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PORTUGUESE TIMES PORTUGUESE TIMES 2500 2500 Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 Visitas presidenciais históricas imortalizadas pelo Portuguese Times Dia de Portugal em Providence Junho de 2018 Inauguração das Portas da Cidade em Fall River Julho de 2006 O Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, Gina Raimondo, governadora de Rhode Island e António Costa, primeiro-ministro português Edward Lambert, antigo mayor de Fall River, Berta Cabral, antiga presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada e Aníbal Cavaco Silva, antigo presidente da República portuguesa e esposa • Fotos PT/Augusto Pessoa

Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

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PORTUGUESETIMESPORTUGUESETIMES2 5 0 02 5 0 0

Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Visitas presidenciais históricasimortalizadas peloPortuguese Times

Dia de Portugalem ProvidenceJunho de 2018

Inauguração dasPortas da Cidade

em Fall RiverJulho de 2006

O Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, Gina Raimondo, governadora de Rhode Island e António Costa, primeiro-ministro português

Edward Lambert, antigo mayor de Fall River, BertaCabral, antiga presidente da Câmara Municipal de

Ponta Delgada e Aníbal Cavaco Silva, antigopresidente da República portuguesa e esposa

• Fotos PT/Augusto Pessoa

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02 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Salvi Couto e Salvador Couto

COUTO MANAGEMENT GROUPNa publicação do seu

número 2500saudamos o

Portuguese Timespela forma como tem

contribuído paraa defesa

da língua e culturaportuguesas e pela

divulgação das iniciativascomunitárias

da Nova Inglaterra!Bem hajam!

Portuguese Timesesteve nos 25 anos

do convívio de naturaisda Ribeira Grande

São Miguel

Salvi Couto e esposa Salvi Couto e esposa, Salvador Couto e esposa, Alexandre Gaudêncio, Dinarte Serpa eesposa, Mark Cafua e esposa.

Salvador Couto e esposa e José António Garcia, presidente da Assembleia Municipal daRibeira Grande, com a esposa.

Salvador Couto e esposa e Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara Municipal da RibeiraGrande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano.

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Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 03

NOTAS DO DIRETORFrancisco Resendes

[email protected]

Portuguese Times: 2.500Instrumento de defesa da língua e cultura portuguesas

e arauto das iniciativas comunitárias lusas da Nova Inglaterra

Chegamos à edição 2.500, o que representa 48anos de publicação ininterrupta em línguaportuguesa.

Fundado em 1971, em Newark, New Jersey, Por-tuguese Times tem desempenhado ao longo destesanos um papel relevante na defesa, divulgação epromoção da língua e cultura portuguesas nosEstados Unidos.

Com circulação nacional e assinantes em quasetodos os estados do país, Portuguese Times tem ser-vido de elo de ligação entre as várias comunidadese a terra de origem e para o fortalecimento dasrelações e para a própria valorização de Portugal edas suas comunidades. O PT tem ainda contribuídopara reforçar o movimento associativo nas comuni-dades portuguesas desempenhando papel impor-tante na divulgação e valorização das mais variadasatividades e iniciativas das largas centenas deorganizações que proliferam pelos EUA, em par-ticular pela Nova Inglaterra, as quais, tal como oPT, constituem autênticos pilares de defesa dosnossos costumes e tradições e paralelamente a issoveículos de integração social e política neste grandepaís que nos acolheu de braços abertos.

Portuguese Times tornou-se num jornal de refe-rência das comunidades, graças ao trabalho de umgrupo de funcionários que com todo o seu esforço,dedicação e, porque não dizê-lo, paixão, deram umenorme contributo para o seu engradecimento. Aquié justo salientar o trabalho dos seus antigos

diretores, os saudosos António Alberto Costa e JoséGama e ainda Manuel Adelino Ferreira e de muitosoutros funcionários e colaboradores.

O sucesso do Portuguese Times passa por todos etambém pelos seus antigos proprietários: os saudososJoseph Fernandes, Richard Aldrich, João Rocha e doatual proprietário, Eduardo Sousa Lima, que por suavez soube manter este barco sempre seguro mesmoem tempo de algumas tempestades passageiras.

O depoimento e testemunho aqui prestados nestesuplemento por entidades dos mais variados qua-drantes sociais da comunidade e por alguns dosnossos colaboradores em Portugal, nomeadamentePaulo Teves, diretor regional das Comunidades doGoverno dos Açores e dos jornalistas José Lopes deAraújo e Osvaldo Cabral, são bem a demonstraçãodo prestígio que este semanário goza na comunidadee na terra de origem.

Este relevante papel foi reconhecido pela Secretariade Estado das Comunidades Portuguesas quando, emsetembro de 1996, este semanário de língua portu-guesa foi distinguido com a placa de Mérito dasComunidades Portuguesas, grau ouro e por ocasiãodas suas bodas de prata.

Portuguese Times conseguiu solidificar o seuprestígio e estruturar a sua presença no seio de umacomunidade que se mantém ainda vivamente inte-ressada e atuante em relação ao que vai acontecendono seu país de origem. E aqui o PT tem cumpridoplenamente essa ligação de duplo sentido, levandoaos seus leitores uma informação objetiva eatualizada sobre o que acontece no Portugal de hojee sendo por outro lado o arauto da vivência comu-nitária e associativa dos portugueses aqui residentes.

Temos a perfeita consciência do nosso espaço epara quem fazemos o jornal e também sabemos queo primeiro grande desafio é a sustentabilidade e equi-

líbrio financeiro, porque sem ovos não se podemfazer omeletes. Depois vem o desafio de captarmais leitores mantendo o jornal estritamente emlíngua portuguesa e o aproveitamento das novastecnologias para uma maior expansão destainiciativa surgida em 1971. E isso faz-se comconteúdos apelativos e que digam respeito àcomunidade onde estamos inseridos, a qual gostade retratar-se. Neste aspeto, o PT tem sofridoalterações ao longo dos anos: de início era umveículo informativo mais virado para o que passa-va na terra de origem, pois que a corrente imigra-tória era ativa e intensa. Contudo, com a estagnaçãodesse fluxo migratório e com outros meiostecnológicos e canais de divulgação diários, o PTtransformou-se mais num arauto das iniciativascomunitárias, com diversos apontamentos dereportagem e notícias do meio onde está inserido.Para além disso, o Portuguese Times apresenta umaexcelente secção de crónicas com prestigiadoscolaboradores que abordam os mais diversos temas,a informação útil (advocacia, saúde, segurança so-cial, etc...), Artes e Espetáculos, a Gazetilha e oDesporto.

Portuguese Times sai hoje à rua graças ao trabalhode dedicados funcionários: o autor destas linhas,Augusto Pessoa, Eurico Mendes, Alda M. Freitas,Vasco Pedro, Maria Novo e Olinda Lima e aindados vários colaboradores, sob a supervisão deEduardo Sousa Lima.

Finalmente, o reconhecimento do contributo fun-damental do tecido empresarial da comunidade (enão só) para a sustentabilidade deste projeto.

Muito obrigado aos nossos patrocinadores,colaboradores, assinantes e leitores, na certeza deque continuaremos a trabalhar para manter de péeste projeto iniciado por Augusto Saraiva, em 1971.

SALEMA MANAGEMENTCORPORATION

John F. Salema4 Harding Avenue, Ludlow, MA

Na publicação do seu

número 2500número 2500número 2500número 2500número 2500saudamos o Portuguese Times

pela forma como temcontribuído para a defesa dalíngua e cultura portuguesas

e pela divulgação dasiniciativas comunitárias da

Nova Inglaterra! Bem hajam!

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04 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Portuguese Times ultrapassa a edição 2500com uma dinâmica sempre crescente

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Bob daSilva, 49 anos, lusodescendenteé o primeiro mayor de East Providence

Lori Loureiro Trahan, 44 anos, a primeira mulherlusodescendente no Congresso dos EUA

Peter Neronha, 54 anos, é o primeirolusodescendente eleito “Attorney General” de RI

Dizia-se no virar doséculo que os computadoresiam ficar desorientados emesmo, que o mundo iaacabar. O certo é que nadaaconteceu. E tudo conti-nuou sem grandes proble-mas, que não fossem os dodia a dia.

Dizia-se que os jornaistinham os dias contados,com o aparecimento dasnovas tecnologias. Poisestas maravilhas acabarampor ser um grande apoio aum maior desenvolvimentoqualitativo do PortugueseTimes.

A paginação teve umaaparência mais moderna, agravura apresenta umamelhor qualidade, temosum Portuguese Times

virado ao futuro. Afinal,nada acabou, pelo contráriotudo recebeu um sopro deexcelência.

A nível de informaçãocomunitária, para o queestamos vocacionado, so-mos únicos.

O nível de cobertura é

único. A quantidade dosacontecimentos que sema-nalmente, por aqui desfilamsão únicos. Apostamos emequipamentro de qualidade.Além de darmos umaimagem de prof issiona-lismo junto dos maiores anível americano. Mostra-mos nas páginas do Por-tuguese Times, o que demelhor se faz em comuni-cação social.

Tentamos, tanto quantopossível, publicar tudo oque fotografamos.

Como são reportagensque retratam a comunidade,não é difícil serem patroci-nadas e aqui uma vez mais,graças ao trabalho apresen-tado, merecedor dos maisaltos elogios ao longo dos

anos.Conseguimos a preferên-

cia de dirigentes associa-tivos. De professores. Demédicos. De advogados. Deempresários. E de umacomunidade que semanal-mente compra o PortugueseTimes nos estabelecimentos

comerciais ou recebe comassinatura através doscorreios. Conquistamos acomunidade. Apostamos nafotografia de qualidade.

As grandes reportagenspassam por aqui. Elasacontecem, mas numagrande percentagem, somosúnicos.

Mas voltando à foto-grafia, dizia-nos um con-ceituado cronista: “Criti-quei quando via tanta foto-grafia. Mas hoje dou a mãoà palmatória e reconheçoque é a única forma de ir aoencontro da comunidade”.

E como é uma prática demais de quarenta anos éporque tem encontradorecetividade.

Conseguimos juntar o

texto à imagem. Mas umtexto direto ao assunto, semgrandes rodeios. Tentamosser o mais simples possível,sem aplicar palavras efrases de difícil compre-ensão.

Hoje temos seguidores.Mas como dizia um

comerciante ali pelo norte:para quê a cópia quandopodemos utilizar o original.Mas esta posição reflete-seao longo do ano.

Estivemos em Boston,quando o empresário Antó-nio Frias, viu subir o pro-f issionalismo da S&FConcrete ao topo doMillenium Tower, uma dascoroas de glória da maiorcompanhia portuguesa e aterceira a nível dos EUA.

Estivemos em Provi-dence, Rhode Island,quando o Presidente daRepública, Marcelo Rebelode Sousa, acendeu a Chamada Portugalidade no arraialdas celebrações, de teorúnico no mundo luso forada origem.

E com fotograf iasinéditas.

Fazemos história em tudoo que fazemos.

Se Deus nos continuar adar vida e saúde cá esta-remos por mais uns anos.

As celebrações do Dia de Portugal em Providence, 2018, mereceram preferência doPresidente da República portuguesa para celebrar Portugal Portugal, após ter iniciadoas festividades em Ponta Delgada. Na foto, Marcelo Rebelo de Sousa com a governadoraGina Raimondo e o primeiro-ministro português António Costa.

Salvador Couto e esposa com Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara Municipalda Ribeira Grande, durante o 25.º convívio ribeiragrandense, em 2018 e que movimentoucerca de 1000 pessoas.

António Frias com o governador de Massachusetts,Charles Baker, durante a homenagem de que foi alvoaquele empresário português.

O embaixador Fezas Vital visitou as instalações daHoracio’s em New Bedford, na foto com Horácio Tavares.

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Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 05

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Portuguese Times — passado e futuro• EURICO MENDES

Augusto Sasraiva, fundador do jornal.

Propaganda do Portuguese Times aquando do lançamento, no Sargent Field, agora Paul Waslh Field, em NewBedford.

Portuguese Times, quecirculou a primeira vez a 8de Fevereiro de 1971 (comuma edição em que falavada conquista espacial e deAquilino Ribeiro e na qualcolaboravam os saudososFerreira Moreno e ManuelMaria Duarte), publicahoje, 22 de maio de 2019,a sua edição número 2500.

Duas mil e quinhentasedições são um consi-derável património jorna-lístico, sobretudo tratando-se de um jornal portuguêsnos Estados Unidos.

Já passei por váriosjornais portugueses nosEstados Unidos - O Jornal(Fall River), e os desa-parecidos Azorean Times,que depois se tornariaComunidade (Bristol) ePortuguese Post (Newark)- mas o Portuguese Timesé diferente. É quase famíliae não posso deixar derecordar algumas me-mórias pessoais.

Esclareça-se que chegueia New York em Setembrode 1973 vindo de Angola,para onde Salazar me

recambiara em 1961 a fimde salvar o império. Fecheia guerra em 1965 e decidificar na então cidade deCarmona, trabalhando noRádio Clube do Uige.Fiquei sem hesitar: em An-gola pagavam-me parafazer rádio e em Lisboatinha eu que pagar.

Além da rádio, publicavaumas crónicas no Jornal doCongo, semanário dos ho-mens do café do Uige e eracorrespondente do Comér-cio de Luanda, biscateconseguido pelo FernandoCruz Gomes, que resideagora em Toronto. Ao fimdo dia reunia-me comcompinchas no bar doEugénio, eramos todosfilhos da Cuca e era umavida gira. Por isso cheguei

a New York mais ou menosde passeio e planeandoregressar a Carmona.

À procurado Costa

New York e eu somoscaso de amor à primeiravista. Conhecia a cidadedos filmes de Hollywood,dos romances de MickeySpillane e das crónicas queEduardo Mayone Dias,professor universitáriojubilado na Califórnia eantigo colaborador do Por-tuguese Times, publicavaentão no desaparecidoDiário Popular, de Lisboa.

Os primeiros temposforam uma festa. Fiqueiinstalado em casa de fa-miliares, no Village e tinha

as ruas para passear, maseram cada vez mais com-pridas e o dinheiro cada vezmais curto. Resolvi pro-curar emprego e falaram-me na existência de umarádio portuguesa em NewBedford, a WJFD-FM, queentão se designava WGCYe da qual era diretorAntónio Alberto Costa.

Demos uma saltada aNew Bedford, onde osmeus familiares tinham umamigo, que era por sua vezamigo de Eduardo SousaLima, proprietário de umaagência de viagens, aPiques. Era domingo e vima conhecer o Lima entregarrafas de bagaço e vinhoverde, mas não significaque tivéssemos bebido.Aconteceu que ele acabara

de comprar a loja de be-bidas Sagres, na AcushnetAvenue e naquele diaprocedia ao inventário.

Ainda se fez um telefo-nema para a WGCY, mas oCosta não estava na cidadee regressei a casa com umcartãozinho do Lima pe-dindo os favores do Costapara com a minha pessoa.Nunca utilizei esse cartão,mas ainda o conservo etem-me dado alguma sorte.

Naqueles dias, recorde-se, o restaurante CabanaCarioca era ponto deencontro de portugueses ebrasileiros em Manhattan euma noite alguém sugeriuque tentasse o canal 41. Erao canal hispânico de te-levisão, que na altura se

(Continua na página 07)

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06 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

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Portuguese Times é um valor incontornável naprojecção da comunidade. É aqui que se encerra todoo seu poder associativo, e é aqui que as nossas gentes

se baseiam. P’rà frente com todas as forças.

Somos a voz da comunidade e é essacomunidade que fala de nós

• Fotos e entrevistas de Augusto Pessoa

É visível o trabalho desenvolvido pelo PortugueseTimes. Criou raízes. Veio para ficar. A sua forma deestar na comunidade é impar na preservação dalíngua, costumes e tradições de um povo que seorgulha das suas raízes. Já teve propostas de compra.Mas mantém-se em mãos de quem conhece acomunidade, sente a comunidade.É único em termos de projecção das nossas gentes.Somos a voz da comunidade e essa comunidade quefala de nós.As declarações registadas são o pensar de gente quenos lê, que nos acompanha, que nos apoia, que seserve de nós para saber como vai a comunidade.Somos únicos. São os entrevistados que o dizem.

“PT desempenhaimportante p apeljunto dacomunidadeportuguesa daNova Inglaterra”

— Paulo Teves, diretorregional das

Comunidades doGoverno dos Açores

“O Portuguese Times aocompletar 2500 ediçõesdemonstra o importantepapel que desempenha juntoda comunidade portuguesaresidente na Nova Inglaterra,onde encontramos umaconsiderável DiásporaAçoriana.

É de relevar e enaltecer omeritório trabalho que esteimportante órgão de comu-nicação social tem desen-volvido junto das nossasComunidades, na promoçãoda língua e cultura portu-guesas, bem como na divul-gação do nosso associativis-mo. Semanalmente, pode-mos constatar, para além daedição noticiosa, o dinamis-mo da nossa Diáspora, atra-vés das inúmeras manifes-tações que acontecem emprol da identidade que nosidentifica e nos une. Felicito,por isso, o Portuguese Timespela sua 2500ª edição”,salientou Paulo Teves, diretorregional das Comunidadesdo Governo açoriano.

“Ao nível de coberturacomunitáriaPortuguese Timesdá lições aos restantesorgãos decomunicação social”

Manuel Fernando Netoempresáro

“O Portuguese Times temsido uma constante na vidada comunidade. Tenho acom-panhado a existência destejornal, quase desde o prin-cípio, quando veio deNewark para New Bedford,com António Alberto Costa.

A nível de coberturacomunitária, o PortugueseTimes dá lições aos restantesorgãos de comunicação so-cial. Este jornal tem acom-panhado as comunidadesonde vivemos e é assim quedeve continuar.

