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Relatórioe Contas2015Annual ReportRapport Annuel
Pioneerssimplifying life
Pionniersen facilitant la vie
Pioneiros a simplificara vidaA SIBS existe para tornar simples o que já foi complicado. Por isso, hoje, quando pensa numa transação financeira pensa sempre em algo que se faz com o mero pressionar de um botão ou o passar de um cartão. E é para que continue a pensar assim que, ano após ano, o Grupo SIBS inova, estudando e desenvolvendo novas soluções que fazem com que a vida de todos nós, pessoas e empresas, seja ainda mais simples.
SIBS makes our life simple. Today, when you think of a financial transaction you always think of a simple touch of a button or using a card. To keep it that way, year after year, SIBS Group innovates and develops new solutions that make our lives, individuals and companies, even simpler.
SIBS simplifie notre vie. Aujourd'hui, quand on pense à une transaction financière, on pense naturellement en presser un bouton ou en utilisant une carte bancaire. Pour que cela continue, année après année, SIBS Groupe innove et développe de nouvelles solutions qui rendent notre vie, individus et entreprises, encore plus simple.
Contas Consolidadas Consolidated AccountsComptes Consolidés
ContentsIndex
Índice
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 1
Índice
I – RELATÓRIO DE ATIVIDADE 3 Introdução 5
Grupo SIBS num relance 5 Principais acontecimentos 2015 8
Enquadramento de mercado 11 Atividade da rede empresarial SIBS em 2015 14
Processamento de transações e gestão de rede 14 Soluções de pagamento 27 Principais desenvolvimentos na oferta para o mercado internacional 29 Soluções de outsourcing de processos de negócio 30 Produção de cartões 30
Recursos humanos do grupo SIBS 32 Análise Financeira 33
Ganhos operacionais consolidados 33 Gastos operacionais consolidados 34 Resultados consolidados 35 Investimentos consolidados 35 Ativo consolidado 36 Capital Próprio e Passivo consolidados 37
Considerações finais 38
II – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 39 Balanço Consolidado 41 Demonstração dos Resultados Consolidados 42 Demonstração do Rendimento Integral Consolidado 43 Demonstração de Alterações nos Capitais Próprios Consolidados 44 Demonstração de Fluxos de Caixa Consolidados 45 Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro
de 2015 e 2014 46
III – RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 103
IV – CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS CONSOLIDADAS 107
Activity ReportRapport d’Activité
01.Relatóriode Atividade
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 5
Introdução
Grupo SIBS num relance
Com mais de três décadas de existência, o Grupo SIBS disponibiliza, a mais de 300
milhões de utilizadores, em várias geografias os mais modernos, fiáveis e seguros
serviços financeiros, designadamente na área dos pagamentos. É uma referência
internacional e um dos maiores processadores de pagamentos da Europa e África,
transacionando cerca de três mil milhões de operações financeiras com um valor
superior a 4.5 mil milhões de euros por ano. Entre as marcas mais conhecidas pelos
utilizadores estão o MULTIBANCO, o MB NET e, mais recentemente, o MB WAY.
Com uma história de sucesso pautada pela inovação e competitividade, as
empresas que compõem o Grupo SIBS – SIBS Forward Payment Solutions, SIBS
Pagamentos, SIBS Cartões, SIBS Processos, SIBS International e SIBS Gest –
mantêm-se focadas no seu crescimento e na prestação de serviços inovadores que
facilitem o dia-a-dia dos seus clientes particulares e empresariais.
A SIBS SGPS – Partner in Payments é a holding do Grupo responsável pela
gestão de várias participadas, empresas especializadas em áreas de serviço críticas
que atuam essencialmente no sector dos pagamentos eletrónicos.
A SIBS e em particular a sua marca bandeira – MULTIBANCO— tornaram-se
parceiros dos Portugueses em apenas 3 décadas. A qualquer hora e em qualquer
lugar, é sempre possível ter acesso a um Caixa Automático MULTIBANCO, para
levantar dinheiro, fazer transferências, pagar contas, consultar saldos bancários ou
executar pagamentos ao Estado, entre outras operações. São inúmeros serviços
que a SIBS põe à disposição dos cidadãos e no qual se incluem também ações de
solidariedade através do ‘Ser Solidário’.
A SIBS Forward Payment Solutions (SIBS FPS) é a empresa que tem a seu cargo
o core do negócio do Grupo, originalmente desempenhado pela SIBS, sendo a
empresa responsável pelo processamento e soluções de pagamento. É à SIBS FPS
que compete a gestão da Rede MULTIBANCO nos seus múltiplos canais - desde os
CA e TPA, aos meios online ou telemóveis, assegurando o processamento
completo das transações entre emissores e acquirers em múltiplas redes (Visa,
Mastercard, Amex, entre outros), em múltiplos equipamentos e com múltiplos
protocolos. A empresa funciona também como câmara de compensação.
O MULTIBANCO, criado a 2 de Setembro de 1985 com a instalação da rede de
Caixas Automáticos, foi inovando ao longo dos anos com a introdução de uma série
de operações únicas, assumindo-se 30 anos depois como o serviço de referência
do Grupo SIBS e caso de sucesso internacional, replicado inclusive nalguns
mercados internacionais. É a marca que representa a Rede de Terminais, Caixas
Automáticos (CA) e Terminais de Pagamento Automático (TPA), geridos pela SIBS
FPS.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 6
Esta empresa é igualmente responsável pela prestação de serviços de prevenção,
deteção e investigação de fraude, ao nível das melhores práticas mundiais, fazendo
do sistema de pagamentos nacional um dos mais seguros do Mundo.
A SIBS Gest – Optimized Shared Solutions gere os serviços partilhados e o
património do Grupo. Com um papel transversal a todas as empresas, a SIBS Gest
desempenha diversas atividades essenciais para o funcionamento e apoio de todas
as empresas, nomeadamente contabilidade, gestão financeira e faturação,
manutenção dos edifícios, gestão dos sistemas corporativos e de suporte ao
negócio, gestão de Recursos Humanos e manutenção do sistema de contabilidade
analítica e controlo financeiro.
Criada em Março de 2011 como instituição de pagamento representada no Banco
de Portugal, a SIBS Pagamentos – Empowering Payment Systems tem a seu
cargo a gestão dos schemes MB e MB SPOT, reconhecidos internacionalmente
como casos de sucesso e inovação, e a gestão dos serviços de acquiring prestados
nos Caixas Automáticos da Rede MULTIBANCO. É a empresa do Grupo que
assume a função de think-tank para o sistema de pagamentos em Portugal.
O scheme MB SPOT representa as 60 operações únicas e de valor acrescentado
que estão disponíveis nos vários canais: Caixa Automático, TPA, internet e
telemóveis. São o caso do pagamento de serviços, pagamentos ao Estado, o
carregamento de telemóveis, o carregamento de passes, etc.
O scheme MB, que representa os serviços SEPA Compliant, disponibiliza o
levantamento de dinheiro nos Caixas Automáticos e o pagamento de compras nos
TPA dos estabelecimentos comerciais.
Com mais de uma década de existência, a SIBS Cartões – Advanced Card
Solutions é a empresa do Grupo SIBS que disponibiliza um serviço especializado
na área de personalização de cartões e atividades complementares. É reconhecida
como uma referência pela inovação e capacidade de resposta às iniciativas de
clientes e parceiros. Destacou-se como sendo das primeiras empresas nacionais a
personalizar combo-cards não normalizados, cartões com tecnologia contactless e
cartões com assinatura digital com recurso a certificados digitais. A SIBS Cartões
cumpre as melhores práticas do mercado na produção e processos, na absoluta
confidencialidade dos dados tratados, nas instalações e armazenamento em cofres
seguros e está certificada por todos os organismos internacionais que regulam o
setor onde atua. A sua atual carteira de clientes é composta por entidades dos mais
variados setores, do financeiro aos transportes, passando pela grande distribuição e
Estado.
A SIBS Processos – Transforming Business Processes tem como objetivo a
conceção, implementação e gestão de soluções de Business Process Outsourcing
(BPO) através do desenvolvimento de tecnologias inovadoras e soluções de
otimização para fazer face aos desafios do processamento intensivo,
proporcionando mais eficiência aos clientes. Criada em Março de 2002, a SIBS
Processos foi responsável pelo lançamento de soluções inovadoras no âmbito do
backoffice bancário, como o sistema de troca de imagens eletrónicas de cheques,
eliminando toda a consequente circulação de papel nos seus clientes. Anualmente,
a empresa processa mais de 200 milhões de operações de negócios.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 7
Em 2014, a SIBS Processos criou uma filial em Castelo Branco, denominada
PROCESSOS CB, S.A., na qual desenvolve uma componente importante da sua
atividade de backoffice. Por tudo isto, a SIBS Processos posiciona-se hoje, como
um importante parceiro de negócio.
A SIBS International – Worldwide Payment Solutions é a empresa do Grupo
SIBS que exporta o know how adquirido ao longo dos anos, através da oferta de
soluções de pagamento inovadoras, seguras e flexíveis. Da segurança dos sistemas
financeiros à personalização de cartões, tem um portfolio alargado que lhe permite
uma forte presença internacional. É um negócio de valor acrescentado para
Portugal, pois tudo o que exporta é 100% nacional. Em 6 anos está presente em
mais de 10 países, com destaque para Angola, Moçambique, Argélia, Nigéria,
Polónia e Malta. O produto core da empresa é o EPMS, sistema desenvolvido in-
house exclusivamente com know how português e que cumpre os requisitos de
soluções com cobertura total das necessidades dos sistemas de pagamento. Como
características distintivas face a outros grandes players internacionais, a empresa
apresenta soluções customizadas às necessidades específicas de cada país.
Após 32 anos de existência a SIBS não se esgota no que foi feito e está consciente
do muito que tem para fazer, dentro e fora das fronteiras portuguesas, e assume o
compromisso de continuar a inovar, a lançar novos produtos e a trabalhar para
continuar a prestar um serviço de excelência às populações, independentemente do
local onde estejam.
Neste sentido, a estratégia do Grupo SIBS para o período 2016-2020 está assente
em quatro vetores estratégicos:
Promover a utilização de instrumentos de pagamento eletrónico;
Desenvolver modelos de negócio potenciadores de diferenciação;
Potenciar as formas de pagamento e as operações com a sua evolução
digital;
Reforçar a segurança e a eficiência das soluções de pagamento
disponibilizadas no mercado.
Tivemos sucesso no passado, temos sucesso no presente e vamos continuar a
trabalhar para termos sucesso no futuro.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 8
Principais acontecimentos 2015
O ano de 2015 foi repleto de atividades e novidades, desde a nomeação dos novos
órgãos sociais para o Grupo SIBS, à comemoração dos 30 anos do serviço que
esteve na génese da empresa, o MULTIBANCO.
Quando no dia 2 de Setembro de 1985, a SIBS instalou um conjunto de nove
Caixas Automáticos MULTIBANCO em Lisboa e no Porto iniciava-se uma nova era
na vida dos portugueses. Trinta anos depois o MULTIBANCO é um serviço
incontornável em Portugal porque facilita o dia-a-dia de particulares e empresas,
disponibilizando dezenas de operações que podem ser acedidas e usadas de uma
forma cómoda, fácil e segura, que apesar de um ambiente económico ainda
instável, o ano de 2015 voltou a ser um ano de recordes para a SIBS no que
concerne ao número total de operações processadas na rede MULTIBANCO com
2,3 mil milhões de operações de cartão processadas, o que representa um
crescimento global na ordem dos 5,7%.
Em 2015 foram efetuadas mais de 884 milhões de operações num valor superior a
58,3 mil milhões de euros nos cerca de 13 mil Caixas Automáticos existentes de
norte a sul do país, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da Madeira,
disponíveis 24 horas por dia durante os sete dias da semana.
No que diz respeito ao número de Terminais de Pagamento Automático (TPA), no
ano de 2015 manteve-se a tendência de crescimento já verificada em 2014, com um
aumento de 6% face ao ano anterior, o que corresponde a cerca de 16 500 novos
equipamentos.
Assinala-se, também, o estabelecimento de um novo recorde mensal de operações
na Rede MULTIBANCO em Dezembro, com mais de 211 milhões de operações
realizadas, ultrapassando a marca de 200 milhões alcançada em Dezembro de
2014.
Este foi também o ano de concretização de vários projetos estratégicos como o
lançamento público do MB WAY, a solução de pagamentos móveis e de
transferências P2P desenvolvida pelo Grupo SIBS, que visa dotar o sistema de
pagamentos português de um instrumento adequado à tendência de
desmaterialização e mobilidade que continuará a caracterizar a evolução dos
sistemas de pagamentos. No final de 2015 o MB WAY contava com cerca de 97 mil
cartões enrolled e com mais de 40 comerciantes com atividade (online e ponto de
venda).
Trata-se da primeira solução interbancária que permite fazer compras de forma
simples, cómoda e rápida através de uma aplicação para dispositivos móveis em
que o número de telemóvel se “transforma” num cartão bancário. O MB WAY
permite também fazer transferências interbancárias de dinheiro, de forma imediata,
sem NIB ou IBAN, bastando colocar o número de telefone do destinatário. Tão fácil
como enviar um sms. Mais que um produto, o MB WAY é uma plataforma de
pagamentos que alargará continuamente as soluções mobile disponibilizadas aos
stakeholders do sistema de pagamentos português.
No início de 2016 passou também a ser possível aderir ao MB NET via MB WAY,
facilitando assim a usabilidade e a conveniência de uma solução de pagamentos
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 9
online 100% segura. O MB WAY continuará a evoluir, consubstanciando assim a
mais recente e visível manifestação do ADN de inovação que tem caracterizado o
Grupo SIBS ao longo da sua história.
É o MULTIBANCO mobile e a prova da inovação constante e da adaptabilidade da
SIBS ao mundo atual.
Para além desta solução o ano de 2015 ficou ainda marcado pela disponibilização
da funcionalidade Dynamic Currency Conversion (DCC) em TPA, permitindo aos
utilizadores de cartões estrangeiros conhecer o valor que estão a transacionar na
sua moeda nativa, assegurando o câmbio respetivo.
Em Maio de 2015, foi também assinado o acordo com a UnionPay International, o
maior sistema de pagamentos do mundo, viabilizando a aceitação de pagamentos
com cartões da marca UnionPay nos terminais automáticos da Rede
MULTIBANCO, nomeadamente em comerciantes de setores tão diversificados
como a restauração, hotelaria e retalho.
O Programa ARCTIC, que visa a renovação da infraestrutura de processamento da
SIBS FPS, continuou o seu processo de desenvolvimento de forma a poder estar
concluído e implementado a partir de 2016 e assim responder às exigências do
mercado e dos clientes do Grupo SIBS.
No final de 2015, entrou em vigor o regulamento europeu relativo às taxas de
intercâmbio aplicáveis a operações de pagamento associadas a cartões
(“Multilateral Interchange Fees”), uma medida que poderá impulsionar a adoção de
pagamentos eletrónicos, o meio mais cómodo, eficiente e seguro para a realização
de compras. Esta regulação, é portanto, vista como muito positiva, sobretudo para a
SIBS Pagamentos, uma entidade SEPA Compliant e gestora dos sistemas de
pagamento MB e MB SPOT que incorporou as novas regras no scheme MB,
preparando-o para os desafios concorrenciais que se avizinham.
No seu 5º aniversário, a SIBS International marca presença no Luxemburgo, ao ter
sido selecionada por uma entidade bancária para prestar serviços de gestão de
rede privada de ATM, acquirer e issuer, compensação e liquidez, gestão de fraude e
gestão de personalização de cartões. Chegou ainda ao continente asiático com o
arranque de um projeto para implementação de uma solução SIBS para um banco
privado em Timor-Leste.
Na Polónia, após o serviço de cash loan, que permite a obtenção de um crédito
imediato através de um Caixa Automático, a SIBS International apresentou em
2015, o BLIK, solução de pagamentos móveis que permite efetuar pagamentos e
levantamentos de numerário à distância e sem cartão.
No segundo semestre de 2015, a SIBS Processos lançou um novo serviço de
tratamento de penhoras bancárias assente numa plataforma que assegura a
otimização do processo de tratamento das mesmas, automatizando várias
atividades de recolha e validação de regras de negócio.
O serviço de Contact Center da empresa também apresentou uma grande evolução
com o tratamento de cerca dois milhões de chamadas.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 10
Com o objetivo de reorganizar a presença das empresas e das suas marcas online,
deu-se ainda início ao Projeto de Reestruturação dos Sites do Grupo SIBS. Para
além de afirmar a sua aposta na inovação, a SIBS pretende com esta iniciativa
reforçar a notoriedade das empresas e marcas do Grupo e as ofertas que tem
disponíveis.
Estas são as linhas gerais do ano que terminou, mas os sucessos alcançados pelo
Grupo SIBS não fazem a empresa abrandar o ritmo. Vamos continuar a trabalhar no
futuro. A construir e a imaginar a melhor forma de satisfazer os nossos clientes,
afirmando o posicionamento da SIBS como empresa eficiente e inovadora, mesmo
em ambientes cada vez mais concorrenciais e exigentes.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 11
Enquadramento de mercado
O ano de 2015 caracterizou-se pela confirmação e aprofundamento da tendência de
recuperação económica que se iniciou em 2014 após vários anos de contração da
atividade económica. No entanto, os níveis de crescimento económico verificados
foram ainda insuficientes para suportar uma dinâmica consistente de investimento e
de redução dos níveis de desemprego.
Uma das mudanças ocorridas no ambiente económico face a 2014 relacionou-se
com uma descida dos custos de financiamento suportados pelo tecido empresarial
português. Esta descida, explicada pela estabilização da situação financeira do
Estado Português e pela política monetária expansionista promovida pelo Banco
Central Europeu, implicou uma redução importante do diferencial dos custos de
financiamento das empresas portuguesas face às suas congéneres europeias. Não
obstante esta normalização das condições de financiamento, os níveis de
investimento encontram-se ainda longe dos níveis registados na primeira década
deste século, em parte devido ao esforço de desalavancagem em curso na banca
portuguesa e ao consequente aumento de exigência nos critérios de avaliação de
risco e de rentabilidade nos projetos de investimento.
No que concerne à evolução do sistema de pagamentos e à atividade do Grupo
SIBS em particular, o processo de ajustamento do sector bancário à nova realidade
económica e regulatória tem resultado, conforme já acontecera em 2014, numa
redução importante do número de agências bancárias, com consequente impacto
no número de Caixas Automáticos (CA) na rede MULTIBANCO (i.e. redução de
aproximadamente 2%), o que implicou uma descida, ainda que ligeira (i.e. 1%), no
total de operações realizadas nos CA MULTIBANCO.
Por outro lado, a aceleração da atividade económica, e em particular do consumo
privado (+2,6%), implicou uma subida expressiva do número de Terminais de
Pagamento Automático (TPA) ativos face a 2014 (i.e. 6%) e das transações nestes
processadas. Este crescimento expressivo explica-se igualmente pela crescente
eletronização dos pagamentos na economia portuguesa, pelo continuado combate à
fraude e evasão fiscal e, no caso do ano 2015, também pela generalização da
aceitação de cartões por parte de um dos maiores retalhistas nacionais, que havia
restringido parcialmente essa aceitação em 2012.
Tendências de mercado
No âmbito regulatório, e conforme se previra no Relatório e Contas de 2014, o ano
fica marcado pela aprovação da atualização da Payments Service Directive (PSD II)
e, com impactos mais imediatos, pela entrada em vigor do Regulamento 2015/ 751
de 29 de Abril, relativo às taxas de intercâmbio (Multilateral Interchange Fees ou
MIF) aplicáveis a operações de pagamento baseadas em cartões.
A PSD II é, no essencial uma atualização da PSD I, aprovada em 2007, que traz
como principal mudança a criação de uma nova categoria de prestadores de
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 12
serviços de pagamentos, os Payment Initiation Service Provider (PISP) que passam
por ser entidades externas ao ecossistema tradicional dos prestadores de serviços
de pagamentos (e.g. bancos) - designados por Account Servicing Payment Services
Providers (ASPSP) - e cujos serviços se baseiam no acesso às contas dos clientes
para iniciar serviços relacionados com os serviços de pagamentos (e.g. verificação
da disponibilidade de fundos). A intenção declarada da União Europeia parece ser a
de fomentar o desenvolvimento de players vocacionados para a oferta de serviços
inovadores, em especial nos pagamentos mobile e online.
A aplicabilidade da PSD II coloca ainda diversos dúvidas e desafios, nomeadamente
sobre as condições de segurança inerentes ao acesso de terceiras entidades à
infraestrutura tecnológica dos ASPSP ou sobre a responsabilidade financeira por
operações indevidamente autorizadas. Estas e outras questões deverão ser ainda
alvo de guidelines da EBA (European Banking Authority) para que a sua aplicação
seja clara, equitativa e inequívoca. A PSD II estabelece também novos critérios de
segurança para os pagamentos online – que deverão igualmente ser detalhados
pela EBA – e, entre outras alterações de menor impacto, estabelece a redução do
limite da responsabilidade do “pagador”, de 150 para 50 euros, bem como
condições de imputabilidade do mesmo “pagador” (nomeadamente a de que a
perda, roubo ou apropriação abusiva seja ‘not detectable to the payer prior to a
payment’) que a tornam praticamente inexistente fora dos casos de fraude ou
incumprimento intencional ou com negligência grave das suas obrigações. Em todo
o caso, a aplicabilidade da PSD II está dependente, como mencionado
anteriormente, da emanação de guidelines por parte da EBA e da transposição da
Diretiva para os diversos ordenamentos jurídicos nacionais, pelo que a sua
aplicabilidade plena não acontecerá antes de 2018/2019.
Contrariamente à PSD II, o Regulamento 2015/751, relativo às taxas de intercâmbio
(MIF) aplicáveis a operações de pagamento baseadas em cartões, encontra-se em
vigor desde meados de 2015 embora as disposições dele constantes tenham
prazos de aplicação diferenciados, sendo parte destas obrigatórias desde
Dezembro de 2015 e as restantes apenas a partir de junho de 2016.
O tempo decorrido desde a aprovação e a entrada em vigor deste Regulamento não
é ainda suficiente para que se observem na plenitude todos os seus efeitos, sendo
no entanto de esperar que as alterações por ele promovidas venham a modificar
significativamente os equilíbrios estabelecidos pelo mercado e a colocar em causa a
sustentabilidade dos modelos de negócio vigentes. Sendo certo que os objetivos
deste Regulamento são meritórios, nomeadamente a redução dos custos da
aceitação de pagamentos com cartão e a criação de condições de concorrência a
nível europeu nos mercados adjacentes (e.g. processamento), ao adotar uma
perspetiva de integração europeia num mercado de âmbito fundamentalmente
nacional (em Portugal cerca de 95% das operações são de âmbito nacional)
ignoram-se as especificidades no funcionamento dos mercados nacionais e limita-
se o incentivo à inovação e diferenciação locais, independentemente dos méritos e
dos resultados dessas soluções nacionais.
