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Animatismo vs Animismo

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História das Religiões.

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 – Introdução - Religiões estabelecidas - Definições do termo religião - O termo religião e suasdenotações - Teses e conceitos importantes para os apologistas

 – Animismo - Definição - A inteligência humana e os estados bsicos sucessi!os - "eculiaridades -#renças e ritual$stica

A%I&ATI'&O !s A%I&I'&O(

)uando * +ue o amor pelo mundo +ue nos rodeia, passou a ser um pesadelo )uem nos p.s asonhar)uem tornou a ligação entre o humano e o resto do homem um de!er, fe/ dela um trono0o1e não se fala em animismo, di/-se filosofia, espiritualismo, gnotiscismo, etc2)ual a ra/ão +ue le!a tanta gente a procurar o +ue por nature/a esta em n3s A certe/a da e+uidadena !ida entre todos os seus elementos at* 4s estrelas sem lhes dar nada nem pedir em troca(O poder h muito * procurado, a imposição pode ser forçada e5ou educada( 0o1e pensamos poucoem n3s e no mundo, estamos ocupados com bandeiras, cores, culturas, defesa do meio +ue nos

rodeia( 6stamos 7obrigados8 a !i!er outro mundo +ue não o nosso( A moral e a *tica são clich*s doseculos ocidentais( 'ão elaboradas, construidas e educadas por mestres, pedreiros, gurus, etc( nunca pode ser indi!idual 9apesar de todas esses grupos assentarem na força e conhecimento de um s3inde!iduo se1a,0ermes, :esus, ;uda, 0itler, &ao, etc2As politicas do mundo material escondem as !erdades do !erdadeiro prop3sito de seus criadores, acontinuação do poder sobre as decisões das massas2'egundo a ciencia e a religião o animismo foi o primeiro passo para as religiões("ara mim +ue fi/ este te<to essa afimação * como di/er +ue açorda foi criada para ser uma das setemara!ilhas gastron3micas e não para matar a fome de +uem nada tinha, a não ser as sobras de pãoduro do senhor, gua da fonte e um o!o +ue pediu galinha sem di/er ao amo(= como di/er +ue o culpado da !iolencia policial são os +ue cometem atos 7!iolentos8 contra o

sistema(De!emo-nos refugiar de tro!ões, fugir de tempestades, mas nunca de!eni/ar isso * animismo( Oresto são hist3rias da religião2Animatismo ou pr*-animismo, mundo onde o homem não considera!a os esp$ritos, a r!ore era umar!ore, um rio um rio, uma rocha uma rocha( Onde o 7ser humano8 conseguia influenciar a nature/a

 pela força do seu pensamento( %o animatismo atribui-se !ida, intencionalidade, !ontade e sentimentos semelhantes ao do ser humano a todos os ob1etos inanimados da nature/a(

 %ão e<istem estudos antropol3gicos sobre po!os pr* animistas ou animatistas( %o per$odo animista surgem os esp$ritos e a$ a influencia passa a ser atra!*s de sortil*gios9adorações, rituais, deuses>(

'obre o per$odo animista e<istem bastantes dados antropol3gicos e de teologia at* aos dias de ho1e("ara alguns pensadores o animismo seria um espaço natural de e!olução com ? etapas@ aseanimista-mitol3gica, fase religiosa e fase cientifica( Os ob1etos tinham a mesma capacidade deconsciência e poderes humanos, e at* mesmo de se mo!erem(

Animismo- &itol3gicoOs mitos começaram com o esforço do humano para e<plicar os sonhos(O homem começou a acreditar, então, +ue os animais tinham alma( Decidiu +ue tudo na nature/atinha alma, então segundo ;urnett TBlor  o homem podia e<plicar os fen.nemos naturais, como aerupção de um !ulcão(Os humanos tem grande fasc$nio pelas forças da nature/a, o primiti!o por não as compreender,

 passou a acreditar +ue eram deuses, da$ as !enerações("or isso o animismo * muitas !e/es considerado a primeira manifestação religiosa(;urnett TaBlor foi +uem definiu a forma t*cnica do animismo em CEC(

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'egundo TaBlor o animismo * o primeiro estagio da e!olução do pensamento religioso, +ue e!olui para o polite$smo e posteriormente amadurecer ao chegar ao monote$smo(Antes das teorias de TaBlor 1 e<istiam tribos polite$stas, ou +ue adora!am um deus, sem seremanimistas("ara os animistas primiti!os não ha!ia diferença entre seres inanimados e animados( %a nature/a *tudo !i!o(

Tiele defende +ue animismo não * uma religião, mas sim uma esp*cie de filosofia acima da religião,e +ue controla todas as formas de !ida do homem na infFncia do mundo( #aspari fala de um per$odo pr*-animista no circulo familiar e defende +ue o culto dos anciãos e chefes foi a primeira religião(DarGin, 'pencer asseguram +ue o homem primiti!o não tinha ideia de Deus( ;aBnes esta!a emdesacordo(A teoria do animismo tem e<ercido grande influencia sobre o estudo das religiões( Isso * mostradona tendência animista do  prof( &aspero  no estudo da religião eg$pcia, na contenção do  prof(Robertson H( 'mith onde a religião e as instituições sociais dos semitas são fundadas sobre oTotemismo, no culto dos mortos e dos antepassados !*dicos entre os $ndios e os persas, no estudoda alma entre os gregos(&a< &uller  fala do animismo como um estagio +ue le!ou 4 antiga mitologia ariana, onde muitas

