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Uma Escola de Valores AOS NOVOS ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES JOVEM ALUNO (A): A sua presença na EPP significa que decidiu por escolha própria, ingressar na Polícia de Segurança Pública. Esperamos que tenha sido uma decisão consciente e responsável. A PSP tem uma missão altamente honrosa e motivadora, que deve ser motivo de orgulho e realização pessoal e profissional de todos os elementos da Instituição. A PSP, e o seu País, necessitam da dedicação, entusiasmo, integridade, coragem e determinação dos jovens que, como agora é o seu caso, decidiram servir o País como elementos da Polícia Portuguesa. Terá de ser o digno continuador das tradições de uma Instituição cujas raízes se estendem por mais de cinco séculos. Que saiba honrar esta Instituição e ser um agente eficiente e digno da PSP são mais que os nossos votos. São certezas. Assim, para si, que agora entra na grande família da PSP, vão as BOAS-VINDAS de todos nós. Nós os Oficiais, Chefes, Agentes e pessoal com funções não policiais, contamos consigo, para podermos servir ainda melhor a Polícia de Segurança Pública. Nós que seremos os seus companheiros, os seus amigos, os seus irmãos de um futuro que viveremos em comum. Nós que consigo compartilharemos a mesma missão e que consigo contamos para manter bem alto o prestígio da PSP. De todos nós, pois, aqui ficam as nossas saudações e um abraço de camaradagem, de amizade e confiança. BEM-VINDO À POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA O DIRECTOR NACIONAL

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Uma Escola de Valores

AOS NOVOS ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES

JOVEM ALUNO (A):

A sua presença na EPP significa que decidiu por escolha própria, ingressar na Polícia de Segurança Pública. Esperamos que tenha sido uma decisão consciente e responsável. A PSP tem uma missão altamente honrosa e motivadora, que deve ser motivo de orgulho e realização pessoal e profissional de todos os elementos da Instituição.

A PSP, e o seu País, necessitam da dedicação, entusiasmo, integridade, coragem e

determinação dos jovens que, como agora é o seu caso, decidiram servir o País como elementos da Polícia Portuguesa. Terá de ser o digno continuador das tradições de uma Instituição cujas raízes se estendem por mais de cinco séculos.

Que saiba honrar esta Instituição e ser um agente eficiente e digno da PSP são mais que os

nossos votos. São certezas. Assim, para si, que agora entra na grande família da PSP, vão as BOAS-VINDAS de

todos nós. Nós os Oficiais, Chefes, Agentes e pessoal com funções não policiais, contamos consigo,

para podermos servir ainda melhor a Polícia de Segurança Pública. Nós que seremos os seus companheiros, os seus amigos, os seus irmãos de um futuro que

viveremos em comum. Nós que consigo compartilharemos a mesma missão e que consigo contamos para manter

bem alto o prestígio da PSP. De todos nós, pois, aqui ficam as nossas saudações e um abraço de camaradagem, de

amizade e confiança.

BEM-VINDO À POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

O DIRECTOR NACIONAL

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Jovem aluno(a) do Curso de Formação de Agentes (CFA), Hoje está a efectuar uma escolha decisiva para a sua vida. Ao entrar nesta Escola, está a optar por abraçar, para as próximas décadas, a profissão de Polícia e por integrar-se numa secular instituição que desempenha um importante papel na sociedade Portuguesa e na vida dos nossos concidadãos: a Polícia de Segurança Pública (PSP). A PSP existe para servir Portugal, garantindo a todos os cidadãos a segurança e a tranquilidade públicas que possibilitam o exercício da liberdade e demais direitos. A profissão de polícia não é fácil: trabalha-se dia e noite, por turnos; trabalha-se na rua sujeito a condições atmosféricas adversas; trabalha-se em diferentes ambientes e contextos sociais; trabalha-se no meio de tensões, conflitos e incompreensões e trabalha-se em situações de risco para a nossa integridade física e para a nossa vida. Para além de não ser fácil é extremamente exigente. A um polícia, para além de conhecer a legislação e a sociedade onde se insere e de saber efectuar correctamente os procedimentos técnico-policiais, exige-se que seja, no mínimo, um profissional firme e determinado, sereno e tolerante, íntegro e responsável, actuando sempre com correcção, justiça e humanidade. Um polícia deve ser, ainda, uma pessoa disciplinada (auto-disciplinada), disponível e dedicada, trabalhadora e cumpridora, ponderada e sensata, que respeita todas as pessoas, sem preconceitos ou discriminações, e que se respeita a si própria. São estas algumas qualidades que cada candidato(a) a agente de autoridade tem de possuir, de demonstrar e de desenvolver durante este curso e são estes alguns dos valores que cada aluno do CFA terá de interiorizar e que terão de guiar todas as suas atitudes e comportamentos ao longo da sua carreira como profissional de Polícia e como membro da PSP. É por tudo isto que iremos ser exigentes e rigorosos durante esta sua formação inicial. No final possuirá os conhecimentos e as competências necessárias para iniciar as suas funções como agente de autoridade, e deverá aderir aos valores que guiam a PSP e a nobre profissão de Polícia. Se é uma pessoa de bem - com a ajuda de todos os formadores e pessoal que presta serviço na Escola Prática de Polícia e na PSP-, irá ser, certamente, um bom Polícia.

O Director

Luís Filipe Cardoso de Sousa Simões Superintendente

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POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

Missão

A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada

de autonomia administrativa, que tem por missão assegurar a legalidade democrática, garantir a

segurança interna e o livre exercício dos

direitos fundamentais dos cidadãos, bem

como o normal funcionamento das

instituições democráticas, no quadro da

lei.

As suas atribuições resultam,

especialmente, da Lei n.º 53/2007, de 31

de Agosto, bem como da legislação sobre

a segurança interna, o estado de sítio e de

emergência, a investigação criminal e a

protecção civil.

Por certo, a missão da PSP visa a

promoção da segurança em liberdade.

Atribuições

No âmbito da promoção da cidadania e da segurança, à PSP compete, essencialmente, garantir a

segurança interna e assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas e o pleno

exercício de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

As atribuições genéricas da PSP, previstas na sua Lei Orgânica, são as seguintes:

• Garantir as condições de segurança que permitam o exercício dos direitos e liberdades e o

respeito pelas garantias dos cidadãos, bem como o pleno funcionamento das instituições

democráticas, no respeito pela legalidade e pelos princípios do Estado de Direito;

• Garantir a ordem e a tranquilidade públicas e a segurança e a protecção das pessoas e dos bens;

• Prevenir a criminalidade em geral, em coordenação com as demais forças e serviços de

segurança;

Figura n.º 2

Missão da PSP

ASSEGURAR A LEGALIDADE

DEMOCR¬TICA

GARANTIR OS DIREITOS DO

CIDADƒO

AFIRMAR A SEGURAN» A

INTERNA

MMIISSSSÃÃOO DDAA PPSSPP

PROMOVER A

SEGURANÇA EM

LIBERDADE

FONTE: GABINETE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO - DN/PSP.

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• Prevenir a prática dos demais actos contrários à lei e aos regulamentos;

• Desenvolver as acções de investigação criminal e contra-ordenacional que lhe sejam atribuídas

por lei, delegadas pelas autoridades judiciárias ou solicitadas pelas autoridades administrativas;

• Velar pelo cumprimento das leis e regulamentos relativos à viação terrestre e aos transportes

rodoviários e promover e garantir a segurança rodoviária, designadamente através da

fiscalização, do ordenamento e da disciplina do trânsito;

• Garantir a execução dos actos administrativos emanados da autoridade competente que visem

impedir o incumprimento da lei ou a sua violação continuada;

• Participar no controlo da entrada e saída de pessoas e bens no território nacional;

• Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e defender e preservar os bens que se encontrem em

situações de perigo, por causas provenientes da acção humana ou da natureza;

• Manter a vigilância e a protecção de pontos sensíveis, nomeadamente infra-estruturas

rodoviárias, ferroviárias, aeroportuárias e portuárias, edifícios públicos e outras instalações

críticas;

• Garantir a segurança nos espectáculos, incluindo os desportivos, e noutras actividades de

recreação e lazer;

• Prevenir e detectar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras substâncias

proibidas, através da vigilância e do patrulhamento das zonas referenciadas como locais de

tráfico ou consumo;

• Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes à protecção do

ambiente, bem como prevenir e investigar os respectivos ilícitos;

• Participar, nos termos da lei e dos compromissos decorrentes de acordos, tratados e convenções

internacionais, na execução da política externa, designadamente em operações internacionais de

gestão civil de crises, de paz, e humanitárias, no âmbito policial, bem como em missões de

cooperação policial internacional e no âmbito da União Europeia (UE) e na representação do

País em organismos e instituições internacionais;

• Contribuir para a formação e informação em matéria de segurança dos cidadãos;

• Prosseguir as demais atribuições que lhe forem cometidas por lei.

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As atribuições específicas são as seguintes:

• Licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e transporte de

armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas que não pertençam ou se destinem às

Forças Armadas e demais forças e serviços de segurança, sem prejuízo das competências de

fiscalização legalmente cometidas a outras entidades;

• Licenciar, controlar e fiscalizar as actividades de segurança privada e respectiva formação, em

cooperação com as demais forças e serviços de segurança e com a Inspecção-Geral da

Administração Interna;

• Garantir a segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania, de altas entidades

nacionais e estrangeiras e de outros cidadãos, sujeitos a situação de ameaça relevante;

• Assegurar o ponto de contacto permanente para intercâmbio internacional de informações

relativas aos fenómenos de violência associada ao desporto.

Valores institucionais

A actuação da PSP rege-se por um trio de valores - responsabilidade ética, credibilidade assertiva e

competência técnica -, os quais são estruturantes do serviço policial (figura n.º 3), tendo em vista:

1.º O respeito pela dignidade humana na actuação;

2.º A equidade e diligência na prestação do serviço;

3.º A assertividade no atendimento ao

público;

4.º A disponibilidade permanente para o

serviço;

5.º A lealdade e dedicação à causa

pública;

6.º A legalidade e legitimidade na

acção;

7.º A proactividade na detecção e

resolução de situações

problemáticas;

8.º A proximidade à comunidade local;

9.º A qualidade e eficiência dos actos

administrativos praticados;

CREDIBILIDADE

ASSERTIVA

RESPONSABILIDADE

ÀTICA

COMPETÃNCIA

TÀCNICA

VVAALLOORREESS

IINNSSTTIITTUUCCIIOONNAAIISS

EESSTTRRUUTTUURRAANNTTEESS

FONTE: GABINETE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO - DN/PSP.

Figura n.º 3

Valores institucionais

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Centralizar a acção no cidadão e na protecção dos seus bens;

Apostar na prevenção e combate à criminalidade, sobretudo à que causa maior alarme social;

Intensificar as acções sistemáticas de controlo das fontes de perigo;

Reforçar a prevenção e fiscalização rodoviária;

Orientar a acção policial por objectivos.

Elevar o potencial humano Valorizar a motivação, competência e responsabilidade profissional.

Consolidar a qualidade do serviço prestado;

Fomentar aplicação das novas tecnologias de informação e comunicação.

V E C T O R E S E I X O S

Polícia integral pró-activa, votada à cidadania e segurançaP S P

Visão Estratégica

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento - DN/PSP.

E

I

X

O

S

Reforçar a segurança

Garantir a qualidade

V

E

C

T

O

R

E

S

10.º A adopção de boas práticas.

Ademais, os profissionais policiais da PSP, no exercício das funções que lhes estão acometidas, têm

de respeitar as regras do Código Deontológico do Serviço Policial, registado pela Resolução do

Conselho do Ministros n.º 37/2002, de 28 de Fevereiro.

Agimos ainda de acordo com um conjunto de valores em que acreditamos, tais como:

Transparência, Humanidade, Lealdade, Responsabilidade, Disciplina, Dedicação, Honestidade,

Justiça, Camaradagem, Isenção, Humildade e Solidariedade.

Visão estratégica

O provir institucional induz a consolidação da PSP, como polícia integral e pró-activa, altamente

prestigiada, com elevado grau de profissionalismo, através da simplificação do ciclo produtivo

interno, da melhoria da eficácia da acção policial e do incremento da proximidade ao cidadão,

sobretudo aos estratos sociais e sectores mais vulneráveis à acção criminógena, a par da valorização

dos recursos humanos e da avaliação dos respectivos desempenhos funcionais.

O ideário de inovação e modernização, inerente à cultura organizacional da PSP, continuará a

privilegiar, em 2011, num quadro de maior visibilidade do policiamento urbano e de acentuação do

reforço da segurança e da prevenção criminal, os vectores estratégicos consagrados no quadro

abaixo (quadro n.º 1).

Quadro n.º 1 Visão, vectores e eixos estratégicos da PSP – 2011

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Figura n.º 4

Limite de actuação policial

DIREITOS, LIBERDADES

E GARANTIAS DO CIDADÃO

MEDIDAS LEGAIS

DE POLÍCIA

REGRAS GERAIS

DA ACÇÃO POLICIAL

AAccttuuaaççããoo

FONTE: GABINETE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO - DN/PSP.

Limite de actuação

A PSP na sua actuação

obedece às regras

reguladoras da actividade de

polícia, em especial na

prevenção dos crimes, e no

respeito pelos direitos,

liberdades e garantias dos

cidadãos.

No âmbito das suas

atribuições, a PSP recorre às

medidas de polícia

legalmente previstas,

incluindo as administrativas, as contra-ordenacionais e as processuais penais, não impondo

restrições ou meios de coerção, além do estritamente necessário.

