Outros aniversáriosCompanhia também comemora em 2017 os 20 anos do Tecon Rio Grande e os 10 anos do IPOAo completar 180 anos, Grupo Wilson Sons festeja

conquistas recentes e se prepara para os próximos anos

Ano de comemoração

Uma publicação do Grupo Wilson Sons Abril 2017 | ano 13 | nº 66

A year to celebrate – As it turns 180, the Wilson Sons Group celebrates recent accomplishments and prepares for the coming years

Other anniversaries - In 2017 the company also honors the 20th anniversary of Tecon Rio Grande and the 10th year since the IPO

2 Abril 2017 NEW,S

Giro pela WSEditorial

Muitas comemoraçõesEm 2017, o Grupo Wilson Sons completa 180 anos, uma marca muito expressiva em um país jovem como o Brasil. Chegamos aonde poucas empresas chegaram e isso só foi possível graças ao nosso trabalho dedicado e à nossa capa-cidade de adaptação. E esse trabalho não para nunca.

Ao longo de todo o ano – e de todas as edições da NEW,S – vamos comemorar essa data. Para começar, da-remos destaque a outras duas importantes celebrações. O Tecon Rio Grande está completando 20 anos e prepara-mos uma matéria contando a trajetória dessa importante unidade, uma grande ferramenta para o desenvolvimento do estado do Rio Grande do Sul. E também é aniversário de 10 anos da abertura de capital da empresa e vamos co-mentar quanto evoluímos nesse período.

Na matéria principal desta edição, fazemos uma retros-pectiva de 2016, com alguns dos acontecimentos mais re-

levantes do ano passado, como a chegada de novas embar-cações, a inauguração de um terminal e a ampliação de uma unidade.

Outra matéria de destaque dessa NEW,S apresenta o desempenho em segurança do Grupo em 2016. Nossa ta-xa de acidentes com afastamento chegou ao menor pata-mar, com uma queda de 90% desde 2010.

Trazemos ainda matérias sobre nossa participação na ampliação do Parque dos Naufrágios Artificiais de Per-nambuco, sobre a chegada de novos equipamentos aos nos-sos terminais de contêineres e sobre nossa plataforma de patrocínios.

Boa leitura!

Cézar BaiãoCEO do Grupo Wilson Sons

Many reasons to celebrate

In 2017, the Wilson Sons Group turns 180, an expressive landmark in a young country like Brazil. We have reached heights few other companies have, and this was only made possible because of our dedicated work and our ability to adapt. And those efforts never end.

Throughout the year - and all issues of NEW,S – we will be celebrating the date. For starters, we will highlight two other important commemorations. Tecon Rio Grande is turning 20 and we have prepared a story about the trajectory of this important unit, a great tool for the development of the state of Rio Grande do Sul. This year also marks the 10th anniversary of the company’s IPO, and we are going cheer all the advancements we have experienced in this period.

In this issue’s main story, we look back on 2016 and on some of the most relevant events of last year, such as the arrival of new vessels, the inauguration of a terminal, and the expansion of a unit.

Another highlight of this issue of NEW,S is the Group’s safety performance in 2016. Our lost-time accident rate reached the lowest level since 2010, with a drop of 90%.

We also bring news about our participation in the expansion of the Artificial Wreckage Park, in Pernambuco; the arrival of new equipment to our container terminals; and our sponsorship platform.

Enjoy your reading!

Cézar BaiãoCEO of Wilson Sons Group

NEW,S Abril 2017 3

Expediente

NEW,S é uma publicação trimestral do Grupo Wilson Sons, produzida e editada pela Textual Comunicação. Jornalista responsável | Ludmilla Totinick

Edição | Daniel Cúrio e Ludmilla Totinick

Redação | Daniel Cúrio

Revisão | Liciane Corrêa

Diagramação | Traço Design

Fotos | Arquivo Wilson Sons

E-mail | contato@wilsonsons.com.br

GRuPO WIlSON SONS – CEOCézar Baião

CFO e Relações com Investidores Fernando Salek

Vice-presidente de Rebocadores, Offshore, Agenciamento e EstaleirosArnaldo Calbucci

Vice-presidente de Terminais e logísticaSérgio Fischer

Coordenação editorialDesenvolvimento & Comunicação

Os artigos assinados e as opiniões são de total responsabilidade de seus autores.

Nenhum material desta publicação pode ser reproduzido sem prévia autorização.

Rua da Quitanda, 86 - 5º andar Centro | Rio de Janeiro | RJ Cep: 20091-005T 55 21 3504-4222 www.wilsonsons.com.br

empresa associada

SumárioSustentabilidadeCom quatro novas embarcações,

Projeto Parque dos Naufrágios Artificiais de

Pernambuco, apoiado pela Wilson Sons, cresce

e atrai turistas ao estado.

Sustainability - With four new vessels, the Pernambuco

Artificial Wreckage Park project, supported by Wilson Sons,

sees growth and an increase in tourist visits

TecnologiaTecon Rio Grande e Tecon Salvador

recebem novos equipamentos para

movimentação de contêineres

Technology - Tecon Rio Grande and

Tecon Salvador receive new equipment to

move containers

Retrospectiva 2016Negócios da Wilson Sons comemoram

conquistas e desempenho em ano

desafiador para a economia brasileira

A look on 2016 - Wilson Sons’ businesses

celebrate accomplishments and good performance

in a challenging year for the Brazilian economy

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TAmBém NESSA EDIçãO

Giro pela WSCompanhia recebe financiamento para docagem e obtém renovação de certificação para o CAMWSAround WS - Company receives funding for dockage and renews CAMWS certification

Responsabilidade socialPlataforma Movimentando o Futuro reúne os patrocínios socioculturais do GrupoSocial responsibility - “Moving the Future” Platform galvanizes the Group’s social-cultural sponsorships

SegurançaÍndice de acidentes com afastamento chega ao menor patamar em 2016Safety - Lost-time accidents indicator reaches is lowest level in 2016

AçãoColaboradoras têm aula de defesa pessoal no Dia Internacional da MulherAction - Women associates attend self-defense class on International Women’s Day

MercadoIPO da Wilson Sons completa 10 anosmarket - 10 years since Wilson Sons’ IPO

MemóriaDuas décadas de Tecon Rio Grandememory - Tecon Rio Grande’s two-decade history

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4 Abril 2017 NEW,S

Giro pela WSGiro pela WS

O Fundo da Marinha Mercante (FMM) aprovou em dezembro prioridade pa-ra que a Wilson Sons Rebocadores invista US$ 9,4 milhões em docagem – processo de revisão e manutenção de todos os componentes de uma em-barcação. Ao todo, 12 rebocadores passarão pela docagem entre 2017 e 2018. “Esta aprovação é um marco para o mercado de rebocagem e esta-leiros do país, já que é a primeira vez que uma empresa de apoio portuário obtém financiamento para esse tipo de serviço. Isso demonstra a confian-ça do FMM na Wilson Sons e a cre-

dibilidade da companhia no mercado”, destaca o CFO e Relações com In-vestidores do Grupo Wilson Sons, Fernando Salek.

O trabalho será executado pela Wilson Sons Estaleiros, no Guarujá (SP). O primeiro rebocador a parar para do-cagem será o CNL Rubi, em abril de 2017. Cada Docagem levará cerca de 20 dias e o estaleiro receberá uma embar-cação por vez, para não causar impacto às operações de apoio portuário, sempre obedecendo aos prazos estatutários.

“A docagem ocorre obrigatoria-mente a cada cinco anos nas classes

de rebocadores de nossa frota, e é um processo que engloba toda a con-servação e reparos de itens submer-sos – casco, anodos e propulsores – bem como revisões preventivas nos motores principais, sistemas elétricos, tubulações, sistemas de navegação e combate a incêndio”, explica o Di-retor de Operações da Wilson Sons Rebocadores, Marcio Castro.

Wilson Sons recebe financiamento para docagemProcesso será realizado pela Wilson Sons Estaleiros

In December, the Merchant Maritime Fund (FMM) approved as a pri-ority for Wilson Sons Tugboats to invest US$ 9.4 million in dock-age – a process that provides repair and maintenance services to all components in a vessel. In all, 12 tugboats will undergo dock-age between 2017 and 2018. “This approval is a milestone for the country’s tug and shipyard market, as it is the first time that a port support company has been granted financing for this type of service. This shows how much FMM trusts Wilson Sons and the company’s credibility in the market”, points out Fernando Salek, Wilson Sons Group CFO and IRO.

The work will be conducted by Wilson Sons Shipyards, in Guarujá (state of São Paulo). The first tugboat to stop for dockage will be the CNL Ruby, in April 2017. Each dockage will take around 20 days and the shipyard will receive one vessel at a time, so as not to cause any impact in port support operations, always complying with statutory deadlines.

“Dockage has to take place once every five years in the tugboat classes in our fleet. It is a process that includes the conservation and repair of sub-merged items - hull, anodes and propellers -, as well as preventive services in the main engines, electrical systems, pipes, navigation and firefighting sys-tems”, explains Wilson Sons Tugboats Operations Director, Marcio Castro.

