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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Cine Caxambu irá participar do Festival Varilux de Cinema Francês 2018 São Lourenço, Quarta-feira, 06 de Junho de 2018 ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00 Chamadas Riscos do Tabagismo para a saúde ____________________ página 2 __________________ Coluna de Teresinha Vilella ____________________ página 3___________________ #ChegadeAgrotóxicos _______________ ___página 3 _____________________ FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Interdição de ruas e Lei de Diretrizes Orçamentárias serão temas de debate na Câmara de São Lourenço Duas audiências públicas serão promo- vidas nesta semana pela Câmara de São Lourenço. O objetivo é discutir, juntamente com a população, te- mas relevantes para a cidade: o fechamen- to de ruas na região central durante a re- alização de eventos diversos e a Lei de Diretrizes Orçamen- tárias (LDO), que es- tabelecerá as priori- dades de gastos do município para todo o ano que vem. A primeira audiên- cia será sobre a inter- dição de ruas, no dia 06 de junho, quarta, às 18H. A organiza- ção é da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio, Cultura, Foto:JCP Foto: Divulgação Internet O Cine Caxambu irá participar pela segunda vez do Festival Varilux de Cine- ma Francês 2018. A mara- tona de filmes franceses já tem data para começar. De 7 a 20 de junho, cerca de 60 cidades brasileiras recebem o Festival Varilux de Cinema Francês de 2018. Mais uma vez, o festival traz para o público brasi- leiro vários filmes ligados à história da França e a seu patrimônio cultural e até gastronômico: Gau- guin, Viagem ao Taiti com Vincent Cassel; Promessa ao amanhecer, inspirado no famoso livro do grande escritor Romain Gary, com Pierre Niney e a comoven- te Charlotte Gainsbourg; Troca de Rainhas,sobre os casamentos arranjados entre os tronos da França e da Espanha, na época de Luís XV; e, finalmente, o documentário A busca do chef Ducasse, que os levará aos quatro cantos do mundo culinário. Mas o festival se or- gulha de apresentar uma Esporte e Lazer, com- posta pelos vereado- res Helson de Jesus Salgado (presidente), Renato Motta e Waldi- nei Alves Ferreira. Já a segunda reu- nião acontecerá no dia seguinte, 07 de junho, quinta-feira, às 17H. A Comissão de Finanças e Orçamen- to, cujos membros são por Helson de Jesus Salgado (pre- sidente), Orlando da Silva Gomes e Wal- dinei Alves Ferreira, é a responsável pelo evento. As duas au- diências vão ser aber- tas à população, que poderá se manifestar e apresentar suas de- mandas. Os pontos principais do debate serão analisados pe- los vereadores. nova geração de diretores, cuja personalidade e cria- tividade levaram a crítica a criar, o termo “nouvelle garde” para qualificá-los: assim o aclamado Cus- todia do Xavier Legrand, Carnivores, primeiro filme dirigido dos dois irmãos atores Jérémie e Yannick Renier; Diane a les épau- les, de Fabien Gorgeard, com a maravilhosa Clotilde Hesme e também Gaspard va au mariage, que se situa entre a comédia realista e o encantamento. Pais e filhos poderão assistir ao filme de anima- ção vencedor do César 2018, o travesso e tocante, A Raposa Má, em torno do qual serão organizadas ações educativas com es- colas brasileiras em todo país. Pela primeira vez, os filmes de curtas-metragens serão representados no festival, numa seleção ec- lética que se destaca pelo estilo, temática e lingua- gem muito criativa. O evento, que no ano passado conquistou o ranking de maior festival francês do mundo, levou 180 mil pessoas aos cine- mas apontando um cresci- mento de 15% em relação ao ano anterior. Em 2018 serão 20 longas-metragens da nova safra da cinemato- grafia francesa e um clás- sico que será divulgado em breve. Para maiores informa- ções, visite o site do Fes- tival Varilux de Cinema Francês 2018: http://variluxcinefran- ces.com/2018/

ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00Varilux de Cinema Francês 2018 ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00 São Lourenço, Quarta-feira, 06 de Junho de 2018 Chamadas Riscos do Tabagismo para a ... junto

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Page 1: ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00Varilux de Cinema Francês 2018 ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00 São Lourenço, Quarta-feira, 06 de Junho de 2018 Chamadas Riscos do Tabagismo para a ... junto

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Cine Caxambu irá participar do Festival Varilux de Cinema Francês 2018

São Lourenço, Quarta-feira, 06 de Junho de 2018ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00

Chamadas

Riscos do Tabagismo para a saúde____________________ página 2 __________________

Coluna de Teresinha Vilella ____________________ página 3___________________

#ChegadeAgrotóxicos_______________ ___página 3 _____________________

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas.

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Interdição de ruas e Lei de Diretrizes Orçamentárias serão temas de debate na Câmara de São Lourenço

Duas audiências públicas serão promo-vidas nesta semana pela Câmara de São Lourenço. O objetivo é discutir, juntamente com a população, te-mas relevantes para a cidade: o fechamen-to de ruas na região central durante a re-alização de eventos diversos e a Lei de Diretrizes Orçamen-tárias (LDO), que es-tabelecerá as priori-dades de gastos do município para todo o ano que vem.

