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Durante a 2ª edição da Feira da Emprega- bilidade realizada na sede da Subsecretaria de Políticas para Juventude, da prefeitura de Campo Grande, 339 jovens e adultos lotaram os corre- dores do órgão em busca de uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho. Haviam 54 estudantes – de um total de 180 alunos que se formaram nos últimos meses. EDITORIAL: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017 • www.oconsumidornews.com.br Cuidados com as compras dos presentes de Natal >> Pág. 16 >> Página 9 Marun ministro: Faxina política tem que começar com a maior lata de lixo BASTA! Falando dos seus direitos - por Giselle Marques >> Pág. 23 PINKY E O CÉREBRO >> Pág. 17 Juiz candidato: Odilon de Oliveira enche os olhos, mais será o melhor? >> Página 19 E NCONTRO Deputados entregam requerimento ao TCE solicitando auditoria OPORTUNIDADE Jovens participam da Feira da Empregabilidade COBIÇADA Muitos querem a cadeira do >> Página 7 >> Página 8 >> Páginas 12 e 13 Se 2017 foi de lutas, desejamos um 2018 de grandes vitórias! F ELIZ NATAL ! Governador

Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

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Page 1: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Durante a 2ª edição da Feira da Emprega-bilidade realizada na

sede da Subsecretaria de Políticas para Juventude,

da prefeitura de Campo Grande, 339 jovens e

adultos lotaram os corre-dores do órgão em busca

de uma oportunidade de entrar no mercado

de trabalho. Haviam 54 estudantes – de um total

de 180 alunos que se formaram nos últimos

meses.

EDITORIAL: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017 • www.oconsumidornews.com.br

Cuidados com as compras dos presentes de Natal

>> Pág. 16 >> Página 9

Marun ministro: Faxina política tem que começar com a maior lata de lixo

BAsTA!

Falando dos seus direitos - por Giselle Marques>> Pág. 23

PInky E O CéREBRO

>> Pág. 17

Juiz candidato: Odilon de Oliveira enche os olhos, mais será o melhor?

>> Página 19

EnCOnTRO

Deputados entregam requerimento ao TCE solicitando auditoria

OPORTunIDADEJovens participam da Feira da Empregabilidade

COBIçADA

Muitos querem a cadeira do

>> Página 7>> Página 8

>> Páginas 12 e 13

Se 2017 foi de lutas, desejamos um 2018 de grandes vitórias!

FELIz nATAL!

Governador

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O escritório da Sedesc, em parceria com a Agraer em Anhanduiu, prepara uma série de projetos vi-sando fomentar as ca-deias produtivas da re-gião – bovinocultura de leite e corte, piscicultura, avicultura, hortifruti, api-cultura e ovinocultura.

“O escritório avan-çado que a Sedesc abre em Anhandui terá muito trabalho a partir do pró-ximo ano. Por isso, a par-ceria que fechamos com a Agraer será vital para o desenvolvimento do trabalho, aumentando o contingente de técnicos e equipamentos agrícolas disponíveis para o cum-primento do propósito da administração muni-cipal”, explica o secre-tário da Sedesc, Luiz Fer-nando Buainain.

O escritório terá dois técnicos atendendo per-manentemente os produ-tores, dois veículos para viabilizar o contato dire-tamente no campo, além da estrutura física do es-critório que funcionará no mesmo imóvel onde está instalada a sub-prefeitura de Anhandui.

“A inauguração desse escritório é também uma vitória do sub-prefeito, professor Ernesto dos Santos. Foi ele que apre-sentou a demanda ao pre-feito Marquinhos Trad, através da Sedesc, bata-lhando para viabilizar o projeto”, completou Bu-ainain.

PROJETOSInicialmente os téc-

nicos da Sedesc e Agraer farão trabalho de levanta-mento das necessidades

dos produtores, identifi-cando o que já existe de produção em andamento e que necessitam de apoio técnico.

Exemplo disso é a produção de urucum em algumas pequenas pro-priedades (cerca de oito) que carecem de orien-tação técnica. Os produ-tores de urucum sabem que existe uma fábrica em Nova Alvorada, que pode comprar a produção local, transformando o produto agrícola em corantes para abastecer o mercado na-cional.

Os projetos de fomento passam também pela pro-dução da bacia leiteira; em Anhandui existe um laticínio de médio porte que abastece o mercado de Campo Grande e re-gião. Irrigação, aprovei-

tando as águas do Rio Anhandui, também está na lista de projetos prio-ritários. Há cerca de cinco anos a Agraer preparou um projeto de irrigação para a região que não foi utilizado e poderá ser resgatado agora.

“Há um trabalho muito grande sendo pre-parado para a região de Anhandui a partir de 2018”, disse o superin-tendente do Agronegócio da Sedesc, João Krabbe, levantando ainda amplas possibilidades de fortale-cimento dos setores de fruticultura e piscicul-tura na região.

O escritório da Sedesc/Agraer em Anhandui conta ainda com um efe-tivo permanente da Se-cretaria Municipal de Se-gurança.

Sedesc prepara projetos para fomentar cadeia produtiva em Anhandui

Em�defesa�dos�seus�direitos News

O Natal está se aproxi-mando e muitas lojas, para atrair a atenção dos consu-midores, estão com as vi-trines repletas de sugestões e promoções.

Qualquer que seja a opção, desde uma pequena lembrança a um presente de custo elevado, para não errar na escolha, o PROCON orienta que é preciso levar em conta o perfil dos pre-senteados, sem esquecer de considerar a disponibi-lidade financeira, pois uma compra consciente pode ga-rantir uma comemoração agradável e evitar futuros problemas.

Planejar os gastos é essencial para fugir das tentações das novidades e não comprar nada que não seja realmente necessário e vá ser usado. Além disto, no início do ano vem as despesas inevitáveis como IPTU, IPVA e, logo em se-guida, de material escolar.

Escolhido o presente, é hora de pesquisar preços, pois estes variam entre os estabelecimentos. A pes-quisa também deve ser feita se a opção do consumidor for comprar pela Internet. Nessas situações, o consu-midor deve ficar atento ao endereço eletrônico, que deve começar com https:// e ao cadeado de segurança que deve aparecer na tela.

É importante ainda im-primir o comprovante da compra, com a descrição do pedido, e pedir um e-mail de confirmação, que deve conter a data de entrega do produto. Sites que não dispo-nibilizam telefone, endereço e CNPJ devem ser evitados. Deve-se também evitar efe-tuar compras em sites que tenham domínio fora do país (sem o “.com.br”).

Como acontece com as demais compras efetuadas fora de estabelecimento comercial (catálogo, tele-fone, porta a porta, etc),

nas compras pela Internet, o consumidor tem um prazo de sete dias após o recebi-mento da mercadoria ou da assinatura do contrato de serviço para desistir da con-tratação. Além disto, todos os valores pagos devem ser restituídos, inclusive o frete.

O apelo é grande, e o PROCON alerta que as in-formações sobre o preço à vista e a prazo, o número de parcelas, e ainda as taxas de juros mensal e anual, devem estar afixadas em local de fácil acesso de forma legível e clara.

Sempre que possível é preferível comprar à vista e pechinchar descontos. Se a compra for a prazo o con-sumidor deve ficar atento as taxas de juros e número de parcelas para evitar gastos desnecessários.

É importante ainda co-nhecer o produto que se pretende comprar. Assim, ao adquirir um eletroele-trônico, por exemplo, a re-comendação é pedir uma demonstração do produto, para conferir se ele está funcionando corretamente. Verificar se o manual de ins-truções está em português e se o certificado de garantia e a nota fiscal acompanham a mercadoria.

É preciso observar as embalagens dos produtos, que devem ter todas as in-formações em português. Alimentos e cosméticos devem apresentar, entre outros, dados de: registro no órgão competente, prazo de validade, composição, vo-lume ou quantidade, o fa-bricante ou importador. No caso de roupas e calçados, é importante verificar a possibilidade de troca se o presente não agradar, pois a troca é garantida pelo Código de Defesa do Consumidor somente se o produto apresentar defeito e após ser levado para a assistência técnica.

Editorial

DIRETOR EXECUTIVOWaldson Godoi - DRT: 1642/MS

Cel (67) 99982-9080DIRETORES ADMINISTRATIVOS

Tainara RayssaDEPTO JURÍDICO

Giselle Marques - OAB/MS 4966 - OAB/RJ 175297DIAGRAMAÇÃO

André Dornelles - DRT: 1764/MS

Consumidor News - Revista e Site CNPJ 16.670.942/0001-17 - I.M. 00173441002

Rua Camilo Gal, 401 - CEP 79091-000 Campo Grande - Mato Grosso do Sul

E-mail: [email protected]@oconsumidornews.com.br

O Consumidor News (67) 3028-5060www.jornaloconsumidor.com.br

Expediente

Em�defesa�dos�seus�direitos News

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.br

Cuidados com as Comprasdos Presentes de Natal

AssessoriA

dEsEnvolvimEnto

Page 3: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

O Ministério da Fazenda aumentou a projeção para o crescimento da eco-nomia para este ano e o próximo. A estimativa de crescimento do Produto In-terno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e ser-viços produzidos no Brasil, passou de 0,5% para 1,1%, em 2017. Para 2018, a ex-pectativoa de alta passou de 2% para 3%. O anúncio foi realizado pelo ministro da Fazenda, Henrique Mei-relles.

Segundo ele, a redução do endividamento de em-presas e famílias contri-buiu para a revisão de crescimento do PIB . Mei-relles também destacou que as taxas de juros reais, isto é, descontadas da inflação, estão mais baixas, o que permite um crescimento maior da eco-nomia este ano. O ministro afirmou, ainda, para 2018, trata-se de uma “projeção bastante conservadora, bastante sólida”.

Ele acrescentou que,

nos últimos meses, houve melhora na confiança e expectativa de inflação controlada, o que con-tribu para um cresci-mento do consumo e do investimento. Segundo Meirelles, as projeções são baseadas nas condi-ções do “momento da eco-nomia”. “Não podem ser posições conservadoras em excesso ou otimistas em excesso”, afirmou.

Assim como o governo, o mercado também fez revisões mais otimistas sobre o crescimento da economia em 2017, ainda que em menor proporção. A projeção do PIB para 2017 passou de 0,89% para 0,91%, segundo instituições financeiras consultadas pelo boletim Focus, publicação divul-gada pelo Banco Cen-tral. Para o próximo ano,

a projeção de alta passou de 2,60% para 2,62%.

No acumulado para os nove meses de 2017, o PIB acumula crescimento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2016. Durante a divulgação dos novos números, Meirelles também foi questionado quanto à expectativa de votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

Golpistas já tentam usar o acordo para pa-gamento de perdas na poupança para tentar en-ganar poupadores. O caso foi registrado pelo Ins-tituto de Defesa do Con-sumidor (Idec) no dia em que bancos e poupadores divulgaram o acerto para pagamento das perdas causadas pelos planos econômicos das décadas de 80 e 90. A restituição, no entanto, ainda não está disponível a ne-nhum poupador.

Os criminosos ligaram para uma senhora – que é parte em uma ação do Idec para reembolso de perdas nas cadernetas – pedindo depósito de uma quantia em dinheiro para liberar o pagamento a que ela teria direito. Como ela não conseguiu anotar todas as informa-

ções, ligou para a instituição de de-

fesa do consumidor. Daí então foi alertada que se tratava de uma tenta-tiva de fraude.

A advogada do Idec Claudia Almeida lembra que, embora o acordo tenha sido assinado

entre bancos e represen-tantes dos poupadores, ainda precisará ser ho-mologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi feito na noite de terça, mas não há prazo para a decisão acontecer.

Outro critério para de-

tectar tentativas de golpe é que somente pessoas que entraram na Justiça até 2016 poderão aderir ao acordo. “Se não en-trou, não adianta quem ligar dizer que consegue fazer alguma coisa para receber”, disse.

Também, explica, a

adesão exigirá uma pos-tura ativa do interessado, ou seja, ele ou seu advo-gado deverá manisfestar o interesse. “O poupador não vai ser procurado”, diz.

A adesão à restituição acertada no acordo será feita em 11 lotes, que co-meçarão em até 90 dias após a homologação e devem durar 11 meses. Será preciso informar dados em um site – que ainda não foi criado – para receber os valores. Outro alerta é que o site, quando existir, muito pro-vavelmente ficará hospe-dado na página de algum órgão oficial ou das partes envolvidas – como dos bancos, representantes dos poupadores (como Febrapo) ou do governo (como a Advocacia-Geral da União, que mediou o processo).

Acordo para pagamento de perdas na poupança já é alvo de golpe

Cuidado

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

Linhas de transmissão de leiloadas vão gerar economia de R$ 620 mi

EnErgia

Governo eleva projeção do PIB para 2018QuEda dE juros

A partir do próximo ano, o Tesouro Na-cional venderá títulos prefixados de longo prazo do tipo (NTN-F) toda semana, em vez de a cada quinzena.

Segundo o coorde-nador-geral de Opera-ções da Dívida Pública, Leandro Secunho, a redução do intervalo entre os leilões dará mais flexibilidade na oferta desse tipo de papel num ano mar-cado pelas eleições presidenciais.

O Tesouro publicou o calendário dos leilões de títulos públicos de 2018. O coordenador do Tesouro destacou que o órgão está apenas aumentando a frequ-ência dos leilões, sem aumentar a oferta total de títulos prefixados.

Tesouro reduzirá intervalo de leilões de títulos

ElEiçõEs

O consumidor brasi-leiro vai poder econo-mizar R$ 620,967 mi-lhões por ano na conta de energia, segundo os cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), como resultado do leilão de transmissão de 11 lotes para a construção, ope-ração e manutenção de 4.919 quilômetros de li-nhas de transmissão e subestações.