Wilson Sons gets financing for dockageProcess will be conducted by Wilson Sons Shipyards

Delphinus é um dos rebocadores que passarão por docagem. Delphinus is one of the tugboats that will undergo dockage.

O Centro de Aperfeiçoamento Marítimo William Salomon (CAMWS), unidade de capacitação da Wilson Sons Rebo-cadores, obteve a renovação do credenciamento para mi-nistrar ementa do Ensino Prof issional Marítimo. Inspetores da Diretoria de Portos e Costas f izeram vistoria no Centro, em fevereiro, e a Autoridade Marítima aprovou que a em-presa continuasse com as aulas, que vinham ocorrendo des-de 2014. Agora, o CAMWS está credenciado até 2018, atestando a qualidade das instalações e instrutores para a capacitação prof issional.

O curso ministrado é o de Conscientização sobre Proteção de Navios (EBCP) e há treinamentos sobre combate a incên-dio, sobrevivência pessoal, primeiros socorros e responsabili-dade social. Esse conteúdo é essencial para a garantia das habi-litações dos colaboradores marítimos da companhia, exigidas pela Autoridade Marítima brasileira. Há ainda opção de abrir turmas para marítimos de outras empresas de navegação.

“Nossa prioridade está voltada, inicialmente, para o uni-verso compreendido pelos marítimos da empresa. Uma vez cumprindo o requisito para aqueles marítimos que ainda não o possuem, estaremos prontos para atender a possíveis deman-das externas. A obtenção do credenciamento tem sido divul-gada às demais empresas de navegação da comunidade marí-tima local”, af irma Gerson Silva, gerente do CAMWS. “Das empresas de navegação que atuam no segmento de apoio por-tuário, somente a Wilson Sons possui esse credenciamento.”

Desde 2014, foram realizados cursos para as f iliais de For-taleza, Vitória, Rio de Janeiro, Santos, São Sebastião e São Francisco do Sul, totalizando 155 certif icações emitidas pela Diretoria de Portos e Costas. Com isso, o Centro de Aper-feiçoamento Marítimo se destaca como polo educacional de excelência na comunidade marítima.

Centro de Aperfeiçoamento Marítimo tem credenciamento renovadoCom a aprovação da Autoridade marítima, unidade vai continuar ministrando ementa do Ensino Profissional marítimo Center for Maritime

Development has renewed accreditationWith the approval of the maritime Authority, the unit will continue to provide Vocational maritime Education

The William Salomon Marine Improvement Center (CAMWS), a training unit of Wilson Sons Tugboats, has been granted a new accreditation to teach Maritime Professional Education. Inspec- tors from the Ports and Coasts Board visited the Center in Febru- ary and the Maritime Authority approved that the company con- tinue with the classes that have been taking place since 2014. CAMWS is now accredited until 2018, certifying the quality of the facilities and instructors For professional training.

The course taught is Ship Safety Awareness (EBCP) and there are training on fire fighting, personal survival, first aid and so- cial responsibility. This content is essential for guaranteeing the qualifications of the company’s maritime employees, required by the Brazilian Maritime Authority. There is also an option to open classes for seafarers from other shipping companies.

“Our priority is initially focused on the universe understood by the company’s seafarers. Once fulfilling the requirement for those seafarers who do not already have it, we will be ready to meet possible external demands. Accreditation has been dis-closed to other shipping companies in the local maritime com-munity, “said Gerson Silve, CAMWS manager. “Of the shipping companies that operate in the port support segment, only Wil-son Sons has this accreditation.“

Since 2014, courses have been held for the subsidiaries of Fortaleza, Vitória, Rio de Janeiro, Santos, São Sebastião and São Francisco do Sul, totaling 155 certifications issued by the Board of Ports and Coasts. With this, the Center for Marine Improve- ment stands out as an excellent educational center in the mari- time community.

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6 Abril 2017 NEW,S

Giro pela WSResponsabilidade Social

Com o objetivo de desenvolver uma visão de longo prazo pa-ra todos os patrocínios do grupo e estruturar o apoio a pro-jetos socioculturais, a companhia implantou a Plataforma Mo-vimentando o Futuro, englobando projetos que visam à formação e capacitação de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa leva em consideração as comunidades do entorno das áreas de atuação do Grupo.

O momento escolhido para a criação da Plataforma não po-deria ser mais oportuno. Ao completar 180 anos, a companhia reafirma seu compromisso com a solidez das suas relações, apostando no futuro do seu relacionamento com a sociedade:

“A Wilson Sons se orgulha em completar 180 anos con-tribuindo para o desenvolvimento de um Brasil melhor pa-ra todos. Tantos anos de história só são possíveis quando en-xergamos no presente o investimento para o futuro, através de relacionamentos sólidos e compromisso social”, diz a di-retora de Desenvolvimento Organizacional da Wilson Sons, Aléa Fiszpan. “Nossa plataforma de patrocínios é nosso elo com a sociedade, espaço em que potencializamos iniciati-vas que reafirmam nossos atributos de solidez, realização, cooperação e comprometimento.

De acordo com a diretora da Baluarte Cultura, Fabiana Costa, parceira da Wilson Sons desde 2014, uma das van-tagens da plataforma é tornar público o investimento socio-cultural que a empresa já vinha realizando, que está total-mente alinhado ao seu posicionamento e aos seus valores.

Wilson Sons cria plataforma de patrocínios socioculturaisAções apoiadas pela companhia visam à formação de jovens

O quE é um PROJETO CulTuRAl?

É um instrumento técnico e estratégico, certificado pelos órgãos competentes (secretarias ou ministérios), ampla-mente utilizado no meio empresarial, cujo objetivo é o desenvolvimento de um segmento cultural, esportivo ou social, com ações que expressam valores significativos para determinado grupo.

COmO FuNCIONAm AS lEIS DE INCENTIVO?

As leis de incentivo são benefícios fiscais concedidos a empresas, com o objetivo de que parte do imposto de-vido possa ser aportado em projetos certificados pelas instituições competentes, como secretarias e ministérios de cultura e esporte, na instância de competência refe-rente a cada imposto arrecado, como o ISS do Rio de Janeiro ou o Imposto de Renda. O objetivo é o desenvol-vimento social através destes projetos, ou seja, parte do imposto devido é destinado diretamente pela empresa patrocinadora a projetos e ações de cunho cultural, so-cial ou esportivo.

PROJETOS APOIADOS PElA WIlSON SONS:

� Brasil de Tuhu Trabalha pela ampliação da educação musical nas

escolas, com ações presenciais e on-line

� Estúdio Escola de Animação Forma mão de obra para esse mercado em expansão

no Brasil

� Salvador Esporte e Cidadania Estimula transformação socioeducacional através do

esporte, da cultura e do lazer

� Fundação Gol de letra Integra práticas educacionais e de assistência social

� Instituto Reação Promove a inclusão social por meio da

prática do judô judô

� Inspirando Vidas Apoia o corredor Vladmi Santos, ex-

colaborador do Tecon Rio Grande que bateu recorde mundial para deficiente visual sem ajuda de um guia

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A nova estrutura é resultado do tra-balho que vem sendo feito nos últi-mos anos e vai apoiar os proponentes dos projetos a ter uma visão maior sobre o que a Wilson Sons faz nessa área e os tipos de projetos patrocina-dos, além de dar maior transparência às atividades socioculturais para toda a sociedade.

“A expectativa com a difusão des-ta plataforma em seu aniversário de 180 anos é comemorar a data apresen-tando a preocupação da empresa com o futuro através de seus investimentos em projetos com foco na formação de jovens, totalmente alinhados aos prin-cipais valores da empresa, com atua-ção nacional”, diz Fabiana.

A Wilson Sons patrocina os pro-jetos por meio de leis de incentivo, como a Lei do ISS (Imposto Sobre Serviços) da Prefeitura do Rio de Janeiro, a Lei Rouanet do Ministé-rio da Cultura, Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e o Fundo para Infância e Adolescên-cia (FIA).

With the goal of developing a long-term vision for all of the group’s spon-sorships and structuring support to sociocultural projects, the company implemented the Moving the Future platform, including projects aimed at the education and training of children and young people in a socially vulner-able situation. The initiative consideres communities in the surrounding areas where the Group has operations.

The creation of the platform could not have happened in a more timely mo-ment. In its 180th anniversary, the company reaffirms its commitment to the soundness of its relations, betting on the future of its relationship with society:

“Wilson Sons is proud to arrive at its 180th anniversary contributing to the development of a better Brazil for everyone. So many years of history are only possible when we see investment for the future in the present, through sound relationships and social commitment”, says Wilson Sons Director of Organizational Development, Aléa Fiszpan. “Our sponsorship platform is our link with society, a space where we enhance initiatives that reaffirm our sound, achievement based, cooperation and commitment attributes.

According to the Baluarte Cultura Director, Fabiana Costa, Wison Sons partner since 2014, one of the advantages of the platform is making the so-ciocultural investment made by the company public, which is totally in tune with its posture and values.