!e/es não * mais +ue uma conceção po*tica da nature/a +ue permite ao poeta reconhecer agentes nosol, na lua, nos rios e nas r!ores(0o1e e<istem animistas +ue conser!am a noção +ue as crenças do homem de ho1e não começaramem um ser supremo , +ue a religião e moralidade tem origens distintas(; :e!ons detêm a ideia +ue religião não fa/ parte do animismo puro e simples, e para tornar 

 pessoal agentes do animismo em agentes sobrenaturais ou poderes di!inos, tem de ser acrescentadauma ideia +ue não est contida no animismo, e isso * uma ideia especificamente religiosa, ficando ohomem detido intuiti!amente pela consciência religiosa( 6(&og  a!isa o estudante da  mitologiateut3nica +ue ele não de!e permitir-se ser sedu/ido menospre/ando o fato de +ue o culto do Deusdo #*u * uma das mais originais elementos das crenças teutonicas(De Ja 'aussaBe di/ +ue o animismo est sistematicamente em todos os lugares, misturando-se comreligião, mas est longe de toda a religião(

 %o animismo !amos encontrar a crença na ante!idência, na sobre!i!ência e na reencarnação doesp$rito( De acordo com etnologia, o totemismo e o animismo constitu$ram etapas e!oluti!as +ue seseguiram ao estagio onde o homem primiti!o chegara a conclusão de +ue morte não interrompe a!ida e descobrira a realidade do mundo in!is$!el( Toten seria 7um s$mbolo do sagrado 9planta,animal ou mesmo um ob1eto> de um clã ou tribo, sendo o totemismo 7a religião +ue mantêm unidoesse clã em torno do totem8(De acordo com =mile Durheim, o totemismo não * um culto a r!ores, animais ou ob1etos, mas acrença numa força an3nima e impessoal 9!erdadeiro totem> +ue se encontra em cada um dessesentes( = independente do corpo em +ue encarna, pois a eles precede e sobre!i!e( 7= um Deus

impessoal, sem nome, sem hist3ria 9sem principio nem fim>, imanente ao mundo, difundindo numamultidão inumer!el de seres( = essa força ou alma do mundo o !erdadeiro al!o de sua re!erencia erespeito(= no totetismo e no animismo +ue !amos encontrar a semente de um conceito filos3fico-espiritualista +ue seria desen!ol!ido em *pocas posteriores, pelos grandes fil3sofos e pensadores dahumanidade 9incluindo :esusK 7L3s sois Deuses8> e +ue recebeu, atra!*s dos tempos, as maisdi!ersas denominações, tais como "ante$smo,  panente$smo,  pampsi+uismo, etc(#onceito esse finalmente apresentado de maneira magistral, decisi!a e com clare/a meridiana por Jui/ de &attos, nos cap$tulos orça e &at*ria e Mrande foco do li!ro Racionalismo #ristão(6<iste +uem adote o termo animismo em sentido mais restrito e determinado( "ara eles a pala!ra

 psi+uismo teria podido preencher o mesmo fim +ue a pala!ra animismo, mas uma !e/ aceite a

 pala!ra espiritismo, parece-lhes prefer$!el formar duas categorias(O animismo parte de uma consciência sincera +ue !em sendo usada cruelmente pela maioria dos+ue fa/em dela um 3rgão in+uisitorial(

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O animismo con!erteu-se em #*rbero, conhecimentos tornados num sistema opressi!o( Reclama-sea precisão absoluta, perdendo-se lições elementares da nature/a( Recolhem-se castelos te3ricos,onde e<istem ser!idores( 6<igi-se aparelhos de comunicação, como se a lu/ espiritual se propagassecomo a lu/ el*trica(Ideopalastia- modelagem da mat*ria do pensamento( Termo criado em CN por 6( Durant +ue lheemprestou o sentido de sugestibilidadeK  significa a impressão +ue o pensamento, num terreno

 preparado pela sugestão, pode pro!ocar no paciente( O Dr( ;(M( Tsinouas  recomendou o seu banimento(--

A%I&I'&O, R6JIMIPO 6 I%DILIDQAJI'&OO termo Animismo foi criado para descre!er as crenças dos 7po!os primiti!os8( Animista * todoa+uele +ue acredita na !ida e na força de todos os elementos da nature/a( Todas as coisas estãoconscientes e reagem(Antrop3logos e cientistas di/em ser a rai/ das religiões e dos deuses(

 %a religião5espiritismo representa o acumular do conhecimento de !idas passadas, marcando oindi!idualismo como superior 4s 7personalidades passadas8(

