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ANIMUS – do latim = espírito. Corresponde ao lado masculino e inconsciente da personalidade da mulher. Sua formação é influenciada pela figura paterna, é o pai que dá ao animus da filha, convicções incontestavelmente “verdadeiras”, irretrucáveis e de um colorido todo especial. O animus negativo costuma aparecer nos sonhos como demônio, assaltante, assassino, personagens frios e perversos. Se a mulher der conta da natureza deste animus e da influência que ele exerce sobre sua pessoa e, se enfrentar a realidade em ligar de se deixar possuir por ela, o animus pode tornar-se um companheiro interior precioso que vai contempla-la com uma série de qualidades masculinas como a iniciativa, a coragem e a objetividade. ARQUÉTIPO – É a formulação da resultante de inúmeras experiências típicas da série de ancestrais. São padrões universais originários do inconsciente coletivo e constituem o alicerce da mitologia, religião, lenda e contos de fadas. Os instintos são as manifestações dos arquétipos, isto é, impulsos criadores provenientes do inconsciente. Os mitos são a linguagem dos arquétipos. Por isso nos mitos se pode contemplar a história da humanidade. Povos inteiros encontram neles a expressão de suas características. Jung não foi o criador da palavra arquétipo. Ela tem sido usada há séculos e significa o padrão original, ou protótipo a partir do qual se fazem cópias.

ANIMA e Psiquê

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Page 1: ANIMA e Psiquê

ANIMUS – do latim = espírito. Corresponde ao lado masculino e inconsciente da personalidade da mulher. Sua formação é influenciada pela figura paterna, é o pai que dá ao animus da filha, convicções incontestavelmente “verdadeiras”, irretrucáveis e de um colorido todo especial. O animus negativo costuma aparecer nos sonhos como demônio, assaltante, assassino, personagens frios e perversos. Se a mulher der conta da natureza deste animus e da influência que ele exerce sobre sua pessoa e, se enfrentar a realidade em ligar de se deixar possuir por ela, o animus pode tornar-se um companheiro interior precioso que vai contempla-la com uma série de qualidades masculinas como a iniciativa, a coragem e a objetividade.

ARQUÉTIPO – É a formulação da resultante de inúmeras experiências típicas da série de ancestrais. São padrões universais originários do inconsciente coletivo e constituem o alicerce da mitologia, religião, lenda e contos de fadas. Os instintos são as manifestações dos arquétipos, isto é, impulsos criadores provenientes do inconsciente. Os mitos são a linguagem dos arquétipos. Por isso nos mitos se pode contemplar a história da humanidade. Povos inteiros encontram neles a expressão de suas características. Jung não foi o criador da palavra arquétipo. Ela tem sido usada há séculos e significa o padrão original, ou protótipo a partir do qual se fazem cópias.

ANIMA – do latim = alma. Termo empregado para designar o lado feminino e inconsciente da personalidade do homem. Anima é a personificação de todas as tendências psicológicas na psique do homem – os humores e sentimentos instáveis, as intuições proféticas, a capacidade de amar, a receptividade, o irracional, a sensibilidade à natureza e, por fim, o relacionamento com o inconsciente. A projeção da Anima é influenciada pela relação mãe-filho, quando o complexo materno é superado, o homem está livre para desenvolver as potencialidades femininas de sua personalidade. Inicialmente a feminilidade é identificada com a mãe, é essencial para o crescimento psíquico que essa identificação seja rompida e que a anima seja separada da mãe. Quando tal separação ocorre o filho é capaz de estabelecer um relacionamento maduro com uma mulher, no qual ela não seja nem idealizada e nem degradada.