Ano 7 - n° 23 - março/abril de 2019

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A HO Pirapó IPRO, cultivar de soja da HO Genética, fez o maior sucesso na última safra. Mesmo com a falta de chuva e calor intenso produziu

até 200 sacas por alqueire

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O Superagro 2019, em sua quinta edição, se consolidou como um dos principais eventos de difusão de tecnologia e negócios do setor rural. Promovido pela Agro100 em parceria com mais de 60 empresas, o evento foi visitado por mais de 5 mil pessoas entre produtores rurais e seus

familiares, técnicos e empresários do setor.

De consultores para agentes de transformação

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Cobiçado por quadrilhas, falsificado, contrabandeado e com normas que podem

ocasionar multas, os insumos agrícolas deixam o produtor na “corda bamba”. Todo cuidado é pouco!

Cuidados com os agroquímicos

Tecnologia e bons negócios

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A Agro100 vem transformando seus consultores técnicos em agentes de transformação. Neste caminho, foi criado o programa Tech100 para desenvolver uma plataforma tecnológica para serviços, especialidades

e recomendação de produtos que tragam maior produtividade e rentabilidade aos clientes.

SUCESSO Na Safra

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HO Pirapó, a baixinha gigante em produçãoEntre as cultivares de soja plantadas

nesta última safra o destaque foi a HO Pirapó. Nova no mercado, foi testada

em pequenos campos na safra 2017/2018. Já nesta safra de 2018/2019, a Agro100, que detém oficialmente o direito de multiplica-ção e distribuição da HO Genética em sua região de ação, distribuiu estrategicamente lotes de sementes da HO Pirapó e de outras cultivares para produtores escolhidos pelos consultores técnicos, com o objetivo de tes-tar e demonstrar no campo as qualidades das cultivares que estarão à disposição dos produtores para a próxima safra.

Para os técnicos e produtores, a Pirapó confirmou as suas qualidades superiores nesta safra. Mesmo enfrentando condições climáticas desfavoráveis como os períodos de seca e forte calor, esta cultivar de porte pequeno e excelentes enraizamento e enga-lhamento produziu muito mais do que ou-tras cultivares em campos plantados lado a lado no mesmo dia e com os mesmos tratos culturais. Foram registradas produtividades próximas e até superiores a 200 sacas por alqueire.

40 sacas a maisA Família “Boca Rica”, como são conhe-

cidos os Barros Soares em Itambaracá, co-lheu 191,33 sacas por alqueire no Sítio Pri-

mavera. A Pirapó foi plantada no dia 23 de setembro com adubação de 700 quilos de fertilizante 02-20-18 por alqueire e a semen-te foi tratada com Standak Top, Impulse e Polímero. Os herbicidas aplicados foram Roundup e Verdict. Os fungicidas aplicados foram Fox, Orkestra, Aprouch e Spher Max. Os insetos foram controlados com aplica-ções de Connect, Engeo Pleno, Sperto e Hero. Foi aplicado ainda o acaricida Batent.

O engenheiro agrônomo Bruno Monta-nheiro, consultor técnico da Agro100 e que presta orientação técnica à família “Boca Rica”, explica que ocorreram poucas chuvas durante o ciclo da lavoura. E que a lavou-ra do lado, plantada com uma das cultivares mais utilizadas pelos agricultores da região, produziu 151 sacas por alqueire. “A Pirapó produziu 40 sacas a mais por alqueire. E as duas lavouras foram plantadas no mesmo período e receberam os mesmos tratos cul-turais”, garante Bruno Montanheiro.

Antônio Carlos de Barros Soares, um dos irmãos “Boca Rica”, é só elogios para a Pira-pó. “Tem porte menor e mais engalhamento. Esse porte e a disposição de galhos e folhas facilitam a pulverização. Contamos na média cinco galhos por pé e até 90 vagens por plan-ta. Já chegamos a produzir 184 sacas por al-queire, mas 191 foi a primeira vez. É o nosso recorde e vamos aumentar a área de Pirapó

Genética

Órgão de divulgação da AGRO100E-mail de contato:agro100noticias@agro100.com.brJornalista Responsável Nilson Herrero - MTB 2113 Colaboradores Gildo José GomesMarcelo Côrtes Programação VisualWilliam InumaruRevisãoMaria Christina Ribeiro BoniProdução

nilsonherrero@gmail.com(43) 3024-4048 – (43) 99173-1659

Rolândia- PRMatriz e Terminal de TransbordoRod BR-369 - Cambé/Rolândia - (43) 3156-1600

Londrina - PR - MatrizAv. 10 de Dezembro, 6930 - (43) 3373-1100Alvorada do Sul - PRAv. Joaquim Alves Bento de Lima, 174 - (43) 3661-1439Andirá - PRRodovia BR 369, km 38 - Bairro Barreirão - (43) 3538-1540Assaí - PRAv. Paul Harris, 70 - (43) 3262-5289Bela Vista do Paraíso - PRRua Carlos Dias dos Reis, 15 - (43) 3242-3626Borrazópolis - PRRod. BR 466, Km 01, 1334 - (43) 3452-2116Cambé - PRAv. Inglaterra, 2013 - (43) 3154-0123Cornélio Procópio - PRRodovia Arthur Hoffig, 1349 - (43) 3132-0504Eldorado - MSRua Rui Barbosa, 87 - (67) 3473-2000Ibaiti - PRRodovia BR 153, km 109 - (43) 3549-5536Iepê - SPRod. SP 457, Km 10, s/n - (43) 9183-7861Itambé - PRRua Doutor Lafayete Grenier, 22 - (44) 3231-2311Maracaí - SPRod. SP 457, Km 21, s/n - (18) 3379-1143Maringá - PRRua Pioneiro Victório Marcon de Souza, 120 - (44) 3029-3444LondrinaRodovia Celso Garcia Cid, 15.450 - (43) 3374-1100Mauá da Serra - PRRua Projetada, 2 - (43) 3464-1623Naviraí - MSAv. Weimar Gonçalves Torres, 1093 - (67) 3461-5921Nova Santa Bárbara - PRRua João Jurandir de Moraes, 432 - (43) 3266 1134Primeiro de Maio - PRRod. PR 445, Km 448A, s/n - (43) 3235-1007Ponta Porã - MSRua Comandante Lincoln Paiva, 26 - (67) 3433-3000Ribeirão do Sul - SPRua Angelo Avanzi, 145 - (18) 3371-1203Rolândia-PRRua Projetada, 02 Parque Industrial - (43) 3464-1623Sabáudia - PRRod. PR 218, Km 14 s/n - Pq. Industrial - (43) 3151-1300São Jorge do Ivaí - PRPR 554, Km 17,1, s/n - (44) 3243-1003Sertaneja - PRPR 160, Km 23 - (43) 99110-1684Sertanópolis - PRPR 323, Km 426,5, s/n - (43) 3232-2620Tamarana - PREstrada Marilândia do Sul, Km 02, s/n - (43) 3398-1600

INSUMOS

Londrina - PR - MatrizRodovia Celso Garcia Cid, 15.450 - (43) 3374-1100Alvorada do Sul - PRRodovia Homero Oguido PR 090 Km 6 - (43) 3341-0100Borrazópolis - PRRodovia PR 274 KM 02 - S/N - Zona Rural - (43) 3452-2116Bela Vista do Paraíso - PRRodovia PR 090, Km 04 - (43) 9195-5927Cambé - PREstrada da Prata Km 04 - (43) 3251-5353Eldorado - MSRodovia BR 163 - Km 43,3 - (67) 3473-2000Guaravera - PRRodovia PR 538, Km 02 - (43) 3398-3330Ibaiti - PRRodovia BR 153, km 109 - (43) 3549-5536Maracaí - SPAvenida Central, 447 - (18) 3264-1181Primeiro de Maio - PRRodovia PR 445, Km 448 - (43) 3235-1000Sertanópolis - PRRodovia PR 323, Km 426,5 - (43) 3232-5050Tamarana - PREstrada P/ Marilândia do Sul Km 02 - (43) 3398-0120Iepê - SPRodovia SP 457 S/N - Zona Rural - Iepê - (43) 9172-0484

GRÃOS

Antônio Carlos de Barros Soares

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Genética

para a safra do ano que vem, e já reservamos a semente na Agro100”, diz Antônio Carlos.

