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ANO XIII - Nº 3.431 - R$ 1,00 MONTES CLAROS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JULHO DE 2018 INCLUSÃO COMPROMETIDA – Apae alega que todos os quesitos pedidos no edital foram cumpridos e que sem o recurso de R$ 50 mil, projeto será suspenso Cortar os cabelos muda o visual não só de quem resolve ir ao salão de beleza. Quando doadas para o Hospital Dilson Godinho, as madeixas aparadas viram perucas, emprestadas a pacientes em trata- mento contra o câncer. PÁGINA 5 Fios de cabelo doados resgatam a autoestima Grupo levou para a competição em Belo Hori- zonte a Tragédia em Mariana, que aconteceu há dois anos, com o rompimento da barragem de Fundão. Coreografar um assunto tão triste e dolo- roso não foi fácil, diz a dançarina Helloíne Mar- tins, mas a força do tema emocionou e ajudou a tra- zer mais um título para Montes Claros. Outros 13 grupos participaram da disputa, mas a quadrilha norte-mineira faturou a taça pelo quarto ano conse- cutivo. PÁGINA 4 BOA AÇÃO – Juliana Fagundes fez uma doação Arraiá do Pequizá é tetra Outras quatro associações que atuam em Montes Claros foram desclassificadas por uma comissão do Conselho Municipal da Criança e do Adolescen- te em um chamamento público para projetos assis- tenciais. Dentre elas também a Divina Providência. Prejudicadas contestam a avaliação do órgão liga- do à prefeitura. Sem o recurso previsto, alguns pro- jetos poderão ser suspensos. Instituições prome- tem entrar com recurso hoje. PÁGINA 3 ASCOM DILSON GODINHO Corte de verba da prefeitura ameaça assistência na Apae Assinaturas, publicidade e Serviço de Atendimento ao Cliente: (38) 98838 8075 - 3221 7215 MANOEL FREITAS EMOÇÃO E ALEGRIA – Mistura rendeu ao grupo a vitória na capital mineira MANOEL FREITAS ANA BEATRIZ FONTES/DIVULGAÇÃO PÁGINA 8 Dário Cotrim fala sobre a História por meio da coleção de dinheiro NUMISMÁTICA

ANOXIII-Nº3.431-R$1,00 MONTESCLAROS,QUARTA-FEIRA .../menu/standard… · folículos ocorre quando amulher está entre 45 e55 anos de idade. Além de anomalias cromossômicas, vários

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ANOXIII -Nº3.431 -R$ 1,00 MONTESCLAROS,QUARTA-FEIRA, 11DE JULHODE2018

INCLUSÃOCOMPROMETIDA–Apae alega que todos os quesitos pedidos no edital foramcumpridos e que semo recurso deR$ 50mil, projeto será suspenso

Cortar os cabelos muda o visual não só de quemresolve ir ao salão de beleza. Quando doadas parao Hospital Dilson Godinho, as madeixas aparadasviram perucas, emprestadas a pacientes em trata-mento contra o câncer. PÁGINA 5

Fios de cabelodoados resgatama autoestima

Grupo levou para a competição em Belo Hori-zonte a Tragédia em Mariana, que aconteceu hádois anos, com o rompimento da barragem deFundão. Coreografar um assunto tão triste e dolo-roso não foi fácil, diz a dançarina Helloíne Mar-

tins, mas a força do tema emocionou e ajudou a tra-zer mais um título para Montes Claros. Outros 13grupos participaram da disputa, mas a quadrilhanorte-mineira faturou a taça pelo quarto ano conse-cutivo. PÁGINA 4

BOAAÇÃO– Juliana Fagundes fez umadoação

Arraiá do Pequizá é tetra

Outras quatro associações que atuam em MontesClaros foram desclassificadas por uma comissãodo Conselho Municipal da Criança e do Adolescen-

te em um chamamento público para projetos assis-tenciais. Dentre elas também a Divina Providência.Prejudicadas contestam a avaliação do órgão liga-

do à prefeitura. Sem o recurso previsto, alguns pro-jetos poderão ser suspensos. Instituições prome-tem entrar com recurso hoje. PÁGINA 3

ASCOM DILSON GODINHO

Corte de verba da prefeituraameaça assistência na Apae

Assinaturas, publicidade e Serviço de Atendimento ao Cliente: (38) 98838 8075 - 3221 7215

MANOEL FREITAS

EMOÇÃOEALEGRIA–Mistura rendeu ao grupo a vitória na capitalmineira

MANOEL FREITAS

ANA BEATRIZ FONTES/DIVULGAÇÃO

PÁGINA 8

Dário Cotrim falasobre a História por

meio da coleçãode dinheiro

NUMISMÁTICA

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MANDATOS

Há outra questão polêmica: no Brasil – assimcomo EUA e Canadá – os ministros são vitalí-cios. Na maioria dos outros países há mandatos,com ou sem recondução.

EXEMPLOS

Na Bolívia são 10 anos de mandato com pos-sível recondução após intervalo de 10. Ale-manha dá mandato de 12, sem recondução;Argentina concede 5 anos com reconduçãoimediata.

ATÉ NA VENEZUELA

Na França, um dos berços do conceito de demo-cracia moderna, são 9 anos de mandato, massem recondução; também não há ‘reeleição’ naVenezuela, que dá 12 anos.

MY FRIEND

O presidente dos Estados Unidos, DonaldTrump, usou ontem a Lei –a mesma regra que oBrasil segue - para nomear mais um membropara a Suprema Corte americana.

DESTRAVANDO

Jair Bolsonaro, bem nas pesquisas, mas semcoalizão, conseguiu uma bancada de 110 depu-tados suprapartidários. Além da identidadeprogramática e ideológica, pesa a promessa de,se eleito, destravar o país. Caso por exemplo daideia de unir numa mesma pasta os ministé-rios do Meio Ambiente com Agricultura, hojede ‘times’ opostos.

DISCURSO CONQUISTA

Bolsonaro tem criticado as políticas indigenis-tas de demarcações de terras, as cotas raciaispara concursos e universidades e o MST, queconsidera facção criminosa (há casos que, sim,os sem-terra cometem crimes). Música para osouvidos dos ruralistas.

FAKE MALDOSA

Há uma maldade circulando nas redes. Não é Fa-vreto o homem que beija Lula numa foto em queaparece também Dias Toffoli. É o irmão do minis-tro, down, fã do petista.

AS PLANILHAS

A quem encontra em reuniões privadas e ouve apergunta se a candidatura é para valer ao Planal-to, Henrique Meirelles (MDB), paciente, abre plani-lhas e mostra pesquisas. Explica dados, e diz quetem chances. “Não entrei numa aventura não”.

MEMÓRIA 1

Há suspeitos, sim, para várias cadeiras na alta Cor-te. A Coluna já registrou casos de Gilmar Mendes -tucano e ex-AGU de FHC – Dias Toffoli –petista,ex-advogado do PT e ex-AGU de Lula – e MarcoAurélio Mello, primo do ex-presidente FernandoCollor, que o indicou para a Corte.

MEMÓRIA 2

A indicação do advogado Alexandre de Moraes, li-gado ao PSDB de São Paulo – e apadrinhado pelosenador Aécio Neves – também suscitou questio-namentos, e citamos.

Menopausa precoce é uma condição que aindadesperta diversas dúvidas, inclusive sobre a possi-bilidade de uma gravidez utilizando técnicas de re-produção assistida. Até alguns anos, a própria me-nopausa era um assunto pouco abordado, tanto naliteratura científica como na leiga. Os sentimentosdas mulheres em relação a essa época de suas vi-das eram, em grande parte, negativos, decorrendoprincipalmente das alterações corporais que costu-mam ser características dessa fase.

Com o passar dos anos e os avanços da medicina,esse período da vida feminina passou a ser discuti-do e ganhou espaço em diversos meios. Entretan-to, a menopausa precoce ainda é um termo poucoexplorado no dia a dia, mesmo sendo uma realida-de para muitas mulheres.

Antes de falarmos sobre menopausa precoce, éimportante esclarecer que climatério e menopausapossuem significados diferentes. O primeiro é umafase de limites imprecisos na vida feminina, ou se-ja, compreende a transição do período reprodutivopara o não reprodutivo, envolvendo a pre, peri e

pós menopausa. Já a palavra “menopausa” se refe-re à última menstruação.

Aproximadamente três milhões de mulheres emtodo o mundo sofrem com menopausa precoce, is-to é, antes dos 40 anos. Normalmente, a parada defuncionamento dos ovários por esgotamento dosfolículos ocorre quando a mulher está entre 45 e 55anos de idade.

Além de anomalias cromossômicas, vários fato-res podem levar à menopausa antes da hora. Den-tre elas, algumas doenças autoimunes. Determina-dos tratamentos usados no combate ao câncer, co-mo quimioterapia e radioterapia também podemlevar a uma diminuição na reserva ovariana.

Quanto antes diagnosticada a menopausa pre-coce, menores serão as consequências. Como pre-venção, é fundamental que a mulher mantenhauma vida com atividades físicas regulares e umadieta rica em cálcio e pobre em gordura, paraajudar a evitar problemas gerados pela ausênciados hormônios.

