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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ANTONIO RUBENS BARAN JUNIOR ANÁLISE DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO CURITIBA 2012

Antonio Rubens - Monografia XXI CEEST

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  • UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN DEPARTAMENTO ACADMICO DE CONSTRUO CIVIL

    ESPECIALIZAO EM ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO

    ANTONIO RUBENS BARAN JUNIOR

    ANLISE DO SISTEMA DE PROTEO CONTRA INCNDIO DE UM CONDOMNIO RESIDENCIAL

    MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAO

    CURITIBA 2012

  • ANTONIO RUBENS BARAN JUNIOR

    ANLISE DO SISTEMA DE PROTEO CONTRA INCNDIO DE UM CONDOMNIO RESIDENCIAL

    Monografia apresentada para obteno do ttulo de Especialista no Curso de Ps Graduao em Engenharia de Segurana do Trabalho, Departamento de Construo Civil, Universidade Tecnolgica Federal do Paran, UTFPR. Orientador: Prof. Dr. Adalberto Matoski.

    CURITIBA 2012

  • ANTONIO RUBENS BARAN JUNIOR

    ANLISE DO SISTEMA DE PROTEO CONTRA INCNDIO DE UM CONDOMNIO RESIDENCIAL

    Monografia aprovada como requisito parcial para obteno do ttulo de Especialista no Curso de Ps-Graduao em Engenharia de Segurana do Trabalho, Universidade Tecnolgica Federal do Paran UTFPR, pela comisso formada pelos professores:

    Banca:

    _____________________________________________

    Prof. Dr. Rodrigo Eduardo Catai Departamento Acadmico de Construo Civil, UTFPR.

    ____________________________________________

    Prof. Dr. Adalberto Matoski (Orientador) Departamento Acadmico de Construo Civil, UTFPR.

    ____________________________________________

    Prof. Msc. Massayuki Mrio Hara Departamento Acadmico de Construo Civil, UTFPR.

    Curitiba 2012

    O termo de aprovao assinado encontra-se na Coordenao do

  • AGRADECIMENTO

    Agradeo a oportunidade que tive ao fazer este curso, ao apoio emocional e sentimental de minha esposa, aos meus pais, aos professores do curso pelo conhecimento transmitido e a Deus.

  • RESUMO O presente estudo teve como objetivo verificar se os moradores de um condomnio residencial localizado em Curitiba possuem conhecimentos suficientes sobre os equipamentos de proteo contra incndio instalados no edifcio. Sejam eles equipamentos de proteo passivos ou ativos. Esta verificao foi realizada atravs de uma pesquisa de levantamento com amostra da populao acessvel selecionada de forma aleatria simples, utilizando questionrio, com o responsvel de cada apartamento, que aceitaram responder a pesquisa. Com as respostas foi montada uma tabela de distribuio de frequncias com as respostas obtidas, afim de facilitar a visualizao e interpretao dos resultados, a qual mostrou que 71,14% dos pesquisados no conheciam ao menos um dos equipamentos de proteo contra incndio, tambm foi feita uma correo no erro amostral devido a recusa de alguns moradores de responder ao questionrio e devido alguns apartamentos estarem desocupados no momento da pesquisa, ficando o erro amostral final da pesquisa em 5,87%. Buscando a complementao do estudo tambm foi efetuado um teste de associao pelo mtodo do qui-quadrado e coeficiente de contingncia para verificar se a escolaridade dos entrevistados influenciava em suas respostas, obtendo-se em todos os casos a probabilidade esperada do teste qui-quadrado foi superior a 10%, ficando acima do nvel de significncia de 5%, aceitando-se assim a hiptese nula, no caso do coeficiente de contingncia, em todos os testes, o valor calculado tendia a zero, evidenciando assim que as variveis so independentes, fazendo com que no possamos afirmar com certeza que a escolaridade influencia nas respostas da pesquisa. Outro ponto observado que o condomnio possui hidrantes, extintores, iluminao de emergncia, placas indicativas e portas corta-fogo, porm o edifcio no possui um plano de emergncia e nem funcionrios e moradores devidamente treinados e preparados para agirem em situaes de emergncia.

    Palavras-chaves: Incndio. Proteo. Pesquisa.

  • ABSTRACT The present study aimed to determine whether residents of a residential condominium located in Curitiba have sufficient knowledge of fire protection equipment installed in the building. Protective equipment they are passive or active. This check was performed by a research survey with a sample of the accessible population selected by simple random sampling, using a questionnaire, with the head of each apartment, which agreed to answer the survey. With the responses was fitted with a frequency distribution table with the answers, in order to facilitate visualization and interpretation of results, which showed that 71.14% of respondents did not know at least one fire protection equipment, was also made a correction in the sampling error due to the refusal of some residents to answer the questionnaire and because some apartments were unoccupied at the time of research, getting the final sampling error of 5.87% research. Searching the completion of the study was also carried out a test of association by the method of chi-square and contingency coefficient to verify that the schooling of respondents influenced in their responses, yielding in all cases the expected probability of the chi-square test was more than 10%, above the level of significance 5%, thus accepting the null hypothesis in case of the contingency coefficient in all tests, the calculated value tending to zero, thus showing that are independent variables, so that we can not say with certainty that schooling influences in the survey responses. Another note is that the condo has fire hydrants, fire extinguishers, emergency lighting, signposts and fire doors, but the building does not have an emergency plan for employees and residents and not properly trained and prepared to act in emergency situations.

    Keywords: Fire. Protection. Research.

  • LISTA DE ILUSTRAES Figura 1 Tetraedro do fogo .................................................................................................... 12

  • LISTA DE TABELAS Tabela 1 Classificao dos tipos de extintores de acordo com o agente extintor. ................. 15 Tabela 2 Distribuio de frequncias da pesquisa sobre o conhecimento dos moradores dos equipamentos de proteo contra incndio ............................................................................... 23 Tabela 3 Teste qui-quadrado Sistema de Proteo ................................................................ 24 Tabela 4 Teste qui-quadrado Extintor ................................................................................... 25 Tabela 5 Teste qui-quadrado Hidrante .................................................................................. 25 Tabela 6 Teste qui-quadrado Portas Corta-Fogo ................................................................... 26 Tabela 7 Teste qui-quadrado Antecmara ............................................................................. 27 Tabela 8 Teste qui-quadrado Plano de emergncia ............................................................... 27

  • SUMRIO 1 INTRODUO .......................................................................................................... 9 1.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................... 9

    1.2 OBJETIVO ESPECFICO ........................................................................................... 9 1.3 JUSTIFICATIVAS .................................................................................................... 10

    2 REVISO DA LITERATURA ............................................................................... 11 2.1 FOGO E INCNDIO ................................................................................................. 11 2.1.1 Formas de Extino do Fogo ................................................................................... 12

    2.1.2 Classificao do fogo ................................................................................................ 13

    2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEO ........................................................................ 14 2.2.1 Extintores .................................................................................................................. 14

    2.2.1.1 Quanto ao Uso ........................................................................................................ 14

