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ANNO VI ASSIGNATUBAS (Recife ) Trimestre 8:000 Anno 12:000 (Províncias e Interior) Trimestre4:500 Anuo 18:000 A assignatora começa em qnalquer tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setem- bio e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 REIS. RECIFE-TERCA-FEIRA 2Q FEVEREIRO DE 1877. A PRO MC 1/ mmê m $>&mé imm& Edigão de hoje 2500 A PROVÍNCIA Becife, 27 db Fevereiro de 1877. Mudança ministerial Foi demittido o Ministro do Império José Bento da Cunha Figueiredo. Assim como nasceu, morreu. Eu- trou sem ser pela porta parlamentar, e sahio sem ser pelas regras do systema Representativo. Assim, discutio a imprensa da corte, e assim foi explicado o despejo e enxota- mento do ministro. O discurso do Ministro demittido, está impagável, como impagáveis e esdruxu- los são todos os seus anteriores dis- cursos. Opportunamente faremos nossas ob- servações sobre a discussão da Câmara temporária, e do Senado. Hoje apenas nos occuparemos de dous pontos que resultam da discussão havida. O primeiro, é a deslealdade, e perfi- dia com que foi enxotado o Senador mi- nistro, por amor do equilíbrio parla- mentar. E' notável que havendo tan- tos ministros senadores, o senador José Bento fosse o autor do desequili- brio. Disseram na discussão que semelhan- te proceder infringio o principio da soli- aariedade ministerial, porque tudo quan- to fez de máo o senador José Bento, foi com approvação plena de todo o minis- terio. E d'ahi um certo favor popular com que foi recebida por alguns, a queda (desejada por todos) do ministro, quasi querendo se eleval-o ao caracter de vie ti- ma innoxia. Reconhecemos, que havendo o Gahi- nete concordado em todas as medidas do Conselheiro José Bento, e este nas de seus companheiros, a soliedariedade exigia que todo o ministério se retiras- Se, no caso de .ver verdade que na Ca- mara ia erguer-se uma opposição forte, por causa daquelle ex-ministro. Üs collegas deviam ainparal-o, e correr o mesmo risco. Se não o íizeram, aherraram das nor- mas constitucionaes. Mas isto não ele- va em nada o caracter e vistas políticas do Conselheiro José Bento, que são ne- nhumas, embora avilto ainda mais o ca- racter dos seus collegas. Não vemos motivo algum para que uma certa aura popular cerque o tuuiu- lo do político, o peior ministro que te- mos tido, e o unico que calho com as re- petidas vaias do Carnaval, e da praça publica. O segundo ponto é a linguagem de quo se uza no parlamento em relação ao Chefe do Estado, o que serve para bem aquilatar o juizo da opinião publi- ca sobre seu governo constitucional. Assim o Sr. Affonso Celso, assignala o governo pessoal de modo frisante, quan- do diz que o Sr. Duque de Caxias, como bom soldado, recebeu um deposito, que ha de entregar ao depositário, (o Im- perador) quando este se fartar de bibüo- thceas e museus do velho mundo, e se lembrar que se deve inteiro ao Brazil. O Sr. Silveira Martins attribue o fatco da reorganisação ministerial, que elle considera compromettedor do systema representativo, á nulliíicação dos minis- terios e do próprio parlamento, ante uma Vf toda parte um syniptboraa, que me assusta pe libertas Nações e da Igreja: a centraliaação. üos povos despertarão clamando: Onde uosh libe i? -Disc. no Congrec. de Malinas, 186 p. FELIX- que dirige o paiz pelo tele- vontade grapho. Tambem o Sr. Octaviano demonstra a existência do governo pessoal, quando affirma que o Gabinete, sobre a retirada do José Bento, não disse a verdade, nem a diz: pensa o illustre senador liberal, que o motivo porque o ministério não quiz esperar pelas lutas parlamentares, foi o temer que tivesse de cahir quando se achava compromettido a sustentar-se no poder por um tempo certo. Este tempo certo, não pôde haver du- vida alguma, é o periodo completo da viagem de Suas Magestades Imperiaes, fora do Império. «NICA TelcgraHima s—Da folha oflicial de hoje, transcrevemos os segnintos : Nova York, 25 de Janeiro. U congresso americano acaba do áppro- var o bill, apresentado pelas duas cnminig- sõi'3 reunida;*, pura regular o apiinunento dos vutoa d;t eleição de presiden.. o vice- presidente da republica, sendo em seguida declarados presidente o Sr. Ehys, cun lida to republicano, e vice-presidente o Sr. Wheelor. (Havas.) . .*sj>.. «Se gmllicia—Uma prova, e bem robusta, de que nestn corpo as <• u- sas não marcham regularmente, éa fuga dos dois sen', .nciados Bitlel e Livcincl , »to« quites o Sr. commimdautc da policia, som o poder, mandou tirar os terios, dando, llies o quartel por mei.ngo.oi. A lelaxuçao iuvudio de novo o corpo do policia, sendo o coaunandante du policia o primeiro a dar o exemplo do não cumpri» mento de seus deveres. O Sr. tenente coronel Carneiro passa dias sem ir ao quartel, e quando ahi vae, muitas vezos volta no mesmo bond, demo- rando-se, apenas, o tempo em que assigua o expediente. Póde-se dizer, portanto, que o corpo de policia não tem commandante e que pôde passar sem elle. O ajudante tenente Miguel, que uma vez foi demittido do corpo de policia porque tinha empregados em seus trabalhos solda- dos de policia, não comparece ás paradas e apenas, apresenta-se no quartel ás 11 ho- ras do dia, porque vive oecupado no traba- lbo de uma olaria que tem em Afogados, de sociedade com o seu compadre, o comman- dante da policia. A' vista de um tal proceder do comman- dante e de seu ajudaüte, não é de estranhar que tudo mais marche irregularmente no orpo. Sabemos que bem poucos officiaes pres- tam estado; abandonam n'o á uoile, dei- xand i»o entregue a algum companheiro. Informam nus tambem que se passam dentro do quartel scenas lepugnantes de immoralidade, com as quaes ató os officiaes se divertem. Abstemo-iios de relatar mais cousas para descrever o estado do corpo de policia por que não queremos que se diga^que o fazemos por vontade que temos ao commandaate, quo assim com essa desculpa vae-se eximiu- do de justificar-bo das aceusações que lhe são feitts. Não esperamos sequer a repressão desses factos. porque nada esperamos do Sr. An- tonio Correia que convive com o oomman- dante da policia e preoisa de seus capangas, e muito menos do Sr. Manoel Clementino, incapaz de um acto de energia e bastan- to desacreditado para que procure agora re- habilitar se; fique, porém, o publico intei- rado do que se passa no corpo de policia e habilitado a julgar da moralidade dos Srs. Manoel Clementino e Antouio Correia. ie silencio !— Aiuda a policia; sse ualavra sobre a evasão dos sen- dos Bidel e Lucindo, que se achavam irtel de policia. que razão tem se gaardado sobro o ado esse uegillo ? eia o Sr. chefe de policia compro- sea amigo commandante da policia, ira pagar serviços feitos por Luoindo he os ferros, e deu-lhe quasi liber- mand .ndo até para a sua casa em Jox para ahi trabalhar ? o isto está no domínio publico e não i silencio do Sr. chefe de policia e a ilbilidade do fcr. Manoel Clementino, «curecerão a verdade. qaraoR e temos o direito de pedir ao fcfe de polioin quê uns diga o que fpara na ber quem oceasionou ou quem Çar a eviisãi doa dois sentenciados, ijamos saber tambem as providencias tis para a sua captura, >iue-se por um momento qne peza seste ou aquelle official ou sobre o cudnnte a itoputação de ter dado fu. gsfis dois sentenciado»; porqae rasão ali^fe da policia nào epmerilha esse fi não'vam dizer nos que não procurou aar a faltai de seus amigos ? . cbefe de policia não eomprehande qa e a sua obrigação, ou pelo menos fignoral-a, e assim, por sua inépcia, pa preguiça, por sua desidia, deixa pum orime de suinma gravidade, não dein capturar os ^vadidos, nem pro. cbpr quem ;bes deu fuga. ne não falia o Sr. chefe de policia, jinSo rompe o silencio em que ee tem cado, a ponto de nem a sua impren- initioiado o facto, procurando se assim ftpássftt' de>itpnrcebid-j ? ib B*í?l»Ml!.r Quinta-feira, 1 d;o, á-t 7 horas da noite, tem lugar na seta sociedade politica e doutrinaria, ajira sossão pnblica do presente anuo. I á os trabulhis o Sr. Dr. Paulo José dieira, que se ocoupará da situação pidojpaiz e da attitude que perante ele assumir o Glub Popular. is do Hr. prepidente subirá á tribu u, Jane Mariano, encarregado da Re- vijorn.aes. radfi ò franca. sn que'imi toca I—O Sr. Joa- qi Gusmão Coelho o lançador do Con ste c-run tal é empregado publico, suá responsabilidade legal, quando n .uipenha seus de-veres. liara-nos que ha nm mez, mais ou mipão vae a .epartição. onde está enlo como bom recebedor de orde- nom .retanto, sua saúde é robusta, vij, excellupte. As más línguas, di- zeie S. Mercê anda passeiaudo pela Li comarca ' de Páo d'Alho, Dese- jaaber se houve licenç-i : affirmam toie não. m pois verificar, se não ha licança, e í titulo ohirnao Sr. Joaquim G-us* mi tiVa do Estado, sem trabalhar, e paem licença. lRli.í_!!>D6i«.í—O professor Orton noícerite livro intitulado os Andes e o An discorre assim sobre o vale do grio: Ile do Amazonas é talvpz a região do> maÍ3 escassamente povoada, ex- c.efita dos gmndes desertos e das re- giuires. Não ha 4.000 almas nas mar- gei rios em toda a provincia do Ama- zoino baixo Maranhão. Muitas cida- deicadas nos mappas não existem ou 6ãoseutt!clas por solitárias choupanas. A ação visível está quazi restricta á cirreuoia do valle, como no Pará, peembocadura do rio, em Mayobom- baapoto no lado oriental dos Andes, uaüade, Santa Cruz, Cochabamba e Laias cabeceiras do Mm deira. pouc toda1, xarai rosai raadi gaag ontrí porei apeu racúi cedei ançai «fl muro tineti memi Att preva nente deixa que s< physi parte menti das cJ zes ui rio, c para i Deste habitt vitave perioc muito de cai zonas inund creaçã consti certau para o natun como de mil Araazt dióca. Co 26 de : Algodí Dito di Dito di Algodii Canibi ÉÉ1 inde bacia ostá coberta por espes- ái,uua e primitiva matta raras vezes pada pela mão do homem, e na qual Dito se Dito se Cambh Dito st Cambie Cambie Dito se Descou I»ai do nort Dr. _ de Can 3 criadt mara L Emma Donde} Paul Bi guei W soa, Ju Ludger mingos tro, Vie Vicente xei ra e S Joaq D. Joai M. Bra; cravos, da F. G todo B I ¦ '* ¦7 'ÍE '.,'. 1_É iffl 1 '& .11 : * i

