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PREÇOS: MO RIO...T«SOO «OS ESTADOS. ..«60O ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 12 DE JULHO DE 1939 N.° 1762 Malandro não gosta de trabalho Seu nome'(/^Vfl rS í_\ 0<Í_Í_ _____0uduc» q-er ajudar o coitado e lhe trai uma . alias, ji d. isso claramente.., E a mamai de.^V^ /fi \ \W\mY^•71_*<^~~~ ~7 ví"0l"à- P'r* êle trabalhar e. depois ganhar 0. Dudúca lhe dará comida se êle concordar eml£-^ jrj_J-jj^-~T"\\\ \y~"~~"V /.{ ?'^° d" c0m'"ií->j '.__^__B_^___> K__M_RK \'\ ?r~*¦—?g-içôso no Osrri. yS/\ ^^m^^^^^m mr I r~\ L_^a \_» Ot?"^ e> pcf e,s* *r^ // xs.afAr^^^^^* «Kl r. «tr.tk^^1 $"s**»*m^'^~'s,~~-i Pr0=e«o conse- t^rS>vL^_^_P^^y/T t^^^v. _ff* vò'-'ou,a e 'oi ccrn. f!-^"í^^í^brlUl~ Ví^ ^kmmmmm-1WL.xf^vV _m^P'sW.T _m!__Í_ft ^.Lwí-»^^WS^ \ E_ftão o Ouduca te.e uma idéia eicellent» para ajudar o pobre do Zé.fe_— -*^_ J^^V^-^ij/ —S/vL

ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 12 DE JULHO DE 1939 N.° 1762memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1939_01762.pdfPREÇOS: MO RIO...T«SOO «OS ESTADOS. ..«60O ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 12 DE

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PREÇOS:MO RIO...T «SOO«OS ESTADOS. ..«60O

ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 12 DE JULHO DE 1939 N.° 1762

Zé Malandro não gosta de trabalho Seu nome '(/^V fl rS í_\ <Í_Í_ _____ 0uduc» q-er ajudar o coitado e lhe trai uma .alias, ji d. isso claramente.., E a mamai de .^V^ /fi

\ \W\mY ^•71_*<^~~~ ~7 ví"0l"à- P'r* êle trabalhar e. depois ganhar 0.

Dudúca só lhe dará comida se êle concordar em l£-^ jrj_J-jj^- ~T"\\\ \y~"~~"V /.{ ?'^° d" c0m'"ií- j

'. __^__B _^___> __M_RK \' \ r~ *¦— g-içôso no Osrri.

yS/\ ^^m^^^^^m mr I r~\ _^ a \_» "^ e> pcf e,s**r^ // xs.afAr^ ^^^^* «Kl r. «tr. tk^^1 "s **»*m^'^~'s,~~-i Pr0=e«o conse-

t^rS>vL^_^_P^^y/T ^^^v. _ff * vò'-'ou,a e 'oi ccrn. f! -^"í^^í^brlUl~ Ví^

^kmmmmm-1 WL. xf^vV _m^P'sW. T _m!__Í _ft ^.Lwí-»^^ WS ^ \

E_ftão o Ouduca te.e uma idéia eicellent» para ajudar o pobre do Zé. fe_— -*^_ J^^V^-^ij/ —S /vL

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O TKJ O - TICO — 2 12 — Julho — 19..9

_______\ B &i9-^Js^

CAMAHESA

A mais preciosa cole-cão de artísticosdesenhos de colchas,fronhas, lencoes guar-nicões, jogos para mo-veis de quarto -toalha,de mesa. chá^ serviçosdeCocklail, etc. Motivosmodernos e originais.' '\ para ludo quanto se re-

^PP^-íc-rc, amplamente, acana e mesaCAMA E MESA

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PREÇO 6SOOOPr_ta M-nriatts-n mi*_ii_imwiittii.,lBIBLIOTH£CA DE "ARTf 0£ BOROAIr"

C Po-i-i, a«0 Rio ae Jana.ro

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, yh^}') * fy _jIm__m_1Ii!^^^^-— 'f**--*-*'•*-'*'**'--,T*--'** lii L/<! I :%_^_T^^P-'-^^5- O LAR,

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11 \í/ ^-HJ

O lar.

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A MULHERE A CREANÇAUm «.ot_.--._o ccíbue» com 60 pigina» n.tidam_-rit«imprcvao*. contendo uma prveiosa raiiedade daft..'>o. d* borda,Io para a ereanca. porá a mu-i.-ip:. « para a crj-a - A -.«rt» cor.:,, lata coloca»)_c .n--r--i* peru cn-nTiç-ii d.sde f *.om t.a_''doa maentu-. Toda*. a_ pecai do -__.ua.i_ inlan.iL*-> btto- •> uriqmr-**. em. _.lo*_. com risco-d* bordado» em ir.:jftJivinl)--_-..o» motivo, do tmauftino 76-ia • , • . .

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Direí-r-Se:ente • A. de Souza e SHvá

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Mg®--© G> __ .-©<?®

Meus netinhos:

Depois de amanhã é 14 de Julho.

Embora esse dia já não figure entre

os feriados nacionais, continua a ter

— e nunca deixará de ter — e.pecial

significação.

Porque o 14 de Julho, embora seja

chamado o "dia da tomada da Bas-

..ha", não foi apenas por isso que fi-

cou destacado nas paginas da Hls.oria

do Mundo.

A Bastilha, como vocês sabem, era

uma velha fortaleza, transformada em

prisão.

O povo, na agitação revo'ucionaria

das ruas, teve a noticia de que- a Bas-

filha ia fazer fogo, cem seus canhões,

centra a massa popular. E, cheio de

indignação, assaltou e temou a velha

praça de guerra.

Esse acontecimento, que foi um dos

muitos que ocorreram durante a Re-

volução Francesa, passou, mais tarde,

a ser um símbolo.

O 14 de Julho, hoje, relembra por-

tanto, não a tomada de assalto de

uma fortificação militar, mas o espi-

rito, o ideal que movia a brava gente

gauleza, naquele eno memorável

do I789. A queda da Bastilha ficou

simbolisando toda a Revolução Fran-

césa, porque assim como ruiram as

paredes da odiosa prisão, foram des-

truidos também os alicerces de um re-

gime político ern que, oo envés da

existirem homens livres, havia opres-

sores e oprimidos, classes privilegiadas

e classes que não possuiam direito a!-

gum.

Por Isso, o 14 de Julho, festa na-

cicnal francesa, passou a figurar com

dssíaque no calendário civico de lo-

das as outras nações onde se cultivam

cs mesmos ideais de igualdade, liber-

dade e fraternidade de que a França

é a campeã.

Embora não seja mais feriado essa

dia, todos nós, no Brasil, lhe devemos

render, no fundo do coração, as horne-

nagens que merece. E vocês, podendo,

devem passar os olhos pelas paginas

da Historia Universal, para evoc.r

melhor e mais vivamente o ambienta

em que se processou esse aconteci-

mento tão importante da historia dos

povos

VOVÔ /

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O TICO-TICO ]_! — Julho — 1939

As proezas de Gato Felix(D_scri/io dc Pot .Su/'i._- — Exchstvidadr d'0 TICO 7 ICO r-rj o Brasil)

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Hei de rolar por — Oh ! soii iado tem aa pernas tortas.,ei direltinho.

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Conthirç^o— io —

IrUTA TNTRBCHAMASROMANCE DE AVENTURAS

"Penetrando violentamente pela janela,

Dan Deering escapou milagrosamente demorrer. Não fosse a sua calma seu sangue-frio admirável, e teria, talvés perecido, parasatisfação dos audaciosos bandidos. Tratou,então de descer para a rua.

Continua'

'\mtm

Em baixo, encontrou Wally Talbot, ir-mão da datilografa. Peggy, que o recebeumuito emocionado pois sabia os riscos que oheróico bombeiro — voluntário tinha corrido.Quasi no mesmo Instante chegava ao localum automóvel.

Dan entregou os planos á autoridade,contando o que' lhe havia sucedido, rápida-mente.

No dia seguinte estava êle á porta doQuartel, recordando os acontecimentos da

véspera, quando viu aproximar-se, muito ner-rasa, Peggy Talbot. a datilografa.

"Meu irmão desapareceu! — gritou-lhea mocinha Saiu esta manhã, ainda cedo enão tivemos mais noticias suas. Receio tan-to por êle! Tenho medo dos bandidos...Quem sabe se não o seqüestraram? Uma ei-lada, talvês... Oh! Como me sinto nervosa!Ajude-me, sim?"

Imediatamente Dan tomou a resoluçãode procurar o irmão da moca. Penetrou noQuartel e trouxe sua motocicleta e, apóstranquilisar Peggy, ia montar no aparelho,quando por êle passou, a grande velocidadeum automóvel, de cujo interior partiram dis-páros .

