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Animais pré Históricos

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este livro fala sobre os animais pré historicos e extintos que já habitaram essa terra a bilhoes de anos ou menos.

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Animais pré-históricos e extintos

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Prezado leitor:

Seja bem vindo a um mundo desconhecido, um

mundo aonde o tamanho e as prezas são mais

importantes do que você imagina. Ao ler esse

livro você conhecerá mais sobre o mundo dos

animais que habitavam essa terra á 230

milhões de anos atrás, caro leitor devemos

agradecer por eles estarem extintos caso

contrario esse mundo seria um caos guiado

pela ferocidade desses animais pré-

históricos, esperamos que fiquem satisfeitos

com nosso trabalho.

Autores: Carlos santos e Vinicius de lima

Um abraço.

Os autores.

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Animais pré-históricos e extintos

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Indice:

Indice: __________________________________________________________________________3

Mastodonte _____________________________________________________________________4

Tubarão-cobra ___________________________________________________________________5

Tigre Siberiano ___________________________________________________________________6

Camelo Girafa ___________________________________________________________________7

Chita gigante ____________________________________________________________________8

Jaguar gigante ___________________________________________________________________9

Homotherium __________________________________________________________________10

Machairodus kabir_______________________________________________________________11

Smilodon (Dentes-de-sabre)_______________________________________________________12

Leão da caverna_________________________________________________________________13

Xenosmilus _____________________________________________________________________14

Abelissauro_____________________________________________________________________15

Ornitorrinco ____________________________________________________________________16

Genyornis ______________________________________________________________________17

Mamute _______________________________________________________________________18

Periquito-da-carolina ____________________________________________________________19

Lobo da Tasmânia _______________________________________________________________20

Dodô __________________________________________________________________________21

Avestruz-árabe__________________________________________________________________22

Tigre de Bali ____________________________________________________________________23

Vaca marinha ___________________________________________________________________24

Arara-vermelha-de-cuba__________________________________________________________25

Quagga ________________________________________________________________________26

Tiranossauro __________________________________________________________________27

Pterodáctilo __________________________________________________________________28

Velociraptor __________________________________________________________________30

Braquiossauro _________________________________________________________________31

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Animais pré-históricos e extintos

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Mastodonte

Os mastodontes eram espécies de elefantes pré-históricos,

pertencentes ao género Mammut, anteriormente denominado

Mastodon.

Os mastodontes viveram na América do Norte e também na

América do Sul durante o Plistocénico e extinguiram-se há

cerca de 10 000 anos. Tinham cerca de 3 metros de altura e

pesavam em torno de 7 toneladas. Eram herbívoros que se

alimentavam de vegetação macia como folhas verdes e ramos.

As suas presas de marfim chegavam aos 5 metros de

comprimento. A sua carne foi uma fonte importante de alimento

para os primeiros homens que colonizaram a América do Norte.

Os mastodontes distinguem-se dos mamutes pelo formato dos

seus dentes, de forma mais cônica e mais adaptados à

mastigação de folhas moles.

O Museu Nacional localizado na cidade do Rio de Janeiro possui

atualmente uma exposição denominada de "O Resgate do

Mastodonte Brasileiro" que é fruto do projeto “Encontro de

Gigantes na Pré-História do Brasil Central”.

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Animais pré-históricos e extintos

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Tubarão-cobra

O tubarão "pré-histórico" encontrado no litoral japonês é o

segundo avistado pelos responsáveis pelo aquário de Shizuoka

nos últimos 10 anos.

Aparentemente, o tubarão-cobra "tinha subido à superfície em

busca de águas mais temperadas e possivelmente foi

desorientado pelas correntes", explicaram as fontes do aquário

ao qual o animal foi levado antes de morrer.

Esta foi a segunda vez em 10 anos que um tubarão-cobra foi

localizado na costa japonesa. Mas foi o primeiro capturado com

vida, permitindo aos cientistas entender um pouco mais a

espécie.

