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PREÇOS: MO RIOs50O MOS E5TADOS....&600 ( ANO XXXI RIO DE JANEIRO, 20 DE JUNHO DE 1934 N. 1498

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PREÇOS:MO RIO s50OMOS E5TADOS....&600

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ANO XXXI RIO DE JANEIRO, 20 DE JUNHO DE 1934 N. 1498

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O T 1 € O - T 1 € ô — 2 - 20 hmh» — ÍMI I

íéérífes são minha vidaMeus s/^fJ?\por isso uso creme dental

<__ à W /B/ ,^"^ ÍV I /. 6A5C DE EUCAU.TO__!___ I#^s_-èAy/_?_& ,,:,. j^^j^èÉÈIÈ

*0n**v7->*v'*>«»*,v,»-**«.»vw^v-w*»j'^V"***%*n^ •*—_ <_T S* T T1 __""*P I L, U I- A b

j___5__ ~^

Ha pouco tempo um jornal dematemática propoz o problemaseguinte: "Calcular o numero dccombinações que podem produziros 28 números da série no jogodo dominó". O problema foi re-volvido, chegando a obter-número fantástico de284.528.211.8401

Segundo este resultado, doisjogadores de dominó, mudando aspedras quatro vezes por minuto,e jogando 10 horas cada dia, pre-cisariam jogar 118 _ni_i_ões deanos, para conseguir esgotar t»«das as combinações do jogo.

FORMULA MEDICINAI.SUAVEMENTE PIRlfUMADO

'¦'¦¦' Ji-sS.'^¦__¦_.'

LKIAM 1X)M ATT__.iC.-0 O Ql/KDIZ O NOTAVI .Ij MEDICO IM..

CVIÍO TKlX-SHiA IM. ASSIS

(Dülc;: i

E' tini úcrto rcconhecitlo o cífioacía do "iXI-X.K OE ND-imiRA". £lt. já dispenwi att-a-liiítotí. flmpSo-so. pelos effei.oé» observador. Ondenão é possível o tratamento pelfl3 injecções asm presença é assombrosa. Emfim é elle umguarda v.f-il...,.-• t- dc&traMBr do mal *.*¦- mal*lorrura a {.uiii-tivlâadc, proporcionando-lhe sur-presas «a main t._í-.i;.:i-;*fia.'cís. A SyplriHs.

JB«_Ia, T de J.snelro cie 192(1lir. Cyro Tekfcira de

rí-cotihooida)

(PÍLULAS DE PA. ATNA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com successo sas «..lestias da...toni-KO, figado ou .n.e.tiaos. Essas pil-das.»!ci_ dc toaicas, são indicadas m» dy.pc.i_ia.,dovrs de cabeça, moléstias do fip__o < prisãi, dc»cntre. SSo _m poderoso digestão * regnlari/ador das fimcçÕcs castro-intestinaes.

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|Ua das

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20 — Junltft — 1934 O TICO-TICO

Concurso ToddY para colorirMeninas premiadas nosconcursos anteriores:

°. Concurso:Alair de Medeiros - R. SãoJoão, 174- Nictheroy - E. RioD. Concurso:Maria TConka Kloss -R. BomPastor, 368 (N°. Novo) SãoPaulo - Capital.

Esla boneca é o PRIMEIRO PRÊMIO quecorresponderá á menina que envie odesenho melhor colorido.

Trata-se da colorir o desenho abaixo

com lápis de cores. Os dois primeiros

prêmios corresponderão aos desenhos

melhor coloridos. Si fôr menino, receberá

um patinete e si fôr menina, uma boneca.

É indispensável pregar ao lado do ende-

reco, no logar abaixo indicado, umacabecinha das que vão nas gravuras quetodas as latas de Toddy contesm no seuinterior. Os desenhos que não vieremacompanhados da cabecinha Toddy, pre-gadas no sitio indicado, não entrarão emconcurso. Os concurrentes devem man-dar o mais breve possivel o seu desenho,afim de que chegue antes da quintasemana depois de ter sido publicado.

Todas as semanas sahirá nesta mesma

pagina um novo concurso Toddy0

Meninos premiados nosconcursos anteriores;

3o ConcursoiWalter Teixeira- Rua AlziraBrandão, 25 - c/XIIl-Tij., Rio

4o. Concurso:Adail M. Guimarães - Av.Beira Mar, lll-iiapagipe-S.Salvador-Bahia.

IIS j&*\

ffífÃMS, éÊF

Este-monopaüm é o PRIMEIRO PRÊMIOque corresponderá ao menino que envie

o desenho melhor colorido.

-te por íqai-

SABENDO-Ov E'MUITO FÁCIL

Senhora;O perigo qus correm as creanças que vao mal

alimentadas ã escola, enfrentando o frio hunmdo. achuva e as largas horas de estudo, é facii de evitaralimentando-as bem As primeiras refeições communsnão alimentam bem.

E' preciso que a Senhora saiba que trez chica-ras de Toddy por dia proporcionam aos collegiaes asdefesas orgânicas necessárias para.protege!-os con-tra os perigos que ameaçam constantemente as cre-ancas mal alimentadas

Dè Toddy quente aos seus filhos, de manhã namerenda" e depois da ceia. Em pouco tempo notara adifferença que Toddy exerce no seu organismo.

'O qüe confém :T"'—.-3 V\_ _•

é o:que faz 10U(JY:Toddy contem em proporção correcia :.PÂOTEíNAS "«que são indispensáveis

para o desenvolvimento-__ do» músculos e tecidos;

(CARBOMYDRATOS- que geram energias;

«-""O que augmenta os globu-los vermelhos do sangue;PHOSPHORO que fortalece o cérebro;CÁLCIO -qu9 contribwe para a

formação dos ossos ecientes;

VITAMINAS- -que esrtmulnm o oppetitee viyoriscm o organismo.

A còr e o appcrencio de Toddy podemnrnor-se, mos o sciüntifico dosogan» dos seuscomptments! loz de Iodar o alicnento.moiscomp4eto e integral da natureza.f<» «"o loááy é o «nico.

^^

- "Ss,'íP&íi i^_

w

C»d» chie*» de TODDYcuit* somente 260 réi».,.füji v*!e muito mtli,

Vw

^IfOftLvstsa

receberão um brindeINDEPENDENTEMENTE DOS DOIS PRIMEIROS,PRÊMIOS. TOCOS

OS CONCORRENTES RECEBERÃO UM BRINDE.

, Cabecinha"ToddY"C0U£ «ESTi

l(!G»R

;.WÍ» «KCI.ÜIA

Toeoy

Nome .

threcção.

Noa^Cone pata Unha prxuitfcada • iwei» ¦Rua doe Inválidos, 1« - R*>-

Toddy do Brasil S. A., 'T.H.f

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O TICO-TICO 20 — Junho — 1934/

i^4i lij ¦*a^^ ' *AIRO

C I N E A R"TEEntre utitros assuniptos, revê-

Irsdorcs — uns, e curiosissimosoutros» — o numero especial queCINEARTE dedicou ao popular

tista mexicano, publica:A sua vida c seus amores. .Phascs e episódios de sua

rreira.Os seus primeiros trabalhos.Os seus füms.

— O (jue elle cantou nos.films

"%(_ $£l______\- »k •

^__m_\wíi mmm—mx- !_„_.

E" "'"Mm. _%_\Wy-'

--n: í«9í_)Ss.*..

_j__\' \__. $_____J_________ _____¥___^W ""tH'

As suas opiniões e a dosoutros sobre elle.

A sua casa e a stia família.Os seus suecessos.200 lindíssimas photographias.

O numero especial de CINE-ARTE é a mais completa e seu-sacional reportagem feita até liojesobre o artista-idoió.

Documentação copiosa, notas ephotographias inéditas, enfei.\ad_em uma edição luxuosa dc

I*;V VE-íD.l EM 20 pE .JUNHO !.__ TODOS OS JOI_N.\I»EUíOS

PREÇO 3$0 00 i/«

__________ __________________]

'-XS»." 96 _________HB__ ^ >Sr

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Rcdactor-Chefe: Carlos Manhães — Director-Qerente A. de Souza e Silva

üçoe£>AS ENE Ríi I

Meus netinhos:

Todos vocês sabem que o Sol éum grande astro em torno doqual a Terra gira, realizando oseu movimento anual de transia-ção. Sabem mais, porque apren-deram durante as aulas de geo-grafia, que do Sol recebe o pia-neta por nós habitado luz e ca-lor. E' provável, no entanto,meus netinhos, que vocês ignoremflue é do Sol que vem toda aenergia que transforma tudo quaexiste na Terra.

As energias que vêm do Solrealizam uma série de coisas quevocês desconhecem.

Assim, ela transforma aságuas dos mares em nuvens, queas correntes aéreas, que são oresultado do aquecimento do arpelos raios solares, vão condeu-sar nos montes e transformar emchuvas.

Das chuvas se alimentam osvegetais," se enchem os rios parao abastecimento dágua ás cidades.

8^-Cj3^____3fc-^rj^<\^mtWnXJ(\ i wk^lSr Vòu&

AS QUE V EM DO S 0 L

I No Mumáo dos bichos \

\

Acha-se á venda este primo-roso uvro para leüum da .^fancia, escrito por CarlosManhães e ilustrado por

SLuiz Sá.

Toda criança deve comprar o

Se não houvesse as chuvas, osolo se crestaria e dentro de pou-co tempo não seria possível qual-quer manifestação de vida na su-perficie da Terra.

O calor que o Sol nos mandapor intermédio de seus raios temimportante ação na medicina, queo emprega para um sem numerode enfermidades. O calor trans-mitido pelo Sol á Terra é quevai carbonizando lentamente asflorestas envelhecidas das épocasprimárias da vida na Terra,transformando-as em lençóis-decarvão. Este mineral, como vocô3sabem, é o combustível primorosoe sem êle todas as grandes usi-nas, as grandes fábricas estariamimóveis, todos os motores esta-riam parados e silenciosos e oprogresso do mundo não teriaconquistado o apogêo atingido.

Ha um velho rifão que diz quea saúde não mora na casa ondeo Sol não entra. O Sol deve sem-pre penetrar nos aposentos, paraaquecê-los, enchê-los de luz e ca-lor. Nós devemos receber, sem-pre que fôr isso possível, os raiossolares, porque, com eles, nutri-remos o organismo de elementosmaravilhosos.

