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Anna Chrispim Tatiana Camarão TERMO DE REFERÊNCIA COMO ELABORÁ-LO COM EXCELÊNCIA

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TERMO DE REFERÊNCIACOMO

ELABORÁ-LO COM

EXCELÊNCIA

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H ACONHECIM

EN

TO

ABILID

ADE

TITUDE

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O QUÊ É TERMO DE

REFERÊNCIA?

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COMO SURGIU ESTA EXIGÊNCIA?A LEGISLAÇÃO SEMPRE EXIGIU QUE O OBJETO DA LICITAÇÃO FOSSE MUITO BEM ESPECIFICADO, MAS

ATÉ O ADVENTO DO PREGÃO NÃO SE FALAVA

EM

TERMO DE REFERÊNCIA

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COMO SURGIU ESTA EXIGÊNCIA?

Lei 8.666/93

Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos 

orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa. 

LEGISLAÇÃO - COMPRAS

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LEGISLAÇÃO - OBRASArt. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação deserviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:I - projeto básico;....§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento

das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o

caso.

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COMO SURGIU ESTA EXIGÊNCIA?LEGISLAÇÃO - PREGÃO

Lei nº 10.520/00 – Lei que rege o Pregão – mais técnica

Art. 3º, inciso II: “a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas as especificações que, por excessivas, 

irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição."

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LEGISLAÇÃO - PREGÃODECRETO 3.555/2000

Art. 8º  A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:        I - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara,

vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou a realização do

fornecimento, devendo estar refletida no termo de referência;        II - o termo de referência é o documento que deverá conter

elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços

praticados no mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimento e o prazo de execução do contrato;

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NORMAS DE REGÊNCIA DO TR DISPOSITIVO LEGAL

Lei Geral do Pregão (10.520/02) Art. 3º, I a III.

Decreto  nº 3.555/00 (pregão presencial) Art. 8º, I a IV

Decreto nº 5.450/05 (pregão eletrônico) Art. 9º, I a V, e §§ 1ºe 2º

Instrução Normativa nº 2/08, do MPOG Art. 14

Instrução Normativa nº 4/08, do MPOG Arts. 10, V, e 17

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QUEM ESPECIFICA O OBJETO?

QUEM ELABORA O TERMO DE

REFERÊNCIA?

QUEM APROVA O TERMO DE

REFERÊNCIA?

OS ATORES DO PROCESSO

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O TERMO DE REFERÊNCIA É OBRIGATÓRIO?

DEVE OU NÃO ACOMPANHAR O EDITAL? [...] 19. Claramente, não há nos normativos mencionados acima (Lei 10.520/02 e Decreto

3.555/00) exigência formal para que o termo de referência, o qual contém o orçamento detalhado,

acompanhe o edital, seja na forma de anexo ou não. O que há é disposição expressa para que haja o termo de referência, no qual é necessário constar, entre outros, o orçamento

detalhado, conforme transcrição acima. Como não há qualquer vedação expressa em sentido

contrário, a interpretação plausível é a de que caberá ao órgão licitante a decisão de fazer

constar ou não o termo de referência no edital, e, consequentemente, o orçamento.

Acórdão TCU 5263/09

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EXISTE MESMO O NECESSIDADE DO

TERMO DE REFERÊNCIA SER

APROVADO?POR QUEM?

É o que diz expressamente o inc. II do art. 9º do Decreto 5.450/05:

Art. 9o  Na fase preparatória do pregão, na forma eletrônica, será observado o seguinte:

.....................................................................................................

        II - aprovação do termo de referência pela autoridade competente

QUANTO À NECESSIDADE DE APROVAÇÃO

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MAS AFINAL DE CONTAS QUAL A DIFERENÇA ENTRE

PROJETO BÁSICO E TERMO DE REFERÊNCIA

QUANDO DEVO USAR UM OU OUTRO?

TERMO DE REFERÊNCIA X PROJETO BÁSICO

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COMPRAS EM GERAL

OBRAS OUSERVIÇOS DEENGENHARIA

SERVIÇOS EM GERAL

TERMO DE REFERÊNCIA

PROJETO BÁSICO

TERMO DE REFERÊNCIA OU 

PROJETO BÁSICO*

*Vide IN02/2008

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COMO FAZER UM TERMO DE REFERÊNCIA?

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ESPECIFICANDO BEM O OBJETO!

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ANTES DE FAZER UM TRPERGUNTE SEMPRE

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DOIS MODOS DE DEFINIÇÃO DO OBJETO

•Definição pelo próprio órgão requisitante do produto ou serviço pretendido.

JACOBY

•Prévia definição em catálogo, listagem, tabelas, fornecidas pela administração ao órgão requisitante, cabendo a esse

indicar os produtos segundo codificação usual e a quantidade desejada.

