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B.W. Ano XV- nº 57 - Agosto, Setembro e Outubro de 2014 Não basta ser eficiente, tem que ser eficaz ® REAJUSTE MENSALIDADES ESCOLARES 2015 A Lei 9870 determina que as escolas particulares possuam como comprovação de seu índice de rea- juste de mensalidade, uma planilha de custos ou análise financeira. Este trabalho deve ser iniciado entre Julho e Agosto, para ter tempo hábil do fechamento do preço 2015 da anualidade escolar, em vista do período de matrículas que vai de agosto a dezembro. A mesma lei determina que o preço contratual seja anunciado em até 45 dias do término do período de matrículas. E neste processo não se pode excluir os valores cobrados como matrícula, que é uma espécie de 13ª parcela da anuidade para a maio- ria das escolas. Se este valor não constar como parte integrante no contrato, compondo a anualidade, poderá ser reclamado e a escola ter de descontar o valor da matrícula nas mensalidades. Não é ilegal a cobrança já que a Lei acima citada diz que o pagamento da anualidade poderá ser feito em 12 parcelas ou mais, facultado acordo entre as partes. Em resumo, a análise financeira faz um levantamento médio de to- das as despesas da empresa, como folha de pagamento, impostos, alu- guel, material de escritório, água, luz, telefone etc. O total destas despesas deverá ser distribuído ou rateado por nível de ensino, a fim de alocar as despesas correspondentes em cada ano acadêmico com a finalidade de se obter o custo daquele curso ao longo do ano. O grande problema deste traba- lho, é a própria legislação brasi- leira. Como o processo de reajuste da mensalidade ocorre antecipa- damente, e ainda. Como não se permite alteração nos valores ao longo do ano letivo, é um verdadeiro malabarismo de números chegar no valor confiável e seguro. É preciso considerar qual será a inflação que se terá diretamente nas despesas e projetar isto na planilha, assim como se não houver índice firmado, projetar os reajustes sala- riais da categoria de professores e auxiliares para 2015. As consequências de não se efetu- ar um trabalho bem feito são graves. Pensando apenas sob a ótica co- mercial, “errar” o preço para cima, passará a impressão de um serviço caro pelo que oferece, e resultará na possível perda de alunos. “Errar” para baixo, causará um ano inteiro de prejuízo, sem nenhuma possibi- lidade de corrigir a trajetória, e é comum escolas cometerem erros as- sim por anos seguidos, e chegarem ao ponto de fecharem as portas sem ter noção do que aconteceu, mesmo com muitos alunos, o dinheiro que entra é menor do que o que sai. Parece complexo, mas é im- portantíssimo. O planejamento é a alma de qualquer negócio, e se você até hoje não fez algo próximo do que falamos acima, está na hora de mudar, afinal nenhum produto ou serviço no mundo tem seu preço “chutado ou estimado”, é preciso exatidão no mundo financeiro pois ele é cruel e não perdoa erros, afinal como dizia um antigo professor, a matemática é uma ciência exata. A BW presta serviço de consul- toria para planilha de custos. Fale conosco. Por Alan Castro [email protected] 20 Anos ESCOLA PARTICULAR PODE COBRAR TAXA DE MATRÍCULA? A B.W. recebe de seus clientes e amigos perguntas sobre o assun- to, já que é comum a colisão de opiniões entre as partes. Já discutimos aqui no Portal B.W. sobre como a Lei determina que seja o reajuste de mensali- dades (ANUIDADE) escolares, que deve ser calculado através de análise financeira e elaboração de planilha de custos. Muitas escolas recorrem a en- trada de matrículas para adequar seu planejamento de pagamen- tos, como o de 13º, que é logo depois do período. A Lei 9870 fala em Anuidade, e o contrato de prestação de ser- viços escolares, também prevê a contratação do valor total do serviço anual. Tendo portanto assinado um contrato de R$ 12.000,00 por seus serviços, a escola poderá ofe- recer uma forma de pagamento diferenciada. A Lei 9870/99 em seu Art. 1º “§ 5o O valor total, anual ou se- mestral, apurado na forma dos parágrafos precedentes terá vi- gência por um ano e será dividido em doze ou seis parcelas mensais iguais, facultada a apresentação de planos de pagamento alter- nativos, desde que não excedam ao valor total anual ou semestral apurado” Fica claro que a escola está de- simpedida de dividir em 13 par- celas o valor de sua anualidade, antecipando à primeira, ou seja, matrícula no ato de inscrição ou re-matrícula do aluno na unidade escolar. O principal e freqüente erro da instituição é cobrar qualquer valor que ultrapasse o acordado em contrato, assim como não prever neste documento a forma de pagamento. Segundo o Procon SP: “A matrícula nada mais é do que uma parcela da anuidade ou semestralidade. Na assinatura do contrato, é pactuado um valor total, que normalmente é dividido em doze ou seis parcelas iguais de acordo com o regime didático da instituição, porém, poderá existir outras formas de pagamento do valor estabelecido, desde que não ultrapasse o total contratado. A escola deverá divulgar, em lu- gar de fácil acesso ao público, 45 dias antes do término do período de matrícula (de acordo com seu calendário e cronograma) o texto da proposta do contrato, o valor total ou semestral, o número de alunos por sala/classe.” Após a assinatura do contrato a escola poderá reajustar o valor total contratado? Não. Será nula cláusula contratu- al que estabeleça a revisão ou rea- justamento do valor das parcelas da anuidade ou semestralidade em prazo inferior a um ano, a contar da data de sua afixação. (Lei 9870 – Art. 1º, parágrafo 6º). Mais informações, entre em con- tato conosco. www.bwcontabilidade.com.br - 11 3554-2960

