8
PSIU! Errata: na edição anterior, cometemos um erro imperdoável... Trocamos o nome da Renata Ghisleni de Oliveira por Renata Reis Barros.. A primeira é do PET e verdadeira autora do texto, a segunda é do terceiro ano e não tem nada a ver com a história... Pedimos mil desculpas às duas... Ass: equipe geriátrica do PSIU que já está ficando caduca Editoração: Manoela Carpenedo, Carol Chassot, Vitor Butkus, Sara Hartmann Realização: DAP - Diretório Acadêmico de Psicologia Jornal da Psicologia da UFRGS - número 09, ano 2 maio/junho 2005 o escuro é azul branco, preto, amarelo? o escuro é um breu um buraco, uma lacuna? o escuro sou eu que, percebendo, não percebo e me privo do luar, do humano, do amar... BT (2° ano) Social I (uma aula...) Escrevo meu nome no papel E, por repetidas vezes, escrevo novamente Ensaio meu nome Ensaio meu eu para a realidade do além-mundo do além-meumundo Por que é tão difícil improvisar? O espetáculo não tem data. Adio minha estréia na vida. Até quando vou me contentar em coadjuvar minha própria vida? Escrevo meu nome no papel e reescrevo meu papel: cansei da mocinha que, adormecida no seu mundo, espera sem ansiedade o seu príncipe (que já cansou de tocar a campainha) E sonha - de longe - com um final feliz. E em estrelar seu próprio papel. Francele Dimer (2º ano) Papel Quebra martelo a minha cabeça prego nenhum entra nem encefalograma descobre Escondo um nada de vácuo que se perfurado suga o mundo Meu buraco negro neural pende sobre um pescoço que feito cristal corta e facilmente se quebra Eu ando numa corda bamba vestindo sapatos de salto-alto Queria ter asas e flutuar sereno-núvem Mas os saltos pesam por demais Pedro Lunaris Psicótico Ao final do semestre você vai saber (ou não...) O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para que serve uma curva normal? O que faz a glia neuronal? E o lobo occipital? E como é difícil se opôr ao que é fato social Heitor Tomé Filho (2º ano) Cai na prova! Cai na prova! Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)

Ao final do semestre você vai PSIU! o r p O que é ... · O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ao final do semestre você vai PSIU! o r p O que é ... · O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para

PSIU!

Errata: na edição anterior, cometemosum erro imperdoável... Trocamos o nomeda Renata Ghisleni de Oliveira por RenataReis Barros.. A primeira é do PET everdadeira autora do texto, a segunda édo terceiro ano e não tem nada a vercom a história... Pedimos mil desculpasàs duas... Ass: equipe geriátrica do PSIUque já está ficando caducaEditoração: Manoela Carpenedo, CarolChassot, Vitor Butkus, Sara HartmannRealização: DAP - Diretório Acadêmicode Psicologia

Jornal da Psicologia da UFRGS - número 09, ano 2maio/junho 2005

o escuro é azulbranco, preto, amarelo?

o escuro é um breuum buraco, uma lacuna?

o escuro sou euque, percebendo, não percebo

e me privodo luar, do humano, do amar...

BT (2° ano)

Social I(uma aula...)

Escrevo meu nome no papelE, por repetidas vezes, escrevonovamenteEnsaio meu nomeEnsaio meu eu para a realidadedo além-mundodo além-meumundoPor que é tão difícil improvisar?O espetáculo não tem data.Adio minha estréia na vida.Até quando vou me contentarem coadjuvar minha própria vida?Escrevo meu nome no papele reescrevo meu papel:cansei da mocinha que,adormecida no seu mundo,espera sem ansiedade o seupríncipe(que já cansou de tocar acampainha)E sonha - de longe - com um finalfeliz.E em estrelar seu próprio papel.