A sua actuação limita-se tão só à reposição e manutenção da ordem pública, não dirimindo conflitos

de natureza privada entre as partes litigantes.

Estrutura organizacional

A PSP é um serviço público com uma estrutura orgânica específica, objecto de reestruturação

recente e subsequente regulamentação como veremos adiante.

Matriz orgânica

A estrutura interna da PSP assenta numa matriz hierarquizada, contemplada nos art.ºs 20.º, n.º 1,

alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro, articulando-se os serviços da Direcção

Nacional em unidades orgânicas nucleares, departamentalizadas, e em unidades flexíveis, do tipo

divisão. A restante estrutura nuclear possui uma estrutura orgânica bastante específica e diversa do

demais aparelho do Estado, cuja estrutura interna, igualmente hierarquizada, está delineada pela

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Lei n.º 53/2007, de 31 de Agosto, que aprovou a nova orgânica da PSP - são as Unidades de Polícia

e os Estabelecimentos de Ensino Policial.

Na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), a

estrutura orgânica da PSP foi objecto de profunda racionalização e optimização, dando origem à

actual modulação.

Estrutura geral

A PSP compreende a Direcção Nacional, as unidades de polícia e os estabelecimentos de ensino

policial.

As unidades de polícia são os comandos territoriais de polícia e a unidade especial de polícia.

Os estabelecimentos de ensino policial são o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança

Interna (ISCPSI) e a Escola Prática de Polícia (EPP), com enquadramento legal próprio, previsto,

respectivamente no Decreto-Lei, n.º 275/2009, de 02 de Outubro e no Decreto-Regulamentar, n.º

26/2009, de 02 de Outubro.

Os Serviços Sociais da PSP são uma pessoa colectiva pública, com estatuto próprio e, logo, um

planeamento autónomo de actividades.

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1. COMO SURGIU A ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA

A primeira referência que há a uma Escola Prática de Polícia data de 31 de Dezembro de 1953, pois o Decreto-Lei n.º 39 497, daquela data, no seu artigo 52.º, já dizia que “… no Comando da Polícia de Lisboa funcionaria uma Escola de Polícia, destinada à preparação do pessoal dos restantes comandos”.

Não chegou, porém, a pôr-se em execução esta disposição da Lei, a qual veio a ser revogada expressamente pelo Decreto-Lei n.º 44 447, de 4 de Julho de 1962. É este último diploma legal que cria a Escola Prática de Polícia e que estipula que a mesma se destina a instruir os novos agentes alistados e organizar cursos e exames para promoção ou especialização dos agentes policiais, devendo ainda servir de centro experimental e orientador da Corporação. Neste aspecto a sua missão é, na verdade, vasta e delicada, como se poderá ver no seu Regulamento, aprovado pela Portaria n.º 24 233, de 13 de Agosto de 1969.

Só em 21 de Outubro de 1966, é publicado outro diploma (Decreto-Lei n.º 47 267) que, para execução do anterior, cria o quadro orgânico da Escola Prática de Polícia, constituído por 7 Oficiais, 6 Chefes e 50 Guardas.

Vê-se, finalmente, realizada uma aspiração da Corporação, que coroou uma luta porfiada de quatro anos do então Comandante-Geral, General Fernando de Oliveira, que tão larga repercussão viria a ter no futuro da PSP.

Na verdade, até à data do início das actividades da Escola, os agentes da Polícia de Segurança Pública preparavam-se para ascender aos postos imediatos em condições deficientes e sem atenderem a todos os requisitos indispensáveis à instrução do elemento policial, tanto no aspecto profissional como no de cultura geral, atentas as exigências da vida de hoje e das camadas populacionais com quem a polícia tem de contactar.

1.1. Cursos de Promoção A Escola Prática de Polícia iniciou os seus trabalhos em 16 de Janeiro de 1967, com a

apresentação do seu Comandante e de alguns elementos policiais do efectivo inicial, no antigo Convento do Calvário, a Alcântara, ocupando também, na altura, algumas dependências da 4.ª Divisão da PSP de Lisboa, que depois entregou, começando logo, em Março, o 1.º Curso de Promoção a Subchefes.

Iniciou-se, ali, uma actividade que constitui uma mudança radical no sistema de acesso aos vários postos hierárquicos da Corporação, substituindo-se, pelo Decreto-Lei n.º 47 798, de 15 de Julho de 1967, os antigos concursos a que se referiam o Decreto-Lei n.º 39 497, de 31 de Dezembro de 1954, por cursos especializados para cada um dos postos de Comissário, Chefe de Esquadra e 2.º Subchefe. Os concursos eram válidos por um ano, podendo ser prorrogados pelo Comandante-Geral da PSP, por igual período de tempo, a validade de classificação dos cursos mantinha-se até à promoção do último candidato do mesmo.

1.2. Escola de Alistados A instrução dos novos Guardas alistados começou a estar a cargo da Escola Prática de

Polícia em execução do Decreto-Lei n.º 44 447, de 4 de Julho de 1962, a partir de Janeiro de 1968 (Despacho de Sua Excelência o Comandante-Geral, de 21 de Janeiro, do mesmo ano).

Igualmente passou a ser função da Escola Prática de Polícia a realização dos exames e classificação das provas de admissão dos candidatos, bem como as formalidades de alistamento,

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mantendo-se na Polícia de Segurança Pública a inspecção médica, enquanto a Escola não dispusesse de meios adequados para o efeito.

Pelo Decreto-Lei n.º 173/77, de 2 de Maio, foi criado na dependência da Escola Prática de Polícia, o Centro de Instrução de Alistados, a funcionar em Torres Novas, nas instalações militares, cedidas para o efeito.

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 145/78, de 17 de Junho, é revogado o Decreto-Lei n.º 173/77 e criada na dependência do Comando-Geral da PSP, a Escola de Formação de Guardas que, além da instrução e formação dos novos Agentes procedia, também, à respectiva gestão processual e administrativa, assumindo as funções que até‚ ali estavam no âmbito da EPP.

O Decreto-Lei n.º 129-B/84, de 27 de Abril, extinguiu a Escola de Formação de Guardas, passando as suas competências para a Escola Prática de Polícia e está a funcionar nas instalações daquela, em Torres Novas.

Pelo mesmo Decreto, deixam de ser do âmbito da Escola Prática de Polícia os cursos de promoção a Comissários e Chefe de Esquadra, que passaram a ser ministrados na Escola Superior de Polícia (entretanto designada por Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna), criada pelo Decreto-Lei n.º 423/82, de 15 de Outubro.

O Regulamento da Escola Prática de Polícia foi aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º

26/2009 de 2 de Outubro; A organização e o funcionamento dos serviços que integram as Divisões da Escola Prática

de Polícia foram aprovados por Despacho – DN 17/GDN/2010, publicado na OS/DN n.º 23 1ª Parte B de 24 de Maio de 2010.

O DIA DA EPP COMEMORA-SE A 16 DE JANEIRO

DESCRIÇÃO HERÁLDICA: CORONEL – Representativo da PSP, de ouro. ESCUDO – De azul, com dois livros abertos de ouro, um gládio, à sua cor natural, envolvido por dois ramos de louro nascendo em ponta. DIVISA – Num listel em prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras do estilo elzevir, maiúsculas, de negro

SIMBOLOGIA: OS LIVROS – Simboliza o carácter dadáctico da Escola e a Cultura. O GLÁDIO – simboliza o poder e a força do saber. OS RAMOS DE LOURO – simbolizam o mérito intelectual O OURO – significa nobreza, sabedoria e fidelidade. O AZUL – significa justiça, integridade e galhardia de todos os elementos. O CORONEL – é representativo da PSP constituído por um arco liso com virolas nos bordos superior e inferior, encimado por quatro estrelas de seis pontas, das quais três são aparentes. O intervalo entre cada duas estrelas consecutivas é preenchido por um falcão estendido.

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2. ORGANOGRAMA DA EPP

Director / Director Adjunto

Divisão de Ensino (DE)

Divisão de Serviços de Administração (DAS)

Centro de Novas Oportunidades

(CNO)

Núcleo de Apoio e Relações Públicas

(NARP)

Núcleo de Informática (NI)

Núcleo de Deontologia e Disciplina (NDD)

Gabinete de Estudos (GE)

Museu

Área de Ensino (AE)

Área de Documentação e Informação (ADI)

Núcleo de Formação Inicial

(NFI)

Corpo Docente

Núcleo de Documentação e Informação (NDI)

Secção de Documentação e Informação (SECD)

Secção de Multimédia e Audiovisuais (SECMA)

Secção de Actualização do SEI (SECSEI)

Núcleo de Publicações (NPLUB)

Núcleo de Formação Contínua

e de Especialização (NFCE)

Secção de Planeamento estatística e Qualidade (SECPEQ)

Secção de Avaliação (SECAVAL)

Área de Recursos Humanos

(ARH)

Área de Logística e Finanças

(ALF)

Núcleo de Finanças (NF)

Secção de Contabilidade (SECCONT)

Secção de Aquisição e Contratos (SAC)

Tesouraria

Armazém

Núcleo de Apoio Geral (NAG)

Secretaria de Apoio Geral (SAG)

Secção de Manutenção das Instalações

(SECMI)

Secção de Segurança de Instalações (SECSI)

Secção de Higiene e Limpeza (SECHL)

Secção de Comunicações

(SECCOM)

Secção de Transportes (SECT)

Secção de alimentação (SECAL)

Secretaria-geral (SG)

Núcleo de Pessoal (NP)

Núcleo de Recrutamento e Selecção (NRS)

Secção de Pessoal (SECPES)

Secção de Vencimentos (SECVENC)

Posto Clínico (PTCLIN)

Secção de Reprografia (SECREP)

Biblioteca

De harmonia com o Decreto Regulamentar n.º 26/2009 de 2 de Outubro e Despacho DN 17/GDN/2010

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3. AS INSTALAÇÕES DA ESCOLA E A SUA UTILIZAÇÃO

Desde o início do funcionamento ao serviço da PSP, que o Director desta Escola e o restante

pessoal que aqui presta serviço, têm envidado todos os esforços para dar às instalações deste Estabelecimento de Ensino, um nível que, embora não tivesse atingido ainda o que por nós é ambicionado, tem melhorado consideravelmente.

É necessário, para que possamos continuar, melhorando as instalações e, portanto, o bem estar de todos, que os utentes desta Escola tenham consciência de que isso implica arrumação, ordem, respeito mútuo, e higiene pela nossa casa, não esquecendo que, por aqui já passaram muitos dos nossos colegas e que outros se seguirão certamente.

Não pedimos sacrifícios impossíveis, mas, tão-somente, que tudo seja deixado como foi encontrado à chegada ou, se possível, melhorado.

Não pretendemos recorrer a qualquer sistema de vigilância, velada ou visível, mas apenas

lembrar que aquele que anseia vir a tornar-se agente da PSP tem maior responsabilidade pelos actos que praticar.

Uma última solicitação: Responsabilidade – Considerando que o desconhecimento da lei, dos regulamentos e

instruções, não iliba os infractores de responsabilidades, o aluno é obrigado a conhecer as normas legais e regulamentares e todas as instruções de serviço. Deve comunicar aos superiores hierárquicos qualquer anomalia verificada, sobretudo se nela for interveniente, tendo em vista à reparação do dano, para bem de todos, no seu próprio interesse, no da Escola, no da Polícia de Segurança Pública e do cidadão.

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4. DIRECTIVA SOBRE CONSELHOS E REGRAS DE CONDUTA A OBSERVAR NESTA ESCOLA

É imperioso que todos os utentes destas instalações se consciencializem de que a vivência na

mesma exige: Disciplina, Arrumação, Camaradagem, Ordem e Respeito mútuo. Para que sejam alcançados os objectivos que a Direcção da EPP tem em vista, que consistem

na preparação de Agentes para servir o público com eficiência e eficácia no âmbito da missão específica e porque, de uma Escola se trata, importa pois estabelecer algumas regras de conduta.

Neste sentido, e atendendo ao facto dos cursos ministrados na EPP serem frequentados em regime de internato obrigatório, pretende-se com o presente Guia do Aluno, que todos conheçam algumas das principais regras e normas de conduta.

Estarão disponíveis para consulta no Elearning – Portal da Formação Profissional da

EPP/PSP, outros normativos e documentos de interesso para o aluno. 4.1.Normas de Disciplina Interna O aluno do Curso de Formação de Agentes da Polícia de Segurança Pública tem o dever de

conhecer, cumprir, e fazer cumprir, todas as regras de vivência interna, atinentes à vida em comum, dentro da Escola Prática de Polícia, constantes do Guia do Aluno, ou de outras determinações superiores, designadamente:

4.1.1 - Em regra, o local de estudo deverá ser a sala de aulas. Os alojamentos servem para o repouso dos utentes. Contudo, os alunos poderão estudar nos quartos, para além da hora do silêncio, desde que o façam até às 00H30 e utilizem candeeiros individuais. Esse estudo nos quartos deverá cessar, de imediato, caso se verifique oposição de algum dos utentes;

4.1.2 - Manter as camas devidamente arrumadas e compostas, desde as 08H00 às 21H00; 4.1.3 - Não utilizar a cama dentro daquele período e, quando a sua utilização for permitida,

não se deitar vestido ou calçado sobre a mesma; 4.1.4 - Não pendurar roupas, toalhas ou outros objectos sobre as partes de madeira das

camas ou de outro mobiliário, pois tem para o efeito os respectivos cabides; 4.1.5 - Não colocar recipientes com líquidos, ou quaisquer outros objectos, directamente

sobre as estantes de forma a danificar o mobiliário com corrosão, manchas ou riscos; 4.1.6 - Não tomar banho ou mudar de vestuário com as janelas abertas, evitando, assim, que

possam ser vistos do exterior; 4.1.7 - Sendo um estabelecimento de ensino público, na Escola Prática de Policia, apenas é

permitido fumar no exterior dos edifícios, pelo que é proibido fumar no interior e acessos das camaratas, bem como nas salas de aulas, escadas e vãos de escada de acesso às mesmas, corredores, balneários e casas de banho.

