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Publicidade Publicidade Publicidade Semanário Sexta-Feira | 31 de julho 2020 | Ano XIII | N.º 413 Preço: 0,01 Diretora: Joana Rosa www.radioportugalsomosnos.pt [email protected] Telef. (+351) 218 214 740 FERNÃO FERRO – SEIXAL Publicidade pág. 2 “SOU FELIZ, E MUITO”

“SOU FELIZ, E MUITO” · 2 days ago · esteve à conversa com este jovem dançarino, que nos conta quais os seus sonhos. Alguma vez pensaste em desistir da dança? Pensei uma

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Fernão Ferro - Seixal

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SemanárioSexta-Feira | 31 de julho 2020 | Ano XIII | N.º 413

Preço: 0,01

Diretora: Joana Rosa

[email protected]

Telef. (+351) 218 214 740

FERNÃO FERRO – SEIXAL

Publ

icid

ade

pág. 2

“SOU FELIZ,E MUITO”

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ADMINISTRAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADERua Bernardim Ribeiro, nº 392840-270 SeixalTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] Estatuto Editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis 4164 AColaboradores: Agostinho António Cunha, Dário Codinha, Fernando Fitas 1843A, João Araújo, José Carvalho, José Geraldes Ramos CO-943A, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Manuel Matias, Margarida Vale, Maria Vitória Afonso, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo António CO-924A, Paulo Nascimento, Pinhal Dias, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento.

Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pero PinheiroTiragem: 15.000 exemplaresO «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsa-bilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos res-petivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela RosaEditor: Cruzada de Letras, Lda.

2 | ENTREVISTA

"Quando estou triste: danço, quando estou feliz: danço".Rodrigo Vieira de apenas 14 anos, atual campeão regional de dança desportiva, é um dos jovens dançarinos mais talentosos do seu escalão. Um bichinho que vem de cedo, mas que mostra grandes oportunidades num futuro brilhante que se avizinha. O “Comércio” esteve à conversa com este jovem dançarino, que nos conta quais os seus sonhos.

Alguma vez pensaste em desistir da dança?

Pensei uma vez em desistir quando não estava a sentir-me feliz. Ainda era muito novinho e não conseguia com-preender nem expressar certos senti-mentos. Mas tenho uns pais que estão sempre comigo e um professor que é também um grande amigo, e consegui superar.

Como é que consegues conjugar os estudos com a dança?

Ser organizado. Chego da escola e faço logo tudo, trabalhos ou estudar. Muitas das vezes fico no trabalho dos meus pais e tenho tempo para orga-nizar todas estas coisas. À noite vou para os treinos e antes de ir deixo tudo preparado para o dia seguinte. Agora é tudo mais tranquilo porque estou de férias. Os meus pais e o meu avô apoiam-me mesmo muito, muitas das vezes fico em casa do meu avô porque saiu tarde dos treinos.

Qual é o teu maior sonho?Tenho muitos. Gostava de repre-

sentar Portugal e mostrar a nossa ban-deira. Gostava de tirar um curso no estrangeiro e dançar em grandes pis-tas mundiais. Gostava, mais tarde, de abrir uma escola. Sonhar faz parte da vida e sei que tenho e terei sempre o apoio incondicional dos meus pais.

És feliz a dançar?Sou muito, é das coisas que mais

gosto de fazer. Quando estou triste: danço, quando estou feliz: danço. Os meus pais às vezes até me chamam a atenção porque estou sempre a dançar ou a mexer os pés. Mas por vezes já é mais forte do que eu. Gosto mesmo muito disto. A minha mãe diz-me mui-tas vezes que me vai por uma esfrego-na nas meias para eu limpando o chão.

Sou feliz, e muito.

"Sonhar faz parte da vida e sei que tenho e terei sempre o apoio incondicional dos meus pais."

Quando é que surgiu a tua paixão pela dança?

A minha paixão surgiu desde peque-nino. Sempre gostei muito de dançar atuar. Os meus pais contam-me que eu com 2 ou 3 anos pedira para eles se sentarem porque eu ia atuar.

Onde é que deste os teus primeiros passos?

Comecei na Sociedade Musical 5 de Outubro com o meu professor Carlos Almeida.

Quais foram as maiores dificulda-des que sentiste no início da tua cami-nhada?

A maior dificuldade que senti foi começar a competir. Sentia muitos ner-vos e ansiedade porque tinha receio de me enganar ou escorregar, de fazer má figura e depois de poderem gozar comigo. Sempre gostei de fazer tudo bem feito, e por vezes a perfeição é minha inimiga.

Se pudesses enumerar as pessoas que mais te incentivaram e apoiaram, quem seriam elas?

A minha mãe desde o início sempre me apoiou, assim como o meu irmão e o meu avô materno, alias, foi ele quem me levou para experimentar. Na altura o meu pai estava fora de Portugal, mas apesar da distância sempre apoiou os meus sonhos. São eles os meus grandes apoiantes desde sempre.

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| 31 de julho de 2020 SOCIEDADE | 3

DR

Transtejo | Concurso da nova frota de 10 navios elétricos

A Transtejo – Transportes Tejo, S.A. lançou, em meados de janeiro, o Con-curso Público com publicidade interna-cional para o fornecimento de 10 navios de propulsão elétrica, cujo investimento ascende a 57 milhões de euros.

O projeto de renovação da frota da Transtejo constitui-se como uma deci-são de alcance estratégico para toda a Área Metropolitana de Lisboa, com impacto positivo no quotidiano de cerca de 3 milhões de habitantes.

Os novos navios, que irão operar nas ligações fluviais de Cacilhas, Seixal e Montijo, vão permitir melhorias signifi-cativas nos padrões de conforto e segu-rança oferecidos aos passageiros.

O investimento numa frota de navios ambientalmente sustentável, dotada de um sistema de propulsão 100% elétrico, com consumos energéticos inferiores às dos navios atuais e sem emissões de GEE (em 2019, o consumo de gasóleo foi de 5 248 741 litros correspondente à emissão de 13 122 toneladas de CO2) vai de encontro à estratégia nacional para a descarbonização.

Corridos os trâmites do procedimen-

to, findo o prazo para a apresentação de propostas, foram, hoje, identificados os seguintes concorrentes: Majestic Glow Marine PTE. Ltd ; Astilleros Gondan S.A.; Estaleiros Navais de Peniche, S.A.; Holland Shipyards B.V..

Segue-se agora a fase de análise das propostas.

Com a entrega dos navios, estima-da entre 2022 e 2024, a Transtejo dará um valioso contributo para a redução da pegada de carbono e de combate ao aquecimento global e para um sistema de transportes coletivos moderno, efi-ciente e de qualidade.

