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1 RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO ANO 2012 Fevereiro de 2013

ANO 2012 · 2 Audes Diógenes de Magalhães Feitosa Superintendente Júlio Tadeu Arraes Direção Técnica Ana Kelly Araújo Direção Administrativo-Financeira

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RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO

CONTRATO DE GESTÃO

ANO 2012

Fevereiro de 2013

2

Audes Diógenes de Magalhães Feitosa Superintendente

Júlio Tadeu Arraes Direção Técnica Ana Kelly Araújo

Direção Administrativo-Financeira Luis Carlos Leitão Adeodato

Direção de Ensino e Pesquisa Suellen Cintra

Coordenação de Enfermagem

3

SUMÁRIO

1. O HOSPITAL DOM HELDER CÂMARA 04

2. PRINCIPAIS AVANÇOS OBTIDOS EM 2012 07

3. OBSTÁCULOS DE2012 07

4. PRINCIPAIS DESAFIOS PARA 2013 07

5. DESEMPENHO ASSISTENCIAL 08

6. INDICADORE DE QUALIDADE 12

7. COMISSÕES HOSPITALARES 20

8. GESTÃO DE PESSOAS 24

9. GESTÃO FINANCEIRA 26

10. TREINAMENTO E EVENTOS DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SAÚDE E MEDICINA DO

TRABALHO – SESMT 27

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 58

4

1 O HOSPITAL DOM HELDER CÂMARA

1.1 Localização: BR 101 Sul, Km 95 – Cabo de Santo Agostinho/PE;

1.2 Público Estadual – Administração Indireta;

1.3 Contrato de Gestão Nº06/2010, assinado em 24/05/2010;

1.4 Gestão Operacionalizada pela Organização Social Fundação Martiniano Fernandes - IMIP Hospitalar;

1.5 Exclusivo para atendimento SUS de média e alta complexidade;

1.6 Data inauguração: 01/07/2010;

1.7 Hospital referenciado com recebimento de doentes através da Central de Regulação de leitos da SES/PE, Unidades de Pronto Atendimento vinculadas, SAMU, Corpo de Bombeiros, e demanda espontânea, após classificação de risco;

1.8 Atendimento via protocolo de Acolhimento com classificação de risco de Manchester - SUS/BH;

1.9 Área de Abrangência: Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Sirinhaém, Palmares, Escada, Tamandaré, Primavera, Rio Formoso, Barreiros e São José da Coroa Grande;

1.10 Hospital de Médio Porte com a seguinte capacidade: 112 leitos de enfermaria, 5 leitos de isolamento, 28 leitos de UTI e 24 leitos de observação na emergência, totalizando 169 leitos;

1.11 Especialidades Médicas de Referência:

Traumato-Ortopedia

Cirurgia do Trauma (Cirurgia Geral)

Cardiologia Clínica e Intervencionista (Hemodinâmica)

Cirurgia Cardíaca

Clínica Médica

1.12 Especialidades Médicas de Apoio:

Anestesiologia

Terapia Intensiva

5

Radiologia

Endoscopia digestiva

Nefrologia

Cirurgia Plástica Reconstrutora

Cirurgia Vascular

Neurologia

Pneumologia

1.13 Equipe multidisciplinar:

Enfermagem

Nutrição e Dietética

Psicologia

Serviço Social

Fisioterapia

Fonoaudióloga

1.14 Distribuição de leitos por clínica:

Clinica Médica: 21 leitos de enfermaria e 10 leitos UTI

Cardiologia Clínica: 24 leitos de enfermaria e 09 leitos UTI

Cirurgia Cardíaca: 16 leitos de enfermaria e 09 leitos UTI

Traumato-Ortopedia: 48 leitos de enfermaria

Cirurgia do Trauma (Cirurgia Geral): 08 leitos de enfermaria

1.15 Recursos Humanos – Vínculos CLT e PJ:

Médicos: 168

Enfermeiros: 87

Técnicos em Enfermagem: 290

6

Demais Colaboradores: 313

Terceirizados: 221

Total Geral: 1.079

1.16 Serviços oferecidos aos pacientes:

Atendimento de urgência com observação até 24h;

Internamento nas clínicas de referencia;

Exames complementares: Ultrassonografia, Ultrassonografia com Doppler, Tomografia computadorizada, Holter, Eco Doppler transtorácico e esofágico, Teste ergométrico, Eletrocardiograma, Endoscopia Digestiva Alta e Colonoscopia, Broncoscopia e Estudo Eletrofisiológico

Laboratório análises clinica, com ampla rede de exames bioquímicos: terceirizado ao Cerpe;

Agência Transfusional

Ouvidoria.

7

2 PRINCIPAIS AVANÇOS OBTIDOS EM 2012

2.1 Manutenção da referência em Traumato-Ortopedia e Cardiologia Clínica e Cirúrgica;

2.2 Início da Residência de Enfermagem em Cardiologia;

2.3 Credenciamento da Residência Médica em Cardiologia e Traumato-Ortopedia;

2.4 Grau de cumprimento das metas contratuais superior ao contratado;

2.5 Gestão com foco na redução de custos;

2.6 Melhoria do sistema de informação e resultados.

3 OBSTÁCULOS DE 2012

3.1 Dificuldade de acesso;

3.2 Demanda de pacientes superior a capacidade instalada;

3.3 Repasse financeiro inferior à necessidade do custeio, gerando desequilíbrio econômico e financeiro.

4 PRINCIPAIS DESAFIOS PARA 2013

4.1 Alcance do equilíbrio econômico e financeiro, através da redução do custeio (reestruturações dos serviços) e da repactuação contratual;

4.2 Criação de fluxo assistencial que vise adequação da demanda da área de abrangência à capacidade instalada;

4.3 Busca contínua pela excelência no atendimento ao paciente;

4.4 Consolidação do Ensino e Pesquisa, com credenciamento de novos programas de Residência Médica, Enfermagem e Fisioterapia;

4.5 Fomentar a produção científica com foco na realidade da mata sul.

8

5 DESEMPENHO ASSISTENCIAL

Para a realização desta avaliação, a análise ocorre a partir da comparação entre os serviços/procedimentos contratados (metas) e os realizados no ano de 2012, para se obter o grau de cumprimento mensal individual. Estas estão relacionadas aos componentes: ‘prestação de serviços’ e ‘qualidade’, totalizando 16 metas, sendo quatro destas referentes à ‘prestação de serviços’ e as demais classificadas no componente ‘qualidade’. (Quadro 1).

Quadro 1- Indicadores e Metas do HDH, de acordo com os componentes e sub-componentes, Ano 2012

Componente Sub-componente Indicador ANO 2012

Internação Nº total de saídas hospitalares 9.516

Atendimento ambulatorial

Nº de consultas ambulatoriais 40.320

Atendimento de urgência

Nº de consultas de urgência em atenção especializada

24.360

Atividades em Bloco Cirúrgico

Nº total de atividades em bloco cirúrgico 3.156

Percentual de AIH referentes às saídas hospitalares

100%

Percentual de diagnósticos secundários em clínica médica

14%

Percentual de diagnósticos secundários em cirurgia clínica

22%

Percentual de CEP válido 98%

Percentual de CEP compatível 98%

Percentual de resolução de queixas 80%

Pesquisa de Satisfação do Usuário

Densidade de Infecção Hospitalar em UTI AdultoDensidade de Incidência de Infecção Associada à Cateter Venoso em UTIPercentual de Utilização de Cateter Venoso Central na UTI Adulto

Taxa de Mortalidade Operatória

Percentual de Cirurgia de Urgência

Prestação de Serviços

Qualidade

Qualidade da nformação

Atenção ao Usuário

Envio do relatório mensal

Controle de Infecção Hospitalar

Mortalidade Operatória

9

5.1 Grau de Cumprimento das Metas

Para a análise dos resultados obtidos segue-se a classificação de cada indicador de acordo com o Contrato de Gestão: Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida Nível 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida Nível 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida Nível 3 (Menor que 55%).