Ela me surpreendeuQuando a colheitadeira começou a en-

cher o depósito de grãos no talhão de 10 alqueires da lavoura baixinha de Pirapó, Claudio Zapateiro diz que ficou surpreso. “Observando a lavoura eu achei que a má-quina não iria pegar as vagens do baixeiro. Mas não só pegou como me surpreendeu na produção, com 155 sacas por alqueire. Foi a que deu maior produção entre as cinco va-riedades que plantamos”, conta.

Claudio Zapateiro é um dos responsáveis por tocar as lavouras da família Zapateiro/Leite e conta que eles plantaram outras qua-tro variedades de soja que produziram 128, 130, 140 e 144 sacas por alqueire. Esta últi-ma foi plantada na mesma época e teve os tratos culturais idênticos aos da Pirapó. “15 sacas por alqueire fazem muita diferença na rentabilidade da lavoura”, diz Claudio.

“Pelo ano, com poucas chuvas e muito calor e pelo plantio no cedo pegando a pior época da safra, a Pirapó me surpreendeu. O meu vizinho que passava pela lavoura achou que eu estava mentindo que aquela soja baixinha estava produzindo mais que 150 sacas por alqueire. Na próxima safra, não sei em quanto, mas com certeza vamos aumentar a área de plantio da Pirapó”, ga-rante Claudio Zapateiro.

Segundo Bruno Montanheiro a lavoura dos Zapateiro/Leite foi plantada no dia 25 de se-tembro, com 550 quilos de adubo 02-20-18. A semente foi tratada com Standak Top, Impulse e Polímero. Os herbicidas utilizados na lavou-ra foram o Roundup e Select mais Classic. Fox, Spher Max, foram os fungicidas utilizados e Connect, Angeo Pleno e Galil, os inseticidas mais a aplicação do acaricida Batent.

“Ela fez milagre”Os irmãos Montanheiro, Antônio e Ed-

son Luiz colheram 6,3 alqueires de Pirapó

que produziu 161 sacas por alqueire. Ou-tras duas variedades plantadas no sítio São Jorge, em São Joaquim do Pontal, na mes-ma época e com os mesmos tratos cultu-rais produziram a média de 133 sacas por alqueire.

“A Pirapó fez milagre. O tempo não aju-dou a soja este ano. Num outro sítio planta-mos outra variedade e colhemos 110 sacas por alqueire. O vizinho deste sítio plan-tou Pirapó e colheu 150 sacas. No próximo plantio vamos tentar plantar quase 100 por cento dos 85 alqueires com Pirapó”, diz An-tônio Montanheiro.

O técnico Bruno Montanheiro, que é fi-lho de Antônio, informou que a lavoura foi plantada no dia 27 de setembro e sem adu-bação. A semente foi tratada com Standak Top, Impulse e Polímero. Foram aplicados os herbicidas Roundup e Select + Rapso-de. Para controle de fundos foram aplica-dos Score Flex, Fox, Spher Max. Os insetos foram controlados com Connect e Hero. E

Bruno Montanheiro (de uniforme da Agro100) com os “Boca Rica” (Roberto Carlos, Antônio Carlos, Valdecir e José Carlos)

Os irmãos Montanheiro, Edson Luiz (na cabine) e AntônioCláudio Zapateiro

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Genética

foi aplicado o acaricida Batent. Em todas as pulverizações foi utilizado o Orobor.

Resistiu à seca de novembroMauro Cesar Zapateiro, responsável pe-

las lavouras da outra família dos Zapateiro de Itambaracá, conta que plantou Pirapó no dia 25 de setembro e colheu 150 sacas por alqueire. Segundo ele foi a última variedade a ser plantada e a que resistiu melhor à seca de novembro. “Dava pra notar que nas horas de sol mais intenso ela murchava menos que as outras. Ela tem um porte pequeno, mas fecha rápido as ruas porque engalha muito bem. Vamos aumentar a área de plantio dela no ano que vem”, diz Mauro Cesar.

As outras cultivares que eles plantaram mais cedo, com os mesmos tratos culturais e sofrendo menos com a seca, produziram 90, 100 e 140 sacas por alqueire.

No plantio das lavouras foram distribuí-dos 550 quilos de fertilizante 02-20-18 por alqueire e a semente foi tratada com Stan-dak Top, Impulse e Polímero. Os herbici-das aplicados foram Roundup e Select mais Classic. Os fungicidas aplicados foram Score Flex, Siples e Aprouch. Os insetos fo-ram controlados com aplicações de Galil e Engeo Pleno. Foi aplicado também o acari-cida Batent.

Pouca chuva e 155,7 sacasA família de Ilso Zanatta plantou no

dia 5 de outubro 12,2 alqueires de Pirapó. E mesmo com pouca chuva colheu 155,7 sacas por alqueire. Uma produção mui-to boa para a região do Norte Pioneiro do Paraná, onde as lavouras enfrentaram falta de chuva e forte calor, causando queda na produtividade.

A família investiu na cultura da soja 600 quilos de adubo 02-20-18 e mais 200 qui-los de NPK na mistura do fertilizante. A se-mente foi tratada com Standak Top, Impul-se e Polímero. O mato foi controlado com

Roundup e Verdict; os fungos com Fox e Orkestra; os insetos com Connect e Angeo Pleno e os ácaros com Batent.

Foi bem em todas as regiõesA HO Pirapó foi plantada estrategica-

mente em todas as regiões de atuação da Agro100 no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Segundo Sérgio Henrique de Oliveira de Camargo, gestor da produtora de sementes Boa Nova da Agro100, a dis-tribuição dos plantios da Pirapó foi estra-tégica para testá-la nas várias regiões de microclima e solos diferentes. “Tínhamos pouca disponibilidade de sementes des-ta cultivar e como acreditamos muito nela queríamos que ela fosse testada por todas as filiais da empresa. Então os consultores técnicos ofertaram sementes para que pro-dutores de suas regiões plantassem peque-nas áreas. E em todos os lugares ela resistiu muito bem aos fatores climáticos desfavorá-veis, produzindo mais que outras varieda-des já reconhecidas em campos implantados lado a lado com os mesmos tratos culturais”, completa Sérgio.

O consultor técnico Hanuar El Kadri rela-ta que na propriedade do cliente Pedro Jun-queira Marchi, de Londrina, em 50 alqueires plantados com Pirapó no dia 7 de outubro fo-ram colhidas 174 sacas/alqueire.

A família Lourenço que planta soja em Ca-lifórnia, atendida pelo nosso consultor Mar-cus Pedrozo, colheu 200 sacas por alqueire na área plantada com HO Pirapó. Marcus conta que este foi o recorde conseguido pela família entre todos os anos em que plantou soja.

Vêm vindo outras cultivares HO Outras cultivares da HO Genética estão

sendo testadas no campo pela Agro100. A HO Amambay é uma delas. Numa área de 15 alqueires plantados na fazenda Imbaú-va, do produtor Pedro Junqueira Marchi, no Distrito de Paiquerê, em Londrina, no dia 15 de novembro, a produção foi de 197 sa-cas por alqueire.

Além da Pirapó e Amambay, a HO tem em seu portfólio as cultivares HO Apauê RR, HO Jauru RR, HO Iguaçu IPRO, HO Chopim IPRO, HO Jacutinga IPRO, HO Ja-cuí IPRO e HO Tererê IPRO, entre outras.

Mauro Cesar Zapateiro

Os produtores Rodolfo Fukuda e Alisson Namihira com Sérgio Henrique de Oliveira de Camargo, gestor da Sementes Boa Nova e Felipe Yoshiy Vieira, consultor técnico numa das colheitas de Pirapó

Ilso Zanatta

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Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos. Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Restrições temporárias no Estado do Paraná para Opera® Ultra para o alvo Puccinia graminisf. sp. Triticie Standak® Top para o alvo Pythium spp. Registros MAPA: Opera® Ultra nº 9310, Ativum® nº 11216, Abacus® HC nº 9210, Brio® nº 09009, Versatilis® nº 01188593, Nomolt® 150 nº 01393, Imunit® nº 08806, Fastac® Duo nº 10913, Poquer® nº 8510, Heat® nº 01013, Basagran® 600 nº 0594, Finale® nº 0691 e Standak® Top nº 01209.

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A evolução tecnológica vem trans-formando a agricultura. Novas fer-ramentas como a conectividade de

maquinários para a gestão operacional e agricultura de informações com platafor-mas digitais para tomada de decisões, le-varam a Agro100 a criar um departamento técnico e o programa Tech100, focado em produtividade trazendo no seu portfólio o que de melhor existe no mercado para so-luções tecnológicas (serviços e produtos).