Esta economia é prevista porque as em-presas vencedoras do leilão ofertaram menor valor de receita anual permitida (RAP). De acordo com a Aneel, a expectativa de investi-mentos é de R$ 8,7 bi-lhões, com geração de 17.868 empregos diretos nas obras.

“Os investimentos são de extrema relevância,

corrige necessidades do sistema, como quali-dade do fornecimento. E, pensando no futuro, há dois lotes que permitem o escoamento de Belo Monte; mais cinco lotes serão importantes para o escoamento do Nor-deste e Minas Gerais”, enfatizou o secretário de Planejamento e De-senvolvimento Energé-tico, Eduardo Azevedo Rodrigues, em coletiva à imprensa após o leilão.

O leilão ocorreu na empresa B3, antiga BM&F Bovespa, na ca-pital paulista. Dez es-tados brasileiros (Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernam-buco, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins) receberão as obras, que têm previsão para serem iniciadas em março de 2018.

O anúnciO fOi realizadO pelO ministrO da fazenda, Henrique meirelles

Divulgação

a restituiçãO ainda nãO está

dispOnível a nenHum pOupadOr

Page 4: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

O volume de serviços no país recuou 0,8% na passagem de setembro para outubro deste ano. Se-gundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa foi a quarta queda consecu-tiva do indicador. Na com-paração com outubro de 2016, o volume caiu 0,3%. O setor acumula quedas de 3,4% no ano e de 3,7%.

Cinco dos seis seg-mentos tiveram queda no volume de serviços, os serviços prestados às fa-mílias, que caíram 2,3%. Tiveram recuos os serviços profissionais, administra-tivos e complementares (-1,3%, setor que envolve alugueis não imobiliários – por exemplo, de carros – e gestão de ativos), os trans-portes e correios (-1%), ou-tros serviços (-0,1%) e ati-vidades turísticas (-1,5%). Os serviços de informação e comunicação foram o único segmento que teve alta (0,3%).

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

Na primeira previsão para a balança comer-cial de 2018, divulgada no Rio de Janeiro, a As-sociação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) estimou que as expor-tações alcançarão US$ 218,966 bilhões, alta de 1,1% em comparação aos US$ 216,462 bilhões esperados este ano. As importações ficarão em US$ 168,625 bilhões, mos-trando aumento de 11,7% sobre os US$ 150,995 bi-lhões projetados para 2017. O saldo, contudo, será negativo em 23,1%, com total de US$ 50,341 bilhões no próximo ano, valor inferior aos US$ 65,467 bilhões previstos para 2017.

O presidente da AEB, José Augusto de Castro, analisou que 2017 foi um ponto fora da curva. “Porque ano que vem, nós temos a expectativa

de que, com a retomada do crescimento econô-mico interno, vai haver maior demanda por pro-dutos importados. E as exportações crescerão somente 1,1%”. Castro lembrou que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já anunciou que haverá uma quebra na safra de soja e de milho, itens que têm um peso grande na pauta de vendas para outros países.

Na exportação de produtos básicos em 2018, a previsão é de queda de 1,5%, “independente do que vier a acon-tecer por aí em termos de preço”. Não há previsão, pelo menos por enquanto, de que ocorrerá explosão de preços. “O que nós temos certeza é de quebra de safra”. Castro também

afirmou que há previsão de

um crescimento marginalizado na expor-

tação de alguns itens.Já os produtos ma-

nufaturados projetam expansão de 4,3%, em

função da Argentina, cujo Produto Interno Bruto (soma de bens e serviços fabricados no país) tem alta prevista de 4% em 2018, o que vai demandar mais pro-dutos importados e favo-

rece o Brasil.Mesmo com a queda da

safra, soja continuará na liderança dos produtos exportados pelo Brasil no próximo ano, seguido de minério de ferro e petróleo, indicou a AEB.

Associação projeta aumento de 11,7% nas importações em 2018

Setor de serviços recua de setembro para outubro

Aumento de despesas e queda de receitas ameaçam sustentabilidade

IBGE

CorrEIos

EConomIa

Divulgação

Em apenas cinco anos, o patrimônio líquido dos Correios, ou seja, a di-ferença entre os ativos e o passivo, encolheu 92,63%. A conclusão é da Controladoria-Geral da União (CGU), que analisou os dados eco-nômicos e financeiros da estatal relativos ao período de 2011 a 2016.

Além da perda patri-monial, os resultados dos últimos seis exercí-cios fiscais já fechados apontam a deterioração da capacidade dos Cor-reios saldarem dívidas no longo prazo; aumento do endividamento da em-presa e sua maior de-pendência de capitais de terceiros. O resultado da

avaliação da CGU enfa-tiza que, com prejuízos crescentes a partir de 2013, a empresa vem se revelando menos ren-tável. E que, além do “aumento exponencial” das despesas diretas, a sustentabilidade da empresa foi impactada pela “transferência ele-vada de recursos para a

União, o que ocasionou” redução significativa na capacidade de investi-mentos na empresa no curto prazo”.

Entre as principais causas elencadas pelos analistas da CGU estão a queda no volume de correspondências trans-portadas e o que os ana-listas classificam como

uma “defasagem” dos valores das tarifas co-bradas pelos serviços.

Segundo o relatório de análise de gestão, a queda no volume anual de encomendas e objetos transportados é de, em média, 16,28%, enquanto a “defasagem” tarifária acarretou prejuízos na receita líquida de vendas

e dos serviços, principal-mente nos três últimos exercícios. Isso apesar de os valores das tarifas terem sido reajustados em 9% em dezembro de 2015, para recompor as perdas ocorridas entre junho de 2012 e junho de 2014, quando o au-mento tarifário não foi aprovado.

As importAções ficArão em Us$

168,625 bilhões, mostrAndo AUmento

de 11,7%

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O governo federal vai votar a favor da nova versão do plano de recu-peração judicial da Oi na assembleia de credores da operadora.

A nova proposta apre-sentada já foi negociada e tem apoio da maior parte dos envolvidos na assem-bleia, podendo sofrer al-gumas resistências por parte de acionistas, mas que não seriam suficientes para barrar a aprovação do plano, disse a fonte.

A fonte afirmou ainda que o governo concluiu que não há necessidade de se publicar uma Me-dida Provisória para facilitar a aplicação do acordo.

O presidente da Agência Nacional de T e l e c o m u n i c a ç õ e s (Anatel), Juarez Qua-dros, discordou dessa avaliação e afirmou en-tender que a parte que trata da dívida com a agência, de cerca de 14 bilhões de reais, “não es-taria em conformidade, a não ser que haja um novo arcabouço legal”.

Quadros citou três

pontos do plano que, se-gundo ele, precisam de mudanças nas regras para ter amparo legal: a carência de quatro anos para as multas estimadas, os descontos nos juros e multas de mora e o uso de depósitos judiciais para a amortização das pri-meiras parcelas.

Antes, fontes do go-verno mencionavam que talvez fosse necessária uma mudança legal para acomodar propostas para renegociar a dívida da Oi com a Anatel relativas a multas, mas ao fim, con-cluiu-se que isso não será preciso, disse a fonte, sem dar mais detalhes.

Uma fonte próxima dos atuais acionistas disse que o plano “prevê uma diluição injustificada dos acionistas, sem submeter essas condições à assem-bleia de acionistas”.

Para essa fonte, a di-retoria da empresa não poderia “dispor do patri-mônio dos acionistas” sem consulta prévia a eles.

A nova versão do plano prevê que os detentores de títulos poderão trocar sua dívida por até 75 por cento do capital da Oi, enquanto o plano anterior, referendado pelo con-selho de administração, limitava a negociação a 25 por cento do capital.

O Procon cobrou que a Flex Park - empresa responsável pelo serviço de estacionamento rota-tivo em Campo Grande - apresente um plano de atendimento aos clientes que não usam o recém lançado aplicativo para quem quer estacionar no centro da cidade. De acordo com o órgão de defesa do consumidor, usuários disseram ter sido orientados a fazer a recarga apenas pelo sis-tema.

A Flex Park disse que vai continuar atendendo aqueles que não usam a ferramenta, e optam por outras formas de recarga

para estacionar no centro da cidade.

“O Procon pediu que a Flex Park oportunize atendimento pessoal pre-ferencial. Que a Flex Park tenha também o objetivo educativo. Não apenas o objetivo educativo, e não apenas de comércio da venda daquela vaga. E que, também, apresente infor-mações acerca dos servidores e acerca do horário e dia de funciona-mento do estaciona-mento rotativo”, afirmou Marcelo Salomão, supe-rintendente estadual do Proncon-MS.

Desde o dia em que foi lançado, o aplicativo foi baixado mais de cinco mil vezes, segundo a Flex

Park. A plataforma per-mite ao motorista acessar os tickets que possui, consultar o saldo, ver o

histórico de uso, receber aviso de infração, além de ter em mãos os dados do carro e, ainda, poder

comprar saldo por meio do cartão de crédito.

“O usuário que já uti-liza o parquímetro com chaveiro, ele continua vá-lido. Continua sendo uma opção de uso. Aquele usu-ário que hoje, ele nem é do chaveirinho, e nem é do aplicativo, também atendemos esses usuá-rios com o tempo que chamos de tiquete avulso. Ou seja, ele pode procurar um orientar nosso nas ruas que ele vai estar apto a fornecer pra ele um tique de estacionamento por uma ou duas horas”, explicou Hélio Porto, ge-rente da empresa. (Com G1MS)

O Ministério do Tra-balho liberou o paga-mento do sexto lote do abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2016 para os trabalhadores da iniciativa privada que nasceram em dezembro . A quantia já se encontra disponível nas agências da Caixa Econômica ou nas lotéricas de todo o País.

Como lembra o mi-nistro do Trabalho, Ro-naldo Nogueira, os tra-balhadores devem acom-panhar o calendário de pagamento do PIS/Pasep , que tem como base o mês de nascimento. “Não deixe de ficar de olho no calendário para não correr o risco de deixar de receber esse dinheiro que é tão importante. É um benefício e um di-reito do trabalhador bra-sileiro”, afirmou.

O abono salarial de 2016 começou a ser pago em 27 de julho deste ano e ficará disponível para saque a todos os traba-lhadores até 29 de junho de 2018. Após esse pe-ríodo, os valores que

não foram retirados re-tornam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento do abono salarial do pró-ximo ano e do seguro--desemprego.

Nos próximos meses serão liberados os pa-gamentos para que faz aniversário entre janeiro e junho. Os recursos já foram liberados para trabalhadores privados nascidos de julho a no-vembro, bem como para servidores públicos com finas de inscrição de 0 a 4.

Nesse período, foram pagos R$ 6,88 bi-lhões para, aproximada-mente, 9,35 milhões de

trabalhadores, o que re-presenta 38,16% do total. Cerca de R$ 11,14 bilhões ainda devem ser pagos.

Para receber o be-nefício é necessário ter trabalhado formalmente pelo menos um mês em 2016, com remuneração média de até dois salá-rios mínimos, além de ser inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados informados corretamente pelo em-pregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) também são requisitos.

O valor do recurso varia de R$ 79 a R$ 937 e depende do período trabalhado no ano-base.

Procon recebe reclamações de clientes que usam aplicativo de estacionamento

Governo libera pagamento para nascidos em dezembro

Governo vai votar a favor de plano de recuperação da Oi

Flex Park

PIS/PaSeP aSSembleIa

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro /2017www.jornaloconsumidor.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

Ministério do trabalho liberou o pagaMento do sexto lote do abono

proposta apresentada já foi negociada e teM apoio da Maior parte dos envolvido

Divulgação Divulgação

Divulgação

procon cobrou que a flex park -

eMpresa responsável pelo serviço de estacionaMento

rotativo

Page 6: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Casa Branca descarta negociar com Coreia do Norte

A Fiat anunciou recall de cerca de 150 mil uni-dades dos modelos com-pactos Uno, Mobi e do recém lançado Argo para verificação do sistema de luzes de direção. A mon-tadora informou que a falha pode fazer com que as luzes não se acendam quando o motorista aciona o comando de virar para esquerda ou direita.

Segundo a montadora, o problema “aumenta o risco de acidente, com consequentes danos fí-sicos e materiais ao con-dutor, aos passageiros e a terceiros”.

O chamamento envolve 56.371 unidades do Mobi ano/modelo 2016 a 2018; 91.338 Unos, ano/modelo 2014 a 2018; e 3.771 Argos,

ano/modelo 2017/2018, in-formou a Fiat.

O recall marca a se-gunda convocação do Argo, principal lançamento da marca neste ano. O modelo foi lançado no início do segundo semestre e a con-

vocação anterior envolveu reparo em sistema de chi-cote elétrico do volante em cerca de 22 mil unidades do modelo.

A nova convocação da Fiat também marca a segunda maior da in-

dústria automotiva bra-sileira neste ano. Em abril, a Toyota anunciou recall envolvendo cerca de 530 mil unidades dos modelos Corolla, Etios, Hilux e SW4 por problema em airbag.

Não pode haver nego-ciações com a Coreia do Norte até que o país “me-lhore fundamentalmente o seu comportamento”, disse uma autoridade da Casa Branca nesta quarta-feira, um dia de-pois de o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, cogitar o início de conversações diretas com Pyongyang a qualquer momento e sem condições prévias.

“Dado o teste de mís-seis mais recente da Coreia do Norte, clara-mente agora não é o momento (para negocia-ções)”, afirmou o porta--voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca à Reuters.

