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ANO 25.°—Número 1161 * O Jornal de msior expansão e defensor dos interesses de Guimarães Domingo, 11 de Abril de 1954 l l w t i r , edliop e p p o p r l M Untonlno Oiasjlsto de Castro Redacção e Administração: Rua da Rainha, 56-A \ Telef. 4315 Notfc ifô cb Gu imaP i' Composição e impressão: Sociedade Martins Sarmento Guimarães FUNDADO EM 1932 AVENÇA «0 ENTERRO DO SENHOR» CAMPO de JOGOS ******** {VISÃO DA ANTI6A COLEGIADA) Ao Ex.mo Sr. Coronel Mário Cardoso. Pela claustrada sombria, De românico recorte, Cenário de Liturgia, Num silêncio que arripia, Passa um cortejo de morte ! É ao Senhor do Calvário Heu! Heu! Domine, Saloator Noster ! Um aspecto da Praça do Toural Tribuna dum Galeno Trânsito e estacionamento largos e ruas estreitas cidade que se sentem emba-l 60.° aniversário natalício, raçados no Toural. Este Lar-1 motivo por que apresenta- do é também centro de pas-; mos a S. Ex.a o Presidente sagem dos veículos que da da República os nossos res- estrada de Santo Tirso ^[peitosos cumprimentos. Já em tempos nos referimos ao assunto focando o caso de Guimarães, cidade minhota de largo progresso industrial e forçosamente por isso de Vida intensa, mas de acanha- dos qtre dtticmtam o trânsito e muito mais o estacionamento. Em muito pouco tempo as- sistimos já na nossa cidade a duas modificações de trânsito e estacionamento de Veículos e, confessamos, que se a pri- meira não agradava, a segun- da está muito longe de satis- fazer às necessidades de hoje e muito pior de amanhã. Te- mos de encarar o problema de frente, não acanhar o mo- vimento da cidade que cada Vez se torna mais intenso, tanto de peões como de veí- culos. A preocupação de to- dos nós, tanto de peões como de condutores de veículos, é não nos sentirmos embaraça- dos e presos nos nossos mo- vimentos do dia a dia cada Vez mais intenso e rápido da vida. Nada que mais arrelie do que querer andar e não poder porque à nossa frente esta um estorvilho a paralizar o nosso destino. Quanto ao estacionamento tem que ser muito bem estu- dado para não impedir o trân- sito e tornar-se útil, parando os Veículos nas ruas onde seja possível ou perto dos centros de grande movimento. Ora em Guimarães há 2 zo- nas, a de Paio Galvâo e a de Santo Antóno, em que o trân- sito de veículos nos dois sen- tidos, com estacionamento, se torna impossível e é causa de muitas arrelias. Nestas duas ruas ou se proíbe o es- tacionamento, O que não agra- da, ou um dos sentidos do trânsito, o que é mais viável. O Toural, a nossa sala de Visitas, tornou-se uma sala de arrumos ou de armazém de carros, e por mais que o quei- ram alindar e ajardinar, tal qual se encontra, encaixota- do por todos os lados, tira- ram-lhe toda a estética e bele- za. A nossa Praça Pombalina merecia bem um outro trato a não ser que assim sirva para embasbacar os turistas que aqui chegam. O pior é que visitando os outros can- tos da cidade sofrem grande decepção... Aquele Jesus do Horto Que foi, na Última Ceia, ( onviva saudoso e absorto. E’ levado, agora, morto, Com trenos de melopeia! ... De capoiim encarnado, Murça de barra salmão, Em seu andar manquejado, Lá vem, à maça abraçado, O Custódio Guardião ! À frente, por primazia, Do Divino Sacramento Tem lugar a Confraria; E emblemas da Eucaristia Completam seu ornamento! Mantos de longo caudal E murça branca de arminho, A Colegiada Real, Em cadência sempre igual, Alterna salmos baixinho! ******** X * X ; Que, por divina magia, Entoam terno ladário E,,em cortejo mortuário, Volíam ao romper do dia! Sob o pálio, bem guardada, Vem a Urna do Senhor! — O’ Velha Colegiada , Que devoção tão sagrada, A do Enterro do Senhor ! E todos encapuzados, — Cónegos, Padres Coreiros, Moços do Coro, encarnados, De ares graves, concentrados, Empunham círios-tocheiros! Só na Torre, entre as ameias, Sempre escondida, a velhaca, Norte e Sul — paredes meias, Rindo de atenções alheias, Vai martelando a Matraca !... O futebol — ninguém oou-!gura pelo dr. José Pontes, sará contestar — é hoje uma | médico e higienista, tudo conti- instituição nacional. Não fo-1 nuou fora do ritmo educativo. E as Três Marias saudosas, Cabeça e rosto cobertos, Trazem mirra, incenso e rosas, Acordando, lacrimosas, Aqueles Claustros desertos: Do Livro em preparação: <Vimarane8 d1 Antanho» (Gesta de Fé) ram os portugueses que pro- jectaram no globo este jogo. Ele é oriundo de outros po- vos, de outro clima. Caso é, porém, que o futebol se acli- matou ao nosso temperamen- * !to , se ajustou às nossas pai- * * x * * * * * Pela claustrada sombria, De românico recorte, — Cenário de Liturgia, Num silêncio que arripia, Passou a Sombra da Morte! MENDES SIMÕES. * * * * P R ESI DENTEjVice-Presidente DA REPÚBLICA! da Câmara xoes. E’ ver. De todos os assun- tos na ordem do dia, aquele que logra mais ViVo interesse, é o jogo do ponta-pé na bola. Não é já somente a juven- tude que corre atrás da bola e mais dos jogadores. São todos quantos assistindo a este género de espectáculo se deixam inocular do virus do futebol, que é sugestio- nante. Tratando-se de um jogo de competição, não é apenas , uma auto-recreação dos joga- %| dores, mas também dos que * j às competições assistem. Uma Direcção Geral do Desporto tenta orientar o jo- go no melhor sentido. Entre- tanto, a b o la ... Vai sendo chutada, com mais ou menos fidelidade aos canons do jogo, quando não, com mais ou menos canelão e rasteira. Como uma fascinação maca- bra, o futebol inundou todos os emisférios, todas as cama- das populares, todos os ter- runhos. Terra que não conte nos seus melhoramentos locais um Campo de Jogos, é uma terrinha atrasada. Em 1922, assisti em Lisboa ao l.° Congresso Municipal do nosso País. Das múltiplas teses discutidas e aprovadas, uma concluía assim: *Que todos os Municípios se prontifiquem a criar, den- tro das suas possibilidades De tal modo se passam as orçamentais, um ou mais coisas no domínio eferves- cente do jogo, que, todo aque- le que haja de estar dentro da sua época, não pode dei- xar d e .. . ir na onda dos fu- tebóis 1 E ’ o meu caso. Um dia — foram já decorri- dos anos — ouvi o represen- tante nacional às Olimpíadas dissertar sobre o futebol. E assim, mais ou menos, r. ------ i O Senhor General Fran-\ Foi nomeado Vice-Presi- f . , . . . . Mas, além disso, não sãol^/5í?í> Higínio Craveiro Lo -1 dente da Câmara Municipal j es®e «c*jtearatico», par- só os que circulam dentro da \Pes festeja amanhã o seu | de Guimarães, cujas funções! t,aar.,J) . toaa a acÇao aes_ dirigem a Braga ou Famali- cào, ou Vice-Versa. Por que é que se estorva o trânsito em frente aos cafés? Por que é que há 3 a 4 bombas de ga- solina ali no centro? E por que é que se faz ali também estação de serviços de camionagem com demora de Veículos? Convinha, para desconges- tionar o centro da cidade, fazer a ligação da estrada de Santo Tirso à de Famalicão, isto é, do Castanheiro ao Ma- tadouro, com uma Avenida larga. Como também se fala na mudança da igreja de 9 DE ABRIL Esta gloriosa data foi sole- nizada, nesta cidade, por ini- ciativa da Sub-Agência da Liga dos C. da G. Guerra, com uma missa no templo de N. S. da Oliveira. Assistiram vários combatentes e pessoas de representação na cidade. Com isto não queremos de maneira alguma destruir o que a nossa cidade tem de histórico e de arte; o que está dentro do perímetro da ~ antiga muralha deve ser con- S. Dâmaso e demolição das servad0 religiosamente, em- casas conjuntas, o que muito e muito aprovamos, limpando desta maneira aquele inesté- tico muro e campo de erva em frente a S. Francisco, vi- mos então lembrar o prolon- gamento do Jardim Público até ao largo da República do Brasil. Demolir-se-iam aqueles par- deeiros sujos e feios da Rua P.e Gaspar Roriz, que seria bora mais limpo e higiénico do que o que Vemos por aí. E para terminarmos lembrá- vamos a criação de Parques de Estacionamento junto do centro da cidade, nos Largos da Condessa do Juncai e Con- selheiro João Franco. O primeiro já está adapta- do e ao segundo bastava tirar- -lhe aquele inestético jardim e arborizá-lo, para ficarmos assumirá dentro de breves i P ° ^ lVa dias, o sr. Eng.° António Ro- drigo de Araújo Pinheiro, re- sidente em Vizela, e que nesta cidade goza de muita estima. Apresentamos-lhe os nossos respeitosos cumprimentos. Campos de Jogos no respec- tivo concelho. ..» Então, em 1922, a febre do futebol não era, de modo al- gum, o que é hoje. Apesar disso, reputava-se então ne- cessário à educação física da mocidade a criação de «um ou mais campos de jogos» nos concelhos. Entregue a educação física aos efeitos de uma ginástica de parada, por largos anos; reconhecida a manifesta ne- cessidade em ajustar o espí- Campanha Nacional de Educação de Adultos Para satisfazer as conveniências do ensino ministrado em regime de Campanha, Sua Excelência o Sub- secretário de Estado da Educação Nacional prorrogou, até 30 de Abril corrente, o praso para as inscri- ções a que se refere o n.° 3 do art.° 118.° do Decreto n.° 38.969 (preen- chimento e envio às DirecçÕes dos Distritos Escolares dos impressos próprios respeitantes à inscrição de adultos iletrados). «Diário de Lisboa» Completou trinta e dois anos de publicação o nosso prezado colega «Diário de Lisboa», motivo por que saudamos quantos nele cooperam, e em especial o seu ilus- tre director sr. dr. Joaquim Manso. Após quarenta anos vivi- rito são, a um corpo são, to- dos na pplítica do jogo, che- mou-se por novo caminho. go a esta amarga prova : Vem de long|e o impulso. não se faz educação física j Qual é a posição de Guima- no futebol. A sua finalidade \ râes em matéria de Campo é a de um espectáculo públi- j de Jogos ? co. Há hoje profissionais Temos um clube aguerrido do jogo, em vez de equipas\óe futebolistas; temos escu- de jogadores, no sentido de tistas organizados; não nos associações... j falta, em resumo, gente vota- Apesar destas sensatas pa- j da às múltiplas modalidades do lavras proferidas com amar-: desporto, — mas não temos um Campo de Jogos! âlârgadâ bastante mais para j assjm com d0is lindos par- rectificar com o Jardim Publi- j qUes qUe tanto serviriam aos co e teríamos então uma ave-: motoristas como aos parti- nida que descongestionaria ■ cuiares e descongestionariam muito o trânsito, proporcio-1 jmenso 0 trânsito do centro, nando-nos também largos re «Correio do Minho» Este nosso prezado colega, de Braga, festejou há dias o seu 21.° aniversário, motivo por que o feli- citamos, assim como todos quantos nele trabalham. cursos quanto a estaciona- mento de veículos. E’ claro que isto são sim- ples ideias que não sei se o Urbanista achará ou não ra- zoável. E uma vez que fala- mos em Urbanistas, pergun- tamos também onde pára o Plano de Urbanização da Ci- dade ? E’ que de facto há neces- sidade de pensarmos no alar- gamento da cidade em e criar- -lhe condições de Vida mo- derna, já que se trata dum centro de grandes recursos e de progresso constante. O guarda ou polícia dos re- feridos Parques cobraria de cada veículo estacionado uma pequena importância que po- deria reverter a favor da Casa dos Pobres ou dum Albergue. E isso dar-nos-ia imenso pra- zer sabendo que contribuiría- mos assim para uma boa obra. Não compreendemos porque se consente em cada canto onde estacionam Veículos au- tomóveis, um moço, ora de barrete, ora até descalço, im- portunando os condutores, quando o seu objectivo é só um. , , a gorgeta. J. S. L. No M eu C antinho Terça-feira, dia 6. E’ sempre apreciável o Fun- do do Comércio tripeiro ao sábado. O de ontem era três vezes apreciabilíssimo. «O Padre Tripeiro», embo- ra perturbasse os meus 82 e meio, agradou-me imensa- mente. * . * * Há dez meses que recebo O Benfica. Gosto dele, sempre e muito. Tem revisão modelar. Foi Augusto de Castro que me levou a assiná-lo. O Desabafo Serenamente, do último número, podia ter a rubrica de Augusto de C as- tro. * * * Em S. Tiago de Riba-Ul, trabalha um Grande Indus- trial que, uma vez por outra, se entretem com as Belas Letras. (Riba-Ul pertence ao alfoz de S. João da Madeira.) Farândola, Porta Aberta e Unhas Negras são três de- monstrações de que o Escri- tor é culto e tem apreciável estilo e grande imaginação. Como não nasci pra sabo- rear romances, ào fim das 369 páginas de Unhas Ne- gras, devoradas de 26 a 29 do p. p., notei apenas: — E, afinal, acabei sem nada per- ceber. * * Quarta-feira, dia 7. Valia, ontem, um dinheirão, o Correio do Minho. «Cer- vães, há 50 anos» interessava a muita e muita gente. * * * Duque Vieira, nas Novi- dades de 5, dava muito que pensar. * * * O soneto Só Deus é Deus, na «Voz do Sul», do dia 3, pode chamar-se maravilhoso. Não é favor. «A Voz do Sul» honra Silves. QERESINO. Pretender-se-á com esse atrasamento dar testemunho de que o desporto — nomea- damente o futebol — vai por mau caminho, e que, por isso mesmo, não Vale a pena dis- pender somas do erário mu- nicipal em seu proveito? A nossa geração e auguro que outras mais a suceder-lhe — não arripiarão caminho. Os desportos constituem a base de toda a educação físi- ca. Se o Espírito guia o Mun- do, o Músculo não se quer retrair na marcha. Melhor ou pior, será no desporto que as gerações se hào-de suceder. E’ ver o que Vai por aí fora, em matéria de futebol! Cida- des, vilas, aldeias, todos os centros populacionais se lhe consagram. Já assisti, na serra, sobre uma terra mal planada, a um jogo de futebol. O abade da aldeia serrana, era o árbitro. Quer dizer: Nem a Igreja desdenha do futebol. Sendo assim, vamos lá so- lucionar o caso do Campo de Jogos. Por que se espera ? O acordo dos proprietários do terreno onde esse Campo de Jogos tem de se erguer ? Como no jogo do bilhar, usem os administradores do Município a técnica do êxito: Meia bola e... forçai A. L. DE CARVALHO.

