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COL. EST. “PADRE ÂNGELO CASAGRANDE”-ENS. FUND. , MÉDIO E NORMAL Autorização de Funcionamento do Estab.: Decreto 1354/79 D.O.E. de 29/10/79
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 67/82 D.O.E. de 27/01/82 Endereço: Avenida Santiago Lopes José, 420 - Telefone/Fax: (043)428-1124
CEP: 86.825-000 - MARILÂNDIA DO SUL - PARANÁ
ANO 2012
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MO DERNA -
INGLÊS
O ensino de línguas estrangeiras modernas começou a ser
valorizado depois da chegada da família real no Brasil em 1808. Em 1837, o Colégio
Pedro II, primeiro em nível secundário no Brasil, apresentava em seu currículo sete
anos de francês, cinco de Inglês e três de alemão.
Em 1942, com a Reforma Capanema nas línguas privilegiadas
passaram a ser a Francesa a Inglesa e a Espanhola.
Com a tentativa de rompimento com a hegemonia de único idioma ensinado nas
escolas, criou-se em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio Estadual
do Paraná que posteriormente, expandiu-se por todo o Estado.
Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº
9394, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira
moderna, escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental. Já para o
Ensino Médio, poderia haver uma segunda, em caráter optativo, dependendo das
disponibilidades da instituição, permanecendo apenas o inglês.
Foi criada a lei 11161, em 2005, que decreta obrigatória a oferta da
língua estrangeira espanhola, nos estabelecimentos do Ensino Médio.
A inclusão da LEM na proposta curricular, em especial das escolas públicas, faz-se
necessária tendo em vista a falta de oportunidade que os alunos oriundos das
classes sociais menos favorecidas têm na escola, muitas vezes, o único espaço de
aprender e conhecer uma língua estrangeira. Por outro lado, aprender uma língua
estrangeira é oportunizar aos nossos educandos conhecer outra cultura, além de
possibilitar a construção de significados além daqueles permitidos pela língua
materna, como também alargar as possibilidades de entendimento do mundo,
contribuindo assim, para a formação de um sujeito ativo capaz de intervir no seu
meio social para transformar a realidade. As Diretrizes Curriculares provém
redirecionar o ensino de língua estrangeira nas escolas públicas do Paraná tendo
como vértice o discurso como prática social e a partir dele serão trabalhadas as
questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas como práticas de
uso da língua. Segundo Morin, o conhecimento não deve ser fragmentado, e sim
objeto integrador, reconhecendo as linguagens e os fenômenos multidimensionais
que formam todo o processo comunicativo. Segundo Bakhtin (1988), toda enun-
ciação exige no mínimo duas vozes, a voz do eu e a do outro. Para esse filósofo não
há discurso individual no sentido de que todo discurso se constrói no processo de
interação e em função do outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o
eu e o outro se constitui socialmente.
O ensino de LEM deve oportunizar o desenvolvimento da
consciência crítica sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade
brasileira e no cenário internacional, para que os alunos possam analisar as
questões da nova ordem global e suas implicações, bem como que possam construir
suas identidades, aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos,
formar subjetividades.
A LEM deve também, contribuir para formar alunos críticos e
transformadores da realidade. Assim, ao final do Ensino Fundamental, espera-se
que o aluno:
• Seja capaz de fazer uso dessa prática discursiva;
• Vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social.
• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem com os
seus benefícios para o desenvolvimento individual e coletivo.
Os objetivos acima elencados são flexíveis, posto que as diferenças
regionais devam ser contempladas. A língua estrangeira deve possibilitar ao aluno
uma visão de mundo mais ampla, para que ele seja capaz de avaliar os paradigmas
já existentes e crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo
considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estrangeira, a
inclusão social, a universalização do conhecimento, o desenvolvimento da
consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade
cultural e o processo de construção das identidades transformadoras.
Outro objetivo da disciplina de LEM- Inglês é que os envolvidos no
processo pedagógico façam uso da língua que está aprendendo em situações
significantes e relevantes. Além disso, o ensino de LEM deve contemplar os
discursos sociais, ou seja, desenvolver pedagogicamente maneiras de construção
de sentidos, de relação com os textos, interagindo ativamente, sendo capaz de
comunicar-se de diferentes formas e com diferentes tipos de textos, desenvolvendo
a criticidade, de modo a atribuir o próprio sentido aos textos.