Francele Dimer (2º ano)

Papel

Quebra marteloa minha cabeçaprego nenhum

entranem encefalograma

descobreEscondo

um nada de vácuoque se perfurado

suga o mundoMeu buraco negro neural

pendesobre um pescoço

que feito cristalcorta

e facilmente se quebraEu ando numacorda bamba

vestindo sapatosde salto-alto

Queria terasas

e flutuarsereno-núvemMas os saltos

pesampor demais

Pedro Lunaris

Psicótico

Ao final do semestre você vaisaber (ou não...)O que é Psicologia, afinal?O que é a ciênciaexperimental?Epistemologia. É de comer?ou Qual a ética da caneta?Para que serve uma curvanormal?O que faz a glia neuronal? E olobo occipital?E como é difícil se opôr aoque é fato social

Heitor Tomé Filho (2º ano)

Cai n

a pr

ova! Cai na prova!

Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)

Page 2: Ao final do semestre você vai PSIU! o r p O que é ... · O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para

2

Desculpem o atraso, masimprevistos acontecem. O PSIUdemorou mais pra sair porque agoramudamos de nome, somos acomissão de comunicação. Foi umacrise de identidade, mas estamoselaborando isso...

Outras coisas mudaramtambém... Cadê aquele monte de

textos que vocês mandavam todomês? Secaram as canetas? O tecladoemperrou? Não queremosdesculpas, queremos textos!

O DAP também está diferente...Fizemos assembléias, votamos oestatuto e agora temos comissõespara organizar o nossomovimento... Vejam nessa edição

quem são os felizardos!?Estamos velhos caquéticos

decrépitos e decadentes,precisamos urgentemente de sanguenovo no Psiu. Bixos e demais não-iniciados: venham nos ajudar.Afinal, não somos eternos, masesperamos que o Psiu seja.

Alguns, que estão nos últimosanos, dizem que não podem seocupar disto, pois já estão seformando e o currículo novo não vaiinfluênciar na sua graduação. Osmais novos dizem que nãoparticipam porque não temdiscussão sobre o currículo, aindanão vivenciaram o curso tãointensamente quanto quem já estáno último ano. Se por acaso as pessoas dosúltimos anos utilizassem osargumentos dos primeirosanos e

Por que não participamosda discussão da ReformaCurricular?

participassem, afinal, jápercorreram quase toda agraduação. E se osprimeiros anospensassem que isto osinfluenciaria direto, quem sabe asreuniões não estariam maischeias. Bom, as discussõescontinuam, a última que euparticipei foi semana passada ehavia dúvida se precisaríamos ounão já iniciar o currículo em marçode 2006. Caso não seja em março,será no meio do ano. Há uma

comissão responsável por tocar asdiscussões da Reforma, com poucoestudantes e participantes!!!!!

Dani Dias (5 ano).

Dicas - como se esquentar no inverno

José Longo (2 ano) -

A dica é tomarbastante quentão, issodurante o PSICO 8/2!

Júlia Becker e JúliaB o n g i o v a n n i ( 3ano)-

Usar ceroulas , meia-c a l ç a ! ! T r a z e rchimarrão para a aulae dispor decobertores coletivos

Augusto Irís (1ano)-Tomar um bom caféno DAP.

Editorial

Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)

Page 3: Ao final do semestre você vai PSIU! o r p O que é ... · O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para

O movimento antimanicomialvem se constituindo como umgrande foco de luta contra ainstitucionalização da loucura. Paraque seja possível compreender oque significa esse movimento, épreciso que à priori concebamos oque representa o louco para acomunidade e como vão seconstruindo as relações entre odiferente e a sociedade.

Historicamente, o louco temsido considerado como aquele quefugia das normas vigentesestabelecidas por cada contextosocial. Dessa maneira, em inúmerasculturas, as atrocidades que forame continuam sendo cometidas sobo pretexto de se manter a ordem,acabam por restringir asubjetividade do ser, aprisionando-o nas instituições e,conseqüentemente, relegando-o àmargem do meio social.

O sofrimento psíquico éreduzido a uma categorizaçãomeramente normativa que mais umavez nega a singularidade humana.Diante desse contexto, surge omovimento da luta antimanicomial,oriundo da luta dos trabalhadoresda saúde, como uma forma dequestionar e de propor mudançasna concepção da patologia, notratamento e na re-socializaçãodesse indivíduo estigmatizado pelaloucura.

