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7; -'Ç'f; ' ' . » vw? '• - - "V'.,:,.' ' - •-, >< --, Anno XI .4.:—L ASSIGNATülíAb (Recife ) li Trimestre..../.... 4$000 Anno 16$000 i (Interior e Provincias) Trimestre......... 4$6O0 4üno 18$000 As assignaturas come- çamem qualquer tempo e terminam no ultimo de Março, Junho,Setembro e Dezembro. Publica-se todos os dia*. PAGAMENTOS ADIANTADOS. Recife,—Domingo 13 de Setembro de" 1874 —¦ ' » ¦'- ¦ ' i.'¦''..;.' ¦ W. 389 jTtHt»- ²r—Ui- PROVÍNCIA ORGAO DO PARTIDO LIBERAL l- Vejopor odaa parteam sym.ptoma, qne me assusta pola li bordado das nações o da Igreja: a centralisação. Um dia ob povos despertarão clamando :—Onde nos- sas llherdadeRÍ '¦' ,'p. VEi,ix-Disc. no Gongr. de Matinês, 1864. f, .¦¦.-«•"Sí A CORRESPONDÊNCIA . A Redacção acceita e agradece acolláboracão^ Acorrespondencia politica será dirigida á rus Duque de Caxias n. 5C l andar. Toda a demais correspoN- dencia,annuncios ereclama- ções serão dirigidos par r. o ee- crjptoriodátypegraphia árua Paulino Çamaran.2*? PAGAMENTOS ADIANTADOS Edicção de hoje 1580, A PROVÍNCIA Recife, ,12 de Setembro.de 1874. A indifferença politica que vae lavrando no paiz é certamente, em si mesma; um fac- ,to deplorável e de tristíssimo alcauce para o jogo do systema que nos rege que se diz reger-nos; mas é porventura ainda mais deplorável quando se trata de estudar as suas causas ou de prever logicamente as suas conseqüências. - As causas quem não as na descrença profunda do espirito publico que ja não es- pera cousa. alguma desses meios que é dado empregar para fazer com que a opinião nacional iufhia como lhe cabe nadireceão dos públicos negócios ? Não se concorre a eleição porque o voto do cidadão independente nada vale, iiada consegue, nullificádo pela fraude ou pelos votos forçados e inconscientes dos capangas da policia. Não se vae a praça publica discutir sobre os problemas politicos e .sociaes a resolver, sobre os públicos negócios, porque essas manifestações quando não impedidas pela policia, nenhum alcance teem, são vozes cia- mantes no deserto. Não se afervoram pelas lutas da imprensa prestando-lhes todos o seu contingente, por- que se sabe à priori que a imprensa nada é, nada vale, nacta çonsegUèi' Todos os brasileiros sabem por dolorosa experiência: eleição, meetlings, parlamento, imprensa, tudo isto, não tem significação neste paiz. Eis porque essas instituições não evitão que se a iudífferença politica Não, a indifferença publica não pode sig- uificar uma degradação precoce, uma elege-- neração horrível do espirito publico nesto paiz tão novo e americano. Essa indiferença é exterior apenas e ap- parente. Não é, não pode sêr indifferente para uma máxima parte deste paiz que se decrete a eleição directa ou se conserve a indirecta oom retoques que ainda mais requintarão a omnipotenciagorèrnamentiil;'náo é não po- ser indifferente a essa grande maioria que se reforme a lei do recrutamento, mili- tarisaudo o paiz, sujeitando-se todos os ci- FOLHETIM . Quando tanta gente foi a festa dos doudos, porque não havia eu do ir tambem'! Fui e fui a pé, nfio por deficiência de algibeira, pois não sou ahiuouhuiu quebrado para " andar alugado por torrentes ostrepitosas, como diria o Cantor das ciitias leoninas, nem açoútado pelas cliispas'de uni sol abrazadòr e á prumo "— _inph;.. que calor!...), mas com medo da maehambomba, que nesses dias de lufa-luía não respeita o próximo, descabeçando edes- enipernando à torto o á direito, como suecedou ao Pe- dro Teixeira e ao Benevides, que Deus haja ein sua gloria. Cheguei oncalmado, çom as botas cobertas de poeira o assim com ares de valentão dc arrabalde, mas.'-'ché- guei como vim ao mundo vivo e são —. Acolhi- me, por acto espontâneo e não porque me fosse offare- cido, ti sombra de um toldo armado de velas de navio, á que davam o nome de barracão— e o Diário, dois dias depois, o —de gruta de risonha folhagem ! Quando estava bem repimpado, e ú correr os olhos sem ver cousa que valesse apena, apparecen-mo uni sujeito (bôa creatura!), que me disso: ;'... V. S. veio um [iouco tarde, perdeu o melhor. jife.'.. Então o que perdi? (pensa talvez com essa se- nhoria que eu seja parauimpho.) --- Sf> tenente nuo soube matar o boi,.pois quando priucipiava-se a esfolar, o. bicho alevautou-se, e a rapa- seada encheu a estrada. Pensei ver no íneu officioso informante um—louco—, v. se jáfconheeesse aquelle importante discurso, recitado dnas horas .depois- pelo illustre Sr. Moraes Pinheiro, exclamaria corno elle: Alma humana, por que coinmo- »;ões rapidas,procellosas, fulminantes, fugiste a aquelle invólucro, duguerreotypo da forma humana, ora bestial ignomínia, inaudita degradação, cahos, horror ?! Mas nâo o conhecia, apezar do impresso o anuo passado para ser distribuído em S. Anna. dadã03 durante toda sua vida á contingen- cia do serviço militar, o entregando-se os eónscriptos àos caprichos e fraudes de um sorteio, sem garantia alguma de iraparciali- dade ; não são nem podem ser indiífcrentes a essa grande maioria os desbaratos do pro- dueto do imposto e as malversações gover- namentaes. pão se acredita na efficacia dos meios regulares e ordinários, nas instituições e eis tudo. '-.'•:.'". A solução- de uma situação semelhante que não pode ser duradoura porque ò anor- mal, qual pode ser ?' Eis o que assusta conjecturar. Retrogradar até a abjecção de um Para- guay, sob Solano Lopes, ou atirar-se a na- ção aos horrores dos tíieios revolucionários. Entretanto não desespera o partido libe- ral de remediar tão contristadora crise, pe- los meios pacíficos e legaes: que são as ro- formas, francas e decididamente democrati- cas. Reformas que não deixem coatinurr co- mo uma perfeita burla o exercicio cios mais importantes direitos politicos. . No dia em que o povo achar-so con von- cido, âo, |ue a eleição não o um íarça, de que o seu voto tem valor real e pode pe- zar escolha de utn representante, as elei-/ ções uão serão abandonadas. No elia em que o povo achar-se conven- ciclo de que as manifestações da opiniõo tem um peso na balança governamental do es- tado, terá vida, movimento, iijfc.rrcsse pelas cousas publicas. Não se illuda, pois, ninguém: ou as refor- mas, verdadeira, sinceramente liberaes e democráticas,e não paliativos e meios ainda illu.soriase-mystificadôras, ou a revolução, como final explosão em que hão de proroin- por mais cedo ou mais tarde o patriotismo e a dignidade do paiz. ' A hypo hese de continuação indefinida do actual estado de cousas, que chegaria até babarrisar-nbs, porque o regresso tem sau decliva. rápido e fatal, essa não pode- mos admittir sòmirrpgár gravíssima alírou- ta ao nosso paiz. •Mofina i Povo de Pernambuco, attende! Vai,desapparecer da scena o presidente, que mais tem avilta- do,esta nobre terra. Sabem os leitores quc o nono batalhão de infantaria dc linha, e o çot-po policial foram.'aaampar na Tauiari-' rièirà á pretexto de entreter o povo com escaramuças, como so estivessem no Tebiqiuuy em frente dns forças do Lopes, mas ;effectivàínentp com o íim do o. levar a bííioricfca calada se mio se comportasse com o respeito devido ao acto.i O acampamento eí-alde guerra o posto qne do—men- tira—, Zagálo o condo de Lippe levantavam a cabeça para tomarem posição. A hora de c(irnii(irsôoú,.as coríitjtus duram sigtial, e logo sahiu uma patrulha voltando pouco dopois com um boi pela corda. Tremenda bordoada ferio o animal entre os chifres, alguns golpes uas articulações e elle foi-se à terra com os olhos vidrados c lingua de fora. Uma grande facada no. pescoço, o sangue, correu o toca a esfolar; foi aqui que o pobre animal por esforço supremo tentou lèvaii- tar-sé, e quea rapazeada vendo almas de mauigrepos nos arrancos da victima expiatória deitou a correr á todo panno. Eis ahi o lindo divertimento escolhido para comme- morar a fundação de um estabelecimento pio ! Foi o que perdi chegando mais tarde. Levantei-me donde'oitava, e fui procuraV-a por to- dos òs òautòserião.«'liiíòòntrei. Segui às casas tom- lindas do padre Preposito, meio devoradas de vetus- tez, como aquelle malassoinbrado e asrjueroso hospital de Olinda de " tecíos deseosidos às rajada^ dos ventos sues, Ú3 lufadas de torrentes frigidfis ou aos hálitos, aln-azados da.sona torrida, povoado doentes esquálidos, de caretear do condemuados e vozear estrugidor, cavo e, roufenho, " na phrase elegante- do pregadorda festa ; e do là*estoudi a vista pelos cuxui-dairo3 que ficam d pouca distancia do sonhado asylo, c nada, nada abso- lutameujte ! O quc teria suceedido, pois ella não veio ? Pergun- tei ás probas da minhacamisa, e ellas não me soube- mm responder;¦'*. Voltei ao lucrar donde sahirá, o povo era'immenso, custei a passar. Espaldeirador de 16 de Maio. ', Flagello do povo, que condem- nou á fome com a celebre lei do baealháo. Carrasco das famiiias em pran- to, batendo moeda sobre os es- quifes, para fazer braganlias a bem de sua infernal vaidade. Devorador das economias dos pobres, sanecionando uma lei, que faz do fisco um herdeiro em todos os inventários. Estellionatario contra os po- bres orphãos, tomando-lhes os bens para o gosto de escrever o nome em unia casa de doudos. ¦ Folliculario repugnante, que reduziu a imprensa conservadora a um aviltamento sem aiitece- dentes. Homem sem critério de quali- dade alguma, repudiado pela me- lttor parte do seu próprio par- tido. HENRIQUE PEREIRA DE LUCENA! .. Não esqueças, este nome, po- vo de Pernambuco ! E^symbolo de unia quadra de vergonha que deve ser remida por nossos filhos.... Maldição sobre esse homem funesto! E' um pernambucano parrici- da, que.esbofeteou o heróico Per- nambuco ! Maldição ! eiiiiíi Cí&ra^es^waaíleaacããS—Chamamos-a attenção dos leitores pa»-a a missiva do nos- Tocaram as musicas, gi-itàrára em seguida --- vem elle—, avVed.ilgente. A tropa fe:-, corei ão. as commissões o foram receber á estrada, e a proporção que passava por entre filas, cerravam as filas pala reotaguarda. Esse movimento esteve bonito, Bèreslíürfch áuuiniva:-—.movimento feiclia a ronca. .!.'¦'.• ~ Com alguma diffiòúldiido pude chogiir ao mau posto, mas com tanta infelicidade quo achei a cadeira oceu- pada por um rapaz, que me pareceu flamengo, flninen- go doinesiicad;), de barbas crespai e unhas rasjiadas. "A humanidade gyra na-instiueth-idade—que nasce, trabalha e morre sem olevar-se à abstractividade ", dissa o referido orador, e disse nma verdade; pois se eu não gymséina.iustiüctindiídéjqno trabalha sem ele- var-se à abstractividade, não cahiria na bestidade de deixar a minha cadeira para vel-a depois occnpada por um flamengo de barbas crespas., Era, porem, o desconhecido pessoa amável, polida, polpuda o de cunho policial., Perguntei-lhe então i ²Senhor, se uão sou indiscreto, poderá dizer-me cllA voio? _7v7/« qnem ? ²A nàu Gatharineta. . --'- Pois não sabe ? A tripolação, iusubordinada pelqpilbtOj levantou-se contra o mestre... ²Pelo que vejo, não temos fandangos ? ²Não, por certd. ²O que fica então da festa ? ²A pedra desse formoso edificio, ornais elegante e o mais sumptuoso do Brazil. ²Não seria melhor que fosse menos sumptuoso, e que se comprasse mais algumas camas para as inferma- rias de Pedro II. Não haverá falta de caridade deixar ao abondono grande numero de iufelizes, que morrem por ahi à mingua ? Meu senhor, deixemo-nos de novidades, com duzeu- tos contos fazia-se o asjíò, sem escadaria de mármore que não vai nem voin, mas de pedra mulatinha; sem forros de estuqué, mas de cedro. so illustrado correspondente da Corte, que publicamos em outra secção. Quanto á pro- rogação do parlamento e a denucia do Sr. deputado Leandro Bezerra, contra três dos actuaes ministros, temos outras noticias de data posterior á d'essa missiva, o que todavia não diminue o interesse cVesta. A ffestaa <rê® aasylo—Foi concorrida, de effeito campestre, risonha pela multidão attrahida por natural curiosidade, e por eu- cantos irresistíveis do sentimento da cari- dade. Á multidão, porém, nenhum preifco reh- deu ao presidente Lucena : o atavio official, alguns charamelleiros do costume, e nada mais. Fica o restp a cargo do tempo.  vaidade do presidente espaldeirador está satisfeita ; mas, os effeitos d'essa vai- dade hão de ser vãos, cenio^é vão o presi-' dente Lucena. , O tempo ha obrigar a colher as velas do barco asgleiro. Não é possivel, que por uma dezena de annos fiquem monopolisados todos os recur- sos da caridade, em Peniú.inbuco, para o asylo do Sr. Lucena, para que esse asylo .seja uma casa de luxo. , Os lázaros, os orphãos, as orphãs, os eu- fermos, os expostos, todos ahi .estão recla- mando, não o luxo, e sim o necessário. E tudo ha de ser, por dez anuos, e para o asylo do Sr. Lueeua ? Não é possivel. O asylo ha de fazer-se, pois que outro destino nào devem ter os'cento e cincoenta contos, que o Sr. Lucena ahào^Mttectanüò; mas,, sem as escadarias de mármore, e ou- tros arrojos monumentosos. -Os-suecessores do Sr. Lucena não podem ser outros Lucenas. O que temos dito sobre o assumpto, sem- pre com o devido preito á caridade, ha de ser uma realidade no futuro. A alluciaacão vaidosa do Sr. Lucena ha de ser corrigida. Ein tudo o Sr. Lucena ficará como um presidente infeliz. .,FaBleclB£4eaaítIí—-A morte acabado roubar mais uma pessoa distincía, da socie- dade pernambucana. O Tenente-Coronel •João Valeutim Viílela, deu a alma ao crea- domo diaw8 de Setembro corrente. Exer- ceu vários lugares públicos, membro da As- semblóa, prestando nelles seryiçqs reievan- tes em epochas remotas e recentes, sendo notável a actividade, zelo e próruptidão que ostentou no sevviuo milit Noi cargos Senhor, a "terra em convulsões; trema: o homem enlouquece! A torra que trema, trausunula-se; mas o homein qne (Mouqnecp; morre quasi sempre ". que tanto luxo ó dispensável para quem 'tem cortez», morrer. ,, Nesse ínterim, tocaram as uiumòas e a pedra foi para o buraco. A terra em convulsões tremia, as .bor- das da furna esbórôaràih-se, p-r-agonie poder exc- cutivo -— foi à baixo e quasi Íica com ella dormindo o somno eterno da morte ! Um grito de horror; a confusão pnr toda a parte, em- purrões, carreiras, quedas, o distiucto Gr. Moraes Pinheiro conservou-f;e suu tesò, i:nnioval,Áracuudo, como a estatuo, de Wellingtóu in) sou pedçstal! Felizmente não houve outro desastre alem da queda. Passados esses -ínoiuentos de amargurada angustiai principiou o sermão, obra da mestre, como se podo ver na litteratura do Diário de 12. 1 O Sr. Jcrsey teve vontade ds pregar ao recolher, mas o torrai que bahia caustipon o auditório, e uma epidemia de espirros privou o illuí-tre manigvepo de' se fazer ouvir. Foi uma desgraça! De repenteilluniinou-se o campo, cousa dc var-se í " Sombras ncvòentas vistas ao longe, imagens dantes- cas vistas ao perto, goltas de orvalho pei-fiíntosas o tre- mulas dc cirios dirinos, estrellas descoradas e fugidi- ças aos clarões do sol nascente "---, tnl era o especta- cnlo que apresentava ao observador entalado entre a forquilhade algum cajueiro! A illuminação dli i/nitn. de virentn ¦folhagem falhou! Kugidos de paixão, arremaços do desesperos, fúrias depòssesso, ranger de dantes, mimicás obscenas—-,, se ldxautaram contra a empreza do gaz, e com toda a razão! O distico que se iia, não dava senã o para —lua—, as luzes appareciam e desappkreciatn, e sem- pre Im. Que triste presagio! Tive medo do quadro pavoroso do juizo liual, le- vautei o ferro e puz-mc a caminho. I