Algumas terapias são eficazes para combater os

sintomas e as consequências da menopausa preco-ce. Mas é bom esclarecer que a terapia de reposi-ção hormonal pode ajudar no alívio dos sintomasincômodos do climatério, mas não tem eficáciaquando a intenção é engravidar.

A ciência ainda não descobriu uma técnica ca-paz de recriar óvulos após seu esgotamento, e,assim, evitar a menopausa precoce. Mas, no casode desejo de gravidez, a alternativa é se usar asTécnicas de Reprodução Assistida por meio dadoação de óvulos.

Nos casos em que se pode prever uma possí-vel menopausa precoce (quimioterapia, porexemplo), uma alternativa é a preservação dosóvulos antes de seu esgotamento. Nesse senti-do, o método atualmente utilizado é o congela-mento dos óvulos. O congelamento de fragmen-tos de tecido ovariano, que contém os óvulos,ainda é considerado experimental, mas apre-senta uma opção promissora para o futuro. Osóvulos serão posteriormente descongelados efecundados in vitro.

COLUNA ESPLANADA

ARTIGO

Judiciário emxeque

Menopausaprecoce

Um olhar mais sensível para a situaçãodas entidades que prestam assistência a ca-rentes é imprescindível nos municípios pa-ra evitar que problemas sociais, que deve-riam ser solucionados com ações governa-mentais, se agravem ainda mais. Em Mon-tes Claros, a prefeitura parece fechar osolhos para a grande importância das insti-tuições que desenvolvem trabalhos sociais.

Responsáveis por questões importantescomo a inclusão de deficientes, qualifica-ção profissional e educação, entidades comtrabalho reconhecido foram desclassifica-das nesta semana pela comissão subordina-da ao Conselho Municipal da Criança e doAdolescente para receber verbas dos cofresda prefeitura. Sem os recursos municipais,elas terão os servi-ços comprometidosou correm o riscode fechar as portas.

A alegação da co-missão é a de queas entidades nãoatendem aos requi-sitos exigidos, em-bora as instituiçõesdesenvolvam há vá-rios anos trabalhosna cidade e apresen-tem bons resultados em relação à inclusãode deficientes e qualificação profissional.

Para que obtenham as verbas, as institui-ções terão que recorrer da decisão da co-missão, que irá avaliar os pedidos.

Antes de deixar tais entidades sem os re-cursos, a comissão precisa levar em contaos prejuízos que a falta ou o mau funciona-mento delas pode trazer para o município.

Serão jovens sem qualificação e deficien-tes sem escola. Ônus social que certamen-te não é nem será assumido pela esferamunicipal.

[email protected]

Opinião

LEANDRO MAZZINI

Sem os recursosmunicipais,entidades correm orisco de ter serviçoscomprometidos oupodem até mesmofechar as portas

Enquanto boa parte da sociedade discute as suspeitas das indicações políticas para as Cortes superioresdo Brasil e as decisões polêmicas dos ministros, juristas em Brasília já debatem um modelo totalmenteisento: sem apadrinhamento político de nomeação para os tribunais. Há casos bem perto. Na Bolívia,os ministros das Cortes são escolhidos por conselho de sete notáveis de setores da sociedade. No Equa-dor, há sistema misto: os ministros são escolhidos por votos dos Poderes Executivo, Legislativo, mastambém com aval ou não de uma câmara de representantes da sociedade civil.

Risco social

Gnecologista, especialista em reprodução assistida e diretora clínica da Life Search

ComWalmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

Cláudia Navarro

DEMINAS

ONORTEEXPEDIENTE

O JORNAL QUE ESCREVE O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZER

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Fale com a redação: [email protected]: 38-3221-7215Endereço: Rua Justino Câmara, 03 - CentroMontes Claros/MG - f/jornalonorte

2 MONTESCLAROS,QUARTA-FEIRA, 11DE JULHODE2018 onorte.net

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Jornalista, articulista, analista político e empresarial

Aldeci [email protected]

PRETO NOBRANCO

Os advogados Antônio Adenilson Veloso e Odori-co Mesquita entraram hoje na justiça com AçãoCivil Pública para barrar o contrato feito entre aCopasa e a prefeitura deMontes Claros. Adenilsoninformou a coluna que para fazer a concessão te-ria que ter acontecido a licitação pública. Ele con-tou que a própria Justiça já havia se manifestadosobre o assunto, quando na administração passa-da, a Copasa entrou com ação pedindo a prorro-gação da exploração do serviço de água e esgotona cidade. Lembrou que na época o Tribunal deJustiça do Estado, por unanimidade, negou o pedi-do. A prefeitura, que espera receber de imediatoparte dos recursos oriundo do acordo, terá queesperar o desfecho na Justiça.

AdutoraE falando na Copasa, a empresa deverá inaugurar

no dia 1º de agosto a adutora do Rio Pacuí, que res-ponderá por parte do abastecimento da cidade. Aobraestá concluída, faltandoapenasa instalaçãodeequipamentos para monitorar a vazão. Após o siste-ma entrar em operação, o rodízio em Montes Clarospassade48para 24horas. Comas chuvasdo final deano,oabastecimentodeve voltar aonormal.

Visita de AnastásiaAmobilização em tornoda reunião queo senador

e pré-candidato ao Governo de Minas, AntônioAnastásia, participa na próxima quinta-feira (19),emMontes Claros, servirá para “medir a temperatu-ra” de envolvimento de lideranças no seu projetopolítico. Pelo fato de ter apoio damaioria das enti-dades de classe, dos deputados e prefeitos da re-gião não terá dificuldade encher o salão do Auto-móvel Clube. O desgaste do governador FernandoPimentel (PT), junto apopulação e servidores públi-cos também contribuirá. Deixar uma boa impres-são será essencial para tocar a campanha na re-gião. Entretanto, é precisomuita cautela, já que atéagorao eleitor não está nemumpoucomotivado.

Visita de DinísQuem também agendou visita a região para

sexta-feira, foi o ex-presidente da Assembleiade Minas e pré-candidato ao Senado, Dinís Pi-nheiro (PP). Atendendo convite do presidente daCâmara de Pirapora, Leandro Rios, ele estará na-quela cidade reunindo apoiadores. O encontroserá às 19 horas no Centro de Convenções.

Piquenique no processoSem desmerecer ou diminuir o educador João Ba-

tistaMares Guia (Rede) emseuprojetodedisputar oGoverno deMinas já comentei que este estaria ape-nas fazendopiqueniquenoprocessoequeencontra-ria dificuldade até para levar o projeto até o final.Agoramesmo, nem bem aconteceu a convenção doseu partido, o engenheiro e urbanista Eduardo Lu-cas, que havia definido como seu companheiro dechapacomovice, anunciouquedesistedaempreita-da,alegandoexigências familiares eprofissionais.

ExpomontesMesmo com a crise que toma conta dos quatro

cantos do país, ficamos felizes com o resultadoda Expomontes, que encerrou neste domingo.Seja do ponto de vista de comercialização, deorganização, na escolha dos shows e no atendi-mento aos visitantes merece os elogios tanto adiretoria da Sociedade Rural de Montes Claros,como a empresa CIA Promoções. Alias, positivaa organização da moderna praça de alimenta-ção. Arejada, com bebidas de qualidade e cozi-nha especializada com preços acessíveis.

Márcia Vieira

Repórter

Entidades assisten-ciais de Montes Clarospodem ficar sem verbado município depoisque uma comissão su-bordinada ao ConselhoMunicipal da Criança edoAdolescente desclas-sificou projetos destina-dos a atender centenasde pessoas carentes.O resultado prelimi-

nar do chamamentopúblico foi divulgadono Diário Oficial e sur-preendeu os gestoresdas entidades –que con-testama avaliação.Uma delas é a Asso-

ciação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais(Apae), que espera apro-ximadamente R$ 50mil para dar continui-dade ao projeto de in-clusão de 140 alunos.“Dos cinco membros

da comissão, três nosderam nota zero. A jus-tificativa é a de quenosso projeto não esta-ria dentro do eixo, po-rém, acreditamos quehouve um equívoco,porque estamos deacordo com o que foipedido no edital. Va-mos entrar com recur-so e esperamos que es-te resultado seja revis-

to”, disseMaria Cleine Go-mes, supervisora admi-nistrativa da Apae emMontes Claros.Para ela, a desclassifica-

ção implica emperda irre-parável e vai na direçãocontrária do que prega osistema educacional.“É uma perda muito

grande. A verba seria des-tinada à contratação deum profissional para onosso laboratório de in-formática que é adapta-do, tem toda a estrutura eum programa que prevêa tecnologia assistida. Ainstituição não tem condi-ção de contratar um pro-fissional e essas criançase adolescentes vão ser im-pedidos de ter acesso à

educação inclusiva. Elastêm interesse, pedem pa-ra ir ao laboratório, massem o recurso, é impossí-velmanter”, lamenta.JacquelineMarques, ges-

tora do Sistema DivinaProvidência, uma das ins-tituições descredenciadaspara receber a verba pú-blica, reitera que houveequívoco e despreparo dacomissão avaliadora, poiso projeto atende a todosos requisitos.O projeto de qualifica-

ção profissional atua hácinco anos em MontesClaros e já formou cercade 3mil profissionais.“Um terço destes for-

mandos já foi inseridono mercado de trabalho.

