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CONVENÇAO BAPTIST A BRASILEIRA ACTAS DA. /8 a Reunião, realizada com as Igrejas Baptistas: Dois de Julho, Itapag;pe, Cruz do Cosme e 'PIa·la/orma, da cidade da ;]Jahia, no salão nobre da fi ssociação dos Em- pregados do Commercio da mesma cidade, nos 8-10 de Janeiro de /929 1929 OASA PUBLICADORA BAP'l'IST.A DO BRASIL RUA DO OARMO, 61 - OAIXA POSTAL N. 352 RIO DE JANEIRO

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CONVENÇAO BAPTIST A

BRASILEIRA

ACTAS DA.

/8a Reunião, realizada com as Igrejas Baptistas: Dois de Julho, Itapag;pe, Cruz do Cosme e 'PIa·la/orma, da cidade da ;]Jahia, no salão nobre da fi ssociação dos Em­pregados do Commercio da mesma cidade, nos dia~ 8-10

de Janeiro de /929

1929

OASA PUBLICADORA BAP'l'IST.A DO BRASIL RUA DO OARMO, 61 - OAIXA POSTAL N. 352

RIO DE JANEIRO

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Directoria da Convenção !I ..

(1929 - 1931)

----------

PRESIDENTE

MANOEL AVELINO DE"- SOUZA.

1 ° VICE-PRESIDENTE

ANTONIO N. MESQUITA.

2° VICE-PRESIDENTE

JOÃO MEIN.

3° VICF}PRESIDENTE

SEVERO MIGUEZ PAZO.

1° SECRETARIO

H. E. COCKELL.

2° S.IDCRETARIO

JOSE' AURELIANO ALVES.

THESOUREIRO

M. G. WHITE.

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lN MEMORIAM Aos' obreiros destemidos e fieis çhamados para receberem

a recompensa do nosso Senhor e ~estre.

PASTOR CANDIDO IGNACIO DA SILVA

o irmão Candido Ignacio da Silva, nasceu em 1860, no mUlllClplO d,. )1a{'.ahé: Estado do Rio de J::meiro. onde :3f' converteu ao Evange­Illu, tornando-se logo apüs infaligavel obreiro na vinha do Mestre, >"nda consagrado ao santo ministerio pela igreja baptista de Corren­'f'zas. Não tendo embora um preparo cO'llegi aI, ou de seminario, ,Í­IIlIa um dom natural de pregar () Evangelho, e geito especial para o seu Illií'ter.sendo sempre muito abençoado em seus trabalhos. D'lrante ";/'ll ministerio dirigiu diversas igrejas do Campo Fluminense como tossem: Correntczas, Taquarussú, Araruama, Imbabú, CachoeIras de \Iacal)(> e outras. Embaraço:3 particularcs de familia impediram que seu Illinistprio fiel fosse ainda mais fructjfero do que foi.

No düi 23 df' Fevo do anno de 1928, e.le iniciou a sua ultima via­;.:pm pastoral, tendo pregado na noite de 24 na congregação de Ca­(·lJoeiras. No dia 25 partiu para a congregação de Jaco'llé, onde pregou dI" noite. A's 11 horas da no'ite do mesmo dia começou a sentir os pri­llloirol:i symptomas de uma meningite; medicado e conduzido para \fanoel Ribeiro, falle.cell logo depois de corIocado num auto que o de­via levar ao Hospital Baptista. Estavam eom elle já seus filhos e gen­ro, os pastores A. B. Christie e Manoel Avelino de Souza.

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4 CONVENÇÃO BA:Pf.l'ISTA BRASILEIRA

PASTOR ZEFERINO CARDOSO NETO

o Pastor Zeferino Cardoso Neto nasceu em D. Pedrito, no Estado do Rio Grande do ::::'111. em 20 de dezembro de 1895. Converteu-se em MaLto Grosso no anno de 1911, sob a prégação do pranteado pa~:tor Pe­dro ~eha5tião Barbosa. Esl f; irmão _sabia despobrir e aproveitar os jovens promeUedores, e reconhecendo em Zeferino Neto um delle~,

trouxe-o para o Collegio e Seminario Baptista do Rio, em 1913. Ahi foi elle um (>:;llldante dos mais brilhante~ e de mais correcto procedi­mento até que se formou. Foi membro da Primeira. Igreja do Rio, e dirigiu o ponto de prégação da estação de Bom Successo. hoje igreja, e pela qual foi consagrado ao ministerio no anno de 1919, quando .coÍn-

I jJ]etou o c.urso do Collcgia e 0Serninario do Rio.

Tendo acceitado o cargo de pastor da Igreja Baptista em .\ppribl·,

no Estado do Ri(). o irmão Zeferino foi empossado no dia 6 de janci1;'o de 1920. Uniu-~e pelos laços do matrimonio com d. Iridina de Almei­da. no dia 26 de março do mesmo ariDo, tendo surgido quatro filhos d essa união.

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Depo'Ís de haver pastoreado a Igreja em Aperibé durante tres an­nos, o irmão .Zeferino tomou a direcção da maior igreja baptista do Campo Victoriense, a Igreja em Rio Novo. Ahi o pastor Zeferino se desdobrou em grande actividade, já na salvação dos perdido's, já :na edificação doutrinal e espiritual dos salvos por Chrfsto. A escola an­nexa á Igreja tomou um grande impulso vindo mais tarde a receber o nome de Collegio Baptista Rio-Novense. Em 1926 elle tomou conta do pastorado da Igreja Baptista em Cachoeiro dO' Itapemerim; e no- anIlO

Reguinte assumiu a dir~cção pastoral das Igrejas em Vargem Alta l' Pedra d'Agua.

Nesse ultimo anno soffreu uma congestão pulmonar Tendo con­sultado a dois medicos, estes affirmaram que o irmão Zeferino n'ão precisava retirar-se de Rio Novo, e que nada tinha ene no~ pulmões, podendu facilmente ficar bom em poucos dias. Assim esleve o irmão Zeferino illudido durante 6 mêses.

:Só em agosto, depois de ir aos raios X é que elle teve a terrl\"e1

decepção de saber que estava com uma lesão no pulmão dIreito . Nu II la 2 de agosto perdeu o -casal uma filhinha, em consequencia de me­ningite, a qual contava anno e meio. A 4 do mesmo anno, o irmão Ze-1'!~rino e esposa partiram em demanda de Campos do' Jurdão, lla,,"en­du deixado em lho Novo os tres filhinhos. Néssa localidade paulisla I/'\'e o saudoso Zeferino () melhor tratamento ,que lhe era pO'ssIVel for­necer Todo'S 08, grandes recursos da sciencia foram procul'ados para cOlllba! e1' a tuberculose que ia dando cabo de tão preciosa vida; mas, á medida que os dias se iam succedendo, o pastor Zefel'ino peurava cada H'Z mais, o que enchia de tristeza o co·ração da sua boa esposa. Ape­sar da marcha audaciosa da molcstia, a Igreja em Rio Novo, princi­palment.e, se mantinha de joelhos perante o Senhor, implorando-lbe_ a re~lauI'ação da saude ao seu amantissimo pastor, como tambem a res­tituição delle ao seu convivi o .

~\ 15 de janeiro de 1928 o irmão Zeferino seguiu em companhia da esposa para Bello' Horizonte. Al(~m dos cu idados medicos, o doente foi rodeado dos confortos espirituaes, com o que mais lu~rou, pois em Campos do .Jordão não J'e~idia c1'enlo algum" Peorando :sempre, sem­pre, zombando a molestia da s-ciellc1a, falleceu o irmão Zeferino 110

dia () de julho de 1928, ás 10 horas da manhã. Confiava elle 33 annos quando partiu para a mansão celestial.

* Só por lamentayel esquecimento llos nwmbros <la C'omn~issão de 1\:ec1'o­legia, o nome deste uuerillo innfio !lpixOll ,lp ("onstar do seu paJ'ecel', e, por iS30, ene nüo podia lleixHl' de f·aor incluido aqui ..

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6 CONVENCÃO BAPTISTA·· 'BRASILEIRA

NOEMI ~FALCÃOCAMPELLO

Noemi Campello nasceu em um, lar ChriEtãO', no Reeife, Pernar buco, sendo seus pae:;; Julio C. Falcão e Esmeralda Correia Fa!~ã(

Convertida na tenra edade de 12 annos, bem cedo começou a sentir chamada para o trabalho ao Mestre. Estudou na Escola Normal Pini .JunIO!' e entrou a trabalhar numa pequena igreja do Recife, onde c nllecera Zacharia~ Campello que na mesma trabalhava como sem narigta. A sympathia pessoal e a semelhança de ideaes. ligou-os pe matrimonIo. Ambos se consagraram um ao outro e a Christo pela sa \-ação dos selvícolas de ·Goyaz.

Logo depoi~ de casados, tendo sido acceitos pela Junta de MissÕ4 ~acionaes, como missionariO'S aos índios de Goyaz, seguiram para seu destino, tendo como ponto de partida, Carolina, no Estado ( l1aranhão.

Durante dois annos ella partilhou heroiôamente, apesar de St

debil construcção, de todos os trabalhos e agruras porque passava (

~f'l1 marido, no afan de evangelizar e civilizar os indios. Afinal, em 6 de maio de 1928, rendeu a alma ao Creafior, legam

ao ~eu espOSo uma immensa saudade e dois filhos, e aos baptistas urr. grande tristeza e um beIlo e nobre exemplo.

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lN' MEMORIAM 7

, , DR. J.~;; F- LOVE fl.,

James Franklin Lo,,"'e, nasceu em Paequotank County, N. C., no~ E. Unidos. Seus paes, David e Amelia Lave, eram pessÔas simples mas honestas e nobres. Tendo estudado e ::,p consagrado ao rníniste1' .u.

exerceu com proveito o pa~torado em varios lugares. Foi depois cha­mado a dIrigir o tra.banho missionarjo do Estado de Arkansas, depois chamado a SecretariO' da Junta de Missões Nacionaes, e em1 de maio de 1911. entrou como Secretario Correspondente da Junta de Missões Esfrangeiras de Richmond, Virginia, onde como um grande e~tadista

cllristão, fez um trabalho que é um padrão de' GloTia perpetua ao seu nome. Além desse grande trabalho, eUe ·d!icreveu obras de grande valor

para a denominação. Em 3 de maio de 1928, foi chámado á rooompensa eterna, deixan­

do viuva (agora tambem já com elIe em Gloria) e duas filhas, casada uma, solteira outra.

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8 CONVENÇÃO BA~TISTA BRASlLIDIRA

E. A. JACKSON E JANNET BEASLEY JACKSON

I E. :\ . JACKSON

Na8ceu em Glad Springs, Va .. E. Unidos, em 13 de Agosto de 1877 Cursou o Roanock College, Smony ano Henry College e o Missionary Trai-ning institute, de Nyoack, de ~ova York, onde completou os seus p . .;tndoi': em 1899 embarcou para o Brasil como missionario presbyte­riano, a cuja denominação então pertencia, estabelecendo o seu ponto de trabalho no Estado da Bahia, onde desenvolveu grande actividade, especüilmente no sertão. ~lIi entrou em contacto com o ~.auooso missio­naria baptista. dr. Z. C. Taylor, e chegou ao reconhecimento da recta I)()!'ição dos baptistas, relativamente á questão do baptismo e gover-· no da igreja, e apresentou-se á 1a Igreja Baptista da Bahia, pela qual fCfi acceito e baptizado pelo mesmo dr. Z. C. Taylor. Despedin'do-se da sua Junta, trabalhou ba~tante tempo de companhia com o irmão dr. Taylor, sendo sustentada com recursos levantados no proprid campo. Em 31 de Dez. de 1902 consorciou-se CO'IIl a nova missionaria baptista d. Janette Beasley; e em Janeiro de 1903 foi acceito como missiO'Ilario da Junta de Richmond para o Brasil. Traba!hou na Bahia e ~.ertão do Piauhy,no Campo Victõriense, em Goyaz, e ultimamente no Campo Fluminense. residindo no Rih de Janeiro.

Em' 12 ele ~o\'. de 1928, viajando com sua esposa e filho menor, Carey em demanda ·do Brasil, no Vestris, pereceu com elles no naufragio do p-leemo' Yapor. .

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LN MEMOR.1iAJM 9

J ANNETTE BEA.8LEY JACKSON

Nasceu em ,;Ese:ex, Virgínia, E. Unidos; foi educada no Southside Institute, de Burkville, Va.: em 31 de Dezembro de 1902 consorciou-se com E. A. Jackson, e em 1 de Janeiro foi .com elle designada como missionaria da Junta de Richmond, para o Brasi:l.

Foi uma fiel e dedicada companheira de seu marido em seus tra­balhos, mesmo nas mais arduas viagens do sertão do Brasil.

Alem do pequeno Carey, de 12 annoe, que pereceu com elles, dei­xaram estudando nos Estados Unidos, cinco filhos, a saber: Elizabeth, grneslo, Judson, Virgínia e Estevam. O terceiro mencionado prepara-se para trahalllar (~omo missíonario-medico no interior do Brasil.

DR. E. Y: MULLINS

E. Y Mullins, ·que chegou a ser um bapti~ta de reputação mundial, nascr-u r-m Franklin Count,y, Mississipi, em 5 de Janeiro de 1860, sendo fil ho de um pregador Desde tenra infancia patenteou grande pre-

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lÚ CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

dilecção pelos livros. Em 1879 elle formou-se no Collegio de Agricul­turo de Tenllessy Convertido em 1889, durante uma· revivificação lo~o ~entiu ·achamada para o pastorado.

Tendo conlieeido no eeminario Miss Isla May Hayley. de Marion, Ala., eom t'lla se consorciou em :! de Junho de 1886. Em 1899, elle ("ntl'lIU para n presidencia do Seminario Baptista de Louisville, Ky, Olldt' realizou à obra monumental da sua vida. Elle desenvolveu illfut'lla inMituição até ser o maior seminario exclusivamente theologi­coo nu mundo, regulando a sua matricula de quatrocentos alumnus·. :\1"111 disso e1le foi um escriptor relig'ioso fecundo e profundo, dei­xando eSCl'lptas grandes obra::: de subido valor, uma das ,quaes "Axiomas" de Heliglão" traduzida em portuguez. Foi pre~idente da Alliança Bap­ti:::tn \tuntlial e da Convenção Baptista do Sul dos Estados Unidos.

Em 23 dp :\ny de 1928, na cidade de Loui~ville, E. U partiu para a mansão ct'h·::;lial. Os seus funeraes movimentaram toda a cidade, tomando parte ne11e gente de todas as {'ategoria~ e credos; lendo vindo p~l!'a assisti-los grande numero de forasteiros.

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DA

CONVENÇ~O BAPTISTA BRASILEIRA

.P'ItEAMBULO ~"EstaConvençã0'tenl por fim execútara voniadp das igrejas, coop·erando com eIlas no sentido de executar a vontade de Christona terra, com o especi~r fim de levar avante .ascausas de evangelização e e(jucação, e estreitar ,as l'ehições das igrejasrepresén­tadas, como tambem anima-las no· trabalho, sacrosanlodo divino Mes­tre, te~do' para o seu governo os seguIntes ;,ll'tigos:

AI't.1 c• - E'Sta Convenção denominar-se-á .oONVENÇAo BAPTISTA

BRASILEIRA.

Art .. 2~. -O fimdesLa Convenção :,cI'á o deíralar. dos interesses geraes"do reino de Chrüdo na terra e pspecialmenle da evapgelização e educàçã'o christã.

Paragr~pho unico. - A relação desta Conyenção para com as 'igrejas representadas neIla será puramente de conselho, e em ~entido algum lekislati~o, nem executivo, a não ser no sentido de executar a vontade das igrejas. A Convenção,. portanto, poderá fazer recommen­d9Cõ~es ás· igrejas e dellas pedir auxilio, porém não obriga-las em coisa 'alguma. Assim fica intacta a soberania de cada 'igreja. Em re­SU~Q, a Convenç,ão é à serva das igrejas, nella represeni~adas.

'Art.: 30. -:- A Convencãose comporá de mensageiros eleito~ por igrêjas baptistas regulares.

§{'1 _ Igrejas Baptistas regulares são as que acceitam as. Sa­.gradas Escripturas como sua unicaregra de fé ede pratica, reconhe­cem como fi~l' a exposição de doutrinas, intitulada: De,clm'ação de Fé das Igrejas Baptistas do Bra$il, e estão em harmonia com af; demai's , igrejas que adoptam a mesma regra de fé e de pratica.

§ 2°_ C3:da igreja que coopere eom esta Convenção poderá ser representada por tres mensageiros, e mais um na proporção de cada 25, .membros. ~'" , :5 30 - A eleição de cada mensageiro á Convenção lhe será offi­cíalmente' communicada por carta credencial da igreja que .o eleger.

§ 4°. - A Convenção terá o direito -de, regular a fórma das ca1'­tascredenciaes.

§ 50. - Uma igreja, a que se refere o art. 3°, poderá eleger men­~sagei~osda qualquer ,sexo.

§ 6°. - Nenhum mensageiro podé'rá representar mais de uma 19reja.

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1:J c"ONVENCÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Art. 4°. - A directoria da Convenção. se comporá dos membros seguintes: 1 Presidente, 3 Vice-presidentes, 1 Thesoureiro ~ 2 Secre­tarios (1° e 2°).

§ 1°. - Esta directoria tem o mandato de uma Convenção á outra. § ~\. ~ O presidente da Convenção é membro, ex-officio, de cada

Junta sob a direcção da Convenção . ..'\.l't. 5°. - A Convenção elegerá as seguintes Juntas: Missões Es­

b'angeiras, Missões ~acionaes, Escolas Dominicaes e Mocidade Ba­ptista,Educação, Collegio e Seminario do Rio, Collegio e Seminario de Pernambuco, Collegio Baptista Brasileiro em S. Paulo, e tantas outras quantas foren~ consideradas necessarias ao desenvolvimento do seu trabalho.

§ 1°. --A Convenção, para boa ordem dos seus trabalhos" poderá nomear para as Juntas, irmãos ausentes.

§ 2°. - Cada Junta eleita pela Convenção' constará de 9 membros. no minimo, podendo esse numero ser augmentado pela Convenção se­gundo as necessidades do trabalho aos cuidados das mesmas Juntas, sendo renovadas pelo terço, pela Convenção, em suas assembléas regu­lares.

§ 3°. - Cada Junta terá a sua propria directoria, eleita por si mesma, na sua primeira reunião.

§ 4°. - Um terço dos membros activos de qualquer Junia for­mará o quo1'um para sessão legal.

S 5°. - A cada uma dessas Juntas será entregue, durante o intel'­'\"allo da Convenção, a completa direcção de lodos os seus negocios, dos quaes estiver encarregada, direcção essa que obedecerá á Constitui­ção da Convenção.

§ 6° - Cada 'Junta terá o direito de eleger dentre os seus vo­gaes, alguns ou todos, para substituirem quaesquer vagas que se de­l'em na sua directoria activa.

§ 7°. - Estas Juntas deverão formular as regras internas de seu gDverno, de accordo com a presente Constituição.

§ 8º - O Thesoureiro de cada Junta prestará contas fielmente de todo o dinheiro recebido I:f gasto, á mesma Junta, em suas sessões, ou sempre que a mesma Junta desejar.

§ 9°. - Qualquer das Juntas poderá, quando as circumstancias o requeiram, se tornar pessôa jurídica.

§ 10. - As Junias publicarão annualmente o seu relatorio espi­ritual e financeiro.

§ 11. - Cada Junta, fixará o salario dos ~eus empregados, não podendo nenhum de seus membros occupar cargo de remuneração na directoria QU no trabalho da Junta.

Art. 6°. - Esta Convenção . declara manter relações cooperativas com a Junta 'Baptista de Richuiond.

Art. 7°. - A Convenção elegerá em sessão uma Commissão de Exame de Contas, que examinará ·as contas da thesouraria da Conven­ção, bem como das Juntas, e dará parecer numa das sessões da mesma

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ESTATUTO.S 13

Convenção, isto é, do mesmo anno. Para este exame não se fez ne­cessaria a documentação das entradas e ~ahidas de dinheiro, bastando que OH thesoureiros apresentem balancetes verificados por especialis..:. tas ou, ao menos, profissionae:3 competentes.

Art. 8° - O Thesoureiro da Convenção prestará contas á pri­meira Convenção que se reunir depois do fim' do anuo financeiro.

Art. 9° - Os Thesoureil'os da 'CO'Ilvenção e das Juntas não pode­rão fazer uso do dinheiro confiado á sua guarda nem me~-rilo. tempo~

rariamente, c só o poderão despender por ordem e para os fins que a ,­Con,-en.ção e as J un tas se acham -consti tuidas.

:\rt. 10. - Os Seeretarios Geraes das Juntas manterão relacões por correslw·ndencia com toda~ as pessôas e organizações, segundo o interesse das me:3mas Juntas, e guardarão eópias de taes -eorrespon­dencias.

:\rt. 11. - Os Seeretarios de Registro da Convenção e das suas Junta:3 farão regi:-;tro de tudo que se dóI' durante as sessões, lavrando act as de tudo, as quaes serão lidas p consideradas na se?são seguinte.

Art. 12. - ~\s igrpjas representadas nesta Convenção e cooperan­do com elIa terão o dirf'ito de pspecificar os fim para osquaes as suas ('(mtribulçõ!'S rlrn'll1 s(')' applicadas não havendo, porém, espeeifica­ção alguma, a Convenção dará ás contribuições o destinO' que 14e pa­l'eef'1' melhor

Art. 13. - Esta Conven{,'.ão reu-nir-se-:-á de anno em anno. § -1:' - O Presidente, -com appprovação de 3 Juntas, poderá, em

qllalqm'l' occasião, convocar uma reunião extraordinaria; ou, a pe­elido rI{~ 3 Juntas, deverá cm qualquer occasião convocar uma ~essão

('x(raordinaria.

§ 2° - Para transacção de negocios na Convenção, seI'á necessa­rio Jl('lo menos a presen(,~a de um terço dos mensageiros enviados.

§ 3° - ,\ dirpetoria da Convenção poderá, a pedido de 3 Jun­ta~, transferir o tempo p mudar o' lugar da reunião da mesma Conven­ção. quando fôr inconveniente, por força maior, realizar-se nO' lugar p t.empo já ante~ determinadas.

:\rt. 14. - :\ Convenção poderá negar o direito de votar ou to­mar' parte nas suas deliberações, aqual,ql1er mensageiro que não obe­(Jpeel' ao seu regulamento, nu que se t.ornar impedimento ao seu tra­balho.

Al'l. 15. -- Qualquer emenda á presente Constituição que se jul­gar nece~saria, podel'á ser feita, porém" eóm approvação de dois ter­f?)S dO'S mensageiros presentes na oc-easião da votação, salvo depois do penultimo dia da Convenção, quando nenhuma emenda poderá ser feita.

Art. 16. - A vontade da maioria dos mensageiros prJsent.es e vo­Umdo seI'á considerada a vontade da Convenção.

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. -' COMMISSOES . .

DE PROGRAMMA DA CONVENÇÃO DE JANEIRO DE 1931

.Joã'O Mein (rellatol'), "\V C. Taylor, José Lucena, ,Rioardo Pitrowsky e Theodoro R. Teixeira.

DE PROJECTO DE UM REGIMENTO INTERNO

\V. C. Taylor (relator), A. 1\. Mesquita e ManoeI Avelino de &mza.

DA CONVENÇÃO BAPTISTA LATINOol,~MERICANA, A REALIZAR·SE

NO RI-O, NOS DIAS 2229 DE JUNHO 'DE 1930

Tendo a Convenção d~.do e,sse, encargo á Juntá. de Escolas Dominic:les e Mocidade, .ella elegeu a seguinte

Commissão Executiva: F F Soren. president'e; S. L. "Tatson, see.· cor.; A. B. La.ngston, Ricardo Pitrowsky L. M_ Bratcher e Miss Minnie Landrum.

DIAS ESPECIAES

De Acção de Graças - 1° de Janeiro.

De Missões Naciona'es - -1 0 Domingo de Março.

Dia do Rumo á E. D - 10 Domingo de Abril.

Dia d'''O Jornal ,Baptista" - 3f) Domingo de Julho.

Dia de Missões Estrangeiras - 10 Domingo de Setelnbro.

Dia de EducaçãQ - 30 Domingo de Novembro.

Dia da Bíblia - 10 Domingo de Dezembro.

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JUNTAS DA CONVENÇÃO

Junta de Missões Estrangeiras

POR 4 ANNOS

'Ricardo Pitrowsky, FrancisCo do Nascimento, Theodoro R. Teix'eira, L. 1\1. Reno e 'Tbomaz L. da Costa.

POR 3 ANNOS Chrispiniano Dario, L. L. Johnson, Severo Miguez Pazo, Casimiro G.

Oliveira e José Gresenberg.

POR 2 ANNOS J. L. Bice, H. E. COQkell. Jo,sé Aurel'iano Alves. João Maia e Francisco

de Miranda Pinto.

Junta de Missões N~cionaes POR 4 ANNOS

L. M. Bratcher, Munguba Sobrinho, F. F 80reu, lsm~i1 Gonçalv8fl e ManoeI Avelino de Souza.

POR 3 ANNOS

J'Üsé de Miranda Pinto, Antonio Ernesto da Silva, Leobino da Rocha Guimarães, R. J Inke e J. Souza Marques.

POR 2 ANNOS

E. A. Ingram, C. A. Baker. AImil' S. Gonçalves, Juvenil Me110 e Henrique Canongia.

Junta de Escolas Dominicaes e Mocidade POR 4 ANNOS

O. P Maddox, J. J. Cowse·rt, F F. Soren, A 1!mir 8. Gonçalve.3 e Leobino da Rocha. Guimarães.

POR 3 ANNOS

A. B. Deter, A. B. Langston. Á. B. Christie, M. G. White e'" C. Tayloo'

POR 2 ANNOS

Emilio W ]{!err, p,aulo C. Portel" H. H. Muirhead,Rical~do Pjtl'Owsky e WC. Harrison.

Junta de Educação POR 4 ANNOS

J. W. Slmpard, W C. Taylor, H. A. Zimmerman, M. G:White e A. L. Dunstan.

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16 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

PQR3 ANNOS

, !A. B. Langston, W H. Berry, C. A .. Ba,k1er, Carlos Barbosa e S. L. ,\"'atson.

POR 2 ANNOS

F. F. Soren, (H .. H~ Muirhead) R. S. Jones, L. L. Jo~on, L. M. Reno e Alberto Porte lIa.

Junta do Collegio e Seminario do Rio POR 4 ANNOS

J. R. Allen, L .. M. Reno, O. P Maddox, W. B. Sherwood e W. W En,ete.

POR 3 ANNOS

F F. SoI'Em, W E. Entzminger, Paul C. Porter, A. B. Ohristie e H. E. Oockell'.

POR 2 ANNOS

\Y B. Bagby, Theodoro R. Teixeira, A. B. Det-er, W H. Berry e Franeisco Miranda Pinto.

Junta do Collegio e Seminario de Recife POR 4 ANNOS

A. L. Hayes. Miss Fuller e Augusto Santiago.

POR 3 ANNOS

W O. Taylor, John Mein e Paulo L. Costa.

POR 2 ANNOS

L. L. John30ll, H. A. Zimmerman e Octavio Lima.

Junta do Collegio Baptista Brasileiro de S. Paulo POR 4 ANNOS

O. T. Piars, T. C. Bagbye J. J. Cowsert.

POR 3 ANNOS

A. B. Deter, Antonio Ernesto da Silva le :O. P. Maddox.

POR 2 ANNOS

T B. Stover, Paulo C. Porter e Decio ·~rad·a.

Junta de Beneficencia POR 4 ANNOS

Joaqruim Rosa, Manoel' Avelino de Souza e iS. IL. Watson. t,

POR 3 ANNOS

Vietorino Moreira, Theodoro R. Teixeira e O. P. .Maddox.