Anno XI Recife,—Domingo 13 de Setembro de 1874 f ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00389.pdf · 7; -'Ç'f; • ' ' . » vw? '• - - "V'.,:,.' ' - •-, >< '¦--,

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Anno XI.4. :—L

ASSIGNATülíAb(Recife )li Trimestre..../.... 4$000

Anno 16$000i

(Interior e Provincias)Trimestre......... 4$6O04üno 18$000

As assignaturas come-çamem qualquer tempo eterminam no ultimo deMarço, Junho,Setembro eDezembro. Publica-setodos os dia*.

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

Recife,—Domingo 13 de Setembro de" 1874—¦

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PROVÍNCIAORGAO DO PARTIDO LIBERAL

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Vejopor odaa parteam sym.ptoma, qne me assustapola li bordado das nações o da Igreja: a centralisação.Um dia ob povos despertarão clamando :—Onde nos-sas llherdadeRÍ'¦' ,' p. VEi,ix-Disc. no Gongr. de

Matinês, 1864.

f, .¦¦.-«•"Sí

A CORRESPONDÊNCIA

. A Redacção acceita eagradece acolláboracão^

Acorrespondencia politicaserá dirigida á rus Duque deCaxias n. 5C l • andar.

Toda a demais correspoN-dencia,annuncios ereclama-ções serão dirigidos par r. o ee-crjptoriodátypegraphia áruaPaulino Çamaran.2*?

PAGAMENTOS ADIANTADOS

Edicção de hoje 1580,

A PROVÍNCIARecife, ,12 de Setembro.de 1874.

A indifferença politica que vae lavrandono paiz é certamente, em si mesma; um fac-,to deplorável e de tristíssimo alcauce parao jogo do systema que nos rege oú que sediz reger-nos; mas é porventura ainda maisdeplorável quando se trata de estudar assuas causas ou de prever logicamente assuas conseqüências.

- As causas quem não as vê na descrençaprofunda do espirito publico que ja não es-pera cousa. alguma desses meios que édado empregar para fazer com que a opiniãonacional iufhia como lhe cabe nadireceãodos públicos negócios ?

Não se concorre a eleição porque o votodo cidadão independente nada vale, iiadaconsegue, nullificádo pela fraude ou pelosvotos forçados e inconscientes dos capangasda policia.

Não se vae a praça publica discutir sobreos problemas politicos e .sociaes a resolver,sobre os públicos negócios, porque essasmanifestações quando não impedidas pelapolicia, nenhum alcance teem, são vozes cia-mantes no deserto.

Não se afervoram pelas lutas da imprensaprestando-lhes todos o seu contingente, por-que já se sabe à priori que a imprensa nadaé, nada vale, nacta çonsegUèi '

Todos os brasileiros já sabem por dolorosaexperiência: eleição, meetlings, parlamento,imprensa, tudo isto, não tem significaçãoneste paiz.

Eis porque essas instituições não evitãoque se dé a iudífferença politica

Não, a indifferença publica não pode sig-uificar uma degradação precoce, uma elege--neração horrível do espirito publico nestopaiz tão novo e americano.

Essa indiferença é exterior apenas e ap-parente.

