Anuário 2011 - Universidade Metodista de São Paulo › faculdade-de-teologia › publicacoes › ... · do Advento, em 03 de dezembro de 2017 e termina no último domingo após

Anuário Litúrgico

2018

Anuário Litúrgico2018

Faculdade de Teologia Igreja Metodista

www.metodista.br/fateo [email protected]

As leituras bíblicas indicadas neste Anuário são apresentadas com base no Revised Common Lectionary © 1992 Consultation on Com-mon Texts. Todos os direitos reservados © Consultation on Common Texts. Usado com permissão.

As imagens utilizadas nesta publicação foram coletadas na WEB.

Catalogação na fonteBibliotecária Maria de Fátima Almeida (CRB/7111)

264.07 Anuário litúrgico 2018. / Editado por Jonadab Domingues deAn89 Almeida. São Bernardo do Campo: Editeo, 2018. 312p. : il.

ISSN 2176-3054

1. Ministério pastoral 2. Vocação 3. Carisma e Integridade – aspectos religiosos I. Título

CDD 18a. ed.

Diretor da Faculdade de Teologia Paulo Roberto Garcia

Reitor da Universidade Metodista de São Paulo Paulo Borges Campos Junior

Conselho Diretor Wesley Gonçalves Santos (Presidente) Lia Eunice Hack da Rosa (Vice-Presidente) Cláudia Maria Silva Nascimento (Secretária) Almir Lemos Nogueira (Vogal) Eni Domingues (Vogal) Ewander Ferreira de Macêdo (Vogal) Luciano José Martins da Silva (Vogal) João Carlos Lopes (Bispo representante do Colégio Episcopal)

Comissão Editorial Eber Borges da Costa (Coordenador da Editeo) Blanches de Paula João Batista Ribeiro Santos José Carlos de Souza

Assistente Editorial Fagner Pereira dos Santos Editor do Anuário Jonadab Domingues de Almeida Revisão de Textos Martin Santos Barcala Revisão de Calendário Adi Éber Pereira Borges Capa e diagramação Marcos Brescovici Foto Capa Tarla Wolski

EditEo Editora da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista

Rua do Sacramento 230 – Rudge Ramos 09640-000 São Bernardo do Campo, SP

***Para adquirir esta obra ligue para (+55) 11 2813-8634

Informações sobre as recentes publicações da Editeo, com os respectivos preços, podem ser obtidas por meio da página eletrônica da Angular Editora: www.angulareditora.com.br

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Grande São Paulo (11) 4366-5000Para outras localidades 0800-889 2222

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2018

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o"...não pregamos a nós

mesmos, mas a Cristo

Jesus como Senhor e a

nós mesmos como vossos

servos, por amor de

Jesus"

(2 Co 4.5).

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Calendário FaTeo/Umesp 2018

Janeiro/201801 Feriado Nacional (Confraternização Universal)29 Capacitação Docente UMESP – Atualiza (início)29 a 31 Planejamento de módulos e elaboração de cronograma de semipresenciais da FaTeo

Fevereiro/201801 e 02 Planejamento da FaTeo02 Assembleia Docente da UMESP03 Capacitação Docente UMESP (final)03 Retiro de Espiritualidade Docente05 Início das atividades letivas do 1º. Semestre de 201805 a 09 Semana de Integração de novos/as alunos/as 06 Reunião com novos/as estudantes recomendados/as07 Culto de Abertura do Semestre Letivo08 Reunião com estudantes recomendados/as 10, 12 e 14 Dias não letivos13 Feriado Nacional (Carnaval)19 a 03/03 Curso Teológico Pastoral (3º. e 4º. anos)21 Aula Magna21 Reunião com Assessores/as Episcopais 28 Tutoria

Março/201803 Término do Curso Teológico Pastoral (3º. e 4º. anos)08 Curso Lato Sensu em Aconselhamento (a distância/on-line)08 Dia Internacional da Mulher12 a 24 Curso Teológico Pastoral (1º. e 2º. anos)21 Tutoria 29 e 31 Dias não letivos30 Feriado Religioso (Paixão de Cristo) – não haverá aulas

Abril/201807 XVII Encontro de Mulheres Metodistas a Distância09 a 14 Recesso Escolar 21 Feriado Nacional (Tiradentes)21 Festa do Dia da Faculdade de Teologia e do/a Seminarista.21 e 22 Projeto Visitando nossa História25 Tutoria 30 Dia não letivo Maio/201801 Feriado (Dia do Trabalho)07 a 11 Curso Lato Sensu em Aconselhamento Pastoral (Encontro Presencial)08 Diálogo Comunitário21 a 25 67ª. Semana Wesleyana 30 Tutoria 31 Feriado Religioso (Corpus Christi)

Junho/201801 e 02 Dias não letivos08 a 10 Encontro Nacional de Capacitação para Mulheres da Igreja Metodista16 e 17 Projeto Visitando nossa História 23 Encerramento das atividades letivas do 1º. semestre de 201827 Início do recesso dos professores e professoras

Julho/201804 Culto de Aniversário da UMESP (Pastoral Universitária)09 Feriado Estadual (Revolução Constitucionalista) 17 Término do recesso dos professores e professoras 25 a 31 Capacitação Docente26 e 27 Planejamento Docente e elaboração de cronogramas das semipresenciais27 Assembleia Docente UMESP30 a 10/08 Curso Teológico Pastoral (Turmas 3º. e 4º. anos)

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Agosto/201830/07 a 10/08 – Curso Teológico Pastoral [Turmas 3º. e 4º. anos]01 Início das atividades letivas do 2º. semestre/201801 Culto de Abertura do Semestre Letivo 04 Retiro de Espiritualidade Docente08 Aula Magna16 Curso Lato Sensu em Aconselhamento Pastoral [a distância/on-line]20 Feriado Municipal21 a 31/08 Curso Teológico Pastoral [Turmas 1º. e 2º. anos]22 Culto Comunitário – abertura do CTP22 Reunião com Assessores/as Episcopais25 XVIII Encontro de Mulheres Metodistas a Distância29 Tutoria

Setembro/201807 Feriado Nacional - Independência do Brasil – não haverá aulas08 Dia não letivo14 a 16 Encontro POV Nacional 26 Tutoria 27 Diálogo Comunitário28 a 30 Encontro Nacional de Trabalho com Crianças.29 Dia da Universidade Aberta

Outubro/201808 a 13 Semana de Recesso Escolar 12 Feriado Religioso13 Dia não letivo15 a 19 Curso Lato Sensu em Aconselhamento Pastoral (Encontro Presencial)20 e 21 Projeto Visitando nossa História 22 a 24 Semana Teológica 24 Culto de Aniversário do IMS (Pastoral Universitária)25 e 26 XXI Congresso de Iniciação e Produção Científica e XX Seminário de Extensão31 Tutoria

Novembro/201802 a 04 Encontro do GT Regional das Pessoas com Deficiência02 Feriado Religioso (Finados)03 Dia não letivo15 Feriado Nacional (Proclamação da República)16, 17 e 19 Dia não letivo20 Feriado Municipal (Dia da Consciência Negra)22 Culto de Ação de Graças (Pastoral Universitária) 28 Dia da Convivência

Dezembro/2018 03 Reunião de Avaliação Discente 07 e 08 Reunião do Conselho Diretor07 Culto do Envio de Formandos e Formandas 08 Formatura09 Culto de Credenciamento de Discentes como Pastores/as Acadêmicos/as. 10 Reunião com Assessore e Assessora Episcopais14 Culto de Natal (Pastoral Universitária)15 Encerramento das atividades letivas do 2º. semestre de 201818 Início das férias coletivas dos professores25 Natal

Janeiro/201901 Feriado Nacional (Confraternização Universal)28 a 01/02 Capacitação Docente

Fevereiro/201901 Assembleia Docente01 Capacitação Docente - final04 Início das atividades letivas do 1º. semestre de 2019

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2018

Apresentamos a 16ª. edição do Anuário Litúrgico, instrumento litúrgico, homilético e administrativo, com importantes subsídios, diversas reflexões pastorais e ilustrações a partir do cotidiano comunitário da Faculdade de Teologia, com o objetivo de contribuir na vida ministerial de muita gente em diversos lugares.

Carisma, ministério e integridade: marcas do povo de Deus, é o tema escolhido, a partir da 2ª. ênfase do Plano Nacional Missionário da Igreja Metodista: Revitalizar o carisma dos ministérios leigo e clérigo nos vários aspectos da missão, que inspira o tema missionário para 2018: Discípulas e discípulos nos caminhos da missão: servem com integridade.

Além da importante função de agenda diária, o Anuário Litúrgico oferece espaço para planejamento anual, mensal, semanal e diário, com espaços para anotações do sermão e da liturgia nos Domingos. Segue as importantes referências do Calendário Litúrgico Cristão e também contempla as indicações de leituras bíblicas para as celebrações litúrgicas e pregações dos domingos do Lecionário Comum Revisado, Ano B.

Como subsídios litúrgico-homiléticos, o destaque é para os seguintes textos e materiais:

• Desafios para o Povo de Deus no enfrentamento do Caos, uma leitura do Evangelho de Marcos, do professor e rev. Paulo Roberto Garcia;

• O lamento como parte do culto no Antigo Testamento: o sofrimento em esperança para a integridade da vida de fé, da professora e revda. Suely Xavier dos Santos;

• Os Tempos Litúrgicos Especiais na celebração do povo de Deus, do professor e rev. Jonadab Domingues de Almeida;

• Sermão A grandeza dos pequenos, do professor e rev. Luiz Carlos Ramos;

• Várias partituras e orações preparadas pela musicista Liséte Espíndola e outras.

Relacionados ao tema do Carisma, ministério e integridade: marcas do povo de Deus, foram incluídos vários textos preparados por pessoas de referência nas áreas envolvidas

• Vocação para o Cuidado Pastoral, da professora e revda. Blanches de Paula

• O caminho da integridade, do professor e rev. Helmut Renders

• Ministério de Ação Social, do rev. Anderson Salgado Campos

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• Ministério e Missão: em busca de uma eclesiologia missionária, do professor e rev. Nicanor Lopes

• O Carisma do ministério leigo e clérigo, do professor e rev. Paulo Dias Nogueira

• A tarefa missionária da Educação Cristã, do professor e rev. Eber Borges da Costa

• Alguns aspectos do ministério leigo na Igreja Metodista, da professora Keila da Silva Guimarães

A Capa desta edição apresenta a imagem do grande mural produzido em esgrafiado no edifício Ômega, cujo texto do professor e rev. José Carlos de Souza o descreve com riqueza de detalhes, nas últimas páginas, com o título: O grande mural do Edifício Ômega: diferentes facetas do metodismo no Brasil.

As indicações de leituras para as celebrações litúrgicas semanais ou diárias das comunidades cristãs do Lecionário Comum Revisado, Ano B, possibilitam que toda a História da Salvação seja considerada durante o ano litúrgico que se inicia no 1º Domingo do Advento, em 03 de dezembro de 2017 e termina no último domingo após Pentecostes, chamado Domingo de Cristo Rei, em 02 de dezembro de 2018. A versão de 1992 desse precioso instrumento é adotada por diversas denominações de tradição protestante, incluindo várias igrejas metodistas no mundo.

Ao observar essas indicações de leituras do Lecionário na celebração da História da Salvação, seguindo o Calendário Litúrgico Cristão, caminhamos com um grande conjunto de Igrejas irmãs nas reflexões bíblicas, a partir de quatro textos separados tematicamente para as leituras dominicais:

• Leitura de um texto do Antigo Testamento,

• Leitura de um texto dos Salmos,

• Leitura de um texto das Cartas ou Apocalipse,

• Leitura de um texto do Evangelho.

Essa dinâmica possibilita que toda a História da Salvação seja visitada em um ano e, em três anos, de forma panorâmica, toda a Bíblia é considerada pela comunidade que celebra.

O Lecionário Comum Revisado é, portanto, uma ferramenta que possibilita celebrar, de forma segura, ciclicamente, toda a História da Salvação.

O Ano Litúrgico de 2018 – Ano B tem o evangelho segundo Marcos como referência (veja texto sobre o evangelho de Marcos, preparado pelo professor e rev. Paulo Roberto Garcia) e os textos indicados para as leituras encontram-se listados no canto superior direito da página de cada domingo.

Registra-se aqui o reconhecimento e gratidão a todos e todas que colaboraram para que o Anuário Litúrgico da Faculdade de Teologia esteja presente e contribua para a vida e ministério de muitas pessoas e comunidades, especialmente o estimado professor e rev. Luiz Carlos Ramos, idealizador do Anuário e Editor da 1ª. à 12ª. edições.

Oramos ao Senhor nosso Deus e pedimos que todo esforço empenhado resulte em muitos frutos e bênçãos na caminhada ministerial de muita gente.

Editor

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O tempo da liturgia é a história da salvação, que nos reporta aos feitos salvíficos de nosso Deus. Desde o seu início, a Igreja Cristã observa o tempo nas suas celebrações, com muitas referências às horas do dia, às vigílias da noite, aos dias da semana, aos meses do ano, etc. Isso denota o cuidado e compromisso da comunidade que celebra os acontecimentos históricos fundamentais da história da salvação, fundamentada nos relatos do Primeiro e Segundo Testamentos, que descrevem a ação salvadora de Deus em Cristo Jesus, desde a criação até a consumação futura do seu reino de amor e justiça.

Ao celebrar a história da salvação, a comunidade de fé relembra, atualiza e espera, indicando que memória, atualização e esperança salvífica são referenciais indispensáveis a serem considerados pelos e pelas dirigentes e pelo povo que se põe em serviço na presença e em nome de Deus. Neste sentido, a celebração litúrgica da comunidade de fé deve ser situada, com equilíbrio, no tempo passado (memória), no tempo presente (atualização) e no futuro (esperança).

Formado a partir de um processo de reflexão e sistematização do cristianismo desde os séculos I ao IV da Era Cristã, o Calendário Litúrgico tem o propósito de ajudar a Igreja Cristã a celebrar didaticamente a

história da salvação em Jesus, no ciclo de um ano. O conteúdo desse precioso instrumento é a história da salvação, estruturada em dois tempos especiais, também chamados de “festivos” ou “extraordinários” – Natal e Páscoa –, e o Tempo Comum.

O primeiro tempo especial – o Ciclo do Natal – é o tempo festivo que abre o ano litúrgico, sendo composto pelo Advento, Natal, Epifania e Batismo do Senhor. É quando a Igreja celebra

a espera, o nascimento e o início do ministério de Jesus. Um tempo

litúrgico muito importante, uma vez que a encarnação

do Verbo é fundamental na doutrina cristã. Inicia-se logo após o domingo de Cristo Rei, celebrado no final do Tempo Comum – segunda parte –, e se encerra com a Epifania,

celebrada no dia 06 de janeiro, e o Batismo

do Senhor, celebrado no domingo seguinte à Epifania.

A celebração do Natal no dia 25 de dezembro “teve origem em meados

do século IV d.C”, e foi aceita como festa cristã “no século VI d.C.”, com a finalidade original de “afastar os fiéis da festa pagã ‘natale solis invictus’ (deus sol invencível), e passou a significar a chegada do Messias, o ‘Sol da justiça’ (cf. Ml. 4,2) já anunciado e aguardado no Advento” (RAMOS, 2007, p.107). Natal significa “nascimento” e nele é celebrado “o verbo que se fez carne e habitou entre nós” (Jo. 1,14). Um tempo especial, muito importante para a Igreja afirmar sua fundamental doutrina

Os Tempos Litúrgicos Especiais na celebração do povo de Deus

Jonadab Domingues de Almeida

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da encarnação do Verbo, ressaltando a humanidade de Cristo e a salvação que nele é absoluta.

O segundo tempo especial – o Ciclo da Páscoa –, dá origem ao Calendário Cristão, sendo composto pela Quaresma, Semana Santa, Tempo Pascal e Pentecostes. Também é muito importante, por lembrar e enfatizar os grandes feitos da obra de redenção em Cristo Jesus. A partir da Páscoa, constitui-se todo o Calendário Litúrgico Cristão, cuja origem é encontrada no costume das primeiras comunidades cristãs de, a exemplo da prática de Jesus, reunirem-se no primeiro dia da semana para celebrarem a sua memória, especialmente a sua ressurreição, como numa espécie de Páscoa semanal. Esse costume deu origem ao fato do culto cristão ser realizado no domingo, o “Dia do Senhor” (RAMOS, 2007, p. 107-113). Já no século II foi estabelecida a prática de um “grande Dia do Senhor”, uma celebração anual da Páscoa, por influência da prática judaica, festa que se prolongava por 50 dias, sendo o último dia dedicado à chegada do Espírito Santo, celebrada no Pentecostes Cristão. Também o período das vésperas da Páscoa, desde o século III, era marcado por dias de reflexão, chamado de Quaresma. A própria preparação para o Batismo estava relacionada ao período de 40 dias de preparação para a Páscoa, prática inspirada nos 40 dias de preparo de Jesus para seu ministério. No século IV se desenvolveu a tradição de refletir de modo mais sistematizado sobre os momentos da Paixão, o que deu origem às celebrações da Semana Santa. Todo o Ciclo Pascal do Calendário Litúrgico Cristão se desenvolveu em torno da celebração da morte e ressurreição de Jesus (RAMOS, 2007, p. 107-113).

Entre esses dois ciclos festivos, temos o Tempo Comum, dividido em duas partes: a primeira parte, que vai da Epifania ao início da Quaresma e enfatiza o anúncio do

reino de Deus; e a segunda parte, que vai do Pentecostes ao Advento e enfatiza a vivência do reino de Deus (RAMOS, 2007, p. 107-113).

Observar os tempos do Calendário Litúrgico Cristão é ter o cuidado de celebrar didaticamente os feitos salvíficos de nosso Deus, desde a criação até as promessas e expectativa da consumação do seu reino, especialmente na vida e obra de seu filho Cristo Jesus. Os tempos Especiais nos reportam aos fundamentos de nossa fé em Cristo, daí a importância de nosso cuidado e observância dessas celebrações.

Referências Bibliográficas:

COLÉGIO ESPISCOPAL DA IGREJA METODISTA. Carta pastoral: o culto da Igreja em mis-são. São Paulo: Cedro, 2006. 40p. (Biblioteca Vida e Missão, Pastorais, 15)

RAMOS, Luiz Carlos (Org.). Anuário Litúrgico 2007. São Bernardo do Campo: Editeo, 2007. 551p.

RAMOS, Luiz Carlos. Em espírito e em verdade: curso prático de liturgia. São Bernardo do Campo: Editeo, 2008. 144p. (Série Cristia-nismo Prático, 2)

JONADAB DOMINGUES DE ALMEIDA,

Pastor Metodista, professor e coordenador do Programa de Ações Eclesiásticas e Missionárias e do Centro de

Estudos de Liturgia, Arte e Homilética – CELAH da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista/UMESP

Anotações | Notas

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PLANEJAMENTO ANUAL 2018

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D

S

24

Quando o anuário discute o tema do carisma, ministério e integridade como marcas do povo de Deus, somos imediatamente confrontados com a realidade em que vivemos.

O caos cerca a realidade do povo brasileiro e de todos os povos. Poderíamos listar as situações de angústia nas quais vivemos e a lista seria enorme. Em termos globais, as angústias se repetem. No entanto, o Evangelho de Marcos apresenta desafios para o povo de Deus que vive em meio às inseguranças e às situações de desesperança.

A comunidade de Marcos: manter a fé e a esperança frente ao medo

O Evangelho de Marcos é cercado de peculiaridades. Ele é um evangelho que surge em meio à guerra judaica. As memórias e ensinamentos de Jesus são relembrados para fortalecer a fé da comunidade que vive em uma Galileia destruída e dominada pelas forças romanas. O terror imposto pelas forças romanas e as dúvidas acerca do potencial do movimento se instalam na comunidade. O aguardado Reino de Deus é esperança submersa em angústia e medo. Assim, Jesus, sua vida e seu ensinamento se tornam fundamentais para restaurar a fé e a esperança dos discípulos e discípulas. Para tanto, alguns temas se destacam no evangelho, os quais veremos a seguir.