ANO 25.°—Número 1161 * O Jornal de msior expansão e ......e muito pior de amanhã. Te mos de encarar o problema de frente, não acanhar o mo vimento da cidade que cada Vez se

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Page 1: ANO 25.°—Número 1161 * O Jornal de msior expansão e ......e muito pior de amanhã. Te mos de encarar o problema de frente, não acanhar o mo vimento da cidade que cada Vez se

A N O 2 5 . ° — N ú m e r o 1161 * O Jornal de m sio r expansão e defensor dos in te resses de G u im arães ♦ Domingo, 11 de Abril de 1954l l w t i r , edliop e p p o p r l M

Untonlno Oiasjlsto de CastroRedacção e Administração: Rua da Rainha, 56-A \ Telef. 4315 Notfcifô cb GuimaPi' Composição e impressão:

Sociedade Martins SarmentoGuim arãesF U N D A D O E M 1 9 3 2

AVENÇA

«0 ENTERRO DO SENHOR» CAMPO de JOGOS******** {VISÃO DA ANTI6A COLEGIADA)

Ao Ex.mo Sr. Coronel Mário Cardoso.

Pela claustrada sombria,De românico recorte,— Cenário de Liturgia,Num silêncio que arripia,Passa um cortejo de morte ! É ao Senhor do Calvário

H e u ! H e u ! Domine,Saloator Noster !

Um aspecto da Praça do Toural

Tribuna dum GalenoTrânsito e estacionam ento

largos e ruas estreitas cidade que se sentem emba-l 60.° aniversário natalício,raçados no Toural. Este Lar-1 motivo por que apresenta­do é também centro de pas-; mos a S. E x.a o Presidente sagem dos veículos que da da República os nossos res- estrada de Santo Tirso ^[peitosos cumprimentos.

Já em tempos nos referimos ao assunto focando o caso de Guimarães, cidade minhota de largo progresso industrial e forçosamente por isso de Vida intensa, mas de acanha­dosqtre dtticmtam o trânsito e muito mais o estacionamento.Em muito pouco tempo as­sistimos já na nossa cidade a duas modificações de trânsito e estacionamento de Veículos e, confessamos, que se a pri­meira não agradava, a segun­da está muito longe de satis­fazer às necessidades de hoje e muito pior de amanhã. Te­mos de encarar o problema de frente, não acanhar o mo­vimento da cidade que cada Vez se torna mais intenso, tanto de peões como de veí­culos. A preocupação de to­dos nós, tanto de peões como de condutores de veículos, é não nos sentirmos embaraça­dos e presos nos nossos mo­vimentos do dia a dia cada Vez mais intenso e rápido da vida.Nada que mais arrelie do que querer andar e não poder porque à nossa frente esta um estorvilho a paralizar o nosso destino.Quanto ao estacionamento tem que ser muito bem estu­dado para não impedir o trân­sito e tornar-se útil, parando os Veículos nas ruas onde seja possível ou perto dos centros de grande movimento.Ora em Guimarães há 2 zo­nas, a de Paio Galvâo e a de Santo Antóno, em que o trân­sito de veículos nos dois sen­tidos, com estacionamento, se torna impossível e é causa de muitas arrelias. Nestas duas ruas ou se proíbe o es­tacionamento, O que não agra­da, ou um dos sentidos do trânsito, o que é mais viável. O Toural, a nossa sala de Visitas, tornou-se uma sala de arrumos ou de armazém de carros, e por mais que o quei­ram alindar e ajardinar, tal qual se encontra, encaixota­do por todos os lados, tira­ram-lhe toda a estética e bele­za. A nossa Praça Pombalina merecia bem um outro trato a não ser que assim sirva para embasbacar os turistas

que aqui chegam. O pior é que visitando os outros can­tos da cidade sofrem grande decepção.. .