    2.2.1.2 Recarga ................................................................................................................... 14

    2.2.1.3 Tipo de Pressurizao............................................................................................. 15

    2.2.1.4 Classe de Fogo ....................................................................................................... 15

    2.2.1.5 Capacidade de Extino ......................................................................................... 15

    2.2.1.6 Tipos de Extintores................................................................................................. 15

    2.2.2 Hidrantes .................................................................................................................. 16

    2.2.3 Porta corta-fogo ....................................................................................................... 16

    2.2.4 Sistema de Iluminao de Emergncia .................................................................. 16

    2.2.5 Sistema de Alarme e Deteco de Incndios .......................................................... 16

    2.2.6 Sadas de Emergncia .............................................................................................. 16

    2.3 MEDIDAS DE PROTEO ..................................................................................... 16 2.4 NR-23 ......................................................................................................................... 17

    2.5 LEGISLAO DO CORPO DE BOMBEIROS ....................................................... 18 3 METODOLOGIA .................................................................................................... 19

    3.1 PLANEJAMENTO DA PESQUISA ......................................................................... 19

  • 3.2 ANLISE DOS DADOS ........................................................................................... 20 3.2.1 Teste de associao ................................................................................................... 20

    3.2.2 Coeficiente de contingncia ..................................................................................... 21

    3.3 EXECUO DA PESQUISA ................................................................................... 21 4 RESULTADOS ........................................................................................................ 22

    4.1 TESTE QUI-QUADRADO E COEFICIENTE DE CONTINGNCIA ................... 24 5 CONCLUSES ........................................................................................................ 29 REFERNCIAS ..................................................................................................................... 30 APNDICE A - QUESTIONRIO ...................................................................................... 33 APNDICE B APARTAMENTOS PESQUISADOS ...................................................... 34 ANEXO A TABELA QUI-QUADRADO .......................................................................... 37 ANEXO B LISTA DE NMEROS RANDMICOS ....................................................... 38

  • 9

    1 INTRODUO Os sistemas de proteo contra incndio em condomnios residenciais so construdos

    seguindo os requerimentos do corpo de bombeiros, porm nada adianta se ter todos os equipamentos instalados se as pessoas que ali residem no possuem conhecimento suficiente para poder utilizar os equipamentos disponveis.

    Todos os incndios comeam pequenos (exceto exploses) e se no forem combatidos em seu princpio podem causar grandes danos, sejam materiais ou a vida das pessoas atingidas (CAMILLO, 2008).

    Porm para poder combater o incndio se torna indispensvel saber o que fogo, como ele surge, e principalmente como combat-lo sem colocar a vida do combatente em risco. Alm disso, preciso ter conhecimento dos equipamentos disponveis para se combater o fogo, pois nada adianta se ele no for adequado classe de fogo.

    Outro fator importante que devido a Instruo Normativa Receita Federal do Brasil (RFB) no 1.183 de 19 de Agosto de 2011, os condomnios so obrigados a possuir CNPJ, tornando-se uma empresa, sujeita as Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho, entre elas a NR-23 que trata justamente sobre proteo contra incndio.

    Considerando essas legislaes o presente trabalho visa fazer um levantamento estatstico em um condomnio residencial, afim de verificar se os moradores possuem conhecimento sobre a correta utilizao dos meios de combate a incndio e rotas de fuga j que tanto NR-23 e o novo Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (CSCIP) do corpo de bombeiros exigem pessoas treinadas, viabilizando o combate ao fogo at a chegada dos Bombeiros.

    Outra questo que poder ser visualizada ao final da pesquisa se a escolaridade dos pesquisados pode ter correlao com o conhecimento sobre o sistema de proteo contra incndio.

    1.1 OBJETIVO GERAL

    O objetivo geral deste trabalho verificar a adequao do Sistema de Proteo de Incndio em um condomnio residencial em Curitiba quanto a Norma NR23 e Norma do Corpo de Bombeiros.

    1.2 OBJETIVO ESPECFICO Os objetivos especficos so:

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    Determinar se as pessoas que residem neste condomnio tem conhecimento de como se deve utilizar o Sistema de Proteo de Combate de Incndio, atravs de levantamento estatstico.

    Incitar a administrao do Condomnio quanto importncia de Preveno Contra Incndio.

    1.3 JUSTIFICATIVAS

    Com a nova CSCIP do Corpo de Bombeiros e mesmo para se atender a NR-23 necessrio ter pessoas treinadas e aptas agir em situaes de emergncia, isso pode ser visto melhor em empresas de grande porte, que possuem brigada de incndio, com treinamento de evacuao e emergncia. Porm quando se observa condomnios residenciais no se v esta prtica.

    A fim de se facilitar possveis treinamentos, ou mesmo a formao de uma brigada de incndio, obrigatria na CSCIP necessrio se ter uma noo sobre o conhecimento nesta rea dos moradores do condomnio.

  • 11

    2 REVISO DA LITERATURA Os sistemas de combate a incndio (SCI) comearam a serem instalados em edifcios

    comerciais para que se adequassem na Norma Regulamentadora 23 (BRASIL, 2011) sobre Proteo Contra Incndios do Ministrio do Trabalho, porm em edifcios residenciais os SCI so instalados como requisitos do Corpo de Bombeiros para retirar o Habit-se do imvel, liberando assim o edifcio para ocupao dos moradores.

    No entanto, condomnios que se enquadrem no artigo 1332 da Lei 10.406 de 10 de Janeiro de 2002, ou seja condomnios registrados em cartrio, com discriminao e individualizao das partes de propriedade exclusiva das partes comuns, determinao da frao ideal de cada unidade em relao ao terreno, as partes comuns e o fim para que se destinam, ficam obrigadas a possurem inscrio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ), de acordo com a Instruo Normativa Receita Federal do Brasil (RFB) no 1.183 de 19 de agosto de 2011.

    Portanto, para que um condomnio possa de fato manter relaes com terceiros ou ento contratar funcionrios imprescindvel que ele possua CNPJ (OLIVA, 2009).

    Ento podemos dizer que um condomnio que possua CNPJ funciona de modo similar a uma empresa, j que pode contratar funcionrios ou servios de terceiros, deste modo como possuem trabalhadores em suas dependncias, deve se enquadrar na NR-23.

    2.1 FOGO E INCNDIO O homem desde que aprendeu a controlar o fogo utiliza a seu favor, para cozer

    alimentos, fundir metais e muitas outras utilizaes. Porm quando esse mesmo fogo foge do seu controle e passa a destruir, se torna um incndio (BUENO, 1991).

    O fogo uma ao que transforma quimicamente materiais combustveis e inflamveis, que quando no estado lquido ou slido sofrero primeiramente a transformao para o estado gasoso, a partir dai quando combinado com o comburente e ativados por uma fonte de calor, iniciam uma reao em cadeia gerando mais calor (CAMILLO JR., 2008).

    Os elementos que compe o fogo so quatro combustvel, comburente, calor e reao em cadeia formando o tetraedro do fogo, onde cada uma das faces representa um elemento (SEITO et al. 2008).

