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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Polícia pode fazer busca sem mandado se sentir cheiro de maconha, decide STJ São Lourenço, Sexta-feira, 02 de Março de 2018 ANO XXIV - Nº 1104 - R$ 2,00 Chamadas Prêmio Sebrae Empreendedor _____________ página 2 __________________ Empresas oferecem R$ 100 mil para combate a Fake News _______________ página 3 Entenda o termo “Bitcoin” _______________ ___página 3______________________ Coluna de Teresinha Vilella ____________________ página 4 __________________ É o que decidiu por unanimidade a 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça). FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Primeira Semana da Mulher em São Lourenço terá inúmeras atividades Um evento totalmente voltado para o público feminino Este é o objetivo da Secretaria de Turismo e Cultura ao promover a 1º Semana da Mulher em São Lourenço, en- trando para o calendário da cidade como parte das comemorações do dia 08 de março. Serão três dias, en- tre 08 e 10 de março no Calçadão II, com uma extensa programação para mulheres de todas as idades. A partir das 8h da manhã haverão caminhadas e eventos em prol da saúde com Coffee Break e sorteio de brindes. Já na parte da tarde e noite acon- tecerão palestras, de- bates e apresentações musicais dos artistas Auyra Ferrer, Chico Bo- telho, Banda Antônio de Lorenzo, Coral Por A polícia não precisa apresentar mandado de bus- ca e apreensão no caso de suspeita de crime de tráfico de drogas. É o que decidiu por unanimi- dade a 6ª Turma do STJ (Superior Tribu- nal de Justiça). De acordo com o relator, ministro Se- bastião Reis Júnior, a dispensa do man- dado nesse caso é justificada porque “o referido delito é de natureza per- manente, ficando o agente em estado de flagrância en- quanto não cessa- da a permanência”. Na decisão, toma- da neste mês, ele ressaltou que esse entendimento já é consolidado pelo tribunal. O magistrado julgou um caso em São Paulo em que um homem foi abor- dado pela polícia na rua, informou que estava sem docu- mentos pessoais e que iria buscá-los em casa. Ao chegar à residência, os poli- ciais sentiram forte cheiro de maconha e fizeram uma bus- ca dentro do imóvel, onde apreenderam grande quantidade de drogas, incluindo maconha,crack e cocaína. A polícia afirma também que o homens demons- trava nervosismo. A defesa, por outro lado, argumentou que não houve jus- tificativa legal para que os policiais en- trassem na casa, já que só souberam dos entorpecentes após entrarem no local. Para Sebastião Reis Júnior, o relato dos policiais justifica a ação. Ele negou o pedido de habeas corpus para relaxar a prisão. “Tal pedi- do fica prejudicado, uma vez que não houve constrangi- mento ilegal na hi- pótese em análise”, escreveu. O magistrado destacou também além de não haver ilegalidade, a po- lícia tinha indicati- vos para entrar na casa. Na residência do paciente foram en- contradas, ainda, diversas emba- lagens vazias de drogas, em como anotações e con- tabilidade do tráfi- co. Além disso, ao ser indagado por ocasião flagrante, o paciente admi- tiu aos policiais militares que era o “gerente” do trá- fico nas ruas Fla- mengo e Santana do Parnaíba. Amor e Banda Clímax. O objetivo é atrair o público feminino para o Centro da cidade e promover um grande encontro, valorizando a mulher como mãe, filha, esposa, traba- lhadora, dentre tantos perfis que ela possui na sociedade. O evento tem apoio da campanha Quem Ama Cuida; Convention Visitors Bureau; Secretaria de Saúde; Secretaria de Desenvolvimento Social; Secretaria de Esporte e Lazer, Se- cretaria de Indústria, Comércio, Agricultura e Desenvolvimento Econômico; SINE; ITC Vertebral; Con- tém 1g; Bella Shop. Foto:Divulgação

ANO XXIV - Nº 1104 - R$ 2,00 São Lourenço, Sexta-feira, 02 ... · bates e apresentações musicais dos artistas Auyra Ferrer, Chico Bo-telho, Banda Antônio de Lorenzo, Coral Por

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Polícia pode fazer busca sem mandado se sentir cheiro de maconha, decide STJ

São Lourenço, Sexta-feira, 02 de Março de 2018ANO XXIV - Nº 1104 - R$ 2,00

ChamadasPrêmio Sebrae Empreendedor_____________ página 2 __________________

Empresas oferecem R$ 100 mil para combate a Fake News_______________ página 3

Entenda o termo “Bitcoin”_______________ ___página 3______________________

Coluna de Teresinha Vilella ____________________ página 4 __________________

É o que decidiu por unanimidade a 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas.

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Primeira Semana da Mulher em São Lourenço terá inúmeras atividades

Um evento totalmente voltado para o público femininoEste é o objetivo da

Secretaria de Turismo e Cultura ao promover a 1º Semana da Mulher em São Lourenço, en-trando para o calendário da cidade como parte das comemorações do dia 08 de março.

Serão três dias, en-tre 08 e 10 de março no Calçadão II, com uma extensa programação para mulheres de todas as idades. A partir das 8h da manhã haverão caminhadas e eventos em prol da saúde com Coffee Break e sorteio de brindes. Já na parte da tarde e noite acon-tecerão palestras, de-bates e apresentações musicais dos artistas Auyra Ferrer, Chico Bo-telho, Banda Antônio de Lorenzo, Coral Por

A polícia não precisa apresentar mandado de bus-ca e apreensão no caso de suspeita de crime de tráfico de drogas. É o que decidiu por unanimi-dade a 6ª Turma do STJ (Superior Tribu-nal de Justiça). De acordo com o relator, ministro Se-bastião Reis Júnior, a dispensa do man-dado nesse caso é justificada porque “o referido delito é de natureza per-manente, ficando o agente em estado de flagrância en-quanto não cessa-da a permanência”. Na decisão, toma-da neste mês, ele ressaltou que esse entendimento já é

consolidado pelo tribunal. O magistrado julgou um caso em São Paulo em que um homem foi abor-dado pela polícia na rua, informou que estava sem docu-mentos pessoais e que iria buscá-los em casa. Ao chegar à residência, os poli-ciais sentiram forte cheiro de maconha e fizeram uma bus-ca dentro do imóvel, onde apreenderam grande quantidade de drogas, incluindo maconha,crack e cocaína. A polícia afirma também que o homens demons-trava nervosismo.A defesa, por outro lado, argumentou

que não houve jus-tificativa legal para que os policiais en-trassem na casa, já que só souberam dos entorpecentes após entrarem no local. Para Sebastião Reis Júnior, o relato dos policiais justifica a ação. Ele negou o pedido de habeas corpus para relaxar a prisão. “Tal pedi-do fica prejudicado, uma vez que não houve constrangi-mento ilegal na hi-pótese em análise”, escreveu. O magistrado destacou também além de não haver ilegalidade, a po-lícia tinha indicati-vos para entrar na casa.