Aquele Jesus do Horto Que foi, na Última Ceia,( onviva saudoso e absorto. E’ levado, agora, morto,Com trenos de melopeia! . . .De capoiim encarnado, Murça de barra salmão,Em seu andar manquejado, Lá vem, à maça abraçado,O Custódio Guardião !À frente, por primazia,Do Divino Sacramento Tem lugar a Confraria;E emblemas da Eucaristia Completam seu ornamento!Mantos de longo caudal E murça branca de arminho, A Colegiada Real,Em cadência sempre igual,Alterna salmos baixinho!

* * * * * * * * ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖ ❖X*X❖; Que, por divina magia,Entoam terno ladário E,,em cortejo mortuário, Volíam ao romper do dia!Sob o pálio, bem guardada, Vem a Urna do Senhor!— O’ Velha Colegiada ,Que devoção tão sagrada,A do Enterro do Senhor!E todos encapuzados,— Cónegos, Padres Coreiros, Moços do Coro, encarnados, De ares graves, concentrados, Empunham círios-tocheiros!Só na Torre, entre as ameias, Sempre escondida, a velhaca, Norte e Sul — paredes meias, Rindo de atenções alheias,Vai martelando a Matraca ! . . .

O futebol — ninguém oou-!gura pelo dr. José Pontes, sará contestar — é hoje uma | médico e higienista, tudo conti- instituição nacional. Não fo-1 nuou fora do ritmo educativo.

E as Três Marias saudosas, Cabeça e rosto cobertos, Trazem mirra, incenso e rosas, Acordando, lacrimosas,Aqueles Claustros desertos:Do Livro em preparação:

<Vimarane8 d1 Antanho»(Gesta de Fé)

ram os portugueses que pro- jectaram no globo este jogo. Ele é oriundo de outros po­vos, de outro clima. Caso é, porém, que o futebol se acli­matou ao nosso temperamen- * !to , se ajustou às nossas pai- ♦❖❖❖*❖*❖❖❖❖x*❖❖❖❖*❖❖❖❖***Pela claustrada sombria,De românico recorte,— Cenário de Liturgia,Num silêncio que arripia, Passou a Sombra da M orte!M E N D E S S I M Õ E S .

❖ ❖ * * * * ❖ ❖ ❖P R E S I D E N T E j V i c e - P r e s i de n t e DA R E P Ú B L IC A ! da Câmara

xoes.E ’ ver. De todos os assun- tos na ordem do dia, aquele que logra mais ViVo interesse, é o jogo do ponta-pé na bola.Não é já somente a juven­tude que corre atrás da bola e mais dos jogadores. São todos quantos assistindo a este género de espectáculo se deixam inocular do virus do futebol, que é sugestio- nante.Tratando-se de um jogo de competição, não é apenas , uma auto-recreação dos joga- % | dores, mas também dos que * j às competições assistem.

Uma Direcção Geral do Desporto tenta orientar o jo­go no melhor sentido. Entre­tanto, a b o la ... Vai sendo chutada, com mais ou menos fidelidade aos canons do jogo, quando não, com mais ou menos canelão e rasteira.Como uma fascinação maca­bra, o futebol inundou todos os emisférios, todas as cama­das populares, todos os ter- runhos.Terra que não conte nos seus melhoramentos locais um Campo de Jogos, é uma terrinha atrasada.Em 1922, assisti em Lisboa ao l.° Congresso Municipal do nosso País. Das múltiplas teses discutidas e aprovadas, uma concluía assim:

*Que todos os Municípios se prontifiquem a criar, den­tro das suas possibilidadesDe tal modo se passam as orçamentais, um ou maiscoisas no domínio eferves­cente do jogo, que, todo aque­le que haja de estar dentro da sua época, não pode dei­xar d e .. . ir na onda dos fu ­

tebóis 1E ’ o meu caso.Um dia — foram já decorri­dos anos — ouvi o represen­tante nacional às Olimpíadas dissertar sobre o futebol.E assim, mais ou menos,r . ------ i O Senhor General Fran-\ Foi nomeado Vice-Presi- f . , . . . .Mas, além disso, não sãol^/5í?í> Higínio Craveiro Lo-1 dente da Câmara Municipal j es®e «c*jtearatico», par- só os que circulam dentro da \Pes festeja amanhã o seu | de Guimarães, cujas funções! t,aar.,J) . toaa a acÇao aes_dirigem a Braga ou Famali- cào, ou Vice-Versa. Por que é que se estorva o trânsito em frente aos cafés? Por que é que há 3 a 4 bombas de ga­solina ali no centro?E por que é que se faz ali também estação de serviços de camionagem com demora de Veículos?Convinha, para desconges­tionar o centro da cidade, fazer a ligação da estrada de Santo Tirso à de Famalicão, isto é, do Castanheiro ao Ma­tadouro, com uma Avenida larga. Como também se fala na mudança da igreja de

9 D E A B R I LEsta gloriosa data foi sole­nizada, nesta cidade, por ini­ciativa da Sub-Agência da Liga dos C . da G . Guerra, com uma missa no templo de N. S. da Oliveira. Assistiram vários combatentes e pessoas de representação na cidade.Com isto não queremos de maneira alguma destruir o que a nossa cidade tem de histórico e de arte; o que está dentro do perímetro da~ antiga muralha deve ser con-S. Dâmaso e demolição das servad0 religiosamente, em-casas conjuntas, o que muito e muito aprovamos, limpando desta maneira aquele inesté­tico muro e campo de erva em frente a S . Francisco, vi­mos então lembrar o prolon­gamento do Jardim Público até ao largo da República do Brasil.Demolir-se-iam aqueles par- deeiros sujos e feios da Rua P.e Gaspar Roriz, que seria

bora mais limpo e higiénico do que o que Vemos por aí.E para terminarmos lembrá­vamos a criação de Parques de Estacionamento junto do centro da cidade, nos Largos da Condessa do Juncai e Con­selheiro João Franco.O primeiro já está adapta­do e ao segundo bastava tirar- -lhe aquele inestético jardim e arborizá-lo, para ficarmos

assumirá dentro de breves i P °^lVa dias, o sr. Eng.° António Ro­drigo de Araújo Pinheiro, re­sidente em Vizela, e que nesta cidade goza de muita estima.Apresentamos-lhe os nossos respeitosos cumprimentos.

Campos de Jogos no respec- tivo concelho. . . »Então, em 1922, a febre do futebol não era, de modo al­gum, o que é hoje. Apesar disso, reputava-se então ne­cessário à educação física da mocidade a criação de «um ou mais campos de jogos» nos concelhos.Entregue a educação física aos efeitos de uma ginástica de parada, por largos anos; reconhecida a manifesta ne­cessidade em ajustar o espí-

Campanha Nacional de Educação de AdultosPara satisfazer as conveniências do ensino ministrado em regime de Campanha, Sua Excelência o Sub­secretário de Estado da Educação Nacional prorrogou, até 30 de Abril corrente, o praso para as inscri­ções a que se refere o n.° 3 do art.° 118.° do Decreto n.° 38.969 (preen­chimento e envio às DirecçÕes dos Distritos Escolares dos impressos próprios respeitantes à inscrição de adultos iletrados).

«Diário de Lisboa»Completou trinta e dois anos de publicação o nosso prezado colega «Diário de Lisboa», motivo por que saudamos quantos nele cooperam, e em especial o seu ilus­tre director sr. dr. Joaquim Manso.

Após quarenta anos vivi- rito são, a um corpo são, to- dos na pplítica do jogo, che- mou-se por novo caminho. go a esta amarga prova: Vem de long|e o impulso. não se faz educação física j Qual é a posição de Guima- no futebol. A sua finalidade \ râes em matéria de Campo é a de um espectáculo públi- j de Jogos ? co. Há hoje profissionais Temos um clube aguerrido do jogo, em vez de equipas\óe futebolistas; temos escu­de jogadores, no sentido de tistas organizados; não nos associações. . . j falta, em resumo, gente vota-Apesar destas sensatas pa- j da às múltiplas modalidades do lavras proferidas com amar-: desporto, — mas não temosum Campo de Jo g o s!

âlârgadâ bastante mais para j assjm com d0is lindos par- rectificar com o Jardim Publi- j qUes qUe tanto serviriam aos co e teríamos então uma ave-: motoristas como aos parti- nida que descongestionaria ■ cuiares e descongestionariam muito o trânsito, proporcio-1 jmenso 0 trânsito do centro, nando-nos também largos re

«Correio do Minho»Este nosso prezado colega, de Braga, festejou há dias o seu 21.° aniversário, motivo por que o feli­citamos, assim como todos quantos nele trabalham.

cursos quanto a estaciona­mento de veículos.E’ claro que isto são sim­ples ideias que não sei se o Urbanista achará ou não ra­zoável. E uma vez que fala­mos em Urbanistas, pergun­tamos também onde pára o Plano de Urbanização da C i­dade ?E’ que de facto há neces­sidade de pensarmos no alar­gamento da cidade em e criar- -lhe condições de Vida mo­derna, já que se trata dum centro de grandes recursos e de progresso constante.

O guarda ou polícia dos re­feridos Parques cobraria de cada veículo estacionado uma pequena importância que po­deria reverter a favor da Casa dos Pobres ou dum Albergue. E isso dar-nos-ia imenso pra­zer sabendo que contribuiría­mos assim para uma boa obra.Não compreendemos porque se consente em cada canto onde estacionam Veículos au­tomóveis, um moço, ora de barrete, ora até descalço, im­portunando os condutores, quando o seu objectivo é só um. , , a gorgeta. J. S. L.

N o M eu

C a n t i n h oTerça-feira, dia 6.E ’ sempre apreciável o Fun­do do Comércio tripeiro ao sábado.O de ontem era três vezes apreciabilíssimo.«O Padre Tripeiro», embo­ra perturbasse os meus 82 e meio, agradou-me imensa­mente. * .* *Há dez meses que recebo O Benfica.Gosto dele, sempre e muito.Tem revisão modelar.