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4 | CULTURA | 31 de julho de 2020

O VOZEIRO

PERGUNTAS E RESPOSTAS

P. – Tenho um inquilino já idoso que se recusa a aceitar a actualização de renda. Posso iniciar um processo de despejo?

R. - Não. Qualquer cidadão idoso goza de protecção especial em matéria de habitação. A lei que alterou o regime jurídico do arrendamento urbano pretendeu dinamizar o mercado através de um procedimento de despejo mais rápido mas o legislador acautelou o seu impacto nos inquilinos mais carentes ou vulneráveis, como por exemplo os idosos, os portadores de deficiência superior a 60 % e as pessoas de baixos rendimentos. Se o arrendatário provar que tem idade igual ou superior a 65 anos, o contrato só ficará submetido ao novo regime, se houver acordo entre as partes.No caso de pessoas de baixos rendimentos, se o rendimento anual bruto do agregado familiar é inferior a cinco salários mínimos anuais, a actualização da renda é feita em função do rendimento do agregado familiar. Além disso, o arrendatário pode beneficiar de um subsídio de renda.Concluindo, as novas regras permitirem o aumento das rendas antigas, mas a lei criou protecções para evitar que os inquilinos mais desprotegidos possam ser alvo de subidas bruscas e incomportáveis das suas rendas.

P. - Um idoso que se encontra a viver sozinho e fica doente e sem capacidade para cuidar de si próprio, pode recorrer ao apoio do Estado?

R. – Sim. O Estado tem obrigação de apoiar os cidadãos na doença, na viuvez, na invalidez, orfandade, assim como no desemprego.Relativamente a idosos, existem lares, residências, sistemas de acolhimento familiar de idosos, sistemas de acolhimento temporário de emergência para idosos, centros de noite, serviços de apoio domiciliário, centros de dia, etc.Se o idoso viver em sua casa e não tenha capacidade para cuidar de si mesmo, o estado activa o apoio domiciliário, para efectuar visitas e o substituir ou auxiliar nas tarefas que o idos necessite. Este apoio é destinado também à família do idoso se necessário. Este serviço visa apoiá-lo de forma a suprir as suas necessidades em matéria de transporte, higiene pessoal, alimentação, tratamento de roupa, limpeza no domicílio, etc.

Escolha os serviços de um profissional, contacte o Solicitador.Envie a sua questão para: [email protected]

Rostos do SeixalLEONEL PEREIRA FERNANDES (1937)

tiago do Chile (1962) e no Porto (1968), foi tricampeão europeu no Porto (1963), em Lisboa (1965) e em Bilbau (Espanha em 1967). Foi ainda campeão nacional pelo GD CUF, em 1965, foi vencedor de duas Taças Latinas, quatro Taças das Nações e de duas Taças Ibéricas.

Continua a ser um exemplo de ser humano que por nós se cruza diaria-mente nas ruas seixalenses.

Mário Barradas

Natural do Seixal, nasceu lado a lado com a corticeira Mundet & Cia. Foi um famoso jogador de hóquei em patins no Grupo Desportivo Mundet e no Gru-po Desportivo da CUF (Companhia União Fabril - Barreiro), destacando-se ainda na Selecção Nacional. Em 1951, com 14 anos, começou a jogar hóquei em patins no Grupo Desportivo Mun-det, no Seixal, de 1962 a 1981, até aos 44 anos de idade, alinhou pelo Grupo Desportivo da CUF (Barreiro), como jogador e treinador das camadas jovens, representou 109 vezes a Selecção Nacio-nal e marcou 120 golos pela equipa das quinas, foi bicampeão mundial em San-

Correeiros

CORREEIROS, os trabalhadores que fabricavam correias e outros pro-dutos em couro, como por exemplo os arreios para cavalos e outros animais de tracção.

Já em 1839 existia no Seixal uma pequena fábrica de curtumes, que ocu-pava 3 operários. Em 1862 há notícia da existência no Seixal de uma «Fábri-ca de Sola», muito antiga e notável pelo seu fabrico, situada na Quinta de D. Maria, onde mais tarde (1913) se viria a instalar a corticeira «Wican-der».

Em 1910 conti-nuava a existir no Seixal uma fábrica de curtumes per-tencente a Manoel Joaquim Brito. No início destes tem-pos republicanos o Seixal tinha um correeiro deno-minado António Augusto de Carva-

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Rui Hélder FeioSolicitador

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lho e a Arrentela um outro denomina-do António Joaquim Fernandes.

Mais próximo dos nossos dias, em 1964, ainda existia uma Correaria na freguesia da Aldeia de Paio Pires, per-tencente a Alfredo Pais Bigodinho.

Na imagem de cima, os cavalos, com seus cabeções de couro, foram fotografados na Quinta do Algarve

(Arrentela-Seixal). E porque não pos-suo imagens de correeiros do concelho do Seixal, nas duas imagens de baixo, tiradas por mim em 1984,, temos o Correeiro Francisco Rodrigues (Costa de Caparica) e o Correeiro Albano das Casas Velhas (Monte de Caparica).

Manuel Lima

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| 31 de julho de 2020 PUBLICIDADE | 5

ESTE VERÃO NA FIDALGAO� cinas de arte, concertos e cinema ao ar livre

8, 9, 22 e 23 de agosto Quinta da Fidalga, Arrentela

CONCERTOS – 22 H8 AGO – David Ventura22 AGO – David Ripado: Lusitânia Expresso OFICINAS DE DESENHO – 10 H8 e 22 AGO – Com Manuela Rolão CINEMA AO AR LIVRE – 21.30 H9 AGO – «Na Praça Pública»(França, 2018. M/ 12 anos)

23 AGO – «Casa É Um Assunto Estranho!»(curtas-metragens. M/ 3 anos)

Entrada livre, com marcação prévia obrigatória

cm-seixal.pt

Marcações:

Sessões de cinema e concertos: 915 635 090 (dias úteis, das 10 às 12 horas e das 14 às 17 horas)

O� cinas de desenho: [email protected]

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6 | OPINIÃO | 31 de julho de 2020

Tó Maria VinhasNo cemitério municipal de Santa

Marta do Pinhal foi a sepultar António Maria Vinhas (11-7-1945 - 22-7-2020) pai do meu amigo, companheiro e camarada de trabalho sindical, Nuno Vinhas.