The new structure is the result of the work that has been done in recent years, and will support project proponents to have a wider view of what Wilson Sons does in this area, as well as the types of projects sponsored. In addition, it will give more transparency to sociocultural activities to the whole of society.

“The expectation with the dissemination of the platform in its 180th an-niversary is to celebrate the date showing the company’s concern with the future through its investment in projects focused on the training of young people, totally in tune with the company’s core values, with national reach,” said Fabiana.

Wilson Sons sponsors projects through incentive laws, such as the ISS Law (service tax) of the Rio de Janeiro Municipality, the Rouanet Law of the Ministry of Culture, the Sport Incentive Law from the Ministry of Sports, and the Fund for Childhood and Adolescence (FIA).

WhAT IS A CulTuRAl PROJECT?It is a technical and strategic instrument, certified by competent bodies (secretariats or ministries), and widely used in the business community, whose goal is the development of a cultural, sports or social segment, with actions that express meaningful values for a given group.

hOW DO INCENTIVE lAWS WORk?Incentive laws are tax benefits granted to companies, with the goal that part of the tax owed may be used in projects certified by competent bodies, such as secretariats and ministries of culture and sport, at the scope of the tax collected, like the service tax in Rio de Janeiro or income tax. The goal aimed for is social development through these projects, in other words, part of the tax due is directly allocated by the sponsoring company to cultural, social or sport projects and actions.

PROJECTS SuPPORTED By WIlSON SONS:

�Brazil by Tuhu Works with expanding musical education in schools through face-to-

face and online actions.

�Studio Animation School Trains labor for this growing market in Brazil.

�Salvador Sports and Citizenship Stimulates socio-educational transformation through sports,

culture, and leisure.

�Gol de letra Foundation Integrates educational and social assistance practices.

�Reaction Institute Promotes social inclusion through the practice of judo.

�Inspiring lives Supports runner Vladmir Santos, former Tecon Rio Grande employ-

ee, who broke the world record for the visually impaired without the help of a guide.

Wilson Sons creates sociocultural sponsorship platformActions supported by the company are aimed at training young people

Cheios de vida

Sustentabilidade

8 Abril 2017 NEW,S

Projeto apoiado pela

Wilson Sons, Parque dos

Naufrágios Artificiais

de Pernambuco visa à

criação de novos recifes

na costa do estado

O Parque dos Naufrágios Artificiais de Pernambuco cresceu. Quatro re-bocadores da Wilson Sons – Phoenix, Bellatrix, Virgo e São José – foram afundados na costa do Recife em fe-vereiro e agora abrigam vida marinha e estimulam o mergulho na região. A ação é parte de um projeto de susten-tabilidade da Secretaria de Turismo do Estado iniciado em 2002, que con-ta com a parceria da Wilson Sons.

O secretário de Turismo de Per-nambuco, Felipe Carreras, destaca a importância do projeto como ferra-menta de atração de turistas para o estado. Segundo ele, a cada cinco tu-ristas estrangeiros que visitam o Bra-sil, um opta pelo turismo de aventu-ra. “Ele vem, explora a região e acaba aproveitando outras experiências”, afirmou Carreras, destacando que a iniciativa visa promover o fortaleci-mento do Recife neste segmento. “Re-cife já era considerada a capital brasi-leira do mergulho de naufrágio. Agora, vamos ficar com um potencial muito maior.”

Antes de fevereiro, oito rebocado-res já haviam sido afundados a 15 km, ou 8 milhas náuticas, do litoral per-nambucano pela Wilson Sons, a uma profundidade entre 14 e 40 metros,

com o apoio da Universidade Federal Rural de Pernambuco, do Laborató-rio de Oceanografia Pesqueira e da Associação das Empresas de Mergu-lho do Estado de Pernambuco. Antes do naufrágio, as embarcações passam por um minucioso processo de des-contaminação, com a retirada de to-dos os metais e substâncias perigosas.

Submersas, as embarcações propor-cionam refúgio e habitat para o meio marinho, permitindo o estabeleci-mento de uma cadeia alimentar e de relações ecológicas no entorno do re-cife. Nas áreas social e econômica, os maiores ganhos foram com o desen-volvimento da atividade ligada ao eco-turismo e ao mergulho subaquáticos. Também houve um incremento da pesca artesanal nas adjacências do Par-que dos Naufrágios em função do crescimento da fauna marinha e be-neficiamento da comunidade local, da cidade de Recife e do estado, já que o projeto estimula o f luxo de tu-ristas mergulhadores na cidade.

Segundo o Diretor de Operações da Wilson Sons Rebocadores, Marcio Castro, a preocupação com o meio ambiente está no DNA da companhia. “Fazemos isso porque temos consci-ência de que precisamos cuidar do

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10 Abril 2017 NEW,S

planeta, independentemente de polí-ticas. Isso é parte da nossa estratégia. Adicionalmente, sentimos um orgulho muito grande desse projeto, que já nos rendeu, inclusive, reconhecimentos públicos”, afirmou o executivo.

A participação da Wilson Sons no projeto já recebeu dois importantes prêmios: o ACRio de Sustentabilida-de, da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na categoria Grande Em-presa, em 2016, e o Top Socioambien-tal e de RH, da Associação dos Diri-gentes de Vendas e Marketing de Pernambuco (ADVB-PE), na catego-ria Meio Ambiente, em 2014.

COmPROmISSOEm 2016, o Grupo Wilson Sons se comprometeu a colaborar, por meio do projeto de afundamentos, com a agenda sustentável da ONU através do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de número 14 (ODS14), que promove ações para a conserva-ção e o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos. O compromisso foi f irmado em reu-niões com integrantes do Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNVolunteers), além de represen-tantes da ONU, do Centro Rio+ e do Centro Integrado de Estudos e

Programas de Desenvolvimento Sus-tentável (Cieds), para debater os cum-primentos das ODS.

O envolvimento da companhia no projeto também foi apresentado na última edição da Rio Oil & Gas, maior evento de óleo e gás da América La-tina, que aconteceu no Rio de Janei-ro, em outubro de 2016. A oportuni-dade surgiu a partir de um convite do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), para que o Grupo Wilson Sons participasse do evento com um estande na Arena de Sustentabilidade e um espaço para a apresentação do case de sucesso.

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The Park of Artificial Shipwrecks of Pernambuco increased in size. Four tug-boats of Wilson Sons – Phoenix, Bellatrix, Virgo, and San Jose – were sunk on Recife coast in February and now they house marine life and encourage diving in the region. The action is part of a sustainability project of the State Tourism Office started in 2002, which counts on Wilson Sons’ partnership.

The Tourism secretary of Pernambuco, Felipe Carreras, highlights the im-portance of the project as a tool to attract tourists to Pernambuco. According to him, of every five foreign tourists visiting Brazil, one tourist opts for adventure tourism. “The tourist comes, explores the region, and ends up enjoying other experiences”, Mr. Carreras said, stressing that the initiative aims to make Recife stronger in this segment. “Recife was already considered the Brazilian capital of shipwreck diving. Now we will have a much greater potential.”

Before February, eight tugboats had already been sunk 15 km or 8 nauti-cal miles off the coast of the state of Pernambuco by Wilson Sons, at a depth between 14 and 40 meters, with the support of Universidade Federal Rural de Pernambuco (“Federal Rural University of Pernambuco”), of Fishery Oceanogra-phy Laboratory, and of the Association of the Diving Companies of the State of Pernambuco. Before the shipwreck, the boats go through a meticulous decon-tamination process removing all metals and dangerous substances.

Submerged, the boats provide shelter and habitat to marine environment allowing for a food chain and ecological relations to be established in the sur-roundings of the reef. In the social and economic areas, the largest gains were made with the development of the activity connected with ecotourism and the underwater diving. There was also an expansion in the small-scale fishing in the surroundings of the Park of the Shipwrecks, because of the growth of the marine fauna and improvement of the local community of the city of Recife and of the state, since the project stimulates the flow of diver tourists to the city.

According to the operations officer of Wilson Sons Tugboats, Marcio Castro,

the concern about the environment is in the company DNA. “We do it because we are aware that we need to take care of the planet, irrespective of policies. It is a part of our strategy. In addition, we are very proud of this project, which also made our public recognition possible”, the executive said.

Wilson Sons’ participation in the project has already received two important awards: Sustainability Award of ACRio, of the Commercial Association of Rio de Janeiro, in the category of Large Company, in 2016, and the Social and Environmental and HR Top, of the Association of Sales and Marketing Officers of Pernambuco (ADVB-PE), in the Environment Category in 2014.

COmmITmENTIn 2016, Wilson Sons Group pledged to cooperate, through the project of sink-ing of ships, with the sustainable agenda of UNO through the Sustainable De-velopment Objective numbered 14 (SDO14), which promotes actions for the conservation and sustainable use of oceans, seas, and of marine resources. The commitment was made in meetings with members of the Volunteers Pro-gram of the United Nations (UNVolunteers), as well as representatives of UNO, of Centro Rio+ and of Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvi-mento Sustentável - “Integrated Center of Sustainable Development Studies and Programs” (Cieds), to discuss the compliance with SDOs.