Na residência do paciente foram en-contradas, ainda, d iversas emba-lagens vazias de drogas, em como anotações e con-tabilidade do tráfi-co. Além disso, ao

ser indagado por ocasião flagrante, o paciente admi-t iu aos pol ic iais militares que era o “gerente” do trá-fico nas ruas Fla-mengo e Santana do Parnaíba.

Amor e Banda Clímax.O objetivo é atrair o

público feminino para o Centro da cidade e promover um grande encontro, valorizando a mulher como mãe, filha, esposa, traba-lhadora, dentre tantos perfis que ela possui na sociedade.

O e v e n t o t e m apoio da campanha Quem Ama Cuida; Convention Visitors Bureau; Secretaria de Saúde; Secretaria de Desenvolvimento Social; Secretaria de Esporte e Lazer, Se-cretaria de Indústria, Comércio, Agricultura e Desenvolvimento Econômico; SINE; ITC Vertebral; Con-tém 1g; Bella Shop.

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Sexta-Feira, 02 de março de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioGerais

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O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

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Cientistas desenvolvem colírio que promete curar miopia e outros

problemas de vista

Por : Redação Hypeness

Segundo estima-tivas, 25% da popu-lação mundial tem miopia, e pesquisas garantem que até 2050 essa porcenta-gem chegará à me-tade das pessoas do planeta. Uma equipe de cientistas israe-lenses, no entanto, vem desenvolvendo com sucesso uma solução eficaz, in-dolor e rápida para tal problema, que poderá curar miopia com nada além de algumas gotas: é o Nanodrops, um co-lírio promete curar a miopia.

Desenvo lv ido por oftalmologis-tas da Universidade Bar-Ilan e do Cen-tro Médico Shaare Zedeke, o colírio já foi patenteado e testado com efi-cácia em animais, corrigindo a miopia e curando córne-as danificadas com seu uso contínuo. O método é simples, ainda que não se saiba com precisão a duração necessá-ria do tratamento: através de um apli-cativo no smartpho-ne, os pacientes medirão a refração em cada olho, cria-rão um padrão de laser e um padrão

ótico na superfície da córnea, e então farão o tratamento com as gotas do Nanodrops.

E o colírio pro-mete não só curar a miopia, como outros problemas de vista. Os testes em seres humanos serão rea-lizados até o final do ano, e com resulta-dos positivos pode-rão significar uma verdadeira revolu-ção no tratamento de problemas de vista. Boa parte das lentes estarão com os dias contados – a não ser que você não queira abrir mão do charme de usar óculos.

Opinião

*Por Francisco Reinord Essert

Na jornada da vida, é impossível não lembrar como a primeira experiência é mar-cante e pode ajudar na defini-ção do futuro. Desde o primei-ro passo, seguido do primeiro tombo, as primeiras vezes nos ensinam não somente a como ter sucesso, mas tam-bém que é possível errar e recomeçar, em uma contínua busca pela superação. Um círculo virtuoso baseado em aprendizados.

Em um País repleto de jovens, no qual 25% da po-pulação possui entre 14 e 29 anos, é importante que uma das primeiras experiências não seja somente valorizada, mas incentivada: o primeiro emprego. Hoje, o Brasil conta com programas como a Lei da Aprendizagem e a Lei do Estágio, que direcionam os jovens para atividades que podem ser o passaporte para o mercado de trabalho e proporcionam que a teoria vire prática, o que vai tornar o jovem em um profissional.

Entretanto, apesar dos incentivos, a taxa de desem-prego entre os jovens ainda é grande: na faixa etária de 14 a 17 anos, 43% encontra-se desocupado. Dos jovens entre 18 a 24 anos, 27,3% estão fora do mercado de trabalho, con-forme dados de 2017. A culpa até poderia ser da crise, mas como o panorama vem desde 2014, entende-se que é um conjunto de fatores que reside nas exigências das empresas e na falta de preparação des-ses futuros profissionais. Uma contradição que gera prejuízos para todos.

Boa parte dos jovens que se candidatam a opor-tunidades pelos programas sustentados por lei vêm de situações de vulnerabilidade. Lares desfeitos, oportunida-des rasas e, graças a essas iniciativas, eles passam a ter uma visão diferente de mundo. Um mundo de tra-balho, em que eles se espe-lham nos profissionais que compartilham conhecimento, preparando-os para os desa-fios empresariais e pessoais. Assim, eles se renovam e se descobrem cidadãos ativos, dando novos significados as suas experiências.

Dar a oportunidade do

primeiro emprego é retroali-mentar o mercado de traba-lho com profissionais mais competentes, que têm a pos-sibilidade de aprender a im-portância não só dos fatores comportamentais, mas da educação como ferramenta fundamental para a constru-ção de uma carreira sólida e para exercer com plenitude seus deveres em relação à sociedade. O jovem tem contato com novos modelos, e se empodera para se tornar protagonista de sua história. Ele se torna mais preparado para os desafios do futuro, e pode se moldar com as características solicitadas pelas companhias. Aprende fazendo e, muitas vezes, con-segue se absorver os valores empresariais, sendo um ótimo candidato para futuras oportu-nidades no mesmo lugar em que iniciou sua jornada.