Tó Maria Vinhas era natural de Aldeia Velha – Sabugal – Guarda. Na última homenagem, momentos antes de ser sepultado, o seu filho usou da palavra e pediu para ouvirem uma música cantada e composta pelo seu pai de nome “Formiga, formiguinha”. Foi com surpresa que assisti a esta homena-gem pois desconhecia totalmente a vida artística de seu pai. Contudo é bastante conhecido, e vencedor, no meio artísti-co nacional, com letras suas para vários artistas consagrados, como também actuou cantando as suas próprias com-

posições.Autor de temas como: - O Passarinho;

- Formiga, formiguinha; Mademoiselle; Alexandre; Balada para uma criança; Opera das Flores; Fábulas; Tinha cara de palhaço; Pequena Conversa; etc. Em 2007 a sua canção “Dança Comigo e vem ser Feliz” venceu o festival RTP e representou Portugal, na Eurovisão, em Helsínquia, ficando em 11 º lugar.

Escreveu também livros infan-tis como: “Jeny, a menina do planeta Sigor”; “O Louco a cabra e o disco voa-dor: Zé Santana e o extraterrestre”.

Escreveu para muitos artistas por-tugueses como: - Emanuel; Quim Barreiros; Marco Paulo; José Malhoa; Fernando Correia Marques; Filipe Neves; Bombocas; Ruth Marlene; Jorge

Ferreira; Tony Carreira; etc.Caro amigo Nuno Vinhas…foi lin-

do! Obrigado por aquele momento que contribuiu para que eu ficasse menos ignorante e tu presta-te, também, como o teu pai, uma grande homenagem à música, poesia e cultura do nosso Por-tugal.

Com as limitações impostas pela lei não foi possível cumprimentar todos vós, aqui deixo agora, a toda a família, o meu pesar e reconhecimento. Paz à sua alma.

Muito Obrigado.

DR

A origem do Casal do SapoO Casal do Sapo surge explicitamen-

te na Carta Topográfica Militar do Ter-reno da Península de Setúbal executada pelo Major José Maria das Neves Costa, executada no início do XIX.

Nessa carta estão inscritos sobre a região em análise, designações como Ruínas do Casal do Sapo e Sapal do Sapo.

Não se sabe ao certo se o Casal do Sapo alguma vez pertenceu ao Mosteiro de Santa Maria de Belém, como acon-teceu com Fernão Ferro. Mas, sabe--se com rigor, que em 1845 pertencia a António de Castro Morais Sarmento e foi arrematado por Abraham Whee-lhouse, num leilão público efetuado na Praça do Comércio em Lisboa. Setecen-tos e oitenta mil réis foi quanto pagou, a confiar na escritura realizada a 20 de Dezembro de 1845. Abraham Whee-lhouse era um cidadão inglês de ori-gem judaica, casado com Isabel Emília Oom. Não se conhecem os motivos que o terão atraído a Portugal, mas sabe--se que forneceu géneros às tropas inglesas, então estacionadas no nosso país e que se tornou um comerciante bem sucedido. Também se sabe que, em conjunto com o irmão, Francisco Wheelhouse foi agraciado por Decreto de 1817, com uma pensão de seiscentos mil réis anuais, em remuneração pelos serviços prestados pelo pai. Francisco morreu em 1841 e Abraham viu deferi-do um requerimento em que solicitava a adição da pensão do falecido irmão à sua. Dos filhos de Abraham Wheelhou-se sabe-se que George foi membro dos corpos gerentes do Asilo D. Pedro V no Barreiro e Georgina casou com José Joaquim de Almeida Lima em 1949. Pois o Casal do Sapo era a sétima das dezasseis propriedades descritas numa relação anexa à escritura ante-nupcial onde se descrevem em pormenor os compromissos de cada um dos mem-bros no futuro lar.

Georgina e José Joaquim tiveram dois filhos, o José de Almeida Lima, que foi presidente da Câmara do Seixal

e o segundo, o que mais nos interessa, porque foi a ele que coube mais tarde o Casal do Sapo, Jorge Abraão de Almei-da Lima. Jorge de Lima, como ficou conhecido, foi um pioneiro da fotogra-fia em Portugal. Foi o fotógrafo oficial das visitas de Estado efetuadas durante o reinado de D. Carlos designadamen-te, a visita de Eduardo VII de Inglater-ra e Afonso XIII, de Espanha, em 1903, da Rainha Alexandra de Inglaterra, do Imperador Guilherme II da Prússia e do presidente da República Francesa, Emile Loubet, em 1905.

A qualidade e perspicácia deste fotó-grafo amador esteve bem patente numa

exposição que sobre ele o Ministério da Cultura promoveu no Museu do Chia-do, em 1997. Mas, Jorge de Lima tinha, para além da fotografia, outra paixão, o cultivo de rosas com que ganhou vários prémios em exposições internacionais. A única filha de Jorge de Lima, Maria Georgina, casou com Frederico Oom, que foi diretor do Observatório da Tapada da Ajuda e foram os progenito-res de, entre outros, Jorge César Oom, o tal general que daria o título ao topó-nimo Pinhal do General. Da divisão do Casal do Sapo entre os filhos Jorge César, José Thomaz e Maria Alexan-drina resultou que ao primeiro coube a

parte nascente, aquela que confina com a Quinta do Conde.

O Casal do Sapo, recorde-se, prece-deu a Quinta do Conde na construção clandestina. Datam de 1965 as pri-meiras construções ilegais ali executa-das e em 1971 a Câmara Municipal de Sesimbra foi dissolvida, excepto os pre-sidente e vice-presidente, por irregula-ridades e uma delas era a aprovação do loteamento do Casal do Sapo.

São agora muito escassos os vestígios do núcleo original do Casal do Sapo, isto é do pequeno casario que o cons-tituía.

Manuel MatiasDR

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Top 3 Ecoeventos - Amarsul

O Sol da Caparica, festival orga-nizado pela Câmara Municipal de Almada, o 25.º Super Bock Super Rock organizado em parceria com a Câma-ra Municipal de Sesimbra e promovi-do pela Música no Coração e as Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, dinamizada pelo Município da Moita, foram os eco eventos que se destacaram pela quantidade de resí-duos encaminhados para reciclagem, mas também porque demonstraram o seu compromisso de responsabilidade ambiental.

Durante o Sol da Caparica foram recolhidas seletivamente 10 toneladas de recicláveis, tendo alcançado o primei-ro lugar do ranking, seguido pelo 25.º Super Bock Super Rock que contabili-zou 8 toneladas de resíduos e em terceiro lugar pelas Festas Em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, que reuniram 4 toneladas de resíduos recicláveis.

O EcoEvento é uma iniciativa da

A Amarsul apresenta o Top 3 dos Ecoeventos realizados na Península de Setúbal, que lideraram a reciclagem na região no ano de 2019.

