FACULDADE PITÁGORAS

DISCIPLINA:

INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO

Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos

cpgcarlos@yahoo.com.br

www.oficinadapesquisa.com.br

O texto a seguir é baseado, em parte, no livro:TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novasferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. SãoPaulo: Erica, 2008.

ETAPAS P/ IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE INFORMÁTICA EDUCATIVA

Na visão de Tajra (2008), a implantação ou reformulação de umprojeto de informática educativa passa pelas seguintes etapas:

1. Diagnóstico tecnológico da escola;

2. Diagnóstico tecnológico dos professores e alunos;

3. Elaboração de um plano de ação a partir dos diagnósticosanteriores;

4. Capacitação dos professores;

5. Pesquisa e avaliação de softwares;

6. Elaboração ou reformulação do Projeto Pedagógico (PP)incluindo o uso da informática educativa;

7. Implantação do projeto.

1. Diagnóstico tecnológico da escola

Para fazer o diagnóstico tecnológico da escola, algumasquestões devem ser consideradas, a saber:

1. Se o objetivo for montar apenas um laboratório deinformática, a quantidade mínima de máquinas dolaboratório deve ser de metade do número de alunos da salacom maior quantidade de alunos da escola. Assim, se a maiorsala tiver 40 alunos, o laboratório deve ter no mínimo 20máquinas (dois alunos por máquina) e uma impressora (laser).

2. A adoção de apenas um laboratório de informática consegueatender a uma escola com até 20 salas de aula,considerando que cada turno seja de 4 horas-aula, ou omáximo de 25 salas de aulas se cada turno for de 5 h/a. É osuficiente para que cada turma tenha pelo menos uma aulapor semana no laboratório de informática.

1. Diagnóstico tecnológico da escola

3. A rede administrativa da escola (utilizada pelosfuncionários para os processos administrativos) e a redeacadêmica devem estar em redes separadas, e, depreferência, utilizar links de Internet separados.

4. Outra questão a ser considerada é se a escola pretendedisponibilizar acesso a rede sem fio para os professores, oque é altamente recomendável até mesmo para incentivar osprofessores a utilizarem mais tecnologia de informação.

5. A escolha do link é outra questão a ser considerada. Hoje(2013), existem links de Internet de banda larga dedicadose não dedicados. Para a maioria das escolas, um link nãodedicado consegue atender a demanda, mas dependendo daquantidade de usuários e da quantidade de tráfego gerado,a adoção de um link dedicado deve ser considerada.

1. Diagnóstico tecnológico da escola

7. Outra questão importante a ser considerada diz respeito aolocal de instalação do laboratório. É importante que a redeelétrica utilizada seja trifásica e aterrada. Trifásica paranão sobrecarregar apenas uma fase, e aterrada para podermelhorar o nível de proteção elétrica dos equipamentosinstalados.

8. É altamente recomendável que o laboratório tenhatemperatura controlada (ar condicionado), o que mais umavez, reforça o fato de que a instalação elétrica deve seradequada.

9. Em relação ao servidor da rede, também é altamenterecomendável que este seja protegido com um sistema denobreak, para protegê-lo de eventuais surtos na redeelétrica.

2. Diagnóstico tecnológico dos professores e alunos

1. A grande maioria dos projetos de implementação deinformática educativa nas escolas utiliza pelo menosmetade da quantidade total de recursos a serem investidoscom a capacitação de professores.

2. Quais professores estarão envolvidos e deverão sercapacitados? O ideal é que todos os professores estejamenvolvidos na implantação do projeto. Caso isso não sejapossível, os professores envolvidos devem estar cientes queeles deverão agir como multiplicadores.

3. Em relação aos alunos, é necessário estabelecer a partir deque série a informática será utilizada, e como será usada. Agrande maioria das escolas já possui projetos deinformática educativa para crianças a partir de três anosde idade.

2. Diagnóstico tecnológico dos professores e alunos

4. Qual é o nível de conhecimento dos professores e dosalunos em relação à informática? A resposta a estapergunta é importante para se definir o grau detreinamento que será necessário no programa decapacitação dos professores. Independente do grau deconhecimento dos professores, é importante que sejamlevantados os aspectos que afetam diretamente aimplantação da informática na área educacional.