Ano XV- nº 57 - Agosto, Setembro e Outubro de 2014 ... · ser distribuído ou rateado por nível de ensino, a fim de alocar as despesas correspondentes em cada ano acadêmico com

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B.W.

Ano XV- nº 57 - Agosto, Setembro e Outubro de 2014 Não basta ser eficiente, tem que ser eficaz

®

REAJUSTE MENSALIDADES ESCOLARES 2015

A Lei 9870 determina que as escolas particulares possuam como comprovação de seu índice de rea-juste de mensalidade, uma planilha de custos ou análise financeira.

Este trabalho deve ser iniciado entre Julho e Agosto, para ter tempo hábil do fechamento do preço 2015 da anualidade escolar, em vista do período de matrículas que vai de agosto a dezembro.

A mesma lei determina que o preço contratual seja anunciado em até 45 dias do término do período de matrículas.

E neste processo não se pode

excluir os valores cobrados como matrícula, que é uma espécie de 13ª parcela da anuidade para a maio-ria das escolas. Se este valor não

constar como parte integrante no contrato, compondo a anualidade, poderá ser reclamado e a escola ter de descontar o valor da matrícula nas mensalidades. Não é ilegal a cobrança já que a Lei acima citada diz que o pagamento da anualidade poderá ser feito em 12 parcelas ou mais, facultado acordo entre as partes.

Em resumo, a análise financeira

faz um levantamento médio de to-das as despesas da empresa, como folha de pagamento, impostos, alu-guel, material de escritório, água, luz, telefone etc.

O total destas despesas deverá ser distribuído ou rateado por nível de ensino, a fim de alocar as despesas correspondentes em cada

ano acadêmico com a finalidade de se obter o custo daquele curso ao longo do ano.

O grande problema deste traba-lho, é a própria legislação brasi-leira. Como o processo de reajuste da mensalidade ocorre antecipa-damente, e ainda. Como não se permite alteração nos valores ao longo do ano letivo, é um verdadeiro malabarismo de números chegar no valor confiável e seguro.

É preciso considerar qual será a inflação que se terá diretamente nas despesas e projetar isto na planilha, assim como se não houver índice firmado, projetar os reajustes sala-riais da categoria de professores e auxiliares para 2015.

As consequências de não se efetu-

ar um trabalho bem feito são graves. Pensando apenas sob a ótica co-mercial, “errar” o preço para cima, passará a impressão de um serviço caro pelo que oferece, e resultará na possível perda de alunos. “Errar” para baixo, causará um ano inteiro de prejuízo, sem nenhuma possibi-lidade de corrigir a trajetória, e é

comum escolas cometerem erros as-sim por anos seguidos, e chegarem ao ponto de fecharem as portas sem ter noção do que aconteceu, mesmo com muitos alunos, o dinheiro que entra é menor do que o que sai.