Foi Augusto de Castro que me levou a assiná-lo.O Desabafo Serenamente, do último número, podia ter a rubrica de Augusto de Cas­tro. ** *Em S. Tiago de Riba-Ul, trabalha um Grande Indus­trial que, uma vez por outra, se entretem com as Belas Letras.(Riba-Ul pertence ao alfoz de S . João da Madeira.)Farândola, Porta Aberta e Unhas Negras são três de­monstrações de que o Escri­tor é culto e tem apreciável estilo e grande imaginação.Como não nasci pra sabo­rear romances, ào fim das 369 páginas de Unhas Ne­

gras, devoradas de 26 a 29 do p. p., notei apenas: — E, afinal, acabei sem nada per­ceber. *♦ *Quarta-feira, dia 7.Valia, ontem, um dinheirão, o Correio do Minho. «Cer- vães, há 50 anos» interessava a muita e muita gente.** *Duque Vieira, nas Novi­

dades de 5, dava muito que pensar. ** *O soneto Só Deus é Deus, na «Voz do Sul», do dia 3, pode chamar-se maravilhoso. Não é favor.«A Voz do Sul» honra Silves.QERESINO.

Pretender-se-á com esse atrasamento dar testemunho de que o desporto — nomea­damente o futebol — vai por mau caminho, e que, por isso mesmo, não Vale a pena dis- pender somas do erário mu­nicipal em seu proveito?A nossa geração e auguro que outras mais a suceder-lhe— não arripiarão caminho.Os desportos constituem abase de toda a educação físi­ca. Se o Espírito guia o Mun­do, o Músculo não se quer retrair na marcha. Melhor ou pior, será no desporto que as gerações se hào-de suceder.E’ ver o que Vai por aí fora, em matéria de futebol! Cida­des, vilas, aldeias, todos os centros populacionais se lhe consagram.Já assisti, na serra, sobre uma terra mal planada, a um jogo de futebol. O abade da aldeia serrana, era o árbitro.Quer dizer:Nem a Igreja desdenha do futebol.Sendo assim, vamos lá so­lucionar o caso do Campo de Jogos.Por que se espera ?O acordo dos proprietários do terreno onde esse Campo de Jogos tem de se erguer ?Como no jogo do bilhar, usem os administradores do Município a técnica do êxito:— Meia bola e . . . forçaiA. L. DE CARVALHO.

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2 NOTICIAS DE GUIMARAESExposição de quadros Vida Católica

dos pintoresF R A N C ISC O M AIA e A N T Ó N IO LIMANo ano passado tivemos a opor­tunidade de escrever nestas colu­nas um ligeiro comentário acerca da exposição de quadros que o pintor Francisco Maia realizara na Sociedade Martins Sarmento. Afirmámos, então, que o artista demonstrava um rumo seguro — o que, m Arte, é essencial.Agora, ?• nropósito da nova ex-1 pr.sição q u e este pintor, juntamente j r * • m •> st u iscípulo António Lima jaliz >u, também no edifício da j douta Sociedade, e que hoje encer­ra, podemos confirmar a continui­dade desse rumo.Com dizermos rumo, queremos exprimir uma objectividadu estética drfinida, um conceito do Belo de­monstrado, a valorização d.- fór­mulas que estabelecem a posição do artista perante factores coin- plexos, a sua capacidade de assi­milação específica, sobretudo.Nos quadros de Francisco Maia ressalta — fàcilmente se adivinha c sente —a intuição da Arte, exte­riorizada em grau equilibrado — sem «equívocos», como diria De- gand. E a percepção, como privi­légio natural, é uma determinante inequívoca da sua sensibilidade, que recolhe perspectivas aliciantes e atraentes, plasmando-as em nuan- ces de cores e de luzes, em tons variegados e harmoniosos.E’ certo que a harmonia e a sua­vidade, no esbatido dos longes, na diafaneidade de nuvens que se es

Domingo de Ramos. Missa ; própria, sem Glória, única j oração. Paixão, Credo. Pre- j fácio da Cruz. Bened. Do- I mino, último Evangelho In \principio (Se não houver bênção dos Ramos último Evangelho Cum appropin-

j quasset),Paramentos de cor roxa.Procissão de PassosMilhares de pessoas assistiram à passagem do imponente préstito

religiosoDecorreu com a costumada im­ponência e foi presenciada, durante todo o seu percurso, por alguns milhares de pessoas, muitas delas chegadas de longe, a procissão de Passos que no domingo saiu sob a presidência do venerando Arce­bispo Primaz, que debaixo do pá­lio conduzia a relíquia do Santo Lenho.Tomaram parte no grandioso préstito as Irmandades dos Santos Passos e da Misericórdia em nu­merosa representação de irmãos, Seminários da diocese e monges benedictinos de Singeverga, assim como numeroso «figurado» alegó­rico. A*8 borlas dos ricos estan-! dartes, às lanternas dos andores e j às varas do pálio, iam individuali-!

dade da Dor no coração da Mãe de Deus e dos Homens.Durante todo o dia o templo foi motivo de constante romagem dos devotos e às solenidades, em luga í res especiais na capela mor e no 1 transepto do templo, assistiram a j Mesa da Ordem, a que dignamente preside o sr. dr. Leopoldo Mar- ; tins de Freitas, as Autoridades | outras individualidades em desta- | que, assim como muitas senhoras i que trajavam de luto.O templo oferecia, durante os > actos solenes, um aspecto de rara sumptuosidade.Irm andade de S. Crispim

e S. CrlspinianoA comissão administrativa desta Irmandade, na sua última reunião, resolveu agradecer publicamente a todos os seus benfeitores o con­curso que continuam a dar à se­cular instituição da Ceia do Natal a todo o pobre que aparecer no seu Albergue naquela noite. Tra­tou de outros assuntos de interesse para a Irmandade e resolveu mais nomear irmão benemérito o sr. Rogério Crespo da Silva Guima­rães, pelos serviços prestados à Irmandade.Sem ana Santa

Igreja de N. S. da OliveiraEm cumprimento do legado dadades da maior representação. , J ^ ^ -Eram guias dos andores do Se- i saudosa sr.a D. Eulália Melo, rea- nhor dos Passos e da Senhora da i hzam-se este ano, neste templo, as garçam, na quietude das águas ou j Soledade, respectivamente, os srs.i cerimónias da Semana Santa, com no mar revolto, na poesia dos con- ; dr< Adelino Jorge e João Rodrigues 0 seguinte programa: juntos paisagísticos, enfim, real- j Martins da Costa (Aldão). Domingo de Ramos — Bênção eçam-se mais nuns quadros do que j Também se incorporaram na procissão, na igreja do Carmo, às noutros. Mas o impressionismo ar- : procissão a Câmara e restantes i 1® horas; missa solene e canto da tístico e a projecçào estética, são autoridades locais e o Provedor da evidentes em todos. Irmandade sr. António José P. Ro-j tr delineamento duma «Cabeça drigues, fazendo a guarda de honra de Velho», é estudo convincente de | 0s Bombeiros Voluntários com a que o pintor Francisco Maia pode i sua banda de música. rasgar novas perspectivas à sua JFestividade das Dores

em S. Franciscocapacidade de artista.Cremos que o seu discípulo An­tónio Lima expôs pela primeira vez nesta terra.Nos motivos e na ansiedade — todo o artista anseia ... — de sur­preender a beleza das coisas, iden­tifica-se com o seu mestre, pelo que nos parece seguir o bom ca­minho.Para quem se impressiona etn demasia com a pormenorização em detrimento do formal, poderá encontrar neste ou naquele traba­lho de António Litna, menos firme­za de traço ou leve dissonância de tons.Mas, o que é inegável, é que An­tónio Lima revela personalidade artística, demonstrando que não anda n tatear no caminho da Arte para lhe desvendar os sortilégios e ou encantos.. .Que o meio saiba corresponder a estas manifestações, como prova de compreensão e estímulo, são os Votos que fazemos. S. M.FESIH DE CDMFRfllEBHIZICflD

da classe de Alfaiataria e CosturaRealiza-se esta festa no dia 19, eonstaudo de:8 horas, demonstrações fes- .«h, com música, salvas de mor- ■:iros e repiques de sinos; às 8,5C noras, na igreja da Misericórdia, ■solenidades em honra do nosso Patrono .Santo Bom-Homem em colaboração com a respectiva Ir­mandade, com Missa Solene a vo­zes e harmónio, pelo Grupo Coral Santa Cecília», e sermão pelo uis- ‘ nto orador sacro rev. dr. José de l*'sus Ribeiro, Prior de S. S e !" »• mo; às 10 horas, Romagem n Cemitério, como preito de sauda- d.- pelos colegas falecidos; às 11,30 horas, no Salão Nobre do Grémio do Comércio, conferência sobre técnica, pelo sr. Guilherme de Al­meida, dig.rao director da Academia da Corte Maguidal, de Lisboa; às 12 horas, as mesmas demonstra­ções festivas da manhã; às 13 ho­ras, na Pensão dà Montanha, (Pe­nha), Almoço de Confraternização.