POR 2 ANNOS

F. F Soren, Salvador Faxina Filho e Antonio Mesqui~.

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1~~ Reunião ~a [onven[ão Baptina Bra~i1eira la SESSÃO,

A's 15 hora~ do dia 8 de janeiro de 1929, no salão nobre da As­sociação dos Empl'pgadu,-; no Commercio, reuniu-se a i8a Conven<.,~ão

Baptista Bl'a5ileira, dando ° irmão Dr Manoel Avelino de Souza a palavra ao irmão 1\1 G. \Vhite para dirigir o culto devocional. De­pois deste exercício espiritual o irmão presidente disse algo do fim por que IF1~ reunimos neste salão, declarando em seguida insLallados LI:"; trabalhos desta Convenção. Realizando o 2° secret.ario. na ausencia rIo '1 0 difo, a chamada elos mensageiros arrolados, responderam á mes­ma -oi tcn ta e h'e~ (83), como se vê do annexo n· 1 Pela ordem foi dada a palayra ao irmão pilstor Manoel Ignacio Sampaio, da Igreja Dois de' .Julho, desla eapilal. o qual leu uma mensagem de saudação. encorajando os ClIl'islãos a leyarem avante a causa sacrosanta do Mes­tre, fazf'ndo largu~ (~ p:1lpiLmltes ('xemplos e figura~ do progresso do evangplho nos tempos idos p I (>l'lllilIOU mostrando como o Senhor nos propoI'eilJJlou 8st(-' lilldo ..;alãu nobre da Associação dos Empregados no Commerrid. Visto não eslar preesnte o irmão pastor Carlos Barbosa, foi convidado o irmão H. E. Cockell, de Bello Horizonte, para agra­decf'I' o cti,-;('ul'sO de boas yjudas, u qual começou dizendo que não sa­bia como principiar. yj..;1 o ter sido surprehendido ao penetrar neste :-,alão, CO]]} a noticia de que ia re5ponder á saudação aos mensageiros, III'oferida pelo ÍJ'mão Manoel I Sampaio, no· lugar daquelle que ha um a lTIO vinha se pl'CpHl'anrlo; que. f'ntl'f'tuIlto, ia dizer alguma coisa. Começou es:-;p. irmão a agrarleoer ao~ irmãos das igTejas Dois de Ju­lho. It.apagipe, Plataforma e Cruz do Co:-;me, e todos os irmãos da Ba­hia, pelo acolhimento aos lllf'Ibag'ciros a esta Convenção; agradeceu ao irmão ~ampaio o bom discurso de saudarão P, finalmente, á Assoeiação dos Empregados, no Commercio, por ter concedido este salão para os t.rabalhos eonyencjonaes: porém Os maiores agradecimentos devem ser daelos no Sl"nhor .Je8us, por nos ter salvado, etc. Passou-se á eleição, sendo, por escrutínio secreto, reeleito presidente o irmão Dr· ManoeI Aselino de Souza; foi propost.o f" apoiado que os demais officiaes fossem eleitos pO!' acclull1H(,\ão. sendo então acclamados: para 1° vice­presidente o irmão Dr .\Iltonio?\ Mesquita, para 2° vice-presidente o irmão Dr· João T\lein e 3° dito o irmão Severo Miguez Pazo; para secreta rios, respectivamente, os irmãos: H E. Cockell, 10

, e capitão José Aureliano Alves, 2°, reeleito; e para thesoureiro 0- irmão Dr. M. G. Wbite. O relator da Commissão de Programma declarou que, não

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18 CO~NÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

estando presentes os irmãos Axel Frederico Anderson e Almir S. Gonçalves, tornava-se necessario fosse um' óutro designado para pro' ferir o sermão official, na sessão da noite. Depois de grande debate, por terem sido indicados tre5 candidatos, os Drs. W C. Bagby, Ave­lino de Souza e J. V/. Shepard, foi elei·to o ultimo por maioria de votos. O irmão Dr ~ WC. Bagby pediu a palavra para recordar os primeiros momentos do trabalho baptisf9 nesta capital; recordou os primeiros convertidos, entre elIes; João Baptista e Francisco Borges de Barros, que se tornaram prégadores do evangelho; recordou ainda a vida desses abne.gados servos do Senhor, que foram uma gloria para u seu Mestre. O irmão presidente apresentou para compôr a Commis:" são de Indicação os irmãos seguintes: O. p. Maddox, L. L. Johnson, C. Dario, S: L. \Vatson e Theodoro R. Teixeira. Foi lido o pro' gramma da sessão da noite, pelo irmão presidente, ficando designado o irmão Dr. H. A. Zimmerman para dirigir o culto devocional, (1)jo programma foi acceito. Foram lidas pelo secretario as saudações á Conyenção. das seguintes igrejas: ia de Lisboa, Portugal; Catumby, Laranjeiras e Jockey Club, do Rio de Janeiro; do Maranhão, de Santos, S. Paulo; e do Dr· Secretario Geral da Alliança Baptista Mundial. por intermedio do irmão Dr. Manoel _A.velino de Souza. Depois de cantado II hymno 154 e feita oração, foi encerrada a sessão.

(Assignados) O presidente. Manuel Avelino de Souza. O 2° secretario, José' A ureliano Alves.

Acta da 2a sessão da 188 Reunião da ConvençãO' Baptieta Brasileira. reunida com as Igrejas Baptistas da Capital Bahiana: Dois da Julho, Ita­pagip:e. Cruz do Cosme e Plataforma, no salão Nobre da Associação dos Empregados no Commercio da Bahia. Aos oito dias de Janeiro de 1929, ás dezenove horas e quarenta minutos, o irmão H. A. Zimmerman di­rigiu o culto devocional com bast.ante espiritualidade, que muito edificou o auditorio e o predispoz para os trabalhos. O irmão presidente, decla­rando aberta a sessão, deu a palavra ao irmão Capitão José Aureliano Alves, 2° secretario, para ler a acta da P sessão, que fôra por elIe secre­tariada. Com ligeiras emendas feitas na mesma foi eUa approvada.

Dada a palavra ao irJI}ão O. P - Maddox, este apresentou o parecer di! Commissão de indicações (Annexo n° 2) .

Foi acceito conforme está, por proposta o voto. O cÔl'oda Igreja Dois de Julho canLou beIlo hymno especial. O irmão presidente deu a palavra ao Dr. J W Shepard para proferir o sermão Convencional, conforme a escolha da. Conven~o feita na sua primeira sessão de hoje. O orador explicando ser desnecessario fazer qualquer -escusa quanto a falta de tempo para o devido preparo, passou logo aoássumpto que es­colhera, tendo cQmo t.hema, "A Esperança Viv:a" (I Pedro 1 :13), divi­dido em 3 pontos pI'incípaes a saber: 1° O Qbjecto da nossa esperança -

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ACTAS 19

Jf::,SUS historico, Jesus vivo, da actualidade, sempre presente para nos ou­v.ir e dirigir. E' sempre invencível. Jesus esperado na sua segunda vin­da gloriosa . São estas as ires columnas da nossa esperança que não po­dem 'ser abaladas. 2° A nossa esperanca de successo na obra em !tue es­tamos oecupados. 3° A exhortacão para nutrirmos uma esperança, viva na Causa em que nos achamos empenhados. Cantou um belIo hymno o oôro da Igreja Dois de Julho. O irmão presid~nte deu 'a, opportunidade ao irmão ' Thomaz L. Costa para apresentar o relator ia da Junta de Mis­sões ,Estrangeiras, o que fez distribuindo O mesmo pelo auditorio e len­do alguns pontos mais importantes do mesmo (Annexo n° 3)

Foi dada a palavra ao irmão L. M. Bratcher para apresen­tar q relatorio da Junta de MIssões Nacionaes. Fez-se a distribuição do mesmo e o irmão Bratcher, em ligeiras palavras, explicou algumas coí­sas mais importantes, entre as quaes explicou que a quantia de réis. 1 : 357$200, gasta nas viagens do Secretario Correspondente ás diversas associações, e convenções, .,não foi tirada das offertas das igrejas, mas veio de outras procedencias. (Ann.exo n° 4)

O irmão Theodoro R, Teixeira apresentou o relatorio da Junta de . Escolas Dominic.,aes e Mocidade Baptista, fez ligeira apreciação do ,mes­mo, chamando principalmente a attenção para a parte financeira (An­nexo n~ 5')

Teve ocoosião de apresentar o relatorio do Collegio e Seminario do Rio, o Dr J. W Stiepard. Explicou alguma cousa ~obre o desenvol d­menta e equipamento do mesmo Collegio, tendo alcançado uma matricula de 723 alumnos nos diversos departamentos (Annexo n° 6) .

O irmão R. S. Jones apresentou o relatorio do Collegio e Seminario (~e Pernambuco, faIlando principalmente sobre o seu estado espiritual. Referiu-se á matricula de outros annos e ao esforço da directoria para alevantar a atmosphera espiritual. mais do que alcançar grande matri­cula (Annexo n° 7)

Teve o irmão H. A. Zimmerman occasião de apresentar o seu rela­torio, do Collegio Baptista Brasileiro de São Paulo, que não sendo 'im­presso foi lido e vae annexo á presente acta (Annexo n° 8) .

O Dr. J W Shepard explicou que a Junta de Educação não tinha ilm relatorio empresso para apresentar, e que a Junta havia resolvido apresentar relatorio escripto na sua hora em sessão proxima. O Dr· S. L. 'Vatson apresentou' o relatorio sobre 'a Convenção Baptista La­tino-Americana, fazendo ligeiras explicaç,ões (Annexo n° 9)

O mesmo irmão apresentou o relatorio da Junta d~ Beneficencia, que está impresso e aqui se inclúe (AnnexD nO 10)

Cantou-se o hymllo n° 495, sendo feito 'beIla introducyão pela 01'­

chestl'a. O irmão presidente deu a palavra ;)Iara os animncios e depois apresentou o programma para a 3& sessão. a iniciar-se ás 8.30 do dia 9;' que foi approvado conforme está por proposta e voto unanime. Levan­taram-se os trabalho~ até o dia 9, ás 8.30.

Manoel Avelino de Souza., Presidente. H. E. Cockell, 10 Secretario.

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20 CONVENCio BAPTISTA BRASILEIRA

Acta da 3a sessão da 18a reunião da Con1.'encão Baptista Brasileira. realiz8da no Salão Nobre da Associacão dos Empregados no Commercio da Bahia, Capital. aos nove dias de Jaüeiro dr 1929, ás 8 horas r qua­rpnt.a minutos.

O culto para a abertura da sessão foi dirigido pelo irmão paRtor .João Jlart.ín~ de Almeida. Tomou o capitulo 17 00 Evangelho segundo João. Assumiu a presidencia o 10 Vive-presidente, por não estar o prp­sidente. Dt'clarada aberta a sessão foi convida(lo o secret.ario a pro­ceder á leitura da acta da sessão fransachl. gpndo a mesma approvada sem emenda. O presidente da sessão deu f1 palavJ'n ao ]'plafoI' oa Com­nlissão Of' Parf'cer sohrf' Edncaç,ão. Dr Slll:,pard. () qual, explican­do que a Commissão não h~via tido fpmpo or escrr.ver o seu parecer. pediu que a Convencão autorizassp a Commissão dp Renovação dos ter­ços das Juntas a renovar a Junta de Educa(.,'ío. afim op,sta tel' sua r'('­união para est.udar e coopprar com apropria Commissão dr Educa(:.no. Allegou estarE'm presente~ sómenfe quatro memhros, e ser neccssaria a presença de cinco no mini mo para quorum. Ppnill pel'miss~o or aprp­;::t:'ntar l'(>latorio pm sp;;;~ãn proxima. Houve propO'sta apoiado para a des­r.ontinua~ão oa Junta de Educação. O irmão l\fpin neu corno' razões para :l qila proposta o faeto da mesma .Tunta não ter aprf'sf'ntado relatorio p~(~ripto, quer na I'(>nnião passana ou presente da Conyen(:ão (' não ter prestado serviço algum á Causa. DI' Shepard fallou sohI'c ns vantag('.n~ f\ sua importancia para a uniformizaçãD do ensino, tanto quanto pos:"i­ve1. nos collegios baptistas no Brasil. Houye hastante Oi."Cllssão pró e contra a continuacão na Junta

Foi proposto que a proposta p[lTa of'srontinuacão na Junta fôssp po~t,a ~obre a mesa; apoiada a dita proposta. ff'vP maioria nf' \"'otos. O relator da Commissão de pareceI' sobre o f:ollf'gio r Seminario no Rio apresentol1 o seu r(>Jaforio. s(>nno adCtptado p discutido ponto pOI' pont.o. Foi apresentado o relatorio da Commissão soh!'f' o Collrgio r Srminario de Pernambuco. spndo adoptado sem discussão por voto unanimp. O relator da Commissão ne parecer sobre o Collrgio Baptist a Brasileiro. ~. Paul,o. informou não e:"tar prompto o parecpr r prdill prazo pa1'3 aprp­~pnta-1o· Foi proposto o adiampnfo 00 parpcer. mas para a presente sessão. Foi pr'oposfa a acceit.ação 00 parecer ~ohrp a Juntn rll' Bpneficpn­ria. apl"psentado pl'lo relator, pal'a ser ·discutido ponto por ponto'. O firimeiro foi adopf arJo, o segundo foi muito discutido I' .0 irmão S. L. \Vatson fez explicaçõrs I" considerações sobre a junta I" os auxilio::- quI" ? mesma propõe fazer Foi proposta a suspensão da diseussão e do!' tra­halho!" até á hora marcadá para a sessão da tarde. Fizeram-se os annl1n­cios. Levantaram-se os trabalhos com a adopç.ão rio programma para a 1 a T'rl f', eanUco do hymno 62 e ora Cão .

Antonio Mesqu.ita, presidente. H.' E. Coclcell. 10 secretario.

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A c T A.S 21

4" SESSÃlO

Acta da 4a sp-ssão da i8" Reunião da Conve~ção Baptista Brasileira, l'punida no salão nobre da Associaçãu dos Empregados do Commercio da Bahiu, ás treze horas e cincuellta lIIinutos do dia nove de Janeiro de J 0:29. U irmão l)a~tOl' Placido Moreira dirigiu o culto na ~bertura dos t,l'abalhus. O irmão presidente deu a palavra au se~l'eLa1"lu pará pl'ul:eder á leitura da acta da :3" sessão, sendo a mesma apprO'vada com ligeira ('nwllda JeiLa, na meSllla. Foi lido á Convenção um telegramma dO' pastor \lallOl·j 19nacio Sampaiu. Foi apresentado á Convenção e convidado a to­li III I' paI'le nos ll'uballws, eOllW l'eprc::ientante ua Igreja Baptista de Ya­lellça, Ballia, o pastur Arlindo Rodrigues de VIi veira. Foi apresentado á (:U11 vunção o colpol'lol' J ulllUel .:\.lves, da denominação Pl'esbyteI'ialla, O lll'esidente pediu que u eusa resolvesse sobre o 2" item do parecer sobre a .Iuuta de Ikniticencia; düpoib de alguns COllSldcI'undos, foi proposta a aeceilação do mesmo, Lendo \'otu ullallillle. Os 3" e -1" foram acceitos. Fui dada a palavra au rclalol' du parecer ::iulJrc o Culleg'iu Baptisla Bra­:-iileil'u de ;:-;ao Paulo para tlpl'l~sent.al' o seu pal'ecer \..\.nnexo n" 14; Hou­ve pl'uposta para a ::-iua aeceitut;ão cunforme ::ie acjw; leve volu unanimc. l"oi propusto que u disCUl'SÜ do Dr ;:;hepêu'd ~ODl'e Educaçãu, ficasse para LI fim desta se::isãu, caso haja tempu .. \<10 estando presenle o relator do Jll"ujeeto Jt' Heg'üllento Internu e sendu (iI lo que a CUllllllÍssãu não havia rl~itu traDaJ hu que pudes::ic apl'l~sentar, deixou de ser apresentado o L'e­laluriu. V van'ter ue Eslatistiua e Histuria nãu fui apresentadu .. \ COll1-

Illissãu du pal"(~eet' ::-iUDrt' ii CUll\'ell(jüu Baptista Latiuu-:\.1ll8ricana apl'8-:-if'ntau u ;-;('ll vat't~eer qUe rui ucceiLu puru ser discutido punto por ponto. O ü'lllãu 1)1' ;:;llepani prOLJuz a seg'uinlt' I'lll('nda: "que se mude a data da C(JllH'Il~ÜU BavUsla Lutillo'=Alllel'ü'antt para .JuIwiro de 1930" para o 4"

iLelll do parecer Muitu discutida a elllemla em cU~ljUlltu cum U pl"upriu iLem fui pl"upusl u que fússp posta sobre a lllesa a ellHmdu. Depois de Ullla fervorosa ul'at;ãu pp lu irlllãu GO\YS('l't, foi propostu continuar a dis­cussão du pal'eeel' nu pr imeil'a SI.'ssilll du ti ia 10. U irmão White infor­mou que o salão estará a disposi<;ão da _\.,.,st'mllléa para realizar uma ses­são na tarde do dia 10) JHH' fP]'('Ill a~ il'lllã:-; l't'so!yiriu ('(Illtinual' o:" seus tralJalllos no meSIIHl lo('al onde realizaram a primeira reunião, isto é, na sala de cultus da 19TPja Doi:-; de J ulhu. jJor propo:'t a foi atluplado o p1"ü­

g'ramma IHu'a li sessfilJ da noite, Com calll icu e orat;ão us trabalhos foram levantados.

Jlauu/'l A. uelilll1 de Souza, presidente.

H E. Cockell, 1" secretariu.

5" SESSÃO, .\cta da 5" 88:"são da 18u l'Ptmião da Convenção Baptista Brasileira,

l'eunida no salão llobr'e da Associação dos Empregados no Commercio da Bahia, Capital, ás dezeno\'e huras e trinta minutos, do dia flove de J a-

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22 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

neiro de f929, O irmão pastor Emygdiode Miranda dirigiu o, culto nt~ yociona!. O secretario leu a acta da 4- sessão, que depois de soffrer ,al­gumas emendas foi apPTovada.- O Dr. W. W Enete. fez uma demons­tração da Escola Popular Baptista, que muito agradou ao vasto auditoria, e testificou do grande aproveitamento dos alumnos, mormente levando em conta o facto que os mesmos frequen~ar3m n Escola sómente dez dias. Poi convidado o relator da Commissão para renovação dos terços das Juntas, para apresentar a seu relatorio', Foi, o mesmo approvado por propos~ e voto ünanime, menos a Junta de Missões Estrangeiras, que fi­cou para ser nomeada depois que se ouvir e discutir' o parecer sobre Missões 'Estrangeiras (Annexo n° 16) !

Houve proposta para se ouvir o sermão antes de outra qualquer par­te do programma. O côro da Igreja Dois de Julho cantoubello hymno es~ pecial, O Dr. Antonio Mesquita ·pronunciou o sermão, faltando em torno àa '''Visão.j.de Isaias" O Dr. H. A. Zimmermann cantou o Evangelho em um belIo sól0. ,Houve proposta apoiada e acceita por maioria l1e vo­tos, que o resto do pragramma ficasse para o dia 10, devendo-se levantar 9S trabalhos pelo adiantado da hora, Foi lido um cabogramma do nosso missionario em Portugal, .. :\lltonio Mauricio, saudando a Convepçãó', A Convenção foi saudada p \r telegramma pela Previdente Evangelica de Maceió. O Presidente at.. .. 8sentou o programma para o dia 10, annun­ciando que os trabalhos' começariam ás 8 horas e não ás 8,30·_ Com canUco e oração encerrou-se esta sessão,

Manoel Avelino de Souza, Presidente. H, E. Cockell, 10 Secretario.

6& SESS~O

Acta da 68 sessão da 18a reunião da Convenção Baptista Brasileira, reunida no Salão Nobre na Associacão dos Empregados no Commercio da Bahia, Cap.ital, aos dez dias do mez de Janeiro de 1929, ás oitoi horas r dez minutos. O pastor João Izidro de Miranda dirigiu\o culto de abertura dos trabalhos. O irmão presidente abriu a sessão pedindo a leitura da acta da sessão ant-erior, que foi approvada sem emenda. Passou-se á con­tinuação da discussão do 4° ponto do parecer sobre a Convenção Baftista Latino-Americana. Em meio da discussão o ~irmão presidente pedip que

. o 1° Vice-Presidente assumisse a presidencia afim delle tomar patte na discussão, F-oi proposto um substitutivo para o 4.0 ponto, como se se­gue: "que a Convenção transfira a sua proxima reunião para Janeiro dt' 1931" Esta emenda teve maioria de votos. Os pontos 5° e 6° soffreram ligeira modificação de linguagem e assim foram adoptados (Annexo numero 16). O relator da Commissão de parecer sobre Educação 'apre­:.;entou o seu relatorio, que foi adoptado' por voto unanime (Annexo 17) A Commissão de Assumptos Especiaes foi convidada a apresentar o ·seu relatorio. Foi feita a, emenda, que a contribuição para a Allianea Mun­dial seja de um conto de réis (1 :000$), que será pedida ás igrejas,' que

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ACTA'S

deverão remetter as sua~, offertas ao irmão thesoureiro da Convenção, M. G. White. Foi adoptado por unanimidade (AnnexÜ' 18°), Houve pro­po~.ta para que a directoria da Convenção seja instruída a soUcitar a sua inscriplção na Alliança Mundial. A Commissão de Necrologia apresentou o séu relatorio, que foi adoptado. Segundo a recommendação do mesma, a Convencão levantou-se em oração silenciosa pelas familias enlutadas, sendo em seguida dirigida em oração pelo Presidente (Annexo 19) Foi proposta a nomeação de uma Commissão para apresentar parecer sobre o Regimento Interno, na proxima reunião em Janeiro de 1931, composta dos irmãos W -C. Taylor, Antonio Mesquita e Manoel Avelino de Souz·a, ficou nomeada por voto unanime. A Commissão de parecer sobre Missões Estrangeiras apresentou o seu relataria que foi acceito para discussão ponto por ponto. O 2° ponto soffreu pequena 'alteração e assim ,adopta­do, O 4° foi eliminadó por ter sido referido á propria Junta. O 50 foi adoptado o 6° sendo ampliado foi adoptado (AnnexQ 20) Foi proposta a eleição da Junta de Missões Estrangeiros, conforme a recommendação do parecer de Renovação de Terços das Junta:--, que teve voto unanime. O secretario leu um telegramma do Rev. Telford, da Sociedade B. Bri­tannica, saudando a Convenção com II Thes. 3: i. Foram levantados os Lrabalhos ás 11 horas e 40 minutos, para o almoço. Depois dos annun­cios fomos desped idos com oração

Manoel Avelino de Souza, Presidente. H E. Cockell, 10 Secretario.

Acta da 70. sessão da 18a reunião da Convenção reunida no mesmo local das sessões precedentes, no dia dez de Janeiro de 1929, ás treze horas e quarenta, e cinco minutos o irmão WC. Harrison dirigiu o culto de abertura da sessão. Assumiu a presidencia o 2° vice-presiden­te, na fa1ta do presidente e 1 Q vice-presidente. O secretario procedeu á leitura da acta da sessão transacta, que foi approvada com ligeira corri­genda. A Commissão de parecer sobre Escolas Dominicaes e Mocidade apresentou o seu parecer, que discutido ponto por ponto, foi adoptado com pequena emenda ao 6" ponto, "a juizo da Junta de E. D. e Mocidade (Annexo 21) O irmão 1'heodol'o R. Teixeira fallou sobre o programma do Jornal Baptista. Alguns irmãos testemunharam do grande valor do Jornal na Evangelização", referindo diversos casos de conversões glorio­sas. O Dr'. s. L. Watson falIou sobre o prospecto da Junta de E. D. e Mocidade, referindo-se á mudança da casa e á grande necessidade de con­seguir-se UIl1 edifício proprio. O DI'. J J Cowsert fal10u sobre a razão de ser dos' nossos periodicos. Enalteceu o grande valor das Revistas da Escola na evangelização. Referiu-se ainda á grande importancia e valor do "Jornal Baptista" O Dr· \V W Enete deixou de fallar sobre o es­côpo da Escola Popular Baptista por ter tomado tempo na sessão da noi­te do dia anterior . Fará projecções luminosas dos trabalhos feitos na ia Igreja do Rio, na sala de cultos da Igreja Dois de Julho, sexta-f.eira á

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24 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

lioUe, dia U. A ;Commissão de par,ecer sobre Lugar, Tempo e Orador apresentou o seu p~r-ec.er. O 10 ponto ficou resolvido por' proposta; votada por maJoria, que se re\Ína com a 1 a Igreja em Macei6,: Alagôàs. O ,20

ponto foi adoptado. O 3°, quanto ao orador, ficou â cárgo da Commissão dePro-gramma: 'Foi proposto que o irmão secretario seja autorizado a r.egistràr em Acta que OS terços das Juntas se prolongarão por dois an­nos, envez· de um, por causa do adiamento daproxima reunião da Oon­venção, . e que isso se esclareça mesmo na lista dos nomes dos membros das Juntas. Houve 'proposta que o nOIlle do irm.ão Manoel A veliDo de Souza seja substituído na Junta de Missões Eetrang'elras pelo do irmão Ricardo Pitrowsky A' Commissão de Exame de contas apresentou o seu relato ri o, que foi adoptado (Annexo 24). Rouveproposta para que as Jun­tas destaCO'Ilvenção façam -escripturar 'Üommercialmente os seus livros fi­nanceiros, e que apresentem os liyl'oS ·ou declaração do competente exa­me por pessõa, habilitada, ás reuniões da Convencão para serem exami­nados. A Commissão de parecer sobre Missõe::i NacionaeFo apresentou o seu relatorio, que foi adoptado ponto por ponto. conforme apresentado, menos pequena emenda feita' no mesmo· Depois dos llullllncios e apre­sentação do programma para a noite. o pres~dente pediu proposta e valo para levantarem-se os trabalhos até á sessão da noite.

John Mein, Presidente. H. E. CockeU, 10 Secretario.

SR SESSAO

Acta da 8- sessão da iS" Reunião da Convenção B. Brasileira, reunida DO mesmo local das sessões anteriores. Aos dez dias do mez de- Janeiro de 1929 á dezenove horas e trinta minutos foram reabertos os trabalhos com 'culto dirigido pelo irmão R. S. J ones· O secretario prooedeu a lei­t~ra da acta da sessão da tarde, que foi approvada conforme está. O Pre­sidente apresent.ou os irmãos presbyterianos Di-. Anderson, do Semina­rio Presbyteriano, do Recife e Dr. Baker, missionario. O côro da Igreja Dois de Julho, cantou mais um dos seus beIlos hymnos. O irmão pre­sidente entregDu a direcção ao irmão L. M Bratcher para proceder ao programma especial de Missões Nacionaes. Começou com um culto me­morial á nossa inesquecivel missionaria Noemi Campello, Miss Fuller, que falou sobre a pranteada irmã, fazendo uma ligeira. mas beBa e mui tocante biographia. O irmão. Zimmermann cantou o hymno 411508, predi­lecto da nossa irmã. O irmão Manoel A. Souza dirigiu-se em fervorosa oracãode gratidão a Deus pela vida daquella nossa irmã. O irmão Za­oharias Campello relatou as suas experiencias e trabalho entre os selvi­colas. O irmão ·presidentedirigiu algumas palavras de animação ao. nosso missionario. Em seguida deu a palavra ao irmão 'T·homaz L .. Co~ta para cirigiro programma especial sobre, Missões Estrangeiras. Apresentou elle um ligeiro hi-storico do trabaljló em Portugal e relatou as grandes op­portunidades e necessidades da Causa alli. A Commissão de Indicações

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ACTAoS

vpresentou o seu relataria, nomeando a Commissão de Programma para a proxima reunião (Annexo n° 2fi) Foi proposto e apoiado que seja re­gistrado em acta um voto de gratidão e :-;olidariedadeao irmão Thomaz L. Costa pelo seu bom trabalho como :-;Acl'plario correspondente-thesou­reiro da Junta de Missões Estrangeiras. Pl'oposlo a Convenção nomear uma commissão para pessoalmente levar a expressão da nossa gratidão ;í dign"issima Dire~tol'ia da Associação dos E. no C. da Bahia, o presiden­te ,nomeou OS irmãos Franeisco Costa, M. G. White, ThO'Inaz L. Costa o Capitão .José Aureliano .\lv8i'. Foi proposto um voto de gratidão aos irmãos bahianos pelo modo earinhoso p chJ'isf ão com que acolheram os convencionaes, Houve proposta que se reg'istl'l' em acta um voto de lou­vor e agradecimento aos membros da orchestra que contribuiram para mais realizar a~ reuniõe~ ás noi! e5; voto de gatidão ao coro da Igreja Dois de Julho e '1is:" Kate \Vhitr. pela bôa cooperação que prestaram nos eanticos. O irmão presidente agradeceu a consideração e attenção que mel'Pceu da COl1Yl'IH;ão. ai p a ~;ua proxima réunião, em Janeiro rte 1931, ('m :\laceió, Alaglla~.

Jlanoel Avelino de Souza, Presidente. H, E. Cockell, 10 Secretario.

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26

ANNEXO N. 1

REPRESENTANTES DAS IGREJAS B A H I A

Dous de Julho: Severo Miguez Pazo, José Aureliano Alves, Fran­cisco Costa, Manoel l. Sampaio, DD. lnah Costa, !{!ate C. White e Syn­dah de Oliveira Campos.

C. do Cos'me: Rev. M. G. White, Pastor C. Dario, ManoeI Herculano de Jesus, Elpidio Sacramento, DD. M,aria José da Costa, Clotildes de Miranda e Anésia Nascimento.

Castro Alves: Pastor João Izidro de Miranda. ltapagipe: T. L. Costa, Luiz MoUa, Raymundo B. Fraga,DD. Sarah

C03ta e Idalia B. Fraga. Na::.areth: Paulo Alv-es da Silva e Marcellino Salustiano dos Santoa. Conquista: Francisco Assis dos Santos, Nathanael Assis dOIS Santos,

DD. Adelia Meliciana dos Santos e ~ oemy Feliciana dos Santos. Plataforma: José Ricardo, Manoel Ferreira, Franklin Silva, Fran­

cisco Ferreira e D. Tlwodomira Souza. Itaqllara: Pastor João .:\Iartins de Ah:neida e D. Dulcinéa Ritta de

Alm-eida. ~Jequié: ~\nfonio Reis. Jakson Almeida, .Alfrooo Andrade e D. Edith

Rodrigues. Rio Noco: D. Leovissia ele Alrrneida Andrade. JaguaqulÍ1"fl: J. A. Tumbtin, Affonso Lima, Arlindo Villar, Emygdio

Miranda, DD. Maria E. Galyão~ Francisca Tumblin e Dulce GaIvão.

R 1,0 Primeira: L. M. Bratcher. Theodoro R. Teixeira, Jayme Andrade,

J~ W Shepard, DD. Helena Edward:" Maria Gesfeira de MoraIes~ Wal­demira de Alme i da .e Ruth :\1. Randall.

Meyer: S. L. \V ai son e WC. Harrison. Tijuca: \\' \\T Enele e Maria Ferreira. S. Christovam: J. J. Cowsert. .

PERNAMBUCO CapU'nga: R. ;:.:. Jones, Silonio .Amorim, DD. Essie Fuller .. Bertb

Bunt, Eunice King e Etf'lvina Baptista. Garanhuns: L. L. Johnson. Rua Imperial: Antonio :\. Mesquita. Ypiranga: E. G. \Vileox.

ALAGDAS União: JOS{'. Lucena. Tatuam:llnhá: Placido Moreira. Maceió: 1-: João M(~in, J Byce e ~edro Ramos.

EST'ADO DO RIO .Yictheruy 1a : Manoel Ayelino de Souza.