Os animistas creem nos esp$ritos das r!ores, pedras, sementes, gua e nas pessoas( 'abem +ue asforças energ*ticas5 esp$ritos podem originar coisas ms, como doenças e morte(O animismo perdeu a sua indi!idualidade, +uando foi tornado religião, le!ou 4 oferta de sacrif$cios(Obtenção de amuletos(A crença animista pode ser encontrada no 0indu$smo, ;udismo, Islamismo, e algumas crenças derai/ cristã, +ue não se ensinem pela ;$blia(A religião foi criada para fa!orecer um po!o em relação a outro( Retirou a indi!idualidade doconhecimento e da moral ao ser humano, e muitas ele!aram o homem a Deus( Deus esse +ue iriaditar a moral humana, comportamento em relação 4 nature/a, onde o mais forte fisicamente ouespiritualmente, mais puro tem o direito de utili/ar, abandonar, escra!i/ar os mais fracos(O animismo acabou +uando as religiões e a ciência fi/eram dele uma doutrina( )uando utili/aram osentimento5conhecimento de seres animistas, para controlar, representar e !ender a cura ousal!ação( Acabou com os rituais de sacrif$cios, com as escolas eclesisticas, com a sua utili/ação emguerras de poder )uando se tornou instrumento da moral, e mais tarde da psicologia(O animismo * simplesmente acreditar +ue tudo o +ue e<iste fa/ parte, est !i!o, tem os mesmosdireitos 4 e<istência( = olhar para uma r!ore no meio de milhares e reconhece-la como um ser indi!idual e não parte de uma !asta floresta( = olhar para a gua e reconhecer conhecimento( =sentir o !ento e perceber +ue trs um pouco de mim de um sitio +ue nunca !i( = olha para umanimal e tocar no seu espirito( = olhar-mos para n3s e recusar o 0omem(O animista indi!idual, +ue respeita o seu meio, por+ue e<iste e não por+ue lhe d poder, não +uer ensinamentos morais ou cient$ficos, +uer respeito( Olha para a ar!ore +ue lhe pode sal!ar a !ida

com amor, não com utilitarismo, olha para o ser +ue lhe !ai matar a fome, como o ser +ue +uer matar a fome olha para ele, sem 3dio, ressentimento ou superioridade(Animistas foram +ueimados nas fogueiras, empalados nas sel!as, dirigiram rituais, enforcados etorturados( oram pr$ncipes, reis, feiticeiros, <amas, guerreiros( Outros são simplesmente pais,mães, tios, filhos2 uma comunidade igualitria(0o1e os animistas são desacreditados pela ciencia, es+uecidos, humilhados e retratados como7primiti!os8, imorais e perigosos( A ciência !eio substituir a religião, a moral foi substitu$da pela

 psicologia( &as o futuro parece ser +ue a ciência e religião se unam para o bem comumK Qmasociedade humana forte espiritualmente e fisicamente(6sta 7cru/ada8 dos pensadores retira ao processo natural de e!olução indi!idual de cada ser(Implica dirigir o crescimento duma r!ore, o des!io de um rio, limitar a liberdade de um animal não

humano, educar o semelhante para ser como ele( O animista acredita na nature/a, acredita noalimento, não no sacrif$cio( Acredita no dia na noite, não no ;em ou no &al( Lê e sente o 'ol e aJua mas não lhe le!anta altares(

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O controlo do +ue somos, +ueremos ou de!emos ser de!e ser uma preocupação natural( 6<iste emcada ser !i!o a capacidade de resistir, a1udar ou matar( %enhuma destas capacidades de!e estar li!re

 para outro ser utili/ar( A moral cria guerras a ciência alimenta as suas armas, e o animismo est cada!e/ mais longe do coração e sentimento humano(O animismo não est morto, est aprisionado no conhecimento, nos li!ros dos in+uisidores, nostemplos de falsos seres( "ara o libertar, temos de nos libertar( "ara isso e<istem barreiras a derrubar,

a principal, n3s pr3prios, a nossa educação, a nossa moral, a nossa ciência( %o naturismo anticient$fico considera-se a ciência o grande problema da sociedade nos dias de ho1e(A sua entrada para substituir a moral cristã !eio piorar as coisas, pois o 7conhecimento8 cient$ficoest mais forte e enrai/ado +ue a moral religiosa( 'emelhante 4 Republica +ue !eio substituir a&onar+uia( O +ue mudou "arece +ue temos o direito de ser mais alguma coisa, mas na !erdadecontinuamos ob1etos donde se pode tirar trabalho, conhecimento ou energia("sicologia #ientifica( O animismo cada !e/ menos consciente(Documento deri!ado do ob1eto 9li!ro>K Ob1eto, &*todos e Diretri/es da "'I#OJOMIA#I6%TI#A:os* %ei!a@ 6ditorial 7'aber8, #oimbra()ueremos dar uma e<posição ao leitor de uma !aga ideia do ob1eto e diretri/es da "sicologia

cient$fica(Lemos como o conceito de psicologia, al*m das aceções correntes 9emp$rica e literria> podem ser encarados sob o angulo filos3fico, metafisico 9estudo da alma>, ou sob uma !isão rigorosamentecientifica("arecer, contudo, 4 primeira !ista, +ue o ob1eto da "sicologia nos foge, absor!ido pelas leisorgFnicas ou pelas anlises sociol3gicas( = +ue o problema não est completo( = 1ustamente aconsciência +ue o esp$rito toma de si, em contacto com o mundo f$sico e o mundo espiritual +ueconstituir o elemento puramente psicol3gico, o !erdadeiro ob1eto desta ciência, mais dif$cil ecomple<a do +uês e 1ulga, tão mal compreendida por fil3sofos e soci3logos +ue !eem o fen3meno