Parece complexo, mas é im-

portantíssimo. O planejamento é a alma de qualquer negócio, e se você até hoje não fez algo próximo do que falamos acima, está na hora de mudar, afinal nenhum produto ou serviço no mundo tem seu preço “chutado ou estimado”, é preciso exatidão no mundo financeiro pois ele é cruel e não perdoa erros, afinal como dizia um antigo professor, a matemática é uma ciência exata.

A BW presta serviço de consul-

toria para planilha de custos. Fale conosco.

Por Alan Castro [email protected]

20 Anos

ESCOLA PARTICULAR PODE COBRAR TAXA DE MATRÍCULA?A B.W. recebe de seus clientes e amigos perguntas sobre o assun-to, já que é comum a colisão de opiniões entre as partes. Já discutimos aqui no Portal B.W. sobre como a Lei determina que seja o reajuste de mensali-dades (ANUIDADE) escolares, que deve ser calculado através de análise financeira e elaboração de planilha de custos. Muitas escolas recorrem a en-trada de matrículas para adequar seu planejamento de pagamen-tos, como o de 13º, que é logo depois do período. A Lei 9870 fala em Anuidade, e o contrato de prestação de ser-viços escolares, também prevê a contratação do valor total do serviço anual. Tendo portanto assinado um contrato de R$ 12.000,00 por seus serviços, a escola poderá ofe-recer uma forma de pagamento diferenciada. A Lei 9870/99 em seu Art. 1º “§ 5o O valor total, anual ou se-mestral, apurado na forma dos

parágrafos precedentes terá vi-gência por um ano e será dividido em doze ou seis parcelas mensais iguais, facultada a apresentação de planos de pagamento alter-nativos, desde que não excedam ao valor total anual ou semestral apurado” Fica claro que a escola está de-simpedida de dividir em 13 par-celas o valor de sua anualidade, antecipando à primeira, ou seja, matrícula no ato de inscrição ou re-matrícula do aluno na unidade escolar. O principal e freqüente erro da instituição é cobrar qualquer valor que ultrapasse o acordado em contrato, assim como não prever neste documento a forma de pagamento. Segundo o Procon SP: “A matrícula nada mais é do que uma parcela da anuidade ou semestralidade. Na assinatura do contrato, é pactuado um valor total, que normalmente é dividido em doze ou seis parcelas iguais de

acordo com o regime didático da instituição, porém, poderá existir outras formas de pagamento do valor estabelecido, desde que não ultrapasse o total contratado. A escola deverá divulgar, em lu-gar de fácil acesso ao público, 45 dias antes do término do período de matrícula (de acordo com seu calendário e cronograma) o texto da proposta do contrato, o valor total ou semestral, o número de alunos por sala/classe.”

Após a assinatura do contrato a escola poderá reajustar o valor total contratado?Não. Será nula cláusula contratu-al que estabeleça a revisão ou rea-justamento do valor das parcelas da anuidade ou semestralidade em prazo inferior a um ano, a contar da data de sua afixação. (Lei 9870 – Art. 1º, parágrafo 6º).

Mais informações, entre em con-tato conosco.

www.bwcontabilidade.com.br - 11 3554-2960

B.W.2

Editorial

Antonio Carlos Barbosa Diretor B.W.

Jornal de Administração Escolar 02

O Jornal Administração escolar é uma publicação da B.W. Assessoria Contábil e Geren. de R. Humanos Ltda.

Diretores: Antonio Carlos Barbosa e Valter Fernandes Almeidae Sidney Cruz Oliveira

Editoração: Alan Castro BarbosaEmail: [email protected]

Gráfica: Instituto MonitorTiragem: 5.000 (Cinco mil)Endereço: Rua Barão de Tatuí, 302 - 1º ,2º e 3º Andares - Sta.

Cecília Telefone: (011) 3554-2960

CRESCER É PRECISOEstamos a 5 meses da posse do

novo presidente ou da continuidade do que estamos vendo e sentindo nos últimos quatro ou oito anos, como queiram.

Independentemente de siglas partidárias, espero com grande expectativa, como empreendedor que sou, que o próximo mandatário deste país possa ter o discernimento

necessário para entender que o cres-cimento econômico é fundamental e possível.

Nos últimos 3 anos tivemos de-sempenho desastroso para um pais em desenvolvimento, com taxa de crescimento sempre inferior a 3% ao ano, sendo que em 2013 o número foi de apenas 1%.