O Ensino de LEM favorecerá o contato com discursos diversos da
língua manifestados em forma de textos de diferentes naturezas, buscando alargar a
compreensão dos diversos tipos de linguagem, ativar procedimentos interpretativos,
tornando possível a construção de significados, alegando suas possibilidades de
entendimento de mundo para contribuir na sua transformação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O conteúdo estruturante de língua estrangeira é o “discurso”
enquanto prática social efetivado por meio das práticas discursivas, as quais
envolvem a leitura, oralidade e escrita.
Para que os alunos sujeitos percebam a inter discursividade nas
diferentes relações sociais, é preciso que os níveis de organização linguística sirvam
ao uso da linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não-
verbal.
De acordo com a abordagem crítica da leitura, a ênfase do trabalho
pedagógico recai sobre a necessidade de os sujeitos se interagirem ativamente com
o discurso, sendo capazes de comunicar-se com e em diferentes textos, os quais
definirão os conteúdos linguísticos discursivos, bem como as práticas discursivas a
serem trabalhadas.
A escolha dos conteúdos específicos a serem trabalhados no Ensino
fundamental e Médio, deve articular-se com o discurso como prática social,
contemplando as habilidades linguísticas : Práticas discursivas, dependendo do
nível dos alunos e da realidade local.
É importante ressaltar que, os alunos percebam as condições de
produção dos diferentes discursos e das vozes que permeiam as relações sociais e
de poder, é preciso trabalhar em sala de aula os níveis de organização lingüística:
fonético, fonológico, léxico semântico e de sintaxe e que isso sirva ao uso da
linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e
análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação, adequado a cada uma das séries.
Ensino Fundamental
6º ano
Gêneros Textuais :
História em Quadrinhos,poemas, exposição oral (diálogos), fotos, textos midiáticos,
e-mail, lista de compras, músicas, narrativa etc.
Prática discursiva na
Leitura
• Identificação do tema;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
• Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação;recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística
• Acentuação gráfica
• Ortografia
• Linguagem não verbal.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala: variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade e intencionalidade do texto;
• Intertextualidade e informatividade (informações necessárias para a coerência
do texto)
• Condições de produção;
• Léxico; coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais do texto;
• Elementos semânticos;
• recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito)
• Variedade linguística, ortografia, acentuação gráfica.
7º ano
Gêneros Textuais
• Notícia, música, paródia tiras, textos midiáticos, propaganda, charges,
narrativa, exposição oral (diálogo), tiras, gráfico História em
Quadrinhos,poemas, exposição oral (diálogos), fotos, textos midiáticos, e-
mail, lista de compras, músicas, narrativa etc.
• Prática discursiva na
Leitura
• Identificação do tema;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
• Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação;recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística
• Acentuação gráfica
• Ortografia
• Linguagem não verbal.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala: variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade e intencionalidade do texto;
• Intertextualidade e informatividade (informações necessárias para a coerência
do texto)
• Condições de produção;
• Léxico; coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais do texto;
• Elementos semânticos;
• recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito)
• Variedade linguística, ortografia, acentuação gráfica.
8º ano
Gêneros Textuais: Reportagem, slogan, textos midiáticos, anúncios publicitários, e-
mail, letra de música, paródia, cartaz, exposição oral (diálogos) comerciais
audiovisuais, narrativa e imagens
Prática discursiva na
Leitura
• Identificação do tema;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem).
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística
• Acentuação gráfica
• Ortografia
• Linguagem não verbal.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala: variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade e intencionalidade do texto;
• Intertextualidade e informatividade (informações necessárias para a coerência
do texto)
• Condições de produção;
• Léxico; coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais do texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito)
• Variedade linguística, ortografia, acentuação gráfica.
9º ano
Gêneros Textuais
• Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor (anedotas e
cartoom), letra de música, paródia, charges, tiras, entrevista, depoimentos,
texto cientifico, narrativas, imagens, exposição oral (diálogos).
• Prática discursiva na
Leitura
• Identificação do tema;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem).
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística
• Acentuação gráfica
• Ortografia
• Linguagem não verbal.
• Práticas de leituras contemplando os gêneros textuais da série.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala: variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade e intencionalidade do texto;
• Intertextualidade e informatividade (informações necessárias para a coerência
do texto)
• Condições de produção;
• Léxico; coesão e coerência;
• Clareza das ideias
• Funções das classes gramaticais do texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, função dos pronomes, artigos,
adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, proposições, verbos,
substantivos contáveis e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras
categorias como elemento do texto.
• Recursos gráficos (aspas, travessão, negrito)
• Variedade linguística, ortografia, acentuação gráfica.
• Vocabulário, pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
• Transformação de um gênero em outro quando possível essa prática.
