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Ano XII / Nº 157 - Janeiro - 2015 SEM LIMITES PARA SONHAR 51 colaboradores da Funfarme experimentam esta sensação. Em janeiro, ganharam da Funfarme bolsas de estudo que vão lhes permitir iniciar ou prosseguir cursos técnico, de graduação ou pós-graduação e poder galgar degraus cada vez mais altos na escada do conhecimento e na carreira. A partir do início da “escada do conhecimento” até o topo, Mara, Fernanda, Luzia, Jefferson e Selma, alguns dos centenas de colaboradores contemplados com bolsas de estudo Conheça mais o Programa de Bolsas da Funfarme e as histórias destes colegas nas páginas 4 e 5

Ano XII / Nº 157 - Janeiro - 2015 SEM LIMITES PARA SONHARintermidiariopreto.com.br/files/pub/723/revista-hb-janeiro-de-2015.pdf · “a melhor maternidade do Estado de São Paulo”

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FUNFARMEAno XII / Nº 157 - Janeiro - 2015

SEM LIMITES PARA SONHAR51 colaboradores da Funfarme experimentam esta sensação. Em janeiro, ganharam da Funfarme bolsas de estudo que vão lhes permitir iniciar ou prosseguir cursos técnico, de graduação ou pós-graduação e poder galgar degraus cada vez mais altos na

escada do conhecimento e na carreira.

A partir do início da “escada do conhecimento” até o topo,

Mara, Fernanda, Luzia, Jefferson e Selma, alguns dos centenas de

colaboradores contemplados com bolsas de estudo

Conheça mais o Programa de Bolsas da Funfarme

e as histórias destes colegas nas páginas 4 e 5

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Informativo da Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme)Ano XII/ Nº 156 - Janeiro 2015 • Diretor Executivo da Funfarme: Dr. Horácio José Ramalho• Vice-Diretor Executivo Funfarme: Dr. José Luís E. Francisco • Coordenador de RH e DP: Dr. Paulo Nakaoski• Diretor Administrativo do HB: Dr. Jorge Fares• Vice-Diretora Administrativa do HB:

Expediente

Dra. Amália Tieco R. Sabbag• Diretor Clínico: Dr. João Fernando Picollo de Oliveira• Vice-Diretor Clínico: Dr. William José Duca• Diretor Técnico: Dr. Paulo Nogueira• Vice-Diretor Técnico: Dr. Maurício de Nassau Machado• Diretor do Hemocentro: Dr. Octávio Ricci Júnior• Diretor do Ambulatório: Dr. Aldenis Borim • Diretora do Lucy Montoro: Dra. Regina Chueire

• Diretoria de Transição do HCM: Dr. Antônio Carlos Tonelli Gusson e Dra. Eloísa Galão Produção Editorial: Intermídia PublicaçõesTelefone: 17 3353-2083Jornalista responsável: MTB 24.527Jornalista: Fernanda MartinazziEstagiário: Carlos CristalDiagramação: Roger GoulartImpressão: Fotogravura Rio PretoTiragem: 2000 exemplares

Funfarme Notícias - Janeiro - 20152

Funfarme

Editorial

O desafio da maior eficiência e produtividade

Nesta primeira edição de 2015, convidamos você e

cada um de nossos mais de 4.500 colaboradores para

que vençamos o desafio da maior eficiência e produtivi-

dade. Sabemos que o Brasil atravessa momento muito

adverso, em que as notícias só nos causam desânimo

e revolta, mas é justamente na adversidade que temos

que buscar forças para dar a volta por cima, mudar

nosso modo de pensar e agir e nos tornarmos melho-

res profissionais, melhores pessoas.

Nossa Funfarme cresceu muito nos últimos anos,

ganhando ainda mais importância para a Saúde da po-

pulação da região, do Estado e do Brasil e merecendo

o reconhecimento da sociedade. Não à toa, os usuários

do SUS elegeram, mais uma vez, nosso hospital como

“a melhor maternidade do Estado de São Paulo”.

Avançamos em todos os aspectos, mas precisamos e

devemos crescer ainda mais para sermos detentores de

atendimentos e serviços referências em qualidade. Te-

mos e podemos ser exemplos de EXCELÊNCIA. E, para

sermos, só há um caminho: buscarmos sempre a maior

eficiência e produtividade.

O desafio da produtividade e eficiência passa obri-

gatoriamente pela educação. Temos que investir mais

em nossa formação profissional e em nossa carreira

para sermos diferenciados. O Programa de Bolsas de

Estudos é uma das iniciativas que visam estimular nos-

sos colaboradores a buscarem a melhor formação aca-

dêmica e profissional. Outra iniciativa da Funfarme é o

Kit Escolar, através do qual incentivamos o estudo dos

filhos de nossos funcionários e auxílio no orçamento

familiar do início do ano.

Lançamos novamente este ano a campanha Ideia

Premiada, em que o colaborador dá uma ideia, ajuda

a instituição e seus colaboradores e usuários e, como

recompensa, pode ganhar prêmios. Isso se chama ges-

tão participativa, quando o diretor da empresa abre

oportunidades de todos sugerirem inovações e mu-

darem o que não está dando certo. Este modelo de

gestão participativa já funciona na Funfarme desde a

criação da intranet, com o canal Fale com a Diretoria,

onde todos têm voz com a escala mais alta da gestão

na empresa.

O desafio nos está colocado para 2015 e para o fu-

turo: sermos mais pró-ativos, participativos, criativos,

deixarmos a zona de conforto e procurarmos ser me-

lhores profissionais, estimulando os colegas a também

serem e colaborando para que a Funfarme seja um

exemplo de excelência na área da Saúde no Brasil.

