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Pessuti visita Expo Londrina Página 10 Stênio quer mais recursos para o saneamento Página 5 Ano 29 - nº 372 - Abril/2009 O investimento de R$ 3,3 milhões dá à estação condições de continuar abastecendo a população com qualidade. Páginas 8 e 9 ETA Iguaçu é revitalizada ETA Iguaçu é revitalizada Ministro Marcio Fortes, Stênio e Paulo Godoy A caminho de Machu Picchu (Página 11) A caminho de Machu Picchu (Página 11)

Ano 29 - nº 372 - Abril/2009site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo372Abril.p… · Nos EUA, país onde ocorreu a grande greve geral dos tra-balhadores em 1º

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Pessuti visita

Expo LondrinaPágina 10

Stênio quer mais recursospara o saneamento

Página 5

Ano 29 - nº 372 - Abril/2009

O investimento deR$ 3,3 milhões

dá à estaçãocondições de

continuarabastecendoa população

com qualidade.

Páginas 8 e 9

ETA Iguaçué revitalizadaETA Iguaçué revitalizada

Ministro Marcio Fortes, Stênio e Paulo Godoy

A caminho de Machu Picchu (Página 11)A caminho de Machu Picchu (Página 11)

Page 2: Ano 29 - nº 372 - Abril/2009site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/Dialogo372Abril.p… · Nos EUA, país onde ocorreu a grande greve geral dos tra-balhadores em 1º

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EDITORIALED

ITO

RIA

L

O governo federal está editando uma portaria oficializan-do a participação de ministérios, órgãos da administraçãofederal e demais entidades ligadas ao saneamento básico dopaís - água e esgoto - na organização da II Conferência Lati-noamericana de Saneamento (Latinosan), que acontecerá emmarço de 2010, em Foz do Iguaçu. A escolha do Paraná re-presenta um reconhecimento ao trabalho que se realiza nosetor de saneamento básico, o que nos torna referência naci-onal no setor. Essa decisão foi tomada em uma reunião queparticipei em Brasília com o Ministério das Cidades.

Decidimos também que o foco da Conferência será a uni-versalização dos serviços de saneamento e os obstáculospara estender o atendimento para toda a população, tendoem vista ser esse um objetivo comum para todos os paísesda América Latina e Caribe.

Por isso, ainda foram discutidos na reunião os mecanis-mos institucionais de realização da Conferência, bem comoas fontes de financiamento. Dentre os financiadores está opróprio Governo Federal, além do Banco Mundial, patroci-nador oficial desde a primeira edição, realizada em 2007,em Cali, na Colômbia. Os organizadores agora devem apre-sentar a grade de assuntos a serem tratados durante a Lati-nosan bem como o cronograma financeiro.

A primeira Latinosan aconteceu em Cali, Colômbia, em2007. Na ocasião, 36 países se comprometeram em cum-prir as metas de saneamento previstas nos Objetivos de De-senvolvimento do Milênio e para o Ano Internacional do Sa-neamento, celebrado ano passado. Os participantes firma-ram ainda o compromisso de ampliar a cobertura de esgo-tamento sanitário a fim de promover o aumento da qualida-de de vida das populações americanas. Esses compromis-sos ficaram conhecidos como “Declaracíon de Cali”, docu-mento resultante da conferência.

Passados três anos, os países da América Latina e o Caribevoltam a se reunir para avaliar o cumprimento dos compro-missos assumidos, promover as melhores ações desenvolvi-das para a evolução dos serviços de saneamento e para atuali-zar as ações necessárias à universalização do acesso à água eao esgotamento sanitário como forma de combate à pobreza.

A Latinosan está sendo promovida pelo Ministério dasCidades, Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental(SNSA) e organizada pela Associação das Empresas de Sa-neamento Básico Estaduais (Aesbe) e Associação Brasileirade Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Stênio JacobPresidente

Latinosan marcauniversalizaçãodo saneamento

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected] Gerente de Comunicação: Nilson Pohl - Edição: Ana Cecilia Pontes de Souza - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Cláudia Cardoso

Adkins, Diangela Menegazzi, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Maria Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Emanuele Campos Miranda e ValtemirSoares Jr. - Fotografia: João Henrique Stahlke e arquivo da Sanepar - Diagramação: Projeto Comunicação - Tiragem : 6.700 exemplares

Crise e SindicalismoAproxima-se a comemoração do 1º de Maio de 2009.Entre palavras oficiais e oficiosas entrará para a história

deste Dia Mundial do Trabalho a crise econômico-financeira ea sua contrapartida social – o desemprego crescente.

Nos EUA, país onde ocorreu a grande greve geral dos tra-balhadores em 1º de Maio de 1886 por melhores condições detrabalho e que, atualmente, fomentou a crise econômico-fi-nanceira mundial – o desemprego já chegou. Somente nosprimeiros meses deste ano foram dispensados 2 milhões detrabalhadores. A previsão é de que até final de 2009, 50 mi-lhões de americanos perderão os seus empregos. Não há ne-nhum sinal de recuperação em curto prazo no mercado detrabalho. Muito pelo contrário. A crise econômico-financeirajá é a maior ameaça a segurança norte-americana passando oterrorismo.

“Trabalhadores de todos os países, uni-vos!” A frase famo-sa, bordão do Manifesto Comunista de 1848, escrito por Marxe Engels, senão é farsa repete-se como tragédia àqueles quevivenciam o momento atual. Uma vez que “tudo que era sóli-do se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado, e os ho-mens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suascondições de existência e suas relações recíprocas” (Manifes-to Comunista).

Fala com nossa época a história passada. Estão em che-que realidades fundamentais como: a manutenção do empre-go e a sobrevida do capitalismo. A lógica do mercado não maisreduz o preço do trabalho ao custo de sua produção, vai além,ou deve, pois a crise oportuniza a mudança das estruturaseconômicas. Daí, em nosso caso, cabe uma reflexão sobre opapel do sindicalismo no Brasil. Nem “sindicalismo cidadão”,conceito nascido com a Constituição Federal de 1988, tam-pouco o “sindicalismo de resultados”, com ideário pragmáti-co do neoliberalismo, muito menos o “sindicalismo orgânico”que se rende à ótica do mercado. Então qual? Talvez aqueleque implique em alteração dos padrões de consumo ou emjargão mais atual – consumerismo, o que também é mecanis-mo de regulação em face da questão ambiental. Por certofortalece uma visão de política pública para o saneamentobásico, ao somar esforços à sociedade para usar a água semdesperdício e ligar corretamente o esgoto doméstico as redescoletoras garantindo nestes tempos “bicudos”, a preocupa-ção com a sustentabilidade ambiental, pré-requisito para aobtenção de financiamentos como garantia permanente da for-mação da infraestrutura básica.

Empregados da Sanepar, uni-vos em torno de propostas! Hermes Fonseca FilhoDiretor Administrativo

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EMPRESA

EMP

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A

Requião autorizaO governador Roberto Requião au-

torizou o início de obras de saneamen-to em vários municípios do Paraná, re-presentando um investimento de cercade R$ 7,5 milhões.

Em Toledo, as obras, no valor de R$3,2 milhões, são para a ampliação doSistema de Esgoto Sanitário de Toledo.Os recursos são provenientes do Fundode Garantia por Tempo de Serviço(FGTS), da Caixa Econômica Federal.

Com estes investimentos, Toledoatinge o índice de 70% na cobertura coma rede coletora e esgoto e estima-se queaté 2010 chegará a 80%. “O governo doEstado, por meio da Sanepar, está ultra-passando o índice de 64% consideradoótimo pela Organização Mundial da Saú-de”, destacou Requião.

Serão implantados mais de 41 milmetros de redes coletoras, 5.219 metrosde interceptor, uma linha de recalque euma estação elevatória. Com esses inves-timentos, mais de 6 mil pessoas terãoacesso ao sistema de coleta e tratamen-to do esgoto. Para isso, serão executadas1.986 ligações de esgoto na região.

Toledo também vai receber investi-mentos para o Sistema de Abastecimen-to de Água. Está em fase de projetos aimplantação de quatro reservatórios,que juntos vão armazenar 3,5 milhõesde litros de água tratada, aumentandoem 40% a capacidade de reservação dosistema. Além disso, o projeto prevê ain-da a melhoria e ampliação de 8 mil me-tros de redes de distribuição de água.

Extremo OestePara Foz do Iguaçu e São Miguel do

Iguaçu (região Extremo-Oeste) as ordensde serviço, no valor de R$ 3.011.673,34,são para a ampliação do sistema de es-gotamento sanitário, beneficiando maisoito mil pessoas.

Em Foz do Iguaçu os recursos vão

beneficiar mais de 1.000 famílias quemoram na região da grande Três Lago-as. As obras compreendem a execuçãode 20.800 metros de rede coletora deesgoto e vão ampliar o índice de atendi-mento com rede coletora dos atuais 69%para 71,7%. A expectativa é de que es-tas obras gerem mais de 200 empregosentre diretos e indiretos.