5. Qual é o nível de conhecimento dos alunos em relação àinformática? A importância deste diagnóstico estárelacionada não apenas com a capacitação dos professores,mas também para definir as estratégias que serãoutilizadas no momento de se definir a aquisição desoftwares e de se elaborar ou reformular o PP.

3. Elaboração de um plano de ação

A elaboração de um plano de ação deve ser precedida pelodiagnóstico, conforme mostrada na figura abaixo:

A figura ao lado mostra queo diagnóstico é a base paraa construção do plano deação. O modelo do plano deação deve ser elaborado apartir de uma série deações, e cada uma delasdeve responder a quatroperguntas, listadas a seguir:

1. Que ação será desenvolvida? | 2. Quem é o responsável poresta ação? | 3. Qual é o prazo de execução desta ação? | efinalmente 4. Qual é o custo para desenvolver esta ação?

4. Capacitação dos professores

O grande desafio da capacitação dos professores é conseguirque ele perceba como deve efetuar a integração da tecnologiacom a sua proposta de ensino. Isto vai variar de professor paraprofessor, e de disciplina para disciplina.

Outro desafio é contar com a colaboração dos professores,que devem estar com a mente aberta para as mudanças que astecnologias educacionais certamente vão incorporar à suaprática de ensino. Isto significa que o papel de professor seráquestionado à toda hora uma vez que acaba a esfera dedetenção do conhecimento do professor que sabe tudo.

O professor deverá se colocar no papel de coordenador doprocesso ensino-aprendizagem, e para isso, ele precisaaprender a aprender, lidar com as rápidas mudanças, serdinâmico, flexível e saber colocar os alunos como aliados.

4. Capacitação dos professores

A capacitação dos professores deve observar os seguintesaspectos:

• Conhecimentos básicos do sistema operacional que seráusado (Windows, Linux ou Androide);

• Saber navegar na Internet, utilizar e-mail e/ou alguma redesocial;

• Conhecer alguns aplicativos básicos (editor de textos,planilha eletrônica e apresentação eletrônica);

• Conhecimento pedagógico;

• Integração das tecnologias da comunicação e informaçãocom a proposta pedagógica da escola;

• Formas de gerenciamento em sala de aula a partir daincorporação de novos recursos tecnológicos.

4. Capacitação dos professores

Outra questão importante na capacitação dos professores dizrespeito a aspectos comportamentais, mais especificamente, arelação professor-aluno.

Muitos alunos possuem maior conhecimento das tecnologias doqeu os próprios professores, o que pode acabar inibindo algunsprofessores que não sabem como assumir o novo papel defacilitador do processo ensino-aprendizagem e não mais o dedetentor de todo o conhecimento.

Algumas pesquisas mostram claramente que os alunos passam atratar com mais respeito e admiração os professores quedemonstram saber utilizar os instrumentos (hardware esoftware) de que eles tanto gostam.

Outra abordagem diz respeito ao ambiente de informáticaeducativa, que é ativo (os alunos conversam entre si).

4. Capacitação dos professoresAinda em relação à capacitação, é necessário que osprofessores criem um canal de comunicação entre si para trocade informações e de experiências.

Também é importante a criação de um canal de comunicaçãocom os alunos como uma forma de se aproximar mais delestambém no ambiente virtual.

O professor deve conhecer todos os softwares educacionais deque a escola possui, e deve fazer pesquisas periódicas para semanter atualizado em relação aos softwares lançado para a suaárea de atuação.

Os professores devem planejar as suas aulas prevendo o uso detecnologias, destacando os objetivos a serem atingidos, osconteúdos a serem abordados, as estratégias que serão usadaspara alcançar os objetivos e quais serão os critérios deavaliação para as atividades propostas.

5. Pesquisa e avaliação de softwares

Cabe aos professores a pesquisa e avaliação de softwares parautilização em sua disciplina, além de contribuir para a elaboraçãoou reformulação do PP da escola.

