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{ ANÁLISE DE ATRATIVIDADE Segundo Michael Porter Organização, Sistemas e Métodos III Prof. José Miguel Fatec - SP

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ANÁLISE DE ATRATIVIDADE

Segundo Michael Porter

Organização, Sistemas e Métodos IIIProf. José Miguel

Fatec - SP

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{Grupo

Gabriela Lopes Bueno1020844-2Giovanna Ortiz Gomes de Lascio1020836-2Pricila Yessayan1010825-1

{{{

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Sumário

Michael PorterConceitosCinco Forças de Porter

Avaliação da Qualidade de um Negócio

Sérgio ZaccarelliBom X MauLucratividade MédiaNegócio Bom x Ruim

Bom Negócio e Mau Negócio em SiBom NegócioMetodologia para Avaliação da Qualidade de um NegócioExemploFechamentoImportância

DiscussãoBibliografia

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Michael Porter

Professor de Harvard e autor de livros sobre estratégia de competitividade;Estudou em Princeton, onde se licenciou em Engenharia Mecânica e Aeroespacial; Obteve um MBA e um doutorado e Economia empresarial, ambos em Harvard, onde se tornou professor, com apenas 26 anos.

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Análise de indústrias em torno de cinco forças competitivas;Três fontes genéricas de vantagem competitiva:

diferenciação; baixo custo; e focalização em mercado específico.

Conceitos

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1979;Destina-se à análise da competição entre empresas;Cinco fatores;Estratégia empresarial eficiente.

Cinco Forças de Porter

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Microambiente, em contraste com o termo mais geral macro ambiente;Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova análise para reavaliar o mercado;Estratégia competitiva: a partir da abrangência das regras da concorrência que definem a atratividade de uma indústria.

Cinco Forças de Porter

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Cinco Forças de Porter

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Principal determinante da competitividade do mercado. Rivais competem não só em relação ao preço, como também a inovação, marketing, etc.Situações de elevada rivalidade:

Concorrentes procuram captar clientes,;As margens são esmagadas;Atuação centra-se em cortes de preços e descontos de quantidade.

1. Rivalidade Entre os Concorrentes

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1. Rivalidade Entre os Concorrentes

Número de concorrentes e repartição de quotas de mercado;Taxa de crescimento da indústria;Diversidade de concorrentes;Nível de publicidade;Grau de diferenciação dos produtos;As barreiras à saída.

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1. Rivalidade Entre os Concorrentes

http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ

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2. Poder de Negociação dos Clientes

Clientes: qualidade e menor preço;Capacidade dos clientes de colocar a empresa sob pressão;Também descrito como o mercado de realizações.

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2. Poder de Negociação dos Clientes

Análise RFM (economia);Preço da compra total;Disponibilidade de informação do comprador em relação ao produto;Existência de produtos substitutos;Da sua dimensão enquanto clientes.

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2. Poder de Negociação dos Clientes

http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ

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3. Poder de Negociação dos Fornecedores

Fornecedores podem recusar-se a trabalhar com a empresa, ou por exemplo, cobrar preços excessivamente elevados para recursos únicos;Também descrito como mercado de insumos. 

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3. Poder de Negociação dos Fornecedores

Grau de diferenciação dos insumos;Custo dos fatores de produção em relação ao preço de venda do produto;Ameaça de integração a montante ou a jusante.

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3. Poder de Negociação dos Fornecedores

http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ

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4. Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes

Barreiras de entradas: dificultam a inserção, torna mais difícil a sua fixação no mercado: a ameaça de entrada é pequena. Com as barreiras fica difícil para a empresa “roubar” novos clientes;Caso se estabeleça, ficará com os piores clientes.

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4. Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes

A existência de barreiras de entrada (patentes, direitos, etc);Acesso aos canais de distribuição;Diferenciação dos produtos;Exigências de capital;Políticas governamentais;Marca;Vantagens absolutas de custo;Economia de escala;Custos de transição.

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4. Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes

http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ

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Produtos novos, com funções semelhantes, pode afetar as empresas;Produto comercializado ou produzido pela empresa possa tornar-se obsoleto com o tempo;Investir em tecnologia; Atenção as novas mudanças/tendências do mercado/produto.

5. Ameaça de Produtos Substitutos

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5. Ameaça de Produtos Substitutos

Relação preço/rendimento;Nível de diferenciação do produto;Poder de barganha do comprador;Qualidade do produto.

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5. Ameaça de Produtos Substitutos

http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ

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{{{Num determinado momento, uma ou algumas dessas forças são mais importantes para um determinado sector industrial, assumindo maior influência na determinação da sua lucratividade. A fim de se elaborar uma boa estratégia, é necessário conhecer-se bem o sector e as características que governam as suas forças competitivas.

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{Sérgio B. Zaccarelli

Avaliação da Qualidade de um

Negócio

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Sérgio Zaccarelli

Graduado pela Escola Politécnica da USP em 1955;

Especializou-se em Administração de Empresas (FGV);

Concluiu o mestrado no início da década de 1960 na Purdue University e ingressou na FEA em 1964 como professor de Administração.

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Bom X Mau

Conjunto de empresas de determinado setor industrial, comercial ou de serviço = tendência do mesmo nível de lucratividade (aproximadamente);

Existência de determinantes para uma parte da lucratividade que são comuns a todas as empresas de um setor ou do negócio.

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Em certos tipos de negócios é relativamente fácil uma empresa ter lucros, enquanto, em outros, as dificuldades de remunerar o capital são notórias;

Constata-se isso coletando dados sobre a lucratividade média de todas as empresas de um mesmo setor, em um período longo, de 10 anos ou mais.