Temas principais do evangelho

a) Segredo messiânico

Um tema clássico nos estudos do Evangelho de Marcos é a diferença na postura de Jesus antes e depois do capítulo 8. Antes, Jesus pede segredo a todos que afirmam ser ele o Messias; após o capítulo 8, o próprio Jesus anuncia, publicamente, ser o Messias e aponta que seu caminho messiânico seria marcado pelo sofrimento (diferentemente do que esperavam seus seguidores e seguidoras). O capítulo 8,

que marca a mudança de postura de Jesus, tem como ponto alto a confissão de Pedro: “Tu és o Cristo”. Essa forma de contar a vida de Jesus, feita pelo Evangelho de Marcos, dividindo o evangelho em duas partes (o segredo messiânico na primeira parte e a proclamação de Jesus como Cristo na segunda), apresenta um desafio para a comunidade cristã: uma vez consciente de que Jesus é o Cristo, não se pode mais manter segredo, ainda que seja em meio à violência do império.

b) A casa e o seguimento

Devido ao momento crítico que o mundo judaico atravessava, os conflitos se acirraram. A sinagoga é descrita no Evangelho de Marcos como “a sinagoga deles” (1,23 – algumas traduções omitem “deles”), ou seja, a sinagoga não é nossa! Essa linguagem de ruptura aponta, então, que a comunidade cristã passa a ter as suas próprias casas como espaço de comunhão e fé. Por isso, no início do evangelho, o milagre realizado por Jesus na sinagoga não produz nenhuma mudança. Por outro lado, a cura da sogra de Pedro, realizada na casa de Pedro, Tiago e André, tem como resultado o serviço. A sogra, curada, passa a servi-los. Entendemos o uso do verbo diakoneo na perspectiva do discipulado. Ela se torna uma discípula, uma seguidora (1,29-31), da mesma forma que, no final do evangelho, são citadas as mulheres que seguiam e serviam a Jesus (15,40-41). Seguidoras e apoiadoras do movimento: discípulas.

c) Caos: lugar de crise e de oportunidade

Pelos temas vistos acima, um importante bloco presente no Evangelho de Marcos é o que estende do capítulo 3,6 ao capítulo 6,1. Em 3,6, Jesus e seus discípulos vão para os lados do mar. Em 6,1, eles voltam para “sua terra”. Esses três capítulos têm um tema recorrente: o mar. Na cultura judaica, o mar era lugar do caos. É lugar de tempestade, de risco de vida e também é a morada dos

Desafios para o Povo de Deus no enfrentamento do CaosUma leitura do Evangelho de Marcos

Paulo Roberto Garcia

25

demônios. Os demônios do endemoninhado geraseno pedem para que Jesus os envie para os porcos (animais impuros) que pastavam por perto. Feito isso, os porcos precipitam-se no mar (5,1-14). O mar é, nessa concepção, a morada dos demônios, significando, portanto, a violência, o mal, o caos. Esse bloco apresenta um caminho para fortalecer a fé de uma comunidade que está com medo de confessar Jesus como Cristo, e se sente fragilizada diante dos poderes que se levantam contra ela.

Esse caminho aparece em dois movimentos: violência e superação. Tudo em torno da vida do próprio Jesus. Nesse bloco, Jesus é visto como louco pela família, que decide prendê-lo (3,20-21; 3,31). Os fariseus acusam-no de estar possuído por belzebu e o confrontam (3,20-30). Finalmente, ao enfrentar o endemoninhado geraseno, as forças demoníacas estranhamente respondem à pergunta de Jesus em latim. Em um evangelho escrito em grego, é intrigante o uso da palavra legion (uma palavra em latim, que traduzimos por “legião”). Com esse recurso literário, as forças demoníacas e as forças de ocupação romana se fundem em uma só imagem: as forças de dominação romana – o Estado – são demoníacas (5,1-14). Nesse bloco, portanto, Jesus sofre a violência da família, da religião e do Estado. Justamente as grandes instituições que deveriam assegurar a vida se voltam contra Jesus. Aqui, parece que a violência triunfa em todas as dimensões da vida. Porém, nesse mesmo bloco, surge o chamado dos discípulos – a vocação; a concepção de uma nova família – “os que fazem a vontade de meu Pai”; e a restauração da vida, em especial dos mais frágeis – a mulher (com fluxo de sangue), a criança (a filha morta de Jairo) e o estrangeiro (o endemoninhado geraseno).

Se o Caos é lugar de violência, também é oportunidade de restauração. A vocação, a comunidade e a recuperação da vida se constituem em espaços de superação do medo e de capacidade de proclamação da fé.

A parábola do grão de mostarda, por exemplo, que é parte de um conjunto de parábolas contido no centro desse bloco, aponta que o Reino de Deus, mesmo

parecendo tão pequeno e frágil, tem um grande poder de crescimento e de oferecer sombra para os passarinhos. No final do evangelho, o próprio Jesus, parecendo derrotado ao morrer em uma cruz, é reconhecido, pela força romana, como filho de Deus (15,33-39). Os sinais de derrota são transformados em sinais de esperança.

Conclusão

Em meio às situações de desesperança e caos, a comunidade cristã é tentada a ocultar-se, a negar o testemunho e até mesmo a acomodar-se ao mundo de violência que a cerca. O Evangelho de Marcos lembra que, em meio ao caos, a vocação cristã aparece. Encontra-se, também, uma nova família, que são aqueles que fazem e vivem a vontade de Deus. Isso pede uma postura que revele o caráter de cada cristão e cada cristã que compõe essa comunidade. E, na fidelidade ao ensino de Jesus, apresentado nas lembranças de sua vida, seus ensinamentos e, inclusive, de sua morte, cada cristão ou cristã se torna restaurador ou restauradora da vida, da fé e da esperança.

Por tudo isso, o Evangelho de Marcos é um evangelho atual e desafiador para nossas igrejas e para nossa vida de fé.

PAULO ROBERTO GARCIA

Pastor metodista, professor e reitor na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista/UMESP

26

O Calendário Litúrgico Cristão é um pre-cioso instrumento estabelecido ao longo dos anos, ainda nos primeiros séculos do cristianismo, com o abjetivo de ajudar a Igreja Cristã a celebrar didaticamente a história da salvação em Jesus no ciclo de um ano.

A história da salvação é o conteúdo bíblico e referencial para os cultos realizados pela Igreja Cristã. Essa história é contada ciclicamente durante o ano cristão, quando celebramos a história de Jesus, a começar pelas promessas e a expectativa de sua vinda; sua vida e seus ensinamentos; sua paixão, morte e ressurreição; sua presença espiritual na Igreja e na vida das pessoas; como também, a espera pela sua segunda vinda na consumação do seu reino de amor e justiça.

O Calendário Litúrgico Cristão é muito simples, composto de dois ciclos festivos ou extraordinários e dois tempos comuns ou ordinários, pode ser resumido assim:

• Ciclo do Natal: é o tempo festivo que abre o ano litúrgico, composto do Advento, Natal, Epifania e Batismo do Senhor, celebra a espera, o nascimento e o início do ministério de Jesus com o seu batismo. Muito importante, uma vez que a

encarnação do verbo é fundamental na doutrina cristã.

• Ciclo da Páscoa: é o tempo festivo que dá origem ao calendário cristão, composto da Quaresma, Semana Santa, Tempo Pascal e Pentecostes. Também é muito importante, por fundamentar os grandes feitos da obra de redenção em Cristo Jesus.

• Tempo Comum: é dividido em duas partes e enfatiza que Deus não é Senhor apenas nos grandes e extraordinários acontecimentos, mas é Deus e age também nas pequenas coisas e no quotidiano da vida das pessoas e das comunidades. A 1ª parte (após Epifania), enfatiza o anúncio do reino de Deus, enquanto que a 2ª parte (após Pentecostes), enfatiza a vivência do reino de Deus (Anuário Litúrgico 2007, p. 107-113).

Observar os tempos do Calendário Litúrgico Cristão significa o cuidado de celebrar os feitos salvíficos de nosso Deus, desde a criação até as promessas e expectativa da consumação do seu reino, especialmente na vida e na obra de seu filho Cristo Jesus.

Editor

Gráfico produzido por Marcos Brescovici para a Faculdade

de Teologia/UMESP a partir das indicações

encaminhadas por Jonadab D. Almeida.

O Calendário Litúrgico Cristão

Ca

le

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ário Litú

rg

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An

o B

- In

ício

28

Dez

embr

o |

Dic

iem

bre

1º. Domingo do Advento1º. Domingo de Adviento

03 Ano BIsaías 64.1-9;

Salmo 80.1-7, 17-19; 1 Coríntios 1.3-9; Marcos 13.24-37

PrédicaTítulo/tema:

Texto(s) Bíblico(s):

Introdução (exórdio, contextualização e proposição):

Desenvolvimento (exegese, hermenêutica e práxis):

Conclusão (síntese, desafios pastorais e desfecho):

Ciclo do Natal Cor litúrgica: violeta/roxo

Tiempo de Navidad Color litúrgico: violeta/morado

29

DO

MIN

GOLiturgia

Adoração | Adoración

Confissão | Confessión

Louvor | Alabanza

Edificação | Edificación

Dedicação | Dedicación

Anotações | Notas

30

5 terça | martesDia Internacional das Pessoas com Deficiência

6 quarta | miércoles4 segunda | lunes

7 quinta | jueves 8 sexta | viernesDia Nacional da Família

9 sábado | sábado

Dez

embr

o |

Dic

iem

bre

Anotações | Notas

31

32

Dez

embr

o |

Dic

iem

bre


10 Ano BIsaías 4.1-11;

Salmo 85.1-2, 8-13; 2 Pedro 3.8-15a;

Marcos 1.1-8






Dia da Bíblia | Dia Nacional da Justiça | Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos | Dia Internacional dos Povos Indígenas | Karl Barth († 1968)

Ciclo do Natal Cor litúrgica: violeta / roxo

Tiempo de Navidad Color litúrgico: violeta / morado

33

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

34

12 terça | martes 13 quarta | miércolesDia Nacional do Deficiente Visual

11 segunda | lunes

14 quinta | jueves 15 sexta | viernes 16 sábado | sábado

Dez

embr

o |

Dic

iem

bre

Anotações | Notas

35

36

Dez

embr

o |

Dic

iem

bre


17 Ano BIsaías 61.1-4, 8-11;

Salmo 126 ou Lucas 1.46b-55; 1 Tessalonicenses 5.16-24;

João 1.6-8, 19-28








37

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

38

19 terça | martes

21 quinta | juevesInício do VerãoDia Internacional (Mundial) da Biodiversidade

22 sexta | viernes 23 sábado | sábado

Dez

embr

o |

Dic

iem

bre 18 segunda | lunes

Nascimento de Charles Wesley (1707)

20 quarta | miércoles

Anotações | Notas

39

40

Dez

embr

o |

Dic

iem

bre


24 Ano B2 Samuel 7.1-11, 16;

Lucas 1.46b-55 ou Salmo 89.1-4, 19-26;

Romanos 16.25-27; Lucas 1.26-38






Dia do ÓrfãoVigília de Natal (sugere-se a mudança de cor para o branco durante a celebração):Próprio I: Isaías 9.2-7; Salmo 96; Tito 2.11-14; Lucas 2.1-14, (15-20)Próprio II: Isaías 62.6-12; Salmo 97; Tito 3.4-7; Lucas 2.(1-7), 8-20Próprio III: Isaías 52.7-10; Salmo 98; Hebreus 1.1-4, (5-12); João 1.1-14



41

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

42

26 terça | martes 27 quarta | miércoles25 segunda | lunes

Natal (feriado) | Moçambique: Dia da Família


Dez

embr

o / D

icie

mbr

e

Anotações | Notas

43

44

Dez

embr

o |

Dic

iem

bre

1º. Domingo após o Natal1º. Domingo después de Navidad

31 Ano BIsaías 61.10-62.3; Salmo 148;

Gálatas 4.4-7; Lucas 2.22-40






John Wesley instituiu a tradição de celebrar nesta data o Culto de Renovação do Pacto

Ciclo do Natal Cor litúrgica: branco

Tiempo de Navidad Color litúrgico: blanco

45

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

46


Confraternização Universal

4 quinta | jueves 5 sexta | viernes 6 sábado | sábado Epifania do Senhor – Epifanía del SeñorDia de Reis – Isaías 60-1-6; Salmo 72.1-7, 10-14;

Efésios 3.1-12; Mateus 2.1-12

Jane

iro

/ Ene

ro

Anotações | Notas

47

48

1º. Domingo após Epifania – Batismo do Senhor1º. domingo después de la Epifanía – Bautismo del Señor

Tempo Comum – 1 Cor litúrgica: branco/azul

Tiempo Ordinario – 1 Color litúrgico: blanco/azul07 Ano B

Gênesis 1.1-5; Salmo 29; Atos 19.1-7;

Marcos 1.4-11

Jane

iro

| Ene

ro






Dia da Liberdade de Cultos

49

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

50

9 terça | martesDia do Fico (1822)

10 quarta | miércolesMartha Hite Watts (1910)

8 segunda | lunes


Jane

iro

| Ene

ro

Anotações | Notas

51

52

2º. Domingo após a Epifania 2º. Domingo después de la Epifanía






Tempo Comum – 2 Cor litúrgica: verde

Tiempo Ordinario – 2 Color litúrgico: verde14 Ano B

1 Samuel 3.1-10, (11-20),; Salmo 139.1-6, 13-18;

1 Coríntios 6.12-20,; João 1.43-51

Jane

iro

| Ene

ro

53

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

54



Jane

iro

| Ene

ro

Anotações | Notas

55

56

3º. Domingo após a Epifania3º. Domingo después de la Epifanía

Tempo comum – 3 Cor litúrgica: verde


Jonas 3.1-5, 10; Salmo 62.5-12;

1 Coríntios 7.29-31; Marcos 1.14-20

Jane

iro

| Ene

ro






Dia Mundial da Religião

57

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

58


25 quinta | jueves 26 sexta | viernes

Jane

iro

| Ene

ro

27 sábado | sábado

Anotações | Notas

59

60

4º. Domingo após a Epifania 4º. Domingo después de la Epifanía



Deuteronômio 18.15-20; Salmo 111;


Jane

iro

| Ene

ro






61

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

62

Jane

iro

|Ene

ro /

Feve

reir

o |

Febr

ero 30 terça | martes

Dia da Não ViolênciaMahatma Gandhi († 1948)


1 quinta | jueves 2 sexta | viernesApresentação do Senhor: Malaquias 3.1-4; Salmo

84 ou Salmo 24.7-10; Hebreus 2.14-18; Lucas 2.22-40

3 sábado | sábadoMoçambique: Dia dos Heróis Moçambicanos

Anotações | Notas

63

64

5º. Domingo após a Epifania5º. Domingo después de la Epifanía



Isaías 40.21-31; Salmo 147.1-11, 20c;







Angola: Dia Nacional do Esforço Armado

Febr

ero

| Fe

brer

o

65

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

66

Feve

reir

o | F

ebre

ro 6 terça | martes 7 quarta | miércoles5 segunda | lunes

8 quinta | juevesLançamento da Pedra Fundamental do Colégio

Piracicabano (1883)

9 sexta | viernesDia da Educação Metodista na América Latina–

Alaime (1874)World Student Christian Federation (comemo-

rado pela primeira vez no dia 13 de fevereiro de 1898)

10 sábado | sábado J. W. Koger organiza a primeira Igreja Metodista

em São Paulo, no Largo do Mercadinho (1884)

Anotações | Notas

67

68

Transfiguração do Senhor – Último Domingo após a EpifaniaTransfiguración del Señor – Último Domingo después de la Epifanía

11 Ano B

2 Reis 2.1-12; Salmo 50.1-6;


Feve

reir

o |

Febr

ero






Dia Mundial do Enfermo | Dia Universal de Oração pelos Estudantes (2º. Domingo de fevereiro)

Tempo Comum - 6 Cor litúrgica: branco

Tiempo Ordinario - 6 Color litúrgico: blanco

69

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

Feve

reir

o | F

ebre

ro 13 terça | martesCarnaval

14 quarta | miércolesQuarta-Feira de Cinzas: Joel 2.1-2, 12-17 ou

Isaías 58.1-12; Salmo 51.1-17; 2 Coríntios 5;20b-6.10; Mateus 6.1-6, 16-21

12 segunda | lunes

15 quinta | juevesBispo César Dacorso Filho (†1966)

16 sexta | viernesAngola: Realizada, de 16 a 21 de fevereiro de

1921, no Quéssua, a primeira sessão da Nova Conferência


70

Anotações | Notas

71

72

18 Ano B

Gênesis 9.8-17; Salmo 25.1-10;

1 Pedro 3.18-22; Marcos 1.9-15

Feve

reir

o |

Febr

ero






Martinho Lutero († 1546)

Ciclo da Páscoa Cor litúrgica: violeta/roxo

Tiempo de Pascua Color litúrgico: violeta/púrpura

1º. Domingo da Quaresma (Invocavit – Ele invocará – cf. Salmo 91.15)Primer Domingo de Cuaresma

73

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

74


22 quinta | jueves 23sexta | viernes 24 sábado | sábado

Feve

reir

o |

Febr

ero

75

Anotações | Notas

CredoLiséte Espíndola

Creio num Deus transformador,que nos conduz da morte para a vida.Creio num Deus compassivo, que, a cada dia, nos permite mostrar o nosso melhore nos perdoa quando não conseguimos fazê-lo.Creio num Deus amoroso,que nos oferece sua mão e nos ampara sempre quando percebemos que a nossa autossuficiência falhou.....e nos possibilita o recomeço com amor e ternura.Creio num Deus Amigo,a quem podemos confessar nossas derrotas e vitórias,que nos aconchega como a uma criançae sempre nos aceita e encoraja para viver o amanhã.Creio num Deus conciliador,que nos possibilita ir ao encontro do outro,com igualdade e coração tranquilo, e nos faz crer que, sendo seus filhos amados, podemos ousar rumo à plenitude da vida.Amém.

76

25 Ano BGênesis 17.1-7, 15-16;

Salmo 22.23-31; Romanos 4.13-25;

Marcos 8.31-38 ou Marcos 9.2-9

Feve

reir

o |

Febr

ero








2º. Domingo da Quaresma (Reminiscere – Lembra – cf. Salmo 25.6)2º. Domingo de Cuaresma

77

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

78

Alguns aspectos do Ministério Leigo na Igreja Metodista

Keila da Silva Guimarães

A Igreja Metodista do Brasil afirma a sua responsabilidade cristã com o Reino de Deus através do carisma de atuação do ministério leigo e clérigo em todos os seus níveis.

No nível local, a atuação é expressa e reconhecida através de dons e ministérios diversos que, de maneira dinâmica, são desafios missionários diários para cada membro da Igreja Metodista.

O Projeto Sombra e Água Fresca é um exemplo claro de carisma, ministério e integridade como marcas do Povo de Deus, sendo uma rede nacional de apoio e cuidado a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Por ser um projeto local, ele é primeiramente abraçado pela Igreja Local, através de sua aprovação na CLAM, sendo, assim, um ministério local que, de maneira criativa, atua junto a crianças, adolescentes e suas famílias nos desafios contemporâneos, sempre vistos a partir da ótica da educação cristã comprometida e embasada nas práticas bíblicas e teológicas da Igreja Metodista.

Este também é um espaço lúdico para crescimento pessoal através do compromisso com o acompanhamento escolar, música e

expressões artísticas, esporte e recreação, cidadania, saúde, compromisso com o meio ambiente e inclusão digital. Nele, toda a Igreja Metodista é desafiada a atuar de forma mais integral junto à comunidade na qual está inserida. E todos os grupos societários, compostos por leigos e leigas, podem e devem estar presentes como forma de atuação eficaz de cada um dentro da Igreja Metodista de dons e ministérios.