5.1.1 Sub-Componente: Internação O indicador ‘Saídas Hospitalares’ é representado pela soma de altas,

transferências externas e óbitos (Gráficos 1). Verificou-se que o HDH cumpriu a

meta em todos os meses do ano; as variações percebidas durante o ano

ocorreram entre 100,6%, em novembro, e 115,4%, no mês de março. A média

mensal atingida foi de 860 saídas realizadas. Perfazendo 108,5% da meta de

saídas hospitalares.

Gráfico 1: Cumprimento das Metas Saídas Hospitalares, HDH – janeiro a dezembro de

2012

10

5.1.2 Sub-Componente: Atendimento de Urgência Referenciado O indicador “Atendimento de Urgência” supera valores da meta estipulada com

média mensal de 135,1%. Conforme demonstrado no Gráfico 2, mesmo com a revisão

das metas no mês de Julho/21012, passando de 1.660 para 2.400 atendimentos,

continuamos superando os atendimentos acordados.

Gráfico 2: Cumprimento das Metas de Atendimento de Urgência, HDH – janeiro a

dezembro de 2012

11

5.1.3 Sub-Componente: Atendimento Ambulatorial O indicador “Atendimento Ambulatorial” atinge valores que cumprem a meta

estipulada, mesmo com a revisão das metas no mês de Julho/21012, passando de

3.220 para 3.500 de atendimentos atingimos uma média mensal 134,5%.

Gráfico 3: Cumprimento das Metas relativas às Consultas Ambulatoriais, HDH –

janeiro a dezembro de 2012

5.1.4 Sub-Componente: Atividades em Bloco Cirúrgico Atividades em Bloco Cirúrgico

Traumato-Ortopedia

Cirurgia Geral Cirurgia Cardíaca Total Meta %

Janeiro 389 42 23 454 232 195,7%Fevereiro 384 43 17 444 232 191,4%Março 350 57 21 428 232 184,5%Abril 381 39 24 444 232 191,4%Maio 386 36 32 454 232 195,7%Junho 395 40 27 462 232 199,1%Julho 362 47 33 442 232 190,5%Agosto 338 57 26 421 232 181,5%Setembro 354 33 20 407 232 175,4%Outubro 380 50 24 454 232 195,7%Novembro 384 43 17 444 232 191,4%Dezembro 374 49 24 447 232 192,7%Total 4477 536 288 5301 2784 190,4%

12

Atividade Cirúrgica em Hemodinâmica

Realizadas Meta %

Janeiro 49 31 158,1%Fevereiro 41 31 132,3%Março 41 31 132,3%Abril 49 31 158,1%Maio 62 31 200,0%Junho 46 31 148,4%Julho 44 31 141,9%Agosto 64 31 206,5%Setembro 60 31 193,5%Outubro 60 31 193,5%Novembro 59 31 190,3%Dezembro 42 31 135,5%Total 617 372 165,9%

Conforme demonstrado nas tabelas acima, em todos os meses, as metas de

atividades em Bloco Cirúrgico e Hemodinâmica foram superadas. As médias mensais

obtidas foram de 190,4% e 165,9%, respectivamente.

6 INDICADORES DE QUALIDADE 6.1 QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

6.1.1 Percentual de AIH referente às Saídas Hospitalares – 100% O indicador “percentual de AIH referente às Saídas Hospitalares”, atinge

valores que cumprem a meta estipulada de 100% em todos os meses de 2012, o

que comprova a eficácia do setor de faturamento. A média anual foi de 109,3%,

conforme tabela abaixo:

AIH/Saídas Hospitalares

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Saídas 911 850 915 867 856 886 855 869 799 862 797 854 10321AIH 946 886 1076 1076 901 1097 906 896 830 902 850 914 11280% 103,8% 104,2% 117,6% 124,1% 105,3% 123,8% 106,0% 103,1% 103,9% 104,6% 106,6% 107,0% 109,3%

13

6.1.2 Meta de 14% para Clínica Médica Conforme demonstra a tabela abaixo, em todos os meses a meta para

informamos o CID principal nos pacientes internados foi superada, atingindo

uma média anual de 65,7%.

Mês AIH CID Principal CID Secundário %janeiro 461 461 321 69,6%fevereiro 426 426 273 64,1%março 489 489 327 66,9%abril 435 435 308 70,8%maio 396 396 249 62,9%junho 431 431 257 59,6%julho 423 423 285 67,4%agosto 456 456 316 69,3%setembro 393 393 272 69,2%outubro 421 421 251 59,6%novembro 385 385 248 64,4%dezembro 389 389 245 63,0%Total 5105 5105 3352 65,7%

Clínica Médica

6.1.3 Meta de 22% para Clínica Cirúrgica Conforme demonstra a tabela abaixo, em todos os meses a meta para

informamos o CID secundário para os pacientes internados foi superada,

atingindo uma média anual de 90,6%.

Mês AIH CID Principal CID Secundário %janeiro 483 483 451 93,4%fevereiro 460 460 439 95,4%março 411 411 387 94,2%abril 481 481 452 94,0%maio 506 506 467 92,3%junho 472 472 438 92,8%julho 483 483 437 90,5%agosto 442 442 399 90,3%setembro 437 437 373 85,4%outubro 481 481 408 84,8%novembro 465 465 405 87,1%dezembro 525 525 459 87,4%Total 5646 5646 5115 90,6%

Clínica Cirúrgica

14

6.1.4 Percentual de CEP Válido/Compatível – Meta de 98% Conforme demonstra a tabela abaixo, a meta para informarmos os CEP

validos dos pacientes internados foi superada, atingindo uma média de 98,8%.

Válidos ou compatíveis Inválidos Total %15.818 192 16.010 98,8%

6.1.5 ATENÇÃO AO USUÁRIO A avaliação da pesquisa de satisfação do usuário ocorreu por meio da

utilização de questionários, análise dos mesmos e classificação das perguntas em

duas categorias: Estrutura e Atendimento. Os dados do questionário foram

transformados em critérios para uma melhor análise e entendimento. Foram

entregues 625 questionários aos acompanhantes e 667 a pacientes no ambulatório

de egressos da unidade. Para os usuários internados na unidade, foram

entrevistados 770 acompanhantes e 2.110 pacientes. Os percentuais dos conceitos

atribuídos pelos entrevistados em 2012 estão distribuídos nas tabelas abaixo.