Diretoria da Funfarme

v

Funfarme Notícias - Janeiro - 2015 3

Funfarme

4 Funfarme Notícias - Janeiro - 2015

Funfarme

“Os colaboradores ganham o auxílio ou a oportunidade de tornarem-se melhores profissionais, mais capacitados, mais eficazes e revertem o conhecimento e a experiência

adquiridos em benefícios para a Funfarme, que conta com colaboradores cada vez mais preparados para oferecer

serviços e atendimento melhores à população.”

Dr. Horácio José Ramalho, diretor-executivo da Funfarme

Dr. Horácio José Ramalho, Dr. José Luis Esteves, e colaboradores, durante o sorteio das bolsas de estudo

bolsas de estudos foram en-tregues, em janeiro passado, pela Funfarme aos colabora-dores. A exemplo do que é

feito há seis anos, a instituição concedeu bolsas de estudos para que os profissio-nais façam cursos técnicos, superiores e de pós-graduação em instituição de en-sino de Rio Preto e região. As diretorias da fundação e de suas instituições con-sideram primordial este benefício, viabi-lizado graças à parceria firmada com vá-rios centros universitários e faculdades.

Assim, nos últimos seis anos, cente-nas de colaboradores da Funfarme têm vivido o mesmo clima de expectativa que estudantes que buscam uma gran-de pontuação no Enem e uma vaga numa universidade. Em 2015, esta ex-pectativa foi vivida por 309 candidatos às bolsas de estudo. Para muitos, a bol-sa representa a única possibilidade de, mais do que um diploma acadêmico, muitos colaboradores verem seu sonho tornar-se realidade.

Os nomes dos sorteados estão no informativo da intranet

As contas no final do mês diminuirão bastante para o co-laborador do HCM Jefferson Ferreira, 24 anos. Cursando o 4° ano de engenharia da computação, o jovem se inscre-

veu pela primeira vez no programa de bolsas de es-tudos este ano e, para sua surpresa, ganhou 50% do valor das mensali-dades. ‘’Confesso que me surpreen-di. Foi o primeiro ano que participei do programa e já fui sorteado! Ge-

ralmente, os dois últimos anos do meu curso são os mais caros. Temos que investir pesado na compra de alguns mate-riais. Este benefício ajudará e muito. ’’

Para a sortuda Mara Bertassi, (na foto à direi-ta), copeira do HB há quase três anos, a bolsa foi o maior presente que poderia ga-nhar de aniversá-rio. Às vésperas de completar 37 anos, ela recebeu a grande notícia de que ganhara bolsa de 100% do curso técnico de enfermagem. “Eu havia colocado o curso como meta para este ano, mas, para eu, que tenho um pouco de dificuldade e termi-no quase todo mês no vermelho, não via como pagar meu curso. A Funfarme me deu a grande chance de realizar meu sonho e crescer profissionalmente.”

bolsas de estudo foram dadas desde o início do programa, em 2010.

445

51

Conheça as histórias de 2 colaboradores que ganharam a bolsa de estudos...

Funfarme Notícias - Janeiro - 2015 5

Funfarme

Após três anos no Setor da Lavanderia, a colaboradora Fernanda Santos viu a necessidade e oportunidade de cres-cer profissionalmente na instituição. Embora o interesse pe-los estudos fosse grande e a vontade de se especializar na área da saúde maior ainda, fazer o almejado curso técnico de farmácia era inviável. ‘’Tenho um filho de 11 anos. Com minha antiga renda, era impossível. Soube do programa de bolsas e esforcei-me ao máximo para passar’’. Fernanda conseguiu 100% do valor de curso e, hoje, formada, traba-lha na farmácia da Emergência do SUS. ‘’Agradeço imensa-mente a Funfarme e todos os profissionais envolvidos neste programa. São iniciativas como esta que diferenciam a Fun-farme de tantas outras instituições.”

A força de vontade e o desejo de ir mais lon-ge foram essenciais na vida de Luzia de Souza, 44 anos, técnica em farmácia no HCM, uma das primeiras ganhadoras das bolsas de estudos. Sua história é como a de centenas de pessoas. In-gressou na Funfarme para trabalhar na farmácia como auxiliar de serviços gerais. Com filhos ado-lescentes e divorciada, viu no curso a chance de se qualificar e melhorar a renda, mas não tinha condições de pagar o curso. “Tive que me dividir em três: a mãe de dois filhos e dona da casa, a profissional e a estudante, mas valeu tanto es-forço. A profissionalização abriu-me inúmeras portas. Além da ascensão na minha carreira pro-fissional, hoje em dia passo muito mais tempo com minha família.’’

Responsável pela enfermagem no ICA, Lau-diselma de Melo ou Selma, como é conhecida por todos na Funfarme, é o exemplo de como o programa de bolsas de estudos pode trans-formar a vida das pessoas e levá-las a ascender na fundação e a ocupar cargos de liderança. Ela ingressou na fundação como atendente e, quando já exercia o cargo de auxiliar de enfer-magem na Pediatria, conquistou uma bolsa de estudos que a possibilitou fazer a faculdade de enfermagem. Formada, decidiu investir na pós-graduação, especializando-se na área de Oncologia.