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ANNO VIASSIGNATUBAS

(Recife )Trimestre 8:000Anno 12:000

(Províncias e Interior)Trimestre 4:500Anuo 18:000A assignatora começa em

qnalquer tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setem-bio e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 REIS.

RECIFE-TERCA-FEIRA 2Q FEVEREIRO DE 1877.

A PRO MC 1/mmê m $>&mé imm&

Edigão de hoje 2500A PROVÍNCIABecife, 27 db Fevereiro de 1877.

Mudança ministerialFoi demittido o Ministro do Império

José Bento da Cunha Figueiredo.Assim como nasceu, morreu. Eu-

trou sem ser pela porta parlamentar, esahio sem ser pelas regras do systemaRepresentativo.

Assim, discutio a imprensa da corte, eassim foi explicado o despejo e enxota-mento do ministro.

O discurso do Ministro demittido, estáimpagável, como impagáveis e esdruxu-los são todos os seus anteriores dis-cursos.

Opportunamente faremos nossas ob-servações sobre a discussão da Câmaratemporária, e do Senado.

Hoje apenas nos occuparemos dedous pontos que resultam da discussãohavida.

O primeiro, é a deslealdade, e perfi-dia com que foi enxotado o Senador mi-nistro, por amor do equilíbrio parla-mentar. E' notável que havendo tan-tos ministros senadores, só o senadorJosé Bento fosse o autor do desequili-brio.

Disseram na discussão que semelhan-te proceder infringio o principio da soli-aariedade ministerial, porque tudo quan-to fez de máo o senador José Bento, foicom approvação plena de todo o minis-terio. E d'ahi um certo favor popularcom que foi recebida por alguns, a queda(desejada por todos) do ministro, quasiquerendo se eleval-o ao caracter de vie ti-ma innoxia.

Reconhecemos, que havendo o Gahi-nete concordado em todas as medidasdo Conselheiro José Bento, e este nas deseus companheiros, a soliedariedadeexigia que todo o ministério se retiras-Se, no caso de .ver verdade que na Ca-mara ia erguer-se uma opposição forte,por causa daquelle ex-ministro. Üscollegas deviam ainparal-o, e correr omesmo risco.

Se não o íizeram, aherraram das nor-mas constitucionaes. Mas isto não ele-va em nada o caracter e vistas políticasdo Conselheiro José Bento, que são ne-nhumas, embora avilto ainda mais o ca-racter dos seus collegas.