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Tabela 1: Média percentual da satisfação dos usuários do Ambulatório de Egressos,

Categoria Estrutura - HDH, janeiro a dezembro de 2012. Acompanhantes (n: 625) Pacientes (n: 667) 2012

Critérios Ruim Regular BomSem

respostaRuim Regular Bom

Sem resposta

1. Limpeza e conforto das instalações 0,8 9,0 88,0 2,2 1,5 10,8 85,5 2,2

3. Sinalização interna da unidade 2,6 9,8 84,6 3,0 3,3 11,5 82,5 2,7

4.1 Tempo de espera para atendimento médico 4,2 14,2 79,0 2,6 2,8 17,1 76,9 3,1

4.2 Tempo de espera para atendimento de enfermagem

1,6 12,3 83,7 2,4 2,7 12,7 82,2 2,4

4.3 Tempo de espera para atendimento da administração

0,8 7,5 88,5 3,2 1,9 8,7 86,7 2,7

10. Ambiente silencioso no ambulatório 3,0 13,6 80,8 2,6 3,0 11,4 82,9 2,7

2. Informções sobre a saúde do paciente 1,4 10,2 84,8 3,5 3,3 15,3 78,6 2,8

9. As explicações do médico sobre a doença do paciente e o tratamento que foi realizado

0,5 12,2 84,5 2,9 1,9 12,6 82,9 2,5

8. Interesse do profissional médico na escuta e no exame físico do paciente

1,0 11,8 84,8 2,4 1,2 11,8 84,7 2,2

5.1 Boa vontade e disposição no atendimento médico 0,8 12,5 85,1 1,6 1,6 9,9 86,2 2,2

5.2 Boa vontade e disposição no atendimento de enfermagem

1,1 9,8 86,9 2,2 1,5 8,7 86,5 3,3

5.3 Boa vontade e disposição no atendimento do adiminstrativo

1,3 8,2 88,5 2,1 1,6 7,9 87,7 2,7

6. Segurança dos profissionais durante o atendimento 0,5 8,8 85,4 5,3 1,6 10,8 82,2 5,4

7.1 Educação e respeito no atendimento médico 1,1 8,5 88,6 1,8 1,6 6,4 89,5 2,4

7.2 Educação e respeito no atendimento de enfermagem

0,5 7,8 89,8 1,9 1,0 7,3 88,9 2,7

7.3 Educação e respeito no atendimento administrativo

0,3 7,0 91,5 1,1 1,2 7,3 89,5 1,9

Média 1,3 10,2 85,9 2,6 2,0 10,7 84,6 2,8

Ambulatório% %

Podemos verificar nos questionários distribuídos entre os usuários do

Ambulatório na categoria “Estrutura” e “Limpeza” estes itens são bem percebidas e

tem uma avaliação positiva. No entanto, estes têm uma avaliação negativa dos

quesitos relativos ao tempo de espera e silêncio no local. Observa-se que devido à

alta demanda de nosso ambulatório, estes itens variam na proporcionalidade espaço x

usuários.

Nesta relação temos uma média de 180 pessoas por dia circulando neste

ambiente e a especialidade clinica que atendemos: Cardiologia Clinica, Cirurgia

Cardiológica, Traumatologia e Ortopedia, Cirurgia Cardiovascular e outras Clinicas,

demandam uma atenção dos profissionais médicos o que explica a visão dos usuários

do tempo de espera e silencio no local.

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Nas categorias de atenção por parte de profissionais administrativos e médicos

envolvidos no atendimento dos pacientes uma avaliação positiva. O usuário consegue

perceber a boa vontade dos profissionais envolvidos em seu atendimento, a melhor

prática para solucionar seus problemas e encaminhamento para assistência

complementar nos setores de apoio como: laboratório, radiodiagnóstico e outros.

Tabela 2: Média percentual da satisfação dos usuários Internados, Categoria Estrutura

- HDH, janeiro a dezembro de 2012.

Acompanhantes (n: 770) Pacientes (n: 2.110) 2012

Critérios Ruim Regular BomSem

respostaRuim Regular Bom

Sem resposta

1. Limpeza e conforto das instalações 0,9 5,3 91,2 2,6 0,9 4,5 92,7 1,9

3. Sinalização interna da unidade 1,7 5,7 90,4 2,2 1,4 5,8 90,6 2,2

4.1 Tempo de espera para atendimento médico 2,2 6,5 89,7 1,6 2,3 8,9 87,4 1,4

4.2 Tempo de espera para atendimento de enfermagem

0,8 6,4 91,4 1,4 0,8 6,5 91,1 1,5

4.3 Tempo de espera para atendimento da adimisntração

0,9 6,4 90,5 2,2 0,8 7,0 89,7 2,5

12. Ambiente hospitalar silencioso 1,3 6,0 91,2 1,6 1,5 6,5 90,8 1,2

10. limpezas das roupas de cama e banho 4,5 5,8 88,2 1,4 2,7 6,9 89,1 1,3

11. Qualidade das refeições servidas, em relação à temperatura e o sabor

0,8 7,8 90,1 1,3 1,6 7,0 90,3 1,1

13. O horário em que são servidas as refeições 1,4 6,5 90,4 1,7 1,8 5,9 90,9 1,4

14. O horário da limpeza do quarto 1,3 6,4 90,9 1,4 1,3 5,9 91,7 1,1

15. Horário das visitas 0,8 3,1 94,7 1,4 0,6 4,2 94,2 1,0

16. Fornecimento de medicamentos para o tratamento durante a internação

0,8 3,2 94,8 1,2 0,3 2,7 95,9 1,0

2. Informções sobre a saúde do paciente 1,9 8,1 87,4 2,6 1,7 7,3 89,1 1,9

9. As explicações do médico sobre a doença do paciente e o tratamento que foi realizado

1,8 6,4 90,1 1,7 1,2 5,4 91,8 1,6

8. Interesse do profissional médico na escuta e no exame físico do paciente

1,9 4,8 91,6 1,7 1,4 5,7 91,3 1,6

5.1 Boa vontade e disposição no atendimento médico 0,8 6,0 91,6 1,7 0,9 4,6 93,2 1,3

5.2 Boa vontade e disposição no atendimento de enfermagem

0,5 7,4 90,5 1,6 0,9 5,2 92,7 1,2

5.3 Boa vontade e disposição no atendimento do adiminstrativo

1,2 6,8 89,7 2,3 0,9 6,2 90,9 2,0

6. Segurança dos profissionais durante o atendimento 1,2 5,3 91,4 2,1 0,6 4,5 92,9 2,0

7.1 Educação e respeito no atendimento médico 1,0 3,5 93,9 1,6 0,6 2,8 95,7 0,9

7.2 Educação e respeito no atendimento de enfermagem

0,4 6,0 91,8 1,8 0,6 4,2 94,0 1,2

7.3 Educação e respeito no atendimento administrativo

0,8 5,5 91,4 2,3 0,7 4,3 93,2 1,8

Média1,3 5,9 91,0 1,8 1,2 5,5 91,8 1,5

Internação% %

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Nos questionários distribuídos entre os usuários internados e acompanhantes

obtivemos uma avaliação positiva em todos os itens do questionário. Itens como:

Limpeza, Horário de visita, Administração de Medicamentos e Envolvimento da Equipe

Médica são os mais valorizados por nossos usuários.

6.2 CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Tendo como base os indicadores das Infecções Relacionadas à Assistência à

Saúde – IRAS, a CCIH notificou no ano de 2012 um total de 8.271 pacientes, o que

corresponde a uma taxa de notificação de 87,1%. Destes notificados, 225 pacientes

foram diagnósticos como portadores de Infecção Hospitalar, o que representa uma

taxa de 2,7%. A taxa de mortalidade por infecção hospitalar corresponde a 0,9% dos

notificados, com uma letalidade 33,3%. Segue abaixo os indicadores de Infecção

comunitária e utilização de antimicrobiano profilático e terapêutico.

