Antrop Corpo e Da Saúde_enfer2016.1

8/17/2019 Antrop Corpo e Da Saúde_enfer2016.1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DONORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

ANTROPOLOGIA DO CORPO E DA SAÚDE (DAN0034) CR 04 CH 60Docente: Prof. Me. Paulo Gomes de Almeida Filho (e-mail: [email protected])

Ementa:

Formas de definiço e teori!aço cultural do corpo" da sa#de e da doença$ o pro%lema da

racionalidade e da crença$ os sistemas m&dicos ocidentais e no-ocidentais$ o papel do

doente e a construço cultural do paciente$ os especialistas (feiticeiros" curandeiros" 'ams"

m&dicos" etc)$ a dimenso comunitria e associatia das terapias e das curas$ corpo" doença

e sim%olismo$ ritual" eficcia e cura$ corpo" su%*etiidade e cultura$ e'peri+ncia e

interpretaço da doença e do sofrimento$ g+nero" se'ualidade e sa#de$ prticas e

tecnologias terap+uticas.

Objeti!":

• Apresentar aos discentes alguns conceitos e noç,es ue orientam teoria e prtica na

antropologia$• Possi%ilitar aos discentes a compreenso" atra&s da discusso e refle'o terica" do

corpo enuanto o%*eto de estudo antropolgico$• /niciar os discentes na perspectia da antropologia da sa#de" com enfoues ue

priilegiam: 0) A noço de cultura enuanto sistema sim%lico" 1) 2 corpo enuanto

construto cultural" 3) As noç,es de sa#de e doença enuanto processo sociocultural$• 4ducar os futuros profissionais" de forma ue" se tornem capa!es de refletir

criticamente so%re sua prtica e adotarem uma postura &tica e no-etnoc+ntrica.

#et!$!%!&ia:

0






• A disciplina ser diidida em tr+s unidades. 5a primeira unidade sero apresentados

alguns conceitos-chae ue sustentam o conhecimento antropolgico" tais como:

etnocentrismo6relatiismo" alteridade" cultura" a emerg+ncia do pensamento

antropolgico e sua ordenaço no uadro das ci+ncias. 7 na segunda unidade"

iniciaremos as discuss,es" desde a%ordagens clssicas" so%re as noç,es de corpoenuanto sistema sim%lico. Finalmente" na terceira unidade" reali!aremos as

articulaç,es entre sa#de" corpo e cultura" no escopo da antropologia da sa#de" com

enfoue so%re: prticas de sa#de$ alimentaço$ g+nero e se'ualidades$ sa#de

reprodutia$ usos de su%st8ncias psicoatias.• As aulas sero sempre e'positias e dialogadas" orientadas pela %i%liografia

escolhida para cada sesso.• 4'ploraço de recursos como: data sho9" filmografias" anlise fotogrficas e

din8micas de grupo.

Aa%ia'!

2s discentes sero constantemente aaliados em sua ha%ilidade de argumentaço e refle'o

crtica so%re os conceitos a%ordados ao longo da disciplina. 5a primeira unidade" a

aaliaço ser atra&s de uma proa escrita presencial. 5a segunda unidade" os discentes

sero aaliados atra&s de um tra%alho escrito" no ual deero articular as %i%liografias

discutidas na unidade. Por fim" na terceira unidade" a aaliaço se dar atra&s de

seminrios temticos (;<= da nota) > e'erccio etnogrfico (;<= da nota) so%re as

dimens,es a%ordadas neste curso.

P!&ama :

1






Se""! *: A+e"enta'! $! +!&ama, $a $i"-i+%ina e $a" .!ma" $e aa%ia'!/

ni$a$e I: Int!$1'! 2 Ant!+!%!&ia

Se""! : Ant!+!%!&ia: -am+!" e mt!$!"

?AP?A5/54" François. 2 Bampo e a a%ordagem antropolgicosC. /n: A+en$eAnt!+!%!&ia. o Paulo: Erasiliense" 1<<;. p.03-33.

Se""! 3 e 4: Etn!-enti"m!5Re%atii"m!

M/54" orace. 2 itual do Borpo entre os onaciremaC. /n: Amei-an Ant!+!%!&i"t"ol. ;H. 0I;J. pp. ;<3-;<K.

2BA" 4eraldo. O 71e etn!-enti"m!8 o Paulo: Erasiliense" 0IIH.

Se""! 9 e 6: Ant!+!%!&ia e -1%t1a

?AA/A" oue de Earros. C1%t1a: 1m -!n-eit! ant!+!%&i-!. io de 7aneiro: Lahar 4ditora" 0IHJ.

Pimei! e;e-<-i! aa%iati!: +!a e"-ita +e"en-ia%

ni$a$e II:C!+! e Ant!+!%!&ia: Ab!$a&en" -%=""i-a" e -!ntem+!>nea"

Se""! ?: O -!+! en71ant! -am+! ant!+!%&i-!

MA?F" Nnia O. Borpo e Borporalidade nas culturas contempor8neas: A%ordagensantropolgicasC. /n: E"b!'!": eista do programa de ps graduaço em histria da FB. 5 I. Bhapec: FB" 1<<1.

Se""! @: C!+!, t-ni-a e "!-ie$a$e

3






MA" Marcel. As t&cnicas do BorpoC. /n: S!-i!%!&ia e Ant!+!%!&ia. io de 7aneiro"BosacQ5aifR" 1<<3. (p. 3II a S11).