E já que falei a Vocês do Sol,dessa fonte belíssima de luz, ca-lor, energias, vou dar ao conhe-

cimento dos meus netinhos algu-mas particularidades interessan-tes desse astro.

Como a Terra, o Sol gira eiatorno de um eixo imaginário egasta para uma revolução com-pleta vinte e cinco- dias e seishoras.

O diâmetro do globo solar é de1.399.447 quilômetros, isto é,cento e nove vezes maior que o dia-metro da Terra. As protuberan-cias eruptivas, isto é, as chamasque se elevam da superfície doSol, são gigantescas e algumas,segundo observações feitas, atin-gem á inconcebível altura dequatrocentos mil quilômetros.

A sua luz atinge a velocidadede oitenta mil léguas num se*gundo!

O Sol, como vêem os meninos,é o astro rei, o que maiores pro-porções, possue e o que envia áTerra os elementos principais decalor, de vida-

Vovô d'0 Tiço-T1ào~.. .é o mestre das crianças, éo livro necessário á infancii.E' um livro e um educandário.A' venda em todas as livrarias.

!

-TICO". A' venda. Preço 5$000

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¦¦

* TICO-TICO — 6 — Junho — 1031

NAC1ME NT O S

# Naceu , a 8«leste mês a meninaClara Maria, filhinha«Io Rr. Antenor deAlmeida e de sua esposa D. Ormin-iía Veiga de Almeida.

* Naceu o menino Artur, filhinho do casal Dr. Luiz Mendes deSá — D. Olga Isnard de Sá.

A5 Naceram na capital de Sao1'atilo: Antônio, filho do Sr. Eduardotfe Paula e Silva, funcionário do Ser-'viço Sanitário, e de D. Martela dePaula. — Reinaldo, filho do Sr. Do-wiingos Rernardi e de D. Julieta daSilva Rernardi.

— Em São João da Bocaina: MariaLusas», filha do Sr. G. Antônio Stelin<e da professora D. Maria Luiza deLima Stelin. — Irza, filha do Sr. Iri-»cn do Moura Marques, e de D. Te-reza Piffer Marques.

¦lí- íê Mauro é o nome d*í robustomenino, primogênito do casal Dr. Vi-lor Pires — D. Marina de Castro Pi-res. Mauro naceu no dia 2 deste-•nes.

k N 1 V E R S A R I O S

£ * Faz anos hoje o menino Lau-?o, filho do Sr. Ernesto Pereira deAguiar.

** A graciosa Silvia Xuncs,nossa amiguinha e assinante festejahoje a passagem do seu aniversárionatalicio.

:í Completou ontem seis anos*> travesso Oscarzinho, filho do Sr.Álvaro Uarbosa.

9 Aríete, a linda filhinha doDr. Alberto Goulart, faz anos boje.

-* Passou a 20 deste mês a da-tu natalicia do nosso presado amígui-«ho Joaquim Menezes de Oliva.

NO Cl X E M A . . .

# Indo a Hollywood encontrei->»ic com o conhecido astro brasileiroRaul Roulien, o qual levou-me a co-¦hecer os Sfndíoe cinematográficos;

O TICO-TICO MUNDANO

ehcgando>, comparei os amiguinhoscom os seguintes astros e estrelas:

José, o garboso José Mojica; Eu-vira, a levada Poly Moran; Ruth, aalta Francês Dee; Jorge, o queridoLew Ayres; Célia, a madame Butter-fíy; Olavo, o calmo John Barrymore;Carlos, o George Bret; Marilia, aquieta Alice Rrady; Nezinho, o ga-Ianíe Montgomery. E eu — .1. F. G— ó cômico Chevalier.

tmW'

Jorget interessante leitor de "OTico-Ticu" i'

EM LEILÃO...

* ¦¦:- Estão em leilão os rapazesc senhoritas da Praça Verduu:

Quanto dão: pela graça de MariaFubá? pela elegância da Yára? pe-los beijos da Áurea? pelo andar doGuilherme? pela grande quantidadede sorrisos do Humberto? pelas co-vinhas da Leda Araujo? pela alturada Josefina? pelo porte da Geny? pe-los olhos da Creusa? pela farda do

Darey? pela lindadentadura da Herci-lia? pela graça daJudith? pelos óculosda Catarina? pelosolhos da Tázinha? pe-

Ias "lindas ondas" da Durvalina?pela bondade da Margarida? pela es-belteza de Vané? pela beíeza da Xei-da? pela delicadeza da Leda? peloscabelos louros da Carmen? pelo por-te da Isaura? pela meiguice da Emi-lia? E finalmente quanto dão pormim Moreno da Praça Verduu?

SEÇÃO DA DOCEIRA...

<¦ -'- Eis a receita do bolo que se-rá oferecido aos moradores de Gra-jau':

250 grs. do vestido da Eta, 300 grs.da cor morena do Fernando, 150 grs.dos cabelos da Julinha, 100 grs. dosolhinhos do Osvaldo, GO grs. dosdentinhos da Carmita, 70 grs. doapelido do Pedro, 75 grs. da pose doJulinho, 200 grs. das calças da Der-vai, 250 grs. das sobrancelhas da Cel-ma, 100 grs. dos olhos da Eliza, 150grs. da simpatia do Carlilo.

A massa estando pronta mistura-secont 100 grs. do sorriso da Elza e le-va-se ao forno com a beleza da Guio-mar.

N A lí i: i, l N D A

aí iS Estão na berlinda os seguiu-tes alunos da 2* Escola Experimental,Manoel Bomfim:

Cibele, por ser muito levada; Ro-dolfo, por ser muito risonho; D. Dul-ce, por ser uma amiga do outro num-do; M*. Laura, por ser querida; So-brinho, por ter na pele a cor da bati-deira brasileira; Joselita, por ter,lindas bochechitihas; Aida A., porter lindos dentes; Carmen, por andarsempre elegante; Maria Augusta, porter olhos de jabuticaba; Schuring,e Carlos A., por formarem umadupla: o gordo e o magro; Maria He-lena, por socorrer muitos enfermos;Renato, por falar muito alto; Veni-zelos, por ter olhos de chino, e eupor ser indiscreta.

BRASIL FORTE D E AMANHÃ!;'¦,,' ¦""•»•"¦¦¦" "l '¦¦ '""™" ™' ¦¦" '-™^^™^W"*"«i ¦i>"il •¦¦»¦¦! "«Mimimmiiiiiijui m ^ÊKmmmmmm i <w^m*m«BM«* mimi 111 i iiii " " ¦¦ "•' '- '- •

' «8 mmmm^mmmt '¦'&^JíÍmWÈf$È jff mmm^mmmV

nSÊBmW^ v?$$ÍS& ' sBÊ^ ^"HBJ I k9H^.^.^8h#**'* :'- ÊSSSmmmmm» ~ ' ¦ Bm&mmm\

*-'¦ *£??;* ,.— .aBH-BflSslF • mf "^'^ ¦t;íT.-v '____¦ -tJÍSWcK 9

'' T IO u o s s 0 ii m i- 11 a ii l, / i / ti i n li og n i n h o 1) tt v i ti ,1.) )> r. li r na u i

li o e h L o ui V, q

José Rad 1 e r </ èAraujo, resi-dente no Cearâ

¦tuamj Pomftm, nos- O i n t e l i g è n "so amiguinho, da t e A I b e r t o.

Baia C a< s t i e lmVmVSSKSiSvAt/m^VV^A^&^m^SmS*^^ V*AA*,VVVV^^'V^A^VS^rf^í^A_l^A^l^^AA•^A_FV^^A^i^^^^(^A_^

(Poda criança deve comprar o livro — "VôVÔ DO TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000

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!*} — Jtíiihe 1934 — 7 — O TICO-TICO

faustina é- caridosa

» Faustina tem um e.\- // i \J /\ ^ • |1\ \ I f l\celente coração. Gosta / »¦ ¦¦¦ -* **—-*1 II » 1 >-.•. (I f \de faier bem. Comps- \ /~A* - '-*m c*'a sa'u a ru> coro ° ,r»,u-t') de 'aier | V \dece-se da desgraça / /\ urrk1 °*3ra ••* caridatíe. Andou, andou muito I \——' \a"ieia, i *r-^^f/ tempo até que encontrou un» indigente. \~"" L— . ¦ ¦ -H - „ , t-n^ I

ga. bem moça, cm f —- f /. ,1. rmi j HiNv-T"2} / J"^^-*^^"**' -==*=•==•/ jp^ y*" ^*fM ==\ ria rva mcsa com r-°-

petição de miséria. \ |j M jli H\|[ j \}J/ l *¦ /\ "41 d o s . A pc que oaDava pena... Faus- *•»} tf» 1/ *\| iT* \ i*/ii V V' aceitou comovida etina convidou-a f í W\ S\ v}/\}\vi^\ acompanhou a Faus-ir pare a sua casa. //

\\ / _JjÀ tX/ \\ v\ <T ***** Estava «>°-Dar-lhe-.a comi- ,11 \V -JT X>. CC \

XlD^»-«*X>>«^ tanta íome que tu-*-*b±r±__ ^^>^-=*í^*r) ^Jy-^W F^5 5-***^Al ^*— do quanto Fausti-

1 -=rX **AM na lhe deu para co-

K vestiu-., bem dueitmha Q u a í d 1"°' B vi \/ \ LT,e0,,:a> E Paus,i- a cor dou no 1 f^ \

, J^*c'-°*g»«raajeciiih [«te « rapa- ...'

jy LL <M /^

A"".VOVÔ

DO TICO-TICO". «lotado escolas.

... riga haviafugido carre-g a n d o comtudo o que ha-v i a de valorna casa do ca-sal Zé Maça-co.

Tenda.

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O TICO-TICO — 8 20 Junho — 193»

._t_ ^^^*S.-... '^W^-TWV-^M _izendo que o telefone chamava-o^ ra t^er falar" "Telefone! Parece que é do

A vaidade o » mentira são dois defeito» Lamparina então, de vez em quando, Banco do Brasil".muito grave». vinha á janela e gritava: — "Telefone! E' do Os visinho» já andavam desconfiado*.