Desde a minha passagempela política, Centro deAssistência ao Imigrante,Casa da Saudade, ProgramaBilingue, Portuguese Ame-

rican Congress, FundaçãoFaialense, considero o Portu-guese Times um fiél amigo,pelo apoio e cobertura dadaa tudo em que estive envol-vido.

Uma instituição como éeste orgão de comunicaçãodeve continuar a sua tarefa deinformar e formar. A comu-nidade nunca seria a mesmasem o Portuguese Times”,concluiu Manuel F. Neto.

“O Portuguese Timesé um jornal com valor,com prestígio, comqualidade, comexcelente colaboraçãoe bons profissionais”

Tony Frias da S&F Con-crete Contractors, Hudson

“É sem sombra de dúvidao maior jornal de línguaportuguesa em toda aAmérica do Norte. Recordoo Diário de Notícias de quejá só há memórias, pelo quetemos hoje como o maiscompleto e o mais profis-

sional, o Portuguese Times.Tem desenvolvido um tra-balho de cobertura e promo-ção da comunidade ao maisalto nível. É um orgão deinformação que tem estadosempre presente nas maisdiversas actividades desen-volvidas junto do HudsonPortuguese Club, ou não sejaesta a organização que dispõedas melhores instalações anível de comunidade nosEUA. A sua tiragem leva aimagem da comunidade, en-tre comunidades, o que otorna único, dado que chegaà Califórnia, à Bermuda, àFlórida, à Pennsylvania, aosAçores, a Lisboa, assimcomo a todo o lugar ondeexiste um português e claroestá com uma coberturaexcepcional, completa edetalhada.

É um jornal com valor,com prestígio, com qualida-de, com excelente colabora-ção. A sua continuidade é umdado que nem sequer sequestiona, pela sua impor-tância no contexto comu-nitário. Parabéns e conti-nuem”, concluiu Tony Frias.

“Portuguese Timestem sido um arauto dacomunicação social nadivulgação da nossacomunidadee nadefesa do seusdireitos”

Rogério Medina, vicecônsul na situação de

reforma“Como leitor assíduo do

Portuguese Times há mais de

três décadas tenho consta-tado com satisfação a nívelprofissional e pessoal quetem sido um arauto da co-municação social na divul-gação da nossa comunidadee na defesa dos seus direitos.No respeitante à cobertura,dado às visitas of iciaisprogramadas pelo consulado,enquanto ali prestei serviço,não há palavras que possamdescrever o trabalho cuidadolevado junto da comunidade.

Como já o tenho referidovárias vezes, e nunca é demais sublinhá-lo, o incentivodado às iniciativas comu-nitárias são razão a suaexistência. Se estas se vissemdesamparadas e ignoradas jámuitas teriam desaparecido.

O apoio dado as cele-brações do Dia de Portugal,ímpares em terras ameri-canas, ao Coral HerançaPortuguesa, às escolascomunitárias, aos ranchosfolclóricos, às marchaspopulares, aos grupos cé-nicos, ao fim e ao cabo tudoque envolva as nossas gentes,é algo alvo dos melhores

(Continua na página 08)

Page 7: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 07

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Na publicação do número 2500saudamos o PT pela forma como temcontribuído para a defesa da língua

e cultura portuguesas e pela divulgaçãodas iniciativas comunitárias daNova Inglaterra! Bem hajam!

— Álvaro Pacheco

Portuguese Times — passado e futuro(Continuação da página 05)

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chamava Spanish Interna-tional Network e é hojeUnivision. Trabalharia alium brasileiro que talvez mearranjasse qualquer coisa e,quando perguntei onde era,falaram em Newark, NewJersey, no outro lado do rioHudson.

Na manhã seguinte, meti-me no PATH (subway queliga New Jersey a Manhat-tan) e cheguei certinho àFerry Street, no Ironbound,o bairro português deNewark. Português elituano, alemão, italiano,polaco, espanhol e brasi-leiro. Por isso chegou a ter122 barbearias. Toda agente gosta de se confiar abarbeiro que fale a nossalíngua.

Entrei no desaparecidorestaurante Sagres, oempregado via o canal 41,mas não sabia onde ficavae recomendou-me a Fer-nanda Santos, que apre-sentava um programa derádio dominical e tinhauma pequena loja de dis-cos. Fernanda também nãosabia e sugeriu-me quetentasse o Portuguese Ti-mes, no 144 da Wilson Av-enue, onde foi depois umapadaria Coutinho e é hojeuma padaria Teixeira.

O saudoso Augusto Sa-raiva, fundador e primeirodiretor do jornal, era agoraeditor. Também não sabiaonde era o canal 41. Maistarde soube que era emSecaucus, mas nuncacheguei à fala com o talbrasileiro, pois entretantoSaraiva propos-me o lugarde tradutor, paginador eredator até ali ocupado porum brasileiro que deixarade aparecer.

Esclareceu contudo quevendera o jornal há um anoe a última palavra cabia aonovo dono e diretor, Antó-nio Alberto Costa, preci-samente quem eu procuraraem New Bedford.

Na semana seguinte,Costa deslocou-se aNewark e aprovou aadmissão, confidenciandoque acabara de arranjar umsócio para o jornal, o em-presário Joseph Fernandes,da cadeia de supermer-cados (35) com o mesmonome e adiantou que elepróprio era comerciante etinha várias Casas Costa,mas não conheci nenhuma.

Nessa altura, já Costatinha deixado a WGCY-FMem conflito com o pro-prietário, George Gray, aquem teria tentado comprara estação, mas ele preferiuvendê-la ao advogadoEdmund Dinis.

Ao que parece pelaninharia de 200 mil dólares

Na publicação donúmero 2500

saudamos o PT pelaforma como tem

contribuído para adefesa da língua e

cultura portuguesas epela divulgação das

iniciativas comunitáriasda Nova Inglaterra!

Bem hajam!

devido a um acerto decontas entre ambos.

Pork choppaper

Newark nunca conseguiuter uma rádio portuguesacomo a WJFD (devido aoelevado custo das rádios naárea de New York), mas temtelevisão (SPT, que re-transmite programação daSIC) e em termos deimpresa portuguesa é casoúnico: o bissemanárioLuso-Americano publica-se desde 1928: o diário 24Horas, de Lisboa, tem umaedição publicada emNewark desde 1999 e em2006 tentou-se o mesmocom o diário desportivo ABola, mas só durou doisanos. Além disso, devidoao crescimento da respetivacomunidade, publicam-sedois semanários brasi-leiros: Brazilian Voice eBrazilian Press. O mundofica à mão de semear noIronbound.

No ano em que cheguei,além do Luso, também sepublicava o já extintosemanário paroquial NovosRumos, do padre Capote.

Não havia telex e muitomenos internet. As notíciastiravam-se dos jornaisamericanos ou dos jornaisde Portugal que a TAPtrazia duas vezes por se-mana. Portugal tinha umaagência de notícias, a ANI,mas as notícias chegavamuma vez por mês, pelocorreio.

A redação (Saraiva e eu),escrevia à mão e as dacti-lógrafas compunham numahistórica máquina de es-crever IBM com o tecladoQWERTY (repare a se-quência no teclado do seu

computador), inventadopor um funcionário daRemington com esse nome.

Muitas vezes ditavam-seos textos de cabeça àsdactilógrafas e o maiscomplicado era montaranúncios com letras de-calcadas e colocar cedilhas,circunflexos e tils com aesferográfica.

Havia um tal OnésimoTeotónio Almeida, de FallRiver, que de vez emquando mandava poemas ecrónicas. Hoje é escritor eprofessor da UniversidadeBrown, em Providence. Econtinua a colaborar nojornal.

Além do Portuguese Ti-mes, fazíamos The Bra-silians, mensário de JotaAlves, iniciador das cele-brações do Dia da Inde-pendência do Brasil emNew York e do carnavalbrasileiro no WaldorfAstoria.

Havia uns putos quetodas as tardes, à saída daescola, metiam a cabeça naporta do jornal, gritavam“Pork Chop Paper” epiravam-se. John Henri-ques, que fizara traduçõesna WGCY e Costa man-dara para Newark, a fim dereforçar a equipa, corriaalgumas vezes atrás deles.

Pork Chop é um calãoque em Newark se aplicaaos portugueses, talvez porserem consumidores decosteletas de porco, masnão ofende e já nos têmchamado coisas piores.

Mudança paraNew Bedford

Em Janeiro de 1974,Costa decidiu transferir oPortuguese Times paraNew Bedford, esperançado

em ocupar o lugar dohistórico Diário de Notíciasque deixara de se publicarem 1973.

Manuel Calado, que foimais de 40 anos chefe deredação do Diário, continuaativo e ainda colaboraesporadicamente no Portu-guese Times.

Vim para New Bedfordnuma carrinha conduzidapelo Raimundo Canto eCastro, homem de confian-ça do Costa e com todo oequipamento, nomeada-mente uma velha máquinada cera. Durante váriosanos, a máquina da cera eeu fomos os únicos rema-nescentes da fase deNewark. A redacção come-çou por ser no sul dacidade, numa antiga loja demobílias no Rodney FrenchBoulevard, onde o ManuelCidade tem hoje a suaoficina de automóveis.

No primeiro dia que fuitrabalhar tive que esperar àporta a chegada do patrãoe conheci uma colega, anova dactilógrafa, Donzíliade Sousa Cordeiro, que dezanos depois viria a tornar-se Mrs. Mendes. O casa-mento ainda dura, talvezporque desde então nuncamais trabalhámos juntos.

Adelino Ferreira come-çou a colaborar no dia 31de maio de 1973, com umaentrevista a autarcas da ilhado Faial. Era noticiarista daWGCY e, quando o Costa

saiu, decidiu apostartambém no jornal.

Outros reforços foram oJohn Lima, que chefiava odepartamento de publi-cidade (era chefe de sipróprio), o fotógrafo An-tónio Cordeiro, que tam-bém carpinteirava, o tipó-grafo António Almeida e acantora Natália Carreiro,senhora de uma bonita voze que era telefonista, com-punha e era ainda presençaregular no programaPassaporte para Portugalque Costa mantinha no Ca-nal 6.

Eu montava anúncios,paginava e rabiscava umascoisas. Desses dias lembroo 25 de Abril de 1974,derrube da ditadura emPortugal e a desistência domeu regresso a Angola.

Não havia internet, telex,CNN ou RTPi, mas anotícia foi conhecida aqui

na manhã do próprio dia25. Por volta das oito, aDonzília, que atendia otelefone enquanto a Natálianão entrava, alertou-mepara um telefonema dealguém que disse terouvido na rádio a notícia deque havia uma revolta emPortugal.

Mais tarde, o Saraivatelefonou de Newark asugerir uma edição especialalusiva ao 25 de Abril, masCosta não aceitou a ideia.Faltava-lhe o “bichinho” dojornalismo, que só seadquire na universidade davida prática da profissão.Era mais um radialista e aomicrofone era senhor deum raciocínio rápido,inteligente e lúcido.

Outro dos colaboradoresdas primeiras edições é opsicólogo Manuel Leal,que continua a colaborar no

(Continua na página 09)

O saudoso José Gama, antigo diretor do PortugueseTimes (à direita), com Faria de Carvalho, antigo cônsulem Boston.

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08 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Portuguese Times tem sido o veículode projeção das nossas atividadese um incentivo a quem as organizaao ver-se apoiado na sua iniciativa.

Vamos continuar a colaborarmutuamente para o bom nome

da nossa comunidade!

elogios.Por isso quero expressar as

minhas felicitações a todosaqueles que no virar daedição 2000 têm contribuidopara tão nobre tarefa”, dissevice-cônsul Rogério Medina

“Estou a utilizar oPortuguese Timesdesde 1975 comretorno absoluto domeu investimenro”

Luís Mateus, proprietárioda Mateus Realty, East

Providence

Somos a voz da comunidade(Continuaçnao da página 06)

“Estou a utilizar oPortuguese Times parapromoção da Mateus Realtydesde 1975. Tem sido umaexcelente meio de infor-mação virado à comunidade

e uma projecção ímpar aonível do meu ramo denegócio.

Tenho vendido casas(espero que este elogio, nãoorigine aumento de preço,sublinhou Luís Mateus nomeio de uma risada) aindivíduos que se mudaramda Bermuda, Canadá, Flóridapara Rhode Island eMassachusetts. Este exemploé significativo do retorno quetenho tido do meu investi-mento comunitário.

A cobertura dada aosacontecimentos comunitáriosé ímpar em termos decomunicação social lusa.

Todo aquele que quer estara par do que se passa a nívelcomunitário tem oPortuguese Times comoúnico meio de o conseguir”,disse Luís Mateus.

“Portuguese Times é umpaladino na luta pelamanutensão da língua ecultura portuguesas nestasparagens”

Amadeu CasanovaFernandes, professor

reformado

“Ao vir a lume a edição2.000 do Portuguese Times,

justo é destacar três pontosem que o grande semanáriose tem distinguido ao longoda sua vida. É um paladinona luta pela manutenção dalíngua e cultura portuguesasnestas paragens. É um arautona difusão dos valores dascolectividades portuguesas eno apreço em que tem asactividades de cada uma. E,no caso específico da área emque moro (Cumberland,estado de Rhode Island), odestaque vai para o esforçadoAugusto Pessoa, que tantoenaltece com sabedoria erigor as iniciativas dacomunidade, como censuradrasticamente aqueles que,por dever de ofício, teriam deapoiá-las e não o fazem.Parabéns ao Portuguese

Times”, disse CasanovaFernandes.

“O PortugueseTimes é um dosmais importantesórgãos decomunicação dasComunidadesPortuguesas emtodo o mundo”

Lopes de AraújoJornalista, licenciado emDireito, Director da RTP

Professor naUniversidade Católica

Portuguesa

Com gosto associo-me aesta edição especial, anúmero 2500 do Portuguese

Times, prestigiado jornal dasComunidades Portugueses jáquase muito perto dos seuscinquenta anos de actividade.

Nos anos sessenta doséculo passado e pela mão demeu pai, visitei pela primeiravez aquele que foi de algumaforma o seu antecessor, oDiário de Noticias de NewBedford que se publicoucreio de 1927 até ao iníciodos anos setenta e aí percebicom que dedicação e amor sefazia o jornalismo em línguaPortuguesa nos EUA. Depoise ainda jovem, comecei apublicar os meus primeirosescritos no Portuguese Timesnos seus primeiros anos deactividade. Tenho pois umarelação afectiva de longa datacom o Portuguese Times, aque não foi indiferente aamizade que depois cultiveicom o saudoso António Al-berto Costa, com o José Ga-ma (ambos já desaparecidos)e depois com Eduardo Lima(seu proprietário), AdelinoFerreira e com o seu actualdirector, o meu amigo Fran-cisco Resendes. Razões desobra pois para o PortugueseTimes não me ser indiferente,não fora ele desde logo e porsi, o maior jornal de línguaPortuguesa nos EUA e dosmais importantes órgãos decomunicação das Comuni-dades Portuguesas em todo omundo.

Mas o PT é também umjornal bem feito, o que não é

pouca coisa nos dias de hoje.Junta bons colaboradores,articulistas e polemistas decréditos firmados como omeu amigo de longa dataOsvaldo Cabral, textos lidoscom atenção todas as sema-nas; colaboradores de pres-tígio entre académicos res-peitados e figuras públicasconhecidas em Portugal e nosEstados Unidos como é ocaso do prof. Onésimo T.Almeida; a investigação e ashistórias curiosas sobre aemigração Portuguesa nosEUA que o meu amigoEurico Mendes vai desen-cantar não sei onde e que medeliciam e claro, os editoriaise análises interessantes eponderadas do seu director oFrancisco Resendes. Tudonum Português correcto eperfeito, num jornal bempaginado e interessante.

Em suma o PT é um bomjornal que continua a ser feitocom dedicação, entrega esaber e que prestigia a im-prensa de língua Portuguesa,as Comunidades Portuguesanos Estados Unidos e o nomede Portugal.

Um abraço de parabéns atodos quantos o fazem eàqueles que não tendo eumencionado aqui, tambémtanto ajudaram e ajudam aque o jornal saia todas assemanas para a rua na suaversão em papel e nos médiaeletrónicos.

*Por sua opção o autor não escrevesegundo o novo Acordo Ortográfico

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Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 09

Portuguese Times — passado e futuro(Continuação da página 07)

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Qui. & Sexta: 9:00 AM-6:00 PMSáb.: 8:30 AM-1:00 M

EMPENHADO EM SERVIR A COMUNIDADE

A edição 2500 do Portuguese Times representa mais uma etapa de sucesso desteconceituado jornal. Parabéns e votos de muitos anos de vida!

DIRECTORES

Sérgio Costa ............................. “Chairman of Board” & PresidenteAfonso Barcamonte ............... 1º Vice Chairman/1º Vice-PresidenteFernando Homem .................. 2º Vice Chairman/2º Vice-PresidenteGaspar Simões .............................................................. TesoureiroCarlos Pinto .................................................................... SecretárioIvone Silva .................................. Assistente de Tesoureiro/Gerente

DIRECTORESAntónio Coimbra

Joaquim B.P. CunhaLuciano Dinis

Marcos FigueiredoDomingos Furtado

Faustino MeloPhilip Ortins

Rosa RomanoJosé C. SilvaElsa Vieira

jornal. Tivera um jornal emCambridge, O Popular.Entretanto, estudava etrabalhava como segurançano aeroporto de Boston.Ficara-lhe o gosto dosjornais e, quando o Portu-guese Times mudou paraNew Bedford, vinhafardado e de pistola à cinta,dar uma ajuda no dia emque fechávamos o jornal.Para reduzir despesas,Costa decidiu despedirRaimundo Canto e Castroe este tratou de lançar umjornal em Fall River, onderesidia e que chamouJornal de Fall River.Quando foi informado,Costa despediu-me pelasuspeita de que eu pudesseestar ligado ao projeto. Nãoestava, mas passei a estar.