Nós temos sede própria,estrutura e material ne-cessários. O projeto in-cluiu todos os itens pedi-dos no edital, mas doisavaliadores que represen-tam o município zera-ram a nossa nota. Nãohá motivo para isso, anão ser uma avaliaçãosubjetiva. Estamos en-trando com recurso e es-peramos que eles corri-jam esse engano. Sem averba, os cursos podemser suspensos”, disse.Além das duas entida-

des citadas, podem ficarsem a verba o Projeto deApoio à Criança, a ONGCaminhos da Solidarieda-de e a Associação Socie-dade Educacional Men-donça e Silva.A presidente do Conse-

lho Municipal, Cibele Di-niz, disse que a comissãoé específica para essa ava-liação e que as entidadesque se sentiremprejudica-das têm até hoje para re-correr. A reavaliação é fei-ta pelamesma comissão.“O próprio edital prevê

este recurso caso os inte-ressados não concordemcom a nota. A homologa-ção é no dia 30 e a divul-gação do resultado defini-tivo sai no dia 31 de ju-lho”, afirmou. De acordocom Cibele, a verba totalé de R$ 690mil.

Copasa na Justiça

Prefeitura cortaverba da ApaeDivina Providência e mais três organizações assistenciaisforam desclassificadas em chamamento público

Cidade

verba total destinadapara vários projetos de

assistência social na cidade,em diversas áreas

690

PREJUÍZO– SemosR$ 50mil esperados, aApae não poderá contratarmonitor para a inclusão

mil reais

MANOEL FREITAS

onorte.net MONTESCLAROS,QUARTA-FEIRA, 11DE JULHODE2018 3

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PLENARINHO

A Funorte abreinscrições paraseleção de professorsubstituto para ocurso de EducaçãoFísica. Interessadosdeverão entregar ocurrículo à DiretoriaAcadêmica noCampus JK até o dia18 de julho das 8 às 19horas.

Vaga paraprofessor Uma vaga para capoteiro – R$ 1.500

Uma vaga para coordenador administrativo –R$1.094Duas vagas para embalador – R$1.075Uma vaga para masseiro (massas alimentícias) –R$1.050Uma vaga para nutricionista – R$1.200Uma vaga para técnico eletrônico – R$990Duas vagas para confeiteiro – Salário a combinarUma vaga mecânico motor a diesel – R$1.500Mecânico eletricista de automóveis – R$1.500Duas vagas para padeiro – Salário a combinar

Dança contra dor dodesastre de Mariana

A Funorte contrataassistente pedagógico.Interessados devemenviar currículo [email protected] até 13 de julho,com o assunto“Assistente Pedagógico”.

A prefeitura precisa acertar os ponteiros com tra-balhadores da Educação. Agoramesmo, umdocen-te procura este jornalista para afirmar que está emsala de aula sem contratos há muitos meses e quenão sabe como vai ficar. Seriam centenas deles nasaúde também. A regularização está demorandoem tornode90dias. Isto nãoébom.

AnastasiaO Senador Anastasia estará em Montes Claros

no próximo dia 19, quando lança a sua pré-candi-datura ao governo de Minas Gerais. O evento se-rá no Automóvel Clube e com previsão da partici-pação de mais de 2 mil pessoas. Para o Senadoro Norte de Minas será muito importante em suatrajetória. A mobilização já começa agora. Depu-tados, federais e estaduais, prefeitos, vereadorese demais lideranças estão sendo convidados.

Morte sentidaToda região sentiu a morte do líder Xacriabá,

Waldemar Xavier de 75 anos motivada por umacidente em São João das Missões, Norte de Mi-nas. Parceiro da UFMG no projeto da FormaçãoIntercultural de Educadores Indígenas (Fiei), in-tegrava o Conselho Consultivo do Coletivo. Se-gundo a PM, a vítima foi socorrida com vida pa-ra o hospital de São João das Missões, transferi-da para a unidade hospitalar em Itacarambi,mas devido ao grave estado de saúde foi enca-minhado para Montes Claros, mas não resistiu.A terra indígena Xacriabá, localizada na região

de São João das Missões, é composta de 36 al-deias, e Waldemar Xavier vivia na aldeia BarreiroPreto, onde será sepultado nesta segunda-feira.

Grande líderSegundo a professora Shirley Miranda, da Fa-

culdade de Educação (FaE), que conhecia Wal-demar há cerca de 20 anos, ele participou, des-de o início, em 1998, do programa de implanta-ção de escolas indígenas em Minas Gerais. Fezparte do primeiro colegiado da Formação In-tercultural de Educadores Indígenas, criadaem 2005 e integrava o Conselho Consultivo doFiei desde sua implantação, em 2012. “Ele eraconsiderado um dos pilares da cultura Xacria-bá, com atuação dentro e fora do território.Integrava a luta pelos direitos indígenas emâmbito nacional e era muito respeitado tam-bém pelas outras etnias”, diz Shirley.

N.S. do BonfimTradicionalmente a festa de Nosso Senhor

do Bonfim recebe a presença de milhares defiéis que ali vão rezar e fazer os seus pedidos.Desta vez em meio ao povão, pré- candidatosa deputados estiveram presentes e por incrí-vel que pareça todo mundo respeitou a presen-ça deles.As lideranças afirmam que o espíritoreligioso ajudou na questão.

Treze vagas no Sine

Contratos

Assistentepedagógico

Grupo Arraiá do Pequizá vence competição estadual dequadrilha com coreografia sobre destruição ambiental

OPORTUNIDADE

Geral

PRATADACASA–Equipemontes-clarense fatura pela quarta vez o concurso estadual

Jornalista, radialista, psicólogo e professor

universitário

Christine Antonini

Repórter

Com o tema “Tragé-dia de Mariana”, de-sastre ambiental ocor-rido há dois anos queprovocou destruiçãoe mortes na cidademineira, o grupo mon-tes-clarense Arraiá doPequizá venceu o con-curso estadual Qua-drilhas no Arraial,em Belo Horizonte.Este é o quarto ano

consecutivo em que aequipe é campeã dacompetição de dança.Outros 13 grupos parti-ciparamdo certame.Há 16 anos o Arraiá

do Pequizá, do bairroMaracanã, resgata acultura dos festejos deSão João. A ideia nas-ceu entre os jovens quese preparavam para acrisma e decidiram en-saiar a dança para apre-sentações na igreja.Os ensaios do grupo

para as apresentações emjunho começamem janei-ro. Hoje o Pequizá contacom 57 integrantes que seapresentam em diversosbairros da cidade e emou-trosmunicípios.Anualmente o Arraiá

do Pequizá escolhe um te-ma e conta a história emforma de dança. Em ou-tros anos, o grupo abor-dou o êxodo rural e a difi-culdade de as pessoas seadaptarem à vida dasgrandes cidades.Em2017, o assunto esco-

lhido foi a seca, que casti-ga muitas famílias no

Norte de Minas. Nesteano eles lembraram a“Tragédia de Mariana”,em que duas minerado-ras romperam, provocan-do a destruição de doisdistritos e a morte de 19pessoas. A lama devastoua vegetação e poluiu rios.A tragédia é consideradao maior desastre ambien-tal ocorrido no país.“Escolhemos este assun-

to por ainda ser algo re-cente e está praticamenteesquecido pelos brasilei-ros. Todo o ecossistemada região ainda sente ador do ocorrido. E os res-

ponsáveis por isso tudoforam punidos da formaque deveria? E nós comopopulação que na épocachorou junto àquelas fa-mílias que perderam en-tes queridos, animais,plantações, seus lares, es-tamos cobrando solu-ções? Essa lama aindatem ‘dono. Essa lama ain-da tem ‘dor’”, diz HelloíneMartins, a noiva do Pequi-zá, integrante do grupohá anos no grupo.Helloíne destaca que,

mesmo a história sendocontada pormeio da dan-ça, os membros do grupoe plateia se emocionamao lembrar da tragédia.“Não foi fácil coreogra-

far essa história que te-mos que passar de formasensível e aomesmo tem-po mantendo a alegriadas danças de quadrilha.Ao final das apresenta-ções, vemos integrantesemocionados, mesmo de-pois de tantas apresenta-ções já feitas”, conclui.

Artur [email protected]

ANA BEATRIZ FONTES/DIVULGAÇÃO

“Não foi fácil coreografar essahistória, que temos que passarde forma sensível e ao mesmotempo mantendo a alegria dasdanças de quadrilha”

Helloíne Martins

Dançarina

4 MONTESCLAROS,QUARTA-FEIRA, 11DE JULHODE2018 onorte.net

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ECONOMIA EPOLÍTICA

Idoso morre atropelado nobairro Jardim São Luiz

No bairro MajorPrates, a PM prendeuum homem de 20 anosque levava 26papelotes de cocaína.Os Cães da Roccaforam acionados edentro de um tijoloem um muroconseguiramencontrar mais cincopedras de crack.

Morreu na manhã de ontem um idoso de 78 anosque foi atropelado na avenida José CorrêaMachado, no bairro Jardim São Luiz. O motoristaprestou socorro. Ele não foi preso. De acordocom a Polícia Militar, o motorista do carroinformou que ao virar a esquina bateu no idoso,que foi socorrido pelo Samu ainda consciente elevado para o hospital Santa Casa. Segundo aassessoria do hospital, o homem sofreu fraturaexposta na perna e alguns ferimentos no corpo ena cabeça. O idoso morreu durante a cirurgiadevido a traumatismo cranioencefálico.