Outra atuação importante do ministério leigo na Igreja Metodista é através da participação nos diversos ministérios de serviço, testemunho e evangelização, nos quais a palavra de Deus é compartilhada e repartida de maneira integral com todas as pessoas que, diariamente, enfrentam os desafios cotidianos das grandes e pequenas cidades onde a violência, desigualdade e falta de acesso aos meios básicos para sobrevivência como moradia, água, saúde, esgoto, alimentação e transporte público lançam sobre a população um peso que a leva a situações de desespero. Em várias destas situações, as doenças psicossomáticas são reveladas e a presença do ministério leigo e clérigo é de extrema importância, no acompanhamento e tratamento mútuo com os diferentes dons do Espírito Santo.

Atualmente, a campanha mundial de luta contra a violência contra a mulher “Quinta-feira Uso Preto” tem mobilizado milhares de mulheres mundialmente para dialogarem e se mobilizarem de forma ativa contra a violência contra a mulher. Sendo este um problema que atinge diariamente muitas mulheres, em todas as classes sociais, gerando, assim, um pecado social que, como “discípulas e discípulos nos caminhos da missão” (Plano Nacional Missionário 2017-2021), somos

79

chamadas e chamados a ser voz profética que denuncia, anuncia e trata toda a criação.

É importante destacar que, no Brasil, a Confederação Metodista de Mulheres faz desta campanha um de seus planos principais de atuação nas 10 regiões eclesiásticas onde a Igreja Metodista atua e são visivelmente divulgadas as ações de passeatas, encontros, seminários, estudos, oficinas e publicações que fazem com que o tema da luta contra a violência contra as mulheres seja trazido para a reflexão e ação junto a todas as faixas etárias.

O discipulado cristão tem sido outra área de forte atuação, tanto do ministério leigo como clérigo na Igreja Metodista, onde o aprender e compartilhar fazem parte do estilo de vida do povo de Deus. Através do estudo, crescimento e atuação em pequenos grupos, nossas comunidades locais são incentivadas ao fortalecimento dos laços cristãos e, também, a seguirem o “Ide” do Senhor Jesus.

A ordem diaconal atua de forma integrante na vida e missão da Igreja Metodista através do serviço em todas as áreas de atuação de leigos e leigas, nas quais o laicato é fortalecido no âmbito local, distrital, regional

e nacional, reafirmando, assim, que, na atuação missionária, o metodismo histórico reconhece que há espaço e compromisso no exercício de seus dons nos respectivos ministérios. Louvo a Deus por isto, pois, desde meu nascimento faço parte da Igreja Metodista e tenho desenvolvido integralmente meus dons em diversas áreas de atuação, fazendo, assim, como o próprio John Wesley nos ensinou: “o mundo é nossa paróquia”.

KEILA DA SILVA GUIMARÃES Agente nacional do Projeto Sombra e Água Fresca,

Leiga e membro da Igreja Metodista em Botafogo, RJ

80

27 terça | martes 28 quarta | miércolesMilton Schwantes († 2012)

26 segunda | lunes

1 quinta | juevesJohn Wesley († 1791)

2 sexta | viernesDia Mundial de Oração (1ª. sexta de março)

3 sábado | sábado

Feve

reir

o |

Febr

ero

/ Mar

ço |

Mar

zo

Anotações | Notas

81

82

83

84






04 Ano BÊxodo 20.1-17;

Salmo 19; 1 Coríntios 1.18-25;

João 2.13-22



3º. Domingo da Quaresma (Oculi – Olhos – cf. Salmo 25.15)3º. Domingo de Cuaresma

85

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

86


8 quinta | juevesDia Internacional da Mulher

9 sexta | viernesPrimeiros metodistas brasileiros recebidos por

profissão de fé, o ex-padre Antônio T. de Albuquerque e sua esposa Senhorinha F. de Albuquerque


Mar

ço |

Mar

zo

87

Docentes, discentes e visitantes foram acolhidos/as na última quarta-feira (8) no culto especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Gestos de amor, alegria e valorização da mulher foram marcas desta celebração.

CULTOS COMUNITÁRIOS DO DIA 08 DE MARÇO: HOMENAGEM ESPECIAL ÀS MULHERES

A Profa. Dra. Margarida Ribeiro, nos permitiu um encontro com a graça e a amor de Deus, a prédica foi baseada no texto de João 8.1-11.

Em seguida, as mulheres que estavam no auditório foram convidadas ao altar, onde foram homenageadas e presenteadas pelo Centro Otília Chaves.Após o envio, a partilha e a comunhão junto a mesa do Senhor. Após o poslúdio todos e todas puderam visualizar a exposição de fotos em homenagem às mulheres.

Este culto contou com a presença de alunos e alunas do CTP que tiveram acolhimento especial da comunidade. A liturgia do culto foi baseada no texto de Hebreus 11.11b, “Teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa’’.As alunas Ana Lídia Albuquerque e Gabriela Silva Piloto, fizeram junto à comunidade a leitura do Credo da Mulher de Hulda Hertel.

88






Dia da Confederação das Sociedades Metodistas de Mulheres

11 Ano BNúmeros 21.4-9;

Salmo 107.1-3, 17-22; Efésios 2.1-10;

João 3.14-21



4º. Domingo da Quaresma (Laetare – Alegrai – cf. Isaías 66.10)4º. Domingo de Cuaresma

89

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

90

Mar

ço |

Mar

zo 13 terça | martes 14 quarta | miércoles12 segunda | lunes

15 quinta | juevesDia da Escola


91

ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO PARA MULHERES METODISTAS

Apresentação do Projeto Sombra e Água Fresca

92






Dia da Mocidade Metodista (3º. domingo de março) | Início do Outono

18 Ano BJeremias 31.31-34;

Salmo 51.1-12 ou Salmo 119.9-16; Hebreus 5.5-10;

João 12.20-33



5º. Domingo da Quaresma (Judica - Faze Justiça - cf. Sl 43.1)5º. Domingo de Cuaresma

93

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

94

20 terça | martes 21 quarta | miércoles


Mar

ço |

Mar

zo 19 segunda | lunes

95

No ano de 2017, os temas desenvolvidos foram: Hospitalidade (fevereiro) e Amizades que marcam a nossa vida (agosto). Oportunidade de reflexão, oração e comunhão, envolvendo docentes e familiares. Tivemos a alegria de contar com a presença da Revma. Bispa Hideíde Brito Torres (fevereiro) e do Revmo. Bispo João Carlos Lopes (agosto).

RETIRO DE ESPIRITUALIDADE DOCENTE

96






Anunciação do Senhor: Isaías 7.10-14; Salmo 45 ou Salmo 40.5-10 Hebreus 10.4-10 Lucas 1.26-38

25Ciclo da Páscoa Cor litúrgica: violeta/roxo


Domingo de Ramos / Paixão do SenhorDomingo de Ramos / Pasión del Señor

Ano BRamos:

Salmo 118.1-2, 19-29; Marcos 11.1-11 ou

João 12. 12-16 Paixão:

Isaías 50.4-9a; Salmo 31.9-16; Filipenses 2.5-11; Marcos 14.1-15.47

ou Marcos 15.1-39, (40-47)

97

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

98

Vocação para o Cuidado Pastoral

Blanches de Paula

A primeira vocação que Deus nos chamou foi para sermos pessoas, sermos humanos. A partir dessa humanidade que, na interpretação do cristianismo, tem sua plenitude na presença de Jesus, o Verbo encarnado, há o chamado para seguir o Reino de Deus e sua justiça. No seguimento de Jesus, o Cristo, mulheres, homens, jovens, crianças, idosos, fomos vocacionados e vocacionadas para acolher em nossas vidas a vivência do Evangelho.

Desde o chamado para ser povo de Deus que caminha semeando a esperança do Reino de Deus (Is. 58; Mt. 5-7), Ele nos con-voca para vivermos valores, como a justiça, na partilha das boas novas do Evangelho. Esse ensino inspirou um dos princípios vocacionais reafirmados na Reforma Protestante, conhecido como “o sacerdócio universal de todos os crentes” (I Cor. 12; I Pe. 2,9-10). Ou seja, todos e todas podemos participar do ministério (serviço) pastoral, sem nos tornarmos clérigos ou clérigas (STEVENS, 2005); a vocação envolve todo o povo de Deus. A herança protestante da participação de todo o povo de Deus na missão acompanhou o movimento metodista no decorrer da história. Uma expressão vocacional deste chamado é o ministério pastoral, tão relevante, como parte dos dons e ministérios dados por Deus.

Ao reconhecer essa herança bíblica e histórica, a Igreja Metodista tem buscado, no decorrer dos seus concílios, revisitar os sentidos do ministério clérigo em terras brasileiras. Não podemos deixar de destacar que a presença de mulheres pastoras e bispas indica a contínua abertura da Igreja para ouvir a voz de Deus, que chama mulheres e homens para o serviço pastoral ordenado. Aliás, essa ênfase compõe um dos cinco objetivos ligados à revitalização

do carisma do ministério leigo e clérigo nos diversos aspectos da missão: fortalecer a identidade metodista, ética relacional, espiritualidade missionária, cuidado pastoral de pastores e pastoras, a presença da mulher na liderança da igreja (Colégio Episcopal da Igreja Metodista, 2017, p.66).

Um dos fundamentos do ministério pastoral ordenado, reafirmado no Plano Nacional Missionário (PNM), está no desejo de “um ministério pastoral mais focado na Palavra de Deus, nos sacramentos e no compromisso com a identidade, unidade e conexidade da igreja” (Colégio Episcopal da Igreja Metodista, 2017, p.13). Nesse entorno, encontramos um compromisso com a Palavra de Deus e a unidade do corpo de Cristo como marcas do pastorear em nome de Cristo. Sem a pregação e vivência da unidade, nossa vida cristã torna-se sem sentido, pois ela se faz na relação que estabelecemos diariamente com as pessoas e com Deus.

O PNM também enfatiza que nosso olhar e cuidado na e com a igreja não é baseado em projetos pessoais: “pensar e planejar como Igreja é romper com projetos pessoais” (Colégio Episcopal da Igreja Metodista, 2017, p.18). Além disso, a Igreja Metodista reafirma a importância de não construirmos nossa base pastoral em “interpretações triunfalistas, alienadoras e desencarnadas da realidade que o anúncio do Reino quis e quer apontar” (Colégio Episcopal da Igreja Metodista, 2007, p.24). Essa dimensão nos lembra que o cuidado pastoral requer uma contínua busca de saúde integral de pastores e pastoras (At. 20,28; I Pe. 5,2-3) e também uma postura ética que apregoa a dignidade e justiça nas relações.

Nesse sentido, é vital lembrarmos que Deus nos chama para sermos proclamadores

99

e proclamadoras da reconciliação. Uma reconciliação que inclui a defesa da vida nos relacionamentos com as pessoas e no cuidado com toda a criação de Deus (2 Cor. 5,18-21). O significado de seguir a Cristo está na responsabilidade de nos situarmos no mundo como aqueles e aquelas que, reconciliados e reconciliadas, serão instrumentos da ação de Deus em Cristo para a atitudes de reconciliação. A reconciliação com as pessoas, com o Evangelho, começa com uma atitude de abnegação, humildade, respeito, justiça, solidariedade, temor a Deus e abertura ao perdão.

Finalmente, lembramos outro alicerce da revitalização do ministério pastoral, que está em articular, com sabedoria, as três expressões missionárias que identificam nossa relação com a sociedade, igreja e família: anunciar, resistir, denunciar (Colégio Episcopal da Igreja Metodista, 2017, p.28-29). A dimensão profética do ministério pastoral é equidade viva em dias difíceis, nos quais Deus nos chama para ser semeadores e semeadoras da esperança.

Que nosso Bom Pastor nos conduza!

Referências Bibliográficas

BÍBLIA DE ESTUDO ALMEIDA. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.

COLEGIO EPISCOPAL DA IGREJA METO-DISTA. Plano nacional missionário 2017-2021. São Bernardo do Campo: Editeo, 2017. 195p.

STEVENS, R. Paul. Os outros seis dias: vocação, traba-lho e ministério na perspectiva bíblica. Tra-dução de Neyd Siqueira. Viçosa: Ultimato, Textus, 2005. 270 p.

BLANCHES DE PAULA

Pastora Metodista, Professora, coordenadora do Curso Presencial

e do Programa de Formação na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista/Umesp.

100

28 quarta | miércolesQuarta-feira Santa: Isaías 50.4-9a; Salmo 70;

Hebreus 12.1-3; João 13.21-32

26 segunda | lunesInício da Semana Santa: Isaías 42.1-9;

Salmo 36.5-11; Hebreus 9.11-15; João 12.1-11

29 quinta | juevesQuinta-feira Santa: Êxodo 12.1-4, (5-10),

11-14; Salmo 116.1-2, 12-19; 1 Coríntios 11.23-26; João 13.1-17, 31b-35

Charles Wesley († 1788)

30 sexta | viernesSexta-feira Santa: Isaías 52.13-53.12; Salmo 22;

Hebreus 10.16-25 ou Hebreus 4.14-16; 5.7-9; João 18.1-19.42

31 sábado | sábado Sábado Santo: Jó 14.1-14 ou Lamentações 3.1-

9, 19-24; Salmo 31.1-4, 15-16; 1 Pedro 4.1-8; Mateus 27.57-66 ou João 19.38-42

Vigília Pascal: Antigo Testamento e Salmos: Gênesis 1.1-2.4a e Salmo 136.1-9, 23-26; Gênesis 7.1-5, 11-18; 8.6-18; 9.8-13 e Salmo 46; Gênesis 22.1-18 e Salmo 16; Êxodo 14.10-31; 15.20-21 e Êxodo 15.1b-13, 17-18; Isaías 55.1-11 e Isaías 12.2-6; Provérbios 8.1-8, 19-21; 9.4b-6 e Salmo 19; Ezequiel 36.24-28 e Salmo 42, 43; Ezequiel 37.1-14 e Salmo 143; Sofonias 3.14-20 e Salmo 98; Novo Testamen-to e Salmos: Romanos 6.3-11 e Salmo 114; Evangelho de Marcos 16.1-8

Mar

ço |

Mar

zo 27 terça | martesTerça-feira Santa: Isaías 49.1-7; Salmo 71.1-14;

1 Coríntios 1.18-31; João 12.20-36

Semana Santa

Anotações | Notas

101

102

01A

bril

| A

bril






Dia da Abolição dos Índios* Durante o Tempo da Páscoa a leitura de Atos frequentemente substitui a leitura do Primeiro Testamento (AT).

Ciclo da Páscoa Cor litúrgica: branco/amarelo

Tiempo de Pascua Color litúrgico: blanco/amarillo

Ano BManhã: * Atos 10.34-43 ou

Isaías 25.6-9; Salmo 118.1-2, 14-24; 1 Coríntios 15.1-11 ou Atos 10.34-43

João 20.1-18 ou Marcos 16.1-8 Noite: Isaías 25.6-9; Salmo 114;

1 Coríntios 5.6b-8; Lucas 24.13-49

Domingo de Páscoa - Ressurreição do SenhorDomingo de Pascua - Ressurrección del Senhor

103

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

104

Abr

il |

Abr

il 3 terça | martes 4 quarta | miércoles2 segunda | lunes

5 quinta | jueves 6 sexta | viernes 7 sábado | sábado Moçambique: Dia da Mullher Moçambicana

Anotações | Notas

105

106

Abr

il |

Abr

il

08 Ano B

* Atos 4.32-35; Salmo 133;

1 João 1.1-2.2; João 20.19-31






Dia Mundial de Combate ao Câncer | Dia do Pastor e da Pastora Metodista (2º. domingo de abril)* Durante o Tempo da Páscoa a leitura de Atos frequentemente substitui a leitura do Primeiro Testamento (AT).



2º. Domingo da Páscoa2º. Domingo de Pascua

107

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

108

11 quarta | miércoles9 segunda | lunesDietrich Bonhoeffer († 1945); Dia do Hino

Nacional Brasileiro (1ª. execução em 1931)

12 quinta | jueves 13 sexta | viernesDia do Jovem

10 terça | martes

14 sábado | sábado Dia Panamericano

Abr

il |

Abr

il

Anotações | Notas

109

110

Abr

il |

Abr

il

15 Ano B* Atos 3.12-19;

Salmo 4; 1 João 3.1-7;

Lucas 24.36b-48






Páscoa Judaica (1ª. lua-cheia da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul) | Cynthia Kidder, esposa do missionário Daniel Kidder, falece no Rio de Janeiro (†1840) | Dia do Desarmamento Infantil

* Durante o Tempo da Páscoa a leitura de Atos frequentemente substitui a leitura do Primeiro Testamento (AT).




111

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

112

17 terça | martes 18 quarta | miércolesOtília de Oliveira Chaves († 1983)

16 segunda | lunesEndoenças (Dia de Perdão)

20 sexta | viernes

21 sábado | sábado TiradentesDia da Faculdade de Teologia da Igreja MetodistaFesta do Dia d@ Seminarista e da Faculdade

de Teologia.

Abr

il |

Abr

il

19 quinta | juevesDia dos Povos Indígenas / Dia do Índio

113

114

Abr

il |

Abr

il Ciclo da Páscoa Cor litúrgica: branco/amarelo

Tiempo de Pascua Color litúrgico: blanco/amarillo22






Descobrimento do Brasil | Dia do Planeta Terra | Angola: Dia do Pastor Metodista; * Durante o Tempo da Páscoa a leitura de Atos frequentemente substitui a leitura do Primeiro Testamento (AT).

Ano B*Atos 4.5-12; Salmo 23;

1 João 3.16-24; João 10.11-18


115

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

116

24 terça | martes 25 quarta | miércoles23 segunda | lunesDia Internacional (Mundial) do LivroEm1968, Dallas, deu-se a união da Evangelical

United Brethren Church e da Methodist Church formando assim a United Methodist Church, da qual Angola é parte.


Dia da Educação


Abr

il |

Abr

il

Anotações | Notas

117

118

Abr

il |

Abr

il

29 Ano B* Atos 8.26-40;

Salmo 22.25-31; 1 João 4.7-21;

João 15.1-8










119

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

120

O caminho da integridade

Helmut Renders

... o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante de homens e mulheres. 2 Coríntios 8,21

Introdução

Conta-se a história de que pessoas pobres estão muito mais em dia com suas obrigações financeiras, em especial, o pagamento de dívidas, do que pessoas com bens; pela simples razão de que elas não podem perder a única coisa que lhes resta: o seu bom nome na comunidade. Quanto aos pastores e às pastoras, aos leigos e às leigas nos demais serviços e ministérios da igreja, a integridade da pessoa ocupa o lugar desta preocupação. Creio eu que a integridade é mais importante do que a linha teológica de uma pessoa: com integridade, conquista-se, eventualmente, até o adversário ou adversária; sem integridade, perde-se até amigos ou amigas e familiares.

Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência (1 Pedro 3,15-16).

Integridade fechada: quando princípios enganam

A palavra integridade é usada em diversos contextos. Fala-se, por exemplo, da “integridade física”. Aqui se descreve um tipo de completude que nos permite tocar a nossa vida. Outra expressão em uso é “integridade moral”. Aqui se refere à correspondência entre convicções pessoais, a forma de se expressar, e a forma de agir. Neste caso, o sentido da expressão corresponde a “ser fiel” ou “ser incorruptível”. O interessante é que isso ainda não diz muito sobre os

posicionamentos de uma pessoa. Por exemplo, pode-se seguir um código de honra e, mesmo assim, não ser considerado totalmente íntegro.

Em consequência, um homem pode matar sua ex-mulher, um policial pode encobrir os crimes cometidos pelos “integrantes” de sua corporação, e um grupo de pessoas pode participar de um linchamento, sempre em nome da honra. Kant descreveu esta correspondência entre convicções, falas e atos como a base de uma boa consciência. Isso explica por que escravagistas, nos séculos 18 e 19, viviam, aparentemente, sem qualquer problema de consciência: as suas leituras bíblicas confirmavam a escravidão como instituição comum em meio ao povo de Deus. O apelo à sua consciência era em vão. Mesmo que a busca da correspondência entre pensar, falar e agir seja importante, ela ainda não garante integridade.

A integridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma falsidade os destrói (Provérbios 11,3).

Integridade aberta: integração que promove a vida

Integridade não é um estado, integridade é um movimento. Sempre se está perdendo ou ganhando integridade – “integridade sempre reformanda” –, ou seja, sempre se deve buscar mais integridade. Por causa disso, a integridade vive das boas escolhas. Íntegro rima com integrar. Passo a passo, aprende-se a integrar, em nossa moral e ética, o que realmente promove a vida. Por causa disso, não existe integridade sem discernimento, sem liberdade e sem responsabilidade.

O discernimento é importante para compreender as escolhas que devem ser feitas. Integrar o máximo possível de

121

informações sobre o caminho a ser tomado. Essas escolhas devem ocorrer em liberdade e com a necessária responsabilidade. Uma pessoa íntegra não defende, simplesmente, o status quo, as coisas como elas estão ou a realidade como ela é. Nessa perspectiva, integridade é sempre aberta, sempre disposta a integrar novas percepções ou opiniões.

A integridade requer liberdade, quando decisões por princípios, objetivos e circunstâncias não seguem, por exemplo, falsos códigos de honra, mesmo que uma parte considerável de determinada população siga esses códigos. Essa liberdade interior diante de circunstâncias exteriores precisa ser acompanhada pela responsabilidade. Enquanto a liberdade preserva o indivíduo de ser simplesmente engolido pela maioria ou pelo “voto popular”, a sua responsabilidade o reconecta com esse povo, seu contexto e seus clamores.

Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito (Lucas 16.10).

Integridade madura: tome a sua cruz e caminhe pela fé

A melhor imagem bíblica para projetar o caminhar contínuo em busca da integridade é a metáfora da cruz que cada um ou cada uma de nós deve carregar. Como a integridade é pessoal, a nossa relação com a própria cruz também é. A integridade de cada um ou cada uma é desafiada por contextos muito distintos, conflitos pessoais específicos e oportunidades, assim como desvantagens diversas.

Descobre-se, no início do caminho, passo a passo, somente uma coisa: sem a liberdade e a disposição de carregar a própria cruz, a integridade pessoal e ministerial não será alcançada. Isso porque cada um ou cada uma luta com aspectos pessoais que dificultam a busca de integridade. Algumas pessoas são ingênuas demais, outras, arrogantes – e, se for por autoproteção, alguns carregam consigo complexos de superioridade ou inferioridade; há aqueles e aquelas que vivem mais de fora para dentro ou de dentro para fora. Seja o que for, de onde viermos, com a graça de Deus, a busca de integridade pessoal é possível e necessária para que completemos o nosso caminho com bom êxito. O que se considera na Bíblia um final feliz? Uma vida que pode ser resumida com as palavras: “Morreu uma pessoa fiel e justa” –, ou seja, íntegra diante de Deus, da humanidade e de si mesma.

HELMUT RENDERS

Pastor Metodista, Professor na Faculdade de Teologia e Coordenador da Pós-Graduação em Ciências da Religião

da UMESP

122

1 terça | martesDia do Trabalho (feriado)Dia do/a Seminarista FaTeoDia Nacional da Mulher


3 quinta | jueves 4 sexta | viernesDia dos Meios de Comunicação Social

5 sábado | sábado Festa do Dia do/a Seminarista e Faculdade de

Teologia

Mai

o |

May

o

123

Anotações | Notas

Acolhida do povo de Deus(Luiz Carlos Ramos, baseado em Mateus 5,1-12)

Reunimo-nos como povo de Deus bem-aventurado, que celebra a força dos pobres; que enxuga as lágrimas dos que choram, que cultiva mansidão; que sacia a fome e a sede na prática da justiça; que exercita a misericórdia; que, de coração limpo, contempla a face de Deus na promoção da paz; que, com perseverança, enfrenta perseguições e injúrias todos os dias.

Somos povo, no entanto, misericordiosos; pobres, porém mansos; famintos e sedentos, mas justos; perseguidos e injuriados e, ainda assim, pacificado-res. Somos o que somos, pela graça de Jesus Cristo, nosso Senhor. Somos o que somos, pelo amor de Deus, nosso Pai. Somos o que somos, pelas miseri-córdias do Espírito Santo, nosso eterno consolador.

124

Mai

o |

May

o

06 Ano B* Atos 10.44-48;

Salmo 98; 1 João 5.1-6; João 15.9-17










125

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

126

8 terça | martesDia Internacional da Cruz Vermelha

9 quarta | miércoles7 segunda | lunesDia do Silêncio

10 quinta | jueves

Ascenção do Senhor: * Atos 1.1-11 Salmo 47 ou Salmo 93; Efésios 1.15-23; Lucas 24.44-53


Mai

o |

May

o

Anotações | Notas

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Mai

o |

May

o

13 Ano B

*Atos 1.15-17,21-26; Salmo 1;

1 João 5.9-13; João 17.6-19






Dia das Mães | Dia da Abolição da Escravatura (1888)* Durante o Tempo da Páscoa a leitura de Atos frequentemente substitui a leitura do Primeiro Testamento (AT).




129

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

130

15 terça | martesDia Internacional da Família



Mai

o |

May

o

Anotações | Notas

131

132

Esse espaço torna-se um diferencial da FATEO, em que docentes de tempo integral, nomeados/as pelo Colégio Episcopal, desenvolvem essa ação coordenada pelo Programa de Vida Comunitária. Oportunidade de convivência, cuidado, comunhão e espiritualidade. Docentes e discentes se conhecem melhor e podem dialogar com liberdade para descobrir caminhos mais adequados no processo de formação e crescimento pessoal.

Tutoria:

133

134

Mai

o |

May

o

20 Ano B

* Atos 2.1-21 ou Esequiiel 37.1-14;

Salmo 104.24-34, 35b; Romanos 8.22-27 ou

Atos 2.1-21; João 15.26-27, 16.4b-15






Faculdade de Teologia (1889) * Durante o Tempo da Páscoa a leitura de Atos frequentemente substitui a leitura do Primeiro Testamento (AT). No Dia de Pentecostes, se a passagem do

Primeiro Testamento é escolhida para a primeira leitura, a passagem de Atos é usada como segunda leitura.

Ciclo da Páscoa Cor litúrgica: vermelho

Tiempo de Páscua Color litúrgico: rojo

Domingo de PentecostesDomingo de Pentecostés

135

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

136

22 terça | martes 23 quarta | miércoles21 segunda | lunesDia da Experiência Reliogiosa de Charles Wesley

(1738)

24 quinta | jueves

Dia da Experiência Reliogiosa de John Wesley (1738)

Angola: Dia do Pastor Aposentado


Mai

o |

May

o

25 sexta | viernes

Anotações | Notas

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27 Ano B

Isaías 6.1-8; Salmo 29;

Romanos 8.12-17; João 3.1-17






Mai

o |

May

o

1º. Domingo após Pentecostes – Santíssima Trindade1º. Domingo después de Pentecostés – Santíssima Trinidad

Santíssima Trindade Cor litúrgica: branco

Santíssima Trinidad Color litúrgico: blanco

139

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

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O Carisma do ministério leigo e clérigo

Paulo Dias Nogueira

Levando em consideração o tema do presente Anuário Litúrgico, bem como o espaço exíguo para a reflexão de nosso tema em particular, iniciamos definindo o pressuposto epistemológico: bíblico, teológico e pastoral.

Em nosso cotidiano, a palavra carisma tem sido muito utilizada para descrever qualidades especiais de uma pessoa no exercício de liderança. Qualidades que são, segundo definição do dicionário Aurélio, “derivadas de sanção divina, mágica, diabólica, ou apenas de individualidade excepcional”. Porém, existem muitos outros olhares sobre este tema. Libânio (2007) faz um estudo mais aprofundado do tema, apresentando perspectivas das Ciências Naturais, da Economia, da Política, da História e da Antropologia. Outras pessoas se utilizam desta palavra adotando a acepção do senso comum. Uma pesquisa pela internet revelará muitos blogueiros e youtubers abordando o tema das formas mais variadas. No entanto, conforme afirmado anteriormente, nesta breve reflexão levaremos em consideração os pressupostos bíblicos, teológicos e pastorais.

A palavra carisma vem do grego charisma e significa “dom gratuito”. Relaciona-se com a mesma raiz de cháris, “graça”. Este termo, geralmente usado no plural, charismata, aparece dezessete vezes no Novo Testamento. Dessas, quatorze vezes em I e II Coríntios e Romanos (fontes incontestáveis do pensamento paulino), duas em I e II Timóteo (pós-paulinas) e uma em I Pedro. Portanto, com exceção de I Pedro 4,10, somente Paulo e os escritos dependentes dele empregam a palavra charisma (NOGUEIRA, 1994, p. 36). Esta “palavra é rara na literatura profana e

também veterotestamentária, onde ocorre duas vezes, ainda assim em variantes” (BOFF, 1981, p. 237).

Introduzir o termo charisma num contexto de organização da comunidade de fé foi mérito unicamente do apóstolo Paulo. Ele apresenta um modelo alternativo de organização comunitária. Uma estrutura organizacional bem diferente da apresentada pelas Epístolas Pastorais, nas quais tudo gira em torno da tríade: Bispo – Presbítero – Diácono. Estes “três são portadores privilegiados do Espírito e sobre eles se constrói a comunidade, estabelecendo, de entrada, uma divisão entre membros que deixam de ser iguais” (BOFF, 1981, p. 236).

Para o modelo carismático do apóstolo Paulo não há distinção entre os membros. Todos são iguais. Nele, não vemos uma hierarquia que acumula todo o poder sagrado e todos os meios de produção religiosa, ou mesmo um grupo de membros passivos ou desinteressados. Ou seja, não vemos separação entre os clérigos e os leigos. A hierarquia é considerada apenas um “estado carismático na igreja que não pode recalcar, como às vezes ocorre, outros carismas que o Espírito suscita na comunidade” (BOFF, 1981, p.236).

Os carismas recebidos pela comunidade são revertidos em ministérios, ou seja, em serviços prestados ao bem comum. A estrutura carismática paulina valoriza os dons de cada um, proporcionando a oportunidade de transformá-los em ministérios (serviços). É Deus quem capacita cada membro, visando um fim proveitoso.

No final do primeiro século, o cristianismo iniciou um processo de uniformização teológica, optando por uma ética e uma

141

práxis política mais harmônica com a sociedade e pela exclusão da autoridade carismática e feminina, em favor de cargos hierárquicos (NOGUEIRA, 1992, p. 36). Foi neste momento que a Igreja fez opção pela estrutura organizacional apresentada nas Epístolas Pastorais.

Na estrutura carismática apresentada pelo pensamento paulino, é impossível existir um membro não carismático no seio da comunidade. Todos gozam de igual dignidade, não cabem privilégios que desestruturam a unidade do todo: “o olho não pode dizer à mão: não preciso de ti; nem tampouco a cabeça aos pés: não necessito de vós” (I Coríntios 12,21). Na figura do corpo humano, o apóstolo Paulo apresentou a completude e interdependência entre os vários membros da comunidade cristã.

A Igreja Metodista, ao optar, em 1987, por uma estrutura organizacional a partir dos dons e ministérios assumiu uma proposta eclesiológica especificamente paulina, na qual o carisma deve ser o elemento estruturante da comunidade de fé. A ênfase missionária “revitalizar o carisma dos ministérios leigo e clérigo nos vários aspectos da missão”, proposta no Plano Nacional Missionário 2017-2021 da Igreja Metodista, reafirma essa eclesiologia carismática. Nesta eclesiologia, todos os membros da comunidade exercitam seus dons, conforme a capacitação do Espírito, em resposta aos desafios missionários. No corpo de Cristo, todos e todas têm oportunidade de serem cheios e cheias do Espírito e realizarem a missão para a qual foram capacitados e capacitadas.

Que as palavras do Pregador, em Eclesiastes 9,10a, sejam verdade na vida de cada metodista e, quiçá, cada cristão: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças”. Que os vários carismas, revitalizados, levem o povo de Deus a cumprir sua missão. Que cada membro realize a missão conforme a força

(dom) que recebeu. Que ninguém queira ir além, realizando tarefas para a qual não foi vocacionado ou vocacionada. Mas, também, que ninguém fique aquém, deixando de realizar a missão para a qual foi capacitado ou capacitada. Que todos e todas, homens e mulheres, clérigos e leigos, juntos, em respeito mútuo e mútua cooperação, realizem a missão segundo seus carismas. Com carismas revitalizados, teremos serviços realizados e a missão sendo cumprida.

Bibliografia:

BOFF, Leonardo. Igreja, Carisma e Poder. Petró-polis: Vozes, 1981.

LIBÂNIO, João Batista. Os carismas na igreja do terceiro milênio: discernimento, desafios e práxis. São Paulo: Edições Loyola, 2007. 285p.

NOGUEIRA, Paulo A. S. Multiplicidade Teológica e a Formação do Catolicismo Primitivo na Ásia Menor. Estudos da Religião. São Bernar-do do Campo, v. 6, n. 8, p.34-46, out., 1992.

NOGUEIRA, Paulo Dias. Dons e Ministérios: uma estrutura organizacional que visa reali-zar a missão de Deus. 1994. 79p. Monogra-fia (Graduação em Teologia) - Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, São Bernardo do Campo.

PAULO DIAS NOGUEIRA

Pastor Metodista, Diretor do Instituto Educacional Metodista Scilla Franco, Coordenador do Programa de

Orientação Vocacional da 5ª RE e Professor na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista/UMESP

142

29 terça | martesJaime Wright († 1999) Início da Semana de Oração pela Unidade

dos/as Cristãos/ãs (desde 1910) – semana que antecede ao Pentecostes

30 quarta | miércoles

31 quinta | juevesCorpus Christi Visitação de Maria e Isabel: 1 Samuel 2.1-10;

Salmo 113; Romanos 12.9-16b; Lucas 1.39-57

1 sexta | viernesIgreja Metodista: Realizada a Primeira Conferên-

cia Trimestral no Brasil (1878)

2 sábado | sábado

Mai

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May

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o 28 segunda | lunes

143

Parceria da Faculdade de Teologia com a Pastoral Universitária da UMESP: orientação psicológica a

estudantes e cônjuges

144

Junh

o |

Juni

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03 Ano B1 Samuel 3.1-10 (11-20); Salmo 139.1-6, 13-18 ou

Deuteronômio 5.12-15; Salmo 81.1-10;

2 Coríntios 4.5-12; Marcos 2.23-3.6






Angola: a partir do dia 1º., tem início um Jornada Infantil e cada igreja local celebra o Dia da Criança num dos domingos da primeira quinzena

2º. Domingo após Pentecostes2º. Domingo después de Pentecostés


Tiempo Ordinario – 9 Color litúrgico: verde

145

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

146

5 terça | martesDia Mundial do Meio AmbienteDia da EcologiaLuciano José de Lima († 05/06/2015)

6 quarta | miércolesDia do Expositor Cristão

4 segunda | lunes


Junh

o |

Juni

o

147

Feliz aquele que conta seus dias,

Que não se abate com as quedas,

E com elas aprende a não mais cair;

Com leveza se relaciona coá gente,

Aprimorando corpo, alma e mente.

Que não se envaidece com as vitórias,

Nas duras lutas de sua história,

Antes as utiliza com discernimento,

Para que a vida não se dissipe ao vento,

E um novo alento lhe sopre todo dia,

Alcançando coração com sabedoria.

Anotações | Notas

CONTAR OS DIAS(Davi F. Barros, inspirado no Salmo 90,12)

148

Junh

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Juni

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10 Ano B1 Samuel 8.4-11, (12-15),

16-20, (11.14-15); Salmo 138 ou Gênesis 3.8-15;

Salmo 130; 2 Coríntios 4.13-5.1; Marcos 3.20-35






Dia do Pastor e da Pastora (data nacional – 2º. domingo de junho)




149

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

150

12 terça | martesDia dos Namorados


14 quinta | jueves 15 sexta | viernes 16 sábado | sábado Angola: Dia da Mulher Metodista; Dia do Pai

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Anotações | Notas

151

152

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17PrédicaTítulo/tema:





Nascimento de John Wesley (1703)* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis

e terminando no Ano C, com os Profetas.* * As "Leituras Alternativas" do AT seguem a tradição histórica de colocar lado a lado, tematicamente, a leitura do AT e a do Evangelho.

Ano B

1 Samuel 15.34-16.13; Salmo 20;

ou Ezequiel 17.22-24; Salmo 92.1-4, 12-15;

2 Coríntios 5.6-10, (11-13), 14-17; Marcos 4.26-34




153

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

154

19 terça | martesChegam ao norte do Brasil, no Pará, Justus

Nelson e Walter Gregg (1886)

20 quarta | miércolesInício do Inverno

18 segunda | lunes



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Anotações | Notas

155

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24 Ano B1 Samuel 17.(1a, 4-11, 19-23), 32-49

Salmos 9.9-20 ou 1 Samuel 17.57-18.5, 18.10-16 ;

Salmo 133 ou Jó 38.1-11; Salmos 107.1-3, 23-32;







* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis



Ciclo da Páscoa – 12 Cor litúrgica: verde

Tiempo de Pascua – 12 Color litúrgico: verde

157

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

158

Ministério e Missão: em busca de uma eclesiologia missionária

Nicanor Lopes

A missão da Igreja, nos últimos tempos, é um dos temas mais discutidos no campo religioso. No contexto da Igreja Metodista não é diferente. Se, por um lado, tudo é colocado na conta da missão da Igreja, por outro, muitas ações realizadas não sabem responder qual é o propósito missionário da atividade.

Para isso, o Plano Nacional Missionário (PNM), de forma pedagógica, enfatiza que o carisma dos ministérios leigo e clérigo nos vários aspectos da missão necessitam ser revitalizados.

Talvez, o ponto de partida seja compreender o que é missão para os metodistas em nosso tempo, uma vez que a nossa responsabilidade é “participar da ação de Deus no seu propósito de salvar o mundo” (Cânones da Igreja Metodista do Brasil, Art. 2°). Em outras palavras, quem salva é Deus, portanto, a missão é de Deus. A igreja [o povo de Deus] participa desta ação. Os estudos na herança wesleyana indicam que a participação efetiva neste processo se dá em três dimensões. Na evangelização, isto é, quando a igreja [o povo de Deus] proclama o evangelho do Senhor Jesus para a humanidade, ela participa da missão de Deus. A outra dimensão é a educação: todas as vezes que instruímos pessoas a agirem a partir dos ensinos de Jesus [discipulado], nós participamos, também, da missão de Deus. E a terceira dimensão é a misericórdia [Responsabilidade Social], quando, de forma amorosa, nos responsabilizamos pelo sofrimento humano e contribuímos para amenizar o sofrimento das pessoas causado pelos males sociais, nós certamente contribuímos com a missão de Deus. O importante a destacar nesta participação é que essas ações devam acontecer de

forma indissociável na vida missionária da igreja. A saber, não se justifica, numa igreja, a ênfase ou foco exclusivo em uma das áreas, seja ela a evangelização, educação ou responsabilidade social. A igreja participa da missão de Deus de forma integral. A obra de Deus é uma obra completa e não pode ser entendida ou mesmo praticada de forma fragmentada.

O desafio estabelecido no PNM é que as nossas ações missionárias devem ser revitalizadas na dimensão de gerar uma clareza ministerial, a saber, o ministério do leigo ou leiga e do clérigo ou clériga.

O carisma do ministério leigo, bem como do ministério clérigo, não é diferente quando se fala da missão. Talvez o chavão “Pastor não gera ovelha, quem gera ovelha é ovelha” seja inadequado para uma leitura missionária na dimensão de quem compreende a missão da igreja [povo de Deus] de forma integral. Pois, o pastor ou pastora também faz parte do único rebanho do Senhor. É fundamental entendermos que o carisma de cada um e cada uma é próprio e se complementam, mas não existe diferenciação na caminhada missionária.