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POR UM COPO D’AGUA SAUDÁVEL PARA O CIDADÃO E PARA A ADMINISTRAÇÃO

COPO (para água???), capacidade (mínima de???), 200 ml, em poliestileno branco, (com frisos???) e saliência na borda. O peso de cada cento* de copos deverá ser igual ou

superior a (220 gramas???), e de acordo com norma (ABNT!!!), NBR 14.865. Embalagem em caixa de papelão (ondulado???),

na qual os copos deverão estar acondicionados em sacos plásticos (limpos e lacrados???), com 100 unidades cada, contendo nome do fabricante, a referência do produto e a

quantidade de copos.

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Lei 10.520/00

Art. 3º, inciso II: “a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas as especificações que, por excessivas, 

irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição."

CARACTERISTICAS DE UMA BOA ESPECIFICAÇÃO

“Suficiente é a definição que não

carece de explicações adicionais, que explica-se por si só; que esgota

as características necessárias à correta definição do objeto.

“Precisa é a definição que

delimita exatamente o que é necessário. Precisão

não admite hesitação, mas pode admitir alternativa.”

“Clara é a definição que por precisa e

suficiente não deixa dúvidas ou

questionamentos.”

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ALERTA DA SÚMULA 177 do TCU

2 - Formulação imprecisa e insuficiente do objeto afeta não somente os licitantes, mas atinge também os concorrentes potenciais, maculando o pressuposto da igualdade.

1 - Definição "precisa" e "suficiente": todos os aspectos fundamentais devem ser contemplados de modo a não ensejar dúvidas aos eventuais interessados. - quantidade demanda.

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• Princípio da Padronização: (Acórdão 300/98; 64/04; Decisão n.446/95)• Amostras (Decisão n. 1237/02; Decisão n. 197/97)• Laudos (Acórdão n. 445/08)• Licitação de objeto divisível (Sumula 247)• Possibilidade de utilização de catálogos, protótipos • Exigência de ISO (Decisão 1.526/02. Plenário; Acórdão n. 1292/03). • Pré-qualificação de Produto • Indicação de marca (Acórdão n. 1/06; Acórdão n. 17/10; Acórdão n. 636/06)• Expressão “equivalente” ou “de melhor qualidade” (Acórdão n. 887/10;3796/07; Acórdão n. 2300/04; Acórdão n. 2406/06; Acórdão n. 3263/11)• Sujeição às normas técnicas da ABNT • Exigência de Documentação de Habilitação não prevista em Lei• Visita Técnica Obrigatória• Ingerência na Gestão da Empresa Privada• Subcontratação (Acórdão 717/11 – TCU) • Garantia de produto (Revista TCU, Licitações & Contratos, 3ª. Ed., p. 140.• Possibilidade de realizar reuniões com empresas para ajudar na descrição do objeto • Possibilidade de Realizar Diligência

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DOS PROBLEMAS REINCIDENTES

1) Ausência de especificação de prazos:

Toda obrigação atribuída às partes contratantes deve conter estipulação de prazo para seu cumprimento, sob pena de tornar-se inócua. A expressão “imediatamente” não é um prazo.

O prazo deve ser definido em horas ou dias (úteis ou corridos, conforme a conveniência do setor requisitante e a necessidade do objeto demandado), e a sua estipulação deverá levar em conta o interesse da Administração sem, contudo, perder de vista a plausibilidade de seu cumprimento pela empresa contratada.

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Indefinição ou omissão quanto às consequências pelo descumprimento do prazo de entrega do produto ou da prestação do serviço

2) O setor requisitante deve sempre explicitar, no termo de referência ou projeto básico, qual será a possibilidade e qual será a consequência de receber o produto/serviço demandado fora do prazo. (Devolução do produto ou apenas a aplicação da penalidade, por ex.)

3) Utilização de expressões genéricas ou de caráter subjetivo:

O quantitativo deve ser apresentado de forma objetiva, sem, contudo, limitar as medidas. Deve-se colocar, por ex.: uma variação para cima ou para baixo, ou dependendo do objeto, solicitar o produto por m², por ex. em flanela: ___ metros², em rolos de 30 ou 40 metros, especialmente nas licitações por Registro de Preços.

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Falta de justificativa técnica para que o fornecimento de todos os itens solicitados ou a instalação dos equipamentos seja realizado por uma única empresa.

Exigir-se o fornecimento de todos os equipamentos (no caso de uma demanda com vários itens) sejam fornecidos pela mesma empresa limita a concorrência. O mesmo no caso de se exigir que a instalação e o treinamento se dê pela mesma empresa que fornecer o material, (apesar de haver certa lógica neste raciocínio). Portanto, deve haver no processo (ou no PB/TR, ou na informação do setor requisitante), justificativa de ordem técnica quando houver esta necessidade. Por ex.: compatibilidade técnica entre os equipamentos, manutenção da garantia, etc).

Caso contrário, na falta desta justificativa, o Edital de licitação deixará clara a possibilidade de mais de cada item ser adjudicado a empresas diferentes.