Goiabada inM-Otl-s- para um subúrbio e, _ Ministério da Fazenda" . Uma ve* uma «enhora bateu á porta de .para simular homem de recursos, recomendou I- , "Telefone! O Ministro da Agricultu- Goiabada e pediu-lhe o favor de deixá-la ... iá Lamparina interrompê-lo em voz aita . . Bj^Hy ÊBf JB_B___ fe__ _^A \MÊ I _fe_É_-_B___Sf.

,. falar ao telefone. Goiabada dis*e-lhe que o aparelho estava en-guiçado.

Depois outro visinho alegou a qualidad- de cobrador da "Light

e dizia que Goiabada devia duzentos mi! réis de contas atrazadas

Goiabada esbr .vejou afirmando em voz alta que o telefone «sta-va pago.

A visinhança continuava a espreitar até que chegou outro .i*i-nho, disfarçado, e disse que vinha retirar o aparelho por falta deB íjjfrTRJÊ-

pagamento. Diante do escândalo que chegava a grandes propor- "E' mentira! Não devo nada a • ninguém. Não tenho nenhum te»c.ti. Goiabada doe .« a gritar, enf_reç«jo_ lefont! Arre!" Tre» dia* depoi* Goiabada mudou-se para CatC-dura*

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20 — Junho — 1931 — 9 — O TICO-TICO

„.e que sulcnva as águas com rapidez .ncrivd. Tinham-no v.sto a noite, era fosforesccnte e navegava debaixod água envolto por uma luz brilhante e forte. Muitos na-v.os já tinham sido abalroados por este monstro e algu-mas embarcações com seus tripulantes tinham desapare-cido. O vapor Scotia da Companhia Cunard em sua

. .recente viaçem a Liverpool teve a sua couraça de açoatravessada pelo subfnarino que lhe fez i>o casco um gran*de rombo de fôrma triangular. O grande navio, que eradividido em sete compartimentos estanques, suportou aavaria sem perigo. Chegando o Scotia ao porto de Liver-pool mandou o comandante chamar Deritos e consultar ossábios. A maior parte dos homens de ciência náutica fo'de opinião que o »avio tinha sido chocado por um grandtcetáceo a que denominaram de monstro naval. Organiza-ram uma grande expedição para perseguir e destruir...

-Üü^Z" "^^.í^r "..^ «^&P^«ST^üi•'-•O famoso monstro Por »c-„ '„« Va*—"^*

"^^

dedioud mea c\ãX M ° Tü fiel criado C°™^

o \W, r,\cIa.sj,f,car as coleções que recolhera paraP^WuseUa Conhecido no mundo cientifico por

Vjf_^^_LfiPi-i-l-B _s_ L i i I \ úfí ( P_sà

«¦ _k/O^-lá^ I *l\

3^__H__MmII9_c B *¦-- _B_^v___^'tJi h-+-_9i[ í Jjti.*. a u¦ J¦ __t""~T^ Il _K-^7"^ I i /_fcK_7_^H¦'"¦-j»" H t"'^&f h7^%—*-—BB

¦ -« a_Wa-n-iT-.niMniiia.mMMj.. .ter escrito um livro sobre: Os Mistérios das terras sub-marinas, fui procurado por uma grande comissão de sá-bios e instado para fazer parte de uma grande1 expediçãosob os auspícios do governo americano em perseguição doterrível monstro. Aceitei logo como representante daFrança. O meu fiel Conseil iria comigo.

(Contínua)Ô D'0 TICO-TICO". excelente livro de cultura Dará. a infância, á venda.

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I. TICU-TlCO — 10 - 20 — Junho — 1934

AS PROEZAS DO 6ATO FELIX{Desenlio de Pai Sulliva- — Exclusividade do O TICO-TICO para o 6rasü\

/^5VVS; I. ¦ íAft^cà^

— Este gato não pode acompanhar- Gato Felix, arrastado pelo ladrão, Emquanto isso, no laboratório,me Indefinidamente. Preciso, agora, atra- gosava o logro que pregara a este com cientista descobria o furto de seusvessar a fronteira! — dizia o ladrão, os planos que falsificara. _P,aniÜ*_—-— ,—i —, r

o velhofamosos

a_J ^f^^M____—' _:" '"•-' ^•¦—•¦- 7

i

fy ri

I4f%&—E, tomando a sua baratinha,

parte para a Brigolandia, a falarcom o rei Sapoleão..

Quando o cientista chega ao palácio dorei, todos os guardas lhe dão passagem, fa-

i zendo continência.-

O rei acabava de receber um tele-grama do ladrão, Pipo, antmciando-lhea posse dos planos.

Jl|y#'" ^^IKl^^l!^^Quando o rei viu o cientista, jul-

' - Que lindas barbas ar- ...nas barbas do c.ent.sra, que estava sem dizer pala.gou-o ser Pipo, o audacioso ladrão, e ranjaste. Pipo! - disse o vra. O rei Imediatamente mandou chamar o coz.nhe.roabraçou-o com alegria.. rei dando um esticão.... do palácio e ordenou-lhe preparar um lauto banquete.,,.

t/EB).

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... .para o ladrão PIdo. O cientistaestava a morrer de fome. Continu-ava, no ent__ío calado, esperando» resultado du engano em que...

...estava o rei. Dc repenteentra no palácio o ladrão Pi-po, trazendo consigo GatoPclix e os planos roubados.

E em vez 'de um banquete o cientista viu apa-rocerem água, pão e umas fortes algSmas.

(Continuai»

CÕMPRRM O LIVRO "VôVô BO TtCOTíGO". A' VENDA BM TODO O EfRASlL..

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20 - Junl io 1935 11 O TICO-TICO

GAVETINHA DO SABERIWWtfUWWWWWWVAAWA

Às folhas das àrvo-rés são os melhorescondutores de eletri-cidade, entre todosque existem. Muitas

fs^D

delas têm ehanfrosnos eixos, c cada umdesses pontos é umpoder osô elementoPara atrair a eletrici-dade do ar e paratransportá-la para aterra.

Uma simples hervaatrai três vezes maisa eletricidade níiu-s-íérica do que umaagulha de aço, t umramo de flores atraimelhor a eletricidadedo que o pára-raiosmais perfeito. As ar-vores tran smitemconstantemente ele-tricidade da terra pa-ra o ar e do ar paraa terra.

Também p a receque as plantas estão,em geral, em estadoelétrico negativo.

A palavra dada éhonra empenhada.

A sebo dura trêsanos, o cão três vidasde sebe, o cavilo trêsvidas de cao, o ho-mem três vidas dacavalo, o corvo trêsvidas do homem.

_a_— *#*Conta-se de Luiz

XV dc França, queera pouco afeiçoadoá leitura, que, emcerta ocasião, um dosseus^ cortezãos 1 h edisse, para lhe seragradável, que tam-bem êle não gostavade ler «> píío se recor-

dava de ler iido se-quer um livro.

Contando o mo-narca este caso aoconde de Thiers oconde disse-lhe":_— Sen íi o r, 'isso

nao é verdade; masparece-o.

Na antiga Babilo-nia, as m u 1 herespintavam as suasfaces e traçavam assobrancelhas a car-vão; assim o dizemos sábios que têminvestigado as rui-nas das casas desseperíodo, onde acha-vam vasos indican-do mulheres no actode se pintarem.

Luiz XVI diziaque, quando noniea-va alguém para umcargo, fazia 9!) des-contentes e um in-grato.

As unhas crescemmais no verão qu3 noinverno. As da mãodireita crescem maisque

"as da esquerda.Uma u n h a leva

cerca de quatro me-ses e meio para atiu-gir o máximo decomprimento, e umhomem de setentaanos terá, portanto,renovado as unhasmais ou menos oiten-ia vezes. Sc cadaunha tinha meia po-legada de compri-mento, êle terá tido 7pés e meio de unha.

Parece que Henri-que II, quando se pre-parava para o casa-mento de sua irmã,em 1559, teve a idéade mandar fazer parasi o primeiro par demeias dc seda.

Cem anos depoisum certo Sr. Hindresmontou uma fábricade meias de seda cmBois dc Boulogne, aprimeira fábrica ins-talada na Franca. Em

. 1666 foi estabelecidana França uma gran-de companhia paraexploração dessa no-va indústria.

Perguntando- se aum filósofo, que maldesejava ao seu maiorinimigo, r e s pondeuque_o de amar a quemo não amasse.

Toda flor tem oseu inseto, todo fru-to o seu verme, todocaráter o seu defeito,todo coração a tuaa sua pena

Quando o materna-tico Bossut entrouem agonia, a familiarodeava-o, prodigali-zando-lhe as expres-soes miais ternas, maso moribundo não da-va o menor acordo desi.

Nesse momento, en-trou no quarto umgrande amigo de Bos-sut, o celebre geoane-

tra Maupertuls. queexclamou:

-— Esperem! Voufazê-lo falar.

Em seguida, apro-ximando-se do mori-bundo, gritou-lhe aoouvido:

O quadrado de12?

144... respon-deu Bossut.

E exalou o ultimosuspiro.

0 luto em diversospaíses. — Na Siria,na Capadocia e naArmênia, o luto áazul celeste.

No Kgíto, é amare-Io como a côr das fo-lhas secas das sirvo-res.

Na Europa, é cin-zento como a cor do

,íè „

é consagrada ao lutopelas virgens.

A cor amarela de-nota que a morte équal fim das folhasamareladas nas ar-vores.

A cor cinzenta ex-prime pó da terra,em que se desfazemos restos mortais,quando a Providen-cia nos risca do ca-talogo dos vivos.

A cor preta denotaa privação da vida,como emblema que éda destruição.

—*Um rio que não

corre para o mar. —Um dos rios maisextraordinar i o s domundo existe na Afri-ca Oriental. Corre nadireção do mar, masnunca o alcança, poisao chegar a poucasmilhas da costa, tor-ce-se bruscamente einterna-se no deserto,onde desaparece porcompleto debaixo daterra.

Os árabes da Espa-nha foram os primei-ros que colocaramglobos de côr nosmostradores das lo-jas.

Os pássaros nãoatacam as mariposasdiurnas.

Filho és, pai sierás,assim como fizeres,assim acharás.

Cm enfermo comepouoo mas gastamuito.

Conta-se que umdia Henrique IV, pa-ra divertir seu filhoK) Delfim, muito pe-que no ainda, o poz áacostas v. dc mãos no

pnno pardo c é pretocomo a noite cm cer-ração.