PARAHYBA DO NORTE Para1tyba 1-: A. Edmund Hayes.

fi· MIN AS

Bello Horizonte, ia: O. p. Maddox e H. E. Cockell. BeUo Horizome, B. Preto: Ray Buster-

R I O G'R A N D E DO' SUL Floresta: W B. Bagby.

SERGIPE ViUanova: J. J. Lemos VaseonceUos.

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ANNEXOS

SÃO PAULO Lapa :H. A. Zimmerman.

PIAUHY Corrente: A. J. Terry

ESPIRITO SANTO • Vi'Ctoria: DD. _Alice Reno e Edith WesL.

MATTO GROSSO Corumbá: Severino de Araujo.

MARANHÃO Óarolina: Zacharias Canrpe II o .

Resumo: Campos, 15; Igrejas, 34; Mensageiros, 83.

ANNEXO N. RELATORIO

2

DA COMMISSÃO DE IND~CÂÇÕES

Apresentamos para renovação dos t.erços das Juntas os seguintes nomes:

Junta de Missões Estrangeiras - Dr. Antonio Mesquita, Theodoro R. Teixeira e pastor Manoel Ignacio Sampaio.

Junta de Missões lVacionaes - Ricardo Pitrowsky, capitão José Aureliano Alves e pastor Chrispiniano Dario.

Junta de .Escolas Dominicaes e Mociddde - L. L. Jolmson, J. J Cows'ert e pastor' José Lemos.

Junt~ do Colel(Jio e Sem.inario do Rio - H. A. Zimmerman, pas· tor João Martins e pastor Placido Moreira.

Junta de Educação - Dr J \V Shepal'd, dr- R. S. Jones e dr M. G. White.

Junta do Collegio e Semina1'io do Recife - A. E. Hayes, O. p­Maddox e Thomaz L. da Costa.

Junta do Collegio 'de S. P/lLulo - \V B. Bagby, WC. Harrison e pastor Seyerino Araujo.

Commissiio de Lugar, TeTl1,po e Orador - João Mein, pastor João Izidro e Paulo Silva.

Commissão da Convenção Bapti-sta Latino-Americana - L. M Bralcher, H. E. Cockell e E. I. Wilcox.

Commissão de Assumptos Especiaes - J A. Tumblin, Jayme Andrade, pastor Emygdio Miranda e dr J \V. Shepard.

Commusão de Renovação de Juntas - J L. Bice, pastor José Lucena. S. L. Watson e D. Essie Fuller.

Commissão de Beneficencia - Theodoro Teixeira, Manoel A veli­no e Antonio Mesquita.

Commissão de Exame de Contas - Severo Pazo, Pedro -Ramos e Francisco Costa.

Comrn'issão de Necrologia - A. J Terry, L. M - Bratcher e A. N. Mesquita.

Cornmissão de Publü:idJade - Capitão Aureliano Alves, Jayme An. drade ~ W W Enete.

A commissão: ~ O. P. Maddox. L. L. John.son. Chrispiniano Dario. S. L. Watson. Theodoro R. Teixeira.

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ANNEXO N. 3

RlElA !(())1R\ll((] lThA JJlUNJ A JD)1E Mll§§~lE§ 'lESIlRAN= • GJElllRA§

DA

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

APRESENTADO A' DECI'MA OITAVA RE,UNIÃO NA CAPITAL DO ,ESTADO DA BAHIA, NO MEZ DE JANEIRO 'DE 1929

l Prezados irmãos: :\p COllle<:Hl' a descl'ipção dos trabalhos J'ealizados esl r a11110. de.

yemos l"t'l'I.mbPCl'l' as grandes bençams recebidas do nosso HmantissL Hill Pae Celest ial e dar-Lhe muitas gra('as "pela Sua misPI'icurd ia em nos auxiliar a Yf'IlCer innumeras difficuldadf's.

Ctlmeçámos G' anIlO de 19:28 [ll'emidos com a lwsada dhida de mais di' doze conlos de l'éis. quP 11IIS impediu de dar e~"YeU\;flO pl'uIlJpta a algumas das recommenda('ões da COJ1yenção passada; não obstante isso. (l trabalho foi feito I'l'g'ularml"ntl', com os rpl'UI'SOS l'('cpbidos das yossas igrejas.

O :,?,O ponto foi ohser\'aJo mara\'illwsalllellte com () auxiliO do nosso Dom Deus, .\s igrejas, os leadf'1'1) de diYel'811:-\ campos t' muitoB il'mãus em t.odo o Brasil u!liram-se num esforço \'olulltario, no mês de 5/"tembl'o, que foi t~~1 enrlido até dezembro, para levanlar a eoopc­J'3t;ãO (':-:}Jf'cial do Dia das ~Jissões Estrangeiras, pagando a divida que ]Jesl\vu :,obr{> a Junta p qU<lsi atling'indo o orç:allJPuto votado pela COIlvenl;ão,

_-\. recoIlllllenda\;ãu do 5" pon (o foi ali cndida por d ivel'so:-; eall1pos e devemos insi:::tir rOlll as igl'(ljas para l'pgulaI'izé1rpHl as l'('messas mellsaes de suas oHertas,

Devido á gentileza do fi irect ()I' da Casa Publicadora Baptista, não foi llecessario a Junta utilizar-se da r('rommf'ndarão do 6" ponto, pois. que ella promptamente attendeu á:-; nossas nl'cl':,:--jdade~, sUPPl'Índo (!

que nos faltava sem nos cohrê.ll' jUl'U~

REY PALTLO IRVI:\' TOHRE~

Esle nosso estimado irmão, pasto!' da Primeira IgTeja Baplista de Lisboa, veiu ao Brasil, commü:sionadO' pela Convenção Baptista Por­tuguêsa, para saudar a Convengà() Baptisla Brasileira, t' lllais (~spe­cialrncnte pela Primeira Igreja Baptist.a de Lisboa para o fim de in­tereSSaI' os baptistas do Brasil no levantamento do templo para a mesma igreja, a ~eI' erigido na capital da Hepuhlica Porf.uguêsa,

.\ Conyenção reunida na Capital Federal em janeiro passado, }lerante a qual o rev Torres foi apresentado, rooommendou no 7° ponlo que esta JunLa, de curnbinuf;ão com os dirigenles dos campos, fizesse o pl'ogramma da visita do nosso 110spedeás igrejas.

O nosso distincLo YÍsílante come<.;ou o seu trabalho pelo Dislrícto Federal, yisitando depoi:-; Os Estados de S, Paulo, Minas Gel'ues, Riu de Janeiro, Espirito Santo, Bahia e Pernambul'o, seguindo dali para

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Lisboa. O rev Paulo Torres, pelos lugares visitados. roi bem recebi:;", do e tratado com carinho e amor chrisfão. Usando a sua machin~ de projecções luminosas, deixou a melhor impressão nos selJ.§ ouvintes sobre o trabalho evangelistlco que está sendo feito em Portugal com o auxilio das igrf'jas no Bras i!. por intermedio desta .Tunta

O prezado irmão rev Paulo Torres, a par das hoas impressõe~ flohl'f' o trabalho, dfÜXOll as melhores impressões sobre a sua propria pessôa. macios de trabalhar e rleJ11onsfrou ser competente orador sa­cro· Mais ad ianf.p y,1(' relatario o resultado dos seus esforços em prol rio ohjectivo qne () trouxera ao Brasil.

O reY Torr.es ehegou em occasião pouco propicia a conseguir o seu desejo, qur o é tamhi"m dos clemais irmãos portuguêses que o comm issionaram para tal fim; não obstante, e apesar da crise em que nos ~chavamos. conseguiu hoa ('()oprração e promessas para o futuro.

Somos muito gratos ao rrv Paulo Torres pelo auxilio prestado á causa das missões l'sfrangeiras. na propaganda feita nas igrejas e coIlegios por elle visii ados no Brasil, e pelos artigos elucidativos pu­hlicados no O1'gão da nossa denominaeão. '\'ão npyemos esquecer o ob­.irei ivo princip:ll da ~ua visita r algo de,,/:' ser feit.o por esta Con­y('nção.

O TRABALHO

O frahaltm rio anno findo foi a continwl(,',ão da organização eome· çada em 1927 p a consolidação rio mesmo nas seis igrejas existentes. e ajnda na organiza~,~ã() clr tres novas igrejas qU'e eram missões ou pon­los de prégação, como lllf'S chamam()~ f'á no Brasil

(iraça;.; a Deus os nossos comprornissos foram remettidos com pontualidade. satisfazendo a~sim o trabalho em andamento.

:\ão foi possivel ainda enviar novo mis~ionario paraanxiliar o t.rabalho e o :-;pminario, porém a Junta ('~tá PDl cOI'l'Psponclenc'ia eom ürn irmão, que pensa estar nas condições e ser o h O'me 111 escolhido para o lugar. ::\'ão ohstante isso. aJll'('~(llltOlhie para ajurlar o ~eminario o irmão l'ev· ~l' .\(\ct\cin Vif'il'a. que foi professor do Seminariú Ba­ptista no Reci I'e p. confornw o t(>~Lemunho do dr \Y C. "aylor, 0 eompel entl' para () ('nsino theologico. Tambem auxiliarão no Semina-rio o pastol' M .T Cerqueira e o missionario.\ Maurieio .

. \s trl's 19l'(~jas organizadas este anno foram a 2,a Igreja do Porto a Igl'eja di' Valpnça p a Igreja da Foz, do Porto, respectivamentE'.

Em t()da~ as nOY8 igJ'ejas () trabalho \'a(~ muito animado. Além {Jesfas ji!'J'Pjas ha diversas missõe" (congrega(:õe~), que futuramente serão igTejas. ondr o EY3Ilg'elho esl á ;::pndo n.nnunciado com proveito.

O movinwnfo fh~ meml)J'fI~ foi (I seguint.e: Existiam em d(,zembro passado Foram J'P('(>hidn~ por haptisTllo Idem por cart.a TderiI por reconei] ia\,'ãll Idem por declaJ',tI:ões

Menos: Membros ::;ahidos por carta Idem sahidos por exclllsão Idem fal1ecidos

Existiam em 30-11-28

o

249

6 7 85

22 8 4

334

34

300

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30 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

OBREIROS

Durante o anno, passado continuámos o trabalho com o casa! l\lanricio, a.:uxiliado pelo rev Paulo Irvin Torres e outros obreiros natiyos. •

Pelos motiyo:, já apontados, não foipossivel mandar outro mis­:;;ibnario ao campo. não obstante a grande necessidade delle, pois, com (I de:'l'l1yolyimenlo do trabalho, torna-se necessario termos mais um mis8iona~io loealizado no sul do país. E' de mUlta urgencia.

ORÇAMENTO PARA 1929 .\ .Junta yem pedir-yos para custear a obra do ,Senhor no annode

1929 à quantia de Rs. 72:000$, ou seja Rs. 6:000$ mensaes. O interes:,e mis:,ionario demonstrado este anno nas nossas igre .

.ia:, e o de~ell\"olvimento Yl'rificado no trabalho no continente portu. guês ju:,l ificalll rsle pedido, e a vossa Junta espera que esta Conven­ção approve este pedido e as igrejas o' satisfaçam com alegria e boa yontade.

Campos

Amazonense Pal'áense Maranhense Sertanejo Parahybano Pernambucano . ;\lagoano Sergipano Hahiano Victoriense ~FlnmiIÍense Fpderal .' . . :\Iineiro - . Goyano - .' :\[aUogrossense Paulista Paraná-Sla. Calbal'ina ;:-\ul-Riograndense Eventuaes

Orçamento

de 1928 3:000$000

600$000 800$000

1 :000$000 1 :200$000 5:000$000 1:200$000 1:0008000 6:000$000 6:000$000 7:000~000 9:000$000 3:000$000

500$000 1:000$000 8:000$000 3:000$000 1 :·000$000 1:700$000

60:000$000

A 1'7'ecadado

2 :-228$010 524$000 393$700

2:.080$900 835$600

4:299$600 1:867$300

581fOOO 8:020$650 6:272$300 3:463$300

10:980$000 3:495$400

112$000 1:493$800 7:914$6ú0 1:031$300

674$300 2:283$700

58:642$660

Orçam.enl'o

de 1929 3:000$000 1:000$000

800$000 3:000$000 1:500$000 6:000$000 2:000$000

,1:000$000 7:000$000 7:000$000 7:000$000

11:000$000 4:000$000

500$000 2:000$000 9:000$000 3:000$000 1:000$000 2:200$000

72:000$000

A distribuição foi feita equitativamcnte,tomando por base as en­Irada8 do anno passado.

Como o' trabalho está progredindo, tambem a nossa cooperação tem de acompanhar o pl'ogl'esso do mesmo trabalho.

FINA:~ÇAS

1vJensahnenlea Junta tem trazido ao conhecimento das igrejas, pelos relatorios puhlicados n'O Jo'rnal Baptista e Correio Doutrinal, o movimento circumstanciadodos dinheiros entrados e sahidos.

O nosso compram i~so (il(~ IQ,aio foi de Rs. 2 :900$, de junho á se­tembro 3 :000$, e de outubro a dezembro Rs. 3: 500$, todos mensal­mente.

Deyido ao arranjo feito com o rev. Acacio Vieira. da acceitação dos :iemi SPI"YÍço:, como professo!' do Seminario, a Junta augmentou a apropriação para Rs. 4 :000$ (quatr·o contos de réis mensaes), a ,par­tir de janeiro de 1 fl29 .

...

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ANNEXOS 31.

A descriminação desta importancia é a seguinte:

Missionario Antonio Mauric)o Seminario Evangelização Impressos Viagens ..

MOVIMENTO DA CAIXA Entradas:

Recebido de offertas Idem para o 'Templo de Lisboa Idem para O Semeador Bllpt ista

Sahidas : Pago defú:il de 1927 Remeltido para o trabalho

780$000 1:220$000 1:400$000

200$000 400$000

4:000$000

58:642$660 7:595$100

82$000

66:319$760

Pag'o ao rey _\chillps Barbosa, saldo. de desp. de Yiagem Ielem, viagem de volta do l'(:)V Paulo Torres

4 :773$040! 43:900$000

1:562$700 .1:237$000

174$000 Idem, passagem do Sec. Gel'· Idem, á Alliança Baptista Mundial . Idem, 'impressão de relâtorios e sua parle das Adas Idem, por Lelegramma,s Idem, por despezas de pxpedieH( l' Idem, ao Sr. Joaquim MOI'eira, de juros Idem, a O ScmeculO1' Baptista . Remetíido paI'a o Templo de Lisboa Saldo para janeiro

50$000 470$000 303$9ÚO 336$400

96$500 82$000

7:595$100 5:739$120

66 ::H 9$7íiQ

TE~lPLO DA PIUMEIRA IGREJA BAPTISTA DE LISBOA

Ent1'adas

Offertas: Campo Paulistano 1: 147$, Campo Federal 200$, Igrejas E. de Dentro 796$500, Capunga, 451$, Nictheroy 371$200, Penha (E. ~.) 330$100, Santos 320$, Muquy 313$, Dois de Julho 269$300,

:Vl das Cruzes 258$, .Tequié 200$, Jaguaquara 200$, Madureira '16,~$800, Larangeiras 140$500, Petropolis 120$, J. de Fóra 114$, B. Horizonte ) 1 0$, Pilares 83$, Lapa 80$, Meyer 65$, Agua Fria 60$, Guarajá 60$000, Campos 51$500, Itapagipe 50$, S. Felippe 42$, R. Preto 32$500, Guarany 30$, Garanhuns 24$, J Club 21$, Bethe1 2,0$, C. do Cosme 20$, Tigipió e Arêas 17$, S. Gonçalo 10$400, Na­zareth 10$, Haquar,a 10$, Plataforma 10$, 1\1anoel B. Martins (1.000 E~.) 360$, S. Pazo 320$, T e S. Costa 300$, Antonio Sílva 100$, Ma­noel Silva 100$, Dr W E. e Sra. 50$, L.:.B. Silva 40.$, M. R. C. So­brinho 15$, S. B. Rodrigues 15$, L. Carmo e outros 10$, A. Freitas 10$, A. Faturelli 10$, J. Monteiro e ,sra. 10$, J A. A. 8$; 1\f. Lou­reiro 5$, A. Neves 5$, L. Cardoso 5$, P. R. Castro 5$, A. Monteiro 5$, D. Alice Cardoso 5$, F. Carvalho 5$, J. B. NatiVIdade 5$, J. Car-

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32 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

doso 2$, P. Ferreira 2$, D. Maria Borges 2$, e S. B. Ferreira 1 $000. Total das offertas recebida.s até hoje Rs. -;: 5'95$1 00.

Sal/,idas

Remet tido á Primeira Igreja em LIsboa. Rs .. Dinheiro f>ntregue ao Rev. P. Torrps Reme~sa direc.ta (1.000 Escudos) Orspezas com o Hey. P. L Torreti do Rio a Rec.ife.

Bahia, 31 de Dezembro de 1928.

6:532$600 200$000 360$000 502$500

Rs. 7:595$100

T. L. Costa, Sec. Geral (' Thes.

EXAME DE CONTAS

A Commlssãn de Exame dr Cdl1t<15, examinando a~ contas desta ~Ttmta de Missões Estrangeira::. aeha-as conforme. não encontrando falta alguma. Passando um saldo de cinco contos setecentos r trinta p nove mIl cento (' yinte réis.

Em Conyenção, 9 de Janeiro de 1929.

(Asslgnaejo; José Aureliano Alves, Relator. Pedro Ramos. Severo Migttez Pazo. Francisco Costa.

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ANNEXO N. 4

DA

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA, RELATIVO AO ANNO DE 1928

Chegando a hora para relatar o trabalho da Junta de Missões Nacionaes durante o anno de 1928, sentimos em n~_ssos corações ale­gr"ia e tristeza.

Alegria, por cansa das muitas bençams que Deus tem derramado sobre nós, no progresso do trabalho. na cooperação dos irmãos, na realização e actividade da nossa 'obra.

Tristeza, porque Dells foi servido em chamar da sua actividade ao descanço eterno uma das . mais zelosas trabalhadoras da Junta, D. Noemi Campello.

Neste relatorio de~ejamos mostrar aos Irmãos o trabalho felto durante o anno e os desejos da Junta para o anno vindouro. Por isso vamos seguir o plano do anno de 1927

I - AS RECOMMENDAçõES DA CONVENÇÃO DE 1928

A Junta sempre procurou servir e obedecer aos desejos da Con­venção Baptista Brasileira, por isso esforçou-se muito em cumprIr as determinações f'stabelecidas pela Convenção.

O trabalho no Campo do Amazona·s continuou a ser feito da mesma fórma durante t.odo o anno, porém o trabalhador que é men­cionado no relatorio do anno passado. decidiu-se a estudar durante o" anno afim de melhorar o seu preparo,

O trabalho em Goyaz continuou a ser. desenvolvido, porém, como todos já sabem, .soffremos o grandfl ~olpe de perder uma das nossas dedicadas trabalhadoras.· de lá.

Sobre {) terceir'o pont.o do parecer, temos a dizer o seguinte: em primeiro lugar: - J)f'pparamos a literatura para iniciar esse trabalho e esta literatura deve ('star nas mãos dos irmãos. e ao mesmo tempo que o relatorio. Esperamos quI" essa literatura seja largamente dis­tribuida.

Em .segundo lugar: - Pelo esforço do nosso querido ex-presidente, agora fallecido. Dr. E. A. Jackson, estamos recebendo "Porções Es­colhidas" das Escripluras em varias linguas, para serem distribuidas com os immigeallLe~. qÜ'e 'vêm para o Brasil.

Em terceiro lugar: - Desde o prin~ipio de Agosto, o nosso irmão Francisco Simas tem dado uma parte do seu tempo a esse trabalho.

Em quarto lugar: - Foram nomeadas duas -commissões com o fim de' eEltabeleC.er fraternidade -com os baptistas de igrejas baptistas

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34 CONVPlNçÃO BAPTISTA BRASILElI·RA

de outras nacionalidadt"'s no Brasil. Por emquant.o, porém, essas duas commissões, por falta de t.empo, nada' têm feito. ESperamos remediar esta falta durante o' anno .

O DIA DE MISSõES NACIONAES foi melhor ob&;:'l'vado este anno do qUe em qualquer outro te!llpo, e' 'CsperamOI?, que esse interesse cresça cada vez mais.

Em relação ao orçameij.to,·· o relatorio do nosso thesoureiro mos- _ trou que não foi attingido, porém, temos recebido sempre o suffjciente para pagar nossas despezas mensaes e fazer algum desenvolvimento no trabalho.

II - OOOPERAÇÃO

o espirito de cooperação que notamos o anuo passado, augmentou ainda mais este anno. O povo Baptista. está tomando a sério a ,sua tarefa de levar as boas novas do Salvador aos indios brasileiros. ~ ..

Todo; o povo em todo o lugar tem um desejo ardente de ver esse trabalho proseguir

Nas reuniões da Junt~ cO'lltinuou o espirito de eooperação e os seus membros têm se esforçado para cumprir os seus deveres. .

Suggestões e informações elIes'aram de toda a parte e todos o::; irmãos mostraram o mais ardente desejo de ver o trabalho progre­dindo. Foi -naturalmente a maior ,"ontade de conh~cer e comprehender

. a tarefa que nos enfrenta. O Secretario-correspondente tem mUlto prazer em dar todas as informações que lhe são pedidas e a Junta tem o mais ardente desejo de informar o nosso .pOYO do progressQ do. tra­balho.

As contribuições mensaes· mostraram este interesse e coopel'uçao . durante todo o anno. Nunca faltou' o dinheiro nccessario para pagar aos nossos trabalhadores.

O relatorio do thesoureiro mos tra uma entrada de 28: 448$620 e um augmento consideravél.

Cámoé costume, a Junta não f~z orçamento para os Cam­pos, mas confiou no' amor e na consagração. dos irmãos e esta confiança não foi em vão.

Queremos '(ue o t~ªbalbo e o espirito de cooperação cresçam jun­tos e assim sendo, não teremos deficits nos nossos relatorios finan-ceiros.

III' - O TRABALHO DURANTE O ANNO

1 - Do Secretario corresp.ondente .

Durante o anno, o Secretario-Correspondente usou dois metho­dos par~ o desenvolvimento daI' sua actividade: artigos e visitas pes­soaes.

Preparou elIe a lição para a Revista da Mocidade e para a Revis-. ta da Sociedade de Senhoras para o DIA DE MISSõES NACIONAES.

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'. ,--

',ANNEXOS 35

Escreveu diversos artigos n"'O Jornal Baptista" e mandou muitas inforn.:taCÕes para os jornaesestaduaes, nos. diversos eampo~ . -Além' disso forneceu muitas informações que vieram dos -relatorios dos mis­sionarius e esses relatorios foram recebidos com o mais vivo interesse da parte do Jlovo.

AJunta .contim,lou nó seu plano de 'mandar o Secretario-CüTres­pondente visita ralgu-ns - dos nossos campos, porém muitos convites elIe nã'o pÔde acceitar _ Todavia, teve o privilegio de fazer 'algumas viagens e todas com bons resultados. Visitou os Campos do Distri.cto Federal, do Estado do Rio de JaneirO', 'do Espirito Santo, Bahia, S. Paulo e Paraná-Santa Catharina. -

Tomou parte nas Convenções estaduaes- de S. Paulo, Rio de Janeiro. Districto Federal, Bahia e o Instituto annual do Campo Pa­raná-Santa Catharina.

Fez uma viagem de mais de duag semanas entre as igrejas do Campo Espirito Santense. Em todos esses lugares, encontrou o mais vivo interesse no trabalho da Junta de' Missões Nacionaes. Durante ('~se tempo, muitas foram as ocrasiões em que elle pôde prégar o Evangelho, e nessas -viagens mais de trezentas pessoas aeceitaram Jesus Christo como Salvador.

Dirigiu tres O'U quatro ~éries de conferencias em diversos lugares, que deram resultados muito satisfatorios na salvação de almas.

Alérri disso' o Secretarjo-Correspondente continuou no esforço de pre­parar (J Manual de Missões, que foi votado pela Convenção de São Paulo.

A ausencia, durante algum tempo, do director do GOllegio Baptista (' o afastamento do pastOT da Primeira Igreja Baptista do Rio, com o consequente accumulo de trabalho, nãopermittiram que o serviço desse \Iarmal fosse terminado. Esperamos, porém, fazeI-o durante o anno vin-douro. .

Em cooperação com o Dr. Manoel Avelino de Souza, preparou uma ~6rie de folhetos sobre os principios fundamentaes do Evangelho, para di~tribuição entre os immigrantes e entre as igrejas que desejarem .

. ~Em connexão _ com a trabalho da cadeira de Missões e ReligIões do Seminaro, o Seeretaro-Correspondente . esforçou-se em preparar uma lista de todas as igrejas baptistas brasileiras com os seus ende­reços, nomes dos pastores e o numero de seus membros. Não conseguiu uma relação perfeita, porém não faltam muitos nomes de igreja~., e g-raças á ella tem sido possivel responder ás diversas cartas que recebe dos irmã0'3, pedlndo informações sobre igrejas de outras partes do paiz. Dentro em breve espera aperfeiçoar este conhecimento das igrejas, o que muito vae ajudar os irmãos naqueIle sentido.

<. 2 - O trabalho dos nossos Missionarios

, (1)...:.- No Amazonas. Infelizmente este trabalho não tem dado os resultados que espera··

vamos durante o anno findo. ü nosso missionario Manoel Gome~ dos

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36 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

,Santfl~ muito se esforçou no eumprimento do ~eu dever; porém nr. principio do anno. logo depois da Convenção, alguns avent.ureiros entra­I'Hm ]lO campo onde estavH trabalhando, e tomaram conta das barraca~ 1101' f'1I1:' construídas. tendo elle de fugir para escapar á morte.

Este acto da parte delles transtornou o nosso trabalho e o inter-

rompeu durante algum tenrpo.

F.m l'ompanhia do Presidente da Junta, Dr F F Soren, o Se­C'l'l'tario-GorrespondenLe visitou o Director do trabalho' mantIdo pelo ~overno. em defesa dos indios. O Director nos recebeu eom a maximn a U.('nção e nos dl:'u todas as informações que desejavamos. Inff>} izment {', Yl'rificamos que seria ,perigoso, por emquanto, a eontinuação do nO:-'511

trabalho no lugar mencionado. Os indios foram espalhados e não podrm ser attingidos durante algum tempo.

O Sr nil'ecto'r do trabalho do governo eni1re os indios disse-no~

q11(' conhecia lw!n 1'e1ato1'io o nosso missionado e o nosso trabalho, r ('~l)l~rava que pudessemos fazer muito no desenvolvimento espirltuH I rios índios.

Dp!lols dt"l~ta experiencia o nosso missionario continuou o seu tra­halho. não desanimou.

Infelizmente não pudemos conseguir um casal para collocar defl­niti\"amente naql.lelles lugares. Tivemos de contmuar o mesmo plann

de Yí:T o nosso missionario morar em Manáos e tentar fazer o trabal!I1I muitn distante do lugar da sua moradia.

Não ha duvida que ha ~randes opportunidafles para (l í rabalho na~ zc';n~ Yisitadas pelo nosso rlllssiunurio, porém n~ me;ll~ E'(~g'uidos du­l'<.mtf' alguns annos não dão resultados.

(2) - Tocantins. E~te Irabalho continuou a :;e1' desenvolvido Logo depol~ da GOI1-

'íC'lll;ão. n Secretario-Correspondente recebeu do nosso mis~ionario Zll­charias Campello, uma cart:=t em que elle se mostrava muito a~f'.grü pOi' rausa da conversão do primeiro -indio. Mas não imaginam u nossa sur­: ij'I'Z~! rJilloJ'o~a quando I'(~eebem(l~ um telegrarnma. dizendo: ,. \.OÜIJl i

!Imito doente·'; e poucos dias depois, outro, dizendo: "Noemi está no ("Pu Foi uma ~urpreza e um grande desapontamento; e naturalmente II lt'uhalbll tf'\I' di' E'Offl'er muito por causa da morte desta nos~a irmã, f)uranif~ doi:"; ann(J~. Illta,'u ella e se esforçava no cumprimento do-s seus ,j1'\,(,J"(,~, :;:em seqm'ixar UOE' soffrimenlos (~ privações na;-;sar!os ('ntre Ü'."

i ndlr 1:-' , na aldeia. (j" QUITO:' trabalhadores continuaram nos seus esforços e o trabalho

(~:'itá em boas condições. Os relatorios deste irmão foram depois publ i-­('~ldG':: Tl"'O Jornal Baptista" e ás yezes mandados aos jornaes e~tadoaes,

l.Jaret{·-no~ que os planos e os methodos seguidos pelo nosso mü:­,..:ionario S~(J sabios e devlJlll dar os melhores resultados. Devemos C,lIl,l

\'('Z mai~ nll5-; e;;,forçar para qUe seja levado ávante este trabalho.

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ANNEXbS 37

3 - Entre os immigrantes

UOllforlllC as orde~s da Convenção Baptista BraslIeii:'a, à Junta ('.ontinuou nos estudos das necessidades e opportunidades do trabalho I'ntl'eos immigrant(js, ·que vêm em numero cada vez maior para o Bra~i 1.

Preparamos literatura, na fórma de folhetos, que trata dos prin­oipios fundamentaes do EvangelllO, porém decidimos não esperar pela .::ahida desta literatura para cOlneear o trabalho, por isso fizemos uma combinação com a Casa Publicadora Baptista e com a Sociedade Bí­blica Brilannica, para obtermos os Evangelhos por um preço muito 1'a­zoavel, afim de distribuir no porto do Rio de Janeiro.

Preparamos uma l:'uadação da Junta aos immigrantes e uma :lista uas igrejas baptistas no Distri~to Federal. Essa saudação e a lista das igrejas sãO' coLladas em cada EvangeUio, para assim tornar conhecidos os nossos prIncipios e as nossas igrejas.