A primeira audiên-cia será sobre a inter-dição de ruas, no dia 06 de junho, quarta, às 18H. A organiza-ção é da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio, Cultura,

Foto:JCP

Foto: Divulgação Internet

O Cine Caxambu irá participar pela segunda vez do Festival Varilux de Cine-ma Francês 2018. A mara-tona de filmes franceses já tem data para começar. De 7 a 20 de junho, cerca de 60 cidades brasileiras recebem o Festival Varilux de Cinema Francês de 2018.

Mais uma vez, o festival traz para o público brasi-leiro vários filmes ligados à história da França e a seu patrimônio cultural e até gastronômico: Gau-guin, Viagem ao Taiti com Vincent Cassel; Promessa ao amanhecer, inspirado no famoso livro do grande escritor Romain Gary, com Pierre Niney e a comoven-te Charlotte Gainsbourg; Troca de Rainhas,sobre os casamentos arranjados entre os tronos da França e da Espanha, na época de Luís XV; e, finalmente, o documentário A busca do chef Ducasse, que os levará aos quatro cantos do mundo culinário.

Mas o festival se or-gulha de apresentar uma

Esporte e Lazer, com-posta pelos vereado-res Helson de Jesus Salgado (presidente), Renato Motta e Waldi-nei Alves Ferreira.

Já a segunda reu-

nião acontecerá no dia seguinte, 07 de junho, quinta-feira, às 17H. A Comissão de Finanças e Orçamen-to, cujos membros são por Helson de

Jesus Salgado (pre-sidente), Orlando da Silva Gomes e Wal-dinei Alves Ferreira, é a responsável pelo evento. As duas au-diências vão ser aber-

tas à população, que poderá se manifestar e apresentar suas de-mandas. Os pontos principais do debate serão analisados pe-los vereadores.

nova geração de diretores, cuja personalidade e cria-tividade levaram a crítica a criar, o termo “nouvelle garde” para qualificá-los: assim o aclamado Cus-

todia do Xavier Legrand, Carnivores, primeiro filme dirigido dos dois irmãos atores Jérémie e Yannick Renier; Diane a les épau-les, de Fabien Gorgeard,

com a maravilhosa Clotilde Hesme e também Gaspard va au mariage, que se situa entre a comédia realista e o encantamento.

Pais e filhos poderão

assistir ao filme de anima-ção vencedor do César 2018, o travesso e tocante, A Raposa Má, em torno do qual serão organizadas ações educativas com es-colas brasileiras em todo país.

Pela primeira vez, os filmes de curtas-metragens serão representados no festival, numa seleção ec-lética que se destaca pelo estilo, temática e lingua-gem muito criativa.

O evento, que no ano passado conquistou o ranking de maior festival francês do mundo, levou 180 mil pessoas aos cine-mas apontando um cresci-mento de 15% em relação ao ano anterior. Em 2018 serão 20 longas-metragens da nova safra da cinemato-grafia francesa e um clás-sico que será divulgado em breve.

Para maiores informa-ções, visite o site do Fes-tival Varilux de Cinema Francês 2018:

http://variluxcinefran-ces.com/2018/

Page 2: ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00Varilux de Cinema Francês 2018 ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00 São Lourenço, Quarta-feira, 06 de Junho de 2018 Chamadas Riscos do Tabagismo para a ... junto

Quarta-Feira,06 de Junho de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Opinião

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprietários de Jor-nais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

.......................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publicados sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,

........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e coerência das matérias assinadas que são de inteira responsabilidade de seus autores.........................................................

Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Cam-panha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

MTB 0020750/MGRedação

Mayara Soares

Diagramação Mayara Soares

Circulação DiáriaTerça a Sexta

TiragemEdição Cor: 5.000 a 8.000Edição P&B: 1.000 a 3000

Impressão:O Tempo Serviços Gráficos

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Prefeitura Municipal de Andrelândia

EXTRATO DE AVISOProcesso n° 083/2018, Concorrência

Publica n° 001/2018Contratação de empresa espe-

cializada para construção de uma unidade educacional infantil Pro In-fância, celebrado entre o Município de

Andrelândia e o FNDE/MEC – Termo de Compromisso PAC2 – 07057/2013. Entrega de Envelopes e Sessão Públi-ca dia 11/07/2018. Horário de início 09 horas. Informações: (35) 3325-1432 ou [email protected]. Andrelândia- MG, 05/06/2018.

Opinião

*André Ferretti

A greve dos caminhoneiros, finalizada na última quarta-feira (30/05), causou diversos trans-tornos em todo Brasil, mas teve também pontos positivos. Entre eles, o benefício ao meio am-biente e a saúde das pessoas, graças à redução da emissão de poluentes na atmosfera.

Mesmo que não existam dados oficiais divulgados após os dez dias de paralisação nas estradas brasileiras, a diminui-ção no volume de gases de efeito estufa liberados na atmosfera é notória. No País, caminhões e ônibus são alvos constantes do controle de emissões, pois são responsáveis por aproximada-mente 90% da liberação de po-luentes - mesmo representando menos de 5% da frota rodoviária brasileira -, os quais pioram a qualidade do ar e impactam na saúde das pessoas.

Atualmente, o Brasil possui uma frota de cerca de 2 milhões de caminhões de carga, e esti-mativas de algumas entidades do setor calculam que mais de 1 milhão aderiram à última greve. Se levarmos em conta os 102 milhões de toneladas de CO2e emitidas em 2016, somente por veículos de transporte de car-ga - de acordo com o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima -, é possível fazer uma rápida conta e verificar o quanto o meio ambiente “ganhou” nes-ses dias: cerca de 2,83 milhões de toneladas de CO2e deixaram de ser emitidos nos dez dias de paralisação.