Tillerson disse na terça-feira que os Es-tados Unidos estavam “prontos para con-versar” quando a Co-reia do Norte estivesse disposta a conversar. “Estamos prontos para ter o primeiro encontro sem precondição”, acrescentou ele.

IPTU poderá ser pago com até 20% de desconto à vista

O valor do Imposto Predial e Territorial Ur-bano (IPTU) para 2018 em Campo Grande poderá ser pago com até 20% de desconto à vista ou par-celado em até dez vezes. O decreto da prefeitura estipulando as formas de recolhimento foi publi-cado na edição do Diário Oficial do município.

Segundo o decreto, o contribuinte que optar pelo pagamento do tributo à vista até 10 de janeiro, terá 20% de desconto e o que preferir pagá-lo também de forma única, mas até 9 de fevereiro receberá um abatimento de 10% no valor.

Já se decidir por par-celar o pagamento, o desconto que será concedido vai ser de 5%. O número de parcelas varia conforme o valor do imposto, se for de R$ 50 a R$ 100, em até duas vezes, e acima de R$ 500 em até dez parcelas, sendo a primeira vencendo em 12 de março e a última em 10 de dezembro.

Caso faça o pagamento ante-

cipado de parcelas ainda não vencidas, o con-tribuinte também terá um desconto que varia de 5% a 7%.

De acordo com o muni-

cípio, os contribuintes que estão em dia com o paga-mento do IPTU também contarão com o benefício de um desconto de 10% sobre o valor, que é apli-cado automaticamente pelo sistema, antes mesmo

da definição pela forma de quitação do débito, se à vista ou parcelado.

A prefeitura apontou que para o próximo exer-cício o IPTU será reajus-tado em 2,56%. O percen-tual aplicado representa o

acumulado entre outubro de 2016 e setembro de 2017 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

Divulgação

Segundo a montadora, o problema “aumenta o riSco de acidente, com conSequenteS danoS fíSicoS e materiaiS

líder norte-coreano, Kim Jong u

Divulgação

ReuteRs

Sem converSa

campo Grande

Fiat convoca recall de 150 mil carrosproblemaS

Nos dias 19 e 20 pró-ximos, 63,7 mil presos farão o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jo-vens e Adultos Privados de Liberdade (Encceja PPL). A avaliação é aplicada para permitir a pessoas em unidades prisionais que não com-pletaram os ensinos fundamental e médio a possibilidade de ob-tenção do título. Entre os inscritos também há adolescentes em uni-dades de medidas so-cioeducativas.

Presos aprovados no exame do ensino médio podem pleitear a par-ticipação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), mecanismo de seleção para entrada em universidades fe-derais ou em outras formas de acesso ao ensino superior. O pro-cedimento é coorde-nado pelo responsável pedagógico da unidade do candidato.

Presos farão exame para completar ensinos fundamental e médio

educação

decreto eStipulando

aS formaS de recolhimento foi

publicado no

diário oficial

Page 7: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

O poder é algo surpre-endente. Não tem como dizer que não é bom, ou que é a melhor coisa, mas o certo é que mesmo em meio a boatos e palpites sobre “a maior crise” da história do Brasil ou sobre informações de que não há dinheiro em caixa ou problemas gritantes em um Estado, ainda assim, há uma disputa intensa pela sonhada cadeira do Governador do Estado.

Entre os nomes de mais destaque estão o atual go-vernador Reinaldo Azam-buja (PSDB), o ex-gover-nador André Puccinelli (PMDB) e o juiz federal e estreante na política Odilon de Oliveira (PDT).

Dono da cadeira por en-quanto, Azambuja sempre alerta para os problemas financeiros enfrentados pelo Estado. “Em 2016 nós tivemos 14 estados que ameaçaram de-cretar calamidade e três o fizeram: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Hoje, dos 27 Es-tados da Federação,

20 estão inadimplentes, al-guns com folha atrasada, a maioria não tem certidões negativas. Isso levou os Es-tados a estabelecerem um acordo com o Governo Fe-deral, um pacto para a to-mada de algumas medidas – alguns Estados em uma extensão um pouco maior que outros. Mas, todos as-sumiram o compromisso de fazer o ajuste dos gastos públicos para dentro de uma equação realista que garanta um equilíbrio fi-nanceiro”, afirmou sobre a crise que o Estado vive.

Ele ainda alerta que é contra a reeleição, mas não esconde que pensa na ben-dita. “Quando era depu-tado federal votei contra a reeleição dentro do PSDB. A reeleição no Brasil não funcionou bem. Tenho dito que vou manifestar só

após o carnaval de 2018. Eleição é conjuntura. Nin-guém faz eleição sozinho. É um conjunto. É um grupo. Nesse caso o partido. Não é o governador que de-cide sozinho. A prerroga-tiva é do partido. Vamos estar discutindo no mo-mento oportuno”, disse garantindo que não pensa nisso. Mas nos bastidores, é quase certo que tente disputar outro pleito.

Outro que talvez venha para a disputa é André Puccinel l i , e seria

com mais “sangue nos olhos” após a prisão de seu filho André Puccinelli Ju-nior e dele próprio no mês passado durante mais uma fase da operação Lama Asfáltica.

Publicamente, Pucci-nelli ainda não fala sobre o assunto, mas interna-mente, é certo que se “não morrer ou for preso de vez”, ele disputará o cargo juntamente com quem vier. E inclusive foi ovacionado na convenção do PMDB, poucos dias depois de sair

da cadeia. Já Odilon de Oli-

veira, outro des-taque de nossa edição, não co-nhece de gestão

executiva, uma vez que vem oriundo da classe jurídica e o

discurso dito por ele é que “há crise devido a

corrupção” e que há muita hipocrisia na política acaba por agradar quem gosta de frases prontas e de grande impacto.

No entanto, podemos dizer que há uma luz no fim do túnel já que, segundo o próprio Azambuja, é pos-sível vencer as dificuldades quando se faz lições de casa bem feitas. “Hoje, MS é o segundo em número de investimentos no país. Temos mais de R$ 1 bilhão de em obras na área de infraestrutura. Mais de R$ 700 milhões em obras de saneamento. Nós vamos fazer o maior avanço em obras de saneamento em 40 anos, em apenas quatro

anos de governo. Em nú-meros de fornecimento de água e coleta e sane-amento de esgoto. Isso é importantíssimo porque saneamento é qualidade de vida para a população”, considerou.

Azambuja lembrou que vão dialogar bastante com os partidos em busca de alianças e também inter-namente dentro do próprio partido as possibilidades. O governador reiterou que por enquanto seu foco é administrar o estado. “Eu sempre disse que não go-verno por popularidade. Governo com responsabi-lidade. Sou um funcionário público eleito pro quatro anos. Mas o servidor pú-blico passa 30 anos dentro do Estado e é no futuro dele e da população que governamos”, afirmou.

E em 2018 finalmente veremos quem será o sortudo – ou azarado, de-pende do ponto de vista, a disputar e finalmente sentar na cadeira tão so-nhada. Como eleições só se

ganha no dia, o jeito é aguardar.

2018

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.brNews

Cobiçada em meio a crise, cadeirado Governo será disputadíssima

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Durante a 2ª edição da Feira da Empregabilidade realizada na sede da Sub-secretaria de Políticas para Juventude, da prefeitura de Campo Grande, 339 jovens e adultos lotaram os corre-dores do órgão público em busca de uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho. Dentre eles, ha-viam 54 estudantes – de um total de 180 alunos que se formaram nos últimos dois meses – que participaram dos cursos do Telecentro

da Juventude e retiraram o certificado e já aproveitaram para cadastrar currículos nas empresas.

O prefeito Marquinhos Trad ao lado do secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, An-tonio Cesar Lacerda Alves destacou a importância do apoio ao jovem que busca uma oportunidade no mer-cado de trabalho.

“Em um momento onde a crise econômica atinge, principalmente, o setor da

empregabilidade e todos nós sabemos a dificuldade de se conquistar o primeiro em-prego, eis uma oportunidade que a prefeitura municipal de Campo Grande, com a Subsecretaria, com a Fun-dação Social do Trabalho (Funsat), com todos aqueles que se preocupam verda-deiramente com o futuro dos jovens, está dando, pelo menos para as pessoas se inscreverem para chegarem a uma entrevista”, destacou o prefeito da capital sul-

-mato-grossense.Com o intuito de reunir

em um único lugar em-presas e entidades ligadas ao trabalho e emprego, a Subsecretaria de Juventude propôs a criação da feira para atingir um público es-pecífico, jovens com idade entre 15 e 29 anos, que, muitas vezes, possuem difi-culdades de entrar no mer-cado de trabalho por causa da falta de experiência e da qualificação profissional. Entretanto, muitos adultos

também compareceram e aproveitaram as oportuni-dades oferecidas para uma recolocação de emprego.

A feira da empregabi-lidade é o terceiro pilar da formação do jovem em ações propostas pela Sub-secretaria, complementando os Cursos de Capacitação Profissional, com palestras e dinâmicas, e do Telecentro da Juventude, com aulas on-line. Através deles, os es-tudantes podem adquirir co-nhecimento sobre a área de

atuação e como se destacar em entrevistas e dentro do próprio local de trabalho.

O mercado de trabalho é muito concorrido e a pre-ocupação com atividades que desenvolvam os jovens nas áreas psicossociais e de geração de renda é um compromisso do prefeito Marquinhos Trad. Para essa parcela da população as di-ficuldades aumentam já que a falta de experiência em di-versos setores é um desafio que precisa ser superado.

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OpOrtunidade

Mais de 300 jovens participaram da 2ª edição da Feira da Empregabilidade

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Imagine uma faxina política. Agora pensa bem. Qual seria a pri-meira grande lata de lixo que você tiraria de cena? Em Mato Grosso do Sul existe uma certeza que paira sobre os eleitores. O nome é Carlos Marun (PMDB) o parlamentar fe-deral que agora virou Ministro Chefe de Estado na Secretaria de Governo de Michel Temer.

E isso mostra que a política bra-sileira desafia a lógica. O gaúcho re-presentante da bancada sul-mato--grossense no Congresso Nacional, é um exemplo disso. Defensor nú-mero 1 do ex-deputado e hoje pre-sidiário Eduardo Cunha, líder da reforma da previdência, dançando na ‘cara’ do eleitor, chamando de vagabundo e tudo, foi agraciado com tal cargo.

No meio disso, pelo menos algo bom. Para ser ministro ele teve que renunciar a reeleição, já que teria que sair do cargo em abril do ano que vem, o que não era da vontade de Michel Temer.

Os eleitores, no entanto, não per-doam. Mário Costa, de longe, alerta. “Olha eleitor do MS, uma coisa eu tenho certeza de tudo que li. O agora Ministro Marina, nunca foi e nunca será um soldado. Soldado tem honra, dignidade , hombridade , caráter e principalmente amor ao que faz. Ser soldado não é ser capacho, puxa saco para ganhar cargo, omisso nas coisa certas para beneficiar os amigos e errado nas coisas certas para prejudicar os adversários”, afirma

Para ele é preciso uma faxina ur-gente. “Quando chegar às eleições a gente mostra. Mesmo ele levando 40 prefeitos a Brasília e querendo votos em troca da liberação de re-cursos para os municípios. Compra de votos indireta com liberação recursos federais. O Governo vai mudar em 2018. Se sair candidato pelo MS só ganha se comprar voto, por proposta e convencimento não ganha. Agora , no Estado todo mundo sabe de quem ele é amigo, e no Estado as coisas acontecem”, afirmou Marcio Oliveira.

É preciso lembrar que o poder está em nossas mãos, como diz o professor Gerson Almada. “Só lembrando que ele não caiu lá no congresso de paraquedas não, viu eleitor? Que ano que vem te-nhamos vergonha na cara e nos lembremos disso na hora de votar, ok? Tá certo?”, aconselha em tom de ironia.

E para que não passe em branco podemos relembrar várias das

cenas que fizeram de Marun ser o queridinho de Michel Temer, porém odiado por aqueles que votaram nele, os eleitores de Mato Grosso do Sul.

Como por exemplo a omissão de patrimônio, que foi mostrada pelo jornal Folha de São Paulo que apontou que o agora ministro é dono de casa milionária, dois es-critórios e carro, o deputado federal Carlos Marun (PMDB) faz uma prestação de contas à Justiça Eleitoral muito modesta, incompatível com a realidade. Im-pressionante é também a evolução patrimonial do parlamentar, que justifica as incongruências: os bens estão em nome da família

No levantamento do jornal, Marun não declarou um centavo sequer nas eleições de 2004 quando foi eleito vereador de Campo Grande, dois anos depois, ele garantiu uma poupança modesta de rapaz trabalhador: R$ 352,75. O salto patrimonial ocorreu em 2010, quando já seria reeleito deputado: in-formou à Justiça ter R$ 228 mil, incluindo uma casa.

Ainda assim, muita coisa continuou do mesmo modo, já que pelo menos no papel, quatro anos depois, em 2014, a casa sumiu de sua prestação de contas, e Marun entregou à Justiça Eleitoral decla-ração de bens de R$ 94 mil. Naquele ano, seria eleito de-putado federal para um mandato em que se des-tacaria como defensor aguerrido do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do presidente Michel Temer, segundo a análise do jornal

Agora, é preciso que o próprio eleitor faça uma análise e comece a faxina, nas urnas.

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Basta!

