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ANTOLOGIA POÉTICAANTOLOGIA POÉTICA
AUTORES DIVERSOSAUTORES DIVERSOS
POESIA “ON - LINE”POESIA “ON - LINE”
02 de setembro de 2.00902 de setembro de 2.009
RECANTO DAS LETRASRECANTO DAS LETRAS
MOTE:MOTE:
“ “ A Disciplina do Desejo”A Disciplina do Desejo”
POR SoLuNaMaRoSaPOR SoLuNaMaRoSa
A Disciplina do Prazer (Bruna Lombardi)
não, não se doma o marcomo não se doma a vidacomo não se domam os efeitosdos raios gama sobre a superfícieacetinada do teu beijo.Estamos sujeitos às marésaos ventos, ao tempo, temperaturasé inútil tentara disciplina do desejo.
Tentei domar meu sentimentoa inconstância do meu temperamentovolúvel como são as lágrimasmas sou tão vulnerávelàs vazantes, desígnios, latitudesaos ciclos e à força do mistério
tentei domar, disciplinarnão conseguicedi na primeira noite enluaradano fundo do quintal, atrás da caixa-d’água.
FATIMA MOTTA
Tetita
Karinna*
sukie
Mardilê Friedrich Fabre
Augustus Vinícius
Soaroir
Joseph Shafan
Mara Regine Weiss
Lina Meirelles
cleia
Inezteves
S☼LuNaMaRoSa
Sunny LóraMariah BonitahEdir Pina de Barros
Fugaz
Tentei... juro!Indisciplinado o meu corpo não obedeceu.Apenas um roçar na nuca e, indomável ,
o sentido fez da razão sua refém.O limite entre o prazer e a disciplina
tornou-se tão... fugaz!
*Fátima Mota*
O sortilégio do amor
Explodem de repente como a primavera Anseios de mistérios insondáveis.
Vozes se levantam que geram convites a desafiarem à consumação de exuberantes desejos
lava incandescente , vermelho dilúvio de prazerinsubordinação solta, sem amarrasVazante desígnio, delírio alucinante
Agitação de núpcias de entregas virginais
A terra os astros dominantes abrem as portasAos delírios vibrantes que nos seres se acedem E abrasados na cegueira dessa fogueira ardente
Exibem-se provocantes húmidos de langorQuebranto que os envolve em subterfúgios
O sol e a lua as marés os ciclos comandam o mistérioE as brumas fluem em sombras de bruxedo
E a lua é hímen que atrai em delicias de degredo
Não há como fugir a este dominante segredoQue exalta os seres em tormentosos prazeres
Desfolhadas as flores que se oferecem pra ceifaFlorestas a arder em ciosos desvariosA natureza acorre à voz que avassala
E a docilidade retribui em odes de querençaFebris se submetem voluntárias prisioneiras
em celas encadeadas alcovas deslumbrantes Ditaosa concepção em fremente paixão.
Águia-real da esperança da vida a renascer.
De tta 02~09~09
In_disciplina*
Permitir-te é atear incêndios na peleé mirar-me nas labaredas que das tuas retinasem combustão apaixonada aquecem nossas pupilas.Resgatas-me das geleiras do descaso, ocos friosaqueces-me em carinhos desdobradossão longos e acariciantes esses teus braços.Apraz-me o vernáculo que tua alma profereapetece-me o poder desse toque incontidoalumia minha jornada nosso fogaréu, delicioso desvario.Não pressuponhas que tuas ausências por vezesesfriem meu templo desejoso desse teu candente versosou brasa incessante, ardorosa do teu universo.
Karinna*
DISCIPLINA: PRAZER
Tenho um olhar displicente à disciplina do prazer…Meu prazer é instante, é volátil, sem regras, sem castigo ou rigor...Meu prazer é inenarrável, sem medidas, sem memória...Num segundo vem e em outro já se foi... Não há pequenos prazeres, como não há os grandiosos...Muito menos os insidiosos...O prazer é certo nas pequenas coisas, nas grandiosas também...É prazeroso quando vem fácil... Às vezes é difícil, mas vem.Não há classificação, nem hierarquia para os tipos de prazer...Prazer é reflexo da alma. Ou se tem ou não se tem... É então uma regra acertada que todos tenham prazer?Nem isso é disciplinado... Há aqueles que o abominam...Há também os que fazem dele uma meta...Há ainda os que o negam...Ou os tem e muda seu nome: alegria, pecado, felicidade, luxúria...Tem os que o acham feio, impróprio...E os que o acham lindo, paradisíaco...O meu prazer é assim: sem nome, sem medidas, sem rótulos, sem memória...Inenarrável, inédito, volátil e por isso, infinito...
sukie
Indomável Coração
Impossível conter o coração.No compasso do tempo,Segue com seus sonhos.
