Angra Lei Organica

Embed Size (px)

Citation preview

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS

LEI ORGNICA COMPILADA E NOTAS DE REDAES ALTERADASCom as alteraes introduzidas pelas Emendas ns 001 a 030.

i

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS

NDICEPREMBULO ................................................................................................................. 4 TTULO I - DA ORGANIZAO DOS PODERES MUNICIPAIS .................................... 5 CAPTULO I DA ORGANIZAO MUNICIPAL ....................................................... 5 SEO I DA ORGANIZAO MUNICIPAL (ARTS. 1 A 6) ....................................... 5 Seo II DA COMPETNCIA DO MUNICPIO (arts. 7 a 13) ................................ 6 SEO III - DOS SERVIDORES PBLICOS (arts. 14 a 23)................................... 11 SEO IV - DOS TRIBUTOS (arts. 24 a 29) ........................................................... 15 SEO V - DOS RGOS DO GOVERNO (arts. 30 a 32)..................................... 17 CAPTULO II - DO PODER LEGISLATIVO ............................................................... 18 SEO I - DISPOSIES PRELIMINARES (arts. 33 a 35).................................... 18 SEO II - DA CMARA MUNICIPAL .................................................................... 19 Subseo I - INSTALAO E POSSE (Art. 36) ................................................. 19 Subseo II DAS ATRIBUIES DA CMARA (Arts. 37 a 40) ...................... 19 Subseo III - DA MESA (Arts. 41 a 45) ............................................................. 26 Subseo IV - DAS COMISSES (Art. 46) ........................................................ 29 Subseo V - DA SESSO LEGISLATIVA E DAS REUNIES (Arts. 47 a 53) .. 30 SEO III - DO PROCESSO LEGISLATIVO ........................................................... 32 Subseo I - DISPOSIES PRELIMINARES (Art. 54) .................................... 32 Subseo II - DAS EMENDAS LEI ORGNICA (Art. 55) ................................ 33 Subseo III - DAS LEIS (Arts. 56 ao 69) ........................................................... 34 Subseo IV - DOS DECRETOS LEGISLATIVOS E DAS RESOLUES (Arts. 70 ao 71) ............................................................................................................ 39 SEO IV - DOS VEREADORES (Arts. 72 a 77) ................................................... 40 CAPTULO III - DO PODER EXECUTIVO ................................................................. 43 SEO I - DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO .................................................. 43 Subseo I - DISPOSIES PRELIMINARES (Arts. 78 ao 86) ......................... 43i

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISSEO II - DAS ATRIBUIES DO PREFEITO (ART. 87) ....................................... 46 SEO III - DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO (ARTS. 88 A 91) ................... 49 SEO IV - DOS SECRETRIOS MUNICIPAIS (ARTS. 92 A 95) .............................. 51 SEO V - DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO ..................................... 52 Subseo I - DAS ATRIBUIES E ORGANIZAO (Art. 96) .......................... 52 SUBSEO II - DA AUTONOMIA (Art. 97) ........................................................ 53 SUBSEO III - DAS COMPETNCIAS PRIVATIVAS (Art. 98 a 99) ................ 53 TTULO II DA ADMINISTRAO MUNICIPAL, FINANAS E ORAMENTO ............ 54 CAPTULO I - DISPOSIES PRELIMINARES (ARTS. 100 E 101) .......................... 54 CAPTULO II - DA ADMINISTRAO PBLICA ..................................................... 55 SEO I - DISPOSIES PRELIMINARES (ARTS. 102 A 114) ............................ 55 SEO II - DO CONTROLE ADMINISTRATIVO (ARTS. 115 A 117) ..................... 58 CAPTULO III - DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL (ARTS. 118 A 121) ................... 58 CAPTULO IV - DO ORAMENTO MUNICIPAL (ART. 122 A 129) .......................... 60 CAPTULO V - DOS ATOS MUNICIPAIS.................................................................. 62 SEO I - DA PUBLICAO (ART. 130) ............................................................... 62 SEO II - DO REGISTRO (ART. 131) ................................................................... 62 SEO III - DA FORMA (ART. 132) ........................................................................ 63 SEO IV- DAS CERTIDES (ART. 133)............................................................... 64 CAPTULO VI - DOS BENS MUNICIPAIS (ARTS. 134 A 140) .................................. 64 CAPTULO VII - DAS LICITAES (ARTS. 141 E 142) ........................................... 68 CAPTULO VIII - DA FISCALIZAO CONTBIL, FINANCEIRA, ORAMENTRIA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL (ARTS. 143 A 148) ............................................ 68 CAPTULO IX - DA CONTABILIDADE MUNICIPAL (ARTS. 149 A 165) .................. 69 CAPITULO X - DAS OBRAS E SERVIOS PBLICOS (ARTS. 166 A 170) ............ 74 CAPTULO XI - DOS CONSELHOS MUNICIPAIS (ARTS. 171 A 174) ..................... 76 CAPTULO XII - DA FISCALIZAO POPULAR (ARTS. 175 E 176) ....................... 77 TTULO III - DA ORDEM ECONMICA DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE.................................................................................................................... 78 ii

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISCAPTULO I - DISPOSIES PRELIMINARES (ARTS. 177 A 179) ........................... 78 CAPTULO II - DA POLTICA URBANA (ARTS. 180 A 192)) ...................................... 79 CAPTULO III - DA POLTICA AGROPECURIA (ART. 193 A 202) ........................ 82 CAPTULO IV- DA POLTICA AGRRIA (ARTS. 203 A 205) ................................... 85 CAPTULO V - DA POLTICA PESQUEIRA (ARTS. 206 A 211)............................... 86 CAPTULO VI - DOS TRANSPORTES MUNICIPAIS (ARTS. 212 A 216) ................... 88 CAPTULO VII - DO TURISMO (ARTS. 217 A 218) ..................................................... 90 CAPTULO VIII - DO MEIO AMBIENTE (ART. 219 A 228) .......................................... 90 CAPTULO IX - DA DEFESA DO CONSUMIDOR (ARTS. 229 A 230) ...................... 94 CAPTULO X - DA POLTICA INDUSTRIAL, COMERCIAL E DE SERVIOS ......... 95 (ARTS. 231 E 232) .................................................................................................... 95 TTULO IV - DA ORDEM GERAL ................................................................................. 96 CAPTULO I - DISPOSIES PRELIMINARES (ARTS. 233 A 235) ........................ 96 CAPTULO II - DA POLTICA EDUCACIONAL (ARTS. 236 A 250) .......................... 97 CAPTULO III - DA POLTICA CULTURAL (ARTS. 251 A 253).............................. 102 CAPTULO IV- DA SADE E SANEAMENTO BSICO (ARTS. 254 A 265) .......... 102 CAPTULO V - DO ESPORTE E LAZER (ARTS. 266 A 268) .................................. 107 CAPTULO VI - DA FAMLIA, DO IDOSO E DO MENOR (ARTS. 269 E 270) ......... 108 CAPTULO VII - DO NDIO (ART. 271) ................................................................... 108 CAPTULO VIII - DOS PORTADORES DE DEFICINCIAS (ARTS. 272 A 276) ....... 108 CAPTULO X - DA MULHER (ARTS. 277 A 283) ...................................................... 109 TTULO V - DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS (arts. 284 a 329) ................ 111

iii

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS

LEI ORGNICA COMPILADADISPE SOBRE LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE ANGRA DOS REIS-RJ.

PREMBULO"Ns, Vereadores do Municpio de Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro, legtimos representantes do povo angrense, investidos em Assemblia Municipal Constituinte, sob a proteo de Deus, no firme propsito de buscar, constantemente, para a populao do Municpio, a garantia fundamental dos direitos do ser humano, em especial de suas melhores condies de vida e sua qualidade ambiental, e ainda a igualdade, fraternidade, justia social, desenvolvimento e bem-estar, em uma sociedade solidria, democrtica e pluralista, sem preconceitos ou discriminaes de qualquer ordem, cumprindo o que nos determina a Constituio da Repblica Federativa do Brasil, promulgamos esta Lei Orgnica."

4

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS

TTULO I - DA ORGANIZAO DOS PODERES MUNICIPAIS

CAPTULO I DA ORGANIZAO MUNICIPAL

SEO I DA ORGANIZAO MUNICIPAL (ARTS. 1 A 6)

Art. 1. O Municpio de Angra dos Reis uma unidade do territrio do Estado do Rio de Janeiro, com autonomia poltica, legislativa, administrativa e financeira, regendo-se por esta Lei Orgnica, respeitados os princpios estabelecidos nas Constituies Federal e Estadual.

Art. 2. Os limites do territrio do Municpio s podero ser alterados por Lei Estadual, mediante aprovao prvia da sua populao, atravs de plebiscito, observando o disposto no artigo 354 da Constituio Estadual. Art. 3. A sede do Municpio d-lhe o nome e tem categoria de cidade, enquanto a sede do Distrito tem a categoria de Vila. Art. 4. O Municpio divide-se em seis distritos, cada um tendo o nome da respectiva sede, no mbito dos quais se exercem os peculiares interesses locais. 1. Os atuais distritos podero ser desmembrados, ou terem alterados suas sedes e seus limites, por Lei Municipal, respeitada a legislao estadual pertinente. 2. Na ocorrncia prevista no pargrafo anterior, no tocante ao desmembramento ou alterao de limite, as linhas divisrias se basearo, de preferncia, em pontos naturais, facilmente reconhecveis. 3. Na inexistncia de pontos naturais , adotar-se- a linha reta, cujos extremos sejam pontos reconhecveis e dotados de fixidez. 5

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 5. Constituem patrimnio do ,Municpio os seus direitos e obrigaes, os bens mveis e imveis de seu domnio pleno, direto ou til, e a renda proveniente do exerccio das atividades de sua competncia e da explorao de seus servios. Pargrafo nico. Incluem-se entre os bens do Municpio: I. os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribudos; II as terras devolutas situadas em seu territrio no pertencentes Unio ou ao Estado. Art. 6. Os bens imveis do Municpio no podem ser objetos de doaes, nem de utilizao gratuita por terceiros, salvo casos especiais, devidamente autorizados por lei especfica. 1. A alienao, a ttulo oneroso, de bens moveis do Municpio ou de suas autarquias, depender de autorizao prvia da Cmara Municipal de Vereadores, por lei especial. 2. Aplicam-se ao Municpio todos os pargrafos do Art. 68 da Constituio Estadual. 3. O Municpio, com prvia autorizao legislativa e mediante concesso de direito real de uso, poder transferir reas de seu patrimnio para implantao de indstrias, formao de distritos ou condomnios industriais.

