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ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2017 ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS ASSUNTOS DIVERSOS LEI Nº 13.455, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Lei Nº 10.962/04 – Alteração................................................................................................. Pág. 490 LEI Nº 13.458, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Lei Nº 11.482/07 – Alteração................................................................................................. Pág. 490 PROTOCOLO ICMS Nº 18, de 22.06.2017 (DOU de 29.06.2017) – Sie – Disposições ........................................................................................... Pág. 491 RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 671, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Resolução Contran Nº 360/10 – Alteração........................................ Pág. 494 RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 673, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) – Glp – Disposições ............................................................................... Pág. 495 RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 674, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Resolução Contran Nº 593/16 – Alteração........................................ Pág. 495 RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 675, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Transporte De Animais – Disposições ............................................... Pág. 497 RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 676, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Resolução Contran Nº 552/15 – Alteração........................................ Pág. 499 RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 677, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Deliberação Nº 161/17 – Referendo .................................................. Pág. 500 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS LEI Nº 13.457, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Leis Nº 8.213/91 E 11.907/09 – Alteração ........................................................................... Pág. 501 RESOLUÇÃO CODEFAT Nº 785, de 28.06.2017 (DOU de 29.06.2017) - Pagamento Do Abono Salarial – Disposições ................................... Pág. 504 ASSUNTOS TRABALHISTAS ASSUNTOS TRABALHISTAS ASSUNTOS TRABALHISTAS ASSUNTOS TRABALHISTAS LEI Nº 13.456, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Lei Nº 13.189/15 – Alteração................................................................................................. Pág. 504 ICMS ICMS ICMS ICMS AJUSTE SINIEF Nº 1, de 07.04.2017 (DOU de 27.06.2017) - Bilhete De Passagem Eletrônico – Retificação ...................................................... Pág. 506 ATO COTEPE/PMPF Nº 12, de 22.06.2017 (DOU de 27.06.2017) – Pmpf – Retificação ........................................................................................ Pág. 507 ATO DECLARATÓRIO SE/CONFAZ Nº 14, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Convênios Icms 64 E 65/17 – Ratificação .......................................................................................................................................................................................................................... Pág. 507 IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO RESOLUÇÃO CAMEX Nº 41, de 27.06.2017 (DOU de 29.06.2017) - Resolução Nº 08/2008 – Disposições ....................................................... Pág. 507 SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.712, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Instrução Normativa Rfb Nº 1.300/12 – Alteração ............................................................................................................................................................................................. Pág. 508 INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.714, de 26.06.2017 (DOU de 28.06.2017) - Instrução Normativa RFB Nº 1.508/14 – Alteração............................................................................................................................................................................................................................. Pág. 509 TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 19, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Instituição De Códigos De Receita – Disposições ........................................................................................................................................................................................................................ Pág. 510 ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 18, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Instituição De Código De Receita – Disposições ....................................................................................................................................................................................................... Pág. 510 COMUNICADO BACEN Nº 30.890, de 22.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Tbf, Redutor-R E Tr – Divulgação .................................................... Pág. 510 COMUNICADO BACEN Nº 30.905 de 26.06.2017 (DOU de 28.06.2017) - Tbf, Redutor-R E Tr – Divulgação ..................................................... Pág. 511 COMUNICADO BACEN Nº 30.909, de 27.06.2017 (DOU de 29.06.2017) - Tbf, Redutor-R E Tr – Divulgação .................................................... Pág. 511 RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 672, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Tributos, Encargos E Multas De Veículos – Disposições ........................................................................................................................................................................................................................ Pág. 511

ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017 BOLETIM ... · ano xxviii - 2017 – 6ª semana de junho de 2017 boletim informare nº 26/2017 lei nº 13.457, de 26.06.2017 (dou

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ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017

BOLETIM INFORMARE Nº 26/2017

ASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOSASSUNTOS DIVERSOS LEI Nº 13.455, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Lei Nº 10.962/04 – Alteração ................................................................................................. Pág. 490

LEI Nº 13.458, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Lei Nº 11.482/07 – Alteração ................................................................................................. Pág. 490

PROTOCOLO ICMS Nº 18, de 22.06.2017 (DOU de 29.06.2017) – Sie – Disposições ........................................................................................... Pág. 491

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 671, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Resolução Contran Nº 360/10 – Alteração ........................................ Pág. 494

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 673, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) – Glp – Disposições ............................................................................... Pág. 495

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 674, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Resolução Contran Nº 593/16 – Alteração ........................................ Pág. 495

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 675, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Transporte De Animais – Disposições ............................................... Pág. 497

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 676, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Resolução Contran Nº 552/15 – Alteração ........................................ Pág. 499

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 677, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Deliberação Nº 161/17 – Referendo .................................................. Pág. 500

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS LEI Nº 13.457, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Leis Nº 8.213/91 E 11.907/09 – Alteração ........................................................................... Pág. 501

RESOLUÇÃO CODEFAT Nº 785, de 28.06.2017 (DOU de 29.06.2017) - Pagamento Do Abono Salarial – Disposições ................................... Pág. 504

ASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTAS LEI Nº 13.456, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Lei Nº 13.189/15 – Alteração ................................................................................................. Pág. 504

ICMSICMSICMSICMS AJUSTE SINIEF Nº 1, de 07.04.2017 (DOU de 27.06.2017) - Bilhete De Passagem Eletrônico – Retificação ...................................................... Pág. 506

ATO COTEPE/PMPF Nº 12, de 22.06.2017 (DOU de 27.06.2017) – Pmpf – Retificação ........................................................................................ Pág. 507

ATO DECLARATÓRIO SE/CONFAZ Nº 14, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Convênios Icms 64 E 65/17 –

Ratificação .......................................................................................................................................................................................................................... Pág. 507

IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃOIMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃOIMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃOIMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO RESOLUÇÃO CAMEX Nº 41, de 27.06.2017 (DOU de 29.06.2017) - Resolução Nº 08/2008 – Disposições ....................................................... Pág. 507

SIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONAL INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.712, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Instrução Normativa

Rfb Nº 1.300/12 – Alteração ............................................................................................................................................................................................. Pág. 508

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.714, de 26.06.2017 (DOU de 28.06.2017) - Instrução Normativa RFB Nº 1.508/14 –

Alteração ............................................................................................................................................................................................................................. Pág. 509

TRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAIS ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 19, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Instituição De Códigos De Receita –

Disposições ........................................................................................................................................................................................................................ Pág. 510

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 18, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017) - Instituição De Código De

Receita – Disposições ....................................................................................................................................................................................................... Pág. 510

COMUNICADO BACEN Nº 30.890, de 22.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Tbf, Redutor-R E Tr – Divulgação .................................................... Pág. 510

COMUNICADO BACEN Nº 30.905 de 26.06.2017 (DOU de 28.06.2017) - Tbf, Redutor-R E Tr – Divulgação ..................................................... Pág. 511

COMUNICADO BACEN Nº 30.909, de 27.06.2017 (DOU de 29.06.2017) - Tbf, Redutor-R E Tr – Divulgação .................................................... Pág. 511

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 672, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017) - Tributos, Encargos E Multas De Veículos –

Disposições ........................................................................................................................................................................................................................ Pág. 511

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 490

ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS DIVERSOSDIVERSOSDIVERSOSDIVERSOS

LEI Nº 10.962/04 ALTERAÇÃO

LEI Nº 13.455, de 26.06.2017

(DOU de 27.06.2017)

Dispõe sobre a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado, e altera a Lei n° 10.962, de 11 de outubro de 2004.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, FAÇO SABER QUE o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte LEI: Art. 1° Fica autorizada a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado. Parágrafo único. É nula a cláusula contratual, estabelecida no âmbito de arranjos de pagamento ou de outros acordos para prestação de serviço de pagamento, que proíba ou restrinja a diferenciação de preços facultada no caput deste artigo. Art. 2° A Lei n° 10.962, de 11 de outubro de 2004, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 5°-A: "Art. 5°-A. O fornecedor deve informar, em local e formato visíveis ao consumidor, eventuais descontos oferecidos em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado. Parágrafo único. Aplicam-se às infrações a este artigo as sanções previstas na Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990." Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 26 de junho de 2017; 196° da Independência e 129° da República.

Michel Temer Henrique Meirelles

Ilan Goldfajn

LEI Nº 11.482/07 ALTERAÇÃO

LEI Nº 13.458, de 26.06.2017

(DOU de 27.06.2017)

Altera a Lei n° 11.482, de 31 de maio de 2007, para prorrogar o prazo de vigência da não incidência do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) previsto no art. 17 da Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997; a Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997; e a Lei n° 10.893, de 13 de julho de 2004.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, FAÇO SABER que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte LEI: Art. 1° O art. 11 da Lei n° 11.482, de 31 de maio de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 11. O prazo previsto no art. 17 da Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997, fica prorrogado até 8 de janeiro de 2022, nas navegações de cabotagem, interior fluvial e lacustre." (NR) Art. 2° (VETADO). Art. 3° (VETADO). Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 26 de junho de 2017; 196° da Independência e 129° da República.