Isso sem contar a diminuição da frota circulante de automóveis, em virtude da falta de combustí-veis nos postos. É claro que as emissões oriundas da utilização de óleo diesel não são as únicas que preocupam. Mas, por conta dos últimos acontecimentos, é inevitável pensarmos em novas fontes de energia para melhorar a qualidade do ar e diminuir os efeitos do aquecimento global.

Um estudo realizado por cientistas da The Nature Conser-vancy (TNC) e de outras 15 insti-tuições, divulgado em novembro de 2017, apontou que a restau-

ração de florestas, a recuperação de solos e a proteção de man-gues - que reduzem emissões de gases do efeito estufa por meio da conservação ambien-tal - podem ser tão impactantes para a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas, quanto a eliminação completa da queima de combustíveis fósseis. O estu-do reforça também a importância de governos, empresas e comu-nidades incluírem as soluções naturais como parte do esforço para conter o aquecimento do planeta, além da mudança para energias renováveis e o incentivo aos carros elétricos.

As ações de mitigação e adaptação à mudança do clima, chamadas Soluções Baseadas na Natureza (Adaptação base-adas em Ecossistemas à mu-dança do clima - AbE), são um dos principais chamarizes para inserirmos a conservação da natureza nas agendas políticas, nas estratégias empresariais e nas demandas da sociedade. No Brasil, o número de projetos com AbE ainda é pequeno, mas conta com um potencial enorme, ainda mais se somados a ações efetivas do Governo.

Com a greve tivemos, mais uma vez, um exemplo do quanto somos reféns do transporte ro-doviário no Brasil e, consequen-temente, do diesel - visto que a luta dos caminhoneiros iniciou justamente pela redução no valor desse combustível. E isso nos faz pensar que estamos cada vez mais longe de contribuir para o objetivo maior do Acordo de Pa-ris, que é o de manter o aumento da temperatura média da Terra, até o final do século, bem abaixo dos 2°C, e continuar os esforços para limitá-lo a 1,5°C. Já passou da hora de inserirmos na nossa rotina e na nossa cultura ações de conservação bem como de redução de emissões de gases de efeito estufa. Precisamos en-tender que nossas atitudes hoje serão resultado do futuro das próximas gerações.

*André Ferretti é gerente na Fundação Grupo Boticário de Pro-teção à Natureza, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e coordenador geral do Observatório do Clima.

Um respiro (saudável) em meio à paralisação

SES-MG alerta a população s o b r e o s r i s c o s d o tabagismo para a saúde

Há 31 anos, Organização Mundial de Saúde pro-move o Dia Mundial Sem Tabaco, com o objetivo de conscientizar a população sobre os malefícios

do tabagismo

Na última quinta-feira (31/5), foi celebrado o Dia Mundial sem Tabaco. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987 para chamar atenção mundial para os riscos à saúde associados ao uso do tabaco e para defender políti-cas eficazes para reduzir seu consumo.

Em Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saú-de de Minas Gerais (SES-MG), o Governo do Estado desenvolve junto aos municípios mineiros ações de antitabagismo nos campos da promoção da saúde, da prevenção e tratamento, por meio do Programa Estadual de Controle do Tabagismo.

O programa inclui “mobiliza-ção e sensibilização da popu-lação quanto aos malefícios do uso de produtos derivados do tabaco; a prevenção da inicia-ção, principalmente entre crian-ças e adolescentes; a proteção do fumante passivo através dos ambientes 100% livres de fu-maça; a oferta do tratamento o tabagismo no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), além de medidas regulatórias em relação aos produtos derivados do taba-co”, explica a referência técnica do Programa de Controle do Tabagismo da SES-MG, Nayara Resende Pena.

Tratamento

O tratamento das pessoas tabagistas é ofertado priori-tariamente nas Unidades Bá-sicas de Saúde (UBS). Para tanto, o usuário deve procurar a unidade mais próxima de sua residência. O tratamento con-siste numa avaliação clínica, encontros individuais ou em grupo e, caso necessário, terapia medicamentosa. “Inicialmente são realizados quatro encontros, semanalmente, e após essas sessões, são realizadas reuniões mais espaçadas a fim de evitar possíveis recaídas até completar 12 meses de tratamento”, afirma Nayara Resende.

Fumante ativo e passivo

Há dois tipos de fumantes: o ativo e o passivo. O primeiro é caracterizado pelo uso regular de qualquer produto derivado do tabaco. A dependência ao tabaco pode acontecer de duas formas. São elas: dependência física (química): causada pelo uso contínuo da nicotina, se dá geralmente no decorrer de um a três meses de uso; dependência psicológica: necessidade da substância para se alcançar um equilíbrio emocional ou percep-ção de bem-estar; dependência comportamental: associação do uso do cigarro a outros compor-tamentos e situações da pessoa fumante.

Já o fumante passivo é aque-le que inala a fumaça de de-rivados do tabaco consumido por terceiros. São pessoas não fumantes que convivem com fumante, especialmente em am-bientes fechados.

