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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Departamento de Economia Pós-graduação em Economia Mestrado em Investimentos & Empresas José Eduardo Ferreira de Moura Análise da Alavancagem Financeira das Empresas Elétricas no Brasil (1994 – 2006) Recife 2008

Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Departamento de Economia

Pós-graduação em Economia Mestrado em Investimentos & Empresas

José Eduardo Ferreira de Moura

Análise da Alavancagem Financeira das

Empresas Elétricas no Brasil

(1994 – 2006)

Recife 2008

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Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo Ferreira de Moura. – Recife : O Autor, 2008. 103 folhas : fig. , tab. , graf. e quadro. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CCSA. Economia, 2008. Inclui bibliografia e anexo. 1. Economia. 2. Dívidas. 3. Alavancagem (Finanças). 4. Valor (Economia). I. Título. 330.13 CDU (1977) UFPE 332 CDD (22.ed.) CSA2009-13

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Departamento de Economia

Pós-graduação em Economia Mestrado em Investimentos & Empresas

José Eduardo Ferreira de Moura

Análise da Alavancagem Financeira das

Empresas Elétricas no Brasil

(1994 – 2006)

Recife 2008

Dissertação aprovada pelo Programa de Pós-Graduação em Economia do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Investimentos e Empresas Orientador: Prof. Dr. José Lamartine Távora Júnior Co-orientador: Prof. Dr. Paulo Glício da Rocha

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AesSul – AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A.

AFLUENTE - AFLUENTE Geração e Transmissão de Energia Elétrica S.A.

AMPLAENERG – AMPLA Energia e Serviços S.A.

AMPLAINVEST – AMPLA Investimentos e Serviços S.A.

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento

BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo

CAPM - Capital Asset Pricing Model

CDSA – Centrais Elétricas de Cachoeira Dourada S.A.

CEB – Companhia Energética de Brasília

CEEE-D – Companhia Estadual de Energia Elétrica – Distribuição – Rio Grande

do Sul

CEEE-GT - Companhia Estadual de Energia Elétrica – Geração e Transmissão –

Rio Grande do Sul

CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.

CELG – Centrais Elétricas de Goiás S.A.

CELPA – Centrais Elétricas do Pará S.A.

CELPE – Companhia Energética de Pernambuco S.A.

CEMAR – Companhia Energética do Estado do Maranhão S.A.

CEMAT – Centrais Elétricas Mato-grossenses S.A.

CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais

CESP – Companhia Energética de São Paulo

CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco

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CMPC - Custo Médio Ponderado de Capital

COELBA – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia

COELCE – Companhia Energética do Ceará

COPEL – Companhia Paranaense de Energia

COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte

CPFL Piratininga – Companhia Piratininga de Força e Luz

CPFLEnergiA – CPFL Energia S.A.

CPFLGeração – CPFL Geração de Energia S.A.

DinamicaEne – Dinâmica Energia S.A.

EBE – Bandeirante Energia S.A.

Elektro – Elektro Eletricidade e Serviços S.A.

ELETROBRÁS – Centrais Elétricas Brasileiras

Eletropaulo – Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A.

Eletropaulo (Antiga) – Eletropaulo antiga Light Serviços de Eletricidade S.A.

EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.

Energias BR – Energias do Brasil S.A.

Energisa – Energisa S.A.

ENERSUL – Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A.

EPTE – Engenharia e Planejamento em Transmissão de Energia

Equatorial – Equatorial Energia S.A.

ESCELSA – Espírito Santo Centrais Elétricas S.A.

FCataguazes – Companhia de Força e Luz Cataguazes Leopoldina

GerParanap – Duke Energy International Geração Paranapanema S.A.

Ienergia – Inepar Energia S.A.

IVEN – IVEN S.A.

LAJIR – Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda

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Light Par – Light Participações S.A.

Light S/A – Light S.A.

Neoenergia – Neoenergia S.A.

NT – Nota Técnica

Paul F Luz – Companhia Paulista de Força e Luz

RedeEnergia – Rede Empresas de Energia Elétrica S.A.

Rio Gde Ener – Rio Grande Energia S.A.

SRE – Secretaria de Regulação de Energia Elétrica

TernaPart – TERNA Participações S.A.

TJPL – Taxa de Juros de Longo Prazo

Tractebel – Tractebel Energia S.A.

Tran Paulist – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista

VBC Energia – VBC Energia S.A.

WACC - Weighted Average Cost of Capital

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Resumo dos resultados estatísticos do valor econômico e endividamento ......................................................................................................67

Tabela 2 – Aplicação da equação y = -3,9734x² + 469,22x + 1132,7 para determinar o valor da empresa.............................................................................68

Tabela 3 – Resumo dos resultados estatísticos do WACC e endividamento de todas as empresas pesquisadas ..........................................................................70

Tabela 4 – Aplicação da equação y = 0,0084x2 - 0,8878x + 31,075 para determinar o WACC com percentuais variáveis de endividamento......................71

Tabela 5 – Resumo dos resultados estatísticos do valor econômico e endividamento das distribuidoras .........................................................................74

Tabela 6 – Resumo dos resultados estatísticos da relação entre endividamento e WACC das distribuidoras .....................................................................................76

Tabela 7 – Valores percentuais do retorno sobre o capital das empresas privadas do setor elétrico brasileiro no período de 1996 a 2006 ........................................97

Tabela 8 – Valores percentuais do retorno sobre o capital das empresas públicas do setor elétrico brasileiro no período de 1996 a 2006 ........................................97

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Endividamento em percentual e valor das empresas distribuidoras (R$ 10³) ................................................................................................................74

Quadro 2 – Empresas do setor elétrico brasileiro conforme campo de atuação ..88

Quadro 3 – Empresas do setor elétrico brasileiro com coeficiente de correlação em ordem decrescente – Junho de 1994 a Dezembro de 2006...........................94

Quadro 4 – Empresas privadas, produtoras, distribuidoras, transmissoras ou geradoras do setor elétrico brasileiro com coeficiente de correlação menor que 0,5 – Junho de 1994 a Dezembro de 2006 ..........................................................95

Quadro 5 – Empresas públicas, produtoras, distribuidoras, transmissoras ou geradoras do setor elétrico brasileiro com coeficiente de correlação menor que 0,5 – Junho de 1994 a Dezembro de 2006 ..........................................................96

Quadro 6 – Resumo dos resultados desta pesquisa............................................99

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Relação entre razão dívida / capital total da empresa e valor econômico da empresa ........................................................................................24

Gráfico 2 – Relação entre endividamento e valor econômico de todas as empresas pesquisadas ........................................................................................66

Gráfico 3 – Relação entre percentual de endividamento e valor econômico de todas as empresas pesquisadas ..........................................................................69

Gráfico 4 – Relação entre endividamento e WACC de todas as empresas pesquisadas .........................................................................................................69

Gráfico 5 – Relação entre o percentual de endividamento e WACC de todas as empresas pesquisadas, utilizando-se a fórmula y=0,0046x² - 0,5884x + 26,101.72

Gráfico 6 – Relação entre endividamento e valor econômico das distribuidoras .73

Gráfico 7 – Relação entre endividamento e WACC das distribuidoras ................75

Gráfico 8 – Relação entre endividamento e valor econômico das geradoras ......77

Gráfico 9 – Relação entre endividamento (%) e WACC (%) das geradoras ........77

Gráfico 10 – Variação do WACC por grupo de atuação.......................................78

Gráfico 11 – Variação do endividamento por grupo de atuação das empresas do setor elétrico brasileiro .........................................................................................79

Gráfico 12 – Relação entre endividamento e valor econômico das transmissoras.............................................................................................................................79

Gráfico 13 – Relação entre endividamento e WACC das transmissoras .............80

Gráfico 14 – Relação entre endividamento e valor econômico das Holdings.......81

Gráfico 15 – Relação entre endividamento e WACC das Holdings......................81

Gráfico 16 – Variação do WACC de todas as empresas pesquisadas do setor elétrico brasileiro ..................................................................................................82

Gráfico 17 – Variação da taxa de câmbio, para o período de 1999 a 2006 .........83

Gráfico 18 – Variação da taxa SELIC, para o período de 2000 a 2006................84

Gráfico 19 – Variação da TJLP para o período de 1995 a 2006 ..........................85

Gráfico 20 – Variação do valor econômico de todas as empresas pesquisadas..86

Gráfico 21 – Variação do valor econômico e do WACC de todas as empresas pesquisadas .........................................................................................................87

Gráfico 22 – Variação WACC por segmento de atuação dentro do setor elétrico brasileiro...............................................................................................................89

Gráfico 23 – Endividamento por segmento de atuação dentro do setor elétrico brasileiro...............................................................................................................90

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Gráfico 24 – Relação entre variação temporal do LAJIR e do WACC..................91

Gráfico 25 – Variação da remuneração sobre o capital próprio e de terceiros, para o período de 1994 a 2006 de todas empresas pesquisadas................................98

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LISTA DE EQUAÇÕES

( 1 ).......................................................................................................................38

( 2 ).......................................................................................................................43

( 3 ).......................................................................................................................46

( 4 ).......................................................................................................................47

( 5 ).......................................................................................................................48

( 6 ).......................................................................................................................48

( 7 ).......................................................................................................................51

( 8 ).......................................................................................................................51

( 9 ).......................................................................................................................52

( 10 ).....................................................................................................................56

( 11 ).....................................................................................................................56

( 12 ).....................................................................................................................56

( 13 ).....................................................................................................................57

( 14 ).....................................................................................................................58

( 15 ).....................................................................................................................59

( 16 ).....................................................................................................................62

( 17 ).....................................................................................................................63

( 18 ).....................................................................................................................64

( 19 ).....................................................................................................................64

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SUMÁRIO

ANEXOS..................................................................................................................104

ANEXO 1 – ÍNDICE IBOVESPA MÉDIO DA VARIAÇÃO MENSAL DO PERÍODO DE JUNHO DE

1994 A JUNHO DE 2007..............................................................................................105

ANEXO 2 – RESULTADOS DOS VALORES MÉDIOS TRIMESTRAIS DO VALOR DAS EMPRESAS

DO PERÍODO DE JUNHO DE 1994 A JUNHO DE 2007......................................................106

ANEXO 3 – RESULTADOS DOS VALORES MÉDIOS TRIMESTRAIS DO WACC DO PERÍODO DE

JUNHO DE 1994 A JUNHO DE 2007..............................................................................114

ANEXO 4 – RESULTADOS DO ENDIVIDAMENTO E DA RAZÃO ENTRE O LAJIR E O PATRIMÔNIO

LÍQUIDO DOS TRIMESTRES DO PERÍODO DE JUNHO DE 1994 A JUNHO DE 2007...............122

ANEXO 5 – DADOS TRIMESTRAIS DAS EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO ........144

ANEXO 6 – TAXA SELIC MÉDIA DA VARIAÇÃO MENSAL DO PERÍODO DE JUNHO DE 1994 A

JUNHO DE 2007 .........................................................................................................246

ANEXO 7 – BETA MÉDIO TRIMESTRAL DO SETOR ELÉTRICO DO PERÍODO DE JUNHO DE 1994

A JUNHO DE 2007 ......................................................................................................248

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RESUMO

As empresas do setor elétrico brasileiro têm passado por diversas

transformações desde o Plano Real, no Governo de Fernando Henrique Cardoso,

incluindo privatizações, racionamento de energia elétrica e criação de uma

agência reguladora para o setor – a Agência Nacional de Energia Elétrica

(ANEEL). Com o Governo atual de Luís Inácio Lula da Silva, foi proposto um

Novo Modelo para o setor elétrico, para o qual empresas e investidores ainda

estão na expectativa de consolidação. Esta pesquisa consiste na análise do

comportamento do WACC (Weighted Average Cost of Capital) e do valor

econômico das empresas do setor elétrico brasileiro, empregando o método do

CAPM (Capital Asset Pricing Model) para calcular o custo de capital próprio,

aplicando-o para o mercado brasileiro com base nos índices Bovespa e taxa

Selic, considerando os dados do período de Junho de 1994 a Dezembro de 2006.

As constatações foram: a) apesar de um coeficiente de correlação (r²) menor que

o referido na literatura entre valor econômico e endividamento das empresas

pesquisadas (distribuídas entre geração, distribuição e transmissão), o valor

econômico aumentou com a alavancagem financeira; b) comparando a evolução

do WACC à do valor econômico, houve aumento do valor econômico das

empresas ao longo do período; c) o efeito da alavancagem financeira no LAJIR

(Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda) das empresas resultou em

aumento no lucro da empresa; d) as empresas privatizadas apresentam um

retorno capital sobre o patrimônio líquido adicionado às dívidas maior que o das

empresas públicas.

Palavras-chave: Grau de alavancagem, Endividamento, WACC, Valor

econômico da empresa, CAPM, Ponto ótimo de endividamento, LAJIR.

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ABSTRACT

The companies of the Brazilian electric sector have passed for diverse

transformations since the Plano Real, in the Government of Fernando Enrique

Cardoso, including privatizations, rationing of electric energy and creation of a

regulating agency for the sector - the National Agency of Electric Energy

(ANEEL). Within the current Government of Luis Inácio Lula da Silva, a New

Model for the electric sector was considered, for which companies and investors

are still expecting consolidation. This research consists on the analysis of WACC

(Weighted Average Capital Cost) and economic value behavior of the companies

of Brazilian electric sector, using CAPM (Capital Asset Pricing Model) method to

calculate the cost of proper capital, applied to the Brazilian market, based on

BOVESPA index and Selic tax, within the period from June 1994 to December

2006. We found out that: a) the economic value increased with the financial

leverage, although the correlation coefficient (r ²) between economic value and

indebtedness of the companies analyzed (distributed between generation,

distribution and transmission) was minor than that related in literature; b) the

economic value of companies increased along the period, compared with the

evolution of WACC; c) the effect of financial leverage on LAJIR (Profit Before the

Interests and the Income Tax) of companies resulted in increase on company’s

profit; d) privatized companies presented a capital return on the equity added to

debts biggest than the public companies.

Word-key: Leverage degree, Indebtedness, WACC, Economic value of company,

CAPM, Excellent point of indebtedness, LAJIR.

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO ............................................................................16

I.1 A ESCOLHA DO TEMA .........................................................................................20

I.2 OBJETIVOS .......................................................................................................28

I.2.1 Geral .......................................................................................................................... 28

I.2.2 Específicos ................................................................................................................ 28

I.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO.............................................................................29

CAPÍTULO II REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................30

II.1 RELAÇÃO ENTRE SISTEMA REGULATÓRIO TARIFÁRIO E EMPRESAS TRANSMISSORAS -

COMPONENTES DA TARIFA E REVISÃO TARIFÁRIA ............................................................32

II.2 RELAÇÃO ENTRE SISTEMA REGULATÓRIO TARIFÁRIO E EMPRESAS DISTRIBUIDORAS -

COMPONENTES DA TARIFA E REVISÃO TARIFÁRIA ............................................................36

II.3 O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA BRASILEIRO E A REMUNERAÇÃO DO CAPITAL........40

II.3.1 Custo de capital ......................................................................................................... 41

II.3.2 A remuneração do capital próprio ............................................................................. 45

II.3.2.1 O período de análise......................................................................................... 46 II.3.2.2 A escolha da média .......................................................................................... 47 II.3.2.3 Taxa livre de risco (rf)........................................................................................ 49

II.3.2.4 Prêmio de risco do mercado ( )fM rr − ............................................................. 50

II.3.2.5 Fator beta (β) .................................................................................................... 50 II.3.2.6 Risco regulatório (rp) ......................................................................................... 53 II.3.2.7 Prêmio do risco Brasil (rB)................................................................................. 54 II.3.2.8 Prêmio do risco cambial (rC) ............................................................................. 55

II.3.3 Remuneração de capital de terceiros........................................................................ 58

CAPÍTULO III METODOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

60

III.1 TIPO DE ESTUDO E OBTENÇÃO DOS DADOS .........................................................60

III.2 PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO...........................................................................62

III.2.1 Custo do capital próprio - CAPM........................................................................... 62

III.2.2 Cálculo do Weight Average Capital Cost (WACC) ............................................... 63

III.2.3 Cálculo do valor econômico da empresa.............................................................. 64

III.2.4 Cálculo de regressão linear e correlação.............................................................. 64

CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS........................66

IV.1 CÁLCULO E ANÁLISE DO WACC DAS EMPRESAS DE ENERGIA ...............................66

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IV.1.1 Gráfico de dispersão de todas as empresas do setor elétrico.............................. 66

IV.1.2 Gráfico de dispersão separado por empresas de distribuição, geração e

transmissão ............................................................................................................................ 73

IV.1.2.1 As Transmissoras ............................................................................................. 78 IV.1.2.2 As Holdings ....................................................................................................... 80

IV.2 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO WACC E DO VALOR ECONÔMICO DAS EMPRESAS DO

SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO .......................................................................................82

IV.2.1 As altas taxas de financiamento e o WACC em 2002-2003 ................................. 83

IV.2.2 O valor econômico das empresas......................................................................... 86

IV.3 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO WACC E DO VALOR ECONÔMICO, POR SEGMENTO DE

ATUAÇÃO NO SETOR ELÉTRICO: GERAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E TRANSMISSÃO.......................88

IV.4 ANÁLISE DA RAZÃO DO LAJIR PELO WACC ........................................................90

IV.5 ANÁLISE DO COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO ENTRE WACC E VALOR ECONÔMICO

92

IV.6 RETORNO SOBRE O CAPITAL ..............................................................................96

CAPÍTULO V CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..................................99

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16

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

O setor elétrico, assim como outros serviços de utilidade pública, é um

monopólio natural que se caracteriza por: custos elevados de implementação de

infra-estrutura, custos decrescentes de fornecimento dos serviços para novos

clientes e necessidade de investimentos específicos e de longo prazo. Isto

significa que o mercado brasileiro de energia elétrica depende da disponibilidade

técnica das geradoras para cálculo do preço da eletricidade, diferente de outros

mercados nos quais as empresas geradoras de bens ou serviços declaram o

preço pelo qual estão interessadas em vender seu produto. O regime de preços

das geradoras mantém uma relação inversa com a disponibilidade dos

reservatórios de água, porque a maior parte dessa geração é hidráulica. Por outro

lado, a característica dos investimentos do setor elétrico faz com que os ativos

construídos não possam ser transferidos para outra atividade econômica e só

proporcionem retorno em longo prazo (CAVASIN; BARRETO, 2006). Segundo

Pires (2003, p.10), o consumo de energia mantém um crescimento da produção,

mostrando-se pouco sensível às flutuações na atividade econômica,

especialmente nas classes residencial e comercial.

A partir dos anos 1980, a crise financeira do modelo estatal inviabilizou a

expansão da oferta de eletricidade e a manutenção da confiabilidade das linhas

de transmissão. O processo de privatização do setor elétrico brasileiro, instituído

em meados da década de 1990, a partir do Programa Nacional de

Desestatização (Lei 8.031/90), baseou-se na constatação da inviabilidade do

Estado em financiar a expansão do setor. Reordenando sua posição estratégica

na economia e transferindo à iniciativa privada a retomada dos investimentos

necessários à expansão da oferta e à manutenção da confiabilidade do sistema

(ROCHA; GARCIA, 2005), o Estado tenta enfrentar a crescente demanda por

energia elétrica, um dos elementos propulsores do crescimento econômico

brasileiro.

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17

Embora o monopólio natural seja favorável ao consumidor, ou seja, a

estrutura de mercado opere com custos elevados de implementação de infra-

estrutura, custos decrescentes de fornecimento dos serviços, investimentos em

geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em longo prazo, o setor

elétrico precisava atrair investimentos e, portanto, favorecer as empresas

(ACENDE BRASIL, 2007). Como os investimentos ficavam expostos às

oscilações do ambiente político-econômico, o setor requeria uma agência

reguladora, independente do ponto de vista político, que monitorasse todos os

processos envolvidos até o fornecimento de energia elétrica ao consumidor final,

assegurando os direitos do consumidor a uma tarifa compatível com seu poder

aquisitivo (IEE, 2007). Criou-se uma agência reguladora (Agência Nacional de

Energia Elétrica - ANEEL) pela Lei n° 9.427/1996, sob forma de uma autarquia

em regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com os

seguintes objetivos (BRASIL, 2005):

• Evitar o abuso do poder do mercado, impedindo a prática de preços

elevados e assegurando qualidade do serviço, por ser essencial para o

bem da sociedade;

• Simular condições de eficiência econômica em um mercado competitivo;

• Garantir remuneração dos investimentos, condizentes com risco do setor;

• Garantir a universalidade do serviço;

• Promover políticas de incentivo à inovação e à busca pela eficiência,

permitindo a redução de custos e preços, no futuro, e favorecendo a

redução das tarifas;

• Proteger o meio ambiente e garantir a segurança do serviço e das

instalações;

• Garantir a estabilidade das regras.

Além disso, o regulador devia assegurar a prestação do serviço com boa

qualidade ao menor custo para o usuário e estabelecer tarifas que remunerassem

adequadamente o capital investido pelas empresas, sem as utilizar como

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instrumento de política, ou seja, sem determinar tarifas artificialmente menores ou

serviços desatrelados do custo (ACENDE BRASIL, 2007).

A condição prévia para que se implementasse o modelo de privatização

foi a desverticalização da cadeia produtiva, separando as atividades de geração,

transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, caracterizadas

como áreas independentes de negócio, com regimes de revisão tarifária também

independentes.

A geração e a comercialização foram progressivamente desreguladas. A

transmissão e a distribuição (que, por sua natureza, constituem monopólios

naturais) continuaram sendo tratadas como serviços públicos regulados. As Leis

8.987 e 9.074, de 1995, introduziram ainda profundas alterações: (i) licitação dos

novos empreendimentos de geração; (ii) criação da figura do Produtor

Independente de Energia; (iii) determinação do livre acesso aos sistemas de

transmissão e distribuição; e (iv) liberdade para os grandes consumidores

escolherem seus supridores de energia (GOMES et al., 2003).

As empresas distribuidoras, por obedecerem à lei da oferta e da

demanda, dependem das empresas geradoras e de transporte. Esse mecanismo

tornou-se claro em 2001, quando se atingiu o ponto crítico do setor brasileiro de

energia elétrica com o crescimento da demanda confrontado pela falta de

regulamentação adequada, sem que houvesse ambiente satisfatório a novos

investimentos para expansão da geração de energia. Adicionalmente, houve

redução do índice pluviométrico, que afetou diretamente a produção de energia,

tendo por resultado uma crise de oferta da qual emergiu o racionamento com

corte compulsório de 20% na demanda em todo o pais, por meio do Plano de

Racionamento de Energia.

O forte contingenciamento ocorrido entre junho de 2001 e fevereiro de

2003 (agravado pela insuficiência de investimentos na expansão do sistema), o

crescente endividamento das concessionárias de energia elétrica, as dificuldades

na implementação da modicidade tarifária para os consumidores e a

universalização do acesso dos serviços de energia elétrica impuseram a

necessidade de um rearranjo regulatório (ALMEIDA; NEGRÃO, 2006). Em 2003,

o Governo decidiu rever as bases do modelo institucional do setor elétrico.

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No documento “Proposta de Modelo Institucional do Setor Elétrico”,

divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, em dezembro de 2003, o Governo

deixou claro que o desafio seria estabelecer um marco regulatório que garantisse

incentivos adequados aos novos investimentos, preservando os interesses dos

diversos agentes do setor elétrico e dos consumidores, de modo a promover o

bem-estar e a eficiência econômica (ALMEIDA; NEGRÃO, 2005).

O novo modelo de regulação implantou uma estrutura de incentivos aos

agentes das atividades de transmissão e distribuição de energia, ao estabelecer

regras nos contratos de concessão que procuravam impelir a concessionária à

busca de ganhos de produtividade. Para as atividades de geração e

comercialização de energia, a regulação de preços podia funcionar como uma

fase de transição até que fosse possível a livre competitividade, dado que o novo

modelo regulatório criou a figura do consumidor livre, com direito de optar pelo

fornecedor da energia elétrica que ele demandasse (TAVARES, 2006).

Seguiu-se um novo modelo institucional do setor elétrico, regulamentado

pela Lei nº. 10.848, de 15 de março de 2004, que alterou as regras de

comercialização de energia elétrica no país.

O modelo proposto em 2004 teve três objetivos: garantir a oferta

necessária de energia; promover a modicidade tarifária e universalizar o acesso à

eletricidade. Os três objetivos exigiram atrair novos investimentos de longo prazo

para garantir a geração de energia.

Nesse novo modelo, o setor de distribuição continuou a ser tratado como

monopólio natural, sujeito a forte regulação e ao controle de preços, mas

introduziu-se competição na geração, na transmissão e na comercialização de

energia, permitindo que o setor privado concorresse aos leilões de concessão e

determinando que o setor público só podia concorrer com um capital votante

inferior a 50%, devendo para tanto firmar sociedade de propósito específico com

empresas privadas.

Pretendeu-se com o agrupamento e com as parcerias envolvendo

recursos públicos e privados diminuir as taxas de risco, estabilizar as taxas de

retorno de capital e deixar que os capitais mais agressivos fossem direcionados

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para setores que tinham características mais apropriadas a esse tipo de

investimento (CASTRO, 2003).

I.1 A escolha do tema

Com o processo de internacionalização das economias e a abertura dos

mercados de capital, acirrou-se a competitividade para alcançar a maximização

da riqueza dos acionistas, exigindo uma administração baseada no aumento do

valor econômico (ASSAF NETO, 2003).

Embora a CHESF seja a maior geradora do Brasil, possa auferir lucro

anualmente e busque o aumento do valor econômico, não tem capital para

investimento em energia nova, fato que tem gerado preocupação entre os

técnicos e os acionistas, porque sinaliza a limitação de sua expansão. O fato foi

confirmado por Dilton da Conti, presidente da CHESF, em 2007, ao discorrer

sobre a dificuldade para obtenção de crédito junto ao BNDES, para

operacionalização de linhas, quando afirmou: "A CHESF teve lucro acumulado de

R$ 3 bilhões nos últimos quatro anos e investiu, no mesmo período, R$ 2,3

bilhões, a título de capital próprio”. Ao comentar o leilão de linhas de transmissão

ocorrido em 07 de novembro de 2007, do qual participaram empresas públicas e

empresas privadas espanholas, Sidnei Martini, presidente da Trans-Paulista,

disse que a estratégia de redução de preços, adotada pelas concorrentes

espanholas em leilões passados, não se sustenta por muito tempo. Segundo ele,

disputar projetos com deságios elevados, que resultam em taxas de retorno mais

baixas do que as previstas por outras empresas, não é uma estratégia que dá

tranqüilidade ao mercado no longo prazo. A grande questão da competição são

as condições de financiamento e os subsídios destinados aos espanhóis.

Os investimentos para construção de novas usinas só podem ser

viabilizados se os investidores acreditarem na recuperação do capital a uma taxa

de remuneração superior aos respectivos custos de oportunidade de capital. A

remuneração do capital investido é função do sucesso da estratégia de

comercialização de energia. É nesse ponto que o setor elétrico tornou-se uma

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loteria no sentido de conseguir melhores preços tanto do ambiente regulado

quanto do ambiente livre (SINTESE ENERGIA, 2007).

As empresas geradoras tinham que competir por contratos de venda de

energia para companhias distribuidoras e grandes consumidores. Essas

empresas passaram a enxergar a contratação de energia como uma variável de

risco, dada a possibilidade delas não conseguirem fechar contratos de venda de

energia ou os contratos por elas fechados poderem se mostrar insatisfatórios,

dependendo do valor assumido pelo preço de mercado da energia.

A geração interna de recursos das empresas de geração de energia

elétrica depende da forma de remuneração dessas empresas. Se a remuneração

das geradoras for baseada no seu custo, as empresas não serão capazes de

gerar recursos para investimento, pois suas receitas cobrirão apenas os custos

operacionais e amortecerão os investimentos já realizados. Por outro lado, se

toda a energia for vendida ao preço de mercado, esse preço tende a convergir ao

custo marginal de expansão e, não havendo restrições fiscais além das legais, o

setor será capaz de gerar um fluxo de recursos que pode ser empregado em sua

expansão (GUEDES FILHO; CAMARGO, 2003).

Esse aspecto é importante para examinar o estabelecimento de parcerias

no setor elétrico entre o setor público e o setor privado, como forma de viabilizar a

implantação de projetos de infra-estrutura básica na geração e transmissão de

energia. A atratividade dessa parceria não se resume à questão de remuneração

do capital investido, mas na prioridade que a entidade governamental lhe atribuiu

e na oportunidade e urgência de sua implementação. Se as empresas privadas

isoladamente implementassem os projetos de geração de energia, haveria o risco

de repercussão da remuneração do projeto nas tarifas. Se fossem implementadas

apenas pelo setor público, este não teria condições de mobilizar recursos sem

comprometer outras prioridades governamentais (GOMES et al., 2003).

Assim sendo, o sistema regulatório por incentivos foi fator essencial para

que se alcançassem os objetivos pretendidos de parceria entre setor público e

privado. Estando contingenciado o crédito ao setor público, a margem de

endividamento de entidades governamentais e empresas sob controle acionário

estatal foi estreitada, ao mesmo tempo em que as dotações orçamentárias para

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investimento foram reduzidas, devido à priorização para a área social. Desta feita,

o projeto de parceria permitiu que o parceiro privado, diretamente ou através de

sociedade de propósito especifico, assumisse a responsabilidade de assegurar

os recursos decorrentes de financiamentos, de aporte de fundo de investimento

ou do mercado de capitais (ROCHA; BRAGANÇA; CAMACHO, 2006).

Quando se analisam as relações entre geração e comercialização de

energia, distribuição e regulação tarifária, observa-se que a experiência brasileira

de aplicação dos mecanismos de repasse dos ganhos de produtividade e

eficiência das distribuidoras, nas revisões tarifárias coordenadas pela ANEEL,

frustrou tanto as expectativas de redução tarifária para os usuários quanto, não

raro, apresentou valores positivos num franco descompasso com o conceito de

ganho de produtividade. Com isso, para as empresas geradoras de energia,

perdeu-se a lógica de estimulo ao desenvolvimento econômico como

conseqüência da perda da competitividade (GOMES et al., 2003).

A política federal relativa ao setor elétrico, buscando a participação cada

vez maior do capital privado, passou a limitar novos investimentos por meio de

financiamentos e determinou que a concessão de geração, transmissão e

distribuição de energia fosse feita por meio de leilão. Como exemplo, pode-se

tomar o caso da geração de energia. A construção de novas hidroelétricas

(energia nova) conta com linhas de crédito atrativas do Banco Nacional de

Desenvolvimento (BNDES). No entanto, para que o setor público possa

concorrer, deve firmar parceria com empresas privadas, porém com uma

participação de capital acionário inferior a 50%. Para isso, é necessária a criação

de sociedade de propósito específico (GOMES et al., 2003).

A atual regulação, baseada em um planejamento centralizado,

estabeleceu como principal desafio atrair o capital privado necessário à expansão

da geração de energia, de forma consistente com características e peculiaridades

do sistema elétrico brasileiro (ROCHA; BRAGANÇA; CAMACHO, 2006). O

reflexo econômico da captação de capital privado impossibilitando o setor público

de competir em igualdade de condições é que, quando o investimento não é

favorável para as empresas privadas, cabe ao setor público disponibilizar energia

elétrica, o que onera este setor pela impossibilidade de repassar o custo ao

consumidor. Significa dizer que investimentos com possibilidade de retorno de

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capital são realizados pelas empresas privadas, por concessão de leilão, e

aqueles desfavoráveis, devem ser atendidos pelo setor público para assegurar

integração social do programa de universalização de energia.

Desta forma, não obstante as características, singularidades ou

limitações do atual modelo regulatório, a questão fundamental diz respeito à

viabilidade econômica dos investimentos. Nesse sentido, o retorno sobre o capital

é um assunto crucial para a sustentabilidade do setor, ainda mais diante da

dificuldade de recuperação posterior de grande parte do capital investido no setor

elétrico (ROCHA; BRAGANÇA; CAMACHO, 2006).

É o sucesso da estratégia de comercialização de energia que assegura,

pelo menos em parte, a remuneração do capital investido. A comercialização de

energia depende dos ciclos de revisão tarifária e, por isso, alguns autores

estudaram o custo de capital adequado para tais ciclos. Camacho, Rocha e Fiuza

(2006), NECG (2003), AMI (2003), Nera (2004), Wright, Mason e Miles, (2003),

baseando-se nas práticas regulatórias internacionais, e Coutinho e Oliveira

(2002), considerado o ponto de partida porque serviu de subsídio para o primeiro

ciclo de revisão tarifária, descrevem a metodologia de estimação da taxa de

remuneração de capital, que deve integrar a revisão tarifária das distribuidoras de

energia elétrica. Os autores recomendam a mudança da metodologia adotada

pela ANEEL, que consiste em considerar o CAPM global ajustado ao mercado

brasileiro e a adoção da totalidade do risco-país.

Rocha, Bragança e Camacho (2006) analisam o segmento de distribuição

elétrica no Brasil, no período de 1998-2005, sem distinguir empresas públicas das

privadas, na tentativa de avaliar se a remuneração do capital investido foi

condizente com o risco e o custo de oportunidade requerido no setor. Empregam

como variáveis: WACC, retorno sobre o capital, margem operacional líquida e

nível de endividamento (equivalente às dívidas financeiras totais como proporção

do valor da empresa, calculado como soma das dívidas financeiras totais com o

patrimônio líquido, a partir de demonstrativos financeiros não consolidados).

Concluem que a remuneração foi sistematicamente negativa, até 2003, iniciando

recuperação só a partir de 2005, com rentabilidade parcialmente consistente em

relação ao custo de capital estimado, e que o nível de endividamento não justifica

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os retornos financeiros negativos, mas sim o custo relativo a esse endividamento,

especialmente devido ao alto nível de taxas de juros praticadas.

Conforme Gitman (2002), pesquisas teóricas e empíricas sugerem que

existe um tipo de estrutura ótima de capital para cada empresa e a teoria

financeira realmente auxilia no entendimento de como a escolha ótima de um mix

de financiamento afeta o valor da empresa. Conforme se pode observar no

Gráfico 1, o ponto ótimo “M” se situa no ponto mais alto da curva V (valor da

empresa), o qual coincide com o ponto mais baixo das curvas de Custo de

capital, quais sejam: Custo de capital total, Custo de capital próprio e Custo de

capital de terceiros:

Gráfico 1 – Relação entre razão dívida / capital total da empresa e valor econômico da empresa

FONTE: Adaptado de Gitman (2002)

No entanto, segundo Modigliani e Miller (1958) e Famá, Barros e da

Silveira (2001), o endividamento, refletido na estrutura de capital das empresas,

presumindo mercados perfeitos, não afeta o valor da empresa, porém os efeitos

de hipóteses menos restritivas no relacionamento entre a estrutura de capital e o

valor da empresa têm sido investigados. O resultado é uma estrutura ótima de

V=valor da empresa

Dívida / Total de Ativos

Custo do capital total

Valor

M=estrutura ótima

Custo do capital de terceiros

Custo do capital próprio

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capital, teórica, baseada no balanceamento de benefícios e custos de

empréstimos. Os maiores benefícios são:

• benefício fiscal, com a particularidade de quanto maior forem os

impostos sobre o lucro, maior será o benefício fiscal derivado do

endividamento;

• aumento de disciplina de administração, já que a rigidez das cláusulas

da divida impõe maior atenção à Administração dos Negócios das

organizações, preocupadas no cumprimento do acordado com os

financiadores.

Por outro lado, o custo do empréstimo resulta: (1) do aumento da

probabilidade de falência, causada pelos compromissos financeiros assumidos,

(2) dos custos de agency dos credores, pelo monitoramento e controle das

atividades da empresa e (3) dos custos associados com administradores, que

detêm maiores informações sobre as perspectivas da empresa do que os

investidores.

Administradores financeiros empenham-se para reduzir o custo médio

ponderado de capital nas empresas que dirigem, porque um custo mais baixo de

capital indica que a empresa pode suportar um orçamento de capital mais

extenso e empreender mais projetos corporativos. Conforme o volume financeiro

aumenta, os custos dos vários tipos de financiamento aumentarão, elevando o

custo médio ponderado de capital da empresa. No processo decisório de

investimento, a empresa deve fazer somente aqueles investimentos para os quais

se espera um retorno maior que o custo médio ponderado de capital.

Diversos autores analisaram variáveis como WACC, custo médio

ponderado de capital, retorno de capital, endividamento, grau de alavancagem

financeira, sem comparar empresas públicas e privadas quanto ao

comportamento dessas variáveis. No entanto o sistema de contingenciamento de

crédito parece prejudicar as empresas públicas em relação às privadas,

acarretando redução de competitividade pela perda de possibilidade de acesso

ao crédito em taxas economicamente atrativas.

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Aventou-se a hipótese de que a perda da competitividade das empresas

públicas poderia derivar de um menor grau de alavancagem financeira, porque

precisariam obter recursos dos acionistas, enquanto que as empresas privadas

podiam captar esses recursos de agentes financeiros. Cabe então questionar se

o grau de alavancagem financeira das empresas públicas e privadas do setor

elétrico difere já que, ao comporem a parceira com participações distintas, podem

romper a suposta conjugação de interesses, perdendo o setor público

oportunidades reais de negócios e retorno adequado de investimentos, que

estariam restritos ao setor privado.

Para que se fale em alavancagem, é necessário tecer algumas

considerações sobre o setor elétrico enquanto bem social e, portanto, sobre sua

sustentabilidade. Independente da empresa do setor elétrico ser pública ou

privada, sua sustentabilidade é um dos objetivos primordiais de qualquer regime

regulatório. É necessária a cobertura dos custos econômicos dos serviços para

garantir a manutenção, a continuidade e a expansão do sistema, incluindo uma

remuneração adequada aos investidores, isto é, o custo de capital.

Sem dúvida, a taxa de retorno de capital deve ser definida em um nível

tal que reflita o risco do ambiente regulado. Uma taxa estimada menor que o

custo de fundo do mercado pode tornar pouco atraente o investimento na

expansão das geradoras e das redes de transporte, além de gerar maior pressão

sobre os negócios, levando os investimentos para níveis abaixo do ótimo com

conseqüente degradação da qualidade do serviço, tal como ocorreu no “apagão”

de 2001. Se a taxa de retorno for estimada considerando um risco maior que o

real, o negócio regulado se apropriará de uma taxa maior que o custo de capital

adequado, acarretando distorção dos sinais de preços para consumidores e

investidores. Disso resultará uma subalocação dos recursos e níveis de eficiência

produtiva abaixo do ótimo, afetando a competitividade dos negócios dependentes

do serviço regulado (CAMACHO, 2004).

Almeida e Negrão (2005), ao avaliarem a evolução da eficiência alocativa

e a dinâmica das empresas de energia elétrica no Brasil, no período de 1995 a

2004, comparam as do Grupo Eletrobrás1 às da Associação Brasileira de

1 As empresas do Grupo Eletrobrás são: CGTEE, CHESF, Eletronorte, Eletronuclear, Eletrosul e FURNAS.

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Distribuidores de Energia Elétrica2, com base nas demonstrações econômico-

financeiras das empresas. Constatam que o índice de evolução da tarifa média

superou em 47,5% o deflator implícito do produto; 24,0%, o IGP-M, e 72%, o

IPCA, sem correspondência visível com a evolução dos custos marginais do

fornecimento dessa energia, atribuindo esse ganho real ao fato de a legislação

atual sobre o setor elétrico amparar indústria, comércio e prestadoras de

serviços, dentre outras atividades consumidoras de energia elétrica, penalizando

os consumidores cativos.

Esses autores identificam como impactos visíveis da evolução

diferenciada das tarifas sobre a dinâmica do mercado: uma forte redução no

índice de elasticidade-renda do consumo residencial, contribuindo para a

acentuação dos ganhos auferidos pelas empresas distribuidoras, quando

comparados, por exemplo, aos ganhos do Grupo Eletrobrás. No entanto as

distribuidoras apresentam uma evolução declinante na taxa de investimentos, em

comparação, por exemplo, com as empresas do grupo público, e

concomitantemente reservam a geração de caixa operacional (EBITDA) para

outros usos que não a aquisição de imobilizado (ou seja, investimentos visando à

expansão da capacidade produtiva), como a distribuição de dividendos e juros

sobre capital. Concluem os autores que as diferentes estratégias de alocação de

recursos das empresas devem ser acompanhadas, com o objetivo de buscar a

necessária coordenação entre essas estratégias e as necessidades de recursos

para a expansão sustentada dos investimentos nos diversos segmentos do setor

de energia elétrica (ALMEIDA; NEGRÃO, 2005).

Cabe ressaltar que este foi o único trabalho a comparar empresas públicas

às privadas, mas não analisou o grau de alavancagem ou considerou a

competitividade.

A análise da competitividade das empresas públicas no setor elétrico, por

meio da comparação do grau de alavancagem financeira destas com o setor

privado poderá apontar para a necessidade de revisão do contingenciamento do

2 As empresas da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica são: AES -SUL, AMPLA, BANDEIRANTE, BOA VISTA, CAIUÁ, CEAL, CEAM, CEB, CEEE, CELB, CELESC, CELG, CELPA, CELPE, CELTINS, CEMAT, CEMIG, CENF, CEPISA, CERON, CFLCL, CFLO, CNEE, COELBA, COELCE, COPEL, COSERN, CPFL Paulista, CPFL Piratininga, EEB, EEVP, ELEKTRO, ELETROACRE, ELETROPAULO, ENERGIPE, ENERSUL, ESCELSA, LIGHT, MANAUS ENERGIA, RGE, SAELPA.

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crédito ao setor público e aumento das dotações orçamentárias para o setor

elétrico, por ser estratégico para o desenvolvimento econômico do país.

I.2 Objetivos

I.2.1 Geral

Comparar o grau de alavancagem financeira das empresas do setor

elétrico brasileiro, por seguimento de distribuição, transmissão e geração.

I.2.2 Específicos

• Calcular o custo médio ponderado de capital do setor elétrico brasileiro,

pelo método do Weighted Average Cost of Capital (WACC), para o

período de Junho de 1994 a Dezembro 2006;

• Determinar o valor econômico anual de cada empresa, no período de

Junho de 1994 a Dezembro 2006;

• Determinar o grau de alavancagem de empresas do setor elétrico

brasileiro, no período de Junho de 1994 a Dezembro de 2006;

• Comparar o grau de alavancagem das empresas públicas ao das

privadas do setor elétrico brasileiro, no período de Junho de 1994 a

Dezembro de 2006.

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I.3 Organização do trabalho

No Capítulo I, fez-se a introdução do tema, descrevendo e justificando a

importância e definindo os objetivos.

No Capítulo II, está o referencial teórico que consistiu em uma revisão

bibliográfica, como forma de fundamentação teórica desta dissertação,

abordando: estrutura de capital ideal, método de cálculo do Custo Médio

Ponderado de Capital e abordagem do Método de Precificação de ações, assim

como considerações teóricas de economia, finanças e investimentos, as quais

serviram de base para a metodologia adotada nessa dissertação.

No Capítulo III, explicitam-se os processos de cálculo empregados,

compreendendo: custo médio ponderado de capital das empresas públicas e

privadas do setor elétrico brasileiro pelo método do Weighted Average Cost of

Capital (WACC), valor anual de cada empresa e grau de alavancagem de

empresas públicas e privadas do setor elétrico brasileiro.

No Capítulo IV, apresentam-se os resultados e a análise dos mesmos,

buscando estabelecer comparações com outros trabalhos constantes da literatura

consultada.

No Capítulo V, expressam-se as conclusões e recomendações com base

nos resultados.

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CAPÍTULO II REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Em toda empresa, a equação financeira, que trata da expansão ou da

manutenção da atividade produtiva, depende da harmonia entre os recursos

operacionais (receitas), os recursos de terceiros (financiamentos externos) e os

aportes de capital pelos acionistas. Estes recursos formam a estrutura

econômico-financeira da empresa, que é um dos pré-requisitos para a

sustentabilidade empresarial e a governança corporativa (CATAPAN; CATAPAN,

2007).

Uma empresa somente é capaz de criar valor econômico aos acionistas

quando as receitas operacionais são maiores que todos os gastos, computados

custos e despesas, incluindo custo de oportunidade de capital investido pelos

acionistas (ASSAF NETO, 2005).

No setor elétrico, toda remuneração do custeio dos novos investimentos

em geração depende das concessionárias de distribuição, setor regulado e

monopólio natural, que é o caixa do sistema. Faz-se necessário que o regulador

atente à racionalidade econômica entre risco e retorno ao estabelecer a taxa de

remuneração de capital nos processos de revisão tarifária, de modo a promover a

expansão do sistema, a atratividade de novos investimentos e, ainda, a

adimplência do setor. Sendo o investimento privado não coercivo, o aspecto

crucial para a atração de capital consiste na correta remuneração desse capital,

em uma sistemática previsível e transparente (ROCHA; BRAGANÇA;

CAMACHO, 2006).

Cabe à taxa de remuneração de capital, definida pela agência reguladora

nos períodos de revisão tarifária, a garantia de que, no longo prazo, o ente

regulado privado recupere ao menos seu custo de oportunidade de capital,

incluindo o risco-país, o risco do negócio, o risco regulatório e outros riscos

específicos dos projetos em que opera (ROCHA; CAMACHO; FIUZA, 2006).

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O processo de revisão tarifária periódica das concessionárias de energia

elétrica está previsto nos contratos de concessão de serviço público e na Lei n°

8.987, de 13 de fevereiro de 1995, Lei das Concessões, que foi alterada no

mesmo instrumento de criação da ANEEL (Lei n° 9.427/96) (BRASIL, 2005) o

qual definiu o regime econômico e financeiro das concessões de serviço público

de energia elétrica.

Art. 14. O regime econômico e financeiro da concessão de serviço público de energia elétrica, conforme estabelecido no respectivo contrato, compreende:

I - a contraprestação pela execução do serviço, paga pelo consumidor final com tarifas baseadas no serviço pelo preço, nos termos da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;

Art. 15. Entende-se por serviço pelo preço o regime econômico-financeiro mediante o qual as tarifas máximas do serviço público de energia elétrica são fixadas:

I - no contrato de concessão ou permissão resultante de licitação pública, nos termos da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;

II - no contrato que prorroga a concessão existente, nas hipóteses admitidas na Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995;

III - no contrato de concessão celebrado em decorrência de desestatização, nos casos indicados no art. 27 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995;

IV - em ato específico da ANEEL, que autorize a aplicação de novos valores, resultantes de revisão ou de reajuste, nas condições do respectivo contrato.

O objetivo de revisão é o estabelecimento de uma tarifa justa para os

consumidores, mas que proporcione o aumento da eficiência e da qualidade do

serviço de energia elétrica, além de promover a viabilidade econômico-financeira

do contrato e a adequada remuneração do capital investido (ROCHA; GARCIA,

2005).

No Brasil, há três mecanismos de atualização tarifária: reajuste tarifário

anual, revisão tarifária periódica e revisão tarifária extraordinária. O reajuste

tarifário anual, realizado para restabelecer o poder de compra da receita obtida

pela concessionária, corresponde ao ajuste da tarifa pela inflação, descontando

um índice de ganho ou perda de produtividade. Significa dizer que ele visa a

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corrigir as perdas do valor da tarifa decorrentes do processo inflacionário,

prevendo a transferência de parte do aumento de produtividade da empresa ao

consumidor.

Para promover uma prestação de serviço de menor custo para o

consumidor e uma remuneração adequada para os acionistas, a ANEEL tem que

dispor de instrumentos que a permitam calcular o valor “justo” da tarifa elétrica.

Para tanto, utiliza o price-cap ou regulação por incentivos, pelo qual estabelece

um teto para a tarifa, que é ajustada anualmente pela taxa de inflação,

descontada de um índice de ganho de produtividade pré-definido, estimulando a

produtividade e recompensando a empresa regulada quando seu desempenho

for superior a parâmetros pré-determinados pelo regulador (benchmark). Se os

ganhos de produtividade superarem esse parâmetro, as empresas poderão se

apropriar da diferença, obtendo ganhos econômicos, parcialmente

compartilhados com os consumidores a partir da aplicação de um redutor de

tarifa em revisões tarifárias anuais, quadrianuais e extraordinárias. Dessa forma,

o regime de regulação por incentivos cria um incentivo progressivo à

produtividade e à modicidade tarifária, simulando um mercado de livre

concorrência, mesmo se tratando de um monopólio natural (ACENDE BRASIL,

2007).

II.1 Relação entre sistema regulatório tarifário e empresas transmissoras - componentes da tarifa e revisão tarifária

Até 1992, o contexto de planejamento e decisões do setor elétrico era

centralizado, coerente com a forte presença do Estado através de empresas

federais, estaduais e, em menor escala, municipais, porque todo o setor era

caracterizado como monopólio natural. No entanto, a partir de novembro de 1992,

quando foi promulgada a Lei nº. 8.631, uma nova ordem institucional passou a

ser construída com o objetivo de assegurar a capacidade gerencial e financeira,

necessária à expansão do sistema elétrico, compatível com o crescimento

econômico do país. A natureza do negócio elétrico passou a ser dividida em

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transmissão, distribuição, geração e comercialização, aumentando a

competitividade e a produtividade das duas últimas e mantendo as duas primeiras

como monopólios naturais (FRANÇA; RAMOS, 2000).

A transmissão passa a ser vista como uma prestadora do serviço de

transporte de energia elétrica, necessária para viabilizar as transações entre

produtores (geradores) e consumidores (distribuidoras). Nesse novo papel, a

transmissão tem por objetivos garantir o acesso a todos os agentes que atuam no

mercado de eletricidade, assim como garantir qualidade e confiabilidade do

atendimento aos consumidores. Como o sistema elétrico brasileiro tem um

predomínio quase absoluto da hidroeletricidade, a transmissão permite um

acréscimo de aproximadamente 20% na energia disponível no sistema, ganho

que decorre da operação coordenada e otimizada pelas interligações que

conectam as diversas bacias hidrográficas, porque permite equilibrar as variações

do regime hidrológico (FRANÇA; RAMOS, 2000).

O serviço de transporte de grandes quantidades de energia elétrica por

longas distâncias, utilizando linhas de transmissão e subestações em tensão

igual ou superior 230 kV, denomina-se Rede Básica. Sua utilização é franqueada

a qualquer agente do setor elétrico que produza ou consuma energia elétrica,

como também ao consumidor livre, administrada e operacionalizada pelo

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), pessoa jurídica de direito privado

regulado e fiscalizado pela ANEEL.

Em 1999, pela Resolução nº. 281, a ANEEL estabeleceu as condições

gerais de contratação de uso e conexão do sistema de transmissão e distribuição

de energia elétrica, assim como os aspectos metodológicos do estabelecimento

das tarifas de uso do sistema de transmissão da Rede Básica (TUST-RB). Em

março de 2004, pela Lei nº. 10.848, é atribuída à ANEEL a competência para

definir as TUST, tomando por base as diretrizes de assegurar arrecadação de

recursos suficientes para cobertura dos custos do sistema de transmissão e

utilizar sinal locacional. O sistema locacional é determinado pela metodologia

nodal, que dá um sinal econômico de tal forma a permitir maiores encargos para

os agentes que mais oneram o sistema de transmissão.

A Resolução Normativa nº. 067, de 08 de junho de 2004, introduz

aperfeiçoamentos nas regras de composição da Rede Básica, contemplando as

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34

instalações de transformação necessárias para rebaixar as altas e extra-altas

tensões da transmissão para as tensões de distribuição. Estabeleceu uma

parcela a ser paga única e exclusivamente pelas concessionárias de distribuição,

denominada TUST-FR, que incorpora os custos de transporte associados às

demais instalações de transmissão, compartilhadas entre as concessionárias de

distribuição.

Em dezembro de 2004, a Resolução Normativa nº. 117 altera a

sistemática de cálculo das TUST ao determinar o rateio dos encargos de uso do

sistema de transmissão na proporção de 50% para as unidades geradoras e 50%

para as consumidoras, e o reajuste anual por um fator de atualização. A TUST-

RB é calculada a partir de simulação com o Programa Nodal, que utiliza uma

receita total a ser arrecadada a partir de configuração da rede, representada por

linhas de transmissão, subestações, geração e carga; uma receita total composta

da Receita Anual Permitida (RAP) a ser paga às concessionárias de transmissão,

de parte do orçamento do ONS, de uma parcela de ajuste, correspondente às

diferenças de arrecadação do período anterior e de uma previsão de receita para

pagamento de instalações de transmissão, que irão entrar em operação ao longo

do período considerado.

Em decorrência da Resolução Normativa nº. 067, de 2004, todos os

barramentos de subestações com tensão inferior a 230 kV passaram a ser

classificados como Demais Instalações de Transmissão (DIT). Para fins de

acesso de geradores, importadores ou exportadores de energia e consumidores

livres, as DIT são consideradas instalações de transmissão de âmbito da

distribuição, sujeitas ao pagamento de Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição

(TUSD) à distribuidora responsável pela área de concessão em que se

conectarem (ANEEL, 2007).

A revisão tarifária periódica das concessionárias de transmissão, ou seja,

a revisão ordinária, prevista nos contratos de concessão, a ser realizada

considerando-se os níveis de custos e investimentos praticados por

concessionárias similares, nacionais e internacionais, para promover a eficiência

e a modicidade tarifária, passa a ser feita pelo cálculo do reposicionamento

tarifário.

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35

O reposicionamento tarifário redefine o valor da receita anual permitida,

em nível compatível com o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de

concessão, e é a razão entre a receita requerida menos outras receitas e a

receita vigente. Para o cálculo do reposicionamento tarifário, são necessários

(ANEEL, 2007):

♦ A determinação da base de remuneração regulatória composta pelos

ativos imobilizados em serviço, vinculados à concessão de serviço

público de transmissão, avaliados e depreciados segundo critério da

ANEEL; almoxarifado de operação; ativo diferido e obrigações

especiais;

o A base de remuneração visa refletir apenas os

investimentos prudentes necessários para que a

concessionária possa prestar o serviço de transmissão de

acordo com as condições e os níveis de qualidade exigidos

e estabelecidos no contrato de concessão.

♦ Custos operacionais eficientes – com o objetivo de estabelecer

parâmetros de eficiência determinados os custos associados à

execução dos processos e atividades de operação e manutenção das

instalações elétricas, direção e administração em níveis de qualidade

exigidos e com os ativos necessários para manter a capacidade de

serviço inalterada durante toda a vida útil;

♦ Estrutura ótima de capital – determinada a partir da análise do

comportamento da relação capital de terceiros/capital total dessas

empresas. Para o cálculo da participação do capital de terceiros,

considera-se o valor contábil do passivo total, enquanto que, para o

capital próprio, utiliza-se o valor contábil do patrimônio líquido. A

estrutura ótima de capital está composta por 50,4% do capital de

terceiros e 49,6% do capital próprio, calculado pelo método CAPM

(Capital Asset Pricing Model);

♦ Taxa de remuneração do capital – com o valor real 9,18% depois de

impostos, calculada pela metodologia do custo médio ponderado de

capital (WACC) e

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36

♦ Outras receitas – incluindo compartilhamento de infra-estrutura

serviços de consultoria na área de transmissão, correspondente a

30% do total de receita da atividade de consultoria com a finalidade de

compartilhamento, e serviços de operação e manutenção de linhas de

transmissão e subestação, correspondente a 10% do total de receita

dessa atividade.

A receita garantida independe do fluxo de energia e não está sujeita às

variações de mercado, portanto não depende do regime de regulação, mas a

receita requerida resulta do processo de revisão tarifária, compatível com a

cobertura de custos operacionais eficientes e com um retorno adequado para o

capital prudentemente investido, com referência de preços em 1º de Julho de

2005 (ANEEL, 2007).

II.2 Relação entre sistema regulatório tarifário e empresas distribuidoras - componentes da tarifa e revisão tarifária

A revisão tarifária periódica das distribuidoras é quadrianual e analisa o

valor teto das tarifas, o nível de qualidade dos serviços e o índice de ganho de

produtividade, para garantir o repasse desses ganhos ao consumidor, corrigindo

eventuais desvios que possam colocar em risco a capacidade de investimento

das empresas e, portanto, a sustentabilidade do setor.

Para definir um novo valor teto da tarifa, que garanta o equilíbrio

econômico financeiro das empresas, os custos são divididos em duas categoriais

no reposicionamento tarifário: não gerenciáveis que integram a parcela A, e

gerenciáveis, integrantes da parcela B. A parcela A corresponde a 70,5% do valor

da tarifa e inclui compra de energia elétrica, custos de uso do sistema de

transmissão e impostos e encargos setoriais. Esta parcela é denominada não

gerenciável porque as concessionárias não podem controlar seus componentes

e, por isso, repassam-nos integralmente aos consumidores, exceto quando há

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37

perdas não técnicas passíveis de gerenciamento pelas empresas (ROCHA;

GARCIA, 2005) (Figura 1).

A parcela B, correspondente a 29,5% do reposicionamento tarifário, inclui

os custos operacionais relativos a: pessoal, material, atividades de operação e

manutenção da distribuição de energia elétrica, remuneração de capital,

representada pelo retorno dos investimentos e reposição dos ativos da empresa,

cujo objetivo é recuperar a capacidade de substituir ou repor os ativos, mantendo

a operacionalidade do sistema (Figura 1).

Figura 1 – Resumo do processo de revisão tarifária periódica das distribuidoras FONTE: Adaptado de Acende Brasil, 2007

No que se refere à estimação dos componentes da parcela B, de forma a

evitar problemas relacionados à assimetria de informação, o regulador optou pelo

método de “Empresas de Referência”: a partir de uma empresa atuando nas

mesmas condições geográficas, climáticas e econômicas da concessionária em

questão, são obtidos os valores considerados eficientes de custos operacionais,

depreciação e base de remuneração (ROCHA; GARCIA, 2005) (Figura 1).

A remuneração do capital é resultado da aplicação do custo de capital do

investidor, para o atrair, em virtude do custo de oportunidade para investimentos

de risco semelhante. O investidor apenas irá se sentir atraído por investimentos

que compensem o risco de não aplicar em outros ativos do mercado que se

configurem mais seguros. Por outro lado, existe a questão da modicidade da

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tarifa de energia, devendo a ANEEL regular as tarifas de energia elétrica de modo

a não penalizar o consumidor final de energia.

A base de remuneração do capital é calculada empregando a

metodologia do Custo Médio Ponderado de Capital – CMPC (Weigthed Average

Cost of Capital – WACC), incluindo os efeitos do imposto sobre a renda, em

combinação com o Modelo de Precificação de Ativos de Capital (Capital Asset

Pricing Model – CAPM), por terem sido considerados os padrões mais adequados

para os negócios de energia elétrica durante as audiências públicas realizadas

pela ANEEL, para o processo de revisão tarifária das concessionárias.

A revisão tarifária periódica compreende duas etapas: o

reposicionamento tarifário e a determinação do Fator X. O reposicionamento

tarifário estabelece o nível de custos operacionais eficientes e a justa

remuneração do capital investido, e o Fator X representa o mecanismo de

repasse dos ganhos de produtividade e eficiência das distribuidoras aos

consumidores através de uma redução no índice de reajuste das tarifas (ROCHA;

GARCIA, 2005).

Pelo fato de as revisões tarifárias das distribuidoras serem quadrianuais,

anualmente é estabelecido um reajuste tarifário para adequar a tarifa ao IGP-M

corrigido pelo Fator X, estimado no processo de revisão.

O reajuste tarifário obedece à equação 1.