Já tentei discipliná-lo.Foi investida inútil.
Entrega-se aos arroubos das emoções.Delicia-se com as carícias,
Prazeres do corpo e da alma,Sorvidos de cada toque do olhar.
A razão intervém domadora,Mas entre os surtos de lucidez,
Torna-se mais indócil o coração.
Mardilê Friedrich Fabre02/9/2009
CONVENÇÕES
Sentimentos manietados,em função de uma cultura;o pensar enclausuradoem limitação espúria.
Controversas variaçõesde bem, de mal, de moral.Só mudam as regiões,por que não é tudo igual?
O homem não se libertade convenções e tratados,numa sociedade abertapor que viver atrelado?
Se mudar lhe traz poder,faz, mas acaba tolhidoa disciplinar seu prazerou arrisca virar bandido.
Augustus ViníciusSão Luís, 02.09.09
OrexiaSoaroir2/9/09
("a disciplina do desejo")
“Morte aos traidores da apetência !Morte...”
Grita a multidão de desejosReprimidos e banidos -
TruõesDisciplinadores
Grassa o riso compadecido...Desejo explode e se condensa
Estilhaça e se conexaNo infinito vulnerável
E por fimInsubmisso, amotinadorRetorna - não se emenda
Não se curva à galésOu lastimosas trepas.
Louco amor...
Refém de louco amor, em meio aos meus anseioseu não resisto ao teu olhar, aos teus convites...E, sem pudor, eu cedo, sem quaisquer limites,entregue aos teus apelos, sem temor, receios.
Cativa de teu amor, tão louca, tão sem freios,permito que em meu corpo, livre, tu habites...Depois de tanto amar, também que tu dormitesno meu regaço, sobre os meus arfantes seios...
Enquanto tu dormitas sinto teus tremores,O cheiro teu que minha pele e tudo invade...Na tua pele o suor que escorre e que me orvalha...
Não sei, paixão, como fugir de teus clamores,Refém de tanto amor, prazer, paixão, saudade,da força desse olhar que sobre mim se espalha!
Edir Pina de Barros
Poesia on line, 2 de setembro de 2009
Alem do amor
A essa altura Há (ainda) Tantas coisasQue não entendo.
O amor:Desorienta-meDiante deleTorno - me lenta.Busco paixão.
O mar intensoBravioSucumbe anteA volúpia do Indomável desejo.
Intempestivo desejoQuando me tomas...Não requisitas nada,Apenas conquistaE meu corpo é só exigência.
Enrosco-meTorço-meQuedo-meEntrego-mePrincípio meio e fimPertencem-nos.
No mar alto Da paixão,Desejo indisciplinadoSem culpaE sem pecado
Denunciado noArfar do meu peitoNa intensidade úmidaNo grito plenoPor gozo pleno
Infinito delírioInfinito desejo.
@-;-
Mariah Bonitah
Minha paixão, Meu prazer
Sabes o que mais gosto em ti?Quando chegas de mansinhoPedindo carinho... faminto!Quando me cobres com teu corpoExatamente igual ao meu...Quando me beijas, tímido!(Mas sei que apenas finges...)
Sabes o que mais gosto em ti?Quando apareces sem aviso!Deixo as luas de lado e sorrio.Eu gosto de Tudo em ti... pele, cheiro, beijos :O cheiro da tua pele em beijos!
(Permito luas e sóis por frestas).
Sunny LóraDois de setembro, 2009
Muito prazer...
Num diálogo inquietante e silencioso há exigência de satisfação do sentimento oceânico de união com o mundo. É o propósito da vida que clama fruição, apesar dos contratos sociais. Não pode ser suprimido pois faz parte dos gens, a abstinência é crise e se reprimido explode em desacertos do natural, por isso tem que ser suprido, de uma maneira ou de outra, em dimensões múltiplas de bem-estar. Implícito ao viver (festejar a vida nasce do prazer), sem manuais desde o nascer, o prazer é força instintiva e realidade misteriosa, atrelada inicialmente à reprodução (se requer para que a vida se perpetue e se desenvolva) no mundo da vida é também força criativa pois cada nascimento retoma o mistério fascinante da vida.