Para o ano de 2014, a expectativa é de aceleração de apenas 1%, o que nos coloca na “lanterna” entre os emergentes e também com relação aos demais Sul Americanos.

Mas é preciso apontar soluções para que o crescimento se viabilize e, neste sentido precisaremos de um presidente com visão empresarial ou que acredite um pouco mais na capacidade do “setor privado”, sem ressentimentos ou picuinhas de qualquer espécie.

Serão importantes medidas: o combate ao desperdício de dinheiro publico, o investimento em infra--estrutura, redução dos juros e a redução da carga tributária.

Se estas medidas forem de fato

implementadas, tanto o setor pú-blico como o privado, disporão de mais recursos para que o cresci-mento seja financiado e fomentado, e com trabalho e dedicação pos-samos por fim recuperar o tempo perdido.

ANTONIO CARLOS BARBOSA

www.bwcontabilidade.com.br - 11 3554-2960

Nossos tempos estão firmados em informações tão rápidas que já não há mais tempo de ler o jornal pela manhã e es-perar sua próxima edição para saber dos acontecimentos de hoje. Antes que você termine o almoço já existem milhares de ocorrências que são julgadas relevantes para você se consi-derar atualizado.Viva a internet! Viva a digita-lização da informação! Com esses recursos você não precisa mais esperar a próxima tiragem do jornal. Qualquer sítio de conteúdo oferece a informação muitas vezes em tempo real. Chuva, trânsito, fofoca, etc. Basta clicar e se atualizar. Isso não é genial?Seria se não fosse a contra in-dicação do tal benefício digital.Essa facilidade de se informar rapidamente também nos torna menos exigentes na busca pelo conhecimento, a boa leitura, venerar bons poetas, escritores decassílabos (...) que é isso?!Somado a esta tristeza temos a fragilidade do sistema de ensi-no moderno que ensina menos porque precisa ensinar rápido, temos mais informações para interpretar e o tempo de estudo é o mesmo de antes. Rapidez

na aprendizagem é a moda de hoje.Competir, chegar antes do con-corrente. Competitividade. É isso que vai determinar o nosso salário. Nossa ambição ma-terial. O que somos sem bens materiais? Somos um nada, so-mos menos que nosso vizinho, isso afeta nossa autoestima. A vontade de viver. Compromete nossa família. Talvez nossos filhos menores nos julguem por não ser tão consumista assim.É possível não se adaptar ao mundo moderno? Não. É im-possível! Mas nossos filhos estão tendo uma educação pior que a nossa? Sim! E talvez não sejam tão capazes como os que viveram e aprenderam com me-nos acesso a informação digital, que tiveram que debruçar em tantos livros de biblioteca para passar de ano.A triste conclusão disso tudo é que a juventude de hoje não está sendo educada como deve-ria. Não sou nenhum especia-lista em educação, mas posso compartilhar as dificuldades que estou percebendo e ten-tando combater no processo de educação de meus filhos.O legado que você construiu ou está construindo talvez não

tenha herdeiros para assumir seu posto de comandante do negócio tão bem gerenciado até hoje por você.Temos conhecimento de gran-des empresas, grandes cargos, grandes gestões que são herda-das por gerações e se mantêm até hoje com toda sua tradição.Também percebemos a rari-dade desses legados herdados.Minha experiência na área educacional me possibilitou conhecer alguns casos reais de empresários que constituíram sua escola, hoje bem instala-das, estão na iminência de se aposentarem e não tem herdei-ros para transferir a gestão da empresa afim de que o negocio atravesse para a próxima ge-ração.Parece um sonho comum e aparentemente a única dificul-dade é tornar o negocio viável. Mas infelizmente não é o que vi nesses casos estudados. O que vi foi uma nova batalha; preparar o filho para assumir o projeto dos pais e continuar com a empreitada de sucesso.A triste realidade apontou que os filhos não estão preparados, não estão interessados, tam-pouco têm como ideal seguir a carreira dos pais.Essa é uma realidade moderna que tende a extinguir a linha de patrimônios que prosperam por gerações tornando-os tra-dicionais? Quem se lembra do império Matarazzo? Não resis-tiu. Do grupo Votorantim, esse último vai resistir a quantas gerações mais? E os inúmeros outros casos em que houve a fusão ou cisão de investidores

