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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Brasil: uma democracia em decadência, diz editorial do Le Monde São Lourenço, Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2018 ANO XXIV - Nº 1088 - R$ 2,00 Chamadas Cuidados com artefatos metálicos no Carnaval página 2 Coluna de Teresinha Vilella página 3 Vereadores se reunem com Secretário de Saúde Municipa página 3 31 políticos para NÃO reeleger na próxima eleição _______________________________________ página 4 FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas três edições, às terças, quintas e sábados, ou compre nas bancas 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Editorial do jornal francês Le Monde, deste sábado, 27, é sobre o Brasil. O jornal se dedica a criticar a crise polí- tica vivida pelo país e os casos de cor- rupção que ‘atordo- am os brasileiros’. O editorial conside- ra a condenação de Lula, a 12 anos e um mês de prisão, como um novo capítulo da caótica história po- lítica do país desde o advento do impe- achment sem crime da presidente Dilma Rousseff, em 2016. Projeto Leitura na Praça e a literatura infantil lúdica A 2° edição do projeto trouxe alegria para as crianças presentes na Praça Brasil ProUni 2018 libera consulta por vagas A literatura infan- til é objeto de muitas pesquisas nas últimas décadas. Alguns estu- diosos tecem reflexões sobre a importância de estimular a leitura e a escrita e apontam alter- nativas para orientar os professores a realizar um trabalho mais sis- temático e aprofundado com obras literárias voltadas às crianças. Outros discutem o pa- pel da literatura infantil na formação de lei- tores. Fato é que a criança precisa ter o contato com livros para seu desenvolvimento e pensando nisso, a 2° edição do Projeto Leitura na Praça foi re- alizado com sucesso. Os interessados em tentar uma bolsa de es- tudos pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem consul- tar as vagas que estarão disponíveis no processo seletivo do primeiro se- mestre de 2018. Consulte as vagas do ProUni 2018. O ProUni oferece bolsas de estudo inte- grais e parciais (50%) em instituições privadas de educação superior. Segundo o Ministério da Educação (MEC), esta será a maior oferta des- de que o programa foi criado, em 2005: serão 242.987 vagas em 2.976 instituições. O período de inscri- ções no ProUni vai de 6 a 9 de fevereiro. Os cursos terão início ainda no pri- meiro semestre de 2018. Na inscrição será possível escolher até duas opções de insti - tuição, local de oferta, curso, turno e tipo de bol- sa pretendida. Do total, 113.863 são integrais, das quais 37.604 são para cursos na modalida- de educação a distância (EaD). Há ainda 129.124 bolsas parciais. Quem pode se inscrever Podem concorrer às bolsas integrais os can- didatos com renda per capita mensal de até 1,5 salário mínimo; já para as parciais é preciso ter ren- da familiar mensal de até três salários mínimos. Calendário A primeira chamada do ProUni está prevista para 12 de fevereiro, com período de comprovação de informações para ma- trícula entre os dias 15 e 23 do mesmo mês. A segunda chamada deve ser divulgada em 2 de março, com matrícula entre 2 e 9 de março. A inscrição na lista de espera para quem não foi selecionado nas duas primeiras etapas será de 16 a 19 de março. Projeto Leitura na Praça trás de forma lúdica a iniciação das crianças ao universo literário Foto: Divulgação Para o Le Mon- de, a entrega do passaporte de Lula à Polícia Federal significou “mais uma humilhação para o ex-sindica- lista, símbolo da luta operária na ditadura militar, um dos maiores diri- gentes do país e estrela de cúpulas internacionais no auge de sua carrei- ra”. Por isso, o des- tino de Lula, o “pai dos pobres” causa comoção dentro e fora do país. _____Cont.Pag 2 Capa do Jornal Le Monde Foto: Divulgação __________Cont. Pag. 03

ANO XXIV - Nº 1088 - R$ 2,00 Projeto Leitura na Praça e a ... · Projeto Leitura na Praça trás de forma lúdica a iniciação das crianças ao universo literário Foto: Divulgação

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Brasil: uma democracia em decadência, diz editorial do Le Monde

São Lourenço, Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2018ANO XXIV - Nº 1088 - R$ 2,00

Chamadas

Cuidados com artefatos metálicos no Carnaval

página 2

Coluna de Teresinha Vilella página 3

Vereadores se reunem com Secretário de Saúde Municipa

página 3

31 políticos para NÃO reeleger na próxima eleição_______________________________________ página 4

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas três edições, às terças, quintas e sábados, ou compre nas bancas

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Editorial do jornal francês Le Monde, deste sábado, 27, é sobre o Brasil. O jornal se dedica a criticar a crise polí-tica vivida pelo país e os casos de cor-rupção que ‘atordo-am os brasileiros’. O editorial conside-ra a condenação de Lula, a 12 anos e um mês de prisão, como um novo capítulo da caótica história po-lítica do país desde o advento do impe-achment sem crime da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

Projeto Leitura na Praça e a literatura infantil lúdicaA 2° edição do projeto trouxe alegria para as crianças presentes

na Praça Brasil

ProUni 2018 libera consulta por vagas

A literatura infan-til é objeto de muitas pesquisas nas últimas décadas. Alguns estu-diosos tecem reflexões sobre a importância de estimular a leitura e a escrita e apontam alter-nativas para orientar os professores a realizar um trabalho mais sis-temático e aprofundado com obras literárias voltadas às crianças. Outros discutem o pa-pel da literatura infantil na formação de lei-tores. Fato é que a criança precisa ter o contato com livros para seu desenvolvimento e pensando nisso, a 2° edição do Projeto Leitura na Praça foi re-alizado com sucesso.

Os interessados em tentar uma bolsa de es-tudos pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem consul-tar as vagas que estarão disponíveis no processo seletivo do primeiro se-mestre de 2018.

Consulte as vagas do ProUni 2018.

