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E AINDA: SCANIA GRIFFIN EDITION NOVO MERCEDES GLE Ano 2, Número 68, 21 de agosto de 2015 AUDI RS Q3 É PRÁTICO, ESPAÇOSO E TEM COMPORTAMENTO DINÂMICO INVEJÁVEL CHEGADA DO J AGUAR XE HARLEY-DAVIDSON STREET GLIDE C.V.O. RENAULT DUSTER DYNAMIQUE 4X4 ESPORTIVO POLIVALENTE

Ano 2, Número 68, 21 de agosto de 2015 ESportivo poLivaLEntEmotordream.uol.com.br/upload/noticia/revistaautopress068.pdf · produzidas até o final do ano. E no segmento de duas

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E ainda:

Scania Griffin Editionnovo MErcEdES GLE

Ano 2, Número 68, 21 de agosto de 2015

audi rS Q3 é prático, ESpaçoSo EtEM coMportaMEnto dinâMico invEjávEL

chEGada do jaGuar XE harLEy-davidSon StrEEt GLidE c.v.o.rEnauLt duStEr dynaMiQuE 4X4

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SumárioEdição dE 21 dE agosto 2015

EDITORIAL

03 - audi Rs Q3

13 - REnault dustER dynamiQuE 4X4

23 - novo mERcEdEs glE

31 - chEgada do JaguaR XE ao BRasil

45 - haRlEy-davidson stREEt glidE c.v.o.

Menos é maisAs linhas esportivas das marcas premium estão em alta. E a “Revista Auto Press” desta semana avalia a porta de entrada deste segmento na Audi, o RS Q3. O crossover alia características dignas de um veículo familiar a um propulsor capaz de transmitir a emoção de um bólido. Há ainda um teste com o Renault Duster Dy-namique 4x4, o SUV com tração integral mais barato do Brasil. Custo/benefício também é um dos principais atrativos do Jaguar XE, o menor sedã da fabri-cante. Ele chega ao país no mês que vem para enfrentar os rivais mais recheados das alemãs Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes Classe C, por preço a partir de R$ 169.900. Da Itália, a nova Mercedes-Benz GLE mostra seus atribu-tos – principalmente no ambiente off Road – em trechos com fortes declives e repletos de pedras. O modelo aproveita o face-lift da atual ML para adotar a nova nomenclatura. A Scania lançou nesta semana sua mais nova versão especial: a Griffin Edition, para os pesados e extrapesados R440 e R480. São só 300 unidades produzidas até o final do ano. E no segmento de duas rodas, um passeio – extremamente confor-tável, à propósito – na Harley-Davidson Street Glide CVO, que mescla luxo e muita tecnologia.

Boa leitura!

38 - lançamEnto do scania gRiffin Edition

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por Márcio Maioauto prESS

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D e uns anos para cá, as marcas Premium cada vez mais apostam em suas linhas esportivas. A Mercedes-Benz tem a AMG, a BMW insere a letra M em seus modelos

mais raivosos e a Audi utiliza a sigla RS nas suas versões mais potentes. A marca das quatro argolas inaugurou essa linha em 1994, com a perua RS2 Avant, uma edição limitada criada em cima da perua A80, antecessor do A4. De lá para cá, a fabricante alemã já espalhou entre seus modelos configurações mais “explosivas”. Caso do RS Q3, que segue as linhas do crossover médio Q3, com bom espaço interno para a família, mas tem sob a casca um acerto e um propulsor capazes de transmitir a emoção de um bólido. O modelo faz jus à sigla RS, abreviação de “RennSport”, ou corrida em alemão.

Como em qualquer versão esportiva de marca premium, o grande trunfo do RS Q3 é mesmo o trem de força. No caso, um propulsor 2.5 litros turbinado de cinco cilindros, que rende 310 cv de potência e 42,8 kgfm de torque, gerenciado por uma trans-missão automatizada de sete marchas e dupla embreagem, com borboletas no volante para trocas manuais. Para apimentar mais a coisa, a tração é integral. Segundo a marca, o crossover parte do zero e chega aos 100 km/h em 5,2 segundos. Já a velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h. O carro ainda tem função Launch Control, de controle de largada, semelhante à usada nos modelos da Fórmula 1. Ela faz com que a força do motor chegue às rodas de forma limpa, sem patinar.

Por fora, o RS Q3 traz poucos sinais característicos de modelos “normais” dos quais se tenta extrair uma inusitada esportividade. No caso da linha RS, a frente costuma ser marcada por diferenças em relação ao restante da linha. Tanto que o crossover Q3 sofreu um face-lift recentemente, mas o RS Q3 não mudou o visual – o que deve ocorrer em 2016. O RS Q3 recebe um para-choque de desenho mais robusto, com entradas de ar maiores para refrigerar os freios, e uma grade telada com o emblema da linha RS no canto. De perfil, o mais flagrante são as rodas aro 19 com pneus de perfil

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baixo – 255/40. Esta esportividade encontra respaldo na dinâmica. Pode-se

configurar o modelo em um de três modos de condução no siste-ma Audi Drive Select. A escolha interfere no controle de válvulas do sistema de escape e na curva característica do acelerador. Para respostas mais rápidas, por exemplo, basta selecionar Dynamic. Já uma direção mais pacata é entregue pela opção Comfort. A Auto se ajusta ao comportamento do condutor. A suspensão esportiva RS – McPherson na frente e multilink atrás – é 25 mm mais baixa do que na versão “civil” do Q3. Para melhorar a distribuição de peso, a bateria foi transferida do cofre do motor para o compartimento de bagagem.

A lista de itens de série é compatível com a de um modelo “top” de marca premium. Na questão da segurança, além dos obrigatóri-os airbags frontais e freios ABS, há bolsas de ar também laterais e de cortina. Os controles dinâmicos de estabilidade e tração se aliam ao assistente de partida em rampas e ao controle de cruzeiro para facilitar a vida do motorista. As manobras de estacionamento contam com sensores na frente e atrás, com visualização gráfica, e há ainda sensor crepuscular e de chuva. A chave é presencial e a única versão vendida no Brasil já traz de série a central multimídia com navegador GPS. Não se trata de um veículo econômico – e nem é essa a proposta –, mas o RS Q3 ajuda a diminuir o consumo de combustível através do sistema start/stop, que desliga o motor quando o carro está parado com o freio pressionado e o religa automaticamente quando o pedal é liberado.

Preço nunca é o forte deste tipo de carro. No caso do RS Q3, o montante é de R$ 285.190. De qualquer forma, nesse quesito, uma particularidade ele tem: é o modelo mais em conta da linha RS da Audi no Brasil – na Europa, o mais barato é o RS 3 Sportback. Por aqui, logo acima dele está a perua RS4 Avant, que sai por nada me-nos que R$ 467.190. Ou seja, para quem sonha com um exemplar da categoria “RennSport” com quatro argolas, o Audi RS Q3 é a porta de entrada.

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ponto a pontoDesempenho – O comportamento dinâmico do RS Q3 é impressionante. O carro acelera de forma intensa e necessita de apenas 5,2 segundos para chegar aos 100 km/h. Retomadas e ultrapassagens são realizadas com vigor de sobra e não há qualquer momento em que o motor-ista sinta falta de força. Quando não se deseja extrair o máximo de desempenho, basta aliviar o pé direito e o crossover se comporta de forma pacata e que pode ser considerada até econômica, visto que se trata de um motor com 2.5 litros. Nota 10.Estabilidade – A tradicional tração inte-gral Quattro da Audi, aliada aos diversos sistemas eletrônicos de controle dinâmico resultam em uma direção muito direta, com absoluto controle sobre o que está acontecendo. O volante tem o peso certo e fica bem firme em velocidades elevadas. Ainda assim, o fato de ter uma carroceria alta cobra um preço nos contornos de cur-vas mais forçados e rola um pouco. Mas, porém, nada que desencoraje a tocada es-portiva. Nota 9.Interatividade – A central multimídia do RS Q3 demanda certa familiaridade para que se possa explorar bem o equipamento. Mas o sistema é limitado, pois não tem

tela touch nem uma simplória entrada USB – há apenas um conector específico da Audi que só é melhor para o conces-sionário que o comercializa. A ergonomia, no entanto, é correta e os ajustes elétricos dos bancos dianteiros facilitam a vida do condutor e do passageiro. Nota 6.Consumo – O Audi RS Q3 não participa do Programa Brasileiro de Etiquetagem do InMetro. E durante a avaliação se mostrou um tanto sedento. O computador de bordo registrou média de consumo de

7,1 km/l de gasolina. Nota 6.Conforto – O RS Q3 é um SUV com-pacto confortável. Os bancos esportivos são aconchegantes e mantêm o corpo dos ocupantes na posição correta, mesmo em conduções mais radicais. Atrás, até dois adultos e uma criança se acomodam bem. A suspensão não absorve bem os desníveis das ruas brasileiras nem no modo Com-fort, mas em vista do desempenho do modelo, os impactos são suportáveis. Nota 7.