Não vemos motivo algum para queuma certa aura popular cerque o tuuiu-lo do político, o peior ministro que te-mos tido, e o unico que calho com as re-petidas vaias do Carnaval, e da praçapublica.

O segundo ponto é a linguagem dequo se uza no parlamento em relaçãoao Chefe do Estado, o que serve parabem aquilatar o juizo da opinião publi-ca sobre seu governo constitucional.

Assim o Sr. Affonso Celso, assignalao governo pessoal de modo frisante, quan-do diz que o Sr. Duque de Caxias, comobom soldado, recebeu um deposito, quesó ha de entregar ao depositário, (o Im-perador) quando este se fartar de bibüo-thceas e museus do velho mundo, e selembrar que se deve inteiro ao Brazil.

O Sr. Silveira Martins attribue o fatcoda reorganisação ministerial, que elleconsidera compromettedor do systemarepresentativo, á nulliíicação dos minis-terios e do próprio parlamento, ante uma

Vf toda parte um syniptboraa, que me assusta pelibertas Nações e da Igreja: a centraliaação.üos povos despertarão clamando: — Onde uoshlibe i?-Disc. no Congrec. de Malinas, 186p. FELIX-

que dirige o paiz pelo tele-vontadegrapho.

Tambem o Sr. Octaviano demonstra aexistência do governo pessoal, quandoaffirma que o Gabinete, sobre a retiradado José Bento, não disse a verdade, nema diz: pensa o illustre senador liberal,que o motivo porque o ministério nãoquiz esperar pelas lutas parlamentares,foi o temer que tivesse de cahir quandose achava compromettido a sustentar-se nopoder por um tempo certo.

Este tempo certo, não pôde haver du-vida alguma, é o periodo completo daviagem de Suas Magestades Imperiaes,fora do Império.

«NICATelcgraHima s—Da folha oflicial

de hoje, transcrevemos os segnintos :Nova York, 25 de Janeiro.U congresso americano acaba do áppro-

var o bill, apresentado pelas duas cnminig-sõi'3 reunida;*, pura regular o apiinunentodos vutoa d;t eleição de presiden.. o vice-presidente da republica, sendo em seguidadeclarados presidente o Sr. Ehys, cun lidato republicano, e vice-presidente o Sr.Wheelor.

(Havas.) .Cò .*sj>.. «Se gmllicia—Uma prova,e bem robusta, de que nestn corpo as <• u-

sas não marcham regularmente, éa fugados dois sen', .nciados Bitlel e Livcincl , »to«quites o Sr. commimdautc da policia, som opoder, mandou tirar os terios, dando, llieso quartel por mei.ngo.oi.

A lelaxuçao iuvudio de novo o corpo dopolicia, sendo o coaunandante du policia oprimeiro a dar o exemplo do não cumpri»mento de seus deveres.

O Sr. tenente coronel Carneiro passadias sem ir ao quartel, e quando ahi vae,muitas vezos volta no mesmo bond, demo-rando-se, apenas, o tempo em que assiguao expediente.

Póde-se dizer, portanto, que o corpo depolicia não tem commandante e que pôdepassar sem elle.

O ajudante tenente Miguel, que já umavez foi demittido do corpo de policia porquetinha empregados em seus trabalhos solda-dos de policia, não comparece ás paradase apenas, apresenta-se no quartel ás 11 ho-ras do dia, porque vive oecupado no traba-lbo de uma olaria que tem em Afogados, desociedade com o seu compadre, o comman-dante da policia.

A' vista de um tal proceder do comman-dante e de seu ajudaüte, não é de estranharque tudo mais marche irregularmente noorpo.

Sabemos que bem poucos officiaes pres-tam estado; abandonam n'o á uoile, dei-xand i»o entregue a algum companheiro.

Informam nus tambem que se passamdentro do quartel scenas lepugnantes deimmoralidade, com as quaes ató os officiaesse divertem.

Abstemo-iios de relatar mais cousas paradescrever o estado do corpo de policia porque não queremos que se diga^que o fazemospor má vontade que temos ao commandaate,quo assim com essa desculpa vae-se eximiu-do de justificar-bo das aceusações que lhesão feitts.

Não esperamos sequer a repressão dessesfactos. porque nada esperamos do Sr. An-tonio Correia que convive com o oomman-dante da policia e preoisa de seus capangas,e muito menos do Sr. Manoel Clementino,incapaz de um acto de energia e já bastan-to desacreditado para que procure agora re-habilitar se; fique, porém, o publico intei-rado do que se passa no corpo de policia ehabilitado a julgar da moralidade dos Srs.Manoel Clementino e Antouio Correia.

ie silencio !— Aiuda a policia;sse ualavra sobre a evasão dos sen-dos Bidel e Lucindo, que se achavamirtel de policia.que razão tem se gaardado sobro oado esse uegillo ?eia o Sr. chefe de policia compro-sea amigo commandante da policia,ira pagar serviços feitos por Luoindohe os ferros, e deu-lhe quasi liber-

mand .ndo até para a sua casa emJox para ahi trabalhar ?o isto está no domínio publico e não

i silencio do Sr. chefe de policia e ailbilidade do fcr. Manoel Clementino,«curecerão a verdade.qaraoR e temos o direito de pedir ao

fcfe de polioin quê uns diga o que jáfpara na ber quem oceasionou ou quemÇar a eviisãi doa dois sentenciados,ijamos saber tambem as providenciastis para a sua captura,>iue-se por um momento qne pezaseste ou aquelle official ou sobre o

cudnnte a itoputação de ter dado fu.gsfis dois sentenciado»; porqae rasãoali^fe da policia nào epmerilha essefi não'vam dizer nos que não procurouaar a faltai de seus amigos ?

. cbefe de policia não eomprehandeqa e a sua obrigação, ou pelo menosfignoral-a, e assim, por sua inépcia,pa preguiça, por sua desidia, deixapum orime de suinma gravidade, nãodein capturar os ^vadidos, nem pro.cbpr quem ;bes deu fuga.

ne não falia o Sr. chefe de policia,jinSo rompe o silencio em que ee temcado, a ponto de nem a sua impren-initioiado o facto, procurando se assimftpássftt' de>itpnrcebid-j ?ib B*í?l»Ml!.r — Quinta-feira, 1

d;o, á-t 7 horas da noite, tem lugar naseta sociedade politica e doutrinaria,ajira sossão pnblica do presente anuo. I

á os trabulhis o Sr. Dr. Paulo Josédieira, que se ocoupará da situaçãopidojpaiz e da attitude que peranteele assumir o Glub Popular.

is do Hr. prepidente subirá á tribuu, Jane Mariano, encarregado da Re-vijorn.aes.