Não são usuais asescolhas destas coresde luto. Têm todaselas a sua significa-ção privativa, assimcomo as têm todas asçôrcs em geral.

A côr violeta, comomistura que denotapor uni lado a triste-za, e pelo outro de-sejo do empíreo parao morto.

A «or branca deno-ta pureza; e por isso

O ouvido da ba-leia. — O orificiodo ouvido da baleiaé tão pequeno quemal se pôde ver, nãoobstante o sentido deaudição nesse cetáceoser tão agudo quepercebe o ruído dahelice de um navioa dois quilômetros.

6 fenômeno da au-reoia que i- odeia o

ita Mercúrio, foiassinalado por M.Schoroeter, em 1799.

L> mAs3chão, dava uma voltaiao seu quarto, en»cantado de ter ea»contrado aquela diatração para a criança,quando um embaixa-dor entrou de repen-te e o surpreendeunaquela cômica pos-tura.

O monarca, sem salevantar, pergunta:

Diga-me, Sr. em.baixndor, tambémtem filhos?

Sim, meu se»nhor.

Bem, nesse caso,diz o rei, posso aca»bar de dar a volta.

Não ha felicidadesem a couscienciatranqüila.

O cozinheiro temas mãos tostadas, masé bem branco o pãoque êle prepara.

Vale mais chorarcom o sábio do querir com o louco.

Xantipa, mulher <1«tSócrates, entrou todachorosa na prisão, emque este estava encer-rado, para lhe anun-ciar que havia sidocondenado á mortapelos juizes.

E choras por 1».so, torna o filósofo.Eu sou condenadopor eles á morte; eeles o serão tombempela natureza.

Mas a tua coar

denação ú injusta....— importa*

respondeu o filósofosorrindo. I) e seja viastu, acaso, que ela fos-se justa?!. ¦ •

Matar uni passarf-nho é crimf.a sua pena. ta pureza; e por isso Schoroeter, cm 1799. nho é crinK-.^

criança deve coiapr-ar • kvr« — "VÔVÔ DO TICO-TICO". A' veada. Prego 5$Ot*

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O TICü-TICO

Jk

- 12 20 — Junho — 1934

n a a m -A. Ti o jl.rlU¦ÍiTofc%_*J ® f_ Jo.

Cõtoo couálpP E EEC^TOO fi/R 00f$2Ok$COt CÒ ILUÜ^ÇÒEE (0^RE^'^r.os1T^TicA5 g> <fâfc,

. O EcÕTO D0 + BIBÊ -itTo1^ DA IIpLciAs

| EETILO Agl^ T0RÍ1A EESE

flckyiii.O _ TES^g] JRA

A postos, meninada! Outra tartaenigmática para pôr á prova a capa-cidade decifradora de vocês! E* fa-cil e vale a pena decifrá-la e man»dá-la á redação d'0 TICO-TICO, per-que os decifradores que assim fize-«em entrarão em sorteio para o pre-mio de um rico livro ilustrado dehistorias infantis.

As decifrações devem estar na re-

dação d'0 TICO-TICO até o dia 20de Julho próximo.

Damos a seguir a solução da cartaenigmática publicada no dia 26 deAbril:"As maravilhas do mundoSão sete as maravilhas do mundoantigo e muito mais que 7 as domundo moderno. Entre estas úl-mas figura o primoroso figurino

"Moda e Bordado", o ditador da mo-da no Brasil".

Dentre as 1.309 soluções certasrecebidas premiamos, com um lindolivro ilustrado, a pertencente ao con-currente.

FAUSTO MÁXIMOde 12 annos de idade e residente ârua Pompeu Loureiro, a° 5, nesta Ca-pitai.

»»S^->>-^^^/V>^^V\i>^/V/^N^V^^S/S<^^\/\^/Si-N/»/\^WVV^»*^--W\<N^VV\/V -VS^J**«'*-»»-ArfX/S»»Ni'Ni'\»'NA«'V*^>^V»V^^

PR 17 N D :

Primo Carnera recebeu um recaJo ...boxeur o queria desafiar. Primo Apresentaram-lhe um indivíduodo Mosquito dizendo que um novo e Carnera, que não perde oportunida- esquisito, mal encarado e de fisiena' notável... de, aceitou o convite. mia imperturbável.

Carnera/ não esteve com historia, Rodou, rodou c saiu do logar, indo cou o logro. O adversário era umiírrümou-lhc um direto nos queixes, cair longe. Carnera, ao princípio, fi- boneco de madeira com cabeça <'es-i\ cabeça do adversário rodou... cou espantadissimo, mas logo yerlfi- montavel. Foi anaía uma de Mosquito,

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20 — Junho — 1934 13 — O TICO-TICO

LEÀO, MACACO & CIA. O RABO DE PALHA

VJAqui não seusa rabo!

Já disfarceio rabo!

Fujamos!

>—«C^*-* ._ tf -**£»-' _--ir-^iS-*Sv jS^^S^ggs^ Í&SèJss#i *==S^^^^^^~j!^fKr4*N^

O Dr. Simão numa viagem ...8em cauda. Abraçaram-se. Oh! ...eu arranjarei um disfarce- Eque fez para Leste, com a Rapo- mano Simão. disse o Chico, que com palha, cobriu a cauda dó Dr!sa, encontrou um parente que ha e ,sto, você de cauda? Isto não se Simão. E, de braços dados lá foimuito tempo nao via. Era o ma- usa mais. está fora da moda! ram os dois conversando!Èm £no Ch.co, ch,mPanze, macaco... Não ha duvida, disse a Raposa,.» do momento ouviram um u™

I O rabo está largando a casca!

... e ao mesmo tempo surgia um Leão furioso. —Fuja, mano, Simão, e esconda essa cauda, gritava ochimpanzê. Este, com as suas perninhas curtascorria tanto que passou a frente do irmão. O Dr.Simão esticou a cauda para traz e o Leão aboca-nhou-a. A palha. . ,

Embora tarde, ficarás sabendoj para que serve o rabo!

J

JlíocÁc^i.. .soltou-se da cauda e o Simão escapuliu. OLeão, desapontado, descobriu sobre uma pedra omano Ch,co escondido. Com um bom sopapo,matou-o. Os outros que fugiam disseram: — E'pena que o mano Chico não veja agora para que«erve a cauda!"VôVô D'0 TICO-TICO". LIVRO OE RECRFIO p niiTnn. ,.r '

. .-¦ «u i-u Kt-uu-lU L CULTURA INFANTIL, A* VENDA.

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O TICO-TICO — 14 — 20 — «Junho — 193*

K-X-SUCICIO ESCOLARDESENHOS COLORIR

TJ7PARA

\o. \ IA ar ar a O rinoceronte

Os quatro desenhos desta pagina devem ser colo rido3 a lápis de côr ou aquarela. Constituem tais' desenhos motivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bela arte que é o desenho.

O jarro As bolas

VVôVô DO TICO-TICO" E' O LIVRO NECESSÁRIO A' CRIANÇA. A' venda

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20 — Junho — 1934

•I ii e a— 15 —

e Titã -• OO TICO-TICO

"trim:"

Jvca, oulro dia, ganhou uma bola branca. Titãrecomendou-lhe muilo cuidado com avidraças e aconselhou que iosse jogar em

as>...logar ermo, onde não pudesse haver desas-ires. juca convidou o Zéquinha e foi baleibola em um canto da praça mais próxima,.,

w -^^v~\ cí^ jLJ

SHOOT? 1§0 P°UCa, ^ que ao PrimeirobHOOT íez^voar o gbbo %íroso do posteoejlurmnaçao^Zequinha ficou alarmado...

-com um guarda civil que se aproximava,mas Juca, sem perder a presença de espiritocolocou a bola no logar do globo quebrado '

irí JS«U«de es,conder os ,cacos de vidros, -calmamente no poste como se nada houvesseUuancto o guarda_passou, Juca encostou-se... acontecido e o guarda não deu pela coisa."Vovô d'0 Tico-Tico" está á venda em Iodas as livrarias do Brasil

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O AUTO DA POLÍCIA ESPECIALE.SPLI CAÇÃO

Kecortar tudo em cartolina, tendo o cuida-do de assentar tudo no estrado que deve ser emcartão grosso.

Dobrar a parte T para baixo conforme sevê no modelo.

Abrir, nos lugares convenientes do assento,pequenas aberturas pára enfiar os bonecos em

.posição envlezada afim de que dem um beloefeito. Evitar, de assentar qualquer boneco naparte saliente C, que faz a roda detra__.

Os eixos das rodas devem ser de arame fixoseguros da melhor maneira que fõr possiveL

(Continua no proximo nufoerp)

0 Armado

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0 TICO-TICO — 18 — 20 Junho — 1934

CAPELINHA DE MELÃO(CANTATA SANJOANESCAj

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i^raggiiCapelinha de melãoE' de S. JoãoE' de cravos, é de rosasJE' de mangericão.

. [ BÍSO' meu S. João, 'Eu vou me lavar \ g;3E as minhas mazela» ^{.o rio deixar..»

(Voltando dò banho no rio)

— O' meu S. João,Eu já me laveiE as minhas mazelasNo rio deixei..

Capelinha de melão, etc.

OmmmmMmimyw-iiHviBmmmm

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í L Bu_fl'Hll:':;J___l ___S_F__ 1

S ÂMIOUINHO S D ' O T I G O °T II G

João Boseo, filho Sônia, filha do Yedda c Ruy, fi- Képler, Keida e Maria Luiza Dorothéa e Vir-do Sr. lhos do Keany, filhos Brand, filha ginia, filhas do.

Sr. Cicero Jayme Prof. Mello dos Sr. Luiz do Sr- Al- Sr. Izidro dos.Ferreira. Cardoso. Teixeira. Santos. berto Brand. Santos.

.Coda criança deve comprar o livro - "VOVÔ D'0 TICO-TICO". A' venda. Preço 5$00C.

