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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Escolas Municipais de São Lourenço se destacam no resultado do IDEB São Lourenço, Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018 ANO XXVI - Nº 1208 - R$ 2,00 Vereadores aprovam cobrança de multa para quem alimentar pombos em São Lourenço São Lourenço teve novo crescimento no Índice de Desenvolvi- mento da Educação Básica (IDEB) referen- te aos anos de 2016 e 2017. O IDEB foi criado em 2007 e é o principal indicador de qualidade da educação no Brasil, reunindo em um só indicador, os resulta- dos de dois conceitos igualmente importan- tes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. De acordo com o resultado recente, as escolas municipais de São Lourenço se des- tacaram com grande desempenho. Página 03 O valor estipulado foi de R$ 159,57 e R$ 797,85 (uma a cinco vezes a UFM – Unidade Fiscal do Município) o valor da multa para quem alimentar pombos em São Lourenço O texto foi aprovado após a publicação, em junho, da lei comple- mentar 57/2018, que estabeleceu a proibi- ção de dar comida aos pombos “nos espaços públicos ou particulares do município, exceto com autorização da vi- gilância sanitária ou outro órgão que tenha competência para tal”. De acordo com o vere- ador Orlando da Silva Gomes (PRB), autor dos dois projetos, o objetivo é minimizar os riscos trazidos pela es- pécie à saúde humana, por meio do controle populacional. A lei co- meça a valer após a sanção da prefeita Célia Cavalcanti. Página 03 O IDE é o principal indicador de qualidade da educação no Brasil FAÇA SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Chamadas Safra 2017/2018 de grãos deve ser a segunda maior da história do Brasil ____________________ página 2 __________________ Crônicas de José Luiz Ayres ___________________ página 3 _____________________ Vagas abertas no SINE __________________ página 4 ____________________ Escolas de São Lourenço foram muito bem classificadas no IDEB

ANO XXVI - Nº 1208 - R$ 2,00 São Lourenço, Quarta-feira ... · Palestrante e Professora das Faculdades ... O desempenho é cal-culado a partir dos dados sobre aprovação escolar,

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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Escolas Municipais de São Lourenço se destacam no resultado do IDEB

São Lourenço, Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018ANO XXVI - Nº 1208 - R$ 2,00

Vereadores aprovam cobrança de multa para quem alimentar pombos em São Lourenço

São Lourenço teve novo crescimento no Índice de Desenvolvi-mento da Educação Básica (IDEB) referen-te aos anos de 2016 e 2017. O IDEB foi criado em 2007 e é o principal indicador de qualidade da educação no Brasil, reunindo em um só indicador, os resulta-dos de dois conceitos igualmente importan-tes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações.

De acordo com o resultado recente, as escolas municipais de São Lourenço se des-tacaram com grande desempenho.

Página 03

O valor estipulado foi de R$ 159,57 e R$ 797,85 (uma a cinco vezes a UFM – Unidade Fiscal do Município) o valor da multa para quem alimentar pombos em São Lourenço

O texto foi aprovado após a publicação, em junho, da lei comple-mentar 57/2018, que estabeleceu a proibi-ção de dar comida aos pombos “nos espaços públicos ou particulares do município, exceto com autorização da vi-gilância sanitária ou outro órgão que tenha competência para tal”. De acordo com o vere-ador Orlando da Silva Gomes (PRB), autor dos dois projetos, o objetivo é minimizar os riscos trazidos pela es-pécie à saúde humana, por meio do controle populacional. A lei co-meça a valer após a sanção da prefeita Célia Cavalcanti.

Página 03

O IDE é o principal indicador de qualidade da educação no Brasil

FAÇA SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,nossas quatro edições de terça-feira

a sexta-feira

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Chamadas

Safra 2017/2018 de grãos deve ser a segunda maior da história do

Brasil____________________ página 2 __________________

Crônicas de José Luiz Ayres___________________ página 3 _____________________

Vagas abertas no SINE__________________ página 4 ____________________

Escolas de São Lourenço foram muito bem classifi cadas no IDEB

Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018Pág 2 :: Correio do Papagaio Atos e Geral

Safra 2017/2018 de grãos deve ser a segunda maior da história do BrasilDe acordo com a Conab, a produção total do Brasil

pode atingir 229 milhões de toneladas neste ano

ao produtor. Além disso, as condições climáticas foram favoráveis à cultura, apesar de a estiagem ter atrasado o plantio. Com isso, a oleagino-sa registrou produção recorde, chegando a uma colheita de 119,3 milhões de toneladas.