The company’s involvement in the project was also presented in the last issue of Rio Oil & Gas, the largest oil and gas event in Latin America, held in Rio de Janeiro in October 2016. The opportunity arose from an invitation of Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis - “Brazilian Institute of Oil, Gas and Biofuels” ( IBP), for the Wilson Sons Group to participate in the event with a stand in the Sustainability Arena and a space to present the success case.

Full of lifeProject supported by Wilson Sons, the Park of Artificial Shipwrecks of Pernambuco aims at the creation of new reefs on the state coast

12 Abril 2017 NEW,S

Tecnologia

Os terminais de contêineres do Gru-po Wilson Sons vão incrementar ain-da mais a movimentação de cargas com a chegada de 14 novos equipa-mentos construídos na China. O Te-con Rio Grande recebeu, em feverei-ro, três STSs (Ship to Shore Container

Crane – responsáveis pela movimen-tação de contêineres entre o navio e o pátio) e os oito RTGs (Rubber Tyre Gantry Crane – pontes rolantes sobre rodas utilizados na movimentação dos contêineres no pátio). Já o Tecon Sal-vador conta, desde março, com três novos RTGs.

Em Rio Grande, o aporte foi de aproximadamente R$ 130 milhões e a expectativa é de que os equipamen-tos proporcionem ganhos de pelo me-nos 45% na produtividade média do terminal. Com a aquisição, o Tecon Rio Grande passa a ser considerado um dos melhores terminais de contê-ineres em oferta de equipamentos do Brasil, com um total de 22 RTGs e nove STSs capazes de atender a navios com 22 fileiras de contêineres de lar-gura. Todos os equipamentos são elé-tricos e não emitem gases de efeito estufa. A escolha pelos novos guin-dastes ref lete a preocupação da em-presa com a sustentabilidade de suas operações.

Novos equipamentos nos terminaisTecon Rio Grande e Tecon Salvador receberam guindastes para otimizar movimentação de cargas

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Segundo o diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, o objetivo é equipar o terminal para atender aos novos navios com ganho na produtividade média. “Os novos equipamentos irão oferecer a nossos clientes maior agilidade, otimização de operações e aumento de produtividade. Com isso, atenderemos a uma das prin-cipais demandas dos nossos clientes ar-madores.”, afirmou Bertinetti.

Para atender a esse novo pacote de equipamentos, foi necessária a compra de 42 caminhões e 18 semirreboques, além da contratação de 80 novos fun-cionários. A expectativa é de que até o final de abril os equipamentos es-tejam em pleno funcionamento.

“Os novos equipamentos irão oferecer a

nossos clientes maior agilidade, otimização

de operações e aumento de produtividade.”

“The new equipment will offer our clients greater agility,

optimization of operations, and increased productivity.”

Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande | Tecon Rio Grande - CEO

14 Abril 2017 NEW,S

FOCO Em SEGuRANçANo Tecon Salvador, os equipamentos têm uma característica muito especial pois foram projetados com o foco em segurança do terminal, como já havia ocorrido nos guindastes mais recentes encomendados pela empresa. Essa ca-racterística envolve a implantação de mecanismos automatizados que colo-cam a máquina e todo entorno em estado totalmente seguro em caso de risco durante a operação. A aquisição é parte do investimento de R$ 398 milhões na expansão do Tecon.

Patrícia Iglesias, diretora comercial do Tecon Salvador, explica que, com a chegada destes guindastes elétricos, o terminal reduz a movimentação de contêineres no pátio, aumentando ainda mais a produtividade. “A incia-tiva, além de contribuir para nosso desempenho, representa nosso com-promisso com a sustentabilidade. As novas aquisições chegam para se so-mar à atual estrutura de que dispomos, com os mais modernos e ecoeficien-tes equipamentos do mercado”, ressal-ta a executiva.

Com a chegada desses guindastes, o Tecon Salvador passa a contar com 11 RTGs (9 elétricos) e 6 portêineres STS que funcionam por meio de um sistema que dispensa o consumo de óleo diesel, portanto, sem gerar gases poluentes (carbono e CO²). A energia gerada na descida do contêiner é acu-mulada e reutilizada na próxima mo-vimentação. “Com este mecanismo, uma só máquina deixa de emitir 48 to-neladas de dióxido de carbono, em um ano”, ressalta David Wolfovitch, geren-te de manutenção do Tecon Salvador.

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New equipment at terminalsTecon Rio Grande and Tecon Salvador received cranes to optimize the moving of cargo

The container terminals of the Wilson Sons Group will increase the moving around of cargo even more after the arrival of 14 new pieces of equipment built in China. In February, Tecon Rio Grande received three STSs (Ship to Shore Container Cranes — responsible for moving containers between the ship and the courtyard) and the eight RTGs (Rubber Tyre Gantry Crane — rolling bridges on wheels, used in moving containers in the yard). Since March, Tecon Salvador has been able to use three new RTGs.

In Rio Grande, approximately R$ 130 million were invested and the expectation is for the equipment to lead to gains of at least 45% on the terminal’s average productivity. With the acquisition, Tecon Rio Grande starts being regarded as one of the best container terminals in terms of equipment in Brazil, with a total of 22 RTGs and 9 STSs able to supply for ships with 22 container rows in width. All of the equipment is electrically powered and does not emit greenhouse effect gases. The choice of the new cranes reflects the company’s concern with the sustainability of its operations.

According to Tecon Rio Grande CEO Paulo Bertinetti, the goal is to equip the terminal to supply for the new ships with a gain in average productivity. “The new equipment will offer our clients greater agility, optimization of operations, and increased productivity. With that, we will meet one of the main demands of ship-owners”, stated Bertinetti.

To provide for this new equipment package, 42 trucks and 18 semi-trailers had to be purchased, in addition to the hiring of 80 new employees. The equipment is expected to be in full operation by the end of April.

FOCuS ON SAFETyAt Tecon Salvador, the equipment has a very special feature: it was designed focusing on safety at the terminal, as it had already happened with cranes ordered by the company recently. This feature involves implementing automated mechanisms, which make the ma-chine and all surrounding areas completely safe in case of risk during the operation. The acquisition is part of the R$ 398 million invested in expanding Tecon.

Patricia Iglesias, Tecon Salvador’s Commercial Director explains that with the arrival of these electric cranes, the terminal reduces container movement in the yard, further increasing productivity. “In addition to contributing to our performance, the initiative rep-resents our commitment with sustainability. The new acquisitions arrive to add to the current structure we have available, with the most modern and eco-efficient equipment in the market”, says the executive.

With the arrival of these cranes, Tecon Salvador now has 11 RTGs (9 electric) and 6 STS portainers, working through a system that does away with the use of diesel oil, and therefore does not generate any polluting gases (carbon and CO

2). The energy generated

when the container is brought down is accumulated and reused in the next operation. “With this mechanism, a single machine stops emitting 48 tons of carbon dioxide in a year”, says David Wolfovitch, Tecon Salvador Maintenance Manager.

Another fundamental gain of this acquisition is the increase in automation in the RTGs, which enables faster and much safer handling, maintenance, and prevention.Acquiring the equipment is part of Tecon Salvador’s plan to continue to meet market demands with speed and safety, consolidating itself as one of the North/Northeast’s best-

equipped terminals. Operations are also expected to star in April.

Outro ganho fundamental desta aquisição é o aumento na automação dos RTGs, que possibilitam mais rapidez em seu manuseio, manuten-ção e prevenção com muito mais se-gurança.

A aquisição dos equipamentos faz parte do planejamento do Tecon Sal-vador para seguir atendendo às deman-das do mercado com agilidade e segu-rança, consolidando-se como um dos Terminais mais bem equipados do Nor-te/Nordeste. A previsão para o início das operações também é abril.

16 Abril 2017 NEW,S

Segurança

A segurança é um dos valores do Grupo Wilson Sons e ano após ano a companhia vem colhendo os re-sultados das práticas adotadas. Com o fortalecimento dessa agenda, a em-presa chegou em 2016 a seu melhor desempenho: uma redução de 55% na taxa de acidentes com afastamen-to em relação a 2015 e uma queda abaixo da meta estipulada para o ano.

“O resultado de 2016 ficou mui-to melhor do que havíamos projeta-do, chegando a uma taxa de 0,69. O planejamento veio de análise de ten-

dência, que era de decréscimo suces-sivo da taxa, mas não tanto quanto ocorreu no ano passado”, comenta o gerente corporativo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), João David Santos.

Ele conta que, no ano passado, a companhia desdobrou a meta do ma-pa estratégico para os negócios, um passo já esperado dentro do plane-jamento. A perspectiva de longo pra-zo é chegar ao nível de classe mun-dial a partir de 2022 e se manter nesse patamar.

“Há todo um trabalho por trás. Não basta a companhia estabelecer uma me-ta e ficar aguardando que ela se concre-tize. No ano passado, as iniciativas esta-vam focadas em dar continuidade ao que já vinha sendo realizado na empresa.”

Com a queda além do esperado, o desafio para 2017 será garantir que o índice esteja estabilizado nesse patamar. “Vamos avaliar os resultados e podemos até pleitear a antecipação da meta.”

