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ACREDITAÇÃO HOSPITALAR Conheça a programação e os palestrantes que integram o evento 2, 3 e 4 de julho de 2018 Associação alerta para perigo de contratação do serviço de empresas sem homologação Mala Direta Postal Básica Metodologia de Qualificação Hospitalar da AHEG é reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar Reconhecimento Nacional Ano VI - Nº 36

Ano VI - Nº 36 Reconhecimento Nacional - AHEG

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ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

Conheça a programação e os palestrantes que integram o evento

2, 3 e 4 de julhode 2018

Associação alerta para perigo de contratação do serviço de empresas sem homologação

Mala Direta PostalBásica

Metodologia de Qualificação Hospitalar da AHEG é reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar

Reconhecimento Nacional

Ano VI - Nº 36

3EDITORIAL

Chega às suas mãos a edição de número 36 da Re-vista da AHEG. A edição está recheada de boas notícias, como o reconhecimento nacional, pela Agência Na-cional de Saúde Suplemen-tar (ANS), da metodologia de Qualificação Hospitalar desenvolvida por nossa as-sociação. O elevado nível da metodologia estrutura-da pelo Departamento de Qualificação e oferecida aos nossos associados há algum tempo agora atravessa fron-teiras e é a referência utili-zada pela Federação Bra-sileira de Hospitais (FBH) para desenvolver a própria metodologia. À propósito, a FBH criou um departamen-to para alavancar este pro-

jeto, o qual está a cargo do nosso novo presidente, Dr. Adelvânio Morato.

Por falar nisso, me despeço oficialmente da presidência da AHEG, res-pondendo doravante pelo cargo de Tesoureiro. Mas não posso fazer isso sem antes agradecer a cada as-sociado que acreditou no meu trabalho a frente da associação, principalmente, aos diretores, funcionários e todos aqueles que dedi-caram seu trabalho, apoio e atenção às nossas causas. Também, quero publica-mente desejar sucesso ao meu sucessor, Dr. Morato, que em todo o tempo em que esteve na presidência foi um diretor atuante e

fundamental para todos os êxitos que contabilizamos durante esse período.

Por último, quero rei-terar meu convite a todos para que participem da Convenção Brasileira de Hospitais, um dos mais importantes eventos do segmento no Brasil, pela primeira vez realizado no Centro-Oeste. Temos traba-lhado arduamente para fa-zer deste evento um marco para nosso Estado e, com certeza, um presente para a nossa associação que em 2018 completa 50 anos. Vida longa à AHEG!

Boa leitura!

Trabalho e dedicação

Dr. Fernando HonoratoPresidente da AHEG

TDA Comunicação e Assessoria Ltda - CNPJ: 11.839.908/0001-00 - Av. 85, 1.940, Galeria Nacional, Setor Marista - Goiânia-Goiás - Fone/Fax: (62) 3087-7869/3087-2449.e-mail: [email protected].

Diretora - Patrícia GomesDiretor de Criação - Juliano FagundesJornalistas - Karla Rady 01147JP-G0 Wanja Borges

Correção Ortográfica - Jaqueline NascimentoImpressão - Gráfica Art3 Tiragem - 1.000 exemplaresDistribuição Gratuita

Publicação da AHEGAssociação dos Hospitais do Estado de Goiás - (62) 3093 4307Alameda Botafogo nº 101, Centro CEP 74030-020 - Goiânia - Goiáswww.aheg.com.br [email protected]

DIRETORIA

CONSELHO DIRETOR PresidenteFernando Antônio Honorato da Silva e Souza1º Vice-Presidente Max Lânio Gonzaga Jaime2º Vice-PresidenteJosé Silvério Peixoto GuimarãesSecretário GeralCarlos Frederico Veras e Silva TavaresSecretário AdjuntoHumberto Carlos BorgesTesoureiro GeralAdelvânio Francisco MoratoTesoureiro AdjuntoÁlvaro Soares de Melo