4.1.8 - Nos locais onde seja permitido fumar, deitar as pontas de cigarro nos recipientes apropriados, o mesmo fazendo com outros detritos;

4.1.9 - Por razões de vária ordem, nomeadamente de higiene, depois da última aula os alunos poderão estudar nas respectivas salas usando o fato de treino policial, mas sempre respeitando a tranquilidade dos demais;

4.1.10 - Evitar, em todos os locais, o consumo exagerado de água e energia eléctrica, sendo responsável o autor, o mais antigo ou graduado, ou o aluno de serviço que não providenciar pela cessação dos excessos;

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4.1.11 - Comunicar ao Director de Turma qualquer anomalia que se verifique ou de que tenha conhecimento, para ser transmitida a quem de direito;

4.1.12 - Não assumir atitudes e comportamentos que possam ofender o sentimento geral ou individual de pudor;

4.1.13 - Não utilizar os balneários que não estejam afectos ao serviço do sector onde se localiza o seu quarto;

4.1.14 - Não praticar factos que possam, por algum meio, consubstanciar-se em episódios de devassa da vida privada;

4.1.15 - Proceder à higiene pessoal diária, antes do período escolar e sempre que as circunstâncias o imponham, nomeadamente apresentando-se sem odores desagradáveis e devidamente barbeados;

4.1.16 - Quando o aluno use bigode ou barba crescida, não deve usar talhe extravagante, mas sim dentro da norma em sociedade, devidamente aparada, e adequando a sua documentação a essas exigências, no que concerne às respectivas fotografias.

4.1.17 - O cabelo deve manter-se sempre em irrepreensíveis condições de higiene, curto sem exageros, sem cortes extravagantes, exóticos ou excêntricos, obedecendo aos costumes da Instituição Policial e ao que é normal ou tradicional na nossa Sociedade;

4.1.18 - Quanto às alunas, se o cabelo ultrapassar a altura da gola da camisa, deverão prendê-lo ou enrolá-lo para que não fique pendente sobre as costas, peito e face;

4.1.19 - Aos alunos é vedado o consumo de bebidas alcoólicas no interior da EPP; 4.1.20 - Utilização de telefones móveis: a) Os alunos apenas devem fazer uso do telemóvel fora dos tempos lectivos; b) Enquanto recebem ou efectuam chamadas, devem interromper as mesmas, sempre que

algum superior hierárquico se aproxime, para efectuar o respectivo cumprimento regulamentar; c) É proibido o transporte do telemóvel com o uniforme, de forma a que este esteja visível.

Durante as actividades do Curso (aulas, formaturas, etc.), os telemóveis devem estar sempre desligados e colocados em locais não visíveis;

4.1.21 - Entradas e saídas da EPP: Aos alunos do CFA está vedada a entrada e saída das Instalações da EPP com a utilização de

peças de fardamento distribuídas, salvo em situações de excepção superiormente autorizadas; 4.1.22 - A não observância do constante na presente directiva, serão aplicadas as sanções

disciplinares previstas no Regime Disciplinar Escolar dos Alunos do Curso de Formação de Agentes da PSP.

4.1.23 - Quaisquer dúvidas supervenientes serão resolvidas pelo Director do Curso de Formação de Agentes, precedendo consulta e orientação superiores;

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5. REGIME DISCIPLINAR ESCOLAR DOS ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES DA

PSP

DESPACHO N.º 38/GDN/2010: (Publicado na Ordem de Serviço n.º 48, I Parte B, da DN/PSP, de 13DEZ2010

O Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º

26/2009, de 02 de Outubro, prevê, no seu artigo 27.º, n.º 3, que, durante a frequência do CFA, os alunos estão sujeitos ao regime disciplinar escolar, fixado por despacho do Director Nacional da PSP, sob proposta do Director da EPP.

Pretende-se que este regime seja orientado numa visão de formação cívica do aluno, enquanto futuro agente da PSP, contendo medidas correctivas e penas disciplinares de âmbito estritamente escolar.

O processo disciplinar previsto neste regulamento será subordinado às normas previstas no estatuto disciplinar dos trabalhadores que exercem funções públicas, aprovado pela Lei n.º 58/2008, de 09 de Outubro, com especificações previstas quanto à celeridade processual, sem prejuízo do direito de defesa dos arguidos.

Nestes termos, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 27.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2009, de 02 de Outubro, aprovo o Regime Disciplinar Escolar dos alunos do Curso de Formação de Agentes da PSP, que consta em anexo ao presente despacho.

Lisboa, 03 de Dezembro de 2010 O Director Nacional - Francisco Maria Correia de Oliveira Pereira - Superintendente-Chefe

CAPÍTULO I Objecto e âmbito

Artigo 1.º Objecto

O regime disciplinar escolar tem por objectivo promover a disciplina, a integração dos alunos na Escola Prática de Polícia, a interiorização dos princípios e valores enformadores da PSP e do Estado de Direito Democrático, bem como, a formação cívica e académica que permita a aquisição de saberes e competências para o exercício da função policial.

Artigo 2.º Âmbito de aplicação

O presente regime aplica-se aos alunos que se encontrem a frequentar o curso de formação de agentes da PSP, durante todo o período de duração do curso, incluindo o estágio.

CAPITULO II

Deveres dos alunos

Artigo 3.º Princípios fundamentais

Constituem princípios fundamentais dos alunos, o cumprimento das leis, o acatamento e cumprimento integral das determinações que lhe sejam dadas, bem como a sua conduta baseada em princípios éticos, em especial os inscritos na Carta Ética da Administração Pública e no Código Deontológico do Serviço Policial.

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Artigo 4.º

Deveres gerais São deveres gerais dos alunos, com as necessárias adaptações, os constantes em normas e

regulamentos da PSP, directamente aplicáveis, bem como, os previstos no estatuto disciplinar dos trabalhadores que exercem funções públicas, aprovado pela Lei n.º 58/2008, de 09 de Outubro.

Artigo 5.º

Deveres especiais São deveres especiais dos alunos:

a) Conhecer e cumprir todas as normas que regulam a organização e funcionamento da EPP, bem como, as relativas às actividades escolares;

b) Estudar, empenhando-se na sua formação geral e específica; c) Cuidar da sua boa apresentação pessoal e manter-se uniformizado e ataviado, de

acordo com as normas em vigor; d) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres, no

âmbito das actividades escolares e não se ausentar delas sem autorização; e) Seguir as orientações dos superiores e formadores, relativas ao seu processo de

formação; f) Tratar com respeito e correcção todos os superiores, formadores e todo o pessoal

da Escola, ou que nela preste funções; g) Respeitar as ordens, instruções e orientações dos superiores, formadores e todo o

pessoal da Escola; h) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na

escola de todos os alunos; i) Participar nas actividades formativas desenvolvidas na Escola, bem como, nas

demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos; j) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico,

mobiliário e espaços exteriores da escola, fazendo uso correcto dos mesmos; l) Não destruir, inutilizar ou, por qualquer forma, desviar do seu legal destino

quaisquer bens pertencentes à EPP ou a outrem; m) Não se ausentar da EPP sem autorização superior; n) Não efectuar reuniões, jogos de azar ou outras actividades, mesmo que legais, que

perturbem ou possam perturbar a ordem ou o repouso dos colegas; o) Não praticar actos ou ter comportamentos que afectem a imagem ou o bom nome

e o prestígio da Instituição Policial; p) Não utilizar meios ilícitos ou fraudulentos de qualquer natureza na execução das

provas de avaliação; q) Não deter, ceder nem expor no interior da escola bebidas alcoólicas, jogos de

fortuna ou azar, armas, munições e explosivos ou outras substâncias ou produtos ilegais, excepto se tiverem sido entregues pela escola para fins académicos;

r) Não prestar informação falsa aos seus superiores ou formadores; s) Submeter-se, durante o curso, a todos os exames médicos ou psicológicos

determinados pelo Director da Escola, com a finalidade de aferir, a qualquer momento, do estado e condição do aluno para o exercício da função policial;

t) Submeter-se, durante o curso, aos exames médicos, a testes ou outros meios apropriados, designadamente, com vista à detecção de consumo excessivo de bebidas alcoólicas, bem como, ao consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas e de outros produtos de efeitos análogos.

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CAPÍTULO III

Recompensas e seus efeitos

Artigo 6.º Recompensas

Para distinguir o comportamento do aluno podem ser concedidas as seguintes recompensas: a) Citação em formatura; b) Elogio; c) Louvor.

Artigo 7.°

Citação em formatura A citação em formatura consiste na referência, em formatura, a um determinado acto

merecedor de distinção praticado por um ou mais alunos.

Artigo 8.° Elogio

O elogio destina-se a premiar o aluno, que, pela sua conduta exemplar, compostura e aprumo, se torne merecedor de distinção pelos seus superiores hierárquicos.

Artigo 9.°

Louvor O louvor destina-se a galardoar actos importantes e dignos de relevo e é concedido ao aluno

que tenha demonstrado zelo profissional no cumprimento dos seus deveres.

Artigo 10.º Efeitos das recompensas

As recompensas concedidas aos alunos têm efeitos exclusivamente escolares e são registadas no seu processo individual.

CAPITULO IV

Das medidas correctivas e disciplinares

Artigo 11.º Finalidades

1 – As medidas correctivas e disciplinares escolares, com excepção da eliminação do curso, visam incutir no aluno os princípios éticos inerentes à função policial e corrigir atitudes e comportamentos inadequados, por forma a que o aluno possa obter as competências e a formação cívica necessária para ser agente da PSP.

2 – A eliminação do curso visa afastar a possibilidade de o aluno vir a ser agente da PSP, e apenas pode ser aplicada quando pela gravidade da infracção cometida ou pela reincidência de infracções inviabilize a obtenção da relação funcional.

Artigo 12.º Determinação da medida disciplinar

1 – Na determinação da medida disciplinar a aplicar, deve ter-se em consideração a gravidade da falta disciplinar, as circunstâncias atenuantes e agravantes apuradas, o grau de ilicitude do facto, a intensidade do dolo ou da negligência e todas as circunstâncias que depuserem contra ou a favor do aluno.

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2 – São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno, entre outras, o bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar, o arrependimento, a reparação e a confissão espontânea dos factos.

3 – São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno, entre outras, a premeditação, a reincidência, o conluio e a acumulação de infracções.

Artigo 13.º

Efeitos das medidas correctivas e das penas 1 – As medidas correctivas e as penas disciplinares produzem apenas os efeitos previstos no

presente regime disciplinar, salvo o disposto no número seguinte. 2 – A eliminação do curso implica a cessação da nomeação provisória do aluno.

Secção I Das medidas correctivas

Artigo 14.º

Medidas Correctivas Podem ser aplicadas aos alunos as seguintes medidas correctivas:

a) A advertência; b) A ordem de saída da sala ou de outros locais, onde se desenvolvam actividades

lectivas. Artigo 15.º

Da advertência 1 – A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades escolares, ou de relacionamento com os colegas, professores e superiores;

2 – Na sala de aula, a competência é do formador, enquanto que, fora dela, é de qualquer formador, superior hierárquico ou outro pessoal da EPP.

Artigo 16.º Da ordem de saída da sala ou de outros locais onde se desenvolvam actividades lectivas

1 – A saída do aluno da sala de aula ou de outro local, onde se desenvolvam actividades lectivas, consiste na obrigatoriedade de o aluno sair da sala de aula, durante um determinado período de tempo, ou no tempo restante do tempo lectivo, sendo uma competência do formador.

2 – A saída do aluno da sala implica a permanência na escola, sendo competência do formador determinar, qual o período de afastamento e o local onde deve aguardar.

3 – A saída do aluno da sala de aula, ou de outro local, onde se desenvolvam actividades lectivas, é aplicada sempre que o aluno, depois de ter sofrido uma advertência, continue a ter um comportamento perturbador do funcionamento da actividade escolar.

4 – A saída do aluno deve ser participada pelo formador ao chefe da divisão de ensino, e é registada na ficha individual do aluno.

Secção II

Das penas disciplinares

Artigo 17.º Das medidas disciplinares e seus efeitos

Podem ser aplicadas aos alunos as seguintes medidas disciplinares: a) A repreensão registada; b) Perda de cotação na classificação final; c) Eliminação do curso.

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Artigo 18.º

Da repreensão registada A repreensão registada consiste num reparo pela irregularidade praticada, sendo aplicada

quando as anteriores medidas correctivas não forem consideradas suficientes ou adequadas e aplica-se, entre outros, à violação com mera culpa ou culpa leve dos deveres previstos nas alíneas a) a g), j), m), n), e o), do artigo 5.º.

Artigo 19.º Da perda de cotação na classificação final

1 – A perda de cotação na classificação final consiste numa penalização do aluno na sua média final do curso e consequente ordenamento na lista de classificação final e é aplicada quando as anteriores medidas não forem consideradas suficientes ou adequadas.