O programa Tech100 foi apresentado aos mais de 150 técnicos de campo, geren-tes regionais e de filiais da Agro100 pelo diretor de inovação e tecnologia da em-presa, Carlos Henrique Arrabal Garcia.

Segundo Carlos Garcia, o Tech100 se desenvolve em duas vertentes. A primei-ra focada em desenvolvimento de servi-ços e produtos inovadores e serviços que preveem a criação de um time com cinco especialistas locados nas cinco regionais da empresa no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, responsável por consul-

torias, treinamentos e acompanhamen-to técnico dos profissionais da empresa em suas respectivas regiões; atualização do portfólio de produtos: e montagens de propostas para incrementar a produtivi-dade das lavouras dos clientes. A segunda vertente do programa é o PTA – platafor-ma tecnológica que tem como objetivo levar ao produtor como uma recomen-dação técnica eficiente e adaptada para as condições regionais que se compõe de uma boa escolha dos fornecedores e in-sumos a serem ofertados aos produtores, boa performance técnica dos consultores e treinamento constante da equipe para a recomendação segura da plataforma tecnológica da empresa. Essa plataforma será testada e validada na prática no Cen-tro de Treinamento da Agro100, na área de difusão de tecnologia do Superagro em Londrina.

Carlos Henrique Garcia garante que o Tech100 vai ser um grande diferencial da Agro100 frente às demais empresas do

setor. “Com a elevação do nível técnico dos nossos consultores técnicos de ven-das, com recomendações diferenciadas e eficientes, nosso objetivo é prospectar novos clientes e fidelizar os atuais, ofere-cendo-lhes opções de melhoria nas suas atividades produtivas e sustentabilidade aos seus negócios”, diz ele.

Agentes de transformaçãoDurante o encontro, o diretor de

marketing da Agro100, Carlos Rober-to Gajardoni, salientou a importância do programa Tech 100 para a preparação téc-nica dos consultores da empresa. “Nossos técnicos terão que ser agentes de transfor-mação, aliando os conhecimentos técnico e de mercado para entregar mais valores aos nossos produtores”, explica.

Segundo ele, nos últimos tempos a empresa tem experimentado uma grande expansão em sua área de atuação com a abertura de novas filiais no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e mais de

Nossos consultores técnicoscomo agentes de transformação

Carlos Henrique Arrabal Garcia, diretor de inovação da Agro100

Carlos Gajardoni, diretor de marketing da Agro100

Paulo Correa, gerente regional da Bayer

São mais de 150 técnicos à disposição dos produtores

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40% dos consultores técnicos têm menos de três anos na em-presa, por isso os treinamentos e o acompanhamento dos tra-balhos no campo são constantes para o enfrentamento deste desafio. O objetivo é reforçar o princípio que sempre norteou o trabalho da Agro100.

“Nossos técnicos não fazem somente visita de vendas, que-remos que sejam agentes de transformação. Um agente par-ticipativo e ‘recomendante’, oferecendo as melhores soluções técnicas, levando nossos produtores a aumentarem a produ-tividade das lavouras garantindo a sustentabilidade dos seus negócios. É com esse objetivo que realizamos treinamentos constantes de vendas e de alinhamento com nossos parceiros fornecedores do portfólio da Agro100”, finaliza Gajardoni.

Com a BayerNa mesma oportunidade, cinco técnicos e dois pesquisa-

dores da Bayer realizaram um encontro de capacitação técni-ca com a equipe da Agro100.

Paulo Correa, gerente regional da empresa em Londri-na, disse que o objetivo do encontro foi preparar a equipe de campo da Agro100 para as recomendações de cultivo das la-vouras para a próxima safra de verão.

“Mais de 70% do volume do mercado de insumos do Agro-negócio acontece na safra de verão e a Bayer é líder no seg-mento de fungicidas. Além da apresentação do nosso portfó-lio de produtos e serviços em palestras e discussões técnicas, tivemos a parte prática durante a tarde na Fazenda Experi-mental da Universidade Estadual de Londrina e dinâmicas com estes nossos produtos, além da identificação e maior co-nhecimento sobre as doenças que atacam as culturas, princi-palmente da soja que é a maior área plantada entre as culturas de verão”, explica Paulo Correa.

Para atender os clientes da Agro100 a Bayer mantém nes-ta parceria um quadro com 16 RTV’s – responsáveis técnicos de vendas, três gerentes regionais, dois gerentes de marke-ting e mais dois engenheiros agrônomos na área de pesquisa e desenvolvimento de produtos. Paulo Correa reforça que este quadro de técnicos da Bayer está constantemente no campo promovendo treinamentos e prestando suporte técnico aos consultores da Agro100, promovendo encontros nas comuni-dades e visitas individualizadas aos produtores. Sempre com o objetivo de dirimir dúvidas com relação às pragas e produ-tos e oferecendo as melhores soluções técnicas e econômicas para a condução das lavouras. Tudo feito no sentido de que os produtores alcancem as maiores produtividades e tenham melhor rentabilidade nas suas lavouras.

A capacitação técnica da equipe da Agro100 é constante

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O Superagro 2019, na sua quinta edição, foi um grande sucesso de difusão de tecnologia, público e

negócios. Durante os dias 15, 16 e 17 de janeiro mais de cinco mil visitantes pas-saram pelo setor de credenciamento do evento realizado na fazenda da Estrada da Cegonha - a pouco mais de 10 quilô-metros do centro da cidade - em parce-ria com mais de 60 empresas do setor do agronegócio que apresentaram cultivares de soja e milho; agroquímicos; máquinas; equipamentos; veículos; seguros para as lavouras, instalações e máquinas; soluções tecnológicas de última geração; e software de gestão das atividades agrícolas.

Segundo a organização do evento, os visitantes vieram de mais de 150 municí-pios do Paraná, Sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A maioria deles eram pro-dutores rurais e seus familiares, técnicos e estudantes da área.

Na chegada as boas-vindasAo chegarem ao Superagro pelo es-

tacionamento os visitantes são encami-nhados aos trenzinhos que os conduzem entre as lavouras plantadas com semen-tes Boa Nova até a entrada do auditório subterrâneo, onde são todos cadastra-dos e identificados com pulseiras colo-

ridas formando os grupos para a visita-ção. Em seguida adentram no auditório onde diretores da Agro100 apresentam a empresa e repassam as informações bá-sicas do evento. Saem do auditório com os seus grupos para a visitação ao cir-

5 anos de tecnologia e negócios!Superagro

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cuito técnico passando pelos campos experimentais dos parceiros com apre-sentações técnicas e podem dirimir suas dúvidas com técnicos e pesquisadores das empresas.

Terminado o circuito técnico todos podem visitar os estandes, as exposi-ções de máquinas, equipamentos, veícu-los e inovações tecnológicas. No centro do pivô central de irrigação fica a área de descanso, alimentação e o espaço de negócios, com atendimento personaliza-do feito pela equipe de gerentes e con-sultores técnicos da Agro100 e empresas parceiras.

Circuito técnicoEm 24 hectares foram implantadas la-

vouras de verão demonstrando o poten-cial das principais cultivares de soja e milho; os efeitos dos fertilizantes, agro-químicos, agrobiológicos e especialida-des que promovem o aumento da produ-tividade das lavouras.

Neste espaço de demonstração, pro-dutores e técnicos puderam tirar todas as suas dúvidas com os especialistas das empresas fabricantes dos produtos dispo-níveis no mercado para a condução das lavouras do plantio à colheita. É a verda-deira difusão de tecnologia em busca de

práticas corretas de cultivo e maximiza-ção do potencial produtivo e sustentabi-lidade do agronegócio.

Espaço MulherEste ano as produtoras, esposas e fa-

miliares de produtores ganharam um es-paço exclusivo dentro do Superagro, reu-nindo nos três dias do evento mais de 500 delas nas oficinas e palestras durante os três dias do evento.

Durante a parte da manhã o Espaço Mulher ofereceu oficinas de confecção de vasinhos e arranjos florais com plantas suculentas; de automaquiagem; e Quick

Superagro

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Massage, técnica simples que promove o relaxamento, alivia dores musculares, com toques firmes e suaves na cabeça, pescoço, costas, braços e mãos.

No período da tarde foram ministrados palestras e Workshops com especialistas em temas relacionados às mulheres. No dia 15, a palestrante e coordenadora dos debates foi a especialista em comporta-mento, Luceli Mota, e o tema foi compor-tamento e liderança feminina. No dia 15, o tema foi a mulher como agente de agre-gação de valores ao agronegócio, coorde-nado pela especialista Adriana Camargo.