A PM apreendeu umadolescente portransportar 20 buchasde maconha e umaréplica de revólver,no bairroIndependência. Oenvolvido foi conduzidoà Delegacia de Plantão.O material tambémfoi recolhido paraa unidade.

Tráfico decocaína

Menor éapreendido

Autoestima de voltacom cabelos doados

EM DIA COM A NOTÍCIA

Referência no tratamento contra o câncer, hospitalDilson Godinho empresta perucas a pacientes

O último fim de semana foi conturbado para ojudiciário brasileiro, por conta do imbróglio cau-sado pela tentativa de soltura do ex-presidenteLula. O fato reforça o sentimento de inseguran-ça nas instituições, dada o alto nível depolitização das decisões judiciais, inclusive doSupremo, que deveria ser uma corte totalmenteisenta. Este comportamento agrava a descrençae estimula o radicalismo presente nos discursosde alguns candidatos.

Na economia o ocorrido é mais um percalço nocaminho da retomada do crescimento sustentá-vel, a falta de confiança no ambiente de negóciose jurídico desestimula o investimento que é o oxi-gênio para um crescimento econômico e por con-sequência a criação de novos postos no mercadode trabalho. A instabilidade também reflete nabolsa e nos juros futuros que impactam direta-mente o crescimento econômico. Sem contar adesvalorização da moeda, ainda que por motivosexternos e com a forte atuação do Banco Central,é outro dificultador do crescimento estável.

Paralelo a isto, temos um cenário eleitoral aindaincerto, com candidatos com propostasmessiânicas liderando pesquisas, (inclusive o ex-presidente Lula) que já deixou claro que levará odiscurso de candidato até o último momento. Aprática faz parte da afirmação de um discurso pa-ra inflamar a militância. Lula tentará se colocarna história como um candidato que fora impedi-do de participar do processo eleitoral por ques-tões políticas e não por restrições judiciais comode fato é o que ocorre.

Dessa forma a transferência de votos do ex-presi-dente fica comprometida, pois as candidaturas decentro-esquerda já se posicionam como recepto-ras deste capital político, e uma composição decandidatura única cada vez é menos provável.

Com todo o contexto narrado, a atividade eco-nômica prossegue a passos lentos, sem nenhumestímulo adicional que revigore o ânimo dosagentes e do mercado. Os consumidores e em-presários tendem a ser cautelosos neste momen-to, até que haja uma definição clara de cenárioque considere a evolução dos indicadores, prin-cipalmente do mercado de trabalho que tem si-do constante, mas não animadora a ponto deestimular o investimento e volta do consumopor parte da população.

Um levantamento realizado pela Confederaçàodas Indústrias aponta o fantasma do desempregocomo um dos piores níveis em 20 anos. A recupera-ção de uma crise da dimensão que passamos já écomplexa em um País com segurança institucio-nal e com um judiciário coerente, imagina em umcontexto atual onde até as decisões judiciaissoam parciais e partidárias.

Aguardamos que o Supremo exerça seu papelde instância máxima, e dê o exemplo das certezasjurídicas necessárias para o país.

Montes Claros

Insegurança

BEM-ESTAR–Elane recebeuumadas perucas e

diz que estámuito bemcomonovovisual

Economista, pós-graduado em Consultoria

Empresarial, Palestrante e Professor Universitário

ASCOM DILSON GODINHO

Aroldo [email protected]

Christine Antonini

Repórter

Sabe aquele resto decabelo que geralmentefica no salão após o cor-te? Ele pode ajudar – emuito – mulheres emtratamento oncológico.O Hospital Dilson Godi-nho recebe doações pa-ra confeccionar peru-cas que serão empresta-das às pacientes.

Nos últimos trêsanos, o hospital refe-rência no tratamentocontra o câncer no Nor-te de Minas já empres-tou 50 perucas. A açãofaz parte de um projetosolidário desenvolvidopela instituição, pormeio do Grupo de Tra-balho e Humanização.

O objetivo é ameni-zar o sofrimento e res-gatar a autoestima daspacientes que lutamcontra o câncer. O hos-pital já recebeu cabelosdoados de moradoresde todo o Norte de Mi-nas, incluindo adultose crianças.

As pacientes ficamcom as perucas até osfios nascerem nova-mente. Logo que são de-volvidas, são repassa-das a outras pessoas.

O Hospital Dilson Go-dinho oferece trata-

mento oncológico parapessoas de todo a regiãoatravés do Sistema Únicode Saúde (SUS). O tipocom maior número deatendimentos é o de ma-ma. Além de ser um trata-mento doloroso, com aperda dos cabelos por cau-sa da quimioterapia, emalguns casos a mulher pre-cisa passar pela mastecto-mia – cirurgia de retiradatotal ou parcial da mama.

“Uma das partes mais

importantes da aparên-cia da mulher é o cabelo.Por isso, a queda é umdos efeitos colateraismais temido e impactan-te, pois representa a femi-nilidade e a vaidade”, pon-tua a psicóloga Ligia Bea-triz, coordenadora do pro-jeto no Dilson.

Elane Muniz de Souza,de 41 anos, faz quimiote-rapia contra um câncerde mama, descoberto emfevereiro. Moradora de Pi-

rapora, ela vem a MontesClaros a cada 21 dias e vaiintensificar o tratamen-to, passando a frequentaros atendimentos na uni-dade semanalmente.

“Achei ótimo esse proje-to. Estou me achando.Ajuda a recuperar a au-toestima, a felicidade. Noinício foi um choque.Não conseguia me ver noespelho. É uma coisa sim-ples, mas que no momen-to a gente não conseguese conformar. Recuperara autoestima ajuda notratamento, fico bem co-migo mesma”.

SEJA UMA DOADORA

As doações de cabelossão recebidas pelo setorde Recursos Humanosdo Dilson Godinho, de se-gunda a sexta-feira, de7h às 17h. O tamanho docabelo precisa ser a par-tir de 20 centímetros. Eleprecisa estar seco e nãotem problema se tiver al-gum tipo de química.

“Uma amiga minhaveio, falou sobre o proje-to e me interessei. Fiz adoação. Quando cortar,vou doar novamente.Faz muita diferença. Vera alegria de uma pessoa éimportante”, diz a peda-goga Juliana FagundesAguiar Alves, de 34 anos,de Pirapora.

onorte.net MONTES CLAROS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JULHO DE 2018 5

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VITRINE

LITERÁRIA

Estamos,mais umavez, diante deumaobra literá-ria da confreira Zoraide Guerra David. Nota-se quenada é diferente do que ela já vem produzindo nasletras montes-clarenses. Em vista disso, possamosagora dizer que há tempo que um livro de prosa everso não produzia sobre o nosso entendimentoumaemoção tãomarcante comoesta.Nadaobstan-te a isso, sabemos tambémqueaautora Zoraide, deespírito ascético e de alma intimorata, é um exem-plomesofático da escrita, assim como foi o seu sau-doso pai, o poeta José Patrício Guerra, na aborda-gembrilhante sobrea valorizaçãoda família.

Falar dos antepassados com a saudade imorre-doura é o delírio de suas horas. Falar dos filhos edos netos, coma alegria diletante do momento pre-sente, faz do coração amado um agente da emoçãoprotetora. Falar dos tempos, passado, presente e fu-turo, ao lado do amado Ayer, somente sugere aosdistintos leitores a presença de Deus. Os livros deZoraide são um ensaio feliz em muitos conceitos daordemfamiliar, pois elesmostrampossuir aqualida-de especial do gênero íntimo. Os seus textos (prosa)e os seus poemas (versos) são bem estruturados noelogio familiar. Aliás, a escrita de Zoraide retratacomfidelidadeoamoreocarinhodeumamãezelo-sa para com os seus rebentos e os descendentes deseusqueridos rebentos.

Das muitas de suas obras podemos citar aqui al-gumas que fazem coro com o “Amor e Humor: umpresente para os meus netos”. Vejamos: “PatrícioGuerra: vida e obra”; “José Patrício Guerra: o poliva-lente guerreiro” e “Amor e Humor: festejando a vi-da de Ayer”, livro que antecede e que agora estásendo complementado com o registro em questão.Para essa publicação a autora utilizou de todos osrecursos fornecidos pela ciência da genealogia e aela dedicou o cuidado essencial nas coletas de in-formações sobre os seus antepassados. Pesquisan-do outros livros, encontramos a seguinte anota-çãode João Camilo de Oliveira Torres sobre os estu-dos da genealogia. Diz ele que “um falso igualita-rismo tornou ridículos estes estudos entre nós. Co-mo se a única utilidade da genealogia fosse pro-var fidalguias. Também contribuiu muito o receiobem fundado de ver árvores frondosas e ilustres,com raízes na costa da África, ou em terrenos nãoadubados pelos sagrados laços do matrimônio(quando não proveniente de algum coito danado).O Famoso e tão justamente criticado ato de RuiBarbosa mandando por fogo nos arquivos da es-cravidão deve ter tranquilizado muita gente ilus-tre, que não queria ter antepassados entrando nopaís pelo Valongo”. Hoje, os estudos da genealo-gia têm caráter humanitário e o livro de Zoraidenão se lhe perde uma página sequer e em cadauma delas se aprende que o amor aos filhos e aosnetos é um legado vivo dos avós e de outros ante-passados estimados. Parabéns, confreira Zoraide,pelo livro que você acaba de escrever sobre a suafamília. Muito bom e oportuno!