Com o mercado favorecen-do ao produtor, o algodão é outro destaque positivo nesta safra. E com uma área planta-da de 1,17 milhão de hectares, o que representa um cresci-mento de aproximadamente 25%, e uma produtividade

(algodão em caroço) de 4.267 quilos por hectare, o produto registra produção de 5 milhões de toneladas.

O desempenho da safra atual só não foi melhor devido à produtividade que registrou queda em nível nacional de 5,2%, impulsionada, principal-mente, pelo desempenho do milho segunda safra em quase todas as regiões brasileiras. Segundo análise da Conab, o atraso no plantio da soja fez com que os agricultores perdessem a janela ideal para plantar, o que gerou impacto direto na produtividade. Além disso, a área destinada para o grão também diminuiu, uma vez que as condições de mer-cado não estavam tão favorá-veis como em outros anos.

Fonte: CONAB

A produção brasileira de grãos fecha o ciclo 2017/2018 com produção estimada em 228,3 milhões de toneladas. O número confirma a colheita como a segunda maior do país, atrás apenas que a re-gistrada na safra passada. A área manteve-se próxima à estabilidade, com ligeira alta de 1,4%, passando de 60,9 milhões de hectares para 61,7 milhões de hectares. Os dados estão no 12º levantamento da safra divulgado nesta terça-feira (11/9) pela Conab.

A soja segue como impor-tante destaque entre as cultu-ras analisadas, apresentando crescimento de área e produti-vidade. O espaço destinado ao grão nas lavouras cresceu, so-bretudo, em áreas destinadas à produção de milho 1ª safra, devido a melhor rentabilidade

A importância da inclusão no mercado de

trabalhoPsicóloga Livia Marques* Falar sobre inclusão nas

empresas nos dias de hoje, pode parecer algo muito sim-ples. Porém, não é algo tão fácil assim. Quando falamos sobre inclusão não falamos apenas das cotas que as empresas precisam, por lei, preencher para pessoas Portadoras de Necessidades Especiais.

Quando faço consultorias e ministro minhas aulas, questiono se a empresa possui ou não estrutura de pessoal e física também para fazê-lo. Pois, so-mente contratar não quer dizer que sendo feito realmente o tra-balho de inclusão*. É importante incluir verdadeiramente e fazer com que a sociedade, como um todo, respeite e saiba que essas pessoas são muito capazes.

Inclusão é bonito de se falar. Mas hoje ainda é pouco falada e debatida nas empresas. Hoje, muitos profissionais ainda pos-suem dificuldades e estão às cegas nesta questão.

A questão de inclusão de for-ma verdadeira é um outro ponto que podemos e devemos come-çar a falar e discutir nas empre-sas, em congressos em sala de aula. Em minha monografia de MBA falei sobre o “ Preconceito e o Racismo nos Processos de Recrutamento e Seleção”. Sim, isso existe e é muito triste.

Na época em que fiz este trabalho, estava acontecendo das pessoas processarem em-presas por conta de não terem passado no processo seletivo. Lembro que algumas pessoas descobriram que não passaram na entrevista por conta de serem obesas, negras, homossexuais e

não por uma lacuna a ser preen-chida em alguma competência técnica para a vaga. Isso deve ser debatido por nós.

Assim acontece com outras situações. Uma empresa deseja uma recepcionista. Mas ela não pode pelo fato de ser negra, mo-radora de comunidade, ter cabelo afro. Mas será que fazem essas solicitações nas requisições de vagas? Fazem, infelizmente. Já passei por situações assim. Em que até o número da roupa da pessoa era solicitado. Felizmente, consegui mostrar que isso não era interessante no processo. E em processo algum.

Quando falamos de inclusão precisamos rever nossos concei-tos e nos despirmos de muitas questões. Precisamos trabalhar com Recursos Humanos. Fazer com que a empresa entenda que hoje contratamos talentos e que a marca da instituição precisa ser trabalhada de forma verdadeira para o mercado de trabalho e para seus colaboradores.