Lima, Rocha,FernandesAldrich & Ca

Já comigo na concor-rência e com Costa aindano comando das operaçõesdo Portuguese Times,surgiu na TV-Cabo de NewBedford o Panorama dePortugal, que se converteuno Portuguese Channel

transmitido por dezenas delocalidades de Massachu-setts e Rhode Island.

Joseph Fernandes, jáfalecido, que tinha maisprazer em apresentar-secomo presidente do Portu-guese Times e do Portu-guese Channel do que dosFernandes Super Markets(embora tivesse menosproveito), convidou doisamigos banqueiros para asociedade: João Rocha, aotempo presidente do Sport-ing e outros interesses e Ri-chard Steere Aldrich,membro do influente clãRockefeller (era primo deNelson e David Rocke-feller) e que falava fluen-temente português comsotaque brasileiro.

Aldrich conseguiu abrirportas para expansão doPortuguese Channel pelasredes de TV-cabo servidaspela Colony Communica-tions, subsidiária do Provi-dence Journal, do qual seupai tinha sido presidente.

Richard Aldrich, jáfalecido, conseguiu até quea Casa Branca recebesseCarlos Lopes, vencedor damaratona olímpica de1984, em Los Angeles.

O saudoso João Rochapensou que, se Lopes fosserecebido na Casa Brancaseria uma distinção para oclube que representava, oSporting, e recorreu àsinfluências republicanas deAldrich, conseguindo umadistinção que nem todos oscampeões americanosconseguem.

Em 1978, graças aoscontactos políticos do seuamigo Fernandes, Costa foinomeado diretor da secçãoportuguesa da Voz daAmérica, em Washington evendeu a sua parte no Por-tuguese Times a EduardoSousa Lima, o tal que,quatro anos antes, me derao cartãozinho de apresen-tação para Costa, que nãocheguei a utilizar.

Eduardo Lima conti-nuava a ter as agências deviagens Piques em NewBedford e Sagres em FallRiver. Já vendera a SagresPackage Store, mas emcontrapartida passou a terPortuguese Times e Portu-guese Channel, o quenunca lhe deve ter passadopela cabeça quando deixoua Fazenda do Nordeste,

(Continua na página 11)

Uma tradição do Portuguese Times são as festas de Natal. Na foto acima, entre outros,distinguem-se, à esquerda, os saudosos Manuel Maria Duarte, Manuel Silveira, OnésimoAlmeida, Adelino Ferreira, António Silva (Zé da Chica) e sua falecida esposa. Na fotoabaixo, Eduardo Sousa Lima e outros convidados, nomeadamente Heldo Braga, jáfalecido.

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10 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

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Trabalhamos com as melhores companhias de seguropelo que podemos oferecer os melhores preços!

Luís Azevedo (Peabody)

Saudamos o Portuguese Times por ocasiãoda publicação do seu número 2500

pela forma como tem projetadoas iniciativas comunitárias!

Portuguese Times continua a serum veículo importante na defesa

dos costumes e tradiçõesportuguesas nos EUA!

“O jornalismoreplicado2.500 vezes”

Osvaldo Cabral, diretordo Diário dos Açores em

Ponta Delgada, S. Miguel

O que a comunidade pensa do Portuguese Times

“O Portuguese Times foipara mim, desde há cerca de40 anos, o meu porto deabrigo jornalístico nos EUA.Foi um amor à primeira vista,em simultâneo com oPortuguese Channel.

Em ambos pontificavam osque faziam o favor de me darexcelente guarida, a começarpelo sempre disponível Sr.Eduardo Lima, o saudosoJosé Rebelo Mota, o AdelinoFerreira, o Eurico Mendes, oFrancisco Resendes, oAugusto Pessoa, o semprebem disposto Afonso Costae tantos outros que se jun-

tavam na tertúlia no CaféMimo.

A amizade sempre foi fiel,mas mais profunda era e é adevoção ao projecto jorna-lístico em prol da comu-nidade.

Quando a imprensatradicional enfrenta inúmerosproblemas, sobretudo nestaera dos novos média, é delouvar a persistência doPortuguese Times e a bonitateimosia de quem o faz, paramanter a comunidade lusasempre bem informada.

Por mim, quatro décadasdepois, cá estarei, semprefiel, trazendo um cheirinhodos Açores, nesta perma-nente ponte que liga o RioAtlântico, como lhe chama onosso grande Onésimo,desejando longa vida aoPortuguese Times”, salientouOsvaldo Cabral, diretor doDiário dos Açores, de PontaDelgada, S. Miguel, comquem Portuguese Times temparceria.

“Já faz parte dasnossas rotinasprocurar o PT àsquartas feira”

— Duarte Carreiro,administrador da Azores

Airlines nos EUA“O Portuguese Times faz

mais um aniversário e destavez muito simbólico.

São muitos anos e muitasedições (2500) a levar asnoticias à nossa comunidadee a fazer a ligação entre todosnós por forma a que nospossamos manter informadose e solidários com as nossasraízes. Já faz parte das nossasrotinas procurar o PortugueseTimes às quartas feiras, nãosó para atualizar o desportocomo saber dos eventos dosnossos clubes que preen-cheram o fim de semana.

Muitos parabéns e con-tinuem a seguir o mesmocaminho”, sublinhou DuarteNuno Carreiro, adminis-trador da Azores Airlines nosEUA e ativo elemento juntodas iniciativas sócio-culturaisda comunidade.

“Fazemos votospara quemantenham omesmo entusiasmo,pois a falta domesmo seria umaperda informativairreparável para acomunidade”

Rui Domigos CEONaveo Credi Union

“Não sei se também possodizer mal. Mas como nãoencontrei nada errado, nãome restam dúvidas, senão

dizer bem.Parabéns pela cobertura

que dão aos acontecimentosaqui pelo norte.

O Boston PortugueseFestival tem sido um exce-

lente exemplo. Estiveram nascelebrações dos 90 anos doNaveo Credit Union, comuma reportagem excelente eúnica. Fazemos votos paraque mantenham o mesmoentusiasmo, pois a falta domesmo seria uma perdainformativa irreparável paraa comunidade”, salientou RuiDomingos, CEO da NaveoCredit Union.

“PT foi a revoluçãoinformativa junto dasnossas gentes radicadaspela Nova Inglaterra enão só...”

Tony Costa, dirigenteassociativo

“Com 42 anos de residên-cia em terras americanas, queviveu a falta de notícias quehavia da comunidade e fora

do país onde só existiamprogramas dominicais e oDiário de Notícias, a revo-lução informativa junto dasnossa gentes radicadas pelaNova Inglaterra foi o Portu-guese Times.

O seu poder foi crescendono seio da maioria das comu-nidades radicadas em terrasamericanas, onde se registavaum constante aumento degente nova.

Rapidamente se tornou umelo de ligação entre as nossasgentes que por longos anosandaram esquecidas. Poucoou nada se sabia sobre o quese passava entre os núcleosde portugueses, ao contráriode hoje que se sabe com todoo pormenor o que se passapelo mundo da diáspora emterras americanas.

O Portuguese Times é oque de melhor temos ao nívelde informação comunitárialevando a imagem do nossopoderio étnico mesmo parafora do país, entrando noCanadá, nos Açores, em Por-tugal Continental e outrospaíses espalhados pelomundo.

Portuguese Times é omelhor veículo de projecçãoda nossa comunidade, dassuas actividades, dos seusprojectos, das suas con-cretizações.

(Continua na página 12)

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Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 11

com 12 anos, para ir estu-dar (e trabalhar) em PontaDelgada. Vendeu a agênciae o Portuguese Channel.

Lima assumiu funções deadministrador e o mínimoque se pode dizer é que pôstermo às crises da gestãoCosta e estabilizou aempresa.

Em 40 anosquatro diretores

Com a ida de Costa paraWashington, José Gamaassumiu a direção do Por-tuguese Times. Formadoem Direito, tinha sidoinspetor do Ministério doTrabalho e à data do 25 deAbril de 1974 era secretáriodo Ministro do Trabalho,Pinto Cardoso, facto que olevou a vir para os EstadosUnidos, onde teve o apoiode Veiga Simão, últimoministro da Educação dodeposto Marcelo Caetano eprimeiro embaixador nasNações Unidas nomeadopor Spínola após o 25 deAbril.

Gama era um excelentecomunicador, mas cuidoumais da carreira políticaque propriamente dojornal. Regressou a Portu-gal em 1979, filiou-se noCDS e foi deputado pelocírculo da emigração forada Europa e mais tarde aoParlamento Europeu. Em1989 foi eleito presidenteda Câmara de Mirandela.Em 1995, já pelo PSD, foideputado por Bragança eem 1997 candidatou-sesem sucesso à Câmara deCoimbra. Em 2000 foi-lhediagnosticado uma leu-cemia, procurou tratamentonos Estados Unidos, masveio a falecer em outubrodesse ano num hospital doPorto. Contava 58 anos.

Com a saída de Gama,Adelino Ferreira tornou-sediretor, justo prémio à sualonga dedicação.

Adelino soube conduziro jornal pelas novastecnologias informáticas daimprensa escrita. A má-quina de cera que viajaracomigo de Newark desa-pareceu há muito e eu estouem vias disso.

Em 2012 Adelino Fer-reira saiu do PT sendosubstituído por FranciscoResendes, também ele hámuitos anos ligado aojornal sendo agora o diretore editor.

Em quase 50 anos depublicação, PortugueseTimes teve cinco diretorese em Portugal há jornaisque, em quatro anos depublicação, chegam a ter 40diretores.

Entretanto, recorde-se

Portuguese Times — passado e futuro(Continuação da página 09)

que, quando do seu lança-mento, o Jornal de FallRiver acabou por levarmetade da equipa do Por-tuguese Times: Donzília,John Lima, John Henriquese este vosso criado. For-mávamos uma sociedadeque nunca passou deconversa do Castro e oprimeiro a debandar foiLima, para sorte dele.

John Lima, cujo paifaleceu este mês em NewBedford, passou a venderpublicidade para o Stand-ard Times, de New Bed-ford. Começou com umapágina de anúncios emportuguês que eu traduzia,mas depressa deixou omercado étnico e, temposdepois, estava no Cape CodTimes. Transitou depoispor outros jornais do grupoOttaway Newspapers (deRupert Murdoch) e hoje épublisher (diretor geral) doSharon Herald, diário quese publica em Sharon,Pensilvânia. Nada maupara um menino da RibeiraQuente.

Outro antigo colabora-dor, o fotógrafo Rui Cou-tinho, também foi longe: éhoje editor fotográfico doDiário de Notícias, deLisboa.

A Donzília também foisacaneada e abalou para oAzorean Times, mais tardeComunidade, que se pu-blicava em Bristol e onde,tempos depois, o Henri-ques e eu lhe fomos fazercompanhia. Em 1983,quando o jornal mudou dedonos, ela ingressou noBristol Phoenix, o segundomais antigo jornal deRhode Island (fundado em1837), eu regressei ao Por-tuguese Times e Henriquesreformou-se de vez.

Quanto ao Jornal de FallRiver, tornou-se apenas OJornal, passou a terdistribuição gratuíta, foiadquirido em 1993 peloStandard Times e, em 1998,pelo Fall River HeraldNews e hoje é o únicojornal português dos Esta-dos Unidos publicado poruma empresa americana(GateHouse Media).

Quando regressei, o Por-tuguese Times tinha mu-dado do sul para a Acu-shnet Avenue, frente à CasaCristal. A histórica IBMtinha sido substituída poruma enorme Compugra-phic, que veio facilitartudo. O Francisco Re-sendes juntou-se nessaaltura à equipa e eu passeia dedicar cada vez maistempo ao Portuguese Chan-nel.

Em 1983, quando ocontrato com a Voz da

América acabou, Costavoltou a esta região eFernandes comprou a rádioWINE-AM, de Providence,que converteu na WRCP-Rádio Clube Português,mas a experiência nãoresultou e Costa acabou porse radicar na Florida, ondefaleceu o ano passado, com76 anos.

Em 1988 decidi regressara Newark, para juntar-meao Fernando Santos, quetrocara o Luso-Americanopelo projecto PortuguesePost. Foi quando os pri-meiros computadores co-meçaram a substituir asCompugraphic.

Foi uma boa experiênciapara ambos, o Fernandovoltou ao Luso e eu ao Por-tuguese Times, queencontrei em casa própria,no 1501 da Acushnet Av-enue e já informatizado.

Tendo em conta o declí-nio da imigração portu-guesa para os EstadosUnidos, é natural que acomunidade portuguesadiminua e, havendo menosgente, os jornais terãomenos leitores.

Quanto tempo maisteremos Portuguese Times?Oxalá que por muitos anos.Tudo depende do que ojornal fizer nos próximosanos e esse é o desafio dapróxima geração, a OlindaLima, o Francisco Resen-des e o Augusto Pessoa.

Perante as novas tecno-logias há quem considereque os jornais conven-cionais estão condenados adesaparecer e no futuro

circularão apenas na in-ternet. Costumo dizer, porgraça, que o computadornão substitui os jornais depapel, não dá para fazerembrulhos e nem servepara matar moscas.

Carta de MárioSoares

Seja qual for o seu futuro,Portuguese Times já tem

TABACARIA AÇORIANAServiço de qualidade

a qualquer hora

Tel. (508) 673-5890 • Fax (508) 676-9712408 South Main Street, Fall River, MA

Os proprietários Fernandoe Kevin Santos saúdam

o Portuguese Times pela formacomo tem divulgado as iniciativassócio-culturais da comunidade!

Bem hajam!

Cozido à portuguesatodos os domingos

um passado de 2500 edi-ções de que pode orgulhar-se e há pequenos porme-nores que fazem a dife-rença. Não sendo um jornalpolítico, teve também o seupapel na luta contra aditadura em Portugal,nomeadamente divulgandouma famosa carta de MárioSoares a Rui Patrício.

Em 7 de Dezembro de1973, quando estava exila-

do em Paris e ainda longede pensar que viria a serduas vezes presidente e trêsvezes primeiro-ministro,Soares dirigiu uma cartaaberta a Rui Patrício, entãoministro dos Negócios Es-trangeiros, sobre a questãocolonial. A carta circulouclandestinamente em Por-tugal e um dos poucosjornais que a divulgou foio Portuguese Times.

Na foto acima um oleiro da ilha de São Miguel, por ocasião das festas do SenhorSanto Cristo dos Milagres em Ponta Delgada. Na foto abaixo, o saudoso José Gama,que assumiu durante alguns anos a direção do Portuguese Times, num jantar-convívioem Cambridge.

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12 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

JOSÉ S. CASTELO Presidente

Quero agradecer a todosos nossos clientes eamigos o patrocínioque nos têm dado

ao longo dos últimos40 anos

e servindo a comunidade!

JOSEPH CASTELO

NMLS 19243

Portuguese Times tem sido o retrato puroda nossa comunidade ao dar voz aos

desconhecidos mas que são quem procurao jornal, quem nele se baseia para serinformado e para mostrar o seu valor

no mundo comunitário.Parabéns e continuem.

— José S. Castelo

Se não fosse o PortugueseTimes, não saberiamos unsdos outros, as iniciativascomunitárias morreriam aonascer, dado que ninguémcomo o PT lhes sabe darcobertura e projecção. Inde-pendentemente dos restantesorgãos de comunicação so-cial, Portuguese Times con-tinua a ser o que dá maisinformação sobre tudo o quese passa ao nível comuni-tário.

Não se levanta sequer ahipótese do desaparecimentodo Portuguese Times, dadoque isto significaria o fim dacomunidade. Não nos ve-nham dizer que a internetsubstitui um jornal. Direi simque é um complemento”,disse Tony Costa.

“PT tem papelpreponderante nainformaçãocomunitária”

Victor Santos, directorEmpresário e ativo

elemento da comunidade

O que a comunidade pensa do Portuguese Times(Continuação da página 10)

“Portuguese Times tempapel preponderante nainformação comunitária. Aorganização à qual pertenço,“Amigos da Terceira”, nãoobstante ser uma organizaçãorecheada de actividades, Por-tuguese Times tem feito comque essas actividades tenhama merecida cobertura eprojecção acabando por

constituir um exemploperante outras organizações.

O Portuguese Times é umorgão de comunicação deextrema importância dadoapresentar uma coberturainigualável a nivel comu-nitário. No nosso caso tudoo que tem feito é levar arealidade pura dos Amigos daTerceira ao mundo comu-nitário.

Mas não somos únicos, oque sabemos é colaborar comquem nos apoia, exemplo quedevia ser seguido pelas outrasassociações, como forma dese manter vivo um orgão decomunicação de que todosprecisamos. São sempre asmesmas a apoiar o jornal eos outros que vêm à boleia.Se o Portuguese Times nãoapresenta ainda mais co-bertura é porque ela nãoexiste. Eles estão em todas.

Somos acusados de estarsempre no Portuguese Times,mas é pelo facto de estarmosà frente de iniciativas quemerecem ser notícia.

O Portuguese Times deveter continuidade e com maiscolaboração de mais organi-zações. Tud acaba por morrerse não for divulgado e Portu-guese Times é único nestapromoção”, concluiu VictorSantos.

“O Cranston PortugueseClub é conhecido ereconhecido pelo mundoluso graças aoPortuguese Times”

Rogério Cabral presidente CPC

“O Cranton PortugueseClub tem encontrado eco epromoção das suas atividadesnos meios comunitários,graças ao Portuguese Times.