Alinhavosdavida

Amor e humor

Idosos expõem livros de tecido que contam histórias emomentos do passado bordados por eles

Cultura

Advogado, aposentado do Banco do Brasil e

historiador. Membro fundador do Instituto Histórico

e Geográfico de Montes Claros

ROSIENE RODRIGUES/DIVULGAÇÃO

AUTOBIOGRAFIA– Linhas, agulhas, cola emuitas cores emomentos

especiais ajudarama construir livros que estarão expostos no Sesc

Dário Teixeira [email protected]

Adriana Queiroz

Repórter

Relembrar momen-tos da vida e escrevê-los, melhor, bordá-losem um livro de tecidofoi o exercício propos-to e aceito pelos inte-grantes do Grupo+60.Os resultados do cur-so “Alinhavos da Vi-da” estarão expostosamanhã, no Sesc Mon-tes Claros, na rua Viú-va Francisco Ribeiro,200, Centro.

A atividade, condu-zida pela analista deserviços sociais, Ro-siene Ferreira SilvaRodrigues, é um res-gate de memórias afe-tivas por meio do diá-logo, compartilha-mento em grupo e re-gistro autobiográficodos relatos de formaartesanal, em livro detecido.

“Por meio de oficinasbuscamos promover avalorização da históriade vida dos participan-tes, a ressignificaçãodessas vivências, bemcomo o fortalecimentode vínculos sociais”,afirma Izabela Elza Ro-drigues Borges, analis-ta de Marketing doSesc Montes Claros.

Segundo Izabela, aatividade é uma opor-tunidade de os idososcompartilharem al-guns relatos de histó-rias de vida, o que pro-porciona um espaçopara o diálogo. Alémdisso, destaca, a trocade vivências e o regis-tro das histórias ajudaa ressignificar positi-vamente fatos vivi-dos, valorizando, res-gatando e criando no-vos projetos de vida.

A analista afirma queo curso busca, pormeio de metodologiadiferenciada, estimularo idoso a resgatar asmemórias afetivas. Oregistro de forma arte-sanal, em livro de teci-do, dos momentos mar-cantes desta história,ajuda a mostrar que a

vida é feita por etapas eque todas elas têm impor-tância e são cheias deaprendizados e nos cons-titui enquanto seres so-ciais e únicos.

CURSOA carga horária do cur-

so foi de 26 horas, oferta-do aos idosos inscritosno Grupo+60. Nessa edi-

ção participaram 20 pes-soas. Durante o curso fo-ram trabalhados, pormeio de rodas de conver-sas, discussões de textos,dinâmicas de grupo, te-mas norteadores que es-timulam as discussõesdo próprio grupo, conco-mitantemente com a ati-vidade de criação do li-vro que pode ser uma

ferramenta de interaçãofamiliar e comunitáriapara contação de histó-ria bem como registrode vida.

EXPOSIÇÃOO encerramento e a ex-

posição dos livros produ-zidos pelos idosos ocor-rem amanhã, com a pre-sença de convidados pa-ra proporcionar a valori-zação do trabalho desen-volvido.

A exposição ficará tam-bém no hall do Sesc de 13de julho a 10 de agosto.SERVIÇO:

Encerramento e exposição

“Alinhavos da Vida”

Data: 12 de julho

Local: Sesc Montes Claros

Entrada gratuita

O registro de forma artesanal,em livro de tecido, dosmomentos marcantes destahistória, ajuda a mostrar que avida é feita por etapas e quetodas elas têm importância esão cheias de aprendizados

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O amor não é um hábito, um com-promisso, ou uma dívida. Não éaquilo que nos ensinam as músicas

românticas, o amor sãoindefinições. Ame e não perguntemuito. Apenas ame.

EtiquetaChique é ser feliz... Elegante é ser

honesto... Bonito é ser caridoso...Charmoso é ser grato... O resto é in-versão de valores.

Reflexão

Revendo Brasília (DF)Estivemos depois de muitos anos visitando a

Capital Federal, agora por um motivo muito es-pecial: assistir à cerimônia de casamento danossa sobrinha-bisneta Letícia Babosa Rodri-gues com o capitão do Exército Brasileiro Dou-glas Magela Martins. Dias de muitas alegrias, re-vendo familiares que lá residem e sendo hóspe-de no flat do nosso sobrinho Laicer Barbosa, naAsa Sul e recebendo o carinho e atenção dos so-brinhos-netos Laicer Barbosa Jr. e Luiz EvaristoBarbosa, esposas e filhos. Aproveitando a via-gem, deparamos com uma nova Brasília bela eprogressista, com moderno traçado urbano epontos turísticos de rara beleza e perfeição. Mo-mentos inesquecíveis!

SUS & MedicamentosO STJ, recentemente, julgou recurso representativo

sobre o fornecimento de medicamentos de alto custoque estão fora da tabela do SUS e estabeleceu trêsrequisitos para que o Estado seja obrigado a forne-cer esses medicamentos. O primeiro deles é que hajaprescrição médica; o segundo, comprovação de quea pessoa não tem condições de arcar com o custo domedicamento e que o remédio esteja registrado nalista da Anvisa. No entanto, a imprensa tem noticiadodecisões judiciais desfavoráveis ao cidadão, por seentender que o custo do medicamento (às vezes deci-sivo para a sobrevida) causaria suposto desequilíbriono orçamento do SUS. Seria um privilégio precisar doJudiciário para obter um remédio caro para sobrevi-ver? O infortúnio do doente pode ser encarado comoregalia que causaria o desequilíbrio das contas públi-cas? O cidadão contribui para a arrecadação estatale, quando se socorre do Judiciário contra os entravespúblicos, recebe, agora, uma negativa baseada nocusto do tratamento? Trocando em miúdos: medica-mento é direito, não regalia! A vida do cidadão mere-ce ou não respeito?!

Havana: 75 anosA longevidade da famosa Havana, cachaça produzi-

da em Salinas, há 75 anos, prima pelo respeito ao con-sumidor. Ensinamentos de Anísio Santiago, criadorda marca, que o filho Geraldo, sócio e administradordo negócio, mantém sem concessões. No entanto, Ge-raldo Santiago faz um apelo às pessoas que queremadquirir a cobiçadíssima Cachaça Havana para queveja a procedência e indica o site cachacahavanaofi-cial.com.br para mais informações. Para comemoraros 75 anos da Havana foram lançadas mil garrafasnumeradas a R$ 800.

Cheque especial: novas regrasAs novas regras do cheque especial estão va-

lendo em todo o país. Agora, o cliente que estou-rar o limite será avisado pelo banco. Quem esti-ver há mais de 30 dias com gastos 15% acima dolimite terá que receber uma opção de créditocom juros mais baixos. Modalidade mais carado mercado faz dívida de R$ 1.000 subir paramais de R$ 4.000 ao fim de 12 meses. Xô!

Planos de saúdeInteressante a Resolução Normativa 433/ANS, que

torna a cada dia mais inviável o acesso da população anovos planos de saúde particulares: além de mensali-dades exorbitantes, o valor da coparticipação para osclientes será de 40%. E com direito a quatro consultas

médicas por ano! A ANS tem sido uma mãe para os pla-nos de saúde. Já para os consumidores... deixa para lá.

A volta do Brasil realCom a derrota da Seleção Brasileira que voltou pa-

ra casa nos privando de comemorarmos o hexacam-peonato, torna-se urgente que voltemos ao Brasilreal. E possamos assistir à retomada inadiável de sepassar o Brasil a limpo, com menos bandalhos empo-leirados em cargos públicos. Amém.

Pagamento: problema sem soluçãoSegundo a Secretaria de Estado de Fazenda de Mi-

nas Gerais, a escala de pagamento para o mês dejulho está mantida, e os servidores vão receber emtrês parcelas, nos dias 13, 25 e 31. Motivo: déficit de R$8 bilhões e também a atual crise econômica. Culpados servidores do Executivo? Brincadeira!

Falando de missesMulher bonita sempre é notícia. No primeiro dia

deste mês de julho, há 50 anos, a baiana Martha Vas-concellos, aos 20 anos, foi eleita Miss Brasil com di-reito a representar o país no Miss Universo, conquis-tando o título. Com 1,75m, 59 kg, 59 cm de cintura, 93cm de busto, 93 cm de quadris, 55 cm de coxa e 21 cmde tornozelo, a baiana de olhos verdes superou ou-tras 24 concorrentes. Hoje, psicóloga aposentada eavó orgulhosa de cinco netos. Falando em belas mis-ses, Vera Fisher, eleita Miss Brasil em 1969, concedeuuma bombástica entrevista à jornalista Mônica Ber-gamo (Folha de São Paulo) soltando os “bichos”. Fa-lou sobre o uso de drogas, favorável ao aborto (fezvários), preconceitos, vítima de assédios, realizou tes-te do sofá para ser estrela de televisão e cinema, so-freu com doenças diversas, sustentou maridos. So-bre política ela se diz decepcionada, que não vota eprefere viajar durante as eleições. “Eu não tenho can-didato. Não adianta votar no menos pior, porque omenos pior já é o pior”, diz ela. Sua última interna-ção foi em 2011. Diz que não usa mais droga desdeentão. No final ela dá um conselho para as mulheresmais jovens: “Vocês batalham tanto para casar comhomens ricos, mas nunca vão perceber que o dinhei-ro é deles e que continua sendo deles. Vão te darmigalhas. Vida continua e você tem que ganhar oseu dinheiro”. Detalhe: continua linda e loira e sedu-tora, apesar do tempo.

