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:mm m?. r'^W •m I SEDE SOCIAL ' NA Avenida Rio Branco 128, 130,132 --.* +P__rW__ .'."¦'¦¦ $ ' -li i m "*• ^pP__mipH||f ASSIGNATURA Doze mezes.. . jo^ooo Seis mezes. . . i6$ooo Um mez .... 3^000 NUMERO,50 100 RS. * . ,, -fr0 *" '? _____ ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE ABRIL DE. 1917 7 Jornal indopendeute. poluou. . literário o uoticiono BPOS ÜHIPOS - Í.LLEMAN A America do Norte ás portas da guerra---O presidente Wilson leu perante o Con- gresso notável mensagem, pedindo, a declaração de guerra es propondo medidas de caracter urgente A commissâo das relações exteriores do ©Senado approva a proposta do estado de guerra com\a Allemanha—As providencias do governo americano---0 Senado votará hoje a mensagem do presidente Wilson Commentarios da imprensa americana sobre a .mensagem—Comol foi recebida a, mensagem nos Estados Unidos e no ^ æexterior—Telegrammas—Ultimas informações.. Com a ímmínente declaração de guerra dos Estados Unidos da Ame- rica do Norte á Allemanha, tão ar- dcntemente pleiteada pelo presidente Wilson em sua mensagem hontem lida 110 Capitólio de Washington, rasga-se tuna nova «época, que bem se poderá chamar o começo do fim, á conflagração européa que ha três an- nos vem alastrando pelo mundo a chamma do mais terrível dos seus in- cenilios. o continente americano, que parecia estar sendo reservado para refugio unico da paz entre os ho- mens, ainda não tinha sido attingido em cheio pela horrível calamidade; elle ainda não havia sido arrasta- do nesse infernal turbilhão de san- gue e morte que vem desde 1914 ex- haurindo as nações mais prosperas e mais cultas do século em uma guerra de extermínio implacável. Era patente, no çntanto, desde o cometo da conflagração, que á Ame- rica não seria dado fruir por muito tempo a tranqüilidade de uma paz, que a Allemanha dia a diu ameaça- va com o mais rude e iusÒkntc dos seus desprezus, com as mais provo- cadoras das suas affrontas. ¦Desde que o sonho pangermaiilsta de Giuilhenn%II quiz reduzir tudo-— os elementos materiaes como as con- quistos moraes da humanidade —- a meros instrumentos do seu êxito reputado necessário; desde qUe aar- rogancia dessa fantasia mórbida se permittiu o luxo diabólico' do des- respeito a todos os tratados, do achincalhe a todos os direitos, do aviltamento dc todos os princípios elementares e' irreduetiveis da soli- dnrieilade humana, desde então não era possivel esperar stmão^ aptos de justa represália a esses accessos de fúria guerreira, que não se detinham ern face de consideração alguma e que, por essa inesperada truculência de acção, dividiam o mundo em'dois campos nitidamente separados: b dos homens que prezam e. acatam o di- reito; que se orgulham das conquis- tas do espirito humano e dos ajvan- ços progressivos da moral .christã, e o campo dos que, rctnvncados em uma excepcional apparelhagem mi- litar e movidos por um desmarcado orgulho e por uma ambição ainda maior, queriam submetter o mundo á humilhação suprema de um retro- cesso a uma phase em que ficasse assegurada a supremacia incontrasta- vel de uma autocracia militar che- fiada pelo imperador redesco, do- minando sobre todas as nações c conduzindo a humanidade ení passo de parada para a glorificação da força bruta, justamente quando mais positivos eram os seus triumphos na esphera do direito e da moral. Muito se têm esforçado os neutros em permanecer neutros. Ainda agora a mensagem do pre- sidente Wilson é uni testemunho irre- cusavcl deste empenho constante por parle daquelles aos quaes a lueta tra- vada na Europa não deveriaVaffectar directamente, se elia tivesse sempre permanecido como um desarranjo naquelle tão apregoado equilíbrio eu- ropeti mantido com tantos desvelos pelos melhores estadistas do velho mundo. A Allemanha não o quiz; e inician- do a guerra pela violação de uma na- ção neutra, que massacrou e escra- vizou, deu logo á perspectiva (ta lu- ota proporções horríveis e imprimiu- lhe uma feição de pronunciado duelo entre a civilização e a barbaria. E, augmentando sempre o raio dc acção da sua dcshunianidade, chegou da deshiimanidade da invasão da Bélgica até a denuncia de decretar a campanha submarina illimitada c o torpedeamento, sem aviso prévio, dos próprios navios de nações neutras. Não era possivel levar mais longe o paroxysmo bárbaro; mas também não era licito aos neutros condescen- derem, por mais que os animasse o propósito de unia rigorosa neutrali- dade, porque, como accentuou Ruy Barbosa, não pôde haver neutrali- dade enlre a lei e o crime c porque, como agora acaba dc frisar o chefe do executivo norte-americano, o di- rcilt; é wais precioso que a paz. 'rodas 011 quasi todas as nações protestaram contra a ameaça c se re- servaram o direito de um revide im- mediato a semelhantes attentados. E desde então todas essas nações tf se acham em um quasi estado de guerra com a Ailemanha. Vivemos todos nós, os neutros, ás' portas' <la belligerancia, porque a cada .momento um attentado novo pôde lançar um novo paiz entre os aluados. Os Estados Unidos estão vir- tualmente na guerra, porque a Alie- manha os compelliu a isto, não re- cusando iodas as suas suggestões formuladas em favor dos princípios cardeaes da justiça universal, mas ainda ferindo-lhes directamente, rei- teradamente a dignidade nacional. A reacção de um povo ultrajado, povo forte e rico, começa agora a traduzir-se em actos positivos. E todos quantos não podem e não devem "ficar impassíveis entre acivi- lização e a barbaria, entre -a lei «e o crime, .todos quantos são capazes de comprehender que o direito é mais precioso que a paz, devem ver com alegria a participação dos Estados Unidos na guerra, de onde terá de sair triumphante e redimida a causa do direito conspurcado. « Hoje entram na lueta os Estados Unidos, para reforçar o dique oppos- to-peto-mundo^çivilizadOj desprcveni- dóás ondas de"extermínio e, devasta- «jão que a AUemanha accurnulçu du- rante quarenta annos para o seu so- nho de domínio.. Qual a nação que amanhã terá de eiitrar também na lueta? Não se sabe; não é possivel saber. talvez o saiba o almirantádo allemão, que despacha para os mares livres os seus submarinos e que lhes as senhas destruidoras. ,. Outros povos terão provavelmente de ser attingidos em cheio pela trai- Ção ãa campanha submarina; e serão outras tantas nações que se levanta rão para o castigo fatal daquelles que, por uma exagerada confiança nas machinas de morte fabricadas nas suas usinas e nos seus arsenaes, vão succunibir, como certos condemnados dos círculos danlescos, asphyxiados na própria maldade Que pôde esperar a Allemanha da humanidade senão esse castigo impie doso, se é elia mesma que o attrac e o reclama com a sua illimitada, sei vageria; se é cila mesma que o pro- voca, lançando-se contra nações em que, como nos Estados Unidos, maior era a tolerância para os seus erros c para os seus crimes ? Nada terá senão a guerra, apertán- do cada vez mais em torno delia a cinta de ferro que ha de reduzrl-a a implorar ao mundo civilizado não a paz, mas a misericórdia. A entrada dos Estados Unidos na guerra, que parece não demorará muitas horas, era um facto esperado, era uma conseqüência lógica e infugi- vel da politica militar allemã aclopta- da pelos impérios centraes. Elia accresccnta á legião dos que sc batem em desaggravo do direito um elemento novo dc um valor cuor- me; elia deve, pois, regosijar a litima- nidade e especialmente o continente americano, que faz gostosamente á causa da civilização o sacrificio da sua paz. A MENSAGEM DO PRE- SIDENTE WILSON WASHINGTON, 3 (A.) A men- sageni lida hontem pelo presidente Wilson, perante o Congresso, esla, concebida nos seguintes termos: . "Srs. membros do Congresso—Con- voqttei o Congresso para a presente sessão extraordinária porque lia grá- ves, muito graves i-esoliior.es ppíiiii- cas a adoptar e a ádoptár Immediata- monto, resoluções cuja resp.óhsabi'11- dade eu não podia assumir, nem por direito nem pela Constituição. A S dr fevereiro ultimo informei- vos da extraordinária communicaçãq do governo imperial allemão, segun- do a qual; a partir 1" do mesm. mez tinha o propósito de se afastar de todas as restricções Imposta f.-lu leis de humanidade o empr seus ii.rii- os navios que se aproximassem dos porúíS .;i (írã-Bretanha 11 Irlanda, e das costas òffcltlentáes da Europa e ios portos dominados pelos inimigos da Allemanha iio Mediterrâneo. , A navegação para esses poi los ha- via sido objecto da campanha stlbma- rina allemã no começo da guerra, porém, desde abri! do anno passado, o governo imperial allemão havia Ordenado aos commandantes doa sub- merslveis certas restrlcções, de con- forniidade com as promessas i|iie nos fizera. Efitas promessas «"••¦un. que os . ; de passageiros nao deveriam ser afundados e que, alC-m disso, os ria- vlos «deviam ser avisados antes-*aa sita destruição pelos submarinos, sempre que não oppuzessem resistência, nem tentassem fugir. A's tripulações de- via ser offerecida a opportunidade para salvarem suas vidas em botes, precauções estas que, uma vez toma- daB, na realidade tornavam-se uma simples questão de azar, como ficou demonstrado mais de uma vez no de- curso desta campanha cruel ó des- humana, porem, de certo modo, estas precauções eram observadas. Na sua nova política a Allemanha abandonou toda a espécie de restrl- cções.. Navios de. to-aas as classes, qualquer que tenha sido a sua ban- deira, © caracter do seu carregamento ou o seu destino, têm sido desapie- dadamento postos a piquo, sem pre- vio aviso e sem pensar siquer em prestar auxilio ás tripulações, sem misericórdia para os que iam a bordo. Navios neutros, amigos mesmo dos beligerantes e até navios-hospitáes, navios que levavam soecorros ao in- feliz povo da Bélgica, ainda mesmo quando munidos de salvo-conducto, ao atravessarem as áreas iníerdictas. pelo governo allemão e que ostenta- vam signaes Inconfundíveis de identi- daâé," foram afundados com a mesma falta 'de compaixão e de sentimentos elementares de humanidade. Durante certo tempo neguel-mo a acreditar que taes coisas fossem pos- tas em pratica por um. governo que até então tinha adherldo aos costu- mès humanos das nações civilizadas. O direito internacional teve. ji, sua .•origem na. tentativa de ditar uma lei > que íora respeitada, e ••¦observada nos mares, aonde nenhuma nação possue o. direito de domínio e aonde se en- contram livres todíís as rotas do mundo. -i Mediante um processo penoso, pas- so a passo, se chegou a enunciar essa lei com resultados bastante pobres, certamente, se se tem em conta os es- forços realizados, porem sempre ex- istiu clara a visão, pelo menos, de que o coração, a consciência e a hiitriani- dade o exigiam. O mínimo desses direitos foi aban- donado pelo governo aPlomão, a pre- texto de represália!», e necessidade, àllegando que não contava com outras armas no mar, exceptuando estas, cujo emprego lhe 6 impossível sem que arroje ao vento todos os oscrupu- los o princípios do humanidade e re- speito tácito cm accordo que suppõc existia nas relações de todos os povos do mundo. Não penso que neste momento es- teja perdida- essa propriedade im- mensa, na tp-ave, senão desenfreada, e enorme destruição da vida de ho- mens, do mulheres, do meninos não combatentes, entregues ao progresso e que desde os tempos mais obscuros da historia moderna foram1 sempre considerados innoccntcs o legítimos. A propriedade pôde pagar-se, po- rem, as vidas pacificas e iniioconles das pessoas nã» podem ser indemni- zadas. A actual guerra submarina allomã, contra o commercio da humanidade, é guerra contra todas as nações. Cs navios norte-americanos em que foram afundadas vidas de norte-ame- ricanos; foram destruídos por fôrma quo rios oommoveu profundamente. Náturaps de outras nações neutras e amigos lambem pereceram nas águas, da mesma maneira. Os allemãcs não fazem distineção alguma. Lançaram desafio ao mundo inteiro. Cada povo decidirá da fôrma porque ha de se de- fendor. A resolução que nôs outros., temos que adoptar deve sor tomada eom moderação, juízo, tranqüilidade e com o critério correspondente ao nosso caracter, á nossa razão de ser como nação. Devemos alijar dn nós mesmos lodo o sentimento do exeltiição o iieiiKtr que o motivo da nossa attitudc não deve ser vergonhoso, nem dúbio, inas lima affirni;i«jão vletoripsn dc nós mes- mos, única foreja physica dc nossa nação, que deve ser a relhyitticàção dos direitos humanos, dc que somos paladinos neste momento. Em 2S"íie fevereiro ultimo, quando me dirigi ao Congresso, suppua que era sufficieiite assegurar nossos dl- rcitos de neutros, afiirmar nosso di- veito e empregar no mar contra toda Intervenção illegal, o nosso direito de manter o nosso povo livre de toda ille- gitima violência, porém, a neutrali- dade armada, se correspondia ao nosso primitivo propósito, parece agora im- praticavel, por isso que os submari- nos são, na sua realidade, traiçoeiros, quando empregados como submari- nos allcmães contra a navegação mc-r- cante. E' impossível defenderem-se navios contra esses ataques. A lei das nações suppõe que os. navios merean- tes devem defender-se contra navios corsários ou cruzadores visíveis que- possam dar caça em mar aberto. Diante dessas emergências, è que- stão commum de prudência e de ab- solnla necessidade o esforço pela des- truiç,ão desses submarinos, antes que estes revelem suas próprias intenções. Os submarinos devem ser atacados apenas sejam vistos, se algo é possi- vel fazer contra elles. O governo allemão rcelmssa o dl- reito dos neutros em «jutpregnr armas aéreas, no mar. por elles Interditas, ainda no caso em que exista o por- rello direito de defesa e contra o qual nenhum piiblictstn moderno poz, uti- ngòra, duvida. Desse modo, nos fez saber que o ar- lúamcnto que temos eóllocado nos nos- sos navios mercantes obrigará a que estes navios sejam tratados como se estivessem fora da let e. que*: sejam considerados como piratas. A neutra- lidade armada não é.-.pols, bastante efficaz, em presença de taes circum- stanclas e diante dc taes pretensões é ainda muito menos efficaz. Elia po- dera levar-nos á guerra, assim, sem direito e sem a effieaeia de bellige- rantes. Essa situação ftão poderia ser a escolhida por nós. Somos incapa- zes *de escolher tal coisa. E temos que resolver: não podemos escolhei1, nem escolheremos o caminho da submis- suo, nem toleraremos quc'';se Ignorem e se violem os direitos sagrados da nação. As Injustiças quo contra nós se levantam não são injustiças com- muns, ellas rebentam das verdadei- ras raízes da vida humana; o passo que estoo^dando tem .um profundo slgnlflcad($*de caracter sòlemne e até trágico; são graves as responsablll- dades- que elle envolve, porém, eu o dou sem vacillar, na certeza dc que cumpro o meu dever constitucional. Aconselho, pois, ao Congresso que declare que a recente linha de con- tlucta adoptada pelo governo Imperial 6 nada. menos que *vj"i*erra contra o governo e povo dosjEstados Unidos e que estes aceitam flnuemente o es- tado do beUtgeràritcs que lhes foi as- sim imposto e que adoptè Jmmedla- tamerite medidas que ponham o paiz, não b6 cm estado de defesa mais efíl- ea-íj como também que ponham em pratica tudo quanto possa empregar, todos os seus recursos, para induzir o império allemão a CÉjdor «3 terminar * ig« evldèntií''o' quel«|^qlvçiá este passo: envolreri a' «*ioi>i>c'ra<;ao mais' pratica possivel, eniventendimento o acção eom os goverftòs que so encon- tnim agora em guerra contra a Alie- 'manha, o Incidentemente, uma ex- tensão mais liberal de créditos 1'iiian- celros com esses governos, mira que os nossos recursos possam taritó quan- to seja possível jmitar-se-lhes. Dclles dependem a organização c mobiliza- ção . de 'todos os recursos materiaes da naeão, suas existências materiaes de gueira, para que sirvam ás neees- sldadés incidentaes da nação, de iór- ma mais abundante, quiçá mais eco- nonílca o efficaz; dclles dependerá também o immediato e completo apromptamento da frota, particular- mente 110 que se refere ao provimento dos melhores meios tle fazer frente nos submarinos inimigos; dclles depende a addicao iminediala ás forças arma- flas elfcctivas dos Estados. Unidos, ja previstas em lei para casos de guerra, pelos nicinõf, dc quinhentos mil ho- mens, que. em minha opinião, deve- rão ser escolhidos de accordo com o principio de. serviço universal òbri- ga torio, e lambem a autorização para aúgmcntos íiltcrlorcs nddicionaés em igual numero de forças,. no quanto pòesam ser necessitadas ao imiuo- dinto adestramento; dclles dependem tainhem os créditos adequados e ou- torgados ao* governo, que espera pos- sam elles ser supporlados cquilati- vãmente pela geração presente, me- diiinie imposlos bein concebidos, is- to é, possam ser mantidos 110 quanto se possa, por meio de impostos cqul- lati vos, porque, me parece, seria sum- inamente desacertado passar os cre- ditos de que necessitamos agora a di- nheiro emprestado; o nosso dever, in- sisto respeitosamente, é proteger o povo, tanto quanto seja possível, con- tra as privações e males mui sérios, que nasceriam do exagerado inere- mento ila nossa divida, provocada por grandes empréstimos externos. Devemos levar á pratica medidas mediante as quaes se possam realizar essas coisas; devemos ter constante- mento presente a conveniência de perturbar o menos que pudermos a nossa, própria preparação e equipa- gem das nossas próprias forças mili- tares, no desempenho do dever em que estamos empenhados, o dever mui pratico de abastecer ás nações que estão cm guerra contra a Al- lemanlia de elementos que somente podem obter por nosso intermédio, ou mediante o nosso auxilio. Ha cam- pos de acção nos quaes teremos de ajudal-as por todos os meios em que lhes pudermos ser efficazes. Tomo a yberdade de aeonstlbar-Yos que, por intermédio dos diversos departamen- tos executivos do governo, tomeis em considerações, nas vossas reuniões, as medidas tendentes ao cumprimento- dos diversos objectivo» mencionados. Espero que vós os tomareis na verda- deira consideração, tendo em conta que foram elles elaborados depois de mui cuidadoso estudo, por um ramo do governo sobre que redae mais di- rectamento a responsabilidade de conduzir para a guerra e salvaguar- dar a nação. Emquanto que realiza- mos essas coisas, tão graves e tão transcendentaes, é preciso que se sai- ba com clareza e façamos saber ao mundo com maior clareza ainda, quaes são os motivos e objectivos que temos em mente. Não nos desviamos nunca do curso habitual e normal dos nossos pensamentos, diaiilo dos des- graçados acontecimentos últimos, oc- corridos nos dois mezes findos. Não creio que- o pensamento da nação tenha sido alienado ou obscurecido por elles; lenho exactameiile 110 mo- mento os mesmos pensamentos que tinha quando me dirigi ao Senado em 22 de janeiro o os mesmos quando me dirigi ao Congresso a '.' de fevereiro e 2G de fevereiro. O nosso objectivo de agora fi o mesmo de então: reivindicar os prin- Ciploa de paz. de justiça e do vida no mundo, contra! a potência egoista o autoòrata, entre povos realmente li- vres u dotados realmente de governos próprios, de tal .modo que fique as- segurada para o futuro a observação desses princípios de neutralidade, não mais praticavel nem desejável no momento, quando a paz do mundo, a liberdade dos .povos, está implicada de ameaça. Nessa paz e liberdade reside a existência mesma dos governos au- tocratieos, apoiados pela força orga- nlzada, força que é dirigida inteira- mente pela sua vontade e não; pela vontade dos seus povos. Em taes cir- cumstancias teríamos que ver o fim da nossa neutralidade.¦ •.- ¦> Estamos em um principio de uma fira em que as mesmas normas de conducta e responsabilidade por um mal commettldo sejam obser- vadas entre as «nações do mesmo modo porque se conservem entre os cidadãos, individualmente, e entre .os Estados civilizados. Não tendo queixa do povo allemão, nem sentimentos contra elle, pelo contrario sympatliia e amisade: não «5 por impulso do seu povo quo o go- Verno. allemão achou de entrar na guerra, nem foi com o seu consenti- mento, nem com a sua approvação prévia. Esta guerra foi decidida como se costuma fazer a guerra nas, é-pocas desgraçadas em que os -povos; não eram consultados de nenhum' iriodo, comer quando erain provocadas e realizadas por interesses das dynas» tias ou por pequenos grupos de ho- mens ambiciosos, acostumados a' se valerem dos, seus iguaes ^conio sim- pies peões OU' instrumentos*das na- ções govirá&Sias. por si mesmas. Não levam aos .palzès vizinhos espias, nem põem em Jogo intrigas, levam a si- tuações criticas assumptos internos para offerecer-lhes -opportunidade de dar um golpe e realizar conquistas. Taes desígnios podem sei- realiza- dos com êxito .por governos debaixo dos quaes ninguém tenha direito de fazer perguntas. Planos astutamente preparados, enganos e aggressôes (les- envolvidos durante uma geração, pó- dem ser assim amadurecidos fora da luz de publicidade o na intimidade das cOrtes, sem mais confidencias que algumas mui guardadas reservas entre a estreita classe privilegiada. ¦São infelizmente impossíveis aqui, onde a opinião publica exigo e. insis- te em obter plenas informações acer- ca, dos assumptos que interessa á nação. O solido concerto da paz não po- dera ser obtido nunca senão por asso- ciação das nações democráticas; não se poderá fiar que nenhum governo autocratico que se inclua nelle, haja de manter a sua e do observar os seti3 compromissos. Deve ser uma liga de honra, uma associação dc opinião. Quando a intriga reside nos órgãos vilães do povo, os círculos internos são fóeos do conspirações. A quem se lia de prestar contas quando a cor- rupção mesma eslá 110 meio do paiz ? iSónientc os povos livres cumprem os seus propósitos com honra e mar- cbain com firmeza, preferindo os in- teresses da humanidade aos estreitos interesses próprios. Não sente cada americano que a segurança se junta á nossa esperan- ça da futura paz do mundo, entre os assombrosos e alentadores aconteel» mentos da Rússia ? Para os que melhor conheciam a Rússia, cm todo o tempo, foi tida sempre como um povo de coração democrático; todos os costumes vi- taes, sem pensamento c relações in- timas do sen povo, revelavam esse instineto natural, essa altitude liabi- tunl de respeito á vida da autocracia que coroava o cume da sua estruetura politica. Emquanto se manteve tyranlca, não foi cm realidade uma potência, não era de fado a Rússia, nem por sua origem, nem pelo caracter, nem pe- los propósitos, e, agora, foi derrubada pelo grande e generoso povo russo, que se juntou, em toda a grandeza de sua magestade, em toda a pujança de suas forças, luetaudo pela liberda- dade do mundo, pela justiça e pela paz.' Temos um adequado consórcio pa- ra a nossa liga de honra. Os factos contribuíram para con- vencer-nos de que a autocracia prus- siana não era, nem podia ser nunca, amigo nossa. Desde o principio da guerra, era um facto que elia enchia as nossas commuiildades o até repar- tlções publicas, de espiões, empenha- dos cm desenvolver intrigas crimlno- sas, por toda a parte, conlra a uni- dade nacional c pôr cm perigo a nos- sa paz inlerna e externa, as nossas industrias, o nosso commercio, e ogo- ra está completamente verificado que havia espiões nos Estados Unidos desde antes da guerra. Desgraçada- mente não é assuinpto de conjectu- ras, 6 um facto demonstrado por cor- te de justiça. Essas intrigas mais uma vez estiveram mui perigosamente na inimliichcln de perturbar a nossa paz e desorganizar as nossas iridus- Ulas. Foram .tramadas instlgações dc apoio até debaixo da direcção do pessoal de''agentes officiaes do go- verno imperial, acreditados ante o go- verno dos Estados Unidos. Para conter essas coisas, tratando do èxUrpol-as, tratamos de empregar (tina Interpretação mais generosa e qho fosse posuivel, porque sabíamos (pie sua origem não nascia dos senti- mentos, neiii dos propósitos hostis do povo allemão conlra os Estados Unidos, mas de desígnios egoístas do sea gov.-i-no. que assim procedia sem informar o seu povo. Elles porém, «iiiiit nirininniiii» i<«.niiiiiiiniix. woodrow ^vtrirysoiv Presidente dos Estados Unidos m m desempenharam o seu papel e contri- buirum para convencer-nos, por fim, que o seu governo não alimentava para comnoseo nenhuma amisade e tinha o propósito do agir dentro de sua própria conveniência canlru a nossa puz, contra a nossa segurança. Isso significava que suscitavam ini- migos contra nós e que, em nossa própria porta, unia nota fora inter- ceptada quando dirigida ao ministro allemão no México. Isso é uma prova eloqüente Acei- tamos o desafio dc suus intenções lios- tis, porque sabemos, que o governo que emprega taes methodos nunca tem amigos e que a existência de sua potência organizada sempre espreita um momento pura realizar, quem sa«i, bc, que propósitos... Não deixa segu- rança para os governos democráticos no inundo; sabemos que estamos em ponto de aceitar uma batalha contra o inimigo natural da liberdade e em- pregaremos, se for necessário, toda a força; a nação põe em jogo annullnr as pretensões dessa potência e nós nos alegramos agora, vendo os factos claramente, sem véos falsos, nem pre- textos. Combatemos, assim, pela paz definitiva do mundo, pela liberdade dos povos, incluindo o povo gerinani- co, pelos direitos das nações grandes e pequenas, pelo privilegio dos ho- mens que, cm toda á parte, possam escolher o seu caminho, a sua vida. a sua obediência 110 mundo. Ha dc ft- car segura para a democracia a sua paz; ha de ser plantada em sólidos fundamentos a liberdade politica. TNão abriga,mos . fins .igoisias, não servimos a desejos de conquistas, nem dinrinuiçãij, não buscamos indemniza- ções para nós, r.e.n compensações ma- teriaes dos gacrilieiòs' que fizermos livremente, não sípjitm»' mais que campeões-dos direitos da hiiinanida- de. Nôs nos daremos por satisfeitos quando esses dh-.ji-.oa ficarem tão se- goros como o poda fazer a boa da liberdade 'das naç«es o, é precisa- mente porque combatemos sem ran- cores nem propósitos egoístas. qu«) não buscamos nada para nós, senão aquillo que desejámos epmpartlr com todos os povos livres. Tenho a confiança de quo realizar as nossas operações belligerantes eerní paixão é observarmos os altivos a pundonorosos princípios ida lueta lo-' gal, na qual pensamos combater.'?^- Não direi nada aos governos allla- M dos da Allemanha, porque riáo noa r.zeram guerra, não nos desafiaram para que defendêssemos os nossos di- reitos-, a nossa honra. A Austria-Hungrla admittiu. com effeito, que approva incondicional- mente a guerra dos submarinos, des- en freada e illegal, porém, adopiou uma formo, encoberta e é por isso im- possivel ser recebido o embaixador austro-liuiiguro, conde de Tarnow- Tamowski, porém, como scu governo não realiza agora actos de guerra con- tra os listados Unidos 110 mar, propo» nho so adie a discussão das nossas relações com Vienna- Enlrenios cm guerra sónjentc quan- tio eslamos obrigados a fazel-o e por. não ler outros meios de defender os nossos direitos. Ser-nos-lia tanto mais fácil conduzir-nos na nossa qualidade de belligerantes de espirito elevado com razão e equidade, quanto agimos sem aniniosidades contra o povo alle-.v mão, nem desejamos causar-lhe.^ damnos 011 desvantagens. Entramos em opposição ánhada contra o gover- 110 irresponsável (me abandonou todas as considerações de humanidade e d«s direito e vai arrastado pelo paroxismo da loucura. Repilo que somos amigos do mi é vCr iffroí ovo illemão, que o meu desejo é ver ilfpm- piamente restabelecidas as nossas in- timas relações, em beneficio 11111(110, porém, difficil ser-lhes-ha crer nos actuaes momentos. Falo do fundo do. meu coração; supportei o seu actual governo durante tantos terríveis me- zes, porque essa amisade nie inspira- va paciência e tolerância. De omro modo teria sido Impossível, Terei,' fe- lizmcnle. oceasião de demonstrai" a minha amisade, como minha attitudc. em Iodos os (lias liara eom milhões do homens e mulheres nascidos na Alie- manha e que têm s.vmpathias por seu liai/, de origem, que vivem entre nós, que eoniparticipam da nossa vida c que se mostram lcfl.es para com o go- verno e co-habitaiUes. O momento ó de prova- J-_i sua maior parte, são elles ienes „_ :'"-'3«eH ''*'Í«J_1

ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE …memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11866.pdf · 2011. 10. 21. · ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA,

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ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE ABRIL DE. 19177 Jornal indopendeute. poluou. .literário o uoticiono

BPOS ÜHIPOS - Í.LLEMANA America do Norte ás portas da guerra---O presidente Wilson leu perante o Con-

gresso notável mensagem, pedindo, a declaração de guerra es propondomedidas de caracter urgente — A commissâo das relações exteriores do

Senado approva a proposta do estado de guerra com\a Allemanha—Asprovidencias do governo americano---0 Senado votará hoje a mensagem

do presidente Wilson — Commentarios da imprensa americana sobre a.mensagem—Comol foi recebida a, mensagem nos Estados Unidos e no

^ exterior—Telegrammas—Ultimas informações..Com a ímmínente declaração de

guerra dos Estados Unidos da Ame-rica do Norte á Allemanha, tão ar-dcntemente pleiteada pelo presidenteWilson em sua mensagem hontemlida 110 Capitólio de Washington,rasga-se tuna nova «época, que bem sepoderá chamar o começo do fim, áconflagração européa que ha três an-nos vem alastrando pelo mundo achamma do mais terrível dos seus in-cenilios.

Só o continente americano, queparecia estar sendo reservado pararefugio unico da paz entre os ho-mens, ainda não tinha sido attingidoem cheio pela horrível calamidade;só elle ainda não havia sido arrasta-do nesse infernal turbilhão de san-gue e morte que vem desde 1914 ex-haurindo as nações mais prosperas emais cultas do século em uma guerrade extermínio implacável.

Era patente, no çntanto, desde ocometo da conflagração, que á Ame-rica não seria dado fruir por muitotempo a tranqüilidade de uma paz,que a Allemanha dia a diu ameaça-va com o mais rude e iusÒkntc dosseus desprezus, com as mais provo-cadoras das suas affrontas.

¦Desde que o sonho pangermaiilstade Giuilhenn%II quiz reduzir tudo-—os elementos materiaes como as con-quistos moraes da humanidade —- ameros instrumentos do seu êxitoreputado necessário; desde qUe aar-rogancia dessa fantasia mórbida sepermittiu o luxo diabólico' do des-respeito a todos os tratados, doachincalhe a todos os direitos, doaviltamento dc todos os princípioselementares e' irreduetiveis da soli-dnrieilade humana, desde então nãoera possivel esperar stmão^ aptos dejusta represália a esses accessos defúria guerreira, que não se detinhamern face de consideração alguma eque, por essa inesperada truculênciade acção, dividiam o mundo em'doiscampos nitidamente separados: b doshomens que prezam e. acatam o di-reito; que se orgulham das conquis-tas do espirito humano e dos ajvan-ços progressivos da moral .christã, eo campo dos que, rctnvncados emuma excepcional apparelhagem mi-litar e movidos por um desmarcadoorgulho e por uma ambição aindamaior, queriam submetter o mundoá humilhação suprema de um retro-cesso a uma phase em que ficasseassegurada a supremacia incontrasta-vel de uma autocracia militar che-fiada pelo imperador redesco, do-minando sobre todas as nações cconduzindo a humanidade ení passode parada para a glorificação daforça bruta, justamente quando maispositivos eram os seus triumphos naesphera do direito e da moral.

Muito se têm esforçado os neutrosem permanecer neutros.

Ainda agora a mensagem do pre-sidente Wilson é uni testemunho irre-cusavcl deste empenho constante porparle daquelles aos quaes a lueta tra-vada na Europa não deveriaVaffectardirectamente, se elia tivesse semprepermanecido como um desarranjonaquelle tão apregoado equilíbrio eu-ropeti mantido com tantos desvelospelos melhores estadistas do velhomundo.

A Allemanha não o quiz; e inician-do a guerra pela violação de uma na-ção neutra, que massacrou e escra-vizou, deu logo á perspectiva (ta lu-ota proporções horríveis e imprimiu-lhe uma feição de pronunciado dueloentre a civilização e a barbaria.

E, augmentando sempre o raio dcacção da sua dcshunianidade, chegouda deshiimanidade da invasão daBélgica até a denuncia de decretar acampanha submarina illimitada c otorpedeamento, sem aviso prévio, dospróprios navios de nações neutras.

Não era possivel levar mais longeo paroxysmo bárbaro; mas tambémnão era licito aos neutros condescen-derem, por mais que os animasse opropósito de unia rigorosa neutrali-dade, porque, como accentuou RuyBarbosa, não pôde haver neutrali-dade enlre a lei e o crime c porque,como agora acaba dc frisar o chefedo executivo norte-americano, o di-rcilt; é wais precioso que a paz.'rodas 011 quasi todas as naçõesprotestaram contra a ameaça c se re-servaram o direito de um revide im-mediato a semelhantes attentados.

E desde então todas essas nações

tfse acham em um quasi estado deguerra com a Ailemanha.

Vivemos todos nós, os neutros, ás'portas' <la belligerancia, porque acada .momento um • attentado novopôde lançar um novo paiz entre osaluados.

Os Estados Unidos já estão vir-tualmente na guerra, porque a Alie-manha os compelliu a isto, não só re-cusando iodas as suas suggestõesformuladas em favor dos princípioscardeaes da justiça universal, masainda ferindo-lhes directamente, rei-teradamente a dignidade nacional.

A reacção de um povo ultrajado,povo forte e rico, começa agora atraduzir-se em actos positivos.

E todos quantos não podem e nãodevem

"ficar impassíveis entre acivi-lização e a barbaria, entre -a lei «e ocrime, .todos quantos são capazes decomprehender que o direito é maisprecioso que a paz, devem ver comalegria a participação dos EstadosUnidos na guerra, de onde terá desair triumphante e redimida a causado direito conspurcado. «

Hoje entram na lueta os EstadosUnidos, para reforçar o dique oppos-to-peto-mundo^çivilizadOj desprcveni-dóás ondas de"extermínio e, devasta-«jão que a AUemanha accurnulçu du-rante quarenta annos para o seu so-nho de domínio. . ,¦

Qual a nação que amanhã terá deeiitrar também na lueta? Não sesabe; não é possivel saber. Só talvezo saiba o almirantádo allemão, quedespacha para os mares livres os seussubmarinos e que lhes dá as senhasdestruidoras.

,. Outros povos terão provavelmentede ser attingidos em cheio pela trai-Ção ãa campanha submarina; e serãooutras tantas nações que se levantarão para o castigo fatal daquelles que,por uma exagerada confiança nasmachinas de morte fabricadas nassuas usinas e nos seus arsenaes, vãosuccunibir, como certos condemnadosdos círculos danlescos, asphyxiadosna própria maldade

Que pôde esperar a Allemanha dahumanidade senão esse castigo impiedoso, se é elia mesma que o attrac eo reclama com a sua illimitada, seivageria; se é cila mesma que o pro-voca, lançando-se contra nações emque, como nos Estados Unidos, maiorera a tolerância para os seus erros cpara os seus crimes ?

Nada terá senão a guerra, apertán-do cada vez mais em torno delia acinta de ferro que ha de reduzrl-a aimplorar ao mundo civilizado não sóa paz, mas a misericórdia.

A entrada dos Estados Unidos naguerra, que parece não demorarámuitas horas, era um facto esperado,era uma conseqüência lógica e infugi-vel da politica militar allemã aclopta-da pelos impérios centraes.

Elia accresccnta á legião dos quesc batem em desaggravo do direitoum elemento novo dc um valor cuor-me; elia deve, pois, regosijar a litima-nidade e especialmente o continenteamericano, que faz gostosamente ácausa da civilização o sacrificio dasua paz.