... e, abaixo, as histórias de outros 3 colaboradores cujas bolsas mudaram suas vidas

Funfarme Notícias - Janeiro - 20156

Funfarme

140.608 pessoas participam da campanha de trânsito da Funfarme no facebook

Após seu lançamento, com divulga-ção na imprensa, a campanha “Pé na Faixa, Pé no Freio”, parceria da Funfar-me com o Instituto Lucy Montoro e go-verno do Estado, continua com ações para sensibilizar e mobilizar a popula-ção para que sejamos mais responsá-veis no trânsito, colaborando para a redução do número de acidentes.

E prova do quanto a campanha é importante foi o seu lançamento na rede social. Postada no dia 15 de ja-neiro, no facebook do HB, o vídeo da campanha foi assistido por mais de 140 mil pessoas (veja imagem da pá-gina ao lado).

Outras ações estão e serão realiza-das, pois a campanha não pode parar! Entre as ações estão:

divulgação dos números alarmantes de acidentes e orientações de trânsito à população;

palestras de conscientização para os profissionais da Fun-farme;

reportagens em jornais, emissoras de TV, rádios e si-tes de notícias;

e busca de parcerias com outras instituições e entida-des para que a campanha seja ainda mais divulgada.

Assista o vídeo da campanha no facebook do Hospital de Base ou no You Tube!

7Funfarme Notícias - Janeiro - 2015

Funfarme

SE É PARA COMEÇAR... QUE SEJA EM “CASA”CIPA promove palestra para conscientizar colaboradores sobre perigos no trânsito

Palestra já surte efeito: colaboradores mudam hábitos no trânsito

Prefeitura põe 29 guardas na rua para autuar infrações de trânsito

Nada mais natural do que a Funfarme dar exemplo e já começar a campanha “Pé na Faixa, Pé no Freio” internamente. E foi o que fez ao promover a palestra “Direção defensiva, perigos e cuidados no trânsito”, apresentada pelo engenheiro de trânsito Pedro Romero, coordenador de educação para o trânsito de Rio Preto (imagem ao lado).

Após a palestra, colaboradores já incorporaram algumas mudanças em seus hábitos como motoristas e pedestres. É o caso de João Marcos, porteiro no ICA, e o de Lediane Faustino, secretária do Setor de Oftalmologia. Veja o que eles falam abaixo:

A fiscalização aos motoristas infratores aumenta nas ruas de Rio Preto. A Prefeitura capacitou 29 integrantes da guarda municipal para orientar e autuar, se necessá-rio, os motoristas. Os guardas estão atuando no centro da cidade, entre as ruas Independência e Pedro Amaral, e nas avenidas Alberto Andaló e Bady Bassitt. Fique atento e pratique um trânsito seguro!

‘’Depois da palestra, mudei alguns conceitos na hora de dirigir. Era comum, às vezes, me estressar no trânsito, ainda mais em Rio Preto. Mas agora me esforço bastante e até retribuo algum deslize do motorista ao lado com um sorriso. Garanto que é melhor do que a buzina.’’

Lediane

“Quando assumimos a direção, devemos entender

a nossa responsabilidade também com os pedestres. A

falsa sensação de proteção, causada por nossos veículos, faz com que alguns cuidados

passem despercebidos quando não estamos

dirigindo. Na palestra, pude entender melhor esses

cuidados e perceber que todos nós, ao menos alguns

minutos do dia, somos pedestres também.’’

João Marcos

Funfarme Notícias - Janeiro - 20158

Equipe da UTI Cardio Ped do HCM

Funfarme

Empenho de profissionais da Funfarme faz mais

do que dobrar números de doadores de órgãos e tecidos

No gráfico abaixo, a linha amarela mostra também expressivo aumento do número de órgãos

transplantados nos últimos 5 anos, passando de 46 para 107, salto de 132%.

Em 2009, a média foi de 3 notificações por mês. Em 2014, mais do que dobrou: o HB registrou média de 6,3 notificações/mês. É fruto também da dedicação dos profissionais da Funfarme!

Número de notificações saltou de 50, em 2009, para 113, em 2014. Só no último ano,

o aumento foi de 20%

Médicos e demais profissionais da Funfarme envolvidos no diagnóstico do doador, captação e transplante de órgãos e tecidos comemoram cresci-mento muito importante do número de notificações de potenciais doado-res e de órgãos captados, como mos-tram os gráficos nesta e na próxima página. Para que estes resultados fos-sem alcançados, tem sido fundamen-tal o empenho e a participação dos profissionais das UTIs do HB e HCM.

HB passa da 13ª para a 2ª posição entre os hospitais que mais notificam

“As equipes das UTIs estão fazendo um belo trabalho ao diagnosticar a morte cerebral e manter o potencial doador em condições ideais para o transplante.”

Dr. João Fernando Picollo, diretor clínico do HB e coordenador do Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos de Rio Preto

Enfermeira Regiane, do Setor de Captação do HB, e Dr. João Picollo, com as enfermeiras Angélica e Daiane, da Santa Casa de Santa Fé do Sul

Acima, médicos da UTI Geral do 7º andar do HB; ao lado profissionais da

UTI da neurologia

9Funfarme Notícias - Janeiro - 2015

Funfarme

Crescem também notificações feitas por outros hospitais

UTIsAtuação de equipesé decisiva para haver a captação

O aumento das notificações deve-se também ao verdadeiro “trabalho de formiguinha” que os profissionais da Funfarme têm realizado nos últimos anos, reunindo-se com as diretorias dos hospitais da região para sensibilizá-los e mobi-lizar suas equipes para avisar sobre a existência de doadores em potencial. Surtiu efeito.

Reuniões e treinamentos têm sido feitos, ca-pacitando os profissionais das instituições de saúde na região. Em janeiro, por exemplo, as enfermeiras Angélica Tamiya e Daiane Xavier, da Santa Casa de Santa Fé do Sul, ficaram três dias no HB aprendendo como é o processo de notificação e captação dos órgãos. Nos últimos cinco meses, a Santa Casa já captou 11 córneas.