Não é, não pode sêr indifferente para umamáxima parte deste paiz que se decrete aeleição directa ou se conserve a indirectaoom retoques que ainda mais requintarão aomnipotenciagorèrnamentiil;'náo é não po-dè ser indifferente a essa grande maioriaque se reforme a lei do recrutamento, mili-tarisaudo o paiz, sujeitando-se todos os ci-

FOLHETIM. Quando tanta gente foi a festa dos doudos, porque

não havia eu do ir tambem'!Fui e fui a pé, nfio por deficiência de algibeira, pois

não sou ahiuouhuiu quebrado para — " andar alugadopor torrentes ostrepitosas, como diria o Cantor dasciitias leoninas, nem açoútado pelas cliispas'de unisol abrazadòr e á prumo "—

_inph;.. que calor!...),mas com medo da maehambomba, que nesses dias delufa-luía não respeita o próximo, descabeçando edes-enipernando à torto o á direito, como suecedou ao Pe-dro Teixeira e ao Benevides, que Deus haja ein suagloria.

Cheguei oncalmado, çom as botas cobertas de poeirao assim com ares de valentão dc arrabalde, mas.'-'ché-guei como vim ao mundo — vivo e são —. Acolhi-me, por acto espontâneo e não porque me fosse offare-cido, ti sombra de um toldo armado de velas de navio,á que davam o nome de barracão— e o Diário, doisdias depois, o —de gruta de risonha folhagem !

Quando estava bem repimpado, e ú correr os olhossem ver cousa que valesse apena, apparecen-mo unisujeito (bôa creatura!), que me disso:;'... V. S. veio um [iouco tarde, perdeu o melhor.

jife.'.. Então o que perdi? (pensa talvez com essa se-nhoria que eu seja parauimpho.)

--- Sf> tenente nuo soube matar o boi,.pois quandopriucipiava-se a esfolar, o. bicho alevautou-se, e a rapa-seada encheu a estrada.

Pensei ver no íneu officioso informante um—louco—,v. se jáfconheeesse aquelle importante discurso, recitadodnas horas .depois- pelo illustre Sr. Moraes Pinheiro,exclamaria corno elle: Alma humana, por que coinmo-»;ões rapidas,procellosas, fulminantes, fugiste a aquelleinvólucro, duguerreotypo da forma humana, ora bestialignomínia, inaudita degradação, cahos, horror ?!

Mas nâo o conhecia, apezar do impresso o anuopassado para ser distribuído em S. Anna.

dadã03 durante toda sua vida á contingen-cia do serviço militar, o entregando-se oseónscriptos àos caprichos e fraudes de umsorteio, sem garantia alguma de iraparciali-dade ; não são nem podem ser indiífcrentesa essa grande maioria os desbaratos do pro-dueto do imposto e as malversações gover-namentaes.

Já pão se acredita na efficacia dos meiosregulares e ordinários, nas instituições e eistudo. '-.'•:.'".

A solução- de uma situação semelhanteque não pode ser duradoura porque ò anor-mal, qual pode ser ?'

Eis o que assusta conjecturar.Retrogradar até a abjecção de um Para-

guay, sob Solano Lopes, ou atirar-se a na-ção aos horrores dos tíieios revolucionários.

Entretanto não desespera o partido libe-ral de remediar tão contristadora crise, pe-los meios pacíficos e legaes: que são as ro-formas, francas e decididamente democrati-cas.

Reformas que não deixem coatinurr co-mo uma perfeita burla o exercicio cios maisimportantes direitos politicos. .

No dia em que o povo achar-so con von-cido, âo, |ue a eleição não o um íarça, deque o seu voto tem valor real e pode pe-zar ná escolha de utn representante, as elei-/ções uão serão abandonadas.

No elia em que o povo achar-se conven-ciclo de que as manifestações da opiniõo temum peso na balança governamental do es-tado, terá vida, movimento, iijfc.rrcsse pelascousas publicas.

Não se illuda, pois, ninguém: ou as refor-mas, verdadeira, sinceramente liberaes edemocráticas,e não paliativos e meios aindaillu.soriase-mystificadôras, ou a revolução,como final explosão em que hão de proroin-por mais cedo ou mais tarde o patriotismoe a dignidade do paiz.' A hypo hese de continuação indefinidado actual estado de cousas, que chegariaaté babarrisar-nbs, porque o regresso temsau decliva. rápido e fatal, essa não pode-mos admittir sòmirrpgár gravíssima alírou-ta ao nosso paiz.

•Mofina iPovo de Pernambuco, attende!Vai,desapparecer da scena o

presidente, que mais tem avilta-do,esta nobre terra.

Sabem os leitores quc o nono batalhão de infantariadc linha, e o çot-po policial foram.'aaampar na Tauiari-'rièirà á pretexto de entreter o povo com escaramuças,como so estivessem no Tebiqiuuy em frente dns forçasdo Lopes, mas ;effectivàínentp com o íim do o. levar abííioricfca calada se mio se comportasse com o respeitodevido ao acto. i

O acampamento eí-alde guerra o posto qne do—men-tira—, Zagálo o condo de Lippe levantavam a cabeçapara tomarem posição.

A hora de c(irnii(irsôoú,.as coríitjtus duram sigtial, elogo sahiu uma patrulha voltando pouco dopois comum boi pela corda.

Tremenda bordoada ferio o animal entre os chifres,alguns golpes uas articulações e elle foi-se à terra comos olhos vidrados c lingua de fora. Uma grande facadano. pescoço, o sangue, correu o toca a esfolar; foi aquique o pobre animal por esforço supremo tentou lèvaii-tar-sé, e quea rapazeada vendo almas de mauigreposnos arrancos da victima expiatória deitou a correr átodo panno.

Eis ahi o lindo divertimento escolhido para comme-morar a fundação de um estabelecimento pio !

Foi o que perdi chegando mais tarde.Levantei-me donde'oitava, e fui procuraV-a por to-

dos òs òautòserião.«'liiíòòntrei. Segui às casas tom-lindas do padre Preposito, já meio devoradas de vetus-tez, como aquelle malassoinbrado e asrjueroso hospitalde Olinda de " tecíos deseosidos às rajada^ dos ventossues, Ú3 lufadas de torrentes frigidfis ou aos hálitos,aln-azados da.sona torrida, povoado doentes esquálidos,de caretear do condemuados e vozear estrugidor, cavoe, roufenho, " na phrase elegante- do pregadorda festa ;e do là*estoudi a vista pelos cuxui-dairo3 que ficam dpouca distancia do sonhado asylo, c nada, nada abso-lutameujte !

O quc teria suceedido, pois ella não veio ? Pergun-tei ás probas da minhacamisa, e ellas não me soube-mm responder; ¦'*.

Voltei ao lucrar donde sahirá, o povo era'immenso,custei a passar.

Espaldeirador de 16 de Maio.', Flagello do povo, que condem-nou á fome com a celebre lei dobaealháo.

Carrasco das famiiias em pran-to, batendo moeda sobre os es-quifes, para fazer braganlias abem de sua infernal vaidade.

Devorador das economias dospobres, sanecionando uma lei,que faz do fisco um herdeiro emtodos os inventários.

Estellionatario contra os po-bres orphãos, tomando-lhes osbens para o gosto de escrever onome em unia casa de doudos.¦ Folliculario repugnante, quereduziu a imprensa conservadoraa um aviltamento sem aiitece-dentes.

Homem sem critério de quali-dade alguma, repudiado pela me-lttor parte do seu próprio par-tido.

HENRIQUE PEREIRA DELUCENA! ..

Não esqueças, este nome, po-vo de Pernambuco !

E^symbolo de unia quadra devergonha que deve ser remidapor nossos filhos....

Maldição sobre esse homemfunesto!

E' um pernambucano parrici-da, que.esbofeteou o heróico Per-nambuco !

Maldição !

eiiiiíiCí&ra^es^waaíleaacããS—Chamamos-a

attenção dos leitores pa»-a a missiva do nos-

Tocaram as musicas, gi-itàrára em seguida --- lá vemelle—, avVed.ilgente.

A tropa fe:-, corei ão. as commissões o foram receberá estrada, e a proporção que passava por entre filas,cerravam as filas pala reotaguarda. Esse movimentoesteve bonito, Bèreslíürfch áuuiniva:-—.movimento dàfeiclia a ronca. .!.'¦'.• ~

Com alguma diffiòúldiido pude chogiir ao mau posto,mas com tanta infelicidade quo achei a cadeira oceu-pada por um rapaz, que me pareceu flamengo, flninen-go doinesiicad;), de barbas crespai e unhas rasjiadas."A humanidade gyra na-instiueth-idade—que nasce,trabalha e morre sem olevar-se à abstractividade ",dissa o referido orador, e disse nma verdade; pois seeu não gymséina.iustiüctindiídéjqno trabalha sem ele-var-se à abstractividade, não cahiria na bestidade dedeixar a minha cadeira para vel-a depois occnpada porum flamengo de barbas crespas.,

Era, porem, o desconhecido pessoa amável, polida,polpuda o de cunho policial. ,

Perguntei-lhe então iSenhor, se uão sou indiscreto, poderá dizer-me

sé cllA voio?• — _7v7/« qnem ?

A nàu Gatharineta. .--'- Pois não sabe ? A tripolação, iusubordinada

pelqpilbtOj levantou-se contra o mestre...Pelo que vejo, não temos fandangos ?Não, por certd.O que fica então da festa ?A pedra desse formoso edificio, ornais elegante

e o mais sumptuoso do Brazil.Não seria melhor que fosse menos sumptuoso, e

que se comprasse mais algumas camas para as inferma-rias de Pedro II. Não haverá falta de caridade deixarao abondono grande numero de iufelizes, que morrempor ahi à mingua ?

Meu senhor, deixemo-nos de novidades, com duzeu-tos contos fazia-se o asjíò, sem escadaria de mármoreque não vai nem voin, mas de pedra mulatinha; semforros de estuqué, mas de cedro.

so illustrado correspondente da Corte, quepublicamos em outra secção. Quanto á pro-rogação do parlamento e a denucia do Sr.deputado Leandro Bezerra, contra três dosactuaes ministros, já temos outras noticiasde data posterior á d'essa missiva, o quetodavia não diminue o interesse cVesta.

A ffestaa <rê® aasylo—Foi concorrida,de effeito campestre, risonha pela multidãoattrahida por natural curiosidade, e por eu-cantos irresistíveis do sentimento da cari-dade.

Á multidão, porém, nenhum preifco reh-deu ao presidente Lucena : o atavio official,alguns charamelleiros do costume, e nadamais.

Fica o restp a cargo do tempo. vaidade do presidente espaldeirador

está satisfeita ; mas, os effeitos d'essa vai-dade hão de ser vãos, cenio^é vão o presi-'dente Lucena. ,

O tempo ha dè obrigar a colher as velasdo barco asgleiro.