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Tecnologia – O motor 2.5 de cinco cilin-dros tem 310 cv e torque de 42,8 kgfm. A transmissão é de dupla embreagem com sete marchas e o sistema de tração é o tradicional Quattro. A partir de uma em-breagem multidisco controlada eletroni-camente e com acionamento hidráulico, ele garante a distribuição adequada de torque entre os eixos traseiros e dianteiros. O sistema Audi Drive Select conta com três modos: Auto, Comfort e Dynamic. A central multimídia tem sistema de navega-ção e há borboletas no volante para trocas manuais de marchas. O RS Q3 conta ainda com chave presencial e sistema start/stop. Nota 9.Habitabilidade – A boa altura do cross-over faz os acessos ao interior serem descomplicados. O porta-malas tem ape-nas 356 litros, um tanto pequeno para um SUV médio. No habitáculo há fartura de porta-objetos, todos bastante funcionais. A visibilidade dianteira e a retrovisão são corretas. Nota 8.Acabamento – A cabine não deixa dúvi-das sobre o carácter preimum do RS Q3. Os materiais utilizados nos revestimentos internos são de bom gosto e aparentam qualidade. Os bancos mesclam couro e Alcantara e os poucos plásticos presen-tes têm toque agradável. Há detalhes em alumínio e tudo parece bem equilibrado,

o que contribui para a atmosfera de re-quinte. Nota 9.Design – Em sua versão “convencional”, o Q3 se mostra bem conservador. Está ali a identidade visual que a marca aplica em toda a sua linha, sob a forma de SUV. Mas os detalhes estéticos RS desta versão inserem uma dose de agressividade que dá charme e personalidade ao design pouco ousado. Como os apliques em alumínio fosco na carroceria e nas barras laterais do teto e a frente exclusiva. Nota 8.Custo/benefício – O Audi RS Q3 custa R$

285.190 no Brasil e é o modelo RS mais barato à venda. Seu principal concorrente é o Mercedes GLA 45 AMG, com motor 2.0 turbo de 360 cv, a R$ 298.900. Mas existem opções de modelos com desem-penho semelhante e tamanho maior. Caso do BMW X3 xDrive 35i M Sport, com 310 cv e preço de R$ 290.450, ou o Volvo XC60 T6 R-Design, com propulsor 3.0 V6 turbo de 304 cv e que é vendido a R$ 245.990. Nota 7.Total – O Audi RS Q3 recebeu 81 pontos de 100 possíveis.

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iMprESSõES ao diriGir

QuaSE virtuaLA ideia de que um crossover é um modelo indicado para a

família destoa de todo o potencial de diversão que o Audi RS Q3 carrega. Basta entrar no modelo para perceber que não se trata de um simples “carro de passeio”. Vários detalhes de seu design interno transmitem a sensação de se estar a bordo de um veículo de corrida. Caso dos bancos dianteiros esportivos – que, a propósito, recebem muito bem seus ocupantes e têm to-dos os ajustes elétricos – e dos pedais e apoios para os pés com acabamento em alumínio, assim como o painel de informações com dados como a pressão do turbo, temperatura do óleo e até cronômetro para calcular os tempos de voltas.

O acesso ao interior e a partida do motor se dão sem ter de manusear a chave. O sensor de presença da mesma permite que tudo isso se resolva apenas no toque. De cara, o ruído que vem do propulsor já instiga o motorista a pisar com vontade no pedal do acelerador. O efeito é imediato e arrebatador. O RS Q3 ganha velocidade de forma explosiva e cola as costas dos passageiros nos encostos dos assentos. O ronco do vigoroso 2.5 litros de 310 cv invade o habitáculo sem cerimônia – mas, neste caso, não é um incômodo, e sim uma injeção de adrenalina que trabalha em conjunto com a velocidade alcançada.

Nas curvas, de início, a cautela faz com que se exija menos do modelo, até que a confiança apareça. E isso também não demora. Além dos controles dinâmicos de estabilidade e tra-ção, o sistema Quattro de tração integral faz com que o RS Q3 percorra os trechos sinuosos como se estivesse sobre trilhos. A sensação de controle absoluto do carro é intensa – o que pode

até se tornar perigoso, porque só faz aumentar a vontade de pisar mais e mais no acelerador. E assim como a agilidade para alcançar velocidades elevadas é surpreendente, o mesmo se nota ao frear. O crossover para de forma segura e progressiva, sem sustos nem sacolejos.

A diversão que se tem na direção, no entanto, não é a mesma que se consegue pelas tecnologias de entretenimento do modelo. A central multimídia não tem tela touch e seu uso é pouco intuitivo. É claro que a convivência vai, aos poucos, amenizando as dificuldades, mas a ausência de uma simples entrada USB é injustificável. Também não há câmara de ré. Quando se move para trás, um gráfico complementa o trabalho sonoro dos sensores de estacionamento. No fundo, a principal brincadeira dentro de um RS Q3 é aproveitar toda a explosão de força de seu motor.

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ficha técnicaaudi rS Q3

Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 2.480 cm³, cinco cilin-dros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando duplo de válvulas no cabeçote. Injeção direta de combustível, acelerador eletrônico e turbocompressor com intercooler.Transmissão: Câmbio automatizado de sete velocidades à frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle eletrônico de tração.Potência máxima: 310 cv entre 5.200 e 6.700 rpm.Aceleração 0-100 km/h: 5,2 segundos.Velocidade máxima: 250 km/h (limitada eletronicamente).Torque máximo: 42,8 kgfm entre 1.500 e 5.200 rotações.Diâmetro e curso: 82,5 mm x 92,8 mm. Taxa de compressão: 10:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabiliza-dora. Traseira independente do tipo multilink, com braços sobre-postos, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra es-tabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade de série.Pneus: 255/40 R19.Freios: A discos ventilados. Oferece ABS e EBD.Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco, com quatro por-tas e cinco lugares. Com 4,41 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,58 m de altura e 2,60 m de entre-eixos. Oferece airbags duplos frontais, laterais dianteiros e do tipo cortina.Peso: 1.655 kg.Capacidade do porta-malas: 356 litros.Tanque de combustível: 64 litros.Produção: Martorell, Espanha.Lançamento mundial: 2013.Lançamento no Brasil: 2014.

Itens de série:Ar-condicionado automático de duas zonas, bancos dianteiros elétricos com apoio lombar, alarme, faróis de xenônio e com refletores duplos e ajuste automático de altura, faróis e lanternas de neblina, trio elétrico, luzes diurnas de leds, acabamento in-terno em preto brilhante, alavanca do câmbio e volante em couro, bancos em couro/Alcantara, computador de bordo com display colorido, controle de cruzeiro, chave presencial, sensor de luz e de chuva, Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, teto solar, borboletas para trocas manuais de marchas no volante, vidros laterais e traseiros com isolante térmico, rodas de liga leve de 19 polegadas, som Bose, rádio MMI Plus com sistema de navegação, assistente de partida em aclives, freio de estacionamento elétrico, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro com visualização gráfica e sistema start/stop.Preço: R$ 285.190.

