17
COL. EST. “PADRE ÂNGELO CASAGRANDE”-ENS. FUND. , MÉDIO E NORMAL Autorização de Funcionamento do Estab.: Decreto 1354/79 D.O.E. de 29/10/79 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 67/82 D.O.E. de 27/01/82 Endereço: Avenida Santiago Lopes José, 420 - Telefone/Fax: (043)428-1124 CEP: 86.825-000 - MARILÂNDIA DO SUL - PARANÁ ANO 2012 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS O ensino de línguas estrangeiras modernas começou a ser valorizado depois da chegada da família real no Brasil em 1808. Em 1837, o Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário no Brasil, apresentava em seu currículo sete anos de francês, cinco de Inglês e três de alemão. Em 1942, com a Reforma Capanema nas línguas privilegiadas passaram a ser a Francesa a Inglesa e a Espanhola. Com a tentativa de rompimento com a hegemonia de único idioma ensinado nas escolas, criou-se em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio Estadual do Paraná que posteriormente, expandiu-se por todo o Estado. Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental. Já para o Ensino Médio, poderia haver uma segunda, em caráter optativo, dependendo das disponibilidades da instituição, permanecendo apenas o inglês. Foi criada a lei 11161, em 2005, que decreta obrigatória a oferta da língua estrangeira espanhola, nos estabelecimentos do Ensino Médio. A inclusão da LEM na proposta curricular, em especial das escolas públicas, faz-se necessária tendo em vista a falta de oportunidade que os alunos oriundos das classes sociais menos favorecidas têm na escola, muitas vezes, o único espaço de aprender e conhecer uma língua estrangeira. Por outro lado, aprender uma língua estrangeira é oportunizar aos nossos educandos conhecer outra cultura, além de possibilitar a construção de significados além daqueles permitidos pela língua materna, como também alargar as possibilidades de entendimento do mundo,

ANO 2012 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA … · considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estrangeira, a inclusão social, a universalização

  • Upload
    ngoque

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

COL. EST. “PADRE ÂNGELO CASAGRANDE”-ENS. FUND. , MÉDIO E NORMAL Autorização de Funcionamento do Estab.: Decreto 1354/79 D.O.E. de 29/10/79

Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 67/82 D.O.E. de 27/01/82 Endereço: Avenida Santiago Lopes José, 420 - Telefone/Fax: (043)428-1124

CEP: 86.825-000 - MARILÂNDIA DO SUL - PARANÁ

ANO 2012

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MO DERNA -

INGLÊS

O ensino de línguas estrangeiras modernas começou a ser

valorizado depois da chegada da família real no Brasil em 1808. Em 1837, o Colégio

Pedro II, primeiro em nível secundário no Brasil, apresentava em seu currículo sete

anos de francês, cinco de Inglês e três de alemão.

Em 1942, com a Reforma Capanema nas línguas privilegiadas

passaram a ser a Francesa a Inglesa e a Espanhola.

Com a tentativa de rompimento com a hegemonia de único idioma ensinado nas

escolas, criou-se em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio Estadual

do Paraná que posteriormente, expandiu-se por todo o Estado.

Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº

9394, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira

moderna, escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental. Já para o

Ensino Médio, poderia haver uma segunda, em caráter optativo, dependendo das

disponibilidades da instituição, permanecendo apenas o inglês.

Foi criada a lei 11161, em 2005, que decreta obrigatória a oferta da

língua estrangeira espanhola, nos estabelecimentos do Ensino Médio.