Embora se abaixasse a tempo, uma dasbalas lhe arrancou o quépi e só por milagrenão o feriu. Ele, porém, estava disposto a tu-do, e fez movimentar-se o seu cavalo de açovelozmente, em perseguição ao automóvel deande tinham vindo os disparos.

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O TICO-TICO 6 — 12- — Julho — 1939

A CIÊNCIA AGRADÁVEL

Navio motor é aquele cujas velas sãosuiisiiiuidas por torres giratórias.

Este navio foi inventado por Aníenrletncr. O seu chamava-se " Baden-badcn

** e cem < lc atravessou o Atlan-

tico, defendendo-sc do vento por meio de gran-des cilindros dc metal, em vez de velas. Em Bur-lington, fez construir uma torre de duraluminiocomo um edifício de 8 andares e foi este o pri-meiro passo para a construção das estações cie-Iricas. Vinte destes motores montados cm carro-lisos fa-lo-ir.m correr num circulo.

i ivMlIV— JJ^OMT "T_lM_iÍ-Í_15_Fj7_-__Lh ú_. . M$__fV. Ml. ^l^_T\í__

Y'?^ r_PtliÍi§— 8 __-__/A ^jt_.. Ju *wfiA /wgy Éj3,oyis T_^_B^_yA palavra chauflcur vem co

francês. Mas, o que é interessai;-te notar é que essa palavra seaplicou primeiro a' ladr."

" Chanffeur" vem de "chaf»fer", que significa aquecer. Du-rante a Revolução Francesa, em 17i>3, em varias regiões daFrança, aparecerão! bandos de malfeitores que pilhavam c ma-

pularizou cm Frascar.o sentido dc condutor de automóveis

tavam e que tinliam o costume bar-baro de queimar as plantas dos pésdas vitimas, e assim podiam e\tor-juir dinheiro.

Depois a palavra foi empregadaSn uma determinada parte da loco-motiva. Quando o automóvel se po-

chauffeur" passou a ser empregado

'WÍ7__7_____—_RB—¦"-'¦¦'' •' ¦-'_.;*''" 7) ' ¦¦ "X 1lp ^^fflBS^Jp^FASUrt-JPOT.^Ja/jtí^ __"^- ^^S_R_k _._ |

^^^_»Í^»e'A ¦' Cí wBÊw^. iy_án^__^^rllI^^I%í\SliWft

n^ __li!_n/_lí__3'_^^ »Como é que os cientistas des-cobrem tanto, a respeito dos ha-bitaotes da terra nas eras pas-sadas?

Para isso eles usam métodossemelhantes aos de um modernodetetive.

Nenhuma historia de SherlockHolmes é mais interessante de que á lò-toria do trabalho em-pregado pelo detetive para descobrir o segredo da idade de

PueLlo Bonito, c famosas ruínas de uma povoa-ção indiana no novo México. Expedições da So-ciedade Nacional Geográfica conseguiram escre-ver a historia norte-americana desde 700 A. C,rstndando os calendários nos anéis dos troncos deirvores. Os respectivos detetives conseguiramdescobrir o Io vestígio da idade dc PueMo Boni-to, estudando as manchas do sol e seus efeitossobre a vegetação tais como nos anéis de troncos

das arvores. Este estudo nas velhas minas de Pncbk) Bonitolhe revelaram a sua idade.

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12 — Julho — 13:!f) O TICO-TICO

O TIC O -T I C DPkoprifj;ade da S. A. O MALHO

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— Enfim ! Umnavio I

— Como ve_rdevagar ! !

- Parece que não tem ninguémbordo . . .

^^^ 1l^^— — =^J

razão» ~ navio esUaban- ca s a 1 v a- — Depressa, menina- — Força ! Cora- t#//c/?rVdonado ! N á o cto qU€ ter.,,,,,; da gem . W/'/VÁpodemos perdi- Yamos fazer *-^-^Áf* IM

— Ao passar pai a a navio, Ming - Foo e seus homens têm uma surpreza. Que será ? Que haverá a bordo ? Estarámesmo abandonada a embarcação ? Será um sonho a salvação ? Quem pôde responder a essa pergunta ? A res-

——— posta virá n© próximo numera . .

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O TICO- TIC O - í». 12 — JuHio — 19-'ií»

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duvida um tios mais lx- H-|"j."jI"y __ í A. r ^./' —9—W r"—-

. cio rosto, possue um ~— ¦ j j^Hf / y^ArP^S.

2fe^ __flr_ ___ puramente (rance-

EBM ^^#U ¦¦—___>__ ______! affPB—P j( Os bolos no

\ ] reinado dos Lse originou 1 / \a aos deu- I / «ingiram d. men-

I s\ .kím) '''"s lantasticas re-tes da dn- I AeS-^ i— mtando b

bat-ilw». c:l

ORIGEM DAS COISAS. - A bonecacomo brinquedo entre os gregos sendo ofcrecidses ao casar-bc sua possuidora.

O jogo de arco — surgiu entre ostiga Rcrr.i.

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12 — .TiiIIio — 1939 — 9 O TICO-TICO

14 - O Planeta áUistcrioso____________Ifc _

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.Sí^ y. "~-***^_^

UM lNTf?USO? E T0S51-\f£L GUE TAHBEM AOlij

EXISTAM. L_TÍBc5eS °VOU NUDAQ.o

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S/Zrí^p-

QUE VEHFAlÊie ESTE D.^o .aqui RoírsácS, OU CONHECE? '

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TE REPENTE. .PCQ UMA rtANOSfCA r__.PA , O' t*-ETEOt_" ALCCU VÓO. E A ltfPC_TUNA VISITA.Ficou suspensa ao "perrqt. u da *.i_\n_.l_.D_ C_8lNE

OLIE HOUVE ^ O "METEU!- PACTE 5EHMINHA ORDEM , DEBANDO .me, NUM PIA.—' NETA ESTRANHO?/- "s

_ EC^TDACÃO0 ,—A A^7^/

<^^0ÊíZZZp % pZZZ^ ^p 1". AKIKO ESTE -CAVA l-^f~pv}j/ K> V.'""^^S* '___«__íâí_P __Ja_5_Tsiáo p__apaj_ j/ J -4S^^__ ^x

^h^Z^^^Ty j UM BOM HURQO.NAS FICOU Z' ZA^^^^^T^^^i \' kpZ-J^Õ i l0G-5Adc» pela manogoa *ZL^r "Z^-A' ^"s~:a. "\/*¦}} ' 1 PE. e.T_PHAN | \. -^ X ~

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O iERf£_s c^DO DE rc^GCANDE ALTURca, SEM-^ÜE&^QES OS ÓS5CS /

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RS PEGnOHS _e SBTB.teüE3a-HÃO,MEU CARO.ISSO NÃOSE FAZ ASSIM 00 PE* PA-RAAMAO/ELE EX16EPROVAS E PROVAS MUITOSE'RIAS«

I ¦

-E.COM ELE.Nfto HA QUEMESCAPE DE UMA CONDE-NAÇÃO, Jtf TE DISSE...

-ESCOLHE MUITO BEN SEUSHOMENS, E%AMENoR DESLEALDADE. EUMINA-O?

-PIERRE LA MORT DISPÕE DEPODERES SOBRENATORAl SPOR ISSO.E' QUE A POLICIAAlflDA NAO DESCONFIOU DESUA EXISTÊNCIA.

-POIS EU N&OOTEMO!O quE DESEJO E' EN-TRAR PARA SEU BAN-DO E REALIZAR GRAN-DES COISAS/

-COM OS DEMÔNIOS! SEELE £ PIERRE LA MORT.EU SOO VIDOCK! JUNTOFAREMOS MARAVILHAS!

-SE TU PENSAS Q_E I l<OMO C0^SE6Ug. IE7ASSIM._.BEM-ENTÃO J TE ARRANJAR?COMO FUGIREMOS? -*_*-¦ *m**m *- '-!->

\^^rZZ&r~^ -MINHA/IIM^^^ &3r*\--TENHO ISTO

^C LHERE'MUITOS ||| _Y

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GUARDAS AINDA LHE DE-RAM "DOISDEDOS DE

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PELA MANHA,O CARCEREIROMÓR.AM1SAD0PELO DIRETOR.NÃO VISTORIOUBEM AS COR-RENTES.

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12 — Julho — 1939 il — O TICO-TICO

SE UM ESTUDANTE IGNORA OS NOMES DE ILHAS, PENÍNSULAS OU CABOS DE QUALQUER PARTE

DO MUNDO, IIA PARA ÊLE TOLERÂNCIA. MAS SE NAO SABE FALAR BEM O SEU IDIOMA E ESCRE-

VE COM ERROS, ESSAS FALTAS SAO IMPERDOÁVEIS.

— Lembram-se da "Semana doTransito" ? Pois naqueles dia3em que ao povo carioca foi en-sinado o melhor modo de andarna rua, a Faustina foi dar umpasseio.

— Mal entrou na avenida, — Um policial advertiu-quiz bancar a importante edesobedeceu ás indicações a e, tomando-a pelo bra-dos cartazes e dos alto-fa-lantes. ço, quiz conduzi-la.

