Angioplastia, cirurgia ou medicamentos

DESTAQUES

Curitiba, 07 de setembro de 2008 - Expotrade Convention Center

Para melhor entender as diretrizes, participe aos debates organizados com os editores e ganhe um prêmio.

Sala das diretrizes

Aterosclerose: dos fatores de risco ao tratamento (Valentin Fuster) e todas as premiações da SBC.

Conferência de abertura

Qual é o melhor tratamento para seu paciente com doença arterial coronariana? A questão será debatida hoje às 15h20 (Auditório 1) no Simpósio Internacional SBC – SOLACI – SBHCI.

O papel da SBC na formulação de uma política de saúde cardiovascular para o país, Emilio Cesar Zilli (Auditório 7, 11h00).

Qualidade assistencial

Hipertensão refratária: como enfrentar o problema? Antonio Coca (Espanha) 12h00 (auditório 3)

Internacional

O curso sobre Sistemas de Automatização de Consultórios, ministrado pela primeira vez no congresso anterior, ocorrerá novamente este ano, com demonstração prática de todos os recursos do sistema e apresentação dos novos módulos durante as aulas.

Consultório digital

Papel da resposta imunológica em doenças cardiovasculares. 11h00, auditório 21

Imunologia

Confira os lançamentos dos livros de cardiologia na página 4.

Livros

Museu do Coração em Curitiba

Ministro da Saúde formaliza parceria com a SBCA Sociedade Brasileira de Cardiologia e o Ministério da Saúde assinaram nesta semana, em Brasília, um termo de coo-peração visando reduzir consideravel-mente o número de óbitos por doenças cardiovasculares no País. Na ocasião o ministro da Saúde, José Gomes Tem-porão recebeu uma comitiva da SBC. A primeira medida a ser tomada pela par-ceria é a de que as ações e políticas do ministério para o setor tenham o respal-do científico da entidade.

A primeira mostra do Museu do Coração foi inaugurada ontem no Museu Niemeyer de Curitiba, em presença de toda a diretoria da SBC. Este evento foi uma oportunidade para homenagear alguns grandes nomes da medicinaparanaense, como Dr. Arnaldo Moura, representado por sua viúva dona Rute Moura e homenageado pelo Dr. Hélio Germiniani. Foram homenageados também o Dr. Gastão Pereira da Cunha, pelo Dr. Sanito Rocha, e o Dr. Iseu Affonso da Costa, pelo Dr. Luiz Fernando Kubrusly.

63º CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA 07 DE SETEMBRO DE 2008�

No segundo simpósio do GECETI (Grupo de Estudos em Coronariopa-tias, Emergências e Terapia Intensi-va), as novidades destacadas pelos Dr. José Carlos Nicolau, Presiden-te do GECETI e César Cardoso de Oliveira, presidente do IIo Simpósio, foram a atualidade em atendimento do infarto em pré-hospitalar e em ressuscitação cardiopulmonar. Em manobras de emergências praticadas fora do ambiente hospitalar, a prio-ridade deve ser dada a compressão cardíaca e não a ventilação, na espe-

Novas troponinas ultra-sensíveis são esperadas

Harvey White (Nova Zelândia) com César Cardoso de Oliveira (esq) e José Carlos Nicolau (dir)

ra da equipe especializada. A conferência de abertura foi mi-nistrada pelo Dr. Harvey White, da Nova Zelândia, sobre o tema das tro-poninas, “As troponinas são especi-ficas do coração”, explicou Harvey White, “e quando elas aumentam, pior é o prognóstico.”As troponinas aumentam quando há episódio isquêmico, mas existem 20 outras causas de aumento das troponinas, todas de mau prognósti-co para o coração. O interesse das troponinas vai aumentar em breve

com a chegada das novas troponi-nas ultra-sensiveis, que vão permi-tir detectar níveis 20 vezes menores de troponina, o que “vai aumentar o diagnóstico de infartos do miocár-dio”, disse Harvey White, porque a generalização do uso das troponinas vai permitir diagnosticar infartos até agora desconhecidos ou mal identi-ficados. A vantagem é que o atendi-mento, com a detecção precoce, será melhor. Essas troponinas são espe-radas na Europa no final do ano, e, em breve, no Brasil.

