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Ano 22, nº 934 Zoneamento edáfico é entregue a Santa Maria Embrapa Clima Temperado 18 a 31/01/2016 No dia 12 de janeiro, um traba- lho inédito desenvolvido ao longo dos últimos dois anos no município de Santa Maria, na região Central do Estado, foi entregue ao prefei- to Cezar Schirmer. O Zoneamento Edáfico de Culturas para o Municí- pio de Santa Maria/RS é constituí- do pelo levantamento de solos, pelo zoneamento edáfico das culturas e pelo levantamento do uso e cober- tura da terra, com o objetivo de in- dicar as áreas mais propícias para o desenvolvimento de determinadas culturas na região. O trabalho in- dicou que o município tem aptidão para 25 culturas, entre as tradicio- nalmente plantadas, como soja e arroz, e outras novas, como olivei- ras, noz-pecã e citrus. Estiveram presentes na soleni- dade de entrega, em Santa Maria, o secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci- mento (SPRC/Mapa), Caio Rocha; o superintendente Federal do Mapa no RS, Roberto Schroeder; o secre- tário de Desenvolvimento Rural do Município, Rodrigo Menna Barre- to, e o chefe-geral da UD, Clenio Pillon, além da equipe de trabalho envolvida na elaboração do ma- terial, como o pesquisador Carlos Alberto Flores, entre outras autori- dades. O secretário Caio Rocha desta- cou este como o primeiro trabalho com esforço nacional para âmbito municipal e voltado a tantas cul- turas. Ele também apresentou um panorama dos mercados a serem explorados e que têm potencial no município, como a melancia, o lú- pulo, a lentilha e o grão de bico. O prefeito, por sua vez, se mostrou or- gulhoso com a conclusão do estudo, que servirá como base para o desen- volvimento do município - segundo ele, autossustentável em apenas dois produtos para abastecer o mercado local de alimentos. De acordo com Menna Barreto, o zoneamento é importante para direcionar um plano municipal de desenvolvimento agropecuário e reformular outras políticas públicas rurais existentes. Para Pillon, o tra- balho servirá como subsídio para o processo de tomada de decisão re- lativa ao uso sustentável dos recur- sos naturais da região, com foco na sustentabilidade das cadeias produ- tivas locais, e ajudará os agricultores a diversificar suas matrizes produ- tivas. Por fim, Flores fez uma apre- sentação técnica e chamou atenção para o correto manejo do solo. Assessoria SMDR/Santa Maria O zoneamento visa à identifica- ção dos tipos de solos, – através de suas características morfológi- cas, físicas, químicas e mineraló- gicas –, bem como à elaboração de um mapa de sua distribuição espacial. Elaborado pela UD, con- ta com apoio técnico do Departa- mento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), da Prefeitura do município e apoio institucional e financeiro do Mapa. Ao todo, os esforços de 14 auto- res, coordenados pelos pesqui- sadores Carlos Alberto Flores e José Maria Filippini Alba, resulta- ram em mais de 300 páginas e num DVD, onde estão inseridos 190 mapas que ilustram o traba- lho de zoneamento no município. O trabalho foi demandado pela prefeitura à Embrapa quan- do percebeu que 90% dos hor- tifrutigranjeiros consumidos no município não eram produzidos localmente. Com base no mapea- mento, será possível avaliar quais culturas podem produzir com mais sustentabilidade na região. “O levantamento de solos, propos- to na escala 1:50.000, visa es- pacializar com maior precisão as áreas mais aptas para determina- da cultura, funcionando como um subsídio para o zoneamento de 25 culturas de interesse do muni- cípio. Com isso, poderá melhorar a oferta de alimentos produzidos localmente”, encerra Flores. O ZONEAMENTO Trabalho indica àreas mais propícias para o cultivo de algumas culturas e auxilia no processo de tomada de decisão para uso sustentável da terra

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Ano 22, nº 934

Zoneamento edáfico é entregue a Santa MariaEmbrapa Clima Temperado 18 a 31/01/2016

No dia 12 de janeiro, um traba-lho inédito desenvolvido ao longo dos últimos dois anos no município de Santa Maria, na região Central do Estado, foi entregue ao prefei-to Cezar Schirmer. O Zoneamento Edáfico de Culturas para o Municí-pio de Santa Maria/RS é constituí-do pelo levantamento de solos, pelo zoneamento edáfico das culturas e pelo levantamento do uso e cober-tura da terra, com o objetivo de in-dicar as áreas mais propícias para o desenvolvimento de determinadas culturas na região. O trabalho in-dicou que o município tem aptidão para 25 culturas, entre as tradicio-nalmente plantadas, como soja e arroz, e outras novas, como olivei-ras, noz-pecã e citrus.

