2
mínimo para R$ 545,00. Enquanto que o próprio órgão do governo – Dieese – avalia que o salário que garantiria todas as necessidades básicas do trabalhador seria de R$ 1.200,00. Essa postura de Dilma atinge diretamente as mulheres trabalhadoras que correspondem a 70% da população que vive do salário mínimo no país. Este ano o dia internacional da mulher cai em pleno carnaval e a propaganda que normalmente é feita sobre esse dia vai se tornar ainda mais festiva. Mas será que temos tanto para comemorar assim? A realidade diz que não. Basta lembrarmos as dezenas de mulheres assassinadas todos os dias em nosso país, de todas as Mércias, Elisas, Ana karinas espalhadas em todo o Brasil que morreram nas mãos de seus companheiros. Alguém vai dizer, mas agora nós temos uma mulher na presidência! É a prova de que nós estamos poderosas. Será? Logo no início de seu mandato, Dilma deixou claro que não vai governar para os trabalhadores sejam homens ou mulheres. De cara aumentou o salário dos parlamentares para 26, 7 mil reais por outro lado foi bastante resistente para validar o “grande” reajuste do salário Anticoncepcionais para não abortar. Aborto legal, seguro e gratuito para não morrer! Direito à maternidade: licença-maternidade de 6 meses para todas as trabalhadoras e estudantes, rumo a 1 ano; creche gratuitas e em período integral para todos os filhos da classe trabalhadora; MOVIMENTO MULHERES EM LUTA 08 de março – Dia Internacional de luta da Mulher Trabalhadora 08 DE MARÇO DE 2011 Aumento de 62% para o salário mínimo, o mesmo dos deputados, rumo ao piso do Dieese! Aborto legal: um direito da mulher Durante o final do ano passado o tema da legalização do aborto, bandeira histórica do movimento feminista, contraditoriamente tornou- se moeda de troca por votos para a primeira mulher presidente do país. Dilma ignorou os dados que colocam o aborto como a terceira causa de mortalidade materna no Brasil, chegando a primeiro lugar nas regiões norte e nordeste. Uma pesquisa realizada por duas ONG’s cariocas – O grupo Curumim e o Ipas Brasil as mulheres entre 15 e 29 anos e de baixa renda como as principais vítimas. O número de abortos realizados por ano no país passa de 1 milhão, mais de 220 mil deles tem como consequência, entre várias complicações, infecções graves e perfurações no útero. Além disso, estudos da Organização Internacional do Trabalho- OIT- afirma que as mulheres jovens têm maior dificuldade de conseguir emprego do que os homens da mesma idade, além de ainda recebem até 30 % menos de salário, nas mesmas funções. No ano passado, somente 20 % das crianças de 0 a 3 anos estavam em creches no Brasil. Esses dados comprovam que a ilegalidade não reduz a prática do aborto e que não são garantidas as condições básicas para a mulher exercer a maternidade. É preciso garantir as mulheres acesso aos métodos contraceptivos, educação sexual e atendimento gratuito, de qualidade e seguro para aquelas que decidirem fazer esse procedimento.

Anticoncepcionais para não abortar. Aborto legal, seguro e gratuito para não morrer!

Embed Size (px)

DESCRIPTION

08 de março – Dia Internacional de luta da Mulher Trabalhadora. MOVIMENTO MULHERES EM LUTA. 08 DE MARÇO DE 2011. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Anticoncepcionais para não abortar. Aborto legal, seguro e gratuito para não morrer!

mínimo para R$ 545,00. Enquanto que o próprio órgão do governo – Dieese – avalia que o salário que garantiria todas as necessidades básicas do trabalhador seria de R$ 1.200,00. Essa postura de Dilma atinge diretamente as mulheres trabalhadoras que correspondem a 70% da população que vive do salário mínimo no país.

Este ano o dia internacional da mulher cai em pleno carnaval e a propaganda que normalmente é feita sobre esse dia vai se tornar ainda mais festiva. Mas será que temos tanto para comemorar assim? A realidade diz que não. Basta lembrarmos as dezenas de mulheres assassinadas todos os dias em nosso país, de todas as Mércias, Elisas, Ana karinas espalhadas em todo o Brasil que morreram nas mãos de seus companheiros.

Alguém vai dizer, mas agora nós temos uma mulher na presidência! É a prova de que nós estamos poderosas. Será? Logo no início de seu mandato, Dilma já deixou claro que não vai governar para os trabalhadores sejam homens ou mulheres. De cara já aumentou o salário dos parlamentares para 26, 7 mil reais por outro lado foi bastante resistente para validar o “grande” reajuste do salário

Anticoncepcionais para não abortar. Aborto legal, seguro e gratuito para não morrer!