( 1 )

0

01 ).((%)

RAXIVIVPBVPA

IRT±+

=

onde:

IRT – índice de reajuste tarifário

VPA1 – valor da parcela A considerando-se as condições vigentes na data do reajuste e a energia comprada em função do mercado de referência (mercado de energia garantida nos 12 meses anteriores ao reajuste)

RA0 – receita anual considerando as tarifas homologadas na data de referência anterior e o mercado de referência, não incluindo o ICMS

VPB0 – valor da parcela B, expresso como a diferença entre RA0 e VPA1

IVI – corresponde ao índice IGP-M referente ao período do mês anterior à data do reajuste em processamento e o do mês anterior à data de referência anterior

X – valor do fator X estabelecido no processo de revisão tarifária periódica

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39

É importante ressaltar que por essa equação, o reajuste repassa aos

consumidores a totalidade do aumento da parcela A do período e ajusta apenas a

parcela B pelo índice de preços. A conseqüência é que o reajuste poderá ser

maior ou menor que o índice de inflação, a depender do aumento da participação

dos custos da parcela A. É essa metodologia que permite definir a regulação

brasileira como regime híbrido por incentivos price-cap (ROCHA; BRAGANÇA;

CAMACHO, 2006).

O Fator X representa os ganhos de produtividade, como redutor do índice

geral de preços de mercado (IGP-M) com o qual é reajustada a parcela B, de

forma a repassar aos consumidores os ganhos de produtividade estimados para

o próximo período tarifário. Assim, a aplicação do fator X sobre o IGP-M permite

estabelecer as novas tarifas máximas permitidas, condizentes com o regime de

regulação adotado pelo regulador por incentivos price-cap.

O fator X é composto por três parcelas. A primeira (Xa) refere-se ao

ajuste do componente mão-de-obra do Índice de Preço ao Consumidor Amplo

(IPCA); a segunda (Xc) corresponde ao fator de qualidade e de desempenho da

concessionária. O terceiro componente (Xe) representa o conceito de eficiência

econômica e de produtividade e estabelece uma relação inversa com o custo de

capital de tal forma que um aumento de custo de capital promove redução do

fator para compensar a diminuição nos fluxos esperados de caixa, diminuindo os

ganhos de produtividade a serem repassados ao consumidor. Esse fator iguala o

valor presente dos fluxos de caixa, livres de impostos penalizados pelo fato X,

acrescendo o valor residual do valor da base de remuneração regulatória líquida

da revisão tarifária.

Outra característica da revisão tarifária e do reajuste tarifário brasileiro

das distribuidoras é a adição ou subtração do valor da tarifa dos componentes

financeiros correspondentes a: 1) conta de compensação de variação de valores

de itens da parcela A (CVA), em relação aos efeitos financeiros entre as data de

reajuste tarifário e dos itens dessa parcela; 2) conta especial, para compensar

custos administrativos do período de vigência do Programa Emergencial de

Redução de Consumo de Enérgica Elétrica (Racionamento de energia elétrica);

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3) recomposição tarifária extraordinária para recompor a receita da

concessionária durante o racionamento de energia em relação ao montante de

compra de energia elétrica no âmbito do mercado atacadista de energia elétrica

na vigência desse programa (ROCHA; GARCIA, 2005).

Por fim, a revisão tarifária extraordinária tem por objetivo, a qualquer

tempo, uma revisão das tarifas no caso de ocorrência de alterações significativas

nos custos das empresas de distribuição, não previstas, até 2007, nos

mecanismos de reajuste anual ou da revisão tarifária periódica.

II.3 O setor de energia elétrica brasileiro e a remuneração do capital

No Brasil, o setor elétrico tem passado por uma série de transformações

e, apesar dos marcos regulatórios, há indefinições de taxas adequadas de

retorno de capital para nortear tanto os investidores potenciais como as agências

reguladoras e os demais órgãos governamentais envolvidos.

Muitos artigos têm sido escritos procurando explicar e discutir os

determinantes da estrutura de capital das empresas do setor elétrico brasileiro a

partir da análise da problemática regulatória, incluído o processo de reajuste

tarifário e a remuneração dos investimentos, ou seja, da correção do custo de

capital. Apesar disso poucos estudos analisam o grau de alavancagem,

entendida como alavancagem financeira decorrente da existência de uma

despesa fixa com juros cobrados pelo serviço periódico das dívidas da empresa

(CAMACHO, 2004; CAMACHO; ROCHA; FIUZA, 2006; FAMÁ; BARROS; DA

SILVEIRA, 2001; PRATES; LEAL, 2005; ROCHA; BRAGANÇA; SIRTAINE,

2005).

O custo de capital adotado, segundo a ANEEL, único para todas as

transmissoras e distribuidoras; é o custo de oportunidade para investimentos de

risco semelhante e corresponde à taxa de retorno adequada à remuneração do

capital investido.

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41

Para estimar o custo de capital, a ANEEL utiliza a metodologia do custo

médio ponderado do capital (Weighted Average Cost of Capital – WACC), que

considera a remuneração do capital próprio e de terceiros, incluindo o benefício

fiscal do endividamento, ponderado pela estrutura de capital-meta para o setor. O

capital próprio tem a remuneração estimada pelo Capital Asset Pricing Model

(CAPM), o qual inclui o risco-país, acrescido de forma ad hoc do risco cambial e

do risco regulatório, para compensar as incertezas de mercado. O capital de

terceiros é remunerado pela estimação do risco de crédito das concessionárias

somado ao risco cambial e a parte do risco-país (CAMACHO; ROCHA; FIUZA,

2006; COUTINHO; OLIVEIRA, 2002).

II.3.1 Custo de capital

A taxa de remuneração, também conhecida como custo médio ponderado

de capital ou custo de capital, é um parâmetro chave de empresas reguladas e

deve ser entendida como a taxa de retorno que espelha o risco do setor elétrico,

de forma a garantir a atratividade adequada aos investidores, possibilitando

qualidade e expansão do serviço público, fatores condicionantes para um

crescimento econômico sustentável.

A estimação da taxa de remuneração é a etapa crucial do processo de

revisão tarifária. Uma taxa sobreestimada, ao considerar um risco maior do que

aquele realmente verificado, proporciona lucros anormais à empresa

transmissora ou distribuidora, acarretando um sobre-investimento em

capacidade. Com isso pode proporcionar uma distorção dos sinais de preços

para consumidores e investidores e uma subalocação dos recursos e dos níveis

de eficiência produtiva. Em outras palavras, acarretará redução do bem estar

para sociedade. Numa situação inversa, a subestimação poderá exercer maior

pressão sobre o negócio, inibindo a atratividade e a expansão do serviço com

conseqüente redução de investimentos, degradação e limitação de crescimento.

O primeiro passo a ser adotado para a estimativa do custo de capital é

observar uma metodologia capaz de satisfazer princípios gerais de: objetividade,

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transparência, robustez, operacionalidade, pragmatismo, alinhamento com as

práticas amplamente aceitas e com a experiência internacional e fundamentação

teórica sólida. Além disso, sempre que possível, a metodologia deve estar em

conformidade com as decisões anteriores da agência reguladora.

Na quase totalidade das agências reguladoras, na Austrália, Inglaterra,

Nova Zelândia, Estados Unidos, Espanha, Argentina e Chile, além do Brasil, a

metodologia-padrão para estimar o custo de capital é o WACC. Ele engloba a

remuneração de todo o capital da empresa regulada, abrangendo a parcela de

remuneração relativa ao capital próprio, ao capital de terceiros e aos benefícios

fiscais gerados pelo endividamento.

Essa metodologia utiliza a hipótese de que o custo de capital próprio de

uma empresa é, em sua essência, maior que o custo de capital de terceiros e,

considerando os benefícios fiscais advindos do endividamento, a utilização de

endividamento crescente reduz o custo médio ponderado de capital, aumentando

o valor de mercado da empresa e o retorno do capital próprio investido. Dessa

forma, mesmo com um risco maior, em função de sua maior alavancagem, não

existe limite para a utilização do endividamento, dado que o valor de mercado da

empresa é uma função crescente do grau de alavancagem (PRATES; LEAL,

2005).

No entanto um endividamento crescente aumenta o risco da empresa

porque é uma obrigação contratual, atrelada a garantias dos próprios ativos da

empresa. Essa obrigação de pagamento eleva os custos fixos, aumentando sua

alavancagem operacional. Torna-a mais suscetível às reduções de receita ou

margem e, consequentemente, eleva os riscos de falência, associados a maiores

custos de financiamento inerentes às possíveis dificuldades financeiras em que

ela pode vir a incorrer em caso de falência (PRATES; LEAL, 2005).

O custo de capital deve ser expresso de forma consistente com a

metodologia de base de remuneração, em termos reais ou nominais ou ainda

antes ou depois de impostos. Na forma usual, o custo de capital é expresso em

termos nominais e após, impostos, conforme amplamente aceito

internacionalmente (Equação 2):

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43

( 2 )

( )*

*

*

1

+−+

+=

DE

Dr

DE

Err DE

N

WACC τ

onde

rE – custo de capital próprio para o setor elétrico no Brasil

rD – custo de capital de terceiros para o setor elétrico no Brasil

τ* - alíquota marginal coorporativa de impostos para o setor no Brasil

E – valor do capital próprio

D – valor do capital de terceiros (dívidas)

*

+ DE

E e

*

+ DE

D - estrutura ótima de capital para o setor no

Brasil

O primeiro termo, do lado direito, representa remuneração do capital

próprio e o segundo, remuneração de terceiros já inserido o benefício fiscal do

endividamento representado pela alíquota marginal de impostos coorporativos

sobre a estrutura de capital da empresa regulada.

A decisão de utilização do WACC antes ou após impostos e nominal ou

real está diretamente relacionada à modelagem do fluxo de caixa a ser usado

para avaliar o ativo ou o projeto do setor regulado. Um WACC antes de impostos

considera a remuneração dos impostos como parte do custo de capital, ou seja, o

fluxo de caixa não inclui o pagamento de impostos. Por outro lado, em uma

abordagem após impostos, estes são incluídos como gastos no fluxo de caixa, ao

invés de serem incluídos na taxa de remuneração. É importante ressaltar que o

custo de capital antes de impostos não é comparável a benchmarks de mercado,

porque estes consideram o pagamento de impostos. Por outro lado, a utilização

do custo de capital após impostos, como adotado pela ANEEL, elimina as

complexidades associadas à transformação de vantagem após impostos para

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antes de impostos, além de ser consistente com a prática do mercado e

considerar o pagamento de impostos mais transparente.

Quanto à utilização do WACC nominal ou real, há que se considerar que

teoricamente ambas fornecem o mesmo resultado caso a indexação seja

aplicada corretamente no fluxo de caixa. Para fins regulatórios de determinação

de tarifas do setor elétrico, a taxa de custo de capital real não encontra respaldo

nas práticas de mercado, pois os relatórios financeiros geralmente são

apresentados em termos nominais. No entanto a taxa nominal impõe o risco de

considerar a inflação sobre o período de precificação, podendo haver a

necessidade de criação de um mecanismo de ajuste para erros de projeção de

inflação (CAMACHO, 2004).

Para o cálculo do custo de capital das transmissoras de energia elétrica,

a remuneração do capital próprio configura-se como um benefício fiscal, que deve

ser considerado no estabelecimento do custo médio ponderado de capital da

empresa, composto pela taxa de juros de longo prazo sobre o patrimônio líquido.

A relação entre taxa de juros de longo prazo e custo de capital próprio é estimada

em 37%, sendo o benefício fiscal da ordem de 12,6%, considerando uma alíquota

marginal de 34% (PÓVOA, 2004). No entanto, devido à diversidade dos

demonstrativos financeiros das transmissoras brasileiras, nos limites específicos

quanto à dedutibilidade presentes na legislação sobre a remuneração de capital

próprio, no estabelecimento da relação entre taxa de juros de longo prazo e custo

médio ponderado de capital e quanto à política de remuneração por juros de

capital próprio influenciada por diversos fatores específicos de cada

concessionária, como políticas de dividendos e boa governança, entre outros,

esse benefício fiscal não foi considerado pela ANEEL, na revisão tarifária de

2007.

Cumpre então detalhar os aspectos técnicos relativos à remuneração do

capital próprio e do capital de terceiros.

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II.3.2 A remuneração do capital próprio

A relação entre risco e retorno é um dos principais temas de discussão na

teoria de finanças, pois, quanto maior o risco percebido em um ativo, maior o

retorno requerido pelo investidor racional para assumir esse risco, regra geral

aplicada tanto a investidores marginais quanto a corporações, cujo objetivo é a

maximização da riqueza de seus acionistas.

O Capital Asset Pricing Model (CAPM) é o modelo mais usual de

equilíbrio de ativos financeiros para estimação da parcela de remuneração do

capital próprio. Ele estabelece que, em um mercado completo e competitivo, a

remuneração exigida por um investidor marginal e diversificado varia em

proporção direta com o risco sistemático do investimento, entendido como o risco

residual não eliminado por meio de uma estratégia de diversificação. Esse ponto

é crítico para compreensão sobre a remuneração de capital, porque a simples

existência de riscos não implica em maior retorno requerido ou demandado. O

CAPM tem como vantagem principal a simplicidade de cálculo e como

desvantagens, as premissas do modelo.

Segundo essas pressuposições, admitem-se que: o investidor é racional,

ou seja, maximiza sua riqueza, é avesso ao risco, tomador de preços e detentor

de expectativas homogêneas. Quanto ao mercado, o modelo pressupõe ser

líquido sem imperfeições (impostos e custos de transação) e composto de ativos

divisíveis, cujo retorno apresenta distribuição normal, sendo possível um ativo

livre de risco com base no qual os investidores podem se endividar ou emprestar

à mesma taxa. Apesar das ressalvas ao uso do CAPM, essa metodologia,

adaptada ao mercado brasileiro, é utilizada pela ANEEL, assim como por

agências reguladoras internacionais, adaptadas ao mercado adotado por

referência. O custo do capital próprio é dado pelo CAPM global ajustado ao

mercado brasileiro de energia elétrica, conforme a equação 3:

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( 3 )

( )

reajuste GLOBAL CAPM

CBRfMfE rrrrrrr +++−+= β

onde:

rE – custo de capital próprio

rf – taxa livre de risco

β – beta do setor regulado, refletindo risco do negócio e risco financeiro

fM rr − - prêmio de risco do mercado de referência

rR – prêmio de risco regulatório

rB – prêmio de risco Brasil

rC – prêmio de risco cambial

Para o cálculo dos parâmetros do CAPM, é necessário definir o período

de análise e a média a ser empregada, assim como cada um dos componentes

da equação, sem o que não é possível discutir os dados do presente trabalho.

II.3.2.1 O período de análise

Por ser o CAPM um modelo de período único, a escolha do período de

tempo para implementação é de extrema importância, porque tem como hipótese

subjacente que os investidores têm horizontes de investimento iguais, ou seja,

que os investidores compram todos os ativos da carteira em um determinado

período de tempo e os vendem em um mesmo ponto do futuro. Assim sendo, os

componentes do CAPM correspondem a valores esperados para o horizonte

temporal do modelo.

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47

As séries utilizadas para cálculo devem compreender sempre o mesmo

intervalo de tempo, para permitir que as séries nominais sejam convertidas em

séries reais, quando necessário (WRIGHT; MASON; MILES, 2003). Períodos

curtos refletem demasiadamente a conjuntura, enquanto que períodos longos

podem refletir regimes econômicos muito distintos do que se verifica no médio

prazo. Além disso, sempre que possível, as estimações devem levar em

consideração a maturação de investimentos pertencentes ao setor elétrico, tal

como aqueles de geração de energia, transmissão e distribuição (CAMACHO,

2004).

II.3.2.2 A escolha da média

A metodologia utilizada para estimar os parâmetros do modelo CAPM é

um enfoque histórico, o que supõe que a média dos retornos passados seja um

previsor apropriado dos retornos esperados. As possibilidades para cálculo dessa

média incluem aritmética, geométrica ou, segundo Wright, Mason e Miles (2003),

a média aritmética do logaritmo dos retornos, pois considerar a log-normalidade é

consistente com a característica dos retornos financeiros, os quais não podem

ser inferiores a 100%, mas são ilimitados na direção oposta.

Supondo que se queira obter o retorno médio de um ativo financeiro e o

retorno do ativo j no momento t, a equação é:

( 4 )

11,

,

,−=

−tj

tj

ijP

PR

onde:

Pj,t – o preço do ativo j no período t

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48

A média aritmética de uma série de retornos é (equação 5):

( 5 )

n

RRRRMA

njjjj ,3,2,1,... ++++

=

enquanto que a média geométrica é (equação 6):

( 6 )

1})]1(*...*)1(*)1{[(/1

,2,1,−+++= n

njjj RRRMG

Assim sendo, a média aritmética representa o valor médio da soma dos

retornos de um período, enquanto que a média geométrica considera um ponto

inicial e calcula o valor médio da taxa composta de retorno, sobre o mesmo

período. A média geométrica responde à questão sobre qual taxa de retorno

constante é requerida por um investidor de modo a alcançar a rentabilidade dos

retornos do mercado, no mesmo período, enquanto a média aritmética responde

à questão de qual taxa de crescimento é melhor estimador para o valor futuro que

será obtido por contínuos re-investimentos no mercado.

A média aritmética de uma série de retornos passados apresenta um

desvio maior, ou seja, superdimensiona o verdadeiro retorno médio passado. Já a

média geométrica não apresenta desvio. Caso se deseje obter o retorno médio

passado de um ativo, o correto é utilizar a média geométrica. No entanto o que

interessa não é o retorno médio passado de um ativo e, sim, o retorno médio

futuro. Os retornos futuros não são conhecidos, são aleatórios, e, para obter a

média de uma variável aleatória, a média aritmética é a mais adequada.

A escolha entre as duas abordagens recai basicamente na hipótese

sobre eficiência de mercado, cujo fundamento é a relação entre preços e

informação. Há três formas de eficiência:

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• fraca: aquela em que os preços não contêm informação sobre

mudanças futuras e sua evolução é aleatória (random walk);

• semiforte: quando os preços refletem somente as informações públicas

disponíveis, tal como ocorre nas variações dos preços após divulgação

de demonstrativos financeiros;

• forte: na qual os preços refletem todas as informações privadas. Nesse

caso, insider informations no mercado não se configuram como

atividade lucrativa.

Admitindo-se as evidências empíricas apresentadas por Fama e French

(1998), a forma semiforte de evidência de mercado é a mais indicada, a qual se

associa ao emprego de média aritmética como melhor estimador.

II.3.2.3 Taxa livre de risco (rf)

A taxa livre de risco é o retorno de um ativo com risco de default igual a

zero (CAMACHO, 2004).

A taxa livre de risco deve ser calculada por meio de um ativo sem risco

ou de menor risco possível, que tenha uma duração próxima à dos projetos do

setor de energia. Considera-se como proxy de ativo sem risco, o bônus do

governo americano de dez anos. O bônus escolhido deve ter uma maturação

similar ao horizonte de vida da empresa ou do ativo avaliado, por isso a utilização

de vencimentos menores do que 10 anos implica em desconsiderar as

particularidades do setor elétrico (CAMACHO; ROCHA; FIUZA, 2006).

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50

II.3.2.4 Prêmio de risco do mercado ( )fM rr −

Para a estimação do prêmio de risco de mercado, do retorno médio anual

da série histórica dos retornos diários do portifólio do mercado de referência, é

subtraída a taxa livre de risco.

Um aspecto técnico importante do prêmio de risco de mercado é

empregar um intervalo de tempo similar ao utilizado para cálculo da taxa livre de

mercado, para tratar as duas variáveis de forma consistente, porque o emprego

de períodos diferentes pode viesar o resultado. Wright, Mason e Miles (2003)

referem que são comuns os argumentos de que o prêmio de risco histórico

sobrestima o verdadeiro prêmio de risco, ao passo que subestima a taxa livre de

risco em função do impacto de choques assimétricos.

II.3.2.5 Fator beta (ββββ)

O Fator beta reflete basicamente dois tipos de risco: o risco do negócio e

o risco financeiro. O risco de negócio pode ser definido como o grau de incerteza

em relação à projeção do retorno sobre o ativo total inerente ao negócio, que não

pode ser eliminado por diversificação. O risco financeiro é o risco adicional pelo

uso do capital de terceiros no financiamento do projeto, isto é, o risco adicionado

ao projeto em virtude da alavancagem financeira ou do risco de preços.

O cálculo do beta a ser usado para determinação da taxa de retorno do

CAPM envolve quatro etapas. Na primeira, calcula-se o beta da empresa do setor

de energia elétrica americano. Os betas encontrados são os betas alavancados,

isto é, os betas das empresas considerando a estrutura de capital existente, que

exprimem os riscos de negócio e financeiro da empresa.

Na segunda etapa, é feita a desalavancagem dos betas, utilizando o grau

de alavancagem de cada empresa e a alíquota marginal de impostos, obtendo

assim o beta desalavancado, associado exclusivamente ao risco do negócio. O

cálculo obedece à equação 7:

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51

( 7 )

−+

=

)1(1 TE

D

t

t

alavancadotadodesalavanc β

β

onde:

βalavancado – beta estimado

E – valor de capital próprio (patrimônio líquido) D – o valor de capital de terceiros (dívidas financeiras totais) da empresa T – alíquota de impostos de renda corporativos do Brasil

A terceira etapa consiste no cálculo da média aritmética desses betas,

cujo resultado é o beta desalavancado médio ou beta médio de negócio do setor

de energia elétrica americano. A ponderação é dada pela participação dos ativos

da empresa (capital total) nos ativos totais das empresas da amostra. Esse beta

desalavancado, multiplicado pelo prêmio de risco do mercado, equivale ao risco

do negócio (equação 8).

( 8 )

=

==I

i

t

i

adodesalavanci

adodesalavancSI

Ativos

1

1/

β

β

onde:

I - número de empresas do setor elétrico

A quarta etapa consiste em realavancar o beta estimado para o mercado

brasileiro, usando a estrutura de capital média brasileira e a alíquota de impostos

composta por alíquotas de imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e da

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Emprega-se a equação 9:

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52

( 9 )

−+= )1(1// T

E

DadodesalavancSI

dorealavancaSI ββ

Esse é o beta total que, multiplicado pelo prêmio de risco de mercado,

fornece o risco total do setor regulado elétrico, ou seja, a soma dos riscos de

negócio e financeiro.

Na primeira etapa do cálculo do beta das empresas distribuidoras

brasileiras, a ANEEL considera os betas de 15 empresas distribuidoras

americanas, do período de março de 1995 a junho de 2002. Esses betas são

desalavancados considerando a estrutura de capital média dos últimos cinco

anos, a alíquota de impostos dos Estados Unidos da América e a média

ponderada desses betas, com base na participação dos ativos da empresa nos

ativos totais das empresas da amostra.

Para as transmissoras, a ANEEL considera os betas de 20 empresas

americanas que apresentam transmissão e distribuição em suas atividades, do

período de julho de 2001 a junho de 2006. Esses betas são desalavancados

empregando a mesma metodologia das distribuidoras, ou seja, a média

ponderada pela participação dos ativos das empresas no total de ativos da

amostra (ANEEL, 2007).

A utilização da média ponderada, ao invés da média aritmética,

pressupõe que as firmas menores são mais arriscadas que as maiores. No

entanto a influência do tamanho da empresa em seu retorno vai de encontro a

uma das principais pressuposições do método CAPM, que é a existência de

apenas um fator de risco, que afeta o retorno esperado de uma determinada

firma, o risco sistemático do ativo, captado pelo beta. Autores, como Barry et al.

(2002) e Claessen, Dagupta e Glen (1998), demonstraram que nos mercados

emergentes e nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, o efeito

do tamanho da empresa no retorno financeiro é mais fraco, sendo mais adequado

o emprego da média aritmética (CAMACHO; ROCHA; FIUZA, 2006).

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53

Por outro lado, é notória a dificuldade operacional de estabelecer, por

métodos diretos de estimação do beta, a distinção de empresas exclusivamente

transmissoras, haja visto que existem poucas empresas no exterior e,

principalmente no Brasil, que operam exclusivamente o serviço de transmissão.

Isso exigirá, por parte da ANEEL, uma análise mais detalhada da robustez do

beta e das possíveis soluções para contornar o problema metodológico

(CAMACHO; ROCHA; FIUZA, 2006).

II.3.2.6 Risco regulatório (rp)

O modelo CAPM assume que o risco sistemático a ser remunerado pelo

mercado apresenta uma distribuição simétrica, já que usualmente os riscos

assimétricos podem ser eliminados por uma estratégia de diversificações. No

entanto, caso os riscos assimétricos não possam ser reduzidos, deverão ser

assumidos pelo investidor e existe um forte argumento a favor de um prêmio de

risco atuarial contra esses riscos. O risco regulatório é um exemplo de risco

assimétrico, uma vez que consensualmente o retorno positivo potencial gerado

pela regulação é usualmente menor que o retorno negativo potencial para a

empresa regulada (WRIGHT; MASON; MILES, 2003).

A grande questão na modelagem do custo de capital de setores

reguladores é o ajuste ao risco regulatório envolvido. Em algumas situações, há a

necessidade de utilizar um mercado de referência, cujo setor regulado em análise

esteja sob regulação distinta do mesmo setor no Brasil. Por exemplo, se o setor

regulado brasileiro apresenta uma regulação com alto poder de incentivo e o

mesmo setor no mercado de referência estiver sob regulação com baixo ou

médio poder de incentivo, faz-se necessário o ajuste a esse maior risco

regulatório. Uma maneira de estimar a diferença de risco existente entre

ambientes regulatórios distintos seria justamente a diferença entre os betas. Para

isso, existem duas possibilidades: a primeira é considerar que esse maior risco

regulatório envolve não só o risco de negócio, como também o de preços, e a

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segunda é considerar somente o risco de negócio, que é a mais adequada para

um sistema price-cap híbrido, adotado no Brasil.

Quando se trata de tradição regulatória em mercados elétricos já

desenvolvidos, existem dois pontos de referência: o mercado norte-americano e o

mercado inglês.

O mercado norte-americano é extremamente líquido e amplamente

utilizado em estimações de custo de capital (ANEEL, 2007). No entanto o

mercado norte-americano de energia elétrica está sob uma regulação rate of

return, a qual é distinta da regulação brasileira. Sua utilização requer, então, o

ajuste a um ambiente de preço teto. Por outro lado, o mercado inglês tem a

vantagem de apresentar o mesmo tipo de regulação que é implementado no

Brasil. Sua utilização torna desnecessário o ajuste a outro ambiente regulatório,

mas a dificuldade de obtenção de séries e um mercado menos líquido pesam

contra o mercado inglês. Por esse motivo, a ANEEL ajusta o CAPM das

empresas distribuidoras de energia elétrica ao risco regulatório pela diferença

entre os betas desalavancados médios dos mercados americano e inglês.

Para as empresas transmissoras, não há correção do CAPM pelo risco

regulatório, já que para esse setor a remuneração da concessionária se dá por

meio de receita garantida que independe do fluxo de energia e não está sujeita

às variações de mercado (ANEEL, 2007; CAMACHO; ROCHA; FIUZA, 2006).

II.3.2.7 Prêmio do risco Brasil (rB)

Para ajustar o risco de investir no Brasil, em comparação com economias

estáveis como a norte-americana, é necessário que se estime o risco-país. Esse

risco deve captar todas as barreiras à integração dos mercados financeiros, como

os custos de transação e de informação, o controle de capitais, as leis sobre

tributação discriminadas por país de residência e os riscos de moratória e de

futuros controles cambiais (CAMACHO, 2004). O risco de default do país deve

ser considerado, pois se entende que existe uma alta correlação deste com as

atividades reguladas.

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55

Por esse motivo, o risco-país é definido como o prêmio de risco soberano

do Brasil, isto é, o spread que um título de renda fixa do governo brasileiro paga

sobre a taxa livre de risco de países com os Estados Unidos.

Segundo Coutinho e Oliveira (2002), na determinação do prêmio de risco-

país, a escolha do papel ou carteira que será usada para definir o prêmio do risco

soberano é crucial. No passado, foi empregado o C-Bond, dada sua grande

liquidez no mercado internacional, que foi abandonado por ter sido descontinuada

sua emissão. Atualmente, o governo brasileiro tem emitido o Global-BR,

bianualmente e com boa liquidez, enquanto que o mercado internacional tem

adotado o Emerging Markets Bond Index (EMBI), calculado pelo JP Morgan

Bank, um índice composto de diversos bônus e indicador de prêmio de risco

soberano de diversos países.

Para o Brasil, o EMBI+BR tem sido considerada a melhor opção para

medir o risco soberano do país, pois ele compõe uma carteira de bônus

brasileiros e já é cotado como o spread sobre a taxa de juros de títulos do

governo dos Estados Unidos com a mesma duração. No entanto sua utilização

está condicionada à adoção do mercado de referência norte-americano, porque

se refere aos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Para outros mercados de

referência, a opção recai sobre o C-Bond e o Global-BR.

II.3.2.8 Prêmio do risco cambial (rC)

O risco cambial pode ser definido como aquele em que, no momento das

movimentações financeiras que envolvem troca de moeda, a taxa de câmbio não

reflita uma situação de equilíbrio, como a condição de paridade coberta da taxa

de juros.

Segundo Garcia e Didier (2001), para mercados emergentes como o

Brasil, a metodologia de cálculo do prêmio de risco cambial envolve três etapas.

Na primeira, define-se o prêmio de risco cambial como a diferença entre o spread

do câmbio do mercado futuro e a expectativa de desenvolvimento cambial

(equação 10).

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56

( 10 )

CiTt rssEsf +−=− )()(

onde:

)( iTt ssE − – corresponde à depreciação esperada à época do cálculo, isto é, a

diferença entre o valor do logaritmo do dólar à vista no momento t, e o valor do

logaritmo do dólar à vista no final do período T

rC – corresponde ao prêmio de risco cambial envolvido, ou seja, o intervalo entre o

preço do dólar futuro e a expectativa do dólar no vencimento

Na segunda etapa, observa-se a mudança cambial, a qual é a

expectativa de desvalorização mais um “ruído branco”, devendo-se extrair o sinal

da expectativa de desvalorização da presença do “ruído branco” (equação 11).

( 11 )

tCtt ersft

+=− = )( 1

onde:

tCr – expectativa de desvalorização do período t

et – ruído branco do período t

Na terceira etapa, é necessária a aplicação do filtro de Kalman, um

procedimento para eliminação do “ruído branco”, apresentando o modelo na

forma espaço-estado, conforme as equações 12 e 13:

( 12 )

tCtt ersft

+=− + ][)( 1 α

Equação de observação Equação de transição de estado

onde:

)( 1+− tt sf - vetor de variáveis observáveis

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57

α - matriz de constantes conhecidas (α = 1)

tCr - vetor de variáveis estado não observáveis

Sendo

( 13 )

tCC urbrtt

+=−

][1

onde:

b – matriz de transição de estado

ut – “ruídos brancos”

No processo de cálculo, cumpre determinar α, b e a variância dos “ruídos

brancos”, para inferir sobre o vetor-estado. A aplicação do filtro Kalman, um

algoritmo recursivo, tem por objetivo atualizar sequencialmente o vetor-estado,

dada a informação passada. Aplica-se o filtro Kalman sobre a diferença entre a

taxa de câmbio de um contrato futuro de um mês, no primeiro dia útil de seu

lançamento, e a taxa de câmbio à vista (PTAX), prevalecente na data do

vencimento do contrato futuro.

Na metodologia empregada pela ANEEL para remuneração de capital, no

primeiro ciclo de revisões tarifárias de 2003/2004, foi considerado um modelo em

que o risco-país não foi adotado em sua totalidade, adicionando-se,

separadamente, o risco cambial de forma ad hoc. Em relação a isso, Camacho,

Rocha e Fiúza (2006) salientam que a adoção da totalidade do risco-país é uma

forma consagrada na teoria de finanças para economias em desenvolvimento,

além de constar da legislação vigente sobre os reajustes tarifário e sobre o

desenvolvimento de mercado de derivados financeiros no mercado brasileiro. Por

esse motivo, julgam desnecessário o acréscimo de um prêmio de risco cambial

ao custo de capital estimado pelo regulador, porque não apresenta risco adicional

para os investidores; o câmbio pode não ser um risco diversificável e o prêmio de

risco cambial de 2%, adotado pela ANEEL, não é significante.

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58

II.3.3 Remuneração de capital de terceiros

Uma empresa não é financiável somente por capital próprio, mas também

pelo endividamento, ou seja, capital de terceiros. Esse capital não possui

necessariamente o mesmo risco de capital próprio e, assim sendo, sua

remuneração deve ser também estimada.

O custo de capital de terceiros deve refletir o mercado local de

financiamento, da forma mais realista possível. Por isso, calcula-se o custo de

capital de terceiros nominal a partir das últimas emissões de dívidas feitas por

empresas do setor regulado de interesse no Brasil.

A taxa que representa o custo de endividamento (rD) reflete a taxa de

juros em que a empresa consegue se financiar no mercado e, normalmente, é

representada pela taxa livre de risco (rf) adicionada a um prêmio pelo risco de

inadimplência (rc) (default) da empresa e um prêmio pelo risco do país (rP) em

que ela está inserida (equação 14).

( 14 )

PCfD rrrr ++=

Uma forma alternativa de estimar o capital de terceiros, caso não haja um

número suficiente de emissões, seria a partir da taxa livre de risco mais os

prêmios associados aos diversos riscos de empréstimos ao setor elétrico: risco

de crédito, risco cambial, custo de emissão e colocação de dívidas e risco Brasil

menos o risco de default Brasil, pois já está sendo considerado o risco de

inadimplência das empresas que buscam financiamento.

Partindo da taxa livre de risco, ou seja, da taxa de juros dos bônus do

Tesouro do mercado de referência, adicionam-se os prêmios de risco referentes

aos riscos cambial, de crédito, de emissão de dívidas e do país e subtrai-se o

risco default Brasil. Como o custo de emissão e colocação de dívidas é facilmente

obtido em instituições financeiras e os prêmios de risco cambial, Brasil e a taxa

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livre de risco já foram abordados em itens anteriores, resta determinar os prêmios

de risco de crédito brasileiro.

Os prêmios de risco de crédito podem representar o spread acima da

taxa livre de risco que pagam: 1) o Brasil e 2) as empresas com mesmo risco que

aquelas do setor elétrico. Para tanto, é suficiente consultar uma das diversas

agências de rating como Standard and Poor’s e Moody’s. A equação 15 assim

composta é:

( 15 )

emCBrasilCRBCRfD rrrrrrr ++−++= _

onde:

rD – custo nominal de capital de terceiros

rCR = prêmio de risco associado ao risco de crédito das empresas de energia

elétrica no Brasil

rC – prêmio de risco cambial

rB – prêmio de risco Brasil

rCR_Brasil – risco de crédito ou default Brasil

rem – risco de emissão

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CAPÍTULO III METODOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

III.1 Tipo de estudo e obtenção dos dados

Para atender ao objetivo geral da presente pesquisa, foi realizado um

estudo exploratório, analítico, retrospectivo, com comparação de grupos, pois

além de determinar o grau de alavancagem das empresas do setor elétrico

brasileiro, fez-se a comparação entre elas, correlacionando o WACC ao valor

econômico da empresa.

Levantou-se a hipótese de que a dificuldade de concorrência das

empresas públicas do Setor Elétrico com as privadas, em igualdade de

condições, poderia estar relacionada ao grau de alavancagem financeira.

Inicialmente, foi efetuada revisão bibliográfica relativa aos principais

conceitos sobre custo de capital e sua estimativa no Brasil, os ajustes contábeis

necessários para analisar uma empresa brasileira e uma contextualização do

setor de energia elétrica do país. Para isso, os dados foram coletados em livros,

artigos, dissertações, revistas periódicas e sites econômicos especializados.

Definido o setor elétrico como foco do presente trabalho, foram

levantados os dados de 52 empresas geradoras, distribuidoras e transmissoras

de energia elétrica que possuíam capital aberto, com ações negociadas na Bolsa

de Valores de São Paulo – BOVESPA, no período de Junho de 1994 a Dezembro

de 2006, disponíveis nas publicações da BOVESPA e da ECONOMÁTICA

(Anexo 1). Após os ajustes necessários, foram determinados, para cada

empresa, em cada trimestre, indicadores de avaliação econômica, incluindo: valor

econômico (Anexo 2), WACC (Anexo 3), endividamento e razão entre LAJIR e

patrimônio líquido (Anexo 4), patrimônio líquido, dívida bruta total, custos da

dívida bruta total e lucro antes dos juros e do Imposto de Renda (Anexo 5).

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Para cálculo do custo de capital próprio, foram adotados os métodos da

ANEEL, empregando o índice IBOVESPA, a taxa SELIC e o beta de cada

empresa (Anexos 1, 6 e 7).

Trabalhando com valores médios, foi possível extrair algumas conclusões

acerca do custo de capital, valor econômico e retorno sobre o capital próprio e de

terceiros das empresas.

Em relação ao sistema de tarifação, o setor de geração de energia

elétrica depende de leilão, enquanto que os setores de transmissão e de

distribuição estão sujeitos à regulação e reajuste tarifário pela ANEEL, porém em

processos distintos.

Nas revisões tarifárias, um dos itens é a determinação de estrutura ótima

de capital a qual, por sua vez, determina o grau de alavancagem das empresas

do qual resulta sua competitividade nos negócios dependentes do serviço

regulado.

Para o sistema de transmissão, a primeira revisão tarifária periódica

passou a ser analisada em 2007, alterando a sistemática de cálculo da TUST

para os novos empreendimentos de geração participantes de leilões de energia.

Como tais leilões são realizados com pelo menos três anos de antecedência à

venda de energia e a Resolução Normativa nº. 267 só afeta novos agentes de

geração, essa revisão tarifária ainda não gerou efeitos para o cálculo das TUST.

Para o setor de distribuição, já houve duas revisões tarifárias, que

diretamente determinaram, pelo menos em parte, o grau de alavancagem das

empresas de distribuição e de transmissão. Por esse motivo, o presente trabalho

foi realizado de forma comparativa, confrontando os dados disponíveis no que diz

respeito à estrutura de capital de cada uma das empresas transmissoras e

distribuidoras, fazendo a separação entre os grupos públicos e privados para que

o objetivo deste seja atingido.

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III.2 Procedimentos de cálculo

III.2.1 Custo do capital próprio - CAPM

O custo de capital próprio foi calculado pelo CAPM global ajustado ao

mercado brasileiro de energia elétrica, conforme a equação 16:

( 16 )

XBfmfCAPM rrrrrr ++−⋅+= )(β

onde:

rCAPM: custo de capital próprio

rf: taxa de retorno do ativo livre de risco

β: beta do setor regulado

rm - rf: prêmio de risco do mercado de referência

rB: prêmio de risco país

rX: prêmio de risco cambial

Os valores betas do setor regulado foram obtidos na ECONOMÁTICA

(Anexo 7). Nesta pesquisa, utilizou-se a taxa SELIC como taxa de retorno do

ativo livre para o mercado brasileiro (Anexo 6), e o índice BOVESPA (Anexo 1),

como retorno de mercado, segundo preconiza Gonçalves Jr. (2003), com o

objetivo de fornecer um custo de capital próprio que possa servir como base de

discussão para futuros trabalhos de avaliação de investimentos nesse setor.

Adotou-se a metodologia proposta por Silva Jr. et al. (2004),

considerando o prêmio de risco país igual a zero, buscando uma abordagem da

situação econômica do setor elétrico de modo a analisar a viabilidade de se

realizarem investimentos com uma rentabilidade esperada aceitável.

Conforme sugerido por Camacho (2004), considerou-se o prêmio de risco

cambial igual a zero, porque a adoção da totalidade do risco país, além de ser

uma forma consagrada na teoria das finanças, seu acréscimo é desnecessário

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nas economias em desenvolvimento, quando ele se alia à legislação vigente

sobre reajustes tarifários e ao desenvolvimento do mercado de derivativos

financeiros no mercado brasileiro.

Assim sendo, o cálculo do CAPM obedeceu à equação 17:

( 17 )

)( fmfCAPM rrrr −⋅+= β

onde:

rCAPM: custo de capital próprio

rf: taxa de retorno do ativo livre de risco representada pelo índice SELIC

β: beta do setor regulado

rm – representada pela taxa IBOVESPA média trimestral

rm - rf: prêmio de risco do mercado de referência

III.2.2 Cálculo do Weight Average Capital Cost (WACC)

O método de Brealey e Myers (1998), que reflete o custo médio das

diferentes alternativas de financiamento (capital próprio e de terceiros)

disponíveis para o empreendimento, é o mesmo que a ANEEL utiliza para

calcular o custo médio de capital das empresas. Esta metodologia engloba a

remuneração relativa ao capital próprio e ao de terceiros, incluídos os benefícios

fiscais gerados pelo endividamento.

Considerou-se o custo de capital próprio calculado como média aritmética

trimestral, tomando os valores da taxa SELIC (Anexo 6), como taxa de retorno do

ativo livre para o mercado brasileiro, e do índice BOVESPA para o mercado

brasileiro (Anexo 1), como retorno do mercado.

A alíquota de tributos, relativa à soma de Imposto de Renda de Pessoa

Jurídica e da contribuição social, foi obtida no texto da legislação fiscal vigente

em 2006, no valor de 34%.

Empregou-se a Equação 18, tomando os valores médios trimestrais:

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( 18 )

)1( TrDP

Dr

DPP

r DPWACC −⋅⋅+

+⋅+

=

onde:

rwacc: custo médio ponderado de capital após impostos (taxa de retorno)

rP: custo do capital próprio

rD: custo da dívida

P: capital próprio

D: capital de terceiros ou dívida

T: alíquota de tributos igual a 34%

III.2.3 Cálculo do valor econômico da empresa

Para determinação do valor econômico da empresa, foi empregada a

equação 19:

( 19 )

( )

akTLAJIR

V−⋅

=1

onde:

LAJIR: lucro antes dos juros e Imposto de Renda;

T: alíquota de tributos;

ka : WACC anual, na primeira fase do trabalho, e trimestral, na segunda fase

III.2.4 Cálculo de regressão linear e correlação

Empregando os valores médios trimestrais do WACC e do valor

econômico das empresas do setor elétrico, fez-se o cálculo da regressão linear

simples, utilizando o método dos mínimos quadrados ordinários para estimar a

função de regressão populacional.

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65

Com base no valor do coeficiente de determinação menor ou maior que

0,50, as empresas foram categorizadas em r2 baixo ou alto, respectivamente.

Para análise desses resultados, consideraram-se o endividamento das

empresas e a lucratividade do patrimônio líquido, expressa pela razão entre o

LAJIR e o patrimônio líquido.

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66

CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

IV.1 Cálculo e análise do WACC das empresas de energia

IV.1.1 Gráfico de dispersão de todas as empresas do setor elétrico

A partir dos valores de dívida e ativo total das empresas estudadas

(Anexo 5), obtidos na ECONOMÁTICA, e dos resultados de cálculo do valor

econômico e WACC das empresas (Anexo 2 e 3), foram construídos os Gráficos

2 e 4. No Gráfico 2, verifica-se a dispersão da razão Dívida/Ativo total

(endividamento) em função do valor econômico da empresa, associada à curva

de tendência.

y = -3,9734x2 + 469,22x + 1132,7

r2 = 0,3489

-5000

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000

0 20 40 60 80 100

Endividamento (%) - todas as empresas

Val

or

eco

mic

o d

as e

mp

resa

s R

$ 1

Gráfico 2 – Relação entre endividamento e valor econômico de todas as empresas pesquisadas FONTE: Elaboração do Autor

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67

Utilizando-se 1.500 observações das 52 empresas pesquisadas

constatou-se, neste gráfico, uma concentração maior entre os percentuais de

20% a 40%, assim como uma tendência inicial de crescimento, seguida de

decréscimo. A relação exibe um baixo r², com valor de 0,3489, e uma equação

polinomial de segunda ordem representada por y = -3,9734x2 + 469,22x +

1.132,7, após aplicação do método de médias móveis nessas observações,

conforme demonstrado na Tabela 1.

Tabela 1 – Resumo dos resultados estatísticos do valor econômico e endividamento Variável dependente: Valor Econômico Método: Médias móveis Amostra: 1500 Observações incluídas: 1500 Valor Econômico =C(1)+C(2)*Endividamento+C(3)*Endividamento²

Coefficient Std. Error t-Statistic Prob.

C(1) 1132.652 350.2959 3.233414 0.0012 C(2) 469.2204 22.96311 20.43366 0.0000 C(3) -3.973411 0.333593 -11.91096 0.0000

R-squared 0.348862 Mean dependent var 9527.818 Adjusted R-squared 0.347992 S.D. dependent var 7278.086 S.E. of regression 5876.837 Akaike info criterion 20.19742 Sum squared resid 5.17E+10 Schwarz criterion 20.20805 Log likelihood -15145.07 Durbin-Watson stat 0.279107 Elaboração própria, usando o Programa E-views

Na Figura 1, pode-se observar o histograma da relação entre

endividamento e valor econômico de 1500 observações da série de empresas

pesquisadas.

0

100

200

300

400

-10000 0 10000 20000 30000

Series: ResidualsSample 1 1500Observations 1500

Mean -4.31E-12Median -1134.189Maximum 29548.59Minimum -12242.52Std. Dev. 5872.915Skewness 1.160126Kurtosis 4.973695

Jarque-Bera 579.9401Probability 0.000000

Figura 1 – Histograma da relação entre endividamento e valor econômico de todas as empresas pesquisadas Elaboração própria, usando o Programa E-views

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68

O baixo coeficiente de correlação pareceu corroborar a Proposição I de

M&M (Modigliani e Miller, 1958: 258), na qual se afirma que a proporção de

capital de terceiros em relação ao capital próprio utilizado por uma empresa é

completamente irrelevante para a determinação de ser valor de mercado.

Utilizando-se a equação obtida do Gráfico 2, y = -3,9734x² + 469,22x +

1132,7, extraíram-se valores econômicos, quando foram aplicados percentuais de

10% a 100% de endividamento.

Constatou-se um ponto ótimo para o endividamento de 60%, no qual foi

atingido o maior valor econômico para as empresas pesquisadas, conforme

demonstrado na Tabela 2.

Tabela 2 – Aplicação da equação y = -3,9734x² + 469,22x + 1132,7 para determinar o valor da empresa

Percentual de endividamento Valor da empresa 10 5.427,56 15 7.276,99 20 8.927,74 25 10.379,83 30 11.633,24 35 12.687,99 40 13.544,06 45 14.201,47 50 14.660,20 55 14.920,27 60 14.981,66 65 14.844,39 70 14.508,44 75 13.973,83 80 13.240,54 85 12.308,59 90 11.177,96 95 9.848,67 100 8.320,70

FONTE: Elaboração do Autor

Na tabela 2 se observa que, com um endividamento de 10% a 60%, o

valor da empresa aumenta. Com 65% de endividamento, o valor econômico

começa a decrescer, o que sugere que um nível ótimo para endividamento seria

até 60% para as empresas que foram estudadas. Plotando-se os valores na

equação polinomial y = -4,45x² + 478,55x - 481,41 (Gráfico 3), foi possível

identificar o comportamento do WACC formando uma parábola.

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69

5000

7000

9000

11000

13000

15000

17000

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Endividamento - (%)

Val

or

da

emp

resa

- R

$ 10

³

Ponto ótimo de Endividamento: 60%

Ponto máximo de valor econômico: 14.981,66

Gráfico 3 – Relação entre percentual de endividamento e valor econômico de todas as empresas pesquisadas FONTE: Elaboração do Autor

Utilizando os dados trimestrais das 52 empresas do setor elétrico, com

1.500 observações, abrangendo dados de junho de 1994 a dezembro de 2006,

foi determinada a relação entre WACC e endividamento. Pode-se verificar na

Tabela 3 um valor baixo para o r², igual a 0,6191, respeitando a equação

polinomial relacionada à curva: y = 0,0084x² - 0,8878x + 31,075, representada no

Gráfico 4.

y = 0,0084x2 - 0,8878x + 31,075

R2 = 0,6191

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Endividamento - (%)

WA

CC

- (

%)

Gráfico 4 – Relação entre endividamento e WACC de todas as empresas pesquisadas FONTE: Elaboração do Autor

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70

Na Tabela 3, pode-se observar tratar-se de uma função quadrática de

segundo grau.

Tabela 3 – Resumo dos resultados estatísticos do WACC e endividamento de todas as empresas pesquisadas Variável dependente: WACC Método: médias móveis Amostra: 1 1500 Observações incluídas: 1500 WACC=C(1)+C(2)*ENDIV+C(3)*ENDIVD²

Coefficient Std. Error t-Statistic Prob.

C(1) 31.07487 0.405152 76.69932 0.0000 C(2) -0.887763 0.027021 -32.85516 0.0000 C(3) 0.008434 0.000399 21.14362 0.0000

R-squared 0.619087 Mean dependent var 14.57886 Adjusted R-squared 0.618579 S.D. dependent var 7.350552 S.E. of regression 4.539651 Akaike info criterion 5.865575 Sum squared resid 30850.82 Schwarz criterion 5.876202 Log likelihood -4396.182 Durbin-Watson stat 0.485135 Elaboração própria, usando o Programa E-views

Na Figura 2, pode-se constatar o comportamento da relação entre

endividamento e WACC desta série, representado no histograma.

0

40

80

120

160

200

-15 -10 -5 0 5 10 15 20

Series: RESIDSample 1 1500Observations 1500

Mean 1.61E-14Median -0.565570Maximum 23.15603Minimum -14.12412Std. Dev. 4.536622Skewness 1.049590Kurtosis 6.269866

Jarque-Bera 943.6610Probability 0.000000

Figura 2 – Histograma do WACC e endividamento de todas as empresas pesquisadas Elaboração própria, usando o Programa E-views

Conforme Gitman (2002: p. 388), pode-se supor que o valor de uma

empresa é maximizado quando seu custo de capital é minimizado, e que

podemos definir o valor da empresa pela equação 30, onde o LAJIR é igual aos

lucros antes do imposto de renda, T é alíquota de imposto de renda, LAJIR x (1-

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71

T) representa os lucros operacionais após o imposto de renda disponível para a

dívida e os portadores de ações patrimoniais e ka, é o custo médio ponderado de

capital.

O custo médio ponderado de capital ka resulta da média ponderada dos

custos de capital de endividamento e próprio da empresa. A um índice de

endividamento zero, a empresa está 100% financiada por capital próprio. Como o

endividamento é substituído por capital de terceiros, e o índice de endividamento

aumenta, o custo médio ponderado de capital decresce, pois o custo da dívida é

menor do que o do capital próprio. Se o índice de endividamento continua a

aumentar, os custos crescentes de endividamento e do capital próprio

eventualmente podem causar a elevação do custo médio ponderado de capital.

Esse comportamento resulta em uma função de custo médio ponderado de

capital de conformação parabólica ou “em pires” (GITMAN, 2002).

Empregando o mesmo raciocínio de aplicar percentuais de 10% a 100%

na equação y = 0,0084x2 - 0,8878x + 31,075 para determinar o WACC,

obtiveram-se os dados contidos na Tabela 4.

Tabela 4 – Aplicação da equação y = 0,0084x2 - 0,8878x + 31,075 para determinar o WACC com percentuais variáveis de endividamento

Percentual de endividamento WACC

10 23,04 15 19,65 20 16,68 25 14,13 30 12,00 35 10,29 40 9,00 45 8,13 50 7,69 55 7,66 60 8,05 65 8,86 70 10,09 75 11,74 80 13,81 85 16,30 90 19,21 95 22,54 100 26,30

FONTE: Elaboração do Autor

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72

Quando o percentual de endividamento é de 10%, o WACC alcança o

valor de 23,04% e vai baixando até atingir 7,66%, no percentual de

endividamento de 55%, quando, então, começa a aumentar.

Devido ao fato de uma maximização do valor econômico ser alcançada

quando o custo total de capital está no mínimo, a estrutura de capital ótima é,

portanto, aquela na qual o custo médio ponderado de capital é minimizado. No

Gráfico 5, o ponto ótimo é de 55% de endividamento; representa o custo médio

ponderado de capital mínimo – o ponto de alavancagem financeira ótima e,

assim, a estrutura de capital ótima para a empresa (GITMAN, 2002:388).

0

5

10

15

20

25

30

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Endividamento - (%)

WA

CC

- (

%)

Ponto ótimo de endividamento: 55%

Ponto ótimo de WACC: 7,66%

Gráfico 5 – Relação entre o percentual de endividamento e WACC de todas as empresas pesquisadas, utilizando-se a fórmula y=0,0046x² - 0,5884x + 26,101 FONTE: Elaboração do Autor

Geralmente, quanto mais baixo for o custo de médio ponderado de capital

da empresa, maior será a diferença entre o retorno de um projeto e seu custo e,

conseqüentemente, maior o retorno dos proprietários. De forma mais simples,

minimizando o custo médio ponderado de capital, a administração pode levar

adiante um número maior de projetos lucrativos e, dessa forma, aumentar mais

ainda o valor da empresa (GITMAN, 2002, p. 389).

De maneira prática não há como calcular a estrutura de capital ótima

sugerida pelo Gráfico 5. Devido à impossibilidade de conhecer ou permanecer no

ponto preciso de estrutura de capital ótima, as empresas geralmente tentam

operar em uma faixa que as coloca próximo do que elas julgam ser a estrutura de

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capital ótima. O fato de os lucros retidos e outros novos financiamentos causarem

mudança na estrutura de capital real da empresa justifica mais ainda o enfoque

sobre uma faixa de estrutura de capital, em vez de tentar um único ponto ótimo

(GITMAN, 2002:389).

IV.1.2 Gráfico de dispersão separado por empresas de distribuição, geração e transmissão

Separadas as empresas em distribuição, geração e transmissão (como

também as Holdings – empresas investidoras no setor elétrico), foram estudadas

a relação do valor econômico (Anexo 2), WACC (Anexo 3) e endividamento

destas empresas. Elas têm comportamento semelhante aos verificados nos

Gráficos 2 e 3, exceção feita às empresas transmissoras de energia.

Nas Distribuidoras, conforme Gráfico 6, à medida que o endividamento

vai aumentando, o valor da empresa cresce, até que começa a diminuir,

indicando que foi atingido o ponto ótimo (ponto “M”), não sendo mais interessante

o aumento de endividamento.

y = -2,6132x2 + 338,88x - 970,21

R2 = 0,3838

-5000

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0 20 40 60 80 100

Endividamento (%) - Distribuidoras

Val

or

eco

mic

o e

m R

$ 10

³

Gráfico 6 – Relação entre endividamento e valor econômico das distribuidoras FONTE: Elaboração do Autor

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Relacionando 841 observações da relação entre os valores de

endividamento (valores percentuais) e o valor das empresas distribuidoras (R$

10³) obtiveram-se os dados expressos no Quadro 1, com os quais realizou-se o

cálculo da equação de regressão y = -2,6133x² + 338,88x - 970,21, apresentado

na Tabela 5.

Nº Observações Endividamento (Endividamento)² Valor da empresa

1 20,55 422,30 (798,57) 2 13,60 184,96 (691,00) 3 9,08 82,36 (685,94) 4 9,10 82,81 (619,03) ... ... ... ...

838 55,50 3.080,25 26.059,08 839 44,43 1.973,58 27.716,91 840 53,03 2.811,65 29.668,98 841 38,05 1.447,80 29.773,22

Quadro 1 – Endividamento em percentual e valor das empresas distribuidoras (R$ 10³) FONTE: Elaboração do Autor

Tabela 5 – Resumo dos resultados estatísticos do valor econômico e endividamento das distribuidoras Variável dependente: VALOR Método: Médias Móveis Amostra: 1 841 Observações incluídas: 841

Variable Coefficient Std. Error t-Statistic Prob.

C -970.2100 334.9308 -2.896748 0.0039 ENDIVIDAMENTO 338.8809 21.04986 16.09896 0.0000

ENDIVIDAMENTO_01 -2.613166 0.293442 -8.905214 0.0000

R-squared 0.383753 Mean dependent var 5414.966 Adjusted R-squared 0.382282 S.D. dependent var 5025.417 S.E. of regression 3949.728 Akaike info criterion 19.40424 Sum squared resid 1.31E+10 Schwarz criterion 19.42113 Log likelihood -8156.484 F-statistic 260.9218 Durbin-Watson stat 0.521915 Prob(F-statistic) 0.000000 Elaboração própria, usando o Programa E-views

No histograma da Figura 3, pode-se observar o comportamento da

relação entre endividamento e valor econômico das distribuidoras.

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75

0

20

40

60

80

100

120

140

-10000 0 10000 20000

Series: RESIDSample 1 841Observations 841

Mean -3.18E-12Median -426.5669Maximum 21632.36Minimum -9561.381Std. Dev. 3945.024Skewness 1.435160Kurtosis 6.942641

Jarque-Bera 833.4011Probability 0.000000

Figura 3 – Histograma da relação entre endividamento e valor econômico das empresas distribuidoras Elaboração própria, usando o Programa E-views

Com o WACC, ocorre o inverso do que se verificou quanto ao valor

econômico. À medida que o endividamento aumenta, o WACC diminui no início

até chegar a um ponto mínimo (ponto ótimo), a partir do qual aumenta, indicando

que o aumento de dívidas não é mais interessante para a empresa (Gráfico 7).

y = 0,0104x2 - 1,207x + 38,991

R2 = 0,7016

0

10

20

30

40

50

60

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Endividamento ( % )

WA

CC

( %

)

Gráfico 7 – Relação entre endividamento e WACC das distribuidoras FONTE: Elaboração do Autor

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A partir da análise de 890 observações estatísticas da relação entre

endividamento e WACC das distribuidoras, determinou-se a equação de

regressão y = 0,0104x² - 1,207x + 38,991 (Tabela 6).

Tabela 6 – Resumo dos resultados estatísticos da relação entre endividamento e WACC das distribuidoras Variável dependente: WACC Método: Médias móveis Amostra: 1 890 Observações incluídas: 890

Variable Coefficient Std. Error t-Statistic Prob.

C 38.98799 0.657822 59.26827 0.0000 ENDIVIDAMENTO -1.206993 0.047495 -25.41304 0.0000 ENDIVIDAMENTO2 0.010401 0.000787 13.22211 0.0000

R-squared 0.701593 Mean dependent var 16.00053 Adjusted R-squared 0.700920 S.D. dependent var 10.20062 S.E. of regression 5.578540 Akaike info criterion 6.279096 Sum squared resid 27603.53 Schwarz criterion 6.295246 Log likelihood -2791.198 F-statistic 1042.723 Durbin-Watson stat 0.249384 Prob(F-statistic) 0.000000 Elaboração própria, usando o Programa E-views

O comportamento da relação entre endividamento e o WACC das

distribuidoras está representado no histograma da Figura 4.

0

40

80

120

160

200

240

-20 -10 0 10 20 30

Series: RESIDSample 1 890Observations 890

Mean 7.16E-14Median -0.825522Maximum 37.19691Minimum -17.52195Std. Dev. 5.572261Skewness 1.896155Kurtosis 11.43910

Jarque-Bera 3174.337Probability 0.000000

Figura 4 – Histograma da relação entre endividamento e o WACC das distribuidoras Elaboração própria, usando o Programa E-views

Analisando em separado a relação entre endividamento e valor

econômico das empresas geradoras, observou-se um comportamento

caracterizado por oscilação, diferente daquele representado por uma curva

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77

parabólica verificada nas relações entre endividamento e valor econômico ou

WACC das empresas pesquisadas e das distribuidoras (Gráfico 8).

-10000

0

10000

20000

30000

40000

50000

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Endividamento (%) - Geradoras

Val

or

eco

mic

o R

$ 10

³

Gráfico 8 – Relação entre endividamento e valor econômico das geradoras FONTE: Elaboração do Autor, utilizado o programa E-views

No Gráfico 9, observa-se o comportamento da relação entre os

percentuais de endividamento e do WACC das empresas geradoras. O aumento

do percentual de endividamento até aproximadamente 50% promove uma

redução do WACC, até um ponto mínimo, que caracteriza o ponto ótimo de

endividamento, a partir do qual o WACC começa também a aumentar.

y = 0,0108x2 - 1,1452x + 35,253

R2 = 0,6909

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

0 10 20 30 40 50 60 70

Endividamento - (%) - Geradoras

WA

CC

- (

%)

Gráfico 9 – Relação entre endividamento (%) e WACC (%) das geradoras FONTE: Elaboração do Autor

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78

IV.1.2.1 As Transmissoras

A análise dos dados do WACC das empresas transmissoras EPTE e

Trans Paulista permitiu identificar um comportamento inverso em relação aos

grupos de empresa de distribuição e Holdings.