Como resultado, as instituições de Saúde que respondiam por menos de 8% das notificações de doadores de córneas, entre 1996 e 2009, no ano passado totalizaram 51% das notificações (veja gráficos abaixo).

Funfarme Notícias - Janeiro - 201510

Concretagemdo prédio da Radioterapia atrai atenção com números impressionantes

A concretagem, passo a passo...

... junto com areia para, misturado ao cimento, formar o concreto...

... transportado em caminhões betoneira da concreteira, em Engenheiro Schmidt...

Praticamente tudo na Funfarme e seu complexo hospitalar é gigantesco e motivo para atrair a atenção da co-munidade e, consequentemente, da imprensa. Pois foi o que aconteceu também com a concretagem, apenas um estágio da construção do prédio do novo Serviço de Radioterapia que, a princípio, não chamaria atenção, mas que, tratando-se da Funfarme e

números envolvidos, mobilizou jorna-listas e ganhou destaque na imprensa de Rio Preto. Tanta atenção se justifi-ca. A construção dos prédios da Ra-dioterapia e da Área de Diagnóstico por Imagem, numa área de 1.600 me-

tros quadrados, é uma das obras mais complexas em curso na cidade e tem empregado modernas técnicas de en-genharia civil. Um dos exemplos foi justamente a concretagem, realizada no dia 22 de janeiro.

serão investidos na construção dos prédios do Serviço de Radioterapia e da Área de Diagnóstico por Imagem.

R$ 14,2 milhões

70 toneladas de gelo1.500 toneladas de concreto = peso de 180 elefantes

... o concreto era sugado através de tubos até o piso superior do prédio, onde foi despejado, preenchendo o interior das paredes.

...até o Hospital de Base, onde formou-se um fila de caminhões que aguardavam enquanto...

Para evitar vazamento da radia-ção das duas salas, as paredes ex-ternas do prédio têm 1,25 metro de espessura e a parede interna, que separa as sa-las, tem 2,50 metros. Nes-te espaço, dá para estacio-nar um auto-móvel Spin!!!

2,50 metros

Parede de 2,5 metros de espessura!!!

Ainda na concreteira, vários caminhões chegavam com toneladas de gelo, que era despejado...

Hospital de Base

11Funfarme Notícias - Janeiro - 2015

A Unidade do Insti-tuto Lucy Montoro de Rio Preto entregou, no dia 23 de dezembro, 22 cadeiras de rodas motorizadas a pacien-tes com deficiências e patologias físicas. Os equipamentos foram adquiridos pelo Siste-ma Único de Saúde, em investimento de mais de 95 mil reais, e atenderão a necessidades de pa-

cientes de Rio Preto e ou-tras 14 cidades da região.

Foram beneficiados pacien-tes específicos, que não têm

capacidade de se movimentarem com cadeiras de rodas comuns e que estavam

aguardando pelo aparelho. Com a entrega das 22 cadei-ras, o Lucy Montoro zera a fila espera pelo equipamento.

A alegria ficou exposta no ros-to da paciente Rosely Duran, 49, ao movimentar-se sozinha com a cadeira motorizada. Devido à esclerose lateral amiotrófica, pa-tologia que inibe os movimentos de seus membros, sua cadeira foi especialmente adaptada às necessidades, e ela conseguirá se movimentar apenas utilizan-do o queixo. Seu marido, Clóvis Duran, fez questão de estar pre-sente na entrega. ‘’Essa cadeira de rodas irá facilitar muito nossa vida, tudo será bem mais fácil. Até os nossos passeios’’, disse emocionado o marido.

‘’Os pacientes foram testados e passaram por acompanhamento com a equipe multidisciplinar do

Instituto a fim de adequarem as cadeiras de rodas à sua necessidade física.

Depois, foram orientados com relação à locomoção,

cuidados com trajetos, velocidade, manobras, aspectos de segurança,

garantia e manutenção dos equipamentos.’’

Dra. Regina Chueire, diretora da Unidade Lucy em Rio Preto

Instituto Lucy Montoro entrega cadeiras motorizadas

Foto acima, parte da equipe multidisciplinar do Instituto Lucy Montoro, junto coma diretora da unidade de Rio Preto, Dra. Regina Chueire, e o diretor-executivo daFunfarme, Dr. Horácio Ramalho; ao lado, colaboradores recebem cadeiras

Instituto Lucy Montoro

Pela 1ª

vez

Funfarme Notícias - Janeiro - 201512

Biblioteca

Os irmãos Carter e Sadie Kane vivem separados desde a morte da mãe. Sadie é criada em Londres pelos avós, e Carter viaja o mun-do com o pai, o Dr. Julius Kane, um famoso giptologista. Levados pelo pai ao British Museum, os ir-mãos descobrem que os deuses do Egito estão despertando. Para piorar, Set, o deus mais cruel, tem vigiado os Kane.

A piramede vermelhaDe Rick Riordan

O maior ícone da história do cinema, Charlie Chaplin, vi-veu uma das mais dramáticas jornadas da pobreza à fama. Sua vida foi marcada por contrastes extraor-dinários: a criança de um bairro pobre de Londres que se tornou multimilionário; o palhaço cine-matográfico que era um perfec-cionista compulsivo por trás das câmeras; o astro bajulado que caiu publicamente em desgraça após escândalos pessoais e polí-ticos

ChaplinDe Robinson, David

Ao acordar dentro de um escuro eleva-dor em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua me-mória está completamente apa-gada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por ga-rotos que o acolhem e o apre-sentam ‘A Clareira’, um espaço aberto cercado por muros gigan-tescos. Assim como Thomas, ne-nhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê.