SEO II DA COMPETNCIA DO MUNICPIO (ARTS. 7 A 13) Art. 7. No exerccio de sua autonomia, o Municpio editar leis, expedir decretos, praticar atos e adotar medidas pertinentes aos seus interesses, s necessidades de sua administrao e ao bem estar de seu POVO. Pargrafo nico. O Municpio poder celebrar consrcios e convnios com a Unio, com os Estados da Federao, com outros Municpios, e ainda, com rgos da administrao indireta, inclusive fundacional, para execuo de servios de interesse comum, regulamentados por lei. Art. 8. O Municpio poder instituir a Loteria Municipal respeitadas as legislaes Federal e Estadual pertinentes, atravs de legislao especfica.

6

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 9. O Municpio poder, atravs de convnio, prvia e devidamente autorizado por Lei Municipal, criar entidade intermunicipal de administrao indireta, dotada de personalidade jurdica prpria, com autonomia administrativa e financeira, sediada em um dos Municpios convenentes, para realizao de obras, atividades e servios especficos de interesse comum. Pargrafo nico. Nenhuma obra conveniada poder ser interrompida, temporria ou definitivamente, sem que a Cmara de Vereadores seja cientificada. Art. 10. O Municpio prestar, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, os servios pblicos de sua competncia, na forma da lei. Pargrafo nico. A lei dispor sobre: I - o regime das empresas concessionrias e permissionrias de servios pblicos, o carter especial de seu contrato e de sua prorrogao, bem como as condies de caducidade, fiscalizao, realizao e resciso da concesso ou permisso; II - os direitos dos usurios; III - a poltica tarifria; IV - a obrigao de manter servios adequados. Art. 11. O Municpio exerce todas as competncias que no lhe estejam vetadas pelas Constituies Federal e Estadual. Pargrafo nico. A competncia poltica-administrativa do Municpio exercida com plenitude sobre as pessoas, bens e atividades em seu territrio, ressalvadas as competncias expressas da Unio e do Estado. Art. 12. Compete ao Municpio, concomitantemente com a Unio e o Estado: I - cuidar da sade, da assistncia pblica e da proteo e garantia das pessoas portadoras de deficincia; II - promover os meios de acesso educao, a cultura, cincia e aos desportos; III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais e os stios arqueolgicos; IV - proteger o meio ambiente, a fauna e a flora locais, combater a poluio sob de suas formas; 7

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISV - fomentar a produo agropecuria local e organizar o abastecimento alimentar no territrio do Municpio; VI - fiscalizar, nos locais de venda direta ao consumidor, as condies sanitrias dos gneros alimentcios; VII - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seu territrio, exigindo laudos e pareceres tcnicos, emitidos pelos rgos competentes, na forma da legislao em vigor, para comprovar que os referidos empreendimentos: (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 12 Compete ao Municpio, concomitantemente com a Unio e o Estado:

a) no acarretaro desequilbrio ecolgico, prejudicando a flora, a fauna e a paisagem em geral; b) no causaro, mormente no caso de portos de areia, rebaixamento de lenol fretico, assoreamento de rios, lagos ou represas; c) no provocaro eroso do solo.

Art. 13. Ao Municpio compete, privativamente, prover a tudo quanto relacionar-se ao seu peculiar interesse e ao bem estar de sua populao, cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuies; I legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislao federal e a estadual no que couber; (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: I Criar, organizar e suprimir distritos, observada a Legislao Estadual;

II - elaborar o plano plurianual, as diretrizes oramentrias, os oramentos anuais, prevendo a receita e fixando a despesa, com base em planejamento adequado e na observncia das determinaes legais;

8

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISIII - instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem como fixar e cobrar taxas e aplicar suas rendas, fazendo prestao de contas e publicando balancete no prazo e na forma da lei; IV - incorporar sua receita os recursos que lhe sejam repassados pela Unio e pelo Estado; V - criar guarda municipal destinada preservao de seus bens e a outras atribuies previstas em lei; VI - dispor sobre concesso, permisso e autorizao de servios pblicos locais, na forma do disposto nos artigos 175 da Constituio Federal e 335 da Constituio Estadual; VII - dispor sobre a administrao, a utilizao e a alienao de seus bens; VIII - adquirir bens, inclusive mediante desapropriao por necessidade ou utilidade pblica, ou ainda, por interesse social; IX - elaborar o seu Plano Diretor de Desenvolvimento e Expanso Urbana, observando o disposto nos artigos 182 e 183 da Constituio Federal e no artigo 356 e seu Pargrafo, da Constituio Estadual; X - promover, sempre com vistas ao interesse urbanstico, o ordenamento do seu territrio, criando, suprimindo e organizando distritos na forma da legislao estadual e, ainda, estabelecendo normas para zoneamento urbano e para loteamento, edificaes e arruamentos; (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: X promover, sempre com vistas ao interesse urbanstico, o ordenamento do seu territrio, estabelecendo normas para edificao, loteamento e arruamento, bem como para o zoneamento urbano;

XI - exigir, na forma da lei, para a execuo de obras ou exerccio de atividades potencialmente causadoras de degradao do meio ambiente, estudo prvio dos respectivos impactos ambientais; XII - estabelecer as servides administrativas necessrias aos seus servios; XIII - regulamentar a utilizao dos logradouros pblicos, especialmente: 9

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISa) para o transporte coletivo, inclusive a forma de sua prestao, determinando ainda o itinerrio, os pontos de parada e as tarifas; b) para a concesso, permisso ou autorizao de transporte por taxis e demais veculos, determinando os locais de ponto e fixando as respectivas tarifas; c) para os servios de carga e descarga e fixar a tonelagem mxima permitida a veculos que circulam em vias pblicas municipais; XIV - sinalizar as vias e as estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar a sua utilizao; XV - prover sobre limpeza das vias e logradouros pblicos , remoo e destino do lixo domiciliar e de outros resduos de qualquer natureza, e regulamentar a limpeza de terrenos baldios; XVI - ordenar as atividades urbanas, estatuindo condies e horrios para funcionamento de estabelecimentos comerciais e similares, observando as normas federais pertinentes; XVII - dispor sobre a administrao, regulamentao e fiscalizao dos servios funerrios e de cemitrios, observando o disposto no artigo 13, inciso V, da Constituio Estadual; XVIII - regulamentar, autorizar e fiscalizar a afixao de cartazes e anncios, bem como a utilizao de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda nos locais , sujeitos ao poder de polcia municipal; XIX - dispor sobre o registro, a avaliao, a captura, o depsito e o destino de animais, com finalidade precpua de erradicao da raiva e de outras molstias de que possam ser portadores ou transmissores, XX - dispor sobre o depsito e o destino de mercadoria apreendida em decorrncia de transgresso da legislao municipal; XXI - organizar o quadro de seus servidores, observando o disposto nesta Lei; XXII - disciplinar o funcionamento e manter os programas de educao pr-escolar e de ensino fundamental, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado; XXIII - criar e manter, com recursos prprios ou sob forma de convnio, o Museu Municipal; 10

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISXXIV - no tocante aos estabelecimentos industriais, comerciais , similares e de prestao de servios, localizados no territrio do Municpio, que exeram atividades econmicas de fins lucrativos ou no: a) conceder ou renovar alvar de licena para instalao e localizao, fixando o horrio de funcionamento; b) revogar a licena daqueles cujas atividades se tornem prejudiciais sade, higiene, ao bem estar, ao sossego pblico e aos bons costumes; c) promover o fechamento daqueles que funcionarem sem licena ou em desacordo com a lei. XXV - conceder licena para o comrcio eventual e ambulante, na forma da lei; XXVI - estabelecer e impor penalidade por infrao de suas leis e regulamentos, organizando e mantendo os servios necessrios ao exerccio de seu poder de policia; XXVII - suplementar a legislao federal e a estadual, no que couber; XXVIII - dispor sobre os servios pblicos de sua competncia em geral, regulamentando-os inclusive; XXIX - prestar assistncia nas emergncias mdico-hospitalares, por seus prprios servios ou mediante convnio com rgos federais e estaduais, entidades filantrpicas e instituies congneres; XXX - incentivar a construo de casa prpria popular aos juridicamente necessitados, na forma da lei; XXXI - promover programas de melhoria das condies habitacionais e de saneamento bsico, especialmente nos bairros de baixo nvel econmico e social; XXXII - coibir os lanamentos de dejetos "in natura" nos corpos d'gua de domnio pblico. SEO III - DOS SERVIDORES PBLICOS (ARTS. 14 A 23) Art. 14. O Municpio estabelecer em lei o regime jurdico de seus servidores,

atendendo s disposies, aos princpios e aos direitos que lhe so aplicveis pela Constituio Federal e Estadual, dentre os quais os concernentes a:

11

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISI - Salrio mnimo ou vencimento capaz de atender s necessidades vitais e bsicas do servidor e s de sua famlia, com moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, e transporte,com reajustes peridicos, de modo a preservar-lhe o poder aquisitivo, vedada a sua vinculao para qualquer fim; II - irredutibilidade do salrio ou vencimento, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo; III - garantia de salrio nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel; IV - dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou valor de aposentadoria; V - remunerao do trabalho noturno superior ao do diurno; VI - salrio famlia para os seus dependentes, observado os limites de idade, na forma da lei; VII - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro horas semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo de jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho, na forma da lei; VIII - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; IX - servio extraordinrio com remunerao no mnimo igual ou superior a cinqenta por cento do horrio normal; X - gozo de frias anuais remuneradas em, pelo menos um tero a mais do salrio normal; XI - licena remunerada gestante, licena paternidade e aos adotantes nos termos das legislaes Federal e Municipal; XII - reduo de riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana; XIII - adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas na forma da legislao federal; XIV - proibio de diferena de salrio e de critrio de administrao por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 12

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 15. garantido o direito livre associao sindical e o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos em Lei prpria. Pargrafo nico. vedado o desconto de dias parados por motivo de greve, salvo deciso judicial ou acordo coletivo. Art. 16. A investidura em cargo ou emprego pblico depender sempre de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou provas e ttulos, ressalvadas as nomeaes para Cargos em Comisso, declarada em lei de livre nomeao e exonerao. 1. No haver limite mximo de idade para inscrio em concurso pblico,

constituindo-se, entretanto, em requisito de acessibilidade, a condio de permanncia por no mnimo, 5 (cinco) anos em efetivo exerccio, na forma da legislao em vigor. (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: 1 - No haver limite mximo de idade para inscrio em concurso acesso ao servio pblico, constituindo-se, entretanto, em requisito de acessibilidade, a condio de permanncia por, no mximo, cinco (05) anos em efetivo exerccio, na forma da legislao em vigor.