MICHEL TEMER Henrique Meirelles Mauricio Quintella

Dyogo Henrique de Oliveira

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 491

SIE

DISPOSIÇÕES

PROTOCOLO ICMS Nº 18, de 22.06.2017 (DOU de 29.06.2017)

Concede tratamento diferenciado para o escoamento, por meio do Sistema Integrado de Escoamento - SIE, do gás natural não processado, produzido em águas jurisdicionais confrontantes aos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

OS ESTADOS DE RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda e Receita,

CONSIDERANDO o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte

CAPÍTULO I

DA CONCESSÃO

1 - CLÁUSULA PRIMEIRA. Acordam os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo em concederem tratamento diferenciado para o cumprimento de obrigações tributárias aos contribuintes produtores de gás natural não processado e produzido em águas jurisdicionais confrontantes às respectivas unidades federadas participantes nas operações de escoamento por meio do Sistema Integrado de Escoamento - SIE. § 1º O tratamento diferenciado previsto no caput desta cláusula aplica-se apenas às operações de escoamento do gás natural não processado e promovidas pelos contribuintes produtores no âmbito do SIE. § 2º Para os fins deste protocolo, considera-se o local da operação cada campo produtor de gás natural não processado e produzido em águas jurisdicionais. § 3º A legislação de cada Estado deverá prever a possibilidade de centralização dos registros da produção em uma única Inscrição Estadual, salvo a existência de eventuais tratamentos tributários diferenciados ou regimes especiais concedidos para os contribuintes nesse sentido. 2 - CLÁUSULA SEGUNDA. Para fins deste protocolo considera-se: I - "Sistema Integrado de Escoamento (SIE)" o conjunto de ativos de infraestrutura que, integrados, viabilizam o escoamento do gás natural produzido em águas jurisdicionais confrontantes aos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo; II - "Gasoduto de Escoamento da Produção" os dutos integrantes das instalações de produção destinados à movimentação de gás natural desde os poços produtores até instalações de processamento e tratamento ou unidades de liquefação, nos termos da Lei nº 11.909/2009; III - "Início de Operação do SIE" a data da integração dos dois primeiros gasodutos no Sistema Integrado de Escoamento (SIE) contendo no mínimo dois Pontos de Saída de gás natural operando concomitantemente na qual os contribuintes produtores deverão informá-la previamente às Secretarias de Fazenda dos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo mediante ofício. IV - "Ponto de Entrada" o local de medição do gás e onde se inicia o escoamento no SIE conforme pares ordenados definidos pelos contribuintes produtores; V - "Ponto de Saída" o local onde o gás natural é medido e retirado do SIE conforme pares ordenados definidos pelos contribuintes produtores; VI - "Diferenças Operacionais" a diferença entre a energia total retirada nos Pontos de Saída, acrescida do estoque final, e a energia total exportada nos Pontos de Entrada, acrescida do estoque inicial, podendo ser negativas ou positivas, conforme representado pela fórmula: "Diferenças Operacionais = (Retiradas + Estoque Final) - (Exportações + Estoque Inicial)", onde: a) "Retiradas" é a quantidade total de energia medida nos Pontos de Saída; b) "Estoque Final" é a quantidade total de energia calculada em todos os gasodutos que compõem o SIE, ao final do mês de apuração; c) "Exportações" é a quantidade total de energia medida nos Pontos de Entrada; d) "Estoque Inicial" é a quantidade total de energia calculada em todos os gasodutos que compõem o SIE do mês anterior ao da apuração.

CAPÍTULO II

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS RELATIVAS AO ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL NÃO PROCESSADO NO SIE 3 - CLÁUSULA TERCEIRA. Os contribuintes deverão registrar as operações de escoamento de gás natural não processado e escoado através do SIE considerando somente os Pontos de Entradas e de Saídas na forma prevista no Anexo I deste protocolo. Parágrafo único. A autoridade fiscal poderá desconsiderar a indicação de eventuais Pontos de Saída, caso comprove a ausência de propósito negocial do respectivo contribuinte produtor. 4 - CLÁUSULA QUARTA. Para acobertar as operações do escoamento de gás natural, deverá ser emitida uma única Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, por período de apuração do ICMS, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação: I - como emitente e remetente, o estabelecimento centralizador responsável pelo registro da produção de gás natural referente a todos os campos produtores em um determinado Estado ou a plataforma responsável pelo registro da produção de gás natural de um campo produtor;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 492

II - como destinatário, o estabelecimento de destino localizado nos Pontos de Saída do SIE. 5 - CLÁUSULA QUINTA. A NF-e deverá ser emitida até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao da entrega do produto ao destinatário, sem prejuízo do recolhimento do imposto no período de competência. 6 - CLÁUSULA SEXTA. Nas operações de venda, quando não for possível a emissão da NF-e com as datas de emissão e de saída no mês da efetiva competência, o contribuinte deverá: I - emitir NF-e, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação: a) o destaque do imposto, quando devido; b) a seguinte expressão no campo de informações complementares "Gás natural fornecido no mês de __/__"."; II - escriturar a NF-e emitida no livro Registro de Saídas de acordo com a data de emissão; III - recolher o ICMS mediante lançamento no campo de "Outros Débitos" do livro de Registro de Apuração do ICMS do mês referente ao efetivo escoamento, de forma a não haver atraso no recolhimento; IV - estonar o débito do imposto destacado na NF-e emitida no livro Registro de Apuração do ICMS do mesmo período para evitar a duplicidade de recolhimento; Parágrafo único. Na hipótese de atraso de recolhimento, o contribuinte: I - em substituição ao procedimento de recolhimento disposto no inciso III do caput desta cláusula, efetuará o recolhimento do imposto devido por meio de documento de arrecadação distinto, com os devidos acréscimos, fazendo referência à NF-e emitida; II - em complemento ao procedimento de emissão disposto no inciso I do caput desta cláusula, deverá informar na NF-e a seguinte expressão no campo de informações complementares: "Imposto recolhido por meio de documento de arrecadação distinto". 7 - CLÁUSULA SÉTIMA. O lançamento do ICMS incidente nas operações de transferência interna de gás natural não processado, realizadas entre os estabelecimentos do mesmo contribuinte, fica diferido para o momento subsequente ao da saída dos produtos resultantes do seu processamento. 8 - CLÁUSULA OITAVA. As quantidades de gás constantes nos documentos fiscais serão expressas em unidade energética, referenciadas em milhões de unidades térmicas britânicas (MMBTU). Parágrafo único. O fator a ser adotado para a conversão da unidade volumétrica em unidade energética será identificado nas informações complementares da Nota Fiscal Eletrônica.

CAPÍTULO III

DO CONTROLE DO ESTOQUE

9 - CLÁUSULA NONA. Os contribuintes produtores de gás natural não processado extraído em águas jurisdicionais confrontantes aos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo e escoado por meio do SIE, deverão registrar, mensalmente, no livro Registro da Produção e Controle de Estoque, o estoque em energia, na proporção de sua respectiva produção. Parágrafo único. No caso de centralização do registro da produção por um contribuinte produtor, o estabelecimento centralizador registrará no livro Registro da Produção e Controle de Estoque a produção de gás natural não processado de todos os campos produtores em um determinado Estado. 10 - CLÁUSULA DÉCIMA. Os contribuintes produtores de gás natural não processado extraído em águas jurisdicionais confrontantes aos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo e escoado através do SIE deixarão à disposição das autoridades fiscais, mensalmente, um relatório de alocação das retiradas da mercadoria por cada contribuinte produtor, conforme modelo estabelecido no Anexo II deste protocolo, indicando a quantidade de gás natural movimentada no SIE, por plataforma, a quantidade em estoque e as Diferenças Operacionais, em milhões de unidades térmicas britânicas (MMBTU), além da metodologia para cálculo do estoque nos gasodutos que compõem o SIE. Parágrafo único. Ao final de cada período de apuração do ICMS, o estoque nos gasodutos integrantes do SIE será rateado entre os contribuintes produtores, de acordo com a quantidade em energia do gás escoado por cada um destes a partir dos Pontos de Entrada.

CAPÍTULO IV

DAS DIFERENÇAS OPERACIONAIS NO SIE 11 - CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA. As diferenças operacionais não estarão sujeitas ao ICMS, desde que enquadradas na tolerância mínima e eventuais diferenças superiores a estes limites serão tributadas anualmente. § 1º A tolerância mínima prevista no caput será estabelecida por meio de um estudo estatístico, o qual será divulgado mediante publicação em Ato COTEPE, a ser realizado por uma instituição reconhecida nacionalmente, e terá como base as informações registradas no ano-calendário. § 2º Os contribuintes produtores de gás natural, participantes nas operações de escoamento através do SIE, apresentarão o resultado do estudo estatístico elaborado pela instituição a que se refere o § 1º desta cláusula em até 6 (seis) meses após o término do ano-calendário anterior. § 3º O estudo estatístico do qual trata o § 1º deverá ser revisitado periodicamente, a cada 2 anos, ou em função de fatos relevantes específicos que possam alterar os resultados. 12 - CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA. O contribuinte centralizador responsável ou a plataforma responsável, nos termos do § 3º da cláusula primeira, deverá apurar mensalmente as Diferenças Operacionais e registra-las no livro Registro da Produção e Controle de Estoque.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 493

§ 1º Na hipótese de apuradas Diferenças Operacionais negativas, caberá ao contribuinte centralizador responsável ou à plataforma responsável: I - emitir NF-e de ajuste, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação: a) a quantidade e o valor da Diferença Operacional negativa; b) CFOP 5949; c) a seguinte expressão no campo de Informações Complementares: "documento emitido para fins de registro de diferenças operacionais de gás natural não processado nos termos do Protocolo nº 18/2017"; II - Lavrar a ocorrência no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências - RUDFTO. § 2º Na hipótese de apuradas Diferenças Operacionais positivas, caberá ao contribuinte centralizador responsável ou à plataforma responsável: I - emitir NF-e de ajuste, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação: a) a quantidade e o valor da Diferença Operacional positiva; b) o CFOP 1949; c) a seguinte expressão no campo de Informações Complementares: "documento emitido para fins de registro de diferenças operacionais de gás natural não processado nos termos do Protocolo nº 18/2017"; II - Lavrar a ocorrência no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências - RUDFTO. 13 - CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA. O contribuinte centralizador responsável ou a plataforma responsável deverá apurar, a cada exercício anual, o saldo acumulado de Diferenças Operacionais e identificar os valores que estejam fora da margem de tolerância de que trata a cláusula décima primeira. Parágrafo único. Na hipótese de saldo acumulado negativo fora da margem de tolerância, caberá ao contribuinte efetuar o recolhimento do ICMS, em guia própria, até o 10º (décimo) dia útil do segundo mês subsequente ao término do exercício anual.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 14 - CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA. Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do Início da Operação no SIE. ANEXO I MODELO DE RELATÓRIO PARA INDICAÇÃO DE RETIRADA (PARES ORDENADOS).

