Próspero Ano Novo

As borbulhas de champanhe e os fogos de artifício anunciam a

chegada de um Novo Ano. É tempo de refazer planos,

reconsiderar os equívocos e perdas, retomar o caminho de uma vida feliz. Teremos 365 novas oportunidades de

dizer à vida que de fato queremosser felizes.

O Ano Novo é hora de nascer, de florecer, de viver de novo.

Feliz 2006

Ano III - nº 27 - Janeiro de 2006

Distribuição Gratuita

Forceline:Artigo sobre ferrugem da soja

Natal solidáriocontempla 13 entidadesbeneficentes

Agenda

Editorial

COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVARua Herrmann Meyer, 237 - Centro CEP: 98280-000 Panambi-RS

Fone: (55) 3375 - 9000 Fax: (55) 3375 - 9088www.cotripal.com.br

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Gerhardo Strobel

Vice-Presidente: Arlindo Tonel Costa BeberConselheiros: Romeo Wentz, Ricardo Severo Malheiros,

Dair Jorge Pfeifer, Selmiro Armindo Schneider, Germano Döwich, Edgar Ivo Brönstrup e Adenir Carlos Soldera

CONSELHO FISCALIlmo Springer, Ari Scholten, Lauri Springer, Elton Trennepohl,

Delmar Schmidt e Auri Lohmann

COMISSÃO ORGANIZADORACharlei Haas, Elmo Kläsener, Ilmo Roque Watthier, Inácio Brust, Lauro Wanderer, Marco André Regis e Monica Schlieck Heinrichs

DESIGN GRÁFICOCharlei Haas e Monica Schlieck Heinrichs

REDAÇÃOMonica Schlieck Heinrichs e Tamar Mirella P. Santos

JORNALISTA RESPONSÁVELMonica Schlieck Heinrichs - Mtb 9766

IMPRESSÃOKunde Indústrias Gráficas Ltda - Tiragem: 5.000 exemplares

Por Luiz Elberto Schneider Diretor Financeiro

02 Janeiro de 2006

INFORMATIVO ATUALIDADES COTRIPAL

com cautela os novos investimentos. Além disso, é um tempo de buscar novas

alternativas que venham trazer mais receita à propriedade. A Cotripal está ao lado dos produtores a fim de apoiá-los nessa empreitada.

Desse modo, quem deseja alguma orientação para a implantação de projetos que contribuam para o aumento da renda no campo deve buscar o auxílio de nossos técnicos. Com visão realista, continuaremos neste ano levando adiante nossos ideais, principalmente o de servir ao associado e à comunidade.

Acreditamos, enfim, em um 2006 melhor, com mais trabalho, mais resultados, mais saúde, de forma que alcancemos muita paz e novas conquistas. Unidos, continuaremos progredindo e crescendo ao lado dos nossos associados.

O ano de 2006 chegou e com ele nosso ânimo se renova. Temos de acreditar que este será um ano melhor do que o anterior. Os efeitos da quebra na safra de verão passada, a desvalorização dos preços de produtos e a baixa taxa de câmbio ainda refletem no agronegócio. Porém, mantemos a esperança de que o clima vai trazer mais chuvas e, conseqüentemente, uma safra de soja e milho mais farta.

Há expectativas de uma reação no mercado agrícola, principalmente na valorização do preço dos produtos e no aumento do dólar. Por mais que tenhamos melhores resultados no setor agrícola, ainda não recuperaremos os prejuízos decorrentes das perdas dos anos anteriores. Por isso, tudo indica que será um ano estável.

É recomendável saldar débitos e planejar

Evento de Escolha da Garota Rural 2006

O evento que elege a nova Garota Rural já conta com doze moças confirmadas para o desfile, até o momento.

A animação ficará por conta do Musical Farlei Roberto, de Santa Cruz do Sul. Organize seu Núcleo de Jovens e Jovens Casais e venha torcer pela sua candidata!

Dia: 27/01/2006Horário: 22 horasLocal: AFUCOPAL

Reunião de Famílias 2006

De 14 a 23 de fevereiro, associados e familiares têm um encontro marcado com a Cotripal. Programe-se e faça parte conosco!

Panambi: 14/02 e 23/02Santa Bárbara do Sul: 16/02Condor: 17/02 e 21/02Pejuçara: 15/02Ajuricaba: 22/02

Observação: Locais e horários de cada Reunião de Famílias ainda serão confirmados e divulgados através dos veículos de comunicação.

Cooperativismo

Prata da Casa

Reflexão

Janeiro de 2006 03

Missão Cumprida

Por Marco André RegisGerente de Comunicação e Marketing

A virada de ano normalmente provoca uma avaliação sobre o que fizemos até aqui e o que desejamos para o futuro. Enquanto o réveillon é celebrado, a passagem implacável do tempo nos segreda que é preciso aproveitar cada instante que ainda virá da melhor forma possível. Relacionamentos, atividades profissionais, estudos, finanças, não importa, este é o momento de refletirmos sobre a vida em todos os seus aspectos.