Não é possivel, que por uma dezena deannos fiquem monopolisados todos os recur-sos da caridade, em Peniú.inbuco, para oasylo do Sr. Lucena, para que esse asylo.seja uma casa de luxo.

, Os lázaros, os orphãos, as orphãs, os eu-fermos, os expostos, todos ahi .estão recla-mando, não o luxo, e sim o necessário.

E tudo ha de ser, por dez anuos, só e sópara o asylo do Sr. Lueeua ?

Não é possivel.O asylo ha de fazer-se, pois que outro

destino nào devem ter os'cento e cincoentacontos, que o Sr. Lucena ahào^Mttectanüò;mas,, sem as escadarias de mármore, e ou-tros arrojos monumentosos.

-Os-suecessores do Sr. Lucena não podemser outros Lucenas.

O que temos dito sobre o assumpto, sem-pre com o devido preito á caridade, ha deser uma realidade no futuro.

A alluciaacão vaidosa do Sr. Lucena hade ser corrigida.

Ein tudo o Sr. Lucena ficará como umpresidente infeliz..,FaBleclB£4eaaítIí—-A morte acabado

roubar mais uma pessoa distincía, da socie-dade pernambucana. O Tenente-Coronel•João Valeutim Viílela, deu a alma ao crea-domo diaw8 de Setembro corrente. Exer-ceu vários lugares públicos, membro da As-semblóa, prestando nelles seryiçqs reievan-tes em epochas remotas e recentes, sendonotável a actividade, zelo e próruptidão queostentou no sevviuo milit Noi cargos

Senhor, a "terra em convulsões; trema: o homemenlouquece! A torra que trema, trausunula-se; maso homein qne (Mouqnecp; morre quasi sempre ".

Jà vê que tanto luxo ó dispensável para quem 'tem

cortez», dè morrer. ,,Nesse ínterim, tocaram as uiumòas e a pedra foi

para o buraco. A terra em convulsões tremia, as .bor-das da furna esbórôaràih-se, p-r-agonie dó poder exc-cutivo -— foi à baixo e quasi Íica com ella dormindo osomno eterno da morte !

Um grito de horror; a confusão pnr toda a parte, em-purrões, carreiras, quedas, só o distiucto Gr. MoraesPinheiro conservou-f;e nõ suu tesò, i:nnioval,Áracuudo,como a estatuo, de Wellingtóu in) sou pedçstal!

Felizmente não houve outro desastre alem da queda.Passados esses -ínoiuentos de amargurada angustiai

principiou o sermão, obra da mestre, como se podo verna litteratura do Diário de 12.

1 O Sr. Jcrsey teve vontade ds pregar ao recolher,mas o torrai que bahia caustipon o auditório, e umaepidemia de espirros privou o illuí-tre manigvepo de'se fazer ouvir. Foi uma desgraça!

De repenteilluniinou-se o campo, cousa dc var-se í" Sombras ncvòentas vistas ao longe, imagens dantes-cas vistas ao perto, goltas de orvalho pei-fiíntosas o tre-mulas dc cirios dirinos, estrellas descoradas e fugidi-ças aos clarões do sol nascente "---, tnl era o especta-cnlo que apresentava ao observador entalado entre aforquilhade algum cajueiro!

A illuminação dli i/nitn. de virentn ¦folhagem falhou!Kugidos de paixão, arremaços do desesperos, fúriasdepòssesso, ranger de dantes, mimicás obscenas—-,,se ldxautaram contra a empreza do gaz, e com toda arazão! O distico que se iia, não dava senã o para—lua—, as luzes appareciam e desappkreciatn, e sem-pre Im.

Que triste presagio!Tive medo do — quadro pavoroso do juizo liual, le-

vautei o ferro e puz-mc a caminho.

I

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2 ) -' !,*jl|> '$">! A Provinoic*.

fíT

oivis epolíticos mostrou intelligencia aguda,o muíta pratioa e perioia no cumprimentode seus deveres.

Probo na vida publica, era exemplar pai, de familia que soube dar cuidadosa educa-

ção aos filhos, que hoje abrilhantam a socie-dade. . -.-..*.

Damos os pezames a toda a sua familia./EPafíe-se o fosarâM-ro—Depois que

foi tapado o -buraco da Tamarineira, nãoconvém quq. haja buraco sem a sua pedra,exceptuandò apenas'o que: pertence a histo-ria e que ficará eternamente lá no sitio doDr. Miranda.

Na. travessa das Flores, ao sahir quasi nopateo do Carmo andavam fazendo umas ox-cavações, e lá deixaram uni immenso buraco,onde'o incauto viandanto pôde quebrar aspernas. Convém mandar fechal-o ou as-sentar-lhe logo uma pedra, comtanto quenão continue aberto, porque ahi é que estátodo o perigo.

E' em beneficio do publico que pedimos ;por isso mesmo tarde seremos attendidos,porque já sabemos como são as cousas emnossa terra.

Cosia© se polãeia—No dia 10 docorrente, pelas 7 1/2 horas da noite, ia umnosso amigo, homem de bem e cidadão pa-cifico, polo pateo do Carmo, quando os sol-tados da patrulha do 9- batalhão quo fazia apolicia da cidade,dirigem-so para as pessoasda família que elle levava em sua compa-nhia, e perguntam-lhes so eram do cordãoazul e outras pilhérias, que o dono da faini-lia repeüio, não .sem ser mimoseado com in-decentes epiihetos que lhe atiravam os sol-dados.

Isto custa a crer-se, e não se commenta.E é á essa gente, que está confiada-a guar-da da ordem e da propriedade !

E ainda ha qtieni diga quo exageramos,porque censuramos principalmente as auto-ridades policiaes, Cujo iudifterentisrno só édespertado quando tem de ser commettidaalguma violência, mas que não sabem im-priuiir o cunho da moralidade a seus subal-ternos.

, Recommendamos ao Sr. General essa pa-tralha que tanta honra faz á tropa de linha." ®.-__i_£_ Çffi$jj$ «Se Misertcor-Cila,—Conta quem pôde e deve saber, queultimamente tem sido arrematados diversosprédios pertencentes ao patrimônio da San-ta Casa, por preço muito inferior ao quetem alcançado em outros annos, e que até,pessoa de dentro constituio-se advogado deuma certa casa,que rendendo sempre 1:800$réis, acha-se agora alugada por 1:000$ rs.somente.

O Sr. Figueiroa, que também pertence aessa irmandade; talvez possa dar esclareci-mentos precisos ao publico, que deseja sa-ber como se fazem esses arranjos,

No entanto, emquanto para proteger auns, faz-se dessas còhcessõ.y, exige a SantaCasa de outros quo paguem os aparelhos daDrainage, quando essa, despeza corre porconta do proprietário e uão do iuquelino.

...No primeiro caso notdrse uiuilo desapegoaos interesses da Cas<;,, e no segundo umaextorsão chuiicr.sa qu. não se devo conseu-tir seja posta cm pratica. .

Iflr-ica C-o S_f¥a,a3nesaí.^t-Morado-res desça rua nos pedem que chamemos a at-tenção do Sr. subdelogado da freguezia parao comportamento irregular do algumas fi-lhí;s do Jerusalém, quo moram na rua doFogo,as quaes, depois das 10 horas da noite,saem á passeio. por aquella rua, fazendogivmdo .algazarra e proferindo palavras in-decentes, que não deixam do òSender a mo-ral publica por ser á noite.

Esperámos; que o Sr. subdelegado dará asprovidencias necessárias, afim de fazer ces-sar a queixa muito justa dos moradores darua do Livramento.

Festíü^IcilGaíiüe Y®M§mv®'®, — Tembòjéhígar, cp,_. todo esplendor a'festa deN. S. do'Carraq do Froutespició; que se ve-nera no convento do Carmo desta cidade ;havendo á noito Te-Deum e queimando-sedepoi;* um lindo fogo de artificio.

m !B8_*£í-aO-~rVeio SfO escriptoriode_ta folha o nos&o distíneto amigo politico oJoão Alvares do Quental• protestar, na qua-lidade de gerente da casa do Sr. Bartholo-meu Lourenço, contra a aesignaturade umapublicação aíSrmada com o nome desse se-nhor.

Cumpre-nos declarar que não,foi S. S. oautor da publicação, nem nos consta quenella, tivesse tomado parte, directa ou indi-rectamente; sendo que alguém, cuja identi-dade não nos achamos habilitados para ve-rificar, trouxe a publicação que provocouessa reclamação, usando do p.eudonymo—Bartholomcu Lourenço.

E' esta a única explicação jj que podemos

dar, e com a qual,estamos certos, se satisfa-rá o Sr. João Alvares do Quental.

Estação de Cinca» Pontas---Já se tèm fallado ò pedido providencias contra o costume que1; teem os ganhadores de se

Fez-se merco do foro cie fidalgo cavalleiroda casa imperial a Mariauno Baptista Perei-ra, filho legitimo do fidalgo cavalleiro Jero-nymo Baptista Pereira.

Foram nomeadosagglomerarem na porta da sahida d'aquella j Ordem da Rosa..—Official: O capitao-te*; lestação, á chegada dos trens do interior; nónte José Antônio Alvanvn ^osta, com-difficultandò por essa forma a passagem, e, mandaüto da canhoneira Taquary, enj at-oque é mais intolerável, arrancando das | tenção aos relevantes serviços que prestoumãos dos passageiros os objectos que trazem i á commissão do limites com o Paraguay.passageiros os objectos qucomsigo, a pretexto de cífrregarem.' I

E' um espectaculo que nos envergonha,porque prova a frouxidãò da policia que fe-cha os olhos a isso. Ainda ha dias,, con-tam-nos, chegaram a rasgar o vestido deuma senhora, que ao sahir, vio-se assaltadapor uma meia "dúzia de ganhadores, que-rendo cada.um

"a preferencia.

Como de outras vezes não cremos quedesta possamos colher resultado algum comesta reclamação; mas vá,' para que não sediga que saiicciouamos com o nosso silen-eio.

iS prata—Na terceira linha do artigode fundo do ultimo n.—suprimam-se as pa-lavras—da festa.

Além d'esta. ha outras faltas typogra-phicas que a prespicacia do leitor suppnrá.

Oiíi»âto2--'lio—A mortalidade do dia 5do corrente, foi de 4 pessoas.