— Mas Mme Zé Macaco logo

deitou pose e gritou com o re-

presentante da lei.

Para cúmulo, meteu-se a va- — Então o guarda não te . — Agora vai pela — Pois vai, sim, madame ! E o va-

lente, fez um sururú medonho,

gritou, sapateou

ve mais contemplação com faixa ? — Não ea desordeira. Deu-lhe no não ! — gritoualto do crânio uma bôa Faustina, que épancada com o "c a s s e- teimosa como gen-tête". te grande.

lente inspetor não teve conversa:

carregou-a e ensinou-lhe como é quose obedece & lei !

Hoje em dia, qualquer nenêzinhosabe ver as horas no relógio. E' tiofácil que até ninguém precisa ensinar.

Vamos recordar, então, alguns prin-cipios do relógio para ficarmos maiscertos de que, de fato, sabemos estascousas.

A parte mais importante, natural-mente, é o maquinismo. Chama-semesmo "maquinismo de relojoaria".De que consta ele?

Muito simplesmente, de um conjun-to de rodas dentadas, umas girandojuntamente com outras, com um certoritmo, sempre iguais. Uma fita de aço,chamada "corda", enrolada num eixo,é que dá movimento a todas as ro-dinhas.

Pois muito bem: diz-se que o relo-gio está com "corda",

quando a fitade aço está bem apertada.

Como é o relógio por dentro?A proporção que ela vai se disten-

dendo pela própria força do aço,querendo se expandir, é que vai mo-vimentando o eixo ligado de uma ro-dinha que vai o vem.

Daí todo o sistema se movimentar,combinando todas as peças.

Os ponteiros estão ligados às ditasrodas, andando pela vontade delas.

O homem, que é um bicho muitoesperto, aproveitou a idéia e colocouum "mostrador", o qual nada mais éque uma rodela de papel com uns nu-meros gravados.

Daí, vieram os matemáticos e mos-traram que o "dia" tem 24 horas, a"hora" 60 minutos e o "minuto" 60segundos.

Por conveniência, não puieram nomostrador os números seguidos de I *24 que são as horas do dia, mas, ape-nas, numeraram de I até 12. O pon-teiro das horas é o menor, o mais bo-judô, conhecido pelo nome de "pon-

teiro pequeno". O mais longo, maismagro, é o ponteiro dos minutos, co-nhecido pelo apelido de "ponteiro

grande".Este é o que mais trabalha dos dois,

corre, dá uma uma volta inteira, en-quanto o outro, apenas, muda de nu-mero.

Antigamente, os relógios eram mo-vimentados por pesos, tstes t«cavamdependurados na extremidade de umacorrente e, à proporção que iam des-cendo, davam impulso à roda do "vai-

e-vem", a alma do maquinismo do re-loqio.

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í) r r C O - T I c o — 12 11! — ..ullio — «93.

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A EQUIPE Dp BARULHOA)0S 1RH&S/W.W. OHUMORISMOTEM UttCARÁTER DE ABSOLÜTISMO. SEUS FILf.E5.SAOt-OISAS INTEIRAMENTE IDIOTAS E NAO HA UMSO- _tSTO,UMA UUICA PAIAVRA DO Dl ALOGOOUE WÃ- TENHA IN ../O. AO HUMORÍSTICA.

CENSUPA EM H0LIYV-/03D .MONSTPOS OÜ£ AJUSTAM A<3 CRIAI*CAS. AIÃO SÃO MAIS PERMITIDOSNOS DESEMHOS ANIMADOS.O DJAtOâO TAMBEM E' VIGIADO .

SECRETAMENTE.

GPANDES ARTISTASIt/IUIHm POUELl O TALENTOSO ASTROtMiETfiOõOLDUIl/J, HA IO AN0S.Q.ANDOO Cl/OEM A COMEÇOU A BALBUCIA.-.ERA \UM PÉSSIMO ARTISTA-, APARECEU PELA FRI-MEIRA V£I,COMO.£VTRA,£M*__V?-/(f__r_r.''

O DEVER DE TODO O ESTUDANTE E' ESTUDAR AS MATÉRIAS DO SEU CUR-SO. MAS O DEVER DE TODO O PATRIOTA E' ESTUDAR BEM E COM BASTAN-

TE INTERESSE,O IDIOMA DO SEU PAÍS.

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12 — -ltiliio 1939 — 13 — O TICO-TICO

VISÕES DO MUNDOT A I T

Taiti é uma das ilhas do arquipélago situado entre S. Francisco e Sidney.

As ilhas deste arquipélago são vulcânicas e quasi todas são cercadas de uma

cadeia de rochedos de corais. Como ilha principal que é, ali se encontra a

sede da administração francesa.

Meio escondida entre arvores frondosas e cheias de flores, está Papeete

que é a capital do arquipélago. O belo porto está sempre cheio de navios

que fazem o carregamento da copra e de pérolas trazidas das outras ühas.

Na rua principal, vêem-se as canoas flutuando entre as grandes folhas das

plantas aquáticas que cobrem a água azul

do mar. O mercado da cidade apresenta

variados aspectos. Funciona durante os

domingos pela manhã. Ali estão expostos

os artigos mais extraordinários, legumes e

frutas tropicais muito diferentes das que

são conhecidas por muitos europeus, mas

a mercadoria principal deste mercado é

a coleção de variados peixes das águas

de Taiti.

Tudo aí nessa região é interessante e

muito original. As excursões são sempre

muito divertidas para os viajantes. Uma das mais atraentes é a que se faz de

Papeete ao Pico de Venus que fica numa linda praia.

O caminho é todo cortado pelas aldeias e as estradas todas cultivadas,

possuindo de vez em quando belas habitações em contraste com o casario

dos nativos.

A oito milhas daí fica uma pequena floresta de "hibiscus", coqueiros e

outras arvores tropicais.

A fonte de Fautana também é outro centro de Taiti.

Particularidadesdos

AvestruzesAo contrario do que se supõe,

os avestruzes não são tão pacíficos .e bem-humorados como à primeiravista parecem, quando, pernaltas eapressados, atravessam o desertoem passadas gigantescas ou cor-rendo velozmente.

Por vêses, irritam-se de maneirabem perigosa para quem é for-cado a suportar-lhes os "repentes".

Na época da reprodução, o machotorna-se terrivel, sempre pronto aatacar, e todas as precauções sãoconvenientes para evitar algumasurpresa má a quem dele sa apro-xime. Nessas ocasiões, não deixa

que ninguém invada os seus do-minios e fere com os pés os homensou outros animais que dele se apro- .pinquem. Para dar um pontapé, ba-louça uma das patas de diante pa-ra traz, até que o pé, armado deenorme garra, se eleve bastante ai-to; então, deíxa-o cair sobre a vi-tima com uma força terrível, capazde lhe quebrar os membros, se aatingir com a planta do pé, ou decausar graves ferimentos se lhe to-car com os dedos terminados porunhas muito duras. Com essa armaterrivel, mat3m homens, de um só

golpe, e cita-se o caso de um ca-valo cujas patas trazeiras foram

quebradas pelo pontapé de umavestruz. A criação destes animaisnão é, pois como se vê, isenta degrandes perigos.

P_RRyBRU1M *-,£T?A' A fJAIOR SeNS-V- SÍm.Ao ofETRe-cipA *AoS ^ !

IP* V

>,£ irot^Ê-S V' OTKO-TiCO

Ao-u^Der-j os_S__!s^H/v

, jawi.iu ¦_¦_¦*-. _!,¦•¦

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O TICO-TICO , - u - 12 — Julho — 1939

AMIGO URSO...por Susforgio Utendcrtej;

E' conhecida esta frase para'designar falsos amigos, aquê-les que nos abraçam risonhose que são capazes de nos era-

yar um punhal nas costas du-rante o abraço.

A esse respeito se contauma interessante historia pas-sada em uma cidade do inte-rior nordestino, entre umurso... "de circo" e um inte-ligente tamanduá. ..- bandei-ra.

Certa vez apareceu na cida-tlezinha sertaneja uma compa-nhia de equilibristas, acróba-tas, e demais artistas circenses,cu de "variedades, trabalhan-do em um "circo" de lona, ar-mado em uma das praças da

cidade, atraindo muitos espe-ctadores.,

O circo trazia tambem umacoleção zoológica" de animaisadestrados que dansavam, jo-gavam fute-ból e faziam outrosexercícios próprios dos ho-mens.

Dentre os animais se desta-

cava um urso que chamava asatenções gerais por tocar

pandeiro e "dansar" ao

som de uma gaita queseu domador tocava.