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força EXtraA Land Rover começa a trazer ao Brasil o Range Rover

Sport com o novo motor diesel SDV8 4.4 litros de 339 cv de potência e 75 kgfm de torque. São 4 kgfm a mais e

33 cv extras em comparação com o propulsor antigo, um 3.0 litros SDV6. Com esses números, ele é capaz de partir do zero e alcançar os 100 km/h em apenas 6,9 segundos e chegar à velocidade máxima de 225 km/h. O motor trabalha em conjunto com um câmbio ZF de oito velocidades e está disponível com sistema de tração integral permanente que incorpora caixa de transferência com marchas re-duzidas.

A lista de itens de série inclui bancos de couro, sistema de entre-tenimento com tela de 8 polegadas – com duas telas exclusivas para os ocupantes traseiros, que podem transmitir imagens distintas –, porta-malas com abertura por sensor, sistema keyless com botão de partida e acesso sem o uso da chave, compartimento refrigerado e para-brisas aquecidos. A central multimídia acompanha sistema de fones de ouvido sem fio e também entrada auxiliar para acoplamen-to de dispositivos externos, como um videogame. A marca ainda não divulgou o preço do veículo.

priMEiroS paSSoS - O projeto da Apple de desenvolver um carro autônomo segue firme e forte. Engenheiros da marca já procuram um espaço para transformar em pista de testes e está de olho em uma antiga base militar da marinha dos Estados Unidos. O local fica na cidade de Concord, nas proximidades de São Francisco. Para a gigante tecnológica, ele é propício para essa utilização porque se assemelha a uma cidade, com prédios, ruas e cruzamentos, mas sem pedestres.

No total, há 32 quilômetros de ruas pavimentadas, com situações comuns ao tráfego urbano. Caso, por exemplo, de túneis e ferrovias que cruzam as ruas. Mas um detalhe pode dificultar as negociações: a Honda, fabricante que também é uma das empresas que também tem planos de desenvolver automóveis autônomos, esboça interesse pelo local. A Apple também trabalha no projeto de um veículo elé-trico. A ideia é lançá-lo primeiro, em 2020.

bEnS QuEiMadoS - As duas explosões que ocorrem no úl-timo dia 12 em um armazém químico de Tianjin, cidade chinesa, deixaram grande prejuízo para o setor automotivo. De acordo com uma avaliação divulgada pelas companhias de seguros Zurich In-surance Group e Allianz, ainda não há estimativas das perdas. Mas essa já é considerada uma das mais catástrofes para as segurado-ras regionais. E, aos poucos, as fabricantes automotivas informam quantos veículos foram perdidos no terceiro maior porto do mundo em volume de carga.

A alemã Volkswagen contabiliza 2.700 carros da marca danifica-dos e a maioria sem condições de reaproveitamento. Já a Hyundai tinha 4 mil automóveis estacionados nas proximidades, mas ainda não foi capaz de confirmar os danos. A francesa Renault já prevê que cerca de 1.500 dos seus 5 mil veículos situados na região foram afetados. Além delas, Ford, Nissan, Toyota, Daimler e BMW tam-bém tiveram exemplares atingidos, mas divulgaram informações sobre as perdas.

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O s Peugeot 308 e 408 rece-beram um “facelift” na Ar-gentina na última semana.

E a marca francesa já confirmou, no primeiro semestre, que essa mudança será lançada aqui em breve. A intenção foi aproximá-los da nova identidade visual da fabricante, que já é adotada no 308 de segunda geração na Europa. E, de quebra, diminuirá a distância en-tre as versões importadas da própria Argentina da turbinada que virá da França, até o final do ano, com motor 1.6 THP calibrado para render 205 cv de potência.

Com a reestilização, a dianteira foi

redesenhada, enquanto a traseira pas-sou por retoques quase imperceptíveis. Os faróis estão recortados e luzes di-urnas de leds ornam a parte superior dos faróis de neblina. Já as lanternas passam a ter lentes claras para setas e leds. Na cabine, fica disponível uma central multimídia compatível com Apple CarPlay e Android Auto. Além disso, o câmbio automático de seis ve-locidades recebe um botão para otim-izar o consumo de combustível e outro para uma condução mais esportiva. Já para a transmissão manual, há um in-dicador que sugere o melhor momento para realizar a troca da marcha.

caLMariana LarGada

A Chery colocou nesta semana aproximadamente 300 funcionários de sua fábrica, localizada em Jacareí, no interior de São Paulo, em férias coleti-vas. Com isso, fica interrompida até o próximo dia 5 a linha de produção do do hatch e do sedã Celer, o primeiro veículo nacionalizado pela marca chinesa. A medida foi necessária para adequar seu volume de produção à demanda do mercado, que enfrenta forte crise.

Mesmo assim, a fabricante segue com seus planos de expansão no Brasil. Recentemente, anunciou o in-vestimento de US$ 100 milhões, cerca de R$ 346 milhões, para ser usado na fabricação do novo Tiggo. As obras devem começar já no mês que vem, para que a produção em massa do SUV aconteça dentro de um ano e meio. Durante esse período, a inten-ção é que o modelo siga importado da China.

ofEnSiva francESa

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U m dos principais mistérios da Aston Martin acabou. O preço do sedã esportivo Lagonda apareceu em um site de um revendedor da marca: 696 mil libras

– algo em torno de R$ 3,8 milhões. A princípio, o modelo será disponibilizado apenas para o Oriente Médio. Após boa aceita-ção, deverá ser comercializado também na Europa, Cingapura e África do Sul. O esportivo de luxo tem produção limitada a 200 unidades e será fabricado na Inglaterra à mão, com inúmeras

possibilidades de personalização.Além da composição da carroceria em fibra de carbono, o

Lagonda ostenta sob o capô o mesmo motor usado no Rapide S – trata-se de um V12 de 550 cv de potência, com capacidade para atingir até 320 km/h. Com 5,4 metros de comprimento, o esportivo de luxo possui linhas retilíneas e tem capô alongado. Dentro da cabine, há abundância de materiais de alto padrão, como couro, madeira e metais.

Só para bacanaS

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autopErfiL

por raffaELE GroSSoauto prESS

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O segmento de utilitários esportivos compactos nunca esteve tão badalado no Brasil. Grande parte dessa ag-itação deve-se à chegada de novos modelos neste ano

– leia-se Honda HR-V, Jeep Renegade e Peugeot 2008 –, que de maneira rápida atendeu a demanda do consumidor. Com isso, o Renault Duster, que só tinha como concorrente até então o Ford Ecosport, tratou logo de “mexer os pauzinhos” para não ficar esquecido diante de tantas novidades no mercado. E a versão, Dynamique 4X4, topo de linha, é a que mais tenta unir conceitos urbanos e off-road para fazer bonito nesta disputa acirrada.

Em maio deste ano, o utilitário esportivo da Renault pas-sou por um “facelift” para ficar sutilmente mais “moderninho”, sem deixar de lado sua característica robustez. Os faróis con-tinuam com o mesmo formato, mas ganharam nova disposição de luzes e agora contam com leds, assim como as lanternas. Os para-choques dianteiro e traseiro estão mais encorpados, o que ressalta a imagem “parruda” do veículo. A grade também foi re-modelada e agora está com a filosofia estética da marca, com o losango em evidencia ao centro.

No ano passado, o Duster obteve média de mais de 4 mil uni-dades emplacadas mensalmente. Neste ano, a média caiu para um pouco mais de 3 mil – queda de 25%. Em julho, ficou em 3.198. Já o seu arquirrival Ecosport passou de média superior a 4,5 mil emplacamentos mensais em 2014 para média mensal de 3.370 comercializações neste ano – caiu para 2.890 no mês pas-sado. Os “novatos” Honda HR-V e Jeep Renegade tiveram 4.429 e 4.028 unidades vendidas em julho, respectivamente. Enquanto isso, o também estreante Peugeot 2008 emplacou apenas 771 unidades no mesmo período.