Em São Miguel do Iguaçu o investi-mento será de R$ 1.580.230,50, libera-do pela Caixa Econômica Federal. Nes-ta obra, serão assentados 23.600 metrosde rede coletora de esgoto, benefician-do 986 famílias, aumentando o índice deatendimento de 27,5% para 47%.

JacarezinhoAs ordens de serviço assinadas pelo

governador para a ampliação e me-lhoria do sistema de abastecimentode água de Jacarezinho são da ordemde R$ 1,2 milhão, com recursos daSanepar e da Caixa EconômicaFederal, por meio do Programa deAceleração do Crescimento (PAC).“O governo do Paraná está fazendoinvestimentos consistentes aqui emJacarezinho. Como todos os municí-pios do Paraná, Jacarezinho cresce

durante a nossa administração”, afir-mou Requião.

O presidente da Sanepar, Stênio Ja-cob, lembrou que Jacarezinho tem todaa população atendida com água tratada,tem ainda 91% dos domicílios com ser-viços de esgoto e mais de 380 famíliasda cidade inscritas no programa da Ta-rifa Social.

A perfuração do poço e as obras deampliação do sistema de abastecimentobeneficiarão diretamente mais de 32 milhabitantes e representam um acréscimode 23% na capacidade de reservação,além de ampliar em 20% a capacidadede produção. “São investimentos que vãosolucionar problemas históricos e bene-ficiar milhares de cidadãos”, disse a pre-feita Valentina Toneti.

obras da Sanepar

Requião assina ordem de serviço em Toledo

Requião, em Jacarezinho, com os diretores da Sanepar Stênio Jacob, Hermes da Fonseca e Heitor Wallace

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Companhias têm manual de contabilidadeA partir de agora, as 24 companhias

estaduais de saneamento contam comum manual único de contabilidade. Odocumento, de quase 500 páginais, foilançado no último dia 27 de março, emBoa Vista, na reunião da Aesbe. O docu-mento, que está sendo distribuído a to-das as empresas, é fruto do trabalho daCâmara Técnica de Contabilidade e Fi-nanças da Aesbe e foi coordenado pelosgerentes contábeis da Sanepar (PR),Antonio Moacir Pozzobon e da Cesan(ES), Edmar Zorzal.

A elaboração do manual, iniciadaem agosto de 2007, vai facilitar às em-presas desde a prestação de contasaté o manuseio do sistema comer-

cial, através da atualização e padro-nização dos procedimentos contábeis.

Para o presidente da Sanepar e daAesbe, Stênio Jacob, “o trabalho deve serestendido a outras áreas das companhi-as de saneamento, para que elas possamcaminhar mais rapidamente na univer-salização dos serviços em seus camposde atuação, uma vez que a populaçãoespera ansiosa por serviços de qualida-de, prestados de forma mais rápida ecom preços módicos”.

O também chamado Plano de Con-tas moderniza e padroniza procedimen-tos, incluindo o elenco de contas e asrespectivas técnicas de funcionamento,direcionadores de custos, modelo de

demonstrações financeiras, instruçõescontábeis, taxas de depreciação, dentreoutros. A publicação tem o apoio da Cai-xa Econômica Federal.

“Foi um trabalho exaustivo, de maisde sete meses, que envolveu técnicos daárea contábil da maioria das empresase que garante ao setor um documentoatualizado e em sin-tonia coma legisla-ção vigente”, acres-centou Antonio Moa-cir Pozzobon.

Stênio reeleitoEMPRESA

EMP

RES

A

O presidente da Sanepar,Stênio Jacob, foi reeleito porunanimidade para presidir aAssociação das Empresas deSaneamento Básico Estadu-ais (Aesbe), que reúne as 24empresas estaduais de sane-amento básico do país. A ins-tituição congrega as empre-sas que atendem 3.943 muni-cípios brasileiros, ou cerca de76% da população urbana doBrasil. É a terceira vez queStênio é escolhido para presidir a enti-dade, cargo que já ocupou em 1991/92e 2007/08. A eleição foi realizada emBoa Vista, Roraima. No encontro, coma participação do governador José deAnchieta Júnior, foram discutidas asobras do Programa de Aceleração doCrescimento – PAC.

Também foi realizada a eleição dapresidência do Conselho da Associa-

ção para o exercício de 2009/2010.Por unanimidade, o presidente da Sa-nepar, Stênio Jacob, foi reeleito paramais um ano de mandato. “São inúme-ras as desigualdades e os desafios aserem enfrentados e, acreditamos, aAesbe precisa ser o fórum própriopara este grande debate. É necessá-rio continuar atuando sob a bandeirada universalização dos serviços de sa-

Manual de contabilidade

Reunião da Aesbe em Roraima

neamento e a defesa do mo-delo institucional regionali-zado, com o apoio do subsí-dio tarifário”, afirmou o pre-sidente.

Para Stênio, “a nova reali-dade que se coloca em relaçãoao meio ambiente, com a ques-tão do aquecimento global e afutura escassez da água, au-menta em muito a responsa-bilidade daqueles que admi-nistram o saneamento básico,

ao mesmo tempo em que fortalece nos-sas reivindicações na busca de recur-sos, financiados e a fundo perdido, jun-to ao governo e às instituições finan-ceiras”. De acordo com ele, o saneamen-to básico precisa ser reconhecido nãoapenas por sua importância ambientale sanitária, mas ainda como instrumen-to de desenvolvimento e geração de em-prego e renda.

para presidir a AESBE

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O governo do Paraná vai reivindicarnovos recursos para obras de sanea-mento no Estado, utilizando como ar-gumento o fato de a Sanepar ter sidoapontada como a melhor empresa desaneamento do país por auditoria doConselho Gestor do Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço. A informação foiprestada presidente da empresa, Stê-nio Jacob, que esteve em São Paulo, nasede da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base – ABDIB,na assinatura de resolução do FGTS,pelos ministros Márcio Fortes (Cidades)e Carlos Lupi (Trabalho), que liberamais R$ 4,6 bilhões para saneamento einfraestrutura urbana.

Segundo o presidente da AESBE, osnovos recursos, que se desdobram emR$ 3 bilhões para saneamento e R$ 1,6bilhão para infraestrutura, vão gerarcerca de 160 mil empregos. “As obrasde infraestrutura, em especial as de sa-neamento, são as que mais geram em-prego, possibilitando assim, além de le-var mais saúde à população, um meca-nismo para enfrentar a crise financeiramundial”, explicou.

Governo pede maisrecursos para saneamento

Stênio também foi informado peloministro das Cidades, Márcio Fortes, deque outros R$ 3 bilhões estão sendo li-berados pelo ministério, sendo R$ 1,5bilhão para complementação de obrasem andamento e R$ 1,5 bilhão para no-vos projetos. “O governo federal tambémestá liberando mais R$ 2 bilhões paraobras de drenagem, que são fundamen-tais para as ações das companhias desaneamento, já que a água das chuvasrepresenta um sério problema quandovai para a rede de esgoto, inclusive pre-judicando a operação das estações detratamento”, disse ainda.

No evento da ABDIB, o presidente daentidade, Paulo Godoy, destacou a im-portância dos recursos do FGTS estaremsendo utilizados na geração de obras,recebendo uma remuneração justa porsua aplicação. E o vice-presidente doConselho Curador e vice-presidente daCaixa Econômica Federal, WellingtonMoreira Franco, disse que “a utiliza-ção dos recursos foi uma exigência dospróprios trabalhadores, que desejam vero dinheiro sendo utilizado para gerarmais empregos”.

O aterro sanitário de Cianorte será oprimeiro do Paraná a gerar energia

elétrica a partir da utilização do biogás. Ocontrato para implantação do sistema foi

assinado pelo diretor comercial daSanepar, Natálio Stica, e pelo prefeito

municipal, Edno Guimarães. A empresavai aplicar R$ 1 milhão na execução da

obra, prevista para iniciar ainda este ano.Os recursos serão financiados pela Caixa

e não terão custo para o município. Agestão do lixo na cidade é feita pelaSanepar deste 2002 e considerada

modelo para todo Brasil.De acordo com o diretor, a energia gerada

inicialmente será utilizada no próprioaterro, mas a intenção da empresa é

ampliar o seu uso. “Assim que o sistemaentrar em funcionamento a Sanepar

deverá requerer, junto à Agência Nacionalde Energia Elétrica, autorização para

comercialização da energia excedentepara a Copel”, informou Stica. Ele

destacou que o aproveitamento do gásmetano irá reduzir os impactos ambien-tais na atmosfera. “Isto vai possibilitar a

obtenção de créditos de carbono, gerandocom isto mais recursos para serem

reinvestidos no sistema”, disse.

Aterro regionalizadoStica aproveitou a visita ao município para

se reunir com os vereadores. Entre ostemas discutidos estava a implantação da

operação regionalizada do aterro sanitário.Para que a regionalização seja implemen-tada, a Câmara Municipal precisa aprovar

uma lei autorizativa, permitindo orecebimento de resíduos de outros

municípios. Entre as cidades interessadasestão Terra Boa e São Tomé.