radfi ò franca.sn que'imi toca I—O Sr. Joa-

qi Gusmão Coelho o lançador do Conste c-run tal é empregado publico,suá responsabilidade legal, quandon .uipenha seus de-veres.

liara-nos que ha nm mez, mais oumipão vae a .epartição. onde estáenlo como bom recebedor de orde-nom .retanto, sua saúde é robusta,vij, excellupte. As más línguas, di-zeie S. Mercê anda passeiaudo pelaLi comarca ' de Páo d'Alho, Dese-jaaber se houve licenç-i : affirmamtoie não.

m pois verificar, se não ha licança,e í titulo ohirnao Sr. Joaquim G-us*mi tiVa do Estado, sem trabalhar, epaem licença.

lRli.í_!!>D6i«.í—O professor Ortonnoícerite livro intitulado os Andes e oAn discorre assim sobre o vale dogrio:

Ile do Amazonas é talvpz a regiãodo> maÍ3 escassamente povoada, ex-c.efita dos gmndes desertos e das re-giuires. Não ha 4.000 almas nas mar-gei rios em toda a provincia do Ama-zoino baixo Maranhão. Muitas cida-deicadas nos mappas não existem ou6ãoseutt!clas por solitárias choupanas.A ação visível está quazi restricta ácirreuoia do valle, como no Pará,peembocadura do rio, em Mayobom-baapoto no lado oriental dos Andes,uaüade, Santa Cruz, Cochabamba eLaias cabeceiras do Mm deira.

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Souza, Carlos J. Meyer e eua sobrinha, Al-fredo Abrantes, Dr, Ray mundo M -¦ da Sil-va, Antonio P. Tupiuambá, H. VVashing*ton, D. Culherres, Augusto M. Audersou,Joanna B. da Silva, Paulo Giford, LuizClapier Vicente Balh-gard, D. Autonia li.da Silva, João F. Madureira, Autonio 0.Palbano, Frederico de Souza Franco, Lu-nano C. da Silva Castro, Dr. Oscar M. L.Galvão e 1 criado, Francisco A. de Aguiar,José de C. Euzebio e 10 escravos, desem-bargador João Baptista Gonçalves Campos,sua senhora e 1 escravo, José E. T. deSouza, D. Zulmira Dias da Motta e suacriada, Raymundo F. da Rocha, José Fran-«isco da Silva, D. Amélia de Vasconcellos,2 filhos e aua criada, D. Thereza da Silva¦Gusmão, Antiocho A. Alves Ribeiro, Ray.*-mundo Justinii-mo do Oliveira. 2 recruta.de marinha, 3 ditos do exercito e 34 escra-vos a entregar.

— Chegados doB portos do sul no vapornacional Espirito<*Santo:

Dr. Affonso de Albuquerque Mello, com*juendador José Jeronymo Monteiro, ManoelBarbosa Calheiro, Francisco Luiz das Cha-gas; João da Costa Rabello, Ulysees Per-nambucano de Mello, sua senhora e 1 filhomenor, José Pereira da Cruz, Joaquim Ro-urigues Pimentel, Autonio Soares, Auto-nio Luiz 0. da Silva, sua se.hora, 1 irmã,2 filhos menores e 1 criado.Tristão de Alen-car Araripe Júnior, Joaquim José G. AgraNeto, Dr. Ormiro Luiz Curvello, Ranulf«Antônio de Lima, Autonio V. da Fonseca,sua senhora e 1 filha, José Pires FalcãoBrandão Júnior, Arthur Lopes, José Heraclides Ferreira, Arthur Leal Ferreira, Pau-lo dn Costa Lspinheira, Francisco Rodri-

. gues Mansão, Antonio B. Pereira de Carvalho, Manoel José Ferreira de Carvalho,Luiz Barauna, João Tourinho, Pedro Ce-estino, Jovifca Maria da Encarnação, Porfi*rio G. Ferreira, Gabriel Scrotencio,ManoelJosé Dias Fernandes, Lson Abrahain e suasenhora, Diogo Carneiro Lins dè Albuquer*que, Manoel Francisco dos Santos Maia,Felisberto Mohtenegro. Manoel Aureliiu.nide Gusmão, Antônio B. da Süva Carvalhoe 1 filho e João Ferreira Nobre.

--- Seguem para o norte no mesmo va-por:

Aristides de Carvalho, Dr. Francisco A.Fernandes, Firmino Marques, Simplicu*Beiêira, João V. de Nègreirós, Salustianc(escravo), 1* tenente José D. da Silva, te-feentèwcòronel J. da Costa R. Monteiro, te-aepfrè Vicente F. de Mello, Affonso C. doLivramento, Alexandre Moay, Alexandrede Cast_o,D. Faustina A. F.deBarros.Castploiíii.0 Ó. de Barros, Cláudio A. de O.,Chaves, Francisco G. Bastos e FranciscoGregorio.

— Sahidos para o sul no vapor france.Ville do Pão de Janeiro :

Dr. Vicente Pereira do Ri.go, Dr. Vicen-te Pereira do Rego Júnior, Dr. Miguel A.Pereira do Règjò e 1 criado, Dr. Tácito Correia Samuel Coblentz, Joeé de Mello Cor-reia B«sto3, Victor Guerinean, Amaro B.de A. Maranhão, 1 cunhada e 1 criado,Francisco Pereira Rocha, BártholomeuBaptista de Lima, Frei Joaquim dn Espi-rito Santo, José Bonifácio de Medeiros eAntonio Moreira do Carmo.

— Sahidos para o sul no vapor inglezElbe:

J. O, 0. Doyle e sua fillm, H, II. Swift,S. Piasini,, G-. Scolari e José B. C. da Cu-nha.

•F-GLHBTÍM(100)

ÓDIO DE BOURBONSPOR

'Tarrago y Matpns

PKI1IEIRA PARTE

XXKV.1Í

0 QUE SE PASSAVA POR FOKA

[Continuação)

Convencido disto girou sobre os cal-canhares e principiou a subir pela Cos-ianílla de San Andrés; no mesmo rno-mento Cufí. assomava á esquina, e viaque um homem, o bêbado, por certo, poisque não estava ninguém estendido no„hao, se afastava rapidamente daquellesitio.

Oufí sabia a sua obrigação.A retirada era demasiado suspeita*, _

válehdp-se dos ângulos das casas, dasondulações do terreno, deslizou rápida-men|e,átra_ de Garavato,

Quando o agente chegou a capella deGiacia no «angulo do largo de Ja Cebada,Cufí achava-se no vão formado pelo por-tal de San Andrés.

Bom loQgè do imaginar que era persej-guido, Garavato julgou conveniente abre-viar íféinpo e deitou a correr em direc-çao a San Millan.

Quando chegou á esquina da rua deToJc-áo, Cufí estava na extremidade op-posta a vinte passos de distancia, oceul-tn ns sombra.

Sabido para o sul no vapor inglez 37 e 39.