O animal é um "fóssil vivo" que quase não evoluiu desde a pré-

história. Seu aspecto lembra mais uma serpente ou uma enguia

do que seus parentes como os tubarões brancos.

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Animais pré-históricos e extintos

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Tigre Siberiano

O Tigre-Siberiano é um caçador solitário e noturno, que pode

percorrer distâncias de 10 a 20 km numa só noite. O tigre vive

em média 20 anos, sendo que o macho vive menos que a fêmea,

por estarem sempre em confronto com outros machos por

causa das presas. Pesa 300 kg, 1 metro de altura e 3 metros de

comprimento (sendo 80 cm de cauda). Na ordem dos carnívoros,

o único animal que o ultrapassa em tamanho é o urso.

Originário da Sibéria oriental, há 20 ou 30 mil anos anos, partiu

para a conquista do vasto território que hoje ocupa no

continente asiático. Corre em uma velocidade de até 80 km/h e

pode saltar a uma altura de 5 a 6 metros; contudo, não é capaz

de escalar árvores.

Seu sentido mais aguçado é a audição. A vista é tão fraca que

não distingue, além de cem passos; o olfato praticamente

inexiste. Caça à noite ou ao amanhecer, o resto do tempo é

para dormir. Geralmente os tigres não atacam o homem, os que

o fazem, são animais velhos ou doentes.

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Animais pré-históricos e extintos

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Camelo Girafa

O Camelo Girafa ou Aepycamelus, era conhecido como

Alticamelus e foi um ancestral dos atuais camelos, viveu na

América do Norte há 10 milhões de anos atrás durante o

Mioceno e seus descendentes migraram para a Ásia e para a

África e deram origem aos atuais camelos e dromedários. Podia

erguer sua cabeça a uma altura de 3,5 metros para se alimentar

de folhas e já era adaptado para viver em ambientes desérticos

onde não existia muita água.

Dados do Mamífero:

Nome: Camelo Girafa

Nome Científico: Aepycamelus

Época: Mioceno

Local onde viveu: América do Norte

Peso: Cerca de 270 quilos

Tamanho: 3 metros de altura

Alimentação: Herbívora.

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Chita gigante

A Chita gigante (pardinensis jabutus) pertencia ao mesmo

gênero como o nosso exemplar atual chita (Acinonyx jabutus), e

provavelmente se pareciam muito, exceto no tamanho!

Tinha aproximadamente entre 120 e 150 quilos, foi tão grande

como uma leoa africana e era capaz de dominar presas muito

maiores do que as que a chita atual consegue caçar!

A chita gigante também foi adaptada para correr muito rápido,

mas há algumas duvidas sobre se poderia correr tão rápido

como a Chita moderna, devido ao seu maior peso, o que,

segundo alguns, provavelmente, fez pouco mais lento. Outros,

entretanto, tem sugerido que a Chita gigante, por ter pernas

mais longas e coração e pulmões maiores, talvez fosse capaz

de correr tão rápido quanto a chita faz hoje – que é mais ou

menos 115 km/h. A chita gigante viveu na Europa e na Ásia ( a

partir de Alemanha e França, Índia e China), durante as épocas

Plioceno e Pleistoceno, e sua extinção se deu na ultima Era

Glacial.

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Jaguar gigante

Os jaguares atuais são pequenos se comparados aos leões e

tigres, que normalmente tem peso médio de 180 quilos, e os

machos maiores (encontrados na América do Sul) tem cerca de

150 quilos, comparados ao tamanho de uma leoa africana. Em

tempos pré-históricos, porem, tanto na América do Norte e

América do Sul foi o lar destas onças gigantes, pertencentes à

mesma espécie moderna (pantera ou onça), mas muito maior.