 ps$+uico, não como um fen3meno pr3prio, resultante da ação de fatores fisiol3gicos e sociais, mascomo aspeto uns dos outros(alamos especialmente neste aspetoK O &ecanismo da #onscienciali/açãoSA%I&I'&O !s #I6%#IAA psicologia apesar de ser uma ciência recente, ocupa, indiscuti!elmente, na cultura e na t*cnica,um lugar de e<trema importFncia(O facto fundamental da base da psicologia poder serK continuamente, desfilam no nosso espirito,ideias, recordações, sentimentos, estados de alma de todo o tipo(A cada momento raciocinamos, sentimos, decidimo-nos( Assim como o homem !ulgar possui umconhecimento emp$rico do mudo f$sico +ue o rodeia e dos seus fen3menos, a assim tamb*m todosn3s possu$mos, em maior ou em menor grau, uma possibilidade de interpretar os pensamentos, ossentimentos, as ações do nosso semelhante( "odemos falar de uma "sicologia 6mp$rica( 6sta

 psicologia e<iste com uma finalidade puramente utilitria 9facilitar a con!i!ência com o resto dahumanidade>, identificada por ciência psicol3gica e não uma "sicologia #ientifica, por+uanto aciência * por nature/a geral e desinteressada(A definição base da pala!ra "sicologia * 7#iência da Alma8('( Toms definia alma como 7a+uilo pelo +ue !i!emos, sentimos e pensamos(8 A ;iologia não teminteresse em aprofundar o +ue * o +ue * a !ida, +ual a sua origem, +ual a sua finalidade( Isso são

 problemas metaf$sicos, fa/em parte da refle<ão filos3fica( A ;iologia, como ciência s3 se interessa por fen3menos obser!!eis(6m C o Abade aria, de %o!a Moa portuguesa tronou o 0ipnotismo uma ciência( Dei<ando ohipnotismo de ser um m*todo feiticeiro, uma superstição(Do hipnotismo ou &agnetismo Animal sa$ram duas correntes cient$ficasK o luidismo e o

Animismo("ara os luidistas, as crises hipn3ticas são caracteri/adas pela e<istência de um fluido, +ue desciados astros e esta!a geralmente concentrado num indi!iduo( &esmer, charlatão +ue e<erceu uma

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influência em "aris, apresentou-se como possuidor desse l$+uido( Abriu clinica, fe/-se pagar bem,ad+uirindo assim fortuna e<traordinria e con+uistando graças da alta sociedade, inclusi!e o rei(#ontra esta corrente ergue-se o abade aria, com a teoria +ue a segredo do hipnotismo esta!a no

 pr3prio su1eito, dando origem 4 corrente Animista, base das doutrinas hipn3ticas( aria morreu+uase ignorado( oi o inglês ;raid +ue fe/ triunfar a doutrina de aria, sob o nome de ;raidismo(&ais tarde #harcot considera!a o hipnotismo, um estado m3rbido, +ue ele en<erta!a na neuropatia(

;ernhein, contradi/ia #harcot( ;ernhein considera!a o hipnotismo um fen3meno normal com umsimples e<agero de sugestibilidade( #harcot des!alori/a!a a sugestão(".r meio de sugestão hipn3tica podemos pro!ocar alucinações !isuais, lgicas, gustati!as, etc2"odemos di!idir estas alucinações em positi!as e negati!as(

 %a primeira, o indi!iduo supõe a e<istência de um ob1eto +ue não e<iste@ na segunda, d-se umainibição sensorial, e o indi!iduo dei<a de ser impressionado por e<citantes +ue sobre ele actuam( =o caso da #egueira "s$+uica seleti!a, +ue "ierre :anet estudou("odemos por e<emplo@ mandar o hipnoti/ado não !er uma pessoa +ue est, e !e1a uma +ue não est("odemos ad1eti!ar pessoas, di/endo ao su1eitoK- +uando acordares *s um general, um pol$cia, ummUsico ou comerciante( O indi!iduo +uando acordar toma as atitudes pr3prias da profissão +ue lheindicaram(

"odem-se sugerir espaço e tempo, +ue consistem em marcar ao paciente um pra/o post-hipn3tico para a e<ecução de uma ordem, +ue ele obser!ar com rigor( 6<istem e<periências +ue duraram deV? dias a ?NW dias(0a!ia +uem disse-se +ue uma força como a do hipnotismo não se podia e<ercer para o mal(#ontudo, a e<periencia tem demonstrado o contrrio( Os chamados crimes de laborat3rio são pro!adisso( 'ob a acção de hipnotismo, pessoas de alta moralidade podem praticar ações !ergonhosas,como roubar ou assassinar(A ciência clama a aplicação deste m*todo no dom$nio da terapêutica( A chamada 0ipnoterapia(Outro assunto * o das amn*sias sugeridas e o das lembranças ilus3rias( "ode-se fa/er sugestãohipn3tica, para +ue o indi!$duo se es+ueça de factos +ue presenciou, ou 1ulgue lembra-se do +uenunca assistiu(O hipnotismo tem grandes incon!enientes para a pessoa hipnoti/ada( 6le assenta na sugestibilidade,de cu1o abuso resulta necessariamente a desagregação da nossa s$ntese ps$+uica(#omo se formou "sicologia cient$fica6mpirismo, fundador Joce, e grande impulsionador Da!id 0ume( 6stes admitiam como fonteUnica do conhecimento a e<periência( oram os primeiros a tentar nitidamente separar a "sicologiada &etaf$sica(Joce declara!a +ue o seu fim não * se+uer tentar resol!er ou e<plicar o problema da alma, masdar-nos 7com o au<$lio dum m*todo claro e, assim di/er, hist3rico, os processos por +ue o nossoentendimento forma as ideias +ue tem das coisas8( Da!id 0ume chamou-lhe Associação de Ideias(Ou!e +uem le!asse longe as obser!ações de 0ume e redu/ a psicologia a uma esp*cie de +u$mica