CONSELHO FISCAL Membros Efetivos1. Caio Teixeira de Paiva2. Maurício Lopes Prudente 3. Yuri Vasconcelos Pinheiro

Membros Suplentes1. Carlos Souza Machado 2. Leonardo Martins Normanha3. Marcelo Soares

COMISSÃO DE SINDICÂNCIA E ÉTICA1. Luiz Amorim Canêdo2. Marciano de Sousa Nóbrega3. Vicente Guerra Filho

COMISSÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS1. Antônio César Teixeira2. Clemente Martins de Oliveira Neto 3. Fernando Dorival Pires4. Jamil Elias Dib5. Roberto Helou Rassi

CONSELHO DELIBERATIVO1. Alexandre Chater Taleb 2. Evandélio Alpino Morato 3. João Batista de Souza 4. Roque Gomide Fernandes5. Salomão Rodrigues Filho

4 QUALIFICAÇÃO

Metodologia da AHEG é reconhecida pela ANSExcelência do trabalho desenvolvido pela AHEG rendeu à FBH o título de entidade participante do QUALISS, programa de qualificação da ANS

A AHEG responde tecnicamente pelas atividades relacionadas à metodologia de certificação ou avaliação sistemática dos indicadores de qualidade em saúde das federadas da FBH. Na foto, os diretores da associação, Adelvânio Morato e Fernando Honorato, exibem a certificação ao lado da coordenadora do Departamento de Qualificação da AHEG, Priscila Borges

A Federação Brasileira de Hospi-tais (FBH), instituição da qual a Associação dos Hospitais do Es-

tado de Goiás (AHEG) é filiada, foi re-centemente reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como entidade participante do Progra-ma de Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar (QUA-LISS).

O título de Entidade Gestora de Outros Programas de Qualidade se deu em virtude da metodologia de qua-lificação hospitalar estruturada pela AHEG, que a partir de agora passa a responder tecnicamente, em âmbito nacional, pelas atividades relacionadas à metodologia de certificação ou ava-liação sistemática dos indicadores de qualidade em saúde das federadas da FBH.

Segundo o secretário-geral da FBH e tesoureiro-geral da AHEG, Adelvânio Morato, um Departamento de Qualifi-cação já está sendo criado na Federa-ção. “A partir de agora, a ANS terá uma ligação direta com a FBH e a Federação com a AHEG. Vamos trabalhar para que esta metodologia utilizada pela AHEG e agora, reconhecida pela ANS, seja apli-cada nos 16 estados onde estão locali-zadas as federadas da FBH. Assim, te-remos uma unificação da metodologia de qualificação em todo o país”, conta.

5QUALIFICAÇÃO

Estabelecido pela RN 405, de maio de 2016, o QUALISS visa estimular a qualificação dos prestadores de serviços de saúde (hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de saúde) e aumentar a disponibilidade de informações sobre qualidade de prestadores de serviço a fim de ampliar o poder de avaliação e de escolha por parte dos beneficiários de planos de saúde e pela sociedade em geral.

Metodologia AHEG

Criado há mais de 20 anos com foco na segurança do paciente e na gestão de qualidade, o programa de qualificação hospitalar da AHEG visa a qualidade do atendimento, o bom gerenciamento ad-ministrativo e a constante otimização da produtividade, a fim de contribuir para a melhoria da assistência e da prestação de serviços dos estabelecimentos de saú-de do Estado.

A coordenadora do Departamento de Qualificação da associação, Priscila Borges, conta que, na prática, o proces-so de qualificação identifica as condições de condutas inadequadas e orienta as organizações na promoção do cuidado seguro, reduzindo riscos e estimulando a melhoria contínua.

“As instituições que possuem o certificado de qualificação são reconhe-cidas por seu modelo de gestão, pelo cumprimento das normativas e resolu-ções, pelas melhorias que refletem no atendimento, gerando para a instituição vantagem competitiva para enfrentar os desafios do mercado”, reitera.