Depois do Sr. Presidente, subirá á tri-buna o Sr. Dr. José Marianno Carneiro daCanha, encarregado da Revista de Jornaes.

Entrada franca.V»i»*i>re» e*í»«í--«silos — São os

seguintes :Neva, do sul, á 1 de março.Dantas, do sul, á 2 de março.Thales, do sul. á 8 de março.8-oíeri'R «i.» iirov_iici«—Sab..

biido, 3 de Março, correrá a loteria 214 em,benefício dos alumuos pobres da provincia.

Os bilhetes acham-ae á venda na the-souraria das leterias e loja de calçado doSr. Porto, a praça da Independência ns.

GaliciaLandeíiuo Barbosa de Carvalho.

-AYVICêÍOS

As listas subirão no mosmo diae oa pre-' mios sa pagarão do seguinte em diante,

j FaxciMl-i Provincial— O es-cri vão L. Cintra, mudou seu cartório paraa mesma rua n. 78, 2.* andar,

Vi.eên» — Vende-se na pharmacia eB.tiãBões— Ha amanhã os seguintes: drogaria homceopathica da Viuva Sabino &Da armação, fazendas e todos os ut*ànsi*> Filho, á rua do Barão da Victoria n. 43.

lios existentes no estabelecimento eito no.j B^reMncrviiflVo «la» UrysipC*cães Vinte Dons de Novembro n. 54, por ¦ la ili» bia-__l«_-«>B Masio-lil «letencente amassa fallida de João Autonio $_qc_eãr<» Cí.» aSCsôültS— Remédioda Silva Braga, pelo agente Dias, ás 11 eifioitz para «sarar qualquer ery*ipela_, in-horas da manhã, no referido estabeleci- bhisive a que o Vulgo chama Colarei-•<->'-,

g pnra impedir o peu reappnreoimento.Appióvad. pelo Governo Imperial, acha-

defronte dio sitio do Sr. Fraga, pelo agente j .o ct venda com instrucções, attestados deStepple, ao meio dia em ponto, na rua da j Moucos, e pessoas notáveisMadre de Deus n. 38, primeiro anda*. i

— Da armação, gêneros e utensílios da 1taverna sita á Travessa do Arsenal de '

Guerra n, 9, garantindo-se a cosa ao com- •prador, «e o produeto será rateado pelos

'

Encontra-se ua run d'Aurora u. 1, 2.*andar : das 4 horas da tarde era diante.

credores do estabelecimento, pelo agente jMartins, âs 11 horas da manhã, na mesma !tavema. (

De dividas, nn importância de •23:190§778 rs., pelo agente Dias, no es- ícriptorio da rua do Commercio n. 9, pris |meiro andar.

De duas ca.sas térreas: uma sita árua do Nogueira, n. 7, tendo duas salas, 2quartos, cosinha fora e 1 bom quintal todomurado, plantado com llores; uma ditasita no pateo do Paraizo n. ,32, pelo agen»te Dias, its 11 horas da, manhã, no e.crip-torio da praça do Corpo Santo n. 9.Dos mais ricoa e magníficos moveisque até hoje tem viudo a esta provincia,no sitio da Cruz d'Almas, onde residio ocpmmeudatdor Tasso, pelo agente Martins.

C_8_to l*4»|iuJar — Quinta-feira, 1de Março, ás 7 horas da noite, tem lugar,na sede desta sociedade politica e doutri*ntma, a primeira sessão publica, do presen-te anuo.

Abriiá os trabalhos o Sr. Dr. Paulo Josóde Oliveira, quo se oooiipará da situaçãopolitica do paiz e da attitude que peranteella deva assumir o Club Popular.

Cufí ouvia tanto como os selvagens doCanadá.

No adiro dc San Millan havia um lio-mem. Garavato chegou-se ' a elle semreceio, Era um amigo; o Torrentes.

Onde está o chefe? perguntou comanciedade.

Na Plaza Mayor. respondeu Tor-rentes.

Necessito de lhe fallar quanto an-tes.

Ha algum novidade ?--- E grande.Então vae ao numero 4.Vou a correr, disse Garavato. En-tretanto avisa a gonte. s

O Torrentes dosappareceu por umadaquellas ruas transversaes. e Garavatopar tio dc carreira pela rua de Toledo.

Cufí. que tinha ouvido o dialogo, com-prehencleu os perigos que ameaçavam areunião da capella do Bispo, e deitoutambem a correr.

Na mão brilhava-lhe o punhal comose fo,sse urna laímina de prata.

Garavato ia tão preoecupado, qúe nüodeu pelo homem que corria atriz delle.

Verdade é que a questão era de vida oude morte.

Finalmente chegou a Plaza Mavor :sabia para ondo havia de se dirigir!mas ao passar o arco de pedra encontrounm homem quo lhe embargou o passo.Era o Lobo Verde. Em vez de dor-mir vigiava. : Ouvira a carreira de umapessoa, o sáhia-lh. ao encontro.

Mettido nos portaes iinmediatos. Cufíobservava sem ser visto. Occultavam-no as grandes columnas quo ha ali

TBANSCEIPÇAOA Igreja e o Estado

Caveat pojpulus.II

Rio, 17 dc Fevereiro ilo 1877.i Lavàntal a tua lioa rinatUi burguez;*. lio-

nòsia e convicta, leitor amigo ; levanta-a com atua mulher, o oom o tea filho, e deixa qne osoutros püderus tio mundo léyaut.iu contra ti opesercit'. s.

« Quando a gargalhada, des homens sensato:-piáe-eia trez vezes em redor de tima instituição—que ella b«o chamo t.'bnr.nl, que f o chamoforça in mada, que hb chame a. fgrejn, que aroIiiauÍo >i coroa, esaa instituição cube. RamalhoOrtigão. »

O povo brasileiro cançou de encarar sevin-monte as suns íllueorins instituições, o te1! go-verno, e o próprio poder irresponsável.

Oomprbbeoâe.u que on f.xeoutore-i famontiflosda constituição o dns h-ia teem o arbítrio portioroj», o ns.ophimíi por nrma.

Coui-JieiiPtuleu que, pr»..t!«nrt)ontr-. •» rei reina,governa o ndmú.iHirii por -i soVosem-altauçru)a neuhutn dou preocitop, it ijne _e devia fiiibor-diimr.

Só quem tem vontade 6 «. òorô-o !Gotaprehehdeu qiio oa poileres const-itiudoá

perderam de todo a moralidade e o,,oriterio, ;e

Tudo está descoberto, respondeuGaravato sem poder dissimular a emo-çüo que sentia.

Tudo 1... que quer isto dizer ?Tudo. Não me encarregou de vi-

giar Podro de Lima ?--- Sim.--- Pois bem; Pedro de Luna, seufi-

lho Eoman, o carvoeiro, o aguadeiro èum grande numero de pessoas estão nes-te momento reunidas...