As empresas, apesar de parecerem apenas celeiros de oportunidades, também se beneficiam: destacam-se na sociedade ao cumprirem as leis, realizam um propósito social importante e contri-buem de maneira especial para o futuro desses jovens e do País. Mas não para por aí: o sangue novo no ambiente de trabalho, junto com a ex-periência dos colaboradores com mais tempo de casa, pode ser a medida exata para a inovação e melhoria de processos. Muitas boas ideias podem surgir desse contato, com mudanças que podem otimizar custos ou até gerar novos negócios.

As primeiras experiências não são só importantes. Elas são gratificantes. Determinan-tes. E assim, esperamos que o Brasil esteja cada vez mais repleto de primeiras vezes. O primeiro dia na escola. O primeiro emprego. Primeiras experiências que todo o jo-vem deveria viver para que se transforme e, assim, possa transformar o Brasil no País que todos queremos.

*Francisco Reinord Essert

é superintendente adminis-trativo da Gerar - Geração de Emprego, Renda e Apoio ao Desenvolvimento Regional, organização social sem fins lu-crativos parceira da Fundação Roberto Marinho na aplicação do programa Aprendiz Legal.

A importância do primeiro emprego

Prefeitura Municipal de Andrelândia

Segundo estimativas, 25% da população mundial tem miopia, e pesquisas garantem que até 2050 essa porcentagem chegará à

metade das pessoas do planeta

Prefeitura Municipal de Dom Viçoso

EXTRATOSTERMO DE RERATIFICAÇÃOConsiderando o resultado apre-

sentado pela Comissão de Licitação da Prefeitura Municipal de Dom Viço-so, estado de Minas Gerais e demais expedientes contidos no Processo em epígrafe, nos termos do Artigo 26 da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, com fundamentação legal na Lei 11.947/2009 – Art. 14, §1º, RA-TIFICO a dispensa de nº 009/2018, referente ao Processo de Licitação nº 014/2018, ficando autorizado a aquisição dos gêneros alimentícios da agricultura familiar dos produtores rurais: Wellington Ricardo da Silva, CPF nº 080.783.396-74 e Neuza Ma-ria de Melo, CPF nº 069.474.816-19. O valor estimado é de R$ 35.418,40 (trinta e cinco mil quatrocentos e de-zoito reais e quarenta centavos).

Publique-se.Dom Viçoso, 22 de fevereiro de

2018.Francisco Rosinei PintoPrefeito Municipal

EXTRATO DE CONTRATOUnidade Administrativa. Serviço

de Educação.Contrato nº:020 / 2018Data de Assinatura: 23/02/2018Vigência: 23/02/2018 A 31/ 07

/2018Processo de L ic i tação nº :

014/2018Modal idade e nº: Dispensa

009/2018Fundamento Legal. Lei 8.666/93

e 11.947/2009Objeto Aquisição de Gêneros Ali-

mentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, para o atendimento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE

Contratado:Neuza Maria de MeloCPF: 069.474.816-19Valor estimado: R$ 15.965,34

(quinze mil, novecentos e sessenta e cinco reais e trinta e quatro cen-tavos).

Unidade Administrativa-Serviço de Educação

Contrato nº: 021 / 2018Data de Assinatura: 23/02/2018Vigência: 23/02/2018 A 31/ 07

/2018Processo de L ic i tação nº :

014/2018Modal idade e nº: Dispensa

009/2018Fundamento Legal:Lei 8.666/93 e

11.947/2009Objeto Aquisição de Gêneros Ali-

mentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, para o atendimento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE

Contratado: Wellington Ricardo da Silva

CPF: 080.783.396-74Valor estimado:R$ 19.453,06 (de-

zenove mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e seis centavos).

EXTRATOSTERMO DE ADJUDICAÇÃO

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 018 / 2018.

MODALIDADE: PREGÃO PRE-SENCIAL Nº 008 / 2018.

O Pregoeiro Municipal de Dom Viçoso, no uso de suas atribuições, ADJUDICA a empresa Auto Posto Dom Viçoso, CNPJ nº 11.344.707/0001-31, Vencedora do Processo de Licitação de n° 018/2018- Modalidade Pregão Pre-sencial n° 008/2018, que tem como objeto o Registro de Preços para aquisição de combustíveis (álcool, gasolina e óleo diesel S-10) para abastecimento dos veículos da frota municipal e conveniados, com os seguintes valores para os respectivos Itens:

Item: Descrição do Produto Unid. Quant. Preço Unitário. TOTAL M a r -ca

1 Gasolina Comum: Litro:50.000 4,79 239.500,00 REDE SOL

2 Diesel S10 L i t r o 70.000 3,78 264.600,00 REDE SOL

3 Etanol Hidratado combustí-vel Litro 5.000 3,49 17.450,00 REDE SOL

TOTAL: 521.550,00 O valor estimado desta Licitação é

de R$ de 521.550,00 (quinhentos e vinte e um mil quinhentos e cinquenta reais).

Dom Viçoso, 26 de Fevereiro de 2018.

Pedro de Moura CamposPregoeiro

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO Nº

018 / 2018.MODALIDADE: PREGÃO PRE-

SENCIAL Nº 008 / 2018.Acatando inteiramente o resulta-

do apresentado pelo Pregoeiro da Prefeitura Municipal de Dom Viçoso, MG, quanto ao Processo de Licitação de n° 018/2018- Modalidade Pregão Presencial n° 008/2018, de 05 de fevereiro de 2018, HOMOLOGO a decisão do Pregoeiro.

Dom Viçoso, 27 de Fevereiro de 2018.

Francisco Rosinei PintoPrefeito Municipal

ATA DE REGISTRO DE PREÇOSUnidades Administrativas Gabi-

nete-Educação/Saúde/Obras e Vias Públicas- /Assist. Social

Ata de Registro de Preços nº 003 / 2018

Data de Assinatura: 28 / 02 / 2018

Vigência: 01/ 03 /2018 a 28 / 02 /2019

Processo de Licitação nº: 018 / 2018

Modalidade e nº Pregão Presen-cial 008 / 2018

Fundamento Legal: Lei 10.520/02 e 8.666/93

Objeto Registro de Preços para aquisição de combustíveis (álcool, gasolina e óleo diesel S-10) para abastecimento dos veículos da frota municipal e conveniados

CNPJ: Contratado11.344.707/0001-31 A u t o

Posto Dom Viçoso Valor Estimado: 521.550,00 (qui-

nhentos e vinte e um mil quinhentos e cinquenta reais).