Lixo produzido em Cianortegera energia elétrica

Stica assina contrato em Cianorte

EMPRESA

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Stênio e Moreira Franco

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A Sanepar continua sendorepresentada no Conselho Na-cional de Recursos Hidrícos(CNRH). A diretora de MeioAmbiente e Ação Social da em-presa, Maria Arlete Rosa, foireeleita conselheira titularpara o triênio 2009/2011.

Para compor o Conselho,14 instituições, entre empre-sas estaduais de saneamento básico, sis-tema autônomo e serviços municipais, es-tavam habilitadas a participar da eleição.Funcionando desde junho de 1998, oCNRH ocupa a instância mais alta na hie-rarquia do Sistema Nacional de Gerenci-amento de Recursos Hídricos. Trata-se deum colegiado que desenvolve regras demediação entre os diversos usuários daágua sendo um dos grandes responsáveispela implementação da gestão dos recur-sos hídricos no País.

Os conselheiros são representantes deMinistérios e Secretarias Especiais da Pre-sidência da República, Conselhos Estadu-ais de Recursos Hídricos, usuários de re-cursos hídricos (irrigantes; indústrias;concessionárias e autorizadas de geraçãode energia hidrelétrica; pescadores e usu-ários da água para lazer e turismo; pres-tadoras de serviço público de abasteci-mento de água e esgotamento sanitário; ehidroviários), e por representantes de or-ganizações civis de recursos hídricos (con-sórcios e associações intermunicipais debacias hidrográficas; organizações técni-cas e de ensino e pesquisa, com interessena área de recursos hídricos; e organiza-ções não-governamentais).

A presença da diretora da Sanepar noConselho reflete o trabalho desenvolvi-do no Paraná. Maria Arlete está à frenteda Diretoria de Meio Ambiente e AçãoSocial da Sanepar desde março de 2003.Nesses seis anos tem atuado fortementena proteção dos mananciais de abasteci-mento público do Estado, em ações deeducação socioambiental junto às comu-nidades, nos 344 municípios atendidospela Companhia.

AMBIENTEM

EIO

Várias ações de sensibilização ambiental foram realizadas pela Sane-par em todo o Paraná no Dia Mundial da Água. Em Foz do Iguaçu, emparceria com o Shopping Cataratas JL, a Sanepar mostrou a importânciado uso racional da água, limpeza do reservatório domiciliar e a corretadestinação do lixo. Também foi inaugurado o Bosque do Sanepariano, lo-calizado na Estação de Tratamento deÁgua da Vila C.

Em Cascavel, foi montada a exposi-ção O Despertar por integrantes do Pro-grama Pró-Jovem Adolescente e do pro-jeto de Multiplicadores Juvenis, basea-da nas orientações repassadas pelos téc-nicos da Sanepar nas palestras de sen-sibilização e nas visitas à Estação de Tra-tamento de Água. Foi ainda promovidoo curso de formação para multiplicado-res do Programa se Ligue na Rede, plan-tadas 300 mudas de árvores nativas noCórrego Bezerra. E os alunos do Colégio Expressão desenvolveram o pro-jeto “Vale a pena Verde de novo”, sobre o uso racional da água.

Em Toledo professores e alunos do ensino médio do Colégio EstadualNovo Horizonte assistiram uma palestra sobre o meio ambiente, doençasde veiculação hídrica e uso racional da água. Também foi feito um plantiode mudas nativas no distrito de Bom Princípio na Sanga Guarani, e foimontada uma exposição ambiental, na Universidade Tecnológica do Para-ná (UTFPR). No município vizinho de Ouro Verde do Oeste foi feita umaCaminhada Ecológica.

Em Ipiranga foi lançado o Programa de Recuperação de Nascentes, apoi-ado pela Sanepar, entre outros parceiros públicos e privados. O programavisa percorrer as microbacias do município para identificar os principais pro-blemas de preservação ambiental. O Grupo Ambiental Avencal Preservando aVida, da Escola Rural de Avencal, será um dos parceiros do Programa.

No litoral teve a benção das águas, com missa e show com o padreAgnaldo, a entrega dos certificados do curso deaperfeiçoamento em ligações intradomiciliares deesgoto, parte do programa “Se Ligue na Rede”, teveuma apresentação de uma peça teatral para crian-ças, com o tema meio ambiente, e a Casa da Cultu-ra de Pontal do Paraná promoveu uma peça teatralcom crianças tratando o tema meio ambiente.

Os alunos das escolas de São João do Ivaí re-ceberam informações sobre mananciais, rios emata ciliar, e conheceram como é feito o trata-mento da água

em uma miniestação. Além disso, foirealizada uma gincana ecológica, nolago existente no fundo de vale, comdiversas brincadeiras e palestras sobrea importância da água.

Diretora da Saneparé reeleita no

Conselho Nacional deRecursos Hídricos

Maria Arlete

ÁguaDia Mundial da

Plantio de mudas no Córrego Bezerra

Técnico apresenta Programa deRecuperação das Nascentes

Entrega do certificado doprograma Se Ligue na Rede

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A Sanepar está vistoriando as instalaçõesda rede interna de esgoto de 92 empresas da

região Norte de Londrina. O trabalho visa aqualidade da água do Córrego Cabrinha que,

após 18 meses de ações em residências, nãoobteve melhora significativa. Duas situações

são consideradas graves: o lançamento deágua de chuva na rede coletora de esgoto –que causa sobrecarga na rede e extravasa-

mentos – e o despejo de esgoto nas galeriaspluviais – que polui diretamente o corpo

hídrico mais próximo.

Blitz em empresasde Londrina

MEIO

AM

BIE

NTE

O recolhimento de 4.500 quilos deembalagens de agrotóxicos que estavam

irregulares nas propriedades e de 1.500quilos de BHC, enviados para incineração no

Rio de Janeiro, foram os principais resulta-dos de sete meses de atuação da força-tarefa na recuperação e preservação do

Ribeirão dos Apertados em Arapongas.Em agosto e setembro de 2008, a

Sanepar precisou interromper algumasvezes o abastecimento de Arapongas em

função de poluentes encontrados nosApertados. Após o trabalho de vistorias, feito

nas propriedades rurais da bacia, e dasautuações pela Força Verde e IAP (Instituto

Ambiental do Paraná), não houve maisnenhuma paralisação no abastecimento emfunção deste problema. A partir deste mês,

a Sanepar vai enviar relatórios mensais paraa Prefeitura, a Câmara e ao grupo gestor

com dados que comprovam a qualidade daágua distribuída à população.

Esses dados foram apresentados naúltima sexta-feira (3) em reunião de

avaliação do grupo gestor, com a presençada diretora de Meio Ambiente e Ação Social

da Sanepar, Maria Arlete Rosa, e de repre-sentantes de outras instituições públicas

que integram o grupo gestor.Na área urbana foram feitas até agora

1.069 vistorias. Dessas, 222 estão emsituação irregular e foram notificadas com

prazo de 30 dias para serem regularizadas.Maria Arlete ressaltou que o êxito do

programa de Gestão Ambiental Integradaem Microbacia Hidrográfica em Arapongas se

deve justamente à união dos órgãos degoverno, com cada um assumindo sua

responsabilidade, para uma práticaintegrada. “Este trabalho está servindo de

modelo para todo o Estado”, afirma.

Foi lançado em Apucarana o Proje-to Oásis que dará apoio financeiro paraproprietários rurais que protegerem asnascentes que cortam suas terras. APrefeitura repassará até R$ 105 pormês por nascente já protegida ou cujasadequações para o cumprimento da LeiFederal 4.771/65 - sobre as áreas depreservação permanente - sejam imple-mentadas.

O Projeto Oásis/Apucarana é o pri-meiro do Paraná e segundo do Brasilnesta linha. O objetivo é atingir as trêsbacias que passam pelo município: Pira-pó, Tibagi e Ivaí. Nes-ta fase poderão serbeneficiados mais de550 proprietários,numa área de 170km2 da bacia do Pi-rapó, manancial deabastecimento deMaringá e emergen-cial de Apucarana,hoje abastecida peloRio Caviúna.

Proprietários rurais de Apucaranasão pagos para preservar a água

Parte dos recursos que viabilizameste projeto vem da Sanepar, que re-passa mensalmente ao Fundo Munici-pal de Meio Ambiente de Apucarana0,8% do que é faturado na cidade. “Apu-carana sai na frente com esta iniciativae serve de exemplo para o demais mu-nicípios do Estado”, afirmou o diretorde Relações com Investidores da Sane-par, Valter Pegorer.

Se Ligue na RedeA Sanepar também lançou em Apu-

carana o Programa “Viva a Natureza! SeLigue na Rede”, quevisa contribuir paraa melhoria da qua-lidade da água dosrios das 16 baciashidrográficas doParaná, com a rea-lização de visitas àscasas, com orienta-ção e fiscalizaçãosobre as ligações deesgoto.