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Amarsul, que desafia os municípios e os seus eventos a assumirem um com-promisso de sustentabilidade e de redução do impacto ambiental.

Em 2019, permitiu encaminhar um total de 28 toneladas de resíduos reci-cláveis.

Os eventos aderentes receberam equipas especializadas de sensibiliza-ção e educação ambiental com vista ao aumento da reciclagem e apoio na gestão adequada dos resíduos, sendo recompensados no final com uma con-trapartida financeira de acordo com a quantidade de resíduos recolhidos seletivamente no período da realização do evento.

Este projeto foi cofinanciado pelo POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, visa aumentar e otimizar as quantidades de recicláveis separa-dos na origem.

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Junta quer Escola SecundáriaA deficiente resposta em

ensino secundário na Quinta do Conde constitui uma das principais inquietações da Junta de Freguesia. A angús-tia dos autarcas decorre do conhecimento da realidade vigente, aquela que obriga diariamente mais de mil alu-nos a procurar longe de casa, nas escolas da periferia das cidades e vilas circundantes, designadamente, Setúbal, Seixal, Almada, Lisboa, Palmela, Barreiro ou Moita, resposta para a frequência de um grau de ensino que em 1 de setembro de 2009 se tor-nou universal, gratuito e obri-gatório, através da lei 85/2009, de 27 de agosto, evolução que observámos com agrado.

A Quinta do Conde é uma localidade cujo povoamento começou no início da década de setenta do século passado, com o parcelamento clandes-tino duma propriedade rústi-ca - um imenso pinhal - e consequente venda de lotes onde os novos proprietá-rios construíram as suas moradias. Teve portanto génese ilegal e foi um dos resultados da enorme crise habitacional que o país enfrentava à época. Pertence ao concelho de Sesimbra e situa-se no centro da Península de Setúbal. O ace-lerado crescimento populacional que os sucessivos Censos da população regis-tam, transformaram a Quinta do Con-de numa vila com 30 mil habitantes.

A implementação das infraestruturas básicas, incluindo a construção de equi-pamentos escolares, nem sempre acom-panhou a evolução demográfica, lacuna que a Câmara Municipal de Sesimbra corrigiu no que concerne aos ciclos de ensino que são da sua responsabilida-de, através da construção dos equipa-mentos previstos na Carta Educativa do Concelho de Sesimbra, elaborada em 2006 e homologada pela Ministra da Educação em 29 de maio de 2007. Car-ta Educativa que previa a construção de uma Escola Secundária, equipamento por cuja edificação a comunidade local pugnava desde o final do século passa-do e para o qual a Câmara Municipal de Sesimbra disponibilizou oportuna-

mente terreno. Não constituiu propriamente uma

surpresa quando, em outubro de 2009, o primeiro ofício da Junta de Freguesia, do mandato que nesse mês se iniciou, foi um pedido de audiência à admi-nistração da empresa “Parque Escolar, E.P.E.” subordinado ao assunto "Escola Secundária", ofício assinado durante a cerimónia de posse do novo Executivo.

Em fevereiro de 2010, o então Dire-tor Regional de Educação de Lisboa e o presidente da “Parque Escolar, E.P.E.” visitaram a Quinta do Conde e no ter-reno, disponibilizado pela Câmara Municipal de Sesimbra para a Escola Secundária, foi por estes responsáveis transmitido aos autarcas que os rece-beram (Augusto Pólvora, Felícia Costa e Vítor Antunes) que o equipamento previsto teria capacidade para acolher 42 turmas do ensino secundário e 9 do terceiro ciclo (o que corresponderia a cerca de 1200 alunos), estimando-se o investimento em cerca de 13 milhões de euros. Apontou o presidente da "Par-que Escolar, E.P.E." nessa ocasião (5 de fevereiro de 2010) como previsível, rea-lista e facilmente exequível que a obra estivesse no terreno menos de um ano

depois, o que não aconteceu devido a imprevistos e vicissitudes surgidos com o processo do concurso para a execução do projeto.

A composição da Assembleia da República ditada pelas eleições de outu-bro de 2015 confirmou as expetativas locais e a apresentação do novo conjun-to de assinaturas (5.830) a pugnar pela edificação de uma escola secundária na Quinta do Conde, teve lugar a 4 de novembro de 2015. Esta petição consti-tuiu também uma oportunidade para o órgão redefinir a sua posição. Aceite, numerada (Nº4/XIII/1ª.), nomeado o relator (André Batista), inquiridas algu-mas entidades (Câmara Municipal de Sesimbra, Ministro da Educação e Par-que Escolar E.P.E.), realizada a audição aos peticionantes e elaborado o relató-rio, a apreciação desta petição, em feve-reiro de 2016, decorreu em simultâneo com os seis projetos de resolução que a acompanhavam. Quatro destes projetos foram aprovados, sem qualquer voto contra e deram origem à Resolução 52/2016 da Assembleia da República, a recomendar ao Governo a construção de uma escola secundária na área da Quinta do Conde.

Reafirmamos, com base nos elemen-tos que nos são proporcionadas, que são mais de mil os alunos que diariamente são obrigados a saír da Quinta do Con-de para frequentar o ensino secundário em escolas da periferia das cidades da região. Da periferia porque são aquelas onde sobram vagas. A deslocação diária destes alunos acrescenta significativos custos financeiros, constrangimentos às famílias e promove decisivamente o insucesso escolar. Incluindo porque em significativa parte dos casos, os alunos são integrados em áreas de recurso e não nas opções sugeridas pela avaliação vocacional.

Também para a Câmara Municipal de Sesimbra, a inquietação decorrente da sobrelotação das escolas do concelho com oferta de secundário assume par-ticular relevo na Escola Michel Giaco-metti. Parte significativa das aulas são lecionadas em pavilhões de madeira, que após vários anos de uso em Lisboa para aqui foram deslocados observando atualmente elevado índice de degrada-ção.

Avançar decisivamente para a cons-trução da Escola Secundária na Quin-ta do Conde, cumprindo a vontade expressa da generalidade dos agentes locais e dos deputados na Assembleia da República, contribui decisivamente - estamos certos disso - para eliminar as deficiências e os défices identificados, mas constitui também um importan-te passo no sentido da valorização da "escola pública" e da credibilização da atividade política.

Para conhecer as perspetivas do Ministério da Educação para resolver este problema a Junta de Freguesia soli-citou uma reunião ao senhor Secretário de Estado Adjunto e da Educação, que após vicissitudes várias está agora mar-cada para segunda-feira 3 de Agosto, por video-conferência.