A MENSAGEM DO PRE-SIDENTE WILSON

WASHINGTON, 3 (A.) — A men-sageni lida hontem pelo presidenteWilson, perante o Congresso, esla,concebida nos seguintes termos: ."Srs. membros do Congresso—Con-voqttei o Congresso para a presentesessão extraordinária porque lia grá-ves, muito graves i-esoliior.es ppíiiii-cas a adoptar e a ádoptár Immediata-monto, resoluções cuja resp.óhsabi'11-dade eu não podia assumir, nem pordireito nem pela Constituição.

A S dr fevereiro ultimo informei-vos da extraordinária communicaçãqdo governo imperial allemão, segun-do a qual; a partir dó 1" do mesm.mez tinha o propósito de se afastar detodas as restricções Imposta f.-luleis de humanidade o emprseus ii.rii-

os navios que se aproximassem dosporúíS .;i (írã-Bretanha 11 Irlanda, edas costas òffcltlentáes da Europa eios portos dominados pelos inimigos

da Allemanha iio Mediterrâneo. ,A navegação para esses poi los ha-

via sido objecto da campanha stlbma-rina allemã no começo da guerra,porém, desde abri! do anno passado,o governo imperial allemão haviaOrdenado aos commandantes doa sub-merslveis certas restrlcções, de con-forniidade com as promessas i|iie nosfizera. Efitas promessas «"••¦un. que os

. ; de passageiros nao deveriamser afundados e que, alC-m disso, os ria-

vlos «deviam ser avisados antes-*aa sitadestruição pelos submarinos, sempreque não oppuzessem resistência, nemtentassem fugir. A's tripulações de-via ser offerecida a opportunidadepara salvarem suas vidas em botes,precauções estas que, uma vez toma-daB, na realidade tornavam-se umasimples questão de azar, como ficoudemonstrado mais de uma vez no de-curso desta campanha cruel ó des-humana, porem, de certo modo, estasprecauções eram observadas.

Na sua nova política a Allemanhaabandonou toda a espécie de restrl-cções.. Navios de. to-aas as classes,qualquer que tenha sido a sua ban-deira, © caracter do seu carregamentoou o seu destino, têm sido desapie-dadamento postos a piquo, sem pre-vio aviso e sem pensar siquer emprestar auxilio ás tripulações, semmisericórdia para os que iam a bordo.

Navios neutros, amigos mesmo dosbeligerantes e até navios-hospitáes,navios que levavam soecorros ao in-feliz povo da Bélgica, ainda mesmoquando munidos de salvo-conducto,ao atravessarem as áreas iníerdictas.pelo governo allemão e que ostenta-vam signaes Inconfundíveis de identi-daâé," foram afundados com a mesmafalta 'de compaixão e de sentimentoselementares de humanidade.

Durante certo tempo neguel-mo aacreditar que taes coisas fossem pos-tas em pratica por um. governo queaté então tinha adherldo aos costu-mès humanos das nações civilizadas.

O direito internacional teve. ji, sua.•origem na. tentativa de ditar uma lei >que íora respeitada, e ••¦observada nosmares, aonde nenhuma nação possueo. direito de domínio e aonde se en-contram livres todíís as rotas domundo.-i Mediante um processo penoso, pas-so a passo, se chegou a enunciar essalei com resultados bastante pobres,certamente, se se tem em conta os es-forços realizados, porem sempre ex-istiu clara a visão, pelo menos, de queo coração, a consciência e a hiitriani-dade o exigiam.

O mínimo desses direitos foi aban-donado pelo governo aPlomão, a pre-texto de represália!», e necessidade,àllegando que não contava com outrasarmas no mar, exceptuando estas,cujo emprego lhe 6 impossível semque arroje ao vento todos os oscrupu-los o princípios do humanidade e re-speito tácito cm accordo que suppõcexistia nas relações de todos os povosdo mundo.

Não penso que neste momento es-teja perdida- essa propriedade im-mensa, na tp-ave, senão desenfreada,e enorme destruição da vida de ho-mens, do mulheres, do meninos nãocombatentes, entregues ao progressoe que desde os tempos mais obscurosda historia moderna foram1 sempreconsiderados innoccntcs o legítimos.

A propriedade pôde pagar-se, po-rem, as vidas pacificas e iniioconlesdas pessoas nã» podem ser indemni-zadas.

A actual guerra submarina allomã,contra o commercio da humanidade,é guerra contra todas as nações.

Cs navios norte-americanos em queforam afundadas vidas de norte-ame-ricanos; foram destruídos por fôrmaquo rios oommoveu profundamente.Náturaps de outras nações neutras eamigos lambem pereceram nas águas,da mesma maneira. Os allemãcs nãofazem distineção alguma. Lançaramdesafio ao mundo inteiro. Cada povodecidirá da fôrma porque ha de se de-fendor. A resolução que nôs outros.,temos que adoptar deve sor tomadaeom moderação, juízo, tranqüilidadee com o critério correspondente aonosso caracter, á nossa razão de sercomo nação.

Devemos alijar dn nós mesmos lodoo sentimento do exeltiição o iieiiKtrque o motivo da nossa attitudc nãodeve ser vergonhoso, nem dúbio, inaslima affirni;i«jão vletoripsn dc nós mes-mos, única foreja physica dc nossanação, que deve ser a relhyitticàçãodos direitos humanos, dc que somospaladinos neste momento.

Em 2S"íie fevereiro ultimo, quandome dirigi ao Congresso, suppua queera sufficieiite assegurar nossos dl-rcitos de neutros, afiirmar nosso di-veito e empregar no mar contra todaIntervenção illegal, o nosso direito demanter o nosso povo livre de toda ille-gitima violência, porém, a neutrali-dade armada, se correspondia ao nossoprimitivo propósito, parece agora im-praticavel, por isso que os submari-nos são, na sua realidade, traiçoeiros,quando empregados como submari-nos allcmães contra a navegação mc-r-cante. E' impossível defenderem-senavios contra esses ataques. A lei dasnações suppõe que os. navios merean-tes devem defender-se contra navioscorsários ou cruzadores visíveis que-possam dar caça em mar aberto.

Diante dessas emergências, è que-stão commum de prudência e de ab-solnla necessidade o esforço pela des-truiç,ão desses submarinos, antes queestes revelem suas próprias intenções.Os submarinos devem ser atacadosapenas sejam vistos, se algo é possi-vel fazer contra elles.

O governo allemão rcelmssa o dl-reito dos neutros em «jutpregnr armasaéreas, no mar. por elles Interditas,ainda no caso em que exista o por-rello direito de defesa e contra o qualnenhum piiblictstn moderno poz, uti-ngòra, duvida.

Desse modo, nos fez saber que o ar-lúamcnto que temos eóllocado nos nos-sos navios mercantes obrigará a queestes navios sejam tratados como se

estivessem fora da let e. que*: sejamconsiderados como piratas. A neutra-lidade armada não é.-.pols, bastanteefficaz, em presença de taes circum-stanclas e diante dc taes pretensões éainda muito menos efficaz. Elia po-dera levar-nos á guerra, assim, semdireito e sem a effieaeia de bellige-rantes. Essa situação ftão poderia sera escolhida por nós. Somos incapa-zes *de escolher tal coisa. E temos queresolver: não podemos escolhei1, nemescolheremos o caminho da submis-suo, nem toleraremos quc'';se Ignoreme se violem os direitos sagrados danação. As Injustiças quo contra nósse levantam não são injustiças com-muns, ellas rebentam das verdadei-ras raízes da vida humana; o passoque estoo^dando tem .um profundoslgnlflcad($*de caracter sòlemne e atétrágico; são graves as responsablll-dades- que elle envolve, porém, eu odou sem vacillar, na certeza dc quecumpro o meu dever constitucional.

Aconselho, pois, ao Congresso quedeclare que a recente linha de con-tlucta adoptada pelo governo Imperial6 nada. menos que *vj"i*erra contrao governo e povo dosjEstados Unidose que estes aceitam flnuemente o es-tado do beUtgeràritcs que lhes foi as-sim imposto e que adoptè Jmmedla-tamerite medidas que ponham o paiz,não b6 cm estado de defesa mais efíl-ea-íj como também que ponham empratica tudo quanto possa empregar,todos os seus recursos, para induziro império allemão a CÉjdor «3 terminar*

ig« evldèntií''o' quel«|^qlvçiá estepasso: envolreri a' «*ioi>i>c'ra<;ao mais'pratica possivel, eniventendimento oacção eom os goverftòs que so encon-tnim agora em guerra contra a Alie-'manha, o Incidentemente, uma ex-tensão mais liberal de créditos 1'iiian-celros com esses governos, mira queos nossos recursos possam taritó quan-to seja possível jmitar-se-lhes. Dcllesdependem a organização c mobiliza-ção . de 'todos os recursos materiaesda naeão, suas existências materiaesde gueira, para que sirvam ás neees-sldadés incidentaes da nação, de iór-ma mais abundante, quiçá mais eco-nonílca o efficaz; dclles dependerátambém o immediato e completoapromptamento da frota, particular-mente 110 que se refere ao provimentodos melhores meios tle fazer frente nossubmarinos inimigos; dclles dependea addicao iminediala ás forças arma-flas elfcctivas dos Estados. Unidos, japrevistas em lei para casos de guerra,pelos nicinõf, dc quinhentos mil ho-mens, que. em minha opinião, deve-rão ser escolhidos de accordo com oprincipio de. serviço universal òbri-ga torio, e lambem a autorização paraaúgmcntos íiltcrlorcs nddicionaés emigual numero de forças,. no quantopòesam ser necessitadas ao imiuo-dinto adestramento; dclles dependemtainhem os créditos adequados e ou-torgados ao* governo, que espera pos-sam elles ser supporlados cquilati-vãmente pela geração presente, me-diiinie imposlos bein concebidos, is-to é, possam ser mantidos 110 quantose possa, por meio de impostos cqul-lati vos, porque, me parece, seria sum-inamente desacertado passar os cre-ditos de que necessitamos agora a di-nheiro emprestado; o nosso dever, in-sisto respeitosamente, é proteger opovo, tanto quanto seja possível, con-tra as privações e males mui sérios,que nasceriam do exagerado inere-mento ila nossa divida, provocada porgrandes empréstimos externos.

Devemos levar á pratica medidasmediante as quaes se possam realizaressas coisas; devemos ter constante-mento presente a conveniência deperturbar o menos que pudermos anossa, própria preparação e equipa-gem das nossas próprias forças mili-tares, no desempenho do dever emque estamos empenhados, o devermui pratico de abastecer ás naçõesque já estão cm guerra contra a Al-lemanlia de elementos que somentepodem obter por nosso intermédio,ou mediante o nosso auxilio. Ha cam-pos de acção nos quaes teremos deajudal-as por todos os meios em quelhes pudermos ser efficazes. Tomo ayberdade de aeonstlbar-Yos que, porintermédio dos diversos departamen-tos executivos do governo, tomeis emconsiderações, nas vossas reuniões, asmedidas tendentes ao cumprimento-dos diversos objectivo» mencionados.Espero que vós os tomareis na verda-deira consideração, tendo em contaque foram elles elaborados depois demui cuidadoso estudo, por um ramodo governo sobre que redae mais di-rectamento a responsabilidade deconduzir para a guerra e salvaguar-dar a nação. Emquanto que realiza-mos essas coisas, tão graves e tãotranscendentaes, é preciso que se sai-ba com clareza e façamos saber aomundo com maior clareza ainda,quaes são os motivos e objectivos quetemos em mente. Não nos desviamosnunca do curso habitual e normal dosnossos pensamentos, diaiilo dos des-graçados acontecimentos últimos, oc-corridos nos dois mezes findos. Nãocreio que- o pensamento da naçãotenha sido alienado ou obscurecidopor elles; lenho exactameiile 110 mo-mento os mesmos pensamentos quetinha quando me dirigi ao Senado em22 de janeiro o os mesmos quando medirigi ao Congresso a '.' de fevereiroe 2G de fevereiro.

O nosso objectivo de agora fi omesmo de então: reivindicar os prin-Ciploa de paz. de justiça e do vida nomundo, contra! a potência egoista oautoòrata, entre povos realmente li-vres u dotados realmente de governos

próprios, de tal .modo que fique as-segurada para o futuro a observaçãodesses princípios de neutralidade, jánão mais praticavel nem desejável nomomento, quando a paz do mundo, aliberdade dos .povos, está implicada deameaça. Nessa paz e liberdade residea existência mesma dos governos au-tocratieos, apoiados pela força orga-nlzada, força que é dirigida inteira-mente pela sua vontade e não; pelavontade dos seus povos. Em taes cir-cumstancias teríamos que ver o fimda nossa neutralidade. ¦ •.- ¦> •

Estamos em um principio de umafira em • que as mesmas normasde conducta e responsabilidade porum mal commettldo sejam obser-vadas entre as «nações do mesmomodo porque se conservem entre oscidadãos, individualmente, e entre .osEstados civilizados.

Não tendo queixa do povo allemão,nem sentimentos contra elle, pelocontrario sympatliia e amisade: não«5 por impulso do seu povo quo o go-Verno. allemão achou de entrar naguerra, nem foi com o seu consenti-mento, nem com a sua approvaçãoprévia.

Esta guerra foi decidida como secostuma fazer a guerra nas, é-pocasdesgraçadas em que os -povos; nãoeram consultados de nenhum' iriodo,comer quando só erain provocadas erealizadas por interesses das dynas»tias ou por pequenos grupos de ho-mens ambiciosos, acostumados a' sevalerem dos, seus iguaes ^conio sim-pies peões OU' instrumentos*das na-ções govirá&Sias. por si mesmas. Nãolevam aos .palzès vizinhos espias, nempõem em Jogo intrigas, levam a si-tuações criticas assumptos internospara offerecer-lhes -opportunidade dedar um golpe e realizar conquistas.Taes desígnios só podem sei- realiza-dos com êxito .por governos debaixodos quaes ninguém tenha direito defazer perguntas. Planos astutamentepreparados, enganos e aggressôes (les-envolvidos durante uma geração, pó-dem ser assim amadurecidos fora daluz de publicidade o só na intimidadedas cOrtes, sem mais confidenciasque algumas mui guardadas reservasentre a estreita classe privilegiada.¦São infelizmente impossíveis aqui,onde a opinião publica exigo e. insis-te em obter plenas informações acer-ca, dos assumptos que interessa ánação.

O solido concerto da paz não po-dera ser obtido nunca senão por asso-ciação das nações democráticas; nãose poderá fiar que nenhum governoautocratico que se inclua nelle, hajade manter a sua fé e do observar osseti3 compromissos. Deve ser uma ligade honra, uma associação dc opinião.Quando a intriga reside nos órgãosvilães do povo, os círculos internossão fóeos do conspirações. A quemse lia de prestar contas quando a cor-rupção mesma eslá 110 meio do paiz ?

iSónientc os povos livres cumpremos seus propósitos com honra e mar-cbain com firmeza, preferindo os in-teresses da humanidade aos estreitosinteresses próprios.

Não sente cada americano que asegurança se junta á nossa esperan-ça da futura paz do mundo, entre osassombrosos e alentadores aconteel»mentos da Rússia ?

Para os que melhor conheciam aRússia, cm todo o tempo, foi tidasempre como um povo de coraçãodemocrático; todos os costumes vi-taes, sem pensamento c relações in-timas do sen povo, revelavam esseinstineto natural, essa altitude liabi-tunl de respeito á vida da autocraciaque coroava o cume da sua estrueturapolitica.

Emquanto se manteve tyranlca, nãofoi cm realidade uma potência, nãoera de fado a Rússia, nem por suaorigem, nem pelo caracter, nem pe-los propósitos, e, agora, foi derrubadapelo grande e generoso povo russo,que se juntou, em toda a grandeza desua magestade, em toda a pujançade suas forças, luetaudo pela liberda-dade do mundo, pela justiça e pelapaz. '

Temos um adequado consórcio pa-ra a nossa liga de honra.

Os factos contribuíram para con-vencer-nos de que a autocracia prus-siana não era, nem podia ser nunca,amigo nossa. Desde o principio daguerra, era um facto que elia enchiaas nossas commuiildades o até repar-tlções publicas, de espiões, empenha-dos cm desenvolver intrigas crimlno-sas, por toda a parte, conlra a uni-dade nacional c pôr cm perigo a nos-sa paz inlerna e externa, as nossasindustrias, o nosso commercio, e ogo-ra está completamente verificado quehavia espiões nos Estados Unidosdesde antes da guerra. Desgraçada-mente não é assuinpto de conjectu-ras, 6 um facto demonstrado por cor-te de justiça. Essas intrigas maisuma vez estiveram mui perigosamentena inimliichcln de perturbar a nossapaz e desorganizar as nossas iridus-Ulas. Foram .tramadas instlgações dcapoio até debaixo da direcção dopessoal de''agentes officiaes do go-verno imperial, acreditados ante o go-verno dos Estados Unidos.

Para conter essas coisas, tratandodo èxUrpol-as, tratamos de empregar(tina Interpretação mais generosa eqho fosse posuivel, porque sabíamos(pie sua origem não nascia dos senti-mentos, neiii dos propósitos hostisdo povo allemão conlra os EstadosUnidos, mas de desígnios egoístas dosea gov.-i-no. que assim procedia seminformar o seu povo. Elles porém,

«iiiiit nirininniiii» i<«.niiiiiiiniix.

woodrow ^vtrirysoivPresidente dos Estados Unidos

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desempenharam o seu papel e contri-buirum para convencer-nos, por fim,que o seu governo não alimentavapara comnoseo nenhuma amisade etinha o propósito do agir dentro desua própria conveniência canlru anossa puz, contra a nossa segurança.

Isso significava que suscitavam ini-migos contra nós e que, em nossaprópria porta, unia nota fora inter-ceptada quando dirigida ao ministroallemão no México.

Isso é uma prova eloqüente Acei-tamos o desafio dc suus intenções lios-tis, porque sabemos, que o governoque emprega taes methodos nuncatem amigos e que a existência de suapotência organizada sempre espreitaum momento pura realizar, quem sa«i,bc, que propósitos... Não deixa segu-rança para os governos democráticosno inundo; sabemos que estamos emponto de aceitar uma batalha contrao inimigo natural da liberdade e em-pregaremos, se for necessário, toda aforça; a nação põe em jogo annullnras pretensões dessa potência e nósnos alegramos agora, vendo os factosclaramente, sem véos falsos, nem pre-textos. Combatemos, assim, pela pazdefinitiva do mundo, pela liberdadedos povos, incluindo o povo gerinani-co, pelos direitos das nações grandese pequenas, pelo privilegio dos ho-mens que, cm toda á parte, possamescolher o seu caminho, a sua vida.a sua obediência 110 mundo. Ha dc ft-car segura para a democracia a suapaz; ha de ser plantada em sólidosfundamentos a liberdade politica.TNão abriga,mos . fins .igoisias, não

servimos a desejos de conquistas, nemdinrinuiçãij, não buscamos indemniza-ções para nós, r.e.n compensações ma-teriaes dos gacrilieiòs' que fizermoslivremente, não sípjitm»' mais quecampeões-dos direitos da hiiinanida-de. Nôs nos daremos por satisfeitosquando esses dh-.ji-.oa ficarem tão se-goros como o poda fazer a boa féda liberdade 'das naç«es o, é precisa-mente porque combatemos sem ran-cores nem propósitos egoístas. qu«)não buscamos nada para nós, senãoaquillo que desejámos epmpartlr comtodos os povos livres.

Tenho a confiança de quo realizar

as nossas operações belligerantes eernípaixão é observarmos os altivos apundonorosos princípios ida lueta lo-'gal, na qual pensamos combater.'?^-Não direi nada aos governos allla- Mdos da Allemanha, porque riáo noar.zeram guerra, não nos desafiarampara que defendêssemos os nossos di-reitos-, a nossa honra.

A Austria-Hungrla admittiu. comeffeito, que approva incondicional-mente a guerra dos submarinos, des-en freada e illegal, porém, adopiouuma formo, encoberta e é por isso im-possivel ser recebido o embaixadoraustro-liuiiguro, conde de Tarnow-Tamowski, porém, como scu governonão realiza agora actos de guerra con-tra os listados Unidos 110 mar, propo»nho so adie a discussão das nossasrelações com Vienna-

Enlrenios cm guerra sónjentc quan-tio eslamos obrigados a fazel-o e por.não ler outros meios de defender osnossos direitos. Ser-nos-lia tanto maisfácil conduzir-nos na nossa qualidadede belligerantes de espirito elevadocom razão e equidade, quanto agimossem aniniosidades contra o povo alle-.vmão, nem desejamos causar-lhe.^damnos 011 desvantagens. Entramosem opposição ánhada contra o gover-110 irresponsável (me abandonou todasas considerações de humanidade e d«sdireito e vai arrastado pelo paroxismoda loucura.

Repilo que somos amigos do mié vCr iffroí

ovoillemão, que o meu desejo é ver ilfpm-piamente restabelecidas as nossas in-timas relações, em beneficio 11111(110,porém, difficil ser-lhes-ha crer nosactuaes momentos. Falo do fundo do.meu coração; supportei o seu actualgoverno durante tantos terríveis me-zes, porque essa amisade nie inspira-va paciência e tolerância. De omromodo teria sido Impossível, Terei,' fe-lizmcnle. oceasião de demonstrai" aminha amisade, como minha attitudc.em Iodos os (lias liara eom milhões dohomens e mulheres nascidos na Alie-manha e que têm s.vmpathias por seuliai/, de origem, que vivem entre nós,que eoniparticipam da nossa vida cque se mostram lcfl.es para com o go-verno e co-habitaiUes. O momento óde prova-

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Page 2: ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE …memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11866.pdf · 2011. 10. 21. · ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA,

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photographia daquelle ohefe d* Es-tado «seus ministros.- "Ea Diário", commentando-a. tUaque é o documento mais constltucio-nal que até hoje já produziu a CasaBranca.

"La Razoa" reputa-a ruim terríveldO'CU'mento que, intensificando agrande tragédia, que empolga o mun-do, pôde (também ser o em.curtam.entoda 'lucta, o grito- de basta ás tmulti-does, que se degladilam ingloriament*nos campos da Europa civilizada.

Na opinião da "Época", chegou omomento da America intervir no* con-flicto, iião para derramar imalorquantidade de sangue, mas para es-tancar o jorrão brotado das amb-çõesincontidas.

ULTIMAS NOTICIASNOVA YORK, 3 (P.)' ~

Affirma-se nos meios beminformados; que ha todas asprobabilidades de que o Con-gresso vote ainda esta noitea resolução relativa á decla-ração de guerra á Allema-una.,.,

WASHINGTON, 3 (P.)~A votação da resolução rela-tiva á declaração de guerraá Allemanha foi adiada paraamanhã.

A sessão do Senado estámarcada para as 10 horas damanhã, e a da .Câmara dosRepresentantes para o meiodia.

WASHINGTON", 3 i(A.) — A UnitedPress, numa nota enviada aos jornaes,aiinuncia que o governo vai requisitar

. . .. . ! 03 00 vapores allemães, que estão in-PrOVldenCiaS indicadas pelO ternados nos portos norte-americanos,

presidente WilsonWASHINGTON, 2 (P) — O presi-

dento Wilson leu perante o Congressoii sua anuimoiada mensagem sobre u | iomanha' e os Estados Unidos,situarão Internacional. j

O cheio: do Estado declara quaes; WARHTN(tTO"NT B i"A as providencias qne, a seu VÔr, devem " JAQUIINVX\.\JL\ O {J:\.)ser tomadas »¦ aconselha ontre outras I () (jOllSTCSSO 1'CSOlveil Ceie-iiifilidas o Congresso a autorizar o|, , „„-„ícovorno a mobilizai* desde já 500.000 livrar amanha uma sessão,lionicns.

O presidente Wilson salientou quc

iiiuoi-iranos como se nunca, tivessemlido olniíiicões o lealdade para comoutro paiz. Estes estarão ao nosso lado.Ha qu<» .lo.-oontar mis quantos quo sãorde iliiH-iviiio efplritò. Sé

"estes somostrarem desleacs, qne scjani trata-dos i-ii.n mão firme e enérgica repres-são. mas so. estes levantam a cabeça,fal-o-lião s.')montc cm alguns pontosIsolados ò não lerão apoio, salvo daparte il.» alguns homens sem lei c ma-liuno.s.

E' penoso e angustloso, senliores doCongresso, cumprir a obrigação dodirigir-m* n vós. Esperam-nos, pormuitos mezes, p-randes provas do sa-crificio. E' ala uma coisa terrível le-vai- a guerra a um povo pacifico emais terrível ainda ó discutir a guerrado quo a própria guerra.

A civilização pároco eslar cm jogo,porém, o direito é mais precioso doquc a pltz-

Iimtaicmos por alguma coisa qnenos tem sido sempre mais cara aosnossos corai.-ões, pela democracia, pelodireito diiquelles que estão siibmetti-dos á autoridade o tôm o direito doelegei» o sen governo, pelos direitos oliberdades dus pequenas nações, pelol.irtlominio universal do direito;

Em tal concerto de povos livres es-lalielécéra a pa/, e segurança de lo-das us nações o inrá que o mundo seveja. einiim, livre. Com tal propósito,podem esscíi povos empenhar com or-giillio as suus vidas, suas fortunas, tu-do quanto Sio. tado quanto possuem,quc sabem, ató quc chegue o dia emque os Estadas Unidos tenham o pri-vileaio cm gastar sangue e poder pelosprincípios quc deram vida, felicidãdos» paz.

t.ue peus ajude os Estados Unidos,nos Estados Unidos que não. pódomprocedei do outro modo!"

A mensagem no CongressoWASITI.VOTON, 3 (A.) — A Cama-

ra rcunlr-se-ha hoje, para tomar co-riheeimorítb da mensagem do presi-dento Wilson;

O iSènádo aguardará a decisão daCâmara para, 'depois so pronunciar.

Continua a exeitaçãto popular, es-tando ãs ruas cheissimas.

se Januário da Silva Barreiros, paratratar de seus interesses onde lhe con-vier.

Foljjexonerado do cargo de' assis-tente do commando da 3* divisão -na-vai o capitão-teuente Oscar de FriasCoutinho.

Para substltull-o foi nomeado oofficial de dgual patente EvandroSantos.

»Os l0*-* tenentes Otto de Faria «

Manoel Dias de iSouza Lobo, repre-sentaram os Srs. ministros da mari-nha e chefe do estado-maior da ar-ma-da no enterro do almirante refor-mado Albuquerque Lima, lente da Es-cola Naval.

. O capitão-tenente Alberto Augus-'to Gonçalves foi exonerado de aju-dante da capitania do porto do Es-tado de Santa Catharina e nomeadopara exercer idêntico cargo oa doEstado do Paraná.

apenas seja declarado o estado doguerra.

Na mesma nota. n TTnited acerescen-Ia que, provavelmente, só amanhã fi-cará definida u situação entre a Al-

Para exercer o cargo do immediatodo çontra-torpedeiro

"Santa Catha-rina' foi nomeado o capitão-tenenteJoão de Lamare São Paulo, em sub-stituição do official de igual patenteJoão Bonifácio de Carvalho.

• »mm_/

O carvão nacional, -i

E' die tal delicadeza e importância aquestão do aproveitamento do nosso car-vão, que dificilmente .será uma realidade•sem o amparo official, que o governonãb deverá intervir nella senão depois dedemorada meditação. '

E' .reflexão que a todos oceorre depoisde divulgado c confirmado o que .preten-de a ,Sr. ministro da fazenda fazer-emrelação ás minas do Leão.

Como o de outras minas, o carvão 'nliextraído obteve satisfatórios resultadosnas experiências. E, diante disso, por in-termcdlio do Lloyd, o governo resolveu'auxiliar a empreza possuidora das minasdo Leão do seguinte modo: o governoad'lant'ará á 'empreza 1.500 contos paraconstrucção d:e uma estrada de ferro ea abertura de novos poços, como .paga-mento adiantado do.- compra de carvão.

Como garanti», »a empreza offorece áogovcrno^scnvpre por intermédio do Lloyd,1.500 contos do scu ,capital cm acções eterá na sua directoria dois-representantesdirectos daquella companhia de navega-ção.

, Como se vè, trata-se de uma operaçãodaS 10 ll01.'ciS O o0 clS 12 da HU!-1 de grande vulto e de graves consçquen-

a entrada dos Estados Unidos naguer- h>'_}•{, para, rOSOlvOl' S0bl*6 a tí!as» de f'uc é indispensável' ánalyisar os111 Implicava na cooperação eflectivu | > i .','_'- i»»j^jií' prós ie os contras.do paiz ao lado dos adiados ria lucta , 111011 SagCm (IO presidente j & primeiro logar, não ha qualqlonti-ii 11 Allemanha. . wiWn t.¦'•¦?P vvni.nrln.ao mtfl '....—¦ '= —

1'- i-ti.,1

Commentarios da imprensaamericana

NOVA YORK, 3 (A.)—Causou amelhor impressão a mensagem lidahontem no Oo-ngresso iielo presidenteWilson, a qual tem üido grandementeel-ogiadá"; pelo imodo cn.ergioo e fran-co eom que, sem aggressões, fala ochefe do Estado.

Xota-se a enorme alegria que vaiaia alma. do povo, satisfeito, pela fór-ma por que, tão bem, soube o preei-dente Wilson approhender os seussentimentos.

ioda a imprensa trata longamenteila'.-mensagem, que reproduz, dizen-do! a '!The New York Tribune" quojamais, como agora, õ Sr. WMson in-terpretòu tão justamente os idéaes dopovo quo .representa, mão esquecendoo nipo.iu rjue este sempre lhe tem pre-ttado, cin todas as grandes emergen-crats, até naquella em que, reconhe-condo 'o seu excepcional valor, o re-elegeu para o novo período .presiden-ciai, numa hora tão feliz quanto acer-lada.•'The Providence Journal", depoisde se referir largamente & mensagemdn presidente WHson, cujos, termoselogia francamente, diz;-"O palz de Washington .e Linoolncollocou-se, finalmente, ao lado dasnai.ôos irmãs 'e, juntas, resolverão asorte il.-i civilização e da liberdade domundo, que n§to devem desappa.recéravssixn."

Oi-"New York Herald", publicandouma gi-ando photographia do Sr. Wil-son, sob títulos enormes, diz acredi-íar que o Congresso não titubeará emapprovar, "In limlmie", a mensagemdo presidente da Republica o adoptaras medidas por elle propostas, comoúnicas capazes de obrigar a Allema-nha a capitular, dando, assim, fim â,guerra.

. "The Sun", .num vibrante artigo,depois de aPPlaudlr a atlltude de Wil-son, passa a tratar em recapitulação.' procedimento da Alemanha, etermina dizendo que, no Capitólio, dcboje em diante, não mais existem de-mocratàs, nem republicamos, mas tãosõrnèntè—.norte-americanos.

Os trniidores, os contrários ÍI inter-conijão, Ós allemães, emfi.m, estes, es-tão ouncentrados para lá das fron-loiras, quiçá no México ou no Salva-dor."The World" dátambem um* edl-São .repleta de com.m-jntario3 diversossobro a digna attitudo assumida pelosEstados Unidos, af firmando que destavez os princípios da humanidade e oçrirejto das g»entes serão, emfiin, re-«peitados e a p,az voltará ao mundo,ilepois dc tres annos de sangue.

A imprensa f ranceza e amensagem Wilson

PARIS, 3 (P.)—Todos os jornaesromnientam, com vivo interesse, oslargos trechos da mensagem do presi-dente Wilson, para aqui transmittidospor telegramma, e saúdam a entradadó novo alliado ao lado dos. exércitosque se batem para libertar o mundo.

Para c- "Tempe", o dia de hoje con-stitue uma grande data na historia daApierica « na historia do mundo."Máo

grado, acerescenta, a vontadeVarias vezes manifestada de se nãoimini.sculr nas contendas da Europa,mão grado a doutrina de Monroe, apolítica aggressiva dos Hohenzollernsobrigou a entrar na guerra o .povo(pie, com mais firmeza, tinha resol-vido permaiiiocer neutro.

Quando fluotuarinos campos do ba-talha da França a bandeira da Es-trella da União, terá antecipado noiiilganvento da historia a decisão daconsciência humana.

Por maia atros que tivesse sido oattenitado do "Lusitânia", não o foi,todavia, mais do que a violação daP.elglca ou a Invasão pefla surpresa dal-'ra.ni;a pacifica.

IU' a .mesma a moralidade por todaa parte.

E' sempre a Allemanha rapace esanguinária a quem nenhum senti-monto humano è acccssivel, que, edl-ficando a sua força, julgou que podiamulto bem dlvlnlzar os seua crimes."

O- "Journaí des Debats'1 escreve:'• A revoluçüo russa foi uma grandeliç.3.0 para os allemães; a i-ntervençãoila Ainortca na guerra é outra liçãon.'i:da rmaiu forte.

Não c possível dar ao gesto daAmerica duas interpretações.

A grainde Republica, onde habitamalguns -*milhõe6 de allemães e seusdescendentes, refugio dus perseguidosii». todos os paizes, terra de tranque-v.u, de aciencin e de liberdade, denun-cia a politica allemã cerno um flagelotia humanidade.

Xada prevalecerá contra isto. Oliiiiscir tem contra si a consciência dogiT.cro humano, quc li ergue resolutae livre iiok dois hemispherlos paraderrubar a.s putencias da presa."

A opinião argentina.BUENOS AIP.ES, 3 (A.)—Toda a

Imprensa desta capital reproduz nai:.i"-).-ra a mcns.igcm que o presidente¦nu leu hontem perante u Cori-i.-v.;si?ii norte-americano, publicando a

Wilson, affirinanclo-se queosta será approYada.

WASHINGTON, 3 (A.) — As anto-ridades tomiuum medidas enérgicascontra as manifestações pacifistas,que ainilu se repetem cm alguns pon-tos da capital.

Doze mil tigentcs de policia arma-dos estão proniptds para intervir, ca-so os gcrinanoplillos provoquem des-ordens. ¦¦ ' »

WASHINGTON, 3 (A.)-A commissão das i-elaçõesexteriores, do Senado, ap-provou as propostas do se-nador Flood, declarando quejá existe o estado de guerraentre OS Estados UnidOS e a!as do Le5°. a Preferencia para incremen-

tar exclusivamente a producção desta -nãoé justa, .pois sc exerce em detrimento .dasoutras.

rendas do Alto Purús, em Senna Ma-dureira, no anno de 1D11.

;O Sr. ministro da fazenda mandou

chamar a attenção da inspectoria daAlfândega do Rio Grande do Sul parao facto de ter fornecido á firma Leal,Santos & C, 25.000 estampilhas dovalor de 20 réis cada uma, de cOr en-camada, para o estampilhamento deproduotos nacionaes, dando logar aque fosse contra a mesma lavradoauto de infracção.

• mm •

Sempre o mesmo.. ...

Não temos ai pretensão de fazer o Im-parcial mudar de rumo e muito menos o demodificar os seus processos. O Sr. Ma-cedo Soares é animal de queixo duro e, umavez empacando, empaca mesmo' e, parra ar-rancal-p do Jogar, senia mister fazel-o ca-valgar por um desses invencíveis peõesgaúchos que hos pampas desarfiarm as ma-nltas de qualquer potro "brabo", por mais"ibrabo" quc seja « por mais empacadorque pretenda ser. O peão canfa-lhes sobreo lombo a tara." e nos quartos estimula-oscom ponteagudas "chilenas" e o 'biicephà-lo ha que sc amansar pela força do latcgoe pelo aguilhão das .eaporadas.

Infelizmente, ou felizmente, nós não so-mos peões. Pouco sc nos dá, portanto,que íi queixada do homenzinho do Impar-ciai seja dura ou molle.

Todavia parece incrível quc essie fe-delho da creche politica do Sr. Nilo Pc-çahha tenha tido o topete de divulgar ma-

ActuaBidades

11 j9111LIÇÕES ELEMENTARES

; .— Que é a impri-nsa ?¦— E' a alavanca ambicionada por Ar-

chíniicdcs.Explique-se.

Ninguém ignora que o illustre >gre-go, tanto antes como depois do celebrebanho, todas as manhãs .pedia cm altosbrados unia alavanca e um ponto deapoio.

Pára quê ?Para deslocar o .universo ICom que fim ?Apparentemente, com o de piwar

a efficacia das alavancas, .em geral, masrealmente com o de reorganizar o mundo,que já nesse tempo era tido como a obramais imperfeita do Crcador. >

Qual o nome dessa alavanca ?—Geralmente chamam-lhe a alavanca

do Progresso.Que é o Progresso ?