Estiveram presentes na soleni-dade de entrega, em Santa Maria, o secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (SPRC/Mapa), Caio Rocha; o superintendente Federal do Mapa no RS, Roberto Schroeder; o secre-tário de Desenvolvimento Rural do Município, Rodrigo Menna Barre-to, e o chefe-geral da UD, Clenio Pillon, além da equipe de trabalho envolvida na elaboração do ma-terial, como o pesquisador Carlos

Alberto Flores, entre outras autori-dades.

O secretário Caio Rocha desta-cou este como o primeiro trabalho com esforço nacional para âmbito municipal e voltado a tantas cul-turas. Ele também apresentou um panorama dos mercados a serem explorados e que têm potencial no município, como a melancia, o lú-pulo, a lentilha e o grão de bico. O prefeito, por sua vez, se mostrou or-gulhoso com a conclusão do estudo, que servirá como base para o desen-volvimento do município - segundo ele, autossustentável em apenas dois produtos para abastecer o mercado local de alimentos.

De acordo com Menna Barreto, o zoneamento é importante para direcionar um plano municipal de desenvolvimento agropecuário e reformular outras políticas públicas rurais existentes. Para Pillon, o tra-balho servirá como subsídio para o processo de tomada de decisão re-lativa ao uso sustentável dos recur-sos naturais da região, com foco na sustentabilidade das cadeias produ-tivas locais, e ajudará os agricultores a diversificar suas matrizes produ-tivas. Por fim, Flores fez uma apre-sentação técnica e chamou atenção para o correto manejo do solo.

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O zoneamento visa à identifica-ção dos tipos de solos, – através de suas características morfológi-cas, físicas, químicas e mineraló-gicas –, bem como à elaboração de um mapa de sua distribuição espacial. Elaborado pela UD, con-ta com apoio técnico do Departa-mento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), da Prefeitura do município e apoio institucional e financeiro do Mapa. Ao todo, os esforços de 14 auto-res, coordenados pelos pesqui-sadores Carlos Alberto Flores e José Maria Filippini Alba, resulta-ram em mais de 300 páginas e num DVD, onde estão inseridos 190 mapas que ilustram o traba-lho de zoneamento no município.

O trabalho foi demandado pela prefeitura à Embrapa quan-do percebeu que 90% dos hor-tifrutigranjeiros consumidos no município não eram produzidos localmente. Com base no mapea-mento, será possível avaliar quais culturas podem produzir com mais sustentabilidade na região. “O levantamento de solos, propos-to na escala 1:50.000, visa es-pacializar com maior precisão as áreas mais aptas para determina-da cultura, funcionando como um subsídio para o zoneamento de 25 culturas de interesse do muni-cípio. Com isso, poderá melhorar a oferta de alimentos produzidos localmente”, encerra Flores.

O ZONEAMENTOTrabalho indica àreas mais propícias para o cultivo de algumas culturas e auxilia no processo de tomada de decisão para uso sustentável da terra

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Linha Aberta nº 934, de 18 a 31/01/2016

Uma boa estrutura não é suficien-te para tornar o ambiente de trabalho mais agradável. Às vezes, as empresas investem em melhorias, porém, as fisio-nomias dos funcionários refletem que a “maré não está para peixe”. Leia a en-trevista com Max Gehringer, consultor e palestrante, e saiba como ajudar:

O que as empresas podem fazer para tornar o ambiente de trabalho mais agradável?Desde a temperatura ambiente até a li-berdade de escolher como decorar seu canto, e vários outros detalhes. Porém, um ambiente agradável tem que ser “além de” e não “ao invés de”. É possível criar um local lindo, onde pessoas não se gostam, assim como também se sin-tam bem e se respeitem num lugar sem cadeiras estofadas.

O conflito de equipes é um fator impor-tante para a manutenção de um bom clima organizacional. Como ele deve ser administrado?Equipes são grupos heterogêneos dos quais se espera resultados homogêne-os. Essa é a causa dos conflitos. Equipes só funcionam bem quando têm um obje-tivo claro e uma causa comum a todos.