Atual pre-sidente do Amer i can College of Cardiology, W. Douglas Weaver é diretor de M e d i c i n a Cardiovas-cular do

Henry Ford Hospital, Detroit, Mi-chigan. Como Presidente da maior entidade mundial de cardiologia, o seu objetivo é participar da refor-ma do sistema de saúde dos EUA, que ele considera pouco eficiente, por não cumprir sua missão de pre-venção e tratamento da população, apesar de gastos absurdamente ele-vados: estima-se que as despesas de saúde vão atingir US$ 2,7 trilhões em 2010 (16% do PIB), ou seja um aumento de 30% em relação a 2004, e de 400% em relação a 1990.

Hugo Madeira, Presidente da Sociedade Portuguesa de CardiologiaProfessor de Medicina Interna (Car-diologia) da Universidade de Lisboa e chefe do serviço de cardiologia do Hospital Santa Maria de Lisboa, o Dr. Hugo Madeira é o presidente da Socieda-de Portuguesa de Car-diologia (SPC) desde 2007. No Congresso, ele coordena o simpó-sio luso-brasileiro so-bre o tema da investi-gação translacional em doenças cardiovasculares. Em 2005 a Sociedade Portuguesa de Cardio-logia assinou a Declaração do Lu-xemburgo, subscrita pela Sociedade Européia de Cardiologia, pelas So-ciedades Nacionais de Cardiologia e pelos Ministérios da Saúde dos paí-

ses da União Europeia. O objetivo é a implementação de uma estratégia

concentrada na área da prevenção cardiovascu-lar. Em julho de 2007, a European Heart Health Charter foi apresentada ao Parlamento Europeu e as suas recomendações aprovadas em dezem-bro, no Conselho de Mi-nistros Europeu, durante a Presidência Portugue-sa. O objetivo da SPC é

contribuir para que se atinja a decla-ração do dia de São Valentim: “Toda a criança nascida no novo milénio tem o direito de viver, pelo menos até aos 65 anos de idade, sem sofrer de doença cardiovascular evitável”.

Arquivos Brasileirosde CardiologiaOs membros do Conselho Edito-rial e do Conselho Deliberativo do periódico, presidido pelo Dr. Renato Kalil e pelo Dr. Fernando Bacal, editor-chefe, são convida-dos a participar da reunião orga-nizada hoje, de 12h00 às 14h00 (auditório 20).

Editorial - Dr Renato A.K. Kalil

Neste informativo, a Direto-ria de Comunicação da SBC procura prestar um serviço de real utilidade ao congressista, trazendo informações úteis e notícias durante o evento.Deve-se destacar a publica-ção da íntegra da relação dos novos especialistas, aprova-dos na prova do TEC, reali-zada dia 6 de setembro, aos quais cumprimentamos e da-mos as boas-vindas.Outro motivo de destaque é a interação entre o Ministério da Saúde e a SBC, concreti-zada através dos simpósios realizados neste sábado e que continua através do Acor-do de Cooperação assinado nesta semana entre a SBC e o Ministério da Saúde. Esta relação se constrói aliando o progresso científico às políti-cas públicas, visando a trans-ferência do conhecimento para a prática assistencial a partir das necessidades da população. Esperamos que os colegas tenham uma boa leitura e desfrutem desta con-fraternização.