2. O prazo de validade do concurso ser de dois (02) anos, prorrogvel por uma vez, por igual perodo. 3. No prazo de validade do concurso a existncia de habilitados, no convocados, impedir a convocao de novos concursados. Art. 17. O pagamento da remunerao dos servidores pblicos ser efetuado at o ltimo dia do ms de competncia, salvo acordo coletivo. Art. 18. O servidor pblico municipal tem o dever de denunciar qualquer irregularidade de que tenha conhecimento na administrao pblica, sob pena de responsabilidade, na forma da lei. Pargrafo nico. classe. Art. 19. O Municpio garantir proteo especial servidora pblica gestante, O servidor denunciante poder ser representado pelo rgo de

adequando ou mudando, temporariamente, suas funes, nos tipos de trabalho comprovadamente prejudiciais sade desta e do nascituro. 13

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 20. O Municpio assegurar ao homem e mulher, e a seus dependentes, o direito de usufruir dos benefcios previdencirios decorrentes de contribuio do cnjuge ou companheiro, respeitado no caso, a legislao pertinente. Art. 21. Os servidores municipais regidos pela legislao trabalhista que, data da promulgao da Constituio Federal, tiveram completados cinco (05) anos de servios ininterruptos, tero assegurada a estabilidade funcional. Pargrafo nico. Os Poderes Municipais, aps trinta (30) dias da promulgao da Lei Orgnica, e do projeto de lei ordinria, regulamentando o que institui o caput deste artigo, atravs da elaborao de quadro especial. Art. 22. Aos servidores pblicos municipais que, habitualmente trabalharem em

perodo extraordinrio, faro js, aps dois (02) anos, incorporar os valores correspondentes mdia das horas extras trabalhadas, naquele perodo, ao salrio ou vencimento, independentemente da reduo do trabalho, de seu regime jurdico e de ao judicial.

Art. 23. Ao servidor pblico que permaneceu ou vier a permanecer, por perodo igual ou superior a 5 (cinco) anos, contnuos ou no, de efetivo exerccio, em Funo Gratificada ou cargo em Comisso, quando destitudo ou exonerado, assegurada a percepo da vantagem, referente ao valor da Funo Gratificada ou de 30% (trinta por cento) dos vencimentos do Cargo em Comisso, a serem incorporados aos respectivos vencimentos. (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990) OBS.: O rgo Especial do TJ-RJ julgou em 20/03/2000, pela PROCEDNCIA DA REP. DE INCONSTITUCIONALIDADE N 43/99, DECLARANDO INCONSTITUCIONAL a redao originria do artigo 23 e seus pargrafos. Acrdo publicado em 14/04/2000. 1 - O exerccio de Cargo em Comisso ou de Funo Gratificada ser computado globalmente para efeito deste artigo. (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990) 2. O servidor, exonerado de Cargo em Comisso ou dispensado de Funo

Gratificada, far jus a um percentual de vinte por cento, por ano de efetivo exerccio, da vantagem instituda no caput deste artigo. (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990) 14

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS 3. vedada a percepo cumulativa da vantagem instituda neste artigo, bem como incorporao prevista em dispositivos legais anteriores vigncia desta Lei. (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990) 4. A vantagem a que se refere este artigo ser revista sempre que o servidor for provido em outro cargo ou funo, respeitado o disposto nesta Lei.Nota 1: Assim dispunha a redao original, julgada inconstitucional, conforme supracitado: Art. 23. Ao funcionrio que permaneceu ou que vier a permanecer em cargo em comisso ou funo gratificada por perodo igual ou superior a cinco (5) anos contnuos, assegurada percepo do valor da remunerao do cargo em comisso ou da funo gratificada. 1 - O exerccio de cargo em comisso ou funo gratificada ser computado globalmente para efeito deste artigo. 2 - O funcionrio, exonerado do cargo em comisso ou da funo gratificada, far jus a uma gratificao correspondente a 20% (vinte por cento) por ano de efetivo exerccio da remunerao do cargo em comisso ou da funo gratificada, at o limite de 5 (cinco) anos, observado o caput do artigo. 3 - Se o funcionrio, beneficiado pelo estabelecido neste artigo, for novamente provido em cargo em comisso ou funo gratificada, ser retomada a contagem do seu tempo de servio para fins deste artigo, vedada a percepo cumulativa da vantagem instituda. 4 - A vantagem a que se refere este artigo ser revista sempre que o servidor for provido em outro cargo ou funo, respeitado o disposto nesta lei.

SEO IV - DOS TRIBUTOS (ARTS. 24 A 29)

Art. 24. O Sistema Tributrio Municipal ser regulado pelo disposto nas Constituies Federal e Estadual, em leis federais e estaduais, nesta Lei Orgnica e em leis complementares, municipais. Art. 25. O Municpio balizar a sua ao no campo da tributao pelos princpios do Direito e pela utilizao dos mecanismos tributrios, prioritariamente com instrumento de realizao social, atravs do fomento da atividade econmica, coibio de prtica especulativa e de distores de mercado.

15

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 26. O Municpio pode instituir tributos na forma expressa no artigo 191 da

constituio Estadual. Art. 27 - Compete ao Municpio instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbano; II - transmisso intervivos a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto a de garantia, bem como, cesso de direito sua aquisio; III - vendas a varejo de combustveis lquidos e gasosos exceto leo diesel; IV - servios de qualquer natureza, no compreendidos no inciso I, letra "B", do artigo 155 da Constituio da Repblica, definidos em lei complementar federal.

1. O imposto, de que trata o Inciso I, poder ser progressivo, nos termos de lei municipal, de forma a assegurar o cumprimento da funo social da propriedade. 2. o imposto de que trata o Inciso II no incide sobre a transmisso de bens ou direitos incorporados ao patrimnio de pessoa jurdica em realizao de capital, nem sobre a transmisso de bens ou direitos decorrentes de fuso, incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locao de bens imveis ou arrendamento mercantil.

Art. 28. Pertencem ao Municpio: I - o produto de arrecadao de imposto da Unio, no percentual que lhe couber, sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos a qualquer ttulo por ele, suas autarquias e pelas fundaes que instituir e mantiver; II - cinqenta por cento de produto da arrecadao do imposto da Unio sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imveis situados no Municpio; III - cinqenta por cento de produto da arrecadao do imposto estadual sobre propriedade de veculos automotores licenciados no Municpio;

16

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISIV - a cota que lhe seja devida do produto da arrecadao do imposto estadual sobre as operaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao; V - a respectiva cota de participao dos Municpio, conforme previsto no artigo 159, I, b e pargrafo 3. da Constituio da Repblica.

Art. 29. livrarias e bancas de jornais, instaladas no Municpio, para venda exclusiva de livros, revistas e jornais, fica assegurada iseno de pagamento de ISS e de renovao, de alvar de localizao.

SEO V - DOS RGOS DO GOVERNO (ARTS. 30 A 32)

Art. 30.

O Governo Municipal exercido pelos Poderes Legislativo e Executivo,

autnomos e harmnicos entre si, representados respectivamente pela Cmara Municipal e pelo Prefeito Municipal, com atribuies previstas nesta Lei e em legislao suplementar. (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)

Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 30. O Governo do Municpio exercido pela Cmara Municipal e pelo Prefeito Municipal, poderes autnomos e harmnicos entre si, respectivamente com funo legislativa e executiva, na forma da Lei;

Art. 31. vedada a delegao de atribuies, e a investidora em uma funo pblica implicar na proibio do exerccio de outra, salvo as excees previstas em lei. Art. 32. Cada legislatura ter a durao de quatro anos, iniciando-se com a posse dos candidatos eleitos e diplomados, no primeiro dia de janeiro do ano seguinte ao da eleio.

17

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS

CAPTULO II - DO PODER LEGISLATIVO SEO I - DISPOSIES PRELIMINARES (ARTS.A 35)

Art. 33.

O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, composta de 14

(quatorze) Vereadores, na forma da Lei, eleitos pelo sistema proporcional, mediante pleito direto e secreto, obedecido o disposto nos artigos 14 e 29, da Constituio Federal. (nova redao dada pela Emenda n 030, de 04/10/2011)

Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 33. O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, composta de Vereadores, na forma da Lei, eleitos pelo sistema proporcional, mediante pleito direto e secreto obedecido o disposto no artigo 14 e seus pargrafos da Constituio Federal.

Nota 2: Redao dada pela Emenda n 022, de 07/07/2004: Art. 33. O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, composta de 11 (onze) Vereadores, na forma da Lei, eleitos pelo sistema proporcional, mediante pleito direto e secreto obedecido o disposto no artigo 14 e seus pargrafos da Constituio Federal.

Nota 3: Redao dada pela Emenda n. 029, de 23/09/2008): Art. 33. O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, composta de 12 (doze) Vereadores, na forma da Lei, eleitos pelo sistema proporcional, mediante pleito direto e secreto, obedecido o disposto no artigo 14 e seus pargrafos, da Constituio Federal.

Art. 34.

Salvo Disposio constitucional em contrrio, as deliberaes da Cmara

Municipal sero tomadas por maioria, de votos, presentes a maioria absoluta de seus membros. Art. 35. Ao Poder Legislativo fica assegurada, a autonomia funcional, administrativa e financeiras respeitada a legislao em vigor. 18

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISSEO II - DA CMARA MUNICIPAL

Subseo I - INSTALAO E POSSE (Art. 36)

Art. 36.