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    Figura 1 Tetraedro do fogo

    Fonte: Camillo, 2008

    Para que haja fogo, preciso de um combustvel, quando atingem seu ponto de fulgor e combusto origina gases inflamveis, que em contato com o comburente (normalmente oxignio), necessrio somente uma fonte de calor para inflamar e iniciar uma reao em cadeia (CAMILLO JR., 2008).

    Desta forma sempre que um combustvel em contato com o oxignio encontra uma fonte de calor, transmitido por meio da irradiao, conveco ou conduo em quantidade suficiente o combustvel inflamar (LUZ NETO, 1995).

    Os incndios atingem a todos, independente de cor, raa, credo, condio social e econmica e na maioria das vezes causam grandes destruies, com perdas e danos irrecuperveis (ONO, 2004).

    Exemplo disso so os incndios dos edifcios Andraus (1972) e Joelma (1974) em So Paulo, que teve como resultado um grande nmero de vtimas afetadas diretamente por esses incndios, no somente as que morreram, mas tambm as que tiveram suas vidas afetadas, danos psicolgicos entre outras consequncias (SEITO et al. 2008).

    Por isso deve-se evitar os incndios j na fase de preveno da segurana contra incndios, pois alm dos sistemas de proteo contra incndio, necessria a educao das pessoas (PEREIRA, 2009).

    2.1.1 Formas de Extino do Fogo Como visto para se ter fogo necessrio ter combustvel, comburente e calor,

    retirando-se um desses vrtices do tetraedro extingue-se o fogo, portanto as formas de extino do fogo se baseiam na retirada de um ou mais destes componentes atravs dos

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    mtodos a seguir descrito por (CAMILLO JR., 2008; SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL, 2005):

    Resfriamento: Consiste na retirada do calor do fogo at que sua temperatura fique abaixo do ponto de combusto. Trata-se do mtodo mais utilizado, consiste em se jogar gua nas chamas causando assim o resfriamento e eliminando o componente calor do tetraedro do fogo.

    Abafamento: Retira-se o comburente evitando assim o contato do oxignio com o combustvel, impossibilitando assim a formao de uma mistura inflamvel.

    Extino qumica: Consiste na extino do fogo atravs da inibio da reao qumica em cadeia, como por exemplo a extino por p qumico.

    Retirada do material: Se o combustvel for retirado, o fogo no ser alimentado evitando que tenha um campo de propagao.

    2.1.2 Classificao do fogo Os tipos de fogo so classificados em classes, a fim de adequar o agente extintor ao

    tipo de fogo (CAMILLO JR., 2008; SEITO et al. 2008): Fogo classe A: o fogo em combustveis slidos que queimam em superfcie e

    profundidade e deixam resduos como resultado da sua queima. Utiliza-se o resfriamento para sua extino.

    Fogo classe B: o fogo em combustveis lquidos ou gasosos, queimam somente em superfcie no deixando resduos. Pode-se utilizar agentes extintores que tenham capacidade de interromper a reao em cadeia, ao abafadora ou a aplicao do mtodo da retirada do material combustvel.

    Fogo classe C: o fogo envolvendo instalaes eltricas ou equipamentos energizados, apresentam risco a pessoa que executar a extino, somente sendo permitido agentes extintores no condutores de energia eltrica.

    Fogo classe D: o fogo em metais pirofricos, no qual os agentes qumicos so

    especiais para cada tipo de metal. Os agentes extintores so todos os materiais capazes de provocar uma descontinuidade

    na reao qumica do fogo. A gua o agente extintor mais utilizado, mais completo e que proporciona a melhor absoro do calor. Os outros agentes utilizados com frequncia so: p qumico, gs carbnico (CO2) e espuma mecnica.

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    2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEO

    2.2.1 Extintores Extintores so aparelhos acionados manualmente, constitudo de recipiente e

    acessrios, destinados a combater princpios de incndio (ABNT, 2006). Os extintores so classificados de acordo com sua destinao e emprego que

    depender do agente extintor contido em seu interior, cujo principais so (CAMILLO JR., 2008):

    gua pressurizada; Espuma qumica ou mecnica;

    P qumico a base de bicarbonato de sdio;

    Gs carbnico (CO2). Segundo a ABNT NBR 10721 (ABNT, 2006), os extintores podem ser classificados

    de acordo com as caractersticas abaixo:

    Quanto ao uso; Recarga;

    Tipo de pressurizao;

    Classe de fogo;

    Capacidade de extino

    Tipos de extintores

    2.2.1.1 Quanto ao Uso Os extintores podem ser classificados em:

    No portteis: so extintores com peso total superior a 20kg que possuem rodas e operado por uma nica pessoa;

    Portteis: so extintores com peso total inferior a 20kg que podem ser transportados manualmente.

    2.2.1.2 Recarga

    Os extintores com at 1kg de carga do tipo p qumico, podem ser descartveis e quando possuir carga superior a 1kg devem ser recarregveis, conforme fabricante.

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    2.2.1.3 Tipo de Pressurizao Os tipos de pressurizao podem ser:

    Direta: O agente extintor e o gs expelente se encontram no mesmo recipiente e esto em pressurizao permanente;

    Indireta: Contm um recipiente para o agente extintor e outro para o gs expelente e so pressurizados durante o seu uso.

    2.2.1.4 Classe de Fogo So de acordo com as classes de fogo apresentadas anteriormente.

    2.2.1.5 Capacidade de Extino a classificao de acordo com a capacidade de extino de acordo com o tamanho

    do fogo e a classe de incndio. Podem ser classificados nas classes A, B, C e D, acompanhados de um nmero, onde o nmero indica a capacidade de extino e a letra indica a classe do fogo.

    2.2.1.6 Tipos de Extintores So classificados de acordo com o agente extintor, conforme tabela 1.

    Tabela 1 Classificao dos tipos de extintores de acordo com o agente extintor.

    Classe do fogo

    Agentes Extintores

    gua Espuma Mecnica

    Dixido de Carbono

    (CO2)

    P

    Qumico (BC)

    P

    Qumico (ABC)

    Halogenados

    A (A) (A) (NR) (NR) (A) (A) B (P) (A) (A) (A) (A) (A) C (P) (P) (A) (A) (A) (A) D Deve ser verificada a compatibilidade entre agente extintor e metal combustvel.

    (A) apropriado, (NR) no recomendado, (P) proibido. Fonte: SEITO et al. 2008.

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    2.2.2 Hidrantes Os hidrantes so um sistema fixo para combate de incndio em seu estgio inicial at a

    chegada do corpo de bombeiros. So ligados a rede hidrulica do edifcio e devem apresentar vazo compatvel com o local que protegem. Os ocupantes do edifcio devem saber como utilizar o sistema para um melhor desempenho (SEITO et al. 2008).