mental( O chamado atomismo psicol3gico(Outra conceção atomista * a dos 'ensualismo, +ue se desen!ol!eu em rança( A escola de =tienne;onnot, abade de #ondillac(A sua finalidade não * a solução do problema metafisico da alma mas, simplesmente traçar ahist3ria ou descre!er a g*nese dos nossos conhecimentos(Ambas as tendências se preocupam com o problema metafisico da alma, o +ue não implica a suanegação( O Abade #ondillac era sensualista em psicologia e era espiritualista em &etafisica( 'ão os

 primeiros a dar importFncia ao carater cientifica da psicologia, ligando-a a uma 7geografia mental8,ou a uma 7+u$mica psicol3gica8( Os seus m*todos eram sub1ecti!istas(Arist3teles o maior pensador da Mr*cia Antiga, recusa!a-se a admitir uma participação do c*rebrona !ida do esp$rito( Di/ia +ue o c*rebro era como um 3rgão refrigerante para contrabalançar o

e<cessi!o calor produ/ido pelo coração e pelos pulmões( 6ntre os +ue defendiam a inter-relaçãofisio-psi+uica esta!a 6rasistrato +ue foi o primeiro +ue sistematicamente praticou a !i!issecção(#elso utili/ou antes a !i!issecção nos condenados(

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Os pensamentos destes fisiologistas gregos transmitiu-se sem not!eis modificações, aos romanos ea alguns pensadores medie!ais(

 %ão * 1usto passar este tema sem falar de Jeonardo de Linci( )ue di/ia, reagindo contra Arist3telesK7"arece-me +ue !ãs e cheias de erro são as ciências da !ida, mãe de toda a certe/a, e +ue não

 passam por nenhum dos cinco sentidos8(Descartes fala!a no +ue chamou de 6sp$ritos Animais, cria a ener!ação rec$proca(

A princ$pio, os fen3menos afeti!os, como o amor, o 3dio, a pai<ão, a bondade, etc(, foramlocali/adas no coração, erro e<plic!el pelo +ue sabemos da irrigação cerebral(As e<pressões 7ter bom est.mago8, 7ter maus f$gados8 mostram-nos +ue outras !$sceras, al*m docoração, acarretam algum tempo a responsabilidade das locali/ações ps$+uicas, e isto durou at* aosestudos de #laude ;ernard 9pai da filosofia moderna>(Mall trou<e para o mundo cientifica a teoria da 0omogeneidade cerebral( Mall constru$a a sua teoria,com muita fantasia, onde falta!am factos( Mall tornou poss$!el a renologia, ciência +ue le!aria aoconhecimento do caracter do indi!iduo pelo e<ame do seu crFnio( Depois de negada na Alemanha afrenologia foi a e<ame na rança, onde uma comissão, da +ual fa/ia parte #u!ier, celebrenaturalista, recusou !i!amente, apresentado no relat3rio pro!as de doutrinas sub!ersi!as( Di/-se +ue

 por influencia de %apoleão(

As teorias de Mall fundaram as locali/ações cerebrais, e o iniciador das in!estigações nesse sentido(

A 6X"R6''PO 6 A LIDA "')QI#AQm campo +uasi ine<plorado da "sicologia cientifica * o das relações entre a !ida ps$+uica e ae<pressão(6ste ramo dos estudos psicol3gicos cient$ficos chama-se )uirologia(0 um ditado popular +ue di/K 7O mal e o bem 4 cara !êm8( = sabido +ue as emoções e at* osestados m3rbidos são tradu/idos pelas di!ersas contrações musculares, brilho e disposição dosolhos, espessura dos lbios, etc2 Tais elementos, bem como a c.r da pele, a disposição do cabelo,os $ndices cranianos, a estatura, etc(, dão material para o estudo da isiognomia"ara !rios autores como Au<leB, &ansdleB e Je Dantec o +ue constitui a realidade *, segundo elesa ati!idade cerebral( A ati!idade consciente, ps$+uica * um simples refle<o(6<istem modificações no e+uil$brio ner!oso, se segundo &ansdleB, umas são acompanhadas deconsciência outra não('egundo uma f3rmula c*lebre deste autor, se a consciência * por !e/es testemunha, não * contudoagente do +ue se passa em n3s( A consciência torna!a-se assim uma esp*cie de lu<o inUtil, umfen3meno sem importFncia nem eficcia, um epifen3meno( %a !erdade, e<iste uma dependência doespiritual em relação ao orgFnico( &as dai a afirmar-se +ue a consciência * um refle<o da ati!idadecerebral, !ai uma distFncia enorme(Abandona-se o ponto de !ista cient$fico e raciona-se sobre metforas( %o caso do princ$pio deconser!ação de energia, onde não h nem criação nem perda mas somente transformação de

energia( O fen3meno da consciência * um acontecimento sem eficcia cu1a presença ou ausêncianenhuma ação teria sobre a !ida fenom*nica(O epifenomenismo fica, assim, redu/ido a uma hip3tese in!erific!el +ue, portanto, não podendoser uma base de in!estigação, * uma hip3tese inUtil(YOO"'I#OJOMIA'er leg$timo falar-se de psicologia animalTerão os chamados irracionais, al*m de uma complicada construção fisiol3gica, uma !ida ps$+uica+ue se tradu/a em sofrimento, sensações, imagens'erão eles capa/es de ad+uirir hbitos, de terem ideias ou formularem 1u$/os, de fi<arem a atençãoou reprodu/irem de cor certos estados 'erão os animais capa/es de in!entar, de manifestarem!ontade ou de terem a consciência da liberdade