ENTRADA SAÍDA ESTADO PLATAFORMA

EMPRESA PONTO DE

SAÍDA DE PRIORIDADE 1

ESTADO PONTO DE SAÍDA DE PRIORIDADE 2

ESTADO PONTO DE SAÍDA DE PRIORIDADE N

ESTADO

ANEXO II MODELO DE RELATÓRIO DE BALANÇO ENERGÉTICO E DE ALOCAÇÃO NOS PONTOS DE SAÍDA.

EMPRESA PLATAF CAMPO ESTADO EST.INICIAL EXPORAÇÕES RETIRADA EST. FINAL CALCULADO DOPS m³@PCS m³@PCS m³@PCS m³@PCS m³@PCS

Empresa A FPSO 1 ABC RJ FPSO 3 GHI SP FPSO 4 XYZ FPSO 5

Empresa B FPSO 1 ABC RJ FPSO 2 DEF

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 494

FPSO 4 XYZ SP FPSO 5

Empresa C FPSO 1 ABC RJ FPSO 2 DEF FPSO 4 XYZ SP FPSO 5

Empresa D FPSO 2 DEF RJ FPSO 3 GHI FPSO 4 XYZ SP FPSO 5

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 360/10 ALTERAÇÃO

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 671, de 21.06.2017

(DOU de 26.06.2017)

Acrescenta o parágrafo único ao artigo 3º da Resolução CONTRAN nº 360, de 29 de setembro de 2010.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I e X, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). CONSIDERANDO o constante dos autos do Processo Administrativo nº 80000.004218/2015-67, RESOLVE: Art. 1º Acrescentar o parágrafo único ao artigo 3º da Resolução CONTRAN nº 360, de 29 de setembro de 2010, com a seguinte redação: " Art. 3 º ... Parágrafo único. A comprovação de residência mencionada no 'caput' deste artigo, para habilitações oriundas de países fronteiriços (Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Bolívia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname), Chile e Equador, se dará com a apresentação de Atestado, Declaração ou Certidão da autoridade consular do Brasil no respectivo país." Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Elmer Coelho Vicenzi Presidente

Pedro De Souza da Silva

p/Ministério da Justiça e Segurança Pública

João Paulo Syllos p/Ministério da Defesa

Rone Evaldo Barbosa

p/Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Djailson Dantas de Medeiros p/Ministério da Educação

Luiz Otávio Maciel Miranda

p/Ministério da Saúde

Charles Andrews Sousa Ribeiro p/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Márcio Beraldo Veloso

p/Ministério do Meio Ambiente

Olavo de Andrade Lima Neto p/Ministério das Cidades

Margarete Maria Gandini

p/Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Page 7: ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017 BOLETIM ... · ano xxviii - 2017 – 6ª semana de junho de 2017 boletim informare nº 26/2017 lei nº 13.457, de 26.06.2017 (dou

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 495

GLP

DISPOSIÇÕES

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 673, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017)

Dispõe sobre a proibição de instalação e de utilização do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) como combustível nos veículos automotores.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). CONSIDERANDO o disposto no art. 1º, inciso II, da Lei nº 8.176, de 8 de fevereiro de 1991, que define crimes contra a ordem e cria o Sistema de Estoques de Combustível; e CONSIDERANDO o constante no Processo Administrativo nº 80000.017155/2014-28, RESOLVE: Art. 1º Esta Resolução proíbe a instalação e a utilização do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) como combustível nos veículos automotores. Parágrafo único. Somente as máquinas utilizadas para carregar e descarregar mercadorias, denominadas de "empilhadeiras", poderão utilizar o GLP como combustível. Art. 2º O descumprimento do disposto no art. 1º caracteriza a infração prevista no art. 230, inciso XII, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Art. 3º Fica revogada a Resolução CONTRAN nº 677, de 19 de dezembro de 1986. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Elmer Coelho Vicenzi Presidente

Pedro de Souza da Silva

p/Ministério da Justiça e Segurança Pública

João Paulo Syllos p/Ministério da Defesa

Rone Evaldo Barbosa

p/Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Djailson Dantas de Medeiros p/Ministério da Educação

Luiz Otávio Maciel Miranda

p/Ministério da Saúde

Charles Andrews Sousa Ribeiro p/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Márcio Beraldo Veloso

p/Ministério do Meio Ambiente

Olavo de Andrade Lima Neto p/Ministério das Cidades

Margarete Maria Gandini

p/Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 593/16

ALTERAÇÃO

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 674, de 21.06.2017 (DOU de 26.06.2017)

Altera a Resolução CONTRAN Nº 593, de 24 de maio de 2016, que estabelece as especificações técnicas para a fabricação e a instalação de parachoques traseiros nos veículos de fabricação nacional ou importados das categorias N2, N3, O3 e O4.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 12, incisos I e X, e pelo art. 141, ambos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).

Page 8: ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017 BOLETIM ... · ano xxviii - 2017 – 6ª semana de junho de 2017 boletim informare nº 26/2017 lei nº 13.457, de 26.06.2017 (dou

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 496

CONSIDERANDO o constante dos autos do Processo Administrativo nº 80000.113764/2016-79, RESOLVE: Art. 1º Alterar a Resolução CONTRAN Nº 593, de 24 de maio de 2016, que estabelece as especificações técnicas para a fabricação e a instalação de para-choques traseiros nos veículos de fabricação nacional ou importados das categorias N2, N3, O3 e O4. Art. 2º O art. 6º da Resolução CONTRAN nº 593, de 24 de maio de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 6º Os veículos cuja distância da face traseira do pneu até a extremidade máxima traseira de sua estrutura seja igual ou inferior a 400 mm estão isentos dos requisitos de para-choque e deverão portar um perfil horizontal para fixação da faixa retrorrefletiva com, no mínimo, 100 mm de altura e mínimo 1600 mm de comprimento, centralizado em relação ao eixo longitudinal do veículo, cuja altura da borda inferior do elemento horizontal em relação ao plano de apoio das rodas seja de no máximo 550 mm, medida com o veículo com a massa em ordem de marcha.

Figura 2 - Dimensões do perfil horizontal § 1º Os veículos enquadrados neste artigo devem atender aos §§ 3º e 4º do art. 4º. § 2º Este artigo não se aplica aos veículos enquadrados no art. 4º." Art. 3º O art. 10 da Resolução CONTRAN nº 593, de 24 de maio de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 10. Revogam-se, a partir de 1º de janeiro de 2017, as Resoluções CONTRAN nº 805/1995 e nº 152/2003. Parágrafo único. Os veículos fabricados e registrados até 31 de dezembro de 2016 permanecem obrigados a cumprir as disposições contidas nas Resoluções CONTRAN nº 805/1995 e nº 152/2003, até que seja atendido o estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 2º." Art. 4º O item 1.9 do Anexo I da Resolução CONTRAN nº 593, de 24 de maio de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação: "1.9 O sistema de pintura do elemento horizontal do para-choque deverá ser em Primer anticorrosivo, acabamento com base de resina acrílica melamina ou alquídicamelamina, conforme as seguintes especificações: ..." Art. 5º O item 1.10.8 do Anexo I da Resolução CONTRAN nº 593, de 24 de maio de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação: "1.10.8 A cor cinza, código RAL 7001 do sistema de pintura do elemento horizontal do parachoque, deve ser obrigatoriamente aplicada somente quando a altura de sua seção exceder a altura de 150,0 mm +/-5,0 mm." Art. 6º O item 2.5 do Anexo I da Resolução CONTRAN nº 593, de 24 de maio de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação: "2.5 Relatório de Ensaio de para-choque deverá atender às exigências da Portaria DENATRAN nº 66, de 19 de maio de 2014, ou suas sucedâneas. O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações: ..." Art. 7º O item 2.6.2 do Anexo I da Resolução CONTRAN nº 593, de 24 de maio de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação: "2.6.2 O Relatório Técnico de aprovação do ensaio do protótipo do para-choque deve ser mantido pela empresa fabricante do para-choque, emitido por profissional legalmente habilitado, com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), do próprio fabricante do para-choque ou de uma Instituição ou Entidade reconhecida pelo Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União. 2.6.2.1 Para cada projeto aprovado deverá ser emitida uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de projeto e execução, emitido por profissional legalmente habilitado. 2.6.2.2 O DENATRAN publicará portaria específica disciplinando a forma e a disponibilização dos relatórios de Ensaios e Projetos de para-choque, conforme a Portaria nº 66, de 19 de maio de 2014, ou suas sucedâneas." Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Elmer Coelho Vicenzi Presidente