O ProUni oferece bolsas de estudo inte-grais e parciais (50%) em instituições privadas de educação superior. Segundo o Ministério da Educação (MEC), esta será a maior oferta des-de que o programa foi criado, em 2005: serão 242.987 vagas em 2.976 instituições.

O período de inscri-ções no ProUni vai de 6 a 9 de fevereiro. Os cursos terão início ainda no pri-meiro semestre de 2018.

Na inscrição será possível escolher até duas opções de insti-tuição, local de oferta, curso, turno e tipo de bol-

sa pretendida. Do total, 113.863 são integrais, das quais 37.604 são para cursos na modalida-de educação a distância (EaD). Há ainda 129.124 bolsas parciais.

Quem pode se inscreverPodem concorrer às

bolsas integrais os can-didatos com renda per capita mensal de até 1,5 salário mínimo; já para as parciais é preciso ter ren-da familiar mensal de até três salários mínimos.

CalendárioA primeira chamada

do ProUni está prevista para 12 de fevereiro, com período de comprovação de informações para ma-trícula entre os dias 15 e 23 do mesmo mês.

A segunda chamada deve ser divulgada em 2 de março, com matrícula entre 2 e 9 de março.

A inscrição na lista de espera para quem não foi selecionado nas duas primeiras etapas será de 16 a 19 de março.

Projeto Leitura na Praça trás de forma lúdica a iniciação das crianças ao universo literário

Foto: Divulgação

Para o Le Mon-de, a entrega do passaporte de Lula à Polícia Federal s igni f icou “mais uma humilhação para o ex-sindica-lista, símbolo da luta operária na ditadura militar, um dos maiores diri-gentes do país e estrela de cúpulas internacionais no auge de sua carrei-ra”. Por isso, o des-tino de Lula, o “pai dos pobres” causa comoção dentro e fora do país.

_____Cont.Pag 2 Capa do Jornal Le Monde

Foto: Divulgação

__________Cont. Pag. 03

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Gerais

Opinião

Eu estou aprendendo que não preciso machu-car de volta quem me machucou. Às vezes, o sinal máximo de matu-ridade é virar as costas ao invés de pagar na mesma moeda. Eu es-tou aprendendo que a energia que eu gasto para reagir a cada coisa ruim que acontece me esgota e me impede de ver o lado bom da vida. Eu estou aprendendo que não posso agradar todo mundo, e isso é ok. Eu estou aprenden-do que tentar ganhar a afeição de todo mundo é uma perda de tempo e de energia, e que me enche apenas de vazio.

Eu estou aprenden-do que não reagir não significa que eu estou bem com as coisas, e sim que eu apenas es-tou lidando com elas. Eu estou escolhendo tirar isso como lição e apren-der com a situação. Eu estou escolhendo ser melhor. Escolhendo a minha paz de espírito porque é o que eu re-almente preciso. Não quero mais drama. Não preciso de ninguém me fazendo sentir que não sou boa o suficiente. Eu não preciso de brigas e discussões. Eu estou aprendendo que, de vez em quando, não dizer nada diz tudo.

Eu estou aprenden-do que reagir ao que me faz mal dá poder para outra pessoa sobre as minhas emoções. Você não pode controlar o que os outros fazem, mas pode cont ro lar como você responde, como você lida, como

você interpreta e quanto disso você leva para o lado pessoal. Eu es-tou aprendendo que na maior parte do tempo, essas situações não dizem nada a respeito de mim, mas sim a res-peito do outro. Eu estou aprendendo que talvez todas essas decepções são simplesmente para me ensinar a me amar, porque esse amor é a armadura e o escudo que eu preciso contra quem tenta me derrubar. É o que me salva quan-do alguém tenta dimi-nuir minha confiança ou questionar o meu valor.

Eu estou aprenden-do que mesmo que eu reaja, isso não vai mu-dar nada, não vai fa-zer ninguém me amar ou respeitar e não vai magicamente mudar a mente de ninguém. Às vezes é melhor simples-mente deixar estar, dei-xar pessoas irem, não lutar por fechamento, não pedir explicações, não procurar respos-tas e não esperar que alguém entenda a mi-nha história. Eu estou aprendendo que a vida é melhor vivida quando eu não foco no que está acontecendo ao meu redor, e sim quando eu foco em mim mesma. Trabalhar em mim e na minha paz interior me faz perceber que não reagir a toda pequena coisa que me incomoda é o primeiro ingrediente para viver uma vida feliz e saudável.

Texto originalmente publicado no Thought Catalog, livremente tra-duzido e adaptado pelo site Mulheres Maduras.

Estou aprendendo a não reagir a tudo que

me incomoda

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprie-tários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

.......................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publicados sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,

........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e pela coerência das matérias assinadas, que ficam então sob inteira responsabilidade de seus autores. ........................................................

Circulação em 33 cidades do Sul de MinasAiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jar-dim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liber-dade, Lambari, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69

R. Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000Diretor-Presidente

Márcio Muniz FernandesJornalista

Márcio Muniz FernadesMTb 0020750/MG0

RedaçãoMayara Soares

Claudiane LandimDiagramação

Mayara Soares Zeferino

Tiragem DiáriaEntre de 5.000 exemplares

Impressão:Edição Colorida

O Tempo Serviços Gráficos31-2101.3807

Edição PBGráfica Novo Mundo

35-3339.3333

Telefones: (35) 3332-1008 / 3331-6899 / 98895-6899E-mail: [email protected]

Portal: www.correiodopapagaio.com.br

Brasil: uma democracia em decadência, diz editorial

do Le MondeEditorial do jornal

francês Le Monde, des-te sábado, 27, é sobre o Brasil. O jornal se dedica a criticar a crise política vivida pelo país e os casos de corrup-ção que ‘atordoam os brasileiros’. O editorial considera a condena-ção de Lula, a 12 anos e um mês de prisão, como um novo capí-tulo da caótica história política do país desde o advento do impeach-ment sem crime da pre-sidente Dilma Rousseff, em 2016.