Na grande faxina política, eleitoresquerem começar pela maior lata de lixo

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A ocupação de jovens entre 18 a 24 anos au-mentou 3,1% no terceiro trimestre desse ano, na comparação com o mesmo período de 2016. O resul-tado é o segundo melhor entre as faixas de idade, atrás apenas, do grupo dos com mais de 60 anos, que teve alta de 9,1%. Os dados constam de estudo sobre o mercado de tra-balho lançado pelo Insti-tuto de Pesquisa Econô-mica Aplicada (Ipea).

O levantamento utiliza

os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE. Com base nestes microdados, o Ipea analisa a dinâmica recente do mercado de trabalho brasileiro. O ins-tituto chamou atenção que, apesar desse aumento no terceiro trimestre, a taxa de desocupação dos jovens entre 18 a 24 anos continua sendo a mais elevada.

O órgão apontou que a redução da taxa de de-semprego, que ocorreu de

forma generalizada entre as faixas etárias, poderia ter sido mais expressiva, não fosse o aumento da população economica-mente ativa (PEA), que, entre os jovens, apre-sentou variação intera-nual de 4,3% no terceiro trimestre. A PEA inclui informação das pessoas ocupadas no mercado de trabalho e das que estão desocupadas, mas inte-ressadas em encontrar emprego.

Para a pesquisadora do

Ipea Maria Andréia La-meiras, uma das autoras do estudo, a informação de que mais gente encon-trou ocupação é boa, mas a taxa de desocupação ainda diminui em ritmo lento. “Tem mais gente ocupada, o que é uma boa notícia. Mas, como muita gente que não es-tava procurando emprego passou a procurar, isso tem impedido que a taxa de desocupação caia mais rapidamente”, disse.

a visão da pesqui-

sadora, a sensação de melhora do mercado de trabalho, por parte da população, é o que tem provocado o aumento da PEA e isso faz com que mais pessoas voltem a procurar trabalho. “As pessoas têm a sensação de que as oportunidades estão melhores, de que há vagas. As que antes não procuravam, por achar que não consegui-riam uma oportunidade, começaram a voltar à ativa”, falou.

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Serras do Sul e noroeste da Amazônia têm maior estoque de carbono

Pesquisa

Um mapa digital, produzido pela Em-brapa Solos, mostra quanto os solos brasi-leiros estocam de car-bono. Sediada no Rio de Janeiro, a unidade calculou a quantidade de carbono em uma pro-fundidade de 0-30 cen-tímetros nos solos do país. De acordo com o levantamento, o estoque é de aproximadamente 36 bilhões de toneladas de carbono.

Por meio do mapa, foi constatado que as maiores manchas de acúmulo de carbono acumulado estão nas serras gaúcha e de Santa Catarina e no noroeste da Amazônia.

O pesquisador da Embrapa Solos, Gus-tavo Vasques, explica que as regiões de alta al-titude, como nas serras do Sul, a tendência de o carbono acumular ocorre porque o solo degrada mais devagar devido ao frio.

Vasques informou que o estoque de car-bono no solo é essen-cial para redução das emissões de gases de efeito estufa, mitigação do aquecimento global e fertilidade das terras.

De acordo com ele, em áreas agricultá-veis, a alta quantidade de carbono é um bom sinal porque os solos no Brasil são intempe-rizados e retêm pouco nutriente.

Com dados de 1958 a 2010, o mapa reúne informações sobre qua-lidade do solo, chuvas, vegetação e tempera-tura média do ar. Os dados servem para sub-sidiar políticas públicas sobre planejamento ter-ritorial, por exemplo, o governo tem elementos para identificar onde podem ser colocadas áreas agrícolas com maior possibilidade de produtividade.

Aumenta ocupação dejovens entre 18 a 24 anos

TrabalhoDivulgação

Resultado é o segundo melhoR entRe as faixas de idade, atRás apenas, do gRupo dos com mais de 60 anos

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Balanço da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul) aponta que em 2017 a produção de grãos e de carne bo-vina cresceu no estado, mas o aumento dos custos somado a baixa remune-ração dos produtos, exigiu do produtor rural um cuidado redobrado com a gestão do seu negócio para tentar reduzir os gastos e melhorar a ren-tabilidade.

A entidade aponta que o estado deve fechar 2017 com uma produção de carne bovina de 791 mil toneladas, 0,82% a mais que as 784 mil tone-ladas de 2016. Já a de carne de aves deve ter um incremento de 3,9%, passando de 401,7 mil to-neladas para 417,6 mil toneladas e a de suínos de 7%, subindo de 135 mil toneladas para 144 mil toneladas.

“A bovinocultura de corte sofreu com acon-tecimentos fortuitos à demanda e oferta, o que agravou as condições do ambiente político-econô-mico e pressionou ainda mais os preços. O bom desempenho das expor-tações teve um papel im-portante para inibir uma queda ainda mais acen-tuada nas cotações, já que o consumo interno não foi expressivo”, ex-plica o presidente do Sis-tema Famasul, Mauricio Saito.

Ela aponta que a avi-cultura teve um ano relati-vamente estável em razão do bom desempenho do consumo desta proteína no mercado interno e do volume de exportações. “Já a suinocultura regis-trou aumento de produção e de preços, demons-trando recuperação de perdas ocorridas em 2015 e 2016, anos de preços depreciados para o setor”, comenta.

Na contramão do cres-cimento da produção de proteínas de origem animal, seguiu a produção de leite, que deve contabi-

lizar uma retra-tação este ano

em comparação com o anterior de 12,6%, como o volume caindo de 270 milhões de litros para 236 milhões de litros.

“O maior impacto das condições ruins viven-ciadas pela economia brasileira foi observado na atividade leiteira com queda expressiva no vo-lume produzido e retração nos preços ao produtor”, ressaltou a analista téc-nica de economia do Sis-tema Famasul, Eliamar Oliveira.

AgriculturaEm 2017, as três prin-

cipais culturas da agricul-tura sul-mato-grossense registraram recordes históricos de produção. A de soja cresceu nesta temporada 18,43%, pas-sando de 7,241 milhões de toneladas para 8,575 milhões de toneladas. Já de milho, se recuperou da quebra registrada no ciclo anterior e teve um salto de 57,44%, de 6,270 milhões de toneladas para 9,871 milhões de toneladas; enquanto que a cana-de--açúcar contabilizou um incremento menor, mas também significativo, 3,3%, de 48,685 milhões de toneladas para 50,292 milhões de toneladas.

Para Mauricio Saito, “o ano de 2017 foi de recu-peração no que se refere a produção de grãos em

Mato Grosso do Sul”. O analista técnico de

economia do Sistema Fa-masul, Luiz Gama, avalia que “apesar do aumento do volume colhido, os preços registraram queda, em função, principalmente do recuo do dólar, que em 2017 esteve em média a R$ 3,18 contra R$ 3,48 em 2016”.

Preços Luiz aponta que a

conjunção dos fatores do aumento da produção e queda dos preços fez com que o Valor Bruto da Produção (VBP) do es-tado caísse 2,01% entre 2016 e 2017, recuando de R$ 27,08 bilhões para R$ 26,54 bilhões. O VBP é um indicador da atividade calculado com base nos volumes de produção e preços médios da agricul-tura e pecuária do estado.

“A produção de milho cresceu neste ano em re-lação ao anterior, mas o preço do cereal foi em média 41,6% menor em 2017. Isso resultou em um

VBP 7,2% menor neste ano. Na soja, a produção na safra 2016/2017 foi 18,43% maior que a do ciclo 2015/16, já o preço médio da saca neste ano foi 16,6% menor que o preço médio do ano an-terior. Isso resultou em uma queda de 1,3% no Valor Bruto de Produção da oleaginosa nesta tem-porada”, detalhou.

AgronegócioEm 2017, a agropecu-

ária continuou a ser o destaque nas exportações de Mato Grosso do Sul. Cinco grupos de produtos do setor ou que utilizam matérias-primas do seg-mento lideraram o ranking estadual de faturamento com as vendas interna-cionais. Entre janeiro e outubro, o complexo soja, os produtos florestais, as carnes, o complexo su-croenergético e os cereais representaram 91,3% do total da receita exportada pelo estado.

O complexo soja, por exemplo, representou

sozinho, com um re-sultado financeiro de US$ 1,403 bilhão, 36,17% dos US$ 4,108 bilhões em produtos que Mato Grosso do Sul embarcou para o exterior nestes dez meses de 2017.

No ranking na-cional de exportações, o estado, no acumu-lado de cinco bimes-

tres deste ano, figura entre os primeiros com a soja em grãos (quinta na re-lação), com os produtos florestais (quinto), com o milho (quarto), com a carne bovina (sexto), com a carne de frango (sexto) e com a carne suína (sé-timo).

Entre os parceiros comerciais, a China se manteve ao longo do ano como principal comprador de itens “Made in MS”, representando 37,58% do total comercializado pelo estado. Na sequência apa-recem a Itália, com 4,57%; Hong Kong, com 4,30%; a Holanda, com 3,90% e o Japão, com 3,43%. Agropecuária tem melhor saldo de empregos em MS

A agropecuária foi o setor da economia de Mato Grosso do Sul que obteve o melhor saldo de em-pregos, a diferença entre contratações e demissões com carteira assinada, no acumulado entre janeiro e outubro de 2017.

Segundo dados do Ca-

dastro Geral de Empre-gados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, nestes dez meses, o setor fez 31.487 contratações e 29.605 desligamentos, ob-tendo um saldo de 1.882 vagas, ou 2,61%. Dos outros nove setores da economia do estado, dois registraram no mesmo período desempenho ne-gativo e quatro números positivos, mas abaixo de 1%.

O presidente do Sis-tema Famasul, Mauricio Saito, destaca que esse bom desempenho do setor na empregabilidade é re-flexo da competitividade e do desenvolvimento sus-tentável do segmento. “O agro tem apresentado esse saldo positivo na geração de postos de trabalho, que exigem qualificação, dentre outros fatores, por causa do investimento que vem sendo feito em tecno-logia e disseminação do conhecimento”.

Para o superinten-dente do Senar/MS, Lucas Galvan, a qualificação da mão de obra dos trabalha-dores do meio rural é um dos fatores que ajuda a ex-plicar o bom desempenho que o setor vem tendo na geração de emprego, não somente em 2017, mas nos últimos dois ou três anos.

“Existe uma preocu-pação quando o empre-gador rural vai contratar, de oferecer uma boa re-muneração ao seu futuro funcionário, de saber se ele tem experiência e está capacitado para trabalhar com as novas tecnologias e, caso não esteja, de pre-pará-lo para isso, por meio de cursos, como os que o Senar/MS oferece. E isso reflete depois no esforço para manter esse colabo-rador experiente e capa-citado no trabalho, o que acaba influenciando posi-tivamente nos números do setor como um todo. Hoje existe uma oportunidade muito boa de carreira no campo e resulta nestes su-cessivos casos de aumento na geração de emprego no setor, que devem se repetir em 2018”, aponta.

MS registra aumento da produçãoCarne e grãos

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Maior impacto das condições ruins vivenciadas pela economia brasileira foi observado na atividade leiteira com queda expressiva no volume produzido e retração nos preços ao produtorEliamar Oliveira, técnica de economia do Sistema Famasul

Balanço aponta que em 2017 a

produção de grãos e de carne Bovina cresceu no estado

Page 12: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

O ano de 2017 foi marcado por muitas lutas e claro vitórias. Entre nós do Jornal O Consumidor News podemos destacar grandes parceiros que foram essen-ciais em nossa ca-minhada. Parceiros como o grande Helio Sacht da franquia Cobra D’agua, marca de grande respeito em nossa cidade. “Desejo um feliz natal e um ano novo de bênçãos e vitórias para todos”, saúda Helio com amizade

e simpatia.Políticos que fi-

zeram parte da cena importante do nosso Estado como o pri-meiro-secretário da Assembleia Legis-lativa Deputado Es-tadual Zé Teixeira (DEM) que deixou sua marca com o primeiro concurso na Casa de Leis Estadual.

“Importante é fazermos pelo es-tado. Desejarmos que 2018 seja me-lhor, mas saber que saímos do ano de 2017 com a sensação de dever cumprido e fazendo o melhor por nossos cidadãos. São fotos de feliz

natal e muita paz”, afirmou Teixeira sobre o que espera do próximo ano.

Presidente da Casa, Junior Mochi (PMDB) também

vê com bons olhos. “Tivemos bons em-bates e crescemos não só como po-lítico, mas como pessoas e isso é o que importa. Aos leitores desejo um

final de ano de paz, saúde, fartura e com

Com galhardia O Consumidor agradece aos parceiros e deseja um Feliz 2018!Campo Grande/MS • 2 ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

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Com galhardia O Consumidor agradece aos parceiros e deseja um Feliz 2018!

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

votos de um 2018 próspero”.

Na Câmara Muni-cipal nossa Campo Grande pode contar com parceiros de primeira hora que estão sempre pen-sando no bem--estar da po-pulação e um

ano de 2017

que transcorreu em paz e calmaria para o bem da Capital.

“Um ano de luz, saúde, paz e muita fartura, não tem como desejar mais do que isso. Somos

vitoriosos por en-frentar crises e tem-pestades, cada um em sua vida pessoal e também vida política. Espero que 2018 seja melhor ainda”, des-tacou João Rocha, presidente da Casa de Leis e responsável

por abrir as

portas da Câmara para uma população sedenta.

O primeiro-se-cretário vereador Carlão Borges é outro a comemorar. “Saímos de um ano que vinha de grandes furacões políticos, entramos em 2017 com receio mas deu tudo certo. Tudo

entrando nos eixos. Que venha 2018 com muita fartura, muito danone e muita coisa boa”, comemora.