Havia, porém, nacidade um serta-

nejo que cria-ra, desde

pequeno,um be-

Io e inteligente tamanduá-ban-deira, ostentando uma vistosacauda enpenachada, com fartapluma, ou mesmo, uma ban-deira, de onde lhe vinha o ai-cunha. "i

Conta-se que esse taman-duá se sentia um tanto ouquanto orgulhoso dos seusascendentes, por se julgaraparentado com o poderoso eantigo chefe político da cida-de, o Coronel Bandeira... á(fuja familia o tamanduá julga-va pertencer. ,-#1

Seu dono, vendo as habilida-des do urso, propôs ao em-prezario do circo fazer, em pu-blico e gratuitamente, uma de-monstração tambem das habi-lidades do seu tamanduá.

O homem acedeu e foi anun-ciado o sensacional espetáculo.

Com efeito, o tamanduá su-

plantou, em habilidade, o urso,dansando com mais graça e atéelegância, — o que o urso nãotinha, — e tocando uma sanfo-na, ou harmônica, o que o ursotnmbem não fazia.-

Este ficava despeitado e in-vejoso ao ver os aplausos queo seu competidor recebia do

publico, que mostrou seu na-cionalismo, aplaudindo, com

entusiasmo, "um artista brasi-leiro" e sertanejo, além disso,;

Quando o tamanduá termi-

nou a apresentação do seu nu-mero, que, por sinal, foi bisa-do, o urso fingiu que estavacontente e abriu os braços

para o abraçar.O tamanduá, muito sabido,

desconfiou daquele abraço,mas, não o recusou.-

Quando, porém, sentiu queo urso o apertava de mais, êle,em legitima defeza, o apertoucom mais força, enterrando-lhe ainda nas costelas suasaguçadas unhas.

O urso sentindo a dôr das

garras do tamanduá no seucouro o largou, afrouxando osbraços que pretendiam quebraros ossos do tamanduá.

Conta-se que, depois-disto,o urso nunca mais quiz se exi-bir ao publico, enquanto o ta-manduá trabalhasse no circo,e seu dono teve de voltar, comêle, á Hungria, de onde amboseram filhos e onde o publiconão conhecia o tamanduá,nem jamais havia visto suashabilidades artísticas.

Desta vez o "amigo-urso" sesaiu mal com o seu abraço,porque encontrou um queera mais forte do queêle e desconfiou lo-go daquela repen-tina e exponta-nea prova deamizade. •.-.,

de umurso.

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12 — Julho — 1939 — 15 0 TICO-TICO

Você se ctiama Foberto ouOailâo!POIS AQUI TEM A ETIMOLOGIA DO SEU NOME

ROBERTO

Etimologia: — do teutonico "Roth"

e "Berth" (Brilhante, conselheiro). Ex-

tremamente concentrados, de aspetofrio, escondem profundamente um ca-lor de sentimento que espanta quemo descobre. Um grande defeito: são"poseurs"

e gostam muito que se faledeles. Inteligência meio lenta, mas que«abem cultivar. Gostam muito de boaspiadas com os que os rodeiam. Os Ro-bertos são corajosos, fleugmaticos, tra-balhadores, realistas.

GASTÃOi

Etimologia: de "gast", "Vaast" (con-

viva, hospede) — Natureia complexaque engana, entre a aparência e arealidade. Isto pôde provir de umagrande timidez que os leva antes aagir na sombra, em contradição comas idéias emitidas. Vontade flexivslcomo um arbusto frágil que se ievan-ta após a tempestade, mais vivaz doque nunca. São sensíveis e, apesar du-ma frieza aparente, se prendem fácil-mente e esquecem do mesmo modo.

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS (Desenho de Théo)

ía^sE^^Sli í\\ o^^>^Jl^)l jy-yyyTinoco gaba-se muito da sua habi-

Ikiade no manejo «do arco e da flexa.Ccntcu a. ..

... Mister Brov/n que, de uma feita,=m um concurso havido entre pelesvermelhas, pregára-lhes...

uma peça engraçadissima. En-quanto os peles vermelhas atiravam aoalvo as suas flexas...

... o nosso herói desviava a trajetóriadas mesmas fazendo com que os In-dios. velhos campeões. ...

... acreditassem n-jma intervenção dosuas divindades. Tinoco com a ponta-ria que tem alcançava todas as... j

... flesas dos índios no trajeto, quan-co BW pAÈmnram em busca do a vo.O inglês engasgou. ..

Meses antes de morrer de uma *n-

que o garrofeou em plena rua,

mostrava Paulo Barreto, não obstante

a sua gordura, uma fisionomia can-

sada, fatigada, denuncladora de certo

esgotamento físico. Ao ve-lo nesse es-tado, Coelho Netto impressionou-se. E,

uma tarde, observava, penalisado, a

Humberto de Campos:— Sabes? O Paulo não vai muito

fls bananeiraslonge, não. Ouando ele cair, será de

uma vês.

Olhou o outro, que era magro, ©tornou:

Nós, meu velho, nós, os magros,sanas funco da lagoa. A moléstia é ovento forte: curva-nos, mas não nosabate.

E com a sua imaginação de sempre:Gente gorda é como bananeira:

cáí, não endireita mais. Está cheiadágua.

Um mês depois Paulo Barreto mor-ria, de repente.

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O TICO-TICO1

12 — .Tiilliy 1939M f

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I

O TICO-TICO

JOGO DOS BOTÕESREGRA:

Joga-se com 12 bolões, sendo cada grupo, de 6, de côr diferente, mas de igualformato e tamanho. Os botões são colocados num saquinho em cuja boca possapeneirar a mão dos jogadores. Cada jogador por sua vês (são dois, em cada par-tida) mete a mão e tira um botão. Si for botão da côr que escolheu previamente,êle o coloca no seu lado, sobre os botões desenhados. Si fòr botão da côrescolhida pelo adversário êle perde 1 ponto e o botão volta para o saquinhopara o outro parceiro jogar. Assim, vão-se contando os pcntos 1x2, 2x3 ele.Ganhará o que cobrir todos os seus botões (desenhados) com todos'os da còrescolhida, lendo menor numero de pontos no SCORE.

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O TICO-TICO

Tapete magcoOs principais arcos de triunfo exis-

íentes tanto na França como na Itaüasão: na Itália, os arcos dos imperado-

res Constantino, Tito e Trajano; na Fran-

ça, o arco d'Orange e Saint Remy, na

provincia e os arcos de Triunfo e doCarroussel, na capital. Esses dois ulti-

mos, ainda que muito mais recentes do

que os primeiros, constituem notáveis

obras de arte e arquitetura, ligadas a

historia de França.

A mais bela de todas essas peças é

sem duvida o arco de Constantino em

Roma.•

Quando, ha sessenta anos, GrahmBell obteve patente para sua maravi-ihosa invenção — o telefone — exer-cia as funções de professor, num insti-iuto de surdo-mudos de Boston. Foiassim, entre creaturas, que mesmo facea face não podiam apreciar o dom da

palavra, que éle concebeu a idéia deum aparelho capaz de transmitir a voz

humana a qualquer distancia.

O "ski", esporte muito em moda emtoda a Europa, tem origem muito remo-Ja : foi trazido para o ocidente por Ta-merlar» e suas hordas mongóis, que dê!e:e utilizavam para vencer as enormesdistancias geladas da Sibéria.

•Os aígarismos árabes só se tornaram

de uso corrente, na Europa, na segun-da metade do século XV. Muito tempo'depois

de serem adotados, ainda sefaziam contas e cálculos com marqui-nhas. Este sistema de calcular por meio

de marquinhas foi muito habilmenteaperfeiçoado e permitiu fazer contas

bem complicadas.Mme. Sevigné, a grande epistolo-

grafa francesa, que tão bem escrevia,;ervia-se de marquinhas para fazer con-ias. A 10 de Junho de 1671, escreveu6 sua filha, dizendo-lhe que fizera o ba-lanço da sua fortuna com os marcas (je-tons) do padre de Coulanges, que sãorr.uifo certas e boas". Ora as operaçõesfeitas deviam ser bem complicadas por-que Mme. Sevigné possuia então uma

fortuna hoje equivalente a uns oito mile quinhentos contos.

— 18 12 — Julho 19.°,!)

Escudos e Bandeiras dosPaíses americanos

\J0A*rWX?.AF\oA -oPÇXV

Cosia Bica

Ao tornar-se independente, Costa

Rica uniu-se ao efêmero Império de

ituabide, e por isso a sua primeira

bandeira como nação independente

foi a mexicana. Mas, esta bandeira,

segundo conta a historia, não chegou

propriamente a içar-se em território

Costa Riquense.

Ao formar-se a Federação Centro-

americana, Costa Rica um dos paizes

que a integravam adotou as cores da

nova entidade política : Duas faixas

aaies horizontaes, com outra faixa de

côr branca no centro.

Posteriormente fizeram-se algumas

modificações na bandeira e, final-

mente quando a Nação obteve a sua

independência completa adotou a

bandeira atual.

A insígnia e escudo nacionaes fo-

ram adotados por virtude de um de-

creio de 28 de Setembro de 1848.