Para o Le Monde, a entrega do passaporte de Lula à Polícia Fe-deral significou “mais uma humilhação para o ex-sindicalista, sím-bolo da luta operária na ditadura militar, um dos maiores dirigentes do país e estrela de cú-pulas internacionais no auge de sua carreira”. Por isso, o destino de Lula, o “pai dos pobres” causa comoção dentro e fora do país.

O Le Monde en-tende que seus alia-dos o consideram um ‘deus’, defendendo sua inocência, enquanto seus inimigos clamam que ele é um bandido. O jornal aponta que, mesmo com algumas manobras judiciais es-tranhas, “não é absurdo pensar que o ex-me-talúrgico sucumbiu à tradição clientelista do sistema político brasi-leiro”, lembrando que o escândalo do Men-salão, em 2005, quase custou sua reeleição.

O jornal aponta que, no mesmo momento em que os juízes pro-nunciavam a sentença contra Lula, o presi-dente Michel Temer, acusado de corrupção passiva, obstrução à Justiça e participação em organização cri-minosa, participava da Cúpula de Davos, tentando dar um ar de normalidade ao seu governo.

Por fim, o editorial crava que há alguns meses das eleições, o Brasil mostra a imagem de uma sociedade de castas, onde os diri-gentes não obedecem às mesmas leis que os miseráveis, o que é indigno e perigoso para a maior democracia da América Latina.

Leia o editorial a

seguir. no Le Monde“No Brasil, uma de-

mocracia em declínioOs escândalos,

misturando casos de dinheiro sujos e nego-ciações no porão, se sucederam no poder do ponto de vista dos deslumbrantes brasi-leiros.

Depois de bravata, lágrimas e excessos, Luiz Inácio Lula da Sil-va, conhecido como “Lula”, presidente do Brasil entre 2003-2011, obedeceu. Na sexta-feira, 26 de janeiro, seus advogados en-tregaram o passaporte do ex-chefe de Estado às autoridades policiais de São Paulo. Esta medida foi exigida por um juiz de Brasília, no dia seguinte à sua sen-tença a doze anos e um mês de prisão por suborno passivo e la-vagem de dinheiro.

Mais uma humilha-ção para o ex-sindica-lista, figura da luta dos trabalhadores sob a ditadura militar (1964-1985), que foi um dos maiores líderes políti-cos do país e a estrela dos encontros interna-cionais no auge do seu esplendor. O destino de Lula, “pai dos pobres”, cuja política social tirou milhões de brasileiros da pobreza, desenca-deia paixões.

Seus aliados pro-testam contra sua inocência e o defen-dem como um deus enquanto seus inimi-gos o consideram um bandido. Apesar da comprovada estranhe-za do processo judicial, não é absurdo imaginar que o ex-metalúrgico e seu Partido dos Traba-lhadores, como seus predecessores, tenham sucumbido à tradição clientelista do sistema político brasileiro. Já em 2005, o escândalo de “mensalao” (a com-pra de votos dos par-lamentares) quase lhe custou sua reeleição. E, além desta primeira condenação, Lula tam-bém é objeto de outros oito processos legais.

Imunidade equi-vocada

Mas o mal-estar cresceu desde o con-troverso “impeachment” em 2016 da presidente Dilma Rousseff, herdei-ra e sucessora de Lula. Longe de servir à causa

da ética prometida des-de o início da operação anti-corrupção “Lava Jato”, a desgraça de Lula oferece o espetá-culo angustiante de um velho mundo político em desordem.

No momento em que os juízes pronun-ciaram a sentença con-tra o ex-metalúrgico, o atual presidente, Michel Temer, estava partici-pando da cúpula de Davos, tentando fazê-la esquecer as pesadas acusações contra ele: corrupção passiva, par-ticipação em uma or-ganização criminosa e obstrução da justiça .

Até agora, o chefe de Estado conseguiu suspender os procedi-mentos que o direcio-nam ao preço de um acordo sem vergonha com os parlamentares, eles mesmos em deli-cadeza com a justiça. No Congresso Brasi-leiro, pelo menos 45 senadores de 81 devem responder a acusações criminais, aponta o site Congresso em Foco, que examina a ativida-de parlamentar. Nada de novo. “Lava Jato” apenas lança luz sobre práticas muito antes de Lula chegar ao poder.

Após as manifesta-ções monstruosas de 2015 e 2016 chamando em nome da “moralida-de” a partida de Dilma Rousseff, os escânda-los, dignos de um filme da série B, misturan-do casos de dinheiro sujos e negociações no porão, seguiram-se ao ponto de impres-sionar os brasileiros. Mas o status de foro privilegidao (“cidadão privilegiado”) protege os políticos no cargo. A imunidade que eles desfrutam, legítima em princípio, é enganada e manipulada com o maior cinismo.

A elite de Brasí-lia é banhada por um clima de impunidade que pode desgostar o povo. Poucos me-ses antes da eleição presidencial, o Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, reflete a imagem de uma sociedade de cas-tas onde os líderes não obedecem às mesmas leis que os pobres. É indigno e perigoso para a maior democracia da América Latina.”

Uso de artefatos metálicos no carnaval põe em risco foliõesSerpentinas metálicas podem causar acidentes

quando em contato com a rede elétricaEspecialista da Cemig faz um

alerta: a utilização de itens metálicos pelos foliões durante as festas de carnaval pode causar acidentes com a rede elétrica, mas a exposição ao risco pode ser evitada se a popula-ção brincar com responsabilidade.

Segundo o engenheiro de segu-rança do trabalho Demetrio Aguiar, da Cemig, serpentinas e confetes comumente contêm metal em sua composição e podem causar curto-circuito quando em contato com a rede elétrica, por isso são itens pe-rigosos e não devem ser utilizados no carnaval.