Se não fosse este meio decomunicação social tudo oque aqui se faz passariadespercebido. O trabalho

desenvolvido pelo Portu-guese Times ao nível dapromoção da escola portu-guesa e rancho folclórico temsido um grande incentivojunto da juventude que se vêapoiada e acarinhada.

Este é um exemplo dosmuitos a que este orgão decomunicação dá cobertura eque têm por palco estagrande presença portuguesana Nova Inglaterra.

O Cranston PortugueseClub é conhecido ereconhecido pelo mundo lusoem terras americanas, graçasao Portuguese Tmes”.

“PT é o jornalcomunitário com maisimportância no seio dacomunidade, sem o qualesta seria muito maispequena, mesmodesconhecida”

João Sousa, agente deviagens

“Portuguese Times é umjornal interessante, impor-tante, na medida em que é umorgão de comunicação actua-lizado, sem o qual a comuni-dade seria muito mais peque-na, era mesmo desconhecida.

É um excelente meio deaproximação da comunidadecom as origens, graças ao seunoticiário. É sem dúvida ojornal comunitário com maisimportância no seio dasnossas gentes aqui radicadas.

A grande importância doPortuguese Times reside nadetalhada cobertura eprojecção das iniciativascomunitárias. Isto é umaforma de se realçar os valoresdo nosso poder associativo edaí o aparecimento de políti-cos, de professores, demédicos, de empresários,luso-descentes que são umahonra para todos nós.

A perda de um jornal comoo Portuguese Times seria ofim da comunidade, pelo quelhes desejo um futuro longoe cada vez mais prometedor”.

“Portuguese Times éformação, explicação,instrução”

Manuel Pedroso,comerciante

“O Portuguese Times re-presenta o elo de ligação en-tre a nossa comunidade.

Formação, explicação einstrução. O serviço prestadoà comunidade tem sido oresultado do trabalho degente responsável.

Fazemos votos para que oPortuguese Times continue esempre a melhorar. O Portu-guese Times é diferente dosrestantes pelas reportagensdesenvolvidas e bem ilus-tradas das iniciativas comu-nitárias, que são um incentivopara quem as organiza.

Faço votos para que oFriends Market continue avender o Portuguese Times,dado que é sinal que todosnós ainda cá estamos”, disseManuel Pedroso.

“Se as pessoas comprame assinam o PortugueseTimes é porque estãointeressadas no seuconteúdo”

Manuel Silveira, agente deviagens

“Aproveito esta grandeoportunidade da passagem daedição 2000 do PortugueseTimes para congratular todosos bons profissionais que alitrabalham pelo meritóriotrabalho desenvolvido aolongo de consecutivasedições.

Tenho dado preferência aoPortuguese Times em termosde divulgação da SilveiraTravel pelos excelentesretornos que tenho tido no

campo das viagens e cru-zeiros. Se as pessoas com-pram e assinam este sema-nário é porque estão inte-ressadas no seu conteúdo.

Por este motivo aqui tenhodivulgado os meus progra-mas, na certeza de que vãochegar junto da comunidade.

Gostaria de ver maispáginas a cores, mas mesmoassim já tem uma apresen-tação excelente”, disse Ma-nuel Silveira da SilveiraTravel.

“Portuguese Times é oespelho da comunidade”

Joe Silva, empresário

“Estou muito agradecidopela projecção dada a Ir-mandade do Bom Jesus deRabo de Peixe.

O Portuguese Times temdesenvolvido um excelentetrabalho na projecção dasiniciativas comunitárias, quecaso contrário nem se sabiada existência das mesmas.

O Portuguese Times é oespelho da comunidade.

Voltando à nossa irman-dade, a mais jovem na NovaInglaterra, se não fosse estesemanário ninguém sabiaque existia.

Temos ainda realçar oexcelente e único trabalho nadivulgação da presença dasbandas de Rabo de Peixe por

(Continua na página seguinte)

Page 13: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 13

estas paragens.Continuem com o trabalho

de promoção da comunidadeque vêm fazendo que casocontrário muita coisa cairiano esquecimento”.

“Para mim continua aser o maior veículo decontacto entre acomunidade”

Paul Bettencourt,advogado

Portuguese Times — porta-voz da comunidade(Continuação da página anterior)

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“Para mim continua a sero maior veículo de contactoentre a comunidade. Tudo oque aqui acontece merecedivulgação no PortugueseTimes.

Através deste semanárioficamos informados.

A nível publicitário, desdeas minhas funções bancáriasaté à prática da advocacia

(1981) tenho dado prefe-rência ao PT por sempre terencontrado o desejadoretorno. Foi através destesemanário que me apresenteià comunidade e tem sidoatravés dele que tenholevado a minha mensagemjunto das nossas gentes.

Tenho de me referirdirectamente a AugustoPessoa, que se não fosse oseu trabalho na divulgaçãodas actividades da comuni-dade estávamos às escuras.

Espero que o PortugueseTimes se mantenha pormuitos e longos anos comoorgão de comunicação deexcelência, onde há sempreespaço para melhorar aindamais”, disse o advogado PaulBettencourt.

“O poder associativodepende deste orgãode comunicaçãosocial para a suapromoção edivulgação”Carlos Andrade, industrial

de Dunkin’s Donuts

“O Portuguese Times temsido ao longo da sua existên-cia uma fonte de informaçãoà comunidade. O poderassociativo depende destesemanário para a sua pro-

moção e divulgação. Se nãofosse assim por exemplo oconvívio anual de VilaFranca do Campo passariadespercebido. Para que istonão aconteça PT está semprepresente.

No sector profissional aminha ligação à cadeia depastelarias Dunkin’s Donutsseria mais uma, se não fosseo Portuguese Times.

Faço votos de uma longacontinuidade e deixo aquium alerta para a necessidadede haver mais f irmas acolaborar publicitáriamentedado ser a única fonte dereceita do PT. Quando sequer ter as coisas tem haverapoio. Parabéns e conti-nuem”, disse CarlosAndrade.

“O Portuguese Timesé imprescendível àpromoção de qualquerramo de negócio”

Luís Azevedo, agente de viagens

“O Portuguese Times é umdos pouco veículos de que acomunidade dispõe para sedivulgar e promover a nivelassociativo e profissional.

Digo sem sombra dedúvida que é imprescendívelà promoção de qualquerramo de negócio. Quemassim não pensar incorrenum grande erro. PortugueseTimes é o elo de ligaçãopelas comunidades da NovaInglaterra, estatuto este queestende desde Mass. e RI evai até à Flórida, Califórnia,Pennsulvania, e muitos

outros estados, Canadá, Ber-muda, Portugal Continental,Açores e Madeira.

O Portuguese Times fazparte do dia a dia da nossacomunidade, é o sentir dasnossas gentes pelo que lhedesejo que soma muitasedições 2000", disse LuísAzevedo.

“O trabalho do PT nadivulgação eprojecção dacomunidade é imparem terrasamericanas”

José Azevedo, agente deviagens

“Um jornal que atinge aedição 2000 só prova umtrabalho de excelência edeverá ser motivo decelebração não só para o

jornal como para acomunidade.

Ao longo dos anos sempretemos dado preferência aoPT para promoção dosnossos programas de viagense com excelentes resultados.O trabalho de divulgação eprojecção da comunidade éimpar e tem sido alvo dosmelhores elogios.

A nossa comunidade devesentir-se orgulhosa de ter umorgão de comunição socialfeito com todo oprofissionalismo e capaz deespelhar o nosso poderioétnico, as nossas raízes, asnossas tradições, a nossalíngua, a nossa cultura”,disse José Azevedo daGomes Travel.

“O Portuguese Timesé a publicação maiscredível e com melhorapresentação quetemos ao serviço dacomunidadeportuguesa radicadanos EUA”Joe Cerqueira, empresário

“O Portuguese Times é apublicação mais credível ecom melhor apresentaçãoque temos ao serviço da

(Continua na página seguinte)

Page 14: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

14 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

SOCIEDADE DO SENHOR DA PEDRANEW BEDFORD, MA

81 Tinkham Street — Tel. 508-992-8506Portuguese Times tem sido o retrato puro

da nossa comunidade ao dar voz aosdesconhecidos, mas que são quem procura

o jornal, quem nele se baseia para serinformado e para mostrar o seu valor

no mundo comunitário.Parabéns e continuem.

comunidade portuguesaradicada nos Estados Unidos.

Tem desenvolvido umexcelente trabalho nacobertura das iniciativas quemostram o nosso poderassociativo.

O que eles pensam do Portuguese Times(Continuação da página anterior)

Aqui pelo norte desde aparada do Dia de Portugal, àsfestas junto da igreja deSanto António, ao encer-ramento do Boston Portu-guese Festival, às festas doEspírito Santo, tudo temcobertura.

Se perdessemos o Portu-guese Times era como queperder um bocado de nós”,disse Joe Cerqueira, pro-prietário do restaurante ATasca em Cambridge.

“Dependemos doPortuguese Timespara estarmosinformados”

Joe Dutra, empresário

“Dependemos do Portu-guese Times para estarmos

informados de tudo quantonos rodeia, com relevo paraa nossa comunidade. Desdeas festas do Espírito Santo aoSanto Cristo, pelas comu-nidades e pelos Açores,romarias quaresmais, festaspopulares, carnaval, cele-brações do Dia de Portugal,só aqui encontram projecçãoe divulgação.

Em todas as iniciativas emque tenho tomado parte todaselas têm merecido omerecido realce neste orgãode comunicação social. Façovotos para que o PortugueseTimes se mantenha nasdirectrizes actuais, viradaspara a comunidade. Sem elemuitas iniciativas f icarãodesmotivadas e acabaram pordesaparecer. Parabéns econtinuem”, disse o em-presário Joe Dutra.

“Portuguese Times éúnico, semcomparação possivelou imaginária”

Manuel Sousa, presidente

do Phillip Street Hall, EastProvidence

Portuguese Times é único.Não tem comparaçãopossível ou imaginária. Acobertura local e mesmo deoutras regiões onde residemportugueses não tem par anível informativo. O trabalhodesenvolvido a nívelcomunitário é de umaqualidade e de detalheinformativo que ainda não vinada semelhante.

O Phillip Street Hall, sendouma organização centenária,se não fosse a cobertura doPortuguese Times corria orisco de cair no esqueci-mento.

Sendo um elo de ligaçãoentre as comunidades, temosde pedir a todos os santinhosque Portuguese Timescontinue a somar edições,que caso contrário seria umaperda irreparável para acomunidade.

A promoção e divulgaçãode tudo quanto se aqui faz

pelo Phillip Street Hall sóencontra eco no PortugueseTimes.

“A comunidade semo PT seria umacomunidade semalma”

Fernanda Silva,orientadora pedagógica da

escola do CJL

“O Portuguese Times temsido uma ajuda impres-cindível ao apoio e projecçãoda escola portuguesa doClube Juventude Lusitana deCumberland. Ao dar esteapoio, o PT está a fazer aligação entre o passsado opresente e o futuro. A maioriados pais dos alunos, guardamreligiosamente tudo quanto oPT tem publicado sobre estaescola. Amanhã os alunos, jáhomens e pais de família,poderão mostrar aos filhos oseu percurso na aprendiza-gem do ensino português.Em termos de dinamizar,apoiar, informar a projectarPortuguese Times é único.Nós seriamos passarinhos

sem asas se não tivéssemoseste grande orgão deinformação a apoiar asactividades comunitárias.

A comunidade sem o PTseria uma comunidade semalma. A sua continuidade éinquestionável, havendo noentanto sempre margem paramelhorar.

O apoio às “Amigas dePenalva” acontece desde asua fundação e uma vez maistem sido um incentivo à suacontinuação.

“Se não fossem asdetalhadas

reportagens, muitasdas iniciativas

comunitárias nãoviam a luz dia”

Mário Almeida, presidenteda Banda e Sociedade do

Senhor da Pedra, NewBedford

“É dificil encontrar pala-

vras para sublinhar o trabalhodo Portuguese Times.

Direi mesmo que não háoutro orgão de comunicaçãosocial portuguesa, que sepossa assemelhar ao PT.Quer a nível de informaçãolocal, nacional, PortugalContinental, Açores e Ma-deira tem de tudo um pouco.

A cobertura a nívelcomunitário é uma formaímpar de dar a conhecer oalto nivel do associativismoque temos entre nós, e que éo motor da nossa presençaem terras americanas. Se nãofossem as detalhadas co-berturas que PortugueseTimes vem publicando, nosúltimos tempos, muitas dasiniciativas não viam a luz dodia.

Seria um trabalho em vão.Temos colaborado publici-

tariamente com o PT comoforma de projecção dasnossas iniciativas e ao mes-mo tempo de apoiar quemnos apoia. E quem assim nãopensar está errado”, disseMário Almeida, presidenteda banda e sociedade doSenhor da Pedra.

“É notória a melhoriade conteúdo assimcomo a suaapresentação”Álvaro Pacheco, empresário

“O Portuguese Times ésemanalmente esperado comuma certa ansiedade dadoque retrata todo o nossopoderio étnico. Semanal-

(Continua na página 19)

Page 15: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 15

Portuguese Times tem sido um veículo de projeção dasnossas atividades e um incentivo a quem as organiza!No meu caso pessoal devo reconhecer o apoio que estesemanário sempre me dispensou nas minhas diversas

atividades sociais e profissionais!

Obrigado pelo vosso patrocínio e lealdade!Honestamente,

Rosemary, Manuel, Stephen Neto e funcionários

Fundação Faialense: 50 anos

A Fundação Faialense, uma das organizações mais ativas no apoio aos jovensestudantes, celebrou no passado dia 27 de abril os seus 50 anos de existência,num banquete que contou com a presença de Ana Luísa Luís, presidente daAssembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (foto acima) e comJosé Leonardo Silva, presidente da Câmara Municipal da Horta, Faial (fotoabaixo), ambos com Jaime Silva, presidente daquela organização da NovaInglaterra.

Page 16: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

16 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019Quarta-feira, 01 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Comunidades 21

166 Central Street, P.O. Box 427, Hudson, MA 01749

Tel. (978) 562-3495

José Pedro Fins do Lago, cônsul de Portugal em Boston, Joe Cerqueira e Paulo Pinto

Paulo Pinto, Joe Cerqueira, Salvi Couto e esposa Stephanie e Nelson e Ana Cafua

Rui Domingos, CEO da Naveo Credit Union, ladeado por um grupo de funcionários desta institui-ção bancária em Cambridge.

Al Pacheco e esposa Joe Cerqueira e Walter Sousa Margaret Shepard e Paulo Pinto

Susana Pacheco e Al PachecoFoi muito concorrida a gala da MAPS O mais novo da família Chaves

Kyle Molloy, Olívia Cerqueira, Joe Cerqueira e Duarte Carvalho

Isaac Machado com elementos da Naveo Credit Union

Nuno Puim, Sãozinha Cerqueira, Paula Puim, Al Pacheco, Joe Cerqueira, Fred Fontini, Walter Sousa.

Portuguese Times esteve em todas as passagens da S&F Concrete, que dignificam a maior companhia portuguesa e a terceira a nível dos Estados Unidos

O casal António e Manuela Frias ladeado pela congressista lusodescendente em Washin-gton, DC, Lori Loureiro Trahan.

Os irmãos António e Joseph Frias durante a atribuição do troféu “Hall of Fame”.

Os irmãos Joseph e António Frias ladeiam o antigo governador de Massachusetts, o sau-doso Paul Vellucci.

António Frias, o mayor de Boston, Marty Walsh e um empresário, durante a inauguração da Millenium Tower em Boston, construída pela S&F Concrete.

O empresário António Frias mostra o livro em que se imortalizam a Millenium Tower, uma das coroas de glória da S&F Concrete.Na foto abaixo, o antigo cônsul de Portugal em Boston, José Velez Caroço ladeado pelos irmãos Frias durante os 50 anos da S&F Concrete.

Page 17: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 17Quarta-feira, 01 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Comunidades 21

166 Central Street, P.O. Box 427, Hudson, MA 01749

Tel. (978) 562-3495

José Pedro Fins do Lago, cônsul de Portugal em Boston, Joe Cerqueira e Paulo Pinto

Paulo Pinto, Joe Cerqueira, Salvi Couto e esposa Stephanie e Nelson e Ana Cafua

Rui Domingos, CEO da Naveo Credit Union, ladeado por um grupo de funcionários desta institui-ção bancária em Cambridge.

Al Pacheco e esposa Joe Cerqueira e Walter Sousa Margaret Shepard e Paulo Pinto

Susana Pacheco e Al PachecoFoi muito concorrida a gala da MAPS O mais novo da família Chaves

Kyle Molloy, Olívia Cerqueira, Joe Cerqueira e Duarte Carvalho

Isaac Machado com elementos da Naveo Credit Union

Nuno Puim, Sãozinha Cerqueira, Paula Puim, Al Pacheco, Joe Cerqueira, Fred Fontini, Walter Sousa.

Portuguese Times no percurso prestigiante da S&F Concrete

Na foto ao cimo, o empre-sário António Frias ladeado pelos saudosos Paul Celluc-ci e José Figueiredo.

Na foto acima, Mota Ama-ral, Carlos César, José Frias, o antigo embaixador de Portugal em Washington, Vallera e o empresário An-tónio Frias.

Na foto à esquerda, Antó-nio Frias recebendo uma menção honrosa do Con-gresso dos Estados Unidos, na passagem dos seus 80 anos e que foi entregue pela congressista lusodes-cendente em Washington, DC, Lori Loureiro Trahan.

António Frias e sua saudosa mãe na receção levada a cabo no Hudson Portuguese Club ao antigo Presidente da República, Cavaco Silva, com sua esposa.

O momento em que o comendador António Frias foi galardoado pelo governador de Massachusetts, Charlie Baker, em receção efetuada num hotel em Boston.