Assim, contestamos não só omodelo manicomial de atenção à

saúde que ainda é sustentado, mastambém os paradigmasestabelecidos para se compreendero significado da saúde/doença e,principalmente, o papel dopsicólogo dentro desse novo olharda psicopatologia e dasmanifestações culturais inseridasnesse contexto.

Percebendo a produção daloucura e a existência demanicômios como frutos de umasociedade opressora e excludente,acreditamos na necessidade davinculação da luta antimanicomialcom outros movimentos sociais.Tendo em vista esse histórico e anecessidade de transformaçãodessa lógica, afirmamos seressencial uma formaçãoprofissional que contemple toda ahistória da psiquiatria, osmovimentos de mudança que sederam ao longo do tempo, incluindotanto os modelos antigos, como osmodelos substitutivos que estãosendo reformulados e empregados.Este conhecimento possibilitaráuma maior articulação entre teoriae prática, a partir de vivências nosdiferentes serviços de assistência àsaúde mental. A intenção é que osestudantes possam, a partir desseconhecimento, posicionar-se demaneira crítica, escolher umadireção de atuação e discutir sobreesta.

Para que haja uma efetivatransformação da realidade social,

Manifesto dos estudantes de psicologiapor uma sociedade sem manicômios

acreditamos ser de sumaimportância fomentar o trabalhotrasndisciplinar com o intuito dealcançar tanto uma visão quantouma prática integrada de saúde,portanto por uma sociedade semmanicômios, nós, estudantes depsicologia, reunidos no XIX ENEP (Vitória-ES; 2005), manifestamosnossas considerações que servirãode princípios à continuidade da lutaantimanicomial.

Escrito durante o grupo detrabalho sobre a lutaantimanicomial no ENEP.

Encontro Regional dos Estudantes dePsicologia (EREP)

Prepare-se... em dezembro desse ano, deve acontecer o EREP emLages, SC.

O EREP é o encontro dos estudantes de psicologia da região Sul (PR,SC e RS). Ou seja, palestras, cursos, discussões, festas...

O DAP está ajudando a organizar esse evento, então, quem tiverinteresse em ajudar, pode falar com a comissão de Política Externa

(ver p.XX).

3

Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)

Page 4: Ao final do semestre você vai PSIU! o r p O que é ... · O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para

Espaço PET Psico

D a t a H i s t ó r i c o D é b i t o C r é d i t o S a l d oS a l d o a n t e r i o r 1 0 9 1 , 5 7

1 0 / j u l / 0 4 P a p e l p a r a P s i u n º 4 3 8 , 6 0 1 0 , 5 2 , 9 71 5 / j u l / 0 4 G a s t o s p a r a f e s t a J u l i n a 4 2 6 , 6 2 6 2 6 , 3 51 5 / j u l / 0 4 A r r e c a d a ç ã o f e s t a J u l i n a 5 0 7 , 3 5 1 1 3 3 , 7 01 9 / j u l / 0 4 V e n d a d e q u e n t ã o 5 , 3 0 1 1 3 9 , 0 02 2 / j u l / 0 4 C a i x i n h a d a c a f e t i n a 3 , 5 3 1 1 4 2 , 5 32 2 / j u l / 0 4 V e n d a d e v i n h o 1 3 , 2 0 1 1 5 5 , 7 3