Pedro De Souza Da Silva

p/Ministério da Justiça e Segurança Pública

João Paulo Syllos p/Ministério da Defesa

Page 9: ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017 BOLETIM ... · ano xxviii - 2017 – 6ª semana de junho de 2017 boletim informare nº 26/2017 lei nº 13.457, de 26.06.2017 (dou

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 497

Rone Evaldo Barbosa

p/Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Djailson Dantas de Medeiros p/Ministério da Educação

Luiz Otávio Maciel Miranda

p/Ministério da Saúde

Charles Andrews Sousa Ribeiro p/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Márcio Beraldo Veloso

p/Ministério do Meio Ambiente

Olavo de Andrade Lima Neto p/Ministério das Cidades

Margarete Maria Gandini

p/Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

TRANSPORTE DE ANIMAIS DISPOSIÇÕES

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 675, de 21.06.2017

(DOU de 26.06.2017)

Dispõe sobre o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer e exposição. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer e exposição por veículo automotor; CONSIDERANDO que o transporte por meio rodoviário é o mais utilizado para o deslocamento de animais de produção ou interesse econômico; CONSIDERANDO que os problemas de bem-estar animal estão frequentemente relacionados com as condições do ambiente físico e social, como distância percorrida, tipo e condições dos veículos, condução do veículo, densidade e composição do grupo de animais; CONSIDERANDO o que dispõe o art. 32 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; CONSIDERANDO o disposto no Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006, que instituiu o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; CONSIDERANDO que a melhoria da segurança de trânsito que deve ser objetivo de busca constante das autoridades de trânsito e de toda a sociedade brasileira; e CONSIDERANDO o que consta nos Processos Administrativos nº 80000.033092/2009-90, 80000.026709/2010-54, 80000.014294/2012-38, 80000.047429/2014-11 e 80000.120768/2016-11, RESOLVE: Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre o transporte de animais de produção ou de interesse econômico, de esporte, de lazer e de exposição. Art. 2º Para efeito desta Resolução, considera-se: I - animais de produção ou de interesse econômico: os mamíferos (bovinos e bubalinos, equídeos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos) e aves de produção, conforme disposto no Manual de Preenchimento para Emissão de Guia de Trânsito Animal elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); II - animais de esporte, lazer e exposição: os destinados a práticas esportivas, de lazer ou de exposições; III - carga viva: os animais submetidos ao transporte; IV - veículo de transporte de animais vivos (VTAV): o veículo automotor com equipamento de contenção de carga fixo reboque ou semirreboque construído ou adaptado, mantido e licenciado para o transporte de carga viva, excetuando os animais de companhia; V - transporte de carga viva: o deslocamento dos animais definidos nos incisos I e II. Art. 3º O veículo de transporte de animais vivos (VTAV) deve atender aos seguintes requisitos: I - ser construído ou adaptado e mantido de forma a evitar sofrimento desnecessário e ferimentos, bem como para minimizar agitação dos animais, a fim de garantir a manutenção da vida e o bem-estar animal;

Page 10: ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017 BOLETIM ... · ano xxviii - 2017 – 6ª semana de junho de 2017 boletim informare nº 26/2017 lei nº 13.457, de 26.06.2017 (dou

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 498

II - ser adaptado à espécie e categoria de animais transportados, com altura e largura que permitam que os animais permaneçam em pé durante a viagem, a exceção das aves, e com abertura de tamanho compatível para embarque e desembarque da respectiva carga viva; III - ser resistente e compatível com o peso e movimento dos animais transportados; IV - indicar de forma visível na parte traseira da carroceria do veículo um número de telefone de emergência; V - observadas as especificações do fabricante do veículo, quando houver, a lotação de animais deve estar de acordo com as recomendações específicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; VI - apresentar superfícies de contato sem proeminências e elementos pontiagudos que possam ocasionar contusões ou ferimentos nos animais transportados; VII - permitir a circulação de ar em todo o seu interior garantindo a ventilação necessária para o bem-estar animal; VIII - dispor de meios de proteção para minimizar os efeitos de temperaturas extremas; IX - dispor de meios para visualização parcial ou total dos animais; X - dispor de meios que evitem derramamento de dejetos durante sua movimentação nas vias públicas; XI - possuir piso antiderrapante que evite escorregões e quedas dos animais transportados fora de caixas contentoras; XII - possibilitar meios de fornecimento de água para animais transportados fora de caixas contentoras; XIII - possuir laterais e teto que protejam contra a fuga, a queda e a exposição de partes do corpo dos animais transportados para fora do veículo; XIV - no caso de transporte de animais em caixas contentoras, o veículo deve dispor de estruturas que impeçam o deslocamento ou a queda das caixas contentoras. § 1º Para o transporte de carga viva em caminhões baú, deve ser previsto um sistema de controle de temperatura e ventilação. § 2º Não é obrigatória a instalação de reservatório de água no VTAV. Art. 4º O VTAV deve ter compartimentos de carga com abertura para embarque e desembarque compatível com os animais a serem transportados. Parágrafo único. A abertura do compartimento de carga do VTAV deve alcançar a totalidade de sua largura, devendo ter mecanismo de travamento para ajuste da abertura, ou outra forma equivalente para a retirada dos animais em caso de emergência. Art. 5º O VTAV com mais de um piso deve dispor de sistema de elevação. Parágrafo único. É permitido o emprego de rampas no VTAV, desde que disponham obrigatoriamente de superfície antiderrapante que evite escorregões ou quedas da carga viva. Art. 6º O VTAV destinado ao transporte de animais de esporte, lazer e exposição deve ser equipado com elementos de proteção aos animais, como baias individuais ou similares. Art. 7º Os cavalos, muares e asininos podem ser transportados em reboques ou semirreboques, destinados exclusivamente para esse fim, tracionados por veículo automotor com capacidade de tração compatível. Art. 8º Sem prejuízo do cumprimento das regras específicas de outros órgãos regulamentadores, o VTAV deve observar toda a regulamentação de trânsito expedida pelo CONTRAN. Art. 9º O VTAV a que se refere esta Resolução deve ser homologado pelo DENATRAN e obter o Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT) específico. Art. 10. A fiscalização do presente regulamento é de responsabilidade compartilhada dos agentes da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e dos órgãos competentes para a fiscalização do transporte de animais de produção e de interesse econômico, de esporte, lazer e exposição. Art. 11. O disposto na presente Resolução será exigível para os veículos de transporte de animais vivos fabricados após 1º de julho de 2019. Art. 12. No caso de transporte de animais em desacordo com a presente Resolução, o condutor, o proprietário do veículo e o proprietário da carga serão responsabilizados nos termos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e das leis ambientais, de sanidade agropecuária e de proteção animal. Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Elmer Coelho Vicenzi Presidente

Pedro de Souza da Silva

p/Ministério da Justiça e Segurança Pública

João Paulo Syllos p/Ministério da Defesa

Page 11: ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017 BOLETIM ... · ano xxviii - 2017 – 6ª semana de junho de 2017 boletim informare nº 26/2017 lei nº 13.457, de 26.06.2017 (dou

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 499

Rone Evaldo Barbosa p/Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Djailson Dantas de Medeiros

p/Ministério da Educação

Luiz Otávio Maciel Miranda p/Ministério da Saúde

Charles Andrews Sousa Ribeiro

p/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Márcio Beraldo Veloso p/Ministério do Meio Ambiente

Olavo de Andrade Lima Neto

p/Ministério das Cidades

Margarete Maria Gandini p/Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 552/15 ALTERAÇÃO

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 676, de 21.06.2017

(DOU de 26.06.2017)

Altera a Resolução CONTRAN nº 552, de 17 de setembro de 2015, que fixa os requisitos mínimos de segurança para amarração das cargas transportadas em veículos de carga.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). CONSIDERANDO o que consta no Processo Administrativo nº 80000.122832/2016-91, RESOLVE: Art. 1º Alterar a Resolução CONTRAN nº 552, de 17 de setembro de 2015, que fixa os requisitos mínimos de segurança para amarração das cargas transportadas em veículos de carga. Art. 2º O artigo 11 da Resolução CONTRAN nº 552, de 17 de setembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 11. Os veículos abrangidos por esta resolução, fabricados ou encarroçados a partir de 1º de janeiro de 2017, deverão possuir pontos de amarração de acordo com as especificações do Anexo, além de observar os demais requisitos previstos nesta Resolução." Art. 3º O artigo 13 da Resolução CONTRAN nº 552, de 17 de setembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 13 O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará, conforme o caso, na aplicação das seguintes sanções previstas no CTB: ... e) Art. 237: quando for constatada a ausência da placa ou adesivo de identificação contendo o Nome e CNPJ do fabricante dos pontos de amarração, prevista no item 5 do Anexo 1." Art. 4º O item 3.1.1 do Anexo 1 da Resolução CONTRAN nº 552, de 17 de setembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: "3.1.1. Os pontos de amarração devem ser projetados para transmitir as forças que recebem aos elementos estruturais do veículo. Devem estar fixados na plataforma de carga e sobre a parede vertical dianteira (painel frontal), quando esta for utilizada para apoiar a carga. Quando não utilizados, não devem ficar acima do nível horizontal da plataforma e nem sobre a parede vertical dianteira no interior da região de carga. Os encaixes necessários para acomodar os pontos de amarração na plataforma de carga devem ser os menores possíveis." Art. 5º O segundo item 4 do Anexo 1 da Resolução CONTRAN nº 552, de 17 de setembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: "Anexo 1 ... 5. IDENTIFICAÇÃO Os veículos cujos pontos de amarração cumpram esta Resolução devem ser providos de uma placa ou adesivo de identificação contendo o Nome e CNPJ do fabricante dos pontos, bem como a frase 'Veículo com pontos de ancoragem para amarração de carga de acordo com a Resolução CONTRAN nº 552, de 17 de setembro de 2015', colocado em lugar visível." Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Elmer Coelho Vicenzi