AVISO DE LICITAÇÃOPROCESSO 042/2018 – PREGÃO

PRESENCIAL 018/2018Registro de Preço para futuras e

eventuais contratações de microem-presas, empresas de pequeno porte e equiparadas, para fornecimento de gêneros alimentícios para o hospital municipal. Entrega de Envelopes e Sessão Pública dia 20/03/2018, com início às 08:00 horas. Informa-ções e-mail [email protected] ou Tel.: (035) 3325-1432. Pregoeira: Anna C. Zillmann- MG, 01/03/2018.

EXTRATO DE AVISO DE LICITA-

ÇÃOProcesso n° 044/2018 - Pregão

Presencial n° 020/2018Registro de Preço para futuras

e eventuais contratações de micro-empresas, empresas de pequeno porte e equiparadas para forneci-mento de gêneros alimentícios para compor a merenda escolar. Entrega

de Envelopes e Sessão Pública dia 21/03/2018, Horário: 14:00 h para credenciamento e abertura dos en-velopes. Informações: [email protected] - (35)3325-1432. Pregoeira: Anna C. Zillmann. Andrelândia-MG, 01/03/2018.

PROCESSO n° 041/2018, PRE-GÃO PRESENCIAL N° 017/2018EXTRATO DE AVISORegistro de preços para aquisi-

ção de gêneros alimentícios para a composição de 450 (quatrocentos e cinquenta) cestas básicas des-tinadas ao auxilio a carentes do Departamento de Assistência Social da Prefeitura de Andrelândia pelo prazo de 12 meses. Sessão Pública dia 16/03/2018, Horário: 08:30 h para credenciamento e abertura dos envelopes. Informações: e-maillicitacao3@andrelândia.mg.gov.br ou tel.: (35)3325-1432. Pregoeira: Anna C. Zillmann. Andrelândia-MG, 01/03/2018.

Foto:Divulgação

Correio do Papagaio :: Pág 3Sexta-feira, 02 de março de 2018São Lourenço e Geral

Fake News: R$ 100 mil para quem ajudar a combater as falsidades

O Instituto SEB de Edu-cação, em parceria com Catraca Livre, vai oferecer R$ 100 mil a quem criar uma ferramenta digital que ajude a combater as fake news. A ferramenta ficará aberta ao uso gratuito de qualquer veículo de comu-nicação. Já a propriedade intelectual continua sendo do próprio inventor.

As regras para parti-cipar serão anunciadas ainda nesta semana. O objetivo é que a ferra-menta seja usada nesta eleição, para ajudar a identificar com rapidez as falsidades espalhadas pelas redes sociais. A es-colha final será realizada por um juri de comunica-dores, engenheiros e es-pecialistas em tecnologia da informação.

O desafio faz parte do projeto “Cidadania Inteligente”, idealizado peloCatraca Livre em par-ceria com a Microsoft, que visa reconhecer as principais plataformas di-gitais de apoio à cidada-nia e à transparência de informações públicas no Brasil, sendo apoiadas por meio de tecnologias de Inteligência Artificial da Microsoft. Devido à emergência da questão das falsidades nas redes sociais, criou-se esse prê-mio exclusivamente para as fake news.

Movimento Sou Res-ponsável

Essas iniciativas serão oferecidas ao Movimento “Sou Responsável”, que surgiu para estimular o protagonismo dos bra-sileiros, com foco neste ano eleitoral. Afirma o texto: “Se quisermos um País ético, em todos os seus aspectos econô-mico, social e políticos, não podemos aceitar a cidadania de segunda classe. Precisamos ser cotidianamente respon-sáveis, exigindo direitos, mas também cumprindo deveres”.

Há entidades de to-dos os tipos e ideologias: da Cúria Metropolitana ao Bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, passando pela Associação Paulista de Medicina.

A campanha nasceu de um ato, reunido pela OAB/SP, na Cúria Metropolitana de São Paulo, com um

manifesto pela Ética, en-volvendo 100 entidades, entre elas Federação do Comércio do Estado de São Paulo (o que en-volve SESC, SENAC e SESI), OAB, Associação das Mantenedoras do Ensino Superior.As enti-dades se reuniram para criar a integração de seus recursos digitais: páginas no Facebook, Twitter, Ins-tagram e Youtube. Apenas o Catraca Livre, um dos participantes do movi-mento, atinge, com seus diversos canais, cerca de 80 milhões de pessoas.

Essa rede vai divulgar exemplos de cidadania responsável e dicas para orientar na defesa de direi-tos. A Microsoft vai ajudar a desenvolver recursos de inteligência artificial para ajudar sites que pro-movam os mais diversos aspectos da cidadania, como educação, saúde, educação ou mobilidade.

Alguns dos mais im-portantes publicitários bra-sileiros - Nizan Guanaes, Washington Olivetto, Jo-ana Monteiro, Bob Bob Costa e Marcelo Serpa estão ajudando volunta-riamente na produção do material de marketing, feito colaborativamente. O vídeo da campanha, por exemplo, será esco-lhido por concurso entre universitário. A marca da campanha foi aberta ao público.