“Foi um ano bom, onde podemos co-locar algumas coisas no lugar, sem aquele clima de guerra que tinha antes”, de-clarou Chiquinho

Telles (PSD) que as-sumiu a missão de ficar a frente da li-derança do prefeito Marquinhos Trad (PSD) que também foi um grande par-ceiro levantando Campo Grande.

E entre outros nomes como nosso chargista Marcos Borges, nosso amigo Vicente da Constru-tora B&C, o amigo ex-vereador Airton Saraiva sempre tão presente, a amiga de sempre Depu-tada Mara Caseiro e todos aqueles que contribuem para que O Consumidor seja um jornal feito para os leitores.

Feliz 2018!

Page 14: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Os vereadores da Câ-mara Municipal de Campo Grande aprovaram 14 Pro-jetos na sessão ordinária.

Em regime de urgência foram aprovados três Projetos. O Projeto de Lei Complementar nº 548/17, de autoria do Poder Exe-cutivo, que dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Serviço Incidente sobre a prestação de serviços de transporte coletivo de pessoas, por ônibus, neste município e dá ou-tras providências.

Também o Projeto de Lei nº 8.538/17, de autoria do vereador Vinicius Si-queira, que dispõe sobre a proibição de instalação de novos controladores de velocidade que incidam em multa, nos semáforos que não possuam o cronô-metro regressivo digital e dá outras providências.

E o Projeto de Reso-lução nº 356/17, de au-toria da Mesa Diretora, que dispõe sobre à As-sociação da Câmara de Vereadores de Campo Grande à União das Câ-maras de Vereadores do Mato Grosso do Sul – UCVMS - e dá outras pro-vidências.

Em única discussão e votação foram aprovados

cinco Projetos:-Projeto de Lei n.

8.773/17, de autoria do Executivo Municipal, que autoriza o Poder Execu-tivo a desafetar e doar à Agência Municipal de Ha-bitação - EMHA, áreas de terreno localizadas neste município.

-Projeto de Lei n. 8.784/17, de autoria do Executivo Municipal, que institui normas para a contratação de parceria p ú b l i c o - p r i v a d a do município de Campo Grande, e dá outras provi-dências.

-Projeto de Lei n. 8.787/17, de autoria do Executivo Municipal, que altera o artigo 3º da lei n. 5.022, de 21 de dezembro de 2011, que “autoriza o Poder Executivo a desa-fetar e doar à fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o imóvel localizado no bairro Carandá Bosque III.

-Projeto de Resolução n. 334/17, de autoria dos vereadores Carlão, Ademir Santana, Gilmar

da Cruz, Júnior Longo, Pastor

Jeremias Flores, Odilon de Oliveira, De-legado Wellington, Prof. João Rocha, André Sali-neiro e Dharleng Campos que fica criada a “Me-dalha Alferes Joaquim José da Silva Xavier – Tiradentes” da cidade de Campo Grande-MS.

-Projeto de Resolução n. 339/17, autoria de todos os vereadores, que institui a “Medalha Legis-lativa do Mérito do Econo-mista e do Administrador

Cristóvão Silveira”.Em segunda discussão e votação foram aprovados

dois Projetos:-Projeto de Lei n.

8.649/17, de autoria dos vereadores André Sali-neiro e Enfermeira Cida Amaral, que institui a campanha agosto lilás e o “Programa Maria da Penha vai à escola”.

-Projeto de Lei n. 8.692/17, de autoria dos vereadores Gilmar da Cruz e Dr. Wilson Sami, que estabelece que hos-pitais e maternidades

do município de Campo Grande ofereçam aos pais e/ou cuidadores de recém-nascidos treina-mento de primeiros so-corros em caso de engas-gamento e prevenção de morte súbita e dá outras providências.Em primeira discussão e votação foram aprovados

quatro Projetos:-Projeto de Lei n. n.

8.578/17, de autoria do vereador Papy, com seis emendas incorporadas, que dispõe da obrigato-riedade da realização de

exames para doenças de diabetes e anemia em alunos em idade pré-es-colar e ensino fundamental da rede municipal de en-sino.

-Projeto de Lei n. 8.701/17 – substitutivo ao Projeto de Lei n. 8.666/17, de autoria do vereador Lucas de Lima, que ins-titui o programa “Cen-tral de Empregos para Pessoas com Deficiência – CEPDE” do município de Campo Grande - MS, e dá outras providências.

-Projeto de Lei n. 8.704/17, de autoria do vereador Lucas de Lima, que institui a criação da semana de prevenção, conscientização e com-bate a automutilação na adolescência e pré-ado-lescência no município de Campo Grande – MS.

-Projeto de Lei n. 8.706/17, de autoria do vereador André Salineiro, que dispõe sobre a isenção as pessoas que foram do-adoras ou receptoras de rim do pagamento de taxa de inscrição em concurso público e processo sele-tivo municipal no âmbito do município de Campo Grande-MS.

Os vereadores da Câ-mara Municipal de Campo Grande aprovaram na sessão ordinária o pro-jeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exer-cício 2018.

Em Plenário, os par-lamentares aprovaram em primeira discussão e votação, o Projeto de Lei n. 8.711/17, de autoria do Poder Executivo, com 101 emendas incorporadas no texto do Projeto, que estima a receita e fixa a despesa do município de Campo Grande para o exercício financeiro de 2018 e dá outras provi-dências.

Ao todo foram apresen-tadas pelos vereadores 310 emendas, e após aná-lise técnica das emendas, foram incorporadas no texto do Projeto 101 emendas que estão com-patíveis com a realidade financeira do município para 2018. As outras 209 emendas seguem anexadas ao Projeto da LOA como sugestões para serem se-guidas pela Prefeitura no exercício financeiro de Campo Grande. “Todas as emendas incorporadas representam juntas 38% da fonte de investimento, ou seja, todas as inter-ferências no Projeto não

atingem 2 % da proposta do Executivo, caracteri-zando as emendas como palpáveis, fáceis de serem realizadas. O valor total das emendas somam mais de 70 milhões de reais”, explicou o relator da LOA, vereador Eduardo Romero.

O setor de urbanismo foi o que mais teve emendas apresentadas pelos ve-readores à proposta da Lei Orçamentária, com um total de 117 emendas dos vereadores para esta área. Ao todo foram 286 emendas dividas entre 14 áreas.

A peça orçamentária apresentada pela prefei-

tura apresenta um au-mento de 3,13%, três bi-lhões, setecentos e dois mi-lhões, trezentos e noventa e sete mil reais para 2018. Após a apresentação do projeto, os vereadores ini-ciaram trabalho de análise e propuseram emendas, sendo o setor de urba-nismo que corresponde, por exemplo, a pedidos de pavimentação asfáltica, foi responsável por quase 40% das emendas apre-sentadas.

A segunda área com maior número de emendas foi a de transporte com 71 emendas (24% do total), seguida de educação com

36 emendas, desporto e lazer com 28 emendas, saúde com 21 emendas, cultura com seis, admi-nistração, assistência so-cial, gestão ambiental e agricultura com três cada uma, direitos da cida-dania com duas emendas e demais setores com uma emenda cada.

O relator da LOA e presidente Comissão de Finanças e Orçamento, Eduardo Romero (Rede) destaca que pelo projeto encaminhado pelo Execu-tivo o investimento para o próximo exercício finan-ceiro do município tem previsão de três bilhões,

setecentos e dois milhões, trezentos e noventa e sete mil reais, o que representa um aumento de cento e doze milhões, trezentos e noventa e sete mil reais, se comparado com a pre-visão deste ano que foi de três bilhões, quinhentos e noventa milhões de reais, Porém, o relator ressalta que pelo projeto enviado pelo Executivo, várias áreas estão com previsão de investimento menor, como é o caso de trans-porte, que tem a maior queda percentual de inves-timento (-3,1%) seguido de saúde com 1,59% a menos que em 2017.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

Vereadores aprovam 14 Projetos em sessãoRegime de uRgência

Divulgação

Notícias da Câmara

Vereadores aprovam Orçamento Municipal com 101 emendasLOa

Em rEgimE dE urgência foram aprovados três

projEtos

Page 15: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Maia anuncia votação da reforma da Previdência para fevereiro

Com os votos con-trários dos deputados Delegado Francischini (SD-PR), João Gualberto (PSDB-BA) e Hugo Leal (PSB-RJ), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CMPI) da JBS aprovou o relatório final elaborado pelo de-putado Carlos Marun (PMDB-MS), que pede que o ex-procurador--geral da República Ro-drigo Janot e de seu ex-chefe de gabinete Eduardo Pelella, sejam investigados.

Alvo de muitas crí-ticas em função do pe-dido de indiciamento de Rodrigo Janot e Edu-ardo Pelella, em uma primeira versão do re-latório apresentada, Marun desistiu, e em vez de pedir o indicia-

mento, ele pediu que os dois sejam investigados pelo Ministério Público, inclusive com a quebra dos sigilos telefônico e telemático.

Ao justificar o recuo, o futuro ministro da Secretaria de Governo, responsável pela articu-lação política de Temer, disse que refletiu e per-cebeu que não havia provas de materialidade concreta para enqua-drar Janot e Pelella nos crimes de prevaricação, incitação à subversão e calúnia ou difamação do presidente da Repú-blica.

No entanto, o re-latório pede o indi-ciamento dos irmãos Wesley e Joesley Ba-tista, do ex-executivo da JBS Ricardo Saud e

do ex-procurador da Re-pública Marcelo Miller.

Carlos Marun também retirou do relatório o pe-dido que estava no sub--relatório do deputado Wadih Damous (PT-RJ) para a criação de uma nova CPMI para discutir a instituição de delações premiadas. Porém, o do-cumento sugere que um projeto com o objetivo de rever as regras desse instrumento seja deba-tido no Congresso.

Com a aprovação do relatório final a CPMI encerra os trabalhos. As conclusões serão encaminhadas à Mesa do Congresso para que encaminhe o documento aos órgãos responsá-veis, inclusive o Minis-tério Público, para as devidas providências.

O , marcou para 19 de fevereiro do ano que vem a votação da reforma da Previdência no plenário da Casa, após fracassarem os esforços de governistas para tentar conseguir os votos para aprovar a pro-posta.

Maia disse que, apesar de 2018 ser um ano elei-toral, ele acredita que o tamanho da atual crise fiscal vivida pelo país per-mitirá que as mudanças previdenciárias sejam aprovadas.

Segundo ele, a dis-cussão da proposta deve ocorrer no dia 5 de feve-reiro. Como se trata de matéria constitucional, o governo precisa de 308 votos para ser aprovada.

Depois de se reunir hoje com o relator da proposta, Arthur Maia (PPS-BA), o presidente da Câmara disse que foram feitos al-guns ajustes no relatório.

Segundo Rodrigo Maia, houve “contaminação” do

texto inicial e uma “co-municação pouco efetiva”, mas até fevereiro haverá todas as condições para colocar a proposta em pauta.

“A recepção da socie-dade já melhorou muito, tende a melhorar nas pró-ximas semanas. No dia 18, uma segunda-feira, a ma-téria vai estar pronta para pauta e vamos começar a votação da reforma da Previdência. A data está colocada para que cada deputado possa organizar sua programação e para que a gente possa votar essa matéria. Espero eu que a gente possa ter essa matéria aprovada porque é fun-damental para o Brasil”, declarou o presidente da Câmara.

A regra da proposta exige que os funcionários públicos que ingressaram antes de 2003 trabalhem até 65 anos (homens) e 62

anos (mulheres) para ter direito

a receber o último salário como aposenta-doria. Caso contrário, a aposentadoria será calcu-lada com base na média dos salários.

Essa é mais uma ten-tativa do governo de an-gariar apoio para a apro-vação da reforma, que deve ser votada somente

em fevereiro de 2018. Com a sinalização, o governo espera reverter o voto dos deputados que são influen-ciados com a pressão dos sindicatos dos servidores públicos, que aumentaram os protestos e a mobili-zação contra a reforma nos últimos dias.

Por outro lado, enfra-quece o discurso do go-verno de que a reforma

coloca fim aos privilégios. Somente servidores pú-blicos que ingressaram antes de 2003 têm direito às chamadas integralidade (receber como aposenta-doria o último salário) e paridade (os mesmos rea-justes concedidos para os servidores da ativa). Para os segurados do INSS, o teto da aposentadoria é de 5.531 reais.

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Só em 2018

CPMI da JBS pede investigação contra Rodrigo Janot

AprovAdA

JulgAmentoS

Supremo adia para fevereiro decisão sobre delação com a PF

O Supremo Tribunal Fe-deral (STF) decidiu adiar para fevereiro do ano que vem, após o fim do recesso do Judiciário, o término do julgamento sobre a ma-nutenção da autorização para que a Polícia Federal (PF) possa negociar de-lações premiadas, con-forme previsto na Lei de Organizações Criminosas (12.850/2013).

Até o momento, a Corte tem maioria de 6 votos a 1 a favor das delações negociadas pela PF, mas todos com divergências. A Corte julga ação na qual a Procuradoria-Geral da República alega que a pos-sibilidade de a PF firmar os acordos enfraquece a atribuição exclusiva do MP de oferecer denúncia contra criminosos.

O ponto comum entre os votos é sobre a validade da delação somente se o MP concordar com o acordo e a proibição de que delegados acertem as penas com os colaborador.

Presidente da Câmara, rodrigo maia (dem-rJ)

Page 16: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Entra ano e sai ano e a Energisa continua em primeiro lugar no ranking de piores em-presas para os consumi-dores. No Reclame Aqui, site nacional para recla-mações de consumidores neste ano a empresa recebeu 1.039 reclama-ções e, em média, são respondidas em 8 dias e 21 horas. A maioria das reclamações é sobre a de-mora na execução, valor abusivo e qualidade do serviço prestado, como não tem para onde correr, o consumidor fica refém da empresa.