No principio do mês de Agosto, o irmão Francisco Sirnas foi de­;-;ignado pela Junta, para dar uma parte do seu tempo a esta actividade, pois, sendo estudanf,{" não se podia entregar eUIllpJe;amente a eete ;>er~ viço. Elle tem visitado os 'vapore~ que entram e fez o seguinte traball10 :

Durante o mês de Ag'osto; distribuiu 400 Evangell1os, iodos na lin­gua portuguêsa.

Durante o mês de Setembro, 400 Evangelhos e 36 Porções Escolhi­das, sendo algumas destas em outras línguas.

No mós de Outubro, 300 Evangelhos e 36 Porç.ões Escolhidas. Durante o mês de I\ovembro, 346 Evangelhos e 128 Porç.ões Esco­

lhidas. Para o mês de Dezembro o trabalho deve ser mais 'Ou menos o

mesmo. Com o principio de Janeiro, a Junta espera que este irmão possa

dar Lodo o seu tempo ao trabalho entre os immig-rantes, excepto DOE;

domingos.

IV - O FUTURO

1 - No Amaz-onas. ~\. Junta achou por bem, já vot.ou e ayisou ao seu missionario que

ia recommendar a Convenção Baptista Brasileira de não continuar o trabalho no Amazonas, com os planos actuaes. Não temos a menor esperança de obter resultado~ com os methodos que estamos seguindo. Durante os ultimas tres annos temos experimentados com este tI'abalhc, mas não é de esperar que se torne um successo.

E' absolu t amente impossi \"el fazer o trabalho e5tando' o missionario Illorando se! e dias de viagem d campo de acção. Com pssa resoluçãO' não queremos criticar o nosso missionarip Manoel Gomes dos Santos; eIle t.em feito o possi'vel para levar avante o ')rabalho, mas todo o esforço P. em vão. Por il"su recommendaremos na Convenção a descontinuação do trabalho lá, se não for possivel arranjar um casal para morar entre os iudios.

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as

A Junta não acha que deva continuar a despendeI: tanto dinheiro e esforço seU1_obter nenhum res~ltado. A-Junta apresenta assim o Seu relatorio e espera as instrucções da Convenção~ em relação ao tra­balho lá.

Ha grandes opportunidades e gra~des· possibilidades naqüel.é vasto campo, porém não com os nossos actuaes methodo's de trabalho; só com a eollooação de um casal pdemos e-sperar o desenvo:lvimento do serviço. O irmão Gomes tem se esforçado, tem e.e sacrificado,. porém tud() em .vão.

2 - No Tocantins. Parece-nos que Deus está chamando os baptistas afiIh de levarem

avante este grande trabalho. Queremos durante este' anno co11ocar um outro easal para auxiliar o nosso irmão Zacharias Campello. Os nossos missionarios devem continuar entre os indios e devem eol1tinuar a desen­volver mais e mais as suas actividades.

O trabalho está bem começado; resta-no~ leva-lo ávante. Os nossos missionarias têm ganho a confiança dós indios e eUes

estão promptos para serem auxiliados. Durante o anno passado, foi organizada em Carolina uma outra

igreja baptista! que póde servir como base para o desenvolvimento do lrabalno.

~aturalmente, com a morte da irmã ?\oemi o trabalho ficou pre­judicado, mas nem com isso devemos desanimar, porém pensar e planejar para um augmento ainda maior

Precisamos muito de trabalhadores e praza a Deus 'mandarmos muitos e muitos para esta cruzada tão santa e tão gloriosa.

3 - Entre os immigrantes Esta phase do nosso trabalho está começando muito bem.

Durante ° anno vindouro o irmão Simas deve consagrar todo o seu tempo, excepto nos domingos, em visitas, em conversaçdes e na dist.ri­buição da literatura preparada para o fim de eVllngelizar os immigran­tes. __ Está trabalhando no porto do Rio de Janeiro, mas devemos pensar, não só ne~te porto, mas em muitos outros na costa, onde centenas' e milhares de immigrantes estão entrando no Brasil.

Os baptistas brasileiros, ~om amor verdadeiro para -com a· sua Pa­tria, devem se consagrar á tarefa de fazer esses immigrantes bonS bra­sileirui'i. Esses immigrantes podem ser uma bencam IHlra o Brasil, mas podem ser ta~bem um grande perigo. Porém se elIes recebessem os ensinamentos do Evangelho de Jesus Christo e gover:nassem as suas yidas segundo esses principias, só poderiam ~er uma bençam. Se elIes chegassem a acceitar o mod~ de pensar, os costumes e habitos do Paiz, então elles tornando.-se cidadãos verdadeiros comamÔr para com a Patria, seriam uma bençam. Mas se elles vierem simplesmente com o fim de tornarem-se ricos e guardarem Os seus costumes e habitas serão uma ameaça para o p~iz.

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ANNEXOS 39

Aos baptistas cabe estúdar cuidadosamente, com intelligencia, este problema e resolver para honra e gloria de Deus e ó bem da Patria.

v -; AS NECESSIDADES DA JUNTA E DO SEU TRABALHO

1 - Oração. Queremos repetir e ,que dissemos em nosso relatorio do anno pas­

sado. A maior necessidade no trabalho de Nosso Senhor Jesus Ohristo

é a oração. Os irmãos devem orar diariamente pela Junta, pelQ Secre­tario-Correspondente e pelos mi~sionarios. Devem pedir a Deus que abênçôe O' trabalho Já aberto e que mande -outros trabalhadores para entrarem nas portas que se estão abrindo.

Vamos, meus irmãos, orar pelo trabalho das Missões Nacionaes. 2 - O desenvolvimento do espirito de cooperação-: -.o espIrito de cooperacão entre as igrejas em favor do trabalho,

está se desenvolvendo. Temos provas dISSO dia a dia. Com o "fim de desenvohier mais este espirito o Secretario-Corres­

pondente deve visitar todos os campos e os lagares onde estão os nossoS missionarios.

Em cooperação, os -baptistas podem fazer trabalho melhor no Reino de Deus.

3 - Que seja alcançado o orçamento marcado pela Converição. ~ovos trabalhos se estão abrindo, novas opportunidades se estão

apresentando. Q povo baptista está acordado e por _ isso temos de esperar que o orçamento marcado pela Convenção 'seja alcançado.

Queremos pedir--··que a Convenção marque para o orçamento Oe

1929 a somma de quarenta e cinco contos de réis (45 :000$000) Para sustentar e desenvolver o trabalho. devemos contribuir com esta im­portancia.

4 - Que o DIA DAS MISSõES NACIONAES seja observado como o dia Memorial a D. Noemi Campello.

Infelizmente os nossos trabalhalfores são esquecidos logo. Não nos lembramos mais dos seus esforços, da sua consagração.

Não queremos que succeda isso com a nossa missionaria D. Noemi Campello.

Ella sacrificou a sua vida pelos indios brªsileiros e não queremos esquec~l-a, por isso a Junta votou que se chamasse o DIA DAS MIS­SõES NACIONAES, o DIA MEMÓRIAL, e que naquelle dIa seja lem­brado com orações, o feito de glorioso 'sacrificio da nossa irmã.

5 - Que se,ia erigido um monumento em memoria de D. Noemi Campello.

No cemiterio de Carolina, no Estade. do Maranhão, está sepul-tada a primeira mlssionaria dos baptistas braSIleiros que sacrificou a sua vida pela salvação dos índios do Brasil. O lugar não deve ser esque"­cid o e não deve desapparecerda nossa memoria; por i"so deseja­mos que ~eja erigido um monumento no seu tumuló afim de perpetuar

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40 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRÁ

o seu nome, a sua vida de abnegaçã,?, e mostrar ao mUI?do à nossa apre­ciação pelo sacrificio da nossa irmã.

6 - Equipamento para um escriptorio para. a Junta de MIssões .?\acionaes.

:\t.é agora a Junta tem feito o seu trabalho sem üm lugar .fixo. ~\ Prirnell'a Igreja Baptista do Rio ue Janeiro, g'entilmente, cedeu lugar para a séde da Junta de Missões Nacionaes. A Junta deve gastar algum dinhp.ll'o em equipamento para este e::,criptorio. e cont:ultamos a Con­Yenção sobre si deyemo'S fazer estas despezas.

Meus queridos irmãos, o relatario da Junta de Missôes Nacionaes (·~tá perante vós.

Deu:, tem mostrado a Sua approvac.;ão aos esforços que os irmãos t~stão fazendo.

DeYl'mo~ IlO~ dedicar e nos eonsagl'ar mai:, p mal:-' á tarefa gran­dio~a da eyangE'lização do po"o mais abandonado, maL;;; desprezado, mais llt'gl1g'enciado no mundo: o indio brasileiro.

?lIãos á tarefa de levar a Luz de J P.'il\:-i Cill'islo a este povo e aos outros milllares que IlO futuro irãu fazer parte da nossa querida Pa­tria, o Brasil.

Pela Junta de '\lissões l\acionaes -- (a) L. lH. Bra.tcher. Sec. COl'­

respondente .

RELA TORIO FINANCEIRO DA

JUNTA DE MISSõES NACIONAES

Correspondente ao anno de 1928

JIuitas graças sejam rendidas ao Todo Poderoso pelo trabalhú real izada por esta Junta no anno findo.

A cooperação cada vez mais real das Bossas igrejas, na grande vbl li da sah-ac;ãu do~ seh~icolas, pelo EV'angelho, está coutrilmindo gl'alldemellti~ para· que ena se desobrigue do encargo que plsa sobre os ~eu:; l!(Jmbr(J." (> P();';,":l desenvolver outras phases de trabalho de e"all­gd~zação.

ApLsar do orçame1Jto não ter sido attingido, devido, sem duvida, a algu tiS campos não terem entrado .com as suas 'quotas, pudemos attcnder pOlltualmellte ús cotitpromisBos e filldar o anno com um bom :-;aldo em caixa,

Oxalá este novo anno seja o mais abençoado 110 tl'abalho de Mis­':';Õ('S 1\ aeiouaes, afim de que Y(:jamos Ctlltenas de almas salvas pura ° ~)í:n 1101' J csus e pela ;nstrumenLalidade dos seus obreiros.

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ÁNNEXÕS 41

Següe o relatorio anuual. Não o apresentamos minucioso, pOl' julgarmos desneoossario, Em vista de publicarmos os relato_rios mensaes no Jornal Baptista e Oorreio Doutrinal.

ENTRAD,AS: Çampo Federal __ __ __ __ __

" Victoriense _____ ..:: ___ _ " Paulistano ___________ _ " Pernambucano __ " Bahiano _ _ _ _ " Amazonense _ _ __ ,. Mineiro _____ _ " Ma ttogrossellse _ _ _ _ " Fluminense _ _ _ _ __ " Rio Grande do 8nL_ " Parahybano _____ _ " Sergipano _______ _ " Alagoano _______ _ " Sertanej o _ - _ - _ _ _ - __ " Maranheuse _____ _ " Paranaense _____ _ " Goyano _______ _

União Geral das Senhoras __ Avulsos __ _ _____ -- -- --

SAHIDAS: Pagamentos aos missionarios __ Despezas com remessas _______ _ Telegrammas __________ -- --Impressos ____________ -- __ -- -- -_ Viagens do Sec. Oorr. a diversas associações e

copvenções ______ -- -- -- -- -- -- --SeIlos e estampilhas ______ -- __ -- -- --Eventuaes ____ -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

RESUMO Saldo do anno de 1927 -- __ -­Entradas durante este anno __

Sahidas durante este anno ___ _

1 :274$760 28:448$620

Saldo para o anno de 1929~ __ _ Nictheroy, 1 de J;aneiro de 1929.

6:419$700 3:813$800 3:732$000 2:387$400 1 :848$550 1:794$570 J :364$600

793$000 763$200 560$200 361$500 350$000 ~'51$600

125$000 67$100 59$500 29$000

1:200$000 2:527$900

28 :448$620

19:653$400 221$800 187$200

2 :6~'7$400

1 :357$200 35$100

207$600

24:289$700

29:723$380

~'4 :289$700

5:433$680

o Thesoureiro, Ismail B. Gonçalves.

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ANNEXO N. 5

IffilAJ@~ll@IDA JUNIA ~ffi ESC®lAS ]1))~mnNllCA1E§ ]E M~a])))AJD)lE ~ArIHSIA

S. L. WATSON, Secretario Geral

A marcha dos trabalhos desta Junta, no decorrer do anno de 1928, revela pouca differença em relação aos outros annos anteriores. O progresso notado nos diversos ramos de trabalho desta Junta corresponde á espectativa dos seus di­rigentes.

Salientamos nesta introducção. apenas a creação do fun­do para distribuição gratuita de literatura evangelica, de ac­cordo com a recommendação da Convenção Baptista Brasi­leira, na sua reunião do anno passado. Este fundo propor­cionou, durante o annodo nosso relalorio, meios para a dis~ lribuição de milhares e milhares de EvangeThos, folhetos, Novos Testamentos e Biblias.

Deixamos aqui de apresentar o relatorio sobre a propa­ganda da Convenção Baptista Latino-Americana, visto ter­mos achado mais conveniente faze-lo enI separado. Damos muitas graças a Deus pelas bençams divinas derramadas so­Lre a Junta de Escolas Dorndnicaes e Mocidade, durante o anno de 1928, e deixalnos agora os directores dos diversos departamentos apresentarem os respectivos relatoriós, com excepção do departamento de livros. ,-

O Dr. T. B. Stover e Mrs. Rosallee ApPlehy retiraraln-se dos seus trabalhos para a America do Norte, em goso de fé­rias, ficando os seus logares occupados interinamente pelos irmãos Dr. J. J. 'Cowsert e ·pastor Francisco do Nascimento, respectivamente. Estes irmãos vão preenchendo todos os re­quisitos de chefes desses dep artaIllIen tos.

RELATORIO DA CASA PUBLICADORA BAPTISTA

ISMAIL S. GONÇALVES, Gerente Mais um anno de labor intenso é terminado, no qual, sob as ben­

çams de Deus, esta Casa conseguju realizar alguma coisa para a glõ­ri'a do Seu Nome e extensão' do Reino de Cbristo na nossa estremeci­da palria.

Não nos ó possível, nesté succinto relatoriQ,gar os dados exactos àe todo. o movimento da Casa no anno findo. pelo facto de, ao prepa­ra-lo, não se ter ainda encerrado a escripLa' relatiya ao dito anno.

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A~N:mXOS- 43

'1odavia; procuraremos apresentar o. melhor relatorio que nOb seja possivel, contando eom a complacencia dos prezados irmãos nos senões QU omissões'que porventura neHe sejam' notados:

FONTES DE RENDA - Não é extranho aos irmãos que ha na Casa Public·adora dois departamentos que custeam, em parte, as proprias despezas e as' dos demai-s, COll1 os lucros 'advindos da produ­cção de trabalhos graphicos e das vendas.de literatura, que são a5 Officinas e a Livraria. A primeira, além da impressão dos periodicos e demais impressos da propria Casa, tem se incumbido de outras pu­blicações, como sejam: jornaes, 'folhetos, etc. O movimento bruto no anno findo, com o mês incompleto, attingiu á som ma de 249: 188$200, excluindo os trabalhos em andamento, no valor approximadº de 20 :000$000. O m_aferial em stock eleva-se á somma de 53: 188$222. A Livraria têve o seu movimento de vendas mais ou menos como nos annos anteriores, aUingindo ao total approximado de 110 :000$000. O stock actual é calculado em mais de 200 :000$000, incluindo livros editados pela Casa, recebidos de Portugal,. da Imprensa MethodisLa e -de outras casas; organs, bandejas,' calices, etc.

Em relação ao Escrzptorio temos einpregado todo o nosso esforço para torna-lo o mais efficiente possiYel~ Apes'ar disso, muito contra a nossa vontade, queixas sempre apparecem. No penultimo I\lês do anno findo uma lacuna foi aberta neste departamento, com a retirada da incansavel irmã D. Emilia Gomes l\ovo, que por mais de 10 annos prestou seu valioso concurso no desenvolvimento desta phase de tra­balho da Casa.

Consoan~e o que vimos fazendo nos annos anteriores, nãD des­curámos os nossos freguezes, na remessa periodica de circulares, pedindo-lhes não se esquecerem dos seus debitas. Infelizmente nem fados têm dado J) devido acolhimento aos nossos appellos. Muitas des· tas contas são consideradas perdidas, outras, porém, provavelmente serão pagas e para isso continuaremos a insistir, esperando que 05

nossos estimados freguezes venham ao encontro das nossas necessi­dades. No Lgeiro ap'anhado que fizemos das contas devedoras, verifi­cámos que continúa a l1aver um elevado debito de clcorrentes, em mais de 100 :000$. li'azemos daqui um vehemente appello, especial­mente ás' igrejas que recebem literatura da Escola Dominical, a se es­forçarem rmra saldar os seus debitos. Tambem os assignantes d'O Jornal Baptista continuam a receber "A Lembrança" E' tr:ste obser­var-se o indiffel'enLismo de uma boa parte dos assignantes atrazados, que, apesar dos nos~os .constantes appellos, se conservam na mesma attitude.

Literatura gratuita - Dentro das .llossas possibilidades temos (lnviado aos que nos têm solicitado, fo~hetos e evangelhos para distri­buição gratuita. 'rodos os pedidos foram 'attendidos com a maxima solicitude e boa vontade. Esperavamos que houvesse da parte das igrejas favorecidas uma manifestação de reconhecimento, isto é, que

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éONVENCÃO BAPTISTA BRASltEIltÁ

as mesma:-; fize:;;::;em collectas especiaes para auxiliar o fundo de iite..;. l'atura gratuita. Felizmente algumas. o têm feito com prazer 4 Outras, porém, nenhuma offerta' nos enviai'am, nem ao menos para pagar o porte com a remessa que lhes fizemos. Despendemos pouco mais de

.6:000$000 em folhetos e evangelhos e recebemos de offertas pouco 'menos de 1 :000$000 .

. Vova.s Perspectieas - Com a entrada de um novo anno, novas opportun:jdades terá a Ca:3a" de incentivar e alargar as suas phases de trabalho, tornando-se cada vez mais uma poderosa alavanca no des­envolvimento do h~abalho do Mestre; A sua influencia entre as igre­jas e oscrent.esdeve. crescer sempre, tornando-os mais vivos e espi­l'ituaes, e que todos olhem para elIa com sYIl1patllia e sintam um de­~ejo intenso de ajuda-l'a na realizaçã<;l dos seus vastos planos ,-

Rogamos a Deus que ó novo anno seja portador de incontaveis bençams, tanto a esta Casa como aos seus innumeros freguezes.

Balanço Geral do Activo & Pas.vo da Casa Publicadora Baptista do Brasil

ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1928

IMMOVEIS ~ i propriedade cita á Rua Magalhãe5 Castro, 99 -

Riachue!o ______________ -- ____ -- -- __ --LIVRARIA

Imp. do ~tock estimado nl data -- -- -- -- -_ -- -- -_ OFFICINAS

Trabalhos em aüamento nl data -- -- -- -- -- -- -- .. -MOVEIS E UTENSILIOS

\loveis e objectos de escriptorio __ -- -- ____ -- -- __ :\IACHINISMOS

Valor dos machinismos ________________ -____ _ BmLIOTHECA

Livros estimado~ nl data -- -- -- -- -- -- -- -- _ - __ CAIXA

Existencia em moeda corrente ____________ -'- __ --CO:\STRUCÇÃO

Pelo valor desta conta __ -- -- __ -- -- ____ -- __ -- __ :\1 A TERIAL EM DEPOSITO

Papeis, tintas, etc. ____________ -- __ -- ____ -- --TYPOS E CA V ALLETES

Typús, cayalIetes e peças de typographja CONTAS CORRENTES

Irnp. de nl debitos __ -- ____ ( ______ --SELLOS

~ellos e estampilhas -- _. -- ______________ -- __ LUCROS E PERDAS

Saldo devedor ____ -- ______ -- ______ -- ____ --

ACTIVO

243:728$680

211:308$325

19:919$060

30:712$596

12~ : 163$99'7

136$200

5:808$900

95:742$700

53 : 2,42$22~

29:516$776

150 :81,8$13;-)

362$750

59:612$369

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.:.., ~

\.

CAPITAL

ANNEXOS

Pejo valor d~sta conta:"_ -- ________________ -_ JUNTA AMERICANA

Pela subvenção desta Junta __ -- -- __ -- -- _______ ~ CONTAS CORRENTES

:\ IcrediLos ____ -_ -- -- _~ __________ -- -- __ -- --

45

PA~IVO

979:402$290

45:506$520

10:163$~OO

1.035:072$710

Demonstração da Conta de Lucros & Perdas

Des1.Je~as gel'aes __ -- --VIa.gens -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --.JO'l'llal Baylisia ______ -- ________ --Escriptorio __ -- ____ -- -- __ -- -- __ lJesp. de livros ____ -- __ -- ____ -- __ DeI>. de Esc. Dom o e Mocidade -- ___ _ Dep. de Estatlstica ______ . _ -- -- ___ _ Mensal'io Baptista -- ______ -- -- ___ _ Df'p. Escolar __ -- ___ '_ -- -- _____ _ Dep. de Propaganda ____ -- -- _____ -:-Prof). Photo6'1°aphica -- ______ -- --fied. de Periudi-cos ____ -- ______ --Cuntracto de casa ______ -- _____ -- __ , Contas correlltes __ -- ________ -- __ \Im-eis e uten~ilios ____ -- -- _____ _ ,\laehinismos -- -- __ -- ________ --Typos e CaYallete~ ________ -- --

~fllllllln __ -- ________ -- __ _

~aldo dll (lxer:cicio __ -- -- _____ _

LhraJ'ia _____ . ____ . __ _ Litteratura __ -- __ -- -- ________ --:vraterial em Dr.posito -- -- _______ _ Officinas __ Autornovel . __ -- , ... -- __ -- -- _____ _ JUJ'()~" e De~('ontos - .. - -_ -- __

Sarnrna -- ________ -- -____ ._.

SaIrio rlRvedol' __

DEBITO

7:766$380 519$800

16:640$190 21: 791$170

1:041$900 5:992$780

280$200 4:654$600 3:503$950 6:121$2;)5 5:U39q;400

16:5U1$650 ti :904$750 13 :767$010·

j :619$29.4 1i:745$473 t :553$514

137:533$316 '!.3Ç1$1iO

137:972$486

CREDI'l'O

32:256$985 21:297$100

i:489$610 17 :D-].i$752

2:040$600 301·$070

78:360$117

137=97~$4B6

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46 CONVE.\NÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

DECLARAÇÃO Americo L. Senna, guarda-livros. dec:lara que verificou as escriptas

da C~\K\ PUBLICADORA BAPTISTA, durante o anno de 19~8, tendO. en­contrado-"'todas as transacções feita~ em seus respectivos lançamentos. co'm nitidez, clareza e ordem chronologica; e bem assim ás entradas e sahidas em"perfeito aecordO'; e pôr ser verdade nrma a presente declaração.

Rio de Janeiro, 9 de fcycrêiro de 1929 -·Am'e1·ico L. Senna.

DEPARTAMENTO DE LITERATURA PERIODICA

T R. TEIXEIRA, Director E' com grande prazer que vimos dar aos irmãos uma breve rese­

nha do movimento deste Departamento da nossa Junta de Escolas Do­minicaes e Mocidade, entregue ás nossas fracas mãos,

A despeito das muitas difficuldades e contrariedades cm uma emprez:a deste genero, podemos, lançando uma -\-ista retrospectiva, até ao inicio do anno convencional, e~clamar com jubilo e .gratidão a Deus, como o propbeta da antiguidade: "Até aqui nos ajudou o Senhor."

Não temos feito grandes a"anços; mas temos mantido o terrena conquistado, com perspe~tiYasde um futuro mãisglorioso. Ditas es­tas palavras introductorias, p~ssaremos 'a falar alguma coisa de cada publicação em particular.

"O JORNAL BAPTISTA"

O Jornal Baptista coniinúa, por mercê de Deus, gozando da sym­pathia e confiança do nosso povo baptista em tocta a p,arte, tanto quanto nos é dado sabêr. Isto, todayia, não sjgnifica que toda a gente cm toda a parte, ou todos os' b~tii;tas em toda a parte, estejam plena­mente satisfeitos com O Jornal Baptista, coisa inteiramente impossi­vel; mas que, num sentido geral, o povo baptista está satisfeito com o seu orgão denominacional. E ,o jornal goza .de _bom numero- de ami­gos e assignantes no meio evangelico em geral e até mesmo nos meios não evangelieos.

A cooperação pratica, todavia, dos baptistas com o seu orgão de­nominacional, deixa' bastánÚ~ a desejar. Ain<ia que a denominação tem crescido grandemente, o numero de assignantes d'O Jornal Baptista não tem crescido na mesma proporção. No começo do anno de 1~28 a edição do jornal era de 4.600 ci-emplares, e no fim era de 4.700, de­pois dos córtcs de não pequeno numero de assignantes em atrazoe addição de outros. A edição do nosso jornal, comparada á de outros c-ollegas, não é de molde a nos enyergonhar; mas está muito áquem do quepóde e deve ser ,Os pastores necessitam de capacitar-se da gran-

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ANNEXOS 47

de vantagem queha, não tanto paraQ jor1}al~ quanto para elIes e as igrejas que pastorei'am,"em se esforçarem por faz~rem de cada pes­sôà que se filiaá igreja um assignante d'O Jornal Baptista. "Com to­àas as deficiencias que a propria redacção é a primeira a ~econhe~cr c 'a procur!J,r sempre corrigir, o jornal· é um elemento de granáe va­lor para a ~Hvulgação do. evangelho, a solidificacão da fé dos crentes, â estabilidade das igrejas e a ,expansão e solidificacão do trabalho ba­ptistaem todas as suas phases. Façamos todos todo o possivel para a mais larga diffusão d'O lornal Baptista.

"REVISTA DE JOVENS E ADULTOS"

Quem promove a diffusão da literatura da E. D. são as e5cola~ dominicaes; á medida que estas crescem, naturalmente cresce a ne­cessidade de mais quantidade de literatura, e assim as edições au­gmentam, por assim dizer, automaticamente. Isto, entretanto~ não si­gnifica que, contando com isso, deixemos de dar ao preparo dessa 11-teratura o cuidado que merece e deve ter, quer na sua redacção. quer na sua. impressão e enc'adernação; ou que elIa dispense toda e qual­quer propaganda. Ella continúa merecendo todo o cu"idado do Depar­I amento e dos varios redactores.

A "Revista de Jovens e Adultos" começou o anno com a tiragem de 13.200 exemplares e findou-o com 13.600. O augmento não foi grande"; mas animador"

Tendo-se retirado o. Dr. Stanton para os Estados Unidos, fomos obrigados a arranjar quem o 5ubstituiss13 .

A premenda de tempo forçou-nos a apr<?veitar e adaptar a ma­teria do "Pontos Salientes" para o 30 trimestre; e para a redacção do 40 trimestre conseguimos Mrs. Stover"_ Da redacção das Revistas de 1929, a insistente pedido do director da secção, o pl'oprio director ge­l'al, Dr. S. L. \Vhtson, se enéarregou, a despeito das suas multipl,as occupações. O 1° tr:mestre já está em mãos dos professores e alumno:-: da E. D .• os ~uaes, cremos, agradar-se-ão do trabalho, como a nós agradou, sem lisonja.

"REVISTA DE INTERMEDIARIOS"

Esta Revista começou o anno com a edição'" de 3.700 exemplares El term:nou com o mesmo numero· Isto significa que os numeros de augmentos e .diminuições se equilibraram. Não houve augmento, mas consola-nos saber que não houve decrescimo.

Tem sido redactor desta Revista o irmão pastor Almir S. Gon­çalves, da Victoria. Este irmão, como os demais que redigem a lite­ratura, é occupadissimo; apesar disso, com grande sacrificio, emborRo

o . tem-nos prestado o· seu valioso concurso. A despeIto, porém, da sua boa vontade, disse não nos poder redigir o 10 e 2° trimestres de 1929.

Felizmente, achámos no irmão pastor Ricardo Pitrowsky, outro homem occupadissimo, o salvador de uma situação difficil.

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48 OONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

"REVISTA DOS JUNiORES"

A "Revist.a dos Juniore's" continuou sendo -feita com a derlicação e competencia de sempre. pela nossa dedic'ada irmã D. Alice Reno, da Victoria.

A edição, que era, no- começo do anno, dê 4.200 exemplares, ti­nha no fim, depois de todas as alterações, um pequeno augmento. pois que era de 4.250.

"JOIAS DE CHRISTO"

o jornalz.inho "Joias de Christo" tem sido habilmente redigido por D. Rosalee Appleby. Tendo -ella p'artido para os Estados Unidos, em gozo de férias, ficámos em grande embaraço para achar quem a ~ubstituisse na sua auscneia TiYemo.:3 a yentura de achar na irmã D. Amelia Entzminger a substituta digna e grandemente necessaria. Ella já redigiu o 10 e 2" trimestres de 1929 e está trabalhando no se­guinte.

A edição deste jornalzinho não soffreu alteração, como a "Revis­ta de Juniores", e, .coisa mais int.eressante, a edição é a mesma, 3.700

"MENSARIO DOMINICAL BAPTISTA"

Esta Revista,cujo valor ainda não foi devidamente apreciádo pe­]0:-; superintendentes,. professores e officiaes, continúa, apes'ar disso, a satisfazer plenamente ás exigencias de uma publicação desta especie. nlteiramente necessaria ás escolas que queiram progredir e andar na vanguarda. ~

E' só á falta do reconhecimento dO valor desta Revista que se deve fi facto da sua edição ser apenas até agora de 600 eXeJIlplares. Tem sido redactor desta Rey;sta o 'Dr T B. StoverTendo que se retirar para Os Estados Unidos em gozo de férias, conseguiu elle o Dr. J. J CowserL para substitui-lo; e de facto o tem substituido bem nesta pha~ de trabalho. :-\011 sua responsabilidade corre a redacção desde o numero de novembro de 1928 em diante.