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Os Prêmios Mérito SBC estão sen-do entregues hoje, durante a ceri-mônia de abertura do Congresso. As personalidades premiadas são:

Edgar Guimarães Victor Destaque DocenteCriado para homenagear uma personalidade que se destacou nas atividades de ensino da Car-diologia (graduação e/ou pós-graduação)

Prêmio Mérito SBC 2008

Um termo de cooperação cujo obje-tivo final é reduzir drasticamente o total de 300 mil mortes anuais por problemas cardiovasculares foi assi-nado esta semana entre o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Como con-seqüência imediata da iniciativa, segundo o presidente da SBC, An-tonio Carlos Palandri Chagas, é que as políticas de saúde pública para reduzir os fatores de risco das doen-

SBC e Ministério da Saúde se unem para reduzir a mortalidade por doenças cardíacas

ças cardíacas e a definição do tipo de tratamento e das ações a serem to-madas para recuperar os cardiopatas passam a ter o respaldo científico da entidade. Para Chagas, é gratificante verificar que o próprio Ministério reconhece a importância científica da entidade a ponto de incluí-la como interface no trabalho de desenhar a política pública para o setor. “Também é gratificante saber que o Termo de

Cooperação ora assinado vai benefi-ciar centenas de milhares de pessoas que, graças a esse trabalho conjun-to, terão menor risco de sofrer pro-blemas cardíacos e maior possibili-dade de recuperação”, sublinhou o presidente.O documento leva em conta que as doenças cardiovasculares já se tor-naram verdadeira epidemia no País, responsáveis que são por elevado índice de morbi-mortalidade, uma

vez que são responsáveis por mais de 30% dos óbitos no Brasil, além de serem importante fator de incapa-citação, de perda de produtividade e de qualidade de vida. O texto reconhece “a necessidade de aprimorar as estratégias para a pro-moção da saúde cardiovascular”, e leva em conta várias necessidades, a prevenção dessas moléstias, o diag-nóstico precoce, o tratamento e a re-abilitação.

Hospital Pró-Cardíaco represen-tado por Francisco Eduardo Gui-marães FerreiraCiência e TecnologiaCriado para homenagear um des-taque (pessoa física ou jurídica) por sua contribuição científica ou tecnológica à cardiologia

Domingo Marcolino BraileDedicação à PesquisaCriado para homenagear pesqui-sador com destacada contribuição

recente à cardiologia e/ou atividade profissional direcionada à pesquisa cardiológica Rubem TabacofContribuição AssociativaCriado para homenagear um car-diologista por sua relevante con-tribuição à SBC, como entidade associativa

Mário Fernando de Camargo MaranhãoPersonalidade da Cardiologia

Prêmio anual criado para homena-gear um cardiologista, membro da SBC, que tenha contribuído signi-ficativamente nas áreas de ciência e/ou docência e/ou assistência no ano anterior ao do congresso. Carlos Alberto MachadoContribuição à ComunidadeCriado para homenagear um car-diologista que se destacou com seu trabalho junto à população leiga, através de sua atuação junto aos órgãos públicos de saúde.

Ministro da Saúde José Gomes Temporão e representantes da classe médica com o presidente da SBC Antonio Carlos Palandri Chagas

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Políticas públicas dependem da união de gestores, legisladores e da classe médica

Fórum discute participação da SBC no combate às epidemias cardiovasculares A Sociedade Brasileira de Cardiolo-gia vem ganhando papel institucio-nal preponderante com o objetivo de propor e executar políticas pú-blicas em parceria com o Ministério da Saúde, destinadas a combater as principais doenças cardiovasculares, de acordo com o Dr. Hans Fernando da Rocha Dohman, coordenador do fórum “O Papel dos Institutos de Cardiologia no Combate as Epide-

mias Cardiovasculares - Instituto Nacional de Cardiologia”. Dois programas que agora o Minis-tério da Saúde levará a todo o país marcam a importância da contribui-ção da SBC na condução da promo-ção e prevenção da destas políticas de saúde pública, exemplifi ca o Dr. Hans Dohman. Um deles está rela-cionado ao enfrentamento ao ata-que cardíaco, a partir de iniciativa

que começou no Rio de Janeiro; e o outro destina-se a combater a febre reumática. Por estes e outros aspectos, acres-centa, o coordenador do fórum, o Congresso Brasileiro de Cardiolo-gia surge como “um momento ide-al para que todas essas iniciativas ganhem novos contornos, ganhem novas adesões, sejam enriquecidas através do debate”.

Serão lançados os seguintes livros durante o 63o Congresso Brasileiro de Cardiologia, no estande da livra-ria ofi cial do congresso, sendo que em alguns dos lançamentos o autor estará presente autografando a obra, confi ra a seguir.

7 de setembro12-13hDr. Wilson Mathias Jr.Manual de Ecocardiografi a, 2ª ed.Editora Manole8 de setembro9-10hDr. Antonio Carlos CarvalhoGuia para ConsultórioEditora Atheneu12-13hDrs. Carlos V. Serrano Jr., Ari Timermam, Edson StafaniniTratado de Cardiologia SOCESP, 2ª ed. Editora Manole15-16h e 16h30-17h30Dr. Rafael Leite LunaHipertensão arterial, diagnóstico e tratamentoEditora Revinter9 de setembro9-10hDr. José Antonio RamirezDidática médicaEditora Atheneu10h30-11h30Dra. Jaqueline Scholz IssaSem fi ltro: ascensão e queda do cigarro no BrasilEditora de Cultura12-13hElias KnobelCondutas em terapia cardiológicaEditora Atheneu

Lançamentos de Livros

“Precisamos integrar a classe médi-ca, gestores e legisladores para, com isso, rediscutir e propor novas dire-trizes para criar novas políticas pú-blicas de saúde do país”. O alerta é do Dr. Emílio Cezar Zilli, diretor de Qualidade Profi ssional da SBC, que

abriu os trabalhos do “I Simpósio de Qualidade Assistencial - A SBC e as Políticas Públicas de Saúde”. O Dr. Emílio Zilli reconhece que na medida do possível a assistência à saúde pública no país é satisfa-tória, levando-se em consideração

que atualmente 72% da população dependem do sistema público. Po-rém, adverte que precisa haver in-tensa parceria com o envolvimento das entidades médicas, no sentido de combater uma exclusão que atinge a uma grande parcela de brasileiros.Na visão do Dr. Luiz Roberto Tenó-rio, do Conasems, o SUS padece da ausência de recursos humanos e de investimentos. Sua expectativa, po-rém, é de que parte desses problemas seja resolvida com a aprovação da Emenda 29, que está em tramitação no Congresso. Pela Lei, os Estados devem destinar 12% de seus recur-sos à saúde e os municípios 15%. De acordo com o Dr. Clóvis Adal-berto Boufl eur, conselheiro do Con-selho Nacional de Saúde, o simpó-sio sobre a qualidade assistencial na área pública teve como importante contribuição, abordar também a as-sistência voltada para a média e a alta complexidades, destinadas à promoção e a prevenção das doen-ças do coração.

O Dr. Jadelson Pinheiro de Andrade imaginou a edição das Diretrizes da SBC no formato de um livro de bolso, diagramado para uma leitura rápida, para trazer o conhecimen-to atual, baseado em evidências científi cas, a todos os cardiologis-tas brasileiros. O livro das diretriz-es será enviado aos 11.000 sócios da SBC.A sala das diretrizes, inaugurada

Sala das Diretrizeshoje, propôs a cada hora uma apre-sentação de 30 minutos de uma diretriz, seguida de 30 minutos de debates com 40 médicos inscritos. Os médicos podem também partici-par de um teste sobre as diretrizes e serão premiados os que acertarem 70% das respostas. As diretrizes de-batidas são as da angina instável, da hipertensão, da prevenção em mul-heres e da avaliação perioperatória.

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63º CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA 07 DE SETEMBRO DE 2008�

O 63º Congresso Brasileiro de Car-diologia incluirá em sua programa-ção um curso de Suporte Avançado de Vida, o Advanced Cardiac Life Support, que capacita os médicos a promoverem a chamada ressuscita-ção, em casos de parada cardíaca no meio da rua, em ginásios de esporte, aeroportos, restaurantes ou mesmo hospitais, única maneira de evitar a

morte da vítima.As aulas, que serão ministradas em cursos nos dias 7, 8 e 9, com turmas de 24 alunos, terão treinamento prá-tico com bonecos eletrônicos de ta-manho natural que apresentam pul-sação e inclusive “sofrem infarto” e precisam ser reanimados pelos alu-nos. O equipamento, extremamente sofisticado, indica quando o aluno

está aplicando uma massagem eficaz ou quando o procedimento é feito de forma incorreta.“Quando uma pessoa cai na rua com um infarto que leva a uma parada cardíaca, o prazo para que sua vida possa ser salva é curtíssimo, oito mi-nutos no máximo”, explica o diretor Científico do 63º Congresso Brasi-leiro de Cardiologia, Luiz Antonio de Almeida Campos. Nessa janela de oportunidade é necessário que seja feita a ressuscitação com um desfibrilador ou, na inexistência do aparelho, com massagem cardíaca.Ao contrário de outros países, no Brasil são raras as pessoas que tem essa capacitação, e por isso a Socie-dade Brasileira de Cardiologia re-solveu incluir o curso específico na programação do congresso.Os problemas cardiovasculares já têm um caráter epidêmico no Brasil atual, e cabe à Sociedade Brasileira de Cardiologia, juntamente com o Ministério da Saúde, tomar as ati-tudes para que a população cons-cientize-se dos fatores de risco para o coração – obesidade, tabagismo, pressão alta, diabetes – e para que maior número de profissionais da saúde esteja capacitado a atender às emergências cardiológicas.

Treinamento prático com bonecos eletrônicos

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as do-enças cardiovasculares são respon-sáveis por 17,5 milhões de mortes no mundo todo, o equivalente a um terço dos óbitos mundiais. Em 2030, este número deverá aumentar para 24,2 milhões, o que significa que 32,5% de todas as mortes serão cau-sadas por doenças cardiovasculares. Outro registro preocupante é a escala-da do diabetes no mundo: a Federação Internacional do Diabetes estimou em 246 milhões o número de adultos com diabetes em 2007 e as expectativas para 2025 já alcançam 380 milhões, ou seja, 12,5 vezes o número de pes-soas com diabetes em 1985. Para ajudar a reverter o quadro, pelo quarto ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) em

Campanha Nacional de Prevenção do Risco Cardiometabólico é lançada no Congresso

parceria com a Sanofi-Aventis, reali-za atividades educativas que buscam conscientizar a população sobre a importância de prevenir e controlar os fatores de risco cardiometabóli-co. Vale lembrar que esses riscos au-mentam as chances de uma pessoa ter um infarto ou desenvolver dia-betes tipo 2, como colesterol bom - HDL - baixo, índices de triglicérides e de glicemia elevados e excesso de gordura abdominal, um importante marcador da obesidade abdominal, medido pela fita métrica. Durante o Congresso, será lançada a Campanha Nacional de Preven-ção do Risco Cardiometabólico, que contemplará uma série de ini-ciativas, que se estenderão até 14 de novembro, Dia Mundial do Diabe-tes. A SBC coordenará um espaço

aberto à população que abordará os principais fatores de risco para do-enças cardiovasculares. O público receberá folhetos com orientações sobre como prevenir e controlar a obesidade abdominal, o diabetes, o colesterol alto e a hipertensão arte-rial e terá a oportunidade de realizar gratuitamente, entre outros exames, a medição da sua circunferência ab-dominal e da sua taxa de glicemia. “É fundamental adotar uma série de medidas para prevenir o aumento da incidência das doenças cardio-vasculares. As campanhas de escla-recimento da população são instru-mentos importantes principalmente quando se leva em consideração o tamanho do Brasil”, diz Rui Fernan-do Ramos, Diretor de Promoção à Saúde Cardiovascular da SBC.

Gordura trans e fitosteróisO Fórum de Nutrição, coordenado por Gisane Biacchi Gomes e Mara Regina Cilião (Paraná), avaliou as diretrizes sobre dislipidemia e ate-rosclerose, destacando a questão das gorduras trans, que não devem ultra-passar 1% da ingestão calórica diá-ria. Estamos longe do ideal, mesmo quando a rotulagem dos produtos anuncia 0% gordura trans.

Um trabalho apresentado por Gisane Biacchi Gomes mostrou a importân-cia de complementar o tratamento por estatinas com produtos alimen-tares a base de fitosteróis. Com os fitostérois, no grupo de pacientes coronaropatas e dislipidêmicos es-tudado, a taxa de LDL-C diminuiu de 10 a 15%, permitindo atingir a meta de 70 mg/dl. Nossa alimenta-ção habitual comporta 400 mg/j de fitosteróis, mas precisam de 2 g/j no caso de dislipidemia resistente, em complemento das estatinas.

Fórum de Nutrição

Os Drs Andrea Araujo Brandão, Fer-nando Bacal, Gilson Soares Feitosa e Fernando Oswaldo Dias Rangel formarão a comissão julgadora do Prêmio Gastão Pereira da Cunha de Clínica/Epidemiologia para selecio-nar um tema livre entre 8 concorren-tes (no total participarão 32 temas livres em 4 sessões). As 3 outras ses-sões são: Cirurgia/Intervenção, Pes-quisa básica/Experimental, Método diagnóstico. As premiações serão realizadas hoje durante a cerimônia de abertura do Congresso.

Melhor tema livre oral

�63º CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOLOGIA 07 DE SETEMBRO DE 2008

Teste seus conhecimentos em gestão

EXPEDIENTEJornal do Congresso Brasileiro de CardiologiaPresidente da SBC: Dr. Antonio Carlos Palandri ChagasDiretor de Comunicação: Dr. Renato A. K. KalilDiretor Científico: Dr. Luiz Antonio de Almeida CamposPresidente do 63º Congresso: Dr. Paulo Roberto Ferreira RossiCoordenação editorial: Núcleo Interno de Publicações da SBCEditor: Dr. Jean-Louis PeytavinRedação: René Delpy, Luiz Claudio MassaFotografia: AC Bertagnoli, Andre Dias, JL PeytavinDireção-Arte: Edson Lara (Criativa Design)Impressão: GPP CuritibaRealização: Medicina HojeRua Teodoro Sampaio, 2534/15 Pinheiros05406-200 São Paulo SPTel: (11) 8115 3636Diretor comercial: Mauricio Galvão Andersonemail: Mauricio@medicinahoje.com.br

A Sociedade Brasileira de Cardiologia agradece o apoio de suas Grandes Parceiras

Actelion / Análises / Art Med / Art Medical / Atheneu / Bovespa / CCL / Ciclomed / Cobra / Col-gate / Cristália / Diagnóstico da América / DMS / Dr. Reddys / E. Tamussino / Edwards / El Sevier / Engemed / Esaote / Farmalab / Farmoquímica / For Medical / Geratherm / Glicomed / Inbras-port / INCL / Instramed / Johnson & Johnson / Josapar / Medical Mettler / Neurosoft / Pyramid / Roche / Salva Pé / SBHCI / Shima-dzu / Siemens / TEB / TKL Impor-tação / Trade Farma / Transform / Transmai / Unilever / X-Pro / Yoki

Abipecs / Bayer / Cardios / GE / HCOR / Janssen-Cilag / Manole / Medley / Medtronic / Merck S. A. / Micromed / Omron / Philips / Sandoz / Torrent / Toshiba

Ache / Boehringer / Daiichi-Sankyo / E.M.S. – Sigma Pharma / Libbs / Merck Sharp Do-hme / Novartis / Pfizer / Servier

AstraZeneca / Biolab / Sanofi-Aventis / Schering Plough

Categoria Diamante(investimentos acima de R$ 400.000,00)

Categoria Ouro

Categoria Prata

Categoria Bronze

1)Marketing é:a. Propagandab. Algo que devemos evitar, pois não é éticoc. Uma maneira de conquistar e manter clientes (pacientes)d. Um jeito de enganar as pessoas para levar vantagem2) Quando você se atrasa para as consultas, o que fazer?a. Pedir para sua secretaria avisar seus pacientesb. Avisar você mesmo seus clientesc. Aumentar a velocidade das consultasd. Não fazer nada e seguir o ritmo das consultas3) O que você acha se sua secretária não tem o hábito de sorrir

para seus pacientes, e o que fazer:a. Normal, pois um consultório é um ambiente sériob. Pedir para ela começar a sorrir para os clientesc. Procurar entender esse comportamentod. Contratar uma nova, mais sorridente4) Calcular os custos fixo e variável de seu consultório é:a. Algo para seu contador fazerb. Importante para verificar se os negócios estão rentáveisc. Uma maneira de encontrar pontos de melhorias financeirasd. Algo não aplicável para consultórios médicos.5) O custo de uma consulta para mim é de R$100,00. Quero ter

uma margem (“lucro”) de 30% sobre esse custo, porém acaba de chegar um amigo de um primo que me pede um desconto, e assim, dou um desconto de 20%. Qual foi a margem desta consulta?

a. 10%b. 14%c. 4%d. Algo não aplicável para consultórios médicos

Marcos Dornelles*

(investimentos de R$ 150.000,00 a R$ 400.000,00)

(investimentos de R$ 40.000,00 a R$ 150.000,00)

(investimentos até R$ 40.000,00)

Prescreva a auto-medida da pressão arterial

A medição da pressão arterial é um momento tradicional da consulta médica, mas o seu resultado não é sempre exato, por causa do efeito jaleco branco (hipertensão masca-rada). A auto-medida da pressão arterial (AMPA) deve ser preconi-zada, porque ela melhora a adesão do paciente e a repetição das me-dições, em momentos diferentes do dia, dá uma imagem mais exata das variações da pressão do paciente. A AMPA bem sucedida deve ser feita com aparelhos eletrônicos automáti-cos certificados, regularmente revi-sados, e será ainda melhor realizada se for prescrita e incentivada pelo médico.

Auto-medida da pressão arterial com equipamento OMRON

*Marcos Dornelles é engenheiro mecânico (Mauá), Pós-Graduado em Administração (FGV-SP). Atualmente é consultor, palestrante e gerente de Marketing da Apoio Dis-tribuidora, empresa com serviços e produtos para Médicos, Farmácias e Laboratórios Farmacêuticos.

Entender de assuntos como Marketing, RH, Finanças, etc. é fator crítico de sucesso em qualquer negócio e o consultório não é diferente. Procure estar sempre atual-izado em temas de administração e aplique-os no seu dia-a-dia. Quer saber como você foi no teste acima? Mande suas respostas para marcos.dornelles@gmail.com e receba um e-mail com meus comentários.

Fazer com que o médico pense em como tratar a insuficiência cardíaca (IC), atendendo, sem hesitação, às diretrizes recomendadas pela So-ciedade Brasileira da Cardiologia, foi um dos focos do curso de atuali-zação terapêutica, programado para as atividades pré-congresso. De acordo com o palestrante Dr. Anto-

Curso aborda o tratamento sistematizado em insuficiência cardíacanio Carlos Pereira Barreto, do Incor, em São Paulo, a programação do encontro trouxe te-mas fundamentais à discussão tanto para o tratamento de pacientes hos-pitalizados quanto para o controle do paciente crônico.De acordo com Barreto, muitos

médicos não se sentem à vontade em ministrar as doses corretas dos medicamentos recomendados para o tratamento. “Muitas vezes, indi-cam doses mais baixas, não perce-bendo a necessidade da formulação exata da terapia indicada a cada caso”, observa. O curso também foi de extrema importância para os mé-

dicos que acabaram de completar o curso de graduação, pois possibili-tou o debate com profissionais de vasta experiência e proporcionando subsídios para o desenvolvimento de um tratamento sistematizado e seguro às vítimas de IC.Para o Dr. Edimar Alcides Bocchi, também do Incor, os novos concei-tos foram amplamente debatidos, principalmente, na indicação dos bêta-bloqueadores, na dosagem das medicações clássicas e nas indica-ções de anticoagulação e estatinas. De acordo com Bocchi, o debate em torno desses temas ganha ain-da maior importância, pois as esta-tísticas apontam que os índices da enfermidades têm aumentado so-bremaneira e os tratamentos mais eficazes e seguros devem estar ao alcance do maior número de pa-cientes.

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