Maze RunnerJames Dashner

Dicas de livros da “Biblioteca Dr. JoséPaulo Cipullo”, situada no térreo

do HB. Colaboradores, pacientes eacompanhantes podem retirá-los.

Informações no ramal 1843.

Montar uma biblioteca no fundo de sua casa para que os seus vizinhos tam-bém tenham acesso fácil à leitura. Esse é o sonho da garotinha Kaciane Caroline Marques, de apenas 10 anos, que mora no bairro Lealdade de Rio Preto. Ciente da história após o jornal Diário da Região publicar matéria especial, a diretoria da Funfarme / Hospital de Base resolveu participar da campanha e ajudar a menina a realizar seu sonho. No dia 22 de dezembro, a instituição doou 220 livros especial-mente selecionados para a coletânea de Kaciane, entre romance, ficção, infantis e alguns best-sellers, como “A culpa é das estrelas”.

Felizmente, o hospital pode doar estes livros por dispor de mais de um exem-plar de cada um.

Agradecida, a garota disse: ‘’Vou incentivar adultos e crianças a gostar de ler, este é meu maior sonho e está virando realidade.’’

Hospital de Base doa 220 livrospara garota que sonha montarbiblioteca para a comunidade

“Quando sonhamos em montar uma biblioteca no Hospital de Base, contamos com a ajuda de

muitas pessoas. Hoje, que possuímos um acervo de quase 4 mil livros, temos a obrigação de

continuar esta corrente do

bem, ajudando a comunidade e

merecedores de aplausos como a

Kaciane.”

Dr. Horácio Ramalho,diretor da Funfarme

Funfarme

13Funfarme Notícias - Janeiro - 2015

No dia 19 de dezembro, as enfermeiras Samantha Vaccari Grassi Melara e Marcia Cami-lo tomaram posse dos cargos de presidente e vice, respecti-vamente, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, CIPA, da Funfarme. Anterior-mente, Renata de Paula e Juce-lea Soares exerciam a função.

Depois de quase 27 anos trabalhando na Funfarme, a auxiliar de cozinha, Raquel Gomes se aposentou. O dia 17 de dezembro foi seu último dia de trabalho. A instituição agradece pelos vários anos de serviços prestados.

Em mais um exemplo de solidariedade e reco-nhecimento aos serviços prestados à comunidade, a Funfarme recebeu, no dia 12 de janeiro, a arrecada-ção de um leilão de animais organizado, em setem-bro de 2014, por moradores da cidade de Poloni, um dos 102 municípios atendidos pela instituição. O evento contou com a participação de quase 300 moradores que lotaram o centro da cidade para a confraternização. Após o leilão, a prefeitura ofere-ceu almoço para toda comunidade.

Dr. Horácio Ramalho agradeceu a iniciativa em nome da instituição. ’’ Agradecemos e muito a de-dicação da comunidade, o importante em situações como estas não é o montante arrecadado, mas sim o empenho de uma cidade interia envolvida, isto nos motiva ainda mais a prestar nossos serviços ’’, pontuou o diretor.

Nova Comissão de Acidentesde Trabalho toma posse

Pendurandoas escumadeiras

Moradores de Poloni entregam arrecadação de leilão realizado em prol da Funfarme

Funfarme

A partir da esquerda, o diretor executivo da Funfarme, Dr. Horácio Ramalho, representando o município de Poloni Elias Samuel, Urbano

Laur e Luiz Antonio Souza, o presidente da ASFF, João Evaristo da Silva, o superintente financeiro, Robson de Pádua e o vice-diretor da

Funfarme, Dr. José Luis Esteves

A partir da esquerda, diretores da Funfarme Dr. José Luis Estevese Dr. Horácio Ramalho, vice-presidente e presidente da CIPAde 2014, Jucelea Soares e Renata de Paula, vice-presidente epresidente de 2015, Marcia Camilo e Samantha Vaccari, Dr.Paulo Nakaoski e representante do SESMT Aldeci Rodrigues

A auxiliar de cozinha Raquel é surpreendida à portapelos colegas com uma festa de despedida

Integrantes da nova CIPA Funfarme

Funfarme Notícias - Janeiro - 201514

Voluntários levam alegria em forma música clássica nos setores da instituição

Na última sexta-feira de todos os meses, o Hospital de Base recebe a visita de musicoterapeutas na insti-tuição. São voluntários que levam alegria através da música para pacientes, acompanhantes e funcioná-rios. O grupo de terapia é composto por sete amigos, todos com grande experiência musical, interpretando música clássica e sacra em seis hospitais diferentes em Rio preto e região.

Visitando um setor diferente do hospital a cada mês, o projeto de humanização completou um ano no mês de agosto, e aposta na música como terapia para uma nova forma de tratamento. ‘’ Acredito que a mú-sica contribui para o ânimo e tratamento dos pacien-tes, seja qual for. E também alegra o dia das pessoas que estão passando pelo local’’, pontua o maestro do conjunto, Samuel Prestes.

Agradecimentos

Zenaide de Oliveira Alcantar Fungaro - Valentim Gentil

Venho através deste espa-ço, agradecer e reconhecer o excelente tratamento que o meu esposo, o paciente do hospital Antonio Carlos Fun-garo, obteve nos dias em que ficou internado na UTI. Que Deus abençoe a todos os pro-fissionais deste hospital.

