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Ano XVI - nº 152 - Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Ano XVI - nº 152 - Janeiro/Fevereiro/Março · Boletim Informativo da Janeiro/Fevereiro/Março.2015

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Ano XVI - nº 152 - Janeiro/Fevereiro/Março.2015

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Janeiro/Fevereiro/Março.2015

>> Demonstrativo Financeiro>> Dezembro.2014 >> Janeiro.2015

ENTREAJUDAQuinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira:das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado:das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendarbênçãos: 41 3335.1606

>> Igreja MatrizNossa Senhora das MercêsHoráriose atendimentosENDEREÇO:da Paróquiae ConventoAv. Manoel Ribas,966 - 80810-000Curitiba-PRTel. Paróquia:(041) 3335.5752Tel. Convento: (041) 3335.1606Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h,

10h30, 12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DASECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta Das 8h às 12he das 13h às17h50

Sábado das 9h à 12h

Nossa Paróquia felicita os aniversa-riantes do mês de janeiro, fevereiro emarço, oferecendo a todos a prece co-munitária e as intenções na Santa Mis-sa. Saúde, paz, prosperidade e que nun-ca falte o amor a Jesus Cristo e NossaSenhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais:

Frei Maurício Aparecido Solfae Frei Davi Nogueira Barboza

Freis do Convento:Frei Hélio de Andrade, Frei Edson

Claiton Guedes, Frei Pedro Brondanie Frei Pedro Paulena Junior

Jornalista responsável:Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação:Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano SilvérioDiagramação e Arte: Editora Exceuni

- (41) 3657-2864 / 3657-4542Impressão: Press Alternativa- (41) 3047-4511 / 3047-4280

Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

Dízimo paroquial .................................................... R$ 68.679,00Ofertas .................................................................... R$ 11.537,85Espórtulas/batizados/casamentos ....................... R$ 1.815,00Total ........................................................................ R$ 82.031,85Dizimistas cadastrados 1232Dizimistas que contribuíram 802Novos Dizimistas 15

Salários/encargos sociais / férias ......................... R$ 21.115,61Côngruas ................................................................. R$ 4.728,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ........... R$ 3.172,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............. R$ 903,00Luz / água / telefone ................................................ R$ 2.170,82Conserv. dos imóveis/ Pinturas .............................. R$ 964,22Manutenção automação dos Sinos ........................ R$ 8.000,00Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........ R$ 911,20Despesas com correios (dizimo) ............................. R$ 613,36Serviços de contabilidade ...................................... R$ 96,00Serviços de alarme/ Segurança .............................. R$ 833,00Manut. de Veículos/Combustíveis/seguros ............ R$ 1.294,26Material de limpeza ................................................ R$ 960,00Material de expediente/xerox/gráficas .................. R$ 1.104,40Revistas/Internet/ WEB/"O Capuchinho" ............... R$ 1.458,95Plano de Saúde de func. / farmácia ........................ R$ 1.743,37Vale Transportes,vale alimentação e fretes ........... R$ 4.587,48Sindicato ................................................................. R$ 315,92

Total ..................................................................... R$ 54.971,59

Taxa para Arquidiocese Ref.dezembro/14 .............. R$ 9.446,68Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 12.839,84Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ..... R$ 2.680,00Repasse da Evangelização ...................................... R$ 2.539,80

Total ..................................................................... R$ 27.506,32

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ........ R$ 3.000,00Total ..................................................................... R$ 3.000,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 85.477,91

Dízimo paroquial ..................................................... R$ 80.083,00Ofertas ..................................................................... R$ 12.113,75Espórtulas/batizados/casamentos ........................ R$ 2.270,00Total ......................................................................... R$ 94.466,75Dizimistas cadastrados 1230Dizimistas que contribuíram 897Novos Dizimistas 22

Salários/encargos sociais / férias ......................... R$ 28.462,462ª. Parcela do 13º salário ...................................... R$ 5.984,73Côngruas ................................................................. R$ 5.792,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ........... R$ 3.172,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............. R$ 2.486,24Luz / água / telefone ................................................ R$ 2.891,40Conserv. dos imóveis/ Pinturas .............................. R$ 1.731,22Manutenção automação dos Sinos ........................ R$ 10.000,00Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........ R$ 1.444,97Despesas com correios (dizimo) ............................. R$ 699,75Serviços de contabilidade ...................................... R$ 96,00Serviços de alarme/ Segurança .............................. R$ 933,00Manut. de Veículos/Combustíveis/seguros ............ R$ 1.851,53Material de limpeza ................................................ R$ 1.527,98Material de expediente/xerox/gráficas .................. R$ 1.428,00Revistas/Internet/ WEB/"O capuchinho" ............... R$ 2.828,95Plano de Saúde de func. / farmácia ........................ R$ 1.879,37Vale Transportes,vale alimentação e fretes ........... R$ 4.380,00Café do Dízimo ......................................................... R$ 3.500,002ª. parcela - Encargos de aposentadoria .............. R$ 500,00Sindicato (SENALBA) ................................................ R$ 401,77Total ..................................................................... R$ 81.991,37

Taxa para Arquidiocese Ref.novembro/14 ............. R$ 8.588,75Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 12.563,98Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ..... R$ 3.413,00

Total ..................................................................... R$ 24.565,73

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ........ R$ 3.000,00Total ..................................................................... R$ 3.000,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 109.557,10

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

RECEITASRECEITAS

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DIMENSÃO MISSIONÁRIADIMENSÃO MISSIONÁRIA

DIMENSÃO SOCIALDIMENSÃO SOCIAL

Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: JANEIRO/2015

N. Sra. da Luz (Vila) 1398 136 564 2098 460Vila Verde 6669 808 2299 9776 868Setor Mercês 0028 010 008 0046 180

TOTAL 8095 954 2871 11.920 1508

Peças de Roupas Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

N. Sra. da Luz (Vila) 903 116 147 1166 465Almirante Tamandaré 2091 262 636 2989 540Vila Verde 2319 342 967 3628 698Setor Mercês 0024 003 016 0043 107TOTAL 5337 723 1766 7826 1810

Peças de Roupas Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos e distrbuímos os donativos abaixo discriminados:DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: DEZEMBRO/2014

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Frei Pedro Cesário Palma,OFMCap.

>> Mensagem do Pároco

Quatro fatos da nossa Igreja sãocelebrados, com destaque, esse ano:Ano Missionário, Ano da Paz, Ano daVida Religiosa e a Campanha da Fra-ternidade.

ANO MISSIONÁRIOO ano de 2015 quer ser um tempo

especial de reencantamentomissionário.Tempo de corresponder-mos, com mais afinco, aos apelos doEspírito Santo, que nos interpela e noscoloca em estado permanente de mis-são.

O objetivo geral do ano missioná-rio na Arquidiocese de Curitiba, é "ani-mar as forças vivas da Arquidiocese ase colocarem em estado permanentede missão, saindo e indo ao encontrodaqueles que estão afastados". Diz oPapa Francisco que "missão implicaem saída". Nós devemos, sim, acolhere acompanhar aqueles que nos pro-curam, mas também devemos ir aoencontro daqueles que não nos pro-curam mais. Isso é missão! E essedeverá ser o nosso constante empe-nho!

ANO DA PAZO ano de 2015 é dedicado à Paz.

Diz o Papa Francisco que "os confli-tos, a violência, a indiferença dianteda morte nascem do fascínio do do-mínio e do poder" (Evangelii Gaudium,54).

A política é vocacionada a ser ins-trumento de paz. Porém, a falta deética na política e na economia, asexpressões contundentes de corrup-ção em alguns setores públicos, o des-respeito pelos genuínos anseios dopovo, são algumas das causas da fal-ta de paz. Outra razão de tanta vio-lência é certamente a questão dasdrogas, que atinge uma parcela preo-cupante da sociedade. O tráfico dedrogas ilícitas está se tornando um po-der paralelo dentro do Estado. Essarealidade não é mais uma ameaça, e

sim algo verificável cotidianamente.É possível construir a paz? Sim, é

possível. Através do engajamento depessoas de "boa vontade", uma vidadigna, justa, em paz com Deus, com anatureza e com os irmãos e irmãs,enfim, a tão deseja e querida paz serápossível para todos.

Outro fator de construção da paz,é a educação. A paz se tornará reali-dade quando houver vigorosa decisãoem favor de uma educação para cri-anças, adolescentes e jovens, orien-tada por valores, virtudes e ética. Aeducação não pode estar orientadasomente para o mercado de trabalho,mas para o ser humano!

Faz-se necessário, ainda, recordar,que a família é lugar privilegiado daconstrução do ser humano e promo-ção da cultura da paz.

ANO DA VIDA CONSAGRADAO ano de 2015 será dedicado à Vida

Consagrada. O Papa Francisco afirmouque a radicalidade é pedida a todosos cristãos, mas os religiosos são cha-mados a seguir o Senhor de uma for-ma especial. "Eles são homens e mu-lheres que podem acordar o mundo. Avida consagrada é uma profecia", dizo Papa.

São três objetivos para o ano daVida Consagrada: o primeiro é "fazermemória agradecida do passado", no-meadamente dos caminhos de reno-vação da vida religiosa; o segundo, é"abraçar o futuro com esperança", faceàs crises atuais e às incertezas doamanhã; o terceiro objetivo é "viver opresente com paixão".

Hoje as pessoas precisam, certa-mente, de palavras, mas sobretudotêm necessidade do testemunho damisericórdia, da ternura do Senhor,que aquece o coração, desperta a es-perança e atrai para o bem. Que osconsagrados e consagradas sejamesse sinal alegre da presença do Se-nhor no meio do mundo.

Quatro fatos para celebrarCAMPANHA DA FRATERNIDADENeste ano de 2015, nossa Igreja

Católica está celebrando o 50º aniver-sário de encerramento do ConcílioVaticano II, que muito bem tratou darelação Igreja e Sociedade. Um docu-mento do Concílio Vaticano II, a Cons-tituição Pastoral Gaudium et spes (Aalegria e a esperança), diz que "a ale-gria e a esperança, as tristezas e asangústias dos homens de hoje, sobre-tudo dos pobres e de todos os quesofrem, são também as alegrias e asesperanças, as tristezas e as angústi-as dos discípulos de Cristo".