onde o resultado final para família fundadora foi o mero capital em papéis.Chega a ser algo maquiavélico ver um império em forma de prédios e terrenos se transfor-marem em papéis flutuantes e invisíveis.Certamente você conhece uma historia semelhante.Talvez você esteja vivendo isso e seus filhos herdem apenas o capital resultante da venda de sua escola que custou a sua vida, talvez a vida dos seus pais, avós, etc.Concluo que talvez isso tudo seja culpa de um sistema de educação imposto a acompa-nhar a vida moderna afastando, inevitavelmente, nossos filhos de valores familiares.Ou talvez seja inevitável essa realidade.De uma coisa eu tenho certeza, estou tentando ser amigo de meus filhos e fazê-los se orgu-lharem da minha profissão a fim de aumentar a possibilida-de de seguirem minha carreira e herdarem o meu legado.

Por Sidney Cruz de Oliveira

LEGADO SEM HERDEIROS

3B.W.

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Valter Fernandes de Almeida Diretor B.W.

Jornal de Administração Escolar 03

COOPERATIVA – CONCEITOAs cooperativas são sociedades de pes-soas constituídas para prestar serviços aos próprios associados. São, portan-to, sistemas de auxílio mútuo em que algumas pessoas com necessidades e ideais comuns associam-se volunta-riamente, para que, por meio de um esforço conjunto e cooperado, consi-gam atingir seus objetivos. Celebram, pois, contrato de sociedade coopera-tiva as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma ativi-dade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro. Observa-se que existe nas cooperativas o princípio da identidade, onde sempre a finalidade do empreendimento será a mesma que os objetivos dos cooperados.

COOPERATIVA – CLASSIFICA-ÇÃO POR CATEGORIA – PRO-CEDIMENTOS

Quais os procedimentos para classi-ficação da cooperativa por categoria?

Além da classificação quanto à cate-goria, as cooperativas classificam-se também de acordo com o objeto ou pela natureza das atividades desenvol-vidas por elas ou por seus associados.As sociedades cooperativas poderão adotar por objeto qualquer gênero de serviço, operação ou atividade, sendo, entretanto, obrigatório o uso da expressão “Cooperativa” em sua de-nominação. Lembrando que é vedado o uso da expressão “Banco”.Consideram-se cooperativas mistas aquelas que apresentarem mais de um objeto de atividades e somente as cooperativas agrícolas mistas poderão criar e manter seção de crédito.Existem algumas modalidades de cooperativas que já se tornaram co-nhecidas. São elas: Cooperativa Agro-pecuária; Cooperativa de Consumo; Cooperativa de Crédito; Cooperativa Educacional; Cooperativa Habita-cional; Cooperativa de Produção; e Cooperativa de Trabalho;

COOPERATIVA – CONTRIBUI-ÇÃO SOBRE SERVIÇOS PRESTA-DOS POR COOPERATIVAS

A quem cabe o recolhimento previ-denciário na prestação de serviço por cooperativa?

O art. 22 da Lei nº 9.876/99 ao alterar

Ao contrário do que muitos pensam, os Estabelecimentos de Ensino, também estão sujeitos à Fiscalização do Ministério do Tra-balho e do INSS, considerando a faixa etária daqueles que a frequenta,. a fiscalização pode ser mais intensa, devido á também exposição dos alunos, trazendo consequências a empresa.

Ligue para [11] 3367.1208, ou email [email protected] , nosso site www.semetranet.com.brSeg e Med do Trabalho Ltda.

www.bwcontabilidade.com.br - 11 3554-2960

a Lei nº 8.212/91 acrescentou o inci-so IV ao art. 22, trazendo uma nova contribuição previdenciária, de cunho obrigatório, às empresas contratantes de serviços por intermédio de Coope-rativas de Trabalho.Pela nova legislação, a partir de mar-ço/2000 as empresas que contratarem serviços de cooperados, por intermé-dio de cooperativas de trabalho, estão sujeitas a contribuição previdenciária de serviços, sendo admitido deduzir da base de cálculo os valores referentes a equipamentos e materiais utilizados nesta prestação de serviços, confor-me prevê o art. 219, §§ 7º e 8º, do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99.

COOPERATIVA – EXCLUSÃO DO ASSOCIADO

Em que casos caberá a exclusão do associado da cooperativa?