Paixão, na Colegiada, às 11 horas.Quarta-feira — Ofício de Trevas, às 18 horas, e Via-Sacra, às 19,30, na Colegiada.Quinta-feira Santa — A’s 10 ho­ras, missa solene, ofertório solene, comunhão geral e procissão de S. Reserva. De tarde: às 16,30, Lava-pés e sermão do Mandato; Ofício de Trevas e Via Sacra; Hora Santa de desagravo e súplica pela Igreja do Silêncio, às 23 horas. Encerramento da Igreja às 24 ho- .ras.Sexta-feira Santa — A’s 9 horas, ofício, canto da Paixão, adoração da Cruz, procissão da S. Reserva e Missa dos Pressantificados; pro­cissão do Enterro, dentro da Igreja, e sermão; Via Sacra, às 15 horas. Encerramento da Igreja às 21,30 horas.Sábado Santo — Durante o dia continuarão as visitas ao Túmulo do Senhor; Via Sacra, às 7, 8, 15 e 19 horas. A’s 23 horas começará a encantadora cerimónia da Vigí­lia Pascal; bênção da Pia Baptis- mal, renovação das Promessas do Baptismo, missa de Aleluia e co­munhão geral.No sonluério de Nossa Senhora

do Perpétuo SocorroDomingo de Ramos—Bênção so­lene dos Ramos na missa das 6,30, e as 16,30 solene Via Sacra. Segunda, terça e quarta-feira —

Com todo o esplendor litúrgico e na forma dos anos anteriores, realizou-se anteontem, no sumptuo­so templo de S. Francisco, que apresentava luxuosa decoração da casa João Augusto Passos e res­plandecia de luz, a festividade mais imponente que durante o ano se realiza nos templos da Cidade e é consagrada à Mater Dolorosa, cuja imagem — uma escultura admirável de Mestre Soares dos Reis —ali se venera.O templo encheu-se de fiéis tan­to de manhã, durante a missa can­tada, como à noite, na altura do sermão, que foi proferido com mui­ta erudição pelo rev. dr. José de Jeçus Ribeiro, ilustrado e querido Prior da freguesia de S. Sebastião, desta cidade, que teve a escutá-lo, na sua formosíssima oração à Dor, um auditório numeroso e selecto.O sermão constituiu uma elo­quente oração consagrada à Dor de Nossa Senhora. A transcendên­cia do tema inspirou ao talentoso orador expressões de raro brilho.Jesus teve a acompanhá-lo em _ toda a grandeza da Sua tragédia, Solene Via Sacra às^l8 horas, o Amor e a Dor de Maria Santís­sima. Para o Homem sem crença, o sofrimento não tem expressão.E’ um martírio. E’ uma causa de desespero. O Homem que crê em Deus sabe porque sofre e para que sofre. A Dor de Maria não tem significado para os descrentes.Para os que amam a Deus, é a Su­prema Dor pela Humanidade.Jesus e Maria desceram aos abis­mos da amargura para que os Ho­mens subissem até à glória do Céu. _____ __ _ _ _____ ____________O nome de Maria tem a grande- j terço e prègaçào para homens, za dessa palavra tão bela e tão : doce: Mãe. E’ A esperança dos oprimidos e dos que não têm ven­tura.As lágrimas que sulcaram a be­leza do Seu rosto, foram de Amor e de Perdão pelos Homens, por quem Jesus sofreu os ultrajes e a ignominia do Gólgota.A espada da Dor trespassou aquele coração de Mãe, tão puro que nele a mais leve sombra seria uma nuvem imensa.Vede aquele quadro sublime. Pa- __ra os descrentes é incompreensível.j pr^salltificados e E’ a negação da própria Dor. Para 1 rressanmicaaos eos crentes é a grandeza, a sublimi-

Quinta-feira Santa — A’s 9 ho­ras, missa cantada, comunhão geral e Procissão; às 18 horas, Hora Santa solene.Sexta-feira Santa—As 6,30, missa dos Pressantificados, Paixão e ado­ração da Cruz; às 18 horas, solene Via Sacra.Sábado Santo — Ás 6 horas, bên­ção do Lume Novo, profecias, la­dainhas e missa de Aleluia.Exercícios para homens — Se- ; gunda, terça e quarta-feira, às 20,30,

Na freguesia de S. João das Caídas (em Vizela)

Para um bom fo la r.. .só PÂO DE LÓ DE MARGARIDE

de LEOXOR ROSA DA SILVA, SUC.D EPOSITÁRIOS EM GU IM ARÃES:ANTIGA CASA PATRlCIO

JOSÉ FERNANDES MARTINS & C.\ LLargo do Toural, 35 — Telefone, 4330

DA

Executam -se encom endas para q u a lq u er parte do País

152

Dia 15 — A’s 8 horas, solene pro­cissão do Senhor aos doentinhos; às 11 horas, missa cantada solene, com sermão pelo rev.° dr. José de Jesus Ribeiro, prior de S. Sebas­tião, Guimarães; no fim da missa, exposição do Santíssimo e desnu- daçâo dos altares; às 18 horas, majestosa Procissão do EocpjUro, com sermão pelo mesmo orador. Dia 16 — A’s 8 horas, missa dos adoração da Cruz; às 15 horas, solene Via- -Sacra; às 21 horas, procissão do Enterro do Senhor, com ser­mão pelo rev.0 José Borges, reitor de Nespereira.i Dia 17 — A’ noite : Vigília Pas i cai, conforme as últimas dispo- | sições do Santo Padre, e missa da Ressurreição.

Procissão de EndoençasA Mesa Administrativa da Mise ricórdia deliberou efectuar a Pro­cissão de Endoenças, no próximo dia 15 de Abril. E’ desejo da Mesa i que a Procissão se revista de muita j solenidade, e por isso espera I comparência do maior número de I Irmãos. A Procissão sairá pelas 20 horas, da Igreja da Misericórdia.lerm o l uenda: de 16 talhões só há, para venda, 5 a 500 metros da cidade Falar com Joaquim da Silva, rua de S. Dâmaso, 135—Guimarães. 13

M ERCEARIA E CO N FEITARIA(Anexa aò Café M ilenário)

-------- DE -------

B ra g a & C a r v a l h o , S o e r .TOURAL — GUIMARÃES Teiet. 4126A partir de hoje, esta firma recebe, diàriamente, SEMPRE QUENTE, o afamado Pão de Ló de Marga- ride, de Leonor Rosa da Silva, Sucrs. (Felgueiras), esperando que os seus estimados clientes e amigos a honrem com as suas já tradicionais encomendas, encar­regando-se de despachá-las para qualquer ponto do País.Visitem as novas instalações desta firma, onde encontrarão um grande sortido em Amêndoas Nacio­nais e Estrangeiras, Caixas de Fantasia, Drops, Bom­bons, Licores e Espumantes Naturais das conhecidas marcas:— «Raposeira» e «Assis Brasil», da Real C . Vinícola, aos melhores preços. 156T e a t r o J o r d ã o mm

- - - - IDE, E'I I I ! i'S 11,311011! - - - - - S GDMPflHfliD, ilIMIIHDflCom Sede em Guimarães

Campeonatod e J Ú N I O R E SNo último domingo disputou-se a quinta jornada da 2 a volta para o torneio regional de júniores e os seus resultados foram os seguintes: F. C . Fafe, 0 — Vizela, 4; Sp. de Braga, 3 — Académico, 0; Vianen- se, 1 — Sp. de Fafe, 0.O Vitória folgou nesta jornada dado o número ímpar de clubes ue disputam o torneio. Deste mo- o a equipa Vizelense ultrapassou o clube de Guimarães na classifi­cação, tendo no momento a vanta- em de um ponto. Os dois clubes o nosso concelho são os grandes favoritos da competição, tudo fa­zendo prezer que estas duas jorna­das que faltam vão ser seguidas com verdadeira ansiedade pelos seus adeptos. O Vitória tem tarefa mais facilitada, pois joga em casa com o Vianense e desloca-se a Fafe para defrontar o último da tabela, enquanto o Vizela vai fora de casa nos seus dois últimos en­contros, ambas as vezes a Braga, jogando contra as equipas que se lhes seguem na respectiva tabela. Confirma-se deste modo a nossa opinião, a qual tem sido de que este Campeonato foi o mais bem disputado de sempre na categoria, havendo sòmente a apontar-lhe os lamentáveis acidentes de Braga, por injustificados, a negligência de inscrição dos jogadores pelo Sp. de Fafe e a pouca atenção da res­pectiva Associação Regional que não acompanhou a prova com aque­la solicitude que seria de desejar para uma competição que é funda­mentalmente o alicerce do pro­gresso do futebol minhoto.A classificação após esta jornada ficou assim estabelecida:Vizela, 18 pontos (22-9); Vitó­ria, 17 p. (34-5); Sp. de Braga, 15 p. (18-6); Académico, 10 p. (17-17); Vianense, 9 p. (13-14); Sp. de Fa­fe, 2 p. (3-26); F. C . Fafe, 1 p. (4-36).Hoje, no Campo da Amorosa, defrontam-se para esta prova as equipas do Vianense e do Vitória locai.