A inclusão da LEM na proposta curricular, em especial das escolas públicas, faz-se

necessária tendo em vista a falta de oportunidade que os alunos oriundos das

classes sociais menos favorecidas têm na escola, muitas vezes, o único espaço de

aprender e conhecer uma língua estrangeira. Por outro lado, aprender uma língua

estrangeira é oportunizar aos nossos educandos conhecer outra cultura, além de

possibilitar a construção de significados além daqueles permitidos pela língua

materna, como também alargar as possibilidades de entendimento do mundo,

contribuindo assim, para a formação de um sujeito ativo capaz de intervir no seu

meio social para transformar a realidade. As Diretrizes Curriculares provém

redirecionar o ensino de língua estrangeira nas escolas públicas do Paraná tendo

como vértice o discurso como prática social e a partir dele serão trabalhadas as

questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas como práticas de

uso da língua. Segundo Morin, o conhecimento não deve ser fragmentado, e sim

objeto integrador, reconhecendo as linguagens e os fenômenos multidimensionais

que formam todo o processo comunicativo. Segundo Bakhtin (1988), toda enun-

ciação exige no mínimo duas vozes, a voz do eu e a do outro. Para esse filósofo não

há discurso individual no sentido de que todo discurso se constrói no processo de

interação e em função do outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o

eu e o outro se constitui socialmente.

O ensino de LEM deve oportunizar o desenvolvimento da

consciência crítica sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade

brasileira e no cenário internacional, para que os alunos possam analisar as

questões da nova ordem global e suas implicações, bem como que possam construir

suas identidades, aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos,

formar subjetividades.

A LEM deve também, contribuir para formar alunos críticos e

transformadores da realidade. Assim, ao final do Ensino Fundamental, espera-se

que o aluno:

• Seja capaz de fazer uso dessa prática discursiva;

• Vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social.

• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem com os

seus benefícios para o desenvolvimento individual e coletivo.

Os objetivos acima elencados são flexíveis, posto que as diferenças

regionais devam ser contempladas. A língua estrangeira deve possibilitar ao aluno

uma visão de mundo mais ampla, para que ele seja capaz de avaliar os paradigmas

já existentes e crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo

considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estrangeira, a

inclusão social, a universalização do conhecimento, o desenvolvimento da

consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade

cultural e o processo de construção das identidades transformadoras.

Outro objetivo da disciplina de LEM- Inglês é que os envolvidos no

processo pedagógico façam uso da língua que está aprendendo em situações

significantes e relevantes. Além disso, o ensino de LEM deve contemplar os

discursos sociais, ou seja, desenvolver pedagogicamente maneiras de construção

de sentidos, de relação com os textos, interagindo ativamente, sendo capaz de

comunicar-se de diferentes formas e com diferentes tipos de textos, desenvolvendo

a criticidade, de modo a atribuir o próprio sentido aos textos.

O Ensino de LEM favorecerá o contato com discursos diversos da

língua manifestados em forma de textos de diferentes naturezas, buscando alargar a

compreensão dos diversos tipos de linguagem, ativar procedimentos interpretativos,

tornando possível a construção de significados, alegando suas possibilidades de

entendimento de mundo para contribuir na sua transformação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O conteúdo estruturante de língua estrangeira é o “discurso”

enquanto prática social efetivado por meio das práticas discursivas, as quais

envolvem a leitura, oralidade e escrita.

Para que os alunos sujeitos percebam a inter discursividade nas

diferentes relações sociais, é preciso que os níveis de organização linguística sirvam

ao uso da linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não-

verbal.

De acordo com a abordagem crítica da leitura, a ênfase do trabalho

pedagógico recai sobre a necessidade de os sujeitos se interagirem ativamente com

o discurso, sendo capazes de comunicar-se com e em diferentes textos, os quais

definirão os conteúdos linguísticos discursivos, bem como as práticas discursivas a

serem trabalhadas.

A escolha dos conteúdos específicos a serem trabalhados no Ensino

fundamental e Médio, deve articular-se com o discurso como prática social,

contemplando as habilidades linguísticas : Práticas discursivas, dependendo do

nível dos alunos e da realidade local.

É importante ressaltar que, os alunos percebam as condições de

produção dos diferentes discursos e das vozes que permeiam as relações sociais e

de poder, é preciso trabalhar em sala de aula os níveis de organização lingüística:

fonético, fonológico, léxico semântico e de sintaxe e que isso sirva ao uso da

linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e

análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação, adequado a cada uma das séries.

Ensino Fundamental

6º ano

Gêneros Textuais :

História em Quadrinhos,poemas, exposição oral (diálogos), fotos, textos midiáticos,

e-mail, lista de compras, músicas, narrativa etc.