A Campanha da Fraternidade des-se ano, com o tema "Fraternidade:Igreja e Sociedade", e o lema, "Eu vimpara servir", coloca-se nessa perspec-tiva do Concílio Vaticano II; e quercada vez mais abrir-se ao diálogo como mundo, estabelecer uma relaçãofecunda com as realidades humanas,acolher o novo e o bem que há emtoda parte, partilhar as próprias con-vicções, contribuir para a edificaçãodo bem comum e colocar-se a serviçodo mundo, sem ser absorvida por ele,dar sua contribuição para a reta or-dem ética, social, econômica e políti-ca da sociedade.

Que todos nós, Igreja do Senhor,sintamo-nos interpelados a fazer essarelação entre Igreja e sociedade.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Ano Missionário:Comunidade de Comunidades e Missão Permanente

A Arquidiocese de Curitiba prepa-ra-se para Missão e Missão Permanen-te. Ao mesmo tempo, temos o desa-fio da reestruturação paroquial. Apli-car o Documento 100 da CNBB: Comu-nidade de Comunidades: uma novaparóquia.

O Plano da Ação Evangelizadora daArquidiocese de Curitiba 2011-2015,em sintonia com as Diretrizes da CNBBe a Conferência de Aparecida, prevêpara a partir de 2015 Missões Popula-res. Queremos com as missões pro-vocar uma nova atitude dos católicosdiante da novidade do Evangelho, di-ante da vida, da fé e da Igreja. Quere-mos uma atitude missionária, que émuito mais do que algumas ativida-des de missão: como visitar casas, fa-mílias e dar bênçãos. O Papa Francis-co fala de mudança de paradigma, uma

Igreja em atitude de saída. Mais doque atividades com data para come-çar e terminar, mas um novo jeito deser. Uma atitude missionária perma-nente.

Paralelo às missões, temos moti-vação para avaliar as atividades denossas paróquias. Muito tem-se fala-do em reformar as paróquias. Refor-mar por quê? Porque, essencialmen-te, elas não são missionárias. Na atualestrutura nossas paróquias atendemas pessoas que a buscam, mas não con-seguem fazer quase nada por aquelasque não mais a buscam.

As missões populares sempreaconteceram dentro da estrutura pa-roquial e sempre tiveram como metadespertar, motivar, revitalizar a fé e avivência comunitária cristã. E isto re-almente acontecia. Mas normalmen-

te eram apenas atividades missioná-rias. Uma vez que estas cessavam, omesmo acontecia com as motivações.E, com o passar do tempo, voltava-seao ritmo anterior. Para que as missõesajudem na reforma da paróquia, bus-quemos inspiração em São Paulo, omissionário das cidades e de todosos tempos. Em suas viagens missio-nárias, muito mais do que rezar e darbênçãos, ele organizava comunida-des. E estas comunidades continua-vam a reunir-se, mesmo depois desua partida. Organizar pequenas co-munidades (grupos de famílias, deamigos) que se reúnam em torno daPalavra de Deus, será o grande objeti-vo do missionário e das missões. Estaatividade dará uma nova dinâmica àvida paroquial e garantirá o caráterpermanente das missões.

A tradicional missa das cinzas é ce-lebrada todo ano na quarta-feira, apóso carnaval. As cinzas utilizadas nesteritual provêm da queima dos ramosabençoados no Domingo de Ramos doano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradi-ção, o celebrante desta cerimônia uti-liza essas cinzas úmidas para sinalizaruma cruz na fronte de cada fiel, pro-ferindo a frase "Lembra-te que és póe que ao pó voltarás" ou a frase "Con-

Missa da Quarta-feira de Cinzas presidida por Dom Rafael Biernaski

Dom José Mário S. AngoneseBispo da Arquidiocese de Curitiba

Eis o grande desafio para as Mis-sões Populares, envolver os católicosem grupos em torno da Palavra deDeus. Serão pequenas comunidades,integradas às comunidades maiores eà paróquia. Assim atingiremos a metado Documento 100 da CNBB: “Comu-nidade de Comunidades: uma nova Pa-róquia”. E a Missão será permanente.

vertei-vos e crede no Evangelho".Nesta quarta-feira de cinzas dia 18 defevereiro de 2015, às 19h, celebramosem nossa Paróquia a Missa das Cin-zas, que foi presidida por Dom RafaelBiernaski, Bispo da Arquidiocese, econcelebrada pelos freis capuchinhos,Frei Cláudio Sérgio de Abreu, Minis-tro Provincial, Frei Pedro Cesário Pal-ma, Pároco, pelos vigários paroquiais,pelo diácono permanente e os con-frades do Convento e Fraternidade

N.Sra. das Mercês. Dom Rafael em suahomilia falou sobre o Ano Missioná-rio, que teve início no dia 21 de de-zembro de 2014, com missa solene deabertura na Catedral Basílica de Curi-tiba. Ressaltou que o Ano Missioná-rio, que tem como tema "A Alegria daMissão, e o lema " O que vimos e ou-vimos, isso vos anunciamos" (1Jo 1,3),é a oportunidade para colocarmosnossa Igreja Local em estado perma-nente de missão, prolongando-se

para além de 2015, e revigorando nos-sas estruturas arquidiocesanas, seto-riais e paroquiais. Após a bênção dascinzas, Frei Pedro Cesário Palma, feza distribuição do Plano de Pastoral de2015, aos freis capuchinhos e aos coor-denadores de pastorais e movimentosde nossa Paróquia N.Sra. das Mercês,que foram enviados em missão porDom Rafael Biernaski, encerrando acelebração com a solene bênção finalà toda comunidade presente.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Janeiro/Fevereiro/Março.2015

A vida do cristão católico passa por um processode conversão que dura desde o batismo até o en-contro definitivo com o Senhor, após a morte cor-poral.

Fato muito significativo para nós, batizados, étermos recebido o batismo e nos dedicar a viver etudo realizar na certeza de que atingiremos a pleni-tude da vida, com a ajuda de Deus e convivendosinceramente com os irmãos(ãs).

A Igreja – que recebeu a missão de evangelizar ede cuidar de todos os batizados – está atenta à vidae ao testemunho de seus membros, que fazem par-te da sociedade civil.

Consciente de sua missão espiritual, a Igreja pro-cura, sob a moção do Espírito Santo, aliviar os sofri-mentos humanos, ajudar os excluídos da socieda-de e promover a integração da justiça e da paz navida das pessoas. Esta missão a expõe aos olhos dasociedade e, por isso, deve manter-se coerente.

O tempo da Quaresma iniciou com a Quarta-fei-ra de Cinzas e concluirá no Sábado Santo. “É tempode abertura para o mistério da dor e da morte, dacruz, do Crucificado. Nele somos conduzidos à gra-ça da vida plena, à ressurreição. Torna-se caminhode identificação com Cristo, pede a nós jejum, ora-ção e esmola” (Texto Base CF 2015, pág. 3).

A Quaresma possibilita intensificar o processode conversão, de libertação pessoal, comunitária esocial e isso durante toda a vida.

O tempo quaresmal é também ótima oportuni-dade para você entrar na própria interioridade, re-ver sua vida e examinar se nossa vida está de acor-do com os ensinamentos de Jesus e de nosso batis-mo. Após seu exame de consciência, assuma o com-promisso de libertar-se de todo pecado contra Deuse os irmãos(ãs).

Há elementos importantes para serem vividosna Quaresma:

- a oração que é a aproximação, a nova relação ea busca da interioridade com Deus, para perceberseu grande amor;

- a esmola que leva a maior partilha de vida, àliberdade de sentir-se mais serviçal e fraterno comos irmãos(ãs);

- o jejum que conduz o cristão a maior conheci-mento de si mesmo

Que tal você exercitar-se nestes meios em seuprocesso de conversão neste tempo quaresmal?

Para ajudar a viver o tempo quaresmal, ligado ànossa realidade nacional, que tanto nos envolve, aIgreja do Brasil oferece a temática da Campanha da

Quaresma: tempo forte de conversão

Fraternidade para a reflexão e oração, tanto pesso-al como em comunidade. Neste ano de 2015, esta-mos vivendo a Campanha da Fraternidade, cujoTema é Fraternidade: Igreja e Sociedade e o Lema“Eu vim para servir” (Mt 10, 45).

Comemoramos também, em 2015, os 50 anos dodocumento do Vaticano II a Constituição Dogmáti-ca Lumen Gentium (Luz dos Povos) que é sobre aIgreja. Temática importante dentre as decisões doConcilio Vaticano II e que muito colaborou para odiálogo da Igreja com a humanidade nestes últimos50 anos e muitos passos ainda serão dados nos pró-ximos anos.

A Igreja é o Povo de Deus, a comunidade dosque crêem. “Deus convocou e constituiu a Igreja –Comunidade congregada por aqueles que, crendo,voltam seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio daunidade” (LG n. 3).

Os que tem olhos fixos em Jesus vivem na socie-dade, ao lado das pessoas que a compõem. Os cris-tãos, que vivem em sociedade com todas as pesso-as, comunicam seus valores, vivem seus compro-missos e ajudam a construir uma sociedade justa,fraterna e de paz.

Esta Campanha da Fraternidade (CF) ajudará oscristãos católicos a levarem a sério esta proposta:“Ser Igreja atuante, participativa, consoladora, mi-sericordiosa, samaritana” (Texto Base pág. 5).

Dentre os tantos objetivos da CF 2015, apresen-to alguns.

a) Ser uma Igreja em saída, assim como nos mo-

tiva o Papa Francisco. Levar os batizados e suas co-munidade a uma conversão missionária;

b) Discernir os sinais dos tempos, isto é, a per-cepção dos sinais que estão de acordo com o Evan-gelho e os que não estão. Ter a postura profética dedenunciar e não aceitar o que é contra o Evangelho;

c) Promoção do diálogo e colaboração em vistado bem comum, aproximando as instituições quetambém querem o bem de todos os cidadãos nosseus direitos e deveres;

c) Superação da violência e a construção da paz;d) Participação na Reforma Política: Proibição de

financiamento de candidatos por empresas (pes-soas jurídicas) e implantação do financiamento de-mocrático, público e de pessoas físicas, ambos limi-tados; fortalecimento da democracia participativa;adoção do sistema eleitoral chamado “voto trans-parente”; a promoção da alternância de homens emulheres nas listas de candidatos e partidos.

Estes são alguns dos objetivos a serem alcança-dos pela sociedade brasileira e todos nós cristãoscatólicos fazemos parte desse processo de mudan-ças.