2 6 / a g o / 0 4 C e r v e j a , g e l o e v i n h o ( P s i c o 8 e 1 / 2 ) 1 4 0 , 5 0 1 0 1 5 , 2 32 6 / a g o / 0 4 V e n d a s P s i c o 8 e 1 / 2 2 2 5 , 5 0 1 2 4 0 , 7 30 8 / s e t / 0 4 C a i x i n h a d a c a f e t i n a 3 , 4 0 1 2 4 4 , 1 31 5 / s e t / 0 4 V e n d a d e b e b i d a s ( s o b r a s d a f e s t a j u l i n a ) 5 2 , 7 0 1 2 9 6 , 8 32 9 / s e t / 0 4 P a p e l p a r a P s i u n º 5 3 2 , 6 0 1 2 6 4 , 2 33 0 / s e t / 0 4 C e r v e j a , v i n h o e g e l o ( P s i c o 8 e 1 / 2 ) 2 9 5 , 8 7 9 6 8 , 3 63 0 / s e t / 0 4 V e n d a s P s i c o 8 e 1 / 2 5 0 8 , 0 0 1 4 7 6 , 3 60 5 / o u t / 0 4 X e r o x d e j o r n a i s a n t i g o s d o D a p / U f r g s 1 7 , 5 2 1 4 5 8 , 8 41 4 / o u t / 0 4 X e r o x d e c a r t a z e s p a r a a a s s e m b l e i a 9 , 5 0 1 4 4 9 , 3 41 4 / o u t / 0 4 M a t e r i a i s d e e s c r i t ó r i o 1 6 , 4 0 1 4 , 3 2 , 9 40 9 / n o v / 0 4 P s i u n º 6 1 8 0 , 0 0 1 2 5 2 , 9 41 8 / n o v / 0 4 C e r v e j a e g e l o ( P s i c o 8 e 1 / 2 ) 3 9 0 , 4 7 8 6 2 , 4 71 8 / n o v / 0 4 V e n d a s P s i c o 8 e 1 / 2 3 0 2 , 3 2 1 1 6 4 , 7 93 0 / n o v / 0 4 X e r o x d o p r o j e t o d e e s t a t u t o d o D a p / U f r g s 1 , 6 8 1 1 6 3 , 1 11 3 / d e z / 0 4 P a p e l p a r a P s i u n º 7 3 5 , 5 0 1 1 2 7 , 6 11 6 / d e z / 0 4 C e r v e j a e g e l o ( P s i c o 8 e 1 / 2 ) 1 0 7 2 , 0 0 5 5 , 6 11 6 / d e z / 0 4 V e n d a s P s i c o 8 e 1 / 2 1 2 5 8 , 0 0 1 3 1 3 , 6 11 6 / d e z / 0 4 D o a ç ã o - c o m p r a d e b r i n q u e d o s p a r a n a t a l 6 0 , 0 0 1 2 5 3 , 6 11 5 / m a r / 0 5 X e r o x m o s q u i t i n h o s P s i c o 8 e 1 / 2 4 , 8 0 1 2 4 8 , 8 11 8 / m a r / 0 5 E m p r é s t i m o p a r a v i a g e m d o s a l u n o s a o E N E P 9 0 0 , 0 0 3 4 8 , 8 10 7 / a b r / 0 5 P a p e l p a r a P s i u n º 8 4 0 , 6 0 3 0 8 , 2 11 1 / a b r / 0 5 X e r o x c a r t a z e s 5 , 2 0 3 0 3 , 0 11 3 / a b r / 0 5 C o m p r a d e f i c h a s a c r í l i c a s p a r a f e s t a s 9 0 , 0 0 2 1 3 , 0 11 4 / a b r / 0 5 C e r v e j a e g e l o p a r a P s i c o 8 e 1 / 2 2 6 7 , 0 0 - 5 3 , 9 91 4 / a b r / 0 5 V e n d a s P s i c o 8 e 1 / 2 6 9 4 , 9 2 6 4 0 , 9 32 9 / a b r / 0 5 C r a v o e c a n e l a p a r a P s i c o 8 e 1 / 2 5 , 0 0 6 3 5 , 9 3