No Gráfico 10, estão representados os valores médios do WACC de

todas as empresas pesquisadas, distribuídas como distribuidoras, geradoras,

transmissoras e Holdings, permitindo duas constatações. A primeira é que

apenas a partir de Março de 1998 foram disponibilizados os dados das

transmissoras, portanto um período de atuação menor que os dos outros grupos.

A segunda observação é que esse grupo apresentou WACC médio maior que as

demais empresas pesquisadas, independente da categoria.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

jun

/94

dez

/94

jun

/95

dez

/95

jun

/96

dez

/96

jun

/97

dez

/97

jun

/98

dez

/98

jun

/99

dez

/99

jun

/00

dez

/00

jun

/01

dez

/01

jun

/02

dez

/02

jun

/03

dez

/03

jun

/04

dez

/04

jun

/05

dez

/05

jun

/06

dez

/06

WA

CC

- (

%)

Distribuição Geração Holding Transmissoras

Gráfico 10 – Variação do WACC por grupo de atuação FONTE: Elaboração do Autor

Estas características podem explicar o comportamento próprio das

relações entre endividamento e WACC ou valor econômico dessas empresas em

relação aos grupos de distribuidoras e geradoras, como demonstrado nos

Gráficos 12 e 13. No entanto também se deve considerar que o baixo

endividamento delas pode ser uma das causas dessas distorções, conforme

demonstrado no Gráfico 11.

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79

0

10

20

30

40

50

60

jun

/94

dez

/94

jun

/95

dez

/95

jun

/96

dez

/96

jun

/97

dez

/97

jun

/98

dez

/98

jun

/99

dez

/99

jun

/00

dez

/00

jun

/01

dez

/01

jun

/02

dez

/02

jun

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dez

/03

jun

/04

dez

/04

jun

/05

dez

/05

jun

/06

dez

/06

En

div

idam

ento

- (

%)

Geração Distribuição Transmissão Holdings

Gráfico 11 – Variação do endividamento por grupo de atuação das empresas do setor elétrico brasileiro FONTE: Elaboração do Autor

Ao relacionar o endividamento e o valor econômico das empresas

transmissoras foi possível determinar a equação de regressão y = 3005,5x² -

12777x + 14317, cuja representação gráfica é uma parábola, com a concavidade

voltada para baixo (Gráfico 12).

y = 3005,5x2 - 12777x + 14317

R2 = 0,7696

-2000

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

Endividamento (%) -Transmissoras

Val

or

da

emp

resa

- R

$ 10

³

Gráfico 12 – Relação entre endividamento e valor econômico das transmissoras FONTE: Elaboração do Autor

Analogamente, ao analisar a relação entre endividamento e WACC das

empresas transmissoras, verificou-se um comportamento diferente das outras

empresas de distribuição e das Holdings. No Gráfico 13, está representada a

Page 82: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

80

relação entre endividamento e WACC das empresas transmissoras, que se

associa á equação de regressão y = -1,8673x2- 6,9994x + 11,014, com

coeficiente r² igual a 0,454. Cumpre ressaltar o comportamento inverso dessa

relação, quando comparado ao das outras empresas. A concavidade da curva

voltada para baixo pode derivar de um baixo endividamento, da inclusão de

poucas empresas na amostra e da disponibilidade de dados em um período

menor, só a partir de março de 1998.

y = -1,8673x2 + 6,9994x + 11,014

R2 = 0,454

0

5

10

15

20

25

0 1 2 3 4

Endividamento (%) - Transmissoras

WA

CC

(%

)

Gráfico 13 – Relação entre endividamento e WACC das transmissoras FONTE: Elaboração do Autor

IV.1.2.2 As Holdings

No caso das Holdings, a nuvem de pontos indica uma concentração de

endividamento entre os percentuais entre 20% e 40%. Observou-se que o

aumento do endividamento promoveu aumento correspondente do valor da

empresa, até o ponto ótimo de endividamento, num percentual de 40%, a partir

do qual o valor econômico decresce, indicando que não é mais interessante para

empresa o endividamento (Gráfico 14).

Page 83: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

81

-5.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

0 20 40 60 80 100

Endividamento (%)

Va

lor

da

em

pre

sa -

R$

10

³

Gráfico 14 – Relação entre endividamento e valor econômico das Holdings FONTE: Elaboração do Autor

Na relação entre o endividamento e o WACC das empresas Holdings do

setor elétrico, observou-se um comportamento semelhante ao de empresas

distribuidoras e geradoras, ou seja, a redução do WACC com o aumento do

endividamento até o ponto ótimo. Depois deste ponto de mínimo não é mais

interessante para empresa o aumento do endividamento, pois o WACC começa a

aumentar encarecendo o custo dos empréstimos tomado pela empresa (Gráfico

15).

y = 0,0076x2 - 0,8568x + 27,695

R2 = 0,6304

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 20 40 60 80

Endividamento (%) - Holdings

WA

CC

- (%

)

Gráfico 15 – Relação entre endividamento e WACC das Holdings FONTE: Elaboração do Autor

Page 84: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

82

IV.2 Análise da evolução do WACC e do valor econômico das empresas do setor elétrico brasileiro

Para análise da evolução do WACC e do valor econômico das empresas

do setor elétrico brasileiro, foram excluídas as empresas Elektro e Escelsa,

porque seus dados destoavam enormemente das outras empresas estudadas.

Buscou-se analisar o comportamento do WACC (Anexo 3, Gráfico 16)

das empresas do setor elétrico brasileiro, a partir de valores médios trimestrais e

dos fatores que influenciaram essa trajetória.

Verificou-se que o WACC médio decresceu ao longo do tempo, o que

pode ser explicado pelo comportamento também decrescente das principais

taxas de juros que servem de base para as empresas tomarem empréstimos,

como SELIC, Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) do Banco Nacional do

Desenvolvimento Social (BNDES) e taxa de câmbio do dólar americano.

y = 0,0042x2 - 10,511x + 6564,7

R2 = 0,6131

0

20

40

60

80

100

120

140

160

jun/

94

jun/

95

jun/

96

jun/

97

jun/

98

jun/

99

jun/

00

jun/

01

jun/

02

jun/

03

jun/

04

jun/

05

jun/

06

WA

CC

(%

)

Gráfico 16 – Variação do WACC de todas as empresas pesquisadas do setor elétrico brasileiro FONTE: Elaboração do Autor

Page 85: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

83

IV.2.1 As altas taxas de financiamento e o WACC em 2002-2003

Analisando a média do custo de capital, calculado pelo método WACC,

do período Junho de 1994 a Dezembro de 2006, constatou-se que, em 2002,

houve aumento desse custo provavelmente decorrente do aumento da taxa de

câmbio na Economia. Essas empresas apresentavam uma parte de suas dívidas

em dólar americano, ao que se associou a alta da taxa SELIC, que se constitui

em referência no mercado financeiro das empresas, promovendo mudança de

comportamento do custo de capital.

No Gráfico 17, observa-se que o comportamento da taxa de câmbio com

a qual as empresas se endividaram para financiar seus investimentos, segundo

dados do Banco Central (2007). Identificou-se forte alta no ano de 2002,

passando de dois reais, em março de 2002, para quatro reais, em novembro do

mesmo ano. Uma das causas dessa alta da taxa de câmbio pode ter sido a

instabilidade política do país, influenciando assim o custo de capital das

empresas, via capital de terceiros.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

30/7

/199

9

30/1

1/19

99

30/3

/200

0

30/7

/200

0

30/1

1/20

00

30/3

/200

1

30/7

/200

1

30/1

1/20

01

30/3

/200

2

30/7

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2

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1/20

02

30/3

/200

3

30/7

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3

30/1

1/20

03

30/3

/200

4

30/7

/200

4

30/1

1/20

04

30/3

/200

5

30/7

/200

5

30/1

1/20

05

30/3

/200

6

Tax

a de

câm

bio

Gráfico 17 – Variação da taxa de câmbio, para o período de 1999 a 2006 FONTE: Elaboração do Autor

Page 86: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

84

O mesmo comportamento de alta observou-se para a taxa SELIC, cujos

valores foram obtidos do Banco Central (2007) (Anexo 6), conforme expresso no

Gráfico 18.

0

5

10

15

20

25

30

19/1

/200

0

19/7

/200

0

19/1

/200

1

19/7

/200

1

19/1

/200

2

19/7

/200

2

19/1

/200

3

19/7

/200

3

19/1

/200

4

19/7

/200

4

19/1

/200

5

19/7

/200

5

19/1

/200

6

19/7

/200

6

Tax

a S

ELI

C

Gráfico 18 – Variação da taxa SELIC, para o período de 2000 a 2006 FONTE: Elaboração do Autor

Para evitar a fuga de capitais estrangeiros, o governo, por meio do Banco

Central, pratica uma política monetária de elevação da taxa interna de juros, para

atrair este capital de volta para o país.

A taxa de juros do mercado, nesse período, também aumentou bastante

devido à incerteza das eleições presidenciais. Isso refletiu no posicionamento dos

empréstimos das empresas, que já enfrentavam queda na receita devido ao

racionamento de 2001, quando a escassez de chuvas combinada com um mau

planejamento do crescimento da matriz energética e o crescimento da demanda

por energia elétrica se somaram.

Outro indexador das dívidas das empresas de energia elétrica é a TJPL

do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES), um banco de fomento

para economia (Gráfico 19).

Page 87: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

85

Gráfico 19 – Variação da TJLP para o período de 1995 a 2006 FONTE: Elaboração do Autor

Todas essas taxas apresentaram redução a partir de 2003 e mantiveram

esse comportamento até 2007 quando o Brasil apresentou a menor taxa de juros,

o que pode ter atuado como um atrativo para as empresas investirem em projetos

que representavam oportunidades de ganho de capital.

Comportamento semelhante teve o WACC dessas empresas, já que este

índice é calculado com os valores ponderados das taxas de juros do mercado

(capital de terceiro) e das taxas de juros que remuneram o capital dos sócios

(capital próprio), publicados na ECONOMÁTICA.

No entanto a análise desses dados exige que se considere que estão

contemplados três períodos economicamente distintos. De 1996 a 1999, as

empresas do setor elétrico eram públicas, mas estavam no programa de

privatização, motivo pelo qual foram, no presente trabalho, consideradas como

privadas. O período de 1999 a 2002 foi marcado pelas privatizações, do que

pode ter derivado a mudança de comportamento econômico, enquanto que o

período de 2002 a 2006 caracterizou-se por maior estabilidade da Economia e

pela consolidação do novo modelo para o setor elétrico.

Embora o novo modelo tenha sido benéfico, acarretou diferentes

comportamentos para empresas públicas e privadas. Esta característica pode ser

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

1995

1995

1996

1996

1997

1997

1998

1999

1999

2000

2000

2001

2002

2002

2003

2003

2004

2004

2005

2006

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

1995

1995

1996

1996

1997

1997

1998

1999

1999

2000

2000

2001

2002

2002

2003

2003

2004

2004

2005

2006

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86

reflexo da maior facilidade de disponibilização por parte da iniciativa privada das

linhas de crédito oferecidas pelo mercado financeiro, visto que, segundo Buratini

(2004), as causas do baixo investimento estatal remontam às privatizações e à

subordinação das empresas estatais aos objetivos mais gerais da política

econômica praticada no período. Continuando, o mesmo autor destaca que, mais

especificamente, estão na origem do baixo investimento estatal a estratégia de

reestruturação e a condução de uma política econômica governamental. Essa

política, por meio do contingenciamento do crédito para as empresas estatais, do

controle dos investimentos públicos e da tentativa de maximizar receitas de

privatizações, buscava, sem sucesso, arrefecer o intenso ritmo de crescimento da

dívida pública resultante das políticas monetária e cambial e da abertura

comercial e financeira, implementadas nos anos noventa.

IV.2.2 O valor econômico das empresas

Observa-se, no Gráfico 20, que a variação do valor econômico foi maior

que a verificada para o WACC, provavelmente devido a variações sazonais

trimestrais, como se identifica para a Eletrobrás:

y = 0,6163x2 - 1384,9x + 779509

R2 = 0,443

-10.000,00

-5.000,00

0,00

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

30.000,00

35.000,00

jun

/94

jun

/95

jun

/96

jun

/97

jun

/98

jun

/99

jun

/00

jun

/01

jun

/02

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/03

jun

/04

jun

/05

jun

/06

Val

or

eco

mic

o -

R$

10³

Gráfico 20 – Variação do valor econômico de todas as empresas pesquisadas FONTE: Elaboração do Autor

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87

Considerando que o valor econômico se reduz quando o WACC

aumenta, buscou-se determinar esse comportamento no período em estudo,

partindo dos dados calculados para essas duas variáveis (Anexos 2 e 3,

respectivamente, para valor econômico e WACC).

Verificou-se, no Gráfico 21, que, no período de Junho de 1994 a

Dezembro de 2006, o valor econômico aumentou enquanto que o WACC

decresceu.

-20

0

20

40

60

80

100

120

140

160

jun/

94

jun/

95

jun/

96

jun/

97

jun/

98

jun/

99

jun/

00

jun/

01

jun/

02

jun/

03

jun/

04

jun/

05

jun/

06

Val

ore

s

Valor econômico em R$ milhões WACC (%)

Gráfico 21 – Variação do valor econômico e do WACC de todas as empresas pesquisadas FONTE: Elaboração do Autor

As altas taxas de juros do período de estudo parecem ter se refletido no

comportamento do WACC das empresas do setor elétrico brasileiro, porém, com

a estabilidade e a redução dos juros, que a economia brasileira está alcançando,

o WACC também decresce.

Page 90: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

88

IV.3 Análise da evolução do WACC e do valor econômico, por segmento de atuação no setor elétrico: geração, distribuição e transmissão

Procedeu-se à análise do comportamento do WACC e do valor

econômico, conforme o campo de atuação das empresas no setor elétrico

brasileiro, quais sejam: geração, distribuição e transmissão, sendo retiradas as

empresas holding, que só atuam como investidoras no setor. Para as empresas

que atuavam em mais de um segmento, foi considerada a predominância de

atuação para sua classificação.

Distribuição Geração Transmissão Holding

Aes Sul AES Tiete EPTE AES Elpa Afluente Cach Dourada Tran Paulist Ampla Invest Ampla Energ Copel CPFL Energia CEB Ger Paranap Energias BR CEEE-D Ienergia Energisa Celpa Tractebel Equatorial Celpe VBC Energia Neoenergia Cemar CEEE-GT Rede Energia Cemat Celesc Terna Part Coelba Celg LightPar Coelce Cemig Dinamica Ene Cosern CPFL Geração CPFL Piratininga Cesp EBE Eletrobrás Elektro EMAE Eletropaulo

Eletropaulo (Antiga)

Enersul

Escelsa

F Cataguazes

Iven

Light S/A

Paul F Luz

Rio Gde Ener Quadro 2 – Empresas do setor elétrico brasileiro conforme campo de atuação FONTE: Elaboração do Autor

No Gráfico 22, está representado o WACC segmentado conforme

atuação das empresas, retirados os valores das empresas Ger Paranap, dentre

as geradoras; assim como Elektro e Escelsa, dentre as distribuidoras.

Page 91: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

89

Foi possível identificar que as empresas geradoras, predominantemente

públicas, apresentaram WACC menor que o das distribuidoras,

predominantemente privadas, em quase todos os trimestres do período,

provavelmente porque seu endividamento é menor que o das distribuidoras. Para

confirmar essa hipótese, buscou-se representar o endividamento segundo grupo

de atuação das empresas no setor elétrico.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

jun

/94

dez

/94

jun

/95

dez

/95

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/96

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dez

/97

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/99

jun

/00

dez

/00

jun

/01

dez

/01

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/02

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dez

/04

jun

/05

dez

/05

jun

/06

dez

/06

WA

CC

- (

%)

Distribuição Geração Holding Transmissoras

Gráfico 22 – Variação WACC por segmento de atuação dentro do setor elétrico brasileiro FONTE: Elaboração do Autor

No Gráfico 23, constata-se que as empresas geradoras tinham, até início

de 1998, um grau de endividamento maior que o das empresas distribuidoras,

fato que se inverteu a partir de então, até junho de 2006. Esse fato pode ter como

causa o processo de privatização das distribuidoras, exigindo-lhes aumento do

endividamento, assim como ocorreu com as holdings, envolvidas nessa

privatização. A partir de Dezembro de 2002, o endividamento das holdings e das

distribuidoras passa a declinar, diferindo de comportamento apenas a partir de

Junho de 2006, quando se verificou novo aumento de endividamento das

holdings, assim como das geradoras, com as distribuidoras mantendo a redução.

Em relação às transmissoras, constatou-se comportamento semelhante, embora

Page 92: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

90

bem menor que o de distribuidoras e geradoras, por serem em número

consideravelmente menor na série em estudo.

-

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

jun/94

jun/95

jun/96

jun/97

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jun/00

jun/01

jun/02

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jun/05

jun/06

Dív

ida

/ Ativ

o T

otal

(%

)

Distribuição Geração Holdings Transmissão

Gráfico 23 – Endividamento por segmento de atuação dentro do setor elétrico brasileiro FONTE: Elaboração do Autor

IV.4 Análise da razão do LAJIR pelo WACC

Partindo dos valores do Lucro Antes do Lucro e do Imposto de Renda

(LAJIR), fornecidos a partir da ECONOMÁTICA (Anexo 4), e daqueles calculados

para o WACC (Anexo 3), procedeu-se à análise da relação entre essas duas

variáveis, conforme exposto no Gráfico 24.

Traçando a linha de tendência, correspondente à equação y = -0,1127x²

+ 2,6293x + 83,496, observou-se que o LAJIR das empresas do setor elétrico

inicialmente apresentava uma tendência de crescimento com o aumento do

WACC, porém, após atingir um máximo, decresce indicando que, com custo de

capital cada vez mais alto, o lucro tende a decrescer.

Page 93: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

91

-50.000,00

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

0 10 20 30 40 50 60

WACC ( % )

LA

JIR

- R

$ 10

³

Gráfico 24 – Relação entre variação temporal do LAJIR e do WACC FONTE: Elaboração do Autor

Considerando como ponto de equilíbrio operacional da empresa o nível

de vendas necessário para cobrir todos os custos operacionais, observou-se que

quando o LAJIR igualou-se a zero, o ponto de equilíbrio operacional da empresa

atingiu o nível de operações necessárias para cobrir todos os custos operacionais

e pôde ser avaliada a lucratividade associada aos vários níveis de vendas da

empresa (GITMAN, 2002).

O efeito da alavancagem financeira é tal que um aumento do LAJIR da

empresa resulta em um aumento mais-do-que-proporcional nos lucros da

empresa, enquanto que uma diminuição no LAJIR da empresa resulta em uma

diminuição mais-do-que-proporcional no Lucro por Ação (GITMAN, 2002).

Page 94: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

92

IV.5 Análise do coeficiente de determinação entre WACC e valor econômico

Para analisar o grau de alavancagem das 52 empresas do setor elétrico,

partiu-se da premissa de que a alavancagem financeira depende de uma relação

entre dívida e capital próprio, medido o seu custo médio pelo WACC.

Foram determinados: o valor econômico médio móvel trimestral e o valor

médio móvel trimestral do WACC de 52 empresas do setor elétrico brasileiro, no

período de Junho de 1994 a Dezembro de 2006 (Anexos 2 e 3, respectivamente)

com os quais se realizaram os cálculos da regressão e correlação (Quadro 3).

Os valores extremos do coeficiente de determinação (r²) foram

identificados em duas empresas privadas de distribuição de energia elétrica: a

Eletropaulo Antiga, cujo coeficiente igualou-se a 0,00, e a Cosern com coeficiente

de 0,84.

Dividindo as 52 empresas segundo valor de r² e tomando o coeficiente de

0,70 como ponto-de-corte, identificou-se que 13 tiveram r² maior que 0,70, sendo

classificadas como apresentando alta correlação negativa entre WACC e valor

econômico, já que o aumento do WACC promoveu redução do valor econômico

da empresa. Dentre elas, duas são públicas e onze privadas, das quais uma

participa em outras sociedades (Quadro 3).

As 38 empresas restantes apresentaram baixa correlação entre essas

grandezas, sendo 12 públicas e 26 privadas, das quais cinco são holdings e cinco

participam da administração de outras empresas (Quadro 3).

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Empresas Acionista Atividade r² Cach Dourada Privada Operação e exploração de usinas geradoras de energia elétrica 0,84 Cosern Privada Serviço público de distribuição de energia elétrica 0,84 Celpe Privada Produção e distribuição de energia elétrica. 0,79 Rio Gde Ener Privada Produção e distribuição de energia elétrica 0,79 CEEE-D Pública Distribuição e comercialização de energia elétrica 0,78 EPTE Privada Planejamento, Engenharia e Transmissão 0,77 Cemig Pública Geração e transmissão de energia 0,75 CPFL Geração Privada Serviços públicos de geração de energia elétrica 0,75 Neoenergia Privada Participação em outras sociedades 0,75 Coelba Privada Serviço público de energia elétrica 0,74 Paul F Luz Privada Distribuição de energia elétrica 0,70 Eletropaulo Privada Distribuição e comercialização de energia elétrica 0,68 Tractebel Privada Geração e comercialização de energia elétrica 0,68 Coelce Privada Venda de energia elétrica 0,64 AES Elpa Privada Participação em outras sociedades 0,59 CPFL Energia Privada Gestão de participações societárias (holdings) 0,56 Ger Paranap Privada Produção e comercialização de energia elétrica 0,52 CPFL Piratininga Privada Prestação de serviço público de energia elétrica 0,46 Copel Pública Geração, transmissão, comercialização e distribuição de energia elétrica 0,44 Enersul Privada Distribuição de energia elétrica 0,41 AES Tiete Privada Geração de energia elétrica 0,38 EBE Privada Prestação de serviço público de energia elétrica 0,35 AES Sul Privada Distribuição de energia elétrica 0,31 Ampla Energ Privada Distribuição e comercialização de energia elétrica 0,31 Light S/A Privada Distribuição de energia elétrica 0,30 Celesc Pública Holdings de instituições não financeiras 0,28 Iven Privada Distribuição de energia elétrica 0,28 Cesp Pública Produção de energia elétrica 0,27 Cemat Pública Geração e distribuição de energia elétrica 0,26

continua

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94Empresas Acionista Atividade r² Ampla Invest Privada Participação em outras sociedades 0,24 Eletrobrás Pública Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica 0,22 Terna Part Privada Empresa de administração e participação do setor elétrico 0,22 Cemar Privada Distribuição de energia elétrica 0,21 Celpa Privada Distribuição de energia elétrica 0,20 Tran Paulist Pública Transmissão de energia elétrica 0,15 Energias BR Privada Holding setor energia elétrica 0,14 Afluente Privada Serviço público de energia elétrica 0,13 VBC Energia Privada Produção de energia elétrica 0,12 F Cataguazes Privada Distribuição de energia elétrica 0,11 Elektro Privada Distribuição de energia elétrica 0,08 Energisa Privada Participação no capital de outras empresas 0,08 LightPar Pública Participação em empresas 0,07 Dinamica Ene Privada Participação em empresas brasileiras do Setor Energético 0,05 EMAE Pública Produção de energia elétrica 0,05 Ienergia Privada Produção e distribuição de energia elétrica 0,05 Celg Pública Produção, transformação, transmissão e distribuição de energia elétrica 0,04 Rede Energia Privada Holding do setor elétrico 0,04 CEEE-GT Púbica Geração e transmissão de energia elétrica 0,03 Equatorial Privada Holding 0,03 CEB Pública Concessionária de energia elétrica 0,02 Escelsa Privada Distribuição de energia elétrica 0,01 Eletropaulo(Antiga) Pública Distribuição de energia elétrica 0,00

Quadro 3 – Empresas do setor elétrico brasileiro com coeficiente de correlação em ordem decrescente – Junho de 1994 a Dezembro de 2006 FONTE: Elaboração do Autor

continuação

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Para detalhar as prováveis causas de baixa correlação entre WACC e

valor econômico das empresas produtoras, distribuidoras, transmissoras ou

geradoras, excluindo as holdings e as empresas Elektro, Excelsa e Afluente,

buscou-se considerar o grau de endividamento e a razão entre LAJIR e

patrimônio líquido (Anexo 4). Considerou-se que um baixo grau de endividamento

representa baixa captação de capital de terceiros e, conseqüentemente, alto

custo de capital e, também, porque a razão LAJIR/ patrimônio líquido espelha a

remuneração aos acionistas.

As empresas que apresentaram alta correlação negativa entre WACC e

valor da empresa tinham também uma alta lucratividade sobre o patrimônio. No

caso das empresas privadas EBE e Celpa, esses parâmetros foram identificados

e a correlação baixa merece um estudo mais aprofundado, fato que foge ao

escopo desta pesquisa (Quadro 4).

Para as demais empresas privadas do Quadro 4, o coeficiente de

correlação baixo pode ter sido resultado de alto endividamento, de baixo valor da

razão LAJIR/patrimônio líquido, espelhando baixa lucratividade, ou ainda alta taxa

de captação de capital de terceiros levando a um WACC também alto. Apesar

dessas considerações, não se pode avançar na análise dos dados pelo fato de

não se ter encontrado na literatura consultada artigos com tal abordagem.

Empresas Acionista Obser-vações

WACC VE r² Endividamento

Médio

LAJIR/ Patrim. Líquido

Celpa Privada 36 18,46 1.476 0,20 20,19 4,21 Cemar Privada 36 20,00 982 0,21 46,99 (3,48)

Light S/A Privada 51 29,91 5.473 0,30 33,44 (10,01) AES Sul Privada 36 45,53 957 0,31 66,52 (14,66)

Ampla Energ Privada 50 52,28 1.545 0,31 23,97 8,46 EBE Privada 35 17,25 1.936 0,35 28,13 6,32

Enersul Privada 50 18,36 1.260 0,41 30,25 4,44 CPFL

Piratininga Privada 21 17,34 3.833 0,46 30,87 28,55

Quadro 4 – Empresas privadas, produtoras, distribuidoras, transmissoras ou geradoras do setor elétrico brasileiro com coeficiente de correlação menor que 0,5 – Junho de 1994 a Dezembro de 2006 FONTE: Elaboração do Autor LEGENDA:

dados que explicam o r² baixo dados que não explicam o r² baixo

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Análise semelhante envolvendo as empresas públicas produtoras,

distribuidoras, transmissoras ou geradoras, permitiu aventar as mesmas causas

prováveis para baixa correlação, ficando o caso da Copel a exigir novos estudos

na tentativa de explicar o presente resultado (Quadro 5).

Empresas Acionista Obser-vações

WACC VE r² Endividamento

Médio

Lucro/ Patrim. Líquido

Eletropaulo(Antiga) Pública 12 36,94 (597) 0,00 17,66 (0,72) CEB Pública 49 38,81 288 0,02 8,98 1,39 CEEE-GT Pública 43 17,11 (154) 0,03 26,40 4,87 Celg Pública 50 31,35 185 0,04 26,74 23,17 EMAE Pública 35 15,05 1.018 0,05 1,42 (0,27) Tran Paulist Pública 33 14,60 2.759 0,15 1,77 1,33 Eletrobrás Pública 50 20,05 126.561 0,22 14,66 1,23 Cemat Pública 47 32,43 1.092 0,26 23,68 9,88 Cesp Pública 50 20,76 8.271 0,27 36,08 1,56 Celesc Pública 50 26,21 1.847 0,28 5,06 4,48 Copel Pública 50 20,37 9.208 0,44 16,28 2,43 Quadro 5 – Empresas públicas, produtoras, distribuidoras, transmissoras ou geradoras do setor elétrico brasileiro com coeficiente de correlação menor que 0,5 – Junho de 1994 a Dezembro de 2006 FONTE: Elaboração do Autor LEGENDA:

dados que explicam o r² baixo

dados que não explicam o r² baixo

IV.6 Retorno sobre o capital

Na Tabela 7, apresenta-se o retorno sobre o capital (ROC – Return on

Capital) das empresas privadas, índice que mede o retorno nominal para

acionistas e credores, definido como a razão entre o lucro operacional após os

impostos (EBIT) e o valor do capital (valor contábil do patrimônio líquido

adicionado à divida financeira total), a partir de valores dos demonstrativos

financeiros não-consolidados. Como se pode observar, o retorno sobre o capital

variou de 1,2%, em 1996, a 6,8%, em 2006.

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Tabela 7 – Valores percentuais do retorno sobre o capital das empresas privadas do setor elétrico brasileiro no período de 1996 a 2006 Empresas privadas 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Aes Sul (23,39) (0,08) 0,85 4,59 14,79 (1,65) 0,77 2,91 2,90 7,11

Afluente 8,56

Ampla Energ (10,80) 13,39 28,23 4,78 6,85 3,79 4,12 10,03 0,47 (1,71) 2,78 3,14 2,99

EBE (0,89) (1,26) 10,11 2,16 7,18 6,42 7,28 2,86 8,72

Celpa (1,09) 6,65 2,76 2,14 2,43 4,22 5,29 7,97 4,37 5,01

Celpe (9,89) 0,84 3,10 2,13 5,02 7,72 1,96 1,61 4,23 3,44 4,06

Cemar 2,41 1,19 (1,81) (19,45) (10,07) 4,15 7,56 1,53 11,11 8,04

Coelba 5,24 1,27 (2,67) 2,47 1,01 3,74 6,66 9,06 3,55 3,96 5,14 7,19 8,12

Coelce 2,15 (9,06) (3,32) 4,29 0,86 0,50 6,76 1,82 1,28 1,95 4,76 5,58

Cosern (25,66) 7,81 5,46 6,49 11,50 2,99 10,15 4,46 5,43 7,63

CPFL Piratininga 19,83 2,84 23,02 7,76 11,41 15,68

Eletropaulo 5,82 6,34 2,81 10,32 (2,70) 7,31 4,79 4,61 8,24

Enersul 11,61 (15,78) (32,09) 8,62 1,30 0,99 1,79 12,21 1,08 3,36 4,32 1,78 3,31

Escelsa (1,60) 1,59 (11,48) 1,55 1,03 0,94 3,88 10,01 1,97 2,02 2,58 4,74 4,67

Light S/A 0,43 (1,59) (9,55) 5,16 4,55 4,27 1,19 11,25 (0,62) 6,19 2,28 7,07 6,31

Paul F Luz 2,32 1,61 (14,82) (0,49) 3,80 1,75 2,20 7,10 3,30 5,08 6,20 7,60 8,17

Rio Gde Ener 0,21 (6,01) (5,72) 4,59 2,76 5,65 4,42 1,77 3,99

Média 1,20 0,38 (7,67) (2,34) 3,11 1,65 1,75 8,10 2,08 5,50 4,41 5,26 6,83

LEGENDA: Valores grafados na cor preta são positivos e, grafados na cor vermelha, entre parênteses, são negativos. FONTE: Elaboração do Autor

No entanto, para as empresas públicas, o valor do retorno sobre o capital

se igualou a 1,1%, em 1994, chegando a 2,84%, em 2006 (Tabela 8).

Tabela 8 – Valores percentuais do retorno sobre o capital das empresas públicas do setor elétrico brasileiro no período de 1996 a 2006 Empresas 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

CEB 12,22 (7,67) (25,06) 1,11 (3,46) 2,14 5,12 21,17 (1,63) 6,93 13,35 9,36 (4,22)

CEEE-GT 4,11 (17,23) (7,16) (1,21) 5,17 4,47 3,64 (9,77) 15,77 17,94 19,21

Celesc 0,54 (4,06) (4,52) 0,07 0,60 1,18 (0,70) 4,91 (54,57) 16,42 28,57 10,83 14,88

Celg (0,57) 0,98 (23,25) 5,57 (7,01) 1,20 (4,11) 13,65 8,06 14,14 13,16 4,12 (11,56)

Cemat 11,55 58,73 (0,01) (0,60) (0,67) 0,76 9,16 6,49 3,93 5,70 4,78 4,31

Cemig 1,42 (1,87) (5,02) 2,48 1,46 0,81 0,92 5,33 0,99 3,94 4,60 (0,07) 5,75

Cesp 0,07 (1,36) (6,39) (0,35) 0,65 0,45 0,96 0,40 0,59 1,91 2,28 0,68 1,68

Copel (3,22) (2,88) (9,08) 1,69 1,34 1,94 3,08 4,66 (2,14) (2,82) 1,68 3,45 9,62

Eletrobrás (0,61) (1,51) (4,23) 3,05 3,69 1,01 3,41 2,71 0,73 9,32 7,43 6,48 6,50

Eletropaulo(Antiga) (0,98) 3,87 (19,09) (1,84)

EMAE 2,89 0,92 3,18 2,25 (1,86) (0,25) 1,57 (2,36) (2,38)

LightPar 0,08 (0,03) (132,83) 1,25 2,87 0,54 (0,17) 1,91 (0,49) (2,31) (0,05)

Tran Paulist 0,00 (0,49) 0,59 0,07 0,68 1,85 3,77 3,14 (9,66)

Média 1,11 (0,33) (3,07) (0,50) (11,70) 0,71 1,77 5,78 (3,27) 3,96 8,12 4,67 2,84

LEGENDA: Valores grafados na cor preta são positivos e, grafados na cor vermelha, entre parênteses, são negativos. FONTE: Elaboração do Autor

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No Gráfico 25, constatou-se que mesmo começando no patamar, de

1,2%, em 1994, a remuneração sobre o capital próprio e de terceiros das

empresas privadas apresentou-se na maior parte do período em estudo com um

ganho maior que o das empresas públicas.

-15

-10

-5

0

5

10

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Públicas Privadas

Gráfico 25 – Variação da remuneração sobre o capital próprio e de terceiros, para o período de 1994 a 2006 de todas empresas pesquisadas FONTE: Elaboração do Autor

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CAPÍTULO V CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Foi possível verificar que as empresas do setor elétrico brasileiro não têm

um comportamento uniforme em relação ao WACC, e as transmissoras têm um

comportamento inverso das outras. Já as empresas Holdings são empresas

meramente investidoras. Estas últimas passaram a atuar no final de 1998,

quando começaram as privatizações no setor elétrico, e apenas em Setembro de

2002, apresentaram um comportamento uniforme com as outras empresas do

setor elétrico, conforme se pode observar no quadro resumo desta pesquisa

(Quadro ).

Empresas Variáveis r² Equação Todas as empresas Endividamento X Valor econômico 0,3489 Y=-3,97x²+469,22x+1.132,70

Todas as empresas Endividamento X WACC 0,6191 Y=0,0084x²-0,8878x+31,075

Distribuidoras Endividamento X Valor econômico 0,3838 Y=-2,61x²+338,88x-971,21 Distribuidoras Endividamento X WACC 0,7016 Y=0,0104x²-1,207x+38,991 Geradoras Endividamento X Valor econômico 0,1335 Y=-3,19x²+373,72x+4.022,9 Geradoras Endividamento X WACC 0,6909 Y=0,0108x²-1,145x+35,253 Transmissoras Endividamento X Valor econômico 0,7696 Y=3005,5x²-12777x+14317 Transmissoras Endividamento X WACC 0,454 Y=-1,8673x²+6,999x+11,014 Quadro 6 – Resumo dos resultados desta pesquisa Elaboração do Autor

Verificou-se também que, apesar de a variação do WACC estar

relacionada negativamente com o valor da empresa, não há como comprovar

essa relação, pois o LAJIR dessas empresas não reflete tão somente os efeitos

da alavancagem financeira e da estrutura de capital. Testou-se essa relação por

meio de regressão linear simples, na qual algumas empresas apresentaram baixa

correlação excetuando o grupo de empresas distribuidoras e grupo das geradoras

que apresentaram alta correlação.

Nessa área, o administrador financeiro é o tomador de decisões, contudo

ele não atua isoladamente e, sim, junto com os vários órgãos e as outras

hierarquias da empresa. Ele não deve atuar passivamente ou de maneira

aventureira na política de endividamento da empresa. Visto que existe um ponto

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ótimo de tomada de empréstimos com terceiros que melhor remunera o acionista

e, por isso, deve ser buscado.

Neste ponto ótimo, o grau de endividamento além de remunerar melhor

aos acionistas, via ponderação dos custos de capital de terceiros e próprios, traz

o instituto do benefício da dívida, pois, como as empresas desse setor são

tributadas pelo lucro real, podem abater os juros do imposto a pagar.

As três áreas de atuação do setor elétrico brasileiro passaram por

diversas transformações, desde as privatizações em 1998 até a instituição de um

Novo Modelo para o setor, em 2003.

O setor de geração, predominantemente público, tem um WACC menor

do que o de distribuição, que é privado. As distribuidoras passaram a ter uma

condição econômico-financeira mais competitiva, com condições futuras de

atingir o ponto ótimo de capital, diferente daquelas que permaneceram como

públicas, já que apresentam, principalmente no período de 2004 a 2006, menor

endividamento em relação às empresas privatizadas.

Os resultados pareceram confirmar a hipótese inicial de que as empresas

públicas têm menor grau de alavancagem financeira e, portanto, não têm

condições de competir em igualdade com as empresas privadas para os

financiamentos do BNDES para geração de energia nova. Cumpre fazer a

ressalva de que não significa que as privatizações trouxeram apenas benefícios,

mas esse aspecto não é objeto do presente estudo.

Da análise das características econômico-financeiras das empresas

privadas se pôde concluir que nem todas já tiveram condições de alcançar bom

nível econômico-financeiro, talvez pelo curto período de tempo decorrido desde

sua privatização.

Como recomendação para trabalhos futuros, sugere-se que seja

desenvolvido um estudo restrito ao grupo Eletrobrás por empresa, para identificar

se estas se comportam de maneira uniforme em relação ao WACC e ao valor

econômico, visto que analisar o grupo Eletrobrás como se uma só empresa fosse,

não espelha a realidade já que dele participam grandes empresas como Chesf,

Furnas, Eletronorte, Itaipu e outras.

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ANEXOS

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Anexo 1 – Índice IBOVESPA médio da variação mensal do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 Trimestres Anos

Março Junho Setembro Dezembro

1994 - 54,36 56,55 53,08

1995 46,92 46,69 46,53 43,87

1996 43,04 42,45 41,46 40,14

1997 40,59 40,72 38,60 35,43

1998 35,02 32,21 27,17 26,44

1999 27,01 26,30 24,80 25,16

2000 24,93 22,86 21,63 19,49

2001 18,43 16,99 13,86 13,73

2002 12,83 10,69 8,43 7,97

2003 6,90 7,01 6,89 7,29

2004 6,43 4,92 4,55 4,19

2005 3,63 2,23 2,09 1,69

2006 1,43 0,14 (0,59) (0,60)

2007 (1,39) (1,32) - -

FONTE: BOVESPA (2007)

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Anexo 2 – Resultados dos valores médios trimestrais do Valor das Empresas do período de Junho de 1994 a

Junho de 2007 Empresas jun/94 set/94 dez/94 mar/95 jun/95 set/95 dez/95 mar/96 jun/96 set/96 dez/96 mar/97 jun/97 set/97 dez/97 AES Elpa Aes Sul (1.727)

AES Tiete Afluente

Ampla Energ (45) (45) (67) (176) (97) 1.492 (191) (22) 22 1.315 208 450 353 702 Ampla Invest

EBE Cach Dourada (77) 116 127 151 399

CEB 275 108 25 209 235 (654) 451 262 437 (2.265) 240 491 329 99 CEEE-D

CEEE-GT 1.406 1.607 (276) 4.378 1.766 (957) (11.210) Celesc 2.071 420 98 216 75 669 (1.048) 436 38 238 (1.302) 337 326 484 23 Celg (848) (214) (208) (74) (127) 493 375 603 643 (5.584) 1.235 1.516 1.904 1.229 Celpa (191) Celpe 409 258 82 (1.242) 149 133 192 143 Cemar 265 Cemat (241) (218) 612 (263) (239) (165) 421 (57) (65) (1) Cemig (1.720) 112.693 1.849 1.058 1.325 1.187 (3.509) 1.403 1.423 1.809 (10.234) 1.271 2.712 1.798 5.139 Cesp 88 1.450 198 1.499 1.618 2.505 (6.558) 4.339 4.587 5.151 (30.805) 4.707 6.015 6.739 (1.869)

Coelba 1.243 (48) (265) 330 235 2 (41) (635) 285 693 610 1.314 Coelce (102) (69) 242 102 94 364 (1.121) 376 290 197 (458) Copel 1.241 966 (1.941) 978 662 733 (2.753) 1.444 1.316 1.406 (9.150) 1.337 1.758 2.194 2.428

Cosern (1.028) CPFL Energia CPFL Geracao

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Empresas jun/94 set/94 dez/94 mar/95 jun/95 set/95 dez/95 mar/96 jun/96 set/96 dez/96 mar/97 jun/97 set/97 dez/97 CPFL Piratininga

Dinamica Ene Elektro

Eletrobras 4.833 (31.556) (10.009) 10.482 (13.892) 15.137 (30.027) 9.006 10.280 9.403 (76.137) 9.695 10.584 11.822 51.991 Eletropaulo

Eletropaulo(Antiga) (892) 288 (845) (2.079) (3.254) 7.058 3.279 3.455 3.859 (24.219) 2.330 3.467 2.397 (2.947) EMAE

Energias BR Energisa Enersul 104 1.756 1.262 812 1.048 822 (1.901) 719 929 1.040 (7.785) 1.644 2.211 1.572 1.426 EPTE

Equatorial Escelsa (183) (205) 219 347 160 234 (1.770) 377 326 54 9

F Cataguazes 1 1 32 10 15 13 1 40 31 48 (319) 59 66 86 255 Ger Paranap

Ienergia (66) Iven (0) (6) 0 (211) (301) (2) (6) (4) (781) (2) (3) 1.248

Light S/A 137 744 432 932 847 469 (2.373) 1.992 853 (947) (5.343) 2.429 1.457 2.647 3.243 LightPar (3) 39 (9) (10) (17)

Neoenergia Paul F Luz 443 391 789 (161) (531) 824 889 537 1.003 (5.996) 1.166 1.180 1.420 (172)

Rede Energia Rio Gde Ener

Terna Part Tractebel

Tran Paulist VBC Energia

Média 451 6.226 (453) 1.779 (646) 933 (2.103) 1.321 1.308 1.157 (8.119) 1.348 1.490 1.942 1.860 FONTE: Elaboração do Autor

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Anexo 2 – Resultados dos valores médios trimestrais do Valor das Empresas do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas mar/98 jun/98 set/98 dez/98 mar/99 jun/99 set/99 dez/99 mar/00 jun/00 set/00 dez/00 AES Elpa Aes Sul

AES Tiete 319 84 568 218 168 43 1.007 1.243 1.590 Afluente 818 1.213 (263) 546 583 503 3.588

Ampla Energ Ampla Invest 1.497 1.300 962 1.899 458 772 248 1.441 3.400 704 (383) 1.560

EBE Cach Dourada (372) 381 (156) (2.341) 884 (558) 1.223 2.585 6.057 7.116

CEB 498 445 521 963 617 620 649 662 14.316 13.980 17.995 864 CEEE-D 375 474 594 104 69 428 256 1.995 4.033 555 756

CEEE-GT Celesc 1.285 314 920 (136) 276 (605) (7.857) (16.426) (54.641) 3.643 Celg 426 188 264 186 18 133 353 796 1.571 1.213 (241) Celpa 747 908 919 212 170 405 773 (1.541) (106) (1.272) (934) Celpe (94) 185 13 1.617 274 267 745 734 1.968 (161) 2.716 751 Cemar 371 340 182 680 703 891 425 556 3.582 6.952 14.394 1.269 Cemat 354 214 322 157 67 15 151 (291) 87 281 (98) (3.826) Cemig (85) 81 357 (184) 378 (210) (467) 880 463 229 Cesp 3.169 5.453 4.948 3.590 (1.109) 3.763 4.047 1.782 56.575 71.647 65.278 2.638

Coelba 7.466 7.601 6.831 4.300 5.003 2.111 3.750 2.773 (23.526) (14.756) 48.537 7.471 Coelce 1.073 819 2.084 597 974 1.468 1.069 1.679 9.678 16.779 3.300 7.152 Copel (1.184) 511 872 745 807 571 1.136 318 8.908 12.307 12.967 228

Cosern 2.400 2.549 3.088 2.223 1.519 2.399 3.745 3.309 42.104 39.714 81.619 6.551 CPFL Energia 181 305 351 469 374 380 211 452 1.950 2.332 1.927 1.332 CPFL Geracao 211 (9) (148) 6 1.565

CPFL Piratininga 443 (155) Dinamica Ene

Elektro

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Empresas mar/98 jun/98 set/98 dez/98 mar/99 jun/99 set/99 dez/99 mar/00 jun/00 set/00 dez/00 Eletrobras 248 832 909 (280) (939) (156) 4.378 2.024 3.446 828

Eletropaulo 11.944 13.912 (36.648) 73.503 12.224 9.808 21.658 20.943 417.676 434.369 3.679.597 97.040 Eletropaulo(Antiga) 2.751 5.680 6.010 6.860 3.683 6.596 5.195 9.196 14.643 13.841 16.802 4.564

EMAE Energias BR (245) (189) 680 695 (156) 172 215 12.854 7.671 27.032 897

Energisa Enersul 980 287 339 393 130 1.054 1.937 1.244 601 EPTE 102 144 237 250 (63) 163 245 217 1.072 1.272 1.854 511

Equatorial 294 363 403 181 380 456 162 (292) 10.065 (2.134) 12.194 213 Escelsa

F Cataguazes 13 11 1.095 746 142 192 292 450 3.076 2.405 5.128 3.813 Ger Paranap 407 555 563 551 603 589 714 213 918 1.828 1.533 1.302

Ienergia 690 878 66 54 75 33 1.512 Iven 8 14 (2) (9) (34) 31 (18) (285) (115) (34)

Light S/A (1) (1) (2) 4.334 (3) (2) 1.168 (316) (429) (104) 6.852 LightPar 3.408 2.568 3.738 2.189 6.529 6.390 6.853 11.439 23.266 27.859 24.815 3.998

Neoenergia (85) (13) (10) (11) (9) 6 (1.994) (11) (9) 36 Paul F Luz

Rede Energia 991 2.055 1.754 1.644 779 2.021 2.171 2.025 8.301 18.727 4.961 4.109 Rio Gde Ener 544 2.977 114 26 (147) 9.385 1.578 2.000 2.977 5.995

Terna Part 1.714 77 400 697 1.043 (1.706) 2.796 3.404 4.921 (2.386) Tractebel

Tran Paulist 724 1.170 1.259 1.793 1.806 1.662 835 2.006 16.982 9.048 14.287 5.863 VBC Energia 224 182 (218) (861) (14.063) 18.894 312

Média 7.115 591 683 633 6.355 2.131 2.031 2.983 6.376 FONTE: Elaboração do Autor

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Anexo 2 – Resultados dos valores médios trimestrais do Valor das Empresas do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 AES Elpa 23.937 4.808 3.173 4.260 (2.964) 1.187 3.012 27.916 39.716 Aes Sul 1.219 569 1.592 5.767 1.945 943 586 (128) 183 302 1.872 248

AES Tiete 3.347 965 (4.278) 11.768 2.737 4.144 3.071 2.305 3.875 3.890 5.254 8.550 Afluente

Ampla Energ 1.728 445 (475) 3.877 3.142 284 (235) 146 380 81 (73) (468) Ampla Invest

EBE 1.862 7.178 1.241 1.187 2.109 256 1.764 2.939 600 731 645 2.581 Cach Dourada 973 1.018 (2.264)

CEB 121 (215) (813) 2.799 (464) 16 (85) (102) (131) (108) 335 667 CEEE-D

CEEE-GT 289 (2.794) (633) 2.845 (377) (516) 124 1.540 (941) (2.852) 4.648 (6.627) Celesc 714 239 263 1.616 1.905 1.556 1.348 (12.291) 2.815 1.676 2.785 3.223 Celg 434 (253) (291) 2.515 370 348 (204) 155 186 676 1.514 1.467 Celpa 1.185 1.368 359 1.160 1 1.262 258 1.675 1.024 2.175 1.639 3.128 Celpe 889 1.859 60 3.076 253 615 278 963 988 1.908 4.594 2.669 Cemar 168 546 797 (2.515) 436 204 171 541 166 (46) 234 1.215 Cemat 1.041 142 4.016 1.135 (443) 1.892 1.917 717 840 1.381 1.344 Cemig 5.135 6.480 370 17.231 11.114 3.314 1.782 2.684 3.769 13.780 26.982 24.717 Cesp 8.572 9.656 8.815 3.804 10.412 14.966 27.180 7.411 7.131 18.243 18.147 26.764

Coelba 1.293 3.880 1.014 14.326 2.640 720 2.185 4.534 1.845 5.607 5.581 6.267 Coelce 1.019 1.151 279 4.146 1.963 1.243 2.022 1.381 1.054 3.246 1.993 1.274 Copel 4.445 4.378 4.712 10.641 8.534 4.666 3.567 (4.677) (2.629) 16.404 5.255 (13.245)

Cosern 796 1.100 (125) 2.516 437 192 360 812 552 930 4.136 CPFL Energia (46) (64) (112) 5.417 (138) (422) (415) 10.533 (193) (316) 39.060 20.416 CPFL Geracao 172 1.338 3.008 443 5 181 115 6.587 (7) (58) 7.574 2.506

CPFL Piratininga 571 6.381 997 (952) 2.833 328 409 735 858 4.906 Dinamica Ene

Elektro 354 172 74 1.659 205 (102) 0 47 23 92 236 1.097

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111

Empresas mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 Eletrobras 29.329 23.379 35.730 105.248 23.659 19.815 28.976 38.463 51.586 25.130 (105.894) 416.249 Eletropaulo 2.326 7.152 5.281 29.339 13.600 7.478 7.923 (3.912) 2.119 4.541 16.006 36.783

Eletropaulo(Antiga) EMAE 304 162 12 736 421 712 2.038 (765) (711) (637) 35 (123)

Energias BR 4.506 11.681 Energisa 1.118 1.614 1.740 (2.429) 922 2.706 1.469 1.021 1.760 1.625 1.323 2.547 Enersul 500 363 (622) 4.690 1.343 (1.027) 403 431 439 1.607 1.663 1.674 EPTE 127 376 610 (1.274)

Equatorial Escelsa 1.147 (12) (1.352) 9.318 2.933 (1.119) 714 1.155 1.497 2.053 (1.141.450) 11.250

F Cataguazes 1.485 2.214 2.631 (887) 1.795 1.351 2.482 1.317 2.257 2.030 2.112 3.975 Ger Paranap 2.028 1.730 553 3.528 2.329 2.391 1.678 2.658 1.992 4.021 3.182 4.803

Ienergia (39) (42) (360) 310 (23) (19) (65) (33) (29) 25 10 25 Iven (1) (4) (2) 9.131 (7) (9) (24) 2.357 (1) (9) (1) 54.329

Light S/A 5.463 7.984 5.782 10.536 5.536 3.516 (3.661) (424) 1.397 585 (2.150) 9.006 LightPar 1 (1) (8) 11 4 8 10 (5) 23 (25) (80) 102

Neoenergia 3.455 4.745 1.416 18.495 2.732 1.880 2.461 6.039 3.303 8.998 12.936 7.863 Paul F Luz 968 3.630 (3.030) 14.410 2.946 6.296 5.695 6.995 1.088 1.879 23.414 17.502

Rede Energia 2.830 3.337 477 9.854 1.540 652 942 4.576 2.758 3.771 4.456 5.245 Rio Gde Ener 542 1.396 1.134 3.022 1.424 1.708 1.779 1.638 1.735 2.810 2.569 4.599

Terna Part Tractebel 5.816 3.774 3.283 33.851 6.166 4.315 1.456 3.836 6.082 11.605 14.368 20.193

Tran Paulist 301 231 894 86 1.275 197 1.935 1.094 2.571 2.033 3.632 3.681 VBC Energia 1.656 1.814 1.747 21.606 (641) (571) (572) 12.457 (271) (354) (244) 30.281

Média 2.293 2.474 1.633 9.260 2.908 2.046 2.583 2.552 2.443 3.396 (24.529) 18.098 FONTE: Elaboração do Autor

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Anexo 2 – Resultados dos valores médios trimestrais do Valor das Empresas do período de Junho de 1994 a Junho de 2007

Empresas mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 AES Elpa 18.626 11.686 17.687 8.950 6.316 17.449 (5.972) 48.968 15.773 19.618 13.940 79.835 17.392 37.218 Aes Sul 1.403 360 501 638 576 1.252 (1.897) 481 2.370 2.753 2.466 4.250 3.258 3.417

AES Tiete 8.198 11.671 9.683 8.694 9.632 13.015 24.767 15.802 20.907 22.616 18.917 19.268 18.969 17.266 Afluente 543 599 494 554 533 503

Ampla Energ 1.628 3.641 3.785 2.505 2.845 2.948 5.844 3.381 6.583 3.379 3.727 3.447 7.470 4.189 Ampla Invest 4.780 (12) (1) 24.398 (7) (20)

EBE 3.535 2.046 350 3.426 1.131 2.911 1.148 1.375 2.717 1.649 3.629 5.728 4.034 4.482 Cach Dourada

CEB 178 (198) (1) 2.346 (1.231) 473 250 2.653 268 (7.077) 2.242 (875) 89 3.344 CEEE-D 54.568 26.937 18.997

CEEE-GT 513 (1.596) (5.897) 10.379 8.850 7.906 7.092 9.719 10.148 5.636 6.820 6.789 5.015 3.512 Celesc 1.887 1.971 2.974 5.535 2.206 2.912 5.224 4.999 7.397 8.469 8.592 15.540 7.752 8.552 Celg 1.259 751 710 1.317 666 72 (889) 1.983 (1.075) (448) 1.347 (4.118) (182) (455) Celpa 1.859 2.068 2.679 3.394 1.912 3.054 3.243 2.647 2.138 2.879 2.009 2.848 982 1.789 Celpe 1.813 1.439 5.779 3.972 3.735 4.058 2.495 2.861 3.119 5.097 2.558 4.782 5.661 8.276 Cemar 557 727 1.303 483 643 791 2.430 5.970 3.227 3.317 5.523 4.976 3.858 4.879 Cemat 1.811 2.099 2.888 1.657 2.550 5.062 3.861 2.391 2.745 2.781 2.917 3.114 2.640 2.758 Cemig 26.310 22.669 24.010 28.107 38.502 36.970 34.526 (416) 25.109 21.784 30.644 39.557 36.544 40.235 Cesp 14.464 16.497 19.605 33.190 11.947 10.890 20.437 7.858 10.245 15.780 15.922 18.081 12.596 12.549

Coelba 5.736 13.987 7.972 8.567 18.516 10.815 5.500 5.662 6.655 5.024 6.879 10.611 9.135 14.704 Coelce 1.564 1.483 482 2.009 2.822 4.092 5.697 3.574 6.517 8.926 6.142 4.472 9.525 3.662 Copel 9.636 8.900 10.417 6.493 7.658 11.038 16.532 12.896 13.685 35.623 15.935 49.570 28.908 24.853

Cosern 719 3.818 2.077 2.122 2.285 2.483 2.632 2.489 2.261 2.222 2.752 3.862 2.549 4.054 CPFL Energia 17.804 20.848 12.222 23.074 24.168 28.876 36.470 30.177 34.122 36.996 36.500 37.270 48.740 46.148 CPFL Geracao 4.474 4.532 4.153 4.776 5.623 6.484 8.295 6.257 7.875 8.827 7.409 9.726 10.043 11.672

CPFL Piratininga 2.992 4.482 (1.721) 2.950 4.517 5.155 5.026 4.784 5.097 5.078 5.524 6.830 17.373 Dinamica Ene (6) (29) (8) (128) (4)

Elektro 953 780 828 1.745 2.343 4.942 3.907 2.976 3.740 3.104 8.792 11.520 12.765 9.673 Eletrobras (2.237) (4.049) (32.760) 418.602 (10.438) (12.094) (35.225) 350.243 (7.569) (9.381) (15.897) 398.677 146.250 94.287

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Empresas mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 Eletropaulo 14.543 14.500 17.857 12.942 9.495 25.840 (5.364) 8.340 13.710 18.936 12.250 16.577 14.892 28.975

Eletropaulo(Antiga) EMAE 76 (193) (541) 841 (1.066) (1.569) (148) (1.136) (1.339) (1.780) (1.434) (1.222) (1.496) (1.973)

Energias BR 54.932 (430) 21.275 9.231 5.349 10.313 5.216 13.312 17.706 17.101 16.271 Energisa 2.671 2.002 2.561 1.552 1.572 4.405 2.049 4.759 3.340 3.578 4.179 4.342 5.472 6.074 Enersul 2.253 1.703 2.583 2.532 6.392 3.373 2.536 1.129 2.114 899 2.035 2.861 10.393 EPTE

Equatorial 7.094 2.787 3.134 5.140 4.680 3.822 4.822 Escelsa 11.560 3.860 4.359 5.328 13.322 19.990 (13.408) 4.434 4.609 1.037 4.938 4.270 8.153

F Cataguazes 3.676 3.115 4.534 3.117 2.875 4.199 3.957 5.855 4.389 4.630 5.398 4.594 Ger Paranap 3.638 4.277 5.537 3.610 3.141 5.232 5.355 3.792 3.277 5.014 3.048 4.098 4.652 4.666

Ienergia 17 20 40 63 51 85 86 210 100 128 132 109 124 139 Iven (33) (2) (0) 34.540 (30) 35

Light S/A 5.657 6.136 2.954 3.739 1.430 (1.465) 5.427 27.606 16.936 3.356 (6.059) 14.938 12.026 23.222 LightPar 4 (8) (27) (36) (43) (37) (47) (158) (27) (13) (15) (4) (44) (48)

Neoenergia 7.526 13.346 13.654 14.856 24.268 19.497 19.389 19.374 18.497 19.152 18.026 27.712 25.864 35.581 Paul F Luz 6.469 21.565 6.974 17.383 15.898 18.917 23.692 21.917 16.573 20.309 22.295 23.058 22.020 18.957

Rede Energia 4.402 4.220 6.481 6.088 6.369 9.525 7.685 5.885 5.487 6.008 5.530 6.382 4.411 5.416 Rio Gde Ener 1.946 3.431 3.396 4.360 3.602 3.022 4.934 1.519 2.920 4.877 4.035 4.616 5.534 6.535

Terna Part 7.679 8.107 7.766 7.928 7.458 Tractebel 19.441 15.222 22.090 17.562 20.995 25.555 30.740 17.773 21.487 27.006 18.209 16.586 24.806 21.228

Tran Paulist 4.446 4.604 7.770 8.194 5.657 8.041 10.313 6.685 5.675 8.882 12.305 (24.434) 11.542 4.033 VBC Energia 9.413 10.276 6.034 10.685 20.292 4.285 16.841 14.855 15.353 16.289 11.614 10.503 14.279 14.004

Média 5.319 5.683 4.666 18.307 6.548 7.948 6.540 15.677 7.518 7.650 7.208 20.009 13.506 13.017 FONTE: Elaboração do Autor

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Anexo 3 – Resultados dos valores médios trimestrais do WACC do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 Empresas jun/94 set/94 dez/94 mar/95 jun/95 set/95 dez/95 mar/96 jun/96 set/96 dez/96 mar/97 jun/97 set/97 dez/97 AES Elpa Aes Sul

AES Tiete 43,84 Afluente

Ampla Energ Ampla Invest 400,60 141,50 208,05 257,42 74,94 90,08 19,27 14,25 115,70 103,43 58,58 62,39 29,56 29,84 25,94

EBE Cach Dourada

CEB 29,40 29,76 28,11 25,90 28,39 CEEE-D 127,47 265,09 266,49 33,58 32,90 32,77 30,40 31,79 31,35 32,84 32,95 31,01 30,51 30,04