“Quando arremessados, antes de se dispersarem, eles estão con-centrados e podem causar danos nas redes e provocar acidentes. Por precaução, as pessoas não devem atirar nenhum objeto em direção aos cabos e equipamentos energizados, nem mesmo os sprays de espuma, que são condutores de eletricidade”, afirma o engenheiro.

Ainda segundo Demetrio Aguiar, desde 2012 vigora em Minas Gerais a Lei 20.374, que proíbe a produção, venda e uso do produto de serpenti-nas metálicas e seus similares. “Em caso de descumprimento da norma,

o estabelecimento comercial pode sofrer uma multa de R$ 6 mil e, em caso de reincidência, o valor sobe para R$ 12 mil”, ressalta.

Fios partidosOs riscos de choque com fios

elétricos partidos nas ruas são outro motivo de atenção. “Ao en-contrar um fio caído ao solo, não se aproxime nem deixe ninguém se aproximar do cabo, pois ele pode estar energizado”, orienta Demetrio. Nesse caso, a recomendação da Cemig é que a população acione imediatamente a companhia pelo telefone 116 – que funciona 24 horas por dia – e aguarde a chegada dos técnicos no local.

Canais de atendimento Além de o Fale com a Cemig, os

clientes podem acionar a empresa por diversos canais de relaciona-mento disponíveis: Facebook (/cemig.energia), Twitter (@cemig_energia), Telegram (@CemigBot) e Cemig Atende (www.cemig.com.br/atendimento).

Em caso de perigo, a população também pode acionar gratuitamente o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Militar: o telefone dos Bombeiros é 193 e o da PM, 190

Governador Fernando Pimentel visita obras de captação de água no

Rio PacuíConstrução de adutora vai garantir abastecimen-to para 30% da população de Montes Claros em

períodos de crise hídrica.O governador Fernando Pi-

mentel visitou nesta terça-feira (30/1) as obras de captação de água do Rio Pacuí, em Coração de Jesus, no Território Norte. A construção de um novo sistema de captação tem como objetivo garantir a demanda de abaste-cimento de água para cerca de 30% da população de Montes Claros em períodos críticos. O investimento é de cerca de R$ 135 milhões.

“A obra está indo muito bem, nós estamos com quase 60% já concluída, tudo dentro do cronograma. Essa é uma obra que já deveria ter sido feita por governos passados, não foi feita e agora nós estamos apressando para resolver o problema de água de Montes Claros, que está passando por racionamento neste momento”, afirmou o governador.

O empreendimento, reali-zado pela Companhia de Sa-neamento de Minas Gera is (Copasa), prevê a construção de uma estrutura de captação de água do leito do Rio Pacuí, com vazão de 350 litros de água por segundo, respeitando os limites de segurança para que o rio não sofra com impactos ambientais.

A partir do ponto de captação, a água será levada por meio de tubulação até uma estação de tratamento – a dois quilômetros do local -, onde passará por rigo-

roso processo de limpeza para estar apta ao consumo, conforme as normas exigidas pelo Ministé-rio da Saúde. Por fim, para che-gar à rede domiciliar em Montes Claros, está sendo construída uma adutora de 54 quilômetros de extensão.

De acordo com a presidente da Copasa, Sinara Meirelles, esse é um sistema complemen-tar de abastecimento de água que pode atender um terço da população de Montes Claros em períodos críticos, o que dá mais segurança para os moradores da cidade.

“A ideia é que, assim como fi-zemos no Rio Paraopeba, no caso da Região Metropolitana de Belo Horizonte, também possamos dotar o sistema de uma flexibili-dade operacional. Desse modo, mesmo quando o reservatório não tiver volume de água suficiente para abastecer a totalidade da população de Montes Claros, essa população terá água complemen-tada por meio do sistema Pacuí”, explicou Sinara.

Ainda de acordo com a presi-dente da Copasa, a obra traz uma integração maior entre os siste-mas de abastecimento de água da região e deve ser concluída em agosto de 2018.

Também participaram da vi-sita o secretário de Transporte e Obras Públicas, Murilo Vala-dares, e o deputado estadual Paulo Guedes..

EXTRATO DE ATA DEREGISTRO DE PREÇOS- PROCESSOLICITATÓRIO Nº 090/2017 – PREGÃO PRESENCIAL N° 063/2017. Contratado:

JCP EDICAO DE JORNAIS E EVENTOS LTDA - EPP. Objeto: Registro de preços para prestação de serviços de publicação institucional e de atos oficiais da Admi-nistração Municipal, em jornal de circulação regional. Valor Total: R$ 42.000,00. Vigência: 12 meses após data da assinatura. Bom Jardim de Minas. 24 de janeiro de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

EXTRATO DO TERCEIRO TERMO ADITIVO A ATA N° 11/2017PARTES: PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM JARDIM DE MINAS X RONALDO

LUIS DE LIMA 47279567649. Objeto: reequilíbrio econômico-financeiro dos itens, conforme tabela abaixo. Bom Jardim de Minas. 22 de janeiro de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

EXTRATO DO SEGUNDO TERMO ADITIVO A ATA N° 42/2017PARTES: PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM JARDIM DE MINAS X RONALDO

LUIS DE LIMA 47279567649. Objeto: reequilíbrio econômico-financeiro dos itens, conforme tabela abaixo. Bom Jardim de Minas. 19 de janeiro de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas

Correio do Papagaio :: Pág 3Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2018São Lourenço e Geral

FRANÇOIS CHARLES ALAIM CAMBONNasceu a 30 de junho

de 1942 na cidade de Oran, na Argélia. Sua mãe tra-balhava no Consulado da França na cidade de Dou-ala Cameron o que facilitou seus estudos em Paris.