—E' uma coisa muito complicada, quesó deve andar fiara a frente. Esteve omi-ipacada durante muitos .séculos, mas derepente poz-se a ander com tamanha ve-locidode qué .rebentou '¦¦-.{ . .

... — A quc gênero pertence a alavancalignamente dois tópicos dc uma entrevista ¦ \• ., •; ^1 tv <r. u .do Progresso?.1.. A/n.l,< nm« n li»' ,ní.lf..m \lí AfOI 1»W1 1U13 °Aos tres: — è inter-fixa,. inter-po-

tente e intex-resàstente, segundo as nieces»-sidades.

Quando é interfixa r

rindo no grupo de nações quc formam ngrande allbn.a — progressos esses qucclaramente se desenhavam yuer no camponi;!itar, quer no can.po econômico e fi-ht.iiceiro — não deixou mais duvidas nuespirito de Wilson quanto aos resultadosfinaes da tragédia.

A Allemanha estava perdida. E, sup-pondo ser possível a terminação da lucraco-n honra para todos os combatentes,Wilson interveio a favor da paz.

Fracassaram as negociações. Foi entãoqie a Alemanha, desesperada, decretou ticampanha submarina <í outranre. Erami desabo, era a prova da inefficacia daneutralidade armada, eram "todos os es-crupulos e princípios de humanidade ar-rolados ao vento", era unia traição;nn-.is: — era un-a affronta ao brio, ôhonra, á Loa fé, aos desejos e esforçoshumanitários dos Estados Unidos. Era,finalmente, a üuerra. porque ahi residiao uniro e poss-ivel dcsenlace de tanta per-fídia e, sejamos francos, de tanta ingra-tidão. t •

Os Estados Unidos, se não estão já.vão der.tto dc poucas horas estar eu»guerra com a Allemanha, ao lado dosadiados.

Desde essa lioia o poder dos Hohcn-zollein e do prussianisino, quc estava hrmuito perdido, pôde considerar-se liqui-dado.

E — ergamos os nossos corações jubv

da Noite, com o ,Dr. ÍDelfim Moreira, nosquaes o jornalista poz iu. bo.ça do presi-dente dc Minas um dislate que a gentesó acreditaria, perpetrado por um zehroidecomo o director do Imparcial. Aliás, aNoite rectificou o engano de transmissão

— Quando serve, i", para abrir e ta-, ,. pai- abysmos: 2°, de remo, no "galeão do

do scu correspondente, a pedido do Dr. 1 * , „ ' . . , __ __f. .,, . „ _ _ .j. „ ! Estado , e 3°, simplesmente de tesoura,

.para maior economia na acquisição de

aiutoriziação orçamentaria para tão eleva-do dispendio. E não se pôde allegar iparadiscutir tal facto 1711c d Lloyd nSo é umarepartição publica, pois elle se acha in-corporado ao .patriinioriio nacional e sobas vistas dmmcdiatas do. iSr. ministro dafazenda. >

E ha dois pontos capífaes que não po-dem ter escapado ao espirito euiinentc-mente esclarecido do Dr. Pandiá Galoge-ras.

Por um lado, o governo não ipóde enão deve associar-se a particulares. Aisíso se oppõe tudo o que temos de orga-nizado no Brasil. Por outro lado, se dis-pomos na região do >sul de diversas ba-cias carboniferas « algumas mesmo cmmais adiantado estado de exploração .que

Allemanha.AVASHINGTOIÍ, 3 (A.) — O gover-

no ordenou que tossem desarmadasimmwliatamentc todas as estaçõesradio-tclegraphicas existentes no paiz-

Como poderão as outras minais, igual-fmlemte merecedoras ide uma proveitosa

SANTIAGO,'3 (A.) — A imprensa utilização, resistirem a umia concurrenciadesta capital commenta largamente a ts0 desigual?situação entro os Estados\Vniaoa e a D - j L, dAllemanha, dizendo os principaes or- ', *,.._.*_ ' *_.

_* . Bãos que ainda, nâp se.d we perder a, cagara 'admntadamentc tao forte so-mma,esperança e que a'èlUráda dos Estados . não tem um preço fixado, pois.este só setinidos é o pronuncio 'da paz univer- , cstipulair| depois de fechado, o negocio,sal.

A propósito, oS órgãos da Imprensachamam a attenção do governo paraas difficuldades qiio ao Chile accarre-tara uma guerra gérmano-americana,pedindo a adcipção de medidas eco-nomicas.

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O tempo.

O dia esteve hontem todo elle encobertoe com agradável temperatura, que não ex-cedeu dc 25l',8 jicdi foi inferior a zi°,g.

Durante o dia sopraram alguns^ ventos,tendo bela manhã havido calmaria.

EDIÇÃO PE HOJE': OITO PAGINAS

de tres em tres meses.'Pagar uma coisa que não se sabe sequer

quanto ciísta c operação que -só unia cx-pressão popular qualifica bem: é comprarnabos em saccos...

De certo o governo «stá agindo nasnielhorcs intenções c por intcrmcddo deum homem da mais larga capacidade,como é o Dr. Pandliá Calogeras. E' porisso mesmo quc 'achamos taes considera-ções muito opportunas .e as submettemosá reflexão do Sr. presidente dia Re-publica e do seu ministro da .fazenda.

O assumpto é delicadíssimo, .repetimos,c de uma importanicia capital para o Bra-sil. Deve ser resolvido com a maior pru-dencia, sem que da solução decorram ris-cos, injustiça, e inconveniências, quc se-riam contraproducentes c muito de lamen-tar.

Delfim Moreira'. Basta considerar na cstupidez do caso para não poder nunca serlevado á conta do :Dr. Delfim Moreira,que é, antes de tudo, um homem equilibradoe perfeitamente circumspecto.

O Dr. Delfim .Moreira teria dito- riemmais nem menes qué o conselheiro Rodri-gues Alves está muito velho *e, pois, serápossível que elle Delfim "vá ter ás altu-ras". Alguém de simples besíunto com- !muni conceberia que um candidato á vice-presidência .pudesise jamais dizer asneiradesse quilate |

.Ainda hoje, na .própria rectificação daNoite, lá está outro engano 011 do tule-grapho, ou da revisão do estimado vesper- Itino. »

O Dr. Delfim .Moreira .peiliu ao earre-

"matéria .Quando é inter-poteate ? . .Quando c applicada como pedal de

ainoládor em charadas, enigmas, .folheliiisc outras " literaturazirilias".

Quando é inL-jr-i tsistente ?Quando é utilizada . como quebra-

nozes.F, nesse caso serve ?...

Exclusivamente na grande politica,para quebrar reputações, por anais rijasque sejam.

Que qualidades são indispensáveisao indivíduo que prcLende fazer carreirana imprensa ?

Nenhumas I

0 lííitÉ contra• «iírJírmilclÉiri

'PORTO ALEGRE, 2 (iA.) (Retardado*.— A Federação publica 11111 suelto sofu í.epigra.phe CTc».'^..' qne falha.

Áquelle órgão assim começa:"Quando, ha cerca de dois annos', o RioGrande do Sul recebeu a- noticia do vialternado que viclimou o illustre .sen-iulo.'Pinheiro Machado, o nosso Estado vibroudc indignação, mas soube dominal-a. .spenando que a jsíica cumprisse o seu de-ver. Até hoje, porém, o 'assassino do saü-iluso republicano Ui está na 'Detenção, go-zando de favores espqcfccs, cnuiuanto osseus defensores preparam a "sua loucura",cercando-a dc uma erascenacão dc proiio-sito. Agiu, dizem elles, por paixão poética IPaixão politica, por acaso, põe a salvo nindivíduo que," friamente, de caso pensa-do, fere outro pelas costas, roubando-Wu-a vida ? Se assim é, a Fnançia errou quando mandou guilhotinar Casório Santo, as-sassino de Sady Carnot. pois- era victiui.,de "paixão anarchista"; errou a Itáliapunindo o assassino de Hurmlierto I; ef-raram os Estados Unidos, executando oalgoz dc Mac Kinley, c, para não citar ou-tros casos em que a "paixão" nb dizerdos defensores de Manso Coimbra foi ocoefficiente máximo para a solução decasos assim como o dto assassino do se-nador gaúcho.

O attentado de que ia sendo victima obenemérito presidente do Estádio foi r>r-ganizado friamente, dadas as circumstan-

losos — se o gesto de Wilson resgata de I cias ,d(í

<l"e sf, revestiu; era a repetição.,. , macabra do attentado.de 8 de setembro

vez todas as tibiczas e complacencias de de ,-^j Qua.i 0 motiyo da'abj«cta tenta-que com possivel injustiça o accusarair», tiva de hontem .>a intervenção dos Estados Unidos na I A sociedade riograndense foi surprchcn-grande lucta afasta de vez uma nuvem !{Iida c9n3 tal noticia, surpresa .essa. que

q»:e se ia avolumando e bem podia des-cnc.idear tremenda tempestade ua hor.idc resolver cm definitiva o ' espantosocon flicto^

"Ds Est.idos Unidos, como belligerantes.terão voz activa na conferência da paz, ovoz. que será ouvida e acatada, pelo seul'eso »: pelo seu valor. E a hypothese deque a conquista, pelo Japão, das ilhas Ca;tolinas e do archipelago das Marshall,quc, uma vez definitivamente annexadosao conquistador, — pela ameaça constan-te que as base. náyács japonezas ahi in-staladas representariam para as Filippi-nas e, cor sequentemente, para as pro-pfias costas unrte-aniericanas —poder».3

provocar um çrrave conflicto ciitj-e as

se transforiniou iiiMiiediataniente em pro-funda indignação, .pois encerra em si amais baixa ignomínia, envergonha unr.lépoca. . E' cs9a a rcconipensa que aosextraordinários sen-iços que não só aoEstado, como a<o nosso paiz, vem pre-¦stando.ha longos annos o incorruptívelrepublicano ?

Que querem mais ? A liberdade é umfacto: ã honestidade, a real tolerância semlimites e progresso ahi está demonstrandoos infatigaveis esforços do governo ca ordem qitc impera em todos os reean-tos da nossa terra1. Quc a liberdade éum facto prova-o sobejamente a linp.ua-gem dos jwnacs o.mosiciònigtas r. os dis-Cursais proferi-los .por oceasião da manifrs-¦tação politica realizada ha dias e atemde outros factos. . . -

A liberdade entre nós é tal que os pro-prlos iornaes da chamada imprensa ama-.rela tem o.dcscaro de pregar a elimina-

• , — Qualquer pcisoa pôde ser jorna-spondente da A'oife declarar pelo seu jer- j .. , ,naIqueelleoquediSscmfoir'M9.fífeque| _ vòée Basta convcncer-se de quefalam na avançada «lade do cortsethe.ro, ! n-0 ^ a[)tidSo para çoisa . nenhmna.certamente nao conhecem o seu vigor phy- '

Um máo' cwillheir0 de ,forllo 5 fo 3ovalor. Valorsico-.e lá saiu o seu vu^r. vamr^ ser um cozinUeiro maravi|h0so de

podem ter todos os grandes homens,...-^ 0 invx>rso já não é tãomesmo na hora da morte, e o pre- j c ¦. .sidente de Minas, .falando da lidade de ..',¦_ J Mbaptisterio do Sr. Rodrigues Alves, queriaoppor-lhe a sua idade de facto, aquella _ _' *

" ; .«..„ « ..:~ . -u • j c t^ O Sr. ministro da fazenda mandouque o vigor physuco de S. Ex. faz que deoIarar a0 alrector da Imprensa Na-elle tenha effectivamente, como aquelles cional que os pedidos de isenção dajovens-velhosdequenos fala o grande Na-' direitos de mercadorias importadasbuco, os qtiaes sentem dentro dc si ;a 'Para aquotla repartição devem ser di-..„..„., . , . - ., 'rígidos ao ministério a seu cargo.surprise- de Ia me, como os velhos-jovens,precocemente decrépitos, desanimados c O Sr. ministro da viação Indeferiufritos na vida e nas revelações dc todas o requerimento em que o Sr. Constan-as suas surpresas *-'no Pereira da Cruz Magalhães, alie-

n k ri <f w' . - . gandn ter obtido em 1890, do governoO Dr. Delfim .Moreira nao poderia tam- u0 Estado do Rio Grande do Nor-pouco dizer que o que o amedronta c a te, concessão para as obras do ca-possibilidade de. ir ter á presidência. Essa. nalização de água para o abasteci-

mento a. cidado de Macáo, naquelleEstado, pede o pagamento na impor-

duas poderosas nações, agora irmanada.;'] ção dos políticos ene |hes.são adversos.num mesmo ideal, deve considerar-se de ; <-*°m » mesma_ facitiiladç com que se elogia

. .os (Mie lhe soo syiiipiithicos-, elevando de-¦•ei atastaila: ^ 'pois um torpe assassino íx citlminanci.-isA Inglaterra, alliada dor.Japão e pntn.i de uma personagem illustre. Os máos ex-

irmã da America do Norte, saberá, com emplos frutificam, e a essa imprensa enr-a mu habilissima c inimitável diplomacia. ! nvllta e, y™lK\ Cilbc- ,le facto- a inain,-

, . ,, • • respomvibift.tade nesses attentados ¦brulaesevitar o choque dc interesses. Mas -.o, (|m. ft.i:zmií.nt(., nem s,CTl:i|11.t, v;_lçr:in_.agora passará a poder fuzcl-o. I Quem mal não crê, mil não pensa, diz n

reclama- [arfogio popular, e a sua »appHcaçãò ao casaactual vivi fica-se. pois, apesar de eente-

, .. ,, ... .nas de cartas cvnonvmas.- ameacaudo. denexaçoes ao Japão, belligerantes. a gran- j mort^ „ no;,,0 chcfe ---- a ,e]!as a]1,,.

Neutros, os Estados Unidosri.-.m, na hora da paz, contra essas

de nação passa a estar em condições dcSem afastar o nerigo.

?audc).ios a nobre e altiva' Atncricn,mas rejubiietrins. porque, terminada agrande conflagração; a "paz será um fa-cto definitivo no inundo, por muitos an-nos, talvez-;:or muitos séculos.

outra burrice só. poderia ser aceita e sobre-tudo commentadâ pelo' póingaré do Impar-ciai.

E nem vale.a pena a gente ittsisttr como c.-ibulo50; mas, se elle persistir, manda-mos, por cònti .irt^ptic..,' -buscar uin peãoá campanha gaiiól.^ e pomos-lhe o barbi-cacho ao queixo e. ,Q,.Íombilho no pello.E haja taça e espora;.^ ,

taneia de 193:000$000.

Na 1" pagadoria' do hesouro Nacio-nal pagam.se hoje as seguintes fo-lhas: Saude Publica, Repartição deÁguas e Obras -Publicas, reformadosdâ policia e bomhelros, Instituto Os-wnldo Cruz, fiscalização da Citjt, La-boratorio Nacional áo Analyses, In-spectorla de seguros e navegação écasas de Correcção e de Detenção.

Esteve hontem no palácio Rio Ne-gro, em Petropolis, a commissão daSociedade Nacional de Agricultura,Incumbida de apresentar ao Sr. pre.sidente da Republica o appello naSociedade Paulista de Agricultura so-bre a situação do mercado de café,em íace das difficuldades «readaspela guerra.

A comniissão, composta dosDrs. Miguel Calrnon, Vieira Souto,Pereira Lima e Augusto 'Ramos, eu-tregou ao mesmo tempo ao chefe daNação o trabalho por e'.la organizadoa respeito da posição estatística docafé e dos recursos que seriam ne-cessarios, caso a .nova colheita não lpudesse ser exportada,tratando iíiiial-mente da necessidade Imprescindívelde se iniciar activa propaganda emfavor do nosso principal produeto, as-sumpto que foi objecto de importanteestudo, elaiborado pelo Dr. PereiraLima.

Durante mais de uma horao Sr. presidente da 'Republica se eii-treteve com a commissão, trocandoidéas a respeito das varias medidasaventadas.

Quer em relação ás medidas deamparo da producção, como as rela-Uvas & propaganda, S. Ex. se ma-¦nifestou muito interessado, declaran-do que acompanhava com a maior so-llcitude a situação dos principaesmercados e que estudaria os trabalhosapresentados com a precceupação deempregar todos os esforços para de-íesa da nossa maior riqueza eco-¦nomica.

«O Sr. ministro do Interior declarou

ao chefe de poücia que o funccioinari'0do gabinete de identificação capitãoJoão Lopes Louzada deve ser posto â,disposição do commçünda-nite da 5a re-gíão militaT, conforme solicitou o Mi-niflterio da Guerra, para servia- najunta mihtar, sem prejuízo do.s seusres-pectivos vencimentos.»

O Sr. ministro do interior, em re-sposta a um pedido de 'informaçõesdo juiz -de direito dé Ourvc-llo, Estadode 'Minas Geraes, telegraphou decla-rando.-lhe quc a sua competência dejuiz Incumbido do alistamento eleito-ral deve limitar-se ao território desua jurisdição.

O Sr. ministro d») interior'approvoua designação feita pelo commandànteda brigada policial ão alfereo La-Cayettc Leal Tavares para ser matri-oulado gratuitamente na Escola deAviação do Aero Club Brasileiro.

Por acto de hontem foi nomeadochefe da üa divisão do departamentoda guerra o coronel Gustavo dos San.tos Sarahyba.

O Sr. ministro da guerra, tendo emvista um memorial do 1° tenente II-dofonso Escobar, presidente instt-u-ctor do Tiro 7, achou de bom avisouniformizar os fardamentos das so-cledades de tiro, baixando as seguln-tes instrueções:"O uniforme serfi, de brlm kakl,idêntico ao usado pelo' exercito.

Boné — Idêntico ao de Infanteriado exercito: dois fuzis cruzados, demetal oxidado, sobre os fuzis o em-blema nacional (circular com as coresnacionaes) em esmalte e faixa mar-ron.

Túnica — Com os números de me-tal dourado na gola, som botões pa-ra as praças e com botões para 03¦primeiros sargentos e offieiaes: bo-toes pretos de Infanteria. As passa-deiras da túnica serão circumdaelasde friso branco. Os reservistas usarão,além do friso, um soutacho branco aolongo da passadeira, afim de diffe-rençal-os dos atiradores não reservis-tas ainda.

Calça — Idêntica íl de infanteria doexercito.

Perneiras — Ifruaes ás de infante-ria do exercito. Botinas pretas.

Somente as sociedades de tiro eon-federadas poderão usar o uniforme aquo se refere o aviso dc ministro daguerra."

Foi desligado hontem de addido dodepartamento da guerra o major JoãoFrederico Ribeiro.

O Sr. ministro da guerra declarouao chefe do departamento do pessoalque as praças da 4" companhia deinfanteria postas & disposição do com.mandante da Escola Militar vencerãoa diária de 21.000.

Perigo que desapparccc.

A mensagem que o presidente WilsonI ante-honteni leu ao Congresso dos Es-| tados Unidos — luminosa, como com| toda a propriedade a classificou honteri

nni vespertino — recSrcilia-nos, a nós,' cimo a todos os espíritos liberaes, amam

ttss da lealdade das altitudes, do cava-lhcirismo c da noi:reza dos gestos, com an fcneira de ser e dc agir do primeiro ma-

j gistrado da grande nação americana, cuj.i| oricrtaç-"o, por vezes dúbia, por vezes

j exccsM», amente complacente, nos dava a!. ir.pressão de que o presidente Wilson

Foram registrados- hontem no Tri- estava servindo de joguete nas mãos dosbunal de Contas 'os pagamentos, de2.000:000? para despezas com a usi-na de pulverização de carvão da Cen-trai e de 584:305?, para pagamentoaos trabalhadores da Alfândega.

Excellente medida. ,q* •Damos 09 nossos sinceros parabéns aoSr. ministro da marinha pela autoriza-,ção por S. Hx. concedida á Escola dc Ma- !rinha da ilha das Enxadas para a instru- :cção de artilheria c torpedo dos nossos !offieiaes de marinha mercante. ]

Sendo certo que nossa marinha mer- Icante constitue reservas da armada, não 'seria lógico qne o não -fossem tanibem osoffieiaes c, para que o possam vir a ser, 'é necessário quc elles adquiram a prati- '

tedescos, guiando o e conduzir.do-o a seubello talunté.

Nada dis^o. Vê-se agora, mas só agora,quc o ponto de vista do presidente norte-a.-iericano era o unico conveniente aisimeresses dos Estados Unidos.

Naçõo grande e poderosa, com respon-sabilidad^s niiida e perfeitamente mar-cadas no concerto da3 grandes potência';,não podiam os seus interesses estar imrtcê de cntlnisiasmos excessivos, in-opportiinOs e imprudentes, ou tornal-osdependentes da interpretação dada a ma-nifi-staç.fes mais ou menos palavrosas,Acas ou 'rrcflcctidas.

O nreí-idenl.» Wilson traçou a sua orien-tação. A paz do mundo c a liberdade dosnovos cam a siia primacial prcoecupação,

O professor Costa Uma apresentouhontem ao Sr. ministro da agricul-tura o relatório da viagem que, pordeterminação de S. Ex., emprehendeuaos Estados do nordeste brasileiro edas posqulzas relativas íi "GelechiaGossyplella" (phih bali worm), queataca os algodoelros do nordeste donosso palz.

O professor Costa Lima, depois derelatar sua viagem, estuda acurada-mente o insecto em todas as suasphases, os damnos que causa nos ca-pulhos do algodão, os parasitas quepodem concorrer para a diminuiçãoda lagarta rosea e os meios de com-bate ao- mal que tanto3 .prejuízos têmcaúsa.do aos algodoelros dessa' re-giao. , .','.

Lázaro.

A propósito deste conto escreve-nos oautor:

"Meu caro antigo — 'RaraiJiente peçoa rectificação de erros de revi-são. Osleitores c os quc escrevem diariamentepara jornaes c editores, desculpam essesfataes desastres, Hoje, porem, desejariapermisisão para rectificar, entre quIios de-feitos de fácil oorrigendia, uma troca denomes no meu conto Lázaro, quc o Pais.publicou hontem.

Na. palestra com Ganibiv.ius. um dosseus amigos cita uma phrasc de Lucrecio.No conto saiu Lticano,.

Isso não interessa á 'harmonia das es-iphcras. Mas, mesmo antes de sair o contoem livro, alguns desses cavalheiros que•lêem biograpliias podiam condeimiar o meutrabalho, por falar no. tempo de Tiberiode uin poeta que tinha dois annos quandoTiberio teve a imprudência de se deixarmatar. Com- estima grata, nunc et semper— João do Rio."

ca precisa para tornarem, em momento ; sem_0 quc to.»0_ os esforços forem em-dado, os seus navios cm auxiliares cffi- j pregados por Wilson para quc a paz bri-cazes dos noss-os vasos de guerra. | _;,.lsst. no IMln.lo Rctll qll(. a America en

De muitas das boa; medidas até agora trassc na guerra. Fonte inesgotável dimaV.dadas praticai; pelo almirante Alcxan-drino de Alencar

Por portaria de hontem o Sr. mi-nistro da agricultura nomeou o com-pòsltor de 2" classe da typographia daestatística Alberto Augusto Serpapara o cargo de conservador e inspe-ctor de alumnos do aprendizado, agrl-cola dc S. Luiz de Missões.

m - ,..—¦—.

O Audax-Ciub, desejando estabele-

esta constitue unia das ' travada na Europa canalizara para os Es-

melhores e mais dignas dos applausos da ; ta.ios T,„..|oS sonunas fabulosas, caudaesde ouro. :iic mais c mais iam augínentaiopinião publica.

A ncção dos navios mercantes na actualconflagração européa tem sido dc tal mo-do surprehendcnte que outro proetdiincn-t'o ri.vo seria dé esperar de um espiritoobservador e zeloso 4c"sua classe comoé o almirante Alexandrino de Alencar.

E a s".a resolução c tanto mais digna

as riquezas immensas c incalculáveis dagrande nnç-"io, cuja industria e cujo com-mrreie- alcançaram uni i>ráo de prosper'-d.ide quc toca as ra:as do inacreditável..Mio tini n Wilson o direito dc, por tunaintenvnçin inoppottuna, ir compromettera sua pátria, inipossibilitando-a de parti-

dc elogios quanto S. Ex. ordenou que essa cip.._ a.-.1 ivann-nte dos lucros materiaes einstrucçao fosse intensa, para ser minis- immidiutos da horrenda carnificina.tirada no mais curto -espaço possível de | \rPl\\ u primeira campanha submarina,tempo, sem prejuízo, aliás, do.ensino que , \\,; perigava já a liberdade dos povos, enaquelle estabelecimento naval é minis- -Wilson notificou á Allemanha o desgos-trado aos offieiaes da armada nacional. \ <0 ,cnm que nos Estados Unidos eram

seguidos esses processos de combate. A

recursos, a lucta tremenda c deshumân.i 1 eerv urna secção do ^sauvetage", afim' de prestar auxilio aos banhistas, quan-do em perigo, pediu ao Sr. prefeitoa cessão, a titulo precário, de um ter-reno de :>X4, na praia Tenente,, ca*,minho dn fortaleza de S. João, ondeseríi construído Um galpão.

O capitão-tenente Oscar de FriasCoutinho foi nomeado assistente daEscola Naval. Desse cargo foi exone-rado o official de Igual posto EdgardHeckefer. »

O Sr. ministro da marinha coiieivdeu «!o:s mezes dr- licença, som venci-mentos, uo mecânico naval de 2* cias-

O Sr. ministro da fazenda declarouao da marinha que já foi distribuído& delegacia fiscal em Santa Cathari-na o credito de 9:954$ á conta daverba 8* — Corpo de marinheiros na-cionaes.

O Sr. ministro da fazenda solicitouaudiência do seu collega da viação arespeito do processo polo qual a Pre.feitura do Districto Federal submettefi. consideração deste departamnto o1aforamiito que fez ao Dr. Thomé Be-zerra Rodrigues, dos terrenos de ma-rinhas sitos .1 praia Marechal Fio-riano n. 50, na ilha de Paquetá.

O Sr. ministro da fazenda resolveudeferir o requerimento em que o con-tador da delegacia do Thesouro noAmazonas João Baptista Guimarães,solicita reconsideração do despachopelu qual lhe foi negado o abono dcuma gratificação extraordinária .pelaInspeçcío que procedera na meta d»

Pela directoria da despeza publicaforam concedidos os seguintes credi-tos:

De 9:.r.G7.8(H e 210$250, fi delega-cia fiscal no .Maranhão, para paga-mento a reformados da guerra e aBenedicto Pereira do Nascimento;

De 1:800?, â-''delegacia fiscal noPiauhy, idem, idem, a Lino de Mo-raes Mello;

De I:ii4l.fi00 e 100?, fi delegaciafiscal no Rio Grande do Norte, idem,idem, a voluntários alistados e detransporte de um sorteado;-De n:5,10?164, 1:724|672, 300? o

180?, íl delegacia fiscal em Pernam.buco, idem, idem, a Abrantes & C.,de fornecimentos para o tranaporte.

Alli manha fez promessas, mas, como nã3I as cumprisse, dc novo recebeu uma not.' aiiitricana, nota que c-ra mais do que

Ui.íá reclamação, porque chegava a ser

I uv proteto, cortez, mas enérgico.' A troca suecessiva de notas entre os1 dois paizes, de uma inocuidade perfeit:»,I levara muitos dos que em todo o mundo

aet mpanham de perto as oscilações e sub-tüeza-* da política internacional a cons»-

| derarem essa troca uma simples comedia,convencidos, como estavam, de quc o pre-

I sidente Wilson agia c*m perfeita comniu-nhão de vistas com as conveniências alie

Carlos Gomes; a Henrique Borges mas, senão pelo prazer fácil de, por umada Silva e aos menores Olivia, Ottilia questão dc faccinsismo, inexplicável e io-c' l>li;;a: 1 admissível 110 chefe de um grande pai-:

como a America do Norte, ser asradav.:!De 50?, ã delegacia fiscal na Bahia,idem, idem, a Rios & C.

De 250?, ã delegacia fiscal em São ,Paulo, idem, idem, a-Alvarc* Ramosde Freitas: I

De 40:7.03?, 5:220? e 5Í100, fi dele- jgacia fiscal cm Santa Catharina,idem, |idem, a praças de prot do exercito, em 1190Ü; a taifeiros da marinha e fi Es- |Irada de Ferro D. Tbcrcza Christina; I

De 187?, 172?300. 130?r,00 e 7?GÜ0, Iá delegacia fiscal no Rio Grande do |Sul, idem, idem, á. Compagnio Auxi-liairi» o á Companhia Costeira;

De 57t>? e 280?, ti di-legicia fiscalcm Minas Geraes, Idem, idem, a D.Laura de Menezes Braga « D. The- !reza llaydeu.

\

ao k.iiser é seus scqiiazes, pelo meno:cum rce-io de graves complicações intern::s, conhecida como é a importância d-colônia allemã nos Estados Unidos, qu'ascende a muitos milhões e cuja influcncia é, de facto, respeitável, porque chega ser p:,ra temer.

M-is Wilson nnalysava friamente a si-ttii.ção.

O enfraquecimento suecessivo, systr»nn tico, .i.--. Allemanha e dé s. us aluados,comparado com o-: proçre^sos inrontcst-i-v.is, quc gradati\an.tn*e &e iam produ-

Os nial ediiwitlos.

As providencias policiaes sobre costu-ms não attingirarn ,1 praia do .Flamengo,onde as fa-.nilias que ali vão tomar ba-nlios íão freqüentemente feridas na suacompostura pelos modos mal educados dáalguns r..pa7e>. que as' offendein compilhérias de baixo calão e ainda se apre-sentam com as coxas e o busto quas".mis. affrontando o pudor das mesmas fa-milias.

S. PAULO, 3 (A.) — A Platéa publicahoje o seguinte entrelinhado:

"Ao que estamos seguramente informa-dos, a convenção nacional para a escolhadas candidaturas presidenciacs realizar;se-ha. o mais tardar, no mez de maio, nacapital da Republica. Dizem ainda que havarias fórmulas quanto ao modo de seconstituir essa convenção, parecendo queprevalecerá a de cada Estado mandar doisrepresentantes."

jamais adiu, no intuito louvarei! dó -não sobresal-tar os seus amigos. Matal-<o, por que ?Matiu.-alm.ente, ecuno nós, mentalmente.S. Ex. fazia a mesma pergunta e, calmo,sereno; dèsp-rézà/íidò' taes avifos, 'p-assea'."'aieitsdKinehte pelas rira-s da nossa capi-taí.é-.<em nma crdenança siqitter, E' nècr=-sario alludir ral facto;'afim de que aqu?l-les que .aqui não vivnn delle tenliam inte;-ro conhecimento da lição nue hontem ver:a propósito, pois bem saibam oik-, se ;iveneração f estima que o partido repu-blicano consagrava ao seu chefe era ex-trac.plinarin. ella hoje transformou-se em.uma veneração setir limites-, que em qual-quer época, em qualquer iinoinento, em«luelquer terreno, esse partido leróntácncomo uhi só homem, para deifendel-o, custeo que custar, haja o que houver."

* <im. ». ¦

A França levanta aprohibição da im-iportação.......::^

"

PAUIS, » (A.) — O soverno fran-cez levantou «¦¦pwblhlção de. Impor-portações na França e na Algeria. atéa atlopoiio dc noviis medidas, nãotendo assim effeito o decreto anteriora esse respeito.

Pelos agentes da Prefeitura forammultados em 200?. cada uni, por fa.-zererri o jogo do bicho em spiis nego-cios os Srs.: Oscar Pires & f\, A.Magalhães, Rodrigues & Machado, A.Motta & C„ Alníerinda Pereira Coe-lho, José Moreira da Silva e Sabás-tião Fontoura, &. nia Senador Pom-peu n. 90, praça do Engenho Novon. 16, ás ruas Coronel Fonseca Tel-les n. 8, S. Luiz Gonzaga ns. 51, 84e 459 e Bella de S João n. IÍIÍG."'—

Está aberta concurrencia, na, dire-ctoria geral de hygiene, pata o for-necimento de diversos artigos neccp-sarios ao Posto Central de Assisten-cia Municipal. As propostas são re-cebidas naquella directoria ao meio-dia do dia 9 do corrente.

¦——<s*mrs~m -

Os ",tmcs" ila jogatina.Escrevvm.nqs: •" Em Cascadura. defronte á estação d-,

estrada .tc ferro, existe um grande ciliíi-cio, onde est-l instnle.da unia agencia doiub-griiplios, e no pavinn-nte superio-funeciona uma espelunca da mais baixaespécie, onde toihs ás noites se reuiieiudesordeiros e desoecupados a jogarem ro-Ma, dado e outros jogos dc azar,- promjvendo constantes desordens. E* d;.esperar que o esforçado delegado inte-rii.-o do 2a' districto fome as providencíajqt-e ò caso requer. Será desairoso paraa poücia consentir no funccionamenlo deuma cspelunc-i sob a capa de Curso Nor-mal Nocturno, instituição que acíualmen-tt: nãn está funecionando e é, aliás, di-rígida por uin digno e competente inspe-dor escolar. "

I '

Na Prefeitura pagam-se hoje asfOlhas de vencimentos referentes aomez findo das direetorias de obras eviação e da instrucçao publica, Bi-bliotheca e Posto Central de Assis-tencia.

Na quinta e sexta-feira santas nãohaverá expediente em todas as repar-tições da Prefeitura, inclusive as es-colas municipaes.

Estiveram hontem no Ministério daViação os Sm», senadores Pereira Lobo,índio do Brasil e José Euzebio, depu-tados Serapiâo Aguiar, J. J. Palma eJoaquim Pires e Drs. João Baptista deAlmeida- Júlio Koeler, Ayres de Sou-za, Mafaldo de Oliveira, Aguiar Mo-reira, Alfredo Lisboa e Carlos Nie-meyer.

Ao seu collega da marinha, enviouo Sr. ministro da viação cópiado offieio em que a Inspectoria Fe-derol de Portos presta novas infor-maçoes sobre a permuta de terrenosno porto de Recife, ena Pernambuco.

O Sr. prefeito concedeu hontem áauxiliar dc ensino nas escolas prima-rias Anna Rosa de Queiroz, licençade uuatro mezes.

O Sr. ministro da viação remelseuao consultor jurídico do seu minista-rio, para dar parecer a respeito, oprocesso relativo a uma contra-fé danotificação interposta pela Companhiade Navegação Costeira contra o actoda fiscalização do porto do Rio de Ja»neiro, que recusou as contas asslgna-das da mesma companhia, em paga-mento dos alugueis dos armazéns porella oecupados no cáes do porto.-'¦¦¦¦¦¦¦—'

No requerimento em que a Asso-ciação dos Estabelecimentos de Pa-daria pedia ao Sr. prefeito paraque a lei sobre a fiscalização daquel-les estabelecimentos fosse cumpridasem Injustiça, foi dado o seguinte dos-pacho, por esta autoridade: "Expe-ça-se nova circular ás agencias re-comniendando que devem continuara observar o disposto na lei qinintoá venda de pão nas ruas; advertido;po.'im, que a pequena cesta que eon-duz o pão para o interior das casasnão vem incluída nas condições rem*strictlvas do paragrapho unico do*'art. Io da lei n. 1.156, de 1907." V.,

Sobre o despacho foi, por ordemdo or. prefeito, enviai!.* clrctflar ri"sagentes da Prefeitura, para cumpii-mento do mesmo.

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Page 3: ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE …memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11866.pdf · 2011. 10. 21. · ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA,

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nando Mendes dc Almeida, Cuclho Netto e se*iilioru, I.uiz Bnlila FlIhó, Dr. Icõpoídõ de Bu-iliòes, Ádolplio Pereira ¦ ütt ijottã, FranciscaSoiiíni sé -.il TfiàhmaturgS de Aáevedo, Dr.Jullo Barbosa; maré—al íçilro 1'iiiiío, Dr.Passos do Miríii-ÍA o Di*- Hanilltoii Barata.

Casamentos.

Senador Azeredo.Deve .chegar hoje a esta ciaaífe, dc re-

gresso de Matto Grosso, o eminente poli-tico Sr. Antônio Azeredo, vice-prcsidintcdo Senado Federal.

i—ias*jg—_maiiB_i*ja__,_ , i«aa~a-_aapg«MOpáDJT.T -r\_-«-VH__ *_>^_TirnP_D>nBMHf__VI

Reis, Fernando Soares. Qctávio e LeopoldoAmorim Valle, Eduardoi Dutra, Alfredoe Álvaro Saut'Anna, Jorge Pinto, Fran-cisco de Paula Rpsómburg, Hildc-braniloCarvalho Mendonça e Antônio Carneirode Campos.