A informática pode ser aplicada à educação de várias maneiras:

1. Softwares educacionais: devem ser cuidadosamenteavaliados, pois a grande maioria deste softwares ditos“educacionais” não passam de livros eletrônicos, o que podecausar rejeição por parte dos alunos que os acham cansativosou sem atrativos. Existem softwares tutoriais (geralmentecom baixo nível de interatividade), softwares de exercitação(possuem alto nível de interatividade, mais exigem aulasteóricas introdutórias), softwares de investigação(enciclopédias eletrônicas), softwares de simulação (queexigem maior habilidade por parte dos professores) e os jogoseducacionais (que precisam estar atrelados a atividadespedagógicas).

5. Pesquisa e avaliação de softwares

2. Softwares aplicativos com finalidades tecnológicas: são oseditores de textos, planilhas eletrônicas, bancos de dados,softwares de apresentação eletrônicas, editores gráficos,entre outros. Estes softwares geralmente implicam emmenor curto para as escolas, e maior preparação dosprofessores. Neste caso, o enfoque é a utilização dosoftware como preparação para o seu uso na sociedade.

3. Softwares aplicativos com finalidades educativas: são osmesmos softwares anteriores, mas muda o enfoque, que nãoé o aprendizado do software em si, mas possibilitar, a partirde um conteúdo ou projeto, estimular o aluno a desenvolveruma pesquisa em que os alunos utilizarão os softwaresaplicativos como ferramentas de pesquisa, de análise e paraa apresentação dos resultados (por exemplo, tabulação dedados e produção de gráficos).

5. Pesquisa e avaliação de softwares

4. Desenvolvimento de softwares: é uma alternativa cara, masjá existem kits para que as escolas desenvolvam seuspróprios softwares educacionais. A grande vantagem residena adequação do software às necessidades pedagógicas daescola.

5. Uso da internet como recurso didático: é uma alternativacada vez mais usada, mas que deve ser muito bem planejadae controlada, para evitar desvios em relação aoplanejamento de aula.

Um bom exemplo de software educacional é o Logo, que em suaforma tradicional, pode ser utilizado para elaboração dedesenhos geométricos e desenvolvimento de raciocínio lógico, eem sua forma avançada, pode ser utilizado como ferramenta deprogramação relacionada à robótica educacional.

5. Pesquisa e avaliação de softwares

Os softwares que serão usados com finalidades educacionaispodem também ser classificados em relação às seguintescaracterísticas (TAJRA, 2008, p. 61-69):

Tutoriais: são aqueles que apresentam conceitos e instruçõespara realizar tarefas específicas. Em geral, apresentam baixainteratividade e pouca possibilidade de intervenção doprofessor. Ex: Programa de Introdução ao Micro do SENAC.

Exercitação: são aqueles que possibilitam atividadesinterativas a partir de respostas que o usuário tem queescolher para as questões apresentadas. Alguns dessessoftwares possibilitam muita intervenção por parte doprofessor, que podem até criar questões que serão trabalhadaspara complementar a aprendizagem de determinadosconteúdos. Ex: FUNNELS, que exercita as quatro operaçõesmatemáticas e permite competição por equipes.

5. Pesquisa e avaliação de softwares

Investigação: são aqueles que permitem a localização deinformações por meio de vocábulos ou palavras chaves. Nestegrupo, estão as enciclopédias eletrônicas, que começaram a cairem desuso após a popularização da Internet e de ferramentascomo o Google e a Wikipedia. O grande trunfo a ser exploradoaqui é que existem muitas informações erradas, desnecessáriase mal elaboradas, e esse é o ponto em que os professorespodem explorar, chamando a atenção para a busca de fontesconfiáveis (biblioteca, por exemplo).

Simulação: uma das melhores formas de aprender é visualizarfenômenos da natureza ou fazer experimentações. Este tipo desoftware exige maior habilidade por parte dos professores emrelação à análise dos possíveis acontecimentos: Ex:Simuladores de voo, de cidades, de hospitais, de safáris, deconstrução de máquinas para realizar tarefas (TIM).

5. Pesquisa e avaliação de softwares

Jogos: são softwares de entretenimento usados para lazer ediversão. Existem muitas críticas ao uso deste tipo desoftware, mas é fato que o uso dos jogos com fins educacionaispermite que as aulas fiquem muito mais divertidas e atraentes.Ex: Software do Gorila com bananas explosivas para ensinarMatemática (ângulos) e Física (trajetórias em parábola),Where in the world is Carmen San Diego? Para ensinarGeografia.