Ensino Médio
A diversidade de gêneros discursivos deve contemplar todas as séries do Ensino
Médio. Ressalta-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de
complexidade dos textos e de sua abordagem.
A partir do texto escolhido para o plano de trabalho docente desenvolver-se-á as
práticas discursivas, definindo os conteúdos específicos a serem estudados,
norteados pelo gênero do texto.
Gêneros Textuais.
História em quadrinhos, biografia, capas de revistas, gráfico, receita culinária, artigo
informativo, artigo de opinião, resenha, reportagem, textos midiáticos, anúncios
publicitários, e-mail, letra de música, paródia, cartaz, exposição oral (diálogos)
slogan, comerciais audiovisuais, narrativa, imagens, crônica, lendas, contos,
resumo, poemas, fábulas, biografias, classificados, noticias, entrevistas, cartas,
piadas, panfletos, horóscopo, charges e tiras.
Prática discursiva na Leitura
• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade do
texto.
• Linguagem não verbal.
• Particularidades do texto em registro formal e informal.
• Finalidades do texto.
• Estética do texto literário.
• Práticas de leituras não linear, superficial e profunda contemplando os
gêneros textuais.
• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística
• Acentuação gráfica
• Ortografia
• Linguagem não verbal.
Oralidade
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas gestos, etc.
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala: variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade e intencionalidade do texto;
• Intertextualidade e informações necessárias para a coerência do texto;
• Condições de produção;
• Clareza de ideias
• Adequação ao gênero; elementos composicionais e elementos formais
• Léxico; coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais do texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito)
• Variedade linguística, ortografia, coesão coerência, discurso direto e indireto,
voz passiva, verbos modais, função dos pronomes, artigos, numerais,
adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, proposições, verbos,
substantivos contáveis e incontáveis (classes gramaticais)
• Concordância verbal e nominal, orações condicionais e outras categorias
como elementos do texto.
• Vocabulário, pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A partir do entendimento do papel das línguas na sociedade, mais
do que um meio de acesso à informação, é importante compreender que o trabalho
docente com a LEM-Inglês é uma possibilidade de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Baseados
nesses pressupostos, o texto deve ser apresentado como princípio gerador de toda
unidade temática e de desenvolvimento das práticas linguísticas discursivas. É um
espaço para a discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento
intelectual manifestado por um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã imbuída
de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.
Os alunos desde o inicio da aula estarão ouvindo o Inglês e
contrapondo ao professor e com seus colegas de classe, partindo sempre do
conteúdo estruturante que é o discurso como prática social, trabalhando as questões
linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas da
língua: leitura, oralidade e escrita. O embasamento das aulas de Língua Estrangeira
será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso.
Os textos explorados nem sempre serão de forma escrita, pois os
recursos áudio visuais, como a TV pendrive, computador. Uma vez que a maioria
dos alunos absorvem mais informações de forma visual, outros através da audição,
e todos devem ser contemplados.
Sendo assim, para que o professor desenvolva a oralidade é
necessário que organize apresentações de textos produzidos pelos alunos,
orientando sobre o contexto social de uso do gênero textual trabalho; propondo
reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos.
Estimulando a expressão oral através de comentários, contação de histórias, como
também, utilizando recursos extralinguísticos, como: entonação, expressão facial,
corporal e gestual.
A escrita deve ser apresentada aos alunos como uma atividade
sócio interacional, pois em situações reais de uso, se escreve sempre para
alguém. E no contexto escolar, esse alguém é definido como um sujeito sócio
histórico ideológico, que com o aluno vai produzir um diálogo imaginário,
fundamental para a construção de textos dentro de um contexto.
A leitura será desenvolvida em três etapas: pré-leitura (ativar
conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e
antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura; Leitura ( comprovar ou
desconsiderar hipóteses anteriormente construídas); Pós leitura ( explorar as
habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e
construção de sentidos com o texto).
Todas as atividades serão desenvolvidas a partir de um texto e
envolverão simultaneamente as práticas da oralidade, da escrita e da leitura
proporcionando ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e
transformadora com relação aos discursos apresentados.
Lembramos, também, que em respeito à Lei Nº 10.639/03, à Lei Nº
11.645/08 e à Lei 9795/99, referente a história da Cultura Afro Brasileira e Africana,
como também a Cultura dos povos indígenas e Política Nacional de Educação
Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à
Violência na Escola, Prevenção ao uso Indevido de Drogas, serão contempladas nas
aulas de LEM - Inglês, através de textos que abordam o tema, como música, textos
publicitários, literários, além de discutir sobre atitudes discriminatórias na sociedade
e pela mídia em geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem
e contribuir para a construção de saberes.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, determina que a
avaliação seja contínua e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os
quantitativos.
