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Ano letivo 2014/15 Circular Anual e Regulamentos da EAL

Ano letivo 2014/15 - dslissabon.comdslissabon.com/sites/dslissabon.com/files/staff/... · 1.2.3 Inscrições: Disciplinas suplementares em português (10º-12º ano) Estas inscrições

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Ano letivo 2014/15

Circular Anual

e Regulamentos da EAL

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Índice

1  Circular Anual da EAL – Ano letivo 2014/2015 ............ 2 

2  Princípios Orientadores da Escola Alemã de Lisboa ... 11 

3  Regulamento Interno ................................................. 12 

4  Normas para um Regulamento Escolar das Escolas Alemãs no Estrangeiro ...................................................... 26 

5  Regulamento sobre avaliação escrita: ....................... 38 

6  Percentagem das Diversas Provas de Aproveitamento para as Notas finais .......................................................... 40 

7  Regulamento da Avaliação Final (Liceu) .................... 41 

8  Regulamento da Avaliação Final (Primária) ............... 45 

9  Struktur der DSL / Estrutura da EAL .......................... 49 

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1 Circular Anual da EAL – Ano letivo 2014/2015  

A presente circular contém informações importantes sobre a Escola Alemã de Lisboa e a dependência do Estoril, sendo, por esse motivo, imprescindível a sua leitura atenta. Pede-se o favor de confirmar a respetiva tomada de conhecimento no ato da (re)inscrição.

 

1.1 Calendário para o ano letivo de 2014/2015 1.1.1 Início das aulas

Lisboa Jardim de Infância, Pré-Primária, Primária 2º e 4º ano, Liceu 5º a, b, c - 12º ano: 01.09.14 - 08.00h Primária 3º ano - Boas-vindas no Auditório: 01.09.14 - 10.00h Turma 5s: 02.09.14 - 10.00h Jardim de Infância (1ª inscrição): 02.09.14 - 08.00h

Primária 1º ano - Festa de ingresso no Auditório: 03.09.14 - 10.00h Estoril Jardim de Infância, Pré-Primária 01.09.14 - 08.30h Primária: 2º ano: 01.09.14 - 09.00h Jardim de Infância (1ª inscrição): 02.09.14 - 08.30h

Primária 1º ano - Festa de ingresso: 04.09.14 - 10.00h  1.1.2 Férias, feriados e dias livres

03.10.14 Feriado Dia da Unidade Alemã 27.10.14 - 31.10.14 FÉRIAS DE OUTONO 08.12.14 Feriado Imaculada Conceição 17.12.14 - 02.01.15 FÉRIAS DE NATAL 16.02.15 - 20.02.15 FÉRIAS DE CARNAVAL 30.03.15 - 10.04.15 FÉRIAS DA PÁSCOA 01.05.15 Feriado Nacional Dia do Trabalhador 04.05.15 Ponte 05.05.15 Ponte 10.06.15 Feriado Nacional Dia de Portugal 06.07.15 - 31.08.15 FÉRIAS DE VERÃO

 Na semana em que decorrem as provas orais do Abitur, por motivos de organização, poderão ocorrer alterações da atividade letiva, as quais serão comunicadas atempadamente. No último dia de aulas antes das férias de Natal, carnaval e verão, as atividades escolares terminam após o 6º tempo. No dia de entrega dos certificados semestrais pelo Diretor de turma, as aulas terminam após o 6º tempo. O apoio da tarde realiza-se como habitualmente.

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1.1.3 Entrega dos certificados 1º semestre: 26.01.2015 2º semestre: 03.07.2015

 1.1.4 Dia de atendimento aos Pais O dia de atendimento aos Pais está previsto para as semanas após a entrega dos certificados (1º semestre). Todos os pais receberão atempadamente o respetivo convite.

 1.1.5 Horário escolar de segunda a sexta-feira – sujeito a eventuais

alterações Lisboa Estoril Jardim de Infância: 08.00h - 13.25h 08.30h - 13.25h* Escola Primária: 08.00h - 13.25h 09.00h - 13.25h: 1ª e 2ª cl.* * Serviço da manhã a partir das 08.00h (por marcação)

 Liceu e Primária de Lisboa: Primária do Estoril: 1º tempo 08.00h - 08.45h 1º tempo 09.00h - 09.45h 2º tempo 08.50h - 09.35h 2º tempo 09.45h - 10.30h Intervalo (20 min.) Intervalo (25 min.) 3º tempo 09.55h - 10.40h 3º tempo 10.55h - 11.40h 4º tempo 10.45h - 11.30h 4º tempo 11.40h - 12.25h Intervalo (20 min.) Intervalo (15 min.) 5º tempo 11.50h - 12.35h 5º tempo 12.40h - 13.25h 6º tempo ou Almoço 12.40h - 13.25h 7º tempo ou Almoço 13.30h - 14.15h

Liceu 8º tempo 14.20h - 15.05h Intervalo (5 min.) 9º tempo 15.10h - 15.55h (10º tempo) (16.00h - 16.45h)

Apenas o Liceu à 4ª feira: (Intervalo almoço) 13.25-14.00h AG Bloco 1 14.00-15.20h AG Bloco 2 15.25-16.45h CONSULTAR HORÁRIOS PRÓPRIOS DE CADA CLASSE

 1.2 Inscrição de novos alunos e reinscrição 1.2.1 Inscrição de novos alunos A inscrição de novos alunos carece da autorização do Diretor da Escola e pode ser efetuada em qualquer data. Taxa de inscrição: 490,00 € e 335,00 € para os alunos da turma 5s O pagamento será efetuado no ato da inscrição diretamente na Tesouraria da Escola. Essa importância não será reembolsada em caso de desistência do aluno.

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1.2.2 Reinscrição Os impressos para a reinscrição, devidamente preenchidos e assinados pelo Encarregado de Educação, têm de ser entregues na Secretaria de Alunos de acordo com as condições e os prazos estabelecidos para o efeito (definidos na Circular 01/2014SA) sendo o prazo limite o dia 03 de julho de 2014. A partir dessa data, é devida uma taxa de 50 € por cada reinscrição, a pagar no ato da mesma.

 1.2.3 Inscrições: Disciplinas suplementares em português (10º-12º

ano) Estas inscrições devem efetuar-se no final do ano letivo antecedente, em impresso próprio, junto do Diretor dos Estudos Portugueses. Independentemente do número de disciplinas, o valor de frequência é 140,00 € por trimestre. A anulação destas inscrições deverá ser apresentada por escrito junto do Diretor dos Estudos Portugueses até ao prazo de 3 semanas antes do final do 1º e 2º Trimestre.

 1.2.4 Inscrições Atividades Extracurriculares (AG) Brochura com informações e preços disponível a partir da última semana de maio de 2014, inscrições a efetuar na Secretaria de Alunos.

 1.2.5 Apoio da Tarde (Jardim de Infância ao 4º ano) Brochura com informações e preços disponível a partir da última semana de maio de 2014, inscrições a efetuar na Secretaria de Alunos.

 1.2.6 Anulações / Alterações (Atividades Extracurriculares e Apoio da

Tarde) As anulações ou alterações de inscrições nas Atividades Extracurriculares e Apoio da Tarde deverão ser apresentadas por escrito na Secretaria de Alunos até ao prazo de 2 semanas antes do início de cada trimestre. As ausências de alunos por períodos prolongados não conferem o direito de reembolso das Atividades Extracurriculares e do Apoio da Tarde relativos ao respetivo período, conforme consta do Regulamento da Escola.

1.2.7 Curso Preparatório de Língua Alemã As inscrições são efetuadas na Secretaria de Alunos. A taxa de inscrição é de 155,00 €. O preço do curso é de 300,00 € pago na íntegra no início do mesmo. Nenhum destes valores é reembolsável, mesmo em caso de desistência do aluno.

1.3 Cantina 1.3.1 A EAL dispõe de Cantina e de Cafetaria (Lisboa). Em Lisboa e no Estoril, os

alunos poderão usufruir do almoço contra pagamento de: • senhas [adquiridas na Cantina/Cafetaria (Liceu) em Lisboa ou na Secretaria do Estoril] ou por • inscrição na Secretaria de Alunos (Jardim de Infância e Primária).

Os alunos da Primária em Lisboa e os alunos de ambas as valências no Estoril que almoçam na Cantina mas que não frequentam o Apoio da Tarde, devem estar

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inscritos para o Acompanhamento ao Almoço (ver brochura das Atividades Extracurriculares). 1.3.2 A inscrição é anual com faturação trimestral. Alterações/Anulações devem ocorrer até 2 semanas antes do final de cada trimestre.

1.3.3 O reembolso dos almoços é efetuado apenas em caso de períodos de ausência prolongada com aviso prévio de uma semana;

 1.3.4 As ementas semanais estão disponíveis no site da EAL durante todo o ano letivo.  1.4 Preços 2014/2015

Preço € / mês Propina

Ensino Curricular Apoio da Tarde (estes preços não incluem as refeições)

AtividadesExtracurriculares

5 dias/sem. 4 dia/sem. 3 dias/sem. 2 dias/sem. 1 dia/sem.

 Jardim de Infância Escola Primária 

8h00 - 13h25

535,05

13h25 - 18h30  ver brochura ver brochura

196,09 164,72 135,30 94,12 49,02

Liceu 528,81  n/a ver brochura

Jardim de Infância Escola Primária 

8h30 - 13h25

535,05 8h15/9h00 - 13h25

535,05 

13h25 - 17h30  ver brochura

ver brochura 156,87 131,78 108,24 75,30

39,22

13h25 - 18h30 196,09 164,72 135,30 94,12 49,02

Os preços mensais são faturados em 3 prestações:  

 Faturação 1ª prestação

01.10.14

 Propina Apoio da Tarde (4 meses)

Atividades Extracurriculares 

5 dias/sem. 4 dia/sem. 3 dias/sem. 2 dias/sem. 1 dia/sem.

 3,5 meses

Jardim Infância e Primária LISBOA  1.783,50

784,36 658,88 541,20 376,48 196,08

Jardim Infância e Primária ESTORIL 627,48 527,12 432,96 301,20 156,88

Liceu 1.762,70 n/a  Faturação 2ª e 3ª prestação

01.01.15 e 01.04.15

 Propina Apoio da Tarde (3 meses)  

Jardim Infância e Primária LISBOA 1.783,50 

588,27 494,16 405,90 282,36 147,06  3 meses Jardim Infância e Primária ESTORIL 470,61 395,34 324,72 225,90 117,66

Liceu 1.762,70 n/a

Refeições: Cantina Lisboa (Jardim de Infância e Primária) € 3,98Cantina Lisboa (a partir da 5ª classe) € 4,95 Cantina Estoril € 3,94

 

• Em caso de novas inscrições até ao dia 15 do mês, o valor mensal da propina deverá ser pago na totalidade. Para além dessa data serão debitados apenas 50% do valor mensal.

• Na anulação da matrícula até ao dia 15 do mês, serão debitados 50% e, para além desta data, 100% do valor mensal.

• As ausências dos alunos por períodos prolongados não conferem o direito de reembolso da propina relativo ao respetivo período, conforme consta do Regulamento da Escola.

  

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1.5 Condições de Pagamento 1.5.1 As faturas escolares são cobradas em três prestações:

Prazo de Pagamento: 1ª Fatura 01.10.14 até 20.10.2014 (sem penalidade) 2ª Fatura 01.01.15 até 20.01.2015

3ª Fatura 01.04.15 até 20.04.2015

O pagamento pode ser efetuado: • nas Caixas Multibanco (até à data de pagamento prevista em 1.5.1); • através de "Multibanco", na Escola Alemã de Lisboa e na dependência do Estoril; • através de cheque emitido à Escola Alemã de Lisboa, quer se trate de alunos de Lisboa ou do Estoril. Fora do horário da Tesouraria, é possível utilizar a

caixa de correio junto à porta da Tesouraria em Lisboa. • através de Tickets de Ensino/infância/cheque creche/estudante; • por transferência bancária para qualquer dos bancos abaixo indicados com

informação obrigatória à EAL sobre dados de transferência*: - Nº Conta: 905763; NIB: 003300000000090576377 (Millennium bcp) - Nº Conta: 60010070; IBAN: DE37600100700951503706; BIC: PBNKDEFF (Postbank) *Enviar sempre comprovativo de transferência bancária para: [email protected]      

 

1.5.2 Atrasos de Pagamento Em conformidade com o Regulamento Interno, é emitido o 1º Aviso findo o respetivo prazo de pagamento, com o 2º Aviso acresce uma penalidade de 30€/aluno por falta de pagamento e com o 3º Aviso acrescem 100 €/aluno relativamente à penalidade anterior. Os 1os Avisos são emitidos a 23 de outubro/janeiro/abril, os 2os Avisos são emitidos a 6 de novembro/fevereiro e 7 de maio e os 3os Avisos são emitidos a 20 de novembro/fevereiro e 21 de maio, respetivamente ou nos dias úteis imediatamente a seguir se se tratar de fins de semana ou feriados. Após a data limite indicada no 3º aviso: • A Escola reserva-se o direito de proceder de acordo com o estipulado no Regulamento Escolar, excluindo o respetivo aluno da frequência da Escola.