Lucratividade Média

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Empresas na Indústria Farmacêutica Retorno médio sobre patrimônio líquido

(1982 – 1993)

Negócio Bom x Ruim

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Empresas de Transporte Rodoviário Retorno médio sobre patrimônio líquido

(1982 – 1993)

Negócio Bom x Ruim

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Diferença de capacidade para administrar;

Alta lucratividade média (empresas farmacêuticas) x baixa lucratividade média (empresas de transporte rodoviário);

Mesmo em um setor de maus negócios, as melhores empresas podem ter lucratividade alta;

Mesmo em um setor de bons negócios, as piores empresas podem ter lucratividade baixa.

Negócio Bom x Ruim

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Esses quatro pontos se resumem na frase:

“A rentabilidade de uma empresa é a consequência da soma de duas influências, com valor positivo ou negativo – a qualidade do negócio da empresa e a qualidade da administração da empresa.”Negócio Bom x Ruim

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Essa expressão tem a vantagem de evitar a confusão entre empresa boa ou ruim com negócio bom ou ruim;

Uma empresa boa pode ter lucros apenas modestos se estiver em um mau negócio em si;

Em um bom negócio em si, o lucro modesto é caracterizador de empresa ruim.

Bom Negócio e Mau Negócio em Si

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Ferramenta para diagnosticar a qualidade de um negócio criada por M. Porter com a denominação de “Análise Estrutural da Indústria”;

Fatores cuja atuação em conjunto determina a média da lucratividade das empresas no negócio:

Barreiras de entrada;Barreiras de saída;Rivalidade;Produtos/serviços substitutos;Poder de negociação sobre os clientes;Poder de negociação sobre os fornecedores.

Bom Negócio

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Um setor de negócios ideal seria aquele que apresentasse:

Altas barreiras de entrada;Inexistência de barreiras de saída;Pequeno grau de rivalidade;Existência de produtos/serviços substitutos;Poder de negociação maior que o dos clientes;Poder de negociação maior que o dos fornecedores.

Bom Negócio

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Invertendo o sentido dos fatores determinantes:

Inexistência de barreiras de entrada;Existência de altas barreiras de saída;Grande grau de rivalidade;Existência de produtos/serviços substitutos;Menor poder de negociação em relação aos clientes e fornecedores.

A partir dessa inversão, somente as empresas muito bem administradas subsistiriam.Bom Negócio

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Pode-se avaliar utilizando formulários, cujo preenchimento garante que não seja esquecido nenhum dos aspectos significativos à determinação da qualidade de um setor de negócios;

A metodologia utilizada é semelhante àquela desenvolvida por M. Porter.

Metodologia para Avaliação da Qualidade de um Negócio

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Análise Estrutural da Indústria Avaliação da Qualidade de um Negócio em Si;

Destaque às barreiras de entrada Destaque às barreiras de saída;

Apenas a análise do poder de negociação em relação aos fornecedores e aos clientes Análise do poder de negociação à toda a cadeia de suprimentos.

Metodologia para Avaliação da Qualidade de um Negócio

Michael Porter Sérgio Zaccarelli

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Avaliações a serem feitas:

Avaliação das Barreiras de Entrada;

Avaliação das Barreiras de Saída;

Avaliação da Rivalidade;

Avaliação de Produtos/Serviços Substitutos;

Avaliação do Poder nas Negociações.

Metodologia para Avaliação da Qualidade de um Negócio

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Exemplo

INDUSTRIA DE ELEVADORES & ESCADAS ROLANTES:

Construtora contrata o serviço na fase inicial da obra;O serviço será feito quando o edifício estiver terminado.

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Exemplo

BARREIRA DE ENTRADA:Prestígio da Marca;Modelo Exclusivo;Tecnologia Específica.

BARREIRA DE SAÍDA:Investimentos obrigatórios;Perda do mesmo.

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Exemplo

RIVALIDADE:Mercado Lento;Alto Custos;Pouca Variedade.

PRODUTOS/SERVIÇOS SUBSTITUTOS:

Não há!

PODER DE NEGOCIAÇÃO:Muita procura, pouca oferta;Matéria-prima comum.

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5 4 3 2 1

1. Barreiras de entrada Alta Baixa

2. Barreiras de saída Baixa Alta

3. Rivalidade Pequena

Grande

4. Produtos/ Serviços Substitutos

Nenhum

Vários

5. Poder de Negociação Forte Fraco

Exemplo

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Fechamento

Poder de Negociação:Mais RelevanteConsequência dos Demais

Rivalidade:Distingue a Rentabilidade das Empresas

Barreiras de Entrada e Saída:Complementam-sePeríodos de CriseCrescimento Acelerado

Produto/Serviços SubstitutoInstabilidade no Negócio

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Proposito da Avaliação:Orientar empreendedores para que mudem de negócio;

“ Um mau negócio bem administrado pode dar lucros maiores do que um bom negócio mal administrado”

Zaccarelli

Importância

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BOM SETOR DE NEGÓCIOS:Politica do negócio;Investimentos justificáveis;Estratégia mais eficaz.

MAU SETOR DE NEGÓCIOS:Mudanças no negócio;Fiscalizar os custos;Estratégia mais eficiente

Importância

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Discussãohttp://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2012/08/empresario-de-sp-faz-sucesso-com-producao-de-estojos-e-necessaires.html

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NAKAGAWA, Marcelo. 5 Forças de Porter. Disponível em: <movimentoempreenda. revistapegn.globo.com/news/ferramentas/2012/06/5-forcas-de-porter-075.html>. Acesso em: 20 ago. 2012.ZACCARELLI, Sérgio B. “Avaliação da Qualidade de um Negócio em Si.” Em: Estratégio e Sucesso nas Empresas, por Sérgio B. Zaccarelli, 75-88. São Paulo: Saraiva, 2000.

Bibliografia