'er leg$timo fa/er subir os animais at* ao plano onde o homem pontifica ou fa/er descer o ser humano categoria mental dos seres inferiores( %uma fase remota da humanidade ou da cultura ohomem tudo di!ini/aK as coisas, as forças ou os fen3menos da nature/a( Je!ados pela tendência

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natural de se suporem metamorfoseados em tão estranhas condições, os homens deram a estatendência uma e<pressão mais sistemtica, mais racional, atra!*s de mitos, religiões, filosofias( 6assim nada tem de chocante +ue o homem descenda de pedras ou de lgrimas de +ual+uer deusades!enturada(&as a filosofia naturalista de 6mp*docles e de Jucr*cio, procura dar um apoio racional a estesentimento de continuidade uni!ersal( Outras doutrinas morais e religiosas impõem uma separação

entre os animais e os homens( 'e a !ida do espirito * pr3pria do homem, por+ue pensa e 1ustifica asua pr3pria e<istência, os animais pertencem ao mundo da e<tensão e não são para Descartes maisdo +ue m+uinas('e temos de confrontar os nossos estados ps$+uicos com os dos nossos semelhantes, por+ue le!antar +ual+uer ob1eção +uando se trata de animaisDei<ando de considerar a psicologia como sinonimo de estudo da consciência, para tomar a #iênciado comportamento, isto *, substituindo a psicologia sub1eti!a pela psicologia ob1eti!a, aYoopsicologia torna-se poss$!el(A /oopsicologia foi assim no seu in$cio uma ciência descriti!a( Tal m*todo, porem eramanifestamente insuficiente( O animal em cati!eiro perde muito das suas +ualidades e, no seuhabitat natural, * bem dif$cil, por !e/es, obser!ação(

O grande m*todo da /oopsicologia, ho1e * a e<perimentação( O psic3logo cria as condições em +ue+uer estudar o comportamento do animal( Todo o aparato da t*cnica tem sido utili/ado( Os estudosda psicologia são ho1e feitos em laborat3rio escolhido e preparado para a reali/ação de e<periencias(6m primeiro lugar foram os animais amigos do homem 9cão, gato, galinhas, abelhas, etc(> os +ueser!iram de ob1etos de e<periencias(

 %os 6QA, Zers, na Qni!ersidade de Zale, estudou-se o problema da a+uisição dos hbitos dosanimais e o problema do instinto(#omo no animal não se podia surpreender a !ida sub1eti!a, os psic3logos desta escola limita!am-sea analisar as suas reações fisiol3gicas, para concluir, ainda +ue indiretamente, algo do seu

 psi+uismo 9/oopsicologia>( 6ste mo!imento começou nos 6QA, e tomou o nome de ;eha!iourismo9conduta>( Hatson, Heiss, "a!lo!, ;echtereG e o rancês "ierre :anet são outros grandes nomesdesta corrente( 6m bre!e os princ$pios aplicados 4 /oopsicologia foram generali/ados 4 psicologiahumana(O comportamento de um ser !i!o * o con1unto de fen3menos f$sicos ao +ual se podem aplicar todosos processos de medida de clculo(O beha!iourismo aparece-nos como uma doutrina, uma filosofia, em +ue se proclama a esterilidadeda consciência, onde 7o esp$rito nada mais * +ue o con1unto das reações do organismo sobre omeio(8 "errB(A "'I#A%[JI'6"sicanalise, tamb*m conhecida por reudismo, começou por ser um m*todo puramente hospitalar,no tratamento dos psico-ne!orses( #omeçou a ser empregada na est*tica, na m$stica, na *tica, na

 pedagogia, no direito, no folclore e na sociologia(Todos n3s fomos educados segundo regras religiosas ou morais( )ue segundo reud +uandorecalcados, forma os 7comple<os8("ara a conscienciali/ação destes comple<os, temos !rias !ias, a principal das +uais * ainterpretação dos sonhos( O sonho * uma reali/ação alucinat3ria e simb3lica de uma ideia +ue foirecalcada( Desde h muito +ue o sonho tem sido ob1eto das mais !ariadas interpretações( "ro!adisso o papel +ue desempenhou na !ida religiosa, com a Incubatio 9 rito pagão, consistia +ue oindi!iduo doente, se deita-se sobre a pele de um animal e esperar +ue durante o sonho o deus lhereceitasse os rem*dios para o seu mal( >Qm outro aspecto do reudismo * a psico-patologia da !ida cotidiana( Os mais pe+uenos ees+uecimentos e enganos têm um significado profundo(

\ o caso de um professor obrigado a presidir a uma secção 4 +ual não tinha !ontade de ir, em !e/ dedi/er 7meus senhores est aberta a seção8, disse meus senhores est encerrada a secção8