As moléstias que oceasionaram os falleei-mentos foram as seguintes :ConvulsõesDentiçãoHerinia estranguladoVermes

A do dia 6, foi de 6 pessoas :ConvulsõesHepatiteTuberculos pulmonares .....EnteriteRepentinamenteVariolas

A de dia 7, foi de 13 pessoasConvulsões .......MTuberculos pulmonaresVariolasTumor malignoPleuro-prieumouiaEnteriteHypertrophia do coraçãoAsphixia por submersão'..Apoplexia...Apoploxia pulmonar.

Cavalleiros.-O 1* tenente Frederico Fer-reira de Oliveira, immediato da mesma ca-nhgoira, o o piloto Francisco Gomes da Sil-va,.por idênticos serviços ; e o cajiitão JulioAugusto de Oliveira Pires, lente- da escola |poiytechnica o official da secretaria de esta-do dos negócios da guer:a do reino de Por-'tugal. /

Foram naturalisados os sübditos portu-guezes Fernando José da Silva. FranciscoVictor Pacheco,, Jacintho Antônio Teixeira*João Mendes do Oliveira Brandão, An tonioJoaquim Pinto, Joaquim Francisco Praça eJosé' Visitas da Costa e o subdito prussiano,André Carlos Ebel. ,

'

Ministério da MarinJia.—Em 25 tambémdo mesmo mez foi nomeado o capitão-tenen-te Custodio José. de Mello para servir no la-boratorio pyrotechnico sob a, direcção do ca-pitão do fragata Henrique Antônio Baptista.

Por acto de 27 do dito mez foi appro-vada a nomeação que. o ajudante general daarmada- fez do' 2' tenente José Virgílio deAlmeida Moura para servir interinamente olugar de ajudante de ordens da fiotilha doAlto Uniguay.

Por decretos de Slclo mez findo foi exone-rado Antonio Carrascassa do lugar de secre-tario da capitaniado porto de Sergipe, e no-meado para esse lugaí* José Francisco deMedeiros Chaves. ¦ • .

Por decretos da mesma data, foi tam-bem exonerado Francisco Rodrigues de Al-meida, do ljtig-,r de almoxarife do arsenal demarinha de Matto Grosso.

Ministério da Agricultura. — Por porcariade 17 ainda, do mesmo mez foram nomeados

l^aSQS.^elQ0®^—Chegados dos portosdo norte uo vapor brazileiro Gequiá :

Joaquim J. da Cunha Gomes, José C, de*Mello, Antônio P*. Ramos, Horacio F. Ra-mos, Victal de S.Rolin, Joaquim M. Reis,José P. dos Santos, Vicente Ferreira da Pai-xao, padro Antonio F. da Silva .Queiroz,Franciscos das Chagas Fernandes;. José A.da Vida, Luiz J. Gohz ga Junior, D. Joan-na B. -\. Ijins 1 filha, D. Izabol Maria daSilva, Manoel M. Ferreira, Antônio F. Bor-ges, Henrique Barroca Junior, Pedro G. daSilva Ramos, e 8 escravos, Joaquim B. Pes-soa, Julio C. da C. r\raujo, Torquato D.'R.da Câmara, Luiz R. de S. Reis, Amaro'Bar-reto, o sua mulher, Laurindo P. Simas, e 1creado, Gui L. Varella, José Rodrigues, pa-drè Bernardino de S. F. Lustoz*a, AntônioX M. de Aragão, Francisco J. F. da Silva,Antônio J. de Souza, Antônio F. Paulino,Zeferino Moreira, Ângelo Santeu, FredericoUlysses, Antoaio D. Pinto, Damcão F. dosSantos, Antônio Semonet 2 praças e 1 pre-zos e 2 escravos a entregar.

P3l"_as2l.-püi,'*i*a—Esta sociedade celebra sua

sessão 110 dia 14 ás 7 horas da noite, na ruada Paz n. 86.

São convidados todos os sócios.__2í$_ae__eãíB—Realisa-so hoje, ás cinco

e meia horas da tarde o espectaculo conce-dido pelo Sr. Antonio Carlos do Carmo di-rector do Circo Eqüestre, ao jovem artistasergipano Manoel Alves de Oliveira, á pedi-do da distineta classe caxeiral desta cidade,o qual será composto dos melhores trabalhosda companhia, como s*.eja : os bonecos, osoldado embriagado, e peh 2" vez o benefi-ciado repetirá o diííicilimo exercicio do saltopor cima de faca*s, trabalho que foi muitoapplaudido, quando representado pela pri-meira vez nesta cidade.

. Esperamos, que seja muito concorridoeste espectaculo.

aíoíSelas do SulCORTE

Ministério do Império—Por despacho de22 do mez passado i

agrnneusoresLeonel Pereira Gomes e Josó Alves de

Souza Vianna para auxiliar o engenheiroJosé Joaquim de Pinho Junior ua conclusãodos trabalhos de discriminação e medição deterras4dtívoiutas ho território da Chapadaprovincia de Sergipe.

— Este mesmo ministério communicou ápresidência do Paraná quedava por termina-da a commissão do engenheiro José Arthurde Murinelly, nessa província.' Ministério da Justiça.—Por decretos do 26do mesmo moz :

Foi exonerado o juiz de direito José An-tonio de Mendonça do cargo do chefe de pò-licia da provincia do Ceará.

Foi, a seu pedido, removido o juiz de di-reito Raymundo Mendes de Carvalho, dacomarca do Riachão, de Ia entrancia, da pro-vincia. do Maranhão, para a de Santa Phi-lomeaa, de igual entrancia, na provincia ctoPiauhy. .

Foram nomeados juizes de direito :O juiz municipal e de, orphãos José Liis-

tosa'de Souza, dá comarca de .eròmenliána província do Piauhy.

O bacharel'Firmino Licinio da Silva Soa,res, da comarca de S. João do Piauhy, namesma proviucia.

Foi reconduzido o bacharel Sesostres Silvio de Moraes èãrmento no lugar de j dizmunicipal e de orphãos do termo de Ama-ránto, na'provincia do Piauhy.

Foi concedido ao bacharel Adriano Fortesde Bustamonte a. demissão que pediu do lu-giu* do juiz municipal e de orphãos do termode Baependy, na província do Minas Geraes.

Foi desiguado o est.-ulo-maior do comman-do superior da capital da provincia da Ba-hia parn a elle ser ago-regado o capitão-se-cretario geral da guarda nacional do muni-cipio de Itaparica, Manoel de Castro Lima.

Foi, a'seu pedido, reformado no posto detenente-coronel o major ajudante de ordensdo commando superior da guarda nacionalda capital da província do Paraná, JoséAntônio Martins.

Foi perdoado, o réo Antoni^ Pinto Gui-marães Dantas o tempo que lhe falta paracumprir a peua de seis mezes e quinze diasde prisão simples e multa respectiva, impôs-ta por crime de ofTensas physicas, em virtu-tude da decisão do jury do termo de Dia-mantina, na provincia de Miaas-Gcraes.

Foi conamutada no miuiuio do art. 193,combinado com o art. 34 do código crimi-nal, a pena de oito annos de prisão comtrabalho, imposta ao réo Nicomedes Diogoda Silva,' em virtude da decisão do jury dotermo de Santa Luzia, na provincia de Mi-nas-Geraes, por crime de tentativa de ho-micidio.

Ministério da Fazenda—Poi* decreto de 14do'mez findo, foi concedida a Vasco Gamei-ro da Gama a aposentadoria que pedio nolugar de l*conferente da alfândega da Bahia.

— Por decretos e titulos de 2 do cor-rente:

Foram nomeados ; — !• eseripturario dacaixa'da amortisação, o conferente JoaquimIgnacio da Cunha Tavares.*4 . *.

Conferente da mesma repartição o 1* es-cripturario Henrique Affonso Korff,

2* Eseripturario da thesouraria de Per-nambuco, o 3» Francisco Sabino Coelho deSampaio Junior.

3* Dito damésma repartição, o 1* dadoParaná, José Gomes da Silva.

1* Dito da do Paraná, o 2* WencesláoJeronymo da Cunha Alcaltara.

1* Conferente da alfândega da Bahia, ostersometra extineto Domingos Joaquim daFonseca.

2* Dito da alfândega de Abuquerque, Pe-dro Joaquim da Silva Horta Filho.

1* Eseripturario, o 2* Rodolpho Olegariode Figueiredo.

2* Ditos, José Soares Muniz e FredericoSimplicio Gualberto de Mattos.

Foi demittido Manoel Fonseca Medeiros,do lugar de 2* eseripturario da thesourariade Pernambuco.

—Por titulo de 25 do mesmo mez foramnomeados:

3' eseripturario do thesouro nacional o 3*da recebedoria, João Thomaz Coelho; 3* dareoebedòria do Rio do Janeiro o 1* da. the-so tiraria do Espirito-Santo, Alexandre No-berto da Costa.

Ministério da guerra—Por decretos de 26do mesmo mez:

Concedeu-se a graduação do posto de 1*cirurgião do corpo de saude do exercito, ao2* cirurgião do mesmo corpo, Dr. CarlosJosé de Souza Nobro, na conformidade do §2- do art. 23 do regulamento approvadopelo decreto n. 772 de 31 março de 1851.

Foi transferido para á 1* bateria do 3* re-ginieiito de artilheria a cavallo, o capitão doT da mesma arma, Luiz Rabello de Vascon-cellos.

Passaram a aggregados ás armas á quepertenciam, em virtude da immediata e im-perial resolução do 20 de julho de 1870. to-mada sobre consulta do .conselho supremomilitar, o capitão do 1>P batalhão de infan-taria, Aureliano Pedro de Faria, e o alferesdo 1; regimento de cavallaria ligeira, Fran- lcisco Antônio de Alvarenga.

Concederam-se as honras do posto de te-iiente do exercito na forma da immediata eimperial resolução de 5 de abril do anuopassado, tomada sobro consulta do conselhosupremo militar e das disposições do decre-to n. 5,158 de 4 de dezembro de 1872, ao ,escrivão da caixa militar da divisão brasilei-ra uo Paraguay Cândido Carvalho de SouzaJunior, em attenção aos bons serviços queprestou na campanha do Paraguay, como ?yofficial, com a graduação de tenente da ex-tiucta pagadoria militar do exercito om ope-rações, e as de alteres ap 1* sargento refor-mado José Joaquim* do Patrocínio, em at-tenção também aos -bons serviços prestadosnamesma cainp.nlia o na formada im me-chata e imperial resolução de 19 do dito mezde agosto, tomada subre consulta do conse-lho supremo militar.