“A fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxi-cas, incluindo arsênio, amônia, monóxido de carbono, subs-tâncias cancerígenas, além de corantes e agrotóxicos em altas concentrações que poluem o ar. A fumaça expelida contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça inalada pelo fu-mante após passar pelo filtro do cigarro”, diz Nayara Rezende.

Impactos do fumo em Mi-nas Gerais

Segundo a Pesquisa Na-cional de Saúde, realizada em 2013, a proporção de pessoas com 18 anos ou mais fumantes no estado é de 17,8%. Em 2017, 52.525 usuários tabagistas foram atendidos pelo SUS em Minas Gerais.

Para mais informações, acesse o site: www.saude.mg.gov.br/tabagismo

Festas juninas requerem cuidados com a rede elétrica, alerta a CemigEm vias públicas e praças, os enfeites e ornamentos precisam ser instalados longe das redes de energia e jamais podem ser afixa-

dos nos postesUma das festividades mais

populares do Brasil, os “arraiás juninos” tradicionalmente são os que mais deixam as ruas ornamentadas. E como muitas pessoas já estão se preparando para instalar as tradicionais de-corações típicas dessa época, seja nas ruas, escolas ou resi-dências, a Cemig alerta sobre os cuidados a serem tomados na instalação de todos os tipos de enfeites, para se evitar acidentes de natureza elétrica.

Em vias públicas e praças, os enfeites e ornamentos precisam ser instalados longe das redes de energia e jamais podem ser afixados nos postes, pois, além de colocarem em risco os insta-ladores, dificultam o acesso dos eletricistas para a manutenção do sistema elétrico.

Além dos enfeites aéreos, muitas pessoas fazem foguei-ras, típicas dessas festividades, principalmente nas cidades mais frias onde a pratica é utilizada não só para embelezar a festa mas como forma de aquecer a quem estiver próximo.

Demetrio Aguiar, engenheiro de Segurança do Trabalho da Cemig, alerta sobre os riscos que essa prática pode causar à rede elétrica. “Fogo não combina com eletricidade e nem com mato seco. Portanto, recomenda-se que as fogueiras não fiquem em-baixo de redes elétricas ou linhas de transmissão e também fiquem longe da vegetação”, orienta.

Ainda segundo o engenheiro da Cemig, os fogos de artifício são potencialmente perigosos se forem projetados contra as redes elétricas. “O ideal é soltá-los em locais descampados, e devem sempre ser manuseados por um adulto”, alerta.

Além disso, Demetrio Aguiar lembra que os famosos balões, apesar de não serem típicos em Minas Gerais, são potencialmen-te causadores de acidentes com a rede elétrica, podendo causar falta de energia e colocando e risco edificações, florestas, distribuidoras de combustíveis e fábricas.

Ainda de acordo com o en-genheiro, é importante ressaltar que todos os enfeites devem ser bem afixados de forma que, em caso de tempestade ou ventania, não venham a cair sobre os fios da rede elétrica.

Outra recomendação impor-tante: as linhas de sustentação das bandeirinhas devem ser feitos de barbante ou linha de pesca, mas nunca de arame ou fio metálico.

Ligações provisórias

Festas em praça pública ne-cessitam de energia elétrica para alimentar barracas e sistemas de iluminação e som. Assim, para que se possa utilizar energia elétrica durante a festa, deve-se solicitar com antecedência mínima de 48 horas uma ligação provisória junto a Cemig. Não é permitido fazer ligações clan-destinas (gatos), que além de ser crime, podem causar acidentes graves.

As barracas devem ter suas instalações elétricas protegidas por um disjuntor e o serviço deve ser sempre feito por um

eletricista profissional. A fiação deve ser disposta de forma que fiquem protegidas para não haver o risco de energização acidental da estrutura das bar-racas, o que ocasionaria risco iminente às pessoas, podendo resultar em acidentes graves e até fatalidades.

Vale lembrar que se o disjun-tor desarmar, três coisas podem estar acontecendo:

•o disjuntor está com defeito;•a instalação está com defeito;•a soma das cargas excede o

valor máximo de corrente para a fiação e para o disjuntor.

Acidentes

A Cemig orienta que, em caso de ocorrência com a rede elétrica externa, basta ligar ime-diatamente para a central de atendimento ao cliente Fale com a Cemig – 116.

Recomendações em geral:

• Para a instalação das ban-deirinhas em ruas e praças res-peite a distância mínima de 1,5 metro em relação à rede elétrica. O ideal é manter uma distância bem maior;

• Não instale as bandeirinhas e demais enfeites utilizando os postes e pontaletes de padrão da Cemig como forma de fixação dos mesmos;

• Não utilize arame ou fio metálico para afixar bandeirinhas e demais enfeites;

• Todos os enfeites devem ser bem afixados, para que o vento não os projete contra a fiação da rede elétrica, provocando acidentes graves;

• Não solte balões. Eles po-dem provocar incêndios e danos aos equipamentos do sistema elétrico. Soltar balão é crime;

• Não solte fogos de artifício próximos das redes elétricas. A prática somente deve ser feita por adultos;

• Não faça ligações clandes-tinas (gatos). Se for necessário, solicite junto a Cemig uma liga-ção provisória;

• A instalação elétrica das barracas deve ser feita por ele-tricista profissional, dispostas de forma protegida contra esforços mecânicos e protegidas por disjuntor termo-magnético;

• Não se aproxime de fios par-tidos caídos ao solo ou depen-durados nos postes de energia. Impeça que outras pessoas se aproximem e avise imediatamen-te a Cemig através do Fale com a Cemig - 116.