*Promovida pelo Bloco do Cravo Rouge,

realiza-r-se-lia no theatro Plicnix, np pro-ximo sabbado, 7i uma festa puramente fa-ntiliar.

O Bloco do Cravo Rouge é compostopor alguns rapazes dc sociedade e do com-mercio. A festa do Plienix constará deum magnífico baile á fantasia, durante o

qual haverá reveillon, batalhas ile con-felti e serpentinas, como se costumafazer em bailes deste gênero na EttropiwAntes do baile haverá uma parte-theatral,na qual se exhibirão varias amadorase artistas de iheatro, que já foram gentil-mente convidados. Pelos mesmos serãocantadas canções brasileiras, e recitados

poesias e monólogos.Promette ser uma festa muito interes-

«rate e muito brilhante.

Bailes. _____O Centro dos Choreophilos dá aro pro-

ximo sabbado um excellente baile, emseus salões, na rua dois 'Ourives.

Banquetes.

Annweisarios',o nasciu.ir.loBrasil, digna

A data dc hoje marcade D. Clarisse índio doesposa

'do senador índio do Brasil. Se-nhor.i kle .peregrinas virtudes e dotadade um bondoso co-ação, o seu anniver-sario dá-lhe ensejo a se ver muito feli-citada, embora passe o feliz dia dc hojefora desta capital.

*Passa hoje o anniversario do Revmo.

D. Duarte. Leopoldo e Silva, arcebispode S. Paulo.

Passa hoje a dala natalicia do Dr.Solfier.' de Albuquerque, escrivão da 4"ipretoria Eivei.

Festeja hoje o seu natalicio o conlie-cido cirurgião Dr. Daniel de Almeida.** «Ja

Passou honteni o natalicio da condessa

Jeronymo Monteiro. Por esse motivo a

distinetissima senhora e o seu illustre cs-

poso, o conde Jeronymo Monteiro, depii-tado federal e chefe do partido republica-no espirito santense, receberam innumcrasfelicitações, abriiido-se os salões da ruaFáTani para uma recepção de caracter es-

trictamente intiaio.

•¦**¦

No juizo da 3* preteria eivei corremeditaés de casamento fie José João Ta-vares com Virgínia Pereira da Costa,Annibal Augusto dos Santos com José-plia de Jesus Almeida e Manosl Gonçal-ves com'Maria Primo Valini

3*• ¦

__—————— ¦

^^ r

Faiiechnentos.Daniel

c con-

S. Ex. regressa evidentemente vieto-

rioso, dessa difficultosa viagem política ao

seu torrão.Rapidamente, antes de o saudar por

vel-o integrado no soio da sociedade cario-

ca, onde exerce o poderio augusto da gen-tileza e do cavalhcirismo, _ «podemos ver

que o senador Azeredo emprehendeu a ex-

cursão ao extremo sul'sob a influencia

benéfica dc fados propiciosos.Estava terminada a primeira parte da

lueta gigantesca que 'Matto -Grosso sustai-

tara contra o caricato regulo prepotente,que um grande partido, ludibriado .por la-

biosos enternecimentos, collocara á frenteda administração.

Fora um máo sonho, que passara. Com as

renuncias verificadas, os mattogrossensesrespiravam, desafogados da .pressão tre-

meiidà que Unham 30 ffrendo como um

pesadelo.A primeiro etapa estava vencida, gra-

ças ao esforço insuperável desse núcleoforte que sustentou, em todos os terrenos,

a palavra empenhada do chefe querido,que aqui, na tribuna, parlamentar, esque-

cido da enfermidade grave que o conrba-lia e desprezando superiormente as arre-

mettidas insensatas de uma imprensa sem

pudor e sem boas letras, encabeçou a. mais

bella campanha politica de que lia memóriarntre os Estados federados.

Desl ruído o monstro, restava, porém,a reorganização do' glorioso Estado sulista.

Era uma obra colossal, profícua,- gran-diosa, a obra reconslructora da vida po-litica, administrativa e social de MattoGro-sso.."-Matto Grosso, livre .da. tyrannia e dçseus alguazis, quedara, entretanto,' quasiEnhabitayçl. As «uas cidades abandonadasí silenciosas, as sua» usinas arrasadas, ai-tleias destruídas, c, ai serie trágica doscrimes de vendetta marcando o r-aalilhode sangue pontuado d'e cruzes ao longodas estradas.

Foi, então, que o senador Azeredo,

quebrando os laços dn efficicncia ponde-rada e sempre acatada, que o prendiam ásdemarches. já iniciadas, na alta politicanacional, acutliu á desolação enorme dasua terra; c, homem das- salas, amigo dcestadistas immdiacs, comensal dc reis echefe de uma família illustre, das rara*

que realizam o ideal social de ter um aa-lão primoroso, culto e nobre de linhas,

partiu com os seus para levar aos correli-gionarios a palavra de conforto, o con-forto inapreciavcl d-a sua. própria presençanos scenarios da lueta e, o que era do seu

grande espirito, a palavra dc paz, o appei-Io aos adversários da véspera para que,esquecidas as affronta* por aquelles queforam os affrontados1, só persistisse um

pensamento: a salvação de Matto Grosso

pelo trabalho commum.Os selvagens, embora destroçados, sem

o apoio das armas mercenárias, confundi-ram deploravclmente o sentimento dè fra-temidade por amor á terra, aos lares, afortuna publica, destruídos pelo vendavaldc uma horda que passou, tomanao-o portuna manifestação dc fraqueza. E, comoreprobds, irrecotteiliaveis com o senso ge-ral da familia miatlogrossense, que anceia-por largo período dc progresso pacifico,ficavam irreduetiveis ao chamamento dabondade, que seria o único meio dc salva-

ção.Pesaroso de não haver conseguido a

pacificação entre os cuyabanos rancorosos,-ainda assim o eminente senador Azeredo

. regressa com a tranqüila satisfação de terconhecido o carinho com que ali se cercaseu nome, -de ter trazido a convicção fortede estar o grande Estado apto a remontarás suas gloriosas tradições, iniciando a éranova :om um governo eminentemente po-pular e digno.

Em torno disío, d illustre chefe da po-litica de -Matto Grosso regressa, como foi,entre appláusos delirantes das populaçõesque o seu comboio corta, trazendo-o, comíua família e seus amigos, ao posto dedestaque que a sua cultura, o se va-lor

pessoal, o seu espleiulido caracter, c, so-tretuilo, o seu grande tacto politico, lheasseguram na vida nacional.

Festas.

A congregação da -Faculdade Livre deDireito do ;Rio de Janeiro e os funeciona-rios da sua secretaria solemnizam o anni-versado do Dr. Frederico Augusto Bor-ges, professor de direito commercial, nodia 7 do corrente, ás 21 horas, com umbanquete no edifício do Joclcey Club.

A' festa, que está sendo organizadacom requinte de elegância c alta. distineção,comparecerão as senhoras dos professorese funceioiiarios, dando-se, assim, unia pro-va de alto apreço ao homenageado.

hoje o deputadlo Augusto

Commemorações.Comniemorando a term-nação da cam-

panha do Contestado, o Club Militar re-aliza hoje uma sesf.no civica, ás 20 ho-ras.

Entra os que foram sacrificados nessalueta de sangue, conta-se o saudoso me-dlico Dr. Alexandre Souto Castagnino,cuja família faz celebrar missa >por suaalma, ás 9 i|2 horas, em S. Franciscode Paula. ,

. Falleceu hontem á noite o Sr.Pereira Bastos, soeio da antiga

çéitoàda confeitaria Paschoal.Cavalheiro muito ¦relacionado e nego-

ciaiite bastante .estimado^ .pela sua probi-idade,, a noticia da sua inerte causou gran-de pesar.

O enterro do saudoso negociante reali-za-se hoje, ás 17 horas, saindo da ruaVisconde de Santa Isabel n. 18. ,>».

*'Falleceu hontem o almirante Manoel

de Albuquerque Lima, lente catliedratico«dá Escola Naval.

Na sua car-r-eira militar, distinguiu-sesempre o extineto, que 'exerceu algumascommissões, no çixxcicio do magistério,deixando dois filhos, também officiacsida armada, e uni d-js quaes, o Dr. MarioAlbuquerque Lima, tambcm lente da Es-cola Naval.

O enterro dio saudoso almirante reali-zou-sé hontem, ás 17 horas, no comitê-rio ile S. Francisco Xavier.

Viajantes.

Faz annosLiana.

Passa hoje o anniversario do Dr. Çar-Ios «Eugênio Guimarães."Ir

Faz annos hoje o Dr. José AguiarContineutino.

.O coronel Zozimo Luiz Pcçanha ve

¦pa9sar «htojc o Sieu anniversario.* .

Faz liioje annos o coronel Carlos LeiteR'beiro.

*O negociante Paulino 'Gomes faz annoshoje. >

*¦Faz hoje anno» o Dr. Henrique «César

de Oliveira Costa. •¦.„*-..-t-*

s; .

Faz annos hoje o meniitvo Francisco,filho do tenente-coronel Francisco Car-valho da -Cruz.

Está hoje em festa o lar do Dr. Olavode Araújo Góes, por motivo da passagemdo seu anniversario

Partiu hontem para S. Paulo o illustredeputado federal Dr. Álvaro de Carvalho,leader da bancada paulista.

¦

•>E' esperado hoje nesta capital o Dr.

César Vergueiro, advogado em S. Paulo cdeputado federal por aquelle Estado.

*Parte para a America do NoTtc, a bordo

do Saga, o -Dr. A. «R. Sharpj que vai to-mar parte nos festejos commemorativosda graduação da classe de 1917, <la Uni-versité Collegc of Medicine, de cuja classefaz parte e ha qual fez um curso dos maisbrilhantes.

Acha-se em Caxambú, acompanhada dasenhorita Alves, a Sra. Souza Cabral, es-posa -do director dos Grandes Hotéis Cen-traes.

*César de Ma-

*Em companhia de sua família-, seguiu

hontem, pelo nocturno de luxo, para SãoPaulo, o Dr. Carvalho Azevedo, cliniconesta capital c chefe do serviço de genyco-logia da Santa Casa da Misericórdia.

Ao seu embarque, que esteve imuito con-corrido, compareceram, entre outras, asseguintes pessoas: Or. Miguel Feitosa,Dr. Teixeira dc GodoJ*, Dr. Ozorio deAlmeida, Dr. Antônio Nogueira, Dr. Os-car Alves c senhora, Dr. Carlos Costa csenhora, commandante Castro Lima, co-roncl Samuel de Oliveira, coironcl Hippo-lyto da Fonseca e senhora, Elias Elbas,Duarte Fernandes, «Maria .Caldeira, Joa-quim Peixoto., Faustino Meirelles, 'Diniz

Ribeiro e senhora, Quintüamo Job e Piode -Carvalho Azevedo.

Acompanhado de sua familia, parte hojepara «Poços de Caldas, onde vai fazer umaestação de águas, o Sr. Cyrillo Faria, ne-goeiante cm nossa praça.•I"

Está cm S. Paulo, para onde partiu 110domingo ultimo, no nocturno dc luxo, odistineto clinico Or. Mucio Costa Fer-reira.

Faz annos luoje o Drgalhães. •I"

O fflffsso collega Juvenal Pacheco fazannos ho-jc.

¦A senhorita Martha Souza, filha docoronel Antônio Maximinio Souza, fa-zendeiro e m Santa Fé, Minas, faz annoshoje.

* ,Festeja hoje o seu anniversario a se-

nhorita Luiza Campos «Mollo, filha doDr. Bento de Campos Mello, funeciona-rio da secretaria de policia.

Transcorre hoje o anniversarro nata-licio do Dr. Francisco Sá Filho, officialde gabinete do Sr. .ministro da fazenda.

•a**

Fez annos honteit D. Anna C. deQueiroz Norat, esDOsa do major AlfredoNorat, funccionario aposentado dos cor-reios.

Faz anos hoje a senhorita Santa «Car-lota Laranjeira, filha do Sr. AgostinhoLaranjeira.

Passa hoje a data natalicia da mein-na Sylia Silveira, fill.a do Sr. Júlio Sil-veira, advogado do nosso foro.

•VD. Arminda Bastos, professora da Es-

cola Normal, faz annos hoje, e, por"achar-se dc lueto, passará o dia fora des-tia capital.

*Faz annos hoje a senhorita Alice Vi-

dal, filha do capitão João Jorge Vidal,.proprietário em Nitheroy.

•**-•Passa hoje a data do anniversario do

S.r. Joaquim Aguiar Junior, .piloto prati-cante <lo vapor nacional Tapajós.

*.Passa hoje o aiiniyersario do nosso

collega Agenor de CarvolWà, do Jornaldo Urasil.

?I-«Faz annos hoje a sonhorila Joanniaiha

Martins Sollcr, filha do Sr. VicenteMartins Soria. '

*Passou hontem a data do_ annivci-sario

da pianista senhorita Olynnpia Gonçalves,que ipor esse motivo recebeu muitos cum-primemos de suas amiguinhas.

Missas. .Os offiiciaes que fizeram á campanha

do Contestado convidam os seus cama-radas da marinha c do exercito e os pa-rentes c -amigos, para assistirem, ás & ienteia horas èi hoje, na igreja de S. Fran-cisco de Paula, á missa que mandam rezar

por alma dos que morreram naquellaloampanha. r .. ••.•

¦*'.-

Na igreja dc S. Francisco de Paula,manda a familia do coronel PhiladelphoRiograndonse Jardim, .falleeido em SaoGabriel, 110 Rio Grande do Sul, celebrarhoje, ás 9 horas, no artar-imór, missa diesétimo dia do ssu -felleeimento. .

¦Rezam-se hoje: ;"._"¦¦-. ,Coronel Tliomaz Mercio Peneira, ás o,

na igreja dc S. Francisco de Paula;João -Daniel Sines, ás 9, na mesma;Adriano Viaz «Pimentel, ás 9, na matrizde S. José; Alexandre da Gosta So-uza,ás 9, na de S. João Bíúptistâ da Lagoa;Dr. Humberto Rodrigues Peixoto, ás 9e meia, na «vattiiz da Gloria; Manoel deSouza Nunes, ás 9. »« mntíiz de Nossa.Senhora de iLourdes, .cm Villa Isabel;José da Cunha Peixoto, ás 9, «a capellade Nossa Senhora das Dores, em Todosos Santos; D. Maria Vial Quartim, as9, na igreja da Lapa; D. Eniilia do Cani-pos Maia, ás 9, na matriz de S. Joa-quim; D. Maria Cândida d'c MenezesMachado, ás 9, na matriz do EngenhoNovo, ie Manoel -Negrln Correia Lopes,ás 9 1 ia, na matriz de SanfAnna. *

Communicados officiaesLONDRES, 3 (P.) —- Coninuuiica*

do official do exercito do oecldente;"Estabelecemos um posto na hei-

dado do Lancclelto, «luas milhas aleste de Beiulccourt. . _

Capturámos em uma frente ile dezmilhas uma Unha de trincheirasavançadas que o inimigo ilefoniloueiicaínlçadaincnte, entre Arras o aestrada do Bapãümò n Oambrai. Nes-ta operação, infligimos elevadas per-das aos alleinães.

Occupúmos Dòigiilcs, JJ oriyery.aljNoreull, Iiong!itte,OoisMes ò Ecoust-Sairit-Mulií, e fizemos 182 prisio-neirog.

feffcctúamos Vhrios raiils com sue-cesso e abatemos. 11 liste de Yprcs,iim aeroplano; Çerdenios um appa-rolho."

PARIS, 3 (P.) — Comiiiiuiiendoofficial das 23 horas de hontem:

"Entre o Somme e o Oise, lueta deartillicria particularmente violentano seetor do Castres e Contcscourt.ao norte de Ailette.

Duranto 6 dia progredimos na re-g-lão de I/aaulrlcoiirt.

Abatemos um aeroplano allemãona região de Rembcrvillers."

HAATIE, 3 (P.) — Communiendodo estado-maior lielga; -"Durante a noite, lueta do boniWisna região dc Steenstraete.

Do dia, bombardeios intermittentesem diversos pontos da linha defrente."

i PARIS, 3 (P.) — Commuuicadosobre as operações no Oriente:

'.'Nenhum acontecimento importnn-to so deu 1111 frente da Maccdonia, nodia Io dò corrente.

Aviadores Inimigos bombardearam,atraz da linha de freníe, o hospitalde Eksisson. De ha um mez para clé esta a quinta vez que os aviadoresinimigos atacam as nossas formaçõessanitárias, apesar de indicadas pordistlnctivòs bem visiveis da Cruz Ver-ineHlia,

Entro as vlctimas do ultimo bom-bardclo estão vinte prisioneiros bul-garos."

Na frente occidental

Pelas escolas.

Para commemorar o anniversaTio de»ua filha Chiquita. a Sra. Cyrillo Fariaabriu lumtcin os seus salões, offereceiidoís pessoas de suas relações uma ' soirec •

«íansante.A's 21 horas-, teve logar o bem orgam-

zado concerto vocal e instrumental, tendotomado parte os conhi-cidos artistas Dr.Antônio Carneiro de Campos, -CarvalhoMendonça, Octavio Amorim e Eduardo(Dutra, que lograram obter merecidos ap-ipl.iuso';.

Foi servida lauta ceia. além de serviçopermanente dc "btiffet" < "buvçtte".

As dansas proiongaram-sc ali alta ma-drhpadfl.

Entre os presentes notóvatn-sc:m$ Sinhoritas Chiquita, Lucilia e MilóeaP.-.ria, Aurelina Castro, Maria Luiza Amo-rim Valle, 'Dulce, Elvira, Stella. F.ilith,keii.-i e Irene Couto( Na-ir c Arleta Britto,Aristina P.-.upcrio, Maria de Lourdes Co?-

lia, Eniilia Silva e Emilie Wolfgang; sc--ihor.-is Tsanri Faria, Innocencia- Castro,

•Sloisa. Couto c Scvafina Paupirio e os"¦Vs Dr. Leonidas 'Moraes, Dr. Paulo,

Sazareth, Dr. Alscnio Nobrega, Alberto

No hotel iGlobo hospedaram-se hontemas seguintes pessoas: ,

Dr. Jcsé Jorge «P. da Fonseca, VicenteBellucci, Joaquim Torres e familia, ;Hcr-menegildo Pereira, Alexandre Brasil deAraújo, K'. Oenka, Or. Eduardo BarretoMontebello, A. Pinto Vieira, FranciscoPereira, Miguel Nunes de Azevedo, Seve-rino Lopes e senhora, Alexandre Domarda,José Joaquim Chevrantl, Jorge de O, Por-tella, Heitor Guimarães, Gabriel Monteirode Castro, Daniel dá Rocha, FranciscoBraz de Assis, Djalma Ferreira, LuizGualte «M. Figueira, Carlos Agrícola doaSantos, Guilherme Bicuole, Manoel C.Couto, Viriato de «Carvalho, Aldimo daFonseca, Rosalino lAmorim Macedo, JoãoCoelho, N. iClafc, Manoel «M. Silva, JoãoMoreira da Silva, Luiz Cornelio Quintal,José Monue-T, Manoel Borges e CaetanoAraújo. --' aja

Hospedaram-se hontem no FluminenseHotel as seguintes pessoas:

Horacio Pc-poí, Dr. Pinto dc Moura,Francisco Lobo, José «Malaborba c familia,Dionysio Coelho, «Dr. Pio Alves Pequeno,Dr. Alves Pequeno Filho, Falicio Ciuffo,tenente Raymundo Monteiro, AugustoBrandão, João Ferraz. Albcrico Camargo,Dr. B. A. Graliu, João Peixoto Guima-rães, Antônio da Fonseca, Djalma Furta-do Campos, Arthur Luiz Correia e familia,'Dr. Leon -Gilson, tenente João FranciscoFilho, Pat Mecnán, capitão Theophilo doFaria, Augusto de Faria. Victor Laneana,Arthur Pinto, Ernesto Grosefifi, José M.Figueiredo Reis, Godotfredo Vidal, ArthurBisaggio e Dario de Oliveira Reis.

4No Ilaxiba seguiram para Recife c cs-

calas: Eugênio Lyra, Álvaro Mídosi, Joa-quim R. Abrantes, Sebastião Leite, M.vnoelGuimarães Carneiro, José Casloriano, Ro-dolplio Specht, Rapliacl Solmona e JoséLima. •

No Vcstris checaram: Lourence O.Harneeker, Turnbull Westc, Edward Knox,Wiiliam Honey, William Schneidcr, Al-fred M. Hack, Alt-ino Vianna e CarlosC Ribeiro e familia.

Nascimentos.O nosso collega de imprensa J. Car-

derco de Souza, residente em Valriiça, naBahia, e sua esposa D. GuilherminaGuimarães Souza, ti.«ram o seu lar enri-quecido com o nabcimcnbo dc mais umfilho, a que deram o nome de Jayme Au-guHo.

«•Completa hoje mais um anniversarioD. Ambrosina do Amaral Gurgel, proge-nitiora dos Srs. Arlindo c Joaquim doAmaral Gurgel, funccionario do Minis-terio da Marinha.

O senador Arthur Lemos, politico deprestigio no Estado do Pará, que digna-nieate representa no Congresso Federal,por motivo do seu anniversario, recebeu¦muitissimmos cumprimentos por cartas,cartões e telegrammas, dentre elles osseguintes:

Dr. Wencelilüo Braz, sonmlor üi-bano Santos,Dr. Tavares ile I.yra, Dr. Cai-los Mnxliulllnno,Dr. Mllller dos Kcls, BÕnnflor Rlbolro Gonçal-vos, senador Antônio Azeredo, ilopiitado Justl-nlailo Serro, Dr. Esmcráldlno Ilandelrn, Dr.Pedro Borges, coramendadoi- Noiva, Dr. Itosae Silva, Souza Ramos, Goldlno liamos, IgnezOllvln, Vanglca, Hilda c Ignczlnhn Lemos, Dr.Ttionioe Hlbelro, Heynaldo MIrnndn e ínruilia,Dr. Virgílio e Alice Mello, tenente Menezes,Nestor Guarita, Luiz Díob, Amaro Carvalho efamília, Carlos Baptista Noronha da Motta,Itachel Luis Ramiro, desembargador A. Borbo-remo, Dr., JucQ PIU10, Luiz Nascimento, Atbu-querque Freire, Moreira Castro, Attlln Duarte,Joüo Lyta, Infaute de Castro c familia, fi-na-flor índio do Brasil c senhora, Hiit-as Pinheira,Norat, lla.vmuiiilo Castilho, Antônio Cnitllho,Artlim- Nastiraento Luiz Brasil, Manoel Duili-te, 1'etpetna Lemos, Antuiilnho Lemos, Dr.Mflçladts Sa lfrelcc, 1'nlva Correia, Silvestre1'alcRo, Joilo l-*reira Leito c senhora, .I-kI!Olympio, Alravo Simões Cori-Ha, HcrmcneglliloSantos Lobo 9 senhora, llr. Francisco Miutl-nho, Dr. linéiis Mni-tlus, Dr. Castello Branco,Dr. JosC- Domiiiijiics, Humberto dc Campos,Dr. Ccsarlno Doce c faiiilliu, Dr. OlivclrnCampos c família, Dr. Philailelpho do Almeida,Deborah e Waldemar, Arthur Gulmoriles Bas-tos, C.1I0 IaUstOSa tio I.eniOfi T<*té. Yctltla| Yaiiü,Caliiho, Bina, Dr. Álvaro Rodrigues, AntônioWashington da KIlTelra, Antônio Ferreira deSouza, A. F. de Souza & C, Rodolpho Bahia.Maria Faria», Gentil Norberto e famlliu, Dr.Cario-: Ainorieo Ins Santos, Antônio Se Pioen-ça c familia, Dr. Alberto Rulz, Bcrllno LobatoMiranda, José Marciano, Oscar Gunranha cfamilia, Dr. Silva Rosado, Dr. Lute EstevIOe senhora, Antônio Malcbcr, Josí Pinho, Dr.Eloy Simões, Dr. Fernando Mello, Romeu Ma-rlz, Dr. Oswaldo Barbosa, Gustavo DolPAro,Dr. Oscar Varady, Haymundo Djalma dos San-tos, Dr. Antônio Acalauassd, Dr. Luiz Bahia;Senador Ribeiro Gonçalves, Itaj-mundo Moraes,Artbi.r Pitos Teixeira, ' Tlictiplillo Marinho,Paula Plmudor, Dr. Astolpho Dutra, Arthurdos OulmarJca Bastos, Manoel Caetano de Le-mos p senhora, conde do Affonso Celso, Fleu-rjrco Mello, Antônio Pinheiro Machado, Alba doMello Soares; Dr. Heitor Uma, sensdor F«r-

Rè.siiltiido dos exames efícçtuoilos hontem naFaculdade d-i Direito:

jo inostt—Approvados: JosC Lima do Figuel-redo'Penna, sliui.lesmente eii» todas as cadeiras;Armando Pinto Monteiro, plenamente na 3« ca-delra,. unlcn que llio faltava^ Agenor do RegoMonteiro, simplesmente na l»"c plenamente nasoutras; SylTlo Magolhilcs Martins Costa, plena-mento na 1" e 2» o simplesmente nas outras;Armando Bai-tbolomeu de Souza o Silva, plena-mente na 1« c 2' e simplesmente nas outras;Godoy -Gonçalves, simplesmente na 43 c plena-mente nas outras; Calo Graacho «alies, simples-mente na 1* e plonameutc nas outras.

Scrüo chamados hoje:1» turma—Prova oral—Dovotheu Badiml, Ma-

rjo Carneiro Eamos Azsvedo,; Álvaro GongalvesFerrelt-o', Oetávlo" Áiigilfllo do iNa^c.IniVnfo,' Hon-rique Augusto de Lima o Clrne e Cilndldo Beul-cio Rangel de Vasconcellos.

Turma supplementar—Fernuudo Lima Bastos,Dino de Barros Souza Mello, Joaquim Sigma-ringii do Costa, Josí.dou Santos Cannirn. Lima,Joaquim Pinho, Antônio Braullo de Vllhena Ju-Dloi- o JosC- Augusto G. de Faria.

2» mesa (As 14 1|2 horas)—Frederico MUI-ler, Eduardo Tavares Carmo, Oetaclllo JosC- daCosta, Elpidio Boamonte, Jorge de Mello o JalrJosô Baptista.

Turma siippleiiientni-—Waldemlro dc AlmeidaMotta, Iloraeio César de Almeida Junior, Jaymeda Costa Rosa, JosC Maria de Vllhenn, DarioBraiilio do Vllhena e Oswaldo M. Gome« da Cos-ta Miranda.

5» anno—Prova oral (os 11 horas)—Amci-icoRibeiro de Araújo c Paulo JosC Murta.

1" anno—Prova oral (as 14 1|2 lioras)—At-fouso Dias do Carvaíbo, Braz Rodrigues Tei-xeira e Jofio Nolaeco Sobrinho.

—Inlcioram-se hontem as nulas do curso desciencias Jurídicas e soclaçs. Inauguraram esrespectivo» «ulas os Drs. Cftndldo de Oliveira,Oítta Preta, Ibelafdo Lobo, FrCes da Cruz.Frederico Bbi-gls, Esineraldluo Bandeira, La-ceKla de Almeida, Mario Vianna, BeneilictoValladares, Aroiljo Lima c Abílio Borges.

¦'¦ Hoje lnougurarilo ns respectivos aulas 03 Drs.Araújo Lima, Frederico Cai-penter, Paula Ra-mos Junior, Cândido de Oliveira, Lacerda deAlmeida, Esraerírtdiuo Bándcii-o, Frlics da Cruz,Benedicto V» '"lareí, Mario Vianna e Frederico

ajaReabrlram-se hontem as aulas doa diversos

cursos da Escola Polytechuica,

Reabriram-se hontem sn aulas da [i-aculdadolTahnemanhlana. .-,

LONDRES, 3, (P.) — As tropasinglezas capturaram, numa frente de10 milhas, uma série de trincheirasfortemente defendidas, que consti-tuiam parte da linha avançada ini-miga, entre a estrada de Bapaume aCambrai e Arras.

LONDRES, 3 (P.) — O correspon-dé-nto da Agencia Reuter na frenteingleza telegraphou hontem que alueta pela posse do bosque de Savy.foi das mais vivas. O inimigo foi ex-pulso das ultimas posições que oc-cupava naquellns vizinhanças, hon-tem, as 4 horas da tarde; as suasperdas foram terríveis; nas posiçõesevacuadas foram encontrados mais de400 mortos e feridos. Ao mesmo tem-po a nossa artilheria ingleza. vareja-va o bosque de Holnon, ao norte eoeste de Savy.

Outra informação djü que os in-glezes, avançando rapidamente deVermanid, tomaram, cm rápido assai-to, Villecholles o Altily. A linha bri-tan-nica neste seetor estabelece umcirculo em- torno do bosque de Hol-non. O inimigo atira mesmo de SãoQuintin, mas deve ser muito difficilpara os allemães saberem se atiram so-bre amigos ou sobre adversários, porcausa da mobilidade das tropas na-quellas pafagens.

üm segundo telegramma do mes-mo correspondente annuncia. um avan-ço importante cm direcção a Cam-brai, Crossilles e Longette, defendidosencarnlçadamente, mas por fim fo-ram tomados, assim como Doignies,onde foi feito certo numero de pri-sloneiros.

PARIS, 3 (P.) — Os franceses aosul e os inglezes ao norte i*?n_t pro-grédido dè maneira perigosa para ásposições do general von IliiulenburR.A manobra francesa continuou adesenvolver-se. Aa sul de .Mlette,apesar da

"resistência encarniçada doinimigo e do poder das suas defesas,as nossas tropas o repeUirarn deVauxdaillon, na f.orosta de Pinon,para além da estrada üs—SeXTo deLar-n; o ao norte dc Ailette. entreCoucy e Levilly, approximaram-sedas vizinhanças -de Landrecourt. Omassiço de Saint-Gphain está actual-mente meio investido. Muitas posi-ções allemãs, que formam um sali-ente nas linhas francesas, acham-secompromettidas. Das alturas da fren-te de Castres, Essigny e Benay, bom-bardeando as organizações allemas asudoeste de S. Quintin, apoiaramutilmente a acção offensiva ingleza.

Os violentos e obstinados contra-ataques dos allemães nos sectores ileMaison de Campagne têm f.itlo nal-dados e muito dispendiosos.

O avanço inglez tem importânciaparticular e ê igualmente muitosignificativa, em razão da resisten-

.cia tenaz da defesa, que inhibe depensar em recuo volutario dos alie-mães, tendo estes cedido diante dasuperioridade dos nossos alllados.

O "Figaro" escreve que, menos quenunca, o recuo allemão, consequen-cia evidente da batalha do Somme,podo ser apresentado razoavelmentecomo manobra, decidida de propósitodeliberado para adquirir iniciativa nasoperações.

O "Echo de Paris" exprime a cer-teza dê que S. Quintin está. actual-mente á mercê dos alllados.

A guerra no mar .NOVA YOKK, 3 (P.) — Foi met-

tido a pique hontem por um subma-rino allemão, o vapor norte-amerlca-no *'Azteco", que saiu daqui cumdestino ao Hayt-o, no dia IS de manjoultimo.¦ O "Aztec" foi o primeiro navio ar-mado que saiu dos Estados Unidos;Pertencia á Oriental N.-n igation Com-pany e tinha uma tripulação de trth-tá e nove homens, dos ijin«es dezeselshoi-te-aiiicrieami.s..

Igniira-so. a s-orte desfõs i.omeiis.— Por iniciativa cios Sts. Jacqufif!

P.loch, l-'ei-naiHlo Duphui o Julien*dc Híieri, foi feita, entre à cólqiiiafráncèzá e o coihm.ercló desta capitalumn. suli-scripção a favor dos nutri-nheiros frahCèzes que chogáram abordo da barca ••Cambrtiiine" e victi-

.mas da pirataria àlleiriã.Apezar ile ter havido pouco tempo

— apenas -IS horas — Visto que usmarinheiro:- embarcaram hontem; abordo tio "Málte'*1, da C. jtc-unis, asúbscripçãõ rendeu 0:1511?, que fo-'ram entregues num cheque ao. com-mandante í daquilo vapor, para dis-tribtiir pelos contemplados, á suachegada a um porto francez.

Os tripulantes franceses dos vapo-res e barcos mettidos 11 piciue ntíAtlântico pelo corsário allemão"Seeadler", embarcaram a bordo do"Malte",coni destino a França. Eram,ao todo, cinco .commandantes, oitoofficiaes e 86 marinheiros.

Ao embarque, no Cães do Porto,assistiram o .cônsul da Francjh, oagente da Chargeurs Réunis, e Srs.Meghe, Bloch e Duplan, que offere-ceram aos officiaes francezes umataça do champagne.

Nessa oceasião o cônsul francezentregou ao commandante do "Malte"a quantia de cerca de 1:900$, paraserem distribuídos pelos marinheirosfrancezes e que foi recolhida pe'locônsul cm subscripção feita entre acolônia.

— A Casa Martlnelli recebeu hon-tem um telegramma de Gênova com-municando a chegada aquelle porto,sem novidade, do vapor *'Be'lem", daCompanhia Lloyd Nacional.

HAVRE, 3 (P.) — Foi afundadopor um submarino allemão um va-por norte-americano, armado, que vi-nha para a Europa.

iSalvaram-se dez-enove homens datripulação e faltam ainda Vinte eoito. .

Outras noticias

Ihglí na Conferência Im-

Leng, ministro

PARIS, 3 («P.) — O iSr. Mareei Iode Alvcar, ministro argentino cm Pa--ris, foi das .primeiras pessoas convi-dadas a visitar as regiões recente-mente reconquistadas aos invasores.S. Ex. declara que conservará umarecordação duradoura da sua viagem,sempro emocionante, não raro dolo-¦rosa.

¦Havendo partido de automóvel nodomingo de manhã, o Sr. Alvear re-gressou a Paris na noite de segunda-feira. Parou em Noyon.e visitou Hame depois Coucy-Chateau, onde os al-lemães se mantinham ainda a sema-na ipassada, O ministro argentino es-teve assim na maior proximidade daslinhas francezas o seus arredores.Subiu á torre de Coucy, sobre a qual

minlosperlal.

Présidiu-adns colônias.

Depois ile ler desejado cordiaesboas vimlas a todos os presentes em.nome do governa dn metrópole, o m>nistro declarou que aquella Importnn-te ns^enTblêá dos representantes dosDominios IJi-itumiieus comportava.,ppsstbili(liides a.-; iriàis vastas,.' dasqun-.s omçrgirià um império como já-mais Sôríi ppnheoido nenhum.

Falou em seguida o general Sniutsque, .1" Ii'viiiit!ir-so, recebeu uma i.-i-lorusa, .-ivuyruj.- Disse i, oiíuloi*:1 ¦ •-¦i'o!if.s--,o fra-.iêainente-iiue o quenials mo eiii-heu ile jespHÍn-to 1'oi o es-Corei*- o a' COrngím ciesenvolvidospólo «Helno-l.'nido-na gú'o'i*i*a preseníciExcederam elles tudo' quanto 11 Ima-ginação pótle còncélJei* e ccnstitiiempenhor se.nui-o de que tudo tcrminíirápelo mé.ÍHor.1

Igiialiiienki mara-vlllipso foi o .es-?pforço dos Dominios. O Canadá, porsi sõ. fez nesta guerra um oátorgqquasi igual ao que' 'fez a Inglaterra.por ocoaslãp da guerra sul-aXiieanu.Havendo sido eu .próprio comituiu-dante das tropas indianas, 'posso di-zár que se não piuiem desejar outras,ncrii mais valentes, nem mais leaos.",

Depois de lor feito ú assistericlã oelogio da Austrália o dà Xova, üél.ãn-dia, o geiierul Siríuts continuou porestas .palavras:

"Quanto á África do Sul, convémrecordar que entrámos na guerraquando o paiz istáva abulado por

'

uma, convulsão interna, mas depressaipuzemos a nossa casa em ordem e lo-go expulsámos o inimigo para além,do Equador. • Foi .'isso 1'éito por umpovo, a maioria do qual não era in-íílez, e que, ,panf anais, estava ha 15annos era' conflicto com a Grã Pre*.tanha.