Prática discursiva na

Leitura

• Identificação do tema;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

• Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação;recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Linguagem não verbal.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala: variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade e intencionalidade do texto;

• Intertextualidade e informatividade (informações necessárias para a coerência

do texto)

• Condições de produção;

• Léxico; coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais do texto;

• Elementos semânticos;

• recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito)

• Variedade linguística, ortografia, acentuação gráfica.

7º ano

Gêneros Textuais

• Notícia, música, paródia tiras, textos midiáticos, propaganda, charges,

narrativa, exposição oral (diálogo), tiras, gráfico História em

Quadrinhos,poemas, exposição oral (diálogos), fotos, textos midiáticos, e-

mail, lista de compras, músicas, narrativa etc.

• Prática discursiva na

Leitura

• Identificação do tema;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

• Marcas linguísticas: particularidades da língua,pontuação;recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Linguagem não verbal.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala: variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade e intencionalidade do texto;

• Intertextualidade e informatividade (informações necessárias para a coerência

do texto)

• Condições de produção;

• Léxico; coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais do texto;

• Elementos semânticos;

• recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito)

• Variedade linguística, ortografia, acentuação gráfica.

8º ano

Gêneros Textuais: Reportagem, slogan, textos midiáticos, anúncios publicitários, e-

mail, letra de música, paródia, cartaz, exposição oral (diálogos) comerciais

audiovisuais, narrativa e imagens

Prática discursiva na

Leitura

• Identificação do tema;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem).

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Linguagem não verbal.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala: variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade e intencionalidade do texto;

• Intertextualidade e informatividade (informações necessárias para a coerência

do texto)

• Condições de produção;

• Léxico; coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais do texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito)

• Variedade linguística, ortografia, acentuação gráfica.

9º ano

Gêneros Textuais

• Reportagem oral e escrita, textos midiáticos, histórias de humor (anedotas e

cartoom), letra de música, paródia, charges, tiras, entrevista, depoimentos,

texto cientifico, narrativas, imagens, exposição oral (diálogos).

• Prática discursiva na

Leitura

• Identificação do tema;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem).

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação;recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Linguagem não verbal.

• Práticas de leituras contemplando os gêneros textuais da série.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala: variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade e intencionalidade do texto;

• Intertextualidade e informatividade (informações necessárias para a coerência

do texto)

• Condições de produção;

• Léxico; coesão e coerência;

• Clareza das ideias

• Funções das classes gramaticais do texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, função dos pronomes, artigos,

adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, proposições, verbos,

substantivos contáveis e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras

categorias como elemento do texto.

• Recursos gráficos (aspas, travessão, negrito)

• Variedade linguística, ortografia, acentuação gráfica.

• Vocabulário, pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

• Transformação de um gênero em outro quando possível essa prática.

Ensino Médio

A diversidade de gêneros discursivos deve contemplar todas as séries do Ensino

Médio. Ressalta-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de

complexidade dos textos e de sua abordagem.

A partir do texto escolhido para o plano de trabalho docente desenvolver-se-á as

práticas discursivas, definindo os conteúdos específicos a serem estudados,

norteados pelo gênero do texto.

Gêneros Textuais.

História em quadrinhos, biografia, capas de revistas, gráfico, receita culinária, artigo

informativo, artigo de opinião, resenha, reportagem, textos midiáticos, anúncios

publicitários, e-mail, letra de música, paródia, cartaz, exposição oral (diálogos)

slogan, comerciais audiovisuais, narrativa, imagens, crônica, lendas, contos,

resumo, poemas, fábulas, biografias, classificados, noticias, entrevistas, cartas,

piadas, panfletos, horóscopo, charges e tiras.

Prática discursiva na Leitura

• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade do

texto.

• Linguagem não verbal.

• Particularidades do texto em registro formal e informal.

• Finalidades do texto.

• Estética do texto literário.

• Práticas de leituras não linear, superficial e profunda contemplando os

gêneros textuais.