Estas onças gigantes também tinham membros e caudas

maiores que as onças atuais. Os cientistas acreditam que estas

onças costumavam viver em ambientes simples, abertos, mas

que a concorrência com os leões americanos e outros grandes

felinos os fez adaptarem-se a locais com mais matas e

florestas, onde desenvolveram suas modernas aparências. As

onças pré-históricas tinham o tamanho dos leões atuais no seu

tamanho adulto, e provavelmente foram varias vezes mais

fortes, com uma mordida eficaz.

Existem duas subespécies de onças gigantes da pré-história

que são conhecidas até agora. A pantera – onça augusta – da

América do Norte, e onça – onça messembrina – da América do

Sul (também conhecida como pantera da Patagônia). Ambos

eram ativos durante o período Pleistoceno, mas foram extintos

cerca de 11.000 anos atrás, durante a última Era Glacial.

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Homotherium

Também conhecido como “gato cimitarra”, Homotherium foi um

dos felinos mais bem sucedidos nos tempos pré-históricos,

sendo encontrado na America do Norte e Sul, Europa, Ásia e

África. Ele adaptou-se bem a uma variedade de habitats,

incluindo a tundra subártica e sobreviveu por cinco milhões de

anos, ate sua extinção, 10.000 anos atrás. Homotherium foi,

aparentemente, um caçador adaptado para a comida rápida e

ativa, principalmente durante o dia (evitando assim a

concorrência com outros predadores noturnos). Tinha patas

longas e pernas curtas, o que lhe deu uma aparência um pouco

parecida com das hienas. Embora o Homotherium não fosse

muito famoso pelo tamanho, alguns restos fósseis de um

exemplar, encontrados no Mar do Norte, sugerem que eles

poderiam chegar a 400 quilos de peso, sendo maior que o atual

tigre siberiano. Agora se você quer saber o que um gigante

como esse comia naqueles tempos, alguns paleontólogos

acreditam que eles eram caçadores habilidosos! O cardápio

tinha mamute, servos e outros animais de porte médio.

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Animais pré-históricos e extintos

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Machairodus kabir

O Machairodus, provavelmente parecia muito com um tigre

gigante como o Tigre dentes-de-sabre, tinha proporções

enormes e uma cauda longa, embora seja impossível saber se

tinha listras ou qualquer tipo de marcações pelo corpo. O

Machairodus raramente é mencionado como um felino, mas os

restos fósseis encontrados no Chade, na África (e classificado

como uma nova espécie, Machairodus Kabir), sugerem que essa

criatura era um dos maiores gatos de todos os tempos, com

peso médio de 490 quilos ou até mais, e sendo “do tamanho de

um cavalo”. Se alimentava de elefantes, rinocerontes e outros

herbívoros de grande porte que eram comuns na época. Kabir

Machairodus provavelmente parecia um pouco com o “Tigre

dentes-de-sabre” gigante no filme 10.000 AC, embora,

infelizmente(?), ele tenha sido extinto durante o período

Mioceno, muito antes do surgimento do homem.

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Animais pré-históricos e extintos

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Smilodon (Dentes-de-sabre)

O mais conhecido, sempre popular, Smilodon é um dos

predadores pré-históricos mais famosos, e também um dos mais

formidáveis.

Havia pelo menos três espécies que viviam na América do Norte

e América do Sul, a menor espécie, Smilodon gracilis, era do

tamanho de uma onça moderna, enquanto o fatalis Smilodon era

tão grande quanto um leão. No entanto, as espécies sul-

americanas Smilodon populator eram pequenas, pesando cerca

de 300 quilos, em média. Já a espécie fatalis atingia até 500

quando totalmente crescida.

O Smilodon não era tão ágil como os felinos atuais, mas era

imensamente poderoso, com corpo mais robusto, pernas e

pescoço mais forte do que os gatos modernos, e as garras

particularmente longas para agarrar as presas. Suas presas

mediam em média 30 centímetros de comprimento, e eram

perfeitas para causar ferimentos mortais aos mamutes,

preguiças e, eventualmente, um animal grande que tivesse o

azar de ser emboscado por este super predador.