2 – É punida com a perda de 100 milésimas na média final do curso, a violação, com grave negligência ou dolo, dos seguintes deveres, previstos no artigo 5.º:

a) O previsto na alínea a), desde que não tipificado nas restantes alíneas, quando resulte um prejuízo patrimonial para a Escola ou para terceiros não superior a uma UC, ou que ponha em causa a harmonia e convivência escolar ou afecte a integridade física ou moral de colegas ou pessoal da EPP;

b) Os previstos nas alíneas c) e d), desde que violados reiterada e ostensivamente; c) Os previstos nas alíneas f) e g), violados de uma forma grave ou reiterada; d) O previsto na alínea j), desde que haja prejuízo para a EPP ou terceiro; e) O previsto na alínea p), desde que se prove que o aluno não obteria grande

vantagem se tivesse conseguido utilizar o método fraudulento. f) O previsto na alínea r), nomeadamente na prestação de informação falsa sobre a

justificação de faltas; 3 – É punida com a perda de 200 milésimas na média final do curso, a violação, com grave negligência ou dolo, dos seguintes deveres, previstos no artigo 5.º:

a) Do dever previsto na alínea l), desde que o prejuízo causado não seja de valor elevado e tenha havido a reparação, confissão e arrependimento;

b) Do dever previsto na alínea n), o) e q), desde que cause prejuízo à EPP ou a terceiros ou ponha em causa o bom-nome e a reputação da Escola;

c) Do dever previsto na alínea p), desde que se prove que o aluno obteria grande benefício se conseguisse utilizar o método fraudulento. 4 – Poderá, ainda, ser punido com a pena prevista nos n.º 2 deste artigo, o aluno a quem seja

aplicada a medida correctiva de ordem de saída da sala ou de outros locais onde se desenvolvam actividades lectivas por duas vezes.

5 – Da aplicação das penas previstas no presente artigo, não pode resultar a perda de cotação superior a 1 valor na classificação final do aluno.

Artigo 20.º Da eliminação do curso

A medida de eliminação do curso consiste no afastamento do aluno do curso e da perda do seu vinculo funcional provisório e só pode ser aplicada se as anteriores medidas não forem consideradas suficientes ou adequadas e a infracção inviabilizar a manutenção da relação funcional, aos alunos que:

a) Agridam, injuriem ou desrespeitem superior hierárquico, formador, colega, ou outro funcionário da EPP;

b) Pratiquem actos de insubordinação ou indisciplina contra os superiores hierárquicos e formadores ou incitem à sua prática;

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c) Desobedeçam de forma grosseira às ordens dos superiores hierárquicos ou formadores;

d) Faltem à formação, por motivo não justificado, por dois ou mais dias; e) Se manifestem ou reúnam sem autorização, no interior da Escola, para protestar

contra os superiores hierárquicos, os formadores ou a Escola; f) Compareçam nas actividades lectivas ou permaneçam no interior da Escola, em

estado de embriaguez ou sob o efeito de estupefacientes ou drogas equiparadas; g) Propalem opiniões ou afirmações de carácter racista ou xenófobo, ou outros actos

manifestamente ofensivos das instituições e princípios consagrados na Constituição;

h) Pratiquem actos que denotem falta de princípios e valores para o exercício da função policial ou que afectem gravemente o prestígio da EPP;

i) Que exibam ou divulguem qualquer símbolo ou cartaz de propaganda politica ou partido politico;

j) Que pratiquem qualquer facto tipificado como crime no Código Penal, praticado a titulo doloso;

l) Se recusem a submeter-se aos exames previstos nas alíneas s) e t) do artigo 5.º.

CAPITULO V Disposições finais

Artigo 21.º

Formalidades do processo 1 – Para a aplicação das penas de repreensão registada e de perda de cotação na classificação

final é bastante a audição do arguido, sem prejuízo das demais diligências para apuramento dos factos, podendo o despacho que determina a aplicação da pena ser exarado na própria participação do facto.

2 – A requerimento do arguido, é lavrado auto das diligências referidas no número anterior, na presença de duas testemunhas por ele indicadas.

3 – O arguido dispõe do prazo máximo de 5 dias para apresentação da defesa. 4 – O processo disciplinar para a aplicação da pena eliminação do curso segue os trâmites

previstos no estatuto disciplinar dos trabalhadores que exercem funções públicas, aprovado pela Lei n.º 58/2008, de 09 de Outubro, com as necessárias adaptações.

Artigo 22.º

Competência disciplinar A competência para concessão de recompensas e aplicação de penas disciplinares é a

constante nos mapas A e B anexos.

Artigo 23.º Suspensão preventiva

O Director da EPP pode suspender preventivamente, por prazo de 30 dias, prorrogáveis por igual período, da frequência do Curso de Formação de Agentes, o aluno que tenha praticado quaisquer das infracções previstas no artigo 20.º do presente Regime, bem como qualquer outra prevista no estatuto disciplinar dos trabalhadores que exercem funções públicas a que seja aplicável pena expulsiva, quando a continuidade do aluno no Curso de Formação de Agentes possa ser elemento perturbador para o desenrolar do processo disciplinar, ou factor de perturbação do normal desenvolvimento das actividades escolares.

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Artigo 24.º Norma subsidiária

Em tudo o que não estiver previsto no presente é aplicável o estatuto disciplinar dos trabalhadores que exercem funções públicas, aprovado pela Lei n.º 58/2008, de 09 de Outubro, com as necessárias adaptações.

Mapa A

Recompensas Director da EPP Chefe da DE Director do CFA Citação em formatura Elogio Louvor

(a) (a) (a) (a) (a) -- (a) --

(a) Competência plena

Mapa B

Penas disciplinares Director da EPP Chefe da DE Director do CFA Repreensão registada Perda de Cotação na classificação final Eliminação do CFA

(a) (a) (a) (a) (a) -- (a) --

(a) Competência plena

6. REGULAMENTO DE FREQUÊNCIA E AVALIAÇÃO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES

DESPACHO N.º 39/GDN/2010 Publicado na Ordem de Serviço n.º 48, I Parte B, de 13DEZ2010

Nos termos do n.º 2 do artigo 27.º do Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado

pelo Decreto Regulamentar n.º 26/2009, de 2 de Outubro, aprovo o regulamento de frequência e avaliação do Curso de Formação de Agentes da Polícia de Segurança Pública, bem como o respectivo plano de estudos, em anexo ao presente despacho, do qual faz parte integrante.

Lisboa, 03 de Dezembro de 2010 O Director Nacional - Francisco Maria Correia de Oliveira Pereira - Superintendente-chefe

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ANEXO

Regulamento de Frequência e Avaliação do Curso de Formação de Agentes Artigo 1.º

Objecto e âmbito O presente regulamento define o regime de frequência e avaliação do Curso de Formação de

Agentes (CFA) da Polícia de Segurança Pública (PSP) e aprova o respectivo plano de estudos.

Artigo 2.º Duração e componentes do curso

1 - O CFA funciona na Escola Prática de Polícia (EPP), tem a duração de um ano lectivo e integra:

a) Uma 1.ª Parte organizada por disciplinas; b) Uma 2.ª Parte organizada por competências; e c) Um estágio.

2 - O estágio é realizado nas Unidades da PSP que vierem a ser definidas por despacho do Director Nacional.

3 – Por despacho do Director Nacional, poderá ser decidida a não realização do estágio, por razões logísticas, operacionais ou outras que o justifiquem.

4 – Durante o curso, e a fim de contactar com a realidade do serviço referente às funções que vão desempenhar no futuro, os alunos podem acompanhar a actividade operacional de polícia nas unidades que forem definidas, devendo ser enquadrados no dispositivo e estar permanentemente acompanhados por Agentes ou Chefes.

5 – Durante o curso, podem ainda ser realizadas actividades extra-curriculares, com carácter obrigatório, que visem consolidar os conhecimentos técnico-profissionais, melhorar as capacidades individuais e fomentar uma cultura de cidadania.

Artigo 3.º

Regime de frequência 1 - O Curso de Formação de Agentes é frequentado em regime de internato. 2 – Em casos especialmente justificados o director da EPP pode autorizar a frequência do

CFA em regime de externato nocturno.

Artigo 4.º Plano de estudos

1 - O plano de estudos do CFA consta do Anexo I do presente regulamento, do qual faz parte integrante.

2 – As competências previstas na 2.ª Parte do CFA constam do Anexo II do presente regulamento, do qual faz parte integrante.

Artigo 5.º Avaliação

1 – A avaliação é feita através da realização de provas escritas, teóricas, práticas e físicas, na escala de 0 a 20 valores, expressas às milésimas.

2 - Os momentos e demais critérios de avaliação das disciplinas, das competências e do estágio são fixados através de Directiva de Avaliação e do Regulamento de Estágio a aprovar no início do curso pelo Director da EPP, ouvido o Conselho Escolar.

3 - Poderão ser realizadas provas de recurso, em número e nos moldes a definir na Directiva de Avaliação prevista no número anterior, às disciplinas ou competências que coloquem o aluno em situação de ser eliminado do curso.

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4 – Os alunos que efectuem qualquer prova de recurso, para efeitos de ordenação final, ficam posicionados imediatamente a seguir ao último dos que não beneficiaram do recurso.

5 – As disciplinas de Educação Física e Desporto, de Tiro e de Defesa Pessoal, embora anuais, poderão ser avaliadas em mais do que um momento, no entanto, só após a última avaliação se determinará a respectiva nota.

Artigo 6.º

Classificação final do curso 1 - A nota final do curso, expressa às milésimas, resultará da seguinte fórmula: CF=

C1x0,4+C2x0,5+Ex0,1 Em que: CF – Classificação final do curso; C1 – Média das disciplinas que compõem a 1.ª Parte; C2 – Média das notas obtidas na 2.ª Parte; E – Avaliação quantitativa atribuída no estágio. 2 – A verificar-se o previsto no n.º 3, do art.º 2.º, o coeficiente de ponderação do estágio será

distribuído, equitativamente, por C1 e C2 .

Artigo 7.º Eliminação do curso

1 - Não terão aproveitamento no curso os alunos que, após terem realizado provas de recurso, nos termos do n.º 3, do art.º 5.º, tenham:

a) Na avaliação da 1.ª Parte do CFA, excluindo as disciplinas anuais: I. Nota inferior a 10 valores, na média das disciplinas avaliadas; II. Nota inferior a 7,5 valores, em qualquer uma das disciplinas avaliadas; III. Mais de três disciplinas negativas.

b) Nota inferior a 10 valores, numa das competências da 2.ª Parte; c) A menção de Inapto, no estágio; d) Nota inferior a 10 valores, no final do curso, na disciplina de Tiro, ou na média

formada pela disciplina de Educação Física e Desporto e pela disciplina de Defesa Pessoal.

Artigo 8.º

Critérios de desempate Em caso de igualdade na classificação final do curso, serão, sucessivamente, factores de

desempate: a) Melhor média na 2.ª Parte; b) Melhor média na 1.ª Parte; c) Melhor nota no estágio; d) Melhor classificação no Concurso de Admissão ao CFA.

Artigo 9.º Interrupção do curso

1 - O curso poderá ser interrompido: a) A pedido do aluno, mediante requerimento dirigido ao director da EPP, em casos

excepcionais, por motivos que, pela sua urgência e pelo seu carácter humanitário, sejam de considerar;

b) Quando o aluno faltar aos trabalhos escolares, por motivos devidamente justificados, mais de 30 dias seguidos ou interpolados e se concluir que tal facto é impeditivo do normal aproveitamento;

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c) Quando, independentemente do número de faltas, o Conselho Escolar deliberar, sob parecer médico, pela incapacidade física ou psicológica ou pela inconveniência em o aluno prosseguir o curso.

2 - Nos casos referidos no número anterior, pode o interessado requerer ao Director Nacional da PSP a sua admissão à frequência do curso seguinte, com dispensa de provas e exames, com excepção do exame médico e da apresentação do registo criminal actualizado, após parecer favorável do conselho escolar.

3 - O aluno que requeira a sua admissão ao curso seguinte está obrigado a satisfazer as demais condições de admissão ao concurso, nomeadamente, não ter sofrido sanção penal inibidora do exercício da função, ter bom comportamento moral e cívico, não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata.

Artigo 10.º

Desistência do curso O aluno pode, em qualquer altura, desistir da frequência do curso, mediante requerimento

dirigido ao director da EPP.

Artigo 11.º Eliminação do curso por motivos disciplinares

A eliminação do curso, por motivos disciplinares, rege-se pelos termos previstos no Regulamento Disciplinar dos alunos do Curso de Formação de Agentes.

Artigo 12.º

Obrigação de devolução Nos casos previstos de interrupção, desistência e eliminação do Curso, o aluno é obrigado à

devolução dos artigos que lhe tenham sido distribuídos, sem prejuízo do disposto no artigo 30.º do Regulamento da Escola Prática de Polícia.