Indicadores

Taxa de infecção hospitalar

Taxa de doente com infecção hospitalarTaxa de mortalidade por infecção hospitalarTaxa de letalidade por infecção hospitalar

Taxa de infecção comunitária

Profilático Terapêutico Profilático Terapêutico3258 1118 39,4% 13,5%

10,8%

nº %

3,7%

2,7%

0,9%

33,3%

303

225

75

75

893

Taxa de pacientes que fizeram uso de antimicrobianos

18

6.3 TAXA DE MORTALIDADE OPERATÓRIA

Mortalidade Operatória

Nº de Pacientes Operados

Nº de Óbitos até 7 Dias

Média

Janeiro 503 11 2,19%Fevereiro 485 10 2,06%Março 469 10 2,13%Abril 493 9 1,83%Maio 516 9 1,74%Junho 508 12 2,36%Julho 486 8 1,65%Agosto 485 7 1,44%Setembro 467 4 0,86%Outubro 514 10 1,95%Novembro 503 7 1,39%Dezembro 489 8 1,64%Total 5918 105 1,77%

A taxa de mortalidade operatória está em valores dentro do preconizado pela

portaria M.S. nº 1101/2002 que é de até 2,00%. Em 2012, mortalidade de 1,77%,

níveis inferiores ao de 2011 onde alcançamos a média de 1,95%, ambas dentro de

mortalidade aceitável.

6.4 TAXA DE OCUPAÇÃO Leitos Operacionais-Dia Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Clínica Médica 651 609 651 630 651 630 651 651 630 651 630 651 7686Clínica Cirurgica 248 232 248 240 248 240 248 248 240 248 240 248 2928Clínica Cardiológica 930 725 775 720 775 720 775 775 720 775 720 775 9185Clínica Traumato-Ortopedia 1488 1392 1488 1440 1488 1440 1488 1488 1440 1488 1440 1488 17568Cirurgia Cardiológica 310 435 465 480 465 480 465 465 480 465 480 465 5455UTI Adulto 310 290 310 300 310 300 310 310 300 310 300 310 3660UTI Coronária 558 522 558 540 558 540 558 558 540 558 540 558 6588Total 4495 4205 4495 4350 4495 4350 4495 4495 4350 4495 4350 4495 53070

Pacientes-Dia Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TotalClínica Médica 1414 1374 1690 1368 1450 1499 1530 1743 1689 1631 1591 1637 18616Clínica Cirurgica 226 216 236 223 229 230 207 243 239 240 235 243 2767Clínica Cardiológica 1525 1357 1552 1302 1365 1404 1430 1296 1250 1353 1299 1052 16185Clínica Traumato-Ortopedia 2040 1819 2106 1854 1719 1848 1633 1827 1911 2210 2113 2125 23205Cirurgia Cardiológica 236 392 433 426 439 417 394 361 359 384 360 266 4467UTI Adulto 292 260 294 270 290 276 288 282 258 258 260 268 3296UTI Coronária 483 464 522 525 526 497 540 531 468 527 446 439 5968Total 6216 5882 6833 5968 6018 6171 6022 6283 6174 6603 6304 6030 74504

19

Taxa de Ocupação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TotalClínica Médica 217,2% 225,6% 259,6% 217,1% 222,7% 238,0% 235,1% 267,8% 268,0% 250,5% 252,6% 251,5% 242,2%Clínica Cirurgica 91,1% 93,1% 95,2% 92,9% 92,3% 95,8% 83,5% 98,0% 99,6% 96,8% 97,9% 98,0% 94,5%Clínica Cardiológica 164,0% 187,2% 200,2% 180,9% 176,2% 195,0% 184,5% 167,2% 173,7% 174,6% 180,4% 135,7% 176,2%Clínica Traumato-Ortopedia 137,1% 130,7% 141,5% 128,8% 115,5% 128,3% 109,7% 122,8% 132,7% 148,5% 146,7% 142,8% 132,1%Cirurgia Cardiológica 76,1% 90,1% 93,1% 88,8% 94,4% 86,9% 84,7% 77,6% 74,8% 82,6% 75,0% 57,2% 81,9%UTI Adulto 94,2% 89,7% 94,8% 90,0% 93,5% 92,0% 92,9% 91,0% 86,0% 83,2% 86,7% 86,5% 90,1%UTI Coronária 86,6% 88,9% 93,5% 97,2% 94,3% 92,0% 96,8% 95,2% 86,7% 94,4% 82,6% 78,7% 90,6%Total 138,3% 139,9% 152,0% 137,2% 133,9% 141,9% 134,0% 139,8% 141,9% 146,9% 144,9% 134,1% 140,4%

A taxa de ocupação está acima da referência do M.S. que é de 80,0 a 85,0%. A

média da taxa de ocupação no HDH durante o ano de 2012 foi de 140,4%, com isso

tivemos que realizar internações nos leitos de observação e em leitos extras da

emergência.

6.5 TEMPO DE PERMANÊNCIA HOSPITALAR Tempo de Permanência Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Área Amarela 2,82 3,56 3,23 1,81 3,14 1,73 2,72Área Amarela - CM 3,15 4,31 3,88 2,93 3,10 4,13 2,33 1,97 2,34 2,40 2,71 2,47 2,98Área Amarela - TRO 3,20 3,38 3,61 2,78 2,73 2,49 2,74 2,18 2,00 2,60 2,47 2,02 2,68Área Verde 1,40 0,98 1,62 1,15 0,75 1,19 0,81 1,95 2,37 2,39 2,32 1,20 1,51Área Vermelha 1,33 1,65 2,01 1,78 2,01 2,27 2,20 2,24 2,39 2,46 2,52 2,34 2,10Cardiologia Clínica 7,43 7,45 8,79 7,28 8,56 10,23 8,41 9,00 8,67 9,53 8,07 6,30 8,31Cirurgia Cardíaca 6,52 5,79 6,72 7,60 5,94 7,00 4,99 4,44 5,31 4,77 4,94 3,74 5,65Cirurgia Geral 3,70 4,80 7,87 4,55 4,32 6,17 4,22 8,38 8,85 9,60 6,03 4,12 6,05Clínica Médica 13,69 13,58 12,08 12,76 13,57 11,36 15,50 12,24 15,82 12,73 19,10 14,95 13,95Hemodinâmica 0,76 0,72 0,77 0,81 0,95 0,81 1,54 0,81 0,64 0,79 0,83 0,86 0,86Traumato-Ortopedia 1 5,94 4,02 5,82 4,41 4,32 4,78 4,55 4,73 5,46 7,24 6,07 5,68 5,25Traumato-Ortopedia 2 6,89 5,05 6,23 5,30 5,14 5,15 5,14 5,35 5,44 5,38 6,43 6,13 5,64UTI Coronária 6,65 4,86 7,66 5,98 4,94 6,89 5,21 8,12 5,23 5,04 4,58 5,88 5,92UTI Geral 9,13 6,84 6,68 5,74 7,63 5,87 7,58 7,83 5,16 6,14 5,91 5,70 6,68UTI UCCH 2,96 4,08 4,31 4,44 3,85 3,71 3,23 3,42 3,00 5,02 3,98 2,16 3,68Total 6,80 6,75 7,33 6,71 6,95 6,81 6,85 7,05 7,55 7,60 7,84 6,99 7,10

A taxa de permanência hospitalar está em valor acima do recomendado

pela portaria M.S. nº 1101/2002 onde a referência é de 5,98 dias. Em Clínica Médica

de 5,2 dias e de 4,8 dias em Clínica Cirúrgica. O elevado tempo médio de

permanência na Clínica Médica, na Cardiologia e na Ortopedia se deve em função da

gravidade/complexidade dos pacientes que recebemos. Além disso, temos dificuldade

de transferir os pacientes para clínica satélite de diálise (às vezes, esperasse mais de

30 dias), pacientes crônicos transferidos de outros serviços para continuar o

tratamento, falta de vagas em leitos de UTI conveniadas e a falta de leitos para

pacientes crônicos. Na ortopedia, este tempo de permanência se deve principalmente

pela existência de apenas um intensificador de imagens para todas as cirurgias

ortopédicas (média de 373 procedimentos em 2012), equipamento este que também é

utilizado para algumas cirurgias cardíacas (por exemplo: implante de marcapasso e

estudo eletrofisiológico).

20

7 COMISSÕES HOSPITALARES

7.1 COMISSÃO DE ÉTICA MÉDICA A comissão de ética médica do HDH é composta pelos seguintes membros:

Efetivos:

Suênia Tavares de Machado França - CRM 7904;

Luís Carlos Leitão Adeodato - CRM 8730;

Ana Cláudia Luna Cândido - CRM 14479

Romeu Pierre de Montenegro - CRM 15792

Suplentes:

Tarcísio Raul Lavareda Souza Filho - CRM 14897

Elizabeth Klaus Wanderley - CRM 8302.

Durante o ano de 2012, houve apenas essa denúncia datada do dia 07 de

dezembro de 2012, relatando ausência de médico plantonista, especialista em

ortopedia, Thiago Lima, em dois plantões consecutivos – dias 07 e 08 de

dezembro -, sem justificativa. Caracterizando infração do Artigo 9º do Capítulo III

do Código de ética médica. O caso foi analisado pela Comissão e ficou decido

que o médico deveria ser advertido verbalmente..

7.2 COMISSÃO DE PRONTUÁRIOS MÉDICOS A Comissão de Revisão de Prontuários do HDH avalia, conforme determinação

contratual, 10% dos prontuários referentes às altas do mês vigente, analisando

dados de identificação adequada do paciente; fichas de internamento; relatos de

anamnese, exames físicos, exames complementares solicitados e seus

respectivos resultados; verifica a presença da evolução multidisciplinar diária,

relato da equipe completo de todos os procedimentos realizados, legibilidade da

letra, identificação adequada do profissional; prescrição médica; sumário de alta e

a organização padronizada do prontuário.

A Comissão de Revisão dos Prontuários do HDH é composta por

representantes médicos, como, Júlio Tadeu Arraes da Cunha Souza, Menandro

Bezerra Martins, Milena Motta Almeida Gouveia, Suênia Tavares França, Tarcísio

Raul Lavareda de Souza Filho. E representantes da enfermagem, como, Gabriela

Oliveira do Rego Matos, Juliana Correia Alves, Katiana Hipólito de Oliveira, Maria

Eugênia Lira Aquino, Manuela Guerra Brasileiro e Renata Barros Santos.

21

É uma comissão atuante desde novembro de 2010, de forma rigorosa e efetiva,

o que levou o HDH a melhorar a qualidade do seu prontuário.

7.3 COMISSÃO DE ÓBITO Em 2012 foram atestados 1.010 óbitos no Hospital Dom Hélder Câmara. Foram

expedidas 879 Declarações de Óbito, 82 foram encaminhados ao IML e 49 foram encaminhados ao SVO. Do total, 553 foram do sexo masculino e 457 do sexo feminino.

Na faixa etária dos 10 aos 19 anos tivemos 10 óbitos correspondendo a 0,99% do total de óbitos; dos 20 aos 29 anos tivemos 39 óbitos correspondendo a 3,86% ; dos 30 aos 39 anos tivemos 50 óbitos correspondendo a 4,95%; dos 40 aos 49 anos tivemos 99 óbitos correspondendo a 9,8% ; dos 50 aos 59 anos tivemos 114 óbitos correspondendo a 11,28%; e na faixa etária dos 60 anos e mais tivemos 698 óbitos correspondendo a 69,10 % do total, resultando na faixa etária mais prevalente.

Durante esse período tivemos 71 Óbitos de Mulheres em Idade Fértil (de 10 a 49 anos) dos quais apenas 03 foram classificados como óbito materno declarado. Ocorreu no ano de 2012 a realização de 01 (um) parto cesáreo com nascimento vivo, ocorrido no mês de agosto.

Em relação ao número de Óbitos por Infarto Agudo do Miocárdio foram contabilizados 119 óbitos, sendo esse como causa imediata ou intermediária da Declaração de Óbito.

Quanto a Mortalidade Operatória do Hospital, considerando os óbitos dos pacientes que morreram em até 07 (sete) dias após realização de procedimento cirúrgico, foram 105 óbitos, com taxa de mortalidade operatória de 1.82% no ano.

Foram analisados pelo NEPI, pelo CIHDOTT e pela equipe da Comissão de Revisão de Óbitos os prontuários de Óbito de Mulher em Idade Fértil, Mortalidade Operatória e os Óbitos com Suspeita de Dengue. Considerando que os prontuários são escolhidos através de critérios instituídos pela Comissão, foram separados para revisão 95 prontuários de óbitos, correspondendo a 10% de cada total de óbitos mensais, o que representa 9,4% do total de óbitos anual, ficando fora dessa porcentagem a análise dos óbitos de mortalidade operatória e de mulheres em idade fértil que são revisados em paralelos a análise da Comissão de Revisão de Óbitos.

Em relação ao número de Acidentes de Transporte Terrestre, foram notificados no hospital 2.482 acidentes, destes estes foram 200 atropelamentos, 374 por automóveis, 1.725 por motocicletas, 104 por bicicletas, 49 por animais, e 30 classificados como outros.

Quanto aos Agravos de Notificação, foram notificados 220, sendo destes 38 casos de Leptospirose, 76 casos de Dengue, 33 casos de Intoxicação Exógena, 28

22

casos de Acidentes de Trabalho Grave, 06 casos de SRAG, 20 casos de Tuberculose, 07 casos de AIDS e 12 outros casos que incluem Hepatites Virais, Meningites e outros.

7.4 COMISSÃO DE CCIH A portaria do Ministério da Saúde nº 2.616 de 12 de maio de 1998, considera em

seu anexo I (organização) que o Programa de Controle de Infecção Hospitalar

(PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas de forma deliberada e sistemática,

com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções

hospitalares.

No 3º ano de funcionamento do HDH (2012), foram levantados os principais

indicadores das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. A CCIH (Comissão

de Controle de Infecção Hospitalar) notificou um total de 8.271 pacientes, o que

corresponde a uma taxa de notificação de 87,1% do nº total de saídas hospitalares

no referido período. Destes notificados, 225 pacientes foram diagnosticados como

portadores de Infecção Hospitalar o que representa uma taxa de 3,7%, sendo esta

compatível com a grande demanda e cronicidade de alguns pacientes de Clínica

Médica e Unidade de Terapia Intensiva Geral.

A taxa de mortalidade por infecção hospitalar foi de 0,9% em 2012, o que

representa em números absolutos a 75 óbitos por Infecção hospitalar; já no mesmo

período de 2011 obtivemos uma taxa de 1,68%, o que expressa uma redução

significativa. Porém, as metas educativas e de vigilância das Infecções Hospitalares do

PCIH continuarão a ser implementadas, objetivando ainda mais a redução dos índices

das Infecções relacionas a Assistência à Saúde.

7.5 COMISSÃO CIHDOTT

A comissão Intra-Hospitalar de Doação de órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Metropolitano Sul Dom Helder Câmara foi criada com o objetivo de desenvolver atividades de busca-ativa de potenciais doadores de órgãos ou tecidos, bem como realizar educação permanente em saúde e sensibilização para os profissionais da instituição, sobre o processo de doação, conforme as Portarias GM nº 1.752/05 e nº 1.262/06.

Em 2012 a CIHDOTT notificou 1.010 óbitos no Hospital Dom Helder Câmara, sendo 913 inviáveis e 97 viáveis para doação, os maiores indicadores de inviabilidade são as Sepse’s e potenciais doadores fora da faixa etária. Dos 97 óbitos viáveis, 63 não foram doadores, sendo assim 34 doaram córnea e apenas 01 foi doador de ossos. Dos viáveis não conseguimos realizar 100% das entrevistas. Temos como dificuldades: familiar responsável que não comparece ao nosso serviço, família avisada por

23

terceiros do óbito e que já comparecem com a funerária, demora no preenchimento da declaração de óbito, tempo máximo de retirada esgotado (nova rotina do banco de Multi-Tecidos do IMIP, que a captação só em até 12 horas), entre outros.

Faixa etária Total de óbitos Doadores % de doação> 02 até 18 anos 9 2 22,2%> 18 até 40 anos 96 8 8,3%> 40 até 60 anos 213 9 4,2%> 60 até 70 anos 212 7 3,3%> 70 anos 480 8 1,7%Total 1010 34 3,4%

As rotinas atuais com o tempo de retirada em até 12 horas, dificulta bastante a efetividade das doações (anteriormente tínhamos 24 horas). E a idade máxima que de 80 anos passou para 70, tendo em vista que o Hospital Dom Hélder tem um perfil de óbitos de idosos conforme demonstrado na tabela divisão por faixa etária acima exposta. A CIHDOTT do Hospital Dom Hélder vem desempenhando de forma concisa e coerente as suas atividades em nosso serviço, de forma a viabilizar o maior número de doações possíveis. Porém as dificuldades acima relatadas fazem com que a efetivação das doações sejam minimizadas.

24

8 GESTÃO DE PESSOAS

8.1 TOTAL DE FUNCIONÁRIOS CLT e PJ – 1.079 8.2 TOTAL DE MÉDICOS CLT e PJ – 168 8.3 ADMISSÃO E DEMISSÃO - 206 e 236, respectivamente

8.4 CRITÉRIOS UTILIZADOS NA SELEÇÃO DE PESSOAL

O Hospital Dom Helder Câmara segue o regimento para seleção simplificada dos

empregados da Fundação Professor Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar e de

suas filiais, quando necessita de Processo de Seleção de Pessoal para o

preenchimento das vagas de trabalho das unidades hospitalares por ela administrada,

as quais serão preenchidas por funcionários contratados sob regime da Consolidação

das Leis do Trabalho (CLT), em jornada de trabalho específica de acordo com o cargo

a ser preenchido.

O Processo Seletivo será efetuado através de avaliação objetiva, de acordo com o

nível de escolaridade exigido. É composto pelas seguintes etapas de avaliação, de

acordo com o nível de escolaridade exigido para cada cargo.

I - Análise de Currículo (AC), o qual será avaliado na escala de 0 a 10 pontos,

sendo considerado habilitado para a entrevista o candidato que obtiver avaliação igual

ou superior a 5 (cinco) pontos;

II - Entrevista (ET), a qual avaliará o candidato na escala de 0 a 10 pontos, sendo

considerado habilitado aquele que obtiver nota igual ou superior a 5 (cinco) pontos;

III - Prova de Português (PO), a qual avaliará o candidato na escala de 0 a 10

pontos, sendo considerado habilitado aquele que obtiver nota igual ou superior a 5

(cinco)

pontos;

IV - Prova de Matemática (MA), a qual avaliará o candidato na escala de 0 a 10

pontos, sendo considerado habilitado aquele que obtiver nota igual ou superior a 5

(cinco)

pontos;

25

V - Prova de Informática (IF), a qual avaliará o candidato na escala de 0 a 10

pontos, sendo considerado habilitado aquele que obtiver nota igual ou superior a 5

(cinco) pontos;

VI - Prova de Conhecimentos Específicos (CE), a qual avaliará o candidato na

escala de 0 a 10 pontos, sendo considerado habilitado aquele que obtiver nota igual

ou superior a 6 (seis) pontos;

Para classificação final do candidato é considerada a média aritmética dos pontos

obtidos em cada uma das etapas da avaliação.

26

9 GESTÃO FINANCEIRA

Resumo Financeiro do Exercício Valor R$

Valor Repassado no Exercício R$ 58.606.414,42

Despesa Total do Exercício R$ 69.046.993,52

Saldo do Contrato de Gestão no Exercício (R$ 10.440.579,10)

Devido à demanda superior à capacidade instalada, conforme demonstrada na

tabela abaixo, não alcançamos o equilíbrio econômico e financeiro do referido

contrato. Em julho último, solicitamos uma adequação financeira no valor do repasse

para R$ 6.778.237,76, acréscimo de 40,0%, mediante demonstrações e justificativas.

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco autorizou um acréscimo de

10,6%, com repasse atual de R$ 5.352.407,79, motivo do déficit do exercício, tornando

o HDH incapaz de honrar, em tempo adequado, os seus compromissos financeiros.

Componente Sub-componente Indicador % da Meta

Internação Nº total de saídas hospitalares 108,5%

Atendimento ambulatorial

Nº de consultas ambulatoriais 134,5%

Atendimento de urgência

Nº de consultas de urgência em atenção especializada

135,1%

Atividades em Bloco Cirúrgico

Nº total de atividades em bloco cirúrgico 187,5%

Prestação de Serviços

27

10 TREINAMENTOS E EVENTOS DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SAÚDE E

MEDICINA DO TRABALHO – SESMT

10.1 PALESTRAS EDUCANDO PARA QUALIDADE DE VIDA

1º)Título: Palestra sobre Qualidade de vida e combate as drogas lícitas- Campanha de Carnaval 2012

Data: 16 de Fevereiro de 2012

Ministrante: Fisioterapeuta Wedson L. Albuquerque Santos

Ouvintes: 56 funcionários (Diversos setores)

2º)Título: Palestra sobre Acidente de Moto e Lei Seca - Campanha de Carnaval 2012

Data: 08 de Março de 2012

Ministrante: Major André Pessoa Cavalcanti – Responsável Técnico da Campanha

Lei Seca da Secretária de Saúde de PE,Srº Alexandre Pereira do Nascimento-

Depoimento de Vitima de Acidente de moto

Ouvintes: 63 funcionários (Diversos setores)

28

3º)Título: Palestra sobre Doenças de Notificação Compulsória no HDH e Medidas de Prevenção para pacientes em isolamento

Data: 15 de Março de 2012

Ministrante: Virginian Cristina Amorim da Silva- Enfermeira do CCIH do HDH

Evandro Albuquerque de Castro Filho – Médico Infectologista do CCIH

do HDH

Ouvintes: 36 funcionários (Profissionais da área de saúde do HDH)

29

4º)Título: Palestra sobre Acidente com animais peçonhentos

Data: 12 de Abril de 2012

Ministrante: Sr Pedro de Lima Santos Neto – Responsável Técnico do CEATOX da

Secretária de Saúde de PE

Ouvintes: 34 funcionários (Diversos setores)

5º)Título: Palestra sobre Saúde da Mulher e Homenagem ao Dia das Mães

Data: 08 de Maio de 2012

Ministrante: Dr. Agostinho Machado – Mestre em Cirurgia, Tocoginecologista-

TEGO e Especialista em Reprodução Humana, Perceptor e Tutor de Graduação e

Residência Médica HC-UFPE e FPS/IMIP. Ouvintes: 52 funcionários (Diversos

setores)

30

6º)Título: Palestra sobre Primeiros Socorros

Data: 21 de Junho de 2012

Ministrante: Gleydson Oliveira e Marcos Leandro Alves da Silva – GRUPO GAPE

Ouvintes: 38 funcionários (Diversos setores)

7º)Título: Palestra sobre Sexualidade

Data: 12 de Julho de 2012

Ministrante: Dra. Vilma Maria da Silva – Ginecologista e Obstetra do Hospital das

Clínicas e Responsável pelo ambulatório de Sexualidade do HC .