CEEE-GT Celesc 25,84 26,65 25,82 25,72 26,00 25,10 20,20 23,42 Celg 8,90 45,32 40,69 37,66 37,69 37,19 34,17 32,32 33,80 33,42 34,17 34,86 33,50 31,81 32,64 Celpa 27,51 31,41 27,77 32,31 27,15 30,33 24,62 22,68 24,87 26,64 17,39 16,98 16,96 16,01 17,25 Celpe 21,90 Cemar 34,02 35,37 34,54 36,20 36,27 33,64 35,45 29,87 Cemat 35,07 Cemig 42,78 42,69 41,62 40,96 39,90 42,61 75,71 112,61 173,48 95,54 102,62 41,89 Cesp (46,43) 0,71 33,13 30,02 33,15 33,70 32,97 30,60 31,81 30,99 31,71 31,76 29,83 29,19 28,79

Coelba 269,97 42,16 37,96 35,95 27,79 27,95 25,75 23,42 24,64 24,32 26,08 26,29 25,03 24,08 25,22 Coelce 31,98 37,74 37,00 35,16 32,01 33,02 27,41 30,35 27,32 28,20 27,33 21,94 Copel 32,16 32,23 31,34 28,94 26,97 28,12 27,33 28,45 28,81 27,62 27,16 27,17

Cosern 38,78 46,64 40,44 37,59 35,45 35,17 31,24 28,77 30,47 30,06 31,03 30,35 27,78 27,76 27,51 CPFL Energia 26,34 CPFL Geracao

CPFL Piratininga Dinamica Ene

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Empresas jun/94 set/94 dez/94 mar/95 jun/95 set/95 dez/95 mar/96 jun/96 set/96 dez/96 mar/97 jun/97 set/97 dez/97 Elektro

Eletrobras Eletropaulo 106,36 35,52 27,68 29,03 33,26 32,14 28,39 27,99 29,48 28,72 27,76 29,49 27,72 26,80 27,49

Eletropaulo(Antiga) EMAE 62,16 62,01 55,12 35,40 31,55 30,36 29,75 32,22 33,53 32,67 29,28 31,01 29,76 29,70 29,57

Energias BR Energisa Enersul EPTE 18,47 37,41 27,67 28,89 24,90 34,15 40,83 34,79 33,95 28,03 21,07 20,33 16,51 22,36 23,23

Equatorial Escelsa

F Cataguazes 41,47 37,20 34,74 32,16 33,47 32,62 33,98 34,15 32,17 286,55 2.177,37 Ger Paranap 651,35 358,43 94,12 69,65 42,17 40,84 37,65 30,17 32,50 33,10 31,52 38,27 27,15 31,45 35,54

Ienergia Iven 22,68

Light S/A 48,32 41,54 38,52 38,32 37,24 37,28 32,22 33,53 47,46 57,20 33,48 31,52 30,89 56,14 LightPar 88,82 45,39 39,69 34,55 33,53 34,41 32,34 27,67 31,58 30,38 30,97 31,27 34,15 32,03 28,93

Neoenergia 32,22 33,53 32,67 34,02 34,19 32,19 31,53 31,12 Paul F Luz

Rede Energia 44,63 46,65 40,72 37,90 35,39 34,90 32,88 30,34 31,21 30,37 31,75 32,37 31,03 30,48 30,25 Rio Gde Ener

Terna Part Tractebel

Tran Paulist VBC Energia

Média FONTE: Elaboração do Autor

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Anexo 3 – Resultados dos valores médios trimestrais do WACC do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas mar/98 jun/98 set/98 dez/98 mar/99 jun/99 set/99 dez/99 mar/00 jun/00 set/00 dez/00 AES Elpa Aes Sul

AES Tiete Afluente 159,00 160,45 50,44 50,87 52,66 54,08 19,76 20,42 16,72 31,04

Ampla Energ 41,31 35,41 91,52 74,03 84,86 126,46 16,30 Ampla Invest

EBE 24,29 25,52 27,08 30,36 49,16 31,23 75,76 15,73 12,98 13,12 13,00 19,66 Cach Dourada

CEB 25,98 25,22 23,18 22,98 21,91 22,57 15,57 21,58 7,34 7,37 8,94 14,38 CEEE-D 28,16 27,97 24,36 22,42 22,93 22,13 21,94 25,70 1,39 1,29 1,13 21,21

CEEE-GT 29,49 28,48 25,53 25,63 26,45 26,59 23,40 25,71 1,72 1,92 5,99 21,93 Celesc Celg 23,25 21,34 21,05 20,56 26,21 24,94 27,57 24,27 3,76 3,91 0,94 14,17 Celpa 31,43 30,99 30,47 31,94 38,20 40,08 30,72 30,00 6,25 6,32 7,61 26,32 Celpe 16,27 13,97 12,58 18,52 21,56 24,20 35,09 8,80 (5,04) (5,24) (8,31) 23,47 Cemar 25,49 24,89 22,20 21,02 22,68 23,75 26,26 22,81 4,18 4,65 3,44 20,17 Cemat 29,37 32,36 21,50 26,14 26,91 24,17 28,23 23,21 3,91 3,36 1,22 19,41 Cemig 34,64 33,99 32,03 33,00 38,40 42,77 42,45 28,01 9,05 10,01 9,87 19,21 Cesp 35,17 31,18 25,10 26,48 29,93 31,25 31,35 21,78 11,46 11,74 11,82 19,91

Coelba 28,33 27,45 24,61 24,63 28,04 28,82 28,42 27,38 1,72 1,67 2,32 21,92 Coelce 24,92 24,21 21,85 21,68 21,33 29,14 18,88 19,47 (4,34) (4,28) 2,25 15,28 Copel 26,97 27,76 21,10 20,49 34,78 35,21 34,92 31,16 5,52 4,40 3,83 17,57

Cosern 26,27 25,64 23,09 22,19 22,46 22,76 23,78 24,70 1,85 2,02 1,97 20,90 CPFL Energia 26,52 25,55 22,79 22,09 23,36 23,69 23,87 23,45 2,17 2,10 1,66 19,46 CPFL Geracao 27,21 26,65 24,65 23,91 26,67 27,44 28,29 27,05 8,06 8,43 8,21 19,90

CPFL Piratininga 21,00 26,78 26,65 28,98 20,87 Dinamica Ene 2,26 21,92

Elektro

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Empresas mar/98 jun/98 set/98 dez/98 mar/99 jun/99 set/99 dez/99 mar/00 jun/00 set/00 dez/00 Eletrobras Eletropaulo 29,53 26,34 35,18 33,66 31,67 31,21 26,92 3,96 3,99 3,75 39,47

Eletropaulo(Antiga) 25,31 24,40 21,86 22,91 24,98 24,72 23,46 22,47 0,77 0,82 0,10 18,28 EMAE 24,68 23,01 22,87 22,91 23,52 22,36 25,34 21,31 6,58 9,37 9,32 21,55

Energias BR Energisa 30,34 29,36 26,24 26,10 26,55 26,50 25,14 25,74 0,25 0,24 0,23 21,58 Enersul EPTE 20,81 20,98 20,87 19,94 19,21 4,12 3,47 3,45 15,81

Equatorial 23,06 22,52 22,92 23,31 28,23 28,36 28,28 21,53 4,44 4,80 3,94 18,14 Escelsa 30,79 29,75 26,65 26,46 26,90 26,78 25,32 25,99 0,77 0,97 0,65 21,85

F Cataguazes Ger Paranap 1.525,88 1.585,78 17,78 17,86 33,58 34,46 35,72 29,14 4,59 4,67 1,96 14,75

Ienergia 19,62 18,91 17,29 17,16 17,58 17,84 17,66 18,10 7,78 6,68 6,29 12,46 Iven 30,11 30,55 29,93 28,29 389,02 570,59 568,48 666,08 19,20

Light S/A 23,71 23,51 20,97 20,74 21,85 22,89 21,87 21,64 3,81 5,24 4,81 18,95 LightPar 29,41 28,40 26,29 16,10 26,56 26,54 25,16 29,86 0,25 0,24 0,23 13,37

Neoenergia 29,27 29,73 89,85 94,74 28,27 28,18 27,94 21,19 9,20 9,14 7,11 19,08 Paul F Luz 30,56 29,53 26,34 26,18 26,62 26,54 40,67 64,78 0,25 47,19 47,07 31,40

Rede Energia Rio Gde Ener 30,78 34,11 32,23 34,94 40,47 40,93 40,36 31,31 2,69 2,78 2,17 21,52

Terna Part 20,77 19,29 21,78 21,36 20,66 17,97 11,04 10,94 11,02 14,94 Tractebel 14,78 24,45 24,75 24,62 22,47 29,75 6,91 6,92 5,00 24,47

Tran Paulist VBC Energia 27,50 26,84 24,80 24,72 24,81 24,42 24,40 19,84 4,09 4,19 4,23 16,64

Média 26,02 26,45 26,41 25,07 25,63 0,92 0,90 0,87 21,57 FONTE: Elaboração do Autor

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Anexo 3 – Resultados dos valores médios trimestrais do WACC do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 AES Elpa 35,14 35,77 38,44 43,26 44,36 42,22 23,42 3,49 6,96 Aes Sul 31,72 45,25 36,03 38,22 29,01 37,39 92,30 120,22 122,06 80,35 22,00 25,56

AES Tiete 15,67 15,87 14,05 14,42 20,21 20,34 20,07 20,30 19,82 22,22 18,49 11,81 Afluente

Ampla Energ 34,30 42,56 62,77 29,11 18,86 36,56 89,47 30,71 82,77 73,86 58,43 25,90 Ampla Invest

EBE 13,15 12,76 10,34 12,13 10,43 12,60 10,61 17,67 17,54 35,34 26,76 20,04 Cach Dourada 20,01 19,36 17,31 17,37

CEB 24,69 24,67 24,34 29,63 32,72 45,35 87,19 46,85 40,27 36,87 23,97 39,54 CEEE-D

CEEE-GT 16,08 14,88 17,09 15,40 12,98 17,04 23,37 24,79 24,43 14,02 10,05 12,85 Celesc 25,92 26,16 27,17 26,15 24,90 24,55 25,49 19,98 20,84 18,37 16,66 27,73 Celg 25,20 29,01 33,35 22,78 21,01 33,02 84,19 113,63 123,17 74,79 32,83 33,46 Celpa 21,15 23,46 24,56 17,80 17,92 17,45 18,31 21,96 18,64 16,33 13,74 14,64 Celpe 17,51 17,84 20,60 27,34 29,81 29,71 31,81 31,18 22,37 21,67 7,68 7,53 Cemar 18,73 17,79 17,01 14,60 14,11 15,96 21,35 23,06 33,18 26,46 21,79 18,68 Cemat 19,86 19,46 19,64 16,69 18,98 18,93 21,18 25,55 28,46 26,28 23,26 20,27 Cemig 20,89 20,12 19,31 18,94 16,62 19,04 22,28 22,08 21,55 14,70 9,44 10,96 Cesp 13,81 13,60 12,27 12,57 11,81 11,24 8,67 9,76 9,33 8,13 8,14 8,19

Coelba 28,34 20,57 15,11 14,96 16,91 16,75 22,46 22,27 22,97 21,86 11,99 15,41 Coelce 19,99 19,18 19,22 17,67 17,80 16,42 16,57 17,05 16,76 15,31 11,84 12,12 Copel 19,35 19,24 19,34 18,77 18,37 18,50 17,75 21,00 19,23 11,72 9,18 9,59

Cosern 19,13 17,34 15,23 24,71 24,91 25,65 25,48 24,78 21,24 14,61 15,15 CPFL Energia 25,57 17,59 15,93 16,07 7,82 10,59 14,53 41,72 14,28 12,58 13,51 13,07 CPFL Geracao 20,61 19,61 18,33 51,02 19,19 19,80 24,61 17,05 15,89 17,59 14,70 14,79

CPFL Piratininga 16,19 16,07 15,92 15,76 15,46 36,99 32,63 30,07 21,33 15,61 Dinamica Ene

Elektro 72,31 92,51 163,18 77,08 82,34 160,36 27.142,84 1.718,62 1.064,91 326,57 108,47 77,97

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Empresas mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 Eletrobras 18,18 17,28 16,20 14,33 15,44 15,04 13,72 11,99 12,13 10,96 14,55 14,96 Eletropaulo 25,66 25,28 32,40 15,63 13,15 17,59 25,07 31,63 27,50 17,51 6,59 7,74

Eletropaulo(Antiga) EMAE 20,15 19,14 17,88 17,37 16,93 16,55 15,08 14,72 12,24 11,07 12,53 12,27

Energias BR 17,53 19,67 Energisa 16,71 17,36 19,88 14,60 14,93 15,40 13,35 13,92 14,33 13,83 15,09 12,64 Enersul 18,31 17,32 16,53 16,32 16,01 15,75 14,82 15,47 14,74 11,91 11,57 12,03 EPTE 20,48 19,26 18,47 16,57

Equatorial Escelsa 18,43 18,06 17,68 17,55 13,76 19,38 28,85 31,33 27,95 11,19 (0,03) 3,01

F Cataguazes 14,43 14,95 17,17 13,48 14,65 16,41 15,16 15,29 16,22 16,24 15,67 12,50 Ger Paranap 18,13 17,74 16,49 16,40 15,96 15,68 15,36 17,44 17,86 16,17 15,26 12,05

Ienergia 18,36 17,51 16,88 15,80 16,03 15,92 14,80 14,33 12,61 12,52 12,37 12,67 Iven 20,15 19,14 17,88 17,58 16,93 16,55 15,08 32,00 11,84 10,65 11,59 2,49

Light S/A 24,01 27,00 37,02 34,22 26,22 23,92 25,99 59,15 74,19 64,83 28,93 21,39 LightPar 25,37 24,77 22,48 21,46 20,43 19,40 17,35 20,06 16,36 14,73 14,92 13,77

Neoenergia 18,82 18,15 17,29 17,02 16,75 21,83 23,90 21,20 18,91 17,94 12,23 17,22 Paul F Luz 19,64 18,79 24,33 25,06 41,02 28,62 21,39 24,20 27,18 21,73 13,14 13,01

Rede Energia 15,93 16,94 19,21 16,57 17,00 17,35 19,46 22,71 23,31 22,19 19,13 19,11 Rio Gde Ener 21,88 21,09 19,17 15,20 18,25 18,59 18,42 16,09 14,28 13,21 13,69 13,45

Terna Part Tractebel 17,86 18,20 20,34 15,17 13,58 15,24 18,66 19,34 17,84 10,34 5,80 7,23

Tran Paulist 20,15 19,17 17,97 17,80 17,49 17,96 18,27 14,22 12,20 10,85 11,44 11,70 VBC Energia 12,75 11,50 10,57 9,27 6,21 5,93 4,50 24,09 9,60 9,37 9,52 12,38

Média 21,65 22,08 24,05 21,18 20,22 23,68 671,87 67,63 52,76 30,01 17,85 16,49 FONTE: Elaboração do Autor

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Anexo 3 – Resultados dos valores médios trimestrais do WACC do período de Junho de 1994 a Junho de 2007

Empresas mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 AES Elpa 6,32 13,18 11,57 18,91 21,80 18,78 11,73 15,26 14,75 15,20 14,10 12,51 12,10 9,43 Aes Sul 26,82 41,53 35,47 32,87 33,84 18,25 22,80 32,05 25,51 19,66 19,85 14,72 13,62 11,46

AES Tiete 13,16 10,83 12,57 13,61 12,90 10,51 7,75 8,13 8,06 7,38 9,08 9,18 9,43 8,27 Afluente 11,86 11,89 8,79 10,80 9,75 9,82 9,57

Ampla Energ 27,39 13,27 10,72 17,60 19,74 15,45 12,72 14,55 13,94 11,61 12,77 15,46 16,11 14,64 Ampla Invest 11,93 11,89 8,98 10,82 11,44 9,82 9,57

EBE 17,34 16,75 16,12 18,95 20,25 19,71 20,15 19,35 19,08 16,70 16,42 14,85 13,59 9,93 Cach Dourada

CEB 40,40 43,18 53,39 21,31 23,19 22,51 19,40 17,15 12,74 10,29 10,53 16,35 10,36 9,40 CEEE-D 1,41 1,17 0,73

CEEE-GT 13,66 18,87 12,68 11,50 11,93 10,00 9,79 13,11 12,89 14,18 14,72 11,92 10,06 8,24 Celesc 20,76 17,38 18,44 37,82 38,95 32,86 31,49 18,08 16,82 13,60 14,12 8,62 8,88 8,81 Celg 40,09 45,66 40,79 45,28 44,42 35,64 41,03 25,47 26,41 30,63 31,28 37,44 39,31 36,15 Celpa 18,33 17,08 16,78 17,59 16,73 13,63 11,96 17,23 18,62 16,02 25,29 21,79 19,86 19,83 Celpe 8,36 6,33 7,20 14,57 14,16 14,57 14,05 16,83 16,84 14,03 14,28 12,55 11,67 10,54 Cemar 15,11 18,12 15,18 13,50 11,54 9,10 9,01 11,44 11,16 10,50 11,41 11,18 11,32 10,35 Cemat 15,70 15,88 13,52 18,57 18,96 14,07 15,53 18,66 17,04 16,02 18,35 14,85 13,62 12,75 Cemig 11,65 11,27 11,49 12,38 12,81 12,24 10,77 13,88 14,81 11,84 14,40 14,55 13,20 14,26 Cesp 8,77 7,84 7,60 7,91 7,92 7,47 6,30 8,49 8,50 7,77 10,00 9,38 9,20 8,71

Coelba 14,19 9,39 12,57 14,84 14,84 14,67 13,41 23,59 23,56 21,76 21,36 14,89 15,59 14,24 Coelce 12,86 9,53 10,85 11,43 11,40 10,45 8,98 11,87 11,77 9,75 11,21 10,42 10,49 10,40 Copel 11,06 10,81 11,19 11,92 12,56 10,81 9,33 13,28 13,44 10,79 12,25 11,50 11,43 11,27

Cosern 15,25 13,91 11,32 11,91 12,10 10,76 8,98 12,38 13,03 11,93 12,93 11,68 13,16 12,89 CPFL Energia 12,09 10,89 11,25 12,24 11,70 10,96 8,91 11,87 11,66 10,74 12,02 11,05 10,84 10,70 CPFL Geracao 9,92 8,76 9,14 9,27 8,74 8,02 6,43 8,57 8,46 7,24 8,11 7,46 7,43 7,07

CPFL Piratininga 15,88 12,98 16,47 17,10 13,94 13,23 10,44 14,29 15,22 16,72 18,22 12,73 10,19 Dinamica Ene 8,79 10,80 9,75 9,82 9,57

Elektro 90,35 114,88 91,05 61,48 50,06 27,03 30,54 42,02 40,31 41,50 15,26 12,64 11,96 11,38

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Empresas mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 Eletrobras 15,14 12,39 10,72 11,93 12,33 11,76 9,67 12,58 13,92 11,32 12,05 11,18 7,42 7,31 Eletropaulo 8,63 11,10 11,82 13,62 14,97 12,85 12,28 17,00 16,73 15,53 15,71 14,08 13,81 11,96

Eletropaulo(Antiga) EMAE 13,27 10,28 10,26 11,27 11,62 10,08 7,47 11,74 11,77 8,78 10,89 10,10 10,30 9,82

Energias BR 6,59 11,82 13,10 10,74 13,32 13,77 12,14 15,05 10,40 10,15 9,40 Energisa 12,92 11,24 11,42 14,60 16,47 13,88 12,68 14,30 13,37 13,17 13,68 11,22 13,55 14,23 Enersul 12,69 12,08 11,55 11,34 11,58 9,94 10,03 12,61 11,52 9,84 10,85 10,29 5,37 EPTE

Equatorial 12,90 12,92 10,97 12,13 11,66 11,08 10,22 Escelsa 4,63 12,25 8,65 8,30 7,98 2,79 6,19 8,46 7,82 8,95 11,19 10,61 10,47

F Cataguazes 12,89 11,45 10,16 13,15 14,91 15,45 13,60 14,03 13,49 13,39 15,53 14,02 Ger Paranap 11,63 10,63 11,67 12,74 12,39 10,73 8,22 11,06 10,96 8,86 10,15 9,47 9,52 9,19

Ienergia 13,32 11,71 12,20 12,65 12,54 12,01 10,51 12,33 12,59 10,87 11,65 11,64 11,68 10,54 Iven 12,45 9,24 10,14 5,29 11,49 9,92

Light S/A 20,15 20,14 17,69 18,15 17,12 8,68 7,34 8,73 8,18 11,09 14,86 12,67 13,71 10,70 LightPar 14,62 11,76 12,50 10,44 10,74 9,34 7,00 10,96 10,96 8,31 10,01 9,14 9,16 8,95

Neoenergia 17,31 13,37 14,91 15,53 15,34 14,33 12,85 16,46 16,67 14,54 15,04 12,22 12,05 11,58 Paul F Luz 12,39 10,90 11,34 12,77 12,39 12,07 10,14 12,17 11,43 10,42 10,98 9,43 10,26 10,96

Rede Energia 19,69 19,88 18,21 20,19 19,83 16,66 18,61 21,17 24,34 26,22 30,56 26,43 20,12 18,85 Rio Gde Ener 12,98 10,82 11,10 11,81 12,14 10,95 9,99 13,90 14,29 10,56 11,72 10,49 10,15 9,92

Terna Part 7,28 8,16 7,99 8,08 7,94 Tractebel 8,35 10,03 9,29 9,49 9,59 7,75 6,79 10,46 10,39 9,14 11,24 10,28 10,50 10,18

Tran Paulist 12,56 9,50 10,45 11,40 11,72 10,08 7,35 11,92 11,95 8,80 10,81 9,78 9,84 31,67 VBC Energia 10,56 10,16 10,28 10,47 9,67 8,94 7,50 10,25 9,93 9,34 12,16 11,28 10,67 10,17

Média 16,94 17,08 16,23 16,15 16,30 13,53 12,63 14,84 14,56 13,02 13,93 12,38 11,95 11,48 FONTE: Elaboração do Autor

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do

período de Junho de 1994 a Junho de 2007 Empresas AES Elpa AES Elpa Aes Sul Aes Sul AES Tiete AES Tiete Afluente Afluente Ampla Energ Ampla Energ

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 - - - - 9,10 (14,77)

set/94 - - - - 7,20 (4,91)

dez/94 - - - - 9,40 (14,11)

mar/95 - - - - 11,30 (7,69)

jun/95 - - - - 11,50 (12,53)

set/95 - - - - 12,00 (8,44)

dez/95 - - - - 31,40 32,25

mar/96 - - - - 31,30 (3,26)

jun/96 - - - - 29,60 (2,13)

set/96 - - - - 29,20 1,95

dez/96 - - - - 22,10 52,63

mar/97 - - - - 29,70 8,55

jun/97 - - - - 29,80 8,46

set/97 - - - - 31,30 6,55

dez/97 - 3,70 (24,84) - - 32,30 10,82

mar/98 - - - - 29,00 19,66

jun/98 - - - - 43,70 16,65

set/98 - 49,90 12,61 - - 18,70 12,80

dez/98 - 49,40 (0,21) - - 48,40 27,48

mar/99 - 64,80 1,87 - - 35,80 11,36

jun/99 - 65,90 13,64 7,70 6,76 - 34,40 11,94

set/99 - 70,40 8,10 5,10 8,53 - 25,20 11,61

dez/99 - 67,30 5,45 69,80 (9,37) - 30,40 13,99

mar/00 - 65,50 0,54 61,20 9,18 - 27,00 23,86

jun/00 - 66,80 16,34 71,30 17,79 - 25,70 5,45

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Empresas AES Elpa AES Elpa Aes Sul Aes Sul AES Tiete AES Tiete Afluente Afluente Ampla Energ Ampla Energ

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

set/00 - 67,30 20,99 62,40 14,05 - 23,00 (2,59)

dez/00 - 72,10 72,29 62,20 12,69 - 27,80 12,17

mar/01 - 83,60 (823,27) 61,60 10,99 - 21,50 22,18

jun/01 - 71,80 (33,22) 59,80 3,31 - 22,40 8,12

set/01 - 69,90 32,80 56,30 (14,85) - 20,50 (17,58)

dez/01 38,70 131,79 61,40 72,57 53,40 38,86 - 41,90 91,48

mar/02 40,80 28,83 60,40 18,64 53,70 12,12 - 18,70 42,48

jun/02 43,90 35,41 68,40 60,59 57,20 22,61 - 20,60 11,96

set/02 52,90 (129,10) 85,60 (12,57) 59,70 17,82 - 12,80 (28,02)

dez/02 51,50 56,14 95,00 2,19 65,60 16,34 - 25,20 1,57

mar/03 49,30 (15,69) 90,90 (3,33) 67,60 27,03 - 14,40 10,84

jun/03 42,80 (30,73) 79,70 (5,46) 65,20 26,76 - 13,50 2,14

set/03 41,90 (28,79) 79,10 (8,59) 66,70 26,85 - 12,80 (1,88)

dez/03 29,20 (75,67) 80,80 (1,24) 67,70 34,48 - 17,90 (5,21)

mar/04 29,10 (31,12) 80,60 (6,95) 65,30 32,24 - 12,60 6,38

jun/04 31,10 (39,87) 92,00 (2,16) 65,40 32,78 - 14,40 6,84

set/04 28,70 (51,56) 85,90 (3,01) 65,50 31,40 - 18,30 5,65

dez/04 26,90 (42,00) 87,30 (3,47) 67,70 39,10 - 21,80 5,15

mar/05 25,90 (33,13) 86,90 (3,07) 65,10 33,90 - 22,40 6,50

jun/05 24,80 (82,57) 78,20 (4,75) 63,10 30,98 - 22,10 5,16

set/05 24,90 (9,82) 78,00 8,82 60,10 43,41 - 22,50 8,07

dez/05 22,20 106,97 79,40 (2,52) 57,70 40,96 - - 26,20 5,77

mar/06 20,20 33,47 73,40 (11,73) 55,20 40,64 - 9,45 26,20 10,25

jun/06 19,10 40,91 37,90 12,90 55,90 32,37 - 7,19 26,40 4,16

set/06 18,00 26,88 36,80 11,97 57,30 42,04 - 6,80 32,30 4,97

dez/06 17,10 137,89 35,90 15,74 57,30 56,35 - 8,56 28,10 5,51

mar/07 16,60 28,01 35,60 10,67 55,90 42,61 - 7,63 33,20 11,92

jun/07 13,80 33,58 35,40 9,31 51,90 35,04 - 6,54 34,30 5,97

Media 30,84 3,91 67,38 (14,66) 58,11 24,72 - 6,60 24,14 8,46

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação) Empresas Ampla Invest Ampla Invest EBE EBE Cach Dourada Cach Dourada CEB CEB CEEE-D CEEE-D

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 - - - - -

set/94 - - - 1,60 17,29 -

dez/94 - - - 4,60 12,93 -

mar/95 - - - 4,70 2,86 -

jun/95 - - - 4,90 2,81 -

set/95 - - - 4,50 2,91 -

dez/95 - - - 4,60 (8,15) -

mar/96 - - - 4,70 5,04 -

jun/96 - - - 4,80 2,96 -

set/96 - - - 4,60 4,79 -

dez/96 - - 12,50 (0,54) 4,60 (26,64) -

mar/97 - - 11,90 0,82 4,50 2,81 -

jun/97 - - 11,60 0,85 4,40 5,23 -

set/97 - - 17,40 0,93 4,20 3,41 -

dez/97 - - 7,30 2,07 4,50 1,18 -

mar/98 - 20,80 (1,92) 7,00 2,54 4,50 4,34 -

jun/98 - 21,10 1,92 6,60 2,26 4,20 5,19 -

set/98 - 17,30 (0,74) 6,20 2,29 3,80 5,69 -

dez/98 - 18,30 (1,42) 6,30 3,94 4,20 (3,66) -

mar/99 - 24,10 (14,30) 6,20 2,56 3,90 1,01 -

jun/99 - 25,90 (3,35) 5,80 2,51 3,70 0,67 -

set/99 - 35,90 4,06 5,40 2,55 3,20 3,58 -

dez/99 - 34,20 (3,15) 5,20 3,13 3,70 2,26 -

mar/00 - 33,90 2,34 5,10 3,58 4,30 1,17 -

jun/00 - 33,80 5,03 4,70 3,26 4,90 2,61 -

set/00 - 32,60 13,81 4,20 3,63 4,90 1,11 -

dez/00 - 33,30 23,59 3,90 3,35 4,10 5,44 -

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Empresas Ampla Invest Ampla Invest EBE EBE Cach Dourada Cach Dourada CEB CEB CEEE-D CEEE-D

mar/01 - 35,80 6,30 3,50 3,45 4,50 0,98 -

jun/01 - 36,50 22,00 2,90 3,37 5,30 (1,76) -

set/01 - 42,00 3,90 - (6,70) 5,60 (7,10) -

dez/01 - 29,30 4,80 - - 9,10 25,45 -

mar/02 - 34,00 7,15 - 11,60 (4,93) -

jun/02 - 12,90 1,06 - 10,90 0,26 -

set/02 - 18,40 6,10 - 11,50 (3,14) -

dez/02 - 21,80 12,74 - 11,10 (2,31) -

mar/03 - 24,00 2,66 - 10,50 (2,70) -

jun/03 - 23,60 6,33 - 10,10 (1,98) -

set/03 - 25,80 4,13 - 7,90 3,82 -

dez/03 - 22,70 11,31 - 23,90 13,60 -

mar/04 - 22,40 12,46 - 23,20 3,68 -

jun/04 - 26,20 6,75 - 22,60 (4,88) -

set/04 - 25,50 1,13 - 23,10 (0,03) -

dez/04 - 26,80 14,07 - 23,40 27,63 -

mar/05 - 27,70 4,89 - 24,10 (20,05) -

jun/05 - 32,10 11,53 - 22,80 7,22 -

set/05 - 33,40 4,58 - 20,80 3,24 -

dez/05 17,40 78,11 33,70 5,87 - 16,20 14,14 -

mar/06 1,20 - 33,60 10,95 - 9,30 1,65 -

jun/06 1,20 (0,12) 35,10 5,91 - 16,40 (72,73) -

set/06 0,40 (0,01) 32,80 12,25 - 11,30 19,32 -

dez/06 14,50 285,59 30,80 16,85 - 13,50 (7,03) 3,10 1.199,82

mar/07 - (0,06) 28,80 10,39 - 9,40 0,82 8,20 228,51

jun/07 - (0,17) 26,30 8,06 - 8,20 20,17 8,30 166,78

Media 4,96 51,90 28,24 6,32 7,04 1,90 9,17 1,39 6,53 531,71

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas CEEE-GT CEEE-GT Celesc Celesc Celg Celg Celpa Celpa Celpe Celpe

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 - 3,30 4,13 29,60 (4,82) - - set/94 - 3,00 3,61 30,70 (1,14) - - dez/94 - 2,40 0,56 25,60 (0,86) - - mar/95 - 2,10 1,07 24,50 (0,93) - - jun/95 - 2,30 0,35 25,40 (0,28) - - set/95 - 2,00 3,14 24,70 (0,51) - - dez/95 - 2,00 (4,29) 23,90 1,59 - - mar/96 26,70 1,83 4,10 1,65 29,10 1,13 - - 3,31 jun/96 27,10 2,14 3,00 0,15 29,00 1,99 - 3,80 2,07 set/96 28,20 (0,36) 2,30 0,89 28,50 2,31 - 4,10 0,63 dez/96 29,00 6,77 3,90 (4,64) 28,00 (491,10) - 4,10 (10,56) mar/97 28,30 2,72 2,00 1,21 47,60 90,52 - 4,70 1,25 jun/97 26,30 (1,48) 2,30 1,11 47,00 105,15 - 4,50 0,97 set/97 27,60 (23,14) 2,30 1,54 50,40 96,86 - 5,00 1,51 dez/97 20,80 (28,01) 2,20 0,08 48,40 32,00 - (1,78) 5,70 0,91 mar/98 20,40 3,00 4,60 1,34 35,20 15,59 26,50 (0,78) 6,10 2,26 jun/98 21,70 0,92 3,90 0,58 33,70 15,49 15,00 1,35 6,10 2,26 set/98 22,40 2,64 4,20 0,80 31,90 13,70 14,50 0,08 9,40 0,80 dez/98 22,90 (13,05) 8,10 0,67 29,90 (113,78) 15,30 9,12 12,70 4,01 mar/99 25,80 (0,63) 7,40 0,08 31,90 (351,42) 18,90 1,67 17,60 4,21 jun/99 25,50 (8,94) 8,30 (0,31) 35,30 (16,01) 24,60 1,71 18,10 4,66 set/99 27,20 1,45 8,90 0,47 35,30 (25,51) 25,50 5,23 18,10 2,61 dez/99 27,30 (2,74) 9,00 1,40 39,60 2,23 26,30 4,24 18,60 2,85 mar/00 26,70 (5,51) 9,30 0,66 23,50 2,58 24,30 2,06 19,60 3,93 jun/00 27,20 (13,16) 9,00 1,32 22,50 0,20 24,60 (0,19) 19,40 6,29

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Empresas CEEE-GT CEEE-GT Celesc Celesc Celg Celg Celpa Celpa Celpe Celpe

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

set/00 27,80 (11,92) 9,00 1,22 22,10 4,64 28,90 2,36 16,40 4,61 dez/00 24,40 11,04 8,80 (0,84) 26,00 (9,59) 28,80 3,92 15,80 6,44 mar/01 25,40 1,07 9,00 2,42 26,10 5,09 34,80 6,40 13,90 4,00 jun/01 26,40 (11,36) 9,30 0,82 26,30 (4,61) 30,80 8,27 17,30 8,13 set/01 28,30 (3,22) 9,60 0,95 29,70 (12,84) 32,30 1,56 15,80 0,17 dez/01 26,20 10,43 10,10 6,04 32,40 55,15 24,60 3,52 26,20 11,78 mar/02 25,90 (1,27) 8,50 7,38 24,30 9,34 20,90 0,00 25,40 1,06 jun/02 29,50 (2,83) 8,30 5,15 23,20 (87,25) 21,40 3,84 33,80 2,59 set/02 35,60 1,47 8,10 5,43 25,70 8,39 21,80 0,89 33,10 1,26 dez/02 35,40 13,48 9,50 (58,35) 29,20 (9,41) 23,10 6,58 40,10 4,13 mar/03 34,30 (9,02) 1,70 13,40 28,70 (12,60) 24,90 3,42 36,80 3,02 jun/03 32,40 (16,30) 2,30 6,86 26,40 (50,09) 22,00 6,15 37,00 5,52 set/03 31,60 16,74 2,20 9,72 22,50 (52,60) 20,90 3,78 35,50 4,63 dez/03 30,40 (45,48) 2,10 17,41 22,20 176,84 19,70 7,79 34,20 2,78 mar/04 29,30 3,82 1,60 7,13 18,00 162,46 18,80 5,78 30,20 2,08 jun/04 29,20 (26,51) 1,40 6,08 17,60 1.635,23 18,80 5,96 32,60 1,26 set/04 27,70 (116,34) 1,30 9,15 18,90 54,99 18,50 7,38 33,80 5,56 dez/04 26,00 63,35 1,20 34,44 17,90 75,61 17,00 11,81 32,10 7,59 mar/05 25,40 55,06 6,10 13,79 18,80 36,86 14,50 6,23 32,10 6,67 jun/05 23,40 36,21 5,70 14,63 18,20 2,80 13,10 5,25 32,60 7,35 set/05 23,10 31,02 5,40 23,37 18,50 (111,39) 10,30 4,79 32,80 4,31 dez/05 22,40 64,42 6,60 13,12 17,30 6,22 9,70 5,64 34,00 6,60 mar/06 23,80 53,72 6,60 17,16 12,00 (3,61) 10,70 4,84 32,30 6,92 jun/06 23,10 30,58 6,10 14,98 12,20 (1,83) 12,50 5,46 32,50 8,99 set/06 22,10 53,03 5,60 15,50 13,80 5,62 12,20 6,02 32,20 4,57 dez/06 24,20 53,62 4,80 16,83 - (24,27) 16,60 7,32 31,50 8,06 mar/07 22,30 28,50 4,50 7,80 20,20 (1,18) 16,90 2,28 33,40 8,36 jun/07 21,60 16,23 3,80 8,03 20,50 (4,70) 16,80 4,05 32,30 10,27 Media 26,48 4,87 5,11 4,48 26,77 23,17 20,33 4,21 22,75 3,97

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007

(Continuação)

Empresas Cemar Cemar Cemat Cemat Cemig Cemig Cesp Cesp Coelba Coelba

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 - - 8,90 2,74 35,90 0,49 - set/94 - - 6,60 2,33 35,80 1,04 - dez/94 - - 6,60 1,55 30,20 0,11 - 7,23 mar/95 - - (3,47) 6,50 0,76 29,00 0,79 21,50 jun/95 - 11,90 (6,24) 6,70 0,89 29,00 0,60 - (0,31) set/95 - 11,30 (5,03) 6,40 0,76 27,00 0,89 22,00 (1,47) dez/95 - 10,60 16,88 6,30 (2,04) 26,60 (2,04) 19,60 1,68 mar/96 - 11,20 (8,28) 6,60 0,75 26,40 1,22 18,50 1,09 jun/96 - 10,80 (10,86) 7,00 0,78 26,40 1,36 18,40 0,01 set/96 - 11,40 (25,14) 7,30 0,96 26,80 1,50 17,70 (0,16) dez/96 - 10,00 371,25 7,40 (5,62) 25,80 (9,58) 25,30 (3,35) mar/97 - 12,00 47,76 8,40 0,69 25,70 1,46 13,50 1,30 jun/97 - 13,00 (24,59) 8,40 1,37 25,30 1,76 26,10 3,19 set/97 - 17,90 (94,38) 8,40 0,89 24,00 1,87 12,80 2,33 dez/97 - 3,35 22,60 (0,01) 8,70 2,82 26,60 (0,50) 12,20 4,06 mar/98 22,50 4,26 17,20 (0,97) 9,60 1,69 22,50 1,93 28,70 4,01 jun/98 21,80 2,53 15,20 0,84 9,60 2,79 22,30 1,87 9,60 2,77 set/98 21,10 3,53 15,20 2,95 9,60 2,27 22,50 1,44 9,00 5,25 dez/98 22,00 1,85 17,00 (0,83) 10,00 1,67 21,30 0,89 24,70 1,60 mar/99 27,40 0,97 16,10 (1,78) 10,00 (0,62) 21,10 1,02 25,40 4,99 jun/99 29,20 0,26 19,50 (0,00) 12,30 2,14 26,40 0,88 33,00 7,48 set/99 30,60 2,73 19,60 4,09 12,00 2,24 34,80 1,03 36,70 5,50 dez/99 33,90 (3,08) 22,50 (1,62) 14,10 0,97 39,00 0,75 38,30 7,32 mar/00 33,10 0,30 42,00 (2,02) 12,90 1,93 36,10 1,42 35,90 7,27 jun/00 34,30 1,40 40,80 4,16 13,10 2,39 34,30 0,86 35,60 7,33 set/00 34,30 (0,53) 42,10 2,27 12,50 2,97 34,30 1,49 31,10 1,25

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Empresas Cemar Cemar Cemat Cemat Cemig Cemig Cesp Cesp Coelba Coelba

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

dez/00 36,20 (46,15) 40,90 2,18 12,50 1,12 35,00 1,62 16,20 12,75 mar/01 40,70 2,10 40,70 - 14,30 2,45 37,40 1,73 34,80 3,71 jun/01 42,60 7,54 32,60 9,31 14,80 2,97 43,50 1,98 19,00 7,95 set/01 46,50 79,88 35,20 0,83 14,90 0,17 41,40 1,76 38,70 1,55 dez/01 58,80 (203,80) 30,90 17,89 16,90 7,17 46,90 0,73 43,70 20,19 mar/02 59,90 28,78 29,00 5,47 18,00 3,93 40,40 1,88 41,90 4,16 jun/02 59,10 (66,80) 29,80 (2,39) 17,10 1,62 39,30 3,04 44,10 1,13 set/02 59,70 (9,15) 30,70 11,87 21,10 1,07 46,00 6,19 45,80 4,54 dez/02 60,00 (20,21) 31,80 14,87 25,00 1,58 60,70 1,69 47,10 9,15 mar/03 65,60 (6,19) 32,60 6,91 24,50 2,11 58,00 1,49 44,30 3,91 jun/03 68,50 1,34 40,10 7,22 25,30 4,94 56,10 3,02 46,70 10,91 set/03 68,30 (5,21) 36,40 10,66 21,90 5,94 49,40 3,15 46,60 5,68 dez/03 69,70 (23,47) 37,40 9,13 23,60 6,26 51,50 4,67 41,70 8,69 mar/04 70,00 (6,82) 28,20 9,85 25,70 6,78 52,00 2,75 40,40 7,44 jun/04 73,50 (49,97) 27,90 13,39 24,70 5,60 52,10 2,96 41,90 11,23 set/04 81,10 22,49 28,90 14,07 25,00 5,81 55,50 3,29 42,50 8,45 dez/04 59,30 6,37 18,00 10,74 24,80 7,27 53,00 5,57 40,70 11,37 mar/05 54,60 6,61 17,40 16,08 25,10 9,58 51,90 2,05 41,60 21,41 jun/05 56,50 5,72 23,10 13,19 23,90 8,56 51,90 1,70 39,30 11,82 set/05 51,60 14,49 17,30 10,66 24,70 6,66 43,30 2,68 37,20 5,33 dez/05 52,70 24,24 17,80 7,33 24,50 (0,12) 41,50 1,43 33,90 17,53 mar/06 38,50 11,66 19,60 7,47 24,90 7,49 40,50 1,85 41,00 17,93 jun/06 40,50 10,71 20,20 7,01 29,00 5,09 41,50 2,65 40,40 11,56 set/06 41,00 16,90 19,70 8,22 28,60 8,22 41,10 2,37 38,70 16,08 dez/06 38,70 18,54 23,20 6,97 33,50 11,60 27,20 2,53 37,20 18,41 mar/07 38,80 13,28 23,60 5,23 33,00 9,22 26,30 1,73 40,50 14,82 jun/07 49,30 14,00 22,90 4,96 32,50 10,30 24,70 1,62 39,20 18,80 Media 47,09 (3,48) 23,76 9,88 16,75 3,27 36,39 1,56 32,35 7,14

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas Coelce Coelce Copel Copel Cosern Cosern CPFL Energia CPFL Energia CPFL

Geração CPFL Geração

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 - 11,80 3,27 - - - set/94 - 13,10 2,18 - - - dez/94 - 6,80 (3,50) - - - mar/95 - (0,72) 6,70 1,56 - - - jun/95 15,90 (1,40) 7,30 0,93 - - - set/95 15,20 (0,88) 7,30 0,97 - - - dez/95 15,20 2,74 7,70 (3,25) - - - mar/96 16,20 1,07 8,80 1,57 - - - jun/96 15,80 1,02 9,50 1,50 - - - set/96 16,40 3,75 9,80 1,56 - - - dez/96 16,30 (11,97) 10,70 (10,61) - - - mar/97 17,60 3,96 10,90 1,49 - - - jun/97 17,30 2,87 13,70 1,77 - - - set/97 16,00 1,89 16,40 1,89 - - - dez/97 15,50 (4,29) 14,50 2,08 - (47,74) - - mar/98 14,90 (11,71) 15,10 2,12 21,70 5,12 - - jun/98 15,00 4,74 15,50 2,12 19,10 7,88 - - set/98 15,00 6,94 14,60 2,26 18,90 7,40 - - dez/98 14,90 5,61 14,70 1,67 17,80 13,49 - - mar/99 14,30 6,24 15,40 1,21 20,40 11,64 - - jun/99 14,70 4,32 18,30 1,91 21,30 8,34 - - set/99 14,20 3,23 19,00 2,97 29,30 4,58 - - dez/99 7,90 0,96 19,60 2,54 31,40 10,14 - 448,33 - mar/00 8,20 2,00 18,40 2,93 31,00 12,18 58,30 0,25 - jun/00 8,30 3,01 17,90 2,63 30,20 14,17 70,50 2,92 - set/00 9,20 3,10 17,40 4,17 34,20 10,63 90,20 (0,10) - 1,26

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Empresas Coelce Coelce Copel Copel Cosern Cosern CPFL Energia CPFL Energia CPFL

Geração CPFL Geração

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

dez/00 9,10 0,59 17,20 3,94 33,60 9,90 94,90 (15,67) 8,10 (4,38) mar/01 11,20 2,48 17,30 2,64 25,30 5,55 103,70 0,47 8,80 4,43 jun/01 11,90 2,76 18,20 2,57 25,00 6,69 133,20 0,39 8,90 27,09 set/01 17,50 0,67 18,20 2,91 25,20 (0,66) 146,80 0,49 6,60 41,74 dez/01 20,30 9,22 19,00 6,00 34,50 20,04 164,80 (24,04) 4,30 4,62 mar/02 18,70 4,29 16,50 4,58 31,80 3,47 97,50 0,27 41,80 0,02 jun/02 19,80 2,57 15,90 2,55 34,40 1,58 165,30 0,94 2,50 0,73 set/02 25,80 4,13 20,70 1,92 40,20 2,92 180,00 (0,37) 1,30 0,59 dez/02 35,20 3,05 23,30 (3,15) 41,70 6,15 40,50 30,94 1,80 24,64 mar/03 31,60 2,28 25,90 (1,63) 33,80 3,53 57,70 (0,22) 36,30 (0,02) jun/03 29,10 6,49 24,10 5,84 43,00 3,98 48,90 (0,33) 0,60 (0,23) set/03 28,90 3,04 22,20 1,47 40,40 26,80 45,40 0,60 24,52 dez/03 28,50 2,06 21,60 (3,96) - 18,95 47,70 11,88 42,50 8,13 mar/04 28,10 2,65 21,30 3,26 35,30 3,85 46,20 9,61 45,50 9,51 jun/04 28,80 1,84 19,60 2,90 40,00 16,58 47,80 10,10 48,60 5,78 set/04 28,30 0,68 19,90 3,43 38,00 7,23 45,50 6,14 48,70 5,45 dez/04 26,40 3,03 18,70 2,28 37,60 9,00 46,20 10,45 52,60 6,42 mar/05 26,90 4,15 18,50 2,79 37,40 9,21 40,00 10,06 53,00 6,97 jun/05 25,80 7,70 17,50 3,39 36,70 8,41 39,60 11,40 55,00 7,55 set/05 29,70 8,71 17,30 4,29 37,00 7,04 37,10 10,89 54,20 7,51 dez/05 27,90 8,76 16,30 4,73 37,60 10,51 36,30 11,32 54,40 7,35 mar/06 25,70 14,29 18,70 4,92 34,40 9,31 35,90 11,81 53,20 8,76 jun/06 24,20 14,65 17,40 9,41 33,40 7,99 35,80 12,56 54,00 8,75 set/06 22,40 10,75 17,50 4,69 32,80 10,76 36,10 12,68 55,30 7,98 dez/06 22,20 9,04 17,10 13,54 31,40 14,37 37,00 12,83 57,00 9,86 mar/07 19,30 17,03 21,80 7,52 33,80 9,94 36,80 14,99 56,10 9,40 jun/07 18,80 6,13 17,50 6,15 34,20 13,97 35,50 15,38 56,20 11,22 Media 19,51 3,59 16,35 2,43 32,05 7,32 68,39 21,35 34,44 8,77

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas CPFL

Paratininga CPFL Paratininga Dinâmica Ene Dinâmica Ene Elektro Elektro Eletrobrás Eletrobras Eletropaulo Eletropaulo

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 - - - 18,10 1,81 - set/94 - - - 18,50 (3,44) - dez/94 - - - 16,20 (0,77) - mar/95 - - - 16,40 0,80 - jun/95 - - - 13,90 (1,13) - set/95 - - - 10,40 1,14 - dez/95 - - - 13,80 (1,89) - mar/96 - - - 16,40 0,55 - jun/96 - - - 13,80 0,66 - set/96 - - - 13,90 0,58 - dez/96 - - - 13,90 (5,37) - mar/97 - - - 17,30 0,72 - jun/97 - - - 15,10 0,73 - set/97 - - - 15,20 0,77 - dez/97 - - - 16,60 3,51 - mar/98 - - - 9,60 0,79 - 6,64 jun/98 - - - 2,08 18,30 0,87 29,20 14,90 set/98 - - - 6,02 18,40 (2,04) 34,20 14,71 dez/98 - - - 3,90 18,80 4,25 20,10 10,25 mar/99 - - 41,50 (1,60) 10,40 0,76 23,60 5,69 jun/99 - - 20,70 (0,81) 6,40 0,60 18,20 8,75 set/99 - - 19,70 (3,37) 7,30 1,24 16,70 7,24 dez/99 - - 20,70 (0,47) 8,10 1,20 20,90 10,68 mar/00 - - 3,20 1,92 13,50 0,81 23,50 5,20 jun/00 - - 3,20 0,91 9,10 0,89 14,00 6,82 set/00 - - 3,30 1,47 10,20 0,91 26,10 7,93

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Empresas CPFL

Paratininga CPFL Paratininga Dinâmica Ene Dinâmica Ene Elektro Elektro Eletrobrás Eletrobras Eletropaulo Eletropaulo

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

dez/00 - - 3,30 3,80 10,40 4,33 25,70 5,83 mar/01 - - 4,70 6,83 18,40 1,27 31,80 3,72 jun/01 - - 4,90 4,72 11,10 0,95 35,00 10,90 set/01 - 8,17 - 5,30 4,88 11,30 1,33 35,90 10,19 dez/01 33,90 72,29 - 6,70 29,89 12,00 3,55 37,40 23,40 mar/02 39,30 11,25 - 6,90 4,06 19,10 0,85 33,90 9,17 jun/02 41,20 (13,56) - 8,30 (9,47) 12,10 0,69 35,40 7,06 set/02 44,50 21,20 - 7,80 (3,98) 13,00 0,87 37,00 12,31 dez/02 44,20 8,16 - 10,70 (42,07) 13,90 1,05 43,20 (8,90) mar/03 26,40 8,71 - 11,90 (16,25) 24,30 1,42 41,90 4,16 jun/03 25,50 13,36 - 10,30 526,40 15,30 0,64 39,90 5,40 set/03 26,40 10,25 - 10,00 (155,52) 15,10 (3,50) 34,70 7,14 dez/03 22,60 50,35 - 9,60 130,65 14,10 13,91 33,40 19,68 mar/04 17,40 27,09 - 9,90 119,67 28,10 (0,07) 32,10 8,72 jun/04 25,90 37,44 - 10,10 297,05 14,00 (0,11) 32,00 11,15 set/04 24,60 (21,82) - 11,10 63,04 13,20 (0,76) 34,30 14,66 dez/04 28,30 14,14 - 10,60 45,15 13,20 10,83 31,50 12,15 mar/05 25,20 16,07 - 10,10 41,36 26,80 (0,28) 29,50 9,87 jun/05 24,40 19,33 - 8,50 30,83 13,50 (0,29) 28,50 21,70 set/05 22,00 13,67 - 6,60 12,95 8,00 (0,69) 27,20 (5,01) dez/05 20,80 44,92 - 23,80 18,31 8,10 8,82 27,30 10,99 mar/06 34,80 39,96 - 27,00 19,62 22,70 (0,21) 24,40 17,54 jun/06 37,70 55,81 - (0,03) 25,90 15,31 8,90 (0,21) 22,20 20,42 set/06 37,10 46,26 - (0,14) 29,80 14,50 8,90 (0,37) 20,90 13,08 dez/06 35,50 57,16 - (0,04) 27,60 20,81 9,00 8,68 19,70 16,10 mar/07 33,70 - (0,56) 28,10 19,22 21,40 2,10 18,70 13,20 jun/07 - 116,34 - (0,41) 28,10 15,54 20,90 1,33 18,20 13,71 Media 30,71 28,55 - (0,23) 13,60 33,17 14,50 1,23 26,24 10,19

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas Eletropaulo (Antiga)

Eletropaulo (Antiga) EMAE EMAE Energias BR Energias BR Energisa Energisa Enersul Enersul

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 17,30 (1,97) - - - 15,30 0,79 set/94 18,20 0,55 - - - 25,30 22,94 dez/94 16,00 (1,24) - - - 8,40 13,88 mar/95 14,60 (1,20) - - - 10,90 9,01 jun/95 13,90 (1,64) - - - 15,20 9,29 set/95 13,00 (2,38) - - - 19,90 8,87 dez/95 13,70 4,75 - - - 26,10 (24,14) mar/96 12,20 4,40 - - - 27,60 7,97 jun/96 - 4,71 - - - 27,00 10,30 set/96 - 4,93 - - - 28,30 9,75 dez/96 - (28,36) - - - 28,70 (58,61) mar/97 20,10 2,86 - - - 35,00 11,20 jun/97 24,30 4,01 - - - 37,70 12,52 set/97 24,20 2,32 - - - 40,50 12,10 dez/97 22,00 (2,56) - - - 22,50 13,01 mar/98 20,10 - (1,24) - - 24,30 0,92 jun/98 - 1,90 (0,93) - - 22,20 1,29 set/98 - 1,70 2,90 - - 22,20 2,14 dez/98 - 1,30 2,93 - - 8,82 23,60 1,75 mar/99 - 1,10 (0,67) - 34,50 2,61 19,20 (0,57) jun/99 - 0,90 (1,40) - 35,00 3,11 21,00 1,49 set/99 - 0,70 0,70 - 34,80 3,45 21,90 2,24 dez/99 - 0,60 0,92 - 36,10 1,11 24,90 1,50 mar/00 - - 0,54 - 42,70 0,89 24,10 1,51 jun/00 - - 0,31 - 27,40 1,37 22,80 1,94 set/00 - - 1,01 - 25,60 0,88 25,80 2,30

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Empresas Eletropaulo (Antiga)

Eletropaulo (Antiga) EMAE EMAE Energias BR Energias BR Energisa Energisa Enersul Enersul

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

dez/00 - - 3,18 - 26,60 1,94 27,10 2,91 mar/01 - - 1,00 - 33,40 3,83 29,90 2,87 jun/01 - - 0,50 - 30,40 5,69 31,60 1,99 set/01 - - 0,04 - 30,60 6,92 35,90 (3,42) dez/01 - - 2,25 - 33,10 (7,38) 37,40 22,31 mar/02 - - 1,24 - 31,00 2,88 35,70 6,06 jun/02 - - 2,03 - 27,00 8,67 36,00 (4,84) set/02 - - 5,11 - 29,50 4,11 41,00 1,90 dez/02 - - (1,89) - 9,02 28,70 3,05 40,80 2,36 mar/03 - 1,40 (1,48) 25,00 30,20 5,49 43,10 2,31 jun/03 - 1,50 (1,21) - 28,60 4,86 41,40 6,94 set/03 - 1,40 0,08 - 28,10 4,29 39,30 6,89 dez/03 - 3,50 (0,26) - 27,31 29,90 6,75 37,10 6,88 mar/04 - 3,40 0,17 43,70 29,20 7,14 36,10 9,37 jun/04 - 3,30 (0,34) - 28,60 4,64 35,30 6,76 set/04 - 3,20 (0,96) - 28,90 5,96 36,60 8,79 dez/04 - 2,90 1,62 - 40,10 28,70 4,64 35,00 8,37 mar/05 - 2,80 (2,15) 45,10 (0,55) 29,90 5,21 35,80 19,19 jun/05 - 2,70 (2,84) 9,00 18,70 30,10 11,81 37,70 7,47 set/05 - 2,60 (0,20) 45,00 4,28 31,50 5,02 35,00 5,51 dez/05 - 2,40 (2,43) 33,70 3,08 35,00 12,93 37,20 3,64 mar/06 - 2,20 (2,94) 33,30 5,96 35,40 8,31 36,60 6,08 jun/06 - 2,00 (2,99) 33,30 2,66 34,10 8,65 36,30 2,24 set/06 - 1,80 (3,07) 34,40 8,16 35,10 10,24 35,70 5,45 dez/06 - 1,70 (2,48) 34,20 7,53 36,70 8,60 35,30 6,22 mar/07 - 3,50 (3,19) 32,70 6,86 48,30 24,16 36,30 jun/07 - 3,40 (4,17) 32,00 5,87 61,00 25,61 - 11,21 Media 17,69 (0,72) 1,44 (0,27) 33,27 10,69 33,62 6,18 30,47 4,44

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas EPTE EPTE Equatorial Equatorial Escelsa Escelsa F Cataguazes F Cataguazes Ger

Paranap Ger Paranap

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 - - - 1,80 0,74 - set/94 - - - 4,00 0,62 - dez/94 - - - (1,60) 3,30 4,01 - mar/95 - - 0,10 7,10 0,85 - jun/95 - - - 3,40 0,71 - set/95 - - - (1,06) 4,40 0,57 - dez/95 - - 0,10 1,59 4,10 0,03 - mar/96 - - 0,20 2,25 8,40 1,17 - jun/96 - - 0,20 1,05 3,70 0,86 - set/96 - - 0,20 1,46 4,10 1,89 - dez/96 - - 0,20 (11,51) 5,10 (12,84) - mar/97 - - 0,20 2,39 10,40 2,81 - jun/97 - - 0,20 1,93 13,00 2,21 - set/97 - - 0,20 2,76 24,00 3,36 - dez/97 - - 34,40 3,65 24,50 3,31 - mar/98 - 0,71 - 43,20 3,43 44,70 2,99 - jun/98 1,20 0,84 - 33,50 3,13 43,90 3,90 - set/98 1,10 0,82 - 33,90 3,42 44,40 3,63 - dez/98 1,20 0,36 - 41,30 2,18 45,50 3,58 - - mar/99 1,10 0,76 - 39,30 0,91 45,70 4,07 0,20 - jun/99 1,10 0,91 - 46,40 1,27 46,10 4,14 0,20 1,23 set/99 0,90 0,30 - 47,50 2,10 47,80 5,06 0,20 1,49 dez/99 1,10 (0,57) - 49,30 2,53 48,60 1,56 0,20 1,60 mar/00 1,20 0,57 - 47,70 2,67 51,00 2,87 22,80 1,92 jun/00 1,10 (0,15) - 46,30 2,15 34,40 4,89 23,00 2,62 set/00 1,60 0,59 - 47,20 1,93 33,70 3,89 23,20 1,39

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Empresas EPTE EPTE Equatorial Equatorial Escelsa Escelsa F Cataguazes F Cataguazes Ger

Paranap Ger Paranap

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

dez/00 1,20 0,35 - 46,60 10,99 35,00 6,79 23,90 1,89 mar/01 2,00 0,19 - 48,30 4,36 38,50 9,10 24,00 2,37 jun/01 2,00 0,57 - 51,50 (0,05) 34,40 13,99 24,20 1,98 set/01 2,40 0,88 - 53,80 (6,49) 35,70 18,86 25,10 0,59 dez/01 4,10 (1,65) - 58,30 33,87 38,70 (5,01) 25,70 3,81 mar/02 - - 49,30 8,19 40,00 11,23 24,90 2,29 jun/02 - - 50,80 (5,87) 39,50 10,66 24,10 2,30 set/02 - - 59,70 40,83 41,30 18,46 24,80 1,60 dez/02 - - 73,40 24,58 43,80 10,58 26,10 3,12 mar/03 - - 68,90 20,78 41,90 20,33 29,40 2,42 jun/03 - - 69,20 8,57 40,00 17,61 32,70 4,31 set/03 - - 63,80 14,24 39,20 18,22 32,60 3,23 dez/03 - - 63,20 14,35 41,60 24,40 33,20 3,89 mar/04 - - 60,70 21,94 39,90 23,60 31,30 2,83 jun/04 - - 62,40 22,09 40,10 18,20 33,50 3,04 set/04 - - 64,60 14,10 40,40 23,57 34,50 4,28 dez/04 - - 59,90 14,04 41,00 22,70 34,70 3,09 mar/05 - - 55,60 30,33 41,50 24,41 34,50 2,60 jun/05 - - 56,30 12,13 40,60 32,02 34,30 3,77 set/05 - - 54,70 (18,76) 38,00 26,31 33,80 2,90 dez/05 - - 26,42 32,40 9,34 40,30 42,00 32,70 3,03 mar/06 - 32,40 10,16 32,70 8,57 43,10 30,43 33,70 2,56 jun/06 - 34,00 7,02 34,20 2,23 42,00 23,43 32,90 3,13 set/06 - 31,00 11,90 35,30 12,35 61,50 29,84 32,20 2,16 dez/06 - 30,00 11,42 36,00 8,87 61,90 22,41 32,20 2,76 mar/07 - 30,30 8,50 34,60 59,80 32,10 3,11 jun/07 - 39,80 9,47 - 15,43 - 31,40 2,97 Media 1,55 0,34 33,20 12,13 40,00 7,28 33,43 10,69 26,14 2,47