A sexualidade é necessária liberdade de expressão do ser que na história do contexto social se transforma de violência para uma certa ordem desorganizada e disciplina indisciplinada, nos moldes mais ou menos conformes aos tempos. Então, o desejo frêmito se eterniza em momentos de carícias, afetos demonstrados como respeito e ternura à parceria, metamorfoseando a força cosmo-vital num encontro pessoal envolvente de corpos quase incorpóreos, uma pulsão que existe no antes, no durante, no depois e que se perpetua espontaneamente nos sentimentos, nas letras, nas saudades e na descendência.
Joseph Shafan - 02/09/09 - 20:15h
Indomável
Não se doma o que se quer falar, e tudo aquilo que se quer sentir, o animal em nós, que quer rugir,
e os demônios que se quer exorcizar...
Não se doma o que quer explodir, ruim ou bom não há como evitar,
não se escuta só o que se quer ouvir,e não se ama só a quem se deve amar...
Não se doma nunca tudo que se quer, nem da maneira que se achar melhor, ainda mais se a domadora for mulher
e o que sentir for (e é) sempre bem maior!
Não se doma o vento, e nem o mar, nem o desejo, e este sim, é desafiador,
e na verdade às vezes não se quer domarquando o desejo já se chama Amor.
Mara20:23
FERA INDOMÁVEL
Um corisco,quando menos se espera
ou se quer, e ele desperta
do sono macio...Inevitável.
Animal ariscovem solto e bravio;arrasta sentidos,
sentimentos, instintosem corredio...Amotinável.
Corre montes e valesdevasta barreiras,adentra cavernas
em crescente pulsão;da razão, ao arrepio.
Inapelável.
Bicho vadio, poderoso,sangue a ferver,
chispa no cio, avança.Tortura a presa pelo prazer.
Vem o gozo. O desejo descansa.Insustentável.
Lina MeirellesRio, 02.09.09
Disciplina...sempre!
Disciplinadamente todas as manhãs amo você.Quando o sol a pino no céu se instala... Amo você.
Quando a tarde o aroma de café entra pelas narinas...Quero que você entre por minhas vias...
Quando a hora da Ave Maria se anuncia...Quero você por meu guia.
Amo-te- disciplinadamente, eternamente...Quando a lua alta no céu se instala.
Eu realizo a minha voada.Pouso em seus braços e sou amada.Com disciplina e sem displicência.
Faço de você a minha ciência.Quando Morfeu o chama a seus braçosGrito com ele... Digo-lhe que é só meu!
E quando a passarada canta a alvorada...Depois de horas sendo amada.
Entrego-me a um cochilo, disciplinada.
cléia02/09/09
Indisciplina
Um ponto de partida.A disciplina.Na cama e na mesa.Algumas sutilezasComo quem nada quer.Observamos o exposto...Com a fome dos olhos...Devoramos com o que der e vier.Com a sutileza da malícia.Enredamos a presa.
Um suave sorriso nos lábios.Olhar tênue... Meigo... Devastador.Controla o corpo ávido.Bela disciplina, quiçá certeza...Perturba a mente... inquieta.A derme... Em excitação.Um burburinho do cerne...
Mente em ebulição profana.Deseja a carne realizar...Cada músculo impulsa...A indisciplina...Coadjuvante do desejo.Apresenta a ópera em atos.Da minha e tua “disciplina”De insaciáveis amantes!!!
S☼LuNaMaRoSaEm 03/09/2.009
AMIGOS POETAS!!!
AME I !!
ADORÁVEL DISCIPLINA
INDISCIPLINADA D E
VOCÊS...
OU...
A INDISCIPLINA
DISPLINADA!!!
BELÍSSIMAS POESIAS!!!
BEIJOS MIL ...
S☼LuNaMaRoSa
Os textos aqui editados são de responsabilidades de seus autores.
FORUM RECANTO DAS LETRAS
FORMATAÇÃO: BY SoLuNaMaRoSa
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