Etapas da qualificação

Executado por profissionais com ex-periência em políticas de gestão, qualida-de assistencial e segurança do paciente, o processo de qualificação conta com três etapas: diagnóstico, envio do relató-

rio e qualificação final.A primeira consiste em uma visita in

loco para aplicação do Manual de Qua-lificação e avaliação de alguns critérios relacionados à gestão, como liderança, pessoas e aprimoramento, infraestrutu-ra, apoios diagnóstico, técnico e logís-tico, indicadores e monitoramento dos resultados.

Na segunda fase, a equipe de avalia-dores elabora um relatório de não con-formidade para apresentar à direção do estabelecimento os itens que devem ser implantados e alinhados aos padrões de-terminados pela qualificação.

O processo termina com uma visita final ao estabelecimento, três meses após a visita de diagnóstico, para emissão da qualificação nos níveis QI (40 a 59,99%), QII (60 a 79,99%), QIII (80 a 94,99%) ou QIV (95 a 100%), conforme o preenchi-mento dos requisitos, representada por um selo de qualidade.

6 VISITA

No dia 7 de março, o presidente da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (AHEG), Dr. Fer-

nando Antônio Honorato, e o tesoureiro geral da entidade, Dr. Adelvânio Fran-cisco Morato, estiveram no Hospital Es-tadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) para conferir de perto a estrutura e organização da unidade de saúde.

A visita foi realizada a convite do Diretor Geral do Hugol, Hélio Ponciano Trevenzol, que apresentou pessoalmen-te a estrutura física de 71.165m² de área construída, distribuída em mais de 20 salas de centro cirúrgico, 300 lei-tos, 5 pavimentos de enfermarias para internação e 17 leitos para vítimas de queimaduras.

Honorato avaliou o Hugol como “uma unidade pública que presta um serviço médico de primeiro mundo e que está na frente, prestes a ser acre-ditada”. A comitiva também foi com-posta pela Diretora Administrativa do Hospital, Andréa Prestes, e pelo Diretor Financeiro, Luiz Carlos Sampaio.

Inaugurado em julho de 2015, o

Hugol é uma unidade de saúde de alta e média complexidade em urgência e emergência, com foco em traumatolo-gia, queimaduras e medicina intensiva. Além de compor a Rede Hugo, com acesso regulado, é um hospital de as-sistência, ensino, pesquisa e extensão universitária, com banco de sangue próprio.

Diretores da AHEG são convidados a conhecer o HUGOLPresidente e tesoureiro geral da associação foram recebidos pelos diretores geral, administrativo e financeiro da unidade de saúde

Diretores da AHEG, Adelvânio Morato e Fernando Honorato, com equipe do HUGOL: Diretor Geral Hélio Ponciano Trevenzol, Diretora Administrativa, Andréa Prestes, e Diretor Financeiro, Luiz Carlos Sampaio

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Parcerias para a evolução e desenvolvimento do setor hospitalar (PPP)

Giovanni Guido Cerri, professor Titular de Radio-logia da FMUSP; Presidente do Conselho Diretor do InRad-HCFMUSP (Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Diretor Científico da Associação Médica Brasileira; Diretor do Centro de Diagnóstico do Hospital Sírio Libanês; Mem-bro do Conselho de Administração do Hospital Sírio-Libanês; Vice-Presidente do Instituto Coalizão Saúde; Membro do Comitê de Saúde do Conselho Nacional de Justiça; Membro do Biobrasil - Comitê da Bioindústria da FIESP; Membro titular da Aca-demia Nacional de Medicina; e Charter Member of the Board of International Society of Radiology.