O Smilodon foi extinto há 10.000 anos, o que significa que

encontrou o homem, e provavelmente caçavam um ao outro.

Mas talvez a coisa mais surpreendente sobre o Smilodon, é que

ele é o único gato pré-histórico conhecido por ter provocado a

extinção de uma espécie inteira. A vítima foi outro predador

formidável, a Thylacosmilus (um tipo de marsupial).

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Leão da caverna

O leão da caverna era uma subespécie do leão gigante, pesando

ate 300 quilos ou mais (e, portanto, deveria ser tão grande como

o tigre siberiano, o maior dos felinos naqueles tempos). Foi um

dos um dos predadores mais perigosos e poderosos durante a

última Era do Gelo na Europa, e não há provas de que era

temido, mas sim, talvez, adorado pelos seres humanos pré-

históricos. A abundância de pinturas rupestres e algumas

estatuetas foram encontradas representando o leão da caverna.

Curiosamente, estes mostram que o animal como não tendo

qualquer juba ao redor do pescoço, como os leões atuais.

Interessante também é que em algumas pinturas rupestres há

representações do leão da caverna com listas nas patas e na

cauda. Isto levou alguns cientistas a sugerirem que talvez o

leão da caverna seja mais relacionado aos tigres. Os estudos

genéticos sobre os ossos antigos, no entanto, confirmaram a

idéia original de que o leão da caverna é, na verdade, um leão

apesar das pinturas das cavernas dizerem o contraria.

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Xenosmilus

Xenosmilus é o parente do Smilodon (o já conhecido dentes-de-

sabre), mas em vez de possuir longas presas tinha dentes mais

curtos e mais grossos. Todos os seus dentes (não apenas os

caninos) apresentavam bordas serrilhadas para poder cortar

carne, e eram mais parecidos com os dentes de um tubarão ou

um dinossauro carnívoro.

O Xenosmilus não estrangulava sua presa como os felinos

atuais, ele só tinha que morder sua presa e aguardar que esta

sangrasse até morrer. Matar um animal deste porte não deveria

ser tarefa fácil. Este era um gato muito grande para os padrões

atuais, pesava cerca de 350 quilos. Eram tão grandes quanto os

leões machos adultos e tigres e foi muito mais robusto, com

pernas curtas, porém muito fortes e um pescoço muito forte.

Foram encontrados restos desse felino na Flórida, juntamente

com os dos pré-históricos caititus (porco-do-mato), que

aparentemente eram sua refeição preferida.

Ele viveu durante o período Pleistoceno, mas ninguém sabe

exatamente quando se deu sua extinção. Se encontrou (ou

comeu) os seres humanos ninguém sabe.

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Animais pré-históricos e extintos

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Abelissauro

Abelissauro era um theropod de tamanho médio (um Carnivoro

de duas pernas) com mandíbulas grandes cheio de dentes

afiados. Muito pouco destes dinossauros foram achados. Só

alguns pedaços do crânio. Isto é bastante para cientistas

perceber que é um tipo novo de dinossauro que de alguns

modos se parecia com Tyrannosaurus rex.

Este gênero de dinossauro, Abelisauridae, está baseado em só

alguns fragmentos de crânio achados em 1985 na Argentina.

Parece ter um pouco de semelhança superficial à cabeça do T.

rex.

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Ornitorrinco

O ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus, do

grego: ornitho, ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato +

inus, semelhante a: "com bico de ave, semelhante a pato") é um

mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o

único representante vivo da família Ornithorhynchidae, e a

única (a) espécie do gênero Ornithorhynchus (b). Juntamente

com as equidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos

mamíferos ovíparos existentes. A espécie é monotípica.

O ornitorrinco possui hábito crepuscular e/ou noturno.

Carnívoro, alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água

doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas,

entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas

patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de

dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho

especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos

apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo),

utilizado na abertura da casca; os adultos não possuem dentes.