A configuração 4X4 Dynamique ocupa a função topo de linha da gama do Duster, e também é o veículo 4X4 mais bara-to do mercado nacional. A versão “off-road” responde por 5%

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das vendas do modelo, e tem preço inicial de R$ 75.790. Mas pode chegar a R$ 77.990 com todos os opcionais. Para justificar o valor, o modelo entrega, entre seus itens de série, direção hi-dráulica, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos, sensor de estacionamento, volante multifuncional e indicador de troca de marchas, além dos obrigatórios airbags frontais e freios ABS.

O interior recebeu retoques pontuais, entre eles, novos teci-dos para os bancos, novo quadro de instrumentos e acabamento central em Black Piano. Dentro da cabine ainda há o sistema Me-dia NAV Evolution, que agora incorpora informações de trânsito em tempo real e permite acessar internet através de aplicativo via smartphone. Ele é acoplado a uma tela touch-screen de 7 po-legadas localizada no centro do painel com funções de áudio, telefonia, redes sociais e GPS. Entre os opcionais aparecem os bancos de couro, câmara de ré e piloto automático.

Do lado externo, o modelo pode ser diferenciado dos demais através das rodas exclusivas aro 16 com tonalidade cinza escuro e os para-choques de duas cores contrastantes. O visual aventu-reiro é ressaltado com o rack de teto e os estribos laterais.

Sob o capô, o modelo carrega o já conhecido propulsor 2.0 litros 16V. Porém, ele foi recalibrado e agora é capaz de extrair até 148/143 cv com gasolina e etanol – ganho de 6 cv. Já o torque em baixas rotações, segundo a Renault, é de 18,8 kgfm em 2.250 rpm, o que representa ganho de 1 kgfm – o torque máximo fica em 20,9 kgfm com etanol e 20,2 kgfm com gasolina. Em conjunto com o motor, trabalha uma caixa manual de seis marchas, com tração nas quatro rodas. De olho no consumo de combustível, o motor pode ter sua potência e torque reduzidos através do botão Eco, que também limita a potência do ar-condicionado – e que. no fim das contas, pode resultar em até 10% de economia, de acordo com a Renault.

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ponto a pontoDesempenho - O motor 2.0 16V de 143/148 cv com gaso-lina/etanol do Duster Dynamique 4X4 impulsiona o carro de maneira correta, sem excessos ou faltas. O torque máximo a 3.750 rpm auxilia em ganhos de velocidades mais rápidos. O câmbio manual de seis marchas possui boa relação, e a sexta marcha é útil em estradas para economizar. Nota 8.Estabilidade - Por ser um carro pesado e alto, o SUV é um tanto desengonçado nas curvas. Porém, esse lado só aparece em altas velocidades, mais próximo ao limite. No mais, o carro tem comportamento eficiente, sem gerar grandes prob-lemas. Nota 7.Interatividade - Os comandos do Duster são bem localiza-dos e de fácil acesso – exceto a regulagem dos retrovisores externos, que dica escondida sob a alavanca do freio de mão. A tela de 7 polegadas “touch” com sistema multimídia NAV é de fácil entretenimento, porém, poderia estar situada em uma posição mais elevada, uma vez que para utilizá-la é ne-cessário olhar para baixo e o motorista acaba perdendo o foco do trânsito. O câmbio manual de seis velocidades tem engates um pouco ásperos, principalmente na sexta marcha. Nota 7.Consumo - De acordo com o Programa de Etiquetagem veic-ular do Inmetro, o modelo registrou consumo de 6,5 km/litro na cidade e 7,1 km/litro em estradas com etanol. Já quando abastecido com gasolina, as médias foram de 9,1 km/litro em trecho urbano e 10,3 km/litro em estradas. Nota 8.Tecnologia - O Renault Duster Dynamique 4x4 já vem de fá-

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brica com ar-condicionado, trio elétrico, direção hidráulica e sensor de estacionamento. A tela central de 7 polegadas com sistema multimídia Nav Evolution engloba as funções de áu-dio, telefonia, câmara de ré e acesso a redes sociais e a in-formações em tempo real do trânsito. O modelo não oferece controle eletrônico de estabilidade. Nota 7.Conforto - Na versão Dynamique 4X4, o Duster se sai bem nesse aspecto. Os bancos e volante com regulagem de altura e profundidade revestidos em couro auxiliam nessa função. O estilo “quadradão” do modelo fornece amplo espaço para pernas e cabeças. A suspensão em trechos pavimentados ab-sorve bem os desnivelamentos das ruas/vias brasileiras, e em trechos off-road se mostra firme o suficiente para aguentar “pancadas secas”. Nota 8. Habitalidade - O entrar e sair do veículo é simples devido ao bom ângulo de abertura das portas. O modelo não fornece grande número de porta-objetos, porém, os existentes são ca-pazes de suprir a demanda do cotidiano. O veículo acomoda três pessoas no banco de trás tranquilamente, sem depender da boa vontade dos ocupantes dianteiros. O porta-malas nesta configuração 4X4 comporta corretos 400 litros. Nota 8.Acabamento - O interior do modelo é simples e objetivo, que chega a combinar com o “jeitão” robusto do carro. Não trans-mitem requinte, mas os plásticos são rígidos e demonstram boa qualidade, e entram em harmonia com o acabamento preto brilhante. Alguns botões possuem moldura cromada e os bancos são em cores contrastantes. Nota 7.Design - O face-lift que o Renault Duster recebeu no início do ano deu um toque de modernidade sem perder o ar “par-rudo”. Alguns itens cromados aliados a estribos e rack de teto

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misturam os conceitos entre aventureiro e urbano. Suas di-mensões impõem presença. Nota 8.Custo/Benefício - O Renault Duster Dinamique 4X4 tem valor inicial de R$ 75.790 e pode chegar a R$ 77.990 com to-dos os opcionais. O FordEcosport Freestyle com motor 2.0 de 147 cv e câmbio manual de seis marchas custa R$ 83.800. O

Jeep Renegade Longitude com motor turbodiesel de 2.0 litros e 170 cv com câmbio automático de nove velocidades custa R$ 109.900. Ambos oferecem controle de estabilidade. Nota 7.Total - O Renault Duster Dynamique 4X4 somou 76 pontos de 100 possíveis.

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iMprESSõES ao diriGir

dE tudo uM poucoApesar da sutiliza das mudanças,

o Renault Duster efetivamente ficou mais bonito. Os novos faróis e lanternas passaram um ar de modernidade ao veículo. E, na versão Dynamique 4X4, há presença de alguns elementos que passam a imagem de off-road. O inte-rior não chega a encantar, mas também não compromete. Os bancos são macios e há boa mobilidade para passageiros e motorista.

Ao botar o Duster Dynamique 4X4 para rodar nas estradas pavimenta-das, o carro parece ser bem versátil. Embora seja alto e pesado, se comporta de maneira correta e a direção não chega a ser tão pesada assim, embora seja recomendado ter atenção extra em curvas acentuadas. A tela multimídia “touch” tem seu valor no centro do painel, com funções de rádio, câmara de ré, redes sociais e um programa que identifica trechos com trânsito e alerta para radares - por mais que às vezes seja necessário tirar o olhar da via para utilizá-la. O torque máximo, dis-ponibilizado a 3.750 rpm, proporciona arrancadas razoáveis e a sexta marcha

se mostra muito útil, principalmente em vias com velocidades maiores e constan-tes. O indicador de troca de marchas ajuda na economia de combustível. Os engates são longos, e às vezes ásperos. A suspensão absorve bem as imperfeições e o isolamento acústico não compro-mete o conforto.

Em trechos off-road, o Duster Dy-namique 4x4 se mostra de boa pegada. O carro aguenta bem as “pancadas se-

cas” e não chega a transmitir de maneira desagradável para ocupantes as torções dos movimentos. A altura do carro em relação ao chão é bem agradável, e rara-mente ocorrem “raspões” no peito de aço. Os bons ângulos de ataque e saída também auxiliam quando a função é “se jogar na lama”. No contexto geral, o carro tem versatilidade para encarar a “selva urbana” e também trechos off-road, com boa desenvoltura.