• A entrega dos certificados e a reinscrição só serão possíveis após liquidação dos valores em dívida. Para os alunos do 12º ano os valores em aberto terão de ser regularizados até à véspera da entrega do diploma “Abitur”.

• Viagens de turma: Caso haja uma desistência de um aluno na participação na viagem, o encarregado de educação é responsável pelo pagamento de todas as despesas que tenham sido efetuadas por conta do aluno.

1.5.3 Preços sujeitos a alteração O Conselho de Administração da Associação da Escola Alemã de Lisboa reserva-se o direito de atualizar, durante o ano letivo, os preços estabelecidos nesta Circular Anual, se tal for necessário devido a motivos imprevistos.

 

1.6 Redução de Propinas 1.6.1 Para irmãos • só pode ser requerida juntamente com a inscrição de novos alunos ou no ato da

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reinscrição; • tem de ser requerida por escrito todos os anos no início de cada ano letivo; • só será concedida a irmãos que vivam no mesmo agregado familiar; • não será concedida sempre que as propinas sejam total ou parcialmente

reembolsadas pela entidade patronal ou por outras pessoas ou instituições; • não será concedida se usufruir de redução extraordinária (1.6.2) ou bolsas de

estudo. • Valor da redução de propinas: 10% para o 2º filho, 25% para o 3º filho,

50% para o 4º filho e seguintes. Nota: os descontos incidem sobre os irmãos mais velhos. Ex.: numa família com 3 irmãos, ao mais velho é atribuído 25% de desconto, ao do meio 10% e ao mais novo 0%.

1.6.2 Redução extraordinária A redução extraordinária de propinas é feita mediante requerimento específico e aprovação pelo Conselho de Administração da EAL em reunião seguinte à apresentação do requerimento. Consideram-se candidatos a este benefício alunos com bom aproveitamento escolar do 1º ciclo e liceu que já frequentem a EAL ou outra escola alemã em Portugal há pelo menos três anos e cujos encarregados de educação se encontrem transitoriamente em situação financeira difícil. O requerimento contempla uma redução de propinas para dois trimestres, podendo a mesma ser renovada por mais um trimestre mediante novo requerimento e respetiva aprovação. Os impressos para requerimento e o Regulamento para atribuição de redução extraordinária de propinas da EAL poderão ser adquiridos na Secretaria de Alunos.

 

1.7 Transporte de alunos (2014/15) 1.7.1 As linhas dos transportes escolares são as seguintes:

A realização de qualquer uma destas linhas/qualquer paragem fica condicionada ao número de inscrições. Eventual suspensão de linhas será comunicada findo o período de inscrições após avaliação do número de alunos inscritos.

 

Lisboa I/V/mês I+V/mês Senha

L 3 A Qtª da Marinha, Cascais 80,25 € 145,85 € 4,70 €

L 3 B Malveira da Serra, Birre 83,45 € 151,70 € 4,85 €

L 4 Estoril, Monte Estoril 60,25 € 109,55 € 3,50 €

L 5 Carcavelos, Oeiras 70,00 € 127,25 € 4,10 €

 1.7.2 Os itinerários estão à disposição na Secretaria de Alunos e em www.ealisboa.com

1.7.3 A inscrição no transporte escolar efetua-se com a matrícula do aluno e é vinculativa para todo o ano letivo (10 meses). Também válido para alunos do 12º ano. Para alunos até ao 10º ano tem de ser preenchida uma declaração pelo Encarregado de Educação, autorizando o seu Educando a sair do autocarro sem acompanhamento.

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Casos especiais de desistência aceites: anulação da matrícula ou mudança de residência comprovada. O transporte escolar será cobrado juntamente com a fatura escolar (1º trimestre = 4 meses, 2º trimestre = 3 meses, 3º trimestre = 3 meses). Inscrição no decurso do ano letivo: até ao dia 15 do mês é debitado o respetivo mês na totalidade; a partir do dia 16, 50% do valor mensal.  

1.7.4 A Escola não é obrigada a fornecer transporte alternativo nem a reembolsar os respetivos custos, se o aluno não utilizar o autocarro para o qual está inscrito ou se, por motivo de força maior, os autocarros faltarem.

1.7.5 As viagens isoladas serão debitadas juntamente com a fatura da Escola. Para os alunos do Jardim de Infância e da Primária, bem como do Liceu, desde que não tenham autorização para sair do recinto escolar, estas viagens requerem sempre uma autorização prévia, por escrito, por parte do Encarregado de Educação.

 1.7.6 É dever dos alunos:

• trazer consigo o cartão de aluno e apresentá-lo aos vigilantes sempre que solicitado;

• observar o Regulamento do Transporte Escolar; • seguir as instruções dos vigilantes.

 1.7.7 No caso de infrações contra o Regulamento de Transporte pode ser

aplicado um castigo escolar ou o aluno pode ser proibido de utilizar temporária ou definitivamente os transportes escolares. A fatura com os custos referentes a danos causados aos autocarros será apresentada ao Encarregado de Educação.

1.8 Cacifos É atribuido um cacifo aos alunos no início do ano letivo. Para isso, deverá ser entregue o respetivo formulário de requisição, devidamente preenchido e no qual o Encarregado de Educação confirma ter tomado conhecimento do respetivo Regulamento em vigor. As requisições de cacifos para instrumentos de música deverão ser autorizadas pelo Coordenador da disciplina de Música e requerem o pagamento de uma caução no valor de 35,00 €, que será devolvida após a devolução da chave. Em caso de perda da chave, a mesma deverá ser substituida contra o pagamento do valor de 27,50 €, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

 

1.9 Diversos 1.9.1 Horário de funcionamento/Secretarias:

Lisboa Secretaria Alunos: 2.ª a 6.ª-f. 8.00h - 15.00h [email protected]

Secretaria Direção: 2.ª a 6.ª-f. 8.00h - 12.00h e 13.00 - 15.00h [email protected]

Tesouraria: 2.ª a 6.ª-f. 8.00h - 13.00h [email protected]  

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Estoril

Secretaria e Tesouraria: 2.ª a 6.ª-f. 9.00h - 12.00h e 13.15h – 15.15h [email protected] 

1.9.2 Médico escolar: Volker Dieudonné [email protected]  Lisboa: 4.ª e 5.ª feira, 08.00h - 09.30h 6.ª-feira 08.00h - 09.00h Estoril: Uma vez no final do mês 09.00h - 13.00h

1.9.3 Enfermaria (Lisboa): Diariamente no gabinete do Médico Escolar, das 08.00-17.00 horas. Os Encarregados de Educação devem informar a Enfermaria ou o Médico Escolar sobre quaisquer alterações do estado de saúde do seu educando, bem como a necessidade de o mesmo tomar medicamentos.   

 1.9.4 Psicóloga Escolar:

Patricia Poppe 2ª, 4ª e 6ª-f., 8.00-13.20h [email protected]

1.9.5 Seguro escolar: Acidentes pessoais: Cobertura das despesas de tratamento até 10.000 €. Para mais informações consulte a folha informativa.

 

1.9.6 Cartão de aluno: Cada aluno recebe um cartão de aluno eletrónico renovável de três em três anos. Substituição em caso de extravio: 10,00 €. É favor consultar o respetivo regulamento em www.ealisboa.com

1.9.7 Perdidos e achados: Os objetos de valor encontrados devem ser entregues e levantados na Secretaria de Alunos. Peças de roupa e outros objetos devem ser entregues nos Perdidos e Achados ou na Portaria. Os mesmos poderão ser levantados nos Perdidos e Achados durante o horário afixado. Passados três meses, as peças de roupa que não forem reclamadas serão doadas a uma instituição de solidariedade social.

 

1.10 Direção Diretora: Renate Matthias [email protected] 1º Subdiretor: Axel Jacobsen [email protected] 2º Subdiretor e Diretor dos Estudos Portugueses: José Valentim [email protected] Diretora Escola Primária Lisboa e Estoril:

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Dagmar Lucks [email protected] Diretora Jardim de Infância Lisboa e Estoril: Kerstin Wiens [email protected] Presidente Conselho de Administração: Sandra Pinto [email protected]  Vice-Presidente Conselho de Administração: Steffen Hamm [email protected] Diretora Administrativa e Financeira: Cristina Mata [email protected]   

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2 Princípios Orientadores da Escola Alemã de Lisboa A Escola Alemã de Lisboa é uma escola de encontro que visa a preparação dos seus alunos para o ingresso no ensino superior em Portugal e na Alemanha.

2.1 Encontro O conceito de encontro é entendido como um intercâmbio interpessoal, cultural e linguístico entre todos os membros da comunidade escolar, dentro e fora da Escola. Valorizamos o intercâmbio permanente com outras entidades culturais. A nossa educação visa a tolerância, a abertura ao mundo e o respeito.

2.2 Reforço da personalidade e promoção das competências de vida Promovemos o desenvolvimento integral da personalidade e o auto-conceito positivo dos jovens. Transmitimos aos nossos alunos os conhecimentos do nosso tempo a um elevado nível, bem como capacidades e valores necessários para uma vida plena e de sucesso, no seio da sociedade.

2.3 Responsabilidade e disciplina Solicitamos e promovemos a co e a autorresponsabilidade de cada aluno. Entendemos os conceitos de disciplina e auto-disciplina como base da aprendizagem.

2.4 Qualidade pedagógica e formação Valorizamos processos intensos de formação e uma elevada qualidade do nosso ensino, que são regularmente avaliados. A formação contínua assegura a qualidade do trabalho pedagógico. Colocamos elevados padrões de exigência aos nossos alunos e para tal conferimos-lhes as capacidades e a motivação que lhes permitem cumpri-los. Desde o Jardim de Infância, promovemos as competências linguísticas nas línguas alemã e portuguesa.

2.5 Ambiente escolar Queremos que todas as pessoas envolvidas na vida escolar se sintam bem na Escola. O nosso objetivo é um ambiente de confiança mútua e de reconhecimento recíproco, que representa a base da convivência no âmbito escolar.

2.6 Organização Somos uma escola cujos membros se identificam como uma equipa e cuja organização se deve destacar pela transparência, comunicação aberta e cooperação. Consideramos que a nossa escola se encontra num permanente processo evolutivo, apoiado.

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3 Regulamento Interno O Regulamento Interno da Escola Alemã de Lisboa cumpre as “Normas para um Regulamento Escolar das Escolas Alemãs no estrangeiro”, conforme decisão tomada em reunião pelo Conselho de Ministros da Educação e Cultura do Governo Federal da Alemanha, em 15.01.1982.

3.1 Situação da Escola face à legislação em vigor Juridicamente, a Escola Alemã de Lisboa (EAL) é um estabelecimento de ensino particular sem fins lucrativos, sujeito à legislação portuguesa, autorizado pelo Ministério da Educação português e com o alvará nº 1700, de 05/03/1963, e respetivos averbamentos. Pela sua estrutura, a EAL é uma “escola de encontro" (bicultural) segundo a conceção do Plano do Governo Federal da Alemanha para a política cultural externa no âmbito do ensino, datado de 15/09/1978, e destina-se a alunos de língua alemã e portuguesa de ambos os sexos em regime de coeducação.

3.2 Entidade titular A EAL é mantida pela Associação da Escola Alemã de Lisboa. A Associação da Escola Alemã de Lisboa é uma entidade de acordo com a legislação portuguesa. Os seus interesses são defendidos, interna como externamente, pelo Conselho de Administração da Associação da Escola Alemã de Lisboa, cujos direitos e deveres, bem como dos seus membros, emanam dos estatutos da Associação.

3.3 Admissão, Anulação da matrícula e Exclusão Em princípio, a EAL está aberta a alunos de todas as nacionalidades. O Diretor da Escola decidirá sobre a admissão e a inclusão em determinado ano escolar. Caso seja necessária a comprovação do nível de estudos, esta decisão será tomada em conjunto com uma comissão constituída por professores da Escola. Ninguém pode reclamar o direito à admissão na Escola. Para a admissão de alunos que aspiram a um diploma alemão devem observar-se as disposições do Conselho de Ministros da Educação e Cultura da República Federal da Alemanha. As normas para admissão de alunos são estabelecidas pelo Conselho de Administração da Associação da Escola Alemã de Lisboa, de acordo com o Diretor da Escola. Estas normas carecem da aprovação do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Federal da Alemanha. Não serão admitidos como alunos de frequência regular, alunos alemães cujos pais não residam em Portugal. Esta disposição também se aplica aos alunos que já tenham atingido a maioridade. No ato da inscrição os pais recebem um exemplar do Regulamento Escolar e do Regulamento Interno. Ao assinarem a declaração da receção dos Regulamentos, os pais comprovam o reconhecimento do mesmo. O aluno sairá da Escola quando alcançar o objetivo do curso pretendido; os pais lhe anularem a matrícula por escrito; for expulso da Escola por razões disciplinares; o regulamento da avaliação final assim o exigir. Se um aluno sair da Escola antes de terminar a respetiva escolaridade, essa

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anulação terá de ser feita por escrito pelos Pais. A Escola terá de ter conhecimento sobre a futura morada. No primeiro caso o aluno receberá um certificado de conclusão do curso respetivo e nos outros casos, um certificado de saída.