O então presidente do Hudson Portuguese Club, José Monteiro, cumprimenta o Presi-dente da República, Cavaco Silva, durante a visita ao Hudson Portuguese Club, vendo-se ainda na foto o empresário Dennis Murphy, José Frias e António Frias.

Na foto à direita, o empre-sário português António Frias com Rui Machete,

antigo ministro da Defesa do Governo português, du-rante a gala da Portuguese American Leadership Cou-

ncil of the United States PALCUS levada a efeito

na Universidade Massa-chusetts em Dartmouth e em que António Frias foi

distinguido.

Page 18: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

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A farinha das donas de casa

Vão todos na companhiade Santa Isabel

18 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Page 19: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 19

mente traz-nos coisasnovas que são umpermanente elo de ligaçãoentre a gente das nossa gen-tes.

O que eles pensam do Portuguese Times(Continuação da página 14)

O PT deixa transparecer oseu futuro dado que estáinserido no seio da comuni-dade através das detalhadasreportagem que sublinham oprof issionalismo da suaequipa de trabalho. É notóriode semana a semana ocuidado em melhorar o seuconteúdo, assim como a suaapresentação”, disse AlvaroPacheco.

“Sem a existência doPT nada se saberia dacomunidade”

Belmira Cordeiro

“O PT é um jornal muitoinformativo e sempre pre-sente em todas as iniciativascomunitárias, culturais,sociais e desportivas, quesem a sua existência tudoisto passaria desapercebido.Na minha passagem pelapresidência da UniãoPortuguesa Continentalencontrei sempre no Portu-guese Times o melhorveículo de projecção daquiloque f iz junto daquelaconceituada organização.

A sua continuidade nem sepõe em causa dado que o seufim seria o caos informativoda comunidade. Não há nadasemelhante”, disse BelmiraCordeiro, da Ponte InsuranceAgency, em Cambridge.

“É um valor que sedeve manter”João Moniz, Moniz Imports

“O Portuguese Times já hámuito atingiu a posicão dos

mais conceituados, senão omais conceituado, no seio dacomunidade radicada emterras americanas. O seuconteúdo traduz a imagemde uma comunidade activa,integrada, mas com forteselos de ligação à origem.Aqui se encontra aquilo queenaltece a nossa gente emterras americanas.

Do industrial, ao médico,ao advogado, ao engenheiro,ao comerciante todos aquitêm o seu momento deprojecção e divulgação quecaso contrário a suaexistência seria ignorada.Tem havido o cuidado derealçar as novas geraçõescomo forma de asentusiasmar a manter vivonosso poderio étnico emterras americanas. É umvalor que se deve manter”.disse João Moniz, MonizImports.

“A divulgação,cobertura e projecçãodas iniciativascomunitárias fazemdo PT o melhor quetemos entre nós”

Liberal Baptista

“Portuguese Times temuma aceitação ímpar no seioda nossa comunidade. É umjornal que não se limita auma área, está onde háportugueses que sentemorgulho nas suas origens. Éum baluarte da defesa eprojecção da nossa cultura,tradições e língua, que casocontrário muito já teriadesaparecido. É umexcelente orgão informativoda nossa comunidade. Adivulgação, cobertura eprojecção das iniciativascomunitárias fazem dele omelhor que temos entre nós.

Desejo uma longa vida aoPT”, disse Liberal Baptista,agente de viagens emCambridge.

“O Portuguese Timesé das melhores coisasque temos a nivel deinformaçãocomunitária”

Joe Freitas, empresário

“O Portuguese Times é dasmelhores coisas que temos anivel de informação comu-nitária. O seu raio de acçãoestende-se pelo seio dascomunidades, daqui (Massa-chusetts) até à Califórnia,Flórida, Pennsylvania, semesquecer Rhode Island emesmo Canadá, Açores eContinente Português, dandouma imagem real e digna doque é o poderio comunitário.É um orgão de comunicaçãosocial da comunidade e paraa comunidade, desempe-nhando ao longo dos anosum trabalho ímpar no gé-nero. No aspecto promo-cional, neste caso especificodo meu ramo de negócio temdesempenhado um trabalhode grande qualidade eretorno do investimento”,disse-nos Joe Freitas.

“O PT temdesempenhado umtrabalho excelente aolongo da suaexistência napromoção edivulgação dacomunidade”

Afonso Barcamonte

“O PT tem desempenhadoum trabalho excelente aolongo da sua existência napromoção e divulgação dacomunidade.

A sua presença é impres-cindível nas iniciativascomunitárias que casocontrário ninguém saberia da

sua existência. Sou leitorassiduo do PT pelo interessedos seus escritos sob aresponsabilidade de bonsprofissionais.

É notória a preocupaçãoem se saber do que se passano seio da comunidade e daro merecido destaque comoforma de incentivo a quemorganiza as actividades.

Se ainda não fosse muitojá teria ficado pelo caminho,diz-nos Afonso Barcamonte.

“O PT é oenriquecimento dalíngua portuguesa”

João Carlos Pinheiro,empresário e New Bedford

e amante da vela

“Falar do PortugueseTimes é falar de um dos maisconceituados orgãos decomunicação social quetemos no seio comunitário.A sua presença entre nós temum valor incalculável atravésda informação que nos dá detoda a Nova Inglaterra, talcomo nos informa do que sepassa em Portugal.

A comunidade sem oPortuguese Times iria ficarmuito pobre. Este jornal éum enriquecimento dalíngua portuguesa.

Havendo sempre espaçopara melhorar o trabalhoque vêm fazendo ao longosdos anos é notório, dado nãoser fácil manter um jornalpor mais de três decadas.Nunca se pode por em causao desapecimento de umjornal desta envergaduradada a importância perantea primeira geração e odesperta do interesse de umasegunda que embora com asconhecidas contrariedadestêm oportunidade deaprender através do PT”,afirma João Carlos Pinheiro.

“É um orgão deinformação queespelha o nossopoderio étnico”

José Castelo,empresário de

imobiliários

“Fui um dos primeirosanunciantes do PortugueseTimes. Ainda antes de abrira Castelo Real Estate já me

servia do PT. É um orgão deinformação que espelha onosso poderio étnico. Sebem que sempre se queiramais, este jornal faz um

trabalho alvo dos melhoreselogios em termos de co-bertura e projecção comu-nitária.

Atingir a edição 2000 édado histórico e sublinha otrabalho cuidado de toda asua equipa.

O Portuguese Times levaa imagem da comunidade aomundo. Não podemosesquecer a nossa língua ecultura e é aqui que Portu-guese Times desempenhaum trabalho ao mais altonivel. Se um dia acabar seráo fim da comunidade”, disseJosé S. Castelo.

“O fim do PT seriauma perdaincalculável para acomunidade”

João Salema,empresário

“Portuguese Times é umjornal virado à comunidadepara a qual tem desenvolvidoum trabalho alvo dosmelhores elogios.

A comunidade éprojectada, incentivada, einformada através doPortuguese Times ao longode cerca de quase quatrodécadas com grande sentidode responsabilidade ecuidado no material queapresenta.

A sua continuidade nem sepõe em causa, dado que afalta do Portuguesa Timesseria a morte gradual dopoder associativo dacomunidade”, João Salema,empresário das pastelariasDunkin Donuts em Ludlow,Massachusetts.

“PT é um jornal dacomunidade”

Armando Medeiros,presidente do clube Teófilo

Braga

“Portuguese Times é umjornal da comunidade e paraa comunidade. O seumaterial informativo éinigualável, sendo um elo deligação entre a comunidadeque se orgulha da suapresença em terrasamericanas. Quer o ClubeTeófilo Braga quer todas asoutras organizações só sesabe da sua existênciaatravés deste orgão decomunicação social”, diz-nos Armando Medeiros,Clube Teófilo Braga, EastProvidence.

“Portuguese Times é oúnico orgão decomunicação socialque tem merecido apreferência comomeio de aproximaçãoe divulgação dacomunidade”

Nelson Matos, WelcomeHome Realty, Taunton

“Portuguese Times é umveículo de ligação entre acomunidade portuguesa etem conseguido atrair a 2ªgeração de luso-americanos.É o único que conheço quetem merecido a preferênciacomo meio de aproximaçãodas nossas gentes peranteuma cobertura minuciosa ecompleta dos aconteci-mentos comunitários.

Nem se quer se questionao prosseguimento doPortuguese Times, que casocontrário muito acabaria pordesaparecer. Posso dar oexemplo da Fundação

(Continua na página seguinte)

Page 20: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

20 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Faialense, que mereceu omaior destaque de acordocom a importância daorganização”, disse NelsonMatos.

“Não vejo forma de oPT poder vir a a sersubstituído por outrojornal ou rádio, dadoque publica aquilo queas pessoas gostam deler”Leonel Teixeira, vice-cônsulde Portugal em Providence

Portuguese Times, porta-voz da comunidade portuguesa(Continuação da página anterior)

HOLY GHOSTBENEFICIAL

BROTHERHOOD MANUELSOUSA

Presidente do HolyGhost Beneficial

Brotherhood(Phillip Street Hall)

East Providence

A centenária organização do Phillip Street Hallque teve honras de receber a primeira missa em

português em East Providence, antes da construçãoda igreja de São Francisco Xavier

51 North Phillips St., East Providence, RI401-434-3200 — 401-434-3224

Graças ao Portuguese Times somos informados do que sepassa em nossa volta nos meios comunitários.

Se assim não fosse, a comunidade ficariamuito mais pobre.

Continuem com a mesma força e vontade de infomar.

— Manuel Sousa, presidente

“Para falar do PT e da suaimportância no contextocomunitário seria assuntopara encher duas a trêspáginas.

Lembro ouvir ao avô daminha mulher dizer que noseu tempo havia o Diário deNoticias. Hoje as coisas

mudaram, a informação é deextrema importância eindependentemente daexistência da internet etelevisão a informaçãocomunitária é de extremaimportância para se relatar eprojectar o que se passa ànossa volta.

O PT é um marco e umpeso importante para trans-missão do que se passa noseio do nosso forte poderassociativo. E aqui o Portu-guese Times é ímpar. Dadoos meios humanos de que oPT dispõe o seu trabalho sóse pode considerar deexcelente.

Não vejo forma de oPortuguese Times e o seuconteúdo informativo possavir a ser substituido nem anível de outro jornal oumesmo rádio dado que elepublica, incentiva aquilo queas pessoas gostam”, concluiuLeonel Teixeira.

“PT é o elo de ligaçãodas comunidades”

António Rodrigues,dirigente associativo

“Na qualidade de ex-presidente das celebraçõesdo Dia de Portugal, actual-mente presidente do con-selho fiscal do Clube Ju-

ventude Lusitana tenho umaopinião bem defenida eformada nos mais de vinteanos de que sou seu leitor doPT.

Este orgão de comunicaçãosocial tem sido e continuaráser o elo de ligação entre anossa comunidade. Tem sidograças a este jornalcomunitário, aos seus bonsprof issionais que asiniciativas comunitárias têmultrapassado o que de bom sefaz no seio das nossasassociações que caso con-trário se limitaria as quatroparedes de um salão.

Deste modo tem contri-buído eficazmente para oenriquecimento das insti-tuições levando bem longe a

vivência dos nossos cos-tumes das nossas tradições danossa lingua de que essasmesmas instituições são fiéisdepositários.

Parabéns ao PT e seusprofissionais com votos desucesso e que nunca secansem de cantar bem alto achama lusa que a todos nosilumina”, concluiu AntónioRodrigues.

“Já o meu paiutilizava o PortugueseTimes e os filhosfazem o mesmo”

Joe Saraiva, Saraiva’sEnterprises

“Portuguese Times aolongo da sua existência temsido um grande orgão decomunicação social e um

forte contributo para a uniãoda comunidade.

A Sarava’s Enterprisestem-se servido do PortugueseTimes para divulgação dosnossos produtos pelafacilidade que nos é dadapara projectar a nossaimagem.

Temos tido um grandeimpacto, o que nos leva acontinuar dado que assimpodemos abranger o nossocliente a norte e sul de Bos-ton.

Já o meu pai utilizava o PTe agora já somos umasegunda geração a fazer omesmo.

Portuguese Times deve tercontinuidade como viaexcelente de projecção dacomunidade e ao mesmotempo como veículo deprojecção neste caso especí-f ico dos nossos vinhos”,concluiu Joe Saraiva

“Portuguese Timestem sido e vaicontinuar a ser umforte elo de ligaçãoentre a comunidade”

Arnaldo Oliveira,empresário

“O Portuguese Times éuma reliquia da nossa

comunidade. Tem sido umjornal de grande impacto nosmeios comunitários e naprojecção de tudo quantoacontece entre as nossas gen-tes. Tem sido ao longo da suaexistência e vai continuar aser um forte elo entre todosos aqui radicados.

Recordo que se não fosseo Portuguese Times, quandoarrisquei a primeira ediçãodas celebrações do Dia dePortugal em New Bedford,estas nunca teriam tido oimpacto que conseguiram. Éimpossivel sequer pensar quese pode perder um jornalcomo o Portuguese Times”,diz Arnado Oliveira.

(Continua na página seguinte)

Page 21: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 21

“Portuguese Timesé único”Manuel Gaipo, empresário

Portuguese Times, arauto das iniciativas comunitárias(Continuação da página anterior)

“Portuguese Times éúnico. Nunca teve e dificil-mente terá qualquer outroorgão de comunicação socialque se assemelhe ao trabalhodesenvolvido pelo PT.

Se não fosse o PT asiniciativas comunitáriasseriam desconhecidas eacabavam por morrer porfalta de apoio e incentivo.Tudo em que tenho estadoenvolvido tem merecido omelhor apoio deste orgão decomunicação social.

Portuguese Times é oespelho da comunidade.Portuguese Times é único”,concluiu Manuel Gaipo.

“PT desempeha umtrabalho semprecedentes ao nívelcomunitário”

Fernando Santos,empresário, dirigente

associativo

“A opinião que tenho doPortuguese Times não podiaser mais positiva. É umjornal que desempenha umtrabalho sem precedentes aonível comunitário. Quer emMassachusetts, quer emRhode Island, faz umaexcelente cobertura dasactividades da comunidade,que são a mola real dasnossas gentes em terrasamericanas.

Se não fosse este trabalhodesenvolvido pelo PT muitodo bom que se faz a nívelcomunitário seria totalmenteignorado, direi mesmo queuma grande parte dasassociações já teriamencerrado ao verem-seabandonadas.

A Tacaria Açoriana e a

Sociedade Culural Açorianasão dois exemplos reais queposso dar que se servem aolondo dos anos do PT para asua promoção.

Se não tivéssemos oPortuguese Times acomunidade seria muitomais pobre. Que Deus dêmuito saúde a Eduardo deSousa Lima de forma a queo PT não acabe”, FernandoSantos.

“Portuguese Times é avoz da comunidade”

Valério Mello, East SideTravel Agency

“Portuguese Times é a vozda comunidade portuguesa.Desde que o meu pai ValérioMello fundou a East SideTravel em Pawtucket semprese serviu do PT para levarjunto das nossas gentes osserviços que vinhaprestando.

Ao longo dos anos estejornal tem desempenhadoum papel ao mais alto nivelsublinhando a importânciado nosso grupo étnico. É oúnico orgão de comunicaçãosocial que se preocupa coma informação detalhada dasdiversas comunidades quefazem o mundo portuguêsem terras americanas. A suacontinuidade éimprescendível para o bomnome, promoção edivulgação da comunidade”,concluiu Valério Mello,proprietário da mais antigaagência d viagens em RhodeIsland.

“A continuidade doPortuguese Times éimprescindível para acomunidade”

Tony Cruz, empresário

“O Portuguese Times é umelo de ligação da comu-nidade portuguesa. Temcrescido com a comunidadee tem ajudado na sua

promoção. É graças a esteorgão de comunicação socialque muitas das tradiçõesainda se mantêm vivas, poiscaso contrário já teriamdesaparecido. As associa-ções e clubes encontram aquio seu meio de projecção.Mas o seu trabalho não selimita à promoção decostumes e tradições, nocampo empresarial tem sidoo PT a dar-lhe o merecidodestaque. A sua continui-dade nem se põe em causa.A sua existência é im-prescindível para a comu-nidade”, concluiu Cruz.

“Falar do PT é falardo que de melhor sefaz em termos decomunicação socialportuguesa em terrasamericanas”

Lidia Alves, presidente doBrigtridge Club, East

Providence

“Falar do PortugueseTimes é falar do que demelhor se faz em termos decomunicação social portu-guesa em terras americanas.Se não fosse o PT o que sefaz no seio do BrigtridgeClube ficaria resumido àsparedes da nossa orga-nização.

Desde a festa de carnavalàs festas do Espírito Santopassando por todas as outrasdesde a tomada de posse aoSão Martinho e agoratambém ao rancho Terra &Mar tudo se projecta nacomunidade graças ao PT.

Para quem põe em dúvidaonde este jornal chegarecebo saudações da minhafamilia na Califórnia quetem conhecimento da minhaactitividade comunitáriaatravés do PT. Resta-mefazer votos para que estejornal se mantenha e cadavez com mais força”,sublinha Lídia Alves.

“A permanência doPT no seio dacomunidade nuncapode ser uma opçãomas umaobrigatoriedade dosseus responsáveis”

Tino Ferreira, agente deviagens e seguros

“Conheci o PT logo apósa minha chegada aos EUA.

Curiosamente acabei cola-borando com o PT através decrónicas desportivas e atépoéticas que levou o nossoamigo Jacinto Ferreira aficar meu inimigo para oresto da vida. Sempre vi oPortuguese Times como umfortíssimo meio de comu-nicação social, uma espéciede boas vindas a quemchegava, numa altura emque não havia computadores,o telefone para Portugal eracaríssimo, sendo assim PTanulava todas estas lacunase mantinha-nos informados.