Para já, o efeito mais imediato da aplicação do regulamento é a redução das taxas
de intercâmbio recebidas pelos emissores de cartões e, assume-se, uma redução
dos custos de aceitação suportados pelos comerciantes. Sendo certo que se
verificou um aumento do número de operações nos TPA da rede MULTIBANCO não
podemos, nesta fase, estabelecer ainda uma relação causa-efeito entre os dois
eventos, assim como não existem evidências de que essa redução dos custos de
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 13
aceitação tenha sido passada para os consumidores sob a forma de preços mais
baixos, conforme era intenção expressa no Regulamento. Certo é que esta redução
das receitas dos emissores de cartões é significativa e, no caso português,
dificilmente poderá ser compensada com o comissionamento de outras operações,
ao contrário do que acontece em outros países da UE.
O risco para o sistema de pagamentos português prende-se com os
constrangimentos que esta redução na capacidade de retenção de valor terá na
disponibilidade futura para continuar a investir no desenvolvimento de produtos
inovadores. Pese embora o facto do cartão de pagamento se revelar ainda como
uma ferramenta primordial e indispensável do sistema de pagamentos, as novas
tecnologias e os outros instrumentos de pagamento (e.g. transferências) têm vindo
a assumir uma preponderância crescente, o que, a curto prazo, tenderá a alterar o
paradigma de utilização de meios de pagamento. O aumento dos volumes de
transações provenientes de dispositivos mobile e de lojas online (a que o MB WAY
pretende dar resposta), resultam de uma progressiva integração dos ambientes
físico e online, reflexo da disseminação de dispositivos que permitem um acesso
omnipresente à internet.
Paralelamente, as instituições europeias, com destaque para o Banco Central
Europeu (BCE), têm vindo a dar especial enfase à necessidade de criar uma
solução de Instant Payments, com base na infraestrutura do scheme SEPA Credit
Transfers, com interoperabilidade europeia, tendo em vista a promoção e o
desenvolvimento de soluções pan-europeias de pagamentos móveis. Esta iniciativa,
ainda em fase inicial de desenvolvimento, é mais um indicador do tipo de pressão
regulatória e tecnológica a que o sistema de pagamentos português terá de dar
resposta.
É por todos estes motivos que a capacidade do sistema de pagamentos português
se regenerar é vital para que a SIBS continue a ser uma empresa eficiente e capaz
de responder aos desafios que se anteveem. É por isso em áreas como os serviços
de valor acrescentado aos comerciantes e o desenvolvimento de serviços de
segurança (e.g. tokenização, fidelização, etc.) que a SIBS, e o sistema de
pagamentos nacional, deverão concentrar os seus esforços de investimento, sob
pena de perderem relevância e verem erodida a perceção de valor dos serviços
prestados à sociedade.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 14
Atividade da rede empresarial SIBS em 2015
O ano de 2015 fica marcado pela capacidade da SIBS em atuar em consonância
com os seus dois eixos estratégicos históricos: a satisfação das necessidades
cooperativas e o crescimento, através do alargamento e flexibilização da oferta.
Processamento de transações e gestão de rede
Processamento de transações
Em 2015 a SIBS processou mais de 2,7 mil milhões de operações, com 84,8%
realizadas na Rede MULTIBANCO, 14,2% realizadas no SICOI, Sistema de
Compensação Interbancária, e as restantes 1,0% registadas na SIBS International.
Figura 1
Número de operações processadas Milhões
2.067 2.052 2.089 2.170 2.293
321 319 327372
384
2015
+2,9% 2.676
2014
2.542
2013
2.415
2012
2.371
2011
2.388
Rede MULTIBANCOCompensação e SPGT/TARGET2
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 15
No que respeita ao valor das operações, que ascendeu aos 3.744 mil milhões de
euros, 96,9% registou-se no SICOI, 3,1% na Rede MULTIBANCO e 0,1% na SIBS
International, confirmando a tendência registada no ano transato.
No que respeita especificamente à Rede MULTIBANCO, assistimos a um
crescimento do número de transações na ordem dos 6%, maioritariamente assente
no aumento das operações em TPA MULTIBANCO (i.e. cerca de 12%), bem como
a um crescimento do valor transacionado de cerca de 5%, face a 2014.
As operações realizadas no canal Baixo Valor, que incluem o pagamento de
portagens e de parques de estacionamento, consolidaram o seu crescimento em
2015 (i.e. 8% em número e 7% em valor, face a 2014) ocupando, novamente, o 3º
lugar em volume de transações da Rede.
No que respeita ao valor, o Homebanking posiciona-se como o terceiro canal com
maior relevância em valor transacionado, com mais de 14 mil milhões de euros
transacionados. Este canal manteve o número de transações estável, com cerca de
70 milhões de operações.
Tabela 1 – Transações realizadas na Rede MULTIBANCO de 2014 a 2015
Milhares
* Inclui Internet, banca telefónica e CA de Redes privadas. ** Inclui faturas manuais da Amex, terminal bancário, TPA virtual e operações no estrangeiro.
Nº Valor Nº Valor Nº Valor
CA MULTIBANCO 883.861 58.396.176 894.443 57.999.534 -1% 1%
TPA MULTIBANCO 874.111 34.409.383 780.859 31.693.613 12% 9%
Baixo Valor 360.860 943.603 334.711 880.003 8% 7%
Homebanking* 69.968 14.113.102 69.524 12.824.993 1% 10%
MB NET 12.015 367.478 10.647 322.746 13% 14%
MB PHONE 2.665 20.918 4.010 26.488 -34% -21%
Outros** 86.831 6.266.369 75.224 5.680.265 15% 10%
Total 2.290.310 114.517.029 2.169.418 109.427.643 6% 5%
2015 2014 Variação
Figura 2
Evolução da atividade SIBS
1986 20151990 2000 2010
CA
MULTIBANCO
TPA
MULTIBANCO
Cheques
Pagamento
serviços
Efeitos
Via Verde
Portagens
Transferências
Publifone
Publicidade
em CA
PMB
MB PHONE
Pagamentos
ao Estado
TARGET
Carregamento
de telemóveis
Bilhetes de
comboio
Débitos diretos
MB NET
Via Verde
gasolineiras
Pagamento
segurança
social
Via Verde
parques
SWIFT
Carregamento
de passes
Contactless
MB SPOT em
TPA
Licenças de
pesca
SEPA CT
TARGET2
Licenças de
caça
SEPA DD
Cash
management
MB DOXTPA Virtual
SEPA 4
Corporates
Transferências
não SEPA
3D Secure
Autenticação
Forte (CAP)
Autenticação
forte (SMS
token)
MB WAY
Transferências
imediatas
DCC
TPA cross
border
1 4 17 33 42
2,7 mil milhões de
operações
processadas
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 16
Em Dezembro de 2015, o número de TPA da Rede MULTIBANCO situou-se perto
dos 283 mil, o número de cartões superou os 20 milhões e o número de CA da
Rede MULTIBANCO aproximou-se dos 12,5 mil. Quer o número de cartões quer o
número de TPA voltaram a demonstrar uma evolução positiva quando comparados
com os anos anteriores, contrariando a tendência da rede de CA, que desde 2010
apresenta taxas de crescimento negativas, refletindo o encerramento do número de
agências bancárias.
Tabela 2 – Cartões e terminais
Complementarmente, a SIBS processa as transações realizadas no âmbito do
SICOI, que em 2015 atingiu um volume de 383 milhões de transações e um valor de
3.436 mil milhões de euros.
Nos subsistemas do SICOI, desde 2000 que a utilização de Cheques e Efeitos
(letras) tem vindo a decrescer, tendo estes alcançado em 2015 novos mínimos
históricos, tanto em número como em valor.
Em sentido inverso, os volumes dos Schemes SEPA DD e SEPA CT têm
continuado a aumentar, com crescimentos na ordem dos 27% e 8%,
respetivamente.
Tabela 3 – Operações realizadas nos subsistemas do SICOI de 2014 a 2015 Milhares
Cartões/terminais 2015 2014 2013
Cartões 20.216.056 19.937.525 19.539.505
CA 12.437 12.701 12.963
TPA 282.758 266.601 256.491
Nº Valor Nº Valor Nº Valor
SEPA DD 191.208 26.216.842 150.171 20.208.043 27% 30%
SEPA CT 146.158 271.991.954 135.557 227.696.216 8% 19%
Cheques 43.866 63.576.608 49.388 69.194.821 -11% -8%
TARGET 2 1.931 3.262.744.975 2.016 4.107.496.170 -4% -21%
Efeitos 225 1.946.348 273 2.248.703 -18% -13%
Transferências não SEPA 192 950.776 95 486.425 103% 95%
Débitos Directos 0 0 31.393 4.562.895 -100% -100%
Transferências 0 0 3.495 5.290.845 -100% -100%
Total 383.580 3.627.427.504 372.388 4.437.184.117 3% -18%
2015 2014 Variação
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 17
Evolução e perfil global das transações na rede MULTIBANCO
A Rede MULTIBANCO consolidou o crescimento apresentado desde 2013, com um
aumento do número de operações de 5,7% face a 2014. Em detalhe, as operações
em CA MULTIBANCO apresentaram uma ligeira diminuição (-1%), sendo
compensadas quer pelo aumento das operações em TPA MULTIBANCO (+12%)
quer pelo aumento das operações no canal Baixo Valor (+8%). As restantes
operações também apresentaram uma tendência de crescimento, na ordem dos
9%.
Figura 3
Número de operações da rede MULTIBANCO Milhões
No que respeita ao mix de operações da Rede de CA MULTIBANCO, observou-se
em 2015 o mesmo padrão histórico, sendo que os Levantamentos continuam a
representar a principal operação, seguindo-se as Consulta de Saldos e Movimentos,
com 33%, os Serviços Especiais, 5%, e os Pagamento de Serviços e Compras, 7%.
Figura 4
Número de operações na rede CA MULTIBANCO Milhões
896 889 893 894 884
760 738 781 874
288 294 318335
361123 132 147
159174
731
2014
2.170
2015
2.293
2013
2.089
2012
2.052
2011
2.067
+2,6%
Outras operações Baixo Valor TPA MULTIBANCO CA MULTIBANCO
50 5258 58 58 59 6275 70 65 54
290 289 288 292 289
423 419 426 429 426
676056
884
2015
40
2014
894
2013
893
2012
889
2011
896
Outras operaçõesLevantamentos Serviços especiais
Pagamento de serviços / comprasConsultas
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 18
No que respeita às operações realizadas na rede TPA MULTIBANCO, verificou-se
um crescimento bastante positivo face a 2014, com um aumento de 93 milhões de
operações. Este crescimento reflete, maioritariamente, o aumento do número de
compras realizadas com cartão na Rede MULTIBANCO.
Figura 5
Número de operações na Rede TPA MULTIBANCO Milhões
Figura 6
Perfil de utilização da rede TPA MULTIBANCO
O perfil de utilização da rede TPA MULTIBANCO manteve-se de acordo com o seu
padrão histórico, destacando-se os terminais das gasolineiras e supermercados
como os que apresentam uma maior média de utilização, registando 10.291 e
16.176 operações, respetivamente, por TPA MULTIBANCO. Na rubrica “Outros”,
que regista o maior valor médio de compras (82 €), estão englobados terminais
851759
711
2015
87423
2014
78122
739
2013
73120
717
2012
73820
2011
76021
Outras Operações Compras
1.337
16.176
3.278
10.291
1.928
2.577
Nº médio decompras por TPA
18.767
Restaurantes 39.863
Gasolineiras 8.494
Comércio por grosso
Outros 57.160
Supermercados
14.449
Comércio a retalho 87.391
Nº de TPAcom operações
28
82
28
29
70
46
Valor médio
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 19
como os de instituições financeiras e seguradoras, turismo e atividades recreativas
e administração pública, que pelas suas características representam um valor médio
de compras elevado.
No seguimento das tendências recentes, temos vindo a assistir ao crescimento do
número de operações efetuadas nos canais desmaterializados. Fazem parte desta
área de negócio as operações denominadas de Baixo Valor (como o pagamento de
portagens e parques de estacionamento), – host-to-host (operações bancárias
realizadas através dos websites das entidades bancárias) e MB NET, entre outras.
No ano de 2015, as operações através do canal Baixo Valor apresentaram um
crescimento de 8% face ao ano anterior.
Figura 7
Número de operações Baixo Valor Milhões
41 32 29 30 31
237 252277
292316
1412
2013
288
2012
10
2011
10
293
317
11
335
361
20152014
Via Verde Portagens com cartão Parques de estacionamento e Publifone
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 20
No que respeita aos serviços prestados através do canal Host-to-Host, assistimos a
uma estabilização do número de operações, com cerca de 70 milhões de operações
processadas. No entanto, observou-se um aumento da preponderância dos
Pagamentos de Serviços/Compras (67% do total de operações) face aos restantes
serviços.
Figura 8
Número de operações Host-to-Host Milhões
O ano de 2015 voltou a revelar-se positivo para o serviço MB NET, dando
continuidade ao crescimento evidenciado em anos transatos. O número de
aderentes cresceu 5%, tendo sido realizadas 2,6 milhões de compras, no valor de
130 milhões de euros.
Figura 9
Perfil do Serviço MB NET Milhares
6 7 9 11 12
21 2020 16 11
3337
40 4347
2014201320122011
69 70 70
60
64
2015
Outras operaçõesCarregamento de telemóveisPagamento de serviços / compras
1.560
1.355
1.163
985
824
2.640
1.953
1.625
1.450
2.239
20152014201320122011
Número de comprasNúmero de aderentes
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 21
No dia 23 de Dezembro, novamente o dia com maior número de transações na
Rede MULTIBANCO, o pico máximo do dia para a Rede CA MULTIBANCO ocorreu
entre as 11 e as 12 horas (303 mil operações) e na Rede TPA MULTIBANCO entre
as 17 e as 18 horas (400 mil operações).
Figura 10
Distribuição das operações realizadas Milhares. 23 de Dezembro de 2015
400
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
<24<22<17<13 <16<15 <19<18 <21<20<12
303
<11<10<09<07<08<06<05<04<03<02<01 <23<14
CA MULTIBANCO
TPA MULTIBANCO
Hora do dia
No que respeita à relação entre compras e levantamentos observou-se uma
evolução positiva em número (+13%) e em valor (+7%) face a 2014
Figura 11
Rácio compras/levantamentos 2011-2015
2,01
1,781,681,721,76
1,211,13
1,071,071,10Valor
Número
20152011 2012 2013 2014
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 22
Parque de cartões
Atualmente, existem mais de 20 milhões de cartões registados na SIBS (cerca de
92% dos quais são co-branded MB com sistemas de pagamento internacionais).
O número de cartões no final de 2015 aumentou em cerca de 300 mil face a 2014,
mantendo-se a evolução positiva registada desde 2012.
Figura 12
Número de Cartões registados na SIBS Milhares
2015
20.216
2014
19.938
2013
19.540
2012
18.843
2011
18.626
Rede Caixas Automáticos MULTIBANCO
Em 2015, o número de CA MULTIBANCO seguiu a tendência de redução que se
observa desde 2010. De registar que neste período o parque de CA MULTIBANCO
sofreu uma diminuição de quase 1.700 terminais, tendo apresentado uma redução
média anual superior a 2%.
O parque CA MULTIBANCO atingiu cerca de 12.400 terminais no final de 2015.
Figura 13
Número de Caixas Automáticos MULTIBANCO
12.43712.70112.96313.400
13.911
20142013 20152012
-2,8%
2011
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 23
O parque de CA MULTIBANCO assegura uma cobertura abrangente de todo o
território, com as maiores concentrações a registarem-se no litoral, particularmente
nas zonas urbanas de Lisboa e Porto.
Figura 14
Distribuição do parque CA-MULTIBANCO por distrito Dezembro de 2015
67112134161190201202204225232233332388519553557
681742775850
1.911
3.168
BR
AG
A
SETU
BA
L
PO
RTO
LISB
OA
FAR
O
AV
EIR
O
LEIR
IA
CO
IMB
RA
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TAR
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VIS
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FUN
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CA
STEL
O B
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NC
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VIA
NA
DO
CA
STEL
O
EVO
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NTA
DEL
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VIL
A R
EAL
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A
GU
AR
DA
PO
RTA
LEG
RE
BR
AG
AN
CA
AN
GR
A D
O H
ERO
ISM
O
HO
RTA
Como esperado, os distritos de Lisboa e Porto são os que contam com um maior
número de terminais (3.168 e 1.911, respetivamente), seguidos de Setúbal (850),
Braga (775) e Aveiro (742). No que respeita à localização dos terminais, 47%
encontram-se localizados junto de instituições financeiras (on-premises) –
tipicamente em agências bancárias – e 53% fora destas, com maior concentração
em Supermercados, Instituições Públicas e Estabelecimentos de Ensino,
Estabelecimentos Comerciais e Estações de Serviço.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 24
Rede Terminais Pagamento Automático MULTIBANCO
A Rede de TPA MULTIBANCO deu continuidade ao crescimento apresentado no
ano anterior, com um aumento do número de terminais de 6% face a 2014, o que
representa cerca de 283 mil terminais que abrangem a generalidade dos sectores
de atividade.
Figura 15
Número de TPA MULTIBANCO
282.758
266.601256.491259.831
274.080
2013 2014 201520122011
+0,8%
Conforme sucede com a rede de CA MULTIBANCO em Portugal, os TPA
encontram-se maioritariamente instalados no litoral, com especial presença nos
distritos de Lisboa e Porto.
Figura 16
Distribuição da rede TPA-MULTIBANCO em Portugal Dezembro de 2015
1.1332.101
2.2152.905
3.2333.315
4.008
4.1454.474
4.5005.511
6.5107.873
11.298
11.691
14.06316.786
17.39418.283
45.134
75.583
GU
AR
DA
BEJ
A
VIL
A R
EAL
EVO
RA
PO
NTA
DEL
GA
DA
CA
STEL
O B
RA
NC
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VIA
NA
DO
CA
STEL
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CH
AL
VIS
EU
CO
IMB
RA
SAN
TAR
EM
LEIR
IA
AV
EIR
O
BR
AG
A
FAR
O
SETU
BA
L
20.603
PO
RTO
LISB
OA
AN
GR
A D
O H
ERO
ISM
O
HO
RTA
PO
RTA
LEG
RE
BR
AG
AN
CA
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 25
Principais desenvolvimentos na oferta para o mercado nacional
O principal marco do ano findo foi o lançamento do novo produto MB WAY,
traduzindo o reforço da aposta da SIBS na oferta de soluções de pagamento
digitais. O ano foi ainda marcado por várias evoluções regulatórias, que permitiram
nalguns casos o reforço da oferta. Em paralelo com o esforço de responder e
antecipar em tempo útil as necessidades do mercado, prosseguiu a preparação da
nova infraestrutura de processamento, que à semelhança de anos anteriores
absorveu a maior parcela dos investimentos do exercício.
Culminando o investimento dos últimos anos, e depois de um período de piloto, foi lançado em Outubro o novo produto MB WAY. Através deste, os detentores de cartões MULTIBANCO dos bancos aderentes podem associar os mesmos ao respetivo número de telemóvel e assim fazer compras ou transferências imediatas através do smartphone ou tablet. Os principais bancos a atuar no mercado nacional já aderiram ao serviço, bem como um número considerável de comerciantes e entidades de abrangência nacional, nomeadamente (mas não só) nas respetivas plataformas online.
No decorrer de 2015 foi ainda iniciada a integração do serviço MB NET com o MB WAY, que se encontra já disponível, e que permite a geração, utilização e gestão dos cartões temporários diretamente através do MB WAY. Reforça-se deste modo a proposta de valor de segurança do MB NET com a conveniência do serviço MB WAY.
A SIBS reforçou desta forma o posicionamento no mercado de pagamentos digitais, proporcionando mais uma nova forma de pagamentos que aproveita as possibilidades criadas pela forte evolução nos dispositivos móveis nos últimos anos. Numa lógica de constante melhoria do serviço e sua adequação às necessidades do mercado, especialmente dinâmicas neste canal, encontram-se em preparação para o exercício de 2016 mais novidades no serviço MB WAY.
Aproveitando a oportunidade gerada pelo reforço das regras de segurança para pagamentos na Internet determinadas pela Autoridade Bancária Europeia, visando diminuir as fraudes relacionadas naquele contexto, a SIBS investiu numa nova plataforma segura de autenticação, aumentando a proposta de valor do produto MB CODE. Implementou-se assim uma nova plataforma com mecanismos de autenticação forte baseados em telemóvel, utilizando a tecnologia OTP (One Time Password) gerada em contexto seguro, e os standards Chip Authentication Program (CAP) da MasterCard. A solução tanto pode ser usada na oferta própria de serviços SIBS (junto dos respetivos clientes), como para os bancos incorporarem nos seus canais, suportando a autenticação segura para os seus clientes em pagamentos e online banking.
Deste modo, para além do upgrade obrigatório que o produto necessitava, na sequência do contexto regulatório referido, enriqueceu-se a oferta, permitindo aos bancos aderentes minimizar os respetivos custos de adaptação à regulamentação, utilizando a infraestrutura disponibilizada pela SIBS.
Introdução de novas evoluções nos serviços SEPA Direct Debit (DD) e SEPA Credit Transfers (CT), indo ao encontro de necessidades da comunidade bancária, destacando-se a introdução no SEPA DD de automatismos que permitem aos bancos uma gestão mais eficiente de autorizações de débito.
Também no contexto destes dois serviços, criou-se ainda um novo serviço para permitir aos bancos o cumprimento de regulamentação europeia, que determinou, a partir de 1 Fevereiro de 2016, a utilização apenas do IBAN (International Bank Account Number) para iniciar um pagamento SEPA CT ou DD, abandonando a exigência de BIC (Bank Identifier Code). O novo serviço oferece uma solução para o cumprimento desta legislação, proporcionando minimização de custos de adaptação aos bancos que a ele recorram.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 26
Na solução SEPA 4 Corporates, que confere aos aderentes que participam nos sistemas SEPA a utilização de ferramenta para a criação e gestão offline de ficheiros Customer-to-Bank SEPA (C2B), foram introduzidas novas funcionalidades, tendo em vista potenciar a sua utilização.