Força-tarefa recolhe BHC eagrotóxicos em Arapongas

A Coordenadoria Regional do MeioAmbiente da Sanepar e demais compo-nentes do Grupo Gestor Alagados reali-zaram em Ponta Grossa evento públicopara apresentação dos trabalhos de re-cuperação do manancial desenvolvidosa partir de 2004.

Entre os principais resultados estãoa inspeção, li-cenciamento eadequação depropriedadescom atividadepecuária, iden-tificação deáreas degrada-das pela ero-

Grupo Gestor de Alagadossão minerária e seus projetos de recu-peração, reconstituição de 101 metroslineares de margens da represa de Ala-gados, implantação de viveiros de mu-das de espécies nativas para plantio àsmargens do reservatório, estudos paraerradicação de plantas exóticas (comoo pinus), encerramento das atividades doaterro sanitário de Carambeí e plano derecuperação do local, diagnóstico daqualidade da água e efluentes em 165propriedades rurais que estão na baciado Alagados, monitoramento mensal daqualidade da água em 12 pontos da Ba-cia, além de um programa de educaçãoambiental nos municípios de Ponta Gros-sa, Carambeí e Castro.

Pegorer participa do lançamento do projeto Oásis

Represa de Alagados

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A Sanepar começou mais uma etapa de obrascom recursos do PAC, através da Caixa EconômicaFederal, em Foz do Iguaçu. O investimento deR$ 1,3 milhão beneficia mais de mil famílias quemoram na região Norte do município. A estimativaé que mais de 120 empregos diretos e indiretossejam sejam gerados.

Além das obras, também está sendo realiza-do trabalho de conscientização ambiental. Foramcontratados agentes sócioambientais do municí-pio que estão percorrendo os bairros Tucuruí, Co-lombelli, Vale de Sol e Sol de Maio, para informarsobre a obra e os benefícios proporcionados pelacoleta e tratamento do esgoto em relação à saúdepública e ao meio ambiente.

Um exemplo da importância deste trabalho é quejá nas primeiras valas abertas para o assentamentoda tubulação, os obreiros encontraram várias situa-ções em que os moradores estavam jogando o esgo-to de suas casas direto na galeria de água pluvial, oque polui os rios e lençóis freáticos da região.

A Sanepar está, desde o início deabril, revitalizando a Estação de Tra-tamento de Água (ETA) Iguaçu, quecompletou no dia 26 de março 40anos de atividade. A ETA Iguaçu éresponsável pelo abastecimento di-reto de 798.246 habitantes em197.451 ligações prediais. A produ-ção de água tratada da estação cor-responde a aproximadamente 38%de todo o Sistema de AbastecimentoIntegrado de Curitiba.

O objetivo das obras é manter aETA em condições ideais de operaçãopara garantir o abastecimento da po-pulação com qualidade e quantidadenecessárias. Para isso, estão previstosinvestimentos na ordem de R$ 3,3 mi-lhões, financiados pela Caixa.

Serão recuperadas a estrutura deconcreto armado do canal de água fil-

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Estação de Tratamento detrada e a estrutura da câmara de reser-vação; implementado o processo de re-aproveitamento de água de lavagem defiltros; reformadas as tubulações de re-calque; substituídas as válvulas da prin-cipal unidade de bombeamento; e refor-mados os filtros e decantadores, entreoutras ações.

HistóriaA história da ETA Iguaçu começou

em 1926 com os primeiros estudos deaproveitamento do rio Iguaçu paraabastecimento de água. Em 1936, ocor-reu o início do projeto Saturnino Bri-to, pondo fim ao problema da falta deágua em Curitiba, que tinha somente45% da população atendida. Já em1957 são feitos os estudos para a im-plantação de um sistema de longo pra-zo e, em 1964, o projeto do Sistema

Ampliação da rede deesgoto estimula economia

em Foz do Iguaçu

Atendendo a um convite do vereadorMário Celso Cunha, líder do prefeito naCâmara Municipal de Curitiba, a direto-ria da Sanepar participou de uma sessãoespecial no Legislativo municipal parafazer um balanço das obras de saneamen-to básico realizadas na Capital. O presi-dente da empresa Stênio Jacob apresen-tou o planejamento para o biênio 2009-2010, informando novos investimentos deR$ 199,4 milhões para a ampliação dosistema de água e de esgoto em Curitiba.

Os recursos fazem parte do Progra-

Sanepar apresenta projetos aos vereadores de Curitibama de Aceleração do Crescimento (PAC)do Governo Federal e permitirão que arede de água seja acrescida em mais 98quilômetros e a de esgoto em novos 571quilômetros. Isto representa 20 mil no-vas ligações de água e outras 37 mil deesgoto. Ainda está prevista a construçãode cinco reservatórios de água, com ca-pacidade total de 14 mil metros cúbicos.“São investimentos que levam qualida-de de vida à população e geram empre-gos”, ressaltou Stênio, lembrando quecerca de 150 mil pessoas serão benefi-ciadas e que os projetos abrirão 34 milvagas de empregos diretos e indiretos.

Com relação aos recursos empregadosentre 2003 e 2009, o presidente da Sane-par destacou que foram investidos R$502,8 milhões nos sistemas de água e es-goto, em grandes obras na Capital. Elecitou, como exemplos, as construções daBarragem Piraquara 2, com capacidade dereservação de 21 milhões de metros cúbi-

cos de água, e da Estação de Tratamentode Água Miringuava, projetada para tra-tar 2 mil litros de água por segundo. Es-sas obras permitiram à Sanepar efetuar58 mil novas ligações em Curitiba e ou-tras cidades da Região Metropolitana.

No sistema de coleta e esgotamentosanitário, Stênio Jacob demonstrou queas intervenções realizadas possibilita-ram um crescimento de 33% no númerode habitantes atendidos pelo sistema,que beneficia atualmente 1 milhão e 631mi pessoas. Segundo o presidente, a co-bertura alcança 89,52% da população,bem acima dos 65% recomendados pelaOrganização Mundial da Saúde e dos86,10% estipulados como meta até 2015no contrato firmado entre o município ea Sanepar. “Com os novos investimen-tos, a meta para atender 90,86% da po-pulação com o serviço até 2020, assu-mida no contrato de concessão, já serásuperada no ano que vem”, frisou.

Stênio fala sobre investimentos em Curitiba

Obras beneficiam mais de mil famílias

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Rede de esgoto no centro de Curitiba é melhorada

EMPRESA

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RES

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e Água Iguaçu passa por revitalizaçãoIguaçu estava parcialmente concluído.No mesmo ano era dada a largada paraas obras preparatórias e, no dia 26 demarço de 1969, o presidente da Repú-blica, general Costa e Silva, inaugura-va a ETA Iguaçu.

Inicialmente a ETA tinha capacida-de para tratar 1.000 litros de água porsegundo. Após alguns anos, depois depassar por melhorias, chegou a 3.300 li-tros de água por segundo. As estimati-vas técnicas eram de que o Sistema po-deria atender a demanda até o ano 2.000.Não chegou a tanto, pois o crescimentoda população curitibana superou as ex-pectativas.

Atualmente o Sistema Iguaçu já nãoutiliza as águas do rio Iguaçu, totalmen-te poluídas na Região Metropolitana deCuritiba, mas recebe água dos rios Iraí,Piraquara, Itaqui e Pequeno.

A Sanepar está realizando intervençõesem 24 quilômetros de tubulações na regiãocentral de Curitiba para modernizar a rede deesgoto. A empresa está empregando métodosnão destrutivos e tecnologia de ponta paraevitar transtornos aos pedestres, motoristase comerciantes. Isso está sendo possível atra-vés do telediagnóstico dos tubos (vistoriacom microcâmera) e da aplicação de umamanta de revestimento nas antigas tubula-ções cerâmicas para aumentar a sua vida útil,o que evita o rompimento de calçadas e devias públicas.

Essas obras já estão em andamento e fa-zem parte dos R$ 199,4 milhões que a Sane-par irá aplicar em Curitiba em água e esgota-mento sanitário no biênio 2009-2010. Elas aju-darão ainda na execução da nova metodologiada empresa em definir seus investimentos apartir da bacia hidrográfica, levando-se em con-ta desde a nascente até a foz dos rios. Assim,na bacia do rio Belém, que engloba o centro deCuritiba, serão executadas também obras deimplantação de 84 quilômetros de rede de es-goto, possibilitando 4 mil novas ligações intra-

domiciliares nos bairros Bacacheri, Ferrovila,Parolim e em áreas esparsas ao longo do rio.