8 | SOCIEDADE | 31 de julho de 2020

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2 de agosto I domingo I 21 horas

Arena Multiusos de Paio Pires

apoios

Entrada livre sujeita à lotação

do espaço, mediante

levantamento de bilhetes no Paio

Pires Futebol Clube, Papelaria

S. Vicente, Café Nova Lisboa,

Pastelaria Estrela da Madrugada

e Pastelaria Gabetos

a partir do dia 31 de julho.

MÚSICA NA ARENADiamantinaDiamantina

Dados ViciadosDados

Viciados

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| 31 de julho de 202010 | SAÚDE

MorangueiroFitoterapia

Miguel Boieiro

Caderno Naturista da coleção “Alimen-tos que Curam”, dirigido por Nicolas Capo do Instituto de Trofoterapia de Barcelona, publicado em 1971, na sua 2ª edição. Logo na capa do pequeno caderno escreve o ilustre Professor: O morango é muito medicinal e rico em vitaminas. Convém aos doentes do fíga-do, rins, estômago, da prisão de ventre, reumatismo, gota, anemia, doenças dos ovários, etc. É um manjar dos deuses, morangos com mel e natas; embeleza o rosto e a pele e é um elixir de juventu-de.

Parece estar tudo dito para que os morangos sejam mimados. Vamos, no entanto, aduzir mais alguns ensina-mentos.

Acontece que a Fragaria vesca, espé-cie silvestre euroasiática é uma her-bácea perenifólia e estolonífera (com rizomas) da família das Rosaceae. Tem folhas tripartidas, com margens denta-das, levemente pilosas na parte de bai-xo. As flores hermafroditas, com cinco pétalas obovadas, são brancas e, por vezes, rosadas. A polinização é feita por insetos, principalmente por abelhas e o período de floração é longo. Dizem os especialistas que o morango é tecnica-mente um pseudofruto já que provém de um recetáculo floral desenvolvido que apresenta pequenos pontos verdes ou pretos e que são esses os verdadeiros frutos. A multiplicação da planta faz--se essencialmente através de estalões (guias) enraizados.

A tal Fragaria vesca com frutos mui-to pequenos, após sucessivas manipula-ções e cruzamentos genéticos originou as espécies híbridas que encontramos nos mercados. Há hoje mais de 20 espé-cies com ampla distribuição em zonas temperadas e subtropicais. Julga-se que a Fragaria x ananassa é a que gera morangos maiores e mais carnudos que não são necessariamente os melhores,

O que vou contar parece inverosímil face às mudanças sociais, culturais, eco-nómicas, tecnológicas e políticas que entretanto se verificaram e continuam a verificar. É bom recordar para aten-tar bem de onde viemos e para onde vamos. Tinha este cronista 12 anos e nunca havia saboreado morangos nem sequer sabia o que eram dióspi-ros, kiwis, ananases, abacates, anonas e outras espécies que agora são comuns nos supermercados em todas as épo-cas do ano. No inverno tinha algumas laranjas e tangerinas que caíam no chão porque as colhidas na árvore eram mui-to caras. Bananas, só quando alguém ia à cidade. Na primavera já se colhiam peras, damascos e ameixas. Também havia maçãs riscadinhas que os pal-melões vinham vender porta-a-porta. No verão e no princípio do outono é que tínhamos fartura de figos e uvas. Ora um belo dia primaveril, lembro--me como se fosse hoje, vi na montra da Frutaria Polar um morango ver-melho, carnudo, atraente, fotogénico, provocante. Custava dez tostões. Uma fortuna, naquela altura! Guloso, como sempre fui, nesse dia não resisti. Sacri-fiquei parte da quantia que tinha para o almoço e comprei o tal morango. Con-fesso que fiquei desiludido. Tinha-o imaginado muito doce e saiu um fruto meio ácido que, num ápice, desapare-ceu na minha ávida goela.

Era assim a vida! Nas terras areno-sas e galegas onde vivia, ainda não se dominava o regadio e a cultura dos morangos não era conhecida. Os pobres consideravam os morangos como algo de sofisticado e coisa de gente fina. Bem sei, que esta prosa pode ser esquisita à luz das realidades atuais, mas tenham paciência! Apeteceu-me iniciar desta forma a croniqueta sobre o moranguei-ro.

Entre a extensa e variada literatura que existe sobre os morangos, escolhi o

mas como os olhos comem primeiro…Os morangos contêm vitaminas B5,

B6 e C, betacaroteno, fósforo, potássio, cálcio, ferro, selénio, magnésio, ácido fólico, cítrico e málico, pectinas, fibras, hidratos de carbono, antioxidantes…

Entre as propriedades medicinais, para além das já mencionadas, refere--se que são estimulantes do apetite, diuréticos, antirreumáticos, alcalini-zantes, auxiliares da circulação sanguí-nea, fortalecedores dos ossos, redutores dos problemas cardiovasculares, têm ação anticancerígena, etc. A infusão das folhas alivia inflamações e catarros res-piratórios e em gargarejos afasta o mau hálito. O “chá” das raízes é bom para debelar problemas da boca e da gargan-ta. Os morangos amassados fornecem ótimas cataplasmas para curar chagas, feridas e queimaduras. Em banhos de imersão são calmantes. Entram tam-bém na elaboração de cremes para a cútis, reduzindo manchas e sardas.

Na culinária, especialmente na doça-ria, os morangos são altamente versá-teis. O professor Capo elenca no seu caderno algumas dezenas de receitas naturistas, recomendando que não con-vém comer morangos como sobremesa e não se devem misturar com hortali-ças, saladas, gorduras, fritos, vinagre e bebidas alcoólicas.

Acrescente-se que as folhas tenras do morangueiro são comestíveis.

A terminar, uma precaução muito importante: sendo o morangueiro uma planta rasteira sempre em contacto com o solo, os seus frágeis frutos podem contaminar-se facilmente. Deste modo, convém ter muita atenção acerca da sua proveniência e preferir sempre os que são de cultura biológica.

DR

OPINIÃO

CALOR E TRANSPIRAÇÃO PODEM ORIGINAR MICOSES NOS PÉS

Transpirar dos pés é uma resposta biológica e fundamental para controlar a sua temperatura e manter a flexibilidade da pele, contudo, ao contrário de outras áreas do corpo através das quais pode evaporar facilmente, o uso de sapatos e meias pode levar à retenção de suor. Como o excesso de transpiração é naturalmente mais comum nas alturas de calor, é importante prevenir a concentração de humidade no calçado, que propicia o desenvolvimento de micoses (fungos), como por exemplo, o pé de atleta (uma das micoses mais comuns).