Espaço para a CiênciaO Espaço Ciência e Tecnologia do Su-

peragro reuniu especialistas da Embrapa Soja, Instituto Agronômico do Paraná – Ia-par, Instituto Emater e da Agência de De-fesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR. Neste espaço os produtores puderam con-versar com especialistas e participar de palestras sobre tecnologia de produção, gestão de propriedades e legislação.

Em todos os três dias de Superagro, a partir das 14 horas, os técnicos da Adapar ministraram palestra sobre as exigências para a aquisição e as técnicas de armaze-

namento de agrotóxicos, tema muito im-portante para evitar prejuízos ou multas por parte da fiscalização do poder públi-co. Também foram ministradas palestras sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Manejo Integrado de Doenças (MID) para maior rentabilidade e sustentabili-dade da soja, pelos técnicos da Emater; Coinoculação: estratégia para o aumento da produtividade da soja, pelos pesqui-sadores da Embrapa; e Consórcio milho/braquiária como garantia de solo produ-tivo, assunto também explanado pelos pesquisadores da Embrapa Soja.

Superagro

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Parceiros no Superagro

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Maquinas e veículosA exposição de máquinas, equipamen-

tos e veículos é sempre um grande atra-tivo para os produtores. Nada menos que 14 dos principais representantes regio-nais das grandes fábricas estiveram ex-pondo os seus mais novos lançamentos com preços e planos de financiamentos especiais para o fechamento de negócios no evento.

Estavam à disposição dos produto-res tratores, colheitadeiras, plantadeiras, pulverizadores, veículos de passeios, uti-litários, veículos Off-Road, cabines para máquinas agrícolas e estruturas metá-

licas para barracões e outras obras nas propriedades rurais.

A Agricultura 4.0Todos os produtores, dos maiores aos

menores, estão sendo impactados pela chamada Agricultura 4.0. É a tecnologia digital na vida de todos. E no Superagro a Agro100 reuniu as mais novas tecnolo-gias digitais para gestão agrícola, apre-sentadas por 13 startups que desenvol-vem programas e aplicativos.

Um show de tecnologia e facilidades para os produtores gerenciarem as suas lavouras, com tecnologia embarcada nas

suas máquinas e equipamentos, acompa-nhamento em tempo real da eficiência do trabalho de máquinas e equipamentos no campo e programas de controle e gestão, mapeamento, imageamento, previsão de tempo em tempo real. Tudo na telinha do telefone móvel e no computador do produtor onde ele estiver com conexão efetiva.

Balcão de negóciosO Superagro se transformou nestes

cinco anos de realização numa ótima oportunidade de se fazer bons negócios. Durante o evento, diretores, gerentes e

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consultores técnicos da Agro100 e seus parceiros atendem os produtores no Bal-cão de Negócios.

Com foco na próxima safra de verão, os técnicos ajudam no planejamento das la-vouras apresentando os pacotes tecnológi-cos, desde as sementes a serem plantadas, insumos a serem usados e as melhores ofer-tas. E tudo pode ser contratado pelo produ-tor no sistema de troca pela produção a ser colhida no conhecido sistema de barter.

A Agro100 garante que esse processo é flexível. É uma garantia para o andamen-to da safra. Mas os insumos, por exem-plo, podem ser trocados e substituídos de acordo com o andamento das lavouras e suas necessidades de aplicação que são acompanhadas pelos consultores técni-cos da empresa.

“Nosso sistema de troca tem crescido ano após ano. É uma forma do produtor garantir estabilidade no custo de produção das lavouras sem correr riscos com varia-ções do dólar e dos preços da produção. Uma garantia do plantio à colheita e uma comercialização tranquila, visto que o pa-gamento dos custos básicos da lavoura está garantido através do sistema de troca”, diz Walter Bussadori, diretor da Agro100.

Espaço de convivênciaO Superagro também tem a sua área

de lazer, no centro de convivência, ins-talado no centro do pivô central. No lo-cal climatizado e com bancos e mesas fica ao lado do restaurante e dos truck foods que ofereceram refeições e lanches aos visitantes, produtores e seus familiares.

Foi servido chope em todos os finais dos dias, com o lucro destinado ao Hospital do Câncer de Londrina, entidade que é apoiada pela Agro100.

O Superagro 2020“No mesmo dia que termina um Su-

peragro, já começamos a trabalhar no próximo”, diz Marcelo Cortes, responsá-vel pela organização deste evento anual da Agro100. É um ano inteiro de plane-jamento e trabalho que vão desde a pre-paração dos campos de demonstrações, contatos com os parceiros e reuniões que envolvem todos os departamentos da empresa. Procuramos oferecer aos nos-sos produtores o que existe de melhor em soluções tecnológicas, bons negócios e conforto”, destaca Marcelo.

Superagro

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“Estamos muito animados com a forma que o evento vem crescendo ao longo das 5 edições. Da mesma forma, a ORO AGRI não está medindo esforços para contribuir com o cresci-mento e destaque do evento. Batemos o recorde em negociações feitas durante o evento, quando comparado com as edições an-teriores e estamos muito contentes com o resultado”, comenta Fernando Prando – Gerente Nacional de Vendas.

Além do diretor para a América do Sul da ORO AGRI, Sr. Luis Carlos Cavalcante, estiveram presentes no evento alguns gerentes de departamentos bem como vários Engenheiros Agrô-nomos, como Lucas Dias, Luan Franco, Eduardo Menino e Alan Fernandes, que juntamente com Marcelo Zaupa prestam atendi-mento técnico comercial às filiais da Agro100.

“Aproveitamos a 5ª edição do evento para fazer o lança-mento regional do WETCIT GOLD, um surfactante de última geração que conta com benefícios únicos, provenientes de uma tecnologia exclusiva e patenteada da empresa, da qual tem o Óleo da Casca da Laranja como matéria-prima. O ORO-SOL-VE, um enxofre elementar nanoparticulado e enriquecido com óleo da casca da laranja também teve seu destaque no evento, com ótimo resultado em vendas”, ressalta Jeferson Philippsen – Gerente de Produto no Brasil.

Marcelo Zaupa ainda acrescenta: “Se fosse para resumir em apenas uma palavra este trabalho excelente que temos dentro

da Agro100 seria um “obrigado”. Obrigado a todos consulto-res e gerentes pela confiança depositada na nossa tecnologia. Nosso muito obrigado também a cada cliente, pela oportuni-dade de mostrar e comprovar a eficiência dos nossos produtos. Pois só um produto de excelência consegue atingir um volume de 400 mil litros!”.

Com relação à distribuição, Cavalcante reforçou que a ORO AGRI só trabalha com o que existe de melhor no Brasil. Citou como exemplo a Agro100 e elogiou muito o SUPERAGRO. “Foi um evento espetacular, com muita gente. Uma empresa desse porte não confiaria o nome dela em produtos de quali-dade inferior. Então, nos sentimos muito honrados com essa escolha para sermos parceiros de empresas tão grande como a Agro100. Ela está crescendo e nós crescemos junto”.

Para finalizar, Cavalcante ainda adianta sobre a expectativa para as próximas edições. “Estão sendo aplicadas novas patentes e os produtos oriundos desta nova linha serão uma revolução no agronegócio mundial. “Um dos produtos visa a solução do pro-blema do greening em citros. Trata-se de uma tecnologia inova-dora”, comemora. Ainda segundo ele, outras tecnologias estão sendo desenvolvidas, cujas patentes contemplam o controle de insetos e doenças importantes, assim como ervas daninhas de difícil controle. “Ainda teremos muitos lançamentos para con-tribuir com o sucesso da Agro100 e do SUPERAGRO”, finaliza.

ORO AGRI bate o recorde em negociações realizadas durante a 5ª edição do SUPERAGRO

A ORO AGRI vem participando do SUPERAGRO desde a sua primeira edição.

Estande ORO AGRI - Superagro2019

INFORME PUBLICITÁRIO

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Essenciais contra as pragas e doenças das lavouras, os agroquímicos também po-dem gerar dor de cabeça com multas,

roubos, pirataria, fraudes, falsificações, contra-bando e intoxicações.