O trabalho em segurança foi inten-sificado a partir de 2011, com a im-plementação do WS+, programa de segurança que usa metodologia da DuPont e visa à mudança de compor-tamento dos colaboradores na busca por operações mais seguras. De 2010 – ano anterior ao início do programa – até 2016, a taxa de acidentes com afastamento caiu 90%.

Em 2016, taxa de acidentes com afastamento registrou a maior queda na comparação com o ano anterior

Ótimo desempenho

Equipe da Brasco comemora a conquista do primeiro Prêmio WS+.Brasco team celebrates winning the first WS+ Award.

NEW,S Abril 2017 17

Como consequência desse apri-moramento em segurança, a compa-nhia passou a premiar no ano passa-do seus negócios que chegaram à expressiva marca de 2 milhões de horas-homens trabalhadas sem aci-dentes com afastamento. Em 2016,

Brasco, Tecon Rio Grande e Wilson Sons Estaleiros foram homenageadas pelas conquistas. E, de acordo com João David Santos, novos prêmios podem ser concedidos em 2017.

O gerente aponta outro fato impor-tante do ano passado: a realização de

uma pesquisa de percepção, que é re-petida a cada três anos. “O objetivo é verificar em que nível a empresa per-cebe a cultura de segurança. Avançamos na comparação com o levantamento anterior e a redução no índice de aci-dentes com afastamento nos ajudou mui-to nesse sentido.”

O gerente diz que os resultados se tornam ainda mais expressivos se levar-mos em conta o cenário desafiador na economia. A Wilson Sons manteve os investimentos previstos para a área de segurança, o que garantiu o desempe-nho positivo.

“A crise não interferiu no resultado de segurança, o que mostra que estamos no caminho certo para consolidar nos-sa cultura. Todos os negócios melhora-ram na comparação com o ano anterior, mesmo com o cenário externo. A se-gurança continua sendo primordial pa-ra a companhia”, conclui.

Safety is one of the values of the Wilson Sons Group and year after year the company has been reaping the results of practices adopted. By strengthening this agenda, the company reached its best performance in 2016: a 55% reduction in the lost-time accident rate in relation to 2015, dropping lower than the target established for the year.

“The result in 2016 was much better than we had planned, reaching a rate of 0.69. Planning came from trend analysis, which pointed to a successive decrease of the rate, but not as much as seen last year”, mentions the Safety, Environment and Health (SMS) Corporate Manager, João David Santos.

He says that last year the company moved the target from the stra-tegic to the business map, a step already expected in planning. The long-term perspective is to reach world-class level by 2022, keeping to this parameter.

“There is a lot of work behind this. It is not enough for the company to establish the target and wait for it to materialize. Last year, the initiatives were focused on continuing what was already being done in the company.”

With the rate dropping more than expected, the challenge for 2017 will be to ensure that it stays at this level. “We will assess the results and might even attempt to anticipate the target.”

Safety work started being intensified in 2011, with the implementation of WS+, a safety program that uses DuPont methodology, with a view

to changing the behavior of employees aiming at safer operations. From 2010 — a year before the start of the program — to 2016, the lost-time accident rate dropped 90%.

As a result of this improvement in safety, last year the company started to reward its businesses that reached the expressive mark of 2 million work hours without lost-time accidents. In 2016, Brasco, Tecon Rio Grande and Wilson Sons Shipyards were honored for such achievements. Moreover, according to João David Santos, new prizes may be given out in 2017.

The manager points out another important fact from last year: a per-ception survey was conducted, which is repeated every three years. “The goal is to verify at what level the company perceives the safety culture. We have moved forward in relation to the previous survey, and the reduc-tion in lost-time accidents has helped us a lot in this.”

The manager says the results are even more expressive if we take into consideration the challenging context imposed by the economy. Wilson Sons kept investments planned for the safety area, which ensured the positive performance.

“The crisis did not interfere in the safety result, which shows that we are on the right track to consolidate our culture. All businesses have im-proved in comparison with the previous year, despite the foreign scenario.

Safety remains paramount for the company”, he concludes.

Outstanding performanceIn 2016, the lost-time accident rate recorded its highest fall in comparison with the previous year

TAXA DE FREquÊNCIA DE ACIDENTES COm AFASTAmENTO (TFCA)lOST-TImE ACCIDENT RATE (lTA)

-55% FROm 2015 TO 2016

-55% DE 2015 A 2016

-90% DE 2010 A 2016 -90% FROm 2010 TO 2016

2016

8

7

6

5

4

3

2

1

0

7,14

4,68

2,371,80 1,53

0,69

3,18

201520142013201220112010

18 Abril 2017 NEW,S

Ação

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a Wilson Sons promoveu uma ação diferente: as colaboradoras tiveram uma aula de krav maga, téc-nica de defesa pessoal israelense, com professores habilitados pela Federa-ção Sul Americana de Krav Maga (FSAKM). Ao todo, a ação envolveu duas turmas no Rio de Janeiro, uma em São Paulo e outra na Bahia. O treinamento tem o objetivo de sensi-bilizar as mulheres sobre a importân-cia da defesa pessoal e de mostrar que elas podem superar obstáculos físicos e mentais.

“Nos últimos dois anos, o debate sobre feminismo e empoderamento feminino aumentou na sociedade, so-bretudo nas universidades e na inter-net. No site da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), en-contramos uma estatística interessan-te: 19% das mulheres brasileiras ocu-pam cargos de liderança. Se fizermos um recorte mundial, esse número sobe para 24%. Aqui, na Wilson Sons, nosso número é de 25,5% em todo o grupo e 40% só no corporativo. Na-da mais justo do que comemorar o nosso mês com uma ação diferente

Defesa pessoalEm comemoração ao Dia Internacional da Mulher, colaboradoras tiveram aula de krav maga

A violência doméstica e a

violência contra a mulher no

Brasil aumentam ano a ano:

• NoBrasil,ataxadehomicídios

de mulheres é de 4,8 para 100

mil mulheres – a quinta maior

no mundo, segundo dados da

Organização Mundial da Saúde

(OMS).

• SegundodadosdoFórum

Brasileiro de Segurança

Pública, a cada 11 minutos e

33 segundos uma mulher é

estuprada no Brasil, ou seja,

cinco a cada hora.

• Em70%dosregistrosde

agressão às mulheres,

o agressor é o companheiro

ou o cônjuge da vítima.

• Hojeaindaébaixoonúmero

de mulheres que chegam a

denunciar as agressões, por

vergonha ou medo.Colaboradores do Tecon Salvador assistem à demonstração dos instrutores de Krav Maga.Tecon Salvador associates watching a demonstration by Krav Maga instructors.

NEW,S Abril 2017 19

que saia do senso comum e promova uma mudança efetiva na vida das nos-sas colaboradoras”, afirmou a direto-ra de Desenvolvimento Organiza-cional do Grupo Wilson Sons, Aléa Fiszpan.

Desenvolvido em Israel, na década de 1940, por Imi Lichtenfeld, o Krav Maga não é uma arte marcial, e sim a única modalidade reconhecida mun-dialmente como arte de defesa pes-soal. Foi criado para que, a partir do treinamento adequado, qualquer pes-soa – independentemente de sua ida-de, sexo ou forma física – possa se defender de um ou mais agressores, armados ou não, usando técnicas sim-ples e eficazes.

“Ao perceberem que, apesar de não terem a mesma força física do ho-mem, são capazes de se defender de forma simples, com movimentos rá-pidos e eficientes, as mulheres passam a ter um aliado à autoconfiança e ao equilíbrio emocional a partir do do-mínio da defesa pessoal. Nas aulas, as praticantes são incentivadas a mu-dar sua postura frente a ameaças”, comentou o treinador Bruno Gus-mão, que ministrou as aulas no Rio de Janeiro.

Hoje, 30% dos praticantes de Krav Maga em todo o Brasil são mulheres e há um esforço da FSAKM para mostrar ao público feminino que a prática do Krav Maga se difere dos esportes de luta. Trata-se de um mo-do de melhorar a percepção, de ad-quirir um comportamento mais aten-to nas ruas, em locais públicos ou mesmo em casa, quando há uma si-tuação de risco com um parceiro agressor, por exemplo.

Por meio dos treinos, as mulhe-res aprendem a superar obstáculos físicos e mentais, adquirem coragem e conf iança em si mesmas, equilí-brio emocional, mudam a postura frente à vida, a si próprias e ao seu oponente.

Self-defenseIn celebration of International Women’s Day, our associates had a krav maga class

To celebrate International Women’s Day, Wilson Sons promoted a different action: our women employess had a Krav Maga class, an Israeli self defense technique, with teachers qualified by the South American Krav Maga Federation (FSAKM). On the whole, the action involved two classes in Rio de Janeiro, one in São Paulo and other one in Bahia. The objective of the training is to impact women regarding the importance of personal defense and to show that they can overcome physi-cal and mental obstacles.