Page 12: ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017 BOLETIM ... · ano xxviii - 2017 – 6ª semana de junho de 2017 boletim informare nº 26/2017 lei nº 13.457, de 26.06.2017 (dou

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 500

Presidente

Pedro de Souza da Silva p/Ministério da Justiça e Segurança Pública

João Paulo Syllos

p/Ministério da Defesa

Rone Evaldo Barbosa p/Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Djailson Dantas de Medeiros

p/Ministério da Educação

Luiz Otávio Maciel Miranda p/Ministério da Saúde

Charles Andrews Sousa Ribeiro

p/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Márcio Beraldo Veloso p/Ministério do Meio Ambiente

Olavo De Andrade Lima Neto

p/Ministério das Cidades

Margarete Maria Gandini p/Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

DELIBERAÇÃO Nº 161/17 REFERENDO

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 677, de 21.06.2017

(DOU de 26.06.2017)

Referendar a Deliberação nº 161, de 27 de abril de 2017, que altera a Resolução CONTRAN nº 637, de 30 de novembro de 2016, que dispõe sobre a organização e o funcionamento do Registro Nacional de Infrações de Trânsito - RENAINF, de que trata o inciso XXX, do art. 19, do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e dá outras providências.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o artigo 12, incisos I e VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). CONSIDERANDO a necessidade de alterar o prazo estipulado no art. 13 da Resolução CONTRAN nº 637, de 30 de novembro de 2016, para permitir a correta integração total dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal ao Sistema Registro Nacional de Infrações de Trânsito - RENAINF; CONSIDERANDO o que foi decidido na 1ª Reunião Extraordinária de Coordenadores e Analistas do Registro Nacional de Infrações de Trânsito - RENAINF, realizada em Brasília-DF no dia 20 de abril de 2017; e CONSIDERANDO o constante dos autos do Processo Administrativo nº 80000.011941/2017-64, RESOLVE: Art. 1º Referendar a Deliberação CONTRAN nº 161, de 27 de abril de 2017, publicada no Diário Oficial da União (DOU), do dia 28 de abril de 2017, nos termos desta Resolução. Art. 2º Alterar o art. 13 da Resolução CONTRAN nº 637, de 30 de novembro de 2016, que passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 13. Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão integrar-se ao RENAINF para registro de todas as infrações de trânsito, das suas respectivas penalidades e arrecadação, bem como da pontuação delas decorrentes, conforme cronograma abaixo: I - Até 30 de abril de 2017 para os órgãos e entidades executivos de trânsito das seguintes Unidades da Federação: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins; II - Até o dia 31 de maio de 2017 para os órgãos e entidades executivos de trânsito das seguintes Unidades da Federação: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina; III - Até o dia 31 de julho de 2017 para os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados do Amapá e Paraná; e IV - Até o dia 31 de outubro de 2017 para o órgão e entidade executivo de trânsito do Estado de São Paulo." Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Elmer Coelho Vicenzi

Page 13: ANO XXVIII - 2017 – 6ª SEMANA DE JUNHO DE 2017 BOLETIM ... · ano xxviii - 2017 – 6ª semana de junho de 2017 boletim informare nº 26/2017 lei nº 13.457, de 26.06.2017 (dou

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 501

Presidente

Pedro de Souza da Silva p/Ministério da Justiça e Segurança Pública

João Paulo Syllos

p/Ministério da Defesa

Rone Evaldo Barbosa p/Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Djailson Dantas de Medeiros

p/Ministério da Educação

Luiz Otávio Maciel Miranda p/Ministério da Saúde

Charles Andrews Sousa Ribeiro

p/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Márcio Beraldo Veloso p/Ministério do Meio Ambiente

Olavo De Andrade Lima Neto

p/Ministério das Cidades

Margarete Maria Gandini p/Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

LEIS Nº 8.213/91 E 11.907/09 ALTERAÇÃO

LEI Nº 13.457, de 26.06.2017

(DOU de 27.06.2017)

Altera as Leis nos 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, que dispõe sobre a reestruturação da composição remuneratória da Carreira de Perito Médico Previdenciário e da Carreira de Supervisor Médico-Pericial; e Institui o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FAÇO SABER que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei." "Art. 43. ... ... § 4º O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou administrativamente, observado o disposto no art. 101 desta Lei." (NR) "Art. 60. ... ... § 8º Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. § 9º Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8º deste artigo, o benefício cessará após o prazo de cento e vinte dias, contado da data de concessão ou de reativação do auxíliodoença, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS, na forma do regulamento, observado o disposto no art. 62 desta Lei. § 10. O segurado em gozo de auxílio-doença, concedido judicial ou administrativamente, poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram sua concessão ou manutenção, observado o disposto no art. 101 desta Lei. § 11. O segurado que não concordar com o resultado da avaliação da qual dispõe o § 10 deste artigo poderá apresentar, no prazo máximo de trinta dias, recurso da decisão da administração perante o Conselho de Recursos do Seguro Social, cuja análise médica pericial, se necessária, será feita pelo assistente técnico médico da junta de recursos do seguro social, perito diverso daquele que indeferiu o benefício." (NR)

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 502

"Art. 62. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade. Parágrafo único. O benefício a que se refere o caput deste artigo será mantido até que o segurado seja considerado reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez." (NR) "Art. 101. ... § 1º O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à atividade estarão isentos do exame de que trata o caput deste artigo: I - após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos quinze anos da data da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou II - após completarem sessenta anos de idade. ... § 3º (VETADO). § 4º A perícia de que trata este artigo terá acesso aos prontuários médicos do periciado no Sistema Único de Saúde (SUS), desde que haja a prévia anuência do periciado e seja garantido o sigilo sobre os dados dele. § 5º É assegurado o atendimento domiciliar e hospitalar pela perícia médica e social do INSS ao segurado com dificuldades de locomoção, quando seu deslocamento, em razão de sua limitação funcional e de condições de acessibilidade, imponha-lhe ônus desproporcional e indevido, nos termos do regulamento." (NR) Art. 2º A Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 37. ... ... § 3º Sem prejuízo de outros requisitos e condições estabelecidos no regulamento de que trata o § 2º deste artigo, é prérequisito para promoção à Classe Especial da Carreira de Perito Médico Previdenciário e da Carreira de Supervisor Médico-Pericial ser habilitado em avaliação de desempenho individual com resultado médio superior a 80% (oitenta por cento) do limite máximo da pontuação das avaliações realizadas no interstício considerado para a progressão na Classe D. I - (revogado); II - (revogado); III - (revogado). § 4º (Revogado). ..." (NR) "Art. 38. Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade de Perícia Médica Previdenciária (GDAPMP), devida aos titulares dos cargos de provimento efetivo da Carreira de Perito Médico Previdenciário e da Carreira de Supervisor Médico-Pericial, quando em efetivo exercício nas atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no Ministério da Fazenda, no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário ou no INSS, em função do desempenho individual do servidor e do alcance de metas de desempenho institucional. ... § 4º A parcela referente à avaliação de desempenho institucional será paga conforme parâmetros de alcance das metas organizacionais, a serem definidos em ato do Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Agrário. ..." (NR) Art. 3º Fica instituído, por até vinte e quatro meses, o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade (BESP-PMBI). Art. 4º O BESP-PMBI será devido ao médico-perito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por cada perícia médica extraordinária realizada nas agências da Previdência Social, em relação a benefícios por incapacidade mantidos sem perícia pelo INSS há mais de dois anos, contados da data de publicação da Medida Provisória no 767, de 6 de janeiro de 2017. Parágrafo único. Para fins do disposto no caput deste artigo, perícia médica extraordinária será aquela realizada além da jornada de trabalho ordinária, representando acréscimo real à capacidade operacional regular de realização de perícias médicas pelo médico-perito e pela agência da Previdência Social. Art. 5º O BESP-PMBI corresponderá ao valor de R$ 60,00 (sessenta reais) por perícia realizada, na forma do art. 4º desta Lei. Parágrafo único. O valor previsto no caput deste artigo será atualizado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou pelo índice que vier a substituí-lo.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 503

Art. 6º O BESP-PMBI gerará efeitos financeiros por até vinte e quatro meses, ou por prazo menor, desde que não reste nenhum benefício por incapacidade sem revisão realizada há mais de dois anos, contados da data de publicação da Medida Provisória nº 767, de 6 de janeiro de 2017. Art. 7º O pagamento de adicional pela prestação de serviço extraordinário ou adicional noturno não será devido no caso de pagamento do BESP-PMBI referente à mesma hora de trabalho. Art. 8º O BESP-PMBI não será incorporado aos vencimentos, à remuneração ou aos proventos das aposentadorias e das pensões e não servirá de base de cálculo para benefícios ou vantagens, nem integrará a base de contribuição previdenciária do servidor. Art. 9º O BESP-PMBI poderá ser pago cumulativamente com a Gratificação de Desempenho de Atividade de Perícia Médica Previdenciária (GDAPMP), desde que as perícias que ensejarem o seu pagamento não sejam computadas na avaliação de desempenho referente à GDAPMP. Art. 10. Ato conjunto dos Ministros de Estado da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Desenvolvimento Social e Agrário disporá sobre: I - os critérios gerais a serem observados para a aferição, o monitoramento e o controle da realização das perícias médicas de que trata o art. 4º desta Lei, para fins de concessão do BESP-PMBI; II - o quantitativo diário máximo de perícias médicas nas condições previstas no art. 4º desta Lei, por perito médico, e a capacidade operacional ordinária de realização de perícias médicas pelo perito médico e pela agência da Previdência Social; III - a forma de realização de mutirão das perícias médicas de que trata o art. 4º desta Lei; e IV - os critérios de ordem de prioridade para o agendamento dos benefícios a serem revistos, tais como a data de concessão do benefício e a idade do beneficiário. Art. 11. Ato do Presidente do INSS estabelecerá os procedimentos necessários para a realização das perícias de que trata o art. 4º desta Lei. Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 13. Ficam revogados: I - o parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; e II - os incisos I, II e III do § 3º e o § 4º do art. 37 da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009.