Deste novo século, metade da primeira década acaba de passar. Foram cinco anos que merecem um olhar mais atento, pois, se notarmos bem, o nosso cotidiano sofreu mudanças radicais neste breve período. Pudemos sentir que os acontecimentos em países distantes nos afetam tanto quanto as coisas que ocorrem na vizinhança. Sinal de que o fenômeno da globalização já atinge diretamente o nosso dia-a-dia. Como disse o poeta, “o futuro não é mais como era antigamente”.

A realidade que se configura, por sua vez, traz consigo novos desafios. Tudo se comporta diferente (natureza, indivíduos, estruturas sociais, mercados) e, portanto, os problemas que surgem são inéditos. As pessoas mais antigas, inclusive, vivem nos dizendo que “em seu tempo as coisas eram bem diferentes”.

Estudos realizados sobre esse tema demonstram que uma fase assim marca o declínio de quem não se adapta e, por outro lado, a ascensão daquele que responde criativamente. A história está repleta de exemplos disso.

Empreendimentos de sucesso foram arruinados frente a uma conjuntura de mercado onde pequenas iniciativas, livres dos mecanismos rígidos dos grandes negócios, conseguiram prosperar. Até mesmo impérios poderosos caíram devido a entraves que, em seguida, foram facilmente superados pelas culturas modernas que os sucederam, as quais não estavam atadas a velhos padrões. O maior risco, portanto, não é a mudança em si, mas a falta de percepção de que ela está acontecendo.

Costumamos adotar fórmulas bem-sucedidas para resolver os problemas e nos acomodamos aplicando-as sempre que alguma complicação surge. Entretanto, a passagem do tempo traz consigo novos problemas, para os quais as antigas fórmulas já não funcionam tão bem. Precisamos, então, buscar maneiras criativas para responder aos novos desafios. Somente assim poderemos superar as dificuldades emergentes e ir além, galgando sucesso neste “admirável mundo novo”.

Admirável mundo novo

Ele trabalhava como peão e prestava serviços em fazendas da região. Um dia, pegou sua bicicleta, saiu do interior para estudar e acabou parando na Cotripal. Essa é a história de Ervino Breunig, o primeiro oficce-boy da empresa e atual contador da mesma. São 35 anos de muito trabalho, dedicação e perseverança.

Certo de que já cumpriu sua missão, ele está se despedindo da Cooperativa e pretende se dedicar mais à família. “Minhas três filhas já estão encaminhadas na vida, tenho uma linda netinha, uma esposa companheira e, depois de muito trabalho, quero começar a viver!” Ervino deixou um belo legado dentro da Cotripal, tanto pela sua responsabilidade e credibilidade, como também pela vasta lista de amigos que fez.

Nome: Ervino Breunig - Idade: 53 anos - Profissão: ContadorPersonalidade: Sou uma pessoa religiosa, que tem Deus, a família e o trabalho como prioridades na vida.Valores: O amor incondicional, aquele que independe de tudo. Sei que não cheguei a tanto, mas estou buscando por isso.Religião: Jesus Cristo acima de todas as coisas.Um momento: Já tive a oportunidade de ser contratado para trabalhar em outra empresa e aqui permaneci, tudo pelo diferencial: a honestidade e o caráter das pessoas. Tenho acesso a todos os setores. Por exemplo, como sou diabético, sirvo-me do café na sala do presidente, pois não tem açúcar. Isso é um diferencial na empresa.A Cotripal é: Uma instituição idônea, com um quadro associativo e funcional comprometido e fiel. Como cooperativa, ela transpira honestidade e simplicidade. A direção, por exemplo, está sempre procurando melhores resultados, é de extremo caráter.Sobre a profissão: Gosto de acumular conhecimentos e repassá-los para os outros. Prezo pelo trabalho em equipe e tenho dificuldades em impor alguma coisa a alguém, pois me sinto meio pai de todos. Resumindo, sou um bom técnico e não um líder nato.Sobre os colegas: Só tenho a agradecer. Trabalhei com uma equipe comprometida com a exatidão, que é a nossa característica. Espero que todos continuem na busca do conhecimento, mesmo atravessando crises. Nós estamos firmes na rocha, essa deve ser nossa visão.Lugar: Brasil, temos muito a conhecer por aqui.Agradecimento: Aprendi muito com a Cotripal. Aqui, tive muita segurança para desenvolver meu trabalho e reconhecimento por parte dos diretores, conselheiros fiscais, administrativos e colegas. Todos sempre confiaram no que fiz e só posso agradecer pela credibilidade.Mensagem: A empresa é como um casamento, sempre haverá altos e baixos. Por isso, vivam sempre conforme a palavra de Deus e tudo dará certo no final.