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ANEXO I

Plano de estudos do Curso de Formação de Agentes

Disciplinas Carga Horária

1.ª Parte

2.ª Parte Total

Direito Penal 30 40 115 Direito Processual Penal 45 Deontologia Policial 15 20 35 Defesa Pessoal a) 45 - 45 Direito Policial 30 - 30 Direitos Fundamentais e Cidadania 30 - 30 Educação Física e Desporto a) 45 - 45 História, Organização e Funcionamento da PSP 60 - 60 Informações 15 - 15 Legislação e Segurança Rodoviária 25 55 80 Noções Gerais de Direito 15 - 15 Psicossociologia 30 15 45 Socorrismo 15 5 20 Técnicas de Intervenção Policial 25 60 85 Tiro a) 60 - 60 Sistemas e Tecnologias Operacionais 45 50 95 Investigação Criminal - 45 45 Legislação Policial - 65 65 Comunicação e Atendimento - 45 45 Procedimentos Técnico-Policiais Específicos - 50 50 Outras actividades (Palestras, O. U., treinos etc..) - - 20

Estágio 150 Avaliação 30 TOTAL 530 450 1180

a) Disciplinas anuais

ANEXO II

Competências a avaliar na 2.ª Parte

Competências Horas Saber efectuar uma patrulha 90 Saber policiar numa EIR 60 Saber efectuar o acolhimento numa Esquadra 60 Saber efectuar identificações e detenções 60 Saber efectuar a gestão do local do crime 60 Saber efectuar a regularização de trânsito 60 Saber os procedimentos técnico-policiais específicos 60

SUB-TOTAL 2.ª PARTE 450

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7. DIRECTIVA SOBRE O CONSUMO DE ÁLCOOL, ESTUPEFACIENTES E SUBSTÂNCIAS

PSICOTRÓPICAS

Referência:

- NEP PRO 16-ALC, de Julho 83;

- Regulamento da Verificação do Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas e do Consumo de Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas pelo Pessoal com Funções Policiais da PSP (Despacho Conjunto do Ministério da Administração Interna e da Saúde n.º 977/2003 de 16SET)

Tendo em conta que o consumo de bebidas alcoólicas, estupefacientes e substâncias

psicotrópicas tem sempre consequências nefastas para o consumidor e para o bom funcionamento da Instituição que serve;

Atendendo à necessidade de conciliar o comportamento dos alunos com o de todo o pessoal do quadro da EPP, bem como, de todo aquele que aqui estiver deslocado ou a ministrar cursos de formação ou de actualização, devem considerar-se como em serviço os actos praticados no interior da EPP, sendo-lhes aplicada, nesta matéria, o descrito na NEP PRO 16-ALC, de Julho 83 e no Regulamento da Verificação do Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas e do Consumo de Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas pelo Pessoal com Funções Policiais da PSP

(Despacho Conjunto do Ministério da Administração Interna e da Saúde n.º 977/2003 de 16SET) os quais se transcrevem nas partes mais importantes:

I NEP PRO 16-ALC, de Julho 83

A. l – “...o agente da autoridade deve ser, em qualquer situação, o exemplo das exigências da Lei.”

B. – “...chama a atenção dos Comandos para os inconvenientes que a ingestão de álcool pode causar, não só na condução de veículos da Corporação bem como na imagem pública que deve espelhar o agente de autoridade que o Povo Português exige.”

C. l. – “Antes do início do serviço, e durante o período de execução da sua missão, é expressamente proibida a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. Considera-se ingerência excessiva, quando o estado normal do agente comece a ser alterado ou afectado com diminuição das suas faculdades psicossomáticas, se verifique hálito a álcool e/ou apresente uma taxa de álcool no sangue superior a 0,30g/litro.”

Em face do atrás exposto determino:

7.1 - É proibida a ingestão de bebidas alcoólicas no interior da EPP, excepto às refeições e nos termos da legislação que regula o consumo de álcool nos estabelecimentos públicos (nomeadamente o referido no artigo 5.º do Regulamento Relativo às prescrições mínimas em matéria de consumo, disponibilização e venda de bebidas alcoólicas nos locais de trabalho da Administração Pública, que refere: “O consumo, a disponibilização e a venda de bebidas alcoólicas fermentadas podem ser permitidos nos locais e nos períodos de tempo habitualmente destinados ao almoço e jantar, em quantidades limitadas a um máximo de 25 cl de vinho ou de 33 cl de cerveja por refeição”);

7.2 - A excepção do número anterior não é aplicável aos alunos;

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7.3 - Os Chefes dos diversos Serviços e o Oficial de Serviço à EPP devem implementar métodos de controlo aleatório para a detecção do teor do álcool no sangue. Sempre que se verifiquem circunstâncias que originem razoável suspeita de que determinado elemento se encontra sob a influência de álcool ou de estupefacientes, deverá o mesmo ser de imediato submetido a controlo para detecção do teor de álcool no sangue;

7.4 - No exterior da mesma, à civil e na sua vida particular, o aluno é um cidadão comum, ao qual será aplicado o que consta na Lei relativamente ao consumo de álcool;

7.5 - No entanto, o aluno, deve ter em conta que se pretender entrar nas instalações da EPP aparentando um estado de embriaguez, o Chefe de Serviço à Porta de Armas, comunicará ao Oficial de Serviço, o qual na sua presença, o submeterá, ao controlo eventual da TAS (taxa de álcool no sangue), através do aparelho aprovado para a fiscalização rodoviária;

7.6 - Após a realização dos actos descritos no n.º 3 e, caso se confirmem as suspeitas que originaram o teste, o Chefe de Serviço, fará participação dessa ocorrência;

7.7 - No caso de ser encontrado algum aluno no interior da EPP com uma TAS superior ao permitido por lei, vindo a descobrir-se, que o mesmo ingeriu as bebidas alcoólicas no exterior, tendo passado sem ser detectado pelo Chefe de Serviço, este deverá proceder de acordo com o estipulado no n.º 5;

7.8 - Para efeitos da presente Directiva são considerados alunos, todos aqueles que estiverem na EPP na qualidade de discente.

8. DIRECTIVA SOBRE UNIFORMES

Tal como acontece quanto ao uso de uniformes pelos Funcionários e Agentes da Polícia, o

fardamento dos alunos varia em função da época do ano e das actividades a desempenhar. Assim deve ter-se em conta que:

8.1 – De Segunda até às 12H45 de Sexta-Feira, só é permitido o uso de traje civil em função

das estritas necessidades de instrução, autorizadas superiormente, ou na deslocação do e para o exterior da Escola, no trajecto mais curto entre a entrada principal e o respectivo quarto.

A partir das 12H45 de Sexta-Feira, até às 08H00 de Segunda-Feira e aos feriados, sem prejuízo de ter de ser portador do respectivo documento de identificação (eventualmente ser portador de cartão, reconhecido pela EPP, de forma visível) é autorizado o uso de traje civil;

8.2 - Ainda quando no uso de traje civil, este deve ser o adequado à prestigiada função e à

dignidade próprias de Agentes de Polícia, não sendo tolerados trajes inadequados ao contexto laboral ou que possam reputar-se como extravagantes;

8.3 - O uniforme distribuído deve manter-se em condições de escrupulosa higiene e

aparência, devendo ser utilizadas, na sua composição, as peças que forem determinadas pelo Director do Curso de Formação de Agentes, em função da época ou das circunstâncias;

8.4 - Por debaixo da camisa do Uniforme de Instrução só é permitido o uso de camisola

interior completamente branca, ou camisola azul de gola alta, quando isso for determinado pelo Director do Curso de Formação de Agentes;

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8.5 - Na época estival, ou na fase de transição de ou para esta época, a camisa azul será

usada com as mangas arregaçadas, com ou sem camisola branca por debaixo, sempre precedendo determinação superior que, em princípio, coincidirá com o momento do uso em geral da camisa de manga curta;

8.6 - O uso de fato de treino da PSP, em regra só se justifica para a actividade de educação física, contudo é tolerado nas salas de aulas, no período pós escolar, quando ali os alunos pretendam permanecer em actividades de estudo;

8.7 - Permite-se ainda a dispensa do blusão de fato de treino, desde que os alunos façam uso,

em alternativa, da camisola de ginástica de meia manga; 8.8 - Em caso algum será permitido o uso de qualquer fato de treino nas messes e bares,

como fato de passeio ou de permanência em lugares de convívio, ou lazer, excepto ao pequeno-almoço, quando no primeiro tempo lectivo os alunos tiverem actividades físicas;

8.9 - Na 2.ª refeição de 6.ª Feira (almoço), os alunos podem deslocar-se ao refeitório,

fardados normalmente ou trajando à civil; 8.10 - Nas restantes refeições tomadas no fim-de-semana, os alunos podem optar entre a

utilização do uniforme normal ou traje civil; 8.11 - Por debaixo do fato de ginástica é permitido o uso de calções de licra de cor azul ou

preta; 8.12 - É tolerado o uso de calçado de ginástica próprio, em alternativa às sapatilhas de

ginástica previstas no plano de uniformes. Porém, esse calçado não deve apresentar cores ou combinações de cores que não sejam o branco, o azul e o preto;

8.13 - Aquando da época balnear, o trajecto compreendido entre os quartos e a piscina, será

efectuado no percurso mais curto e directo. No respectivo trajecto devem trajar de fato de treino ou calção e camisola de meia manga e sapatilhas;

8.14 - Após o período lectivo (17H20), no exercício de actividades físicas extracurriculares,

os alunos podem utilizar fato de ginástica civil, devendo o mesmo ser constituído por camisola de meia manga ou manga comprida e calções ou calças;

8.15 - As dúvidas que venham a surgir acerca desta matéria, serão resolvidas pelo Director

do CFA, precedendo consulta e orientação superiores; 8.16 - A falta de observância das precedentes determinações tem, para os alunos, as

consequências previstas no Regime Disciplinar Escolar dos alunos do Curso de Formação de Agentes da PSP.

8.17 - A todos os alunos vai ser distribuída uma placa de identificação feita de material

rígido; a qual é de uso obrigatório, excepto na formação das seguintes disciplinas: a. técnicas de intervenção policial; b. tiro prático;

8.18 - Os coordenadores de grupo, directores de turma e seus adjuntos, devem fazer cumprir

esta determinação.

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9. DIRECTIVA SOBRE OS ALUNOS DE SERVIÇO À TURMA/GRUPO/PLANTÃO/CHEFE DE

QUARTO

9.1 – Chefe de Turma

Em cada turma haverá um chefe de turma responsável pelo comportamento e apresentação dos seus camaradas, que será o aluno mais antigo, determinado pela numeração mais baixa, atribuída aquando do alistamento na Escola Prática de Polícia.

Ao chefe de turma compete:

9.1.1 - Estabelecer as ligações necessárias com a Secretaria do Curso de Formação de Agentes, tratando dos assuntos burocráticos da turma, designadamente:

a) Recolher e entregar a folha de marcação das refeições da sua turma (recolher a folha às Segundas-Feiras no intervalo entre a 1.ª e a 2.ª aula e entregá-la impreterivelmente até às 12H00 de Terça-Feira);

b) Receber as pretensões (petições) dos alunos da sua turma e apresentá-las ao Director de Turma respectivo a fim de serem informadas;

c) Receber na Secretaria do Curso de Formação de Agentes a correspondência destinada aos alunos da sua turma e distribuí-la pelos destinatários;

d) Deslocar-se à Secretaria do Curso de Formação de Agentes, a fim de levantar todos os modelos de expediente necessários.

9.1.2 - Mandar levantar a turma, aquando da entrada e saída da sala de aulas, de qualquer superior hierárquico ou Docente, se na sala de aulas não se encontrar ninguém mais graduado.

9.1.3 - Indicar aos Formadores, a identidade dos alunos em falta e os motivos. 9.1.4 - Comunicar ao Chefe da Secretaria do Curso de Formação de Agentes, a falta de

comparência dos Formadores, dez minutos após o horário que a aula deveria ter início. 9.1.5 - Zelar pela ordem e compostura dos alunos e arrumação da sala de aulas. 9.1.6 - Nomear diariamente um aluno de permanência à turma e um de reserva, os quais

terão por missão a tarefa de tirar fotocópias para os restantes elementos da turma, para além de coadjuvarem o chefe de turma sempre que por este forem solicitados (nomeadamente o controlo das luzes da sala de aulas);

9.1.7 - Durante os intervalos, encaminhar a turma para as aulas de Educação Física,

Informática, Socorrismo, Tiro Prático, Defesa Pessoal e outras que, eventualmente sejam ministradas fora da respectiva sala de aulas;

9.1.8 - Dar conhecimento ao Director de Turma de qualquer assunto que lhe seja

apresentado pelos restantes elementos da turma que esteja fora do âmbito das suas competências, estabelecendo um contacto permanente com este, informando-o atempadamente de qualquer problema relacionado com a turma.

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9.1.9 – Ser responsável pela respectiva sala de aulas, providenciando por manter a mesma fechada, sempre que ali não ocorram actividades e pela guarda da respectiva chave das 08H15 de segunda-feira às 12H35 de sexta-feira.

À Sexta-Feira, após o terminos da formação, o chefe de turma deve providenciar a entrega da chave da sala de aulas ao Senhor Oficial de Serviço, devendo fazer o levantamento da mesma pelas 08H15 de segunda-feira.

9.2 – Aluno de Serviço ao Grupo

Compete ao Aluno de Serviço ao Grupo:

a) Apresentar-se no refeitório ao Oficial de Serviço e colaborar na assistência aos alunos, durante as refeições;

b) Organizar a fila, controlar e manter a disciplina na entrada dos alunos do seu Grupo de Turmas no refeitório;

c) Zelar pelo asseio e conservação das instalações destinadas ao seu grupo, cooperando com o Chefe de Serviço ao Grupo de Turmas e, não permitir o consumo desnecessário de água, electricidade e gás, fechando as torneiras e desligando os interruptores para evitar desperdícios;

d) Acompanhar o Chefe de Serviço ao Grupo de Turmas nas rondas às instalações e executar outras missões que lhe sejam determinadas pelo Chefe de Serviço ao Grupo de Turmas ou pelo Oficial de Serviço;

e) Em colaboração com os plantões, providenciar para que não fiquem torneiras abertas e luzes acesas nos alojamentos do seu Grupo de Turmas;

f) Permanecer nas instalações durante as 24 horas de serviço, tomando parte, no entanto, em todas as actividades da instrução;

g) Usar, permanentemente, o Braçal identificativo de Aluno de Dia ao Grupo de Turmas;

9.3 – Diversos

Às Sextas-Feiras não são escalados Alunos de Serviço aos Grupo de Turmas, todavia o serviço é assegurado pelos alunos escalados para Quinta-Feira.

São permitidas permutas, devendo estas serem feitas antes do início dos serviços na Secretaria do Curso de Formação de Agentes.

