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ANO XXXIV - Nº. 401 Mês de março de 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 34 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Pág. 2 Editorial Pág. 3 Pág. 7 A Estação da Minha Vida José Faia P. Correia NICOLAU BREYNER, recentemente falecido, ficará para sempre ligado ao Fratel por ter sido corealizador da novela em 13 atos, a “Estação da Minha Vida”, originalmente transmitida na RTP 1 entre em junho e julho de 2001, e retransmitida na RTP Memória em dezembro de 2012 e janeiro de 2013, onde se mostra o dia-a-dia duma estação de caminhos-de-ferro portuguesa, onde todas as novidades interessam a quem por lá vive, aliás, como em qualquer pequena aldeia como foi durante muitas décadas, mas, na altura, já desativada e hoje completamente votada ao abandono. Já abriu a toda a comunidade do Concelho de Ródão a Rede Local de Intervenção Social Xª Semana da Leitura 2016 P elo décimo ano consecutivo e fazendo parte do Plano Nacional de Leitura, realizou a equipa da Biblioteca Escolar, em colaboração com os vários Departamentos do Agrupamento de Escolas e com a Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão, um conjunto de atividades para comemorar a Semana da Leitura/2016, entre os dias 14 e 18 de março. Este ano o tema era “Elos de Leitura”. GRANDE CONVÍVIO RODENSE NA HERDADE DA URGUEIRA - 21/05/2016 - A Casa do Concelho e o jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão” vão organizar um convívio para os seus associados, assinantes do seu jornal, familiares e amigos, no próximo dia 21 de Maio - sábado. Uma árvore por dia, 365 dias por ano D ecorreu no dia 18 de março, em Vila Velha de Ródão, a assinatura do protocolo de cooperação | Plante uma árvore 365 dias por ano, entre as entidades-chave (o Município de Vila Velha de Rodão, o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Rodão, a Celtejo, The Navigator Tissue Ródão e O Clds.3G através do Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Vila Velha de Ródão), que têm um papel preponderante no contributo da responsabilidade ambiental do concelho. Esta ação está enquadrada no Dia Mundial da Árvore que se assinala, anualmente, a 21 de março e tem por objetivo congregar esforços das entidades envolvidas no sentido de haver um impacto positivo no território através de uma real cidadania participativa. Cont. Pág. 5 Cont. Pág. 9 Corpos Sociais da Casa do Concelho tomam posse em Ródão http://www.herdadedaurgueira.com Ver na página 2 o programa previsto Cont. Pág. 6 Cebolais de Baixo O Clube Recreativo e Cultural de Cebolais de Baixo procedeu à inauguração de melhoramentos que aumentaram o seu espaço, uma vez que uma associada da terra ofereceu àquele Clube um terreno anexo às atuais instalações. Últ. Pág.

ANO XXXIV - Nº. 401 Mês de março de 2016 O CONCELHO DE ... · ACasa do Concelho e o jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão” vão organizar um convívio para os seus associados,

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ANO XXXIV - Nº. 401 Mês de março de 2016

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

34 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

Editorial

Pág. 3 Pág. 7

A Estação da Minha VidaJosé Faia P. Correia

NICOLAU BREYNER, recentemente falecido, ficará para sempre ligado ao Fratelpor ter sido corealizador da novela em 13 atos, a “Estação da Minha Vida”,originalmente transmitida na RTP 1 entre em junho e julho de 2001, e retransmitida naRTP Memória em dezembro de 2012 e janeiro de 2013, onde se mostra o dia-a-diaduma estação de caminhos-de-ferro portuguesa, onde todas as novidades interessama quem por lá vive, aliás, como em qualquer pequena aldeia como foi durante muitasdécadas, mas, na altura, já desativada e hoje completamente votada ao abandono.

Já abriu a toda a comunidade do Concelho de Ródãoa Rede Local de Intervenção Social

Xª Semana da Leitura 2016

Pelo décimo ano consecutivo e fazendo parte do Plano Nacionalde Leitura, realizou a equipa da Biblioteca Escolar, em

colaboração com os vários Departamentos do Agrupamento de Escolase com a Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão, um conjunto deatividades para comemorar a Semana da Leitura/2016, entre osdias 14 e 18 de março. Este ano o tema era “Elos de Leitura”.

GRANDE CONVÍVIO RODENSENA HERDADE DA URGUEIRA

- 21/05/2016 -ACasa do Concelho e o jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão” vão

organizar um convívio para os seus associados, assinantes do seu jornal,familiares e amigos, no próximo dia 21 de Maio - sábado.

Uma árvore por dia,365 dias por ano

Decorreu no dia 18 de março, em Vila Velha de Ródão, a assinatura do protocolo de cooperação | Plante uma árvore 365dias por ano, entre as entidades-chave (o Município de Vila Velha de Rodão, o Agrupamento de Escolas de Vila Velhade Rodão, a Celtejo, The Navigator Tissue Ródão e O Clds.3G através do Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento

de Vila Velha de Ródão), que têm um papel preponderante no contributo da responsabilidade ambiental do concelho. Esta açãoestá enquadrada no Dia Mundial da Árvore que se assinala, anualmente, a 21 de março e tem por objetivo congregar esforços dasentidades envolvidas no sentido de haver um impacto positivo no território através de uma real cidadania participativa.

Cont. Pág. 5

Cont. Pág. 9

Corpos Sociais da Casa do Concelhotomam posse em Ródão

http://www.herdadedaurgueira.com

Ver na página 2o programa

previsto

Cont. Pág. 6

Cebolais de Baixo

O Clube Recreativo e Cultural de Cebolais deBaixo procedeu à inauguração de

melhoramentos que aumentaram o seu espaço, umavez que uma associada da terra ofereceu àqueleClube um terreno anexo às atuais instalações.

Últ. Pág.

MARÇO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…por José Emílio Ribeiro

[email protected]

Editorial

… Transformamos viagensem experiências

Avenida 1º Maio, 34 - C2825-393 Costa de CaparicaTel. +351 212 909 390E-Mail : [email protected]

Rua Artur Ferreira da Silva, 10 - A1885-010 MoscavideTel. +351 219 436 600E-Mail : [email protected]

([email protected])

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de VilaVelha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva:502 377 003 - Isento de registo na ERC ao abrigodo Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº12º, nº 1, alínea a). Depósito Legal: Nº. 4032/84.Director: José Faia P. Correia([email protected]). Presidente da Direcçãoda Casa do Concelho: Elísio Carmona([email protected]) Composição: João LuisGonçalves Silva ([email protected]).Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco.-Colaboradores: Ana Martins Camilo, Ana PaulaRibeiro, António Silveira Catana, Carolina Lourenço,David Sequerra, Elísio Carmona, Emílio B. PereiraCosta, Fabião Baptista, Jorge Manuel Cardoso, JoséCarlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, LuisRibeiro Pires Correia, Manuel Antunes Marques,Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede,Redacção e Administração: Av. Almirante Reis,256 - 1º. Esqº. 1000-058 LISBOA - N.B. - Toda acorrespondência deverá ser enviada para aredacção. As opiniões expressas nos textospublicados em "O Concelho de Vila Velha deRódão" apenas reflectem os pontos de vista dos seusautores. Assinatura anual: •Território nacional- 10 € • Estrangeiro -12,5€. Tiragem mensal:1 500 ex.

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Não sei se os leitores estão lembrados domeu amigo Lecas, o tal que é casado coma Balbina: ela uma Beirã de gema, ele um

Ribatejano arraçado de Alentejano. Vivem há muitosanos lá para as bandas da capital, onde ela trabalhacomo uma moura e ele, segundo consta, tem umemprego, ou melhor, só emprego, porque trabalharnão é bem do seu agrado.

O Lecas é e será sempre um bom amigo,sempre disposto para a paródia e com boadisposição. No entanto, quando me aparece aqui pelaterra, já sei que posso contar com uma boaencrenca… Desta vez veio ter comigo, com ar degozo, ainda por cima quando eu até tinha a carrinhacarregada de colmeias para as ir levar ao sítio ondeas guardo, só que o Lecas tem um estatuto especialentre os meus amigos e por isso lá tive de o ouvir.

Como acabei de dizer, já calculava que ia sairencrenca (ou mais uma aldravice das dele). E vaidaí nem se fez rogado e depois de um brevecumprimento, começou logo a disparar. «Pois éamigo Zé, tive de vir cá à terra para manifestar asduas galinhas poedeiras da tia da Balbina, comoquerem agora os da CEE e de caminho aproveito etiro a carta para poder aplicar produtosfitossanitários.”

A coisa prometia: manifestar duas galinhas

A Mesa de Assembleia Geral da Cooperativa de Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia deFratel, convoca todos os sócios para a Assembleia Geral Ordinária que se vai realizar emFratel, no próximo dia 9 de Abril, pelas 14,00 horas.Local da Assembleia será indicado na convocatória a ser afixada nos lugares habituais.Para a ordem de trabalhos estão previstos os seguintes pontos:

– Aprovação de contas do ano de 2015– Assuntos diversos do interesse da cooperativa.

Apelamos à participação de todos os sócios e lembramos que um dos deveres fundamentais dossócios é o da participação nas Assembleias, uma vez que é lá que os assuntos respeitantes aointeresse coletivos devem ser discutidos, analisados e encontradas soluções para os mesmos.Caso à hora marcada para o início dos trabalhos não se registar quórum, a Assembleia realizar-se-àuma hora mais tarde.

A Mesa de Assembleia

Memórias - AvôNestas madeiras de teimosa resistênciaOlho o canto que era pleno de abraOnde mãos geladas se comoviamE sinto o olhar que foi num quente sorrisoOnde se fundia toda a minha existênciaDe olhos negros e pequenos passos.

Retomando um pequeno apontamento nestejornal não posso deixar de referir um tema de

que gosto e que me parece essencial para uma melhorperceção da existência: família e memórias familiares.

A família como base da sociedade como aconhecemos, embora considerando as diferençasatuais, inscreve na maior parte de nós, um local,mesmo quando etéreo, de muitas convergências eentendimentos que a vivência familiar transmite outransmitiu.

Quando a família passa a perene memória, existeuma extraordinária força que conduz ao nãoesquecimento porque precisamos de sentir os outrosque não estão, mas que continuam a fazer parte donosso “eu”.

Do meu avô retenho a importância de dar voz àmemória que no seu caso se traduziu por um enormegosto pela escrita que de tão urgente ultrapassavapontuações e obrigava a uma leitura atenta.

Dele absorvi a resiliência, o respeito e oreconhecimento do “outro”.

Agora que o tempo urge como nunca, as memóriasdo passado que é preciso perceber para aceitar eenfrentar o presente deixam uma marca que querovincar como um traço de escrita que é meu.

Emília Pinto

1. A poluição, ou melhor, o combate àpoluição tem sido uma preocupação doPresidente da Câmara, Dr. Luís Pereira,em consonância com os autarcas daszonas ribeirinhas ao longo do rio Tejo.Mal se compreende, pois, o número decirco a que assistimos na televisão, coma palhaçada dum barco de madeira a ardere uns tantos “índios” à volta, aos quaissó faltavam as penas na cabeça e osgritos rituais dos mesmos, como se vênos filmes de “cowboys”. Percebe-se aintenção: prejudicar o nosso concelhoonde o desenvolvimento continua…como anúncio de nova fábrica.

2. A Casa do Concelho em Lisboa fez asua reunião anual em Vila Velha deRódão, podendo assim contar com osDelegados residentes no Concelho (D.Paula Pequito, D. Maria Belo Lopes eSr. Pereira da Costa com o neto João).A assembleia teve lugar no salão da Juntade Freguesia de Ródão, onde, aliás, aDelegação dispõe duma dependência, econtou com o apoio do Presidente daJunta, Sr. João Mendes, e com a presençado Presidente da Junta do Fratel, Sr. JoséPereira. De salientar que, para osparticipantes de Lisboa, a viajem atéRódão e volta foi feita de comboio, oque complementou o agradável convívioda jornada, entre quantos continuam apugnar desinteressadamente por umserviço a bem do Concelho.