3.3.1 Renovação da matrícula No fim de cada ano escolar é necessário renovar a matrícula. Até à data marcada pela Escola, a matrícula é gratuita. Após essa data, será cobrada uma importância correspondente a metade da primeira matrícula na Escola. Os alunos dos Cursos Preparatórios de língua alemã pagam uma propina de inscrição correspondente a metade da propina de inscrição em vigor. Ao serem admitidos na Escola, pagam igualmente metade da propina de inscrição. Aos alunos que tenham frequentado o Jardim de Infância da EAL não é cobrada propina de inscrição no Curso Preparatório de língua alemã. A renovação de matrícula, após interrupção de frequência da EAL, não está sujeita a nova propina de inscrição.

3.3.2 Propinas Em princípio, todo o aluno da EAL é obrigado ao pagamento de propinas. As propinas, os custos para a frequência do Jardim de Infância, os Cursos Preparatórios de Alemão e outros serviços prestados pela Escola são fixados e divulgados pelo Conselho de Administração da Associação da Escola. É da obrigação dos pais o pagamento pontual de propinas ou de quaisquer outros serviços prestados pela Escola que sejam determinados pelo Conselho de Administração. Em casos de dificuldade financeira, o Conselho de Administração pode conceder uma redução de propinas, para o que se torna necessária a apresentação de um requerimento ao Diretor da Escola expondo a situação financeira, em data oportunamente indicada. O referido requerimento será remetido para o Conselho de Administração, a quem compete decidir. Por princípio, não pode ser concedida qualquer redução de propinas às crianças que frequentam o Jardim de Infância. Os pagamentos devem ser efetuados de acordo com as datas assinaladas nas faturas, utilizando, de preferência, os seviços “Multibanco”. Em caso de atraso no pagamento será cobrada uma taxa adicional. Para um primeiro aviso não se paga qualquer taxa. Para o segundo e terceiro aviso é obrigatório o pagamento de uma taxa. Estas taxas são fixadas anualmente pelo Conselho de Administração. Se, apesar da insistência, os pagamentos não forem efetuados, o aluno em causa pode ser excluído da Escola a breve prazo. Caso as contas não tenham sido liquidadas até à data da emissão do certificado de aproveitamento escolar, este não é entregue antes do pagamento integral da importância em débito. A renovação da matrícula também pressupõe a liquidação das contas. A Escola cobra uma propina de inscrição. No caso de desistência, esta não será devolvida, se as razões para tal forem da responsabilidade do requerente. As contas da Escola (propinas, material escolar, transporte escolar, etc.) são pagas em três prestações em datas indicadas em circular. É devido o pagamento integral das propinas, mesmo que o aluno tenha faltado

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durante um lapso de tempo prolongado. Se o aluno não participou nas aulas por ter sido alvo de punição escolar, é ilícito reclamar a devolução das propinas ou outras tarifas já pagas. Neste caso a propina tem de ser paga integralmente. Em caso de saída da Escola, será cobrada, até ao dia 15, metade da propina mensal correspondente ao mês em que o aluno cessa a frequência; após esse dia é devido o pagamento integral da propina mensal. A anulação da matrícula deve ser comunicada por escrito à Direção da Escola até ao dia 15 do mês anterior ao da saída do aluno.

3.3.3 Alunos assistentes Em casos especiais, mediante requerimento escrito pelos pais, um aluno pode ser admitido na EAL a título de “aluno assistente” (“Gastschüler”). A autorização é revogável a todo o momento. O aluno assistente paga as mesmas propinas e encontra-se sujeito a todas as disposições contidas no Regulamento Escolar, não sendo, porém, classificado, nem recebendo qualquer certificado de aproveitamento. Por conseguinte, não lhe pode ser passado um certificado de aprovação. Ao deixar a Escola, ser-lhe-á entregue, se assim o desejar, um certificado de frequência. A decisão sobre a mudança de estatuto do aluno, caso deseje passar a aluno regular, é da competência do Diretor da Escola que, eventualmente, determinará a realização de um exame ou a fixação de um período experimental.

3.4 Deveres dos alunos Os alunos são obrigados a observar um comportamento no recinto escolar que os impeça de - perturbar as aulas, a atenção e o sucesso escolar dos outros; - danificar, destruir e furtar objetos que não lhes pertençam; - causar danos a outras pessoas. Além disso, a situação específica da EAL, como escola alemã no estrangeiro, exige que os alunos se comportem, dentro e fora do recinto escolar, de forma a não afetar a sua reputação. Pormenores referentes ao comportamento no recinto escolar são fixados pelo Regulamento Interno.

3.4.1 Participação nas aulas e atividades escolares O aluno é obrigado a frequentar as aulas pontual e regularmente, tal como a participar nas atividades escolares que forem consideradas obrigatórias. Esta exigência aplica-se também a atividades escolares que se realizem fora do horário e do recinto da Escola. A frequência obrigatória das aulas compreende preparação e participação adequada, execução dos trabalhos exigidos e transporte de todo o material necessário para as aulas. A inscrição de um aluno numa disciplina de opção ou numa Atividade Extracurricular (‘AG’) obriga-o à participação regular no espaço de tempo estipulado pela Escola. As exceções são da competência do Diretor, que também pode proibir um aluno de participar em atividades facultativas, se tal for considerado do interesse das atividades em causa.

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3.4.2 Regulamento respeitante aos atrasos no 1º tempo letivo Caso o aluno chegue três vezes atrasado ao 1º tempo letivo, o Diretor de Turma fala com o Encarregado de Educação sobre as razões que motivaram esses atrasos e as possíveis consequências. Quando forem registados cinco atrasos, realizar-se-á uma reunião adicional com o Diretor de Turma. Caso o aluno que frequenta o Liceu continue a chegar atrasado, a Direção da Escola decidir-se-á pela sua exclusão das aulas por um dia.

3.4.3 Faltas Se um aluno não puder participar nas aulas por doença ou por qualquer outro motivo imprevisível, os Encarregados de Educação devem informar telefonicamente a Secretaria de Alunos logo no primeiro dia. No dia em que regressar à Escola, o aluno deve entregar ao seu Diretor de Turma uma justificação assinada pelo Encarregado de Educação, na qual constará o motivo e a duração da respetiva falta. Os alunos das classes 10 a 12 apresentam a sua justificação aos professores das respetivas disciplinas, segundo o prescrito em regulamento próprio. Eles mantêm um registo de faltas. Se um aluno adoecer durante o período de aulas ou, por qualquer razão que o justifique, não puder continuar a assistir às mesmas, tem de pedir dispensa ao professor da disciplina que está a ter nesse tempo letivo ou no tempo letivo posterior, ao Diretor de Turma ou a um membro da Direção da Escola juntamente com o impresso “Dispensa das aulas”. O aluno deve participar à Secretaria de Alunos a sua dispensa das aulas, que, por sua vez, deverá assegurar-se que os Encarregados de Educação são informados. Ao sair do recinto escolar, o aluno deve entregar o impresso “Dispensa das aulas” na Portaria. O mesmo deve ser observado pelos alunos que já atingiram a maioridade.

3.4.4 Dispensas das aulas e de outras atividades escolares Todas as dispensas devem ser requeridas com antecedência. A participação nas aulas por parte dos alunos é um dever fundamental, pelo que apenas circunstâncias especiais poderão justificar uma dispensa. Uma dispensa deverá ser autorizada - pelo professor da respetiva disciplina, tratando-se de uma aula; - pelo Diretor da turma, tratando-se de um dia de aulas; - pela Direção da Escola, em todos os casos que ultrapassam estes períodos. Em derrogação do disposto acima, uma dispensa poderá ser exclusivamente concedida pela Direção da Escola para os seguintes períodos: - último dia de aulas antes das férias de outono, de Natal, de Carnaval, da Páscoa e de verão; - primeiro dia de aulas após as referidas férias;

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- dias juntos a fins de semana prolongados. Serão aceites a título excecional os seguintes motivos: - Casamentos e falecimento de parentes de 1º e 2º graus; - Doenças graves de parentes de 1º grau; - Permanência no estrangeiro de um dos progenitores, quando as

crianças não tenham com quem ficar em Portugal (este motivo deixa de ser válido a partir dos 16 anos de idade);

- Aniversários ‘redondos’ de parentes próximos (avós) que residam no estrangeiro ( dos 70 anos); - Comunhão/Confirmação de parentes residentes no estrangeiro (primos); - Participação ativa em competições desportivas nacionais ou internacionais. Outros motivos de força maior poderão também justificar uma dispensa. Uma viagem de avião com custos mais vantajosos não é considerada de forma alguma como razão que justifique uma dispensa. Em relação a dispensas para viagens planeadas, está em vigor o seguinte regulamento: - A dispensa deve ser requerida antes de se proceder aos preparativos de

uma viagem, devendo a respetiva formulação assumir o caráter de pedido de dispensa. Este será, porém, indeferido, caso o requerimento seja entregue, por exemplo, depois de ser efetivada a reserva de um voo;

- A exposição dos motivos do pedido deverá incluir as circunstâncias especiais devido às quais a falta às aulas possa, por parte da Direção da Escola, ser considerada bem fundamentada;

- O pedido poderá ser apresentado por escrito ao Diretor de turma, que dará um curto parecer, ou pessoalmente numa conversa com o colaborador da Direção da Escola responsável pelas dispensas de aulas;

- É da responsabilidade do requerente a apresentação atempada do pedido, de forma a garantir que a Escola tenha tempo suficiente para consultar o Diretor de turma e os professores das disciplinas;

Chama-se a atenção para o Regulamento Escolar, segundo o qual a responsabilidade de um possível atraso na matéria que advenha da dispensa recai sobre o requerente. Caso o aluno falte sem que o seu pedido tenha sido deferido, essa ausência será

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considerada então como injustificada. Se durante essa ausência se realizarem provas de avaliação, torna-se importante considerar o seguinte: - Nas classes 5 a 10 o Regulamento Escolar estipula o seguinte: „Nas classes

5-6 e nas classes 7-10 o professor pode exigir a realização posterior de uma prova a que o aluno tenha faltado […], se não for possível atribuir de outra forma uma classificação adequada.” Caso se trate de uma falta a um Exercício Escrito não existe obrigação de se efetuar uma prova extraordinária;

- Nas classes 11 e 12 o Regulamento Escolar prevê o seguinte: „Quando um aluno das classes 11 e 12 faltar a um Exercício Escrito sem motivos que o justifiquem, o mesmo será avaliado com a classificação de Mau.“

3.4.5 Dispensa das aulas de Religião e de Educação Física Como a disciplina de Religião é uma disciplina curricular na Escola, os alunos devem frequentar as aulas de Religião da confissão a que pertencem. A dispensa das aulas de Religião só pode ser concedida se for apresentado um pedido por escrito pelos pais, ou pelo próprio aluno desde que tenha atingido a maioridade para decidir sobre assuntos religiosos, e se as disposições legais vigentes no país não se opuserem. No caso de o próprio aluno apresentar o pedido, os pais devem atestar que dele tomaram conhecimento. Por razões de ordem organizativa, a dispensa só pode ser concedida no início do ano escolar, tendo automaticamente validade até ao termo do ano letivo, mas devendo ser outra vez requerida no início do novo ano escolar. A dispensa é concedida pelo Diretor da Escola. Quando paralelamente às aulas de Religião são oferecidas aulas de Ética, todos os alunos dispensados das aulas de Religião são obrigados a frequentar as aulas da disciplina de Ética. Um aluno pode ser dispensado total ou parcialmente das aulas de Educação Física se apresentar um atestado médico correspondente. A Escola pode exigir uma confirmação do atestado pelo médico escolar. Estas disposições aplicam-se obrigatoriamente, caso a dispensa do aluno seja prolongada e no caso do Exame Final, do “Abitur”, na disciplina de Educação Física.

3.4.6 Disposições sobre a maioridade dos alunos É válido o regulamento “Maioridade dos Alunos”.

3.5 Participação dos alunos na vida escolar A tarefa educativa da Escola está ligada à missão de capacitar os alunos para a corresponsabilização, com especial incidência na colaboração nas aulas adequadas à sua idade, e de incentivar a sua comparticipação na vida escolar. Visando este objetivo, os alunos das classes 5 a 12 podem constituir um órgão que os represente (‘SV’ = Associação de Alunos). Pormenores sobre a organização e estrutura da „SV“ são definidos por um

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regulamento elaborado pelos representantes dos alunos e aprovado pelo Diretor da Escola. Através da colaboração em comissões especiais e atividades extracurriculares, os alunos podem tomar parte em atividades que tenham um significado especial, quer para eles, quer para a Escola, as quais poderão ir para além do âmbito meramente escolar (p. ex. atividades no âmbito da assistência social). A publicação de um jornal de alunos efetua-se em concordância entre os alunos e a Direção da Escola. Outras publicações impressas, com referência à EAL, elaboradas por alunos isoladamente, por classes ou grupos de alunos, a fim de serem publicadas, carecem, antes da impressão, da aprovação do Diretor da Escola. A afixação ou exposição de cartazes, assim como a distribuição de quaisquer impressos no recinto da Escola, carecem da aprovação prévia do Diretor da Escola.