Deckrou-se de nenhum effeito, na confor-midade da immediata e imperial resoluçãesde 28.de novembro do anno paásado, toma-da sobre consulta do conselho supremo mi-litar, a promoção, feita pelo general com-mandante em chefe do exercito om operaçãocontra o governo do Paraguay, do 1* sargon-to do 17* corpo provisório de cavallaria deguarda nacional cia proviucia do Rio Gran- .de do Sul, Manoel de .Almeida dos SantosVelho, do posto de alferes para a mesma ar-ma do cavallaria da por actos de bra-vura, e approvada por decreto de 19de fevereiro ete 1870, visto- que, não pocleu-do ser obrigado a aceitar o referido posto aque foi promovido sem o ter solicitado e deque pedio immediatamente ser dispensado,continuando a fazer o serviço de campanhaate o fim d'ella, na qualidade do official dacavallaria ligeira, não deve ser consideradoofíiciarpertcncento ao quadro do exercito.

Por portarias:—De 21 do mesmo mez, foinomeado Julio Alves da- Cunha, para exer-cer o lugur de praticante do imperial obser-vatorio astronômico, durante a licença queobteve Manoel Pereira Reis para ir á pro-;vincia do Rio Grande do Sul.

De 29, concedeu se ao capitão honoráriodo exercito, Francisco Xavier da Silva Dei-ró, adjunto a directoria do arsenal cie guerrada corte, 30 dias de licença com soldo o eta-pa, para ir tratar de sua saude na provinciada Bahia.

V7-

O

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-T*-*"^

A ProvínciaDe 31, foi transferido do 18* para o< 17*

batalhão de infanteria o alferes Affonso Au-gusto da Silva Rego.

Concedeu-se licença ao alferes reformadodo exercito, Ismael César Paes Barreto,para residir na provincia de Amazonas. "

Co_Mrespo-_*J_e__ciiaRio de Janeiro, 3 de Setembro dp 1874.Creio ter-lhe couimunicado em minha

correspondência anterior qué o gabinetereconhecia a necessidade de recojnpor-soou retirar-se. Consta que apalpou o terrenopara ver se era possivel a sua reorganisa-ção e convenceu-so de que só lhe restavacontinuar como está ou demittir-se;

Não se atrevendo a prorogar as câmaras,o miuisterio entrou a espalhar que continua-ria, convocando extraordinariamente o par-lamento para Março.

Ultimamente, sendo ja escandalosa a per-manencia do gabinete, trata-se de ver se oduque de Caxias se incumbe de organisarnovo gabinete, e, segundo parece, o impe-rador já o resolveu a acceitar a tarefa, paracujo desempenho estão se dando os primei-ros passos, sem que todavia se possa asse-gurar qual seja o resultado.

Vingará esse projecto de ministério ? Re-tirar-se-ha o Sr. Rio Branco, ou serão cha-mados agera os liberaes ? E' negocio quedeve decidir-se este mez de Setembro.

Uma das difficuldades, que eu julgo teremsido deixadas de propósito á ascenção dopartido liberal, é a falta de lei de orçamen*to votada este anno pelas câmaras.

O governo só tem orçamento até o-fim deJunho do anuo próximo futuro, pois o orça*mento de 1875 a 1878 acha-se ainda na ca-mara dos deputados em 2.11 discussão. Se opartido liberal subisse, não podendo contarcom orçamento votado pela câmara actual,precisaria dissolvel-a a tempo das câmarasapprovarem a nova lei de orçamento até ofim de Junho próximo, para as cousas mar-charem regularmente.

Se o duque de Caxias formar miuisüerio,e principalmente se nelle contemplar aosdissidentes,estes aproveitarão a sahida que selhes ofierece cia posição difficil er*,- que se col*locarão e apoiarão o gabinete na futura ses-são, visto ser anno de eleições, contentando-se com salvar a honra da bandeira na quês-tão da reforma eleitoral.

A maioria é que não olha com muita con-fiença esse projecto de novo ministério.Julga o duque de Caxias frouxo em politica,muito cond.cendente com os planos do rei,e. considera um gabinete organisado porelle como simples e rápida transição para osliberaes.

Consta que ovSr. Rio Branco ja tem pre-venido alguns amigos deputados para umareunião depois que so feixarem a.s câmaras.Os Srs. João Alfredo, Camaragibe e outrosde Pernambuco tem-se esforçado para que oactual. ministro do império,continue no ga-binete no caso de recomposição, on passepara o novo ministério se este se organizar.Dizem esses pernambucanos qne elles dePernambuco estão perfeitamente bem,' e nãoprecisam de mudanças. Eu os creio nestaparte.

. Alguns deputados pretendem aqui demo-rár-se algum tempo para ver em qtie paramas modas.

Ha quem pense que no próximo anno serámuito mais fácil a subida dos liberaes porser o mesmo anno em que forçosamente temde ser eleita nova câmara, e que ja teriahavido essa mudança politica, se o impera-dor não julgasse conveniente retardar a vie-toria do systeina eleitoral directo.

A segunda discussão da reforma eleitoralfoi interrompida na câmara dos deputadospela discussão das emendas do senado aoprojecto de lei de recrutamento. As emen-das vão «ser approvadas, para subirem á'sa-neção com o projecto.

A opposição na câmara dos deputadosnão fez questão cPesse negocio deixando avotação livre a cada uin de seus membros.

COMMEK /""¦í '•¦; j*"y

A.LFANDEGADE PERNAMBUCO 12DESETEMBRO DE 1874.

R.-.udimcnto do dial a 11 do'corrente ...... 206:238.15466

Idenídodial-Í 82:6701978

238:909$444

Navios a descargaparao dia!4 de Setembro:Brigue allemão Wilhchdné kerosene para

o trapiche Conceição para dcspaohar.

Hontem o deputado Leandro Bizerraapresentou uma denuncia contra o presiden-te do conselho e os ministros do império eestrangeiros pelo crime de tramarem a des-truição da religião catholica.

Hoje deve ter sido eleita a commissão quetem de dar parecer sobre essa denuncia. ,

EXTERIORMio «Ia. P_-._f.&

Pelo vapor Heny IV, chegado aqui no dia6 do corrente, tivemos noticias dessa proce-dencia até 22 do mez passado :

Em Buenos*Ayres continuava, a escassezde carne verde, e continuava na campanhaa mortandade do gado. Segundo um officiodirigido pela municipalidade ao governo,essa mortandade era devida a uma moléstiacom caracter epidêmico que atacava a gar-ganta do gado e ulcerava-a completamente :depois do animal morto a decomposição eratão rápida que nem o couro se podia apro-veitar. .

Em data de 19 o governo expedio um de-creto autorisando o administrador das ren*das.de Buenos-Ayres para permittir durantedous mezes a entrada, livre de

"direitos, da

carne verde, ou do gado em pé destinadopara consumo da população.

Coni o intuito de tornar mais conhecidaa Republica na Europa e America dó Nor-te, o presidento Sarmiento expedira umacircular determinando, que se fizesse umacollecção de vistas photographicas dos edifi-cios públicos

'nacionaes e provinciaes maisnotáveis que, houver em cada provincia ;uma igual collecção dos mais bellos quadrosque apresentar a natureza ; uma vista geralda cidade ou cidades principaes.

Era esperado em Buenos-Ayres o Sr.Araújo Gondim, procedente de Assump-cão.>

Foi nomeado -commandante da esquadri-lha argentina nos mares do sul o tenentecoronel Martin Guerrico ; a esquadrilhacompõe-se do brigue Rosales, com' 4 peças,Chubut, com: 2, Rio-Negrot com 1, além de1 chata e varias lanchas.

Em Montividéo o corpo legislativo estavaquasi em completa inactividade ; e senadoainda não discutira os assumptòs para queforão convocadas extraordinariamente ascâmaras : na casa dos representantes forade novo remettido á commissão de fazendae projecto de lei do empréstimo.

Tinham apparecido novos projeetos con-tra a eleição de Amaro Càrve por Dnrazno.

Está funecionando desde o dia 20 o pha*rol do Cabo de Santa Maria, dando boa luzcom um raio de 18'milhas. -

As noticias do Pacifico não são de importancia politica.

No congresso argentino fora apresentadauma reclamação dos negociantes Bisso oFolgueras que pedem 80,009 pesos comoindemiyzação do vapor Portenha capturadopor Palmer e Bergara. ''

Em Montevidéo fôra reconhecido sena-doa pelo departamento de Durazno, D.Amaro Carve. •

Publica a Tribuna de Montevidéo algumasnoticias do Pacifico, das quaes se vê queanda renhida a luta entre o poder civil e oreligioso naquellas regiões.

No Peru ordenou o governo, por decretode 28 de Julho, que o prefeito de Huánueomandasse que os jesuitas que alli se haviãocongregado, protegidos pelo administradorapostólico e contra a vontade das autorida-des, se retirassem do lugar, marcando-lhespara isto um prazo fatal.

Outro decreto da mesma data determinouque o tribunal supremo instaurasse proces-so ao ex-bispo de Puno e o cabido, aquellepor ter-se cómmunicado directamente coma Santa Sé e renunciado o bispado e estepor ter eleito um vigário capitular, compro-mettendo assim ambos a independência doEstado.

Em Veuezuela foi sanecionado o decretodo congresso abolindo em toda a republica

o foro ou privilegio ecclesiastico, e dispondoque o supremo tribunal federal é competen-te para tomar conhecimento das causas que,por máo desempenho de suas funcções, oupor delictos communs, se intentarem contraos arcebispos e bispos.

Ò Tradicionalista de Bogotá publicou umdecreto do presidente Guzman Bianco des-torrando da republica M. Baset, bispo deMérida, por ter-se opposto, em uma pasto-ral, á execução da lei sobre o casamentocivil.

Baralt, vigário apostólico do arcebispadode Caracas, foi nomeado pelo presidenteBianco para substituir o bispo desterrado.Recusou elle a nomeação allegando peranteo congresso que não considerava canonica-mente vaga a sáde do arcebispadb de Cara-cas posto que assim o houvessem declaradoo congresso e o poder ocecutivo, porque emmatéria de fé só obedecia ás ordens da San-ta Só do Roma. Logo' que se recebeu estaresposta, ordenou-se que o Dr. Baralt fossepreso, levado para Laguayrae posto abordobe nm navio.