O art. 35 da Lei nº 5.674/71 estabelece que a exclusão do associado será feita nas seguintes condições:a) Por dissolução da pessoa jurídica;b) Por morte da pessoa física;c) Por incapacidade civil não suprida;d) Por deixar de atender re-quisitos estatutários de ingresso ou permanência na cooperativa.

COOPERATIVA – PROCEDI-MENTOS INICIAIS PARA A CONSTITUIÇÃO

Quais são os procedimentos iniciais para a constituição de uma coope-rativa?

Para que seja constituída uma so-ciedade cooperativa é necessário o interesse comum de no mínimo 20 pessoas físicas e a verificação das condições mínimas necessárias para sua viabilidade.Os interessados deverão constituir uma comissão para tratar das pro-vidências necessárias, sempre com a indicação de um coordenador de tra-balhos. Esta comissão deverá elaborar uma proposta de estatuto da coopera-tiva e procurar a Organização das Coo-perativas no seu Estado (OCE) para solicitar as orientações necessárias à constituição da sociedade proposta.A comissão deverá, então, convocar

todas as pessoas interessadas para a assembléia gera da constituição da cooperativa, em hora e local determi-nados, com bastante antecedência, afixando o aviso de convocação e locais bastante freqüentados pelos interessados, podendo também ser veiculado por meio da imprensa e rádio da localidade.Por força do disposto no art. 14 da Lei nº 5.764/71, a sociedade cooperativa constitui-se por deliberação da assem-bléia geral dos fundadores, constantes da respectiva ata ou por instrumento público.O ato constitutivo, sob pena de nuli-dade, deverá declarar:- denominação da entidade, sede e objeto de funcionamento;- nome, nacionalidade, idade, estado civil, profissão e residência dos asso-ciados fundadores que o assinaram, bem como, o valor e número da quo-ta-parte de cada um;- aprovação do estatuto da sociedade;- nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos associados eleitos para os órgãos de administra-ção, fiscalização e outros.O resultado da assembléia geral de constituição da cooperativa deverá ter seu Estatuto Social, documento este que deverá conter as normas gerais administrativas e operacionais, denominação a ser adotada, procedi-mentos para admissão dos coopera-dos, direitos, deveres e obrigações, e ainda, outras normas de interesse dos cooperantes.Conforme determina o art. 21 da Lei nº 5.764/71, o estatuto da cooperativa deverá obrigatoriamente indicar:

- denominação, sede, prazo de dura-ção, área de ação, objeto da sociedade, fixação do exercício social e da data do levantamento do balanço geral;- direitos e deveres dos associados, natureza de suas responsabilidades e as condições de admissão, demissão, eliminação e exclusão e as normas para sua representação nas assem-bléias gerais;- capital mínimo, o valor da quota-parte, o mínimo de quotas-partes a ser subscrito pelo associado, o modo de integralização das quotas-partes, bem como as condições de sua retirada nos casos de demissão, eliminação ou exclusão do associado;- forma de devolução das sobras re-gistradas aos associados, ou do rateio das perdas apuradas por insuficiência de contribuição para cobertura das despesas da sociedade;- modo de administração e fiscali-zação, estabelecendo os respectivos órgãos, com definição de suas atri-

buições, poderes e funcionamento, a representação ativa e passiva da so-ciedade em juízo ou fora dele, o prazo o mandato, bem como o processo de substituição dos administradores e conselheiros fiscais;- formalidade de convocação das as-sembléias gerais e a maioria requerida para a instalação e validade de suas deliberações, vedado o direito de voto aos que nelas tiverem interesse parti-cular, sem privá-los da participação nos debates;- casos de dissolução voluntária da sociedade;- modo e o processo de alienação ou oneração de bens imóveis da socie-dade;- modo de reformar o estatuto;- número mínimo de associados;Além das formalidades mencionadas anteriormente a sociedade cooperati-va deverá possuir os seguintes livros:a) de Matrícula;b) de Atas das Assembléias Ge-rais;c) de Atas dos Órgãos de Admi-nistração;d) de Atas do Conselho Fiscal;e) de Presença dos Associados nas Assembléias Gerais;f) outros, fiscais e contábeis, obrigatórios;

Ressalta-se que é facultativa a adoção de livros de folhas soltas ou fichas;No Livro de Matrícula, os associados serão inscritos por ordem cronológica de admissão, dele constando:a) nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão e residência;b) data de sua admissão e, quando for o caso, de sua demissão a pedido, eliminação ou exclusão;c) conta-corrente das respecti-vas quotas-partes do capital social.