Formou-se Engenheiro de Minas. Formado, veio para o Brasil. Trabalhou em São João Del Rei e mais tarde em Passos e de lá veio para São Lou-renço, onde assumiu o cargo de Diretor-Superin-tendente da Empresa de Águas. Era jovem e cheio de vida. Conquistou com facilidade a admiração do povo, autoridades e funcionários.

Sua primeira preo-cupação foi remodelar o Parque das Águas. Concluiu o alambrado ao redor do parque, remode-lou canteiros e fez com que o estoque de garra-fas chegasse a 600 mil unidades. Nesta época a Companhia Industrial de Vidros aumentou o quadro de funcionários trazendo grande benefí-cio para a cidade.

François elevou o nome da Empresa de Águas de São Lourenço ao participar do Congres-so Hoteleiro em Caxias do Sul e, posteriormente, tra-balhou para a instalação do Congresso do Centro.

Foi um dos promoto-res do Concurso Rainha das Águas. Era apaixona-

do por esportes; jogava tênis todos os domingos pela manhã reservando a tarde para assistir par-tidas de futebol.

Foi aluno do Aero-Clube local. Num curto espaço de tempo François Charles Alaim Cambon muito fez por São Lou-renço. Procurou tornar-se conhecedor de todos os problemas da cidade e sanar os que fossem pos-síveis. Era jovem, bonito, carismático...

A 17 de agosto de 1967 regressava do Rio de Ja-neiro em companhia de duas colegas de colégio que visitavam o Brasil a seu convite, quando na Rodovia Presidente Dutra, perto de Piraí sofreu grave acidente. Foi socorrido imediatamente, mas, no Hospital de Piraí, onde chegou sem vida...

Pessoas de destaque da sociedade Sãolouren-ciana foram prestar-lhe homenagem. Seu sepul-tamento foi simbólico, na impossibilidade de serem localizados seus familiares. Foi embalsa-mado no Rio de Janeiro até fizessem contato com sua família.

Era primavera quando ele morreu. Os jardins do Parque estavam lin-dos! Policrômico tapete de flores esperavam o seu regresso. Certamente ele, apaixonado pelos jardins,

afagaria as hortênsias; sorriria embevecido para os botões entreabertos das rosas amarelas e sen-tiria o perfume das flores que ele tanto amava...

Mas, em vão o espe-raram... Ele partira para sempre... François Cam-bon não pode ver os jar-dins do parque e as flores que ele tanto amava.

Trinta dias após seu falecimento foi realizado o funeral. Madame Co-lette Cambon, sua mãe, decidiu que seu corpo repousasse para sempre na terra que ele tanto amou. O povo amigo de seu filho a esperava. Mes-mo abalada dirigiu ao povo de São Lourenço um agradecimento em seu nome, de seu marido e de seus filhos: Isabel-le, Jaqueline, Philippe, Claude e os netos: Marie Caroline, Jean Philippe e François David e de seu genro Albert Nehama.

François Charles Alaim Cambon deixou-nos muito de seu modo simples, polido, discreto, sociável, porém um pouco tímido. Era inteligente, dinâmico e empreendedor.

À missa de sétimo dia, autoridades, administra-ção e empregados da empresa oraram por ele.

Pena ter vivido tão pouco entre nós. São Lou-renço sentirá para sempre a sua falta!

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Vereadores se reúnem com secretário de Saúde de São Lourenço

O motivo da reunião foi a situação financeira do setor no município

Os vereadores de São Lourenço se encontraram, na tarde desta segunda-feira, com o secretário municipal de Saúde, Allan Fabrício de Souza. Os atrasos no repasse de verbas pelo Governo de Minas Gerais foram o mo-tivo da reunião. Segundo a Prefeitura, o estado já deixou de transferir R$ 8,5 milhões para a cidade. Somente no ano passado, faltou R$ 1,5 milhão.

O secretário afirmou que o município vai entrar na Justiça contra o Gover-

no Estadual e solicitou um auxílio dos vereadores: “Eu peço aos senhores que lutem, que consigam até mesmo emendas para nós resolvermos essa questão”. De acordo com Allan, os atrasos têm com-prometido os serviços de saúde em São Lourenço. Vinte e três profissionais já foram demitidos entre o final de 2017 e o início de 2018. Com esses cortes, a Prefeitura pretende dei-xar de gastar R$ 858 mil em um ano.

“É necessário fazer-

mos um esforço conjun-to para solucionar essa questão da saúde em São Lourenço, que se faz tão urgente. Devemos prezar pelo direito dos são-lourencianos a um atendimento de qualidade e eficiente. Com certeza cumpriremos nossos pa-peis de vereadores e fa-remos o que for possível”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Ricar-do de Mattos. “Nós preci-samos dar o melhor para o nosso município e nos preocupar em oferecer

o que a população pre-cisa”, completou Paulo Gilson Chopinho.

Os vereadores tam-bém aprovei taram a ocasião para cobrar melhorias, como o au-mento do número de cirurgias de catarata, a agilidade no atendimen-to de fisioterapeutas, a utilização do prédio onde seria a UPA, no bairro Federal, a dimi-nuição da demora para a realização de exames e a contratação de um urologista no hospital.

Projeto Leitura na Praça e a literatura infantil lúdica

A literatura infantil é objeto de muitas pesqui-sas nas últimas décadas. Alguns estudiosos tecem reflexões sobre a impor-tância de estimular a lei-tura e a escrita e apontam alternativas para orientar os professores a realizar um trabalho mais siste-mático e aprofundado com obras literárias voltadas às crianças. Outros discutem o papel da literatura infan-til na formação de leitores. Fato é que a criança preci-sa ter o contato com livros para seu desenvolvimento e pensando nisso, a 2° edição do Projeto Leitura na Praça foi realizado com sucesso.

Em um espaço aco-lhedor em meio a Praça Brasil, pais e cuidadores puderam ter uma manhã de descanso e prazer com seus filhos, tornando esse vínculo ainda mais forte.