No incio de cada legislatura, no dia primeiro de janeiro, em horrio

estabelecido pelo Poder Judicirio, em Sesso Solene de Instalao, independente de nmero, sob a Presidncia do Vereador mais votado dentre os presentes, os Vereadores prestaro compromissos e tomaro posse. 1. No ato da posse, os Vereadores devero encontrar-se desincompatibilizados de todos os impedimentos previstos nesta lei, e, na mesma ocasio, bem como anualmente, devero fazer declarao de seus bens, cujo resumo ser transcrito em Ata e em livro prprio da Secretaria da Cmara. 2. O Vereador, que no tomar posse na ocasio prevista neste artigo, dever fazlo no prazo de quinze (15) dias, ressalvando-se os casos de motivo justo e aceito pela Cmara. 3. Findo o prazo previsto no pargrafo anterior, e no tendo o Vereador faltoso justificado sua ausncia, o Presidente da Cmara oficiar de imediato Justia Eleitoral para a convocao e posse do suplente. (acrescentado pela Emenda n 03, de 10/12/1991)

Subseo II DAS ATRIBUIES DA CMARA (Arts. 37 a 40)

Art. 37. Compete Cmara, com a sano do Prefeito, legislar sobre: I - tributos municipais, podendo autorizar, por Lei Especial, isenes, anistia fiscal e remisso de dvidas: II - oramento anual, diretrizes oramentrias, plano plurianual de investimentos, abertura de crditos suplementares e especiais;

19

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISIII - operaes de crditos, obteno e concesso de emprstimos, regulamentados a forma e meios de pagamento; IV - concesso de auxlios e subvenes; V - concesso de servios pblicos, bem como sua encampao e reverso; VI - normas gerais sobre alienao, cesso, permuta, arrendamento ou aquisio de bens pblicos; VII - criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas do Poder Executivo e fixao dos respectivos vencimentos ou remunerao; (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)

Nota 1: Assim dispunha a redao original: VII - criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas e fixao dos respectivos vencimentos ou remunerao;

VIII criao e extino de Secretarias e rgos da administrao pblica; (nova redao dada pela Emenda n 20, de 21/08/2003)Nota 1: Assim dispunha a redao original: VIII - criao, estruturao e atribuies das secretarias municipais e de rgos da administrao pblica indireta;

IX - autorizao de convnio com entidades pblicas ou particulares e consrcios intermunicipais; X - delimitao do permetro urbano, criao ou desmembramento de distritos, obedecida a legislao estadual sobre a matria; XI - zoneamento urbano e denominao de prprios municipais e de vias e logradouros pblicos; XII - transferncia temporria de sede do Poder Executivo. 20

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS

Art. 38. Compete, privativamente, Cmara, no exigida a sano do Prefeito: (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 38. Compete, privativamente, Cmara:

I - elaborar seu Regimento Interno; II - organizar os seus servios administrativos e dispor sobre seu funcionamento, poder de polcia, criao, transformao ou extino de cargos, empregos e funes, fixando a respectiva remunerao, observados os parmetros oramentrios e o disposto nesta lei; III - eleger os membros da Mesa Diretora, bem como destitu-los de seus cargos, na forma prevista nesta Lei e em seu Regimento Interno; (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: III - Eleger os membros da Mesa Diretora, obedecido o disposto nesta lei.

IV - dar posse ao Prefeito e ao Vice Prefeito, bem como receber os respectivos compromissos ou renncias; V - afastar o Prefeito, o Vice-Prefeito e o Vereador, temporariamente, do exerccio do cargo, obedecendo a legislao em vigor; VI - conceder licena ao Prefeito, ao Vice Prefeito e ao Vereador para o afastamento do respectivo cargo, nos termos que a lei dispuser; VII - autorizar o Prefeito em exerccio a ausentar-se do, Municpio por perodo superior a 15 (quinze) dias; VIII - Fixar, no ltimo semestre de cada Legislatura, a remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, a vigorar para a Legislatura seguinte, observado o disposto na Constituio Federal, nesta Lei Orgnica e em Resolues Complementares; (nova redao dada pela Emenda n 23, de 23/09/2004) 21

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISNota 1: Assim dispunha a redao original: VIII - Fixar, no ltimo semestre de cada Legislatura, a remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores;

Nota 2: Assim dispunha a redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990: VIII - Fixar, no ltimo semestre de cada Legislatura, a remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, em at 30 (trinta) dias antes das eleies municipais, a vigorar para a legislatura seguinte, observado o disposto na Constituio Federal, nesta Lei Orgnica e em resolues complementares;

a) O subsdio dos agentes polticos, tero como valores bsicos o percentual de setenta e cinco por cento daquela estabelecida, em espcie para os deputados estaduais, conforme dispe o Art. 29 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil: (redao acrescentada pela Emenda n 11, de 23/12/1996)Nota 2: Assim dispunha a redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990: a) O subsdio dos agentes polticos, ter como valores bsicos os percentuais especificados abaixo incidentes sobre o que percebiam os Deputados Estaduais, a qualquer ttulo, na data da promulgao da Lei Orgnica, passando a partir da, a ter as mesmas correes e aumentos atribudos aos servidores do Municpio, nos mesmos valores e datas:

1- Prefeito 60% (sessenta por cento); (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 2- Vice-Prefeito 25% (vinte e cinco por cento); (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 3- Vereadores 25% (vinte e cinco por cento). (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) b) A remunerao dos agentes polticos, compreende: (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 1 do Prefeito: subsdio e verba de representao; (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 1.2 a representao do Prefeito ser atribuda pelo efetivo exerccio da funo, a ser de dois teros (2/3) do subsdio; (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 22

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS2 do Vice-Prefeito: subsdio; (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 3 do Vereador: subsdio; (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 3.1 do Presidente da Cmara, subsdio e representao, esta equivalente a dois teros (2/3) do subsdio do Vereador; (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 4 os reajustes da remunerao dos agentes polticos, sero na mesma data e na mesma proporo dos reajustes e ou aumentos dos vencimentos do servidor pblico municipal; (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 5 os agentes polticos tero o mesmo nmero de vencimentos anuais do servidor pblico municipal; (redao dada pela Emenda n 01, de 04/09/1990) 6 a fixao da remunerao, ocorrer sempre nos dois primeiros meses do ltimo semestre da legislatura. (suprimido pela Emenda n 011, de 23/12/1996)Nota 1: Assim dispunha a redao original: VIII - Fixar, no ltimo semestre de cada legislatura, a remunerao do Prefeito, do Vice Prefeito e dos Vereadores;

Nota 2: Assim foi acrescida redao original, pela Emenda n 02, de 06/12/90: VIII - Fixar, no ltimo semestre de cada legislatura, a remunerao do Prefeito, do Vice Prefeito e dos Vereadores, em at 30 (trinta) dias antes das eleies municipais, a vigorar para a legislatura seguinte, observado o disposto na Constituio Federal, nesta Lei orgnica e em resolues complementares.

IX - receber a renncia de Vereador; X estabelecer sua sede, bem como o local de suas reunies e das reunies de suas comisses permanentes, podendo, mud-las temporariamente; (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: X - estabelecer e mudar, temporariamente, sua sede, a de suas reunies, bem como o local de reunio de suas comisses permanentes;

XI - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, inclusive na inclusive os da administrao indireta, sustando os que exorbitarem os seus poderes; XII - zelar pela preservao de sua competncia legislativa em face da atribuio do Poder Executivo; (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991) 23

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISNota 1: Assim dispunha a redao original: XII - zelar pela conservao de sua competncia legislativa em face da atribuio normativa dos outros poderes.

XIII - autorizar, por maioria absoluta dos seus membros, a instaurao de processo contra os Vereadores, o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Secretrios Municipais; (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: XIII - Autorizar, por maioria absoluta dos seus membros, a instaurao de processo contra o Prefeito, o Vice Prefeito e os Secretrios Municipais;

XIV - emendar esta Lei Orgnica, promulgar leis no caso de silncio do Prefeito e expedir decretos legislativos e resolues; XV - autorizar previamente operaes financeiras de interesse do Municpio; XVI - deliberar sobre os vetos do Prefeito; XVII - aprovar moo de desaprovao a atos dos Secretrios Municipais, conforme o disposto no Regimento Interno da Cmara Municipal; XVIII - autorizar referendo e plebiscito no mbito municipal; XIX - organizar e publicar os anais de seus trabalhos, inclusive das legislaturas anteriores; XX - deliberar, mediante resoluo, sobre assunto de sua economia interna, nos demais casos de sua competncia, por decreto legislativo; XXI - conceder ttulos honorficos, ou qualquer outra honraria ou homenagem, mediante Decreto Legislativo aprovado por, no mnimo 2/3 (dois teros) de seus membros, respeitada a legislao em vigor; (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: XXI - conceder ttulo de Cidado Honorrio, ou qualquer outra honraria ou homenagem, mediante Resoluo aprovada por no mnimo dois teros de seus membros, obedecida a legislao pertinente matria.

24

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISXXII - exercer a fiscalizao financeira e oramentria do Municpio com o auxlio do rgo competente, tomando e julgando as contas do Prefeito, de acordo com a legislao vigente; XXIII - decidir sobre a perda de mandato de Vereador por voto secreto e aprovao de dois tero de seus membros, nas hipteses previstas nos incisos I e II, do artigo 77, mediante iniciativa da Mesa Diretora ou do partido poltico representado na sesso legislativa, assegurada ampla defesa; XXIV - processar e julgar o Prefeito ou seu substituto legal nas infraes polticoadministrativas, observada a legislao em vigor.

Art. 39. A Cmara Municipal por maioria simples, ou qualquer de suas comisses, poder convocar Secretrios Municipais e o Procurador Geral do Municpio para prestar, pessoalmente, informaes sobre assuntos de sua pasta, previamente determinados. Pargrafo nico. Os Secretrios Municipais e o Procurador Geral do Municpio, por iniciativa prpria, mediante entendimento prvio com a Mesa Diretora, podero se fazer presente a qualquer reunio ordinria da Cmara ou de qualquer de suas comisses, para fazer exposio sobre assunto de sua competncia. Art. 40. A qualquer Vereador ou Comisso da Cmara Municipal, permitido formular requerimento de informao sobre atos do Poder Executivo e de suas entidades de administrao indireta, constituindo infrao politico-administrativa, nos termos da lei, o no atendimento no prazo de trinta (30) dias, ou a prestao de informaes falsas. Pargrafo nico. So ainda objetos de deliberao privada da Cmara Municipal, dentre outros atos e medidas, na forma do disposto no Regimento Interno: I - Requerimentos; II - Indicaes; III - Moes.