Terminando“Cada dia é uma festa, cada dia é um espetáculo.

Só não o descobre quem está mortalmente feridopelo tédio. O drama e a comédia estão no nossocérebro. Basta despertá-los”. (Augusto Cury)

Basta de brigas? Bastam de bri-gas? Cuidado com a concordânciaquando o sujeito vem depois do ver-bo: Bastam algumas horas (algu-mas horas bastam). Bastam-meduas horas para concluir o trabalho

(duas horas me bastam para con-cluir o trabalho). Seguido da prepo-sição de, bastar é impessoal. Man-tém-se na 3ª pessoa do singular.Basta de brigas. Basta de lamúrias.Basta de promessas.

Eleições 2018:uma incógnita

A eleição batendo nas portas de todos nós brasileiros e uma pergunta paira noar: em quem votar? Segundo pesquisas, 41% das pessoas não têm candidato,resultado de um retrato do jogo duro dos eleitores com os candidatos à Presidên-cia. Outro ponto que merece séria análise: nada manos que 59% dos entrevista-dos indicam que pretendem anular e/ou deixar em branco o voto. Esse índiceparece com o que as urnas registraram no recente segundo turno da eleiçãopara governador em Tocantins, quando abstenções, votos nulos e brancos soma-ram 52%. E, para piorar, um de cada três entrevistados no país anunciou que nãovai votar “de jeito nenhum”. Pensem bem: anular o voto ou votar em branco éconcordar com a atual situação. Vamos votar em gente nova, com ideias novas.Só assim o país mudará. Não votar é tudo o que alguns querem para se perpetua-rem no poder. Nessa imagem congelada, é possível ver que os eleitores conti-nuam desmotivados com o processo eleitoral, indicando sua resistência aos polí-ticos. Culpa de quem?

Aprendendo

NaCatedral de Brasília

Orandono suntuoso SantuárioDomBosco

No

badala-

do

Restau-

rante

Coco

Bambu

Magnus Medeiros

FIGURAS E FATOS

Magnus [email protected]

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Especial

114 países em um livroHistoriador coleciona cédulas de várias nacionalidades que estarão em publicação

Manoel Freitas

Repórter

A coleção foi inicia-da quando ele tinhaapenas 14 anos. Hoje,54 anos depois, o acer-vo engloba mais de2.700 cédulas e moe-das de 114 países quederam origem ao livro“Ensaio Numismático,características e curio-sidades do dinheiro”.É o 51º título do escri-tor baiano Dário Tei-xeira Cotrim, que há40 anos radicou-se emMontes Claros.Funcionárioaposenta-

do doBanco doBrasil, otambém advogado, tea-trólogo, cronista, genea-logista, biógrafo e jorna-lista é reconhecido co-moumdosmaiores nu-mismáticos de Minas– ciência que tratadas cédulas, moedas edasmedalhas.Ocupando pela tercei-

ra vez a presidência doInstituto Histórico eGeográfico de MontesClaros, Cotrim afirmaque a numismáticatempor objetivo o estu-do sob o ponto de vistahistórico, artístico eeconômico do dinhei-ro. Segundo ele, se de-senvolveu também oconceito de colecionarmoedas como formade investimento, vistoque algumas peças cos-tumam se valorizar

com o passar dos anos.Por segurança, não reve-la o valor do acervo, masadmite que umaúnica cé-dula possa chegar a R$ 30mil na atualidade.A coletânea, de acordo

com o escritor, teve inícioquando chamou sua aten-ção uma caixinha de len-ço do pai, Ezequias Ma-noel Cotrim, com 11 cédu-las de mil réis. De posseda caixinha, Dário come-çou a organizar uma cole-tânea de cédulas, moe-das, medalhas, bônus, va-les e diversos outros docu-mentos que circulam co-modinheiro.“Se eu falar posso pare-

cer louco, mas quando eutinha 16, 18 anos, no augeda coleção, passava noi-tes em claro olhando o ál-bum. Já trabalhava o diatodo pensando em che-gar em casa e manusearo dinheiro, porque o queencanta é que cada di-nheiro é estudado minu-ciosamente, tem uma ca-racterística”, explica o his-toriador.Ele conta que todo di-

nheiro tem uma numera-ção e uma série. “Quemfaz a coleção faz por sé-rie, porque cada ministroda Fazenda que toma pos-se encerra uma série e dáinício a outra”.Indagado qual cédula

apontaria como a maisimportante de sua cole-ção, Cotrim mostra umanota de 5 mil réis, datada

de 1833, revelando que asérie começou a circularnas Províncias “como tro-co de cobre, ou seja, nasminas existia grande co-mercialização de pedraspreciosas e o 5 mil réisera o troco. Essa aqui é deDiamantina”.Dário Cotrim destaca

também uma moeda de40 réis. “Ela é holandesa,mas circulou fartamen-te no Brasil com um se-gundo carimbo para va-ler em todo o territórionacional”, conta.

CONHECIMENTO

Para o historiador, a nu-mismática ganha espaçonos tempos atuais porqueo colecionador de dinhei-ro é, acima de tudo, “umestudioso que busca atra-vés das moedas conheci-mentos de história, meta-lurgia, arte, identificando-as, analisando a composi-ção, distribuindo-as crono-lógica, geográfica, históri-ca e estilisticamente”.Um dos pontos fortes

da coleção de Cotrim, co-mo ele destaca, é o chama-do “Padrão Mil Réis”, di-nheiro brasileiro que cir-culou até 1942, quandofoi introduzido o Cruzei-ro, moeda oficial no paísaté 1964, ano da Revolu-ção, quando passou a sero CruzeiroNovo.O presidente do Institu-

to Histórico e Geográficode Montes Claros tem aquase totalidade do Pa-

drão Mil Réis, 295 de 300possíveis. Dentre as pre-ciosidades, há tambémum pacote com 100 cédu-las novas, “adquirido pa-ra mostrar como eraacondicionado o dinhei-ro”, bem como um saqui-nho lacrado pelo BancoCentral commilmoedas.

CURIOSIDADES

“Dinheiro cortado nomeio certinho o banconão recebe. Só recebe o di-nheiro rasgado se tivermais de 51% inteiro, que écompletado pela institui-ção para depois ser acon-dicionado e devolvido aoBanco Central, devida-mente emendado e cola-do para ser contado pelasmáquinas”, afirma.As mais de 2.700 cédu-

las da coleção são acon-dicionadas em pastas decouro e em embalagensde PVC de cristal paragarantir a conservaçãodo dinheiro, adquiridosem dólares.O acervo de 54 anos é di-

vidido em cédulas muitobem conservadas, dinhei-ro que já foi muito circu-lado, manuseado, tem al-guns rasgões, mas man-tém todas as característi-cas. As cédulas soberbas,que têm um mínimo deuso, e flor de estampa, di-nheiro que nunca foi cir-culado, não podem ser to-cados com as mãos paraa gordura do dedo não fi-car e cair uma poeirinha.

PRECIOSIDADE–Pelas cédulas cuidadosamente guardadas, Dário Cotrim conta histórias do país

FOTOS MANOEL FREITAS

Porsegurança,Dário Cotrimnão revelao valor doacervo, masadmiteque umaúnica cédulapode chegara R$ 30 milatualmente

Ocolecionadorde dinheiroé umestudiosoque busca,através dasmoedas ecédulas,conhecimen-tos dehistória,metalurgiae arte

8 MONTESCLAROS,QUARTA-FEIRA, 11DE JULHODE2018 onorte.net

Page 9: ANOXIII-Nº3.431-R$1,00 MONTESCLAROS,QUARTA-FEIRA .../menu/standard… · folículos ocorre quando amulher está entre 45 e55 anos de idade. Além de anomalias cromossômicas, vários

DIRETO DEBRASÍLIA

Da Redação

Municípios com bai-xa vacinação contra apoliomielite foram no-tificados a tomarmedi-das que ampliem a pro-teção das crianças. Em24 cidades mineiras, oíndice de coberturanão chega a 50%, en-quanto a meta estipu-lada pelo Ministérioda Saúde é de 95%. Emtodo o país são 312 lo-calidades nessa condi-ção, o que reforça oalerta contra a doençacapaz de causar a para-lisia infantil.Conforme O NORTE

publicou no último sá-bado, cincomunicípiosda região integram es-ta lista:Miravânia, Pira-pora, Cristália, SantaCruz de Salinas e Cora-ção de Jesus.Essas cidades foram

oficiadas pelo Ministé-rio Público Federal(MPF) para que adotemas medidas necessáriasa fim de garantir a ade-quada vacinação dascrianças. Os prefeitosque descumprirem asolicitação poderão res-ponder por improbida-de administrativa.