É bom que nos dediquemos para que este tem-po de quaresma seja profícuo no crescimento espi-ritual e também apontemos soluções para os pro-blemas da sociedade e se possível, para resolver osproblemas sociais que atingem a todos nós brasi-leiros através da participação.

Juntos, poderemos continuar avançando no cres-cimento espiritual mutuo na medida em que nosunirmos ao Senhor Jesus de coração sincero.

Desta maneira, celebraremos a Páscoa do Senhorcom maior maturidade espiritual e comprometi-mento com os irmãos, particularmente com os maisnecessitados.

Santa Quaresma para você!

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, OFMCap Ministro Provincial

Participemos do Mistério PascalA nós foi concedida a graça de não só crer em

Cristo, mas também de sofrer por Ele (Fl 1,29),para ressuscitarmos com Ele (Cf. Rm 6,5). Essaspassagens da Sagrada Escritura preenchem desentido os acontecimentos de dor que envolvema nossa vida: nós podemos unir o nosso sofri-mento ao de Cristo! Nele temos a vida plena!

A fé é a porta de acesso a esse mistério divi-no. Por isso nós, discípulos de Jesus Cristo, quan-do rezamos a Via Sacra, não percorremos o ca-minho de Jesus como meros espectadores, mas

como atores do grande drama que celebramos.A “Via Sacra”, o “Caminho Santo” de Jesus nãotermina na Sexta-feira Santa, mas na manhã ra-diosa do Domingo da Ressurreição. Por isso, todador vivida em união com Cristo tende para a Res-surreição. Celebremos juntos os encontros degrupo e a Via Sacra, e nos alegremos com o Res-suscitado entre nós.

Fonte: Livro Cristo Servo (Via Sacra)Dom Mauro Aparecido dos Santos

Arcebispo de Cascavel ePresidente da CNBB Regional Sul 2

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Ano da Vida Consagrada

Com a finalidade de fa-zer memória e celebrar o 50ºaniversário da ConstituiçãoDogmática Lumen Gentium,importante documento doConcílio Vaticano II, que falada Igreja e sua renovação, oqual faz referências aos con-sagrados e consagradas, oPapa Francisco decidiu pro-clamar um Ano da Vida Con-sagrada. O mesmo teve iní-cio no dia 30 de novembrode 2014 com o encerramen-to previsto para a Festa daApresentação do Senhor, a02 de fevereiro de 2016.

O capítulo sexto da Lu-men Gentium (nº 43 a 47)situou os consagrados comoparte integrante dos mem-bros do Povo de Deus que éa Igreja. Sem eles e elas fal-ta uma parte importantedesse povo. De fato todos osfundadores e as fundadorasforam homens e mulheresprofundamente eclesiais,estreitamente ligados à ex-periência de Deus vivida nacomunhão da Igreja e noserviço à humanidade, es-pecialmente os mais pobres.

Os consagrados e as con-sagradas, enquanto presen-ça na Igreja e no mundo sãosinais visíveis dos bens fu-turos, os seja, pela profissãodos votos de pobreza, casti-dade e obediência, esco-lhem seguir Cristo como oabsoluto de suas vidas e aomesmo tempo tornam-seprofetas da esperança, de-nunciando todos os exage-ros com relação aos demô-nios do ter, do poder e doprazer, presentes hoje emnossa sociedade de formassutis e manipuladoras.

Para animar os consagra-dos a bem viverem e cele-brarem o ano a eles dedica-dos o Papa Francisco enviouuma Carta Apostólica, apre-

sentando os objetivos, asexpectativas e os horizontesdo Ano da Vida Consagrada.

OBJETIVOS:1º Olhar com gratidão o

passado – Na origem decada “Família Religiosa”,está presente a ação deDeus, que no seu Espírito,chama algumas pessoaspara seguir mais de perto aCristo. O Papa convoca osconsagrados para olhar ahistória, a fim de manter vivaa identidade e a finalidadedeixada pelos Fundadores.

2º Viver com paixão opresente - Olhar o passadonão significa viver de saudo-sismo ou para simplesmen-te conhecer a história. A vi-vência do presente interpe-la para a escuta atenta davontade de Deus sobre ohoje da vida consagrada.

3º Abraçar com esperan-ça o futuro – a esperançaalmejada pelo Papa Francis-co convida os consagradosa colocar sua confiança emJesus que os chamou e en-viou. É a esperança que pro-picia à vida consagrada con-tinuar a escrever uma gran-de história no futuro. “Vós

não tendes apenas uma his-tória gloriosa para recordar,mas uma grande históriapara construir! Olhai para ofuturo, para o qual vos pro-jeta o Espírito a fim de rea-lizar convosco ainda coisasmaiores”. (São João Paulo II)

A partir destes objetivosé possível visualizar a expec-tativas para este ano, ouseja, a vivência de uma vidaalegre, profética, fraterna,despojada, missionária eouvinte dos apelos queDeus faz para o “hoje da his-tória”.

A intenção do Papa Fran-cisco com a proclamação doAno da Vida Consagrada vaialém da animação e valori-zação dos Consagrados eConsagradas como uma par-cela extremamente signifi-cativa do Povo de Deus. Elese dirige aos leigos, aos con-sagrados de outras tradiçõesreligiosas, aos sacerdotes ebispos. Para o Papa Francis-co, caminhar juntos é sem-pre um enriquecimento epode abrir caminhos novosde colaboração.

“A vida consagrada édom feito à Igreja, cresce naIgreja, está totalmente ori-

entada para a Igreja.” (D.Jorge Mário Bergoglio –1994). Hoje, mais do quenunca, a presença dos con-sagrados na Igreja e no mun-do pode ajudar a cultura atu-al, que convida a “não termedo de ser feliz”, a ende-reçar esse desejo e essameta para níveis mais pro-fundos desde que os consa-grados e as consagradas,sejam eles mesmos, pesso-as humanamente felizes erealizadas, testemunhandocom autenticidade que se-guir Jesus Cristo e viver a ra-dicalidade do Evangelho re-aliza as pessoas.

A vida cristã tem comofundamento o Batismo, peloqual o cristão é incorporadoa Cristo. Nele somos liber-tos do pecado e regeneradospelo Espirito Santo. Pelo Ba-tismo o cristão se torna par-ticipante da vida trinitária.Portanto, a consagração co-meça no Batismo e sua vi-vência é plenificada na res-posta ao seguimento deCristo na Vida Consagrada.

Neste Ano da Vida Con-sagrada, olhemos com gra-tidão o nosso passado, ecom São Francisco de Assis,

“Quero dizer-vos uma palavra e a palavra é alegria.Sempre onde estão os consagrados, sempre há alegria!”

Papa Francisco

Santa Clara, São Vicente dePaulo, Santa Luisa de Mari-llac e todos aqueles, ho-mens e mulheres, que naVida Consagrada, deixaramsuas marcas na Igreja e nahumanidade, através deuma vida de intimidade como Senhor, da vivência em co-munidade e de uma autên-tica caridade, ousamos di-zer: “O Senhor fez em nós epor nós grandes coisas...”.

Que Maria, a consagradapor excelência, a primeiradiscípula do Filho e predile-ta do Pai, caminhe com to-dos os que desejam bem vi-ver este ano dedicado a VidaConsagrada, testemunhan-do que o seguimento a Je-sus Cristo de uma formamais radical é uma escolha,uma opção que só pode servivida no seio de uma Comu-nidade Eclesial orante eaberta a ação do EspíritoSanto.

Magnificat! De coraçãoagradecido louvemos aDeus pelo dom da Vida Con-sagrada e por todos os quecom generosidade e audáciaabraçam este estilo de vida,assim como pelos jovensque sentem o coração arderpelo Reino e no futuro trilha-rão os mesmos caminhospercorridos por homens emulheres, profetas da espe-rança, que doaram suas vi-das no Seguimento a JesusCristo.

Ir. Neriuza FrancoFilha da Caridade

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacional queobjetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padrereginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

Com o Domingo de Ramos iniciamos a Sema-na Santa. Somos convidados a participar destegrande momento da Igreja e a presenciar os últi-mos acontecimentos da vida de Jesus. A próprialiturgia nos coloca nesta atitude, quando na pro-cissão com os ramos deixamos de ser meros ex-pectadores para estarmos inseridos em todo omistério da Semana Santa. Nós somos a razão,os destinatários, por quem Jesus Cristo morreuna cruz.

Começo meu artigo com essa reflexão paraque participemos da Semana Santa, do TríduoPascal, empenhados nesse sentido, para nãoparticipar apenas de ritos da Igreja, e sim de umaSemana Santa com Cristo. Em cada Páscoa so-mos chamados a permitir que o processo de san-tificação aconteça em nós.

Os pregos nos pulsos, as feridas, o cansaço,a fraqueza. A humilhação, a asfixia, Jesus estáno fundo do poço. Abandonado por aqueles queescolheu, traído por um deles, Judas, em quemconfiou. Negado por Pedro, teve somente sua mãeMaria, e João na hora derradeira (cf Jo 19,26).

Aquele que reviveu o filho da viúva de Naim,que chamou Lázaro de volta a vida, que curou osenfermos, que fez os cegos enxergarem, os sur-dos ouvirem, o Filho de Deus morreu desacredi-tado e caluniado. Todas as injúrias lhe foram atri-buídas em um júri injusto. Houve falsas teste-munhas, torturas, açoites, escárnio até a coroa-

Entendendo o silêncio de Deus

ção de espinhos e a crucificação.Jesus foi cruci-ficado às nove horas da manhã e morreu às trêsda tarde. Apesar do esgotamento, a dor físicanão foi tanto quanto a psíquica e emocional. Elepassou por toda humilhação sentindo o profun-do silêncio de Deus, sentindo-se abandonadocomo filho, grita: "Meu Deus, meu Deus, por queme abandonaste?" (Mt 27,46; Mc 15,34)

Deus nunca abandonou Jesus; silenciou, masnão o desamparou. A dor, o sofrimento, a agoniade Jesus eram tantos, pois os pecados do mundopesavam sobre Ele, que se sentiu sozinho. Umúnico sinal de Deus é descrito pelos Evangelis-tas Marcos, Lucas e Mateus: "Desde o meio-dia

até às três horas da tarde houve escuridão sobretoda a Terra" (Mt 27,45; Mc 13,33; Lc 23,45).Lucas, em seguida narra o restabelecimento daconfiança filial de Jesus no Pai. Ele morre cha-mando Deus de Pai: "Pai em Tuas mãos entregoo meu espírito" (Lc 23,46).

