PERSONALIDADE DO MÊS DE JANEIRO

ANNE FRANK

Annelisse Maria Frank, nasceu em Frankfurt, no dia

12 de junho de 1929. Foi uma adolescente alemã de

origem judaica, que morreu aos 15 anos num campo de

concentração. O seu diário foi publicado pela primeira

vez em 1947 e é atualmente um livro traduzido em 68

línguas. Era a segunda filha de Otto Heinrich Frank e de

Edith Frank-Holländer, uma família de patriotas

alemães que teria participado na Primeira Guerra

Mundial. Tinha uma irmã: Margot Frank. Anne Frank e

a sua família viveram 25 meses, durante a Segunda

Guerra Mundial, num anexo de quartos por cima do

escritório do pai dela, em Amesterdão, denominado

Anexo Secreto. Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne

Frank escrevia no seu diário (prenda de aniversário), a

que ela deu o nome de Kitty. No diário escrevia o que

sentia, o que pensava e o que fazia. Kitty e Peter eram

os seus amigos dentro do Anexo Secreto.

Os longos meses de silêncio e de medo

aterrorizante acabaram ao ser denunciada aos nazis e

deportada para campos de concentração. Primeiro foi

levada juntamente com a família para uma escola e

depois para Westerbork, antes de serem deportados para

o leste da Europa. Anne Frank foi deportada

inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais,

irmã e as outras pessoas com quem se refugiara na casa

de Amesterdão. Depois levaram-na para Bergen-Belsen,

juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945,

nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre

de tifo em Bergen-Belsen. O seu diário, guardado

durante a guerra por MiepGies, foi publicado pela

primeira vez em 1947. O diário é atualmente um dos

livros mais lidos do mundo. O local onde a família de

Anne Frank e outras quatro pessoas viveram para se

esconder dos nazis, ficou conhecido como Anexo

Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação

do diário. Neste museu há uma reprodução das

condições em que os moradores do Anexo Secreto

viviam e é apresentada a história de seus oito habitantes

e das pessoas que os ajudaram a esconder-se durante a

guerra.

Um dos itens apresentados ao público neste museu é

o diário escrito por Anne, que viria a tornar-se

mundialmente famoso após a sua morte, devido à

iniciativa do seu pai, Otto (único sobrevivente do Anexo

após a guerra) de publicá-lo. Hoje, é um dos mais

famosos símbolos do Holocausto.

Abrimos de novo o Diário de Anne Frank e escolhemos

para ti estes pensamentos escritos por uma jovem da

tua idade.

BONDADE

Anne Frank

Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana.

Verdade

Anne Frank

Nunca mais recuarei diante da verdade; pois quanto mais tardamos a dizê-la; mais difícil torna-se aos outros ouvi-la.

Pais

Anne Frank

Os pais somente podem dar bons conselhos e indicar bons caminhos, mas a formação final do caráter de uma pessoa está nas suas próprias mãos.

Escrever

Anne Frank

Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta. Mas pergunto-me: escreverei alguma vez coisa de importância? Virei a ser jornalista ou escritora? Espero que sim, espero-o de todo o meu coração! Ao escrever sei esclarecer tudo, os meus pensamentos, os meus ideais, as minhas fantasias.