Lugar portuguez Júlio, 'mercadorias parao Trapiche Conceição para despachar.

Lugar inglez Octavia, farinha de trigo jádespachada para o Cães d'Apollo.

CAPATAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimento do dia 1 a 11 de Se-tembro.... 5:716i=i279

Idem do dia 12 * 802$_57

V

Mascara abaixo, Tartufo! Tenha a cora-gem da franqueza; não seja como o saltea-dor que só trabalha nas trevas.

O povo não se illude mais com palavrões.i A sombra do presidente Penna.

O i>%&'a_ld«dgi*a_n___o lace-iiatica

Porque seria que por mais exforços quese fizesse para accender o nome' dò excelsòrespeitabilissimo Sr. Lucena na festa asyleirasó se pode ler—Lua ?

Pobre do Sr. Lucena ! até á companhiado gaz tomou-o para seu debique !...

Maston.

IIIISJIIIIVA<1> P-tS»_ÍsB<í>

¦ Pede-se ao publico que, para fazer umaidéa aproximada do que se disse na festa doSr. Lucena, leia a ultima pagina do Diáriod» Pernambuco de hontem.

Quanta asneira, santo Deus !O que mais admira é uma poesia feita pe-

lo Sr. Picotè descompondo os adversáriospoliticos do seu compadre Lucena, e reci-tada por uma iunocente criança !

Como é que o Sr. Picoté abusa assim dolugar que occupa, pervetendo a mocidadeque está sob sua guarda ? ,

Que Picote e que Lncena !Tio Matheus.

a__-_í5 €<3L*_°_ae_a<le _B_*ãtto

Não foz bem, meu charo presidente. Oudevia ter a coragem de publicar o seu dis*curso, tal qual o pro.erio ua cerimonia tiapedra, ou não devia ter a audácia de quererimpingir ao povo, mutilando os elogios quedirigio ao idolo de suas adorações /

Não fez bem,popularissimo senhor! Quemdeu denuucia contra o presidente espaldei-rador; fquem todas os dias no club pregavacontra, vas violências e prepotencias lucena-tieas; quem chamava ao Lucena Lasaropo-litico, hoje.ó o mesmo que se ajoelha dianteda pedra asyleira e bate aos peitos o confl-tour Litcene pra.sidi.

Que papel ridículo !E-e o Sr. Fierianno Correia de Brito que

vai representar o Instituto Archeologico,quando todos os seus collegas haviam re-nunciado á honra de se apresentarem diantedo verdugo do povo pernambucano !

E e o Sr. Fluriano Correia de Brito quese apresen-a de chapéo de pasta com galão !Floi ianno o democrata ! Florianno o presi-dente do Club insultado pelo Sr. Luceua,que chegou a contestai lhe a sua existência,legal; Florianno b liberal de quatro costa-dos, apresenta-se ds chapéo de pasta comgaião o tece elogios ao presidente Lucena !

Abre os olh os,povo de Pernambuco !Sabes porque o Fiorianuo está tão man--

siuho ? O filho é promotor de Macau e as-pira a ser mais alguma cousa'

Florianno Correia de Brito não pôde maisdiser-se liberal, nesta terra, onde tem repre-sentado papeis tão ridículos, tão quichotes-cos ! desde o de denunciado- dos liberaes em1848 até o de trahidor do povo, que ellepretendia vender ao governo em troca de al-gum emprego para outro filho, ou uma re-moção para melhor cartório.

E' preciso largar a mascara! Declare-sefranco sustentador do presidente Lucena;mas não continuo a dizer-se liberal paramelhor servirão presidçnto Lucena, contraquem tanto escreveu e fallou.

Dia 12;1*. porta2*."dita3*.dita.. .Trapiche Conceição.

• * •

321151180399

6:516$730VOLUMES SAHIDOS

Do dia 1 a 11 do corrente 8:075

Serviço marítimo ..Alvarengas lescarregadas nos

trapiches 1'alfandega dodia 1 a 11 do corrente . . .

Dia 12 :Trapiche d'Alfândega. . .

< Conceição

9,116

15

—15

'fe*; s í.¦'s < -'

PrccedlBBMímt» €?e ias aa _•« ve lMuito cedo começam os luccnaticos a des*

prezar o homeni do 16 maio !Foram á festa asyleira, comeram, bebe-

ram, recitaram versos, ouviram o_ escosse-zes, el.; quando ò Sr. Carneiro da policiado cume da sua-poaição social ergueu, comenthusiasmo nunca visto, um viva ao heróeda festa, nem um só correspondeu !:..

Parece incrível; mas infelizmente é-.umaverdade!

O que fiseram os Srs. Mello Rego, Leode-gario, Jefferson Gordo, Castello negro, juizParaguay, Ema do Ceará e toda a bichariapalaciana ?

Que os homens do povo não correspon-dessem ao toast do Sr. Carneiro, porquecom razão detestam o presidente espaldei-rador que acaba de o roubar, achamos mui-to natural; mas que aquelles que tanto en-gordaram sob o estandarte lucenatico, su-gando o suor do povo, se deixassem ficarsilenciosos.é que não podemos deixar de es-tranhar.

E' que o homem já está cheirando a de-funeto.

Barbicane.

Revista <te jomaeg __*_» C_ul>l^flpp.ala-'

Por maisde uma vez temos sentido dese-jos de derigimo-nos ao Sr. Josó Coimbra, eoutras tantas vezes temos desanimado recei-ando que S. S. não nos attenda".

Entretanto, depois da sessão de sexta-fei-ra, 11 do-correute, não podemos mais nosconter, e assim pedimos ao' destineto e in-telligente acadêmico que nos ouça.

S. S. apresenta sempre um tiabalho decapricho; conhece-se que procura saber dosfactos;léva escriptos seus,apontamentos etc;emfim por este lado só temos que dar-lhelouvores.

Mas S. S. deixa se arrastar por todos osfactos estrangeiros, aiuda os mais insignifi'cantes, e se esquece de fallar do que se pas-sa em nosso lar e no lar de nossos visinhosdo Rio da Prata, cuja politica por certo nosinteressa mais do que a politica européa.

S. S. alonga-se na política externa, e dapolitica interna pouco ou nada diz.

Como somos testemunhe- de seu esforço,nos arrojamos a dar-lhe um conselho. Dê no-ticias do que se passar lá pela velha Euro-pa, mas não seja táo minucioso, porque opovo sae das sessões do club sem saier qualo suco d.as bellas dissertações que S. S.fazsobre a politica geral da Europa.

Al eni disso, S. S." parece escolher termospara fallar ao povo, que o acha muito meta-physico, aponto de ás vezes não comprehen-del-o.

Use de linguagem que esteja mais ao al-cance de todos. • ¦

Corrija o Sr. Josó Coimbra esses peque-nos defeitos: appliquo-se mais seriamente aoque é nosso, o fique certo que1 merecerá ap*plausos que valem mais do que esses estn-dados elogios cio Sr. Florianno de Brito,queamanhã dar-lhe-ha, o mesmo agradecimentoque deu ao primeiro secretario MonteiroPe__óa,no dia em que S. S. tiver de mostrarque é independente, e.que não segue cega-mente, ao Sr. Brito', que é o unico homemque quer enchergar nesta terra.

Um sócio do club.

%\IQ /¦**. in»O "S/*- *"-3 *W*^Í*. jTIrwm m'âiiu

SAHIDAS-dia 12

Acaracú e poetos intermédios—12 dias, va-por americano Giquia, do 228 toneladas,commandante Martius, equip. 25, cargavaries gêneros a Companhia Pernambu-cana.

SAHIDASBahia e portos intermédios — vapor naeio-

nal Dantas, èommandante Francisco Pe-reira, carga vários gêneros.

Ajacaty—hyate nacional Graciosa, capitãoJoáo V. de Mello, carga vários gêneros,

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Page 4: Anno XI Recife,—Domingo 13 de Setembro de 1874 f ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00389.pdf · 7; -'Ç'f; • ' ' . » vw? '• - - "V'.,:,.' ' - •-, >< '¦--,

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Esperteza lucena ticaDeseja-sé saber a razão porque o Sr. Lu-

cena publicou, no dia seguinte ao em queteve lugar a festa lucenatiea, somente osnomes dos sens paranymphos que cahiramcom 500$, e deixou na pasta os que derammenos .>! Seria pela mesma razão porque o Sr. Mos-eòsopoz um pato no sen hymno ?

Vê-se couzas!...Capitão Nicholl.

THEATROPHENIX DRAMÁTICA

HOJEDomingo 13 do corrente.

Espeetaculo dado por alguns empregadosno commercio com o concurso dos artistasPenaute, D. Leopoldina e D. HenriquetaPontes.

Representar-se-ha o drama em 3 actos ;âS NOSUAS M SANGUEContinuará o espeetaculo com a nova seo-

na-comica escripta pelo artista Penante.

II tllffl 31 MB I HiiJiO actor Penante não querendo deixar por

inentiroza a Mutuca, neste concerto serve-sedo realeijo com que o mimozeou.

Terminará o espeetaculo com o lindo doe-to cantado pelos artistas Penante e D. Leo-poldina.

I

O theatro achar-se ha perfeitomente de-corado, os bilhetes acham-se á venda na ruaEstreita do Rosário n. 4, e na rna do Im-per a dor n. 2.

Principiará ás 7 horas para evitar o baru-lho e muzica do circo.

*>-A#JVff K

ANNUNCIOS_-

Companhia Pernambucana denavegação costeira a vapor

MamanguapeO vapor Mandahu, comman-

dante Marinho, seguirá para o -porto acima no dia 14 ás 5

horas da tarde.Recebe carga até o dia 12, passageiros,

encommendas e dinheiro a fgete até as 3 ho-ras da krde.

Escriptorio no Forte do Mattos n. 12.

ENGENHO SEGBEDOVende se o engenho Segredo, moente e

corrente, bem obrado e com terrenos de bôaproducção, que podem safrajar 3,000 pãesde assucar. Para informações : na rua doEncantamento n. 5, escriptorio.

.1AVISORoga-se as pessoas quo devem aos |jabaixos assignados, que hajam de vi- |J

rem ou mandarem pagar os débitos |jde carnes verdes, dentro do praso dedez dias, contendo desta data, sobpena de verem publicado os seus no-mes neste Jornal, até que satisfa-çam os -débitos, podem dirigir-se arua do Rangel n. 35, ou na rua daAurora n. 13 segundo andar.