No ofício, a procurado-ra federal dos Direitosdo Cidadão, Deborah Du-prat, solicita que sejaampliado o horário defuncionamento das sa-las de vacina, a fim de as-segurar a pais e respon-sáveis a possibilidade deatendimento fora do ho-rário comercial.O MPF também pede

que seja rigorosamenteobservado o CalendárioNacional de Vacinação,ainda que se tenha queaplicar mais de uma dosepor vez – exceto se hou-ver recomendação médi-ca em contrário.As 312 prefeituras terão

de assegurar a implanta-ção do Sistema de Infor-mação do Programa Na-cional de Imunização e otreinamento adequadode servidores responsá-veis pela utilização do sis-

tema, para que as infor-mações de cobertura vaci-nal cheguem regularmen-te aoministério.Devem ser adotadas ain-

da medidas para que pro-fissionais da atenção bási-ca – inclusive agentes co-munitários de saúde – fa-çam busca ativa de crian-ças de sua área de abran-gência que não estejamcom a caderneta de vaci-nação emdia.As escolas tambémdeve-

rão ser chamadas a contri-buir com o cumprimentodocalendário, sendoorien-tadas a verificar, no mo-mento da matrícula, a ca-derneta de vacinação doaluno e a informar à famí-lia e às autoridades sanitá-rias casos de ausência dedosesobrigatórias.

BAIXA PROTEÇÃOO número baixo de

imunização preocupa pe-diatras e infectologistas,já que o vírus causadorda enfermidade circulaem outros países. A pó-lio foi erradicada no Bra-sil em 1990.Em Miravânia, por

exemplo, nem 10% dascrianças receberam a do-se. Com isso, a região ficaextremamente vulnerá-vel à doença. Montes Cla-ros tem índice bemmaior, mas ainda abai-xo da meta.Minas é o quinto Esta-

do com o maior núme-ro de cidades com bai-xa cobertura vacinalcontra a pólio.O último caso de polio-

mielite no Estado acon-teceu em 1987. Por meiode nota, a Secretaria deEstado de Saúde (SES-MG) disse que váriasações têm sido adotadaspara aumentar a cober-tura vacinal. Dentreelas, a realização de vi-deoconfe-rências ecapacitações nas 28 re-gionais de saúde, repas-ses financeiros para es-truturação de salas devacina que já funcio-nam nos postos munici-pais e parcerias com es-colas estaduais.

Cidades terão queampliar vacinação

Em visita ao Brasil na última segunda-feira,a ativista paquistanesa Malala Yousafzai de-fendeu a educação a longo prazo como melhorinvestimento, em especial para o desenvolvi-mento feminino. “O empoderamento das meni-nas vem da educação, tem a ver com emanci-pação”, disse. Ela participou de evento promo-vido pelo Itaú Unibanco, no auditório Ibirapue-ra, em São Paulo.

Viagem ao BrasilMalala Yousafzai é a pessoa mais jovem a rece-

ber um Prêmio Nobel da Paz, aos 17 anos. Com15 anos, ela foi baleada pelo Talibã por se mani-festar contra a proibição da educação para mu-lheres. A ativista disse que um dos seus objeti-vos no Brasil é “achar meios para que as 1,5 mi-lhão de meninas (fora da escola) tenham acessoà educação”. Outra razão que levou Malala a via-jar para o Brasil foi a força dos ativistas locaisdescobertos por ela. A ativista quer promover aeducação entre as comunidades menos favoreci-das do Brasil, especialmente as afro-brasileiras.

Novo ministro do TrabalhoO presidente Michel Temer deu posse ao advo-

gado Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello comonovo ministro do Trabalho, ontem, no Paláciodo Planalto. Formado em Direito pela Universi-dade Federal de Minas Gerais (UFMG), o desem-bargador aposentado foi vice-presidente Judi-cial do Tribunal Regional do Trabalho da Tercei-ra Região, em 2008 e 2009.

Competência do STJDe acordo com a Procuradoria-Geral da Re-

pública (PGR), a atribuição para julgar pedi-dos de habeas corpus feitos em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cabe aoSuperior Tribunal de Justiça (STJ). A afirmaçãofaz parte da manifestação enviada pela PGRao STJ, endereçada à ministra Laurita Vaz, emresposta à guerra de decisões do último do-mingo. O desembargador plantonista do Tribu-nal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) Ro-gério Favreto decidiu libertar Lula após parla-mentares petistas pedirem um habeas corpusao tribunal regional. Após idas e vindas, comparticipação do juiz Sergio Moro, o presidentedo TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores, de-cidiu manter Lula na prisão.

Lula ficaNa manifestação enviada ao STJ, a PGR pediu

à ministra Laurita, que está no plantão no STJdurante o recesso, que determine à Polícia Fe-deral “que se abstenha de executar mandadosjudiciais referentes à liberdade do pacienteque não contenham a chancela do Superior Tri-bunal de Justiça”.

Emancipaçãopela educação

Municípios com índice de imunização contra pólio abaixode 50% foram notificados pelo Ministério Público Federal

Jornalista, assessora de comunicação

Jerusia [email protected]

SaúdeALTA VULNERABILIDADEÍndice de vacinação em cidades do Norte de Minas (%)

MONTESCLAROS

CORAÇÃODE JESUS

SANTA CRUZDE SALINAS

CRISTÁLIAPIRAPORAMIRAVÂNIA

EDITORIA DE ARTEFONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE

META

9580,73

46,8535,8533,75

22,319,88

1 2 3 4 5 6

65

1

2

3

4

NORTE

De 6 a 31 de agosto serárealizada a CampanhaNacional de Vacinaçãocontra a Poliomielite eo Sarampo. Não deixede levar as crianças ecolocar o cartão em dia

onorte.net MONTESCLAROS,QUARTA-FEIRA, 11DE JULHODE2018 9

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ESPORTES

GERAES

Montes-clarense

no Pan-Americano

Esportes

Aos 14 anos, Daniel Maia foi convocado para integrara seleção brasileira de Beach Tennis, em torneio na Bahia

No dia da fatídica derrota brasileira para a Bélgi-ca, imediatamente após o final dapartida, corri pa-ra o facebook e postei a seguinte frase: “Brasil 1 x 2Bélgica. Nem sei se comento, já que fui quase exe-cradoquandoafirmei que esse timenão teria ingre-diente para ser campeão”. Bastou essa postagempara eu quase ser execrado de novo. Forammuitosos comentários de desacordo, no que entendo serperfeitamente normal, quando se trata de analisarummistode futebol, paixão epatriotismo.Todavia, fui surpreendido com uma observação

inesperada do amigo Fred Duarte. Para quem nãoconhece, Fred é filho do proprietário do bar azul eBranco, naMelo Viana, pontode encontrodos rese-nheiros de plantão da cidade, Joãomar Galdino.Num momento em que entendo ser de extremaemoção, Fred esbravejou: “Todo mundo do bairroMorrinhos e adjacências sabe que o sr torce paraArgentina. Não vejo valor algum em seus comentá-rios. Logo perdeu um seguidor aqui”. E, em sequên-cia, fui bloqueado.Bem, caso tenha ofendido de alguma maneira

ao amigo Fred Duarte, quero aqui pedir descul-pas, pois não percebi. Mas, todavia, fiquei sementender, uma vez que expus o que eu já haviadito por diversas vezes tanto nos programas derádio que participo, como no Camisa 12, que é oprograma de TV que apresento, e, por fim, aquinas páginas de O NORTE.Qualquer um, com um pouco de experiência es-

portiva, poderia pressentir a derrocada do selecio-nado brasileiro. Não por ter atletas ruins, por queefetivamente não são. Mas por ter pura e simples-mente bons atletas numa competição emque o ce-nário e atmosfera exigemalgomais.A Copa do Mundo exige que haja talentos indivi-

duais que sobressaiam, ou um conjunto que se en-tenda e que praticamente jogue pormúsica. Foi as-sim com a “Laranja Mecânica” de Cruyf em 1974, a“Dinamáquina” de 1986, Os “Camarões” de RogéeMillah de 1990, a própria Seleção Brasileira de 1994e assim por diante. Verdade seja dita, não estamostendo isso desde 2002. Nosso futebol vem ficandocada vezmais pobre emcadaCopa subsequente demaneira que estamosperdendopranósmesmos.Paraacabar de completar, escândalosna constru-

ção dos estádios, escândalos na CBF e na própriaformatação da Copa doMundo de 2014, parece queselarama tampado caixãodo futebol brasileiro.Até entendo que tem se tentado uma renovação,

principalmente na gestão do esporte em nossopaís. Mas entendo que ela passa pelosmesmos ca-minhos de sempre. Estamos vendo a recomposiçãodo tal “Mais domesmo”.Por isso, peço ao amigo Fred Duarte que recon-

sidere sua amizade comigo. Vou aguardar imen-samente o seu retorno ao facebook. Afinal, fute-bol é paixão e não deve transcender a emoçãoneste sentido.Umabraço FredDuarte.