No serviço de deteção de fraude foram inseridos mecanismos que permitem endereçar de forma mais eficaz a prevenção de novos tipos de fraude com cartões, melhorando assim a qualidade deste serviço.
Na rede CA MULTIBANCO introduziram-se evoluções a diversos serviços especiais, correspondendo a solicitações de clientes, e foram criadas condições para a introdução de novos modelos de ATM.
A SIBS concluiu a sua participação no projeto Stork 2.0, co-financiado pela Comissão Europeia, onde integrou o consórcio português (liderado pela AMA - Agência para a Modernização Administrativa). A SIBS prestou a sua colaboração no fornecimento de know-how e na criação de condições para o piloto de interoperabilidade cross-border do cartão de cidadão para a autenticação em algumas operações bancárias (nomeadamente abertura de conta e homebanking). O piloto foi concluído com sucesso, tendo o papel da SIBS sido reconhecido como fundamental para o envolvimento da comunidade bancária portuguesa nos diferentes grupos de trabalho do projeto.
De referir ainda, no contexto do processamento de POS, o alargamento da proposta de valor do serviço Acquiring Cross-Border, com a inclusão de aceitação de cartões Amex na Rede TPA MULTIBANCO em Espanha.
Contexto normativo/regulatório
Com vista ao cumprimento de normativos legais e regulatórios, foram
alcançados os seguintes resultados:
Implementação de alterações nos serviços SEPA CT e DD, com origem no Banco de Portugal e no European Payments Council.
Incremento de níveis de segurança de aplicações e sistemas relevantes no contexto da norma PCI DSS (Payment Card Industry – data Security Standard)
Evolução da plataforma TPA virtual e da solução ACS para suportar o protocolo 3D Secure para operações com cartões American Express na Internet, conforme solicitação deste sistema de pagamento, tendo em vista o cumprimento das novas regras para este tipo de transações (a que já se fez referência anteriormente).
Implementação de nova estrutura e conteúdos para reporte estatístico para o Banco de Portugal (IPSYS).
Introdução de alterações no processamento de emissão, tendo em vista novos standards chip na emissão de cartões, nomeadamente para as marcas Visa (Integrated Circuit Card Specification v1.5) e Mastercard (protocolo Combined Dynamic Data Authentication).
Adaptação às releases semestrais de sistemas de pagamentos internacionais (tais como Visa, Mastercard, Amex, Trionis) que incidem sobre a vertente de processamento de acquiring.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 27
Soluções de pagamento
Schemes MB e MB SPOT
No ano de 2015 o Scheme MB registou 717 milhões de operações com um valor
transacionado acumulado superior a 37 mil milhões de euros. O Scheme MB SPOT,
com mais de nove dezenas de serviços, apresenta mais transações e valor
transacionado que o Scheme MB.
Figura 17
Operações Schemes MB e MB SPOT Milhões
2015
868
717
2014
850
709
2013
833
702
2012
804
699
Scheme MB SPOTScheme MB
2013
35.585
2012
38.047
39.543
35.803
2015
46.263
37.152
2014
44.789
36.442
O mix de utilização do Scheme MB não se alterou no último ano, mantendo-se os
Levantamentos como a operação mais utilizada (57%), seguida das compras (39%).
Este ano, o Scheme MB passa a contabilizar também as operações MB WAY que,
por se tratar do ano de lançamento, ainda tem expressão reduzida.
O número de cartões do scheme MB atingiu no final de 2015 18,6 milhões, um
crescimento de 2% face ao ano anterior.
O número de terminais com aceitação do Scheme MB deu continuidade à tendência
de crescimento, atingindo os 295 mil terminais, aumentando em cerca de 6% face a
2014.
O Scheme MB SPOT disponibiliza um vasto leque de operações de valor
acrescentado nos pagamentos com cartão, contando-se entre as mais utilizadas as
consultas, o pagamento de portagens com Via Verde, o pagamento de serviços e o
carregamento de telemóveis. De entre as dezenas de operações destacam-se ainda
os Pagamentos de impostos e Segurança Social, as Transferências MULTIBANCO
e os diversos serviços de Adesão (e.g. Débitos Directos).
Note-se que a maioria destas operações MB SPOT está disponível nos mais
diversos canais, desde as redes de CA e TPA MULTIBANCO, ao Homebanking e
Nº de Operações Valor de Operações
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 28
agora no telemóvel, através do MB WAY, com a comodidade e segurança de
sempre.
Figura 18
Distribuição das operações MB SPOT Milhões
310,1
Pag. Serviços
Portagens
Carreg. Telemóveis 43,3
115,6
Cons. Saldos/Mov. 290,1
Transf. Multibanco 28,6
Outras 79,9
Do top 5 das transações realizadas destaca-se o crescimento das Portagens, com
8% de aumento face a 2014. Em sentido inverso, o carregamento de telemóveis
continua a apresentar uma diminuição do número de operações, com uma variação
negativa de 30% face ao período homólogo.
Serviços de acquiring
Os serviços de Acquiring da SIBS Pagamentos gerem a atividade de aceitação de
alguns serviços MB SPOT na Rede MULTIBANCO bem como os schemes de
cartões de sistemas de pagamentos internacionais nas redes de Caixas
Automáticos.
Em 2015 a atividade de acquiring incidiu, maioritariamente, sobre o setor do
pagamento de portagens, quer na solução disponibilizada à Via Verde, quer na
solução de pagamento de portagens com cartão disponibilizada às concessionárias.
No que respeita ao serviço de Acquiring na rede CA-MULTIBANCO, em 2015, os
levantamentos com cartões not on-us em Portugal registaram um crescimento de
7% face a 2013, totalizando cerca de 17 milhões de operações, das cerca de 1,5
milhões de operações são DCC (Dynamic Currency Conversion), que cresceram
cerca de 3% face a 2014.
Durante este ano houve duas novas adesões à segunda solução, por via da entrada
de 2 novos emissores de redes privadas – Trafineo e PRIO.
Ainda em 2015, foram tomadas iniciativas com vista a disponibilizar novas soluções
no mercado que deverão estender-se por 2016.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 29
Principais desenvolvimentos na oferta para o mercado internacional
Em 2015 a SIBS International priorizou a consolidação da sua presença nos
mercados internacionais onde já estava presente, tendo atingido um valor record de
receitas próximo dos 11 milhões de euros.
Angola foi o mercado em maior destaque ao longo do ano 2015, tendo sido
executados com sucesso diversos projetos com o processador interbancário com
quem a SIBS tem vindo a colaborar continuamente. Os projetos mais relevantes
incluem a disponibilização da funcionalidade para emissão dos cartões Visa, a
conclusão da formação prolongada em diversas áreas da indústria de pagamentos,
o arranque da monitorização e prevenção de fraude da rede interbancária e dos
seus cartões. Foram igualmente executados com sucesso o suporte da atividade de
processamento de emissão de cartões, e o suporte do software SIBS e manutenção
da rede interbancária. Foram também concretizadas diversas formações com
bancos comerciais locais.
Em Moçambique, o ano ficou marcado pelo término do projeto de implementação
da solução de pagamentos eletrónicos para uma entidade interbancária. Ao longo
do ano, foram efetuadas várias melhorias à solução inicialmente fechada com o
cliente. Com o fim do projeto, terminou também o suporte à infraestrutura
tecnológica da solução por parte da SIBS, migrando esta tarefa para a entidade
interbancária.
Na Nigéria, a implementação de uma solução interbancária decorreu com
dinamismo, estando praticamente finalizada. A mudança do governo no país, após
as eleições presidenciais, e a queda do preço do petróleo impediu que a SIBS
concretizasse com maior rapidez outras oportunidades que tem em aberto neste
mercado.
Na Argélia, o suporte à rede dos terminais ATM de um banco público decorreu com
grande dinamismo. O suporte providenciado pelas equipas SIBS tem ajudado este
banco a aumentar continuamente a taxa de utilização da sua rede de terminais. Por
outro lado, terminou com sucesso a instalação de uma solução mobile
banking/payments pioneira no mercado Argelino.
Nos mercados europeus, o panorama não se tem revelado tão favorável como nos
mercados africanos, também devido ao fraco crescimento económico desta área
geográfica. Para contrabalançar esta tendência, na Polónia foram efetuadas várias
evoluções da rede ATM local processada pela SIBS, incluindo a funcionalidade de
depósitos e a certificação de novos terminais para serem ligados à rede. Foram
igualmente acordados com este cliente grandes evoluções da sua rede para o
próximo ano, incluindo dinamic currency conversion e cash positioning. No
Luxemburgo a empresa foi selecionada por uma entidade bancária para prestar
serviços de gestão de rede privada de ATM, acquirer e issuer, compensação e
liquidez, gestão de fraude e gestão de personalização de cartões
Noutros continentes, o ano ficou marcado pelo arranque de um projeto para
implementação de uma solução SIBS para um banco privado em Timor-Leste,
marcando a entrada do Grupo SIBS no continente Asiático.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 30
Em paralelo, durante o ano de 2015, a SIBS International apostou em iniciar a
prospeção comercial em novos mercados como por exemplo Cazaquistão, Chade,
Chile, Gana ou São Tomé e Príncipe.
Soluções de outsourcing de processos de negócio
2015 foi um ano de concretização de duas grandes iniciativas no sector Bancário, a
implementação da camara de penhoras e a concretização da oferta do serviço de
abertura e manutenção de contas. A camara de penhoras entrou em produção em
Novembro com um grande cliente, e o serviço de abertura e manutenção de contas
tem contratada a adesão de um grande Banco Português.
Ainda no setor financeiro foi efetuada a adesão de mais dois Bancos ao serviço de
cheques e foi efetuada a adesão de um novo banco para prestação dos serviços de
Abertura de Contas e Penhoras em modelo as-is.
Fora do setor Financeiro verificou-se a expansão do negócio dos maiores clientes.
De um ponto de vista interno, foi efetuada a renovação de diversos componentes
tecnológicos da nossa plataforma (Ex. IQV, Biztalk, SQL Server), foi iniciado o
desenvolvimento do projeto BI/BAM e a otimização da solução de arquivo digital
entre outos.
Produção de cartões
A SIBS Cartões é desde a sua criação líder do mercado de personalização de
cartões. No ano de 2015, a empresa continuou a merecer a confiança dos seus
clientes, com liderança do mercado de personalização de cartões bancários em
Portugal. A empresa personalizou 10,3 milhões de cartões, dos quais cerca de 6
milhões para clientes bancários. Estes resultados acentuam o enfoque no mercado
bancário mas também realçam a importância do segmento não bancário, como
complemento à sustentabilidade da empresa e diversificação da atividade.
O ano de 2015 caracteriza-se ainda pela desaceleração do esforço de emissão de
cartões contactless para alguns emissores, pressionados pela redução de custos e
inexistência de um parque de aceitação universal. O aumento do número de anos
de validade do cartão e a racionalização da sua emissão, por parte das entidades
bancárias, tem colocado pressão na redução do volume de produção.
Estes fatores levaram a uma redução superior a 30% na personalização de cartões
bancários, face a 2014.
Para fazer face à diminuição da emissão bancária, a empresa manteve a estratégia
de crescimento no sector não bancário, que representou um crescimento
relativamente ao período homólogo de 80%., tendo ainda procurado dinamizar
outros serviços que complementem a sua atividade, e que garantam a sua
sustentabilidade económica a longo prazo. Fazem parte desta estratégia diversos
projetos, como é o caso do Picture Card e do Instant Issuing, projeto inovador para
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 31
a comunidade bancária com a introdução em Portugal de um novo conceito que
permite disponibilizar um cartão, de imediato, ao cliente com um baixo custo de
operação, e atividades de apoio à emissão de cartões e gestão do serviço
adaptados às necessidades dos clientes.
A empresa é certificada pela Visa, Mastercard e Amex, e renovou com êxito a
certificação ISO 9001:2008, que atesta a sua focalização em prestar serviços de
qualidade aos seus clientes, dentro das mais estritas regras de segurança.
Figura 19
Personalização de cartões Milhões de cartões
64% 67%
82%79%
58%
36%33%
18%21%
42%
12
10
1111 10
2011 2012 2013 2014 2015
Não Bancários
Bancários
Crescimento anual -12% 11% -6% -3%
-2,77% CAGR
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 32
Recursos humanos do grupo SIBS
O Grupo SIBS tem procurado que a gestão global dos seus colaboradores esteja
alinhada com a estratégia, o ciclo do negócio e a concretização das suas
expectativas num compromisso constante com os objetivos da empresa, tendo
neste sentido vindo a promover o desenvolvimento transversal dos Recursos
Humanos, independentemente da área de negócio e geografia em que
desenvolvem a sua atividade.
Figura 20
Número de empregados
O quadro de pessoal do Grupo SIBS tem vindo a crescer em resposta ao
crescimento de atividade das suas diversas empresas. Apesar do rejuvenescimento
do grupo, tem continuado a existir uma aposta clara na solidez da experiência
profissional dos seus recursos, o que se traduz numa reduzida rotatividade de
pessoal, bem como num nível de antiguidade superior à média do mercado para
empresas similares, mesmo incorporando novas áreas de negócio, como se
demonstra na tabela seguinte:
Tabela 4 – Valores médios de pessoal de 2013 a 2015
55% 52% 52%
45%48% 48%
707
780817
2013 2014 2015
Mulheres
Homens
Crescimento anual 10% 5%
Valores médios 2015 2014 2013
Idade 40 38 38
Antiguidade 10 9 9
Rotação 10% 11% 6%
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 33
Análise Financeira
Ganhos operacionais consolidados
Os ganhos operacionais consolidados ascenderam a 164,9 milhões de euros,
verificando-se um acréscimo de 5% face a 2014.
Tabela 5 – Evolução dos ganhos operacionais consolidados
O aumento nos ganhos operacionais da empresa resulta da combinação dos
seguintes fatores:
Decréscimo das Vendas no montante de 2,8 milhões de euros, devendo
essencialmente à redução de vendas de cartões e diminuição do preço
médio de venda de CA-MB;
Aumento de 10,4 milhões de euros na Prestação de serviços, em resultado
do seguinte:
o Aumento de atividade do serviço de Acquiring em cerca de 4,9
milhões de euros;
o Aumento do negócio internacional em 2,1 milhões de euros, com
realce para os mercados de Angola (1,2 milhões de euros) e de
Moçambique (0,5 milhões de euros).
Aumento de 1,3 milhões de euros nos Outros ganhos operacionais,
operacionais resulta essencialmente no registo de uma diferença de
estimativa de imposto resultante do Sifide.
2015 2014Var.
Abs.Var. %
Total 164.861 156.573 8.288 5%
Vendas 8.856 11.681 -2.826 -24%
Prestação de serviços 147.848 137.413 10.434 8%
Outros ganhos operacionais 8.158 7.478 680 9%
Em milhares de euros
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 34
Gastos operacionais consolidados
Os gastos operacionais consolidados atingiram cerca de 140,1 milhões de euros,
representando um decréscimo marginal de 0,3 milhões de euros face ao ano
anterior, como segue:
Tabela 6 – Evolução dos gastos operacionais consolidados
Contribuíram para a evolução dos Gastos operacionais os seguintes fatores:
Custo das vendas diminuiu 2,4 milhões de euros, resultante da redução da
venda de cartões e de CA-MB;
Serviços externos diminuíram 0,3 milhões de euros, por via da conjugação
dos seguintes fatores:
o Redução dos custos associados à estrutura de hardware e software
do sistema central de processamento de transações e
comunicações de circuitos CA-MB;
o Aumento da rubrica de Comissões Interbancárias no montante de
1,9 milhões, resultado do incremento do negócio de acquiring;
o Aumento da rubrica de trabalhos especializados em 1,5 milhões de
euros em resultado do suporte a novos projetos, evoluções aos
sistemas e manutenção aplicacional, aumento do volume de
negócios na área Internacional, e do BPO da SIBS Processos.
2015 2014Var.
Abs.Var. %
Total 140.459 140.769 -310 0%
Custo das vendas 7.710 10.120 -2.410 -24%
Serviços externos 84.851 85.133 -282 0%
Infraestrutura tecnológica e
comunicações33.056 37.554 -4.497 -12%
Comissões Interbancárias 27.714 25.851 1.863 7%
Trabalhos especializados 13.926 12.381 1.545 12%
Alugueres de instalações e
outros alugueres1.942 1.742 200 11%
Comunicações 1.018 1.271 -253 -20%
Publicidade 1.085 408 677 166%
Outros 6.110 5.926 183 3%
Custos com o pessoal 35.405 35.100 305 1%
Depreciações e amortizações 12.199 7.620 4.580 60%
Imparidades 235 -13 248 na
Provisões -276 1.568 -1.844 na
Outros Gastos Operacionais 334 1.241 -907 -73%
Em milhares de euros
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 35
O aumento acentuado das amortizações é consequência essencialmente,
do Programa ARCTIC, cuja primeira fase iniciou a sua depreciação em
Outubro de 2014 (1,9 milhões de euros) e de hardware adquirido no final
daquele ano.
Resultados consolidados
Fruto do aumento dos custos operacionais inferiores ao crescimento dos proveitos
operacionais, resultado do esforço de melhoria de eficiência que permanentemente
caracteriza a atividade do Grupo, o Resultado operacional consolidado cresceu 54%
entre 2014 e 2015, traduzindo-se numa margem operacional de 14,7% (10,1% em
2014).
O resultado líquido do exercício para o mesmo período atingiu os 20,4 milhões de
euros, mais 68% que em 2014.
Tabela 7 – Evolução dos resultados consolidados
Investimentos consolidados
Os investimentos da rede empresarial SIBS ascenderam, em 2015, a 16,3 milhões
de euros.
Tabela 8 – Investimento bruto consolidado
2015 2014Var.
Abs.Var. %
Resultado operacional 24.402 15.804 8.598 54%
Resultados financeiros 612 400 211 53%
Ganhos/perdas em associadas 1.324 893 431 48%
Outros ganhos e perdas 1 2 -1 -39%
Resultado antes de impostos 26.339 17.099 9.240 54%
Imposto sobre o rendimento -5.913 -4.971 -942 na
Resultado líquido consolidado
do exercício20.426 12.128 8.298 68%
Em milhares de euros
2015 2014Var.
Abs.Var. %
Total 16.336 16.666 -330 -2%
Investimentos tangíveis 3.217 6.804 -3.587 -53%
Investimentos intagíveis 13.119 9.862 3.257 33%
Em milhares de euros
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 36
Os investimentos efetuados decompõem-se, fundamentalmente, no seguinte:
13,1 milhões de euros, nos investimentos incorpóreos, dizem respeito,
essencialmente, à continuação da implementação da nova arquitetura de
processamento (ARCTIC), à gestão de sistemas de mainframe, e à
implementação do novo serviço MB WAY;
Nos investimentos tangíveis, inclui-se fundamentalmente a aquisição de
sistemas de processamento de transações, hardware (servidores e
processadores), software e equipamentos de redes de comunicação
(switchs).
Ativo consolidado
O total de ativos atingiu 159,0 milhões de euros, representando um aumento de
14,5 milhões de euros face a 2014.
Tabela 9 – Evolução do ativo consolidado
Ativos não correntes aumentaram 3,1 milhões de euros, fundamentalmente pelo
investimento em ativos intangíveis;
Outros ativos correntes diminuíram 6,1 milhões de euros, destacando-se (i) 3,2
milhões de euros nos saldos de compensação associados ao negócio de acquiring,
(ii) 0,7 milhões de euros em saldos com o Estado e Outros Entes Públicos, e (iii) 1,9
milhões de euros de custos diferidos com aluguer de equipamento informático;
2015 2014Var.
Abs.Var. %
Total 159.003 144.507 14.496 10%
Ativos não correntes 82.359 79.209 3.149 4%
Inventários 2.608 1.752 856 49%
Clientes 20.265 15.848 4.417 28%
Outros ativos correntes 21.634 27.773 -6.139 -22%
Disponibilidades 32.138 19.925 12.213 61%
Em milhares de euros
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 37
Capital Próprio e Passivo consolidados
O total do Capital Próprio ascendeu a 99,6 milhões de euros, representando um
aumento de 15% face ao período homólogo.
O total do Passivo ascendeu os 59,4 milhões de euros, representando um
incremento de 3% face a 2014.
Tabela 10 – Evolução do Capital Próprio e Passivo Consolidados
O aumento de 4,5 milhões de euros na rubrica de Capital social e reservas decorre,
essencialmente, de resultados não distribuídos.
O aumento de 1,3 milhões de euros em Outros passivos correntes está relacionado,
essencialmente, com saldos com o Estado e Outros Entes Públicos.
2015 2014Var.
Abs.Var. %
Total 159.003 144.507 14.496 10%
Capital Próprio 99.601 86.803 12.799 15%
Capital social e reservas 79.175 74.674 4.501 6%
Resultado líquido 20.426 12.128 8.298 68%
Passivo 59.402 57.705 1.697 3%
Provisões 16.837 16.713 124 1%
Outros passivos não correntes 1.268 1.685 -416 -25%
Fornecedores 18.709 17.991 718 4%
Outros passivos correntes 22.588 21.316 1.272 6%
Em milhares de euros
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 38
Considerações finais
A concretização dos objetivos do Grupo SIBS fica a dever-se á estreita colaboração
com um conjunto diverso de entidades, pelo que o Conselho de Administração
manifesta o seu agradecimento:
Aos Clientes e Acionistas do Grupo SIBS pela confiança demonstrada no
atual contexto económico;
Aos Fornecedores e Parceiros de negócio pela sua cooperação, empenho e
qualidade dos serviços prestados, que permite ao Grupo SIBS atingir os
seus objetivos estratégicos;
Aos Órgãos de Fiscalização, Supervisão e Autoridades Governamentais
pelo nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da atividade do
Grupo SIBS;
Aos colaboradores do Grupo SIBS, que, pela sua colaboração, lealdade e
esforço, foram da maior importância no desenvolvimento da atividade e
renovação do Grupo; e,
Às participadas da Rede Empresarial SIBS, pelo seu apoio constante
através de críticas e sugestões de progressão no nível de serviço, e a cujas
necessidades se procura corresponder da melhor forma.