Conheça o texto do manifesto:

“Ser responsável é ser parte da solução. É, em essência, ser protagonista das grandes transforma-ções. É uma atitude que deve permear todas as di-mensões de um indivíduo: ser responsável com sua família, sua empresa, sua comunidade. E consigo mesmo.Nas eleições, isso significa uma atitude sim-ples e poderosa: analisar a biografia do candidato, a viabilidade de suas pro-postas e, depois, acom-panhar o desempenho dos eleitos, participando da construção de políticas públicas e manifestando-se através dos diversos canais de comunicação à disposição dos cidadãos.Se quisermos um País éti-co, em todos os seus as-pectos econômico, social

e político, não podemos aceitar a cidadania de segunda classe.Precisa-mos ser cotidianamente responsáveis, exigindo di-reitos, mas também cum-prindo deveres.O movi-mento ‘Sou Responsável’ não tem dono, ideologia, partidos e, muito menos, candidatos”

Essas são algumas das entidades que parti-cipam do Movimento Sou Responsável:

-ABRAPP - Associação Bras Entidades Fechadas de Previdência Comple-mentar

-ABMES - Associação Bras Mantenedoras de Ensino SuperiorAssocia-ção Paulista de Medicina

-ASABB - Associação dos Advogados do Banco do Brasil

-Bloco Acadêmicos do Baixo Augusta

-Catraca Livre-Central Força Sindical

SP-CESA - Centro de Es-

tudos das Sociedades de Advogados

-CRA-SP - Conselho Regional de Administra-ção

-CRECI-SP - Conselho Regional Corretores de Imóveis

-CORECON-SP - Con-selho Regional de Eco-nomia

-CREMESP - Conselho Regional de Medicina

-Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)

-FESESP - Federação de Serviços do Estado de SP

-FECOMERCIO-SP-FNE - Federação Na-

cional dos Engenheiros-FIPE - Fundação Ins-

tituto de Pesquisas Eco-nômicas

-Instituto Ethos de Em-presas e Responsabilida-de Social

-OAB Nacional-OAB SP - Ordem dos

Advogados do Brasil, São Paulo

-Reclame Aqui-Rede Brasileira de

Criatividade-SINSA - Sindicato das

Sociedades de Advogados dos Estados de SP e RJ

-SINDITECIDOS - Sin-dicato Comércio Atacadis-ta de Vestuários

-SEESP - Sindicato dos Engenheiros no Es-tado de São Paulo

Instituto SEB de Educação, em parceria com Catraca Livre, estimula invenção

contra fake news

* Thiago Las Casas Até o final de 2017,

toda vez que eu lia algo sobre “Bitcoin” eu ime-diatamente torcia o nariz, pois não pretendia des-perdiçar meu tempo com promessas de ganhos suntuosos e rápidos com zero esforço, pois o limite entre esta proposta sedu-tora e um “171” fica em linha muito tênue. Por ou-tro lado, “criptomoedas” estavam distantes demais dos meus interesses para aplicar tempo em pes-quisas que satisfariam todas as perguntas que eu sempre tive sobre o tema. Mas, o dia para saber mais finalmente chegou, e afirmo: não tem a ver com a valorização de 2017.

Primeiro, foi um artigo de um cliente que tratava do lançamento de uma criptomoeda da Kodak. Como assim uma moe-da Kodak? Pensei. En-tão, no mesmo dia houve uma menção inédita em reunião interna oficial da nossa consultoria e exatos dois dias depois, uma grande amiga disse que queria me apresentar uma pessoa pra falar de Bitcoin. A sincronicidade dos eventos foi suficien-te para despertar minha atenção. Naquele final de semana estava de-terminado a começar a entender.

Só precisei de três horas para me dar conta que eu havia dormido tan-to quanto Rip Van Winkle e, entre uma pesquisa e outra, me perguntava per-plexo onde estive nestes 10 anos para ter perdido tanto disso. O assunto logo se tornou tão expres-sivo a mim que não tenho dificuldade de admitir que virou obsessão.

No entanto, saibam logo: não estou aqui para validar que criptomoedas são ótimos investimentos, tampouco para bradar que a tecnologia empre-gada destituirá governos, bancos ou poderosos com uma verdadeira mi-gração do poder para as pessoas. Por hones-tidade, menciono que sequer sou especialista (não estou certo que al-guém no mundo seja). Mas, se você chegou até aqui e não sabe o que são criptomoedas e como elas funcionam, eu os convido a participar da construção deste conhecimento.

Nesta primeira etapa, eu relato as perguntas que eu tinha até muito pouco tempo atrás:

- Qual é o lastro da criação monetária de crip-tomoedas? Ou é fiduci-ária?

- Em que se sustenta a elevação disruptiva da cotação?

- Como ela é negocia-da? E por quem?

- Como é convertida em moedas nacionais?

- Qual é o grau de risco envolvido?

- O que significa a mineração? E como al-guém sabe que encontrou um “diamante” nomeado bitcoin?

- Quantas criptomoe-das existem e quais são as principais?

- Quais instituições/marcas de renome mun-

dial apoiam sua existên-cia? Pois há nomes “de peso” que condenam seu futuro.

- Por que criptomo-edas consomem tanta energia elétrica? Qual é, sequer, a relação entre eles?

Nossa jornada come-ça em 2008. Apesar de muitos autores correla-cionarem o início das criptomoedas com a crise mundial daquele ano, pes-soalmente não encontrei referências que suportas-se essa correlação. Há, de fato, um trabalho de nove páginas divulgado como o título de “Bitcoin: a peer-to-peer electronic cash system” cujo autor é “Satoshi Nakamoto”. Até hoje ninguém sabe afirmar se Satoshi é uma pessoa real, ou mesmo um pseudônimo para um grupo. O que se sabe é que ele assinava artigos frequentes no fórum Bi-tcoin.org, mas ele “desa-pareceu” da internet em dezembro de 2010, data de sua última postagem no fórum que fundou. Sua identidade real permane-ce anônima, que pode ser só mais uma jogada de marketing no final das contas, ou alguém que realmente temia por sua vida para não aproveitar das oportunidades de negócio que sua fama faria surgir.

Entretanto, seu traba-lho já havia ganho noto-riedade suficiente para não depender mais de seu fundador, pois antes de entendermos o Bitcoin, a grande contribuição de Satoshi, na minha opi-nião, está na tecnologia que o suporta. Uma ideia elegante de tão simples, ainda que noções avan-çadas de tecnologia da informação sejam empre-gadas no processo, pode se tornar a próxima evo-lução da internet, pois ele reuniu em um só lugar: criptografia, peer-to-peer (P2P) e computadores trabalhando em rede, mecanismos contra frau-dadores, eliminação de intermediários em transa-ções financeiras, criação de moeda digital para incentivar a adoção do modelo de negócio, paga-mentos instantâneos de e para, qualquer lugar do mundo, força de elos uni-dos para uma corrente e a construção de confiança em relações humanas interpessoais.