As notícias de roubos em fazendas, empre-sas de distribuição e até nas transportadoras são muitas. Não existe uma estatística nacional das ocorrências, mas somente no Mato Grosso, no ano passado, foram registrados pela polícia 63 furtos e roubos totalizando 23 mil litros e meia tonelada de agroquímicos. Apenas 6.240 litros e 224 quilos foram recuperados. O Serviço de Inteligência da Polícia Militar do Mato Grosso informou que foram recuperados dos roubos e furtos e apreendidos por contrabando mais de R$ 5 milhões em agroquímicos.

Além de estar sujeito a roubos, a produtos falsificados e contrabandeados, os produtores enfrentam também a fiscalização que pode ge-rar pesadas multas e até cadeia para quem não aplicar, armazenar ou descartar as embalagens corretamente.

RoubosTodos os meses são várias notícias de rou-

bos, principalmente durante a fase vegetativa das lavouras de verão que demandam o maior volume de agroquímicos. Os ladrões chegam em quadrilha, invadem armazéns de distri-buidores e barracões de fazendas e tomam a mão armada até caminhões de transporta-doras. “Hoje somos o 5º produto mais rouba-do nas estradas. Não tem uma só empresa que não tenha passado por menos de dois roubos de carga neste ano [e posteriormente utilizados para fazer produtos piratas]. Hoje 6% dos rou-bos de carga no Brasil são do agronegócio. Às vezes, o próprio produtor pensa que está com-prando um produto roubado, quando aquele é falsificado”, disse Daniel Nascimento, membro do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), durante evento organizado pelo Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol). O obje-tivo foi apresentar insumos para as autoridades

ambientais e policiais a auxiliarem no combate à pirataria e ao contrabando de produtos ilegais no Brasil vindo de outros países.

Com a insegurança, os produtores evitam armazenar os produtos nas propriedades. So-brecarregando os distribuidores e acarretando maiores custos em logística para o setor com entregas fragmentadas durante o período dos tratos culturais.

O roubo existe porque tem quem compra o produto roubado. Isso é incontestável. Os com-pradores podem ser os atravessadores, revende-dores sem ética e tradição no mercado e por fim os próprios agricultores que são o destino final do produto roubado. Portanto desconfie quando o “milagre” for demais. Todos os produtos têm um parâmetro de preço no mercado que pode oscilar pouco acima ou pouco abaixo. Nunca um pro-duto legalizado e garantido será oferecido pela metade do preço de mercado. Desconfie e não compre para não alimentar essa rede de roubos e falsificações. E por fim o produtor que compra produtos roubados pode ser enquadrado na lei criminal por receptação que pode levá-lo a ter muita dor de cabeça e até ser levado à cadeia.

Contrabando e piratariaO Sindicato Nacional da Indústria de Pro-

dutos para Defesa Vegetal (Sindiveg) divulgou recentemente um número preocupante, pois a

entidade calcula que 20% dos defensivos agrí-colas utilizados no Brasil são falsificados. Isso acarreta um prejuízo anual de R$ 11 bilhões em toda a cadeia e perdas de até US$ 40 bilhões em exportações devido a embargos de mercado.

Estes produtos piratas geralmente são pro-duzidos na China e na Índia e vêm para a Amé-rica do Sul pelo Paraguai, Uruguai e Bolívia. E entram no Brasil pelas fronteiras do Paraná e Mato Grosso do Sul com o Paraguai. A Polícia Rodoviária Federal prendeu recentemente um jovem de 26 anos dirigindo uma caminhonete Ranger carregando 507quilos de inseticida chi-nês. O destino da carga era a região de Campo Mourão. Em março, foi encontrada uma carga de defensivos com Priori Xtra (81 galões de 5 li-tros); Elatus (52 pc de 5 kg); Fox (92 galões 5 l); Belt (32 galões 5 l); Standak top (34 galões 5 l); Regente 800 WG (8 galões 6 kg); e Egeo Pleno (20 galões 5 l). A carga avaliada em R$ 500 mil estava abandonada nos fundos de uma proprie-dade rural entre Goioerê e Rancho Alegre do Oeste. O dono da carga não foi encontrado pela polícia que suspeita que sejam produtos falsi-ficados. No mês passado a polícia apreendeu uma caminhonete em Iporã. O veículo com placas de Colombo foi abandonado pelo moto-rista com 160 pacotes de quatro agroquímicos contrabandeados do Paraguai.

Eliezer Dantas, consultor de segurança da

roubos, pirataria, contrabando e multas!Cuidado, a vítima pode ser você, produtor!

Agrotóxico

Apreensão de carreta com produtos contrabandeados

Estoque de veneno roubado escondido na mataProdutos contrabandeados Apreensão de defensivos roubados

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Basf destaca ainda que as empresas e o próprio Sindiveg possuem canais de denúncia de suspei-tas. E dá dicas para identificar produtos falsos. “Além de realizar compras em locais autorizados com reputação idônea e desconfiar de produtos com preços convidativos. Nos produtos da Basf, por exemplo, temos um selo de segurança que basta apontar um laser point (caneta laser) para refletir o selo da embalagem em um local escuro. Em 4 anos, ninguém conseguiu falsificar”, diz ele.

O setor de sementes também não escapa da pirataria. A Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) calcula que os prejuízos ao País cheguem a R$ 2,45 bilhões, anualmente. O diretor executivo da Associação Paranaen-se dos Produtores de Sementes e Mudas (Apa-sem), Oribel Silva, afirma que a pirataria de sementes vai além do impacto de perda de re-ceitas de empresas, pois prejudica a pureza das plantações: “Só em sementes piratas o impacto no Paraná foi de R$ 464 milhões no último ano,

e tem aumentado. Ao todo, 30% das sementes utilizadas são piratas”.

A Abrasem calcula que no feijão a semen-te pirata chega a 90% de tudo que é plantado; arroz a 44%; algodão a 43%; soja a 29%; trigo a 25%; e o milho a 8% do total de sementes utilizadas.

Armazenamento e embalagensMuitos produtores já foram multados e até

presos por armazenamento e descarte de em-balagens de agrotóxicos de forma inadequada. Em Boa Esperança, na região de Campo Mou-rão, um agricultor foi preso porque armazena-va embalagens vazias num barracão ao lado da casa em que morava na cidade. Dois arrenda-tários de uma fazenda foram multados em cer-ca de 5 mil pelo armazenamento de agrotóxicos e embalagens inadequadamente. Um outro foi também multado porque o depósito da pro-priedade era de madeira e isto é proibido.

O artigo 56 da Lei 9.605/1998 determina que é crime: “produzir, processar, embalar, impor-tar, exportar, comercializar, fornecer, transpor-tar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou no-civa à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos. A pena é de um a quatro anos de reclusão”.

E o descarte das embalagens é mais uma complicação para o produtor que comprou produtos falsificados, roubados ou contraban-deados. Para fazer o retorno da embalagem é preciso apresentar a nota de compra. Mesmo assim as empresas e os órgãos responsáveis pelo recebimento acabam tendo que absorver es-tas embalagens para evitar a contaminação do meio ambiente. Essas embalagens acabam ten-do que ser incineradas porque não existe ne-nhuma garantia de poderem ser reaproveitadas ou recicladas.

Agrotóxico

Depósito arrombado por ladrões Multa por armazenamento inadequado Apreensão de produtos contrabandeados

InteraçãoA Agro100 cumpre rigorosamente toda

a legislação que regulamenta a comer-cialização, armazenamento e uso dos

agroquímicos. E mantém estreito contato com os órgãos de regulamentação e fiscalização dos Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Recentemente nosso superintendente ad-ministrativo, Gildo Gomes, e o coordenador de regulatório, Romullo Silva, estiveram em uma rodada de visitas ao Iap e Adapar, no Pa-raná; Iagro e Imasul, no Mato Grosso do Sul; e na Cetesb e Defesa Agropecuária de São Paulo.

Nesses encontros foi apresentada nossa

empresa e suas ações quanto à comerciali-zação, armazenamento e ao uso correto dos agroquímicos. Por outro lado, nossos gesto-res buscaram conhecer mais profundamente todas as normas de regulamentação e fiscali-zação à comercialização e ao uso correto dos defensivos baixadas por estes órgãos.