12ª CONVENÇÃO BRASILEIRA DE HOSPITAIS

Grandes nomes e programação de alto nívelEdição 2018 da convenção trará temas essenciais para o aperfeiçoamento do setor hospitalar em palestras e debates com importantes especialistas do setor

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Diretores da AHEG são convidados a conhecer o HUGOL

A 12ª Convenção Brasileira de Hospi-tais - CBH, a ser realizada dias 3 e 4 de ju-lho durante a semana em que se comemora o Dia do Hospital (02 de julho), é fruto de uma grande parceria entre a Federação Bra-sileira de Hospitais - FBH e suas Federadas, especialmente a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás - AHEG; a UBM, empresa líder global em mídia de negócios e uma das maiores organizadoras de feiras no mundo; e a Hospitalar, principal evento da cadeia da saúde das Américas.

O evento conta com o apoio institu-cional de importantes instituições do setor como a ABCDT, ABDEH, ABIMO, ABRAMED, ABRANGE, AMB, CFM, COFEN, CFF, CMB, CNS, ICOS, CONASEMS, FBAH, FEHOESP, COMSAUDE-FIESP, IBES, ONA, ANVISA, Prefeitura de Goiânia e Governo do Estado de Goiás, que já confirmaram presença. O evento visa construir junto com as princi-pais instituições do setor, um novo formato de evento que agregue valor para o país e em especial a região do centro oeste. A CBH é patrocinada por importantes empresas do setor Saúde como: a Brasil Vida Táxi Aéreo, a DBM Contact Center, a NPH Medical e a Medi Saúde.

Com uma programação de alto nível, a 12ª CBH trará temas essenciais para o aper-feiçoamento do setor hospitalar em pales-tras e debates com importantes especialis-tas do setor, alguns nomes já confirmados: veja os quadros.

Turismo de Saúde: Brasil como destino de turismo de saúde

Daniele Nogueira, Vice-presidente da Associação Mundial de Turismo de Saúde; Cirurgiã-dentista formada pela Universidade de São Paulo; Mestre em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina; MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas; CEO e Fundadora da ALIANZA Global Healthcare (2010); Idealizadora do Pernambuco Healthcare Cluster e do Programa Brasileiro de Turismo de Saúde.

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Medicina Diagnóstica

Conrado Cavalcante, Vice-presidente da ABRAMED; Co-ordenador Médico do Hospital Sírio Libanês; Médico for-mado pela USP com residência em Radiologia pelo IN-RAD- FMUSP; Fellow em Radiologia MSK pela New York University; Diretor de Operações do Centro de Diagnóstico do Hospital Sírio-Libanês; Coordenador do Padi – CBR (Co-légio Brasileiro de Radiologia); Vice-presidente do Conse-lho Deliberativo da Abramed.

12ª CONVENÇÃO BRASILEIRA DE HOSPITAIS

Segurança do Paciente

Eduardo Giacomazzi – Diretor Titular Adjunto do Com-Saude da FIESP; Diretor Titular Adjunto do Comsaude da FIESP, Membro da Comissão de Inovação do HC-FFMUSP e Fellow do Cebexs - Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde; Historiador com especialização em Gestão de Inovação e Transferência Tecnológica; foi Executivo de Marketing e Novos Negócios por 14 anos no Cietec - Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia da USP(1998-2012), Diretor Executivo da Associação Bra-sileira de Biotecnologia e Membro Observador e Pales-trante no Grupo de Trabalho em Biotecnologia na OCDE (2009-2012). No período entre 2012-13 atuou como consultor para os estudos de implementação de Hubs de Inovação para Natura. Membro do SteeringCommittee-Call For Action in Bioeconomy FIESP. Recentemente lide-rou o projeto de Consulta aos Stakeholders para o Health Hub São Paulo-Holanda para a aproximação e coopera-ção entre lideranças brasileiras e holandesas em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (2016). Coordenou jun-to com Erasmus Schoolof Health Policyand Management da Universidade de Erasmus de Roterdam, o Livro de Pro-postas: Saúde e Cuidados do Amanhã para o Livro Branco 2018 da ANAHP. É Diretor da DpiReflex Brasil, empresa responsável pela plataforma de monitoramento de quali-dade para hospitais (Relfex).