0 5 / m a i / 0 5 D e v o l u ç ã o d e p a r t e d o e m p r é s t i m o p / E n e p 6 2 0 , 0 0 1 2 5 5 , 9 30 5 / m a i / 0 5 G a s t o s P s i c o 8 e 1 / 2 5 7 7 , 0 1 6 7 8 , 9 20 5 / m a i / 0 5 V e n d a s P s i c o 8 e 1 / 2 7 5 0 , 0 0 1 4 2 8 , 9 21 1 / m a i / 0 5 X e r o x c o n v o c a t ó r i a s C o r e p 2 , 7 0 1 4 2 6 , 2 21 8 / m a i / 0 5 C a r t u c h o d e t i n t a p a r a i m p r e s s o r a ( P s i u ' s ) 3 2 , 0 0 1 3 9 4 , 2 2

S A L D O F I N A L A T É 1 8 / 0 5 / 2 0 0 5 1 3 9 4 , 2

Prestação de contas do DapEsta prestação de contas é referente ao período de atuação da tesoureira Mariana Betts. A partir desse mês quemassumirá a tesouraria é a nova comissão de finanças (ver página 6) para o nosso curso.

Desde o ano passado, o PETimplementou um projeto chamado‘Aula Inaugural’ aqui na psico. Talprojeto é voltado aos bixos, e não ébem uma aula inaugural daquelasque a gente já está cansado: pessoasfalando das suas áreas, sem trocaentre palestrantes e ouvintes eaquele “blá blá blá” todo. Pracomeçar, ela acontece no meio dosemestre, pois acreditamos que éno ‘só depois’ de estar naUniversidade que temos como falardessa experiência e também poracreditarmos nas trocas.

A Aula acontece na disciplinade Psicologia Geral e visatrabalharmos um pouco domundinho psi, visto pelos alunos enão só pelo que dizem osprofessores. Buscamos com issosair dos muros que a psico e aUniversidade nos coloca.Discutimos as possibilidades que aUFRGS nos oferece e que, muitasvezes, só descobrimos quando jácomeça a faltar tempo... a UFRGS

oferece, mas se não corrermos atrásdaquilo que realmente desejamos,iremos sim ficar aqui, dentro dessemundinho psi, fazendo apenas onecessário para nos formarmos (ounos formatarmos?).

É uma experiência muitointeressante, gostaríamos muito deter passado por isso quando éramosbixos. Acreditamos que seja porisso que nos empenhamos tantonessa atividade e que sempresaímos dela com um gostinho dequero mais....

O que aconteceu: O PET participou do

evento ‘UFRGS Portas Abertas’ ,coma atividade: Mas afinal, o queestudamos por aqui? Tal atividadecontou com a participação de cercade 60 interessados em prestar ovestibular para psicologia.

No dia 30 de maio,realizamos a atividade ‘SOS Estágio- Trabalho’.

Nos dias 2, 3 e 4 dejunho, houve a segunda edição doencontro com a psicologia, umaparceria do PET Psicologia UFRGS ePET Psicologia PUCRS.

No dia 9 de junho,ocorreu a festa dos PET´s da UFRGS(psicologia, geografia, odontologia,eng. civil, educação física ecomputação), no Galpão da ESEF.

Quer saber mais sobre o PET?Nos procure nas quintas pela manhãna sala 201-b, ou nos mande ume - m a i l :[email protected] . Tá,ainda tem um outro jeito... é só nosprocurar nas nossas turmas oucirculando pelos corredores doInstituto.

Janaína Zanchin (5 ano) eRenata Ghisleni de Oliveira (4°ano(

4

Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)

Page 5: Ao final do semestre você vai PSIU! o r p O que é ... · O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para

5

Concurso“Faça oLogotipodo DAP”

Elabore um logo pro nosso queridodiretório! Mande por e-mail [email protected] ou entreguepessoalmente para alguém dacomissão de comunicação.

Tá ok, é presunção, mas se estavamme chamando de onipresente,então eu acho que não tem tantoproblema... mas vamos ao queinteressa, pra variar.

A long time ago, at a farawaygalaxy...