Tdeo: 2 arpo e an!olC (1<<K" J min.)" de Barlos autchuU http:66%r.Routu%e.com69atchVWXmGY*!So

Se""! e *0: E"+e-ia%i"ta" ta$i-i!nai" $! -!+! e $a "aB$e

4TA5 P/BAD" 4.4. 1;aia, O=-1%!" e #a&ia ente !" Aan$e/ io de7aneiro: Lahar. 1<<; Z0I3K[. (Baptulos 0" ;" 00 e 01).

54" Tictor. m curandeiro 5dem%u e sua prticaC. /n: %!e"ta $e S<mb!%!":aspectos do ritual 5dem%u. 5iteri: 4dff. 1<<;.

Se""! **: Habitus

E2D/4" Pierre. 2 conhecimento pelo corpoC. /n: #e$ita'Fe" Pa"-a%iana"/ io de7aneiro. Eertrand Erasil. 1<<0.

Se""! *: i!+!$e

F2BA?" M. Poder-corpoC. /n: #i-!.<"i-a $! P!$e/ io de 7aneiro: 4d. Graal.1<<K.

Se&1n$! e;e-<-i! aa%iati!: taba%! e"-it!

ni$a$e III:Semin=i!" tem=ti-!": Ati-1%a'Fe" ente Ant!+!%!&ia, C!+! e SaB$e/

Se""! *3: C!ne-iment!" ta$i-i!nai", SaB$e e D!en'a

S






4?/AE4\]" 4laine. 0IHJ. 4tnofarmacologia de Algumas ri%os ErasileirasC. /n:i%eiro" E. (org.)" S1ma Etn!%&i-a a"i%eia/ Petrpolis: 4d. To!es" .0" p.0;3-0JI.

?/MA" 4. B. e ?AEA4" E. B. 1<<K. em&dio da ci+ncia^ e ^rem&dio da alma^: os usosda secreço do Uam%N nas cidades. Bampos" . H: K0-I<.

Se""! *4: C1%t1a, $!, $!en'a" e "!.iment!"

ED_" Maria de ?ourdes Denardin$ 5/B2?/5/" Daiana$ 4A" Darielli Gindri$ e outros.A cultura permeando os sentimentos e as reaç,es frente ` dorC. e. 4sc. 4nferm USP S0(0). 1<<K. Pg.3J-S3.

DA4" ?ui! Fernando Dias. A outra sa#de: Mental" Psicossocial" Fsico MoralVC. /n:A?T4" Paulo B&sar Q MA/5A]2" Maria Becilia de ou!a. SaB$e e D!en'a: um olhar antropolgico. io de *aneiro: 4ditora F/2BL" 0IIS. p.H3-I<.

TAGA" 4. T. 0IIH. O" -!+!" inten"i!": so%re o estatuto social do consumo de drogaslegais e ilegais.

Se""! *9: C!+!, SaB$e e A%imenta'!

EAE2A" ?ia. 1<<K. eij! -!m a! e a! -!m .eij!: o Erasil no prato dos %rasileiros.

O22MA55" \. A. uente" frio e reimoso: alimentos" corpo humano e pessoasC.Baderno 4spaço Feminino" .0I" n.<0" 1<<H. p. 0-0S

AB\" Barlos 4manuel. A medida da gordura: 2 interno e o ntimo na academia deginsticaC. Mana" A%r 1<<K" ol.03" no.0" p.0;3-0KI.

Se""! *6: C!+!, Gne! e SaB$e Re+!$1tia

G2M4" 4. B. e M454L4" . A. A%orto e 4utansia: Dilemas Bontempor8neos so%reos ?imites da TidaC. PhRsis. eista de a#de Boletia" io de 7aneiro" 0H Z 0 [: KK-0<3"1<<H.

;






G2/" M. I$enti$a$e $e &ne! e "e;1a%i$a$e/ 1<<'.

?5A" 5aara. 5ature!a umana criada em la%oratrio: %iologi!aço e geneti!aço do parentesco nas noas tecnologias reprodutiasC. istria" Bi+ncias" a#de-Manguinhos. T.01. 4diço 1. Agosto 1<<;. Pg. 3I;-S0K.

Te-ei! e;e-<-i! aa%iati!: Semin=i!" e;e-<-i!" etn!&=.i-!"

ib%i!&a.ia -!m+%ementa:

D2G?A" MarR. 0IKJ. P1ea e Pei&!/ o Paulo: Perspectia.

DA4" ?us Fernando Dias. 0IIH. /nestigaço antropolgica so%re doença"sofrimento e pertur%aço: uma introduçoC. /n: ?ui! F. D. Duarte e 2ndina Fachel ?eal(orgs). D!en'a, S!.iment!, Pet1ba'!: perspectias etnogrficas. io de 7aneiro:4ditora F/2BL.

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M4?4A-P25]" Maurice. 1<<J. 2 corpoC. /n: en!men!%!&ia $a +e-e+'!/ oPaulo: Martins Fontes.

2LA" Alicia 5aarro Q P/A5G]" 7acueline. 1<<J. Do corpo-o%*eto ao corpo- pessoa: desnaturali!aço de um pressuposto m&dicoC. /n: SaB$e, C!+! e S!-ie$a$e/ iode 7aneiro: 4ditora F7.

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