O que é importante entender é que a primei-ra evolução da internet foi o compartilhamento

rápido de informações por meio da rede mundial de computadores. Tornou-se possível receber um e-mail escrito na Austrália há poucos segundos (en-quanto uma carta levaria um mês, isso depois da pessoa ir aos correios postá-la), assistir a um vídeo ao vivo de um alpi-nista escalando a K2, ouvir uma música lançada há poucos minutos por seu artista favorito, entender matemática por uma aula escrita por um búlgaro ou ler uma notícia de ocorreu a 1 minuto no Afeganis-tão. Todas as fronteiras e barreiras foram rompidas de uma só vez no que se tratava de informações, documentos, notícias e vídeos. Basta lembrar que há poucos anos a Red Bull transmitiu ao vivo o salto do paraquedista Fe-lix Baumgartner direto da extratosfera.

Mas, no que diz respei-to à música, por exemplo, percebemos que havia um problema. O Napster nos ensinou que a facilidade de compartilhamento po-deria infringir leis e atrapa-lhar setores da economia. E um destes problemas sérios permanecia insolú-vel. Chamado de “double-spending problem” ou pro-blema do gasto duplo, está relacionado ao dinheiro digital. O que ocorre é que quando compartilhamos documentos, vídeos e e-mails na internet, não enviamos a original, en-viamos uma cópia. Com dinheiro, isso não é pos-sível, pois o princípio do valor da moeda é garantir com 100% de certeza que se eu te pagar R$ 100 por um serviço, eu não tenho mais acesso aos mesmos R$ 100 para pagar a outra pessoa. Ele deixa de ser meu para ser de alguém. Se falhasse o controle,

aquela moeda perderia todo seu valor em tempo mais rápido que você poderia gastá-lo.

As nove páginas do Satoshi Kakamoto em 2008 falam de uma tec-nologia aplicada a um processo que se destina não apenas a resolver o double-spending, mas também cortar a neces-sidade de intermediários no processo para torná-lo mais democraticamen-te acessível a todos. Ele parte do princípio que um grupo de pessoas se destinaria a hackear o sistema e constrói todo um racional de forma a desincentivar o mau uso da capacidade intelectual deste grupo de pessoas, enquanto o incentiva a trabalhar em prol do novo sistema, pois eles podem ser melhor recompen-sados. E propõe, enfim, um modelo baseado em compartilhamento pú-blico de informações de crédito e débito de moe-da entre pessoas, com o máximo possível de se-gurança para elevar sua credibilidade por meio de criptografia, baseado em mecânica de mineração para remunerar aqueles que trabalham em prol do sistema.

Naturalmente, tem mais coisa que a gente precisa saber para en-tender. Para mim foi bas-tante confuso no início, mas ao mesmo tempo fascinante. Desta forma, pretendo te ajudar a en-tender a tecnologia e ao mesmo tempo absorvê-la, de forma a cristalizar o conhecimento em você e em mim ao mesmo tempo.

Thiago Las Casas é

Head de Análise de Mer-cado e sócio da Topper Minds.

Criptomoedas: Do que você está falando?

Sexta-Feira, 02 de março de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimento

RECEITA

Ganhador da loteria

O homem chega es-baforido em casa.- Mulher, arruma as suas coisas que eu ganhei na loteria!- Nossa, meu bem, que bom! Eu colo-co roupa de frio ou calor?- Bota o que você quiser! - responde

o marido. - Desde que você se mande dessa casa até a meia-noite!

O que é um ponti-nho verde indo em direção a um ponto amarelo encima de uma geladeira? R: Uma super-ervi-lha indo salvar um fandangos suicida.

PIADA

CRUZADAS

g) de ricota• 1 col. (sopa) de azeite

extravirgem• 6 azeitonas verdes

picadas• Orégano e sal a gostoModo de fazerEm vasilhas separadas,

mergulhe o trigo e a pro-teína de soja em água morna e deixe hidratar por 15 minutos. Afervente a berinjela na água com sal por 2 minutos. Escorra e esprema o trigo, a soja e a berinjela para retirar o excesso de água. Triture rapidamente a berinjela no liquidificador no mó-dulo pulsar. Junte todos os ingredientes em numa tigela funda e misture bem. Forre o fundo de uma fôrma antiaderente com metade da mistura e espalhe uma camada da ricota amassada com o azeite e a azeitona, sal e orégano. Cubra com o restante da mistura e re-gue com um fio de azeite. Asse em forno médio por 30 minutos ou até dourar. Sirva com uma salada colorida.

Quibe de berinjela e ricota

Modo de preparoIngredientes:• 2 xíc. (chá) de trigo para

quibe• 1 xíc. (chá) de proteína

texturizada de soja• 2 berinjelas sem casca,

cortadas em cubos• 1 cebola picada• 1 dente de alho picado• 1 col. (sopa) de hortelã

picada• 2 col. (sopa) de salsa

picada• 1 pitada de pimenta

síria• 2 col. (sopa) de shoyu

light• Sal a gosto• 2 tomates sem semen-

te, cortados em cubi-nhos• 3 rodelas grossas (300

Maria de Barros Costa

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Itaverava foi seu berço natal. Nasceu a quinze de dezembro de 1913. Seu pai, Álvaro de Barros, era comerciante e grande amigo de Joaquim Dutra, um dos baluartes de nossa sociedade, aqui radicado em 1921. Foi influenciado por ele que a família Bar-ros para São Lourenço se transferiu em 1927. Sua mãe chamava-se Maria de Lana Barros. Maria era a primogênita dos oito irmãos.

Em 1932, a vinte e oito de dezembro, na Ermida do Bom Jesus do Mon-te, casou-se com Moacyr Costa, natural do Rio de Janeiro, união que durou quarenta e dois anos e lhes brindou com Moacyr (Zizo), Marcílio e Paulo. Sr. Moacyr era um ótimo fotó-grafo e foi proprietário de uma torrefação a qual deu o nome de Café Zizo.