"REVISTA DA MOCIDADE"

Esta Revista era tambem redigida pelo Dr Stover. Pelo motivo .1a mencionado, tivemos qúe arranjar quem o substituísse. Tivemos a -,eDtura de obter a habil cooperação do irmão professor José de Mi­l~mda Pinto, o qüal já redigiu o 10 trimestre de 1929 e redigirá -os res­tanle:.:. do anno· O seu trabalho !Se rec.ommenda por si mesmo.

A edição de:;ta Revista é de 1.900 exemplares; mas póde LI deve ser ue muito mais.

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ANNEXOS 49

"REVISTA DO TRABALHO DE SENHORAS"

Esta Revish não nos dá o menor cuidado. A sua redacção está a cargo da União Geral d.e Senhoras. ElIas conhecem o terreno em que pisam; sabem o· que têm a fazer, fazem-n'o a tempo e horas; meti­culoso e bem feito. Ellas apresentam sempre a sua Revista, insLructi­va, variad~,· inustrada e muito interessante.

A edição desta Revista, que no começo do anno era de 500 exem­plares, no fiJ!l era de 600,0 .que sigilifica qUe teve um augmento pro­porcionalmente api'eciavel.

Terminamos este relatorio, agradecendo primeiramente a Deus Lodas as suas riquissimas bençams sobre o nosso trabalho, a sympathia e cooperação dos irmãos e amigos em toda a parte; a boa vontade' e serviço ,:alioso dos varias redactores da literatura, ,a colIaboração pe­dida ou vaI untaria para O J orna.l Baptista; a fiel cooperação do nosso companheiro de redacção, irmão Carlos Vieira, e, finalmente, a boa vontade, auxilio de precioso conselho em todas as situações difficeis, do director g'el'al; da Commissão Consultiva de Redacção e da Junta de Publicações na ~na totalidade.

Rio de .Janeiro - Dezembro 'de 1928.

DEPARTAMENTO DE LIVROS DR. W E. ENTZMINGER, Director

o dirootor deste departamento, durante o anno transacto, tem-se occupado quasi que oxclusivament~ no esboçar e escrever um livro importanle, que virá a ser a maior de todas as suas obras.

Não lem ha,~ido verba para impressão de livros, senão para a re­edição do Cantor Christão (sem musica), -o Livro do Secretario da Es­cola ·Domillical e Pontos Salientes.

DEPARTAMENTO DE E. D. E MOCIDADE BAPTISTA

DR. J. J. COWSERT, Director-interino o nosso director: eslá em gozo de férias; cabe ao nosso direct.or in­

Leríno dar o relatorio de 1928. Estamos no trabalho apenas h'a qua­Iro mêses e, chegando ào Brasil depois q~e o irmão Stover havia em­barcadQ para os Estados Unidos da America do Norte, não pudemos apresentar um relataria como" elle apresentaria.

~

ESOOLAS DOMINICAES

Durante o anno o Departamento t.em procurado estimular· às Es­colas Dominicaes em toda a parte do Brasil, por meio de literatura e

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50 CONVENCÃOB.A.PfTISTA BRASTLIDIRA

. do GursoNormal. O mappá que segue adiante dará oresultàdo do que f{li fei to . pelos campos neste sentido ..

Segundo a' ordem. da Junta, estamos tratando de arranjar um eurso superior c para os professores .ql).e já completaram o Curso Nor­mal. O prim"iro livro está sendo .preparado. Espenamos que ·em bre­ve este eurso possa ser de. utilidade nas Escolas Dominicaes ..

':(1 Merisario Dominical Baptista tem' feito o mais possivelpara levar ás. igrej.as e aos officiaes, planos e idéus para melhorar o traha­lho das Escolas Dominicaes. Apesar. porém, do preço.da 8S'Signatura ser insignificante. muitos pa~tores, professores c officiaes não nos têm auxiliado com as suas assignaturas. 'Os collaboradores desta: Re­vista merecem os nossos agradecimentos pelo bom trabalho .que têm feito pela causa que representa. Por meio do . Mensario e do Jornal_ Boptist.a temos convidado os assignantes do Mensario para fazerem parle da Bibliothec,8 circular· O fim deslaBibliotheca é dar aos ir­nJão~ uma opportunidade de lêl' IhTos com menos despezas. T.alvez por". falta de comprehensão desta .. oppodunidade, não tenha a Biblio­theca tido approvação de muitos. AquelIe~ que têm usado a Biblio­thecà ~stão muito satisfeitos com esteemprehEmdimento.

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SeI/os e Diplomas conferidos Pelo Depart. de E. D. e Mocidade Manual

Normal

Como Ga- Palestras Igrejas do N. Coração do Estudos no O Que Crêm As Sete nhar VI'das Testamento

Estados Velho Novo os Leis com ou.

Testamento Testamento Baptistas do Ensino para a Classe Breve Historia Christo Normal dos Baptistas

1i;:-1~28 ~F~ tg; 11 __ 9=2=~-:±' =~=9=;8=S ~I, 1::9:::2:;-';.: 8=====t=9~='8=s ;.-::1 =19=28==A=19=~=8=1i==19=2=8=!;=~=9=;e=â~I=1=9=2=8 .. _.~ 5" 9 I 3 I 21 T -- - 27 i - 13 I - 9 I - 15 I 2

i Antes I 1928

=,--==C::---=-=- 1928 I

Alagoas .... 1'-;-1 8

:~ ! 8~ 1 6~1 ~ 11! .1

2\

5 i --

I 52 I -1261 I-

Amazonas ..

Bahia ..... .

D. Federal I

13 I -- 6 1 2 -- 2 -70 I 18 13 1 i 20 9 11 I --

Maranhão. . . 1 i -- -- -- -- -- -- --

Minas ..•.•. I 37 I ._.' 9 1 18 - 14 --

Pará .....•.• ' 21 -- - .- -- -- -- -parahyba .. 5 I - -- -- 1 - I 1 --

E. do Rio

E. do Santo

Paraná.. .• 11 I -- 1 - 1 -- 7 --

Pern ambuco 100 I - 36 6 28 -- 49 \ 3

Piauhy .... 4'! - -- -- -- -- -- --R. O. Norte 2 -- -- -- -- -- -- --

S. Paulo... 37 - 24 -- 24 ~ 22 --

20

20

1

1

53

14

1

81

12

41

9

1

1

27

18

9

412

138 1 28

3 I -- 1

12

14 _I

1

1

43

19

15

12

1 30

13

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3

~!_~ 1~ .~_L ,._=~.J._._.~ -- I .-= I -- - I -- -- I -- - I - --~ __ -_

I 544-1'--'26T"15i-T'" 19 fl97T 13 1 '1981- . 41 255 r-3l 2141_4_, _10 1_24_4. r 411.171~-5~. TOTAES ···1 . 570 1----l~o-t---;10--._ i ~- . :w;-I 258 -I 224 I 248- - 122

----~------~--------~------~--------

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52 CONVENÇÃO BAPrI'ISTA BRASILEIRA

A MOCIDADE BAPTISTA . A Mooidade 'está, como s'empre, indo para a frente. O t.r'aba­

lho es! á sendo feito com efficieneia e progresso. Por meio do Mensa­rio estamos dando algumas orientações que talvez sejam de proveito para os jovens nas igrejas. As igrejas estão, cada vez mais, sentindo ó valor da Mocidade e do dever de se collocarem á frente deste tra­~alho para ajudar· e guiar os jovens no treinamento para um melhor serviço nas mesmas.

O mappa que acompanhaesta§ linhas, nos dá o trabalho feito, quanto ao estudo dos livros no curso da Mocidade, que são: Novo Ma­nual da U. .M. B.; Treinamento na Mordomia ChrisLã e Treinamento dos Membros da Igreja.

Queremos agradecer aos secretarios dos campos, pastores das igre­jas e os demais officiaes que tem cooperado neste grande tr.alJalho de ensinar a Palavra de Deus.

u. 1\11. B. SELLOS E DIPLOMAS CONFERIDOS

INOVO Manual Treinamento Treinamento Leituras membros na Bíblicas U. M. B. da Igreja Mordomia

Antes I' Antes I Antes, Antes I ESTADOS de ,1928 de ,1928 de 1928 de 11928

1928 19:18 1928 1928 Alagoas ............ 37

1

8 17 i - - 7 - -8ahia ..... 26 6 26 ! - - - - J4 D. Federal ........ 110 4 56 I 2 10 - - -E. Santo .......... 36 11 - - - - - -E. do Rio .......... 53 2 - - - - - -Minas .. . . . . . . . 50 . 1 - I - - - - -Pernambuco .....•. 50 33 I 13 - - 2 - -Rio G. do Sul ..... 7 1 - - -

I - - I -

Sergipe .•.......... 11 - - - - - - -S. Paulo ..•...•...• 31 12 - 8 - I - - -Paraná ..•...•...... 14 2 - - - I - - -Santa Catharina ..•. 1 - - - - I

- - -~atto ()rosso ...... 2 - - - - - -/ -

425 I 80 I 112 I 10 I 10 I 9 I 14

TOTAES ........... I 505 I 12~ 19 14

DEPARTAMENTO DE ESTATISTICA E tilSTORIA

FRANéISCO DO NASCIMENTO, Director-interino - Cumprindo as ultimas determinações da ultima Convenção Bap­

tista Brasileira, este Departamento esforçou-se na medida de suas for-

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ças para conseguir tQdos os dados estatísticos referentes aos vari'ós campos baptistas do Brasil. Outrosim, mandou imprimir uma formula de estatística para ser usada por todas as igrejas do _país e expediu-a aos secretarios correspondentes no mês de. julho, visando ter todos os lnformef:j a tempo de fazer o relatorio geral par,a ser apresentado á Convenção. Porém, talvez devido a certo, descuido e a não estarmos ainda habituados, não temos recebido os relatorios de uma grande parte dos. campos. Isto temos que confessar, no desejo de, sermos d'ora em diante melhor correspondidos.

A pagina do Departamento de Estatística e Historia, n'O Jornal Baptista, publicou interessantes biographias de obreiros que têm dado a sua vida á evangelização do Brasil e alguns factos historicos e, se mais noticias não inseTiu, foi devido a não lhe terem sido enviadas.

Alguns historiadores estão prestando bons serviços á denomina­ção, occupando-se da historia dos seus campos e publicando -dados biographicos dos obreiros. Oh, que grande e valioso tralJalho é este! Quem poderá bem avaliar os J'esultados deste esforço da historia ba­ptista brasileira?

Insistimos que c.ada campo Lenha o seu historiador e que este seja o homem apto para a missão. E' possiyel achar o homem que tenha ao mesmo tempó geito e tempo; a questão é procura-lo.

Os historiadores dos Estados de Minas, Alagôas, Pernambuco e Paraná estão no firme pl'Oposito de escrever la historia dos seus c-am­pOS, para o que não poupam esforços, e é possivel que muito breve vejam concluida e coroada a sua obra, tão ardua, mas muito desejave!.

Repetimos aqui qual o nosso ,alvo até 1932:

10 Um systema de esta! isticas completas e certas, guardando-as de anno em anno.

2°· Uma historia dos Baptistas dUl'ant e os primeiros 50 annos· I 3° Uma bibliotheca historica com uma secção para cada c.ampo. 40. Uma historia de todas as igrejas. 5° Um volume de biograpllias do;-; obreiros. COIlsegu iremos isto, se cada historiador vier em -nosso auxilio e

fazendo elle mesmo a sua parte neste maravilhoso monumento da fé e que moslnará aos vindouros quaes os surtos da implantação do Rei­no de Deus no Brasil.

A Junta Patrimonial do Sul do Brasil está planejando um album que já está em preparação, o qual terá, além das photographias das igrejas,um ligeiro hi'storico das mesmas. Não resta duvida que este trabalho, que aquella Junta se propõe a fazer, será uma obra bem dispendiosa, mas _é de um gTande valor para a historila dos baptistas do sul ,do Brasil. •

Finalmente desejamos accentuar a neeessidade de todas as Jun-tas estadoaes forneceram a 'este Departamento as actas dos tr.abalhos de suas respectivas Convenções e bem assim todos os documentos his­ioricos.

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RELATORIO DO DEPARTAMENTO DAS ESCOLAS

POPULARES BAPTISTAS w. W. ENETE,. Director

A Esoola Popular Baptista, embora não esteja aInda generalizada por todo o Brasil, é, todavia, já bem oonheeida pelos seus bons resul­tados na evangelização. O seu prognamma basico e a sua razão de ser é o evangelismo; visa ganhar as creanç.as e as suas fami~ias para Christo.

Apraz-nos constatar que em duas igrejas os ~eus pastores dirigi­ram bem, sem· o auxilio do direotor do Departamento, escolas popula­res em suas sédes e com bons resultado::;, a saber: 'r'auá, no Districto Federal, e P.adua, no Estado do Rio.

Um bom numero de irmãos de ambos o:" :"cxos estudaram e fize­ram exame do Manual da E. p. B., obtendo boas notas. Estão agora preparados e em condições de poder trabalhar por si mesmos.

Desd~ a ultima Convenção rea'lizaram-se apenas tres escolas, em: Tauá, Padua e Primeira Igreja do Rio. O~ relatorios enviados a este Departamento são bem lisonjeiros e de molde a animar-nos a prose­guir neste glorioso trabalho de evangelizar as creanças por um pro­cesso attra11ente.

Dados os bons resultados obtidos, é de esperar que, dentro de pouco tempo, esta organização baptista' tenha o seu proprio logar em cada igreja. Avante, até que este alvo seja aUingido I

Muito depende ,dos pastores ou encarregados da direcção das igre­jas; a estes fazemos o nosso ansioso appello para que resolvam incluir

~ no seu programma annual a realiM.cão de UIlfa Escola Popular Ba­ptista. Fazendo isto, estarão zelando pela vida da sua igreja, seu des­envolvimento: augmento da assistencia na Escola Dominical, etc.

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ANNEXOS

ANNEXO N. 6

RIEILAJ[})lR{mrn , JD)~ C(1)lLlIEGEO,']E SJEMlllNAlRll[D ).A\1PIllSIA JD)~ lE[}) ~lE JANIEllRlTh

J: W. SHEPARD, Director ,.;<

Na vida de qualquer instituição ou causa lla periodos de maior prosperidade e outros tempos de menos ·progresso apparente. A causa baptista tem so"ffrido ultimamente uma diminuição em seu auxilio fi­nane·eiro de fontes exteriores. Com estareducção' financeira na causa· geral todas as nossas, instituições têm passado por uma crise relativa. Mas Deus se utiliza deste meio para incutir o 'ideal deI propagação propria e indep{mdenci a de iniciativas. Devemos dar graças ao Bom Paa celestial e caminhar no rumo que EIle ind'ica para os trabalhos da sua causa. Tell1Qs recebido ~mujtas llençãos para nosso Collegio e Se­minario durant~ o anno findo, pelas quaes somos gratos.

I. O aOLLEGIO

Durante o anno de 1928 a matricula total attingiu 723, sendo 545 do Departamento Collegial e '178 da Secção 'Feminina . Nos cursos ele­mentares, priniarios e complementares 443 cursaram, emquanto nos cursos sécundarios 250 foram matriculados.

A classificação destas matriculas é conforme a seguinte tabella:

COLLEGIO E SECÇÃO FEMININA

Jardim da Infancia 29 20 alumnos Primeiro anno 33 8 alumnos Segundo anno 42 14 alumnos Terceiro anno 41 24 alumnos Quarto anno 59 21 alumnos Quinto aJIlllO 65 21_alumnos

;.

Se:do atino 53 i 13 alumnos

No grupo de formatura este anno havia v~nte e duas pessõas, l"endo cinco do COlleg'io, nove da Escola Norma11 quatro. do 'Seminario l~ quatro da Esoola de Gommercio.

Prog1~esso. NO equipamento materJal a ,nossa .instituição tem con­[-,eguido coisas excepciollues, apesar do abatimento. financeiro. Rece­bemos da nossa Jmlla em Ricbmond duzeQtos contos para completar o novo edificio Love-Hall, que já estava em processQ de construcção ,desde 1923. Foi quasi necessario que esta constru~cão reo'ebesse; a atÜmcão da Junta, visto estar em pleno processo de deterior~cão de­vido á aoção do tempo. Felizmente 'a Junta podia arranjar um resto

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56 CONVENOÃO :BAPrrISTA BR.ASILEIRA

de fundos provenientes da Campanha Judson de 1912, que tem sido a base de 'reencetarmos as obras, que já estão prestes a se acabarem .

'Mellw1'amento. Naturalmente a ent.rega deste ediHcio em março á administração, ha de facilitar a organização da Escola Modelo e da Escola Normal bast.ante para o annolectivo de 1929. Assim a Escola Modelo ha de tornal:-se completo na sua installação e suas aulas se pre~-· tarão admiravt>lmente com seus salões amplos para as aulas de obser­twção pelo<; normalistas. Este é o iden!. que temos almejado durante tantos annos.

Revisiíu dos Prn(j"amm,as de Ensino. 4>90m a realização desta' parte material do nosso pl'ogramma e ideal vae b. revisão, durante o anno de 1928, dos programmas de ensino dos cursos element~res. Esta revisão foi feita durante alguns mezes pelo Corpo Docente dos cursos elemen­tares e os programmas impressos estarão nas mãos das professoras em 10

• de Março para guia-las na organ ização dos trahal hos practicos do alUlO de 1929. Estes programmas abrangem ma terias e methodos suggestivos. Cada professora tem a obrigação de se guiar e orientar pe­las linhas traçadas nestes programmas, que se tornam assim um grande tluxilio na organização e boa execução dos trabalhos dest.es cursos que são a base princ:p.al da edifica<.:ão dos cursos secundarios e supe­riores. Se ha uma parte do progl'amma geral do trabalho desta insti­tuição que merece o cuidauo especial, a superint.endencia perita e a boa orientação pedagogica no seu professorado é este departament.o dos curso,s elementares. Devemos sempre fazer questão de t.ermos profes­soras bem preparadas mas tambem experimentadas e, peritas nos pro­cessos mais modernos do ensino a regeI'em as cadeiras destes cursos· Somos felizes na superitendencia pedagogica deste departamento e es­peramos com ,a Dova e mais completa inst.allacão. q,ue o anno lectivo de j 929 seja o mais feliz na h:storia deste departamento da instituição.

Cultura Phlls1"ca. Uma part.e importante do programma geral de qualquer -estabelecimento de ensino é a de Educ,ação physica. Ha muitos collegios que não cuidam do desenvolvimento physiéo dos seus alumnos. A experiencia t~m ensinado que o systema de educação physica deve conseguir o desenvolvimento physjco do COl'PO discente toda e não de um grupo pequeno só de seus alumnos. como acontece onde a emphase é posta somente nos teants de foot-balI basket-ball etc. o systema deve ~er social. tendo um padrão para-todos os alumnos que atlinjirem durante o anno lectivo. O enthusiasmo deve reinar mas ao mesmo tempo não div~rlir a altenção demasiadamente dos trabalhos intellectuaes do estudo e das aulas.

Departamento Secundario. Este departamento tem recebido um grande impulso desde 1925, C\Avido a introdução d,as Bancas Examina­doras do Departamento Nacional de Ensino. A instituição dos Curso~

Seriados foi uma felicidade para à educação secundaria do paiz no facto de prender os alumnos durante cinco annos nos estudos consecu­livos. Esta é a .maiO!· vasI,agern do systema. Ha desvantagens prov(mi-

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ANNEXOS 51

entes da falta de orientação ·pedago.gica em certas pesso.as no.meadas para trat~r da o.rganização dos cursos. Cada mudança de administração. traz uma nova organização que con.Lribue para anarchizar o curso ao menos. parcialmente pela troca de posição. das materias no curso. O methodo. de exames por sorte eoull'os defeitos pelo ladp pedagogico podiam ser apontado.s. Nos nossos collegios um problema mais funda­mental é o de mantermos o nosso padrão de preparo e nos.so ideal de "formação do c.aracter no alumno, não permittindo o nosso trabalho se cingir 'ao padrão do preparo simplesmente para o fim de fazer com bom exiio o. exame das Banéas. Os exames do collegio devem ser mais elaborados e completos exigindo tim grau de preparo muito maior que o exigido pelos exames do Departamento. Os nossos pro.grammas de ensino tambem deviam seI' mais elabo.rados, abrangendo todas as ma­Lerias dos pl'ogTammas officiaes e mais o.utras.

Progra'lnmas de Ensino. O trabalho de co.nfeccio.nar pro.grammas de ensino para os curso.s secundario.s é a tarefa para o co.rpo. do.cente durante o. anno lectivo. de 1929. Este trabalho. foi iniciado. em 1926 mas somente a parte relativa as sciencias physicas e naturaes fo.i comple­tada. 'Estes programmas fo.ram feito.s co.m uma orientação. bastante se­gura. Todos o.s ponto.s do. pro.gramma o.fficiaJ estão incluídos. O pro­gramma de physic.a é uma illustração do modus operandi. O trabalho neste caso. de uma commissão de trinta do.s principaes physieistas norte-americanos foi aproveitado.. Esta commissão foi escolhida pela Saciedade Nacio.nal de Educação. nos Estados Un :do.s para fazer um es­tudo do pro.gramma de physica para os c,urso.s secundario.s e escolher as materias que deveriam constituir o co.ntendo. do programma. Na base de dois annos de estudo.s essa commissão fei o. seu relatorio. O nosso programma abrange os po.ntos reco.mendados, Dentro destes ponto.s apparecem o.S po.11to.S reco.mmendado.'3, pelo. Departamento Na­cional de Ensino. neste paiz. De modo que o no.sso programma traz o. r[~sultado das pesquizas officiaes dos pajzes, sendo portanto a ultima palavra, podemos dizer, sobre as matel'ias em physicas que deviam ser administrados nos curso.s secundarias nos eo.llegio.s modernos.

Medidas 'recommendadas. ReCommendamos em vista do desenvol­vimeIüo. e progresi-'o. do estabelecimento a attenção. especial ao depar­tamento do.s cursos elementares. Estes têm co.nstituido o cuidado espe­cial da administração. desde o co.meço da historÍa desLe estabelecimen­to. E' necessario tel' pro.fesso.ras de preparo. e de experiencia neste departamento, Este collegio não. é um lagar para treinar professoras, mas para aproveita!' aquellas que já estão treinadas e experimen­ladas.

O bom exito. do trabalho desta instit~ição, repousa nesta base. A i'uperintnndencia cuidadosa do. deparLamento apparelhado de hoas professoras ha de consegunr bons resultados. A qualidade do. trabalho. feito é o. principio fundamental de todo o progresso..

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CONVENÇÃO BAPT1S'I'A BRASILEiRl

Reoommendamos tambem umá \ exigenoia mais rigorosa na' ques­tão de frequenoia e promptidão de professores e, alumnos em ambos os departamentos. Os artigos dos contrlactos de professores devem ser estudados de novQ e postos á pratioa rigorosamente.' E" justo que tae:; artig'os e OS do -regulamento interno, que _ foram ' confeccionados, por uma commissão de professores, se exeoutassem na praxe da institui­ção:.

Recommendamos que o sys tem a de ensino, principalmente em re-' lacão ás àctiYidades dos alumnos no estudo e os methodos de' oonseguir estudo pelas alumnos ou actividade, propría occupe a attenção da admi­nistração interna e professoras espec-ialrnente durante o anno ,de 1929.

Reoommendamos, que a Junta seesforçe para arranjar uma eaaa junto á ohacara da Seoção Feniinina para -que haja um numero maior de salas para aulas.

Reoommendamos uma reorganização do trabalho do Internato e do Externato do departamento masoulino.

II. O SEMINARIO

O Seminario é uma instituição' separada e independente do Collegio. lia grandes vantagens, porém, em ter as -duas instituições coordenadas debaixo da mesma Junta Administrativa. O .Seminario contribue com grandes elementos de evangelização para o Collegio, -e o Collegio com sustento financeiro para o Seminario.

Estatística. Durante o anno de 1928 houve .63 estud'antes . ma­Lriculados na instituição,' classificados como seminaristas. Alguns actualmente cursam as aulas tlleologicas e outros são estudantes no Collegio, sendo classificados aspirantes.:

Resulta4w. Em novembro de 1928 formaram-se quatro irmãos do Seminario, tendo 'Completado os cursos do Ccillegio e Seminario. As turmas de formatura variam de anuo, emanno,: havendo um nurpero ás vezes maior e ás vezes menor, conforme as turm.as que eIltram. E' de esperar que o numero cresça sempre, mas, para conseguir este fim, será nooessario cu'mprirmos com certas condições, que indtcaremos mais embaixo neste rela1.orio.

Cursos. Acábamos de reorganizar os cursos no Seminario· Um Curso para Pastores exige tres annos do curso secundario no CoHegio como base de matricula e abrange dois annos de estudos nas aulas theologicas. Este 'Curso mais bre:ve se adapta áquelles que não podem demorar muitos annos no Seminario. O Curso Gràduado em T heolo­gia, que já existia desde alguns annos, abrange cinco anuas completos do Collegio e dois anuos dr estudos theologicos. O curso Bacharel em Tlwologia exige sete annos completos do Cóllegio e tre8 ,annos th~olo­gicos, incluindo formatur,a, _no Coll~gio e Seminario. Estef o curso completo. ActualmenLe as turmas fazem este curso em nove amws, devido a terem sido matriculados antes de se ampliar o curso.

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ANNEXOS 59

Edificio,~ Actualmente o· edificio Itacurussá está. soffrendo r'epal;os durante as' férias e deverá est.ar eIll condIções muito melhores para o trabalho de 1929.

Corpo Docente. Em 1929 quru;i todos os prOfessores do Seminario estarão nos seus lugares, tendo voltàdo o Dr. A. R ,Crabtree com a sua familia recentemente do anno de i'é~'ias Ú08 Estados Unidos, onde este .irmão tirou o mais alto gráu do ~eminario 'rhaologico em Louis­ville, o de doutor em Theologia SUlnma CU'in laude. Brevemente o irmão Allen e esposa estarão de volta e o ~en1ina.rio deve gozar de um dos ~e­lhores annos na sua historia. O Deão do í:3eminario, Dr. A. B. Langs­ton, e tambem o Dr· F, F· ~ol'en estão em férias. 1\a sua ausencia ó Dr. Langston está 'sendo substituído pelo irmão R. J Inke no trabalho de Deão. Os outros professores estão nos seus logares com os seus tra­balhos orgap.izados para o. corrente anIlO·

Novo Edificio Almejamos o dia quando o Beminario poderá ter um novoedificio. Cremos que uma das maiores necessidades ,da causa evangelica no Brasil é um no\"o edificio para o Beminario. Parece que Deus está preparando o caminho para a realização deste alto des'idera­tum. No annl) passado a Junta Admillh;Lrativa tomou deliberaoão de­finitiva, visando esta neoessidade. O veterano Dr. W, B. Bagby se apresentou prompto para ernpl'ehender a tarefa estupenda de ir aos Estados U;nidos e levantar um fundo para i1 construcç.ão .de um novo edificio para o Seminario. O Dr' - Bagby, além de ser o fundador da causa baptista no Brasil, tem grandes babilitações para fazer este tra­balho importante. Recommendamos que este plano seja posto em pra­tica logo que as condioões permi t.tam .

Su~tento. O Seminario depende dos baptistas do Sul do Brasil para seu sustento financeiro e para novos seminaristas. As igrejas de­vem usar um criterio todo especial nas suas recommendações de novos seminaristas. Nenbum irmão deve apresentar-se pa~a matricula no Se­minario que não venha munido. de uma carLa mostrando a deliberação àe uma igreja recommendando-o como candidato digno. Elle deverá ter demonstrado como o joven TimoLheo por seu zelo evangelistico, sua aptidão no ensino, seu caracter reg·enerado, que é idoneo. Elle deve trazer alguma experiencta nos trabalhos do evangelho, no eI1Sino e nas prégações. se fór possivel. A ig'l'eja deve estar convencida da sua .ido­neidade e prompta a ajuda-lo finanoeiramente dentro das suas posses.

Cada seminarista recebe Ilessa instituição O ensino gratuito, que tem o valor de 50$000 a 70$000 mensaes, conforme o· curso. ElIe Lam­bem recebe por conta do ensino 8()$OOO, por duas horas de trabalho por dia, em horas que não interrompam seus estudos ou aulas.

O Seminario tem de receber da part~ de uma igreja, de uma mis­são ou de um individuo, 60$000 mensalmente por cada seminarista. Este recebe mais de dois terços do seu sustento da' instituição. O Se­minario não se propõe a proporcionar meios maiores nem trabalhos maiores. S~m a contribuição de 60$ mensaes o estudante- não deve ser

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60 CONV:ENCÃO BAPrrISTA BRAS1LEIRA

matriculado. Do contrário não ,será possivel. augmentar o numero de seminaristas e a inst.ituição irá~ se endividando, o que não é justo. Não

- devemos hYI>othecar o futuro da instituição afim de carre.garmos por um pouco de tempo O' cargo das igrejas, na educação do ministerio .. São as igrejas que vão lucrar com os -'trabalhos destes irmãos depois de es­tarem preparados. E' justo que as igrejas cuidassem dest.a phase du seu trabalho para depois gozarem dos frutos de um numero muito maior de pastores preparados.

Planos. Recommendamos para o anno de 1929 que haja o maximo de cuidado na escolha de candidatos ao ministerio. Nenhum irmão deve pen.sar em fazer 'do Seminario um meio de arranjar a sua ins­trucção e depois abandonur a carreira ministerial. A pessõa que a igreja recommende devia ter dado evidencias ~de chamada d ivilla para este trabalho.

Recommendamos que os aspirantes sejam considerados alumnos do Collegio, sujeitos a todos os regulamentos internos em relação ás sahidas e horas de estudos que vigoram no internato para o sexo mas-. culino. A experiencia tem demonstrado que os novatos, não sabem in­terpretar bem .as liberdades que sempl'e foram concedidas aos semina­ristas, e têm abusado, não aproveitando ás vezes :-;uus opporLunidades pal'a estudar.