Page 3: ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00Varilux de Cinema Francês 2018 ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00 São Lourenço, Quarta-feira, 06 de Junho de 2018 Chamadas Riscos do Tabagismo para a ... junto

Correio do Papagaio :: Pág 3Quarta-feira, 06 de Junho 2018São Lourenço e Geral

ANA lança edição especial da publicação Balanço das Águas

Está no ar a edi-ção do Balanço das Águas (http://balan-codasaguas.ana.gov.br/), publicação anual da Agência Nacional de Águas (ANA) que apresenta as principais ações da instituição no ano anterior. Esta edi-ção especial é voltada a apresentar a missão e as realizações da Agência a uma nova audiência, alcançada graças à realização do 8ª Fórum Mundial da Água, realizado en-tre 17 e 23 de março, em Brasília. Com este conteúdo, a ANA visa a informar os públicos nacional e internacio-nal sobre a atuação da Agência, a imple-

mentação da Política Nacional de Recursos Hídricos e a gestão das águas no Brasil.

Com palestras, de-bates, exposições, boas práticas e even-tos educativos e cultu-rais; as atividades do 8º Fórum alcançaram mais de 120 mil pes-soas, entre especia-listas, gestores públi-cos, representantes de setores produtivos, crianças e professo-res, além de profissio-nais da Imprensa, que divulgaram o evento e os temas ali discutidos a um público ainda maior, no Brasil e no exterior.

Nesta edição do Ba-lanço das Águas, os

novos públicos, e os já tradicionais, pode-rão saber mais sobre a Lei das Águas (Lei nº 9.433/97), que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e completa 21 anos de existência. Esta tam-bém é uma oportuni-dade para o leitor se informar mais sobre os avanços e conquistas na gestão dos recursos hídricos no Brasil, além de compreender a im-portância desta lei, que tem em si o princípio a gestão descentralizada e participativa dos re-cursos hídricos.

A publicação traz, ainda, um balanço das principais ações, pro-gramas e produtos de-

senvolvidos pela ANA para cumprir sua mis-são de garantir água com qualidade e em quantidade suficiente para as atuais e futu-ras gerações. As ses-sões apresentam as vertentes de atuação da Agência: regula-ção, monitoramento, planejamento e apoio ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).

O Ba l a nço d a s Águas foi publicado pela primeira vez em 2011 e teve outras quatro edições corres-pondentes aos seguin-tes períodos: 2012, 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016.

Foto: Internet

MARIA APARECIDA CARVALHAL GOMES

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Quatro de novembro de 1913. Seria um dia comum na fazenda da Manguara, em Itamonte - MG, se não fosse à surpresa de José Pinto Carvalhal e Maria Rosa Carvalhal de serem presenteados por Deus com Maria Aparecida, sua terceira filha. Agora, José e Maria da Glória tinham mais uma irmã.

Aparecida era ainda bem pequena quando seus pais compraram a fazen-da Capelinha, ao sopé da Mantiqueira. Um local pri-vilegiado, onde a paisagem deslumbrante e terras fér-teis ainda encantavam.

O tempo ia passando célere e mais seis irmãos enriqueceram aquela fa-mília: Maria de Lourdes; Joana (hoje irmã Estela da Congregação da Providên-cia – Enfermeira padrão, que prestou serviços na Santa Casa de Caridade de Itajubá e sempre se de-dicou à humanização dos hospitais); Clarice; Antonio, Rosa e Abel.

Na Fazenda Capelinha havia uma boa escola. Apa-recida e os irmãos fizeram o curso primário junto aos filhos dos colonos e dos sitiantes, sem que hou-vessem quaisquer distin-ções. Concluído o primário Aparecida foi matriculada na Escola Normal Nossa Senhora de Aparecida de Passa Quatro, tradicional estabelecimento de ensino da região sul-mineira.

Após receber o diplo-ma de professora, lecio-nou dois anos na Fazenda Bonsucesso, município de Itanhandu, propriedade de seus tios: João da Silva Costa e Mariana Carvalhal Costa. Naquele tempo era difícil condução e a jovem ia a cavalo às segundas-feiras, retomando no final da semana, fazendo o tra-jeto a pé, acompanhando a linha do trem.

Elegante, bonita, cha-

mava atenção pelo seu porte. Foi assim que o ban-cário Manoel Ivo Gomes a conheceu. Pouco tempo de-pois, a 15 de dezembro de 1934 casaram-se.”Nelico”, ¬como era chamado, ¬tra-balhava no Banco Itajubá em Itanhandu. Por isso o casal residiu naquela cida-de até 1937, quando Nelico foi nomeado Gerente da Agência de São Lourenço.

O casal teve nove filhos: Marília, Stela, Ophélia, Pau-lo, Marcos, Manoel, Cristó-vão, Teresinha, José Maria e Luiz Antonio. Por algum tempo residiram ao lado do Hotel Elite. Aparecida criou os filhos com carinho e amor, sempre atenta e com firmeza os educou na espiri-tualidade cristã, ressaltando os valores morais.

Era uma pessoa cari-dosa; angariava donati-vos junto aos amigos para ajudar, crianças, filhos de hansenianos; organizou encontros e palestras sobre a doença, verdadeiro tabu a medicina que ainda a considerava incurável.