3. A morte de Nicolau Breyner trouxe àlembrança de muitos de nós a sua ligaçãoà série da televisão a Estação da MinhaVida, e, igualmente da passagem peloFratel, período de rara agitação na aldeia.

poedeiras, como manda a lei, e tirar o curso parapoder andar de pulverizador às costas a tratar dabicharada! Tive que me rir e só não pensei quefosse mais uma das invenções dele porque já tinhaouvido falar de ambos os casos.

Galinhas não tenho, mas sempre fiz uso depulverizadores, já lá vão mais de cinquenta anos, eque remédio tive senão ir aprender (?) como se devemanusear tal coisa.

Em jeito de gozo disse-lhe: «Oh! Lecas, entãotens de dar um nome a cada galinha e tirar-lhe umafoto para o bilhete de identidade» …

Olhou para mim, primeiro muito sério, masdepois ria, ria que nem um maluco e eu sem percebero motivo. A muito custo lá parou e apontando ascolmeias foi-me dizendo, como quem devolve o gozoque eu lhe tinha lançado; «Ai Zé, quando teobrigarem a manifestar as abelhas estás lixado, tensmuitos nomes a arranjar e muitas fotos a tirar...»

Devolveu-me assim o gozo com requinte. Virei-lhe as costas e entrei na carrinha, mas ainda a tempode lhe dizer que também teria de liofilizar os ovos,uma vez que a CEE não quer ovos inteiros naconfecção dos alimentos, mas ele já ia noutra.

Mas eu é que fiquei a pensar que, se aquelagente lá de Bruxelas se lembra desta das abelhasestamos bem lixados...

E por falar de abelhas quem se lembra de nostramar são “nuestros hermanos”: chegam aqui,descarregam colmeias às centenas em lugaresescolhidos, pouco se importando com os apicultoresnacionais, na sua grande maioria possuidores demeia dúzia de colmeias, que vão mantendo mais porhobby do que por profissionalismo. E não sei mesmose os espanhóis solicitam a devida autorização dosproprietários dos terrenos, ou se tudo é feito à reveliadestes, algumas vezes ajudados por alguém que vêali uma forma de angariar uns trocos ou receberumas ofertas. O certo é que, no Fratel, estes casosvão-se repetindo todos os anos, numa escala quenos é impossível controlar.

Querem ver que ainda aparece por aí alguém adizer que trocamos o néctar das abelhas pelocombustível deles...O nosso ministro da economiafez um grande favor às gasolineiras espanholas, aodivulgar que lá o combustível era mais barato, alertouos mais distraídos para um facto que dantes apenasse conhecia bem junto à fronteira, mas agora até osde mais longe aproveitam essa benesse.Enfim, coisas da nossa terra...

Março de 2016

CONVOCATÓRIA

Cooperativa dos Pequenose Médios Agricultor es da Freguesia de Fratel, CRL

GRANDE CONVÍVIO RODENSE NAHERDADE DA URGUEIRA

PROGRAMA PREVISTO:Saída de Lisboa (Stª Apolónia ou Gare do Oriente) - Intercidades - 08,15 horasChegada a Ródão - 10,45 horas / Com autocarro à espera para efetuar passeio no concelho.Cerca das 13 horas - Almoço na Herdade da Urgueira, seguido de animação com o Grupo Musical“Modas de Ródão” e “Mini-Buffet” por volta das 17,30 horas.Cerca das 19 horas - Saída para Ródão e regresso a Lisboa no Intercidades das 19,45 horas.O valor a pagar deverá rondar os 30 euros (transporte, passeio, almoço e “mini-buffet” incluídos).Para as pessoas que queiram utilizar transporte próprio, o valor a pagar são 20 euros. Reserve já estedia na sua agenda e faça a sua inscrição e/ou solicite mais informações através dos seguintes números:967018215 - 966182289 - 969008084 - 963078639.No jornal do mês de Abril voltaremos com mais detalhes sobre este convívio e data limite para reservado bilhete de Grupo no Intercidades.

MARÇO DE 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

Academia Sénior de Vila Velha de Ródão

Visita ao cantinho aromático noNorte plantado

Ofenómeno da maior quintabiológica urbana da Europaocidental, situada em Gaia,

conquistou o Norte do País e encantouos alunos da disciplina de ervasaromáticas da Academia Sénior deVila Velha de Ródão | ADRACES querealizaram uma visita de estudo, napassada sexta-feira, dia 4 de março,ao projeto agrícola “Cantinho dasAromáticas”.

Os alunos, acompanhados pelaprofessora da disciplina de ervasaromáticas, Filomena Correia,participaram numa verdadeira aula emespaço natural na quinta inserida nomeio urbano da cidade de Vila Novade Gaia, com o objetivo de dar aconhecer no terreno, a experiência deum projeto situado longe do ruídocitadino onde se cultivam plantasaromáticas, medicinais econdimentares. É deste espaçoagrícola, com um total de 15 Kms derega gota a gota que são cultivadas 180espécies e de onde saem ervasaromáticas um pouco para todo o paíse para a Europa.

A experiência sensorial permitiuaos seniores de Vila Velha de Ródãoconhecerem as fases de preparação,

MEMÓRIAS DA MINHA PÁSCOA

Estamos, novamente, em plena Quaresma, nesse tempo desértico, onde os cristãosfazem um percurso ascensional até à PÁSCOA DA RESSUREIÇÃO.

Como recordo ainda, os meus tempos de criança, vivendo esta quadra do ano, cheia deverdadeiras privações. Nessa altura, era-me vedado comer carne, cantar, assobiar, dançare ter quaisquer outras manifestações de alegria, recordando a vida de privações, sacrifíciose martírios que teve Aquele de Quem se disse: “ECCE HOMO”.

Esta talvez seja uma das razões, porque, quando no sino da igreja, caíam as dez sonorase compassadas badaladas, anunciando as dez horas de sábado de aleluia, exultava de alegria,subindo, ligeiro, as escadas que me levavam até ao sino da torre e chegado ali, badalavasem cessar, ao mesmo tempo que gritava, cheio de alegria: “Aleluia, Cristo Ressuscitou”.

A partir daí, já podia cantar, bailar e assobiar à vontade. Tanto na minha casa, como nolar dos meus tios, enchiam-me os bolsos de figos secos, de nozes e mãos cheias de amêndoas.Minha mãe mimava-me com deliciosos e coloridos confeitos.

É verdade que todos os anos, meu pai “comprava” a pontifícia “Bula”, documentoeclesiástico este que concedia a graça ou privilégio, de podermos comer carne durantetodas as sextas-feiras do ano. Porém, logo que chegava a Quaresma, não mais entravacarne, fosse de que espécie fosse, nas nossas refeições. Esta prática sempre me fez muitaconfusão. Porque seria que pagando se podia comer carne e não pagando já era pecadoingerir carne?...

Mas, no sábado de aleluia, já saboreávamos o apetitoso cabrito, toda a espécie desaborosos enchidos, os deliciosos maranhos.

Hoje então, tudo mudou. Já não é necessário adquirir “bulas” para se comer carnedurante todo o ano. Já muito pouca gente engalana as varandas e sacadas das suas casase coloca, às janelas, velas com sua luz bruxuleante, quando passam as procissões quaresmais.Problemas de toda a ordem perturbam as sociedades; dificuldades financeiras, são o dia adia das comunidades; a austeridade, de “direita”, ou as “raras restrições de esquerda”,desequilibram o fiel da balança orçamental das famílias, que se vêem em palpos de aranhapara pagar os impostos diretos e indiretos, coletivos e individuais, invariáveis e progressivos,reais e proporcionais, que tiram a vontade de muitas vezes nos virarmos para o que étranscendental. As más notícias, sucedem-se a um ritmo avassalador e de modo tãovertiginoso, que enchem páginas de jornais, ocupam pantalhas de televisões, preenchemespaços radiofónicos. É o confronto de ideias, de essências, aparências e por vezesfutilidades...

Como ainda recordo os tempos em que a Páscoa era uma Festa grande. A Festa dasFestas, da liturgia cristã. Hoje, as sociedades, a “comunicação social”, detêm-se mais, navulgaridade, em aspetos frívolos e superficiais, do que no essencial da vida, como seja aPáscoa. Porém, ainda vai havendo quem fale de Jesus e dos seus martírios, por alturas daPáscoa, colocando Cristo, como a nossa Páscoa.

Como ainda me vem à memória, o silêncio sepulcral que se fazia, às quinze horas desexta feira Santa, quando silvava a sirene e, como nos interiorizávamos com o sinal sonorodaquele instrumento, ciciando, contritamente, algumas orações. Aquele som, trazia-nos àlembrança o sacrifício da morte de Cristo, na cruz, vindo-me a vontade de ser bonzinhopara com toda a gente.

Como me lembro ainda, das diabruras que fazia, nas procissões quaresmais, em queparticipava, levando uma cana, na ponta da qual ia espetada uma esponja, com a qual iadando pequenas pancadas, nas cabeças das raparigas que iam à minha frente. Outrasvezes, entretinha-me a desequilibrar o miúdo que transportava uma cruz, em miniatura,torcendo-lhe a ponta traseira da cruz. O Prior, quando se apercebia destas traquinices,distribuía certeiras e oportunas lambadas e tudo entrava na ordem.

Anos depois, quando já era pai, eram os meus filhos que me faziam as mesmas perguntasque eu, quando miúdo, dirigia ao meu pai. Não calculam as dificuldades que sempre senti,para explicar, convenientemente, o grande mistério da Páscoa da Ressureição, dos martíriosdo Senhor. Como eles me olhavam, horrorizados, perante a minha narração, dos sofrimentosque os judeus infligiram a Jesus. Certo dia, perguntaram-me: “Oh! Pai. Para quê tantosofrimento? Como foi possível o Pai de Jesus, que tudo criou e tudo comanda, ter deixadoque fizessem tanto mal e tais tormentos e atrocidades, ao seu próprio filho, que até lhepediu que O livrasse desse tormento?”.

Evidentemente que fiquei sem palavras, silente, por não ter uma cultura que lhe soubessedar resposta adequada. Mesmo agora, já avô, cheio de saudades e de memórias, confessoque ainda não sei responder. Ainda vacilo, vezes sem conta, não conseguindo cumprir, acem por cento, as intenções de bondade que me surgem na Páscoa e, tanto e tãoreiteradamente tento cumprir. Nessas alturas, refugio-me, frente ao Sacrário, meditandonaquele Cristo, que há dois mil anos, carregou a cruz, a caminho do monte de Gólgota, doCalvário, onde foi cruelmente supliciado.

Nesses momentos, eu, humilde pecador e Cristo Redentor, somos confidentes. Conto-lhe as minhas agruras, revelo-lhe as minhas dificuldades, as minhas limitações, os meusdesvios e, frequentemente, até lhe pergunto, qual a razão porque é tão difícil ser-se bonzinho?Embora Ele não me responda, de viva voz, faz-me sentir, através dos olhos, de Sua imagem,pendente da cruz, que tem pena de mim, da minha ignorância e da minha incapacidade decompreender o grande mistério Pascal e de ser bom, como eu tanto queria ser e de saberperdoar sempre. Muitas veze até me apetece prometer-lhe que passarei a ser bonzinho e aperdoar sempre. Mas logo reconheço as minhas fraquezas de humano pecador, a minhaincapacidade para dar fiel cumprimento a uma tal promessa. Então, fico calado, a meditar.Às vezes sinto vergonha de ser cristão, chegando mesmo a protestar. Mas logo o Seu docee terno olhar me acalma, trazendo-me à realidade de simples mortal. Então, resignadamente,recito o acto de contrição e faço também por ser prestável, útil ao meu próximo, viver emsossego, em paz e em fraternidade com os que me rodeiam e acompanham, nesta viagemterrena, fazendo ardentes votos para que no mundo cessem as guerras e tudo viva em paz,espalhando a felicidade, a ternura e o amor, sendo CRISTO RESSUSCITADO A NOSSAPÁSCOA.

plantação e colheita, o armazém desecagem e preparação das produçõespara colocação no mercado e a lojade comercialização de produtosbiológicos. Uma oportunidade dediálogo aberto com quem trabalhanesta fileira que recupera práticas etécnicas tradicionais.