Romullo Silva, coordenador de regulatório; Hedjan Casadia,

coordenador administrativo do MS e Gildo Gomes, superintendente

administrativo da Agro100, recebidos por Felix Rebouças da Silva Castro, gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal e Filipe Portocarrero Petelinkar, chefe da Divisão

de Defesa Sanitária Vegetal do Iagro

Romullo e Gildo com Fabiano Fontolan, diretor da regional de Assis da Defesa

Agropecuária de São Paulo; Marcio Pechio, gerente da filial da Agro100 em Cândido

Mota; e o engenheiro agrônomo e fiscal da Defesa Agropecuária, Roberto Ciciliato

Romullo Silva; José Volnei Bisognin, diretor de licenciamento

ambiental do Iap; e Gildo Gomes

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João Miguel Toledo Tosato*

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Adapar, por meio do Programa de Defesa do Alimento Seguro da Gerên-cia de Sanidade Vegetal, orienta para que os agricultores não apliquem agrotóxicos em suas lavouras sem antes consultar um profissional de agronomia para verificar se existe mesmo a necessidade do uso do produto, isto porque muitas vezes, mes-mo havendo a praga, não é necessária a aplicação imediata de agrotóxico, fato este que pode reduzir o número de apli-cações fazendo com que o agricultor eco-nomize seu suado dinheiro além de evitar a contaminação ambiental e dos alimen-tos que ele produz para a população.

Os agricultores devem lembrar que na natureza existem diversos insetos, fungos, bactérias e plantas, mas nem todos cau-sam danos nas lavouras, pois alguns são inimigos naturais das pragas, motivo pelo qual o agricultor não deve aplicar agrotó-xico pelo simples fato de existirem algu-mas manchas ou insetos em sua lavoura, pois estes podem ser benéficos porque irão atacar as pragas, reduzindo com isso a necessidade da aplicação de um agrotó-xico. Sendo assim, é muito importante o agricultor contar com a presença de um profissional de agronomia responsável em sua lavoura para avaliar a necessidade de realizar uma aplicação de agrotóxico ou utilizar outro tipo de manejo.

Nas fotos (Figura 1) podemos obser-var um inseto aliado da lavoura do agri-cultor, esta Joaninha ajuda no controle de pragas ao se alimentar de pulgões, re-duzindo a necessidade do uso de agrotó-xicos. Quando o agricultor aplica agro-tóxicos, elimina também seus aliados, os inimigos naturais, e ainda pode con-taminar os alimentos e o meio ambien-te, além de gastar dinheiro de maneira desnecessária.

O agricultor deve também ficar atento quando da aquisição de agrotóxicos com relação à cultura que consta na receita agronômica, e ao período de carência ou intervalo de segurança, não podendo uti-lizar o produto em cultura diferente da recomendada, pois a mesma é específi-ca, e o uso incorreto pode gerar resídu-

os de agrotóxicos nos alimentos vegetais, podendo trazer problema de saúde para as pessoas que irão consumi-los, além de não controlar de forma eficiente as pra-gas, eliminando os inimigos naturais e ocasionando a contaminação ambiental.

Além das fiscalizações de rotina, os fiscais da Adapar também realizam co-letas de amostras de vegetais nas pro-priedades agrícolas, para fins de análise para constatação da presença de resíduos de agrotóxicos, por meio das quais tem sido constatado um número significativo de culturas apresentando resíduos acima do limite máximo permitido pela legisla-ção e/ou com resíduos proibidos devido ao uso de produto não autorizado para a cultura.

Por exemplo, os fiscais da Adapar têm constatado, por meio de suas fiscaliza-ções rotineiras nas propriedades, bem como por meio do recebimento de de-núncias encaminhadas via Ouvidoria, que agricultores têm realizado aplicações de agrotóxicos para dessecação das cul-turas do feijão e trigo para colheita, com

agrotóxicos não autorizados para esta fi-nalidade, como produtos à base dos in-gredientes ativos Glifosato e Paraquat. Já chegamos a encontrar na cultura do tri-go dessecado 3,0 mg/kg de glifosato e no feijão dessecado, 6,65 mg/kg de glifosato, quando o limite máximo permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitá-ria - Anvisa é de 0,05 mg/kg, deste in-grediente ativo para ambas as culturas. Já verificamos também 21 mg/kg do ingre-diente ativo Paraquat na cultura do feijão dessecado, sendo que o limite máximo permitido é de 0,05 mg/kg.

O que é importante saber sobre a compra,armazenamento e aplicação de agrotóxicos

Figura 1 - Imagens captadas da internet

Resultados das Análises de Resíduos de Agrotóxicos

Fiscalização do uso de agrotóxicos na propriedade

Agrotóxico

PROTEÇÃO EFICIENTE.

ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE; USO AGRÍCOLA; VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO; CONSULTE SEMPRE UM

AGRÔNOMO; INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS; DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS; LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA; UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

RÁPIDA ABSORÇÃO E RESISTENTE À CHUVA

MAIOR RESIDUAL

3 TRICAMPEÃO

FORMULAÇÃO LÍQUIDA

MELHOR RETORNO DO INVESTIMENTO

ALTA CONCENTRAÇÃO

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PROTEÇÃO EFICIENTE.

ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE; USO AGRÍCOLA; VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO; CONSULTE SEMPRE UM

AGRÔNOMO; INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS; DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS; LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA; UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

RÁPIDA ABSORÇÃO E RESISTENTE À CHUVA

MAIOR RESIDUAL

3 TRICAMPEÃO

FORMULAÇÃO LÍQUIDA

MELHOR RETORNO DO INVESTIMENTO

ALTA CONCENTRAÇÃO

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Quando em fiscalização na proprie-dade for constatada a aplicação de agro-tóxico em cultura diferente da recomen-dada na receita, ou em desacordo com as orientações contidas na receita agro-nômica de forma geral, o agricultor será penalizado, a cultura poderá ser destru-ída e o processo será encaminhado ao Ministério Público para as providências cabíveis.

Os agricultores devem ficar atentos também com relação ao armazenamento correto dos agrotóxicos nas proprieda-des, conforme orientações dos fabrican-tes constantes na bula dos produtos, bem como na legislação em vigor. O depósito deverá ser ventilado, exclusivo para ar-mazenar os agrotóxicos, devendo ficar o mais longe possível das casas, criação de animais, rios, e serem trancados com ca-deado/chave para evitar a entrada de pes-soas desavisadas evitando riscos à saúde das pessoas e animais. As embalagens as-sim que esvaziadas deverão ser tríplice lavadas, as que têm esta possibilidade, e guardadas em local exclusivo para serem devolvidas dentro do prazo exigido por lei, nos postos de recebimento de emba-lagens vazias, de acordo com o endereço que consta na nota fiscal de compra dos agrotóxicos.

Ao aplicar os agrotóxicos, os agricul-tores devem ficar muito atentos para uti-lização de equipamentos corretos con-forme o produto a ser utilizado, sem vazamentos e com especial atenção aos bicos, pressão (verificar funcionamen-to do manômetro de forma periódica), vazão, volume de calda, dose, tempera-tura, umidade relativa do ar, velocida-de do vento. Todas estas informações o agricultor pode obter junto ao profissio-nal de agronomia que dá assistência em sua propriedade, e tudo isso é de grande importância para que o agrotóxico atinja o alvo desejado, sem gastos desnecessá-rios do produto, evitando a contamina-ção ambiental e a deriva do produto tó-xico para as propriedades vizinhas, além de utilizar os equipamentos de proteção individual (EPV) para sua própria saúde.

É muito comum a Adapar receber de-núncias via Ouvidoria de ocorrências de deriva de agrotóxicos para propriedades vizinhas que possuem moradias isoladas, núcleos habitacionais, criação de ani-mais, culturas orgânicas, culturas sen-síveis como hortaliças, uva, criação de abelhas e bicho da seda, dentre outras, e quando isso fica comprovado o agricul-tor responsável pela aplicação que gerou a deriva é penalizado com aplicação de multa e o processo é encaminhado ao Ministério Público para as providências cabíveis, motivo pelo qual alertamos aos agricultores para que tomem muito cui-dado no momento da aplicação para evi-tar estes problemas.

Contrabando é crimeOutro problema encontrado em fis-

calizações, tanto em propriedades rurais quanto em estabelecimentos comerciais, são os agrotóxicos de origem estrangeira (Paraguai, China, etc.), os quais não pos-suem registro no Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento, nem ca-dastro na Adapar. Esses produtos geram grande preocupação, pois representam grandes riscos ao produtor, ao meio am-biente, à saúde do aplicador e da popula-ção consumidora dos alimentos vegetais. Além do perigo para a saúde das pesso-as e para o meio ambiente, esses agrotóxi-cos ilegais podem estar com a composição adulterada, o que significa que não irão controlar a praga existente na lavoura do agricultor e, além disso, poderão causar a destruição da lavoura. Em amostras feitas em produtos de origem de contrabando para fins de análise da composição quími-ca, foi encontrado em um único produto

formulado a presença de 25 ingredientes ativos, entre eles fungicidas, inseticidas e até herbicidas, fato inadmissível e extre-mamente preocupante quando pensamos nas consequências para a lavoura, o meio ambiente e à saúde pública, quando um agricultor adquire e utiliza um produto com esta composição química.