Extremamente religiosa, pertencia ao Apostolado da oração, res-pondendo pela secretaria do movimento. Jamais dei-xou de rezar o terço e como membro da Ordem Terceira Franciscana Secular, cuida-va da Obra dos Tabernácu-los. Confeccionava estolas e toalhas para o altar e cui-dava das alfaias do hostiá-rio. Sentia-se imensamente feliz nesse mister, onde podia agradecer a Deus o privilégio de servi-lo. Era zelosa nos fazeres diários da casa, fazia lindas toalhas de crochê encomendadas por turistas e, ainda cos-turava para toda a família. Fez com carinho os vesti-dos de casamento de Stela e Ophélia

Não era uma mulher vaidosa, entretanto, seu modo discreto de se vestir, sua elegância e bom gos-

to, seus gestos delicados, a doçura indescritível do olhar, faziam-na respeitada e admirada.

Nada melhor para definir o caráter desta grande mu-lher como uma frase de sua filha, Marília: “... verdadeira sem ser ostensiva, firme nas decisões; aberta às mudan-ças, econômica sem apego; organizada e equilibrada em suas emoções”.

Seu companheiro de trinta anos de caminhada faleceu a dez de abril de 1964, vítima de acidente automobilístico. Foi neste momento em que D. Apare-cida demonstrou sua cora-gem e aceitação aos planos de Deus. Não deixou que os filhos se abatessem, encon-trou forças para fazê-los lu-tar e vencer. Fez dos filhos pessoas dignas, honestas, unidos pelo trabalho, co-rajosos nas dificuldades e estimados por todos.

D. Aparecida era pre-sença constante na empre-sa da família, inaugurada em 1965. Os filhos tinham orgulho em repetir que ela era o “cartão mais bonito das Empresas Gomes”. Sua vida foi pautada na pa-lavra “servir”: família, igreja e comunidade. Sua maior alegria era ver a família unida, a empresa crescen-do inserida no contexto de credibilidade e confiança de clientes e amigos.

D. Aparecida foi uma das grandes ausências, no final do século; chamada à casa do Pai a doze de abril de 2000, aos 86 anos, cer-tamente ouvindo de Jesus cristo, a quem amou e ser-viu: “Vinde bendita de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparada”.

Através da lei municipal nº 2.482 de 06 de dezembro de 200 nome consta em uma rua da cidade , ho-menagem do povo de São Lourenço, lei assinada pelo Prefeito Clóvis Aparecido Nogueira.

Casa do Jardim - Amor e DoaçãoEdital de Convocação

A Presidente da Casa do Jardim - Amor e Doação, no uso de suas atribuições e na forma do Estatuto em vigor, convoca os associados quites com a Tesouraria a comparecerem no dia 22 de Junho de 2018, na sua sede à Rua São Lourenço s/n, às 19:30 horas, em primeira convocação, e em segunda convocação às 20:00 horas,

com a seguinte ordem do dia:1- Relatório da Diretoria, para o ano de 2018.

2- Eleição para novos Conselhos: Diretor Fiscal e composição da nova diretoria.

São Lourenço, 01 de Junho de 2018.Maria Celina B. Mattos - Diretora Presidente

Conteúdo tem como foco as ações da Agência Nacional de Águas (ANA) relacionadas a monitoramento, planejamento,

regulação e apoio ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH)

Bombeiros de São Lourenço atendem ocorrência de incêndio em oficina

Por vo l ta das 14:00 horas do dia 04/06/2018 o Corpo de Bombeiros de São Lourenço atendeu na rua Ariosto Frância, no bairro Sonda em São

Lourenço a ocorrência de incêndio em man-gueiras de solda de oxi-acetileno no inte-rior de uma oficina de lanternagem durante realização de solda.

O incêndio ocorreu provavelmente devido a vazamentos, vindo também a provocar, além da queima das mangueiras, o su-peraquecimento dos

cilindros de oxigênio e de acetileno. Os Bombeiros realiza-ram o resfriamento dos cilindros e orien-tações preventivas aos envolvidos.

#ChegaDeAgrotóxicosQuerem liberar ainda mais o uso de agrotóxicos no Brasil! Se aprovado, o

“Pacote do Veneno” vai colocar mais veneno em nosso prato!Em defesa pela vida.O Brasil é um dos maio-

res consumidores de agro-tóxicos do mundo. Mas já está no Congresso Nacional o Projeto de Lei 6670/2016 que institui a Política Nacio-nal de Redução de Agrotó-xicos (PNaRA).

Com sua ajuda e muita pressão, a PNaRA pode se tornar Lei, garantindo a redução dos agrotóxicos no Brasil, mais saúde para a população e um ambiente sadio para se produzir co-mida de qualidade.

Além disto, sua assi-natura também irá ajudar a barrar o Projeto de Lei (PL) 6299/2002, conhecido como “Pacote do Veneno”. Ao liberar ainda mais o uso de agrotóxicos no país, o Pacote do Veneno vai contra a vontade da socie-dade brasileira – segundo

pesquisa IBOPE, 81% dos brasileiros considera que a quantidade de agrotóxicos aplicada nas lavouras é “alta” ou “muito alta”.