A bandeira Nacional Costa Riquen-

se consiste de cinco faixas horizon- j

taes, sendo azues a superior e a in- j

ferior, brancas as que lhes ficam con- !

tiguas e vermelha a do centro que

tem o dobro da largura das demais.

O escudo de armas foi modificado ¦

por decreto de 27 de Novembro de

1906 e é formado da seguinte ma-

neira: No centro aparecem tres vul-

cões, situados em um grande vale que

separa dois oceanos, em cada um

dos quaes se vê um navio a vela. A

esquerda, na linha que marca o hori-

zonte, surge das águas o sol nascon-

te. Na parte superior do escudo ha

dois ramos de murfa scmi-coberfos e

unidos por uma fita branca que leva

a inscrição: "Republica de Costa-

Rica" em letras de ouro.

Sobre o azul do céo, entre os cumes

dos vulcões e os ramos de murta,

destacam-se cinco estrelas prateadas

iguaes, formando um arco. '

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12 — Julho — 1939 — 19 — O TICO-TICO

NAO ha londrino,

por mais pobreque seja, que

nâo possua o seu relo-gio e na capital inglê-sa ha relógios por toda parte. Mas, o re-iogio, por excelência,ali, é o da torre da ca-tedral de Westminstcr,o lendário relógio queo povo chama de "Big-Ben". Ora, como to-do aparelho mecânico,o "Big-Ben" necessitade cuidados e reparos.Num dia de Dezembrodo ano passado, ètaparou. Imedia-tamente,

que isso vinha pouparao homem a neeessi-dade de servir de car-rasco de um seu seme-lhante, o que é verda-deiramente contra adignidade humana e a-trai sempre a infâmiapública. Daí o moti-vo por que os judeuse os romanos se utlli-zavam dos animais fc-rozes nas suas exe-cuções. Sob oImpa-

tre os trópicos, o seisó chega ao zénith noVerão.

No Rio de Janeiro,cidade quasi situadasobre o trópico do Ca-pricornio, o sol chegaao zenith em fins deDezembro, masem Ju-

lhor é, em cada seishoras, dispor de duashoras para satisfazera Morfeu.

><Wn_rV\\m^i^ O

MOTORZINHOJmW^^ DE PAPELÃO

irf-W^t ¦ ^- ^^ wk w ^_^_9^^ nno» ao s \-*sZ&i \W\ ya%\\. ^ ^k ^Êba^^^^ meio dia, f;ca \^ / \

_4_t~\^^^/l^l TT» \\^^***^^^ bem ^s^nte desse \. / \^T vS\VS //^T^^f _#^ ponto, cerca de 46 \. / \^—// wi gráos para o lado do \ /

/AV/__! Norte. >¦ —"^v"*—" *"%

f/L/~ duas ursas se torr.a- >^ i

^

ema legião subiu a to-da pressa a escada quoconduz & torre, paratomar providencias.Pois bem, mal haviapassado uma hora semque o tradicional ri lo-gio batesse, e de todosos recantos de Londrescomeçaram a tocar otelefone para o Depar-tamento de Obras 1-ú-íjlicas e de Meteorolo-gia, reclamando. Mi-lhares de outros rtío-gios continuavam amarcar a hora de Lon-dres, mas faltava o"Big-Ben", o relógiode confiança, que setornou indispensável, eisso era insuportávelaos londrinos.!

QUANDO, em

1918, foi assinado o armistício,

n França havia perdi-do 5 milhões de ho-mens, mais de 16 pprcento da sua popula-<,ão, sendo 1.344.690mortos e 3.670.110 fc-ridos ou prisioneiros.-A classe de 1919 foraa mais sacrificada cem99.800 mortos ; seguiase a de 1913, com91.600. A classe de1920 foi a que menossofreu ; teve apena?330 mortos, mas — detalhe horrível — todoacom 17 anos. O »noem que a França maissofreu foi o de 1915.,

OS povos da Anli-

guidade, que cn-tregavam aos

animais os condenados& morte, justificavamo seu gesto, alegando

r a d o rDeocleciano,

duas ursas se torr.a-ram famosas no seupapel de carrasco. Opovo, que assistia aessas execuções espetaculares, chegava adar apelidos aos animais. Uma chamava-se "Brinquinho" e aoutra "Inocência". Umbelo dia, para recom-pensar esta última dotrabalho que ela ti-nha na arena, resolve-ram dar-lhe liberdade.Levaram-na ao alto deuma colina e ali a dei-xaram em paz. Masacontece que "Inocen-cia", dominada peUtfome, desce da coünae ataca os primeirospastores que encontranos arredores. Estesse defenderam, matan-do-a e vingando, assim, as vitimas de nu-merosos suplícios.;

AO meio dia ha

mais luminosi-dade do que de

manhã ou á tarde.,A variação da lumt-

nosidade do dia com alatitude e com a est.".-ção do ano e com ahora do dia, são con-sequentes da posiçãodo sol na abobada c?-leste. Quando o s',1está alto, quer dizer,mais próximo do ze-nith, os seus raios sãomenos oblíquos do quequando êle se achamais baixo, isto é, maispróximo do horizonte.

Nos lugares de lati-tude elevada, situadosalém dos trópicos, osol nunca chega ao ze-nith, mesmo no VerãoNos lugares de latltu-de baixa, situados en-

HENRIQUEVT.d a Inglaterradisse certa vez

ao mestre do protocoloda Corte :

Vou precisar daminha manta.

Perfeita-mente, majestade, massegundo a linguagemda Corte deveria terdito : "Precisaremosda nossa manta" . . .

Dias depois, Henri-que VI disse ao mes-mo cortesão :

Hoje, estamoscom uma enxaquecahorrível.

Eu não, majestade . . . — retrucou omestre de etiqueta.

Como não ? A en-xaqueca é só minhamas a manta deve serrepartida, não é ? .,

SEGUNDO a f i r

mara vario3 ale-mães, ninguém

conhece a ciência dedormir e declaram quese encostar em horasdeterminadas, como fa-zemos, constitue umaprática que não dã oresultado que dela seespera. Os referidosespecialistas se pro-põem a dividir o diaem quatro p a r t e 3iguais, com duas bo-ras para dormir entrecada uma delas, sus-tentando que dessamaneira o sono é maisprofundo, eficaz e re-novador do que quan-do se dorme horas consecutivas. Em conse-quencia, de acordo coma nova teoria, o me-

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BVZZER- ^^3)«:ccooí_«c/ioe««>0

Não é o zunido de um bezòüro qitèvocê está ouvindo. £, sim, o zum-rJumde um motorzinho de papelão. Vocêquer jazer um aparelho assim parabrincar f Olhe como se faz :

1 — Numa rodela de papelão tracequatro riscos, um vertical, um hoiizon-tal e dois inclinados, de fôrma a dar ârodela o aspéto de uma flor. (Veiafigura A).

_ — No centro da rodela, cole doisbotões (Fig. B), de cada lado, cemoindica a figura C.

— Passe um pedaço de barbantede regular tamanho pelos dois ori/icio?dos botões (Veja figura D). Enroleo cordão, como se vê na figura E.

— Foca, agora, a rodela girar c,depois, puxe, com firmeza, as pontasdo barbante. E você ouvirá o motor-zinho zonzonar.

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O T I C O - T I C O 12 •liilli 1939

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Umaviagemcom Quer ser pobre eMark Twain não pode

Um dia Mark Twain encontrou umamigo no prado de Bristol, o qual zeaproximando do grande escritor, dis-se: — Perdi todo o meu dinheiro nascorridas. Peço-lhe comprei--me umapassagem de regresso a Londres.

Bem, disse Mark Twain, eu tambemperdi quasi tudo o que tinha mas vo-cê poderá esconder-se debaixo daminha poltrona e eu o cobrirei comcs pés. O outro consentiu. MarkTwain comprou duas passagens, equando o trem se pôs em marcha oamigo se achava escondido debaixodo banco. Nisso aparece o inspetorpara controlar o movimento de pr.s-sageiros. Twain entregou-lhes os doisoilhetes — Onde está o outro passa-geiro? — inquiriu o inspetor. O hu-morista respondeu em alta voz, apon-tando o local onde se alojara o com-panheiro: — Esta é a passagem domeu amigo, mas ele é muito pequenoc gosta de viajar debaixo doco...