Empresa que deseja crescer, ter visibilidade, produção e cola-borador satisfeito precisa enten-der que, hoje, vivemos em outros tempos. Essas pessoas, antes à margem da sociedade, estão ocupando espaços e devem ser respeitadas e possuem grande capacidade. Devemos sempre contextualizar, explicar a vaga, falar de forma clara. Para nosso candidato e, também, para o nos-so cliente (externo ou interno).

*Psicóloga Livia Marques,

CRP 05/37353. Psicóloga Clíni-ca e Organizacional. Sócia Di-retora do Psigente. Palestrante e Professora das Faculdades São José

Opinião

EDITAL DE USUCAPIÃO ADMINISTRATIVAO Oficial Substituto do Cartório do Registro de Imóveis da Comarca de Andrelândia, Estado de Minas Gerais, faz público para ciência das partes interessadas, em cumprimento ao disposto no artigo 216-A da Lei 6.015/73 e 1.018-F, do Provimento nº 260/CGJ/2013 (Código de Normas), que João Targino de Almeida, brasileiro, aposentado, solteiro, CPF: 330.549.676-20, RG: M-8.176.626-SSP/MG, depositou em Cartório, nesta cidade e Comarca de Andrelândia/MG, à Rua Joaquim José de Andrade Carvalho, nº 280, um requerimento de Usucapião Administrativa de um terreno rural com área de 44,70 ha. no lugar denominado “Sítio Serramão”, na zona rural desta cidade, sendo requerida a Usucapião Extra-ordinária, com o tempo de posse alegado de mais de 26 anos. Documentos à disposição dos interessados. Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação deste, proceder-se-á o registro. DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de Andre-lândia, aos 10 de setembro de 2018 (10/09/2018). Eu, Júlio César Meireles de Andrade, Oficial Substituto do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Andrelândia-MG, digitei e assino.

Correio do Papagaio :: Pág 3Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018

Um exemplo a ser seguido

São Lourenço

Escolas Municipais de São Lourenço se destacam no resultado do IDEB

O IDE é o principal indicador de qualidade da educação no BrasilSão Lourenço teve

novo crescimento no Índi-ce de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), referente aos anos de 2016 e 2017. O IDEB foi criado em 2007 e é o principal indicador de qualidade da educação no Brasil, reunindo, em um só indicador, os resul-tados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da edu-cação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações.

De acordo com o resul-tado recente, as escolas municipais de São Lou-renço se destacaram com grande desempenho.

O desempenho é cal-culado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desem-penho nas avaliações do Inep, o Sistema de Avalia-ção da Educação Básica (Saeb) – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.

A escola munic ipa l Dona Ida Mascarenhas Lage foi a que teve o me-lhor desempenho entre

as escolas estaduais e municipais dos 23 mu-nicípios pertencentes à Secretaria Regional de Educação de Caxambu (SRE), seguida pelo 4º melhor desempenho das Escolas Municipais Coro-nel Manoel Dias Ferraz e Escola Ismael Junqueira de Souza.

A escola Dona Ida Mas-carenhas ainda teve a melhor desempenho entre cidades como: Varginha,

Três Corações, Poços de Caldas e Itajubá e o se-gundo melhor desempe-nho comparado à capital mineira, Belo Horizonte.

A Escola Municipal Dr. Emílio Abdon Póvoa se destacou com o melhor resultado na cidade, e obteve o 4º melhor de-sempenho entre os 23 municípios da SRE de Caxambu, entre escolas municipais e estaduais do 6º ao 9º ano do ensino

fundamental.De acordo com a Se-

cretaria de Educação, as demais escolas, de anos iniciais do ensino fundamental, também su-peraram as metas de de-sempenho previstas para cada uma. A equipe da Secretaria parabeniza os educadores do município, que não medem esforços para que seus alunos con-quistem um aprendizado de qualidade.

Foi aprovado nesta segun-da-feira (10.09) o projeto de lei complementar 60/2018, que estipula entre R$ 159,57 e R$ 797,85 (uma a cinco vezes a UFM – Unidade Fiscal do Mu-nicípio) o valor da multa para quem alimentar pombos em São Lourenço. Em caso de reincidência, a cobrança poderá ser dobrada. A medida vale em outros casos previstos no Artigo 179 do Capítulo XIII (Medidas Referentes aos Animais).