Qual a função do líder neste momento?Ele tem que ter em mente que é uma ponte entre os problemas e as devidas soluções e não um muro: dali ninguém passa antes de explicar direitinho o que vai fazer do outro lado. Às vezes, a solu-ção nem passa por uma decisão dele, aí que ele mostra se é líder mesmo, dele-gando e apoiando o subordinado.

Qual a importância do humor para as relações no trabalho?As empresas onde trabalhei que apre-sentavam melhores resultados eram as mais engraçadas. As pessoas eram felizes porque os resultados eram bons, ou os resultados eram bons porque as pessoas eram felizes? Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Eu sei lá, mas continuo acreditando que galinhas bem humoradas botam mais ovos. E com muito menos esforço.

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Orientações para controle de frequência Ponto eletrônico

Desde a segunda quinzena de novembro, a UD vive uma nova realidade quanto ao controle de frequência, através da instalação de equipamentos de registro de ponto digital (biométrico), nas três estações experimentais. As equipes de trabalho ajustaram suas rotinas e suas agendas de forma a atender a norma vigente. Mas, tudo que é novo precisa de um tempo de ex-perimentação e, claro, surgiram al-gumas dúvidas e dificuldades.

O chefe-adjunto de adminis-tração, José Dias Vianna Filho, ob-serva que uma forma de se evitar problemas no fechamento da folha de pagamento decorrentes da falta de registro (entradas, saídas e ho-ras extras, bem como as devidas justificativas) - como descontos no salário ou não pagamento de horas extras - é mantendo os dados de frequência do empregado sempre atualizados. “Solicitamos que to-dos justifiquem semanalmente as alterações ocorridas no registro do ponto e que também façam a assinatura digital no sistema até às 12h do primeiro dia útil do mês subsequente, para que o superior imediato proceda ao fechamento e à devida aprovação”, orienta.

Segundo ele, a falta da assinatu-ra digital não permitirá ao superior imediato realizar o fechamento do ponto. Inclusive, neste período de férias, o mesmo procedimento deve ser adotado, já que o empre-gado é responsável pelo registro diário e controle do seu ponto. “O

Por um ambientemais leve

Patrícia Bispo/RH.com.br (adaptado)

sistema permite acesso remoto, de fora da UD”, lembra a supervisora eventual do SGP, Mara Longo.

O ponto nas estaçõesAs Estações Experimentais tam-

bém tem passado por adaptações. O coordenador técnico da ETB, Sergio Renan Alves, fala que, mês a mês, o grupo de trabalho está ten-do um entendimento de como fun-ciona o novo sistema. Uma dessas adaptações é o ajuste de registro de algumas categorias funcionais, como no caso dos empregados que trabalham com a ordenha diária e possuem horários diferenciados. “Estamos aguardando parecer da AJU/Sede para que não exista comprometimento do empregado em termos funcionais e não haja prejuízos à rotina”, explica.

Para o coordenador técnico da EEC, Carlos Alberto Medeiros, o grupo de trabalho da Cascata já está adaptado. “Fechamos no pri-meiro dia útil do mês subsequente ao registro de frequência dos nos-sos empregados. Tem sido tranqui-lo, assim como a programação das horas extras”, comentou.

Uma das modificações que afe-taram os empregados da ECC é a mudança de horário de saída do ônibus. “Todos partem diretamen-te da EEC às 17h, pois não há mais transporte até a Sede. Quem qui-ser pegar carona nesta linha, agora precisa apanhar o ônibus após às 17h, no pórtico da Sede”, lembra Medeiros.

+ Prazo paraassinatura digital

Mês: Janeiro/2016

Último dia útil: 29/01/2016

Dia da assinatura: 01/02/2016, até às 12h

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Linha Aberta nº 934, de 18 a 31/01/2016

Giro pela Unidade

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15/01 – Encontro sobre PMES Lácteas

O chefe-adjunto de TT, João Carlos Costa Gomes, e a su-pervisora do NCO, Cintia Franco, receberam os uruguaios Roberto Betancur e Cecília Agradi, responsáveis pelo site portalechero.com – iniciativa que reúne informações do setor leiteiro em países como Uruguai, Argentina e Brasil. A visita foi para divulgar e pedir apoio para o 3º Encon-tro Latino-americano para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) Lácteas, promovido pelo Portal e pela Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil). Depois de passar por Colômbia e Uruguai, neste ano o evento será realizado no Brasil, entre os dias 27 e 29 de abril, no município de Bento Gonçalves/RS. Além de apoio financeiro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Embrapa, o even-to contará com a participação de um dos pesquisadores da UD da área de leite, que irá abordar as pesquisas em qualidade de leite e apresentar o projeto Metodologia de Coleta Automática de Amostras de Leite. Para saber mais sobre o evento, acesse: www.pymeslacteaslatinas.org.