Este tema pode ser justificado por várias referências bíblicas, mas utilizaremos o relato de Mateus 14,13-21. Como se sabe, o texto fala da primeira multiplicação dos pães. E a primeira pergunta que poderíamos fazer para o texto é: Jesus não poderia fazer este milagre sozinho? Qual a razão de Ele colocar a participação efetiva dos discípulos [Dai-lhes vós mesmos de comer]. Quando se lê os milagres para os enfermos, o texto coloca Jesus como o agente desta obra. Mas, num caráter eclesiológico muito significativo, os discípulos são chamados a participar de forma efetiva na ação milagrosa

159

da multiplicação dos pães e dos peixes. Entende-se, então, que aqui há uma forte indicação para as atitudes missionárias, numa perspectiva eclesiológica: Jesus pode alimentar a multidão e seu povo participa de forma efetiva. Na perícope, é possível observar, também, os pilares wesleyanos da missão: Jesus teve as seguintes reações e atitudes diante da multidão que o seguiu, a saber: Compadeceu-se deles [responsabilidade social], porque eram como ovelhas sem pastor; passou a ensinar-lhes [evangelização + educação]. Isto indica claramente uma eclesiologia missionária. Em outras palavras, Deus age por meio dos seus discípulos.

Bispo Luiz Vergílio fez uma excelente síntese desta compreensão na Conferência Teológica do XX Concílio Geral, quando afirmou: Isto implica no reconhecimento de que o Discipulado trata da inserção de cada discípulo e discípula de Jesus na vida comunitária, formando o caráter cristão e o desenvolvimento dos dons, visando o fortalecimento da ação ministerial da Igreja. Tratam-se, portanto, de ações que permitam a caminhada de cada crente no caminho da

santidade bíblica de forma complementar e na visão do metodismo como movimento de santidade pessoal e social.

Assim sendo, entende-se que Ministério e Missão representam a dinâmica de uma eclesiologia missionária que busca cumprir o desafio de “participar da ação de Deus no seu propósito de salvar o mundo”.

NICANOR LOPES

Pastor Metodista, Professor e Vice-Reitor na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista/UMESP.

160

26 terça | martesDia Internacional de Combate às Drogas

27 quarta | miércolesAngola: Dia da Mulher Metodista

25 segunda | lunesMoçambique: Dia da Independência Nacional


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Parceria da Faculdade de Teologia com a Pastoral Universitária da UMESP: 5ª Adorando, vivência da

devoção e testemunho no Campus da UMESP

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Julh

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Julio 01 Ano B

2 Samuel 1.1,17-27; Salmo 130 ou Lamentações 3.22-33;

Salmo 30; 2 Coríntios 8.7-15;

Marcos 5.21-43






José Míguez Bonino († 2012)* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis

e terminando no Ano C, com os Profetas.* * As leituras precedidas pela expressão "ou", podem ser usadas como complementares ou em lugar das leituras ordinárias. * * * As "Leituras Alternativas" do AT seguem a tradição histórica de colocar lado a lado, tematicamente, a leitura do AT e a do Evangelho.



Tiempo de Pascua – 13 Color litúrgico: verde

163

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GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

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3 terça | martesDéa Kerr Affini († 2009)



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Anotações | Notas

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Andando à beira do Mar da GalileiaMarcos 1.16-18 Liséte Espíndola

166

Julh

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Julio 08 Ano B

2 Samuel 5.1-5, 9-10; Salmo 48;

ou Ezequiel 2.1-5; Salmo 123;







* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis e terminando no Ano C, com os Profetas.

* * As "Leituras Alternativas" do AT seguem a tradição histórica de colocar lado a lado, tematicamente, a leitura do AT e a do Evangelho.




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GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

168

11 quarta | miércolesFoi formada a primeira Sociedade MissionáriaMetodista de Senhoras (1877)

9 segunda | lunes


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Julio 10 terça | martes

Dia Internacional do Desarmamento

Anotações | Notas

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Julh

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Julio15 Ano B

2 Samuel 6.1-5, 12b-19; Salmo 24;

ou Amós 7.7-15; Salmo 85.8-13; Efésios 1.3-14;

Marcos 6.14-29






Foi organizada em Belém do Pará a Igreja Metodista Episcopal (1883) | Dia Internacional do Homem* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis

e terminando no Ano C, com os Profetas.* * As "Leituras Alternativas" do AT seguem a tradição histórica de colocar lado a lado, tematicamente, a leitura do AT e a do Evangelho. * * * As leituras precedidas pela expressão "ou", podem ser usadas como complementares ou em lugar das leituras ordinárias.




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Anotações | Notas

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19 quinta | jueves 20 sexta | viernesDia do/a Amigo/a e Internacional da Amizade

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Anotações | Notas

Afirmação de féDesmond Tutu, África do Sul

A bondade é mais poderosa que a maldade;

O Amor é mais poderoso que o ódio;

A luz é mais poderosa que as trevas;

A vida é mais poderosa que a morte;

A vitória é nossa, através daquele que nos ama.

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Julh

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Julio22 Ano B

2 Samuel 7.1-14a; Salmo 89.20-37;

ou Jeremias 23.1-6; Salmo 23;

Efésios 2.11-22; Marcos 6.30-34, 53-56







* * As "Leituras Alternativas" do AT seguem a tradição histórica de colocar lado a lado, tematicamente, a leitura do AT e a do Evangelho. * * * As leituras precedidas pela expressão "ou", podem ser usadas como complementares ou em lugar das leituras ordinárias.




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DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

176

24 terça | martes 25 quarta | miércoles23 segunda | lunesSusanna Annesley Wesley († 1742)

26 quinta | juevesDia da Vovó

28 sábado | sábado Angola: Dia da Mulher Metodista (instituído

em 1908)

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Anotações | Notas

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29 Ano B2 Samuel 11.1-15;

Salmo 14: ou 2 Reis 4.42-44; Salmo 145.10-18;

Efésios 3.14-21; João 6.1-21











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GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

180

Ministério de Ação Social

Anderson Salgado Campos

“(...) Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”

Mateus 25,34-40

A “Ação Social” ou as “Práticas de Solidariedade” estão presentes na mensagem do Evangelho, uma vez que o próprio Senhor Jesus aponta na direção de que possamos socorrer o próximo em sua necessidade. Porém, é uma atividade ministerial paradoxal. De um lado, é preciso definir e delimitar as questões do paternalismo (ou, entenda-se, aqui neste texto, o assistencialismo) e, por outro lado, a função e o alcance de uma “pedagogia” social que ensine o indivíduo sair de sua situação de vulnerabilidade financeira, afetiva e material.

Muitas vezes, na caminhada missionária da Igreja Local, a comunidade precisa responder, de forma prática e rápida, às necessidades

daqueles que lhe procuram – seja ofertando uma cesta básica, comprando um remédio, adquirindo uma passagem. Muitos consideram esses atos como “assistencialismo” que “prende” a pessoa à sua própria situação. Porém, muitas vezes, a urgência do pedido exige uma resposta seja imediata.

O “assistencialismo” responde às necessidades de forma imediata, mas não pode ser duradouro. É preciso dar lugar a uma ação social mais relevante e concreta: a “pedagogia” social e a luta pela justiça.

A “pedagogia” social é o mecanismo ministerial que a comunidade deve utilizar para ajudar as pessoas em situações de vulnerabilidade a serem inseridas na sociedade como agentes ativos e transformadores da realidade, e não somente como “carentes”:

Além disso, existem, na ação social, situações emergenciais e ambientais. Elas requerem atuações distintas. Em geral, será sempre melhor ‘ensinar a pescar do que dar o peixe’. Às vezes, porém, precisa-se dar o peixe para, depois, ensinar a pescar. O ‘fazer o bem’ requer de nós uma compreensão daquilo que numa determinada situação realmente ‘faz bem’. E, em geral, pode-se afirmar que ações predominantemente assistencialistas ajudam, sem transformar a situação que causou a emergência, e não contribuem para profundas transformações ao longo do tempo (Plano Nacional Missionário – pp. 54, 55). Assim, ações assistencialistas podem criar indesejáveis dependências, que não são regidas pela liberdade e responsabilidade entre a pessoa atendida e a pessoa ou a igreja que a acompanha (Colégio Episcopal da Igreja Metodista, 2014, p. 21-22).

Em qualquer comunidade cristã, o desafio é o mesmo: saber equilibrar a ação social que se faz urgente e a ação educadora para uma vida não dependente e produtiva.

181

Entretanto, faz-se necessário afirmar que é tarefa existencial e pragmática da comunidade atender as pessoas que a procuram. Não podemos ignorar nosso compromisso missionário, que também se traduz de forma social e solidária.

A seguir, apresentamos algumas considerações para tornar este ministério essencial na ação missionária da comunidade:

• A “Ação Social” se faz com diálogo e atenção – a pessoa ou família em situação de vulnerabilidade precisa ser ouvida sobre sua real necessidade. Não tem muito sentido oferecer o que não se precisa. Isto requer tempo e pessoas disponíveis a prestar atenção.

• O socorro imediato atende situações emergenciais, mas, as mesmas pessoas que “ouviram” o pedido de socorro também precisam atentar para as possibilidades construtivas disponíveis aos atendidos e atendidas, ou seja, como eles ou elas podem adquirir seu próprio sustento.

• A “Ação Social” deve, necessariamente, ser um ato comunitário e partilhado – as pessoas envolvidas devem ajudar-se mutuamente. A pessoa ou família em situação de vulnerabilidade, por mais intensa que seja, sempre pode contribuir de alguma forma. A “prática solidária” não é ação isolada de um indivíduo, mas resposta da comunidade frente à necessidade.

• A “Pedagogia Social” tem dupla função: 1) ajudar as pessoas “assistidas” a terem uma conduta mais construtiva em relação à sua própria situação; e 2) ajudar a

comunidade que assiste estes indivíduos a entender a luta por justiça e melhores condições para todos.

• As necessidades materiais quase sempre são seguidas de necessidades emocionais e afetivas, ou seja, a resposta da comunidade solidária também precisa considerar outras ações ministeriais na vida daqueles e daquelas que buscam socorro.

• A “Ação Social” saudável acolhe com significativo apreço a contribuição de entidades e organismos não-eclesiásticos, uma vez que o foco principal é a solidariedade. Partilhar as necessidades com todas as pessoas envolvidas e com a sociedade na qual estas necessidades se manifestam ajuda a comunidade a ter mais senso de justiça e equidade.

Referência Bibliográfica

COLÉGIO EPISCOPAL DA IGREJA METODISTA. Evangelho em Ação: ação social da Igre-ja Metodista. São Paulo: Sede Nacional da Igreja Metodista, 2014. 39p. Disponível em http://metodista.org.br/content/interfaces/cms/userfiles/files/documentos-oficiais/Carta_Pastoral_do_CE-Evangelho_em_Acao_Social29_01_14.pdf. Acesso em 17 agosto 2017.

ANDERSON SALGADO CAMPOS Pastor na Igreja Metodista Central em Birigui, SP.

http://metodista.org.br/content/interfaces/cms/userfiles/files/documentos-oficiais/Carta_Pastoral_do_CE-Evangelho_em_Acao_Social29_01_14.pdf




182



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Curso de Plantação de Igrejas: 1º. Módulo em março/2017: Parceria da Faculdade de Teologia e Asbury

Theological Seminary, EUA.

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05 Ano B2 Samuel 11.26-12.13a;

Salmo 51.1-12; ou Êxodo 16.2-4, 9-15;

Salmos 78.23-29; Efésios 4.1-16;

João 6.24-35






Justus Newman chega a São Paulo para a implantação definitiva do metodismo no Brasil (1867) Algumas tradições observam neste dia a Transfiguração do Senhor * As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis


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GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

186

7 terça | martesAngola: Dia do Homem Metodista

8 quarta | miércolesSarah Poulton Kalley (†1907)

6 segunda | lunes

9 quinta | jueves 10 sexta | viernes 11 sábado | sábado Dia do/a Estudante

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Anotações | Notas

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O próprio Cristo nos trouxe a pazEfésios 2-14-18 Liséte Espíndola

188

12 Ano B2 Samuel 18.5-9,15,31-33;

Salmo 130; ou 1 Reis 19.4-8;

Salmo 34.1-8; Efésios 4.25-5.2; João 6.35, 41-51






Dia dos Pais | Dia da Missão Carcerária | João Parahyba Daronch da Silva († 2002)* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis


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DO

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GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

190


16 quinta | jueves 17 sexta | viernesFelipe Reale Carvalho, um dos primeiros minei-

ros convertidos ao metodismo, é ordenado diácono pelo Bispo Granbery.


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Anotações | Notas

191

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agosto19 Ano B1 Reis 2.10-12; 3.3-14;

Salmo 111; ou Provérbios 9.1-6;

Salmo 34.9-14; Efésios 5.15-20;

João 6.51-58






Dia do Vizinho | Chega ao Rio de Janeiro Fountain E. Pitts, primeiro metodista norte-americano em missão no Brasil, em 1835* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis


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DO

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GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

194

21 terça | martes 22 quarta | miércoles20 segunda | lunesAniversário da Cidade de São Bernardo do

Campo (feriado local)

23 quinta | jueves 24 sexta | viernesDia da infância


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Culto Comunitário - Celebração da Ceia do Senhor

196

agosto26 Ano B1 Reis 8.(1,6,10-11), 22-30, 41-43; Salmo 84 ou Josué 24.1-2a,14-18; Salmo 34.15-22; Efésios 6.10-20;

João 6.56-69






* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis


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DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

198

28 terça | martes 29 quarta | miércoles27 segunda | lunesA Igreja Metodista norte-americana oficializa

a missão Newman no Brasil e envia J. J. Ramson, em 1875

30 quinta | jueves 31 sexta | viernes 1 sábado | sábado Início da Semana da Pátria Rev. James William Koger organiza a Igreja

Metodista em Piracicaba, em 1881

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Culto Comunitário: acolhimento de novos/as participantes do Projeto SOL África, de Angola e Moçambique.

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02 Ano BCânticos de Salomão 2.8-13;

Salmo 45.1-2, 6-9; ou Deuteronômio 4.1-2, 6-9;

Salmo 15; Tiago 1.17-27; Marcos 7.1-8, 14-15, 21-23






Dia da autonomia da Igreja Metodista no Brasil (1930)* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis





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4 terça | martesAlbert Schweitzer († 1965)


6 quinta | jueves 7 sexta | viernesBrasil: Dia da Independência do Brasil; Dia da Pá-

tria | Moçambique: Dia da Vitória, assinatura do acordo de Luzaka | Angola: Dia do Leigo Metodista

8 sábado | sábado

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Anotações | Notas

Oração de confissão do cidadão e da cidadãJonadab D. de Almeida

Senhor, nosso Deus e nosso Pai, Tu és Aquele que reina sobre tudo, Aquele que ama incondicionalmente e tens propósito em tudo. Em Ti nós confiamos e de Ti esperamos todo o bem que precisamos.

Reconhecemos que temos pecado e pedimos que tenhas mise-ricórdia de nós. Perdoa nossos pecados e nos corrige de nossos erros. Ajuda-nos em nossas fraquezas e na pequenez de nossa Fé. Pecamos como teus Filhos e Filhas, e também como parte da Tua Igreja. O bem que queremos, não o fazemos, muitas vezes, e o mal que repudiamos, está sempre diante de nós e o fazemos, muitas vezes. Nos perdoa, Senhor.

Pecamos como brasileiros e brasileiras, também. Somos culpados e culpadas por muitos dos males que afetam a nossa Nação. Repudiamos o pecado de nossas autoridades, pela ganância ao buscar os próprios interesses e pela indi-ferença com o sofrimento do povo, especialmente as pessoas mais frágeis de nosso País. Mas, também somos culpados e culpadas. Nós e a casa de nossos Pais, temos pecado.

Por misericórdia, perdoa a nós e ao nosso povo; perdoa as nossas autoridades e cor-rige os erros que estão entranhados em nossa forma de organização e subsistência. Sara nossas vidas e a nossa Nação.

Ajuda-nos a fazer a diferença como cidadãos e cidadãs; ajuda-nos a fazer dife-rença como teus humildes filhos e filhas.

Que sejamos fiéis servos e servas, a serviço do Teu Reino de Amor e de Justiça. Venha o Teu Reino e seja feita a Tua vontade, assim na terra como no Céu. Oramos em nome de Jesus. Amém.

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09 Ano BProvérbios 22.1-2, 8-9, 22-23;

Salmo 125; ou Isaías 35.4-7a; Salmos 146;

Tiago 2.1-10, (11-13), 14-17; Marcos 7.24-37






* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de

Gênesis e terminando no Ano C, com os Profetas.* * As "Leituras Alternativas" do AT seguem a tradição histórica de colocar lado a lado, tematicamente, a leitura do AT e a do Evangelho. * * * As leituras precedidas pela expressão "ou", podem ser usadas como complementares ou em lugar das leituras ordinárias.




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Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

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13 quinta | jueves 14 sexta | viernesInauguração do Colégio Piracicabano, sob a

direção de Martha Watths, com apenas 1 aluna e 4 professoras

Dia da Santa Cruz: Números 21.4b-9; Salmo 98.1-5; ou Salmo 78.1-2, 34-38; 1 Coríntios 1.18-24; João 3.13-17

15 sábado | sábado Foi organizada a primeira Conferência Anual

Brasileira com a presença do “Trio de Ouro” J. W. Tarboux, J. L. Kennedy e H. C. Tacker, em 1886

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Anotações | Notas

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Encontro POV Nacional 2017: Realização da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, com a General Board of Higher Education and Ministry – Igreja Metodista Unida e Methodist Global Education Fund for Leadership Development – Latin

America e POVs Regionais.

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16 Ano BProvérbios 1.20-33;

Salmo 19 ou Isaías 50.4-9a; Salmos 116.1-9;

Tiago 3.1-12; Marcos 8: 27-38






Dia da Escola Dominical (3º. domingo de setembro) * As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis





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Anotações | Notas

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A tarefa missionária da Educação Cristã

Eber Borges da Costa

Há, segundo Thomas Groome, três dimensões essenciais e constitutivas da fé cristã: uma dimensão cognitiva, uma atividade de crença; uma dimensão afetiva, uma atividade de confiança; e uma dimensão comportamental, uma atividade de ação (GROOME, 1985, p. 94-110). Cada uma delas representa um desafio para a Educação Cristã porque, embora a fé seja uma dádiva de Deus, é preciso responder a essa graça e apropriar-se da fé e, segundo ele, as pessoas precisam ser predispostas a isso. Vejo aqui o potencial missionário da Educação Cristã.

O Plano para a Vida e a Missão da Igreja (PVMI) traz o seguinte conceito de Educação Cristã:

A Educação Cristã é um processo dinâmico para a transformação, libertação e capacitação da pessoa e da comunidade. Ela se dá na caminhada da fé e se desenvolve no confronto da realidade histórica do Reino de Deus, num comprometimento com a Missão de Deus no mundo, sob a ação do Espírito Santo, que revela Jesus Cristo segundo as Escrituras. (IGREJA METODISTA, 2017, p. 174)

Nesta conceituação, podemos destacar alguns aspectos que devem caracterizar a missão educativa na Igreja, nem sempre claros:

Primeiramente, ela é “um processo dinâmico” e “se dá na caminhada da fé”. Ou seja, não acontece apenas nos espaços formais de ensino ou nos momentos especialmente separados para o estudo da Bíblia e da doutrina. Esse processo dinâmico, que acontece no caminho, envolve, também, os espaços informais que vão além dos espaços reservados para o ensino. A meu ver, esse é um aspecto importante porque a formação ministerial acontece através do convívio, da troca de experiências, do exercício do serviço e da afetividade.

Por outro lado, é uma tarefa que pede reflexão e certo nível de formalização também. Para dar conta do desafio de promover “transformação, libertação e capacitação da pessoa e da comunidade”, é necessário criar espaços de conscientização, sensibilização e instrução da comunidade.

Conjugar esses dois aspectos da Educação Cristã, a meu ver, é fundamental. De certo modo, tudo envolve Educação Cristã na comunidade; ela acontece o tempo todo na vivência dos atos de piedade nos relacionamentos que são construídos. No entanto, a generalização – “tudo é Educação Cristã” – pode levar a um descuido com essa tarefa tão importante.