A voz dc G-aravato, que ia subindo áproporção que dava estas noticias, ex-tinguio-se de repente.

Sahio-lhe da garganta um grito agu-do e doloroso, ao mesmo tempo que umsilvo mysterioso soara em volta dos dousinterlocutores.

--- Prosegue, exclamou o Lobo Verde,_ij'o podendo explicar a interrupção.

.Mas com extraordinário assombro vioque G-aravato levou amão ao peito, re-cuou um passo, c cahio dc costas.

Maldição ! bradou o Lobo Verdeaproximando-se do agente. Que suece-deu ?

E ao mesmo tempo poude ver «que nopeito de Garavato estava cravado umpunhal até ao cabo.

Tudo isto fora rápido como um rolam-pago.

Oufí, destro jogador de arma branca,atirou-lhe com tal habilidade e prompti-dão o punhal ao peito, que Garavato sópoude soltar um grito no momento mes-rno em que tudo ia descobrir.

Talvez pela primeira vex da sua vida,o Lobo Verde sentio immenso horror.

)ue invisiveis agentes eram aquelles

«se converteram em instrumentos facciosos ; 0qne, sem ourarem dos legitimou interesses dapátria, favorecem mutuamente r«_ snas oon»venieuoias pessoaep, e as do grupo qne os ro«deia, e oom o qual contam paru sua segurançae dominio.

Mas o absolutismo constitucional ó por simesmo ridioulo ; esbarrou-se, e se aniquilaráiufallivelmonte.

O povo cançou de representar, de pedir, deimplorar, e só o riso de niofii, o pouco caso, odesdém obteve coi.o deferimento de suas pe»tiçoes 1

As mais graves ijuestôos, e a«..jai*olução urge,sob pena de oompleto desmoronamento social,são postas á margem com tai.to eyiiismo, qneató são ocoultadas ao pnrlumonto, mesmo nessaarenga eediça, repetida sempre, e sempre sub-peita, chamada falia do tbronc, ou antes essa« soberania histórica da bagatela.; es-m pompapalavrosa da insigniücandn, ,.-s~:a omphase damüli.la.íe— commoda perante a ooubtituição—lastimável perante a intelligencia.»

Já nada ha sério ontre nós !E emquauto o povo nâo usa do seus direitos

.e os uão exoroita com severidade, responde aoridículo de seua domiundores com uma BO-lemue gargalhada.

E a gargalhada d0 povo acii\stl ,j0 produzirum ¦.-lícito sorprendente.De ha muito que ee reclamava a sr.hida do

Sr. Oonaclheiro Joeé Beulo da Ctmhn Pi»ueire-do du ministério, o os competentes eram surdosaos rociámos incessantes que ueaa. sentido:ií'fluii«i__ de toda a parte. S. Exc, por muis queiuvoiiíissú a Divina Providencia, uão «lava umpasso que mio fosse um erro, quu6i semprefatal o uigno «lo sério reparo.

A solicitação quasi unanime doB bruzileircBpara, que, e-pecialmeute pela questão religiosa,não íosfe conservado no poder esso Sr. Conse-lheiro, ipie assuaiio uessu matei ia a/posiçãomais perigosa para o pai., foi acinto-amentedespreza.,.! !

Ü Sr. Conselheiro José Bento desagradara aopovo o por ísko mesmo dev;a ser conservado lEru um castigo a canalha !

A canalha, poróm, tem um critorio irresisti-vel, e ffz da gargalhada a eua arma pura li-beitar-se doseu insensato acabrnnhador.

Para supplantar ridículas figuras, _ada hamaie poderoso do que oxpol-as á irrisíto.

Fui exposta ás vistas publicas uma figura pa-recicla com a do ministro do império,, o os ia-puzes a acompanharam oom vaias-, gritando-lhe : largue a pasta.

E... a gargalhada vencou ! E o Sr. Conse-lheiro Josó Bento foi expulso dos coubgIüob dacoróu pelos seus próprios collegas !

tí. E_c. loi exuieriido « bem do serviço pu-.blico !Foi compellido a deixar a pasta !A augusta .Regente «j o Sc. Duque de CaxiaS

não resistiram á gargalhada da multidão.fíe-i?tiraiii ao «.fio puru übe.iecérém a mofa,

ao rioioulo. á putusoadà carnavalesca 1Temeram que a gargalhada os rjatasria

tambem.A òuo..sião escolhida pff.aa desuetró-ã qüedâdo Sr; itòfe''Berilo foi a mais jnfólizj quórpáVaolle. quo. par» os seu^ cull- fjn.s.Dissumos quo o Sr. Duque -,io Oi..vias o outiog

uOjiega*. achavam-so em dosh-irmonia e plonadiscórdia eom o Sr. Mini-f.ro do Império; eQ

— O qne temos de novo? exclamou o \ que pareciam achãr-se em' toda parteLobo Vre_ de com a costumada frieza. R ara lhe destruir os projeetos ? Que mys-

terrosa mão tinha lançado aquelle pu-nhal com tão rara e prodigiosa certeza ?

0 Lobo Verde olhou para todos os la-dos.

Cufí, com a sua promptidãò e agili-dade, estava já longe dali, certo de"queo agente já não podia fallar.

Ah! exclamou o chefe da policia.Mil raios!... Garavato... falia... falia..,uma palavra e ficas vingado.

Morro! respondeu elle com voz aba-fada.

E sahio-lhe pela boca uma torrentede sangue.

XXXVül

O QUB SE PASSAVA POB DENTRO

Outr'ora pelo anno dc 1524, existiaem Castella o licenciado Francisco deVargas secretario de suas Altezas osiieisCatholicos e de D. Joanna a Louca.

Este homem notável, que tào celebrefoi nos conselhos da coroa, era tão dadoás lettras como ás cousas sagradas,apon-to de sobre as ruinas de um antigo pala-cio do cavalheiro iiuy G-on.alez Olavijo,camareiro do rei Henrique III, princi-piar^a fundar a capella de quo tratamos,e que fica no lado norte da igreja de SanAndrés.

Mas como a vida não está na mão doshomens, chegou a ultima hora do Jicon-ciado Vargas, e em roBiütado de tal acon-tecimento, seu filho, o bispo de iJlasen-cia D. Gutierre de Vargas y Carvajal,mandou proseguir a obra da capella, atéqne a concluio pelos annos de 1535.

(Continua)

,- V i* -,

ni... .-j»_t..^-._i.'__-.a^i—¦-'-'.?—;¦¦'¦ ii JU_;._.¦ __._*t *_.i__ i_i- j_.___jr-„...__.-__^_...j-i ¦_— -_t_^^_^..^ ,_.____¦_¦ 1ITI1 "' i"- i

A PROVÍNCIA

governo, tomnnilo o mais grave aspecto, nosdisse p«Ia imprensa:—Não ha tal i fijiUais áverdade, o Sr. Joné Bento acha-se na mais de-liciosa coufralein ilide o unid ide de vistas comos seus dignos collegas.