    2.2.3 Porta corta-fogo So portas instaladas na antecmara e escadas do edifcio, e tem como funo impedir

    ou retardar a propagao do fogo, calor e gases, de um ambiente para outro. Possui quatro classes de classificao: P-30, P-60, P-90 e P-120, onde P-30 tem resistncia mnima ao fogo de 30 minutos e P-120 tem resistncia mnima ao fogo de 120 minutos (ABNT, 2003).

    2.2.4 Sistema de Iluminao de Emergncia Sistema de iluminao que tem por objetivo iluminar ou clarear reas de passagem, na

    ocasio da falta de iluminao normal (ABNT, 1999).

    2.2.5 Sistema de Alarme e Deteco de Incndios O sistema de deteco de incndio, consiste em sensores capazes de detectar o inicio

    do fogo de diversas maneiras (deteco de temperatura, fumaa ou chama) tem por objetivo disparar automaticamente o sistema de alarmes, cuja a funo alertar as pessoas de que devem evacuar o local (ABNT, 1998).

    2.2.6 Sadas de Emergncia So consideradas sadas de emergncia todo caminho contnuo protegido por portas,

    que deve ser utilizado em caso de emergncia, conduzindo as pessoas para um local seguro e protegido do incndio (ABNT, 2001).

    2.3 MEDIDAS DE PROTEO A forma construtiva empregada pela engenharia civil herdada da cultura ibrica,

    onde se utiliza a alvenaria, que possui boa resistncia ao fogo, porm nas novas tecnologias empregadas na estrutura e acabamentos das construes que esto os problemas na proteo contra incndios (SEITO et al. 2008).

    Para garantir a segurana contra incndio, pode-se classificar as medidas que devem ser tomadas em medidas de preveno e de proteo. A preveno consiste em todas as

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    medidas tomadas que se destinam a prevenir o incio do incndio, j as medidas de proteo tem como objetivo garantir a proteo vida e ao patrimnio na ocorrncia de um incndio (SEITO et al. 2008).

    As medidas de proteo podem ser classificadas de acordo com os autores (LEITE, 2009; ONO, 2007; BERTO, 1991):

    Passiva: so medidas de proteo que so projetadas e implementadas durante a construo do edifcio, que visam evitar o colapso estrutural, a propagao do fogo e garantindo um caminho seguro de fuga.

    Ativas: so as medidas de proteo que complementam as medidas passivas, porm necessria uma ao para que funcionem, ou seja, precisa de acionamento manual por uma pessoa treinada, ou acionamento automtico atravs de sensores. Normalmente durante o funcionamento normal da edificao, essas medidas no exercem funo alguma.

    2.4 NR-23 A NR-23, norma que regulamenta a proteo contra incndio em empresas, especifica

    que todas as empresas devero possuir:

    Proteo contra incndio;

    Sadas de Emergncia;

    Equipamentos suficientes para combater o fogo em seu incio;

    Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. Como pode ser visto, os condomnios devido se enquadrarem nas normas do Corpo de

    Bombeiros, automaticamente j possuem os trs primeiros itens, porm no se garante que existam pessoas treinadas para que quando seja identificado um princpio de incndio s seguintes aes sejam tomadas:

    Acionamento do sistema de alarmes;

    Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;

    Desligar mquinas e aparelhos eltricos, quando no apresentar riscos adicionais;

    Atacar o fogo o mais rpido possvel. Alm disto, a NR-23 faz meno exerccios de alerta que devem ser feitos

    periodicamente.

  • 18

    2.5 LEGISLAO DO CORPO DE BOMBEIROS O Corpo de Bombeiros possui uma legislao especifica que deve ser cumprida por

    todos independente do tipo de ocupao (residencial, comercial ou industrial), onde somente construes residenciais unifamiliares no esto obrigadas a cumprir o CSCIP.

    Para edifcios que ficam obrigados a cumprir o CSCIP e de acordo com sua classificao, tem-se uma srie de requisitos que so elaborados na fase de projeto do edifcio onde para edifcio de habitao multifamiliar so:

    Acesso de Viaturas no Edifcio;

    Segurana estrutural contra incndio;

    Compartimentao vertical (obrigatrio dependendo da altura do edifcio); Controle de materiais de acabamento (obrigatrio dependendo da altura do

    edifcio); Sadas de emergncia;

    Alm destes requisitos acima, para se obter o laudo atestando a conformidade do edifcio so necessrias ainda as seguintes medidas:

    Sistema de alarme;

    Sistema de iluminao de emergncia;

    Sinalizao de emergncia;

    Sistemas de hidrantes;

    Sistema de proteo por extintores; A CSCIP considera ainda que em habitaes multifamiliar (condomnios) necessrio

    se ter brigada de incndio, composta por 80% dos funcionrios, acrescida de mais um morador por andar, com treinamento bsico.

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    3 METODOLOGIA Toda pesquisa em uma populao deve ter uma metodologia que consiste no

    planejamento da pesquisa, execuo da pesquisa, anlise dos dados e resultados.

    3.1 PLANEJAMENTO DA PESQUISA O planejamento da pesquisa a parte onde se demanda maior ateno, pois preciso

    definir uma srie de parmetros, como por exemplo erro amostral, tamanho da amostra, tipo de pesquisa, entre outros. Sendo um passo muito importante para a confiabilidade da pesquisa.

    O objetivo da pesquisa saber se os moradores do condomnio residencial sabem utilizar os elementos de proteo contra incndio.

    A pesquisa ser do tipo de levantamento, em uma amostra da populao acessvel atravs da aplicao de um questionrio a uma pessoa responsvel pelo imvel. A populao alvo so todos os apartamentos do condomnio, j a populao acessvel, so todas as pessoas que definitivamente esto residindo no edifcio.

    As variveis pesquisadas sero: conhecimento sobre o uso de extintores, hidrantes, portas corta fogo, ante cmaras, aceitao de treinamento e escolaridade, sendo que somente a ltima ser do tipo quantitativa e o restante qualitativa.

    A amostragem ser feita da forma aleatria simples, selecionados atravs de uma lista de nmeros aleatrios variando de cem at dois mil, totalizando dez mil nmeros.

    O tamanho da amostra ser definido de acordo com a equao (1).

    (1)

    Onde: n=Nmero de elementos da amostra. N=Nmero de elementos da populao. Onde o n0 dado pela equao (2).

    (2)

    Sendo que E0 o erro amostral tolervel, o valor a ser utilizado 3%. Sendo que a populao alvo de 264 apartamentos, porm a populao acessvel so

    172 apartamentos que esto definitivamente ocupado, ento o tamanho da nossa amostra ser de 149 apartamentos, ou seja aproximadamente 87% da populao acessvel.

  • 20

    3.2 ANLISE DOS DADOS O processo de anlise dos dados se dar atravs da apresentao em tabelas de

    distribuio de frequncia, cujo objetivo facilitar a visualizao dos dados coletados. Por fim ser executado testes de associao e coeficiente de contingncia, para se

    verificar se a escolaridade influncia nas respostas dadas quanto ao conhecimento do modo correto de utilizao dos equipamentos de proteo contra incndio.