A lim a - Q P na freguesia den lU lJC I OC Brito moagem mon­tada e motorizada com garagem ou sem garagem;— Também se alugam dois bar­racões para qualquer oficina de indústria. Tudo com luz e água.Tratar com Joaquim Ferreira de Campos — Brito — Guimarães — Telefone, 4572. íooO l l i n f a V E N D E - S E , em v ^ U i i l l d . s . Martinho de Lei­tões, denominada do Cabo. Rende 7 V2 de cereais. Tratar com Mar­tinho da Silva — Guimarães. 123

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Q U IN T A a 2 quilóme­tros de Vila Verde, 4 de Caldeias, com carreiras diárias de camione­tes, duas casas agrícolas, moinho eléctrico, mato, toda regada com água de sobra, pagando o caseiro 12 carros de cereais e com muito vinho e azeite. Informa pároco da freguesia vizinha de Coucieiro — VILA VERDE. 138

A t it c r A m Q f * Um Prédio, no / A . Í l i g a . ò v centro da ci­dade, em bom estado de conser­vação, com água, luz, quarto de banho, escritório ao rés-do-chão. Toda a casa tem 10 divisões e boas lojas que servem para armazém. Quem pretender é dirigir-se ao sr. António Ribeiro, morador na rua 5 de Outubro, 23, desta cidade. íeoV E N D E M - S E

Q u i n t a e P r o p r i e d a d eCoso - Levodo - Cepões - FofeServidos por estrada e caminho de ferro, .Produz 9 carros de milho, vinho 18 pipas, muitas matas com pinhal, água e junto uma propriedade da Devezinha com 2 sortes de mato com pinheiros, casa e leiras.Informa — Luís Barros — Praça de Oliveira Salazar — Fafe. 159

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Francês.(Espectáculo para maiores de 18 anos)illilll, 11-l’S !l,il 11111174 E m Sessão P o p u la r

TIGRE D O S MARES(Espectáculo para maiores de 13 anos)HQthlas de fliiMes n.° iiõi—n -4-1954

CO M A R CA DE GUIM ARÃES Secretaria JudicialA N U N C I O

!.• publicaçãoPor este se anuncia que no dia 24 do corrente mês de Abril, pelas 11 horas, na Rua D. João l.°, n.° 181, desta ci­dade, se há-de proceder à arrematação, em hasta pública, dos móveis e imóvel adiante mencionados, em primeira pra­ça, pelo maior lanço oferecido acima do valor que Vai indi­cado, penhorados na execução sumária que a Moagem do Minho, com sede na Rua Cân­dido dos Reis, da cidade do Porto, move contra a firma «Eduardo Guimarães# Filhos, Limitada», com sede na rua D. João l.°, n.° 178, desta ci­dade,— arrematação ordenada na carta precatória vinda do 2.° Juízo Cível do Porto, ex­traída daquela execução.BENS A PRACIAR— Uma masseira, uma ten- dedeira, uma máquina divi­sória, um cabide, uma amas- sadeira mecânica, um motor eléctrico, um cilindro de ma­deira, uma balança decimal, uma balança de pratos, um jogo de pesos, um balcão, um aparador com pedra már­more, oito pás e um relógio de parede e uma carroça de duas rodas.— O alvará número 5.733, concedido a Eduardo Guima­rães & Filhos, Ld.°, destinado ao fabrico e venda de pão de trigo, sito na rua D. João l.°, desta cidade, registado a fls. 153, do Livro 21 e passado em 26 de Agosto de 1937, no valor de 3.000$00.— O direito de arrendamento ao prédio aonde se encontra instalada a padaria, que é o rez-do-chào do prédio n.° 181, 183 e 185, da mesma rua D. João l.°, arrendamento esse feito no ano de 1924, continuando pelos anos se­guintes e em que são senho­rios Eduardo da Silva Gui­marães e Jacinto da Silva G u i m a r ã e s , e s t e m o r a d o r n a

Faz-se público que, por es­critura de 7 de Abril de 1954, j lavrada por mim notário, a j folhas 81 do meu livro de no- j tas n.° 481, foi incorporado j no capital social da firma aci- ’ ma mencionada o fundo de j reserva do quantitativo de j 826.000$00, nos termos do ar- I tigo 3.° do Decreto n.° 33.128 ! de 12 de Outubro de 1953, incorporação que foi deVida- mente autorizada por despa­cho de Sua Excelência o j Subsecretário do Tesouro, de 12 de Janeiro do corrente ano, j passando o artigo terceiro do I pacto social a ter a seguinte redacção:Artigo TerceiroO capital social é de oito- centose cincoenta mil escudos, inteiramente realizado em di­nheiro, e assim dividido: uma quota de cento e setenta mil escudos, pertencente aos her­deiros do falecido sócio João i Pereira Mendes, owtra deigual . Valor pertencente à viúva e herdeiros do falecido sócio ' Domingos Martins Fernandes, ; outra de igual valor perten- : cente à Viúva e herdeiros do j falecido sócio José de Freitas j Guimarães e ainda outra de j igual valor pertencente à única ; herdeira do falecido sócio João f Rodrigues Loureiro; e mais ; duas quotas de oitenta e cinco mil escudos, pertencentes, uma ! delas ao sócio Alberto Tei- j xeira Carneiro e a outra ao j sócio Domingos Pereira Men- |des. i|Secretaria Notarial de Gui­marães, 8 de Abril de 1954. j"* O Notário, 182 ja) Eduardo Borges Vieira de Mascarenhas.Rua Dr. Avelino Germano, ! n.° 90, no Valor de 2.000$00. j— Um prédio composto de morada de casas de rez-do- -châo e dois andares, sito na referida rua D. João l.° , com CS n.08 173, 173-A e 173-B, descrito na respectiva Conser­vatória no livro B-5, a folhas 237 v.°, sob o n.° 572 e ins- , crito na respectiva matriz sobo art.° 263, com o Valor ma­tricial de 20.232$00. . j— Dos móveis penhorados | é depositário José Ribeiro, ; casado, proprietário, da men­cionada rua, n.° 212.Guimarães, 7 de Abril de i 1954. ,O Chefe da 2.® secção, j

Maurício da Ponte Machado. iVerifiquei.O Juiz de Direito, iss [do l.° Juízo,Adriano Filipe A fonso . 1

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N O T I C IA S D E G U IM A R A E S 3

Boletim EleganteAniversários natalíciosFazem anos:

No dia 13, a menina Maria de Fátima d ’Assunção Coutinho, f i ­lha do nosso prezado amigo sr. Jo ã o de Oliveira Coutinho e de sua esposa; no dia 14, o menino Oscar Martlnho, filho do nosso amigo sr. António Teixeira de Sousa e de sua esposa; no dia 15, o nosso prezado amigo sr. Jo a ­quim de Sousa N eves; no dia 16, a menina Maria Alexandrina Magalhães Paredes, filha do nos­so bom amigo sr. Jo s é da Cunha Paredes; no dia 17, o nosso pre- j zado amigo sr. Jo s é Teixeira; no dia 18, o também nosso pre­zado amigo sr. Alberto Augusto Pinheiro.«Notícias de Guimarães» apre­senta-lhes os melhores cumpri­mentos de felicitações.Partidas e chegadas

Deputado Cap. Magalhães Couto j— Regressou de Lisboa, com sua esposa, o nosso querido amigo e | ilustre Deputado sr. Capitão Jo s é ; Maria Pereira Leite de Maglhâes j Couto. *Padre Aurélio Fernando M. Pe­

reira — Regressou de Salamanca,: a gozo de férias, o ilustrado sacer­dote rev. P.® Aurélio Fernando Martins Pereira, a quem tivemos o grato prazer de cumprimentar.*Esteve nesta cidade a sr.a D. Ma­ria José Ribeiro Vilas Soares (Zita de Portugal), nossa ilustre colabo­radora.— Vimos no domingo nesta ci­dade o nosso prezado amigo e ilustre Presidente da Câmara Mu­nicipal de Monção sr. dr. António Baptista Felgueiras.— Esteve em Guimarães o nos­so prezado amigo sr. Constantino Lira, de Felgueiras.— Deram-nos o prazer da sua Visita o nosso ilustre colaborador sr. A. L. de Carvalho e a nossa distinta colega sr.a D. Isaura Lusi­tana Pinto Basto, directora do

Desforço , de Fafe.— Com sua família partiu para; S. Martinho de Dume, Braga, o nosso querido amigo sr. dr. Joa--^uinuAe Oliveira Torres.DoentesDo Hospital da Ordem do Car­mo, do Porto, regressou a Fermil de Basto, continuando a passar; muito doente a sr.a D. Amélia M o -! niz.— De Coimbra, em cujo Hospi­tal da Universidade foi operado, regressou a esta cidade e à sua residência em S. Romão, o nosso bom amigo sr. António Dias.— Nas Caídas das Taipas tem passado bastante incomodado o j nosso bom amigo sr. Francisco da Silva Martinho, conceituado co- j merciante naquela Vila.— Tem passado doente -o nosso jprezado amigo sr. Joaquim A ze-! vedo. I— Já regressou do Porto, conti-! nuando doente o nosso prezado amigo sr. Belmiro dos Santos Mar­tins.Desejamos o brevee completo res­tabelecimento de todos os doentes.

Ba p H z a d oS. Ex.a Rev.ma o Senhor D. Ga­briel de Sousa, Venerando Abade do Mosteiro Beneditino de Singe- verga, baptizou ontem, solenemen­te, na paroquial de Santo Estêvão de Urgezes, uma menina, filha da sr.a D. Maria Natália Costa Pi­menta Machado e do sr. Alberto Pimenta Machado Júnior, a quem foi dado o nome de Anabela.Foram padrinhos a avó paterna a sr.a D. Ana Mendes Fernandes Pimenta e o tio materno sr. Fer­nando Emílio da Costa.Falec. e Sufrágios

Missas de sufrágioO pessoal da Fábrica de Malhas Santa Luzia, manda celebrar, no dia 14 do corrente, pelas 8,30 ho­

ras da manhã, na Igreja da Miseri­córdia, duas missas em sufrágio da alma do seu querido e saudoso patrão, sr. António Vaz da Costa, e convida a assistirem ao piedoso acto todas as pessoas das relações do querido e inesquecível Morto, isoSufragandoComemorando o 5.° aniversário do falecimento da saudosa senhora D. Sílvia Folhadela dos Santos Sampaio, seu marido e filhos man­dam rezar, no próximo dia 14, na igreja da Misericórdia, pelas 8 ho­ras, uma missa por sua alma.