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ficha técnica

rEnauLt duStEr dynaMiQuE 4X4

Motor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.998 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.Transmissão: Câmbio manual de seis velocidades a frente e uma a ré. Tração dianteira ou integral. Potência máxima: 143 cv e 148 cv com gasolina e etanol a 5.750 rpmAceleração de zero a 100 km/h: 11,9 e 10,3 segundos com gaso-lina e etanol, respectivamente.Velocidade máxima: 180 kmh e 187 kmh com gasolina/etanol.Torque máximo: 20,2 kgfm e 20,9 kgfm com gasolina e etanol a 4 mil rpm.Diâmetro e curso: 82,7 mm X 93,0 mm. Taxa de compressão: 11,2:1.Suspensão: Dianteira Multi-link, amortecedores hidráulicos telescópicos e Barra estabilizadora. Traseira: Tipo MacPerson, triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos telescópicos e molas helicoidais.Freios: discos ventilados de 269 mm de diâmetro na dianteira e freios traseiros com tambores de 229 mm de diâmetro. Oferece ABS.Pneus: 205/60 R16.Carroceria: SUV em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,33 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,68 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. Oferece airbag duplo frontal.Carroceria: Utilitário em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,33 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,68 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. Oferece airbag duplo

frontal. Peso: 1.353 kg. Capacidade do porta-malas: 400 litros. Capacidade do tanque de combustível: 50 litros.Ângulo de ataque: 30°Ângulo de saída: 34,5°Itens de série: airbag duplo, freios ABS, direção hidráulica, travas elétricas, volante com regulagem da altura, ar quente, desemba-çador do vidro traseiro, faróis máscara negra, brake light, rodas aro 16 polegadas de ferro com design standart, retrovisores na cor do veículo, para-choques bicolores, rádio CD MP3 double DIN + USB + Bluetooth, rodas de liga leve aro 16 na cor cinza escuro, vidros elétricos, alarme perimétrico, assento do condutor com regulagem de altura, barras no teto, Media NAV Evolution, faróis de neblina, para-choques bicolores, comando elétrico dos retrovisores, sensor de estacionamento, computador de bordo, tomada 12V no compartimento traseiro e vidros do motorista com comando one touch.Preço: R$ 75.790.Opcionais: Câmara de ré, piloto automático e bancos de couro.Preço: R$ 77.990.

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A BMW Motorrad está atenta à concorrência cada vez mais acirrada no mercado de motocicletas premium. Com isso, resolveu lançar novas versões de entrada

para os modelos F800 R e R 1200 GS. Para o primeiro, na con-figuração Ride, o valor é de R$ 33.900 – R$ 4 mil a menos que a topo de linha. A naked traz freios ABS, piscas em leds e o mesmo motor de dois cilindros com 90 cv e câmbio de seis marchas. Com a redução de preço, ela perde o controle eletrônico de tração e o monitoramento de pressão dos pneus.

Já a bigtrail R 1200 GS volta a ter disponível sua versão Sport. O valor da moto é estipulado em R$ 60.900 e conta com itens de série como manoplas aquecidas com protetor de mão, freios ABS, monitoramento da pressão dos pneus e protetor da saída de escape cromado. O propulsor continua sendo um dois cilindros de 126 cv. Com isso, a versão Sport passa ser a configuração de entrada, deixando a Premium como mais alta da gama por R$ 69.900. Ambos os modelos são fabricados em Manaus, no Ama-zonas.

porta dE Entrada

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Após 40 anos de presença no mercado norte americano, a BMW resolveu apresentar durante o Concurso de Beleza de Peabble Beach, nos Estados Unidos, o conceito 3.0 CSL Hommage R 2015. O conceito toma como base o 3.0 CSL de 1975, com a cor branco predominando ao longo da carroceria e detalhes em listras azul e vermelho. O chassi do esportivo é feito em fibra de carbono e preza pela aerodinâmica com o defletor na parte dianteira e um generoso spoiler na traseira. No perfil, as belas rodas de 21 polegadas também são dignas de destaque.

Há espaço também para detalhes futuristas, como um head-up display no visor do capacete que o piloto utiliza. Lá aparecem informações relacionadas ao carro, tais como velocidade e rotações. Há suspeitas de que o 3.0 CSL Hommage R Concept seja impulsionado por um propulsor híbrido, devido à indicação de recarga de bateria no head-up display. No interior, bancos e volantes esportivos realçam o desempenho do protótipo.

EStrEia MarcadaA nova geração do hatch Nissan March será apresentada no Salão de Genebra, na Suíça, em março de 2016. O compacto vai adotar a plataforma modular CMF e vai crescer no tamanho. O novo March já está com a produção confirmada para Aguas-calientes, no México, poucos meses após a estreia na Europa. A fabricação na unidade de Resende, no Rio de Janeiro, também já está confirmada. Só não tem data prevista.

pESo no boLSoA multa para quem parar o carro em uma vaga destinada a idosos ou deficientes físicos indevidamente vai passar dos atuais R$ 53,20 para R$ 127,69. Além disso, o conselho Nacional de Trânsito passa a considerar a infração como grave, com a perda de 5 pontos na carteira. Para utilizar esses espaços, é necessário que o carro tenha uma credencial fornecida pelo departamento de trânsito da cidade.

nErvoS contidoSA Renault já inclui no seu site o novo Fluence GT Line. A con-figuração é baseada na intermediária Dynamique e tem preço inicial de R$ 79.990. A esportividade da versão, no entanto, fica restrita à parte estética. Por fora, kit aerodinâmico e rodas de liga leve de 17 polegadas. Por dentro, bancos em couro com costuras vermelhas e pedaleiras cromadas. De série ele traz teto solar, câmara de ré, airbags laterais, sensores de chuva e crepus-cular, controle de cruzeiro, ar-condicionado de duas zonas e central multimídia com tela de 7 polegadas e GPS.

dE oLhono futuro

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por raffaELE GroSSoauto prESS

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O segmento de utilitários es-portivos é o que mais cresce no mundo. E cada vez mais

esse segmento tenta unir o melhor de todas as outras categorias – como o con-forto de um sedã e a versatilidade de um monovolume. Os que melhor conseguem extrair os pontos positivos dos diferentes setores acabam se destacando no line-up das marcas, principalmente nas chamadas “premium”. É o que aconteceu com o Mer-cedes GLE, que acaba de apresentar seu “facelift” na Europa e América do Norte.

A Mercedes aproveitou a decisão de unificar toda nomenclatura da sua gama de SUVs e apresentou o face-lift para o GLE, durante o Salão de Nova Iorque, em abril deste ano. O utilitário nada mais é que a atual ML de visual renovado. Na “sopa de letrinhas”, a letra G representa Geländewagen, que em alemão é SUV, e a letra L, luxo. Por fim, a última sigla E tem o intuito de representar a família no qual se baseia e compartilha plataforma. A ideia permanece com os modelos GLA e GLC.

Em relação ao visual, o GLE está mais moderno, porém sem abandonar suas raízes. A parte dianteira foi repaginada e aderiu à nova filosofia estética da marca, com a grade composta por dois filetes du-plos cromados com a estrela de três pon-

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tas ao centro. O para-choque está mais ro-busto, e os faróis agora contam com luzes de leds. Na parte lateral, as rodas possuem novo design, e uma das principais carac-terísticas do modelo permanece: a quarta coluna se mantém oculta, através do vidro, presente no modelo desde seu lançamen-to, em 1997. Na parte traseira, as lanter-nas receberam nova disposição, e também passam a ter luzes de leds. O para-choque está mais robusto, com duas saídas de escape, exceto nas configurações AMG e AMG S, com quatro, duas em cada lado.