A escala do Aluno de Serviço ao Grupo de Turmas será afixada em todos os alojamentos, na semana anterior à da efectivação do serviço.

Diariamente são nomeados pela Secretaria do Curso de Formação de Agentes um aluno de serviço para cada grupo. 9.4 – Plantão aos Alojamentos

Diariamente em cada Piso ou Alojamento haverá um Plantão, nomeado pela Secretaria do CFA, tendo a seu cargo as seguintes Funções:

a) Apresentar-se, de manhã, ao Coordenador do Grupo;

b) Tem as funções genéricas de disciplina na vivência dos alunos no interior dos alojamentos e de guarda e conservação dos bens do domínio público postos à disposição dos utentes (por exemplo, impedir que os espalhadores dos chuveiros sejam retirados);

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c) Velar para que todas as determinações superiores sejam prontamente acatadas pelos demais colegas de curso;

d) Participar prontamente e com verdade, todas as infracções disciplinares, cometidas pelos colegas, quando as tenha presenciado ou lhe tenham sido denunciadas;

e) Fazer respeitar o horário de silêncio superiormente fixado (22H00), apagando as luzes quando se tornem desnecessárias (designadamente as das casas de banho). Deve ainda controlar todos os alunos que entrem na camarata após esse horário, vindos do exterior da Escola ou das salas de aulas;

f) Fazer respeitar os horários e as formas correctas de utilização dos quartos, designadamente, não permitir a afixação de cachecóis e outros adereços, não permitir a conspurcação das camaratas, nem que sobre a camas sejam colocadas roupas, malas ou outros objectos ou que sobre o mobiliário sejam deixadas tolhas ou outros objectos molhados, susceptíveis de poder danificá-lo;

g) Impedir qualquer forma de perturbação do repouso ou do estudo dos demais colegas, não consentindo quaisquer ruídos para além da hora do recolher. Reitera-se igualmente a proibição absoluta da existência e utilização de televisores nos alojamentos. Relativamente à utilização de rádios e aparelhos congéneres, a mesma só é permitida com auscultadores;

h) Não permitir que estejam ligados aparelhos condicionadores de temperatura, tais como aquecedores, ventoinhas, etc.;

i) Seguir as indicações do Agente Zelador dos edifícios, encarregado da higiene e conservação;

j) Não se ausentar das zonas das camaratas, salvo durante o funcionamento das aulas, para tomar refeições ou quando lhe for superiormente determinado o contrário;

k) Abandonar a zona das camaratas em último lugar, depois de se certificar que tudo ficou em estado irrepreensível, ou quando for dispensado pelo Chefe de Serviço ao Grupo, comunicando-lhe sempre qualquer anomalia verificada;

l) O serviço de Plantão, tem início às 8H20 do próprio dia, devendo o mesmo apresentar-se para o iniciar ao Sr. Chefe de Serviço ao respectivo Grupo de Turmas e termina às 08H20 do dia seguinte ao da sua nomeação salvo nos dias de Sexta-Feira, em que o seu serviço termina às 12H20;

m) O Plantão deve entregar, ao seu sucessor, todo o material e outros objectos que estejam ao seu cargo para o exercício das suas funções;

n) O Plantão no final de cada serviço deve elaborar relatório, conforme o modelo existente, onde deve fazer menção de todas as ocorrências verificadas durante o seu serviço e responsáveis das mesmas. O relatório será assinado pelo Plantão de Serviço e por aquele que o vai substituir, devendo este ficar ciente das ocorrências do dia anterior. Deve, posteriormente, ser entregue na Secretaria do CFA;

o) São permitidas permutas, devendo estas serem feitas antes do início dos serviços na Secretaria do Curso de Formação de Agentes;

p) A desobediência às instruções do Plantão, proferidas no âmbito das suas atribuições e decorrentes daquelas regras, dá origem a responsabilidade disciplinar para o aluno comitente da infracção, nos termos do Regime Disciplinar Escolar dos alunos do Curso de Formação de Agentes da PSP;

q) Avisam-se todos os alunos do curso de formação de agentes para não colocarem o papel higiénico dentro das sanitas mas sim nos cestos apropriados e existentes no local para o efeito, para evitar o entupir daquelas, não gastarem papel higiénico de forma excessiva e desnecessária, mas consumindo o suficiente e necessário.

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9.5 – Chefe de Quarto

O Chefe de Quarto é o aluno de maior antiguidade, determinada esta pela numeração mais baixa, atribuída aquando do alistamento na Escola Prática de Polícia.

Ao Chefe de Quarto compete: a) Zelar pela disciplina na utilização das respectivas instalações e equipamentos,

designadamente, pela promoção da ventilação e arejamento do quarto e pela proibição da colocação de quaisquer objectos (papel, cartolina, toalhas, …) nas bandeirolas das portas dos quartos (com a finalidade de impedir a luz do corredor);

b) Zelar pela tranquilidade e pelo são convívio entre os utentes, sendo ele o imediato responsável pela inobservância das regras de vivência superiormente estabelecidas;

c) Zelar pela limpeza e arrumação do quarto, designadamente, verificar se as camas estão bem arrumadas (lençóis e cobertores bem esticados) e se não existem quaisquer objectos no chão do quarto;

d) Informar prontamente o Plantão ao respectivo alojamento, quando tenha conhecimento de alguma anomalia existente no seu quarto.

e) Nos espaços equipados com cortinados, antes de abrir as janelas, é necessário afastar aqueles, lateralmente, e só depois abrir estas, para evitar que os cortinados esvoacem ao vento, se danifiquem no alumínio das janelas e dê mau aspecto. São responsáveis por este não procedimento: Os Utentes do espaço, os Plantões e os Chefes de turma, respectivamente.

9.6 – Plantão ao bar de Alunos O bar de alunos vai funcionar sem pessoal do quadro da EPP, constituindo esse serviço pela

guarnição do espaço com várias máquinas, que fornecem diversos produtos alimentares e bebidas;

Além das máquinas citadas, existem ainda: a sala de televisão e a sala de leitura/jogos lícitos pelo que, para o seu normal funcionamento, é necessário que seja fiscalizado. Assim:

9.6.1 – De 2.ª a 5.ª feira, o bar está aberto entre as 12H00 e as 14H00 e entre as 19H00 e as 23H00;

9.6.2 – Durante o citado horário a harmonia dos Bares é assegurado por dois formandos, escalados para o efeito pela Secretaria do Curso de Formação de Agentes;

9.6.3 – Cada formando é nomeado de entre os 1.º, 2.º,3.º e 4.º Grupos e 5.º, 6.º, 7.º e 8.º, de acordo com o calendário das refeições semanais (almoço 11H45 e 12H45, respectivamente);

9.6.4 – Efectua a abertura ao almoço, o Plantão que recebe as chaves do Chefe de Serviço aos Grupos de Turmas que almoçam às 11H45;

9.6.5 – Os citados alunos têm o dever de:

a. Zelar pelo comportamento dos colegas utentes do local; b. Zelar pelo património posto à disposição dos mesmos e participar ao Chefe de

Serviço aos respectivos grupos, qualquer anomalia que detecte ou lhe seja transmitida;

c. Zelar pela arrumação das salas, não permitindo desarrumações desnecessárias ou outros actos contrários ao normal funcionamento do espaço;

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d. Proceder ao controlo do jogo de snoker, distribuindo as bolas e condicionando o tempo de utilização que não deve ultrapassar a meia hora por equipa de jogadores, desde que outra esteja à espera;

e. Informar, de imediato, o Oficial de Serviço ou Chefe de Serviço sobre algo de anormal que ocorra;

9.6.6 – O formando que abre o espaço ao almoço, (tem prioridade para tomar a refeição), entrega a chave ao que o substitui (pertencente ao Subgrupo que toma refeições em último lugar), e este fecha o espaço e entrega a chave ao Chefe de Serviço ao seu Grupo;

9.6.7 – Este, por sua vez, abre o espaço ao jantar e encerra-o, de acordo com o horário indicado na parte final do ponto 9.6.3, entregando a chave ao colega do Subgrupo que toma as refeições em primeiro lugar, de serviço no dia seguinte.

10. DIRECTIVA SOBRE REFEIÇÕES – MARCAÇÃO E DESMARCAÇÃO

Das várias regras que vigoram na EPP, assumem especial relevância as que dizem respeito à alimentação, na medida em que qualquer descoordenação poderá provocar excesso de refeições ou falta delas para os utentes das messes e, no primeiro caso provocará obrigatoriamente despesas desnecessárias que se pretendem evitar.

Devem assim os alunos dedicar uma especial atenção para o cumprimento das regras da marcação e da desmarcação das refeições.

As marcações/desmarcações das refeições serão da responsabilidade do interessado, devendo ser efectuadas através de impresso próprio, em papel, cuja responsabilidade organizativa caberá ao Chefe/Subchefe de turma.

Caso seja adoptado o suporte informático, a responsabilidade da marcação é exclusiva do Chefe/Subchefe de turma, devendo previamente o interessado manifestar junto daqueles a marcação/desmarcação.

Para a marcação/desmarcação passará a vigorar o sistema seguinte:

10.1 – Presumem-se MARCADAS, para os alunos, todas as refeições, desde o pequeno-almoço de Segunda-Feira ao pequeno-almoço de Sexta-Feira. Presumem-se DESMARCADAS as restantes; 10.2 – A refeição, depois de ter sido marcada não poderá ser desmarcada após as 10H00

do dia anterior a ser tomada; 10.3 – Nestes casos, os alunos deverão, sob pena de procedimento disciplinar, apresentar-se

na formatura e tomar a sua refeição na messe; 10.4 – Não se aplica o disposto do parágrafo anterior, se o aluno apresentar ao Sr. Oficial de

Serviço, motivo extraordinário e urgente que o tenha impossibilitado de desmarcar a refeição;

10.5 – Mesmo no caso do número anterior, o aluno deverá ter a preocupação de fazer essa comunicação com a maior brevidade possível e não deixar para a hora da formatura a comunicação de que não poderá tomar a refeição;

10.6 – Compete à Secretaria do Curso comunicar ao Serviço de Alimentação as desmarcações das refeições que tiver conhecimento, a fim de evitar a sua confecção;

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10.7 – Chama-se a particular atenção dos Srs. Oficiais de Serviço para a necessária verificação das presenças dos alunos às refeições, em especial ao jantar e aos fins de semana e, no caso de detectarem qualquer falta, deverá a mesma ser objecto de participação ao escalão superior.

10.8 – Refeições – Horários:

a. Na 1.ª fase do curso (03JAN/22ABR)

Os 1.º, 2.º, 3.º e 4.º Grupos de Turmas iniciam a 2.ª refeição (almoço) a partir das 11H45, os mesmos Grupos reiniciam os trabalhos escolares às 13H30.

Os restantes Grupos (5.º, 6.º, 7.º e 8.º) iniciam a 2.ª refeição (almoço) às 12H45, os trabalhos escolares são retomados às 14H30.

A 3.ª refeição (jantar), inicia-se às 19H00 para o 1.º, 2.º, 3.º e 4.º Grupos, continuando com os restantes.

b. Na 2.ª fase do curso (23ABR/14OUT)

Invertem-se as sequências e a rotatividade na prioridade de entrada é efectuada entre aqueles 2 Grupos distintos, ou seja (1.º, 2.º, 3.º e 4.º) entre si, e (5.º, 6.º, 7.º e 8.º) entre si.

10.9 – Refeições – Sequência das Turmas:

Por ocorrer dúvidas sobre a sequência, na entrada no refeitório, para o almoço e o jantar, em relação às turmas de cada Grupo, estipula-se o seguinte:

Primeira turma a entrar em cada dia - Turma A, à 2ª Feira; Turma B, à terça, Turma C à quarta e Turma D à quinta-feira.

As restantes seguem a sequência daquelas ( ex. à 2ª feira, B;C;D), à terça: C;D,A. e sucessivamente.

A sequência dos Grupos consta no horário semanal, que deve ser consultado pelos: oficial e chefes de serviço ao Curso e cumprido em conformidade.

Devem formar, de CADA VEZ, apenas 2 Grupos, para evitar que todos estejam tanto tempo formados;

Os alunos que almoçam a partir das 11H45, devem estar e formar afastados das salas de aula do 8.º Grupo, para não impedir a formação nas mesmas com o ruído que provocam.

11. DIRECTIVA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE TALHERES NOS ALOJAMENTOS

11.1 – O refeitório da escola tem uma dotação de talheres, necessária para o fornecimento de cada refeição aos alunos;

11.2 – A quantidade de talheres é adequada ao número de refeições servidas, mas não o excede em muito;

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11.3 – A situação indicada no número anterior impede a possibilidade de alguém se servir dos citados talheres, em especial, das FACAS, nos alojamentos para confeccionar alimentos;

11.4 – Tal prática tem como consequência a dificuldade em dispor de talheres suficientes para servir cada refeição;

11.5 – Face ao acima exposto é expressamente proibido retirar talheres ou outros objectos das instalações do refeitório.

12. DIRECTIVA SOBRE DIETAS – MARCAÇÃO – CONSUMO INDEVIDO/DESPERDÍCIO

Ao longo dos tempos tem-se verificado que muitos alunos marcam dieta nos mapas de refeições e, no final das mesmas, três situações costumam acontecer: 1.º - Não haver dietas para fornecer aos últimos elementos a tomar a refeição ou; 2.º - Sobrarem dietas que os últimos alunos não marcaram, obrigando à confecção

apressada de outra refeição; 3.º - Inutilização das dietas sobrantes, com o consequente desperdício de alimentos.