Ampliação da capacidade de Atendimento Hospitalar – Planejamento e Processos

Denise Eloi, Diretora Executiva do Instituto Coalizão Saúde – ICOS; Ba-charel em Direito com 21 anos de experiência no setor de saúde. Ocupou a Presidência da UNIDAS no período de 2011 a 2015 e a Diretoria de Integração Nacional de 2009 a 2011. Foi membro titular do Conselho Na-cional de Saúde - Ministério da Saúde, da Câmara de Saúde Suplementar da ANS e do Conselho de Administração da ONA; funcionária do Banco do Brasil durante 34 anos; atuou como executiva e assessora especial da pre-sidência da CASSI; MBA Gestão em Saúde-USP, Pós-graduada em Gestão Estratégica da Saúde pela Universidade de Miami-EUA; com Especializa-ção em Direito da Medicina na Universidade de Coimbra e Especialização em Gestão de Sistemas de Saúde na FEPAR.

Gestão da Comunicação – Desafios

José Antônio Cirino, doutorando em Co-municação e Sociabilidade (UFMG), mes-tre em Comunicação (UFG); autor do livro “Gestão da Comunicação Hospitalar”; es-pecialista em Gestão de Projetos (IPOG), graduado em Publicidade e Propaganda (IESRIVER) e em Gestão de Marketing (UNIP). É comunicólogo, consultor, pro-fessor e pesquisador, atuando desde 2009 na área hospitalar.

Perspectivas e desafios para a Gestão de Resíduos no Setor Saúde

Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Associação Brasi-leira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE, vice-presidente da ISWA - InternationalSoli-dWasteAssociation (Associação Internacional de Resíduos Sólidos; coordenador da Secretaria Subregional da IPLA – Parceria Internacional para expansão dos serviços de ges-tão de resíduos junto a Autoridades Locais coordenada pela ONU – UNCRD; membro do Conselho Editorial da Revista “Waste Management &Research”; autor do livro “Resíduos Sólidos: o que diz a lei”; advogado pós graduado em Direito Administrativo e Econômico pela Universidade Mackenzie.

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“O objetivo da 12ª Convenção Brasileira de Hospi-tais é convocar a integração, união e ampliação da clas-se, para cuidarmos da saúde dos hospitais para que eles cuidem da saúde das pessoas, pois nenhuma instituição privada é de maior interesse público do que um hospi-tal particular”, conclui Luiz Aramicy Pinto, presidente da Federação Brasileira de Hospitais.

12ª CONVENÇÃO BRASILEIRA DE HOSPITAIS

Sobre a FBH

A Federação Brasileira de Hospitais é uma entidade associa-tiva, sem fins lucrativos, composta por 16 associações regionais, e há mais de 50 anos representa o setor hospitalar brasileiro. Membro titular na Câmara de Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), presença constante junto à Anvisa e ao Ministério da Saúde, a FBH participa das principais decisões do setor, lutando por melhores condições de trabalho para as empresas que representa e pela qualidade dos serviços presta-dos pela rede privada de saúde. Uma grande bandeira de luta da Federação é a redução da carga tributária no setor saúde. A FBH propõe a desoneração de alguns impostos que incidem sobre a receita para reduzir os encargos, melhorando, assim, a negocia-ção do reajuste das tabelas do SUS e dos Planos de Saúde.

Sobre a UBM

A UBM é a maior empresa organizadora de eventos B2B no mundo com profundo conhecimento e experiências de suces-so. Em seus eventos as pessoas criam relacionamentos, fecham acordos e crescem em seus negócios. Com mais de 3.750 funcio-nários, com sede em mais de 20 países, atende mais de 50 dife-rentes setores da indústria. No Brasil atua nos setores da saúde, logística, ingredientes alimentícios, construção civil, construção naval e metroferroviária. A UBM promove uma rede de relacio-namento global com pessoas apaixonadas e líderes de eventos.