Muitas vezes, também nós em meio às tribu-lações e sofrimentos, por não entender o silên-cio de Deus, nos sentimos desamparados e nãocompreendemos que jamais nossos sofrimentosserão maiores que os de Jesus, portanto, olhe-mos para Ele e como Ele, mesmo na ilusória au-sência e no silêncio de Deus, coloquemos Neletoda nossa confiança e esperança.

A ressurreição de Jesus é a resposta de Deus.Jesus, mesmo não querendo a cruz, teve queaprender por Ele mesmo o que significa a pala-vra obediência e passar pelo esvaziamento e atépelo aniquilamento. E Deus respondeu, o queestava morto voltou à vida. Não existe outro caso.Ele é o único na história ressuscitado por obrado Pai.

O que tinha acabado e parecia impossívelaconteceu, a pedra rolou e Deus tirou Seu Filhoda morte. É a resposta para Jesus e para a hu-manidade.

É isso que celebramos na Pascoa, êxodo, mu-dança, saída, caminho, libertação, ressurreição!Jesus Ressuscitou! Ele está vivo no meio de nós.Caminhemos à luz do Ressuscitado.

Festa da Misericórdia faz parte dascomemorações dos 10 anos da Evangelizar

A Festa da Misericórdia, comemorada no se-gundo domingo da Páscoa, será celebrada coma segunda edição da Procissão Luminosa de Je-sus Misericordioso pelas ruas do centro de Curi-tiba. Milhares de fiéis são esperados no dia 12de abril, no Santuário Nossa Senhora de Guada-lupe, onde Padre Reginaldo Manzotti vai presidira Santa Missa às 18h. Em seguida, o sacerdotevai conduzir a procissão luminosa de Jesus Mi-sericordioso. Toda a programação será em açãode graças pelos 10 anos da Associação Evange-lizar é Preciso e pelos 60 anos do Santuário Nos-sa Senhora de Guadalupe. Todos são convida-dos a participar e devem levar uma vela para aprocissão, pois Jesus é a luz que ilumina o cami-nho dos cristãos.

No ano passado, em sua primeira edição, afesta reuniu mais de 5 mil fiéis e todas as cele-brações foram em ação de graças pelos dois no-vos santos da Igreja Católica: São João XXIII eSão João Paulo II, canonizados no mesmo dia peloPapa Francisco. A Festa da Misericórdia foi umdesejo do próprio Jesus: "Desejo que a Festa da

Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas asalmas, especialmente para os pecadores. (...).Derramo todo um mar de graças sobre as almasque se aproximam da fonte da Minha misericór-dia." (Diário, 699).

DATA: 12 de abril, domingoHORÁRIO: 18hLOCAL: Santuário Nossa Senhora de Guadalu-pe (Praça Senador Correia, 128 - Centro)Informações: (41) 3221-6060

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Janeiro/Fevereiro/Março.2015

A primeira JJC (Jornada da JuventudeCapuchinha) acontecida entre os dias 14,15 e 16 de fevereiro deste ano, em Butia-tuba, Almirante Tamandaré, contou apresença de aproximadamente 500 jo-vens, de todos os municípios do Paraná eSanta Catarina, onde os freis Capuchinhostem presença.

Os freis juntamente com uma equipeformada por jovens de várias paróquias,escolheram como lema a seguinte frase:“Vai e reconstrói a minha Igreja”. E comosímbolo, que passou por todas as paróqui-as, foi escolhido a Cruz de São Damião. Oque é a Cruz de São Damião? E quem é oautor desta frase: “Vai e reconstrói a mi-nha Igreja”?

Muito bem. Vamos começar citandoum biógrafo de São Francisco. “Já inteira-mente mudado de coração, e quasemudado no corpo, andava um dia pe-los arredores da Igreja de São Damião,abandonada e quase em ruínas. Leva-do pelo Espírito, entrou para rezar e seajoelhou devotamente. Tocado poruma sensação que era nova para ele,sentiu-se diferente do que tinha entra-do. Pouco depois, coisa inaudita, a ima-gem do Crucificado, mexeu os lábios efalou com ele. Chamando-o pelo nome,disse: “Francisco, vai e repara minhacasa que, como vês está toda destruí-da”. (Escritos e biografias de São Francis-co de Assis. Tomás de Celano, Vida II.) Hátraduções que utilizam a palavra Igrejano lugar de casa. Dentro da Igreja em ru-ínas havia um Crucifixo inteiro. Em tododesmoronamento algo fica em pé. São ossinais do amor, do cuidado, da presençade Deus mesmo nas tragédias. Em meio ajovens se drogando, se prostituindo, trafi-cando, metidos no mundo do crime e vio-lências, há jovens que aproveitam o car-naval para encontrar-se com outros jo-vens, até então desconhecidos, para ce-lebrarem a mesma fé. Isto é a concretiza-ção de uma utopia.

São Francisco estava numa profundae sincera busca espiritual. Já havia beija-do o leproso, estava convivendo com eles,vivia rezando na solidão, passava horas ehoras em oração. Estava repetindo muitoo seguinte pedido a Deus: “Senhor quequeres que eu faça?” Seu coração esta-va em trevas. Ele estava muito confusoem relação ao projeto de vida que Deustinha para ele.

JJC e a Cruz de São Damião

Poderíamos perguntar: será que real-mente a imagem do crucificado abriu aboca e falou com ele? Celano utiliza o es-tilo de legenda, uma forma de escreverprópria da época, para relatar uma ver-dade: Deus falou com Francisco. Fran-cisco recebeu de Deus uma revelaçãonova. Dizem os estudiosos que há um bomperíodo de tempo ele frequentava estaIgrejinha em ruinas para rezar. Ele esta-va buscando, preparando-se para escutarDeus. A Igrejinha abandonada, com pa-redes caídas, era um bom lugar para ficarsó.

Francisco entendeu ao “pé da letra” omandato do Senhor e começou a recons-truir a Igrejinha. De filho de um rico co-merciante de tecidos, com sonhos de sernobre cavaleiro, passou a ser pedreiro. Atítulo de curiosidade, hoje as pesquisasarqueológicas dizem que São Franciscocomo pedreiro foi um ótimo santo, poisdá para identificar o que ele fez com suasmãos na Igreja. Ele foi o pior pedreiro quetrabalhou em São Damião, dizem.

Mas tempos depois ele entendeu quea Igreja, ou a casa que o Senhor o chamoupara reconstruir era a Igreja humana, apartir da vivência fiel do Evangelho. An-tes de reconstruir a Igreja, Francisco teveseu próprio coração reconstruído. Com acasa do coração reconstruída, ele ajudoua reconstruir a casa da fraternidade e acasa do mundo. Temas para os próximosartigos.

Segundo Frei José Carlos Pedroso, esteCrucifixo é um ícone, uma figura colorida,pintada em um pano colado numa tábuade nogueira. Diz-se Crucifixo de São Da-mião porque ficava na Igrejinha de SãoDamião. Tem 2,10 ms. de altura e 1,30ms. de largura, 2 cms de espessura. Nocentro da cruz vemos Jesus Cristo ressus-citado, onde, com 1,80 m., domina todoo quadro. A palavra ícone vem do gregoêikon, que quer dizer imagem.

Para compreendermos este ícone épreciso falar da Teologia da Luz. Teologianão como um estudo de Deus, mas umaexperiência, uma vivência de Deus. Paraesta teologia Deus é experimentado, vi-venciado como Luz, Amor, Santidade.

Os pintores dos ícones, os iconógrafos,são pessoas consagradas que dedicamsuas vidas a isso. Contemplam longamen-te essa luz nos Santos e nos Mistérios atéconseguirem passar sua experiência parauma tábua. O grande destaque do Cruci-fixo de São Damião são os grandes olhos.Ficam bem destacados com linhas pretase vermelhas em cima e embaixo. São olhosde amor, de paz que se dirigem a todosnós, mesmo para os que estão distantes.Estes olhos oferecem a luz de Deus.

Os ícones não existem para seremolhados. São eles que olham para nós. Fran-cisco sentiu-se olhado por aqueles gran-des olhos e aprendeu um olhar novo. Eleaprendeu a se olhar com o olhar de Jesus,a olhar as pessoas com o olhar de Jesus e aolhar o mundo com o olhar de Jesus. Elepassou a enxergar a beleza que existiadentro dele, no interior das pessoas e nomundo.

Numa época em que o mundo passa-va por transformações e muitas guerrasFrancisco foi o arauto da paz. Num tempode heresias e escândalos da Cúria Roma-na, Francisco, simplesmente pelo teste-munho de pobreza e do amor fraternouniversal, inicia a reconstrução da Igreja.Quando o Cardeal Bergólio, eleito Papa,escolhe como nome, Francisco, inspiradoem São Francisco de Assis, estava esco-lhendo um projeto de Igreja, para recons-truí-la. São Francisco era conhecido comoo penitente de Assis, o pobre de Assis, masele gostava mesmo era de ser chamado oservo de Deus. Estamos vendo no teste- Frei Maurício Aparecido Solfa

munho do Papa Francisco um servo deDeus, não é!?

A JJC, com o lema “Vai e Reconstrói aminha Igreja” foi um momento proporci-onado pela Província, São Lourenço deBrindes, dos Freis Capuchinhos do Paranáe Santa Catarina, para que os jovens fi-zessem uma forte experiência de Deus.Um momento para que os jovens se sen-tissem olhados pelos grandes olhos deamor de Jesus. Sentissem-se amados porDeus, pelos freis e pelos outros jovens. Ummomento para também escutarem JesusCristo dizendo a eles: “Jovem, vai e re-constrói a minha Igreja, reconstrói aminha casa, ajude-me a reconstruir ajuventude, as relações a partir das vir-tudes, ajudem-me a reconstruir estemundo que é belo, é bom, mas que estátambém com paredes caídas, ajudem-me a reconstruir suas paróquias, suascomunidades, suas famílias, ajudem-mea reconstruir pessoas, adolescentes,jovens e adultos”.

Os jovens foram desafiados a daremcontinuidade à experiência, para não fi-car apenas num momento de forte emo-ção. Tenho certeza que eles saíram doencontro muito animados, abastecidos,entusiasmados com Jesus Cristo e serãomissionários. A semente foi lançada, irábrotar e produzir frutos.