Brasília, 26 de junho de 2017; 196º da Independência e 129º da República.

Michel Temer

Henrique Meirelles

Dyogo Henrique de Oliveira

Osmar Terra Nº 211, de 26 de junho de 2017. Senhor Presidente do Senado Federal, Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1º do art. 66 da Constituição, decidi vetar parcialmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei de Conversão nº 8, de 2017 (MP nº 767/17), que "Altera as Leis nºs 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, que dispõe sobre a reestruturação da composição remuneratória da Carreira de Perito Médico Previdenciário e da Carreira de Supervisor Médico-Pericial; e institui o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade". Ouvido, o Ministério do Desenvolvimento Social manifestou-se pelo veto ao seguinte dispositivo: § 3º do art. 101 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, alterado pelo art. 1º do projeto de lei de conversão "§ 3º A perícia médica que determinar o encaminhamento para o processo de reabilitação profissional prescrito com base em alta previamente programada, nos termos do caput deste artigo, deverá atestar os detalhes e as condições para a efetiva recuperação do segurado, inclusive estabelecendo a impossibilidade de retorno para as atividades congêneres às que realizava antes do afastamento laboral." Razões do veto "Compete à Perícia Médica Previdenciária a emissão de parecer conclusivo quanto à capacidade laboral para fins previdenciários, sendo que a atestação de detalhes e condições para a efetiva recuperação do segurado foge às atribuições do profissional Perito, por ser ato de diagnóstico e tratamento típico da atividade médico-assistencial, não afeta aos profissionais do INSS. Ademais, há impedimento ético, nos termos do Código de Ética Médica, de se estender aquela atribuição aos Peritos Médicos, posto ser vedado ao médico ser perito do próprio paciente." Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar o dispositivo acima mencionado do projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 504

PAGAMENTO DO ABONO SALARIAL DISPOSIÇÕES

RESOLUÇÃO CODEFAT Nº 785, de 28.06.2017

(DOU de 29.06.2017)

Autoriza, excepcionalmente, o pagamento do Abono Salarial, referente ao exercício de 2016/2017, aos participantes que não receberam o benefício na vigência da Resolução nº 768, de 29 de junho de 2016.

O CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V, do artigo 19, da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, RESOLVE: Art. 1º Fica autorizado, excepcionalmente, o pagamento do Abono Salarial, referente ao exercício de 2016/2017, aos participantes que não receberam o benefício durante a vigência dos cronogramas constantes dos anexos I e II da Resolução nº 768/2016. Parágrafo único. A realização do pagamento de que trata o caput aos participantes do Programa de Integração Social - PIS e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Publico - PASEP, a que se refere o art. 9º, da Lei nº 7.998/1990, deverá ocorrer no período de 27 de julho a 28 de dezembro de 2017. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Virgílio Nelson da Silva Carvalho

Presidente do Conselho

ASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTAS

LEI Nº 13.189/15 ALTERAÇÃO

LEI Nº 13.456, de 26.06.2017

(DOU de 27.06.2017)

Altera o Programa de que trata a Lei nº 13.189, de 19 de novembro de 2015, para denominá-lo Programa Seguro-Emprego e para prorrogar seu prazo de vigência.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FAÇO SABER que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O Programa de Proteção ao Emprego (PPE), instituído pela Lei nº 13.189, de 19 de novembro de 2015, passa a ser denominado Programa Seguro-Emprego (PSE), como política pública de emprego ativa. Parágrafo único. Os trabalhos técnico-administrativos do PSE cabem ao Ministério do Trabalho, observada a regulamentação por meio de ato do Poder Executivo federal. Art. 2º A ementa da Lei nº 13.189, de 19 de novembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: "Institui o Programa Seguro-Emprego (PSE)." Art. 3º A Lei nº 13.189, de 19 de novembro de 2015, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 1º Fica instituído o Programa Seguro-Emprego (PSE), com os seguintes objetivos: ... Parágrafo único. O PSE consiste em ação para auxiliar os trabalhadores na preservação do emprego, nos termos do inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990." (NR) "Art. 2º Podem aderir ao PSE as empresas de todos os setores em situação de dificuldade econômico-financeira que celebrarem acordo coletivo de trabalho específico de redução de jornada e de salário. § 1º A adesão ao PSE pode ser feita perante o Ministério do Trabalho até o dia 31 de dezembro de 2017, observado o prazo máximo de permanência de vinte e quatro meses, na forma definida em regulamento, respeitada a data de extinção do programa. § 2º Têm prioridade de adesão ao PSE, observados os critérios definidos pelo Poder Executivo federal: I - a empresa que demonstre observar a cota de pessoas com deficiência; II - as microempresas e empresas de pequeno porte; e III - a empresa que possua em seus quadros programa de reinserção profissional de egressos do sistema penitenciário.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 505

§ 3º As microempresas e as empresas de pequeno porte poderão contar com o apoio técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), conforme disposto em regulamento." (NR) "Art. 3º Poderão aderir ao PSE as empresas que se enquadrem nas condições estabelecidas pelo Comitê do Programa de Proteção ao Emprego, criado pelo Decreto nº 8.479, de 6 de julho de 2015, independentemente do setor econômico, e que cumprirem os seguintes requisitos: ... II - apresentar ao Ministério do Trabalho solicitação de adesão ao PSE; ... VI - comprovar a situação de dificuldade econômico-financeira, fundamentada no Indicador Líquido de Empregos (ILE), considerando-se nesta situação a empresa cujo ILE seja igual ou inferior ao percentual a ser definido em ato do Poder Executivo federal, apurado com base nas informações disponíveis no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), consistindo o ILE no percentual representado pela diferença entre admissões e demissões acumulada nos doze meses anteriores ao da solicitação de adesão ao PSE dividida pelo número de empregados no mês anterior ao início desse período. ... § 2º A regularidade de que trata o inciso V do caput deste artigo deverá ser observada durante o período de adesão do PSE, como condição para permanência no Programa. § 3º No cálculo do indicador de que trata o inciso VI do caput deste artigo, não serão computados os eventos de transferência por entrada, de transferência por saída e de admissão ou desligamento de aprendizes." (NR) "Art. 4º Os empregados de empresas que aderirem ao PSE e que tiverem o seu salário reduzido, nos termos do art. 5º desta Lei, fazem jus à compensação pecuniária equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor da redução salarial e limitada a 65% (sessenta e cinco por cento) do valor máximo da parcela do seguro-desemprego, enquanto perdurar o período de redução temporária da jornada de trabalho. ... " (NR) "Art. 5º O acordo coletivo de trabalho específico para adesão ao PSE, celebrado entre a empresa e o sindicato de trabalhadores representativo da categoria da atividade econômica preponderante da empresa, pode reduzir em até 30% (trinta por cento) a jornada e o salário. § 1º ... ... IV - período pretendido de adesão ao PSE e de redução temporária da jornada de trabalho, que deve ter duração de até seis meses, podendo ser prorrogado por períodos de seis meses, desde que o período total não ultrapasse vinte e quatro meses; ... VI - constituição de comissão paritária, composta por representantes do empregador e dos empregados abrangidos pelo PSE, para acompanhar e fiscalizar o cumprimento do acordo e do Programa, exceto nas microempresas e empresas de pequeno porte. § 2º O acordo coletivo de trabalho específico de que trata este artigo não disporá sobre outras condições de trabalho que não aquelas decorrentes da adesão ao PSE. ... § 7º Para fins do disposto no § 4º deste artigo, cada microempresa ou empresa de pequeno porte deverá demonstrar individualmente o cumprimento dos requisitos exigidos para adesão ao PSE, com o apoio técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). ... § 9º O número total de trabalhadores e de setores abrangidos pelo Programa de que tratam os incisos I e II do § 1º deste artigo e a redução do percentual de que trata o inciso III do § 1º deste artigo poderão ser alterados durante o período de adesão ao Programa, desde que aprovados em assembleia dos trabalhadores abrangidos pelo Programa, dispensada a formalização de termo aditivo ao acordo, observados os critérios a serem estabelecidos em ato do Poder Executivo federal. " (NR) "Art. 6º A empresa que aderir ao PSE fica proibida de: I - dispensar arbitrariamente ou sem justa causa os empregados que tiverem sua jornada de trabalho temporariamente reduzida enquanto vigorar a adesão ao PSE e, após o seu término, durante o prazo equivalente a um terço do período de adesão; e II - ... ... c) efetivação de estagiário; d) contratação de pessoas com deficiência ou idosas; e e) contratação de egresso dos sistemas prisional e de medidas socioeducativas.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 506