Recommendamos que nenhum seminarista seja acceito de agora em diante sem uma garantia de 60$000 mensaes de alguma fonte. A instituição não póde tomar a responsabilidade maior que aquella dj­etada no plano financeiro acima exposto.

Recommendamos que a nenhum seminarista. seja concedido tra­balho duplo durante o anIlO de 1929, por tres razões, a saber :pl'imeiro, porque seu estudo se torna superficial assim, por não haver tempo sufficiente para o. estudo; segundo, a instituição está hypolhecando ~eu futuro quando toma esta responsabilidade maior· Não dispomos de tanto trabalho para proporcionarmos. Temos cem seminaristas e normalbtas approximadamente e não carecemos de tanto serviC9' E'· um prejuízo financeiro empl'ehenderillos semelhante tarefa. Duas horas d~ trabalho por dia é a lotação melhor para o estudante e para a instituição. Nem devia ser permittido o estudante tr,a.balhar as duas horas dentro da instituição e arranjar trabalho fóra da institui­ção, pela razão que prejudica :seus estudos. Se elIe assim fizer, deve ser limitado o numero de materias que elle curse, pois o resultado ha de ser superficialidade nQ estudo. Os irmãos estudantes e membros das igrejas tambem devem reconhecer que o estudo tem de tomar tempo e o curso não póde ser feito sem um estudo feito com r~flex'ão e tempo para meditação. O \ralor do curso para o futuro da causa de­pende disto. Em; terceiro lugar conceder para uns certos privilegias e não conceder para todos, traz muitas difí'iculdades e reclames e tem o resultado pratico de annullar o regulameu to por completo.

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ANNEXOS 61

III. ESCOLA NORMAL

A Escola Normal está entrando já em outra phase 'do seu desen­volvimento. Houve matricula de 41 alumnos durante o anno de 1928.

Novo Edifício. Está para se completar brevemente o Edifício Love, que abre opportunidade para maior desenvolvimento da Escola Normal. Os cursos elementares que vão constituir a Escola de Appli­cação se acharão installados em março de 1929 neste novo predio. Os salões são amplos, dando opportunidade para uma organizacão mais completa.

Observação. Estas aulas, sendo bem montadas e regidas por pro­fessoras habeis, hão de proporcionar a base de observaçPo para as normalistas, que, acompanhadas por um professor da Escola Normal, irão observar o trabalho feito por estas professoras e participar sob a direcção dellas, de modo a aprenderem praticamente os melhores methodos de ensino.

Reorganização. As aulas elementares serão reorganizadas em 1929 com especial cuidado e attencão a todas as exigencias pedagogi­cas, sob asuperintendencia de D. Rena Shepard e D. Alayde de Oli­veira. As reuniões do Corpo Docente serão de duas em dua~ sema­nas ao menos por algum tempo e nunca menos que uma vei por mês. As aulas elementares e secundarias na ~ecção Feminina gozam da su­perintendencia pedagogica de Miss Bernice Neel, que é Dean.

Cursos Os cursos na Escola l\' ol'mal foram reorganizados no novo prospecto que sa'lliu ag'ora, de modo que o curso para obreiros, do qual Miss Ruth Randall é Dean, torna-se uma parte integral do curso completo. Acabando este curso, a normalista póde ser matriculada no curso para o magisterio prímariu e, aeabando este no fim de seis annos ete curso secundaria, póde ser matriculada no curso Alio Normal, que dá para o gráo de Bacharel em Sciencias e Letras no fim do setimo anno do curso secundaria.

Faculdade. O trabalho da faculdade da Escola l' armaI' tem sido assiduo e regular. Rceentemente foi deito para Deão deste curso o Dr G. A. Baker, que durante muitos allllOS tem leccionado algumas materias na Escola. Com o curso installado no seu novo edificio, que é um verdadeiro laboratorio para este trabalho, podemos esperar que a Escola continue sua marcha para conquistas cada vez maiores.

Curpo D'ÍScente. O corpo rliscente "da Escola continúa a receber }loas alumnas das melhores famílias baptistas de todo o Sul do Bra­sil, mantendp-se no ni\'el da sua lotação. Precisamos muito de um novo edificio de dormitarias para a Secção Feminina, afim de que a lotação seJa augmentada. Plalíos para conseguirmos este edificio- já estão sendo executados pela Junta Adm1nistrati..va dessa instituição. Pedimos as oracões dos irmãos baptisLas para este fim, pois não ha coisa mais importante para o futuro da causa que o desenvolVImento desta Escola e o preparo de professores baptistas para ministrarem a instrucção ao nosso povo·

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62 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Resultados. ' A Escola Normal tem dado muitos frutos dos seus trabalhos nos poucos 'annos da sua historia. O anno de f 928 era um dos maisfrutiferos, sendo eollado o gráu em nove normalistas. Algu­mas dellas começarão logo as suas carreiras no magisterio no proprio Collegio e outras em outros lugares.

Matricúla. As condições feitas pela instituição para a matri­cula n~sa Escela são iguaes ás feitas para seminaristas, a saber: a garantia de 60$000 mensaes e dUas horas de trabalho por dia. O en~ sino' é gratuito e metade da pensão é dada pelo trabalho, em sustento proprio. Não ha nenhuma institui Cão que offereça condições mais fa-yoraveis.

IV ESCOLA DE COMMERCIO

A Escola de Commercio. é uma phase das, actividades dessa insti­tuição que se vae desenvolvendo de anno em anno com uma marcha regular para coisas maiores.

1?statistica. Durante o anno de t928 a matricula neste curso at­t.ingiu o numero de 35. Quatro pessõas, dois rapazes e duas moças, se formaram em novembro e ires rapazes tiraram o seu cértificado do curso nocturno.

~ulas diurnas e nocturnas. A instituição mantem, 'além das au­la~ diurnas que dão para a formatura, as aulas nocturnas, para os es­tudantes que não podem frequentar as diurnas.

Equiparação. _ A Junta Administrativa. resolveu equiparar a Es­cola Commercial durante 1929, conseguindó assim as vantagens e re­galias do prestigio offici81. Esta equiparação ha de ser effeetuada durante os primeiros mêses do anno lectivo e a Escola entrará em ou­tra phase do seu desenvohimento.

\ V. DISPOSIÇOES GERAES 1

Oruan.i:ação. A organização do CoIlegio e Seminario foi elabora­da ,na, baSê de longa experieneia e aproveitando a experiencia de ou­t.ras instituições 1ambem. Os arUgos da constituição da Junta Admi­nistrativa têm sido a base dos trabalhos efficientes delIa por mais de vinte annos. Este instrumento soffreu tres vezes revisão e' se acha em condicões boas para a continuação dos trabalhos da Junta com a mes­ma efficieneia, pois é feito em base de principios democraticos sãos. E' necessario, porém, que a constituição seJa posta em pratica fiel­mente na organização e que não fique apena~ um .papel, mas antes uma \, realidade na acção' da Junta .•

Reuniões. Rll uma reunião annual da Junta em tempo convenien-1e, Durante o anno ha quatro reuniões trimesfraes da Junta e re­uniões mensaes da mesa administrativa. Cinco dos quinze membros da Junta constituem a mesa- legal para a transacção de negocios.

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ANNEXOS 63

. Corpo Docente. Ha diversas faculdades nesta instituição. O Cor­;.11 Docente do Collegio é organizado em dois grupos: o dos cursos I'lementares e o dos cursos secundarias e superiores. A funcção do ('orpo- Docente é definida em duas palavras, a saber: instrucção e dis­ripiinct:. O co~po docente dos cursos elementares. durante 1928, tra­i nu da fazer uma revJsão completa dos seus programmas . de ensino. qua devem ser impressos durante as férias e promptos para o uso em março de 1929. Esta é uma illustração do modo de tratar da instru­rr;ão. O Corpo Docente não elege professores nem determina ordena­(los, nem trata de construir edificios. O corpo docente dos cursos se­cundarias tratará durante 1929 de novos programmas para esses cur­sos· Cada um desses grupos tem suas reuniões periodicas para tratar rle problemas de instrucção e disciplina e bem assim troc.ar idéas gO­

lire os melhores methodos de ensino.

Cada faculdade tem essas mesmas funcções de instrucção e dú;ci­fJlina no seu departamento. A faculdade thcologica tem a ultima pa­lavra nas questões de cursos no Seminario. a serem recommendados para a ·adopção pela Junta Administrativa e bem assim na nisciplina tio -corpo discente do Seminario. Na Escola Normal a faclllciade tem ~emelhantes funcções em· relaç'ão á instrucção e disciplina neste de­partamento.

Departamento.~. Ha pessõas que pouco comprehendem a organi-7.ação do nosso estabelecimento no Rio. Pensam que não temos depar­tamentos, quando, muito ao contrario, t.emos. muitos departamentos. Para cada faculdade ha um departamento que funcciona de modo in­dependente, mas sempre dentro dos limites de uma administração I1nificada. A Junta Administrativa é uma Todas as faculdades fun­í'cionam sob a Junta e dentro dos limites da sua funcção de instrucção fi disciplina, mas quasi completamente independentes uma da outra.

O Seminario e a Escola Normal são coordenadas com o Collegio. A EscolaCommercial está caminhando para ser tambem organizada em moldes semelhantes.

No Collegio temos o departament.o masculino e a secção femini­na, que occupam chacaras e edificios separados e que são departa­mentos !unccionando de modo hastante independente. Ainda dentro do departamento masculino ha tres departamentos de trabalho: o dos cursos elementares, o dos cursos secunda.rios c o do internato. Estes tres departamentos têm suas organizações e funccionam em edificios separados.

Ha uma \ administração unificadora em todas estas escolas e de­partamentos. Além de ter uma só Junta Ar.:\ministrativa, ha um dire­ctor geral de todo o estabelecimento. Cada Faculdade e cada Deão de Departamento é relacionado com esta. administracão geral de modo cooperativo. A relacão de cooperação é mutua entre o director geral e os deões de depart.amentos. O direotor ,geral, oomo principal res-

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,,'

64 CONVENÇÃO BAPrrlSTA BRASILEIRA

ponsavel perante a Junta Administr~tiva, tem. que ser consultado em todas as medidae departamentaes, ~ntes de serem postas em pratioa. EUe, por sua vez, não põe em pratica novas inedidas dentro de um de­partamento sem combinar com o: departamento primeiró ~

Bursar· O vocabulo bursa1' sigJlifica um thesoureiro de collegio. Empregamos este vocabulo porque o bursar é um thesoureiro que só recebe os pagamentos de ensino, pensão, etc. de alumnos, e dá recibos, guarda o dinbéiro em deposito sujeito ás ordens de pagamento .pelo director, que é o representante da Junta Administrativa na adminis­tração financeira 'da instituição, cooperando sempre com.a Commis­são Financeira da Junta. O bursar não tem direcção financeir'a da instituição. ElIe póde suggerir planos financeiros, collaborando com o director, em iniciar planos para a pr,omoçã'o financeira do· estabele~ cimento. Uma instituição não póde ter mais que uma pessõa respon­savel na questão de gastos. pois sem alguem ter ·a ultima palavra nes­sa questão n~o poderia haver unidade na direcção nunca· O director' tem esta ultima palavra.

Regulamentos Intel'nos. Ha regulamentos que defineI~ .os deveres e privilegios de todos os officiaes de administração int.erna. Estes re­gulamentos estão ao aleance de professores, deões, superintendentes. paes e alumnos. Abrangem art.igos i'eferentes á disciplina e instru"­eção e bem assim a administração interna em todos os sentidos.

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ANNEXO N. 7

llEILA1f()IJIO JD)~ C«J)llJEGll@ ]E SlEMIlNARll[» JD}1E tIEJRNAMElUC«J)

Durante o anno de 1928

o anno de 1928 foi um dos mais abençoados em ioda a historia da instituição. Cada anno o ensino se- torna mais solido e a vida -espiri-tual mais fervorosa. ,

CORPO DOCENTE. -=-- Em julho do anno proximo passado embar­oou para os Estados Unidos a familia Muirhead. Naturalmente a sahida de nosso abnegado presidente, abriu uma grande vaga e nos deixuu t.ristes e cheios de saudades. Porém o genio do dr. Muirhead para or­ganizar bem um trabalho tornou mui solidas as actividades da Insti­tuição, que não mais depende da presença de qualquer, pessõa. ElIe sempre dividiu as responsabilidades de tal forma que o trabalho_ é di­rigido p'elo Corpo Docente e não por uma pes.sôa. A cousa de mais valor em relação ao Collegio é o nosso Corpo Docente. Cada professor sabe levar as Isuas responsabilidades, e as directorias dos diversos de­partamentos ,sabem dirigir-o seu trabalho. Ha bem poucos Collegios em qualquer paiz que tenham um Corpo Docente igual ao nosso. São os seguintos os directores dos diversos departamentos: -

Gymnasial e Commercial - Professor Fernando Wande~ley­Primario - D. Bertha Hunt. Gomplementar e Admissão - Professor Manoel Lyra. Escola Domestica - D. Eunice King. S'eminario - Dr WC. Taylor Estas são as pessoas que dirigem a Instituição e não o presidente.

O ~andidato a professor em nosso Collegio t.em de ser c-rente e sempre damos a preferencia aos baptistas. Todo o IlOSSO professorado se com­põem de crentes dedicados, e todos, menos (2) dois, são membros acti­vos de igrejas baptistas. Temos diariamente uma reunião de oração corri os professores e nenhum tem deixado de assistir a mesma, senão por motivo superior; e quasi todos os dias todos os membros do Corpo Docente tomam parte nesta reunião.

VIDA ESPIRITUAL - No anno de 1920 o Collegio matriculou- mais de 700 alumnos e havia nesse tempo diversos professores incredulos. Depois de se pensar no verdadeiro fim de um Collegio Missionario, o alvo do Collegio foi mudado.e desde aquelle. tempo a directoria não pensou mais em ter um numere grande, mas sim em crear uma atmos­phera verdadeiramente christã. Muito tem sido feito neste sentido e hoje a vida espiritual da Instituição é mais ou menos a que temOs de-sejado. ~

Conforme o costume, houve durante o anno duas séries de con­ferencias. A primeira dirigida pelo Dr J R. Sampey, em Junho, e a

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G6· CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

;::<t"êunda em Outubro, dirigIda pelo Di,. ,\' G. Taylor. E'stes doispré:-'gadores ganharam a synrpathia de todos os alumnos. Muitos' foram convertidos o grande numero de outros ficou interessado na questão de ~ma relação eo:mChristoJesuB. Somos muito felizes em ter perto do CoÍlegio a Igreja Bapti.sta de Capunga. Quasi todos os aluII1IluB frequentam a Escola Dominical, Mocidade, o culto e prégação aos do­mingcrs; e um bom numero até mesmo de incredulos frequenta com re­gularidade o cult.o de oração de quarta·.:feira.. Folgamos em dizer que até agora temos conseguido conservar todos os que se decidiram du­rante a~ séries de conferellC-ia:3. Não lIa até ag'ora uma peSSôt1 con­vertida aqui no Collegio que não esteja baptizada. Assim cremos que. íl igreja de Capunga é uma das maiore:; bençãos que tem influido Ill'l

"ida do Collegio. A qualquer alumno ou alumna que durante o anno se I;ilOstrem com lHll p:;;pil'ito contrario ao nosso tl'abalho não será pel'­mittida a entrada no Collegio no anno próximo. Isto não ajuda a parte

,fiilanceira uo' Collegio, porém con~ideramos que o lado financeiro deve ficar em segundo logar na vida de qualquer collegio baptista.

E:\SL\'O DA BIBLIA - Estamos inaugurando este anno um novo plano para ensinar a Bíblia em loào~ os CUl,.sOS· Todos os professores :3ão crentes t' o ensino da Biblia pólie ser feito pelos proprios professo­['cs· São as seguintes pessoas que yãoensinar a Biblia. nos cursos abai­x:o lli'eneionados. incluindo o curso Primario. cuja:; professoras não tcem descurado desta parte do trabalho.

10 anno Complementar - Professor Manoel Lyra. 2" anno COIllplementar - Professor Edesio Guerra. 10 allllO G-yrnnasial e Commercial - Professor Carlos Barbosa· 2" al1110 GYl1lasial c Commercial - DI' \V C. Taylor 3° anno Gymnasial c Commercial - Prof. Fernando \Vanderley 1(' anno Gymnasial e Commercial - Dr. R S. Jones. 5" anno GymnaJsial e Comrrrercial - Dr Antonio Mesquita . . Reconhecemos que qualquer Collegio Bapt.ista não está cumprindo

o seu dever sem ensinar a Biblia, e lambem reconhecemos que a sàl­vação de nossos alumnos e~n maior parte depende do conhecimento da Palavra de DeuIs.

BANCAS OFFICIAES - Pela primeira vez o Collegio - requereu Bancas Officiaes e o resultado obtido neste trabalho foi o melhor pbs­:-,;yel. 95,5% do;,; nossos alumnos foram approvados e um bom numero com distincções. Esta percentagem foi muito além da dp qualquer Col­lpgio Official no Estado.

SEMINARIO E COLLEGIO DA BIBLIA - O departamento do Col­legio da Biblia foi ,inaugurado em 1925 e tem preenchido uma grande la­cuna no trablho de treinar o mini.ster-io. Foi creado paraRArvir a dois firi:;;: Prim-eiro, dar um preparo Biblico-praticoaos pastores qüe Hão podem e não devem pai;sal 8 ou 10 annos :estuaando. O trabalho do': Col1egio da Bíblia por estps 4 annos tem sido ellJ?iquecer grandemente· o~ rninvsterio. Segundo, aos jovens que permanecem em estudos· rrmis amplos '0 . Collegío da BihTia satisfaz' 'as 'necessidades ''cspirituai' e dou-

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ANNEXOS 61

trinal que tem a sua alma logo ao comecar .a sua carreira. O trabalbo do Seminario este anno foi o melhor de todos os outros' annos. O -tra'­balho do ensino foi pesadissimo ao corpo docente. Com a sahida dos Dr·s. :iMuirhead, jóhns·on. e Zimmerman, os outros professores ficaram sObrecarregados. Não posso deixar de louvar o" bom trabalho feito pelo Dr· WC. Taylor,. director do Seminario, e .pelo Dr Antonio Mes­quita. Estes dois irmãos 8J.stão empregando com todo o sacrificio, as suas vidas em prol do ministerio. Foi eleito na ultima reuni1l;o de membro da Junta Executiva da Instruccão, o ·Dr Munguba Sobrinho, de cuja acceitação ainda não temo~ certoza, mas esperamos a sua cooperação nes­ta phaJ-\e de nosso trabalho. Para o anno já foram aeceitos 12 alumnos para o Seminario e Collegio da Biblia.

MATRICULA - Durante o anno corrente' foram matriculados mais de 500 alumnos, sendo 34 no Seminario e Collegio da Biblia e mais 42 qu~ frequentaram as aulas nocturnas do -Collegio da Biblia. A perspecti­Va paI"a o anno é muito animadora. O 'CoHegio está conquistando cada vez mah; a sympathia e c-onfiança de todo o Norte.

FINAKÇAS - Conforme o quadro que segue, podemos notar que o nosso saldo devedor augmentou 8ste anno, porém a razão disto é que os impostos pela nova~ collecta subiram a mais de 150 %, havendo além

. disso a contriJ:mição para o cal<:amento das ruas e~ redor do sitio. As receitas do Collegio são sufficientes para pagar as des'pesas do en­sino, mas não são sufficientes para custear as despesas extraordinarias.

FINANÇAS

Saldo devedor em 30 de Novembro de 1927 23 :493$032 Receita de Dez. de 1927 a Nov. de 1928. 392 :246$210 Despesas de Dez. de 1927 a N ov. de 1928 415 : 068$300 Saldo devedor 46 :315$122

438:561$332 438:561$332

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ANNEXO N. 8

llElLA1fOJRHO ])(D DHlRlEcrOlR Dij COJLJLlEGllO IJhlP>JHSIA IlASlIllEHR([))

Correspondente ao anno de 1.928

Prezados irmãos Convencionaes:

Terminando o anno de 1928, venho apresentar-vos o relatorio da matricula, condições escolares, internato, vida religiosa do Collegio e finanças, pedindo para elle vossa benevola attenção.

1. Matricula. O Collegio matriculou na ~scola gratis 145 alumnos os quaes manifestaram grande progresso, tanto na conservação da hy­giene pessoal como no aproveitamento dDs estudos. Nos cursos regu~ lares do Collegio, a ·matricula attingiu o numero de 347 alumnos, sen­do no internato 102, e no externato 245, que com os 145 da escola gratis perfaz um total de 492, que estudaram em nosso CoJlegio. Nos cursos reooulares estão representadas as seguintes religiões: alumnos baptistas 72; de outras denominações evang~licas 72; 'gregos ortho­doxos 48; sem religião 50; catholicos 105.

Podeis ver por esta distribuição dos matriculados a grande oppor­tunidade que este educandario tem para a disseminação do Evangelho, ~ que está procurando cumprir fielmente em obediencia ás ordens do Mestre.

2. Condições Escolares. o Corpo Discente, em quasi sua totali­dade, manifestou um grande desenvolvimento nas estudos, e sinc-ero desejo em cooperar com o Corpo Docente na manutenção do bom nome do Collegio. O Corpo Docente foi incançavel no desempenho de seus cargos e fiel na sua cooperação com a directoria.

Foram representados ôs seguintes departamentos: Jardim de 1n­faneia, Cursos Primario e Medio, Gymnasial e Normal,Commercial, Biblico, Conservatorio Musical e Escola ~ armaI Livre, annexa ao Coll~ gio. Este Departamento foi estabelecído no meado do 10 semestre, ten­do terminado o anno lec1.ivocom bom exito. E' bom notar' que este de­partamento é reconhecido pelo governo estadual, offerecen4o as mes­mas regalias das escolas normaes do estado.

Encerramos o anno collegial com muito regosijo, pois tive­mos o prazer de entregar diplomas a nove alumnas qUe completaram os -seguintes -cursos: Madureza 4; Madureza e Normal 2; Commercial 3.

3. lnterooto No internato matricularam-se 102 alumnas durante o anno. Podemos accommodat 125 e estamos esperando este numero para o anno vindouro. A nossa cozinha, embora nada tendo de luxo, é de primeira ordem, fornecendo ás alumnas internas uma mesa bõa e ~ubstaneial.

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ANNEXOS 69

Reina a melhor cooperação possivel entre todos que têm qualquer resl')Onsabilidade no internato; e a maior necessidad~ que temos neste departamento é alguem tomar uma parte sinão toda a responsabilidade como directora, dando a Mrs. Zimmerman mais opportunidade para o seu trabalho no Conservatorio Musical.

4. A Vida Religiosa. O Collegio Baptista Brasileiro. como todos os nossos CoHegios, não tem preconceitos religiosos. Nada se faz para obrigar as alumnas a acceitarem a religião que acceitamos. Isto, porém, não quer dizer ·que desprezamos as opportunidades que temos na dis­seminação do Evangelho. Mantivemos, no ultimo semestre, uma Escola DOminical no salão nobre do Collegio que alcançou o Padrão de Excel­leneia, e houve um culto em todos os Domingos de noite, ao qual foi exigida a assistencia de todas as alumnas internas que não podiam ou não queriam assistir aos cultos nas igrejas. Além disso, ha um culto reli­gioso de 30 minutos em todos os dias uteis, ao qual todos os alumnos do 3" anno pu"ra c-ima assi.stem sem excepção.

Aqui queremos manifestar a nossa sincera gratidão a Deus pela vi­sita dos distinctos irmãos, Dr. e Mrs. J. R. Sampey. As suas vidas foram verdadeiras benção::; a todos no Collegio. E as mensagens sim­ples mas doderosas e tocantes do Dr Sampey foram usadas por Deu:; . no levar 32 alumnas a manifestarem-se ao lado de Cbristo. Não é ne--cessario explicar áquelles que conhecem o Dr. Sampey, que não houve meios illicitos ou exaggerados em ganhar qualquer confissão. Mas. tal­vez, a maior influencia de tudo, seja o Corpo Docente que na sua vida diaria e pratica manifesta os ensinos do Novo Testamento. Damos gra­ra~ ao Senhor que no Corpo Docent.e de 33 pessoas, ha apenas 2 que não são crentes professos, e essas 2 são muito amigas do Evangelho.

5. Fin.anças. Podei·g ver pelo relatorio seguinte qual é a situação fin;lnt>eira do Collegio.

Titulo Receitas Despezas Saldo Deficit Saldo 1927 3 :845$000 Internato 119 : 588$700 Instrucção 84:862$100 Artes 37 : 424$600 Conducção 25: 492$4,00 'Livraria 13 :615$300 Depositas 9 :739$200 Despezas geraes 11 O : 219$600 Es. Oominical 564$900

405:351$800 Con tas a receber:

I>evedores de 1925 a 1927 " 1928

108:669$000 117 :831$200 28: 127$500 45:790$400 12:451$000 9:798$500

80 :167$300 100$000

402:934$900

I'

10:919$700 32:969$700

~:287$100

20:298$000 1:164$300

59$300 30:052$300

464$900

51:888$300 53:327$000

8:878$400 8:007$400

1f:885$800

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70 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Cont.~ a pagar : Ordenados de Dezembro Despezas diversas

Dividàs : Banco Junta Patrimonial

Menos contas a receber

Menos ordenados de Dezembro pagos

10:461$600 4-:394$200

26:000$OOG 11 : 402$420

52:258$220· 16:885$800

35:372$420 2:145~000

33:227$420

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..

ANNEXO N. 9

lElL~J[))lRK[] §(J))~lE A (C[))NVIENÇA((]) )AIflli§1r~\

lA lliN[))~AMlE~llCA\NA A REM..IZAR-SE NO TEMPLO DA PRIMEIRA IGREJA BAPTISTA DU

RtO DE JANEIRO, DE 22 - 29 DE JUNHO DE 1930

APHESENTADO PELA COMMISSÃO EXECUTIVA DA ME~MA A'

CONVENÇÃO. BAPTISTA BRASILEIRA

A Convenção Baptista Brasileira, na sua reumao de 1926, en­oarregou a Junta- de Escolas Dominicaes e Mocidade Baptista de, em seu --nome, marcar tempo e logar, fazer convites e traçar programma para a realização de uma Convenção Baptista Latino-Americana. A Junta não tardou em nomear esta Commissão Executiva, incumbm­do-a de levar a effeito esta ordem da nossa magna asseIlllJléa.

A Commissão Executiva, por sua vez, logo metLeu mãos á obra,

elegendo como seu presidente o estimado pastor dr F F Soren, e como ,secretario-correspondente o dr. S. L. 'Vatsou, ::i:~atario deste relatorio. ElIa se tem reunido com a regularidade necessaria e, natu­ralmente,. conservado actas das suas deliberações.

l\' o principio a idéa era de realizar a Convenção em 1928; mus, àevido a suggestões do dr. J F Lave, pranteado. secreta~io da 'Junta

cie Missões de Richmond, e de outros, ad.ata foi transferida para 22 a

29 de junho de 1930. Todavia, não se perdeu o effeito da propaganda até então feita, pois que a época exacta no allno não tinha ainda sido

marcada.

O territorio comprehendido nos lImites da Uonvenção Baptista

Latino-Americana abrange as AmericaS- Central e do Sul eas ilhas adjacentes. O quadro a ses'uir dá nominalmente os países e respecti­

vfimente o numero de igrejas e membros e o nome de uma pessõa com

quem temos travado relações por correspondencia:

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-CONVENÇXO, BAPTISTA BRASILEIRA

Pai:: Ilgreias I Membros I Çorre8Pondente

Bahamas (a) _ Bahamas {b)

Cuba. oriente Cuba; oooidente. Haiti (a)

I ·1 ·1

1

I ,. ·1

,Haítr (b) .1 , H,a, Ui ,( c) , . ~ ..•. , ... , '., .1 Honduras Brit. ,_ ... . Honduras liéspanbolas~ Jamaica ..... ; ... 1 ~Iexico .. '. .. ..1 !\ icaragu~ .~' .. c •• j Porto., RICO. • •• ' •• t San Salvador .. , ...... 1 Trinidade .... ' .,:' ... , ~ .1 Ilhas Turco e Ca:icos. .1 Arg~ntina .1 Paraguay ; .1 Uruguay . .1 Bolivia .... 1 Chile ..... 1

Guayana Hollandêsa .. 1 Colombià .. ". j

Totae5 .•...... .1 I

I 251 931 721 421

81

~I 41

205 87 '7 49 201 121 121 441

11 41 41,

311 -I

, 7321 I

2.120 Rev. ,'Daniel Wilshere. 4.9441.... .. .... 3.5991 Rev ,A. Suntanna. 3. t2~Rev. A. S. Rodrigues.

549, Rev. A. Groves Wood. 225, Rev. Boaz A. Harris.

1.3521 (Filiada com Jamaica) 216 Rev. J. N. Anglin~

. 150 Mr. Lemuel Oooper. 32 .274 Rev. T. Gordon' Somers. 6.293 Sr. J dela Luz Soria.

469 Rev ~' C. 'S. Delweiler. 3.487 Rev. D. Ei1;havarria.

819,Rev. C. Gispar. L008

iRev. J. H. PQole.

L 1001 Rev, J. A. Lyne~. 2.790 Dr. Carlos de la Torre.

86 Dr. Carlos de la Torre. 104 Dr. Carlos de, la 'Torre. 100 Rev. A. Haddow.

1. 963 Rev. J. L. Hart. 69 Rev. J. M. Blufpond.

. Rev. M. A. del Real Rivera.

66. 837 1

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AN.NEXOS ,73

Damos os nomes e sédes das Juntas missionarias no estrange1ré.> que sustentam trabalho no territorio da Convencão Baptista Latino­Americana, citando ao, mesmo te'mpo os países das suas respectivas ~ctividades, como se segue:

Nome Séde Paizes onde trabaLh«

I 1

Baptist Missionary Society. 1 Londres, ; I terra

Ingla-' -:Jamaica.