Ponto de corteOs trabalhos de revitalização da rede de

esgoto no centro estão em andamento desde2006 e deverão ser concluídos no final desteano. No momento, está em curso um extensotrabalho de telediagnóstico em 46 quilôme-tros da rede esgoto. Com microcâmeras, in-seridas dentro dos tubos, técnicos da empre-sa verificam as condições da rede e o estadodas ligações prediais, a fim de identificar asligações irregulares e planejar a substituiçãodos tubos antigos com técnicas não destru-tivas, preservando outras redes subterrâne-as, como de telefonia e gás, e evitando con-turbar o funcionamento da região. Foi assimque foi possível identificar os 24 quilômetrosque receberão algum tipo de intervenção.

Entre os procedimentos executados pelaSanepar, estão a padronização dos terminaisresidenciais com material em PVC, a troca dosantigos tubos de cerâmica por PVC e, em mui-tos trechos, a aplicação de um revestimento

interno dos tubos cerâmicos com uma man-ta. Esta técnica, além de aumentar a vida útildesses tubos antigos, evita o rompimento docalçamento e do revestimento asfáltico. Atéagora, dos 24 km, 14 já foram executados e37 mil imóveis foram beneficiados.

Na execução das obras, a Sanepar está tra-balhando em parceria com a Vigilância Sanitá-ria de Curitiba, possibilitando acionar os mora-dores com lançamentos de esgoto irregulares,e também com a Diretran, a fim de minimizaro impacto no trânsito.

Uso de câmera ajuda nodiagnóstico da rede de esgoto

Vistoria das instalações internas da estação

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O vice-governador do Paraná, Orlan-do Pessuti, visitou o estande da Sane-par na abertura da 49ª Exposição Agro-pecuária e Industrial de Londrina. Elefoi recebido pelo presidente da Sane-par Stênio Jacob, pela diretora de MeioAmbiente e Ação Social, Maria ArleteRosa, pelo diretor de Investimentos,Heitor Wallace, pelo diretor Financei-ro, Hudson Calefe, e pelo gerente geralda Região Metropolitana de Londrina,Sérgio Bahls.

O estande dava uma visão geral dasetapas que envolvem o uso da águapara o consumo humano, com desta-que para a geração e destino adequa-do do esgoto.

Além da interligação correta do imó-

Uma parceria que deu certo. Assim pode ser defini-da a obra de esgoto realizada pela Sanepar nas instala-ções da sede campestre da Associação dos Magistra-dos do Paraná (Amapar), em Piraquara.

O diretor Jurídico da Sanepar, Cezar Eduardo Zili-otto, vistoriou as obras juntamente com os desembar-gadores Miguel Kfouri Neto, presidente da Amapar, eJosé Augusto Gomes Aniceto, diretor da Associação.

A obra compreende a extensão de 702 metros darede de esgoto, 15 ligações prediais, esgotamento, de-sinfecção e desativação das fossas sépticas. Boa parte

do serviço foi executado pelométodo não destrutivo, onde cal-çadas e manta asfáltica não sãodanificadas.

“Nós só temos a destacar apreocupação da direção da Ama-par em, rapidamente, regularizara situação, assim que a rede co-letora passou em frente ao imó-vel”, declarou o diretor da Sane-par, Ziliotto. A Amapar tem 51anos de fundação e conta com1.036 sócios titulares e mais3.750 dependentes que utilizama sede campestre.

Consultores contratados pela Agência Nacional de Águas(ANA) se reuniram com técnicos da Sanepar para discutir a ela-boração do Atlas do Saneamento da Região Metropolitana de Ma-ringá. De acordo com o engenheiro e consultor, Luiz Carlos Pete-linkar, a intenção da ANA é criar um banco de dados dos recursoshídricos e dos sistemas de água e es-goto dos municípios da Região Sul dopaís, que sirva como referência paratodo o Brasil.

Petelinkar explica que o Atlas iráapresentar um diagnóstico detalhadodas condições dos sistemas de sanea-mento que será utilizado como parâme-tro de estudos até 2025. “Ele vai permi-tir a identificação de possíveis deficiên-cias e das principais alternativas técni-cas, além de ações de gestão que garantam o atendimento das futu-ras demandas para abastecimento humano na região”, destaca.

No Atlas do Saneamento da Região Metropolitana de Ma-ringá estarão, além da cidade pólo, Sarandi, Paiçandu, Marial-va, Mandaguari, Itambé, Floresta, Ivatuba, Doutor Camargo,Astorga, Mandaguaçu, Presidente Castelo Branco, Ângulo e Igua-raçu. Destas 14 cidades, apenas Sarandi, Marialva, PresidenteCastelo Branco e Ângulo não são atendidas pela Sanepar, maspor sistemas municipais.

Pessuti visita estande da Sanepar na Expo Londrinavel à rede coletora de es-goto, alvo do programa ins-titucional Se Ligue naRede, o visitante pode co-nhecer o lodo subprodutodo tratamento do esgoto,que após higienizado,transforma-se num biossó-lido rico em matéria orgâ-nica que pode trazer exce-lentes resultados para aagricultura.

Também está no estan-de um mapa com os bairros que serãoatendidos por obras que elevarão o índi-ce do serviço de esgotamento sanitárioem Londrina dos atuais 82% para 97%.Além da programação e origem dos re-

cursos, na sua maioria do Plano de Ace-leração do Crescimento (PAC), liberadospela Caixa Econômica Federal e BancoNacional de Desenvolvimento Econômi-co e Social (BNDES).

Obras de esgoto na Amapar ANA elabora Atlas do Saneamento daRegião Metropolitana de Maringá

Sérgio, Stênio, Pessuti, Arlete e Hudson

Implantação de 702 metrosde rede de esgoto

Reunião de elaboração do atlas

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OUTRAS

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Eram 6 horas da manhã do dia 8 dejaneiro de 2009. Eu e as duas compa-nheiras de estrada: minha esposa Mari-na e a XTZ-750 partimos rumo a Barra-cão. Junto, foram mais 13 pessoas, emdez motos, parte da galera do Clube XT-600. Depois de Barracão, passamos porCorrientes, Presidência Roque SaenzPena, Salta e San Pedro de Atacama,onde permanecemos por dois dias paraturismo. Um passeio básico, com direi-to a tomar banho em rios de águas vul-cânicas. Enfim, coisas simples.

Nossa viagem começou mesmo emChuquicamata, em direção a Tocopilla,na beira do Pacífico, região norte do Chi-le, por onde ainda não tínhamos passa-do. Chegando ao litoral chileno e seguin-do ao norte pela Ruta 01, beirando o Pa-cífico até Iquique. A cidade de Iquique émuito movimentada, além de ser um dosprincipais portos ao norte daquele país,possui também uma Zona Franca.

De Iquique seguimos para o interior,rumo a Humberstone, uma ‘Cidade Fan-tasma’. Na verdade, a cidade foi constru-ída pelos ingleses em 1923 para a explo-ração de salitre. Hoje, sem nenhum habi-tante, ela faz parte do Patrimônio da Hu-manidade e é um museu. Neste trechode Humbertone até Arica, visitamos vá-rios geoglifos (figuras feitas em morrosou em regiões planas, melhor visualiza-das do alto), dentre eles o Gigante deTarapacá, o maior do mundo.

Enfim chegamos ao Peru. Uma confusão de papéispara entrar no país que eu jamais tinha visto em outrasalfândegas. Imaginei se a polícia fosse atrapalhada des-se jeito estaríamos, literalmente, fritos. Bem, felizmen-te, em sete dias não tivemos nenhum problema comguardas. Eles fiscalizam todos os veículos que passam,menos os estrangeiros. Esses eles deixam a cargo dasalfândegas. O raciocínio é lógico. Se entrou no país éporque está tudo certo. Pernoitamos em Moquegua, nopé da Cordilheira.

Saímos de Moquegua e começamos a subir. Até aquieu não imaginava até onde iríamos. Chegamos aos 4.800metros sobre o nível do mar (MSNM) na Cordilheira peru-ana. É incrível! Neve próximo ao Equador, com muito frio– quatro graus negativos – e, de repente, uma chuva degranizo que logo se transformou em neve. Maravilhosa!

Chegamos em Desaguadero, na beira do Titicaca –lago navegável mais alto do mundo 3.300 MSNM. Em De-saguadero não existem postos de combustível e sim as‘gasolineras’, pequenas casas rústicas onde mulherestêm galões de gasolina contrabandeados da Bolívia. Ga-solina muito boa por sinal, melhor e mais barata do que aperuana. Outra curiosidade é a medida: eles usam a me-dida americana, ou seja, galão, e não litro. Vem uma se-nhora com um funil e uma jarra de 3,6 litros, ou seja, umgalão e coloca no tanque da moto. Em algumas motosela precisava subir num banquinho pra alcançar o tan-que. Muito divertida a situação. De Desaguadero fomos aPuno, onde ficamos por dois dias fazendo passeios nasIlhas Flutuantes de Los Uros. Esse povo – que um dia foiprimitivo – hoje tem as atividades voltadas para o turis-mo, mas não deixa de ser interessante.