“In the last two years, the discussion about feminism and female empowerment increased in society, mainly in universities and in the Internet. At the site of Associação Brasileira de Recursos Humanos - “Brazilian Human Resources Association” (ABRH), we found interesting statistics: 19% of Brazilian women occupy leadership positions. Worldwide, this number raises to 24%. Here in Wilson Sons our number is 25.5% in the whole group and 40% only in the corporate area. Nothing is fairer than celebrating our month with a different action, one that defies common sense and produces an effective change in our associates’ lives”, the Organizational Development officer of Wilson Sons Group, Aléa Fiszpan, said.

Developed in Israel, in the 1940’s, by Imi Lichtenfeld, Krav Maga is not a martial art, but a sport recognized worldwide as a self defense art. It was created in so that any person - with the adequate training and irrespective of age, sex or shape - may defend themselves against one or more attackers, armed or not, using simple and effective techniques.

“In realizing that, although they do not have a man’s strength, women can defend themselves in a simple manner, with rapid and efficient movements. They come to have self-confidence and emotional balance as an ally in commanding self defense. In the classes, those practicing it are encouraged to change their attitude toward threats”, coach Bruno Gusmão, who taught the classes in Rio de Janeiro, commented.

Today, 30% of those practicing Krav Maga all over Brazil are women and FSAKM is devoting efforts to show the female public that Krav Maga is different from fighting sports. It is a manner of improving perception, acquiring a more attentive behavior in the streets, in public places or even at home, when there is a situation of risk with an aggressive partner for instance.

Training, women learn to overcome physical and mental obstacles, develop courage and confidence in themselves, emotional balance, change their attitude toward life, themselves and their opponent.

Domestic violence and violence against women in Brazil increase year after year:•InBrazil,therateofmurdersofwomenis4.8to100thousandwomen-thefifthlargestrateinthe world, according to data of the World Health Organization (WHO).•AccordingtodataoftheBrazilianForumonPublicSafety,every11minutesand33seconds,one woman is raped in Brazil, i.e., five women every hour.•In 70% of the records of assault against women, the aggressor is the partner or spouse of the victim.•Today,thenumberofwomeninformingassaultsislowbecauseofshameorfear.

20 Abril 2017 NEW,S

Retrospectiva 2016

Dedicação em cenário desafiadorAno foi marcado

pela entrega de

várias embarcações,

inauguração de um

novo terminal e

ampliação de um centro

de distribuição

NEW,S Abril 2017 21

Em um dos anos mais críticos para a eco-nomia brasileira, o Grupo Wilson Sons se dedicou para garantir os melhores serviços para seus clientes e parceiros. A companhia entregou ou recebeu dez embarcações, inaugurou um ter-minal no Rio Grande do Sul, ampliou um centro de distribuição em São Paulo, realizou diversas operações es-peciais, movimentou cargas estraté-gicas e fechou novos contratos ao lon-go de 2016.

“Não foi um ano fácil, mas estamos preparados para momentos desafiado-res. Com o empenho de toda a nossa equipe, de todos os nossos negócios, perseguimos resultados e concretiza-mos planos. O mais importante é o aprendizado obtido em 2016, que cer-tamente nos ajudará para enfrentar-mos os próximos anos”, diz o CEO do Grupo Wilson Sons, Cézar Baião.

Talvez o número mais expressivo do ano seja o de embarcações. Ao to-do, a Wilson Sons Estaleiros construiu nove barcos, sendo um OSRV (Oil Spill Recovery Vessel), dois PSV (Platform Supply Vessels) e seis rebo-cadores. Além disso, foi concluída a construção de um PSV encomendado pela Wilson Sons Ultratug Offshore na China.

A frota da Wilson Sons Rebocado-res fechou o ano com 75 embarcações após o início das operações de WS Cygnus, WS Procyon, WS Gemini, WS Scorpius, WS Polaris e WS Sagi-tarius. Os rebocadores de propulsão azimutal estão entre os mais modernos do país e fortalecem a atuação da com-panhia em toda a costa brasileira.

“O destaque, sem dúvida, foi a che-gada do WS Procyon, nosso segundo Escort Tug e um dos maiores de nos-sa frota. Representou um importante avanço nas nossas operações, com ex-celência em desempenho”, comenta o Diretor de Operações da Wilson Sons Rebocadores, Marcio Castro. “Todas as seis embarcações garantem que mantenhamos a qualidade no atendimento aos principais portos do país, que vêm recebendo navios cada vez maiores.”

A frota da companhia foi funda-mental para a realização de diversas operações especiais nos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Ceará. “Estivemos envolvidos em manobras de platafor-mas de petróleo, FPSOs, navios de projeto descarregando guindastes e na remoção de contêineres do mar após acidente. São operações pontuais mas

22 Abril 2017 NEW,S

que necessitam de muito profissiona-lismo nas suas execuções, contando com equipes altamente treinadas e re-bocadores de ponta” destaca o diretor comercial da Wilson Sons Reboca-dores, Jonathan Dumphreys.

A Wilson Sons Ultratug Offshore, joint venture do Grupo Wilson Sons com o Grupo Ultramar, também re-

cebeu embarcações da Wilson Sons Estaleiros. Foram entregues os PSVs Larus e Pinguim. Ambos estão em contrato com a Petrobras.

“As duas embarcações foram enco-mendadas a partir do resultado da sex-ta rodada do Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo (Prorefam). Originalmente, o processo licitatório

WS Procyon, WS Cygnus, WS Polaris e WS Sagitarius: alguns dos novos rebocadores.WS Procyon, WS Cygnus, WS Polaris, and WS Sagitarius: some of the new tugboats.

NEW,S Abril 2017 23

exigia construção de PSVs de 4.500 toneladas de porte bruto, mas, se-guindo tendências do mercado in-ternacional, ordenamos construção de embarcações com 5.000 toneladas, com incremento na potência instala-da para geração de energia para os sis-

temas da embarcação. Com isso, ga-rantimos qualidade superior no atendimento aos nossos clientes”, diz o diretor executivo da Wilson Sons Ultratug Offshore, Gustavo Machado.

Além disso, outro PSV encomen-dado pela companhia ficou pronto no

ano passado. O Ostreiro foi construí-do pelo estaleiro POET, na China, mas ainda não está em operação no Brasil.

A Wilson Sons Estaleiros entregou mais uma embarcação. O OSRV Fer-nando de Noronha, o segundo do tipo encomendado pela Oceanpact,

In one of the most critical years for the Brazilian economy, Wilson Sons Group dedicated itself to guarantee the best services for its clients and partners. The company delivered or received ten vessels, inaugurated a terminal in Rio Grande do Sul, expanded a distribution center in São Paulo, performed several special operations, shifted strategic cargos, and con-cluded new agreements throughout 2016.

“It was not an easy year, but we are prepared for challenging times. With the commitment of our whole team, of all our businesses, we seek results and put plans in place. The most important is the learning obtained in 2016, which will certainly help us face the next years”, says Cézar Baião, the CEO of Wilson Sons Group.

Maybe the most expressive number of the year is those of vessels. On the whole, Wilson Sons Shipyards built nine ships, one OSRV (Oil Spill Recovery Ves-

sel), two PSV (Platform Supply Vessels) and six tugboats. Furthermore, the build-ing of a PSV ordered by Wilson Sons Ultratug Offshore in China, was finished.

The fleet of Wilson Sons Tugboats closed the year with 75 vessels after the operations of WS Cygnus, WS Procyon, WS Gemini, WS Scor-pius, WS Polaris and WS Sagitarius started. The azimuth drive tugboats are among the most modern tugboats of the country and enhance the company’s operation all over the Brazilian coast.

“The highlight was definitely the arrival of WS Procyon, our second Escort Tug and one of the biggest tugs of our fleet. It represented an

important progress in our operations, with performance excellence”, the operations officer of Wilson Sons Tugboats, Marcio Castro, men-tions. “All the six vessels guarantee that we maintain the quality of the service to the main ports of the country that are receiving increasingly bigger ships.”

The company’s fleet was fundamental for the performance of sev-eral special operations in the states of Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo and Ceará. “We were involved in maneuvers of oil platforms, FPSOs, ships unloading cranes and taking containers out of sea after an accident. They are one-off operations, but need to be professionally performed, counting on highly-trained crews and high-tech tugboats”, adds Jonathan Dumphreys, Wilson Sons Tugboats commercial officer.

Wilson Sons Ultratug Offshore, a joint venture between the Wilson Sons and Ultramar Groups, also received vessels from Wilson Sons Shipyards. PSVs Larus and Pinguim were delivered. Both pertain to an agreement with Petrobras.

“Both vessels were ordered considering the result of the sixth round of the Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo - “Program of Fleet Renewal for Maritime Support” (Prorefam). Originally, the bid-ding process required the construction of PSVs of 4.500 tons of gross deadweight, but following the international market trends, we ordered the construction of vessels with 5.000 tons, expanding the installed power to feed the shipping systems. Thus, we assure a higher quality in the service to our clients”, says Gustavo Machado, the executive officer of Wilson Sons Ultratug Offshore.

Furthermore, other PSV ordered by the company was completed last year. Ostreiro was constructed by the POET shipyard, in China, but is not operating in Brazil yet.