Já no grupo de Face-book Aonde Não ir em Campo Grande, onde quase 100 mil inter-nautas se reúnem para discutir problemas de

produtos e serviços, a em-presa também é campeã. Quando a moderação do grupo cria o ranking anual, a empresa con-cessionária de energia elétrica sempre recebe os “elogios”. “Acho que nin-guém vai ganhar da Ener-gisa. O que teve de queda e falta de luz por qual-quer ventinho”, alerta o publicitário Dinho Costa.

Darcilene Conti é en-fática ao eleger a pior empresa. “De longe: Energisa! Troquei o registro e minha conta triplicou! Reclamei e me informaram que foi consumo mesmo. Como assim? Somos cinco, con-sumíamos, em média, 280 reais, depois da troca do “relógio” não arrumei outro marido nem tive

mais três filhos e minha conta de energia agora é 765! Todo mês essa média...Pode? Reclamar para quem? Procon? Que provas tenho eu? Solicitar perícia que será feita pela própria em-presa?”, questiona bas-tante indignada.

“Indignação! É isso que a Energisa me causa. Toda vez que chove é isso!!!

Acaba energia sempre e demora a voltar aqui no meu bairro no Vivendas

do Parque, e para piorar dessa vez queimou meu refrigerador. Dá outra vez foi o Xbox do meu filho, mas não reclamei. A conta só sobe e nada de melhorias! Eu questiono o seguinte e agora ENER-GISA!? O que a empresa vai fazer por mim? Estou sem geladeira por culpa da má distribuição de energia dessa empresa ruim”, reclama Deise Tri-gueiro.

Andreia Regina também tem sua recla-

mação. “Está tudo tão di-fícil ultimamente e ainda vem o mal atendimento, descaso, cobranças in-devidas, multas, juros de mora, multa de atraso, uma sem fim em faturas e contas de serviços prestados. É uma ver-gonha esse nosso País”, aponta.

E se no seu bairro não tem iluminação pública, acredite, nem adianta re-clamar, já que não fazem nada. Mas há locais onde apesar de não morar nin-guém, os postes iluminam durante a noite, sem mo-tivo e com o consumidor é claro pagando a conta. “Não sei se está certo o que eu vi esses dias. Fui em um bairro chamado Bela Laguna. Pois bem. este bairro é novo, não

tem casas construídas, nada. Porém encontra--se todo asfaltado e com postes de iluminação... pra nada e ninguém”, conta o moradora An-dreia Lima.

“Achei revoltante, pois vários bairros mais an-tigos não têm a estrutura daquele que deverá ser um bairro diferente né, pois já esta sendo bem privilegiado. Quem paga a iluminação daquele bairro fantasma??!! Ou este serviço por lá é bancado pelos respon-sáveis do terreno? Sin-ceramente, fiquei sem saber”, afirmou ela. Mas quem paga são os consu-midores insatisfeitos que não tem o que fazerem diante da falta de concor-rência no setor.

Energia lidera ranking dos piores do anoVergonha

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A maioria das reclamações é sobre a demora na execução, valor abusivo e qualidade do serviço prestado

Page 17: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Não raro, juízes são ele-vados a posto de heróis. E muitos são exaltados com loas, pompas e circunstân-cias por uma população cansada de ver mandos e desmandos políticos. E no cenário atual não é só Mato Grosso do Sul que tem um magistrado neste posto.

Pelas bandas de cá, Odilon de Oliveira, que se aposentou recentemente do posto de Juiz Federal ficou nacionalmente conhe-cido por ser o “mocinho” que combate incessante-mente o crime organizado.

Fato é que, o perigo está nos privilégios que uma função de tamanha mag-nitude e credibilidade pode ocasionar. E tal como Pink e Cérebro, no afã de do-minar o mundo, acabam fa-zendo trabalhadas usando a inteligência de um jun-tamente a imbecilidade quase engraçada de outro. Mas que no fundo, não passa de maldade pura.

Essa lebre foi levantada inclusive pela nossa repor-tagem em recente material sobre o quando aqueles pré-candidatos que “botam a cara no sol” são massa-crados e levam pauladas. Como questionar ainda não é crime, e espera-se que não dê processo, o advogado Carlos Marques levantou outro questiona-mento.

“Na delação feita pelo Ivanildo nas terras pan-taneiras, ele só envolve

o ex-governador André. Ele esqueceu de falar do ex-governador Zeca e do atual Governador, ou a omissão foi proposital? Ou a Delação foi dirigida para que a Polícia Federal e a Justiça Federal de Campo Grande não perdessem a competência, já que se tiver o envolvimento do atual Governador o assunto pre-cisa ser encaminhado de imediato ao Superior Tribunal de Justiça, e se tiver o envol-vimento do ex--governador Zeca, hoje Deputado Fe-deral, teria que ser remetido o assunto ao STF, ou a delação e a operação são po-litiqueiras em grau máximo, visando tirar o ex-governador André da disputa eleitoral de 2018”, destacou.

Longe de alguém querer defender André Puccinelli que paga bons e caros ad-vogados, o assunto me-rece atenção. “A Polícia, ao investigar, não pode omitir informações nem direcionar a investigação para atender seja lá qual for o inte-resse em j o g o . P i o r ainda é a partici-pação do MPF em eventual

direcionamento. Por isso a OAB brigou tanto para que o MPF não investigue, já que quem será o autor da ação penal não pode inves-tigar. Agora, pior mesmo é o Juiz não ter visto algo tão escancarado assim e ter deferido as medidas todas e as prisões”, afirmou.

E foi aí o pulo do gato preto. “Causa maior es-tranheza ainda o fato

de que existe um con-

corrente ao Governo do Estado oriundo dos qua-dros da magistratura, que naturalmente deve ter in-teresse em ver o ex-gover-nador André fora da dis-puta. Mais um motivo para que todos tomem cuidados redobrados, para que não se pense mal da Justiça, o que se sustenta, natu-ralmente, apenas para

reflexão”, ou seja, estaria alguém utilizando de es-tratégias nada republicanas e pior, de cre-dibilidade e cargo que o

judiciário compete?

É impossível não ques-tionar, ainda mais quando vemos que o Pink da dupla, nada mais nada menos é do que Dagoberto Nogueira. E nisso, o próprio eleitorado vem avisando. Toda vez que se fala de Odilon com Nogueira há uma chuva de críticas.

De Dourados, Fernando Bola, para não perdermos o trocadilho, canta a bola. “Cuidado doutor Odilon, já diz o ditado que diga--me com quem andas e lhe direi quem és! Seu entorno fede”. Alertou em tom pro-fessoral.

Já Jose Quirino é mais contundente. “Estelionato eleitoral praticado por magistrado é negação da democracia e lesão ao princípio democrático”, en-tende como eleitor em uma simplicidade e sinceridade gritante.

No Maranhão, juiz é pré-candidato e

xerife de MS lembradoNo Maranhão dos Sar-

neys, mais um juiz está de olho na cadeira do Exe-cutivo e também partido para o lado da esquerda. Um dos idealizadores e relator da Lei da Ficha Limpa, o ex-magistrado Márlon Reis lançou sua candidatura ao governo do Maranhão pela Rede Sustentabilidade já para as eleições de 2018. Se concorrer de fato, dispu-tará o cargo com outro ex--juiz: o atual governador Flávio Dino, do PCdoB.

Junto com Odilon de Oliveira, pré-candidato ao governo do Mato Grosso do Sul, Reis é expoente de um movimento de ex-juristas que deixaram seus cargos no Judiciário e migraram para a atuação político partidária. Resta saber se não estará tentando do-minar o mundo de maneira não muito ortodoxa.

Com plano de dominar o mundo, juiz Odilon ‘cérebro’ pode tudo?

Perigo

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Page 18: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Passa na zueiraCom a proximidade das eleições

cresce na rede o número de perfis e páginas que satirizam situações políticas. Aqui nosso destaque vai para a já tradicional Passeando em Campo Grande, a Campo Grande Mil Grau, além da Prefeitura de Campo Grande da Depressão e Tio Pucci Zo-eiro que vem fazendo sucesso entre os internautas. Boas sacadas e críticas construtivas. Resta aos políticos e mandatários entenderem o recado.

tários irão levar todo encantamento do natal, alimentos e brinquedos para famílias carentes do sertão do nordeste pernambucano, próximo à região de Petrolina. Serão 1500 famílias atendidas e com certeza muito amor multiplicado.

Troféu imbecilidadeQuando você pensa que já viu de

tudo, vem alguém e consegue piorar. Vi-nícius Siqueira, o vereador tenebroso que quer resgatar a idade das trevas. Depois de passar muita vergonha pe-gando carona em sucesso alheio, ele agora conseguiu ser mais imbecil. Re-solveu ler livros da Reme para segundo ele “garantir que não haja assuntos que, para ele, não devem ser tratados em instituições de ensino”. O tiro saiu pela culatra, já que ele só folheou livros com a ajuda de gatos pingados e ainda por cima não encontrou nada. Pois é, com a pouca inteligência nem parece que encontraria.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

sem esquecer que...

E num é que o gato saindo da cartola do mágico ainda repercute? É, quem sabe do que estamos falando entende o queremos dizer. Aqui não tem entreli-nhas e as imagens valem tanto quanto as palavras. Mas agradecemos outra vez os elogios ao Jornal do Consumidor.

Vem Para incomodar!O “meio doido”, mas não bobo,

Antonio João Hugo Rodrigues agora resolveu que quer se candidatar a uma vaga para a Assembleia Le-gislativa. E como sempre, promete incomodar bastante. “Sabem que minha maior diversão é imaginar que, se eleito, quanto vou incomodar”, alertou usando o Facebook. Pelo sim ou pelo não, sabemos que quando ele quer, incomoda e muito.

reconhecimenTo Como é bom ver nosso trabalho

reconhecido. Agradeço o carinho de todos que ligaram, mandaram mensa-gens de Whats e compartilharam elo-gios a nossa última edição. Claro que fica um desafio de fazer cada edição melhor. Mas é bom que a vontade é maior! E tirar o gato, ops, o coelho da cartola é que faz a mágica acontecer!

Grande “liGa do bem”Nossos sinceros parabéns ao pes-

soal da “Liga do Bem”. Heróis anô-nimos que só crescem no Estado e agora estão expandindo pelo Brasil. Dessa vez, o novo projeto que conta com o espirito solidário e fraterno do sul-mato-grossense. Além da en-trega de brinquedos para as crianças carentes do Estado, os heróis volun-

Considerado um dos “nomes entre os nomes” para disputar o Governo do Estado em Mato Grosso do Sul, o Juiz Federal Aposentado é alguém que pode surpreender, e digamos, que talvez não seja tão positivamente, ainda mais considerando os tempos em que salvadores da pátria não podem ser tirados da cartola como querem dizer.

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>> Página 7

EDITORIAL: Ano XIV • Edição N. 295 • Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Dezembro/2017 • www.jornaloconsumidor.com.br

MuDAnçA

13º salário: o que acontece se o empregador atrasar o pagamento?>> Pág. 17

>> Pág. 13 >> Pág. 8

Taxa do lixo traz justiça sociale Marquinhos conserta erros de ex-gestores

Fé demais: picaretas usam nome de Deus para lesar trabalhadores

PIcARETAgEM

Falando dos seus direitos - por Giselle Marques>> Pág. 23

Segura o

>> Página 12

LIgA DO MAL

bicho!

Trio da Maldade tem dupla vilãde MS e faz oBrasil chorarSe vilões são a representação do mal, nada mais verossímil para representar políticos como Michel Temer, Carlos Marun e André Puccinelli na vida dos Brasileiros. Todos são representantes do PMDB e conseguiram manchar a marca de um dos principais partidos do país.

Page 19: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Oo presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi (PMDB) e os deputados Cabo Almi e João Grandão, ambos do PT, entregaram ao conselheiro e presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Waldir Neves Barbosa, um re-querimento solicitando auditoria ao Regime Próprio de Previdência Social do Estado de Mato Grosso do Sul (MS-PREV), no período de 2001 a 2017.

A solicitação funda-menta-se no artigo 77, IV da Constituição Es-tadual, no artigo 21, IV, da Lei Complementar 160, de 2 de janeiro de 2012, no artigo 102, V, da Lei Es-tadual 3.150, de 22 de dezembro de 2005, bem como o artigo 40, VIII, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa.

No requerimento os parlamentares escla-recem que a auditoria deverá esclarecer se há déficit na Previdência Estadual e qual seu valor real e, havendo déficit, quais os fatores

originários, eventuais res-

ponsabilidades e as possibilidades de correção.

“Nosso objetivo é dar uma satisfação para a sociedade, saber do his-tórico da Previdência do Estado. E a auditoria que vai permitir saber o que aconteceu”, declarou Mochi. O presidente do

TCE-MS complementou “acolhemos da melhor forma e boa vontade o pedido, iremos realizar uma radiografia no MS-PREV”, afirmou Bar-bosa. O vice-presidente do TCE-MS, o conse-lheiro Ronaldo Chadid sugeriu que a auditoria seja realizada nos úl-timos 40 anos do regime.

“Meu desejo é que a

auditoria possa trazer respostas, com um re-latório fundamentado”, considerou Almi. “To-mamos essa medida de solicitar a auditoria após a aprovação do Projeto de Lei 253/2017, do Poder Executivo que alterou a previdência sob a jus-tificativa de déficit fi-nanceiro, mas não apre-sentou os cálculos com-

provando isso”, explicou João Grandão.