– agora é sério –No final da década passada e

começo dessa, um bando de genteaqui da ufrgs, da puc e do interior,bem como de outros cursos depsicologia do Paraná e de SantaCatarina começaram a se conversar,ter idéias e beber juntos(chamemos isso de “articular”). Àpartir disso e de um mínimo denoção das instituições políticasestudantis, essas pessoas que nosúltimos tempos temos chamado de“Dinos” fizeram (ou pelo menostentaram fazer) acontecer o COREP,Conselho Regional das Entidadesde Psicologia (entidades, já deixoclaro, são os DA´s, CA´s eentidades equivalentes tais comoo DAP), sendo este encarregado derepresentar, pilhar, articular, etc. osestudantes dos cursos depsicologia de toda a região sul doBrasil.

E adivinhem só: nós do DAP,malucos que somos, ao conversarcom algumas pessoas da região sul(principalmente curitibanos) noENEP, decidimos reativar essemovimento integrador earticulador. E na real, foi o quecombinamos de fazer até o mêspassado, no feriadão de corpuscristi, quando aconteceu a primeirareunião do COREP desde 2002, euacho – qualquer coisa vãoperguntar pro Fábio Dal Molin, odinossauro de plantão. Antes dissotrocamos muitos, mas MUITOS e-mails com gente de vários DA´s dointerior e de Curitiba e mandamosconvocatórias oficiais a todas asentidades da região sul para quecomparecessem. E o melhor de tudoé que – tcharam!!! – veio tri poucagente, e os que vieram,confirmaram que vinham compoucos dias/horas deantecedência, além de ter gentedando bolo na última hora (falosobre isso em algum outromomento), o que foi extremamentedesagradável.

Mas no final das contas tudocorreu bem, e eu corri um monte, opovo que veio de Santa Catarina edo interior do estado ficaramalojados no nosso DCE, onde porfim decidimos que devido àscircunstâncias gerais era o melhorlugar. Lá tava rolando um clima decomunidade mais que dinâmico, jáque no mesmo espaço era possívelfazer as refeições, discutir política,dormir, beber, ouvir música e/oujogar sinuca (às vezes vários dessesao mesmo tempo).

Me atendo ao que é maisinteressante de se escrever, já queo resto é melhor falar ao vivo, lhesdigo o seguinte: as discussõesserviram basicamente ao propósitode se criar um vínculo entre aspessoas, situá-las no contextohistórico (no caso, ouvir o Fábionuma sexta-feira de manhã e aFernanda no sábado à tarde falaremsobre como foram os EREP´s –Encontros Regionais dos Estudantesde Psicologia – com uma riqueza dedetalhes por vezes desnecessária) ediscutir-se qual é a demanda e odesejo atual referentes aos assuntosdos estudantes da região sul dessenosso país. Eu inclusive garanto queas realidades são bem diferentes,mas coisas tais como poucaspessoas no movimento estudantil,questionamentos quanto àformação que queremos ter efalcatruas institucionais estãosempre presentes. Mas outra coisapresente e que ficou clara pra mim,que fiquei recepcionando nossosconvidados durante o feriadãointeiro, é que as pessoas queestavam ali realmente estavam a fim

de aprender e de se comunicar,mostrar o que têm de bom nas suastrajetórias enquanto estudantes e oque já viram de ruim a ser combatidoe mudado enquanto cidadãos,estudantes e (quem sabe um dia)psicólogos. Acho que esse foi ogrande trunfo desta reunião doCOREP: o pacto de se reestruturaruma relação entre os cursos, entreos alunos... no intuito de reforçar aconexão que há entre estes e asrealidades que os circundam. E foi apartir desse contato intenso e (maisque) contínuo, resolvemos quevamos fazer um EREP em Lages nofim do ano à princípio com o temada formação em psicologia(entrando aí MUITAS questões,desde reformas curriculares, linhasteóricas oferecidas em cada curso,práticas alternativas, realidades enovidades do mercado de trabalho,as estruturas de cada instituição deensino), mas que antes disso vamosfazer em Lages mesmo, uma novareunião do COREP se não me enganodurante as férias de inverno.