Assim, vedes liem que a África doSul se desobrigou bem do sou qui-nhão na guerra .presente. (Applau-sos.) E iporque 'foi assim? Simples-mente -porque a guerra, terminou porum dos ajustes mais esclarecidos quojamais se concluíram, — aquelle que,estipulava o governo autônomo , da-quellas colônias. Por isso, jamais aliserá esquecido o nome de Sir HenryCampbell Bannerman, cuja tarefa dfiagora tão brilhante fruto. Afinal, lo-do o império tem por fundamentos osiprincipios de Igualdade o 'liberdade.:¦São esses princípios que defendemos«hoje contra a Allemanha, convencida-de que o direito da força supera aforça do direito.. Dos confins da Ásiaaté ao outro extremo do mundo, todaa ihumanidado se insurge -contra aAlleinanlin. Os próprios EstadosUnidos, se agora não se lançarem águerra contra ella, obrigados serãoa dcclarar-1'he mais cedo .011 maistarde.

O nosso objectivo continua a ter-por «base a-qu-c-lles altos princípios.

"A

Allemanha, moral e -politicamente, jácorre para sua derrota. A nossa slítuação é ainda gravo e ainda temos-defronte de nós uma árdua «tar.eifa,mas a -Allemanha não pode mais re-sistir .por muito tempo e :atting|rá omáximo do seu esforço no próximoverão. Os seus -esforços -no tocante águerra submarina exigem dé missaiparte grande prudência, mas estouconvencido do que não será isso quein-fluenciará definitivamente no rosui-

Subiu á torre de Coucy, sobre a qual ™*«H '¦»--» —. - ^;

•—-^

recentemente voou _um aviador a lç. lado oa f™ vel.ilCicarmo.s o fra-

mão, que deixou cair bombas naquel-la redondeza. Desse ponto pôde o Sr.Alvear descobrir as organisações ad-versas e verificar as devastações ge-raes, a*accumulação de destroços, osmonumentos públicos o igrejas de-struidos a igual das mais modestas-habitações, tudo .finalmente l.*eduJzido a montões de ruínas, salvo emNoyon, onde os allemães tinham con-centrado os refugiados da região.

.Não so avista em toda essa sonauma sõ arvore de pé.

O Sr. Alvear regressou'impressio-nado com os maravilhosos resultadosobtidos pela organização francesa. Nomeio daquelle canos inconcebível, mi-lhares de'caminhões e de columnasde soldados circulam em ordem ma-gnifica pelas estradas ainda hontemescavadas de barrancos, impratica-veis, o inteiramente concertadas noespaço de poucas horas.

Disse ter também tido uma inesque-eivei Impressão do bom humor e ex.cellente disposição dos soldados, in-flammados pela alegria santa dc li-bertarem os seus irmãos opprimidos.Referiu-se ainda o ministro, com elo-gios, á fraternidade reinante entresoldados e officiaes.

LONDRES, 3 (P.) — Respondendo-hoje na Câmara dos-Communs a umainterpellaçâo sobre as operações naPalestina, o Sr. Bonar Law fez aseguinte declaração:^

Segundo o ultimo despacho do

sem -contestação, veri-Cicarmos o fra-¦casso completo da guerra siibiriarlnàalterna. -Mais cedo do que pensamos,tornaremos a ouvir falar de ipaz.

-Não nos inspiram, porém, nemódio nem a mera vingança e devemos'buscar um ajuste de paz muito libo-ral, inspirado tão somente nos inter-esse de toda. a .Europa e do império-,O que rio -passado foi verdade, niodeixará de o ser tio futuro.'Não de-vemos inspirar-nos nos .precedentes osim cnal-os, pois,, afinal., de contas,os alicerces de nosso pai/, re.pousamtão somente na liberdade e ninguémdeve, .portanto, cogitar do imporconstrangimentos a nações do mesmoimpério, ¦ -

O espectaculo que tenho diante dosiolhos é para mim motivo de grandeestimulo e constitue, a. meus olhos,um -penhor de segura victoria.

«0'iSr. iSerden, -primeiro ministro doCanadá, -pronunciou também, depois,algumas -palavras:'**:Se algum de nós -viesse a ser to-mado do desanimo, não precisaria,-para reco'brar confiança, senão iraté' junto dos combatentes, nas trin-¦cheiras. Se o coração o atraiçoassopor um momento, não teria mais doque ir a, um ihospital, junto dos feri-dos, e immediatamento a coragemlhe voltaria.

O povo allemão combate com ener-gia e desespero, na convicção que lhefoi inspirada -pela sua autoerazia mi-"Segundo o ultimo uespuuuu uu _r0i inspirada -peia sua auiocia-ju

commandante em chefe do Egypto', ]jtarista, de -que o nosso intuito é es-datado de 1 do corrente, o fim pri- 1 magar a Allemanha e pôr termo ámordial das operações era capturar ' sua existência nacional. Jamais se-Wadighuzzo para assim proteger os melhaiite idéa penetrou no espiritotrabalhos de construcção da via fer- I u0 ,p0!V0 britannico, mas antes que area. Wandi-Chuzzc foi tomada sem 1 gUen-a acabe, -precisamos ifar/er sen-nr.mUotn A A. n f\ m rA íl 11 fi íl TI tf» flíl.S trODÍlíí . il« r./-. .-.avtfrt oll_r>l?ío aflllfi fl í\ _"_Tí>3_

'i7Concluiu o 2o anuo jurídico, nela Faculdade

Livro de Direito o acadêmico Felicíssimo doCarvalho Urito. ,, /

Pela Faculdade Livre de Direito ncaba deconcluir o 4" anno o acadêmico Joilo Portugal.

-* » a_aa_ a> .—¦¦

VILARINHO-AlfaiateEx*socio dc Almeida Rabello e ex-l°

contra-mestre da Casa Valle

Sortimentos modernos e de gostoouvidor, 130. Sobrado

combate. Ao commandante das tropasbritannicas, lenente-general Dobell,tinha parecido que o Inimigo estavadisposto a evacuar a povoação semcombater e «para o obrigar a aceitarcombate, o commandante inglez ten-tou apoderar-se de Gaza por meio de

s,.v.... ..v ~, -preoisamos tir ao povo allemão que as aggres-soes militares não são nem legitimas,-nem proveitosas, que o domínio uni-versai é impossível, que os tratadossão sagrados e que a consciência pu-blica não tolerará os iprocessos do-horrível ibar.baria, adoptados pel-^

Ensino do agricultura pratica.

J.i .'oram inici.--.dar, as lições do Pr.ArisliiU-s Caire sobre enxertia c poda,as quaes são feitas Iodas as quintas-fei-r.is c s.ibbados, praticando os alúninoanos demais dias nos trabalhos do campo.Hontem o Pr. Dias Martins der. a suaquarta lição, sendo a quinta na próximaterça loira, sobre — Adubos, e como sã'applíead.}s nas culturas.

QuerOEMAI

viver contente Beba IRA-

CASAKOSMOSALFAITAR1A

iSor.timento variadissimo e moderno.

Rua Gonçalves Dias 11. 4, sobrado

Confcrenciaram hontem com o Sr.ministro da .fazenda os directores do'Lloyd Brasileiro e o Dr. Arrojado Lis-boa, ex-director da Central.

Os impérios centraes vãopropor a paz

LONDRES, 3 (A.) — Communica-ções indirectas de Berlim dizem queo "Lokal Anzeiger" noticia que os lm-perios centraes da Europa estão pre-parando' uma nova proposta de «pazaos alllados.

BERNA, 3 (A.) — O chanceller¦austríaco; conde Czernin, numa on-trevista, declarou que os impérioscentraes da Europa só farão a pazquando os seus inimigos abandona-rem a idéa de os anniquilar.

Accrescentoa que esses impérios as-piram uma «paz honrosa, que corre-sponda aos gigantescos sacrifícios que•fizeram até o presente.

—Partiu .para Berlim o imperadorCarlos I, da Áustria Hungria, acom-vão assentar com o- kaisier e seu chan-ceüer austríaco, dizendo-se que alivão assentar com o' Kaiser e seu chan-celler as bases das novas propostasde paz que vão ser offerecidas aosinimigos.

0 rei Victor Emmanúel re-gressa de sua visita á es-quadra e portos militares.

ROMA, 3 (P.) — O rei Victor lia-noel regressou ao quartel-general-depois de uma ausência de quinzedias durante os quaes inspeccionoua esquadra e os portos militares do^Adriático.

Nesta capital, teve o soberano va-rias conferências com os ministros éoutras personalidades, acerca, de im-portantes questões militares e huer-nacionaes dc actualldade.

Os aspirantes militares daRússia apresentam-se áDuma.

um assalto de surpreza. Devido, ,í>o- j Allemanha. Elle que reorganize ojjrém, ao nevoeiro, só mais tarde foi, suag causas .publiens dc modo tal quopossível realizar esta operação. A pri- 1 S(J possa COntar com a mudança dosmeira linha de trincheiras inimigas 1 seuíJ i(JéaeSj das suas aspirações. Ella;foi capturada o aprisionados ectecen- , <(ue enverede pelo caminho das re-tos ihomens. | paraçõès dos .prejuízos que causou e

-Durante este tempo o commandan- [lê garantias a(ic(1Ua(las quanto ao f 11-te allemão von Kress fazia avançar | turo, ,g0 assim, e de nenhum outro'columnas de soccorro em direcção ai m(Hi0 olla poderá ter paz."

Ultimas informaçõesGaza, as quaes -foram admiravelmentc atacadas pela nossa cavallaria e >autos blindados, que lhes infligiram 1perdas elevadas e fiseram grande nu- ,„ . . c,. _ ,. ,n»mero de .prisioneiros, entre os quaes I ROMA, 3 J?Ar?£.$^WM£0= próprio commandante o todos esmerem chegado ao Vali an noliç .istítt ciaes do estado-maior de uma di- de que as deportações do

^^"^vi-jõn Kiircà do horle dá França para n Allemanha"Taes opéTações só podiam continuar : ^^^^*|^J^^^ÍJ

emqiianto o .permittisse o stock de 1 PARlo, 3 [M^^KMé^y

provisões e de água. Estas provisões ldes.fayora.Yc, d V .Çli^a, ^W?vesgotaram-se e as nossas tropas tive- cas e do solo ciilame. do, noVós e M

infanteria foi retirada no dia 27 -ü- ?-^.^r^o/cÍMirfii-_i numa fronte,curto somente tx. cavallaria em co ta-, *« - •

n t 6 ,oron(-la (le oxiro>cio com a principal posição dd .1111111- I «C^ete w

irm6^s] agpois da con-go, que, entretanto, nao manifestou , ¦^

^.aV,V,8 aLvslimit,,1 do trlnchel-a menor intenção- de tomar a offcn- | ^"^ ,11,morosos p0„tós de apoio, taeaÉlva. As nossas tropas umgmm W ^^^ 0 „llU.a.s tem* adefinitivamente a occupaçao de Wvaai- . A)uiol-he, ao longo da es-

custou ao inimigo per- »< ' - m:. viz.nn.ull,,H de

DesengarglteCAHCAT1X11A!

o figado bebendo

LONDRES, 3 (P.) — A AgenciaReuter informa em tclcgriimma dePetrogrado quo os aspirantes das es-colas militares da capital e arredoresforam á Duma lazer a sua apresenta-

O St*, ministro da fazenda concedeu ,.a0( sendo recebidos pelo Sr. Rod-isenção de direitos aduaneiros para 33 zianko, que os saudou em calorososburricas contendo enxadas de ferro, termos e lhes exprimiu, como a fu-vindas de Liverpool e destinadas fi. túròs officiaes, a confiança do novoCentral do Brasil. rcglüien.

frhuzse, o que das calculadas em sessenta mil, entremortos c feridos.

Os nossos mortos não excederam dequatrocentos. Também desapparee.c-ram cerca de duzentos homens per-tencentes a pequenos destacamentosbritannicos que se extraviaram 110caminho de Gaza.

No seu conjunto estas operações ío-ram das mais brilhantes. Foi sómcn-te devido ao nevoeiro o ã naturezatir, paiz em redor de Gaza que o ini-migo não soffréu um desastre com-pleto.

Afi nossa:, tropas estão satisfeitase alegres e o commaiidanto mostra-seextremamente encantado com a suamaravilhosa valentia e Inexcedivel rc-slstencia.

0 inimigo pretende fazer crer, noseu relatório sobro estas operações,que no campo de batalha foram en-contratlos maia dc tres mil cadáveresile inglezes. Pelo relatório que acabodc receber vê-se perfeitamente quantoas asserções do inimigo são mentirei-sas e a fé que podemos ligar a taesdeclarações."

liOiXDRES. 3 iP.) — A Gamara'dos Cointnuns oíforecou hojo um•Munc-h" aos representantes «ãoí Do-

tradã de Laon e nas vizinhanças deVâuxáillòns e EàÇÇáúx, cuja queda seespera-. A aldeia dí Allemant ,os bos-quês que cercam finou o parte da suafloresta estão igualmente em poderdos rrjinèczes. •

O massiço de Saiiit-G-ibain está cia-,raniente attingldó n sudeste. '

Os ulliados fizeram juncçfto a su-dosle dc yavy. .'•,.'•',

Vários jornaes, principalmente o¦•Vigaro", o ••Mntln" 0 o '«Echo do Pa-ris", insistem na impossibilidade detratar com os Holii nzollcrn.

PARIS, 3 (P)—<> iilümò coinmn»nii-iido orricial é cio teor seguinte: _••Entre o Sominc e Ô Aisne, acçoesIntcrmlítcntes iln artilheria, tanto nonorte como ao sul (16 Alllctte.

Na região do Vaux-AlHon, no cor-rer dos combates dò honteni, tomainoasois nicti-alliadoras ao inimigo.

¦\ lueta de artillicria continua vio-lenta na região ile i.utics-Mesnll c tiaMnisons dc Champagne.

Foi repellldá pelos nossos fogosunia tentativa allemã contra uma ilaanossas trincheiras do seetor ile Sep*pois, na Alta Alsacia."

.\ li VXSEATICA... Quo delicia!. ,

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Page 4: ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE …memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11866.pdf · 2011. 10. 21. · ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA,

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mmmCompanhia AliMindro Azevedo.

• P.edcnl-nos dc _. Paulo a publicação doSeguinte •

'"Seguiu para o Rio Grande a exec-llen-

te Iroupc qité se d__pcd.u do publico sàn-lista com um espectaculo de gala, pro-movido pelos intèllecti-t-S dc .Santos, cmhòmçiiflgein ao Dr. Cláudio de Souza,cun. a representação de sua ultima peça'cm ires netos, de grande espectaculo, A re-íntncia, que ruidoso suecesso fez em SãoPaulo, lendo merecido uma consagraçãoespecial dos homens de letras e jornalis-Ir...-, que a fizeram representar no Muni-cipal, em recita especial, sendo orador oDr. Alfredo Pujol.

Em Santos não menor foi o suecessoda A renuncia, tendo sido chamado o au-•tòr innumera.s vezes á scena, ao fim dos;clos, t sendo vicloriado á saída do thea-tro.

As referencias dos críticos sâo de tall-(k1o cnlliusiasticas -obre a nova .produ-_v_o de Cláudio de Souza, que é justaa curiosidade dos carioeas eni conhecera peça, cuja acção se passa em nossoíi.i.io c cujo primeiro titulo era Um dra-tua ur, Qayea,

Será a peça de estréa de AlexandreA-evedo no .eu regresso do sul, em ju-nho próximo.

A duque/a do Uai Tabaiin.

A celebre opereta do maestro Lombar-do A ditqttcca do Bal Tabarin está sendorepresentada no Recreio em uma únicasessão, que começa ás S 3.|,| e termina an*tes das ii i|_! da noite.

As enchentes se têm repetido desde aprimeira r.prcs.ntiação da famosa peça.Iloie e amanhã realizam-se as ulti-mas representações da peça, que é retira-da de scena cm pleno êxito. Aconselha-mos aquelles que ainda não foram ao Re-creio apreciar a edição da Duqueza ipclacompanhia •portugueza que ali trabalha quejião deixem, do ir a-pplaudir o trabalho deAdriana dc Noronha, Elisa Santos, Nata-lina Serra, Henrique Alves, Salles Ribei-ro, Lino Ribeiro e Alberto Fciireira.

Devem ser duas enchentes os espe-C-iculos de hoje e de amanhã.

''(.'Jiiemii-_'ro(._i'*, no Recreio.

A companhia portugueza que está repre-sentando com grande .suecesso, no Re-br.iõ, a opereta /í duoitesa do Bal Taba-riu vai substituil-'.. no próximo sabbado,7 do corrente, pela apparatosa reviste na-eional Cinema-Troça, origina1! do1., applau-(lidos escriptores tli.atraes Srs. J. Brito eVieira Cardoso,'com musica do maestroportuguez iFèlippé Duarte.

Segundo o que tem .anrtunciadò a em.pneãa, Cinema-Troça subirá.á scena comrica e deslumbrante montagem. .Para essefim j;í está sendo confeccionado o suar-da-roupa, feito .sob figurinos no atelierdo Sr. Alfredo Miranda.

Os sc.narios estão sendo pintados pe-los scenographos Ângelo Lazary e Joa-quiril Santos.

A peça será representada -em duas ses-soes, a primeira ás 7 3I4 e a segundaás 9 ,,|.|. ¦

Está dividida em tres actos e 15 qua-dros, com o.-i seguintes titulos: 1, Forado pannò: 2°, .Sul.a o .patino; 3°, A caradclles; .|", A tragédia; 50, O julgamento;6". Amarguras; 7°, A fantasia; 8o, Anni-cas foge; <f, Apotheose á vaidade; 10°,S. Ex. d boalo; ti", Giló 'Madruga; 12",Rim do Martyrio: r,*0, Mostruario da se-da; i,(", Báilè de Margot, e 15o, Apotheo-se ao trabalho.

"O genro do morcego", 110 S. José.

Realizam-se no sabbado de Alleluia' asprimeiras represcnl-çes da burleta emtres acto.-. original de Cândido .Costa, mu-sica dc Alfredo .Richard e FranciscoRusso.

A di-tríbílição uos papeis foi a seguinte:Chulo miro Pimenta, Alfredo Silva; Prós-pero, João de Deus; Oscar Viegas-, Torres;Arnaldo, Celestino Vicente; lndalecio, Pe-droso; Barnãbé -M.i-.iii.., Pedro Dias: Pre-tor, Magalhães ; Cominissario, Machado ;Um eriedo, Tobias: Amélia, .El-virla Men-d(-s-; Clarinda Vieiras, C-toilia Porto; Epo-nina Pimenta, Loira Lombazzi; Joanninha,Rcatriz Martins; Virgínia Pimenta, Dolo-res Lopes: Contra-nicstre, Antonia Dcne-firi: cduciiiidiis, costureiras, convidados,policias, etc.

A acção .paísa-se no Rio de Janeiro.Mise en secne do aclor Eduardo Vieira.Scenarios dc Jayme Silva e J. dos San-l__; montagem do operoso machin&ta No-¦vrlino,

"Cl.rlslo, o Rcdcmptòr".Pela çompamhia nacional Álvaro Diniz,

que ora sc ¦ acha dc passagem nesta ca-pitai, serão dados quinta e sexta-fclrassantas. 110 theatro Plenix, dois ..ttrahen-tc3 espcctaculos. com a peça sacra Chri-sio, o Rcdcmptòr.

Essa peça, que é original de Antônio¦Tavares, •t.m uma linda musica do mães-tro 'I.ui/. Filguciras, e terá condigna mon-lageni .10 Phcnix".

O papel de Jesus será feito pelo estu-<_____() aclor brasileiro Álvaro Diniz.

Despedida do "1 .slolfío''.

R(-ílwa-.s'c hoje a saudosa despedida darevista O pistòlão, no popular theatro SãoJiisi'-.

A interessante peca, qne veiu á scena,em reprise, liara solemnirar a estréa daactriz patricia Loira I.oml.azzi. fez tãoruidoso sueces-ò quanto obteve quandofoi rç'pr..c.ltáda na primitiva.•O publico, qne muito aprecia as -revistasde sceiútjj iiiovinientadas e de episódio*interessantes, foi de uma prodigalidadeextrema para com o Pistòlão, dispensando-lhe calorosos applausos.

jNüo fora a Sciiian.t Santa, a revista Opistòlão não deixaria tão cedo o cartazilo S. losé.

.Na terceira sessão será representada ahilariante Cabocla dc Crixangâ, a sempreippl-lldida peça de Gastão Tojoiro.

Amanhã é depois será exhibido o so-berbo film "A vida dc Christo", com can-ticos por lodo o corpo de constas da com-jin-i-in, sendo os versos da lawa do Dr.Alvarenga Fonseca e a musica do mães-tro Costa Júnior]

No sabbado da Alleluia hs-verá primeirada burleta O aenro morcego, de CândidoCosta, musicada por Alfredo Richard eFr.i. ei.-oo Riuso.

"O Martyr do Calvário" no Cnrloa(-«mes.

Foi das mais felizes á noite dc liontempara o ilu-atro Carlos Gomes. O dramaO Martyr do' Calvário, que se representouem duas sessões, recebeu mais uma vezS. consagração de um grande publico.

O? applausos que receberam os artistaspaienreá-i o incontestável valor do seutrabalho,

Hoje. com certeza, o Carlos Gomes nãopoderá conter or admiradores do dramasacro.

Amanhã, tr*s sessões, com o Martyrdo Calvário, ás ifi. .o r __ hora..

Th. ntro Ttcpubllc-.

O República inaugura esta noite os seusespectncülos sacros, dando desde ás 19 ho-raj em diante e cm sessões continuas, oimj-octanlc film "A vida e paixão deÇlirlsto", ultima concepção norte ameri-;ina. sobre a. vida do martyr do Calvário.fi füni trrá a collaboração de grandesmassas cora.s c. de uma orchestra deprofessarei, a (.uai executará a musicaoriviiia! do marstro Jackisison. Este filmsit.í -rompanliado no cartaz por um outro—"íoiuuia de Seynionr", que pertence áserir de ouro da casa Pathé. Por todoeste espectaculo cobra a empreza 1$ porcadeira c soo réis por galeria, estando,portanto, ns i.-spcclacqlos do Republica,fora df qualquer concurrencia, não só noqui* re-peba a preço como a exccü.nciado espectaculo.

0-plH'oii-C.ub -uvr-ntude Portil-tnicza.

Vo próximo dia 15 os apreciadores deboa musica terão opportunídad-. de assis-tir .1 uni espectaculo raro no Rio de Ti-n.iro. Trata-se da festa do Orpheon-Citt-.íiiveninilt- Portugueza, que tem ii mifri-n' . o maestro Adolpho Rosa.

.' de/.s-perar que a affluencia ao th«-tro Lyr.eo seja, nessa noite, comprn.j.lo-

ra do esfarço empregado pelo maestroRosa e ptlos seus discípulos, qne repre-seiiunii 120 a 130 vozes masculinas e 50f_mininas.

Serão executadas obras clássicas, d«'Bacli, Vcrdi, Wagner, Gounod c Loxhay,além de uma canção portugueza-Trindadese outros trechos de suecesso garantido.Cantar-se-ha tambem, a pedido, o Ventade outono, que no ultimo festival do Or-plnr-on-Club obteve um ruidoso êxito.

Um literato, .membro da Academia deLetras, fará uma interessante conferênciae duas discípulas do maestro Adolpho Ro-sa, as meninas Alzira e Esther dos Sain-tos, a primeira com 1.1 annos de idade cum de estudo, a segunda com 11 annos dcidade e seis mezes de estudo, executarãoao piano o Adagio, sostenuto da sonatade Beethoven op. -7, e as valsas de Chopirins. 3 e 9. D. Margarida Simões, admira-ve! soprano, que a nossa sociedade já temapplaudido varias vezes, dará o seu v*a-lioso concurso á festa, cantando algunstrechos de responsabilidade.

C. Gyinnastico Portnguez. I - ¦-,

Reailiza-se 110 dia 15 do corrente nesteclub um grande espectaculo organizadopelo actor A. Noro em homenagem ao Dr,Evaristo de Moraas e .10 Centro Acade-mico, sendo levado á scena pela primeiravez o drama em cinco actos O monge deCistrr e Uma attccdala. na qual toma par-te. a amadora senhorita Cordelia Barros.

Concurso do cartazes.

Por ter sido annullado o concurso .deenrí-zes para a ixposição [i.uaria, .1c-utiiiií-são j-lr.idira, cniivr.a dos Drs.Julio O.ttpni; Eduardo Ct-rimn, Vieir-iSouto e Cândido Mendes, resolveu darum p''azo. curto, para o recebimento denovos concorrentes.

No julgamento, que teve logar no di.i31 de março ultimo, obteve o primeiro lo-gar o Sr. Basilio Vianna Júnior, caben-do-llie, por isso, um prêmio.

CINEMATOGRAPHOS'"Filias" novos.

A convite do Sr. Alberto Roscnvald.representante da Fox-Film Corporation,assistimos liontem á exhibição de duasnovas composições daquèlla afamada fa-brica, tão estimada pelo nosso publico.

Ambos os films são excellentes c ob-terão, com certeza, o grande suecesso quemerecem. O primeiro; cômico, é dc umaex.ravaganc'.. inaudita nos seus episódiosburlescos e vertiginosamente fantasistinos trues imprevistos, quo deviam lercustado tuna linda soninia de dollars...

O segundo recomin. nda-sc não só pelagrande luilleza do assun.pio —¦¦ nada me-nos que Romeu e-Jiiliclii, de Shákcspeare,111..S tambem pela magnificência comque foi cuidado, tanto na mise-en-scéne,coin.i na interpretação. Todos os qua-dros são, ri.iliueiue, de uma extraordina-ria belleza e meticulosamente cuidadosem tudo, desde a riconstituição archite-(.tônica aos minores detalhes de mobila-rio e guarda-roupa.

Julicta é Tcda Bani, que, pela sua ges-licclação talvez apenas... exótica, nãoera muito do agrado dos espectadoresque: apreciam, mesmo no écran, o cquib-brio e a "justa medida", mas que nest-,film nos apparece com a -serenidade, ameiguiec c a emoção exigidas pelo per-sonagim, segundo a comprehensão e osentimento... latinos. Romeu é apresen-tado por um actor muilo moço. de bellafigura e gracioso na gesticulação medidae cheia de propriedade.

Romeu e Julicta é uni film que honr.ia fabrica que o executou e terá, certa-nente, nesta capital, o grande suecessoque merece.

Ao Sr. Alberto Roscnvald agradecemoso convite.

Parisiense.

Devido ás obras que estão sendo ex-cartadas msta magnífica casa de diver-sõ.s, só no sabbado próximo haverá ex-bibição de filnYs em sua tela-.

Fm compensação, o programn.a dess;dia é dc prinuira ordem. Consta cllc dose.s_icional c deslumbrante drama Cora-ção no exílio, da Braddy Film, com o re-appareciinento da bella artista Ciara Kc-ilibai.

Paris, 1. . . :i, . •;..

Sempre bons os progr.immas do cinemaParis.

O de hoje consta dc • Filho da noite,arreb: taJor trabalho policial cm quatroactos; Divida de sangue, emocionantedrama en quatro act«..s; Pilin-Journul, re-i.u.no da vida carioca, e, como extra, ..vida'do circo, beilo drama em dois acto3.

Amanhã e depois este cinema apresen-ta a Vida de Christo.

Odeon.

Cavalheiro do silencio, com Mlle. JaneNcllv como protagonista, é o film princi-pai do p.-ogramina de boje 110 Odcon.

Gaiiiniiiit-Aclnalidadcs é o film '-

quecompleta o bom programma, que será cmbn-vc substituído por outro cm que, no"íilm" A vóragem, reappar.ecè AnlonietaC.ildi-tari.

A MOBILIADORAMoveis simples e de luxoa prestações. S. JOSE' 72

TUllli.ARGENTINA

' BUENOS AIRES, 3 (A.) — Chegou

a esta capital o decano da Faculdadede Direito de Lima, Dr. Heliodoro Ro-mero, quo revo aqui uma recepçãomuito cordialr*. *

O ministro da marinha recebeucommunicação de terem os estaleirosdo Fou-enver lançado ao mar o navio-tanque para petróleo, denominado"1-Iuerg-o", destinado aò serviço dasjazidas petrolíferas de CommodoroRivadavia-

Os ladrões tendo perfurado aparedo do estabelecimento próximo,penetraram ua .oalheria Walter, darua Florida n. 201, roubando jóias 110valor de 25.000 pesos.

A policia abriu inqurito e já estAna .pista dos ladrões, -*

iBUENOS'AIRES, 3 (A.) — O Cen-tro de Cabotagem argentino dirigiu-se ao Dr. Alvarez, do Toledo, ministroda marinhai .pedindo a_sua interven-ção-, no sentido de solucionar a grevedos operários mnritimos, restabeleceu-do assim o trabalho, cuja 'pnraly-açãotem causado sérios transtornos fi vidado pai?, com a cessação de sua nave-gação de cabotagem.

Na reunião que hoje effectuou,a assembléa da Bolsa do Cereaes né-gou. a renuncia nolioitada pela dire-ctoria, òccasioháda pelo fracasro dacompra official do cereaes.

CHILESAXTIAGO. 3 (A.) — Alguns jor-

naes desta capital denunciam variascasas conimerciaes que açambarcam03 cereaes por conta de agentes' es-trangéirò-'

PERU'tiüMA, 3 (A.) —Dura nte uma forte

tempestade, um raio destruiu a torreda igreja de Pomabamba.

í^_B_-_^_--Í?|.PARA'

BBÍ-fiM, S (A.) — O Dr. MartinsPinheiro, intendente municipal, rece-bcu noticia do lullccimento, 110 dia 3.Í.

do reconhecimento dos deputadospelo 2° districto.

Na sessão do 7 do corrente seríllida a mensagem do governador doEstado.

—Vinte ciganos vindos dessa ca-pitai foram reembarcadoa pela po-licia a bordo do paquete "Itapuca".

—Entrou o vapor "Situou".—A Camara dos Deputados reco-

nheceu e proclamou eleitos os candi-dátos pelo 1", 3", 4", 5" e 6° districto,continuando em contestação as elei-Ções pelo 2» districto.

MINAS GERAESBELLO HORIZONTE, .3 (A.) —

Pequenos produetores de manganês.,tendo & frente a firma Gespacker& Oi, reclamaram o apoio da Asso-ciação Commereial .para a solicita-ção que fizeram k directoria da Estra-da de Perro Central do Brasil, nosentido de serem, revogadas as in-strucções quo elevaram a 15$ a tarifadaquelle minério, quando os grandesproduetores pagam apenas G$000..^Reclamam afcnda contra a demora

em serem attendidos os podidos devagões para o transporte de manga-nez, havendo pedidos feitos ha deudias que ainda não foram atten-d idos.

No serviço de extracção do manga-nez estão empregados tictualmente6.000 operários, dos truaes 1.500 tra-balham nas pequenas emprezus.

A Associação Commereial, toman-do em consideração o pedido, vae con-ferenciar com o Dr. Delfim Moreira,presidente do Estado, para assentarmedidas que favoreçam a importantemineração, que tomou grande incre-mento após a guerra européa, quoparalysóu a exportação» de manganezda Rússia, índia o Allemanha.

ITA.IUBA', 3-*(A.) — Acaba dechegar a esta cidade o Dr. Luiz Vian-na, filho do Dr. Miguel Viárína, que,pensionado pelo governo do Estado,formou-se nos Estudos Unido* em en-genharia, : tendo

' aqui festiva re-

cepção.BEU.O HORIZONTIO, 3 (A.) —

O jornal "Minas Geraes" publica osfundamentados i.iireceres do Dr. Ro-drigues Campos, procurador geral-doEstado, e do deputado Alranio deMello Praiiçó, demonstrando que oCódigo Civil não revogou o registrode Torrens, que continua mantido nalegislação da pátria.—O adtninistnidi.i' -dos- correiosd'aqui resolveu qüe seja feita á.dlstri-buição da correspondência para estacapital apôs n chegada do rápido, me-dida esta reclamada de lia muito pe-Ia população.—Poi exonerado, a pedido, do car-go de delegado de policia de PonteNova. o Dr. Rocha I-açoa l-Mllio.

feitura já adquiriu os prédios dc ns. 141<-• 143 da rua S. Francisco Xavier, sendointenção do Sr. piv.feito iniciar quanto aa-tes as obras.

_ aü rua a.Mriz e Barro, foi o Dr. Ama-I ro Cavalcanti á rua Guanabara, exami-

nando o estado dais obras de abertura docorte ahi existente, afim de resolver so-bre a proposta dc rescisão do contratofeita pelo contratante do serviço, que pre-tende vender á Prefeitura "todos

os seusni-chinisníos.

A commissão de engenheiros incumbi-da de avaliar esses machinismos termi-11-U hontem a sua tarefa, devendo porestes dias apresentar relatório.— #— _'

Pelos engenheiros municipaes serávistoriado 110 dia II do corrente, ás14 horas, o prédio 11. 214 da rua daAlfândega, de D. Comba Juliá doNascimento.

Pão da FamiliaPor uma coincidência, no mesmo dia,os .Srs. Machado Mello & C, á rua Pri-meiro de Março, iam ao iSr. prefeito of-ferecer-lhe o seu trigo-milho denominado

Pao Econômico, e os Srs. Vaz, Fernandes& C, -estabelecidos á rua Marechal. Fio-nano, ímmosevam a imprensa com iden-tico .produeto, por elles denominado Pãoda Família, (pie saboreámos, como temsaboreado o .publico.

Resulta d'ahi dizermos a respeito deum o que deveríamos dizer de ambos, com.omissão dessa ultima firma, justamentea que nos veiu obsequiar.

Dada esta explicação, o leitor fará ofavor de, na noticia de hontem, proce-der. "á

modificação dos nomes, tfonsoanteo qúc_fica dito e terá o que .pensamossobre o Pão da Familia.

Fica entendido que os Srs. Vaz, Fer--•andes & C. sujeitam-se tambem a qual-quer àniSiíyisè que o >Sr. prefeito queiramandar procede*-

a» __¦»•_. a» ¦

As victimas da inundaçãodo norte

1-

De accordo." com a resolução tomadaem .sua ultima reunião, a Cruz BrancaBrasileira enviou hont.tii, por interni-diO'do Banco do Brasil, a quantia de 1 :ooo$para cada um dos 'Estados do Ceará cMaranhão.

Essas importâncias foram endereçadasacs Srs. Drs. Herculano dc Nina Pargae. João Thomé (le Sal.oya, respeetivame-i-te, governadores do 'Maranhão . do Cea-rá, paru que as juntem aos soecorros quejá angariaram.

O Banco do Brasil, em cujos cofrestem a Cruz Branca depositados os seus¦rc-ursos fiti..no-iros, c que foi, comodissemos, o intermediário üias .remessascitadas, recusou-se a aceilar o .pagani-u-

QUEM COMPRA"em qualquer parte"

acaba, cedo ou tarde, por filiar-se á legião, in-finita dos arrependidos,

E' uma classificação a que escapam osque sabem

EXIGIR ELEGÂNCIA,EXIGIR BARATEZA,

EXIGIR HONESTIDADE,e, na certeza de que são attendidos em todosesses pontos, preferem .o

mmmMmm*WmmmmmmWEl'S3££&&

ROVAl

Moradores da rua do Rosário en-dereqaram á Prefeitura um abaixo-assignado .pedindo o seu asphalta-mento. Allegam os signatários dessapetição que são ali estabelecidos advo)gados, tabeliães e bancos, cujos tra-balhos precisam ser íeitos com rola-¦tivo socego, que ali não existo emvirtude daa multas carroças, caml-'nhões e outros vehl-culos que rodamno calçamento do p_dra, .produzindoIncommodo e .prejudicial ruído.

"S. __-OUI.EJ.cO", cigarros popula-res de fumo Kio Novo, cm carteirase «íaços. Verificai a sua legitimidade,recusai as Imltayões.»