O presidente do TCE--MS declarou que a medida imediata será criar uma comissão es-pecial para realizar a auditoria. Também par-ticiparam da reunião de entrega do requerimento os conselheiros Iran Co-elho das Neves e Marcio Monteiro.

Representantes dos Poderes estaduais e au-toridades de diversos se-tores da Administração Pública fizeram um ba-lanço do papel estratégico exercido pela Assembleia Legislativa em 2017, re-afirmando a importância das decisões tomadas pelo Legislativo na vida dos sul-mato-grossenses.

O governador do Es-tado, Reinaldo Azambuja (PSDB), explicou como a interlocução entre os Po-deres garantiu o equilíbrio

em sua gestão. “Conse-guimos construir, em um período turbulento, de difi-culdades, um ambiente de Estado cumpridor de suas obrigações. Por isso agra-decemos muito à Assem-bleia Legislativa, que foi talvez o Poder que soube entender o momento e dar as condições, não para o governo, mas para o Estado poder chegar ao terceiro ano equilibrado. Nós temos, realmente, que agradecer muito à Assembleia, respeitando

as diferenças políticas, os posicionamentos da situ-ação e da oposição, mas reconhecendo que houve coragem para tomar as de-cisões que tornaram Mato Grosso do Sul um Estado responsável”, declarou.

O desembargador Ju-lizar Barbosa Trindade, presidente em exercício do Tribunal de Justiça, também se pronunciou sobre a relação entre Judiciário e Legislativo. “Os deputados têm de-monstrado ótima recep-

tividade para os pleitos encaminhados pelo Poder Judiciário à Casa de Leis. Isso certifica que existe diálogo entre os Poderes, característica importante para a manutenção e me-lhoria da prestação juris-dicional efetiva e transpa-rente”, afirmou.

O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, órgão auxiliar da Assem-bleia Legislativa, presi-dido pelo conselheiro Waldir Neves, lembrou da sintonia percebida entre

a Casa de Leis e os de-mais Poderes em seus trabalhos. “Procuramos fazer um trabalho aqui no Tribunal de Contas respeitando a indepen-dência de cada setor do Poder Público. Indiscuti-velmente, o mesmo pro-cesso de modernização que estamos implantando aqui, está sendo feito na Assembleia Legislativa, na gestão do presidente deputado Júnior Mochi, que tem demonstrado realmente uma sensibi-

lidade com os apelos da sociedade e está fazendo um trabalho muito inte-ressante modernizando, dinamizando, e aplicando o princípio da economici-dade e da transparência. Assim, o TCE está muito feliz com esta gestão, que tem apresentado re-sultados e recuperado a credibilidade da classe po-lítica, o que consideramos muito importante, porque numa democracia todos os Poderes têm que estar fortalecido.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.brEm�defesa�dos�seus�direitos News

Deputados entregam requerimento ao TCE solicitando auditoria no Regime MSPREV

Autoridades avaliam papel da Assembleia Legislativa em 2017

Encontro MS 40 anoS

Balanço

Rachid Waqued

Lançada edição explicada da Constituição do Estado

Notícias da Assembleia

Será criado pelo Tce-MS uMa

coMiSSão eSpecial para realizar a

audiToria

Em homenagem aos 40 anos de Mato Grosso do Sul, a Assembleia Legis-lativa, o Senado Federal, o Conselho de Reitores das Instituições de Ensino Su-perior e a Academia de Letras Jurídicas do Es-tado lançaram a edição explicada da Constituição Estadual. A cerimônia aconteceu no auditório do Sebrae, e reuniu políticos, advogados, comunidade acadêmica e entidades de classe.

O presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi (PMDB), destacou a importância do texto cons-titucional como carta de di-reitos quanto instrumento de governo. "A Constituição simboliza a conquista do povo sul-mato-grossense. Tive a honra de prefaciar a inédita edição explicada, cuja organização de seu texto coube a um grupo seleto de juristas da nossa terra. A Assembleia Legis-lativa, casa onde emanam as leis, orgulha-se por essa magistral iniciativa, que atenderá todos que atuam no mundo jurídico", disse.

Page 20: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Pelo menos 26 mil propriedades rurais ainda não estão ins-critas no Cadastro Am-biental Rural (CAR), o que representa 33,36% do universo de imóveis rurais localizados no Estado, conforme esti-mativa do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). O sistema do Imasul re-gistrava 53.307 inscri-ções, sendo que destas, 34.123 são de pequenas chácaras.

Quem não estiver com a propriedade ins-crita no CAR a partir do próximo ano não poderá acessar financiamento rural, nem solicitar li-cença ambiental, nem fazer qualquer nego-ciação com a terra. O cadastro é obrigatório e possibilitará que o órgão ambiental tenha as informações precisas do tamanho dos imóveis rurais presentes no Es-tado, da existência ou não de passivos ambien-tais, reserva legal, área de preservação e demais

dados físicos. Entre os documentos exigidos estão imagens em alta resolução que revelam a real situação do imóvel.

Os proprietários de imóveis com até quatro módulos rurais podem fazer a inscrição gra-tuitamente, basta pro-curar um escritório da Agência de Desenvol-vimento Agrário e Ex-tensão Rural (Agraer) no interior do Estado ou a Central em Campo Grande. O tamanho do módulo rural varia de acordo com a região do Estado. Vai de 30 hec-tares no caso de Dou-rados, até 110 hectares em Corumbá.

A diretora de Desen-volvimento do Imasul, Thaís Caramori, chama a atenção para um fato preocupante. Segundo ela, muitos proprietários procuraram a Agraer para fazer a inscrição no CAR e não levaram toda a documentação necessária. Além disso, os telefones para con-tato não estão corretos.

Mais de 53 mil propriedades já estão inscritas no CAR

A cheia do rio Miranda, no oeste de Mato Grosso do Sul, mudou a rotina não só de moradores da cidade, que têm acompa-nhado a água chegar até as casas, mas também a dos pantaneiros que vivem na área rural. Al-guns correm contra o tempo para retirar o gado das partes alagadas.

O nível do rio, que no-malmente fica em torno

dos 5,80 m, passou dos 7,30, considerado situ-ação de emergência. Por causa do aumento do volume, produtores ru-rais têm procurado alter-nativas, como passar a boiada pela rodovia BR-262, para levar os animais até as regiões mais altas da região.

De acordo com um pesquisador da Embrapa Pantanal, a bacia do rio

Miranda é pequena para tanta água, e que, por isso, qualquer volume de chuva pode fazer com que o rio transborde.

“Tem um desnível muito grande, então ela consegue acumular bas-tante água da chuva. E o volume de água é grande quando você tem acima do nível do rio”, explicou Carlos Padovani. (Com G1MS)

No mês de dezembro, diversos contribuintes trazem à tona questiona-mentos relacionados ao Imposto Sobre Proprie-dade de Veículos Auto-motores (IPVA). Essa é a época em que as guias ou carnês começam a chegar às residências.

Para sanar algumas dessas dúvidas, o Go-verno de MS, por meio da Secretaria de estado de Fazenda (Sefaz), explica que a alíquota do IPVA é calculada com base no preço médio discriminado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Assim, é possível afirmar que o valor dos veículos é de responsabi-lidade dos revendedores, não cabendo ao Governo tabelar preços.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas é uma entidade de di-reito privado, sem fins

lucrativos, criada em 1973 para apoiar o Departa-mento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Conta-bilidade da Universidade de São Paulo (USP). Já a Tabela Fipe é um indi-cador mensal que men-sura o preço médio de motos, carros, utilitários pequenos, caminhões e micro-ônibus de diversas montadoras.

A tabela apresenta os valores médios dos mo-delos fabricados a partir

de 1985 até a atualidade. Os preços são mostrados apenas em reais. Além de ser usado como base de cálculo para o IPVA, o indicador serve como referência para venda e compra de veículos, bem como para o cálculo de seguros, em todo o Brasil.

Conforme técnicos da Sefaz, o valor do Imposto é calculado sobre os preços médios de mercado do automóvel usado (valor venal), multiplicado por sua alíquota.

Cheia do rio Miranda muda rotina de pantaneiros em MS

Entenda como é calculado

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou durante a 14ª reunião do Grupo Executivo do Com-plexo Industrial da Saúde (GECIS), a aprovação de 25 novas parcerias para o desenvolvimento na-cional de medicamentos essenciais para o Sistema Único de Saúde (SUS).

As Parcerias para o Desenvolvimento Produ-tivo (PDP) vão viabilizar a produção de 11 medica-mentos sintéticos e cinco biológicos a serem usados para trata-mento de doenças como hepatite C, câncer, artrite reumatóide e HIV. Ao todo, os labora-tórios públicos apre-sentaram 80 propostas relativas aos 49 produtos considerados essenciais para o SUS.

São considerados es-senciais os medicamentos usados no tratamento das doenças mais prevalentes no país, os importados, de alto custo ou judicia-

lizados. A pre-visão do minis-

tério para a assi-natura dos termos de

compromisso é o primeiro trimestre de 2018. Os con-tratos terão prazo de con-clusão da transferência de tecnologia de 10 anos.

A estimativa é que essas parcerias resultem em R$ 6,4 bilhões de in-vestimentos públicos e

privados na produção na-cional de medicamentos ao longo da vigência dos acordos entre laborató-rios públicos e privados. Segundo o Ministério da Saúde, os novos produtos serão negociados com preços até 70% menores que na última aquisição.

“Um dos exemplos é a negociação [do preço dos medicamentos] da hepa-

tite C. Iniciamos em 2015 com 24 mil tratamentos e agora vamos para 50 mil tratamentos, que são os remanescentes diag-nosticados de hepatite C. Estamos caminhando para um programa de er-radicação a custo de US$ 3 mil o tratamento. Come-çamos com 9 mil dólares por tratamento”, disse o ministro.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Dezembro/2017www.jornaloconsumidor.com.br Em�defesa�dos�seus�direitos News

O valOr tem base a tabela Fipe, que expressa preçOs médiOs de veículOs

SUS

Ministério anuncia novas parcerias para produção de medicamentos

Corrida Contra o tempo ipVa 2018

Divulgação

a cheia dO riO miranda, nO Oeste de matO GrOssO dO sul, mudOu a rOtina dOs pantaneirOs

prazo VenCe dia 31

Divulgação

Divulgação

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sintéticOs e cincO biOlóGicOs

Page 21: Ano XIV • Edição N. 296 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de

Investimentos do Governo em Caracol chegam a R$ 9,2 milhõesO município de Caracol

vai receber mais de R$ 2,8 milhões em obras a serem executadas pelo Executivo estadual em parceria com a Prefeitura e deputados federais e estaduais. O go-vernador Reinaldo Azam-buja esteve no município assinando convênios e au-

torizações para execução e projetos que vão beneficiar os cerca de 7 mil moradores do local. São investimentos nas áreas de infraestru-tura, esporte, habitação e agronegócio. Entre projetos já concluídos, em execução e que serão implemen-tados, o total de recursos

do Governo do Estado em Caracol totalizam R$ 9,2 milhões.

Mais uma vez, a forma do governador adminis-trar o Estado foi desta-cada pelos prefeitos da região Sudoeste e políticos que acompanharam a so-lenidade em Caracol. “Po-

lítica se faz construindo essa união e o Reinaldo Azambuja trabalha a po-lítica como uma coisa re-publicana, respeitando as diferenças partidárias”, afirmou o deputado fe-deral Zeca do PT. “Você olha para os prefeitos que estão aqui, nenhum

está com ciúme do outro, nenhum ta ficando com ciúmes do que está sendo anunciado aqui hoje. Sabe por quê? Porque lá na ci-dade dele também existem investimentos, estamos in-vestindo em todos os 79 municípios. Então, essa unidade que a gente soube

construir, de fazer uma política sem ranço, sem ódio, em que a gente junta as forças, é com o objetivo de devolver à sociedade o muito que vocês fizeram por nós, dando oportuni-dade de sermos represen-tantes de vocês”, afirmou Reinaldo Azambuja

Novo voo internacional é opção até 40% mais barata para MS

Operado pela compa-nhia Amaszonas, o voo que liga Campo Grande a Assunção foi inaugurado com opção de conectar Mato Grosso do Sul a nove países do mundo. O passageiro que optar sair de viagem pela nova rota vai pagar até 40% mais barato nas passagens, na comparação com voos que saem de São Paulo. A informação foi divul-gada pelo governador Reinaldo Azambuja, que recebeu comitiva para-guaia no voo inaugural da empresa.

“Essa rota é extrema-mente positiva para nós, uma oportunidade para o Mato Grosso do Sul e o Centro-Oeste acessarem, com conexão via As-sunção, as Américas do Sul, Central e do Norte, além da Europa. Através de um voo regular três vezes por semana, de Assunção a Campo Grande, ganhamos uma opção mais competitiva, mais rápida e com um custo menor”, afirmou.

A nova rota que liga Campo Grande à capital paraguaia, com possibi-lidade de conexão para cidades da Argentina, Bo-lívia, Canadá, Chile, Es-panha, Estados Unidos, Panamá, Paraguai e Uru-guai, começa a operar regularmente nesta se-gunda-feira (18.12).

Inicialmente, os voos serão realizados três vezes por semana, às se-gundas, quartas e sextas--feiras. Nos três primeiros

meses, as passa-gens serão ven-

didas a preço pro-mocional de US$ 300 (já é possível encontrar bi-lhetes à venda no site da companhia). O avião tem capacidade para 50 passageiros.