A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos

poros e sulcos abdominais. E os machos possuem esporões

venenosos nas patas, que são utilizados principalmente para

defesa territorial e contra predadores. Possui uma cauda similar

a de um castor.

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Genyornis

Genyornis newtoni foi uma espécie de ave não voadoras que

habitou a Austrália até há cerca de 50 mil anos. É a única

espécie no gênero Genyornis. Muitas espécies sofreram

extinção por volta dessa data, coincidindo com a chegada do

ser humano.

Não é totalmente claro se os membros da família

Dromornithidae eram carnívoros. O seu bico de grandes

dimensões, pelo menos o de algumas espécies, sugerem que os

seus hábitos alimentares se baseavam numa combinação de

predação e necrofagia, tal como a actual hiena.

Foi elaborado um estudo [1], onde 700 fragmentos de casca de

ovo de Genyornis foram datados. Através deste método, foi

determinado que o seu declínio e extinção ocorreram durante

um curto período de tempo, demasiado curto para serem

provocados por alterações climáticas. Os autores consideraram

que esta seria uma boa indicação de que o evento de extinção

em massa ocorrido na Austrália foi devido a actividades

humanas, em vez de ser devido a alterações climáticas.

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Mamute

Os mamutes pertencem à mesma família dos elefantes atuais e,

tal como eles, possuíam trombas e presas de marfim. Extintos

ao final da última Era Glacial, cerca de 10 mil anos atrás,

registros fósseis e arqueológicos encontrados na Europa,

América do Norte e Ásia permitiram com que soubéssemos um

pouco mais sobre esses animais. Sabe-se, por exemplo, que

existiram pelo menos seis espécies destes indivíduos:

Mammuthus columbi, Mammuthus primigenius, Mammuthus

meridionalis, Mammuthus trogontherii, Mammuthus exilis,

Mammuthus imperator e Mammuthus calvanus.

Habitantes de regiões de clima temperado e frio da América do

Norte, Europa e Ásia, os Mammuthus possuíam corpo robusto e

coberto por pelos, e se alimentavam de plantas (eram

herbívoros). Esses animais faziam parte da dieta de indivíduos

pré-históricos, sendo aproveitada a pele para a confecção de

vestimentas.

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Periquito-da-carolina

O Conuropsis carolinensis, popularmente conhecido como

periquito-da-carolina, era a única ave da Família Psittacidae

nativa dos Estados Unidos, ocorrendo em área que abrangia

desde o Golfo do México aos Grandes Lagos.

A fêmea era menor que os machos, e colocava seus ovos em

troncos ocos. Estas aves viviam em bandos, formados

aproximadamente por uma centena de indivíduos.

Com tamanho de aproximadamente 20 centímetros de

envergadura e 15 centímetros de cauda, apresentavam

plumagem de coloração predominantemente verde, com regiões

de cor amarela na cabeça, pescoço, coxas e asas; e o bico, e ao

redor dos olhos, de cor alaranjada.

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Lobo da Tasmânia

O lobo (ou tigre) da Tasmânia, Thylacinus cynocephalus, ocorria

na Austrália. Com aproximadamente dois metros de

comprimento e quarenta quilos, possuía focinho afilado; pelo

curto, com coloração marrom; e algumas listras verticais. Seu

corpo lembrava o de um cachorro e a cabeça era semelhante à

de uma raposa.

Esse marsupial da ordem Dasyuromorphia, e único exemplar da

família Thylacinidae, tinha hábitos carnívoros. Caçava solitário

ou em pequenos grupos, geralmente à noite, devorando a presa

(geralmente um canguru), com auxílio de suas fortes

mandíbulas.

Os machos eram um pouco maiores que as fêmeas. Cada

ninhada possuía aproximadamente quatro filhotes, que eram

protegidos em sua bolsa.

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Dodô

Os dodôs, Raphus cucullatus, eram aves endêmicas das Ilhas

Maurícias (Oceano Índico), desprovidos de predadores naturais.