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas Lenergia Lenergia Even Even Light S/A Light S/A Laght Par Laght Par Neoenergia Neoenergia

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 - - 10,10 0,43 - - set/94 - - (22,92) 10,50 1,02 - - dez/94 - - (0,41) 10,00 0,47 - - mar/95 - - (0,02) 8,30 0,85 - - jun/95 - - 0,02 7,70 0,70 - - set/95 - - (2,93) 7,60 0,38 - - dez/95 - - (4,60) 7,30 (1,72) - - mar/96 - 0,20 (0,03) 7,20 2,72 - - - jun/96 - - (0,08) 13,30 1,32 - - - set/96 - - (0,07) 5,40 (1,41) - (0,00) - dez/96 - 2,40 (16,38) 7,30 (10,78) - 0,08 - mar/97 - 1,60 (0,03) 8,90 4,76 - (0,02) - jun/97 - 3,50 (0,03) 8,70 3,19 - (0,02) - set/97 - 3,70 (0,01) 8,90 5,24 - (0,02) - dez/97 - (1,42) 3,60 23,87 6,20 5,95 - (0,03) - mar/98 35,40 0,15 43,50 (0,01) 10,30 6,19 - (0,15) - jun/98 39,70 0,22 3,80 (0,01) 5,90 4,81 - (1,18) - set/98 37,20 (0,02) 3,90 (0,02) 4,60 21,87 - (0,80) - dez/98 41,20 (0,33) 0,20 22,15 33,60 13,60 - (132,83) - mar/99 38,30 (0,10) 39,30 (0,03) 38,90 12,49 - (0,99) - jun/99 37,80 (0,16) 0,40 (0,03) 45,50 10,85 - (2,80) - set/99 29,20 (0,33) - (0,02) 43,80 12,52 - (1,48) - dez/99 29,80 0,30 - 12,73 49,00 14,80 3,40 1,57 - mar/00 28,80 (0,03) 47,60 (0,03) 43,10 13,06 9,10 (2,15) - jun/00 29,30 (0,71) - (0,04) 42,80 15,85 - (2,00) - set/00 30,90 (0,26) - (0,01) 44,30 11,27 10,40 (1,63) - dez/00 31,20 (0,30) - 34,19 44,60 5,29 10,60 3,53 -

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Empresas Lenergia Lenergia Even Even Light S/A Light S/A Laght Par Laght Par Neoenergia Neoenergia

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

mar/01 34,00 (0,32) 48,20 (0,01) 49,70 9,82 10,10 0,07 - 2,58 jun/01 31,60 (0,33) - (0,04) 52,20 18,56 10,60 (0,12) 29,80 3,32 set/01 31,40 (2,58) - (0,02) 53,50 22,56 11,30 (0,54) 31,10 0,98 dez/01 31,70 2,03 - 63,46 55,50 (631,64) 11,40 0,66 37,20 11,94 mar/02 31,30 (0,16) 49,30 (0,05) 62,00 (349,35) 11,80 0,22 35,90 1,75 jun/02 33,00 (0,15) - (0,08) 48,60 5,75 11,80 0,39 40,50 1,52 set/02 34,10 (0,58) - (1,34) 44,70 (7,76) 11,20 0,40 40,00 2,13 dez/02 41,60 (0,31) - 98,06 48,80 (3,77) 10,40 (0,20) 41,70 4,40 mar/03 43,20 (0,26) 68,90 (0,02) 56,70 17,99 9,30 0,62 39,90 2,06 jun/03 45,50 0,23 - (0,07) 56,40 8,10 8,60 (0,60) 38,30 5,27 set/03 46,00 0,09 - (0,01) 53,70 (20,52) 8,50 (1,96) 38,00 5,01 dez/03 48,60 0,28 - 98,59 57,20 56,19 8,50 2,20 36,50 4,32 mar/04 51,40 0,21 60,70 (0,29) 53,90 31,52 8,50 0,08 36,10 4,14 jun/04 54,60 0,17 - (0,02) 52,80 35,25 8,60 (0,14) 36,40 5,58 set/04 46,70 0,35 - (0,00) 56,40 14,38 8,70 (0,52) 37,20 6,21 dez/04 47,30 0,67 - 95,18 53,10 24,37 8,80 (0,57) 35,30 7,04 mar/05 51,40 0,58 55,30 (0,17) 50,50 8,33 8,70 (0,71) 35,80 10,81 jun/05 52,80 0,54 - 0,17 49,10 (4,23) 8,80 (0,53) 35,60 7,88 set/05 43,40 0,50 - 45,40 4,02 9,00 (0,50) 34,30 6,89 dez/05 44,90 1,27 - 41,40 21,48 9,10 (2,70) 34,40 8,70 mar/06 42,10 0,66 - 39,80 11,63 9,30 (0,46) 34,00 8,07 jun/06 43,90 0,77 - 38,40 3,23 9,40 (0,17) 33,50 7,06 set/06 45,70 0,90 - 38,00 (9,63) 9,50 (0,23) 33,00 6,71 dez/06 47,70 0,74 - 37,50 19,02 9,50 (0,06) 32,10 8,25 mar/07 48,20 0,86 - 35,50 15,58 9,50 (0,59) 32,50 7,29 jun/07 49,40 0,86 - 32,80 12,73 9,60 (0,61) 31,80 9,20 Media 40,38 0,10 10,38 9,06 34,13 (10,01) 6,52 (3,21) 35,45 5,73

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas Paul F Luz Paul F Luz Rede Energia Rede Energia Rio Gde Energia

Rio Gde Energia Terna Part Terna Part Tractebel Tractebel

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 6,90 1,97 - - - - set/94 9,50 1,57 - - - - dez/94 8,50 2,54 - - - - mar/95 7,10 (0,22) - - - - jun/95 7,90 (0,40) - - - - set/95 7,10 (1,26) - - - - dez/95 7,50 1,76 - - - - mar/96 7,20 1,73 - - - - jun/96 7,10 1,49 - - - - set/96 8,50 2,67 - - - - dez/96 8,00 (16,47) - - - - mar/97 7,70 3,18 - - - - jun/97 5,80 3,02 - - - - set/97 4,20 3,45 - - - - dez/97 4,10 (0,53) - - - - mar/98 4,30 2,90 - - - - 1,44 jun/98 21,20 6,35 - - - 29,40 2,18 set/98 20,70 4,93 - 4,30 - 5,69 - 30,20 2,10 dez/98 20,30 5,18 51,30 17,37 34,40 0,23 - 29,00 2,94 mar/99 16,50 2,84 32,80 0,78 5,40 1,21 - 28,50 3,11 jun/99 32,00 7,20 39,90 0,18 5,70 2,16 - 32,20 2,80 set/99 33,30 7,49 43,30 (1,00) 5,90 2,97 - 31,70 1,43 dez/99 35,20 2,10 - 57,48 9,10 (6,94) - 32,70 2,72 mar/00 13,00 0,74 47,20 6,16 9,10 2,67 - 32,70 4,62 jun/00 15,70 1,79 47,20 6,62 9,20 3,27 - 32,40 2,48 set/00 16,50 0,38 50,90 10,22 9,20 3,45 - 33,30 3,88

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Empresas Paul F Luz Paul F Luz Rede Energia Rede Energia Rio Gde Energia

Rio Gde Energia Terna Part Terna Part Tractebel Tractebel

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

dez/00 17,00 3,14 51,30 30,12 10,60 (9,28) - 33,70 6,08 mar/01 24,90 0,68 54,40 15,61 32,00 2,00 - 37,00 6,36 jun/01 8,40 2,45 50,40 20,47 11,70 5,11 - 39,30 3,92 set/01 14,90 (3,17) 50,50 1,86 11,60 3,64 - 39,70 3,90 dez/01 29,80 14,26 38,80 28,20 11,60 8,08 - 42,10 26,42 mar/02 36,90 4,74 37,20 4,71 34,50 4,67 - 33,10 4,23 jun/02 26,70 7,31 36,70 2,29 11,30 5,86 - 33,80 3,45 set/02 31,10 5,08 38,10 4,50 13,50 6,21 - 39,20 1,59 dez/02 37,70 8,19 39,20 28,18 14,70 5,70 - 45,50 4,07 mar/03 44,40 1,50 39,80 19,80 38,90 5,55 - 43,60 6,16 jun/03 41,80 2,08 39,80 28,69 40,50 5,99 - 42,80 6,37 set/03 38,80 15,83 38,40 30,56 32,60 5,76 - 37,60 4,49 dez/03 38,10 11,18 39,50 41,11 32,00 9,74 - 38,90 8,50 mar/04 38,10 3,97 34,70 40,67 30,60 4,02 - 37,60 9,02 jun/04 39,40 11,55 34,30 51,73 30,20 5,78 - 36,90 7,97 set/04 36,50 3,92 34,50 79,69 30,40 5,79 - 37,80 9,91 dez/04 37,50 18,55 30,20 113,27 28,70 7,04 - 35,40 9,06 mar/05 41,20 15,42 27,30 132,46 28,80 5,89 - 32,10 10,31 jun/05 40,80 19,07 26,80 36,98 28,70 4,25 - 31,00 9,78 set/05 37,90 18,17 20,60 34,99 30,30 6,18 - 28,50 9,36 dez/05 36,50 21,62 20,20 16,77 28,30 2,80 - 26,80 10,48 mar/06 38,20 17,96 20,20 28,77 28,50 5,41 - 26,70 11,05 jun/06 38,70 22,02 26,80 34,90 28,80 6,49 - 8,77 24,40 11,52 set/06 36,00 21,74 27,40 39,78 27,60 5,81 55,20 10,09 24,50 10,11 dez/06 38,30 22,62 31,10 34,86 28,60 6,47 54,90 7,14 23,30 9,35 mar/07 37,10 47,55 30,90 19,32 28,80 7,25 47,30 7,06 23,10 13,12 jun/07 37,80 62,19 31,50 20,37 28,00 8,67 47,20 6,79 21,30 10,40 Media 24,38 8,04 37,01 28,97 22,73 4,32 50,04 7,97 33,02 6,75

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 4 – Resultados do endividamento e da razão entre o LAJIR e o patrimônio líquido dos trimestres do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 (Continuação)

Empresas Tran Paulist Tran Paulist VBC Energia VBC Energia

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

jun/94 - - set/94 - - dez/94 - - mar/95 - - jun/95 - - set/95 - - dez/95 - - mar/96 - - jun/96 - - set/96 - - dez/96 - - mar/97 - - jun/97 - - set/97 - - dez/97 - - mar/98 - - jun/98 - - set/98 - - dez/98 - - - 20,73 mar/99 2,80 - 58,40 2,00 jun/99 2,80 0,53 72,40 2,48 set/99 2,10 0,41 74,40 1,73 dez/99 1,90 (0,50) 66,30 15,66 mar/00 2,20 (0,07) 63,40 2,28 jun/00 2,10 (1,15) 65,70 2,24 set/00 2,00 1,47 67,10 3,38 dez/00 2,00 0,60 68,50 12,70

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Empresas Tran Paulist Tran Paulist VBC Energia VBC Energia

endividamento LAJIR/Pat líquido endividamento LAJIR/Pat líquido

mar/01 2,00 0,54 66,60 3,29 jun/01 1,90 0,39 69,70 2,82 set/01 1,90 1,40 62,50 2,69 dez/01 1,80 0,07 69,00 30,12 mar/02 2,70 1,01 57,40 -0,49 jun/02 2,60 0,16 45,10 -0,46 set/02 2,90 1,59 50,80 -0,39 dez/02 3,60 0,70 60,20 97,85 mar/03 3,10 1,40 72,80 -0,69 jun/03 3,20 0,99 72,50 -0,61 set/03 2,60 1,86 65,50 -0,46 dez/03 2,60 1,91 68,10 84,97 mar/04 2,20 2,42 65,80 24,18 jun/04 2,10 1,88 67,70 24,37 set/04 1,80 3,39 66,20 15,43 dez/04 1,70 3,83 66,30 18,26 mar/05 1,30 2,66 60,00 30,83 jun/05 1,10 3,19 60,00 5,75 set/05 0,60 2,96 58,20 18,89 dez/05 0,50 3,15 57,60 26,07 mar/06 0,20 2,63 57,10 23,63 jun/06 0,20 2,99 57,30 21,49 set/06 - 4,87 58,50 36,78 dez/06 - (9,66) 66,20 18,45 mar/07 - 4,33 62,00 21,07 jun/07 - 4,71 60,70 20,29 Media 1,76 1,33 63,47 16,78

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 5 – Dados trimestrais das empresas do setor elétrico brasileiro Empresas em Junho de

1994 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AESElpa - 46,28 0,66 AesSul 377,40 46,28 0,66 AESTiete 170,70 46,28 0,66 Afluente - 46,28 0,66 AmplaEnerg 185.448 (27.390) 33.281 3.598,40 46,28 0,66 (45,13) 400,60 AMPLA Invest 18,10 46,28 0,66 EBE 26,60 46,28 0,66 CDSA (1,10) 46,28 0,66 CEB 6.285,90 46,28 0,66 CEEE-D - 46,28 0,66 CEEE-GT 19,50 46,28 0,66 Celesc 676.713 27.930 24.750 (1.535,10) 46,28 0,66 2.071,18 8,90 Celg 733.257 (35.327) 502.750 0,20 46,28 0,66 (847,55) 27,51 Celpa 10,80 46,28 0,66 Celpe 103,60 46,28 0,66 Cemar 68,50 46,28 0,66 Cemat 82,30 46,28 0,66 Cemig 4.410.703 120.973 454.925 (1.432,30) 46,28 0,66 (1.719,58) (46,43) Cesp 7.323.455 36.078 5.277.005 879,40 46,28 0,66 88,20 269,97 Coelba 10,30 46,28 0,66 Coelce 11,60 46,28 0,66 Copel 2.228.749 72.893 431.134 - 46,28 0,66 1.240,59 38,78 Cosern 31,50 46,28 0,66 CPFLEnergia 31,80 46,28 0,66 CPFLGeracao 38,10 46,28 0,66 CPFLPiratininga 23,60 46,28 0,66 DinamicaEne - 46,28 0,66 Elektro 68,70 46,28 0,66 Eletrobras 42.960.561 778.826 10.342.433 539,30 46,28 0,66 4.832,69 106,36 Eletropaulo 28,20 46,28 0,66 Eletropaulo(Antiga) 4.254.634 (83.994) 1.514.111 161,80 46,28 0,66 (891,80) 62,16 EMAE 30,30 46,28 0,66

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145

Empresas em Junho de 1994

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 46,28 0,66 Energisa 19,90 46,28 0,66 Enersul 367.216 2.897 165.548 (65,50) 46,28 0,66 103,54 18,47 EPTE 73,40 46,28 0,66 Equatorial 21,20 46,28 0,66 Escelsa 7,40 46,28 0,66 FCataguazes 90.229 666 5.998 14.778,00 46,28 0,66 0,67 651,35 GerParanap 2.145,30 46,28 0,66 Ienergia 20,20 46,28 0,66 Iven 979,10 46,28 0,66 LightS/A 4.302.859 18.418 574.018 617,70 46,28 0,66 136,86 88,82 LightPar - 46,28 0,66 Neoenergia - 46,28 0,66 PaulFLuz 1.525.020 29.972 198.251 48,40 46,28 0,66 443,22 44,63 RedeEnergia - 46,28 0,66 RioGdeEner - 46,28 0,66 TernaPart - 46,28 0,66 Tractebel - 46,28 0,66 Tran Paulist - 46,28 0,66 VBCEnergia - 46,28 0,66 Média 5.754.904 78.495 1.627.017 643,83 46,28 0,66 451,08 139,26 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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146

Empresas em Setembro

de 1994 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 48,32 0,66 AesSul 0 377,40 48,32 0,66 AESTiete 0 170,70 48,32 0,66 Afluente 0 - 48,32 0,66 AmplaEnerg 197.939 (9.722) 30.174 1.140,50 48,32 0,66 (45,35) 141,50 AMPLA Invest 0 18,10 48,32 0,66 EBE 0 26,60 48,32 0,66 CDSA 0 (1,10) 48,32 0,66 CEB 306.637 53.023 6.035 6.285,90 48,32 0,66 274,54 127,47 CEEE-D 0 - 48,32 0,66 CEEE-GT 0 19,50 48,32 0,66 Celesc 798.195 28.828 23.532 (85,80) 48,32 0,66 419,83 45,32 Celg 893.581 (10.194) 483.336 0,20 48,32 0,66 (214,22) 31,41 Celpa 0 10,80 48,32 0,66 Celpe 0 103,60 48,32 0,66 Cemar 0 68,50 48,32 0,66 Cemat 0 82,30 48,32 0,66 Cemig 5.226.228 121.648 523.872 (718,60) 48,32 0,66 112.692,78 0,71 Cesp 8.948.704 92.628 5.078.029 47,40 48,32 0,66 1.450,21 42,16 Coelba 0 10,30 48,32 0,66 Coelce 0 11,60 48,32 0,66 Copel 3.127.309 68.257 281.934 42,40 48,32 0,66 965,84 46,64 Cosern 0 31,50 48,32 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 48,32 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 48,32 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 48,32 0,66 DinamicaEne 0 - 48,32 0,66 Elektro 0 68,70 48,32 0,66 Eletrobras 49.398.720 (1.698.190) 10.141.531 (40,70) 48,32 0,66 (31.555,80) 35,52 Eletropaulo 0 28,20 48,32 0,66 Eletropaulo(Antiga) 4.949.521 27.027 1.513.223 161,80 48,32 0,66 287,64 62,01 EMAE 0 30,30 48,32 0,66

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147

Empresas em Setembro de 1994

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 48,32 0,66 Energisa 0 19,90 48,32 0,66 Enersul 433.866 99.514 58.749 (65,50) 48,32 0,66 1.755,85 37,41 EPTE 0 73,40 48,32 0,66 Equatorial 0 21,20 48,32 0,66 Escelsa 0 7,40 48,32 0,66 FCataguazes 105.005 647 5.714 9.177,60 48,32 0,66 1,19 358,43 GerParanap 0 2.145,30 48,32 0,66 Ienergia 0 20,20 48,32 0,66 Iven 48 (11) 0 979,10 48,32 0,66 (0,15) 48,32 LightS/A 5.014.411 51.144 608.257 32,10 48,32 0,66 743,68 45,39 LightPar 0 - 48,32 0,66 Neoenergia 0 - 48,32 0,66 PaulFLuz 1.754.708 27.629 199.496 48,40 48,32 0,66 390,87 46,65 RedeEnergia 0 - 48,32 0,66 RioGdeEner 0 - 48,32 0,66 TernaPart 0 - 48,32 0,66 Tractebel 0 - 48,32 0,66 Tran Paulist 0 - 48,32 0,66 VBCEnergia 0 - 48,32 0,66 Média 5.796.777 (93.197) 1.353.849 465,41 48,32 0,66 6.226,21 76,35 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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148

Empresas em Dezembro

de 1994 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 41,54 0,66 AesSul 0 377,40 41,54 0,66 AESTiete 0 170,70 41,54 0,66 Afluente 0 - 41,54 0,66 AmplaEnerg 148.718 (20.977) 45.465 1.140,50 41,54 0,66 (66,54) 208,05 AMPLA Invest 0 18,10 41,54 0,66 EBE 0 26,60 41,54 0,66 CDSA 0 (1,10) 41,54 0,66 CEB 334.551 43.250 19.258 6.285,90 41,54 0,66 107,68 265,09 CEEE-D 0 - 41,54 0,66 CEEE-GT 0 19,50 41,54 0,66 Celesc 1.090.588 6.067 26.750 8,90 41,54 0,66 98,42 40,69 Celg 1.015.991 (8.742) 505.956 0,20 41,54 0,66 (207,73) 27,77 Celpa 0 10,80 41,54 0,66 Celpe 0 103,60 41,54 0,66 Cemar 0 68,50 41,54 0,66 Cemat 0 82,30 41,54 0,66 Cemig 6.004.411 92.798 548.211 (89,40) 41,54 0,66 1.848,77 33,13 Cesp 9.934.158 11.359 5.330.940 47,40 41,54 0,66 197,50 37,96 Coelba 832.614 60.237 315.919 10,30 41,54 0,66 1.243,01 31,98 Coelce 0 11,60 41,54 0,66 Copel 3.395.148 (118.958) 298.581 42,40 41,54 0,66 (1.941,24) 40,44 Cosern 0 31,50 41,54 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 41,54 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 41,54 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 41,54 0,66 DinamicaEne 0 - 41,54 0,66 Elektro 0 68,70 41,54 0,66 Eletrobras 54.825.760 (419.803) 13.929.690 (40,70) 41,54 0,66 (10.009,00) 27,68 Eletropaulo 0 28,20 41,54 0,66 Eletropaulo(Antiga) 5.677.712 (70.552) 1.492.271 161,80 41,54 0,66 (844,78) 55,12 EMAE 0 30,30 41,54 0,66

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149

Empresas em Dezembro de 1994

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 41,54 0,66 Energisa 0 19,90 41,54 0,66 Enersul 381.018 52.902 74.564 (65,50) 41,54 0,66 1.262,03 27,67 EPTE 0 73,40 41,54 0,66 Equatorial 0 21,20 41,54 0,66 Escelsa 717.021 (11.475) 1.306 7,40 41,54 0,66 (182,61) 41,47 FCataguazes 112.331 4.507 20.229 585,00 41,54 0,66 31,60 94,12 GerParanap 0 2.145,30 41,54 0,66 Ienergia 0 20,20 41,54 0,66 Iven 94.547 (383) 0 979,10 41,54 0,66 (6,09) 41,54 LightS/A 5.522.853 25.986 551.676 32,10 41,54 0,66 432,10 39,69 LightPar 0 - 41,54 0,66 Neoenergia 0 - 41,54 0,66 PaulFLuz 1.916.442 48.664 178.331 48,40 41,54 0,66 788,69 40,72 RedeEnergia 0 - 41,54 0,66 RioGdeEner 0 - 41,54 0,66 TernaPart 0 - 41,54 0,66 Tractebel 0 - 41,54 0,66 Tran Paulist 0 - 41,54 0,66 VBCEnergia 0 - 41,54 0,66 Média 5.750.241 (17.232) 1.458.697 286,57 41,54 0,66 (453,01) 65,82 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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150

Empresas em Março de

1995 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa - 38,52 0,66 AesSul 377,40 38,52 0,66 AESTiete 170,70 38,52 0,66 Afluente - 38,52 0,66 AmplaEnerg 133.963 (10.301) 59.206 1.140,50 38,52 0,66 257,42 AMPLA Invest 18,10 38,52 0,66 EBE 26,60 38,52 0,66 CDSA (1,10) 38,52 0,66 CEB 353.845 10.124 20.779 6.285,90 38,52 0,66 25,07 266,49 CEEE-D - 38,52 0,66 CEEE-GT 19,50 38,52 0,66 Celesc 1.149.340 12.321 31.020 8,90 38,52 0,66 215,93 37,66 Celg 1.023.775 (9.508) 550.989 31,50 38,52 0,66 32,31 Celpa 10,80 38,52 0,66 Celpe 103,60 38,52 0,66 Cemar 68,50 38,52 0,66 Cemat 247.287 (8.589) 91.455 82,30 38,52 0,66 42,78 Cemig 6.293.626 48.132 600.733 (89,40) 38,52 0,66 1.058,19 30,02 Cesp 10.318.336 81.663 5.674.168 47,40 38,52 0,66 1.499,19 35,95 Coelba 55,00 38,52 0,66 Coelce 331.864 (2.381) 86.073 11,60 38,52 0,66 32,16 Copel 3.560.657 55.670 345.606 42,40 38,52 0,66 977,56 37,59 Cosern 31,50 38,52 0,66 CPFLEnergia 31,80 38,52 0,66 CPFLGeracao 38,10 38,52 0,66 CPFLPiratininga 23,60 38,52 0,66 DinamicaEne - 38,52 0,66 Elektro 68,70 38,52 0,66 Eletrobras 57.754.755 461.136 9.798.740 (40,70) 38,52 0,66 10.482,45 29,03 Eletropaulo 28,20 38,52 0,66 Eletropaulo(Antiga) 5.743.527 (69.087) 1.510.325 35,70 38,52 0,66 35,40 EMAE 30,30 38,52 0,66

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151

Empresas em Março de 1995

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 38,52 0,66 Energisa 19,90 38,52 0,66 Enersul 394.550 35.558 114.100 (6,70) 38,52 0,66 812,46 28,89 EPTE 73,40 38,52 0,66 Equatorial 21,20 38,52 0,66 Escelsa 7,40 38,52 0,66 FCataguazes 118.598 1.007 6.608 952,10 38,52 0,66 9,54 69,65 GerParanap 2.145,30 38,52 0,66 Ienergia 20,20 38,52 0,66 Iven 100.412 (25) 0 979,10 38,52 0,66 38,52 LightS/A 5.719.212 48.783 530.256 (12,50) 38,52 0,66 931,90 34,55 LightPar - 38,52 0,66 Neoenergia - 38,52 0,66 PaulFLuz 2.000.290 (4.401) 209.153 48,40 38,52 0,66 37,90 RedeEnergia - 38,52 0,66 RioGdeEner - 38,52 0,66 TernaPart - 38,52 0,66 Tractebel - 38,52 0,66 Tran Paulist - 38,52 0,66 VBCEnergia - 38,52 0,66 Média 5.952.752 40.631 1.226.826 294,10 38,52 0,66 1.779,14 65,40 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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152

Empresas em Junho de

1995 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 38,32 0,66 AesSul 0 377,40 38,32 0,66 AESTiete 0 170,70 38,32 0,66 Afluente 0 - 38,32 0,66 AmplaEnerg 159.328 (19.959) 63.702 252,30 38,32 0,66 (175,79) 74,94 AMPLA Invest 0 18,10 38,32 0,66 EBE 0 26,60 38,32 0,66 CDSA 0 (1,10) 38,32 0,66 CEB 379.311 10.642 23.126 (67,00) 38,32 0,66 209,17 33,58 CEEE-D 0 - 38,32 0,66 CEEE-GT 0 19,50 38,32 0,66 Celesc 1.234.424 4.260 30.482 18,20 38,32 0,66 74,60 37,69 Celg 1.091.581 (3.047) 573.459 8,90 38,32 0,66 (74,08) 27,15 Celpa 0 10,80 38,32 0,66 Celpe 0 103,60 38,32 0,66 Cemar 0 68,50 38,32 0,66 Cemat 250.226 (15.604) 93.982 82,30 38,32 0,66 (241,25) 42,69 Cemig 7.478.052 66.545 663.654 (38,00) 38,32 0,66 1.324,74 33,15 Cesp 11.263.961 68.137 5.739.407 10,80 38,32 0,66 1.618,09 27,79 Coelba 895.830 (2.748) 360.501 55,00 38,32 0,66 (48,06) 37,74 Coelce 354.302 (4.967) 87.876 11,60 38,32 0,66 (101,72) 32,23 Copel 3.826.216 35.570 374.425 9,30 38,32 0,66 662,18 35,45 Cosern 0 31,50 38,32 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 38,32 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 38,32 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 38,32 0,66 DinamicaEne 0 - 38,32 0,66 Elektro 0 68,70 38,32 0,66 Eletrobras 61.754.000 (700.136) 9.925.000 2,70 38,32 0,66 (13.892,37) 33,26 Eletropaulo 0 28,20 38,32 0,66 Eletropaulo(Antiga) 6.077.281 (99.391) 1.505.272 6,40 38,32 0,66 (2.079,01) 31,55 EMAE 0 30,30 38,32 0,66

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153

Empresas em Junho de 1995

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 38,32 0,66 Energisa 0 19,90 38,32 0,66 Enersul 425.442 39.529 164.789 (14,80) 38,32 0,66 1.047,96 24,90 EPTE 0 73,40 38,32 0,66 Equatorial 0 21,20 38,32 0,66 Escelsa 0 7,40 38,32 0,66 FCataguazes 130.517 928 9.450 144,50 38,32 0,66 14,52 42,17 GerParanap 0 2.145,30 38,32 0,66 Ienergia 0 20,20 38,32 0,66 Iven 100.412 25 0 979,10 38,32 0,66 0,43 38,32 LightS/A 6.113.726 43.045 553.030 (29,40) 38,32 0,66 847,22 33,53 LightPar 0 - 38,32 0,66 Neoenergia 0 - 38,32 0,66 PaulFLuz 2.145.132 (8.620) 198.584 5,60 38,32 0,66 (160,77) 35,39 RedeEnergia 0 - 38,32 0,66 RioGdeEner 0 - 38,32 0,66 TernaPart 0 - 38,32 0,66 Tractebel 0 - 38,32 0,66 Tran Paulist 0 - 38,32 0,66 VBCEnergia 0 - 38,32 0,66 Média 6.098.808 (36.612) 1.198.043 109,24 38,32 0,66 (645,54) 36,56 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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154

Empresas em Setembro

de 1995 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 37,24 0,66 AesSul 0 377,40 37,24 0,66 AESTiete 0 170,70 37,24 0,66 Afluente 0 - 37,24 0,66 AmplaEnerg 157.449 (13.288) 71.241 313,40 37,24 0,66 (97,36) 90,08 AMPLA Invest 0 18,10 37,24 0,66 EBE 0 26,60 37,24 0,66 CDSA 0 (1,10) 37,24 0,66 CEB 401.949 11.707 22.658 (67,00) 37,24 0,66 234,88 32,90 CEEE-D 0 - 37,24 0,66 CEEE-GT 0 19,50 37,24 0,66 Celesc 1.199.045 37.696 30.639 53,20 37,24 0,66 668,97 37,19 Celg 1.144.613 (5.836) 585.660 25,50 37,24 0,66 (126,98) 30,33 Celpa 0 10,80 37,24 0,66 Celpe 0 103,60 37,24 0,66 Cemar 0 68,50 37,24 0,66 Cemat 273.928 (13.779) 94.494 82,30 37,24 0,66 (218,49) 41,62 Cemig 7.952.546 60.622 689.362 (10,90) 37,24 0,66 1.187,30 33,70 Cesp 11.964.731 106.101 5.983.391 14,20 37,24 0,66 2.505,24 27,95 Coelba 1.011.332 (14.838) 343.350 55,00 37,24 0,66 (264,65) 37,00 Coelce 372.440 (3.269) 92.838 11,60 37,24 0,66 (68,84) 31,34 Copel 4.037.425 39.044 420.791 23,20 37,24 0,66 732,62 35,17 Cosern 0 31,50 37,24 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 37,24 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 37,24 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 37,24 0,66 DinamicaEne 0 - 37,24 0,66 Elektro 0 68,70 37,24 0,66 Eletrobras 64.591.426 737.113 10.859.765 2,70 37,24 0,66 15.136,91 32,14 Eletropaulo 0 28,20 37,24 0,66 Eletropaulo(Antiga) 6.280.708 (149.675) 1.654.502 6,40 37,24 0,66 (3.253,91) 30,36 EMAE 0 30,30 37,24 0,66

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155

Empresas em Setembro de 1995

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 37,24 0,66 Energisa 0 19,90 37,24 0,66 Enersul 479.603 42.532 248.744 42,70 37,24 0,66 822,02 34,15 EPTE 0 73,40 37,24 0,66 Equatorial 0 21,20 37,24 0,66 Escelsa 1.088.144 (11.531) 1.472 7,40 37,24 0,66 (204,58) 37,20 FCataguazes 139.763 797 9.456 142,30 37,24 0,66 12,88 40,84 GerParanap 0 2.145,30 37,24 0,66 Ienergia 0 20,20 37,24 0,66 Iven 407.153 (11.913) 0 979,10 37,24 0,66 (211,11) 37,24 LightS/A 6.402.135 24.428 555.678 2,70 37,24 0,66 468,52 34,41 LightPar 0 325,70 37,24 0,66 Neoenergia 0 25,10 37,24 0,66 PaulFLuz 2.227.802 (28.049) 221.589 17,10 37,24 0,66 (530,51) 34,90 RedeEnergia 0 24,30 37,24 0,66 RioGdeEner 0 5,70 37,24 0,66 TernaPart 0 9,40 37,24 0,66 Tractebel 0 33,00 37,24 0,66 Tran Paulist 0 32,00 37,24 0,66 VBCEnergia 0 26,30 37,24 0,66 Média 6.118.455 44.435 1.215.868 106,61 37,24 0,66 932,94 37,70 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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156

Empresas em Dezembro

de 1995 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 34,80 0,66 AesSul 0 377,40 34,80 0,66 AESTiete 0 170,70 34,80 0,66 Afluente 0 - 34,80 0,66 AmplaEnerg 135.041 43.548 190.294 12,50 34,80 0,66 1.491,55 19,27 AMPLA Invest 0 18,10 34,80 0,66 EBE 0 26,60 34,80 0,66 CDSA 0 (1,10) 34,80 0,66 CEB 398.462 (32.473) 24.717 - 34,80 0,66 (654,11) 32,77 CEEE-D 0 - 34,80 0,66 CEEE-GT 0 19,50 34,80 0,66 Celesc 1.266.605 (54.277) 69.341 34,30 34,80 0,66 (1.048,46) 34,17 Celg 1.157.376 18.391 728.086 12,80 34,80 0,66 492,96 24,62 Celpa 0 10,80 34,80 0,66 Celpe 0 103,60 34,80 0,66 Cemar 0 68,50 34,80 0,66 Cemat 224.962 37.972 103.705 82,30 34,80 0,66 611,89 40,96 Cemig 8.601.955 (175.299) 765.594 18,90 34,80 0,66 (3.508,79) 32,97 Cesp 12.564.991 (255.901) 6.232.776 11,40 34,80 0,66 (6.557,78) 25,75 Coelba 1.047.745 17.586 338.164 55,00 34,80 0,66 330,07 35,16 Coelce 387.656 10.617 106.749 11,60 34,80 0,66 242,15 28,94 Copel 4.013.650 (130.284) 507.116 4,60 34,80 0,66 (2.752,90) 31,24 Cosern 0 31,50 34,80 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 34,80 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 34,80 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 34,80 0,66 DinamicaEne 0 - 34,80 0,66 Elektro 0 68,70 34,80 0,66 Eletrobras 68.429.771 (1.291.482) 17.083.194 4,10 34,80 0,66 (30.027,07) 28,39 Eletropaulo 0 28,20 34,80 0,66 Eletropaulo(Antiga) 6.698.793 318.153 1.526.465 11,50 34,80 0,66 7.058,47 29,75 EMAE 0 30,30 34,80 0,66

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157

Empresas em Dezembro de 1995

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 34,80 0,66 Energisa 0 19,90 34,80 0,66 Enersul 487.149 (117.619) 258.381 79,10 34,80 0,66 (1.901,20) 40,83 EPTE 0 73,40 34,80 0,66 Equatorial 0 21,20 34,80 0,66 Escelsa 723.253 11.531 1.501 7,40 34,80 0,66 219,09 34,74 FCataguazes 147.040 40 30.086 78,20 34,80 0,66 0,70 37,65 GerParanap 0 2.145,30 34,80 0,66 Ienergia 0 20,20 34,80 0,66 Iven 368.934 (16.981) 1.501 979,10 34,80 0,66 (300,67) 37,28 LightS/A 6.745.764 (116.256) 569.792 4,90 34,80 0,66 (2.372,60) 32,34 LightPar 0 325,70 34,80 0,66 Neoenergia 0 25,10 34,80 0,66 PaulFLuz 2.327.902 41.070 222.129 19,30 34,80 0,66 824,49 32,88 RedeEnergia 0 24,30 34,80 0,66 RioGdeEner 0 5,70 34,80 0,66 TernaPart 0 9,40 34,80 0,66 Tractebel 0 33,00 34,80 0,66 Tran Paulist 0 32,00 34,80 0,66 VBCEnergia 0 26,30 34,80 0,66 Média 6.429.281 (321.618) 1.597.755 101,35 34,80 0,66 (2.102,90) 32,21 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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158

Empresas em Março de

1996 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa - 32,22 0,66 AesSul 377,40 32,22 0,66 AESTiete 170,70 32,22 0,66 Afluente - 32,22 0,66 AmplaEnerg 126.544 (4.123) 191.424 3,60 32,22 0,66 (190,92) 14,25 AMPLA Invest 18,10 32,22 0,66 EBE 26,60 32,22 0,66 CDSA (1,10) 32,22 0,66 CEB 411.707 20.753 25.762 1,90 32,22 0,66 450,61 30,40 CEEE-D - 32,22 0,66 CEEE-GT 3.015.104 55.054 1.484.593 19,50 32,22 0,66 1.406,42 25,84 Celesc 1.291.407 21.372 51.772 52,70 32,22 0,66 436,45 32,32 Celg 1.142.493 12.875 725.919 11,60 32,22 0,66 374,73 22,68 Celpa 10,80 32,22 0,66 Celpe 636.168 21.078 33.418 103,60 32,22 0,66 408,87 34,02 Cemar 68,50 32,22 0,66 Cemat 191.787 (15.876) 102.106 82,30 32,22 0,66 (262,63) 39,90 Cemig 8.693.946 65.052 822.361 20,40 32,22 0,66 1.403,13 30,60 Cesp 12.599.987 153.995 6.338.969 9,00 32,22 0,66 4.339,04 23,42 Coelba 1.046.990 11.384 340.768 47,50 32,22 0,66 234,75 32,01 Coelce 389.726 4.153 106.048 11,60 32,22 0,66 101,65 26,97 Copel 3.999.966 62.919 558.474 6,10 32,22 0,66 1.443,62 28,77 Cosern 31,50 32,22 0,66 CPFLEnergia 31,80 32,22 0,66 CPFLGeracao 38,10 32,22 0,66 CPFLPiratininga 23,60 32,22 0,66 DinamicaEne - 32,22 0,66 Elektro 68,70 32,22 0,66 Eletrobras 69.216.424 381.918 11.707.499 4,50 32,22 0,66 9.006,18 27,99 Eletropaulo 28,20 32,22 0,66 Eletropaulo(Antiga) 3.634.174 160.052 29,60 32,22 0,66 3.278,56 32,22 EMAE 30,30 32,22 0,66

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159

Empresas em Março de 1996

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 32,22 0,66 Energisa 19,90 32,22 0,66 Enersul 475.663 37.929 277.720 59,40 32,22 0,66 719,46 34,79 EPTE 73,40 32,22 0,66 Equatorial 21,20 32,22 0,66 Escelsa 749.902 16.901 1.525 6,30 32,22 0,66 346,82 32,16 FCataguazes 156.115 1.834 9.428 (5,80) 32,22 0,66 40,12 30,17 GerParanap 2.145,30 32,22 0,66 Ienergia 20,20 32,22 0,66 Iven 382.316 (120) 0 979,10 32,22 0,66 (2,46) 32,22 LightS/A 3.065.762 83.504 567.177 4,70 32,22 0,66 1.991,51 27,67 LightPar 3.807.621 0 325,70 32,22 0,66 32,22 Neoenergia 25,10 32,22 0,66 PaulFLuz 2.357.694 40.854 222.108 15,70 32,22 0,66 888,78 30,34 RedeEnergia 24,30 32,22 0,66 RioGdeEner 5,70 32,22 0,66 TernaPart 9,40 32,22 0,66 Tractebel 33,00 32,22 0,66 Tran Paulist 32,00 32,22 0,66 VBCEnergia 26,30 32,22 0,66 Média 5.590.071 56.575 1.178.354 99,68 32,22 0,66 1.320,73 29,57 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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160

Empresas em Junho de

1996 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 33,53 0,66 AesSul 0 377,40 33,53 0,66 AESTiete 0 170,70 33,53 0,66 Afluente 0 - 33,53 0,66 AmplaEnerg 182.669 (3.890) 187.780 296,40 33,53 0,66 (22,19) 115,70 AMPLA Invest 0 18,10 33,53 0,66 EBE 0 26,60 33,53 0,66 CDSA 0 (1,10) 33,53 0,66 CEB 427.352 12.636 27.555 7,30 33,53 0,66 262,33 31,79 CEEE-D 0 - 33,53 0,66 CEEE-GT 3.026.400 64.889 1.510.019 19,50 33,53 0,66 1.606,82 26,65 Celesc 1.326.032 1.960 39.967 64,80 33,53 0,66 38,27 33,80 Celg 1.141.303 22.721 713.232 16,70 33,53 0,66 602,88 24,87 Celpa 0 10,80 33,53 0,66 Celpe 668.446 13.819 37.346 103,60 33,53 0,66 257,83 35,37 Cemar 0 68,50 33,53 0,66 Cemat 142.061 (15.428) 110.195 82,30 33,53 0,66 (238,96) 42,61 Cemig 8.810.691 68.583 859.851 21,50 33,53 0,66 1.422,95 31,81 Cesp 12.590.492 171.244 6.515.716 11,30 33,53 0,66 4.587,10 24,64 Coelba 1.064.800 107 325.261 47,50 33,53 0,66 2,14 33,02 Coelce 390.932 4.004 112.532 14,10 33,53 0,66 93,99 28,12 Copel 4.060.264 60.757 588.575 14,20 33,53 0,66 1.315,97 30,47 Cosern 0 31,50 33,53 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 33,53 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 33,53 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 33,53 0,66 DinamicaEne 0 - 33,53 0,66 Elektro 0 68,70 33,53 0,66 Eletrobras 70.041.868 459.117 11.993.827 8,80 33,53 0,66 10.279,73 29,48 Eletropaulo 0 28,20 33,53 0,66 Eletropaulo(Antiga) 3.722.541 175.510 29,60 33,53 0,66 3.454,69 33,53 EMAE 0 30,30 33,53 0,66

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161

Empresas em Junho de 1996

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 33,53 0,66 Energisa 0 19,90 33,53 0,66 Enersul 464.009 47.783 302.243 52,40 33,53 0,66 929,03 33,95 EPTE 0 73,40 33,53 0,66 Equatorial 0 21,20 33,53 0,66 Escelsa 774.266 8.124 1.549 6,30 33,53 0,66 160,19 33,47 FCataguazes 175.178 1.512 10.751 23,70 33,53 0,66 30,71 32,50 GerParanap 0 2.145,30 33,53 0,66 Ienergia 0 20,20 33,53 0,66 Iven 394.316 (306) 0 979,10 33,53 0,66 (6,02) 33,53 LightS/A 3.095.266 40.834 214.674 5,30 33,53 0,66 853,34 31,58 LightPar 3.835.762 0 0 325,70 33,53 0,66 33,53 Neoenergia 0 25,10 33,53 0,66 PaulFLuz 1.698.486 25.385 210.175 18,90 33,53 0,66 536,79 31,21 RedeEnergia 0 24,30 33,53 0,66 RioGdeEner 0 5,70 33,53 0,66 TernaPart 0 9,40 33,53 0,66 Tractebel 0 33,00 33,53 0,66 Tran Paulist 0 32,00 33,53 0,66 VBCEnergia 0 26,30 33,53 0,66 Média 5.620.625 57.968 1.188.062 106,60 33,53 0,66 1.308,38 35,79 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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162

Empresas em Setembro

de 1996 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 32,67 0,66 AesSul 0 377,40 32,67 0,66 AESTiete 0 170,70 32,67 0,66 Afluente 0 - 32,67 0,66 AmplaEnerg 179.761 3.512 181.663 262,80 32,67 0,66 22,41 103,43 AMPLA Invest 0 18,10 32,67 0,66 EBE 0 26,60 32,67 0,66 CDSA 0 (1,10) 32,67 0,66 CEB 433.120 20.765 26.585 14,80 32,67 0,66 437,19 31,35 CEEE-D 0 - 32,67 0,66 CEEE-GT 2.969.735 (10.795) 1.572.614 19,50 32,67 0,66 (275,97) 25,82 Celesc 1.358.024 12.048 71.471 72,20 32,67 0,66 237,92 33,42 Celg 1.124.269 25.941 705.114 25,80 32,67 0,66 642,62 26,64 Celpa 0 10,80 32,67 0,66 Celpe 679.014 4.301 37.567 103,60 32,67 0,66 82,18 34,54 Cemar 0 68,50 32,67 0,66 Cemat 75.403 (18.953) 100.165 163,80 32,67 0,66 (165,22) 75,71 Cemig 8.879.263 84.909 881.118 21,20 32,67 0,66 1.808,56 30,99 Cesp 12.649.404 189.805 6.313.161 11,50 32,67 0,66 5.150,60 24,32 Coelba 1.069.524 (1.692) 495.592 24,30 32,67 0,66 (40,75) 27,41 Coelce 402.185 15.069 115.467 13,20 32,67 0,66 363,94 27,33 Copel 4.112.383 64.035 659.506 20,90 32,67 0,66 1.405,81 30,06 Cosern 0 31,50 32,67 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 32,67 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 32,67 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 32,67 0,66 DinamicaEne 0 - 32,67 0,66 Elektro 0 68,70 32,67 0,66 Eletrobras 70.621.612 409.115 12.060.092 8,40 32,67 0,66 9.403,20 28,72 Eletropaulo 0 28,20 32,67 0,66 Eletropaulo(Antiga) 3.870.868 191.025 29,60 32,67 0,66 3.858,82 32,67 EMAE 0 30,30 32,67 0,66

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163

Empresas em Setembro de 1996

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 32,67 0,66 Energisa 0 19,90 32,67 0,66 Enersul 452.692 44.157 319.533 32,50 32,67 0,66 1.039,78 28,03 EPTE 0 73,40 32,67 0,66 Equatorial 0 21,20 32,67 0,66 Escelsa 793.602 11.561 1.576 6,30 32,67 0,66 233,94 32,62 FCataguazes 127.105 2.396 10.997 57,60 32,67 0,66 47,78 33,10 GerParanap 0 2.145,30 32,67 0,66 Ienergia 0 20,20 32,67 0,66 Iven 404.862 (295) 10.000 979,10 32,67 0,66 (4,10) 47,46 LightS/A 3.088.161 (43.613) 289.345 9,00 32,67 0,66 (947,42) 30,38 LightPar 3.893.329 (172) 0 325,70 32,67 0,66 (3,47) 32,67 Neoenergia 0 25,10 32,67 0,66 PaulFLuz 1.731.139 46.148 204.011 16,40 32,67 0,66 1.002,92 30,37 RedeEnergia 0 24,30 32,67 0,66 RioGdeEner 0 5,70 32,67 0,66 TernaPart 0 9,40 32,67 0,66 Tractebel 0 33,00 32,67 0,66 Tran Paulist 0 32,00 32,67 0,66 VBCEnergia 0 26,30 32,67 0,66 Média 5.662.641 44.511 1.202.779 107,93 32,67 0,66 1.157,18 36,53 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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164

Empresas em Dezembro

de 1996 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 34,02 0,66 AesSul 0 377,40 34,02 0,66 AESTiete 0 170,70 34,02 0,66 Afluente 0 - 34,02 0,66 AmplaEnerg 221.815 116.736 191.736 131,80 34,02 0,66 1.315,26 58,58 AMPLA Invest 0 18,10 34,02 0,66 EBE 0 26,60 34,02 0,66 CDSA 636.141 (3.434) 97.582 (1,10) 34,02 0,66 (77,09) 29,40 CEB 423.061 (112.689) 26.658 21,40 34,02 0,66 (2.264,63) 32,84 CEEE-D 0 - 34,02 0,66 CEEE-GT 2.519.944 170.578 1.628.990 19,50 34,02 0,66 4.377,76 25,72 Celesc 1.451.746 (67.424) 39.221 59,90 34,02 0,66 (1.302,45) 34,17 Celg 29.962 (147.144) 602.791 25,10 34,02 0,66 (5.583,72) 17,39 Celpa 0 10,80 34,02 0,66 Celpe 644.888 (68.113) 43.633 103,60 34,02 0,66 (1.241,89) 36,20 Cemar 0 68,50 34,02 0,66 Cemat 19.356 71.859 102.992 193,00 34,02 0,66 421,16 112,61 Cemig 8.753.034 (491.666) 1.031.745 18,30 34,02 0,66 (10.234,16) 31,71 Cesp 12.706.246 (1.217.096) 6.344.087 15,40 34,02 0,66 (30.804,99) 26,08 Coelba 872.872 (29.200) 221.746 24,10 34,02 0,66 (634,96) 30,35 Coelce 403.569 (48.319) 129.848 16,90 34,02 0,66 (1.120,74) 28,45 Copel 4.056.422 (430.224) 679.576 20,00 34,02 0,66 (9.149,69) 31,03 Cosern 0 31,50 34,02 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 34,02 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 34,02 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 34,02 0,66 DinamicaEne 0 - 34,02 0,66 Elektro 0 68,70 34,02 0,66 Eletrobras 59.644.584 (3.202.547) 15.996.546 6,70 34,02 0,66 (76.136,74) 27,76 Eletropaulo 0 28,20 34,02 0,66 Eletropaulo(Antiga) 3.788.984 (1.074.593) 1.841.300 29,60 34,02 0,66 (24.219,00) 29,28 EMAE 0 30,30 34,02 0,66

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165

Empresas em Dezembro de 1996

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 34,02 0,66 Energisa 0 19,90 34,02 0,66 Enersul 424.128 (248.587) 350.593 8,20 34,02 0,66 (7.785,15) 21,07 EPTE 0 73,40 34,02 0,66 Equatorial 0 21,20 34,02 0,66 Escelsa 791.725 (91.111) 1.603 22,90 34,02 0,66 (1.769,51) 33,98 FCataguazes 118.683 (15.241) 20.282 25,60 34,02 0,66 (319,11) 31,52 GerParanap 0 2.145,30 34,02 0,66 Ienergia 0 20,20 34,02 0,66 Iven 412.983 (67.661) 16.251 979,10 34,02 0,66 (780,72) 57,20 LightS/A 2.325.488 (250.729) 299.080 11,00 34,02 0,66 (5.342,97) 30,97 LightPar 2.441.752 2.005 0 325,70 34,02 0,66 38,90 34,02 Neoenergia 0 25,10 34,02 0,66 PaulFLuz 1.751.689 (288.444) 195.087 17,20 34,02 0,66 (5.996,08) 31,75 RedeEnergia 0 24,30 34,02 0,66 RioGdeEner 0 5,70 34,02 0,66 TernaPart 0 9,40 34,02 0,66 Tractebel 0 33,00 34,02 0,66 Tran Paulist 0 32,00 34,02 0,66 VBCEnergia 0 26,30 34,02 0,66 Média 4.747.231 (347.823) 1.357.334 105,18 34,02 0,66 (8.118,66) 36,00 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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166

Empresas em Março de

1997 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa - 34,19 0,66 AesSul 377,40 34,19 0,66 AESTiete 170,70 34,19 0,66 Afluente - 34,19 0,66 AmplaEnerg 229.647 19.644 263.339 131,80 34,19 0,66 207,80 62,39 AMPLA Invest 18,10 34,19 0,66 EBE 26,60 34,19 0,66 CDSA 636.141 5.210 92.352 (1,10) 34,19 0,66 115,54 29,76 CEB 427.580 12.004 26.473 19,70 34,19 0,66 240,43 32,95 CEEE-D - 34,19 0,66 CEEE-GT 2.556.917 69.544 1.595.291 19,50 34,19 0,66 1.765,57 26,00 Celesc 1.472.682 17.822 45.285 86,00 34,19 0,66 337,42 34,86 Celg 35.106 31.777 602.040 24,20 34,19 0,66 1.235,47 16,98 Celpa 10,80 34,19 0,66 Celpe 653.893 8.163 42.499 103,60 34,19 0,66 148,53 36,27 Cemar 68,50 34,19 0,66 Cemat (31.285) (14.943) 112.391 204,10 34,19 0,66 (56,85) 173,48 Cemig 8.813.747 61.161 1.036.231 16,80 34,19 0,66 1.271,11 31,76 Cesp 12.821.879 187.527 6.276.180 15,40 34,19 0,66 4.707,40 26,29 Coelba 907.203 11.782 426.918 19,30 34,19 0,66 284,60 27,32 Coelce 414.222 16.414 132.648 18,20 34,19 0,66 376,05 28,81 Copel 4.116.086 61.498 893.584 19,20 34,19 0,66 1.337,39 30,35 Cosern 31,50 34,19 0,66 CPFLEnergia 31,80 34,19 0,66 CPFLGeracao 38,10 34,19 0,66 CPFLPiratininga 23,60 34,19 0,66 DinamicaEne - 34,19 0,66 Elektro 68,70 34,19 0,66 Eletrobras 60.442.423 433.154 11.548.229 7,40 34,19 0,66 9.695,43 29,49 Eletropaulo 28,20 34,19 0,66 Eletropaulo(Antiga) 3.824.944 109.457 2.248.495 38,80 34,19 0,66 2.329,57 31,01 EMAE 30,30 34,19 0,66

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167

Empresas em Março de 1997

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 34,19 0,66 Energisa 19,90 34,19 0,66 Enersul 452.050 50.630 393.785 6,70 34,19 0,66 1.643,71 20,33 EPTE 73,40 34,19 0,66 Equatorial 21,20 34,19 0,66 Escelsa 816.771 19.501 1.636 22,60 34,19 0,66 376,91 34,15 FCataguazes 121.733 3.415 26.999 85,90 34,19 0,66 58,89 38,27 GerParanap 2.145,30 34,19 0,66 Ienergia 20,20 34,19 0,66 Iven 425.238 (113) 15.322 21,20 34,19 0,66 (2,23) 33,48 LightS/A 2.416.529 115.065 297.674 11,50 34,19 0,66 2.428,63 31,27 LightPar 2.488.143 (476) 0 325,70 34,19 0,66 (9,19) 34,19 Neoenergia 25,10 34,19 0,66 PaulFLuz 1.798.798 57.216 147.680 15,60 34,19 0,66 1.166,44 32,37 RedeEnergia 24,30 34,19 0,66 RioGdeEner 5,70 34,19 0,66 TernaPart 9,40 34,19 0,66 Tractebel 33,00 34,19 0,66 Tran Paulist 32,00 34,19 0,66 VBCEnergia 26,30 34,19 0,66 Média 4.810.929 57.975 1.192.048 88,60 34,19 0,66 1.348,12 38,26 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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168

Empresas em Junho de

1997 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 32,19 0,66 AesSul 0 377,40 32,19 0,66 AESTiete 0 170,70 32,19 0,66 Afluente 0 - 32,19 0,66 AmplaEnerg 238.058 20.140 270.580 41,30 32,19 0,66 449,61 29,56 AMPLA Invest 0 18,10 32,19 0,66 EBE 0 26,60 32,19 0,66 CDSA 636.141 5.428 89.826 (1,10) 32,19 0,66 127,43 28,11 CEB 440.821 23.051 26.589 17,40 32,19 0,66 490,63 31,01 CEEE-D 0 - 32,19 0,66 CEEE-GT 2.459.241 (36.417) 1.513.990 20,60 32,19 0,66 (957,50) 25,10 Celesc 1.490.346 16.554 45.534 116,10 32,19 0,66 326,11 33,50 Celg 37.052 38.962 659.738 24,40 32,19 0,66 1.516,29 16,96 Celpa 0 10,80 32,19 0,66 Celpe 697.116 6.789 47.974 83,10 32,19 0,66 133,18 33,64 Cemar 0 68,50 32,19 0,66 Cemat 38.171 (9.386) 158.969 167,80 32,19 0,66 (64,84) 95,54 Cemig 8.933.724 122.581 1.048.088 14,80 32,19 0,66 2.711,98 29,83 Cesp 12.981.225 228.158 6.082.793 14,80 32,19 0,66 6.015,46 25,03 Coelba 929.153 29.606 213.120 16,40 32,19 0,66 692,90 28,20 Coelce 422.556 12.119 124.533 18,40 32,19 0,66 289,55 27,62 Copel 4.174.656 74.005 1.096.795 16,70 32,19 0,66 1.758,07 27,78 Cosern 0 31,50 32,19 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 32,19 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 32,19 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 32,19 0,66 DinamicaEne 0 - 32,19 0,66 Elektro 0 68,70 32,19 0,66 Eletrobras 61.151.152 444.529 11.791.711 6,90 32,19 0,66 10.584,45 27,72 Eletropaulo 0 28,20 32,19 0,66 Eletropaulo(Antiga) 3.895.916 156.349 2.272.800 38,80 32,19 0,66 3.467,16 29,76 EMAE 0 30,30 32,19 0,66

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169

Empresas em Junho de 1997

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 32,19 0,66 Energisa 0 19,90 32,19 0,66 Enersul 441.826 55.308 431.658 0,70 32,19 0,66 2.211,18 16,51 EPTE 0 73,40 32,19 0,66 Equatorial 0 21,20 32,19 0,66 Escelsa 825.546 15.911 2.059 41,00 32,19 0,66 326,40 32,17 FCataguazes 123.936 2.733 57.193 24,60 32,19 0,66 66,44 27,15 GerParanap 0 2.145,30 32,19 0,66 Ienergia 0 20,20 32,19 0,66 Iven 419.404 (121) 15.980 21,20 32,19 0,66 (2,53) 31,52 LightS/A 2.365.961 75.407 303.975 74,90 32,19 0,66 1.457,38 34,15 LightPar 2.526.404 (509) 0 325,70 32,19 0,66 (10,44) 32,19 Neoenergia 0 25,10 32,19 0,66 PaulFLuz 1.839.554 55.492 107.053 16,90 32,19 0,66 1.180,33 31,03 RedeEnergia 0 24,30 32,19 0,66 RioGdeEner 0 5,70 32,19 0,66 TernaPart 0 9,40 32,19 0,66 Tractebel 0 33,00 32,19 0,66 Tran Paulist 0 32,00 32,19 0,66 VBCEnergia 0 26,30 32,19 0,66 Média 4.866.725 60.759 1.198.225 86,48 32,19 0,66 1.489,51 31,55 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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170

Empresas em Setembro

de 1997 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 31,53 0,66 AesSul 0 377,40 31,53 0,66 AESTiete 0 170,70 31,53 0,66 Afluente 0 - 31,53 0,66 AmplaEnerg 243.359 15.944 296.241 43,10 31,53 0,66 352,69 29,84 AMPLA Invest 0 18,10 31,53 0,66 EBE 0 26,60 31,53 0,66 CDSA 638.266 5.918 134.865 (1,10) 31,53 0,66 150,79 25,90 CEB 445.658 15.188 25.575 19,20 31,53 0,66 328,60 30,51 CEEE-D 0 - 31,53 0,66 CEEE-GT 767.833 (177.650) 954.552 16,80 31,53 0,66 20,20 Celesc 1.508.938 23.307 45.679 62,30 31,53 0,66 483,57 31,81 Celg 47.685 46.188 640.074 22,50 31,53 0,66 1.904,49 16,01 Celpa 0 10,80 31,53 0,66 Celpe 682.667 10.324 54.676 127,80 31,53 0,66 192,23 35,45 Cemar 0 68,50 31,53 0,66 Cemat 6.194 (5.846) 207.132 158,70 31,53 0,66 102,62 Cemig 8.975.092 79.514 1.091.345 15,10 31,53 0,66 1.797,77 29,19 Cesp 13.119.390 245.880 6.858.575 14,90 31,53 0,66 6.738,97 24,08 Coelba 1.085.568 25.245 207.384 8,10 31,53 0,66 609,66 27,33 Coelce 429.610 8.101 122.807 18,00 31,53 0,66 196,85 27,16 Copel 4.870.244 92.273 1.063.122 15,90 31,53 0,66 2.193,81 27,76 Cosern 0 31,50 31,53 0,66 CPFLEnergia 0 31,80 31,53 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 31,53 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 31,53 0,66 DinamicaEne 0 - 31,53 0,66 Elektro 0 68,70 31,53 0,66 Eletrobras 62.101.180 480.121 13.031.196 6,50 31,53 0,66 11.821,86 26,80 Eletropaulo 0 28,20 31,53 0,66 Eletropaulo(Antiga) 4.654.932 107.900 2.074.434 38,80 31,53 0,66 2.397,47 29,70 EMAE 0 30,30 31,53 0,66