Sobre a Hospitalar

Único evento multissetorial da cadeia da saúde das Amé-ricas, a Hospitalar 2017 reuniu durante seus 4 dias cerca de 90 mil visitas profissionais de mais de 70 países e de todos os estados brasileiros. Além disso, recebeu mais de 1.200 marcas expositoras de 36 países. Empreendedora e com foco na apre-sentação de tendências do setor a Hospitalar realiza o CISS, Con-gresso Internacional de Serviços de Saúde, evento focado em gestão e melhores práticas do setor e o HIMSS@Hospitalar, prin-cipal fórum de digital healthcare do Brasil. Além disso, apresenta demonstrações e palestras como Hospitalar Facilities, Hospitalar Reabilitação e Tecnologia. Para a edição 2018 a Hospitalar traz novidades também para a área de diagnóstico.

________________________________________________________Por Assessoria de Comunicação da FBH

Acreditação Hospitalar e seus processos

Péricles Góes Cruz, gerente de Relações Institucio-nais da ONA Médico, Pós-graduado em Administra-ção Hospitalar e em Gerência Hospitalar; fundador da ONA, coautor da primeira edição do Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar em 1998 e dos demais Manuais de Acreditação desenvolvidos na ONA até hoje; e Gerente de Relações Institucio-nais da Organização Nacional de Acreditação.

Cenário e Perspectivas do Setor Saúde no Brasil

Paulo Henrique Fraccaro; Engenheiro Mecâni-co; Especialista em Administração Financeira pela FGV e business por ENSEAD França; foi presiden-te de multinacional no ramo da Saúde até 2010; Superintendente da ABIMO - Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios; Di-retor Adjunto do COMSAÚDE - Comitê de Cadeia Produtiva da Saúde; Membro Efetivo do Conselho da Fundação IDEAH da Sociedade Brasileira de Ci-rurgia Plástica; Membro do Conselho Curador da Fundação Pró-Sangue de São Paulo; Membro Co-mitê Gestor do Investe São Paulo; Diretor Eleito da FIESP; Delegado Efetivo do Sindicato da Indústria de Artigos e Equipamentos Odontológicos, Médico e Hospitalares do Estado de São Paulo - SINAEMO; Secretário do Sindicato da Indústria de Artigos e Equipamentos Odontológicos, Médicos e Hospita-lares do Estado de São Paulo – SINAEMO.

10 ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

Recentemente, a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (AHEG) tomou conhecimento de

que algumas pessoas têm se apresenta-do como acreditadores em determinados estabelecimentos de saúde associados, mesmo sem competência para exercer tal atividade. A associação alerta que esta conduta pode gerar prejuízos, principal-mente financeiros, para as organizações de saúde que contratam o serviço, que não é reconhecido e baseado nos pa-drões exigidos pelas normas.

Isso porque não existe nenhuma empresa homologada em Goiânia, se-gundo o presidente da AHEG, Dr. Fer-nando Antônio Honorato. “Estamos pre-ocupados com essas pessoas que estão se apresentando nos hospitais dizendo que são acreditadores, mas que não são. A empresa, para ser acreditadora, tem toda uma exigência, uma normativa para cumprir, além de uma licença da ANS. Não é um procedimento simples. Nossa preocupação é que nosso associado seja ludibriado e enganado por essas pessoas mal-intencionadas”, manifesta.

Mais do que um sistema de avalia-ção e certificação da qualidade de servi-ços de saúde, a acreditação hospitalar é vista como um diferencial de mercado. O processo, que é voluntário, periódico e reservado, é voltado para a melhoria contínuada gestão, qualidade e segu-

rança da assistência no Setor Saúde. A acreditação se diferencia da certificação, principalmente, pelo caráter mais edu-cativo e técnico e menos fiscalizatório e procedimental.