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Aguiar—CabeleireiroJá executa os novos penteados na linha em « V» , para Primavera e Verão, continuando a fazer as mais bonitas «ondulações naturais».SERVIÇO DE M ANICURE ESPECIALIZADAT E L E F O N E N . ° 4216

G U I M A R Ã E S

A Voz dos Leitores. . .Sr. Director do «Notícias de Guimarães»:Os meus respeitosos cumpri­mentos.A fim de pôr termo ao meu caso sobre o caso do Serralho, epara não roubar muito espaço nas colunas do seu apreciado «Notí­cias», permita-me V . . . . exponha, resumidamente embora, as consi­derações que me sugerira o enco­mendado arrazoado do sr. Manuel de Faria, publicado no último nú­mero do seu conceituado jornal.Do encomendado arrazoado (e digo encomendado porque «por o dedo se adivinha o gigante»), con­cludentemente se infere:1. ° — A forja portátil, acesa no largo, fora da oficina, durante o dia, obrigando os moradores a fe­charem portas e janelas, é o que há de mais inofensivo e a té . . . desintoxicante . . .2. ° — As ruínas do prédio demo­lido, que de dia servem de emer­gente mictório, e, de noite, para o resto ... (e o sr. de Faria bem sabe que assim é . . . ) , a ferren- chada a que as mesmas servem de depósito, a porcaria, o lixo, etc., etc., tudo é de somenos impor­tância. . .

hérnia0 MODERNO MÉTODO

Inventado e aplicado pelo INSTITUT HER- N I A I R E D E L Y O N (França), assegura em todos os casos a con­tenção perfeita e sem qualquer incómodo, de todas as hérnias, mesmo as mais rebeldes.Aplicado na Suíssa, Itália, Bél­gica, Finlândia, Alemanha, o sucesso Myoplastic assegurou- -se também em Portugal, onde é adoptado desde 1949 por um enorme número de herniados e antigos operados.,Q técnico do Institut Herniaire de Lyon, oferece-vos o ensaio gratuito na Farmácia abaixo indicada. Ide, pois, informar- -vos.166

GUIMARÃES — F a r m â c i a «H ó r u s » — D IA 17 DE A B R I L .

A F A M Í L I A .

D. Maria de OliveiraA G R A D ECIM EN TOOs Filhos e demais famí­

lia da saudosa extinta vêm, por este único meio, mani­festar o seu profundo re­conhecimento a todas as pessoas amigas que lhes apresentaram condolências e tomaram parte no fune­ral, protestando-lhes por esta forma e na impossibili­dade de o fazerem directa- mente, a sua indelével gra­tidão.

Guimarães, 10 de Abril de 1954. ,72

Jo ã o Pedro de OliveiraCarlos Alberto de Oliveira.

EDOLACAESM ALTE GO R D O E SIN­TÉTICO PARA INTERIOR 58 C O R E S ,75Agente: DomlBUOS COSfflD BipílStl UleiPI Depositários: ]0j|0 Gania & C.G, U l G U I M A R Ã E SMÁRIO COSTA & C .A, L.DA

POR TO —Rua do Almada, 30-1.° Telef. 23371

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BARBEARIA SEVILHAT O U R A L(em frente à Empresa João Ferreira das Neves & F.os) .

TELEF. 4684 181

M a s de lu M es n.° i i g m i -h s s »C O M A R CA DE GUIM ARÃES Secretaria Judicial

A V I S O1.* publicaçãoDe harmonia com o orde­nado nos autos de acção especial para reforma de tí­tulos requeridos por Maria dos Santos, solteira, domésti­ca, residente na rua Dr. Bar­bosa de Castro, n.° 99-1.° da cidade do Porto, contra a Companhia de Seguros G a­rantia, sociedade anónima de responsabilidade limitada, com sede na rua Ferreira Borges n.° 37 daquela cidade e nos termos e para os efei­tos do disposto no art.° 1071 do código do Processo civil, se anuncia, por meio deste aviso, para que alguém que esteja de posse de duasacções daquela Companhia de Segu­ros, acções estas do Valor nominal de 100$00 cada uma, nominativas, a que coube os n.08 21 e 22 que se achavam averbadas em nome do Dr. Adelino Adélio Leão Costa — as Venham apresentar em juízo, para os efeitos da lei.Guimarães, 7 de Abril de 1954. O Juiz de Direito, i84

Adriano Filipe A fonso.O Chefe da l .a secção, l.° Juízo,Alberto Fernandes Carreira.Tudo está bem. . . Numa terra milenária, fica bem conservarem- -se as ruínas, todas as ruínas... —■ mesmo até as do Serralho.. .Tudo está bem. . . O que inco­moda a sensibilidade. . . olfáctica do sr. de Faria é . . . um suíno,— um suíno dentre tantos que aden­tro da cidade se criam e medram. . .lncomoda-o o suíno ... Sim, eu sei porquê... O suíno é meu, — é meu, e . . . está vivo. . . ; pois que, morto o bicho e amàvelmente

presenteadas suas apetecíveis fevras, não incomodaria nada. . . , agradaria até ... gostativamentel...Pondo ponto final no assunto, termino, num portuguesíssimo en- colher-de-ombros do nosso portu­guesíssimo Zé, exclamando:— Que se lhe há-de fazer ?! Isto ’8tá pràssim L . .Reiterando a V . . . . os meus cum­primentos e agradecimentos, me subscrevo, atenciosamente,24-3-54 A. M.

O d I 9 6 8 Cabeleireiro de SenhorasParticipa às Ex.ma8 Senhoras que já está a exe­cutar mais uma recente novidade em ondulação: a PERMANENTE «U>, que é também conside­rada de alta categoria e grande distinção como as P. H .-7 e Tibia.R U A D A R A Í N H A - T E L E F O N E 40208 - G U I M A R Ã E S_________________________________________ :________________________________________ 187

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M i s de G i i M e s n .° H 6 i - i i - 4 - i 9 S 4

CO M AR CA DE GUIM ARÃES Secretaria JudicialA N Ú N C I OA ’ l .a secção do 2.° Juizo desta comarca foi distribuída

Todos vendem Pão de Ló por oca­sião da Páscoa, mas o PÃO DE LÓ «FAMOSO» vende-se todo o ano só na Confeitaria e Pastelaria Vimaranonse,na Rua de Camões, 33—Guimarães.

Carro de Praça, com toda a co­modidade, dispondo de documen­tação para toda a Europa, pode proporcionar um óptimo e econó­mico passeio.C O N S U L T E MArmindo Soares de OliveiraTelefone 4554.C AS A E S T R E L A

SAPATARIARua de S . Dâmaso, 121-123Uunto à Marisqueira)

____ 185

Consertos e limpesas de calçado Calçado novo e por medida

Mande c o n s e r t a r calçado nesta Casa.

uma acção requerida por Ma­nuel de Freitas, casado, actual- mente morador na cidade do Rio de Janeiro, da República do Brasil, para o fim de ser decretada a interdição por demência de seu pai José de Freitas, viúvo, morador no lugar de Requeixo, freguesia de S . Salvador de Briteiros, desta comarca, com o funda­mento na incapacidade total ou parcial do interdicimento para reger sua pessoa e admi­nistrar seus bens, o que se faz público nos termos legais e para os devidos efeitos.Guimarães, 2 de Abril de 1954. O Juiz de Direito, ie9 do 2.° Juizo,Valdemiro Ferreira Lopes.

O chefe da secção,Albino Leite da Siloa.

Poentes Triios t CiioiislasEqin r r e qam- se do desentnarato de m enadorlas,

pdf ExpoFtaido t la p o rta id o .u u u a u i u i n u ii u n ii 11 ii u ii u u i i h i i i i i i i i i i in m n /

S tCasa fundada em 1828ESCRITÓRIO S: Rua Nova de Alfândega n.° 67 — P O R T O com Armazém de Retem e Depósitos(Área cobérta: 3.000 metros quadrados.)EM MATOSINHOS: iaR. de Brito Capeio n.° 912 e R . de Roberto tvens o ,' 963 Telefones: 21075 e 21074-Mat. 647 — E«t. 57

Page 4: ANO 25.°—Número 1161 * O Jornal de msior expansão e ......e muito pior de amanhã. Te mos de encarar o problema de frente, não acanhar o mo vimento da cidade que cada Vez se

4 NOTICIAS DE GU1MARAESCompanhia de Fiação eTecidos de GuimarãesS O C I E D A D E A N Ó N I M A D E R E S P O N S A B I L I D A D E L I M I T A D A

C a p i i a l a u t o r i z a d o , E s c . 1 0 . 5 0 0 . 0 0 0 $ 0 0 . R e a l i z a d o , E s c . 4 . 2 0 0 . 0 0 0 $ 0 0

Relatório da Direcção, Balanço e Parecer do Conselho FiscalP a r a s e r e m a p r e s e n t a d o s e m A s s e m b l e i a G e r a l d e 2 9 d e M a r ç o d e 1 9 5 4