Lisboa, 12 de Abril de 2016
O Conselho de Administração
Financial StatementsDémonstrations Financières
02.Demonstrações Financeiras
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 40
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 41
Balanço Consolidado
SIBS SGPS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Coletiva 501 408 819 Capital Social 24 642 300€
Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, em Euros
O Anexo faz parte integrante deste balanço
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
Notas
ATIVO
Ativos f ixos tangíveis 3 32.623.072 36.316.053
Propriedades de investimento 4 - -
Ativos intangíveis 5 40.449.074 32.779.521
Ativos f inanceiros disponíveis para venda 6 1.112.454 1.112.454
Investimentos em associadas 7 2.156.021 1.660.985
Goodw ill 8 608.274 608.274
Ativos por impostos diferidos 9 4.351.797 3.716.122
Outros ativos 10 1.058.123 3.016.000
Total ativo não corrente 82.358.815 79.209.409
Inventários 11 2.608.068 1.752.025
Clientes 12 20.264.704 15.848.091
Outras contas a receber 13 14.704.212 18.793.735
Estado e outros entes públicos 14 1.650.318 2.391.096
Outros ativos 15 5.279.013 6.588.144
Caixa e seus equivalentes 16 32.137.953 19.924.910
Total ativo corrente 76.644.268 65.298.001
Total do ativo 159.003.083 144.507.410
CAPITAL PRÓPRIO
Capital 17 24.642.300 24.642.300
Ações próprias - valor nominal 18 (794.785) (794.785)
Ações próprias - descontos e prémios 18 (2.194.711) (2.194.711)
Prémios de emissão de ações (quotas) 18 11.000.788 11.000.788
Reserva legal 18 13.444.488 12.962.977
Outras reservas 18 24.257.061 21.383.692
Resultados transitados 18 8.820.153 7.674.222
Resultado líquido consolidado do exercício 18 20.426.114 12.128.192
Total do capital próprio 99.601.408 86.802.675
PASSIVO
Provisões 19 16.836.683 16.713.107
Fornecedores 20 364.530 656.634
Passivos por impostos diferidos 9 727.875 362.250
Outros passivos 21, 22 176.000 665.877
Total de passivos não correntes 18.105.088 18.397.868
Fornecedores 20 18.708.783 17.990.959
Estado e outros entes públicos 14 4.224.763 3.043.323
Outras contas a pagar 23 7.123.398 6.732.523
Outros passivos 24 11.239.643 11.540.062
Total de passivos correntes 41.296.587 39.306.867
Total do Capital Próprio e do Passivo 159.003.083 144.507.410
20142015
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 42
Demonstração dos Resultados Consolidados
SIBS SGPS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Coletiva 501 408 819 Capital Social 24 642 300€
Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, em Euros
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
Notas 2015 2014
Vendas 25 8.855.563 11.681.469
Prestações de serviços 25 147.847.771 137.413.414
Outros rendimentos e ganhos operacionais 26 8.157.809 7.477.818
Total de proveitos operacionais 164.861.143 156.572.701
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 27 (7.710.055) (10.119.742)
Fornecimentos e serviços externos 28 (84.851.270) (85.133.212)
Gastos com o pessoal 29 (35.405.200) (35.099.878)
Depreciações e amortizações de ativos f ixos (gastos/reversões) 3, 4 e 5 (12.199.404) (7.619.848)
Imparidade de ativos não depreciáveis (perdas/reversões) 19 (234.708) 12.823
Provisões (aumentos/reversões) 19 275.787 (1.568.203)
Outros gastos e perdas operacionais 30 (334.181) (1.241.024)
Total de gastos operacionais (140.459.031) (140.769.084)
Resultado operacional 24.402.112 15.803.617
Juros e rendimentos similares obtidos 31 1.007.105 651.214
Juros e gastos similares suportados 32 (395.610) (250.848)
Ganhos/perdas em ativos f inanceiros disponíveis para venda 17 17
Ganhos/perdas imputadas de empresas associadas 7 1.324.038 892.681
Rendimentos de instrumentos de capital 33 1.339 2.209
Resultado antes de impostos 26.339.001 17.098.890
Impostos sobre o rendimento do exercício 34 (5.912.887) (4.970.698)
Resultado líquido consolidado do exercício da SIBS 35 20.426.114 12.128.192
Resultado líquido por Acão 4,13 2,45
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 43
2015 2014
Resultado líquido consolidado do exercício 20.426.114 12.128.192
Outro rendimento integral do exercício:
Itens que não poderão vir a ser reclassif icados para resultados 735.825 (2.460.110)
Rendimento integral consolidado do exercício 21.161.939 9.668.082
Demonstração do Rendimento Integral Consolidado
SIBS SGPS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Coletiva 501 408 819 Capital Social 24 642 300€
Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, em Euros
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 44
Demonstração de Alterações nos Capitais Próprios Consolidados
SIBS SGPS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Coletiva 501 408 819 Capital Social 24 642 300€
Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, em Euros
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
Prémio Resultado
Capital Ações emissão de Reserva Outras Resultados líquido Capitais
realizado próprias ações Legal Reservas transitados do exercício próprios
Saldos em 31 de Dezembro de 2013 24.642.300 (2.989.496) 11.000.788 12.440.282 20.923.768 2.146.480 10.761.528 78.925.650
Aplicação de resultados do exercício de 2013:
- Distribuição de dividendos - - - - - - (7.011.169) (7.011.169)
- Incorporação em reservas - - - 522.695 2.920.034 307.630 (3.750.359) -
Variação da equivalência patrimonial empresas associadas - - - - (45.100) - (45.100)
Resultado líquido consolidado do exercício - - - - - - 12.128.192 12.128.192
Impacto revisão IAS 19 - - - - (2.460.110) 5.265.212 - 2.805.102
Saldos em 31 de Dezembro de 2014 24.642.300 (2.989.496) 11.000.788 12.962.977 21.383.692 7.674.222 12.128.192 86.802.675
Aplicação de resultados do exercício de 2014:
- Distribuição de dividendos - - - - - - (7.011.169) (7.011.169)
- Incorporação em reservas - - - 481.511 2.137.544 2.497.968 (5.117.023) -
Variação da equivalência patrimonial empresas associadas - - - - 495.036 - 495.036
Resultado líquido consolidado do exercício - - - - - - 20.426.114 20.426.114
Impacto revisão IAS 19 - - - - 735.825 (1.847.073) - (1.111.248)
Saldos em 31 de Dezembro de 2015 24.642.300 (2.989.496) 11.000.788 13.444.488 24.257.061 8.820.153 20.426.114 99.601.408
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 45
Demonstração de Fluxos de Caixa Consolidados
SIBS SGPS, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1 1649-031 Lisboa
Nº Único de Matrícula na CRCL e Pessoa Coletiva 501 408 819 Capital Social 24 642 300€
Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, em Euros
O Anexo faz parte integrante desta demonstração
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
Notas 2015 2014
Atividades operacionais:
Recebimentos de clientes 140.197.728 136.184.903
Pagamentos a fornecedores (77.135.594) (75.627.067)
Pagamentos ao pessoal (33.940.350) (33.314.007)
Fluxo gerado pelas operações 29.121.784 27.243.829
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (2.479.778) (3.466.014)
Outros recebimentos/pagamentos relativos à atividade operacional 8.116.028 (11.462.778)
Fluxos das atividades operacionais [ 1 ] 34.758.034 12.315.037
Atividades de investimento:
Pagamentos respeitantes a:
Ativos f ixos tangíveis (3.193.904) (5.022.415)
Ativos intangíveis (13.265.331) (8.969.304)
(16.459.235) (13.991.719)
Recebimentos provenientes de:
Ativos f ixos tangíveis 17.696 -
Dividendos 916.793 1.368.688
934.489 1.368.688
Fluxos das atividades de investimento [ 2 ] (15.524.746) (12.623.031)
Atividades de financiamento:
Recebimentos provenientes de:
Juros e proveitos similares 333.435 401.644
333.435 401.644
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares (342.511) (225.406)
Dividendos (7.011.169) (7.011.169)
(7.353.680) (7.236.575)
Fluxos das atividades de financiamento [ 3 ] (7.020.245) (6.834.931)
Variação de caixa e seus equivalentes [ 4 ] = [1] + [2] + [3] 12.213.043 (7.142.925)
Caixa e seus equivalentes no início do período 16 19.924.910 27.067.835
Caixa e seus equivalentes no fim do período 16 32.137.953 19.924.910
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 46
Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2015 e 2014
1. Nota Introdutória
A SIBS SGPS, S.A. (Sociedade ou SIBS) é uma sociedade anónima, com sede em
Lisboa, constituída em 30 de Setembro de 1983 e que, desde 31 de Março de 2011,
adotou a atual denominação social e passou a ter como objeto social a gestão das
participações sociais de outras sociedades como forma indireta de exercício de
atividades económicas.
A Sociedade detém participações no capital social das seguintes empresas do
Grupo:
i) SIBS – Forward Payment Solutions, S.A. (SIBS FPS) constituída no exercício
de 2000, e que, desde 31 de Dezembro de 2010 ficou responsável pela
atividade de processamento e gestão de redes;
ii) SIBS Processos – Serviços Interbancários de Processamento, S.A. (SIBS
Processos), constituída em 2002, cujo objeto principal é a prestação de
serviços ligados à gestão e tratamento automático de informação relativa a
formas, sistemas ou operações de pagamento;
iii) SIBS Gest – S.A. (SIBS Gest), adquirida em 2003, e que tem como principal
objetivo a prestação de serviços nas áreas de gestão de edifícios, gestão
administrativa e financeira, gestão de recursos humanos, aprovisionamento e
logística, e gestão de sistemas corporativos. Os seus clientes são
essencialmente as sociedades do Grupo SIBS;
iv) SIBS Cartões – Produção e Processamento de Cartões, S.A. (SIBS Cartões),
constituída em 2004, cujo objeto principal é a prestação de serviços de
produção e processamento de cartões utilizados em sistemas eletrónicos de
pagamentos;
v) Paywatch – Serviços Integrados de Segurança em Pagamentos, S.A.
(Paywatch), constituída em 2008, com o objetivo principal de prestar serviços
integrados de prevenção e deteção de fraude no funcionamento de sistemas de
pagamentos eletrónicos e afins;
vi) SIBS – International, S.A. (SIBS International), constituída em 2009, com o
objetivo principal de prestar serviços, com enfoque no mercado internacional,
ligados a sistemas eletrónicos de pagamentos e a sistemas eletrónicos de
transmissão e gestão de informação de dados. A SIBS International tem
sucursais em Angola e na Argélia e filiais na Polónia e Nigéria; e
vii) SIBS Pagamentos, S.A. (SIBS Pagamentos) constituída em 2011, com o
objetivo principal de prestar serviços de gestão de schemes, think-tank para os
sistemas de pagamento em Portugal e acquiring em CA MULTIBANCO; e
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 47
viii) Processos CB, S.A., constituída em Fevereiro de 2014 e detida a 100% pela
SIBS Processos, com o objetivo de desenvolver a atividade de Call Center e
serviços de back office associados na sua unidade de Castelo Branco.
Adicionalmente, a Sociedade detém participações num conjunto de outras
empresas associadas (Nota 7).
Em 31 de Dezembro de 2015, as sociedades que integram o Grupo SIBS são as
seguintes:
Denominação social SedeCapitais
PrópriosActivo líquido
Resultado
líquido do
exercício
Participação
directa
Participação
efectiva
Método de
consolidação/ Registo
Empresas do Grupo
SIBS SGPS Lisboa 80.005.624 103.870.392 11.824.914 n/a n/a n/a
SIBS FPS Lisboa 26.521.200 67.874.707 6.425.250 100% 100% Integração global
SIBS Pagamentos Lisboa 11.621.794 16.585.757 8.821.789 100% 100% Integração global
SIBS Processos Lisboa 8.230.779 11.073.638 1.117.324 100% 100% Integração global
SIBS Cartões Lisboa 4.623.761 8.834.302 581.203 100% 100% Integração global
SIBS International Lisboa 3.651.621 12.468.183 1.483.173 100% 100% Integração global
SIBS Gest Lisboa 20.905.341 25.412.105 590.460 100% 100% Integração global
Processos CBCastelo
Branco214.307 1.042.157 157.263 100% 100% Integração global
Payw atch Lisboa 542.625 545.242 2.307 100% 100% Integração global
Empresas Associadas
MULTICERT - Serviços de Certif icação Electrónica, S.A. Lisboa 1.736.481 3.008.172 460.409 40% 40% Equivalência patrimonial
VIA VERDE PORTUGAL - Gestão de Sistemas
Electrónicos e Cobrança, S.A.Cascais 7.307.144 24.569.663 5.699.372 20% 20% Equivalência patrimonial
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 48
2. Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas
Bases de apresentação
As demonstrações financeiras, para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015,
foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em
12 de Abril de 2016.
As demonstrações financeiras anexas, apresentadas em euros por esta ser a
moeda funcional da Sociedade, foram preparadas com base no pressuposto da
continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da
Sociedade, de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ou
International Accounting Standards / International Financial Reporting Standards
(IAS/IFRS), tal como adotadas pela União Europeia, conforme estabelecido pelo
Regulamento (CE) n.º 1606 / 2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de
Julho.
Principais políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das
demonstrações financeiras consolidadas do Grupo SIBS foram as seguintes:
a. Princípios de consolidação (IAS 27, IAS 28 e IFRS 3)
A Sociedade detém, direta e indiretamente, participações financeiras em empresas
filiais e associadas. São consideradas empresas filiais aquelas em que a Sociedade
detém o controlo ou o poder para gerir as políticas financeiras e operacionais da
empresa. Empresas associadas são aquelas em que a Sociedade exerce, direta ou
indiretamente, uma influência significativa sobre a sua gestão e a sua política
financeira mas não detém o controlo da empresa. Como regra geral, presume-se
que existe influência significativa quando a participação de capital é superior a 20%.
As demonstrações financeiras das empresas filiais são consolidadas pelo método
de integração global. As transações e os saldos significativos entre as empresas
cujas demonstrações financeiras são objeto de integração global são eliminados no
processo de consolidação e o valor do capital, das reservas e dos resultados
correspondente à participação de terceiros nestas empresas é apresentado na
rubrica “Interesses não controlados”.
Sempre que aplicável, as demonstrações financeiras das entidades consolidadas
são ajustadas de forma a refletir a aplicação das políticas contabilísticas adotadas
pela Sociedade.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 49
As diferenças de consolidação negativas – goodwill – correspondentes à diferença
positiva entre o custo de aquisição (incluindo despesas) e o justo valor líquido dos
ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis das empresas filiais na data
da primeira consolidação, são registadas como ativo e sujeitas a testes de
imparidade. No momento da venda de uma empresa filial, o saldo líquido do
goodwill é incluído na determinação da mais ou menos-valia gerada na venda.
As empresas associadas são contabilizadas pelo método de equivalência
patrimonial. Segundo este método, o valor do investimento inicialmente reconhecido
pelo custo é ajustado pela alteração pós-aquisição do valor dos capitais próprios da
empresa associada, na proporção detida pelo Grupo. O goodwill das empresas
associadas é incluído no valor de balanço da participação. O valor de balanço das
empresas associadas (incluindo goodwill) é sujeito a teste de imparidade nos
termos do IAS 36 e IAS 39. Os dividendos recebidos destas empresas são
registados como uma diminuição do valor de balanço do investimento.
As diferenças de consolidação positivas – badwill – correspondentes à diferença
entre o custo de aquisição (incluindo despesas) e o justo valor líquido dos ativos,
passivos e passivos contingentes identificáveis das empresas filiais e associadas na
data da primeira consolidação são imediatamente reconhecidas em resultados.
O resultado consolidado resulta da agregação dos resultados líquidos individuais da
SIBS e das empresas filiais e associadas, estes na proporção da participação
efetiva e do período de detenção respetivos após se efetuarem os ajustamentos de
consolidação, designadamente a eliminação de proveitos e custos gerados em
transações realizadas entre as empresas incluídas no perímetro de consolidação.
b. Ativos fixos tangíveis (IAS 16)
Os ativos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição (incluindo os custos
diretamente imputáveis à compra), deduzido das amortizações e perdas por
imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas
associadas ao seu uso são reconhecidos em custos do exercício.
A amortização destes ativos é calculada pelo método das quotas constantes, a
partir do mês em que se encontram disponíveis para utilização, sendo registada
numa base sistemática ao longo da vida útil do bem, estimada em função da sua
utilidade esperada.
As taxas de amortização praticadas correspondem, em média, às seguintes vidas
úteis estimadas:
Anos
Edifícios 40 a 50
Outras construções 5 a 10
Equipamento básico 4 a 8
Equipamento de transporte 4 a 6
Ferramentas e utensílios 4 a 8
Equipamento administrativo 4 a 8
Outros ativos tangíveis 4 a 8
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 50
Conforme previsto no IFRS 1, os ativos fixos tangíveis adquiridos pela SIBS até 1
de Janeiro de 2007 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição
para as IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas
nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices de atualização monetária
previstos na legislação portuguesa, tendo a reserva de reavaliação correspondente,
no montante de 3.466.375 Euros, sido reclassificada para resultados transitados.
Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultou
dessas reavaliações e que ainda não estão realizadas, por uso ou venda, não é
aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes
impostos diferidos passivos.
c. Propriedade de Investimento (IAS 40)
As propriedades de investimento correspondem a imóveis detidos com o objetivo de
obtenção de rendimento através do arrendamento e/ou valorização, e não para
utilização no decurso da atividade corrente do Grupo SIBS.
As propriedades de investimento são registadas de acordo com o modelo do custo
previsto no IAS 40 – “Propriedades de Investimento”, que corresponde ao custo de
aquisição acrescido das despesas de compra e registo de propriedade, deduzido
das amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são
calculadas com base no método das quotas constantes e registadas em custos do
exercício numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado (10 a 50
anos).
As rendas recebidas são reconhecidas como proveitos no exercício a que dizem
respeito na rubrica “Outros rendimentos e ganhos operacionais” da demonstração
de resultados.
d. Ativos intangíveis (IAS 38)
Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento
ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento da atividade do
Grupo. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de
amortizações e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática
ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3
anos.
As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo do
exercício em que são incorridas.
A Sociedade apenas reconhece ativos gerados internamente quando os mesmos
são enquadrados na fase de desenvolvimento e fica evidenciado que geram
benefícios económicos futuros. O custo atribuído ao ativo intangível gerado
internamente compreende todos os custos diretamente atribuíveis necessários para
criar, produzir e preparar o ativo para ser capaz de funcionar da forma pretendida
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 51
pela Sociedade. Para a formação deste custo não são consideradas as seguintes
despesas:
a) os dispêndios com vendas, gastos administrativos e outros gastos gerais a
menos que estes dispêndios possam ser diretamente atribuídos à preparação
do ativo para uso;
b) ineficiências identificadas e perdas operacionais iniciais incorridas antes de o
ativo atingir o desempenho planeado; e
c) dispêndios com a formação do pessoal para operar o ativo.
e. Ativos financeiros disponíveis para venda (IAS 39)
Os ativos financeiros classificados como disponíveis para venda são avaliados ao
justo valor, com exceção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo
e cujo justo valor não possa ser fiavelmente mensurado ou estimado, os quais
permanecem registados ao custo.
Os ganhos e perdas resultantes de alterações no justo valor de ativos financeiros
disponíveis para venda são reconhecidos diretamente nos capitais próprios na
rubrica “Reservas de Reavaliação”, líquidos de eventuais impostos diferidos, exceto
no caso de perdas por imparidade e de ganhos e perdas cambiais de ativos
monetários, que são registados em resultados quando ocorrem. Quando o ativo é
vendido, o ganho ou perda anteriormente reconhecido no capital próprio é registado
em resultados.
Os rendimentos de títulos de rendimento variável (dividendos no caso das ações)
são registados em resultados, na data em que são atribuídos ou recebidos. De
acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos
no exercício em que é deliberada a sua distribuição.
f. Especialização de exercícios (IAS 18)
A SIBS regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da
especialização de exercícios, pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à
medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas
ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as
correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de
“Outros ativos/passivos”.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 52
g. Imposto sobre o rendimento (IAS 12)
A SIBS encontra-se sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre
o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), no Estatuto dos Benefícios Fiscais e
demais legislação complementar.
Os impostos correntes são calculados com base nas taxas de imposto legalmente
em vigor em Portugal, correspondendo a uma taxa de 21% acrescida de derrama de
1,5%. A taxa de Derrama Estadual aplicável aos lucros tributáveis superiores a
1.500.000 Euros e até 7.500.000 Euros é de 3%, sendo os lucros tributáveis sujeitos
e não isentos de IRC superiores a 7.500.000 Euros tributados a 5%.
A SIBS e as suas subsidiárias são tributadas em sede de IRC ao abrigo do regime
especial de tributação de grupos de sociedades, previsto no artigo 69º do Código do
IRC. No âmbito deste regime de tributação, é a SIBS, enquanto sociedade
dominante, que apresenta a declaração do grupo, na qual são agrupados os
resultados individuais das seguintes empresas subsidiárias: SIBS FPS, SIBS
Processos, SIBS Gest, SIBS Cartões, SIBS International, SIBS Pagamentos,
Processos CB e Paywatch. O valor a receber ou a pagar de IRC afeto às
subsidiárias é registado no balanço individual da SIBS como um valor a receber ou
a pagar às empresas subsidiárias. O imposto correspondente à atividade individual
da Sociedade é refletido na demonstração dos resultados.
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos
correntes e os impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual
difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos para determinação do lucro
tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou
que apenas serão considerados noutros períodos.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar ou a pagar
em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis
entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na
determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as
diferenças temporárias tributáveis, enquanto os impostos diferidos ativos só são
registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis
futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias
dedutíveis ou de prejuízos fiscais. Na data de cada balanço é efetuada uma
reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos ativos por impostos
diferidos no sentido de reconhecer ativos por impostos diferidos não registados
anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para
reduzir o montante dos impostos diferidos registados em função da expectativa
atual da sua recuperação futura.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se
antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que
correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de
balanço.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 53
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos
resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram
tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio. Nestes casos, o
correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio,
não afetando o resultado do exercício.
h. Inventários (IAS 2)
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se
valorizadas ao menor do custo de aquisição ou valor realizável líquido.
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda deduzido dos custos
estimados necessários para efetuar a venda.
O método de custeio das saídas adotado é o custo médio ponderado.
i. Caixa e seus equivalentes (IAS 7)
Na elaboração da demonstração de fluxos de caixa, são incluídas no saldo de
“Caixa e seus equivalentes” a totalidade das rubricas “Depósitos bancários” e
“Caixa”.
j. Ações próprias (IAS 32)
As ações próprias são registadas como uma dedução ao capital próprio pelo valor
de aquisição, não sendo sujeitas a reavaliação. O valor nominal das ações próprias
adquiridas é registado no âmbito da rubrica “Valor nominal” e a rubrica “Descontos e
prémios” é movimentada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor
nominal. As mais e menos valias realizadas na venda de ações próprias, bem como
os respetivos impostos, são registadas diretamente em capitais próprios, não
afetando o resultado do exercício.
k. Rédito (IAS 18)
O rédito é o influxo bruto de benefícios económicos durante o período proveniente
do curso das atividades ordinárias da Empresa quando esses influxos resultam em
aumentos de capital próprio, que não sejam aumentos relacionados com
contribuições de participantes no capital próprio.