Com testa e rosto pelados, bico em forma de garra e patas

robustas, possuíam tamanho relativamente grande (50 cm), e

hábito não voador. Eram dóceis, possuíam um andar

ligeiramente desajeitado e depositavam um único ovo, uma vez

ao ano, no chão. Acredita-se que esse nome que receberem foi

uma referência à sua vocalização, algo parecido com “doe-doe”.

Pertencentes à ordem dos columbiformes, compartilhavam

ancestralidade em comum com os atuais pombos domésticos.

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Avestruz-árabe

O avestruz-árabe, Struthio camelus syriacus, era uma

subespécie que habitava as planícies desérticas do Oriente

Médio, no Kuwait, Jordânia, Síria, Israel e sul da Península

Arábica.

Seu surgimento nos remonta a pelo menos 2000 a.C., já que

existem esculturas representando estes avestruzes que datam

esta época. Existem, também, descrições precisas sobre estes,

escritas há consideráveis anos por naturalistas árabes

medievais.

Muito procurada devido ao sabor de sua carne, qualidade do

couro e exuberância de suas penas; a introdução de armas de

fogo na região, devido à Primeira Guerra Mundial, aliada à perda

de habitats para ocupação humana, permitiram com que o

número destes indivíduos reduzisse consideravelmente.

Page 23: Animais pré Históricos

Animais pré-históricos e extintos

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Tigre de Bali

O tigre de Bali era uma subespécie de tigre endêmica da Ilha de

Bali, na Indonésia, e que vivia na área costeira da região

ocidental desta.

Bem parecido com o tigre-de-java (Panthera tigris sondaica),

outra espécie extinta, possuía tamanho pequeno. Com

aproximadamente 1,70 m de comprimento, e peso máximo de

100 kg, eram a menor subespécie de tigres, com

aproximadamente a metade do peso de um tigre siberiano

(Panthera tigris altaica).

Foi extinta na década de trinta, devido à perda de habitats para

agricultura e caça intensiva. Acredita-se que o último exemplar,

uma fêmea adulta, foi morta em setembro de 1937, por um

caçador, em Sumbar Kima, oeste de Bali.

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Vaca marinha

O dugongo-de-Steller, ou vaca marinha de Steller, era um

mamífero herbívoro pertencente à Ordem Sirenia: a mesma dos

peixes-boi e dundongos. Era uma espécie de indivíduos com

corpo de pele espessa e amarronzada, com tamanho que

alcançava oito metros de comprimento e seis de largura,

podendo pesar até onze toneladas; com cauda em forma de

meia-lua e nadadeiras semelhantes a ganchos; além de rosto

pequeno, com olhos e narinas também diminutos.

Monogâmicos, tinham apenas um filhote por ninhada, com longo

tempo de gestação. Locomoviam-se lentamente, viviam em

grandes grupos, e se alimentavam de algas marinhas.

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Animais pré-históricos e extintos

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Arara-vermelha-de-cuba

A arara-vermelha-de-cuba (Ara tricolor), como o nome sugere,

foi uma espécie que viveu na Ilha de Cuba, sendo extinta no

século XIX. De tamanho diminuto, com aproximadamente 50 cm

de comprimento, tanto machos quanto fêmeas possuíam

coloração vermelha, com tons amarelos e alaranjados pelo

corpo, e penas azuis nas asas e cauda.

O aumento da ocupação humana fez com que o hábitat desta

espécie fosse modificado, dando lugar a habitações; propiciou o

consumo de sua carne e ovos; e deu espaço para que fossem

vendidos e utilizados como animais de estimação, sendo muitos

espécimes e ovos aprisionados para este fim.

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Animais pré-históricos e extintos

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Quagga

O quagga era uma subespécie da zebra de planície (Equus

quagga burchelli) que vivia em manadas, na África do Sul.

Pesava aproximadamente 350 kg, com mais ou menos 1,30

metros de altura.