G E R Ê N C I A D O A N O D E 1 9 5 3Senhores Accionistas:Temos a honra de apresentar à vossa esclarecida apreciação o Relatório, Balanço e Contas relativos ao ano de 1955.Acusa o Balanço um resultado inferior ao dos anos transactos mais próximos. Isto, porém, não deve constituir surpresa, sobretudo para aqueles que, atentamente, acompa­nharam o evoluir da crise que se vinha, há dois anos, delineando a traços largos e claros. As tentativas empregadas, já não dizemos para vencer, mas para atenuar essas dificulda­des, que circunstâncias de vária natureza avolumaram, se não foram totalmente infrutíferas, não obtiveram, todavia, o êxito que ambicionávamos. E ’ que industriais, desnorteados uns e vítimas da dura situação outros, não repararam que, vendendo os seus produtos sem qualquer lucro, e muitas vezes até com prejuízo, cavavam a sua ruína e para ela arrasta­vam muitos outros irremediàvelmente. jEnfrentamos, quanto possível, este desvairamento, entrincheirando-nos na defesa;; mas, pelo ímpeto de corrente tão generalizada, tivemos de ceder um pouco, sob pena de ficarmos com os nossos artigos, na sua quase totalidade, em armazém. O que, porém, é j mais para recear, é que, por enquanto, não se vislumbra no horizonte uma nesga de \uz prometedora de melhores d ia s.. . |Entretanto, fomos apetrechando as nossas fábricas com certos melhoramentos e o ; equipamento anunciado no Relatório anterior, confiados em que destes benefícios algum proveito real se há-de colher. Uma análise cuidada ao activo da Companhia demonstra o Valor destes melhoramentos.Ao nosso digno e prestimoso Conselho Fiscal, mais uma vez manifestamos a nossa gratidão pela sua útil e Valiosa cooperação, expressando-lhe os nossos melhores agrade­cimentos.E porque todo o pessoal da Companhia revelou, no desempenho das suas funções, a maior competência e tradicional dedicação, aqui lhe exprimimos também o nosso reco­nhecimento.Ao saldo da conta de Ganhos e Perdas, no montante de Esc. 1.605.754$03, propo­mos seja dada a seguinte aplicação:

P A S S I V OC a p i t a l ..............................................................................................................Fundo de Reserva................................................................................. 2.100.000$00Fundo de Apetrechamento da In d ú s t r ia .............................. 441.472$48Reserva para M a q u in ism o .......................................................... 6.500.000$00Reserva para Novos E d if íc io s ................................................... 150.000S00Reserva para L iq u id a ç õ e s .......................................................... 2.000.000$00Reserva para Im p o s to s ................................................................. 1.500.000$00Seguros de Conta P r ó p r ia ........................................................... 582.015$46Crèdores por Valores de Conta A lh eia ............................................Dividendos a Pagar........................................................................................ 190.396122Letras a P a g a r ............................................................................................... 7.210.636$55Prémio António Joaquim C o r r e i a .................................................... 5.000$00Fundo de Desemprego................................................................................. 8.806S55Caução da D ir e c ç ã o .................................................................................Ganhos e P e r d a s ........................................................................................

4.200.000$00

13.273.485S9410.570S007.414.839$32

12.000S001.605.754$0526.516.629S29

Para dividendo..........................................................................Para o disposto no § l.° do Art.° 22.° dos Estatutos Para o disposto no § 3.° do Art.° 34.° dos Estatutos Para gratificações, donativos e Conta Nova . .1.260.000S00240.860$ 10 24.086S01 80.787S92Guimarães, 25 de Fevereiro de 1954. 1.605.734S03O S D1RECTORES,

Gaspar Ferreira Paúl Leopoldo Martins de Freitas Eleutério Martins Fernandes.

Balanço da Companhia de Fiação e Tecidos de Guimarãesem 31 de Dezembro de 1953

A C T I V OCam pelosIMÓVEIS [Terreno da Fábrica e a n e x o ............................................Edifícios da Fábrica, Açude, Canal e Propriedades anexas ........................................................................................ 3.000$00245.218S60

x. . . . c . _ j Existente em 31-XII-1952. . . . Maquinismo da Fiação [ Arfqqirirfn 1.618.300S00 2.226.051$07Ferramentas.......................................................................................................Instalação Hidro-eléctrica..........................................................................Depósito de A c e s s ó r io s ..........................................................................Material de Incêndios.................................................................................Mobiliário E s c o la r ........................................................................................15.000$00 13.211$10 842.917$76 1.000$00 2.859$00

IMÓVEIS Ronfef Propriedades...........................................................1 Açude e E d i f í c i o .................................................................. 500$0025.768$75Instalação Hidro-eléctrica.........................................................................M aquinism o....................................................................................................... 80.419$56 500$00

O Guarda-Livros, Manuel de Freitas Guimarães.

(Gaspar Ferreira Paúl Leopoldo Martins de Freitas Eleutério Martins Fernandes.

D e m o n s t r a ç ã o da C o n t a de G a n h o s e P e r d a sem 31 de D e ze m b ro de 1 9 5 3

D E V EDistribuição autorizada pela Assembleia Geral de 26/3/953:Dividendo a p ro v a d o .......................................................................... 2.940.000S00Comissões pagas de dividendos.................................................... 2.359S77Percentagem à Direcção e ao Conselho Fiscal . . . 610.052$24Gratificações aos empregados e operários e donativospara fins b e n eficen tes ........................................................... 99.258$50Despesas de Instalação de Maquinismo............................................Despesas com a Exposição Industrial de Guimarães . . .Prémio António Joaquim C o r r e i a ....................................................Auxílio aos o p erário s.................................................................................Fundo de Desemprego.................................................................................Contribuições de Previdência..................................................................Contribuições e Impostos..........................................................................Prémios de S e g u r o s .................................................................................Gastos G e r a i s ................................................................................................Reparos em E d ifíc io s .................................................................................SA LD O . . .

3.651.650$31 14.191S90 9.500$00 5.000S00 70.222$ 15 72.195S80 1.154.599S01 3.102.794S50 321.115$70 532.401 $97 73.263$47 1.605.754$0510.612.668S84

AvenidaIM ÓVEIS: Edifício da Fábrica, Terreno, Água, etc. . . .Maquinismo da T e c e la g e m ..................................................................Instalação Eléctrica........................................................................................ 50.582$41Depósito de A c e s s ó r io s ......................................................................... 208.494$91Móveis e Utensílios........................................................................................ 2.265$00Mobiliário E s c o la r ........................................................................................ 1.514$00FiaçãoAlgodão em rama, em Laboração e Produtos da Fábrica .

TecelagemMatérias Primas, Produtos em Laboração e Tecidos. . .C a ix a .....................................................................................................................Contas correntes— saldos devedores e depósitos nos Bancos.Letras a R e c e b e r ........................................................................................Valores de Conta A lh e ia ..........................................................................16 acções da Companhia de Seguros«A Mundial» . . *............................... 140$00667 Obrig. do Fundo de 2 3A% de 1943 — Fundo de Apetrech. da Indústria. 441.472$48 501 acções da Hidro-Eléctrica do C á ­vado, S . A. R. L ........................................... 501.000$002.400 acções da Soc. Alg. de Fomento Colonial, S . A. R. L ................................... 2.400.000$00

246.218$60 3.844.551 $07874.987$86

24.268$7580.919$5694.700$00376.767$80262.856$324.323.992$806.839.513$23 536.152$78 4.538.887$39 998.172$40 10.570$00

PAPÉIS DE CRÉDITO

HAVERSaldo de 1952 ................................................................................................LaboraçÕes .......................................................................................................Venda de sucata, de desperdícios, etc................................................Juros e Transferências.................................................................................Lucro na venda de 1.231 obrigações do Fundo de 2 3A% 1943— Fundo de Apetrech. da Indústria.............................................Rendimento de Propriedades..................................................................3.697.286$24 6.564.178$33 102.041 $95 93.949$89114.576$9840s655$4510.612.668$84

Acções Depositadas . . .Produtos Agrícolas . . . . Gado e Material de Condução Aparelhos Eléctricos . . .3.342.612$48

12.000S00 47.882$75 500$00 61.275$5026.516.629$29

O Guarda-Livros, Manuel de Freitas Guimarães.

(Gaspar Ferreira Paúl Leopoldo Martins de Freitas Eleutério Martins Fernandes.

P a r e c e r do C o n s e l h o F i s c a lSenhores Accionistas:Em conformidade com o disposto nos nossos Estatutos, vimos apresentar-vos o parecer sobre o Relatório, Balanço e Contas, relativos ao exercício de 1953.Acompanhamos, durante o ano findo, como nos competia, com todo o interesse, a gestão dos negócios da Companhia, e com prazer constatamos estar sempre tudo em ordem, tendo observado que as dificuldades, a que se faz referência no Relatório da Direcção, logo no início do ano se apresentaram graves, acentuando-se cada Vez mais no decorrer do exercício.Não obstante, a Direcção envidou todos os seus esforços no sentido de debelar esta crise; porém, circunstâncias estranhas à sua Vontade não permitiram evitar que o resultado delas se ressentisse.Em face disto, entende o Conselho que a Direcção é digna de todo o louvor pela actividade dispendida, visto que, perante situação tão crítica, longe de desalentar, sempre a enfrentara com tenacidade e inteligência.Agradecendo as referências elogiosas que a Direcção nos fez, temos a honra de propor:l.° — Que aproveis o Relatório, Balanço e Contas apresentados pela Direcção;2.° — Que aproveis a proposta para a distribuição dos lucros;3.° — Que aproveis um voto de louvor à muita digna Direcção pelo zelo, carinho e competência com que tem orientado os destinos da Companhia;4.° — Que louveis todo o pessoal e em especial o nosso guarda-livros, Sr. Manuel de Freitas Guimarães, pela dedicação e competência que sempre mostrou no desempenho das suas funções.Guimarães, 4 de Março de 1954. O CON SELH O FISCAL,Adelino Rodrigues da Costa António Joaquim Corrêa Luís Queiroz Ribeiro Vaz Finto,

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