Portanto, nessa definição de Educação Cristã há uma dimensão missionária fundamental. Através dela, a comunidade de fé é preparada para agir no mundo, confrontando-o com a proposta de vida e justiça do Reino de Deus. Através dela, o Espírito Santo revela Jesus Cristo ao mundo. Essa dimensão missionária da educação está presente já nas primeiras comunidades cristãs do Novo Testamento.

Voltando às origens da Igreja, podemos ver que há uma estreita relação entre ensino e missão nas primeiras igrejas cristãs, destacando-se o papel pedagógico do Espírito Santo: é Ele quem faz lembrar tudo o que Jesus fez e ensinou e ensina as palavras que os apóstolos devem dizer (cf. Mateus 28,18-20 e João 14,26). O Espírito Santo dá continuidade ao ensino missionário de Jesus. Na verdade, a ordem dada por Jesus a seus discípulos para que ensinassem só é possível com o dom do Espírito Santo.

Assim, o Espírito Santo, fonte vital da Igreja, é também um agente educador. Segundo Matías Preiswerk (1984, p. 79), o Espírito Santo é a força e a capacidade de comunicação, uma

213

linguagem nova que as pessoas descobrem no dia de Pentecostes. Através de sua ação, o ensino cristão não tem nem barreiras, nem fronteiras; Ele ensina a Igreja nascente a falar as línguas dos povos.

Há, pelo menos, três modelos de Educação Cristã, segundo Danilo Streck (1995, p. 80-81): uma educação cristã transformadora, que busca conscientizar as comunidades cristãs a respeito de sua necessária ação política no mundo e que nasce de uma leitura da Bíblia junto com a realidade; uma educação cristã evangelizadora e missionária, que destaca o testemunho da Igreja na sociedade, também promovida ou “dinamizada” pelo conhecimento da Palavra; e uma educação cristã mantenedora da comunidade, que promove “o bom funcionamento da comunidade, a transmissão de determinados valores e a dimensão terapêutica”. Neste caso, com um ensino que enfatiza a transmissão de conhecimentos.

Essa descrição que Streck faz dos modelos de Educação Cristã condensa um triplo desafio. Esses três modelos não devem estar em conflito e nem serem exclusivos. Eles podem ser assumidos simultaneamente. Ou seja, a Educação Cristã tem o papel de promover o cuidado com as pessoas no interior das comunidades, nutrindo-as numa relação de mutualidade e amor; deve inspirar, preparar e motivar essas mesmas pessoas para um testemunho público de sua fé através do serviço, da educação e da proclamação; e, também, assumir seu papel como parte da sociedade, profetizando e promovendo ações concretas de transformação.

No atual quadro político e social brasileiro, não se pode conceber uma prática educacional cristã que esteja, simplesmente, a serviço de si mesma; é preciso assumir-se a favor da justiça, da liberdade e do amor, a partir de sua referência maior, que é o próprio Cristo. Por outro lado, a Educação

Cristã não pode negligenciar sua tarefa terapêutica, de cuidado e formação da própria comunidade.

Para dar conta desse desafio, é preciso entender que não se trata de duas coisas distintas, mas que estão unidas: uma nutre a outra. A ação da Igreja para fora de si mesma traz renovação e provoca novas aprendizagens, e o cuidado e ensino da comunidade a inspira e move na direção do mundo para abençoá-lo com o anúncio da graça transformadora de Deus.

Referências bibliográficas

GROOME, Thomas H. Educação religiosa cris-tã: compartilhando nosso caso e visão. São Paulo: Paulinas, 1985.

IGREJA METODISTA. Plano Nacional Missioná-rio 2017. São Bernardo do Campo, Editeo, 2017.

PREISWERK, Matthias. Educar en la palabra viva: Marco teórico para la educacion cris-tiana. Lima: [s.n.], 1984. 124 p. (Cuadernos de estudio, 25).

STRECK, Danilo Romeu (Org.). Educação e Igre-jas no Brasil: um ensaio ecumênico. S. B. do Campo: Ciências da Religião/CELADEC, 1995.

EBER BORGES DA COSTA,

Pastor Metodista, Professor, Coordenador da Editeo e da Área Comunicação da Faculdade de Teologia da Igreja

Metodista/UMESP

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18 terça | martes

Dia da Revista Voz Missionária, a revista mais an-tiga em circulação no Brasil (surge em 1929 com primeira edição publicada em 1930)


20 quinta | jueves 21 sexta | viernesDia da ÁrvoreDia Nacional de Luta Nacional das Pessoas com

Deficiência

22 sábado | sábado Início da Primavera

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23 Ano B Provérbios 31.10-31; Salmo 1

ou Jeremias 11.18-20; Salmo 54; Tiago 3.13-4.3, 7-8a;

Marcos 9.30-37








Dia do Conselho Latino-americano de Igrejas – Clai * As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis


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25 terça | martes 26 quarta | miércoles24 segunda | lunesAngola: Dia das Forças Armadas de Libertação

Nacional


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30 Ano BEster 7.1-6, 9-10, 9.20-22;

Salmo 124 ou Números 11.4-6, 10-16, 24-29;

Salmo 19.7-14; Tiago 5.13-20;

Marcos 9.38-50








Dia da Secretária * As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis


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Anotações | Notas

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O lamento como parte do culto no Antigo Testamento:o sofrimento em esperança para a integridade da vida de fé

Suely Xavier dos Santos

O culto no Antigo Testamento passou por várias transformações. Desde o culto dos pais no deserto, passando pelas celebrações nos santuários locais, os rituais do Templo,

posteriormente o culto sinagogal, até chegar ao Novo Testamento, com suas releituras e apropriações de muitos costumes antigos.

Dentre os vários momentos do culto, um que se destacou no período pós-exílico foi a liturgia do lamento. Presente em muitos Salmos, conhecidos como Salmos de Lamentação, a teologia do lamento acontece frente ao momento histórico em que as pessoas estão vivendo. Assim ocorreu no Êxodo, nos profetas, como Jeremias, e outras personagens bíblicas. No caso de muitos Salmos de Lamentação, o período de sua composição era um tempo de reconstrução, não somente das instituições, casas, mas, também, da fé. Ou seja, como continuar reafirmando a fé em Deus em um ambiente de perseguição, sofrimento e dor? O lamento foi uma forma encontrada pelo povo para lidar com esse e outros dilemas da existência humana após o exílio. Segundo Gerstenberger, há uma estrutura no lamento que ocorre no ambiente do culto. Não é uma estrutura rígida, ou que apareça em todos os conteúdos dos Salmos de Lamentação, mas se trata de uma forma de expressão muito peculiar que observamos nesses textos. A comunidade encontra, no lamento, momento oportuno no culto para expressar suas dores, tristezas, mas, também, seu louvor e confiança em Deus. Siqueira sintetizou a estrutura proposta por Gerstenberger da seguinte forma:

1. Apelo – o queixoso quase sempre abre sua lamentação com um apelo a Deus.

“Quando te invoco, responde-me, ó meu justo Deus!Na angústia tu me aliviaste: tem piedade de mim, ouve a minha prece!” (Sl 4,2).

2. Descrição de sua dor – o queixoso descreve as condições de vida que ele passa. Às vezes, o queixoso desafia a Deus.

“Até quando me esquecerás, Javé, para sem-pre? Até quando esconderás de mim a tua face? Até quando tereis sofrimento dentro de mim e tristeza no coração de dia?” (Sl 13,2-3).

3. Apelo pela libertação – o queixoso apresenta seus pedidos de ajuda a Deus.

“Eu clamo a ti, pois tu me respondes, ó Deus! Inclina a mim teu ouvido, ouve a minha palavra. Demonstra o teu amor, tu que salvas. Dos agressores quem se refugia à tua direita? Guar-da-me como a pupila dos olhos. Esconde-me à sombra de tuas asas, longe dos ímpios que me oprimem, dos inimigos mortais que me cercam” (Sl 17,6-9).

4. Declaração de confiança e fé – o queixoso expressa sua confiança em Deus, apesar do sofrimento.

“Inclina depressa o teu ouvido para mim! Sê para mim um forte rochedo, uma casa fortifi-cada que me salva; Pois meu rochedo e mural-ha és tu: guia-me por teu nome, conduze-me! Tira-me da rede estendida contra mim, Pois tu és a minha força” (Sl 31,3-5).

5. Confissão de pecado ou afirmação de inocência

“Por causa do teu nome, Javé, perdoa minha falta, pois é grande. Volta-te para mim, tem piedade de mim, Pois solitário estou, e infeliz. Alivia as angústias do meu coração, tira-me das minhas aflições.Vê minha fatiga e miséria e perdoa meus pecados todos” (Sl 25,11;16-18).

6. Maldição contra os inimigos“Corte Javé todos os lábios fluentes e a língua que profere grandezas” (Sl 12,3).“Que a mesa à sua frente seja uma armadilha, e sua abundância uma cilada! Que seus olhos fiquem escuros e não vejam mais! Faze seus rins estarem sempre doentes! (Sl 69,22-23).

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7. Promessa – o queixoso faz voto de prestar louvor ou sacrifícios a Javé.

“Mantenho os votos que a ti fiz, ó Deus, Cumpri-rei a ti as ações de graças” (Sl 56,12).“Vou celebrar a Javé em alta voz, louvando-o em meio à multidão” (Sl 109,30).

8. Agradecimento – o queixoso louva os feitos de Javé.

“Meu coração está firme, ó Deus, meu coração está firme; eu quero cantar e tocar! Desperta, glória minha, Desperta, cítara e harpa, Eu vou des-pertar a aurora! Quero louvar-te entre os povos, Senhor, Tocar para ti, em meio às nações; Pois o teu amor é grande até o céu, e tua verdade chega às nuvens” (Sl 57,7-10).

Deste modo, a estrutura do lamento ajuda a compreender como a comunidade lidava com sua dor e perseguição: esperando e confiando no Senhor. Há uma certeza: Deus vê a aflição do povo e ouve o seu clamor.

Na Liturgia Cristã, um momento muito semelhante ao que é apresentado no lamento são os testemunhos de fé da comunidade. Nele, os crentes ou as crentes expressam seus desafios, mas também louvam e agradecem a Deus pela bondade e misericórda constantes.

A Liturgia Cristã também nos oferece uma estrutura que possibilita atentar para vários aspectos dos Salmos de Lamentação, seja no momento de Adoração, no qual reconhecemos a grandeza de Deus; seja no Louvor, quando expressamos nossa gratidão por todo bem que o Senhor fez; ou no Envio, momento em que expressamos nosso lamento e acolhemos uma oração intercessora, bem como somos desafiados a colocar em prática o que ouvimos no momento da Edificação.

O culto foi importante no Antigo Testamento, bem como no Novo, e a tradição da Igreja também levou a sério esse componente

para o amadurecimento da fé e o fomento à comunhão. Trata-se de espaço de celebração, mas, também, de reconhecimento de nossas fragilidades, dependência de Deus e comunhão fraterna. Não precisamos negar o sofrimento porque fazemos parte de uma comunidade e expressamos nossa fé ali. Pelo contário, a Bíblia nos ensina, especialmente a partir dos Salmos de Lamentação, que sofremos, mas que, também, podemos esperar confiantemente pelo Senhor (Sl 42,1).

Referências Bibliográficas

GERSTENBERGER, Erhard S. Como estudar os Salmos? Guia interpretivo para seminários e grupos bíblicos. São Leopoldo: Sinodal, 2015.

______. Salmos: os gêneros dos salmos no Antigo Testamento: salmos de agradecimento, de louvor e de confiança - SL 1;8;23;26;30;51. São Leopoldo: Faculdade de Teologia da Igreja Evangélica de Confissão Luterana, 1984. 2 v. (Exegese).

______. Psalms: with an introduction to cultic poetry. Grand Rapids: William B. Eerdmans, c1988. 260 p.

SIQUEIRA, Tércio S. Salmos. Texto não publicado.

SUELY XAVIER DOS SANTOS

Pastora Metodita e Professora na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista/UMESP

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2 terça | martes 3 quarta | miércoles1 segunda | lunesDia do Idoso

4 quinta | juevesDia da NaturezaMoçambique: Dia da Paz e Reconciliação, em

homenagem ao Acordo Geral de Paz


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07 Ano B

Jó 1.1, 2.1-10; Salmo 26; ou Gênesis 2.18-24;

Salmo 8; Hebreus 1.1-4, 2.5-12; Marcos 10.2-16








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20º. Domingo após Pentecoste20º. Domingo después de Pentecostés



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9 terça | martesDia de Ação de Graças Canadense: Joel 2.21-27 Salmo 126; 1 Timóteo 2.1-7; Mateus 6.25-33


11 quinta | jueves 12 sexta | viernesDia da CriançaDescobrimento da América (1492)Feriado religioso


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Culto Comunitário celebra o Dia das Mães com participação especial de crianças da comunidade da Faculdade de Teologia

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E traziam as criancinhas a Jesus, para que as acarinhasse, mas os discípulos as enxotavam. Quando viu isso, Jesus ficou furioso e disse:

— Deixem que as criancinhas venham a mim e não as impeçam, pois destas e de outras como elas é o Reino de Deus. Eu garanto a vocês: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha não entrará nele, não mesmo! E Jesus abraçava as criancinhas e as abençoava, impondo as mãos sobre elas (Marcos 10.16-17)

A criança no meioSegundo os Evangelhos, somente em

duas ocasiões Jesus ficou furioso: (1) uma vez quando expulsou os comerciantes do templo, porque haviam transformado o que deveria ser lugar de oração para todos os povos em centro comercial para a exploração dos mais pequeninos da sociedade. E (2), quando viu os discípulos enxotando as crianças para longe dele.

A razão da indignação de Jesus pode ser mais bem entendida se voltarmos ao capítulo 9 do mesmo Evangelho (vv. 32-27):

Os discípulos não entendiam o que Jesus dizia [...] Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos: O que é que vocês estavam discutindo no caminho? Mas eles ficaram calados porque, no caminho, tinham discutido sobre qual deles era o mais importante. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos. Aí, tomando uma criancinha (paidíon = criança até 7 anos, diminutivo do termo grego “pais” = criança de 7 a 14 anos, vd. Jesus no Templo), colocou-a no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos: Quem receber uma

criancinha como esta, em meu nome, está recebendo a mim mesmo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas recebe também aquele que me enviou.

Os discípulos não entendiam Jesus e seus anti-heróis. Para Jesus, tudo é às avessas. Os mais felizes (bem-aventurados) são os pobres, os que choram, os que têm fome, os que são perseguidos... Os mais desprezados pela sociedade são considerados por Jesus como sendo os mais importantes; os maiores pecadores são os mais amados... Os últimos são os primeiros e os menores são os maiores...

Ora, dentre os excluídos e excluídas, na sociedade do tempo de Jesus, os mais excluídos eram as criancinhas. Por isso é tão significativo o gesto de Jesus colocar a criança “no meio”. Jesus a tira da marginalidade e a coloca no centro da comunidade. Porque esse deve ser o lugar dela!

Há tanto tempo Jesus vinha tentando mostrar a lógica invertida do Reino de Deus, mas os discípulos tinham muita dificuldade para compreender seus ensinamentos. Só que tudo tem limite. Quando Jesus vê os discípulos excluindo as crianças, depois de tudo que havia dito e feito, sentiu como se ele mesmo estivesse sendo enxotado. Por isso, tratou de convencer seus seguidores e seguidoras de que o tratamento dado às criancinhas é, de fato, o tratamento dado ao próprio Jesus.

A criança no coloNo capítulo 10, Jesus reafirma o mesmo

princípio anunciado no capítulo 9: Rejeitar as crianças é rejeitar o próprio Cristo, e receber os mais pequeninos é receber a Cristo e aquele que o enviou.

Podemos entender melhor o impacto causado entre os contemporâneos de Jesus,

A grandeza dos pequenosLuiz Carlos Ramos

(Para as crianças de todas as idades, do Sombra & Água Fresca)

por ter ele tomado as criancinhas no colo. Sabe-se que, culturalmente, essa era tarefa exclusiva das mulheres. Cabia a elas carregar as crianças e amamentá-las. Quando Jesus reproduz o gesto dessas mulheres, ele se identifica com elas, e isso causa muito estranhamento entre seus observadores e observadoras.

São as mulheres que carregam os seus queridos e queridas nos braços! E nisso está um grande diferencial do gênero feminino. Saudáveis ou enfermos, recém-nascidos ou à beira da morte, as mulheres embalam seus queridos e queridas.

Sintomaticamente, não eram homens os que estavam aos pés da cruz, ou junto ao sepulcro, na manhã da ressurreição. Lá estavam presentes justamente as mulheres, dispostas, mais uma vez, a tomar nos braços aquele a quem amavam, mesmo na hora da morte, e, mais ainda, quando este salta para dentro da vida.

Quem abraça as criancinhas segura Deus no colo!

A criança no reinoEntão, Jesus arremata: “Eu garanto a

vocês: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha não entrará nele, não mesmo!”. A ênfase não é invenção minha, está lá, no original: “Não e não!”.

Muitos continuam sem entender os ensinamentos de Jesus até nossos dias. Por exemplo: ainda há quem, subvertendo os ensinamentos de Jesus, queira proibir a recepção das crianças no corpo de Cristo, pelo sacramento do batismo. Para esses, se uma criança não se tornar um adulto, não poderá entrar no reino de Deus. Heresia pura!

Jesus é incisivo: Somos nós que temos que nos tornar como elas, para sermos recebidos no Reino. Elas são o modelo para nosso ingresso no Reino. Não é porque elas sejam humildes, perfeitas ou santas. É porque elas, sendo pequenas e frágeis, não têm como retribuir, não têm o que oferecer em troca. Elas, sim, dependem exclusivamente da Graça de Deus: “Porque pela graça sois salvos” (Efésios 2,8). Elas são salvas não por serem capazes, mas justamente porque não são (cf. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, p. 469, ver também p. 465-475).

233

A pergunta não é se a criança pode, mas se Deus pode! E ele não somente pode como quer receber os mais pequeninos e pequeninas, especialmente as criancinhas.

ConclusãoO Missionário Gordon Greathouse, do

Projeto Sombra & Água Fresca da Igreja Metodista, em um dos seus textos, cita um episódio da vida de Dwight L. Moody, que foi chamado de “o maior evangelista do séc. 19”:

Ao voltar de uma campanha evangelística, sua esposa teria perguntado: “E então, como foi? Quantas pessoas se converteram hoje?”. E ele teria respondido: “Duas pessoas e meia”. A esposa: “Ah, que bom, e quem era a criança?”. “Não”, respondeu ele, “foram duas crianças e um adulto, mas esse já perdeu metade de sua vida”.

Há perspicácia e sabedoria nessa resposta. Uma criança recém-nascida, uma vez recebida no corpo de Cristo, terá o privilégio de viver toda a sua vida na presença de Deus e na comunhão da família da fé.

Há quem diga que as Igrejas na Europa, e em outros lugares do mundo, e as Igrejas Históricas em geral, estão morrendo por causa da secularização. Mas desconfio que o motivo é bem outro. E fico feliz de ver que há mais gente, como o povo do Projeto Sombra & Água Fresca, que pensa como eu: As igrejas que estão decrescendo não devem isso à secularização. Muito ao contrário, essas igrejas têm um discurso e uma prática muito mais afinada com os princípios do Reino de Deus do que muitas das igrejas modernas que estão apinhadas de gente, mas cada vez mais longe do Evangelho. O principal motivo, creio, é que essas igrejas estejam morrendo porque são adultocêntricas. Nessas igrejas,

as crianças não têm lugar. Seus líderes e seus membros “maiores” não suportam nem choro nem riso de crianças; não admitem que engatinhem por debaixo dos bancos, nem que corram pelos corredores (por que haveria corredor, se não se pode correr por eles?); elas não podem riscar os bancos nem as paredes; não podem fazer barulho nem perguntar “por quê? Por quê?”.