Hoje é notória a coberturae divulgação das iniciativadesenvolvidas no seio dascomunidades, coisa queanteriormente não existia eque só veio valorizar o PT eao mesmo tempo essasmesmas actividades.

Dado que não nos épossível estar ao mesmotempo em todo o lado estasreportagens acabam por sero reencontro através danotícia de amigos que já nãoviamos à muito tempo.

A permanência do Portu-guese Times no seio dacomunidade nunca pode seruma opção, mas um obri-gatoriedade dos seus res-ponsáveis”, salienta TinoFerreira

Se não fossem asreportagens do PTmuita gente pensariaque as festas doEspirito Santo do TioMateus já nãoexistiam”

David Quadros, dirigenteassociativo

“PT é o orgão informativopor excelência da comuni-dade. Não temos nada emtermos semelhantes por estasparagens. Ao desfolhar aspáginas do PT é termos ànossa frente o que de melhor

se faz na divulgação dasiniciativas das nossas gentes.Se não fosse este interessepor parte dos profissionaisdo PT em formar e informara nossa comunidade muitodo bom que se faz já teriadesaparecido.

Dou como exemplo oCampo do Tio Mateus emRehoboth onde se realizamas festas do Espírito Santomais típicas em terrasamericanas e às quais estouligado. Se não fossem asdetalhadas reportagens doPT muita gente já pensariaque tudo tinha acabado.

Portuguese Times tem quemanter a sua cruzada deincentivar e projectar acomunidade pelo mundoportuguês” David Quadros.

“O trabalho do PTé feito comprofissionalismo eesforço para agradar”

Joe Paiva, agente deseguros

“ Portuguese Times temservido e tem de continuar aservir a comunidade nacobertura, projecção edivulgação do que é nosso,apoio aos luso eleitos,informação do que se passana terra de origem, apoio aopoder associativo, apoio aoensino do português. É semdúvida o orgão de comu-nicação social que mais emelhor serve a comunidade.

A cobertura à comunidadeé alvo dos melhores elogios,é feita com profissionalismode quem tem orgulho no quefaz e se esforça por fazercada vez mais e melhor.

Falo por experiênciaprópria e tenho a certeza deque se em tudo a que venhaa estar envolvido possodepender do PT.

A sua continuação é obri-gatória, pois que caso con-trário seria uma perda insu-bstituivel”, diz Joe Paiva.

“PT tem tido papelfundamental napreservação da línguaportuguesa”

Agostinho Oliveira,empresário

“Desde já quero dar osparabéns à admnistração doPT assim como a todos osque o fazem e o colocam na

rua. Portuguese Times temtido papel fundamental napreservação da línguaportuguesa assim como naprojecção da actividadeassociativa e politica.

Tem uma linha decolaboradores de altogabarito pelo que sintoprazer em o ler assim comotoda a comunidade.

É um jornal que consideroexcelente na cobertura dadaàs actividades comunitárias.Através dele f icamosinformados de tudo o que sefaz no seio das nossasgentes, através dos Açores ePortugal Continental emesmo de outros países.

Seria uma perdairreparável se o PortugueseTimes não continuasse aservir a comunidade como otem feito até aqui”,Agostinho Oliveira.

“Se não fosse oPortuguese Timesnão sabiamos oque se passava anível comunitário”

Joe Mendes,.empresário

“É o jornal que nos dá ainformação que todosesperamos. Se não é oPortuguese Times nãosabemos o que se passa anível comunitário. Sendo acomunidade a base da nossaexistência, seria um erro quese ignorasse todo o nossopoderio étnico.

Há organizações queaparecessem mais do queoutras graças ao seu poder deactividade que as faz sernoticia.

O seu noticiário é variadoe sempre direccionado àsnossas gentes, o que torna oPT o jornal de língua

(Continua na página seguinte)

Page 22: Ano XLVIII • Nº 2500 • Quarta-feira, 22 de maio de 2019 ... · Grande, e esposa durante o 25.º convívio ribeiragrandense realizado em outubro deste ano. Quarta-feira, 22 de

22 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

portuguesa mais popular emterras americanas.

É sem dúvida o jornal commais popularidade e commais aceitação entre nós”,concluiu Joe Mendes

“O facto de osAmigos da Terceiraaparecerem muitono PT é graças aoseu poder deactividade”

Herberto Silva,presidente dos Amigos

da Terceira

Portuguese Times, arauto das iniciativascomunitárias lusas pela Nova Inglaterra(Continuação da página anterior)

“Portuguese Times é a vozda comunidade. Só atravésdele é que sabemos o que sepassa dentro do âmbitoassociativo e cultural nosmeios comunitários.

É de salientar o interessedas nossas gentes na procurado PT para saber o que sepassou e se vai passar no fimde semana seguinte.

A cobertura dada àcomunidade não podia sermelhor, sublinhando osAmigos da Terceira, que sãoacusados de aparecer muitavez, mas isto é motivado peloleque de iniciativas que aquise desenrolam ao longo doano. A sua continuidade nemse põe em causa. O PT éobrigatório entre a gente”,concluiu Herberto Silva.

“PT tem desenvolvivoum trabalho alvo dosmelhores elogios”

Carlos Bordalo, presidentedo CS União Madeirense

“O Portuguese Times temdesenvolvido um trabalhoalvo dos melhores elogios,constituindo uma grande

ajuda na projecção além Cen-tral Falls, do Clube SportUnião Madeirense. Se nãofosse este orgão de comu-nicação social, tudo o que seaqui desenvolve caíria noesquecimento.

Foi este o primeiro orgãode comunicação social aavançar com a notícia dareconstrução das actuaisinstalações que dará umaimagem de progresso destagrande organização.

A continuidade deste orgãode comunicação social nemse põe em causa, face àimportância e união querepresenta no seio dacomunidade”, disse CarlosBordalo.

“Os clubes,organizações eassociações são o quesão, graças ao PT”

Rui Henriques, dirigenteassociativo

“O Portuguese Times é deuma importância fundamen-tal. Eu vivi na Suíça oitoanos, onde não havia nada emtermos de comunicação so-cial portuguesa. Conseguiaouvir aos domingos demanhã com muitadificuldade uma rádio emportuguês a transmitir deFrança. Cheguei aqui eencontrei o PortugueseTimes, televisão e rádio. Istotem um valor incalculável. OPT contribui para a união einformação da comunidade.

Ao abrir o PT temosperante nós o espelho dacomunidade, através das suasiniciativas, das suasrealizações, dos seusprojectos. Isto é de um valorincalculável.

A sua continuidade nem sepode questionar. Se algoacontecesse seria o começodo fim da comunidade.

Se bem que desenvolva aminha actividade peloLusitana e Clube SportUnião Madeirense, a que oPT tem dado execelentecobertura, esta estende-se atodas as organizações de RIe MA, pelo que todos devemestar agradecidos pelaprojecção dada ao que tantoempenho e dedicação temmerecido das nossas gentes.As organizações são o quesão graças ao PortugueseTimes”, disse Rui Henriques.

“Portuguese Times éúnico, desde asreportagens àscrónicas”

Marcelino Aguiar,empresário em Fall River

“Portuguese Times é umjornal com uma vida desucesso baseado no excelentetrabalho desempenhado napromoção e divulgação dacomunidade. Desde asreportagens às crónicas PT éúnico e faço votos para queassim se mantenha.

Para uma informaçãoprecisa e útil só o PortugueseTimes.

A reportagem do convíviode Santa Bárbara a quepresidi contribuiu para oêxito do segundo ano deexistência.

Fazemos votos para que oPT tenha uma longa vidadado ser o único que temosentre nós e a sua falta seria ofim da comunicação entre acomunidade”, af irmaMarcelino Aguiar,empresário em Fall River.

“A comunidade sem oPortuguese Timesseria uma comunidadeà deriva sem saber oque a rodeava”

António Marquesdirigente associativo

“O que seria da comu-nidade sem o PortugueseTimes? Por certo umacomunidade à deriva semsaber o que a rodeava. Otrabalho desenvolvido énotório de gente profissionale responsável. Não sendofácil agradar à maioria, por

certo consegue-o em 99.9%,com a obstenção dosrestantes que são os que nadafazem e que não tem opinião.

No caso da UniãoPortuguesa Beneficente estatem recebido grandeprojecção e hoje é muito maisconhecida graças ao PT. Nãosó nós UPB como todas asorganizações, precisam doPT para se projectar edivulgar a sua existência eactividades. Quem assim nãopensar está errado”, concluiuAntónio Marques.

“Portuguese Timesserve umacomunidade integradamas que gosta demanter costumes etradições”

Advogado Mário Pimentel

“Portuguese Times é umjornal informativo que temdespertado interesse junto deprimeiras e segundasgerações como forma demanter viva uma comunidadeintegrada, mas que gosta demanter os seus costumes etradições. A promoção detudo o que se faz no seio dacomunidade só aqui encontrao lugar que merece e fá-lo porexperiência própria.

É através do PT que acomunidade fica informadade assuntos que lhes podemser frutiferos no dia a dia”,concluiu o advogado MárioPimentel.

“Trabalho de altonível na comunidade”

Daniel da Ponte,empresário

“O trabalho informativo doPortuguese Times tem sidoao mais alto nível junto dacomunidade. Não se temlimitado únicamente a dar aconhecer assuntos dentro donosso grupo étnico comotambém de assuntosrelacionados com a vidadiária de gente integrada.Dentro da responsabilidadeque tem em dar notíciasobjectivas tem sido umveículo de extrema impor-tância na minha carreirapolitica.

A realidade da comuni-dade é retratada nas páginasdo PT com todo o rigor. Têmagora pela frente a tarefa demanter a minha geraçãointeressada no seu noticiário.

A sua importância e con-tinuidade são dois atributosque devem sublinhar o PTpara bem da comunidade”,disse o senador Daniel daPonte.

“Sempre que vouvisitar um doente, aolado do livro deorações está sempre oPortuguese Times”

Monsenhor Victor Vieira

“O Portuguese Times é umorgão informativo da nossacomunidade e atéinformativo dado o interessedos seus escritos.

O seu valor estende-se poruma vastíssima área entre asdioceses de Fall River,Providence e Boston. Temainda um vasto e importantenoticiário sobre os Açores,Portugal e que mantém oleitor informado.

Tenho uma curiosidadeque atesta a importância doPT. Sempre que faço visita adoentes vejo sempre ao ladodo livro das orações oPortuguese Times,signicativo da importânciadeste orgão de comunicaçãosocial junto da comunidade.A nossa gente gosta de sabero que se passa pelas outrascomunidades e isso só épossível graças aoPortuguese Times. É destaforma um forte elo de ligaçãoentre todos que falam alíngua de Camões. Se nãohouvesse o Portuguese Times

a nossa comunidade seriamuito mais pobre”, salientao monsenhor Victor Vieira.

“PT tem desenvolvidoexcelente trabalhojunto do Clube SocialPortuguês”

Rui Spranger, presidente

“O Portuguese Times temdesenvolvido um excelentetrabalho junto do ClubeSocial Português, como aliásjunto do forte poderassociativo da nossacomunidade. Sabemos quenem sempre é fácil agradar atoda a gente, mas pelo menosfazem o possível.

As iniciativas comunitáriasse não tiverem a projecção doPT acabam por morrer”,salienta Rui Spranger,presidente do Clube SocialPortuguês.

“PT está semprepresente em todas asiniciativascomunitárias”

António Nunes, presidentedo Centro Cultural

de Santa Maria

“Desde a inauguração doCentro Cultural de SantaMaria pelo bispo D. Antóniode Sousa Braga até aomomento actual, PortugueseTimes está sempre presenteem todas as iniciativas destagrande casa portuguesa.

Tem sido através do PT quea comunidade tem conhe-cimento da nossa existênciae das nossas actividades. Istoé um incentivo a quemtrabalha com o gosto demanter vivos costumes etradições da origem”, disseAntónio Nunes, atual pre-sidente do Centro Cultural deSanta Maria em EastProvidence.

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Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 23

“Se não fosse o PTmuitas das inciativascomunitárias játeriam desaparecido”António Tomás, empresário

Portuguese Times, o espelho das manifestações sócio-culturais(Continuação da página anterior)

“O Portuguese Times, anível de comunicação socialde língua portuguesa foi dasmelhores coisas surgidas noseio da comunidade. O seuconteúdo é bastanteinformativo para quem gostade estar a par do que se passaentre as nossas gentes, opoder associativo e mesmonoticiário geral. As santasterrinhas também não sãoesquecidas, o que o torna umjornal bastante diversificado.Gosto dos escritos comhumor para dispor bem, mascom sentido.

No meu caso específico,responsável pelo Danças e

Cantares do Clube Ju-ventude Lusitana, esteagrupamento folclórico temchegado à comunidadeatravés do Portuguese Timese Portuguese Channel.

Se não fossem estes doisorgaõs de comunicaçãosocial muito do que se faz anivel comunitário passavadespercebido e acabava pormorrer. Se o PortugueseTimes faltasse seria umaperda irreparável e o fimgradual das iniciativascomunitárias”, diz-nosAntónio Tomás, ativoelemento da comunidadeportuguesa de Cumberland.

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24 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Clube Social assinou o livro de honra das organizações centenárias em Rhode Island A visita de Bill Clinton, Presidente dos Estados Unidos, constitui a coroa de glória do centenário desta digna presença lusa de Pawtucket

• Fotos e texto de Augusto Pessoa

O Clube Social Português, Pawtucket, RI festejou 100 anos de vida. Aconteceu no sábado, dia 06 de outubro de 2018, no 131 School Street em Pawtucket.Celebraram-se 100 anos de existência. Uma vida em prol da preservação e projeção da língua e tradições portuguesas nos EUA.Deu-se um ar festivo ao salão principal. Fizeram-se convites a entidades oficiais. Convidou-se o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Convidou-se o embaixador de Portugal em Washington, Fezas Vital. Esteve presente em nome do Governo português Macedo Leão, atual responsável pelo Consulado de Portugal em Providence.Por motivos de ordem pessoal não pôde estar presente Márcia Sousa, que cessou recentemente as funções de responsável pelo consulado em Providence. E já que falamos em consulado, lá esteve Rogério Medina, antigo vice-cônsul de Portugal em Providence (30 anos de meritório serviço) sócio honorário, que não perde uma oportunidade de

dizer alto e bom som que continua com a comunidade. Reforma não significa afastamento. E para completar, estava acompanhado por Manuel Pedroso, que nos seus 98 anos era o mais idoso, presente, que levou Rogério Medina a comentar: “Que pena, por mais dois anos os 100 anos deste clube eram festejados com os 100 anos do Sr. Pedroso”.Mas vamos esperar, poder festejar os 100 de Manuel Pedroso nos 102 do Clube Social Português.Quem presenciou toda esta receção foi o advogado Paul Bettencourt, que, para surpresa nossa, ainda não faz parte do grupo dos sócios honorários. Deve ser a única organização em Rhode Island que peca pela falta da atribuição de tal distinção.E já que falamos em organizações, numa demonstração das boas relações entre o poder associativo sediado em Rhode Island, lá esteve presente o Clube Juventude Lusitana, o próximo a virar a página dos 100 anos, Cranston Portuguese Club, União Portuguesa Beneficente, comissão das celebrações do Dia de Portugal/RI, União Portuguesa

Continental e Amigos da Terceira. Não será por acaso que o estado de Rhode Island reúne o mais ativo e concretizador poder associativo, cujo todo se congrega nas mais relevantes celebrações do Dia de Portugal, em lugar de excelência e a ter merecido a preferência do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para celebrar Portugal fora de Portugal. É que aqui Portugal é vivido com o sabor da integração e a visibilidade de uma visita presidencial tem muito mais impacto.

Jorge Ferreira, presidente da comissão organizadora do cen-tenário do Clube Social Português, com Macedo Leão, consel-heiro de Embaixada VC de Providence durante a festa comemo-rativa dos 100 anos em outubro de 2018.

Al Nunes, filho do saudoso Armnido Nunes, um dos pilares de sustento do Clube Social Português, com Rogério Medina, sócio honorário desta organização e o advogado Paul Bettencourt.

Rui Spranger, presidente do CSP, com Manuel Pedroso, prestes a completar 100 anos de vida e não perdeu a oportunidade de festejar aquela data da organização lusa a que pertence.

O bolo comemorativo do centenário do Clube Social Português de Pawtucket.