Não queremos agrotóxi-cos porque…

1.São a causa de diver-sos problemas de saúde, e a exposição a longo prazo pode causar doenças crôni-cas como o câncer;

2.Atingem diretamente os camponeses e campo-nesas que produzem nossa comida;

3.Contaminam os cur-sos d’água, reservatórios e aquíferos;

4.Matam a vida do solo e provocam a ‘espiral quí-mica’, isto é: quanto mais agrotóxico se usa, mais agrotóxico é necessário usar;

5.Ameaçam diretamen-te a soberania alimentar,

tornando nossa agricultura dependente das empresas transnacionais que dominam este mercado;

6.Só em 2015, as empre-sas faturaram R$32 bilhões com a venda de agrotóxicos, enquanto o Brasil investiu apenas R$3,8 bilhões em alimentação escolar; e

7.A ONU afirmou que os agrotóxicos são respon-sáveis por 200 mil mortes

por intoxicação aguda a cada ano, e aponta que mais de 90% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento. Além disso, coloca como mito a ideia de que pesticidas são vitais para garantir a segurança alimentar.

Para assinar basta acessar o site https://www.chegadeagrotoxi-cos.org.br/

Page 4: ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00Varilux de Cinema Francês 2018 ANO XXV - Nº 1154 - R$ 2,00 São Lourenço, Quarta-feira, 06 de Junho de 2018 Chamadas Riscos do Tabagismo para a ... junto

Quarta-Feira,06 de Junho de 2018Pág 4 :: Correio do Papagaio

RECEITA

PIADA

CRUZADAS

•1 pitada de sal M O D O D E PREPARO

1.Misture tudo2.Faça bolinhas e pincele-as com gema3 . D i s p o n h a - a s em forma untada e polvilhada com fubá4.Asse em forno brandoNão espere dou-rar, as beiradas fi-cam mais escuras, está pronto!

BROINHA DE MILHO

INGREDIENTES

•2 xícaras e 1/2 de fubá•2 xícaras de fari-nha de trigo•1 xícara de açú-car•2 ovos•3 colheres rasas de margarina•150 ml de leite•1 colher rasa de fermento em pó•erva-doce a gosto e com moderação

Fotos: Divulgação Internet

Como acabar com piolhos? Confira aqui algumas dicas

Quem é que nunca so-freu com aquela coceira insuportável na cabeça por causa de piolho, não é mesmo? Principalmente na infância, a infestação desses insetos nos cabelos já incomodou muita gente, inclusive eu e você do outro lado, que está lendo esse artigo. Só de lembrar, já dá aquela coceira!

Pesquisas têm mos-trado que cerca de 6 a 12 milhões de crianças no Brasil têm piolhos a cada ano, especialmente nos meses de março ou abril, quando começam as aulas nas escolas do país. Do mesmo modo, aumenta o número de pais preocupa-dos em eliminar o inseto da cabeça da criançada.

Mas não pense que a proliferação de piolhos é restrita às crianças, ok? Apesar de a infestação por esses bichinhos incô-modos ser mais comum entre os pequeninos, não significa que nós adultos também não possamos pegar os insetos.

A explicação é que os piolhos só são mais co-muns na cabeça de crian-ças pelo fato delas ficarem mais próximas umas das outras, na escola, brincan-do ou até mesmo compar-tilhando objetos pessoais. Ao contrário dos mais crescidinhos, que raras vezes têm esse mesmo tipo de contato com outras pessoas adultas.

Portanto, não estranhe se algum dia se pegar coçando a cabeça e se de-parar com um hóspede um tanto chato nos cabelos, certo? Por isso, a dica é eliminar os insetos da ca-beça dos filhotes para não infestar toda a família.

Mas, como fazer isso? Como acabar com os pio-lhos? Continue lendo esse artigo até o final e confira dicas para se livrar dos insetos.

O que são piolhos e lêndeas?

Os piolhos são insetos

de aproximadamente 4 mm de comprimento, de cor acinzentada ou trans-parente, chamado cientifi-camente de ectoparasita. Ou seja, trata-se de um parasita que vive no ex-terior do seu hospedeiro, que, neste caso, somos nós humanos.

Esses bichos vivem ex-clusivamente nos cabelos e, para sobreviverem, se alimentam unicamente de sangue humano. Por este motivo, um piolho não consegue sobreviver por mais de 48 horas fora da cabeça, o que já elimina a hipótese de ele ficar em travesseiros, na cama ou nas roupas, o que muita gente afirma por aí.

Já as lêndeas são os ovos dos piolhos. Não são o “piolho fêmea”, como arriscam dizer algumas pessoas. As lêndeas são os ovinhos colocados nos fios de cabelo pelos pio-lhos fêmeas, que possuem vida média de 30 a 40 dias.

Ou seja, a cada 30 ou 40 dias morre uma fêmea do piolho. Porém, antes de morrer, ela deixa cerca de 200 ovos ao longo da sua curta vida. A estimativa é de 10 ovos colocados por dia. Haja coceira!

Mitos e verdades so-bre piolhos

A infestação acontece por falta de higiene: mito

Essa afirmação não passa de um preconceito! De acordo com especialis-tas, não existe nenhuma relação entre piolhos e falta de higiene nas ma-deixas. Ao contrário disso, esses insetos preferem sempre aqueles cabelos mais limpinhos, como os das crianças.