Durante a jornada muitos jovens tra-balharam, apresentaram teatros, canta-ram, rezaram, ouviram várias pregações.Aconteceu imprevisto por causa da chuva cons-tante, mas a juventude não perdeu o ânimo, avibração.

Muitos freis da Província estavam en-volvidos na preparação da jornada e du-rante a jornada, com diversos trabalhos,desde preparação da casa, do ambiente,palestras, confissões momentos de ora-ção. Todos os formandos e freis em for-mação da província – pós noviços - tam-bém estavam presentes e colaborandopara o bom andamento.

Foi um momento que ficará marcadonos corações de cada participante e nahistória da Província. Foi um bom treina-mento e antecipação de como será bomviver o céu. Mostrou que o céu começaaqui, quando vivemos unidos em Cristo,servindo, respeitando, acolhendo, aman-do, convivendo em harmonia, doando-se.São Francisco, na iminência de sua mor-te, disse aos irmãos: “Comecemos, poisaté agora pouco ou nada fizemos”. Jo-vens, mãos à obra.

Nos próximos artigos continuaremosa falar sobre Francisco e o Crucifixo de SãoDamião. Um abraço, paz e bem!!!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Janeiro/Fevereiro/Março.2015

JJC (Jornada da Juventude Capuchinha)

A JJC (Jornada da Juventu-de Capuchinha) foi antes detudo sonhada no coração deDeus e idealizada pelos freiscapuchinhos e jovens líderesda Província do Paraná e San-ta Catarina.

O evento começou a serpreparado em junho de 2014em um encontro em PontaGrossa -PR, e aconteceu defato nos dias 14, 15 e 16/02/2015 em Almirante Tamanda-ré. O evento reuniu mais de450 jovens de todas as paró-quias capuchinhas do Paranáe Santa Catarina. ’Não vamostransformar a Igreja de forapara dentro, mas sim come-

çando de nossos corações, denossas atitudes e vamos atra-ir pessoas’- palavras do FreiSilvio aos jovens que participa-ram da JJC. Durante os trêsdias de programação os jo-vens puderam aprender e pra-ticar o carisma franciscano,além de conviver e partilharcom os freis: ”ver a alegria efraternidade franciscana narelação entre os freis, fezcom que nós nos sentíssemosmais perto de Deus’, afirmouJoeli, jovem de AlmiranteTamandaré, ’O evento foi umsucesso e cumprimos com oobjetivo maior, que era tornaro carisma franciscano próxi-

*Jéssica faz parte da Coordenação doGrupo de Jovens e foi uma das jovens

líderes, representante da nossa Paróquiana organização da Jornada, juntamente

com outros três jovens, Mahara Oliveira,Hiucas Cleto e Junior Salles.

mo aos jovens’ declaração deum dos jovens líderes.

Durante a JJC os jovens vi-veram momentos de descon-tração, partilha, espiritualida-de e até baile de carnaval. Oencontro terminou com oenvio dos jovens, para que se-jam missionários franciscanoslevando como símbolo dessecompromisso o crucifixo deSão Damião. Nosso grupo le-vou 30 participantes, e todosvoltaram da jornada muito fe-lizes com a experiência, com osentimento de uma fé renova-da e com muito ânimo para acaminhada daqui pra frente.

*Jéssica Gorges - EJC Mercês

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Diante das palavras proféticas do PapaPaulo VI, vemos abaixo parte do texto doPe. Almerindo da Silveira Barbosa, ondeele ressalta a importância da família e dacatequese na vida de nossas crianças ejovens:

O que antes era comum entre nós,agora se tornou uma preocupação, ouseja, a família tem deixado em segundoplano a educação cristã de seus filhos,transferindo essa responsabilidade paraa Igreja.

Como fazer para que a família assumaseu papel no processo educativo da fé cris-tã dos filhos e seja lugar de valores mo-rais, de oração e de abertura para Deus?

Sabemos que a sociedade mudou. Afamília, como parte viva da sociedade,também mudou, e esta mudança afeta orelacionamento dos seus membros. Des-te modo, a família tem dificuldades dese encontrar como família cristã e,com isso, vai diminuindo sua capaci-dade de responder aos novos desafi-os, no que diz respeito à fé e aos an-seios mais profundos do coração hu-mano. Quando a educação da fé é ini-ciada na família, é mais perceptível asua assimilação em outros meios como acatequese paroquial, o ambiente escolare mesmo o universo jovem social. É preci-so então que a família tenha consciênciade que os filhos são a sua maior riqueza eque os educando através de valores mo-rais e cristãos, estará preservando essebem maior e preparando pessoas parauma vida feliz e realizada.

A importância do acompanhamento dos paisna formação religiosa dos filhos

Neste belíssimo artigo do Pe. Almerindo da Silveira Barbosa, vemos a importânciada família e da catequese na vida de nossas crianças e jovens.

“A família, como a Igreja, tem por dever ser um espaço onde o Evangelho é transmitido e de onde o Evangelho irradia… Os pais nãosomente comunicam aos filhos o Evangelho, mas podem receber deles o mesmo Evangelho profundamente vivido” (Paulo VI, EN n.71).

Como a família pode agir para quede fato seja o lugar para o despertar dafé?

Primeiro: Os pais precisam tomarconsciência de que a verdadeira cateque-se começa ainda no ventre materno. Du-rante o período da gestação, se deve to-mar os cuidados necessários para que agravidez seja serena e feliz. Cuidado paraque a mulher viva este período sem tur-bulências, agitos e dificuldades, procuran-do, esposo e esposa, dialogar, amar, con-versar com a criança, demonstrando, as-sim, afeto e carinho, para que ela, desdejá, experimente o amor de Deus e da fa-mília, assim, fará com que a criança en-contre, efetivamente, na família, umaIgreja doméstica.

Segundo: É a partir da convivênciafamiliar que a criança forma interiormen-te a imagem de Deus, que posteriormen-te será trabalhada na catequese em vistados sacramentos. Se a criança percebeque a família é o espaço de comunhão, departilha e de amor, certamente compre-enderá melhor a imagem de Deus comoum Deus amor, partilha e comunhão. Essaformação contribuirá para a formação desua personalidade e de seu caráter.

Terceiro: A família deve compreenderque, quando a criança chega à catequeseparoquial, ela já precisa ter vivenciado osvalores da fé, no seio familiar, assim comodeve compreender que a Igreja é apenasuma cooperadora na continuidade daeducação cristã. Deve também tomar

consciência de que a catequese é um pro-cesso permanente e não se destina sim-plesmente à preparação para os sacra-mentos. Assim, compreendemos que a ca-tequese, como processo, é algo a ser vivi-do por toda a vida, portanto deve sertransmitida em seus vários níveis, e a fa-mília é a instituição que acompanharáessa evolução.

Por fim, quando a criança já estiverparticipando da catequese paroquial éimportante que a família acompanhe eajude a Igreja a transmitir e a vivenciar osvalores da fé.

Através do testemunho de fé dos paisé que os filhos aprenderão a amar a Deuse ao próximo. Mesmo diante da correriae do stress que todos vivem, especialmen-te nos grandes centros, a família deve re-servar um momento do dia para fazer umaoração juntos e aos domingos, ser priori-dade, a participação da Santa Missa.

A Igreja, sabedora dos desafios queafrontam o seio das famílias, deseja, an-tes de tudo, ser um porto seguro, capazde auxiliá-la na difícil tarefa de educar comvalores perenes.

É preciso então que, antes mesmode receberem o matrimônio, os pais te-nham consciência de que a família é umprojeto de Deus e, para que este projetoseja executado, Deus conta com a parti-cipação ativa deles. Só assim, continuare-mos com uma sociedade alicerçada nafamília, tendo-a como célula “mater” e,por sua vez, uma sociedade organizada eembasada nos valores humanos e cristãos.

Começo um novo momento em minhavida, devo finalizar um período nesta ci-dade e partir para uma nova experiênciajunto de minha família em Santa Catari-na.

Quero expressar minha gratidão aDeus, que colocou as pessoas certas emminha vida desejando, que a elas conce-da toda a paz, alegria, saúde e prosperi-dade.

No ano 2000, por curiosidade entreina Igreja Nossa Senhora das Mercês, noexato momento em que Frei Nelson Mar-tins dos Santos estava chamando a aten-ção das pessoas para que ouvissem o cha-mado de Deus. Falava assim:

“Vocês acham que neste momentode dificuldade em suas vidas Deus nãose faz presente? Vocês pensam queEle não sabe do seu sofrimento, e queo abandonou, será que este sofrimen-to não tem uma causa que é fazer comque você pare e escute seu chamado?Quantas vezes você ouviu e virou ascostas ou fingiu não entender este cha-mado?

Você que está aí, já se deu conta que avida é uma tela de pintura em branco eJesus é o pano de fundo que dá sentido atoda nossa existência!”

A catequista Marinês se despede.....

Este chamado passou a incomodarminha cabeça, buscava respostas...

E eu que não tinha experimentadonada parecido fiquei pensando neste cha-mado. Busquei a catequese, recebi os sa-cramentos de Iniciação Cristã, e passei aintegrar diversas pastorais, avistei novos

horizontes, a partir do encontro com“ELE”, Jesus Cristo.

Muitas vitórias e aprendizagens forampossíveis a partir dos relacionamentosconstruídos na comunidade, quero exter-nar meu agradecimento às pessoas que-ridas, que fizeram parte de nossas pasto-rais integrando-me nas pastorais da Ca-tequese, do SAV, da Liturgia, EscolinhaDominical, Pia União, Apostolado da Ora-ção. A todos os catequizandos e catequis-tas que permitiram ampliar meu encan-tamento com o Cristo verdadeiro quemora dentro de nós.

Devo lembrar, com muita gratidão,daqueles chamados ao convívio de Deus,Frei Bonifácio, Frei Zanini, Frei Dudu, paraquem mantenho minhas orações, agra-decendo a Deus por ter permitido o con-vívio com eles.

Deixo meu carinho e lembrança aosdemais freis, mas em especial àqueles quelevarei grata recordação como é o casodo Frei Alvadi, Frei Lovato, Frei Nelson,Frei Rogério, que com seus exemplos devida, me orientaram no sentido vocacio-nal e no enfrentamento das dificuldadesda vida.