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171

Empresas em Setembro de 1997

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 31,53 0,66 Energisa 0 19,90 31,53 0,66 Enersul 440.022 53.256 183.634 0,60 31,53 0,66 1.571,82 22,36 EPTE 0 73,40 31,53 0,66 Equatorial 0 21,20 31,53 0,66 Escelsa 849.992 23.430 550.655 1.030,60 31,53 0,66 53,97 286,55 FCataguazes 121.509 4.087 60.434 47,40 31,53 0,66 85,78 31,45 GerParanap 0 2.145,30 31,53 0,66 Ienergia 0 20,20 31,53 0,66 Iven 431.587 (47) 16.277 21,20 31,53 0,66 30,89 LightS/A 2.450.552 128.436 220.397 56,90 31,53 0,66 2.646,83 32,03 LightPar 2.557.475 (498) 0 325,70 31,53 0,66 31,53 Neoenergia 0 25,10 31,53 0,66 PaulFLuz 1.897.959 65.574 108.085 18,30 31,53 0,66 1.419,86 30,48 RedeEnergia 0 24,30 31,53 0,66 RioGdeEner 0 5,70 31,53 0,66 TernaPart 0 9,40 31,53 0,66 Tractebel 0 33,00 31,53 0,66 Tran Paulist 0 32,00 31,53 0,66 VBCEnergia 0 26,30 31,53 0,66 Média 4.923.896 56.666 1.270.325 105,05 31,53 0,66 1.941,50 43,17 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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172

Empresas em Dezembro

de 1997 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 31,12 0,66 AesSul 461.722 (114.710) 28.618 377,40 31,12 0,66 (1.726,74) 43,84 AESTiete 0 170,70 31,12 0,66 Afluente 0 - 31,12 0,66 AmplaEnerg 255.065 27.605 322.773 33,10 31,12 0,66 702,33 25,94 AMPLA Invest 0 18,10 31,12 0,66 EBE 0 26,60 31,12 0,66 CDSA 830.992 17.160 78.133 (1,10) 31,12 0,66 398,98 28,39 CEB 381.072 4.514 24.700 20,10 31,12 0,66 99,19 30,04 CEEE-D 0 - 31,12 0,66 CEEE-GT 1.420.066 (397.715) 887.951 16,80 31,12 0,66 (11.210,16) 23,42 Celesc 1.497.361 1.161 95.743 85,40 31,12 0,66 23,48 32,64 Celg 100.353 32.110 476.336 21,70 31,12 0,66 1.228,86 17,25 Celpa 355.939 (6.329) 222.200 10,80 31,12 0,66 (190,73) 21,90 Celpe 712.174 6.480 62.447 23,60 31,12 0,66 143,18 29,87 Cemar 419.949 14.057 163.602 68,50 31,12 0,66 264,52 35,07 Cemat 471.449 (63) 187.794 104,40 31,12 0,66 (0,99) 41,89 Cemig 7.951.358 224.214 1.077.957 17,60 31,12 0,66 5.139,15 28,79 Cesp 14.358.732 (71.432) 6.024.933 16,90 31,12 0,66 (1.869,27) 25,22 Coelba 1.076.615 43.674 688.833 11,50 31,12 0,66 1.313,71 21,94 Coelce 439.544 (18.846) 128.135 20,60 31,12 0,66 (457,84) 27,17 Copel 4.860.444 101.191 1.119.837 17,90 31,12 0,66 2.427,88 27,51 Cosern 85.960 (41.035) 73.957 31,50 31,12 0,66 (1.028,03) 26,34 CPFLEnergia 0 31,80 31,12 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 31,12 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 31,12 0,66 DinamicaEne 0 - 31,12 0,66 Elektro 0 68,70 31,12 0,66 Eletrobras 61.646.875 2.165.782 9.352.808 5,40 31,12 0,66 51.991,35 27,49 Eletropaulo 0 28,20 31,12 0,66 Eletropaulo(Antiga) 5.165.370 (132.053) 2.023.266 38,80 31,12 0,66 (2.947,28) 29,57 EMAE 0 30,30 31,12 0,66

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173

Empresas em Dezembro de 1997

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 31,12 0,66 Energisa 0 19,90 31,12 0,66 Enersul 385.951 50.206 196.281 11,70 31,12 0,66 1.426,15 23,23 EPTE 0 73,40 31,12 0,66 Equatorial 0 21,20 31,12 0,66 Escelsa 854.148 31.191 1.158.360 5.696,90 31,12 0,66 9,45 2.177,37 FCataguazes 413.775 13.706 442.266 60,10 31,12 0,66 254,55 35,54 GerParanap 0 2.145,30 31,12 0,66 Ienergia 159.972 (2.264) 144.437 20,20 31,12 0,66 (65,88) 22,68 Iven 444.802 106.156 1.175.185 99,40 31,12 0,66 1.248,08 56,14 LightS/A 2.387.736 142.160 368.873 22,30 31,12 0,66 3.243,36 28,93 LightPar 2.763.924 (782) 0 325,70 31,12 0,66 (16,58) 31,12 Neoenergia 0 25,10 31,12 0,66 PaulFLuz 1.501.449 (7.901) 120.568 29,30 31,12 0,66 (172,40) 30,25 RedeEnergia 0 24,30 31,12 0,66 RioGdeEner 0 5,70 31,12 0,66 TernaPart 0 9,40 31,12 0,66 Tractebel 0 33,00 31,12 0,66 Tran Paulist 0 32,00 31,12 0,66 VBCEnergia 0 26,30 31,12 0,66 Média 4.126.030 48.564 986.889 193,72 31,12 0,66 1.860,31 109,24 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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174

Empresas em Março de

1998 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa - 30,56 0,66 AesSul 377,40 30,56 0,66 AESTiete 170,70 30,56 0,66 Afluente - 30,56 0,66 AmplaEnerg 280.376 55.108 320.886 28,50 30,56 0,66 1.497,44 24,29 AMPLA Invest 18,10 30,56 0,66 EBE 763.461 (14.645) 414.694 26,60 30,56 0,66 (372,01) 25,98 CDSA 837.669 21.270 75.219 2,20 30,56 0,66 498,50 28,16 CEB 386.185 16.778 24.540 19,20 30,56 0,66 375,49 29,49 CEEE-D - 30,56 0,66 CEEE-GT 1.506.875 45.264 876.625 16,20 30,56 0,66 1.284,78 23,25 Celesc 1.510.882 20.298 82.082 71,80 30,56 0,66 426,28 31,43 Celg 118.104 18.414 469.661 19,20 30,56 0,66 747,14 16,27 Celpa 467.866 (3.628) 129.092 10,80 30,56 0,66 (93,93) 25,49 Celpe 731.770 16.507 63.307 23,60 30,56 0,66 370,99 29,37 Cemar 436.168 18.592 168.361 68,50 30,56 0,66 354,24 34,64 Cemat 465.129 (4.531) 164.758 73,00 30,56 0,66 (85,03) 35,17 Cemig 8.070.837 136.003 1.077.608 17,60 30,56 0,66 3.168,65 28,33 Cesp 14.614.398 281.891 5.876.801 16,50 30,56 0,66 7.466,30 24,92 Coelba 1.093.356 43.839 202.530 11,50 30,56 0,66 1.072,82 26,97 Coelce 402.510 (47.125) 132.876 20,10 30,56 0,66 (1.184,07) 26,27 Copel 4.555.009 96.448 1.040.179 13,40 30,56 0,66 2.400,07 26,52 Cosern 145.710 7.457 76.194 31,50 30,56 0,66 180,91 27,21 CPFLEnergia 31,80 30,56 0,66 CPFLGeracao 38,10 30,56 0,66 CPFLPiratininga 23,60 30,56 0,66 DinamicaEne - 30,56 0,66 Elektro 68,70 30,56 0,66 Eletrobras 58.319.985 458.013 14.081.631 5,40 30,56 0,66 11.943,88 25,31 Eletropaulo 1.549.499 102.869 1.500.420 28,20 30,56 0,66 2.750,74 24,68 Eletropaulo(Antiga) - 30,56 0,66 EMAE 908.588 (11.258) 18.963 30,30 30,56 0,66 (244,87) 30,34

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175

Empresas em Março de 1998

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 30,56 0,66 Energisa 19,90 30,56 0,66 Enersul 384.407 3.551 174.991 10,00 30,56 0,66 101,61 23,06 EPTE 1.918.817 13.701 25.299 73,40 30,56 0,66 293,67 30,79 Equatorial 21,20 30,56 0,66 Escelsa 853.883 29.266 571.523 5.696,90 30,56 0,66 12,66 1.525,88 FCataguazes 404.819 12.109 455.236 15,00 30,56 0,66 407,25 19,62 GerParanap 2.145,30 30,56 0,66 Ienergia 200.481 300 132.433 20,20 30,56 0,66 8,35 23,71 Iven 444.341 (61) 17.474 0,40 30,56 0,66 (1,37) 29,41 LightS/A 2.442.901 151.133 217.016 22,30 30,56 0,66 3.408,19 29,27 LightPar 2.687.552 (3.949) 0 325,70 30,56 0,66 (85,29) 30,56 Neoenergia 25,10 30,56 0,66 PaulFLuz 1.595.612 46.208 604.940 47,50 30,56 0,66 990,92 30,78 RedeEnergia 24,30 30,56 0,66 RioGdeEner 5,70 30,56 0,66 TernaPart 9,40 30,56 0,66 Tractebel 2.093.192 30.171 1.122.339 33,00 30,56 0,66 724,23 27,50 Tran Paulist 32,00 30,56 0,66 VBCEnergia 26,30 30,56 0,66 Média 3.673.013 51.333 1.003.923 189,45 30,56 0,66 1.280,62 77,16 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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176

Empresas em Junho de

1998 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 29,53 0,66 AesSul 0 377,40 29,53 0,66 AESTiete 0 170,70 29,53 0,66 Afluente 0 - 29,53 0,66 AmplaEnerg 301.952 50.276 663.155 35,90 29,53 0,66 1.300,19 25,52 AMPLA Invest 0 18,10 29,53 0,66 EBE 760.883 14.572 428.525 26,60 29,53 0,66 381,37 25,22 CDSA 835.402 18.876 72.153 14,90 29,53 0,66 445,45 27,97 CEB 394.364 20.470 23.512 16,40 29,53 0,66 474,36 28,48 CEEE-D 0 29,53 0,66 CEEE-GT 1.100.221 10.140 846.222 16,20 29,53 0,66 313,58 21,34 Celesc 1.528.844 8.832 89.862 84,40 29,53 0,66 188,12 30,99 Celg 123.978 19.208 466.651 14,90 29,53 0,66 907,52 13,97 Celpa 516.166 6.994 134.953 10,80 29,53 0,66 185,46 24,89 Celpe 737.001 16.645 99.858 80,60 29,53 0,66 339,51 32,36 Cemar 437.278 11.044 173.478 68,50 29,53 0,66 214,47 33,99 Cemat 455.851 3.845 166.397 54,10 29,53 0,66 81,38 31,18 Cemig 8.132.287 226.795 1.082.603 17,90 29,53 0,66 5.452,63 27,45 Cesp 14.933.202 278.825 5.877.843 16,20 29,53 0,66 7.600,54 24,21 Coelba 1.241.604 34.438 198.836 25,30 29,53 0,66 818,72 27,76 Coelce 419.173 19.857 134.112 20,40 29,53 0,66 511,17 25,64 Copel 4.655.092 98.697 978.157 10,00 29,53 0,66 2.549,37 25,55 Cosern 156.360 12.316 76.846 31,50 29,53 0,66 304,98 26,65 CPFLEnergia 0 31,80 29,53 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 29,53 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 29,53 0,66 DinamicaEne 0 - 29,53 0,66 Elektro 533.433 11.087 0 68,70 29,53 0,66 247,77 29,53 Eletrobras 58.968.044 514.284 14.397.907 5,10 29,53 0,66 13.911,94 24,40 Eletropaulo 1.329.028 198.017 1.970.644 28,20 29,53 0,66 5.679,52 23,01 Eletropaulo(Antiga) 0 - 29,53 0,66 EMAE 905.735 (8.401) 17.092 30,30 29,53 0,66 (188,87) 29,36

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177

Empresas em Junho de 1998

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 29,53 0,66 Energisa 0 19,90 29,53 0,66 Enersul 382.618 4.918 176.783 11,10 29,53 0,66 144,16 22,52 EPTE 1.957.401 16.367 22.932 73,40 29,53 0,66 363,07 29,75 Equatorial 0 21,20 29,53 0,66 Escelsa 861.468 26.936 581.319 5.897,00 29,53 0,66 11,21 1.585,78 FCataguazes 407.240 15.891 480.635 15,00 29,53 0,66 554,77 18,91 GerParanap 0 2.145,30 29,53 0,66 Ienergia 228.855 494 135.620 20,20 29,53 0,66 13,87 23,51 Iven 448.673 (55) 18.116 0,30 29,53 0,66 (1,28) 28,40 LightS/A 2.403.735 115.676 217.347 48,30 29,53 0,66 2.568,15 29,73 LightPar 50.817 (602) 0 325,70 29,53 0,66 (13,45) 29,53 Neoenergia 0 25,10 29,53 0,66 PaulFLuz 1.672.195 106.202 606.738 70,80 29,53 0,66 2.054,83 34,11 RedeEnergia 0 24,30 29,53 0,66 RioGdeEner 0 5,70 29,53 0,66 TernaPart 0 9,40 29,53 0,66 Tractebel 2.181.559 47.563 1.160.573 33,00 29,53 0,66 1.169,53 26,84 Tran Paulist 0 32,00 29,53 0,66 VBCEnergia 0 26,30 29,53 0,66 Média 3.518.079 59.641 1.009.641 199,53 29,53 0,66 1.567,23 77,05 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Empresas em Setembro

de 1998 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 26,34 0,66 AesSul 610.050 76.899 898.432 377,40 26,34 0,66 319,20 159,00 AESTiete 0 170,70 26,34 0,66 Afluente 0 - 26,34 0,66 AmplaEnerg 308.574 39.487 293.934 42,20 26,34 0,66 962,45 27,08 AMPLA Invest 0 18,10 26,34 0,66 EBE 744.102 (5.478) 418.691 26,60 26,34 0,66 (155,99) 23,18 CDSA 841.285 19.231 68.785 0,10 26,34 0,66 521,14 24,36 CEB 403.493 22.974 22.364 16,50 26,34 0,66 593,93 25,53 CEEE-D 0 - 26,34 0,66 CEEE-GT 1.111.828 29.329 866.252 21,60 26,34 0,66 919,64 21,05 Celesc 1.521.256 12.190 176.246 100,10 26,34 0,66 264,08 30,47 Celg 127.878 17.518 463.377 13,30 26,34 0,66 919,32 12,58 Celpa 531.326 431 145.801 10,80 26,34 0,66 12,81 22,20 Celpe 742.867 5.917 143.237 (5,50) 26,34 0,66 181,67 21,50 Cemar 443.148 15.629 191.391 68,50 26,34 0,66 322,02 32,03 Cemat 459.729 13.581 191.430 33,50 26,34 0,66 357,15 25,10 Cemig 8.130.911 184.485 1.135.236 18,50 26,34 0,66 4.947,62 24,61 Cesp 15.704.316 226.187 5.769.230 14,60 26,34 0,66 6.831,26 21,85 Coelba 1.270.015 66.626 642.863 16,30 26,34 0,66 2.083,63 21,10 Coelce 439.439 30.504 139.576 19,50 26,34 0,66 871,78 23,09 Copel 4.716.544 106.635 996.954 9,10 26,34 0,66 3.087,78 22,79 Cosern 177.016 13.104 77.360 31,50 26,34 0,66 350,82 24,65 CPFLEnergia 0 31,80 26,34 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 26,34 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 26,34 0,66 DinamicaEne 0 - 26,34 0,66 Elektro 551.504 33.192 0 68,70 26,34 0,66 831,66 26,34 Eletrobras 59.397.367 (1.213.659) 14.937.796 6,10 26,34 0,66 (36.648,27) 21,86 Eletropaulo 1.416.257 208.282 1.153.059 28,20 26,34 0,66 6.010,12 22,87 Eletropaulo(Antiga) 0 - 26,34 0,66 EMAE 933.288 27.046 14.860 30,30 26,34 0,66 680,23 26,24

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Empresas em Setembro de 1998

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 26,34 0,66 Energisa 0 19,90 26,34 0,66 Enersul 385.284 8.226 177.789 23,50 26,34 0,66 236,86 22,92 EPTE 1.995.157 16.284 28.425 73,40 26,34 0,66 403,26 26,65 Equatorial 0 21,20 26,34 0,66 Escelsa 863.179 29.508 995.955 15,70 26,34 0,66 1.095,29 17,78 FCataguazes 406.408 14.757 497.989 15,00 26,34 0,66 563,37 17,29 GerParanap 0 2.145,30 26,34 0,66 Ienergia 289.822 (53) 203.647 20,20 26,34 0,66 (1,67) 20,97 Iven 448.055 (92) 1.031 4,60 26,34 0,66 (2,31) 26,29 LightS/A 2.326.984 508.913 3.753.285 195,80 26,34 0,66 3.738,17 89,85 LightPar 49.593 (395) 0 325,70 26,34 0,66 (9,90) 26,34 Neoenergia 0 25,10 26,34 0,66 PaulFLuz 1.736.196 85.646 610.178 74,20 26,34 0,66 1.754,04 32,23 RedeEnergia 398.233 17.112 467.966 24,30 26,34 0,66 543,63 20,77 RioGdeEner 674.605 38.399 707.405 5,70 26,34 0,66 1.714,29 14,78 TernaPart 0 9,40 26,34 0,66 Tractebel 2.250.663 47.306 1.153.673 33,00 26,34 0,66 1.259,18 24,80 Tran Paulist 0 32,00 26,34 0,66 VBCEnergia 0 26,30 26,34 0,66 Média 3.306.070 10.671 1.098.359 83,76 26,34 0,66 163,48 29,42 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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180

Empresas em Dezembro

de 1998 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 26,18 0,66 AesSul 606.938 (1.253) 919.407 377,40 26,18 0,66 160,45 AESTiete 0 170,70 26,18 0,66 Afluente 0 - 26,18 0,66 AmplaEnerg 317.947 87.363 956.943 48,10 26,18 0,66 1.899,31 30,36 AMPLA Invest 0 18,10 26,18 0,66 EBE 713.538 (10.116) 422.077 26,60 26,18 0,66 22,98 CDSA 831.177 32.713 65.830 (37,90) 26,18 0,66 962,85 22,42 CEB 407.793 (14.931) 23.911 24,50 26,18 0,66 25,63 CEEE-D 0 - 26,18 0,66 CEEE-GT 1.055.544 (137.728) 869.345 20,80 26,18 0,66 20,56 Celesc 1.338.091 9.010 171.601 116,40 26,18 0,66 186,20 31,94 Celg 32.004 (36.414) 487.174 27,30 26,18 0,66 18,52 Celpa 564.446 51.480 209.834 10,80 26,18 0,66 1.616,60 21,02 Celpe 671.850 26.925 196.238 39,40 26,18 0,66 679,80 26,14 Cemar 425.314 7.867 237.747 68,50 26,18 0,66 157,32 33,00 Cemat 479.987 (3.999) 188.122 41,30 26,18 0,66 26,48 Cemig 8.012.451 133.956 1.135.450 20,70 26,18 0,66 3.590,00 24,63 Cesp 15.861.323 141.242 5.771.079 14,10 26,18 0,66 4.300,01 21,68 Coelba 1.156.974 18.526 676.482 16,30 26,18 0,66 596,73 20,49 Coelce 446.258 25.038 137.525 14,00 26,18 0,66 744,71 22,19 Copel 4.458.921 74.400 1.090.279 8,10 26,18 0,66 2.223,18 22,09 Cosern 126.058 17.003 91.566 31,50 26,18 0,66 469,29 23,91 CPFLEnergia 0 31,80 26,18 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 26,18 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 26,18 0,66 DinamicaEne 0 - 26,18 0,66 Elektro 1.241.985 48.428 1.099.967 68,70 26,18 0,66 908,53 35,18 Eletrobras 59.995.657 2.551.326 9.176.719 2,30 26,18 0,66 73.502,95 22,91 Eletropaulo 2.323.593 238.152 1.765.729 28,20 26,18 0,66 6.859,97 22,91 Eletropaulo(Antiga) 0 - 26,18 0,66 EMAE 937.809 27.489 12.566 30,30 26,18 0,66 695,15 26,10

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181

Empresas em Dezembro de 1998

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 26,18 0,66 Energisa 350.523 30.910 244.991 19,90 26,18 0,66 980,16 20,81 Enersul 505.835 8.844 174.412 22,70 26,18 0,66 250,41 23,31 EPTE 2.015.797 7.262 25.880 73,40 26,18 0,66 181,12 26,46 Equatorial 0 21,20 26,18 0,66 Escelsa 927.028 20.203 1.027.745 15,70 26,18 0,66 746,42 17,86 FCataguazes 400.383 14.321 498.039 15,00 26,18 0,66 550,95 17,16 GerParanap 2.640.541 0 7.482 2.145,30 26,18 0,66 30,11 Ienergia 293.336 (955) 215.527 20,20 26,18 0,66 20,74 Iven 477.138 105.696 1.028.830 17,30 26,18 0,66 4.334,14 16,10 LightS/A 2.310.760 314.207 4.593.797 195,80 26,18 0,66 2.188,88 94,74 LightPar 47.213 (62.712) 0 325,70 26,18 0,66 26,18 Neoenergia 0 25,10 26,18 0,66 PaulFLuz 1.680.542 87.039 610.108 89,50 26,18 0,66 1.644,09 34,94 RedeEnergia 500.938 87.025 1.061.076 24,30 26,18 0,66 2.977,40 19,29 RioGdeEner 1.258.615 2.863 105.338 5,70 26,18 0,66 77,29 24,45 TernaPart 0 9,40 26,18 0,66 Tractebel 2.286.235 67.128 1.141.409 33,00 26,18 0,66 1.792,59 24,72 Tran Paulist 1.546.488 0 49.170 32,00 26,18 0,66 26,02 VBCEnergia 1.029.760 213.463 2.689.319 26,30 26,18 0,66 7.115,10 19,80 Média 3.165.179 109.402 1.031.019 85,24 26,18 0,66 4.365,40 29,59 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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182

Empresas em Março de

1999 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa - 26,62 0,66 AesSul 343.108 6.419 1.292.827 86,00 26,62 0,66 83,99 50,44 AESTiete 170,70 26,62 0,66 Afluente - 26,62 0,66 AmplaEnerg 300.531 34.132 898.386 85,90 26,62 0,66 458,28 49,16 AMPLA Invest 18,10 26,62 0,66 EBE 543.275 (77.701) 588.157 26,60 26,62 0,66 (2.340,71) 21,91 CDSA 836.670 21.448 65.081 (37,20) 26,62 0,66 617,39 22,93 CEB 410.434 4.158 22.352 35,30 26,62 0,66 103,75 26,45 CEEE-D - 26,62 0,66 CEEE-GT 851.603 (5.385) 1.018.143 39,20 26,62 0,66 (135,58) 26,21 Celesc 1.327.169 1.015 199.524 174,60 26,62 0,66 17,54 38,20 Celg (1.972) 6.930 570.290 32,70 26,62 0,66 212,10 21,56 Celpa 563.116 9.420 306.791 23,40 26,62 0,66 274,13 22,68 Celpe 679.985 28.646 208.074 42,20 26,62 0,66 702,58 26,91 Cemar 401.781 3.907 258.594 85,90 26,62 0,66 67,16 38,40 Cemat 468.967 (8.348) 246.531 54,90 26,62 0,66 (184,06) 29,93 Cemig 7.592.951 (47.138) 1.418.178 54,00 26,62 0,66 (1.109,48) 28,04 Cesp 15.828.188 161.713 7.864.518 16,20 26,62 0,66 5.002,83 21,33 Coelba 1.027.834 51.310 907.421 66,70 26,62 0,66 973,67 34,78 Coelce 440.364 27.468 142.971 14,60 26,62 0,66 807,21 22,46 Copel 4.458.647 53.741 1.354.455 19,10 26,62 0,66 1.518,62 23,36 Cosern 129.937 15.129 98.824 40,50 26,62 0,66 374,42 26,67 CPFLEnergia 31,80 26,62 0,66 CPFLGeracao 38,10 26,62 0,66 CPFLPiratininga 23,60 26,62 0,66 DinamicaEne - 26,62 0,66 Elektro 891.297 (14.293) 537.550 68,70 26,62 0,66 (280,22) 33,66 Eletrobras 60.586.128 462.682 4.609.717 5,20 26,62 0,66 12.223,57 24,98 Eletropaulo 2.306.068 131.243 1.457.238 28,20 26,62 0,66 3.682,81 23,52 Eletropaulo(Antiga) - 26,62 0,66 EMAE 935.934 (6.282) 10.071 30,30 26,62 0,66 (156,16) 26,55

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183

Empresas em Março de 1999

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 26,62 0,66 Energisa 349.645 9.109 251.740 19,90 26,62 0,66 286,61 20,98 Enersul 472.127 (2.682) 200.104 48,50 26,62 0,66 (62,71) 28,23 EPTE 2.027.944 15.507 26.058 73,40 26,62 0,66 380,49 26,90 Equatorial 21,20 26,62 0,66 Escelsa 798.200 7.240 903.092 60,20 26,62 0,66 142,29 33,58 FCataguazes 394.765 16.065 513.270 16,10 26,62 0,66 603,12 17,58 GerParanap 2.640.542 7.482 2.145,30 26,62 0,66 30,55 Ienergia 297.111 (297) 214.446 23,10 26,62 0,66 (8,97) 21,85 Iven 421.001 (125) 1.587 16,30 26,62 0,66 (3,11) 26,56 LightS/A 2.239.460 279.627 6.383.971 43,70 26,62 0,66 6.529,32 28,27 LightPar 44.305 (437) 0 325,70 26,62 0,66 (10,83) 26,62 Neoenergia 25,10 26,62 0,66 PaulFLuz 1.683.069 47.743 1.253.318 89,50 26,62 0,66 778,58 40,47 RedeEnergia 481.883 3.749 406.910 24,30 26,62 0,66 113,63 21,78 RioGdeEner 1.235.529 15.004 110.172 5,70 26,62 0,66 400,10 24,75 TernaPart 9,40 26,62 0,66 Tractebel 2.184.489 67.881 1.307.714 33,00 26,62 0,66 1.805,88 24,81 Tran Paulist 1.546.489 49.170 32,00 26,62 0,66 26,45 VBCEnergia 888.769 17.810 2.355.661 26,30 26,62 0,66 590,81 19,90 Média 3.121.772 37.122 1.001.589 83,64 26,62 0,66 957,20 27,88 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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184

Empresas em Junho de

1999 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 26,54 0,66 AesSul 320.911 43.782 1.326.110 86,00 26,54 0,66 568,02 50,87 AESTiete 757.158 51.196 156.814 170,70 26,54 0,66 817,87 41,31 Afluente 0 - 26,54 0,66 AmplaEnerg 306.178 36.550 877.220 49,80 26,54 0,66 772,43 31,23 AMPLA Invest 0 18,10 26,54 0,66 EBE 499.699 (16.739) 639.496 29,50 26,54 0,66 22,57 CDSA 827.380 20.805 60.661 (57,50) 26,54 0,66 620,42 22,13 CEB 413.070 2.773 21.423 41,70 26,54 0,66 68,84 26,59 CEEE-D 0 - 26,54 0,66 CEEE-GT 835.665 (74.672) 1.013.876 35,80 26,54 0,66 24,94 Celesc 1.307.735 (4.082) 217.527 184,10 26,54 0,66 40,08 Celg (38.834) 6.218 572.682 36,90 26,54 0,66 169,62 24,20 Celpa 561.738 9.617 316.199 28,50 26,54 0,66 267,20 23,75 Celpe 700.763 32.639 211.158 24,70 26,54 0,66 891,36 24,17 Cemar 363.298 945 260.420 99,10 26,54 0,66 14,58 42,77 Cemat 455.187 (5) 247.321 60,50 26,54 0,66 31,25 Cemig 7.682.682 164.325 1.380.088 62,90 26,54 0,66 3.763,43 28,82 Cesp 10.602.304 93.207 7.253.378 49,90 26,54 0,66 2.111,38 29,14 Coelba 1.047.598 78.336 1.031.716 66,70 26,54 0,66 1.468,26 35,21 Coelce 456.089 19.682 141.743 16,10 26,54 0,66 570,62 22,76 Copel 4.498.485 86.101 1.416.644 22,20 26,54 0,66 2.398,68 23,69 Cosern 189.433 15.796 140.970 43,40 26,54 0,66 379,99 27,44 CPFLEnergia 0 31,80 26,54 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 26,54 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 26,54 0,66 DinamicaEne 0 - 26,54 0,66 Elektro 1.409.751 (11.442) 528.542 68,70 26,54 0,66 31,67 Eletrobras 61.322.336 367.357 5.434.520 6,40 26,54 0,66 9.807,75 24,72 Eletropaulo 2.553.985 223.412 1.386.306 22,20 26,54 0,66 6.595,71 22,36 Eletropaulo(Antiga) 0 - 26,54 0,66 EMAE 927.707 (12.948) 7.256 32,00 26,54 0,66 26,50

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Empresas em Junho de 1999

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 26,54 0,66 Energisa 344.793 10.713 252.454 19,90 26,54 0,66 338,76 20,87 Enersul 470.657 6.995 211.622 49,10 26,54 0,66 162,80 28,36 EPTE 2.042.194 18.511 21.337 75,90 26,54 0,66 456,19 26,78 Equatorial 0 21,20 26,54 0,66 Escelsa 786.281 10.025 945.825 62,20 26,54 0,66 191,99 34,46 FCataguazes 384.689 15.921 537.181 17,60 26,54 0,66 588,92 17,84 GerParanap 2.538.423 31.311 6.216 2.145,30 26,54 0,66 690,43 29,93 Ienergia 335.479 (542) 159.908 23,10 26,54 0,66 22,89 Iven 415.477 (144) 0 12,50 26,54 0,66 26,54 LightS/A 2.513.816 272.824 6.224.750 43,70 26,54 0,66 6.390,00 28,18 LightPar 41.587 (1.165) 0 325,70 26,54 0,66 26,54 Neoenergia 0 25,10 26,54 0,66 PaulFLuz 1.741.196 125.307 1.381.465 89,50 26,54 0,66 2.020,60 40,93 RedeEnergia 458.987 839 446.491 24,30 26,54 0,66 25,92 21,36 RioGdeEner 1.206.031 25.998 110.565 5,70 26,54 0,66 696,81 24,62 TernaPart 0 9,40 26,54 0,66 Tractebel 2.194.647 61.478 1.281.058 31,50 26,54 0,66 1.661,64 24,42 Tran Paulist 1.683.005 8.954 40.853 32,00 26,54 0,66 223,77 26,41 VBCEnergia 819.492 20.358 2.419.615 26,30 26,54 0,66 682,73 19,68 Média 2.973.771 41.766 991.831 83,98 26,54 0,66 1.513,89 28,15 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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186

Empresas em Setembro

de 1999 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 25,16 0,66 AesSul 215.111 17.425 1.442.896 86,00 25,16 0,66 218,39 52,66 AESTiete 762.681 65.085 101.166 170,70 25,16 0,66 1.213,15 35,41 Afluente 0 - 25,16 0,66 AmplaEnerg 245.102 28.466 605.819 145,80 25,16 0,66 248,00 75,76 AMPLA Invest 0 18,10 25,16 0,66 EBE 513.568 20.850 935.304 15,60 25,16 0,66 884,09 15,57 CDSA 847.949 21.582 58.008 (38,20) 25,16 0,66 649,35 21,94 CEB 423.009 15.160 19.519 (22,40) 25,16 0,66 427,60 23,40 CEEE-D 0 - 25,16 0,66 CEEE-GT 796.440 11.551 1.069.281 44,50 25,16 0,66 276,49 27,57 Celesc 1.313.985 6.186 224.493 95,80 25,16 0,66 132,92 30,72 Celg (84.350) 21.518 643.597 51,20 25,16 0,66 404,68 35,09 Celpa 566.394 29.640 332.888 42,60 25,16 0,66 745,09 26,26 Celpe 697.646 18.197 224.877 57,20 25,16 0,66 425,43 28,23 Cemar 354.781 9.697 265.756 99,30 25,16 0,66 150,75 42,45 Cemat 439.251 17.963 293.935 61,50 25,16 0,66 378,21 31,35 Cemig 7.783.131 174.273 1.640.261 66,50 25,16 0,66 4.046,97 28,42 Cesp 10.462.209 107.238 7.906.830 16,00 25,16 0,66 3.749,52 18,88 Coelba 1.027.794 56.533 1.101.772 66,70 25,16 0,66 1.068,52 34,92 Coelce 1.266.742 40.925 142.664 17,50 25,16 0,66 1.135,68 23,78 Copel 4.559.908 135.441 1.496.373 30,20 25,16 0,66 3.745,02 23,87 Cosern 197.440 9.046 155.060 48,90 25,16 0,66 211,04 28,29 CPFLEnergia 0 31,80 25,16 0,66 CPFLGeracao 0 38,10 25,16 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 25,16 0,66 DinamicaEne 0 - 25,16 0,66 Elektro 1.315.286 (44.387) 563.132 68,70 25,16 0,66 (938,61) 31,21 Eletrobras 61.938.287 769.969 5.977.050 8,90 25,16 0,66 21.657,90 23,46 Eletropaulo 2.756.302 199.419 1.781.226 38,80 25,16 0,66 5.194,70 25,34 Eletropaulo(Antiga) 0 - 25,16 0,66 EMAE 939.748 6.540 6.888 32,80 25,16 0,66 171,72 25,14

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187

Empresas em Setembro de 1999

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 25,16 0,66 Energisa 343.635 11.868 263.311 19,90 25,16 0,66 392,75 19,94 Enersul 468.408 10.509 244.326 51,90 25,16 0,66 245,27 28,28 EPTE 2.054.646 6.217 25.017 57,50 25,16 0,66 162,09 25,32 Equatorial 0 21,20 25,16 0,66 Escelsa 753.184 15.795 998.286 66,20 25,16 0,66 291,82 35,72 FCataguazes 377.755 19.108 552.717 19,00 25,16 0,66 713,95 17,66 GerParanap 2.520.074 37.610 5.674 2.145,30 25,16 0,66 877,57 28,29 Ienergia 338.461 (1.126) 167.836 23,10 25,16 0,66 (33,97) 21,87 Iven 398.352 (76) 0 71,60 25,16 0,66 (1,99) 25,16 LightS/A 2.318.179 290.142 7.161.776 43,70 25,16 0,66 6.853,27 27,94 LightPar 38.237 (565) 3.402 325,70 25,16 0,66 (9,17) 40,67 Neoenergia 0 25,10 25,16 0,66 PaulFLuz 1.771.746 132.743 1.439.117 89,50 25,16 0,66 2.170,76 40,36 RedeEnergia 458.987 (4.588) 446.491 24,30 25,16 0,66 (146,55) 20,66 RioGdeEner 1.195.680 35.500 171.869 5,70 25,16 0,66 1.042,63 22,47 TernaPart 0 9,40 25,16 0,66 Tractebel 2.157.727 30.876 1.323.426 35,10 25,16 0,66 835,07 24,40 Tran Paulist 1.697.319 6.898 37.289 32,00 25,16 0,66 181,57 25,07 VBCEnergia 1.109.212 19.149 2.214.136 26,30 25,16 0,66 633,10 19,96 Média 3.008.718 63.875 1.078.038 85,46 25,16 0,66 1.548,84 29,06 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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188

Empresas em Dezembro

de 1999 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 25,74 0,66 AesSul 252.217 13.740 1.359.476 89,90 25,74 0,66 167,70 54,08 AESTiete 389.549 (36.482) 1.211.722 170,70 25,74 0,66 (263,10) 91,52 Afluente 0 - 25,74 0,66 AmplaEnerg 245.554 34.352 660.601 18,20 25,74 0,66 1.441,21 15,73 AMPLA Invest 0 18,10 25,74 0,66 EBE 579.378 (18.238) 869.291 28,50 25,74 0,66 (557,77) 21,58 CDSA 823.276 25.767 55.432 38,20 25,74 0,66 661,61 25,70 CEB 442.707 9.989 23.031 38,20 25,74 0,66 256,41 25,71 CEEE-D 0 - 25,74 0,66 CEEE-GT 811.637 (22.255) 1.020.123 35,00 25,74 0,66 (605,24) 24,27 Celesc 1.145.804 16.068 220.070 79,10 25,74 0,66 353,47 30,00 Celg 462.107 10.309 397.500 (16,50) 25,74 0,66 773,16 8,80 Celpa 598.007 25.367 320.311 26,30 25,74 0,66 733,83 22,81 Celpe 684.756 19.548 234.234 24,00 25,74 0,66 555,75 23,21 Cemar 401.035 (12.367) 283.216 47,30 25,74 0,66 (291,45) 28,01 Cemat 428.869 (6.937) 611.397 28,80 25,74 0,66 (210,19) 21,78 Cemig 7.588.983 73.915 1.481.290 54,20 25,74 0,66 1.781,97 27,38 Cesp 10.915.920 81.816 7.141.779 15,00 25,74 0,66 2.772,88 19,47 Coelba 1.082.703 79.281 1.037.549 55,80 25,74 0,66 1.679,00 31,16 Coelce 1.236.557 11.884 145.272 24,00 25,74 0,66 317,59 24,70 Copel 4.627.551 117.546 1.418.975 24,20 25,74 0,66 3.308,92 23,45 Cosern 182.940 18.543 156.834 43,30 25,74 0,66 452,46 27,05 CPFLEnergia 1.498 6.716 949.596 31,80 25,74 0,66 211,12 21,00 CPFLGeracao 0 38,10 25,74 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 25,74 0,66 DinamicaEne 0 - 25,74 0,66 Elektro 1.356.609 (6.360) 86.707 68,70 25,74 0,66 (155,96) 26,92 Eletrobras 59.437.068 712.886 11.447.603 8,30 25,74 0,66 20.943,23 22,47 Eletropaulo 2.778.457 296.853 1.907.027 22,50 25,74 0,66 9.195,57 21,31 Eletropaulo(Antiga) 0 - 25,74 0,66 EMAE 910.424 8.395 0 16,00 25,74 0,66 215,28 25,74

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189

Empresas em Dezembro de 1999

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 25,74 0,66 Energisa 342.087 3.793 367.706 19,90 25,74 0,66 130,33 19,21 Enersul 472.420 7.082 240.752 20,10 25,74 0,66 217,12 21,53 EPTE 2.027.708 (11.512) 27.954 67,00 25,74 0,66 (292,35) 25,99 Equatorial 0 21,20 25,74 0,66 Escelsa 785.110 19.884 1.327.037 47,20 25,74 0,66 450,37 29,14 FCataguazes 373.541 5.836 653.213 20,80 25,74 0,66 212,84 18,10 GerParanap 2.418.339 38.653 855.538 2.145,30 25,74 0,66 65,58 389,02 Ienergia 341.628 1.009 160.872 19,60 25,74 0,66 30,77 21,64 Iven 415.165 52.839 1.327.037 47,20 25,74 0,66 1.167,84 29,86 LightS/A 2.481.140 367.177 6.112.926 29,30 25,74 0,66 11.438,76 21,19 LightPar 35.992 565 9.357 325,70 25,74 0,66 5,76 64,78 Neoenergia 0 25,10 25,74 0,66 PaulFLuz 4.582.983 96.084 919.737 89,50 25,74 0,66 2.025,48 31,31 RedeEnergia 444.505 255.509 1.789.100 24,30 25,74 0,66 9.385,20 17,97 RioGdeEner 1.108.555 (76.899) 170.758 84,60 25,74 0,66 (1.705,71) 29,75 TernaPart 0 9,40 25,74 0,66 Tractebel 2.213.650 60.292 1.379.034 15,70 25,74 0,66 2.006,11 19,84 Tran Paulist 1.687.613 (8.455) 41.483 32,00 25,74 0,66 (217,75) 25,63 VBCEnergia 1.142.777 190.442 2.811.240 26,30 25,74 0,66 6.354,54 19,78 Média 2.956.420 54.428 1.280.820 79,94 25,74 0,66 1.875,31 36,21 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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190

Empresas em Março de

2000 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa - 25,46 0,66 AesSul 236.992 1.279 1.329.343 35,20 25,46 0,66 42,73 19,76 AESTiete 666.938 61.254 1.273.607 170,70 25,46 0,66 546,10 74,03 Afluente - 25,46 0,66 AmplaEnerg 280.145 66.854 663.379 27,80 25,46 0,66 3.400,45 12,98 AMPLA Invest 18,10 25,46 0,66 EBE 581.814 13.603 869.754 18,30 25,46 0,66 1.223,33 7,34 CDSA 841.866 30.170 51.597 30,20 25,46 0,66 14.315,72 1,39 CEB 444.901 5.193 27.397 38,60 25,46 0,66 1.995,43 1,72 CEEE-D - 25,46 0,66 CEEE-GT 811.661 (44.705) 998.962 10,00 25,46 0,66 (7.856,58) 3,76 Celesc 1.141.163 7.539 217.204 57,20 25,46 0,66 796,06 6,25 Celg 456.026 11.782 383.132 (17,20) 25,46 0,66 (1.541,47) (5,04) Celpa 604.549 12.470 325.192 17,40 25,46 0,66 1.967,89 4,18 Celpe 539.788 21.203 228.383 19,00 25,46 0,66 3.581,66 3,91 Cemar 393.618 1.198 293.225 31,60 25,46 0,66 87,37 9,05 Cemat 401.406 (8.112) 596.314 28,80 25,46 0,66 (467,06) 11,46 Cemig 7.671.339 147.732 1.512.366 13,90 25,46 0,66 56.575,47 1,72 Cesp 10.884.689 154.772 6.816.566 (17,70) 25,46 0,66 (23.525,50) (4,34) Coelba 1.112.959 80.869 1.050.618 16,80 25,46 0,66 9.677,52 5,52 Coelce 1.245.741 24.952 147.497 23,20 25,46 0,66 8.908,31 1,85 Copel 4.728.360 138.359 1.397.419 13,10 25,46 0,66 42.104,18 2,17 Cosern 195.482 23.801 156.220 27,00 25,46 0,66 1.949,73 8,06 CPFLEnergia (152.454) (377) 697.802 31,80 25,46 0,66 (9,29) 26,78 CPFLGeracao 38,10 25,46 0,66 CPFLPiratininga 23,60 25,46 0,66 DinamicaEne - 25,46 0,66 Elektro 1.368.688 26.281 87.470 93,90 25,46 0,66 4.377,96 3,96 Eletrobras 59.780.381 486.225 6.430.908 8,40 25,46 0,66 417.676,43 0,77 Eletropaulo 2.809.241 146.034 1.190.238 32,60 25,46 0,66 14.643,48 6,58 Eletropaulo(Antiga) - 25,46 0,66 EMAE 913.445 4.958 0 1,80 25,46 0,66 12.854,05 0,25

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191

Empresas em Março de 2000

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 25,46 0,66 Energisa 737.649 6.580 316.192 19,90 25,46 0,66 1.054,36 4,12 Enersul 475.833 7.207 225.448 20,10 25,46 0,66 1.071,92 4,44 EPTE 2.034.169 11.682 25.912 62,00 25,46 0,66 10.064,54 0,77 Equatorial 21,20 25,46 0,66 Escelsa 800.936 21.379 947.138 12,50 25,46 0,66 3.076,36 4,59 FCataguazes 377.192 10.823 517.355 20,10 25,46 0,66 918,19 7,78 GerParanap 2.430.211 46.763 863.313 3.297,10 25,46 0,66 54,09 570,59 Ienergia 330.631 (106) 158.708 17,00 25,46 0,66 (18,36) 3,81 Iven 423.491 (122) 0 16,70 25,46 0,66 (316,30) 0,25 LightS/A 2.484.178 324.346 6.168.590 19,40 25,46 0,66 23.265,51 9,20 LightPar 35.836 (769) 325,70 25,46 0,66 (1.993,70) 0,25 Neoenergia 25,10 25,46 0,66 PaulFLuz 4.595.921 33.791 1.006.296 20,90 25,46 0,66 8.301,26 2,69 RedeEnergia 428.436 26.391 1.806.212 20,60 25,46 0,66 1.577,99 11,04 RioGdeEner 1.097.826 29.262 171.470 75,00 25,46 0,66 2.796,07 6,91 TernaPart 9,40 25,46 0,66 Tractebel 2.277.086 105.118 1.389.764 15,70 25,46 0,66 16.982,06 4,09 Tran Paulist 1.693.450 (1.205) 40.124 44,20 25,46 0,66 (860,83) 0,92 VBCEnergia 1.106.615 25.199 2.232.061 17,50 25,46 0,66 2.130,56 7,81 Média 2.982.205 51.492 1.092.646 93,99 25,46 0,66 15.785,69 21,08 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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192

Empresas em Junho de

2000 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 24,28 0,66 AesSul 190.658 31.154 1.369.811 35,20 24,28 0,66 1.006,78 20,42 AESTiete 421.601 75.004 1.283.388 170,70 24,28 0,66 583,32 84,86 Afluente 0 - 24,28 0,66 AmplaEnerg 256.669 13.989 632.685 27,80 24,28 0,66 703,56 13,12 AMPLA Invest 0 18,10 24,28 0,66 EBE 573.944 28.872 869.369 18,30 24,28 0,66 2.584,97 7,37 CDSA 840.055 27.344 47.231 30,20 24,28 0,66 13.980,33 1,29 CEB 450.831 11.761 32.191 38,60 24,28 0,66 4.033,43 1,92 CEEE-D 0 - 24,28 0,66 CEEE-GT 740.395 (97.422) 1.012.306 10,00 24,28 0,66 (16.425,61) 3,91 Celesc 1.140.106 15.035 220.327 57,20 24,28 0,66 1.570,72 6,32 Celg 422.819 840 379.544 (17,20) 24,28 0,66 (105,76) (5,24) Celpa 593.514 (1.131) 382.239 17,40 24,28 0,66 (160,65) 4,65 Celpe 562.096 35.347 190.497 19,00 24,28 0,66 6.952,49 3,36 Cemar 305.366 4.267 274.944 31,60 24,28 0,66 281,37 10,01 Cemat 376.435 15.658 595.861 28,80 24,28 0,66 880,05 11,74 Cemig 7.620.017 181.796 1.454.889 13,90 24,28 0,66 71.647,45 1,67 Cesp 11.153.372 95.673 6.813.062 (17,70) 24,28 0,66 (14.756,07) (4,28) Coelba 1.526.721 111.981 1.078.608 15,60 24,28 0,66 16.778,69 4,40 Coelce 1.246.659 37.576 166.164 23,20 24,28 0,66 12.307,02 2,02 Copel 4.799.875 126.361 1.361.741 13,10 24,28 0,66 39.714,36 2,10 Cosern 210.182 29.793 183.320 27,00 24,28 0,66 2.332,14 8,43 CPFLEnergia (204.306) (5.959) 952.759 31,80 24,28 0,66 (147,57) 26,65 CPFLGeracao 0 38,10 24,28 0,66 CPFLPiratininga 0 23,60 24,28 0,66 DinamicaEne 0 - 24,28 0,66 Elektro 1.351.571 12.242 87.406 93,90 24,28 0,66 2.023,74 3,99 Eletrobras 60.436.012 536.839 7.322.424 8,40 24,28 0,66 434.369,38 0,82 Eletropaulo 2.883.042 196.587 2.168.068 32,60 24,28 0,66 13.841,47 9,37 Eletropaulo(Antiga) 0 - 24,28 0,66 EMAE 915.438 2.822 0 1,80 24,28 0,66 7.670,50 0,24

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Empresas em Junho de 2000

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 24,28 0,66 Energisa 740.501 10.178 288.409 17,80 24,28 0,66 1.937,11 3,47 Enersul 478.246 9.255 257.460 20,10 24,28 0,66 1.272,49 4,80 EPTE 2.033.061 (3.136) 37.004 62,00 24,28 0,66 (2.133,88) 0,97 Equatorial 0 21,20 24,28 0,66 Escelsa 792.649 17.022 980.635 12,50 24,28 0,66 2.405,25 4,67 FCataguazes 378.301 18.491 499.423 17,50 24,28 0,66 1.827,89 6,68 GerParanap 2.454.631 64.354 867.637 3.297,10 24,28 0,66 74,71 568,48 Ienergia 317.419 (2.262) 164.944 22,50 24,28 0,66 (285,03) 5,24 Iven 419.222 (158) 0 16,70 24,28 0,66 (429,46) 0,24 LightS/A 2.433.430 385.785 6.366.571 19,00 24,28 0,66 27.859,06 9,14 LightPar 38.291 (767) 10.715 325,70 24,28 0,66 (10,73) 47,19 Neoenergia 0 25,10 24,28 0,66 PaulFLuz 4.412.953 79.014 1.018.869 20,90 24,28 0,66 18.727,28 2,78 RedeEnergia 501.049 33.148 2.017.537 20,60 24,28 0,66 1.999,88 10,94 RioGdeEner 1.092.129 35.668 171.117 75,00 24,28 0,66 3.404,27 6,92 TernaPart 0 9,40 24,28 0,66 Tractebel 2.318.162 57.487 1.484.482 15,70 24,28 0,66 9.048,41 4,19 Tran Paulist 1.681.720 (19.259) 39.327 44,20 24,28 0,66 (14.062,86) 0,90 VBCEnergia 1.081.563 24.226 2.244.268 17,50 24,28 0,66 2.030,91 7,87 Média 2.999.660 54.887 1.133.181 93,98 24,28 0,66 16.383,29 22,59 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Empresas em Setembro

de 2000 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 22,81 0,66 AesSul 149.972 31.481 1.402.870 28,00 22,81 0,66 1.242,88 16,72 AESTiete 686.424 96.469 1.289.713 293,40 22,81 0,66 503,48 126,46 Afluente 0 - 22,81 0,66 AmplaEnerg 291.630 (7.540) 570.300 29,60 22,81 0,66 (382,70) 13,00 AMPLA Invest 0 18,10 22,81 0,66 EBE 594.294 82.073 876.665 22,50 22,81 0,66 6.057,39 8,94 CDSA 848.608 30.803 43.767 28,20 22,81 0,66 17.994,99 1,13 CEB 453.003 5.034 33.877 125,80 22,81 0,66 554,73 5,99 CEEE-D 0 - 22,81 0,66 CEEE-GT 649.706 (77.474) 1.021.296 2,10 22,81 0,66 (54.640,87) 0,94 Celesc 1.143.034 13.984 224.658 68,40 22,81 0,66 1.213,44 7,61 Celg 345.504 16.019 451.341 (22,50) 22,81 0,66 (1.271,92) (8,31) Celpa 600.503 14.172 380.807 12,90 22,81 0,66 2.716,26 3,44 Celpe 578.769 26.654 183.584 6,60 22,81 0,66 14.393,93 1,22 Cemar 278.945 (1.469) 288.207 29,10 22,81 0,66 (98,21) 9,87 Cemat 364.109 8.281 586.573 28,80 22,81 0,66 462,57 11,82 Cemig 7.726.641 229.689 1.487.530 20,00 22,81 0,66 65.278,29 2,32 Cesp 11.068.683 165.443 7.075.729 8,20 22,81 0,66 48.537,32 2,25 Coelba 1.532.983 19.172 514.113 22,10 22,81 0,66 3.300,35 3,83 Coelce 1.246.541 38.686 167.615 22,60 22,81 0,66 12.967,28 1,97 Copel 4.916.219 204.979 1.367.054 10,30 22,81 0,66 81.619,43 1,66 Cosern 225.529 23.980 196.933 26,30 22,81 0,66 1.926,97 8,21 CPFLEnergia (278.665) 272 1.002.463 31,80 22,81 0,66 6,19 28,98 CPFLGeracao 120.426 1.515 10.668 38,10 22,81 0,66 443,25 2,26 CPFLPiratininga 0 23,60 22,81 0,66 DinamicaEne 0 - 22,81 0,66 Elektro 1.327.922 19.581 89.909 84,50 22,81 0,66 3.446,08 3,75 Eletrobras 61.723.486 561.319 7.675.839 (1,40) 22,81 0,66 3.679.596,93 0,10 Eletropaulo 2.991.878 237.384 2.232.377 32,60 22,81 0,66 16.802,09 9,32 Eletropaulo(Antiga) 0 - 22,81 0,66 EMAE 922.690 9.343 0 34,70 22,81 0,66 27.032,45 0,23

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Empresas em Setembro de 2000

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 22,81 0,66 Energisa 739.716 6.500 304.099 17,10 22,81 0,66 1.243,60 3,45 Enersul 481.514 11.069 272.817 15,90 22,81 0,66 1.853,75 3,94 EPTE 2.040.773 12.071 26.994 49,70 22,81 0,66 12.193,84 0,65 Equatorial 0 21,20 22,81 0,66 Escelsa 788.097 15.215 968.792 5,10 22,81 0,66 5.127,55 1,96 FCataguazes 375.374 14.604 532.723 16,00 22,81 0,66 1.532,58 6,29 GerParanap 2.435.836 33.766 901.782 3.734,30 22,81 0,66 33,46 666,08 Ienergia 315.713 (835) 165.677 20,50 22,81 0,66 (114,67) 4,81 Iven 416.983 (36) 0 16,70 22,81 0,66 (104,16) 0,23 LightS/A 2.372.632 267.407 6.645.493 14,50 22,81 0,66 24.814,96 7,11 LightPar 39.195 (640) 10.934 325,70 22,81 0,66 (8,97) 47,07 Neoenergia 0 25,10 22,81 0,66 PaulFLuz 4.272.622 16.344 1.032.179 15,50 22,81 0,66 4.961,33 2,17 RedeEnergia 486.136 49.684 2.032.514 20,60 22,81 0,66 2.976,76 11,02 RioGdeEner 1.081.888 37.303 198.054 47,10 22,81 0,66 4.921,08 5,00 TernaPart 0 9,40 22,81 0,66 Tractebel 2.359.398 91.564 1.539.791 15,70 22,81 0,66 14.286,63 4,23 Tran Paulist 1.703.683 25.012 38.421 44,70 22,81 0,66 18.893,67 0,87 VBCEnergia 1.049.732 35.456 2.322.538 17,10 22,81 0,66 2.983,35 7,84 Média 2.962.637 55.072 1.126.017 105,61 22,81 0,66 98.177,98 25,28 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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196

Empresas em Dezembro

de 2000 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 21,58 0,66 AesSul 103.439 74.774 1.526.595 48,00 21,58 0,66 1.589,96 31,04 AESTiete 698.014 88.610 1.301.137 20,40 21,58 0,66 3.588,31 16,30 Afluente 0 - 21,58 0,66 AmplaEnerg 381.815 46.482 746.402 28,30 21,58 0,66 1.560,40 19,66 AMPLA Invest 0 18,10 21,58 0,66 EBE 656.912 154.985 876.764 13,60 21,58 0,66 7.115,82 14,38 CDSA 828.582 27.776 39.808 20,40 21,58 0,66 864,36 21,21 CEB 461.924 25.125 28.982 41,60 21,58 0,66 756,23 21,93 CEEE-D 0 - 21,58 0,66 CEEE-GT 708.597 78.238 805.527 11,60 21,58 0,66 3.643,40 14,17 Celesc 1.146.186 (9.594) 230.037 75,70 21,58 0,66 (240,53) 26,32 Celg 346.162 (33.193) 461.339 37,70 21,58 0,66 (933,54) 23,47 Celpa 585.863 22.939 488.467 28,00 21,58 0,66 750,57 20,17 Celpe 579.330 37.322 164.493 17,80 21,58 0,66 1.269,29 19,41 Cemar 241.350 (111.380) 331.314 26,50 21,58 0,66 (3.825,87) 19,21 Cemat 316.232 6.902 586.694 28,80 21,58 0,66 228,81 19,91 Cemig 7.817.533 87.631 1.701.403 35,60 21,58 0,66 2.638,13 21,92 Cesp 10.692.641 172.972 7.316.066 9,20 21,58 0,66 7.471,09 15,28 Coelba 1.493.752 190.460 1.367.764 20,00 21,58 0,66 7.152,41 17,57 Coelce 1.224.277 7.214 212.291 25,70 21,58 0,66 227,83 20,90 Copel 4.898.154 193.193 1.379.752 18,10 21,58 0,66 6.551,13 19,46 Cosern 405.652 40.144 213.375 25,30 21,58 0,66 1.331,55 19,90 CPFLEnergia (315.781) 49.483 1.852.749 31,80 21,58 0,66 1.565,15 20,87 CPFLGeracao 117.773 (5.159) 12.286 38,10 21,58 0,66 (155,35) 21,92 CPFLPiratininga 0 23,60 21,58 0,66 DinamicaEne 0 - 21,58 0,66 Elektro 1.304.627 49.530 130.459 330,90 21,58 0,66 828,16 39,47 Eletrobras 62.136.331 2.687.999 16.788.232 9,20 21,58 0,66 97.039,55 18,28 Eletropaulo 2.557.800 149.011 2.742.508 32,60 21,58 0,66 4.564,24 21,55 Eletropaulo(Antiga) 0 - 21,58 0,66 EMAE 922.054 29.325 0 50,50 21,58 0,66 896,83 21,58

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197

Empresas em Dezembro de 2000

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 21,58 0,66 Energisa 740.996 14.401 602.731 13,20 21,58 0,66 601,23 15,81 Enersul 481.898 14.035 303.602 19,20 21,58 0,66 510,71 18,14 EPTE 2.035.914 7.042 47.323 50,60 21,58 0,66 212,72 21,85 Equatorial 0 21,20 21,58 0,66 Escelsa 775.617 85.203 1.421.585 16,70 21,58 0,66 3.812,64 14,75 FCataguazes 362.031 24.591 836.475 12,90 21,58 0,66 1.302,46 12,46 GerParanap 2.329.328 43.984 904.992 19,80 21,58 0,66 1.512,03 19,20 Ienergia 329.348 (975) 192.364 21,90 21,58 0,66 (33,95) 18,95 Iven 405.869 138.765 1.421.585 16,70 21,58 0,66 6.851,52 13,37 LightS/A 2.185.833 115.559 7.524.383 27,80 21,58 0,66 3.998,21 19,08 LightPar 48.321 1.708 11.208 111,70 21,58 0,66 35,90 31,40 Neoenergia 0 25,10 21,58 0,66 PaulFLuz 4.264.526 133.989 1.832.609 32,40 21,58 0,66 4.108,99 21,52 RedeEnergia 450.620 135.708 2.225.469 20,60 21,58 0,66 5.994,90 14,94 RioGdeEner 953.363 (88.457) 592.982 44,10 21,58 0,66 (2.386,17) 24,47 TernaPart 0 9,40 21,58 0,66 Tractebel 2.432.379 147.803 1.914.909 15,70 21,58 0,66 5.862,66 16,64 Tran Paulist 1.695.904 10.181 39.905 31,70 21,58 0,66 311,58 21,57 VBCEnergia 1.035.032 131.500 3.105.991 16,60 21,58 0,66 6.376,15 13,61 Média 2.947.224 121.362 1.567.867 31,34 21,58 0,66 4.525,60 20,09 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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198