Paulo Lanzetta

2015 – Novos registros de espéciesNo fim de 2014, o bolsista Gustavo Gomes registrou uma borboleta rara na Sede: a Stichelia pelotensis – espé-cie com poucos exemplares coletados na história (Linha 889). O registro foi publicado em novembro de 2015 na Revista Brasileira de Entomologia (http://www.science-direct.com/science/article/pii/S0085562615001314), em parceria com pesquisadores da UFPR e da UFPel. O fato também virou notícia no blog da Cientific Ame-rican – conceituada revista norte-americana sobre divul-gação científica (http://blogs.scientificamerican.com/extinction-countdown/lost-butterfly-found-brazil/).Além disso, em 2010, uma equipe da UD coletou uma nova espécie de gramínea, que foi publicada na edição de dezem-bro de 2015 da Novon: A Journal for Botanical Nomenclatu-re (http://www.bioone.org/doi/pdf/10.3417/2013028). Batizada de Aristida helleriana, leva o nome em home-nagem a Nair Eller de Barros, proprietária da Estância São Miguel – onde a espécie foi encontrada – e respon-sável pela conservação dos butiazais na região há qua-se 80 anos. “Demonstra a conservação do ecossistema neste local. E assim como descobrimos essa pode haver outras”, explica a pós-doutoranda Marene Marchi, uma das responsáveis pela coleta, juntamente da pesquisadora Rosa Lía Barbieri e do professor da UFPel Jaime Salles.

15/01 – Visita do reitor do IFRS

O reitor em exercício do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Osvaldo Casares Pinto, e o professor do campus Rio Grande e responsável pelo projeto Núcleo de Unidades Pedagógicas Integradoras Agroprodutivas (NUPIA), Luís Henrique Ferreira (Bagé), estiveram na UD para uma reunião com o chefe-geral, Clenio Pillon, quando abordaram o projeto Nupia e a aproximação das instituições para potencializar as entregas à sociedade. Ao fim, ficou acertada a elaboração de um plano de trabalho aditivo ao termo de cooperação vigente, além do estrei-tamento entre os setores de comunicação. Eles também visitaram as estruturas e alguns laboratórios da Sede.

15/01 – Entrevista na RU

O chefe adjunto de TT, João Carlos Costa Gomes, este-ve na Rádio Universidade, onde participou do programa Universidade Entrevista para falar, inicialmente, sobre o trabalho de parceria entre a UD e a Emater na Clínica Fitossanitária – que deve receber novo responsável em breve, além de ampliar suas atribuições, em função da aposentadoria da colega cedida da Emater, Mery Couto. Durante a conversa, que contou com a participação do as-sistente técnico regional da Emater Evair Ehlert, também foram abordados os papéis das instituições na articulação com os agricultores e alguns assuntos estratégicos, como a preocupação com a concentração da matriz produtiva em determinados produtos, a ocorrência de eventos extre-mos num quadro de mudanças climáticas, e a relação da pesquisa e da extensão e seus papéis na busca por anteci-par soluções para os problemas da agropecuária regional.

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Linha Aberta nº 934, de 18 a 31/01/2016

Pé na estradaQUANDO? QUEM? ONDE? O QUÊ?

18 a 19/01 Carlos Augusto Posser

Silveira Caxias do Sul/RS

Reunião na Sede do CREA, em POA, para tratar da participação do CREA na Organização e na captação de recursos para o III CBR

18 a 22/01 Irajá Ferreira Antunes Florianópolis/SCOficina de Consolidação da sistematização do plano de ação estratégica do Projeto LANITT

19 a 20/01 Gilberto Nava Santana do Livramento/RSReunião conjunta com equipe de professores da UERGS para nivelar informações sobre atividades a serem implantadas pelo Projeto Pereira

EXPEDIENTE: O jornal interno Linha Aberta é editado pelo Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) da Embrapa Clima Temperado, nas versões on-line e impresso. Chefe-Geral: Clenio Pillon. Chefe Adm.: José Dias Vianna Filho. Chefe TT: João Carlos Costa Gomes. Chefe P&D: Jair Nachtigal. Edição e diagramação: Francisco Lima (13696 DRT/RS). Circulação: Equipe NCO. Redação: Cristiane Betemps (MTb 7418/RS), Francisco Lima (13696 DRT/RS) e Letícia Eloi Pinto (estagiária). Colaboração: Carmem Pauletto. Fone: (53) 3275-8113. E-mail: [email protected].