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#ORR6%T6' DA "'I#OJOMIA #I6%TII#AO homem, na e<pressão de Arist3teles, * um 7animal pol$tico por nature/a8( oi um dos grandeserros da psicologia clssica despre/ar o +ue o indi!iduo de!e 4s suas relações sociais e 4 acção dosgrupos e das instituições( A +ue ele pertence(

"iaget afirma +ue o pensamento de criança, não estando ainda completamente impregnado do fator social, * uma esp*cie de intermedirio entre o pensamento aut$stico e o pensamento sociali/ado doadulto( = um pensamento egocêntrico(= a educação +ue sociali/a este pensamento( O contgio do e<emplo, a imitação, a educaçãofamiliar e a educação da escola, +ual+uer destas formas procura imprimir na criança ideias, os

 pensamentos, os sentimentos, a maneira de agir dos grupos 9fam$lia, classe social, nação, igre1a,etc(> de +ue ele * elemento(

 %ão s3 sob o ponto de !ista intelectual a sociedade age sobre n3s( As ideias do ;em e do &al, do;elo do eio, do :usto e do In1usto !ariam de *poca para *poca, de ci!ili/ação para ci!ili/ação(

 %a hist3ria da psicologia e<istem duas interpretaçõesK a +ue afirma +ue tudo se redu/ a influênciasindi!iduais 9psicologismo> e a +ue afirma a realidade original do pensamento coleti!o 9socialismo>(

"arece indiscut$!el, +ue a sociedade, se1a uma soma das personalidades indi!iduais, ou, algo de pr3prio, sui generis, age sobre o indi!iduo( A sua ação por*m, pode e<ercer-se de duas maneirasK ousofremos passi!amente a sua influência, nos dei<amos impregnar das suas crenças, dos seus

 preconceitos, das suas pai<ões, sem as fa/ermos !erdadeiramente nossas, sem refletirmos sobreelas, ou pelo contrrio tomamos consciência dessa atmosfera moral e intelectual +ue a sociedade fe/

 pesar sobre n3s, apreciamos as ideias e os sentimentos +ue nos são impostos, aceitando-osrespeitando-os(

 %uma pala!ra ou o indi!iduo sofre a sociedade, ou a pensa( %o primeiro caso as condições sociais formam uma esfera do pensamento indi!idual, esfera confusa+ue não * mais +ue o eco do pensamento coleti!o( O segundo caso o pensamento coleti!oconscienciali/ado indi!idualmente torna-se elemento da psicologia indi!idual(A I%TRO'"6#]PO#ertos psic3logos afirmam ser imposs$!el ao mesmo indi!iduo obser!ar e ser obser!ado por si

 pr3prio( A esta ob1eção da escola positi!ista de #omte, respondeu 'tuart &ill, afirmando +ue, se oindi!iduo não pode obser!ar-se a si pr3prio no momento, pode depois por meio de mem3ria(A introspeção sendo puramente pessoal restringe as suas obser!ações ao dom$nio do indi!idual o+ue contraria o caracter uni!ersalista da ciência( A introspeção refere-se sempre a um indi!iduo,situado no tempo e no espaço, e a ciência aspira generalidade( )ue direi eu sobre as leis do

 pensamento se, pela introspeção, não posso ultrapassar o meu pensamentoAlem disso a introspeção implica consciência('erão todos capa/es de praticar a introspeção

--#QJTO' TRI;AI'K A%I&I'&O 6 6TI#0I'&O(^ 76l animismo es una denominaci3n +ue crea un antrop3logo britnico, 6dGard TaBlor, segUn lacual el ser humano de las culturas primiti!as, concibe o e<perimenta +ue todo est !i!o, +ue todoest imbuido de alma( _2` Todos entendemos +u* significa poder pensar en nosotros mismos, poder 

 pensar en nuestra propia alma o espacio ps$+uico@ todos entendemos +u* es ser autoconscientes("ero a nosotros, humanos modernos, nos cuesta mucho aceptar la posibilidad de +ue una roca tengaalma, es decir, +ue posea la capacidad de ser consciente("ara nosotros es una imposibilidad racional admitir o imaginar si+uiera +ue un rbol pueda tener alma B ser autoconsciente, B lo mismo respecto a un r$o o una montaa( "or lo tanto, el animismo es

una forma de e<periencia del mundo segUn la cual, el alma, la autoconciencia, no s3lo es un principio caracter$stico del su1eto humano, sino +ue tambi*n es un atributo de todos los seres B de

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todos los fen3menos( Todo est !i!o en tanto +ue todo tiene conciencia( Todo tiene alma( 6sto es,en un sentido muB gen*rico, el animismo(8 Esteban Ierardo, "Mito y ciencia"  

^ 7Jos esp$ritus pueden ser e<presados como formas de energ$a manifestadas en la materia( Qnaho1a de hierba es una forma de energ$a manifestada en materiaK materia de hierba( 6l esp$ritu de la

hierba es esa fuer/a no !isible +ue produce las especies de hierba, B se manifiesta a nosotros en laforma de hierba real( Todas las cosas del mundo son reales, cosas materiales( Ja #reaci3n es un!erdadero fen3meno material, B la #reaci3n se manifiesta a nosotros a tra!*s de la realidad( 6luni!erso espiritual, entonces, se manifiesta al ser humano como la #reaci3n, la #reaci3n +uesostiene la !ida( #reemos +ue el ser humano es real, una parte de la #reaci3n, B +ue su deber essostener la !ida en con1unci3n con los dems seres(