25

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISSubseo III - DA MESA (Arts. 41 a 45)

Art. 41. Em seguida posse, os Vereadores, ainda reunidos sob a presidncia da mais votado dentre os presentes, e havendo maioria absoluta dos membros da Cmara, elegero os componentes da Mesa, que sero automaticamente empossados. Pargrafo nico. No havendo nmero Legal, o vereador mais votado dentre, os presentes permanecer na Presidncia, e convocar sesses dirias , at que seja eleita a Mesa. Art. 42 A eleio para a renovao da Mesa, realizar-se- na ltima quinzena da sesso legislativa ordinria, em dia a ser definido pelo Presidente, com antecedncia mnima de 3 (trs) dias, sendo os eleitos considerados empossados, quando da transmisso dos cargos, no dia 1 de janeiro.Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 42. A eleio para a renovao da Mesa realizar-se- sempre no primeiro (1) dia da sesso legislativa, considerando-se automaticamente empossados os eleitos;

1. O Regimento Interno disciplinar a forma de eleio e a composio da Mesa, devendo, na sua constituio, ser assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos com bancada na Cmara. 2. A Mesa Diretora da Cmara Municipal de Angra dos Reis ser eleita por 2 (duas) Sesses legislativas, vedada a reconduo para o mesmo cargo na eleio subseqente. (nova redao dada pela Emenda n 16, de 14/01/2000)Nota 1: Assim dispunha a redao original: 2. O mandato da Mesa ser de um (01) ano, permitida a reeleio por mais um (01) perodo.

3. Pelo voto de dois tero dos membros da Cmara, qualquer componente da mesa poder ser destitudo, quando negligente, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuies regimentais, elegendo-se outro Vereador para completar o mandato, na forma do disposto no Regimento Interno. 26

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 43. So atribuies da Mesa, dentre outras: I - propor ao Plenrio projeto de resoluo dispondo sobre sua organizao, funcionamento, polcia, regime jurdico de pessoal, criao e extino de cargos, empregos e funes e fixao ou alterao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Oramentrias e no Oramento em vigor; (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: I - propor Projetos de Lei que criem ou extingam cargos dos servios da Cmara e fixem os respectivos vencimentos;

II - elaborar e expedir, mediante ato, as discriminaes analticas das dotaes oramentrias da Cmara, bem como alter-las quando necessrio; III - apresentar projetos de decretos legislativos dispondo sobre abertura crditos suplementares ou especiais, atravs de anulao parcial ou total da dotao da Cmara; (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: III - Apresentar projetos de Lei dispondo sobre abertura de crditos suplementares ou especiais, atravs de anulao parcial ou total da dotao da Cmara;

IV - suplementar, mediante ato, as dotaes do oramento da Cmara, observando o limite de autorizao constante da lei oramentria, desde que os recursos para a sua abertura sejam provenientes de anulao total ou parcial de sua dotao; V - devolver tesouraria da Prefeitura o saldo de Caixa existente na Cmara ao final do exerccio; VI - enviar ao Prefeito, at o dia dez de cada ms, as contas de ms anterior, para fim de incorporar-se aos balancetes do Municpio; VII apresentar ao Plenrio as proposies que visem estabelecer as remuneraes do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, na forma e no prazo estabelecidos nesta Lei e no seu Regimento Interno. (acrescentado pela Emenda n 03, de 10/12/1991) 27

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 44. Presidncia da Cmara, dentre outras atribuies compete: I - representar a Cmara em Juzo e fora dele; II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Cmara; III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno; IV - promulgar as resolues e os decretos legislativos bem com as Leis com sano tcita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenrio; V - fazer publicidade dos atos da Mesa, bem como, das resolues, dos decretos legislativos e das leis promulgadas; VI - declarar extinto o mandato do Prefeito, de Vice-Prefeito e de Vereador, nos casos previstos em lei; VII - requisitar o numerrio destinado s despesas da Cmara; VIII - apresentar ao Plenrio, at o dia vinte (20) de cada ms, o balancete relativo aos recursos recebidos e as desses do ms anterior; IX - representar sobre a inconstitucionalidade de Lei ou ato municipal; X - solicitar a interveno do Municpio, nos casos admitidos pela Constituio Federal; XI - manter a ordem no recinto da Cmara, podendo solicitar a fora necessria para esse fim. Art. 45. O Presidente da Cmara, e igualmente seu substituto, no exerccio da

Presidncia, votaro apenas quando: I - da eleio da Mesa; II - quando a matria exigir, para sua aprovao, o voto favorvel de dois teros dos membros da Cmara; III - quando houver empate em qualquer votao no Plenrio.

28

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISSubseo IV - DAS COMISSES (Art. 46)

Art. 46. A Cmara Municipal ter comisses permanentes e temporrias, constitudas na forma e com as atribuies previstas no Regimento Interno ou no ato legislativo de sua criao. 1. Na constituio de cada Comisso assegurada tanto quanto possvel, a

representao proporcional dos partidos ou blocos parlamentares com bancada na Cmara Municipal. 2. As Comisses, em relao matria de sua competncia, alm de outras

atribuies previstas nesta Lei Orgnica e no Regimento Interno, cabe: I - realizar audincias pblicas com entidades representativas da sociedade civil; II - receber peties, reclamaes, representaes ou queixas contra atos ou omisses das autoridades ou entidades pblicas; III - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado; IV - apreciar programas de obras, planos municipais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir pareceres. 3. As Comisses Parlamentares de Inqurito, que tero os poderes previstos em lei, alm de outros estabelecidos no Regimento Interno da Cmara, sero criadas a requerimento de 1/3 (um tero), no mnimo, dos membros da Cmara Municipal, para apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suas concluses encaminhadas ao Presidente da Cmara e, sendo o caso, este, aps dar conhecimento ao Plenrio, as encaminhar ao Ministrio Pblico, para as providncias cabveis. (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: 3 - As Comisses Parlamentares de Inqurito, que tero poderes de investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos no Regimento Interno da Casa, sero criadas a requerimento de um tero dos membros da Cmara Municipal, para apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suas concluses encaminhadas ao Ministrio Pblico, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infradores.

29

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS 4. Durante o recesso, haver a Comisso Representativa da Cmara Municipal, com atribuies definidas no Regimento Interno, cuja composio reproduzir, tanto quanto possvel, a proporcionalidade de representao partidria, eleita na ltima Sesso Ordinria de cada perodo legislativo.

Subseo V - DA SESSO LEGISLATIVA E DAS REUNIES (Arts. 47 a 53)

Art. 47. A Sesso Legislativa Ordinria desenvolve-se, anualmente, de quinze (15) de fevereiro a trinta (30) de junho e de primeiro (1) de agosto a quinze (15) de dezembro, independentemente de convocao. (redao original revigorada pela Emenda n 12, de 11/12/1997)Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 47 - A Sesso Legislativa Ordinria desenvolve-se, anualmente, de quinze (15) de fevereiro a trinta (30) de junho e de primeiro (1) de agosto a quinze (15 de dezembro, independentemente de convocao.

Nota 2: Assim dispunha a redao dada pela Emenda n 10, de 05/09/1995: Art. 47 A Sesso Legislativa Ordinria desenvolve-se, anualmente, de quinze (15) de fevereiro a quinze (15) de dezembro, independentemente de convocao.

1. As reunies marcadas para essas datas, sero transferidas para o primeiro dia til subseqente quando ocorrerem em sbado, domingo ou feriado. 2 - A Cmara Municipal reunir-se- em sesses ordinrias, extraordinrias, solenes e secretas, conforme dispuser o seu Regimento Interno. Art. 48. As reunies da Cmara Municipal revero ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento considerando-se nulas as que se realizarem fora dele, ressalvando-se as seguintes condies:

30

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISI - comprovada a impossibilidade de acesso quele recinto ou outra causa que a sua utilizao, podero ser realizadas reunies em outro local, por deciso do Presidente da Cmara; II - as Sesses Solenes podero ser realizadas fora do recinto da Cmara. Art. 49. As reunies da Cmara Municipal sero pblicas, salvo os casos previstos nesta Lei ou deliberao do Plenrio, tomada por maioria absoluta de seus membros, na forma que dispuser o Regimento Interno. (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 49. As reunies da Cmara Municipal, sero pblicas, salvo as secretas ou deliberao do Plenrio, tomada por maioria absoluta de seus membros, na forma do disposto no Regimento Interno.

Art. 50 - As reunies da Cmara somente podero ser abertas com a presena de no mnimo, um tero dos seus membros, na forma do Regimento Interno Art. 51. A Cmara Municipal poder ser convocada, extraordinariamente, na forma do disposto em seu Regimento Interno: I - por seu Presidente; a) no caso de interveno no Municpio; b) para dar posse ao Prefeito e ou ao Vice-Prefeito do Municpio; c) para apreciao de atos e afastando do Prefeito do cargo, respectivamente, no caso de infrao poltico-administrativa ou de crime de responsabilidade, cumpridas as formalidades legais. II - pelo Prefeito, pelo Presidente da Cmara, ou a requerimento da maioria absoluta de seus membros, em caso de urgncia ou de interesse pblico relevante. Pargrafo nico. Na sesso legislativa extraordinria, a Cmara municipal somente deliberada sobre a matria que motivar a convocao.

31

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 52. A Cmara Municipal reservar um perodo de suas reunies ordinrias para manifestao de representao de entidade civil, na forma que dispuser o Regimento Interno da Casa. Art. 53. A votao ser sempre pblica nas deliberaes da Cmara. (alterado pela Emenda n 06, de 16/08/1994)Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 53. A votao ser sempre pblica nas deliberaes da Cmara, salvo nos seguintes casos:

I - nos julgamentos dos Vereadores e do Prefeito ou seu substituto legal; (suprimido pela Emenda n 06, de 16/08/1994) II - na eleio dos membros da Mesa e de seus substitutos na ocorrncia de vaga; (suprimido pela Emenda n 06, de 16/08/1994) III - na eleio para compor as comisses permanentes da cmara; (suprimido pela Emenda n 06, de 16/08/1994) IV - na votao de decretos legislativos voltados concesso de honrarias; (suprimido pela Emenda n 06, de 16/08/1994) V - na apreciao de veto. (suprimido pela Emenda n 06, de 16/08/1994)

SEO III - DO PROCESSO LEGISLATIVO

Subseo I - DISPOSIES PRELIMINARES (Art. 54)

Art. 54. O processo legislativo compreende a elaborao de: I - emendas Lei Orgnica do Municpio; II - Leis Complementares Lei Orgnica; III - Leis Especiais; IV - Leis Ordinrias V - Leis Delegadas; 32

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISVI - Decretos Legislativos; VII - Resolues.