Tais situações demonstram falta de sentido de responsabilidade por parte dos alunos que:

a) - Consomem a dieta sem a terem marcado; b) - Não consomem a dieta, tendo-a marcado.

Por tal motivo procede-se ao controlo sistemático dos alunos que marcam/consomem dietas, a fim de detectar os infractores e responsabilizá-los moral e disciplinarmente.

13.DIRECTIVA SOBRE A VIDA INTERNA NA ESCOLA

13.1 – Regras a observar nos Alojamentos

O alojamento representa para o aluno, durante a frequência do curso, a sua própria casa. Por isso, o asseio, zelo e arrumação têm de ser irrepreensíveis. Para se conseguir tal objectivo, todos devem observar as regras seguintes:

As camas devem ser feitas antes do início do pequeno-almoço devendo as cobertas ficar bem esticadas e a cobrir as almofadas;

Aquando do abandono das camaratas, devem os alunos deixar os seus armários com as portas fechadas;

Não deixar sobre as camas ou mesas-de-cabeceira quaisquer embrulhos, malas, papéis, nem colocar peças de roupa fora dos cabides;

Não fazer barulho anormal, especialmente depois da hora do silêncio; Não se devem deitar nas camas, durante o dia, excepto em casos de doença; Ter o máximo de cuidado para não danificar puxadores, fechaduras, etiquetas, chaves das

portas ou mobiliário; Diariamente será passada revista às camaratas e anotadas, para informação superior, as

anomalias verificadas. 13.2 – Algumas regras gerais a seguir

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Os alunos do CFA deverão manter uma compostura irrepreensível, em todas as suas atitudes, dentro e fora da EPP, por constituírem um permanente exemplo para a sociedade, numa profissão que exige de todos os seus elementos um modelar comportamento em todas as circunstâncias.

Todas as atitudes, acções e comportamentos dos alunos do CFA serão constantemente observados, recomendando-se algumas normas das muitas que cada um deve seguir:

Apresentar-se sempre em impecável estado de asseio, quer uniformizado, quer trajando à civil quando isso lhe for permitido;

Cumprir rigorosamente os horários de início das aulas, formaturas e outros estabelecidos;

No refeitório, seguir sempre com o maior rigor, as normas de decência e boas maneiras. Não entrar em correria; usar tom de voz moderado, estabelecer conversação adequada à mesa da refeição, comer sempre com faca e garfo, nunca beber pelas garrafas, etc.;

Manter boas relações, não só com os colegas de curso, mas também com o restante pessoal da Escola;

Durante a realização de qualquer prova de avaliação, não procurar utilizar meios

fraudulentos ou qualquer processo que não seja o previamente determinado pelo formador;

Utilizar sempre os recipientes apropriados, distribuídos por toda a EPP, para colocar papéis, pontas de cigarro, etc.;

Evitar os consumos desnecessários de água e de electricidade;

Cuidar da sua higiene pessoal e contribuir para que seja mantida a maior limpeza possível, nas instalações;

Não perturbar o silêncio depois da hora estabelecida para tal (22H00), e, antes disso, ter o maior respeito pelo esforço de coordenação de estudo, que outros possam estar a fazer;

No exterior da EPP, ter sempre presente que constitui um alvo de observação da população local que facilmente o referenciará. O modo como se apresentar e os locais que frequentar contribuirão para que as pessoas façam o seu juízo sobre a imagem, não só do próprio, mas também da Corporação; 13.3 – Dispensas

De harmonia com a legislação em vigor, os alunos, durante os períodos escolares, estão sujeitos ao regime de internato obrigatório. No entanto, podem ser-lhes concedidas, pelo Excelentíssimo Senhor Director desta EPP, dispensas deste regime no período nocturno, em casos especiais, devidamente justificados, bem como nos fins-de-semana.

As dispensas consideram-se genericamente concedidas até à 01H00 de cada dia e a partir das 12H35 de Sexta-Feira às 08H00 da Segunda-Feira imediata. Este tipo de dispensa, funciona independentemente de qualquer petição nesse sentido, podendo ser revogada a todo o tempo.

As demais situações, de natureza excepcional, serão peticionadas e decididas caso a caso. Em casos excepcionais podem ser concedidas autorizações de residência no exterior,

mediante petição, as quais se manterão enquanto o aluno tiver aproveitamento escolar.

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A entrada na EPP é vedada aos alunos, de 2ª. a 5ª.- feira, entre as 01H00 e as 07H00. Os restantes casos são regulados pela NEP N.° EPP/ALF/02/02 - 06/04/2009 - Controlo de

acesso às instalações. 13.4 – Doenças

As situações de doença, durante o período em que se encontre na escola, devem ser comunicadas ao posto clínico, para consulta médica.

Se estiver doente, durante a ausência da localidade onde está sediada a Escola, pode recorrer ao médico contratado da PSP, na área da localidade onde se encontra. Se tal for inteiramente impossível, pode consultar qualquer médico não contratado que, nesse caso, terá de passar um atestado médico, a confirmar a doença e a data da consulta, prescrevendo os dias de convalescença. Esse atestado, terá de ser presente, logo que possível, ao médico da PSP para confirmação.

Também pode, em quaisquer circunstâncias, consultar um facultativo dos não contratados pela PSP (livre escolha), pagando, nessas circunstâncias, a totalidade da consulta contra recibo que apresentará para comparticipação. 13.5 – Acidentes de Serviço – Participações

Com a entrada em vigor, em 00MAI01, do Decreto-Lei. N.° 503/99, de 99NOV20 – que aprovou o novo regime jurídico dos acidentes em serviço e das doenças profissionais no âmbito da Administração Pública – as Participações por Acidente de Serviço passam a obedecer ao seguinte:

1 - O n.º 1 do art.º 8 do Decreto-Lei acima referido, impõe que o sinistrado, por si ou por interposta pessoa, comunique por escrito a ocorrência ao chefe ou dirigente do serviço de que depender no prazo de dois dias úteis.

2 - No caso de o estado do trabalhador acidentado ou outra circunstância, devidamente comprovada, não permitir o cumprimento do disposto no n.º 1 do art.º 8° do Decreto-Lei n.º 503/99, o prazo nele referido contar-se-á a partir da cessação do impedimento.

A PARTICIPAÇÃO DO OCORRIDO DEVE SER ELABORADA EM IMPRESSO PRÓPRIO. Procedimentos:

Em face ao exposto deverão ser observados os seguintes procedimentos:

a) O serviço que proceder à recepção da participação deverá verificar se está correctamente preenchida,

b) A entrada das participações devem ser registadas. c) A Participação, depois de despachada pelo responsável do serviço, deverá, de imediato,

ser enviada ao Serviço de Saúde desta Escola. O Serviço de Saúde deve controlar, através de registo, a entrada e saída, das citadas participações. 13.6 – Perdas de Transporte ou Acidente

Se estiver ausente, devidamente autorizado e por qualquer circunstância seja impedido de fazer a sua apresentação normal, deve comunicá-lo, em devido tempo à Escola. Não esquecer que tal falta é considerada infracção disciplinar e, como tal, carece de averiguações para justificação do motivo de ausência.

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13.7 – Estacionamento de Viaturas no Interior da Escola

É autorizado aos alunos o estacionamento de veículos de duas rodas no interior da EPP, no local destinado para esse efeito. Esta autorização deve ser requerida, devendo existir na Porta de Armas uma lista com os alunos autorizados a entrar com estes veículos. (NEP N.° EPP/ALF/02/03, de 06/04/2009, da EPP, 13.8 – Ordens de Serviço e outras Informações

Procure andar sempre actualizado. Para isso deve ler com assiduidade, as Ordens de Serviço da DN e desta EPP.

As referidas Ordens encontram-se publicadas na Intranet da DN/PSP e da EPP. Também no Bar existem jornais diários e TV, onde pode ler e assistir aos programas.

Na Biblioteca também dispõe de jornais e revistas, acesso à intranet e internet. (NEP N.° EPP/ADI/02/01 - 01/04/2009 - Normas de funcionamento da Biblioteca); 13.9 – Programa horário para troca de lençóis e fronhas

Esta operação será efectuada semanalmente nos dias indicados, na arrecadação da Secretaria do CFA e compreende apenas a troca de um lençol e de uma fronha; 13.10 – Uso de sistemas de aquecimento pelos alunos

a) É proibido o uso de qualquer sistema de aquecimento, tendo como fonte de alimentação a energia eléctrica da rede pública, pelos alunos do CFA, no interior das instalações desta Escola.

b) A detecção de qualquer aparelho, em incumprimento do determinado, motivará a competente reacção disciplinar. 13.11 – Utilização desregrada de televisores, aparelhagens sonoras e prática de jogos dentro

dos quartos.

Em cursos anteriores foram participadas diversas irregularidades que foram verificadas na ocupação dos alojamentos de alunos.

Entre elas avultaram as que se relacionaram com a utilização desregrada de televisores, COMPUTADORES, CONSOLAS ou afins, ou aparelhagens sonoras e com a prática de jogos dentro dos quartos.

Como é sabido, são absolutamente proibidos quaisquer actos que ponham em causa a tranquilidade dos utentes, bem como todo o tipo de jogos nesses locais, o que inclui, como é óbvio, os jogos electrónicos.

Assim, quer porque a desobediência a essas regras é susceptível de perturbar o repouso legítimo dos ocupantes, quer porque constitui infracção disciplinar, alertam-se os alunos para o seu dever de observância dessas normas, sob pena dos instrumentos lhe serem apreendidos cautelarmente e sem prejuízo do procedimento legal que ao caso couber. 13.12 – Utilização de telemóveis por alunos

Os alunos apenas devem fazer uso do telemóvel fora dos tempos escolares; quando estejam a receber ou a fazer alguma chamada, devem interromper para fazerem o respectivo cumprimento regulamentar, sempre que algum superior hierárquico se aproxime;

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É expressamente proibida a utilização do telemóvel, ou do telefone da rede fixa dentro dos alojamentos, a partir da hora do silêncio;

Igual proibição se estabelece quanto à utilização dos referidos aparelhos nas salas de aulas e corredores de acesso; 13.13 – Viagens dos alunos oriundos das regiões autónomas

Os alunos provenientes das Ilhas não podem antecipar a viagem de regresso aos seus domicílios, para gozo das férias escolares, nem adiar a sua apresentação nesta Escola, após as mesmas, sendo obrigados a cumprir, tal como os demais alunos, o calendário escolar, pelo que devem, antecipadamente, procurar solucionar o problema de transporte. 13.14 – Utilização das Salas de Informática

Como o Núcleo de Informática desta EPP não dispõe de equipamento informático para equipar uma sala onde os alunos, dos diversos cursos que se encontram a decorrer nesta Escola, possam consultar as suas notas, praticar a matéria leccionada na disciplina de informática ou consultar a Internet, os alunos poderão utilizar as salas de informática nas seguintes condições:

a) Existe um plantão diário para cada sala de informática, mediante uma determinada escala; b) A escala será dada a conhecer ao Sr. Oficial de Serviço;

c) As chaves das Salas de Informática, estarão no Gabinete do Sr. Oficial de Serviço, local onde deverão ser levantadas às 20H00 e entregues às 23H00, pelo plantão responsável por cada sala de informática

d) Para que se possa controlar o aluno que levantou a chave, o Sr. Oficial de Serviço registará, nas folhas em anexo, a data e a hora do levantamento da chave, bem como a matrícula e o nome do aluno;

e) O Sr. Oficial de Serviço, deverá advertir o elemento que levantou a chave, que será o responsável por tudo o que aconteça na sala de informática a que se encontra afecto.

f) O aluno não deixará que os frequentadores da respectiva sala de informática, utilizem a secretária ou o computador que está adstrito ao formador, bem como, não deverá deixar utilizar os computadores para fins diferentes dos indicados nesta informação.

g) O aluno antes de entregar a chave ao Sr. Oficial de Serviço, deverá certificar-se de que a sala está nas devidas condições, nomeadamente, sessões dos computadores terminadas, desligar apenas os monitores dos computadores, cadeiras devidamente arrumadas e as luzes apagadas.

h) São utilizadas apenas as salas 1 e 2 de informática.

13.15 – Utilização das estantes nas salas de aula

Todas as salas de aula estão equipadas com estantes que permitem uma melhor arrumação dos materiais de estudo e uma mais adequada imagem das mesmas. Mas, para que tais objectivos sejam alcançados, toma-se necessário que:

a) Cada aluno disponha unicamente de um espaço na estante da respectiva sala de aulas;

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b) Durante os tempos lectivos, todos os livros e documentos devem estar colocados nas estantes, sendo permitido, apenas, nas carteiras, a presença dos necessários à aula em curso;

c) Ao intervalo, os livros e documentos anteriormente utilizados, são colocados na estante, e dela retirados os que vão ser utilizados na aula seguinte e, assim, sucessivamente, durante o dia;

d) Nas estantes apenas são permitidos livros e outros auxiliares de formação, os quais devem estar devidamente arrumados, na posição vertical de forma a facilitar a sua constante utilização;

e) Não é permitida a colocação nas estantes de quaisquer outros objectos tais como: garrafas de água, pastas de mão;

f) Caso o espaço não seja suficiente para conter todos os livros e documentos, o aluno deve fazer a selecção daqueles que são necessários para cada semana, ou dia, guardando os restantes na estante do respectivo alojamento;

g) Sob as carteiras apenas podem estar documentos que sejam necessários para a aula que, a cada momento, esteja a decorrer;

h) Os respectivos Directores e Adjuntos de Turma, devem zelar pelo cumprimento da presente Determinação.