I

l<'oreign 'Mission Board of the Southern Baptist!

I

I Co.... . . .. IRichmond, Va. E.i

: U A. I i

Foreign Mission Board Of! the National Baptist Con.'Philadelphia,

E. U A.

.; Mexico, Brasil, Argentina, i Uruguay e Chile.

Pa.,i . iAmerica Central e Anti~ i lhas.

Canadian Baptist Foreign I Mission Board. .;Toronto, Canadá.!Bolivia.

Orebro Missionary Society. ;Orebro, Suecia. .!BraSi 1. i

American Baptist Bomel M.ission Society. .: Sova York, E. lu. A. - Mexico, Cuba, Porto Rico,

I Salvador, Nicaragua e Haiti.

Os dados destes dous quadros aão tirados do "Directory" da Alliança Baptista Mundial, edição de 1928.

Foi em 1926 que a Commissão Executiva, pela primeira vez, eonvidou os Baptistas da America Latina para a projectada Conven­Cão. Desde então eUa tem reiterado o convite de anno em anno, fa­zendo ao mesmo tempo propaganda de natureza variada.

A mesma convocação foi feita ultimamente por meio de cartas e df). um .grande cartaz, publicado em 20 de dezembro do anno proximo p'assado( i 928), como supplemento ao Jornal Baptista. A Commissão E;xecutivadeseja e pede que um destes cartazes seja coIlocado em cada igreja baptista em todo o territorio latino-americano.

Do dito cartaz consta o seguinte c.()nv~te: "A Convencão Baptista arasileira, fazendo reverberar o cordial

sentimento de fraternidade e de amor c~ristão de mais de trinta mil baptistas br-asileiros, convida os demais. irmãos da mesma fé e ordem q~ Ameriéa Latina para 'a Convencão Baptista Latino-Americana, a realizar-se do dia 22 a 29 de junho de f 930, no santuario da Primeira I~reja Baptista do Rjo de Janeiro ...

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CONVENÇÃO BA'FTISTb 'BRASILEIRA

C()Jistav~a mais a seguínté informaçã.o quanto ás organiza<;,ões que 8f\ poderiam representar: ..... ',.

"ELEGIBILIDADE: - ~\ 'elegibilidade para a representação' na Convenção Baptista Latino-,Americana é extensiva ás organjzacõ~-s geraes das igrejaibáptistas regular(~s, em cada um dos países' com­prehendidos no territ.orio indicado. ás ig-rejas locaes da mesma fé;e, ordem que, deyido a circumstancias peculiares, não são filiadas a ou:' tras igrejas. e ás sociedades missionarias estrangeiras empenhadas na causa em qualquer 'desses países. O numerQo de mensageiros 'é iiÍimi­tado, excepto para o Brasil."

A impressão e expedição (como carta) destes cartazesfoj caris­sima, mas deve surtir o effeito" desejado. Ademais, estamos oertos' de que a Convenção Baptista Brasileira não quer medir despezas' nem trabalhos neste emprehendimento tão importante para a divulgação dos principios evangel[cos e a expansão do reino de Deus quão hon­roso para 'as trezentas e tantas igrejas e instituições baptistas, rib Brasil, que, como os futuros hospedes da Convenção Baptista Latino­Americana. se estão empenhando, de corpo e alma, para que ella al­cance o seu mais pleno exito.

Salientamos neste paragrapho o faeto sIgnificatlvo da coope­ração da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond, Va., E. U. A. Esta benemerita Junta bem cedo nomeou, a nosso pedido, o seu se­cretario-correspondente, o dr· .J F. Love, como o seu representante na planejada Convenção e para' cooperar com a Commissão Exooutiya Tia -realização deste desideratum. E depois do fall~cimen,to do ines­quecivel dr Love, o dr. T, B. Ray, sem demora, assumiu o logar. O dr. Ray, desde o inicio dos planos para. a convocação dessa Conven­ção, tem patenteado o maior interesse pelo seu mais feliz exito.

Tambem menoionamos com sati:;;fação o offerecimento do CoÍle­gio Baptista do Rio, de hospedar todos os mensageiros á' Convencão por preços' mais leves.

uma das primeira~ cousas feitas foi a elaboração de um pro",,: gramma provisorio. Esse programma marca, em -geral, tres reuniões àiarias, depois dos dois primeiros dias, que serão dedicados á o.rgani­,.zação, ao trabalho das senhoras e aos discursos dos illustres represen~ tantes da Alliança Baptista Mundial. As mánhãs, em seguida, serão .aproveitadas para se ouvirem históricos c ,narrativas do desenvolvi­mento do trabalho evangeli(~o nos diversos países; as tardes para dis­cussões de certos movimentos e meLhodos de trabalho; e as noites para as theses sobre doutrinas ca.racteristica~ dos Baptistas '~ seu modo de agir.

Para que tudo não fique só na theoria, nurüa das úlftmas i ses­sões ~e tratará de reduzir li pratica a interpretação 'dos tl;abalho~( até­(~ntão feitos. E a primeira Convençjo Baptista Latino-ArnericanaJ~ri-> cerrar-se-á com um pro~ramma dedicado á Perspectiva - Baptista"

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ANNEXOS 75

quando deverão usar da palavra alguns dos nossos mais cónceÍtuados ~radores el~aders.

Com certeza os irmãos da nossa grande Convenção Brasileira re­gosijar-se-ão ao. saberem que o seu convite tem sido recebido· pela grande maioria dos convidados.com bastante alegria e com a mais evidente cordialidade. Tivemos o ensejo e a honra de saudar a AI­liança Baptista Mundial, reunida no mês de junho do anIlO proximo passado, e de convida-la para se fazer representar e participar da Convenção Baptista Latino-Americana. Logo foram nomeados,. como seus repres'entantes, o dr J. H. Rushbrooke, secretario geral da dita A:llianca, e o dr. 'r. B. Ray, secretario para o estrangejro da Junta de Missões de Richmond. Cartas destes baptistas eminentes revelam li sua franca e alegre cooperação. O dr. Rushbrooke está annunciando em seus impressos esta nossa Convenção, pelo que nos confessamos penhorados.

Passamos a mencionar outra manifestação, tambem altamente significativa, do cordial acolhimento que tem recebido o convIte. Juntamente com o convite expedimos mais o appello para que fossem nomeados irmãos das diversas organizações denomiÍlaciouaes para conjugarem os seus valiosos serviços com os esforços da Commissão Executiva, formando-se d8.St'arte a "Commissáo Geral de Propagau­da", que, em consequencia deste appello, fica ora constituida dos se­guintes:

.1lell/b1'os

Dr S.}iI. Sowell. Rev. -Carlos de la Torre. Snr .. D. Juan Marsili. § R'ev. J. L. Hart .. Rev. A. ·S. Rodriguez. Rev. J. F Blufpand. § Rev M. M. Gurrola. § Rev. Alejandro Trevifío. Dr. F. F. Soren. S. L. Watson .. A . B. Langston .. Ricardo Pitrowsky L. M. ~Bratcher ..

Nomeados de

r Paizes platinos, Argentin~, Uru--{ p .l g'uay e araguay

Chile Cuba Guyana Hollandeza

S 1\Iexico . ··l r I

. ~ Brazil I L

§ Estes irmãos não dizem nas .suas cartas que foram officialmentp, nomeados, mas estão servilld'o por emquanto como membros da "Commis­sã() Geral de Propaganda ,. ..

Deste quadro verificamos que Lodos os países da Ameri ca do Sul. com excepçãO' da Bolivia, o M-exico, da America Central, e Cuba, das Antilhas, já estão cooperando com vivo intere~se na propaganda da planeadà Convenção, e, sem duvida, dentro de pouco tempo, muitos

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76 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

outros, senão todos Os demais países, .se alistarão comnosco para a realização daquella gI'aJlde reunião fraternal.

, . Concluimos ~ste Relatorio comas seguintes suggestões á ConYen­ção' Baptista Brasileira:

t. Que seja posta á disposição desta Commissão Executiva a verba, neeessaria para custear as despezas de propaganda e hospeda­gem dos mensageiros que vierem do estrangeiro para a Convenção Ba­ptista' Latino-Jimericana;

2. Que seja detel'minadá a repl'esenta-cão da Convenção Baptista Brasileira na Latino-Americana;' ,

3. Que, em prol do. bom exito da Convenção Latino-Americ~na,

seja marcado um dia de oração nas igrejaS baptistas do Brasil; e que, no mesmo sentido, .sejam convidadas as igrejas da mesma fé e ordem das republic~s da America Latina;

4. Que seja considerada a conveniencia: (tr da Convenção Baptista Brasileira se reunir immediatamente

~ntes da Latino-Americana no anno "indoúro; (2) da Convenção Brasilei~ conyidar um ou mais dos granáes

prégadores de renome mundial para prégar todas as noites uas suas sessões, ás, 20 112 horas;

(3) da 'Convenção Brasileira convidar Os representantes da Al­liança, Mundial a participarem dos seus trabalhos conforme a Com­missão de Programma achar. melhor e mais honroso.

E'-nos muito grato o poder apresentar este relatorio tão anima­dor A maneira com ,que os mais de 60 mil Bapti~tas, nossos convida­dos. estão corre.spondendo ao nosso convite, honrà-nos em aI to gr-áu. A Convenção Baptista Latino-Americana dará' ensejo para os mais de 30 mil Baptistas brasileiros provarem aos que nos visitarem quão real é a sua t'radicional hospitalidade ..

A convoeacão desta Convenção será, sem duvida nenhuma, 8

acontecimento desta natureza de maior importancia jamais realizado em toda a America Latina. Orem a Deus todos para que elIa seja o inicio do despertamento espiritual e da evangelização de todos 08

povos dentro dos seus limites e que sua influencia se ·manifeste pode­rosamente até" nos logares mais reconditos da terra.

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ANNEXO N. 10

lIElA1f(fDRH«J) lThA JUlU! JIj)IEllENIE1FHClENCHA A' CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

E' com grande satisfação que fazemos este relatorio dos trabalhos da Junta de Beneficencía, embora não seja o que queriamos poder apresentar

Já por alguns annos esta Junta vem germinando no coração dos obreiros e pastores baptistas do Brasil; diversas· commissões tem· traba­lhado e a Convenção; em diversas reuniões, tem dado apoio aos parece­res dessas commissões.

- Foi porém a ultima· Convenção realizada com a Primeira Igreja Ba­ptistà da Capital Federal no mez de Janeiro de 1928, que constituiu a

Junta de Beneficencia Baptista, com 9 membros, autorizando-a a fazer os seus estatutos e a levantar entre as igrejas dest~ Con,-enção, durante o anno, a quota ínfima de 12 :000$000 (doze contos de reis), como fundo inicial nos seus trabalhos de assistencia.

Sem demora a Junta metteu mãos á obr;;t e, finalmente, apresentou os seus estatutos, cuidadosamente elaborados com a cooperação de en­tendidos no assumpto. Assim, pois, a Junta está definitivamente organi­zada e apparelhada para o fiel desempenho dos nobres fins para que foi

creada pela Convenção, graças aos esforços de muitos irmãos e alguns

technicos. O melhor commentario possivel sobre esses estatutos são os seus

proprio;:; artigos e paragrapnos. Mas tivemos de salientar devidamente os dois fundos, o de Pensões e o·de Soccorros. A propria Convenção auto­rizou esta mesma classificação de assistencia por esta Junta, e é faei! de verificarem-se, nos estalutos, estas duas phases, a de Caridade e a

de Mutualidade. A Convenção autorizou tambem, como acima dissemos, o levanta­

mento de 12 :000$000 como lastro para a Junta iniciar os seus trabalhofl de caridade. Infelizmente esta phase do nosso relatario é muito áquern do .que era de esperar. Alguns campos nada.contribuíram e certamente têm as suas razõee, para isso; outros entraram com alguma coisa e uns dois com quasi o total da sua .quota. Agradecemos a todos a sua coopera­

ção .financeira. Segue-se a couta por extenso.

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78, CONVE~ÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA "

JUNTA DE BENEFICENCIA

CONTA CORRENTE REPRESENTANDO O MOVIMENTO RELATIVO ,~:: ,AO'PERIODO'DE FEV. :A NOV: DE 1928 ,'.

1928: Fever. 1. - 1 LIvro de Actas, Março, 31 - Sellos Abril. 3 -Recebido, Campo Federàl

l' 26 - Oi'. da Igr. B. de Curityba " ' 26 - Oí'. de M. Valentim

Maio. 24 - or. de ~1. Valentim .•.. 31 - SellDs 31 - Recebido, Campo Fcderàl

Junho 21 - OÍ; de 2\1. Valentim ;, 28 - Rdo, sa1dó da a. dos Famintos

'29 - Se110s Julho. 23 - or: :\1. Valentim

23 - Of. Carlos Stroberg Agosto 1- Of. Campo Federal

10- Gratificação do advogado tó - Seltos, .. 24 - Of, Carlos Stroberg 24 - Of. l\I. Valentim 31 - Of. Igr. B. de Itabapoana 31 - Sello,s .

Setem. 1 - Recebido de C. Federal 10 \- Impress.ão de Estatutos 13 - Of. de Carlos Strüberg

28 - Uartões de inscripção e cerl ificados 29 - SeIlos

Outub. 1 - Recebido C. Federal .31 - OLdo Campo FederaI.

," Nov.

31,- SeIlos 30 ,-- SeIlos 30 - Saldo (credor)

Dez. 1 - Saldo existente

Deve: 10$000 18$650

600

2$400

200$000 4$000

4$600

155$000

108$000 300

68$600 1$500

1:993$050

HaVf!1':

171$600 200$000

50$000 50$000

18~$800

50$000 900$4'00

50$000 100$000 150$000

100$000 50$000 30$00D

150$000

100$000

123$900 100$000

2:566$700 2:566$700

1:993$050

Quanto á' acceitaçãQdo "Fundo de Pensões" por parte dos irrÍlàb,s paslores e outros obNüros, temos a a'legre nova 'de que todas as referen­cias são e~'gerallisongeiras,pavendo . entretanto .. umas, poucas duv~dl:l~ e perf,'Untas a respeito, a que cremo!; se podem respünder satisfactorla­mente. Até agora são poucos os p,edidos de inscripçã:o, mas temos fé" . que côm () . terirpo a maioria dos nossôs collegaS vao inscrever-se. '

o",:

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ANNEXOS '7t

A'NNEXO N. 11

PARECER DA COMMISSÃO SOBRE O COLLEGIO E SEMINARIO· BAPTISTA D'O RIO DE JANEIRO :\ vossa commissão. depois de considerar o valioso trabalho do

Oollegio e Serrúnario do Rio, vem recommendar o seguinte: ,j Que seja dado um voto de .louvor ao Presidente da Instituição,

pelos esforços empregados em augmeiltar annualmente o numero de lTfHltf'S ·no corpo docente.

2. Que, sendo 'introduzidas as bancas examinadoras nos cursos :.:ymuasiaes e commerciaes, haja entre o corpo docente o maior es­forço possivel para manter os rp8smos ideaes na educação christã fornecIda por este educandario.

3. Que as igrejas orem fervorosamente ao Senhor da Seára pela l:hamada de joyens ao Santo Ministerio, e qUe os ajudem no seu sus­tento e desenvolvimento espiritual, por meio de suas contribuições eef,n1lal'CS, e intercessão a Deus .

. 4. Qúe, deante das difficuldades que muitos dos nossos obreiros lêni qUanto ao seu preparo em nossos Seminarios, as igrejas os auxi­liem 'u receberem umas semanas de estudo na Escola de Verão, tanto en] .conceder-Ihes o tempo necessario para o aproveitamento desta oPÍJOrtunidade, como procurando pagar pelo menos uma parte de suas de~p(>za~

ANNEXO N. 12

A Commissão: H. A. Zim-mel'man. Placido M ol'eira.

PARECER DA COMMISSÁO SOBRE O COLLEGIO E SEMINARIO BAPTISTA DO RECIFE

. A vossa commissão, depois de estudar cuidadosamente o relatorio apresentado a esta Convenção sobre o Collegio e Seminario no Recife, considerando o bom progresso- e louvavel direcção neste educandarlO, ,-em: ,fazer as seguintes recommendaçôes: " 1" - que continue o seu mettlOdo benemerito de desenvolver a (~spiritl!a-lidade tanto como a intelIec\tualidade do corpo discente, como se. t.em feitó nestes ultimos annos passados, ,mantendo as suas ~éries de C'o~~érencüis., cu1t~s de oração, ·estirnulando de toda a maneira possivel a c'onvcr'são dos alumnos não convertidos. Que a Convenção registre em acta um voLo de louvor e apreciação pelo esforço feito pela Instituição pára V'r um corpo docente christão. a .

2') --:- que ·la;ncemos. em· nossas actas um voto de louvor á Igreja Ba­ptista de Capllnga pela bôa .c00peração·;que sempre tem para a espiri-tualidade do Collegioe Seminario. ..

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80 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

. .

3- - que sejam continuados os curso~. como estão organizados, desde que elles demonstram resultados efficientes no desenvolvimento dos alumnos do nosso educandario.

4.a - que façam. o Collegio e Seminario, em cooperação COIU as igrejas, tudo quanto for possivel para apresentar á nossa mocidade a chamada divina para o ministerio, por meio de sermões, artigos escri­ptos e tratados.

ANNEXO N. 13

A Com missão : A. E. Hayes. O. P Maddo:c . T. L. Costa.

PARECER DA COMMISSÁO DE BENEFICENCIA Em primeiro logar devemos dar graças a DeU8- porque o abnegado e

tão desejado e necessario soccorro aos obreirosinvalidos e suas familias já entrou no caminho das realizações, tendo a Junta de Beneficencia for­mulado Estatutos bem elaborados. cdm as duas, phas'es distinctas de 80C-

corro, feito avulsos de propaganda, etc. etc. . .

A' vista de tudo, e partioularmente do relatorio da Junta, esta Com': missão recOInrnenda ri seguinte:

1 - Que se apoie calorosamente a bôa orientação da Junta de Benefi­cencia. quanto aos trabalhos iniciados e a animemos aproseguir;

. 2. Que, não obstante a Junta a:penas ter recebido cerca de '20 % do Orçamento votado na ultima Convenção, (facto este até certo ponto desculpavel, dado ainda não haver entãó nada em vista), se vote o orça­mento de 15 :000$000 a ser posterior e proporcionalmente peia Jun­ta distribuido e se recommende a todos os Campos, para que cada um le­vante,pelo menos a parte do Orça!mento que lhe tocar

3. Que se p~a ás Juntas Estadoaes que dêm .a esta Junta a sua cooperação franca e ac-tiva, fazendo não sómente todo o possivel por que o campu respectivo levante a sua par:te no Oreamento" como tambenr por que todos os obreiros do Campo se inscrevam como Membros Bene­ficiarios da Junta.

4. Que a Junta desde já receba, considere 'e attenda, n~ medida das suas possibilidades financeiras, os pertidos de SOMorro qu~ lhe sejam enviados.

Bahia, 9 de Janeiro de f!28.

TheOlJoro R. Teixeira, relator, Manoel Avelino de Souza, Antonio Mesquita.

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ANNEXOS

ANNEXO N. 14

PARECER DA COMMISSÃO SOBRE O RELATORIO DO COLLEGI:O BAPTISTA BRASILEIRO EM SÃO PAULO

(f) Regozijamo-nos no facto de que o Collegio eontinúa a gozar o favor do publico, de todas as religiões, nacionalidades e classes, não ,só da cidade de São Paulo e do interior desse Estado, mas ,tambem de ou­tr()8 Estados da Republica.

(2) Devemos estar .profundamente gratos a Deus pela vida religiosa do ColIegio,sendo o ensino, tanto no Externato como no Internato, clara e positivamente evangelic'Ü, e de accordo com os principios 81ssenciaes dos baptistas. Recommendamos que a Directoria do Collegio continúe o costume de arranJar conferencias evangelicas de vez em quando no Col­legio, e de accentuar a importancia do ensino e estudo Biblico.

(3) Recomméndamos que se procure diligentemente achar uma ma­trona ou director·a interna, para auxiliar o Presidente e Isua esposa no governo e trabalho do Internato.

(4) Recommendamos que o nosso povo procure aproveitar o reco­nheoimento do Collegio pelo g.overno, como Escola Normal e cdmo Gym­nasio.

(5) Reconhecemos com muito prazer o excellente trabalho feito pelo irmão Dr Zimmerman para a manutenção e progresso desta Instituição.

(6) -Congratulamo-nos no facto de termos no Collegio um corpo do­cente de primeira ordem composto de professores nacionaes e estran­geiros, e de manter todos os cursos de uma educação cOlIl'pleta e es-mel'ada. "-

(7) Queremos agradecer ao irmão Zimmerman pela maneira por que elle tem estudado a questão financeira, tão impoTtante no desenvolvi­mento de uma instituição educativa, e recommendamos que ene continue os seus esforços para colloear este Collegio numa ba~,e firme e eslaveI: e mais, rogamo.s que os campos do Sul entrem com mais intensidade na cooperaç.ão financeira, afim de que o deficit do Collegio seja solvido.

ANNEXO N. 15

W. B. Bagby. W C. Harrison. Severino de Araujo.

PARECER DA COMMISSAO DE RENOVAÇ(:O DE TERÇOS DAS Jl}NTAS

Propomos a recO'nsUtuição das juntas segundo a tabella a seguir: JUNTA DE MISSõES ESTRANGEIRAS

Por 4 antnlos : Ricardo Pitrow.sky, Francisco do Nascimento, Theodoro R. Teixeira, L. M. 'Reno e Thomaz L. d,a Costa.

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82 CONVENCÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Pot 3 anrws : Chrispiniano Dario, L..' L. JOhnson, Se,,':ero Miguez Pazo, Casimiro G.- de 01iyeira e,José Gresenberg.

Por 2 armos : J. L. Bice, Í:I.E.Cookell. José Aureliano Alves,. Jôão Maía, Francisco de Miranda Pinto.

JUNTA DE MISSõES NACIONAES - RIO DE JANEIRO Por 4 annos : L. M . Bratcher; Munguba Sobrinho, F F: Soren, Ismail

Goncalves e ManoeI Avelino de·, Soúza. "

Pm' 3annos : José de Miranda Pinto. Antonio Ernesto da Silva. Leo-.bino da .Rocha Guimarães, R. J. Inke·e J. Souza Marques. .

Pnf'2 annos : E. A. TU2Tam. C. A. Baker. Almir 8. Gonç.alves. Ju-,"pui} de Mello e Henriquf> "Canongia. . ,

.rrx'l' \ DE :F;SCOJ.·\ S nOMINICAES E MOCIDADE - R. DE ,1 ANEIRO Pni' 1, rll1nns : O p,. M:l.drlox~ J. J. Cowsert.F. F. Sor8n, Almir ·S.

G-onra l yPS e l,pohino da Rocha Guimarães.

Pnr ~ nnnos: t\. B. Deter, A. \B .Lan~stO'D, A. B. Chri!?t1e. M. G. \Yhitp e ·W. C. Taylor

Por:> annos: Emílio W. Kerr, Paulo C. Port-er. H. H. Mpirchead, Ricardo Pitrowsky e WC. Barrison.

JUNTA DE EDUCAÇÃO Pnr 4 annos:.T W Shepard. WC. Taylor, H. A. Zimmerman, M. G.

\Vh ífe e A. L. Dunstan.

Por 3 anrros : A .. R Lan~ston,'W H. Berry, C. A. Baker, Carlos Bar­.< hOf:;a e S. L. W.at~on.

Por 2 annos: F F Soren. (H. H. Murhead) R. S. Jones, L. L. Johnson. L. :\1'. Reno e Alberto Portella.

JUNTA DO COLLEGIO E SEMIN ARIO DO RIO

Por 4 annos: .T. R. A11en. L. M. Reno, Q. P. Maddox W. B. Sher \yood e W WEnete .

Por B n.nnos : F F. Soren. W E. Entzminger, Paul C. Porter, A. B. Christie e H. E. Gookell.

Por 2 I)'fIJIWS: W B. Bagby, Theodoro R. Teixeira. A. B. Deter, W. H. BerJ'y e Francisco MirandaPhito.

JUNTA DO COLLEGIO E SEMINARTO DE RECIFE Prn' 4 annos : A. L. Hayes, Mif;S Fnller p Augusto Santiago.

Por 3 (InrIOS : W. r..'Taylor. J«'hn M-ein e Paulo L. Costa.

Por 2a.nnos : L. L. Johnson, H. A. Zimmerman e Octavio Lima.

JUNT.:\ DO COLLEGIO BAPTISTA BRASILEIRO DE SÃO PAULO Por' 4 annos: O. T. Piers, T. C. Bagby, e ,I J. Cowsert.

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ANNEXOS 83 , . " ' . .

P01' 3 annos,: A. B. Deter, Antonio Ernesto da Silva e O. P. MaddO'X.

Por 2 annos : T. B. Stover, Paulo O. porter e Decio Parada.

JUNTA DE BENEFIOENOIA Por 4 annos: Joaquim Rosa, ManoeI Avelino de Souza e S. L. Watson.

['or . 3 antnos : Victorino Moreira, Theodoro R'. Teixeira e O. P _ Maddox.

Por 2 annos : F F SOTen. Salvador Farina Filho e Antonio Mesquita.

ANNEXO N. 16

~ . .,-

A OOMMISSÁO

J. W Shepard John L. Bice· José Lucena S. L.. Watson

-----'-

PARECER DA COMMISS~O SOBRE A CONVENÇÃO LATINO-AMERICANA

A vossa Commissão é de parecer que 1 °se marque um dia para ora­ção em favor da Convenção Baptista Latino-Americana, e que esse dia coincida ODm o domingo de oração da A1liança Baptista Mundial, convi­dando-se todas, as igrejas baptistas latino-americanas a dedicar o mesmo dia a esse fim.

2° Que nesse dia e em cada igreja baptista no Brasil seja tirada üma collec,ta para custear ,as despezas de ,propaganda e hospedagem dos men­sageiros vindo do estrangeiro.

3°. Tratando-se de uma Conve.nção puramente de inspiração não seja limitado o numero de representação da Convenção B. Brasileira, como não é das outras Oqnvenções.

4° Que a Oonvenção B. Brasileira convide o Dr. Goorg.e W. ,Truett, de Dallas. Texas, Estados Unidos, para prégar todas as ,noites das ses­sões das noites da Conv'enção Baptista Latino-Americana.

50. Que a Convenção B. Brasileira convide os repres.entantes da AI­liarica B. Mundial a participarem dos trabalhos da Convenção Latino­Americana.

A Ol>mmissão:

L. M. Bratcher. H. E. CockeU. E. G. Wilcox.

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84 CQNVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

ANNEXO N. 17

PARECER DA COMMlSSÃO SOBRE A EDUCAÇÃO

A commissão sobre a educação apresenta como seu parecer a re­commendação dB continuarmos a Junta de Educação, instruindo-a a c-on­feccionar 'um relatorio: para ser impresso e incorporado com os ,out:ros relatórios juntos nas acta·s da Convenção. . .

ANNEXO N. 18

A Commissão: J. 1V. Shepard. R. S. Jones. M. G. White.

PARECER DA COMMISSAO DE ASSUMPTOS ESPECIAES

Esta Commissão l~cebeu, por intermedio do presidente desta Con­venção, uma carta a este dfrigida pelo Seçref-ario da. AlliançaBaptist.a Mundial, solicitando a cooperação da Convenção Baptista Brasileira, mes­mo pedido que tem feito a outras Convenções é Uniões Baptistas, isto é, um auxilio financeiro para o. t'Il1pI'ehe1}.dimento que esta Alliança vem dando ao trabalho baptista mundial. E que essa importancia seja de um conto de réis. A commissão approva e sug!?ere que esta Convenção vote uma verba segundo a decisão da mesma· 2° que :a Convenção levan­te e envie· um c-onto de réi.s.

ANNEXO N. 19

J. A. l'urnblin, relator. J. A. Andrade. Ernygdio Antonio de Miranda.

RELA TORIO DA COMMISSÃO DE NECROLOGIA

Esta Commissão tem a penosa obrigaêão de relatar a esta Cónvell-' , , , , ção a chamada ao Reino da Gloria, durante o. interregno Convencional, de -alguns dos Im~is distinctos obreiros baptistas no paiz e no Estrangeiro, a saber:

f Candido Ignacio da Silva, trabalhador veterano eincansavel do Campo Fluminense.

2. Da ]';oemi Carnpello,a nossa joven missionaria. companheira do irmão. Zacharias Campello •. nfi.. trabalho da evangelização dos indios.

3. E. A. Jackson e esposa, missionariosveteranos. os quaes, com um seu filho perooeram tragicamente no naufragio do Vestris.

4. Dr. J. F. Love, pranteado Secretario Correspondente da nossa Junta de Richmond, bomeme estadista christão de reputação mundial.

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A.NNÊXOS 85

5 . Dr. E. Y. Mullins, famoso theologo e escriptor, presidente do Seminario de Louisville, Ky·.,Ex-presidente da Convenção Baptista do SuJ dos ,Estados Unidos e PresidenLe Honorario da Convenção Baptista Mundial. .

Esta Comm~s:são, pojs, propõe que conio tributo. de saudade -1) Se lance enlacta um voto de profundo pesar pelo desappareci­

mento' destes ilh.lstres e queridos irmãos. 2) Que se dê espaço nas Actas, ao -serem impressas, para á inserção

dos retratos e alguns traços biographicos dos mesmos irmãos. 3) Que esta convenção, de pé se conserve em silencioso recolhimen­

to durante dois minutos. 4) E finalmenLe, o presidente da Convenção dirija a Deus uma breve

oração em favor das familias enlutadas. • Bahia, 9 de Janeiro de 1929.

T heodoro R. Teixeira, relator. L. M. Bratcher. Antonio Mesquita.