O rédito é registado líquido de quaisquer impostos, descontos comerciais e
descontos financeiros atribuídos.
O rédito é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 54
Vendas de bens
O rédito proveniente das vendas de bens é reconhecido quando todas as seguintes
condições forem satisfeitas: (i) a Sociedade tenha transferido para o comprador os
riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens; (ii) a Sociedade não
retenha envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a
posse nem o controlo efetivo dos bens vendidos; (iii) a quantia do rédito seja
fiavelmente mensurada; (iv) seja provável que os benefícios económicos associados
com a transação fluam para a Sociedade; e (v) os gastos incorridos ou a serem
incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados.
Prestação de serviços
O rédito associado com uma transação que envolva prestação de serviços é
reconhecido quando o desfecho dessa transação possa ser fiavelmente estimado,
isto é, quando: (i) a quantia de rédito seja fiavelmente mensurada; (ii) seja provável
que benefícios económicos associados com a transação fluam para a Sociedade;
(iii) a fase de acabamento da transação à data do balanço seja fiavelmente
mensurada; e (iv) os gastos incorridos com a transação e os gastos para concluir a
transação sejam fiavelmente mensurados.
Juros
O rédito proveniente do uso de ativos da Sociedade que produzam juros é
reconhecido quando: (i) seja provável que os benefícios económicos associados
com a transação fluam para Empresa; (ii) a quantia do rédito possa ser fiavelmente
mensurada. O rédito proveniente do uso desses ativos é reconhecido utilizando o
método do juro efetivo.
l. Provisões e passivos contingentes (IAS 37)
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou
construtiva) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o
futuro dispêndio de recursos e este possa ser determinado com fiabilidade. O
montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para
liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Esta rubrica inclui essencialmente as provisões constituídas para fazer face às
seguintes situações:
. responsabilidades com cuidados de saúde – SAMS de empregados e
pensionistas;
. responsabilidades com subsídio por morte na reforma de empregados e
pensionistas;
. custos a pagar com prémios de antiguidade - os colaboradores da SIBS que
completam quinze, vinte cinco e trinta anos de bom e efetivo serviço têm
beneficiado, nesse ano, de um prémio de antiguidade de valor igual a um,
dois ou três meses de retribuição mensal, respetivamente. Este beneficio
tem sido extensível aos colaboradores da SIBS em situação de invalidez; e
. riscos decorrentes da aplicação da legislação fiscal.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 55
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo
contingente, procedendo-se à respetiva divulgação em conformidade com os
requisitos do IAS 37 – “Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes”.
m. Encargos com pensões, cuidados de saúde e subsídio por morte (IAS 19)
Com a publicação do Decreto-Lei nº 1-A/2011, de 3 de Janeiro, todos os
trabalhadores bancários que se encontravam no ativo, inscritos no CAFEB – Caixa
de Abono de Família dos Empregados Bancários e admitidos no sector antes de 3
de Março de 2009 passaram a estar abrangidos pelo Regime de Segurança Social.
Ficou, nessa data, estipulado que transitavam para a esfera do Estado a proteção
das eventualidades de parentalidade e a velhice, bem como a proteção de doença
profissional e desemprego, continuando todos os colaboradores abrangidos pelo
SAMS e Fundo de Pensões para as restantes eventualidades (doença, invalidez e
morte). Desta forma, o pagamento da pensão de reforma por velhice passou a ser
repartido entre a entidade e o Centro Nacional de Pensões, sendo que este impacto
irá alterar a forma de cálculo das responsabilidades dos Fundos de Pensões.
Em termos de cálculo de responsabilidades considerou-se o proporcional das
pensões em cada período, ou seja, até à data da transição mantém-se a pensão do
Fundo de Pensões e após esta data considera-se a pensão complementar
determinada pela diferença entre a pensão do Fundo de Pensões e a pensão da
Segurança Social.
A SIBS determina anualmente o valor das responsabilidades com serviços
passados através de cálculos atuariais pelo método de “Project Unit Credit” para as
responsabilidades com serviços passados por velhice e pelo método de “Prémios
Únicos Sucessivos” para o cálculo dos benefícios de invalidez e sobrevivência. Os
pressupostos atuariais (financeiros e demográficos) têm por base expectativas à
data de balanço para o crescimento dos salários e das pensões e baseiam-se em
tábuas de mortalidade adaptadas à população da Sociedade. A taxa de desconto é
determinada com base em taxas de mercado de obrigações de baixo risco, de prazo
semelhante ao da liquidação das responsabilidades. A conjuntura económica e a
crise de dívida soberana do Sul da Europa que se têm verificado implicaram
volatilidade e disrupção no mercado de dívida da Zona Euro, com a consequente
redução abrupta das yields de mercado relativas à dívida das empresas com
melhores ratings e também uma redução do cabaz disponível dessas obrigações.
De forma a manter a representatividade da taxa de desconto nestas circunstâncias,
em 31 de Dezembro de 2015 a SIBS incorporou na sua determinação informação
sobre as taxas de juro que é possível obter em obrigações do universo da Zona
Euro, e que considera terem uma elevada qualidade em termos de risco de crédito.
Em 31 de Dezembro de 2015, a duração residual das responsabilidades da SIBS
com encargos com pensões é de 20 anos. Os pressupostos são mutuamente
compatíveis.
A Sociedade reconhece através de proveitos e custos o efeito de cortes
(“curtailments”) ocorridos no plano de benefícios definidos. O ganho ou perda de um
curtailment compreende (i) qualquer alteração resultante no valor presente da
obrigação de benefícios definidos; (ii) qualquer alteração resultante no justo valor
dos ativos do plano; (iii) quaisquer ganhos e perdas atuariais e custo do serviço
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 56
passado relacionados que não tivessem sido previamente reconhecidos em
resultados.
Quando um corte se relacione apenas com alguns dos empregados cobertos por
um plano, o ganho ou perda corresponde a uma fração proporcional do custo do
serviço passado e dos ganhos e perdas atuariais que ainda não tenham sido
reconhecidas nos resultados da Sociedade. A fração proporcional é determinada
considerando a base do valor presente das obrigações antes e após o corte ou
liquidação.
A Sociedade considera a existência de um curtailment sempre que (i) esteja
demonstravelmente comprometida a fazer uma redução material no número de
empregados cobertos por um plano; ou (ii) altere os termos de um plano de
benefícios definidos de forma tal que um elemento material do serviço futuro dos
empregados correntes deixará de se qualificar para benefícios, ou se qualificará
apenas para benefícios reduzidos.
A cobertura das responsabilidades com serviços passados com pensões de reforma
e invalidez é assegurada por um fundo de pensões. O valor do Fundo de Pensões
corresponde ao justo valor dos seus ativos à data do balanço.
A Sociedade detém ainda um Fundo de Pensões, denominado “Plano de Pensões
Aberto Multireforma”, para fazer face às responsabilidades com pensões de reforma
de dois ex-colaboradores da SIBS.
Na Nota 22 é apresentado o nível de cobertura das responsabilidades com pensões
de reforma.
Nas demonstrações financeiras individuais da SIBS, o valor das responsabilidades
com serviços passados por benefícios pós-emprego líquido do valor do fundo de
pensões está registado na rubrica Outros Ativos (excesso de cobertura – Nota 10)
ou Outros Passivos (insuficiência de cobertura – Nota 21).
Os resultados da SIBS incluem os seguintes custos e proveitos relativos a
benefícios pós-emprego:
. Custo do serviço corrente (custo do ano);
. Custo dos juros da totalidade das responsabilidades;
. Rendimento esperado do Fundo de Pensões;
. Custos com acréscimo de responsabilidades por reformas antecipadas;
. Custos (ou amortização) resultantes da alteração das condições do Plano de
Pensões;
. Proveitos (ou custos) resultantes de cortes (“curtailment”) no plano de
benefícios definidos relacionados com reduções materiais no número de
empregados cobertos pelo plano.
Os componentes acima indicados são reconhecidos em gastos com o pessoal (Nota
29).
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 57
Cuidados de saúde
Adotando voluntariamente o regime previsto no “Acordo Coletivo de Trabalho
Vertical” (ACTV) para o sector bancário, a SIBS mantém a responsabilidade pelo
pagamento da contribuição sobre as pensões de reforma e sobrevivência
assegurados pelos Serviços de Assistência Médico-Social (“SAMS”). Estas
responsabilidades, avaliadas anualmente por atuários independentes, encontram-se
cobertas por uma provisão para outros riscos e encargos (Nota 19). Esta provisão
não é temporariamente aceite como custo para fins fiscais.
Subsídio por morte
A SIBS solicita anualmente a atuários independentes a determinação da estimativa
do valor atual das responsabilidades por serviços passados com subsídio por morte
na reforma dos seus colaboradores, equivalente a uma prestação de atribuição
única, igual a seis vezes o valor da retribuição mensal efetiva ou da pensão mensal
ilíquida, com limite máximo de seis vezes o indexante dos apoios sociais. Estas
responsabilidades encontram-se cobertas por uma provisão para outros riscos e
encargos (Nota 19). Esta provisão não é temporariamente aceite como custo para
fins fiscais.
n. Imparidade
Ativos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento (IAS 36)
A SIBS efetua análises de imparidade dos seus ativos tangíveis, intangíveis e
propriedades de investimento sempre que ocorra algum evento ou alteração que
indique que o montante pelo qual o ativo se encontra registado possa não ser
recuperado. Em caso de existência de tais indícios, a SIBS procede ao cálculo do
valor recuperável do ativo, de modo a determinar a extensão da perda por
imparidade.
O valor recuperável é estimado para cada ativo individualmente ou, no caso de tal
não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo
pertence. O valor recuperável corresponde ao maior entre o preço de venda líquido
e o valor de uso do ativo (no caso das propriedades de investimentos apenas se
aplica o preço de venda líquido). O preço de venda líquido é o montante que se
obteria com a alienação do ativo numa transação entre entidades independentes e
conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de
uso corresponde aos fluxos de caixa futuros do ativo, atualizados com base em
taxas de desconto antes de imposto que reflitam o valor atual do capital e o risco
específico do ativo.
Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua
quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração dos
resultados do exercício.
Quando uma perda por imparidade é subsequentemente revertida, o valor
contabilístico do ativo é atualizado para o seu valor estimado. Contudo, a reversão
da perda por imparidade só pode ser efetuada até ao limite da quantia que estaria
reconhecida (líquida de amortização), caso a perda por imparidade não tivesse sido
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 58
registada em exercícios anteriores. A reversão das perdas por imparidade é
reconhecida de imediato na demonstração dos resultados.
Ativos financeiros disponíveis para venda (IAS 39)
Conforme referido na Nota 2.e), os ativos financeiros disponíveis para venda são
registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor refletidas diretamente
em capital próprio, na “Reserva de justo valor”.
Em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa
ou prolongada do justo valor do título ou de dificuldade financeira do emitente, a
perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital
próprio e reconhecida nos resultados.
As perdas por imparidade registadas em instrumentos de dívida podem ser
revertidas através de resultados, se houver uma alteração positiva no justo valor do
título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As
perdas por imparidades relativas a instrumentos de capital não podem ser
revertidas. No caso de títulos de rendimento variável para os quais tenha sido
reconhecida imparidade, posteriores variações negativas de justo valor são sempre
reconhecidas em resultados.
Investimentos em associadas
A SIBS regista as participações detidas em empresas associadas pela equivalência
patrimonial (Nota 2.a)). Para as empresas em que são identificados indícios de
imparidade, são efetuadas análises de imparidade periódicas, que consistem
essencialmente em estimativas de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa
que reflita de forma adequada o risco associado à atividade de cada uma das
empresas.
Clientes e outras contas a receber
As contas a receber são registadas de acordo com o método do custo amortizado.
Com referência à data de preparação das demonstrações financeiras, a Sociedade
avalia a existência de situações de evidência objetiva de imparidade que indiquem
que o valor realizável líquido destes ativos poderá ser inferior ao respetivo valor de
balanço.
As perdas por imparidade apuradas são reconhecidas em resultados do exercício.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 59
o. Eventos subsequentes (IAS 10)
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações
financeiras consolidadas da Sociedade.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições
que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras consolidadas, se significativos.
p. Locações (IAS 17)
Os contractos de locação são classificados como locações financeiras se
substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse dos ativos forem
transferidos para o locatário. Os restantes contractos de locação são classificados
como locações operacionais. A classificação das locações depende da substância
do contrato, independentemente da sua forma.
Os ativos adquiridos mediante contractos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades para com o locador, são contabilizados pelo
método financeiro, de acordo com o plano financeiro contratual. Os juros incluídos
no valor das rendas e as amortizações do ativo fixo tangível são reconhecidos na
demonstração dos resultados do período a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são
reconhecidas como custo na demonstração dos resultados, numa base linear
durante o período do contrato de locação.
q. Estimativas contabilísticas críticas e aspetos julgamentais mais relevantes
na aplicação das políticas contabilísticas
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização
de estimativas que afetam os montantes de ativos e passivos registados, bem como
os proveitos e custos reconhecidos no decurso de cada exercício. As estimativas
com maior impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade incluem as
seguintes áreas:
Impostos sobre lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela
Sociedade com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No
entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente
clara e objetiva e originar a existência de diferentes interpretações. Os valores
registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da
Sociedade sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto
suscetível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 60
Encargos com pensões, cuidados de saúde e subsídio por morte
As responsabilidades por pensões de reforma, cuidados de saúde e subsídio de
morte são estimadas com base em taxas de desconto, tábuas atuariais e
pressupostos de crescimento das pensões e dos salários. Estes pressupostos são
baseados nas expectativas da Sociedade para o período durante o qual irão ser
liquidadas as responsabilidades (Nota 22).
Imparidade
A SIBS efetua análises de imparidade sempre que ocorra algum evento ou
alteração que indique que o montante pelo qual o ativo se encontra registado possa
não ser integralmente recuperado. Em caso de existência de indícios objetivos de
imparidade, a SIBS procede ao cálculo do valor recuperável do ativo, de modo a
determinar a extensão da perda por imparidade. Em determinadas circunstâncias, o
cálculo do valor recuperável do ativo implica, para além da utilização de dados
disponíveis em mercados ativos, a utilização de estimativas efetuadas pela
Sociedade, nomeadamente fluxos de caixa descontados, ou avaliações efetuadas
por entidades terceiras.
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à
data da preparação das demonstrações financeiras. No entanto, em períodos
subsequentes, podem ocorrer situações que, não sendo previsíveis nessa data, não
foram consideradas nas estimativas efetuadas. Alterações a estas estimativas, que
ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, são corrigidas em
resultados de forma prospetiva, conforme disposto pelo IAS 8.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 61
r. Adoção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas,
conforme adotadas pela União Europeia
Adoção de normas e interpretações novas, emendadas ou revistas:
Descrição AlteraçãoImpacto
estimadoData efetiva
1. Alterações e interpretações efetivas a 31 de dezembro de 2015
· Melhorias às normas 2011 – 2013 Clarif icações Sem impacto1 de janeiro
de 2015
· IFRIC 21 – ‘Taxas ’ (“Levies”) Nova interpretação – Contabilização de passivos por taxas Sem impacto1 de janeiro
de 2015
2.Alterações efetivas em ou após 1 de fevereiro de 2015
· Melhorias às normas 2010 – 2012 Clarif icações Sem impacto1 de fevereiro
de 2015
· IAS 19 – Planos de benefícios definidos Contabilização das contribuições de empregado ou outras
entidades Sem impacto
1 de fevereiro
de 2015
· IAS 16 e IAS 38 – Métodos de cálculo de
amortização/ depreciação
Os métodos de depreciação/ amortização baseados no rédito, não
são permitidos.
A aplicar quando
se tornar efetiva
1 de janeiro
de 2016
· IFRS 11 – Acordos conjuntosContabilização da aquisição de um interesse numa operação
conjunta que é um negócio
A aplicar quando
se tornar efetiva
1 de janeiro
de 2016
· IAS 1 – Apresentação das
demonstrações f inanceiras
Revisão das divulgações no âmbito do projeto do IASB “Disclosure
Initiative”
A aplicar quando
se tornar efetiva
1 de janeiro
de 2016
· IAS 27 – Demonstrações f inanceiras
separadas
Opção de mensurar pelo método da equivalência patrimonial, nas
DF’s separadas, os investimentos em subsidiárias,
empreendimentos conjuntos e associadas.
A aplicar quando
se tornar efetiva
1 de janeiro
de 2016
· Melhorias às normas 2012 – 2014 Clarif icações váriasA aplicar quando
se tornar efetiva
1 de janeiro
de 2016
3. Normas e alterações efetivas, em ou após 1 de fevereiro de 2015, ainda não endossadas pela EU
· Alterações IFRS 10, 12 e IAS 28:
Entidades de investimento - aplicação da
isenção de consolidar
Isenção de consolidar aplicada às entidades de investimento,
extensível a uma empresa-mãe que não qualif ica como Entidade
de investimento mas é uma subsidiária de uma entidade de
investimento.
A aplicar quando
se tornar efetiva
1 de janeiro
de 2016
· IFRS 9 – Instrumentos f inanceirosNova norma para o tratamento contabilístico de instrumentos
f inanceiros
A aplicar quando
se tornar efetiva
1 de janeiro
de 2018
· IFRS 15 – Rédito de contratos com
clientes
Reconhecimento do rédito relacionado com a entrega de ativos e
prestação de serviços, pela aplicação o método das 5 etapas.
A aplicar quando
se tornar efetiva
1 de janeiro
de 2018
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 62
3. Ativos fixos tangíveis
O movimento ocorrido nos Ativos fixos tangíveis durante o exercício de 2015 foi o
seguinte:
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Equipamento básico” inclui
aproximadamente 5.000.000 Euros de Hardware relacionados com o Programa
ARCTIC, cuja primeira fase iniciou a sua depreciação em Outubro de 2014.
Valor bruto
Trans- Regulari- Abates e
Adições ferências zações Alienações
Terrenos e recursos naturais 5.569.343 - - - - 5.569.343
Edifícios e outras construções 30.628.725 206.620 17.696 - (201.996) 30.651.045
Equipamento básico 43.818.419 2.891.245 430.751 - (2.204.556) 44.935.859
Equipamento de transporte 145.104 - - - - 145.104
Ferramentas e utensílios 145.365 - - - (66) 145.299
Equipamento administrativo 1.955.178 16.131 - - (2.052) 1.969.257
Outros ativos tangíveis 124.657 5.722 - - - 130.379
Ativos tangíveis em curso 437.984 97.130 (445.825) - - 89.289
82.824.774 3.216.847 2.622 - (2.408.670) 83.635.575
2014 2015
Valor líquido
Amortizações Alienações e
do exercício Abates
Terrenos e recursos naturais - - - - 5.569.343
Edifícios e outras construções 14.838.441 1.499.863 (201.996) 16.136.308 14.514.737
Equipamento básico 29.956.256 5.207.607 (2.162.516) 33.001.347 11.934.512
Equipamento de transporte 113.254 11.208 - 124.462 20.642
Ferramentas e utensílios 38.627 910 (66) 39.471 105.828
Equipamento administrativo 1.498.153 144.795 (831) 1.642.117 327.140
Outros ativos tangíveis 63.990 4.808 - 68.798 61.581
Ativos tangíveis em curso - - - - 89.289
46.508.721 6.869.191 (2.365.409) 51.012.503 32.623.072
Amortizações
2014 2015 2015
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 63
O movimento ocorrido nos Ativos fixos tangíveis durante o exercício de 2014 foi o
seguinte:
Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica “Ativos tangíveis em curso” inclui,
essencialmente, 262.000 Euros relacionados com o projeto ARCTIC e 113.000
Euros relacionados com a aquisição de equipamento reader sorter para os serviços
de Efeitos, pré-datados e Compensação
Valor bruto
Trans- Regulari- Abates e
Adições ferências zações Alienações
Terrenos e recursos naturais 5.569.343 - - - - 5.569.343
Edifícios e outras construções 30.673.155 41.819 8.401 - (94.650) 30.628.725
Equipamento básico 39.854.337 6.265.560 4.608.446 35.862 (6.945.787) 43.818.419
Equipamento de transporte 171.344 4.760 - - (31.000) 145.104
Ferramentas e utensílios 145.646 - 539 - (820) 145.365
Equipamento administrativo 2.107.595 18.222 1.216 - (171.855) 1.955.178
Outros ativos tangíveis 156.989 7.719 - - (40.051) 124.657
Ativos tangíveis em curso 4.791.477 465.749 (4.758.461) (60.781) - 437.984
83.469.886 6.803.829 (139.859) (24.919) (7.284.163) 82.824.774
2013 2014
Valor líquido
Amortizações Alienações e
do exercício Abates
Terrenos e recursos naturais - - - - 5.569.343
Edifícios e outras construções 13.380.424 1.532.893 (74.876) 14.838.441 15.790.284
Equipamento básico 31.982.175 3.520.564 (5.546.483) 29.956.256 13.862.163
Equipamento de transporte 103.964 28.311 (19.021) 113.254 31.850
Ferramentas e utensílios 38.805 141 (319) 38.627 106.738
Equipamento administrativo 1.488.917 164.050 (154.814) 1.498.153 457.025
Outros ativos tangíveis 96.477 5.050 (37.537) 63.990 60.667
Ativos tangíveis em curso - - - - 437.984
47.090.762 5.251.009 (5.833.050) 46.508.721 36.316.053
Amortizações
2013 2014 2014
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 64
4. Propriedades de investimento
O movimento ocorrido nas propriedades de investimento durante o exercício de
2015 foi o seguinte:
Em 31 de Dezembro de 2015, o justo valor das propriedades de investimento
registadas na rubrica “Terrenos e recursos naturais” é nulo por força da imparidade
registada no exercício de 2013.