Foram multadas em 50$ cada uma,por venderem gêneros estragados, asseg-utnteg firmas: Ferreira & Seceo,Joseptoa Lopes Esteve3, Antônio Hea-rtque Pinheiro, laVr.hur de Barros J_a-ge e Oliveira Givão & C. estabel-sol-dos ás ruas* Bom Retiro ins. 2 e 17;Lins de Vasconcellos m. 13 e ArchiasCordeiro as. 666 e 472.

a» -IO »¦

Fogões":Para lenha e coke

141 Rua Uruguayana, 141

O Sr. prefeito _ez expedir hontemaos agentes municipaes a seguintecircular:"O Sr. prefeito d*o Districto Fe-deral manda commimicar-vos que d»-veis .continuar a ofiservar o dispostona lei n. 1.156, de 2S de novembro de1907, que estabelece que "a venda de,p&o nas ruas e. sua entrega a domi-cilio só .poderio ser feita» em carro-eas ou caixas fechadas, de modo qu.íiquo elle ¦completamente resguarda-do do p6 o da chuva" (paragraphounico do art, Io), e que "os infracto-res -ficarão sujeitos âs multas de 20)a _0| e á .perda d» todo o pão q<u_não estiver acondiolonado de accordocom a presente lei, sendo o mesmoapprcliendido e enviado aoa -estabe.Ieolm-sntos de caridade" (art 2*);advertindo-vos, .porém, que a ipeque-ni c-.-ta -que transporta o ,p&o da «ar-roga ou caixa para o Interior daa ca-oas não vem incluída maa condiçõesrestrlotlvas do citado paragraphounico do art. 1* 4a ref.rida lei nu-ori.ro Liei."

do moz findo, em ..ausanne, de suafilha, senhorita Rosa, que contavaapenas 22 annos de idade.

Foram dirigidos d'aqul ao Br.Arthur Lemos; numerosos despachosde congratulações pelo seu annlversa-rio natalicio.

Polo paquete "Anselm", que par-to hoje para a Europa, seguirão cercade 80 portuguezes, chamados a pre-star serviços nas fileiras do exercito.

Assumiu a direcção do districtotolegraphico o inspector Sr. MarianoSerejo, em substituição do Sr- RaulLobo, que foi transferido para a Re-partição Central.

O Sr. Lobo prestou Inestimáveisserviços dSs diversas vezes que dirl-giu o districto e tambem na chefia daestae-ão telograpjiica, deixando aquigratas recordações.

RIO GRANDE DO NORTE• NATAL, 3 (A.) —Teve grande con-cur.rencia a conferência realizada pe-lo senador Eloy do Souza, no theatroCarlos Gomes, ejn beneficio da Asso-ciagão de Escoteiros do Estado. Oconferenoista foi muito applaudido.

PARAHYBAPAiRAHTBA, 3 (A) — O Dr. An-

tonio Massa e o coronel ChristianoLauritzen, chefe politico de Campa-nha Grande tiveram hontem. longa eamistosa conferência com o Dr. Co/-millo de Hollanda, presidente do Es-tado, Sobre negócios politicos daquèllacidade.

Ueverá inaugurar-se brevementea (praça ajardinada Venanclo Nélva,cujo aformoseamento foi Iniciado pelogoverno do Dr. Camillo de Hollanda.

Terminou o curso da Escola Nor-mal mais uma turma de profesao-res,sendo desta approvados com dlstin-cção as senhoritas Auta Freire, Corlna«Sorreia do Lima, Adella Massa e Nina-lia Freire e os Srs. Mario Bezerra Ca-talcanti e Severino Barreto.

PERNAMBUCORECIFE, 3, (A) — A Inspectoria

de hygiene contesta a ezlsttncla devariolosos no hospital de SantaAgueda,

SERGIPE •ARACAJU', 3 (A.)—Causou a m_-

lhor impressão no espirito publicodesta capital o editorial publicadohoje pelo "Correio de Aracaju", or-gão do partido situacionista, no qualdiz que a chapa Rodrigues Alves-Del-fim Moreira ae Impõe ao pala.

BAHIAS. SALVADOR, 8 (A.) — Entra-

ram hontem oa vaporea "Orita","Rio de afanelro", "Terencs", "Java-ry" o "Champlain".

—-O Conrrssao estadoal trata aiad*

Foram nomeados, promotor do AltoRio Doce, o Dr. Augusto Uma .Tu-nior e juiz municipal do Rio Casca,o Dr. Antônio Martins Lima

? -ata»

FISCALIZAÇÃO DO COMMERCIODE LEITE

Poram feitas no laboratório de con-trôle 30 analj-ses de leite c produetos la-cticinios, sendo verificada a pasteurizaçãoem 30 amostras de leite.

Foram requisitadas multa, contra os sc-ugintes infractores: por vender leite ad-dicionado d. agua, o proprietário do esta-bekcimento da rua Monte Alegre n. 32;idem, idem, rua Mauá n. 65; idem, idem,rua Petropolis n. 83; idem, idem, rua doRiachuelo n. 401; por vender leite desna-tado e addicionado dc agua, o proprieta-rtk> do estabelecimento da rua Mariz e.Barros n. 160; por fazer distribuição dcleite por entregador descalço, o i>ropriet,.ario do estabelecimento da rua Monte Ale-gre n. 32; ídem, idem, da rua Viscondede Marauguape n. 24;'idem, idem, da ruaPetropolis n. 83; ,por fazer distribuiçãodc leite por entregador sem chapa, o pro-prietiario do estabelecimento da rua FreiCaneca n. 185; idem, idem da füa SãoJosé n. 113.

Foi verificada a seguinte inracção: des-calço è sem paletó, o entregador n. 1,313,«lo eslabulo da rua Dr. Maciel n. 13,

Por intermédio do Ministério doExterior, recebeu o da agriculturauma communicação fuita ao nossocônsul geral em Philadelphla, peloMimeu Commereial dessa cidade norte-americana.

Trata-se de uma exposição perma-nente de tudo quanto exporta o Bra-sil, produetos agrleolas, Industriaes,producções literárias, mappas, produ-oções em cera da nossa grande va-riedade de flores e uma infinidade decoisas de que manda o museu umalonga lista.

O governo brasileiro não despen-dera um- real oom essa exposição, en-vlando apenas os objectos que farãoparte da exposição.

A exemplo do quo faz com outrospaizes, o Museu Commereial de Phl-ladelphla destina uma sala especial,com vários mostradores, para a expo-sição brasileira.

Se for necessário o museu enviaráao Brasil um funccionario para or-ganizar as collecções necessárias parao certamen.

a» -I» (¦

lllAcompanhado dos Drs. Ctipertino Du-

rio, director de obras, c Costa Ferreira,SuWii--Ctor da 5* sub-di-redoria, o Sr.pl-feito esteve liontem na rua Álariz eBarros verificando quaes 09 prédios etat-enas st serem desapropriados para oprolorigament. dessa rira até a pr-çaSilcnz 'Pena.

•Para r-_li_ar esse j-.olongamento a Pre-

to das despezas com os referidos che-ques, .num gesto de solidariedade c.0,111 aaltruisláca instituição, seguindlo, assim, li-cuidas aquellas importâncias.• — -O Sr. Mozart Monteiro, membroda conimissão cearense encarregada dctrabalhos, concernentes ás providenciasnecessárias para quj sejam prestados soe-corros ás populações cearenses do valledo Jagiiaribe, recebeu do Dr. ,AffonsoCamargo, -presidente <lo Paraná, o sc-guinte telegramma:" Tomando cm consideração vosso te--legrainma, providenciarei de modo a at-tender aa appello; feito .pela coiumissãode s-eccorros ás victimas das inundaçõesdo Ceará. Peço-vos a fineza de scientif.-car disso os demais signatários do tele-gnamma. Cordiaes saudações. "

-*» -Pt cai »

OS SORTEADOS INSUBMISSOSForam organizados mais os si-guintcs

conselhos de. investigação nara julgamento dos s rteados insubmi. sos t.baixo:Lúcio Balt_l.ls.ar da Silveira, do i° re-

gii-ento de aitilln.ria: capitão Cyro diSi!.a Daltro, do 2" regimento de infan•em; 1» tenenle Carlos Antonic PatihCosta Jimior, do uiisníe regimento, e 2'tenente vetcrina.io Severo Barbcsa, d_5" brieada.

Pcnck-5 de Oliveira Cruz, do i" bata-lhao de .ngenharia: capitão José Francida Eohs-.c-i, do 2" re.imcnto dc infante-ria; i° unt*nte José Goíucí-, Carneiro, doi° regiritnto de artilheria. c 2° tenenteJcsé Luiz dt Moraes, do i'J rceimento deitiianter...

Sebastião Scarcs, do i" batalhão de en-genhari-i- canhão medico Dr FranciscoAntônio Antunes, i° tenente Leopoldo d_.Almada Rodrigues e 20 tenente Toão An-mbal Duarte, do 13" regimento de ca-vau .ria »

Horacio Sebastião, do i° batalhão deengenhar«á: capitão Gustavo FredericoPente Miiller, do 30 regimento de infan-te-ia; i° tenente José Xavier de CastroR-_sil. do jfl" de caçadores, c z" tenenteAntenor Taulois de Mesquita, do 56o decaçadore..

losé Co-itinho Pereira, do i" batalhãode engenharia: capitão João Manoel deSouze fast.o. do i° regimento de infan-teria; 1" tenente João Carlos dos ReisTumor, do -o" grupo, e 2" tenente Al-fredo B_mb>-.p, do i" regimento de infan-teria.

João Ferreira da Costa Alves, do i'-*batalhão de engenharia: capitão Ame-rico Dias dc Novaes, do 30 grupo de obu-zes; i° tenente Ravnuindo Sampaio e 2otenente Alfredo Gomes dc Barros, do i°regimento dc infanteria.

.« 7»-711 _

ROUBOE FERIMENTOSEm dias de novembro do anno pas-sado, em Deodoro, Augusto Bernar-

do Mariano pediu um cigarro a Ma-noel de Souza, e vendo que na cartei-ra que lhe foi apresentada para .ser-vir-se haviii dinheiro, arrebatou amesma carteira e deitou a correr.

Perseguido por Souza, Mariano

corria a bom correr, quando foi en-frontado por Jardelino Vaz de Olivei-ra, que, estupidamente, disparou con-tra c'ile tiros de revólver, prostran-do-o ferido gravemente.

.'Presos o processados na 5* varacriminal, Mariano foi condemnado acinco annos de prisão e multa deÍl l|2 o|o sobre a quantia de 14$000,existente na carteira, e Jardelino a¦dois e meio annos de prisão.

¦a»—-aa.»— —

"HABEAS-CORPUS"Francisco Raphaol dos Santos, ai-

legando estar violentamente presono xadrez do 12" districto, impetrou"habeas-corpus" ao juiz da 3" varacriminal.

Ao mesmo jui*/. impetraram "ha-beas-eorpus" Haymann Goldbay e Is-rael Sclineidor, allegando estarempresos fi disposição do 2° delegadoauxiliar sem justa causai

O juiz determinou as diligenciasda praxe pura julgamento do pedido.

'¦__. a-too-ey» **>

FURTOO juiz da 0" vam crimina1! conde-

mnou Antônio Euclydes dos Santos,aceusado da autoria de umfurto de • latas de mantelKa.oceorrido cm dias de dezem-bro do anno passado, numa cupu•commercinl em Realengo, a. sel.s me-zes do prisão o multa de 50 o|o so-bro 348$, valor da manteiga furtada.

——•i' 1 m\ _nil1 ¦¦* '' -"—•»•

PERVERSOCOM UM PONTA-PH' QUASI MA-

TOU A AMANTK

Em um pequeno e tosco casebre, ei-tuado' no logar denominado Fazendada Boa Esperanya, Honorio Gurgc'1,reside o trabalhador .Manoel Evaristoda Silva, que tem por amante, haquatro annos, a parda Antonia Mariada Conceição, que se dá ao vicio daembriaguez.

Hontem, tarde da noite, o Evaristo,regressando do trabalho com grandeappetite, 'procurou em casa o quecomer, indo despertar a amante -que,deitada sobro um banco, cozinhavauma das suas muitas carraspanas.

Indignada por ter sido despertadada sua lethargla, Antonia Maria avan-çcu para o amante que, num requintede ..perversidade, atirou-lhe tremendoponta-pC-, que a infeliz ebria foi seesbarrar no banco em que dormia,batendo na quina e fracturnado ocraneo.

Ao alarido os vizinhos despertaram,acudindo o cabo' commandante dodestacamento de Honorio Gurgel, nãomais encontrando o criminoso.

Dadas as providencias, foi o casolevado ao' conhecimento da policia do23° .districto, onde é manifesto o des-caso pela segurança ipubllca, e deonde somente horas depois partiu ocommissario Edgard Machado á pro-Cura do criminoso fugitivo'.

A- parda, em estado grave,, depoisde medicada pela Assistência Muni-cipal, dou entrada na Santa Casa,não ihavendo. esperanças de salval-a.

Sómonte pela madrugada, devido aum acaso, fui Evaristo proso o levado,para a delegacia do 23" districto,. comgrande espanto do' commissario Ed-gard Machado,- que não imaginavapu.lesse ser elle .preso.

Instaurado o processo contra elle,foi Evaristo recolhido ao xadrez.

-¦-¦¦¦¦ -f-. -t-P-qUflfra |Jp

Não era "cabeça dc tu rco"'Procurou-nos hontem o carteiro

Cândida Vieira, residente k rua AssisBueno 11. 2., e que nos voiu explicara verdadeira causa da àggi-essâò an-te-hontem oceorrid.. na leiteria da ruaGeneral P.lydoro n. 15... em Botafo-80,* ággressãd de que resultou a pri-são em flagrante do r.rarido carteiro.

Disse-nos Cândido Vieira, que re-side om Botafogo ha cerca de dezannos, sempre sem uma nota qual-quer que lhe desabone, qüe indo aessa leiteria comprar "leite

para umaparente enferma, foi destratado e ag-gredido pelo dono do negocio Augus-to Lopes de Almeida; ao ser repelli-do, atlrou-se ao carteiro, aggredln-do-o. Em defesa Bua, o carteiro sub-jogou o leiteiro, quando a policiachegou, prendendo, s6 ao queixoso,que foi atitoado em flagrante.

Ahi fica a rectlficação - do Caso,contado pelo próprio carteiro.

*—¦_--.» ' m

ESTAVA FARTO OE VIVERHavia tres dias estava hospedado

no Hotel Central, a praia do l^lamen-go, o .paulista Hereberto da FonsecaFerraz, de 3-1 annos dc idade, solteiroc bacharel em sciencias jurídicas esociaes.

Hontem k noite, cerca das 7 l|2ho.as, hospedes do hotel foramattraidos pelo ficho do um tiroque partia do interior do banheiro.

Correram para lã encontrando cai-do, com um ferimento de bala na ca-boca o advogado paulista, quasimorto.Chamada a assistência, foram pre-stados os nrimeiros soecorros, sendoem seguida removido para a Casa de

Saude Dr. Crisciuma Filho, á ruaRiachuelo, em estado de coma.No seu aposento, o commissario do

6" districto, que compareceu ao local,encontrou um bilhete escripto na no-ta das despezas pagas 110 hotel, e on-de o tresloucado declarava matar-sepor estar farto de viver — e deixavapara seu enterro, que queria bastantemodesto, a quantia de 175$ü00.

A' ultima hora era desespera-dor o estado do advogado Fon-seca Ferraz.

_i> _pa^ •>. ,

CASOS M POLICIAPor motivos frivolo.,, na madruga-

da de hontem, Julia Magdalena deFreitas tentou suicidar-se, na casan. 16 da travessa do Paço, ingerindouma porção de oreollna.

A Assistência Municipal, compare-cendo protwptamente, salvou a tres-loucada Julia, sendo do caso avl-udaa policia do ú° districto.

TERRENOS EM GUARAT1BAPlsfrlclo federal

Vendas a prestações de 48(100Tlacopliilo Ottoni, 37—Sobrado

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UMA COMPLICAÇÃO DEDINHEIRO... SEM VALOR

A 2* delegacia auxiliar leve hon-tem quo apurar um caso quo, á pri-meira vista, iparecia de grande im-portnncia. mas, que, depois dus dili-gencins procedidas pelo Dr. Ozoriode Almeida, 2" delegado auxiliar, (fi-cou .reduzido ás proporções de tiniupequena "chantago"' com o fim maisevidente uinda de ser exercida umavingãnçu.

E' o caso1 que Rodrigo Pereira doAguiar . primo e sócio de José RI-beiro de Aguiar, dono do botequim durua de S. Christovao 29'5j e que tam-liem exploram uma hospedaria no so.brado do mesmo prédio-.

O dentista José Tliomaz Rodovcdodo Amaral, residente em Ramos, do-via íi elles 130? do alugueis de umquarto de hospedaria e, além disso,tomara emprestados 11 José RibeiroAguiar 30$, dando como penhor a suapatente de official da gnurda nacio-nal.

Siibastlão .Ferreira Taroquella, no-me ik conhecido'em outros negócioscomplicados, o residento k rua Ge-neral Canabarro 11. 44 e que se dizpresidente do . Club 'CarnavalescoPromptòs de Ramos, como advogadode Rodovedo Amaral, deu queixa nudelegacia do 10° districto contraAguiar, a quem aceusáva do reter emseu .poder a patente de official doseu constituinte.

iPor vingança contra Taroquella.Aguiar por sita vez deniuielou-o comotendo lho offerecido vender dez con-tos de réis em cédulas da Caixa deConversão, sem assignatura, ipor cincocontos de réis. Diante da denunci;'.mandou o Dr. Ozorio de Almeidaprender a Taroquella, o que foi feitopelo agente Viriato, na estação daLeopoldina Railway, na Praia. For-mosa, sendo tambem nessa oceasiãopreso um seu companheiro, AnionioJacques. da Silva ou Antônio Jacomcde Paula Venturini ç dadas buscas emcasa de Taroquella, onde. tambemmora Antônio Pedroso, sendo ahi ape.nas encontrados sellos lai-ados em pe-quena quantidade.

Em poder de Venturini, taiiibein 'a .policia encontrou 44 estunl.pilhaslavadas-. ...

Trazidos todos d 2" delegacia au-xiliar e ahi interrogados e acareados,ticou verificado o que acima dizemos,tendo sido 03 negociuntes Aguiar pos-tos em liberdade e continuando a po-licia a apurar o caso dos sellos.

O AUTO N. 323

MATOU UM MF.XOItOS desastres de automóveis são urni,epidemia mal. .perigosa qüe a varioli.

a febre amarela e a própria tuber-culose.

A» victimas se repetem dinriuinentporque oa desastrados "chauffeur.*-'logram sempre fugir, conseguindo risim a Impunidade dos seus crimes.

I-ontem, mais um desastre, 11a rir-. Christovao.

Foi o auto n- 3Í8, dirigido li.!"chauffeur" Francisco da I.ochá; qi* .ao .passar pela rui S. fhri.sliivãri, ¦ -vertiginosa carreira, atirou k distan ¦cia o .menor .\'t.rival, de sete annos . •idade, pardo, filho d'e Pómpeu Dnart'Dias, residente íl rua Barcellos n. 3f>i'B>sa 10.

Removido para o posto central, 1receber os curativos da AssistênciaMunicipal, falleceu.

O pai do menor obteve permissão (_.policl;. ,para quo o cadaivor fosse rooihido á residência de seus drsoladipais.

A policia do 10" districto, sabedor-do lamentável desastre, envida esfoii«os para descobrir o paradeiro d."chauffeur" que fugiu.

' ' ¦¦¦ -t rfJtT'_.li >*%- ni

A policia agindocontra a policir

São actualmente dois os inquérito!em que a policia apura responsabill.dades dos seus próprios agentes.

Na 1" delegacia auxiliar, eni con-tinuação, ainda hontem foram ouvi-das testemunhas sobre o espancamen-to do que se queixa f> vagabundo Con-rado Russo, na S" delegacia auxiliar,e hontem tambem'foi iniciado um In-quorito para apurar a queixa apresentada por Philomena Ferreira dorSantos, Tesldente á rua dos Arcos nu-moro 41, quo diz ter sido espancadapelos guardas civis que prenderam rum indivíduo quo havia fugido d<xadrez da delegacia do 12° districto.facto oceorrido ha dias.

D. Philomena, em suas declarns.esque foram toma"dns por termo e remettldas ao 2" d.logado auxiliar, quelarã o Inquérito, declarou ter siMespancada no interior de sua casa, qu(foi invadida pelos guardas clyte (ter do facto jã se queixado na dule-gacia do 12° districto, onde nenhum,providencia foi dada.

¦__»- __MmM-> 4>

UM CONTO... DOS MAIS ANTI-O.Apesar da grande evolução por qu.tem passado o "conto do vigário"

cada vez mais aperfeiçoado nos seu"trues", ainda ha reles gatunos quajam das fromulas mais antigas.Uma destas consiste em sc dirigi

> vigarista a uma casa qualquer d.negocio, fa-*»er umas compras que pe.mandar levar k casa, tambem comtroco de uma cédula grande.

Se o negociante cae, o resto ja sivê como é: o vigarista, espera o empregado na rua, toaiia lhe o trocopassa-lhe uma nota íalsa.

Foi assim que Antônio Santos, dondo armazém da rua Barão de Maquita, foi hontem roubado em quantia aproximada u 200$. indo queixarse fl. policia do 16° districto.

UinhfMrrt S0lL- J°laa e caut-.iva •«Kiiii|-airvf Monto soccorr0i coaCfiões especiues: 45 a 47, Luiz de >i_-õe_.c__a Gonthiei.fundada eui lüS^.

PLU..,IL.-a-i.'l .'.UU ^JÚgg^^Sbggv

tf*.

¦

... •

Page 5: ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE …memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11866.pdf · 2011. 10. 21. · ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA,

•¦"":. :-.•*'•'-v 7 :.-*'--;-;-f> --¦•^.;-..¦-

O PAIZ — QUA ETA-FEIBA, 4 DS ABEIL DE 1D1-7I

RESERVISTAS i

Este problema dos reservistas nun-ca foi esclarecido o muito menos re-sofrido. E' certo que os mancebosportuguezes em idade militar toma-iam ha tempos a iniciativa de se re-unirem para encontrar «ma formulacollcctlva que ser\»isse de orientaçãogeral, pois quo cada um por si quasinunca sabe resolvei- o problema.

Di^lglram-se numa \rep,tresentaçã.o& Commissão Pró-Patria para queella, como a entidade Idônea, resol-vesse o caso, provocando sobre o as-sumpto uma 'declararão do governoque simplificasse numa ou duas nor-

mas únicas toda a matéria.A solução está Infelizmente demo-

rada, pelo que, de novo, se estabele-ceu a desorientacüo na mocidadeda colônia que não sabe como proce-der.

A maior parle dos moços portu-guezes em idade de recrutamento.ue residem no Brasil desconhecem

ao certo qual e" a sua situação mili-tar, nerri sabem ne ifim de ir ou não.

D'uqul resulta que um» par-tem eoutros ficam, sendo curioso que osquo partem não sabem na verdade setpodiám deixar de partir, assim como*-us que ficam não sabem so podemficar sem incorrer em graves respon-sabilidadc-s.

_ão conhecemos bem por que mo-tivo, mas o que é certo é que correpor ahi que om' Portugal não se con-ta com a mocidade que esta no Bra-sil. por serem elles, neste momentocm que se trava a grande lueta eco-nomióa contra os allemães, máls

úteis aqui na paz, do que ia naguerra.

E' rissim?Com i-feito, nunca como agora a

colonin precisou de não sor desfalca-da dos seus braços, que não são já'•demasiados, por causa da suppressãoda corrente emlgratoria. Todas asnossas energias aqui são precisas,mas o phenomeno surge com igualaspecto em todos os nossos núcleoscolonlnos, e todavia, do Pará nos vem

BELÉM, 3 (A.) — Peto paquete"Anselm", que parto hoje para a Eu-ropa, seguirão cerca de 80 portugue-zes, chamados » nr estar serviço, noexercito.

este telegramma desnorteante em quese noticia a partida de -reservistasportuguezes com destino a Lisboa. .

Estes reservistas reuniram-se poracaso e vão indtvidua .nente, ou vãocollectivamen te debaixo da fiscaliza-ção e auxilio das autoridades portu-guezas?

No primeiro caiso, temos de con-¦clulr que no Para existe uma fortecoi rente na colônia que, pela pressãomoral, convence os moços portugue-zes a essa attitude. No segundo casohaveria um critério official -diversonos diversos -UÒleos coloniaes,' que eeestendem pelo Brasil afora. -

Seja como for, esta noticia vemavivar de novo o problema umpouco abandonado, tanto pelos tnan-cebos confiados na commissão Pró-Pátria, como por esta, que continuaconfiada na acção- governativa.

¦Sobre este assumpto temos sido, re-petidas vezes, solicitados a intervir,nias temo mios recusado por falta deopportunidade.

Chegou agora o i .omento. Urgeque o governo resolva o problema im-mediatamente, pois que uma tal si-tuação se torna intolerável, por in-quieta, te e incerta.

Fazendo-nos echo da. mocidadeportugueza no Rio, nós, que canali-zamos a sua representação para aCommissão Pró-Patria, a cata vimossolicitar que renove perante o gover-no a sua intervenção para que o ca-so se resolva definitivamente.

Os 'mancebos portuguezes precisamde saber se devem partir e quando ecomo, ee o seu esforço ê mais útil naEuropa, e se é exigido pela pátria, ouse, ao contrario, deve ficar por seraqui a sua activldade mais utll nestahora de lueta econômica.

Ao appeMarmos para a CommissãoPró-Patria, o fazemos apenas paralhe ,dar conhecimento das muitas so-licitações que sobi-e o assumpto te-mos recebido, porque, dc resto, esta-mos plenamente confiados na suaacção e no interesse <pie o problemalhe merece.

mnados a ella, como a Farnça e a-Bélgica, não faríamos menor cari-nhoso acolhimento aos que deixassemos seus paizes ,para virem luetar nonosso pela causa commum.

A communhão enthusiastica de in-glezes, francezes e portuguezes nomesmo ideal de justiça e de liberda-de eombatendo o militarismo alie-mão, o feroz inimigo de nó,s todose o único perturbador tia paz européa,converteu entre nós, em decisão, oque podia haver de vacitancla e omgrito do guerra qualquer murmúrioque se ouvisse contra elfè."

à subscripção popular embeneficio dos orphãos dossoldados portuguezes mor-tos na guerra.

.V sub-coi .míssãó da Grande Com-Missão 'Portugueza Prô-Patrlá; aquém1*1st., tiffòcla a. subscripção popular embeneficio dos orphãos dos soldadospó _ uglue2.es mortos ná guerra, int-çioU já a distribuição das listas pelosvogai-s da mesma sub-eommissão,pr.esóíite*" .1 reunião de sabbado, rea-lixada no grande salão da CâmaraPoi-lngiies-n de Commoroio e Industria

• do Rio tle Janeiro.A r:\ili-rommissao, da qual faz parte

uma plela.de de patriotas portuguezes,cheios ile ardor e boa vontade, avi-dos de prestar o seu auxilio á grandecausa de civilização, do direito e da-jiisti.-a. denomina-se a No vi? Ala dosNamorados, compondo-se a sua diro-otorin. dos Srs. Adriano de Castro Gui-dão, presidente; A. .T. Gomes Barbosa,secretaríòi e Antônio Gomes Soares,thesourelrò.

Os vogaes são em numero de centoe trinta e todos dispostos a dlffundlrpelo Brasil inteiro a obra de prote-eção aos Innocentes, que a implacávelParca, ao serviço das hostes barbarase indomitas dos descendentes dos hu-nos, atira impiedosamente para a or-phandade.

As listas, em fôrma de caderno depapel almasso, comportam, cada uma,400 âssignaturas o são distribuídas demaneira que sc possam colher cente-nas de milhares de âssignaturas, de-vido á modicidade da quota, que ê,jior uma só vez, sendo a máxima de6$ e a mínima de 3 $000.

A capa dessas listas, original do ln-sigiie artista Julião Machado, fala aocoração de todos os pirtuguezeà. Otrabalho de typographla, a duas co-res, foi executado na officina dos Srs.Villas noas _ C.

o Sr. Julião Machado reuniu na-quella feliz composição o emblema daCâmara Portugueza, quo se compõe«Ia Cruz de Christo com a espherajjrmillar o o escudo dns Quinas, clr-mudado pela legenda-' Novos mun-ilos ao mundo irão mostrando", aocumprimento de toda a pagina o mon-iiinle de JL>. Affonso Henrique . com«iiie se firmou a soberania portugueza,nos campos de Ouriquo e que contaoito séculos dc existência, sendo, por-

«, tanto, hoje a nação mais antiga daEuropa, que tem sabido manter a in-legridade do seu território.

Aos membros da Ala dos Namora-dos, presentes á sessão do sabbado, fo-rp'm distribuídas as listas seguintes esegundo o numero quo cada um pódeeollocar:

Directoria—Presidente, Adriano deCastro Guidão; secretario, A. J. Go-mes Barbosa, e thesourelrò, AntônioGomes Soares, 50 listas; José Halnhoda Silva Carneiro, SO listas; AntônioAlves de Amorim, 20 listas; Jorgedos Santos, Iií listas; Fernando Ma-linho, Fernando Vaz Guedes Bacellar,Alfredo Rebello Nunes, Raul da SilvaCampos, Paulino Correia da Rocha,Francisco Marques da Silva, João Cou-io Duarte, Alfredo Ousar Pereira deCa piro, Adriano de Brito, HumbertoTuborda- Guilherme Moraes de Al-mel du, Antônio Ramos da Costa Ir-mito. Albino Souza. Cruz, Alfredo Car-lo*? Tn veira de Oliveira, Francisco

Carlos da Fonseca, Antônio Albertode Almeida Pinheiro, D. Pedro deMello (Sabugosa) e Manoel Antôniode Souza Fernandes, cada um com 10listas; Theophilo Almeida da Encar-nação, seis listas; Adriano Guidão Ju-nior, Tgnacio Mattos, Lino José Bar-bosa, Joaquim Pinto de Oliveira, Ce-lestlno de Paiva Carvalho Azevedo,Francisco Ferreira Lopes, ZeferinoFrancisco Henriques, José da CunhaBraz, Pedro da Silveira de MagalhãesCoutinho, Joaquim Maria Pereira, J.Correia da Rocha, Álvaro da Silveirade Magalhães Coutinho, Antônio daCosta Duarte, Justino Gonçalves Cura-do, Alberto de Carvalho, Manoel Alvesde Oliveira Lopes, Germano MonteiroMadeira, Antônio Teixeira Vieira,Francisco José Rodrigues, Dr. Victorde Faria Gonçalves, David Coelhoe Duarte Fernandes, requisitaramcada um cinco listas.

Antônio Monteiro do Magalhães,e Henrique Pinho dos Santos, tres lis-tas, e Joaquim Pedro Domingues daSilva, duas listas".

Notas ligeiras.

Falta manteiga, trigo, carne, car-vão, na Allemanha. O povo começaa cansar-se; no Parlamento ha jágritos de revolta, fala-se na quedado troslouoado kaiser.

Já o "Correio da Manhã" sentoesse estado de coisas e, prevendo quofalte o marco, entoa louvores aodollar.

Engana-se nos cálculos.Ninguém mais acredita nas palavras

do jornal que, contra a opinião geral tcontra os interesses de seu paiz, de-fendeu os crimes teutonicos. Ha deficar com o marco, e dentro em bre-ve sem elle, porque a moeda allemãvae levando o caminho das batatas,em Berlim, '

•* *

O Correio Allemão começa um"suelto" escrevendo este velho apho-rismo popular:

—"A fome e o frio mettem a Ie-bre em caminho..."

O "correio" tem fome.O "correio" tem frio.Por isso se metteu pelo caminho

da calumnia, atacando commercian-tes honestos, na anciã do tomar bonsannuncios ou largas gorgetas. /y.' »

* *rNuma roda ae portuguezes com-

men,tava-se desfavoravelmente o"Correio da Manhã", que era cha-mado "Correio Allemão".

Ha um moço, que sem pretenderjustificar as costumadas indignidadesdo famoso jornal tedesco, lembra ofacto do "Correio" ter, em tempos,aberto uma subscripção em benefi-cio da Cruz Vermelha Portugueza.

Responde um dos da roda ;'—Ora, também o José do Telhado

deu esmolas...

Almeida, 30?; Ricardo José Antunes,100$. Total, ü':8ip$000.

Rogamos o obséquio de aceusar orecebimento desta e da referida im-.portancia, o que desde. já agradece-mos.

iSomos com perfeita estima, de V- S.,amos. obrgdos — Delfim Coelho & C."

111111/Y _Í

-i

BOUQUET: ciyarro-mi turaUnia delicia

da cana "VEADO

300 REIS—-J»—wg*_tH(&»*

Pirinpza Pró-Patria

Os soldados portuguezesem França

Continua sendo grande a procurade listas da Cruz Vermelha da gran-do subscripção popular, tudo nos le-vando1 a crer que será digna da colo-nia portugueza a obra quo foi a lar-gos traços delineada na memorávelreunião' do dia IC.

Emquanto a colônia assim procede,dignamente, alevantadamente, são omais animadoras possíveis as noticiasinsertae nos- jornaes portuguezes, so-bre o movimento de tropas.

São da ultima "Illustração Portu-gueza" recebida as seguintes pala-vras:

"E' cada vez mais levantado o es-«tado de espirito daa nossas tropasque partem para a França. As noti-cias recebidas do lá, ft. medida quenos vão chegando, animam os outrosque têm de seguir pelo mesmo cami-nho, no cumprimento do mais sagra-do e insophlsmavel dos devores.

O soldado portuguez est . aiend.recebido em França não só comode uma nação amiga, a quem a so-lução deste tremendo conflicto inter-nacional interessa profundamontemas ainda porque todas as suas qua-lidados dc valentia, disciplina e so-briedade fazem delle um excellentecooperador. Inglezes e francezes abra-çam-nos na mais franca o leal dascamaradagens e elle sente-se bem nomeio' do gente que o estima e luetapelo mesmo ideal.

Estávamos certos de que o dosem-barque dos nossos primeiros soldadosproduziria este magnífico effeito. Sefossemos nós que, em vez de estarmostão long • do alcance da invasão1 ger-manica, t-stivesse-mos perto o conde-

CONSULTÓRIODomingos Ribeiro — O governo

portuguez não está confiscando' bensalgum. Ainda é tempo de se apresen.tar ao consulado. A questão da heran-ça só póde explicar-se de viva voz. B'coisa fácil.

.....—— «i n i<» » ¦ ¦¦-

Clarisse Bandeira de AJermquer. es-•posa do illustre 'professor Sr. Mariode Aleinquer, fallecida em Belías; aSra. D. Isabel Maria do Carmo Sen-na Ribeiro, professora . da EscolaCentral n. M, fallecida em Lisboa;a Sra. D. Auzenda Gomes Cunha,fallecida em Ilharvo; o Sr. João Mar-quês Correia, antigo industrial, fal-lecido em Lisboa; o Sr. José Joaquimde Souza, professor official, em servi-ço ma Escola Central n. 12, falleci-do em Lisboa; o :Sr. Luiz Martins deAlibuquei .ue, proprietário em Pwn-te de Lima, onde ifalleceu.

CALENDARjOJISTORICO4 DE ABRIL DE 1540

DISCRETO DOIDO

y/p. .!$>.

^•W no _\r ¦^V KIO <f

Associações por tu guezasCENTRO BENEFICENTE BERNAH-

DINO MACHADO

CoMliinuam diariamente chegando aesta sociedade listas com quantiassubsori.ptas em favor dl. Cruz Verme-lha Portugueza,

Damos a seguir as duas ultimas,a cuja recepção já. hontem nos refe-ritmos. _ . .'...£ irjl -....

Lista n. 28,r*á cargo SíT*-Sr. ManoelLopes Victor:

Manoel Lopes Viictor, 10$: Theoto-nio Cabral, 10$; total, 20?00O.

Lista n. 36, a cargo do Sr. ManoelLuiz de Carvalho:

Manoel Luiz de Carvalho, 20$; An-tonio Augusto dos Safltos, 5$; JoséAdelino da Cunha, 5$; José Serra So-brimho, 5$; José Nunes da Rocha,10$; José Augusto Cabral. 5$; Anto-nio Joaquim. Martins, f>$; AvelinoPortilho 'da Silva, 5$; João GomesRibeiro, 5$; Albano Bento Moraes,5$;Antônio Augusto de Carvalho, 5$, e.loão Ferreira de Freitas, 5$; total,100$000; quantia já publicada, réis1:0H,$; 1:11G$000.

A «E.AVA_tiEZA»Continua a vender pelos preços an-

tigos os deliciosos cigarros de seu fa-brico. Rua do Ouvidor e largo de SãoFrancisco.

Uma commissão, composta dos Srs.Adelino Joaquim Pires, José Maria daCosta, Manoel Pires, José Pinheiro doCarvalho, Manoel dos Santos Figuei-i-do, procurou honrem is visconde deMoraes, para lhe oflereccr o productototal do uma-toura-da a realizar-se napraça das Neves, em Nilheroy, no diali do maio próximo.