Metodologia e avaliações reconhecidas

No Brasil, a Organização Nacional de Acreditação (ONA) é responsável pela principal metodologia de Acreditação no país, com foco na segurança do paciente.Fundada em 1999 por entidades públi-cas e privadas do setor de saúde, a ONA é uma entidade não governamental e sem fins lucrativos que coordena o Siste-ma Brasileiro de Acreditação – SBA, que reúne organizações e serviços de saúde, entidades e instituições acreditadoras em prol da segurança do paciente e da melhoria do atendimento.

Com metodologia reconhecida pela ISQua (InternationalSociety for Quality in Health Care), a ONA certifica desde organizações prestadoras de serviços de saúde (hospitais, ambulatórios, labora-tórios, serviços de pronto atendimento, etc.) até serviços odontológicos, progra-mas de saúde e prevenção de riscos e serviços para a saúde, como serviço de processamento de roupas para a saúde, dietoterapia, manipulação, esterilização e reprocessamento de materiais.

Já a realização de avaliações pela metodologia do Sistema Brasileiro de Acreditação é uma competência restrita às Instituições Acreditadoras Creden-ciadas (IACs), que atualmente são seis e estão localizadas nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo: DNV GL - Business Assurance Avaliações e Cer-tificações Brasil Ltda, FCAV - Fundação Carlos Alberto Vanzolini, IBES - Institu-to Brasileiro para Excelência em Saúde, IAHCS - Instituto de Acreditação Hospi-

Estado de alertaAHEG informa aos associados sobre particularidades da acreditação e reitera quais entidades têm competência para atuar neste processo. Empresas sem homologação têm procurado hospitais como acreditadores

11ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

Estado de alertatalar e Certificação em Saúde, IPASS - Instituto de Planejamento e Pesqui-sa para Acreditação em Serviços de Saúde e IQG - Instituto Qualisa de Gestão.

Além de realizar avaliações para diagnóstico organizacional, cer-tificação, acreditação e manutenção da certificação, de acordo com os procedimentos e padrões, as IACs também são responsáveis por zelar pelo entendimento, aplicação e cum-primento das normas e diretrizes da ONA, tomar providências previstas nos casos de não conformidades ou ocorrência de eventos sentinela. Por outro lado, nenhuma dessas insti-tuições podem exercer atividade de consultoria ou assessoria para fins de certificação das instituições can-didatas à acreditação pela metodolo-gia ONA.

Internacional

Já entre os programas inter-nacionais de acreditação de orga-nizações de saúde, oferecidos no mercado nacional, estão aJoint Com-missionInternational – JCI (EUA), a Accreditation Canada International – ACI (Canadá), a NationalIntegrate-dAccreditation for HealthcareOrga-nizations – NIAHO (EUA) e a Heal-thcareInformationand Management Systems Society – HIMSS (EUA). Vale ressaltar que cada programa de acreditação apresenta caracterís-ticas próprias que os diferenciam e que fica a critério dos gestores esco-lherem o que mais se assemelha à realidade do seu hospital.

12 SEGURANÇA

1. Paciente certo

- O paciente deve possuir algum tipo de identificação (pulseira), cons-tando no mínimo dois identificadores diferentes (nome do paciente e data de nascimento). Sempre antes de adminis-trar o medicamento deve-se perguntar ao paciente seu nome completo e con-firmar no mínimo dois identificadores, avaliando sua correspondência ao nome identificado no leito, prontuário e pres-crição médica.

- Paciente com baixo nível de cons-ciência, deverá conferir o nome com a pulseira de identificação devendo ainda associar pelo menos mais dois identifi-cadores diferentes.

2. Medicamento certo

- O nome do medicamento deve ser confirmado com a prescrição antes de ser administrado. Medicamentos que possuem associações, é necessário co-nhecer a composição dos mesmos para identificar se o paciente não é alérgico a algum dos componentes do medica-mento.