O texto foi aprovado após a publicação, em junho, da lei complementar 57/2018, que es-tabeleceu a proibição de dar co-mida aos pombos “nos espaços públicos ou particulares do mu-nicípio, exceto com autorização da vigilância sanitária ou outro órgão que tenha competência para tal”. De acordo com o ve-reador Orlando da Silva Gomes (PRB), autor dos dois projetos,

Vereadores aprovam cobrança de multa para quem alimentar

pombos em São LourençoA lei começa a valer após a sanção da prefeita

o objetivo é minimizar os riscos trazidos pela espécie à saúde humana, por meio do controle populacional. A lei começa a valer após a sanção da prefeita Célia Cavalcanti.

RequerimentosFoi aprovado por unanimida-

de o requerimento de Waldinei Alves Ferreira (PV). Ele solicitou informações sobre a localização dos arquivos da Casa da Cul-tura. Segundo o vereador, o in-cêndio ocorrido há uma semana e meia no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, serviu como um alerta para que os documentos oficiais sejam preservados.

Tribuna LivreDurante a vigésima sétima

sessão ordinária do ano o novo secretário de Saúde de São Lourenço, Wilton José Negrei-ros Junqueira, nomeado na semana passada pela prefeita Célia Cavalcanti, utilizou a Tri-

buna Livre para falar do trabalho dele frente à pasta. O médico afirmou que fará uma gestão participativa, com realização de audiências púbicas junto à população e diálogo constante com a Câmara Municipal.

Os vereadores fizeram per-guntas sobre as medidas que ele pretende tomar para a me-lhoria dos serviços de saúde na cidade. Em relação ao prédio da UPA (Unidade de Pronto Aten-dimento) de São Lourenço, que se encontra vazio, Wilton disse que será utilizado pelo hospital, como pronto socorro, e pelo próprio município. Também afirmou que a contratação de um pneumologista é essencial. Outras questões abordadas foram o Centro Viva Vida, a implantação de um centro de pediatria e a necessidade de diminuir as filas nos pontos de atendimento.

Foto: Câmara Municipal Luiz Ayres não é por ser meu pai, foi uma pessoa de sentimen-tos bastante humano por estar sempre predisposto em ajudar o próximo, seja qual fosse o motivo, nunca se importando se aquele auxílio viesse acarretar alguma dificuldade, prejuízos ou riscos à sua vida. A ele o que prevalecia era ver o necessitado recuperado dos seus dramas e momentos fortuitos, ás vezes sem medir as consequências momentâneas.

O episódio que procuro agora expor, ocorreu quando percorria a região da zona da mata mineira, que vem demonstrar uma passa-gem, a qual se encaixa bem ao que pretendo narrar.

“Havia um senhor, artesão em derivados de couro, estabe-lecido à cidade de Ubá, mestre na arte em confeccionar botinas e sandálias tipo franciscana, de origem espanhola de nome Elá-dio, que a cada dois meses com o auxílio do trem, fazia sua praça a percorrer a zona da mata a ne-gociar seus produtos e a aceitar encomendas como cintos, arreios e selas de montaria. Luiz numa ocasião o procurou no intuito de adquirir cintos e evidente visitá-lo. Entre a prosa conversada, Eládio lamentava da vida dada a dificuldade nos negócios. Luiz preocupado com o que o amigo o expôs, indagou se não gostaria de estender suas vendas pelo sul mineiro, onde tinha muitos amigos e fregueses e, por ser ele uma pessoa integra, faria a apre-sentação a facilitá-lo às vendas. Eládio mesmo sentindo-se im-possibilitado, mas dado ao apoio de Luiz, ficou de pensar e que no que retornasse a Ubá, daria uma resposta. Cinco dias depois a res-

posta foi dada e afirmativa com a combinação de encontrarem-se em Barra do Pirai. Quinze dias posteriores, a deixar o expresso a plataforma de Barra, lá estava Eládio com duas grandes sacas de lona, que auxiliado por Luiz foram colocadas no vagão de cargas. Rumo a Cruzeiro ,SP, lá foram os dois à baldeação ao sul de Minas com destino a Lavras o ponto de partida da jornada sul mineira.