E foi precisamente motivado por este impacto que o Clube Social Português contou com a presença do congressista em Washington, David Ciciline. O advogado George Carvalho, assistente do senador federal Sheldon Whitehouse, mayor de Pawtucket, Dan Grebbien entre outras individualidades. Como se depreende, há o reconhecimento das autoridades americanas da presença lusa em Pawtucket.E como vem a talhe de foice, estamos perante uma cidade em que o grupo étnico português é o segundo mais numeroso.Uma cidade onde se encontram sediadas a União Portuguesa Beneficente, Os Amigos da Terceira e claro está o centenário Clube Social Português. O mestre de cerimónias foi Ricardo Farias, que começou por ter de orientar a mesa dos aperitivos, dada a presença de mais de 400 pessoas na festa de aniversário. Dado o espaço ser diminuto só a chamada de mesa por mesa resolveu a situação que podia ser caótica se todos se levantassem ao mesmo tempo.Jorge Ferreira foi o presidente da Comissão

do Centenário, mas sempre acompanhado por perto e Rui Spranger que na passagem do sexto mandato, como presidente do Clube Social Português, fez parte da comissão centenária, controlando alguns possiveis exageros, perante uma organização respirando saúde financeira.Rui Spranger ia dando as boas vindas a todos quantos mostraram o seu apoio àquela presença lusa nos EUA e que poderiam ter sido o dobro se as instalações o permitissem.“Infelizmente tive de dizer não a muito mais gente que telefonava à procura de lugar”, sublinhou Rui Spranger, sem dúvida o mais relevante e concretizador presidente dos últimos anos.“Estamos em excelentes condições financeiras. Agora basta ter cabeça para orientar e continuar em frente, com esta digna presença lusa em Pawtucket e porque não dize-lo no seio do poder associativo nos

EUA”. É este o Rui Spranger que temos vindo a ver responsável pela administração do Clube Social Português nos últimos seis anos. Mas o Clube Social Português não está só. Virou a página 100 do seu historial rodeado pela igreja de Nossa Senhora do Rosário, Providence (132 anos). Associação D. Luís Filipe, Bristol (126 anos). Phillp Street Hall, East Providence (118 anos).Brightridge Club, East Providence, (102 anos).Teófilo Braga Club, East Providence, (105 anos) Igreja Santa Isabel, Bristol (104 anos). Igreja São Francisco Xavier, East Providence (103 anos). Há relativamente pouco tempo, vimos anunciado um clube que ia fazer 70 anos. E a noticia acrescentava “ junta-se, assim aos mais antigos nas comunidades dos EUA”. O autor da noticia está na verdade afastado da realidade comunitária.

(Continua na página seguinte)

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Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 25

Os 100 anos do Clube Social Português(Continuação da página anterior)

Rui Spranger, presidente, Manuel Alves, Duarte Farias, José Borges, Mário Nunes, António Correia, Rui Azevedo, António Gomes, José Pires e Nelson Monteiro, a atual direção do Clube Social Por-tuguês de Pawtucket.

A comissão centenária do Clube Social Português: Jorge Ferreira, Manuel Alves, Rui Spranger, Mário Nunes, José Borges, Luísa Alves Mills, Ana Azevedo, Jorge Azevedo, Cristina Lemos, Se-bastião Rosa e Duarte Farias.

Rui Spranger, presidente do Clube Social Português, com Man-uel Cigarrilha, antigo presidente e atual presidente do conselho fiscal do CSP.

O advogado Paul Bettencourt com João Pacheco, conselheiro das Comunidades Portuguesas e Macedo Leão, conselheiro de Embaixada, VC de Providence.

Jorge e Alberto Tenreiro, os sócios mais antigos do Clube Social Português e que estiveram presentes no banquete comemorativo dos 100 anos desta organização lusa de Pawtucket.

“Das pequenas embalagens (Estado de Rhode Island) é que saiem os grandes e idosos presentes, traduzido em centenários. E não é um único.

São logo 8 organizações que já ultrapassaram a fasquia dos 100 anos.

E o mais recente a atingir esta efeméride, foi o Clube Social Português, de que trazemos o passado em entrevistas únicas, o presente na mão de Rui Spranger, e o futuro, esse a Deus pertence, mas uma coisa está bem explicita. Há demonstrações de entusiasmo em torno da

organização que deixa no ar a continuação de uma relevante presença lusa nos EUA.

Mas e uma vez Portuguese Times é único. em termos de comunicação social. Ainda não temos 100 anos.

Mas uma coisa é certa e comprovada nesta reportagem, única, em termos de dados que só nós possuimos, e que nos dá a possibilidade de poder apresentar passagens históricas que fomos compilando ao longo dos anos. As novas gerações têm de se compenetrar, que

não obstante o bom trabalho que façam, que atrás deles há história. E história muito valiosa que não podem ignorar. Não podem dar a ideia que a organização a que pertencem nasceu agora.

Nem que as atividades que os rodeiam, nasceram quando eles surgiram no mundo comunitário. Mas como diz o ditado “bate com força, mas passa depressa”, quando se apercebem que a realidade é outra e que afinal, o que estão a fazer já é

mais velho que a Salvé Rainha, lentamente vêem à realidade,Mas e no meio de tudo isto estão os 100 anos do Clube Social Português. A sala encheu. Nã era um jantar de simples aniversário.

Era o jantar dos 100 anos. Se bem que todos os aniversários foram importantes. Todos juntos é que levaram ao centenário, Como diz o Monsenhor Victor Vieira “Devemos festejar todos os aniversários. Ninguém sabe se cá estaremos para festejar o próximo”.E como o próximo, é uma incógnita os 100 anos do Clube Social Português foram o virar de uma página repleta de êxitos de que trazemos os mais relevantes.

E aqui vamos voltar a ser únicos. Como aliás o temos sido na maioria das reportagens, em que a história faz parte do atual.Uma associação sem história. Não é associação. Um país sem história. Não é país.

Marcelo Rebelo de Sousa é o atual Presidente da República em Portugal.

Mas não podemos ignorar a existência de D. Afonsop Henriques e os principios do nosso país.Rui Spranger é o atual, presidente do Clube Social Português a festejar 100 anos de existência. Mas não podemos ignorar a presidência de Daniel Cardoso, que graças à candidatura de Patrick Kennedy ao Congresso dos EUA, recebeu no Clube Social Português o Presidente dos EUA, Bill Clinton.

Acabou por ser a coroa de glória do Clube Social Português. Igualar vai ser dificil, ultrapassar impossivel. Gostariamos de estar errados. Mas não deslumbramos no horizonte uma honra semelhante, que possa vir a acontecer.

E como isto já não fosse suficiente, foi na presidência de Daniel Cardoso, que Maria Barroso, esposa do Presidente Mário Soares, visitou o Clube Social Português.

São estes dados relevantes que fazem a história do centenário, Clube Social Português.

Rui Spranger, Jorge Ferreira e George Carvalho, que representou o senador Sheldon Whitehouse.

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26 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Naveo Credit Union celebra 90 anos• TEXTO E FOTOS DE AUGUSTO PESSOA

Eram 5:30 da tarde de terça-feira, 1 de maio de 2018.Entrámos nas modernas instalações do Naveo CreditUnion, em Cambridge. Um espaço moderno. Aberto.Acolhedor. Festejavam-se os 90 anos.

Estávamos lá quando Duarte Carvalho assumiu a direçãodo Cambridge Portuguese Credit Union. Estávamos láquando Rui Domingos assumiu a mudança para NaveoCredit Union. Estávamos lá na passagem dos 90 anos.Fazemos história e somos história.

E se isto acontece junto de uma instituição bancária,sucede junto do poder associativo.

Os 90 anos do Naveo Credit Union são uma etaparelevante que os oradores destacam no uso da palavra, dadanão só a importância do acontecimento, como o impactojunto da comunidade.

E aqui temos também uma grande aposta na integração,baseada nos serviços que prestam e nas modernasinstalações que oferecem, a par do que de melhor se oferecenaquele ramo.

A receção aos convidados esteve a cargo das simpáticasfuncionárias do Naveo Credit Union, chefiadas por RaquelSá, num todo em que tudo correu sob grandeprofissionalismo.

“Aqui para 90 anos”— Rui Domingos, CEO da Naveo Credit Union

Rui Domingos, CEO da Naveo Credit Union, dirigiu-seaos presentes, afirmando:

“Obrigado a todos os nossos membros por fazerem de2018 mais um ano de sucesso! No ano passadoconcentrámo-nos em valores centrais fornecendo aosmembros uma experiência única. Embora o nosso objetivoseja servir todos da melhor forma com um serviçopersonalizado, também evoluímos e aproveitamos as novastecnologias para melhor servir os membros atuais e futuros.A nossa plataforma de serviços bancários móveis, ofereceaos nossos membros serviços convenientes em qualquerlugar e a qualquer momento. A maioria dos nossosmembros aproveitam essa tecnologia para gerir as suasfinanças, economizando tempo para se concentrar em seusobjetivos pessoais. Para diversificar ainda mais as nossasofertas introduziremos a abertura de contas on-line nospróximos meses para que os membros possam facilmenteabrir contas no conforto de sua casa.

Este ano, a Naveo comemora 90 anos, num contributoaos membros da nossa comunidade para realizar os seussonhos. Desde o nosso início em 1928 como CambridgePortuguese Credit Union, quando servíamos apenas acomunidade portuguesa, que residia na cidade deCambridge. A Naveo Credit Union tornou-se umainstituição f inanceira com a mesma missão de“Economizar Juntos para Emprestar aos Outros”.

“Este lema é o que nos leva a permanecer como umainstituição financeira relevante nas comunidades queservimos. Embora a tecnologia tenha revolucionado aforma como prestamos serviço, não nos esquecemos deque estamos em negócio de ajudar as pessoas. Além disso,temos orgulho em dizer que seu dinheiro é investidolocalmente para ajudar a economia que nos rodeia.

Começamos nossa celebração de aniversário em 2 demarço de 2018, data da incorporação, com um evento

centrado em membros das nossas filiais, com divertidosadereços, brindes especiais e a deliciosa comida derestaurantes padarias locais. Se você não teve aoportunidade de se juntar a nós, a Naveo organiza outroseventos comemorativos ao longo do ano, incluindo umaprova de vinhos para associados e um churrasco paramembros no final do verão.

Estou extremamente orgulhoso de liderar umaorganização com uma história tão notável, uma equipaincrível e um conselho de administração que ainda sãofiéis à missão da Credit Union que foi criada há 90 anospor um grupo de elementos com visão de futuro.

Feliz aniversário de 90 anos para todos nós e estamosansiosos para continuar a atendê-lo em 2019”, conclui RuiDomingos CEO do Naveo Credit Union.

Na foto acima, Tini Mancini, Rui Domingos e Liberal Baptista, corpos diretivos da Naveo Credit Union. Na fotoabaixo, o grupo dos convidados à festa comemorativa do 90.º aniversário daquela instituição bancária.

Paulo Pinto, diretor executivo da MAPS, com RuiDomingos, CEO da Naveo Credit Union.

Duarte Carvalho, um dos elementos mais antigos juntoda Naveo Credit Union, com Rui Domingos.

Rui Domingos, CEO da Naveo Credit Union, e TiniMancini, na altura em que se dirigiam aos grupo dospresentes que enchiam as modernas e amplas insta-lações em Cambridge, que curiosamente foram asprimeiras através das quais a instituição serviu acomunidade.

Rui Domingos, CEO da Naveo Credit Union, que temservido ao longo dos anos manter o bom nome econtribuir para a defesa da cultura portuguesa.

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Quarta-feira, 22 de maio de 2019 PORTUGUESE TIMES Especial PT 2500 27

Visita histórica do Sagres a New Bedford

Comandante do Navio Escola Sagres presidiu à(re)inauguração da estátua do Infante D. Henriquecerimónia da iniciativa da Prince Henry Society

• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

Cerca das 9h00 da manhãde quarta-feira, 08 de julho,o Navio Escola Sagresatracava ao porto de NewBedford, onde aguardavamalgumas centenas depessoas, algumas visivel-mente emocionadas empu-nhando bandeiras portu-guesas e outros sinais deportugalidade, com muitaspalmas e vivas àquelapresença viva de Portugalna cidade baleeira.

Entre os presentes àchegada do N.R.P. Sagres,estavam Jon F. Mitchell,mayor de New Bedford ePedro Carneiro, cônsul dePortugal em New Bedford,que foram recebidos pelocapitão Paulo AlcobiaPortugal, comandante do

navio.A comunicação social

portuguesa e americana daregião (jornais, rádios eTV) marcou presença,dada a importância doacontecimento não apenaspara a comunidade portu-guesa como para toda acidade.

O comandante PauloAlcobia, em declaraçõesao Portuguese Times, afir-mava-se muito satisfeitopor poder incluir NewBedford nesta missão, quecomeçou em Lisboa,passagem pelo Funchal,Hamilton (Bermuda),Philadelphia, Greenport(Long Island, New York),New Bedford, Boston,Amsterdão (Holanda) e

Lisboa.“Esta missão tem decor-

rido muito bem a todos osníveis, com excelentes con-dições marítimas, e sempremuito bem recebidos poronde temos passado, mas éverdade que sentimos umcalor muito especial aovisitar as comunidadesportuguesas”, disse ao PT oCapitão-de-fragata PauloJorge Palma Alcobia Por-tugal, promovido ao postoatual em 01 de janeiro de2010, tendo assumido o

comando do N.R.P. Sagresem julho de 2013.

Depois de uma palestra natarde de quarta-feira, noNew Bedford WhalingMuseum e de uma receçãoà noite na Sagres, PauloAlcobia Portugal, coman-dante do Navio EscolaSagres, presidiu na manhãdo dia seguinte, quinta-feira, à (re)inauguração daestátua do Infante D. Hen-rique, em New Bedford, emcerimónia que teve pormestre de cerimónias,

Michael Tavares, presi-dente da Prince HenrySociety, constituindo oponto alto da visita daSagres a New Bedford.

Esta histórica visitaatesta aqui a primeiravitória de uma segundageração, Michael Tavares,a mostrar a sua portuga-lidade e o apego às coisasportuguesas.

Engenheiro de profissão,Michael Tavares, orientouas cerimónias com o saberde experiência feito,guindando-se a uma posi-ção relevante na PrinceHenry Society e peranteuma cerimónia que tinhaum comandante da Sagres,como orador principal ecomo tal uma responsa-bilidade acrescida de obri-gatoriamente ter de estar àaltura, como esteve, sendoalvo dos melhores elogios.

No uso da palavra, co-meçou por dizer:

“Os fundadores da PrinceHenry Society começaramno ano de 1984 a dar formaà ideia da criação de umaestátua ao Infante D.Henrique. Levou oito anosaté que o escultor JoséRodrigues fosse nomeadopara desenhar a obra. Apósa sua conclusão, foitransportada do Porto paraNew Bedford na primaverade 1994, no Paulina Marie.

Através dos anos a

estátua e o parque virado aomar tornou-se um símbolohistórico da nossacomunidade. É uma formade dar as boas vindas aosvisitantes e um símbolo danossa epopeia dosDescobrimentos”, referiuMichael Tavares.

E foi sob a batuta do êxitoque se fez ouvir o hinoportuguês para a vozangelical de CatarinaAvelar, mais uma segundageração coroada do maiorêxito.

E no desenrolar doprograma, sob um dia decéu cinzento, quente ehúmido, que nem mesmo abrisa marítima refrescava,surge em palco MeighreadDandenau, Miss NewBedford Outstanding Teen,para fazer ouvir o hinoamericano.

Paulo Alcobia Portugal,com quem tivemosoportunidade de falardurante a cerimónia de(re)inauguracão da estátuado Infante D. Henrique e nodia seguinte na receçãooferecida pelo comandantea bordo da Sagres emBoston, mostrou-se sempre

de uma amabilidadeextrema, sempre disposto afalar e pronto para maisuma foto para a históricapassagem da Sagres poresta região dos EUA.

“É com agrado queestamos a sentir o calorhumano da comunidadeportuguesa da forma comonos recebem queretribuimos com a presençado navio, relembrando opatrimónio e as ligações aonosso país.

Neste momento estamosaqui na cerimónia de(re)inauguração destemonumento que tem umaforte ligação ao NavioEscola Sagres, até porqueo Infante D. Henrique éuma f igura de proa donavio. Pelo que estacerimónia foi muitooportuna, dado a presençado Navio Escola Sagres,atracado ao porto de NewBedford”, começou pordizer o comandante daSagres, frente à estátua doPríncipe Henrique, vendo-se do lado esquerdo aguarda de honra ao ato

(Continua na página seguinte)

Joe Castelo e Paul Schmid junto à estátua do Infante D.Henrique em New Bedford.

Michael Tavares, presidente do Prince Henry Society,entrega uma lembrança ao Comandante da Sagres PauloAlcobia Portugal.

Jon Mitchell, mayor de New Bedford, Cmdt Paulo Alcobia Portugal, Pedro Carneiro,cônsul de Portugal em New Bedford e Vasco Rato, presidente da FLAD.

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Navio-Escola Sagres em New Bedford(Continuação da página anterior)

Catarina Avelar que cantou o hino de Portugal com oComandante da Sagres Paulo Alcobia Portugal.

O Comandante da Sagres Paulo Alcobia Portugal com ocônsul de Portugal em New Bedford Pedro Carneiro juntoà estátua do Infante D. Henrique.

O Comandante da Sagres Paulo Alcobia Portugalladeado por Horácio Tavares e João Carlos Pinheiro.

Michael Tavares, presidente da Prince Henry Society como deputado estadual António Cabral.

cerimonial rodeado domaior êxito”, prosseguiu ocomandante Paulo AlcobiaPortugal, falando comentusiasmo do programa daestadia na cidade baleeira.

“Durante a nossa estadiaem New Bedford tivemosuma sessão solene noMuseu da Baleia. Houveuma receção a bordo paraa comunidade. Tivemos umprograma muito intensomas muito gratificante eesperamos que acomunidade tenha tidooportunidade de visitar onavio”, continua ocomandante da Sagres,tendo pela frente o mar,esse mar que nos separa eque nos une numestreitamento de laços àorigem.

“Agradeço este convite

Horácio Tavares com o filho Michael Tavares, presidenteda Prince Henry Society e mestre de cerimónias à(re)inauguração da estátua do Infante, em New Bedford.

Joe Castelo e o filho Joseph Castelo, ativos elementosda Prince Henry Society, junto à estátua do Infante D.Henrique em New Bedford e que assinala presençaportuguesa na cidade baleeira.

para aqui podermos estarem New Bedford. Foiconseguido fazer umaalteração de última hora àrota inicial, para hoje aquipodermos fazer estaparagem de 36 horas.Esperamos ter sido umaparagem marcante e que onavio não esteja 20 anos àespera para aqui voltar.Pelo menos esta paragemvai permitir relembrar aligação a Portugal. Aquideixamos a marca daSagres. Mas tambémreceber o carinho dapopulação local”,prosseguiu o comandantePaulo Alcobia Portugal.