P i o l h o s p u l a m e voam: mito

Esses insetos não pu-lam e nem voam, apenas andam. Muitas pessoas cometem esse equívoco ao justificarem a infesta-

ção de piolhos na cabeça dos filhos. Como disse-mos anteriormente, as crianças costumam ter um contato físico muito próxi-mo e, por isso, os piolhos conseguem andar de uma cabeça para a outra sem que ninguém perceba.

Químicas no cabelo ajudam a matar os pio-

lhos: verdade

Boa parte das tinturas para cabelos, alisamentos e hidratações tem mesmo o poder de eliminar os in-setos da cabeça. Isso por-que elas contêm uma série de substâncias químicas que alteram o pH dos fios, provocando a morte dos hóspedes indesejados.

Viangre é bom para matar piolhos: verdade

A mistura de água e vinagre pode mesmo ma-tar os piolhos. O líquido contém pH ácido, que consegue deixar os inse-tos tontos, o que ajuda de forma bastante eficiente na remoção deles dos cabelos.

Piolhos aumentam em épocas de calor:

mito

Apesar de a época mais evidente de prolife-ração dos piolhos ser em abril, período de muito calor, não é verdade que eles aumentam por este motivo. O calor ou o verão em si não tem nada a ver com a infestação desses bichos, apenas a volta às aulas e o maior contato físico entre crianças.

Cortar o cabelo ajuda a acabar com piolhos:

verdade

Essa atitude pode ape-nas ajudar, mas nunca acabar com a infestação sozinha. A dica é cortar alguns centímetros dos cabelos ou raspá-los, mas também contar com outros métodos de tratamento

contra os piolhos, como vamos ensiná-la mais à frente. Lembre-se que apenas o corte dos ca-belos não deverá evitar novas infestações.

Piolhos ficam no tra-vesseiro, roupas e cama:

mito

C o m o f a l a m o s n o decorrer desse post, os piolhos não conseguem sobreviver por mais de 48 horas fora da cabeça. Isso porque precisam se ali-mentar do nosso sangue o tempo todo.

Afinal, como acabar com os piolhos?

Existem inúmeros me-dicamentos e produtos fabricados especialmente para matar os piolhos. Porém, nem todos se mos-tram tão eficientes, fazen-do com que haja novas infestações dos insetos pouco tempo depois.

Além disso, por não co-nhecermos bem a fórmula química de cada um deles, não se sabe ao certo a que perigos estamos nos submetendo ou as nossas crianças. Há, inclusive, várias reclamações sobre reações alérgicas e erup-ções causadas por esses medicamentos. É bom ficar de olho!

Neste caso, a dica é investir em remédios ca-seiros com produtos na-turais contra os insetos. Por isso, nós separamos uma lista com algumas dicas para você preparar em casa e eliminar de vez os parasitas dos seus cabelos.

Remédios caseiros para matar piolhosInfusão de folhas de

eucalipto:

Basta ferver as folhas da árvore em uma quan-tidade de duas xícaras e deixar repousar por alguns minutos, até que a mistura esteja morna. Em seguida, aplique na cabeça, com os cabelos limpos, e mas-sageie com os dedos em movimentos circulares. Depois, é só enxaguar.

Vinagre de maçã:

Depois de lavar os ca-belos, aplique na cabeça cerca de duas ou três xícaras de água quente (ou morna, podendo ser a própria do chuveiro) com o vinagre de maçã. Se preferir, pode esperar o cabelo secar para aplicar a mistura.

Maionese:

Coloque uma colher (sopa) – ou mais, depen-dendo do comprimento dos fios – nos cabelos secos e sem lavar. Em seguida, coloque uma tou-ca de banho ou um saco plástico e deixe agir por, pelo menos, oito horas.

Passado esse tempo, retire a touca e lave os cabelos com água quente (em temperatura alta, no máximo que você conse-guir suportar). Depois, divi-da os cabelos em mechas e passe um pente fino.

Infusão de alecrim:

Basta ferver as folhas de alecrim em uma quan-tidade de duas xícaras e deixar repousar por alguns minutos, até que a mistura esteja morna. Em seguida, aplique na cabeça, com os cabelos limpos, e mas-sageie com os dedos em movimentos circulares. Depois, é só enxaguar.

Óleos aromáticos:

Os mais usados para acabar com os piolhos são os de coco, anis, gerânio e jasmin. Você pode usar qualquer umdeles para fazer o tratamento contra os insetos. Basta aplicar algumas gotas de óleo diretamente no couro ca-beludo e esperar alguns minutos. Enxágue e lave os cabelos normalmente em seguida.

Azeite de oliva:

Esquente em uma pa-nela ou recipiente que possa levar ao microon-das uma quantidade de óleo de oliva extra virgem, de acordo com o tamanho do seu cabelo. Espere amornar e aplique nos cabelos, massageando bem os cabelos com os dedos, em movimentos circulares.

Em seguida, coloque uma touca de banho. A dica é deixar o produto agir durante a noite toda. Pela manhã, enxágüe com água quente ou mor-na. Passe um pente fino. Você pode repetir esse processo durante três noites seguidas para obter melhores resultados.

Outros métodosSecador para matar

piolho:

Sim! O secador ou a chapinha podem ser boas armas para matar piolhos. Usados da forma correta, os aparelhos podem dei-xar a região com até 56 graus e matar o bicho pelo excesso de calor.

foto: Divulgação Internet

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