D. Maria era católica fer-vorosa e em sua mocidade

pertenceu à Pia União das Filhas de Maria. Fazia parte do Apostolado da Oração e da Ordem Terceira Fran-ciscana. Durante cinqüenta e seis anos cuidou com carinho e desvelo do altar do Sagrado Coração de Jesus, jamais deixando-o sem as mais belas flores que encontrava.

Em 1964, a família Cos-ta mudou-se para São Paulo, fixando residência em Santo André, lá perma-necendo até 1970, quando regressou a São Louren-ço.

Nestes seis anos de a fas tamento, e la não descuidou do “seu altar”. Confiou-o a Maria, sua ex-empregada de muitos anos e fiel amiga, que cuidou do altar com o mesmo carinho e o mesmo amor. D. Maria mandava-lhe o dinheiro das flores sistematicamente.

Em 1970, fundou “A Escolar”, uma pequena loja de material escolar. A

2 de abril de 1971 a loja transferiu-se para a rua Dr. Ribeiro da Luz, nº 302, onde permanece até nossos dias.

Durante toda sua vida D. Maria ajudou seminaris-tas pobres em seus estudos e, ao longo dos anos viu dezesseis novos padres servindo ao Senhor.Foi atuante nas obras da Igreja: muito auxiliou o Educandá-rio São Lourenço, Asilo São Vicente de Paulo e Pão de Santo Antônio.

Rotariana, participou de várias obras sociais. Ao lado de sua sogra D. Josina, das cunhadas D. Norma, D. Elvira (Virinha) e do concunhado Sr. Ma-noel Monteiro (Neco), viu o lançamento da pedra fundamental do Santuário Nossa Senhora de Fátima e sua construção.

Foi também a pedido da família Costa que o Dr. Átila Carvalhaes Pinheiro doou a Imagem de ou

Nossa Senhora de Fátima, ao santuário, adquirida por ele em Fátima, Portugal, quando lá esteve.

D. Maria era uma da pessoa discreta e amável. Gostava de crianças e era amada por elas. Na “A Escolar” ela colecio-nava notícias, figuras e recortes para ajudá-las nas pesquisas escolares. Ali, os pequenos estudantes encontravam também, o carinho de D. Maria. Muitos iam em busca dos papéis coloridos que enfeitavam o céu numa coreografia de beleza rara ao tremular das “pipas”.

É interessante perce-ber como a nossa mente tem o poder de relacionar fatos, às vezes mistos de saudades... É impossível não sentir saudades de “D. Maria da Escolar”. Vem-me a mente a infância de meus filhos e de outros meninos, “fregueses” dos papéis de seda, presenteados por D.

Maria, em tirinhas coloridas para as enormes rabiolas... Ela, os meninos e as pipas tinham uma cumplicidade comovente. Chamava-os pelos nomes, conhecia todos, amava-os.

Os meninos cresceram e tornaram-se homens bem sucedidos; alguns voaram tão alto como as pipas que soltavam ao vento. Então, quando vejo uma “pipa” tremulando no céu muito azul, com enormes rabiólas coloridas: ora calmas, ora em rápidos ziguezagues, subindo e descendo, en-cantando outros meninos que infelizmente não co-nheceram D. Maria, chego a acreditar que elas que-rem dizer alguma coisa, impossível de decifrar...

Talvez elas estejam es-crevendo uma linda carti-nha, com endereço certo:

D. Maria de Barros Costa.Muito depois das nuvens...

Céu!

Moringa, a planta que purifica a água e poderia acabar com a fome mundial

A resistente planta que traz esperança para o mundo

Preocupados com as al-terações climáticas, cientistas têm procurado alternativas alimentares que sejam resis-tentes a adversidades e ao mesmo tempo mega nutriti-vas. Esse é o caso da jaca e da moringa. Em nosso país, a moringa é mais comum no norte, mas mesmo assim poucos brasileiros conhecem a planta. O vegetal é originário da Ásia e da África e cresce em áreas semiáridas tropicais e subtropicais. Afinal, mas para que serve a moringa?

A planta traz uma série de benefícios, tanto para saúde e nutrição, quanto para econo-mia e meio ambiente. Se cada família que habita os trópicos tivesse uma árvore de mo-ringa plantada no quintal de casa, haveria menos fome e desnutrição no mundo.

No universo dos chama-dos “superalimentos”, a Mo-ringa tem ganhado destaque. Existem 13 variedades da planta, que é da família Mo-ringaceae - as mais comuns são a moringa oleífera e a moringa stenopetala. A árvo-re da moringa cresce muito rápido e pode chegar a até 12 metros de altura. Seus galhos são carregados de pe-quenas folhinhas verdes que são incrivelmente nutritivas. A planta se adapta bem em regiões de difícil proliferação de vegetais, em locais muito quentes e muito secos. Além disso, o alimento supre ne-cessidades básicas, fornece energia e mantém os corpos nutridos. Na África e nas Fili-pinas, muitas famílias plantam uma árvore de moringa em

seus quintais para garantir uso para consumo próprio. Todas as partes da planta são utilizáveis. Folhas, vagens verdes, flores e sementes têm rico valor alimentar, e todas as partes da planta, incluindo raízes, têm uso medicinal.

NutrientesO que mais surpreende

os pesquisadores é a rique-za da moringa oleiferera ou acácia-branca em relação à quantidade de nutrientes. Ela não só possui uma grande variedade de antioxidantes, proteínas, vitaminas e sais minerais, mas também os possui em alta concentração. A planta possui sete vezes mais vitamina C que a laranja, quatro vezes mais vitamina A que a cenoura, duas vezes mais proteína do que o iogurte, quatro vezes mais cálcio que o leite de vaca, três vezes mais ferro que o espinafre e três vezes mais potássio que a banana. Além disso, o vegetal possui todos os aminoácidos essenciais que nosso corpo não produz. Por esse motivo, a moringa é considerada a “árvore milagrosa”.

Na Etiópia, a espécie mais comum de moringa é a ste-notepala, que é largamente plantada nas encostas das montanhas em Konso, e ao redor das casas e cabanas de palha dos habitantes. A planta garante um mínimo de elementos nutritivos para a população do local, especial-mente para as crianças.