Frei Pedro a você quero deixar o regis-tro da canção Utopia que tantas vezes o

ouvi cantar, esta canção sempre me fezrefletir as coisas da família e ter ânimopara continuar na caminhada. Que ao can-tar novamente esta canção, a mesmafaça eco perante Deus e abençoe sua vida.

Frei Benedito, meu conselheiro e ami-go, obrigado por sua paciência para co-migo levo este carinho como exemplo aalcançar em minha vida.

Frei Moacir além da lembrança de lutae testemunho de coragem e fé, vou guar-dar o sentido da devoção que o Senhornos passa a Maria, nossa Mãe e Rainha epeço que a mesma lhe cubra de bênçãos,carinho e amor.

Frei Chiquinho seu exemplo de humil-dade franciscana, o desapego do supér-fluo servirão de modelo para que eu nes-ta nova empreitada, o lembre e possa comseu exemplo fazer minhas conquistas.

Aos demais Freis da Província e do Con-vento deixo meu abraço fraterno de filhae irmã nesta caminhada rumo à vocaçãoque Deus nos inspirou.

Temo esquecer de alguém por isso, ex-terno meu carinho a todos os funcionári-os da Paróquia.

Deus abençoe a todos! Paz e bem!

Marinês Alves da Silva

>> CATEQUESE EM AÇÃO

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Nesta primeira edição de “O Capuchinho” doano de 2015, como de costume, ao iniciar umnovo ciclo, a Paróquia Nossa Senhora das Mer-cês, através do CAEP – Conselho de AssuntosEconômicos Paroquiais apresenta um relato dasprincipais ações realizadas na Paróquia, manten-do o propósito de dar transparência à gestãoadministrativa e financeira dos recursos e dopatrimônio paroquial, como prática dos valoreséticos e cristãos que deve animar cada um denós.

Para a Paróquia Nossa Senhora das Mercês,através de suas pastorais, no cumprimento damissão de evangelizar, alinhada à proposta deigreja missionária, acolhendo a todos com o amore a caridade praticados por Jesus Cristo, é im-portante, oferecer uma estrutura adequada, vi-sando atender a todos que buscam apoio, à co-munidade, ao nosso irmão ou irmã, em suas ne-cessidades, proporcionando aos nossos sacerdo-tes, funcionários e voluntários, as condições ne-cessárias para a realização dos seus trabalhos eações pastorais.

A sustentação apóia-se em três pilares: 1) Hu-mano, que compreende o Pároco, seus vigáriosauxiliares, funcionários e todo corpo de voluntá-rios. 2) Físico, composto pelo patrimônio daParóquia (imóvel, veículos, máquinas, equi-pamentos, móveis e utensílios, arquivos,etc.), material de expediente, manutenção elimpeza. 3) Econômico, que diz respeito àadministração das receitas provenientes dodízimo e das ofertas, os quais provêem todademanda de recursos para custeio das despesasparoquiais.

O ano de dois mil e quatorze foi de bênçãos egraças e pudemos, através da colaboração e tra-balho de todos, semear um pouco mais de ale-gria em todos os sentidos, com foco especial namissão e evangelização, para nossa Paróquia.Fomos agraciados com a generosidade de nos-sos dizimistas, paroquianos, voluntários, vi-sitantes e funcionários, que, na prática con-creta da doação, entregaram amorosamenteparte de seus recursos financeiros, do seutempo, do seu conhecimento, da sua capaci-dade, da sua presença, para o bem de cada umdaqueles que foram atendidos, de acordo comsuas necessidades pessoais, bem como para obem de toda comunidade das Mercês e das pa-róquias irmãs (N. S. da Luz e Vila Verde no CIC,em Curitiba e N. S. da Conceição, em AlmiranteTamandaré), Irmandade Capuchinhos e Arquidi-ocese. Crescemos e aprofundamos a igreja nafamília, (fortalecendo a catequese e incluindo osjovens), dentro do espírito da nova evangeliza-ção da Igreja Missionária. Louvamos e agrade-cemos a Deus por isto!

Na linha da evangelização, realizamos um ele-vado número de cursos, palestras, encontros, re-tiros, serviços pastorais, liturgia, formação, ca-tequese de crianças e adultos, integração dos

2014 – Ano de vivência comunitária cristãe acolhimento ao Povo de Deus

“A Igreja em atitude de saída” (Papa Francisco)jovens, atendendo toda demanda dos paroquia-nos, visando o seu crescimento na fé, na práticado evangelho de Jesus Cristo.

Ainda na dimensão econômica (patrimonial),tendo em vista proporcionar maior conforto, co-modidade, segurança e bem estar aos nossos pa-roquianos, bem como de prover condições paraa realização da tarefa missionária e evangeliza-dora na Paróquia, foram realizados os seguintesserviços e ações:- Aquisição de três DVD para a Igreja, Cateque-

se e Casa Paroquial;- Aquisição de um forno de micro ondas para o

Salão Paroquial- Aquisição de uma TV para a Casa Paroquial;- Aquisição de ventiladores para a igreja, se-

cretaria e Centro Terapêutico;- Aquisição de forno elétrico para a cozinha do

salão paroquial;- Aquisição de nova central telefônica com

PABX e secretária eletrônica;- Reforma do Centro de Pastoral com recons-

trução completa do telhado, troca de ilumina-ção e pintura;

- Reforma completa do centro terapêutico coma inclusão de quatro novas salas de atendi-mento, banheiro, recepção, aquisição de ar-mários, mesas e cadeiras de espera;

- Conclusão da reforma dos bancos da igreja;- Conclusão da reforma dos sinos da igreja;- Restauração completa da porta principal da

igreja;

- Pintura e aplicação de textura no prédio daIgreja;

- Pintura interna do salão paroquial;- Reforma e lavagem das cortinas do salão pa-

roquial;- Reparo e pintura na cúpula da torre;- Manutenção das cortinas do Salão Paroquial

e do Centro de Pastoral;- Limpeza e manutenção do Manto de Nossa Se-

nhora das Mercês;- Dedetização do forro da igreja e do centro de

pastoral;- Manutenção permanente de toda estrutura fí-

sica da igreja e suas dependências.

Caro paroquiano, dizimista, voluntário. Nadadisso teria sido possível sem a sua participação,sem a sua partilha. Por este motivo, cheios degratidão, pedimos à Santíssima Trindade, Pai,Filho e Espírito Santo, com a intercessão de Nos-sa Senhora das Mercês, que cada um de vocês esuas famílias, continuem sendo agraciados comtoda graça e toda benção divina, proporcionan-do-lhes uma vida de saúde, paz, equilíbrio, har-monia, riqueza e prosperidade, na santa alegriae felicidade que provém de Deus. Tenham vida,e vida em plenitude.

Deus os abençoe. Muito Obrigado!

Frei Pedro Cesário PalmaPároco e Presidente do CAEP

(Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais)

Page 12: Ano XVI - nº 152 - Janeiro/Fevereiro/Março · Boletim Informativo da Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Programando metas e objetivos para 2015

Com esta coluna inaugura-se uma novasérie de temas sobre ESPIRITUALIDADE EPARAPSICOLOGIA. Estes temas tambémsão abordados no CURSO: ACADEMIA DAMENTE, que apresenta também conteúdose técnicas para uma vida mais consciente,bem como métodos de programaçãomental. Início: 18.03.15 Informações einscrições: (41) 3336-5896 (41) 9926-5464(Tim) - Facebook: Flavio Wozniack,E-mail: [email protected]

Flávio Wozniack - Parapsicólogo

De onde vem os pensamentos?Se alguém relatar ao seu médico que

ouve uma voz dentro da sua cabeça, pro-vavelmente será orientado a procurar umpsiquiatra. Há doenças, como a esquizo-frenia, em que ouvir vozes torturantes éum dos sintomas. Nesses casos é precisotratamento especializado e medicamentos.No entanto, todos nós, pessoas normais,de uma forma ou de outra, ouvimos comoque uma voz, ou algumas vozes, o tempotodo dentro da cabeça. O que é isso? É anossa mente automática, o subconscien-te, se expressando através do que chama-mos de pensamentos.

Pelas ruas da cidade você já deve terobservado aquelas pessoas que sozinhasfalam em voz alta, argumentando, discu-tindo, resmungado consigo mesmas. Issotambém acontece com todos nós. A dife-rença é que quando estamos sozinhosnormalmente não falamos em voz altaaquilo que passa pela nossa cabeça. Ospensamentos (ou a voz) que surgem emnossa cabeça comentam, especulam, cri-ticam, julgam, condenam, etc. Esses pen-samentos estão quase sempre no passa-do ou no futuro. Quando se referem aofuturo criam a ilusão de que a felicidadeestá lá na frente ou criam a sensação deque as coisas não vão dar certo. Assimnasce a preocupação, a insegurança, a an-siedade, os medos, que tiram o sono detanta gente. A voz da mente subconscien-te, muitas vezes, se torna o pior inimigo.Muitas pessoas vivem com um torturadorem suas cabeças, que as ataca, acusa epune sem parar, afetando a qualidade desuas vidas. Essa é a causa de muita an-gústia e infelicidade, assim como de do-enças.

Os pensamentos que surgem em nossa

cabeça – 80% a 90% - são fruto do nossosubconsciente, que é a nossa mente con-dicionada, automática. Isso significa quenão somos nós que conscientemente es-colhemos pensar isso ou aquilo, a não serquando estamos realmente concentrados,com a mente bem calma, escolhendo livre-mente pensar alguma coisa. Na maioriadas vezes os pensamentos surgem espon-taneamente, sem serem convidados, e nãovão embora nem quando queremos. Essespensamentos automáticos são sempreresultado de tudo o que foi vivido, senti-do, gravado em toda a nossa vida, bemcomo dos valores culturais coletivos queherdamos. O subconsciente grava “ao péda letra” tudo o que acontece desde a ges-tação e automaticamente executa, traz àtona o que está registrado em forma depensamentos e sentimentos. Assim, vemose julgamos o presente com os olhos dopassado e construímos, às vezes, uma ima-gem totalmente distorcida de nós mesmos,dos outros, da vida. Esse é o caso, porexemplo, da falta de auto estima, do nega-tivismo, da agressividade.

O problema não está no modo como osubconsciente funciona. Ele é perfeito emseu mecanismo.. O problema surge quan-do nos identificamos com aquilo que aflo-ra do subconsciente. Afloram os pensa-mentos e nós “embarcamos” em cada umdeles, os levamos a sério e muitas vezesfazemos o que eles sugerem. Fazendo issolhes damos energia e alimentamos algoque não faz parte da essência do nossoSer..