• Intertextualidade; léxico; coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem).

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Linguagem não verbal.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas gestos, etc.

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala: variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, pronúncia.

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade e intencionalidade do texto;

• Intertextualidade e informações necessárias para a coerência do texto;

• Condições de produção;

• Clareza de ideias

• Adequação ao gênero; elementos composicionais e elementos formais

• Léxico; coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais do texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito)

• Variedade linguística, ortografia, coesão coerência, discurso direto e indireto,

voz passiva, verbos modais, função dos pronomes, artigos, numerais,

adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, proposições, verbos,

substantivos contáveis e incontáveis (classes gramaticais)

• Concordância verbal e nominal, orações condicionais e outras categorias

como elementos do texto.

• Vocabulário, pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A partir do entendimento do papel das línguas na sociedade, mais

do que um meio de acesso à informação, é importante compreender que o trabalho

docente com a LEM-Inglês é uma possibilidade de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Baseados

nesses pressupostos, o texto deve ser apresentado como princípio gerador de toda

unidade temática e de desenvolvimento das práticas linguísticas discursivas. É um

espaço para a discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento

intelectual manifestado por um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã imbuída

de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.

Os alunos desde o inicio da aula estarão ouvindo o Inglês e

contrapondo ao professor e com seus colegas de classe, partindo sempre do

conteúdo estruturante que é o discurso como prática social, trabalhando as questões

linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas da

língua: leitura, oralidade e escrita. O embasamento das aulas de Língua Estrangeira

será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso.

Os textos explorados nem sempre serão de forma escrita, pois os

recursos áudio visuais, como a TV pendrive, computador. Uma vez que a maioria

dos alunos absorvem mais informações de forma visual, outros através da audição,

e todos devem ser contemplados.

Sendo assim, para que o professor desenvolva a oralidade é

necessário que organize apresentações de textos produzidos pelos alunos,

orientando sobre o contexto social de uso do gênero textual trabalho; propondo

reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos.

Estimulando a expressão oral através de comentários, contação de histórias, como

também, utilizando recursos extralinguísticos, como: entonação, expressão facial,

corporal e gestual.

A escrita deve ser apresentada aos alunos como uma atividade

sócio interacional, pois em situações reais de uso, se escreve sempre para

alguém. E no contexto escolar, esse alguém é definido como um sujeito sócio

histórico ideológico, que com o aluno vai produzir um diálogo imaginário,

fundamental para a construção de textos dentro de um contexto.

A leitura será desenvolvida em três etapas: pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e

antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura; Leitura ( comprovar ou

desconsiderar hipóteses anteriormente construídas); Pós leitura ( explorar as

habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e

construção de sentidos com o texto).

Todas as atividades serão desenvolvidas a partir de um texto e

envolverão simultaneamente as práticas da oralidade, da escrita e da leitura

proporcionando ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e

transformadora com relação aos discursos apresentados.

Lembramos, também, que em respeito à Lei Nº 10.639/03, à Lei Nº

11.645/08 e à Lei 9795/99, referente a história da Cultura Afro Brasileira e Africana,

como também a Cultura dos povos indígenas e Política Nacional de Educação

Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à

Violência na Escola, Prevenção ao uso Indevido de Drogas, serão contempladas nas

aulas de LEM - Inglês, através de textos que abordam o tema, como música, textos

publicitários, literários, além de discutir sobre atitudes discriminatórias na sociedade

e pela mídia em geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem

e contribuir para a construção de saberes.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, determina que a

avaliação seja contínua e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os

quantitativos.

A avaliação, além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos

alunos, servirá, também, para que o professor repense a sua metodologia e planeje

as suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. A partir do ato

avaliativo, é possível perceber quais os conhecimentos (linguísticos, discursivos,

sócio pragmáticos ou culturais, e as práticas – leitura, oralidade e escrita) que

merecem mais atenção, ou seja, que ainda não foram suficientemente trabalhados e

que necessitam ser abordados para garantir a efetiva aprendizagem do aluno em

Língua Estrangeira.