A viagem em si, foi um suces-so, mesmo que a Eládio tenha sido exaustiva e cansativa. Suas duas sacas retornavam embru-lhadas em um pequeno embrulho e seu sorriso permanente se sobressaia naquele rosto sofrido até então desiludido com a vida. A cada instante agradecia ao amigo Luiz, a ponto de arcar com todos os pernoites nos hotéis por onde se hospedaram. A partir daquela viagem, a forte amizade entre eles recrudesceu ainda mais, em que o espanhol se viu na neces-sidade de expandir seu negócio por não dar conta das vendas. Por outro lado, Luiz também se viu obrigado a incorporar as suas vendas de tecidos, aos artigos de couro, afim de não deixar esmo-recer a parceria em que estava em jogo a credibilidade passada por Luiz junto aos seus amigos e fregueses. Um dia Luiz por inicia-tiva de Eládio , se viu obrigado a se indispor com o amigo, por ele ter dividido o lucro das vendas sul mineiras irmãmente. Depois de relutar em aceitar, Eládio o convenceu e, a partir de então, enquanto Luiz viveu em sua fun-ção de caixeiro viajante por pou-co mais de ano e meio, teve sua parte nas vendas religiosamente

recebida do amigo Eládio. Ainda como pura gratidão, reformulou a logomarca criada por Luiz que era gravada em seus produtos: “EU “, cunhada ao couro, com a inclusão de “LA” a formar a palavra “EULA”, fazendo alusão ao amigo Luiz Ayres.

Com mais este gesto espon-tâneo, Luiz passou a possuir outros tantos reconhecimentos, daqueles os quais, sem que houvesse qualquer interesse a não ser ajudá-los, a gratidão e a certeza de que fazer o bem, faz parte da vida de qualquer ser humano, em que a bondade e a solidariedade irmanadas é fundamental em auxiliar aqueles cuja adversidade momentânea ou não, os coloca a deriva da vida.

Anos se passaram, quando numa manhã ao bebericar seu cafezinho em famosa cafeteria ao centro do Rio, cujo proprietá-rio também amigo de jornadas pelo interior mineiro; Ondino, ex dono da torrefação Café Camões, é tocado ao ombro. Virando-se, lá estava o amigo Eládio a abraçá-lo após quarenta anos. Só que agora um industrial no ramo de calçados ligado principalmente a exportação, com sua indústria instalada em Friburgo, RJ, onde com meu pai tive a oportunidade em visitar e conhecer pelo próprio Eládio esta história que hora exponho, na década de 80.

Meu saudoso pai se emocio-nou, como eu também, ao ver à parede da sala de Eládio, uma placa de prata, a qual fazia alu-são ao amigo que foi seu braço direito onde tudo começou, LUIZ AYRES..

Escola Municipal D. Ida Mascarenhas Lage colocou faixas na entrada da escola para parabenizar a todos pela grande conquista

Quarta-feira, 12 de Setembro de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimento

RECEITA

INGREDIENTES

•300 g de espaguete•1 cebola grande cortada em pedaços

médios•1 colher (sopa) de óleo

•1/2 maço pequeno de brócolis•1/2 maço pequeno de couve-flor

•10 colheres (sopa) de molho shoyu•400 g de carne cortada em tiras

•100 g de champignon•1 cenoura cortada em rodelas

•250 ml de água•1 colher (sopa) de amido de milho, dissol-

vido em 50 ml de água•acelga a gosto

MODO DE PREPARO

1.Cozinhe o macarrão em ponto al dente e reserve

2.Em uma panela, adicione o azeite, a ce-bola, a carne e refogue bem

3.Adicione o molho shoyu e cozinhe por 3 minutos em fogo médio

4.Acrescente mais água, aguarde levantar fervura e adicione o amido de milho

5.Mexa até engrossar, abaixe o fogo e adi-cione o champignon, a couve-flor, o brócolis

e a cenoura6.Cozinhe por 8 minutos e acrescente, por

último, a acelga e o macarrão7.Misture bem, acerte o sal e tampe a pa-

nela por mais 1 minuto8.Está pronto para servir!