Raquel Moreda Gutierrez e família - Olímpia

Em nome de minha família, gostaria de agradecer a todos os pro-fissionais do HB, em especial os Drs. Henrique (cirurgião toráxico), Carlos G.(cardiologista, cirurgião), Fabio, Marcio e Hélder (intensivis-tas) e todos os enfermeiros, técnicos de enfermagem da UTI (Con-vênio), que durante os últimos 13 dias de vida de minha mãe, Ma-gali Therezinha Moreda, estiveram conosco na luta pela qualidade de vida dela. Nossa dor foi um pouco amenizada por todos vocês. Recebam nossos profundos agradecimentos e saibam que sempre estarão em nossas orações para que continuem ajudando outras fa-mílias. Que Deus os abençoe com muita saúde, paz e amor.

Laurentina Teixeira dos Santos – Rio Preto

Tenho uma rara doença que compromete a coordenação motora, chamada ataxia no cerebelo. Entretanto, agora estou confortada e melhorando a cada dia, graças ao carinho e atendimento oferecido pelos profissionais que me atenderam e atendem.

Quero exaltar também o trabalho dos pro-fissionais de fisioterapia, são todos muito atenciosos e responsáveis. Obrigado de cora-ção. Um feliz Natal e um excelente ano novo.

Aldino Palla - Rio Preto

No mês de outubro, tive uma arritmia car-díaca e fui atendido na emergência deste con-ceituado hospital. Mesmo com a emergência lotada, a equipe comandada clinicamente pelo Dr. Danilo e na enfermagem pela enfermeira Ana realizaram um tratamento digno, compe-tente e eficaz. Quero ressaltar que a equipe não se limitou apenas a mim, mas a todos os pacientes atendidos naquela noite. Obrigado por tudo e parabéns por tão competentes e dedicados profissionais.

Hospital de Base

15Funfarme Notícias - Janeiro - 2015

Equipe multidisciplinar da unidade semi-intensiva do Hospital de Base

Pensando em compartilhar a evolução de cada paciente das UTIs e da unidade semi-intensiva do Hospital de Base com todos os profissionais destas unidades, Dra. Andrea Regina Lopes, médica responsável pela semi-intensiva, e a psicóloga Ana Paula Altimari tiveram a ideia de confeccionar e instalar um mural com fotos mostrando os pacientes em cada setor em que esteve ou esteja internado. “Queremos, através dos murais, que todos os colegas acompanhem a evolução do pa-ciente que, eventualmente, até já foi atendido por eles e agora está em outro setor. Desta forma, valo-rizamos o trabalho de todos que se dedicam a restabelecer a saúde e bem estar dos pacientes’’, expli-ca Dra. Andrea.

Familiares e amigos dos pa-cientes também terão acesso aos murais, podendo, da mesma ma-neira, ter uma visão completa do atendimento e da evolução clínica deles.

Mural de fotos conta a evolução dos

pacientes nas UTIs

Cerca de 20 pacientessão transferidos entre os setores semanalmente.

Cláudia do Amaral (de azul) – Técnica em enfermagem da semi-

intensiva

Wagner de Oliveira Cardoso – Enfermeiro do setor

“Acredito que a fixação do mural foi importante,

pois ajudou a dimensionar o nosso trabalho. Mostra

também que o setor é fundamental para a

recuperação dos pacientes”.

“O trabalho reforça a lembrança de pacientes que passaram pela unidade e que receberam alta hospitalar”.

Lenita Ap. de Oliveira (de branco) – Técnica de Enfermagem da

unidade

“Estas fotos representam

a trajetória de nossos pacientes,

o resultado de nosso trabalho e a intenção é retirar

a marca que a semi-intensiva tem

de um caminho obrigatório para o óbito. Na verdade,

nosso setor é uma etapa para a

recuperação”.

Hospital de Base

Eficiência na preservação do meio ambiente! Conheça o

Parque de Resíduos da Funfarme

Separação e descarte do lixo

A preocupação com o meio ambiente torna o geren-ciamento e o descarte de resíduos hospitalares processo essencial para assegurar o bem estar e a saúde de todos. Ciente disto e sendo uma instituição de saúde, a Funfarme possui há anos o Parque de Resíduos, setor encarregado de tratar e destinar corretamente o lixo da instituição.

Rogério Freitas, responsável pelo setor, conta que o trabalho só é possível graças à colaboração de todos os profissionais da instituição. ‘’Todo colabor nos ajuda em nosso trabalho, necessitamos que os resíduos sejam iden-tificados e encaminhados corretamente para cá, para as-sim tomarmos as providências necessárias’’.

O Parque de Resíduos passa, no momento, por uma reorganização, com a revisão de todos os processos en-volvendo a participação de todos os colaboradores. “Bus-camos tornar o setor ainda mais eficaz e nos certificarmos que tudo ocorre seguindo estritamente todas as normas técnicas”, explicou o engenheiro Rogério Freitas, líder do Parque de Resíduos.

Os processos precisam realmente ser precisos para que os resíduos sejam identificados e encaminhados correta-mente. “Cada tipo de lixo é classificado de maneira di-ferente e recebe um tratamento adequado, conforme a necessidade”, explica o engenheiro.