Os alunos constataram novasformas de olhar para a elevadadiversidade da flora natural que temum forte potencial para a produção emmodo biológico de plantas aromáticase medicinais.

A comitiva rodense não terminou

a visita de estudo sem antes descobrirque estavam a pisar o solo de umaquinta que afinal encerra muitos maissegredos. É que este refúgio naturalfoi testemunha de uma das maioreshistórias de amor vivida em Portugal,no século XIV, onde Pedro e Inês deCastro terão aqui imortalizado dois dosmais felizes anos da sua paixão e, naQuinta do Paço, que acolhe numaparte dos seus três hectares o“Cantinho das Aromáticas” écultivado o solo que eles terãocalcorreado e onde terá nascido a suafilha Infanta D. Beatriz.

Rede Local de Intervenção Social – RLIS

Agir agora é pensar no Futuro!Todos em conjunto por uma comunidade Mais

Já abriu a toda a comunidade doConcelho de Vila Velha deRódão a Rede Local de

Intervenção Social – RLIS!Através do Serviço de

Atendimento e AcompanhamentoSocial (SAAS) e numa lógica devalorização das parcerias para umaatuação integrada, a RLIS destaca-sepela proximidade aos cidadãos, com ointuito de prevenir/recuperar situaçõesde vulnerabilidade, pobreza e exclusãosocial, capacitando as pessoas, atravésda informação, do aconselhamento e/ou encaminhamento para outrasrespostas sociais.

A Equipa da RLIS de Vila Velhade Ródão é composta peloCoordenador – Dr. Hélder Silva e duasTécnicas de Ação Social – Dra. AnaVicente e Dra. Iolanda Vale.

É um serviço coordenado pelaSanta Casa da Misericórdia de VilaVelha de Ródão e tutelado pelo Institutode Segurança Social, I.P., com sede

na Rua de Santana, n.º 291 r/c – juntoao edifício da ADRACES – em VilaVelha de Ródão, onde o atendimentoao público é feito das 09:00h às17:00h. Pretende-se chegar o maisperto possível da população, pelo quese dá especial importância aoatendimento descentralizado. Assim, éfeito atendimento nas freguesias, ouseja, Fratel, Sarnadas de Ródão ePerais às 3.ª feiras, 4.ª feiras e 5.ª

feiras respetivamente, das 09:30h às12:30h.Para mais informações sobre a RLISconsulte o site da Santa Casa daMisericórdia de Vila Velha de Ródão,no separador Respostas Sociais:RLIS – Rede Local de IntervençãoSocial.(h t tp : / /www.scmvvrodao.p t /respostas-sociais/rlis-rede-local-de-intervencao-social)

NECROLOGIA

João Sebastião LourençoSilveira (Fratel)

Nasceu: 20/04/1932 / Faleceu: 12/02/2016

Sua esposa, filhos, filhas, genros, noras, netos e restante família, naimpossibilidade de o fazerem pessoalmente vêm, muito sensibilizados, poreste meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram assistir ao seufuneral, ou àquelas que de qualquer modo lhes manifestaram o seu pesar eos confortaram neste momento doloroso.

MARÇO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 4

“Poesia molhada, poesia abençoada”.Tónica a dar tom ao que foi notícia programada em missão

cumprida.“Dia Mundial da Poesia” comemorada em Sarnadinha, aldeia natal

do poeta que subscreve estas linhas e garante: “a ideia foi minha”!Este ano porém, por elevada inspiração da doutora, Graça Batista,

a iniciativa ganhou novos horizontes e creditou o dono da iniciativacom passaporte de itinerância: Perais, Santa Casa da Misericórdia eFoz do Cobrão, locais escolhidos para estar e dizer…

E disse, com esta voz altissonante que Deus me deu, o meu sentirsobre a Árvore, o Pai, a Primavera e a Poesia no seu todo. Comemoraçãoem três dias de presença.

Relatar pormenores, encheria páginas que o “nosso jornal” nãocomporta. Mas, de modo sucinto será meu dever realçar:

O lançamento e distribuição da brochura editada (que tantoagradeço) pela Biblioteca Municipal, a que dei título, “Historietas daMeninice, Contadas na Velhice”;

A andorinha que nos entrou, casa adentro, em Sarnadinha,anunciando a chegada da Primavera e participou volteando caprichosa,no evento;

A prestimosa função do Tó Carlos, cicerone conhecedor quedescreveu a enorme extensão territorial do Concelho;

A simpatia do senhor Presidente da Junta de Perais que nos

Vamos avivar as nossas memórias coletivas econtribuir para um mundo melhor em que

não se repitam erros do passado

Quando, em princípiosda década de sessenta,do século passado,

cheguei como imigrante àAlemanha, confesso que fiqueisurpreendido porque fuiencontrar um povocompletamente diferente daqueleque imaginava.

Esperava ir encontrar umpovo consciente de que se tinhadeixado enganar por um loucoque o levou para uma aventuraque destruiu não só o País comotambém quase toda a Europa ecausou mais de sessenta milhõesde mortos.

Ainda tive oportunidade dever muitos vestígios dadestruição provocada pela guerrae ainda me cruzei com muitosamputados de braços e pernas.Certamente que haveria muitosoutros deficientes.

Fiquei muito preocupadoquando verifiquei que o tema daguerra e dos crimes do nazismoeram praticamente tabu.Frequentei na altura um curso emque na disciplina de história seomitiam as duas grandes guerrase, nada nem ninguém falava delas.E foi assim que as geraçõesnascidas depois da guerra foramsendo criadas sem quase seaperceberem daquilo que foramas grandes catástrofes do séculopassado.

Anos mais tarde, emPortugal deu-se a revolução deAbril, que derrubou o fascismo,e eu, que nem sequer cá vivia,apercebi-me de que se estava acometer exatamente o mesmoerro. As gerações que viveram esofreram na pele a repressão dofascismo, não fomos capazes detransmitir isso mesmo aos filhose netos. E, hoje chegámos a umasituação em que falar da ditadurafascista é o mesmo que falar emqualquer coisa hipotética quemuito provavelmente nemsequer existiu.

Voltando ao caso daAlemanha, hoje passados,

setenta anos, já há gente que põeem causa que a guerra tenhaexistido nas proporções que sãoconhecidas.

E, aquilo que eu imaginavaque não voltaria, a ideologia nazi,parece que começa a ser umarealidade.

No passado dia 13 de Março,os alemães foram chamados avotar em três estados federais.Isto numa altura em que aquelePaís é de longe o que menor índicede desemprego tem na Europa.E, naquele País, o desemprego éum factor que pesa muito emqualquer tipo de eleições, quersejam autárquicas, regionais ounacionais.

A verdade é que em todosaqueles Estados, um partido deideologia nazi, o AfD, semqualquer programa eleitoral, paraalém da xenofobia, acabou porconseguir percentagens de votosque ultrapassaram as dospartidos conhecidos. É o caso daAlta Saxónia onde, foi o segundomais votado, com mais de 24%dos votos.

É certo que estamos peranteeleições para parlamentos deEstados Federais mas, não é porisso que, os resultados destaseleições deixam de serassustadores. Pelo menos a mim,tiraram-me o sono...

A manter-se esta tendênciabem como a que se vemverificando em França e, noutrospaíses da União Europeia, comosão os casos da Hungria e aPolónia, não tardará muito e anossa Europa, a Europa quetodos nós sonhávamos comouma União, estará a sergovernada por aqueles quesonham com tudo menos comuma Europa Unida.

Se nesta altura ainda temosuma Europa dos ricos e umaoutra dos pobres, a manter-seesta tendência, não tardarãomuitos anos que teremos apenasuma Europa dos ricos que acabarápor engolir a dos pobres. Acho

que não foi com isso que algumavez sonhámos quando aderimosà UE.

É uso dizer-se que os povostêm a memória muito curta. Devono entanto dizer que, do meuponto de vista somos nóspróprios que, por comodismo,assim o queremos.

Senão vejamos: - Se osalemães que sofreram e fizeramsofrer outros povos, em vez detentarem esquecer essesofrimento, o fossemtransmitindo aos seus filhos enetos, não estariam a contribuirpara que eles estivessemprevenidos e se soubessemproteger dos novos aspirantes aditadores? Se as gerações quenasceram depois do fim dofascismo em Portugal tivessemsido bem informadas acerca doque foi aquele período negro danossa história, alguma vezouviríamos da boca de jovensdizer que têm saudades, eles quenunca o viveram, do tempo daditadura fascista?

E estes exemplos de Portugale da Alemanha repetem-se umpouco por todo o lado, como éexemplo bem fresco o que se estáa passar no Brasil, em que umahistória idêntica à vivida no Chiledos anos sessenta do séculopassado, já está em formação?Ou será que não vimos oscartazes em que se pedia o fimda democracia e o regresso daditadura militar?

É verdade que temos umamemória muito curta mas nãomenos verdade é, que somos nósque para isso contribuímos.Bastaríamos que tivéssemos acoragem de contar aos nossosfilhos e netos aquilo que nóspróprios vivemos para que anossa memória colectiva fosseavivada e se tornassesuficientemente forte para queerros do passado não voltassema repetir-se.

Lisboa, 22 de Março de 2016José Eduardo

DIA MUNDIAL DA POESIA

Ao total apoio da Biblioteca José Batista Martins, pelo empenhoda sua admirável Directora, ao nosso povo que marcou presença e ásalegres criancinhas que riram connosco.

Também ao Fernando e à Teresa que no CCRSarnadinha deram oseu total apoio; ainda e de modo relevante, à São, simpática amiga queregistou a maior parte da programação, com a sua arte de “bemfotografar e filmar”!

O ir a Foz do Cobrão é e será sempre, um encanto!A aldeia-presépio, só por si, vale um poema. O disse, (tantos

tenho) à boa gente que na Gafoz se reuniu para ouvir com agrado, atécantámos, divertidos em fraternidade. Afinal, somos quase vizinhos…amigos, com certeza! foi uma tarde passada em beleza!

Por tudo e pelo muito que fica por dizer, ás minhas raízes fuibuscar a Paz para a alma e alegria para o coração. A ambas encontreie retenho.

Para o próximo ano, se Deus quiser, voltarei!

Silvério – “Poeta de Sarnadinha”

recebeu e deu a conhecerpormenores da sua Freguesia,logo ali no edifício onde se situao Museu da Rota do Contrabando (a visitar). Porque a Espanha…eratão perto!...

O espanto da constatação do que é e representa, a Santa Casa daMisericórdia de VVRódão. Pelo carinho de quem a serve, aliado àexcelência das instalações.

Falar dos utentes a quem dediquei os meus dizeres, encheriapáginas. Abracei com emoção o Manel, velhinho de Sarnadinha que,quando menino, alumiava caminho a meu pai e ambos me levavam à“ti-Pires”, mãe de leite que me amamentou porque a mãe Mariaestava enferma…

Quantas mais recordações por aqui foram vividas… Algumasbem comoventes.

Em retrato apenas imaginado: alguém dizendo versos, idosos eidosas, tantos foram…uns ouvindo, outros rindo, outros ainda,simplesmente dormindo…

ISTO PARA MIM FOI POESIA!Incontáveis, os beijos e os abraços. Melhor paga não me seria

dada!Em final de missão, há que tecer agradecimentos:

MARÇO DE 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Cont. Pág. 11

Nova cessão de exploração para aCasa da Meia Encosta em Foz do Cobrão e

Casa de Perais

Público da CACTEJO rendido aos UHF

Uma árvore por dia, 365 dias por anoContin. da 1ª. Pág.

Após a leitura do protocolotiveram lugar as intervenções deJorge Gouveia, diretor doAgrupamento de Escolas; deCarlos Coelho, diretor-geral daCeltejo; de José Miranda, diretorgeral da Navigator Tissue Ródão;do Tenente Tiago Delgado, emrepresentação do ComandoTerritorial da GNR de CasteloBranco; e de Luís Pereira,presidente da Câmara Municipalde Vila Velha de Ródão.