Utilizando de uma im-portante estratégia, que é incluir brinquedos e brincadeiras como parte da formação de alunos leitores, pois ao misturar livros e brinquedos, livros e brincadeiras, as crianças são atraídas para a leitura, pois, à medida que o livro entra em sua vida, desde muito cedo e de forma prazerosa, desperta seu imaginário e, consequen-temente, o desejo de ler. Dessa forma, quanto mais lúdico for o trabalho com a literatura infantil, me-lhor será seu impacto na formação de leitores e na aprendizagem da leitura e da escrita.

Ler histórias para as crianças é incitar o imagi-nário, provocar perguntas e buscar respostas, é despertar grandes e pe-quenas emoções como rir, chorar, sentir medo e

raiva, emoções estas que vêm das histórias ouvidas e lidas. Juntos, livros, brinquedos e brincadeiras fortalecem ainda mais a construção de novos co-nhecimentos, favorecendo o desenvolvimento motor, social, emocional e cogni-tivo das crianças.

Uma importante ferramenta para a formação de leitores

IMA alerta produtores para que regularizarem sua situação

perante o órgãoCriadores que não se recadastraram estão im-

pedidos de vender e transitar com seus animaisProdutores rurais que

não se recadastraram jun-to ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e que, por isso, estão impedidos de transitar com seus ani-mais dentro e fora do esta-do, ainda poderão procurar o Instituto para regularizar a sua situação.

Quem não se recadas-trou está impossibilitado de obter a Guia de Trân-sito Animal (GTA), docu-mento oficial emitido pelo IMA e que é pré-requisito para o transporte e venda de animais em todo o ter-ritório mineiro.

O IMA realizou uma campanha para o recadas-tramento, cujo prazo termi-nou em 29 de dezembro de 2017. Durante a campanha cerca de 173 mil produtores efetivaram o seu recadas-tramento, de um total de 340 mil em todo o estado, explica o assessor da dire-toria Técnica do IMA, Bruno Rocha de Melo.

“Estamos alertando aos produtores que ainda não o fizeram, para que procurem uma unidade do IMA e regularizem a sua situação, de forma que possam continuar ex-plorando a sua atividade pecuária normalmente” pondera, ressaltando que “o recadastramento é rá-

pido pois todo o processo é informatizado”, afirma Rocha de Melo.

Economia com o di-nheiro público

O diretor-geral do IMA Marcílio de Sousa Maga-lhães explica que o reca-dastramento destina-se aos criadores de bovinos, bu-balinos, caprinos, ovinos e equídeos e que para efetivá-lo os produtores deverão comparecer a uma unidade do Instituto apresentando original e cópia dos docu-mentos pessoais e de com-provante de endereço.

O dirigente argumenta que a regularização da base de dados do IMA possibilita maior asser-tividade nas decisões e na adoção de programas governamentais de inves-timentos em melhorias na prestação dos serviços de defesa sanitária e inspe-ção de produtos.

“É um importante ins-trumento também para evitar fraudes envolvendo o rebanho mineiro, uma vez que pessoas inidô-neas, de posse de dados de produtores, podem utilizá-los para transações fraudulentas”, diz.

Marcílio Magalhães cita também entre os benefí-cios advindos do recadas-tramento a supressão de

custos com deslocamen-tos de servidores do órgão a propriedades onde os produtores não exercem mais a atividade pecuária ou onde o titular já faleceu e os familiares não comu-nicaram ao IMA. “Essa é uma ação que onera financeiramente os cofres públicos e é com isso que queremos acabar”, diz.

O recadastramento é importante também para que o IMA possa se comunicar de forma rápida e clara com os produtores, especialmen-te quando já se planeja a retirada da vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa, a partir de 2021, no caso de ocor-rências negativas.

Portal do ProdutorUm benefício adicio-

nal é o fornecimento ao criador, no ato do reca-dastramento, de uma se-nha para acesso gratuito ao Portal de Serviços do Produtor Rural, disponí-vel no site do IMA – www.ima.mg.gov.br.

Nesse portal via inter-net, o produtor tem aces-so a vários serviços do Instituto como a emissão de guias e documentos oficiais, sem precisar ir pessoalmente a uma uni-dade do Instituto.

Vereadores da Câmara Municipal e o Secretário de Saúde Allan Fabrício de Souza

Foto: Divulgação Câmara Municipal

Foto: Divulgação Prefeitura Municipal

Crianças dentro do universo do brincar

A leitura leva a criança à um universo de descobertas

Brincadeiras, leitura e atividades fizerama alegria das crianças

Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioGerais

RECEITA

Dois bêbados estavam no bar ha mais de três horas enchendo a cara, ate que um pergunta pro outro: -Onde eh que você mora? -Eu moro aqui na rua do lado... -Poxa! Eu também... Mas nunca te vi por aqui... -Minha casa eh a da esquina... -Poxa! A minha também eh na esquina... -A minha eh aquela amarela...numero treze. -Pera lá! Mas essa eh minha casa, po*ra! -Não senhor! Eh muito minha! Então resolveram solucionar este mistério e foram, os dois

na direção da tal casa: -Eh aqui que eu moro! -IMPOS-SIVEL! Quem mora aqui sou eu! -Macacos que o partam! Seu eu to falando que moro aqui eh porque moro! -De jeito nenhum! Ta me chamando de mentiroso? -Tô sim, essa casa eh minha! -Não, eh minha! -Minha! -é, minha! E ficaram os dois naquele papo furado ate que a porta se abriu e uma senhora aparece louca da vida, e diz: -BONITO, né! Pai e filho bêbados discutindo no portão!