O resultado é um só: essas igrejas ficam bem solenes e bem silenciosas, bem limpas e bem-comportadas e, principalmente, bem mortas.

Uma igreja viva, ao contrário, é aquela na qual se ouve o burburinho irrequieto das crianças, que é a mais sagrada de todas as sonoplastias litúrgicas. É essa a igreja que tem futuro! Uma igreja na qual as crianças são incluídas na liturgia do culto e na proclamação da Palavra; e são recebidas no templo com afeto e afagos; e são abençoadas e abraçadas pela comunidade com carinho divino e amor de mãe.

Que Deus nos livre de sermos igreja morta. Que viva a Igreja! Vivam as crianças! Viva o Reino de Deus entre nós!

luiz Carlos ramos Pastor metodista em Pirassununga, sP.

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14 Ano BJó 23.1-9, 16-17;

Salmo 22.1-15; ou Amós 5.6-7, 10-15; Salmo 90.12-17; Hebreus 4.12-16;

Marcos 10.17-31








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21º. Domingo após Pentecoste21º. Domingo después de Pentecostés



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Anotações | Notas

236

16 terça | martes 17 quarta | miércoles15 segunda | lunesDia do/a Professor/a

19 sexta | viernes

Out

ubro

| O

ctub

re

18 quinta | jueves 20 sábado | sábado

237

Anotações | Notas

237

Oração de Confissão Liséte Espíndola

Senhor, teus olhos viram minha substância ainda informe.

Tu que me conheces, continuas a me olhar....

...com carinho,

Mesmo quando meu olhar se torna rude e agressivo;

…com meiguice,

Ainda que meus olhos demonstrem raiva, sem bondade;

…com paciência,

Mesmo quando somos impacientes com a nossa irmã e o nosso irmão;

E agasalha-nos com o Amor que excede todo o entendimento,

Teu Divino Amor.

Em nome do Pai, que nos protege,

do Filho, que nos humaniza e

do Espírito Santo, que nos santifica.

Amém.(baseada no Salmo 139)

238

21 Ano BJó 38.1-7, (34-41);

Salmo 104.1-9, 24, 35c; ou Isaías 53.4-12; Salmo 91.9-16;

Hebreus 5.1-10; Marcos 10.35-45






Angola: Dia do Episcopado Angolano * As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis


Out

ubro

| O

ctub

re




239

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

240

23 terça | martes 24 quarta | miércoles22 segunda | lunesPaul Tillich († 1965)

25 quinta | juevesRichard Shaull († 2002)


Out

ubro

| O

ctub

re

Anotações | Notas

241

= 82

Fin

- da_o

-

di

D

-

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ó

bom

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Deus,

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Ao

-

sol

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já se_es

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deu.

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nos

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- tar.

A

No

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teu

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Canção da NoiteLuiz Carlos Ramos Liséte Espíndola

243

co

D

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bra

Em

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ços

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luz.

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E

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a

tu

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do

D

- ce

paz

244

28 Ano BJó 42.1-6, 10-17;

Salmo 34.1-8, (19-22); ou Jeremias 31.7-9;

Salmo 126; Hebreus 7.23-28; Marcos 10: 46-52








Out

ubro

| O

ctub

re




245

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

246

30 terça | martes 31 quarta | miércolesDia da Reforma Protestante

29 segunda | lunesDia Nacional do Livro

1 quinta | juevesTodos os Santos: Isaías 25.6-9; Salmo 24; Apoca-

lipse 21.1-6a; João 11.32-44

2 sexta | viernesDia de Finados (Brasil e Angola)

3 sábado | sábado

Out

ubro

| O

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Nov

embr

o |

Nov

embr

e

247

Formandos e Formandas de Teologia 2017

248

04 Ano BRute 1.1-18;

Salmo 146 ou Deuteronômio 6.1-9; Salmo 119.1-8; Hebreus 9.11-14;

Marcos 12.28-34








Nov

embr

o |

Nov

embr

e




249

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

250

6 terça | martes 7 quarta | miércoles5 segunda | lunesDia da Ciência | Dia da Cultura Brasileira


Nov

embr

o |

Nov

embr

e

Anotações | Notas

251

252


11 Ano BRute 3.1-5; 4.13-17;

Salmo 127 ou 1 Reis 17.8-16; Salmo 146; Hebreus 9.24-28;

Marcos 12.38-44








Angola: Dia da Independência* As "Primeiras Leituras" do AT abordam as principais histórias/temas, e geralmente são lidas contiuamente, iniciando-se com o Ano A, no livro de Gênesis


Nov

embr

o |

Nov

embr

e

253

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

254

13 terça | martes 14 quarta | miércoles12 segunda | lunesInício da Semana Mundial de Oração e Ação

pelas Crianças (13 a 20)

15 quinta | juevesDia da Proclamação da República (1889)

16 sexta | viernesDia Internacional pela Tolerância (ONU) | Dia do

Conselho Latino-Americano de Igrejas – Clai (sempre no domingo mais próximo ao dia 16 de novembro)


Nov

embr

o |

Nov

embr

e

255

Formandos e Formandas de Teologia 2017

256



1 Samuel 2: 1-10 **; ou Daniel 12.1-3; Salmo 16;

Hebreus 10.11-14, (15-18), 19-25; Marcos 13.1-8








Nov

embr

o |

Nov

embr

e Tempo Comum – 33 Cor litúrgica: verde


257

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

258

21 quarta | miércolesDra. Maria (Marie) Rennotte (†1942) Dia Internacional da Luta Contra o Câncer

19 segunda | lunesDia da Bandeira do Brasil | Dia da Confederação

das Sociedades Metodistas de Homens


Nov

embr

o |

Nov

embr

e

22 quinta | juevesDia de Ação de Graças - EUA: Joel 2.21-27;

Salmo 126; 1 Timóteo 2.1-7; Mateus 6.25-33

20 terça | martesDia Nacional da Consciência Negra e do

Combate ao Racismo | Dia Internacional dos Direitos da Criança | Dia Mundial de Oração e Ação pelas Crianças

259

Anotações | Notas

Oração de gratidão - Os cinco sentidos

Bondoso Deus, nós te agradecemos pela vida, dom gratuito, bênção sem par. Te agradecemos por podermos louvar o teu doce nome, escutar tua doce voz, sentir tua doce presença no abraço terno do meu irmão e da minha irmã. Ver, pela tua graça, com humildade e amor, os mais empobrecidos e poder

dar-lhes o alimento material e espiritual, como tu mandaste que fizéssemos. Graças por poder repartir com os nossos iguais os cheiros da manhã, da chuva, das flores, dos frutos... alimentos imprescindíveis para a nossa vida. Agradece-mos-te, Pai bondoso, pelo teu carinho e cuidado que se renovam, pelo amor, todos os dias da nossa vida. E pelos irmãos e irmãs, impossibilitados destes, mas agraciados com outros sentidos, que possamos caminhar juntos em mú-tua cooperação com todo o carinho e disposição, por amor ao teu nome. Em nome de Jesus. Amém.

Liséte Espíndola

260


Salmo 132.1-12, (13-18); ou Daniel 7.9-10, 13-14;

Salmo 93; Apocalipse 1.4b-8;

João 18.33-37






Dia Internacional da Não-Violência Sexual e Doméstica (O movimento de mulheres da América Latina e do Caribe decidiu dar um caráter simbólico ao dia

25 de novembro, dia do assassinato das três irmãs Mirabal na República Dominicana, declarando-o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, em 1981, durante o 1º. Encontro Feminista Lationoamericano e do Caribe,

Desde 1990 se faz a campanha dos 16 dias que incluem os dias 25/11 (Dia Internacional da Luta contra a Violência Doméstica e Sexual), 06/12 (Dia do Mas-sacre em Montreal) e 10/12 (Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos), como uma forma de reforçar a luta pelo reconhecimento dos direitos humanos das mulheres. realizado em Bogotá.)

Nov

embr

o |

Nov

embr

e Tempo Comum – 34 Cor litúrgica: branco/dourado

Tiempo Ordinario – 34 Color litúrgico: blanco/dorado

Último Domingo após Pentecostes - Cristo Rei do UniversoÚltimo Domingo después de Pentecostés - Jesucristo Rey del Universo

261

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

262


29 quinta | jueves 30 sexta | viernesPersonalidade Jurídica da Igreja Metodista no

Brasil (1889)

1 sábado | sábado Dia Mundial da Prevenção à AIDS

Nov

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o |

Nov

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e / D

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263

Liturgia para o 1º. Domingo do Advento 02 de dezembro de 2018, Ano C, Cor Litúrgica: violeta/roxo

Adi Éber Pereira Borges

ADORAÇÃO: BOM E RETO É O SENHOR!

♫ Prelúdio – Entrada e/ou abertura da Bíblia

Acolhimento e Saudação

Chamada à adoração: Salmo 25.1-10

♫ Hino: A História de Cristo - HE 02 - Acendimento da 1ª. vela do Advento [Es-colher uma família da comunidade para acender a vela]

Oração de adoração

CONFISSÃO: APONTA O CAMINHO AOS PECADORES!

Chamada à Confissão: 1 Tessalonicenses 3.9-10

Oração silenciosa

Oração de arrependimento (audível)

Proclamação de perdão: 1 Tessalonicenses 3.11-13

LOUVOR: GUIA OS HUMILDES NA JUSTIÇA!

Apresentação de visitantes

Ofertório

♫ Cântico apropriado para o ofertório

Cânticos de louvor

♫ Cântico♫ Cântico

Oração de Louvor

EDIFICAÇÃO: ENSINA AOS MANSOS O SEU CAMINHO

Momento das crianças – As crianças são chamadas à frente e o pregador ou pregadora faz um breve resumo do sermão na linguagem das crianças.

Oração de aclamação à Palavra

Leitura bíblica: Lucas 21.25-36

Prédica:

♫ Hino: Que Precioso sangue - HE 189 [preparatório para a Ceia]

Celebração da Ceia do Senhor [conforme ritual da Igreja Metodista] [Escolher de duas a quatro crianças para ajudar no ritual e distribuição dos elementos]

Oração do Pai-nosso

DEDICAÇÃO: GUARDEMOS A SUA ALIANÇA E OS SEUS TESTEMUNHOS!

♫ Hino – Hinário Evangélico

Momento da comunidade (Avisos)

Palavra de envio: Jeremias 33.14-16

Oração Final

Bênção

♫ Amém Tríplice – Fechamento da Bíblia e apagamento da vela do Advento

♫ Poslúdio

Preparada por ADI ÉBER PEREIRA BORGES,

Pastor Metodista na Igreja do Jardim Primavera, Birigui, SP.

264

Dez

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o |

Dic

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bre


02 Ano CJeremias 33.14-16;

Salmo 25.1-10; 1 Tessalonicenses 3.9-13;

Lucas 21.25-36








265

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

266

4 terça | martes 5 quarta | miércolesDia Internacional das Pessoas com Deficiência

3 segunda | lunes

6 quinta | jueves 7 sexta | viernes 8 sábado | sábado Dia Nacional da Família

Dez

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Dic

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bre

267

Liturgia para o 2º. Domingo do Advento 201809 de dezembro de 2018, Ano C, Cor Litúrgica: violeta/roxo


ADORAÇÃO: BENDITO SEJA O SENHOR!



Chamada à adoração: Malaquias 3.1-4

♫ Hino – Hinário Evangélico – Acendimento da 1ª. vela do Advento [Escolher algum irmão da comunidade]


CONFISSÃO: O SENHOR VISITA E REDIME O SEU POVO!Chamada à Confissão: Filipenses 1.3-6Oração silenciosa


Proclamação de perdão: Filipenses 1.7-11

LOUVOR: AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR NOS ALCANÇAM SEMPRE!Apresentação de visitantesOfertório


Cânticos de louvor – Acendimento da 2ª vela do Advento [Escolher alguma irmã da comunidade]


Oração de Louvor

EDIFICAÇÃO: O SENHOR NOS TRAZ CONHECIMENTO DA SALVAÇÃO!

Momento das crianças – As crianças são chamadas à frente e estimuladas a lembrar e recitar um versículo bíblico. Elas poderão contar com a ajuda dos pais ou responsáveis.

♫ Cântico de aclamação à Palavra


Prédica:

DEDICAÇÃO: SIGAMOS NO CAMIN-HO DA PAZ!♫ CânticoOração de intercessão – acolher os pedidos de oração da comunidade. Isso poderá ser feito de forma escrita ou falada.Momento da comunidade (Avisos) Palavra de envio: Lucas 1.68-79Oração Final Bênção

♫ Amém Tríplice – Fechamento da Bíblia e apagamento das velas do Advento ♫ Poslúdio



268

Dez

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09 Ano CMalaquias 3.1-4; Lucas 1.68-79;

Filipenses 1.3-11; Lucas 3.1-6






Dia da Bíblia | Dia Nacional da Justiça | Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos | Dia Internacional dos Povos Indígenas | Karl Barth († 1968)



269

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

270


13 quinta | juevesDia Nacional do Deficiente Visual


Dez

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271

Liturgia para o 3º. Domingo do Advento 201816 de dezembro de 2018 – Ano C – Cor Litúrgica: violeta/roxo


ADORAÇÃO: PERTO ESTÁ O SENHOR!



Chamada à adoração: Sofonias 3.14-20

Cântico – Acendimento da 1ª. vela do Advento [Escolher uma criança e sua "sua mãe ou responsável para acenderem a vela]


CONFISSÃO: SEJA A NOSSA MOD-ERAÇÃO CONHECIDA ENTRE O POVO!

Chamada à Confissão: Filipenses 4.4-5Oração silenciosa


Proclamação de perdão: Filipenses 4.6-7 – Acendimento da 2ª. vela do Advento [Escolher outra criança e seu seu pai ou responsável para acenderem a vela]

LOUVOR: ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR!


Ofertório


Cânticos de louvor – Acendimento da 3ª. vela do Advento [Escolher uma jovem para acender]


Oração de Louvor

EDIFICAÇÃO: CORAÇÃO E MENTE GUARDADOS EM CRISTO!


Oração de aclamação da Palavra


Prédica:

DEDICAÇÃO: QUE A ESPERANÇA E A GRAÇA SE FAÇAM CONHECIDAS!


Oração de intercessão – acolher os pedidos de oração da comunidade. Isso poderá ser feito de forma escrita ou falada.


Palavra de envio: Isaías 12.2-6

Oração Final

Bênção [As crianças podem ser chamadas à frente e, com as mãos estendidas em direção à comunidade, repetirem as palavras da bênção proferidas pelo pastor ou pastora]

♫ Amém Tríplice – Fechamento da Bíblia e apagamento das velas do Advento

♫ Poslúdio



272

Dez

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Dic

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bre


16 Ano CSofonias 3.14-20;

Isaías 12.2-6; Filipenses 4.4-7;

Lucas 3.7-18








273

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

274

18 terça | martes

Nascimento de Charles Wesley (1707)

20 quinta | jueves 21 sexta | viernesInício do VerãoDia Internacional (Mundial) da Biodiversidade


Dez

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bre 17 segunda | lunes 19 quarta | miércoles

275

Liturgia para o 4º. Domingo do Advento 201823 de dezembro de 2018 – Ano C – Cor Litúrgica: violeta/roxo


ADORAÇÃO: RECONHECIMENTO DE QUEM É DEUS



Chamada à adoração: Miquéias 5.2-5a

♫ Hino – Hinário Evangélico – Acendimento da 1ª. vela do Advento [por uma pessoa idosa]


CONFISSÃO: RECONHECIMENTO DE NOSSA CONDIÇÃOChamada à Confissão: Hebreus 10.5-7

Oração silenciosa


Proclamação de perdão: Hebreus 10.8-10 – Acendimento da 2ª. vela do Advento [por uma pessoa jovem]

LOUVOR: RECONHECIMENTO DA GRAÇA E DAS BÊNÇÃOS DE DEUS


Ofertório [As crianças são posicionadas em forma de meia lua ao redor do gazofilácio ou salva e, com as mãos postas sobre o mesmo, repetem a oração feita pelo dirigente ou pela dirigente]

♫ Cântico

Cânticos de louvor – Acendimento da 3ª. vela do Advento [por um visitante, se houver.]


Oração de Louvor

Afirmação de fé: Credo Apostólico

EDIFICAÇÃO: CONHECIMENTO DAS PALAVRAS E ENSINOS DO SENHOR

Momento das crianças – Acendimento da 4ª. vela do Advento – As crianças são chamadas à frente e o pregador ou pregadora faz um breve resumo do sermão na linguagem das crianças. Em seguida, pede-se a uma das crianças para acender a vela com a ajuda do pregador ou pregadora.

Oração de aclamação à Palavra


Prédica:

DEDICAÇÃO: ASSUMIMOS NOSSA PARTE COM INTEGRIDADE NA MISSÃO




Palavra de envio: Salmo 80.1-7

Oração Final

Bênção

♫ Amém Tríplice – Fechamento da Bíblia e apagamento das velas do Advento

♫ Poslúdio

Preparada por

ADI ÉBER PEREIRA BORGES, Pastor Metodista na Igreja do Jardim Primavera,

Birigui, SP.

276

Dez

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Dic

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bre


23 Ano CMiquéias 5.2-5a;

Lucas 1.46b-55 ou Salmo 80.1-7;

Hebreus 10.5-10; Lucas 1.39-45, (46-55)








277

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

278

25 terça | martesNatal (feriado) | Moçambique: Dia da Família

26 quarta | miércoles24 segunda | lunesDia do ÓrfãoVigília de Natal (sugere-se a mudança de cor

para o branco durante a celebração):Próprio I: Isaías 9.2-7; Salmo 96; Tito 2.11-14;

Lucas 2.1-14, (15-20)Próprio II: Isaías 62.6-12; Salmo 97; Tito 3.4-7;

Lucas 2.(1-7), 8-20Próprio III: Isaías 52.7-10; Salmo 98; Hebreus

1.1-4, (5-12); João 1.1-14


Dez

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279

Liturgia para a celebração do Natal 201824 ou 25 de dezembro de 2018 – Ano C – Cor Litúrgica: Branco


ADORAÇÃO: PAI DA ETERNIDADE

♫ Prelúdio – [Neste culto, a Bíblia não estará presente na mesa da comunhão, ela entrará antes da prédica]


Chamada à adoração: Isaías 9.2-7

♫ Hino – Hinário Evangélico – Acendimento das 4 velas do Advento


Participação do Coral ou Solo – Acendimento da vela de Natal antes da participação do Coral ou solo

CONFISSÃO: RETO JUIZ

Chamada à Confissão: Tito 2.11-12

Oração silenciosa


Proclamação de perdão: Tito 2.13-14

LOUVOR: DEUS FORTE


Ofertório [As crianças são posicionadas em forma de meia lua ao redor do gazofilácio ou salva e, com as mãos postas sobre o mesmo, repetem a oração feita pelo dirigente ou pela dirigente]

♫ CânticoCânticos de louvor


Oração de Louvor

Leitura de uma poesia ou conto sobre o Natal

EDIFICAÇÃO: MARAVILHOSO CONSELHEIRO


Aclamação da Palavra – [Sugerimos que alguém, escolhido previamente, entre com a Bíblia recitando com voz potente o texto de João 1.1-3;14 e entregue a Bíblia ao pregador ou pregadora]


Prédica:

DEDICAÇÃO: PRÍNCIPE DA PAZ




Participação do Coral ou Solo

Palavra de envio: Salmo 96

Oração Final

Bênção

♫ Amém Tríplice – Fechamento da Bíblia e apagamento das velas

♫ Poslúdio

Preparada por

ADI ÉBER PEREIRA BORGES, Pastor Metodista na Igreja do Jardim Primavera,

Birigui, SP.