“É mais fácil sair de Campo Grande do que por São Paulo, é melhor na questão financeira e do tempo”, disse o vice--presidente executivo do Grupo Amaszonas, Luís Vera. Segundo ele, o tempo estimado de co-nexão para outros países da América do Sul, de voos saindo da capital de Mato Grosso do Sul, será de quatro horas. No prazo de um ano, a companhia

aérea pretende implantar voos diários entre Campo Grande e Assunção.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econô-mico, Produção e Agricul-tura Familiar, Jaime Ver-ruck, a nova rota inten-sifica também a relação comercial entre Mato Grosso do Sul e Paraguai. “Estamos focando nos passageiros empresários, que são investidores que têm no Paraguai, e nos passageiros de turismo, uma vez que nós sul-mato--grossenses, agora, po-demos ir a Assunção e de Assunção para Miami, para Santiago, Monte-vidéu e outras capitais”, falou.

ExpansãoCom sede no Paraguai,

Argentina e Uruguai, o Grupo Amaszonas está expandindo as linhas de voos no Brasil e em diversos outros países. Nesta quarta-feira foi inaugurado os trechos Campo Grande/Assunção, Curitiba/Assunção e Porto Alegre/Assunção.

Há dois anos a compa-nhia aérea faz o trecho Assunção/Florianópolis na alta temporada, de de-zembro a fevereiro. Em janeiro de 2018 outras duas rotas serão abertas: Assunção/Campinas e Assunção/Rio de Janeiro. “Até 2020 queremos fazer Assunção/Bonito e Campo Grande/Cidade do Leste”,

completou o vice-presi-dente executivo do Grupo Amaszonas.

AutoridadesEstiveram presentes

autoridades paraguaias, do Consulado e do Mi-nistério do Turismo. Do lado brasileiro compa-receram a vice-governa-dora Rose Modesto; o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli; o superinten-dente viário da pasta, Fabrício Alves Corrêa; o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), Bruno Wendling; o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad; e deputados e ou-tras autoridades.

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Projeto que aproxima Brasil e Canadá é desenvolvido na Uems

Convênio

Através de um con-vênio de mobilidade acadêmica, a Uems possui um projeto que aproxima os alunos brasileiros de alunos estrangeiros enquanto forma de internaciona-lização. O Telecollabo-ration Project é desen-volvido há quatro anos e já teve três turmas de participantes da Uems de Campo Grande e da Glendon College, York University, do Canadá.

Telecollaboration Project envolve alunos com nível intermediário ou avançado em Língua Inglesa, que são futuros professores do inglês. A colaboração ocorre com a discussão de textos sobre educação, que são debatidos em língua inglesa, entre os participantes em du-plas. O objetivo é que os alunos colaborem entre si, sobre a sua formação didática e sua percepção como professores de in-glês, como língua trans-nacional, entre outros aspectos.

Para o professor Ian Martin, o Telecollabo-ration Project é uma oportunidade de con-versar com outro futuro professor e descobrir as semelhanças e as dife-renças entre Brasil e Ca-nadá. “O resultado é que os alunos canadenses começam a ampliar os seus horizontes sobre a importância do inglês”, comenta.

nova rota

novas obras

ChiCo RibeiRo

Governador do estado, reinaldo azambuja

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1 peru de aproximadamente 4kg;200g de lombo de porco moído duas

vezes;150g de bacon magro em tiras;500g de bacon fatiado;100g de gordura de porco moída duas

vezes;2 cebolas;1 maçã sem casca cortada em cubos;10 castanhas portuguesas em conserva;40g de manteiga;Óleo vegetal (para regar);Canela, cravo, tomilho moído e alecrim

moído (a gosto);Sal e pimenta-do-reino moída na hora (a

gosto).

Limpe o peru e tempere-o por dentro e por fora com sal e pimenta. Des-casque as cebolas e pique em tiras finas.

Derreta a manteiga em uma caçarola. Coloque o bacon e deixe as cebo-las dourarem. Acrescente a banha e o lombo de porco moído. Depois de três minutos, junte a maçã. Tempere com sal e especiarias, retire a panela do fogo e adicione as castanhas. Misture tudo.

Recheie o peru com a mistura e costure-o, deixando bem fechado. Amarre também as coxas e as asas. Coloque o peru em uma assadeira, regue com óleo e cubra com as fatias de bacon. Tampe com papel-alumínio e leve ao forno preaquecido a 170°C por uma hora.

Retire o papel-alumínio e deixe o peru no forno por mais uma hora, regando-o de vez em quando com a gordura do bacon. Quando o peru estiver assado, coloque-o em uma travessa, retire a linha da costura e sirva com as maçãs e as castanhas.

Peru de Natal recheado

ÁriesA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em Sagitário, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, de maior responsabilidade na carreira.

TouroA Lua começa um novo ciclo, entra na

fase Nova em Sagitário, chega unida a Sa-turno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, de negociações e acordos relacionados a um contrato de parceria ou sociedade financeira.

GêmeosA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em Sagitário, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis para os seus relacionamentos, que se tornam mais sérios.

CânCerA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em Sagitário, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, de maior responsabilidade no trabalho. Um novo e desafiador projeto pode chegar e envolver você diretamente.

LeãoA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em Sagitário, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, de maior responsabilidade e necessidade de decidir--se sobre questões que envolvem o seu coração.

. . VirGemA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em Sagitário, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, com relação a uma situação familiar ou sua vida doméstica.

LibraA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em Sagitário, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, de reuniões exaustivas e importantes relacionadas a acordos e negociações, além de firmar, daqui alguns dias, um novo contrato.

esCorpiãoA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em Sagitário, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis com relação às suas finanças. É possível que tenha dias de negociações.

saGiTÁrioA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em seu signo, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, de maior responsabilidade e comprometimento, seja na vida pessoal, na social ou na profissional.

. CapriCórnioA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em Sagitário, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, em que a necessidade de intros-pecção fica mais intensa. Você estará mais fechado e distante da vida social.

aquÁrioA Lua começa um novo ciclo, entra na fase

Nova em Sagitário, chega unida a Saturno, Vênus e Mercúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, de maior responsabilidade em projetos que envolvam uma equipe.

peixesA Lua começa um novo ciclo, Vênus e Mer-

cúrio retrógrado indicando dias mais difíceis, de maior responsabilidade e comprometimento com um projeto profissional.

Horóscopo

culinária

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modo de preparo:

ingredientes:

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 8

IIDTALENTOSA

SATISFAZERMECREPAACOARABNOELOCREHISTORIA

SOLTAAÇCFOVISÃOACGEMEOSMACAALT

RINITEAOSLNUNOTIIDENTICAS

MAROEALO

A pessoamuitohábil

(p. ext.)

Depósitode roupa

suja

Suacapital éBoa Vista

"(?) Dê Mo-tivo", su-cesso deTim MaiaPapai (?),

figuranatalina(Folcl.)

Argilacolorida

usada empintura

(?) doBrasil:

iniciou-seem 1500

Cintura decalças e

saias

Vogal daprimeiraconjuga-

ção (Gram.)

Peça do equipa-

mento deequitação

Sigla doCorreioAéreo

Nacional

Inflama-ção nasalde origemalérgica

(?)+F4, atalho para

fechar(Imform.)

Dente quenasce na

vidaadulta

Exata-menteiguais(fem.)

(?) LealMaia, ator

Porçãode águasalgada

Hiato de"coelho"

Inter-jeiçãodita aotelefone

Povo dodeserto

Regime de casamen-to em que os bens docasal não se misturam

Barco de luxo parapasseios

A pizza pedida porum grupo

Antônimode "supra"

Policiais que fazem aguarda de alguém

Filtrar(o café)

Óleo,em inglês

3º signo doZodíacoCinema(red.)

O sentidoda vistaLadrão;larápio

Interjeiçãode susto101, emromanos

Agradar;contentar

Camaportátil

Larga;folgada

Antes deCristo

(abrev.)

Triplode 4

A + os(Gram.)Cálcio

(símbolo)

(?) querido:pessoa aquem sequer bem

3/mar — oil. 6/rinite. 9/talentosa. 10/satisfazer.

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Com o final de ano se aproximando, é pertinente esclarecer quais os direitos do consumidor em relação a esse tema. Um dos meios mais utilizados pelos viajantes será o transporte aéreo: 58,9% das pessoas pretendem viajar de avião nestas férias, se-gundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas. Uma dúvida frequente é a respeito das bagagens. Desde o início deste ano, entraram em vigor novas regras instituídas pela Agência Nacional da Aviação Civil - ANAC. Muitas pessoas pensam que o despacho de ba-gagens deixou de ser gratuito. E realmente, agora é preciso pagar para despachá-las. Mas a ANAC alega que antes es-tava embutido no preço da passagem aérea o despacho de até 23 kilos de bagagem. Assim, quem despachava 5 kilos pagava o mesmo de quem despachava 21, ao ad-quirir o bilhete aéreo. Agora, a companhia aérea cobra por kilo despachado e, assim, cada passageiro paga pela quantidade que realmente utilizou. A boa notícia é que pela nova regra, a franquia de bagagem aumenta de 5kg no máximo para 10kg no mínimo. Mas é preciso respeitar os limites da aeronave e a segu-

rança do transporte; assim, é importante que o passageiro cheque na companhia aérea qual o peso e as dimensões da bagagem que levará consigo.

Quando ocorrer cancela-mento de voos, ou até mesmo atrasos no embarque, oconsu-midor prejudicado tem direito à assistência material, ou seja: comunicação, alimentação e acomodação, que devem ser oferecidos gradualmente pela empresa aérea de acordo com o tempo de espera, contado a partir do momento em que houve o atraso, cancelamento ou preterição de embarque. A partir de uma hora de atraso, os passageiros têm direito àcomunicação (uso da inter-nete do telefone da empresa aérea).Após duas horas, a empresa terá que providen-ciar lanches e bebidas. Após quatro horas, a empresa de-verá oferecer acomodação ou hospedagem (se for o caso) e transporte do aeroporto ao local de acomodação. Se o passageiroestiver no aero-porto de origem (ainda no início da viagem), ele poderá embarcarno próximo voo da empresa para o mesmo des-tino, remarcar seu voo para umanova data, ou até mesmo receber o reembolso integral da passagem, incluindotarifa

de embarque.As pessoas portadoras de

necessidades especiais têm direito a atendimento espe-cial desde o check-in até o acesso à área pública, após o desembarque. É o caso das gestantes; lactantes; as que viagem com criança de colo; as que têm mais de 60 anos; pes-soasque, por alguma condição específica, tenham sua mobi-lidade reduzida. As compa-nhias aéreas devem oferecer atendimento prioritário em todas as fases da viagem, não sendo permitido que outras categorias como “passageiros frequentes” ou usuários de determinados Cartões de Cré-dito embarquem antes.

É comum a prática doo-

verbooking, que acontece quando o vôo possui um ex-cesso no número de reservas confirmadas,ou seja, quando a companhia aérea vende mais bilhetes do que a quantidade de vagasdisponíveis no avião. Nestes casos a empresa pode propor a alguns passageiros que embarquem em outro voo e recebamalgum tipo de com-pensação (dinheiro, bilhetes extras, milhas, diárias em ho-téis etc.).Mas se o passageiro não aceitar, deverá ser indeni-zado. A nova regra estabelece a unidade monetária Direitos Especiais de Saque (DES), cotada, aproximadamente, em R$ 4. Assim, a indenização varia entre 250 DES (R$ 1.000) para voos domésticos e 500

DES (R$ 2.000) para inter-nacionais. Mas, se o consu-midor se sentir lesado por perder algum compromisso importante, pode ingressar na justiça e buscar indeni-zação por danos materiais e morais, cujos valores variam de acordo com a circuns-tância dos fatos. O Superior Tribunal de Justiça – STJ, inclusive, costuma entender que, no caso de overbookingo dano é presumido, as inde-nizações variam entre seis a dozemil reais. Quanto ao extravio de bagagem, as in-denizações giram em torno de R$ 20.000,00.

Os aeroportos nas grandes cidades já possuem os Juizados Especiais de De-fesa do Consumidor, onde o passageiro pode reclamar sem pagar custas e sem a necessidade de constituir um advogado. Além disso, pode reclamar na ANAC. Outra grande sacada, é con-tratar um “seguro viagem”, que cobre extravio de ba-gagem, assistência médico--hospitalar e odontológica, translado médico, despesas

com farmácia e advogado, regresso sanitário, anteci-pação de viagem, etc. Vale a pena também contratar o seguro residencial, que con-templa cobertura de roubo, incêndio, vendaval e o mais importante: danos elétricos, que são muito frequentes em Campo Grande nessa época do ano. Eu contratei uma mo-dalidade muito interessante, na qual tenho direito a con-sertos de eletrodomésticos da linha branca, e vários outros serviços como dedetização, limpeza de caixa d´agua e de ar condicionado, tudo in-cluído em um pequeno valor anual. Contrate o seu seguro e boa viagem.

Telefones importantes: Bezerra de Araújo Corre-

tora de Seguros – (67) 99922-7962 whatsapp;3029-6134.

Anac – Agência Nacional de Aviação Civil Contato: www.anac.gov.br/faleanac - 0800 725 4445

Infraero – Empresa Bra-sileira de Infraestrutura Ae-roportuária Contato: www.infraero.gov.br - 0800 727 1234

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Giselle MarquesOAB MS no. 4966 / OAB RJ no. 175297

E-mail: [email protected]. Site: www.gisellemarques.com.br

VIAGENS DE FINAL DE ANO: DIREITOS DO CONSUMIDOR

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(67)99982-9080