Subseo II - DAS EMENDAS LEI ORGNICA (Art. 55)

Art. 55. A Lei Orgnica poder ser emendada, mediante: I - propostas de, no mnimo, um tero dos membros da Cmara; II - do Prefeito; III - de iniciativa popular subscrita por, no mnimo, cinco por cento (5%) do eleitorado no Municpio; IV - de trs (3) entidades legalmente representadas.

1. A proposta, votada em dois turnos, ser considerada aprovada quando obtiver os votos favorveis de, pelo menos, dois teros dos membros da Cmara Municipal, em ambos dos turnos. 2. A emenda aprovada nos termos deste artigo ser promulgada pela Mesa da Cmara Municipal, com o respectivo nmero de ordem. 3. A matria constante de proposta de emenda rejeitada, ou havida com

prejudicada, no poder ser objeto de nova proposta ria mesma Sesso Legislativa. 4. A Lei Orgnica no poder ser emendada na vigncia de interveno federal, de estado de defesa ou de estado de stio. 5. Quando da apreciao de emendas Lei Orgnica Municipal podero ser

apresentadas sub-emendas, desde que observado o que preceitua este artigo. (acrescentado pela Emenda n 03, de 10/12/1991)

33

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISSubseo III - DAS LEIS (Arts. 56 ao 69)

Art. 56. A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe ao Prefeito, a qualquer membro ou comisso da cmara, aos cidados e entidades de classe, nos casos e forma previstas nesta Lei Orgnica e no Regimento Interno da Cmara. Art. 57. Qualquer iniciativa de projetos de lei vinculados diretamente com a atividade comercial, industrial, agropecuria ou pesqueira, poder ser antecipada de amplos debates com as respectivas representaes de classe. Art. 58. Compete, privativamente, ao Prefeito, a iniciativa dos projetos de leis que dispem sobre: I - criao, extino ou transformao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica do Poder Executivo e fixao ou aumento de suas remunerao; II - regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores; III - organizao administrativa, matria tributria e oramentria; (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: III - Organizao administrativa, matria tributria e oramentria, servios pblicos e pessoal da administrao;

IV criao e extino de Secretarias e rgos da administrao pblica, observado o disposto no Art. 87, X. (nova redao dada pela Emenda n 20, de 21/08/2003)Nota 1: Assim dispunha a redao original: VII - Criao, estruturao e atribuies das Secretarias Municipais e de rgo do Poder Executivo.;

1.

No ser objeto de deliberao, proposta que vise conceder gratuidade em

servio pblico prestado de forma indireta, sem a correspondente indicao da fonte de custeio.

34

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS 2. A qualquer membro ou comisso permanente da Cmara Municipal cabe o direito de apresentar emendas a qualquer tempo, s matrias a que se refere este artigo, respeitadas as limitaes previstas nesta lei.

Art. 59. No ser admitido aumento de despesas previstas: I - os projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito ressalvado o disposto nos artigos 58 e 121 desta Lei; (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: VIII - Nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressalvando o disposto no artigo 58 desta Lei Orgnica;

II - nos projetos sobre organizao dos servios administrativos da Cmara Municipal.

Art. 60.

de competncia exclusiva da Cmara, a iniciativa de proposio que

disponha sobre: (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 60. de competncia exclusiva da Cmara a iniciativa dos Projetos de Leis que disponham sobre:

I - criao, extino ou transformao de cargos, funes ou empregos de seus servios; II - fixao da remunerao dos seus servidores; (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: II fixao ou aumento de remunerao de seus servidores;

III - organizao e funcionamento de seus servios.

35

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 61. O Prefeito pode solicitar urgncia para apreciao de projeto de sua iniciativa. 1 - Se, no caso deste artigo, a Cmara Municipal no se manifestar sobre a proposio em at quarenta e cinco dias, esta dever ser includa na Ordem do Dia, sobrestando-se a deliberao quanto aos demais assuntos, at que se ultime a votao. 2. O prazo de que trata o pargrafo anterior, no corre nos perodos de recesso da Cmara, nem se aplicam aos projetos de Cdigo.

Art. 62.

Poder ser apresentado projeto de Lei Ordinria por iniciativa popular,

devidamente subscrita por pelo menos cinco por cento (5%) do eleitorado do Municpio, na forma prevista do Regimento Interno da Cmara Municipal. Pargrafo nico. O projeto de lei apresentado nos termos deste artigo receber

tratamento idntico aos demais projetos e poder ser defendido na Tribuna de Cmara pelo seu primeiro subscritor, que ter a palavra pelo prazo de quinze (15) minutos quando da discusso da matria.

Art. 63. As Leis Complementares sero aprovadas por maioria absoluta dos membros da Cmara, em dois turnos, e votao com intervalo de quarenta e oito (48) horas, e recebero numerao prpria.

Art. 64. As Leis Especiais exigem para a sua aprovao, o voto favorvel da maioria absoluta dos membros da Cmara, em dois (2) turnos de votao, com intervalo mnimo de quarenta e oito (48) horas. Pargrafo nico. So Leis Especiais, de iniciativa do Poder Executivo, as

concernentes s seguintes matrias: I - Cdigo Tributrio do Municpio; II - Cdigo de Posturas; III - Cdigo de Obras ou de Edificao; IV - Estatutos dos Servidores Pblicos municipais e do magistrio; 36

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISV - Plano Diretor do Municpio; VI - Plano de Zoneamento Urbano e direitos suplementares de uso e ocupao do solo; VII - outras matrias codificadas.

Art. 65. As Leis Ordinrias exigem, para a sua aprovao , o voto favorvel de maioria simples dos membros da Cmara Municipal.

Art. 66. O projeto, aprovado em dois turnos de votao, ser , no prazo de dez (10) dias, enviado pelo Presidente da Cmara ao Prefeito que, concordando, o sancionar e o promulgar, no prazo mximo de quinze (15) dias teis. Pargrafo nico. Decorrido o prazo de quinze (15) dias teis o silncio do Prefeito importar em sano.

Art. 67 - Se o Prefeito julgar o Projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, vet-lo-, total ou parcialmente, no prazo de quinze (15) dias teis, contados da data de recebimento e encaminhar, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Cmara, os motivos do veto. 1. O veto dever ser sempre justificado e, quando parcial, abranger o texto integral do Art., do Pargrafo, do Inciso ou da Alnea. 2. As razes aduzidas do veto sero apreciadas no prazo mximo de trinta (30) dias, contados do seu recebimento, em uma nica discusso. 3. o veto somente poder ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos

vereadores, realizada a votao em escrutnio secreto. 4. Esgotado, sem deliberao, o prazo previsto no Pargrafo Segundo deste Artigo, o veto ser colocado na ordem do Dia da Sesso seguinte, sobrestadas s demais proposies, at sua votao final. 5 - se o veto for rejeitado, o projeto ser enviado ao Prefeito, em quarenta e oito (48) horas, para a promulgao. 37

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS 6. Se o Prefeito no promulgar a Lei em quarenta e oito (48) horas, nos casos de sano tcita ou rejeio do veto, o Presidente da Cmara a promulgar e, se este no o fizer, caber ao Vice-Presidente faz-lo, em igual prazo. 7. A lei promulgada nos termos do Pargrafo anterior, produzir efeitos a partir de sua publicao. 8. O prazo previsto no Pargrafo Segundo no ocorre nos perodos de recesso da Cmara; 9. A manuteno do veto restaura matria suprimida ou modificada pela cmara. 10. Na apreciao do veto, a Cmara no poder introduzir qualquer modificao do texto aprovado.

Art. 68. A matria constante de projeto de lei rejeitado, somente poder constituir objeto de novo projeto, no mesmo ano legislativo, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Cmara. Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica aos projetos de iniciativa do Prefeito, que sero sempre submetidos deliberao da Cmara.

Art. 69. As Leis Delegadas sero elaboradas pelo Prefeito, que dever solicitar a delegao Cmara municipal. 1. No sero objetos de deliberao os atos de competncia exclusiva da Cmara Municipal, matria reservada a Lei Complementar e a legislao sobre planos plurianuais, diretrizes oramentrias e oramentos; 2. A delegao do Prefeito ter a forma de resoluo da Cmara municipal, que especificar seu contedo e os termos de seu exerccio. 3. Se a resoluo determinar apreciao do projeto pela Cmara, esta o far em votao nica, sem qualquer emenda.

38

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISSubseo IV - DOS DECRETOS LEGISLATIVOS E DAS RESOLUES (Arts. 70 ao 71)

Art. 70. O projeto de decreto legislativo a proposio destinada a regular matria de competncia exclusiva da Cmara, que produza efeito externo, no dependendo, porm, de sano do Prefeito. Pargrafo nico O projeto de Decreto Legislativo, aprovado em Plenrio, em 2 (dois) turnos de votao, com intervalo mnimo de 48 (quarenta e oito) horas, ser promulgado pelo Presidente da Cmara Municipal. (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: Pargrafo nico. O Decreto Legislativo aprovado em Plenrio, em um s turno de votao, ser promulgado pelo Presidente da Cmara.

Art. 71. O projeto de resoluo a proposio destinada a regular matria politicoadministrativa da Cmara, de sua competncia exclusiva, e no depende de sano do Prefeito. 1. O projeto de resoluo, aprovado em Plenrio, ser promulgado pelo Presidente da Cmara Municipal. (acrescentado pela Emenda n 03, de 10/12/1991) 2. Os projetos de resoluo que disponham sobre a organizao dos servios

administrativos e o quadro de pessoal e ainda, sobre o Regimento Interno da Cmara Municipal estaro sujeito a 2 (dois) turnos de votao com intervalo mnimo de 48 (quarenta e oito) horas. (acrescentado pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: Pargrafo nico. O projeto de resoluo aprovado pelo Plenrio, em um s turno de votao, ser promulgado pelo Presidente da Cmara.