Empresas em Março de

2001 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa - 20,15 0,66 AesSul (7.116) 58.584 1.942.756 48,00 20,15 0,66 1.218,87 31,72 AESTiete 722.970 79.470 1.310.529 20,00 20,15 0,66 3.347,33 15,67 Afluente - 20,15 0,66 AmplaEnerg 404.942 89.811 651.111 65,30 20,15 0,66 1.728,30 34,30 AMPLA Invest 18,10 20,15 0,66 EBE 588.581 37.090 971.583 13,50 20,15 0,66 1.861,75 13,15 CDSA 855.233 29.502 34.862 25,40 20,15 0,66 972,94 20,01 CEB 463.566 4.527 32.158 136,70 20,15 0,66 121,01 24,69 CEEE-D - 20,15 0,66 CEEE-GT 654.709 7.034 831.281 19,50 20,15 0,66 288,79 16,08 Celesc 1.158.002 28.026 241.799 81,20 20,15 0,66 713,55 25,92 Celg 325.678 16.576 469.669 43,50 20,15 0,66 434,08 25,20 Celpa 593.510 37.973 438.606 34,10 20,15 0,66 1.185,06 21,15 Celpe 589.996 23.589 202.356 14,90 20,15 0,66 889,04 17,51 Cemar 227.375 4.780 355.816 27,00 20,15 0,66 168,47 18,73 Cemat 320.119 483.452 29,80 20,15 0,66 19,86 Cemig 6.632.971 162.547 1.908.656 35,60 20,15 0,66 5.134,53 20,89 Cesp 10.340.282 179.378 9.083.540 10,00 20,15 0,66 8.572,21 13,81 Coelba 1.494.858 55.522 651.957 71,40 20,15 0,66 1.293,11 28,34 Coelce 1.243.708 30.851 229.919 29,00 20,15 0,66 1.018,67 19,99 Copel 4.928.115 130.324 1.478.156 25,30 20,15 0,66 4.445,18 19,35 Cosern 415.476 23.058 207.154 25,90 20,15 0,66 795,51 19,13 CPFLEnergia (379.554) (1.798) 1.523.201 36,70 20,15 0,66 (46,40) 25,57 CPFLGeracao 121.027 5.356 12.410 38,10 20,15 0,66 171,51 20,61 CPFLPiratininga 23,60 20,15 0,66 DinamicaEne - 20,15 0,66 Elektro 567.680 38.765 134.910 442,10 20,15 0,66 353,85 72,31 Eletrobras 63.416.236 807.766 8.577.578 5,50 20,15 0,66 29.328,68 18,18 Eletropaulo 2.428.230 90.446 3.160.862 45,30 20,15 0,66 2.326,28 25,66 Eletropaulo(Antiga) - 20,15 0,66 EMAE 928.573 9.287 0 50,50 20,15 0,66 304,26 20,15

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199

Empresas em Março de 2001

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 20,15 0,66 Energisa 739.641 28.316 572.877 18,60 20,15 0,66 1.118,37 16,71 Enersul 483.921 13.879 323.685 23,60 20,15 0,66 500,17 18,31 EPTE 2.038.080 3.950 47.907 52,80 20,15 0,66 127,28 20,48 Equatorial 21,20 20,15 0,66 Escelsa 734.330 32.031 1.572.758 26,70 20,15 0,66 1.147,37 18,43 FCataguazes 356.790 32.481 777.949 17,90 20,15 0,66 1.485,25 14,43 GerParanap 2.347.215 55.722 909.035 19,60 20,15 0,66 2.028,19 18,13 Ienergia 337.428 (1.072) 178.522 22,70 20,15 0,66 (38,54) 18,36 Iven 384.423 (34) 0 26,70 20,15 0,66 (1,11) 20,15 LightS/A 2.024.359 198.753 8.381.444 37,80 20,15 0,66 5.462,59 24,01 LightPar 47.933 34 11.484 71,50 20,15 0,66 0,88 25,37 Neoenergia 3.819.887 98.534 2.241.363 25,10 20,15 0,66 3.455,18 18,82 PaulFLuz 4.211.702 28.812 518.603 23,50 20,15 0,66 968,37 19,64 RedeEnergia 437.385 68.289 2.094.375 22,80 20,15 0,66 2.829,55 15,93 RioGdeEner 898.436 17.964 215.843 44,10 20,15 0,66 541,85 21,88 TernaPart 9,40 20,15 0,66 Tractebel 2.474.644 157.400 2.107.754 23,00 20,15 0,66 5.816,11 17,86 Tran Paulist 1.707.933 9.197 38.506 31,10 20,15 0,66 301,19 20,15 VBCEnergia 972.988 31.973 2.266.556 14,50 20,15 0,66 1.655,56 12,75 Média 2.929.816 66.456 1.361.738 38,15 20,15 0,66 2.293,29 21,65 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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200

Empresas em Junho de

2001 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 - 19,14 0,66 AesSul (117.479) 39.024 1.748.071 65,90 19,14 0,66 569,20 45,25 AESTiete 701.394 23.195 1.263.063 21,30 19,14 0,66 964,56 15,87 Afluente 0 - 19,14 0,66 AmplaEnerg 353.538 28.717 700.247 82,40 19,14 0,66 445,34 42,56 AMPLA Invest 0 18,10 19,14 0,66 EBE 630.479 138.735 1.028.435 13,40 19,14 0,66 7.178,40 12,76 CDSA 886.043 29.868 29.497 39,30 19,14 0,66 1.018,47 19,36 CEB 455.947 (8.029) 38.496 136,70 19,14 0,66 (214,79) 24,67 CEEE-D 0 - 19,14 0,66 CEEE-GT 554.238 (62.989) 843.515 18,30 19,14 0,66 (2.794,47) 14,88 Celesc 1.156.415 9.470 252.752 88,30 19,14 0,66 238,95 26,16 Celg 241.311 (11.128) 535.307 50,70 19,14 0,66 (253,16) 29,01 Celpa 588.524 48.643 436.278 44,40 19,14 0,66 1.368,19 23,46 Celpe 618.556 50.269 188.448 20,60 19,14 0,66 1.859,46 17,84 Cemar 195.165 14.708 420.727 26,00 19,14 0,66 545,77 17,79 Cemat 329.831 30.699 507.150 29,80 19,14 0,66 1.041,26 19,46 Cemig 6.659.633 197.524 1.936.600 35,60 19,14 0,66 6.479,91 20,12 Cesp 10.061.717 199.005 8.185.287 10,30 19,14 0,66 9.656,49 13,60 Coelba 1.521.426 120.900 1.617.300 33,20 19,14 0,66 3.879,80 20,57 Coelce 1.213.050 33.456 352.148 29,30 19,14 0,66 1.151,15 19,18 Copel 4.966.639 127.640 1.500.707 29,70 19,14 0,66 4.377,51 19,24 Cosern 431.891 28.898 215.498 20,80 19,14 0,66 1.100,18 17,34 CPFLEnergia (437.082) (1.698) 1.371.685 27,40 19,14 0,66 (63,70) 17,59 CPFLGeracao 146.759 39.763 12.614 38,10 19,14 0,66 1.338,14 19,61 CPFLPiratininga 0 23,60 19,14 0,66 DinamicaEne 0 - 19,14 0,66 Elektro 510.782 24.106 147.707 524,60 19,14 0,66 171,98 92,51 Eletrobras 64.295.678 612.087 8.964.014 6,00 19,14 0,66 23.379,21 17,28 Eletropaulo 2.514.383 273.957 3.346.446 45,30 19,14 0,66 7.152,05 25,28 Eletropaulo(Antiga) 0 - 19,14 0,66 EMAE 933.663 4.709 0 50,50 19,14 0,66 162,41 19,14

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201

Empresas em Junho de 2001

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 19,14 0,66 Energisa 746.833 42.466 589.875 22,90 19,14 0,66 1.614,37 17,36 Enersul 480.038 9.530 382.185 22,80 19,14 0,66 363,07 17,32 EPTE 1.925.971 10.961 54.430 35,90 19,14 0,66 375,58 19,26 Equatorial 0 21,20 19,14 0,66 Escelsa 683.693 (317) 1.676.151 26,70 19,14 0,66 (11,58) 18,06 FCataguazes 358.499 50.156 826.565 19,90 19,14 0,66 2.214,28 14,95 GerParanap 2.348.516 46.502 925.868 21,50 19,14 0,66 1.730,29 17,74 Ienergia 339.431 (1.123) 172.567 21,70 19,14 0,66 (42,32) 17,51 Iven 358.068 (128) 0 26,70 19,14 0,66 (4,41) 19,14 LightS/A 1.759.742 326.652 8.795.766 43,30 19,14 0,66 7.983,66 27,00 LightPar 46.824 (55) 11.760 71,50 19,14 0,66 (1,47) 24,77 Neoenergia 3.932.950 130.498 2.445.107 25,10 19,14 0,66 4.745,13 18,15 PaulFLuz 4.213.183 103.370 1.227.518 26,70 19,14 0,66 3.629,98 18,79 RedeEnergia 418.465 85.642 2.096.209 25,00 19,14 0,66 3.336,96 16,94 RioGdeEner 872.782 44.615 214.574 44,00 19,14 0,66 1.396,16 21,09 TernaPart 0 9,40 19,14 0,66 Tractebel 2.655.060 104.077 2.120.467 25,80 19,14 0,66 3.774,19 18,20 Tran Paulist 1.711.514 6.701 37.329 31,40 19,14 0,66 230,71 19,17 VBCEnergia 1.121.839 31.610 2.268.837 11,70 19,14 0,66 1.814,37 11,50 Média 2.937.760 69.434 1.416.362 40,35 19,14 0,66 2.473,84 22,08 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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202

Empresas em Setembro

de 2001 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 0 17,88 0,66 AesSul 264.988 86.908 1.966.201 58,30 17,88 0,66 1.591,90 36,03 AESTiete 613.429 (91.093) 1.231.273 18,40 17,88 0,66 (4.278,50) 14,05 Afluente 0 - 17,88 0,66 AmplaEnerg 256.771 (45.144) 656.868 121,70 17,88 0,66 (474,64) 62,77 AMPLA Invest 0 18,10 17,88 0,66 EBE 498.474 19.453 1.333.443 11,40 17,88 0,66 1.241,39 10,34 CDSA 886.043 (59.370) 29.497 - 17,88 0,66 (2.264,25) 17,31 CEB 421.965 (29.971) 41.342 136,70 17,88 0,66 (812,80) 24,34 CEEE-D 0 - 17,88 0,66 CEEE-GT 509.139 (16.397) 893.544 25,20 17,88 0,66 (633,40) 17,09 Celesc 1.137.793 10.835 274.813 99,40 17,88 0,66 263,24 27,17 Celg 114.328 (14.680) 585.356 55,10 17,88 0,66 (290,56) 33,35 Celpa 857.443 13.345 447.163 56,60 17,88 0,66 358,67 24,56 Celpe 1.101.649 1.874 489.721 40,50 17,88 0,66 60,03 20,60 Cemar 25.718 20.544 470.455 25,70 17,88 0,66 797,14 17,01 Cemat 510.148 4.225 555.714 32,20 17,88 0,66 141,99 19,64 Cemig 6.450.860 10.832 2.203.345 35,60 17,88 0,66 370,21 19,31 Cesp 9.295.769 163.937 9.517.977 10,30 17,88 0,66 8.814,97 12,27 Coelba 1.493.877 23.218 1.967.042 19,70 17,88 0,66 1.014,27 15,11 Coelce 1.213.913 8.111 418.880 35,00 17,88 0,66 278,52 19,22 Copel 4.749.722 138.108 1.619.372 35,80 17,88 0,66 4.712,43 19,34 Cosern 436.548 (2.880) 325.982 17,70 17,88 0,66 (124,80) 15,23 CPFLEnergia (553.254) (2.696) 1.406.982 25,30 17,88 0,66 (111,69) 15,93 CPFLGeracao 200.109 83.523 13.026 38,10 17,88 0,66 3.008,09 18,33 CPFLPiratininga 171.496 14.018 473.311 23,60 17,88 0,66 571,48 16,19 DinamicaEne 0 - 17,88 0,66 Elektro 377.058 18.418 190.544 682,90 17,88 0,66 74,49 163,18 Eletrobras 66.034.517 876.888 9.887.229 7,50 17,88 0,66 35.730,34 16,20 Eletropaulo 2.543.659 259.251 3.751.598 64,00 17,88 0,66 5.281,40 32,40 Eletropaulo(Antiga) 0 - 17,88 0,66 EMAE 934.692 337 0 50,50 17,88 0,66 12,44 17,88

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203

Empresas em Setembro de 2001

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 17,88 0,66 Energisa 756.897 52.396 658.774 33,60 17,88 0,66 1.739,50 19,88 Enersul 455.089 (15.586) 413.833 22,80 17,88 0,66 (622,23) 16,53 EPTE 1.939.689 17.063 94.657 46,30 17,88 0,66 609,67 18,47 Equatorial 0 21,20 17,88 0,66 Escelsa 557.903 (36.213) 1.889.229 26,70 17,88 0,66 (1.351,75) 17,68 FCataguazes 362.815 68.435 956.215 25,60 17,88 0,66 2.631,02 17,17 GerParanap 2.321.453 13.805 945.359 19,80 17,88 0,66 552,58 16,49 Ienergia 356.953 (9.200) 183.058 22,60 17,88 0,66 (359,79) 16,88 Iven 292.310 (55) 0 26,70 17,88 0,66 (2,03) 17,88 LightS/A 1.437.118 324.281 10.131.090 60,20 17,88 0,66 5.781,73 37,02 LightPar 49.713 (270) 12.037 62,80 17,88 0,66 (7,93) 22,48 Neoenergia 3.779.851 37.085 3.088.499 25,10 17,88 0,66 1.415,62 17,29 PaulFLuz 3.526.846 (111.673) 2.161.508 52,80 17,88 0,66 (3.029,52) 24,33 RedeEnergia 747.333 13.880 2.136.979 29,80 17,88 0,66 477,00 19,21 RioGdeEner 906.217 32.942 215.115 37,30 17,88 0,66 1.133,92 19,17 TernaPart 0 9,40 17,88 0,66 Tractebel 2.592.577 101.168 2.301.192 35,00 17,88 0,66 3.283,46 20,34 Tran Paulist 1.737.613 24.354 36.176 33,90 17,88 0,66 894,31 17,97 VBCEnergia 1.039.276 27.981 2.343.869 11,10 17,88 0,66 1.747,38 10,57 Média 2.869.919 48.381 1.588.797 46,73 17,88 0,66 1.633,15 24,05 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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204

Empresas em Dezembro

de 2001 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 967.057 1.274.482 4.946.829 63,60 17,37 0,66 23.937,09 35,14 AesSul 460.287 334.014 1.798.242 66,00 17,37 0,66 5.767,40 38,22 AESTiete 661.495 257.040 1.213.379 19,40 17,37 0,66 11.767,59 14,42 Afluente 0 - 17,37 0,66 AmplaEnerg 186.932 171.006 1.517.920 46,30 17,37 0,66 3.876,83 29,11 AMPLA Invest 0 18,10 17,37 0,66 EBE 454.520 21.812 556.932 11,90 17,37 0,66 1.186,60 12,13 CDSA 825.357 0 - 17,37 0,66 17,37 CEB 493.813 125.677 99.917 136,70 17,37 0,66 2.799,10 29,63 CEEE-D 0 - 17,37 0,66 CEEE-GT 636.597 66.406 848.374 21,10 17,37 0,66 2.845,20 15,40 Celesc 1.059.400 64.037 245.866 96,90 17,37 0,66 1.616,35 26,15 Celg 157.397 86.798 478.663 37,20 17,37 0,66 2.515,25 22,78 Celpa 888.020 31.293 400.788 28,40 17,37 0,66 1.160,30 17,80 Celpe 1.081.177 127.409 569.451 70,10 17,37 0,66 3.075,54 27,34 Cemar 27.294 (55.626) 525.051 21,90 17,37 0,66 (2.514,89) 14,60 Cemat 567.543 101.555 540.691 24,20 17,37 0,66 4.015,95 16,69 Cemig 6.902.056 494.590 2.381.923 35,60 17,37 0,66 17.230,64 18,94 Cesp 9.896.373 72.453 8.239.066 10,30 17,37 0,66 3.804,44 12,57 Coelba 1.608.425 324.793 1.977.701 19,70 17,37 0,66 14.326,31 14,96 Coelce 1.203.692 111.004 438.562 28,00 17,37 0,66 4.146,30 17,67 Copel 5.045.397 302.574 1.444.636 35,80 17,37 0,66 10.641,45 18,77 Cosern 470.053 94.208 349.245 52,40 17,37 0,66 2.516,26 24,71 CPFLEnergia (548.570) 131.883 2.395.440 24,80 17,37 0,66 5.416,75 16,07 CPFLGeracao 740.853 34.217 796.824 124,70 17,37 0,66 442,64 51,02 CPFLPiratininga 214.886 155.348 568.542 23,60 17,37 0,66 6.380,52 16,07 DinamicaEne 0 - 17,37 0,66 Elektro 648.172 193.726 222.771 380,00 17,37 0,66 1.658,78 77,08 Eletrobras 64.285.524 2.285.335 20.007.204 6,90 17,37 0,66 105.247,73 14,33 Eletropaulo 2.969.123 694.834 3.764.050 21,60 17,37 0,66 29.338,60 15,63 Eletropaulo(Antiga) 0 - 17,37 0,66 EMAE 861.598 19.381 0 50,50 17,37 0,66 736,24 17,37

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205

Empresas em Dezembro de 2001

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 17,37 0,66 Energisa 728.192 (53.744) 660.558 17,50 17,37 0,66 (2.428,88) 14,60 Enersul 519.927 115.977 430.072 22,80 17,37 0,66 4.689,95 16,32 EPTE 1.939.689 (31.974) 94.657 - 17,37 0,66 (1.273,89) 16,57 Equatorial 0 21,20 17,37 0,66 Escelsa 731.403 247.754 1.744.878 26,70 17,37 0,66 9.317,90 17,55 FCataguazes 361.294 (18.118) 1.056.252 18,40 17,37 0,66 (887,28) 13,48 GerParanap 2.299.152 87.667 958.621 21,30 17,37 0,66 3.528,43 16,40 Ienergia 365.741 7.411 184.092 19,20 17,37 0,66 309,58 15,80 Iven 383.224 243.189 1.744.878 26,70 17,37 0,66 9.131,34 17,58 LightS/A (86.480) 546.238 4.943.206 51,40 17,37 0,66 10.535,68 34,22 LightPar 52.068 345 12.313 58,70 17,37 0,66 10,61 21,46 Neoenergia 3.994.822 476.847 3.171.791 25,10 17,37 0,66 18.495,02 17,02 PaulFLuz 3.837.621 547.066 3.872.370 49,50 17,37 0,66 14.409,98 25,06 RedeEnergia 877.301 247.391 2.118.321 24,60 17,37 0,66 9.854,26 16,57 RioGdeEner 861.862 69.622 653.978 18,70 17,37 0,66 3.022,45 15,20 TernaPart 0 9,40 17,37 0,66 Tractebel 2.943.820 777.852 2.061.179 18,20 17,37 0,66 33.851,27 15,17 Tran Paulist 3.327.317 2.317 110.643 46,40 17,37 0,66 85,91 17,80 VBCEnergia 1.006.983 303.348 3.221.052 10,20 17,37 0,66 21.605,53 9,27 Média 2.884.282 264.034 1.938.766 38,40 17,37 0,66 9.260,30 21,18 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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206

Empresas em Março de

2002 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 903.638 260.530 5.180.451 63,60 16,93 0,66 4.807,54 35,77 AesSul 458.629 85.503 1.807.823 48,60 16,93 0,66 1.945,25 29,01 AESTiete 691.728 83.813 1.236.517 33,40 16,93 0,66 2.737,41 20,21 Afluente - 16,93 0,66 AmplaEnerg 211.363 89.797 674.179 29,50 16,93 0,66 3.141,99 18,86 AMPLA Invest 18,10 16,93 0,66 EBE 466.428 33.330 684.410 9,10 16,93 0,66 2.108,80 10,43 CDSA - 16,93 0,66 CEB 466.552 (23.008) 128.138 136,70 16,93 0,66 (464,12) 32,72 CEEE-D - 16,93 0,66 CEEE-GT 582.179 (7.410) 853.346 15,60 16,93 0,66 (376,65) 12,98 Celesc 973.889 71.860 233.706 88,10 16,93 0,66 1.904,53 24,90 Celg 126.274 11.788 468.566 33,50 16,93 0,66 370,32 21,01 Celpa 875.644 35 421.564 30,30 16,93 0,66 1,29 17,92 Celpe 1.080.947 11.427 846.140 70,10 16,93 0,66 253,01 29,81 Cemar 32.393 9.323 483.125 21,10 16,93 0,66 435,95 14,11 Cemat 596.687 32.643 571.249 32,00 16,93 0,66 1.135,30 18,98 Cemig 7.122.003 279.957 2.331.401 23,80 16,93 0,66 11.114,13 16,62 Cesp 9.908.566 186.277 8.010.755 8,30 16,93 0,66 10.412,07 11,81 Coelba 1.626.074 67.623 2.132.995 25,60 16,93 0,66 2.639,56 16,91 Coelce 1.233.742 52.963 440.898 30,70 16,93 0,66 1.963,40 17,80 Copel 5.187.234 237.502 1.422.189 35,80 16,93 0,66 8.534,22 18,37 Cosern 475.308 16.481 392.030 52,40 16,93 0,66 436,73 24,91 CPFLEnergia (607.447) (1.640) 1.537.646 17,30 16,93 0,66 (138,38) 7,82 CPFLGeracao 756.939 139 27.199 124,70 16,93 0,66 4,78 19,19 CPFLPiratininga 213.769 24.044 624.718 23,60 16,93 0,66 996,80 15,92 DinamicaEne - 16,93 0,66 Elektro 629.626 25.537 276.830 350,20 16,93 0,66 204,68 82,34 Eletrobras 64.779.617 553.491 9.718.211 8,40 16,93 0,66 23.658,93 15,44 Eletropaulo 2.954.674 271.001 3.997.969 15,70 16,93 0,66 13.600,41 13,15 Eletropaulo(Antiga) - 16,93 0,66 EMAE 868.679 10.792 0 50,50 16,93 0,66 420,84 16,93

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207

Empresas em Março de 2002

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 16,93 0,66 Energisa 722.934 20.848 571.507 18,80 16,93 0,66 921,57 14,93 Enersul 537.658 32.563 453.981 22,60 16,93 0,66 1.342,78 16,01 EPTE - 16,93 0,66 Equatorial 21,20 16,93 0,66 Escelsa 746.781 61.159 1.837.557 18,90 16,93 0,66 2.933,45 13,76 FCataguazes 354.517 39.828 1.029.638 21,00 16,93 0,66 1.794,91 14,65 GerParanap 2.460.684 56.322 952.832 20,40 16,93 0,66 2.329,25 15,96 Ienergia 347.702 (568) 190.432 21,80 16,93 0,66 (23,39) 16,03 Iven 391.114 (189) 0 49,70 16,93 0,66 (7,37) 16,93 LightS/A (62.947) 219.906 4.011.949 39,50 16,93 0,66 5.536,28 26,22 LightPar 55.776 122 12.589 54,50 16,93 0,66 3,94 20,43 Neoenergia 3.971.721 69.335 3.737.642 25,10 16,93 0,66 2.731,84 16,75 PaulFLuz 3.861.734 183.126 2.141.266 128,00 16,93 0,66 2.946,31 41,02 RedeEnergia 842.723 39.673 2.123.721 25,80 16,93 0,66 1.540,36 17,00 RioGdeEner 843.235 39.368 204.959 35,90 16,93 0,66 1.423,82 18,25 TernaPart 9,40 16,93 0,66 Tractebel 2.999.472 126.907 2.113.456 13,40 16,93 0,66 6.165,65 13,58 Tran Paulist 3.355.058 33.795 107.429 53,40 16,93 0,66 1.275,03 17,49 VBCEnergia 1.222.458 (6.029) 1.491.284 (3,90) 16,93 0,66 (640,79) 6,21 Média 2.982.518 78.571 1.559.102 38,60 16,93 0,66 2.907,68 20,22 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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208

Empresas em Junho de

2002 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 521.948 184.831 5.656.072 63,60 16,55 0,66 3.173,18 38,44 AesSul 88.188 53.429 2.070.392 58,00 16,55 0,66 943,06 37,39 AESTiete 564.727 127.705 1.257.392 33,40 16,55 0,66 4.143,69 20,34 Afluente 0 - 16,55 0,66 AmplaEnerg 131.681 15.754 796.601 60,40 16,55 0,66 284,43 36,56 AMPLA Invest 0 18,10 16,55 0,66 EBE 463.510 4.897 263.994 8,60 16,55 0,66 256,45 12,60 CDSA 0 - 16,55 0,66 CEB 426.671 1.104 122.009 221,30 16,55 0,66 16,07 45,35 CEEE-D 0 - 16,55 0,66 CEEE-GT 470.361 (13.313) 941.403 26,20 16,55 0,66 (515,52) 17,04 Celesc 1.123.192 57.858 243.870 93,00 16,55 0,66 1.555,73 24,55 Celg (19.975) 17.428 533.130 49,10 16,55 0,66 348,31 33,02 Celpa 868.730 33.380 430.511 29,20 16,55 0,66 1.262,46 17,45 Celpe 1.069.349 27.669 850.294 70,10 16,55 0,66 614,63 29,71 Cemar (7.383) 4.932 494.596 24,20 16,55 0,66 203,91 15,96 Cemat 531.664 (12.709) 577.074 32,00 16,55 0,66 (443,16) 18,93 Cemig 5.887.520 95.608 2.762.392 36,90 16,55 0,66 3.313,98 19,04 Cesp 8.384.345 254.779 9.471.952 9,90 16,55 0,66 14.965,58 11,24 Coelba 1.611.266 18.267 2.322.263 25,60 16,55 0,66 719,62 16,75 Coelce 1.205.362 30.921 603.602 24,50 16,55 0,66 1.242,72 16,42 Copel 5.133.779 130.793 1.953.039 35,80 16,55 0,66 4.666,33 18,50 Cosern 474.092 7.473 483.500 52,40 16,55 0,66 192,25 25,65 CPFLEnergia (718.135) (6.779) 1.599.097 20,10 16,55 0,66 (422,46) 10,59 CPFLGeracao 747.077 5.430 15.913 261,10 16,55 0,66 181,03 19,80 CPFLPiratininga 167.747 (22.747) 707.208 23,60 16,55 0,66 (952,46) 15,76 DinamicaEne 0 - 16,55 0,66 Elektro 262.430 (24.861) 253.677 468,40 16,55 0,66 (102,32) 160,36 Eletrobras 65.336.350 451.547 10.828.688 9,00 16,55 0,66 19.815,40 15,04 Eletropaulo 2.822.710 199.296 4.255.705 27,70 16,55 0,66 7.477,62 17,59 Eletropaulo(Antiga) 0 - 16,55 0,66 EMAE 879.413 17.861 0 50,50 16,55 0,66 712,37 16,55

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Empresas em Junho de 2002

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 16,55 0,66 Energisa 728.796 63.151 621.162 21,30 16,55 0,66 2.706,07 15,40 Enersul 505.941 (24.507) 488.427 22,60 16,55 0,66 (1.027,19) 15,75 EPTE 0 - 16,55 0,66 Equatorial 0 21,20 16,55 0,66 Escelsa 559.437 (32.865) 2.124.703 30,50 16,55 0,66 (1.119,04) 19,38 FCataguazes 314.976 33.587 1.079.454 24,80 16,55 0,66 1.350,96 16,41 GerParanap 2.466.219 56.805 969.661 20,40 16,55 0,66 2.391,38 15,68 Ienergia 311.774 (457) 181.647 22,50 16,55 0,66 (18,94) 15,92 Iven 292.981 (220) 0 49,70 16,55 0,66 (8,77) 16,55 LightS/A 2.215.663 127.403 4.012.811 42,40 16,55 0,66 3.515,91 23,92 LightPar 60.237 234 12.865 49,60 16,55 0,66 7,96 19,40 Neoenergia 4.092.536 62.175 3.797.622 41,70 16,55 0,66 1.879,78 21,83 PaulFLuz 3.736.701 273.053 2.547.369 70,20 16,55 0,66 6.296,48 28,62 RedeEnergia 750.042 17.150 2.188.152 26,70 16,55 0,66 652,47 17,35 RioGdeEner 821.377 48.128 244.187 38,60 16,55 0,66 1.708,32 18,59 TernaPart 0 9,40 16,55 0,66 Tractebel 2.888.582 99.625 2.619.273 20,90 16,55 0,66 4.314,93 15,24 Tran Paulist 3.344.407 5.351 119.863 87,00 16,55 0,66 196,62 17,96 VBCEnergia 1.106.418 (5.125) 1.538.055 (2,60) 16,55 0,66 (570,84) 5,93 Média 2.919.588 56.763 1.715.229 47,40 16,55 0,66 2.045,93 23,68 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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210

Empresas em Setembro

de 2002 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (216.292) 279.223 7.260.624 63,60 15,08 0,66 4.259,97 43,26 AesSul (651.987) 81.950 2.710.192 111,70 15,08 0,66 586,00 92,30 AESTiete 523.923 93.379 1.321.059 33,40 15,08 0,66 3.071,43 20,07 Afluente 0 - 15,08 0,66 AmplaEnerg 113.632 (31.838) 548.987 158,90 15,08 0,66 (234,85) 89,47 AMPLA Invest 0 18,10 15,08 0,66 EBE 465.106 28.357 389.845 8,00 15,08 0,66 1.764,00 10,61 CDSA 0 - 15,08 0,66 CEB 358.267 (11.259) 135.165 421,70 15,08 0,66 (85,23) 87,19 CEEE-D 0 - 15,08 0,66 CEEE-GT 299.089 4.384 1.139.205 38,70 15,08 0,66 123,83 23,37 Celesc 957.890 52.035 255.672 97,70 15,08 0,66 1.347,54 25,49 Celg (310.065) (26.005) 613.061 74,60 15,08 0,66 (203,86) 84,19 Celpa 806.549 7.165 462.291 36,30 15,08 0,66 258,23 18,31 Celpe 1.063.397 13.403 1.231.141 70,10 15,08 0,66 278,07 31,81 Cemar (60.458) 5.532 498.331 31,20 15,08 0,66 170,99 21,35 Cemat 511.450 60.721 637.415 39,50 15,08 0,66 1.892,49 21,18 Cemig 5.631.811 60.138 3.542.908 51,10 15,08 0,66 1.781,58 22,28 Cesp 5.769.089 357.245 12.593.106 8,70 15,08 0,66 27.179,64 8,67 Coelba 1.638.197 74.357 2.519.040 41,30 15,08 0,66 2.185,22 22,46 Coelce 1.228.260 50.764 924.851 28,10 15,08 0,66 2.022,33 16,57 Copel 4.995.454 95.945 2.277.021 35,80 15,08 0,66 3.566,65 17,75 Cosern 476.813 13.917 544.850 52,40 15,08 0,66 360,49 25,48 CPFLEnergia 2.461.544 (9.134) 1.683.249 20,80 15,08 0,66 (414,92) 14,53 CPFLGeracao 724.486 4.306 22.601 500,10 15,08 0,66 115,50 24,61 CPFLPiratininga 312.927 66.337 990.179 23,60 15,08 0,66 2.832,68 15,46 DinamicaEne 0 - 15,08 0,66 Elektro (351.479) 13.994 357.401 703,90 15,08 0,66 0,34 27.142,84 Eletrobras 69.204.168 602.458 12.804.077 9,70 15,08 0,66 28.975,59 13,72 Eletropaulo 2.444.325 300.919 5.348.765 44,90 15,08 0,66 7.922,65 25,07 Eletropaulo(Antiga) 0 - 15,08 0,66 EMAE 911.072 46.565 0 50,50 15,08 0,66 2.038,38 15,08

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211

Empresas em Setembro de 2002

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 15,08 0,66 Energisa 722.522 29.695 607.490 17,10 15,08 0,66 1.468,56 13,35 Enersul 477.084 9.047 506.138 22,10 15,08 0,66 402,79 14,82 EPTE 0 - 15,08 0,66 Equatorial 0 21,20 15,08 0,66 Escelsa 76.483 31.227 2.740.801 44,30 15,08 0,66 714,29 28,85 FCataguazes 308.687 56.998 1.190.231 23,00 15,08 0,66 2.481,64 15,16 GerParanap 2.434.130 39.047 1.023.199 24,30 15,08 0,66 1.677,64 15,36 Ienergia 248.105 (1.449) 204.448 21,90 15,08 0,66 (64,64) 14,80 Iven 39.984 (537) 0 49,70 15,08 0,66 (23,51) 15,08 LightS/A 1.856.723 (144.161) 5.011.090 45,50 15,08 0,66 (3.661,24) 25,99 LightPar 65.202 260 13.141 43,40 15,08 0,66 9,89 17,35 Neoenergia 4.186.224 89.094 4.273.550 49,30 15,08 0,66 2.460,58 23,90 PaulFLuz 3.634.995 184.617 3.416.892 42,60 15,08 0,66 5.695,15 21,39 RedeEnergia 617.420 27.775 2.268.629 31,30 15,08 0,66 941,81 19,46 RioGdeEner 799.083 49.639 271.798 42,80 15,08 0,66 1.778,60 18,42 TernaPart 0 9,40 15,08 0,66 Tractebel 2.588.696 41.165 3.170.788 32,70 15,08 0,66 1.456,13 18,66 Tran Paulist 3.369.647 53.542 151.019 135,50 15,08 0,66 1.934,57 18,27 VBCEnergia 991.971 (3.895) 1.588.658 (3,20) 15,08 0,66 (571,86) 4,50 Média 2.898.193 64.212 2.077.355 66,59 15,08 0,66 2.583,22 671,87 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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212

Empresas em Dezembro

de 2002 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (354.846) (199.193) 6.578.037 63,60 14,39 0,66 (2.963,56) 44,36 AesSul (1.064.528) (23.270) 2.472.193 113,10 14,39 0,66 (127,75) 120,22 AESTiete 433.973 70.915 1.473.525 33,40 14,39 0,66 2.305,41 20,30 Afluente 0 - 14,39 0,66 AmplaEnerg 433.434 6.790 1.005.043 57,20 14,39 0,66 145,92 30,71 AMPLA Invest 0 18,10 14,39 0,66 EBE 617.428 78.683 477.849 33,20 14,39 0,66 2.939,00 17,67 CDSA 0 - 14,39 0,66 CEB 314.954 (7.269) 131.030 189,20 14,39 0,66 (102,41) 46,85 CEEE-D 0 - 14,39 0,66 CEEE-GT 429.150 57.865 1.159.794 43,40 14,39 0,66 1.540,38 24,79 Celesc 637.587 (372.055) 44.166 152,60 14,39 0,66 (12.290,78) 19,98 Celg (284.262) 26.746 616.175 102,80 14,39 0,66 155,34 113,63 Celpa 847.007 55.725 473.252 53,80 14,39 0,66 1.674,99 21,96 Celpe 1.100.572 45.479 1.225.036 70,10 14,39 0,66 962,70 31,18 Cemar (93.527) 18.904 548.602 32,70 14,39 0,66 541,03 23,06 Cemat 499.293 74.221 645.060 51,80 14,39 0,66 1.917,38 25,55 Cemig 5.680.883 89.760 3.384.744 53,00 14,39 0,66 2.683,64 22,08 Cesp 6.478.849 109.575 11.996.643 11,00 14,39 0,66 7.410,57 9,76 Coelba 1.671.688 152.969 2.638.044 41,30 14,39 0,66 4.534,41 22,27 Coelce 1.170.665 35.682 792.722 31,80 14,39 0,66 1.381,10 17,05 Copel 4.726.074 (148.796) 2.214.293 53,20 14,39 0,66 (4.676,74) 21,00 Cosern 496.013 30.500 525.398 52,40 14,39 0,66 812,49 24,78 CPFLEnergia 2.151.697 665.735 7.130.756 75,70 14,39 0,66 10.532,91 41,72 CPFLGeracao 690.710 170.189 783.636 29,40 14,39 0,66 6.586,71 17,05 CPFLPiratininga 225.049 18.369 422.489 74,30 14,39 0,66 327,71 36,99 DinamicaEne 0 - 14,39 0,66 Elektro (291.606) 122.673 387.220 659,40 14,39 0,66 47,11 1.718,62 Eletrobras 66.550.862 698.792 29.574.029 10,00 14,39 0,66 38.463,44 11,99 Eletropaulo 2.106.324 (187.459) 4.833.277 59,30 14,39 0,66 (3.912,15) 31,63 Eletropaulo(Antiga) 0 - 14,39 0,66 EMAE 900.093 (17.056) 16.029 50,50 14,39 0,66 (764,86) 14,72

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213

Empresas em Dezembro de 2002

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 1.326.895 119.717 733.331 35,20 14,39 0,66 4.506,07 17,53 Energisa 704.843 21.521 635.753 20,30 14,39 0,66 1.020,57 13,92 Enersul 427.449 10.109 512.735 24,80 14,39 0,66 431,37 15,47 EPTE 0 - 14,39 0,66 Equatorial 0 21,20 14,39 0,66 Escelsa 223.021 54.811 2.560.843 49,70 14,39 0,66 1.154,78 31,33 FCataguazes 288.317 30.508 1.152.981 23,50 14,39 0,66 1.317,31 15,29 GerParanap 2.251.712 70.224 1.133.133 35,60 14,39 0,66 2.658,19 17,44 Ienergia 233.278 (717) 205.473 21,60 14,39 0,66 (33,03) 14,33 Iven 116.567 114.302 2.560.843 49,70 14,39 0,66 2.357,46 32,00 LightS/A 1.007.944 (37.958) 5.074.356 103,10 14,39 0,66 (423,51) 59,15 LightPar 76.891 (154) 13.418 79,70 14,39 0,66 (5,07) 20,06 Neoenergia 4.413.419 193.992 4.435.606 42,40 14,39 0,66 6.038,76 21,20 PaulFLuz 3.130.880 256.472 4.639.500 46,70 14,39 0,66 6.994,80 24,20 RedeEnergia 558.694 157.446 2.279.137 37,50 14,39 0,66 4.575,78 22,71 RioGdeEner 700.627 39.935 747.889 26,80 14,39 0,66 1.638,01 16,09 TernaPart 0 9,40 14,39 0,66 Tractebel 2.760.299 112.380 2.954.833 36,30 14,39 0,66 3.836,09 19,34 Tran Paulist 3.349.534 23.562 133.293 15,20 14,39 0,66 1.093,63 14,22 VBCEnergia 464.749 454.759 4.909.401 37,90 14,39 0,66 12.456,61 24,09 Média 2.746.713 69.671 2.703.060 56,40 14,39 0,66 2.552,13 67,63 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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214

Empresas em Março de

2003 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (483.894) 75.929 6.219.428 59,00 11,84 0,66 1.187,09 42,22 AesSul (1.014.810) 33.798 2.359.038 113,10 11,84 0,66 182,75 122,06 AESTiete 430.506 116.377 1.546.426 33,40 11,84 0,66 3.874,88 19,82 Afluente - 11,84 0,66 AmplaEnerg 439.324 47.622 593.217 205,00 11,84 0,66 379,73 82,77 AMPLA Invest 18,10 11,84 0,66 EBE 598.190 15.936 519.793 36,50 11,84 0,66 599,77 17,54 CDSA - 11,84 0,66 CEB 295.676 (7.969) 124.656 163,20 11,84 0,66 (130,60) 40,27 CEEE-D - 11,84 0,66 CEEE-GT 386.439 (34.855) 1.156.203 43,40 11,84 0,66 (941,45) 24,43 Celesc 663.252 88.872 62.298 176,70 11,84 0,66 2.814,80 20,84 Celg (275.863) 34.771 584.441 107,00 11,84 0,66 186,32 123,17 Celpa 845.404 28.934 413.533 49,30 11,84 0,66 1.024,50 18,64 Celpe 1.107.170 33.466 1.224.981 48,30 11,84 0,66 987,56 22,37 Cemar (134.720) 8.335 582.879 42,80 11,84 0,66 165,80 33,18 Cemat 447.072 30.904 888.012 55,80 11,84 0,66 716,65 28,46 Cemig 5.832.690 123.089 3.615.682 56,40 11,84 0,66 3.768,94 21,55 Cesp 6.788.858 100.827 11.530.140 11,90 11,84 0,66 7.131,15 9,33 Coelba 1.643.704 64.194 2.590.433 45,50 11,84 0,66 1.844,56 22,97 Coelce 1.175.258 26.776 723.852 37,50 11,84 0,66 1.054,32 16,76 Copel 4.710.553 (76.582) 2.110.531 54,10 11,84 0,66 (2.629,02) 19,23 Cosern 503.472 17.781 546.724 45,30 11,84 0,66 552,48 21,24 CPFLEnergia 1.903.939 (4.166) 1.823.409 25,50 11,84 0,66 (192,52) 14,28 CPFLGeracao 669.937 (167) 7.176 596,30 11,84 0,66 (6,94) 15,89 CPFLPiratininga 232.382 20.231 407.662 67,40 11,84 0,66 409,18 32,63 DinamicaEne - 11,84 0,66 Elektro (224.692) 36.511 332.538 535,40 11,84 0,66 22,63 1.064,91 Eletrobras 66.636.671 948.284 13.871.764 20,50 11,84 0,66 51.586,48 12,13 Eletropaulo 2.120.568 88.286 4.556.154 52,70 11,84 0,66 2.119,18 27,50 Eletropaulo(Antiga) - 11,84 0,66 EMAE 889.414 (13.179) 16.634 50,50 11,84 0,66 (710,87) 12,24

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215

Empresas em Março de 2003

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 35,20 11,84 0,66 Energisa 696.420 38.227 614.626 26,00 11,84 0,66 1.760,04 14,33 Enersul 423.703 9.807 495.457 26,10 11,84 0,66 439,00 14,74 EPTE - 11,84 0,66 Equatorial 21,20 11,84 0,66 Escelsa 305.148 63.414 2.526.183 45,30 11,84 0,66 1.497,33 27,95 FCataguazes 272.747 55.453 1.109.521 26,20 11,84 0,66 2.256,90 16,22 GerParanap 2.226.615 53.913 1.266.975 43,10 11,84 0,66 1.991,95 17,86 Ienergia 214.534 (558) 208.540 20,30 11,84 0,66 (29,21) 12,61 Iven 159.480 (26) 0 2,50 11,84 0,66 (1,45) 11,84 LightS/A 872.773 156.996 4.824.132 129,50 11,84 0,66 1.396,65 74,19 LightPar 91.918 568 13.694 70,80 11,84 0,66 22,91 16,36 Neoenergia 4.593.946 94.665 4.192.040 40,40 11,84 0,66 3.303,37 18,91 PaulFLuz 2.992.353 44.818 3.528.095 60,90 11,84 0,66 1.088,20 27,18 RedeEnergia 492.002 97.412 2.264.434 39,10 11,84 0,66 2.757,72 23,31 RioGdeEner 675.674 37.531 788.992 24,80 11,84 0,66 1.734,65 14,28 TernaPart 9,40 11,84 0,66 Tractebel 2.671.312 164.448 2.904.779 35,40 11,84 0,66 6.082,49 17,84 Tran Paulist 3.388.109 47.549 133.183 32,50 11,84 0,66 2.571,30 12,20 VBCEnergia 570.660 (3.944) 1.550.037 13,30 11,84 0,66 (271,08) 9,60 Média 2.781.759 63.435 2.019.721 66,40 11,84 0,66 2.442,81 52,76 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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216

Empresas em Junho de

2003 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (347.811) 106.891 5.372.411 33,20 10,65 0,66 3.012,12 23,42 AesSul (673.496) 36.744 2.040.940 86,90 10,65 0,66 301,80 80,35 AESTiete 489.413 130.980 1.523.588 39,30 10,65 0,66 3.890,10 22,22 Afluente 0 - 10,65 0,66 AmplaEnerg 421.964 9.051 547.691 185,70 10,65 0,66 80,87 73,86 AMPLA Invest 0 18,10 10,65 0,66 EBE 618.583 39.133 507.711 99,10 10,65 0,66 730,93 35,34 CDSA 0 - 10,65 0,66 CEB 306.200 (6.052) 120.753 156,60 10,65 0,66 (108,33) 36,87 CEEE-D 0 - 10,65 0,66 CEEE-GT 371.673 (60.596) 1.082.604 23,00 10,65 0,66 (2.851,88) 14,02 Celesc 680.111 46.640 59.305 161,80 10,65 0,66 1.676,13 18,37 Celg (152.994) 76.630 532.595 85,40 10,65 0,66 676,27 74,79 Celpa 874.918 53.798 413.906 42,90 10,65 0,66 2.174,85 16,33 Celpe 1.135.007 62.654 1.193.318 48,70 10,65 0,66 1.908,47 21,67 Cemar (138.198) (1.855) 581.390 34,40 10,65 0,66 (46,27) 26,46 Cemat 462.947 33.438 838.333 52,90 10,65 0,66 839,66 26,28 Cemig 6.216.459 307.004 3.172.925 34,30 10,65 0,66 13.779,86 14,70 Cesp 7.435.574 224.588 10.139.150 9,50 10,65 0,66 18.243,13 8,13 Coelba 1.702.803 185.710 2.608.455 44,20 10,65 0,66 5.607,41 21,86 Coelce 1.161.102 75.311 700.928 34,90 10,65 0,66 3.245,58 15,31 Copel 4.992.222 291.391 1.954.256 21,90 10,65 0,66 16.404,29 11,72 Cosern 516.952 20.586 502.901 28,30 10,65 0,66 929,89 14,61 CPFLEnergia 1.817.897 (6.019) 957.580 24,60 10,65 0,66 (315,77) 12,58 CPFLGeracao 665.358 (1.547) 7.036 1.020,50 10,65 0,66 (58,04) 17,59 CPFLPiratininga 250.532 33.470 430.123 62,70 10,65 0,66 734,57 30,07 DinamicaEne 0 - 10,65 0,66 Elektro 8.626 45.407 322.836 507,60 10,65 0,66 91,77 326,57 Eletrobras 65.431.265 417.378 13.283.424 18,90 10,65 0,66 25.129,92 10,96 Eletropaulo 2.230.675 120.461 3.946.499 32,40 10,65 0,66 4.540,63 17,51 Eletropaulo(Antiga) 0 - 10,65 0,66 EMAE 879.411 (10.677) 16.212 50,50 10,65 0,66 (636,84) 11,07

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217

Empresas em Junho de 2003

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 10,65 0,66 Energisa 700.333 34.057 608.064 26,50 10,65 0,66 1.625,12 13,83 Enersul 417.578 28.999 478.894 19,70 10,65 0,66 1.607,18 11,91 EPTE 0 - 10,65 0,66 Equatorial 0 21,20 10,65 0,66 Escelsa 406.282 34.803 2.287.838 17,10 10,65 0,66 2.052,57 11,19 FCataguazes 283.670 49.949 1.095.888 26,80 10,65 0,66 2.029,72 16,24 GerParanap 2.284.078 98.519 1.248.196 39,80 10,65 0,66 4.020,68 16,17 Ienergia 206.918 469 206.848 21,80 10,65 0,66 24,72 12,52 Iven 212.202 (148) 0 2,50 10,65 0,66 (9,17) 10,65 LightS/A 709.512 57.481 4.292.255 111,80 10,65 0,66 585,16 64,83 LightPar 91.355 (547) 13.970 62,70 10,65 0,66 (24,51) 14,73 Neoenergia 4.639.889 244.564 4.190.941 39,40 10,65 0,66 8.997,72 17,94 PaulFLuz 2.980.897 61.880 3.131.055 48,90 10,65 0,66 1.879,47 21,73 RedeEnergia 442.066 126.812 2.225.468 37,10 10,65 0,66 3.771,13 22,19 RioGdeEner 938.269 56.221 756.973 24,80 10,65 0,66 2.809,79 13,21 TernaPart 0 9,40 10,65 0,66 Tractebel 2.853.629 181.885 2.342.389 15,10 10,65 0,66 11.604,86 10,34 Tran Paulist 3.375.855 33.404 109.065 25,40 10,65 0,66 2.032,70 10,85 VBCEnergia 827.193 (5.027) 1.607.739 13,20 10,65 0,66 (354,01) 9,37 Média 2.826.831 76.996 1.844.106 68,40 10,65 0,66 3.396,05 30,01 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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218

Empresas em Setembro

de 2003 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (513.099) 147.716 5.341.773 4,80 11,59 0,66 27.916,26 3,49 AesSul (726.074) 62.398 2.069.493 27,80 11,59 0,66 1.871,78 22,00 AESTiete 548.327 147.199 1.516.583 31,80 11,59 0,66 5.253,78 18,49 Afluente 0 - 11,59 0,66 AmplaEnerg 343.250 (6.444) 513.119 136,00 11,59 0,66 (72,79) 58,43 AMPLA Invest 0 18,10 11,59 0,66 EBE 632.844 26.132 552.053 66,90 11,59 0,66 644,50 26,76 CDSA 0 - 11,59 0,66 CEB 318.621 12.173 97.204 97,80 11,59 0,66 335,21 23,97 CEEE-D 0 - 11,59 0,66 CEEE-GT 422.893 70.779 1.063.234 14,30 11,59 0,66 4.648,35 10,05 Celesc 723.584 70.313 57.677 121,70 11,59 0,66 2.785,23 16,66 Celg (143.187) 75.323 545.827 41,30 11,59 0,66 1.514,22 32,83 Celpa 901.811 34.107 420.254 27,80 11,59 0,66 1.638,76 13,74 Celpe 1.154.457 53.496 1.188.521 5,90 11,59 0,66 4.594,48 7,68 Cemar (148.573) 7.735 586.155 29,10 11,59 0,66 234,26 21,79 Cemat 456.636 48.658 853.167 44,70 11,59 0,66 1.380,88 23,26 Cemig 6.494.159 385.957 3.460.200 8,20 11,59 0,66 26.982,19 9,44 Cesp 7.106.681 223.871 10.202.029 8,70 11,59 0,66 18.147,26 8,14 Coelba 1.783.727 101.397 2.057.463 18,70 11,59 0,66 5.580,77 11,99 Coelce 1.175.471 35.762 700.017 18,60 11,59 0,66 1.992,76 11,84 Copel 4.986.383 73.084 1.954.865 4,60 11,59 0,66 5.254,98 9,18 Cosern (38.367) 29,60 11,59 0,66 CPFLEnergia 1.761.779 799.760 5.558.683 21,40 11,59 0,66 39.060,30 13,51 CPFLGeracao 687.959 168.663 868.890 26,00 11,59 0,66 7.573,93 14,70 CPFLPiratininga 270.696 27.746 330.923 44,40 11,59 0,66 858,43 21,33 DinamicaEne 0 - 11,59 0,66 Elektro (24.945) 38.794 314.309 152,70 11,59 0,66 236,04 108,47 Eletrobras 66.722.181 (2.334.611) 12.773.776 45,50 11,59 0,66 (105.894,31) 14,55 Eletropaulo 2.237.641 159.738 3.871.187 5,60 11,59 0,66 16.006,40 6,59 Eletropaulo(Antiga) 0 - 11,59 0,66 EMAE 880.056 672 39.769 50,50 11,59 0,66 35,40 12,53

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Empresas em Setembro de 2003

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 35,20 11,59 0,66 Energisa 705.679 30.250 643.377 28,70 11,59 0,66 1.322,64 15,09 Enersul 423.002 29.143 454.686 17,50 11,59 0,66 1.662,73 11,57 EPTE 0 - 11,59 0,66 Equatorial 0 21,20 11,59 0,66 Escelsa 390.349 55.574 2.252.204 (3,10) 11,59 0,66 (1.141.449,52) (0,03) FCataguazes 275.275 50.151 1.166.707 25,20 11,59 0,66 2.112,43 15,67 GerParanap 2.276.487 73.599 1.259.424 33,20 11,59 0,66 3.182,19 15,26 Ienergia 192.152 182 214.857 19,80 11,59 0,66 9,71 12,37 Iven 203.859 (13) 0 2,50 11,59 0,66 (0,74) 11,59 LightS/A 459.341 (94.244) 4.352.094 46,60 11,59 0,66 (2.150,35) 28,93 LightPar 92.922 (1.818) 14.246 55,50 11,59 0,66 (80,44) 14,92 Neoenergia 4.787.470 239.769 4.021.167 19,70 11,59 0,66 12.935,99 12,23 PaulFLuz 2.945.088 466.198 3.670.819 21,80 11,59 0,66 23.414,08 13,14 RedeEnergia 422.557 129.124 2.277.112 31,10 11,59 0,66 4.455,60 19,13 RioGdeEner 923.964 53.261 722.866 24,80 11,59 0,66 2.568,53 13,69 TernaPart 0 9,40 11,59 0,66 Tractebel 2.811.840 126.333 2.394.039 (1,50) 11,59 0,66 14.367,51 5,80 Tran Paulist 3.381.295 62.941 109.566 10,40 11,59 0,66 3.631,51 11,44 VBCEnergia 759.167 (3.523) 1.668.320 13,00 11,59 0,66 (244,23) 9,52 Média 2.904.969 42.669 2.003.870 29,11 11,59 0,66 (24.528,86) 17,85 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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220

Empresas em Dezembro

de 2003 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (553.640) 418.927 3.710.778 9,00 11,35 0,66 39.715,88 6,96 AesSul (776.402) 9.616 2.031.907 30,50 11,35 0,66 248,30 25,56 AESTiete 443.742 153.009 1.514.612 18,10 11,35 0,66 8.550,34 11,81 Afluente 0 - 11,35 0,66 AmplaEnerg 352.470 (18.363) 721.980 50,00 11,35 0,66 (467,98) 25,90 AMPLA Invest 0 18,10 11,35 0,66 EBE 692.652 78.353 528.651 47,60 11,35 0,66 2.581,10 20,04 CDSA 0 - 11,35 0,66 CEB 293.752 39.937 282.559 104,30 11,35 0,66 666,71 39,54 CEEE-D 0 - 11,35 0,66 CEEE-GT 283.825 (129.072) 1.037.044 20,10 11,35 0,66 (6.627,27) 12,85 Celesc 777.777 135.392 46.766 454,70 11,35 0,66 3.222,87 27,73 Celg 42.043 74.349 483.880 53,60 11,35 0,66 1.466,75 33,46 Celpa 890.004 69.358 421.051 32,70 11,35 0,66 3.127,77 14,64 Celpe 1.096.287 30.456 791.640 3,40 11,35 0,66 2.669,04 7,53 Cemar (146.526) 34.385 601.113 25,60 11,35 0,66 1.214,63 18,68 Cemat 452.008 41.284 599.805 40,90 11,35 0,66 1.344,18 20,27 Cemig 6.558.569 410.416 3.858.749 15,60 11,35 0,66 24.717,08 10,96 Cesp 7.106.529 332.021 10.298.684 9,10 11,35 0,66 26.764,20 8,19 Coelba 1.684.575 146.353 2.014.819 28,50 11,35 0,66 6.267,16 15,41 Coelce 1.137.425 23.394 689.095 20,30 11,35 0,66 1.273,71 12,12 Copel 4.858.230 (192.369) 1.959.611 7,90 11,35 0,66 (13.245,08) 9,59 Cosern 501.009 94.965 434.647 29,60 11,35 0,66 4.136,49 15,15 CPFLEnergia 3.404.250 404.352 5.570.417 21,40 11,35 0,66 20.416,47 13,07 CPFLGeracao 690.848 56.159 1.001.931 26,00 11,35 0,66 2.506,34 14,79 CPFLPiratininga 230.490 116.052 273.605 29,10 11,35 0,66 4.905,63 15,61 DinamicaEne 0 - 11,35 0,66 Elektro 99.167 129.562 343.233 147,30 11,35 0,66 1.096,72 77,97 Eletrobras 67.837.732 9.435.711 33.352.707 33,80 11,35 0,66 416.248,56 14,96 Eletropaulo 2.192.599 431.451 3.710.778 8,50 11,35 0,66 36.782,90 7,74 Eletropaulo(Antiga) 0 - 11,35 0,66 EMAE 876.398 (2.287) 38.280 50,50 11,35 0,66 (123,03) 12,27

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221

Empresas em Dezembro de 2003

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 1.274.991 348.183 2.982.954 35,20 11,35 0,66 11.680,55 19,67 Energisa 722.431 48.763 655.023 21,30 11,35 0,66 2.546,72 12,64 Enersul 442.992 30.496 463.983 19,20 11,35 0,66 1.673,67 12,03 EPTE 0 - 11,35 0,66 Equatorial 0 21,20 11,35 0,66 Escelsa 357.929 51.368 2.188.235 2,50 11,35 0,66 11.250,50 3,01 FCataguazes 308.540 75.278 1.169.244 19,40 11,35 0,66 3.974,60 12,50 GerParanap 2.255.818 87.725 1.184.599 20,30 11,35 0,66 4.803,04 12,05 Ienergia 175.015 484 220.043 20,80 11,35 0,66 25,20 12,67 Iven 208.079 205.151 2.188.235 2,50 11,35 0,66 54.329,37 2,49 LightS/A 519.541 291.948 4.198.854 34,30 11,35 0,66 9.006,12 21,39 LightPar 97.299 2.136 14.522 45,40 11,35 0,66 102,40 13,77 Neoenergia 4.743.116 205.093 4.008.996 36,60 11,35 0,66 7.862,80 17,22 PaulFLuz 3.084.219 344.955 3.708.781 21,80 11,35 0,66 17.502,00 13,01 RedeEnergia 369.410 151.852 2.019.913 31,10 11,35 0,66 5.245,27 19,11 RioGdeEner 962.829 93.737 694.963 24,80 11,35 0,66 4.598,69 13,45 TernaPart 0 9,40 11,35 0,66 Tractebel 2.601.796 221.103 2.305.289 3,90 11,35 0,66 20.193,02 7,23 Tran Paulist 3.421.446 65.247 97.666 36,20 11,35 0,66 3.681,49 11,70 VBCEnergia 668.291 567.840 4.203.042 19,00 11,35 0,66 30.280,84 12,38 Média 2.866.036 342.990 2.526.109 33,87 11,35 0,66 18.098,04 16,49 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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222

Empresas em Março de

2004 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (573.568) 178.479 3.634.483 8,10 12,45 0,66 18.625,57 6,32 AesSul (820.551) 57.024 2.045.635 31,90 12,45 0,66 1.403,36 26,82 AESTiete 507.014 163.476 1.528.817 20,30 12,45 0,66 8.197,82 13,16 Afluente - 12,45 0,66 AmplaEnerg 1.059.101 67.565 532.614 86,50 12,45 0,66 1.628,33 27,39 AMPLA Invest 18,10 12,45 0,66 EBE 745.452 92.869 524.883 36,80 12,45 0,66 3.534,82 17,34 CDSA - 12,45 0,66 CEB 297.078 10.924 279.144 106,30 12,45 0,66 178,44 40,40 CEEE-D - 12,45 0,66 CEEE-GT 278.003 10.610 1.011.486 21,20 12,45 0,66 512,67 13,66 Celesc 831.932 59.351 44.608 266,30 12,45 0,66 1.887,00 20,76 Celg 47.077 76.483 484.964 64,80 12,45 0,66 1.259,29 40,09 Celpa 893.548 51.634 430.061 46,30 12,45 0,66 1.858,96 18,33 Celpe 1.104.652 22.957 892.931 5,00 12,45 0,66 1.812,70 8,36 Cemar (187.146) 12.761 629.797 21,70 12,45 0,66 557,23 15,11 Cemat 437.336 43.065 595.564 27,40 12,45 0,66 1.810,66 15,70 Cemig 6.854.992 464.496 3.835.706 15,50 12,45 0,66 26.310,29 11,65 Cesp 6.994.369 192.213 10.285.525 9,50 12,45 0,66 14.464,41 8,77 Coelba 1.658.216 123.320 2.082.364 23,60 12,45 0,66 5.736,14 14,19 Coelce 1.149.808 30.474 712.281 20,50 12,45 0,66 1.563,78 12,86 Copel 4.947.941 161.482 1.806.794 11,00 12,45 0,66 9.636,32 11,06 Cosern 431.316 16.613 436.708 27,30 12,45 0,66 718,98 15,25 CPFLEnergia 3.392.290 326.074 5.895.678 18,00 12,45 0,66 17.804,49 12,09 CPFLGeracao 707.654 67.275 1.109.549 12,60 12,45 0,66 4.473,72 9,92 CPFLPiratininga 265.783 71.996 401.637 27,50 12,45 0,66 2.992,43 15,88 DinamicaEne - 12,45 0,66 Elektro 108.972 130.402 359.256 172,70 12,45 0,66 952,56 90,35 Eletrobras 68.539.983 (51.315) 12.495.374 45,30 12,45 0,66 (2.237,21) 15,14 Eletropaulo 2.178.997 190.096 3.634.483 9,60 12,45 0,66 14.543,50 8,63 Eletropaulo(Antiga) - 12,45 0,66 EMAE 877.017 1.528 36.668 49,80 12,45 0,66 76,01 13,27