Wilson Sons Shipyards delivered one more boat. Fernando de Noronha OSRV, the second ordered by Oceanpact, was christened in April. Some differentials of the ship include sophisticated equipment to solve situations of spill and comply with legal requirements of the environment agencies in oil exploration and production fields.

“The success in delivering this OSRV was due mostly to our experi-ence with Jim O’Brien, finished in 2015. Every new client, every new boat, means one more opportunity for learning, oxygenating the com-pany’s culture, and allowing us to improve our processes”, the com-pany’s executive officer, Adalberto Souza, says.

Dedication in a challenging scenarioThe year marked the delivery of several vessels, the inauguration of a new terminal, and the expansion of a distribution center

24 Abril 2017 NEW,S

foi batizado em abril. Entre os dife-renciais do navio estão sofisticados equipamentos para atender a situa-ções de derramamento, a fim de cum-prir exigências legais dos órgãos am-bientais em campos de exploração e produção de petróleo.

“O sucesso na entrega desse OSRV se deveu em grande parte à nossa ex-periência com o Jim O’Brien, conclu-ído em 2015. Cada novo cliente, cada nova embarcação é mais uma oportu-nidade de aprendizado, oxigenando a cultura da empresa e permitindo que aperfeiçoemos continuamente nossos processos”, afirma o diretor executivo da empresa, Adalberto Souza.

NOVO TERmINAlSe no mar as atividades foram movi-mentadas, nos terminais da companhia também houve novidades no ano pas-sado. A principal delas foi a inaugura-ção de um terminal no Rio Grande do Sul. O Terminal Santa Clara (Contesc) é uma parceria da Wilson Sons com a Braskem e possibilitará o transporte hidroviário de contêineres entre o Po-lo Petroquímico de Triunfo e o Porto do Rio Grande.

O Contesc tem capacidade de mo-vimentação de carga de 100 mil TEU, que representa 15% do volume de contêineres movimentados no Tecon Rio Grande, ratificando a proposta

Duas das embarcações construídas em 2016 pela Wilson Sons Estaleiros: o PSV Larus (acima) e o OSRV Fernando de Noronha (à direita).Two of the vessels built in 2016 by Wilson Sons Shipyards: PSV Larus (above) and Fernando de Noronha OSRV (right).

NEW,S Abril 2017 25

de ser um canal oficial de ligação do setor produtivo das regiões Centro--Norte do estado com o porto. A Wilson Sons é a responsável pela ope-ração e prospecção.

Segundo o diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, há potencial para atração de diversos tipos de carga, como resinas, congela-dos, fumo, máquinas, couro, aço, mó-veis e cavaco de madeira, entre outros, de empresas localizadas em um raio de até 100 km do Polo Petroquímico.

“Trata-se de um projeto altamente estratégico para o estado. Teremos um modal no qual conseguiremos criar melhorias, alavancar projetos logísti-

26 Abril 2017 NEW,S

cos com redução de custos, eliminar riscos de acidentes e avarias, reduzin-do um grande percentual de emissão de gases”, afirma Bertinetti.

Com o retorno do deslocamento de contêineres pelos meios f luviais, o Te-con Rio Grande será um dos únicos terminais de contêineres do Brasil que poderá ser acessado pelos três modais: hidroviário, rodoviário e ferroviário.

No Tecon Salvador, a novidade foi a aprovação da nova expansão do terminal. A companhia vai investir R$ 398 milhões na construção de um novo cais e de nova área de pátio, per-mitindo receber maior volume de car-ga na capital baiana. Além da renova-ção, o Tecon garantiu a operação do terminal até 2050.

Antes do início das obras, a empre-sa já iniciou estudos para atracação de navios maiores no terminal. Em ou-tubro, foram realizadas simulações de operações de atracação e desatracação simultânea de navios com compri-mento de 334 a 366 metros, seguindo tendência mundial.

“O estudo é uma etapa muito im-portante desse processo porque evita-remos a necessidade de operações ex-perimentais, minimizando riscos e custos. Estamos muito confiantes nes-sa nova etapa do Tecon Salvador”, co-menta o diretor executivo, Demir Lourenço.

Em São Paulo, a Wilson Sons Lo-gística ampliou uma de suas unidades. O Centro de Distribuição Santo An-dré passou a ter 17 mil m², mais que triplicando sua área por meio da in-corporação de um armazém vizinho às suas instalações. O centro tem lo-calização estratégica e privilegiada ao lado da Estação Aduaneira de Interior

(Eadi) Santo André, o maior porto seco de São Paulo, e foi idealizado pa-ra oferecer, em um único site, serviços completos de cadeia integrada, com soluções para os clientes que realizam operações de importação e exporta-ção no Terminal Alfandegado.

Segundo o diretor executivo da Wilson Sons Logística, Thomas Ritts-cher III, a expansão vai fortalecer ain-da mais a Plataforma Regional São Paulo. Para ele, ao optarem pelas so-luções oferecidas pela empresa, os clientes ganham tempo e agilidade. “Um dos principais benefícios para os clientes é uma economia de cerca de 60% nos custos logísticos, por meio da eliminação da necessidade de transfe-rência das cargas para outro armazém ou Centro de Distribuição após o de-sembaraço aduaneiro, além de con-centrar as operações logísticas num único local, desde a entrada da mer-cadoria no Brasil”, informou o exe-cutivo.

Armazém do Centro de Distribuição Santo André foi ampliado (abaixo) e o Contesc foi inaugurado (à direita). Warehouse in the Santo André Distribution Center has been expanded (below) and Contesc opened (right).

If we were busy at sea, there were also a lot of new things at the com-pany’s terminals last year. The main one was the opening of a terminal in the state of Rio Grande do Sul. The Santa Clara Terminal (Contesc) is a Wilson Sons and Braskem partnership, and will enable the waterway transport of containers between the Triunfo Petrochemical Hub and the Rio Grande Port.

Contesc has a handling capacity of 100 thousand TEU, which repre-sents 15% of the container volume handled at Tecon Rio Grande, ratify-ing the proposal of being an official connecting channel between the central and northern regions of the state with the port. Wilson Sons is in charge of operations and prospecting.

According to Tecon Rio Grande CEO Paulo Bertinetti, there is the potential for attracting several types of cargo, such as resins, frozen products, tobacco, machines, leather, steel, furniture and wood chip, among others, from companies located in a radius of up to 100 km from the Petrochemical Hub.

“It is a highly strategic project for the state. We have a way through which we shall make improvements, lever logistic projects with lower costs, eliminate the risk of accidents and breakdowns, reducing a high percentage of gases emissions”, states Bertinetti.

With the return of container transport on waterways, Tecon Rio Grande will be one of the only container terminals in Brazil that will be able to be accessed by the three transport modes: waterways, road, and rail.

At Tecon Salvador, the news was the approval of the terminal’s new extension. The company will invest R$ 398 million in the building of a new dock and yard area, allowing for a higher cargo volume to be

handled in the Bahia state capital city. In addition to the renovations, Tecon has secured the operation of the terminal until 2050.

Before the start of the building works, the company has started stud-ies for the mooring of bigger vessels at the terminal. In October, simul-taneous mooring and unmooring operations simulations were conducted with vessels measuring between 334 and 366 meters long, following the world trend.

“The study is a very important stage in this process, because we will avoid the need for experimental operations, minimizing risks and costs. We are very confident in this new stage by Tecon Salvador “, says Execu-tive Director Demir Lourenço.

In São Paulo, Wilson Sons Logistics expanded one of its units. The Santo André Distribution Center now measures 17 thousand m², tripling its area by incorporating a neighboring warehouse. The center has a strategic and privileged location, by the Santo André Interior Customs Station (Eadi), the biggest dry port in the state of São Paulo. It was de-signed as a single site, offering complete integrated chain services, with solutions for clients importing and exporting from the Customs Terminal.

According to Wilson Sons Logistics Executive Director Thomas Ritt-scher III, the expansion will further strengthen the São Paulo Regional Platform. For him, by opting for the solutions offered by the company, clients gain time and agility. “One of the main benefits for clients is sav-ing around 60% in logistics costs, by eliminating the need to transfer the shipment to another warehouse or distribution center, after going through customs. It also concentrates logistics operations in one place,

from the moment the goods come into Brazil”, added the executive.

NEW TERmINAl

NEW,S Abril 2017 27

28 Abril 2017 NEW,S

Mercado

Em uma trajetória de 180 anos, talvez uma década pareça pouco tempo. Mas, ao longo dos últimos dez anos, muita coisa aconteceu no Grupo Wilson Sons e boa parte disso é resultado da ofer-ta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia em 2007. Nes-se intervalo, a empresa investiu mais de US$ 1 bilhão no crescimento de seus negócios.

“Se observarmos os resultados des-sa última década, veremos a expres-siva evolução nas empresas do Gru-po. O IPO foi fundamental para garantir facilidade de investir no de-senvolvimento de nossos negócios”, af irma Michael Connell, gerente de Relações com Investidores e Opera-ções Estruturadas da companhia. Ele não estava na Wilson Sons na época da abertura de capital, mas acompa-nhou o processo de perto como in-vestidor da Ocean Wilsons, contro-ladora do Grupo.