Recife-7 de Setembro de 1874.Felippe Peitares é C.

kieiai. Beneficente ios TpppioseiF

m viGAHA

Por ordem do presidente desta sociedadeconvida a todos os seus membros a compa-receretn á sessão extraordinária, que terálugar uo dia 13 do corrente, ás 9 horas daj-nanhã, na.ruade Santa Rita n. 8, l- andar,para deliberarem o que por mais convenien-te para o progresso cia sociedade ou então asua dissolução.

Sala das sessões 9 de Setembro de 1874.O Ir secretario,

Belmiro Ferreira da Fonseca Cadaval.

Gêneros baratosSolla de Lisboa, gaz, vinagre, uvas,

maçãs, batatas e cebolas.47—Rna da Moeda—47

Recebem-se assignaturas para este perio-dico na typographia do Commercio, a rnade Paulino Câmara, n. 28 e nas livrariasIndustrial e Popular, á raa Nova (hoje doBarão da Victoria).—Condicções de assigna-turas : 3S000 por trimestre, 11 $000 poranno.

VaccinaMuito nova. verdadeira ingleza, chegada

pelo Mendosa, na Pharmacia Americana deFerreira Maia & C.

57--Rua Duque de Caxias--57

COLLEGIODE

SANTA GLARAPARA O SEXO FIMININO

19 —Rua Nova terceiro andai*—19D. Herundina Carolina de F. Albuquer-

que Maranhão, tem a honra de participarao respeitável publico e com especialidadeaos pães de familias, que tòm aberto umcollegio, com a denominação acima, parainstrucção do sexo fiminino, no qual se en-sinará com perfeição e agrado as matériasseguintes : ler, escrever, e contar, gramma-tica portugueza, e analyse, doutrina cbris*tã, arithmetica até proporções inclusivel;systema métrico decimal, francez, geogra-phia e historia, desenho e musica, canto,piano, dansa, etc. etc.'

Trabalhos de agulha, labyrintho, marca,croxê, bordados a linha, lã, seda, matiz, re-troz, fróco, missanga, prata, ouro; borda-dos em talargaçe bordados om seda, emveludo e em papel, e tambem se ensina afazer flores de diversas qualidades, tudo porcommodo preço.

Recebe-se internas e externas e se pro-mette breve adiantamento.

ESCRAVA EÜGIDANo dia 2 do corrente fugio a escrava An-

gelica com os signaes seguintes : côr preta,alta, gorda, andar trópico; e alguns signaesde espinha no rosto. Anda calçada e bemassiada, quando falia ê muito áspera, equando pentea-se abre o cabello ao meio.Quando fugio levou alguma roupa e nuxchalés encarnado de quadros ; pede se asautoridades, e capitães de campo a sua ap-prehensão para ser entrogue na rua do Ca-bugá n. 5 A (loja cie cera) que será recoin-pensado.

Consta que está. nesta cidade accoutadapor alguém.

Vénde-se uma machina dedous pospontos, ainda nova; por60$000 rs. : na rua de Hortasn. 104.

A QEM CONVIERNa ma Nova n. 50—precisa-se alu-

gar duas amas escravas sendo umapara engomar e outra para consinhar.

Generosa GratificaçãoA quem tiver achado e quizer Cntre-

gar o chinello que o Lucena de Oroyan-na perdeu quando ia furtar roceirasdos quiutaes visinhos, ao pular ummuro, da-se bôa. - ..

O popular Floriam.o pretende ar-ranjar esse chinello histórico para of-ferece-io ao Instituto, aíim. de ver se ofazem vice-presidente do mesmo.

Mello Rego baratoMessfia.» .3ep..üs do àaaigíosí*.

Tendo chegado avariado um grande car-regamento de Mello Rego, com alguns to-quês de podridão, vende-se ,muito baratopara beneficiar a pobresa. Era destinadopara o asylo de mendicidade ; porém nãose achando mais lá o Quinquim dos Meixdi-gos,vende-se abordo do brigue Ladroeira,por qualquer preço offerecido. A tirar in-formação e ajustar, preço o com o homem—orçamento, que dispensa o imposto de con-sumnio, vifcto estar podre o Mello Rego. E'da acreditada firma de J. P. de M. R.'

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,'1 SI? S,« |é| i«^ °i-Slí .Iíi

f p H-fg;1 ala os§ f

João Correia de Carvalho (ABTIS-TA ALFAIATE) tendo-se desligadoda sociedade da casa comniercial exis-tente a rua dp Barão da Victoria n.26. sobre a razão de Araújo & C. ;acha-se novamente estabelcido,na suaarte, á rua do Marquez d'01inda, n.46 primeiro andar, onde os seus no-rnerosos freguezes o encontrará prom-pto para executar qualquer obra ten-dente a sua arte com esmero, e promprtidão.

PARA

1875Preço 1:000 reis.

Livraria Popular

l 59—Rua Nova—59

uinnusuniuBuiiimK .ia do lansicrador st. ÜOCorrentes para relógio oitava 5$ e 6S

, Cassoletas riquíssimas. 20$000Anneis para cabelo 1$ 2$ e 3$Ditas para criança 1$ e 15$

MOLÉSTIAS SYPHILITICASCURA RADICAL PELA

Tintura de Salsa e Carobaou

ELIXIR DEPURATIVOPrescripto e preparado pelo pharmaceutico-

do Piauhy, Eugênio Marques de Hollah-da, formado pela Imperial Faculdade deMedicina dortio de Janeiro, laureado pelaexposição nacional de 1868, cavalleiro dá,Imperial Ordem da Rosa e sócio corres-pondente da sociedade pharmaceu tica doGrão-Pará.

UaaicoExaminado e approvado pela junta de

bygiene do Rio de Janeiro, e autorisado p.^rdecreto imperial de 18 de Dezembro de1871. '-r '

usara ratficalfiiiexaíeTodas as affecçües syphilitieas do primei-

ro, segundo e terceiro gráo, taes como can-cros veuereos, bobõese gonorrhéa, dartros,empingeus, escorriações syphilitieas dasmãos e pés, rehumatismo articular ou mus-ciliar, chrouicos oU agudos, nodoas ou man-chás syphilitieas de pelle etc.

Nas exostoze oü bobas, escrophulas, fe-ridas chronicas, e ató mesmo nas cácliexiassyphilitieas, os effeitos da Salsa Caroba sa-tisfazem perfeitamente aos mais exigentes.

Secundada pelo linimento auti-rheumati-co, do mesmo auetor e pelas pilulas depu-rativas do

I»a8eç éà1 garrafa até 12 4$0001 caixa do dúzia 42^000

ATTESTADOSConstantino Luizd^ Lilva Moura, doutor

em medicina pela Faculdade da Bahia, Ca-valleiro da Imperial Ordem da Rosa t> encar-regado da enfermaria militar^ do Piauhy,etc, etc.—Attesto que tenho empregadosempre com bons resultados a — Tintura deSalsa e Caroba—da invenção do Sr. Euge-nio Marques de Hollanda, não só para o cu-rativo de syphilis inveterada, como paradiversas affecçOes cutâneas, e principalmen-te o uso da referida Salsa} se torna provei-toso uo rheumatismo syphilitico e exos-tose.

E por ser verdade e me ser pedido passoesta attestacão. ,

Therezina, 18 de junho de 1869.Dr. Constantino Luiz da Silva Moura.

Qs tumores syphiliticos e rheumatismoagudo declinam descia os 3 primeiros diasconsideravelmente.

Dieta alguma se faz preciso observar como uso desta Salsa e Caroba, quer em rela-ção á alimentação (que convóra soja variadapara bem confortar ao doente) e quer emrelação a estação e trabalhos do campo.

Os attestados de profissionaes, que abaixovão trauscriptos, julgamos sufficiente parafirmarem as nossas uccerções.

As garrafas de tintura de Salsa eCaroba-

São acompanhadas de um receitoario queindica a dose para todas as idades, e conse-II103 hygienicos, no qual se vêem ainda umasérie de attestados de curas importantesconvenientemente reconhecidas.

Os rótulos das garrafasLevam a tir ma do próprio auetor, que po-

devão ser confrontadas com ás da carta aosconsignatarios nesta capital. .- .BOA-VISTA — sÉaitoel ílo Was-

telóneiiio í. csar .ISairiasaiar-€£S8<í, rua da Imperatriz n. 40.

SANTO ANTONIO-Rua do Crespo, Cos-ta Maisi & €.

RECIFE—Rua do Amorim n. 31, .Tose'.jT._a.fl_ii.Bt Terna .Mies & €.

Comiuercio.

Simplicio de Souza Mendes, formado emmedicina pola Faculdade da Bahia, medicodo partido publico desta capital e provedorde saúde cia provincia, etc.—Attesto que apreparação officiual do Sr. PharmaceuticoEugênio Marques de Hollauda, conhecidapela denominação—Salsa e Caroba Dcpuraiiva—de que tenho feito grande uso nos hospitalda Santa Casa da Caridade é um excellenteespecifico para todas as affêcções syphiliti-cas,rheumatismo de-polle eviceraes; porquepossue as virtudes e vantagens dos. prepa-rados de iodo e sem os inconvenientes eftei-tos, ás vezes fafcaes, dos simplos e compôs-tos respectivos.

Therezina, 18 do Junho 1869.Dr. Simplicio ile'Sou,~'.t Mendes..

João Manoel do Sacramento, doutor emmedicina pela Faculdade da Bahia, ex-ci-rurgião do exercito, medico e director do hos-pitai da Santa Casa de Caridade de Oeirãsda Saúde Publica, etc — Attesto que tenhoapplicado, cuidadosamente e sempre com osmelhores resultados, a— Tintura de Salsa eCaroba— do Sr. Eugênio Marques de Hol-landa, em todos os casos de affêcções sy.phi-liticas em qualquer dos tres gráos que- se 'manifeste ; verificando ,que da nenhumarestricção de dieta resulta a convalecénciaprompta do doente.

Accre8ce ainda a grando vantagem de po-.der-so augmeutar a dose indicada pelo autor,nos casos graves, sem os inconvenientes dospreparados inercuriaes.

Por ser verdade passo a presente attesta-ção, que me foi pedido.

OeiraSjlO de julho de 1871.Dí', João Manoel do 'Sacramento.