De Puno a Cusco, no Altiplano peruano, seguimosviagem a uma altitude entre 3.500 a 4.500 MSNM. Naverdade, é o começo da Amazônia Peruana. Cusco é umacidade interessante, com muitas construções e ruínasantigas, e bem conservada. Nesse dia agendamos a vi-sita a Machu Picchu.

Contratamos uma agência de turismo e fizemos umpasseio alternativo, chama-se Machu Picchu By Car. Só

Peruaconselho este passeiopara aventureiros bemexperientes, pois a meta-de do pessoal que foi,voltou de trem e disse:“Machu Picchu By Carnunca mais”.

Enfim, Machu Pic-chu é um lugar sem ex-plicação. Segundo Néri-da, nossa guia, a cidadefoi construída em 120anos. Todos nós duvida-mos. É muito grande,em uma montanha depedra, e tem sete cami-nhos que levam a ela,mas apenas uma entra-da. Segundo a história, os Incas, habitantes de MachuPicchu fugiram da cidade antes da invasão espanhola.Entraram na floresta e construíram outra cidade a cer-ca de uns 80 quilômetros de distância.

Bem, cumprida nossa primeira etapa, agora temosmais um ponto a conhecer, na região central do Chile: atravessia da cordilheira pelo Paso Águas Negras. É umaestrada de chão que cruza a cordilheira de La Serena, noChile, a San Jose de Jachal, na Argentina. Esta estradasó é transitável no período de novembro a março por cau-sa da grande incidência de neve. Imaginem um glaciar a4.780 MSNM. Tivemos alguns problemas nesta traves-sia, como muito frio, falta de ar, com moto carburada equeima de uma vela. No período das 8 horas da manhãàs 2 da tarde só passaram por nós três carros, mas foi otrecho da viagem mais impressionante, até mesmo maisdo que Machu Picchu. Resumindo, foram 11.648 quilô-metros em 23 dias de viagem. Agora, que venha a próxi-ma viagem. Talvez Caribe.

João Henrique StahlkeFotógrafo aventureiro

Uma nova aventura de motoUma nova aventura de moto

Ike e Marina no Glaciar El Tapado

Cusco

Machu Picchu

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Chefdo mês

QUEMQ

UEM

É

Profissionais em destaque

Andressa Carolina Ferronatto

Waldmir Bozzi

Ingredientes

1º creme:1 lata de leite condensadoa mesma medida (da lata) de leite3 gemas2 colheres (sopa) cheias de maizena ou trigo1 lata de creme de leite com soro

2º creme:3 claras em neve3 colheres (sopa) de açúcar1 lata de creme de leite sem soro8 bombons picados – sonho de valsa ou outrode sua preferência

Modo de fazerMisturar o leite condensado, o leite e as gemaspeneiradas. Acrescentar a maizena ou trigo namistura fria para que não empelote. Levar aofogo até engrossar, mexendo sempre. Retirardo fogo, deixar amornar e adicionar o creme deleite com soro. Colocar em uma travessa.

Colocar metade dos bombons picados em cimado creme. Bater as claras em neve, adicionandoapós o açúcar e o creme de leite sem soro. Parafinalizar, coloque o restante dos bombons emcima. Gelar bem antes de servir.

Pavê de Bombom

Suzi Mara PadilhaAssistente daDiretoria da Presidência

Andressa Carolina Ferronatto é casada etrabalha como telefonista na Unidade Regio-nal de Foz do Iguaçu. Com um ano de Sane-par, completados agora em abril, ela contaque o relacionamento com as pessoas é o maisimportante no trabalho dentro da empresa.Além do serviço de telefonia, Andressa tam-bém auxilia no setor de compras da Unidade.Ela ainda faz faculdade de Ciências Biológi-cas, gosta de ir ao cinema e de fazer escala-da, atividades que preenchem seus horáriosfora da empresa.

Miro, como é conhecido pelos amigosda Sanepar, entrou na empresa em 1982,no setor de manutenção, onde fazia o con-trole de serviços e cuidava do almoxarifa-do. Ele conta que antes atuou como guar-da-mirim no antigo Serviço Autárquico deÁgua e Esgoto de Maringá (SAAE), quan-do o saneamento ainda era gerenciado pelaprefeitura.

Em 1997 começou a atuar na DVTI,área responsável pela manutenção de comunicação de rádio etelefonia. Quando a USTI foi criada, o técnico em eletrônica pas-sou a integrar a equipe, em Maringá, cuidando também da ma-nutenção de redes de informática, além dos serviços de teleco-municações.

Miro é casado com a sanepariana Zenilda, com quem temuma filha de 14 anos: Aline. Para ele, a Sanepar foi e tem sidouma grande escola. “Aqui aprendi muito. Minha vida profissio-nal começou e se desenvolveu nesta empresa”, destaca.

Quando não está trabalhando, Miro se dedica a área espiri-tual. “Tenho um compromisso com a Igreja Presbiteriana Reno-vada, onde sou presbítero”, ressalta. No futebol, gosta de tor-cer pelo São Paulo, mas não se considera fanático.

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ISA 5.1A USEM-CT promoveu uma palestra sobre a norma

ISA 5.1, que aborda os símbolos e identificação dos ins-trumentos. O objetivo é promover a integração entre asunidades e compartilhar conhecimentos.

Língua de sinaisVinte e dois agentes comerciais da Sanepar de Lon-

drina participaram do curso de formação básica na lín-gua de sinais – Libras, para melhorar o atendimento depessoas com necessidades especiais.

“Se houver demanda, terei condições de fazer umatendimento bem feito”, comenta um dos participantesdo curso, o agente de campo Jean Caio Scotton Alves.

Reunião de áreas eletromecânicasVinte e cinco representantes das áreas eletromecâ-

nicas das Unidades de Serviço Eletromecânicos, Proje-tos e Obras e Projetos Especiais (USEMs, USPOs e USPE)da região de Ponta Grossa discutiram equipamentos,manutenção, normatizações, informações técnicas e trei-namentos. Também iniciaram a revisão e adaptação doCaderno Básico de Especificações e a elaboração doTermo de Referência de Obras Eletromecânicas.

Rio NegroA Prefeitura de Rio Negro realizou Audiência Públi-

ca para apresentação do Plano Municipal de Saneamen-to Ambiental. O diretor comercial, Natálio Stica, repre-sentando a empresa, disse que acredita que a Sanepartem realizado um trabalho intenso para melhorar a qua-lidade de vida de Rio Negro e que a audiência serviupara esclarecer diversas dúvidas da população.

Técnico se despede da SaneparIrineu Pereira de Jesus, técnico químico da Unidade

de Projetos e Obras Sudoeste (Uspo/So), se aposentou.No dia 19 de março, reuniu os colegas para se despedire agradecer pelo tempo de convivência. Ele, contudo,continua ligado à área de saneamento, pois montou umaempresa que desenvolve projetos de redes de água, defibras de vidro e de tratamento de dejetos suínos.

Comitiva paraguaiaRepresentantes do governo da província de Alto Pa-

raná, do Paraguai conhecerem o sistema de abasteci-mento de água e coleta e disposição final de esgoto daSanepar em Foz do Iguaçu. Eles vierem fazer um bench-marking, cujo objetivo é a melhoria do sistema de abas-tecimento de água e implantação do sistema de esgota-mento sanitário nos municípios da província.

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POR DENTROD

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A equipe formada por 44 emprega-dos tem a responsabilidade de atender39 sistemas na Região Oeste do EstadoA coordenação de Redes da UnidadeRegional de Toledo (Urto) reúne-se pe-riodicamente com seus colaboradoresnos sistemas pólos de Toledo, Assis Cha-teaubriand e Palotina.

Desde o ano passado, os emprega-dos desse setor estão trabalhando e con-tribuindo na implantação da Metodolo-gia de Análise para Solução de Proble-mas em Perdas (Maspp) no sistema deToledo, que é a sede da Urto.

Nos encontros, as equipes elaborame discutem o plano de ação voltado a re-duzir o volume produzido (VP) e aumen-tar o volume micromedido (VM), atuan-do nas redes de distribuição de água enas variáveis de controle da manutenção.

A cidade conta com o Codope (Codi-ficação Operacional), registrado no Sis-tema de Gestão Comercial (SGC), queauxilia no combate às perdas por seto-res de reservação (7 setores). Com essaferramenta, a equipe consegue identifi-car o setor que apresenta maior Índicede Perdas por Ligação (IPL). A equipe

Coordenação de Redes de Toledo

O empregado Junio Ferreira Lima, da Diretoria de Meio Ambi-ente e Ação Social da Sanepar, é o único brasileiro bolsista entre30 participantes da América Latina para o Programa de Desenvol-vimento Profissional, promovido pela OEA – Organização dos Es-tados Americanos. O objetivo é formar especialistas que possamtrabalhar de maneira interdisciplinar no diagnóstico, prognósti-co, análise e manejo dos problemas ambientais metropolitanos.