O visconde declarou que em nome !da Commissão Pró-Patria aceitaria a ,'generosa offerta, visto os promotores

'delia terem declarado que o produ-cto total roverterá. em beneficio daCruz Vermelha Portugueza-

Logo que estiver organizado o pro-gramma da tourada, a commissão fa-rá larga propaganda da mesma, afimde que a concurrencia seja bastantenumerosa e o producto da festa o maisvalioso possivel.

Da importante firma Delfim Coelho& C, proprietária da casa Delfim,estabelecida nesta capital, o Sr. Albl-no de Souza Cruz, tliesoureino dal" sub-commissão e secretario dacommigsão encarregada da subscri-pção por quotas mensaes, recebeu aseguinte carta:"Illmo. Sr. Albino de Souza Cruz,

. I. D. thesoureiro da Grande Commis-são Portugueza Pró-Patria, rua Gon-çalves Dias n- 26 — Nesta. Amigo eeenhor — Em devido tempo recebe-mos o seu officio de 1° de maio p. p.,acompanhado cia lista n. 374, afim deangariarmos donativos para a gran-do subscripção patriótica.

Neste momento recebemos seu of-ficio de 29 do expirante. pedindo-nosa devolução da mesma lista n. 374,que aqui incluímos, subscripta pelaimportância dc 2:S10$, que com a pre-sente lhe entregamos.

Os subscriptores constantes da re-ferida lista são os seguintes:

Nossa firma, 1:000$; Ribeiro Alves_ C, 500$: Thoiriê & C-, 200$; Gil*Ri-beiro . C, 100$; Clementino Vieirade Castro, 100$: Arthur Cardoso daCosta, 50$; Rodrigues Teixeira& Borges, 100$; M. J. Lanção & C,100$; J. C. V- Mendes & C, 100$; JoãtoAntônio Barreto, r.0$; Antônio CabralGuedes, 20$; Sérgio Silva (do "Fon-Fon"), 20$; Antônio do Souza Flores,15$; José Luiz Ileliodoro Pereira,50$; Fernandez & Alvarez, 50$; Nico-Ia Zagari &' C, 50$; Dr. Lino das Ne-ves, 50$; José Alves, 15$; LucianoCorreia do Amaral, 10$; Joaquim Mo*reira Pereira, 10$; Joaquim Francis-co <de Araujo, 10$: Manoel da. RochaPereira, 10$; Adelirío Soixus, ::0$; Jo-sé Antônio Rodrigues, 50$; ThomC do

Comício patrióticoO annunciado comício patrioti-

co promovido pela Grande Commis-são Pró-Patria de.ve realizar-se nopróximo dia 15.

O local e hora serão opportuna-mente designados.

PEQÜENA1N0TICIASTem passado doente o Sr. Oosê

Joaquim 'Ribeiro ile Almeida, estima-do commerciante desta praça.

Já se encontra completamenterestabelecido o Sr. Álvaro FerreiraPrestes, commerciante.

Passa hoje o anniversario do il-lustre diplomata Dr. 'Sampaio Garrl-do, digno cônsul de Portugal em SãoPaulo.

Segue brevemente para Lisboa, on-de vai gozar alguns mezes de licença,o notável homem de letras e cônsulportuguez em Maaáos Dr. Veiga Si-mões.

*iFaz annos hoje o distineto indus-

trial nosso patrício e um dos funda-dores do novo semanário patriótico"Pátria Portugueza", Sr. AugusoMarques Loureiro.

*Viaja hoje para S. Paulo, a. nego-

cios, o conceituado commerciante Sr.Hcnrlquo Marques Miadas.

*Regressou de sua viagem aos Esta-

dos do sul o 'Sr. Lopes Di.niz. conhe-cido agente commercio.1..

FALLECIMENTOSFalleccram ultimamente em 'Por-

tugal os Srs. Dr. Francisco NevesGodhilio, proprietário em . Almeirim,onde durante muitos annos exerceu aclinica e foi devotado protector dasclasses menos' abastadas, fallecidoem Santarém; a Sra. D. Arminda daConceição Coelho Mala, fallecida emBraga. Era ÍIlha do capitão Francis-co Pereira Mala; a Sra. D. Hilda

CARTA DE PORTUGALLISBOA, 12 de fevereiro. '

A I .TERPKL .AÇÃO DO DR. AL-IR1ÍDO DE MAGALHÃES AO SR.PRESIDENTE DO MINISTÉRIO.Na sexta-feira proseguiu e termi-nou o debate, aberto pela interpella-

çao do Dr. Alfredo de Magalhães aoSr. presidente do ministério, offere-pendo essa sessão, que teve de serinterrompida -com o jantar, além dovivo interesse da sua animação, o dáapresentação do programma do bló-co" .

Fala o Sr. Malva do Va Uo

O Sr. Malva do Valle, que tem apalavra, explica os motivos porque entra no debate; afim de defi-nir a sua attitude e as razões por¦uo se encontra no bloco i .iriamen-tar.

Expõe a sua attitude nos- últimostempos dentro do partido evolucio-n.ista e a sua não concordância coma entrada -do Dr. Antônio José deAlmeida para o governo, por acharum* erro político, visto entender queo partido evolucionista seria prejudl-oado com semelhante attitude do seuchefe. Entendia, de h . muito, queao lado do democratismo se devia'crear uma força conservadora, queamanhã governasse o paiz, e o par-tido evolucionista deveria ser a or-ganização onde aquelles deveriamingressar.

Critica, pois, o-facto do Dr. Anto-nio José do Almeida tor concorridocom a sua pessoa para a chamadaUnião Sagrada, indo assumir a pre-sidencia do governo, onde se encon-Ira ,numa posição ridicula, '

pois, di-rígido pelos outros, ninguém o tomaa sério e vendo-se na .necessidade defazer tudo que a maioria quizer. Es-tá, portanto, numa situação, de demo-oratico, mas miliciano...

O Sr. Antônio da Fonseca—V. Ex.é que é um camachista miliciano!

O orador—Para o sér já demonstreiqualidades que V. Ex. ainda nãodeu provas!

O orador, proseguindo, diz que empresença da attitude do chefe do seupartido, elle e os seus collegas dissi-dentes não tinham outro caminho aseguir.

Narra, o que se passou antes de te-rem tomado aquella. attitude, allu-dindo ao seu procedimento peranteo movimento revolucionário, em queelles se collocaram ao lado do gover-no, por entender que neste momentoé perigosa qualquer perturbação re-volucionaria. .Comtudo, todos ellescondemnaram a lei que o Parlamentoapprovou, de repressão aos implica-dos no referido movimento e devidoa essa • recusa, o Dr, Antônio Joséde Almeida foi para uma sessão fa-zer-lhes referencias desprimorosas.D'nhi a carta que lhe escreveram, eque o orador 10 á Câmara, dando ellalogar a novos insultos, que são depasmar. Entre elles ha aquelle emque o Dr. Antônio José de Almeidaaffirma que o partido evolucionistanão .é um balcão de negocio. Se nãofosse a prudência dos deputados evo-Iacionistas-, elle podia passar um máobocado, diz o orador, que a seguir ointima, pela sua honra, a aceusarclaramente quem assim queria pro-ceder.

Elle nu nen Mpgooi- I, podo afian-çal-o á Câmara.

O orador declara-se immensamen-te generoso' naquelle momento, emnão verberar como merece tal at-titude do chefe do governo e pergun-ta se em taes condições haveria ho-mem honrado capaz de continuar nasbancadas evoluclonislãs.

Foi resolvida a dissidência paracontinuarem o velho programma dopartido.

O Sr. Jorge Nunes — O chefe fez-se democratièo!

O orador — Se alguém deser queo partido democratóco é composto namaioria de homens cerrompidos e semescrupiilos, não têm que protestar...

(Levantam-se protestos. O oradorquer explicar-se, mas da esquerda re-cu«a.m ouvir.)

O orador — Querem ou não queremouvir a minha explicação ?

(Novos protestos o apartes. O pre-sidente chama o orador á ordem.)

O Sr. VasconceIlos e Sá —. Se aqul%se lêem depoimentos feitos em juizo !

O orador .insiste—-Foi o que o pro-prio chefe do governo disse no seujornal.

Vozes — Leia, leia e diga a, data !O orador — E- um artigo do Ho-

mem Christo, trà .scrLrjtõ pela "Re-publica'-.

(O tumulto c indésoriptiyel. Toda aesquerda -protesta e bate nas car-teiras.)

O orador pergunta — Que respeitoé este pelos direitos alheios, se jánem sequer póde ler o órgão do chefedo governo ?

O Sr. Antônio Macieira — V. Ex.offende este lado da câmara !

O orador — Eu defendo os homenshonrados que estão em toda a partee ataco apenas os corrompidos.

O jornal que pretende ler, diz oorador, é de janeiro desse anno e oartigo é do Homem Christo. Nessaaltura já o governo merecia a con-fiança da maioria.

Pergunta se isto é que é a uniãosagrada e o que representa ollu, vistoo presidente do governo declarar queestá apoiado por uma maioria queconsidera rnVnos escrupulpsa V

O Sr. presidente da Câmara inter-

D. Garcia de Noronha foi dua9 ve-zes á índia, em moço e depois de ve-lho, Da primeira vez portou-se comoum vea-dadeiro heroe, avisado >e des-prendido; da segunda tornou-se umchatim, excêntrico o ganancioso.,

Como explicar este estranho- con-traste?

E' que da primeira vez D. Garciade Noronha era ainda moço e fora áíndia por amor da gloria, com seuti», o grande Affioinso de Albuquer-que. Nessa dura «scola, ao lado doheroe mia. Imo'; com o exemplo do seudesprendimento, D. Garcia, solteiro,sem as responsabilidades de familia,devotou-se á grande empreza do tio eíoi, «em duvida, o seu imaior e maisdedicado auxiliar, como general daarmada dio, Malabar.

Regressou ao reino depois da mortede Affonso de Albuquerque.

Mais tarde, já velho, com filhos,voltou á índia, mas então como vice-rol.

Durante o ataque a Diu não tomouprovidencias . algumas, interessadoaipenas em amontoar fortuna, comgrande escândalo de todos os seus go-vernados,

Um dos seus filhos, não lhe sof-frendo o animo ouvir, pior um ladotaes aceusações, e ver por outro ladoa indlifferença paterna, pediu-lhe pa-ra ir em soccorro de Diu.

Dizia o celebre Nuno da Cunha queD. Garcia era "o mais d--creio doidoque nascera em Portugal".

Como discreto doido, respondeu:

—,"Basta, que querels a capitainlafPois estão niuitos' diante do yós, o

primeiro haveis de roer uma bom-barda."

Por esse tempo, indo a uma missacantada, ao ouvir os reJdgliósóe can-tando, exclamou:

—"Kirié, kirié, liirié... queria euque vós fosseis pelejar com os ru-mes."

Tinha sempre ditos inesperados,sendo então na índia muito commenrtada a observação feita A sua esposaem um dia do ralhação.

Era D. Ignez do Noronha senhoraprudente e avisada, do temperamentodoce, que nunca se alterava, e acostu-ma da ás súbitas 'trucide iveias e dispa-rates de D. Garcia-

Um dia, por um motivo futil, estorompeu num berro, ò contra a dis-tlncta senhora, que, com a. costuma-da paciência, tudo ouviu, sem umaúnica observação.

D. Garcia de Noronlia, diante daserenidade de D. Ignez, foi crescendonuma cólera absurda.

Por fim, como ella não perdesse asua admirável calma, elle subiu ds-pai Uo em dèsespei. e gritou:

—üh, pesar do Grão-Turco, antesfora eu casado com uma regaleira queestivéssemos um dia Inteiro, dize tu,direi eu, 'e não com uma lão soffridaque quantos me ouvem, hão de en-tender quo eu sou, o que não tenhorazão!

E não tinha e ninguém lh'á dava,diante da serenidade da santa e dis-tineta senhora.

vem para pedir ao Sr. Malva do Valleque não insista na sua phrase, antea qual a maioria protesta. Perguntaainda a este se o Sr. Malva, do Vallepoderá ler o jornal.

O orador—E' quo além do jornalha palavras que precisa repellir.

Na sala vai uma agitaçãa enorme,não se ouvindo o que diz.o orador.

O Sr. Amaral Reis pede á presi-dencia, pelo amor de Deus, que nãodeixe continuar o debate por aquellafôrma.

O orador, concluindo no meio doprotestos, diz que está no seu legitimodireito de pensar da maioria o quequizer.

Fala o Dr. Júlio MartinsO Sr. Júlio Martins combate as

affirmações do Sr. Malva do Valle,dizendo que nesta hora em quo osnossos soldados estão a bater-se pelapátria, o trazer para a Câmara que-stões de interesse partidário e pes-soai, questões de roupa suja, que sódeveriam ser tratadas em congressodo partklo, não faz sentido. O juiz, abraços eom questões de capital im-portancia,náo dá ouvidos- a incidentesmínimos desta natureza, tratadospor deputados que deixaram as ban-cadas superiores do evolucionismopara se irem sentar nas bancadas in-feriores do unlonismo. O Sr. Malvado Valle assistiu á formação da -uniãosagrada, esteve nove mezes a apoiaressa união sagrada, classificou de cri-me o movimento de 13 de dezembro,deu .nessa oceasião ao governo umamoção de confiança, e de 1.". de de-zembro para cá, em um bello dia, oSr. Malva do Valle investe contra ogoverno fôrma o bloco, ou anteso "mozaico" parlamentar, onde osagglomerados políticos que o consti-tuom, podem pensar como quizerem,no dizer do Sr. Alfredo de Magalhães,defendendo uns a guerra, como o Sr.VasconceIlos e Sá, atacando outros aguerra, e elle, Dr. Alfredo de Maga-lhães, não defendendo nem atacandoa guerra, o Sr. Malva do Valle, dizo orador, é hoje um intransigenteanti-governamental.

Que fez o governo ao Sr. Malva doValle, desde 1° de dezembro até hoje?Que ataque faz elle ao Sr. AntônioJosé de Almeida, por estar na uniãosagrada, com o pariido democrático,elle, o Sr. • Malva do Valle, que foisempre o mais acerrimo defensor daaproximação dos dois partidos, mes-mo quando as luetas eram maisapaixonadas ?

O orador atacou com paixão sjítY-pre o partido democrático, m^s gès.de o momento em que a Aiíèmanhanos'declarou a guerra entendeu emsua consciência de .•.fjpublicano, depatriota e de por-higuez que era ne-cessario esqueíeí' as paixões de par-tidos e de homens para estar ao ladodo governo nacional.que se constituiuPI .1 a defesa da pátria.

A dissidência evolucionista não sejustifica e quando lê a carta quo osparlamentares do Sr. Malva do Vallemandaram no chefe do partido, nãose comprehendo a sua attitude. Ellesdizem que o Sr. Antônio José de Al-meida esfarrapou os princípios dopartido que por sua honra se tinhaobrigado a defender, e ao mesmotempo elles votam uma moção de con-fiança plena e categórica, perigosa-mento ao homem que elles affirmn-vara estar fora dos princípios dahonra do partido ?

O orador espraia-se em considera-ções demonstrativas da politica in-cõngruente do bloco, e quo tem in-teresse em ouvir as suas declaraçõespara depois lhe responder.

FALA O SR. SIMAS SI.\CHADO.QUE Al -lt -SENTA- O PROGRAM-MA DO BLOCO PARLAMENTAR.

O Sr. Si mas Machado manda paraa mesa a seguinte moção."A Câmara, reconhecendo que asdeclarações do governo não justifi-cam o.s seus actos, passa á ordem dodia".

Declara a seguir que tinha tençãoapenas de 'ler o programma do bio-co parlamentar, mas em presençadas affirmações do Sr. Júlio Martinsvê-se obrigado a entrar no debatepara lhe responder. Os evolucionistasquo se encontram no bloco foramdesconsiderados pelo chefe do gover-no, por isso tinha o dever de vir pro-

| tostar e desaggravar-se. Seria mesmodeshonroso se assim não procedesse.Seu pai, velho soldado das campanhasliberaes. podia amaldiçoal-o e entroessa maldição e do Sr. Antônio Joséde Almeida, prefere esta. As pala-vras do Sr. Antônio José de Almeidana reunião do partido evolucionista,foram de desconsideração, produzin-do sensação entre os parlamentaresdos vários partidos.

Condemna também a 'lei que esta-belcceu a pena de morte e a que oParlamento votou para reprimir osimplicados no ultimo movimento re-voluciunario.

Quanto á união sagrada, affirrnaque, momentos antes delia se esta-belecer, era combatida á "outran-ce" por aquelles .ue agora a defeii-dem.

Approva o voto de confiança aogoverno simplesmente por mero espi-rito de disciplina.

O orador passa a ler á Câmara oprogramma do "bloco" parlamentar,ouvido eom toda a attenção pela Cá-mara:'"As razões políticas que 'levaramo deputado Sr. Malva do Valle n afãs-tar-se do partido evolucionista, de-terminaram igual procedimento porbanda dos deputados Srs. Vasconeel-los e Sá, Eduardo Augusto de Almel-da, Casimiro de Sá, Gonçalves llran-dão o Simas Machado. Reconhecendoque o seu isolamento, embora lhespermittlsse o desempenho honesto doseu mandato, tornaria a sua acçãoparlamentar menos efficaz, os depu-tados que se afastaram do partidoevolucionista procuraram entender-

se com os deputados independentese eom os unionistas, chegando-se as-sim á formação de um bloco parla-mentar que se propõe, numa honestaconvergência de esforços, lev .ntaro prestigio do Parlamento, s t>elp*ex-ercicio da funcç&o legislativa, serviro melhor possivel .$' Interesses detoda a ordem d<j paiz.

(Co/iliiuí a.)

SERVIÇO TELEGRAPHICOAs subsistencias

LISBOA, S (A.) — Na próxima se-uni na os governadores civis virão aesta capital, afim de conferenciarcom ns commissões de Assistênciapublica, sobro a questão das subsis-tendas. ~ '

Pelos pescadores victim&sdos submarinos

LISBOA, 3 (A.) — Os bancos dePortugal e Ultramarino contribuí-ram, respectivamente, com cem e oi*--tenta escudos para a subscripçãoaberta para a compra de cahiquesdestinados aos pecadores victimasdos submarinos allemães.

Soldados chamados ao ser-viço

LISBOA, 3 (A.) — Os soldados 11-cenciados da infanteria 16* foram ci-tados para se apresentarem ao quar.tel no dia 12 do corrente.

No fim de contas, os melhoresVinhos do porto são da

CASA F-RREIRINHA

O AZEITE QUE MAIS SE RE-COMMF.NDA PELA SUA

PUREZA E' O

TR ANSMO_TANO

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Page 6: ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE …memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11866.pdf · 2011. 10. 21. · ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA,

^

6 O PAIZ *- QUARTA-FEIRA, 4 DE ABRIL DE 1917

!|^^^^^S_íL-Associação Mèilico-Oirurgica do Kio

ile Janeiro.Essii assuciíujíio scifiitíficít realiza Itojo; fts

80 horas, unia assembléa geral, cm primeiraconvocação, pura oloii.iio dn nova djrèctorhii¦prestação ilo contas «- pliopqstus do soclc-a boiío-tnrlos.

Ko houver tempo, se rotillztirn tnmbom a IIT"iessão ordinária. ¦ Ordem tio íllaj t—A raivacüniiin. suas cou sequei) ei us o truíameiiío, pelopr. Antônio iilílto; 11—Vômitos Im-uen-lvelsiia ínEiincla, pelo Dr. Jüfnrlg Reis.

¦jna-vrT*.'?-? rerrx r* jj \- im m '

mam\ C**9r

¦m,__-i ¦!¦¦ i^gi-iíin—-,—! -¦—» ¦ mtmm mu

Actos dc hoje':Sfiríio celebrâtloH os netos proprlon da íjiiíit-

tfc-fuira tie trevas, nas Igrejas abaixo:* Òiitliedrul niolnipiiliuiiii, officio üo trovas,^Biutiiil", .Is js lioras."Ctu-alo innriiiiilit. exercício iln via sacra, éiiirito maronita, ás 10 horas-, offlclamlo o respe-ctlvo cura, píiilre Jõrgo Cheml.

Matriz de Nossa .Seiilnirn das Dores do IaSaletto, òfflclo Uo trevas, fts 181|2 liorasi lis8 lioras, hnvcrfi missa em louvor do S. ,Iosó.Durante todo o iin serão encontrados sacerdo-tes que ouvirão confissões dos iiue so queiram•preparai* pura a conimuuhão pasc-lial.

Mosteiro do S. Bento, lia Igreja deste mos-teiro, soríi cantado o oíílelo de trevas, fisÍ71|2 horas, pela ciiinniunlilaile hcneillctluu.

Matriz de Nossa Senhora do I.iiuriles, cmVilla Isabel, via sacra, fis 18 horas, o coufls-(Ses

'durante todo o diir. ¦»Mull-iz de Inhanlnn, procissão dn Nossa' Se-

nliora das Duros, , visitando os passos da vin.ajacra; ao recolher, serã realizado o sopleniu-io.

Igreja dc S. Gonçalo Garcia e SãoJorge.

Nesse templo, serí exposto, depois ile ama-«lia, sextarMi-a santa, um grande quadro re-preseiitaiulo cem grande Cidellilnile o Santo Se-

Euli-hro ilo Salvador do mundo, o, Junto uo

icsiuo, banhada em prantos, chorando o Iliboadorado, vela a sepultura Maria Santíssima.

For ocensião da visita e veucraeSo do Santo"Sopiiicliro o Uo Calvário, que tanilioni serã ex-|posto, poderão os fieis obter, como relíquiadesse dia, o vintém do Calvário, que tantaprocura tinha nos tempos de autohlio, fazendo•ssini perpetuar essa piedosa tradição Ue nossos

¦ antepassados.A Igreja abiirii suns portas aos fieis, üs

1G 1|2 horas, sendo, pura maior ordem e evitaratropelo, a entrada pela porta principal, na ruada Alfândega, e a. salda pela lateral, que dapara a praça da Republica.

Laus perenne.Na matriz do SanfAnna, após a missa pa-

roehlnl, sei-fi exposto ft adoração dos fieis oSantíssimo Sacramento, Ue aecordo com as in-àtriicnões emanadas da vlgararla geral do arce-fiispiiilo; sc fará o encerramento da exposição& tardo, com preces pela paz, cânticos sacros• bt"Hi.;ão do Santíssimo Sacrnmeuto.

Santa Casa «Ta Misericórdia.

Essa pia instituição de caridade fnrft celebrarem sua Igreja os actos Uu semana santa dnseguinte fôrma:

I! iilKS\M _a«fi_

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oapellò dn irmandade • exposição «lo SenhorMorto, até fts 22 lioras.

Domingo da rosui-rcleão—A*s 11 horas, ml-.-sa solcmne, eom sermão ao Kgnn velho pelo pre"-gador conego Jos6 Gorigálvea de Rezende, sc-guludo-se a coroacão Ue Nossa Senüora.

A parto orchcstrnl de todas as solemnldadesestá entregue â dii-çcção Uo maestro tenor re-dro Cunha.

Hcsíieo primeiroílotíiile Í| «sloiiiago.

Lavado pela, ospleiidltlà curaciiie eopseífui cm minha mu-lhor, eom ris Pílulas Digestivasilo abljfido Moss, la<*o esta de-clâraçaó — Desde «jhq leve oprimeiro filho, minha, mulheradoeceu do estômago, não maistendo allivio completo, sentiapeso- no estômago, 'gazes, íiau-:cas, azia, vômitos seocos, cto-res, insomnias, falta de ar;tomava todos os remédios qfielhe receitavam, melhorando ásvezes pal*a logo peiorar de novo

e recomeçavam os tormentos.Ao usai* as Pílulas do Abba-

de. Moss, c sentir-se cada diamelhor, julgava «iiie, como Osremédios aríterioras, seria umallivio passageiro e sua alegriafoi immensa quando, sentindo

se cada dia melhor, começou ater confiança no remédio «mefazia desapparecer seus soffri-mentos.

Conseguida a cura em poucotempo, tomei como obrigação éreconhecimento enaltecer pu-blicamente as preciosas Pílulasdo Abbade Moss.

Cândido R. Garcia, constru-ctor — Petropolis, 1B de janei-ro de 1915.

Em todas as pliarmacias cdrogarias.

, AgentesiSILVA GOMES & C.S. Pedro, 42 — Rio.

Quinta feira santa—A's 11 horas, missa so-lenine cantada polo- capelão . Arthur César ilaItoclia, desnudado dos altares, procissão q es-posição do Sanlissinio Sacramento, ate fts 22lioras. A's 18 horas, se procederá ft ecrenionindo lava-pós o, logo nprts, sermão Uo mandato,pelo orador sacro Arthur Ci-sar Ua itoclia, ca-pelílo da irmamlade.

Sexta-feira santa—A's 11 horas, missa dospreeanÚflciidos, com cânticos da paixão, ailorn-Cão da cruz o pruclsslò do Sniitissimo Sacra-mento. A's 19 noras, sermão de lagrimas polo

Exncdlente «Io iiricbispado.

Despachos de hofiteiu:Oetavio 1'lnto do'.Aguiar e Zila Nallialla

Coelho, Dr. José Caroiie o Lucilia 1'lulo Macha-ilo, Josü I.ista Soares o Thereza de Jesus Coe-lho Martins, .Tose do Nascimento 6 1'lorinda UaCosta, Antônio Carlos Ue Miranda Jordão FI-lho e Luiza Augusta Dias—Como -)cdèin'.«

—Passou'so provisão uo Sr. -Miguel Frnhtls-co Pontnneto para-se casar com' Alzira dosSantos Costa, no arceblsnjido* da Bahia.

—¦Despachos de ante-lioiitein :Alexaudi-c dós Santos Duarte o isls Cliat,

Antônio Oonrudo Ângelo l.lniouge e Angola Jo-sbpliiliii Lulzii Ciamliolla-—Coino pedem; Jorgodo Macedo Fernandes è Jacy Fróes—Como pe-dom; dispenso¦ os priii-lanias, iusllficaçíios; oRev. vigário verifique não havei- impedimento;Eduardo Saldanha da (lama—Ao llev. reitor.Como pede; Antônio Soares Maciel—O Itev.vigário verifique a' verdade do njlégttdo o cor-rija o assento,

—Foram lidos no dia 1 do corrente os pré-gíies do Dr. Jayme Carneiro Leão o D. OilillaGonçalves Netto, o não Odette, como por en-gano foi feito.

Mosteiro de S. Bento.

Offlcios Ua semana santa: iQuarta-fi-iia santa, ís 17 3|2 horas, ofllelo

de trevas.Qulhla-1'i'ira santa, fts 0 horas, missa sole-

nine; coriitntinhão geral; depois da missa, hn-verft adoração do Santíssimo Sacramento atédepois do ofllelo Uns trevas; «a 101|2 horas,lava-pC-s e sermão; logo em seguida, officio Uastrevas.

Sexta-feira da paixão—Desdo pela manhã ha-verft adoraíjãn do .Santíssimo Sacramento flt- amissa; Ss 0 horas, (idoração da Santa Cruz;eáuto da paixão; missa dos presantlficailos;sermão; depois Ua missa, procissão do SenhorMorto; fts 17 1|2, officio das trevas.

Sabbado dc alleliila—A's S horas, benção-dofogo c Uo clrio piisclioal; prophecius; ladainhados santos; missa solcmne.

Igreja presbyteriiuia.

Na igreja présbytcrliinn', ft run Silva .Tai-ilim,Iniverft as eegulúlês coromunlas da semana,santa: .

Quiirtii-fclrn Ue trovas, caberft ao ex-snh-síano llev. Constançlo Homero Omegna.1, dire-ctor do Atlioiíou Valcnctaiio, fazer o scnnílo so-bre ns tocantes revclnçdõs prophollcas de Cliris-to, sobre n sua segunda vinda o. o juizo final.

Qiilntn-folrn—Os acontecimentos Uo cçnucitló

SO QTJEjVC IsTi_.0 OOj_T_E_CEC_EP

jl Fabrica Confiança do Brasilé que deixa de comprar roupas brancas n'esta antiga e conhecida fabricaque se irapôz pela confecção esmerada dos seus productos e pela suaproverbial barateza. Não se confundam com os nossos numerosos imitadores.A fabrica verdadeira é a Fabrica Confiança do Brasil. VEHDAS .A VAREIO E ATACADO.

87. RUA DA CARIOCA, 87- MO THM_-----__s_£--^-aaa--_^_e-i---a_--_-9___5-_ii

inspirarão ao Rev. Álvaro Reis, quo Igualmenteoccuparü a tribuna na sCxtu-felro, discorrendosolire os euiocloiiuntcs onslunmentos da paixão5 morto dn' fbrlslo'.

Sabljndo, o liev. Andrú .Imim-ii dlsserthrft so-bre o bello thema: •¦Jesus Çhrislo sob o Impe-rio do silencio c da morte;'"

Domingo, pela manliã, ao moto dia e ft nol-te, fts IU horas, o líev. Álvaro Reis falarásobre a resurrelijão do' Christo; como'um factohistórico e fundamental do cliristianisnín.

Dia 3. _ ; •

CEMITÉRIO DE S. FRANCISCO XAVIER

Jacliiího Martins Coelho,' travessa Costa Ve-lho 11. 12;. João Ferreira de Moraes, rua Vis-coildc do Xithoroy n. 33; Rlcnrdó Gomes l'ol-xolo, rua Machado Coelho li. ii7; FranciscoXavier, neèi;õtcrlb míiilejpal; Calharlna MariaOliveira, hospital da Saude; Qlilóhini-, filha UeDcruiirUiuo .Tonqülni Oliveira, rua Bemfica uu-mero 220; Joaiuia Qàrclà dos Anjos, rua daSaude n. 110, sobrado; Daniel Francisco Lis-boa, rua Pessoa dc Burros n. 22; Joscphn deJesus Bi-aiu-o, ladeira do Faria u. 110; Será-pião Dias da Silva, rua Cabuc.fi li. 08; Hugo,filho Uo Severo Bispo dos Santos, ladeira doBarroso u. 127; Edlth, filha de José AntônioRibeiro, travessa Marlano s|n; Vicente Rlzzo,rua Thomaz Rabello n. 32; Ruflno Ribeiro dçAlmeida, rua Nova de S. Leopoldo n. 08; Mu-noel, filho de Manoel Machado Jiinlor.tres dias,rua Barão de S. Felix n. 170; Juüo, filho UeCòriielíô Santos Pereira, rua Barão da Gamboau. 0; Maria Ua Concclijão 1'ereira, run Vis-conde de Aluiete n. 14, casn 14 a.; almiranteDr. Manoel do Albúqücrquó Uma, rua Zeferi-no'n. 47,, Meyer; \ynltlemnr, filho Uo Mareei-lino Prado Rodrigues, rua Areai n,' 40.

•0E5

LOTERIA RieiORUResumo dos prêmios da loteria da Ca-

pifai Federal eximida liontem.PRÊMIO SORTEADO COM... 20:0008000

Vendido nesta Capil.nl 24878Prêmios de ?:0tW$ a 8009000

32Ü42.. 2:000*000 2(1045.. 2005000677(12.. 1:01108000 (10041.. 200ÍOOQ22524.. 1:0008001) 50705.. 2008000()2ã*J2.. | 1:01)08000 21104.. 2008000478(17.. !- 2008000 39972:. 200800060HU7.. 2008000 B90O3'. 2008000

451.. 2008000 14142.. 2008000.170(11.. 2008000 1001.. 200800048405.. 200S00O 485(51.. 2O0S0001930.. 200S0OO 1S241.. 2008000

4:1(109.. 20:15000 58105.*'; 200S0Ü051204.. 2Ü0S00O 37103.. 200S000

Prêmios de l()t)$00064302 17S19 21705 28223 . 6937G5"22 450S9 4123 57535 18122384 CÕ227 49480 G0S40 40287

fj6ti'J4 44019 40391 15547- 008(1065422 51598 48215 1:525 3083501053 35233 47380 1879 3201059431 8212 29177 57256 -

AprdximarMs24877 24879 '. 2008000325-11 32543 1008000

Dezenas24871 a 24S80 ', 40300032541 a 32550. 203000

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Secção fll ' S

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¦RIO, 4 d'e abril' dc 1917.

NOTICIAS DIVERSAS

Alfândega.A thesomaria arrecadou hontem a ren-

«Ia na importância de I397*79$040, sendoem ouro 69 *749$695 e 70 :o2<j$345 em pa--pei.

Dc 1 a 3 do corrente, a renda arreca-dada importou em 348 :8j7$86i e emigual periodo do anno passado, em réis213:262.$.(69, sendo a difícrenea a maior,no correnle anno, de 13S :57S$39'i.

Os comniaridantcs dos vapores Sagae Ceylau, entrados em janeiro e íevereirodo corrente anno, foram responsabiliza-dos pelo -pagamento dos direitos das mer-cadorias extraviadas dc volumes importa-dos por Clayton, Olsburg «S- ,C, c Du Bois'ir -C, .respectivamente.

Foi julgada procedente a apprelicn-6ão constante dc seis vidros de prepara-Ú09 niedicinaes, effectüada em 8 de marçopelo official aduaneiro- André Henriquedos Santos, entre os armazéns 17 e 18 docies do porto.

Assemliléna geraes:Rio Criclcet Athletic, ás 5 horas de 2,

para a reforma dos estatutos.Transportes e Carruagens, ás 12

toras de 4, para contas, eleições e aliena-çíd <!c apolici-s. •

Usinas Nacionaes, ás 15 horas de9, -para contas e eleições.

Monitor Mercantil, ás 16 horas de9, para alterar os .est.Uu.tos.

Força c I.uz rle Palüiyra, ás 13 lio-ras de >o, para contas e cleiç-ões.

—Nacional de Eletricidade, ás 13 ho-tas de 10, para contas e eleições.

Tecidos Imlustrial -Mineira, ás t.foras de 10, paia contas e eleições.

Meias Victoria, ás 14 horas de 11,J>ara contas e eleições.

Engenho Central, ás 13 lioras de12, para contas e clrições.

Tecido.-; Carioci, ás 14 i|a horasíe 12. paia contas e eleições.

E. C. Conde de Wilson, ás 13 ho-ras dc 12, para contai e eleições.

Marcenaria Aulcr, ás 12 horas dc14, para contas e eleições.

N. de Explosivos dc Segurança; ás| horas de 20, para contas e eleições. '

Pagamentos.Apólices municipaes de £ 20 ao por-

ta_dor,_ ás terças, quintas c sabbados e no-minativas ás segundas, quartas c sextas-feiras.

Tecidos Esperança, os juros de seusdebentures.

—Mercado Municipal, o 6o dividendo delifooo.

Confiança Industrial, o coupon ven-eivei, a 31 do corrente.

Companhia Almada, o rateio ultima-mente distribuído.

Prefeitura de Nitheroy, 09 juros doItu empréstimo.

Jardim Botânico, o 140o dividendode 3$soo e 2$4on, de 27 a 29.

—America Fabril, de 2 de ahril emdiante, o coupon n. 8.

jackey Club, de 2 em diante, os Ju-ros dc 8$ooo.

Apólices municipaes de 1906, osfuros- de 6 o|o de 10 em diante.

Cervejaria Bralma, os juros «Iasdebentures, dc 2 ein diante.

E. F. Minas de S. Jeronymo, des-de já, os juros de 7 1 ]- ofo. *

—< Propaganda Universal, de 2 emdiante, o coupon n, 2.

V. Ordem 3" do Mínimos de S5oFrancisco, os juros do 2' semestre.

Tecidos Tijuca, dc 9 a 14, o 6o cou-pon dos debentures.

Tecidos Santo Aleixo, de 12 a 14,o coupon 11. 11.

MERCADO MONETÁRIO

O camljlo.

Era hontem menos pronicltedor o es-tado do nosso -mercado, cujos -interessa-dos continuavam em cs-pectativa, aguar-dando o desfecho da grande assembléacongressista dos' Estados Unidos, paraconfirmar ou negar a declaração dc guerraá Allemanha.

No caso affirmalivo teremos o cambiomelhor inspirado, porquamto, será robus-tecida a_ esperança de uma terminaçãomais rápida do conflicto europeu, sejapela victoria tra toda a linha, seja pelapaz aceitável.