Quando em fiscalização são encontra-dos agrotóxicos de contrabando, os pro-dutos são apreendidos, e os vendedores, detentores ou usuários são autuados e denunciados à Delegacia da Polícia Fede-ral, na qual responderão pelo crime co-metido podendo ser levados à prisão.

Além das fiscalizações de rotina pelos fiscais da Adapar, também são realiza-das operações em conjunto com a Polícia Militar Ambiental - Força Verde, Polícia Federal, Receita Federal e Ministério da Agricultura e Adapar, motivo pelo qual fica aqui o ALERTA aos agricultores para que não comprem agrotóxicos de contra-bando para depois não se arrependerem pela multa que terão que pagar e pelo pro-cesso judicial que terão que responder, in-clusive com possibilidade de prisão.

Fiscalização nos distribuidoresA Adapar também fiscaliza as empresas

que comercializam agrotóxicos para averi-guar o registro dessas empresas, a presen-ça de responsável técnico e o licenciamen-to do órgão ambiental. A Adapar verifica também, dentre outros, se os agrotóxicos estão sendo vendidos com as devidas re-ceitas agronômicas, se estão bem armaze-nados no depósito das empresas, e se não está ocorrendo a venda fracionada desses produtos, o que é proibido pela legislação, entre outros. São inspecionadas as emba-

Deriva na aplicação

Agrotóxico

Agrotóxico de contrabando apreendido em propriedade

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Agrotóxicolagens de agrotóxicos com relação à quali-dade extrínseca (rotulagens e embalagens) e intrínseca (formulação), conforme regis-tro do produto, cabendo estas responsabi-lidades aos fabricantes dos agrotóxicos. Ainda, são verificadas se as receitas agro-nômicas estão corretamente prescritas, ou caso contrário, quando emitidas em desa-cordo com o diagnóstico na propriedade e a legislação como um todo, e neste caso a responsabilidade e as consequências re-caem sobre o profissional de agronomia. Nas propriedades agrícolas a fiscalização é realizada para verificar se está ocorren-do o uso conforme as recomendações que constam na receita agronômica.

Alertamos aos agricultores para que só adquiram agrotóxicos de empresas co-nhecidas na sua região e registradas na ADAPAR, isto porque é grande o núme-ro de agrotóxicos falsificados sendo co-mercializados, sendo que estes produtos quando utilizados não irão funcionar e conforme a composição poderão até des-truir toda a lavoura do agricultor, o qual não terá nem a quem recorrer caso ad-quira de comerciantes desconhecidos.

Além do trabalho de fiscalização nos comerciantes e propriedades agrícolas, os fiscais da Adapar têm feito orientações

por meio de palestras, matérias em jornal, revistas, rádio e televisão, aos agricultores, profissionais de agronomia, representan-tes de Cooperativas e Revendas. A reco-mendação é de que antes da venda ou uso de qualquer agrotóxico, um profissional de agronomia seja consultado, para que os agrotóxicos só sejam comercializados e utilizados caso realmente haja necessi-dade, o que somente é identificado atra-vés do diagnóstico de um profissional de agronomia na propriedade local de insta-lação da cultura. Orientamos também que os agricultores só apliquem esses produ-tos seguindo as recomendações que cons-tam nas receitas agronômicas. Todas estas ações têm como objetivo a redução do uso dos agrotóxicos, visando a exportação de produtos vegetais sem resíduos que pos-sam prejudicar as exportações brasilei-ras, e objetivando a proteção do meio am-biente do uso excessivo e desnecessário de agrotóxicos, em especial a proteção da saúde da população consumidora dos ali-mentos de origem vegetal.

Em casos de dúvidas com relação à co-mercialização e utilização de agrotóxi-cos, os interessados devem procurar os fiscais da Adapar da regional mais pró-xima da sua propriedade ou estabeleci-

mento comercial, para os esclarecimen-tos necessários.

Vazio SanitárioOutra orientação importante aos agri-

cultores é quanto à necessidade de eli-minação das plantas vivas de soja rema-nescentes do plantio anterior, durante o período do vazio sanitário da soja. Esta ação ajuda na redução da presença do inóculo do fungo causadora da ferrugem asiática da soja nas propriedades, dimi-nuindo a incidência da doença na cultura da soja na próxima safra e consequente-mente reduzindo os gastos com o uso de fungicidas na cultura, e reduzindo tam-bém a poluição do meio ambiente.

*João Miguel To-ledo Tosato é enge-nheiro Agrônomo – MSc, fiscal de de-fesa agropecuária e coordenador do Programa de Defe-sa do Alimento Se-guro e da Produção Agrícola Paranaen-se por meio da Fiscalização do Comércio e Uso dos Agrotóxicos da Agência Defesa Agropecuária do Paraná - ADAPAR

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Indústria brasileira

sac@biotrop.com.br

BIOIMPETO é um aditivo para compostagem formulado com enzimas, metabólitos bacterianos e bactérias especiais, que aceleram o processo de decomposição natural dos resíduos orgânicos além de estimular os microrganismos do solo, resultando em maior atividade microbiológica e biomassa enriquecida.

ADVERTÊNCIALeia e siga corretamente as instruções de uso. Impróprio para alimentação humana e animal. Manter fora do alcance de crianças. Não reutilizar a embalagem. O fabricante garante a qualidade do produto, seguindo as condições indicadas de armazenagem, transporte e aplicação.

COMERCIALIZADO PORBIOTROP SOLUÇÕES BIOLÓGICAS LTDA.Av. Benedito Storani, 1425, Bl 01, sala 219, Vinhedo - SP CEP: 13.289-014 - CNPJ: 30.284.246/0001-01

PRODUZIDO PORTACTO BIOTECNOLOGIA E AGROPECUÁRIA LTDA.Av. Adilia Barbosa Neves n. 3350, Arujá - SPCEP: 07413-000 - CNPJ: 60.066.958/002-98

REGISTRO DO PRODUTO NO MAPA: Conforme Decreto n. 4.984 de Janeiro de 2004 e a Instrução Normativa MAPA n. 53 de 23 de Outubro de 2013, aditivo para compostagem não tem previsão para classificação e registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.

MODO DE USARDiluir o BIOIMPETO em água e aplicar sobre as leiras de modo uniforme. No caso de aplicação sobre a palhada da cultura anterior, diluir o BIOIMPETO em água e aplicar na vazão de 100 – 200 litros / hectare, preferencialmente nos horários com temperaturas mais amenas.

DOSAGEM200 g/m3 de compostagem ou 100 a 200 g/hectare sobre a palhada da cultura.

LIMITAÇÕES DE USOO pH da calda deve estar entre 6,0 – 8,0. Não aplicar com produtos a base de cobre.

COMPOSIÇÃOlipase, protease, açúcares, carboidratos e Bacillus subtilis 2x1012 UFC/kg do Produto Comercial.

MODO DE CONSERVAÇÃOVerifique a data de vencimento; Só armazene o produto em ambiente com temperatura de 15°C a 25°C; Não exponha o produto ao sol ou a produtos tóxicos; Mantenha a embalagem fechada até o uso; Transporte o produto protegido do sol; Utilizar o produto dentro de 6 meses após aberto e mantenha a embalagem devidamente fechada nas condições ideais de armazenagem.

LOTEVide embalagem

VALIDADEVide embalagem

CONTEÚDO1 kg

Melhor engalhamento, enraizamento,

nodulação e emergência

Maior número de vagens:

11 a mais que a testemunha

15.4 sacas a mais por

alqueire

Quando a melhora começa pelo

visual já mostra que o produto é bom.

A lavoura de soja está mais engalhada,

com o maior número de vagens. Acho que

vai ser um benefício para a produção de

soja na fazenda. Marcos Costi - Administrador

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35 estudantes de agronomia da Uni-versidade Federal de Osnabrück, Ale-manha, estiveram visitando a unida-

de de grãos da Agro 100 em Londrina.Os estudantes alemães são de famílias

produtoras de colza, trigo, milho, beter-raba açucareira, suínos e aves. No Brasil eles visitaram lavouras de soja e produ-tores de suínos em Ponta Grossa e Tiba-gi; em Londrina visitaram propriedade de pecuária leiteira, laboratório de análise de solo, confinamento de bovinos de corte e a Agro100.