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2U — Junho — 1934 — 19 — O TICO-TICO

D.cid mmw gl(p DGO DdOílttFpossível que is^o

ENCONTRE ESSÍN AbOTO/X^^^'IT^yêSC^éfmz$mw

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[yyml ¦DEPRESSA PANCR/XC1 /^ . VA£

2^~<k(C0M O NAR12, / ^V

iaSajIot^

\Q tÍ\0LO EtTA' TURVO,\E,PRE.OSO FAZE.R. Ay

* <Z— (Jk TREPAM AÇÃo* *s—a^ti

ren graça. '.A cabeçaDO BARÃO

h NÃO Ti Nha¦''MIOLO NE-

-sxNHUM

ESTA' ME ENTRAM-DO UMA VDEANA CABEÇA p

E' ESQUISITO 1 ÊStOU COM fVONTADE DE LEVAR- VIDA

DE LAGARTIXA

•» —

Que historia e'estaESTOU VIRANDO^

I CREDO'. AÍ5 RE Ni1 UM OACAR.Ç,' '

S0CCORI?0 ',

feSPr^w-1"^ séémmmm.

"J>APAE." BELLO LIVROaIN STRUCTIVO ' Â v E N-D A. Preço 5$00O

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O TICO-TICO — 20 — 20 Junho — 1034

VIAJANDO PELO MUNDO

DUNBAR, NA ÁFRICA DO SULDesde que a África entrou

tamvern no programa dos via-jantes, as suas cidades estãotomando um aspeto mais cos-mopolitano e não faltam lin-do3 hotéis e restaurantes ma-gnificos para rivalizarem comos mais procurados e conheci-dos do mundo.

A cidade de Dumbar, na cos-ta de Natal, com a sua área re-sidencial, suas lojas elegantese seus edifícios majestosos, éu m verdadeirocontraste com ade Zalus, ondese vêem 03 na-tivos vestidos dapenas, pintadose com capacetesestranhos enfei-tados d e chi-f res. O s poli-de Zulus, ondenegros e a fei-ção da cidade éa mais atrasadapossivel.

Dunbar tem,ao contrário, uma? distinto decidade européa e civilizada. Em-bora muitos turistas ainda a.prefiram por causa das caçadasno interior, a própria cidade épor si mesma apreciada, demo-rando-se alguns a descobrir-lhetodos 03 pontos encantadores eoriginais.

Dunbar é um dos pontos maispopulares da costa sul da Afri-ca. A população do interiorfoge para a cidade devido á se-veridade dos nevoeiros e do friointenso. Assim toda a esplanadado rio Umgeni fica muito con-corrida na estação de inverno cé nessa época que se faz ahi aGrande Corrida, que atráe sem-pre muito povo e forasteiros.

Dunbar tem uma praia linda,onde se pode jogar o golf* o

Naturais de Dunbar

tênis, remar, etc, ostentandotoüettes como se faz em qual-quer praia elegante da Europae da America...

Logo que o viajante chega aDunbar, é convidado a vi-sitar um logar chamado Berea,distrito das residências. Temrealmente habitações dignas dever-se, todas cercadas de ma-gnifico terreno, rodeadas de ár-vores e de flores.

Quando se sáe a compras emDunbar, chega-se infalivelmenteá rua West. Alse encontram lo-jas das mais ele-gantes, teatros,clubes, colégios,tal qual emqualquer, centrocivilizadodo mundo.

No centro darua Oeste ha umalarga praça ajar-dinada e onde !se vê um monu-mento comemo-rativo de uma

batalha. O edifício mais impor-tante de Dunbar é o dos Cor-reios. As lojas e os edifícioscomerciais espalham-se por todaa praça. Aí se vêem os edifíciosmunicipais, a Bibliotheca, a Ga-leria de Arte, etc.

Os habitantes de Dunbar sãomuito dados a esportes. Tam-bem apreciam a música intensa-mente e por toda parte ha concertos, tanto nos hotéis^ comonas praça3 públicas, onde to-cam bandas e onde desfila opovo.

As praias tambem são muitoprocuradas pela população quesc diverte no3' diversos, esportesalegremente-

Temple Manning

0- .«Ja • vacina

Na cidade de Berkeley, na Es-cossia, vivia um médico estudiosochamado Eduardo Jenner, quose interessava por todos os pro-blemas que tivessem em m'ira asaúde da humanidade.

Jenner observava, com pesar,as marcas de varíola deixadasno rosto e no corpo de clientesseii3 e não desanimava de pro-curar um meio de pôr termo aa tão funesta doença.

Nos passeios que dava ao cam-po, Jenner notava que os pasto-res apareciam com borbulhasmuito parecidas com as que s_vêem nas tetas das vacas. Cha-mava, um a um, dos pastores eexaminava-lhes as ferida3. S0.1-be, então, Jenner, que todo opastor portador daquelas borbu-lhas não era atacado pela varíola.Desde essa ocasião, o dedicalomedico fazia pequenas incisõesna pele dos doentes que o pro-?curavam, depositando dentro do-Ias serosidade que tivera da3apostemas das vacas.

A primeira pe3soa que se sub-meteu a esse tratamento, dizem,foi o próprio filho de Jenner.

Eduardo Jenner, que deve serconsiderado por todos como umdos bemfeitores da humanidade,tinha, assim, descoberto a imu-nização do organismo humanocontra uma das mais terríveismoléstias.

O que Janner conseguiu parabenefício da humanidade, viraaivocês ser produto de muitos es*,tudos e prolongadas observações,

A todo estudioso está reservadoum lugar de gloria e gratidão domundo-

f 7*T^l"X /*

Estáávendaolivro-"HISTORIAS DÉ PAI JOÃO. Preço 5 $00.(1

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1S OS ROMANCES IVO TICO-TICO"

.— Mais uma de óleo de ricino, "seu" Liborio? — perguntou.Kão é p'ra isso que estou aqui — resmungou o Liborio. — Você sabe

êe o Josino ehacareiro vem hoje? ,i— O Josino? Êle só vem ao Domingo com a verdura. Por que?

Nada. Quero ter um "negócio" com éle.O Seixas, homem prático, sabia que os "negócios" do Liborio cheiravam

a pancadaria e alongou o pescoço para depois encolhê-lo como um pato.Qua foi, "seu" Liborio?Isto ó cá comigo.

E o boticário nada mais conseguiu saber, mas, homem precavido o pacl-íista, tendo horror pelas brigas, apesar de perder cm arnica-e curativos, malviu o' Liborio pelas costas chamou o pretiuho Juvenal, que nas horas vagaslevava as receitas a domicilio e disse:

O' moleque. Você que tem boas pernas e conhece a chácara do Josiaovã levar este recado ao homem.

O Seixas garatujou um bilhete, colou nele uma etiqueta, onde escreveuo endereço e entregou-o ao pretiuho, que se poz a caminho com a melhor von-tade, pois nunca voltara da chácara do Josino sem trazer bananas e algumasespigas de milho verds.

Pelo bilhete o Seixas prevê-nia o Josino de que tomassecuidado, pois, pelo jeito, o Li-borio tinha algum "negócio" aajustar com êle e andava á suaprocura.

O lavrador leu e' releu amissiva, cocou a cabeça e atinai,como não tinha inimigos, ape-nas teve a intuição de que o casose relacionava com a chicotadaque o Pedrinho dóra ao filho doLiborio.

Não podia ser outra coba.Maroteira dos filhos são os paisque pagam.

— Está bem, eu quero verisso.

Agradeceu o Juvenal e man-dou-o embora com as costumei-ras bananas e espigas de milho.

Pedrinho havia tudo pre-senciado em silencio e ficou in-

telrado das conseqüências do seu ato, tomando logo a determinação de acom-panhar seu pai quando ele fosse a Soledade.

*—- ^^w_.l / yi

PEDRO BOMBACHA

Mas, um dia, fortemente gripada, a Emilia(era este o nome da mãe do Taréco) não pôdesair de casa e o menino foi sóziuho.

Foi,, então, suficiente a ausência deste p»o-tectora para que os companheiros do Tarécoaproveitassem essa circunstancia para despegar,sem motivo algum, empurrões e cascudos no me-nino, esperando que êle reagisse para dar moti-Vo a apanhar o resto.

Não contavam eles , porém, com o Pedrinho.a quem haviam apelidado de "Bombacha" pelolindo costume de gaúcho que o pai lhe arranjarana feira.

Pedrinho naquela ocasião estava ocupadopm desatar as rédeas da carranca da janela paradepois voltar a cavalo para o sitio. Num relance,Mo viu seu amiguinho Taréco acossado pelos ga-rotos, a encaixar murros, já chorando.

— Malvados! Covardes! Por quo não fazem isso comigo? — protestou ogauchinho, crispando os punhos pela indignação.

Atou as rédeas de novo e avançou para o grupp com tanta resolução queos atacantes abriram alas.

Dentre eles, um houve que quis fazer-se de valente e deu um empurrão noPedrinho, que virou-se de repente e encarou-o fazendo com que ,o atrevido bai-xnsse a crista.

Conheço-te, pirata! — disse com gravidade e calma aparente. — Precl-ms de bôa "bacalhoada" no lombo para aprenderes a respeitar teus coinpa-nheiros fracos. Olha, Tinoco. Este chicote que tenho á mão nunca "lambeu" aninguém, a não ser o lombo do "Garrancho". Se não quiseres saber que gostotem murche as orelhas e deixe em paz teus camaradas, ouviu?

Por toda resposta o Tinoco, julgando-se mais forte, deu um safanâo UOrosto do Pedrinho', mas, nem havia retirado a inão que violenta chicotada ata-

teu-se sobre seu lombo, arraneando-lhe um uivo de dôr.Debandada geral. O Tinoco foi andando com uma mão a esfregar a região

castigada.Pedrinho afagou a cabeça do Taréco, deu-lhe amigável pancadinha no

lombo e disse: Taréco. Não te deixes dominar. Mostra que és brasileiro, destemido e

valente como são os da nossa terra. Podes apanhar, mas não deixes de res-

ponder. Vamos, não chores e anda, que tua mãe fespera, mas nada contarás do

que aconteceu.Pedrinho "Bombacha" montou no "Garrancho" com a desenvoltura de um

perfeito gaúcho e ao dobrar a esquina virou-se, pensando que ia receber uma

vaia. Mas só encontrou olhares admirados e mais ao longe o Taréco que acenou

num gesto de gratidão..

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10 OS ROMANCES D'" O TICO-TICO»

Deu de rédeas, tocou de leve o lombo do "pangaré" com o chicote e disse:—- Esta chicotada para o Tinoco é um castigo, mas para você é uma ca-

ricia. Vamos, meu bem, que estou com fome. Mamãe hoje fez uma fritada quavai deixar-me lambuzar por muito tempo. Você, "Garrancho", nunca varia dacomida. E' todos os dias aquele" mesmo capim, alfaia e farelo.