John Evans é um original miliona-rio inglez. Quer 3e desfazer de seusmilhões e não pôde. Cançado de pos-suir uma imensa fortuna, doou tresmilhões de libras para varias obrasde beneficência. Mais tarde afastou-se de toda atividade comercial, re-servando-se uma modesta pensãoanual de 400 libras. Porém foi emvão. Um dia avisaram-lhe de que as.suas terras da Guiana continham ri-cas minas de cobre. Evan presenteouestas terras a um amigo. Dois mezesdepois recebia uma herança de 100.000libras. Dõou-as a um orfanato. Quo-tro mezes mais tarde, uma nova he-rança de 30.000 libras. Legou-as aum hospital. Para cumulo de suamá sorte, acaba de ganhar 5.000 li-

a loteria de beneficência.aa deu-se por

'oo o que do

Existem plantasantropófagas ?Pode-se falar de canibalismo, tra-

tando-se do reino vegetal? Em certoscasos, na verdade, poderiamos com-provar o fenômeno de filhos que de-voram os seus próprios pais. Eis aquium exemplo interessante: Trata-sede uma planta aquática, a "certopte-

ris thalictroidis", de cujas folhas des-pontam, á maneira de gomos, novosexemplares. Cada folha produz — di-gamos assim — de cinco a dez filhos.A cria se desenvolve rapidamente ásexpensas dos tecidos maternos, quesão considerados para o caso, comoricos terrenos em substancias nutri-tivas. Depois de se haver saciado como corpo materno, os filhos ficam emcondições de bastar-se a si mesmos,alimentando-se então com matériasinorgânicas, até o instante em que,por sua vez, estarão fatalmente desti-nados a servir de alimento á sua res-petiva prole .

MODERAÇÃO É O SEGREDO DE MUITAS VITÓRIAS.

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12 •Inllio — 1939 21 O TICO-TICO

O MACACO E ATARTARUGA

HISTORIA MUDA

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P__-i_e_____®_'*

Há obras escritas para crianças que se tornaram fa-nTosas no mundo Inteiro e cujos tipos vivem conosco a todoinstante.

Assim, por exemplo, quem não se lembra das figurasde historias da Carochinha, da Gata Borralheira, de Pedro,

"Malazarte, do Chapéuzinho Vermelho e de outras tantas•as muitíssimo curiosas? São figuras inesqueciveis.

"A!'ce r.o País das Maravilhas" é um. desses livros admi-raveis. Foi escrito por um professor de matemática, LewisCarro^ Pois bem, nessa obra imortal há uma porção defiguras grotescas e interessantes de que ninguém se es-

quece. Há outras obras cujos tipos vivem conosco, tra-tando-se de cbras celebres como* D'Artagnam, Robinson.'Crusóe,

Dem Quixote, Adamasvor, Hamleío. Vocês devem

procurar conhecer todes os bons livros de literatura in-fanti), pois todos contêm bor.s ensinamentos e são alegrese divertidos.

Mozart foi um grande compositor francês. Conta-se

que aos 4 anos de idade, compuzéra um concerto. Apezarcs muitos erros, esse concerto era coerente, lógico e me-lodicsc, mas muito difici!,'podendo ser apenas tocado porum artista. Aos 8 anos, Mozart e sua irmã Maria Ana, fi-zeram uma viagem, dando concertos, viagem essa queteve a maior repercussão na Áustria. Mozart passou a sera "criança maravilhosa".

Puccini, que nascera em Lucca, Itália, também quan-do menino gostava de fazer longas caminhadas até Piza,

para assistir a representações teatrais. A musica ei<Kan-tava-o. Schuberr, apesar de seus óculos grandes e dos seuselhes espantados, aos 14 anos já compunha.

Um dia, Deus mandou um anjo com uma mensagem

para certo santo que morava num deserto da Terra.

Quando o anjo cruzava cs ares viu uma formosa jo-ven, sentada ao lado de um manancial, enfeitando os ca-

. belos cem miosotis. O anjo, encantado pela beleza da

joven, desceu à Terra e raptou-a. »Tempos pessaram-se e o anjo lembrou-se de que não

fizera entrega da mensagem que recebera de Deus. Arre-'

pendido, voltou para o céo no !ntuito_de pedir perdão dafaita cometida. Chegando ao céo, encontrou fechadas es

.portas do Paraiso. Bateu, bateu muitas vezes mas ninguémlhe veiu abrir. Choroso, ia retirar-se quando apareceu oarcanjo Gabriel e ie!ou:

¦— "Deus order.a que antes de entrares no Paraiso

povoes a Terra com os filhos do céo!" O ai*jo não compre-'.endeu o que tais palavras quizessem dizer e pediu à es-

posa que lhe explicasse melhor.

A joven, tirando dos cebe'os as flores azues que osornamentavam falou:

¦— Essas são as flores da emisade, são õs filhos do céo.Atiremo-_s à Terra!

E jogando cs miosotis, estes vieram florir na Terra.

UMA BÔA PROVA ESCOLAR EIVADA DE ERROSDE PORTUGUÊS DEIXARÁ DE SER " BÔA PROVA".ANTES DE MAIS NADA CAPRICHE NO ESTUDODO IDIOMA PÁTRIO! —

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O TICO-TICO *_22-^ 12 — Julho — 1939

Para declamar na Escola

AVE

MARIA!

A noite desce, lentas e tristesCobrem as sombras a serrania,Calam-se as aves, choram os ventos,Dizem os gênios: — Ave Maria!

Na torre estreita do pobre temploResôa o sino da freguezia,Abrem-se as flores, Vésper desponta,

Cantam os anjos: — Ave Maria!

No tosco alvergue de seus maiores,Onde só reinam paz e alegria,Entre os filhinhos o bom colonoRepete as vozes: — Ave Maria!

Er longe, longe, na velha estrada,Pára e saudades á pátria envia

Romeiro exausto que o céu contempla,

E fala aos ermos: — Ave Maria!

\

POR

Incerto nauta por feios mares,

Onde se estende nevoa sombria,Se encosta ao mastro, descobre a fronte,

Reza baixinho: — Ave Maria!

C}ãgundesNas soledades, sem pão nem água,

Sem pouso e tenda, sem luz nem guia,Triste mendigo, que as praças busca,

Curva-se e clama: — Ave Maria!

Varella Ave Maria! — No céu, na terra!

Luz da aliança! Doce harmonia!

Hora divina! Sublime estância!Bemdita sejas! — Ave Maria!

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12 — Julho — .— 23 O TICO-TICO

OSalve, sol glorioso! Ao teu clarão fecundo,A natureza canta e se estasia o mundo.Que tristeza, que dó, quando desapareces!Vens, e a terra estragada e feia reverdeces;'Abres como o teu calor as sebes perfumadas;Dás flores ao verdor das moitas orvalhadas;Os ninhos aquecendo, as gargantas das avesDás gorgeios de amor, e harmonias suaves;E, cintilando sobre os tufos de verdura,Em cada ramo pões uma fruta madura.A noite é como a morte; o dia é como a vida,O' Sol, quando te vais, a alma vaga perdida..,Os pensamentos maus são os filhos da treva:Fogem, quando a brilhar, no horisonte se elevaO Sol, pai do trabalho, o Sol, pai da alegria...:Salve, núncio da Vida e portador do Dia!

OLAVO BILAC

EXEMPLOS DA VIDADE NOSSOS NOTA-

VEIS

Era Serzedello Corrêa mi-nistco de Floriano quando,um dia, enveredando pelacasa em que residia o presi-dente, o encontrou á mesa dejantar, tendo a seu lado, nacabeceira, um soldado preti-nho de carapinha branca.

— Meu velho amigo dacampanha do Paraguai}, -—apresentou Floriano.

E para o ministro:~~Foi um br ai o ! Saúde-olSerzedello apertou-lhe a

mão.

®«S»UH* |-^_) xAp\CV>íf7\ I /f|:V \^in_íl -< ° A J L' '

m

*OGER E O PROFESSOR SAOAJUDADOS POR PEDRO, ECONSEGUEM SUBIR A BOR-DO PA ESCUNA.

1 CAPITÃO .FELIZ-

MENTE ESTA'SALVO/ VAM05A' CABÍNE OUEEU TENHO UMA

SURPRESA/

/^ALÔ. PEDRO, //L^VELHO LOBO/J //

ROGER CHEGA ti POPTA DACABÍNE E DK UM GRÍTO.

pOGEft/COMO esTAr

CARAMBA.'{?EM$EÍ QOEVC-

CE TIVESSE MCU*RÍDO fÇQMO ESCA-POU, HAS-SAN ?

" > IÜ>

A seguir:CONCLUSÃO

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oDerncbe

e oCamelo

Desenho de

Emanuel Souzc

—-^ r~

Coho <=>WtObWd qo<l tc«. pt^otRe1

PoRQUt DttXfiVf) 5et)-^Rt om molho oe 6RVQNO MttO ÜO BOC00O...

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CONf^SSOR OCRimc..

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C=2 ^-^4rVé CONTEMOS]ISSO.'

^OR9/ Bb roftmoQS, OC .SDfc OUTRO, CON10SBM-HÇo Que ctue^f) o ce-

MIGO«b, PfcN^O aOfc O o-TKBVIOOo <r NINGUÉM OfOtfTOU, PoRQOC NOO He V^íb

HOMÍM N0Ç>P(;O0^

C O C ODl SÇ/S/TC NC IOO:

rpe wocoi*or ovo^so comCio /

MtííCODORtSi e OCHflRf)M 0 6€*dTQ D€ CQROO

O POOCO-õ LtWQ^ O.