Em Santa Mariana vão visitar a Fazen-da Palmeira, tradicional produtora de café que preserva a história da cafeicultura pa-ranaense e faz parte da rota turística do café do Paraná. A cafeicultura da fazenda

é tocada pela herdeira da família, Corné-lia Gamerschlag, fluente na língua alemã, ela acompanha o grupo na visita ao Brasil e atua como intérprete para os estudantes.

Em Rolândia visitaram a Fazenda Sola-na, produtora de plantas medicinais, e em Campo Mourão conheceram uma usina de produção de álcool de cana, de proprie-dades de produtores de sementes.

Antes de retornarem à Alemanha, de-pois de 15 dias no Brasil eles visitaram as Cataratas em Foz do Iguaçu. Eles disseram que levam uma boa impressão do agrone-gócio brasileiro e agradeceram a acolhida por onde passaram. Na Agro100 eles fi-zeram questão de agradecer à equipe da filial que os atenderam, presenteando-a com uma garrafa de vinho.

Estudantes de agronomiada alemanha na agro100

Visita

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Um grupo de produtores norte-a-mericanos de soja e milho do esta-do de Michigan estiveram visitan-

do as instalações da unidade graneleira da Agro100 em Cambé.

O grupo veio ao Brasil para conhecer nosso sistema de produção e comercializa-ção de grãos e os visitantes fizeram muitas perguntas sobre as questões de classifica-ção, descontos de impurezas, umidade, be-neficiamento e armazenamento dos grãos, e principalmente sobre o relacionamento comercial entre a empresa e os produtores para a entrega da produção e comercializa-ção da safra.

O grupo foi acompanhado pelo produ-tor Daniel Rosenthal, presidente do Sindi-cato Rural de Rolândia e cliente da Agro100.

Em Cambé o grupo foi recebido pelo geren-te regional, João Benito, pelos gerentes das filiais de Cambé, Fernando Peretti Basco, e

de Rolândia, Fernando Fraga e pelos funcio-nários responsáveis pelo recebimento e ar-mazenamento de grãos em Cambé.

Norte-americanos na filial de CambéVisita

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Expansão

A Agro100 inaugurou as novas insta-lações da sua filial em Sabáudia num evento que contou com dia de cam-

po e jantar com a presença de mais de 300 pessoas, entre produtores e seus familiares.

As novas instalações estão localizadas na Rodovia PR 218, no km 13, numa área de 14 mil metros quadrados, e é compos-ta de construções com 280 metros para es-critórios da administração e atendimentos aos produtores, e um barracão com 1.100 metros para distribuição e depósito de in-sumos. Segundo Marcelo Pigaiani, gerente

da filial, as novas instalações aumentaram a segurança, recebimento e entrega dos agro-químicos, além do conforto aos clientes du-rante o atendimento.

A filial da Agro100 está instalada no mu-nicípio há 10 anos e atende mais de 300 pro-dutores com propriedades nos municípios de Astorga, Pitangueiras, Santo Inácio, San-ta Inês, Cafeara e Lupionópolis. A filial tem 12 funcionários, sendo que cinco deles são consultores técnicos.

Diretores da Agro100 agradeceram aos produtores e seus familiares pelo apoio re-

cebido pela empresa na região. Já o prefei-to de Sabáudia, Hugo Manoeira, e o seu vice, Agnaldo Luciano Valderrama, agra-deceram a presença da empresa no muni-cípio, contribuindo para o sucesso dos seus produtores.

O produtor Tercílio Herek foi homena-geado pela Agro100 durante a solenidade de inauguração das novas instalações por ser o primeiro cliente da filial de Sabáudia. Nestes 10 anos, Tercílio continuou com-prando os insumos para as suas lavouras na filial, agora em casa nova.

Novas instalaçõesem Sabáudia

A filial de Sabaúdia, seu gerente Marcelo Pigaiani e o gerente regional Egon Arns

Prefeito Hugo Manoeira, seu vice Agnaldo Luciano Valderrama,

Tercílio Herek e Marcelo Pigaiani

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Pesquisa

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) comemo-rou os seus 46 anos de fundação,

mostrando o retorno que vem dando para a sociedade.

Segundo a empresa de pesquisa, para cada real aplicado na Embrapa no ano pas-sado, foram devolvidos R$ 12,16 para a so-ciedade e registrou somente em 2018 um lu-cro social de R$ 43,52 bilhões. Esse valor foi obtido a partir da análise do impacto eco-nômico de 165 soluções tecnológicas e de cerca de 220 cultivares desenvolvidas pela Empresa.

“O conhecimento sobre a agricultura im-pacta mais a produção do que insumos”, diz Eliseu Alves, o fundador da Embrapa. Se-gundo ele, no período de 1975 a 2017, o co-nhecimento sobre sistemas de produção im-pactou mais a agricultura brasileira do que equipamentos, máquinas e sementes. Para Eliseu Alves, tão importante quanto ter um equipamento de último tipo é o conheci-

mento sobre a terra, os fatores de produção, o contexto da tecnologia.

Ele explica que tratores, sementes e adu-bo, por exemplo, o que ele chama de “tec-nologia cristalizada”, ainda são símbolos da evolução da agricultura, “mas, na verdade, nossa evolução é na inteligência para lidar

com os diferentes fatores de produção”. Ele lembra que a agricultura brasileira não deu um salto com a chegada de equipamentos do exterior, mas sim com a capacitação de nossos profissionais. “Eles desenvolveram sistemas de gestão e produção, adaptaram, criaram novos insumos e fizeram a informa-ção chegar ao campo”.

“Para produzir frutos ou grãos, uma se-mente precisa estar associada a conheci-mentos como adubação, irrigação, manejo de solos, controle de pragas e doenças e as-sim por diante. Esse conjunto de conheci-mentos faz parte de uma lógica de eficiência geralmente chamada de sistema de cultivo. Novos espaçamentos e conhecimentos so-bre solo e clima, seleção de insumos, práti-cas de manejo integrado de pragas e estudos de Inteligência Territorial Estratégica são al-guns dentre os exemplos de conhecimentos gerados pela Empresa com impactos nos sis-temas produtivos”, finaliza o fundador e ex-presidente da Embrapa.

Embrapa mostra os impactosda pesquisa sobre a agricultura

Eliseu Alves, fundador da Embrapa

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A Agro100 inaugurou as novas ins-talações da sua filial em Cândido Mota com um jantar que contou

com a presença do prefeito da cidade, Car-los Roberto Bueno, centenas de produtores rurais da região e seus familiares. Walter Bussadori Junior, presidente da Agro100, fez uma rápida apresentação da empresa, desde a sua fundação em 1996 e agradeceu a confiança dos produtores que culminou com a abertura desta nova filial, a quarta no Estado de São Paulo.

A Agro100 iniciou as suas atividades no Estado de São Paulo em 2016, com a insta-

lação da filial em Iepê e hoje conta com um total de cinco instaladas em Maracaí, Ribei-rão do Sul, Cândido Mota e Santa Cruz do Rio Pardo, e duas unidades para recebimen-to, armazenagem e comercialização de grãos em Maracaí e Iepê, além de parcerias para recebimento de grãos em vários municípios.

A filial de Cândido Mota, de acordo com o seu gerente Marcio de Souza Pecchio, vai atender já nesta safra mais de 140 produto-res dos municípios de Palmital, Ibirarema, Platina, Assis, Lutécia, Echaporã, Tarumá, Florínea, além de Cândido Mota. Para isso conta com toda a estrutura administrativa,

centro para distribuição de insumos e qua-tro consultores técnicos para assistência aos produtores. Segundo ele, o diferencial da empresa na região é o seu portfólio de exce-lência, soluções tecnológicas e atendimento e assistência técnica de qualidade.

Antes de descerrar a placa inaugural da filial, o prefeito Carlos Roberto Bueno elo-giou a história de persistência dos funda-dores da Agro100 e agradeceu a instalação da empresa em seu município. “É mais uma opção de fornecimento de insumos, tecno-logia e assistência para alavancar a produti-vidade dos nossos produtores”, disse ele.

agro100 inaugura novafilial em Cândido Mota

Expansão

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APRESENTA