14. DIRECTIVA SOBRE MANUAIS ESCOLARES

Os manuais distribuídos são cobrados aos alunos ao preço de custo e em prestações mensais, a definir. Os restantes serão colocados, gratuitamente, na plataforma de e-learning de forma a que os alunos a eles tenham pleno acesso. A desistência ou reprovação no CFA implica igualmente o pagamento de todos os manuais e fotocópias distribuídas.

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15.DIRECTIVA SOBRE SERVIÇO DE FOTOCÓPIAS

Sempre que decidam obter fotocópias nos serviços da EPP, importa referir que só depois de elaborada a relação dos interessados, bem como a colecta do montante necessário e respectivo pagamento na tesouraria da Área de Finanças (onde será fornecido o respectivo recibo), é que o aluno de permanência à turma se deverá dirigir à Secção de Reprografia onde fará o pedido e entregará a cópia do recibo de pagamento.

15.2 – PREÇO DAS FOTOCÓPIAS (OS n.º 20 de 12MAR2007, da EPP)

Formato Quantidade de Fotocópias a Preto e Branco Entre 1 e 50 Entre 51 e

100 Mais de 100

Folha A4 (Papel) 0,04 Euros 0,03 Euros 0,02 Euros Folha A3 (Papel) 0,08 Euros 0,07 Euros 0,05 Euros Folha A4 (Acetato próprio p/fotocopiadora

0,16 Euros

16. DIRECTIVA SOBRE O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS

Dias Úteis Sábados, Domingos

e Feriados Abertura da Porta de Armas ………….. 07H00 07H00 Pequeno Almoço . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07H30 às 08H15 08H30 às 09H00 Içar da Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 09H00 a) Formatura para a instrução . . . . . . . . . . 08H30 - Abertura dos serviços . . . . . . . . . . . . . . 08H30 - Almoço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . * 12H20 12H00 às 13H00 Reinício dos serviços . . . . . . . . . . . . . . . 13H30 - Reinício da instrução . . . . . . . . . . . . . . . * 14H00 - Final da instrução . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16H50 - Encerramento dos Serviços . . . . . . . . . . 17H30 b) - Jantar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19H00 às 20H00 19H00 às 20H00 Arriar da Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . - Ao pôr do Sol Silêncio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22H00 22H00 Fecho da Porta de Armas . . . . . . . . . . . . 01H00 01H00 a) Domingos e Feriados b) À Sexta-Feira os serviços encerram às 12H30 * Dependendo dos Grupos, considerando a necessidade da existência de um desfasamento de uma hora

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16.1 – Posto Clínico da EPP

- SEGUNDA A QUINTA FEIRA 08H30 ÀS 17H30 - SEXTA-FEIRA 08H30 ÀS 12H30

- As marcações serão feitas das 08H30 às 09H00 de cada dia.

- O Posto de Socorros funciona dentro do horário normal de expediente. Fora deste horário

só serão atendidos casos de reconhecida gravidade. - Sempre que ocorra qualquer acidente ou doença súbita não passível de tratamento pelos

Serviços de Saúde desta Escola, deverão os pacientes ser transportados de imediato ao Hospital Rainha Santa Isabel de Torres Novas.

16.2 – Psicologia – Apoio aos Alunos Consulta de psicologia – Regularidade e horários a definir 17. TELEFONES DE MAIOR INTERESSE

- Direcção Nacional da PSP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218149716 - Escola Prática de Polícia 249812304 – 249819660 Fax

964547555 249813851

- Esquadra PSP Torres Novas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249810020 - GNR de Torres Novas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249813200 - Bombeiros Voluntários Torrejanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249839550 - Hospital Rainha Santa Isabel de Torres Novas . . . . . . . . . . . 249810100 - Rodoviária do Tejo – Torres Novas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249810704 - Táxis - Torres Novas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249822612 - Táxis - Entroncamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249726426

17.1 – Endereços electrónicos

1- [email protected] Área de Ensino 2- [email protected] Curso de Formação de Agentes 3- [email protected] Área de Documentação e Informação 4- [email protected] Núcleo de Informática 5- [email protected] Posto Clínico 6- [email protected] Secção de Pessoal

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18. BREVE RESUMO HISTÓRICO DA CIDADE DE TORRES NOVAS

Torres Novas, sede de um concelho de 274 Km2, situada na zona centro do País, a 113 km

de Lisboa, 23 km de Fátima e 238 km da fronteira de Espanha (Badajoz). Tem como cenário de fundo, a Serra D’Aire fazendo parte do Parque Natural das Serras

D’Aire e Candeeiros e as campinas da Golegã. A origem histórica de Torres Novas diluiu-se nos tempos, havendo lendas que a dizem

fundada pelo Celtas no século IV a.C. Os Romanos, que também aqui permaneceram, deixaram para a posterioridade a Via Romana e as ruínas de Vila Cardílio, cujas construções datam dos séculos I a IV d.C.. O desconhecimento exacto da sua origem não permite estabelecer, com bases firmes, os nomes que a tradição lhe atribui através dos tempos tais como “Nova Torre”, “Torre Queimada” e “Félix Turris”.

Habitada pela moirama desde 715, foi-lhes conquistada, em 1190 por D. Afonso Henriques. D. Sancho I concedeu-lhe o primeiro foral. Mais tarde, em 10 de Maio de 1510, D. Manuel I concedeu-lhe o segundo. Em 1380 e 1525 reuniram-se aqui cortes, com graves deliberações sobre as princesas D. Beatriz, filha de Leonor Teles e D. Isabel, irmã do rei “Piedoso”.

Mais recentes ainda se vislumbram alguns nomes ilustres, como Frei João Rodrigues Pimentel, que foi o XVII Mestre de Avis, graças às suas proezas na Batalha do Salado e D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa, que aqui mandou edificar uma ermida sob a invocação do Espírito Santo e fundou um recolhimento para mulheres convertidas.

Como Torrejanos ilustres destacam-se entre muitos outros João de Andrade Corvo, (1824-1890), estadista, dramaturgo, romancista e poeta. Foi muitas vezes Ministro da Marinha e dos Negócios Estrangeiros e chefe de missão em Madrid e em Paris.

Virgínia Dias da Silva, (1850-1922), foi uma actriz de grande mérito. Carlos António Rodrigues dos Reis, (1863-1940), foi um grande Mestre da pintura

portuguesa, que se notabilizou como paisagista e autor de excelentes retratos. Humberto da Silva Delgado (1906-1965), General e Aviador, também conhecido como

“General sem Medo”, foi professor catedrático da Escola do Exército e director-geral da Aeronáutica Civil. Foi candidato à Presidência da República pela oposição democrática em 1958 sendo posteriormente afastado da carreira militar. Asilando-se no Brasil veio a ser assassinado pela P.I.D.E., na localidade espanhola de Vila Nueva del Fresno, próximo da fronteira portuguesa.

A cidade de Torres Novas possui várias quintas, cujas casas solarengas são autênticos monumentos, tais como a Quinta do Marquês, situada a cerca de 3 km da cidade, cujo palácio possui uma janela estilo Manuelino, oferecido aos então proprietários por El Rei D. Manuel I.

É atravessada pelo Rio Almonda, que nasce na encosta da Serra D’Aire, junto à Fábrica de Papel da Renova e desagua no Rio Tejo, próximo da vila da Golegã.

Castelo - Domina toda a cidade e arredores. Edificado no Séc. XII, foi tomado aos mouros por D. Afonso Henriques, sendo, mais tarde, reconquistado pelo Infante D. Afonso, filho de D. Sancho I. Cercado em 1373, por Henrique II de Castela, a ele ficou para sempre ligado Gil Pais, Alcaide-Mor de Torres Novas, cujo feito se encontra perpetuado num mural de azulejos, da autoria de Jorge Colaço, presente muito próximo na rua com o mesmo nome. Foi reconstruído entre 1374 e 1376, pelo mestre de pedraria Estevão Domingues. Foi classificado Monumento Nacional em 11 de Junho de 1910. As muralhas, encerram um fresco e verdejante jardim, podendo das suas onze torres, admirar-se a vastidão da cidade e seus arredores e constitui um dos castelos medievais do nosso país em melhor estado de conservação.

Igreja de S. Salvador - Edificada no séc. XII, é, talvez a mais antiga construção religiosa da cidade. Sofreu alterações profundas nos sécs. XVII e XVIII. No interior, a grande nave única acolhe cinco capelas, sendo de registar belos painéis de azulejos tipo padrão, azuis e amarelos e talha dourada seiscentista.

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Igreja de Santiago - Foi construída no reinado de D. Sancho I, no local onde seu pai, D.

Afonso Henriques teria erguido uma capela evocativa da conquista de Torres Novas aos muçulmanos. Alvo de várias obras de reconstrução no séc. XVII, no seu interior possui vários motivos de interesse tais como no Altar-Mor um retábulo de talha ornada setecentista, uma escultura em madeira, da mesma época, que representa o Menino Jesus a ajudar S. José nas obras de carpintaria, várias pias de água benta, etc..

Igreja de S. Pedro - Construída no terceiro quartel do séc. XIV, estando actualmente muito obliterada, sobretudo devido ao terramoto de 1755. Anexa à igreja, ergue-se a capela mausoléu dos Pimentéis, coberta por uma abóbada de berço que abriga a arca tumular de João Rodrigues Pimentel, XVII Mestre de Avis e sua mulher Estevaínha Gonçalves.

Igreja da Misericórdia - De feição barroquista, a almofada da portaria ostenta a data de 1670, todavia o edifício é mais antigo, conforme uma porta de estilo Manuelino e um cruzeiro com as insígnias da Paixão de Cristo, datado de 1572.

Igreja de Nossa Senhora do Carmo - Contígua ao antigo Hospital pertenceu ao Convento de S. Gregório Magno, fundado em 1558 pelo Bispo de Ceuta. É de estilo Barroco e ostenta na verga do pórtico a data de 1689.

Capela de Santo António - Situada na parte alta da cidade, foi mandada construir em 1591, pelo Duque de Aveiro e fez parte ao antigo convento com o mesmo nome. No interior, de aspecto modesto, saliência para os painéis de azulejos setecentistas, da oficina do Juncal, figurando as vidas do orago e de S. Francisco.

Museu Municipal Carlos Reis - Uma rara celada de peão, do séc. XII, encontrada junto ao castelo, é a peça mais valiosa do museu. No entanto, muitos são os tesouros que este espaço acolhe, como, por exemplo, as colecções de arte sacra; de pintura de Carlos Reis e Malhoa; de achados pré-históricos; de moedas, cerâmicas, objectos de bronze e ferro, sendo a maioria proveniente das ruínas romanas da Vila Cardílio.

Ruínas Romanas de Vila Cardílio - Situadas junto ao nó de acesso à A 23, a cerca de 2 km da cidade, foram uma importante estação romana, tendo chegado aos nossos dias diversos objectos e de cuja construção, que teria ocorrido entre os Séculos I e IV, ainda se podem admirar conjuntos de mosaicos, as galerias e as termas.

Grutas das Lapas - Localizadas no sopé do morro onde se eleva a povoação das Lapas, estas grutas valem pela labiríntica originalidade das galerias subterrâneas. Embora desconhecida a sua origem, são tidas como testemunho da acção do homem neolítico.

Gruta da Nascente do Almonda – A cerca de 10 km da cidade, esta gruta é considerada a maior cavidade natural conhecida, existente em Portugal.

Pista dos Dinossáurios - Mais conhecida pela Pedreira do Galinha, dista cerca de 15 km da cidade, encontrando-se nos contrafortes da Serra D’Aire, junto à estrada que liga Torres Novas ao Santuário de Fátima. Constituem a maior extensão de pegadas destes animais pré-históricos que remontam a cerca de 170 milhões de anos.

Reserva Natural do Paul de Boquilobo – Esta zona húmida, situada perto da confluência dos rios Tejo e Almonda, classificada pela UNESCO como Reserva Natural pelo seu valor ornitológico, apresenta a paisagem dominada por maciços de salgueiros, plantas aquáticas e caniçais, sendo o seu espaço ocupado, entre Abril e Junho por milhares de aves que aqui vêm nidificar.

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POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

19. DISTINTIVOS DE CATEGORIAS

CARREIRA DE OFICIAIS

Director Nacional CARREIRA DE CHEFES

Director Nacional-Adjunto e

Inspector Nacional CHEFE-PRINCIPAL

Superintendente-Chefe CHEFE

Superintendente

Intendente CARREIRA DE AGENTES

Subintendente Agente-Principal

Comissário Agente

Subcomissário

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Índice

Mensagem de Boas Vindas de Sua Excelência o Director Nacional da PSP . . . . . . . . . . . . . . 1 Mensagem de Boas Vindas do Excelentíssimo Senhor Director da EPP . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Missão e a Atribuições da PSP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Valores Institucionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Estrutura Organizacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 A Escola, Elementos Históricos/ Instalações .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Organograma da EPP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Conselhos e regras de conduta a observar na EPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 13 Regime Disciplinar Escolar Despacho N.º 38/GDN/2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Regulamento de Frequência e Avaliação Despacho N.º 39/GDN/2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Consumo de Álcool, Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 26 Uniformes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Chefe de turma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Aluno de serviço ao grupo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Plantão aos alojamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Chefe de quarto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Plantão ao bar de alunos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Refeições – Regras para a marcação e desmarcação pelos alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Refeições - Horários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Vida Interna na EPP – Regras a observar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Dispensas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 Acidentes em serviço - procedimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 Ordens de Serviço e outras informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Utilização das salas de informática. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Utilização das estantes nas salas de aula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 Manuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 40 Serviço de Fotocópias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 41 Horário de Funcionamento dos Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Telefones de interesse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Breve resumo histórico da cidade de Torres Novas/Património a visitar . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Mapa da EPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Distintivos/Postos da PSP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46