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Ervino Breunig

Agricultura

04 Janeiro de 2006

Departamento Técnico

Culturas de Inverno 2006 - A importância da programação antecipada

Novas alternativas para a rotação de culturas

O cultivo de girassol, canola e linho como novas alternativas para a rotação de culturas durante o inverno 2006, será conduzido pela Cotripal, que elaborará projetos de custeio, disponibilizará insumos, prestará assistência e comercializará a produção.

Com a constante oscilação do preço do trigo e seus problemas de rotação, essas três culturas, já apresentadas durante o Dia de Campo de Inverno 2005, podem servir como fonte de renda para o produtor.

Mas para que isso aconteça de forma positiva e tranqüila, é necessário programação, orientação e planejamento. A Cotripal precisa saber quantos serão os produtores interessados nas novas alternativas, para que também possa se programar na hora de adquirir os insumos.

O engenheiro agrônomo da Cotripal, Dênio Oerlecke, informa que o departamento técnico já está recebendo inscrições e, no mês de fevereiro, será programada uma reunião técnica para os inscritos, voltada, principalmente, para as novas alternativas oferecidas.

Por isso, o produtor que necessitar de mais informações referentes às culturas para o próximo inverno, deve procurar a Cooperativa. Isso porque, essas culturas alternativas, de modo geral, não são tecnicamente bem conhecidas pelos produtores. Inclusive, seus potenciais de produção são limitados. Dênio finaliza: “O produtor deve, antes de tomar qualquer decisão, procurar informações, tanto técnicas como de custo e mercado, para então decidir e efetivar a programação de plantio.”

Portanto, programe-se para que a Cotripal possa atendê-lo satisfatoriamente.

Mesmo dando ênfase às novas alternativas para a rotação no próximo inverno, o que é muito importante, não podemos esquecer da lavoura de trigo.

Segundo o departamento técnico da Cotripal, o trigo é, com certeza, a principal cultura de inverno para o ano de 2006 e será de grande importância para a Cooperativa e seus produtores associados. No entanto, a questão da programação por parte dos agricultores, nos dias atuais, também é fundamental para o sucesso na produção.

“No caso do trigo, a questão da programação é a mesma”, salienta Dênio. O importante para os produtores é realizá-las analisando os aspectos técnicos (insumos e rotação), aspectos de custos e aspectos de mercado. Ainda, dentro do possível, o produtor deve concretizar essas programações junto à Cotripal.

Dessa forma, tanto a Cooperativa como o produtor associado, apresentarão melhores resultados. “Os custos diminuirão e o saldo final na cultura do trigo será mais positivo. Por isso a necessidade de haver programação prévia.”

Trigo, sempre tradicional

Mais informações, junto ao Departamento Técnico da Cotripal ou pelo telefone 3375 9025.

Girassol

Trigo

Canola

Artigo

Agricultura

Janeiro de 2006 05

O controle da ferrugem deve ser preventivoNa fase vegetativa da soja, as perdas por

doenças foliares e as chances da ferrugem aparecer são menores. Nesse período, a aplicação do fungicida é recomendada se houver presença do oídio, em severidade igual ou maior que 20%, ou ferrugem. Para isso é importante visitar a lavoura, duas a três vezes por semana, e fazer o “teste do saquinho”. Este consiste em coletar um mínimo de 30 folhas, a partir da parte inferior das plantas, principalmente nos locais de maior risco para a ferrugem: soja mais adiantada ou cultivada em locais onde há maior formação de orvalho, tais como baixadas e proximidades a rios ou matas. As folhas devem ser colocadas em um saco plástico, com um pedaço de algodão molhado, por dois dias, e então serem levadas ao Departamento Técnico da Cooperativa para avaliação.

A partir da floração, o oídio e as doenças de final de ciclo, que já estão presentes na lavoura, causam uma perda maior, que pode ser de um saco a cada cinco dias. O risco da ferrugem se instalar na cultura também aumenta muito quando as plantas atingem o estádio de floração. Por isso, desde 2002, a pesquisa recomenda a aplicação de fungicida a partir da floração (R1 a R2). Este tratamento é, ao mesmo tempo, curativo para as doenças existentes e preventivo para a ferrugem. Mesmo que a doença não ocorra, o custo do tratamento será plenamente compensado pelo ganho de 10 a 12 sacos com o controle das outras moléstias. Uma segunda aplicação de fungicida pode ser necessária em cultivares de ciclo longo, se for detectada a presença da ferrugem antes do grão estar completamente formado. Para isso recomenda-se retomar o “teste do saquinho”, em intervalos semanais, a partir de 21-25 dias após a aplicação do fungicida.