Suas folhas têm um sabor levemente picante, semelhante ao agrião. Elas podem ser con-sumidas de diversos modos,

como cruas em saladas, ou cozidas em sopas. Um prato muito apreciado na Indonésia e no Timor Leste é feito com suas flores fritas em óleo de coco e depois imersas em leite de coco. A iguaria se chama makansufa e é comida com arroz ou milho. Suas flores também dão um belo aspecto quando utilizadas em saladas e são amplamente utilizadas na preparação de chá. Suas vagens verdes têm sabor pa-recido ao grão de bico e po-dem ser consumidas cozidas. Quando a planta é jovem e tem em média 30 cm, suas raízes possuem uma reserva nutri-cional e podem ser ingeridas. De sabor picante, elas podem ser consumidas em saladas ou refogados. Contudo, após esse período, a raiz seca e não pode mais ser ingerida. O óleo extraído de suas sementes é passível de ser utilizado em diversas receitas.

A absorção dos nutrientes depende muito da forma com que o vegetal é preparado. Ao ferver por longos períodos e jogar o caldo do cozimento fora, muitas vitaminas fun-damentais para a nutrição são desperdiçadas. Uma forma eficiente de consumir a planta é secando suas folhas e a transformando em um pó semelhante ao matcha, pois desse modo seus nutrientes são conservados.

No sudoeste Senegal, no período de 1997 a 1998, pesquisadores ensinaram a receita a clínicas locais, médi-cos e enfermeiras, para salvar crianças, mulheres grávidas ou amamentando da morte por desnutrição. As mães fo-ram orientadas a ingerir esse pó nas refeições para produzir mais leite durante o período de amamentação.

Seu uso como suplemento dietético está em expansão, e o pó de moringa tem sido comer-cializado para complementar uma possível falta de vitaminas e proteínas. Além do formato em pó, que pode ser adicionado a diversas receitas, existe também a versão em cápsulas.

Propriedades medicinaisA moringa é uma das plan-

tas utilizadas pela tradicional medicina ayurveda. Segundo a ayurveda, a planta auxilia no tratamento e prevenção de 300 doenças. Dentre as proprieda-des alardeadas, algumas foram

recentemente verificadas pela comunidade científica. Estudos mostram que a planta é um potencial larvicida e repelente do mosquito Anopheles stephensi que é vetor da malária e do Aedes aegypit, que transmite a dengue. Além disso, pesquisas mostram que um composto da planta é inibidor da leishmaniose.

Outro estudo demonstrou que infusões de água quente de flores, folhas, raízes, sementes e talos ou casca de moringa têm atividades antiespasmódica, anti-inflamatória e diurética. A planta ainda é apontada como antipirética, antiepiléptica, anti-inflamatória, antiúlcera, anti-hipertensiva, antitumoral, redu-tora do colesterol, antioxidante, antidiabética, antibacteriana e antifúngica.

Na medicina tradicional, o suco de flor moringa é utilizado para melhorar a lactação hu-mana e o chá de suas folhas é indicado para resfriados e in-fecções. As flores frescas são recomendadas para combate a anemia, úlceras gástricas e diarreia. Já para picadas de in-setos, feridas ou problemas de fungos na pele, os habitantes locais utilizam uma pasta feita com suas folhas.

Diferentes usosComo visto acima, todas

as partes dessa generosa plantinha são aproveitadas. Seja para a alimentação ou em remédios alternativos. Contudo a planta tem outras potenciali-dades que vêm sendo estuda-das. O óleo de sua semente possui importância industrial e é aproveitado para lubrificar maquinarias delicadas, é tam-bém empregado em cosméti-cos como perfumes e utilizado para biocombustível. A planta também é usada como forra-geira, para alimentar carneiros, cabritos, coelhos, galinhas cai-piras, vacas leiteiras. E como a planta floresce o ano todo, suas flores são uma opção na alimentação de abelhas.

Outro fator que ressalta a importância da planta é seu potencial de realizar um tra-tamento químico da água ao decantar bactérias e resíduos. Após macerar as sementes de moringa e adicionar à água, ela atrai argila, sedimentos e bacté-rias, que se acumulam no fundo do recipiente e deixam a água clara e potável. Ela melhora em 99% a qualidade da água com seu efeito purificador.

Três sementes purificam cerca de um litro de água. O ideal é utilizar sementes colhi-das recentemente para o trata-mento de água. O tempo ideal de decantação da água é de 90 minutos. Quanto maior o tempo e repouso, maior a quantidade de partículas irão se acumular no fundo do recipiente. Após esse processo a água precisa ser filtrada, coar com um pano já faz esse trabalho. Coar é muito importante pois o mate-rial orgânico decantado inicia um processo de decomposição após o tratamento.

Diversos estudos analisam um composto ativo à base da semente da planta, que pode-ria ser implantado como uma alternativa viável de agente coagulante em estações de tratamento da água conven-cionais. Atualmente são utiliza-dos produtos químicos como sais de alumínio para realizar a coagulação e a floculação da água, resultando em um lodo com compostos químicos que não podem ser descartados de qualquer maneira. Con-tudo, com o uso da moringa, forma-se um lodo totalmente biodegradável que não ofere-ce riscos ao meio ambiente. Pesquisas mostram que se-mentes de moringa oleífera não alteram significativamente o pH e a alcalinidade da água e não causam problemas de corrosão. Tanto sementes da stenopatala, como da oleífera possuem as mesmas proprie-dades purificadoras da água.

De acordo com o Instituto Trata Brasil, seis milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada. Por isso, a expansão da moringa no terri-tório brasileiro é essencial.

Atualmente a planta é conhecida no estado do Ma-ranhão e vem sido difundida no sertão nordestino.

O vegetal cresce onde mais se precisa dela. A região entre os trópicos é assombra-da pelas mortes por desnutri-ção e ingestão de águas con-taminadas. A resistência da moringa traz a esperança de uma água limpa e uma rica fonte alimentar para esses locais que sofrem tanto com o clima e com o solo. Com todos seus atributos, é difícil não reconhecer a moringa como uma das plantas mais generosas do planeta.

Fonte: Cidadão Solidário

Foto: Divulgação