Portanto, quem tiver com pilhade se meter nesse fluxo deintensidades, ou simplesmente comvontade de botar o pé na estradacom alguns colegas de faculdade, vêse te antena e dá a cara a tapa –nessa eu tenho que concordar queum tapinha não dói, e apossibilidade de um beijo na faceainda é atraente...

Chico - MST (Movimento dosSem-Turma)

Corep – Memórias de um ser (oni)presente

Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)

Page 6: Ao final do semestre você vai PSIU! o r p O que é ... · O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para

6 Comissões do DAP Com as decisões tomadas aolongo das Assembléias do Dap,apresentamos abaixo a novaorganização do nosso queridoDiretório!

Agende-se

Segue a lista dos felizardos quese comprometeram a fazer ummovimento estudantil melhor!!! Ah!! Se alguém esqueceu decolocar o seu nome ou quer se juntar

a uma equipe tardiamente; é só seunir ao apoio da comissão falandocom algum integrante da equipe eparticipando das reuniõespropostas! O Dap aguarda a tuaforça!

Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)

Page 7: Ao final do semestre você vai PSIU! o r p O que é ... · O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para

7

Depois de algum tempoestagiando na Clínica da UFRGSpercebi que uma suposiçãoimaginária, como umatransferência, pode se dar desujeito à instituição. Na “UFRGS”eles supõem saber, conhecimento;confiam à Clínica da UFRGS otratamento de seus filhos, queridose também os seus próprios. Istonão representa apenas a relação dospacientes com a Clìnica, mas detoda uma população que depositaconfiança na “federal”, que entendeque ali é o melhor lugar paraaprender, para virar um profissionalvalorizado e diferenciado.

Quando entramos nauniversidade (não em umauniversidade, mas sim nestauniversidade) pensamos que elanos oferecerá um currículo capazde preparar seus profissionais deforma mais qualificada do que asdemais preparam os seus. Ora, é aUFRGS!

Fomentados por algumainsatisfação, digamos, nada sábia(Hay govierno? Soy contra!), logoalguns universitários questionamo currículo - “Ora, mas isso poderiaser melhor! Queremos serescutados e gozar do nosso poderde queixa anarquista, somos daUFRGS”. Movimentos surgem ebuscam mudanças curriculares -tira aquela cadeira daqui, põeaquela outra, novesfora e UHU!, ocurrículo mudou e agora seremos

melhores psicolóides.Insatisfação caipira, besta,

lamentável. Não é com golpesinstitucionais ou queixas histéricasque se combate o instituído (já quea desconstrução e subjetivação decenas do social até canetas Bic é amaior garantia de gozo do Instituto).Idéias, lógica, argumentos, estesnão encontramos nas manifestaçõesque aqui não chamo de “nossas” nãopor acaso.

É ilógico mudar o currículoporque a própria universidadeenquanto sistema de transmissão deconhecimento é algo um tantoequivocado. Se todos alunos fossemestudantes desejantes, ou seja, comvontade de estudar alguma coisaque realmente lhes interessasse, aoinvés de tentar aprender o que oprofessor quer ensinar ou oconteúdo da cadeira em questão,não seria necessário um currículo,nem vestibular, nem conceitos. Masdeixo a utopia para que outros nelaviajem. Cada vez mais asuniversidades se apegam aosmoldes dos colégios. Daqui a poucose fará necessário um departamentode Orientação Pedagógica parauniversitários que não aprendem.

Então mudar o currículo paraque? Para que aí sim se possa estudaraquilo que os professores mandam?O Folha é mais esperto, ele correatrás do próprio rabo ao invés de sealienar ao dos outros. Mudar pormudar por mudar...

As cadeiras não são paraserem vencidas enquantoconteúdo, são para dar algumasdiretrizes (vamos lá, estou sendootimista!). Se as cadeiras estãomal organizadas, talvez valha maisa pena matar aula para estudar oque se deseja estudar ao invés deestabelecer a “Hora da QueixaUniversitária”, reuniões,discussões e etc.

Se aprende apesar dafaculdade, não por causa dela. Sehá vontade de mudanças, que sefaça algo realmente importante.Trocar seis por meia dúzia é baterpunheta em cabo de vassoura.