    3.2.1 Teste de associao As variveis que sero utilizadas no podem ser mensuradas numericamente, mas s

    podem ser alocadas em categorias preestabelecida, resultando em dados categorizados. O teste de associao utilizado para verificar se o conhecimento de uma varivel

    altera a probabilidade de algum resultado da outra. Um dos testes mais antigos utilizados o qui-quadrado, que permite testar a

    significncia da associao entre duas variveis. No teste de associao de variveis, devemos formular as hipteses, que constituda

    da hiptese nula (H0) e a hiptese alternativa (H1), onde H0 a negao do que se deseja provar e H1 aquilo que se deseja provar, onde elas podem ser formuladas como:

    H0: As duas variveis so independentes. H1: Existe associao entre as duas variveis. O teste do qui-quadrado funciona como uma medida da distncia entre as frequncias

    observadas e as frequncias esperadas que so calculadas pela frmula (3), em seguida calcula-se o qui-quadrado com a frmula (4) que contempla a correo para tabelas 2x2.

    (3)

    (4)

    (5) Onde: O: Representa a frequncia observada na clula E: Representa a frequncia esperada na clula. gl: Grau de Liberdade.

  • 21

    l: Nmero de linhas. c: Nmero de colunas.

    Com o resultado do qui-quadrado e com o grau de liberdade (5), achado assim a probabilidade esperada. Quando os dados levam a um qui-quadrado muito grande, a probabilidade esperada pequena, rejeitando assim H0, porm se o qui quadrado pequeno, consequentemente a probabilidade esperada grande, ento H0 no rejeitado.

    3.2.2 Coeficiente de contingncia O coeficiente de contingncia usado para medir o grau de associao em uma tabela

    de contingncia, dado pela equao (6).

    (6)

    Onde: C*: Coeficiente de contingncia. k: Menor da dimenso da tabela. n: nmero de elementos da tabela.

    O valor de C* sempre estar contido no intervalo de zero a um, onde zero significa que as variveis no possuem associao e um indica uma associao perfeita. Valores tendendo a zero indicam uma fraca associao e valores tendendo a um significam uma forte associao.

    3.3 EXECUO DA PESQUISA A execuo da pesquisa, o momento em que se executa toda a parte do planejamento

    referente a coleta de dados. Ser feita com um responsvel de cada apartamento selecionado. A pesquisa ser realizada no perodo de 15 de outubro a 15 de dezembro de 2011 de

    sbado a quinta, uma vez ao dia em vinte apartamentos por dia, tomando-se o cuidado de verificar se os apartamentos continuavam desocupados ou se os que se recusaram responder tinham interesse em responder o questionrio.

    Aps esta etapa ser concluda, ser feita a anlise dos dados, montando-se a tabela de frequncias e realizando-se os testes qui-quadrado e coeficiente de contingncia.

  • 22

    4 RESULTADOS O condomnio residencial possui em todos os seus andares, inclusive halls e garagens,

    extintores, hidrantes, iluminao de emergncia e alarme, corretamente indicados com placas. Contudo o edifcio no conta com um plano de emergncia e nem com funcionrios

    devidamente treinados para situaes de emergncia, faltando somente se os moradores possuem conhecimento suficiente para atuar no inicio de um incndio.

    Com o resultado da pesquisa, deve-se fazer ajustes nos parmetros iniciais afim de se garantir a aleatoriedade, devido as pessoas que se recusaram a responder ou devido o apartamento selecionado estar vazio, e estes no podem ser substitudos, o que acarretar em um erro amostral superior ao erro inicial de 3%.

    Analisando-se os resultados na tabela (2), pode-se ver que 67,44% dos entrevistados possuem ensino superior e 6,04% ensino mdio. Fica evidente pelos dados que a grande maioria no possui conhecimentos sobre a maneira correta de utilizar e para que serve os equipamentos que compe o sistema de proteo contra incndio.

    Quanto ao plano de emergncia, inexistente no condomnio, apenas duas pessoas responderam que sabem da sua existncia, evidenciando ainda mais a falta de informao e preparo dos residentes no condomnio.

    Um dado que pode indicar que os moradores desejam inverter esta situao desfavorvel no condomnio, que apenas quatro apartamentos pesquisados no aceitariam receber treinamento.

    Pode ser visto tambm que 12,75% no aceitaram responder a pesquisa e 14,76% dos apartamentos estavam desocupados no momento em que a pesquisa foi realizada, um percentual que se somado representa um pouco mais que um quarto do total de apartamentos pesquisados.

    O nmero efetivo de apartamentos que responderam o questionrio foi de 108, com este nmero calculado o novo erro amostral atravs das frmulas (1) e (2). Portanto o erro amostral final da pesquisa 5,87% para mais ou para menos.

  • 23

    Tabela 2 Distribuio de frequncias da pesquisa sobre o conhecimento dos moradores dos equipamentos de proteo contra incndio

    Escolaridade Fundamental Mdio Superior No Responderam Desocupado Total

    Sim No Sim No Sim No Sistema de Proteo 00

    (0%) 00

    (0%) 03

    (2,01%) 06

    (4,03%) 16

    (11,74%) 83

    (55,70%)

    19 (12,75%)

    22

    (14,76%)

    149 (100%)

    Extintor 00 (0%)

    00 (0%)

    03 (2,01%)

    06 (4,03%)

    22

    (14,76%) 77

    (51,68%) 149

    (100%) Hidrante 00

    (0%) 00

    (0%) 00

    (0%) 09

    (6,04%) 08

    (5,37%) 91

    (61,07%) 149

    (100%) Portas corta fogo 00

    (0%) 00

    (0%) 00

    (0%) 09

    (6,04%) 28

    (18,79%) 71

    (47,65%) 149

    (100%) Antecmara 00

    (0%) 00

    (0%) 00

    (0%) 09

    (6,04%) 25

    (16,78%) 74

    (49,66%) 149

    (100%) Plano de emergncia 00

    (0%) 00

    (0%) 00

    (0%) 09

    (6,04%) 02

    (1,34%) 97

    (65,10%) 149

    (100%) Treinamento 00

    (0%) 00

    (0%) 09

    (6,04%) 00

    (0%) 95

    (63,76%) 04

    (2,68%) 149

    (100%)

  • 24

    4.1 TESTE QUI-QUADRADO E COEFICIENTE DE CONTINGNCIA Para o teste qui-quadrado ser analisado se h associao entre a escolaridade e o

    conhecimento dos equipamentos de segurana contra incndio. O nvel de significncia () adotado de 5% e o grau de liberdade gl dois para todos

    os testes, onde na tabela so apresentadas a frequncia observada, a frequncia esperada e o valor parcial do qui-quadrado. Na mesma tabela apresentado o valor total do qui-quadrado assim como o valor do coeficiente de contingncia.

    Para todos os testes as hipteses nula e alternativa sero: H0: No existe associao entre as duas variveis, sendo elas independentes. H1: Existe associao entre as duas variveis.