YAKISSOBA DA CASA

O que os presidenciáveis não debatemPor Fabrício Zanini*

A corrida eleitoral já começou e prome-te ser acompanhada de perto pelos bra-sileiros. Nos últimos anos, política pas-sou a ser assunto abordado nas mais diversas rodas de conversa: se antes o tema era consi-derado indiscutível, assim como futebol e rel ig ião, agora, ele tem se tornado público, imprescindí-vel e um reflexo das preocupações com a economia, com a crise enfrentada pelo país nos últi-mos anos e com as consequências do combate à corrup-ção. Essa recente politização é o início do que pode ajudar na transformação da máquina pública, fazendo com que a corrupção possa fazer parte do pas-sado, em vez de ser uma constante que incomoda, mas que ninguém faz nada a respeito.

Uma das formas de

Vagas abertas no SINE

Atendente BalconistaAuxiliar Financeiro

Chapista de LanchoneteMecânico de Veículos Automo-tores a Diesel (Exceto Trato-

res) Motorista Carreteiro

Professor de Educação Física no Ensino Superior

Recepcionista AtendenteRepresentante Comercial Au-

tônomo

Para maiores detalhes, os can-didatos deverão comparecer

ao SINE - São Lourenço Rua Coronel José Justino, 429

- Loja - CentroHorário de Atendimento -

08:00/17:00 horas

entender as propostas dos presidenciáveis é acompanhar os de-bates, que devem se tornar constantes e apresentam de forma resumida os progra-mas de governo (estes que não seguem um padrão e estão dispos-tos em documentos que contêm de cinco a 228 páginas), com metas, promessas e o que é considerado importante pelos can-didatos. Entretanto, ao anal isar as dis-cussões públicas que aconteceram até o momento, um tema tão importante para a sociedade, que é foco de praticamente todos os setores de peso do país, ainda não foi abordado: tecnologia. E vamos ser mais es-pecíficos: tecnologia para tornar as cidades inteligentes, otimizan-do a estrutura para agilizar, reduzir e am-pliar o acesso dos ci-dadãos aos principais serviços públicos.

O tema também não é muito tratado pelos programas de governo. Quando

é mencionado, tem grande foco no de-senvolvimento in-dustr ia l brasi le iro e na aplicação da tecnologia para a indústria 4.0. Um ou outro candidato ain-da comenta sobre a necessidade de cen-tralização dos dados do Sistema Único de Saúde, ou ainda sobre a integração de informações, mas a tecnologia acaba sendo subvaloriza-da como estratégia para revolucionar os Estados e Municí-pios. No entanto, sa-bemos que as cida-des mais inteligen-tes do mundo têm em comum o uso de recursos inovado-res para uma gestão mais eficiente, sem necessariamente te-rem que aumentar a sua infraestrutura. Trata-se, também, de encontrar pontos de melhoria no que já existe e investir corretamente, con-seguindo, sim, fazer mais com menos.

Lógico que, em sua imens idão e

diferenças de de-senvolvimento en-tre regiões, o Brasil ainda demanda in-vestimento em se-tores básicos, como educação, saúde, transportes e empre-go. Mas a otimiza-ção do que já existe pode transformar as cidades e seus ci-dadãos: transporte público integrado e que atenda às ne-cessidades da popu-lação, com incentivo ao uso de bicicletas e outras alternati-vas sustentáveis; acesso digital aos principais serviços para a população, automatizando de-mandas e agilizando processos; melhor aproveitamento de estruturas públicas, com espaços adap-tados para as neces-sidades atuais, com redução dos custos com infraestrutura; incentivo à obtenção de energias reno-váveis, tornando os locais autossuficien-tes para o abaste-cimento de energia elétrica; entre outras

tantas iniciativas que poderiam simples-mente melhorar o país com o que já se tem.

A busca pela sus-tentabilidade é algo que podemos des-tacar sobre a impor-tância da tecnologia e das cidades in-teligentes. Mais do que isso, trata-se de ter a qualidade de v ida como um ponto importante no processo de desen-volvimento do país, gerando o que, parti-cularmente, deveria ser uma das priori-dades máximas de qualquer um que de-seja estar à frente do Brasil: proporcionar ao cidadão formas de viver bem, en-quanto se preserva e já prepara o terreno para as gerações futuras.

* Fabrício Zanini é diretor-presiden-te do Instituto das Cidades Inteligen-tes (ICI).