Pyueo tempo se passouj e o próprio governoacaba do provar quo dissemos a verdade. O Sr.Ouxiiis e or. outros da. pedira ua áesoortezmenteo Sr. José Bento, 00b a influenoia do carnaval.

E uma gargalhada hornerica partiu de todosos ângulos do Brasil!

Deixeinoi-, poróm, registrado, e por amor dajuEtiya, que em quanto o Sr. José Bento erroumereceu ser conservado ; mas tendo, contra oshábitos do seu governo, praticado um actoaoertado, hojo no conhecimento do publico,teve c desagrado dos sens oompanhoiros ; foi,sem ceremonia, despedido, e quando o povo oapapava ua praça publica por seus actos ante-riòrèè.

E uma gargalhada geral se fez ouvir !Dík8*-iuob que S. M. o Imperador determinara

pelo ttdegraplio que nada sa fizesse sobro aquestão religiosa ate á Bua chegada.

O governo cuutentou-uos essa verdade, negoua interferência do roi, em viagem, noa negóciosdo Estado ; e, entretaúto, sobre esm matéria, ede urgeutisfliihá solução, n. da mais se f.z ;íendo para noliir qno até sobro ella a falia dothrono guardou o mais profundo silencio.

O Sr. Jj.se Bento, ilanilu hontem conta aosonatai dos motivo.-, da tam queda, disse entreoutriih trt8tifi8tmas banalidades quo não maisera necessária a sua presença uo minis torio,porquanto a questão religiosa eslava morta !

Quem a matou? Qual a solução?Pobre Sr. Josó Bento, por quem hoje não

sentimos senão compaixão.Entretanto, dizem-nos os jornaes da Europa,

e consta de noticias vindas de Boma, que o Im-perador (fora do exercicio de seu alto cargo)trata com Pio IX de um aecordo nessa questão!

E a questão está morta! Com uma gargalha-da gerai recebo o povo tudo isso !

Quo aecordo pode o Sr. D. Pedro, segura-mente incógnito em Boma, fazer, por sua uuicavontade e arbitrio, sobro essa materia?

Onde a faculdade do Imperador para tratarpor si, em seu nome, e sem referenda, de esta-belecer bases para uma accommudação com asanta sc ?

Contará, talvez, com a subserviência do corpolegislativo? r.

Já na outra viagem teve o Imperador a vel-leidado de pretender harmonisar Pio IX comVictor Emmauuel (!), e vio frustrado o seu in-tento ante o desdém com que foi tratado.

Agora, e quando esse chefe ultramontanoacaba de confirmar toda a sua animosidadecontra o pi c.., bom como contra todas as insti-tuições liberaes, pretende o Sr. D. Pedro IIchegar a* conchavo com Pio IX.

Teremos uma concordata imperial.Qual será ella ?A santa sé, dopois do sua attitude, após o

concilio de 1870, cederá do quo elevou á cathe-goria de doutrina e de pouto de fó ?

Ninguém o dirá, a não ser que Sua Magesta-do, có... dialieir,! do stiu bol.inko, compre algu-ma concessão.

Podo o Brazil ceder á santa só alguma cousadc que se acha estabelecido na constituição ?

O pi icet, a liberdade de consciência, a subor-dinação do clero as leis do Estado, a interferen-eia dos poderes constituídos para a execução doImporio dos decretos do Vaticano, podem dequalquer modo ser modificados ou cedidos, con-forme o exige o pontificado ?

Ninguém também o dirá, a náo ser que a for-ma do nosso governo porca de todo a apparen-cia que Uio resta, o mudemos francamente deinstituições, para passarmos ao despotismofranco de accórdo com o altar.

O que fará, pois, Sua Magestade com o ssubom imi$ o Pio IX ?

O incógnito de Sua Magestade fóra do Impe-rio ó curiosissimo! D. Pedro de Bragança setransforma em Imperador do Brazil de quandocm quando ; o afinal fica Sua Magestade dentroo fóra do Império, sempre o mesmo, e... estáuo eco, na torra e cm todos os lugares, onde sechama por elle!

E a tudo isso o povo braziloiro responde tam-bom com uma gargalhada.

As forças provocam a hilaridade, o a que serepresenta nesta terra é das mais engraçadas.Os figurantes guardam a maior seriedade, mastoem a infelicidade de só provocarem o riso.

O Imperador, neste seu empenho de harmo-nisar-se com o papa, talvez a custa das preroga-tivas da soberania nacional, commetto um erropalmar até contra a sua própria autoridade noBrazil!

Quem não tem força jfcra recusar o dominiode sua consciência aos padres, não a tem i<nial-mente para disputar a sua liberdade aos

°des-

potas.As lições recebidas por Sun Magestado nos

Estados-Unidos da America do Norto, ondesom duvida apreciou as vantagens que da liber-dade pleua de cultos resultam ao paiz, pareçoque não lhe aproveitaram.

Sua Magestade, com o seu procedimento demendigar accordos com a santa só, mostrou-sedisposto a sacrificar os dictames de suaconscien-cia livro aos caprichos de uma igreja intransi-gente ; o isso manifesta ao mesmo tempo que,se a suá própria consciência ó assim sacrifica,da, ialtar-lhe-ha o valor do manter e assegurara liberdade do povo quo o tem por chefe.

Se o Sr. D. Pedro II colheu, em sua viagériiprodigiosa, alguma idéa adiantada, de verda-deira civilisação e do progresso real, deveria terComprehendtdo quo uma igreja do Estado énm obstáculo a acção de uin governo livro.

Se o Sr. D.Pedro II aproveitou algumacousaboa do que vio entre os povos mais adiantados,comprehenderá sem duvida que a liberdadeplena de cultos, unico meio de manter a liber-dade de consciência, ó imprescindível a todo opovo que quer attingir á sua perfeição moral.

Kant deu á moral o lugar da verdadeira ele-vação quo lhe compete dentro da alma humana,precisamente porque conseguio separal-a dosentimonto que a enerva e do interesse que arebaixa.

Sabe Sua Magestade, e já o tem confessado-que no Brazil ó indeclinável estabelecer o casa-mento civil com a maior amplitude, porquantodisso depende, em máxima parte, não só o soco-go o segurança da familia, como a acquisiçãode colonos úteis, de que tanto necessitamos.

Mas Sua Magestade não póde ignorar que asanta só por sen sórdido interesso, por calculo ede sua nefanda politica, repelle semelhante idéa,e em tada a sua plonitnde. Nisso, especialmente,não transige.

Manter, pois, relações amigáveis com o pa-pado aotual é prescindir dessa grandiosa e civi-lisadora providencia.