No verão deve optar por calçado arejado e que permita a ventilação do pé. Se optar por calçado fechado deve dar preferência ao calçado em pele e deve, sempre que possível, usar meias de fibras naturais (preferencialmente de algodão), e, se necessário, isto é, se estiverem molhadas da transpiração, deve trocar as meias. Recomenda-se também que coloque os sapatos a arejar num local ventilado e que só volte a calçar os mesmos sapatos novamente, 24 horas depois.

Em caso de excesso de transpiração deve usar antitranspirante específico para os pés, e nunca deve partilhar objetos pessoais, como meias ou sapatos.

Para evitar a exposição aos fungos pelo contacto com superfícies contaminadas, é crucial usar sempre chinelos em locais húmidos, nas zonas de banho, como piscinas e balneários públicos. Embora não se possa garantir que evite a 100 por cento a probabilidade de sermos contagiados, usando-os estamos bem mais protegidos contra este tipo de infeções. Doentes com diabetes e com o sistema imunitário debilitado devem ter cuidados redobrados.

Durante a estação mais quente do ano recomenda-se ainda que mantenha uma higiene cuidada dos pés, lavando-os com sabão de pH neutro, e após a lavagem, deve fazer uma hidratação diária. Não se esqueça de secar bem os pés com a toalha, especialmente os espaços entre os dedos.

Caso detete algum sintoma de infeção no pé ou se não conseguir controlar a transpiração excessiva deve marcar uma consulta com um podologista, para um diagnóstico e tratamento adequados.

Francisco Oliveira FreitasPodologista

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No passado dia 29 de julho de 2020, o Grupo AdP – Águas de Portugal apresentou o seu Programa de Neutralidade Energética ZERO, numa sessão que contou com a participação do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, da Secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, e do Secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba.

| 31 de julho de 202012 | SOCIEDADE

Energeticamente autossustentáveis com energia 100% renovável

O Programa ZERO prevê que as empresas do Grupo AdP atinjam a neutralidade energética no prazo de 10 anos, assente numa estratégia con-tinuada de redução de consumos e de aumento da produção própria de ener-gia 100% renovável. Este projeto per-mitirá ainda que se posicione como o primeiro grupo de dimensão interna-cional a atingir a neutralidade energéti-ca em todas as suas atividades nacionais e internacionais a nível mundial.

O Grupo AdP é o maior consumidor público de energia elétrica em Portu-gal, com consumos da rede superiores a 725,1GWh/ano em 2019, mais de 1,4% do consumo de energia elétrica no país. Com um investimento total de cerca de 370 milhões de euros, é expectável que este programa neutralize o equi-valente a 746GWh – o correspondente ao consumo energético estimado para 2030 - representando uma neutralida-de energética de 105,3% e uma neutra-lidade carbónica equivalente.

O Programa envolve ainda a neu-tralidade resultante do consumo de combustíveis – 765 GWh -, sendo a neu-tralidade energética obtida de 102,4%.

A nível ambiental salienta-se que, em 2030, o Programa de Neutralidade permitirá eliminar cerca de 205ton/ano de emissões de CO2, representando uma poupança, para Portugal, de cerca de5,3 milhões de euros por ano (a pre-ços atuais).

O Programa ZERO envolve todas as empresas do Grupo AdP, incluin-do as atividades desenvolvidas a nível internacional, integrando o aumento da produção própria de energia100% renovável e contribuindo em 80% para

a sua neutralidade energética.

Este Programa surge na sequência do projeto EPAL 0% que permitirá atingir a neutralidade energética e de emissões no ano 2025,o que será conse-guido através de construção de centrais de produção de energia hidroelétri-ca nas suas condutas de água, eólica e fotovoltaica, tendo-se já adjudicado a construção da primeira central hidroe-létrica para aproveitar a energia gerada pela água tratada na ETA da Asseiceira, tornando a maior ETA do país 100% autossustentável em energia.

Energia 100% renovável

O Programa ZERO prevê uma pro-dução de cerca de 708GWh/ano com recurso aos recursos endógenos dispo-níveis nas instalações das empresas do Grupo, designadamente com origem no biogás, eólica, hídrica e solar fotovoltai-co, incluindo solar flutuante, a saber:

· No que respeita ao biogás, está previsto um crescimento de 48,3 GWh/ano (+ 163,2% face a 2019);

· Irá iniciar-se a produção de

energia de fonte eólica, com a instala-ção de 48 torres eólicas, estimando-se uma produção de 115,9 GWh/ano;

· O aumento da produção de energia hídrica será obtido através da instalação de 38 hídricas com uma potência total de 6,9 MW, estimando uma produção de 45,0 GWh/ano (face aos 90,5 MWh produzidos em 2018);

· No solar fotovoltaico, é previsto um crescimento exponencial na produ-ção (de 4,1GWh para cerca de 478 GWh) com a instalação de centrais que pro-duzirão um valor médio de 353GWh/ano no primeiro ano de exploração, e a instalação de painéis solares flutuantes em 25 albufeiras, produzindo um valor médio de 125GWh/ano. A produção de energia a partir do solar representará 70% do aumento da produção total de energia prevista no Programa ZERO.

Medidas de eficiência energética

Como medidas de eficiência energé-tica, é objetivo do Grupo reduzir 35,6 GWh/ano nas atividades de abasteci-mento de água (tratamento e bomba-gem de água para consumo humano), correspondendo a uma redução de 8,5% dos consumos atuais. No saneamento de águas residuais a poupança estima-da é superior a 13%, num valor próxi-mo dos 37,8 GWh/ano. O investimento estimado para as ações de eficiência energética ronda os 39,6 milhões de euros, devendo estar concluído até ao final de 2024.

A atividade de abastecimento de água consome cerca de 60% do consumo total de energia do Grupo AdP – 410,3 GWh/ano no ano de 2018 -, enquanto o saneamento de águas residuais, com uma fatia de 40%, consumiu, no ano de 2018, cerca de 284,0 GWh/ano.

O Programa ZERO contempla ainda ações no domínio das perdas de água e das afluências indevidas, que deverão ser desenvolvidas pelas entidades ges-toras dos sistemas municipais, isolada ou conjuntamente com as empresas do Grupo AdP.

Contemplando as ações da responsa-bilidade das entidades gestoras dos sis-temas municipais, o investimento total do Programa ZERO ascenderá a 480 milhões de euros, com uma neutralida-de equivalente – redução de consumos de energia, compensação do consumo combustíveis e produção própria de energia 100% renovável - de 117,1%.