    Tabela 3 Teste qui-quadrado Sistema de Proteo

    Sistema de Proteo Escolaridade

    Total Fundamental Mdio Superior

    Sim E

    2 (parcial)

    00 0

    0

    03 1,583 0,531

    16 17,417

    0,048

    19

    No

    E

    2 (parcial)

    00 0 0

    06 7,417

    0,113

    83 81,583 0,010

    89

    Total 00 09 99 108

    2(Total) 0,702 C* 0,114

    Com o qui quadrado no valor 0,702 com grau de liberdade 2, conforme tabela 3, verifica-se uma probabilidade de significncia entre 50% e 90%, estando acima do nvel de significncia de 5%, portanto o teste aceita H0, e no podemos afirmar que o conhecimento sobre o sistema de proteo influenciado pela escolaridade.

    No teste do coeficiente de contingncia pode ser obtida a mesma concluso do teste qui-quadrado, pois o valor de C* tende a zero, indicando uma fraca associao entre as variveis.

  • 25

    Tabela 4 Teste qui-quadrado Extintor

    Extintor Escolaridade

    Total Fundamental Mdio Superior

    Sim E

    2 (parcial)

    00 0

    0

    03 2,083

    0,083

    22

    22,917 0,008

    25

    No

    E

    2 (parcial)

    00

    0 0

    06 6,917 0,025

    77

    76,083 0,02

    83

    Total 00 09 99 108

    2(Total) 0,118 C* 0,047

    Com o qui quadrado no valor 0,118 com grau de liberdade 2, conforme tabela 4, verifica-se uma probabilidade de significncia entre 90% e 95%, estando acima do nvel de significncia de 5%, portanto o teste aceita H0, e no podemos afirmar que o conhecimento sobre o uso do extintor influenciado pela escolaridade.

    No teste do coeficiente de contingncia pode ser obtida a mesma concluso do teste qui-quadrado, pois o valor de C* tende a zero, indicando uma fraca associao entre as variveis.

    Tabela 5 Teste qui-quadrado Hidrante

    Hidrantes Escolaridade

    Total Fundamental Mdio Superior

    Sim

    E

    2 (parcial)

    00

    0 0

    00

    0,667 0,042

    08

    7,333 0,004

    08

    No

    E

    2 (parcial)

    00 0

    0

    09 8,333

    0,003

    91 91,667 0,000

    100

    Total 00 09 99 108

    2(Total) 0,049 C* 0,030

  • 26

    Com o qui quadrado no valor 0,049 com grau de liberdade 2, conforme tabela 5, verifica-se uma probabilidade de significncia entre 97,5% e 99%, estando acima do nvel de significncia de 5%, portanto o teste aceita H0, e no podemos afirmar que o conhecimento sobre o uso correto do sistema de hidrantes influenciado pela escolaridade.

    No teste do coeficiente de contingncia pode ser obtida a mesma concluso do teste qui-quadrado, pois o valor de C* tende a zero, indicando uma fraca associao entre as variveis.

    Tabela 6 Teste qui-quadrado Portas Corta-Fogo

    Portas Corta-Fogo Escolaridade

    Total Fundamental Mdio Superior

    Sim

    E

    2 (parcial)

    00

    0 0

    00

    2,333 1,440

    28

    25,667 0,131

    28

    No

    E

    2 (parcial)

    00

    0 0

    09 6,667 0,504

    71

    73,333 0,046

    80

    Total 00 09 99 108

    2(Total) 2,121 C* 0,196

    Com o qui quadrado no valor 2,121 com grau de liberdade 2, conforme tabela 6, verifica-se uma probabilidade de significncia entre 10% e 50%, estando acima do nvel de significncia de 5%, portanto o teste aceita H0, e no podemos afirmar que o conhecimento sobre as portas corta-fogo influenciado pela escolaridade.

    No teste do coeficiente de contingncia pode ser obtida a mesma concluso do teste qui-quadrado, pois o valor de C* tende a zero, indicando uma fraca associao entre as variveis.

  • 27

    Tabela 7 Teste qui-quadrado Antecmara

    Antecmara Escolaridade

    Total Fundamental Mdio Superior

    Sim E

    2 (parcial)

    00 0

    0

    00 2,083

    1,203

    25 22,917 0,109

    25

    No

    E

    2 (parcial)

    00

    0 0

    09 6,917 0,362

    74

    76,083 0,033

    83

    Total 00 09 99 108

    2(Total) 1,708 C* 0,176

    Com o qui quadrado no valor 1,708 com grau de liberdade 2, conforme tabela 7, verifica-se uma probabilidade de significncia entre 10% e 50%, estando acima do nvel de significncia de 5%, portanto o teste aceita H0, e no podemos afirmar que o conhecimento sobre a funcionalidade da antecmara influenciado pela escolaridade.

    No teste do coeficiente de contingncia pode ser obtida a mesma concluso do teste qui-quadrado, pois o valor de C* tende a zero, indicando uma fraca associao entre as variveis.

    Tabela 8 Teste qui-quadrado Plano de emergncia

    Plano de Emergncia Escolaridade

    Total Fundamental Mdio Superior

    Sim

    E

    2 (parcial)

    00

    0 0

    00

    0,167 0,667

    02

    1,833 0,061

    02

    No

    E

    2 (parcial)

    00 0

    0

    09 8,833

    0,012

    97 97,167 0,001

    106

    Total 00 09 99 108

    2(Total) 0,741 C* 0,117

  • 28

    Com o qui quadrado no valor 0,741 com grau de liberdade 2, conforme tabela 8, verifica-se uma probabilidade de significncia entre 50% e 90%, estando acima do nvel de significncia de 5%, portanto o teste aceita H0, e no podemos afirmar que o conhecimento sobre a existncia de um plano de emergncia influenciado pela escolaridade.

    No teste do coeficiente de contingncia pode ser obtida a mesma concluso do teste qui-quadrado, pois o valor de C* tende a zero, indicando uma fraca associao entre as variveis.

  • 29

    5 CONCLUSES Conforme a anlise, observou-se que 71,14% dos entrevistados com 5,87% de erro

    amostral, no sabem utilizar e/ou para que servem ao menos um dos elementos de proteo que esto instalados no condomnio.

    Alm disto, uma parcela considervel dos pesquisados se recusaram a responder o questionrio (dezenove pessoas) ou o apartamento estava desocupado (vinte e dois apartamentos), levando a um acrscimo do erro amostral inicial, de 3% para 5,87% de erro.

    Dos moradores entrevistados 67,44% possui ensino superior, porm isto no garante que eles tenham conhecimento sobre o sistema de proteo contra incndio, o que confirmado no teste do qui-quadrado e do coeficiente de contingncia, onde se mostrou que a escolaridade no influncia no conhecimento.

    Fica evidente que em uma situao de emergncia, apenas oito pessoas no condomnio saberiam como agir para evitar que um princpio de incndio se torne um incndio de grandes propores ou evitar que pessoas venham a se ferir, sendo que estas oito pessoas responderam que tinham conhecimento de todo o sistema de proteo e dentre estas, apenas duas no aceitariam receber um treinamento.