Avaliação é uma das questões cruciais em educação, não pode ser

vista como algo que se realiza após a aprendizagem. Ela é “parte integrante do

processo educacional”.Portanto deve ser diagnosticada, para que o professor

identifique como seus alunos estão aprendendo. Assim, o trabalho docente pode ser

redirecionado para planejar e propor outros encaminhamentos para superar as

dificuldades encontradas no processo ensino aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu

verdadeiro significado, assumir a função de subsidi ar a

construção da aprendizagem bem sucedida. A condição

necessária para que isso aconteça é de que a avalia ção deixe

de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide

sobre os destinos do educando, e assuma o papel aux iliar o

crescimento. DCEs 2009p 69-70

A avaliação não deve se limitar a nota obtida através de inúmeras

perguntas e respostas escritas, ela vai além, ela deve ser composta por vários

instrumentos, como:

Na oralidade espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de acordo com a produção (formal e/ ou informal);

apresente suas ideias com clareza, coerência; Utilize adequadamente entonação,

pausas, gestos; Organize a sequência d e sua fala; Respeite os turnos da fala;

explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; exponha seus argumentos;

compreenda os argumentos no discurso do outro; Participe ativamente dos

diálogos, relatos, discussões; Utilize expressões faciais corporais e gestuais,

pausas, entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos

que julgar necessário.

Na escrita espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza; elabore e re-elabore textos de

acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção

propostas (gênero, interlocutor, finalidade) à continuidade temática; Diferencie o

contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como: coesão

e coerência, informatividade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como: uso e função do

artigo, pronomes, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo etc.; Empregue

palavras e / ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade

com o gênero proposto; use apropriadamente elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados; Reconheça palavras e /

ou expressões que estabelecem a referência textual; Defina fatores de

contextualização para o texto (elementos gráficos temporais)

Na Leitura espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo

temático, como a ideia principal do texto através da observação das propriedades

estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);

localize informações explícitas e implícitas no texto; Deduza os sentidos das

palavras e / ou expressões a partir do contexto; Perceba o ambiente ( suporte no

qual circula o gênero textual; reconheça os diversos participantes de um texto (

quem escreve, a quem se destina, outros participantes); Estabeleça o

correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;

Analise as intenções do autor; Infira relações intertextuais; Faça o reconhecimento

de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; Amplie- se o

léxico, bem como as estruturas da língua ( aspectos gramaticais) e elementos

culturais

A avaliação será feita de forma bimestral, seguindo as normas do

PPP vigente no colégio discriminada abaixo.

• Trabalhos - Atividades de interpretação, compreensão e análise dos textos

estudados , discussões em grupos, debates - valor: 3,0

• Questões (simulado) – valor: 2,0

• Avaliação escrita: 5,0

• Recuperação Bimestral: 10,0

• Média Final: maior nota

A forma avaliativa de recuperação bimestral será através de

atividades de interpretação, compreensão e análise dos textos estudados,

discussões em grupo, avaliações escritas e questões alternativas. Essas avaliações

não serão aplicadas somente com o intuito de obter notas suficientes para atingir o

mínimo necessário para sua aprovação, porém será feita de maneira a contemplar

o direito de rever a matéria que ele encontrou dificuldades tentando saná-las.

REFERÊNCIAS

• Paraná. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação.

• Diretrizes Curriculares da Educação Básica.Língua Estrangeira

Moderna.Curitiba, 2008.

• AUN, Eliana. English for all, volume 1,2,3 / Eliana Aun, Maria Clara Prete de

Moraes,Neuza Bilia Sansanovicz. - 1. ed. - São Paulo : Saraiva, 2010.

• Regimento e Projeto Político Pedagógico da escola.

• SANTOS, Denise. English for Teens, Links 6º,7º,8º,9º.1.ed.São Paulo :

Ática,2010

• PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – Colégio Estadual Padre Ângelo

Casagrande – Ensino Fundamental Médio e Normal 2010.

• REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande –

Ensino Fundamental Médio e Normal -2009.