Os 9 “certos” para uma administração seguraNa tentativa de prestar uma assistência mais segura e precisa, o Ministério da Saúde e a Anvisa coordenaram o Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos em parceria com FIOCRUZ e FHEMIG, sugerindo que cada um dos “certos” funcione como método preventivo na ocorrência de eventos adversos indesejados, durante todo o processo de administração de medicamentos

13SEGURANÇA

3. Via certa

- Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomen-dada para administrar determinado me-dicamento (ver identificação da via na embalagem).

- Avaliar a compatibilidade do me-dicamento com os produtos utilizados para sua administração (seringas, cate-teres, sondas, equipos e outros).

- Verificar se o diluente (tipo e vo-lume) foi prescrito e se a velocidade de infusão foi estabelecida, analisando sua compatibilidade com a via de adminis-tração e com o medicamento em caso de administração por via endovenosa.

- Informações sobre compatibilida-de de medicamentos e produtos para a saúde, utilizados na administração de medicamentos, deverão estar disponí-veis em manual ou em base de dados para consulta, no local do preparo.

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Esporte é uma ótima terapia. E as melhores sessões acontecem em grupo.

Grandes relações são asque marcam a nossa vida. E, para a Unimed, issosignifica estar sempre aoseu lado, cuidando de vocêpara que possa realizartodos os seus planos.

#ESSEÉOPLANOGoiânia

ANS - Nº 382876

SEGURANÇA

4. Horário certo

- O horário correto garante ade-quada resposta terapêutica.

- Preparar o medicamento no horário oportuno e de acordo com as recomendações do fabricante, assegu-rando-lhe estabilidade.

- A antecipação ou o atraso da ad-ministração em relação ao horário pre-definido somente poderá ser feito com o consentimento do prescritor.

5. Dose certa

- Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “pon-to” devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor sobre a dose desejada, pois podem re-dundar em doses 10 ou 100 vezes su-periores à desejada.

- Conferir a velocidade de goteja-mento, a programação e o funciona-mento das bombas de infusão contínua em caso de medicamentos de infusão contínua.

- Realizar dupla checagem dos cál-culos para o preparo e programação da bomba para administração de medica-mentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância.

- Não deverão ser administrados medicamentos em casos de prescri-ções vagas como: “fazer se necessário”,

“conforme ordem médica” ou “a critério médico”.

6. Registro certo de administração

- O registro da administração das medicações é um instrumento impor-tante para garantir a segurança do pa-ciente e a continuidade do tratamento. Registrar na prescrição o horário da administração do medicamento e che-car o horário da administração a cada dose.

- Registrar no prontuário qualquer eventualidade: queixas, eventos adver-sos, suspensão ou não aceitação do me-dicamento.

7. Orientação certa

- Esclarecer dúvidas sobre a ra-zão da indicação do medicamento, sua posologia ou outra informação antes

de administrá-lo ao paciente junto ao prescritor.

- Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperados e aqueles que necessitam de acompanhamento e monitorização.

8. Forma farmacêutica certa

- Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição clínica do pa-ciente.

- Sanar as dúvidas relativas à for-ma farmacêutica e a via de adminis-tração prescrita junto ao enfermeiro, farmacêutico ou prescritor.

9. Resposta certa

- Observar cuidadosamente o pa-ciente, para identificar, quando pos-sível, se o medicamento teve o efeito desejado.

- Registrar em prontuário e infor-mar ao prescritor, todos os efeitos di-ferentes (em intensidade e forma) do esperado para o medicamento.

- Deve-se manter clara a comuni-cação com o paciente e/ou cuidador.

__________________________________Por Assessoria Farmacêutica da AHEG

A Assessoria Farmacêutica da AHEG alerta os profissionais para ficarem atentos ao uso dos 9 certos, que poderão mitigar os erros na administração de medicamentos propondo ao paciente uma assistência mais segura e eficaz.

Esporte é uma ótima terapia. E as melhores sessões acontecem em grupo.

Grandes relações são asque marcam a nossa vida. E, para a Unimed, issosignifica estar sempre aoseu lado, cuidando de vocêpara que possa realizartodos os seus planos.

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