Luís Pereira, a propósito daassinatura do contrato decooperação - Uma árvore por dia,365 dias por ano - considera queo esforço conjunto das entidadesenvolvidas neste âmbito vai terresultados frutuosos nasustentabilidade do ambiente noconcelho. A este propósitoreferiu “o nosso ambiente está amudar de muitas formas e a umritmo sem precedentes e em quea problemática da proteção danatureza e defesa do meioambiente tomam cada vez maisimportância, sensibilizar ascrianças, famílias e restantecomunidade para esta questão”.“Através da plantação anual de

365 árvores, prioritariamente daflora autóctones (pinheiros,sobreiros,..), pelas freguesias doconcelho de Ródão, cria-se umaresposta integrada e em rede aopreenchimento e valorização damancha verde deste território.”

Acrescentou ainda que vãoser selecionados locais para estepropósito sendo que as 1ªasações vão acontecer na SantaCasa da Misericórdia e na sededo Agrupamento de Escolas.

Durante este dia, cerca de 85crianças e 22 idosos participaramnas várias ações( declamação depoesia por Silvério Dias,distribuição e plantação de

árvores e atelier de pinturaintergeracional) que tiveram lugarno Lar nº3 da Santa Casa daMisericórdia de Vila Velha deRódão.As comemorações do Dia daÁrvore em Vila Velha de Ródãoficam marcadas peloenvolvimento e participação dasentidades que colaboraram nestainiciativa bem como ocompromisso assumido portodos realçando o objetivoprimordial - educar para oambiente e o desenvolvimento éindubitavelmente um fatordecisivo na construção damudança.

Os UHF, uma das bandasmais emblemáticas do

panorama musical português,marcaram presença na passadasexta-feira, às 21h30, noAuditório da Casa de Artes eCultura do Tejo (CACTEJO), emVila Velha de Ródão.

António Manuel Ribeiro eseus músicos António Côrte-Real(guitarra), Luís ‘Cebola’ Simões(baixo) e Ivan Cristiano (bateria)levaram a Ródão a digressão“UHF Acústico”, que surge nasequência do lançamento, emoutubro passado, do duplo CD“O Melhor de 300 Canções”, asua primeira coletânea global, quereúne 35 clássicos e dois originaise assinala as 300 canções editadaspelo grupo. Formados emAlmada em 1978, os UHF sãoos fundadores do movimento derenovação musical denominado

rock português, e os responsáveispelo surgimento do “boom” dorock em Portugal em 1980. Sãouma das bandas nacionais maisprestigiadas e o grupo rock maisantigo em atividade.

Em mais de duas horas deespetáculo, foram desfilandopelo palco da CACTEJO osgrandes sucessos dos UHF (Ruado Carmo, Matas-me com o teuolhar, Cavalos de Corrida, …)que ao longo dos anos o públicofoi recebendo e acarinhando.

Ao longo da atuação, ovocalista dos UHF, lembrou ostempos em que Vila Velha deRódão era passagem e paragemobrigatória a caminho das suasatuações por este país fora,recordando o restaurantePombalinho e as suas Sopas dePeixe como emblemáticas destaregião.

Visivelmente emocionado,António Manuel Ribeiroagradeceu a presença de todosem Vila Velha de Ródãoclassificando esta noite deespetáculo como um dosmelhores momentos da vida deum artista.

Nesta sexta-feira, os UHFvoltaram a fazer história em VilaVelha de Ródão, com um novoespetáculo que não deixouninguém indiferente e queesgotou ao fim de 48 horas deinício da venda de bilhetes.

A Casa de Artes e Culturado Tejo celebra, este ano, 10 anosde existência e tem como objetivooferecer ao público umaprogramação cultural eclética ede qualidade de forma a divulgare difundir a cultura nas maisvariadas áreas do espetáculo.

Desde 6ªfeira, 11 de março,que o concelho de Vila Velha

de Ródão conta agora com maisuma unidade de alojamentoturístico.

A antiga escola Primária dePerais foi transformada emunidade de alojamento local/rurale na passada sexta-feira foiassinado o contrato de cessão deexploração desta e da Casa daMeia Encosta da Foz do Cobrão,que está em funcionamento comounidade de alojamento em espaçorural desde 2008.

As antigas escolas primáriasdas aldeias Foz do Cobrão ePerais foram transformadas econtam agora com novadecoração e renovação dosespaços.

A Casa da Meia Encosta naFoz do Cobrão da propriedadeda autarquia de Ródão, e aunidade de alojamento em Perais,da propriedade da Junta deFreguesia de Perais, foram agoraentregues para exploração, peloprazo de um ano que pode serrenovado até ao limite de 3 anos,a um empresário do concelho,Vasco Fernandes, que nosúltimos tempos tem investidofortemente no turismo peloconcelho (Vila Portuguesa,Restaurante Bar Vila Portuguesa,passeios de barco no Tejo, etc..).

No sábado, no âmbito dasComemorações do Dia daMulher em Perais, abriram-se asportas da unidade turística dePerais para que a populaçãopudesse ver o interior daqueleespaço, agora, renovado.

Atualmente, Ródão possuialojamento de qualidade paraquem visita o concelho.

Só em 2015 nasceram, noconcelho, duas novas unidadesde turismo, as Casas doAlmourão, em Foz do Cobrão, ea Herdade da Urgueira, Vale dePousadas-Perais.

Vila Velha de Ródãoapresenta-se cada vez maisatrativo sendo o turismo umsector em grande expansão noconcelho. Inserido num territórioonde abundam os recursosendógenos, o Município deRódão tem vindo a potenciar opatrimónio natural e culturalexistente e em simultâneo temimpulsionado o desenvolvimentoequilibrado do tecido empresarialna vertente turística ao mesmotempo que desenvolve umapolítica de atração e captação deoutros investimentos.

Casa cheia na Casa de Ar tes para ver e ouvir“As Mentiras que os Homens Contam”

A Casa de Artes e Cultura doTejo contou, este sábado,

com casa cheia para assistir àcomédia “As Mentiras que osHomens Contam”, com os atoresAlmeno Gonçalves, JoaquimNicolau, Fernando Ferrão eAntónio Melo.

Ao longo de cerca de duashoras de espectáculo o públicoriu e aplaudiu calorosamente ainterpretação dos atores cujaspersonagens foram construídasa partir de um texto de LuísFernando Veríssimo.Em “As mentiras que os homenscontam” revela-se a história deJorge e Carla, um casal que viveos problemas e alegrias dequalquer relacionamento, num

meio social comum para a maioriadas pessoas, com falsos amigos,algumas amantes, e onde aspersonagens se colocam emsituações embaraçosas pormentiras inocentes. Todossabemos que o universomasculino é repleto de mentiras.O que desconhecemos é quementir é uma questão desobrevivência. Os homens nãomentem para as mulheres massim pelas mulheres. Tudo pelaharmonia no lar, pelo statussocial, por fantásticas noites comamigos, pelos jogos de futebol etantas outras razões inerentes àvirilidade.

Este espectáculo estáinserido nas comemorações de 10

anos da Casa de Artes e Culturado Tejo e foi mais uma vez umaaposta ganha já que à semelhançados UHF os lugares esgotaramao fim de 48 horas da abertura dabilheteira.

Na continuidade doprograma cultural da Casa deArtes e Cultura do Tejo, em abrilvai ter lugar, com entrada livre,no dia 3, às 15h, na Igreja matrizde Vila Velha de Ródão, oconcerto de Páscoa “DuetoSacro” com tenor CarlosGuilherme, Filipa Lopes(soprano) e Pedro Vieira deAlmeida ao piano.

MARÇO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

Xª Semana da Leitura 2016O Desafio SeguraNet

Visita à Futurália

Algumas destas iniciativas contaram,como vem sendo cada vez mais um hábito,com a participação dos Pais/Encarregados de Educação bem como deoutros membros da ComunidadeEducativa que gentilmente acederam aoconvite e partilharam com as nossascrianças e jovens os seus testemunhos deleitura, contribuindo para incentivar oprazer de ler e para enriquecer umaatividade de partilha das histórias e doslivros. Estiveram envolvidos nesta açãomais de 40 leitores, entre pais, avós,funcionários, professores e outrosconvidados.

Sob o lema: “Uma história pordia…todos os dias!”, todos os alunos dosJardins-de-Infância, Escolas do 1º Cicloe alunos do 2º Ciclo, tiveram aoportunidade de ouvir contar uma históriadiferente e adaptada ao seu nível etário.Esta atividade destina-se a promover olivro e a leitura e a lembrar que as históriasdevem estar sempre presentes na vida dasnossas crianças e jovens como algo queos vai enriquecer pois transmitem-lhesconhecimentos e valores, enriquecem oseu vocabulário, expandem a suaimaginação. Para os alunos do 3º Ciclo omote foi a Poesia – “Nem um só dia sempoesia”- sendo que os temas eram omulticulturalismo, a tolerância e adiferença.

No dia de abertura, dia 14 de março,visitou a nossa escola um convidadoespecial – o escritor Carlos Canhoto– que nos veio apresentar as suas históriasmais recentes, “Anuro, o sapo sapinho”e “Serei uma plantinha daninha?” O autorfez suas sessões na Biblioteca Escolar: a1ª para os alunos dos Jardins e a 2ª paratodos os alunos do 1º Ciclo. Os alunosgostaram muito das histórias e tambémda animação com fantoches que lhesprendeu muito a atenção. Foi uma tardebem passada.

No dia 16 de março, realizou-se naBiblioteca Municipal de Castelo Brancoa final do Concurso de Leitura do 2ºCiclo que contou não só com a presençados nossos quatro alunos finalistas, comotambém com 24 alunos de todo o concelhode Castelo Branco. De realçar o bom

trabalho de equipa que contribuiu para aconsecução desta atividade, daresponsabilidade dos ProfessoresBibliotecários do Grupo Interconcelhio deBibliotecas Escolares dos concelhos deCastelos Branco e Vª Vª de Ródão, emcolaboração com a Biblioteca Municipalde Castelo Branco.

No dia 18 de março, último dia daSemana da Leitura, comemorámosigualmente o Dia da Árvore e daFamília. Com a colaboração do Clube deJardinagem, do PROSEPE e doDepartamento de Expressões,pretendemos acolher os pais/encarregados de educação e outrosmembros da Comunidade Educativa queneste dia nos visitaram. Desde logo sedepararam com um cenário diferente noPolivalente da Escola, onde estavamexpostas as mensagens elaboradas pelosalunos, professores e funcionários daEscola que assim quiseram assinalar oDia da Árvore e da Família, com palavrase belas ilustrações. Para abrilhantar aindamais a festa os alunos do 2º Ciclo deramo II Concerto de Música para a Família,orientados pelo seu docente de EducaçãoMusical. Aos pais, mães e avós presentesneste dia foi-lhes oferecida uma flor, frutodo trabalho dos alunos do Clube deJardinagem e de NEE. Durante a tardetodos os alunos do 1º Ciclo em conjuntocom as suas professoras foram plantarárvores ao espaço da Santa Casa daMisericórdia, a convite da Comissão Localde Desenvolvimento Social e da autarquiade Ródão que convidaram a nossa escolapara se associar a esta iniciativa.

Terminámos assim em festa mais umaSemana da Leitura do Agrupamento.

As sementes foram lançadas à terrae esperemos que germinem com otrabalho e a colaboração de todos.Procurámos, mais uma vez, com todasestas atividades fazer do Livro e daLeitura uma festa, incentivando o prazerde ler, dos mais pequeninos aos maisvelhos e envolvendo nesta tarefaelementos de toda a comunidadeeducativa. Queremos, por fim deixar umagradecimento a todos os quecolaboraram desde os Pais/Encarregadosde educação, a Câmara Municipal, aBiblioteca Municipal e toda aComunidade Educativa.

Contin. da 1ª. Pág.

A turma do 2ºB da Escola Básicade Vila Velha de Ródãoencontra-se a participar em mais

uma edição dos Desafios Seguranet - 1ºCiclo. Pretende-se com esta participação“alertar os alunos e professores para arelevância das questões relacionadas coma utilização esclarecida, crítica e seguradas tecnologias de informação ecomunicação, nomeadamente da Internet;fomentar o debate sobre questõesrelacionadas com a Segurança na Internete estimular o sentido crítico dos alunosenquanto utilizadores de meiostecnológicos.”