~-----

ANNEXO N. 20

PARECER SOBRE MISSõES ESTRANGEIRAS

Vossa Commissão tendo em vista as bençams recebidas durante o anno findo, rende graças a Deus pelo interesse mostrado no trabalho de Missõe~Estrangeiras, e l'esolve fazer as seguintes l'ecommendações:

10 - Que este interesse pelas missões continue recebendo cada vez

mais emphase por parte dos pastores e igrejas, e que o 10 domingo de Setembro seja dedicado com o mesmo amor á causa com que o foi no anno recem-findo.

2u - Que tendo em vista o ideal de um grande movimento missio­

nario .se peça ás igrejas a impQrtanc-Ía de (72: 000$) setenta e dois conto:; àe réis para este anno Convencional, e que para o 2° anno (1930), a Junta seja autorizad·a a apresentar o seu orçamento aos Campos ..

3° - Qlle logo que seja possivel sejá enviado um missionariopara dirigir o Seminario e outro para tomar conta do Sul do paiz, dando assim a attenção devida áquella parI e até agora um tanto negligenciada, por falta de meios e 'Obreiros. Este missionario poder.á localizar-se em Lis­boa se assim convier ao trabalho.

4" - Que toda e ,qualquer importancia contribuida para o Templu em Li,sbôa seja enviada ao Sec!' Thes. da Junta de Missões Estrangei­ras. por intermed-io do thesoureiro do Campo:

50 - Qúe a séde da Junta seja transf~rida para o Rio de Janeiro em virtude-da mudança do irmã'O secretario-correspondente e Thes. Tho­maz L. Costa ,para aquella cidade.

Antonio Mesquita. Theodoro R. Teixeú'a.

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86

ANNEXO N. 21

PARECER DA COMMISSÃO SOBRE A JUNTA DE ESCOLAS DOMINICAF.S E MOCIDADE

_\ commissão vem fazer á 'Convenção as seguintes recommendações; 1 - Que expressemos a nossa apreciação pelo serviço que actualmen­

t~ a Casa Publicadora está prestando á Denominação. 2. Que recommendemos que as igrejas façam maior uso do, Mensa

rio Baptista, procurando conseguir a àssignatura de todos os superinten­dentes e professores das Escolas Dominicaes.

3. Que approvemos o 'plano actual da distribuição gratuita de fo­lhetos e recommendemos .que as igrejas contribuam para o mesmo·

4. Que recom'mendemos que as convenções estadoaes criem com­mis~õ,es sobre a Escola Popular Baptista, com seus respectivos tiecreta­rios.

5. Que os campos estabeleçam Ínstitutos annuaes para os estudo~ dos cursos sobre a :hlscola Dominical, Mooidade, Sociedades de Senhoras c Escola Popular Baptista.

6,. Que recummendemos que o Jornal Bapt.ista aeceite r'eclarnes de negocios ligitimos, a juizo da Junta.de Escolas Dominicaes e Mooidade.

7 Que recommendemos que os obreiros se esforce para augmen­'tal' a circulaçâo do Jornal Baptista e a de todos os periodicos da Casa l)Jlblicadora.

S. Que recolll1lledemos que cada campo coopere com o Departamen­ti} de 'Historia e Estatistica, enviando para O mesmo copias das \ctas de .suas respectivas convenções" ou em falta de convenções as igrejas en­viem seus relatorios a ~ste departamento. Tambem lembramos a couve­Lllellcia da permuta de copias das actas entre os campos.

ANNEXO N. 22

A Commissão; L. L. Johnson. J. J. Lino Vasconcellos. J. J. Cowsert.

PARECER DA COMMISSÃO DE LÚGAR, TEMPO E ORADOR PARA A PROXIMACONVENÇAO

LUGAR - Foi resolvido pela Convenção. 'fEMPO - A commissão -reCOIl1mellda que a proxima convençãO se

I búna na primeira quinzemt de Janeiro de 1931-

ORADOR --:' Ficou affecLo á Commissão de Progl'amma !s- Comn;lissão: John Mein.

João lzidro Miranda. Paulo Alves da Silva.

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ANNEXO N. 23

- rARECER SOBRE MISSõES NACIONAES

A Commissão recommenda o seg~ínte: 10 Que haja muita propaganda ;para o dia das Missões Nacionaes em

todo o Brasil, e que se façam orações pedindo a Deus que chame mais obreiros para o trabalho entre os índios;

2° E que seja observado esse dia como o dia memorial eu:i'.1embran­ça de. D. Noemí CampeUo, ÍlOssa primeira missionaria _ entre os indios, fallecida no Campo da luta;

3° Que seja erigida pela Convenção uma lapide na sepultura de Da Noemi; .

4° Que a Convenção recommende um orçamento de 45 :000$000 para 1929 e deixe cüm a Junta a autorização de fazer o orçamento pal'a 1930;

50 Que seja .suspenso o trabalho no Norte do Amazonas até que haja ubl'eirosque possam morar no local do trabalho como se fez no Tocantins;

6° Que se lance em acta um volo de apreciação e de reconhecimento ao· irmão Ismail Gonçalves como thesoureiro e ao nosso denodado Se­cretario Correspondente Dr. L. M. Bratcher e ao nosso missionario Zacharias Campello pelo muito que tem feito por esta Junta.

A Commissão: Manoel Avelino 'de Souza.

ANNEXO N. 24

José Aureliano Alves. C. Dario.

PARECER DA COMMISSÃO DE EXAME DE CONTAS

A Commissão abaixo firmada, examinando as contas nos livros dos thesoureiros das Juntas de Missões Nacionaes e Estrangeiras, ac·hou-as .certas, pelo que pede sej am approvadas.

Em Convenção, 10 de Janeiro de 1929.

ANNEXO N. 25

A Commissão : (Assignados) Jusé Aureliano Alves, relator

Severo Miguez Pazo. Francisco Costa. Pedro Rannos.

RELATORIO DA COMMiSSAO DE INDICAçõES Esta Commissão suggere os nomes abaixo, pará constituirem a

Commissão de Programma da Convenção de 1931, em Maceió. Alagôas. João Mein -:- WC. Taylor - José Lucena - Ricardo Pitrowsky e

Theodoro R. Teixeir·a. Bahia, .10 dQ Janeiro de 1929 . Theodoro R. Teixeira, relator.

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88 CONVENCÃO BAPTISTA· BRASILEIRA

ANNEXO N. 26

lUNü~ GlEl.A\l ~.A\S SijC1IJE]I}A~lES- ~IE SlENJH([l)üS Auxiliar á Convenção Baptista Brasileira

RELATOR 10 CORRESPONDENTE AO ANNO CONVENCIONAL 1927-1928

o Serviço do Rei dos reis alegra o coração, e, por ter Deus nos hon­rado de tal maneira que nos dá uma parte no trabalho do seu Reino, nós, senhoras das Sociedades de Senhoras, moças das Sociedades de Moças, e creanças das Sociedades Juvenis. unimos as nossas vozes num cantico de louvor: "Deleito-me em fazer a tua vontade, Ó Deus nleu"

Observando o nosso vigesimo anniversario durante 1928, esforçamo­nos em avançar.

A estatistica da U. G., apesar de ser mui imperfeita, revela que as diversas Sociedades de Senhoras, de moças e de crea"nças têm "levantado os seus olhos para os campos" e procuraram alliviar 'os tristes Oe neces­sitados por meio das suas 41.446 visitas de caridade e animação, e dis­pensaram aos perdidos o carinho por meio das 21.366 visitas e 21 796 conversas evangelisticas e por meio dos 51.246 folhetos e porções dis­tribuidos . Que o nome do Senhor seja louvado em todos os nossos es­forços a favor das almas humanas!

Diversos campos relatam estudos, havendo durante o anno 29 clas­ses organizadas para cursarem O Manual das Senhoras, Crenças Baptis­tas, Modos de Ganhar Almas para Christo, e estudos biblicos. Para fa­cilitar o trabalho de estudos foj ol"l;,anizado esteanno o "Curso por Cor­respondencia ;para toda a boa obra"!

O ideal financeiro foi grande - 4 ;000$000. Por pouco o teriamos attingido, pois levantámos 3: 159$200 até fins de dezembro. Com esta quantia pagamos o nosso compromisso de 1 :200$000 para com a Junta de Missões Nacionaes, a favor da professora aos Indios, D. Gonstancia Campello; fizemos uma offerta de 500$000 á Junta de Missões Estran­geiras para o Seminario Baptista Portuguez; 'Custeámos o sustento do nosso escriptorio e uma parte das despezas da literatura gratuita da União Geral. Como nos óutros annos, temos recebido donativos, desti­nados sómente á nossa literatura, da Junta de Riühmond (Estados Uni­dos da America do Norte) na importancia de 1 :878$400. De uma irmã daquella 'mesma terra recebemos um donativo de 100 dollars que ren­deu 828$000, quàntÍa esta designada pela doadora para o fundo de li­teratura da União. Geral. Por estas offertas do estrangeiro somos mui gratas.

Reconhecemos que o valor [ia literatura é indiscutível e regosijamo­nos muito que as sociedades em toda parte do Brasil estão usando com grande proveito a Revista das Senhoras. Actualmente a tiragem é de 650 exemplares.

A nossa estatística revela que ha 1.484 leitoras do Jornal Baptista

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ANNEXOS so Que esta leitura seja ric-~IIl'ente abençoada por Deus, fazendo com que as irmãs, senhoras e moças, mais se fortifique,m na fé! '

'remos publicado mais dois folhetos da série intitulada - "O Lar", lii.eratura esta dedicada ás' mães.

De toda a parte ouvimos das irmãs palavras de contentamento quanto ás Epocas de Oração, folhetos que sahiram trimestralmente, para u fim de auxiliar os membros das Sociedades de Senhoras e Sociedades de Moças na observancia das épocas dedic-adas á oração. 134 Sociedades observaram as "épocas", Que o Senhor ~os ensine cada vez mais o valor da oração.

Para coadjuvar com as presidentes auxiliares no seu trabalho nas Sociedades Juvenis, publicámos um folheto muito util, inti,tulado "A Cl'eanca no Meio", o qual tem tido grande acceitacão.

Foi observado o "Dia das Creanças" no 2° domingo de Agosto para ú qual foram distribuidos gratuitamente exemplares do Programma, um impresso muito lindo. Foram impressos e distribuídos em .grande quantidade uns enveloppes com os quaes os Juvenis angariaram oUer­tas para Missões, como uma parte do esforço do "Dia dasCreanças"

Um novo Pad1'ão ~e Excellencia para a Sociedade Juvenil foi im­presso este anno: Esperamos que eUe sirva de verdadeiro estimulo para os queridos juvenis.

Para_ os meninos e meninas que àttingirem a idade para suhirem da Sociedade Juvenil, publicámos este anno o certificado de Pramoção.

Com todo o interesse, muitas dirigentes das sociedades procuram o., Flélato'rÍos Pes,svaes e Relatorios Mensaes, e as secretarias só têm pala­vras de louvor. Quando falam no Livro da Secretaria. Oh, que tenhamos mais interesse na nossa estatistica, usando cuidadosamente os Relato'rios.

Durante doze mêses tem sido grande o privilegiO' de nos communicar por meio da correspondencia com os diversos campos. O nosso acrhivo mostra ,que foram recebidas 73 cartas e escriptas 228. Podemos mencio­nar os campos de S. Paulo e Espiritu Santo como os que mantiveram me­lhor correspondencia durante o anno.

Olhando para ,os doze preciosos mêses de 1929, queremos enche-Jos de um serviço real. Ficaremos com o Il!esmo Ideal financeiro do anno pas­sado - o de 4 :000$000. Suggere-se que o nosso principal Ideal seja a Evangelização, tendo por alvo dobrar o numero de visitas e conv.erSa3 evangelisticas. Para que estas visitas e con.versas sejam feitas da melhor maneira possivel, dediquemo-nos, nas Sociedades de Senhoras e nas So­ciedades de Moças, ao estudo do nosso livrinho "Modos de Ganhar Almas para Christo", e ajudemos os juvenis a reconhecer o valor da distribui­ção cuidadosa de folhetos evangelicos e porções da Palavra de Deus e de convites á casa de Deus. Como divisa e hymno especiaes do anno de evangelização intensa, foram suggeridos: "11 o levou a Jesus" (João 1 : 42) e Ehn Cada Logar (C. C. 430)

Nos nossos esforços durante o anno, nas difficuldades de "ganhar almas" repitamos constantemente: "Posso todas as cousas n'Aquelle que me fortalece" ~ Anna M.Watson, Secr.-Cor. e Thesoureira.

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90

Relatono da Secretaria-Correspondente e ThesOureira II I da União Geral, de ~enhoras RELA·TIVO AO ANNO DE 1928

MOVIMENTO FINANDEIRO RECEITA:

Recebido de off~rtas: Campo Fed~ral

Paulistano FI uIli'inense Espirito-Santense Rio Grandens~ do Sul Mineiro ...... -: .. Paranã-Santà Ca!barina Pernambucano Al ago ano Bahiano Parahybano

Saldo do anno anterior

DFSPEZAS: Pago ao Semiliarió Poi'tuguez Pago á Prof. dos indios .....

•...•.••. I

Total

Pago á' Casa Publicadora,. por despeza~ de expediente Idem, idem, por saldo de n/conta de litte:ratura SelIos e estampilha~ . ' Despezas avulsas .

Total Saldo :para -o anno de 1929 ...... , .

843$000 600$000 487$000 5041500 231$500 217$200 1'72$000 125$000 63$000 60$000 ~O$OOO

3:333$200 .2:615$600

5:948$800

500$QOO 1:200$000 2:200$000

104$700 64$100 96$000

4 :-164$800 1:784$000

5:948$800 A Sacro Cor- e Thesoureira, Anna M. Watson.

21· Reunião da U. Geral de Senhoras, realjzada no salão da Igreja Baptista Dois de Julho, no dia 9 de Janeiro, ás 15 horas. ('

Começaram-se os trabalhos com. o culto gevocional dirigido por Miss RayBuster,' em seguida D. Sindah Campos fez um beUo discurso de bôas-vindas, sendó logo feitos os agradecimentos em palavras cheias de sympalhia; por Míss Edith West. Cantou-se em louvor a Deus ohymno U2. .

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ANNEXÓS 91

F'oi eleita a secretaria que fez a chamada dos. diversos campos. ten­ão sido alguns representados por mensageiras, sendo porém lido o rela­Lorio annual de quasi todos 08 campos.

As irmãs da S. A. S. da igreja 2 de Julho· cantaram um bello hymno especial, em continuação Mrs. K.ate White deu-nos algumas explicações sobre o trabalho das Sociedades de Senhoras no Estado da Bahia.

A opresidente leu um discurso sobre o empolgante assumpto - O Evangelismo -, tendo produzido ~ptima impressão em todas as irmãs. D. Flora Casaes nos levou ao throno da Graça em fervorosa oração e em continuação a Senhorinha Yaldemira Almeida fez a leitura do relatorio annual da União Geral por não se achar presente nossa secretaria cor­respondente, D~' Jardelina Pinho nos dirigiu em oração a favor. de to­das as Sociedades de Senhor..as. Ouvimos depois bellas palavras de ani­mação no discurso proferido por D. Sarah Costa sobre o seguinte as­sumpto: Como desenvolver Missões e Sociedades. Foi proposta por Miss Fuller, sendo 'approvado por unanimidade que o discurso da presidente seja publicado no Jornal Baptista, na pagina dedicada ao trabalho de senhoras. Entoou-se o hyml10 176 e foram suspensos os trabalhos tendo sido feita uma oração por Mrs. F M. Edwards.

• A secretaria, Regina Maia. Foi feita a leitura desta acta sendo approvada.

Continuação da reunião começada no dia 9, na Igreja Baptista Dois de Julho

Achando-se reunidas as irmãs no dia 10 de Janeiro ás 14 e meia ho­ras deu-se inioio aos trabalhos com culto devocional dirigido por Mrs. Eu­nice King. Cantou-se o hymno 419 e D. Sarah Costa fez oração.

Ouvimos em seguida um sólo entoado por MI' Zimmerman. Miss Ruth Randall prOferiu um importante e proveitoso discurso sobre -Como aproveitar a litte1'atu?'a da União Geral.

Entoou-se mais o llymno 354. e foi logo feita uma oração para que possamos apr.oveitar melhor nossa litteratura e ajudar as outras irmãs a fazerem o mes'mo. Miss lluth Randall leu o relatorio do trabalho das So­ciedadeoode Mocas e Miss West dirigiu-nos em oração a favor do trabalho das Moças em todo o Brasil. Em seguida D. Maria J Costa fez a leitura do relatorio do trabalho das S. Juvenis e Waldemira Almeida orou a fa­vor das creanças.

Miss Fuller dirigiu o parlamento aberto., sendo apresentado.s e bem <Ji:3outidos diversos assurnptos de gl'ande impurtancia para todas. Miss West fez a seguinte proposta que foi approvada: Que façamos ou en­viemos um vo.to. de agradecimento a Commissão Central pela bôa litte­ratura que nos tem forneoido. ·.Foi lida uma carta enviada á convenção das senhoras por nossa missionaria em Portugal D. Alice Mauricio, ou­tra dos Estado.s Unido.s da America do. Norte - da União Geral da Con-venção Baptista do Sul. ,

Foi proposto e approvado que nossa secretaria correspo.ndente res­ponda à~r~ecendo estas cartas.

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CONVENÇÃO! BAPTISTA BRASILEIRA

Em seguida foram lidos os nossos idéaes para 1929 que são ~ 'i - Ideal pàra o ~-\nno de 1929 - EVANGELIZAÇÃO. Que'o nume-

ro de Yisiüis e conversas evangelisticas seja dobrado. ' Em toda parte organizem-se classes no livrinho "Modos de Ga"­nhar ~-\lmàs para Christo" Que a diYisa especial seja: E o levou a Jesus (João 1 :42) e que o hymno seja: "Em cada Lagar" (C.C. 430) , \

2 ........:. Que adoptemos os livros: Heroes e Martyres da Obra Missiona­-ria e Exposição ~s Epistolas Pastoraes para o estudo missio­naria e o estudo -biblico da União Geral para o anno de 192H.

3 - Que levantemos durante o anno 4 :000$000, quantia ,esta para ser distribuida entre os objectos especiacs da União Geral.

4 - Que em cada campo haja uma só pessôa que fique respousavel á C. C. pela correspondencia e negocias 'do campo,' como tam­bem pelos relatorios annuaes·

Leu-se o relataria da Commissão de nomeação dando o seguinte re­sultado:

Presidente - D. Alice Reno. ta Vic-e-Presidente - D. Sarah Costa. 2& Vice-Presidente - D. Kate White. • Secretaria Correspondente e Thezoureira - D. Minnie Landrum. Sec . Correspondente e Thesoul'eira Interina - D. Anna Wa,tsOI~. Secr· .:\rch. - D. Josepha, Menezes. 2a Secretaria Archivista - D. Fely Mesqujta. Redactora da Litteratura - D. Ruth Randall. Leader do trabalho das Moças - D. ;-:;Lella Camara. Leader do trabalho das Creanças - D. Bertha H unt .

Membros locaes: D. Maria Amelia DaI tro Santos. D. Jane Soren. D. Artie Brawher. D. Maria Gesteira. D. Henriquetà Magalhães. Cantou-se o hymno 430 e seguiu-se a hora de consagração cujo. culto

foi dirigido ,por D. lnah Costa que leu os vs. 18-21 do cap. i8 de Deut. E; fez algumas considerações sobre aquelles versiculos. Mrs. Reno nos levou em oração ao Throno da Graça. Entoou-se mais o hyrrino 296.

Foi feita a leitura da acta sendoapprovada e Miss Hunt nos despe­diu com ardente oração a Deus.

A secretaria: Regina Màia.

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RELATORIO ANNUAL DAS SOCIEDADES JUVENIS

A lagoas AmaJ\onas Balda Ceará ••••• Distrlct'J Federal. Espirito Santo. Goyaz •• Maranhão Matto Grosso Minas Geraas • Pará parahyba. •••• Paraná-Santa Catharina . Pernambnco Piauhy ••• Estado do Rio. • • • Rio Graude ds Norte. Rio "Grande do Sul sno Paulo Sergipe

Total.

1 2

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8 1 2

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185 232

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129

RELATORIO ANNUAL DAS SOCIEDADES DE MOÇAS

Alagoas Amazonsa. Bahia Ceará •• D. Federal Espirito Sauto. Goyaz ••

::f::~~~A~ Minas GE:raes Pará. -. Parahyba. • • • • • Paraná-Sta. Catharina. Pernambuco Piauhy. E. do ltio • ' • • • lUo Grande do Norte • Rio Grande do Sul • sno Paulo. Seraipe

Total

6 7

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32 16181 73 21 38 16 3 3 76

250

69

75 20 20

394 795 22 20

350$000

1:073$400 U6$100

46$900

332$600 60$000

45$000

6$000 285$900

62$300

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RELATORIO ANNUAL DAS SOCIEDADES DE SENHORAS --

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AlIlUona. 6 17 60 116 58 186 35 II4 4 67 i63 100 7° SI 1:097.300

Bahla. 26 573 612 312 16 16 10 * 6·480 4'02~400

Ceanl. o

DlstIlcto Federal. :H 296 244 766 321 818 428 536 I7 17 130 435 8.482 3·9°5 8.836 12.676 3t2 '12 10:236.500

Esplrlto Santo . - 3° 290 245 697 492 605 272 439 20 21 154 273 5.3 15 3.563 3.288 5.232 :248 10 6:'8ti2l6oo

Goyat.

Maranhlo.

Matto GrOsso.

Minas Gelaes 17 320 250 451 243 571 218 236 10 4 28 246 4.699 2·393 2.843 2.022 187 3 2:930l600

Pad 3 18 34 78 42 1I8 23 . 8~ 2 I 2 30 43b 308 72 1.04° 1°5 2 262_300

Par~hyba 4 69 29 99 37 171 3() 43 3 3 12 14 4°5 260 85 26 22~,OOO

Paral1" Bta. Cath.

Pernambuco 23 202 152 328 584 275 365 13 15 51 1.256 2.458 1·47_4 1·473 4. 151 62 6, ,4:339.:i~

Piauh,.

Estado do Rio 73 596 353 1'3°3 274 1.282 456 534 14 10 42 781 - 3.0,91 1.178 t·301 1·455 144 ' 7:7~IOO --

Rio G. do Norte,

Rio G. do Sul 7 13 45 61 19 61 26 5 t 4 4 t6 50 3·387 I.ÍJ52 727 583 26 1:378$000 .. 1.326 SilO Paulo. . 24 3°6 224 519 3°1 694 192 3°1 ' 17 IS 46

1

182 2·506 i.t72 3·880 254 4 1~:363$300

:Seqri~e • ... -,

Total 238 2.137 \ J.672 5.052 1.822 5·133 2.296 2·734 I If9 113 495 30415 38.'l:4J 16~369 20'333\ 31.436 1.439 }_9 53:012$490

(*) Elite numero hlCltle visitas de c: •. ridade. animação e evaugeUaticas.

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; Relatario f\nnual Relativo ao Rnno Convencional de 1928 , .. \.

RELATQRIO DAS IGREJAS" ESCOLAS D<1MINICAES - , U M B. I Sociedades OBREIROS '11'Trabalhos1i CONTRIBUIÇÕES GERAES ESCOLAS I •. de homens', I

IGltEJAS

POR CAMPOS

I I , .~ "'l'~ I ~ II ~ 'I MEMBROS RECEBIDOS POR MEMBROS 1 ] rJ I cu I .g ~ I ~ cÕ ~ I :a I ~ :a 1.9 :a Missiona - Brasí :'I[ ~ ~ I :g I' I e, ,'cn I Jardim I Estola Primaria Estola media I'

o. .... ~. Q" o 1'-' 0 ~ DnllTTIDOS POB c I ~ 0 ." a I ,.. .l:: ~ '"'O '"O CJ ~ '. I . .;::;s Q, ctt ctt ctt (f.I da 1 a 4 aonos de 5-8 aooos de e "i~~o ~I.g.~ LM ~~ ~ ~.g t 0 ~ ~.~.i u.i l~:e Ê I~ ~ ]11 ~ .~. f1{\S elros,"~:j~ii 0.':0 I ~ (f.I rJ~ Inlantial estudo estudo ii o. {f: i'l:l ~·c ,- I ~ I' ,. -- -o -1'-.1 ~'R CE ~ 55 ~ 8 .... 1;'= ~;;; e ! o 'ii. ~ cu o I g;, '1il I II o E Q.,I '"' ctt 'O I .... I I' ao ~ ~ ~ Q. Q.,I ',e o.i o I , .[ : _ ~ =? :; ~ü -t! .~ Q.,I.g : a;::J I '" ;; UI -o .., rrJ rJ (f.I (f.I - .~ e ~, :g g ~ c .~ _ ] ~ g ~ I ~ i .g .g • 2 QO 2 i 'l:I Q.,I ~ ; E ' ~ I:! ~ ~ co: -E ~ o - .;:: - .- ~ '3:i ::.g 8 CIJ ~ '"'O ~ ~ :: ~ ~ .g ~o ~ '" ~ I : I! .Ci._:S ~.g ~ ~ ~ 'C \'] ã] g I ~ -8 g ~ I cu ' :s - I o c ctt .. , ' .. , ::: QJ ~ o. <:I ctt Si s = ' ;s :c .,., lf) c.. QS UI ,~" o;: ..,.~ .... """ .... """

Observações

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D. Federal. .............. 2.744:000$0001 13 21 25 210 129 31 106 150 2 2.376[28! 2.5331 380 89:1.905 120 16 546 - 160110 , 418 - 12 14 31113 - 13 36:841$500 199:610$500, 236:452$10 I - - 5 - 246 - -1- Rel~taria de 9 mezes

Espirito Santo ...•.••.... 1.054::!20$000! 39142 161 437 417 601 26 151332 3.842! 8814.035 60810112:82830 40 3 391.1971211 27 I 14 3 I I 111 5 - 31 27:418$6701 - '162:564$700

1

- - 'lO' 546 i*14 -1-: - Relataria incompleto

Goyaz ................... · 9:oo0$000! - I 3 8 - - - - - - 821 3, - -- -1- - - - 1 10 - - - - - 1 1 - '2 1 - '2 - I - - ii - - - - - - -1- Relatorio de 1927 ! ! I ' 5 I

Maranhão:........ ..••... - I - I ~ 7 - - - 1-:- - - 4ill 49 6 -i 31-1 -- - - - - - - - - - - 1 1

1

- -I - 1 - ~0$00011:= :=:= - --- Relatorio incompleto

::: ::::: : : : : :: : : . : I 53&600$000: -131 23 ~O ~60! - 71 ~41 521 ~56 ~11 ~76!i 401 ~97 ~2 -' - -I 1= ~ ~3 321 = ~ ~7 ~ :1 :,~ 1~1~! := I ~ i 10:545$4001 64:1 ~$6ooi 7 4:657$00~1-1 _ -1:= := ~1=-1136 ,)R~::~:~. i:C;:~J:~:

Pará. •..........•.. · .. 1 8:800$000 I; 3 81 40: 6 4 11 11 81 208il 4: 242 331 - 243-[ -14 1 30 5! --1/1! 16 6-:-'- 2-]-- 2,1 933$000 9:680$600 10:613$601/-1--[ - -1 124 411 Paraná Sta. Catharina .... ! 395:200s0001 7! 23

1 411 86 64 30 211 79 43 1.2341128; 1.384 - - _-I. -1- 7 219 50: -i! 51 _84,~ _1 1- 5 _I! 1 2°1112:577$400 21:385$000 33:~2$401\:= 11 ~8:1 __ 7'-1 - Relatorio incompleto

Pernambuco •........•..•. 1 - , 6[ 331 83 2821 206 41 201 79140 1.881 42 1.590 194 261 - -- - - - -jf..-i ,- - -'I - -

::::~'~~'~;~:: .. ::::::: 1.~=: -801 ~12:~1 ~031 ~171 :93711 ~05i; 8.:;11:~18.: 687 -i := =i =1- 27 := := :=I~I := ]I: :1= 2 J := . 6~1 := I - '2::~=:= J2 "2241--1- -I :~:;i~n:p::t:7d. 1m •

R. Grande do Sul ...... '1' 194: 115$000i - 1 151 23 721 30 12 31

341 32 63~ 18, 1.121 79 42 606 5 6 1 6 68 20- 4 39 Id 5 5 1 4 51 - 10r 3:022$700 21:250$135 24:272$835 1 8 5' 168 110 1 26 3(]' Rio iii"". PorIo IIIIrt I "10111

S. Paulo................. - - 1221- -! - - -, - 1-' 2,05

1-, - - - -- -- - - --.... - ------ - -I - 1 - 168:363$800 - -- - ----

Sergipe... . •. . ... ,.... ,1_4_7_:00_0$000 __ 1,_. __ t~ ~I--=-t-=- -=--=1-=-1_-= _ 26 ~:--=-- - -- =1 ~.= - -=- -=-= - - ,= ~L~ =I-=,~ 1 31 - ,- 36:227$780 ~ _-= = -=- -= = =,--=-, Estes dados .10 de 1927

• Totaes .. , ......•. \6'275:735$000: 16113531 8561 2. 251 rI. 502 419 627 I. 2151826126.357 143922.784 2.412 :191 6.325 361206 14 111 2,3971336 206 47 1.371 6C tMI36 +4 34 4 195 I i'4:336~'980 i 43i:280$415 j'.326:283$605 1 8 51 1.11915881 6 50 2oo!

'" o valor das propriedades é muito mais dO'que o que está mencionado, devido a taltarem os dados de 5 campos; sen/o 2 dos maiores- Pernambuco e S. Paulo. ** Os totaes não estão certos quanto ao sexos. Abrangem os dois sexos'. ' *** As contrÍbuiç(l'es quer para fins denomi'nacianaes, da Egreja, etc. não estio exact<ls devido a faltarem informes de varios campos. como se vê no mappa acima.

finalmente na colum.a de "Observações" se diz do tempo que abraugt>m osdadosestatisticos e se incompletos.