Abertos: são softwares não desenvolvidos especificamentepara o ambiente educacional, mas que podem ser utilizadospelos professores de acordo com o objetivos a ser atingido,por exemplo:

Editores de texto � pode ser utilizado para odesenvolvimento de atividades para o desenvolvimento dehabilidade linguísticas (poesia, entrevista, música, cartaz, etc).

5. Pesquisa e avaliação de softwares

Bancos de dados � podem ser utilizados para arquivamentode informações que, posteriormente, podem ser recuperadas erelacionadas com conteúdos específicos, permitindo análises ecomparações. Por exemplo, pode-se arquivar informações sobrepaíses (línguas oficiais, extensão, localização, população, etc)para estudar Geografia. Projetos semelhantes podem serusados para estudar Português, História e outros idiomas.

Planilhas eletrônicas � podem ser utilizadas para aoperacionalização de cálculos (fórmulas), ajudando adesenvolver o raciocínio lógico e a capacidade de previsão.Outra aplicação, talvez a mais interessante, é a possibilidadede permitir a visualização dos dados sob a forma de gráficos, oque permite trabalhar a análise e interpretação deinformações matemáticas.

5. Pesquisa e avaliação de softwares

Softwares gráficos � são aqueles voltados para a elaboraçãode desenhos e produções artísticas, o que permite desenvolvera imaginação e a criatividade a partir de produção própria ouinteração com cliparts. Por exemplo, o Print Shop, o PrintMaster, o Paint, o GIMP, o CorelDraw, entre outros, podem serutilizados com ótimos resultados.

Softwares de autoria � São softwares que permitem aosprofessores desenvolver o seu próprio material de apoio paraaprendizagem. O professor escolhe um tema, monta umasequência de apresentações (fotos, vídeos, sons, animações,textos, etc), elabora perguntas e insere esta montagem comouma atividade de aula. Entre os softwares deste tipodisponíveis no mercado brasileiro temos o Visual Class, oEverest e o HyperStudio.

5. Pesquisa e avaliação de softwares

Softwares de apresentação � são aqueles voltados para aapresentação de aulas e palestras, e que podem ser utilizadostanto por professores como por alunos. Atualmente os maisusados são o PowerPoint e o Prezi.

Softwares de programação � São softwares que permitem aelaboração de rotinas executáveis para estimular o raciocíniológico, mas exigem muito preparo do professor em relação aodomínio dos comandos e rotinas de programação. Entre aslinguagens mais simples, podemos citar o Logo. Pode-se usartambém linguagens mais sofisticadas como o Delphi ou PHP.

É importante que o professor participe ativamente da escolhae avaliação do software que vai ser adquirido pela escola, deforma a adequá-los às necessidades de suas disciplinas.

6. Elaboração ou Reformulação do PP

Durante a capacitação dos professores, eles deverão pensar naabordagem do uso da informática na educação, para podercontribuir para a elaboração do PP. A abordagem pode ser:

Por disciplina: Nesta modalidade os professores utilizam oscomputadores como reforço, complementação ou sensibilizaçãopara os conteúdos abordados em sala de aula. O grandeproblema deste tipo de abordagem é que se trata de uma açãoisolada conforme o interesse do professor.

Projeto Educacional: Nesta modalidade a informática é usadacomo uma estratégia que envolve todas as disciplinas por meiode projetos multi e interdisciplinares. Nesse caso existe oenvolvimento de todos os professores participantes de cadaprojeto, que envolve a criação de um tema problema queenvolve uma disciplina norteadora, e vários temas transversaisque englobarão outras disciplinas.

6. Elaboração ou Reformulação do PPO Projeto Pedagógico (PP) deve, ainda antes de sua elaboração,prever uma segunda abordagem de aplicação da informática naeducação em relação à utilização do ambiente, de forma:

Sistematizada: Os horários são definidos previamente peloprofessor e constam do plano de ensino da disciplina, elaboradoantes do início do ano letivo. Nesse caso, é importante que estaagenda seja amarrada com o coordenador pedagógico de modo aprever utilização regular e sistemática do computador por partedo professor pelo menos quinzenalmente, de modo a vencereventuais resistências e medos por parte do professor em relaçãoà utilização do computador em sua disciplina.