39

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISSEO IV - DOS VEREADORES (ARTS. 72 A 77)

Art. 72.

Os Vereadores so inviolveis por suas opinies, palavras e votos no

exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio. Pargrafo nico. So aplicveis aos vereadores os pargrafos 1, 2, 3, 5 e 6 do Artigo 102 da Constituio Estadual.

Art. 73. O vereador no poder: I - desde a expedio do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoas jurdicas de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a Clusulas Uniformes; b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerao do, inclusive os de confiana, nas entidades constante da alnea anterior, salvo se houver compatibilidade de horrio.

II - desde a posse: a) ser proprietrio, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada; b) ocupar cargo ou funo de confiana nas entidades referidas no Inciso I, "a"; c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer entidades a que os refere o Inciso I, "a"; d) ser titular de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo.

Art. 74. Perder o mandato o vereador: I - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no Artigo anterior; II - cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar; III - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das reunies ordinrias, salvo licena ou misso autorizada pela Cmara Municipal; 40

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISIV - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos, na forma da lei; V - quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na Constituio da repblica; VI - que sofrer condenao criminal, em sentena transitada em julgado, com pena de recluso; (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)

Nota 1: Assim dispunha a redao original: VI - Que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado;

VII - que no atender o disposto no Art. 36, 2 desta Lei. VIII que no fixar residncia no Municpio. (acrescentado pela Emenda n 02, de 06/12/1990)

1.

incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no

Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro da Cmara Municipal ou a percepo de vantagens indevidas; 2. Nos casos dos Incisos I, II e VI a perda do mandato ser decidida pela Cmara Municipal, nos termos do Art. 38, Inciso XIII, desta Lei. 3. Nos casos previstos nos Incisos III, IV, V, VII e VIII, a perda ser declarada pela Mesa, de ofcio ou mediante provocao de qualquer de seus membros ou de partido poltico representado na Cmara Municipal, assegurada plena defesa. (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990)Nota 1: Assim dispunha a redao original: 3 - Nos casos previstos nos Incisos III, IV, V e VII, a perda ser declarada pela Mesa, de ofcio ou mediante provocao de qualquer de seus membros, ou de partido poltico representado na Cmara Municipal, assegurada plena defesa.

41

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS 4. Aplica-se ao Presidente da Cmara e aos demais Vereadores, o disposto nos artigos 89, 90 e 91 desta Lei. (acrescentado pela Emenda n 02, de 06/12/1990)

Art. 75. No perder o mandato o Vereador: I - investido no cargo de Prefeito ou de Secretrio Municipal, podendo optar pela remunerao do mandato; II - licenciado com direito a remunerao nos casos de: a) doena que impea o exerccio do mandato; b) gestao, a partir do 8 (oitavo) ms, pelo perodo de at 120 (cento e vinte) dias; c) adoo, nos termos que a lei dispuser; d) misso de representao ou servio da Cmara; III - licenciado, sem remunerao para tratar de interesse particular, desde que o afastamento no ultrapasse o perodo de 120 (cento e vinte) dias, corridos ou no, por sesso legislativa; Art. 76. O suplente ser convocado: I - nas hipteses previstas nos Incisos I e III do artigo anterior, logo que declarado o afastamento; II - na hiptese do Inciso II, quando o perodo de licena for superior a 120 (cento e vinte) dias.

Pargrafo nico.

Ocorrendo vaga e no havendo suplente, far-se- eleio para

preench-la, se faltarem nele de quinze (15) meses para o trmino do mandato.

Art. 77. Ao se extinguir o mandato do Vereador por qualquer dos itens do artigo 74, e ocorrido e o fato extintivo, o Presidente da Cmara, na primeira sesso, comunica-lo- ao Plenrio, far constar da Ata a declarao de extino do mandato e convocar, imediatamente, o respectivo suplente.

42

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS 1. Em caso de omisso, pelo Presidente da Cmara, nas providncias de que trata este artigo, o suplente de Vereador ou Prefeito poder requerer, em juzo, a declarao de extino do mandato. 2. Julgada procedente a declarao de que trata o pargrafo anterior, o Presidente de Cmara responder pela omisso, na forma da lei.

CAPTULO III - DO PODER EXECUTIVO SEO I - DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Subseo I - DISPOSIES PRELIMINARES (Arts. 78 ao 86)

Art. 78. O Poder executivo exercido pelo Prefeito, auxiliado pelo Vice-Prefeito, pelos secretrios municipais, por seu Chefe de Gabinete e pelo Procurador Geral do Municpio.

Art. 79.

O Prefeito e o Vice-Prefeito do Municpio tomaro posse e assumiro o

exerccio na Sesso Solene de Instalao da Cmara Municipal, no dia primeiro de janeiro do ano sucede eleio, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituio Federal e Estadual, a Lei Orgnica Municipal, observar as Leis e promover o bem estar geral do povo do Municpio.

Art. 80. Decorridos dez dias da data fixada para a posse, se o Prefeito ou o VicePrefeito, salvo motivo de fora maior, no tiverem assumido os respectivos cargos, estes sero declarados vagos. Pargrafo nico - Ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, este quando remunerado, aplica-se o disposto no artigo 36 1, desta Lei. (nova redao dada pela Emenda n 02, de 06/12/1990 suprimindo o 1 e renumerando o 2 como 1, que passa a ser nico)Nota 1: Assim dispunha a redao original: 1 - At dez (10) dias aps a posse, o Prefeito e o Vice-Prefeito faro declarao pblica de bens, renovando-a, anualmente, em data coincidente com a da apresentao de declarao para fins de imposto de renda, a qual ser transcrita em livro prprio da Cmara, constando em Ata o seu resumo.

43

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 81. O Prefeito e o Vice-Prefeito quando remunerados no podero, desde a

posse, sob pena de perda do cargo: I - firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer clusulas uniformes; II - aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerao, inclusive os de que seja demissvel "ad-nutun, em entidades constantes do Inciso anterior, ressalvadas a posse em virtude de concurso pblico; III - ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo; IV - patrocinar causas em que seja interessada quaisquer das entidades acima referidas; V - ser proprietrio, controlador ou diretor da empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada.

Art. 82. O Vice-Prefeito substitue o Prefeito em casos de licena ou impedimento, e o sucede no caso de vaga ocorrida aps a diplomao. 1. O Vice-Prefeito, alm de outras atribuies que lhe forem conferidas por lei, auxiliar o Prefeito sempre que por ele for convocado para misses especiais. 2. O Vice-Prefeito no poder recusar-se a substituir o Prefeito, sob pena de

extino do respectivo mandato, salvo estando licenciado por motivo de doena.

Art. 83. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou de vacncia dos respectivos cargos, sero, sucessivamente, convocados para o exerccio de Prefeitura o Presidente e o Vice-Presidente da Cmara Municipal, ficando automaticamente licenciado do respectivo cargo. 1. Se o Presidente e o Vice-Presidente da Cmara no quizerem assumir, elegerse-, imediatamente, dentre os vereadores, pelo Plenrio, o Prefeito substituto, em votao nica e aprovao por maioria simples de votos.

44

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS 2 - Na ocorrncia de vacncia na primeira (1) metade do mandato, far-se- eleio direta, noventa (90) dias aps a abertura da ltima vaga. 3. Se a vacncia ocorrer nos ltimos dois (2) anos do mandato a eleio ser feita trinta (30) dias depois da ltima vaga pela Cmara Municipal, na forma da lei. 4. Nas hipteses dos pargrafos 2 e 3 os eleitos devero completar o mandato de seus antecessores.

Art. 84. O Prefeito e o Vice-Prefeito residiro obrigatoriamente, no Municpio.

Art. 85. O Prefeito e o Vice-Prefeito, este quando remunerado, no podero ausentarse do Municpio, ou afastar-se dos seus cargos, por perodo superior a 15 (quinze) dias, sem licena prvia da Cmara municipal, sob pena de perda do respectivo mandato. 1. A licena, com direito remunerao, ser concedida nos seguintes casos: a) por doena, que impossibilite o exerccio do mandato; b) por gestao, a partir do 8 (oitavo) ms, pelo perodo mximo de 120 (cento e vinte) dias; c) por adoo nos termos que a lei dispuser; d) quando a servio ou em misso de representao do Municpio, devendo enviar Cmara Municipal relatrio circunstanciado dos resultados de sua viagem. 2. Ao Prefeito, para repouso anual, poder ser concedida mediante requerimento, licena remunerada por 30 (trinta) dias, coincidente com o perodo de recesso da Cmara Municipal. (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: 2. Ao Prefeito, para repouso anual, poder ser concedida mediante requerimento, licena por 30 (trinta) dias, coincidente com o perodo de recesso da Cmara Municipal.

3. O Prefeito e o Vice-Prefeito podero requerer licena para tratar de interesse particular, por at 60 (sessenta) dias anualmente, sem direito percepo da remunerao do cargo. 45

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 86 - A extino ou cassao do mandato, bem com a apurao das infraes poltico-administrativas e dos crimes de responsabilidade do Prefeito e ou de seu substituto, ocorrero na forma e nos casos previstos, respectivamente, nesta Lei e na legislao federal.

SEO II - DAS ATRIBUIES DO PREFEITO (ART. 87) Art. 87. Compete, privativamente ao Prefeito do Municpio: I - nomear e exonerar os Secretrios municipais, o Procurador Geral, o Chefe de Gabinete, os Sub-Secretrios e demais ocupantes de cargo de confiana; II - exercer, com o auxlio do Vice-Prefeito, dos Secretrios Municipais e Procurador Geral do Municpio, a direo superior da administrao municipal; III - elaborar os projetos de lei referentes aos planos plurianuais, s diretrizes oramentrias e aos oramentos anuais, encaminhando-os Cmara Municipal na forma e nos prazos previstos em lei complementar; (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: III - elaborar o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes oramentrias e as propostas de oramento do Municpio encaminhado Cmara, na forma e nos prazos previstos nesta Lei.