    Outro ponto que deve ser revisto no condomnio a adequao as normas NR-23 do ministrio do trabalho e a CSCIP do corpo de bombeiros, haja vista o prdio no contar com um plano de emergncia e muito menos com pessoas corretamente treinadas para situaes de emergncia.

  • 30

    REFERNCIAS

    ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 9077 - Sadas de Emergncia em Edifcios. Rio de Janeiro. 2001.

    ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 9441 Execuo de Sistemas de Deteco e Alarme de incndio. Rio de Janeiro. 1998.

    ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 10721 Extintores de incndio com carga de p. Rio de Janeiro. 2005.

    ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 10898 Sistema de iluminao de emergncia. Rio de Janeiro. 1999.

    ABNT. Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 11742 Porta corta-fogo para sada de emergncia. Rio de Janeiro. 2003.

    BARBETTA, P. A. Estatstica Aplicada as Cincias Sociais. 7. ed. Florianpolis: UFSC. 2010.

    BERTO, A. F. Medidas de Proteo Contra Incndio: Aspectos Fundamentais a serem Considerados no Projeto Arquitetnico dos Edifcios. Dissertao(Mestrado em Arquitetura) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de So Paulo. So Paulo, 1991

    BRASIL, Lei no.10.406 de 10 de Janeiro de 2002. Dirio Oficial da Unio, Poder Executivo, Braslia, DF, 11 de Janeiro de 2002. P. 1.

    BRASIL, Ministrio do Trabalho e Emprego, Norma Regulamentadora 23 Proteo Contra Incndio. Dirio Oficial da Unio, Braslia, DF, 10 de maio de 2011.

    BRASIL. Receita Federal do Brasil. Instruo Normativa RFB no. 1.183. Braslia, DF. 2011.

  • 31

    CAMILLO JR., A. B. Manual de Preveno e Combate a Incndio. 10. ed. So Paulo: SENAC. 2008.

    FREIRE, C. D. da R. Projeto de Proteo Contra Incndios (PPCI) de um Prdio Residencial no Centro de Porto Alegre. Curitiba. Monografia (Especializao em Engenharia de Segurana do Trabalho) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009.

    LEITE, Y. L.; ASSIS, E. M. de. Segurana Contra Incndio e sua Importncia em Patrimnios Histrico-Culturais. Universidade Catlica do Salvador UCSAL. Salvador. 2009.

    LUZ NETO, M. A. da. Condies de Segurana Contra Incndio. Ministrio da Sade. Braslia, DF. 1995.

    MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. APPLIED STATISTICS AND PROBABILITY FOR ENGINEERS, 3. ed. Estados Unidos da Amrica: John Wiley & Sons. 2002.

    MORAES, P. D. de. Projeto de Edificaes Visando Segurana Contra Incndio. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA, 10. 2006. So Pedro. Anais... So Pedro: CEVEMAD/UNESP, 2006.

    OLIVA, L. CNPJ: Essencial para os Condomnios. Revista Direcional Condomnios, So Paulo, Ed. 134, abr. 2009.

    ONO, R. Parmetros para Garantia da Qualidade do Projeto de Segurana Contra Incndio em Edifcios Altos. Ambiente Construdo, Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 97-113, jan./mar. 2007.

    ONO, R. Proteo do Patrimnio Histrico Cultural Contra Incndio em Edificaes de Interesse de Preservao. So Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de So Paulo FAUUSP. 2004.

  • 32

    PARAN. Comando do Corpo de Bombeiros. Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico CSCIP. Curitiba, PR. 08 de Outubro de 2011.

    PEREIRA, A. G. Segurana Contra Incndio O Ensino de Cincias e Matemtica para o Exerccio das Atividades. Engenharia, So Paulo, n. 596, p. 108-115, 2009.

    RIO DE JANEIRO, Secretaria de Estado de Defesa Civil. Apostila do Bombeiro Profissional Civil. Rio de Janeiro, RJ, 2005.

    SEITO, A. I.; GILL, A. A.; PANNONI, F. D.; ONO, R.; SILVA, S. B.; CARLO, U. D.;

    SILVA, V. P. e. A Segurana Contra Incndio no Brasil. 1. ed. So Paulo: Projeto. 2008.

    VIOLA, E. D. M. Uma Viso Crtica da Certificao de Extintores de Incndio Portteis. Niteri. Dissertao (Mestrado Profissional em Sistemas de Gesto) Universidade Federal Fluminense, 2006.

  • 33

    APNDICE A - QUESTIONRIO

    Pesquisa sobre equipamentos de proteo contra incndio

    Apto: .

    Qual a sua escolaridade? Fundamental Mdio Superior

    Voc conhece o sistema de proteo contra incndio do prdio? Sim No

    Voc sabe como se utiliza um extintor de incndio e qual tipo usar? Sim No

    Voc sabe como se utiliza o hidrante? Sim No

    Voc sabe para que serve as portas instaladas nas escadas? Sim No

    Voc sabe para que serve o espao entre as duas portas das escadarias? Sim No

    Voc sabe se o prdio tem um plano de emergncia e evacuao? Sim No

    Voc aceitaria receber um treinamento de combate de incndio? Sim No

  • 34

    APNDICE B APARTAMENTOS PESQUISADOS

    Apartamentos

    Responderam o Questionrio Desocupado Apartamentos

    Responderam o Questionrio Desocupado

    Sim No Sim No

    101 X 314 X

    103 X 316 X

    104 X 401 X

    106 X 402 X

    107 X 409 X

    109 X 410 X

    111 X 411 X

    113 X 412 X

    115 X 414 X

    202 X 415 X

    204 X 416 X

    205 X 503 X

    207 X 504 X

    208 X 506 X

    209 X 509 X

    213 X 601 X

    216 X 602 X

    303 X 605 X

    304 X 606 X

    306 X 607 X

    307 X 608 X

    308 X 610 X

    309 X 611 X

    311 X 612 X

    312 X 613 X

    Fonte: O autor.

  • 35

    Apartamentos Pesquisados- continuao

    Apartamentos

    Responderam o Questionrio Desocupado Apartamentos

    Responderam o Questionrio Desocupado

    Sim No Sim No

    614 X 908 X

    616 X 909 X

    703 X 910 X

    704 X 912 X

    705 X 914 X

    707 X 915 X

    708 X 1001 X

    713 X 1002 X

    716 X 1005 X

    801 X 1006 X

    802 X 1007 X

    803 X 1008 X

    804 X 1009 X

    805 X 1010 X

    807 X 1014 X

    808 X 1015 X

    809 X 1102 X

    810 X 1103 X

    812 X 1104 X

    813 X 1106 X

    815 X 1109 X

    901 X 1110 X

    902 X 1111 X

    905 X 1113 X

    907 X 1114 X

    Fonte: O autor.