A avaliação, além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos
alunos, servirá, também, para que o professor repense a sua metodologia e planeje
as suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. A partir do ato
avaliativo, é possível perceber quais os conhecimentos (linguísticos, discursivos,
sócio pragmáticos ou culturais, e as práticas – leitura, oralidade e escrita) que
merecem mais atenção, ou seja, que ainda não foram suficientemente trabalhados e
que necessitam ser abordados para garantir a efetiva aprendizagem do aluno em
Língua Estrangeira.
Avaliação é uma das questões cruciais em educação, não pode ser
vista como algo que se realiza após a aprendizagem. Ela é “parte integrante do
processo educacional”.Portanto deve ser diagnosticada, para que o professor
identifique como seus alunos estão aprendendo. Assim, o trabalho docente pode ser
redirecionado para planejar e propor outros encaminhamentos para superar as
dificuldades encontradas no processo ensino aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu
verdadeiro significado, assumir a função de subsidi ar a
construção da aprendizagem bem sucedida. A condição
necessária para que isso aconteça é de que a avalia ção deixe
de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide
sobre os destinos do educando, e assuma o papel aux iliar o
crescimento. DCEs 2009p 69-70
A avaliação não deve se limitar a nota obtida através de inúmeras
perguntas e respostas escritas, ela vai além, ela deve ser composta por vários
instrumentos, como:
Na oralidade espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a produção (formal e/ ou informal);
apresente suas ideias com clareza, coerência; Utilize adequadamente entonação,
pausas, gestos; Organize a sequência d e sua fala; Respeite os turnos da fala;
explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; exponha seus argumentos;
compreenda os argumentos no discurso do outro; Participe ativamente dos
diálogos, relatos, discussões; Utilize expressões faciais corporais e gestuais,
pausas, entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos
que julgar necessário.
Na escrita espera-se que o aluno:
Expresse as ideias com clareza; elabore e re-elabore textos de
acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção
propostas (gênero, interlocutor, finalidade) à continuidade temática; Diferencie o
contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como: coesão
e coerência, informatividade, etc;
Utilize adequadamente recursos linguísticos como: uso e função do
artigo, pronomes, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo etc.; Empregue
palavras e / ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade
com o gênero proposto; use apropriadamente elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados; Reconheça palavras e /
ou expressões que estabelecem a referência textual; Defina fatores de
contextualização para o texto (elementos gráficos temporais)
Na Leitura espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo
temático, como a ideia principal do texto através da observação das propriedades
estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);
localize informações explícitas e implícitas no texto; Deduza os sentidos das
palavras e / ou expressões a partir do contexto; Perceba o ambiente ( suporte no
qual circula o gênero textual; reconheça os diversos participantes de um texto (
quem escreve, a quem se destina, outros participantes); Estabeleça o
correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;
Analise as intenções do autor; Infira relações intertextuais; Faça o reconhecimento
de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; Amplie- se o
léxico, bem como as estruturas da língua ( aspectos gramaticais) e elementos
culturais
A avaliação será feita de forma bimestral, seguindo as normas do
PPP vigente no colégio discriminada abaixo.
• Trabalhos - Atividades de interpretação, compreensão e análise dos textos
estudados , discussões em grupos, debates - valor: 3,0
• Questões (simulado) – valor: 2,0
• Avaliação escrita: 5,0
• Recuperação Bimestral: 10,0
• Média Final: maior nota
A forma avaliativa de recuperação bimestral será através de
atividades de interpretação, compreensão e análise dos textos estudados,
discussões em grupo, avaliações escritas e questões alternativas. Essas avaliações
não serão aplicadas somente com o intuito de obter notas suficientes para atingir o
mínimo necessário para sua aprovação, porém será feita de maneira a contemplar
o direito de rever a matéria que ele encontrou dificuldades tentando saná-las.
REFERÊNCIAS
• Paraná. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação.
• Diretrizes Curriculares da Educação Básica.Língua Estrangeira
Moderna.Curitiba, 2008.
• AUN, Eliana. English for all, volume 1,2,3 / Eliana Aun, Maria Clara Prete de
Moraes,Neuza Bilia Sansanovicz. - 1. ed. - São Paulo : Saraiva, 2010.
• Regimento e Projeto Político Pedagógico da escola.
• SANTOS, Denise. English for Teens, Links 6º,7º,8º,9º.1.ed.São Paulo :
Ática,2010