Para termos uma vida melhor há doiscaminhos. 1. Precisamos despertar parauma vida com mais consciência. Precisa-mos aprender a ficar mais alertas, mais

atentos, percebendo o que o que vem dosubconsciente em forma de pensamentos,sentimentos e impulsos, mas sem se dei-xar dominar. 2. O outro caminho consistena reprogramação do subconsciente desuas programações negativas ou atrapa-lhadas. Aqui entra o processo terapêuticoem que a Parapsicologia pode ajudar

Que tal essa experiência! Fique bematento para perceber qual vai ser o pri-meiro pensamento a surgir na sua mente.Aja como um gato totalmente concentradono buraco de onde o rato poderá surgir.Você está aqui, consciente, ali está o pen-samento surgindo em sua mente. Conse-guiu perceber o pensamento? Quando es-tamos num estado de alerta, onde a menteconsciente governa, estamos mais livresdos pensamentos automáticos, por issopode demorar um pouco até o primeiropensamento aparecer. Quando estamoscalmos, concentrados, é bem mais difícilo subconsciente nos dominar.

Crie o hábito de observar os pensamen-tos passando por sua cabeça, mas semlevá-los a sério. Tome consciência de comosão inúteis. Perceba a sua mente maqui-nando, ouça a voz dentro da sua cabeça,assuma o papel de observador. Esteja vi-gilante como ensinou Jesus (Mt 26,41).Aprenda a não se identificar com os pen-samentos automáticos, seja livre em rela-ção a eles, não se apegue, não se identifi-que, “renuncie” (Mt 16.24). Se alguém lhemandar uma mensagem, não respondaimediatamente, observe sua mente, ospensamentos que surgem, a primeira res-posta que você tem vontade de dar. Con-trole-se, não responda por impulso, acal-me-se, deixe passar um tempo, se precisarresponder responda com sabedoria, com

>> PARAPSICOLOGIA Nº 75

O início de um novo ano é um convite anovas oportunidades e conquistas, maselas só vem se forem planejadas, e se háum planejamento, há mudanças. Bonsresultados são frutos de bons projetos.Bons projetos propõem mudanças. Todaboa mudança é resultado de planejamen-to que procurou responder pelo menos, trêsquestões básicas: Por que mudar? Quan-do mudar? Como mudar?

PORQUE MUDAR?Quando falamos em transformação

pessoal, queremos acima de tudo afirmarnossa identidade na diversidade humana;cada pessoa é imagem de Deus, conformea sua semelhança: não precisamos deixarde ser quem somos, mas podemos ser me-lhores, mudando paradigmas, crenças,renovando e programando metas.

QUANDO MUDAR?A partir da Necessidade: a necessida-

de de experimentar a boa, agradável e per-feita vontade de Deus propõe mudançasao coração do homem. A motivação paramudanças e para o estabelecimento delaspode ser justificada pela necessidade quegrita por uma resposta concreta e funcio-nal. As mudanças nascem das necessida-des que surgem, buscando mais harmo-nia, bem estar e paz interior.

COMO MUDAR? O homem nasceu para progredir, ser

feliz, e necessita de crescer espiritualmen-te e materialmente, assim é necessário re-novar, metas, objetivos, caminhos, foco evisão. A renovação, é o único caminho dese chegar aos objetivos desejados. Algunsaspectos são necessários:

PROATIVIDADE: Talvez você esteja in-dagando: O que é isso? Que negócio é

esse? Que tal de Proatividade?. Proativi-dade significa : Estar a frente é caminharna frente, é possuir a “Visão panorâmica,é enxergar o mais longe possível, é agirantecipadamente. Assim terá o vôo da vi-tória.

DECISÃO: Quando estabelecida a ne-cessidade da mudança que gerou a moti-vação correta para que ela aconteça, adecisão se impõe como caminho a serconstruído para que a mudança venha pro-duzindo o bom efeito da ampliação quesuprirá satisfatoriamente as necessidadesapresentadas.

PREPARAÇÃO: Antecipar todas as in-formações e providências de modo a estarapto para a “AÇÃO”. Detalhe por escritoporque você quer atingir essas metas.

ESTRATÉGIA: Definir a forma de atin-gir os objetivos – e o tempo para cada umade suas metas. Não esquecer, se o desejoé ideal para você e para aos outros;

REFLETIR ALGUNS ITENS BÁSICOS:SENTIR MERECEDOR: Confiar em sua ca-

pacidade; A partir do momento que nosconscientizamos que somos merecedores,estamos prontos para a transformação,abrimos espaço para que as oportunida-des apareçam.

FÉ - Confiar na Providência Divina sa-ber exatamente o que deseja alcançar, re-fletir se este desejo é justo, para o seu beme o bem de outras pessoas;

PLANEJAMENTO - Planejar o modo dechegar o seu objetivo; Estabelecer um pro-jeto:

Quando alguém tem um sonho, é muitoimportante estabelecer as estratégias queserão seguidas para a conquista.

PRÁTICA DE BONS PRINCÍPIOS Conhecer os princípios de lealdade

que fundamentam uma visão é essencialpara que as mudanças propostas tenhamêxito. Não se propõe mudança que altere anatureza, quando o alvo é ampliar as pos-sibilidades e oportunidades de realizaçãodesta visão. Quebrar princípios é alterara natureza e este não é foco destas consi-derações.

ASPECTOS BÁSICOS:RESPONSABILIDADE – honrar compro-

missos;PACIÊNCIA - Confiar no tempo de Deus,

estar preparado para receber; aguardan-do a hora certa; ESTABELECER E DEFINIR:objetivos de curto, médio e longo prazo;CRIAR MUDANÇAS IMEDIATAS: Tais mudan-ças geralmente são provocadas por algumfato inesperado, que se impõe pela forçados acontecimentos, gerando uma neces-sidade de adequação dos processos queestavam em curso.

Para isto, é necessário:CONFIAR - afastar toda dúvida e inse-

gurança;OUSADIA - Inovar sempre. Observar

segurança, trabalhar de forma segura;FORÇA - preparar-se fisicamente para

enfrentar momentos decisivos que neces-sitará de energia física, estando em boaforma;

SENSO DE OPORTUNIDADE – saber ahora de agir;

CONQUISTAR PASSO A PASSO: As mu-danças estabelecidas no processualprecisam ser encaradas como conquis-tas graduais que vão lançando funda-mentos seguros que sustentarão a con-quista final de um projeto. Mudançasnem sempre são sinônimos de coisasagradáveis, mas despertam do sono,aqueles que buscam conquistar, con-cluindo sempre que em qualquer circuns-

tância resta sempre um saldo positivo “oaprendizado”..

PRÁTICA DA IMAGINAÇÃO: Sempre ima-ginar coisas boas, e sentir já tendo con-quistado o objetivo, isso implica a cons-trução e manutenção da auto estima e dobem estar emocional. Quando acredita-mos que somos merecedores de algo, cria-mos internamente condições favoráveispara que nossas metas sejam alcançadas.

Segundo, Dr. Pedro Antonio Grisa, Psi-cólogo e Parapsicólogo do Sistema Grisa:“Para a mente humana não há diferença,se nossas experiências são reais, oníricasou imaginárias”.

GRATIDÃO: Agradecer sempre a Deus,ao universo, aos pais, às pessoas que es-tiveram presentes na vida de cada um, aosprofessores, mestres e colaboradores. Efinalmente visualizar o desejo já realiza-do.

É para aqueles que acreditam ser li-vres, e quando trazes a liberdade em teucoração poderás adquirir as formas quedesejares, pois já não estarás apegado anenhuma delas, serás livre! A águia se re-nova para continuar voando. Nós nos re-novamos para continuar vivendo em co-munhão com Deus e com os irmãos paraexperimentarmos a “boa, agradável e per-feita vontade de Deus”.

Por: LeonildaAntunes Fernandez

Parapsicóloga eBioterapeuta -

voluntária daParóquia N.Sra. das

Mercês- Fones:(41)3235-1484 e

(41) 9198-5081

consciência. Na conversa com as pessoasfaça o mesmo.

Uma ótima maneira de não dar ener-gia aos pensamentos automáticos é des-viar a atenção para outra coisa. É comona TV. Se em um canal não está passandoum programa bom, muda-se de canal. Con-centrar-se na respiração é em geral umaótima técnica para ocupar a mente comalgo saudável, retirando assim a energiae o espaço dos pensamentos invasivos. AMeditação é um excelente treinamentopara desenvolver a atenção e a capacida-de de estarmos mais conscientes.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Em função do último Capí-tulo Provincial dos Freis Capu-chinhos da Província do Esta-do do Paraná e Santa Catari-na realizado nos dias 27 a 31de outubro de 2014, em Butia-tuba, município de AlmiranteTamandaré, alguns freis fo-ram designados para novasmissões em sua vida sacerdo-tal. Em nossa FraternidadeNossa Senhora das Mercês,houveram muitas mudanças,freis que foram para outrasfraternidades e outros quevieram para cá.

Aos freis que foram paraoutras fraternidades recebamnossa gratidão e muitas sau-dades e aos que vieram, nos-so carinho e boas vindas.

2015 ano de mudanças>> NOSSOS FREIS

Frei Davi Nogueira Barbo-za vem morar no Conventoe Fraternidade N.Sra. dasMercês, guardião do con-vento, vigário paroquial eatendente pastoral.

Frei Juarez De Bona dei-xou de morar no Convento eFraternidade N.Sra. das Mer-cês e foi morar na Fraterni-dade Bom Jesus, Pós-novici-ado em Ponta Grossa, ecô-nomo, responsável pelo cen-tro histórico da Província ebiblioteca, e assistente daOFS local.

Frei Moacir Antonio Na-sato, deixou de ser vigárioparoquial da Paróquia N.Sra.das Mercês e foi morar naFraternidade São Louren-ço de Brindes – Sede Pro-vincial, guardião, auxiliar deecônomo e secretaria pro-vincial, assistente regionalda OFS do Paraná.

Frei Benedito Félix da Ro-cha deixou de ser vigário pa-roquial da Paróquia N.Sra.das Mercês e foi morar naFraternidade de Butiatuba,vigário local, vice-mestre deaspirantes, assessor psico-lógico e professor.