O movimento ocorrido nas propriedades de investimento durante o exercício de
2014 foi o seguinte:
Valor Bruto
Alienações
Adições e Abates
Terrenos e recursos naturais 1.609.046 - - 1.609.046
Edifícios e outras construções 199.472 - - 199.472
1.808.518 - - 1.808.518
2014 2015
Valor Bruto
Alienações
Adições e Abates
Terrenos e recursos naturais 1.609.046 - - 1.609.046
Edifícios e outras construções 199.472 - - 199.472
1.808.518 - - 1.808.518
2013 2014
Valor
líquido
(Nota 19) (Nota 19)
Terrenos e recursos naturais 1.609.046 1.609.046 - - -
Edifícios e outras construções 55.266 55.266 144.206 144.206 -
1.664.312 1.664.312 144.206 144.206 -
2015
Imparidade Amortizações
2014 2015 2014 2015
Valor
líquido
(Nota 19) (Nota 19)
Terrenos e recursos naturais 1.609.046 1.609.046 - - -
Edifícios e outras construções 55.266 55.266 144.206 144.206 -
1.664.312 1.664.312 144.206 144.206 -
2014
Imparidade Amortizações
2013 2014 2013 2014
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 65
5. Ativos Intangíveis
O movimento ocorrido nos ativos intangíveis durante o exercício de 2015 foi o
seguinte:
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Despesas de desenvolvimento”
inclui aproximadamente 18.000.000 Euros de software e respetivo desenvolvimento
relacionados com o Programa ARCTIC, cuja primeira fase iniciou a sua depreciação
em Outubro de 2014. Inclui também cerca de 1.060.000 Euros relativos ao
desenvolvimento do projeto MB WAY.
A rubrica “Propriedade Industrial e outros direitos” inclui essencialmente software
necessário para o desenvolvimento da atividade.
Em 31 de Dezembro de 2015 a rubrica “ativos intangíveis em curso” inclui
essencialmente a desenvolvimento de software no âmbito do projeto ARCTIC e
Novo sistema de deteção de fraude, sobre o qual foi constituída uma imparidade, no
montante de 1.481.665 Euros, sendo o seu valor líquido contabilístico nulo a 31 de
Dezembro de 2015.
Valor Bruto
Trans- Regulari- Alienações
Adições ferências zações e Abates
Despesas de desenvolvimento 32.190.418 1.082.839 338.984 - (55.492) 33.556.749
Propriedade industrial e outros direitos 17.931.000 1.979.109 315.440 - (361.421) 19.864.128
Ativos intangíveis em curso 5.981.354 10.057.218 (657.046) (6.390) (110.024) 15.265.112
56.102.773 13.119.166 (2.622) (6.390) (526.937) 68.685.989
2014 2015
Valor
líquido
Amortizações Alienações e
do exercício Abates
Despesas de desenvolvimento 13.016.815 1.735.034 (55.492) 14.696.357 18.860.392
Propriedade industrial e outros direitos 10.306.437 2.113.515 (361.059) 12.058.893 7.805.235
Activos intangíveis em curso - 1.481.665 - 1.481.665 13.783.447
23.323.252 5.330.214 (416.551) 28.236.915 40.449.074
Amortizações
2014 2015 2015
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 66
O movimento ocorrido nos ativos intangíveis durante o exercício de 2014 foi o
seguinte:
Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica de “Ativos intangíveis em curso” inclui:
i) Aproximadamente 3.800.000 Euros relacionados com o Programa ARCTIC e
relativos a SW e respetivo desenvolvimento
ii) Aproximadamente 1.465.000 Euros relacionados com o desenvolvimento de
software no âmbito do programa “Novo Sistema Deteção Fraude”;
6. Ativos financeiros disponíveis para venda
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em Fevereiro de 2008, a SIBS adquiriu 1 unidade de participação do Fundo de
Capital de Risco F-HITEC” cujo valor de subscrição ascendeu a 50.000 Euros. Em
31 de Dezembro de 2015 e 2014, este investimento encontrava-se realizado em
48.267 Euros.
Valor Bruto
Trans- Regulari- Alienações
Adições ferências zações e Abates
Despesas de desenvolvimento 13.572.535 4.053.484 14.724.184 - (159.785) 32.190.418
Propriedade industrial e outros direitos 16.145.376 1.589.660 5.241.349 (486.149) (4.559.236) 17.931.000
Ativos intangíveis em curso 21.707.021 4.218.547 (19.825.674) (118.540) - 5.981.354
51.424.932 9.861.691 139.859 (604.689) (4.719.021) 56.102.773
2013 2014
Valor
líquido
Amortizações Alienações e
do exercício Abates
Despesas de desenvolvimento 12.007.009 1.034.218 (24.412) 13.016.815 19.173.603
Propriedade industrial e outros direitos 12.714.284 1.334.621 (3.742.468) 10.306.437 7.624.563
Activos intangíveis em curso - - - - 5.981.354
24.721.293 2.368.839 (3.766.880) 23.323.252 32.779.521
Amortizações
2013 2014 2014
Descrição% de
participaçãoQuantidade Cotação
Valor de
aquisição
Valor de
balanço
Imparidade
(Nota 19)
Instrumentos de capital
Taguspark, S.A. 4,9% 213.000 n/a 1.062.439 1.062.439 -
Fundo de Capital de Risco F-HITEC n/a 1 n/a 50.000 50.000 -
Mastercard 0,22% 1 n/a 38.039 - 38.039
Visa n/a n/a n/a 10 10 -
Outras n/a n/a n/a 5 5 -
1.150.493 1.112.454 38.039
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 67
7. Investimentos em associadas
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Investimentos em associadas” tem
a seguinte composição:
As principais variações nos Investimentos em Associadas foram como segue:
As informações relativas às empresas associadas foram extraídas das respetivas
demonstrações financeiras não auditadas, nas datas indicadas. As últimas contas
aprovadas correspondem ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015.
À data de elaboração deste relatório a SIBS não dispunha de informação financeira
aprovada em Assembleia Geral das empresas participadas referente a 31 de
Dezembro de 2015. No entanto é convicção do Conselho de Administração que as
mesmas serão aprovadas sem alterações significativas.
2014
Denominação socialSede
Social
%
Participação
Capitais
Próprios
Activo
líquido
Resultado
líquido do
exercício
MontanteValor de
Balanço
MULTICERT - Serviços de Certif icação
Electrónica, S.A.Lisboa 40% 1.302.550 2.729.983 130.702 521.020 521.020
VIA VERDE PORTUGAL - Gestão de
Sistemas Electrónicos de Cobrança, S.A.
(Via Verde)
Cascais 20% 5.699.825 18.250.685 4.202.000 1.139.965 1.139.965
1.660.985 1.660.985
2015
Denominação socialSede
Social
%
Participaçã
o
Capitais
Próprios
Activo
líquido
Resultado
líquido do
exercício
MontanteValor de
Balanço
MULTICERT - Serviços de Certif icação
Electrónica, S.A.Lisboa 40% 1.736.481 3.008.172 460.409 694.592 694.592
VIA VERDE PORTUGAL - Gestão de
Sistemas Electrónicos de Cobrança, S.A.
(Via Verde)
Cascais 20% 7.307.144 24.569.663 5.699.372 1.461.429 1.461.429
2.156.021 2.156.021
Saldo em 31 de Dezembro de 2013 1.706.085
Multicert - Resultado do exercício de 2014 52.281
Multicert - Outras variações no Capital Próprio (42.685)
Via Verde - Distribuição de dividendos (895.050)
Via Verde - Resultado do exercício de 2014 840.400
Via Verde - Outras variações no Capital Próprio (45)
Saldo em 31 de Dezembro de 2014 1.660.985
Multicert - Resultado do exercício de 2015 184.164
Multicert - Outras variações no Capital Próprio (10.591)
Via Verde - Distribuição de dividendos (915.436)
Via Verde - Resultado do exercício de 2015 1.139.874
Via Verde - Outras variações no Capital Próprio 97.026
Saldo em 31 de Dezembro de 2015 2.156.021
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 68
8. Goodwill
Esta rubrica é composta pelo goodwill gerado na aquisição da SIBS GEST,
correspondendo ao valor que na data de transição para IAS/IFRS (1 de Janeiro de
2007) ainda se encontrava por amortizar, no montante de 608.274 Euros. Conforme
previsto no IFRS 1, este montante deve-se manter registado pelo valor líquido
evidenciado na data de transição, sendo sujeito a testes de imparidade periódicos
de acordo com a metodologia prevista no IAS 36. Com base nas análises efetuadas,
a SIBS considera que o valor de goodwill não se encontra em situação de
imparidade.
9. Ativos e passivos por impostos diferidos
Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a
recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças entre o valor de
um ativo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os impostos diferidos
foram calculados com base nas taxas fiscais decretadas para o período em que se
prevê que seja realizado o respectivo ativo ou liquidado o passivo.
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o valor dos ativos e passivos por impostos
diferidos é o seguinte:
2015 2014
Impostos Diferidos:
Ativos 4.351.797 3.716.122
Passivos (727.875) (362.250)
3.623.922 3.353.872
Registados por contrapartida de:
. Outras reservas e resultados transitados 4.167.911 4.748.780
. Resultados do exercício (Nota 34) (543.989) (1.394.908)
3.623.922 3.353.872
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 69
O movimento nos impostos diferidos registados no exercício de 2015 apresenta a
seguinte composição:
Situação líquida e
resultado do exercício
Descrição 2014Custo do
exercício
Reposições
/ utilizações2015
Resultado
do exercício
Outras
reservas
Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos
Imparidade em ativo intangivel - 333.375 - 333.375 333.375 -
Imparidade em propriedade de investimento 369.462 - - 369.462 - -
Imparidade em Activos Financeiros Disponiveis para venda 4.279 - - 4.279 - -
Imparidade em Clientes 24.365 4.110 (2.977) 25.498 1.133 -
Imparidade Inventários 29.454 - (5.160) 24.294 (5.160) -
Benefício Fiscal 48.060 - (17.118) 30.942 (17.118) -
Fundo de pensões 381.600 142.200 - 523.800 (317.773) 175.573
Provisões não aceites f iscalmente para: -
Prémio de antiguidade 485.934 - (56.025) 429.909 56.025 -
Subsídio por morte 51.525 3.825 - 55.350 (12.430) 8.605
Cuidados médicos 1.691.444 145.982 - 1.837.426 (153.557) 7.575
Outros riscos e encargos 630.000 87.463 - 717.463 (87.463) -
3.716.122 716.955 (81.280) 4.351.797 (202.969) 191.753
Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos
Fundo de pensões (362.250) (365.625) - (727.875) (341.020) (24.605)
(362.250) (365.625) - (727.875) (341.020) (24.605)
3.353.872 351.330 (81.280) 3.623.922 (543.989) 167.148
Impostos diferido / Aumento/(diminuição)
Descrição 2014Custo do
exercício
Reposições/
utilizações2015
Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos
Imparidade em ativo intangivel - 1.481.665 - 1.481.665
Imparidade em propriedade de investimento 1.642.064 - - 1.642.064
Imparidade em ativos f inanceiros disponiveis para venda 38.039 - - 38.039
Imparidade em Clientes 108.283 18.268 (13.229) 113.322
Imparidade em Inventários 130.907 - (22.932) 107.975
Beneficio f iscal 48.060 - (17.118) 30.942
Fundo de pensões 1.696.000 632.000 - 2.328.000
Provisões não aceites f iscalmente para:
Prémio de antiguidade 2.159.710 - (248.999) 1.910.713
Subsídio por morte 229.001 17.000 - 246.001
Cuidados médicos
. Movimentos do exercício 6.453.503 648.810 - 7.102.313
. Amortização do impacto do IAS 19 nos termos do Aviso 4/2005 1.064.004 - - 1.064.004
Outros riscos e encargos 2.800.000 388.727 - 3.188.727
16.369.571 3.186.468 (302.280) 19.253.764
Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos
Fundo de pensões (1.726.494) (2.168.000) 543.000 (3.351.494)
(1.726.494) (2.168.000) 543.000 (3.351.494)
14.643.077 1.018.468 240.720 15.902.270
Base - Aumento/(diminuição)
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 70
O movimento nos impostos diferidos registados no exercício de 2014 apresenta a
seguinte composição:
Descrição 2013Custo do
exercício
Reposições/
utilizações2014
Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos
Imparidade em propriedade de investimento 1.642.064 - - 1.642.064
Imparidade em Activos Financeiros Disponiveis para venda 38.039 - - 38.039
Imparidade em Clientes 192.035 - (83.752) 108.283
Imparidade em Inventários 175.749 - (44.842) 130.907
Beneficio f iscal 668.333 - (620.273) 48.060
Fundo de pensões 1.210.623 485.377 - 1.696.000
Provisões não aceites f iscalmente para:
Prémio de antiguidade 2.410.806 - (251.096) 2.159.710
Subsídio por morte 176.001 53.000 - 229.001
Cuidados médicos
. Movimentos do exercício 5.119.330 1.334.173 - 6.453.503
. Amortização do impacto do IAS 19 nos termos do Aviso 4/2005 1.064.004 - - 1.064.004
Outros riscos e encargos 815.961 2.000.000 (15.961) 2.800.000
13.512.945 3.872.550 (1.015.924) 16.369.571
Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos
Impacto da transição para IAS (144.832) 144.832 - -
Fundo de pensões (1.726.494) - - (1.726.494)
(1.871.326) 144.832 - (1.726.494)
11.641.620 4.017.382 (1.015.924) 14.643.077
Base - Aumento/(diminuição)
Situação líquida e
resultado do exercício
Descrição 2013Custo do
exercício
Reposições
/ utilizações2014
Resultado
do exercício
Outras
reservas
Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos
Imparidade em propriedade de investimento 402.304 - (32.842) 369.462 (32.842) -
Imparidade em Activos Financeiros Disponiveis para venda 4.660 - (381) 4.279 (381) -
Imparidade em Clientes 49.812 - (25.447) 24.365 (25.447) -
Imparidade Inventários 43.058 - (13.604) 29.454 (13.604) -
Benefício Fiscal 668.333 - (620.273) 48.060 (620.273) -
Fundo de pensões 296.603 84.997 - 381.600 (260.570) 175.573
Provisões não aceites f iscalmente para: -
Prémio de antiguidade 590.647 - (104.713) 485.934 104.713 -
Subsídio por morte 43.120 8.405 - 51.525 (17.010) 8.605
Cuidados médicos - -
Cuidados médicos 1.514.920 176.524 - 1.691.444 (184.099) 7.575
. Amortização do impacto do IAS 19 nos termos do Aviso 4/2005 - - - - - -
Outros riscos e encargos 199.911 434.000 (3.911) 630.000 (430.089) -
Reformas por invalidez ou invalidez presumível - - - - -
3.813.366 703.926 (801.171) 3.716.122 (1.479.602) 191.753
Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos
Fundo de pensões (386.854) 24.604 - (362.250) 49.209 (24.605)
Impacto da transição para IAS (35.485) 35.485 - - 35.485 -
(422.339) 60.089 - (362.250) 84.694 (24.605)
3.391.027 764.015 (801.171) 3.353.872 (1.394.908) 167.148
Impostos diferido / Aumento/(diminuição)
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 71
10. Outros ativos não correntes
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte
composição:
11. Inventários
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
O custo das mercadorias vendidas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de
2015 e 2014 ascende a 7.710.055 Euros e 10.119.742 Euros, respetivamente e foi
apurado conforme Nota 27.
12. Clientes
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
2015 2014
Outros ativos - não correntes
Acréscimos de rendimentos
Fundo de pensões SIBS (Nota 22)
Excesso de cobertura de responsabilidades 1.058.123 3.016.000
1.058.123 3.016.000
2015 2014
Clientes c/c 21.056.750 16.382.497
Clientes de cobrança duvidosa 59.204 59.204
21.115.954 16.441.701
Imparidade (Nota 19):
Clientes c/c (792.046) (534.406)
Clientes de cobrança duvidosa (59.204) (59.204)
(851.250) (593.610)
20.264.704 15.848.091
2015 2014
Mercadorias (Nota 27)
Caixas automáticos - ATM's 1.535.300 684.157
Cartões 1.036.959 1.030.242
Componentes de ATM's 92.595 142.995
Outros 51.189 25.539
2.716.043 1.882.933
Imparidade (Nota 19) (107.975) (130.908)
2.608.068 1.752.025
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 72
13. Outras contas a receber
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica “Valor a receber negócio acquiring” representa, essencialmente, montantes a receber dos schemes internacionais.
14. Estado e outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os saldos destas rubricas tinham a seguinte
composição:
A diferença entre a estimativa de IRC e o montante de imposto já pago, relativa aos
exercícios de 2015 e 2014, pode ser resumida como segue:
2015 2014
Estimativa de imposto do exercicio
Resultado do exercício 6.477.497 4.858.016
Resultados transitados
Pagamentos por conta (3.751.971) (3.144.651)
Pagamento adicional por conta (332.271) (198.171)
Retenções na fonte (585.678) (621.051)
IRC a pagar / (recuperar) 1.807.577 894.143
2015 2014
Outros devedores
Valor a receber negócio acquiring 12.654.821 15.886.051
Valor a receber de alienação de acções da Via Verde (Nota 7) - 1.250.000
Projectos Internacionais 1.457.141 1.122.571
Outros 592.250 535.113
14.704.212 18.793.735
2015 2014
Estado e outros entes públicos - ativo
IVA a recuperar 1.597.867 2.373.160
Impostos em filiais e sucursais 52.226 6.462
IRC a recuperar - 11.432
Outros 225 42
1.650.318 2.391.096
Estado e outros entes públicos - passivo
IRC a pagar 1.453.695 651.907
IVA a liquidar 996.129 866.302
Impostos em filiais e sucursais 682.840 412.202
Contribuições para a Segurança Social 533.853 502.509
Retenções na fonte 479.161 534.643
Contribuições para o SAMS 61.211 63.832
Outros 17.874 11.928
4.224.763 3.043.323
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 73
O registo pela SIBS da estimativa de IRC e das retenções na fonte do mesmo
imposto, referentes às empresas filiais resulta da aplicação do Regime Especial de
Tributação de Grupo de Sociedades, conforme referido na nota 2.g).
A análise do imposto sobre o rendimento é apresentada na Nota 34.
15. Outros ativos correntes
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica apresenta a seguinte
composição:
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 a rubrica “Gastos a reconhecer – Aluguer
equipamento informático” corresponde essencialmente a despesas incorridas em
2015 e 2014 com contratos de licenças de hardware respeitantes ao ano de 2016 e
2015, respetivamente.
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Contractos de assistência técnica” é
referente a contratos de manutenção de equipamento informático, onde já foram
efetuados pagamentos pela Sociedade referentes a prestações de serviços a
receber nos próximos anos.
16. Caixa e seus equivalentes
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os saldos desta rubrica tinham a seguinte
composição:
2015 2014
Outros ativos - correntes
Acréscimos de rendimentos
Serviços a facturar 1.602.158 939.023
Juros a receber 20.309 3.262
Outros 36.596 5.913
1.659.063 948.198
Gastos a reconhecer
Aluguer de equipamento informático 1.804.337 3.651.101
Contratos de assistência técnica 802.282 1.062.741
Seguros pagos antecipadamente 47.692 32.826
Outros projetos 965.639 893.278
3.619.950 5.639.946
5.279.013 6.588.144
2015 2014
Numerário 11.750 10.988
Depósitos à ordem 2.015.860 4.151.952
Depósitos a prazo 30.059.892 15.716.924
Outras aplicações de tesouraria 50.450 45.046
32.137.953 19.924.910
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 74
Em 31 de Dezembro de 2015, a rubrica de depósitos a prazo engloba um conjunto
de depósitos no montante de 7.832.000 Euros, com vencimento em Janeiro de
2016, um conjunto de depósitos no montante de 6.840.000 Euros, com vencimento
em Fevereiro de 2016, um conjunto de depósitos no montante de 10.400.0000
Euros, com vencimento em Março de 2016, um depósito no montante de 1.700.000
Euros, com vencimento em Abril de 2016, um depósito no montante de 1.786.000
Euros com vencimento em Junho de 2016, um depósito de 91.078 Euros
correspondentes a 100.000 Dólares Norte Americanos com vencimento em
Dezembro de 2016 e um depósito a prazo de 1.410.814 Euros correspondentes a
305.654.714 Nairas.
17. Capital
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o capital social encontra-se totalmente
subscrito e realizado, sendo composto por 4.928.460 ações escriturais com o valor
nominal unitário de cinco euros.
A estrutura acionista da Sociedade em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 tem a
seguinte composição:
2015 2014
(%) (%)
Percentagem Montante Percentagem Montante
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 21,60% 5.322.440 21,60% 5.322.440
BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS 21,54% 5.307.055 21,54% 5.307.055
BANCO SANTANDER TOTTA 15,04% 3.706.205 15,04% 3.706.205
BANCO BPI 14,98% 3.692.275 13,58% 3.347.490
NOVO BANCO 7,97% 1.963.740 7,97% 1.963.740
BANCO BILBAO VIZCAYA (PORTUGAL) 5,83% 1.436.535 5,83% 1.436.535
BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL 2,10% 517.180 2,10% 517.180
CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL 1,74% 427.790 1,74% 427.790
BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO 0,00% - 1,40% 344.785
BANCO DO BRASIL 0,63% 155.395 0,63% 155.395
BARCLAYS BANK 0,63% 155.395 0,63% 155.395
BANCO POPULAR PORTUGAL 0,52% 128.400 0,52% 128.400
CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO 0,52% 128.400 0,52% 128.400
BNP - PARIBAS 0,43% 106.705 0,43% 106.705
BANCO ACTIVOBANK (PORTUGAL) 0,41% 100.000 0,41% 100.000
BANCO BIC PORTUGUÊS 0,41% 100.000 0,41% 100.000
DEUTSCHE BANK (PORTUGAL) 0,41% 100.000 0,41% 100.000
BANCO BEST 0,41% 100.000 0,41% 100.000
BES AÇORES 0,41% 100.000 0,41% 100.000
CCAM LEIRIA 0,20% 50.000 0,20% 50.000
CCAM CHAMUSCA 0,20% 50.000 0,20% 50.000
CCAM TORRES VEDRAS 0,20% 50.000 0,20% 50.000
CCAM MAFRA 0,20% 50.000 0,20% 50.000
CX. EC. DA MISERICÓRDIA DE ANGRA DO HEROÍSMO 0,20% 50.000 0,20% 50.000
CCAM AÇORES 0,20% 50.000 0,20% 50.000
96,77% 23.847.515 96,77% 23.847.515
SIBS (Acções Próprias) 3,23% 794.785 3,23% 794.785
100% 24.642.300 100% 24.642.300
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 75
18. Outras rubricas de capital próprio
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as restantes rubricas de capital próprio têm a
seguinte composição:
Ações próprias: As ações próprias são registadas ao custo de aquisição. De acordo
com o disposto no Artigo nº 324, nº 1, alínea b) do Código das Sociedades
Comerciais, é indisponível um montante de reservas livres igual ao valor de balanço
das ações próprias.