§ 1º Nas hipóteses de contratação previstas no inciso II do caput deste artigo, o empregado deve ser abrangido pelo acordo coletivo de trabalho específico. ... " (NR) "Art. 7º A empresa pode denunciar o PSE a qualquer momento, desde que comunique o ato ao sindicato que celebrou o acordo coletivo de trabalho específico, aos seus trabalhadores e ao Poder Executivo federal, com antecedência mínima de trinta dias, demonstrando as razões e a superação da situação de dificuldade econômico-financeira. ... § 2º Deve ser mantida a garantia de emprego, nos termos da adesão original ao PSE e aos seus acréscimos. § 3º Somente após seis meses da denúncia, pode a empresa aderir novamente ao PSE, caso demonstre que enfrenta nova situação de dificuldade econômico-financeira." (NR) "Art. 8º Fica excluída do PSE e impedida de aderir ao Programa novamente a empresa que: ... II - cometer fraude no âmbito do PSE, assim entendida como a situação em que empresa obtiver, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento, relativamente ao Programa, como atos praticados quanto à burla das condições e dos critérios para adesão e permanência no Programa, fornecimento de informações não verídicas, apresentação de documentos falsos ou desvio dos recursos da compensação financeira do Programa destinada aos empregados abrangidos; ou ... § 1º A empresa que descumprir o acordo coletivo ou as normas relativas ao PSE fica obrigada a restituir ao FAT os recursos recebidos, devidamente corrigidos, e a pagar multa administrativa correspondente a 100% (cem por cento) desse valor, calculada em dobro no caso de fraude, a ser aplicada conforme o Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e revertida ao FAT. ... § 3º Para fins da correção dos recursos de que trata o § 1º deste artigo, o valor a ser restituído ao FAT, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, calculada na forma de capitalização simples, ou seja, pela soma aritmética dos valores mensais da taxa Selic, adicionando-se 1% (um por cento) no último mês de atualização e utilizando-se para o cálculo do débito o Sistema Débito Web disponibilizado no sítio eletrônico do Tribunal de Contas da União." (NR) "Art. 11. O PSE extingue-se em 31 de dezembro de 2018." (NR) "Art. 11-A. Até o final do mês de fevereiro de cada exercício, o Poder Executivo federal estabelecerá o limite máximo anual para as despesas totais do PSE, observados os parâmetros econômicos oficiais utilizados na gestão fiscal. § 1º Para fins de estimativa do cálculo das despesas totais referidas no caput deste artigo, será considerado o somatório do estoque de benefícios concedidos com os novos benefícios a serem desembolsados no exercício. § 2º A gestão fiscal de que trata o caput deste artigo compreende a elaboração dos orçamentos anuais e as avaliações de receitas e despesas para cumprimento do disposto no art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. § 3º O Poder Executivo federal, por meio de regulamento, poderá fixar orçamento do PSE dedicado exclusivamente a microempresas e empresas de pequeno porte." "Art. 11-B. O Ministério do Trabalho enviará semestralmente, pelo período de duração do PSE, aos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e à Casa Civil da Presidência da República, informações que permitam avaliar a efetividade do PSE como política pública em relação aos objetivos pretendidos." Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 26 de junho de 2017; 196º da Independência e 129º da República.

Michel Temer Ronaldo Nogueira de Oliveira

ICMSICMSICMSICMS

BILHETE DE PASSAGEM ELETRÔNICO RETIFICAÇÃO

AJUSTE SINIEF Nº 1, de 07.04.2017

(DOU de 27.06.2017)

Ret. - Institui o Bilhete de Passagem Eletrônico, modelo 63, e o Documento Auxiliar do Bilhete de Passagem Eletrônico.

RETIFICAÇÃO

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 507

No § 3º da cláusula décima terceira do Ajuste SINIEF 01/2017, de 7 de abril de 2017, publicado no DOU de 13 de abril de 2017, Seção 1, página 43, Onde se lê: "§ 3º...definida na cláusula vigésima,... ", Leia-se: " § 3º.... definida na cláusula décima oitava,... ".

PMPF RETIFICAÇÃO

ATO COTEPE/PMPF Nº 12, de 22.06.2017

(DOU de 27.06.2017)

Ret. - Preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) de combustíveis. RETIFICAÇÃO No Ato COTEPE/PMPF nº 12, de 22 de junho de 2017, publicado no DOU de 23 de junho de 2017, Seção 1, página 25, na linha referente ao Estado do Maranhão: Onde se lê:

MA 3,6140 4,5610 3,2170 3,1300 - 4,2200 - 3,3720 - - - - Leia-se:

*MA 3,4950 4,5610 3,0620 2,9680 - 4,2200 - 3,2590 - - - -

CONVÊNIOS ICMS 64 E 65/17

RATIFICAÇÃO

ATO DECLARATÓRIO SE/CONFAZ Nº 14, de 26.06.2017 (DOU de 27.06.2017)

Ratifica os Convênios ICMS 64/2017 e 65/2017.

O SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA - CONFAZ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso X, do art. 5º, e pelo parágrafo único do art. 37 do Regimento desse Conselho, Declara ratificados os Convênios ICMS a seguir identificados, celebrados na 285ª Reunião Extraordinária do CONFAZ, realizada no dia 5 de junho de 2017: CONVÊNIO ICMS Nº 64/2017 - Autoriza os Estados de Alagoas e Pernambuco a concederem remissão, anistia, isenção, moratória, ampliação de prazo de pagamento, bem como a não exigirem o estorno do crédito relativo às mercadorias existentes em estoque que tenham sido extraviadas, perdidas, subtraídas, deterioradas ou destruídas, relativamente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, em decorrência de enchentes ou temporais ocorridas nos meses de maio e junho de 2017; CONVÊNIO ICMS Nº 65/2017 - Autoriza o Estado de Goiás a reduzir juros e multas previstos na legislação tributária, bem como a conceder parcelamento de débito fiscal, relacionados com o ICMS.

Manuel dos Anjos Marques Teixeira

IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃOIMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃOIMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃOIMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 08/2008 DISPOSIÇÕES

RESOLUÇÃO CAMEX Nº 41, de 27.06.2017

(DOU de 29.06.2017)

Concede redução temporária da alíquota do Imposto de Importação ao amparo da Resolução nº 08/2008 do Grupo Mercado Comum do Mercosul.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 508

O COMITÊ EXECUTIVO DE GESTÃO - GECEX - da Câmara de Comércio Exterior, tendo em vista as deliberações tomadas nas 145ª e 146ª reuniões, realizadas respectivamente em 15 de fevereiro de 2017 e 29 de março de 2017, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do § 4º do art. 5º do Decreto nº 4.732, de 10 de junho de 2003, e com fundamento no inciso XIV do art. 2º do mesmo diploma, CONSIDERANDO o disposto nas Diretrizes nº 34/2017, 35/2017, 36/2017 e 37/2017 da Comissão de Comércio do Mercosul - CCM e na Resolução nº 08/2008 do Grupo Mercado Comum do Mercosul - GMC, sobre ações pontuais no âmbito tarifário por razões de abastecimento, resolve, ad referendum do Conselho: Art. 1º Alterar para 2% (dois por cento), por um período de 12 (doze) meses e conforme quota discriminada, a alíquota ad valorem do Imposto de Importação das mercadorias classificadas nos códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM a seguir:

NCM DESCRIÇÃO QUOTA

3702.10.20 Sensibilizados em ambas as faces 1.000 toneladas

3904.30.00 Copolímeros de cloreto de vinila e acetato de vinila 5.000 toneladas

3906.90.49 Outros

Ex 001 - Copolímero de poli(acrilato de potássio) e ácido acrílico, com capacidade de absorção de água destilada de até quatrocentas vezes seu próprio peso, usado como condicionador de solo sintético.

460 toneladas

3906.90.49 Outros

Ex 002 - Poliacrilamida em pó ou em grânulos, mesmo com carga, com densidade relativa entre 0,6 e 0,9 com pH entre 5 e 9 (à concentração de 5g/l).

10.000 toneladas

Art. 2º As alíquotas correspondentes aos códigos 3702.10.20, 3904.30.00 e 3906.90.49, da NCM, constantes do Anexo I da Resolução nº 125, de 2016, ficam assinaladas com o sinal gráfico "**", enquanto vigorarem as referidas reduções tarifárias. Art. 3º A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços editará norma complementar para estabelecer os critérios de alocação das quotas mencionadas. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Marcos Jorge de Lima

Presidente do Gecex Substituto

SIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONALSIMPLES NACIONAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.300/12 ALTERAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.712, de 26.06.2017

(DOU de 27.06.2017)

Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 20 de novembro de 2012, que estabelece normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso, no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 117 e 118 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, RESOLVE: Art. 1º O art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 20 de novembro de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 3º ... ... § 12. O pedido de restituição de tributos administrados pela RFB abrangidos pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, deverá ser formalizado: I - na hipótese de pagamento indevido ou a maior efetuado por meio de Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), por meio do aplicativo Pedido Eletrônico de Restituição, disponível no Portal do Simples Nacional e no sítio da RFB na Internet, no endereço ; ou II - na hipótese de retenção indevida, por meio do formulário Pedido de Restituição ou Ressarcimento, constante do Anexo I desta Instrução Normativa, ressalvado o disposto no art. 8º.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 509

..." (NR) Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de 30 de junho de 2017.