Ouvintes: 32 funcionários (Diversos setores)

31

8º)Título: Palestra sobre Normas de Seguranças para Pouso e Decolagem de Aeronave em Heliponto em ambiente hospitalar

Data: 20 de Agosto de 2012

Ministrante: Dr. Leonardo Gomes Menezes –Coordenador Geral do Samu

Metropolitano do Recife / SAMU AÉREO

Capitão PM André Luis Damázio de Sales – Grupamento Tático Aéreo

– GTA/SDS/PE

SDBM Andrade - Grupamento Tático Aéreo – GTA/SDS/PE

Ouvintes: 39 funcionários (Funcionários da Emergência, Segurança Patrimonial,

Manutenção, SESMT e CIPEIROS do HDH)

32

9º) Título: Palestra sobre Acidentes com Animais Silvestres

Data: 18 de Setembro de 2012

Ministrante: Capitão Bruno Silva Cavalcante-Responsável Técnico pelo CIPOMA

(Companhia Independente de Policia Ambiental)

Ouvintes: 24 funcionários (Diversos setores)

10º) Título: Palestra sobre Qualidade de Vida com Ênfase em Estresse e Depressão

Data: 12 de Dezembro de 2012

Ministrante: Gilza Rodrigues de Lima (Psicóloga do IMIP)

Ouvintes: 22 funcionários (Diversos setores)

33

10.2 1ª SIPAT (SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO)

DIAS 16, 17 E 18 DE OUTUBRO DE 2012

1. Título: Palestra sobre Higienização Data: 16 de Outubro de 2012 - Horário: 09:00 as 10:00 h.

Ministrante: Sr. Attilio Augusto – Responsável Técnico pela RDX Higienização

Ouvintes: 36 funcionários (Diversos setores)

2. Título:Palestra “Drogas: Uso, Abuso e Dependência” Data: 17 de Outubro de 2012 - Horário: 09:00 as 10:00 h.

Ministrante: Sr. Jorge Barreto Jeronymo – Enfermeiro, pós-graduado em

prevenção e tratamento da Dependência Química, especialista em Dependência

Química pela ABEAD (Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Drogas) -

Responsável Técnico pela Petrobrás (Refinaria Abreu e Lima S&A)

Ouvintes: 48 funcionários (Diversos setores)

34

3. Título:Palestra sobre Proteção Radiológica Data: 18 de Outubro de 2012 - - Horário: 09:00 as 10:00 h.

Ministrante: Sr. Genildo Ventura da Silva- Tecnólogo em Radiologia especialização

em Tomografia, Ressonância magnética, Hemodinâmica e Medicina nuclear.

Ouvintes: 41 funcionários (Diversos setores)

1ª SIPAT do HDH (Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho)

35

Circuito Saúde com Stands: Dias 16,17 e 18 de Outubro na Área Externa do HDH

Participação: Atendimentos a funcionários e visitantes.

1. Recepção:

2. Aferição de Pressão Arterial

3. Aferição de Peso, Altura e de Circunferência Abdominal

36

4. Verificação de Glicemia (HGT)

5. Orientação das Nutricionistas do HDH com calculo de IMC

6. Orientação sobre Saúde da Mulher

37

7. Orientações sobre Acidentes com Perfuro Cortante com realização de testes rápidos

8. Realização de Vacinação de Hepatite B e DT

9. Médicos do Trabalho do HDH

38

10. Orientações sobre Direitos Sociais e Trabalhistas com o Serviço Social do HDH

11. Lanche após circuito na parte da Nutrição

12. Exposição de EPIs

39

13. Stand com Limpeza de pele

14. Exposição de Patrocinadores

10.3 CIPA 2012 1º)Título: Eleições da CIPA do HDH 2012-Votação

Data: 15, 16 e 17 de Maio de 2012

Público: Comissão Eleitoral, SESMT, Funcionários do HDH e Candidatos a CIPA

40

2º)Título: Eleições da CIPA do HDH 2012-Apuração Eleitoral

Data: 17 de Maio de 2012

Público: Comissão Eleitoral, SESMT, Funcionários do HDH e Candidatos a CIPA

3º) Título: Curso da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do HDH e das Upas de Engenho Velho e Barra de Jangada

Data: 12, 14 e 15 de Junho de 2012

Ministrante: Integrantes do SESMT do HDH e Técnicos de Segurança das Upas de

Engenho Velho e Barra de Jangada

Ouvintes: 22 cipeiros do HDH e 28 cipeiros das Upas de Engenho Velho e Barra de

Jangada

41

4º)Título: Posse da CIPA do HDH 2012

Data: 05 de Julho de 2012

Público:Comissão Eleitoral, SESMT, Funcionários do HDH e Candidatos a CIPA

10.4 EDUCAÇÃO CONTINUADA

Curso: Atualizações das manobras de reanimação em Parada Cardiorrespiratória

Período: Março à Maio de 2012

Ministrante: Gabriela Matos

Participantes: Técnicos em Enfermagem e Enfermeiros (250 funcionários)

42

Curso: Cuidados com o paciente no Pré e Pós dos procedimentos da Hemodinâmica.

Ministrante: Gabriela Matos e Edivane Alves de Moraes (Enfermeira da

Hemodinâmica)

Participantes: Técnicos em Enfermagem e Enfermeiros dos setores: Clínica Médica

(25 funcionários), Clínica Cardiológica (25 funcionários), UTI Geral(25funcionários),

UTI Coronária (25 funcionários), URCT (25 funcionários) e Emergências (62

funcionários)

Curso da Semana da Enfermagem: Iridologia (Estudo da Iris)

Ministrante: Fábio Dias

Participantes: Funcionários de diversos setores do hospital (63 funcionários)

43

Curso da Semana da Enfermagem: Acupuntura

Ministrante: Maria Eugênia de Aquino

Participantes: Funcionários de diversos setores do hospital (31 funcionários)

Curso da Semana da Enfermagem: QI GONG E KUNG FU

Ministrante: Damocles de Arruda

Participantes: Funcionários de diversos setores do hospital (47 funcionários)

44

Curso: Realização do Eletrocardiograma

Período: Junho à Setembro de 2012

Ministrante: Gabriela Matos

Participantes: Técnicos em Enfermagem e Enfermeiros (234)

Curso: Cirurgias Seguras Salvam Vidas

Período: Outubro de 2012

Ministrante: Gabriela Matos

Participantes: Técnicos em Enfermagem e Enfermeiros do Bloco Cirúrgico (29

Funcionários )

45

Campanha: Higienização das Mãos

Período: 18 de Outubro de 2012 (Dia Mundial da Lavagem das Mãos)

Ministrantes: Enfermeiros da Educação Permanente, CCIH, NEPI, CME, Agência

Transfusional, Emergência, Enfermeira Residente e CIHDOTT

Participantes: Funcionários e Visitantes do Hospital.