Lembre-se que a ferrugem é uma doença muito rápida, com alto poder de destruição e difícil de ser controlada após seu estabelecimento na lavoura. Por isso, é melhor e mais seguro prevenir do que remediar.

Ferrugem asiática da soja: prevenir é melhor do que remediar

Sintomas da ferrugem asiática em folha de soja. No detalhe, lesão mostrando os esporos (“sementinhas”) do fungo causador da doença

Lavoura de soja com ferrugem asiática, mostrando a diferença entre as áreas tratadas (à esquerda) e não tratadas com fungicidaFoto de Carlos Utiamada, 2003

Eng. Carlos Alberto ForceliniProfessor da Universidade de Passo Fundo(forcelini@upf.br)

A soja é a cultura mais importante para o nosso produtor rural. Se ela não for protegida, a renda do agricultor pode ficar severamente comprometida. Exceto o clima, as doenças são os fatores que mais causam perdas à cultura da soja, em torno de 11 a 12 sacos por hectare, podendo ser muito maior se a ferrugem asiática estiver presente. Como não há cultivares resistentes para todas essas doenças, o controle depende da aplicação de fungicidas, cujo custo médio é de dois sacos por hectare. Contudo, essa é uma prática que traz segurança e rentabilidade maior ao produtor, especialmente neste ano, em que o valor da soja é menor.

A ferrugem começa pela soja guaxaNo período entre safras, o fungo causador da

ferrugem sobrevive nas plantas de soja guaxa existentes ao longo das rodovias, próximas aos armazéns e, principalmente, na própria lavoura. Levantamentos feitos pelo Laboratório de Fitopatologia da UPF, ao longo do ano, verificaram a presença constante da ferrugem nas plantas guaxas coletadas em nossa região. Preocupa muito a grande existência de soja guaxa com ferrugem no meio da própria lavoura recém implantada. Havendo presença de orvalho por 8 a 10 horas, a transmissão da ferrugem será inevitável. Uma vez presente na cultura, a doença pode desfolhar toda a lavoura em 15 ou 20 dias. Em 2004, o primeiro relato de ferrugem em lavoura comercial, no RS, foi no fim de novembro; e em 2005 foi no início de dezembro.

Detectar o início da ferrugem é difícilEm um hectare de soja existem pelo menos 10

a 12 milhões de folíolos (cada três folíolos formam uma folha). Numa coleta de 10 a 12 folíolos, a chance de detectar o início da ferrugem (primeiro folíolo com sintomas) será de uma em um milhão. Mesmo um técnico ou produtor treinado para identificar a doença terá dificuldades para encontrar a folha onde está o problema. Essa questão fica mais séria quando se considera que a ferrugem vista através dos sintomas é apenas uma pequena parte do problema, pois outras infecções já estão presentes no interior da folha, mas ainda não visíveis. Com base nessa proporção, se a ferrugem for encontrada, isso significa que a doença já está disseminada na lavoura, que já houve ocorrência de perdas significativas e que o controle será difícil. Por isso é muito mais seguro proteger a cultura, através da aplicação preventiva de fungicida, para não deixar a ferrugem se instalar.

06 Janeiro de 2006

Deu Certo

Frutipan

Recentemente legalizada, a Cooperativa de Fruticultores Panambi Ltda - Frutipan - é motivo de orgulho e vitória para os 20 fundadores. “Esse é o resultado de um trabalho em conjunto”, ressalta Gelson Bronzatti, presidente da entidade.

Os pioneiro iniciaram a implantação de pomares de laranjas em 1991, quando o município de Panambi ingressou no Programa Estadual de Citricultura.

Nas primeiras safras, as laranjas foram vendidas de casa em casa. Nos anos seguintes, com a expansão da cultura, o volume de produção aumentou e a venda direta não bastava para escoar a safra. Era preciso unir forças para criar uma associação, buscando mercado e apoio da comunidade, de instituições de ensino e da administração pública.

A mobilização deu certo e hoje a Frutipan é realidade. Semanalmente recebe quatro toneladas de laranjas, sendo que três toneladas são comercializadas em supermercados, fruteiras e também, diariamente, na Feira do Produtor. Uma tonelada é utilizada para produção de suco, que é vendido em restaurantes, hotéis e empresas que possuem refeitório. Os produtos da cooperativa dos fruticultores levam selo e rótulo.

Para colocar em funcionamento a agroindústria, a Frutipan recebeu, da prefeitura municipal de Panambi, um prédio - antiga escola rural - e investiu em máquinas e equipamentos necessários para o processamento de laranjas.

Foi também beneficiada com recursos do RS/Rural, para aquisição de freezer, despolpadeira e centrífuga que serão utilizadas para processar uma variedade maior de frutas.

Os projetos, segundo Bronzatti, são de ampliar o negócio: “O próximo passo é reformar e adequar o prédio da agroindústria, adquirir equipamentos para pasteurização e envasamento automático. Pretendemos ainda processar a cana-de-açucar em caldo e melado e utilizar outras frutas para transformar em suco, geléia e doce.”

Hoje, os associados da cooperativa possuem juntos 43 hectares de laranja, 7 ha de bergamota, 1 ha de limão, 5 ha de pêssego, 2 ha de videira e 2 ha de ameixa. A meta é expandir ainda mais a produção e a variedade de frutas e procurar novos mercados.

Bronzatti destaca a importância da Cotripal e da Emater para a criação da associação: “A Cotripal foi a grande incentivadora, tanto na assistência técnica, como na aquisição de nossos produtos. A Emater também sempre esteve presente, realizando reuniões, trazendo informações técnicas e principalmente orientando para a colocação dos produtos no comércio.”

O técnico agrícola, estencionista da Emater, Paulo Guilherme Zambra, acrescenta que a oficialização da cooperativa de fruticultores trouxe vantagens significativas. “Com a Frutipan o planejamento de novos plantios, classificação, padronização e comercialização se tornou mais fácil. Hoje é possível transmitir informações técnicas em grupo, através de palestras e cursos. Os produtos têm mais qualidade com menos custo. Isso agrega valor ao produto e gera mais renda”, resume.

O presidente da cooperativa de fruticultores diz que a mesma veio para facilitar a venda dos produtos e que, nos dias de hoje, a melhor opção para o agricultor ter êxito é formar uma associação. “Sozinhos não temos a mesma força do que quando juntamos nossas idéias, nosso trabalho e principalmente nossos objetivos. Temos mais facilidade para enfrentar as dificuldade e mais sucesso para alcançar nossos ideais.”

A Frutipan é um exemplo de que o empreendedorismo somado com a vontade de criar, de inovar e unir esforços, resulta em crescimento sustentável.

União que gera resultados

Gabriel, filho de Gelson Bronzatti, acompanha as atividades na Frutipan e é um dos apreciadores do suco de laranja

Marion Vincenci, responsável pela fabricação de suco

Especial

Janeiro de 2006 07

Nádia e Ardinus

Os colaboradores que completaram 20, 30 e 40 anos de atuação na Cotripal foram homenageados, na noite do dia 16 de dezembro, durante jantar festivo de Natal. O evento contou com a participação dos conselheiros de administração, conselheiros fiscais, representantes de núcleos, diretores, gerentes, supervisores com seus respectivos cônjuges.

A distinção aos funcionários, que completam duas ou três décadas de prestação de serviços à Cooperativa, vem sendo realizada há muito tempo. Pela segunda vez, em 48 anos de existência, a Cooperativa destacou um colaborador a completar 40 anos de casa, o diretor administrativo, Luiz Paixão Lirio, que começou a atuar na empresa no ano de 1965, como auxiliar de escritório. Depois de ser contador e gerente administrativo, assumiu em 1982 o cargo de diretor administrativo.

Os homenageados expressaram a importância da Cooperativa em suas vidas através do texto apresentado, por Alessio Hess, durante a solenidade:

“Quando nosso homenageado de hoje mais antigo começou, há 40 anos, em 1965, eram nove colaboradores atendendo cerca de 300 associados.

Dez anos depois, em 1975, quando os homenageados que completam 30 anos iniciaram, já contávamos com um aumento expressivo - passamos de nove para 291 colaboradores e de 300 para 2.250 associados.

Em 1985, data de admissão dos homenageados que completam 20 anos de casa, o número de colaboradores havia dobrado na última década, passando de 291 para 599, confirmando, definitivamente, a vocação de crescimento e sucesso da nossa Cotripal.

Atualmente chegamos a atingir a marca de 1.200 colaboradores e 3.000 associados na composição desta grande família.

E digo família porque esta “casa” nos acolheu como filhos, dando-nos a oportunidade de construir não só uma carreira profissional, mas, sim, uma vida.

Acredito que a maioria aqui, destes homenageados, começou bem jovem, solteiro e cheio de sonhos. Graças ao esforço conjunto de colegas e associados, pudemos conquistar nosso ganha-pão, constituir nossos lares, ver nossos filhos crescerem com dignidade e, para alguns, assistir a seus netos entrando pelo supermercado, encantados pela variedade de produtos, sem que tenham uma noção exata de quanto trabalho isso nos custou.

Custou, mas valeu a pena. Estou certo de que cada um de nós não só faria tudo de novo como, também, peço a Deus que nos dê forças para que possamos cooperar por mais alguns anos com essa belíssima trajetória da nossa Cotripal.

Além disso, espero que as gerações que nos sucedem percebam a importância daquilo que foi construído até aqui e prossigam de modo que, um dia, se orgulhem tanto quanto nós pela honra de fazer parte de uma história tão importante.

Por fim, em nome dos homenageados, agradeço a todos que colaboraram para que nossa carreira atingisse este sucesso - presidentes, conselheiros, diretores, colegas de trabalho e associados. Sem a graça divina e a cooperação entre todos jamais teríamos chegado até aqui. Nosso muito obrigado!”

Os homenageados foram:

Luiz Paixão Lirio - Administração/Diretoria/Panambi

Auri Wahlbrink - Manutenção/PanambiIvo Aron Gehlhaar - Grãos/CondorJosé Barzotto - Grãos/CondorNelson Dal Ponte Simioni - Administração/PanambiUdo Karlheinz Konrad - Administração/Panambi

Alessio Roque Hess - Supermercado/PanambiAmarildo Buratti - Lojas/PanambiAri dos Santos Mello - Frigorífico/CondorDerli dos Santos - Administração/PanambiJosé de Almeida - Fábrica de Rações/PanambiJosé Luis Martins Soares - Grãos/CondorNilza Christmann - Administração/PanambiRaul de Magalhães - Grãos/CondorRoni Martins de Quadros - Grãos Mambuca/CondorRudi Wasen - Fábrica de Rações/PanambiSérgio Renato Pires - Lojas/PanambiSimone Ana Stahlhöfer - Lojas/CondorVilmar Bühring - Administração/PanambiVilson Matte - Fábrica de Rações/Panambi

40 anos

30 anos

20 anos

Dedicação festejada

Homenageados

08 Janeiro de 2006

Nádia e Ardinus

Aconteceu

Tradicional nas comunidades onde a Cotripal atua, o “Natal Solidário” entrou no seu terceiro ano consecutivo premiando clientes e entidades beneficentes. O sorteio da promoção foi realizado no dia 2 de janeiro, nos supermercados de Panambi, Condor, Pejuçara e Santa Bárbara do Sul. No total, 100 prêmios foram distribuídos.

As entidades beneficiadas receberam vales-compra de acordo com as indicações dos clientes. Para o gerente de varejo da Cotripal, Elmo Kläsener, a campanha serviu para demonstrar que, mesmo em épocas de crise, as pessoas não deixam de ser solidárias. “Esse é o maior objetivo da nossa promoção, apoiar causas e projetos que beneficiem, não somente nossos clientes mas também àqueles que precisam de nossa ajuda. A Cotripal sempre trabalhou com cooperação.”

Natal Solidário Cotripal, doação e cooperação

Solidariedade

Panambi:Liga Feminina de Combate ao Câncer, Avocap, Esco la Pequeno Príncipe, Cruz Azul, Apae e Pró-Menor receberam os vales-compra das mãos do gerente de varejo, Elmo K läsener (à esquerda) , do presidente, Gerhardo Strobel e do gerente de comunicação e marketing da Cotripal, Marco André Regis (à direita)

Pejuçara:Elmo Kläsener e Maurício Marchesan (à direita), supervisor do supermercado entregaram os vales-compra para representantes do Projeto Criança Esperança, Apae e Liga Feminina de Combate ao Câncer

Santa Bárbara do Sul: A Apae e Aodefisa receberam a premiação através do colaborador Ronaldo Edi Machado, do supervisor do supermercado, Jorge Carlos Regasson e do gerente de varejo, Elmo Kläsener

Condor: Volnei Vicente Oliveira, supervisor do supermercado , f ez a en t rega para representantes do Projeto Educação do Menor Carente de Condor e da Liga Feminina de Combate ao Câncer

Homenagem

Cooperativismo

Janeiro de 2006 09

O presidente da Cotripal, de 1981 a 1986, Jacobus Joannes Rietjens, faleceu no dia 2 de dezembro de 2005, aos 77 anos de idade. Rietjens, como era conhecido, nasceu na cidade de Hunsel (Limburg), na Holanda, em 26 janeiro de 1928. Imigrou com os pais e irmãos para o Brasil no ano de 1949. A família se estabeleceu na cidade de Campinas/SP, onde Jacobus conheceu Johanna Gerarda Hubers que havia chegado da Holanda no ano de 1950. O casamento aconteceu em 1953, ano também em que o casal se mudou para o Rio Grande do Sul, vindo a residir na cidade de Não-Me-Toque, onde já estavam estabelecidas várias famílias holandesas.

Rietjens iniciou as atividades no campo, plantando batata inglesa. Era ele quem transportava e comercializava o produto. Dono de um caminhão, também passou a fazer fretes para outros produtores. Ainda na mesma década iniciou o cultivo de trigo.

Uma oportunidade para retornar à Holanda surgiu em agosto de 1965. Já com sete filhos, Jacobus e Johanna seguiram juntamente com outras famílias holandesas para o país de origem. Mais um filho nasceu no período em que estiveram no país. Lá, moraram na cidade de Someren Heide (Noord Brabant). Rietjens atuou como motorista de caminhão em uma empresa que fazia transporte dos produtos

Philips, em Eindhoven. Como atividade paralela, iniciou a criação de suínos. Buscando autonomia profissional, ele volta com a família para o Brasil em 1969, quando fixam residência

em Panambi e iniciam o cultivo da soja em uma área de terra comprada em Palmeira das Missões. No ano de 1973 nasce o filho caçula. No ano seguinte, adquire terras em Itiquira, Rondonópolis/MT, sendo a propriedade atualmente administrada pelos filhos.

O ingresso como associado da Cotripal aconteceu em janeiro de 1970, permanecendo até 1999. Nesse período foi eleito presidente da Cotripal de 23 de maio de 1981 a 05 de março de 1986. Uma das ações de sua gestão foi incentivar os associados a investir na produção leiteira, época em que o leite tinha um bom preço de mercado. Buscou informações e realizou um trabalho de conscientização entre os produtores, visando a qualidade do rebanho e a padronização do leite. Orientar os produtores para buscar outras formas de renda, além da soja, era um dos objetivos de sua administração.

A Cotripal reconhece a seriedade e profissionalismo de Jacobus Joannes Rietjens durante sua atuação, pois sua dedicação foi de grande importância para o crescimento do quadro social e o progresso da Cotripal.

Jacobus Joannes Rietjens

Esportes

Dar continuidade ao Clube dos Patos é o objetivo de um grupo de colaboradores e dependentes, que todo sábado, às 15h30min, se reúne na Afucopal para jogar futebol.

Nelson Simioni, um dos fundadores do grupo e participante ativo, acrescenta que a integração e a descontração são vivenciadas durante os encontros. “Nosso objetivo não é competir. Nos reunimos para realizar uma atividade física, que é essencial para a saúde e o bem-estar. É um clube criado para oferecer mais uma opção de lazer aos associados da Afucopal e seus dependentes.”

Incentivador e motivador da equipe, Simioni vem, há 25 anos, buscando patrocínio

para camisetas, redes e bolas. “Os jogos deste mês já vão contar com uma bola nova”, anuncia.O vice-presidente dos Patos, Valmir Cavalheiro de Oliveira, salienta que todos os colaboradores da

Cotripal podem fazer parte do grupo. “Tanto os com mais tempo de empresa, como os mais novos, podem integrar o clube, independente de ser craque ou não. As portas estão abertas para aqueles que podem ir todos os sábados, como para aqueles que não podem participar com tanta freqüência.” Os interessados em fazer parte do clube devem comparecer nos dias dos jogos ou fazer a sua inscrição com:

Valmir - Crediário/Lojas PanambiFone: 3375-9020Ramal: 9102

Volnei - Supermercado/CondorFone: 55 3370-1222Ramal: (Voip) 2 (51) 233

Clube dos Patos convida colaboradores da Cotripal e dependentes

Integração

Jogos Rurais

Cotripal participa dos Jogos Rurais Sol a Sol.

Temperatura agradável e 1.200 atletas inscritos garantiram o sucesso do evento.

Os Jogos Rurais Sol a Sol são realizados todos os anos pela Emater, com o objetivo de integrar as comunidades rurais através de diversas atividades esportivas que preservam os hábitos culturais dos colonizadores da nossa região.

Sempre presente no evento, a Cotripal compareceu com uma caravana de aproximadamente 130 pessoas formada pelos Núcleos de Jovens e Jovens Casais dos municípios de Panambi, Condor e Pejuçara.

O evento foi realizado no dia 11 de dezembro na comunidade Cristo Rei, interior de Santa Bárbara do Sul. Segundo o coordenador da equipe, o assessor de comunicação da Cotripal, Lauro Wanderer, “os núcleos apresentaram bons resultados na classificação e o grande número de pessoas garantiu momentos de confraternização e amizade.” Também acompanhou as equipes, o colaborador do setor de Comunicação e Marketing da instituição, Udo Konrad.

Panambi

1º lugar - Futsal Masc.(acima de 35 anos)

1º lugar - Voleibol Masc. 2º lugar - Bolãozinho de Mesa Fem.

Núcleo Unidos do Campo

Núcleo Bom Progresso

Condor

1º lugar - Bolãozinho de Mesa Fem.2º lugar - Corte de Lenha Fem.3º lugar - Corte de Lenha Masc.

Núcleo Amigos da Terra

Premiação:

10 Janeiro de 2006

Pejuçara

1º lugar - Futsal Masc. Livre3º lugar - Futsal Fem. Livre3º lugar - Corrida 4 X 100 Masc.