19/01 - Carlos Eloi Ribeiro 19/01 - Elton Rogerio Nolasco 19/01 - Enio Sosinski19/01 - Marcos Roberto Neumann19/01 - Neuza Dannenberg19/01 - Sergio Silva20/01 - Valnei Fagundes20/01 - Antonio Carlos Lopes20/01 - Catia Kellermann20/01 - Janni Haerter20/01 - Luciene Cunha22/01 - Carlos Roberto Timm22/01 - Denoir de Mello Borges23/01 - Alexandre Machado Teixeira23/01 - Lírio Reichert24/01 - José Luiz Costa25/01 - José Danúbio Lopes26/01 - Giovani de Brito26/01 - Júlio José Centeno26/01 - Sérgio Luiz Grala27/01 - Eduardo Grala Pereira Alves28/01 - Fabiane Grecco31/01 - Paulo Barwald31/01 - Francisco Lima

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Fonte: SGP

Fonte: SCS

Pilotos de Clima Temperado formam motogrupo Agenda03/02 - Visita do ministro do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias

Não bastasse conviver com a estrada todos os dias, Luciano Ângelo – lotado no setor de Gestão da Infraestrutura –, tam-bém mantém contato com o asfalto fora do trabalho. Adquiriu a primeira motocicleta com 19 anos e, desde então, não abando-nou mais as duas rodas. Mas foi só em 2015, mais de 20 anos depois da primeira com-panheira, que a oportunidade de aventura constante bateu à porta: convidou alguns colegas que também possuem motos e for-mou o Motogrupo km 78.

Atualmente, são 12 integrantes, forma-dos por empregados e familiares. O nome não é mistério: a quilometragem que marca o endereço da Sede. Luciano deu a largada à ideia a partir de uma viagem realizada com o colega veterano João Berni – motociclis-ta há mais de 30 anos e integrante de outro motogrupo em Pelotas, Os Sem Destino.

Motogrupo km 78A data de fundação ainda não é oficial,

mas a primeira viagem, no dia 6 de novem-bro do ano passado, já está sendo conside-rada como opção. Foram oito motocicletas, nove pessoas e, aproximadamente, 1,4 mil km rodados para ir e voltar da Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina – área cortada pela rodovia SC-390, caracterizada por su-

Aventura

Aniversários

bidas íngremes e curvas fechadas. Sob o lema Liberdade é para os fortes, o

grupo quer fazer viagens frequentes neste ano. Para Luciano, participar é uma for-ma de incentivo para pegar a estrada com mais frequência. “Sozinho a gente não sai”, confessa. Durante as viagens, os integrantes se acompanham de maneira organizada e aceleram dentro de um limite de segurança. Passam a maior parte do tempo pilotando e param para abastecer conforme a neces-sidade da moto com menor autonomia de combustível.

Para eles, a grande vantagem da forma-ção do grupo na UD é a disponibilidade de horário livre ao mesmo tempo. “No meu outro grupo cada um tem uma atividade di-ferente, então fica mais difícil juntar”, conta Berni. Para marcar as viagens, contam com grupos no WhatsApp e Facebook.

Cada motociclista e suas respectivas motos têm um apelido. Mas eles preferiram não entregar demais. Alguns nomes envol-vem situações engraçadas, mas internas do grupo, que, mesmo em pouco tempo, já é cheio de histórias pra contar.

A participação é aberta a todos os em-pregados e familiares que saibam respeitar as regras de conduta. Basta ter uma moto, independente do tipo.

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Logo faz referência à placa da Rota 66, estrada que cru-zava os Estados Unidos e foi roteiro de muitos motociclis-tas nas décadas de 1950 e 1960 – aventureiros que par-tiam dos estados do Leste em direção à liberal Califórnia.

Conheça o grupo:Alexandre Franco (motorista/Sede)

Berni (motorista/Sede) - padrinho do grupo Cainã Luz (filho do Linomar)

Carlos Reisser (pesquisador/Sede)Carlos Rogero (motorista/Sede)

Fernando Jackson (designer/Sede)Gladimir Barros (laboratorista/ETB)

João Vicente (marido da Eliana Mariete)Linomar Luz (ETB)

Luciano Ângelo (motorista/Sede) -presidenteMarcos Pereira (téc. seg. do trabalho/Sede)

Paulo Ricardo (UFPel)