280

Dez

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Dic

iem

bre

1º. Domingo após o Natal1º. Domingo después de Navidad

30 Ano C1 Samuel 2.18-20, 26;

Salmos 148; Colossenses 3.12-17;

Lucas 2.41-52






Ciclo do Natal Cor litúrgica: branco

Tiempo de Navidad Color litúrgico: blanco

281

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

282

1 terça | martesConfraternização Universal

2 quarta | miércoles31 segunda | lunesJohn Wesley instituiu a tradição de celebrar

nesta data o Culto de Renovação do Pacto


Dez

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Dic

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bre

| Ja

neir

o / E

nero

Anotações | Notas

283

284

Epifania do SenhorEpifanía del Señor

Tempo Comum – 1 Cor litúrgica: branco/azul

Tiempo Ordinario – 1 Color litúrgico: blanco/azul06 Ano C

Isaías 60.1-6; Salmo 72.1-7, 10-14;

Efésios 3.1-12; Mateus 2.1-12

Jane

iro

| Ene

ro






Dia de Reis – Isaías 60-1-6; Salmo 72.1-7, 10-14; Efésios 3.1-12; Mateus 2.1-12

285

DO

MIN

GOLiturgia



Louvor | Alabanza



Anotações | Notas

286

PLANEJAMENTO ANUAL

Janeiro 2019

[1]

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Pla

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ensualPLANEJAMENTO ANUAL

Fevereiro 2019

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PLANEJAMENTO ANUAL

Março 2019

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Pla

n M

ensualPLANEJAMENTO ANUAL

Abril 2019

1

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290

PLANEJAMENTO ANUAL

Maio 2019

[1]

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291

PLANEJAMENTO ANUAL

Junho 2019

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292

PLANEJAMENTO ANUAL

Julho 2019

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293

PLANEJAMENTO ANUAL

Agosto 2019

1

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294

PLANEJAMENTO ANUAL

Setembro 2019

1

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Dezembro 2019

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Brasil

SEDE NACIONAL DA IGREJA METODISTABispo Luiz Vergílio Batista da Rosa – Bispo PresidenteBispo Stanley da Silva Moraes – Secretário Executivo do Colégio Episcopal Revda. Joana Darc Meireles – Secretária de Vida e Missão Endereço: Rua Piassanguaba, 3031, Planalto Paulista. 04060-032 São Paulo, SPTel.: (11) 2813-8600 — www.metodista.org.br; [email protected]

SEDES REGIONAIS

• 1ª. Região Eclesiástica - Rio de Janeiro – Bangu, Barra Mansa, Campo Grande, Cascadura, Catete, Duque de Caxias, Jac-arépaguá, Nilópolis, Nova Iguaçú, Penha, Realengo, Resende, santa Cruz, São João do Meriti, Valença, Volta RedondaBispo Paulo Rangel dos Santos GonçalvesRua Marquês de Abrantes nº. 55 Flamengo 22230-060 Rio de Janeiro, RJTel.: (21) 2557-3542 / 2557-7999Fax: (21) 2557-7048 / 2225-0024 r. 234www.metodista-rio.org.br [email protected]

• 2ª. Região Eclesiástica - Rio Grande do SulBispo Luiz Vergílio Batista da RosaRua São Vicente nº. 180, Rio Branco90630-180 Porto Alegre, RSTel.: (51) 3332-0226www.metodista-rs.org.br [email protected]

• 3ª. Região Eclesiástica - Grande São Paulo

Bispo José Carlos PeresRua Dona Inácia Uchoa nº. 303, Vila Mariana04110-020 São Paulo, SPTel.: (11) 5904-3000Fax: (11) 5904-2233www.metodista.com.br [email protected]

• 4ª. Região Eclesiástica - Espírito Santo e Minas GeraisBispo Roberto Alves de SouzaPraça Floriano Peixoto nº. 40, Sta. Efigênia30150-360 Belo Horizonte, MGTel.: (31) 3241-2537/ 3241-4459www.metodista4re.org.br [email protected]

• 5ª. Região Eclesiástica - Interior de São Paulo, Sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Triângulo Mineiro.Bispo Adonias Pereira do LagoRua Padre Anchieta, 229 - Vila ErcíliaSão José do Rio Preto - SP - Cep 15013-010Tel.: 17 3353.1198www.5re.metodista.org.br [email protected]

• 6ª. Região Eclesiástica - Paraná e Santa Catarina

Bispo João Carlos LopesRua Sete de Setembro nº. 3235, 5º. andar80230-010 Curitiba, PRTel.: (41) 3323-1675 Fax: (41) 3233-8802www.metodista.com [email protected]

• 7ª. Região Eclesiástica – Rio de Janeiro: (Região Serrana; Região dos lagos; Norte Fluminense; Niterói; São Gonçalo)

Bispo Emanuel Adriano Siqueira da SilvaEstrada União Indústria, 10.007 - Itaipava -Petrópolis - RJ - 25730-740(24) 2222-7219http://metodista7re.org.br [email protected]

• 8ª. Região Eclesiástica - Distrito Fed-eral, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

Bispa Hideíde Brito TorresSGAN, 906, módulo B - Asa Norte - Brasília - 10790-060Tel.: (61) 3347 7272http://8re.metodista.org.br [email protected]

Contatos da Igreja Metodista

http://www.metodista.org.br

mailto:[email protected]


http://www.metodista-rio.org.br


http://www.metodista-rs.org.br


http://www.metodista.com.br


http://www.metodista4re.org.br


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http://metodista7re.org.br


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• REMNE - Região Missionária do Nordeste – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Bispa Marisa de Freitas FerreiraRua Desemb. Góes Cavalcante nº. 331, Parnamirim 52060-140 Recife, PETel.: (81) 3441-3011 / 3441-0810 / 3268-0176www.metodistanordeste.org.br; [email protected]

• REMA - Região Missionária da Amazônia – Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima,

Bispo Fábio Cosme da SilvaRua Pe Chiquinho nº. 2189, Cj. Santo Antônio, Liberdade, 78904-060 Porto Velho, ROTel.: (69) 3229-2150 / 3229-5064www.rema.metodista.org.br; [email protected]

AlemanhaEvangelisch-methodistische Kirche http://www.emk.de/

AngolaConferência Leste: Bispo José Quipungo - [email protected] Rua Comandante Dangereux, 46. Caixa Postal 9Malange, AngolaTel.: (244) 51-399751Fax: (244) 51-399751 /399842http://smuj-mapuleste.blogspot.com.br/

Conferência Oeste: Bispo Gaspar DomingosRua Nossa Senhora da Muxima, 12CP 68-C Luanda, AngolaTel.: (244) 2-332107 | Fax: (244) [email protected]

Estados Unidos da AméricaUnited Methodist Church - www.umc.org/

MoçambiqueBispa Joaquina NhanalaAv. 24 de Julho, nº. 4200. Caixa Postal 2640Maputo, MoçambiqueTel.: (258) 1 49 3568 | Fax: (258) 1 49 3568

PortugalIgreja Evangélica Metodista Portuguesa www.igreja-metodista.pt/

ÓRGÃOSCIEMAL - Conselho de Igrejas Evangélicas Metodistas da América Latina e Caribewww.ciemal.org Comitê Executivo:Presidenta: Revda. Lizzette Gabriel-Montalvo, Porto Rico Vice-Presidente: Bispo. Frank de Nully Brown, ArgentinaSecretário Geral: Rev. Luciano Pereira da Silva, Brasil, [email protected] Secretária de Atas: Adriana Brandón Gonzalez, Uruguai, [email protected] Presidente do Concilio de Bispos e Presidentes:Bispo. João Carlos Lopes, Brasil

Comité Directivo:Rosalia Villca Quispe, BolíviaRevda. Joana d’Arc Meireles, Brasil [email protected] Obispo Mario Martinez, Chile [email protected] Revda. Maritz Gamboa, Colômbia [email protected] Rev. Douglas Mejias Durán, Costa Rica [email protected]

CLAI - Consejo Latinoamericano de Iglesiashttp://www.claiweb.org/ Primeiro Vice-Presidente: Rev. Jorge Zijlstra (Presidente em exercício) Segundo Vice-Presidente: Nilton Emmerick OliveiraSecretário: David Cela Tesoureira: Revda. Isdalia OrtegaSecretário Geral: Rev. Milton Mejia

http://www.metodistanordeste.org.br


http://www.rema.metodista.org.br


http://www.emk.de/


http://smuj-mapuleste.blogspot.com.br/


http://www.umc.org/

http://www.ciemal.org






mailto:-%[email protected]

http://www.claiweb.org/

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O grande mural do Edifício Ômega:diferentes facetas do metodismo no Brasil

José Carlos de Souza

Todas as pessoas que visitam o Edifício Ômega ficam encantadas com os painéis feitos, com a técnica do esgrafiado, pelo artista plástico Marcos Antonio Brescovici, a partir de sugestões e informações de docentes da Faculdade de Teologia, em especial do professor Rui Josgrilberg. Estes quadros mostram diferentes aspectos da história do cristianismo antigo, assim como das origens do movimento metodista e sua expansão em terras brasileiras.

O maior deles, situado no hall social do prédio que está ao fundo do Ômega, ocupa toda uma parede e abrange significativas dimensões da história do metodismo brasileiro no século 20, reunindo imagens, personagens, documentos, situações, frases em hebraico e grego, e símbolos que ativam a memória e aguçam a imaginação de quem o contempla. O conjunto testemunha, de forma imagética, a força do legado metodista em nosso país. Conquanto forme uma unidade, podem ser divisadas claramente três secções.

O testemunho social dos metodistas

O primeiro bloco é dedicado ao Credo Social, cujas origens nos remetem à primavera de 1908, quando a Igreja Metodista

Episcopal, nos EUA, adotou a primeira afirmação da história do cristianismo sobre o compromisso da Igreja de Cristo com a defesa e promoção da vida, da justiça social e direitos humanos, em especial dos que mais sofrem: as crianças, as mulheres, os imigrantes e os pobres. Não tardou para que a decisão fosse incorporada por outras igrejas estadunidenses, influenciadas pela teologia do “Evangelho Social”: pelo Conselho Federal de Igrejas, já em sua assembleia de fundação no mesmo ano, e pela Igreja Metodista Episcopal do Sul, responsável pela obra missionária metodista no Brasil.

É preciso assinalar que a responsabilidade social, elemento inseparável da compreensão wesleyana de missão e ministério, jamais esteve ausente do metodismo brasileiro, ainda que, por vezes, a sua manifestação tenha sido bastante tênue. Não foi esse, entretanto, o caso no início do século 20, precisamente em 1906, quando o Rev. Hugh Clarence Tucker (1857-1956) fundou o ICP (Instituto Central do Povo). Quem olha o painel da esquerda para a direita, logo vê o edifício principal do ICP com o Morro da Providência ao fundo e, logo, a figura de seu fundador entre situações que evidenciam a necessidade da atuação das igrejas nessa área.

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Tucker chegou ao Brasil em julho de 1886 e participou da 1ª Conferência Anual Brasileira, instalada pelo Bispo John C. Granbery, marco inicial da organização do metodismo em nosso país. Estavam com ele nessa conferência, J. W. Tarboux, que seria eleito o primeiro bispo do metodismo autônomo, e J. L. Kennedy, que escreveria a primeira história do metodismo brasileiro. O grupo forma o conhecido Trio de Ouro, não apenas em função do longo período dedicado à missão metodista, mas porque ajudou a plasmar características formativas do metodismo nacional. O próprio Tucker serviu à Igreja Metodista por 58 anos – 52 dos quais no Brasil – e se destacou no trabalho social, no diálogo cristão e na difusão das Escrituras. Entusiasta do movimento missionário, esteve presente nos Congressos de Edimburgo (1910) e do Panamá (1916), chegando a ocupar o corpo diretivo de vários organismos de cooperação intraprotestantes, tais como, a Aliança Evangélica Brasileira (1903), a União Brasileira de Escolas Dominicais (1911), a Comissão Brasileira de Cooperação (1918), que, integrados, formariam a Confederação Evangélica Brasileira (1934). Atuou na Associação Cristã de Moços e também foi agente da Sociedade Bíblica Americana. Fundou hospitais e esteve ao lado do Dr. Oswaldo Cruz na campanha de saneamento e combate à febre amarela na capital brasileira.

O ICP surgiu em resposta às péssimas

condições sociais vigentes no momento em que o Cais do Porto começava a ser ampliado. Ao perceber que grande parte da população residente na área não podia ler os folhetos bíblicos distribuídos por ser analfabeta, Tucker se deu conta de que era preciso fazer alguma coisa. Mobilizou pessoas de boa vontade que se dispuseram a colaborar e fundou uma instituição cujo pioneirismo no campo da assistência social em nosso país tem sido amplamente reconhecido. Ali se estabeleceram, entre outras iniciativas, classes para ensinar a ler, escola para crianças, ambulatório, abrigo para migrantes e o primeiro playground de que se tem notícia no país. Muito poderia ser dito, mas basta apenas transcrevermos a resposta de Tucker ao amigo Oswaldo Cruz, que questionou por que se fixar em um lugar tão violento e perigoso: “É lá” – justificou-se o missionário – “que se faz necessário o nosso trabalho”. Dificilmente o Credo Social encontraria uma manifestação mais encarnada do que esta!

O Plano para a Vida e a Missão da Igreja Metodista [PVMI]

Na transição para a segunda parte deste significativo painel, outros contextos que reclamam a atuação das comunidades de fé estão representados: moradores de rua, cadeirantes, povos indígenas, trabalhadores do campo, pessoas que lutam por seus direitos, fiéis que celebram e compartilham a

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sua fé etc. O foco agora é deslocado para o documento que, desde 1982, orienta a vida e a missão da Igreja. Aprovado no 13º Concílio Geral¸ o PVMI foi, sem dúvida, uma ousada tomada de posição em uma época de grandes mudanças na sociedade brasileira. A Igreja Metodista reafirmou sua lealdade à herança wesleyana, porém sem abrir mão dos desafios missionários da realidade latino-americana. Os termos em que tal compromisso foi expresso ainda hoje comovem pela sua contundência: “A Igreja Metodista no Brasil é parte da Igreja Metodista na América Latina e no mundo, ramo da Igreja Universal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sensível à ação do Espírito Santo, reconhece-se chamada e enviada a trabalhar com Deus neste tempo e lugar onde ela está. Neste tempo, fazemos uma escolha clara pela vida, manifesta em Jesus Cristo, em oposição à morte e a todas as forças que a produzem”.

Duas personalidades emblemáticas dessa época são homenageadas: os bispos Scilla Franco e Isac Aço, conforme a ordem em que aparecem nesse quadro. Isac Alberto Rodrigues Aço (1935-1991) nasceu em Angola, mas, em 1962, veio estudar teologia em nossa Faculdade. Concluído o curso, serviu à 2ª Região Eclesiástica como pastor, professor no Instituto Teológico e Diretor do Lar Metodista em Santa Maria. Em um tempo de crise institucional, aceitou o desafio de ser Reitor da Faculdade de Teologia, procurando aparar as tensões, promover o diálogo e desenvolver estruturas que dessem estabilidade à faculdade. Eleito para o episcopado em 1982, retornou ao Rio Grande do Sul e buscou dar expressão concreta aos ideais assumidos no Concílio Geral. Em sua visão, a igreja deveria ser um sinal do Reino de Deus, agente de vida abundante para crianças, mulheres, populações marginalizadas, e esperança para todas as pessoas que lutavam por uma sociedade mais justa. Foi reeleito no Concílio de 1987, quando o Programa de Dons e Ministérios (também retratado

no painel) foi aprovado, inspirando um novo modo de ser igreja. Infelizmente, sua trajetória foi interrompida em um acidente automobilístico, em 1991, quando regressava do trabalho de visitação episcopal.

O Bispo Scilla Franco (1930-1989) foi eleito no Concílio Geral de 1987, sendo designado para a 5ª RE. Sua história, a essa altura, já havia impactado muita gente na Igreja Metodista e bem além de suas fronteiras. Impossibilitado de fazer o curso regular de teologia, seguiu todas as oportunidades oferecidas pela igreja até se tornar presbítero (1970). Certo dia, já como pastor na cidade de Dourados, MS, viu um dos muitos indígenas que esmolavam pelas ruas remexer a lixeira da casa pastoral à procura do que comer. Seu espírito não teve mais sossego até que encontrasse uma forma de atender ao apelo do Evangelho: “Tive fome...” (Mt 25,35). Nascia o plano de uma roça comunitária e a missão Tapeporã. Scilla Franco tornou-se o pastor dos indígenas e a convivência com eles imprimiu uma nova maneira de ver a missão da igreja. Sua voz, por meio do Expositor Cristão, ecoou fortemente na década de 1970, desafiando a igrejas a saírem de si mesmas, apresentando-se como servas daqueles que sofrem. Impedido, em virtude de saúde frágil, de continuar entre os Kaiowá, participou ativamente do Grupo de Trabalho Missionário Evangélico (GTME) e ajudou a desenvolver o que ficou conhecido como “pastoral de convivência”. A eleição para o episcopado veio quando era pastor de tempo integral na Igreja em Birigui, no noroeste paulista. Sua morte, em 1989, pôs fim ao início promissor na nova função ministerial antes que completasse dois anos na condição de bispo. Ele e o Bispo Isac Aço são testemunhas da força encarnacional do Evangelho!

A Faculdade de Teologia

A última secção do painel lança luzes sobre a escola de teologia, chamada carinhosamente

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por muitos de FaTeo. E, por aqui, já passou muita gente, homens e mulheres que têm testemunhado e sinalizado o amor de Deus de múltiplas formas. Não há como nomear todas as pessoas. No quadro, aparecem estudantes e docentes no meio de livros e frases nas línguas bíblicas, sob a luz do saber que vem de Deus e sob a inspiração de John Wesley. Três professores que marcam essa história são lembrados: Duncan Alexander Reily (1924-2004), missionário, pastor, historiador e mestre que, tendo nascido nos Estados Unidos, fez do Brasil a sua pátria e nos ensinou a amar a história, a igreja e o metodismo; Almir dos Santos, pastor, professor de teologia pastoral por 17 anos em Rudge Ramos e bispo da Igreja Metodista na 4ª RE (1966-1971) e na 1ª RE (1970-1977), que presidiu a Conferência do Nordeste (1962) e chamou a atenção para a responsabilidade social e política dos evangélicos brasileiros; e Derli de Azevedo Chaves (1895-1987) pastor e catedrático que, tendo sido reitor da Faculdade de Teologia do Granbery (1929-1939), colocou-a em um patamar de excelência, possibilitando sua

transferência para São Paulo.

São facetas da presença do metodismo no Brasil, uma história ainda em aberto, com novas secções a serem escritas por nós com carisma, ministério e integridade, como o fizeram homens e mulheres no passado!

José Carlos de souza, pastor Metodista, professor e coord. do

Programa de Produção de Conhecimento e do Centro de Estudos Wesleyanos da Faculdade

de Teologia da Igreja Metodista/UMESP

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Índice dos subsídios litúrgicos, homiléticos, textos e outros materiais

• Calendário FaTeo/Umesp 2018 5• Apresentação 7• Os Tempos Litúrgicos Especiais na celebração do povo de Deus 9• Desafios para o Povo de Deus no enfrentamento do Caos 24• Credo 75• Alguns aspectos do Ministério Leigo na Igreja Metodista 78• Vocação para o Cuidado Pastoral 98• O caminho da integridade 120• Acolhida do povo de Deus 123• O Carisma como credencial para o ministério leigo e clérigo 140• Contar os dias 147• Ministério e Missão: em busca de uma eclesiologia missionária 158• Afirmação de Fé 173• Ministério de Ação Social 180• Oração de confissão do cidadão e da cidadã 203 • A tarefa missionária da Educação Cristã 212• O lamento como parte do culto no Antigo Testamento:

o sofrimento em esperança para a integridade da vida de fé222

• A grandeza dos pequenos 231

• Oração de Confissão 237

• Oração de gratidão - Os cinco sentidos 259• Liturgia para o 1º. Domingo do Advento 2018 263• Liturgia para o 2º. Domingo do Advento 2018 267• Liturgia para o 3º. Domingo do Advento 2018 271• Liturgia para o 4º. Domingo do Advento 2018 275• Liturgia para a celebração do Natal 2018 279

• Contatos da Igreja Metodista 298

• Contatos & Anotações 300

• O grande mural do Edifício Ômega: diferentes facetas do metodismo no Brasil

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Documents

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