Se na parte externa, o modelo está mais requintado, sem abandonar a “pega-da” de bruto, no interior o jeitão “rústico” fica de lado e impera o quesito sofistica-ção. O carro mantém até hoje o posto de primeiro SUV de luxo alemão e faz valer o status com o painel redesenhado, que tem ao centro uma tela multifuncional de 7 polegadas. Há presença de alumínio esco-vado e fibra de carbono nos acabamentos e o bancos são revestidos em couro. En-tre o conta-giros e o velocímentro existe uma pequena tela que exibe funções de computador de bordo. O volante multi-funcional é novo e o modelo ainda dispõe de novas combinações nas cores tons de cinza, bege, preto e marrom para a cabine.

No campo tecnológico, o Mercedes GLE reforçou a lista com alguns itens,

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como função Eco com sistema Start/Stop, assistente de prevenção à colisão e sistema de frenagem com detector de pedestres. Há sistema de estacionamento com câma-ra de 360º, e o sistema Dynamic Selec, que pode ser visualizado no display central, onde o motorista pode escolher o melhor tipo de condução que variam entre Con-fort, Sport e Off-Road para o utilitário.

Sob a gama de motores, na Europa, o utilitário possui versões a gasolina e a diesel. Na primeira variante, estão presen-tes o motores que variam entre 3.0 litros

de seis cilindros com 339 cv e 435 cv. Já nas configurações a diesel estão presentes propulsores com potência entre 204 e 258 cv. A novidade apresentada pela marca é o conjunto híbrido inédito para o veículo na versão GLE 500e. O sistema é formado por um motor a gasolina V6 com 333 cv aliado a um bloco elétrico com 116 cv, onde é possível extrair 442 cv de potência máxima.

O Mercedes GLE também conta com motores preparados pela AMG – divisão esportiva da marca. Nesta configuração,

há duas variantes: GLE AMG C 63 e GLE AMG C 63 S. Ambas são equipadas com motor V8 com dois turbos, porém a pri-meira com 557 cv e 71,4 kgfm de torque e a segunda com 585 cv e 77,5 kgfm de torque. A marca ainda utilizará um inédi-to câmbio automático de nove velocidades 9G Tronic com tração integral 4matic.

Para o Brasil, o modelo não tem data definida para dar as caras. Na Europa, o veículo é comercializado com valores en-tre 53.900 e 121.300 euros – algo em torno de R$ 210 mil e R$ 450 mil.

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priMEiraS iMprESSõES

Eficiência vErSátiLpor cLaudio Soranzo

do infoMotori.coM/itáLia EXcLuSivo no braSiL para auto prESS

Roma/Itália – A Mercedes real-mente reforçou um carro que já era muito bom, com impressionantes níveis de desempenho, conforto e segurança. Tudo foi concebido e de-senhado para ser o melhor da classe. A marca redesenhou radicalmente seu modelo de SUV e, além de mel-horias estéticas feitas para a frente e a traseira, o novo GLE foi submeti-do a inúmeros dispositivos que lhe proporcionaram novos valores de emissões e desempenho do motor – média de 17% de otimização em comparação com o modelo anterior.

O renovado utilitário tam-bém tem outros pontos fortes: o máximo de desempenho na estrada e off-road, excelente espaço e alta proteção e segurança. Além do de-sign atraente, as diferentes emoções de condução obtida por Dynamic Select, e os conhecidos sistemas

de assistência ao condutor, o GLE surpreende pela ampla gama de motores. O híbrido plug-in fornece uma potência total de 442 cv e um desempenho brilhante na condução, com capacidade para viajar 30 km em modo totalmente elétrico. Nos modelos 4Matic há também o modo Off-road para trechos fora

de estrada, com possibilidade do pa-cote adicional Offroad +, no qual o condutor pode ir praticamente onde quiser. A prova disto fica por conta do teste realizado em trecho com altos declives e pistas repletas de pe-dras, onde o novo GLE se mostrou firme e capaz de enfrentar inúmeras adversidades.

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ficha técnica

MErcEdES GLE 350 bLuEtEc 4Matic

Motor: Gasolina, dianteiro, lon-gitudinal, 2.987 cm³, turbo com intercooler, seis cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro e co-mando duplo no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto sequencial. Acelerador eletrônico.Transmissão: Câmbio automático de sete marchas à frente e uma a ré. Tração integral. Controle eletrôni-co de tração.Potência máxima: 258 cv a 3.600 rpmAceleração de zero a 100 km/h: 7,9 segundos.Velocidade máxima: 220 km/h, limitada eletronicamente.Torque máximo: 63,2 kgfm entre 1.600 e 2.400 rpm.Suspensão: Pneumática Airmatic com sistema de amortecimento continuamente variável. Controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 245/40 R18.

Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.Carroceria: Utilitário esportivo com quatro portas e cinco lugares. Com 5,20 metros de comprimento, 2,14 m de largura e 1,85 m de altura. Oferece airbags frontais, lat-erais dianteiros e traseiros, cortina e de joelho para o motorista.

Peso: 2.245 kg.Capacidade do porta-malas: 680 litros, podendo chegar a 2.300 litros com o rebatimento dos bancos.Capacidade tanque de combustív-el: 112 litros.Preço na Europa: 60.800 euros, algo em torno de R$ 235 mil.

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A Chevrolet resolveu equipar um pouco mais a Montana 2016 para ver se embala suas vendas. A picape compacta agora sai de fábrica com direção

hidráulica, para-choques na cor da carroceria, lanternas escurecidas e assistente de frenagem de emergência. Como

acessórios, ficam disponíveis suporte para bicicleta, tapete para caçamba e capa automotiva. A versão de entrada, a LS, custa R$ 43.500. Já a de topo Sport sai a R$ R$ 53.050. Ambas são movidas pelo propulsor 1.4 de até 99 cv e trans-missão manual de cinco marchas.

rEchEio novo

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A Traxx Sky 50 Plus chega à linha 2016 com rodas de liga leve em preto fosco e grafismos modificados. De acordo com a marca, o modelo produzido no Ceará

tem a mesma estrutura da Sky 125, mas equipada com o motor

de 50 cm³, câmbio rotativo semiautomático – que tem embrea-gem automática e trocas feitas por pedal – e potência de 2 cv e torque de 0,30 kgfm. O tanque tem capacidade para 5 litros e o valor de venda é de R$ 4.899.

cinQuEntinha

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por Eduardo rochaauto prESS

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A Jaguar quer mais que do-brar suas vendas no Brasil com a chegada do XE, o

menor sedã da fabricante. Essa conta é facilitada pelo alto grau de exclu-sividade da marca por aqui – este ano, emplacou em média 30 unidades mensais. Por outro lado, a briga será em um território bastante hostil: vai enfrentar apenas os modelos mais recheados das rivais alemãs Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes Classe C. Isso porque o XE “de entrada” já traz um motor 2.0 Turbo, de 240 cv e câm-bio automático de oito marchas. Com este trem-de-força, ele começa em R$ 169.900, na versão Pure, passa pelos R$ 177 mil da Pure Tech e vai até os R$ 199.900 da versão R Sport. A mais forte, XE S, traz um 3.0 V6 de 340 cv – o mesmo do F-Type – e sai a R$ 299 mil. A ideia é que 50 XE ganhem as ruas a cada mês.

O segmento de sedãs médios pre-mium na faixa de preço que o XE vai atuar bate nas 300 vendas mensais. As 50 unidades representariam cerca de 15% desse mercado. Ainda assim, pode-se considerar que a mordida que

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a marca inglesa pretende dar é um tanto modesta. Isso porque o modelo da Jaguar traz uma série de recursos e tecnologias mais comuns em modelos superiores, o que resulta em um custo/benefício bem favorável. O XE, por exemplo, tem 75% de sua construção em alumínio. O chassi é o primeiro modular da marca, chamado de Q1, que será usado no crossover F-Pace, que será mostrado em Frankfurt, em setembro, e no futuro sedã médio-grande XF.