DR

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14 | LAZER

SU DO KU

21-03 a 20-04

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21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

SOLUÇÃO

TURISMO

filme

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

31 de julho a 06 de agosto

| 31 de julho de 2020

Aumenta a vitalidade e a longevidade, reduzindo ainda a inflamação e prevenindo doenças. Ajuda na perda de peso e alivia o stress. Uma técnica antiga e eficaz. Coloca várias dúvidas, como saber se terá fome, se se consegue concentrar no trabalho, se o cor-po consegue responder, o que comer e quando e se o café é permitido ou não.

Alexandra Vasconcelos, farmacêutica, explica-lhe tudo neste livro que vai revolucionar a sua vida e a sua saúde: não vai ter fome, o seu nível de concentração e funções cognitivas aumentam, pode fazer ginástica que não vai sentir fraqueza e pode sempre disfarçar a fome bebendo chá, café e muita água.

O corpo vai queimando a gordura acumulada e ati-va a produção da hormona do crescimento, evitando o envelhecimento precoce e estimulando uma vida mais saudável onde as doenças crónicas ficam afastadas.

livro

AEROPORTO HOTEL VIAGEMALGARVE PASSAPORTE CORREDORESBAGAGEM SOUVENIR BILHETE TURISTAS

Amor: Lute pelo seu verdadeiro amor, não se deixe influen-ciar por terceiros.Saúde: Vigie a sua tensão arterial e controle muito bem a sua alimentação.Dinheiro: Evite ser impulsivo nas suas compras, tendência para gastar além das suas possibilidades.Números da Sorte: 8, 9, 22, 31, 44, 49

Amor: Período favorável à conquista. Encha-se de coragem e diga aquilo que sente.Saúde: Cuidado, pois o seu sistema respiratório pode estar vulnerável.Dinheiro: Seja ousado e não hesite em revelar as suas ideias criativas. Poderá ser útil para o seu desenvolvimento profissional. Números da Sorte: 2, 8, 11, 25, 29, 33

Amor: Período marcado pela harmonia familiar. Organize um serão divertido em sua casa. Saúde: Tendência para problemas de estômago. Cuide de si.Dinheiro: Semana propícia a novas aprendizagens. Números da Sorte: 4, 11, 17, 19, 25, 29

Amor: Pode reencontrar um amigo que já não via há muito tempo. Ponha a conversa em dia.Saúde: Não abuse nos condimentos.Dinheiro: Aproximam-se despesas inesperadas. Procure fa-zer um plano de gastos.Números da Sorte: 3, 24, 29, 33, 38, 40

Amor: Confie na pessoa que tem a seu lado. A confiança e o respeito são essenciais numa relação. Saúde: Tendência para sentir dores de cabeça.Dinheiro: Não se deixe abater por uma maré menos positiva nesta área da sua vida. Analise as suas poupanças.Números da Sorte: 7, 19, 23, 42, 43, 48

Amor: Seja mais carinhoso com a sua cara-metade. Os atos de ternura são importantes para revigorar a relação.Saúde: Pode sentir-se mais cansado do que o habitual. Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos. Seja comedido para não ter surpresas desagradáveis.Números da Sorte: 2, 8, 11, 28, 40, 42

Amor: Modere as suas palavras pois pode magoar a pessoa amada. Seja mais cuidadoso.Saúde: Não exagere no exercício físico, tendência para dis-tensões musculares.Dinheiro: É possível que durante se sinta um pouco desmo-tivado. Tente delinear um plano de trabalho. Números da Sorte: 5, 9, 17, 33, 42, 47

Amor: A felicidade e a paixão poderão marcar a sua sema-na. Aproveite muito bem esta fase.Saúde: Cuidado com as correntes de ar. Dinheiro: Poderá precisar da ajuda de um colega para fina-lizar uma tarefa importante. Não tema pedir apoio.Números da Sorte: 2, 4, 22, 36, 47, 48

Amor: Esteja alerta, o amor poderá surgir em qualquer lu-gar. Deixe-se amar.Saúde: Pratique uma atividade física que lhe dê gosto fazer. Dinheiro: A sua vida profissional tende a melhorar. Conti-nue a demonstrar o seu dinamismo.Números da Sorte: 5, 17, 22, 33, 45, 49

Amor: Não seja ingrato, não fira os seus amigos nem magoe aqueles que muitas vezes se sacrificaram por si!Saúde: Estará em boa forma.Dinheiro: Evite faltar a reuniões de trabalho. Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49

Amor: Cuidado para não magoar os sentimentos de uma pessoa que lhe é querida. Meça as suas palavras.Saúde: Tendência para andar um pouco descontrolado. Tente relaxar. Dinheiro: O seu esforço no trabalho poderá ser recompensado. Números da Sorte: 3, 11, 19, 25, 29, 30

Amor: Poder enfrentar um desentendimento com um ami-go muito especial. Mantenha a calma! Saúde: Controle as suas emoções e procure ser mais equilibrado. Dinheiro: O seu orçamento pode ter um aumento. Porém, seja contido nos gastos.Números da Sorte: 19, 26, 30, 32, 36, 39

TRÊS CARTAZES À BEIRA DA ESTRADA

O PODER DO JEJUM INTERMITENTE

sopa de letras

dr

Angela foi assassinada de forma brutal e as auto-ridades parecem fazer vista grossa para este crime. Mildred Hayes, a sua mãe quer que se faça justiça e perante a inércia dos que deviam ser os primeiros a querer saber a verdade, decide tomar medidas drás-ticas.

Aluga três cartazes que se situam à entrada da ci-dade, numa estrada pouco concorrida. Os ditos são simples mas alertam para a inoperância e incompe-tência das autoridades, mais concretamente, o seu res-ponsável, o chefe Willoughby.

Um crime que irá mudar a vida da cidade e de to-dos os envolvidos. Uma trama cheia de voltas e revi-ravoltas e que acaba por mostrar que as pessoas têm escalas de valores bem diferenciadas e estranhas.

Um filme em tons de dor e desespero onde as árvo-res são pequenos toques de esperança. O que aconte-ceu não pode ser desfeito mas a realidade tem sempre outra imagem que não a penumbra.

dr

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OPINIÃO | 15 | 31 de julho de 2020

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Este ano tem sido muito estranho. A vida tem que continuar e o Verão é a altura das férias. Este ano talvez seja um pouco melhor mas há quem tenha o infe-liz hábito de abandonar os seus amigos de quatro patas. Num tempo em que se fala tanto deles, dos cães, a melhor forma de os homenagear é cuidá-los e dar-lhes carinho. Estes nunca nos abandonam nem fazem exigências, apenas querem o essencial, que é o amor.