Os coletores do setor separam todo resíduo da instituição conforme sua origem e necessidade de tratamento

Os materiais infectantes passam por processo especial de esterilização nas autoclaves em altas temperaturas e só então se juntam ao restante dos outros resíduos

Realizado todo o processo, com os diferentes tipos de resíduos, a empresa Constroeste fica responsável pelo descarte correto nos aterros sanitários

53 toneladas de resíduos não infectantes

O Parque de Resíduos coleta e processa por mês, em média

43 toneladas de resíduos infectantes

1.400 lâmpadas

além de resíduos químicos, laboratoriais e vidraria

A partir da esquerda, Marcelo Eduardo, Matheus Dias Costa, Gustavo Altino, Rogério Freitas, Denilson Dias da Silva, Eular Felipe, Aristides

Funfarme Notícias - Janeiro - 201516

Classificação de Resíduos

FunfarmeM

eu S

etor

17Funfarme Notícias - Janeiro - 2015

Funfarme

20 de Janeiro Dia do Farmacêutico

27 de Janeiro Dia do Profissional

de Lavanderia Hospitalar

O papel do farmacêutico hospitalar é, principalmente, o apoio clínico integrado. Garante a qualidade de vida do paciente, buscando a eficácia terapêutica, a otimiza-ção dos custos e o uso racional dos medi-camentos, evitando desperdícios.

A Assistência Farmacêutica da FUNFAR-ME conta 29 profissionais responsáveis pela distribuição, gestão, controle de es-toque e dispensação de medicamentos e produtos para a saúde. Atuam também na atenção farmacêutica, manipulação de quimioterápicos, pesquisa clínica e infor-mação sobre medicamentos e atividades de ensino.

O trabalho começa com a separação das roupas. De acordo com o material e o grau de sujeira, as roupas passam pela pesagem, pela lavagem e segue para as secadoras.

São mais de 100 litros de produtos detergentes e amaciantes por dia, disponíveis para sete secadoras, la-

vadoras e torcedeiras. Esse é o caminho percorrido por mais

de 6000 quilos de roupas sujas por dia que, ao final do processo, estará disponí-vel novamente para o uso. O trabalho é executado por 72 profissionais da lavan-deria hospitalar que se dividem em dois turnos diários, inclusive aos finais de se-mana.

“Ser farmacêutica na Quimioterapia é maravilhoso

pela oportunidade de proporcionar alívio, tratamento e humanização aos pacientes.”

“É muito bom aprendermos a ser gratos por tudo o que a vida nos dá, por isso, gratidão

e admiração é o que sinto por essa grandiosa instituição que tenho imenso orgulho.”

Regina Maura – Farmacêutica da Quimioterapia

Lilian Ferrarezi do Prado – Farmacêutica do 3º andar

Os profissionais lavam 6.000 kilosde roupas por dia

Mais de 100 litros de

produtos detergentes

e amaciantes por dia

Funfarme Notícias - Janeiro - 201518

FunfarmeFunfarme

Enfermeira por profissão, cuidadora por vocação!

Embora tenha nascido para trabalhar em hospital, demorou anos para Cristiane Carvalho descobrir sua vocação. Cris, como é conhecida, formou-se em Edi-ficações e até elaborou projetos de casas e prédios. Um “comichão”, no entanto, tomava conta quando ela passava por um hospital. “A vontade de ajudar o próximo aumentava”, revela. “Até que decidi fazer o curso de auxiliar de enfermagem. Queria fazer mais pelas pessoas, sabia que podia ajudar de alguma maneira. Percebi que, na enfermagem, poderia realizar este sonho.’’

Com a ajuda do irmão e, a muito custo, conseguiu se formar enfermeira. ‘’Os pri-meiros meses foram muito difíceis. Cheguei a atrasar mensalidades, mas meu irmão se esforçou ao máximo para me ajudar. Sou muito grata a ele’’, conta, emocionada.

Em 2007, apenas um mês formada, viu a chance de realizar um antigo sonho. ‘’Sem-pre que passava pelo HB, dizia: um dia vou trabalhar aqui. ’’ Cinco anos depois, foi convidada a compor a equipe do recém-implantado Setor de Cuidados Paliativos, onde, a cada dia, Cris confirma sua vocação: ajudar o próximo, fazer mais pelas pessoas.

Esta vocação sua e de toda equipe dos Cuidados Paliativos ficou em evidência recen-temente, quando “fizeram acontecer” em pleno hospital o casamento da filha da dona Rosa, internada já há três anos, para que esta pudesse realizar o sonho de acompa-nhar a cerimônia. De fato, Cris tem feito, e muito, pelas pessoas.

A opinião ao lado explica porque a enfermeira Ilza dos Passos Zborowski foi con-vidada pela Diretoria da Funfarme, nove anos atrás, para assumir a coordenação do CEP – Centro de Educação Permanente. Enfermeira há 25 anos, com passagens por grandes hospitais de São Paulo e Rio Preto, Ilza decidiu, com alegria, encarar o desa-fio apresentado pela Diretoria de liderar uma das áreas fundamentais para o cresci-mento da fundação. Apaixonada pela educação – como faz questão de enfatizar –, Ilza e mais quatro colegas organizam e promovem os treinamentos e demais ativida-des de aprimoramento dedicadas aos mais de 1.500 profissionais de enfermagem.

Ela bem sabe o quanto é recompensador investir em conhecimento e na carreira, apesar de todas as dificuldades de um país chamado Brasil. Ilza possui mestrado e doutorado em enfermagem, este concluído em 2008. “A Funfarme foi fundamental para eu concluir o doutorado, pois tive uma flexibilidade de horário para conduzir os estudos”, ressalta.

Se puder, a coordenadora do CEP quer colaborar para oferecer aos colegas da Fundação oportunidades parecidas ou iguais às que teve.

Para encarar os desafios com energia, Ilza conta que adora acordar cedo e alterna dias de pilates com os de caminhadas.