Por emquanto, cm todo o caso achava-se o mercado em contempnrização comesse grande -acontecimento, não podendoabraçar tuna orientação definitiva senãodepois dos_ factos consumados. Emquaiilo&so, os interessados nvantinhainrse -rc-traidos, regulando o cambio mais ou me-nos frouxo, embora não houvesse procuradc letras.

Foram reproduzidas ias tabelas dc11 13I16 d. a prazo e 11 s|8 d, á vista, aque permaneceram todos os bancos, semmovimento de interesse.

Os bancos do Brasil c Ultramarino for-neciam letras para o mercado a 11 2I732;porém, os oulros sacadores davam apenasa 11 13116. d: regulando para o particulara taxa de 11 718 d; com esses paptis cs-cassos.

Por ultimo, regulava apenas o preço de11 13! 16 d., a que o mercado fechou frou-xo e sem letras.

TABELAS OüTICIAItS

LondresRir:»Ilimlrtlego,.

Londres ,Pírla ,HamburgoIlnllaPovtui-r-l ,Nova YorkHVfipnnh-Sútaüd *.,..Auslria-IIuncrloBclgli-iiTm-qulR

rtXo d« Prata:P.ik-ik.s AlreaMuntaTi-Ko

472511 13|10

• $7"7Í700

4735 a

$5052M7i)4Í.120

$!KIO?SüO

1'JSSO

Ylí-tt11 C|3

$74(1S80Oíüflã

2Í7S2«347í?71$SSÍ5635«C2r,t800

a l$90O4J01O

?745Sot-re-tua:

O-if,'., por tranco (730BANCO DO BKAZtl

Prijai: » orazo 4 vistaLondres 11 19|10 e 11 B|8Paris (735

• (4742Nora York — 44335Valfe, ouro, por 14000.. — Ü4310

GAUAHA SINDICAL

Pneu: a 80 í. a TlataLondrei) «Paris (por franco)Hamburgo (por marco)..Itália (por lira)Hespanha (por peaeta)..Nora York (por dollar).Portugal (por eceudo). .<B. Aires (poso ouro)...

Sooeraaos: 214300.

11 «3JM 11 S3|3-4784 a 47414780 a 47904í6fl

494544325B4700

•-. 14005

As letras «lo Thesouro.

Cotavam-se esses papeis sem negóciosdignos dc maior importância, com com-prudoros a 4 o|o cas o|o de desconto 1:«endedores dc 3 o|o a 4 o|ü.

As nota.'; «Ia* Conversão.

Esses papeis regulavam com comprado-res de 4 i|2 a 5 o|o dc ágio e vendedo-res a 5 , i|2 oi o.

FUNDOS 1*UHTí1C03

Ainda liontem tivemos a bolsa semmaior animação, continuando, esí-e cent.rosem iniciativa para os negffsios de espe-culação.

A maior p-irtc do .movimento constouainda dc apólices, princip.ilnvjiite geraes,não tendo esses papeis melhorado :ipcs;irdessa prcdV.ecçãp. As .geraes rcgula-niniapenas inalteradas, tendo as municipaesdc iooC» fràqficado um pouco, com as deiQi-1 bem coUòcrfdas,

Tudo mais carecia do interesse, comose vê adiante, nas- vendais c oíferta.»

Vendas da liolsa.

ircLii-zs ckkaeü:

Antigas, do 1 |00Ó$: 1, 4 o 4 n S27$, 1 e 2n S20$ c 1 o S2*i$; mouilns: 1 :500*f a 7S">$; ile2004: 2 u 770$ o 1 o 4 a 7Sr,?Oflü.

Estradas do forro: 1, 1, U, 8. 5. 7 e 10 a797$ o 2 a 79«$(I00.

Baixada: (I a 7!lOfOOO.Comp. do Thesouro, de 1:000$: 3. 4. c 5 n

792$ i! 40, ÜO. 1, 22 20. 4, li c 10 s 791$;(port.)! 10 a S03$000.

Ar-OLIOES KSTAD0AK3:

Minas, do 1:000$: 2, 3 e S a S00$ o 1 « 3a S02$00O.

Elo, de 1004 (port., c|]uros) : 3 n S9$500.

iTCi.ictn íiUKicii****»:

Empr. de 1904 (port., cljuros): 30 a 338$;(eiljuros): 10 a 3-2S4: Ide ni<|p 1014 (port.):10 o 02 a lSHSnOü; Idcm de 1900 (porl.l: 2,5 c 15 a 2004000.

Pret. de Nlthei-oy (ei|juros): 1 e 1 a 7G$000.

AeçiJus divkiisas: . .

Banco do Brasil: 20 a 20S$000.Docas «In Bahia: 100 e 200 » 20Í00O.Segurda Brasil: 100 a 39$0(in.Pocn» de Sanlos (nnm.): 20 n 450Í00O.Brasil Industrial: 20 a 1SO$000.¦Minas do S. íeronymoi 100 a 2SÇ500.

DEBI-KTUUCE DITIICSAS:

Progrecso Imlustrial: 27 a 1O7Í000.Docas do Santos: 100 a 20">$500.

Offertns da liolsa.

âlMMCZ-l r.IKARS-,

Tiua BiTUUll

Bone.irloCaixa matrli.

Oe sotiernnoís.

...„ 11 Ull«a 11 27)32

..... 11 I3| 10 a LI 27|._

Regulavam essas moedas pouco movi-mentad*as, com compradores a 21^300 evcndi-1ores a 2i$ioo.

Antigno, ualf. (fi ojo)Estr. do ferro (5 o]o)Baixada (5 <i|o)......Comp. Tlicsíllro (5 o|o)Dilas (portador)límpr. de 1903Empr. de 1912 (5 o]o)

aroí- istadoisd:-Ilio, de 1004 (5 olo)Olo, de 500$ (0 o|o)Rio, idem (nom.)Minas, 1:000$ (5 o|o)

aroL. iitmionrAM:

Bmpr. de 1900 (nom.)Idem (portador)Idem de 1914 (nora.)Idem (portador)Idem, ouro (nom.)....Idem, ouro (portador)Pref. de NitheroyPret. de B. Horizonte

-hoiktüixb:

Docas de SantosT-oMos BotafnRo ,Mereado Municipal....Tteidos ProgresfoTecidoc AUiançaBraoll IndustrialBancj U. de S. PauloAmerica FabrilT»eido« OorcovadoMinou de S. JeronymoTecidos S. Pe«lroCerrejaria Brahma.,..Unho de Sapopemha..Tecidos S. FelixCompanhia Antártica...Lm .-far:-a

Vendedor ComnriidnrS2S$00O7!>S$000

704$000S0O4000875Í00O

SS$000

45O400OS05$000

lO^fiOO18445003,1540008884000

704500

SOCÍ00ODO$000

2004000

604000

2004000

20540002104000ISO40001G04000

20ü$000

?25?00O707$lino7S040OO793Í0OOS05SOOO8704000790$000

87$.*i00420JO0O

800ÇOOO

0OIS000199S00O0.8040001S3$300

33iiçnon79J00O

•14SÍ00O

2054000704000

202f00019OJ00O197í(ino1904000

2O.-?00O19040001O440O01935000205$0001704O0O

IfltlSOOO2O0Í 000

Cíimpnnlila Hanseatlca. 2004000 100$000Tecidos Cariocu l»S.*fO0O —

iocous diveusib:

Banco do Brasil 2104000 2O0$Q00Banco Cominorclul l«:i$0(iO 15fl$000Banco da Lavoura.... 150$0i;0 1454000Banco do Commercio;v 155*000Banco Mercantil .. 21OÇO0O 2O5$O00Banco Nncloual . l".'i$000

Seguros: ~

CoinpanUln ilrnsll 404000 3S$000Companhia Confiança.. ]00$()liOCompiuihlu Minerva.... — .-. 304000

Teetilot.-

Companhia Progresso.. 1004000 1004000Comp. PcliMiiolliana... 1SS4Ü0OCoinpanhlii Cureovádo.. 1804000America Fulirll 825$000Ciiliiliiillhin CiMiicla.... 200'$000 lÜOífOOOCJouip. Manufiiclora 1004000 924000Companhia Confiança.':. l.->o$(ioo 1204000i'(iuipnuliia Allliinçá.v. 1754000 1554000Brasil industrial...... 1904000 IS5400OCiitilponlila S. Pedro.. 2104000Ci>ni|>:ii)!iia Mngécnse... . — 324000

Comp. r.iversa.: '!'*

Docas da Bahia 20Í300 20ÇOOODneas de Snnios (port.) ' —. 4504000Idem (uoniiiiiios) 452SO0O 44SÍ0Ü0Tiirrns o Colunluáqüo.. 84000 74000Minai; de S. Jcronvmn 20S0OO 2S4000Xorle do Brasil 134000 US00013. de Ferro Noroeste; 224000 204000Loterias Nacionaes.... .12*500 12.1000Rede Sul Mineira 284000 2fi$00013. C. Condo Wilson.. 21O$0OÜLuz Stearica 17O4O0O ——

RENDAS FISCAES¦IGOT-BEDOIllA DE MINAS VIA CAPITAL

FEDEBALArrecadação do dia Idom do 1 a Em igual período de JOIO.

51003415513:6S5$53018:5504385

DIVERSOS MERCADOS

O café.

Ainda tivemos o mercado cm attitudede baixa, scmlo dc -esperar que fiquem ascotações sensivelmente depreciadas.

'Como, porém, nos aclniiuos com oitomezes de safra, tendo collocado «piasi todoo gênero apurado, segue-se <|iic o prejuízo«Ia baixa actual se refleclirá sobr.e umaquantidade restante da colheita relativa-mente pequena.

Com effeito, já realizámos entradas de11 milhões dc saccas que podem se consi-derar todas vendidas, restando rcmcttefdois milhões representadas pelo nossoslock c o dc Santos, que pertencem ta se-gundas mãos,

Da colheita actual apenas poderão sc.rapurados mais dois milhões de saccas, queaté julho próximo serão facilmente col-'locadas nos listados Unidos, republicasvizinhas, África e consumo de todo o paiz,restando que alé agosto tenha terminadoa guerra européa para «lar saida á pro-xima safra desse mez em diante.

Em todo o caso a queda dos preços para¦exportação annuncia-sc inevitável c promeUe .ser pronunciada; mas desse pheno-nieno econômico não participará o consu-midor nacional, que continuará a pagarde i$2oo a i$40o por um kilo que custaao torrador, desde já, 600 réis e «Taiqtiipor diante ainda menos.

Ainda houve algum movimento de ein-barques, mas para os Estados Unidos cChile, não havendo novos despachos paraa Europa.

Os vendedores deram o preço anteriorde q$ioo, mas com idéas de q$, assim fun-ccionando o mercado eom os interessadosem divergência.

O movimento do dia foi todo de inter-esse local, sendo as vendas-de 2.500 sac-cas, as entradas de 3.945, os embarquesde 6.928 e o slock de 154.806 ditas. |

ENTRADA»

Estrada de F. Central do BrasilEstrada de Ferro Lcnpoldlna....Cabotagem c barra dentro

TotalDesde 1 do mez ,.MédioDesde 1 de JulhoMediaV.r«-ltl'j„

9432.415

587

8.945«.2593.129

1,878.0857.193

VBNDAS APURADAS

Hontein 2.500Ante-hontem r.' 900Desde 1 do corrente 193.SOODesdo 1 de julho 1.17Ü.20O

EMBARQUES

Estados Unidos -1.288'''uropa; —Rio da Prata —Valparulso 6.110Ca lioCabotagem 525

Total '. C.I12SDesde 1 do corrente fí,>.)'2ííDesde 1 de julho 2.O10.573

Woek:Xo mercado 154.900

Pauta semanal, 4040.

COTAÇÕES POR ARROBA'

Typo n. 9$70On. 94500n. II 94:1110n. «4100n. 84S0On. 8$500

V KM SANTOS ' ,,

Continuava esse mercado íiem vendasdo importância, regulando o preço de5520'p, mas foi regulai o restante movi-mento.

As entradas foram de ti.031 saccas,os embarques de 7.,342, as vendas de2.000 e as saidas nulla-s, sendo o stocl;Ae 1.878.565 e tendo passado por Jun-diahy 8.800 ditas.

CENTRO? DE CONSUMO

Nova York — Continuava na baixa essabolsa, que aceusou os preços de 7,50 c,para maio e 7,65 c. -para julho.

Foram fechadas 15.000 saccas-, 110 cn-ccrramtnto, caiindo de 5 a 8 pontos ena abertura de 1 a 2 dc baixa.

Havre — Tivemos essa bolsa -inalterada,tendo regulado os preços dc 90 frs. e 75 c.para maio e 88 frs. e 75 c. para setembro.

Foram negociadas 30.000 saccas, tendoos preços baixado de 1 ]_ a 3I4 de franco.

O alKOdno,Ao que parece, a Inglaterra esiá pouco

necessitada dessa fibra, sendo realmentebastante al.mndanl.es os seus stoeks. Enitodo o caso, regulavam ainda- na baixa assuas cotações, que concomitant emente têmcaido nos Estados Unidos e assim tambemcm nossos mercados.

Achàva-se, pois. na baixa, cm todos oscentros rss-c importante produeto; mas,tambem cumpre notar nue logrou uma ai-ta duradoura de 200 o|o.

Em T.iverpool deu-se uma baixa de 11a 22 pontos, cotando-se os productos deMaceió a 13,13 d e os de Pernambuco a13,18 d., sem alteração nos Estados Uni-dos, que se acham todos entregues a que-stões dc alto interesse politico.

Em nosso mercado não houve nova ai-teração, tendo funecionado sem movi-mento,

Náo houve entradas e as saidas foramde 188 fardos, sendo o stock de 17.098ditos.

Regulavam as seguintes cotações:

Pernambuco, scrlão 274500 a 294500Outras proc, 1" sorte,,. 2C$5O0 a 274500

O assucar.

Mantínham-sc firmes os nossos merca-dos desse produeto, que, apesar de abun-dante e de facilima acquisição agricola cindustrial, continua a apgravar, cada vezmais, a carestia da vida.

Com effeito, tanto a -produeção da can-na, como o preparo do assucar, quer emnosso paiz, quer nos ioutros centros produ-ctores exigem um dispendio relativamen-te pequeno, de sorte que vendido a baixopreço _ daria excellente.-) resultados.

Assim c que um kilo dc assucar, con-forme a qualidade, ou na média do mas-cavo ao branco cristal, fica no custo de150 a 200 réis, podendo, pois, ser nego-ciado, no consumo, de 300 a 400 réis, comgrande vantagem iiara o proditctor.

Entretanto, estamos com esse gênerodc 300 réis a Con réis «111 primeirasmãos. dando os refinados, por atacado.de 580 a Ollo réis o kilo. simplesmente

porque conta o respectivo commercio coma .exportação.

Em nosso mercado o movimento dc en-tradas era pequeno, nfas o de saidas des-envolveu-se, tendo os preços declaradonova alta.

Constaram as entradas de 500 saccos,as saidas «le 7.609, sendo a existência de389.851 — 233-6'3 "os trapiches c 56.238nos armazéns geraes.

Regularam os seguintes preços:.Quandiida

ítrnnco, rij-rnintlranco cristalDito, 3« sorteDito, 2» jactoAmarelo cristalMasca vi nhoMascaro

Itcítnadoa:

De l"De 2"Do 3» ,

Por Mia

4580 46004540 45004520 4540J500 11 45204420 11 45204310- u. 4340

40304040

. 40SO

CENTRO COMMERCIAI- DECEREAES

Cotações scmnnaes

-: C.t ARTIGOS

Arroü nacional, brilhado,do 1» (00 kilos)

Dito idom de 2» (00 lis.)Dito Idcm especial (00 lis.)Dito Idem sup. (60 olo)Dito idem bom (00 ofo)Dito idem regulai* (CO ke.)Dito idem bronco, do

norte (60 kilos)

Dito Idcm rajado, do norto(00 kilos)

Dito estrangeiro, «galha,Dc 1» (00 kilos)

Dito idem de 2» (00 ks.)Dito inglez (OO kilos),...Dito melo urros nacional

(00 kilos) ;..Dito Sunga idem (00 ks.)Alpiste estrangeira (kilo)Dita nacional (kilo)..,..Alfafn estrangeira (kilo)l;it« nacional (kUoiAlhos nacionaes (cento).-.Amendoim em casca (25kilos)

Araruta (kilo)Banha do Porto Alegre,

lata de 20 ks. (00 kl.)Dita idem, laia dé 2 ks.

(00 kilos) ,,.Dlla idem, lato de 1 kilo

(00 kilosDita de Laguna, lata de 20

kilos (00 kilos)Dita do Itajahy, luta de

20 kilos (00 kilos)....Dita idom, lata de IO kilos

(00 kilos)Ditu Uloui, lata de 2 kilos

(00 kilos)Dita mineira o paulista,

lata do 20 ks. (00 lis.)Dita idem idem, lata do

2 kilos (60 kilos)Batutas do Rio Orando(kilo)

Ditos mineira e paulista(kiio)

Carne «le porco do Rio(kilo)

Dita do Paraná (kilo)...Dita dc Santa Catharlua(kilo)

Dita mineira (kilo)Caugica (60 kilos)Cebolas (cento) ¦Brvllhas estrang. (kilo)..Ditas nacionaes (kilo)...farelo do trigo (35 kilos)FubS fino (50 kilos)....Dito grosso (00 kilos)...Favas de Porto Aleiro

(55 kilos)Farinha de mandioca de P,

Alegre, especial (45 ks.)Dita Idem tina (45 ks.)Dita idem, entrefina (45kilos)

Dita Idem peneirada (45kilos)

Dita idem grossa (45 ks.)Dita dc Laguna, peneirada

(45 kilos)Dita Idem grossa (45 ks.)Dita de outras proceden-

cias, fina (45 kilos)...Dlla Idem peneirada (45kilos)

Dita Idem grossu (45 ks.)Feijão preto <lo Porto

Alegre (60 kilos)Dito Idem de Santa Caiu»-

rlnu (00 klloK)Lite Mem de .Minas c Rio

(00 kilos)Dito do corei, do Porto

Alegro |0i> kilo-:)

rnECOS FAM WTB8Jfinlmo itaxlmo

3S4000324OOO304000254000

374000 a804000 a2040OO a234000 a203000 a 22$000174000 a 194000

18400O a 2O4000

14400O a 104000

544000 a 55(000NSp baNao.ba

124000 a 144000t>40OO a IÕ4000

Não ba4720 a . J740Nüo ba4200 a- 4300

14500 a 24000

£4500 a 104000-4850 a 4900

10S40ÒO n 1104400

1064000 a 1O94O00

10C4S00 n 1084000

904000 a IO240OO

10S4000 a 1114600

1114600 a 1.124S00

10S4000 a 11OS-1C0

0940OO a 7S?00fl

Nüo ha

Nüo ba

41-SO a 4200

Dito Idem do outras proee-dencins (00 kilos),;.,-'

HIM manteiga nacional (00küos)

Dito enxofre Idom (00 ks.)Dito bi-nuco Idem (00 k«.)Http amendoim Idem (60kilos)Dito fradlnuo, idem (00

kilos) Dito •oitilutlnho (00 kilos)Dito outras cores (00 ks.)Dito branco estrangeiro

(62 kilos)Dito amendoim Idem (62kilos)Dito fradlnho idem (02klloíi)

Unllilins estrung. (kilo)..DJtns nacionaes (kilo).'..Mnguas do R. Griuiile.umaMilho amarelo nacional

(02 kilos) .-Dito braneo".<«)2 klliw)..Dito mesclado (02 kilos)Matto em folha (kilo)...ilanlelga nacional (kilo).Polvllho de Minas. Sã»

Paulo c Rio (kilo)Dito de Porto Alegre (kilo)Dito de Santa Catliarina(kilo)

Presuntos nacionaes (kilo)Toiplooa nacional (kilo)..Toucinho commum (kilo).Dito de fumeiro (kilo)...Trerao«OB (60 kilos).....Vinho do R. GflftMe (pipa)

I74OOO ã 244000:2340ÍK) a 2*i$0Ql>184000 a 204O0A'3OJ0OO « 3540OO

204-000 11 22400O

214000 a194000 a174O0O n

Nilo lia

,Cí. Não Iui

234O0O2,14000194O0O

Nüo háNão ha

4750 480914400 14800

54000 0$C0p9480O 04-5(1044500 11 04000'4400 fõ8Í>

24800 34300

4400 45004440 44140

WSO 440034400 34500!4400 44604850 142AO

14650 14750154000 16Í0OO

1604000 a 175400O

4510 a4600 a

40004800

4S00 140004900 l*$3oo

144000 1010001480O 24000

Nilo Ua4700 140OO

2460O 2470084000 94000•14500 04000104000 124000

164400 1C40001G46O0 1C4S00

I4400O 144800

124000 T24500Não ba

104500 115000D4500 1O400O

124500 13?000

104000 11JO0004000 94300

1G--000 174500

MSOOO 124000

O$000 12$flOD

1S400O 2SSO0O

MOVIMENTO DO PORTOVapores entra-lo*.

De Florianópolis o escalas, nacional Planeta:vários gêneros, a J, P. de AgulBv:De Nova York e escalas, Inglez restrls o na.cional Tapajós: vários gêneros, respectlTameat»,

a Norton Megnw o 00 "Glovd Brasileiro;De Montcvidéo, francez Slalto: vários rentros.a Con talem;De Porto Alegre e escalas, nacional Itacolomy.var}os gêneros, a Lage Irmãos.

Vapores saldos.S. Matheus c escalas, nacional Bsplrlto fíanto:Londres e esca-las, inglezes ElUm e Kalo; Macio9 escolas, nacional Plaultp; -Porto Alegre e cs-calas, nacional Am'!.} Notai e escalos, nacionalHttiioo; Nova York o escalas, Inglez Veslris;Dakar. Italiano Fede; Laguna e escalas, nacional

ifffuna; S. João da Barra, nacional S, Joio Á4

Vapores csiwmlos

8lu10IOII)1212121310Kl•1020242S

Portos do sul, Oi/apocTí.Inglaterra e escalas. OHío.Portos do norte. Itapuca.-Portos do sul, Ilagiba.Noruega. St-iifu.Portos do norte, Ria de Janeiro.Portos do siil, Anna.Portos do sul, .lurari/.Portos do sul, Mtniiinle,Santos, Staga.Portos do sul, itajubâ.Ilio da Prata. Denià-Jo.Nova York, To,-utitliis.Portos do sul. Iliiu llurtintta.Vigo e escalas, I'. dc Satruelegtii,Portos do norle. Hatcllitc.Portos do norle, .«'iiíeílifc.Montevidco e escalas, íris.Portos ão norte, Sirin.Rio da Praia, Durro.Buenos Aires, /.iio/iem&iicli.Inglaterra c escalas, Ainaton.Rio da Prata, Demo.Nova Yorl! c escalas, .Viimi danei.Nova York, Hergipc.Rio da Prata, imajoii.

Vapores » sair.

8889

1010101112in13111171717IS29

nio da Prata, Oillj.Nova York, Siioo.Portos do sul,' Itapuca.Kslados Unidos, Sen ia.Rio da Praat, 1/onHmielr'a.Rio da Prat.i, Oubalâo.Recife e escalas. Capivara.Santos e escalas. Urano.Portos do norte, Brattit.Santos ci escalas, ['rinioi.Recife e escalas. Itat/iba.Portos do suí, Itapultp-..lnijlaterrn c escalas, Wesnído,ivioias e escalas, Itàperuna.Aracaju' o escalos, Itaipara.Laguna c csciiliis, ,4min.Santos, «io «fo JonnVo.Rio ila Praia. f. de HatrusitaiiUPortos do norto, Ptirii.Recite >: escalas, Javary.Inglaterra •¦ escalas, Dano.Santos e escalas, Oyapock.Monievlilf-o e Cíealae, Ri-y IM,;,,,,-Nova York, K tiicíKiiioacfc.Rio da Prata. Ainazou,inglnterra, «cum.Portos do nurle, sirio.Inglaterra, AmSiíòn.

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Page 7: ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE …memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11866.pdf · 2011. 10. 21. · ANNO XXXIII- N. 11.866 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA,

- ¦ -,-¦-¦¦ ¦ -¦-v-í!*?S^s»«- • ¦•¦ ... . ¦ .-.--• \ ¦¦ -»f?í •>

O PAIZ — QUARTA-FEIRA, 4 DE ABRIL DE 1917

- -

A SYP(Em todas as manlfesfàçõe:-, pljases tr períodos)

Moléstias cio reiie, rheümatisirio, cliagas, placas, cancro?; man-'chás de pelle, uleeras c todas as doenças rcsiiítíirifes tln hiipurc/iido wanfeiio tratam-se até á cura radical"c completa com o mais pu-teulc dos dôpuratlvos,

i

S-UAS vantagensAs vantagens desse poderoso dopurativo e anii-synliiliticn são

muitas o qualquer delhas cie per si o torna superior a qualqueroutro prepuraidò congênere: V amos, no entanto, meniilonar asiprinclpaies: ,SUBSTlTUIlt QUALQUBtt OUTRO TRATAMl-NTO com grande

superioridade, inc-lusivamente cs conhecidos 600 e 914 e as /ri-cç-õcâ e injeer.ões m&rcuriaes, »processos velhos que todos (leiyemarr-edar de si, .por incomiaiodos, inefflcazcs e dolorosos, desde quese íraitepeío D-EPURATOL. ."¦NÃO SKÍt 1-ÜRGATlVO — Quem 'desconhece os snicirificios quefaz todo aquelle que anda durante mezes a tomar um (purgante^Que incomniodoa e que sobresaltos vara. quem -are.cisa sair ! ¦¦ E-além disso, mezes a tomar um purgante, e com rigorosas dietas,só isso (quando outra coisa nfao .tivesse »para estragar, o drga-.¦nisrao), em que- estado de .fraqueza ficafla o doente ? I Cal-cule-se. ..*'.'" '.¦' ,NÃO TEU DIETA ESPECIAL — Outra, vantagem de grande va-loi- visto que o medicamenuo em si não exige dieta, mas apenasa cioeneja em certos casos de bastante gravidade, .devendo o doenteabstér-sé slriaplesmcnte de salgados, picantes," bebida!*' alcoólicas m>espirituosas. Em caso de simples .preventivo ou de' maulícstaijõcsligeiras, não tem -íecessidade de se abster .de ttualquer »coisa, poden-do uswr de 'tudo.

NÃO TER SABOR, o que é de uma grande vantagem ipnva as.pes-soas que lhe ropugnam tomar remédio. São .pequenas .pílulas que setomam facilmente com um gole de aigua.TRAZ O Al'1'IÍTITE E O BEM ESTAR ao doatute, fazendo desappa-recor em breve as dores e torturas dc cabeça, dores ipelo eorpo, iplu-ças e chagas provenientes do mesmo mal. As melhoras tornam-sebastante sensíveis logo no fim do .primeiro tubo ou no decorrer dosegundo. •SER PORTÁTIL — Toda gente embirra de andar com frascos de vi-dro na algibtira, -que, além de terem o risco de se ipartlrem, têmainda o inconveniente de se tornarem Incommodos. O DEPURATOLvai aeondfccio.nado em pequeninos .tubos que andam »perfeltamenta.a vontade até na algibeira do colilete.SER ÍNALTERAVEÍ. porque nunca .perde as suas "aoas

propriedades,iniMn com o teniipo, nem com o clima; ipode ser tomado em qualquerestação ou ôpoca do anno.NÃO NECESSITA DE OUTROS TRATAMENTOS supplementares,co no íboohechos o gargarejos mercuriaes. -pós, .pomadas c águas paralavagens, visto ciue o mal está »no sangue e purificado este pelo DE-PURATOL, mada mais precisa para que desa-ppareça -por com-

i-EKCORRER TODO O ORGANISMO DO DOENTE sem a mais 11-geirà iperturbaefio o ir com. a corrente circulatória, ou seja com osanguq, a toda a parte: figado, pulmões, cérebro, garganta, órgãosgenitaes, braqos, .pernas, e, emfim, a todas as vísceras, exterminando

o terrível agente da syphylis. Numa ipalavra, o "DEPURATOL" éo unico mediicameitiilo que trata e cura a syphills sem o mais leve in-commodo para o doente, sem que este .precise tirar algum tempo ao¦leu horário, visto que pôde andar nas suas oocupações hàbituaes e«a, sua vontade, e som que seja explorado, visto que gasta pouco dl-nheiro e com todo o proveito. Além do tudo Isto, é inteiramenteinoffenslvo.

Que o use -quem nelle tiver confiança e que soffra e gaste semproveito quem dellc duvidar !

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Rio de .laneiro, 31 de íiianio de1917 — PEDRO XAVIER DF. AB-MEIDÁ; 1" secretario.

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Coronel Philadaipho Ricg 3.:djnce Jardim

tD.

Annita l>randão Jardim', ogeneral Bello Brandão e senhora(ausentes), o Dr. Bello RibeiroBrandão o se.n»hora, o tenente

João Baptista Mascarenhas de Al»»ra.».Ke senhora, .). I*. Qnelma do Monte esenhora, viuva, sogro, sogra e cunha-dos do coroiier 'PhHadelphp Rlògían-donse Jardim, ifalleoldo em S. Ga-briel (Rio Grande cio .Sul), convidamseus amigos é os do .finado para as-siatlrom (i missa de 7" dia, ciue serárezada ãs 9 horas, hoje, quarta-feira,4 do corrente, no altar-mór da igre-ja de S. Fràniiisco de Paula; e poroste acto de relietião <? caridade seconfessam des»le jã agradecidos.

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Leilão de penhoresEm 9 de abril de 1917

R. CEROUEIRA54, RUA LUIZ DE CAMÕES, 54i'iii|ii aos Srs.inutuarios rcíornia-.ii.iii sua-, cautelas vencida* .«tó ave-»(ici*a <Io leilãu.

Darisl Pseira Bastos(fOMlJllAUlA l-ASí IIO.VI.)

+

'l!prn;irdino, Daniel &'C., eom-niiiiiicuni aos r--Hiis amigos o t'r»-guéiiOS o fallecimento de .seu pre-

«1 -indo sócio o o.s cò»n\'ldani .pn-.-iiacompaiiluirom os seus restos naor-taos, -hoje, qúárta-feirii, -1 du corrph-te, ás 5 linras. saindo o Ecrétro da ruaVláá&nde de Santa Isabel n. IS.

*<

Sunla Casa da Miserlcbrdla

2sTa seóretaria, da Santa Casa da Mi-serieordia recelaem-se .propostas até odia 11 do abril próximo, ás 13 horus,para fornecimento de aves »e ovos o.ohospital geral da Santa Casa da JMise-ricordia.

O fornecímciriitó será .feito diária-mente, na razão de 100 gallinhas, como ipcso médio de 1.500 yràninias cadaurna; 40 frangos, corri o peso mOdiode 000 grammas cada um, e '30 du-zia.s de ovos .frescos da terra, entre-g-ues na cozinha do referido hospital,sondo a condu>2(.'ão puf conta do for-necedor.

As propostas serão abertas no men-cionado dia, ás 13 horus, na. sala dosdespachos, e os .propomentes deposita-rão atC* a véspera a çi-úántià de ãOO?,conto caução, .pura garantia não sódo fornecimen.to, como da ratil'icai;ãodas suas propostas.

O fornecimento vigorará de 1 demaio do corrente, anno a 30 de abrildo 1918, ficando reservado á SantaCasa o direito de dispensar o forno-cimento mie n.ão lhe con.venha e denão aceitar nahuma das 'iroipostas, àeassim lhe parecer melhor.

Os proponentes f|Ue não compare-cerem ipara a ratificação de suas pro-postas, »pcrderão, em favor dos po-bres da Santa Casa, a impòitaniijá dassuas cauções, e aquelles a (|iiem naconferência não íôr •adjudicado artigoalgum, só as .poderão levantar 10 diasapós-a a.bc-rtura das mesmas.

Nesta secretaria encontrarão osproponentes <|uaesnuor outras infor-nanções de que precisarem.

.Secretaria da Hanta Casa da Mise-r.icurdia, 20 de março de 11)17—BUA-yílUXO Pi'XTO DE l'''Rl';iTAS, dire-ctor.

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ALUGUEIS DE CASASPublicamos nesta secção annun-

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Daniel Pereira h\n(COXKKITAKI.V PÁSCIIÒATj)

tOlIvla

Pereira Hastos o .«eu fi-lho Dr. D-micl Perelfa Bastos Pi-Hlio, communicam a seus parenteso amigos o fallecimento de seu

.prezado esposo e pai. o os cõiividumipara acompanharem os seus restasTnortacs-, hoje, qiiarta-féifa, 1 do cor-¦rente, Tis 5 horas, saindo n firetro darua Visconde de Santa Isabel n. IS.

t lltidt. Lhristiano Dez. za tAdolpíio Chriaiiano Uczouzarj:

Júnior e familia, não tendo po-dido agradecer Individualmente•a todos <juc em pèssoci, por car-

toes ou por telegramma •procuraramconfMrtal-os no transe doloroso por<iue passaram com a perca tle seu¦inesquccivel filho ALCIDES CHRIS**TIANO DICZÜIZAIIT, pedem (jue se-Ja aceito este como expressão 'JUtimais sincera gratidão. *

SOCIEDADE I-KOTF.CTOHA DOSIÍAKBEI.UOS E t-AHEU.Eir.Et-isos...

Rua Lnl7, de Camões n. :if>

Sessão de directoria e conselho, ho-je, ás 8 horas da noite.

llio, -1 de abril de J íl 17 — EDUAR-DO [TEIXEIRA DE 'AKHIAES, secre-tario.

r^

DECLARAÇÕESSanta Ci\>u da Misericórdia

De ordem do Exmo. irmão prove-dor, convido iod'"» o.s irmãos para-assistirem na igreja da Misericórdia,cjulnta-felra, 5 do corrente, às 11 ho-ras, 6, exposição do Saritisslmo Sacra-laiento, e, ás 18 horas, ia ceremoiüa dt"'"iLa-va-pCs", instituída pelo bemfeltorIgnaclo da Silva Medella.

Becretari.i da Santa Casa da Mlse-ricordia, em 2 de abril de ]'-•'.

Iilo.vd Brasileiro

A directoria do I.loyd Brasileiroavisa á (|uem interessar possa (íue ovapor "BrusH", que devia partir parao norte no dia ' do corrente, por mo-tivo de força maior, transferiu a suapartida para sabbado, 7 de abril, às12 horas.

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PARA YIYER FELIZexiste uma condiçfio essencial: é nãoter prisão de ventre. Para isto acon-solhamos que tomem Pp Rogé. Coraeffeito, o uso do Pó Rógé e quantobasta para fazer cessar immecliata-mente a mais pertiuaz prisão de ven-tr« e dissipa as idéas tristes, as -enxa-cuecas e congestões, que são as con-seqüências delia. Como o seu gosto émuito agradável, as .senhoras, c ascrianças tomam-n'o com prazer. Emuma palavra, pupga seguramente,AGRADAVELMENTE e rápida-mente.

Por isso a Academia de Medicinade Paris teve a peito approvar estamedicamento, para recominendal-oaos doentes, o que é muitíssimo raro.Deita-se o conteúdo do vidro emmeia garrafa de agira. Para as crian-i;as basta a metade do vidro. A pódissolve-se por si só em meia hora,bebe-se então. Se quizerem vender-ihes qualquer limonada purgaüvaeraIogar do Pó Roge, OiiSi^NÉiEÍ/I,E' POR INTERESSE, c, para evi-lar todo o engano, exijam que o en-volucro vermelho do produeto tenhao endereço do laboratório: MaisonL. Frére, 19, rue Jacob, Paris. A'venda em todas as boas pharmacias.

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Segunda-feira, 0—Recita da Caixa Bene-ficento Thcatral.

_ Terça-feira, 10, O MACACO, vaude-ville de Vieira Cardoso.

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O PISTOLÂO3" sessão ás 10 1|2

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HOJE 1>eI\£,t,ma HOJEUm programma de succohso

CAVALHEIRODO SILENCIO

O Cavalheiro do Silencioviverá por 13 dias somente, c a suaephemcra passagem pela terra seráo thema dc um romance lindíssimo,le muito sentimento e paixílo

. - - Klle, JAHE NOLIY

T Quinta-feira, 12 de abril, estréa de Aida Arce com a opereta—«SYBILL>.??????^??^^???^????^???????.

Em complemento

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AMANHÃ - A VORÁGEiW.por Antonietta Caldcrari.

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HOJE - A's 8 3i4UMA ÚNICA SESSÃO -

da noite — HOJEHOJE E AMANHÃ

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