Efetivamente, mercê doesforço do Consulado dePortugal em New Bedforde da Fundação Luso-

Americana para oDesenvolvimento (FLAD)foi possível a vinda doNavio Escola Sagres àcidade baleeira.

Depois de Boston, ondea Sagres recebeu a visita demais de 4 mil pessoas, noprimeiro dia, o navio parteem direção à Praia daVitória, ilha Terceira, ondeirá reabastecer-se.

Mas a presença da Sagresvai mais longe, em termossociais e desportivos.

“Já em Amsterdão,Holanda, a Sagres tomaparte no “Sail Amsterdam2015”, encontro de veleirosque acontece de cinco emcinco anos. É aguardada apresença de 40 veleiros e200 embarcações maispequenas. As expetativassão grandes. Possivelmente

a comunidade portuguesanão é tão numerosa comoaqui em New Bedford, masPortugal tem essa funçãode diplomacia de levar abandeira de Portugal o maislonge possível. E ali será ofinal da nossa viagem”,prosseguiu o comandantePaulo Alcobia Portugal,tendo dito a concluir:

“O Navio Escola Sagresnão consegue estar em todoo mundo. Mas sempre queesteja disponível nos portosestamos sempre abertospara uma visita”, disse oof icial comandante daSagres.

No decorrer docerimonial usaria dapalavra o cônsul dePortugal em New Bedford,Pedro Carneiro, que contou

com a Prince HenrySociety para dar à visita daSagres o seu ponto alto ajuntar à história do navio.

Estas ocasiões sãosempre oportunas a umerguer bem alto acomunidade e os seusvalores.

“Em todas as áreas dasociedade a comunidadeportuguesa tem dado o seucontributo e servidoorgulhosamente este país”,sublinha Pedro Carneiro,que estabelece um fator decomparação entre o grandee o poderoso.

“Grandes nações não sãoaquelas possuidoras degrandes superfíciesterritoriais, podereconómico e militar, sãotambém aquelas que detêmuma história rica, projetospara o futuro e dotadas depessoas com valores eprincípios”, disse o cônsulPedro Carneiro, em frenteà estátua do Infante D.Henrique que viu a seus péso reviver de uma parte dahistória de Portugal.

Um olhar atentofacilmente detetava opoderio e bem sucedidotecido empresarial, naspessoas de Horácio eMichael Tavares (Horácio’sSheet Metal) Joe e Joseph

Castelo (Castelo RealEstate), João Carlos eVictor Pinheiro (Luzo AutoCenter) e estes dois últimoscom uma forte ligação aomar, começando pelo paide João Carlos Pinheiro,como baleeiro e o filhoVictor Pinheiro na vela,tendo completadorecentemente a travessiacom êxito New Bedford/Faial. Mas as ligações aomar não se ficam por aquie como tal temos arealização em NewBedford das regatasinternacionais de botesbaleeiros, que se têmrevestido do maior êxitodesportivo e social.

Jon Mitchell, mayor deNew Bedford, fez parte dosconvidados de honra tendoenaltecido a posiçãoportuguesa na cidadebaleeira, assim como ahonrosa visita do navioescola Sagres.

“Quero agradecer àPrince Henry Society, napessoa do seu presidenteMichael Tavares, pelo êxitodo seu trabalho, e por tudoquanto esta organizaçãotem feito pela comunidadee pelo brilho destacerimónia, muitoapropriada e revestida domaior êxito”, acrescentou omayor Jon Mitchell, numa

referência direta à alteraçãoda rota da Sagres que atrouxe ao porto de NewBedford. “A rota inicialseria de Philadelphia paraGreenport, Long Island edaqui para Boston. Noentanto e graças àintervenção do cônsul dePortugal em New Bedford,Pedro Carneiro, a cidade

baleeira surgiu ao últimominuto na rota da Sagres”,concluiu o mayor JohnMitchell.

Por sua vez, o deputadoAntónio Cabral enalteceuos valores da SociedadePríncipe Henrique, assimcomo o empenho na(re)inauguração da estátuado Infante D. Henrique.

O casal Paul Alcobia com Manny Pereira e esposa.

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J. Moniz Comp., 40 anos a promoveros melhores produtos dos Açores nos EUA• FOTOS E TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

J. Moniz Comp., propriedade de João Moniz, com centrode distribuição localizado em Fall River, apostou forte napromoação dos Açores, através de produtos de qualidade,originários de nove ilhas de encanto plantadas no meio dooceano Atântico.

Os seus armazéns, com os mais diversos produtos, maisparece a fábrica do Pai Natal, só que enquanto este abasteceos miúdos com os brinquedos, a J. Moniz Comp. abasteceos pais e avós com produtos de qualidade e que sãoindispensáveis para o período natalício.

João Moniz, com a sua longa experiência, visão demercado e empresarial, não deixa por mãos alheias oslouros conquistados ao longo de 40 anos, pelo que o quede bom existe pelos Açores, já está nos EUA. Estesprodutos não só têm grande implantação, como são uma

representação da comunidade, tomou parte em todas asatividades das Grandes Festas, mesmo comendo sopas,que foram, pela primeira vez, servidas no Kennedy Park.

Esteve na bênção das pensões, no cortejo etnográficodo Bodo de Leite, na procissão de coroação e no jantar deencerramento.

Esteve ainda na homenagem ao juiz Luís Matos, nosAmigos da Terceira em Pawtucket e que contou com apresença de José Cesário, secretário de Estado dasComunidades.

“É uma honra e um privilégio representar a comunidadesnumas festas desta amplitude”, expressou-se, assim, JoãoMoniz perante este acumular de distinções na qualidadede convidado de honra.

João Moniz juntou assim o seu nome aos bem suce-didos empresários Joe Castelo, Salvador Couto, FernandoNeto, e ao locutor de rádio e apresentador no PortugueseChannel Ricardo Farias, que antecedeu João Moniz emtal distinção.

Joe Silva, presidente das Grandes Festas, elogiou ocontributo dado, ao longo dos anos, por João Moniz que“tem sido uma pessoa com uma abertura constante noapoio às Grandes Festas”.

“É conhecida a sua devoção à Terceira Pessoa daSantíssima Trindade, assim como ao Senhor Santo Cristodos Milagres, que o faz deslocar anualmente às grandiosasfestas que têm lugar no Santuário da Esperança em PontaDelgada. Mediante todas estas caraterísticas, a respon-sabilidade de representante das comunidades, assentou napessoa certa”, disse Joe Silva.

João Moniz está em constante evolução no seu cadernoempresarial, na compra e venda de empresas, pelo que oseu currículo está também em constante mudança.

João Moniz

das mais vivas e reais promoções dos Açores nos EUA.Os seus contactos empresariais são uma vitória adquirida

nas ilhas dos Açores, o que se reflete nos produtos impor-tados e destinados ao abastecimento da vasta comunidadeaçoriana, aqui radicada.

Se gosta de ser diferente na receção aos amigos quechegam para a noite da consoada, vá pela nossa sujestão.

Em taças de vidro coloque favas, azeitonas, tremoços ebolachas. O queijo Morro é mais um aperitivo que vai seralvo dos melhores elogios. Coloque inteiro ou se preferejá cortado às fatias. Como é para o lado mole, é preferívelservir cortado.

As bolachas que já estão na mesa podem ser barradascom Mel do Pico, de sabor inconfundível, graças àalimentação das abelhas.

Para beber: Á entrada tem a cerveja Melo Abreu, quenão precisa de apresentações, dado que o leitor já conhecea sua qualidade.

Em vinhos, temos o vinho do Pico ou um Chamarritaabafado.

As crianças que podem comer tudo o mencionado, parabeber tem a Kima, um produto no mercado desde 1893.

Se ainda não está satifeito a J. Moniz Comp. têm aindapara si vinhos, aguardentes e licores da firma Lima &Quental.

Como vê, mesmo longe das origens, pode ter uma Noitede Consoada e Dia de Natal com produtos que lhe vãofazer dizer “Vencemos nesta grande nação que até nosdeixa festejar com produtos de qualidade, o melhor dosAçores, trazidos pela J. Moniz Comp.”.

Desde Fall River até Ludlow é raríssimo o supermercadoque não tenha nas prateleiras conservas, farinha, azeites erefrigerantes, e onde sobressaem dois nomes queidentificam aquele importador: a farinha Santa Isabel e acerveja Especial da Melo Abreu.

A farinha Santa Isabel, a rainha das farinhas, como dizo slogan, foi primordial na confeção das malassadas dasGrande Festas do Espírito Santo, cuja procura ultrapassou,uma vez mais, as expetativas.

João Moniz, na qualidade de convidado de honra em

O empresário JoãoMoniz, proprietário daMoniz Imports, com insta-lações em Fall River, tem-se revelado a longo dostempos um dos bem suce-didos empresários nomundo da importação edistribuição de produtosalimentares, com forteaposta nos provenientesdos Açores.

Mas o seu sentido em-presarial não se revela sópela diáspora, que foi amola real para o seusucesso, mas tambémpela ilha de São Miguel,de onde é natural.

É proprietário da Fábricade Cervejas e Refrige-rantes Melo Abreu (PontaDelgada), acionista maio-ritário da Sociedade deConservas Corretora (VilaFranca do Campo), e dorestaurante e cervejariaMelo Abreu, no Porto dosCarneiros, na Lagoa. Temainda participação emalgumas unidades hote-leiras da Região.

No campo da impor-tação para o mercadoétnico, trás o sabor dosAçores nos queijos, inha-mes, pimenta da terra,entre outros produtos.Fazem ainda parte da suaimportação produtos de

outros países da Europae América do Sul.

No meio de todo esteleque de atividades em-presariais, João Moniz ésócio do União Micae-lense e um adepto doBenfica.

Já foi distinguindo peloRotary Club de PontaDelgada, pelo sucessoconquistado no mundodos negócios.

Embora radicado nosEUA, nunca esqueceu aterra de origem, que visitade quinze em quinze diaspor razões profissionais, eainda por ser um exemplonas relações sociais quemantém tendo sido apre-sentado aos membros doclube como um devoto doSenhor Santo Cristo dosMilagres, que todos osanos participa nas festi-vidades da maior festareligiosa que se realizanos Açores.

Durante a homenagemque lhe foi feita pelo Ro-tary Club de Ponta Del-gada, João Moniz, casa-do, pai de dois filhos e avôde cinco netos, e que éfilho de uma família hu-milde, que perdeu o paimuito cedo, ficando com amãe de 39 anos e trêsirmãos pequenos, mani-festou-se muito honradopelo clube se ter lembradode si.

“Tenho muita honra quese tenham lembrado demim. Costumo dizer quefaço muito mais coisas àsescuras do que às claras,mas tenho feito muito e àsvezes digo que ninguémse lembra de mim”.

O empresário é deopinião de que os Açoressão um conjunto de noveilhas fantásticas, ondequase nada falta, achan-do mesmo que podemosser auto-suficientes.

“Temos peixe, carne,couves, cebolas. Qual é olugar que tem tudo ao péda porta”, questiona.

João Moniz e Joe Silva

Clemente Anastácio e João Moniz

Queijo Morro

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30 Especial PT 2500 PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 22 de maio de 2019

Lunch

Dinner

Catering

Take - Out

ROCCO’S — instituição gastronómica propriedade de uma empresaportuguesa, que aposta no empreendedorismo de qualidade

TEXTO AUGUSTO PESSOA • FOTOS FORNECIDAS PELA EMPRESA

De tempos a tempos sur-gem grandes empreendi-mentos que se vêm juntar aosque por aqui se tem feitoreferência, pela qualidade eimpacto que têm no mundocomunitário, contributivopara manter a nossa identi-dade.

Está neste caso a maisrecente iniciativa, empreen-dedora, que dá pelo nome deROCCO’S, um restaurantefundado a 4 de julho de 1940.Pois esta relíquia no campogastronómico de cozinhaitaliana irá manter a sua va-riedade, onde vai ser adi-cionada a portuguesa. Eporquê? Precisamente por-que passou a ser propriedadede três bem sucedidos em-presários e lá está o tão bada-lado empreendedorismo, quenão precisa de reuniões paraflorescer e que se chamamSalvador Couto e SalviCouto, dois magnatas dacadeia de pastelarias Dunkin’Donuts e Joe Cerqueira, comuma longa e bem sucedidacarreira em restaurantes,onde o último foi a Tasca, que

por longos anos foi a maissofisticada iniciativa gastro-nómica na área de Cam-bridge.

Mas quando na veia doempreendedorismo corre osangue da aventura, masassente em alicerces vocacio-nados ao êxito, temos pelafrente uma presença históricadatada de 4 de julho de 1940,que na sua longevidade mar-cou uma era, a que a visãoluso-americana vai darcontinuidade.

“O homem sonha. Umasvezes só para si, outras vezessonha alto e outras vezesdivide o sonho. Este últimofoi o que aconteceu. Eu, SalviCouto e Salvador Couto,estamos metidos em empre-sas onde os produtos alimen-tares são o prato principal. Deum lado estão os Dunkin’Donuts, do outro lado agastronomia portuguesa.

“Nas proximidades de umadas lojas de Dunkin’ Donuts,da Couto ManagementGroup, estava o ROCCO’SRestaurant, uma presençacom 75 anos na gastronomia

italiana. Não obstante seruma herança familiar, sem-pre em posse de descen-dentes dos fundadores, aidade dos últimos e atuaisproprietários obrigava avender”, disse Salvi Couto,bem sucedido empresário deuma segunda geração que sejuntou a outro bem sucedidoempresário, mas no campogastronómico.

“Ao ser abordado fiqueientusiasmado, pois que nãoé todos os dias que se podeficar responsável, por umainstituição gastronómica com75 anos de idade. Foi traba-lhoso, mas ao mesmo tempogratificante, trazer uma casacom toda aquela fama, dacondição de um pouco degra-dada, à posição do regressoa uma instituição no campogastronómico. Foi um res-taurante que conheceu oauge, degradou-se e o retornoé a realidade do sucesso.

“Estamos a reconstruir,mas mantendo as linhas ori-ginais, ao ponto de se mantera foto do fundador em 1940,sob o fogão de sala. As fotos

que têm marcado as passa-gens da história do restau-rante vão-se manter nosmesmos locais”.

E no meio de um sorriso,Joe Cerqueira acrescenta:“Esperamos que daqui a 75anos seja eu e o Salvi Coutoa colocar lá as nossas foto-grafias”, disse Joe Cerqueira,exteriorizando o seu conten-tamento face ao novo restau-rante.

Entretanto, Salvi Couto, oexemplo puro do êxito deuma segunda geração em-presarial e que fará partedeste grandioso projeto,acrescenta: “ROCCO’s é umainstituição, conhecida ereconhecida pela qualidadeda sua gastronomia em Wil-mington, Ma. É uma pre-sença de 75 anos criando umorla de amizade entre osclientes e estes curiosamente,com famílias que começarampelos pais, passaram aosfilhos e netos. Vamos fazertodos os possíveis para man-ter viva a tradição doROCCO’S, com a qualidadeda cozinha italiana, ao quegradualmente se vão intro-duzindo os pratos da cozinharegional portuguesa”, disseSalvi Couto, para Joe Cer-queira, acrescentar:

“A base do ROCCO’s é ita-liana. Mas é um restaurante

local. É um restaurante dealdeia. Temos “nachos”,“buffalo chicken”, espe-cialidades que não constamda cozinha italiana. Direi quevamos apresentar uma co-zinha regional da PeninsulaIbérica. Vamos apresentar ummenu com especialidades dascozinhas, espanhola eportuguesa, como forma deatrair uma clientela maisdiversificada”, prossegue JoeCerqueira, quando volta àconversa Salvi Couto:

“Dado o facto de ter umaloja da minha empresa,dentro da mesma praceta,desde jovem que me tenhoservido daquele restaurante.Havendo interesse nosdescendentes dos fundadoresem manter o nome e a suareputação, não se podiaencontrar pessoa maisqualif icada para lhe darseguimento do que JoeCerqueira, pelos profundosconhecimentos em cozinhadas mais diversas origens,assim como na forma difícilde mostrar hospitalidade aocliente do segundo que entraao segundo em que sai e naforma como se recebe osclientes. Vamos apostar nacriatividade, novos menus,novas bebidas ao bar, novalista de vinhos”, prossegueSalvi Couto, desdilhando o

seu projeto, ao que JoeCerqueira acrescenta:

“O ROCCO’S sempre foium restaurante de aldeia,mantendo o que o levou aoêxito de 75 anos aberto. Alotação é de 170 pessoas.Tem dois salões, um para 40pessoas e outro para 70. Porcuriosidade o dia maismovimentado do ROCCO’Sé o Saint Patrick’s Day.Naquele dia vendeu-segrande quantidade de cornedbeef e repolho. Se bem que oROCCO’S já seja há oitomeses propriedade destanova empresa, só agora meatrevo a dar conhecimento àcomunidade desta iniciativa,após ter dado o meu toquepessoal de forma a ir aoencontro do meu fiel leque declientes que sempre mededicaram total preferência”,concluiu o empresário JoeCerqueira.

Boas Festase Feliz

Ano Novo

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Irmandade do Senhor Bom Jesus da Vila de Rabo de Peixe-USA

Portuguese Times esteve lá, como está em todas as manifestações sócio-culturais da comunidade, tal como

esta do cortejo etnográfico e procissão de coroação das Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra

onde a Irmandade do Senhor Bom Jesus da Vila de Rabo de Peixe-USA tem sido ao longo dos anos

uma presença habitual!

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Fall River:211 South Main Street

New Bedford:128 Union Street

Califórnia1396 E. Santa Clara Street

San José