Não sistematizada: Nessa modalidade, o uso da informática vaidepender do interesse do professor, que vai agendar horáriospara as suas turmas conforme a sua necessidade. Estamodalidade é interessante para uso em escolas que tenhamprofessores com alto grau de integração tecnológica.

6. Elaboração ou Reformulação do PP

Após a capacitação dos professores e da escolha das formas deabordagens, os professores devem se reunir, sob a tutela de umprofessor mais experiente ou com a orientação de umespecialista, para definir a linha mestra da informática na escola.

Se a equipe decidir pelo enfoque técnico, o PP recomendará o usoda informática como fim, e a equipe deverá escolher: sistemaoperacional, editor de texto, planilha eletrônica, banco de dados,software de apresentação gráfica e de criação de desenhos,linguagens de programação e outros programas que a equipeconsiderar pertinentes.

Se a equipe decidir pelo enfoque disciplinar, o PP recomendará ouso da informática como apoio para as disciplinas, e nesse caso,cada professor deverá escolher os softwares específicos para assuas disciplinas: softwares de Geografia, Matemática, História,Lingua Portuguesa, Língua Estrangeira, etc.

6. Elaboração ou Reformulação do PP

Se a equipe decidir pelo enfoque de visão integrada e sistêmica,o PP recomendará o uso da informática em projetos educacionaisque envolverão, no mínimo, três disciplinas em cada projeto.Nessa caso a equipe deverá escolher os temas geradores (porexemplo, doenças sexualmente transmissíveis, direitos sociais,defesa do meio ambiente, etc). A partir destas primeirasescolhas, serão escolhidos também os aplicativos e softwareseducacionais específicos que serão necessários aodesenvolvimento de cada projeto.

No caso de um Projeto sobre DST (doenças sexualmentetransmissíveis), uma possível abordagem interdisciplinar poderiaser:

• Matemática: estatísticas dos diversos tipos de DST emrelação a idade, sexo, agente etiológico, com produção degráficos elaborados em uma planilha eletrônica;

6. Elaboração ou Reformulação do PP

• Geografia: estudo da incidência geográfica em relação aostipos de DST, com pesquisa na Internet para busca deinformações e produção de mapas com as localizações dasdoenças;

• História: estudo da incidência histórica das DST ou de grandespersonagens históricos que foram acometidos por tais doenças;

• Ciências: formas de prevenção e de cura para tais doenças,com produção de cartazes ou banners informativos contendoinformações sobre a prevenção;

• Língua Portuguesa: realização de entrevistas com médicos quetratam essas doenças ou com ex-portadores de DST, comtranscrição da entrevista para algum editor de texto;

• Pluralidade Cultural: ´pesquisa das diversas opiniões regionaissobre estas doenças, com produção de cartazes com chamdasdo tipo “Como vejo a Sífilis em Recife?”.

6. Elaboração ou Reformulação do PP

O PP deve conter um cronograma para implantação do uso dainformática, além de prever como será feita a avaliação. Outrapreocupação é em relação ao layout do ambiente de informática,que deve observar as seguintes caraterísticas:

• Público-alvo: educação infantil, ensino fundamental, ensinoprofissionalizante.

• Distribuição física dos computadores: deve ser feita de modoa oferecer uma visão ampla de toda a sala para o professor,evitando-se ao máximo a colocação de computadores em filas(uma atrás do outro).

• Mesas auxiliares: devem ser disponibilizadas mesas semcomputadores para a realização de atividades que nãonecessitem de uso imediato de informática, evitando a troca desala durante a realização de atividades de uma disciplina.

Bibliografia Consultada

• MIRANDA, Raquel Gianolla. Informática na educação:representações sociais do cotidiano. 3. ed. São Paulo:Cortez, 2006.

• TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novasferramentas pedagógicas para o professor na atualidade.São Paulo: Erica, 2008.