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O TICO-TICO — 2G — 12 — Julho — 1939

Emquanto esperavam o ataque dos thugs, o bravo moço brasileiro &$ _SBw i \titu] íquis que o Raja fosse, com êle. passar em revista os homens que arma- ____¦ Sp- Jk. fl _B Vjra para a defesa do lerritorio. Os soldados desfilaram garbosamente. Hp aii__^^g©Eram homens dispostos a tudo. que enfrentavam o perigo com o sangue _r_^^ 2_£__!_=_i__Íi_<ÍL-iiÍ_____Í_' \/ \frio e o fanatismo próprios dos de sua r3ça. Pernambuco estava certo j_P^-^^^^^ _i~_l_^^-___[ _B_BE_*k? 'de destruir o grupo de atacantes com facilidade. Tendo lidado com aquele V*** 'ggJB^gJ^^ggaMl Hk"punhado de valentes, e sabendo v4uanta,êles queriam o seu... ——- -- ¦" —-" ' '

©a_i_^^

.

rf,;P,-lm P m \M V],t,na aí^' ^-'''l"6'35 ^nçadas tinham sido colocadas em Aversos p«*»os estralemos Hábil em li.dar com lidados, conhecendo as modernas formas de combater. Pernambuco ..rava pamdo das Vondiçôe, do Krreno Os __i_se aprumavam, entretanto, confiando em achar ama região desguarnecida e fácil de ser pilhada. Trazem i*' amas „guerra e sabiam muito bem luta, Eram hábeis no combate por rr.e.o de guerrilhas e emboscadas. "*>*">« armas de

(Continua)

SÊ PERFEITO EM TUDO O QUE FIZERES

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1_ — .1 ti! lio — lít.ííl o t i c o - t i í: r»

O TAMBOR

__r _*" __) *^í IW^âjl ~^^Íl*_ A V"-' _r^'^ X T^KI

-- Mas que idéia desastrada, tia Joaquina ! Trazer um tambor ao Jojóca ! Não have-rá mais socégo nesta casa in

Não se assuste, papai. Só brincarei em ocasião que não o incomode. . .

3>x&x7 ^^;tó^:

PX^Z/X'-',

í \i x_X líXIV') !¦ \ x /,¦¦ /m ""V^i^ Í.

x-- *¦ ¦ .j»

A' tarde "seu Dengoso chegou muito cansado. Tirou a roupa, vestiu o pijama e dei-tou-sc para lèr os jornais. Mas não foi possivel. Logo após começou uma barulhada me-donhaü!

— ir-—-i- I

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/ 'J_ m9ar .••• «—*4i_

—^^-~~_ ______6r^__í_,'B»'* x^ /

**- -¦.¦¦.!..-i-.^. _,—.. .,. _..—¦¦,,... ~ . ..rn.mm ¦—¦_ ¦ --mi. ¦»- . ¦

V /^v /í /<*.

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I s.'

— _*4as que é is-?o ?! Parece que o mundo vae se acabar ! Pare com essa barulhada !— Desculpe, papai, pediu o Jojóca. Eu pensei que o senho: a dormindo..

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12 — Julho — ms — 27 — O TICO-TICO

As aventuras do Camondongo Mickey{Desenhos de Waiter. Disney e M B Iwerks. exclusividade para O T1CC-TICO *m rocio o Oras»/)

f ^)\\E\> ~f-

..e três!! — A3uda aqui. Donaid! A borraena grudou nocrânio do teu tio!!

jv!l,/; o E^J^ÊêÍ '

Ah! Custou, mas saiu! Braço é braço, menino! — Meu Deus! Onde estou eu?!Que é que vim ta-wr aaui?!

"r'*^' , ,. ,_r_ *rvTf_vfc'—•^*~^~ .--u'-1- -w**-

- Que beleza, Donald! Ficou curado!! Que cousa — Olá, Mickey! Quem são estes pimpôlhos?! On-boa" de arranjaste isso?!

— São os meus sobrinhos Paraíúz e Pitusquinho,São muito bons meninos...

- Olá, patinho bonito!— Vejam lá, beim ! ! Não quero graças comigo !!

iContinúa)

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MEU JORNALANO V Direfe CHIQUINHO

Jader Carneiro

¦

_.ri./- &'. Soares

P^f^tv^ ^*v|

Alruro F. Dutra

£-* RNN í

tarei ou não. Minha Pátria,porém, vencerá.

Sua mãe. aflita, ficou im-piorando a Deus pela suavolta.

Éle, entretanto, nâo apare-cia.

Acabada a guerra, siwdesolada, correu os hospitais,indo de um a um. Soube queseu filho havia morrido emcombate. Neste m o m e n t o,lembra-se do que êle lhe haviadito : — Irei. Voltarei ounão. Minha Pátria, porém,vencerá.

E aí está a história dc umcidadão corajoso c amante desua terra, que morreu n .guerra, denotando amor á suaPátria.

Imitai 0 exemplo de Par!')e lembrai-vos que o patrioüs-mo está acima de todos os de-veres.Terezinha dc Jesus R. Men-

(11 anos de idade)

MINHA MAE OOCÉU

Minha Mãe do Céu é a Vir-gem Imaculada. Como é dò-ce e consoladora a certezade possuir essa Mãe querida!Como uma Mãe é carinhosae desvelada para o filhinhoinocente. Ela vela por nósccmio tenras criancinhas.Mas quantas vezes desço-nhecemos esse» cuidado e,como criança má maltrata-mos a nossa Mãe queridadesobedecendo ao Seu Filho— bem amado ! E' ela quecom os seus olhos castos,move o coração de seu Filhoa dar-nos as graças neces-sarias, por meio das quaes,um dia, estaremos junto a

Ela entoando louvores a Je-sus. Nunca essa bôa Mãenos r°.usa um pedido o temsempre nos lábios um perdãopara os ingratos. Quão sa-tisfeita ficará essa bô:iao ver-nos no Céu. orandopelos que aqui estão, paraquo também um dia possamgozar da mesma felicidade-.Modelo das Mães; MariaSSma merece o nosso maiorrespeito, devoção e amor.

O' Mãe fazei que _:¦nes deixemos conduzir por

da vida.Clca Nobrega

(11 anos)'

o Mine Se N. Seitauma vez. uma menina

muito pobre, que se chamavaAniünha. e esta menina erafilha de um pobre rachado, delenha "e sua mãe tecia, paradepois o marido ir vender ostecidos na cidade.

Certa vez, estava ela a per.-sar na sua vidinha, quandopareceu-lhe ouvir algun3 ras-tros, tomou logo um susto equiz sair da moita'onde esta-va, mas o medo a tinha para-lisado e por isso não poude sa-ir do lugar.

Ela começou logo a tremere ficou toda medrosa ; nistolembrou-se dc sua madrinhaNossa Senhora e imediatamen-te rezou-lhe uma "Ave-Muria"com todo fervor.

Neste momento aparece umaperigosa cascavel, e já estavaquasi a mordê-la, quando apa-rece Nossa Senhora envolvidanum raio de luz e esmaga comseus divinos pés a cascavel,mas logo depois, desapareceu.

Anitinha, que tudo isto ti-nha visto, ajoelhou-se e depois

O MALVADOHavia numa cidade uni

clstricisla.Era hábil na matéria, mas

muito malvado. GostavaImensamente de derrubar osninhos de passarinhos queencontrava, pisar nas casasde formigas, matando-as cs-magadas. Certo dia, des-lgnado pela Companhi. deEletricidade, para íaze. umainstalação numa casa, paralã bs dirigiu com uma eda.Che. i dita car._. ti-

n ¦.. cte cs __ra princi-

piar lho. Subi'.-;çou o servieo.

Segurava cc:n cautela, cslios, emquanto umas figas lhe subiam nos braço:s,que escuros ceultavam-asde modo que não eram av:s-t: das.

Uma delas picou-lhe obraço. A dôr foi tanta, quoo eletricista, soltando os fios,quis matar o inseto. Porémna fúria em quo lançou amão contra a formiga, a es-cada desequilibrou-se e veioao chão. O hábil eletricistafraturou o craneo e quebrouum braço.

Em vista disto, pro:nunca mais fazer mal a bi-chos e bichinhos de csoéciealguma.

Núncio Calábria(14 anos)

de ter rendido graças á madri-nha, foi correndo para casacontar aos pais o que tinha su-cedido.

Depois deste dia, elaainda mais devota á sua que-rida madrinha.

Eunice Azevedo (10 anos)

.S',7o t'ido:< .:..> lio-í-sos lgos, e eolab.i.res Jor-r.aV.

Amor á pairaPaulo era um menino que

desde pequeno denotava amorá sua Pátria.

Cresceu; e, homem feito,alistou-se nas fileiras do Exér-cito, apesar dos protestos desua progenitora.