Em que, pois, consistirá o accórdo ?O que quererá o Sr. D. Pedro II fazer de nós?Pobre povo !O que to resta dossa constituição que te deu

o teu primeiro senhor ?Somente o què ella tinha de máo em sua

fonte :—a falsa aristocracia, a falsa grandeza, afalsa virtude, o falso talento, o funccionalismoexhuberante e de uma audácia insupportavel, oreinado da usura, á rnina do trabalho, o sophis-ma dos principios, a decadência da arte, a qué-da dos caracteres e dos espíritos.' Só nisso somos coustitucionaes !

Aguardemos os factos e as vozes do parla-mento.

Ganganclli.

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Escravo fugido1001000

•Joaquim, de idade 40 annos,mais ou menos, alto de bom cor-po, espadando, de côr fula, ros-to um tanto comprido, nariz umtanto afilado, nenhuma barba,dentes limados, não assenta bemos dedos dos pés por cravos quetem pelas unhas e entre os mes-mos dedos, andar banzeiro, temvarias manxas pelo corpo degalicos, muito regrista, bebeaguardente bastante, não de ca-Mr, é crioulo e fugiu em dias denovembro de 1876, tem várioscalombos nas costas ou cicatri-zes, algumas compridas, de chi-cote, foi comprado ao Sr. An-tonio José Vieira de Souza.

Koga-se, portanto, as autori-dades policiaes e aos senhorescapitães de campo a appreheii,são cio dito escravo e leva-lo aodito engenho Sete Ranchos, ounesta praça, rua da Praia ri* 532* andar, que se recompensaracom a quantia acima inencio-nada.

»-,;,..,•_ í.,^,;'i-ví-í.-

A PROVINOIA. :JF >*¦'¦> • :¦'

OPODELDOC DE .GUACOINVENTADO E PEEPAEADO

POR

Antônio Gonçalves de Araújo PennaApprovado pela junta central de hygiene publica, autorisado pelo governo

imperial, nremiado pelo jury da exposição nacional de 1875

e pela exposição internacional do Chile do mesmo anno, e presoripio pelos médicos

como poderoso e ntroico remédio de applicação tópica contra o rheumatismoagudo e chronico, nevralgias, queimaduras, etc.

A composição que com este nome foi ápprovada pela junta central de hygiene pu-blica em 9 de Junho de 1875, e cuja venda foi autorisada pela portaria do ministério do

império de 14 de Junho do mesmo anno, é preparada por A. G. de Araújo Penna, esta-

fceleeidocom laboratório pharmaceutico na Côrte, e authenticada com a sua marca de

eommercio, devidamente registrada no meritissimo tribunal do commercio, em 28 deAgosto próximo findo. ... .

O Opodeldoc de ffuaco do annunciante e preparado com o maior

eatdado e escrúpulo, e eBtá conhecido desde muito tempo eomo poderoso remédio oontraO rheumatismo, queimadurai, nevralgias, etc. „„„_.,,._„

Eutre os numerosos attestados de diversos médicos e de pessoas curadas pelotmprogo do Opodeldoc de guaco, destaca o annunciante algunii que fa-

¦em certo quanto affirma sobre o remédio de sua composição, hoje tao preconisado, quewparecem á venda outras preparações, sob" o mesmo nome, vindas do estrangeiro, quenão se devem confundir com o Opodeldoc de g^aco, composição e inven^cão de A. G. de Aranjo Lima, cujos frascos octognos de 60 grammas trazem a marca a

margem ««tampada na união da cinta que cobre o frasoo, no fundo deste.Na aposição internacional do Chile de 1875 obteve o nnnundante dous prêmios

pela sna composição do Opodeldoc de gtiaco, na exposição nacional do

mesmo «nno .hteve outro prêmio pelo mesmo motivo.

Para evitar as grosseiras e fraudulentas imi'ações, o annuncianteprevine aos seus freguezes e em geral ao respeitável publico, que to-los os productos manipulados ou vendidos no seu kboratono levam. sua marca, e contra quem delia abusar se protesta usar das accões

eiveis e crimes, autorisadas pelo Decreto n. 2682 de 23 de Outubrode 1875.

47--E0A DA QÜITANDA-47RIO DE JANEIRO

I íAvpJ )

Àttestam a eficácia do Opodeldoc guaco os Exms. Srs.:

Dr. Domingos de Azeredo Coutinho DuqueEatriida.

Dr. Maniellino Piuto Ribeiro Duarte.Dr. Oas8iano Bernardo de Noronha Gon*

/agá (ie Campinas).Dr. Ja o ua rio. José da Silva (de Ubatuba).Dr. J"à" Lopes de Aranjo.Dr. J e Lopes Trovão.Dr J»sé Rodrigues dos Santos.Dr Ildefonso SimÕPS Lopes.Dr. João d" Nascimento Guedes.Dr. José Aoiunio Nogueira de Barros-Dr. Emesto de Souza Oliveira Coutinho.Dr. Germano Francisco de Oliveira.Dr. Caudido B rges Monteiro.Dr. Braz Dias da .Uatta.Jní5n Pmro Dourmond (pharmaceutico de

0ainpiu>i8.

Barão da Lagoa.José Ribeiro de Barros (presidente da ca-

mara municipal de Brotai).Coronel Antônio Carneiro Leão,Bernardioo José Coelho.Máximo Iniiuceucio Furtado de Meudonçu.Tiburcio Guedes de Carvalho.Jeronymo Moreira da Rocha Brito.Leonel Alves da Silva.Bento de Aranjo Pereira.Francisco Domingos Machado.José Antônio Barbosa de Siqueira.Ovidio Saraiva de Carvalho.Baltha?ar de Almeida Arruda.Francisco Foster Vidal.Benedicto J. cVOiveira, Júnior (Rio-Claro).Luiz Bapüeta Cabral.Daniel José de Camargo (Taubftté)

Agentes nesta Província os Srs.:

VIUVA SABINO & FILHOI.íua do Barão da Victoria n. 43

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liquidação, donos da typographia Univers(i0declaram ao publico, que nada devem até ^:hoje a artista algum, que tem trabalhadoem sua officina, bem como na de encader-nação, desde quo as po^nom, sendi mie' alguns que ee tem retirado dos mesmoslhes tem ficado a dev«r quantias que toma-ram adientt.d»s, e quo ate hoje ainda osnão vexaram na cobrança desses adienta-mentoB, e a outros lhes tem perdoado essesadiantamentos ; portunto qualquer que sejulgue credor dos mesmos por ímbalhosque estes os encarregassem em suas offici-nas, e que estejam por satLfuzer de seussalários, queiram dirigir-se uo seu estabe-cimento para ser embolçados.

Typ. da «Provincia»

ILEGÍVEL'->•;¦.:.