No âmbito do “Desafio 1 – OAntivírus”, os alunos começaram porvisualizar o filme “Antivírus” (https://w w w . y o u t u b e . c o m /watch?v=gq4ezk395r8), tendo debatidosobre questões como: - O que é umantivírus?; Porque se deve manter oantivírus sempre atualizado?; O que é umsistema operativo?; Porque se devemanter o sistema operativo atualizado?;Não instalar programas desconhecidos ouprovenientes de sites que não sejam deconfiança; O que são cópias desegurança?; Porque se devem fazer comfrequência cópias de segurança dostrabalhos?; Tomar precauções ao usardispositivos externos como, por exemplo,uma pen drive e um disco externo.”

Após estas reflexões, os alunosprocederam à elaboração de desenhosilustrativos de vírus e antivírus, da qualresultou a elaboração do cartaz com ainclusão de todos os desenhos dos Víruselaborados pelos alunos da turma. Os

alunos criaram ainda mensagens quealertam para os cuidados a ter quando senavega na internet.

Atualmente os alunos encontram-sea trabalhar no “Desafio 2 – SempreLigado”, sobre o qual foram debatidas astemáticas: “como ocupam os temposlivres”; “quanto tempo passam, por dia,com o tablet/smarthphone/computador?;“de que modo a utilização de tecnologiaslimita a prática do desporto e dasatividades ao ar livre, essenciais a umdesenvolvimento equilibrado dascrianças”.

Outros temas estão relacionados coma divulgação de dados como a morada,escola, número de telemóvel ou fotospessoais, que podem comprometer asegurança do utilizador, e as diferençasentre amigos “reais” e amigos “virtuais”,alertando os alunos para a existência defalsas identidades, não se devendoacreditar em tudo o que se lê nos perfis.

O recurso a desenvolver no âmbitodo Desafio 2 é uma história colaborativa,que posteriormente será convertida parauma ferramenta digital e apresentada àcomunidade educativa, após sersubmetida a concurso até final do correntemês de março.

Estas atividades foram desenvolvidasnum trabalho de articulação entre aprofessora titular de turma e o docenteda Oferta Complementar de Tecnologiasde Informação e Comunicação

Professores Carla Ribeiro eHélder Rodrigues

No passado dia 17 de março,quinta-feira, foi realizada umavisita à Futurália, exposição

temporária anual localizada na FeiraInternacional de Lisboa (FIL), cujoobjetivo é ajudar os alunos na escolha dasua área vocacional.

O nosso dia começou com umaviagem de comboio muito divertida ealegre. Depois de chegarmos à estaçãodo Oriente, dirigimo-nos até à FIL.

Aí, encontrámos vários standsprovenientes de vários pontos do país.Ficámos surpreendidos com a quantidadede áreas pelas quais podemos optar, taiscomo: Medicina, Engenharia (eletrónica,aeroespacial, civil, aeronáutica,…),Direito, entre outras… Fizemosexperiências, assistimos a váriasexplicações por parte de expositores de

várias universidades e de váriospolitécnicos (até da Força Aérea!) elevámos uns panfletos/revistas/folhetosque explicavam mais aprofundadamenteas funcionalidades daquele curso.

E chegava-se a hora de almoço. Todaa gente estava entusiasmadíssima paraque todas as surpresas da tarde fossemreveladas. Num outro pavilhão estavamas áreas mais ligadas ao ensinoprofissional, juntamente com o desporto(corfebol, basquetebol, voleibol, atletismo),jogos (Twister - que necessitavainteligência e equilíbrio). Até pudemostirar fotos em motas de polícia, no cimode um autocarro turístico, comprámosgarrafas de água diferentes e assistimosa pequenos concertos dados por pessoasque também lá se encontravam.

Saímos da Futurália, fomos descansar

e dirigimo-nos até ao Centro ComercialVasco da Gama, onde “Maclanchámos”e passeámos por aquele centro que tinhalojas até mais não. E voltámos à estação,onde apanhámos o comboio. Apesar detudo, o minuto antes de entrarmos nocomboio foi muito stressante! Adaptandoo provérbio português, “Ficar a ver passarnavios, quase íamos ficando a ver passarcomboios! Para compensar, toda aviagem de regresso foi alvo de muitaanimação e diversão e de algumasrevelações inesperadas!

Foi um excelente dia, ondepercebemos que existem muitos ramospelos quais podemos optar mas, paratermos um bom futuro, necessitamos demuito esforço e dedicação!

Os alunos do 9ºA

MARÇO DE 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

PERDIGÃO

M ês de Março, começoda Primavera, alturaem que os campos se

transformam em lindos jardins.Época a que os poetas populares,e não só, dedicam lindos poemase quadras. Lembro-me dumaquadra que o meu pai gostava decantar e tocar no seu banjo eguitarra. A quadra é assim: A Primavera tem lindas flores Todas são lindas mas não iguais A Primavera vai e vem ao ano A mocidade não volta mais.

A Primavera repete-se todosos anos, a mocidade não serepete. É por isso que temos desaber aproveitar o tempo dajuventude, o tempo da mocidade.Não apenas no sentido dedivertimento, mas também nosentido de preparar o futuro.Com respeito, sentido deresponsabilidade, com dignidade.E sempre com alegria. Quandose atinge a terceira idade, comoeu, parece que o tempo passoupor nós sem darmos por isso.Parece que os dias têm menoshoras.

FALANDO DA MINHAALDEIA : Encontramo-nos notempo Pascal. Os cristãoscomemoram o sofrimento, amorte e ressurreição de Cristo.Jesus Cristo ressuscitou aoterceiro dia Passou da morte àvida eterna, e em espírito estaráconnosco para sempre. Para nós,cristãos, é tempo de festa, dealegria, de regozijo, porqueacreditamos que Cristo estásempre presente, assim nóstenhamos fé.

Ele disse “Estarei convoscoaté ao fim dos tempos.” E Elenão mente.

Páscoa é, pois, motivo dealegria. Por isso os conterrâneosque se encontram noutrasparagens e que ainda têm famíliana aldeia, é costume aparecerempara conviver. É verdade que jánão se sente a alegria, a azáfamade outros tempos nas lides dafeitura dos doces, como porexemplo as tigeladas e bolosfintos, que eram os doces quemais se preparavam nesta época.

Hoje estes e outros doces sãocomprados aos padeiros epasteleiros, que vêm trazê-los àporta. A maior parte das pessoassão idosas e muitas delasqueixam-se de diabetes. Nada écomo era. A tradição já não sepratica. Tudo vai mudando! Háque saber aceitar.

ASSEMBLEIA GERAL :Foi pensando na presença demais conterrâneos e amigos nestaaltura, que a Direção do Grupode Amigos pensou em realizar aAssembleia Geral no dia 26,sábado, pelas 9 horas e trintaminutos, como foi anunciado nojornal do mês passado. A Direçãodeseja que estejam presentes omaior número possível de sócios.Não faltem. A vossa presença éindispensável.

COMO TENHO DADO ASABER, há amigos que sãoexímios em cozinhados e não seimportam de mostrar os seustalentos. Por isso e para daralguma vida ao GRUPO deAmigos, têm procurado realizar,mensalmente, almoçosconfecionados por eles, paraassim mais poderemconfraternizar. Assim, também omês de Março teve o seu almoçode amigos. O evento aconteceuno dia 12, sábado. Faço votospara que os cozinheiros não secansem de continuar a mostraros seus talentos. Que os Amigosnão percam a vontade de seremAmigos. A amizade é um dos

mais sublimes da espécie mortal.A VIDA É COMPOSTA

POR ALEGRIA ETRISTEZAS , daí que hojetambém fale de tristeza. Todosnós devemos lamentar a morteseja de quem for, pessoa jovemou idosa. Hoje, a notícia, refere-se à morte do nosso conterrâneoe amigo José Ribeiro, (maisconhecido entre nós por JoséJúlio). Este nosso conterrâneofaleceu no dia 24 do passado mêsde Fevereiro com a bonita idadede 95 anos. Encontrava-se, jáhavia alguns anos, no Lar doFratel, com sua esposa, tendoesta falecido o ano passado.

Foi um casal que sempreviveu unido. Tanto na aldeiacomo depois, no Lar. A esposafaleceu poucos meses antes.Viveram unidos até uma bonitaidade e sempre se mostraramfelizes.

Que o Senhor os tenhatambém unidos no céu. É o meudesejo.

É meu desejo também, queos familiares, apesar de viveremna América, não deixem de visitara Terra que lhes serviu de berço.

Termino, desejando SantaPáscoa a todos, amigos ouinimigos. Que o SenhorRessuscite no coração de todasas pessoas e transforme asmentes perversas, de modo a queo mundo se torne um lugar ondepossamos viver em paz.

Luís Correia

CORPOS SOCIAIS DA CASA DOCONCELHO TOMAM POSSE EM RÓDÃO

O Presidente daAssembleia Geral daCasa do Concelho de

Vila Velha de Ródão, Dr. JoãoTiago Machado, em AssembleiaGeral Ordinária convocada paraa sede da Delegação daassociação, nas instalações daJunta de Freguesia de Ródão, deuposse aos respetivos CorposSociais, eleitos no passado dia14/12/2015. Com efeito, no dia5 de Março p. p., dirigentes eassociados da Casa do Concelhoreuniram e confraternizaram nosalão da Junta de Freguesia deRódão, gentilmente cedido peloseu Presidente em exercício, Sr.João Mendes.

A Ordem de Trabalhosincluía também a discussão evotação das contas do exercíciode 2015 e do Parecer doConselho Fiscal. O Presidente daDireção, Elísio Carmona, referiu-se aos resultados apresentadospela associação e esclareceu todasas dúvidas apresentadas pelosassociados. De seguida, oSecretário do Conselho Fiscal,João Manuel Pires Martins,apresentou o Parecer favoráveldas Contas, solicitando àassembleia que aprovasse oRelatório e Contas do exercíciode 2015 e que aprovasse tambémum voto de louvor à Direção daCasa do Concelho e ao jornal “OConcelho de Vila Velha deRódão”. Esta proposta mereceua aprovação por unanimidade eaclamação.

Houve ainda tempo paraalgumas intervenções deassociados da Casa do Concelho,com elogios ao movimentoassociativo existente no nosso

concelho, nomeadamente do Sr.Presidente da Junta de Freguesiade Fratel, José Pereira, que sereferiu elogiosamente aofundador da Casa do Concelho edo nosso jornal, Domingos AlvesDias e, por fim, do Sr. Presidenteda Junta de Freguesia de Ródão,João Mendes, que também fazparte da Delegação da Casa doConcelho, e que se congratuloucom a feliz iniciativa de se teremconvocado os sócios da Casa doConcelho para uma assembleia

a realizar na Junta de Freguesia.Refira-se ainda que, antes dareunião, alguns associados eamigos tiveram o prazer desaborear um excelente “ensopadode borrego”, no restaurante“Varanda da Vila”,acompanhados do Sr. Presidenteda Câmara, Luis Pereira, do Sr.Vice-Presidente, José Manuel edo Sr. Presidente da Junta deFreguesia de Ródão, JoãoMendes.

E.C.

A Mesa da Assembleia Geral

O Diretor do jornalCor. José Faia Correia

O Presidente da DireçãoSr. Elisio Carmona

ODia oito de Março écomemorado, em todoo Mundo, como dia

Internacional da Mulher.Naquele dia do ano de 1875,

operárias de uma fábrica têxtilnos Estados Unidos, entraramem greve, e ocuparam a fábrica,como forma de protesto e parareivindicarem condições detrabalho mais humanas. Desde hámuito que vinham reivindicandouma redução do horário detrabalho de mais de 16 para 10horas diárias. Fazia ainda partedas suas reivindicações, saláriosmais justos, uma vez que os seuseram de menos de um terço dosque eram pagos aos homens paratrabalho igual.