Os projetos de Gestão de Mananciais e Intervenção Socioam-biental da Sanepar, selecionados para o programa, já são imple-mentados em todos os municípios atendidos pela Companhia.Neles são desenvolvidas ações socioambientais junto às comuni-dades beneficiadas com a ampliação dos serviços de saneamen-to – água e esgoto – e projetos integrados aos demais órgãos degoverno, voltados à promoção da cidadania e desenvolvimentolocal. Eles também visam a participação e controle social porparte das comunidades que vivem em bacias de mananciais deabastecimento público.

Empregado representa Brasil em programa da OEA

Junio e Maria Arlete,diretora de Meio Ambiente

e Ação Social

também é responsável pela execução daspesquisas de vazamento mínimo notur-no, que determina ou não a necessidadeda execução de geofonamento em todoo setor envolvido, priorizando ações.Também se utiliza o by-pass em siste-mas de menor porte.

Com o apoio da área de Desenvolvi-mento Operacional, por meio de mapastemáticos, os técnicos podem analisaros locais com maior incidência de va-

zamentos, avaliar as causas e atuar lo-calizadamente.

Está a cargo desta coordenação tam-bém a supervisão indireta dos 62 empre-gados e dos trabalhos da empresa ter-ceirizada, responsável pela execução de83% dos serviços de manutenção daUnidade, nos 10 maiores sistemas.

O desafio para este ano está na ampli-ação da metodologia para os sistemas deAssis Chateaubriand, Guaíra e Palotina.

Equipe atende 39 sistemas da Região Oeste do Paraná

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LIVROS & VÍDEOS

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

A sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

Eu Recomendo

O menino do pijama listrado

Eloisa Simone Manfroi LattmannUnidade Regional de Pato Branco

A maioria dos livros que retratam a questão do holocaustotraz uma narrativa ampla e, geralmente, seca. Mas este livronão. O autor, John Boyne, aborda a tragédia vivida pelos ju-deus durante a Segunda Guerra Mundial através da históriade amizade de dois garotos que estão de lados opostos, sepa-rados por uma cerca.

A história é delicada e sem dúvida comovente. Ao optar por não trataressa época da história com a crueldade explícita de sempre, mas com asutileza transmitida pelo olhar de uma criança, o autor deixa a trama envol-vente e ainda mostra o modo como o preconceito, o ódio e a violência afe-tam pessoas inocentes.

Acho que é um livro que nos faz parar para pensar em quais as “cercas” querealmente nos separam.

BROffice (como proteger células da planilha)Para selecionar uma faixa de células a proteger ou para se-

lecionar células não adjacentes:1. Pressione a tecla CTRL enquanto seleciona as células a

serem protegidas;2. Quando estiverem selecionadas, acesse o menu Forma-

tar > Células;3. Na janela que aparecer, selecione a aba Proteção da célula;4. Marque a célula Protegido;5. Clique em OK.

Uma vez que as célu-las estão marcadas paraproteção, a proteção deve

ser ativa na planilha corrente ou em todo o documento:1. Acesse o menu Ferramentas > Proteger documento;2. Escolha a opção desejada (Planilha ou Documento);3. Na janela que aparecer, digite a senha duas vezes;4. Clique em OK.

As células protegidas não podem mais ser editadas.

A proteção de células é ativadapara todas as células por padrão.

Se apenas algumas células de-vem ser protegidas, essa opçãodeve ser desabilitada.

Selecione toda a planilha (umamaneira rápida é clicar na pequenacaixa cinza sobre a linha 1 e à es-querda da coluna A).

1. Acesse o menu Formatar > Células;2. Na janela que aparecer, selecione

a aba Proteção da célula;3. Desmarque a célula Protegido

para remover a proteção de todasas células;

4. Clique em OK.

Conforme PF/INF/0018Dicas BROffice : Adilson de OLiveira

Título Original: Quantum Of SolacePaís: EUAAno: 2008

Direção: Marc ForsterElenco: Daniel Craig,

Judi Dench,Jeffrey Wright,Giancarlo Giannini,Olga Kurylenko

Duração: 106 minutosGênero: Ação

007 - Quantum Of Solace

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HISTÓRIAN

OSSA

Neste 1.º de maio, Dia Internacionaldo Trabalho, a Sanepar homenageia to-dos os seus colaboradores compartilhan-do um pouco da história de vida e carrei-ras de três personagens: Antônio CarlosAjarilla, empregado admitido em setem-bro de 1971, seu pai, Antônio AljarillaFilho, que trabalhou no saneamento de1944 até 1982, e seu tio Manoel AljarillaGuilhem, que esteve ao lado do irmãodesde 1945 e se aposentou em 1983.

Seriedade, vontade e motivação sãoalgumas características que podem iden-tificar saneparianos da família Ajarilla.Antônio Carlos começou na Saneparcomo contínuo aos 13 anos, com uma bi-cicleta que ganhou do pai no Natal. “Comela eu ia aos bancos recolher os compro-vantes de pagamento para dar baixa norol – que era um grande livro – das fatu-ras pagas para que não fosse cortada aágua daqueles clientes”, conta.

Hoje, aos 52 anos, Antônio Carlos égerente regional em Arapongas. Ele pas-sou também pelo setor administrativo,foi supervisor de reservatório, de ope-ração e de tratamento e controle de qua-lidade. Em abril de 2004, montou a equi-pe da coordenação de Planejamento daGerência Geral da Região Metropolita-na de Londrina. Em dezembro daqueleano, assumiu a coordenação de Produ-ção de Água, onde permaneceu até de-zembro passado.

PioneirosAos 86 anos, Manoel Aljarilla Guilhem

conta que foi encanador na manutençãode redes, fez leitura, entregou contad’água e fazia serviços de controle dosetor administrativo. Foi fiscal de obrase fez levantamento de todos os distritosde Londrina; serviço cuja execução de-pendia do transporte em ônibus de linha.

Ele recorda do primeiro escritório

Uma famíliaem que trabalhou, implantado em1939, na Rua Jacarezinho. Emrelação às obras mais importan-tes, entre as décadas de 70 e 80,Manoel destaca a substituiçãode rede de água, que passou pordiferentes diâmetros para aten-der a demanda crescente da po-pulação.

Antônio Aljarilla Filho,como o irmão, é natural deCafelândia (SP) e veio paraLondrina quando criança. Elecompleta 84 anos em junho pró-ximo e também começou no sanea-mento como ajudante de encana-dor, quando o serviço ainda eraexecutado pela Companhia de Ter-ras Norte do Paraná. “Ao final decada mês éramos convocados parafazer a leitura das cerca de 2 milresidências existentes na cidade,em 1945”, lembra.

Ele conta que Londrina surpre-endeu a todos com o seu crescimen-to acelerado, o que levou a prefei-tura a assumir os serviços de sane-amento e a criar o Departamentode Água e Esgoto (DAE) em 1950.“Em 1973 a Sanepar iniciou as ati-vidades em Londrina. O prefeito, naépoca, achava que não haviacondições de tocar o serviço,pois a demanda de abasteci-mento era muito grande”.Antônio Filho se aposentoucomo tesoureiro da Saneparem 1982.

apaixonada pelo saneamento

Antonio Carlos Ajarilla

Ajarilla com o pai e o tio

Ajarilla mostra álbumque a família ajudou

a montar que conta ahistória da Sanepar

em Londrina

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DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

ANO 31, Nº 372 - ABRIL DE 2009

A estruturação da Política Nacional de Re-síduos Sólidos vem ao encontro de um dosgrandes desafios a ser enfrentado pelos gover-nos e pelo conjunto da sociedade brasileira - amagnitude do problema da geração de resídu-os sólidos. Hoje, no Brasil, segundo a PesquisaNacional de Saneamento Básico - PNSB, reali-zada em 2000 pelo IBGE, coleta-se diariamen-te, cerca de 125.281 mil toneladas de resíduosdomiciliares, sendo que 47,1 % dos mesmos vãopara aterros sanitários. O restante, 22,3%, se-gue para aterros ditos controlados e 30,5%para lixões. Uma parcela mínima (nem conta-bilizada na pesquisa) é coletada seletivamen-te e destinada para a reciclagem. Cabe salien-tar que os dados referentes à destinação paraaterros sanitários são relativizados inclusivepelo IBGE, conforme matéria publicada no jor-nal O Estado de São Paulo (28/03/2002) - “osinformantes (prefeituras) podem ter sido de-masiadamente otimistas”. A pesquisa revelauma tendência de melhora no quadro, entre-tanto o próprio Instituto ressalva que “não éprovável que se tenha atingido a qualidade de-sejada de destinação final do lixo urbano noBrasil, na medida em que estes locais, por es-tarem geralmente na periferia das cidades, nãodespertam interesse da população formadorade opinião, tornando-se, assim, pouco prioritá-rios na aplicação de recursos por parte da ad-ministração municipal” (IBGE, 2000). Corrobo-ra esta avaliação, o fato de 3.502 dos municí-pios brasileiros, ou seja, 63,6% do total, usaremlixões para depositarem seus resíduos.