Possuía comportamento dócil, e diferia-se do Equus quagga

burchelli pela ausência de listras na região traseira, barriga e

patas, apresentando nestes locais coloração que variava entre

o branco e o marrom.

Foi extinto da natureza no século dezenove, na década de

setenta. A grande procura pela sua carne e pele pelos colonos

Boer, resultando na sua caça indiscriminada; e um plano de

extermínio de animais selvagens, a fim de garantir espaço e

alimento para bovinos, foram os fatores cruciais para seu fim.

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Animais pré-históricos e extintos

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Tiranossauro

Tiranossauro (Tyrannosaurus, lagarto tirano, do grego tyrannos

(τσράννος), tirano, e saurus (σαύρος), lagarto) foi um gênero de

dinossauro terópode coelurossauro. A espécie Tyrannosaurus Rex (Rex significa "rei" em Latim), comumente abreviado T. Rex, é de grande apelo na cultura popular. Viveu em toda a região que hoje é a América

do Norte ocidental, com um alcance muito mais amplo do que outros

tiranossaurideos. Fósseis são encontrados em uma variedade de

formações rochosas que datam da idade Maastrichtiana do período

Cretáceo superior, cerca de 67 a 65,5 milhões de anos atrás [1]. Foi um

dos dinossauros extintos no evento K-T

Segundo os cálculos feitos até então, o tiranossauro podia alcançar até

44 km/h (alguns cientistas discordam desse valor e dizem que ele podia

alcançar até 60 km/h) quando corria, era portanto apto a caçar suas

presas, embora, possivelmente, utilizasse de emboscada para um ataque mais bem sucedido.

Se por um lado as pernas de um tiranossauro eram bem desenvolvidas e

fortes,por outro lado seus braços eram pequenos e curtos, o que

impossibilitava que houvesse uma rapida recuperação no caso de uma

queda brusca, situação bastante comum no cotidiano desses indivíduos,

que muitas vezes levavam à morte ou serios danos à integridade física

deles, uma vezes que diversos tipos de espécies diferentes eram

bastantes oportunistas (como o carcharodontossaurídeos e o

Espinossauro) quanto a essa característica maléfica do Tiranossauro. Isto se deve a evolução dos terópodes do cretáceo.

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Animais pré-históricos e extintos

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Pterodáctilo

O Pterodáctilo era uma espécie de pterosauro com capacidade

de voar. É, entre esse grupo, a espécie mais famosa, já foi

várias vezes representado no cinema. Apesar de serem

frequentemente incluídos na ordem dos Dinossauros, eles são

classificados em sua própria ordem, a dos Pterossauros.

Os dinossauros foram grandes animais que povoaram a Terra na

Era Mesozóica. Na condição de maiores animais já registrados

na história do planeta, suas diversas espécies reinaram não

apenas na terra, mas também no ar. O grupo chamado de

pterossauros designa os répteis dotados da capacidade de voar.

Muito embora os cientistas acreditem que os dinossauros

evoluíram para aves, os pterossauros mantinham ainda as

características típicas de répteis, não chegavam nem mesmo a

serem ancestrais das aves. Esses animais eram dotados de pele

rugosa, sendo que não ocorria a existência de pêlos e nem

mesmo asas, possuíam ainda a boca repleta de dentes.

O Pterodáctilo é o pterossauro mais conhecido deste grupo.

Essa espécie viveu entre 65 e 150 milhões de anos atrás, última

fase da era Mesozóica. Habitava as regiões que hoje

conhecemos como África e Europa, era carnívoro e se

alimentava de peixes e pequenos animais.

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Animais pré-históricos e extintos

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Apatossauro

O Apatossauro cujo nome significa " réptil bobo ", viveu durante o

período Jurássico há cerca de 150 milhões de anos atrás,

caracterizava-se por um corpo maciço, pescoço longo, cabeça pequena,

pés amplos e a cauda muito comprida ( uma das mais compridas caudas

do reino animal ). O longo pescoço, com cerca de 15 ossos grandes, era

sustentado por músculos fortes. Tinha focinho longo, narinas no alto da

cabeça e dentes em forma de cavilha. Foi descoberto primeiramente em

1877, no Colorado, EUA e também encontrado na Ásia Central e

América do Sul.