Prémios de emissão: Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no
Diário da República – I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser
utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de ações próprias.
Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, no mínimo, 5% do lucro
líquido anual é destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo
menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível, exceto em caso de
liquidação da Sociedade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de
esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Outras reservas: Esta rubrica inclui as diferenças entre os lucros imputáveis às
participações da Sociedade e os lucros que lhe foram distribuídos (dividendos), que
foram registadas por contrapartida da rubrica de “Resultados Transitados”, e das
variações ocorridas e registadas diretamente nos capitais próprios das participadas,
bem como ajustamentos efeituados no âmbito da revisão da IAS 19.
2015 2014
Ações próprias - valor nominal (794.785) (794.785)
Ações próprias - descontos e prémios (2.194.711) (2.194.711)
Prémios de emissão de ações 11.000.788 11.000.788
Reserva legal 13.444.488 12.962.977
Outras reservas 24.257.061 21.383.692
Resultados transitados 8.820.153 7.674.222
Resultado líquido consolidado do exercício 20.426.114 12.128.192
74.959.108 62.160.375
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 76
19. Imparidades e Provisões
O movimento ocorrido nas imparidades e provisões do Grupo durante o exercício de
2015 foi o seguinte:
O movimento ocorrido nas imparidades e provisões do Grupo durante o exercício de
2014 foi o seguinte:
Provisões do Gastos com
exercício o pessoal Reversão Utilizações
Imparidade
Propriedade de Investimento (Nota 4) 1.664.312 - - - - - 1.664.312
Activos f inanceiros disponíveis para venda (Nota 6) 38.039 - - - - - 38.039
Inventários (Nota 11) 175.750 - - - (44.842) - 130.908
Clientes (Nota 12)
. Clientes c/c 268.753 49.628 - - 265.253 (49.228) 534.406
. Clientes de cobrança duvidosa 342.066 - - - (282.862) - 59.204
2.488.920 49.628 - - (62.451) (49.228) 2.426.869
Provisões para outros riscos e encargos:
Cuidados médicos (Nota 22) 6.183.328 - 449.000 922.000 - (36.823) 7.517.505
Subsidio por morte (Nota 22) 176.000 - 6.000 47.000 - - 229.000
Prémio de antiguidade 2.410.804 - (111.000) - - (140.096) 2.159.708
Outros riscos e encargos 5.238.691 2.571.312 - - (1.003.109) - 6.806.894
14.008.823 2.571.312 344.000 969.000 (1.003.109) (176.919) 16.713.107
16.497.743 2.620.940 344.000 969.000 (1.065.560) (226.147) 19.139.976
20142013
Dotações Reposições
Regulari-
zações
Provisões do Gastos com
exercício o pessoal Reversão Utilizações
Imparidade
Propriedade de Investimento (Nota 4) 1.664.312 - - - - - 1.664.312
Activos f inanceiros disponíveis para venda (Nota 6) 38.039 - - - - - 38.039
Inventários (Nota 11) 130.908 - - - (22.933) - 107.975
Clientes (Nota 12)
. Clientes c/c 534.406 424.666 - - (167.025) - 792.046
. Clientes de cobrança duvidosa 59.205 - - - - - 59.205
2.426.869 424.666 - - (189.958) - 2.661.576
Provisões para outros riscos e encargos:
Cuidados médicos (Nota 22) 7.517.505 - 397.000 294.000 - (42.190) 8.166.315
Subsidio por morte (Nota 22) 229.000 - 13.000 4.000 - - 246.000
Prémio de antiguidade 2.159.708 - 69.000 - - (317.999) 1.910.709
Outros riscos e encargos 6.806.894 1.175.786 - (17.448) (1.451.573) - 6.513.659
16.713.107 1.175.786 479.000 280.552 (1.451.573) (360.189) 16.836.683
19.139.976 1.600.451 479.000 280.552 (1.641.531) (360.189) 19.498.260
2014
Dotações Reposições
2015Regulari-
zações
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 77
20. Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 o detalhe desta rubrica é como se segue:
21. Outros passivos
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
2015 2014
Não correntes
Acréscimo de gastos
Fundo de pensões SIBS (Nota 22)
Insuficiência de cobertura de responsabilidades - 570.877
Plano de pensões multireforma (Nota 22)
Insuficiência de cobertura de responsabilidades 176.000 95.000
176.000 665.877
2015 2014
Não correntes
Fornecedores de imobilizado - locação financeira 364.530 656.634
364.530 656.634
Correntes
Fornecedores - conta corrente 18.150.718 17.477.604
Fornecedores - faturas em receção e conferência 266.091 177.744
Fornecedores de imobilizado - locação financeira 291.974 335.611
18.708.783 17.990.959
19.073.313 18.647.593
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 78
22. Responsabilidades por benefícios a empregados
a) Plano de Pensões SIBS
Para a determinação das responsabilidades por serviços passados da SIBS
relativas a empregados no ativo e aos já reformados, foram efetuados estudos
atuariais por um atuário independente.
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as hipóteses e bases técnicas utilizadas na
determinação das responsabilidades com pensões de reforma e o que efetivamente
se verificou nestes exercícios, apresenta o seguinte detalhe:
Os Fundos de Pensões da SIBS SGPS, SIBS FPS e SIBS Gest são geridos por
prestigiadas sociedades gestoras nacionais.
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 os Fundos tinham os seguintes participantes:
São considerados "Ex-colaboradores" no Fundo anteriores empregados da SIBS
aos quais, em virtude da cessação do Contrato de Trabalho, foi reconhecido o
direito ao recebimento de pensão de reforma ao abrigo do Plano de Pensões,
conforme estabelecido na cláusula 140ª do Acordo Coletivo de Trabalho Vertical
(ACTV) do Sector Bancário.
2015 2014
Empregados no ativo 211 220
Pensionistas 5 4
Ex-colaboradores 167 168
Reformados 26 19
409 411
2015 2014 2015 2014
Pressupostos demográficos:
Método atuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit
Tábua de mortalidade TV 99/01 TV 99/01
Tábua de invalidez 25% EKV 80 25% EKV 80
Pressupostos f inanceiros:
Taxa de desconto 2,50% 2,50%
Taxa de rendimento dos ativos do fundo de pensões 2,50% 2,50% 2,00% 12,80%
Taxa de crescimento dos salários pensionáveis 0,5% até 2016 0,5% até 2016 1,70% 1,36%
1,5% após 2017 1,5% após 2017
Taxa de crescimento das pensões 0% até 2016 0% até 2016 0,00% 0,00%
0,5% após 2017 0,5% após 2017
Idade da reforma 66 anos de idade 65 anos de idade
Pressupostos Realizado
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 79
As responsabilidades com pensões de reforma em 31 de Dezembro de 2015 e
2014, assim como a respetiva cobertura, apresentam o seguinte detalhe:
O movimento nas responsabilidades com o plano de Pensões SIBS durante os
exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte:
O movimento no Fundo de Pensões durante os exercícios de 2015 e 2014 foi o
seguinte:
Valor em 31 de Dezembro de 2013 89.510.000
Custo do serviço corrente 1.265.000
Custo dos juros 3.304.000
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 4.117.000
Contribuições dos colaboradores 145.000
Pagamento de pensões (659.000)
Valor em 31 de Dezembro de 2014 97.682.000
Custo do serviço corrente 799.000
Custo dos juros 2.455.000
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades (178.000)
Contribuições dos colaboradores 145.000
Pagamento de pensões (863.000)
Valor em 31 de Dezembro de 2015 100.040.000
Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2013 87.081.000
Contribuições dos colaboradores 145.000
Contribuições da SIBS 2.500.000
Rendimento esperado do Fundo de Pensões, líquido 3.215.000
Pensões pagas (659.000)
Desvios de rendimento 7.845.000
Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2014 100.127.000
Contribuições dos colaboradores 145.000
Rendimento esperado do Fundo de Pensões, líquido 2.516.000
Pensões pagas (1.000.000)
Desvios de rendimento (690.000)
Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2015 101.098.000
2015 2014
Estimativa das responsabilidades por serviços passados:
- Empregados no ativo 64.532.000 65.909.000
- Reformados 35.508.000 31.773.000
100.040.000 97.682.000
Cobertura das responsabilidades:
- Valor patrimonial do fundo, fornecido pela entidade gestora 101.098.000 100.127.000
- Conta a pagar/(receber) ao fundo (Nota 10 e 21) (1.058.123) (2.445.123)
100.039.877 97.681.877
Estimativa das responsabilidades por serviços futuros 12.467.000 13.418.000
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 80
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o nível de financiamento das
responsabilidades por serviços passados pelo Fundo de Pensões, é o seguinte:
No exercício de 2014 foi efetuada uma contribuição no valor de 2.500.000 Euros. No
exercício de 2015 não foi feita qualquer contribuição.
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o Fundo de pensões não inclui ativos que
estejam a ser utilizados pela SIBS ou representativos de títulos emitidos pela
Sociedade.
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os elementos que compõem o valor do ativo
do Fundo de Pensões apresentam a seguinte tipologia:
O movimento nos desvios atuariais entre 31 de Dezembro de 2013 e 31 de
Dezembro de 2015 foi o seguinte:
Nos exercícios de 2015 e 2014, as demonstrações financeiras incluem os seguintes
custos com o plano de pensões SIBS:
2015 2014
Responsabilidades por serviços passados 100.040.000 97.682.000
Valor Patrimonial do Fundo de Pensões (101.098.000) (100.127.000)
Nível de Financiamento 101% 103%
2015 2014
Títulos de rendimento fixo 57.524.762 56.972.263
Títulos de rendimento variável 37.709.554 37.347.371
Liquidez 5.863.684 5.807.366
101.098.000 100.127.000
Valor em 31 de Dezembro de 2013 (9.578.458)
Alteração de pressupostos 4.431.000
Desvios de rendimento dos fundos de pensões (7.846.000)
Outros desvios (312.000)
Valor em 31 de Dezembro de 2014 (13.305.458)
Alteração de pressupostos (178.000)
Desvios de rendimento dos fundos de pensões 690.000
Outros desvios 137.000
Valor em 31 de Dezembro de 2015 (12.656.458)
2015 2014
Gastos com pessoal (Nota 29):
Custo do serviço corrente 799.000 1.265.000
Custo dos juros 2.455.000 3.304.000
Rendimento esperado do Fundo de Pensões, líquido (2.516.000) (3.215.000)
738.000 1.354.000
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 81
No cálculo das responsabilidades foi considerado o método “Projected Unit Credit
(PUC)”. Segundo este método, é efetuada uma projeção acumulada do benefício,
considerando o tempo de serviço à data da avaliação. Nos casos em que a
atribuição do benefício tem por base salários futuros e benefícios a atribuir pela
Segurança Social, são considerados pressupostos relacionados com o crescimento
desses valores para efeitos de projeção para a idade em que se assume que o
colaborador deixará de estar no ativo. Em circunstâncias normais, o valor das
responsabilidades por serviços passados é calculado com base na fórmula de
cálculo dos benefícios do Plano. No entanto, se o serviço em anos posteriores
conduzir a um nível materialmente mais elevado de benefícios, o valor das
responsabilidades por serviços passados é calculado mediante a atribuição de
benefícios numa base linear durante o período relevante.
A análise de sensibilidade das responsabilidades a variações de pressupostos,
pode ser resumida como segue:
As contribuições estimadas de colaboradores para o fundo de pensões, no exercício
de 2016, ascendem a 145.000 Euros.
A estimativa de pagamentos futuros apresenta o seguinte detalhe:
b) Plano de pensões aberto Multireforma
Para fazer face aos encargos com pensões de reforma de dois ex-colaboradores, a
SIBS aderiu ao Plano de Pensões Aberto Multireforma. A estimativa de
responsabilidades foi determinada por um atuário independente, tendo sido
utilizadas hipóteses e bases técnicas consistentes com as do “Plano de Pensões
SIBS”.
As responsabilidades com pensões de reforma em 31 de Dezembro de 2015 e
2014, assim como a respetiva cobertura, apresentam o seguinte detalhe:
Aumento da taxa
de desconto
Redução da taxa
de desconto
Análise de sensibilidade 2,50% 0,50% (10.232.000) 11.765.000
Taxa de
desconto
Análise de
sensibilidade
Impacto nas responsabilidades
2015 2014
Responsabilidades por serviços passados 1.493.000 1.568.000
Valor patrimonial do fundo, fornecido pela entidade gestora 1.317.000 1.473.000
Conta a pagar/(receber)ao fundo (Nota 21) 176.000 95.000
1.493.000 1.568.000
Maturidade das responsabilidades
Pagamento esperado de benefícios em 2016 1.025.000
Pagamento esperado de benefícios em 2017 1.018.000
Pagamento esperado de benefícios em 2018 985.000
Pagamento esperado de benefícios em 2019 957.000
Pagamento esperado de benefícios em 2020 955.000
Pagamento esperado de benefícios de 2021 a 2026 5.645.000
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 82
O movimento nas responsabilidades com Pensões Multireforma durante os
exercícios de 2015 e 2014 foi o seguinte:
O movimento no Fundo de Pensões aberto Multireforma durante os exercícios de
2014 e 2013 foi o seguinte:
O movimento nos desvios atuariais entre 31 de Dezembro de 2013 e 31 de
Dezembro de 2015 foi o seguinte:
Nos exercícios de 2015 e 2014, as demonstrações financeiras incluem os seguintes
custos com o plano de pensões aberto Multireforma:
Valor em 31 de Dezembro de 2013 1.565.000
Custo dos juros 55.000
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 73.000
Pagamento de pensões (125.000)
Valor em 31 de Dezembro de 2014 1.568.000
Custo dos juros 38.000
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 12.000
Pagamento de pensões (125.000)
Valor em 31 de Dezembro de 2015 1.493.000
Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2013 1.393.000
Contribuições da SIBS 149.000
Rendimento esperado do Fundo de Pensões, líquido 49.000
Pensões pagas (125.000)
Desvios de rendimento 7.000
Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2014 1.473.000
Rendimento esperado do Fundo de Pensões, líquido 36.000
Pensões pagas (125.000)
Desvios de rendimento (67.000)
Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2015 1.317.000
Valor em 31 de Dezembro de 2013 153.000
Alteração de pressupostos 67.000
Outros desvios (1.000)
Valor em 31 de Dezembro de 2014 219.000
Alteração de pressupostos 80.000
Outros desvios (1.000)
Valor em 31 de Dezembro de 2015 298.000
2015 2014
Gastos com pessoal (Nota 29):
Custo dos juros 38.000 55.000
Rendimento esperado do Fundo de Pensões, líquido (36.000) (49.000)
2.000 6.000
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 83
Aumento da taxa
de desconto
Redução da taxa
de desconto
Análise de sensibilidade 2,50% 0,50% (56.000) 59.000
Taxa de
desconto
Análise de
sensibilidade
Impacto nas responsabilidades
Maturidade das responsabilidades
Pagamento esperado de benefícios em 2016 113.000
Pagamento esperado de benefícios em 2017 110.000
Pagamento esperado de benefícios em 2018 107.000
Pagamento esperado de benefícios em 2019 103.000
Pagamento esperado de benefícios em 2020 99.000
Pagamento esperado de benefícios de 2021 a 2026 490.000
A análise de sensibilidade das responsabilidades a variações de pressupostos,
pode ser resumida como segue:
A estimativa de pagamentos futuros apresenta o seguinte detalhe:
c) Cuidados de Saúde – Serviços de Assistência Médico Social (SAMS)
A SIBS solicita anualmente a um atuário independente a determinação da
estimativa das responsabilidades com os encargos com cuidados de saúde na
reforma dos seus empregados e pensionistas. Para fazer face a esta
responsabilidade, a SIBS tem constituída uma provisão para outros riscos e
encargos.
O movimento nas responsabilidades com cuidados de saúde durante os exercícios
de 2015 e 2014 foi o seguinte:
O movimento nos desvios atuariais entre 31 de Dezembro de 2013 e 31 de
Dezembro de 2015, foi o seguinte:
Valor em 31 de Dezembro de 2013 6.183.327
Custo do serviço corrente 216.000
Custo dos juros 233.000
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 917.000
Pagamento de encargos (31.823)
Valor em 31 de Dezembro de 2014 7.517.504
Custo do serviço corrente 205.000
Custo dos juros 192.000
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 294.000
Pagamento de encargos (42.190)
Valor em 31 de Dezembro de 2015 8.166.314
Valor em 31 de Dezembro de 2013 (498.771)
Alteração de pressupostos 292.000
Outros desvios 630.000
Valor em 31 de Dezembro de 2014 423.229
Alteração de pressupostos (66.000)
Outros desvios 360.000
Valor em 31 de Dezembro de 2015 717.229
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 84
Aumento da taxa
de desconto
Redução da taxa
de desconto
Análise de sensibilidade 2,50% 0,50% (800.000) 921.000
Taxa de
desconto
Análise de
sensibilidade
Impacto nas responsabilidades
Maturidade das responsabilidades
Pagamento esperado de benefícios em 2016 67.000
Pagamento esperado de benefícios em 2017 66.000
Pagamento esperado de benefícios em 2018 63.000
Pagamento esperado de benefícios em 2019 61.000
Pagamento esperado de benefícios em 2020 61.000
Pagamento esperado de benefícios de 2021 a 2026 358.000
Nos exercícios de 2015 e 2014, as demonstrações financeiras incluem os seguintes
custos com os encargos com cuidados de saúde:
A análise de sensibilidade das responsabilidades a variações de pressupostos,
pode ser resumida como segue:
A estimativa de pagamentos futuros apresenta o seguinte detalhe:
d) Subsídios por morte
A SIBS solicita anualmente a um atuário independente a determinação da
estimativa das responsabilidades com os encargos com subsídios por morte dos
seus empregados e pensionistas. Para fazer face a esta responsabilidade a SIBS
tem constituída uma provisão para outros riscos e encargos pelo valor total da
responsabilidade.
O movimento nas responsabilidades com subsídio por morte durante os exercícios
de 2015 e 2014 foi o seguinte:
2015 2014
Gastos com pessoal (Nota 29):
Custo do serviço corrente 205.000 216.000
Custo dos juros 192.000 233.000
397.000 449.000
Valor em 31 de Dezembro de 2013 176.000
Custo dos juros 6.000
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 47.000
Valor em 31 de Dezembro de 2014 229.000
Custo do serviço corrente 7.000
Custo dos juros 6.000
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades 4.000
Valor em 31 de Dezembro de 2015 246.000
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 85
Aumento da taxa
de desconto
Redução da taxa
de desconto
Análise de sensibilidade 2,50% 0,50% (29.000) 35.000
Taxa de
desconto
Análise de
sensibilidade
Impacto nas responsabilidades
O movimento nos desvios atuariais entre 31 de Dezembro de 2013 e 31 de
Dezembro de 2015:
Nos exercícios de 2015 e 2014, as demonstrações financeiras incluem os seguintes
custos com os encargos com subsídio por morte:
A análise de sensibilidade das responsabilidades a variações de pressupostos,
pode ser resumida como segue:
A estimativa de pagamentos futuros apresenta o seguinte detalhe:
Valor em 31 de Dezembro de 2013 (126.663)
Alteração de pressupostos 9.000
Outros desvios (42.000)
Valor em 31 de Dezembro de 2014 (159.663)
Alteração de pressupostos -
Outros desvios 10.000
Valor em 31 de Dezembro de 2015 (149.663)
2015 2014
Gastos com pessoal (Nota 29):
Custo do serviço corrente 7.000 -
Custo dos juros 6.000 6.000
13.000 6.000
Maturidade das responsabilidades
Pagamento esperado de benefícios em 2016 -
Pagamento esperado de benefícios em 2017 -
Pagamento esperado de benefícios em 2018 -
Pagamento esperado de benefícios em 2019 -
Pagamento esperado de benefícios em 2020 -
Pagamento esperado de benefícios de 2021 a 2026 6.000
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 86
23. Outras contas a pagar
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Outras contas a pagar” tinha a
seguinte composição:
24. Outros Passivos
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica de outros passivos correntes tem a
seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Rendimentos a reconhecer -
Faturação não reconhecida” refere-se, essencialmente, a faturação sobre clientes
do mercado externo.