Curso: A Enfermagem envolvida na Segurança do Paciente

Período: Setembro à Novembro de 2012

Ministrante: Gabriela Matos

Participantes: Técnicos em Enfermagem e Enfermeiros (260 Funcionários)

46

10.5 EVENTOS NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 1. Comemoração dos Aniversariantes do Mês de Março – Tema: Páscoa

Realizado em: 04 de Abril de 2012

2. Comemoração dos Aniversariantes do Mês de Abril – Tema: Descobrimento do

Brasil, Gastronomia Luso-brasileira.

Realizado em: 27 de Abril de 2012

3. Comemoração dos Aniversariantes do Mês de Maio – Tema: Campanha do

Desperdício Zero e Educação alimentar

Realizado em: 25 de Maio de 2012

4. Comemoração dos 52 Anos do Imip

Realizado em: 14 de Junho 2012

47

5. Comemoração dos Aniversariantes do Mês de Junho – Tema: São João do HDH

Realizado em: 22 de Junho 2012

6. Comemoração do 2º Ano Hospital Dom Helder Câmara (01.07.2012)

Realizado em: 02.07.2012

- Almoço especial:

Almoço Especial

48

- Ceia especial:

7. Comemoração dos Aniversariantes do Mês de Julho – Tema: Emancipação do

Cabo de Santo Agostinho (09 de julho), Turismo e Gastronomia

Realizado em: 27 de Julho de 2012

8. Co

9.

10.

8. memoração dos Aniversariantes do Mês de Agosto – Tema: Alimentação

Saudável

Realizado em: 31 de Agosto de 2012

49

9. Participação da Nutrição na 1ª SIPAT do HDH

Atividades: Orientação nutricional e Coffee break

Realizado em: 16, 17 e 18 de Outubro de 2012

10. Comemoração dos Aniversariantes do Mês de Outubro – Tema: Homenagem ao

Dia da Reforma Protestante, Mensagens evangélicas do Smilinguido

Realizado em: 26 de Outubro de 2012

11. Comemoração dos Aniversariantes do Mês de Novembro – Tema: Dia Nacional

do Doador de Sangue

Realizado em: 30 de novembro de 2012

12. Comemoração dos Aniversariantes do Mês de Dezembro – Tema: Natal

Realizado em: 21 de dezembro de 2012

50

13. Campanha do Desperdício Zero – Sorteio de brindes para participantes da

campanha. Realizada durante todo ano de 2012 com sorteios a cada 2 meses.

7.6 Campanhas de doação de sangue

Campanhas realizadas no Hospital Dom Hélder Câmara, em parceria com o

HEMOPE:

Dia: 29/05/2012

111 candidatos à doação

68 doadores

43 inaptos

Dia 24/10/2012

96 candidatos à doação

85 doadores

11 inaptos

51

Abordagem aos acompanhantes e visitantes do 4º e 5º andar, em parceria com

o Serviço Social:

Palestra sobre a importância da doação de sangue.

Campanha de doação de sangue, Hospital Dom Hélder Câmara - Dia:

29/05/2012

52

Campanha de doação de sangue, Hospital Dom Hélder Câmara – Dia:

29/05/2012

Campanha de doação de sangue, Hospital Dom Hélder Câmara – Dia:

24/10/2012

Campanha de doação de sangue, Hospital Dom Hélder Câmara – Dia:

24/10/2012

53

10.6 DADOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, ADOLESCENTE E IDOSO Em 2012 foram notificados pela equipe de serviço Social do HDH 78 casos de

violência distribuídos entre violência contra a mulher, o idoso, o adolescente e

homens. Em alguns casos foram registrados mais de um tipo de violência,

configurando 82 casos. Desses, 38,5% foram contra a mulher, 10,25% contra o idoso,

17,95% contra o adolescente e 33,3% contra o homem.

Distribuição por tipo de violência contra as mulheres

TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE

Física 16

Psicológica/moral 06

Tortura 00

Intoxicação Exógena 08

Total 30

Distribuição por tipo de violência contra o idoso

TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE

Física 08

Negligência/abandono 04

Total 08

Distribuição por tipo de violência contra o adolescente

TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE

Física 11

Sexual 01

Psicológica/moral 02

Total 14

54

Distribuição por tipo de violência contra o homem

TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE

Física 15

Intoxicação Exógena 11

Total 26

10.7 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Urgência / Emergência

ESPECIALIDADES Nº Atendimentos

CLÍNICA MÉDICA 5.866

TRAUMATO

ORTOPEDIA 7.484

CARDIOLOGIA 3.436

CIRURGIA GERAL 1.658

OUTRAS 74

Total 18.562

1 - CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Total Classificados Vermelho Amarelo Verde Azul

18.562 2.086 5.596 7.824 1.380

55

10.8 TRANSFERÊNCIAS PACIENTES 7.9.1 TRANSFERENCIAS PACIENTES INTERNADOS

Mês HR HGV HOF Outro TotalJaneiro 30 10 9 15 64

Fevereiro 24 4 10 15 53Março 17 6 11 23 57Abril 18 11 11 49 89Maio 23 6 7 42 78

Junho 12 1 12 34 59Julho 22 4 12 19 57

Agosto 12 5 10 22 49Setembro 15 3 4 20 42Outubro 12 3 3 25 43

Novembro 21 6 7 23 57Dezembro 25 6 8 16 55

Total 231 65 104 303 703

Unidade de Transferências Pacientes da Urgência

3024

17 1823

12

22

12 15 12

2125

104 6

116

14 5 3 3 6 6

9 10 11 117

12 12 104 3

7 815 15

23

49

42

34

1922 20

25 23

16

64

5357

89

78

59 57

49

42 43

57 55

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

HR HGV HOF Outro Total

56

10.9 TRANSFERENCIAS PACIENTES ATENDIDOS NA URGÊNCIA

Mês MEMORIAL JABOATAO

MEMORIAL GUARARAPES HR HGV HOF Outro Total

Janeiro 12 9 0 0 7 55 83Fevereiro 5 9 1 4 47 66Março 15 2 5 59 81Abril 4 3 4 45 56Maio 1 5 8 3 4 32 53Junho 6 4 4 28 42Julho 1 9 1 1 15 27Agosto 4 4 2 2 4 40 56Setembro 6 1 7 3 14 31Outubro 11 2 2 2 29 46Novembro 10 6 6 5 33 60Dezembro 9 1 3 1 4 31 49

Total 54 27 71 23 47 428 650

Unidade de Transferências Pacientes Internados

12

1 14 6

11 10 995 5 4

1 2 10

915

48 6

9

27

26

30 1 2 3 3 4

1 26

17

4 5 4 4 41

4 3 25 4

55

47

59

45

3228

15

40

14

2933 31

83

66

81

5653

42

27

56

31

46

60

49

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

MEMORIAL JABOATAO MEMORIAL GUARARAPES HR HGV HOF Outro Total

57

10.10 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FISICO - FINANCEIRO

12

58

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS Mesmo sob circunstância financeira difícil, foi possível obter uma boa

transformação institucional, no sentido de melhor desempenho e desenvolvimento.

No que diz respeito ao cumprimento das metas contratualizadas, a análise das

informações aponta para a consolidação do perfil da unidade, contribuindo com o

sistema locorregional de atenção à saúde e com elementos que mostram o

aprimoramento da gestão da unidade, tendo em vista a eficiência. Cabe considerar, a

discussão sobre o grau de cumprimento também está relacionada aos processos de

repactuação e atualização dos contratos de gestão, sendo estes parâmetros

essenciais para o desenvolvimento de julgamentos de valores.

Cabo de Santo Agostinho, 04 de Março de 2013,

________________________________ Audes Diógenes de Magalhães Feitosa

Superintendente