Depois da lição dada ao Tinoco. o Pedrinho "Bombaciia" tornou-se "res-

peita vel".Ia ao trote, mas sem pressa, subindo a encosta, com uma mão segurando aa

rédeas e a outra apoiada á ilharga, pensando no castigo que dera ao Tinoco»imaginando as conseqüências, pois esse garoto nâo deixaria de coutar ao pai adesfeita, e a desforra não iria demorar.

O cheiro da fritada percebida de longe tirou-o desses pensamentos e fe2com que a montaria acelerasse o passo.

Minha fritada, mamãe? — pediu o pequeno logo que apeou.Se a fritada tivesse sido feita pelo rei dos cozinheiros não seria tão sabo-

rosa como quando feita pela mainãczinhu.Malvados!

—- Malvados, quem?Os meus companheiros que maltratavam o Taréco. Mas o meu chicote

cortou o pêlo do Tinoco.Que houve,

meu filho?Pedrinho con.-

tou o caso o obteve"~aaprovação da mãe e fdo Josino.

— É assim mes-mo — disse este. — É precisoser enérgico, fazer-se valer, ^pro-teger os fracos e não deixarque ninguém cometa abusos omaltrate o próximo. Cá essamão, meu filho!

Custa Imaginar com queemoção o menino apertou a máodo pai e com quanto orgulhoesta estreitou a mãozinha fortedo pequeno. E logo depois, sus-pendeu as calças.

PEDRO BO MB ACHA 11

CAPITULO IV

UM DESFORÇO QUE SÁE AO AVESSO

A pequena vila de Soledade, em 1S80, apenas tinha comumicação «cuiaPorto Alegre a São Leopoldo por um caminho dificilmente praticarei por vei-culos. Raramente caravanas e viajantes por ali passavam, pousando, por tal-

-ta de albergues e de conforto e, devido a essas circunstancias, pouco prospi?-rava e se desenvolvia. Só a bôa vontade de ssus habitantes, pacatos, quase to-dos entregues á lavoura, ao cultivo do mate e á criação de gado destinado ásxarqueadas, concorria para um lento progresso com casas novas, mais cuida-das, a matriz entregue ao velho Dadro italiano Bonaventura, tagarela mistu-

raudo português eom italiano numa pitoresca salada imitada comicantent? palasgarotos, mas homem bondoso e bom psicólogo — jogador de cartas táo en-carniçado que, mal terminados seus ofícios, ia jogar "briscola" e "scopone" (1)com o médico Dr. Fonseca e o Seixas, farmacêutico, (leiam: boticário) e nã»admitia que seus parceiros falassem dos outros, bem cu mal. que :'¦

Estava o bom do vigário empenhado na partida com o boticário, no pe-queno laboratório malcheiroso, qyando ali apareceu o Liborio. pai do Tm»co.

Homem rude, de modos grosseiros, sujo e pouco lizo nos seus nego-cios de lenha para arder, o Liborio estava naquele dia com cara de quem mas-tigou alho. O Seixas interrompeu a partida e foi atender..

.(1) Espécie de jogo» de cartas praticados sa Itaüa.

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20 _ Junho — mi _ 23 - O TICO-TICO

A HISTORIA DO RATINHO CURIOSO(Desenho de Walter Disney e. M. B. Iwerhs, exelvsimdadc yara O TICO-TICO. em todo o Brasil)

é^ ¦]y~~r~>>\ ! ' SAYS r'vf Y'YiJ2fâ'rr -~- '"". ---'>'''' jf~"*N,t

— Queremos o mapa já e já! — gritava ...furiosos, revistou Ratinho,, tirando- ... procurávamos 1 — gritava furiosa.m dos chefes rebeldes do navio a Ratinho! lhe do bolso o mapa procurado. — Ei- "-ente um dos indisciplinados marujo»'m dos mais... Io, o mapa que... —- E agora vocês...

.«-TcTÕ y, lyOO< ,

i ¦ i ^~'-^zz .'¦'¦• J*

«-.vão ter uma grande surpresa!—con- ...como se fossem ferozes animais das selvas ...nós para vocês nos quere-tinuou o feroz marujo. — "Vocês vão ser africanas!" Ratinho e Macaquita tremiam de pa- rem matar? — perguntoumortos..». vor.—Que fizemos.... Ratinho

v . .. %. i *4

- O que fizeram? — inter- E Ratinho e Macaquita só então percebe- — Este mapa você recebeu das mãos darogou o mais raivoso dos amoti- ram que estavam diante dos dois famigerados viuva! Nós ouvimos a sua palestra com a*nados. Vão ver já bandidos Pedro e Silvestre, já tão conhecidos, senhora viuva! — gritava um deles.<m

\

-i

^¦«"•'-! ^"'¦lll-Wll I.J- l .lH-mni li. i. y tf. I

r-^** >—.-,. —~-v, ¦ *% ¦* -m. »—»

'¦"¦i"í'' *-& K r^-^ Ã) WS \jnSr®v;''' Já

E agora chegou a ocasião dems vingarmos de vtoê, e déss* Maaa-qiita que ali está! — UratJav» o o«trfu «juiz preatter! — Vecês vã» ver agora nho e Macaquita

. .por essa desforra desde o momento .. .continuavam allizer os dois bandidosoaa que você. camondongo bobo, nos que taparam com lenços a boca de Rati-

— Nós esperávamos «««9 é orisl • «astig»! (ConünAíX

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O TICO-TICO --24 —

^ triste o®ti_»é» cio20 — Junho — 1934

VtW wfvL Si ^^^-"~~~ /{ fi\ li _a ^"^B^^v I N»*-w-n-»r ¦--

Nônô, no dia de seu aniversa- a óleo e pensou: "Que hei de pintar?". De repente viu umrio, ganhou do tio Pedro uma temo de linho branco dependurado dentro do guarda casa-caixa de tintas de pintura ... cas, que fora deixado ...

...... 4 ¦

aberto por descuido. Nônô preparou a pa- As calças eram do tio Pedro e este, dese-lheta, arvorou-se em grande pintor e imitou um jando vesti-las, para dár um passeio, viu a pin-belo remendo nas calças. tura do Nônô.

k_âBÍHK/)^''ljHV^''%>n Bk/^AÈÊÊÊKm ¦¦ ySíY ¥ Jcf^SSzs&SSSc&tt^^-MK _rcí_5_l§_3>í-s~»

^i^Êím^^MSÊÊmJ^^\àiW^LmWLwÊL A^ _rr_r^^S________\a__n_____________KB\B]_H__7_________ ífeí^^L :

¦—¦—-^•__.______••_•-¦a-WWW_nB_MMa_MHMHHHHa«_i_iiM_M__M_M_-|i ^M

Furioso e vingativo, o velho agarrou o pe* ... garotada dá uma vaia colossal por vê-lo trans-queno e expreme todas as bisnagas de tinta no formado em reclame de tinturaria. Nônô jurourosto e roupa e o manda para a rua onde a .,. nunca mais pintar remendos em calsas brancas.»¦ —— ¦ ¦' ¦— •>•*

"VOVÔ D'0 TICO-TICO" excelente livro de cultura para a infância, á venda.

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20 — Junho — 1935 — 25 - O T l c q - T 1 c o

_ "JBêylv BjiLâ' ^

Azeitona vinha de muito longe com aquela enormetrouxa de roupa. Cançado e sem mais poder agüentar tãogrande peso

.. .o pretinho sentou-se, e começou a revirar os "miolos"a ver se conseguia algum plano. Nisto, veio um homemlue o interrogou

"•jjWJjEjjjWfrj^ .im i.., I...—WIÉÍI. .ií, ii >iiii-il -_—— rTi i, . -_ l____L ' ¦¦'¦¦¦¦ — >¦¦ .

sobre aquele fardo. - "Esta trouxa foi 'achada, equem a levar a rua do Piolho n 1 ganhará uma gratifica-çao — respondeu Azeitona

Sem mais perguntas, o sujeito agarrou a trouxa epartiu. Azeitona fingiu que protestava, mas foi seguindoo outro a pouca distanciaI

Quando chegou á referida casa n »,„-.,.„a trouxa e começou a bater P^A^Zo^Zdo a ocasião, apossou-seida trouxa, . entrou naclt^i.zmha. onde morava. O homem ^

quiz dar o estrilo, mas logo se convenceu ser inútil,pois querendo lograr o preíinho, este é que o enganou.Azeitona gosou o seu pedacinho, a pensar: — "O bombocado hão é para quem o prepara, mas para quem ocorne"»

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» 'FIGQ-TICO 26 20 — Jimlio 193*4

'((oíanílid|áXÍTI#ü»llUflTlfllP"v>2l_ 1 _¦* ?T" /^s**.\0IABQ'.r«.O H_.

"f fTf^^j v-nü^^í^l <MM^°)

^TtwEno U. rííSucX SV /' / ; , "l

p*ARGec^^c(cN"^xÔUACtóNOTURWir1^0^0*^^^ /l tf '/ QU^-AW_§_í__->>. r \ÚL~1,

V_rz-i.nr f-^-c „ __-*——* 1 f serre. VOLVO E ./ IST"FECHE ES5A ^-r<rT^\ _-»"* ' camab-6-.j—-S^__? BOCA,FOR, p* ^V ^ ««aT- ^D VÍ^^V

"~ [ TÃDRÃO D'ÜM POLVO' [ O-è.E-STe POLVâ-p ^W^T

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'PAPAE", UM LIVRO DE VALOR PARA A INFÂNCIA. A' VENDA

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20 — Junt.» — 1934 — 27 — ^ TICO-TICO