Como resposta dos patrões,estas operárias foram encerradasna fábrica, à qual entretanto foi

lançado fogo. Este acto criminosamatou mais de 130 mulheres .

Em 1908, trinta anos depois,mantinha-se a luta das mulherespela redução do horário detrabalho. Em manifestaçõesrealizadas em vários pontos doplaneta, as mulheres juntarammais uma reivindicação. À deum horário de trabalho maishumano e de salários justos, asmulheres juntaram uma outra, ado direito ao voto que, eraapenas concedido aos homens.Em 1910 numa conferenciainternacional de mulheresrealizada na Dinamarca foidecidido, em homenagem aquelasmulheres, comemorar o dia 8 deMarço como DIAINTERNACIONAL DAMULHER”. Em 1975, as NaçõesUnidas reconhecem o valor

histórico daquela data quedeclaram como Dia Internacionalda Mulher.

Refiro apenas estes casosbem elucidativos do que temsido a luta das mulheres pelaigualdade de tratamentos. Noentanto, muitos outros casos selhe podiam juntar quedemonstram a forma repressivacomo a luta das mulheres erapunida por uma sociedademachista.. Pretendo acima detudo demonstrar que pela defesados direitos de todos nós,homens ou mulheres, nãopodemos ficar de braçoscruzados. A luta das mulheres foitambém feita em defesa dosdireitos dos homens e, não fosseessa luta daqueles operárias hámais de cento e quarenta anos,bem como muitas outras lutas de

homens e mulheres, talvez aindahoje tivéssemos horários detrabalho absolutamentedesumanos como os tinham asoperárias e operários de então. Écerto que a perfeição total estáainda longe de se atingir. Nãomenos certo é que, nos nossostempos outros perigos espreitame que numa sociedade em quemeia dúzia de famílias dominama riqueza do Planeta, eles tudofarão para que o tempo volte paratrás. Cabe-nos por isso à nossa eàs gerações futuras, continuar aluta começada pelas heroínas de1875 e por muitas outras quedesde então se bateram por umavida melhor e mais justa paratodos nós.

E, uma das formas de lutapor um mundo melhor começapor uma homenagem aquelasmulheres que lutaram para quetivéssemos uma vida melhor.

Foi isso que na nossa terra,o Fratel, fizeram cerca decinquenta mulheres que este anoparticiparam num jantarcomemorativo do DiaInternacional da Mulher.

De louvar a iniciativa daSociedade Filarmónica quedecidiu brindar as mulheres danossa terra com um jantarcomemorativo de homenagem aotrabalho que as antigas geraçõesde mulheres desenvolveram na

luta pela igualdade de géneros.De louvar também a respostadada pelas mulheres da nossaterra que, através da suaparticipação, homenagearamtodas as mulheres que através dasua luta contribuíram para umasociedade mais justa.

Confesso que, senti umgrande orgulho quando soubedesta iniciativa da direção daSociedade Filarmónica da nossaterra e, mais orgulho senti,

quando tive conhecimento daenorme adesão das mulheres danossa terra a esta iniciativa. Foi,em meu entender uma justahomenagem, às heroínas de 1875assim como a todas as mulheresque se bateram e batem, peladefesa dos justos direitos nãoapenas das mulheres mas detodos nós. Obrigado mulheres deFratel e viva o dia 8 de Março.

José Eduardo

Mulheres de Fratel comemoraram o 8 deMarço, dia Internacional da Mulher

MARÇO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

1A Fadista MARIA VICTORIADas primeiras de PORTUGALDeu ao “FADO” muita glóriaHenriqueceu a nossa históriaCom o seu êxito tão colossal2Ela cantou o “FADO DA ALMA”Tão belo como a sua belezaEra linda, bonita e era calmaNinguém lhe levou a palmaPoderão ter muita certeza3Cantando o “FADO DA ROSA”Musica de Reinaldo VarelaEra tão bela e tão formosaTão simpática e tão ditosaEra uma mulher muito bela4O “FADO DO JOÃO NINGUÉM”Da Revista “Gato por Lebre”Um Belo Fado que tambémEla cantava como ninguémE êxito na atracção que teve

PRIMAVERAEstamos no mês de marçoA Primavera já chegouTraz flores no regaçoE o bom tempo voltou

É assim a PrimaveraOs campos todos em florNo meio delas quem me deraApanhando a brisa e o calor

Já o Inverno terminouDias de chuva a fioA nova Estação principiouE com ela, Sol, calor e menos frio

Já se lavram os camposE faz-se a sementeiraOs pomares verdes e brancosÉ a Primavera verdadeira

Eu vi uma andorinhaNo meu beiral esvoaçandoCom a vinda desta avezinhaEra a primavera chegando

A Primavera é parecida com o VerãoSão paralelas estas EstaçõesPraias, férias uma tentaçãoRomarias e suas tradições

Os passarinhos são como um livroResistem ao seu abandonoVivem em qualquer abrigoSeja Primavera ou Outono

Das quatro estações que faleiMas da primavera em especialFoi a forma que encontreiPara escrever para o nosso jornal

Lourdes RibeiroChão das Servas

A FADISTA MARIA VICT ORIA

5O chamado “FADO ALFAZEMA “Foi da Revista “AQUI DEL REI”Quando cantou valeu a penaMulher como uma acucenaE fadista como manda a lei6Cantou o “FADO DA ALEGRIA””Na revista “CASTELOS NO AR”Essa Revista mais valor teriaPor este fado que ela sabiaComo ninguém assim cantar.

7Cantou o Fado da “TRISTE FEIA”Na Revista chada “TIC TAC”À Triste Feia não ligues meiaQue foi sempre uma casa cheiaQue em beleza ninguém a bate8E o chamado “FADO DA ALTA”Foi na Revista “PAZ E UNIÃO”Que fez alegrar toda a maltaEsteve muito tempo na ribaltaCom o Teatro numa convulsão9Cantou o “FADO DA TRAIÇÃO”Já cantado pela “Maria Alice”O Fado que alegra o coraçãoGanhando o maior galardãoComo toda a gente nos disse10Seguiu-se o “FADO DO GANGA”Cantado na “Opereta Mouraria”Onde o homem fica de tangaJá sem ter nada na mangaComo nessa altura já se dizia11Cantou o “FADO DA CESÁRIA”Revista “NEGÓCIO DA CHINA”Obteve êxitos de ordem váriaFoi uma mulher extraordináriaCantando o Fado como doutrina12O”FADO DA RUSGA”cantadoFoi na “OPERETA MOURARIA”Não foi opereta foi um FadoCom todo o Teatro encantadoE cantado com muita alegria

UM TÚMULO VAZIO...À luz d’alva e sob um céu d’anil e ouroPisando ervas secas, espinhos e cardosProcuram num sepulcro, um tesouroLevando aromas, flores, lótus e nardos

Mas, às santas mulheres, sem resguardoQuebrando o selo, aberto em mau agouroMostra-se um jazigo apenas, fundo e tardoOnde já não jaz o Rabi louro

JESUS!... Onde está Ele?... Onde está JESUS?...Invisível mistério, quão verdadeiro...Onde está? Peregrinos de Emaús?...

RESSUSCITOU!... E desse vão sombrioÉ que sai um eco, enchendo o mundo inteiroDe Aleluias - UM TÚMULO VAZIO!...

Fabião Baptista

Aldeia Foz do CobrãoDe negro xisto salpicadaSeus beirais tradiçãoDe arte aplicada

Estreitas são suas ruasSeus telhados unidosAs casas de pedras nuasHistórias de tempos idos

Na Igreja o sino altaneiroO chafariz lá na eiraÀ esquerda corre o ribeiroDesliza à direita a ribeira

Vale Mourão miradouroAs escarpas a ribeira a verduraOs garimpeiros o ouroTempos que a história perdura

ALDEIA DE FOZ DO COBRÃO

No céu azul celesteImperioso o grifo voaNesta paisagem agresteO seu grito alto ecoa

A ponte liga as margensJunta a aldeia vizinhaNão serve só de passagemUne gente que acarinha

A oliveira rainhaÁrvore de excelênciaAzeitona grada ou miudinhaToda tem conveniência

O lagar é bandeiraDo castelo deste povoNesta aldeia da BeiraQue festeja azeite novo

Na tradição socialA aldeia personalizaO tronco arde no natalO povo confraterniza

Não é o lume que aqueceMas o calor dos coraçõesEste povo não esqueceO fervor das orações

Esta aldeia tem crescidoNo apoio socialCentro de dia erigidoÉ apoio essencial

E para o grupo exemplarAmigos da Foz do CobrãoAqui vos deixo ficarEstima e consideração.

Amadeu Ribeiro

POR MORRER UMA ANDORINHA

SENHORES ASSINANTES:

Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas daCasa do Concelho, poderá ser feito por transferência bancária, atravésdo NIB da conta bancária da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão- proprietária do jornal - conta Nº 003500630008193433011. Seránecessário indicarem o primeiro nome e pelo menos um dos sobrenomespara identificarmos o assinante na nossa listagem e anotar o respectivopagamento. Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferênciaatravés do endereço da Casa do Concelho: [email protected] alternativa os pagamentos poderão ser efectuados nos nossoscolaboradores, nos seguintes locais: • Vila Velha de Ródão:Sede da Junta de Freguesia de Ródão - Tel. 272541011 - Mota &Barreto Cont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: OctávioSotana Catarino; • Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa- Tel:272 997 793 • Perais: Maria Dias Belo Carepo - Telem: 962788 650 • Fratel: Odete Martins, na Cooperativa de Pequenos eMédios Agricultores da Freguesia do Fratel • Lisboa: Envio de chequeou vale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão - Av.Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, aFact.ª / Recibo será enviada posteriormente). O valor daassinatura para o ano de 2015 é de 10,00 euros, para território nacional,e de 12,50 euros para o estrangeiro. Apelamos para que mantenhamos pagamentos em dia, tanto mais que o valor da assinatura e de algunsanúncios são a única receita do nosso jornal.

“Por morrer uma andorinhanão acaba a Primavera”mas essa singela avezinhanos alegra, após a espera..

É ela que a transportade tão longe onde emigrouquando o frio “bateu à porta”e de nós, se apartou.

Ave tão fiel ao seu ninho,o mesmo da sua nascença.Metendo “asas ao caminho”veio agora, reclamar pertença..

Mas o Homem, “bicho malvado”,movido por grande insensatez,deu-lhe o ninho por acabadoe sem piedade o desfez!

Decorria em Sarnadinhao “Dia Mundial da Poesia”quando uma andorinhaquis fazer-nos companhia.

Irrompeu sala adentroesvoaçando, ágil e caprichosa.Sossegámos por um momento,a nossa estridente prosa.

Teria escutado os nossos versos,gostando assim, de companhia?Os comentários mais diversos,continuaram naquele dia.

Sessão poética por terminada,continuou a boa cavaqueirae aquela gracinha alada,esvoaçando...tão prazenteira!

Disse alguém e tal garantiu,~”essa linda andorinhade há anos sempre surgiu,dizendo que Primavera já vinha”!

Indicou os cantos exactosonde ela fez ninho e procriounos últimos anos transactos,”lar” que sempre procurou.

Guardo no “cofre da memória”.Um dia saberei o final da estória:Onde é que a “nossa andorinhade novo ergueu a sua casinha”?!

Sarnadinha, 20 de Março 2016Por antecipação ao“Dia Mundial da Poesia”

Silvério Dias

MARÇO DE 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

Mónica Santo(Dietista)

Carolina Lourenço

haja

SAÚDE

Aveia noturna– um pequeno-almoço saudável

ou um snack perfeito!

Contin. da 1.ª Pág.

NICOLAU BREYNER

A Estação da Minha VidaJosé Faia P. Correia

A estação, apesar de distarcerca de 5 quilómetros da aldeiafoi, durante muitas dezenas deanos, o motor do desenvolvimentodo Fratel, permitindo que este setornasse num entrepostocomercial que ultrapassava oslimites da freguesia e doconcelho. Permitia também serum veículo de escoamento dosprodutos da terra, como ovos,cabritos e sobretudo enchidos decarne de porco que, produzidosartesanalmente por meia dúzia desalsicheiros, eram muitoapreciados na capital, muitoatravés de merceeiros fratelensesestabelecidos em Lisboa e que,de marçanos levados pelocomboio da Beira Baixa, setornaram proprietários demercearias.

Dois fatores importantesderam à estação de Fratel umcerto destaque, para além domovimento de mercadorias epassageiros: o declive acentuadoda linha de caminho de ferro apartir de Ródão até CasteloBranco e ficar sobranceira ao rioTejo. Aliás, estes fatoresconjugando-se entre si. No

primeiro caso, porque asmáquinas a vapor, atendendo aodeclive suave da linha da BeiraBaixa ao longo do Tejo,conseguiam rebocar um númerosignificativo de vagões carregadosde mercadorias no longo percursodesde Lisboa, não tinham forçapara vencer o troço de Ródão atéCastelo Branco, o que obrigavaa um desdobramento da carga eà organização diária de umcomboio para o efeito. Aconteceque na estação de Ródãodificilmente se conseguiria águapara abastecer as máquinas avapor, enquanto que, na do Fratel,o Tejo ficava-lhe mesmo porbaixo e era só puxá-la para o quefoi montada uma curiosa máquinaa vapor…

Foi assim que a estação doFratel passou a ter um comboiodiário privativo de e para CasteloBranco, ao qual, sendo demercadorias, podia ser atreladouma ou duas carruagens parapassageiros. Ora para permitir asmanobras e o estacionamentodesta composição houve quemontar as infraestruturasindispensáveis, a saber: mais uma

linha, uma placa para virar osentido da locomotiva, o depósitoelevado para a água, um motorpara puxar a água do rio,instalações para pernoita dopessoal do comboio “frateleiro”(1 maquinista, 1 fogueiro e 1condutor que servia dedespachante e de revisor), 1operador da máquina a vapor quepuxava a água. Este pessoal, ajuntar aos empregados da CP esuas famílias e ao barqueiro e ter-se-ia à volta de 20 pessoas empermanência que, com ospassageiros a apanhar e a apeardos comboios e quem iadespachar e levantarencomendas ou movimentarcargas e descargas justificava quechegasse a haver duas tabernas,locais a qualquer povoação comtais dimensões.

Hoje completamente votadaao abandono e a caminhar para aruina completa, não deixa de sera Estação da Minha Vida, paramim e para a minha geração.

Como curiosidade histórica, ofacto de ter sido por ali quechegou ao Fratel o primeiroautomóvel, há cerca de 80 anos!

NICOLAU BREYNER,recentemente falecido,ficará para sempre

ligado ao Fratel por ter sidocorealizador da novela em 13atos, a “Estação da Minha Vida”,com produção do fratelense Dr.JOSÉ NUNO MARTINS, eoriginalmente transmitida na RTP1 entre em junho e julho de 2001,e retransmitida na RTP Memóriaem dezembro de 2012 e janeirode 2013. A novela mostra o dia-a-dia duma estação de caminhos-de-ferro portuguesa, onde todasas novidades interessam a quempor lá vive, aliás como emqualquer pequena aldeia como elafoi durante muitas décadas, mas,na altura, já desativada e hojecompletamente votada aoabandono.

O mar de gente que se juntouno Largo da Estrela e as flores acusto contidas nas váriascarrinhas estacionadas junto àBasílica para homenagear, no seuúltimo ato da sua últimarepresentação, NICOLAUBREYNER, um dos grandesprotagonistas do panoramaartístico português, dandocontinuidade aos aplausos comque milhares e milhares deespectadores que o saudaram nosseus cinquenta anos de carreiracomo artista do teatro, do cinemae da televisão.

Nicolau Breyner era umsenhor, que considerava ter sidoator por acaso, apesar de,reconhecidamente, ter feito parteda memória coletiva de Portugale dos portugueses no mundo doespetáculo.

Embora a sua imagem televisivaseja aquela que maisdeclaradamente ficou impressano imaginário do espectadorportuguês, o Nicolau fez tambémteatro e, no cinema, foi umaestrela com interpretaçõesbastante mais dramáticas econtidas.

Mas, para além de ser umextraordinário ator, foi tambémum diretor de atores excecionalque inovou as formas de fazertelevisão no nosso país, tendo sidocoautor e ator da primeiratelenovela portuguesa, Vila Faia,em 1982, e um produtorimportante das telenovelasportuguesas, tendo lançado aprimeira produtora que se dedicoumais expressamente às novelas.Foi corealizador da novela em 13atos, a “Estação da Minha Vida”,

que, enquanto foi filmada, durantesemanas agitou a vida no Fratel,também pela presença do Nico.

O Nicolau era um atorcompleto capaz de traduzir todasas emoções e passar de umaspara as outras sem problemas.Sobretudo, era uma pessoa muitoalegre e, na opinião generalizadade quantos com ele trabalharam,tinha simultaneamente acapacidade da descontração, daconcentração e de improvisar,tendo nascido para ser ator.

Nele era reconhecidatambém uma enormegenerosidade e de ser umapessoa séria e vertical onde nãocabia a hipocrisia, cuja amizadenão pedia nada em troca porqueo que ele gostava era de dar.Incluindo, como era notório, umaboa gargalhada!

Nos dias de hoje são cadavez mais os jovens queprocuram descobrir o

seu lado empreendedor após aformação académica.

Existe um grande leque dejovens universitários que jápensam em criar o seu próprionegócio. Todavia, são tambémmuitos os que têm receio deexplorar novas alternativas aomercado convencional. Isto é, semuitos acham que apostar na suaprópria ideia ou criar uma Startupé um “adamastor”, então serempreendedor no espaço rural éque está fora de questão. Não!

Há que apostar nas reaisoportunidades que o mundo ruraloferece, quando existe tanto porfazer e explorar. O meio rural nãose resume à agricultura desubsistência. Pelo contrário, umsignificativo número deempreendedores têm vindo ainovar as atividades rurais,criando projetos altamenteescaláveis e revolucionários.Desde o aproveitamento dasenergias alternativas, passandopela utilização dos recursosendógenos, até à aposta doturismo, agricultura biológica,animação cultural, serviços ecomércio. Não se enganem aopensar que a procura destas

atividades económicas éinexistente, ao invés, osempresários que souberamescolher o local e modelo denegócio indicados, são os quedetêm o maior monopólio – pelofacto da inexistência deconcorrência direta.

Na gestão de negócios, osportugueses não se aperceberamdas grandes valências que podemencontrar e estão a perder noespaço rural. Este facto écomprovado pela predominânciade investimentos estrangeiros nomesmo meio. Ingleses,holandeses, dinamarqueses,brasileiros, chineses, australianos,etc. São muitos os empresáriosestrangeiros a investir no meiorural português, que provêm dasmais variadas culturas e pontosmundiais. Não se trata de teremmais investimentos ou capital,

apenas têm uma maior perceçãodas potencialidades eexclusividades que ainda nãoforam desenvolvidas no espaçorural em Portugal.

A todos aqueles queambicionam ter o seu próprionegócio, não tenham medo dearriscar e aproveitar as muitasoportunidades aptas para esteefeito. Atualmente, existemmuitas empresas de consultadoriaespecializadas noaconselhamento eacompanhamento de todo o iníciodo projeto de investimento. Nãoestão sozinhos!

Todas as longas noites ehoras de trabalho, todos ospequenos detalhes inesperadosque superam expetativas e todosos esforços aplicados nãopassarão despercebidos, masserão reconhecidos.

O Meio Rural- Um destino de Investimentos -

E o que é isto da “aveianoturna”?

A aveia noturna, sãoflocos de aveia deixados de molhodurante a noite no frigorífico paracomer no dia seguinte.

Tem uma receita base mas agrande vantagem é que se podevariar todos os dias, de acordocom os seus gostos e com osingredientes que têm à disposiçãoem casa.

Receita Base1ª camada: 3 colheres (sopa)

flocos aveia + 2 colheres (sopa)leite ou bebida vegetal (aveia,amêndoa, quinoa...etc)

2ª camada: fruta (maça,morangos, banana, frutosvermelhos, manga, kiwi, etc)

3ª camada: iogurte (gregomagro, natural, soja)

Opcional no iogurte:sementes (chia, linhaça, sésamo,girassol, abóbora, etc, especiarias(canela, gengibre, noz-moscadaem pó)

Opcional topping: frutossecos (amêndoas, nozes, avelãs,etc), raspa limão, lima ou laranja,cacau açúcar, mel, xarope Acer.

Num frasco hermético(reutilizando frascos de doce porexemplo) ou numa tigela, colocaros flocos de aveia e o leite (oubebida vegetal).

Sobre a aveia colocar a fruta,formando uma camada uniforme.Misturar o iogurte (a gosto), ecolocar por cima dos frutos.

Tapar o frasco e deixar nofrigorífico durante a noite.

De manhã, basta comerassim ou acrescentar mais fruta,

misturar tudo ou deixar emcamadas.

Mas qual a vantagem?De manhã está pronto a

comer, é ideal para miúdos egraúdos que não têm tempo aperder com o pequeno-almoço.

É também perfeito para levarpara o trabalho e fazer um lancheao meio da manhã ou à tarde.

A aveia, além de promover asaciedade, quando ingeridadiariamente, ajuda a regular otrânsito intestinal, atua na reduçãodos níveis séricos do colesterol eno controlo da glicemia (nível deaçúcar no sangue).

MARÇO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11MARÇO DE 2016

Cont. Pág. 5 Notícias da Câmara Municipal

Dia 9 | 20H30IX Encontro deMúsicaTradicionalPortuguesa

EM AGENDA:Dia 2 | 14h | V Festa da PrimaveraLocal: Centro Náutico de V.V. Ródão | Organização: Toc & Ródão |Grupo de Percussão | Apoio: Autarquia de V.V. RódãoJunta de Freguesia V.V. Ródão | Incentivos Outdoor

Dia 2 | Passeio PedestreOrganização: Sociedade Filarmónica de Educação e B. Fratelense

Dia 2 | Noite de fados para sóciosOrganização: Associação Desportiva e Cultural de Alfrivida

Dia 2 | 20h | 58º Aniversário C.D.R.C | Jantar e animação musicalOrganização: C.D.R.C

Dias 2 e 3 |Torneio de SuecaOrganização: Núcleo Sportinguista de Vila Velha de Ródão

Dia 3 | Almoço de Sócios / AniversárioOrganização: Associação Desportiva e Cultural de Alfrivida

Dia 3 | Concerto de Páscoa “Dueto Sacro” Carlos Guilherme (tenor) | Filipa Lopes (soprano) Pedro Vieira de Almeida (piano)ENTRADA LIVRE | Local: Igreja matriz V. V. RódãoOrganização: Câmara Municipal V.V. Ródão

Dia 10 | 16h | Futebol 11> Liga Intermar ché Castelo BrancoVila Velha de Ródão C.D.R.C. X BelmonteLocal: Estádio Municipal de V.V. Ródão

Dia 15 | 15h| Laço azul humano com alunos do 1ºcicloLocal: Agrupamento de Escolas de V.V. RódãoOrganização : CPCJ e Agrupamento de Escolas de Vila V. de Ródão

Dia 17 | Passeio pedestreOrganização: Associação Recreativa e Cultural de Tostão

Dia 17 | Descida de carrinhos de rolamentosOrganização: Núcleo do Benfica de Vila Velha de Ródão

Dia 23 | Passeios pedestresVI Passeio Pedestre “Rota das Fontes” | Associação Cultural eDesportiva Nossa Senhora da PazPasseio pedestre | Centro Sócio Cultural e Recreativo de AlvaiadePasseio pedestre | Comemora o verão

Dia 24 | Rota dos Fornos ComunitáriosOrganização: Centro Socio Cultural Recr. e Desportivo Vilar do Boi

Dia 29 | Encontro de CPCJ´SLocal: Casa de Artes e Cultura do Tejo | Organiz. : CPCJ V. V. Ródão

Durante o mês:Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na InfânciaAcções de sensiblização sobre Prevenção de maus tratos a crianças ejovens | Organização : CPCJ VVRódão

Cursos de DEFESA PESSOAL | teórica e prática | duração 1 horaDia 6 | 17h30 | BMJBM | Dia 16 | 9h30 | CACTEJOGratuitos para a comunidade de Ródão | Inscrição prévia [email protected] | Dia 16 | 14h30 – 17h30 | EstágioRegional DEFESA PESSOAL de Castelo Branco | Local: Academiade Vila Velha de Ródão (Pavilhão Desportivo da Escola Básica 2/3 deVila Velha de Ródão) | Organização: www.defesapessoal.org

Festas populares | Dias 30 de abril e 1 de maio | Festa dasLadainhas Nossa Senhora dos Remédios

CINEMA - abril

BIBLIOTECA MUNICIP ALJOSÉ BAPTISTA MARTINS

Dia 2 | 11H00 - Reunião do Clube de Leitores Adolescentesdinamizada por Andreia Brites. | Entrada Livre

Até 7 de abril | Exposição de aguarelas de Maria do RosárioMaia «Não me diga que são rosas» e de rendas de bilros criadas noateliê dinamizado pela artesã Nazaré Pires. | Entrada livre

Dia 9 | Reunião do Clube de Leitura de Autor es Clássicos daBMJBM no Paralelo W (Lisboa) organizada pela poeta Inês Dias edinamizada pela investigadora e tradutora Ana Isabel Soares. A obraabordada na reunião é a epopeia finlandesa KALEVALA, de EliasLönnrot.Informações e inscrições, limitadas a 20 pessoas, na BMJBM.

Dia 16 | Participação da BMJBM na Maratona de Contos doAgrupamento de Escolas Nun’Álvares de Castelo Branco.

Ao longo do mêsUm livro e uma florPara celebrar o Dia Internacional do Livro infantil (2 de abril) e oDia Mundial do Livr o e dos Direitos de Autor (23 de abril), aBMJBM oferece livros e flores aos seus utilizadores do empréstimodomiciliário.

Dia 23 | 21h30ARY O Poeta das Canções, tributo a José Carlos Ar y dosSantos - Digressão Nacional

Dia 16 | 21H30XI Festival deMúsica daBeiraInterior

Programa:Escola Professional deArtes da CovilhãConservatório deMúsica de São José daGuardaO r g a n i z a ç ã o :SCUTVIAS com oapoio da Autarquia V. V.Ródão

Entrada _ 3eurosPrograma:Modas de RódãoNova Aur oraVerde CantoOrganização: CMCDApoio: Autarquia V. V.RódãoA bilheteira para o IXEncontro de MúsicaTradicional Portuguesairá abrir a 16 de março.

RESERVAS/INFORMAÇÕES:. Casa de Ar tes e Cultura do Tejo | 272 540 314. Tcketline 1820 (24 horas) | A partir do Estrangeiro ligue+351 21 794 14 00

LOCAIS DE VENDA: Casa de Ar tes e Cultura do Tejo| www.ticketline.sapo.pt, lojas aderentes Ticketline

01 de Abril, 21h00Os Deuses do EgiptoM12Género: Aventura/Fantasia/FamíliaRealizador: Alex ProyasActores: Gerard Butler, AbbeyLee, Courtney EatonDuração (minutos): 126

08 de Abril, 21h00A Rapariga DinamarquesaM14Género: Drama, BiografiaRealizador: Tom HooperActores: Eddie Redmayne, AliciaVikander, Ben Whishaw,Sebastian Koch, Amber Heard,Matthias SchoenaertsDuração (minutos): 120

15 de Abril, 21h00A FlorestaM14Género: TerrorRealizador: Jason ZadaActores: Natalie Dormer, TaylorKinneyDuração (minutos): 94

22 de Abril, 21h00QuartoM14Género: DramaRealizador: Lenny AbrahamsonActores: Jacob Tremblay, BrieLarson, Joan Allen, Sean Bridgerse William H. MacyDuração (minutos): 113

30 de Abril, 15h00Zootrópolis (Dob)M6Género: Animação, AventuraRealizador: Byron Howard, RichMooreActores: Maria Camões, DiogoMesquita, José Nobre, Joana deCastro, Tiago Retré,Paula FonsecaDuração (minutos): 109Versão: Dobrado

MÚSICA/DANÇA/MULTIMÉDIAEste Espectáculo reúne canções

como Desfolhada Portuguesa, Cançãode Madrugar, Cavalo à Solta, Tourada,Estrela da Tarde, Um Homem naCidade, O Cacilheiro, O Homem dasCastanhas, Lisboa Menina e Moça, OsPutos, Tango Ribeirinho, Retalhos daVida de um Médico, tocadas e cantadasde forma inovadora e contemporâneacom recurso à música clássica, ao jazz,à world music e ao novo teatro musical.

Prestam o tributo: JoaquimLourenço, Voz (Ex-Cantor e Actor daBroadway e da Off-Broadway), JoãoGuerra Madeira, Piano (Compositor deBandas Sonoras e Arranjador), NanãSousa Dias, Saxofones e Flauta (Solista,Compositor e Produtor, 35 anos decarreira), Pedro Amendoeira, GuitarraPortuguesa (Concertista, Fado e WorldMusic), Catarina Gonçalves, Bailarina

(Escola Superior de Dança de Lisboa), FilipeTrigo e Renato Grilo, Multimédia(Realizadores, Designers e VJs)

A bilheteira para o Concerto dasComemorações do 25 de abril, Tributo a Arydos Santos, abrirá a 30 de março.

Dia 3 abril | Concerto de Páscoa“Dueto Sacro”ENTRADA LIVRE

MARÇO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

NOTÍCIAS DE SARNADAS

Inauguração em grande

Dia do Pai

Dia da Mulher - “A Tradição”

No dia 5 de março o ClubeRecreativo e Cultural deCebolais de Baixo

procedeu à inauguração demelhoramentos que aumentaramo seu espaço, uma vez que umaassociada da terra ofereceuàquele Clube um terreno anexo eassim as suas instalaçõestomaram assim outras dimensõesno seu tamanho e apresentação.

No inicio da festa usou dapalavra a Presidente do Clube aSr.ª Maria de Lurdes queagradeceu a presença de todosos associados, convidados e aoSenhor Doutor Luís Pereira,Presidente da Camara por seassociar aquela inauguração .

No uso da palavra o senhorPresidente da Camara agradeceuo convite e, dirigindo-se a todosos presentes, referiu que aquelas

N o passado dia 8, diaInternacional da mulher, a

“Taberna da Estalagem”organizou um jantar emhomenagem a todas as mulheresdesta freguesia e da Aldeia deVale de Pousadas, terra doorganizador do evento, o jovemFábio Rosa .

obras ali efetuadas vêm dar outrovalor àquele clube, afirmandotambém que a Camara ajudaráqualquer Clube ou Associação doconcelho que se empenhe nadefesa dos valores e das tradiçõese costumes da nossa região .

Depois foi servido a todos osassociados e convidados umfaustoso lanche confecionadopelos elementos da direção eassociados, seguido de agradável

convívio, que se prolongou pelatarde dentro, participando nestainauguração muita gente destafreguesia que se quiseramassociar àquele evento, enchendopor completo o salão inaugurado.Este clube estará aberto na horado meio dia para o café a seguirao almoço, durante a noite e finsde semana .

Está de parabéns a direçãodo clube pelo bom trabalho .

A Junta embeleza a freguesia

A junta de freguesia dasSarnadas procedeu à

Também no dia 12 assenhoras de Sarnadas de Rodãoparticiparam num almoço queteve lugar no Salão polivalentedesta freguesia e organizado pelagerência do “Café o Adro”.Nestes dias dedicados àsmulheres, as participantes nestesconvívios, deixam as

preocupações e as tarefas do diaa dia em casa e assim podemusufruir de momentos que não sãohabituais nos outros dias .

Tanto a Câmara Municipalcomo a Junta de Freguesia,associaram-se àqueles eventos eofereceram uma pequenalembrança alusiva àquele dia.

Cerca de 3 dezenas de Paisdesta freguesia reuniram-se

num convívio organizado peloCafé “O Adro”. O almoço, cominício cerca das treze horas, tevelugar no Salão polivalente destafreguesia .

Terminado este, foramcantados os parabéns ao assinantedeste jornal Sr. Domingos deSousa Pires, pois havia feito anosno dia anterior . A organizaçãodo almoço ofereceu a cada umdos pais presentes uma T-shirtalusiva àquele dia com umadedicatória especial seguindo-sea fotografia de família .

Os organizadores do evento

agradeceram a todos ospresentes que participaramnaquele evento e especialmente

ao Sr.º Vergílio Pires pelacedência do Salão da Junta deFreguesia.

Pereira da Costa

limpeza das árvores centenáriasda rua do Barreiro .

Fotos: Célia Carmona

Foz do Cobrãomantem tradição pascal

Como é tradição desde hádécadas, a Foz doCobrão cumpriu o ritual

da Páscoa ao atrair muitasfamílias para passar o fim-de-semana pascal na terra onde têmraízes criadas por laços familiarese afetos. Foi de facto um fim-de-semana recheado de muitosencontros de amigos e espíritode Família que está no centro dasrelações humanas…

O GAFOZ, que este anocomemora 50 anos de atividadeem prol da aldeia, porque sempreacreditou nas potencialidadeslocais, pela sua localizaçãoprivilegiada e, principalmente,pelo bairrismo, espírito solidárioe bom gosto da sua massaassociativa e amigos que, comodizem alguns, é a melhor domundo! Aliás, considerando omontante das quotas pagas

durante o ano passado, €3.700,quando na localidade, fixos,vivem 40 habitantes apenas…diz alguma coisa.

Assembleia-Geral Aproveitando a circunstânciade muitos associados escolherema “Aldeia Presépio” para gozaras merecidas férias da Páscoa,“Os Amigos da Foz”, comohabitualmente convocam ossócios para cumprimentoestatutário, realizando aassembleia-geral ordinária paraapreciação e deliberação sobre oRelatório e Contas do anoencerradas a 31 de Dezembro doano transato.

Quatro dezenas de filiadoscompareceram à Reunião Magna,dirigida pelo seu titular, JoaquimGonçalves Ribeiro, na qual foramaprovados todos os pontos daordem de trabalhos por

unanimidade: Relatório, Contas,Parecer do Conselho Fiscal eAplicação dos resultados doExercício que apresentou oresultado positivo de 281,88euros, sendo salientado pelotesoureiro da Instituição,António Joaquim Reis, asprincipais rubricas dasdemonstrações financeiras e queo resultado das contas, emboraescasso, se ficou a dever ao rigorde gestão e apoios de muitosamigos.

Nos “Outros assuntos deinteresse para a Instituição”foram tecidos vários pontos deinteresse para a terra, algunsdirigidos especialmente àsautarquias, como um raile deproteção num troço do acesso aolagar e museu por já diversoscasos terem corrido perigo dederrapagem que só por sorte nãocaíram no precipício…

CaminhadaTambém como vem sendo

Para embelezar uma das ruasmais bonitas desta freguesia,depois de efetuadas obras derequalificação pela CâmaraMunicipal de Vila Velha deRodão, a junta colocou laranjeirasjunto a este arruamento, o que lhevai dar outra cor.

Também a Palmeira que seencontrava junto do SalãoPolivalente, que adoeceu e secou,foi substituída por uma oliveira,símbolo desta freguesia.

habitual desde há anos, oGAFOZ organiza durante o fim-de-semana pascal umaCaminhada que culmina com umalmoço de confraternização,desta feita especialmente sob abatuta dos membros da DireçãoCelina Mateus e António JorgeMateus, dando-lhe umaqualidade superior…, nãofugindo ao sentido solidário e deamizade que está na génese daassociação, com a presença dequatro dezenas de convivas no

almoço…, sendo três dezenas nacaminhada, apesar da chuvapersistente.

E assim se passou mais umafesta de Páscoa na Fozcosmopolita por três dias… emque novas gerações estão a criarraízes e gosto pela terra dos seusantepassados que deixaram umahistória para ser registada edivulgada!

OC