PIADA

CRUZADAS

deixando apenas a parte “carnuda” de fora.Em uma tigela, coloque o atum sem a água ou óleo, a maionese, a mostarda, suco de limão, sal e cheiro verde.Misture bem com uma colher e preencha cada tomate.Leve a geladeira ou sirva logo em seguida.Quem quiser, pode fazer pequenos canapés com aqueles tomates cerejas

* A gente sabe que, além do famigerado #ProjetoVe-rão, a estação mais quente do ano pede por pratos diferentes. Receitas mais leves, refrescantes e que não sejam um peso no estômago. Desde saladas até sorvetes, o segredo é aproveitar os ingredientes que têm personalidade já in natura, o que facilita muito o processo todo de cozinhar.

TOMATE RECHEADO COM CREME DE ATUM

Ingredientes 2 tomates grandes, sem as sementes1 lata de atum2 colheres de sopa de maionese1 pitada de mostarda1 colher de sopa de suco de limão coadoSal e Cheiro verde a gos-to

Modo de Preparo Retire as sementes e a polpa de dentro do tomate,

31 Políticos que você não deveria reeleger em 2018, se quiser velos sem foro privilegiado (Part.1)

*Por Felippe Hermes

Em ano de eleição é preciso que os pingos nos Is sejam colo-cados, listamos 31 políticos que não devem ser reeleitos neste ano. A matéria será dividia em 3 partes.

4 de dezembro de 1963.Subindo na tribuna para dis-

cursar sobre as ameaças que recebera do senador alagoano Silvestre Péricles, o senador Arnon de Melo (pai do futuro pre-sidente Fernando Collor de Melo) não leva mais do que alguns segundos para interromper sua fala e ir às vias de fato com seu opositor, disparando contra ele dois tiros, que acabariam ambos acertando outro senador, José Kairala, do Acre, que tentava apartar a briga.

A morte ocorrida em plenário e gravada em um áudio que você pode acessar clicando aqui não deixa margem para dúvida sobre a existência de um crime. O resultado de tudo isso? Arnon foi preso, permanecendo em uma cela, ainda de posse de sua arma, até decisão do juiz que o conside-rou… exatamente! Inocente.

Se tudo isso parece surreal, convém lembrar o editorial do jornal O Globo (de cujo dono Arnon era sócio em Alagoas), sobre o ocorrido:

“A democracia, apesar de ser o melhor dos regimes políticos, dá margem, quando o eleitorado se deixa enganar ou não é bas-tante esclarecido, a que o povo de um só estado – como é o caso – coloque na mesma casa legislativa um primário violento, como o senhor Silvestre Péricles, e um intelectual, como o senhor Arnon de Mello, reunindo-os no mesmo triste episódio, embora sejam eles tão diferentes pelo temperamento, pela cultura e pela educação”

Passados 54 anos desde o episódio em questão, os crimes cometidos por políticos – inclu-sive nobres senadores – conti-nuam a estampar manchetes de jornais, ainda que não falemos de assassinatos.

Em meio à Lava Jato, que pode ser considerada a mais bem-sucedida operação de com-bate aos crimes políticos no país e cujas investigações já alcan-çam nada menos do que 15 pa-íses, o resultado da atuação do judiciário, diante da quantidade de provas e materiais reunidos sobre o ocorrido, ainda parece inconsistente.

Em primeira instância, a operação condenou até aqui 113 pessoas a pouco mais de 1.700 anos de prisão somados, tendo ainda conseguido a confissão de executivos de 16 empresas brasileiras, que geraram multas totais de R$ 15 bilhões no Brasil e outros R$ 14 bilhões no exterior (com destaque para a Petrobras que concordou em pagar R$ 9,5 bilhões à justiça americana por prejuízos causados aos acionis-tas minoritários).

Na segunda instância, onde foi julgado o ex-presidente Lula na última semana, foram 71 con-denações, com seis condenados em primeira instância sendo absol-vidos e seis outros absolvidos em primeira instância sendo condena-

dos na instância seguinte.Mesmo com tantos resul-

tados, ainda resta a dúvida: quando os políticos envolvidos serão de fato julgados?

Para responder a esta per-gunta é preciso falar sobre algo tipicamente brasileiro: o foro privilegiado. Por aqui, autori-dades dos mais variados níveis são consideradas aptas a serem julgadas apenas pelo Supremo Tribunal Federal, somando 45,3 mil detentores de tal privilégio. Este número é bastante su-perior ao dos demais países analisados pela Ajufe, a asso-ciação de juízes responsável pela estimativa. Nos Estados Unidos, por exemplo, nem mes-mo o presidente Donald Trump desfruta do benefício.

O resultado até aqui tem sido desanimador. Dos 500 po-líticos julgados pelo STF desde 1988, apenas 16 foram de fato condenados, sendo o primeiro apenas em 2010. Cerca de dois em cada três processos contra políticos têm o mesmo destino: prescrição pela demora em serem julgados.

Apresentada pela Procu-radoria-Geral da República, a chamada “Lista da Odebrecht” é um bom exemplo: dos mais de 190 nomes citados, apenas cinco chegaram à condição de réus no STF e, ao longo de 2017, boa parte das acusações foram retirados das denúncias, incluindo nomes como o gover-nador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão.

Se tudo isso parece revol-tante, há algo que você pode fazer que é muito mais eficiente do que replicar hashtags como “E o Cunha?” ou “E o Aécio?” para se referir à impunidade generalizada no país: analisar a situação de cada candidato antes de garantir que eles re-cebam ou mantenham o foro privilegiado em 2019.

Por isso mesmo, reunimos aqui os 31 políticos em que você não deve votar em 2018, caso queira vê-los sendo julgados pela Lava Jato.

1. Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) – Deputado

Com uma passagem relâm-pago pela liderança do governo na câmara, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro integra a lista de deputados do Partido Progressista acusados pelo ex-Procurador-Geral da República de terem se beneficiado de re-cursos oriundos da diretoria de abastecimento da Petrobras.

Denunciado por meio da dela-ção de Paulo Roberto da Costa, Ribeiro é acusado pela PGR de corrupção e lavagem de dinhei-ro. Em 2015, já acusado pela investigação, chegou a ocupar a vice-presidência da Comissão de Constituição e Justiça.