Mais informações, fale conosco.

B.W.4

Cliente BW

B.W. Assessoria Contábil e Recursos Humanos Ltda.Rua Barão de Tatui, 302 - 1º, 2º e 3º Andares - Sta. Cecília - São Paulo

CEP 01226-030 - Telefone: (11) 3554-2960

Jornal de Administração Escolar 04

®

20 Anos

IMPOSTO NA NOTA FISCAL – LEI 12.741/2012, OBRIGATORIEDADEConhecida como Lei da Trans-parência (Lei 12.741/2012), que trata da exibição da carga tributária em cupons e notas fiscais de venda ou prestação de serviço, esta passará a ser fisca-lizada à partir de 08/06/2014. Assim todas as empresas que realizam venda de mercado-rias e/ou prestação de serviço ao consumidor final, estão obrigadas a se adequarem à lei até 08/06/2014, destacando em seus documentos fiscais o valor aproximado de tributos conforme determina o Art. 1º da Lei 12.741/2012.

“Art. 1º Emitidos por ocasião

da venda ao consumidor de mercadorias e serviços, em todo território nacional, deverá constar, dos documentos fiscais ou equivalentes, a informação do valor aproximado corres-pondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respec-tivos preços de venda.”

Como destacar a informação?De acordo com Manual de Olho no Imposto do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), a informação deve constar em uma única linha, conforme exemplo:

Valor Aproximado de Tributos

R$ 99.999,99 (99,99%) Fonte: IBPT

Onde destacar tal informação?A informação constará no cam-po destinado a observações (Outras Informações/Informa-ções Complementares), ou no campo destinado à descrição de produtos e serviços (Discrimi-nação do serviço) na hipótese da não existência do campo de observações.

Como calcular a carga tri-butária do meu produto ou serviço?A melhor maneira para obten-ção da informação é acessando o site do IBPT https://www.ibpt.org.br/ , clique em “En-contre impostos por produtos e serviços” e utilize a alíquota

de imposto sugerida pelo o site, a vantagem de se utilizar este cálculo é que a responsabili-dade é da entidade IBPT. Mas lembre-se que é muito impor-tante citar a fonte (IBPT), para que a informação não configure de responsabilidade da sua empresa.Além da tabela com carga tri-butária para cada produto ou serviço, o site do IBPT também disponibiliza o Manual de Olho no Imposto, onde o contribuin-te poderá obter informações mais detalhadas sobre a Lei da Transparência.Lembramos que é fundamental seguir o manual de integração do IBPT para que não ocorram problemas com a fiscalização.

Mais informações, consulte-nos.

Em 27/11/2013, foi publicada a Lei 12.886 que trouxe nova redação ao artigo 1º da Lei 9.870/1999, incluindo novo parágrafo, é a redação:“§ 7º Será nula cláusula con-tratual que obrigue o contra-tante ao pagamento adicional

ou ao fornecimento de qual-quer material escolar de uso coletivo dos estudantes ou da instituição, necessário à prestação dos serviços educa-cionais contratados, devendo os custos correspondentes ser sempre considerados nos cálculos do valor das anuida-des ou das semestralidades escolares.”O texto passou a proibir a co-brança da conhecida “taxa de material escolar”, impondo que as escolas devem embu-tir esses custos no valor da

anuidade ou semestralidade escolar.Importa esclarecer que o en-tendimento da expressão “ma-terial escolar de uso coletivo”, deva ser daquele material que não é individualizado, como por exemplo a cartolina, o papel higiênico, pincéis, tintas etc.Materiais, tais como, agenda, apostila, uniforme, e os de-mais que sejam possíveis de individualizar, ou seja, o aluno precisa adquirir para seu uso exclusivo e sob a sua guarda e

cuidado, não configuram ma-terial de uso coletivo, portanto, não estão proibidos de serem cobrados separadamente.Alertamos aos nossos clientes que tomem o cuidado de in-formar de forma escrita, clara e objetiva, no contrato escolar, que tais produtos não fazem parte do preço da anuidade ou semestralidade escolar.

Para mais informações, fale conosco.

TAXA DE MATERIAL ESCOLAR, PROIBIÇÃO