______ /1d^\CONCUR/O/

RESULTADO DO CONCURSO N." 39

f\ V ^/\ íV \j jL 1

Solução exata do concurso

Solucionistas: — Paulo Jordão, Tlierczinha Lealtjalvão, Mauro Messias Freire, Eunice ile ÁvilaW-veir», Helena do Amaral, José Taira, MarthaPitanga Maia, Fernando Royo, Maria Clelia de-Hz-vcdo, Odete P. Ccsar, lone CVsar Roberto,.fonas Corrêa, Paulo de Tarso, llngnette Decker,t.ltry Porto Cardoso, J.ni Lessa Guimarães, Jos-jG-rtos Genschow, Xorberto d'Av.la Villas Eòa«,Hiítta R.rbcrto, Heloísa (Ia Fonseca Rodrigues Lo-»'«, Dirceu Ribeiro, Luiz Ribeiro de Azevedo,Wario Basíos, Wilkar Pereira, Ornar Alves deCarva!bo,Hclvccru Corlbo Games, José Carlos dePaula Freitas, Dante Casanova Filho, Cleudio Fia-v';> de Magalhães, João Bosco Lemos Ferreira,fiione Carvalho, Golda de Albuquerque, Walde-•»ar Pedro, João Mertescal Fabricio, Gilson Ma-•eda, Maria Celeste Rocha, Erb Faller, Neyde»ífe Carvalho, Laigj Braccini, Maria Hercilia Cba-ves Baronto, EnrrjF Assumpção Santiago, Ecclee-• ..r Teresa Franco, Nair Pereira, Mary de Al-fcuqu.rque, Gerry Sanchez, Sebastião d'Ange!o¦Castanheira, Maria Julia Ferreira, Oswaldo Can-¦**üo de Souza* Washington Salles, João AlbertoFerreira, Feliçiaiio Moreira dc Oliveira, Rita Me-rfhia, Keula Santos, Luiz Carlos de Sâ, NiciajMagioli Kamos, I>anton César Baptista, DeitouÁvila, Ivorrne Salini Maghlf, Kylza Maria F. P.tle Assis, Julia Campos de Abreu, Ruy Fenian-<*<¦., Cl.a Rodrigues Chaves, Arthur Araripe Ne

to, Sylvio Gui ¦.:¦'•. Paulo ( ¦-.-, N'na Carreai, Pinto r, -Mc» *-.i.i.._ Vil-tare», Hditon Motta ílaydt, rtoynéa Chawe», RutbAmerica, N_ , Marilda Brandi Carva-

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSINA T li l\ A 3

I Brasil:.... 1 ano liC.ÇUOO13SO0»7i*0l)0 j3$$t)00

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Brasil :.... 1 ano ....o meses.ví

Estrangeiro*. 1 ano ...,6 niestía..,

Aa assinaturas começam aeui.re gno dia 1 do uiõs em que forem to- jinadas e serão aceitas anual ou se-mestralmente. TODA A CüItRES-PONUKNC1A, como toda a remessade dinheiro, (que pode ser feita porvale postal ou carta com valor de-clarado), deve eer dirigida á S. A.O Malho, -Travessa do Ouvidor, 34— Rio. Telefone n. 3-4422.

ilelena Castro Bgydio, jú_é Martins Catharino,Norma Irobruglia, Neusa Gomes, José de AraujoPinheiro, Maria Helena da Silva Freire, Rodol-[Ao da Silva, Edgar Aranha Dantas, Rubem Nas-cimento, Antônio Pimenta Wenil, Maria Aunilta»»!ora, Milton Deriquelrem, Darcy B. Oliveira, Os-cai- Gaitar í-.>_r_r.u, Mari.» Jas& Cardoso Rodri-gues, Sylvio Ney de Assis Ribeiro, Nelson deSonza Ramo», Rosa Stela TTeider, Antônio de AI-

. Geysa Barro. Correia, David Salomão»HadAdd, Josí Silverio Leite Fontes, Paulo Bre-da, Ji,.i Maria de Plácido e Silva, Aloysio S»n-na, Yoae Maiolr, Lui_ Octavio G. Meirelles, Ma-ríccl Lourenço Ferreira, Virginia F. Leitão, New»t.n F, Leilão, Joaquim Rodrigues de Araujo,Armando Gondim, Djalma Meira Cavalcanti, Ilza«1'Alr.!.'¦!.. Porto. Roberto Ribeiro de Mello, Ma-ria da Conceição de C. Vaa de Mello, GennyVidal, Luzia Paladino, .Maria Izabel Chaves deAraujo, Deforme Frr.ku. .les. Fraca. Moacyr Ma.-fissor-., T.n.lyra S. Camargo, Julietinha MoraesCastanheiro,- Tí-erezi-iha Amrlin, Rtvaãavfo GlorieMarcelo Teixeira de Ass.an.pcSo, Jeny Cony, An-tonio Campos, Armando Vaz Jnnror, Odyeeüa de.Souza, Ecléa Rernardo da Costa, Dirceu d'Alht.qnero,..i_, Leticia Coutinho Satazar, Walter Af-f.nso de Mello, Zita Reítnan.

Foram premiados com um lin.to livro de fausto*ria. infantis os seguintes concurrentes:

ÍOTA FERREIRA VIANNA

re.iòfr.te . r-ia Al-ira Brandão n.* 23 casa 28,Tijirea, r.eíía Capital.

LILI STIEBLER'dade e mora*»» á rua Faulo Al-

íons. n.» 33*. Belo Horizonte.

OSCAR M. F1CORAL

13 anos de idade e residente á rira Voluntários«ia l*a*>« a.» 1877, Porto Alegre — Rio Grandetia Sul.

PREÇO POR PREÇOE' O MELHOR

lho, Marilda Carvalho, Gilda Barres, Brasil San-tiago, Jotta Ferreira Vianna, Anathalia Malta Lo-otens, Theresinha Victor-, Xornr» da Coita Pires,Hili Stiebler, Jo.fre Stiebler, Ruth Pcrin Unga-retti, Alair Lopes da Silva, J;r ieta Eugenia Era-ga, Aurélio da Silva Ferreira, Edson Amantea.Jlnguette Beckcr, Murillo Fonseca de S. TellesAníbal Louro, Mauro Messias Freire, Vara Ilha,Ayrton Rocha, Uariette Gbttvêa, Lacrte Pereirj -i»)Motta, Nilo Gomes de Mattos, Oscar M. Piei-ral, Ivo Ficoral, Rony Ruschel, Lourival Caldci-ra, Pedro Bianca^ Uatiro Costa de Souza Aguiar,Nora I'-'ia, Fernando Duarte Ribeiro, João Fa_r:no, Syhia de Araujo, Diva Freitas Sei.as, Fer-

i Seixas Barros, Adelaide de Freitas, Wal-fíyr Ayrcs, Joa.;niin Arcclio de Bastos Curado,Kdgar Felix Oliveira, Lniz Gon_aga Lucas daS3va, Luiza Seixas Barros, Aida Ribeiro, Maria

¦

VOSSOSFILHOS!

OAE-ltiESS£M OS AtO/l A

i"tnotniílinal

J .".'...Ç.0 REMECIO ÇUe' EVITA"

Aiscmina.Diarrliía Çollcas tf"

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A.' venda em iodas as pTiar.ncc.a_.

Bocea Cheirosa e Dentes Limpos Só Com aPasta Godiva de Roger Cheramy

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O TICO-TICO — 28 — 20 Junho — 19-4

RESULTADO DO CONCURSO N.» 44

Respostas certas:

!.• — Brinco.2." — Luva -

3.' — Para —

..• — MilhoB.« — Capa.

• uva.cara.

- milha.

LuizaSilva.LygiaPire»,

Soliicionistas: — Martha Pitanga Maia, MariaClel-a de Azevedo, Mauro Messias Freire, New-tpn Goulart de Godoy, Aureliano Pereira da Sil-va, Salvio L. Digirolano, Haguctte Bccke-r, Cie-?y Porto Cardoso, ¦ Jair Lessa Guimarães, Nor-berto d*Avi!a Víllas Boas, Heloísa da FonsecaRodrigues Lopes, Adríauo Carlos Vaz de Carva- -lho, Otto Carvalho, Aniza Muniz Aragão Lemos,Helvécio Coelho Gomes, João Bo.scd Lemos Fer-reira, Dione Carvalho,- Aristéa Grieco, Oàwaldj •Cândido de Souza, Erb' Faller, Neyde de Carva-lho, Luígi Braccini, Mary de Albuquerque, Ma*ria Teresa Castanheira, Vtiücio d'A..ge.t> Casta-nheira. Musa d'AngeIo Castanheira. Maria JuliaFerreira, José Ribeiro Ferreira, Ké_>ler Santos,Elze César Baptista, Ruth Perim Ungaretti, Jof-fre Stiebler, Agnaldo Moreira, Theresinha Victor,Hili Stieh!er, Julieta Eugenia Braga, Deitou Avi-Ia, Kylza Maria F. P. de Asiss, Julia Camposde Abreu, Nadyr do Nascimento, Cléa RodriguesChaves, Ermelinda Gonçalves da Cunha, ArthurAraiipe Neto, Sylvio Guimarães, Daynéa Chaves,Ruth America, Helilon Motta Haydt, Marild-Carvalho, Gilda Barros, Neusa Gouvêa, Aléa Soa-res Villares, Darcylla Daisy Pinheiro, Dilma Ro<cha, Dariette Gouvêa, Laerte Pereira da Motta,Is-ewton* de Mattos, Maria José P. Silva, YáraIlha, Nora Ilha, Maria Helena Coulamb Duarte,José de Abreu Macedo, Frederico Hypolíto Me-deiros Maçêdo, Octavio José Pagauo, Sylvia deAraújo, Diva Freitas Seixas, Fernanda Seix„.Barros, Joaquim Arcelio de B. Curado,Seixas Barros, Luiz Gonzaga Lucas daSyla Itkis, Francisco José Barros Lima,Cardoso, S-Üo Boni Vaz, Almir BarrosWalter Affonso de Mello, Rubem Nascimento,Tose de Araujo Pinheiro, Maria Helena da SilvaFreire, Eleira Pires de Melo, Newton F. Leitão,Virgínia F. Leitão, Wate- Affonso de MeJlo,Marcello José de Almeida Pernausbuco, MoacyrDeriquehem, Sylvio Ney d? Assis Ribeiro, RosaStella Heider, Antônio de Almeida, Marcello JoséAlmeida Peri-am__.o, Neuza Ita Pinheiro, GilkaLoureiro Pes3Óa, Luiz Octavio G. Meirelles, Ro-berto Ribeiro de Mello, Newton F. Leitão, Vir-gtna F. Leitão, Juci Maria *de Plácido, Mari*To3e Cardoso Rodrigues, José Süveiro Leite Fon-tes, Geysa de Barros Correia, Ilza d'Almeida Por»to, David Salomão Haddad, Nanziano líenriquaBarata, Jandyra Soares Camargo, Delotme Fer-nandes Praça, Nettsa Mangueira, Maria AugustaMenezes de Oliva, Armando Vaz' Júnior, AntônioCampos, Odycel"a de Souza, F. M. Si FreireDantas, Dirceu d "Albuquerque, Neusa G. Ferrei-ra, Leti.ia Coutinho Salazar, Áurea Pedro.