3.6 Perturbação da ordem escolar e medidas a adotar As medidas de caráter pedagógico e disciplinar em vigor estão contidas no Anexo “Medidas pedagógicas e Disciplinares”.

3.6.1 Tratamento de reclamações e recursos As reclamações relativas a decisões escolares têm de ser apresentadas no prazo máximo de 8 dias. As decisões das reuniões competentes para casos de aprovação e de medidas disciplinares são questões internas da Escola. As reclamações e recursos são tratados pela Escola dentro da sua própria competência. Em primeiro lugar deve tentar resolver-se o assunto numa conversa entre o professor, o aluno e os pais. Se tal não resultar, a queixa deverá ser analisada em conversa com o Diretor de turma ou com o Coordenador responsável e, se necessário, com o Diretor. Se então não for encontrada qualquer solução, as reclamações e os recursos serão analisados seguindo o seguinte procedimento:

a) As reclamações e recursos contra uma medida disciplinar podem ser levantados por escrito ou oralmente, carecendo de justificação. O Diretor da Escola convoca outra vez o Conselho cuja decisão foi contestada e dá-lhe a conhecer a reclamação, assim como a sua justificação. Este Conselho de Professores revê a sua decisão à luz dos protestos apresentados pelos pais/pelo aluno maior e toma a sua decisão após nova deliberação.

b) Reclamações contra uma reprovação carecem de uma formulação escrita e têm de apresentar as razões pelas quais é contestada uma nota ou o processo geral da reprovação.

Se uma reprovação for contestada por razões formais, o Diretor da Escola verifica se existem erros formais. Nesse caso ele convoca o Conselho outra vez, apresenta os fatos e leva a uma nova decisão do Conselho. Se uma nota for contestada, o Diretor da Escola verifica o processo que levou à atribuição da nota. Além disso ele incumbe o delegado da respetiva disciplina, em caso de impedimento ou receio de parcialidade um outro professor da disciplina, de elaborar um segundo parecer sobre

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o trabalho escrito. No caso de uma nota no certificado, depois da apresentação do relatório, ele convoca novamente o Conselho de Aprovação. Este decide, depois de ouvir os peritos e a nova deliberação.

3.7 Intervalos Os intervalos de 5 minutos destinam-se a preparar a aula seguinte. Nestes intervalos o quiosque fica fechado. Nos intervalos de 15 e 20 minutos os alunos devem deixar o edifício onde têm aulas. Nestes intervalos os alunos podem jogar à bola no campo de jogos e no relvado e praticar ténis de mesa na zona respetiva. No pátio interior e no pátio em frente ao Auditório é apenas permitido jogar ou atirar bolas que não sejam duras.

3.8 Locais de permanência Os alunos só podem entrar na Sala de Professores mediante autorização expressa de um professor. Todas as instalações ou salas que se destinem especificamente a certas disciplinas, tal como o Auditório e o Pavilhão Desportivo, podem ser utilizadas apenas na presença de um professor.

3.9 Saída do recinto escolar Os alunos podem permanecer no recinto escolar dentro do horário escolar, findo o qual devem deixar as instalações da Escola. Só os alunos das classes 10 a 12 podem deixar o recinto escolar durante os tempos letivos em que não têm aulas ou nos intervalos, mediante apresentação do cartão escolar. Os alunos das classes 5 a 9 apenas podem sair do recinto escolar no intervalo do almoço, mediante autorização por escrito dos Encarregados de Educação (impresso de reinscrição), sendo a referida “Saída autorizada” carimbada nesses termos no cartão do aluno. Caso os alunos das classes 5 até à 9 tenham de sair do recinto escolar dentro do horário escolar, por se encontrarem doentes ou por qualquer outra razão que o justifique, deve aplicar-se o ponto 3.5.2. referente às faltas. O final das aulas pode ser antecipado, caso não se realize uma aula no fim do dia. Neste caso os alunos podem permanecer no recinto escolar até à hora prevista no seu horário habitual (saída dos autocarros escolares no final do 6º ou do 9º tempo). Os alunos da Escola Primária e do Jardim de Infância apenas podem sair do recinto escolar acompanhados por um dos Encarregados de Educação ou por outra pessoa por estes autorizada, a qual tem de ser designada pelos Encarregados de Educação no início do ano letivo. Essa autorização é válida até ao final do ano letivo. Fora do recinto escolar os alunos só ficam ao abrigo do Seguro Escolar, no caso de se encontrarem no percurso direto entre a Escola e a sua residência. (sujeito a alteração devido à implementação do sistema de controlo de acessos)

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3.10 Fotografar e Filmar Em princípio, é proibido fotografar e filmar pessoas, instalações e eventos na Escola Alemã de Lisboa e do Estoril. Qualquer tipo de exceção carece da autorização da Direção da Escola.

3.11 Álcool Tanto o consumo de álcool como o seu transporte para a Escola são, em regra, proibidos. Em ocasiões especiais podem abrir-se exceções, mediante acordo e autorização expressa da Direção.

3.12 Nadar Durante o período de aulas (inclusive o 6º tempo e à tarde) não é permitido tomar banho na piscina fora do âmbito das aulas de Educação Física. Durante o intervalo de almoço os alunos podem utilizar a piscina, quando vigiados por um professor ou uma pessoa indicada pela Direção. É válido o Regulamento da Piscina afixado (ver regulamento de utilização das instalações desportivas).

3.13 Objetos propriedade da Escola e dos alunos a) É indiscutível que todos os alunos devem tratar cuidadosa e

prudentemente tudo o que seja propriedade da Escola ou de membros da comunidade escolar. Os Pais/Encarregados de Educação são responsáveis pelos danos causados por descuido ou intencionalmente.

b) Cada aluno é responsável pelos seus objetos pessoais. A Escola não assume qualquer responsabilidade pelos artigos que sejam propriedade dos alunos. Não devem trazer dinheiro ou objetos de valor para a Escola. Qualquer caso de roubo e de dano que se verifique deve ser imediatamente comunicado ao Secretariado de Alunos.

c) Os objetos achados devem ser entregues na Portaria. Em caso de perda de peças de roupa e objetos de valor, queira dirigir-se à Secretaria de Alunos. As peças de roupa que não são levantadas passados dois meses, são doadas a uma instituição de solidariedade social.

d) Os professores podem confiscar objetos que perturbem as aulas ou coloquem em risco outros alunos. Os Encarregados de Educação podem levantá-los, com aviso prévio, junto ao respetivo professor, no prazo de duas semanas. (Para além deste período de tempo, a Escola não assume a responsabilidade por estes artigos).

3.14 Atividades diversas As atividades a realizar-se na Escola fora do âmbito das aulas devem ter a autorização prévia da Direção da Escola. Esta autorização deve ser pedida, pelo menos, 14 dias antes da data prevista.

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3.14.1 Participação em excursões e viagens escolares As excursões e as viagens escolares constituem parte integrante do programa formativo da EAL. Em princípio, todos os alunos devem tomar parte nelas. Existe o regulamento „Excursões e viagens escolares“.

3.15 Cartão escolar Todos os alunos devem trazer consigo o cartão escolar, que exibirão quando for solicitado.

3.16 Acidentes Em caso de acidente, caso ele ocorra no percurso da Escola ou dentro do recinto escolar, a Secretaria de Alunos deve ser imediatamente avisada.

3.17 Regras a observar com o vestuário No âmbito da sua missão pedagógica é da competência da Escola observar que os alunos se apresentem vestidos de forma adequada.

3.18 Vigilância e responsabilidade civil 3.18.1 Vigilância A Escola é obrigada a vigiar os alunos durante as aulas, intervalos, horas livres, durante a participação noutras atividades escolares, bem como 15 minutos antes do começo das aulas e 10 minutos depois de acabarem.

3.18.2 Seguro e Responsabilidade civil A partir do momento em que se matricula, o aluno fica seguro contra acidentes. O seguro contra acidentes cobre os riscos no caminho para a Escola, em veículos a esta pertencentes, no recinto escolar e em atividades escolares que decorram fora do recinto escolar. Além disso, a EAL faz um seguro obrigatório para os seus alunos que cobre os danos causados a pessoas alheias à Escola. Os respetivos prémios estão incluídos nas propinas. As cláusulas respeitantes ao seguro podem ser consultadas na Escola. A responsabilidade de todos os prejuízos causados por alunos no recinto da Escola e a caminho desta compete aos pais, não perdendo validade o disposto na terceira frase. A responsabilidade dos danos causados a objetos que sejam propriedade da Escola compete aos Pais dos alunos. A Escola não se responsabiliza por perdas ou danos de objetos que sejam propriedade dos alunos.

3.19 O ano letivo O ano letivo começa em setembro e termina no início de julho. O plano de férias da Escola, bem como os outros dias livres, são determinados anualmente com base no Regulamento pelo Diretor da Escola, em concordância com o Conselho de Administração da Associação da Escola Alemã de Lisboa e com o Conselho de Professores, sendo dado a conhecer atempadamente aos pais. As disposições em vigor na Alemanha e em Portugal serão tidas em consideração na

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marcação do plano de férias, de uma forma adequada e aplicável à Escola.

3.20 Outros Regulamentos Questões essenciais da vida escolar foram regulamentadas individualmente pela Escola Alemã de Lisboa, como p.ex.: - Disposições legais das entidades competentes portuguesas e alemãs relativas à Escola; - Regulamento de serviço para o Diretor da Escola; Regulamento de serviço para os professores enviados pela Alemanha e para os professores contratados localmente; - Regulamento de Reuniões; - Regulamento Interno; Regulamento das Instalações Desportivas; - Regulamento da Cantina; - Estatuto dos Conselhos de Pais; - Regulamento da Avaliação Final; - Critérios de avaliação, provas de aproveitamento e fraudes; - Medidas pedagógicas e disciplinares; - Regulamento do Médico Escolar; - Regulamento das Férias; - Regulamento das Excursões e Viagens Escolares; - Disposições sobre a maioridade dos alunos; - Estatuto dos alunos; - Regulamento do ensino da Língua Portuguesa; - Regulamento do Serviço de Transportes; - Atuação dos Pais: as tarefas, os direitos e os deveres das Associações de Pais são regulamentados pelo estatuto dos Representantes de Pais. Em caso de necessidade serão estabelecidos outros regulamentos.

3.21 Disposição final O Conselho de Administração da Associação da Escola determinou que o presente Regulamento Interno entrasse em vigor em 1 de janeiro de 1990.

ANEXOS: MEDIDAS PEDAGÓGICAS E DISCIPLINARES Medidas pedagógicas: 1. Repreensão verbal; 2. Conversa pormenorizada com o aluno ou com os seus pais; 3. Atribuição de tarefas especiais que tenham como objetivo fazer ver ao

aluno o seu procedimento faltoso.

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Medidas disciplinares: 1. Registo no livro de ponto; 2. Repreensão escrita; 3. Ameaça de suspensão das aulas ou outras atividades escolares; 4. Suspensão da frequência das aulas por um período limitado; 5. Suspensão de determinadas atividades escolares; 6. Ameaça de expulsão da Escola; 7. Expulsão da Escola. Antes de tomar uma decisão sobre medidas disciplinares, é dada ao aluno a possibilidade de se pronunciar sobre o assunto. No caso das medidas nº 4 a 7, essa possibilidade também é dada a um professor da sua escolha ou aos pais. No caso das medidas nº 6 e 7 tem de ser ouvido o Conselho de Pais. A decisão sobre as medidas disciplinares nº 1 e 2 é tomada pelos próprios professores individualmente; nº 3 e 5 pelos professores em reunião de turma; nº 6 e 7 pelos professores em reunião geral em concordância com a Entidade Titular da Escola. Todas as medidas disciplinares devem constar em ata e ser participadas aos pais. As repreensões podem estar ligadas a tarefas especiais. Casos de comportamento fraudulento O Regulamento Escolar contém medidas a aplicar em casos de comportamento fraudulento. Na Reunião Geral realizada em 26.03.2007 ficou decidido o seguinte procedimento relativamente às classes 11 e 12: Se no decurso de uma avaliação escrita ou após a sua realização se der conta de uma fraude, de tentativa de fraude ou de ajuda à concretização da mesma, será atribuída às provas de todos os alunos envolvidos nesse comportamento fraudulento a classificação de “zero pontos”. Se se der conta de um comportamento fraudulento após a devolução das provas aos alunos, às mesmas será atribuída a classificação de “zero pontos”. MUDANÇA DE ESTATUTO DE LÍNGUA ALEMÃ - DAM/DAF (ESCOLA PRIMÁRIA DE LISBOA) 1. Os Pais apresentam requerimento fundamentado por escrito à Direção da Escola Primária, solicitando a mudança de estatuto.

2. Os Pais podem apresentar o requerimento por sua própria iniciativa ou por recomendação feita pelo professor de Alemão.