Quem sabe chegou a hora deparar com a brincadeira e começara estudar? Substituir as reuniões eassembléias por palestras ouseminários? Se a UFRGS é melhor,é porque seus estudantessupostamente estudam mais. Aquestão é que não se questionamais os autores e suas idéias, masapenas o currículo. Ora, elas nadatem a ver com o que aprendemos!Se a UFRGS perde sua condição dediferença em relação às outrasuniversidades, é porque os alunosem nada sabem o que fazer comela. Talvez não tenhamdesconstruido e brincado de Legosuficientemente bem quandocrianças.

Vitor Hugo Triska (5º ano)

Difaculdade de estudar

suspirei qualquer coisa e saí correndoe corria nem era por medo, desesperocorria por ser tudo tão tanto e tão poucopela vida ser demais e ser nadapés e pernas doíam, e o chão era duromas não era capaz de parar, como querianem conseguia pensar, como sempre façoentão preferia morrer em movimento, cansando

qualquer coisa corria sem que lhe retornasse omundopassos pisavam dolorosos tudo que era sentidonada a traria de volta, a não ser o que não fosseestranhomas a morte não era veloz: era lenta e ambígua.

Etiane Araldi (2º ano)

Mo-vida

Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)

Page 8: Ao final do semestre você vai PSIU! o r p O que é ... · O que é Psicologia, afinal? O que é a ciência experimental? Epistemologia. É de comer? ou Qual a ética da caneta? Para

88

Aí estão as fotos que conseguimos dos cinco ganhadores de uma coletânea exclusiva doPlacebo sorteda pelo PSIU!Aguarde a próxima promoção!

Conheça os vencedores!

Camila Backes (1o ano)

Sara Hartmann (3o ano)

José Luis Longo (2o ano)

Etiane Araldi (2o ano)

Vitor Jochims Schneider (?)

No ano passado, pra quem nãolembra, a nossa querida Cafetina foidada como morta após um atentadosofrido em um Psico 8 e Meio.Zanchin (2004) escreveu que talvezum transplante da parte quequebrou pudesse restituí-la aomundo dos vivos. Lunaris (2004)exigiu, indignado, que um inquéritofosse aberto para averiguar ascircunstâncias do ocorrido. Butkus(2005) fez piadinhas sobre opossível retorno da Frankenstina.

Por fim, em junho último, elavoltou. Após muita procura, umnovo estômago foi encontrado nasimediações da Voluntários da Pátria.Devido à habitual falta de verbas doDAP, o novo tubo digestivo foiacoplado por nós mesmos, numaensolarada tarde de grande emoçãoe expectativa.

A Cafetina ressuscitou. E nãoé que resolveu contar o ocorridonaquele dia trágico? Ouçam-na,falando pela primeira vez ao PSIU,em entrevista exclusiva:

- Eu fui largada fora de casa.Usaram-me e me deixaram na rua,com frio e fome, sem ter para ondeir, pois, como todos sabem, nãotenho as chaves da minha própriaresidência. Humilhada, esquecida,

suja e molhada, eu me vi face a facecom o nada. Não agüentei.

Atirei-me no abismo, masinfelizmente só o meu estômago foiirremediavelmente danificado.”

Agora ela está de volta. Ela aindamora naquele mesmo endereço, nacaixa de madeira à esquerda de quementra. Ela está, mais do que nunca,pronta e disponível para saciar anossa sede com seus líquidos; paraaplacar a friagem desses dias

Cafetina – a ressurreição

PsiuOnline !!!!Agora o Psiu está nainternet - todas asedições, desde o n° 1.

www.psicologia.ufrgs.br/dap/psiu.htm

cinzentos; para fazer o possível apreços módicos.

Não esqueça de contribuirdepositando as suas moedinhasno cofrinho dela. Deixe-alimpinha e coloque-a na camaapós o uso. Maltrate-a só quandoela pedir. É o mínimo que podemosfazer pela nossa bela da tarde.

Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)