  • 36

    Apartamentos Pesquisados - continuao

    Apartamentos

    Responderam o Questionrio Desocupado Apartamentos

    Responderam o Questionrio Desocupado

    Sim No Sim No

    1116 X 1412 X

    1201 X 1414 X

    1202 X 1415 X

    1203 X 1416 X

    1206 x 1502 X

    1207 X 1507 X

    1209 X 1510 X

    1210 X 1511 X

    1211 X 1512 X

    1213 X 1514 X

    1216 X 1515 x

    1301 X 1516 X

    1303 X 1609 X

    1304 x 1616 X

    1307 X 1711 X

    1308 X 1712 X

    1309 X 1713 X

    1311 X 1716 X

    1314 X 1809 X

    1316 x 1810 X

    1401 x 1811 X

    1402 X 1812 X

    1405 x 1814 x

    1407 X

    1408 X

    Fonte: O autor.

  • 37

    ANEXO A TABELA QUI-QUADRADO

    Fonte: MONTGOMERY, 2002.

  • 38

    ANEXO B LISTA DE NMEROS RANDMICOS Lista de nmeros randmicos gerados em www.randon.org

    1837 1414 700 1170 292 1700 117 738 1117 1489 1282 651 1967 1091 426 1814 812 1044 1192 1672 1179 887 1688 994 957 1170 966 686 639 463 818 921 366 1244 167 534 1544 483 1480 1858 801 1633 1616 949 1891 944 1779 1618 1998 1357 1837 763 891 345 788 218 1271 1780 452 1174 1181 525 1849 859 1486 292 1521 1416 1882 720 1713 182 1327 757 1549 1574 538 487 1685 1339 403 1514 1376 303 819 1511 1987 1665 1600 1142 528 953 197 698 1103 547 216 1344 1239 111 1498 1134 1386 1554 1135 221 1252 1541 1527 284 1049 1683 1127 1234 100 1946 1313 341 361 334 960 149 1475 1900 666 1873 785 485 1309 1744 1481 567 1209 348 1277 564 192 919 353 140 1168 382 372 1463 1564 106 1039 1637 204 825 797 1191 906 1667 905 134 262 268 103 107 1412 746 1140 251 589 1088 1684 1179 238 605 580 736 1114 323 1539 892 1420 1191 660 430 1065 849 274 1055 101 326 872 1078 1940 254 1676 506 1076 1807 1216 646 1493 239 193 822 1531 1618 1021 859 1331 1116 225 1368 290 664 596 918 336 1113 1160 819 1832 623 1867 1392 1300 1942 129 1036 1342 541 815 1664 412 1609 1157 1370 1346 1270 1704 1845 266 352 134 1535 1933 1691 1083 1089 1830 1557 146 1275 678 958 486 1222 595 1321 610 693 1746 563 496 446 917 1397 1109 356 453 503 298 1621 1590 865 1737 728 1914 1478 1839 1578 280 678 1933 1601 642 671 1419 1239 1633 1299 500 670 1570 1558 1821 1192 1378 1896 797 926 1900 440 848 1761 392 1394 1697 168 1180 517 1557 1829 1861 142 808 1342 846 524 791 860 283 1107 1048 1658 1011 500 588 1435 632 534 1500 1301 633 1343 722 1865 1415 1657 1201 1775 1283 1350 1659 703 1300 1006 1442 1206 705 122 619 479 2000 1219 809 1930 608 1319 645 1408 1990 986 1069 548 1314 1427 1647 177 267 1884 345 1992 499 1562 300 1582 1863 1132 103 1748 1227 1286 1457 1069 139 1696 351 674 1704 1421 1297 784 1989 1053 1579 956 1024 1201 200 1720 722 1695 458 1080 1189 481 760 1353 1351 1300 534 1584 1758 1589 349 745 1120 151 776 399 468 1686 660 323 934 1892 986 1884 1124 414 857 316 1893 1674 1874 1270 1958 1272 1925 1577 202 1941 372 779 1321 1640 695 1469 1463 1370 124 842 1771 311

  • 39

    1424 971 1728 819 290 1249 1159 1064 1407 845 462 693 1777 1470 1028 883 1407 924 1662 1291 264 1594 1563 1869 730 922 1179 183 1178 481 1774 1706 587 1608 1801 1871 1783 231 1156 254 907 368 381 242 546 1195 1620 897 258 1887 1056 1045 1967 384 1018 1000 1441 557 1977 1339 1449 1381 1966 957 509 724 1567 383 1884 1169 1304 1226 224 1951 418 1344 1711 1624 463 571 1590 842 166 919 375 286 1001 959 482 1461 1805 783 1104 1830 1126 401 1562 1329 1485 1377 1363 1677 754 607 584 472 1729 1890 1664 1660 1474 1726 1069 376 1079 1511 294 362 1300 468 653 932 1275 481 1352 670 1106 534 901 769 909 1865 140 1360 411 423 562 1668 548 1452 290 1446 1663 972 194 1962 1860 254 1006 941 151 991 226 1010 500 1386 1419 342 740 1407 1936 627 1202 1618 1749 1507 1570 370 175 602 1311 467 1253 1795 937 1755 1893 436 205 855 1490 1055 1609 1174 1352 636 1807 1432 1467 963 591 1138 629 732 1634 294 801 983 1556 1129 659 785 1705 1738 1412 383 1262 1139 1703 754 562 484 619 1267 695 1903 1666 1932 947 1322 1682 857 933 1311 1943 850 1119 1346 1960 1961 336 1770 1713 1985 1595 1284 1603 655 654 1180 713 1414 1531 309 1471 412 1135 1002 1270 1242 977 1027 1712 233 466 169 1220 1990 823 331 1267 1716 1414 1524 788 1764 1798 693 1620 708 956 659 1788 1728 342 1971 1404 127 1389 410 596 1009 1739 321 333 167 704 1851 1523 1499 355 1694 565 1801 1464 858 1512 1118 886 1952 742 1085 1047 1888 1689 1248 496 1658 1331 1321 1043 184 861 424 677 543 1525 525 908 1202 620 708 118 177 887 1897 402 1071 1571 216 1850 1500 162 1597 1787 209 1730 914 600 1292 1183 672 605 136 171 1026 770 1897 1103 621 1211 607 1460 1168 139 1076 1536 553 1029 1555 642 617 1573 1958 1135 258 1502 948 573 264 1921 117 1843 1972 804 873 784 163 1154 1595 1206 1329 618 1113 1382 898 1526 1693 1808 428 346 591 674 233 1993 147 760 481 870 999 1356 450 1868 1376 581 104 1263 623 590 1188 1207 1990 1519 993 725 1711 1392 1223 488 523 189 1804 1039 1328 1045 1395 1277 1114 899 1034 1853 227 580 506 850 383 562 202 1940 1989 821 1983 1786 585 1427 235 1133 1340 202 941 1548 1488 1272 1062 113 1885 534 1516 1722 1797 1659 945 1510 134 1918 366 798 198 1690 244 1763 1581 312 1193 553 643 996 1856 478 754 613 1916 621 1046 1675 1571 442 1574 1674 601 320 177 720 421 1806 1753 842 1347 169 1862

  • 40

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