3. Regra geral, a mudança de estatuto só é possível no início do ano letivo.

4. Na fase inicial da escolaridade e em casos de inscrições que se processam

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pela primeira vez são permitidas exceções.

5. Os respetivos professores de Alemão “DaM / DaF” decidem em conjunto com a Direção da Primária sobre o requerimento apresentado.

6. Os critérios a ter em conta para a tomada de decisão são os seguintes: - “biografia de aprendizagem da língua” - notas atuais de Alemão - apreciações gerais - motivos para o requerimento.

7. Os pais receberão uma informação por escrito sobre o seu requerimento.

8. Na Escola Primária o aluno só pode mudar de estatuto uma vez.

9. O requerimento dos pais e a informação por escrito da Direção da Primária serão arquivados no processo do aluno. MUDANÇA DE ESTATUTO DE LÍNGUA ALEMÃ - DAM/DAF (LICEU) 1. Os Pais apresentam requerimento por escrito à Direção da Escola, solicitando

a mudança de estatuto.

2. Os Pais podem apresentar o requerimento por sua própria iniciativa ou por recomendação feita pelo professor de Alemão.

3. O requerimento tem de conter uma fundamentação.

4. Regra geral, a mudança de estatuto só é possível no início do ano letivo. Por esse motivo, o requerimento para esse efeito tem de dar entrada, o mais tardar, até ao dia 1 de junho do ano letivo anterior.

5. A Direção informa o grupo disciplinar de Alemão. Este informa o respetivo professor de Alemão.

6. O último professor que teve o aluno e o professor que o vai receber, bem como o grupo disciplinar de Alemão, decidem sobre o requerimento apresentado.

7. Os critérios a ter em conta para a tomada de decisão são os seguintes: - as notas atuais de Alemão - a “biografia de aprendizagem da língua” (tendo em conta as anteriores

notas em Alemão) - apreciações gerais - os motivos para o requerimento.

8. A Direção da Escola e o Diretor de turma serão informados por escrito pelo coordenador da disciplina de Alemão sobre a decisão tomada relativamente ao requerimento. O Diretor da Escola informará os pais por escrito.

9. No Ensino liceal o aluno só pode mudar de estatuto uma vez.

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10. Nas classes 11 e 12 não é possível mudar de estatuto, pelo que se torna imperativo a apresentação de um requerimento dessa natureza, o mais tardar até ao final da classe 10.

11. O requerimento dos pais com a informação sobre o pedido, o deferimento por escrito da Direção da Escola, bem como a informação aos pais, serão arquivados no processo do aluno.

Regulamento do Ensino da Língua Portuguesa na EAL A EAL é uma escola de natureza bicultural que procura proporcionar aos seus alunos o acesso às culturas alemã e portuguesa. Assim, o Português é uma disciplina obrigatória para todos os alunos, salvo os casos de exceção adiante referidos, e o aproveitamento contará para efeito de passagem de classe. O seu ensino rege-se pelas seguintes normas:

I. Alunos que só têm a nacionalidade portuguesa Estes alunos frequentam as aulas de Português como língua materna (PaM). Caso venham de uma escola estrangeira e não possuam os necessários conhecimentos da língua, é-lhes concedido um período de recuperação, cuja duração é fixada pela Escola e, em princípio, não excederá o período de um ano. Considerando que a frequência das aulas é obrigatória para estes alunos, caso não lhes possa ser atribuída uma nota no âmbito das mesmas, devem ser prestadas provas no fim de cada semestre mas nunca antes de decorridos três meses desde a matrícula na Escola. As notas obtidas contam para efeito de passagem de classe se a inscrição do aluno na EAL ocorreu antes de 1 de fevereiro.

II. Alunos que não têm exclusivamente a nacionalidade portuguesa Regra geral, os alunos que não têm exclusivamente a nacionalidade portuguesa participam nas aulas de Português como língua estrangeira (PaF), mas também podem frequentar as aulas de PaM. Em ambos os casos, as notas obtidas contam par efeito de passagem de classe. Os alunos que começaram a escolaridade obrigatória na EAL em PaM participam obrigatoriamente nas aulas de PaM aquando do seu ingresso no ensino liceal. A mudança do grupo de PaM para o grupo de PaF só é possível, a título excecional, mediante autorização da Direção da Escola, ouvido o Grupo disciplinar. Tal mudança só é permitida por uma vez, no início do ano letivo e nunca no decorrer das classes 10, 11 e 12. A frequência em simultâneo de PaF e de Alemão como língua estrangeira (DaF) não é permitida.

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a. Realschüler e Hauptschüler De observar, para os casos destes alunos, as disposições do Regulamento Geral da Escola Alemã de Lisboa.

b. Período de recuperação

Os alunos que sejam transferidos de uma escola estrangeira para a EAL, caso não tenham os necessários conhecimentos de português, devem, pelos seus próprios meios, estudar a Língua Portuguesa durante um período de recuperação (NHF), cuja duração é fixada pela Escola, não excedendo dois anos. A Escola determina e controla a matéria de aprendizagem durante este período. Pelo menos no fim de cada semestre, mas nunca antes de decorridos três meses desde a matrícula na Escola, os alunos são submetidos a provas. No ensino liceal, as notas obtidas pelos alunos em período de recuperação contam para efeito de passagem de classe, a não ser que o aluno tenha sido inscrito na EAL depois do dia 1 de fevereiro. No último semestre do período de recuperação, a assistência às aulas é obrigatória, visando uma melhor integração na turma. Caso se verifique uma rápida integração de um aluno no grupo em que está inserido, a avaliação poderá ser feita pelo professor da disciplina nos parâmetros habituais, ficando o aluno dispensado das provas no âmbito do período de recuperação. O professor da disciplina dará conhecimento deste fato ao Coordenador da Disciplina de PaF.

c. Abitur 

De observar, no que ao caso respeita, as disposições do Regulamento do Exame Final (Abitur).

III. Diversos Eventuais casos não abrangidos no presente Regulamento serão analisados e decididos pela Direção. 4 Normas para um Regulamento Escolar das Escolas

Alemãs no Estrangeiro  

Decisão da Reunião de Conselho de Ministros da Educação e Cultura do Governo Federal da Alemanha, de 15.01.1982 4.1 Generalidades 4.1.1 Áreas de aplicação As normas para um Regulamento Escolar têm de ser utilizadas pelas Escolas Alemãs no Estrangeiro reconhecidas pela Reunião de Conselho de Ministros da Educação e Cultura do Governo Federal da Alemanha. Baseiam-se no regulamento do “Plano de Conceção para a política cultural externa no âmbito do ensino”, datado de 14 de setembro de 1978, e do “Parecer da Reunião de

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Conselho de Ministros da Educação e Cultura sobre o Plano de Conceção da política de cultura externa no âmbito do ensino”, de 18 de janeiro de 1979. As Escolas elaboram o seu Regulamento Escolar com base nessas normas e apresentam o respetivo projeto de regulamento à Comissão dos Estados Federados para o ensino no estrangeiro. No caso de existirem divergências relativamente aos regulamentos do país anfitrião ou por alguma razão especial relacionada com a Escola, esta tem de fazer relatório pormenorizado sobre o fato. A versão acordada com a Comissão dos Estados Federados para o ensino no estrangeiro é colocada em vigor pela Entidade Titular. As normas para um Regulamento Escolar são dadas a conhecer a todas as Escolas no Estrangeiro que são apoiadas pela República Federal da Alemanha.

4.1.2 Funções e objetivos educativos da Escola A Escola deve transmitir aos alunos a língua, os conceitos culturais e uma imagem real da Alemanha nos seus múltiplos aspetos, assim como a língua e a cultura portuguesa. Deve dar-lhes ainda a capacidade para irem ao encontro de outros povos e culturas, educando-os com vista a um espírito de abertura, de entendimento internacional e de paz. A Escola deve possibilitar aos alunos a integração num sistema de ensino de acordo com as suas capacidades. Por este motivo, tem como tarefa proporcionar-lhes conhecimentos e capacidades que lhes permitam tomarem atitudes pessoais, tal como promover o desenvolvimento pessoal e social de cada aluno. Deve ainda educá-los com vista à auto-determinação com responsabilidade perante os outros, ao reconhecimento de normas éticas e valores religiosos, à tolerância e ao respeito pela convicção dos outros. A transmissão da matéria e dos valores educativos corresponde ao objetivo formativo da Escola. Os objetivos do ensino e a organização das aulas obedecem a regras emanadas da República Federal da Alemanha e de Portugal. 4.1.3 Finalidade do Regulamento Escolar A Escola só pode cumprir a sua missão se a Entidade Titular, a Direção, Professores, Alunos e Encarregados de Educação (que passarão a ser designados como Pais) cooperarem em perfeito entendimento. As disposições do Regulamento Escolar visam coordenar esta colaboração.

4.1.4 Outros Regulamentos Todas as Escolas elaboram outros Regulamentos (p. ex. Regulamento Interno, Regulamento para participação dos Alunos, Regulamento para participação dos Pais).

4.2 POSIÇÃO DOS ALUNOS NA ESCOLA Para o cumprimento das funções educativas e formativas da Escola é essencial

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que os alunos possam participar na concretização do Projeto Educativo da Escola e que, dentro do espírito da missão da Escola, sejam capazes de assumir os seus direitos e os seus deveres.

4.2.1 Direitos dos alunos Através da sua participação e colaboração na realização das aulas e da vida escolar, os alunos contribuem, de acordo com as suas faculdades e a sua idade, para a concretização do direito à formação. Têm particularmente o direito de - serem informados sobre questões que lhes digam diretamente respeito; - serem informados sobre a situação do seu aproveitamento e de serem aconselhados em questões curriculares; - fazerem queixa em caso de inobservância dos seus direitos; - serem ouvidos antes da aplicação de medidas disciplinares.

4.2.2 Deveres dos alunos Só é possível alcançar o objetivo pedagógico e cumprir as tarefas escolares, se os alunos participarem regularmente nas aulas e nas atividades escolares obrigatórias. No âmbito das aulas e no interesse da vida escolar, os alunos são obrigados a cumprir as indicações e as instruções necessárias dadas pelo Diretor da Escola, por professores e outras pessoas encarregadas para tal efeito. Desta maneira estarão a contribuir para o estabelecimento e para a manutenção da ordem necessária para o cumprimento dos objetivos educativos e da convivência escolar. 4.2.3 Participação dos alunos na vida escolar

A tarefa educativa da Escola está ligada à missão de capacitar os alunos para a corresponsabilização, com especial incidência na colaboração nas aulas adequada à sua idade, e de incentivar a sua comparticipação na vida escolar.

A Escola coloca à disposição as condições para esses fins e elabora formas de participação para alunos de todas as idades. (ver nº 3.5.). Através da colaboração em comissões especiais e atividades extracurriculares, os alunos podem tomar parte em atividades que tenham um significado especial, quer para eles, quer para a Escola, as quais poderão ir para além do âmbito meramente escolar (p. ex. atividades no campo da assistência social). A publicação de um jornal de alunos efetua-se em concordância entre os alunos e a Direção da Escola.

4.3 Os Pais e a Escola

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4.3.1 Colaboração entre os Pais e a Escola A formação e a educação dos alunos é tarefa comum dos Pais e da Escola, o que significa, antes de tudo, que Pais e Escola estejam em estreita ligação e se informem reciprocamente a tempo, a fim de serem evitadas, tanto quanto possível, dificuldades que ameacem afetar o desenvolvimento escolar dos alunos. A Escola aconselha os pais em questões escolares e pedagógicas, informa sobre programas e regulamentos, organiza horas de atendimento e realiza reuniões entre pais e professores e reuniões de pais. Os Pais apoiam a Escola na sua missão educativa. Colaboram, por isso, com os Professores e o Diretor da Escola e informam-se sobre o comportamento e aproveitamento dos seus filhos. Os Pais providenciam para que os seus filhos cumpram a sua obrigação de frequentar as aulas, estejam convenientemente equipados e tratem todos os objetos pertencentes à Escola com cuidado. Os Pais obrigam-se a pagar pontualmente as propinas escolares e outros encargos estipulados pela Associação da Escola Alemã de Lisboa. Pedidos de isenção ou redução de propinas são apresentados pelos pais expondo a situação da família ao Diretor da Escola que, por sua vez, apresenta o assunto aos responsáveis da Entidade Titular da Escola para decisão.

4.3.2 Participação dos Pais na vida escolar Os Pais são convidados a inscrever-se na Associação da Escola Alemã de Lisboa e a participar na vida da Associação. Têm assim a possibilidade de participar nas decisões tomadas pela Associação da Escola Alemã de Lisboa, que é a entidade titular da Escola. Os pormenores estão estabelecidos no Estatuto da Associação da Escola Alemã de Lisboa. Além da colaboração no âmbito da Associação da Escola Alemã de Lisboa, oferece-se aos pais a possibilidade de participarem convenientemente na vida prática da Escola, nomeadamente através da organização de Conselhos de Pais a nível de turma e de Escola. (ver Generalidades / “Outros Regulamentos” na página 26). 4.4 Matrícula e anulação da matrícula dos alunos

4.4.1 Inscrições A inscrição é efetuada pelos pais ou por um representante legalmente autorizado. No ato da inscrição deverá ser apresentada a documentação exigida pela Escola. 4.4.2 Admissão e anulação da matrícula O Diretor da Escola decide sobre a admissão e a inclusão em determinado ano escolar. Caso seja necessária a comprovação do nível de estudos, esta decisão será tomada em conjunto com uma comissão constituída por professores da Escola. Para a admissão de alunos que aspiram a um diploma alemão devem observar-se as disposições do Conselho de Ministros da Educação e Cultura da

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República Federal da Alemanha. As normas para a admissão de alunos são estabelecidas pelo Conselho de Administração da Associação da Escola Alemã de Lisboa de acordo com o Diretor da Escola. Estas normas carecem da aprovação do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Federal da Alemanha. Não serão admitidos como alunos de fequência regular, alunos alemães cujos pais não residam em Portugal. Esta disposição também se aplica aos alunos que já tenham atingido a maioridade. No ato da inscrição os pais recebem um exemplar do Regulamento Escolar. Assinando a declaração da receção do Regulamento, os pais comprovam o reconhecimento do mesmo. Se um aluno pretende anular a matrícula, é necessário que os pais comuniquem esse fato por escrito. O aluno recebe um certificado de saída da Escola. 4.4.3 Saída da Escola O aluno sairá da Escola quando - alcançar o objetivo do curso pretendido; - os pais anularem a matrícula por escrito; - for expulso da Escola por razões disciplinares. No primeiro caso o aluno receberá um certificado de conclusão do curso respetivo e, nos outros casos, um certificado de saída correspondente ao aproveitamento na data da saída. 4.5 Participação em atividades escolares

4.5.1 Participação nas aulas e atividades escolares A frequência obrigatória das aulas compreende, por parte dos alunos, preparação e participação adequada, execução dos trabalhos exigidos e transporte de todo o material necessário para as aulas. A inscrição de um aluno numa disciplina de opção ou num grupo de atividades extracurriculares obriga-o à participação regular no espaço de tempo estipulado pela Escola. As exceções são da competência do Diretor.

4.5.2 Faltas Caso um aluno esteja impedido de frequentar as aulas ou outras atividades escolares obrigatórias, por doença ou quaisquer outras razões, os pais devem informar a Escola imediatamente. Ao regressar à Escola, o aluno deve apresentar uma justificação por escrito, em que os pais mencionem o motivo e a duração da ausência. Em casos especiais, pode ser exigida a apresentação de um atestado médico.

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4.5.3 Dispensas das aulas e de outras atividades escolares A dispensa de um determinado tempo letivo compete ao professor da respetiva disciplina; a dispensa por um dia de aulas compete ao Diretor de turma ou ao coordenador de ciclo; em todos os outros casos, a dispensa é da competência do Diretor da Escola. As dispensas por mais tempo, e em especial as referentes a dias imediatamente antes ou depois de férias, só são possíveis em casos excecionais, devidamente justificados. O requerente toma responsabilidade por um possível atraso na matéria ocasionado pelas faltas. Nestes casos, se o aproveitamento o justificar, a decisão sobre a aprovação do aluno pode ser suspensa. Outras disposições relacionadas com este ponto estão estabelecidas no Regulamento de Aprovação. Se um aluno estiver incapacitado de comparecer às aulas após as férias devido a um imprevisto, o fato deverá ser comunicado de imediato ao Diretor da Escola.

4.5.4 Dispensa das aulas de Religião e de Educação Física Como a disciplina de Religião é uma disciplina curricular na Escola, os alunos devem frequentar as aulas de Religião da confissão a que pertencem. A dispensa das aulas de Religião só pode ser concedida se for apresentado um pedido por escrito pelos pais, ou pelo próprio aluno desde que tenha atingido a maioridade para decidir sobre assuntos religiosos, e se as disposições legais vigentes no país não se opuserem. A dispensa é concedida pelo Diretor da Escola. Um aluno apenas pode ser dispensado das aulas de Educação Física por um período de tempo mais dilatado mediante a apresentação de um atestado emitido pelo médico da Escola, se tal for considerado necessário. 4.6 Aproveitamento dos alunos, trabalhos de casa, aprovação  

4.6.1 Aproveitamento e formas de trabalho O professor avalia o aproveitamento dos alunos mediante a sua responsabilidade pedagógica, atendendo aos regulamentos em vigor e às normas fixadas nas reuniões de cada disciplina e nas reuniões gerais. A avaliação do aproveitamento será baseada no maior número possível de trabalhos orais, escritos e práticos. Todas as formas de trabalho que forem tidas em conta na avaliação do aproveitamento devem ter sido praticadas nas aulas. A Escola estabelece normas sobre as provas de avaliação e sanções para casos de fraude. As disposições regulamentares sobre o assunto constam no Anexo 1.

4.6.2 Trabalhos de casa Em todas as disciplinas o principal trabalho é executado nas aulas. Os trabalhos de casa resultam naturalmente das aulas, servem de repetição, de aprofundamento e de preparação para as aulas seguintes. A extensão e o grau de dificuldade dos trabalhos de casa devem ser adaptados à capacidade dos

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alunos. Os trabalhos de casa devem ser preparados e ajustados de maneira a que os alunos os possam resolver sozinhos dentro de um período de tempo adequado. Para fazer avançar os alunos sem exigir demais deles, os professores de uma turma devem acordar entre si a extensão dos trabalhos de casa. O Diretor de turma ou o coordenador de ciclo providenciam para que esse acordo se realize. Regra geral, os trabalhos de casa são examinados e discutidos nas aulas. Os cadernos com a marcação dos trabalhos de casa são controlados com regularidade.

4.6.3 Aprovação A aprovação para a classe imediatamente a seguir e a concessão dos certificados são regulamentadas pelos Regulamentos de Aprovação e dos Certificados Escolares, aprovados em reunião geral, e dos quais é dado conhecimento à Entidade Titular da Escola. O Regulamento é entregue à Comissão dos Estados Federados para o ensino no estrangeiro.

4.6.4 Perturbação da ordem escolar e medidas a adotar A vida escolar e as aulas requerem uma determinada ordem que contribua para possibilitar o processo de formação. Podem ser aplicadas medidas disciplinares se o aluno violar por culpa própria as normas estabelecidas legalmente ou os regulamentos em vigor na sua Escola. Medidas disciplinares só devem ser aplicadas se tal for necessário para o trabalho nas aulas e para o cumprimento da missão educativa ou para a proteção de pessoas e bens. Pertence à tarefa pedagógica do professor fazer compreender aos alunos a necessidade e o sentido das regras e contribuir, dessa forma, para que os alunos aceitem a ordem e ajam em conformidade. As medidas disciplinares têm de ser aplicadas com o objetivo pedagógico de fortalecer o aluno na sua responsabilidade social. Por essa razão não devem ser aplicadas separadamente da missão educativa da Escola e da sua responsabilidade pedagógica perante cada aluno.

As medidas de caráter pedagógico têm prioridade sobre as de caráter disciplinar, devendo ser aplicadas na devida proporção do motivo causador. Compete à reunião geral estabelecer o conjunto de medidas pedagógicas e disciplinares adequadas em vigor na Escola, as quais constam no ponto 3.19. As medidas de caráter coletivo, os castigos corporais e outras medidas que firam a dignidade humana não são permitidas. 4.7 Vigilância e responsabilidade civil

4.7.1 Vigilância A Escola é obrigada a vigiar os alunos durante as aulas, intervalos e horas livres,

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durante a participação em outras atividades escolares, bem como durante um período de tempo razoável antes do começo das aulas e depois das mesmas. A vigilância é efetuada por professores ou outras pessoas encarregadas da tarefa. Podem encarregar-se da vigilância pais que se tenham prontificado para tal, alunos que a Escola designou para executar tarefas especiais ou empregados da Escola. Os alunos têm de respeitar as instruções dessas pessoas.

4.7.2 Seguro e Responsabilidade civil A partir do momento em que se matricula, o aluno fica seguro contra acidentes que possam ocorrer no caminho para a Escola, nas aulas e em atividades escolares. As condições do seguro são dadas a conhecer aos pais. A Escola não se responsabiliza por objetos de valor que os alunos tragam para o recinto escolar.

4.7.3 A Saúde na Escola A Escola toma medidas que garantam a proteção à saúde nas suas instalações. Os pais e os alunos devem seguir as disposições respetivas prescritas pela Escola. Caso surjam alunos ou pessoas que vivam na mesma casa com doenças contagiosas, o Diretor da Escola deve ser imediatamente informado. Ele tomará as medidas necessárias, tomando em consideração as normas da Direção-Geral de Saúde local. 4.8 Ano Letivo – Viagens escolares

O ano letivo O ano letivo começa em setembro e termina no início de julho. O plano de férias da Escola, bem como os outros dias livres, são determinados anualmente pelo Diretor da Escola, em concordância com o Conselho de Administração da Associação da Escola Alemã de Lisboa, sendo dado a conhecer atempadamente aos pais. As regras do país anfitrião e as disposições em vigor na Alemanha serão tidas em consideração na marcação do plano de férias, de uma forma adequada e aplicável à Escola.

4.8.1 Viagens escolares A Escola elabora um Regulamento sobre excursões e viagens escolares, que são aprovadas pelo Diretor da Escola e consideradas eventos escolares. Para a realização das mesmas é necessário regulamentar antecipadamente questões relacionadas com a responsabilidade e a vigilância.

4.9 Disposições sobre a maioridade dos alunos Para alunos que já atingiram a maioridade, a Escola pode estabelecer regras especiais, dentro dos critérios do seu Regulamento Escolar, principalmente quando as normas do país anfitrião assim o exigirem.

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A Escola pode partir do princípio que os Pais também têm o direito de agir sobre os filhos que já tenham atingido a maioridade, isto se o aluno não se opuser expressamente. Neste caso o Regulamento Escolar aceite pelos Pais é entregue ao aluno e este confirma a sua aceitação com a própria assinatura.

4.10 Tratamento de reclamações e recursos As decisões das reuniões competentes para casos de aprovação e de medidas disciplinares são questões internas da Escola. As reclamações e os recursos são tratados pela Escola dentro da sua própria competência. Dado que nestes casos a maioria das questões são de natureza pedagógica, a decisão sobre a queixa é tomada normalmente pelo Diretor da Escola e pelos responsáveis reunidos para o efeito. 4.11 Disposições finais As presentes normas entrarão em vigor no próprio dia da deliberação, deixando simultaneamente de vigorar as disposições da Comissão para o Ensino no Estrangeiro, de 27.01.1956.

ANEXO 1 AVALIAÇÃO, PROVAS DE AVALIAÇÃO, FRAUDES Avaliação como tarefa pedagógica A Escola conduz o aluno de modo a que ele se familiarize com as exigências programáticas, com as decisões e avaliação do rendimento e perceba a sua necessidade. As avaliações são efetuadas em primeira linha de acordo com o grau de alcance da aprendizagem exigida ao aluno. Além disso, em particular no “Sekundarstufe I”, considera-se na apreciação crítica o relacionamento com o grupo de aprendizagem em que a avaliação é efetuada, o grau de progressão de aprendizagem individual do aluno e a sua disponibilidade para o trabalho.

As avaliações ajudam o aluno a reconhecer o seu grau de competência, comparativamente com avaliações de outros alunos. Possibilitam ao professor examinar o êxito das suas aulas, passando a ter em conta o seu planeamento. Nas datas marcadas para as avaliações intercalares de participação oral e escrita, os alunos receberão uma informação sobre o seu rendimento nessa altura. Notas e sistema de pontos Na medida em que a Escola não está subordinada às normas locais, a avaliação dos alunos terá como base o sistema de níveis - muito bom, bom, suficiente, sofrível, medíocre e mau –, a que correspondem as seguintes definições:

Muito bom (1) = Quando o rendimento do aluno, em relação às

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exigências feitas, é considerado extraordinário Bom (2) = Quando o rendimento do aluno corresponde

plenamente às exigências Suficiente (3) = Quando o rendimento do aluno, de uma

maneira geral, corresponde às exigências Sofrível (4) = Quando o rendimento do aluno, no seu

conjunto e apesar das deficiências verificadas, ainda corresponde às exigências

Medíocre (5) = Quando o rendimento do aluno, embora não correspondendo às exigências, permite reconhecer que possui os necessários conhecimentos básicos e poderá eliminar as deficiências em tempo previsível

Mau (6) = Quando o rendimento do aluno não corresponde às exigências e se verificam tantas lacunas nos próprios conhecimentos básicos que as deficiências não poderão ser eliminadas em tempo previsível

O conceito de “exigências” referido nas definições diz respeito quer ao volume, quer à aplicação própria e correta dos conhecimentos e ao modo como são apresentados. No novo sistema do ensino secundário do Liceu existe um sistema de pontos correspondente aos níveis de notas. Para tal deve aplicar-se a conversão dos seis níveis ao sistema de quinze pontos, de acordo com o quadro que se segue:

15 14 13 Pontos, de acordo com a

tendência da nota = Nota 1

12 11 10 Pontos, de acordo com a tendência da nota

= Nota 2

9 8 7 Pontos, de acordo com a tendência da nota

= Nota 3

6 5 4 Pontos, de acordo com a tendência da nota

= Nota 4

3 2 1 Pontos, de acordo com a tendência da nota

= Nota 5

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0 Pontos, de acordo com a tendência da nota

= Nota 6

Avaliação oral Todas as formas de trabalho oral, em simultâneo com as de trabalho escrito, têm o seu peso no processo de aprendizagem da matéria das aulas e na obtenção de resultados. Os resultados da avaliação oral devem ser considerados de forma adequada na avaliação final. Compete à Reunião Geral determinar pormenores sobre esta matéria. Avaliação escrita Os resultados da avaliação escrita (exercícios escritos, testes escritos, composições) devem ser distribuídos de forma equitativa pelo ano letivo, de acordo com a evolução do processo de aprendizagem, adaptando-se ao nível de exigência dos conteúdos programáticos, como resultado das aulas e não como um acumular artificial de dificuldades. É da competência da Reunião Geral determinar quantos Exercícios Escritos devem ser realizados anualmente em cada disciplina, tendo em consideração os conteúdos programáticos e o número de aulas da respetiva disciplina. O número de Exercícios Escritos deve ser dado a conhecer aos alunos no início do ano letivo, estabelecendo-se um acordo entre todos os professores sobre as datas previstas. Regra geral, as datas dos Exercícios Escritos são previamente anunciadas aos alunos. Caso o resultado final de mais de um terço dos alunos não atinja a classificação de “sofrível”, compete ao Diretor da Escola, após consulta ao professor da respetiva disciplina, determinar se o Exercício Escrito deve ou não ser considerado válido. Kopfnoten (Avaliações do desempenho escolar e do comportamento social) As avaliações do desempenho escolar e do comportamento social são propostas pelo diretor de turma e posteriormente decididas em Conselho de Turma.

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A avaliação do desempenho escolar compreende sobretudo os seguintes critérios: - Motivação para agir e para interagir - Capacidade de orientação para objetivos e resultados - Capacidade de cooperação - Autonomia - Esmero e perseverança - Fiabilidade - Pontualidade A avaliação do comportamento social compreende sobretudo os seguintes critérios: - Capacidade de resposta em situações de conflito - Atitude perante o estabelecimento de acordos e cumprimento de regras,

fairness - Solicitude e respeito pelos outros - Aceitação de responsabilidades - Interação na vida social - Capacidade de reflexão Compete ao Conselho de Turma decidir sobre uma avaliação global, quanto ao desempenho escolar como ao comportamento social. Essas avaliações compreendem quatro níveis, de acordo com os padrões que se seguem, podendo acrescentar-se às mesmas um ou outro aspeto que possa servir de reforço: “Merece menção especial” Esta avaliação deve ser atribuída, quando a

atitude corresponde largamente às expetativas e as qualidades se evidenciam.

“Corresponde às expetativas”

Esta avaliação deve ser atribuída, quando a atitude corresponde às expetativas.

“Corresponde às expetativas com restrições”

Esta avaliação deve ser atribuída, quando a atitude, no essencial, ainda corresponde às expetativas, mas já com restrições.

“Não corresponde às expetativas”

Esta avaliação deve ser atribuída, quando a atitude não corresponde às expetativas, no seu todo ou em grande parte.

Instruções respeitantes aos ciclos escolares Desde a classe 5 até à 10 o professor pode exigir ao aluno que efetue ou repita uma prova de avaliação depois de este ter faltado a um Exercício Escrito, desde que não seja encontrada outra forma adequada para o avaliar. Quando um aluno das classes 10-12 falta a uma prova de avaliação escrita sem justificação plausível, é-lhe atribuída a classificação de “mau”. Caso esteja ausente por motivos que não sejam da responsabilidade do aluno, deve ser-lhe dada a possibilidade de recuperar essa prova. Em casos de doença será exigido

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um atestado médico.

Fraude durante provas de avaliação Quando um aluno comete uma fraude, tenta ou ajuda a cometê-la, compete ao professor que faz a vigilância ou ao professor da respetiva disciplina determinar as medidas a tomar, tendo em consideração o princípio da proporcionalidade. Por uma questão de equidade, a Reunião Geral deve elaborar normas e regulamentos de natureza pedagógica que serão utilizados em casos de fraude ou tentativa de fraude. Deve ter-se em consideração o seguinte: advertência sobre a aplicação de uma das seguintes medidas em caso de fraude;

será dada por concluída a prova escrita sem qualquer atribuição de classificação, podendo ser dada ao aluno a possibilidade de repetir a prova com outros temas e exercícios sobre a mesma unidade didática;

será dada por concluída a prova escrita, sendo atribuída uma classificação proporcional à parte que foi efetuada pelo aluno e em que não foi detetada nenhuma atitude fraudulenta;

será dada por concluída a prova escrita e atribuída a classificação de “mau”. Caso um aluno se recuse a repetir uma prova de avaliação ou aí cometa uma fraude, ser-lhe-á atribuída a classificação de “mau”. As determinações contidas nos regulamentos de Exames sobre fraudes permanecem inalteráveis.

5 Regulamento sobre avaliação escrita: EXERCÍCIOS ESCRITOS, TESTES E CONTROLOS ESCRITOS DE TRABALHOS Apenas pode ser avaliada por escrito a matéria que foi suficientemente preparada e praticada nas aulas. Os exercícios escritos e os testes têm de ser avisados e inscritos no caderno próprio existente na sala de professores pelo menos com uma semana de antecedência (classes 5 a 10).

Ao contrário dos exercícios escritos, os testes devem ter a duração máxima de 20 minutos e controlar a matéria de quatro aulas no máximo, isto é, em regra, a matéria dada na última ou nas duas últimas semanas. Os testes de competência avaliam a matéria de todo o ano escolar.

Os controlos escritos de trabalhos (“mini-testes”) são mais curtos do que os testes e limitam-se ao conteúdo da matéria da última aula (e do trabalho de

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casa) e/ou da aula que está a decorrer. Regra geral, os alunos não precisam de ser avisados e a sua duração máxima é de 10 minutos.

Numa turma/num grupo não pode realizar-se mais de um exercício escrito ou teste por dia e três por semana (2ªfeira - 6ªfeira).

A coordenação das datas dos exercícios escritos nas classes 11 e 12 é feita pelo Coordenador dessas classes. Compete ao Diretor de Turma controlar as datas nas classes 5 - 10.

Os enunciados dos pontos escritos têm de ser apresentados de forma compreensível e legível. Não deve ditar-se o enunciado para evitar problemas de compreensão.

Na primeira aula de cada disciplina depois de um período de férias que ultrapasse a duração de uma semana, não pode efetuar-se qualquer tipo de provas ou testes escritos.

Os exercícios e testes com mais de um terço abaixo da nota 4/„sofrível” (abaixo de 04 pontos nas classes 11 e 12) têm de ser apresentados ao Diretor da Escola para aprovação, antes de serem devolvidos aos alunos. Os alunos do 5º ao 9º ano que, por motivo de doença ou de dispensa de aulas, não participaram num determinado Exercício de avaliação escrita, deverão fazê-lo numa data posterior. A decisão cabe ao professor da disciplina. Do 10º ao 12º ano, qualquer Exercício de avaliação escrita em falta deve obrigatoriamente ser recuperado. Em geral, este Exercício efetuar-se-á na data mais próxima em que se realizem Exercícios de avaliação escrita de recuperação, num sábado. O nível de exigência e a matéria abrangida deverão, regra geral, corresponder ao Exercício de avaliação escrita em falta.  

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6 Percentagem das Diversas Provas de Aproveitamento para as Notas finais

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7 Regulamento da Avaliação Final (Liceu)

7.1 Campo de aplicação 7.1.1 O “Sekundarstufe I” (Sek I) aplica-se tanto ao sistema de 13 como de

12 anos de ensino e vai da 5ª até à 10ª classe, cabendo à 10ª classe uma dupla função com orientações diversificadas, pois trata-se do último ano do Sek I e, ao mesmo tempo, da fase de introdução no ensino secundário liceal.

7.1.2 O ciclo que introduz o Sek I encontra-se organizado como Ciclo de Orientação, culminando na classe 6 com uma reunião final com vista à aprovação do aluno.

7.1.3 Nos certificados de avaliação dos anos que se seguem ao ciclo de orientação deve constar o estatuto do aluno, de acordo com o modelo de ensino (“Hauptschule”, “Realschule”, Liceu).

7.2 Disposições gerais 7.2.1 A transição ou a retenção de ano de um aluno representa uma medida

de natureza pedagógica. Serve para harmonizar a evolução da aprendizagem pessoal e o processo formativo de cada aluno, com as exigências de aproveitamento inerentes ao ano que se encontra a frequentar, de acordo com o programa estabelecido. A decisão sobre a sua transição de ano deve assegurar as bases com vista à progressão na aprendizagem no ano seguinte, quer para cada aluno individualmente, quer para toda a turma. Uma transição de ano “a título experimental” contraria este princípio. A transição de ano “a título experimental” pode ser concedida por três meses, em casos muito excecionais. Decorrido esse período de tempo, cabe ao conselho de turma a decisão definitiva sobre essa mudança.

7.2.2 A decisão sobre a transição de ano será tomada com base no

aproveitamento do aluno durante todo o ano letivo, tendo em consideração o processo evolutivo durante esse tempo. Na tomada de decisão para transição de ano serão tidas em conta as classificações de todas as disciplinas obrigatórias, bem como a evolução geral da personalidade do aluno. Para avaliar a capacidade de rendimento de um aluno todas as disciplinas são consideradas importantes, mesmo aquelas que deixem de constar no currículo ou as que no ano seguinte deixem de ser obrigatórias.

7.2.3 As disciplinas lecionadas por semestres são relevantes para a transição de ano, devendo ser registadas no certificado de notas como disciplinas semestrais (p. ex., “Música suficiente, 1º semestre”).

 

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7.3 Modo de atuação 7.3.1 A transição de ano de um aluno é da competência do conselho de

turma, reunido para esse efeito no final do ano letivo, sendo presidido pelo Diretor ou um representante por ele nomeado.

7.3.2 Os professores de cada disciplina inscrevem atempadamente a sua classificação na respetiva pauta, antes da realização do conselho de turma. Essa nota constitui o resultado de uma avaliação global em termos científicos e pedagógicos, não sendo um mero cálculo aritmético. Não pode traduzir em particular apenas os resultados dos exercícios escritos, tendo também de contemplar o rendimento do aluno no decurso das aulas e a qualidade da sua prestação oral, bem como os restantes controlos de aprendizagem, dentro de parâmetros adequados.

7.3.3 Todos os professores que lecionam o respetivo aluno têm direito de voto. Em caso de votação, a maioria simples tem poder deliberativo. Em caso de empate, o presidente tem voto de qualidade (ou o seu representante); não são admitidas abstenções.

7.3.4 Os resultados apurados nos conselhos de turma de avaliação e nos conselhos de turma de avaliação final devem constar em ata. Uma transição de ano obtida através do sistema de compensação também tem de constar na ata da reunião. A decisão sobre a retenção de um aluno carece de uma justificação especial na ata do conselho de turma de avaliação final.

7.3.5 Uma progressão na avaliação correspondente a mais de um nível entre o 1º e o 2º semestre tem de ser justificada pelo professor da disciplina, sendo essa justificação anotada na ata da reunião do conselho de turma.

7.3.6 Caso a transição de ano do aluno esteja comprometida, os Encarregados de Educação terão de ser atempadamente avisados por escrito, o mais tardar 10 semanas antes do final do ano letivo, com a indicação das disciplinas em que as classificações, nesse preciso momento, não sejam positivas (‘sofrível’). Caso essa comunicação não seja feita, não poderá daí deduzir-se o direito a uma transição de ano.

7.4 Decisões sobre o estatuto do aluno 7.4.1 Nas classes 5 e 6 torna-se necessário um contato especial mais estreito

com os Pais dos alunos, no intuito de assegurar informação e aconselhamento atempado sobre o desenvolvimento, o rendimento e a orientação relativamente ao estatuto do aluno.

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7.4.2 No final da classe 5, no sistema de 12 anos de ensino, o conselho de turma faz uma recomendação quanto ao estatuto aconselhável para o aluno, devendo seguir-se os seguintes critérios: - o aproveitamento, bem como a evolução do rendimento, em especial nas disciplinas nucleares com maior número de horas semanais; - a perseverança e a aplicação nas aulas e no trabalho de casa; - o interesse e o empenhamento no âmbito de questões práticas demonstradas nas aulas, bem como nas atividades extracurriculares.

7.4.3 Caso não exista acordo entre a recomendação feita pela Escola e o desejo dos Pais face ao estatuto do aluno, prevalece a decisão dos Pais. No caso de um aluno a quem tenha sido recomendado o modelo de ensino da “Hauptschule” apenas é possível a transferência para o modelo da “Realschule”. Após um ano, compete à Escola decidir sobre o estatuto do aluno, com base nos critérios de exigência enunciados.