Frei Maurício AparecidoSolfa vem morar na ParóquiaN.Sra. das Mercês – casaparoquial, vigário paroquial,orientador espiritual dos as-pirantes e pós noviços (Pon-ta Grossa) e coordenador lo-cal do SAV.

Frei Luiz Roberto Portelladeixou de morar no Conven-to e Fraternidade N.Sra. dasMercês e foi morar na Fra-ternidade e Paróquia da San-tíssima Trindade em Floria-nópolis, ecônomo e vigárioparoquial.

Frei Algacir SebastiãoCornehl vem morar no Con-vento e Fraternidade N.Sra.das Mercês, confessor eatendente pastoral.

Frei Pedro Paulena Júniorvem morar no Convento eFraternidade Nossa Senho-ra das Mercês, Capelão doHospital Nossa Senhora dasGraças.

Frei Pedro Brondani vemmorar no Convento e Frater-nidade Nossa Senhora dasMercês, atendente pastorale estudante do 4º ano deTeologia.

Frei Mauro César Noguei-ra vem morar no Convento eFraternidade Nossa Senhoradas Mercês, ecônomo, pro-vedor, atendente pastoral eassistente da OFS local.

Frei Edson Claiton Gue-des vem morar no Conventoe Fraternidade N.Sra. dasMercês, vigário local, aten-dente pastoral e mestradoem História.

Frei Jaimir Compagnonideixou de morar no Conven-to e Fraternidade Nossa Se-nhora das Mercês.

Frei Pedro Cesário Palmafoi eleito vice-provincial econtinua sendo o Pároco daParóquia Nossa Senhora dasMercês e morando na casaparoquial.

Frei Cláudio Sérgio deAbreu foi reeleito MinistroProvincial, e continua mo-rando na Sede Provincial.

Page 14: Ano XVI - nº 152 - Janeiro/Fevereiro/Março · Boletim Informativo da Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Mais de 40 freis capuchinhos vin-dos das Fraternidades de PontaGrossa, Londrina, Joinville, Butiatuba,Convento e Paróquia N.S. das Mercês,Cúria Provincial e seis freis da Cus-tódia do Paraguai, estiveram aqui naprimeira sexta-feira do ano para sededicarem ao Dia das Bênçãos dosfreis capuchinhos das Mercês, esteano no dia 02 de janeiro de 2015.

Os freis iniciaram as bênçãos às05h45 e terminaram às 21h30. Fo-ram abençoados cerca de 20.000veículos nas ruas, e mais os fiéis quevieram participar das missas às06h30, 08h30, 15h e 19h e durantetodo o dia no interior da Igreja, pes-soas com seus objetos receberam abênção e fizeram confissões. Den-tre tantas pessoas, esteve presen-te o prefeito Gustavo Fruet, que veio

Abençoada primeira sexta-feira do ano!

para benzer seu carro, visitar os freise saudar a comunidade.

A Diretran foi presença funda-mental neste dia, e como já tem fei-to há alguns anos, presta-nos os seus

serviços com seriedade, comprometi-mento e responsabilidade. Tambémcontamos com a participação degrupo de escoteiros e voluntários dacomunidade.

A imprensa também esteve pre-sente desde o início ao fim deste dia,mostrando em tempo real pelos ca-nais de televisão, a bênção dos freiscapuchinhos das Mercês.

Os escoteiros no dia das bênçãosHá 08 anos os Gru-

pos Escoteiros Guar-dião das Águas e Po-sitivo participam dabênção dos automó-veis e famílias, toda1ª sexta-feira do ano,junto com os Freis Ca-puchinhos, na Paró-quia Nossa Senhora das Mercês.

Os integrantes relatam que "celebram o voluntariado", trabalho con-junto que forma uma grande família. Momento de convívio entre "gera-ções", numa rica troca de experiências e bela oportunidade de demons-trar o que o Escotismo nos proporciona, como disciplina e a fraternidadeescoteira. Fica o nosso Sempre Alerta para Servir aos amigos "Freis Ca-puchinhos"... Paz e Bem!!!

Chefe Helenice - Ramo Sênior - 2006GUARDIÃO DAS ÁGUAS - 170º UEB/PR = PIRAQUARA (41) 9584-4550

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Janeiro/Fevereiro/Março.2015

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Boas vindas aos novos dizimistas do mês dezembro/14 e janeiro/15Mara Rúbia P. S. Pacheco, Ana Lúcia Munhoz de Oliveira, Cícera Lago, Mislene Viguerani, Irene Gelinski Kasprzak, Júlio Cezar Salomão,José Pedro Padilha, Mirian de Carvalho Schrier, Luciana Schrier de Andrade, Ângela Barbosa Lima, Davi Gustavo Wille Ramos,Regina Tortelli, Luiz Carlos Zaniolo, Renata Carina Bronholo, Marcio Luiz Wozniak, Danielle Batista, Renate Zardo, Luiz Carlos Mazarão,Neuza Vieira Rodrigues, Célio Gonzaga Roos da Silva, Gil Marcos Roesler, Pedro Brondani, Vanessa Pimazoni Cortes, Maria GoreteDenisczwicz, Maristela Tavares Nogueira, Gislene Maria Nerone Rillo, Flávio Lima, Daniel Castanha de Freitas, Luiz Cláudio Falarz,Jenifer Rodrigues Santos, Neidi Wegbecher dos Santos, Ivone Struck, Iara Barroso, Maria Eliza Bosa, Gizela da Salete Dias Ferreira,Ana Maria Maximiliano e Josilayne S. Camilo Hister.

Missa de Santo Inocêncio

A Paróquia recebeu a romaria da cidade deTomazina, que em peregrinação refez o caminhopercorrido pelas relíquias e imagem de SantoInocêncio, mártir da Igreja por professar sua fée crença em Jesus Cristo. Graças ao esforço eperseverança de Frei Carlos Benetti, após suanomeação de pároco da Paróquia N. Sra. da Con-ceição Aparecida, Igreja Matriz de Tomazina, sua

imagem e relíquias, vieram da Igreja de SantaÁgueda em Lendinara na Itália. No ano de 1975,desembarcaram no Rio de Janeiro e foram leva-das para Tomazina, em seu trajeto passaram poraqui, há 40 anos atrás. Relembrando este fato,os fiéis seguidores de Santo Inocêncio, presta-ram-lhe homenagens e devoção, celebrando mis-sas nas paróquias por onde passou.

Aqui as missas foram celebradas no dia 08de fevereiro nos horários das 10h30 e 12h. Esti-veram presentes cerca de sessenta romeiros eos Padres Luciano Alves Enes, Pároco e Reitordo Santuário de Santo Inocêncio, e Pe Aíde Viei-ra de Aguiar, Vigário Paroquial da Paróquia Nos-sa Senhora da Conceição Aparecida de Tomazi-na-PR.

No dia 11 de fevereiro foi realizada a reuniãoanual da Pastoral da Comunicação. Este ano con-tamos com a presença do jornalista e professorLuiz Witiuk, que proferiu palestra sobre comuni-

cação. Luiz Witiuk é jornalista, professor da Uni-versidade Positivo, tem vasta experiência em co-municação no Rádio, é o jornalista responsávelpelo Jornal O Capuchinho. Em sua palestra inte-

Reunião da Pastoral da Comunicação

ragiu com os participantes com exercícios de dicçãoe locução. Estiveram presentes 95 pessoas que aofinal, agradeceram e elogiaram o Professor LuizWitiuk pelo bem que proporcionou a todos.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Janeiro/Fevereiro/Março.2015

Programação da Semana Santa - 2015

28.03.2015 – SÁBADO: 17h e 19h: Missas com

Bênção de Ramos

29.03.2015 – DOMINGO DE RAMOS:Missas com Bênção de Ramos

Em todas as missas: 06h30, 07h30, 09h, 10h30, 12h,

17h e 19h

Coleta da Campanha da Fraternidade. Gesto concreto

de solidariedade. As ofertas serão destinadas à

Campanha da Fraternidade de 2015.

31.03.2015 TERÇA-FEIRA SANTA:Confissão individual

durante todo o dia.

Celebração Penitencial Comunitária -

20h - Como gesto concreto, trazer 1 Kg

de alimento.

01.04.2015 – QUARTA-FEIRA SANTA:Confissão individual durante todo o dia

Celebração Penitencial Comunitária-

20h - Como gesto concreto, trazer 1kg

de alimento.

02.04.2015 – QUINTA-FEIRA SANTA:Confissão individual durante todo o dia.

19h– MISSA DA CEIA DO SENHOR: Instituição da

Eucaristia e do Sacerdócio e Lava-pés.

ADORAÇÃO 20h30 às 21h30: ECC, ECSU, MESCs,

Pastoral Familiar, Pastoral do Luto, Pastoral do

Batismo, SOS Família, Amor Exigente, Grupo de

Oração e Coral N.Sra. das Mercês

03.04.2015 – SEXTA-FEIRA SANTA: ADORAÇÃO7h às 8h – Movimento da Terceira Idade, Grupo Santa

Rita, Oficina de Oração

8h às 9h – Apostolado da Oração, Mensageiras das

Capelinhas, Pia União de Santo Antonio, Grupo das

Novenas do Cristo Partido e Grupos de Reflexão.

9h às 10h – Catequistas, Catequisandos, Infância

Missionária, Escolinha Dominical, e Coroinhas

10h às 11h– Grupo de Jovens,

Pastoral Social, Músicos,Cantores, e Comunicação.

11h às 12h– Religiosos, Religiosas,Equipe de Liturgia, Pastoral doMatrimônio e Datashow

12h às 13h – Legião de Maria, OrdemFranciscana Secular (OFS), ReeducaçãoAlimentar, e Serviço de AnimaçãoVocacional (SAV).13h às 14h – CAEP, CPP, Pastoral do Dízimo,Entreajuda, Faróis da Esperança, Voluntariado eYoga.15h – Celebração da Paixão do Senhor.19h – Via Sacra, Meditação e Beijo no SenhorMorto.

Confissão individual durante todo o dia.

04.04.2015 – SÁBADO SANTO:19h – Missa da Vigília Pascal.Bênção do Fogo e da Água.Renovação das promessas do Batismo.Confissão individual durante todo o dia.

05.04.2015 - DOMINGO DE PÁSCOA:PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR.Missas nos horários normais (06h30, 07h30, 09h,10h30, 12h, 17h e 19h)