O Pantera era um cão preto, grande e gordo que não tinha dono mas era de todas as pessoas. Ar simpático e sorri-dente fazia com que lhe dessem sempre comida, muita comida e o seu corpo foi--se desenvolvendo até ter a forma de um barril. Era tão cómico!

Como era brincalhão todos lhe acha-vam graça e fazia amigos com facilidade. Não me recordo como chegou ao bairro mas instalou-se junto ao café onde todas as tardes os motoristas comiam tremo-ços e bebiam cerveja. Para ele sobravam as cascas, salgadinhas e amarelas, bem como os restos de pão quando era dia de caracóis. Marchava tudo.

Uma das actividades preferidas dele era sentar-se em frente à escola secundária e esperar os seus amigos de duas pernas. Acompanhava-os a casa ou à paragem do autocarro e, depois de cumprida a tarefa, voltava ao seu poiso habitual. Uma roti-na que até os lojistas conheciam. Outras vezes entrava no supermercado com eles e fazia as compras necessárias. Sempre cumpridor das regras.

Uma vez queria ir no autocarro que levava os alunos para a viagem de fina-listas. Foi o cabo dos trabalhos para o convencer que tinha que ficar. Por von-tade dos miúdos até os acompanhava mas a vida não funciona assim, o que é uma pena. Esteve dois dias desolado mas lá lhe passou a telha. Muito sentimental mas tão doce.

O que o caracterizava era o calendário e os horários. Como raio é que ele sabia tão bem as horas e os dias da semana? E o melhor de tudo é que tinha um calen-dário que sabia sempre onde havia festa e baile popular. Era vê-lo, com a boca aberta de satisfação, a andar muito pesa-do, de um lado para ao outro, a ver se lhe pingava alguma coisa. Tinha sempre sorte. Ninguém lhe resistia e tornou-se "nutrido".

Também estava a par dos jogos de sueca, porque aquela zona era fértil em velhotes e reformados de longa data. É difícil ocupar quem nunca soube ler nem escrever mas jogar às cartas é passatem-po de livre acesso. Estava sempre senta-do ao lado de um dos jogadores, como se percebesse alguma coisa do que se esta-va a passar. Ou como se estivesse a ver o jogo para depois fazer sinal ao adver-sário.

Uma vez vi-o na festa do Avante. A barriga arrastava pelo chão de tanta comida que lhe tinham dado. Chamei-o e ele ficou logo ali, a rir de boca escan-carada, como quem diz: "estou que nem posso!" Sentei-me no chão ao seu lado e

estivemos assim, numa alegre e anima-da cavaqueira enquanto cantava o Sérgio Godinho. Estava a ver que o bicho reben-tava.

O Verão era maravilhoso para ele. Eu só o via na zona mas sei que ele se esticava até outras paragens. Já fazia par-te das histórias e do folclore de muitos locais, com nomes diferentes mas era ele. Tenho a certeza! Claro que não gostava de motos nem do seu barulho e corria que nem um desalmado atrás delas. Nes-sas alturas sentia-se um jovem elegante e ágil. E ria muito satisfeito com as suas acrobacias.

Quando era Inverno dormia junto ao café, que o dono falava com ele como se fosse um cliente especial, numa espécie de casota improvisada que lhe faziam. O certo é que o animal tinha hábitos bas-tante humanos. E era respeitado por todos como sendo um igual.

O período de férias escolares era uma tragédia para ele. Não havia gaiatos e percebia-se que ficava triste. Depois entendeu que era um rotina e animou-se com facilidade. Se eu ia às compras e ele estava disponível fazia-me sempre com-panhia. O mesmo se passava com outras pessoas. Era um cãopanheiro!

Havia um ringue desportivo onde se disputavam jogos importantíssimos do campeonato dos mais jovens. Aos domin-gos a assistência era forte e o mais acér-rimo adepto era ele que acompanhava a bola com o olhar. Uma vez entrou em campo e esse jogo foi, com toda a certe-

O Pantera

DR

za, o mais valioso. Andava atrás da bola como se fosse um entendido. Uma delí-cia!

Quem inventou os cães enganou-se no prazo de validade e tornou-o muito curto. Não se faz. Devia ter ido ao con-trolo de qualidade e ser refeito. Mas não. Ficou mesmo assim. E o tal dia que nin-guém gosta de saber que existe chegou. O Pantera ficou a sonhar, para sempre, com jogos de futebol, com viagens de finalistas e campeonatos de sueca.

Tinha um ar sorridente, como se esti-vesse num local perfeito e bonito onde tudo podia acontecer. Talvez sonhasse com as festas onde tinha ido e com todos os gaiatos que acompanhou a casa. Foi um vazio enorme que ficou naquele bair-ro. Posso assegurar que o senhor do café até soltou umas lágrimas, muito duras e amargas, que homem é que é homem sabe o que é a amizade verdadeira. Mes-mo que seja entre um humano e um cão que não era de ninguém mas enchia o coração de todos!

Margarida Vale

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16 | ATUALIDADE | 31 de julho de 2020

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Hoje, pelas 18 horas, numa sessão online do Fórum Seixal, a autarquia apresentará os resultados do estudo epidemiológico de «Avaliação do esta-do de saúde e mortalidade da popula-ção da União de Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, considerando a exposição ambiental local», elaborado pela Escola Nacio-nal de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.

Este projeto, promovido e financia-do pela Câmara Municipal do Seixal, foi motivado pelo interesse em inves-tigar o impacto da produção da SN Seixal – Siderurgia Nacional, SA e de outras unidades industriais na saúde da população.

Os resultados do estudo, elabo-rado pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lis-boa (ENSP-UNL), em parceria com o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, serão apresentados em vídeo, nas páginas de Facebook e Youtube do município do Seixal, numa estreia online do Fórum Seixal que conta com a participação de Joaquim San-

tos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, e de Pedro Aguiar, profes-sor da ENSP-UNL.

Apesar de não ter competência direta nesta matéria, mas para proteger as suas populações e com base nos vários pedidos de análi-se feita por grupos de populares, a autarquia decidiu avançar com este estudo, perante a inoperância do Governo e da pró-pria empresa, que recusaram a res-ponsabilidade de avaliar o impacto desta indústria na qualidade do ar e na saúde das pes-soas.

Até ao dia 15 de agosto, os interessa-dos poderão enviar

Fórum Seixal apresenta resultados do estudo epidemiológico do estado de saúde e mortalidade da população da União de Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires

as suas dúvidas e observações que serão respondidas pela equipa técnica deste projeto.

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