Vários aspectos foram fortalecidos, segundo o executivo, como a intera-ção com o mercado e o aumento na transparência das informações finan-ceiras, permitindo que todos os stakeholders pudessem conhecer e en-tender melhor a companhia. “Nosso trabalho como empresa listada é con-tinuar demonstrando valor para nos-sos clientes e investidores.”

Michael Connell afirma que os in-vestimentos feitos a partir do IPO im-pulsionaram todos os negócios desde 2007, mas que cinco deles tiveram destaque – Tecon Rio Grande, Tecon Salvador, Wilson Sons Rebocadores, Wilson Sons Estaleiros e Wilson Sons Ultratug Offshore. “Com esses recur-sos, expandimos as áreas dos termi-nais, adquirimos equipamentos e cons-truímos embarcações.”

O gerente ressalta que, em todas as suas apresentações, o primeiro fa-tor que cita para mostrar a evolução do Grupo Wilson Sons é a queda na taxa de acidentes com afastamento, que chegou a 0,69 em 2016, uma que-da de 55% na comparação com o ano anterior (como detalhado na matéria da página 16). Esse índice, segundo ele, mostra o empenho dos gestores e colaboradores da empresa na busca por um ambiente de trabalho mais seguro.

“A área de Relações com Investi-dores é meramente um porta-voz des-se trabalho, e temos o desafio de co-municar e dar transparência. O mais importante é que todos os funcionários

contribuem com isso e superaram de-safios para que conquistássemos esse crescimento. É uma conquista de toda a Wilson Sons”, conclui Connell.

10 anos de capital abertoWilson Sons

comemora

fortalecimento de

operações desde

a oferta inicial de

ações, em 2007

30 de abril de 2007: Bovespa preparada para o IPO do Grupo Wilson Sons.April 30th 2007, Bovespa prepares for the IPO of the Wilson Sons Group

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Publicly traded for 10 yearsWilson Sons celebrates the strengthening of its operations since the IPO in 2007

In a history that stretches 180 years, a decade might seem a short period of time. But many things happened at the Wilson Sons Group in the past ten years, thanks in good measure to the company’s IPO in 2007. The Group was able to invest US$ 1 billion in growing its operations during this time.

“If we look at results of the last decade, we’ll see a significant evolution in the companies of the Group. And the IPO was in-strumental in ensuring investment possibilities towards expand-ing our businesses”, says Michael Connell, IR and Structured Operations manager. Connell had not yet joined Wilson Sons at the time of the IPO, but followed the process closely as an investor at Ocean Wilsons, the Group’s holding company.

Several aspects of the company were strengthened, accord-ing to the executive, such as the interaction with the market and the higher financial accountability afforded by the IPO, which allowed all stakeholders to know the company better. “Our task as a listed company is to continue to bring value to our clients and investors”.

Michael Connell adds that the investments made after the IPO have been driving all businesses since 2007, but five of those stand out: Tecon Rio Grande, Tecon Salvador, Wilson Sons Tugboats, Wilson Sons Shipyards, and Wilson Sons Ultratug Offshore. “With those funds, we managed to expand terminals, buy equipment, and build vessels.”

The executive also emphasizes that the first thing he likes to high-light when making presentations about the company’s evolution is the drop in the number of lost-time accidents, which reached the level of 0.69 in 2016, a 55% drop when compared with the previous year (as explained on page 16). This indicator translates the efforts made by managers and associates to create a safe working environment.

“The Investors’ Relations area merely reflects those efforts, our challenge is to communicate and ensure transparency. The most important thing is that all employees have contributed to that per-formance and had to overcome a series of challenges so that we could reach this pace of growth. It is an accomplishment by all of us”, concludes Connell.

30 Abril 2017 NEW,S

Memória

Há 20 anos, mais especificamente no dia 1º de março de 1997, era içado o primeiro contêiner no navio Deike Rickmers, da Mitsui OSK. O movi-mento seria repetido muitas vezes nos anos seguintes, mas naquele momen-to tinha um gosto especial: era a pri-meira operação do Tecon Rio Grande.

“O projeto do Tecon Rio Grande nasceu da visão e da coragem dos acio-nistas da Wilson Sons que, acreditan-do no potencial do Porto do Rio Grande, decidiram pelo maciço in-vestimento na implantação de um ter-minal que se tornou modelo nacional.

A dedicação na nossa equipe, o com-promisso com a seriedade na condu-ção de nossas atividades e, principal-mente, a inabalável preocupação com os clientes garantem o sucesso do nos-so projeto”, diz o diretor-presidente do Tecon, Paulo Bertinetti.

A inauguração do terminal de con-têineres administrado pela Wilson Sons foi um marco para o país. O Tecon Rio Grande foi a primeira concessão desse tipo no Brasil, seguido por di-versos outros, como o Tecon Salvador, também da Wilson Sons.

Os primeiros meses do terminal já mostravam sua vocação para a gran-diosidade, com 91 mil TEU movi-mentados em 1997 e o início da pri-meira expansão, já em 1998. Em 2000, o cais passou de 300 metros de exten-são para 600 metros, permitindo a re-alização da primeira operação com dois navios simultaneamente e o lan-çamento do serviço de transbordo.

Em 2001, houve mais um motivo de comemoração: o Tecon Rio Gran-de atingiu a marca de 1 milhão de TEU desde sua inauguração. No ano seguinte, a unidade passou a receber navios Post-Panamax, de grandes di-mensões.

Com a crescente movimentação, o terminal precisou expandir-se mais uma vez. Em 2007, as obras para cons-

Tecon Rio Grande completa 20 anos

marco na história da companhia, terminal cresceu e se modernizou ao longo de duas décadas

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trução do terceiro berço tiveram iní-cio, sendo inaugurado no ano seguin-te – quatro anos antes do previsto inicialmente.

De lá pra cá, o Tecon Rio Grande se tornou referência como um dos maiores e mais modernos terminais de contêineres do país. A empresa am-pliou seu portfólio de cargas, embar-cando soja e toras de madeira, por exemplo, e recebeu diversos prêmios por seu papel para a economia do Rio Grande do Sul.

Para os próximos anos, a meta é continuar empenhada no seu desen-volvimento e no fortalecimento do estado. O terminal recebeu novos equipamentos para otimizar a movi-mentação de cargas e contratou novos colaboradores. Como referência no segmento, o Tecon Rio Grande vai continuar inovando e crescendo, pa-ra oferecer a seus clientes serviço de qualidade e excelência.

Tecon Rio Grande turns 20marco in the company’s history, terminal has grown and modernized over two decades

Twenty years ago, more specifically on March 1st, 1997, the first container was hosoted on the ship Deike Rickmers, of Mitsui OSK. The movement would be repeated many times in the following years, but at that moment it felt special: it was the first operation of Tecon Rio Grande.

“The Tecon Rio Grande project was born out of the vision and courage of the Wilson Sons shareholders who, believing in the potential of the Port of Rio Grande, decided on the mas-sive investment for the implamentation of a terminal that became a national benchmark. The dedication of our team, the commitment to seriousness in the conduct of our activities and, above all, the unwavering concern with our clients guarantee the success of our project “, says Tecon’s CEO, Paulo Bertinetti.

The inauguration of the container terminal run by Wilson Sons was a milestone for the country. Tecon Rio Grande was the first such concession in Brazil, followed by several others, such as Tecon Salvador, also operated by Wilson Sons.

The first months of the terminal already showed its vocation for greatness, with 91 thousand TEUs moved in 1997 and the beginning of the first expansion, in 1998. In 2000, the dock went from 300 meters of extension to 600 meters, allowing for the first operation with two ships simul-taneously and the launch of the transhipment service.

In 2001, there was one more reason to celebrate: Tecon Rio Grande has reached the mark of 1 million TEUs since its inauguration. In the following year, the unit began to receive large-size Post-Panamax vessels.

With increasing traffic, the terminal needed to expand once more. In 2007, construction work for the third berth began, which was inaugurated the following year - four years ahead of schedule.

Since then, Tecon Rio Grande has become one of the largest and most modern container ter-minals in the country. The company expanded its cargo portfolio by shipping soybeans and tim-ber, for example, and received several awards for its role in the economy of Rio Grande do Sul.

For the next few years, the goal is to remain committed to its development and strengthening of the state. The terminal received new equipment to optimize the movement of cargo and hired new employees. As a reference in the segment, Tecon Rio Grande will continue to innovate and grow, to offer its customers quality service and excellence.

O terminal em dois momentos: em 2007, antes da última expansão (à esquerda), e atualmente (à direita). The terminal in two different moments: 2007, before the last expansion (left), and today (right).

www.wilsonsons.com.br

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Desde 1837, esta é a nossa vocação: movimento.Since 1837 this has been our calling: movement.

Entre a partida e a chegada de um navio existe Wilson Sons.

Há 180 anos, nós movimentamos o mundo para você.

Between a ship’s departure and its arrival, there is Wilson Sons.

For 180 years we have been moving the world for you.