Direito à maternidade: licença-maternidade de 6 meses para todas as trabalhadoras e estudantes, rumo a 1 ano; creche gratuitas e em

período integral para todos os filhos da classe trabalhadora;

MOVIMENTO MULHERES EM LUTA

08 de março – Dia Internacional de luta da Mulher Trabalhadora

08 DE MARÇO DE 2011

Aumento de 62% para o salário mínimo, o mesmo dos deputados, rumo ao piso do Dieese!

Aborto legal: um direito da mulherDurante o final do ano passado o tema da legalização do aborto, bandeira histórica do movimento feminista, contraditoriamente tornou-se moeda de troca por votos para a primeira mulher presidente do país. Dilma ignorou os dados que colocam o aborto como a terceira causa de mortalidade materna no Brasil, chegando a primeiro lugar nas regiões norte e nordeste. Uma pesquisa realizada por duas ONG’s cariocas – O grupo Curumim e o Ipas Brasil – as mulheres entre 15 e 29 anos e de baixa renda como as principais vítimas. O número de abortos realizados por ano no país passa de 1 milhão, mais de 220 mil deles tem como consequência, entre várias complicações, infecções graves e perfurações no útero. Além disso, estudos da Organização Internacional 

do Trabalho- OIT- afirma que as mulheres jovens têm maior dificuldade de conseguir emprego do que os homens da mesma idade, além de ainda recebem até 30 % menos de salário, nas mesmas funções. No ano passado, somente 20 % das crianças de 0 a 3 anos estavam em creches no Brasil. Esses dados comprovam que a ilegalidade não reduz a prática do aborto e que não são garantidas as condições básicas para a mulher exercer a maternidade. É preciso garantir as mulheres acesso aos métodos contraceptivos, educação sexual e atendimento gratuito, de qualidade e seguro para aquelas que decidirem fazer esse procedimento.

Page 2: Anticoncepcionais para não abortar. Aborto legal, seguro e gratuito para não morrer!

Pelo fim da ocupação militar no Haiti. Fora as tropas brasileiras!

EDIÇÃO ESPECIAL

Um ano após o terremoto que destruiu o Haiti, as mulheres desse país ainda têm que enterrar seus filhos e companheiros, seja porque ainda tem muitos corpos abaixo dos escombros do terremoto (que continuam por todos os lados nas cidades mais pobres) ou porque foram vitimados pela epidemia de cólera que já matou mais de 4 mil haitianos.

Durante todo esse período, cresceu também a quantidade de soldados estrangeiros naquele país chefiados pelas tropas brasileiras na tal “missão humanitária” da ONU. Contudo esta ocupação não significou ajuda para reconstruir o país, pelo contrário intensificou os casos de abuso sexual das mulheres haitianas e de violência contra a população. Por isso estamos ao lado do povo haitiano na defesa de sua independência e soberania.

É preciso construir um movimento feminista classista e socialista para avançar na luta contra o machismo

Infelizmente alguns dos principais movimentos de mulheres no país como a marcha mundial de mulheres e a católicos por decidir, se calaram diante da postura reacionária de Dilma e seguiram fazendo campanha para ela, plantando ilusões na cabeça das mulheres trabalhadoras, jovens, camponesas e donas de casa. Essa postura em nada ajuda no combate ao machismo, pois não basta ser mulher! tem que ser classista e feminista para atender as trabalhadoras Por isso, nós chamamos você a construir outro enredo neste carnaval, e tomar conta da avenida conosco para lutarmos contra o machismo e exploração capitalista.

ATIVIDADES DO MOVIMENTO MULHERES EM LUTAVenha para o bloco carnavalesco “LÁ VEM ELAS” construir um outro enredo e

tomar a avenida para lutar contra o machismo e exploração capitalista.Data: 27/02/2011 Local: Praça do Carmo Hora: A partir das 14 hs.

Roda de DebateData: 12/03/2011 Hora : 09:00 hs

Local : assentamento do MTST – Estrada do Maracacuera – Outeiro

PARTICIPE!

Violência contra a mulher cresce a cada dia

Os casos de assassinatos de mulheres noticiados na TV são cada vez mais banalizados. Entretanto, não é normal mulheres perderem a vida por conta do machismo. As mulheres são tratadas, no sistema capitalista, como mercadoria e a mídia é o principal veículo de reprodução dessa idéia. Basta ter um comercial de carro, moto,cerveja, ou programas de auditório que lá estão as mulheres seminuas e erotizadas. Essa forma de exposição coloca as mulheres como propriedades dos homens e por isso podem ser tratadas de qualquer forma. Desde o governo Lula e segue-se a propaganda no governo Dilma de que a lei Maria da penha é a solução para o problema da violência contra a mulher, porém a realidade é que a lei é limitada e não teve orçamento suficiente para ser efetivada. Varias vitimas de assassinato já haviam prestado varias queixas contra os companheiros, nas delegacias de mulheres e não receberam qualquer proteção ou auxílio.

Pelo fim da violência contra a mulher! Aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha! Construção de Casas-

abrigo! Punição aos agressores!