2015 2014
Correntes
Outros credores
Benefício a reconhecer 5.677.209 4.849.995
Valor a pagar negócio acquiring 58.993 314.217
Outros 188.454 700.866
Adiantamentos de clientes 1.198.742 867.445
7.123.398 6.732.523
2015 2014
Acréscimo de gastos
Remunerações a pagar 7.318.695 7.061.454
Comissões interbancárias 257.581 828.517
Despesas de comunicação 583.878 569.431
Contratos de assistência técnica 253.754 277.552
Trabalhos especializados 2.166.750 2.387.188
10.580.658 11.124.142
Rendimentos a reconhecer
Faturação não reconhecida 475.265 308.134
Outros 183.720 107.786
658.985 415.920
11.239.643 11.540.062
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 87
25. Vendas e serviços prestados
Nos exercícios de 2015 e 2014 as vendas e serviços prestados têm a seguinte
composição:
26. Outros rendimentos e ganhos operacionais
Nos exercícios de 2015 e 2014 os outros rendimentos e ganhos operacionais têm a
seguinte composição:
2015 2014
Cedência de pessoal - 64.494
- 64.494
Diferença de estimativa de imposto 2.914.747 417.675
Correcções relativas a exercícos anteriores 132.995 158.686
Indemnizaçõs recebidas 30.919 28.941
Ganhos em imobilizações 71.336 5.166
Outros 279.156 1.076.473
3.429.153 1.686.941
Proveitos suplementares
Estudos e projectos 1.399.051 2.740.508
Publicidade em CA 1.308.333 1.100.000
Logística e recuperação de custos com CA 1.067.867 968.850
Assistência técnica / Manutenção 100.532 100.603
Outros 852.873 816.422
4.728.656 5.726.383
8.157.809 7.477.818
2015 2014
Vendas
. Caixas Automáticos 2.690.245 3.010.850
. Cartões 5.988.968 8.574.929
. Outros 176.350 95.690
8.855.563 11.681.469
Prestação de serviços
. Serviço MULTIBANCO 58.742.671 57.275.642
. Acquiring 45.302.363 40.416.690
. Negócio internacional 10.478.894 8.372.428
. Compensação/liquidação 7.654.644 7.144.482
. Contact Center e Processos Administrativos 4.189.715 2.409.702
. Personalização e envelopagem 3.809.425 4.975.849
. Gestão infraestuturas 3.022.422 3.637.355
. Compensação 2.953.393 3.178.601
. Abertura Conta 2.425.323 1.846.463
. Scheme 1.979.376 1.619.076
. Serviços de penhoras e habilitação de herdeiros 1.106.984 588.651
. Arquivo e envio de imagens 1.069.451 1.081.307
. Expedição 739.219 1.037.130
. Disaster Recovery Services 200.000 581.643
. Outros Serviços 9.573.891 19.005.716
153.247.771 153.170.735
Descontos e abatimentos: (5.400.000) (7.384.893)
147.847.771 145.785.842
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 88
27. Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
O movimento ocorrido no custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
durante o exercício de 2015 foi o seguinte:
O movimento ocorrido no custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
durante o exercício de 2014 foi o seguinte:
28. Fornecimentos e serviços externos
Nos exercícios de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
MovimentosCaixas
automáticosCartões Outras Total
Existências iniciais (Nota 11) 684.786 1.030.242 167.904 1.882.932
Compras 3.262.118 5.121.293 132.751 8.516.162
Regularização de existências - 27.004 - 27.004
Existências finais (Nota 11) 1.535.930 1.036.959 143.154 2.716.043
2.410.974 5.141.580 157.501 7.710.055
MovimentosCaixas
automáticosCartões Outras Total
Existências iniciais (Nota 11) 1.231.114 2.194.587 186.699 3.612.400
Compras 2.170.815 6.199.187 29.524 8.399.526
Regularização de existências - (9.252) - (9.252)
Existências finais (Nota 11) 684.786 1.030.242 167.904 1.882.932
2.717.143 7.354.280 48.319 10.119.742
2015 2014
Subcontratos 4.171.495 3.405.255
Fornecimentos e Serviços
Comissões interbancárias 27.714.287 25.850.980
Manutenção da rede e infraestrutura 20.442.109 21.885.941
Trabalhos especializados 9.754.431 8.975.964
Aluguer de Softw are e Hardw are 6.110.115 8.466.995
Aluguer de circuitos 6.504.264 7.200.751
Alugueres de instalações e outros alugueres 1.942.338 1.742.117
Comunicações 1.017.821 1.271.201
Publicidade 1.084.650 407.744
Outros 6.109.760 5.926.264
80.679.775 81.727.957
84.851.270 85.133.212
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 89
No exercício de 2015 e 2014 os honorários relativos ao Revisor Oficial de Contas
foram os seguintes:
29. Gastos com o pessoal
Nos exercícios de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica “Outras despesas com o pessoal” refere-se a despesas com formação,
seguros de acidentes de trabalho e de vida, subsídio de habitação e indemnizações
por cessação contratual.
Nos exercícios de 2015 e 2014, o número de efetivos, em média e no final do
período, eram os seguintes:
2015 2014
Revisor Oficial de Contas
- Revisão Oficial de Contas 62.900 62.900
- Consultoria f iscal 26.390 26.390
- Outros serviços de garantias de fiabilidade 15.390 15.390
104.680 104.680
Média do
período
Final do
período
Média do
período
Final do
período
Administradores 2 2 3 2
Quadros directivos 23 23 22 22
Outros quadros 787 792 707 750
812 817 732 774
20142015
2015 2014
Remunerações dos orgãos sociais 987.856 1.009.231
Remunerações do pessoal 25.715.955 25.318.829
26.703.811 26.328.060
Encargos com pensões:
Custos com o Fundo de Pensões SIBS (Nota 22) 738.000 1.354.000
Custos com o Fundo de Pensões Aberto Multi reforma (Nota 22) 2.000 6.000
Cuidados médicos (Nota 22) 397.000 449.000
1.137.000 1.809.000
Encargos sobre remunerações 5.923.444 5.798.245
Prémio de antiguidade 69.000 (111.000)
Subsidio por morte (Nota 22) 13.000 6.000
Outras despesas com o pessoal 1.558.945 1.269.573
7.564.389 6.962.818
35.405.200 35.099.878
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 90
30. Outros gastos e perdas operacionais
Nos exercícios de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
31. Juros e rendimentos similares obtidos
Nos exercícios de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
No exercício de 2015 e 2014, a rubrica “Via Verde” refere-se ao reconhecimento do
proveito financeiro decorrente da passagem de um ano sobre o prazo do
recebimento de parte do valor de venda da participação financeira daquela
empresa, que ocorreu em 2015 (Nota 7).
32. Juros e gastos similares suportados
Nos exercícios de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
33. Rendimentos de instrumentos de capital
Nos exercícios de 2015 e 2014 esta rubrica tem a seguinte composição:
2015 2014
Juros obtidos 350.285 293.620
Diferenças de câmbio favoráveis 656.255 329.910
Via Verde 565 27.684
1.007.105 651.214
2015 2014
Juros suportados 18.167 24.301
Diferenças de câmbio desfavoráveis 284.802 169.334
Outros custos e perdas financeiros 92.641 57.213
395.610 250.848
2015 2014
Impostos 112.244 111.178
Quotizações 40.967 48.180
Débitos de baixo valor TPA 29.878 82.394
Perdas em imobilizações 6.290 305.406
Outros 144.802 693.866
334.181 1.241.024
2015 2014
Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6)
VISA 1.339 2.209
1.339 2.209
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 91
34. Impostos sobre o rendimento
Nos exercícios de 2015 e 2014, o custo com impostos sobre lucros reconhecidos
em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para
impostos e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser resumidos como se
segue:
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto para os exercícios
de 2015 e 2014, pode ser detalhada como se segue:
As autoridades fiscais têm a faculdade de rever a situação fiscal da SIBS durante
um período de quatro anos, excepto em caso de ter sido efectuado reporte de
prejuízos, bem como de qualquer outra dedução ou crédito de imposto, em que o
prazo de caducidade é o do exercício desse direito.
Durante o exercício de 2004, a SIBS foi notificada de correcções referentes aos
exercícios de 2001 e 2002. A natureza das correcções efectuadas refere-se a
amortizações não aceites pelas autoridades fiscais como custo. O montante
liquidado acrescido de juros compensatórios ascende a aproximadamente 117.000
Euros e está totalmente provisionado. Este valor não foi pago, tendo a SIBS
deduzido reclamação graciosa para a totalidade das correcções.
Na opinião do Conselho de Administração da SIBS, não é previsível qualquer
liquidação adicional significativa, relativamente aos exercícios de 2012 a 2015.
2015 2014
Impostos correntes
. Do exercício 5.368.898 3.575.790
Impostos diferidos
. Registo e reversão de diferenças temporárias 543.989 1.394.908
5.912.887 4.970.698
Resultados antes de impostos 26.339.001 17.098.890
Carga fiscal 22,45% 29,07%
2015 2014
Taxa Imposto Taxa Imposto
Resultado antes de impostos 26.339.001 17.098.890
Imposto apurado com base na taxa nominal 22,50% 5.926.275 24,50% 4.189.228
Derrama estadual 2,21% 583.267 2,27% 388.882
0,00%
Provisões para outros riscos e encargos (0,28%) (73.517) 2,93% 501.559
Custos com pensões acima dos limites legais (0,09%) (23.305) 0,90% 154.658
Tributação autónoma 1,67% 440.641 2,96% 505.331
Diferenças de estimativas de impostos (2,47%) (650.294) (0,48%) (81.309)
Outras valias (0,00%) (538) (0,00%) (230)
Dividendos recebidos (1,02%) (267.796) (0,51%) (86.779)
Beneficios f iscais (0,54%) (142.683) (2,49%) (425.554)
Amortizações não aceites como custo 0,33% 86.300 (2,76%) (472.744)
Outros 0,13% 34.538 1,74% 297.656
Impostos sobre os lucros em resultados 22,45% 5.912.887 29,07% 4.970.698
Reconciliação da taxa de imposto
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 92
35. Resultado líquido consolidado atribuível aos acionistas da SIBS
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a determinação do
resultado líquido consolidado pode ser resumida como segue:
36. Divulgações relativas a instrumentos financeiros
Políticas de gestão dos riscos financeiros inerentes à atividade da SIBS
No decorrer da sua actividade a SIBS encontra-se exposta a um conjunto de riscos
financeiros, sendo os principais o risco de crédito e o risco de liquidez.
Risco de crédito
O risco de crédito é a possibilidade de perda de valor do ativo da SIBS em
consequência do incumprimento de obrigações contratuais, por motivos de
insolvência ou incapacidade de pessoas singulares ou colectivas em honrar os seus
compromissos para com a SIBS.
O risco de crédito é acompanhado numa base regular pela SIBS, permitindo uma
identificação atempada das situações mais relevantes, que exigem uma avaliação e
um acompanhamento mais cuidado. Quando são identificadas situações de
incumprimento, os clientes são contactados directamente e são realizadas
diligências para que seja recuperado o valor em causa.
O risco de crédito na SIBS está mitigado pelo facto de grande parte da sua
actividade ser efectuada com entidades que são também accionistas e que não
apresentam históricos de incumprimento.
2015 2014
Lucro líquido individual da SIBS SGPS 11.824.914 9.630.223
Lucro líquido da SIBS Pagamentos 8.821.789 7.079.968
Lucro líquido da SIBS FPS 6.425.250 2.175.591
Lucro líquido da SIBS International 1.483.173 1.029.105
Lucro líquido imputado da VIA VERDE PORTUGAL 1.139.874 840.400
Lucro líquido da SIBS Processos 1.117.324 151.672
Lucro líquido da SIBS Cartões 581.203 753.692
Lucro líquido da SIBS Gest 590.460 406.972
Lucro líquido imputado da MULTICERT 184.164 52.281
Lucro líquido da Processos CB 157.263 140.876
Lucro líquido da Payw atch 2.307 (991)
32.327.721 22.259.789
Anulação de dividendos - empresas do Grupo (10.986.331) (7.900.139)
Anulação de dividendos - empresas associadas (915.436) (895.050)
Outros 160 (1.336.408)
Resultado líquido consolidado do exercício 20.426.114 12.128.192
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 93
Risco de liquidez
O risco de liquidez traduz-se na possibilidade das fontes de financiamento, como
sejam os fluxos de caixa operacionais e os fluxos de caixa obtidos de operações de
desinvestimento, de linhas de crédito e de financiamento, não satisfazerem as
necessidades existentes, como sejam as saídas de caixa para actividades
operacionais e de financiamento, os investimentos, a remuneração dos accionistas
e o reembolso de dívida.
A SIBS procura fazer face a este risco mantendo uma gestão adequada dos fluxos
de tesouraria, que advêm quase na totalidade das suas actividades operacionais.
Como procedimento habitual a SIBS mantém um saldo de tesouraria elevado, o que
lhe permite fazer face à necessidade de recursos.
O Grupo SIBS implementou um sistema centralizado de gestão de tesouraria, sob
responsabilidade da SIBS SGPS, o que levou à concentração, nesta última, dos
saldos de tesouraria de cada empresa.
Adicionalmente, a SIBS não tem por norma efectuar investimentos que possam ser
impeditivos de obtenção imediata de liquidez. Também apresenta um bom
relacionamento com os bancos com quem trabalha.
Risco de taxa de juro
A Sociedade considera que, face à sua actividade, a exposição ao risco de taxa de
juro não tem expressão. De referir que a Sociedade aplica os seus excedentes de
tesouraria em depósitos à ordem ou em aplicações financeiras de curto prazo.
Risco cambial
A Sociedade considera que, face à sua actividade, a exposição ao risco cambial não
tem expressão.
Justo valor
No apuramento do justo valor de ativos e passivos financeiros mantidos ao custo
amortizado com referência a 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a SIBS considera
que dada a sua natureza de curto prazo, o valor de balanço constituía uma boa
aproximação do justo valor.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 94
37. Entidades relacionadas
a) Identificação das entidades relacionadas
De acordo com o IAS 24, são consideradas entidades relacionadas aquelas em que
a SIBS exerce, directa ou indirectamente, influência significativa sobre a sua gestão
e política financeira e operacional - Empresas do Grupo, Associadas e Fundo de
Pensões - e as entidades que exercem influência significativa sob a gestão da
Sociedade - Accionistas e Membros do Conselho de Administração da SIBS.
Empresas do Grupo:
SIBS Forward Payment Solutions, S.A;
SIBS Processos – Serviços interbancários de processamento, S.A.;
SIBS Gest, S.A.;
SIBS Cartões - Produção e Processamento de Cartões, S.A.;
Paywatch – Serviços Integrados de Segurança em Pagamentos, S.A.;
SIBS International, S.A.;
SIBS Pagamentos, S.A..
Processos CB, S.A..
Empresas Associadas:
Multicert – Serviços de Certificação Electrónica, S.A.;
Via Verde Portugal – Gestão de sistemas electrónicos de cobrança, S.A..
Fundo de pensões de colaboradores da SIBS;
Acionistas com mais de 10% do capital:
Caixa Geral de Depósitos;
Grupo BCP;
Banco Santander Totta;
Grupo BPI.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 95
Conselho de Administração:
Vitor Augusto Brinquete Bento (Presidente);
Maria Madalena Cascais Mendes Tomé (Vice-Presidente).
Maria João Carioca, em representação da Caixa Geral de Depósitos;
José Iglésias Soares, em representação do Banco Comercial Português;
João Baptista Leite, em representação do Banco Santander Totta;
Pedro Bissaia Barreto, em representação do Banco BPI;
Vitor Lopes Fernandes, em representação do Novo Banco;
João Lopes Raimundo, em representação da Caixa Económica Montepio Geral;
João Luis de Oliveira Batista (Administrador executivo);
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 96
b) Detalhe dos saldos e transações com Empresas do Grupo, Empresas
Associadas, Acionistas com mais de 10% do capital social da SIBS e Fundo de
Pensões.
Em 31 de Dezembro de 2015, o montante global dos ativos e passivos relativos a
operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS pode ser resumido da
seguinte forma:
Empresas
Associadas
Acionistas
Participação >
10%
Fundo de
pensõesTotal
Ativo
Investimentos em associadas
. MULTICERT 694.592 - - 694.592
. VIA VERDE 1.461.434 - - 1.461.434
2.156.026 - - 2.156.026
Clientes
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 3.103.573 - 3.103.573
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 2.170.944 - 2.170.944
. BANCO SANTANDER TOTTA - 1.483.470 - 1.483.470
. BANCO BPI, SA - 517.279 - 517.279
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - 4.990 - 4.990
- 7.280.256 - 7.280.256
Depósitos à ordem e a prazo
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 6.718.555 - 6.718.555
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 3.388.482 - 3.388.482
. BANCO SANTANDER TOTTA - 106.973 - 106.973
. BANCO BPI, SA - 287.396 - 287.396
- 10.501.406 - 10.501.406
Total do ativo 2.156.026 17.781.662 - 19.937.688
Passivo
Fornecedores
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 656.504 - 656.504
. BANCO BPI, SA - 6 - 6
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 2 - 2
- 656.512 - 656.512
Total do passivo - 656.512 - 656.512
2015
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 97
Em 31 de Dezembro de 2014, o montante global dos ativos e passivos relativos a
operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS pode ser resumido da
seguinte forma:
Empresas
Associadas
Acionistas
Participação >
10%
Fundo de
pensõesTotal
Ativo
Investimentos em associadas
. MULTICERT 521.020 - - 521.020
. VIA VERDE 1.139.970 - - 1.139.970
1.660.990 - - 1.660.990
Clientes
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 1.917.303 - 1.917.303
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 1.293.421 - 1.293.421
. BANCO SANTANDER TOTTA - 805.722 - 805.722
. BANCO BPI, SA - 197.909 - 197.909
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - 7.709 - 7.709
- 4.222.064 - 4.222.064
Outras Contas a receber
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 5.843.536 - 5.843.536
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 3.107.284 - 3.107.284
- 8.950.820 - 8.950.820
Depósitos à ordem e a prazo
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 3.557.777 - 3.557.777
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 735.141 - 735.141
. BANCO SANTANDER TOTTA - 17.343 - 17.343
. BANCO BPI, SA - 4.481 - 4.481
- 4.314.742 - 4.314.742
Total do ativo 1.660.990 17.487.626 - 19.148.616
Passivo
Fornecedores
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 944.728 - 944.728
. BANCO SANTANDER TOTTA - 7 - 7
. BANCO BPI, SA - 4 - 4
- 944.739 - 944.739
Total do passivo - 944.739 - 944.739
2014
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 98
No exercício de 2015, o montante global dos custos e proveitos relativos a
operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS pode ser resumido da
seguinte forma:
Empresas
Associadas
Acionistas
Participação >
10%
Fundo de
pensõesTotal
Custos
Fornecimentos e serviços externos
. BPI Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. - - 36.499 36.499
. MULTICERT - 23.852 - 23.852
- 23.852 36.499 60.351
Juros e gastos similares suportados
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 65 - 65
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 234 - 234
. BANCO BPI, SA - 7 - 7
- 306 - 306
Total de custos - 24.158 36.499 60.657
Proveitos
Vendas
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 10.741.625 - 10.741.625
. BANCO SANTANDER TOTTA - 7.041.181 - 7.041.181
. BANCO BPI, SA - 6.875.480 - 6.875.480
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 1.335.125 - 1.335.125
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - 30.307 - 30.307
- 26.023.718 - 26.023.718
Prestações de serviços:
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 13.106.442 - 13.106.442
. BANCO SANTANDER TOTTA - 9.575.443 - 9.575.443
. BANCO BPI, SA - 8.762.064 - 8.762.064
. VIA VERDE 8.175.095 - - 8.175.095
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 2.361.010 - 2.361.010
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - 45.310 - 45.310
. MULTICERT 8.128 - - 8.128
8.183.223 33.850.270 - 42.033.493
Outros rendimentos e ganhos operacionais
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 589.252 - 589.252
. BANCO SANTANDER TOTTA - 269.869 - 269.869
. BANCO BPI, SA - 210.254 - 210.254
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 148.186 - 148.186
. VIA VERDE 9.230 - - 9.230
9.230 1.217.561 - 1.226.791
Juros e rendimentos similares obtidos
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 3.610 - 3.610
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 1.981 - 1.981
. BANCO BPI, SA - 25 - 25
- 5.616 - 5.616
Total de proveitos 8.192.453 61.097.165 - 69.289.618
2015
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 99
No exercício de 2014, o montante global dos custos e proveitos relativos a
operações realizadas com entidades relacionadas da SIBS pode ser resumido da
seguinte forma:
Empresas
Associadas
Acionistas
Participação >
10%
Fundo de
pensõesTotal
Custos
Fornecimentos e serviços externos
. BPI Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. - - 89.981 89.981
. MULTICERT - 399 - 399
- 399 89.981 90.380
Juros e gastos similares suportados
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 2.875 - 2.875
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 1.244 - 1.244
. BANCO SANTANDER TOTTA - 7 - 7
- 4.126 - 4.126
Total de custos - 4.525 89.981 94.506
Proveitos
Vendas
. BANCO BPI, SA - 2.837.755 - 2.837.755
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 2.737.171 - 2.737.171
. BANCO SANTANDER TOTTA - 1.167.777 - 1.167.777
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 956.777 - 956.777
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - 818 - 818
- 7.700.298 - 7.700.298
Prestações de serviços:
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 12.461.719 - 12.461.719
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 12.064.468 - 12.064.468
. BANCO SANTANDER TOTTA - 8.989.871 - 8.989.871
. BANCO BPI, SA - 8.877.332 - 8.877.332
. VIA VERDE 7.628.005 - - 7.628.005
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - 46.711 - 46.711
. MULTICERT 4.346 - - 4.346
7.632.351 42.440.101 - 50.072.452
Outros rendimentos e ganhos operacionais
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 359.557 - 359.557
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 272.269 - 272.269
. BANCO SANTANDER TOTTA - 191.643 - 191.643
. BANCO BPI, SA - 178.685 - 178.685
. MULTICERT 62.057 - - 62.057
. VIA VERDE 43.717 - - 43.717
105.774 1.002.154 - 1.107.928
Juros e rendimentos similares obtidos
. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - 45.180 - 45.180
. BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS - 42.602 - 42.602
. BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO - 9.228 - 9.228
. BANCO SANTANDER TOTTA - 864 - 864
- 97.874 - 97.874
Total de proveitos 7.738.125 51.240.427 - 58.978.552
2014
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 100
c) Detalhe dos saldos e transações com Membros dos Órgão Sociais da SIBS
Apenas o Presidente do Conselho de Administração, a Vice-Presidente do Conselho
de Administração e um vogal do Conselho de Administração com funções
executivas auferem remunerações da Sociedade.
A remuneração anual paga a estes administradores, em 2015 cifrou-se em 862.848
Euros.
Em 2014, as remunerações atribuídas aos membros executivos do Conselho de
Administração, os únicos que naquele exercício, auferiram remuneração da
Sociedade, ascenderam a 1.098.550 Euros
A remuneração global agregada paga em 2015 aos vogais do Conselho Fiscal
cifrou-se em 12.000 Euros.
SIBS: Relatório e Contas Consolidado 2015 101
38. Ativos e responsabilidades contingentes
Garantias prestadas
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a Sociedade tinha assumido
responsabilidades por garantias prestadas, como segue:
Responsabilidades assumidas
Em 31 de Dezembro de 2015, no âmbito do Programa da ARCTIC (Notas 3 e 4) a
SIBS FPS estabeleceu alguns contratos com fornecedores em que foram
assumidas responsabilidades futuras que não estão refletidas nas demonstrações
financeiras da Sociedade por apenas serem reconhecidas à medida que os serviços
subjacentes a esses contratos vão sendo prestados. O resumo pode ser
apresentado como se segue:
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Sandra Bernardo
Tipo de
Garantia
Autoridade tributária e aduaneira Bancárias 127.283 127.283
Banco da Argélia Bancárias 60.000 -
Mercados internacionais Bancárias 352.928 405.000
CTT Bancárias 19.500 -
Outras Bancárias 55.791 15.463
615.502 547.747
Beneficiários 20142015
Tipo deserviço
Montante
reconhecido
em 2011
Montante
reconhecido
em 2012
Montante
reconhecido
em 2013
Montante
reconhecido
em 2014
Montante
reconhecido
em 2015
SW+HW+Serviços 3.453.000 7.416.253 6.850.239 5.758.208 8.453.419 10.211.730
Serviços - 150.000 750.000 775.000 985.488 584.400
3.453.000 7.566.253 7.600.239 6.533.208 9.438.907 10.796.130
Montante a
reconhecer em
anos seguintes
Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 11649-031 Lisboa - Portugalwww.sibs-sgps.pt