2º lugar - Canastra Fem.

Núcleo Nova Geração

Núcleo Integração

Natal

Solidariedade

Aconteceu

Janeiro de 2006 11

Músicas natalinas são apresentadas no supermercado Cotripal

Os finais de tarde no supermercado Cotripal de Panambi foram embalados pela apresentação de corais e bandas orquestradas com músicas natalinas.

A programação aconteceu entre os dias 10 e 23 de dezembro, com o objetivo de valorizar a data e a cultura musical, principalmente nessa época do ano.

Diversos grupos apresentaram suas canções para os clientes que circulavam pelo interior do supermercado. A Cotripal agradece a participação de todos nesse evento.

As fotos estão disponíveis no site da Cotripal www.cotripal.com.br

No dia 09 de dezembro a Afucopal foi palco da formatura de mais uma turma de alunos do Proerd - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência. Este programa, realizado pela Brigada Militar, recebeu o apoio da Cotripal, que colaborou com a doação de camisetas, utilizadas na hora da colação, e também com o espaço para o evento. Além dos aproximados 700 alunos, a formatura contou com a presença de familiares, educadores e demais entidades que apoiaram a iniciativa.

Em comemoração alusiva às festividades natalinas e de Ano Novo, os colaboradores do setor administrativo da Cotripal, realizaram, junto aos seus familiares, um jantar beneficente nas dependências da Afucopal. O evento aconteceu no dia 14 de dezembro e escolheu o Centro de Reabilitação - Cruz Azul de Panambi, para receber um televisor 29 polegadas. A doação foi entregue em mãos para o diretor da entidade, Dálcio Artur Petry.

Também, no dia 15 de dezembro, a Cotripal esteve p r e s e n t e n o “ D i a d a Solidariedade”, promovido pela Câmara Municipal de Vereadores de Panambi. A instituição contribuiu com a doação de uma bicicleta para o vencedor do passeio ciclístico rea l izado nas ruas do município. O presidente da Cotripal, Gerhardo Strobel fez a entrega pessoalmente para o vereador Paulo Sérgio Rodrigues.

Para o gerente de comunicação e marketing da Cotripal, Marco André Regis, apoiar causas sociais, que valorizem a educação e a conscientização, faz parte dos princípios da instituição. “Cooperativistas que somos, não podemos deixar de reconhecer e cooperar com programas como esses. Isso faz parte do nosso ideal de solidariedade.”

Formandos do Proerd

Gerhardo Strobel e Paulo Sérgio Rodrigues, no Dia da Solidariedade

Cotripal apóia o incentivo social e as ações solidárias

Apresentações encantaram o público

Representante da Cruz Azul recebe doação dos colaboradores do setor administrativo da Cotripal, representados por José Freitas e Luciane Bühring

Curiosidades

Espaço do leitor

Coral da Igreja Assembléia de Deus foi uma das atrações

Quando a inspiração adquire formas

Danilo Luz Pompeo tem 34 anos. Colaborador do setor de Manutenção da Cotripal, atua no departamento de máquinas. Isso tudo durante o expediente porque depois do horário ele torna-se um escultor, dedicando-se ao trabalho de esculpir madeiras.

O talento é nato, dispensando qualquer curso ou aula de aperfeiçoamento. Segundo Danilo, é um dom que traz consigo desde os tempos de guri. “Fui aperfeiçoando com o tempo, mas sempre gostei de trabalhar com madeira. Posso pegar um simples toco e, na hora, já enxergo algo que posso esculpir.”

Para trabalhar sobre a escultura, Danilo compra refugos de vários tipos de madeira, como angico, cedro, pinos e angelim. Utiliza-se também de equipamentos básicos como canivete, formão, lixa e uma prensa para segurar a madeira. O toque final fica por conta do verniz.

Danilo explica que uma escultura grande, como o navio da foto, leva em média 30 dias para ser concluída. “É um trabalho delicado, q u e r e q u e r p a c i ê n c i a e perseverança, todos os traços são cuidadosamente esculpidos.” Engana-se quem pensa que isso é

uma fonte de renda extra, embora pudesse ser. Na verdade, poucas pessoas conhecem o seu trabalho e ele nunca chegou a expor em alguma mostra de artes. Danilo se dedica à arte por hobby mesmo!

“Geralmente faço quando estou de folga, é a minha diversão e também uma terapia que me afasta do stress e acalma”.

História e cultura, a arte desenvolvida por Danilo acaba remetendo a isso. Barcos, pescadores, gaúchos, trabalhadores, a infância e animais. Tudo apresenta um significado especial que ele pretende apresentar ao público quando conseguir criar mais algumas obras.

Danilo Luz Pompeo

Riqueza de detalhes chamam a atenção nas esculturas

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