Jas instrucciones originales indican +ue +uienes caminamos por la Tierra tenemos +ue e<presar ungran respeto, un afecto, B una gratitud hacia todos los esp$ritus +ue crean B sostienen la Lida( %oscongratulamos B agradecemos a los muchos sostenedores de nuestras !idasK el ma$/, los porotos, lacalaba/a, el !iento, el sol( 'i la gente cesa de respetar B e<presar gratitud hacia todas estas cosas,

entonces toda la !ida ser destruida, B la !ida humana en este planeta llegar a su fin(8 Consejo de jefes iroqueses, “Llamada vital a la consciencia” 

^ 76l d$a +ue creamos +ue los rboles, los animales B todas las cosas tienen un esp$ritu,empe/aremos a respetar la naturale/a( 'i no llegamos a esta conclusi3n, si seguimos pensando +uelos rboles solo tienen un !alor econ3mico, !amos a acabar con la &adre Tierra(8 Faustino Alba --

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E – A R6JIMIPO 6J6&6%TAR – O A%I&I'&OKDefiniçãoK deri!a-se da pala!ra latina anima, +ue significa 7alma8( "ode ser descrito como umacrença +ue atribui !ida espiritual ou uma alma 4s coisas inanimadas, e isto inclui a crença +ueatribui !ida aos mortos( Acreditam +ue e<iste um poder sobrenatural +ue * sobre todos, por*m não *um Deus pessoal, sendo esta tarefa 9relacionamento do mundo espiritual com os humanos> relegadaaos seres espirituais +ue in!isi!elmente estão a nossa !olta(#rençasK 'egundo 6dGard ;( TBlor, algumas das crenças animistas sãoK

'eres espirituais !i!em na alma ou no esp$rito do homem(

 A !ida continua ap3s a morte, nos antepassados(

 A alma pode sair do corpo em ê<tases ou sonhos(

 Animais, plantas, a!es e outros ob1etos possuem alma(

 6<istem outros esp$ritos al*m de Deus(

Jocali/açãoKRaças negr3ides e bantus da [frica(

 'udoeste da [sia e nas Ilhas do "ac$fico(

 %os po!os primiti!os do %orte da ndia, da #hina e dos grupos tribais da 'ib*ria(

 A maioria dos abor$genes da Austrlia são animistas(

 6m grandes reas da Am*rica do 'ul e entre os $ndios da Am*rica do %orte(

Doutrinas undamentaisK

Reconhecimento da deidade(

 Leneração dos esp$ritos(

 usão dos conceitos(

 6<piação pelo sacrif$cio(

 &ediação por pessoas sagradas(

Definição das "essoas Importantes dentro do AnimismoKO feiticeiro usa a magia para lesar ou destruir( A magia opera contra o sistema social e as leis da

comunidade( A magia negra * usada para danificar, ao passo +ue a magia branca * usada paraa1udar(

O mgico * a+uele +ue usa recitações mon3tonas, encantamentos e sortil*gios para le!ar a efeito

a sua magia( %ão * sacerdote nem <amã(O <amã * um sacerdote-m*dico +ue emprega a magia para curar os enfermos ou para adi!inhar 

a+uilo +ue est oculto( \ um m*dium +ue * not!el pelo uso +ue fa/ do ê<tase( O Xamanismo *uma religião anim$stica +ue se acha na [sia setentrional, na 6uropa, e entre alguns $ndios daAm*rica do %orte(

O m*dium * uma pessoa atra!*s de +uem outras pessoas procuram comunicar-se com os

esp$ritos dos mortos( %a [frica #entral, acredita-se +ue o m*dium est encarnado no esp$rito de umancestral(

O sacerdote * a+uele +ue est autori/ado a reali/ar os de!eres sagrados da religião( \

considerado um tipo de mediador entre o po!o e a di!indade(

Resultados do 'incretismo Animista #ristãoKO "rofetismo K &uitos profetas nomeados por si mesmos , +ue procuram poder e altas posições,

tem atra$do os membros das igre1as para si(

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 Rei!indicações &essiFnicasK Outros homens alegam +ue receberam uma re!elação da parte de

Deus segundo a +ual asse!era +ue o mesmo foi en!iado por Deus(((Dons 6speciais de #urasK a/em as pessoas abandonarem sua f* para segui-los por causa dos

seus pretensos milagres(

"ontos positi!os e negati!os do animismoNK

N HRIM0T, "aul( As "essoas e 'uas #renças, I#I-A6TAD, C(

"ontos "ositi!os "ontos %egati!osAcreditam no ser supremo,embora !agamente(

Acredita +ue Deus est muitodistante da necessidade doindi!$duo(

Obser!am a prtica do sacrif$cio para a e<piação(

Acredita +ue os mortos aindaeste1am ao redor

Respeitam os idosos( Tem medo dos esp$ritos danosos(Tem sensibilidade para com ascoisas espirituais(

Depende dos fetiches e da magia(

Recomendam união nacomunidade(

Tem pouca esperança naeternidade com Deus e dependedas obras para a sal!ação(

 %ão tem consciência do pecado por falta da lei( %ão tem nenhum a1udador presente nas pro!ações da !ida(

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