Jorge Antonio Deher Rachid

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.508/14

ALTERAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.714, de 26.06.2017 (DOU de 28.06.2017)

Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.508, de 4 de novembro de 2014, que dispõe sobre o parcelamento de débitos apurados no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil e revoga a Instrução Normativa RFB nº 1.229, de 21 de dezembro de 2011.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos §§ 15 a 24 do art. 21 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e na Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, RESOLVE: Art. 1º A ementa da Instrução Normativa RFB nº 1.508, de 4 de novembro de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação: "Dispõe sobre o parcelamento de débitos apurados no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), e de débitos apurados no Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) devidos pelo Microempreendedor Individual (MEI), no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil, e revoga a Instrução Normativa RFB nº 1.229, de 21 de dezembro de 2011." (NR) Art. 2º Os arts. 1º, 2º, 5º e 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.508, de 2014, passam a vigorar com a seguinte redação: "Art. 1º ... § 4º O disposto nesta Instrução Normativa aplica-se aos débitos apurados na forma do Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei), devidos pelo Microempreendedor Individual (MEI), inclusive aos débitos não exigíveis, que poderão, a critério do MEI, ser parcelados para fins de contagem da carência para obtenção dos benefícios previdenciários, observado o disposto no § 15 do art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 2006." (NR) "Art. 2º ... ... § 2º Observado o disposto no inciso II do § 3º do art. 1º, será permitido 1 (um) pedido de parcelamento por ano-calendário, devendo o contribuinte desistir previamente de eventual parcelamento em vigor. ... " (NR) "Art. 5º ... Parágrafo único. ... III - o saldo da dívida será dividido em até 60 (sessenta) prestações, observado o valor mínimo da prestação previsto no § 1º do art. 7º; e ..... " (NR) "Art. 7º ... § 1º O valor mínimo da parcela é de: I - R$ 300,00 (trezentos reais), no caso de parcelamento de débitos de ME e EPP; ou II - R$ 50,00 (cinquenta reais), no caso de parcelamento de débitos de MEI. ... § 4º O pagamento das prestações deverá ser efetuado mediante: I - Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), no caso de parcelamento de débitos de ME e EPP; ou II - Documento de Arrecadação Simplificada do Microempreendedor Individual (DAS-MEI), no caso de parcelamento de débitos de MEI." (NR) Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Jorge Antonio Deher Rachid

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 510

TRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAIS

INSTITUIÇÃO DE CÓDIGOS DE RECEITA DISPOSIÇÕES

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 19, de 26.06.2017

(DOU de 27.06.2017)

Dispõe sobre a instituição de códigos de receita para os casos que especifica.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Medida Provisória nº 783, de 31 de maio de 2017, e na Instrução Normativa RFB nº 1.711, de 16 de junho de 2017, DECLARA: Art. 1º Ficam instituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados em recolhimentos por meio de Guia da Previdência Social (GPS): I - 4141 - PERT - Previdenciário - Pessoa Jurídica; e II - 4142 - PERT - Previdenciário - Pessoa Física. Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeito a partir de 21 de junho de 2017.

João paulo R. F. Martins da silva

INSTITUIÇÃO DE CÓDIGO DE RECEITA DISPOSIÇÕES

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC Nº 18, de 26.06.2017

(DOU de 27.06.2017)

Dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso que especifica. O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Medida Provisória nº 783, de 31 de maio de 2017, e na Instrução Normativa RFB nº 1.711, de 16 de junho de 2017, DECLARA: Art. 1º Fica instituído o código de receita 5190 - Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) - Demais Débitos para ser utilizado em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeito a partir de 21 de junho de 2017.

João Paulo R. F. Martins da Silva

TBF, REDUTOR-R E TR DIVULGAÇÃO

COMUNICADO BACEN Nº 30.890, de 22.06.2017

(DOU de 26.06.2017)

Divulga a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor-R e a Taxa Referencial TR relativos ao dia 21 de junho de 2017. De acordo com o que determina a Resolução nº 3.354, de 31.03.2006, comunicamos que a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor-R e a Taxa Referencial-TR relativos ao período de 21.06.2017 a 21.07.2017 são, respectivamente: 0,7406% (sete mil, quatrocentos e seis décimos de milésimo por cento), 1,0067 (um inteiro e sessenta e sete décimos de milésimo) e 0,0701% (setecentos e um décimos de milésimo por cento).

Tulio Jose Lenti Maciel Chefe

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 511

TBF, REDUTOR-R E TR DIVULGAÇÃO

COMUNICADO BACEN Nº 30.905 de 26.06.2017

(DOU de 28.06.2017)

Divulga a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor-R e a Taxa Referencial-TR relativos ao dia 23 de junho de 2017.

De acordo com o que determina a Resolução nº 3.354, de 31.03.2006, comunicamos que a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor-R e a Taxa Referencial-TR relativos ao período de 23.06.2017 a 23.07.2017 são, respectivamente: 0,7219% (sete mil, duzentos e dezenove décimos de milésimo por cento), 1,0067 (um inteiro e sessenta e sete décimos de milésimo) e 0,0516% (quinhentos e dezesseis décimos de milésimo por cento).

Tulio Jose Lenti Maciel Chefe

TBF, REDUTOR-R E TR DIVULGAÇÃO

COMUNICADO BACEN Nº 30.909, de 27.06.2017

(DOU de 29.06.2017)

Divulga as Taxas Básicas Financeiras-TBF, os Redutores-R e as Taxas Referenciais-TR relativos aos dias 24, 25 e 26 de junho de 2017.

De acordo com o que determina a Resolução nº 3.354, de 31.03.2006, respectivamente, divulgamos as Taxas Básicas Financeiras-TBF, os Redutores-R e as Taxas Referenciais-TR relativos aos períodos abaixo especificados: I - Taxas Básicas Financeiras-TBF: a) de 24.06.2017 a 24.07.2017: 0,6875% (seis mil, oitocentos e setenta e cinco décimos de milésimo por cento); b) de 25.06.2017 a 25.07.2017: 0,7220% (sete mil, duzentos e vinte décimos de milésimo por cento); c) de 26.06.2017 a 26.07.2017: 0,7567% (sete mil, quinhentos e sessenta e sete décimos de milésimo por cento); II - Redutores-R: a) de 24.06.2017 a 24.07.2017: 1,0066 (um inteiro e sessenta e seis décimos de milésimo); b) de 25.06.2017 a 25.07.2017: 1,0067 (um inteiro e sessenta e sete décimos de milésimo); c) de 26.06.2017 a 26.07.2017: 1,0067 (um inteiro e sessenta e sete décimos de milésimo); III - Taxas Referenciais-TR: a) de 24.06.2017 a 24.07.2017: 0,0273% (duzentos e setenta e três décimos de milésimo por cento); b) de 25.06.2017 a 25.07.2017: 0,0517% (quinhentos e dezessete décimos de milésimo por cento); c) de 26.06.2017 a 26.07.2017: 0,0861% (oitocentos e sessenta e um décimos de milésimo por cento).

Tulio Jose Lenti Maciel Chefe

TRIBUTOS, ENCARGOS E MULTAS DE VEÍCULOS DISPOSIÇÕES

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 672, de 21.06.2017

(DOU de 26.06.2017)

Estabelece procedimentos a serem adotados nos casos em que os tributos, encargos e multas do veículo estejam sob investigação de terem sido pagos mediante fraude.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 12, incisos I e X, e pelo art. 141, ambos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). CONSIDERANDO o constante dos autos do Processo Administrativo nº 80000.118591/2016-85, RESOLVE:

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA – JUNHO – 26/2017 512

Art. 1º Estabelecer os procedimentos a serem adotados pelos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, nos casos em que os tributos, encargos e multas vinculadas ao veículo estejam com suspeita de terem sido pagos mediante fraude. Art. 2º Quando houver fundada suspeita de que o pagamento dos tributos, encargos e multas foi realizado mediante fraude, deverão ser adotados os procedimentos previstos nesta Resolução. § 1º A suspeita em referência no caput pode ser identificada pelos órgãos policiais, fazendários, instituições financeiras e/ou órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal. § 2º Os órgãos e entidades que identificarem a fraude deverão encaminhar comunicação da suspeita de fraude ao órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal em que o veículo encontra-se registrado. Art. 3º O órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, em que o veículo encontra-se registrado, após tomar conhecimento da suspeita de fraude, deverá incluir restrição administrativa no RENAVAM, denominada "Pagamentos Fraudulentos", impedindo o licenciamento anual, até que o(s) tributo(s), encargo(s) e/ou multa(s) que estão sob suspeita de fraude, sejam pagos novamente. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor em 90 (noventa) dias a contar da data de sua publicação.

Elmer Coelho Vicenzi Presidente

Pedro De Souza da Silva

p/Ministério da Justiça e Segurança Pública

João Paulo Syllos p/Ministério da Defesa

Rone Evaldo Barbosa

p/Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Djailson Dantas de Medeiros p/Ministério da Educação

Luiz Otávio Maciel Miranda

p/Ministério da Saúde

Charles Andrews Sousa Ribeiro p/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Márcio Beraldo Veloso

p/Ministério do Meio Ambiente

Olavo de Andrade Lima Neto p/Ministério das Cidades

Margarete Maria Gandini

p/Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços