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ANO XXXIV - Nº. 403 Mês de maio de 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 34 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Pág. 2 Editorial Últ. Pág. Pág. 11 DE03192016RL/CCMN UM FRATERNAL CONVÍVIO NA HERDADE DA URGUEIRA B afejada por um Sol radioso e alimentada por uma paradisíaca paisagem, repleta de bucolismo que brota da campestre mãe natureza, teve lugar no inefável complexo turístico da Herdade da Urgueira, um íntimo, fraternal e descontraído convívio de 160 sócios e amigos da “Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão”, sediada em Lisboa, em íntima consonância com os assinantes do jornal “ O Concelho de Vila Velha de Ródão”. Geopark Naturtejo promove Festival da Paisagem Pág. 13 Pág. 2 Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão decide comparticipar, a carenciados, a aquisição de medicamentos. Foi uma tarde de extasiante alegria e franca animação, longe do tão característico bulício citadino e das inquinadas atmosferas, conspurcadas pela presença de centros fabris, rodeados pelo verde campestre, que se divisava em profusão e onde nem faltou a comparência de extenso rebanho e de um espelho de água azulina, o que criou um edénico, encantador e sedutor ambiente de verdadeiro éden terreno. Cont. Pág. 8 A problemática ambiental no concelho de Vila Velha de Ródão Autarquia, em concertação com a CCDR Centro, e a Agência Portuguesa do Ambiente, reuniu com com os representantes das empresas instaladas no concelho, designadamente Celtejo, PaperPrime e Centroliva. Pág. 5 Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão organiza o II Seminário de Educação Especial “... com o contributo dos especialistas convidados, partilhar conhecimentos e estratégias de intervenção, refletir sobre novas problemáticas que se colocam às escolas e, sobretudo, identificar respostas para os problemas evidenciados pelos nossos alunos e famílias.” Central nuclear de Almaraz: uma “bomba atómica” na margem do Tejo Almoço convívio “geração 50” Pág. 10

ANO XXXIV - Nº. 403 Mês de maio de 2016 O CONCELHO DE … · receita médica e não tenha meios financeiros para adquirir os medicamentos. Esta comparticipação é conferida a

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ANO XXXIV - Nº. 403 Mês de maio de 2016

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

34 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

Editorial

Últ. Pág.

Pág. 11

DE03192016RL/CCMN

UM FRATERNAL CONVÍVIO NAHERDADE DA URGUEIRA

Bafejada por um Sol radioso e alimentada por uma paradisíaca paisagem,repleta de bucolismo que brota da campestre mãe natureza, teve lugar noinefável complexo turístico da Herdade da Urgueira, um íntimo, fraternal e

descontraído convívio de 160 sócios e amigos da “Casa do Concelho de Vila Velha deRódão”, sediada em Lisboa, em íntima consonância com os assinantes do jornal “ OConcelho de Vila Velha de Ródão”.

Geopark Naturtejopromove

Festival daPaisagem

Pág. 13

Pág. 2

Junta de Freguesia deVila Velha de Ródãodecide comparticipar,a carenciados, aaquisição demedicamentos.

Foi uma tarde de extasiante alegria e franca animação, longe do tão característicobulício citadino e das inquinadas atmosferas, conspurcadas pela presença de centrosfabris, rodeados pelo verde campestre, que se divisava em profusão e onde nemfaltou a comparência de extenso rebanho e de um espelho de água azulina, o quecriou um edénico, encantador e sedutor ambiente de verdadeiro éden terreno.

Cont. Pág. 8

A problemática ambiental noconcelho de Vila Velha de Ródão

Autarquia, em concertação com a CCDR Centro, e a Agência Portuguesa doAmbiente, reuniu com com os representantes das empresas instaladas noconcelho, designadamente Celtejo, PaperPrime e Centroliva.

Pág. 5

Agrupamento de Escolas de VilaVelha de Ródão organiza o

II Seminário de Educação Especial“... com o contributo dos especialistas convidados, partilhar conhecimentos eestratégias de intervenção, refletir sobre novas problemáticas que se colocam àsescolas e, sobretudo, identificar respostas para os problemas evidenciados pelosnossos alunos e famílias.”

Central nuclear de Almaraz:uma “bomba atómica” na margem do Tejo

Almoço convívio“geração 50”

Pág. 10

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MAIO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…por José Emílio Ribeiro

[email protected]

… Transformamos viagensem experiências

Avenida 1º Maio, 34 - C2825-393 Costa de CaparicaTel. +351 212 909 390E-Mail : [email protected]

Rua Artur Ferreira da Silva, 10 - A1885-010 MoscavideTel. +351 219 436 600E-Mail : [email protected]

([email protected])

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de VilaVelha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva:502 377 003 - Isento de registo na ERC ao abrigodo Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº12º, nº 1, alínea a). Depósito Legal: Nº. 4032/84.Director: José Faia P. Correia([email protected]). Presidente da Direcçãoda Casa do Concelho: Elísio Carmona([email protected]) Composição: João LuisGonçalves Silva ([email protected]).Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco.-Colaboradores: Ana Martins Camilo, Ana PaulaRibeiro, António Silveira Catana, Carolina Lourenço,David Sequerra, Elísio Carmona, Emílio B. PereiraCosta, Fabião Baptista, Jorge Manuel Cardoso, JoséCarlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, LuisRibeiro Pires Correia, Manuel Antunes Marques,Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede,Redacção e Administração: Av. Almirante Reis,256 - 1º. Esqº. 1000-058 LISBOA - N.B. - Toda acorrespondência deverá ser enviada para aredacção. As opiniões expressas nos textospublicados em "O Concelho de Vila Velha deRódão" apenas reflectem os pontos de vista dos seusautores. Assinatura anual: •Território nacional- 10 € • Estrangeiro -12,5€. Tiragem mensal:1 500 ex.

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BORRACHÕES

Eu vi e, quando vejo, acredito. Eu vi umfulano a andar de bicicleta e a falar aotelefone. Pois, que grande admiração, dirão

os leitores e com certa razão, isto hoje é normal,mas se pensarmos que alguém dizia isto, ou coisaparecida, há mais de sessenta anos já o caso mudade figura.

Na verdade, andava eu na escola primária, entãoera assim que se chamava a escola ondeaprendíamos as primeiras letras, quando a minhaprofessoras da primeira classe nos falou de umacaixa, parecida com a telefonia, mas onde apareciaa imagem da pessoa que estava a falar, ou onde sepodia ver um filme. Nós, pobres crianças, ficamosde boca aberta, a imaginar uma imagem de umapessoa a falar sem ser no cinema, e desconfiávamos:“Seria lá possível?”

Mas, se já estávamos de boca aberta, piorficámos ao ouvir dizer que ainda um dia seriapossível falar ao telefone e ver a pessoa com quemestávamos a falar…

Não me contive e em casa disse a meu pai oque tinha ouvido na escola. Por mero acaso, aprofessora era minha tia, mas nem esse parentescolhe valeu de nada, dado que o meu pai nem pensouduas vezes para lhe fazer o diagnóstico da doença:“Ela endoidou de vez”.

Pois, mas hoje tudo isso é pouco e estamossempre ávidos de tudo o que é novo, nada nossurpreende.

Não se pense que o meu pai era contra oprogresso, ou não tinha visão de futuro. Nada disso,na época as coisas apenas avançavam muito maislentamente e as próprias mentalidades não eramatreitas a imaginar grandes visões num futurolongínquo. Nada que se comparasse ao estado atualdas mentes que, impulsionadas por uma ciênciaapoiada em tecnologia de vanguarda, nos leva a

1. A confraternização e o almoço/e merenda, na Herdade daUrgueira, no passado dia 21 demaio, excederam, de longe,todas as expectativas, tanto emtermos do número departicipantes, como da boadisposição geral (que se “lia” nacara das pessoas) e daanimação musical Grupo deCantares Modas de Ródão.

2. De realçar o excelente serviçode restauração, quer pelaqualidade da comida evariedade dos acepipes, querpelo impecável trabalho dopessoal, condições que leva aque possamos recomendar aHERDADE DA URGUEIRA paraacontecimentos desta naturezaou até para um simples almoço,tanto mais que o ambienteenvolvente é assaz aprazível.

3. Esta foi, por certo, a iniciativamais concorrida de quantas aCasa do Concelho já organizou epor isso está de parabéns aDIREÇÃO e, já agora, todosquantos nela participámos.

4. O Presidente da Câmara, Dr.Luís Pereira, no prosseguimentode uma ação continuada, reuniuem Vila Velha de Ródão asentidades com as quais aCâmara partilharesponsabilidades regulatóriasno que respeita às questões doambiente, a que juntaram osrepresentantes das 3 empresasmais responsáveis pela poluiçãoque afeta o Concelho, nosentido de, em colaboração,conjugarem esforços para aresolução dos graves problemasambientais que nos afetam.

Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão

AJunta de Freguesia de Vila Velha de Ródão, em reunião ordinária realizada a 02/05/2016, por proposta do Presidente, e que foi aprovada por unanimidade,decidiu comparticipar os medicamentos a quem se apresentar na farmácia com

receita médica e não tenha meios financeiros para adquirir os medicamentos.Esta comparticipação é conferida a quem tenha só como rendimento o

Rendimento Social de Inserção (RSI), e que cumpra os seus deveres perante aSegurança Social.

Sabemos que o Rendimento Social de Inserção (RSI) é um apoio fundamental para asfamílias que não têm outras formas de rendimento, mas a verdade é que estas pessoasestão da mesma forma sujeitas a todo o tipo de doenças. Assim queremos garantir quepelo facto de não terem dinheiro, essas pesssoas terão na mesma acesso aos medicamentos,pois custa muito ouvir notícias de que existem pessoas que não levam os medicamentosnecessários porque não têm dinheiro para os adquirir.

Esta medida entra em vigor em 01-07-2016, a sua vigência restringe-se com novadecisão.

O Presidente da Junta de Freguesia de Vila Velha de RodãoJoão Mendes

acreditar em todas as fantasiasde futuro.

Vou, no entanto, recuar aosmeus tempos de menino emoço, para contar uma históriaque, mais uma vez, teve o meupai como um dos protagonistas.

Era época de podar asvideiras e os habituais “velhos”podadores tinhamdesaparecido, um porincapacidade física e outroporque Deus o chamara para oseu reino.

Meu pai teve de recorrer aoutras gentes e nem foi precisopensar muito ou muitoprocurar, o compadre Manuel, que há muitotrabalhava para a casa, faria o serviço e ele própriose devia encarregar de arranjar outro homem para oajudar, já que para uma pessoa só era trabalho difícil.

No dia da poda, a meio da manhã, lá vai o meupai visitar os trabalhadores. Visitar é uma forma dedizer, porque em boa verdade ele ia era parainspecionar o trabalho, e para isso achou por bemlevar-me com ele. Fui mais por obrigação, que pordevoção, mas isso é outro assunto.

Chegados à propriedade, lá andava o compadreManuel, outro homem e um rapazito novo, todosde tesoura em punho, no mister da poda.

O meu pai, surpreso com a presença do rapaz,indagou ao compadre o porquê dele ali, ao que ocompadre retorquiu, que era o filho mais novo, quevinha apenas como companhia e ajudante, nãocontava para a jorna, ou seja, vinha sem ganhar odia.

Fiquei surpreso com a resposta de meu pai,pois virando-se para o compadre foi dizendo; “Ó

compadre, é melhor ele estar quieto e não podar,pois para aprender a melhor coisa é ser nas videiraslá de casa, porque aqui, mesmo de borla, fica-mecaro”.

Confesso que fiquei surpreso na altura com acrueldade daquelas palavras, mas na verdade hojetenho pena de já não ter cá o meu pai, porque gostariade saber o que ele diria ao ver tanto aprendiz degovernante a governar este país…

Quem se continua a governar com o que nãolhes pertence são os ladrões de colmeias. Mais umavez este ano fui vítima da ladroagem e mais umavez uns núcleos andaram. Dois voaram do antigoapiário do meu saudoso amigo Augusto, os outros éjá uma repetição e andaram ali junto à estrada queliga o Perdigão a Ródão, pelas Vilas Ruivas. Destasúltimas o ladrão deve ser o mesmo que já o fez nopassado, pois vai-se saindo bem, mas um dia podeser apanhado…

Maio de 2016

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MAIO DE 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

25 de Abril em Perais

O SENTIDODA

MISERICÓRDIA

Foi no dia 13 de Março, do ano de 2014, que Sua Santidade, oPapa Francisco, anunciou o jubileu da Misericórdia, dizendo:“Decidi convocar um Jubileu Extraordinário, o qual tenha oseu centro na MISERICÓRDIA DE DEUS. Será o “ANO

SANTO DA MISERICÓRDIA”. A Bula, tornando pública aproclamação do Jubileu, saiu no dia 11 de Abril de 2014.Mas o que vem a ser um jubileu?

A celebração do jubileu, (do latim “iubiaeu” e do hebraico “yobel”,que significa júbilo), teve a sua origem na celebração que os israelitasfaziam, no fim de cada período de sete semanas, que se observava, de 50em 50 anos, ou seja, no início do quinquagésimo ano. Durante esseperíodo, não se cultivavam as terras; as dívidas eram perdoadas; osescravos obtinham carta de alforria; os processos e querelas jurídicas,eram arquivados, entre outras regalias do ano sabático, assim denominado.

Entre os cristãos, o jubileu tem, igualmente, a duração de um ano, talcomo o ano sabático, verifica-se também, de 50 em 50 anos e temindulgência plenária, solene e universal, concedida pelo Papa. Porém,entre os católicos, o jubileu tem um sentido bastante mais espiritual,sendo necessário, para obter o perdão dos pecados, fazer uma caminhadaespiritual, de acordo com o que é determinado, no próprio ano, em quese celebra o jubileu. Em conformidade com o que foi preceituado, peloPapa Francisco, este ano, para se obter indulgência plenária, é necessáriofazer uma peregrinação às Portas Santas do Vaticano ou então às Igrejasdas diferentes dioceses do mundo, sem olvidar os que estejamimpossibilitados, por ausência de saúde ou a sua vida particular não lhespermitir. Para esses basta que sintam a benignidade Divina a protegê-los.

Neste sentido e em sintonia com o Santo Padre, um gesto de contrição,de arrependimento e de oração, tem o mesmo valor, como se estes fiéistivessem passado pela Porta Santa da Catedral de São Pedro ou de SãoPaulo, em Roma, dado que a misericórdia divina, é força imanente, capazde mudar os corações e os íntimos de qualquer mortal, conseguindotransformar as grades de um cárcere, em experiência de liberdade.

Neste sentido e de acordo com o pensamento do Sumo Pontífice,este jubileu deve manifestar o modo como a Igreja pode tornar maisevidente a sua missão evangélica, sendo testemunha da misericórdia. Éum caminho que começa com uma conversão espiritual, que devemosfazer, todos nós, os crentes. Segundo o Papa Francisco, ninguém podeser excluído da Misericórdia de Deus, sendo a Igreja a casa que deveacolher a topos, sem distinção, nunca recusando ninguém.

“Jesus é o rosto da misericórdia do Pai, que todos nós precisamossempre de contemplar, porque Ele é fonte de alegria, de serenidade e depaz”.

A Misericórdia de Deus, não é uma ideia abstrata, mas sim umarealidade concreta, pela qual o Senhor revela o seu amor, como o de umpai ou de uma mãe, que se comovem pelo próprio filho, até ao maisíntimo das suas vísceras.

Por tudo isto, falar de Misericórdia divina, é ter presente o caminhoque une Deus ao homem, que nos abre o coração à esperança de sermosamados para todo o sempre, apesar das limitações do nosso pecado. Eisto, porque Misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado eninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa.

Em conformidade com o que determinou o Papa Francisco, sãovários os objetivos deste ANO JUBILAR. Em primeiro lugar somoschamados a fixar o olhar na misericórdia divina, para nós mesmos nostornarmos um sinal eficaz, do agir do Pai... como tempo favorável paraa Igreja, a fim de se tornar mais forte, mais ativa e mais eficiente otestemunho dos crentes. É tempo novo de regresso ao essencial... operdão que é uma força que ressuscita, para uma nova vida e infundecoragem para olhar o futuro com esperança.

“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mat.5,7). É a bem-aventurança destacada pelo Papa, na esperança de que elasuscite particular empenho, por parte dos fiéis, neste Ano Santo em quesomos convidados a ir às periferias, às situações de precariedade e desofrimento, evitando a indiferença ou o cinismo que destrói. Por isso,meditar nas 14 Obras de Misericórdia, tanto espirituais, como ascorporais, que servem de “Carta Magna” a todas as Santas Casas daMisericórdia, é o convite que o Papa Francisco nos lança, no sentido deacordar as consciências que ainda estão adormecidas, para a realidadedivina que é Deus.

P ara as comemoraçõesdo 25 de Abril emPerais, a Junta de

Freguesia este ano, organizouuma caminhada pelo percursoCaminho da Telhada, seguido deum almoço aberto a todos, deporco no espeto.

Com início na Junta deFreguesia, os cerca de 200caminheiros que participarameste ano, partiram pelas 9 horaspara efectuar o percurso doCaminho da Telhada, com asempre agradável descida aoTejo, pela Barreira da Barca,tendo o percurso terminado maistarde no átrio da Junta, compostopara o agradável almoço deporco no espeto, que decorreupela tarde dentro, com bastanteanimação e boa disposição.

JCBelo

O Gravoso (1) PROBLEMA AMBIENTALMunicípio reuniu intervenientes

José Faia P. Correia

No nosso Jornal temos dado contado persistente empenho doPresidente da Câmara Municipal

no sentido de aliviar o concelho dosatropelos ambientais ao ar que respiramose às águas que no nosso Tejo correm. Poisbem, em reforço do que temos publicado,damos conta da reunião do município, nodia 5 de maio, com a Agência Portuguesado Ambiente e a Comissão de Coordenaçãoe Desenvolvimento Regional do Centro,tendo também estado presentesrepresentantes das empresas Celtejo,Paper Prime e Centroliva (estas, como ésobejamente reconhecido, as grandespoluidoras locais e por isso mesmointeressadas na solução do problema).

Da reunião resultou um acordo sobreum conjunto de procedimentos tendo porfinalidade a articulação de esforços comvista a implementação de um plano de

atuação conjunta na preservação doambiente, na busca de soluções querespondam, com objetividade e firmeza, àresolução dos graves problemas ambientais,atuais e futuros.

No que à autarquia respeita, para além

do trabalho que vem desenvolvendo juntodas instâncias competentes, foi reiterada agarantia de continuar a colaborar com todaselas de modo a reduzir drasticamente ogravoso (1) problema ambiental existente.

(1) Oneroso, vexatório

A Sociedade ModernaGosto muito de ler e também de

escrever e tenho dedicado algumtempo da minha vida à escrita.

Os meus familiares não se dedicam àleitura tanto quanto eu gostaria. Gostammais de fazer contas, modalidade que eudetesto. Dinheiro e contas tiram ainspiração a qualquer mortal e mais aindaa quem gosta de escrever.

Escrevo muito mas não penso publicarnada. Sou muito crítica em relação àsminhas escritas. Passo tempo a avaliar-me. Sinto-me crescer todos os dias a nívelintelectual, mas por enquanto, a minhaescrita tem pouco valor literário. Como já tive melhores dias e não soueterna, com muita pena minha, é bempossível que a família, no futuro, nãoguarde nada. Gosto muito de visitar livrarias ealfarrabistas à procura de livros que meinteressem. Há poucos dias, atrás, entreinuma loja, próxima da minha casa, quevende livros usados, mas tambémmobiliário e todo o recheio que compõeuma casa. Uma estante, com bastantes livros,chamou-me a atenção e fui ver se meinteressava algum. Ao lado, da estante,havia uma bela cadeira com assento e

SARNADINHA

O Centro Cultural e Recreativo deSarnadinha informa que no dia 12 de

junho irá realizar um convívio de pesca, eno dia 18 uma sardinhada.

Em 23 de julho será realizada atradicional Peixada com animação musical.

A Direção do CCR Sarnadinha

espaldar em palhinha e, como vi que eraautêntica, chamei a dona da loja para sabero preço daquela peça tão bonita! Entretantofui olhando, à volta, para ver o que haviamais e reparo num cesto grande com álbunsde fotografias. Algumas ainda nas molduras.Perguntei à dona da loja o porquê de todasaquelas fotos, já adivinhando a resposta.

Depois de ver algumas fiquei chocada.Recusei-me a ver mais com receio deconhecer alguma pessoa. Os filhos modernos, quando os paisfazem a sua última viagem, apressam-selogo, a despejar tudo porque é precisovender a casa. Não guardam nada pararecordação. E para quê se os pais já cá nãoestão para lhes dar dinheiro, ou, até, emalguns casos, lhes matar a fome? Vendemtudo na ânsia de arranjar mais algunsproventos. E vão fotografias dos pais, deparentes mais antigos, ainda em molduras.Quem sabe, para fazer aquela viagem hátanto tempo adiada! Neste tempo ninguémestá livre de lhe acontecer o mesmo. Pormuito que se pense conhecer os filhos,depois de irmos, nunca poderemos saber areação deles.

Nunca vi tanta miséria espiritual!...

Maria da Conceição Gonçalves

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MAIO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 4

Incêndio em fábrica de papelde Vila Velha de Ródão

A fábrica de papel tissue do grupo The Navigator Company, ex-Portucel/Soporcel,em Vila Velha de Ródão, distrito de Castelo Branco, foi recentemente atingida

por um incêndio.De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS)

de Castelo Branco, estiveram no local 20 veículos, com 47 operacionais de VilaVelha de Ródão, Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Proença-a-Nova e Sertã.

O incêndio decorreu num armazém de matéria-prima, e em alguma maquinaria,mas felizmente não houve vítimas a lamentar.

O director-geral da fábrica, José Miranda, assegurou que, apesar do incêndioque atingiu o armazém de matéria-prima, o fornecimento dos produtos de papeltissue nunca esteve em causa e que passadas algumas horas após se ter iniciado foipossível retomar a laboração.

“O alarme foi dado por um trabalhador da empresa. De imediato, a fábrica foievacuada e não houve quaisquer vítimas. Eventuais problemas com os produtosquímicos foram também imediatamente controlados”, disse o responsável.

EM PERDIGÃO, AMIGOS CONVIVEM

Nota da Redação: O Grupo Desportivo do Banco de Portugal serárepresentado pelo Coro, e pelos grupos Notas & Voltas - músicatradicional portuguesa, e Banco de Sons - música tradicional domundo, agrupamentos que integram o nosso conterrâneo de Foz doCobrão, João Luis Silva.

Notas & Voltas

Banco de Sons Coro

Lembro já neste jornal, porque ode junho é distribuído na alturado convívio ou depois, que o

grupo de Amigos de Perdigão, como emanos anteriores, leva a efeito o convívio/sardinhada.

O evento está marcado para o dia25 de junho, sábado. Este ano coincidecom o dia a seguir ao dia de S. JoãoBaptista, Padroeiro da nossa aldeia ecom o 2º dia da feira dos sabores do tejo,em Vila Velha de Ródão.

Mais uma vez os conterrâneos eamigos podem ter o prazer de usufruirda alegria do encontro.

Considero ser sempre motivo dealegria quando temos oportunidade deconviver, de partilhar amizade, depodermos viver alguns momentos emcomunidade. Já chegam os dias em quetemos que enfrentar os problemas que,por vezes, se nos deparam no nossoquotidiano.

A ementa não será muito diferenteda que tem sido servida nos anosanteriores. Para além das sardinhashaverá as fêveras e enchidos. Tudoregado com bom vinho. Para adoçar aboca aos participantes não faltarão osdoces confecionados pelas delicadasmãos das senhoras convivas.

Para melhor orientação dequantidade de comida, a Direçãoagradece que sejam feitas as inscriçõescom alguma antecedência, que poderãoser feitas pessoalmente ou pelostelefones 272566354, 272105465,917482594, 272331595 e 963011542.

Os AMIGOS que se encontram naaldeia, desejam que todos os outrosAMIGOS compareçam.

Cá ficamos à espera.QUERO TAMBÉM fazer saber

que, no passado mês de abril, se realizouo almoço que tem vindo a ser habitualtodos os meses, como mostra a

fotografia que se junta.O ambiente decorreu em perfeita

harmonia, como se esperava, ficandologo outro marcado para o presente mês.É pena que a sala não suporte a presençade mais convivas, porque muitos maistêm mostrado vontade de aderir.

Será agradável manter um almoçomensal. Faço votos para que os mentoresdesta iniciativa não percam oentusiasmo. Não é um grande evento,mas é uma chama, embora pequena, nomeio de uma comunidade envelhecidaque, lentamente, vai perdendo aesperança. E é pena que alguma gentejovem não se aperceba disso. Porque ofuturo é deles. Eu e outros como eu,somos passado e um presente a findar.É a ordem natural da vida. Tenho penade não sentir mais entusiasmo nospoucos jovens que ainda existem!

Luís Correia.

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MAIO DE 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Câmara de Ródão organizaATL de Verão

Autarquia de Ródão concretizabeneficiação do caminho

municipal de acesso ao Salgueiral

Câmara de Ródão melhora segurançarodoviária na freguesia de Perais

ACâmara Municipal de Vila Velha de Ródãopromove, de 13 junho a 5 de agosto, oATL Verão 2016, com um programa de

atividades de ocupação dos tempos livres, paracrianças e jovens dos 5 aos 12 anos, dando-lhes aoportunidade de passar um Verão diferente.

A autarquia de Ródão, consciente que quandochega o período de férias escolares os pais deparam-se com um problema difícil de resolver no que dizrespeito a onde deixar os seus filhos durante estetempo, proporciona, aos participantes do ATL,práticas desportivas, culturais e lúdicas numcontexto diferente ao abordado na escola.

A organização deste projeto tem aparticularidade dos participantes poderem usufruirdo elevado número de instalações, recursos naturais,equipamentos desportivos e culturais existentesno município e ainda proporcionar aos pais dascrianças e jovens participantes, a oportunidade deestarem livres, durante este tempo, de quaisquerpreocupações que possam ter com os filhosenquanto trabalham.

As inscrições encontram-se abertas até aopróximo dia 10 de junho através de um formulárioonline ou no Balcão de Apoio ao ATL de verão noCLDS de Vila Velha de Ródão.

Os valores associados à inscrição variamconsoante a especificação do participante (matriculados no Agrupamento de Escolas de Ródãoou residentes no concelho) tendo um descontomáximo todos os participantes que reúnem as duascondições anteriores, sendo atribuido, neste caso a

cada quinzena o valor de 30€ que inclui almoço,seguro, atividades, entradas instituições etransporte pelas freguesias de Ródão.

Outras Informações em www.cm-vvrodao.ptContactos: 272 541 075 | 963 445 818 |

[email protected] | Balcão de Apoio:[email protected]

A pavimentação erequalificação doscaminhos municipais

continua a ser uma aposta daCâmara Municipal de Vila Velhade Ródão.

Neste momento encontra-sea decorrer o processo de concursorelativo à beneficiação docaminho municipal 1372 (acessoao salgueiral), com o valor basede 177 mil euros, prevendo-se

que a adjudicação da obra venhaa ocorrer no final do mês de Maioe que os trabalhos se iniciem nofinal do mês de Junho.

Esta obra baseia-se numaintervenção que beneficia a viaexistente, nomeadamente no quese refere, ao seuredimensionamento, à drenagem,à pavimentação e às obrasacessórias, de forma a dotá-la decaracterísticas que assegurem

melhores condições de circulaçãocom regularidade e segurança.

A autarquia de Vila Velha deRódão continua a dar seguimentoà sua política de proximidadecom as Juntas de Freguesia indoao encontro das necessidadesreais da população, com oobjetivo primordial de melhorara qualidade de vida da suapopulação.

A autarquia de Ródão abreconcurso para as obras de

sinalização viária e equipamentosde segurança rodoviária nafreguesia de Perais.

Neste momento a obra foiadjudicada pelo valor de 46 mileuros prevendo-se que ostrabalhos se iniciem no finaldeste mês.

Toda a sinalização existente,será substituída assim como seirá proceder a uma total marcaçãohorizontal das vias, uma vez queas atuais já não se encontram nasmelhores condições. Váriosequipamentos de segurança estãocontemplados nomeadamentemarcas rodoviárias (sinalizaçãohorizontal); sinalização vertical;

sinalização vertical do sistemainformativo e guardas desegurança.

Com esta obra a autarquia deRódão melhora,significativamente, as condiçõesde segurança e a circulação narede viária do concelho tendocomo questão essencial asegurança das pessoas.

Apresentação do livro de contosO ELOGIO DOS ÚLTIMOS

Na Biblioteca Municipal JoséBaptista Martins de Vila

Velha de Ródão foi apresentadoao público o livro “O Elogio dosÚltimos” da autoria de JoséManuel Batista.

A sessão contou, para alémdo autor, com a presença doPresidente da Câmara Municipalde Vila Velha de Ródão, queapoia a obra, do editor da Colibri,que a publica, e do escritor JaimeRocha que procederá à suaapresentação. O encenadorMário Trigo leu um dos contosque a integram.

Naquele espaço, estarápatente ao público durante oevento uma exposição degravuras que a artista plásticaMaria do Rosário Maia crioupara ilustrar a coletânea.

Natural de Penamacor, ondenasceu a 4 de outubro de 1953, oautor reside e é professor em VilaVelha de Ródão desde 1984.

Foi-lhe atribuída umamenção honrosa no VIIIConcurso Literário do Sindicatode Professores da Região Centro(2010) pelo seu conto «OPoema». No IX Concurso (2012)

alcançou o primeiro lugar com oconto «A Escolha». O conto «OGuardião» foi publicado pelaeditora Alma Azul no nº 10 darevista Artes e Ideias. Estescontos integram o livro que,segundo o escritor, “enfocahistórias inspiradas noimaginário de lugares do interiorportuguês, onde a solidão, oabandono e a tragédia sãopontuados por cenas defelicidade, que seres comuns,obscuros ou alucinadosrepresentam perante a plateiasedenta de evasão”.

Biblioteca Municipal José BaptistaMartins celebra o livro e o conhecimento

com atividades para todas as idades

Cont. Pág. 6

No mês de abril assinalaram-se duas efemérides de

grande importância para asbibliotecas: no dia 2 comemorou-se o Dia Internacional do LivroInfantil e, no dia 23, o DiaMundial do Livro. Sendoimportante dar visibilidade aolivro e aos seus autores comatividades que marquem estasdatas especiais, não é menos

relevante a importância que asbibliotecas dão à criação dedinâmicas que, em permanência,possam gerar necessidadesculturais nas suas comunidadese oportunidades para assatisfazer. E esse trabalho, muitodele, é feito longe dos olhares dosmedia e fora dos dias assinalados.

A Biblioteca Municipal deVila Velha de Ródão (BMJBM)

tem vindo a implementar, com oforte apoio do Município de VilaVelha de Ródão, programasanuais de intervenção cultural,destinados à população local detodas as idades.

Exemplo dessa dinâmica sãoas atividades ali desenvolvidasem março e abril.

A problemática ambiental no concelhode Vila Velha de Ródão

O Município de Vila Velhade Ródão, promoveu no dia

05 de maio de 2016, emconcertação com a CCDRCentro, e a Agência Portuguesado Ambiente, uma reunião paraabordar um conjunto de questõessobre a problemática ambientalcom que o concelho se depara.Estas entidades reuniram aindacom os representantes dasempresas instaladas no concelho,designadamente Celtejo,PaperPrime e Centroliva.

No âmbito desta reunião, foiestabelecido pelas entidades

presentes um conjunto deprocedimentos com vista àarticulação dos esforçosconducentes à implementação deum plano de atuação conjunto.Neste encontro ficou ainda claroo firme propósito das entidadespresentes unirem os seusesforços para, numa atitudeconcertada, marcada pelo diálogoe espírito construtivo, encontrarcom todos os intervenientessoluções, que deem uma respostafirme e objetiva de garantia deresolução dos problemasambientais existentes, que

venham ao encontro dasexpetativas manifestadas pelapopulação.

O Município congratula-secom o espírito de colaboração detodas as entidades presentes, quevêm ao encontro daspreocupações que tem feitosentir junto das diversasentidades com as quais partilharesponsabilidades regulatórias,tendo reiterado o seu firmepropósito de manter umaestreita colaboração com todosos intervenientes, por forma aatingir os objetivos propostos.

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MAIO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO6

Ródão apresentaartistas da Feira dos

Sabores do TejoO campo de feiras de Vila Velha de Ródão vai receber, nos dias 24,

25 e 26 de junho, mais uma edição da Feira dos Sabores do Tejo.O maior certame do concelho, organizado pela autarquia de Ródão,

vai durante 3 dias atrair a presença de expositores de elevada qualidadedestacando o que melhor se faz e produz na região representandomúltiplas atividades, serviços, produtos relacionados com o Tejo ecom as múltiplas vivências que o rio Tejo desperta.

Cont. Pág. 5

Biblioteca Municipal JoséBaptista Martins celebra olivro e o conhecimento com

atividades para todas as idades

Notícias da Câmara Municipal

Biblioteca Municipal JBM

CASA DE ARTES ECULTURA DO TEJO

Em AGENDADia 1 | Comemorações do Dia Mundial da Criança14h00 – Recepção e distribuição de oferta às crianças do 1º e 2º cicloCasa de Artes e Cultura do Tejo14h15 – Exibição de sessão de cinema para as crianças do 1º e 2º ciclo| Local: Casa de Artes e Cultura do Tejo14H15 – Sessão de filminhos infantis para crianças dos 2 aos 5 anos| Local : Biblioteca Municipal JBMOrganização: Autarquia de Vila Velha de Ródão e Agrupamento deEscolas de V. V.Ródão � Apoio: CLDS e Associação de PaisDia 5 | Feira SocialLocal: Campo de feiras V. V. Ródão � Organização: Celtejo eAgrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão � Apoio: CâmaraMunicipal de Vila Velha de RódãoDia 5 |Feira da CerejaLocal: Campo de feiras | Organização: Autarquia de V. V. RódãoDias 08, 09 e 10Festa popular | Local: SerrasqueiraDia 10 | Comemorações do 10 de junho em Sarnadas de RódãoOrganização: Junta de Freguesia de Sarnadas de Ródão � Apoio:Autarquia de Vila Velha de RódãoV Encontro de Ranchos Folclóricos | Organiz: As Nossas GentesDia 11 | SardinhadaOrganização: Associação Cultural e Recreativa do MarmelalDia 11 Bailarico popularOrganização: Grupo dos Amigos dos BombeirosDia 11 Santos Populares FogueiraOrganização: Grupo de Amigos das Vilas RuivasDia 11 Porco no EspetoOrganização: Associação Recreativa e Cultural de TostãoDia 12 | Convívio de PescaOrganização: Centro Cultural e Recreativo de SarnadinhaDia 12 | Sardinhada de Sto AntónioOrganização: Ass. Desportiva e Cultural de AlfrividaDia 16 | Sardinhada com animação musicalOrganização: Núcleo do Benfica de Vila Velha de RódãoDia 16 | Sardinhada e tarde musical aberta à FreguesiaOrganização: Centro Socio Cultural, Recreativo e Desportivo Vilardo BoiDia 18 | SardinhadaOrganização: Centro Cultural e Recreativo de SarnadinhaDia 18 | 20h00 Sardinhada com animação de Anabela Beirãolocal: CDRCOrganização: Junta de freguesia VVRódão Apoio: CDRCDias 18 e 19 FESTA do Cristo-ReiLocal: AmarelosDia 25 | Santos Populares | Organização: Associação GardeteDia 25 | Santos Populares FogueiraOrganização : Centro Sócio Cultural e Recreativo de AlvaiadeDia 25 \|Passeio de Motas AntigasOrganização: Núcleo do Benfica de Vila Velha de RódãoDia 25 | XII Convívio SilveirenseOrganização : Centro Social e Cultural da SilveiraDia 25 \|Noite de fados | Organização : Comemora o VerãoDia 25 | VII Edição do Convívio de S. JoãoOrganização : Grupo de Amigos do PerdigãoDia 25 | Arraial de S. JoãoOrganização : Associação Cultural e Desportiva Nossa Senhora daPaz

ATL DE VERÃO 20161ª quinzena - de 13 de junho a 24 de junho2ª quinzena - de 27 de junho a 08 de julho3ª quinzena - 18 de julho a 29 de julho1 Semana de oferta para todos os participantes – 01 de agosto a 05 deagostoCampo de Férias 2016 | Inscrições ate 30 junhoOutras Informações: 272 541 075| 963 445 818 | desporto@ cm-vvrodao.pt | cldsvvrodao@ gmail.com

No mês de março, aBiblioteca Municipal festejou ofeminino, a poesia, o teatro e anatureza. Logo no dia 8, num fimde tarde muito concorrido, foiapresentada ao público umaexposição de aguarelas de Mariado Rosário Maia e de rendas debilros, algumas delas elaboradasno ateliê que a artesã NazaréPires dinamizou na BMJBM aolongo de um ano. De seguida, obotânico Luís Mendonça deCarvalho ministrou uma palestrasobre violetas que despertoumuito interesse nos presentes.

Entre 19 e 22 do mesmo mês,o poeta Silvério Dias leu poemasescritos por si, e divulgados napublicação «É absolutamentecerto», em Sarnadinha, Perais,Foz do Cobrão e nos Lares daSanta Casa da Misericórdia.

No dia 23 de março, osmembros do Clube de LeitoresAdolescentes da BMJBMparticiparam numa viagemliterária à Quinta da Regaleira, emSintra, na qual tiveram acompanhia da sua mediadora deleitura, Andreia Brites.

De 29 de março a 3 de abrildecorreu na Herdade da Urgueira,com o apoio daqueleempreendimento turístico, umaresidência de escrita edramaturgia organizada pelaBiblioteca Municipal e orientadapelo escritor Jaime Rocha, peloencenador Mário Trigo e pelaatriz Ana Amorim. Durante aresidência realizou-se uma mesa

redonda sobre desertificação dosterritórios dinamizada, commuita acutilância, pelo novodiretor do Museu Arqueológicodo Fundão, Pedro Salvado. Oselementos teatrais queresultarem deste trabalho decriação de textos, de encenação ede interpretação serão integradosno evento «Poesia, um dia» desteano.

No dia 29 de março, MarinaPalácio desenvolveu na BMJBMduas sessões da sua «Oficina doLobo», uma destinada ao públicoinfantil e outra ao público adultoe idoso. Durante a oficina foiapresentado o seu filme deanimação «Raquel Silvestre, apastora».

No dia 30 de março, ElisaAragão regressou à BibliotecaMunicipal de Ródão parapropor experiências e reflexõesem torno da teoria da evoluçãodas espécies, de Charles Darwin,numa oficina para crianças ejovens.

No dia 9 de abril, o Clube deLeitura de Autores Clássicos daBMJBM realizou uma reuniãona livraria Paralelo W, em Lisboa.Por iniciativa da poeta Inês Dias,os membros do clube puderamouvir a investigadora e tradutoraAna Isabel Soares falar sobre asua experiência de tradução daepopeia finlandesa «Kalevala».Na reunião estiveram tambémpresentes os poetas Manuel deFreitas e António Barahona.

Dia 18Reunião do Clube de Leiturade Autores Clássicos daBMJBM sobre «Literaturaclássica grega» com o seguinteprograma:10H30 – Receção dosparticipantes11H00 – «A poesia épica grega»por Mafalda Viana13h00 - Almoço grego norestaurante Vila Portuguesa15H00 - Abertura da exposiçãode colagens e gravuras deNatércia d’Almeida15H30 – «O teatro clássico

grego» por Hélia Correia17H30 – Leitura de «Euménides,de Ésquilo, por Mário Trigo eAna AmorimLocal: BMJBMInformações e inscrições, até aodia 9 de Junho, na BMJBM.

De 19 a 25 de junho

Residência de escrita edramaturgia orientada peloescritor Jaime Rocha, peloencenador Mário Trigo e pelaatriz Ana Amorim - 2ª fase

De 28 de junho a 31 de agostoExposição de almofadas emtrapologia criadas por Mariado Céu Marques. Entrada livre

Bibliotecários por duassemanasDestinatário da iniciativa: Jovenscom idades compreendidas entreos 12 e os 25 anos. Informaçõese inscrições: BibliotecaMunicipal José BaptistaMartins, até ao dia 24 de junho.

Exposição de Obra Gravada eCerâmica “A Essência da Cor”de Mestre ManuelCargaleiro . Patente aopúblico até junho 2017

2/JUN | QUINTA | 19H00 |Orquestra SinfónicadaESART com SergeyRedkin e Maestro RuiPinheiro

ENTRADA GRATUITASERGEY REDKINLAUREADO NOC O N C U R S OI N T E R N A C I O N A LTCHAIKOVSKY19h00 · Ensaio aberto comConcerto nº 2 para piano eorquestra em Dó menor, Op. 18- S. RachmaninoffOrganização: ESART e CâmaraMunicipal de Vila V. de Ródão

CINEMA - JUNHO

01 de Junho, 14h30 (542/2016)Comemorações do Dia Mundial da CriançaMinúsculos, o vale das formigasM/06Género: AnimaçãoRealizador: Hélène Giraud, Thomas SzaboActores: Thomas Szabo, Hélène GiraudDuração (minutos): 89

17 de junho, 21h00Money MonsterM12Género: ThrillerRealizador: Jodie FosterActores: George Clooney, Julia Roberts, JackO’ConnellAno: 2015Duração (minutos): 99

Nesta edição, a autarquia apresenta um programa musical variado,e este ano será a vez dos GNR (6ªfeira), Carlão (sábado) e Os Azeitonas(domingo) pisarem o palco principal da Feira dos Sabores do Tejo.Nomes do panorama musical nacional que vão, certamente, atrairmilhares de visitantes a este evento, em conjunto com toda a dinâmicada Feira existente em vários espaços com um programa de atividadesbastante diversificado.

A Feira dos Sabores do Tejo ao longo dos anos tem vindo aassumir-se como um espaço de afirmação da visão estratégica para odesenvolvimento do território, da capacidade e do valor dos agenteseconómicos que, nos últimos anos, têm vindo a investir em Ródão, agerar riqueza e a criar postos de trabalho.

O público que visitar a Feira dos Sabores do Tejo vai, comohabitualmente, poder adquirir o artesanato local, degustar os produtosda região e toda a gastronomia variada que vai ficar instalada no sectorda restauração do campo de feiras.

Nos dias 24, 25 e 26 de junho, Vila Velha de Ródão, terá paraoferecer aos visitantes um vasto programa de atividades culturais egastronómicas assente na qualidade e diversidade dos produtos eserviços que os stands vão contemplar.

Feira dos Sabores do Tejo_2016 será mais uma edição de umevento anual marcadamente dinamizador da atividade socioeconómicadeste território.

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MAIO DE 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

Almoço Convívio do 9.º ano

Visita de estudo a Espanha

O Agrupamento deEscolas de Vila Velhade Ródão realizou, nos

dias 20 e 21 de maio, no âmbitodas disciplinas de EducaçãoMoral e Religiosa Católicas eHistória, a tradicional visita deestudo a Espanha, projeto queprossegue os objetivos e oespírito que o seu mentor, padreAntónio Escarameia, iniciou hámais de 25 anos e que promoveo contacto dos alunos com outrasrealidades, proporcionandonovas experiências a jovens cujasfamílias, face à realidade social eeconómica que vivem,dificilmente o poderiamconcretizar.

A visita deste ano

apresentou como principaispontos de interesse a cidade deMérida, a Emerita Augustaromana, capital da província daLusitânia e possuidora de ummonumental e bem conservadoconjunto de vestígios, entre osquais se destaca o Teatro,construído no consulado doimperador Octávio Augusto,entre os anos 16 e 15 A. C. e oAnfiteatro, situado a escassosmetros deste e dedicado aespetáculos com gladiadores queserviam para entreter o povo epromover a paz social.

Após este primeiro local devisita, que incluiu ainda oextraordinário Museu Nacionalde Arte Romana, rico pela

quantidade e qualidade das peçasexpostas, que retratam a vida dacidade nos seus tempos áureos,o percurso continuou em direçãoà vila de Guadalupe, espaço degrande significado histórico-religioso, um dos principais locaisde peregrinação e culto daPenínsula Ibérica e pelo qual orei D. Manuel I tinha umaespecial devoção, talvez porqueesta virgem é a protectoradaqueles que desafiam os perigosdo mar. Em Guadalupe a vidadesta comunidade tem como eixoa sua bela catedral, à volta da qualse organiza a sua malha urbana.

Porém, a natureza destavisita ultrapassa em muito acomponente histórica e religiosa

uma vez que Guadalupe estimulaos participantes ao reforço doslaços entre si, pois alunos,professores, funcionários e paisconfraternizam nos espaçospúblicos desta vila histórica epartilham muitos dos momentosproporcionados pelos jovens eque fazem da profissão deprofessor uma das maisestimulantes e enriquecedoras.

A viagem de regresso, queteve em Trujillo um ponto deparagem, proporcionou, na sua“Plaza Mayor”, mais umainteressante experiência deaprendizagem em resultado deuma demonstração de ciência etecnologia que permitiu aosjovens o contacto com a

astronomia e a ornitologia, autilização da realidade virtual emcontextos práticos e o potencialde utilização das impressoras 3Dem técnicas de tratamentomédico. Os nossos jovensexperimentaram equipamentos,colocaram questões aosmonitores, das quais resultaramnovos e importantesconhecimentos. É este conjuntode memoráveis vivências e denovas experiênciasproporcionadas que, apesar danoite nem sempre bem dormida,nos motiva a continuar nestacaminhada e que justifica oagradecimento a todos aquelesque tiveram a coragem de estarpresentes e ainda aos que tudo

fizeram para apoiar e garantir aconcretização deste evento, cujosucesso constitui o melhorestímulo que podemos receber.

Terminada que foi esta etapaqueremos apelar aos nossosalunos e pais para que seempenhem neste tipo deiniciativas, para que participemativamente nas mesmas e na suaorganização e para que encarema escola como uma etapafundamental do seu crescimentopessoal e intelectual, sabendonós que o seu sucesso futuroenquanto profissionais ecidadãos conscientes do seupapel, depende da qualidade dotrabalho que todos nós teremosque desenvolver na escola.

Porque a vida é feita depequenos momentos esão esses momentos que

nos fazem viver cada dia…Num domingo, dia 15 de

maio, cheio de luz e alegria, o 9.ºano do nosso Agrupamentoreuniu-se no recinto de festas daSr.ª da Alagada em Ródão, paraum almoço convívio, cujoobjetivo era a angariação defundos para a nossa visita de

estudo a Londres, no final do anoletivo.

Neste evento, contámos coma presença de mais de 250pessoas, entre familiares, amigose todos os que contribuíram paraque este dia fosse possível.

Queríamos deixar umespecial agradecimento aosnossos pais, que foraminexcedíveis na sua dedicação eempenho e a todas as instituições

do concelho que nosdisponibilizaram algunsprodutos para que não faltassenada na mesa dos convivas. Oalmoço consistiu em grelhados,sardinhas assadas e deliciosassobremesas confecionadas pelosfamiliares e amigos.

Não podíamos pedir melhor!Comer, beber e conviver foi olema deste maravilhoso dia. Oinsuflável, o trampolim e os

karts fizeram as delícias dos maispequenos que participaram noalmoço. No final da tarde, paraalegrar ainda mais osbenfiquistas, os convivaspuderam visionar o jogo Benfica– Nacional, em que o Benfica sesagrou tricampeão. Também ossportinguistas (que tambémlutavam pelo título) puderamouvir o relato do jogo e festejarama vitória do seu clube.

Durante os festejos, atéfoguetes houve para iluminar aalegrar os convivas… “Juntossomos mais fortes!”

Gostaríamos de agradecer oapoio das empresas Intermarché,Cafés Delta e Albifrutas (CasteloBranco), Padaria Gabriel(Cardigos), Jorge Dias e Sérgio(Montes do Arneiro), SebastiãoCanelas (Amarelos) e BolariaRodense, The Navigator

Company (AMS), IncentivosOutdoor, Quiosque da Vila,Presuntos Rodrigues,Minipreço, Sabores de Ródão,Queijaria Lourenço (Vila Velhade Ródão) e aos professores donosso Agrupamento.

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MAIO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 8

UM FRATERNAL CONVÍVIO NA HERDADE DA URGUEIRAPor: Fabião Baptista

Respirando, a haustos largos, o refrescante e tonificante ar purodo campo, os convivas deram largas à sua acrisolada e atrativa afeiçãopela região que os viu nascer e à qual dedicam grande amor pátrio.

Em tempo oportuno, e depois de refeitos do cansaço da viagem,através duma saborosa refeição, cuja ementa era de saboracentuadamente regional (sopa de peixe, magnificamente confecionada;borrego na grelha, com batatas assadas; tigelada, à moda do Tostão evárias vitualhas de típico paladar Beirão) o presidente da Direção da“Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão” e administrador do jornal“O Concelho de Vila Velha de Ródão”, Elísio Carmona, tomou apalavra para, numa inflamada intervenção, repassada de acendradoamor bairrista, asseverar:

O DISCURSO DO PRESIDENTE

“Caros conterrâneos e amigos.Em nome da Casa do Concelho e do jornal “O Concelho de Vila

Velha de Ródão”, a todos vós quero agradecer a vossa presença, nesteconvívio de Rodenses e amigos do nosso concelho e espero que sejaum dia de alegria, de animação e que seja também, para alguns, umencontro de amigos de longa data, mas que há muitos anos se nãoviam”.

De imediato dirigiu um especial e sentido reconhecimento aosautarcas do Concelho de Vila Velha de Ródão, os quais têm estadosempre e de maneira incondicional, dispostos para ajudar a organizarestes salutares convívios.

O orador destacou, entretanto, a edilidade concelhia, que prestouprestimosa participação, tomando sobre si, parte dos encargos edisponibilizando um autocarro da Câmara e uma proficiente GuiaTurística, para um magnífico passeio, pela região, durante a parte damanhã. Entretanto o preletor referiu também o presidente daAssembleia Municipal e o Vice Presidente, da Câmara, o vereadorNicolau Eduardo e os quatro dinâmicos presidentes das Juntas deFreguesia do Concelho (Vila Velha de Ródão, Sarnadas, Perais e Fratel).De imediato, Elísio Carmona tece um reconhecido e sentidoagradecimento, aos elementos do “Grupo Musical Modas de Ródão”,os quais, tão gentilmente se dignaram aceitar o convite que lhes foidirigido para abrilhantar e animar o convívio, o que foi feito de maneiragraciosa.

Como não podia deixar de ser, Elísio Carmona pôs bem emdestaque, os excecionais, relevantes, prestimosos e excelentes serviçosde instalação do complexo turístico “Herdade da Urgueira”, os quaismuito irão valorizar o concelho de Vila Velha de Ródão e,concomitantemente, muito contribuirão, também, para odesenvolvimento da região. “Quero agradecer, especialmente, àspessoas com quem contatei, para organizar a nossa vinda para aqui,nomeadamente, a paciência com que tiveram de se revestir, pois comeceipor afirmar que seríamos entre 50 e 60 pessoas. Depois retifiqueipara 70 ou 80 indivíduos. Logo de seguida, asseverei que eram entre100 e 110 presenças. Mais tarde retifiquei para 140 criaturas e hojeestamos aqui 156 convivas, em boa harmonia, apreciando tãoimportante e prestimoso empreendimento hoteleiro”.

Elísio Carmona não esqueceu quem, pela primeira vez, participavaneste amistoso convívio. “Para vós, quero-lhes afirmar que é comredobrado gosto que os recebemos, de braços abertos, embora,infelizmente, um dia apenas seja muito pouco para o muito que onosso concelho tem e para ficarem a conhecer todas as nossaspotencialidades. Devem voltar, pois temos mesmo muito mais paralhes mostrar”.

Referindo-se à Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão, informouque é um organismo regionalista, que tem a sua sede em Lisboa, naAvenida Almirante Reis, nº 256. A nossa grande missão e total empenhoé divulgar o nosso concelho, as suas virtualidades e suaspotencialidades, tentando aproximar os rodenses que vivem em Lisboa,

dos que vivem aqui, na Vila e vice-versa e, ao mesmo tempo,estimular tudo quanto possacontribuir para o desenvolvimentoe progresso da nossa queridaregião.

Citando o jornal “OConcelho de Vila Velha deRódão”, Elísio Carmonasublinhou que é um mensárioregional, de feiçãoacentuadamente regionalista,dirigido e redigido apenas por boasvontades e absolutavoluntariedade, na verdadeira

Atendendo a que Octávio Sotana Catarino não pode estar presente,por motivo de saúde, foi confiada placa idêntica, ao seu amigo ePresidente da Assembleia Geral do Grupo de Amigos de Foz doCobrão, Joaquim Ribeiro, para que oportunamente seja entregue aolaureado.

deteve o cargo durante três anos. Seguiu-se o Coronel José Faia Correia,dinâmico, proficiente e atual Diretor. Tanto o coronel José Faia, comoo Octávio Sotana Catarino, para além do espinhoso cargo de Diretor,foram preclaros cooperadores, pessoas de fina têmpera e “primeiraágua”, impolutos jornalistas e colaboradores desde o primeiro número,muito tendo contribuído para o prestígio deste mensário e que paraque esta publicação se tenha mantido com a reputação que hoje tem ecom uma regular publicação de 34 anos de ininterrupta existência,sempre com uma orientação regionalista e de apoio, defesa e divulgaçãodos eventos, interesses e progressos do nosso concelho, das suaspopulações, dos seus anseios e aspirações e das belezas naturais, semnunca olvidar a divulgação da sua tão apreciada e apetitosa gastronomia,tão peculiar e genuína da nossa zona geográfica”.

De seguida foi entregue, perante o estrugir duma calorosa salva depalmas, uma artística e vistosa placa, ao coronel José Faia, atestemunhar o grande apreço, elevada estima e subida consideração,em que é tido o homenageado.

Octávio Sotana Catarino Coronel José Faia Correia

aceção da palavra. “Temos um grupo extraordinário de valorososcolaboradores, os quais se dedicam, de alma e coração, ao jornal, comtodas as veras do seu entusiasmo, empenho e um tal denodo que,provavelmente, não é inferior ao brio dos profissionais da ComunicaçãoSocial nacional. Todos os meses, na data precisa, os nossos solícitoscolaboradores enviam os seus trabalhos, sobre noticiário regional,reportagens, artigos de opinião, crónicas, poemas e outro materialpara publicação e que seja de interesse para os nossos assinantes eútil para a região”.

Depois de agradecer, toda a colaboração que é dirigida ao jornal,Elísio Carmona sublinhou que “hoje, a direção da Casa do Concelho,não queria apenas, ficar por este geral e público agradecimento. Decidiuprestar uma pequena, embora justa e muito merecida, homenagem adois proficientes colaboradores do jornal. Não por serem os melhores,os mais dedicados ou os mais eficientes, mas tão somente, porquetiveram ou ainda têm, uma tarefa especial. Refiro-me ao cargo doprecioso Diretor do jornal. Como é do conhecimento geral, o jornal“O Concelho de Vila Velha de Ródão”, teve, durante largos anos,como seu diretor, o fundador Domingos Alves Dias, de saudosamemória. Embora já tenha falecido, jamais será esquecido. Com a suamorte, sucedeu-lhe Octávio Sotana Catarino, que denodadamente

O RECONHECIMENTO DOCORONEL FAIA

No uso da palavra, o jubilado, coronel José Faia, depois deagradecer, reconhecidamente, a distinção com que tinha sido agraciado,sublinhou, perentoriamente: “Não gosto de ser Diretor dum jornal. Jáfui comandante de milhares de homens, em plena guerra; já dirigicentenas de indivíduos e aí sim, aí é que se mostrava o valor efetivodum comandante, dirigindo forças em combate. Agora, ser diretordum jornal, onde todos são valorosos voluntários e pessoas de boavontade, é completamente simples. Não é que eu não goste do jornal.Gosto muito da imprensa e de escrever para jornais. Creiam quetenho imensa pena que o Octávio Catarino tenha deixado de ser odiretor do jornal. Na ocasião, tentei demovê-lo, a todo o custo, dedeixar de ser o diretor. Mas foi manifestamente impossível. Eleconvenceu-me, alegando que a sua posição era irreversível, dado quetinha uma razão muito forte para deixar de ser Diretor. Revelou-meentão que queria implementar na sua aldeia, Foz do Cobrão, um“Centro de Dia”, uma estrutura para acolher idosos e revitalizar umgrupo regionalista, GAFOZ. Nessa altura, eu também acompanhavaa criação, no Fratel, de um “Centro de Dia” e conhecia , muito bem, asdificuldades que tal empreendimento proporcionava. Perante esteargumento, fiquei sem alternativa e tive mesmo de aceitar e suceder-lhe, ficando como diretor do jornal. Mas já disse, e repito que nãogosto de ser diretor. Mas não é só do jornal, é de qualquer cargo, ondeseja necessário mandar muito. Porém, como ser diretor de “O Concelhode Vila Velha de Ródão” nem é preciso mandar, dado que, como oElísio disse, basta carregar num botão e o jornal aparece feito, cá vouandando. De facto, desde que sou diretor, o jornal tem sido publicadocom uma periodicidade pendular, tem sempre saído no mês a que dizrespeito. Isto deve-se, evidentemente, ao João Luis, para quem, muitosinceramente, quero aqui expressar o meu sincero e grandeagradecimento”.

Uma enorme salva de palmas, em tácita concordância com o quetinha sido afirmado, ecoou no recinto.

Prosseguindo, na sua dissertação, o Coronel Faia adiantou quedesejava frisar que todos os colaboradores do jornal, já estavamreformados ou aposentados. Só o João Luis, é que continuava a estarno ativo das suas funções laborais.

Logo a seguir o Coronel Faia acentuou: “mas o jornal não é meu,nem é do Elísio ou do João Luis. O jornal é de todos nós, é de todosquantos amam, acrisoladamente, a sua terra natal e desejam divulgá-la. O jornal chega a toda a parte e é lido por muita gente. Se calhar atéchega ao Japão. Talvez seja o jornal, o mais forte elo de ligação e amelhor fonte de divulgação do nosso concelho. Neste sentido o jornaltem de ser acarinhado por todos nós. Escrevam para o jornal. Critiquem

Fotos: Gorete e Luis Carmona

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à vossa vontade, no sentido positivo do termo, claro está e, por amorao concelho, divulguem o nosso jornal. Façam-se assinantes e façamque os vossos amigos o assinem também. Temos uma páginapatrocinada pela Câmara. Outra do agrupamento de escolas, “Escolaem Movimento”. Temos divulgado os nossos poetas, propagandeadoos nossos produtos regionais. Temos uma ação formativa einformativa, cultural e regionalista”.

José Faia terminou a sua intervenção, sempre atentamenteescutada, agradecendo, ao Elísio Carmona, todo o seu esforçadodinamismo e denodada ação regionalista. “Ele é a trave mestra destainstituição, a “alma-mater” do jornal. É o meu patrão, embora nãonos pague lá muito bem (gracejou), mas recompensa-nos com a suaindefetível amizade, que vale muito mais, que muitas prebendas esinecuras. Só pelo facto de organizar estes tão salutares convíviosregionais, onde não importa saber se somos de Ródão ou do Fratel, sesomos de Sarnadas ou do Tostão, de Perais ou de Alfrívida.

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Tomou então a palavra o presidente da edilidade concelhia, LuísPereira que iniciou a sua intervenção, agradecendo por poder estarhoje aqui, na Herdade da Urgueira, confraternizando com os seusestimados conterrâneos.

“Agrada-me também - referiu de seguida - verificar que o presidenteda “Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão”, em Lisboa, ElísioCarmona, acolheu o desejo que há cerca de dois meses lhe transmiti,para que este convívio regional, se viesse a realizar neste aprazível,agradável e ameno complexo turístico da “Herdade da Urgueira”.

“Como todos podem verificar, este espaço tem uma imagem bemforte, que serve de modelo àquilo que está a acontecer, neste últimosanos, por todo o concelho de Vila Velha de Ródão, que está a servarrido por uma onda de progressivo desenvolvimento e divulgaçãodas suas potencialidades.

Captando investimentos que produzem riqueza, para o concelho,que criam postos de trabalho, que proporcionam bem estar edesenvolvimento regional, estamos a transformar o concelho. Estelocal era um “monte”, que se encontrava abandonado, com casario adesmoronar-se. Hoje é um inefável rincão, de exuberante verdura edeslumbrante paisagem, inundado por este radioso Sol que, em

reverberes de resplandecente alegria, nos proporciona bem estar eboa disposição e faz germinar a erva, e crescer os pastos, tornando-senuma sala de visitas, de excelência, do nosso concelho. Neste momentoestamos apostados em fazer prosperar a nossa região, criandodesenvolvimento, o que temos conseguido, nos últimos anos, atraindopara o nosso concelho, através de programados investimentos, que

Somos todos rodenses. Amamos o Perdigão ou a Tojeirinha, MonteFidalgo, Foz do Cobrão ou Sarnadinha. Gostamos acendradamente,da terra onde nascemos, independentemente de termos vindo aomundo, por uma fatalidade biológica, ricos ou pobres, remediados oupaupérrimos, nobres ou plebeus. Foi aqui que pela primeira vezvimos a luz solar. É pela nossa terra que fazemos o esforço de divulgaras suas belezas naturais, as suas potencialidades, os seus atributos,as suas genuínas qualidades, a mesologia das suas gentes. A nossaterra já foi um cantinho inóspito e hoje é uma terra progressiva, ondese respira o desenvolvimento, ataviada e que se encontra catalogadaentre as primeiras, com uma das taxas mais baixas do desemprego emPortugal”, onde dá gosto viver.

A INTERVENÇÃO DOPRESIDENTE DA CÂMARA

em tão agradável passeio. Se para o ano, cada um de vós, trouxer umamigo, passarão a ser 300 pessoas a confraternizar e a visitar a nossaridente região. Se for necessário, até se cria um espaço de acolhimento,para os visitantes. Sabemos bem que para ser estratega desta causa, épreciso muita capacidade de organização, muito esforço, dedicação eacendrado amor regionalista” rematou o orador.

geram riqueza e criam postos de trabalho, fixando aqui as populaçõese invertendo o marasmo que tanto se fazia sentir e apostando nacultura, na economia e no turismo. Neste momento, somos o concelho,do interior do país, que mais investimentos temos conseguidoarregimentar, dando resposta, não só aos jovens do concelho, mastambém à juventude que nasceu nos concelhos limítrofes e que nãoencontram trabalho, nos seus municípios.

Noutra passagem da sua bem estruturada alocução, o presidenteda edilidade rodense, referiu-se à recuperação do ex-libris” do concelho,que é a “Torre do Rei Wamba”, um monarca visigodo, que ameaçavaruir e a Câmara recuperou, consolidou e beneficiou grandemente.

Neste momento a Câmara está envidando esforços para serinstalada uma unidade fabril, a qual, para além de não poluir aatmosfera, irá criar 150 postos de trabalho. Neste empreendimentoserão investidos cerca de 35 milhões de euros, na sua implementação.O autarca também revelou que também está prevista a instalaçãodum enorme investimento, em Vila Velha de Ródão, que talvez atéseja o maior projeto a implantar em Vila Velha de Ródão nos últimosanos, o qual envolverá um despêndio de 100 milhões de euros, noestabelecimento desta outra unidade fabril, que já existe, há muitosanos, no concelho de Vila Velha e que, em colaboração com a Câmara,está desenvolvendo esforços, para que tal investimento venha, muitoem breve, a tornar-se uma consoladora realidade.

A finalizar a sua intervenção, o preletor agradeceu à “Casa doConcelho de Vila Velha de Ródão”, em Lisboa, o ter trazido para oConcelho de Vila Velha, este cativante e amistoso convívio. “E agoravou-vos lançar um desafio. Este ano foram 150 convivas a participar

UMA TOCATADESLUMBRANTE

A parte da tarde, foiintegralmente preenchida pelosacordes musicais do afinado“Grupo de Cantares Modas deRódão”, um conjuntoharmonioso de grande valiainterpretativa, sediado no“Centro Municipal de Cultura eDesenvolvimento de Vila Velhade Ródão”, constituído por um

naipe de frescas vozes de coralistas, um cavaquinho, um viola beirôa,uma guitarra, uma viola de acompanhamento e uma viola baixo, tudodevidamente apoiado num bem calibrado conjunto de percussão, comcorretas batidas e enorme força rítmica, de apurada técnica executória,que serviu de artístico suporte acústico, a todas as melodias queencantaram todos quantos as ouviam e, como melómanos gostavamdo belo canto folclórico, peculiares do cancioneiro do sul da BeiraBaixa e norte do Alto Alentejo. Com surpreendente afinação, foinotória a vivacidade e a excelência executória dos intérpretes, querpela sua contextura rítmica, quer pela tessitura musical, peculiar dosinstrumentos de cordas. Agradou-nos imenso o jeito e destreza, comoera tocada a viola beirôa. Igualmente nos surpreendeu o enlevo comoeram interpretadas as melodias a beleza canora que se desprendia dobelo canto e que tão bem se associava à plangência instrumental, tãopeculiar dos instrumentos de cordas. Um prestigiado embaixadorartístico, de elevado merecimento, do concelho de Vila Velha de Ródão,o qual prestigiará a região, em qualquer parte onde atuem.

Após as intervenções laudatórias, houve um momento de poesia,tendo Fabião Baptista declamado o seguinte soneto:

Sou um qualquer, mas cumpro o meu deverNo lugar onde sei que devo agirSou um qualquer, mas sirvo até poderEste jornal e quem o sabe dirigir

Sou um qualquer, e mais não quero serQue qualquer um, aqui, onde estouSou um qualquer, meu único prazerÉ dar-me todo a quem em mim confiou

Gente de Vila Velha, gente do Fratel, oh! que liçãoNeste mundo, da luxúria e ambiçãoOnde cada um procura viver à sua laia

Seja como for, haja o que houverNão foi, não é, nem será qualquerQuem mais do que qualquer um, é o Coronel Faia...

Também o poeta Silvério Pires Dias, recitou um poema. Antes

porém, disse a seguinte quadra:

Um verdadeiro beirãoTem um porte dilatadoPorque o seu coraçãoNão caberia noutro lado

Fabião Baptista

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Notícias de SARNADAS DE RÓDÃO Passeio de motas antigas

A Academia Sénior em Sarnadas

Rota das Fontes

No dia 17 do mês de abrila Associação D. A. C.

Sarnadense organizou maisum convívio - O I PrimeiroPasseio de Motas Antigas .

A concentração dosparticipantes teve inicio porvolta das 9H junto da sededa associação, iniciando logo

de seguida o percurso queincluiu uma passagem pelonúcleo museológico docontrabando em Perais, pelolagar de varas em Vila VelhaRodão onde também fizeramo seu reforço a beira Rio,seguindo depois para oCastelo do Rei Wamba, Foz

do Cobrão e regresso aSarnadas.

Após o almoço, como éhabitual noutros eventos,seguiu-se o convívio entre ascerca de cinco dezenas departicipantes. Parabéns àAssociação.

No dia 24 de abril, mais uma vez, aAssociação da Senhora da Paz, emRodeios, organizou o passeio

pedestre intitulado “ Rota das Fontes“.Participaram nesta linda caminhada cerca desete dezenas de pessoas, entre elas algumajuventude, que percorreram aquele percursocheio de história dos nossos antepassados,passando por fontes que serviam para finsdomésticos, caminhos estes que vale a penarecordar e para alguns reviver. Terminado o passeio, seguiu-se oalmoço na sede da associação com o convívioentre todos os participantes e bailarico aosom da musica do artista Manuel Emídio eassim fazer a digestão do belo almoçoconfecionado e servido pelos membrosdaquela associação. Foi um dia bem passado..

N o dia 27 de abril aAcademia Sénior de Vila

Velha de Rodão deslocou -sea esta freguesia onde fizeramuma aula de exercício físicono campo de futebol destaaldeia.

Depois desta aula seguiuse o almoço no salãopolivalente da junta defreguesia, onde conviveramcom alguma população e aterealizaram um bailarico nolargo da igreja ao som da

musica do acordeonista“João Velhote”, homembastante conhecido e que

desta maneira quis convivercom aquela Academia .

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11ABRIL DE 2016

Festa dos Fornos

Dia do trabalhador

Notícias de SARNADAS DE RÓDÃO

Agrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão

organiza o II Seminário deEducação Especial

No dia 1 de maio, Dia do Trabalhador, o ranchoas “ As Nossas Gentes “ ofereceu aos seuassociados um almoço convívio de

agradecimento pelo carinho que todos os sócios lhetêm demonstrado .

O almoço decorreu no salão polivalente, preparadoe servido pelos elementos do rancho, a cerca de umacentena de associados e alguns convidados.

Após o almoço seguiu-se a atuação do grupo dasAdufeiras das Soalheiras (Idanha a Nova ).

Durante a atuação do grupo o presidente daAssociação “As Nossas Gentes” subiu ao palco paraagradecer a todos os presentes assim como a todos osque ajudam o rancho a crescer e a realizar estes eventos,como a junta de Freguesia que sempre tem cedido osalão para estas iniciativas. Foi uma tarde bem passadaonde todos conviveram e deram largas à sua alegriacom este evento alusivo ao dia.

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No dia do trabalhador, a Associação dosAmarelos organizou a IV Festa dosFornos.

Foi um festa bastante concorrida como setem verificado noutros anos e teve inicio com aconfeção, mostra e venda de pão, bolos de mel,bicas de azeite e outras iguarias. Pelas 13H foio almoço, que contava com comida tradicionallocal, como a sopa de feijão grande, carnesassadas no forno e a respetiva tigelada.

A Parte musical esteve a cargo dos“Picadinhos da Concertina”, de Castelo Branco,que fizeram uma arruada da parte da manhãpercorrendo os arruamentos daquela aldeia e àtarde a festa foi no largo em frente à sede daassociação. A direção do evento agradece o apoioprestado pela Câmara Municipal de Vila Velhade Rodão, o tempo ajudou e as pessoascolaboraram com a organização.

Pereira da Costa

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AEscola é um mundo de desafios e a imagem da enormecomplexidade que a sociedade e as suas formas derelacionamento estabelecem. Nesta Escola do século XXI,

onde procuramos avidamente um rumo e as respostas para adiversidade de problemas e as particularidades dos nossos alunos, arealização do II Seminário de Educação Especial, da responsabilidadeno Núcleo de Educação Especial do Agrupamento procurou, com ocontributo dos especialistas convidados, partilhar conhecimentos eestratégias de intervenção, refletir sobre novas problemáticas que secolocam às escolas e, sobretudo, identificar respostas para os problemasevidenciados pelos nossos alunos e famílias. Esta foi a verdadeiramotivação deste encontro.

No primeiro painel intervieram o Dr. Pedro Cabral, neurologistapediátrico, que abordou a problemática do desenvolvimento cognitivoe emocional das crianças e adolescentes. Na sua intervenção falou-nossobre a complexidade do sistema nervoso e na importância para odesenvolvimento cognitivo e emocional dos adolescentes. Fez alusãoaos vários tipos de memória e como podemos proceder para asdesenvolver.

A Drª Joana Horta, técnica superior de educação especial ereabilitação, cuja intervenção versou o tema das perturbações deoposição, desafio e indisciplina na sala de aula. Para melhorcompreendermos esta problemática apresentou-nos algumasestratégias por ela desenvolvidas e com as quais tem obtido resultadosbastante positivos. Ambos os especialistas, em representação doCADIN - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil explicitarame deram testemunho da sua experiência de trabalho com crianças eadolescentes.

O segundo painel, da responsabilidade da APPACDM, de CasteloBranco, contou com a intervenção das Drªs Maria Filomena Vitório eMª Eduarda Rodrigues, que abordaram nas respetivas intervenções otrabalho desenvolvido pelo CRI - Centro de Recursos para Inclusão eas respostas que têm disponíveis para os Agrupamentos inseridos nasua área de intervenção e cuja ação possibilita o desenvolvimento decompetências por parte dos alunos com Necessidades EducativasEspeciais, proporcionando experiências de formação e de integraçãono mercado de trabalho.

Após o almoço, realizado no magnífico salão do Centro Desportivo,Recreativo e Cultural de Vila Velha de Ródão, foi proporcionada umatarde direcionada para a cultura e o conhecimento do rico e diversificadopatrimónio natural e construído do concelho.

A organização do seminário, na avaliação realizada, destaca osucesso da mesma que reuniu 80 participantes e manifesta osagradecimentos ao município de Vila Velha de Ródão pelo apoio dadoe pela sensibilidade que denota para com as questões sociais e com aeducação dos nossos jovens, à CLDS, estrutura local de intervençãosocial que se associou a esta iniciativa e que se assume como umimportante recurso para a ação da Escola junto da comunidade.

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CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Lisboa, A Linda Ninfa do FADO1DEUS foi fazer o PARAÍSOEm Ródão perto do TEJONotando que era precisoPara terem melhor juizoSatisfazer outro desejo2Depois com água do TEJOAlgum barro ali amassouE conforme era seu ensejoTendo mais barro de sobejoDe barro um homem criou3Um dia chamou-lhe ADÃOE levou-o para o PARAÍSOLogo DEUS também notouDessa forma nos explicouQue uma EVA era preciso4ADÃO dormia bem deitadoDeus tirou-lhe uma costelaAcordou todo ensanguentadoCom a Eva ali ao seu ladoE o Adão já nos braços dela5Desde logo a NINFA do TejoAo ver-se assim abraçadaDeu a ADÃO grande beijoE conforme o seu desejoJurando ser a sua amada6Mas os animais incomodamAfastá-los já seria precisoDeus fez Portas de RódãoLocais belos que desnodamPara PORTAS do PARAÍSO

7Ninguém ali podia entrarMas em estranha manobraCerto dia pelo Tejo a nadarPor entre as pedras a furarEntrou uma grande COBRA8Ambos no Paraíso a viverO ADÃO e EVA em privadoE ADÃO acabou por comerPor a cobra lá se intrometerO FRUTO não recomendado9Então DEUS expulsou ADÃOPara outras terras desertasAs lindas PORTAS de RÓDÃOFicaram e ainda lá estãoDe eterno já sempre abertas10Lá nasceram ABEL e CAIMMais outras ninfas do TEJOE o mundo nasceu assimCom o cheirinho a alecrimComo DEUS tinha desejo11Em certo dia mais arrojadoNasceu a NINFA mais belaChama-se NINFA do FADOTinha o TEJO por namoradoE o Rio TEJO casou com ela12Esta ninfa errando à toaPelo TEJO terá navegadoChama-se agora LISBOAMora ali na MADRAGOAA LINDA NINFA do FADO

Manhã de Primavera

HonremosLuís de Camões

E OS NOSSOSPROFESSORESÀs cores, mui bonitinhasSempre alegres prazenteirasSurgem as lindas florinhasNos taludes e nas Eiras

Nos campos ou nos caminhosViçosas e perfumadasColoridos rosmaninhosBoninas vermelhas, rosadas

Em simples preito a CamõesE aos nossos professoresFalam muitos coraçõesRadiosos como flores

Ei-las em lindas latadasVerdejando, até ao chãoEntoam bonitas baladasDe profunda gratidão

Com variados odoresDe uma gratidão queridaSaúdam os professoresNesta data tão luzida

Honremos o grande CamõesE os professores, em geralCom gratidão de beirõesDeste nosso Portugal

Fabião Baptista

Poetas do nosso Concelho Ao serviço do ConcelhoÀ frente de qualquer jornalHá sempre um grande homem.Então, na Imprensa Regional,Tal facto, por bem o tomem.O nosso e deste concelhoNão será exceção.Como salvo de Evangelho,É motivo de satisfação.Aquela que todos sentimosNa sua leitura breve.Acreditem que não mentimos,Parabéns a quem o escreve!Atingiu já a maioridadeNos seus anos volvidos,Trinta e quatro de natalidade,Seguindo objetivos bem atingidos,Nem sempre os grandes feitosNos deixam mais satisfeitos.Um pequeno gesto, por trivial,Poderá significar, muito e tanto.Assim, não causará espantoO dizer, gosto do nosso jornal!Recebê-lo é ficar contente.Irei saber, “coisas da nossa terra”.Tão simples e só como tal,Reflete o valor da Imprensa Regional,Com todo o bom que encerra.

Jornal do ConcelhoJá tem considerável existência.Em boa hora nascido, uma referênciaA quem lhe deu vida e estampa.Seu fundador, Domingos Alves Dias,Gerou o impulso das mais valiasEm denodado esforço, que espanta!Com notoriedade,Foi-lhe dada continuidadeCom outras mentes beirãs.Em prol de um todo,Com pensamento sempre novo,Por vezes em lutas de titãs.Não será fácil gerir um jornalCom escasso maneio pontual.Daí sobressair com relevânciaO esforço de quem dirige,Cumprindo o que se exige,A tudo dando importância.A singeleza desta homenagemÉ como um preito de vassalagem,A dois ilustres senhores Diretores.Um já pertence ao passado.Outro o seguiu, no continuado.A ambos, se tecem louvores:Senhor OCTÁVIO CATARINOCoronel JOSÉ FAIA PIRES CORREIA,A mesma luta e igual perseverançaNo prosseguir da eterna esperançaDe que o “Jornal do Concelho”,Irá perdurar em sã “teimosia”,Honrando quem o criou um dia.Ele, o “nosso jornal”, morrerá de velho!

ra o dia 1º de Maio, dia magnífico de Primavera convidando a um bom passeio pelo campo florido como sempre acontece nesta épocaprimaveril.Pelas 09.30 da manhã, junto à sede da Junta de Freguesia em Fratel, começam a juntar-se as pessoas que se disponibilizaram a responder ao

convite da edilidade a efectuar uma caminhada como já vem sendo tradição neste dia. Pelo facto de ser domingo, ainda pelo simbolismo da efeméridecomemorada nesta data, muitas foram as pessoas que se quiseram associar a este evento, apesar de ser notório o menor número de pessoas que de anopara ano se vem notando nestes eventos, sinónimo da redução demográfica na nossa Freguesia (e não só). Após breve intervenção do Srº Presidenteda Junta e a tradicional distribuição de bonés com o brazão da Freguesia, às dez horas como estava determinado, os participantes lá iniciaram asimpática jornada. O passeio foi a repetição do percurso de há dois anos. Junto à Portela das Canas, mais ou menos a meio do percurso, lá se encontravao ponto de abastecimento logístico devidamente organizado, disponibilizando aos caminhantes alguma fruta, água e outas bebidas de modo aretemperar as forças de cada um, permitindo um bom complemento da jornada. Descendo até à estrada que liga o Fratel à estação de caminho de ferro,continuando por esta estrada até ao desvio das “Brejas”, subindo até próximo do local onde terá existido um aldeamento e terminando a jornada juntoao Vale da Fonte como é costume: Após o fim deste magnifico passeio, os participantes e não só, foram convidados para um simpático almoço. Estepasseio convívio, terminaria com um breve concerto pela Banda Filarmónica Fratelense que deliciou os presentes com alguns números do seureportório. A título pessoal, e sem minimamente pretender interferir na escolha dos percursos, deixaria aqui uma breve sugestão à organização doevento.

De facto este percurso é bem dimensionado, porém aquele desvio para as Brejas, com a ingreme subida que de imediato se apresenta ao deixar aestrada, dificulta a conclusão da caminhada a alguns participantes, de forma particular aos menos jovens, quando o cansaço já é visível: Não seria maissuave continuar pela estrada até ao Fratel!?, provavelmente andariam um pouco mais, mas sem a dificuldade de efectuar aquele esforço suplementar.

Maio de 2016, J. Caratão

E

Herdade da Urgueira, 21 de Maio de 2016Silvério Pires Dias - “Poeta de Sarnadinha”

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MAIO DE 2016 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 13

haja

SAÚDE

Mónica Santo(Dietista)

Carolina Lourenço

O Ensino Superior em Portugal

Dorme mal?Alimentação no combate à insónia

IV Cruzeiro Religioso eCultural do Tejo

De Vila Velha de Ródão a Oeiras

Geopark Naturtejopromove

Festival da Paisagem

A pós uma noite maldormida, uma parte docérebro permanece em

alerta para que o corpo fiquepreparado para situações deemergência, ou seja, fica em açãopermanente. Isso pode afetar ocórtex frontal do cérebro, que éresponsável pela nossa lógicaracional. Além disso, piora acapacidade de memória e airritabilidade acentua-se.

A privação do sono tambémpode também funcionar comogatilho para várias doençasneurodegenerativas.

Uma alimentação saudável,aliada a exercícios e disciplina dehorário para dormir, é uma armapoderosa contra a insónia.

Há alimentos que ajudam norelaxamento, proporcionandomelhor qualidade do sono:

BananaAlém de ser uma grande fonte

de vitaminas como o complexoB, B6 e magnésio, a banana temum papel importante naprodução de serotonina,hormona que induz orelaxamento.

AveiaFonte de triptofano, ajuda

também a manter um sonocontínuo.

OvoRico em vitamina B12 e em

colina, substância que estáassociada à melhora dadepressão.

LinhaçaRica em ómega 3, que ajuda

na regulação dosneurotransmissores, a linhaçamelhora não só o sono, mas ohumor, a ansiedade, airritabilidade e a depressão.

Peixes gordos como;salmão, sardinha, cavala

Outra fonte rica em ómega3. Fontes de vitamina B12,essencial na conversão dotriptofano em serotonina

MaracujáTem efeito calmante e pode

auxiliar no relaxamento antes dedormir, além de ser fonte devitaminas do complexo B. Emsumo ou em chá, tem resultadosmuito positivos no combate ainsónias

AmêndoaTambém é uma fonte de

triptofano, que aumenta aprodução dos hormonas ligadasao bem-estar, e é rica em zinco,magnésio, cobre e ferro, mineraisque combatem a insónia epromovem um sono restaurador.É por isso uma ótima opção paraum snack no meio da tarde.

Chás calmantesChá de camomila, erva-

cidreira e valeriana – Induzem orelaxamento do sistema nervosoe actuam como tranquilizantesnaturais.

Nos dias de hoje o mercadode trabalho é bastanteexigente no momento de

recrutar pessoas. Ter um cursosuperior é uma mais-valia paraos estudantes não só peloconhecimento adquirido durantea formação académica, bem comopelo facto de conseguirem umavisão mais contextualizada, reale concreta do mundo que nosrodeia.

Os alunos que terminam o12º ano e querem prosseguir osestudos no ensino superiordeparam-se com um lequevariado de áreas educacionais einstituições no momento daescolha. As opções feitas porcada um, em termos de áreas deeducação, são tão variadas quepor vezes revelam tendências emque podemos verificar as áreasmais e menos escolhidas numdeterminado ano ou em váriosanos.

Lopes da Silva, antigo Reitorda Universidade Técnica deLisboa e antigo Presidente doConselho de Reitores dasUniversidades Portuguesas(CRUP), questiona-se “como éque um país que precisa deinvestir na floresta não consegueexplicar aos jovens que podehaver saídas profissionais nestaárea”. Talvez o problema esteja

aqui retratado: há uma falta detransmissão aos alunos queexistem áreas, não tão“populares” na nossa sociedade,que retratam um défice deprofissionais.

A tendência de escolhermosáreas mais «na moda» podeprejudicar a curto prazo aEconomia Portuguesa, uma vezque existem áreas no mercadocom carência de profissionais.

Para equilibrar estedesajustamento de números

torna-se necessário uma melhorgestão dos cursos disponíveiscom as reais necessidades domercado, visto que o país nãopode continuar a sustentar estamáquina de formar cada vez maislicenciados em áreas saturadas nomercado de trabalho, quandoexistem outros ofícios com faltade profissionais.

Concluímos, assim, queapesar da importância de ter umcurso superior, os alunos devemponderar as suas opções de

escolha na área que gostam, mastambém ter em conta asoportunidades e necessidadesque o mercado tem para oferecer.Para finalizar esta temática,nunca nos devemos esquecer queas expetativas de emprego paraum jovem com formação superiorsão bastante melhorescomparativamente a outro queapenas possuí o secundário. EmPortugal, todos os jovens têm odireito à Educação. Como tal,devemos usufruir da mesma!

De 28 de maio e 18 de junho vai decorrer o IV Cruzeiro Religioso eCultural do Tejo, que tem como objetivo principal ligar este rio

desde Vila Velha de Ródão ao grande estuário, em Oeiras.Realizado por embarcações típicas do Tejo, como o tradicional

picoto e a bateira, é organizado por diversas associações (APCA,AIDIA e ENVOLVE). As embarcações transportam a imagem deNossa Senhora dos Avieiros e do Tejo em peregrinação às comunidadesribeirinhas e às aldeias Avieiras, nas margens do Tejo.

Tem como objectivo “reforçar a identidade das comunidades,unindo-as através da partilha cultural e religiosa, bem como aproxima-las de modo a usufruírem da sua riqueza e transforma-las em elementosdivulgadores das potencialidades do rio, na área do Turismo Sustentávele das Culturas a ele associadas”.

Composta por 12 etapas o cruzeiro inicióu-se no dia 28 de maio,com a bênção da imagem e a partida de Vila Velha de Ródão, e chegaráao Porto de Recreios de Oeiras, dia 18 de Junho, previsivelmentepelas 19 horas.

De 28 de maio a 12 de junhoo Geopark Naturtejo

promove 15 iniciativas querepresentam e promovem anatureza, cultura e produtoslocais do território.

O festival começou sábado,dia 28, com a realização daGeoRota do Orvalho, na Serrado Muradal, em Oleiros, distritode Castelo Branco, e termina comum jantar teatralizado no miradouro do Cabeço Mosqueiro (Orvalho).

Durante todo fim de semana, os apreciadores dos sabores locaistêm no Rosmaninhal (Idanha-a-Nova) o Festival do Borrego e, nodomingo, em Penamacor, decorre uma caminhada na Aldeia de JoãoPires em busca das suas geoformas graníticas.

Esta é, aliás, uma das várias geopropostas lançadas pelo municípiode Penamacor em associação com juntas de freguesia e empresaslocais para conhecer o seu património geológico recentementereconhecido pela UNESCO no âmbito do Geopark Naturtejo.

Ainda em Penamacor, no dia 03 de junho decorre a Oficina dosFósseis, no Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, e a 12 dejunho, realiza-se a caminhada "Natureza sem Fronteiras", na Serra daMalcata.

No dia 05 de junho realiza-se em Oleiros a Festa da Espiga doEstreito e no último fim de semana do Festival da Paisagem decorre aRota dos Fósseis de Penha Garcia (Idanha-a-Nova).

A fechar o Festival, a freguesia de Segura (Idanha-a-Nova) recebea II Festa das Migas para celebrar um dos contextos gastronómicosregionais mais diversificados e populares.

Durante todo o período do festival, em Vila Velha de Ródão,decorrem inúmeras atividades na natureza e passeios de barco noMonumento Natural das Portas de Ródão.

O Geopark Naturtejo da Meseta Meridional é composto pelosmunicípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros,Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão e está integradona Rede Mundial de Geoparques, criada em 2004 pela UNESCO, àqual aderiu em 2006.

Este ano, o Festival da Paisagem celebra também os 10 anos dereconhecimento internacional do Geopark Naturtejo como territórioUNESCO.

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MAIO DE 2016O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO14

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 15MAIO DE 2016

NECROLOGIA

Faleceu no passado dia 11 de maioJulieta da Piedade Ribeiro NogueiraPires, de 90 anos de idade.Era natural de Vila Velha de Ródão eresidente em Castelo Branco.

AgradecimentoSua cunhada, sobrinhos e restantefamília, e na impossibilidade de ofazerem pessoalmente, vêm por estaforma agradecer a todos aqueles que aacompanharam à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar. Bem-hajam.

Vila Velha de Ródão

Faleceu no passado dia 5 de maio AbelMendes Pereira, de 83 anos de idade,casado.Era natural e residente em Gavião deRódão.

AgradecimentoSua esposa, filhos, netos e restantefamília, e na impossibilidade de ofazerem pessoalmente, vêm por estaforma agradecer a todos aqueles que aacompanharam à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar. Bem-hajam.

Gavião de Ródão

Novas tecnologias deviam servir para unirnunca para afastar as pessoas

V ivemos na era das novastecnologias. Telemóveis e dosLeptops fazem parte das

nossas vidas. . É raro vermos uma criançaou um jovem sem estarem a brincar comum “brinquedo” desses. Há dias, numaviagem no metropolitano de Lisboa dei-me ao cuidado de fazer uma estatísticarápida e, facilmente concluí que comexcepção de mim próprio e de mais duassenhoras da minha geração todos osoutros utentos falavam ou brincavamcom os seus telemóveis. Apenas aquelassenhoras mantinham uma conversa entreelas. Para os restantes, na maioria jovens,apenas o telemóvel interessava.Confesso que isso me fez pena e, meprovocou medo daquilo que nos espera.

Muito recentemente, numa dasminhas deslocações ao Fratel e emconversa com um conterrâneo um poucomais velho do que eu, ele contava-meque, no seu tempo de jovem, nem umatelefonia existia na nossa terra e contou-me que, para ouvir um relato de futebol

chegou a deslocar-se quase dezquilómetros, à barragem da Velada ondejá havia electricidade e uma telefonia.

Lembrei-me depois do tempo, vividopor mim, em que na nossa terra haviaum único rádio este movido a correnteproduzida por um gerador. Mais tarde,primeiro no clube chamado dos ricos, emais tarde no clube da SociedadeFilarmónica lá apareceram dois aparelhosde rádio, alimentados a baterias. Mas,como associações que eram, esse luxoera apenas para os sócios que lá tinhamentrada. Graças à benevolência dosaudoso tio Filipe que punha a rádio nomáximo do seu som, todos podiam ouviros noticiários ou os relatos de futebolou de hóquei à porta do clube.

Naturalmente que não é isto, nãosão as dificuldades em que os daminhageração nascemos e fomos criados queeu desejo que volte a acontecer.

Mas confesso que acho que talvezfosse muito mais saudável para todosnós, se tivéssemos um pouco mais detempo para convivermos. Vivermosagarrados a um aparelho cujos efeitosdo contacto com o nosso organismo nemsequer são ainda bem conheciodos, podee tem aspectos negativos.

No Fratel onde eu nasci, nos anosquarenta, ainda em plena guerra, ounaquele em que cresci, nos anoscinquenta, as crianças juntavam-se emgrupos para fazerem os seus jogos. Umsimples jogo de pião exigia aparticipação de pelo menos duascrianças. Fazíamos os nossosbrinquedos em cortiça, quando a havia.

Apenas pela feira de São Mateus algunsfelizardos lá conseguiam juntar unstostões suficientes para comprarem unscarrinhos, feitos de lata, e com elesbrincávamos até se estragarem.

Na nossa aldeia não haviaelectricidade até 1955 e, no inverno, mala noite se fechava recolhíamos a casaonde toda a família se sentava em frentedo borralho para ouvirmos as históriase contos que os mais velhos contavam.Era em família e com a família que sepassavam os serões. E isto era umaspecto positivo.

Pouco tempo depois da chegada daelectricidade, frequentava eu a escolaprimária quando, há hora do almoço ecomo de costume fui a casa para almoçare vi que no telhado da casa habitada pelosenhor Dr. Valério, homens de fato demacaco a instalavam aquilo que maistarde vim a saber que era uma antena detelevisão e recordo que ao regressar àescola contei a novidade. Estavam amontar na casa do senhor doutor umacaixa onde se poderiam ver bonecos. Foi-nos explicado pela senhora professoraque a tal caixa se dava o nome detelevisão e que nela se podiam verpessoas.

À noite o senhor Doutor abriutodas as janelas do consultório,ondeestava instalada a tal televisão e, toda apopulação pode ver a novidade. Pelaprimeira vez vi um telejornal e depoisum jogo de Basquetebol

Voltando ao princípio do texto devoconfessar que por vezes me pergunto seos jovens e crianças de hoje imaginarão

o que era viver numa aldeia de província,como o nosso Fratel, numa altura emque não havia qualquer contacto com oexterior. Numa altura em que sebrincávamos em grupos e éramos nós afazer os nossos brinquedos ou a jogaros jogos que os mais velhos nosensinavam.

Não tenho nada contra as novastecnologias, antes pelo contrário, já queeu próprio as utilizo mas chego a temerpara onde é que tudo isto nos está aconduzir.

Acho que, a continuar-se assim,chegaremos ao tempo em que as pessoasdeixarão de conversar umas com asoutras, o que em parte já se verifica. Seique isto não vai agradar a muita genteque me lê mas, acho que nalgunsaspectos se está a exagerar.Recentemente li uma estatística onde seconclui que o nosso País é um daquelesem que há mais telemóveis per capita.Numa visita que estou a fazer ao Paísque me acolheu durante cinquenta anosconcluo que pelo menos em comparaçãocom este País aquela estatística écorrecta.

No meu tempo, que de forma algumaquero que volte, havia falta de todas astecnologias mas havia também aspectosmuito positivos, como o das pessoasconversavam umas com as outras, coisaque hoje já é uma raridade.

Vi muito recentemente um vídeo nofacebook que me impressionou e medeixou a pensar e foi talvez a causa queme levou a escrever este texto. Tratava-se de uma família em que há hora da

refeição, os filhos, ainda jovens,enquanto comiam brincavam com osseus telemóveis. O pai, farto daquelapalhaçada, decidiu um dia ir buscar asua velha máquina de escrever e nelacomeçou a escrever um texto. Os filhosque primeiro ficaram apreensivoscompreenderam depois o significadodaquela atitude do pai. Guardaram osaparelhos e, a partir desse diaconversaram uns com os outros. À mesavoltou a harmonia da família e voltarama ser falados os assuntos do dia a dia.Voltou a alegria.

Era o que eu gostava queacontecesse em todos os lares, e emtodos os lugares públicos. O uso dotelemóvel deveria limitar-se aoindispensável, para comunicar,foi paraisso que foi feito. Não deveria ser motivopara nos afastarmos e nos ignorarmosuns aos outros. Quem sabe se uma trocade palavras com os nossos vizinhos detransporte público não seria umcontributo para a resolução de umproblema?. Quem sabe se com umsimples sorriso não estaríamoscontribuir para evitara uma tragédia.

Em resumo, gostaria que as novastecnologias fossem utilizadas paracontribuírem para o bem estar e aharmonia entre todas as pessoas, em vezde servirem apenas para nos afastaremuns dos outros.

Schwalbach, 28 de Maio de 2016José Eduardo

Central nuclear de Almaraz:uma “bomba atómica” na margem do Tejo

E ntretanto a Assembleia daRepública Portuguesa aprovou um

projeto de resolução, iniciativa do Blocode Esquerda (BE), que recomenda aoGoverno que “tome todas as iniciativasnecessárias, junto do Estado espanhol edas instituições europeias, no sentidodo encerramento da central nuclear deAlmaraz” (Cáceres), em Espanha.

O diploma apresentado mereceu ovoto favorável dos deputados do PS, doPCP, do PEV, do PAN, e, naturalmente,do próprio BE, com a abstenção dabancada do CDS e do socialista AscensoSimões e contou com o voto contra doPSD.

É uma bomba nuclear camuflada nasmargens do Tejo. A central nuclear

de Almaraz, a mais antiga de Espanhaainda em laboração, devia ter fechadoem 2010. O governo espanholprolongou-lhe a vida até 2020 mas asempresas accionistas pretendem que alicença seja renovada por mais 10 anos.Nos dois lados da fronteira são cada vezmais as vozes que denunciam os riscosassociados a uma central fora de prazo eque já sofreu mais de 2500 avarias. Sóeste ano, já teve que parar duas vezesdevido a problemas técnicos que nuncaficaram totalmente esclarecidos.Portugal está na linha da frente, em casode acidente, mas o governo portuguêspouca informação parece ter sobre o quese passa aqui ao lado. 30 anos depois doacidente de Chernobyl, a Renascençavisitou a central nuclear de Almaraz,onde se faz o discurso da transparênciamas muitas perguntas ficam semresposta e, embora não haja “nada aesconder”, nada é mostrado.

fonte: Renascença

No articulado pode ler-se que “asconsequências de um acidente nucleargrave são enormes, com implicações navida e na saúde de gerações, comcontaminação em larga escala, pelo ar epelo Tejo, podendo levar a um êxodo depopulações”.

Assinalam também que “a segurançadas populações, fronteiriças e não só,vale mais do que os lucros dos acionistasda central (Endesa, Iberdrola e UniãoFenosa)” e ainda atacam “o argumentode que a energia nuclear é barata”.“Apenas se sustenta pela imputação àsociedade dos gravíssimos custos deuma catástrofe”, sustentam.

E dizem mais, pressionando o Executivochefiado português a tomar diligências:“O perigo representado pela centralnuclear de Almaraz não pode serignorado nem negligenciado. Énecessário que o Governo Portuguêsdesenvolva todos os esforços junto dasentidades espanholas no sentido degarantir o encerramento da central. Oencerramento de Almaraz não é só aexigência das populações ameaçadas. Éo único objetivo responsável para umGoverno português.”

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