7.4.4 Respeitando tanto quanto possível a permeabilidade existente após o Ciclo de Orientação, a Escola pode propor mudanças de estatuto até ao final da classe 9, em regra, no final do ano letivo, tendo em consideração o disposto no nº 7.4.3 e com base no estipulado pela Reunião Geral.

7.5 Disposições relativas à decisão sobre a avaliação final 7.5.1 Classificações de ‘sofrível’ ou superiores em todas as disciplinas

determinam a transição de ano do aluno.

7.5.2 Um aluno transitará ainda de ano, caso as suas classificações

a) sejam de ‘medíocre’ em não mais do que uma das seguintes disciplinas - Alemão, Matemática, 1ª língua estrangeira, 2ª língua estrangeira – e desde que a classificação de ‘medíocre’ seja compensada com uma classificação de, pelo menos, ‘suficiente’ noutra disciplina deste grupo, ou

b) não sejam de ‘sofrível’ em não mais do que uma das restantes disciplinas, ou

c) sejam de ‘medíocre’ numa das seguintes disciplinas - Alemão, Matemática, 1ª língua estrangeira, 2ª língua estrangeira e uma das restantes disciplinas -, registando, porém, no certificado de notas, no seu conjunto, três classificações de, pelo menos, ‘suficiente’, entre as quais uma delas nas disciplinas de Alemão, Matemática, 1ª e 2ª língua estrangeira. Neste caso, apenas pode ser tida em consideração uma classificação de, pelo menos, ‘suficiente’ numa das seguintes disciplinas - Música, Arte e Educação Física.

d) sejam de ‘medíocre’ em duas das restantes disciplinas, podendo, porém, estas classificações de ‘medíocre’ ser compensadas através de, pelo menos, três classificações de ‘suficiente’, podendo, neste

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caso, no máximo, ser tida em consideração uma das seguintes disciplinas - Música, Arte e Educação Física.

7.5.3 A classificação de ’mau’ numa das outras disciplinas requer

compensação de, pelo menos, três notas de “suficiente”, devendo uma delas ser nas disciplinas de Alemão, Matemática, 1ª língua estrangeira e 2ª língua estrangeira. Neste caso, apenas pode ser tida em consideração uma classificação de, pelo menos, ‘suficiente’ numa das seguintes disciplinas - Música, Arte e Educação Física.

7.5.4 A classificação de „mau“ numa das seguintes disciplinas - Alemão, Matemática, 1ª língua estrangeira e 2ª língua estrangeira - exclui qualquer possibilidade de transição de ano. Não é possível qualquer espécie de compensação.

7.5.5 Está completamente fora de causa a transição de ano quando o aluno obtiver a classificação de ‘medíocre’ em mais do que duas disciplinas, ou caso obtenha numa disciplina a classificação de ’medíocre’ e noutra disciplina ‘mau’ ou em duas ou mais disciplinas ‘mau’.

7.5.6 Para a transferência de um aluno de um estatuto para outro são válidos os regulamentos para esse modelo de ensino.

7.5.7 Em casos muito excecionais um aluno pode também transitar de ano, quando as exigências para essa transição sejam devidas a causas que não sejam da responsabilidade do aluno, sendo de esperar, porém, que, com base na capacidade de aprendizagem e na evolução global do aluno, seja possível no ano seguinte um trabalho de sucesso. Para uma decisão sobre a transição de ano do aluno torna-se necessária uma votação unânime dos membros do conselho de turma, fundamentada por escrito em ata. Está fora de questão a transição de ano evocada na primeira frase deste parágrafo, quando esteja em causa a conclusão de um curso ou de qualquer outro direito.

7.6 Avaliações não comprovadas em disciplinas isoladas 7.6.1 Caso não seja possível atribuir a classificação numa disciplina devido a

causas que sejam da responsabilidade do aluno, a mesma será avaliada com a classificação de ‘mau’.

7.6.2 Caso as razões para a falta de avaliação numa disciplina não sejam da responsabilidade do aluno, essa disciplina não será classificada, não entrando em linha de conta para a transição de ano. Devem ser observadas as normas gerais, de acordo com o nº 7.2.1.

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7.7 Retenção de um aluno Para a repetição do ano são válidas as seguintes normas:

7.7.1 Regra geral, o aluno só pode repetir uma vez o mesmo ano. O ano seguinte ao da retenção só pode ser repetido se o aluno mudar de estatuto. Caso haja lugar a uma nova retenção de ano, o aluno tem de mudar do modelo de ensino liceal para o da “Realschule”, ou da “Realschule” para a “Hauptschule”. Compete aos professores reunidos em conselho qualquer decisão diferente da estipulada.

7.7.2 Caso as razões para a retenção do aluno num ano ou em dois anos seguidos não sejam da responsabilidade do aluno, o conselho de turma pode decidir no sentido de manter o aluno no mesmo modelo de ensino.

7.7.3 Mediante requerimento dos Encarregados de Educação e após decisão favorável do Diretor da Escola, um aluno pode repetir voluntariamente um ano uma vez no Sek I. Qualquer decisão que já tenha sido tomada em conselho de turma para a transição de ano permanecerá inalterável.

7.8 Disposições finais Este Regulamento da Avaliação Final encontra-se baseado no regulamento padrão do Manual das Escolas Alemãs no Estrangeiro (emitido em 10.12.2003 pela Comissão dos Estados Federados para o ensino no estrangeiro). Entra em vigor no dia 05.12.2005.

Lisboa, 05.12.2005

8 Regulamento da Avaliação Final (Primária)

8.1 1ª e 2ª classe como unidade pedagógica 8.1.1 A 1ª e 2ª classe formam uma unidade pedagógica, daí que, regra geral,

não será pronunciada nenhuma transição da 1ª para a 2ª classe ou repetição.

8.1.2 O Conselho de Professores da turma pode, no entanto, decidir que um aluno repita o 1º ano se o seu progresso individual não deixar prever um acompanhamento com êxito na 2ª classe (ver também 8.3.8).

8.1.3 Uma criança de língua Alemã-língua estrangeira que, segundo a avaliação do Conselho de Professores da turma, não tenha atingido os objetivos da 1ª classe e possa ter mais sucesso numa escola portuguesa, por não se mostrar dotada para um ensino bilingue, deve, nesta fase, o mais tardar no fim da 2ª classe, deixar a Escola Alemã. A decisão compete ao Conselho de Professores da turma, se não existir

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concordância do/a Diretor/a da Primária ou do/a Diretor/a da Escola (ver também 8.3.1/8.3.2/8.3.8).

8.2 Boletins de avaliação da 1ª à 4ª classe 8.2.1 1ª classe 8.2.1.1 Em vez do boletim semestral, haverá uma conversa obrigatória com os

pais.

8.2.1.2 No boletim anual constarão, sob a forma de relatório, apreciações quanto ao comportamento social e de trabalho, bem como sobre o aproveitamento em Alemão como língua materna ou estrangeira e em Matemática. Serão referidas capacidades especiais, aptidões, interesses e dificuldades.

8.2.2 2ª classe 8.2.2.1 Para o boletim semestral aplicam-se os mesmos critérios como para o

boletim anual da 1ª classe. Contudo, para a disciplina de Alemão constam apreciações diferenciadas quanto a: expressão oral, leitura e ortografia. Além disso, é registado o aproveitamento nas disciplinas de Português (ver também 8.3.5), Matemática, e Estudo do Meio. Será feita uma observação expressa, se a passagem para a classe seguinte estiver comprometida.

8.2.2.2 No boletim anual, as áreas de aprendizagem surgem agora em primeiro lugar. Alemão como língua materna ou língua estrangeira, Português como língua materna ou língua estrangeira, Matemática e Estudo do Meio são classificados com uma nota. Nas “Observações” continuam a ser registados o comportamento social e de trabalho, bem como as capacidades especiais, aptidões, interesses e dificuldades. É assinalada a aprovação para a classe seguinte ou a repetição da mesma classe.

8.2.3 3ª classe 8.2.3.1 O boletim semestral avalia com notas as seguintes disciplinas: Alemão

como língua materna ou língua estrangeira, Português como língua materna ou língua estrangeira (ver também 8.3.5), Matemática e Estudo do Meio. A nota em Alemão e Português compõe-se de expressão oral, leitura e ortografia. Também avaliadas com notas são as disciplinas de Educação Física, Religião, Educação Musical, Educação Visual e Caligrafia. O comportamento social e de trabalho é mencionado em forma abreviada. Poderão ser feitas observações adicionais às disciplinas classificadas com notas, bem como outras sobre as capacidades especiais, aptidões, interesses e dificuldades. Se a aprovação para a classe seguinte estiver comprometida, terá de ser claramente assinalada.

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8.2.3.2 O boletim anual corresponde ao semestral. Será anotada a aprovação ou a repetição.

8.2.4 4ª classe 8.2.4.1 O boletim semestral corresponde ao boletim semestral da 3ª classe

(ver também 8.2.3.1).

8.2.4.2 O boletim anual corresponde ao boletim semestral ou anual da 3ª classe (ver também 8.2.3.1 e 8.2.3.2).

8.3 Aprovação para a classe seguinte ou repetição da mesma classe 8.3.1 A aprovação ou repetição da mesma classe são assinaladas no final da

2ª, 3ª e 4ª classe. Exceções: ver pontos 8.1.2, 8.1.3, bem como em casos de certificados de saída da Escola. (Os certificados de saída da Escola (“Abgangszeugnisse”) são designados como tal e levam o selo da Escola).

8.3.2 Um aluno da 2ª, 3ª e 4ª classe pode transitar para a classe seguinte se tiver nota mínima de 4 (“ausreichend”/sofrível) nas disciplinas de Alemão como língua materna ou estrangeira, Português como língua materna ou estrangeira e Matemática (ver também 8.3.5/8.3.6/8.3.7).

8.3.3 Um aluno com nota 5 (“mangelhaft”/medíocre) em Matemática ou Português pode compensar essa classificação com nota 3 (“befriedigend”/suficiente) nas outras disciplinas e em Alemão ou com nota 2 (“gut”/bom) em Alemão.

8.3.4 A nota 6 (“ungenügend”/mau) nas disciplinas que contam para a aprovação não pode, regra geral, ser compensada.

8.3.5 Os novos alunos provenientes de meio linguístico não português terão por regra um período de um ano de recuperação para a aquisição de conhecimentos de Português. Após esse período serão integrados nas aulas normais. Decorrido o período de recuperação, o aluno ainda não é classificado com uma nota, mas recebe uma apreciação sobre os seus progressos de aprendizagem. Só quando o aluno participar nas aulas normais é que será classificado com uma nota, a qual contará então igualmente para a aprovação. O processo será comunicado por escrito aos Encarregados de Educação.

8.3.6 Só em casos especiais, e após conversa com o Diretor, um aluno de língua não portuguesa, que, p.ex., frequente a EAL por um curto período de tempo, pode ser dispensado da participação nas aulas de Português. Este ponto será acordado por escrito com os Encarregados de Educação.

8.3.7 Um aluno da 2ª, 3ª e 4ª classe não pode por regra transitar para a classe seguinte, se obtiver a nota 6 (“Mau”) em Alemão ou Português.

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(Esta regra não se aplica aos alunos que se encontram em período de recuperação em Português).

8.3.8 A repetição de uma classe durante o Ensino Primário, regra geral, só é possível uma vez, após o que normalmente o aluno terá de deixar a Escola Alemã e receberá um certificado de saída (“Abgangszeugnis”). Ver também 8.1.2/8.1.3/8.3.1/8.3.9.

8.3.9 A repetição voluntária de uma classe ou de um semestre é possível mediante acordo entre a reunião dos professores da turma e os encarregados de educação, mediante requerimento dos pais. Um aluno nestas condições não é considerado um repetente, isto é, o ponto 8.3.8 não se lhe aplica.

8.3.10 Não é permitida a passagem de classe a “título experimental”.

8.3.11 Uma passagem de classe de natureza “pedagógica” é decidida pelo Conselho de Professores da turma com o consenso do/a Diretor/a da Primária.

8.3.12 No caso da aprovação estar comprometida, o fato é atempadamente comunicado aos Encarregados de Educação no boletim do 1º semestre. Contudo, esse aviso terá de ser feito por escrito, o mais tardar dois meses antes do final do ano letivo, com indicação das disciplinas que nessa data têm nota inferior a 4 (“Sofrível”).

Versão: 29/05/2014

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Deutsche Schule Lissabon • Escola Alemã de Lisboa Rua Prof. Francisco Lucas Pires • P-1600-891 Lisboa Tel. (+351) 21 751 02 60 • Fax (+351) 21 759 14 34

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Zweigstelle Estoril • Dependência Estoril Rua Dr. António Martins, 26 • P-2765-194 Estoril Tel.

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Steuer-Nr. / Contribuinte Nº: PT 500 921 059Lizenz-Nr. / Alvará nº 1700, 05/03/1963 (Lissabon) und Lizenz-Nr. / Alvará nº 1442, 29/10/1955 (Estoril) Bankverbindung / Banco: Millennium BCP IBAN: PT50 0033 0000 0000 0905 7637 7 Postbank IBAN: DE37 6001 0070 0951 5037 06