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223

Empresas em Março de 2004

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 7,30 12,45 0,66 Energisa 732.175 52.303 641.715 20,40 12,45 0,66 2.671,33 12,92 Enersul 462.301 43.324 463.555 19,60 12,45 0,66 2.252,87 12,69 EPTE - 12,45 0,66 Equatorial 21,20 12,45 0,66 Escelsa 369.986 81.168 2.279.201 5,10 12,45 0,66 11.559,53 4,63 FCataguazes 304.063 71.774 1.166.171 19,70 12,45 0,66 3.675,76 12,89 GerParanap 2.262.981 64.112 1.262.733 15,40 12,45 0,66 3.638,41 11,63 Ienergia 157.483 335 227.090 21,10 12,45 0,66 16,60 13,32 Iven 213.783 (621) 0 6,80 12,45 0,66 (32,93) 12,45 LightS/A 548.044 172.757 4.094.485 32,10 12,45 0,66 5.657,29 20,15 LightPar 97.129 82 14.798 43,70 12,45 0,66 3,70 14,62 Neoenergia 4.772.797 197.441 4.155.961 34,70 12,45 0,66 7.526,46 17,31 PaulFLuz 3.060.527 121.435 3.770.869 18,70 12,45 0,66 6.469,04 12,39 RedeEnergia 322.872 131.298 2.000.779 31,60 12,45 0,66 4.401,57 19,69 RioGdeEner 953.215 38.277 682.493 20,80 12,45 0,66 1.946,01 12,98 TernaPart 9,40 12,45 0,66 Tractebel 2.728.113 245.967 2.303.626 5,30 12,45 0,66 19.440,91 8,35 Tran Paulist 3.490.435 84.618 94.419 25,40 12,45 0,66 4.446,01 12,56 VBCEnergia 622.942 150.647 4.403.978 15,60 12,45 0,66 9.413,09 10,56 Média 2.948.241 95.875 1.983.069 30,34 12,45 0,66 5.318,76 16,94 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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224

Empresas em Junho de

2004 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (585.352) 233.385 3.907.116 17,00 9,24 0,66 11.686,18 13,18 AesSul (1.047.944) 22.683 2.317.318 40,80 9,24 0,66 360,48 41,53 AESTiete 584.006 191.437 1.562.182 17,30 9,24 0,66 11.671,36 10,83 Afluente 0 - 9,24 0,66 AmplaEnerg 1.069.962 73.185 621.524 30,60 9,24 0,66 3.641,02 13,27 AMPLA Invest 0 18,10 9,24 0,66 EBE 769.914 51.948 616.558 39,60 9,24 0,66 2.046,43 16,75 CDSA 0 - 9,24 0,66 CEB 265.964 (12.968) 272.591 115,60 9,24 0,66 (198,21) 43,18 CEEE-D 0 - 9,24 0,66 CEEE-GT 172.068 (45.616) 997.357 31,10 9,24 0,66 (1.595,85) 18,87 Celesc 853.496 51.911 42.822 272,10 9,24 0,66 1.971,42 17,38 Celg 3.176 51.935 550.725 69,50 9,24 0,66 750,70 45,66 Celpa 897.253 53.510 429.262 50,70 9,24 0,66 2.067,87 17,08 Celpe 1.094.011 13.797 912.189 4,30 9,24 0,66 1.438,67 6,33 Cemar (39.919) 19.947 711.308 26,70 9,24 0,66 726,53 18,12 Cemat 377.062 50.493 607.677 30,30 9,24 0,66 2.098,72 15,88 Cemig 6.915.382 386.925 3.978.607 22,40 9,24 0,66 22.669,11 11,27 Cesp 6.626.925 195.901 11.055.363 10,60 9,24 0,66 16.497,48 7,84 Coelba 1.771.293 198.905 2.168.222 14,40 9,24 0,66 13.987,12 9,39 Coelce 1.164.482 21.420 687.304 15,20 9,24 0,66 1.482,76 9,53 Copel 5.030.982 145.842 1.870.786 22,80 9,24 0,66 8.900,40 10,81 Cosern 485.395 80.457 438.411 28,90 9,24 0,66 3.818,27 13,91 CPFLEnergia 3.404.250 343.958 5.663.862 18,00 9,24 0,66 20.847,55 10,89 CPFLGeracao 1.040.848 60.161 1.118.759 12,60 9,24 0,66 4.531,83 8,76 CPFLPiratininga 235.490 88.172 414.049 22,90 9,24 0,66 4.481,73 12,98 DinamicaEne 0 - 9,24 0,66 Elektro 45.700 135.750 403.211 192,20 9,24 0,66 779,91 114,88 Eletrobras 70.429.744 (76.004) 12.116.619 46,50 9,24 0,66 (4.048,94) 12,39 Eletropaulo 2.186.970 243.915 3.907.116 18,40 9,24 0,66 14.500,34 11,10 Eletropaulo(Antiga) 0 - 9,24 0,66 EMAE 872.071 (3.004) 34.904 54,80 9,24 0,66 (192,92) 10,28

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225

Empresas em Junho de 2004

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 7,30 9,24 0,66 Energisa 735.260 34.092 659.036 20,40 9,24 0,66 2.002,40 11,24 Enersul 461.432 31.172 474.114 22,50 9,24 0,66 1.702,64 12,08 EPTE 0 - 9,24 0,66 Equatorial 0 21,20 9,24 0,66 Escelsa 324.445 71.675 2.339.486 19,20 9,24 0,66 3.860,39 12,25 FCataguazes 297.047 54.050 1.170.753 18,20 9,24 0,66 3.115,24 11,45 GerParanap 2.262.614 68.866 1.284.021 19,80 9,24 0,66 4.277,28 10,63 Ienergia 213.031 354 238.027 21,10 9,24 0,66 19,95 11,71 Iven 189.942 (29) 0 6,80 9,24 0,66 (2,07) 9,24 LightS/A 531.117 187.221 4.417.021 32,50 9,24 0,66 6.135,50 20,14 LightPar 98.595 (137) 15.075 42,80 9,24 0,66 (7,69) 11,76 Neoenergia 4.850.890 270.456 4.319.208 27,30 9,24 0,66 13.346,01 13,37 PaulFLuz 3.084.722 356.238 3.563.123 18,70 9,24 0,66 21.564,62 10,90 RedeEnergia 245.720 127.101 1.996.719 32,10 9,24 0,66 4.220,27 19,88 RioGdeEner 972.585 56.262 707.130 19,70 9,24 0,66 3.430,58 10,82 TernaPart 0 9,40 9,24 0,66 Tractebel 2.900.362 231.263 2.292.184 16,70 9,24 0,66 15.222,27 10,03 Tran Paulist 3.525.974 66.300 80.721 31,80 9,24 0,66 4.604,39 9,50 VBCEnergia 649.030 158.160 4.335.412 15,60 9,24 0,66 10.275,61 10,16 Média 2.999.190 102.169 2.030.902 31,66 9,24 0,66 5.683,03 17,08 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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226

Empresas em Setembro

de 2004 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (601.284) 310.012 3.694.382 14,70 10,14 0,66 17.686,94 11,57 AesSul (895.417) 26.948 2.154.705 37,80 10,14 0,66 501,36 35,47 AESTiete 587.048 184.358 1.583.087 20,40 10,14 0,66 9.683,09 12,57 Afluente 0 - 10,14 0,66 AmplaEnerg 1.088.639 61.455 811.958 17,40 10,14 0,66 3.784,90 10,72 AMPLA Invest 0 18,10 10,14 0,66 EBE 754.917 8.543 612.493 35,60 10,14 0,66 349,68 16,12 CDSA 0 - 10,14 0,66 CEB 250.102 (68) 282.042 139,00 10,14 0,66 (0,84) 53,39 CEEE-D 0 - 10,14 0,66 CEEE-GT 97.348 (113.254) 949.608 19,60 10,14 0,66 (5.896,61) 12,68 Celesc 908.531 83.088 40.950 306,70 10,14 0,66 2.974,42 18,44 Celg 79.815 43.889 571.063 68,30 10,14 0,66 710,07 40,79 Celpa 922.687 68.107 401.882 48,50 10,14 0,66 2.679,12 16,78 Celpe 1.133.556 63.025 886.642 5,20 10,14 0,66 5.778,84 7,20 Cemar 133.221 29.957 507.240 25,00 10,14 0,66 1.302,66 15,18 Cemat 420.329 59.136 388.957 26,00 10,14 0,66 2.887,69 13,52 Cemig 7.193.410 417.937 4.078.845 21,00 10,14 0,66 24.009,94 11,49 Cesp 6.868.770 225.840 10.496.751 9,00 10,14 0,66 19.605,25 7,60 Coelba 1.796.770 151.782 2.022.855 22,30 10,14 0,66 7.971,82 12,57 Coelce 1.165.845 7.925 634.460 18,40 10,14 0,66 482,13 10,85 Copel 5.155.946 176.697 1.808.974 21,50 10,14 0,66 10.417,42 11,19 Cosern 493.001 35.637 431.985 19,20 10,14 0,66 2.076,95 11,32 CPFLEnergia 3.391.396 208.348 5.968.287 18,00 10,14 0,66 12.222,10 11,25 CPFLGeracao 1.055.017 57.541 1.275.638 12,60 10,14 0,66 4.153,50 9,14 CPFLPiratininga 196.839 (42.958) 466.770 29,00 10,14 0,66 (1.721,29) 16,47 DinamicaEne 0 - 10,14 0,66 Elektro 181.092 114.169 386.380 195,40 10,14 0,66 827,62 91,05 Eletrobras 70.025.723 (532.351) 11.970.268 21,40 10,14 0,66 (32.760,47) 10,72 Eletropaulo 2.180.608 319.718 3.694.382 19,40 10,14 0,66 17.857,37 11,82 Eletropaulo(Antiga) 0 - 10,14 0,66 EMAE 880.749 (8.413) 33.168 20,20 10,14 0,66 (541,21) 10,26

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227

Empresas em Setembro de 2004

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 0 7,30 10,14 0,66 Energisa 744.242 44.323 655.363 19,50 10,14 0,66 2.561,50 11,42 Enersul 514.100 45.193 473.944 19,80 10,14 0,66 2.583,24 11,55 EPTE 0 - 10,14 0,66 Equatorial 0 21,20 10,14 0,66 Escelsa 405.433 57.149 2.238.213 12,70 10,14 0,66 4.359,40 8,65 FCataguazes 296.139 69.802 1.210.447 15,40 10,14 0,66 4.534,37 10,16 GerParanap 2.286.428 97.925 1.288.201 21,80 10,14 0,66 5.536,61 11,67 Ienergia 210.037 739 240.123 21,20 10,14 0,66 39,99 12,20 Iven 232.276 (2) 0 6,80 10,14 0,66 (0,13) 10,14 LightS/A 550.629 79.162 4.189.467 28,30 10,14 0,66 2.954,03 17,69 LightPar 98.646 (510) 15.351 41,90 10,14 0,66 (26,92) 12,50 Neoenergia 4.963.890 308.432 4.067.641 31,40 10,14 0,66 13.653,89 14,91 PaulFLuz 3.057.316 119.880 3.682.457 18,70 10,14 0,66 6.974,16 11,34 RedeEnergia 224.430 178.858 1.712.732 29,20 10,14 0,66 6.480,91 18,21 RioGdeEner 987.043 57.129 658.171 19,00 10,14 0,66 3.396,12 11,10 TernaPart 0 9,40 10,14 0,66 Tractebel 3.135.697 310.819 2.176.615 12,20 10,14 0,66 22.089,63 9,29 Tran Paulist 3.624.973 123.035 75.363 38,20 10,14 0,66 7.770,11 10,45 VBCEnergia 609.056 93.972 4.531.917 15,60 10,14 0,66 6.034,41 10,28 Média 3.033.452 84.357 1.984.995 30,76 10,14 0,66 4.666,28 16,23 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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228

Empresas em Dezembro

de 2004 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (610.688) 256.462 3.373.842 23,50 11,14 0,66 8.949,53 18,91 AesSul (914.845) 31.779 2.008.231 34,80 11,14 0,66 638,14 32,87 AESTiete 458.320 179.226 1.579.482 21,70 11,14 0,66 8.694,16 13,61 Afluente 0 - 11,14 0,66 AmplaEnerg 1.297.954 66.799 1.101.857 38,20 11,14 0,66 2.505,07 17,60 AMPLA Invest 0 18,10 11,14 0,66 EBE 699.332 98.373 652.601 41,40 11,14 0,66 3.426,08 18,95 CDSA 0 - 11,14 0,66 CEB 274.195 75.752 293.095 46,70 11,14 0,66 2.346,45 21,31 CEEE-D 0 - 11,14 0,66 CEEE-GT 285.390 180.788 860.984 17,60 11,14 0,66 10.378,67 11,50 Celesc 921.016 317.187 189.135 254,20 11,14 0,66 5.534,91 37,82 Celg 119.456 90.323 567.011 79,50 11,14 0,66 1.316,62 45,28 Celpa 765.679 90.451 369.650 46,90 11,14 0,66 3.394,05 17,59 Celpe 1.154.166 87.653 917.944 28,60 11,14 0,66 3.971,87 14,57 Cemar 155.060 9.874 488.502 21,60 11,14 0,66 482,57 13,50 Cemat 434.328 46.632 383.331 40,90 11,14 0,66 1.657,29 18,57 Cemig 7.251.385 527.265 4.217.809 22,00 11,14 0,66 28.107,48 12,38 Cesp 7.140.588 397.711 10.323.481 8,60 11,14 0,66 33.189,92 7,91 Coelba 1.694.370 192.595 2.055.957 27,10 11,14 0,66 8.567,46 14,84 Coelce 1.146.326 34.776 641.572 18,10 11,14 0,66 2.008,58 11,43 Copel 5.136.317 117.282 1.831.291 21,40 11,14 0,66 6.492,82 11,92 Cosern 425.678 38.291 433.572 19,20 11,14 0,66 2.121,68 11,91 CPFLEnergia 4.095.982 427.875 5.045.359 19,90 11,14 0,66 23.073,52 12,24 CPFLGeracao 1.044.401 67.061 1.320.468 11,80 11,14 0,66 4.776,19 9,27 CPFLPiratininga 540.563 76.450 445.041 36,90 11,14 0,66 2.949,87 17,10 DinamicaEne 0 - 11,14 0,66 Elektro 360.032 162.541 347.387 172,20 11,14 0,66 1.744,96 61,48 Eletrobras 69.873.809 7.565.141 31.876.719 20,70 11,14 0,66 418.601,94 11,93 Eletropaulo 2.198.137 267.169 3.373.842 23,10 11,14 0,66 12.941,90 13,62 Eletropaulo(Antiga) 0 - 11,14 0,66 EMAE 885.578 14.371 31.477 22,90 11,14 0,66 841,37 11,27

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229

Empresas em Dezembro de 2004

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 1.368.766 548.871 3.499.303 7,30 11,14 0,66 54.931,86 6,59 Energisa 740.405 34.335 695.953 27,70 11,14 0,66 1.552,26 14,60 Enersul 519.744 43.487 487.004 17,50 11,14 0,66 2.531,75 11,34 EPTE 0 - 11,14 0,66 Equatorial 0 21,20 11,14 0,66 Escelsa 477.114 66.968 2.116.539 11,60 11,14 0,66 5.327,56 8,30 FCataguazes 273.607 62.110 1.235.292 20,60 11,14 0,66 3.117,30 13,15 GerParanap 2.258.148 69.689 1.278.208 23,60 11,14 0,66 3.609,91 12,74 Ienergia 180.777 1.216 254.600 20,80 11,14 0,66 63,43 12,65 Iven 290.935 276.918 2.116.575 6,80 11,14 0,66 34.539,84 5,29 LightS/A 421.935 102.835 4.091.614 28,60 11,14 0,66 3.738,94 18,15 LightPar 98.917 (565) 15.627 9,10 11,14 0,66 (35,73) 10,44 Neoenergia 4.968.210 349.671 4.157.432 31,50 11,14 0,66 14.856,17 15,53 PaulFLuz 1.813.929 336.453 3.615.159 20,60 11,14 0,66 17.383,27 12,77 RedeEnergia 164.434 186.258 1.605.150 32,00 11,14 0,66 6.087,97 20,19 RioGdeEner 1.107.130 77.986 656.435 19,60 11,14 0,66 4.359,57 11,81 TernaPart 0 9,40 11,14 0,66 Tractebel 2.786.956 252.577 1.994.100 10,90 11,14 0,66 17.561,83 9,49 Tran Paulist 3.695.277 141.578 58.765 42,70 11,14 0,66 8.194,14 11,40 VBCEnergia 928.544 169.547 3.479.901 15,60 11,14 0,66 10.684,65 10,47 Média 2.998.311 322.264 2.467.146 29,13 11,14 0,66 18.307,39 16,15 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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230

Empresas em Março de

2005 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (629.623) 208.615 3.267.766 26,70 11,49 0,66 6.315,79 21,80 AesSul (961.271) 29.523 1.987.765 34,90 11,49 0,66 575,77 33,84 AESTiete 555.457 188.276 1.573.079 20,30 11,49 0,66 9.632,15 12,90 Afluente - 11,49 0,66 AmplaEnerg 1.308.628 85.090 1.076.233 45,10 11,49 0,66 2.845,10 19,74 AMPLA Invest 18,10 11,49 0,66 EBE 708.857 34.696 671.612 44,70 11,49 0,66 1.130,59 20,25 CDSA - 11,49 0,66 CEB 215.609 (43.236) 301.459 47,80 11,49 0,66 (1.230,77) 23,19 CEEE-D - 11,49 0,66 CEEE-GT 290.558 159.974 858.099 18,30 11,49 0,66 8.850,26 11,93 Celesc 944.178 130.172 178.832 278,70 11,49 0,66 2.205,51 38,95 Celg 121.580 44.810 566.564 78,00 11,49 0,66 665,87 44,42 Celpa 777.877 48.445 343.403 43,30 11,49 0,66 1.911,71 16,73 Celpe 1.201.413 80.125 961.390 26,50 11,49 0,66 3.735,03 14,16 Cemar 169.817 11.230 512.014 17,50 11,49 0,66 642,51 11,54 Cemat 455.738 73.265 403.679 41,50 11,49 0,66 2.550,39 18,96 Cemig 7.806.106 747.503 4.240.548 23,10 11,49 0,66 38.501,52 12,81 Cesp 6.978.502 143.347 10.214.916 8,30 11,49 0,66 11.946,76 7,92 Coelba 1.944.669 416.445 2.096.701 27,20 11,49 0,66 18.516,40 14,84 Coelce 1.172.842 48.729 628.408 17,00 11,49 0,66 2.821,77 11,40 Copel 5.214.724 145.733 1.766.331 23,80 11,49 0,66 7.658,45 12,56 Cosern 454.524 41.884 431.231 19,30 11,49 0,66 2.284,79 12,10 CPFLEnergia 4.261.628 428.573 5.106.187 18,00 11,49 0,66 24.168,14 11,70 CPFLGeracao 1.068.559 74.439 1.421.758 10,10 11,49 0,66 5.623,17 8,74 CPFLPiratininga 593.589 95.398 450.867 26,00 11,49 0,66 4.516,99 13,94 DinamicaEne - 11,49 0,66 Elektro 429.620 177.698 299.362 159,70 11,49 0,66 2.342,93 50,06 Eletrobras 70.780.316 (195.073) 12.185.157 26,10 11,49 0,66 (10.437,92) 12,33 Eletropaulo 2.181.236 215.381 3.267.766 26,20 11,49 0,66 9.495,44 14,97 Eletropaulo(Antiga) - 11,49 0,66 EMAE 870.611 (18.761) 29.592 23,30 11,49 0,66 (1.065,57) 11,62

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231

Empresas em Março de 2005

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 1.400.168 (7.692) 141.920 22,80 11,49 0,66 (429,51) 11,82 Energisa 752.297 39.226 732.097 32,70 11,49 0,66 1.572,03 16,47 Enersul 584.793 112.193 548.249 17,70 11,49 0,66 6.392,08 11,58 EPTE - 11,49 0,66 Equatorial 21,20 11,49 0,66 Escelsa 531.215 161.106 2.186.024 10,80 11,49 0,66 13.322,44 7,98 FCataguazes 266.020 64.930 1.234.219 23,70 11,49 0,66 2.874,89 14,91 GerParanap 2.270.559 58.954 1.265.104 21,20 11,49 0,66 3.141,19 12,39 Ienergia 167.315 970 262.383 20,00 11,49 0,66 51,07 12,54 Iven 319.626 (529) 0 - 11,49 0,66 (30,38) 11,49 LightS/A 445.489 37.109 3.970.621 26,90 11,49 0,66 1.430,41 17,12 LightPar 98.118 (699) 15.903 9,20 11,49 0,66 (42,97) 10,74 Neoenergia 5.219.490 564.013 4.249.093 30,40 11,49 0,66 24.268,00 15,34 PaulFLuz 1.935.467 298.363 3.576.026 19,50 11,49 0,66 15.898,18 12,39 RedeEnergia 144.487 191.394 1.587.687 31,20 11,49 0,66 6.369,19 19,83 RioGdeEner 1.125.493 66.270 654.009 20,10 11,49 0,66 3.601,52 12,14 TernaPart 9,40 11,49 0,66 Tractebel 2.959.183 305.142 1.965.324 10,20 11,49 0,66 20.994,51 9,59 Tran Paulist 3.778.355 100.449 52.997 42,30 11,49 0,66 5.656,78 11,72 VBCEnergia 964.334 297.297 3.548.561 13,90 11,49 0,66 20.292,37 9,67 Média 3.066.934 131.646 1.879.789 29,48 11,49 0,66 6.548,01 16,30 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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232

Empresas em Junho de

2005 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa (601.297) 496.468 3.179.062 23,10 9,92 0,66 17.448,52 18,78 AesSul (728.416) 34.616 1.783.155 22,50 9,92 0,66 1.251,60 18,25 AESTiete 668.666 207.163 1.546.271 16,30 9,92 0,66 13.015,00 10,51 Afluente 0 - 9,92 0,66 AmplaEnerg 1.336.730 68.992 1.036.149 34,20 9,92 0,66 2.948,12 15,45 AMPLA Invest 0 18,10 9,92 0,66 EBE 753.798 86.921 758.239 44,60 9,92 0,66 2.911,00 19,71 CDSA 0 - 9,92 0,66 CEB 223.370 16.134 285.876 49,00 9,92 0,66 473,13 22,51 CEEE-D 0 - 9,92 0,66 CEEE-GT 330.787 119.784 793.864 15,20 9,92 0,66 7.906,20 10,00 Celesc 990.842 144.976 170.195 252,10 9,92 0,66 2.912,12 32,86 Celg 139.201 3.903 595.562 63,10 9,92 0,66 72,29 35,64 Celpa 1.201.377 63.049 334.666 40,80 9,92 0,66 3.053,76 13,63 Celpe 1.218.403 89.560 1.005.265 30,60 9,92 0,66 4.058,00 14,57 Cemar 190.461 10.903 483.317 13,30 9,92 0,66 790,67 9,10 Cemat 818.348 107.944 390.762 34,50 9,92 0,66 5.062,14 14,07 Cemig 8.009.974 685.879 4.513.137 24,80 9,92 0,66 36.969,94 12,24 Cesp 7.265.397 123.237 8.391.331 8,10 9,92 0,66 10.889,72 7,47 Coelba 2.032.947 240.313 2.064.135 29,30 9,92 0,66 10.814,98 14,67 Coelce 841.434 64.789 632.892 16,90 9,92 0,66 4.091,77 10,45 Copel 5.332.977 180.778 1.740.223 20,50 9,92 0,66 11.038,25 10,81 Cosern 481.297 40.494 442.055 17,70 9,92 0,66 2.482,86 10,76 CPFLEnergia 4.206.867 479.668 4.784.927 18,00 9,92 0,66 28.875,70 10,96 CPFLGeracao 1.044.401 78.827 1.459.014 10,10 9,92 0,66 6.483,74 8,02 CPFLPiratininga 534.416 103.305 427.231 26,30 9,92 0,66 5.155,42 13,23 DinamicaEne 0 - 9,92 0,66 Elektro 656.317 202.349 217.076 119,30 9,92 0,66 4.941,70 27,03 Eletrobras 74.347.758 (215.524) 7.056.122 47,20 9,92 0,66 (12.094,17) 11,76 Eletropaulo 2.317.996 503.016 3.179.062 22,70 9,92 0,66 25.839,91 12,85 Eletropaulo(Antiga) 0 - 9,92 0,66

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233

Empresas em Junho de 2005

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

EMAE 844.374 (23.956) 27.675 22,60 9,92 0,66 (1.568,59) 10,08 Energias BR 2.257.989 422.296 3.686.944 22,80 9,92 0,66 21.274,74 13,10 Energisa 784.254 92.603 773.076 27,10 9,92 0,66 4.404,89 13,88 Enersul 679.970 50.810 561.482 15,10 9,92 0,66 3.373,20 9,94 EPTE 0 - 9,92 0,66 Equatorial 0 21,20 9,92 0,66 Escelsa 696.354 84.480 2.134.028 0,70 9,92 0,66 19.989,98 2,79 FCataguazes 306.920 98.275 1.117.696 25,70 9,92 0,66 4.199,48 15,45 GerParanap 2.258.345 85.074 1.236.106 18,50 9,92 0,66 5.232,47 10,73 Ienergia 285.674 1.553 264.708 21,60 9,92 0,66 85,37 12,01 Iven 319.626 529 0 - 9,92 0,66 35,19 9,92 LightS/A 455.588 (19.251) 3.521.930 12,90 9,92 0,66 (1.464,60) 8,68 LightPar 98.193 (519) 16.179 8,80 9,92 0,66 (36,68) 9,34 Neoenergia 5.371.721 423.249 4.222.960 30,20 9,92 0,66 19.497,31 14,33 PaulFLuz 1.813.925 345.902 3.252.207 20,10 9,92 0,66 18.916,77 12,07 RedeEnergia 650.057 240.401 1.521.849 29,60 9,92 0,66 9.524,68 16,66 RioGdeEner 1.180.931 50.148 707.987 19,20 9,92 0,66 3.022,00 10,95 TernaPart 0 9,40 9,92 0,66 Tractebel 3.069.637 300.101 1.643.485 5,60 9,92 0,66 25.555,46 7,75 Tran Paulist 3.850.367 122.825 30.884 45,50 9,92 0,66 8.041,13 10,08 VBCEnergia 1.008.753 58.009 3.441.532 13,10 9,92 0,66 4.284,91 8,94 Média 3.245.273 152.422 1.754.193 26,69 9,92 0,66 7.947,91 13,53 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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234

Empresas em Setembro

de 2005 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 1.081.332 (106.139) 3.066.499 24,00 7,22 0,66 (5.972,35) 11,73 AesSul (743.247) (65.521) 1.680.156 24,10 7,22 0,66 (1.896,62) 22,80 AESTiete 669.681 290.714 1.491.263 12,10 7,22 0,66 24.766,89 7,75 Afluente 0 - 7,22 0,66 AmplaEnerg 1.395.773 112.649 1.065.907 30,20 7,22 0,66 5.844,31 12,72 AMPLA Invest 0 18,10 7,22 0,66 EBE 764.559 35.044 777.931 49,80 7,22 0,66 1.147,69 20,15 CDSA 0 - 7,22 0,66 CEB 226.806 7.348 264.941 45,20 7,22 0,66 249,98 19,40 CEEE-D 0 - 7,22 0,66 CEEE-GT 339.232 105.235 798.331 16,50 7,22 0,66 7.091,52 9,79 Celesc 1.066.615 249.277 218.736 227,10 7,22 0,66 5.223,90 31,49 Celg 49.586 (55.233) 572.405 66,60 7,22 0,66 (888,53) 41,03 Celpa 1.226.742 58.744 325.262 45,20 7,22 0,66 3.243,08 11,96 Celpe 1.232.956 53.132 1.037.686 33,60 7,22 0,66 2.495,48 14,05 Cemar 229.034 33.180 501.580 14,90 7,22 0,66 2.429,69 9,01 Cemat 852.750 90.871 413.813 49,50 7,22 0,66 3.861,44 15,53 Cemig 8.455.584 563.379 4.655.286 26,10 7,22 0,66 34.525,72 10,77 Cesp 7.286.246 195.207 8.035.531 8,30 7,22 0,66 20.437,09 6,30 Coelba 2.098.157 111.745 1.616.581 32,50 7,22 0,66 5.499,82 13,41 Coelce 890.415 77.530 612.297 17,50 7,22 0,66 5.697,32 8,98 Copel 5.445.379 233.624 1.680.323 24,50 7,22 0,66 16.532,23 9,33 Cosern 509.119 35.822 441.178 16,70 7,22 0,66 2.632,08 8,98 CPFLEnergia 4.520.499 492.394 4.648.445 16,00 7,22 0,66 36.470,07 8,91 CPFLGeracao 1.076.222 80.852 1.505.265 8,90 7,22 0,66 8.294,97 6,43 CPFLPiratininga 581.792 79.518 401.874 22,90 7,22 0,66 5.025,96 10,44 DinamicaEne 0 - 7,22 0,66 Elektro 1.395.614 180.770 745.844 112,40 7,22 0,66 3.906,68 30,54 Eletrobras 74.436.415 (516.351) 7.087.483 53,80 7,22 0,66 (35.224,74) 9,67 Eletropaulo 1.991.539 (99.841) 3.066.499 23,60 7,22 0,66 (5.364,31) 12,28 Eletropaulo(Antiga) 0 - 7,22 0,66 EMAE 841.063 (1.677) 25.673 24,20 7,22 0,66 (148,08) 7,47

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235

Empresas em Setembro de 2005

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 3.511.721 150.197 2.871.567 22,80 7,22 0,66 9.231,04 10,74 Energisa 783.497 39.349 889.312 26,50 7,22 0,66 2.048,54 12,68 Enersul 699.382 38.549 597.882 20,20 7,22 0,66 2.535,55 10,03 EPTE 0 - 7,22 0,66 Equatorial 0 21,20 7,22 0,66 Escelsa 670.129 (125.710) 556.166 7,50 7,22 0,66 (13.408,46) 6,19 FCataguazes 309.887 81.538 1.202.510 23,10 7,22 0,66 3.956,85 13,60 GerParanap 2.296.497 66.694 1.186.129 15,40 7,22 0,66 5.355,37 8,22 Ienergia 275.206 1.376 270.671 21,00 7,22 0,66 86,41 10,51 Iven 0 - 7,22 0,66 LightS/A 1.502.124 60.337 3.415.188 11,20 7,22 0,66 5.426,91 7,34 LightPar 98.976 (499) 16.456 8,60 7,22 0,66 (47,08) 7,00 Neoenergia 5.478.362 377.543 4.320.594 30,30 7,22 0,66 19.389,25 12,85 PaulFLuz 2.004.170 364.154 3.143.180 18,20 7,22 0,66 23.692,36 10,14 RedeEnergia 619.161 216.647 1.524.248 35,20 7,22 0,66 7.685,31 18,61 RioGdeEner 1.208.212 74.699 655.104 22,90 7,22 0,66 4.934,00 9,99 TernaPart 0 9,40 7,22 0,66 Tractebel 3.377.008 316.100 1.584.103 8,90 7,22 0,66 30.739,70 6,79 Tran Paulist 3.881.629 114.864 25.440 42,60 7,22 0,66 10.312,69 7,35 VBCEnergia 1.013.525 191.484 3.427.387 11,50 7,22 0,66 16.840,64 7,50 Média 3.467.842 100.228 1.724.351 26,94 7,22 0,66 6.539,53 12,63 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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236

Empresas em Dezembro

de 2005 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 1.058.419 1.132.223 2.704.539 32,10 11,86 0,66 48.968,05 15,26 AesSul (926.106) 23.353 1.731.507 32,20 11,86 0,66 480,85 32,05 AESTiete 475.419 194.749 1.470.291 10,50 11,86 0,66 15.801,89 8,13 Afluente 94.000 0 0 - 11,86 0,66 11,86 AmplaEnerg 1.291.260 74.534 1.083.741 26,90 11,86 0,66 3.381,30 14,55 AMPLA Invest 110.641 86.423 586.321 18,10 11,86 0,66 4.780,34 11,93 EBE 686.069 40.306 721.694 40,10 11,86 0,66 1.375,00 19,35 CDSA 0 - 11,86 0,66 CEB 487.607 68.927 248.539 41,70 11,86 0,66 2.653,13 17,15 CEEE-D 0 - 11,86 0,66 CEEE-GT 299.726 193.075 776.511 20,60 11,86 0,66 9.718,56 13,11 Celesc 1.043.075 136.899 221.268 71,80 11,86 0,66 4.998,54 18,08 Celg 1.230.556 76.509 627.838 79,00 11,86 0,66 1.982,81 25,47 Celpa 1.225.898 69.115 354.102 54,30 11,86 0,66 2.647,12 17,23 Celpe 1.106.012 72.968 1.017.907 33,70 11,86 0,66 2.860,71 16,83 Cemar 426.892 103.485 504.341 16,80 11,86 0,66 5.969,79 11,44 Cemat 922.413 67.604 491.731 47,60 11,86 0,66 2.391,30 18,66 Cemig 7.184.855 (8.759) 4.935.533 25,50 11,86 0,66 (416,42) 13,88 Cesp 7.064.827 101.115 7.887.048 8,30 11,86 0,66 7.858,16 8,49 Coelba 1.154.389 202.347 1.659.866 48,10 11,86 0,66 5.661,72 23,59 Coelce 733.919 64.266 617.060 18,00 11,86 0,66 3.573,93 11,87 Copel 5.487.183 259.465 2.044.105 25,90 11,86 0,66 12.895,97 13,28 Cosern 444.351 46.692 415.418 19,60 11,86 0,66 2.489,47 12,38 CPFLEnergia 4.796.048 542.692 4.978.450 18,00 11,86 0,66 30.177,02 11,87 CPFLGeracao 1.106.328 81.292 1.531.928 9,40 11,86 0,66 6.256,92 8,57 CPFLPiratininga 230.538 103.565 677.325 22,90 11,86 0,66 4.784,21 14,29 DinamicaEne 0 - 11,86 0,66 Elektro 1.035.068 189.501 918.086 115,20 11,86 0,66 2.976,23 42,02 Eletrobras 75.714.890 6.676.995 27.363.441 22,10 11,86 0,66 350.243,37 12,58 Eletropaulo 1.955.328 214.865 2.704.539 31,40 11,86 0,66 8.339,99 17,00 Eletropaulo(Antiga) 0 - 11,86 0,66 EMAE 832.681 (20.206) 23.550 11,20 11,86 0,66 (1.136,41) 11,74

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237

Empresas em Dezembro de 2005

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 3.509.750 107.981 2.984.831 22,80 11,86 0,66 5.348,78 13,32 Energisa 797.740 103.139 889.130 25,00 11,86 0,66 4.758,69 14,30 Enersul 593.340 21.568 616.788 20,20 11,86 0,66 1.128,92 12,61 EPTE 0 - 11,86 0,66 Equatorial 525.036 138.697 504.342 21,20 11,86 0,66 7.094,18 12,90 Escelsa 608.502 56.806 590.323 7,50 11,86 0,66 4.433,58 8,46 FCataguazes 296.226 124.428 1.301.026 22,00 11,86 0,66 5.854,89 14,03 GerParanap 2.100.804 63.574 1.166.662 14,60 11,86 0,66 3.792,17 11,06 Ienergia 307.094 3.913 265.110 19,50 11,86 0,66 209,51 12,33 Iven 0 - 11,86 0,66 LightS/A 1.699.498 365.128 3.463.068 10,90 11,86 0,66 27.606,20 8,73 LightPar 97.375 (2.631) 16.731 8,70 11,86 0,66 (158,42) 10,96 Neoenergia 5.553.717 483.294 4.280.903 34,00 11,86 0,66 19.373,78 16,46 PaulFLuz 1.869.332 404.189 3.446.522 18,70 11,86 0,66 21.916,64 12,17 RedeEnergia 1.125.665 188.718 1.665.637 41,60 11,86 0,66 5.884,71 21,17 RioGdeEner 1.142.161 31.993 663.589 26,40 11,86 0,66 1.518,72 13,90 TernaPart 0 9,40 11,86 0,66 Tractebel 2.685.961 281.584 1.523.767 12,10 11,86 0,66 17.773,27 10,46 Tran Paulist 3.827.304 120.692 10.934 48,60 11,86 0,66 6.685,10 11,92 VBCEnergia 885.129 230.746 3.397.913 14,90 11,86 0,66 14.854,50 10,25 Média 3.219.932 289.755 2.112.977 24,60 11,86 0,66 15.677,02 14,84 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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238

Empresas em Março de

2006 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 1.053.242 352.510 2.394.707 32,10 11,89 0,66 15.772,63 14,75 AesSul (780.696) 91.605 1.619.601 28,70 11,89 0,66 2.370,47 25,51 AESTiete 628.308 255.340 1.450.281 9,70 11,89 0,66 20.906,83 8,06 Afluente 103.555 9.789 0 - 11,89 0,66 543,40 11,89 AmplaEnerg 1.356.105 139.061 1.089.045 25,00 11,89 0,66 6.582,55 13,94 AMPLA Invest 128.402 0 8.529 18,10 11,89 0,66 11,89 EBE 717.128 78.545 717.073 39,80 11,89 0,66 2.717,18 19,08 CDSA - 11,89 0,66 CEB 313.038 5.165 33.762 31,30 11,89 0,66 267,51 12,74 CEEE-D - 11,89 0,66 CEEE-GT 368.973 198.229 840.291 20,20 11,89 0,66 10.148,36 12,89 Celesc 1.098.199 188.502 205.995 65,30 11,89 0,66 7.397,15 16,82 Celg 1.190.734 (43.032) 650.213 80,30 11,89 0,66 (1.075,44) 26,41 Celpa 1.246.615 60.299 429.468 57,80 11,89 0,66 2.137,60 18,62 Celpe 1.149.772 79.595 1.041.893 33,80 11,89 0,66 3.119,09 16,84 Cemar 467.702 54.554 514.880 15,90 11,89 0,66 3.226,82 11,16 Cemat 949.065 70.849 525.261 39,90 11,89 0,66 2.744,85 17,04 Cemig 7.524.582 563.589 5.896.536 28,10 11,89 0,66 25.109,26 14,81 Cesp 7.143.076 131.883 8.210.010 8,40 11,89 0,66 10.244,84 8,50 Coelba 1.325.010 237.570 1.649.776 49,90 11,89 0,66 6.655,05 23,56 Coelce 813.901 116.276 587.885 17,60 11,89 0,66 6.517,50 11,77 Copel 5.657.837 278.598 1.909.558 27,30 11,89 0,66 13.685,27 13,44 Cosern 479.238 44.624 401.287 21,80 11,89 0,66 2.260,63 13,03 CPFLEnergia 5.102.560 602.564 5.045.773 17,30 11,89 0,66 34.121,85 11,66 CPFLGeracao 1.151.291 100.885 1.571.746 9,00 11,89 0,66 7.874,72 8,46 CPFLPiratininga 294.259 117.578 769.267 25,00 11,89 0,66 5.097,19 15,22 DinamicaEne - 11,89 0,66 Elektro 1.164.372 228.470 918.125 115,70 11,89 0,66 3.740,40 40,31 Eletrobras 75.954.457 (159.643) 8.033.584 50,20 11,89 0,66 (7.568,54) 13,92 Eletropaulo 1.980.414 347.426 2.394.707 31,40 11,89 0,66 13.710,06 16,73 Eletropaulo(Antiga) - 11,89 0,66 EMAE 811.319 (23.883) 21.268 11,20 11,89 0,66 (1.338,71) 11,77

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239

Empresas em Março de 2006

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 3.609.034 215.213 3.001.288 24,30 11,89 0,66 10.312,95 13,77 Energisa 814.061 67.672 854.903 22,40 11,89 0,66 3.340,04 13,37 Enersul 606.758 36.896 606.585 16,90 11,89 0,66 2.113,50 11,52 EPTE - 11,89 0,66 Equatorial 536.808 54.545 514.880 21,20 11,89 0,66 2.786,61 12,92 Escelsa 636.907 54.606 618.819 5,50 11,89 0,66 4.609,15 7,82 FCataguazes 294.734 89.674 1.254.638 21,00 11,89 0,66 4.388,89 13,49 GerParanap 2.123.285 54.440 1.142.069 14,00 11,89 0,66 3.277,48 10,96 Ienergia 289.466 1.908 269.952 20,20 11,89 0,66 100,06 12,59 Iven - 11,89 0,66 LightS/A 1.805.827 209.944 3.277.129 9,30 11,89 0,66 16.936,48 8,18 LightPar 97.424 (447) 17.008 8,50 11,89 0,66 (26,93) 10,96 Neoenergia 5.791.367 467.293 4.267.312 35,10 11,89 0,66 18.497,27 16,67 PaulFLuz 1.597.850 286.950 2.704.760 16,90 11,89 0,66 16.573,45 11,43 RedeEnergia 703.431 202.392 2.283.262 42,70 11,89 0,66 5.486,96 24,34 RioGdeEner 1.169.080 63.219 681.248 27,90 11,89 0,66 2.919,50 14,29 TernaPart 9,40 11,89 0,66 Tractebel 3.059.420 338.161 1.470.093 11,00 11,89 0,66 21.487,19 10,39 Tran Paulist 3.910.276 102.759 10.571 52,40 11,89 0,66 5.675,07 11,95 VBCEnergia 977.003 230.886 3.467.873 14,20 11,89 0,66 15.353,08 9,93 Média 3.275.893 146.735 1.674.954 24,69 11,89 0,66 7.518,17 14,56 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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240

Empresas em Junho de

2006 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 1.104.636 451.956 2.350.895 33,80 8,79 0,66 19.618,12 15,20 AesSul 635.780 81.996 763.586 43,50 8,79 0,66 2.752,51 19,66 AESTiete 780.943 252.769 1.425.157 10,00 8,79 0,66 22.616,44 7,38 Afluente 110.999 7.981 0 - 8,79 0,66 599,04 8,79 AmplaEnerg 1.426.927 59.424 1.144.014 22,90 8,79 0,66 3.379,32 11,61 AMPLA Invest 137.389 (167) 8.873 18,10 8,79 0,66 (12,27) 8,98 EBE 706.691 41.746 763.658 36,40 8,79 0,66 1.649,48 16,70 CDSA 0 - 8,79 0,66 CEB 151.679 (110.320) 55.316 21,80 8,79 0,66 (7.077,06) 10,29 CEEE-D 0 - 8,79 0,66 CEEE-GT 396.028 121.123 807.133 25,50 8,79 0,66 5.635,75 14,18 Celesc 1.164.823 174.471 191.787 64,80 8,79 0,66 8.469,27 13,60 Celg 1.136.273 (20.814) 741.892 97,10 8,79 0,66 (448,43) 30,63 Celpa 1.279.596 69.865 411.502 58,30 8,79 0,66 2.878,95 16,02 Celpe 1.205.992 108.382 1.071.651 30,20 8,79 0,66 5.097,02 14,03 Cemar 492.837 52.780 535.098 18,30 8,79 0,66 3.316,61 10,50 Cemat 963.749 67.512 504.405 45,20 8,79 0,66 2.781,15 16,02 Cemig 7.680.866 390.809 5.852.080 24,00 8,79 0,66 21.784,08 11,84 Cesp 6.996.551 185.739 7.922.406 10,40 8,79 0,66 15.779,60 7,77 Coelba 1.432.293 165.624 1.586.462 50,70 8,79 0,66 5.024,09 21,76 Coelce 899.864 131.855 537.013 17,20 8,79 0,66 8.926,00 9,75 Copel 6.190.574 582.309 1.938.656 26,00 8,79 0,66 35.623,38 10,79 Cosern 502.555 40.160 402.525 24,00 8,79 0,66 2.222,28 11,93 CPFLEnergia 4.796.072 602.224 5.022.855 19,10 8,79 0,66 36.995,63 10,74 CPFLGeracao 1.106.328 96.808 1.662.907 9,40 8,79 0,66 8.826,97 7,24 CPFLPiratininga 230.538 128.671 736.434 29,10 8,79 0,66 5.078,07 16,72 DinamicaEne 309.025 (79) 0 - 8,79 0,66 (5,93) 8,79 Elektro 1.274.996 195.159 956.913 128,90 8,79 0,66 3.103,88 41,50 Eletrobras 76.767.449 (160.888) 8.104.293 53,40 8,79 0,66 (9.381,25) 11,32 Eletropaulo 2.182.076 445.533 2.350.895 33,00 8,79 0,66 18.936,33 15,53 Eletropaulo(Antiga) 0 - 8,79 0,66 EMAE 792.970 (23.688) 18.837 12,60 8,79 0,66 (1.780,21) 8,78

Page 243: Análise da Alavancagem Financeira das Empresas …...ii Moura, José Eduardo Ferreira de Análise da alavancagem financeira das empresas elétricas no Brasil (1994-2006) / José Eduardo

241

Empresas em Junho de 2006

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 3.606.743 95.935 3.094.663 24,30 8,79 0,66 5.216,09 12,14 Energisa 824.947 71.396 904.584 26,00 8,79 0,66 3.578,14 13,17 Enersul 599.262 13.403 596.656 16,50 8,79 0,66 899,04 9,84 EPTE 0 - 8,79 0,66 Equatorial 742.056 52.092 535.098 21,20 8,79 0,66 3.133,67 10,97 Escelsa 631.775 14.073 647.699 13,80 8,79 0,66 1.037,49 8,95 FCataguazes 401.009 93.956 1.736.933 21,90 8,79 0,66 4.630,37 13,39 GerParanap 2.147.808 67.275 1.118.902 13,60 8,79 0,66 5.013,82 8,86 Ienergia 274.962 2.116 277.643 19,60 8,79 0,66 128,42 10,87 Iven 0 - 8,79 0,66 LightS/A 1.743.274 56.375 3.188.581 18,70 8,79 0,66 3.355,77 11,09 LightPar 98.358 (167) 17.284 8,40 8,79 0,66 (13,27) 8,31 Neoenergia 5.978.094 421.943 4.243.098 34,30 8,79 0,66 19.152,09 14,54 PaulFLuz 1.456.044 320.561 2.530.320 17,20 8,79 0,66 20.309,33 10,42 RedeEnergia 683.917 238.702 2.417.835 47,20 8,79 0,66 6.008,05 26,22 RioGdeEner 1.202.706 78.041 658.260 20,90 8,79 0,66 4.876,59 10,56 TernaPart 966.204 84.719 1.354.936 9,40 8,79 0,66 7.678,67 7,28 Tractebel 3.248.182 374.090 1.377.501 15,10 8,79 0,66 27.005,76 9,14 Tran Paulist 3.967.462 118.445 668 88,60 8,79 0,66 8.881,77 8,80 VBCEnergia 1.072.408 230.447 3.501.833 14,40 8,79 0,66 16.288,86 9,34 Média 3.244.717 131.465 1.618.505 26,82 8,79 0,66 7.650,42 13,02 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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242

Empresas em Setembro

de 2006 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 1.107.674 297.722 2.205.828 32,00 10,80 0,66 13.939,99 14,10 AesSul 619.727 74.172 737.775 41,60 10,80 0,66 2.465,69 19,85 AESTiete 618.889 260.209 1.400.867 12,60 10,80 0,66 18.917,48 9,08 Afluente 119.013 8.087 0 - 10,80 0,66 494,04 10,80 AmplaEnerg 1.451.517 72.106 1.513.579 22,20 10,80 0,66 3.727,25 12,77 AMPLA Invest 144.457 (20) 2.713 18,10 10,80 0,66 (1,22) 10,82 EBE 736.986 90.301 703.233 33,80 10,80 0,66 3.629,41 16,42 CDSA 0 - 10,80 0,66 CEB 185.163 35.768 35.473 13,80 10,80 0,66 2.241,65 10,53 CEEE-D 0 - 10,80 0,66 CEEE-GT 286.866 152.136 777.110 24,50 10,80 0,66 6.819,86 14,72 Celesc 1.185.228 183.761 176.452 55,10 10,80 0,66 8.591,74 14,12 Celg 1.136.273 63.846 741.892 94,90 10,80 0,66 1.347,26 31,28 Celpa 1.279.744 76.988 599.201 85,20 10,80 0,66 2.009,11 25,29 Celpe 1.210.959 55.344 1.068.205 27,60 10,80 0,66 2.558,33 14,28 Cemar 564.854 95.463 565.815 18,20 10,80 0,66 5.522,76 11,41 Cemat 986.444 81.103 633.536 45,60 10,80 0,66 2.917,30 18,35 Cemig 8.129.055 668.447 8.216.166 27,20 10,80 0,66 30.643,78 14,40 Cesp 10.173.484 241.302 5.473.769 12,90 10,80 0,66 15.921,65 10,00 Coelba 1.384.660 222.667 1.578.723 46,40 10,80 0,66 6.879,25 21,36 Coelce 970.416 104.345 541.257 18,10 10,80 0,66 6.141,95 11,21 Copel 6.310.554 295.835 1.941.559 25,70 10,80 0,66 15.935,48 12,25 Cosern 500.913 53.920 393.037 23,70 10,80 0,66 2.752,10 12,93 CPFLEnergia 5.242.833 664.603 5.098.046 20,10 10,80 0,66 36.499,64 12,02 CPFLGeracao 1.140.457 91.009 1.736.331 9,60 10,80 0,66 7.409,02 8,11 CPFLPiratininga 329.626 152.471 661.227 33,20 10,80 0,66 5.524,13 18,22 DinamicaEne 338.974 (481) 0 - 10,80 0,66 (29,38) 10,80 Elektro 1.402.022 203.324 895.926 33,70 10,80 0,66 8.791,95 15,26 Eletrobras 77.630.598 (290.344) 8.339.338 35,90 10,80 0,66 (15.897,29) 12,05 Eletropaulo 2.228.668 291.497 2.205.828 31,30 10,80 0,66 12.249,75 15,71 Eletropaulo(Antiga) 0 - 10,80 0,66 EMAE 769.432 (23.660) 16.316 22,60 10,80 0,66 (1.434,06) 10,89

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243

Empresas em Setembro de 2006

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 3.720.736 303.633 3.155.908 30,40 10,80 0,66 13.312,35 15,05 Energisa 845.894 86.620 976.120 24,50 10,80 0,66 4.179,46 13,68 Enersul 613.661 33.447 606.863 16,50 10,80 0,66 2.035,20 10,85 EPTE 0 - 10,80 0,66 Equatorial 793.897 94.463 565.815 21,20 10,80 0,66 5.139,60 12,13 Escelsa 677.509 83.691 709.738 17,50 10,80 0,66 4.938,18 11,19 FCataguazes 425.624 127.003 1.820.521 25,20 10,80 0,66 5.398,26 15,53 GerParanap 2.168.328 46.859 1.096.460 13,40 10,80 0,66 3.048,33 10,15 Ienergia 258.538 2.322 285.670 18,80 10,80 0,66 131,59 11,65 Iven 0 - 10,80 0,66 LightS/A 1.416.287 (136.403) 3.119.622 25,30 10,80 0,66 (6.059,27) 14,86 LightPar 100.105 (226) 17.560 8,30 10,80 0,66 (14,90) 10,01 Neoenergia 6.120.481 410.787 4.219.132 32,10 10,80 0,66 18.026,28 15,04 PaulFLuz 1.705.449 370.826 2.691.929 16,80 10,80 0,66 22.294,70 10,98 RedeEnergia 643.822 256.090 2.879.438 53,00 10,80 0,66 5.530,35 30,56 RioGdeEner 1.233.251 71.635 697.216 20,20 10,80 0,66 4.035,15 11,72 TernaPart 993.246 100.268 1.338.425 9,40 10,80 0,66 8.106,56 8,16 Tractebel 3.067.936 310.087 1.377.572 18,50 10,80 0,66 18.208,82 11,24 Tran Paulist 4.136.920 201.571 654 96,10 10,80 0,66 12.304,57 10,81 VBCEnergia 581.795 213.978 3.175.610 18,80 10,80 0,66 11.614,33 12,16 Média 3.355.084 153.843 1.638.159 25,61 10,80 0,66 7.208,47 13,93 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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244

Empresas em Dezembro

de 2006 Patrimônio

Líquido Lucro

Operacional Dívida Bruta Kdnom

Custo de capital próprio

(1-T);T=0,34 Valor da empresa

WACC

AES Elpa 1.097.032 1.512.724 2.093.456 28,80 9,75 0,66 79.835,14 12,51 AesSul 602.210 94.767 729.931 28,50 9,75 0,66 4.250,08 14,72 AESTiete 475.419 267.902 1.371.235 13,60 9,75 0,66 19.268,29 9,18 Afluente 95.665 8.188 0 - 9,75 0,66 553,99 9,75 AmplaEnerg 1.465.168 80.741 1.232.971 33,70 9,75 0,66 3.446,66 15,46 AMPLA Invest 148.038 422.782 489.001 18,10 9,75 0,66 24.398,11 11,44 EBE 765.031 128.925 712.627 30,80 9,75 0,66 5.728,50 14,85 CDSA 0 - 9,75 0,66 CEB 308.316 (21.669) 204.852 39,80 9,75 0,66 (874,89) 16,35 CEEE-D 9.683 116.179 57.536 - 9,75 0,66 54.567,81 1,41 CEEE-GT 228.749 122.654 409.833 19,90 9,75 0,66 6.789,24 11,92 Celesc 1.205.980 202.990 158.563 - 9,75 0,66 15.539,91 8,62 Celg 962.672 (233.607) 1.057.796 94,90 9,75 0,66 (4.118,16) 37,44 Celpa 1.284.160 94.031 594.387 72,40 9,75 0,66 2.848,44 21,79 Celpe 1.128.199 90.910 1.112.194 23,30 9,75 0,66 4.782,33 12,55 Cemar 454.779 84.311 594.486 18,60 9,75 0,66 4.975,78 11,18 Cemat 1.005.192 70.044 620.352 35,00 9,75 0,66 3.113,55 14,85 Cemig 7.522.453 872.245 7.648.937 29,20 9,75 0,66 39.557,43 14,55 Cesp 10.146.462 256.971 5.176.882 13,10 9,75 0,66 18.080,76 9,38 Coelba 1.300.366 239.436 1.649.974 28,70 9,75 0,66 10.611,08 14,89 Coelce 780.464 70.585 483.966 17,40 9,75 0,66 4.472,28 10,42 Copel 6.376.270 863.481 2.596.927 23,90 9,75 0,66 49.570,12 11,50 Cosern 475.624 68.334 419.404 21,00 9,75 0,66 3.861,85 11,68 CPFLEnergia 4.866.277 624.178 5.168.398 18,60 9,75 0,66 37.269,95 11,05 CPFLGeracao 1.114.590 109.870 1.768.157 9,10 9,75 0,66 9.726,36 7,46 CPFLPiratininga 230.538 131.769 609.656 21,00 9,75 0,66 6.829,78 12,73 DinamicaEne 336.891 (122) 0 - 9,75 0,66 (8,25) 9,75 Elektro 1.060.152 220.661 919.015 24,20 9,75 0,66 11.520,30 12,64 Eletrobras 77.835.788 6.754.644 26.068.793 23,40 9,75 0,66 398.676,80 11,18 Eletropaulo 2.196.051 353.575 2.093.456 28,20 9,75 0,66 16.576,81 14,08 Eletropaulo(Antiga) 0 - 9,75 0,66 EMAE 753.786 (18.707) 33.807 27,10 9,75 0,66 (1.221,98) 10,10

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Empresas em Dezembro de 2006

Patrimônio Líquido

Lucro Operacional

Dívida Bruta Kdnom Custo de

capital próprio (1-T);T=0,34

Valor da empresa

WACC

Energias BR 3.705.592 278.882 3.127.283 16,90 9,75 0,66 17.706,50 10,40 Energisa 858.367 73.820 1.365.982 18,40 9,75 0,66 4.341,58 11,22 Enersul 716.781 44.593 632.277 16,50 9,75 0,66 2.861,07 10,29 EPTE 0 - 9,75 0,66 Equatorial 724.537 82.713 594.486 21,20 9,75 0,66 4.680,06 11,66 Escelsa 773.233 68.620 696.265 17,50 9,75 0,66 4.270,40 10,61 FCataguazes 435.529 97.581 1.694.505 22,90 9,75 0,66 4.594,28 14,02 GerParanap 2.130.877 58.801 1.080.274 13,50 9,75 0,66 4.097,81 9,47 Ienergia 262.692 1.931 292.882 20,20 9,75 0,66 109,48 11,64 Iven 0 - 9,75 0,66 LightS/A 1.508.510 286.885 3.039.936 21,40 9,75 0,66 14.938,47 12,67 LightPar 102.311 (57) 17.836 8,50 9,75 0,66 (4,12) 9,14 Neoenergia 6.217.928 512.948 4.303.524 23,90 9,75 0,66 27.711,53 12,22 PaulFLuz 1.456.044 329.313 2.573.513 14,00 9,75 0,66 23.058,18 9,43 RedeEnergia 733.123 255.564 2.782.656 46,70 9,75 0,66 6.382,09 26,43 RioGdeEner 1.133.962 73.399 704.865 17,70 9,75 0,66 4.616,50 10,49 TernaPart 1.315.755 93.962 1.306.410 9,40 9,75 0,66 7.765,73 7,99 Tractebel 2.764.571 258.353 1.277.508 17,30 9,75 0,66 16.586,16 10,28 Tran Paulist 3.745.505 (361.899) 642 198,10 9,75 0,66 (24.433,85) 9,78 VBCEnergia 972.965 179.473 3.154.526 17,80 9,75 0,66 10.502,81 11,28 Média 3.245.631 313.741 1.973.374 24,31 9,75 0,66 20.008,60 12,38 FONTE: ECONOMÁTICA (2007)

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Anexo 6 – Taxa SELIC média da variação mensal do período de Junho de 1994 a Junho de 2007 Trimestres

Anos Março Junho Setembro Dezembro

1994 - 23,28 23,28 23,28

1995 23,28 23,28 23,28 23,28

1996 23,28 23,28 24,56 24,40

1997 24,26 23,60 22,85 23,28

1998 24,48 24,42 24,12 25,61

1999 26,09 27,53 27,02 26,50

2000 25,91 25,50 24,90 24,49

2001 24,06 23,71 23,50 23,32

2002 23,15 22,96 22,78 22,67

2003 22,77 22,88 22,92 22,79

2004 22,59 22,40 22,22 22,07

2005 21,97 21,90 21,85 21,78

2006 21,71 21,57 21,52 21,40

2007 21,27 21,14 - -

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FONTE: Banco Central (2007)

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Anexo 7 – Beta médio trimestral do setor elétrico do período de Junho de 1994 a Junho de 2007

Trimestres Anos

Março Junho Setembro Dezembro

1994 - 0,74 0,75 0,61

1995 0,64 0,64 0,60 0,56

1996 0,45 0,53 0,48 0,61

1997 0,61 0,50 0,55 0,65

1998 0,58 0,66 0,73 0,68

1999 0,57 0,81 0,84 0,57

2000 0,46 0,46 0,64 0,58

2001 0,70 0,68 0,58 0,62

2002 0,60 0,52 0,54 0,56

2003 0,69 0,77 0,71 0,74

2004 0,63 0,75 0,68 0,61

2005 0,57 0,61 0,74 0,49

2006 0,48 0,60 0,48 0,53

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2007 0,51 0,52 - -

FONTE: ECONOMÁTICA (2007)