A Gestão sistêmica dos resíduos sólidospassa por uma preocupação com a minimiza-ção dos impactos das atividades da empresa ea disposição correta dos resíduos por ela ge-rado, tendo a educação socioambiental comoinstrumento de mudança de comportamentoe realidade, bem como a busca constante pela

melhoria dos processos um desafio pessoal euma conquista diária. A metodologia do progra-ma use o bom senso tem sido uma das ferra-mentas para que a gestão de resíduos na Sa-nepar mantenha a qualidade, efetividade e asmetas de redução propostas.

O programa tem proporcionado uma ges-tão interna eficaz dos resíduos da empresa eservido de modelo para que a Política Socioam-biental da Sanepar seja implementada, manti-da e disseminada nos mais variados setores

da sociedade e em ações de governo. Um exem-plo do apoio interinstitucional é a recente par-ceria entre Sanepar, Ceasa e Ministério Públi-co onde a metodologia de Gestão de Resíduosestá sendo adaptada para a busca conjunta poruma solução eficaz e um destino nobre para ageração diária das quase 30 toneladas de resí-duos na Unidade de Curitiba.

Na Sanepar a pesquisa e preocupação con-tínua tem proporcionado resultados eficazesna gestão sistêmica dos resíduos. Exemplo dopioneirismo da empresa é a ETE Ouro Verde emFoz do Iguaçu onde o que anteriormente era

efluente gasoso, hoje é matéria prima para ageração de 990kW/h/Mês, deixando de emitir25 toneladas/mês de CO2 equivalente para aatmosfera. O compromisso com sua políticasocioambiental e a preocupação com a melho-ra de seus processos bem como com o poten-cial de impacto dos resíduos sólidos levou a Sa-nepar a iniciar o processo de implementaçãoprojeto de MDL que criará condições para ope-rar o aterro sanitário de Cianorte dentro do con-ceito da sustentabilidade, ou seja, promover aredução dos custos operacionais e ampliar osbenefícios sociais e ambientais. Será o primei-ro aterro do Paraná a gerar energia elétrica apartir da utilização do Biogás que poderá pos-sibilitar o funcionamento dos equipamentos eveículos utilizados no local, bem como forne-cer energia elétrica para os equipamentos uti-lizados pelas comunidades de baixa renda nasatividades de reciclagem. O aproveitamento dogás metano reduz os impactos ambientais naatmosfera, possibilitando a obtenção de cré-ditos de carbono, gerando recursos para aampliação de projetos dessa natureza.

Fruto de anos de pesquisa, a destinaçãodo lodo de esgoto é um outro grande exemploda gestão sistêmica, pois deixa de ser um pas-sivo ambiental e, através da sua aplicação naagricultura, torna-se uma ferramenta de apoiotécnico e gerador de renda para pequenos agri-cultores do estado. Em 2008, a empresa aten-deu a 700 hectares na Região Metropolitana deCuritiba, com 25 mil toneladas, e outras 240foram destinadas a 50 hectares na região deFoz Iguaçu, atendendo a sua política socioam-biental, o programa agora está em fase de ex-pansão o que possibilitará que outros agricul-tores do estado tenham acesso a esse insumoque do ponto de vista agronômico apresentapotencial fertilizante, pois possui significativaquantidade de nitrogênio, fósforo e matéria

A Gestão Sistêmica de Resíduos na Sanepar

Junio Ferreira Lima*Gestor Socioambiental

Na Sanepar a pesquisae preocupação contínua

tem proporcionadoresultados eficazesna gestão sistêmica

dos resíduos

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Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1991/07, doExecutivo, que institui a Política Nacional de Resí-duos Sólidos. O objetivo é reduzir a geração de lixoe combater a poluição e o desperdício de materiaisdescartados pelo comércio, pelas residências, in-dústrias, empresas e hospitais.

Conforme o texto, o tratamento dos resíduosdeve seguir os princípios estabelecidos pelas polí-ticas nacionais de meio ambiente; de educaçãoambiental; de recursos hídricos; de saneamentobásico; e de saúde. O projeto estabelece ainda queos rejeitos radioativos serão regulados por legisla-ção específica.

A proposta proíbe o lançamento de lixo no solo,nos rios e sem a embalagem adequada, além daqueima a céu aberto. O texto também proíbe a im-portação de materiais que produzam rejeitos noci-vos ao meio ambiente e à saúde pública, comopneus usados.

DiretrizesConforme o projeto, as diretrizes da Política

Nacional de Resíduos Sólidos são as seguintes:proteção da saúde pública e da qualidade domeio ambiente;promoção da educação ambiental;

adoção, desenvolvimento e aprimoramentode tecnologias ambientalmente saudáveis,a fim de reduzir os impactos ambientais dosresíduos;incentivo ao uso de matérias-primas e insu-mos derivados de materiais recicláveis e re-ciclados;gestão integrada de resíduos sólidos entreUnião, estados, municípios e Distrito Fede-ral;cooperação técnica e financeira para a ges-tão integrada de resíduos sólidos;capacitação técnica continuada na área degestão de resíduos sólidos;adoção de práticas e mecanismos que res-peitem as diversidades locais e regionais.

FinanciamentoPela proposta, o Estado atuará como indutor de

novas práticas de gestão dos resíduos, além de pro-mover medidas e produtos para reduzir o volumede lixo e permitir o tratamento ambientalmente ade-quado. Para isso, serão oferecidas linhas de finan-ciamentos específicas para promover:

a prevenção e redução de resíduos sólidosno processo produtivo;

pesquisas voltadas à prevenção da geraçãode resíduos sólidos;produtos que atendam à proteção ambien-tal e à saúde humana;infra-estrutura física e equipamentos parareciclagem.

CenárioSegundo o Ministério do Meio Ambiente, no ano

2000, cerca de 60% dos resíduos coletados foramdepositados inadequadamente em lixões brasilei-ros; 17% em aterros controlados; e 13% em aterrossanitários. Em uma década houve um aumento decerca de 12% dos resíduos dispostos inadequada-mente no solo. De acordo com os dados, os setoresque mais geram resíduos atualmente no Brasil sãoa construção civil, a agricultura e a pecuária.

De acordo com o ministério, na exposição demotivos que acompanha o texto, “a implantação dalei proposta trará reflexos positivos no âmbito soci-al, ambiental e econômico, pois não só tende a di-minuir o consumo dos recursos naturais, como pro-porciona a abertura de novos mercados, gera tra-balho, emprego e renda, conduz à inclusão social ediminui os impactos ambientais provocados peladisposição inadequada dos resíduos”.

TERRA

Política Nacional de Resíduos Sólidos: Mude o consumo para não mudar o clima

Fonte: Notícia veiculada no site do IDEC.Disponível em: http://www.idec.org.br/climaeconsumo/noticia.asp?id=9009

* Junio Ferreira Lima é Especialista em GestãoAmbiental pela UNIPAR, lotado na DMA/USEA,

participa atualmente do programa dedesenvolvimento profissional da OEA para

formação de Gestores Ambientais de regiõesmetropolitanas.

orgânica. Além disso, o processo de estabiliza-ção alcalina prolongada – que torna o lodo uti-lizável – faz dele um eficiente corretivo da aci-dez do solo.

Outro eixo de trabalho importante da Ges-tão Sistêmica é o Programa de intervenção eeducação em obras de saneamento, que abran-ge, entre outros eixos, a promoção da gestãode resíduos baseada na sustentabilidade am-biental das bacias de rios urbanos e mananci-ais. Trata-se não apenas de uma ação ambien-tal, mas também social, visto que a sustenta-bilidade passa por um ordenamento e apoio aclasse de pessoas que sobrevive a partir dacoleta e reciclagem de resíduos que outrora iri-am para os corpos d’água. Os resultados doprocesso educativo, que tem visa a mudançada realidade inicial, tem demonstrado os inú-meros benefícios sociais e ambientais da ges-tão adequada dos resíduos sólidos.

A publicação do Decreto Estadual 4167/

2009, que dispões sobre os procedimentos aserem adotados por todos os órgãos diretos eindiretos do governo do estado para a gestão deresíduos recicláveis, transforma uma atitudeambientalmente correta em política pública, pro-motora da melhoria das condições de vida defamílias que vivem da reciclagem de materiais.

O debate sobre as questões socioambien-tais na sociedade, em específico no que diz res-peito aos resíduos sólidos, ainda tem muito aevoluir. A mobilização da sociedade no proces-so de gestão integrada e a demanda de esfor-ços para a construção de uma ação coletivavisando a soluções sustentáveis para a proble-mática socioambiental são indícios de que asociedade tem despertado para a formação deuma consciência ambiental. O importante éque cada um de nós, nos momentos em queestá na empresa ou fora dela, saibamos que,mais que uma obrigação legal ou pessoal agestão sistêmica de resíduos sólidos passa

por uma mudança de paradigma, de valorespessoais, onde somos co-responsáveis pelasustentabilidade de nosso espaço, do nossomanancial e da manutenção da vida.