O sistema suspensivo, com boa parte dos componentes em alumínio, também incrementa o comportamen-to esportivo. Na frente, o conjunto traz triângulos sobrepostos, semelhantes ao que usa o esportivo F-Type. Na tra-seira, um sofisticado conjunto de bra-ços articulados, multilink, montado sobre um subchassis com mola e barra estabilizadora, chamado de Integral Link. O modelo traz ainda um sistema All Surface Progress Control – algo como controle progressivo em qual-quer terreno – que mantém a tração em pisos de baixíssima aderência, mas apenas em velocidade menores que 30

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km/h.Como vai brigar apenas nos an-

dares mais altos do segmento, com preços equivalentes, a Jaguar tratou de montar um sistema de financiamento para facilitar a compra do modelo. Também acertou um seguro mais em conta e criou um plano de revisões programadas para evitar os sustos que costumam acompanhar as visitas às concessionárias de marcas premium. A ideia é evitar os modelos despoja-dos, pois nem é a intenção da marca incentivar uma procura muito intensa. A fábrica de Solihull, na Inglaterra, não está dando conta da demanda dos mercados europeus e norte-america-no.

Por isso, a Jaguar decidiu manter o viés mais elitizado e trazer apenas modelos bastante completos desde a versão básica, Pure. Ela traz intens como acabamento em couro, paddle shift na direção para o câmbio de oito marchas, sistema de torque direcional, faróis de xênon, start/stop, tela touch de oito polegadas, controle de cru-zeiro, sensor traseiro, GPS e ar de duas zonas. O pacote Tech adiciona sensor

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de chuva, teto solar e câmara de ré. A R Sport inclui, entre outros, bancos, suspensão e visual mais esportivos, sistema de som Meridian, ajustes elé-tricos de banco e volante, teto pan-orâmico e faróis adaptativos.

Mas a versão que mais impressiona mesmo, inclusive pelo preço de R$ 299

mil, é a S. Além do propulsor de 340 cv, ela traz controle de cruzeiro adap-tativo, que mantém a distância para o veículo à frente, quatro modos de di-reção no chamado Jaguar Drive Con-trol, que muda o comportamento de direção, motor e dos amortecedores ativos, e head up display a laser, que

projeta em cores as informações no vidro diante do motorista, rodas de 19 polegadas e sensor de estacionamento 360º. A Jaguar projeta que esta versão mais sofisticada responda, no máxi-mo, por 15% do mix. Os 85% restantes seriam igualmente divididos entre a Pure, a Pure Tech e a R Sport.

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O ano já virou para o Fiat Idea. Com

preços entre R$ 51.270 – na versão Attractive 1.4 – e R$ 62.530 na Adventure 1.8 16V, ele passa a ter em sua configuração de entrada um volante com novo desenho. A inter-mediária Essence – que recebe propulsor 1.6 16V e custa R$ 53.710, adiciona retrovisores externos elétricos com função tilt down. A de topo ganha novas rodas de liga leve de 16 polegadas.

poucoa MaiS

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Dez unidades do Dodge Challenger Hellcat SRT serão entregues no Brasil até o final do ano. A responsável por trazer os veícu-los é a Direct Imports, que tem lojas em São Paulo e em Miami, nos Estados Unidos. A importadora vendeu cada unidade por R$ 480 mil. O sedã esportivo é equipado com motor V8 6.2 litros de 717 cv e câmbio automático de oito velocidades. Os freios são da Brembo e a suspensão a gás tem três pré-ajustes. Nos Estados Unidos, ele custa US$ 60 mil, o equivalente a R$ 208 mil.

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tranSMundo

Scania Lança SériE ESpEciaL Griffin Edition doS caMinhõES r440 E r480coM a GrifE do Grifo

por Luiz huMbErto MontEiro pErEiraauto prESS

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Ribeirão Preto/SP - Assim como acontece com os automóveis, os caminhões também lançam suas séries especiais. Normalmente a moti-vação é a mesma dos veículos de pas-seio: agregar equipamentos e detalhes estilísticos para tornar uma determi-nada versão mais atraente, melhorar sua relação custo/benefício e estimu-lar as vendas. Em tempos onde a que-da nos emplacamentos no setor de caminhões pesados ultrapassa os 60% em relação ao ano passado, tentar for-mas novas para ajudar a vender pode ser uma boa ideia. Foi o que pensou o departamento de marketing da Sca-nia, que acaba de lançar a série espe-cial Griffin Edition de seus caminhões pesados e extrapesados R440 e R480. Apenas 300 unidades serão produ-zidas até o final do ano. Segundo o departamento de Vendas da marca, 15 já foram vendidos antes mesmo do lançamento. “Tradicionalmente, os caminhões de séries limitadas da Sca-nia são muito disputados”, comemora Victor Carvalho, diretor de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil.

O nome da série evoca o Grifo,

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criatura mitológica que mistura corpo e patas traseiras de leão com cabeça, asas e patas dianteiras de águia. Na Antiguidade, o Grifo era um símbolo de poder divino e guardião de tesou-ros. O animal lendário aparece nos escudos da cidade sueca de Malmö, onde surgiu a Scania – que atual-mente é sediada em Södertälje. Daí, o ser mítico tornou-se a própria logo-marca da Scania. A cabeça da águia de língua de fora, com uma coroa e uma juba, aparece de diferentes formas na série especial Griffin Edition. “Cada detalhe é pensado para agradar os ad-miradores da marca Scania”, explica Márcio Furlan, gerente de Marketing e Comunicação da Scania do Brasil.

Sutis ou ostensivas, as aparições do Grifo e do nome na nova série especial da Scania estão espalhadas por toda a cabine elevada R Highline – que nos modelos Griffin Edition sai de fábrica sempre na exclusiva cor Cinza Carbono, incluindo espelhos, maçanetas e para-choques. De frente, na parte alta da carroceria elevada, uma grande inscrição “Griffin Edi-tion”, acompanhada de uma pequena

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silhueta do ser mitológico, pode ser vista à distância. Uma grande logo-marca da Scania foi instalada dentro da cabine, na parede atrás dos bancos. À noite, ganha iluminação e também é bastante vistosa. Na lateral, um ad-esivo gigantesco da cabeça do Grifo, em dourado, adorna a parte posterior da cabine, em cima dos defletores de ar. Sobre as portas, a mesma adesiva-ção frontal com o nome da série é re-produzida, em escala menor. As calo-tas das rodas dianteiras e a capa das pontas de eixo traseiras também são adornadas com a marca da Scania. E o miolo das maçanetas, que é cromado, tem desenhos do Grifo em baixo rel-evo. Por dentro, além da grande logo-marca luminosa no fundo da cabine – que pode ser desligada pelo motor-ista –, os adereços exclusivos da série especial se restringem aos tapetes. A logomarca do volante é a mesma que aparece em qualquer veículo Scania.

Design diferenciado conta pontos numa série especial, mas são os equi-pamentos incluídos no “pacote” que realmente fazem a diferença. Faróis de xenônio são de série, assim como as

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lanternas em leds. A caixa é a automa-tizada Opticuise e a série especial ai-nda agrega o Scania Driver Support, que dá dicas ao motorista no painel para ajudar a melhorar a performance do veículo, além do piloto automático Ecocruise e do freio hidráulico auxil-iar Scania Retarder. Os espelhos ret-rovisores são angulares, em ambos os lados, e o volante é revestido em couro. Ar-condicionado, computa-dor de bordo com visor colorido de 6,5 polegadas e rádio com Bluetooth, USB, Aux e SD Card complementam os itens de conforto. O GPS também vem de fábrica nos Griffin Edition.

Segundo a Scania, o conjunto de equipamentos incorporados à série especial, se fossem adquiridos como opcionais e acrescidos aos modelos-base, custariam pelo menos mais R$ 30 mil que os modelos Griffin Edi-tion. A série estará disponível nos modelos R440 – o “best seller” da marca – e R480, nas configurações 6X2, 6X4 e na recém-lançada 8X2. Os preços variam na faixa entre R$ 420 mil e R$ 550 mil, dependendo da con-figuração.