Foram premiados com um maravilhoso livro dahistorias infantis os seguintes concurrente»;

BARATINHAS MIÚDAS -186 desaparecem com o aso do nnlcoprodncto liquido quo attrae e exter-«lina an for i-ilg-ii-lia"* caseiras o

toda espécie de baratas."BAR A FORMIGA 31"Drogaria IlaptistaItua 1? de Harço, 1C.

Vidro 3$000 pelo Correio 5$000.

•_}'J3p *>p jop -J-OJ ElU-

osoAjau ojmiu *>od o s;o_[s;ud3 eu opatu *>)">j*í

•osounj. cisa oq[SA sis_[

C#í_#M_s a velha está contenteToda alegre e pressurosaPois ettnu a dor de denteCom Cera Dr. Lusioss

BcíjaííoTo legitimosabonetemm

LUIZ OCTAVIO G. MEIRELLES

morado- a rua Bento Lisboa n." 25, nesta Capital.

ELCIRA PIRES DE MELLO

com 11 anos de idade e residente a rui 21 deMaio !i.'" 473 casa 1, nesta Capital.

%^ i

CONCURSOS ATRAZAÜOS

N.» 55

SoUictonistas: — Ferreira Leitão, Virgínia Fer-reira Leitão, Wilson de Faria, Iedda Ramos Pei-xoto.

N.» 35

Sotnciimisiai: — Cylene Braga Come-, Wilsonde Faria, Virgínia Ferreira Leitão, Walter Affoti»so de Mello.

Ni* 37

Soluciomstas; — Walyor Affonso de Melo, Mir-te3 Marques. Pedrinho Alexandrino de Oliveiri.

N.» 33

Sohicioxisías: — Anua Maria, Jandyra SoaresCamargo.

COMO GANHAR UMMAGNÍFICO PREMIO

DISTRAHINDO OESPIRITO?

Decifrando as "Car-tas Enigmáticas" e"Palavras Cruzadas"que apparecem emtodas as edições dogrande magazine OMALHO. No interes-sante torneio da edi-ção d'0 MALHO deamanhã, serão dis-tribuidos dez magni-

. ficos e úteis pre-mios entre os seus

decifradores.

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entre as grandes revistasdo mundo cinematographico. Porque ClNEARTE é, incontestavelraente, uma re-

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Depois do Banho Usô

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20 — Junho 193 i — 29 — O TICO-TICO

CONCURSO N. 49

Para os leitores desta Capital e. dos Estados

5* — Qual a cor que com as síla-bas invertidas c obrigação?

I \ S li \ 1 —¦«--•"^ I _<b-_B_>' II II

Um concurso fácil, bem fácil, é o<_ue oferecemos hoje aos nossos ami-guinhos. A solução, a achar, é deter-minar o caminho que o gato deve to-mar para alcançar o ratinho que seencontra no centro da gravura.

As soluções devem ser enviadas áredação d'0 TICO-TICO, separadas"as de outros quaisquer concursos eacompanhadas não só do vale quetem o n.° 4Í), como tambem da assi-natura, idade e residência do con-currente.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 18 de Julho vindou-ro, daremos como prêmio de Io, -" e3o logares, por sorte, entre as solu-ções certas, três livros ilustrados pa-ra a infância.

No ourives sou medidaQue sou?

(2 sílabas).

Francisco J. 13. Lima

PASTA DENTÍFRIC

VALEPARA OCONCURÍO

49

C C N C U R S O N. 5 Q

Para cs leitores desta Capital edosEstados próximos

Perguntas:

1* — Na floresta sou feroz

LJ MP/3.REFRESCA-

^UR.íFÍG>0.

2" — No masculino sou parto docorpo.

No feminino sou medida.Que sou?

(2 sílabas).Do mesmo

3* — Qual o"sobrenome que afir-ma ler visto a mulher?

(3 sílabas)'.OJde Lima

4" — Efó é planta.Ela é escuridão.

(2 sílabas).

(2 sílabas;.Jidio Bastos

Eis organizado o novo concurso,com cinco perguntas fáceis. As so-loções devem ser enviadas á redaçãod'0 TICO-TICO, separadas ds outrosquaisquer concursos e acompanhadasdo nome, idade e residência do con-currente c do vale n." 50. Para est.concurso, que será encerrado no dia14 dc Julho vindouro, daremos comoprêmios de 1" e _° logares, por sorte",entre as soluções certas, dois ricoslivros de historias infantis.

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0%0t\ PARA O.^kX) CONCURSO 1

Ofcst.es .Vcifia

Um naturalista, vendo umafor__iga que arrastava para oformigueiro o cadáver de umgrilo, teve a curiosidade de pesarseparadamente este e a aquela.Pôde então Verificar que o grilopesava umas sessenta vezes maisdo que a formiga. Concluiu, en-tão, que a força empregada. pelaformiga para arrastar a suacarga era comparável, propor-cionalmente, a de um ho___em qu.pesasse sessenta e cinco kilos ecarregasse um peso de quatro to-neladas e meia, ou a da um ca-valo, que, pesando seiseenios qui-los, carrega.se trinta e seis to-neladas.

O asse. o do corpo é absoluta-mente necessário á conservaçãoda saúde.

E' fato bem conhecido que asenfermidades causam maiores da-nos e adquirem fórrrta epidêmicanos bairros pobres, onde não. hameios e hábitos fáceis de lim-peza.

Na pele das mãos e do rosto,na mucosa da boea e do nariz de-posita>v--se continuamente gran-des quantidades de micróbios que,.retidos pela gordura da. pele epela humidade das mueocas, podem levar ás pessoas o contágiode muitas enfermidades.

/_nronie Ii_iiãlâ4! S_é ílmn

Sabonete Bomva de Roáer Cheramv

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O TICO-TICO — 30 — 20 — Junho 1934

DOUTORES A'S DÚZIAS(MONÓLOGO)

(Ao doulorzinho I. P. V.)

Diz um provérbio espanholQue 'de médico ou dc loucoQuaJquer dc nós, neste inundo,Certamente tem um pouco"

Ha mesmo até quem rcunatNuma as duas... profissões;E seja médico e loucoEm varias ocasiões.

Não ba quem fique doenteSem encontrar um amigoQue já tivesse a moléstiaE que a julgue mm perigo.

Como ficasse curadoCom tal ou qual panacca,Quer logo impingir á genteA sua... farmacopêa.

Ha "doentes imaginários",1: os vemos cm r< -sos dias.Comprando todas ns drogasVendidas nas drogarias.

Sofrem de todos os malesQue afligem a humanidade»E contam os seus achaquesA quasi toda a cidade.

No entanto a doença únicaDos enfermos... permanentesDe que vos falo, é só esta:Pensarem que eslão doentes.

Essa mania... cnfenniça,Se ataca uma criatura,A faz sofrer de verdadeCom sintomas... de loucura,

Outros, para quaisquer males,Tem um remédio eficazQue vão receitando, a esmo,A* moça, a velho ou rapaz..

Conheci um que afirmavaTer da medicina o esUido,Receitando, assim, por ísí»Magnesia para tudo.

Si alguém quebrava a cabeça,Ou a perna, cm dado momento,Ele dizia: — Pia issoA magnesia é uni portento.

Até para a dor dos calos.Dor que a muitos desanima,Ele receitava logo:— Ponha magnesia cm cima,

A cidade vive cheiaDe eseulapios desta marcaQue me parecem ser sóciosDa senhora Dona Parca.

Ptccommcndain mil remédiosSem ter o menor critério,E quem lhes segue os conselhosVai parar... no cemitério.

Julgo, em meu fraco entender,Que eles fazem muito mal,E, aos "doutores dc verdade**,Concurreueia ¦ desleal.

Não gastam com o consultórioOu com empregados nem xis;Passam receitas... de ouvido.Ou lidas... no Cheruoviz.

Sei de um que, vendo um sujeitoMuito trisle c pensativo,Julgou que dessa tristezaJá conhecia o motivo...

E quis que o pobre tomasíte,Quasi á força, á valcnt-ona,Um remédio homeopáticoPra se alegrar: befta,.. dona.

S ABONETE

^vy*i_EQUANTO

a GRAN DI. BOM E BARATOAfCUSE IMITACtM

A um outro, que era ator,Mas nervoso, neurasienico,Aconselhou que tomasseForte dosagem de ar... seníco.

A mais oulro, negociante,Porém franzino, fraquinl.o,Recomendou ir á praia,Respirar forte o ar... marinho.

A um que bébía muitoE dava pra dar... tapoua,Pra curar as bebedeirasEle receitava ma... mona.

Como estes, outros remédiosHa quem receite, afinal,Que, quando não matam lofjo,Nos levam para o hospital.

Sc o que lhes estou dizendoProduziu dor de cabeça

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tO — Junho — 193i — 31 O TICO-TICO

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO Um carro puxado a salsichasra—____.._____* vi—; v \ \i 11\ 11 _"¦¦"¦—i ' ' ¦-¦*'.

1- __-„ „, £.

Quieto, Jagunço! |

Chiquinho preparou um caixão com Chiquinho saiu á rua com uma sal- Poz-Ihes -oleiras fortes e atrelou-osquatro rodas e convidou a Lili para um sicha na mão e poz-se a assoviar. Apare- ao improvisado carro. Benjamim arran-passeio de carro, puxado a salsichas. ceram com facilidade vários cães. jou uma vara comprida e atou, na ex-Você está doido? Onde se viu salsichas Êle escolheu três dos melhores e le- tremidade mais fina, três cheirosas sal-puxarem carro? - Pois você vai vêr! vou-os para casa. sichas.

Sentou-se depois na retaguarda do carro e estendeu avara para diante, de modo que as salsichas ficassem pendu-radas á frente dos cães. Estes mal sentiram o cheiro do pe-tisco, esforçaram-se para -. . .

.. . alcançá-lo e assim arrastaram o carro. O veículo voava,a vara balouçava e em dado momento um doa cães aboca-nhou uma salsicha. Jagunço achou que era desaforo, hou-ve briga, dentadas e tombos. A Lili assistiu á tragédia.

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