IV - iniciar o processo legislativo, na formas e nos casos previstos nesta Lei; V - representar o Municpio em juzo e fora dele, na forma estabelecida em lei; VI - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Cmara e expedir decretos e regulamentos para sua fiel execuo; VII - vetar, no todo ou em partes, projetos de lei na forma prevista nesta Lei Orgnica; VIII - decretar desapropriao e instituir servido administrativa, na forma da legislao em vigor; IX - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos; X dispor, mediante decreto, sobre: (nova redao dada pela Emenda n 20, de 21/08/2003) 46

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISa) organizao e funcionamento da administrao municipal, quando no implicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos; (acrescentado pela Emenda n 20, de 21/08/2003) b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos. (acrescentado pela Emenda n 20, de 21/08/2003)Nota 1: Assim dispunha a redao original: X - dispor sobre a organizao e o funcionamento da administrao municipal, na forma da Lei;

XI - prover e extinguir os cargos pblicos Municipais na forma da lei, e expedir atos referentes situao funcional dos servidores; XII - remeter mensagens e planos de governo Cmara Municipal por ocasio da abertura da sesso legislativa, expondo a situao do Municpio e solicitando as providncias que julgar necessrias; XIII - prestar, anualmente, Cmara Municipal dentro de 60 (sessenta) dias aps a abertura da sesso legislativa, as contas referentes ao exerccio anterior, enviando-as dentro do mesmo prazo ao Tribunal de Contas, para emisso do parecer prvio; (nova redao dada pela Emenda n 03, de 10/12/1991)Nota 1: Assim dispunha a redao original: XIII - Encaminhar aos rgos competentes os planos de aplicao e as prestaes de contas exigidas em Lei;

XIV - fazer publicar os atos oficiais; XV - prestar Cmara Municipal, dentro de trinta (30) dias, as informaes solicitadas, na forma regimental; XVI - superintender a arrecadao dos tributos e preos, bem como, a guarda e a aplicao da receita, autorizando as despesas e o pagamento dentro das disponibilidades oramentrias e dos crditos votados pela Cmara;

47

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISXVII - colocar disposio da Cmara Municipal, dentro de trinta (30) dias de sua requisio, as quantias que devem ser despendidas de uma s vez, e, no dia vinte (20) de cada ms, a parcela correspondente ao duodcimo da dotao oramentria; XVIII - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como rev-las quando impostas irregularidade; XIX - resolver sobre os requerimentos, reclamaes ou representaes que lhe forem dirigiras, no prazo mximo de 30 (trinta) dias da data do protocolo da Prefeitura Municipal de Angra dos Reis, salvo se o atraso for motivado pelo interessado; (nova redao dada pela Emenda n 05, de 23/06/1994)Nota 1: Assim dispunha a redao original: XIX - resolver sobre os requerimentos, reclamaes ou representaes que lhe forem dirigidas;

XX - oficializar, obedecidas as normas urbansticas aplicveis, os logradouros pblicos; XXI - dar denominao a prprios municipais e logradouros pblicos, quando aprovadas por lei; XXII - aprovar projetos de edificao e planos de loteamento, arruamento e zoneamento urbano ou para fins urbanos, na forma da legislao pertinente; XXIII - solicitar o auxlio da Polcia do Estado para garantia do cumprimento de seus atos; XXIV - decretar o estado de emergncia quando for necessrio preservar ou estabelecer, em logradouro determinados e restritos do Municpio de Angra dos Reis, a ordem pblica ou paz social; XXV - elaborar o plano diretor, apresentando-o Cmara Municipal; XXVI - conferir condecoraes e distines honorficas de sua competncia, previstas em lei; XXVII remeter, dentro de 5 (cinco) dias de sua assinatura ao Poder Legislativo, cpia fiel de todo e qualquer Decreto, Empenho, Contrato e Ordem de Servio, para conhecimento. (acrescentado pela Emenda n 13, de 31/03/1998) (Julgado procedente a inconstitucionalidade desta Emenda, pelo rgo Especial do TJERJ na Representao por Inconstitucionalidade n 41/98) 48

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISXXVIII - exercer outras atribuies previstas nesta Lei Orgnica. (alterado pela Emenda n 13, de 31/03/1998) Pargrafo nico - O Prefeito poder delegar ao Secretrio Municipal, atribuies para formalizao de atos administrativos, dentro da rea de competncia da respectiva Secretaria, quando para sua eficcia no seja exigida a expedio de lei ou decreto.

SEO III - DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO (ARTS. 88 A 91)

Art. 88. O Prefeito respondera por crimes comuns, crimes de responsabilidade e por infraes poltico-administativas. 1. O Tribunal de Justia julgar o Prefeito nos crimes comuns e nos de

responsabilidade. 2. A Cmara Municipal julgar o Prefeito nas infraes poltico-administrativas.

Art. 89. A Lei estabelecer as normas para o processo de cassao do mandato, observado o seguinte: I - iniciativa da denncia por qualquer cidado, Vereador local ou associao legitimamente constituda; II - recebimento da denncia por maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal; III - cassao do mandato por dois teros dos membros da Cmara Municipal; IV - concluso do processo em at noventa dias, a contar do recebimento da denncia, findos os quais os processo ser includo na Ordem do Dia, sobrestando-se deliberao quanto a qualquer outra matria, ressalvadas as hipteses que esta Lei defina como de exame preferencial.

Art. 90. A ocorrncia de infrao politico-administrativa no exclui a apurao de crime comum ou de crime de responsabilidade

49

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISArt. 91. So infraes poltico-administrativas do Prefeito: I - deixar de fazer declarao pblica de bens; II - impedir o livre e regular funcionamento da Cmara Municipal; III - impedir o exame de livros, folhas de pagamento ou documentos que de devam constar dos arquivos da Prefeitura Municipal, bem como a verificao de obras e servios por comisso de investigao da Cmara Municipal ou auditoria regularmente constituda; IV - desatender, sem motivo justo, aos pedidos de informaes da Cmara Municipal, quando formuladas de modo regular; V - retardar a publicao ou deixar de publicar leis e atos sujeitos a essa formalidade; VI - deixar de enviar Cmara Municipal, no tempo devido, os projetos de lei relativos ao plano plurianual de investimentos, s diretrizes oramentrias e ao oramento anual; VII - praticar ato contra expressa disposio de lei ou omitir-se na prtica daquelas de sua competncia; VIII - descumprir o oramento aprovado para o exerccio financeiro IX - omitir-se ou negligenciar-se na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Municpio, sujeitos administrao da Prefeitura; X - ausentar-se do Municpio por tempo superior ao permitido nesta Lei, sem comunicar ou obter licena da Cmara Municipal; XI - proceder de modo incompatvel com a dignidade e o decoro do cargo; XII no justificar no prazo mximo de 30 (trinta) dias, contados da data do recebimento pela Prefeitura Municipal de Angra dos Reis, as indicaes apresentadas pela Cmara Municipal. (acrescentado pela Emenda n 07, 28/03/1995) 1. Sobre o Vice-Prefeito, ou quem vier a substituir o Prefeito, incidem as infraes poltico-administrativas de que trata este artigo, sendo-lhe aplicvel o processo pertinente, ainda que cessada a substituio. 2. Ao Presidente da Cmara e demais Vereadores, aplicam-se o disposto nos

artigos 89 e 91, desta seo. (suprimido pela Emenda n 02, de 06/12/1990)

50

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISSEO IV - DOS SECRETRIOS MUNICIPAIS (ARTS. 92 A 95)

Art. 92. Os Secretrios Municipais sero escolhidos dentre brasileiros, maiores de vinte e um (21) anos, no exerccio dos direitos polticos. Pargrafo nico. Aps sua posse, o Secretrio Municipal, dever fixar residncia no Municpio, sem nus para a Prefeitura.

Art. 93.

Compete aos Secretrios Municipais, alm das atribuies que esta Lei

Orgnica e a Legislao Ordinria estabelecerem: I - exercer a orientao e superviso dos rgos e entidades da Administrao Municipal, na rea de sua competncia; II - referendar os atos e decretos assinados pelo Prefeito, pertinentes sua rea de competncia; III - apresentar ao Prefeito relatrio anual das atividades realizadas pela Secretaria; IV - praticar atos pertinentes s atribuies que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Prefeito; V - expedir instrues para a execuo de leis, regulamentos e decretos.

Art. 94.

A competncia dos Secretrios Municipais abranger todo o territrio do

Municpio nos assuntos pertinentes s respectivas Secretarias.

Art. 95. Os Secretrios Municipais e o Procurador Geral do Municpio, sero sempre nomeados, faro declaraes pblicas de bens nos mesmos termos do Prefeito, VicePrefeito e Vereadores, tendo, inclusive, os mesmos impedimentos destes.

51

Estado do Rio de Janeiro

CMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REISSEO V - DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

Subseo I - DAS ATRIBUIES E ORGANIZAO (Art. 96)

Art. 96. A representao judicial e a consultaria jurdica do Municpio so exercidas pelos procuradores do Municpio e pelos Assessores Jurdicos, membros da

Procuradoria-Geral, instituio essencial Justia, diretamente vinculada ao Prefeito, com funes como rgo central do sistema de superviso dos servios jurdicos da administrao direta e indireta no mbito do Poder Executivo. (nova redao dada pela Emenda n 24, de 21/12/2004)Nota 1: Assim dispunha a redao original: Art. 96. A representao judicial e a consultoria jurdica do Municpio so exercidas pelo Procuradores do Municpio, membros da Procuradoria-Geral, instituio essencial justia, diretamente vinculada ao Prefeito, com funes como rgo central do sistema de superviso dos servios jurdicos da administrao direta e indireta no mbito do Poder Executivo.

1. O cargo de Procurador Geral do Municpio ser de livre nomeao e exonerao, a critrio do Prefeito Municipal. 2. O Procurador Geral do Municpio integra o Secretariado Municipal. 3. Os Procuradores do Municpio, com iguais direitos e deveres, so organizados em carreira, na qual o ingresso depende de concurso publico de provas e ttulos, realizado pela Procuradoria Geral do Municpio, assegurada em sua organizao, a participao da ordem dos Advogados do Brasil, observados os requisitos estabelecidos em lei complementar. 4. A Procuradoria Geral oficiar, obrigatoriamente, no controle interno da legalidade dos atos do Poder Executivo e exercer a defesa dos legtimos interesses do Municpio, includos os de natureza financeiro-oramentria, sem prejuzo das atribuies do Ministrio Pblico do Estado. 5. Lei Municipal disciplina