Ao amigo Fred Duarte

PREPARAÇÃO–Daniel passará por umperíodo de treinamento emBHantes de seguir para a Bahia

Jornalista, cronista esportivo, radialista, e

vice-diretor da Associação Mineira dos Cronistas

Esportivos BH (AMCE) para a região Norte de Minas

AUGUSTO CÉSAR/DIVULGAÇÃO

Leonardo Queiroz

Repórter

Aos 14 anos, o atletamontes-clarense Da-niel Maia foi convoca-do para integrar a sele-ção brasileira e dispu-tará o campeonatoPan-Americano deBeach Tennis. O tor-neio acontecerá nosdias 2 e 3 de agosto naBahia, em Santa Cruzde Cabrália.Aos 10 anos, o garo-

to que praticava nata-ção e já havia disputa-do algumas competi-ções conheceu o Bea-ch Tennis através deVanilton César, conhe-cido como “Cesinha”,hoje diretor do BeachTennis do MaxMin.Na época, Cesinha

havia descoberto o es-porte em Fortaleza,trazendo a atividadepara Montes Claros. Apartir daí, Daniel nãoparou mais. Foi cam-peão de Beach Tennisna categoria B (du-plas) em Sarzedo, aolado de Sânzio Diéffer-son, vice-campeão nacategoria mista com

Sueli Siqueira e semi-fi-nalista na categoria A,ao lado do irmão Davi.

CONVOCAÇÃOAo disputar o 7º Tor-

neio do Quintas BeachTennis, em Sarzedo, naGrande BH, Daniel foiobservado por Luiz Ba-sílio, diretor técnico daseleção brasileira deBeach Tennis.Certo da convocação,

Basílio confirmou aWalter Maia, pai de Da-niel, que logo chegariao comunicado oficial.O que não demorou aacontecer.“É com grande satisfa-

ção que a Confedera-ção Brasileira de BeachTennis convoca seu fi-

lho Daniel Maia paradefender o país no Pan-Americano de BeachTennis, que aconteceráem Santa Cruz de Ca-brália/BA nos dias 2 e3 de agosto de 2018”, di-zia o documento.

SATISFAÇÃOWalter disse que está

feliz e realizado com atrajetória dos garotos.“Ver meus filhos se de-senvolvendo no espor-te, em um mundo tãoconturbado e com jo-vens perdidos, não tempreço. Sou muito gratoa todos que nos apoia-ram até aqui. Em espe-cial ao diretor do BeachTennis do Max Min, Va-nilton César, e ao presi-

dente do clube, WagnerBatista, pelo total apoioao Daniel”, disse.Daniel embarca no

dia 1º de agosto paraPorto Seguro e de lá se-gue para Santa Cruz deCabrália para disputaro campeonato Pan-Americano. Ele forma-rá dupla com um atle-ta de Belo Horizonte.Antes do Pan-Ameri-

cano, Daniel passarápor um período de trei-namento na capital mi-neira para finalizar ospreparos.Os atletas convoca-

dos para a seleção nãopagarão estadia. Irãoarcar somente com apassagem para PortoSeguro. Entre os dias 3e 5 de agosto, acontece-rá o Pan-Americano BL-VS® Open de BeachTennis, no mesmo lo-cal do evento por equi-pes, com premiação to-tal de R$ 6 mil. Esteevento abrirá inscri-ções para as Catego-rias duplas masculi-nas, femininas e mis-tas pro, A, B, C, sub 14,sub 18, +40 e +50 e sim-ples pro, A, B, C.

Nairlan Clayton [email protected]

“Ver meus filhos sedesenvolvendo no esporte,em um mundo tão conturbadoe com jovens perdidos, nãotem preço”

Walter Maia

Pai de Daniel

10 MONTES CLAROS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JULHO DE 2018 onorte.net

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COPA20182018

Avante, filhos daPátria!Franceses derrubam os Diabos Vermelhos e vão para a final da Copa da Rússia

Esportes

Frederico Ribeiro

Do Hoje em Dia

SÃO PETERSBURGO(Rússia) – Esqueçamos 610 mil soldados doexército de Napoleãono início do século 17.A França precisa ape-nas de 23 homens pa-ra conquistar a Rús-sia. A sete quilôme-tros da Catedral deNossa Senhora deCazã, que celebra a vi-tória russa sobre o ex-governante francês,Les Bleus celebraramo passaporte para a fi-nal da Copa do Mun-do 2018.A vitória diante da

Bélgica, ontem, foi sua-da, com gol solitário decabeça de Umtiti. O za-gueiro subiu mais altoque Fellaini, num es-canteio batido na pri-meira trave, no come-ço do segundo tempo.Um duelo que duas ta-lentosas gerações, capa-zes de montar ao me-nos dois times de altonível, teve a balançapendendo para a cami-samais tradicional.Na bilionária Arena

São Petersburgo, a ri-queza técnica de Mba-ppé, Griezmann, Pogbáe companhia se sobres-saiu diante de uma tí-mida Bélgica, nadacomparada à atuaçãoque varreu o Brasil doMundial. Lukaku se-gue sem marcar, dimi-nuindo as chances deser o artilheiro. DeBruyne eHazard dificil-mente ganharão a BoladeOuro.Troféu que passa a

ser uma cobiça cadavez maior do jovemMbappé, o marco destetime de Didier Des-champs. Com apenas19 anos, mesmo quenão tenha tido a me-lhor das atuações emsolo russo, o camisa 10joga como gente gran-de. Não por acaso rece-

beu o mais longo abraçode Thierry Henry no api-to final. Já é o segundomelhor acontecimentofrancês em 1998.Henry tinha 20 anos

quando foi campeão domundo,há exatasduasdé-cadas. Era reserva de joga-doresdequalidadeduvido-sa naquela equipe que er-gueu pela primeira vez nahistória francesa a Taçada Fifa, em pleno Stade deFrance, contra oBrasil.Desta vez, é Inglaterra

ou Croácia que estarãono caminho da França pa-ra voltar a tocar no doura-

do troféu. Os semifinalis-tas duelam hoje, emMos-cou, no palco da decisãodo próximo domingo.A Bélgica ainda disputa-

rá umhonroso terceiro lu-

gar em São Petersburgo,no sábado, podendo, casovença, fazer a melhorcampanha de sua histó-ria em Copas, pois foiquarta em 1986.

Para a França, é hora deir além de um segundo lu-gar já garantido, algo quesó ocorreu em 2006, nofim de carreira de Zidane,o grande herói daquele1998 perto de ter outro anocomo companheironohallde títulos franceses.

FESTA BRASILEIRA

O orgulho brasileironão foi ferido diante daeliminação nas quartas.O sonho do hexa passa-ria por São Petersburgoexatamente em 10 de ju-lho. Se o ingresso com-prado antecipadamente

não pode ser repassado,ou o clima era de “estarna chuva e se molhar”,brasileiros invadiram ahistórica cidade russa pa-ra ver a França e a algozBélgica. Dois carrascosem campo, na verdade.Mas nas arquibancadas,foram os cânticos nacio-nais que se sobressaíram,chamando atenção damídia internacional.Após o apito final, os gri-

tos de “Mil gols, mil gols,só Pelé...” e “Pula, sai dochão, quem épentacampeão” abafa-ramo “Allez, le Bleus!”

ESPERANDOPELORIVAL–Umtiti fez o gol da classificação francesa e foi eleito omelhor emcampona votação da Fifa

REPRODUCAO INSTAGRAM OFICIAL FFF

Outro finalista daCopa do Mundo será definidono jogo entre Inglaterrae Croácia hoje, às 15h,em Moscou

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O médico montes-clarense Daniel Sil-va Ramos partici-pou do CongressoBrasileiro deHemodinâmica eCardiologia Inter-vencionista em Curi-tiba. O convite par-tiu do Dr. MarceloCantarelli e de Vivia-na Lemke para com-

partilhar a experiên-cia na Santa Casa deMontes Claros e no Sa-mu Macro Norte(2016-2017). Reduzirmorte por infarto éuma atitude para to-dos. Parabéns a estegrande profissionalque é motivo de muitoorgulho para nossaMontes Claros.

OmédicoDaniel RamosparticipadeCongressoemCuritibaDIVULGAÇÃO

Ficomuito feliz a cada vez que encontro essagrande amiga, IedaVieira Ramos. Tempessoasque entramemnossa vida para ficar, e ela fazparte daminha história hámuitos anos. É umabênção que surgiu nomeu caminho e que amodecoração! Umgrande abraçominha amiga!

A caçulinha da família Jabbur, a pequenaHelena faz a alegria das vovósMaria daGraçade Souza Lima eAna JudithMonteiro Jabbur.Helena é amais nova princesinha dosmeussobrinhosDaniele Cristina de Souza LimaReisJabbur e Igor Jabbur. Os irmãozinhos Pedro eMariana estão encantados.

Aminha cabeleireira e grande amigaSilvâniaNascimento participou da feira debeleza PROFISSIONALFAIR, emBeloHorizonte. O fiel amigo, o tambémcabeleireiroDanilo Lopes, esteve presente.Grandes profissionais sempre buscandonovidades e aprimorando o conhecimento.Parabéns!

Valentina comopaizão, o grande profissionalanestesiologista José Ronaldo Pimenta. Ele émuito requisitado pela competência,profissionalismo, grande dedicação econhecimento profissional. Osmeusagradecimentos pelos serviços prestados àminha família sempre que precisamos.Recebamomeu abraço e carinho!

Ruth Jabbur Ruth [email protected]

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