Quando houve guerra, lá sefoi êle, seguido do barulhodos tambores. Antes de en-trar em linha de fogo, haviadito á sua mio : — Irei. Vol-

O PRINCIPIO DE LAVOISIERDisse Lavoisier : "Nada se perde, nada se

crêa, tudo se transforma".Este principio do grande sábio francas

explica, da melhor fôrma possível, as Leis doUniverso. A eletricidade rege o principio,sendo ela a causa da metamorfose de tudo oque possamos imaginar, até o próprio pensa-mento ou idéia. A metamorfose só existequando lia vibração e no Universo tudo vibra.

E o Cosmos é um emaranhado de vibra-ções diferentes que se chocam e se harmoni-z;'!ü. formando esse eterno movimento _ue nosexplica mais claramente a mecânica da vida.

O Nada não existe !Não existindo o. Nada, é impoasivel que

alguma coisa nele se perca.O principio de Lavoisier, penso eu, baseia-

se em a "não existência" do Nada.Zito Baptista Filho

(13 anos)

J0u9 bonita açãDJ...Era vm bonita dia. J"iu e Maria

brincavam no jardim dc sua casa .João com seu automovd c Maria comsua boneca de louça. Perto havia umrio.imque as crianças gostaram dc na-dar. João escutou uns grilos c cor-rendo viu um menino afogando. Idiatamcnlc jogou-se n'agua e co.,,muito custo conseguiu sakal-o. Quan-do sahiu com o naufrago, veiu i:do menino c deu-lhe 20%0O0. Joãoagradeceu c ainda ajudou a levar opeipieno imprudente a sua casa.

Gcrthlo Magalhães do ValU.(10 ano»)

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v_ia_US1°_l-fi_l t&rtH£

pena do cacho-rro cjae estava

com frio

Historia sem palavras

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O TICO-TICO — 30 — 12 — Julho — 1939

No/mr CONCUR/O/C O .« € T K H O K X T li A O K D I .V A ií £ O - \ . »1

Amam** \\m ¦¦¦«¦n ,,:,| •- *wm*±

_J ¦ - ¦ J • *".

— "Os gêmeos Nariguêta na pagi-

na dos concursos?" — perguntarãovocês. Isso mesmo! Aqui estão cies,

dispostos, como sempre, a divertircs nossos amiguinhos.

O concurso extraordinário que pro-metemos na edição passada, aqui está.

Trata-se de uma confuzão, que vocês

vão ter que desfazer. O desenhista con-¦fundiu a ordem dos quadrinhos desta

historia muda. E vocês precisam con-

certar o seu engano...

Recortem os quadros e colem em

lima folha de papel, mas na ordem

para formar uma das historias dos ma-

landrinhos Nariguéta.

Vamos vêr quem faz? Daremos cin-

co prêmios, para serem sorteados en-

tre concorrentes que enviarem solução

certa.

Colem o Vale n." 31, assinem o no-

me per extenso e indiquem claramen-

te a residência. Os 5 prêmios serão

lindos livros de historias e serão en-

viados pelo correio.

Prazo para recebimento: até 15 de

Agosto. Serão publicados o resultado •

do sorteio e a so'ução na edição de

O TICO-TICO do dia 23 de Agosto.

RESULTADO DO CONCURSON." 25

Enviõram soluções certas 257 con-

correntes.

Foram premiados com lindos livros

de historias infantis, ro sorteio rea'i-

sado, os seguintes:

ZELIPPE WAGNER

Residente em Anápolis, Estado deGoiás, Caixa Posta' n.' 34.

GILDO RIBEJRO

Residente à rua Gustavo de Andrade n.° 21, S. Salvador. Baía.

ANTÔNIO CARLOS BASTOS VITA

Residente à rua Visconde de SantaCruz n.° 22-casa 4, Riaehuelo, nesta

capital.

YARA MARQUES ALBUQUERQUE

¦Residente à rua General Bacellar

n.° 476 — Rio Grar.de, Estado do RioGrande do Sul.

ALTAMIRO LARA

Residente à rua Marquez de Her-vai, n.° 19 — Cõçõpava, Estado deS. Paulo.

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^ / ^t-^j VA

iA'"A;| g

Solução cxáta do Concurso nn. 25

BABE BUNTIN6Aqueia garótinha engraçada, a

Babe — vocês se recordam? — cuja

aventurosa historia teve fim ha pou-

cos dias, vai voltar a aparecer nas

paginas de O TICO-TICO.

Desta vês — ih! nem queiram sa-

berü —ela virá como personagem

de um episódio empolgante, cheio

de excepcional interesse.

Ser bom detetive não é vanta-

gem para um homem.

Mas ser pequenina como Babe,

bonitinha e graciosa, e ser, além dis-

so, personagem principal de uma

empolgante historia de aventuras...

As nossas leitoras, principalmente,

devem gostar de Babe e de suas

aventuras, pois poucas heroinas de

romance têm aquele iamanho e são

tão co-aiosa: assim.

Vamos aguardar. Babe vem nova-

mente aí!!

Page 30: ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 12 DE JULHO DE 1939 N.° 1762memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1939_01762.pdfPREÇOS: MO RIO...T«SOO «OS ESTADOS. ..«60O ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 12 DE

12 — Julho — 1939 — 31 — O TICO-TICO

Uma nova historia ia sérieGUERRA AO CRIME

estamos preparando, para ser

inic'ada qualquer dia destes, mais

uma empolgante historia de aven-

turas da sem "Guerra ao Crime".

Trata-so de episódios sensacionais

da luta dos G-Men da Policia Fe-

d***r«l dc; Estados Unidos contra os

inimigos da ordem e da lei.

Harry Brunette e seu comparsa

Merle Vandenbush, dois audaciosos

bandidos vão dar que fazer aos be-

roicos datetryes que os porseguem.Harry é o mesmo homem que usa

os nomes de "Don Landon" e "Al-

berto Lakc". A nova historia vai

começar a ser publicada n'0 TICO-

TICO dentro de alguns números e

vai ser um dos grandes sucessos

deste ano!

Nío percam a seqüência empo!-

gante dos episódios. Habilmente de-

senha dos e narrados *»m mestria!

Acompanhem o curso da Histo-

ria de Harry Brunette e vejam como

a lei sempre acaba por punir os

culpados, quo, por mais hábeis c

audaciosas que sejam, contam sem-

pre com desvantagens de não po-derem açir livremente, á luz do dia

e com apoio dos homens de ca-

rater e consciência. Aguardem!

PÍLULAS

¦ * JÊ m\^a»ÍmWa\m^^jtfX.MkTa*,%. Im

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com successo nas moléstiasdo estômago, figado ou intestinos. Essaspílulas, alem de tônicas, são indicadas nasjyspepsias, dores de cabeça, moléstia-: dofigado e prisão de ventre. São um pode-roso digestivo e regularizador das funeçõesgastro-intestinaes.

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cessario um revulsivo enérgico.NAS DROGARIAS E PHARMACIAS

ícaro é o símbolo do joven entusias-ta e incauto que, fascinado por umaempreza sublime afronta um empreen-dimento superior as suas forcas e mor-re quando o executa.

•Lêr sem meditar é comer sem mas-

tigar — Provérbio antigo.

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a.

Moria Stuart era filha de JacquesV, nasceu em 1542 e foi rainha da""-scossia.

•O escafandro, utiiisado ainda hoje,

foi, idealisado no século XIX por Ca-birol, Rouquerol e Denayrouse.

COUCÁO SETHElSirtO PtíMARIO POR MEIODO DESEfitíO-INTERESSA ÂCRIAIKA E FACILITA O MESTÜEVtJA MAS IIVÇAPIAS DO BGASlLAS OtXAS OâSrA COífÇÁO Oil P£-ÇA reospecros AO"ATíL\£R SETM"R RAMALHO OCTIC^-p 9 - 2? - RIO

DEP05ITO Eri S PAULOJ.COUTO-R.RIACHUELO 28-A

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CLventuraÁ do tüfiiquinfío

{0^^àf~pChiquinho nâo perde a mania de ler um circo. E o Ja»

çunço é a vitima de suas tentativas e experiência».Ha dias colocou êle o fiel amigo «obre uma cnor

me pilha de caixotes e recomendou que se equilibrasse bem.

Jagunço, obediente, "a fazendo oque podia... Não é "de circo", masgosta de obedecer ao seu dono...

ih {í$r*' -1 '^^i^ v\ '^X^x /

Ao subir para o quarto caixote, êle já estava fi-eando gelado. Em que daria aquela brincadeira ? Em De repe»t«. o n°»>° Jagunço náo teve duvida : formou o pulo e se veiu Ia de cima, como uma<;uo daria? bomba de aeroplano!

Os caixotes viraram todos, o foi uma tragédia. Chiquinho. E s6 depois que. do meio dos escombros, com tres gaios r.a cabeça e todo amas-essus.ado. assistiu á queda dos seus caixotes e dos seu» sado. poudo levantar-se. foi que êle verificou a razão do fracasso da Jagunço como equi-Pro'e os" Übrtsfa : fôra um gato qua io atravessara, mais uma vês. no seu 'caminho

I