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A Lotus criou uma configuração mais apimentada do cupê esportivo Exige. Trata-se da 360 Cup, baseada na V6 Cup e limitada a 50 unidades. Ela traz um V6

3.5 litros de 355 cv – 10 cv a mais que a versão de origem – e

transmissão manual com seis velocidades. Com 1.130 kg, ele sai da inércia e alcança 100 km/h em 3,8 segundos, com velocidade máxima de 274 km/h. O preço é de 63 mil libras, algo em torno de R$ 342 mil.

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A Lamborghini aproveitou o concurso de elegância de Pebble Beach, na Califórnia, nos Estados Unidos, para apresentar a nova versão conversível do super-

esportivo Aventador. Com o nome de Super Veloce Roadster SV, ele tem, no lugar da capota, dois painéis removíveis em tom preto fosco, que pesam menos de 6 kg cada um. O propulsor é um V12 6.5 de 750 cv, capaz de cumprir o zero a 100 km/h em míseros 2,9 segundos. Já a máxima é de 350 km/h.

prESSa para paSSar

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MotoMundo

por Eduardo rochaauto prESS

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P oucas marcas de veícu-los dominaram um segmento de forma tão

acachapante como fez a Harley-Da-vidson em relação às motocicletas custom. A tal ponto que as rivais praticamente desistiram de brigar. As marcas japonesas até mantêm um ou outro modelo em linha só para não abandonar de vez o seg-mento. Já a alemã BMW resolveu esquecer o assunto: a última cus-tom alemã saiu de linha há mais de uma década. A única rival que cul-tiva exclusivamente a filosofia cus-tom é a também norte-americana Indian, que é nanica demais para incomodar o domínio da fabri-cante de Milwaukee. O conceito de liberdade com pitadas de rebeldia defendido pela marca encontra sua mais alta expressão nos chamados modelos Touring. Mais que isso, a Street Glide CVO, de Custom Ve-hicle Operation – ou operação de veículos personalizados –, junta a esta imagem o máximo de luxo,

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conforto e tecnologia que a Harley tem para oferecer.

A começar pelo motor, que tem uma designação comprida: Twin Cooled Twin Cam 110 High Out-put. Isso quer dizer que conta com um sistema de refrigeração para os dois cabeçotes para melhorar a saída de potência – na parte do bloco, até pelo visual, as aletas de refrigeração foram mantidas. O 110 é a medida do motor em polegadas cúbicas, ou 1.800 cm³ – a Street Glide Special tem motor de 1.690 cm³ com 14,4 kgfm de torque. A CVO recebeu ainda uma nova caixa de ar Screamin Eagle, que melhora o fluxo e, junto com a nova câmara de combustão, aumenta o torque em baixos giros. Tanto que os 16 kgfm de torque aparece a apenas 3.750 rpm. A potência dos motores nunca é revelada pela Harley, mas pode-se avaliar que o 110 passe dos 120 cv. Este propulsor é fruto do Projeto Rushmore, introduz inova-ções de engenharia e tecnologia nos

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modelos.Foi através deste projeto que a

Harley desenvolveu diversos re-cursos dessa Street Glide. Caso do ABS eletronicamente conectado, que ajusta a pressão dos freios – da Brembo – em cada roda de acordo com o nível de aderência. Outro exemplo é a chave presencial, que arma o alarme automaticamente quando se afasta da moto. Tam-bém chama a atenção no modelo o sistema multimídia. Em um display colorido de 6,5 polegadas, o piloto controla por comando de voz o som Boom de 300 Watts – 75 por canal – com rádio e streaming via bluetooth, o GPS e o telefone. O sistema tem caixas de som na care-nagem dianteira e também nos al-forjes laterais rígidos, os chamados saddlebags, com capacidade para 68 litros de bagagem.

A ideia dos modelos CVO é manter um alto nível de exclusivi-dade. As motos contam com um número limitado de unidades – em

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torno de 40 por modelo – e várias etapas da montagem são artesanais. Além da Street Glide, apenas a Lim-ited oferece a versão personalizada no portal da Harley. Até agora, a Limited emplacou 23 exemplares

e a Street Glide, 19. De qualquer forma, o preço do modelo não é daquele que provoca fila nas con-cessionárias: R$ 111 mil. São cerca de R$ 33 mil a mais que Street Glide Special. Esta diferença, no entanto,

aparece tanto na tecnologia supe-rior quanto no visual sofisticado, que inclui pintura especial, rodas cromadas e diversos itens com de-senho exclusivo, como o para-brisa e as ponteiras do escapamento.

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iMprESSõES ao piLotar

rainha da EStradaUm pensamento perverso pode pas-

sar na cabeça de quem não tem famil-iaridade com motocicletas e se depara com uma como a imponente Street Glide CVO. Por ser muito grande e cor-pulenta, em um engarrafamento tem o lado ruim de ficar meio “entalada”, quase como um carro, e na chuva vai ter o pior lado de ser uma moto. Mas, na prática, é o inverso: em um dos 300 dias de Sol que incide sobre o Brasil, esta Harley-Davidson proporciona na estrada o melhor que um veículo pode oferecer: estar ao ar livre desfrutando de um conforto digno de sedã de luxo.

Tudo na Street Glide CVO é pensa-do para dar prazer ao piloto – já quem pretende levar um carona, a Limited é mais indicada, inclusive pelo encosto traseiro e pela maior capacidade de bagagem. Os 300 watts do som são ca-pazes de vencer tanto a vedação do ca-pacete quanto o vento em velocidades de estrada, acima de 100 km/h. Todos os comandos são pensados para serem acionados por alguém com luvas gros- fo

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sas, do display touch do sistema de som à alavanca que abre a portinhola do al-forje. Nos punhos, há comandos para o som, o computador de bordo e também do controle de cruzeiro e são todos er-gonômicos e intuitivos. A posição de pilotar, a eficiência da carenagem ao desviar o vento e a maciez do assento permitem longos trajetos sem qualquer cansaço.

Na cidade, de fato, a Street Glide não se mostra muito ágil. A largura, aumen-tada pelos alforjes, torna difícil costurar no meio dos carros. Mas se o trajeto cotidiano contemplar vias expressas e estradas, o modelo fica bem à vontade. Apesar de seus mais de 350 quilos, a estabilidade é instantânea assim que a moto começa a se movimentar. A sus-pensão é firme, mas filtra corretamente as imperfeições do piso. Mas o que mais impressiona mesmo é o gigantesco torque do motor 110. Mesmo em mar-chas altas em velocidades baixas, basta rodar o punho para que a Street imedi-atamente ganhe velocidade. É preciso até ficar atento ao velocímetro, pois a neutralidade dinâmica dela é tal que é fácil escalar o velocímetro acima do re-comendável.

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ficha técnica

harLEy-davidSon StrEEt GLidE cvo

Motor: A gasolina, quatro tem-pos, 1.800 cm³, dois cilindros em V, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote e re-frigeração líquida no cabeçote e a ar no bloco. Injeção eletrônica de combustível por porta sequencial e acelerador eletrônico.Câmbio: Manual de seis marchas com transmissão por correia.Potência máxima: Estimada em 120 cv.Torque máximo: 16 kgfm a 3.750 rpm.Diâmetro e curso: 101,6 mm X 111,1 mm. Taxa de compressão: 9,2:1.Suspensão: Dianteira com garfo telescópico e traseira bichoque com pré-ajuste de mola.Pneus: 130/60 R19 na frente e 180/55 R18 atrás.Freios: Disco duplo na dianteira

com 4 pistões na dianteira e tra-seira. ABS com distribuição. Dimensões: 2,45 metros de com-primento total, 0,97 m de largura, 1,62 m de distância entre-eixos e 0,69 m de altura do assento.

Peso: 380 kg.Tanque do combustível: 22,7 li-tros.Produção: York, Estados Unidos.Lançamento mundial: 2010.Preço: R$ 111 mil.

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Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 2, Número 68, 21 de agosto de 2015Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.184 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: [email protected] Diretores Editores: Eduardo Rocha [email protected] Luiz Humberto Monteiro Pereira [email protected] Reportagem: Márcio MaioRaffaele Grosso [email protected] Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino [email protected]

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