2. José Otávio Germano (PP-RS) – Deputado

Delatado pelo doleiro Alber-to Youseff e pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto da Costa, o deputado gaúcho José Otávio Germano seria integrante do esquema de desvio de recur-sos da Petrobras para o seu partido, motivo pelo qual o STF acolheu denúncia contra o de-

putado em Setembro de 2017. Em dezembro do mesmo ano, o deputado teve bens no valor de R$ 11,8 milhões bloqueados pela justiça por suspeita de en-riquecimento ilícito. Entre outras razões, por ter recebido valores não declarados de empreiteiras, como uma doação de R$ 200 mil realizada pela construtora Queiroz Galvão

Ainda em 2017, Germano foi integrante do grupo de oito parlamentares que, segundo análise do Sindifazenda, mais faltaram a sessões na Câmara dos Deputados, tendo deixado de comparecer em mais da metade dos 119 dias úteis do Congresso no ano.

3. José Mentor (PT-SP) – Deputado

Denunciado pelo Procura-dor-Geral da República em maio de 2017, o deputado paulista José Mentor estaria ligado a um esquema para favorecer a contratação da empresa IT7 de softwares pela Caixa Econômica Federal, em um contrato estima-do em R$ 71 milhões.

Segundo a procuradoria, Mentor teria realizado a ação de favorecimento da empresa junto do ex-deputado federal André Vargas, atualmente preso e ex-companheiro de partido de Mentor. Com base em mensa-gens trocadas entre ambos, a PGR acredita que Mentor teria recebido favorecimentos no valor de R$ 380 mil.

Por ocasião da denúncia, o ex-deputado André Vargas teria pedido que seu processo deixas-se as mãos do Juiz Sergio Moro e fosse para o STF, tendo em vista se tratar do mesmo caso.

4. Luiz Fernando Faria (PP-MG) – Deputado

Junto de seu colega de par-tido José Otávio Germano, Faria é acusado pela PGR de ter pago propina de R$ 200 mil ao ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, em um hotel de luxo no Rio de Janeiro.

Ainda que inicialmente Paulo Roberto não tivesse entendido a razão do recebimento da propina, mais tarde verificou-se que tal situação ocorreu pois a diretoria da Petrobras havia incluído em uma licitação na estatal a empresa Fildens, ale-gadamente ligada a ambos os parlamentares.

Em 2017, Faria presidiu de forma interina durante 54 minu-tos a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, dada a vacância do então presidente da CCJ durante a sessão. Em dezembro do mesmo ano, o deputado integrou o grupo de pessoas mencionadas em repor-tagem do jornal Bom Dia Brasil, acusadas de utilizarem dinheiro público para garantir passapor-tes diplomáticos a familiares.

5. Nelson Meurer (PP-PR) – Deputado

Com R$ 78,8 milhões em bens bloqueados, o processo contra o deputado paranaense Nelson Meurer é um dos mais avançados no STF. Ao todo, Nelson soma três acusações no âmbito da Lava Jato, incluindo uma feita já sob o novo comando da Procuradoria-Geral da Repú-

blica, de Raquel Dodge.Segundo a PGR, Meurer

ter ia comet ido cr imes em 605 ocasiões distintas, sendo 269 acusações de corrupção passiva e 336 por lavagem de dinheiro.

A PGR pede, além da perda de mandato, o pagamento de multas no valores de R$ 715 milhões, referentes ao valor que o deputado é acusado de ter recebido do esquema de desvio de recursos da Petrobras. Em valores da época, R$ 357 mi-lhões (entre 2006 e 2014).

6. Sandes Júnior (PP-GO) – Deputado

Eleito como suplente de de-putado, o goiano Sandes Júnior é um exemplo do vai e vem dado pelo foro privilegiado. Integrante do grupo acusado dentro do Partido Progressista, Júnior assumiu a vaga como deputado após o também membro do PP, Alexande Baldy, assumir o cargo de ministro das Cidades. Em função do novo cargo, o agora deputado alega em pedido feito ao ministro do STF, Edson Fa-chin, que seu nome deve ser julgado junto ao STF, e não em primeira instância com o Juiz Sérgio Moro.

7. Vander Loubet (PT-MS) – Deputado

Primeiro deputado a se tor-nar réu pela acusação de inte-grante de organização criminosa no âmbito da Lava Jato, o depu-tado sul-mato-grossense Vander Loubet é acusado de receber R$ 1,028 milhão do esquema instalado para desviar recursos da BR Distribuidora.

Segundo o então procurador Rodrigo Janot, Loubet era o responsável por um dos dois grupos que atuavam na BR Distribuidora para garantir o desvio de recursos, liderando um deles, mas distinto do grupo ligado ao PTB do senador Fer-nando Collor de Mello. Contra ele, pesam ainda acusações de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

8. Waldir Maranhão (ex-PP e atual PTdoB – MA) – Depu-

tadoLigado ao ex-presidente da

câmara Eduardo Cunha, o de-putado Waldir Maranhão chegou a ocupar interinamente a presi-dência da câmara após o afas-tamento do mesmo. Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República, Waldir fazia parte do grupo de oito congressistas do PP acusados de desviar recursos da Petrobras por meio do pagamento de propinas da empreiteira Queiroz Galvão.

9. André Moura (PSC-SE) – Deputado

Tendo sido líder do governo no Congresso, o deputado André Moura é um costumeiro frequen-tador do STF, onde responde a três processos e já foi condenado pelo desvio de R$ 1,4 milhão da loteria “Time Mania”.

Dada sua visibilidade como líder do governo e aparições notórias – como em outubro de 2017 quando afirma que “ban-dido bom é bandido morto” -, o deputado e réu pode concorrer ao cargo de governador pelo seu estado, Sergipe.