Uma líder apaixonada pela Educação“Acredito que um dos

papéis mais importantes de qualquer

organização, seja empresa ou instituição,

é incentivar seus colaboradores e ajudá-los a se aprimorarem, a investirem em sua

formação profissional. Este papel é ainda

mais importante para as organizações no

momento em que nosso país vive, quando se dá tão pouco valor à

educação.”

Perfil

Perfil

Ilza reúne-se com sua equipe, Lidiane (ao fundo), Carlos e Stéfanie

19Funfarme Notícias - Janeiro - 2015

Funfarme

UTI Cardiopediátrica

Serviço Social

UTI neonatal do HCM

Caixa Funfarme

UTI Emergência

Quimioterapia

Emergência Pediátrica

Ambulatório de fisioterapia

4º andar do HB/Ginecologia

Recursos Humanos, Departamento Pessoal, Controle deFrequência, Cartão de Ponto

Colaboradores enviam fotos de confraternizações de suas equipes

Momentos de descontração e união fora do ambiente de trabalho

Figura 2- Esquema de vacinação para o Sarampo no Estado de São Paulo em 2015

1 A 19 ANOS

*Nascidos a partir de 1960

*Nascidos a partir de

1 de junho/12DUAS DOSES

UMA DOSE2º dose – Tetra Viral (Sarampo,

caxumba, rubéola e varicela)

INDICAÇÃO DE VACINAÇÃO TRÍPLICE VIRAL

( Sarampo, caxumba e rubéola)

*Viajantes: vacinar, preferencialmente, 15 dias antes da viagem. É recomendado aos viajantes com destino à região Nordeste do país, incluindo crianças de seis meses a um ano. Contra- indicação: crianças menores de seis meses, gestantes e pessoas que apresentem contra indicações médicas. Pro-fissionais dos setores: turismo, educação, motoristas de táxi, funcionários de hotéis e restaurantes, e outros que mante-nham contato com viajantes visitantes..

PROFISSIONAIS DE SAÚDE (médicos, enfermeiros, dentis-tas e outros), UMA VEZ QUE TÊM SIDO NOTIFICADOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS NESTES PROFISSIONAIS SEM HISTÓRICO DE VACINA.

Funfarme Notícias - Janeiro - 201520

Funfarme

O QUE É? O sarampo é uma doença infecciosa altamente transmissível. A transmissão pode ocorrer por dispersão de gotículas com partículas virais no ar, principalmente em ambientes fechados (creches, escolas, clínicas e meios de transporte, incluindo aviões). Os indivíduos suscetíveis podem adquirir a doença após serem expostos a um caso. O vírus pode ser transmitido 5 dias antes e 5 dias após a erupção cutânea. As complicações mais comuns são: infecções respiratórias; otites; doenças diarréicas e neurológicas. A principal medida de prevenção é a vacinação com a Tríplice viral (SCR – sarampo, caxumba e rubéola). A meta para a cobertura vacinal é de 95% da população a ser vacinada.

DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO Todo paciente que, independente da idade e da situação vacinal, apresentar febre e exantema maculopapular, acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite; ou todo indivíduo suspeito com história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no mesmo período com alguém que viajou ao exterior. Casos suspeitos de Sarampo (Portaria 1271/junho-2014) Notificar IMEDIATAMENTE, em até 24hs

EPIDEMIOLOGIA Nos anos de 2013 e 2014 a distribuição de casos de sarampo na Europa, Ásia, África e Américas foram 179.801 casos e 125.978 casos respectivamente. Sendo que nas Américas foram 1786 casos (Canadá=512 , EUA=614, México=2, Argentina= 2 e Brasil= 671).

FONTE: CVE-SP- Alerta Sarampo Nov -14 e Jan-15 - Atualização epidemiológica

Tabela 3 – Número de casos de doenças de notificação compulsóriae agravos da Funfarme de janeiro a dezembro de 2014*

*Dados provisórios até 15/12/2014, investigação em andamentoFonte: PL_Not_FIN-FII_SINAN net-NHE/HB/FUNFARME

Ramais do NHE/HB – 1380 e 1837 – HTTP://www.hospitaldebase.com.br/nhe - Segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30. À noite, nos finais de semana e feriados, o telefone do plantão da Vigilância Epidemiológica do município de São José do Rio Preto: 17 - 99784-8863

Figura 1Distribuição de casos de sarampo no Brasil em 2014

Ceará:654

Pernambuco:24

Rio de Janeiro: 2

São Paulo: 7

FONTE: CVE-SP- Documento técnico- Campanha Nacional de vacinação contra poliomielite e seguimento contra o sarampo 2014 –Secretaria de Estado da Saúde – Coordenadoria de Controle de doenças – Centro de Vigilância Epidemiológica “PROF Alexandre Vranjac”2014

Gráfico 1.Coberturas vacinais de tríplice viral no GVE XXIX São José do Rio Preto de 2010 a 2014.

FONTE: GVE XXIX SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, 2015 Cobertura Vacinal Meta 95%

SARAMPO NOTIFIQUE! NHE/FUNFARME

FONTE: portalsaude.saude.gov.br/situação epidemiologica-dados sarampo;SVE/DDTR/CVE; CVE-SP-Alerta Sarampo Nov-14 e Jan-15Atualiazação epidemiológica.

Tabela 1. Casos confirmados de Sarampo no Estado de São Paulo, outros estados e no Brasil, 2011 a 2014.

Tabela 2. Número de notificações de Sarampo Grupo de Vigilância Epide-miológica XXIX( 65 municípios), de 2011 a 2014.