Apartir da concepção de justo politico e de suas caracteristicas apresentadas pelo grupo anterior, decorrem-se outras formas de justo como o legal e natural.

O justo legal dispõe de um conjunto de disposições vigentes na polis que tem como sua existência a vontade do legislador.o justo legal tenta atingir a prosperidade por meio de leis que regulam o bom uso da properidade para aproveito de todos, impondo regras para as justiça afim de alcançar o fim ultimo que é a felicidade. O conceito de justo legal é aplicado por meio de sentenças, decretos, se adequando o caso até o fim de atender as exigências humana para o bem viver, então percebe-se que a mutabilidade é uma caracteristica do justo legal pois tanto a vontade do legislador, variaçao de local para local e expecifidade de cada caswo faz que seja mutável. Já o justo natural que é por si só a razão de ser independentemente de conceitos, opiniões. Ele recai em todos os lugares como a mesma potência variando apenas pelo fator natural.

A divisão entre o justo natural e legal começou atraves do sofistas, eles foram os 1º filosofos do periodo socratico, eles não concordavam com o que estes ensinavam, pois eram contraditorias e repletas de erros que não apresdentavam utilidade nas polis.

Eles comprendiam que as leis como resultado apenas de entendimento dos legislador ,portanto variaveis , não podendo ser de caracter natural

Para essa discussão se torna importante o entendimnto aristotélico de “physis”, que é algo pré dado ao espírito humano, é aquilo que faz as coisas serem o que são, não outra coisa, é, portanto, independente da vontade humana. Não é por isso totalmente isento de variações, já que cada coisa carrega em si a potencialidade para realizar-se com perfeição em dado momento, com o vir-a-ser percebe-se o devir da natureza, o que se torna mais facilmente entendível a partir de um olhar teleológico que demonstra que a cada causa sucede uma consequência, ou seja, são atualizações de cada coisa que se diregem a seu bem.

A partir do conceito de physis, Aristóteles afirma qu o homem é um ser “naturalmente político”, essa afirmação contudo não expressa a convicção de que uma ordem de subordinação política é natural ao homem, mas a de que, pelo contrário, o homem foi naturalmente feito para exercer uma autoridade política e instituir assim a ordem que responde ao fim último de toda associação. Assim sendo, a justiça legal deve ser elaborada tendo como ponto de partida a justiça natural, e mais do que isso, a justiça natural realiza-se com a própria “práxis” da razão em sociedade.