Com 90cm de comprimento, sua cabeça era minúscula em relação ao

corpo. Isso fez com que ele ficasse conhecido como "réptil bobo" de

cérebro pequeno. Sabe-se que o Apatossauro podia erguer-se sobre as

patas traseiras devido a estas serem maiores e quando ele o fazia, sua

cauda móvel lhe servia de apoio. Sua cauda era quase metade do

comprimento ligeiramente mais afinada, parecida com um chicote. Devia

usá-la para bater nos famintos carnívoros que rondavam os mais fracos

do bando, ou seja, os filhotes e os mais velhos. Já o longo pescoço era

usado como uma espécie de "observatório", ajudando-o a detectar, a

tempo, aproximação dos inimigos, bem como para alcançar as plantas

mais altas das árvores.

Para sustentar seu alto peso, as pernas do Apatossauro terminavam em

pés amplos, como os do elefante. Os da frente eram equipados com uma

garra no polegar, usada para chutar os inimigos.

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Animais pré-históricos e extintos

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Velociraptor

Velociraptor é um gênero de dinossauro terópode do período Cretáceo.

Media 1,5 m de comprimento e pesava aproximadamente 80

quilogramas. Foi um grande predador que provavelmente caçava em

bando. Era leve, rápido, possuía ótima visão e um cérebro bastante

desenvolvido, além de um poderoso maxilar. Assim como o seu parente

próximo, o deinonico, o velociraptor possuía uma garra retrátil em forma de foice no segundo dedo da pata.

O primeiro esqueleto de velociraptor foi encontrado no Deserto de

Gobi, na Ásia, em 1923. Mais tarde, em 1970, foi encontrado um

esqueleto de velociraptor agarrado a um protoceratops. Não se sabe,

ao certo, porque morreram, mas se acredita que uma violenta

tempestade de areia os soterrou. As perfeitas condições desse achado

e a situação na qual os dois dinossauros morreram fizeram dessa descoberta uma verdadeira sensação.

O velociraptor recebe grande atenção da comunidade científica porque

há fortes indícios de que ele possuía penas - característica própria das

aves e não dos répteis.[1] É também um dos dinossauros mais famosos,

tendo participado em vários filmes de cinema (dos quais pode-se citar a série de filmes Jurassic Park), jogos de computador e outras mídias.

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Animais pré-históricos e extintos

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Braquiossauro

O Braquiossauro cujo nome significa "lagarto braço", dado os seus

membros anteriores ("braços") serem maiores que os posteriores, era

um género de dinossauros saurópode que viveu durante o fim do período

Jurássico. Seu pescoço tinha 10 metros de altura. Ele Tinha mais de

15 metros de altura, 25 metros de comprimento, chegando a pesar 115 toneladas.

O primeiro braquiossauro foi descoberto em 1900 no Colorado, Estados

Unidos, mas também viveu na área onde se localiza hoje a Argélia e a

Tunísia, há aproximadamente 144 milhões de anos, durante o período

Jurássico. Esse animal provavelmente não poderia erguer-se nas patas

traseiras como mostra o filme "Jurassic Park", pois elas eram mais

curtas que as dianteiras. Mesmo assim sua altura lhe permitia, sem esforço, comer as copas das árvores, sua atividade principal.

O braquiossauro passava a maior parte do dia comendo folhas de suas

árvores prediletas como as coníferas (um tipo de pinheiros), cicadáceas

e ginkgoáceas. Algumas estimativas, baseadas em modelos reconstruídos

com ossos e musculatura calculada, situavam o seu peso entre 32 toneladas (Gregory Paul 1988) a 37 toneladas (Christiansen 1997).

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Animais pré-históricos e extintos

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