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- Programar entregas: Ex. aquisição de cadeiras ergonômicas. Pode ser que a entrega, montagem e instalação tenha que se dar em locais distintos, em horários pós-expediente, em finais de semana, para não prejudicar os trabalhos da repartição pública. Este procedimento deve estar previsto no TR.

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Foi incluído no art. 3º da Lei n. 8.666/93, pela Lei n. 12.349/2010, um novo propósito do procedimento licitatório, que é a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

Em âmbito federal foi baixado nesse mês o Decreto n. 7.746, que estabelece critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal.

PRODUTOS COM PADRÕES 

DE SUSTENTABILIDADE

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A título de exemplo indicamos algumas normas que contem padrão de sustentabilidade que devem ser observadas na produção do termo de referência:a)A Administração vai adquirir Máquinas e aparelhos que precisam para funcionar de energia elétrica. Deve ser inserido no termo de referência ou que esses equipamentos e aparelhos devem possuir a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia – ENCE, nos termos da Portaria IMETRO n. 215/2009. Essa exigência serve para que seja estipulado o nível máximo de consumo e mínimo de eficiência por aparelho (Dec. 4131/02).

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b) Outro exemplo, se a Administração vai adquirir aparelhos eletrodomésticos, como aspiradores, liquidificadores, que produzem ruídos, deve prever no termo de referência que o produto possua selo Ruído, indicativo do nível de potência sonora, nos termos da Resolução CONAMA n. 20.

 

O Estado de São Paulo e a FGV produziram um catálogo socioambiental que poderão ser consultados pelo site (www.bec.sp.gov.br).

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Produção dos valores referenciais mercadológicos A não realização da pesquisa ou a sua realização inadequada

propiciará contratação a preço inexequível ou com sobrepreço, abalará a credibilidade dos negócios públicos perante a sociedade e atrairá a responsabilização dos agentes envolvidos.

Procedimentos que podem ser adotados:

• consultar os preços praticados no âmbito da Administração Pública, que vem sendo denominado pela doutrina e jurisprudência de mercado legal.

• verificar os valores das últimas contratações formalizadas pelo próprio órgão ou entidade responsável pela licitação;

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• consultar os preços praticados por lojas do ramo. Essa consulta poderá ser feita por meio de fac-símile, internet e pelo telefone. No caso da consulta por telefone, alguns cuidados devem ser tomados, por exemplo, registrar a data da consulta, a razão social da empresa consultada, o nome do funcionário que prestou a informação, o preço ofertado, pois os órgãos de controle externo têm adotado o procedimento da amostragem, em que escolhem uma das consultas para confirmar se a pesquisa foi realmente realizada.

• verificar os preços divulgados em revistas especializadas e fixados por órgãos oficiais.

• consultar os valores registrados em atas de Sistema de Registro de Preços.

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Fontes de Consultas de Preços na Inernet- Comprasnet (www.comprasnet.gov.br), do governo federal;

- Bolsa Eletrônica de Compras do Estado de São Paulo (www.bec.sp.gov.br e www.cadterc.sp.gov.br);

- TCE/RJ (www.tce.rj.gov.br);

- Licitações-BB do Banco do Brasil (www.bb.com.br);

- entidades especializadas (www.fgv.br);

- sites de comparação de preços no mercado interno (www.buscape.com.br;

- www.bondfaro.com.br; www.boadica.com.br; www.jacotei.com.br;

- www.precosbrasil.com.br; www.bancodeprecos.com.br e outros).

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- Cesta de Preços Aceitáveis (Acórdão n. 819/2009, TCU).

- Preço aceitável é aquele que não representa claro viés em relação ao contexto do mercado, ou seja, abaixo do limite inferior ou acima do valor constante da faixa identificada para o produto ou serviço (Acórdão n. 2.170/07)f

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Ilícitos Concorrenciais (Portaria da Secretaria de Direito Econômico SDE nº 51, de 03.07.09, e Editada pelo Departamento de Proteção e Defesa Econômica (DPDE))

Propostas Fictícias ou de Cobertura. Supressão de propostas.

Propostas Rotativas ou Rodízio.

Divisão do Mercado.

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Jogo de Planilhas

Bloqueio no Pregão

Estes procedimentos importam na fraude a Licitação e podem ser qualificados tanto como ilícito concorrencial da ordem econômica, como o conluio previsto no art. art. 90 da Lei nº 8.666/93:

“Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório com o intuito de obter, para si ou Estes procedimentos importam na fraude a Licitação e podem ser qualificados tanto como ilícito concorrencial da ordem econômica, como o conluio previsto no art. art. 90 da Lei nº 8.666/93:

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MODELO PARA ELABORAR O TERMO DE REFERÊNCIA

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OBRIGADA!

Tatiana Camarã[email protected]

Telefone: (31) 9951-1075